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Em directo da redacção
São Tomé e Príncipe, nos 50 anos da independência um país entre conquistas e desafios

Em directo da redacção

Play Episode Listen Later Dec 15, 2025 23:02


O último semestre de 2025 trouxe a São Tomé e Príncipe a qualificação de todo o seu território como reserva da Biosfera e ainda a classificação da representação teatral Tchiloli como Património Cultural Imaterial da Humanidade. No entanto, o país continua a enfrentar desafios entre a vaga de emigração e o mistério à volta do desaparecimento do processo do 25 de Novembro de 2022.   São Tomé e Príncipe celebrou este ano os 50 anos da sua independência. A RFI esteve em São Tomé e Príncipe para falar com os são-tomenses sobre este meio século de autonomia, as conquistas, mas também o que ficou por realizar.  Em Julho de 2025 emitimos nas nossas antenas, e pode também ainda ouvir na internet, um especial sobre os 500 anos da história deste arquipélago, assim como o domínio colonial e a passagem à constituição de um Estado são-tomense. Alguns meses depois destas emissões, vamos revisitar alguns dos temas desse especial e dar conta do que se passou entretanto. O primeiro país reserva da biosfera da UNESCO Entre florestas verdejantes, rotas de nidificação de tartarugas e paraíso dos ornitólogos, a beleza e riqueza natural de São Tomé e Príncipe não é nenhum segredo, mas até agora só uma parte - a ilha do Príncipe - era reconhecida pela UNESCO como reserva da biosfera. Em Setembro, e após uma candidatura de vários anos, também a ilha de São Tomé, especialmente a grande floresta chamada Ôbo, foi reconhecida como reserva da biosfera, transformando o país no primeiro Estado no Mundo a ser completamente abrangido por esta denominação. Algo inédito, mas impulsionado pelo "trabalho exemplar" feito no Príncipe, como explicou António Abreu, director da Divisão de Ciências Ecológicas e da Terra na UNESCO, disse em entrevista à RFI no mês de Setembro. "É algo inédito, mas muito interessante. Durante 12, 13 anos, era apenas a ilha do Príncipe, que é de facto uma reserva da biosfera exemplar e onde, apesar dos problemas estruturais e de ser uma região ultraperiférica marítima num país em vias de desenvolvimento. Há um sucesso não só ao nível da conservação da natureza, mas também o impacto que teve na promoção do crescimento económico, da demonstração de que há alternativas viáveis em relação à exploração e utilização sustentável dos recursos naturais fez com que a ilha maior, São Tomé, também encarasse essa perspectiva. Teremos o primeiro país, mesmo sendo pequeno, integralmente reserva da Biosfera. O que demonstra que o modelo das reservas da biosfera não tem limites exclusivamente nas reservas da biosfera", disse o alto funcionário da UNESCO. Este alargamento da reserva da biosfera a São Tomé vem estabelecer uma escolha estratégica do país para o seu desenvolvimento futuro, preferindo a conservação do património natural à destruição da floresta. No Sul da ilha de São Tomé instalaram-se há alguns anos plantações de palmeiras tendo como intuito a extração do óleo de palma, uma tendência que deve agora parar de forma a honrar esta distinção da UNESCO. "Em 2008, 2009, a opção do povo do Príncipe, do Governo Regional do Príncipe, em concertação com o Governo nacional, foi optar por uma via alternativa à da monocultura do óleo de palma. Porque a monocultura do óleo de palma tem uma dimensão inicial que pode proporcionar algum rendimento, mas ao fim de alguns anos o ciclo produtivo esgota se. Entretanto, a monocultura ajudou a destruir o potencial, a diversidade ecológica e, portanto, os serviços dos ecossistemas que proporcionam água, que proporcionam abrigo, proporcionam cultura e identidade ao território, acabam por destruir. E, portanto, neste caso, na ilha de São Tomé, o que se espera que possa haver então? Aquilo que nós chamamos uma restauração ecológica, que é uma das funções que as reservas da biosfera também promovem em alguns sítios, tem promovido com muito sucesso e que permitem recuperar alguns erros e algumas decisões que não foram bem apoiadas do ponto técnico e de sustentabilidade", disse António Abreu. O país espera agora a classificação das roças São João, Água-Izé, Monte Café e Diogo Vaz na Ilha de São Tomé e Belo Monte e Sundy, na Ilha do Príncipe, como Património Mundial da UNESCO. A historiadora Nazaré Ceita, que participa neste processo de classificação, considera que mais do que o património, está a salvaguardar-se a memória de todos os são-tomenses. “Quer dizer que há qualquer coisa que se está a passar que é uma valorização da memória? Na verdade, a memória colectiva sobre as roças, que é tão grande que não será apenas para São Tomé e Príncipe, será uma memória coletiva de Cabo Verde, de Moçambique, de Angola e quiçá de outros espaços que nós falamos menos. E a valorização da memória colectiva é muito necessária para a perpetuação da história. E eu acredito que o monumento mais visível que temos para esse efeito é precisamente o conjunto das roças. Será uma forma de criar uma exceção para São Tomé e Príncipe em termos históricos. Hoje é como na UNESCO se diz, quando nós falamos da questão da autenticidade, da exclusividade, do valor universal excepcional, vários países podem ter tudo, mas para São Tomé e Príncipe eu acredito que o valor universal excepcional está precisamente nas roças que nós temos que na candidatura. Aliás, já temos a candidatura preliminar, mas é preciso agora todo um trabalho para a classificação que leva às vezes um tempo. Estamos esperançados. Apesar dos meus 60 anos, eu acredito que eu ainda consiga ver esta classificação mundial” Já no final do ano, também o Tchiloli, uma encenação teatral e musical representada há centenas de anos nas ilhas foi oficialmente inscrita no Património Cultural Imaterial da Humanidade. Emir Boa Morte, director-geral da Cultura e secretário da comissão nacional da UNESCO, lembra que “mais importante que o prémio, é a preservação do Tchiloli” e prometeu uma estratégia de salvaguarda desta tradição. "Nós recebemos este prémio, mas, no entanto, o que é mais importante agora é nós preservarmos. Vai haver aqui uma estratégia para a preservação desse mesmo património cultural imaterial", garantiram as autoridades. Impasse no sector do turismo Com o reconhecimento internacional na conservação da natureza e do património histórico, São Tomé e Príncipe tem todas as potencialidades para uma aposta no turismo que respeite e ajude a conservar o ambiente, mas também seja fonte de rendimento para o país como explicou António Abreu, director da Divisão de Ciências Ecológicas e da Terra na UNESCO. "Outra área também que é demonstrativa é, digamos, o investimento na área do turismo sustentável, em que o modelo que se pratica nas reservas da biosfera é o exemplo e o Príncipe é um exemplo disso. É um modelo de qualidade que oferece uma experiência única e, portanto, oferecendo uma experiência única, baseada nos valores naturais e culturais, o visitante não vai apenas pelo sol e pela praia, mas vai porque vai vivenciar e vai ter a oportunidade de ter uma experiência que é única. E isso em termos de competitividade no mercado do turismo, naquilo que é o mercado global, dá uma vantagem comparativa a estes sítios", explicou António Abreu. No entanto, para ter um turismo sustentável e de qualidade, não aderindo à moda do turismo de massas, são necessários operadores turísticos por um lado capazes de proporcionar estadias e experiências extraordinárias aos turistas e, por outro, que respeitem e preservem a natureza das ilhas. Até agora, o maior operador no país era o grupo HBD, do multimilionário Mark Shuttleworth, sendo também o maior empregador da ilha Príncipe.  Este grupo que gere actualmente a Roça Sundy, a Roça Paciência e os resorts Sundy Praia e Bombom, entre outros investimentos também em São Tomé, instalou-se no país no início dos anos 2010 e desde lá promove também acções a nível social. Entretanto, em Outubro deste ano, após disputas com o governo regional do Príncipe e desacordos com o Governo central, especialmente porque o HBD queria cobrar o acesso dos habitantes locais a praias dos seus resorts, o grupo anunciou que iria abandonar as ilhas. Mark Shuttleworth disse numa carta dirigida ao governo regional do Príncipe que se uma parte das lideranças políticas da ilha pensa que o trabalho do seu grupo é, e passo a citar, “feito de má-fé, com intenções neocoloniais”, o grupo iria retirar-se do país. Em entrevista à RFI, em Julho de 2025, o presidente da região autónoma do Príncipe, Filipe Nascimento, reconheceu o perigo de um possível monopólio e disse, já nessa altura, querer aposta na diversificação de investidores. "Como tudo na vida, temos sempre que lidar com os temas, com todos os cuidados, as cautelas, mas considerar que devemos trabalhar com confiança. E é isso que trabalhamos diariamente para estabelecer a confiança em toda a sociedade ou em todo o mercado, que é na relação, os poderes democráticos e os investimentos, nomeadamente dos empresários estrangeiros, mas também com uma componente muito importante que é a população. Criar as condições políticas para o ambiente de negócio, isto é, o sucesso dos investimentos e, ao mesmo tempo, que haja este benefício para todas as partes, sobretudo para a população, para as metas que as autoridades pretendem almejar. Em que é importante as receitas, a população, o emprego, mas também criar um quadro jurídico legal que regule de forma harmoniosa e equilibrada todas estas relações, que dê, por um lado, garantia de proteção dos investimentos, mas, por outro lado, respeito para não só as regras do mercado funcionarem, como também o respeito da cultura, o ambiente, as pessoas de um modo geral existe, embora no dia a dia aspectos que vão surgindo que é preciso gerir na base de um diálogo que temos feito com muita responsabilidade e continuaremos a fazer. Os riscos há em qualquer mercado, mas sim, no caso do Príncipe, uma economia pequena numa ilha. Há, portanto, necessidade de continuarmos a trabalhar para a diversificação dos subsectores da economia, mas também dos intervenientes. Isto é, mais empresários, mais investidores", disse Filipe Nascimento. Após um mês de impasse e negociações, o desfecho deste imbróglio ainda não é conhecido, com as autoridades a assegurar que querem que o grupo permaneça e manifestações da sociedade civil a favor do HBD. A imigração são-tomense face às novas regras sem Portugal Este é um grupo que se tornou essencial nas ilhas, já que emprega quase mil pessoas, num território onde é difícil encontrar trabalho qualificado, o que nos últimos anos tem levado muitos jovens e menos jovens a procurar emprego fora do país, especialmente desde 2023, altura em que a CPLP abriu portas à mobilidade dos seus cidadãos. Assim, São Tomé terá perdido nos últimos três anos cerca de 10% da sua população, com grande incidência na faixa etária dos 18 aos 35 anos. Mais de metade escolhe Portugal para viver e partem à procura de melhores condições económicas. Este é um movimento que a historiadora e professora universitária Nazaré Ceita identificou nas salas de aula do ensino superior no país e que tem já fortes impactos no dia a dia de quem vive nas ilhas. Esta académica espera que também venha a haver impactos positivos. "Hoje, quando eu procuro um canalizador que não encontro, eu procuro um eletricista que não encontro. E muitos deles são levados por empresas portuguesas organizadas. Quer dizer que há qualquer coisa que está a escapar. Então eu vejo isto com preocupação, mas a minha preocupação ao mesmo tempo é levada para o outro lado, porque há muitos países em que são as remessas dos emigrantes é que desenvolvem o país. Pode ser que as pessoas que estejam fora estejam a criar condições para ajudarem a desenvolver São Tomé e Príncipe. Uns podem continuar lá, mas pode ser que outros regressem. Só me preocupa o facto de muitos deles, caso dos alunos daqui da faculdade, que às vezes não terminam a sua monografia e vão para lá fazer trabalhos completamente humildes. Quando eu acho que houve um investimento bastante grande e nós estamos com salas vazias, às vezes de alunos que dizem eu vou me embora. Quer dizer que há qualquer coisa que se está a passar", declarou a docente universitária. O primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Américo Ramos, deplorou em Agosto a saída dos jovens o estrangeiro e disse querer implementar uma “emigração consciente”, que permita aos são-tomenses terem boas condições de vida nos países de destino. A gestão dos fluxos migratórios é uma das prioridades do seu Governo, segundo afirmou em Agosto. "Enquanto não atingimos o nível de desenvolvimento desejado, devemos saber gerir os fenómenos migratórios com responsabilidade. A migração está, por isso, na agenda política deste Governo, através do programa de envolvimento da diáspora no desenvolvimento nacional. Foram já definidas políticas públicas com acções concretas, algumas das quais já em curso desde o início do ano de 2025. Entre estas acções destacam-se a criação do Gabinete das Comunidades, com o objectivo de acompanhar e implementar políticas públicas direccionadas à nossa diáspora. O reforço da protecção consular através da CPLP, sobretudo em países sem representação diplomática directa. A ampliação da rede diplomática. A facilitação do acesso a documentos oficiais essenciais para legalização e integração. A criação de incentivos fiscais e aduaneiros, nomeadamente através de regime simplificado de pequenas remessas e do Regime Especial para bens Essenciais", detalhou o líder do Governo. Desde lá, as regras da imigração para Portugal mudaram, com os portugueses a endurecerem os critérios para quem se pode instalar no seu território. Tendo em conta este acordo, os fluxos migratórios dos países lusófonos não foram completamente travados, mas quem se quiser estabelecer em Portugal vindo de um país da CPLP terá agora de passar pelo crivo da unidade de coordenação de fronteiras do sistema de segurança interno, isto é, da verificação dos sistemas de segurança. É este órgão que atribui depois um parecer para obter o visto de residência, deixando assim de ser possível pedir em Portugal autorizações de residência CPLP apenas com vistos de turismo ou com isenção de visto. Assim, com a nova lei de estrangeiros quem queira imigrar para Portugal terá primeiro de obter um visto consular e depois pedir uma autorização de residência. Nas ilhas, pouco a pouco, verifica-se também o fenómeno inverso, com alguns jovens, desiludidos com o projecto de se mudarem para a Europa, regressam e reinstalam-se nas suas comunidades, como relatou Filipe Nascimento, presidente da região autónoma do Príncipe, tendo ele próprio vivido e estudado em Portugal antes de ter regressado às suas origens, assumindo o comando do governo regional a partir de 2020.  “Estamos a perder os nossos jovens e isso preocupa sempre, tratando-se particularmente de quadros e talentos. Temos pessoas a sair, seja professores, enfermeiros, pessoas empregadas no sector do turismo que está em crescimento e sentimos dos empregadores esse desafio de continuidade, de formação, capacitação, de novos quadros. Mas, como tudo na vida, devemos olhar por um lado, com preocupação, mas não com drama. Temos que continuar a fazer o nosso trabalho e interessa ver que mesmo se olharmos para os dois últimos anos em que saiu um maior número de jovens como nunca saiu, fruto desta evolução da legislação de migração de Portugal enquanto parte do Tratado da CPLP para a mobilidade das pessoas, mas respeitar porque subscrevemos esse tratado. Mas, por outro lado, dizer que muitos jovens que saíram reconheceram que afinal não é tão mau estar no Príncipe. Eu sei de quatro jovens que já estavam lá há alguns meses e já regressaram e mais que lá estão, estão a preparar o seu regresso. E sei de muitos que também vão em jeito de férias para explorar, chegam lá e respeitam o tempo de férias de um mês ou 15 dias e regressam ao perceberem que é um bom país. O Príncipe oferece tudo para se ser feliz, constituir família, realizar sonhos cá com o que temos. Então isto também nos orgulha, mas é um desafio para nós. Criar um ambiente melhor, dar mais terrenos aos jovens para a construção de casa, oferecer e já temos feito também uma trajetória interessante. Fizemos parceria com universidades e temos centenas de pessoas hoje a frequentar o ensino superior à distância. Continuamos a trabalhar para baixar o custo de vida, continuarmos a oferecer uma saúde de mais qualidade” O roubo do processo do 25 de Novembro Se a imigração tem contribuído para desgastar o capital social do país, o caso do 25 de Novembro de 2022 tem assombrado a política são-tomense. Este ataque ao quartel fez quatro mortos e foi qualificado pelas autoridades nessa altura como uma tentativa de golpe de Estado, com a Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) a ter dito em 2025 que “não existem provas sérias e convincentes” de que o grupo quisesse tomar o poder. Foi o próprio Presidente, Carlos Vilas Novas, a pedir no dia 12 de Julho deste ano que a situação real daquele dia fosse esclarecida o mais rapidamente possível. "Aproveito a ocasião para exortar as autoridades competentes e de uma vez por todas, a darem o respetivo seguimento à conclusão do processo da morte de quatro cidadãos, na sequência da invasão do quartel das Forças Armadas, em 25 de Novembro de 2022. As autoridades devem o desfecho deste caso as vítimas aos seus familiares e à sociedade. A vida é o bem jurídico supremo e é a todos os títulos inadmissível que os que contra ela atentam fora das causas de justificação previstas na lei, saiam impunes. É necessário que a verdade seja conhecida e a justiça seja feita em conformidade com as leis em vigor na nossa República", declarou o chefe de Estado. No entanto, o processo do julgamento da alegada tentativa de golpe de Estado de 25 de Novembro de 2022 que resultou na morte de quatro homens no quartel militar de São Tomé, desapareceu das instalações do Estado-Maior das Forças Armadas no final de Outubro.  Mais de vinte militares, nomeadamente altas patentes, foram acusados pelo Ministério Público de estarem envolvidos na morte e tortura dos quatro homens, mas até ao momento não foram julgados porque o Tribunal Civil se declarou incompetente e remeteu o processo para o Tribunal Militar que, por sua vez, refere não dispor de meios para este julgamento. No terceiro aniversário deste acontecimento, a ministra da Justiça são-tomense, Vera Cravid, considerou que este acontecimento permanece "na memória colectiva como um dos momentos mais sombrios da história recente” do país. Já para Filinto Costa Alegre, membro da Associação Cívica e que lutou pela independência do país, o esclarecimento do que se passou naquele dia é essencial para que os jovens voltem a acreditar no país e para construir um futuro colectivo. “Há que fazer um trabalho que leve as pessoas a paulatinamente irem Acreditando que há vida para além da emigração. Há vida para além da emigração? Há futuro para além da emigração? Então, mas é preciso demonstrar isso? Isso não é com discursos, é na prática. E então, do meu ponto de vista, há matérias que podem servir como rampa de lançamento para essa nova fase para os próximos 50 anos. Mobilizar as pessoas, as pessoas de boa vontade, as pessoas que ainda acreditam que querem regenerar.  Então vamos construir grupos de trabalho para diversos assuntos. Mas os mais prioritários são o combate ao 25 de novembro. Esta, esta política, essa estratégia de intentonas, inventonas para para resolver problemas. Por isso tem que acabar” Se, como o Presidente Carlos Vila Nova expressou no seu discurso dos 50 anos de independência do país, o país não está onde gostaria de estar, há também motivos de regozijo e de esperança de um futuro melhor para São Tomé e Príncipe. "Mas se nem tudo são rosas, nem tudo são espinhos, não podemos ignorar as conquistas alcançadas ao longo destes 50 anos, apesar das dificuldades económicas. Os sucessivos governos de São Tomé e Príncipe fizeram importantes avanços no campo da educação, da saúde e dos direitos humanos. A escolarização foi uma prioridade nas primeiras décadas da independência. O governo procurou formar uma nova geração de líderes e técnicos que pudessem colaborar na edificação de uma sociedade mais justa e igualitária. A inclusão social também foi um ponto chave das políticas públicas, com ênfase na redução das desigualdades, na garantia do acesso à saúde e à educação para todos os cidadãos, especialmente em áreas rurais e isoladas. As políticas de educação foram conduzidas no sentido de promover maior equidade e um maior acesso à formação profissional essencial para o desenvolvimento do país no cenário global. As universidades e centros de formação técnica. Entretanto, surgidos a desempenhar um papel cada vez mais importante na capacitação da população e no desenvolvimento do capital humano, As dificuldades com que nos temos debatido não podem desbotar ganhos como o aumento da taxa de escolarização e a consequente redução da analfabetização a níveis residuais. A construção de um grande número de jardins de infância, de escolas primárias e secundárias em todos os distritos do país e na região Autónoma não podem desbotar ganhos como a construção de vários liceus que visam juntar se ao antigo e único. A data da independência, integrado na antiga Escola Técnica Silva Cunha, não podem desbotar ganhos como o surgimento de instituições de ensino superior privadas no país e a criação da Universidade de São Tomé e Príncipe e dos seus diversos pólos, traduzida na possibilidade de formar mais homens e mulheres que melhor sirvam o país e o mundo. hoje convertido em aldeia global. As dificuldades com que nos debatemos não podem anular ganhos, como a redução significativa das taxas da mortalidade materna e infantil, o aumento da cobertura vacinal, o aumento da esperança média de vida ou a erradicação do paludismo não podem anular ganhos como o aumento exponencial da construção de novos centros de tratamento de água potável, bem como o aumento da cobertura do fornecimento de água potável e da eletricidade a quase toda a população do país", concluiu o Presidente são-tomense.

Vai zini?
Vai zini, kāpēc "Suitu sievām" koncertos nāk smiekli?

Vai zini?

Play Episode Listen Later Dec 15, 2025 5:47


Stāsta JVLMA  profesore, Muzikoloģijas katedras Etnomuzikoloģijas klases vadītāja, Zinātniski pētnieciskā centra vadošā pētniece Anda Beitāne; pārraides producente Maruta Rubeze Apdziedāšanās, pie suitiem kādreiz saukta arī par "gānīšanos", ir dziesmota cīņa starp divām pusēm. Tās ir dziedātāju grupas, kas viena otru aizskar un provocē, izmantojot tādus tekstus, ko pieklājīgā sabiedrībā ne vienmēr un ne katram ir pa spēkam izrunāt. Tā ir gan sacensība, gan rituāls, kā dēļ arī visi tie vārdi kļūst leģitīmi un atļauti. Apdziedāšanās īpaši raksturīga kāzu tradīcijām, taču iespējama arī citos gadījumos, tai skaitā dažādās mūsdienu situācijās. Vai arī, ja kāzās ir lūgtas, piemēram, "Suitu sievas", kas joprojām mēdz dāsni izdalīt katram pa pantiņam? Šis stāsts balstīts pirms vairāk kā 30 gadiem veiktos ieskaņojumos, par kuru tapšanu paldies pienākas ilggadējam Mūzikas akadēmijas profesoram un zinātniskā darba prorektoram Ludvigam Kārkliņam, kurš, kā izrādījās, arī bija suits. Tas atklājās brīdī, kad viņš mani, toreiz vēl maģistrantūras studenti, 1994. gadā uzaicināja uz akadēmijas rektorātu un piedāvāja izmantot pēdējo naudu, kas no zinātnes finansējuma pieejama lauka pētījumiem. Tas nāca kopā ar stingru nosacījumu, ka jābrauc tikai un vienīgi uz Alsungu pie suitiem, ko es arī labprāt darīju.    Tā bija pirmā reize, kad satikos ar "Suitu sievām", toreiz arī uzzinot, kā radies šāds nosaukums. Viena no visu laiku dižākajām suitenēm – Ilga Leimane – viņa arī ilggadēja etnogrāfiskā ansambļa "Suitu sievas" vadītāja, to skaidroja šādi: "To nosaukumu mēs esam ieguvušas no filmas "Pūt, vējiņi!" 1973. gadā. Mēs pašas tikai tās titros uzzinājām, ka esam "Suitu sievas". Tad mums tā arī tas iegājās, mēs to pieņēmām. Jā, tas ir pilnīgi loģiski, tur var pateikties kinorežisoram Gunāram Piesim. Tas ir ļoti labi, ka tā ir, ka mums ir beidzot savs nosaukums." ("Suitu sievas", 1994) Galvenā saucēja, citiem vārdiem, dziesmu sācēja jeb pirmā soliste, proti, tā, kura visus tos trakos pantiņus salasa un izdomā, toreiz bija Katrīna Spekmane, saukta par Lielo Trīni. Viņa atcerējās savas mammas stāstīto par apdziedāšanos viņas kāzās pagājušā gadsimta 20. gados, tātad, pirms aptuveni 100 gadiem. "Nu es varu pateikt tikai par mammu, kad mammai kāzas bija. (…) Un tagad tie nu visi tais kāzās ir. Nu apdziedājās – i sievas radi dzied un vīra radi. Un viņa teica, ka tiktāl, sākumā sāk ar siera gabaliem mētāties, ar baltmaizi, un tad jau iet arvien, arvien tuvāk lec jau, un nikni paliek, un mamma teica, jau sāk paķert pie lindrak' un stiept galdam pāri. Tā kā nemaz nav tik tas bijis pa jokam, tas jau gājis beigās jau nopietni." ("Suitu sievas", 1994) Suitenes arī stāsta, kā viņām ar apdziedāšanos gājis koncertos. Locītāja jeb otrā soliste, kura saucējas teikto tekstu atkārto jeb, kā suiti saka, loka dziesmas turpinājumā, Marija Steimane, visiem zināma kā Ručs jeb Ruč Marija, atceras: "Un arī mūsu tos koncertos. No sākuma mēs jau momentā nedodam piparus. Trīne no sākuma, vai nu Ilga kaut ko, nu mūsu tās saucējas, sevi pieteicam ar tādiem skaistiem vārdiem. Tiešām skaistiem. Tā kā pagājuš reizi mēs bijām piektdien tai Rīgā, tai Ilgai bij tik brīnišķīgi tie iesākuma vārdi. Tādi silti: "Ja būs silta istabiņa, tad būs jauka valodiņa." Nu tiešām liekās, kad dzied, nāk ārā no sirds visi tie vārdi." Trīne piebilst: "To bezkaunību jau dzied vēlāk tikai" un turpina: "Brīžam jau tā dzied, ka pašai kauns. Ručs man neloka tad, kad es pavisam aplam dziedu." Ručs turpretim saka: "Tad es grūžu sānos: es tev nelocīs! Un galvenais, viņai i jauni, jauni [panti] nāk. Kas jau iedziedāti, ta nekas, bet viņai katru reiz ir jauni, un tie, kas nav dzirdēti, man arī nāk smiekli, un smieties nedrīkst." Trīne atceras, ka reiz Kuldīgā viņas bijušas tikai trijatā: "Bet nu sāk dziedāt un Ručs vairāk neloca, nu tā kā muļķenes – pašas dzied un pašas smejās." Katrīna Antonoviča jeb Katiņa vēl tikai piebilst: "Nu, kad Trīne uzsāk šitās nelabās dziesmas, viņu nevar apturēt. Tad gandrīz pie brunčiem jāsauc, jāvelk prom." ("Suitu sievas", 1994) Šie un vēl citi tikpat un vēl sulīgi citāti kopā ar apdziedāšanās dziesmām, kur daži pantiņi veltīti arī Latvijas Radio skaņu inženierim Aivaram Štengelim un toreizējam šoferim Armandam Ziemanim, Latvijas simtgadē tika publicēti starptautiskā audiovizuālo izdevumu sērijā, ko izdod Vīnes Mūzikas un izpildītājmākslu universitātes tautas mūzikas pētniecības un etnomuzikoloģijas institūtā bāzētais Eiropas daudzbalsīgās mūzikas pētījumu centrs. Šo tekstu interpretācija angļu valodā bija patiesi aizraujošs process. Nav mazsvarīgs arī fakts, ka pirms vairāk nekā 30 gadiem veiktā ieraksta magnetofona lente, to digitalizējot, burtiski, izjuka Latvijas Radio skaņu režisora Vara Kurmiņa rokās. Paldies Varim un prieks, ka šo tomēr izdevās saglabāt! Vairāk informācijas un audio: Beitāne, Anda. 2018. Notes from Latvia. Multipart Music in the Field. European Voices: Audiovisuals 1. Vienna: Department for Folk Music Research and Ethnomusicology of the University of Music and Performing Arts Vienna / Riga: Jāzeps Vītols Latvian Academy of Music, 212, 2 CD, ISBN 978-9934-547-02-7.    

Fernando Ulrich
O caso Master e o STF; derrubada a Magnitsky contra Moraes; Fed vai jorrar liquidez?

Fernando Ulrich

Play Episode Listen Later Dec 14, 2025 46:25


O "Ulrich Responde" é uma série de vídeos onde respondo perguntas enviadas por membros do canal e seguidores, abordando temas de economia, finanças e investimentos. Oferecemos uma análise profunda, trazendo informações para quem quer entender melhor a economia e tomar decisões financeiras mais informadas.00:00 - Nesse episódio...01:30 - O mercado gostou do FOMC? Fed será mais dovish com Trump? 05:24 - Reforma tributária vai gerar inflação em 2026? 06:58 - Quanto dinheiro cada governo brasileiro já emitiu? 08:12 - Como a China mantém o câmbio artificialmente baixo? 12:35 - Como vão as principais teses do Marcelo Lopez? 14:58 - A China é sustentável ou inevitavelmente colapsa? 20:36 - Debate CZ vs. Schiff 21:24 - Computação quântica ameaça o Bitcoin? 22:24 - Vale estudar Escola Austríaca se o mundo não usa? 24:38 - Você era bom em matemática? Quais matérias você tinha afinidade?27:56 - Direita defende Estado mínimo ou só discurso? 29:22 - Mercado exagerou ao temer Galípolo no BC? 30:04 - Fim da escala 6x1 é uma bomba? 31:26 - Melhor investir em EUA ou Brasil em 2026? 32:08 - Controle câmbio e aumento do PIB da China, como não geram inflação? 33:47 - Países podem adotar stablecoins como moeda oficial? 35:11 - Existe terceira via real nas eleições brasileiras? 35:47 - A direita volta ao poder com o atual STF? 43:24 - “BC deveria imprimir dinheiro”: como explicar para ela? 43:53 - Está virando maximalista em Bitcoin? 44:22 - Vai entrar no hype da SpaceX? 44:54 - Quanto tempo para o real valer zero?

Il Mondo
Oggi sul Mondo cultura: Un romanzo d'amore, Jacques-Louis David al Louvre, un film palestinese, l'infanzia di Chico Buarque a Roma

Il Mondo

Play Episode Listen Later Dec 13, 2025 2:55


Cuore l'innamorato della scrittrice statunitense Lily King è una storia d'amore che trascende il genere romance per parlare di letteratura, di ambizioni e del passare del tempo. Il Louvre di Parigi dedica una grande retrospettiva al pittore neoclassico Jacques-Louis David in occasione del bicentenario della sua morte. The teacher della regista anglo-palestinese Farah Nabulsi è un ambizioso film drammatico che racconta la situazione della Cisgiordania attraverso diverse storie che s'intrecciano tra loro. Il musicista brasiliano Chico Buarque, negli anni cinquanta, visse per un periodo a Roma con la sua famiglia. In una sua nuova autobiografia romanzata, Bambino a Roma, ricostruisce quegli anni di meraviglia e di scoperta. CONValentina Pigmei, giornalista che collabora con InternazionaleGiuliano Milani, storico che cura la rubrica Non fiction su InternazionaleCatherine Cornet, giornalista e arabista che collabora con InternazionaleAlberto Riva, giornalista e scrittore che collabora con InternazionaleCuore l'innamorato: https://www.youtube.com/watch?v=FqNuOYAZUv0Jacques-Louis David: https://www.youtube.com/watch?v=FQB9zbsaWo8The teacher: https://theteacher.film/Chico Buarque: https://www.youtube.com/watch?v=-coyF73NBjgCi piacerebbe sapere cosa pensi di questo episodio. Scrivici a podcast@internazionale.it Se ascolti questo podcast e ti piace, abbonati a Internazionale. È un modo concreto per sostenerci e per aiutarci a garantire ogni giorno un'informazione di qualità. Vai su internazionale.it/abbonatiConsulenza editoriale di Chiara NielsenProduzione di Claudio Balboni e Vincenzo De SimoneMusiche di Tommaso Colliva e Raffaele ScognaDirezione creativa di Jonathan Zenti

Salvatore racconta
233 - Belfast, il primo grande dolore degli azzurri

Salvatore racconta

Play Episode Listen Later Dec 13, 2025 19:00


Cerchi un corso di italiano online? Scrivimi a salvatore.tantoperparlare@gmail.com e parliamone!Il 15 gennaio del 1958 i calciatori azzurri arrivano a Belfast, in Irlanda del Nord. Per una partita che sembra facile, ma che è un buco nero nella storia del calcio italiano. E i motivi? Chiarissimi, nonostante la nebbia.Se ti piace Salvatore racconta, puoi sostenere il progetto per aiutarlo a restare libero, gratuito e di qualità. Vai su www.patreon.com/salvatoreracconta e dai il tuo contributo!La trascrizione di questo episodio è come sempre disponibile per le persone iscritte alla newsletter. Vuoi iscriverti? Fallo da qui: https://salvatoreracconta.substack.comTesto e voce di Salvatore GrecoI suoni di raccordo sono tratti dal resoconto della partita trasmesso dalla Rai.

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Aiks Karapetjans: Ja gribi savu dvēseli turēt pie veselības, mūzika ir vislabākās zāles

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Play Episode Listen Later Dec 13, 2025


""Klasika" ir mans mīļākais radio. Vienmēr mašīnā klausos tikai divas radiostacijas, un viena no tām ir jūsu. Pat ja būtu uzaicināts mazgāt grīdas jūsu raidstacijas studijā, būtu atnācis jums palīdzēt! (..) "Klasika" ir tā, kas dzīvo pāri laikam: laiks iet, bet tā dzīvo un eksistē. Jo tā ir klasika. Vai tas ir džezs vai akadēmiska mūzika – tam nav nekādas nozīmes. (..) Ja gribi turēt savu dvēseli pie veselības, mūzika tam ir vislabākās zāles – tā ir Dieva māksla," ir pārliecināts viens no Latvijas viskolorītākajiem režisoriem AIKS KARAPETJANS, kura radošās darbības lauks ir gan opera un teātris, gan kino. Tomēr 8. janvārī viņš debitēs kāda vērienīga koncerta režisora ampluā. Proti, tieši viņš būs Latvijas Radio 3 "Klasika" 30. jubilejas koncerta režisors Latvijas Nacionālajā operā, un viņa veikumu varēsim redzēt ne tika Baltajā namā, bet arī Latvijas Televīzijas tiešraidē. Tomēr saruna rit arī par citām Aika radošajām iecerēm, un tādu nudien viņam netrūkst! Inga Saksone: Mūsu sarunas temats būs priecīgi notikumi, kas gaidāmi pēc Jaunā gada: saistīti gan ar "Klasiku", gan Balto namu. Bet sākumā gribēju jautāt par skolām, kurā esi mācījies: Latvijas Mākslas akadēmiju, Latvijas Kultūras akadēmiju un Parīzes kino skolu. Vai tās viena otru ir papildinājušas? Aiks Karapetjans: Noteikti papildinājušas, jo visas trīs iestādes ir ar savām tradīcijām. Nezinu, kā tagad, bet manos laikos, kad mācījos Mākslas akadēmijā – un tas bija ļoti, ļoti sen – tā tiešām vairāk bija klasiskā, akadēmiskā izglītība. Savukārt Kultūras akadēmija bija tāda dvēseles lieta – tur bija vairāk par kino. Ņemot vērā, ka tolaik vēl nebiju tādu tehnisku iespēju kā tagad – ka studenti var mācīties un veidot filmas, mēs bijām tāds kā eksperimentāls kurss. Tā tehniskā izglītība mums bija diezgan pašvaka, un tas bija viens no iemesliem, kāpēc aizbraucu uz Parīzi, jo tur bija tieši otrādi: tur par radošumu bija mazāk, bet vairāk – tieši par tehniskām lietām, un tur apguvu kinoizglītības tehnisko pusi. Visas trīs izglītības bija ļoti dažādas, neviena no tām neatkārtoja iepriekšējo, un tas man ļoti, ļoti palīdzēja. Mākslas akadēmijā tavs noslēdzošais darbs bija "Nāves tēma latviešu glezniecībā 19. gadsimta otrajā pusē un 20. gadsimta sākumā". Šī tēma patiešām bija tik ātri un viegli atrodama? Protams... (Smejoties nopūšas.)  Latviešiem to var atrast, ja? Rozentāla simbolisms, ko redzam viņa gleznās, ir viena lieta. Izteiksmīgākā ir viņa glezna "Nāve", kur pļavā sēž jauna sieviete ar zīdainīti klēpī un pie zīdainīša pieliekusies jauna, skaista sieviete baltā tērpā. Liekas – tāda smuka ainava, bet īstenībā tā kompozīcija ir par Nāvi, kas apmeklē bērnu. Bet ir, ir daudz. Pat kluso dabu var atrast ar galvaskausu, ko arī var interpretēt kā nāvi. Tas vienkārši ir jautājums par to, kāda ir semiotika – vairāk pētīju tieši to pusi. Vairs neatceros kādas detaļas, bet tā tēma atnāca pati, pat nezinu, kāpēc – man likās, ka tā ir interesanta tēma, kas varētu būt manam diplomdarbam. (..) Tolaik latviešu glezniecībā bija diezgan dinamiskas pārmaiņas. Ņemot vērā, cik Eiropa bija bagāta ar jauniem virzieniem, sevišķi glezniecībā, tas viss, protams, latviešu gleznotājus arī pārņēma savā varā. Valdīja eklektika: bija gan impresionisms, gan romantisms. Katrs izvēlējās pats savu ietekmes avotu. Līdz ar to nevar teikt, ka, piemēram, no tā līdz tam gadam latviešu glezniecībā bija tāds un tāds virziens. Nu, nebija tā, jo tas bija diezgan eklektisks un bagāts laiks ar pārmaiņām un dažādību. Savu ceļu kino iesāki ar kriminālfilmu, un "Piejūras klimata" raidījums oktobrī bija veltīts tieši kriminālfilmām ar dažādām pazīmēm un raksturiem. Sarunājās sarunājās kinokritiķe Dārta Ceriņa, režisors Jānis Ābele un producents Sergejs Timoņins. Raidījumā izskanēja jautājums, kādēļ režisori par savām debijas filmām tik ļoti bieži izvēlas tieši kriminālfilmu žanru. No kurienes tas rodas? Kāpēc tieši pirmā filma jātaisa par bandītiem, blēžiem? Krimiķi ar jokiem vai bez jokiem? Izskanēja arī varbūtība, ka jaunam režisoram veiksmīgāk ir pirmo filmu veidot kādā konkrētā žanrā, nevis pašam par sevi. Tā ir atbilde? Varbūt, bet ne manā gadījumā. Man tieši otrādi. Tikai pēc savas pirmās filmas pievērsos žanram. Un mana pirmā filma "Cilvēki tur" nebija gluži autobiogrāfiska. Stāsts bija par to, ko biju redzējis, dzirdējis un, protams, piefantazējis klāt. Filmas pamatā bija reāls stāsts. Tie, kas redzējuši šo filmu – realitātē tas notikums bija vēl briesmīgāks un šausmīgāks, nekā filmā. Bet par tām kriminālfilmām… Manuprāt, viens no iemesliem ir tas, ka tā ir brīva zona. Mēs visi – sevišķi jaunībā – augam un ietekmējamies tieši no šī žanra filmām, turklāt ne tikai režisori Latvijā, bet arī pasaulē. Tarantīno, Skorsēze… Varbūt vienīgi Spīlbergs to darījis mazāk nekā citi. Bet vienalga – tas ir žanrs, kas dod tev iespēju izstāstīt ļoti spilgtu, intensīvu un skatītājam interesantu pasauli, kurā ir pilnīgi citi likumi! Protams, mums gribas redzēt un uzzināt vairāk par to, kā cilvēki ignorē sabiedrības normas un dzīvo pēc saviem likumiem. Viņi kaut kādā ziņā ir dumpinieki – saceļas pret normām un netaisnību. Tieši tā, kā Dārta Ceriņa šajā raidījumā stāstīja – tas arī ir par to. Ja cilvēks nevar sasniegt taisnību saskaņā ar likumu, viņš pats pārkāpj likumu, lai taisnību sasniegtu. Un principā visi stāsti ir par to. Cik mēs gribam tos redzēt vai cik varbūt atsaucīgi ir skatītāji uz šo žanru, uz šo tēmu? Tas ir labs jautājums – par atsaucību. Jo tas, ka skatītājiem pirms filmas noskatīšanās tiek solīts, ka tur būs kaut kas tāds, kas piesaistīs uzmanību, ka varoņi pārkāps robežas – tas  uzreiz ir interesanti. Bet mūsu gadījumā, man liekas, Latvijā skatītājam ar ļoti retiem izņēmumiem interesē savi stāsti – lokāli stāsti. Tāpēc arī mums tik ļoti populāras ir patriotiskās filmas, kur skatītājs emocionāli jūtas ļoti komfortabli, jo viņš redz un dzird to, ko viņš grib redzēt un dzirdēt. Neko vairāk. Tāpēc man ir prieks par Oskara Rupenheita filmas lielajiem panākumiem, jo viņš ir uztaisījis diezgan skarbu filmu par 90. gadiem, un esmu labā ziņā pārsteigts, ka skatītājiem patiesi gribējās redzēt tādu filmu, jo biju diezgan skeptisks par to, ka mūsdienās kāds aizies skatīties filmu par 90. gadu bandītiem. Es runāju par filmu "Tumšzilais evaņģēlijs". Tas ir kvalitatīvs darbs, un man prieks, ka šis darbs kļuva par tādu hitu. Kriminālas iezīmes var atrast arī operās, jo ļoti reti tās noslēdzas labi. Bieži atrodami  sižeta pavērsieni, pie kuriem var pieķerties. Tevis veidotajā "Seviļas bārddzinī" bija ļoti laba atsauce uz Franču revolūcijas laiku. Tāpat arī "Hofmaņa stāstos" tā sēņu lietošana arī pārāk legāla tomēr nebija. Kas būs Pjetro Maskanji "Zemnieka godā" un Rudžjēro Leonkavallo "Pajaci" izrādēs, kas tavā režijā būs skatāmas pēc Jaunā gada? Nestāstīšu sīki par to, ko darīsim, bet pamatā tas būs stāsts par lietām, kas mūsdienās skatītājam, iespējams, būs mazliet nesaprotamas, sevišķi mūsu reģionā. Tas ir par atriebību, par godu, par to, ko sabiedrība domā, piemēram, par mani vai par manu sievu. Līdz ar to stāsts ir vairāk par cīņu par savu reputāciju. Cilvēki tādēļ ir gatavi darīt briesmīgas lietas – nogalināt, melot, zagt un tā tālāk. Mūsu gadījumā gribam to visu izveidot mūsu skatītāju sirdīm mazliet tuvāku, lai tas nav par vendetu – jo atriebības tēma ir diezgan primitīvs dramaturģijas gājiens. Man tā kā gribas uztaisīt izrādi drīzāk par varoni, kurš kļūs par pagātnes spoku pārējiem varoņiem. Un kaut kādā ziņā viņš viņus soda par viņu pagātnes grēkiem. Tu domā, ka atriebība ir vienkārši citas kultūras fenomens, ko mums grūti saprast? Saprast var, bet noticēt, uz ko cilvēki ir spējīgi tās dēļ, domāju, ir grūti. Protams, mums atriebības sajūta ir dabiska, un tā ir normāla lieta. Bet ne visi ir gatavi pārkāpt kādus morāles principus vai pat likumu tikai atriebības dēļ. Teiksim, mana sieva bučojas ar citu vīrieti – aiziešu un nogalināšu abus! Noticēt un līdzpārdzīvot tādam stāstam mūsdienās ir diezgan grūti. Tāpēc mans uzdevums kā režisoram ir izdarīt tā, lai skatītājs varētu līdzpārdzīvot, atrast vēl kaut kādu stīgu, kas palīdzētu skatītājam just līdzi vai vismaz noticēt tam visam. Kaut gan tāda izsmalcināta atriebība mūsdienās pastāv diezgan bieži. Ne tieša, bet izsmalcināta. Un šķiet, ka cilvēki to tīri labprāt pielieto. Es ceru, ka ar izsmalcinātību tu nedomā slepkavību! (Smejas.)  Protams, nē! Drīzāk par morālo, statusa atriebību.  Dramaturģiski tas ir ļoti viegli – iedot varonim šādu motivāciju kaut ko darīt, pārkāpt kaut kādas robežas. Bet tieša atriebība, manuprāt, nav labs gājiens, jo tas ir ļoti viegls ceļš. Motivācija varbūt ir, bet pamatojuma reizēm trūkst. Starp citu, Leonkavallo "Pajaci" tavā režijā bija pirms sešiem gadiem. Šis būs cits stāsts?  "Pajaci" paliks tāds pats. Vienkārši toreiz pirmajā daļā bija nevis Maskanji "Zemnieka gods", jo Zigmars Liepiņš vēlējās eksperimentēt, un mēs taisījām Montemeci operu "Burvestība". Ņemot vērā, ka tas bija pirmais šīs operas iestudējums vispār vēsturē, skaidrs, ka atrast dziedātājus, kas atbrauktu un to nodziedātu, bija diezgan liels izaicinājums, kas beidzās ne ar ko, un līdz ar to šo izrādi noņēma no repertuāra. Bet tagad Sandis Voldiņš grib atjaunot "Pajaci" un salikt kopā klasiskajā formātā ar "Zemnieka godu" pirmajā daļā. Tā ka man principā būs jāatjauno "Pajaci" un pilnīgi no jauna jāiestudē "Zemnieka gods". Vai mūzika palīdz atrast tos pagrieziena punktus sižetā? Jā, mūziku klausos ļoti daudz. Manuprāt, ar mūziku režisoram jāstrādā ne mazāk kā ar stāstu. Un ar mūziku ir arī tā: vai nu tu cīnies ar to, vai to pieņem tādu, kāda tā ir, un vienkārši pieliec klāt kādus vizuālus elementus, kas palīdzēs skatītājam gan skatīties, gan klausīties. Un mans uzdevums tāds vienmēr ir bijis, lai abas divas lietas – tas, ko viņi dzird un tas, redz, netraucē viena otrai. Var taisīt kaut ko pilnīgi citu vizuāli, protams, kaut ko negaidītu, bet ir svarīgi, lai tas dotu kaut ko mūzikai. (..) Šobrīd vairāk domāju par to, kā izcelt ļoti "Zemnieka goda" mūziku, ka ir ārkārtīgi salda, melodiska itāļu mūzika. Tagad daudz  skatos itāļu filmas no 50., 60. gadiem – ne tikai neoreālismu, bet arī komēdijas ar Marčello Mastrojāni, piemēram. Tur būs ļoti daudz referenču no kino. Mēs gribam uztaisīt tādu pēckara laika Itāliju, Dino Rīzi vai agrīnā Fellīni komēdijas virzienā. Un "Pajaci" būtu loģisks turpinājums ar tiem pašiem varoņiem, taču pēc 20 vai 30 gadiem, kad viņi nonākuši pansionātā... Tātad periods pēc kara un – astoņdesmitie gadi. Kādā stadijā šobrīd ir iestudējums? Sāksim mēģināt janvārī. Es tagad gatavojos – izpildu mājasdarbus... Bet tagad man tomēr ir lūgums mesties atpakaļ kino pasaulē un doties uz Parīzi, un raidījumā Piejūras klimats, kas izskanēs 13. decembrī, ir arī kāds fragments tieši par filmu skatīšanos Parīzē. Alise Zariņa stāsta par savu pieredzi Parīzē, un raidījuma dalībnieki spriež, ja reakciju, kādu var novērot Francijā, varētu redzēt arī kinoteātros Rīgā. Es teiktu, ka operā vai teātros nekad nekliegs. Atceros, Francijā manis veidotās operas "Karmena" pirmizrādē puse no auditorijas kliedza "Bū!", bet otra puse kliedza "Bravo!" Bija ļoti dīvaina sajūta. Vēl pirms mēģinājuma mani direktore brīdināja: "Aik, atceries, ka nebūs tev tikai aplausi, bet būs arī "Bū!" Šeit ir tāda tradīcija, sevišķi ar "Karmenu", kas frančiem ir svēta lieta. Protams, Latvijā ir tā: ja ir vienkārši aplausi, tas nozīmē, ka izrāde nav sevišķi patikusi. Ja ir aplausi un ceļas kājās, tas ir labi. Bet tagad dažreiz ceļas kājās tikai celšanās pēc – gan filmām, gan izrādēm ir tāda problēma. Atceros, reiz Armēnijā braucu taksī, un tur skanēja kāda briesmīga dziesma. Prasu taksistam: tev patīk tā dziesma? Viņš saka – jā. Es saku – kas tev tajā patīk? Melodija? Viņš saka – nē, viņš dzied par mammām. Kā var nepatikt dziesma, ja tur dzied par mammām?! Un es saprotu, ka šeit tāpat ir ar filmām vai izrādēm: ja tēma ir pareiza un laba, cilvēkam patīk – vienalga, kā tas uztaisīts. Mani tas kaitina un nepatīk. Jo man liekas, ka nav tik svarīgi, par ko, bet kā. Man vienmēr interesē, kā konkrēto tēmu vai stāstu režisors ir interpretējis un parādījis uz skatuves vai uz ekrāna. Bet par to kino vēstures iespēju – Parīzē skatīties senākas un jaunākas filmas: pie mums tā ir ļoti reta iespēja. Vai arī mēs esam pieraduši vairāk skatīties mājās, datorā? Vienkārši mums ir maz cilvēku. Ja mūsu Rīgā būtu četri vai pieci miljoni iedzīvotāju, mums uz lielā ekrāna rādītu arī Bergmana filmas. Bet pēdējos gadus esmu manījis labu tendenci, ka ne tikai "Splendid Palace", bet arī lielajos komerckinoteātros ik pa brīdim rāda klasiku. Piemēram, vakar "Apollo kino" skatījos Kubrika "Mirdzuma" restaurēto versiju. Tas man bija liels piedzīvojums! Tiklīdz rāda kādu klasisko filmu labā kvalitāte, man ir ļoti svarīgi, lai tai būtu laba kvalitāte – gan projekcija, gan pati filmas kopija. Tiklīdz kaut kas tāds notiek, obligāti aizeju un noskatos. Tas vienmēr ir liels prieks. Arī "Splendid Palace" ik pa brīdim rāda klasiskās filmas un redzu, ka cilvēki nāk. Piemēram, vakar uz seansu bija ļoti daudz jauniešu, par ko biju priecīgs. Nezinu, kā viņi to uztvēra un vai viņiem tā patika vai nepatika, bet vienalga – interese bija. Skaidra lieta, ja šī filma būtu repertuārā, zāles būtu tukšas, bet ja ir īpašs seanss – notikums, cilvēki nāk, jo saprot, ka vairs nebūs tādas iespējas. Bet noslēgumā par kādu ļoti būtisku notikumu – par to, kas mūs sagaida 8. Janvārī. Lai arī neko daudz par Latvijas Radio 3 Klasika 30. jubilejas svinībām neatklāsim, mums ir liels prieks par to, ka piekriti būt šī koncerta režisors. Cik tas ir vienkārši – ieraudzīt pārdesmit skaņdarbus un izdomāt, kā tos salikt kopā? Tā būs mana pirmā pieredze... Man ir mazliet bail – vairāk, nekā taisīt operu, jo koncertus nekad neesmu režisējis. Bet, kad man piedāvāja tādu iespēju, negribēju atteikt, jo "Klasika" ir mans mīļākais radio. Vienmēr mašīnā klausos tikai divas radiostacijas, un viena no tām ir jūsu. Pat ja būtu uzaicināts mazgāt grīdas jūsu raidstacijas studijā, būtu atnācis jums palīdzēt! Šobrīd atklāsim to, ka būs krāšņi solisti un orķestri, Latvijas Nacionālais simfoniskais orķestris un Latvijas Radio bigbends, būs arī dažādi kamersastāvi. Vai tas var palīdzēt saprast to, kas tad tā "Klasika" īsti ir? "Klasika" ir tas, kas eksistē un dzīvo pāri laikam: laiks iet, bet tā dzīvo un eksistē. Jo tā ir klasika. Vai tas ir džezs vai akadēmiska mūzika – tam nav nekādas nozīmes. Cauri laikiem tas dzīvo, eksistē, un tas katrā ziņā ir mūžīgs.  Bet koncerta ziņā, protams, mums būs vizuāli elementi , kas apvienos to visu. Tajā pašā laikā, kas ir labi – katrā skaņdarbā mainās garastāvoklis, atmosfēra. Līdz ar to man kā režisoram galvenais uzdevums ir izdomāt pārejas no viena skaņdarba uz otru. Atrisināt tieši šo niansi. Bet baidos, ka tik ļoti baudīšu to koncertu, ka aizmirsīšu par saviem pienākumiem un darbu... (Smejas.)  Šajā koncertā būs mūsu rezidences mākslinieki Aigars Raumanis un Annija Kristiāna Ādamsone. Būs arī Elīna Garanča un Maestro Raimonds Pauls! Bet radoši tehniskajā komandā būs cilvēki, ar kuriem tu darbojies visai bieži – Artis Dzērve, Mārtiņš Vilkārsis. Tev ir svarīgi savi cilvēki, ar kuriem saproties no pusvārda? Protams. Tas ir ne tikai par rezultātu, bet arī par darba procesu. Līdz ar gadiem esmu sapratis, ka vēlos arī baudīt procesu, un procesu var baudīt, tikai pateicoties cilvēkiem, ar kuriem tu strādā! Man negribas ciest, man negribas cīnīties, man gribas vienkārši labi pavadīt laiku un sasniegt labu rezultātu. Tas jau nenozīmē, ka tā sanāks! Bet jāmēģina. Bet, tiklīdz tu izvirzi tādu uzdevu, vismaz uz pusi sanāk. Bet šie cilvēki mani pazīst ļoti ilgu laiku, esam ļoti daudz ko taisījuši kopā, sevišķi ar Arti Dzērvi un Kristīni Pasternaku. Domāju, viss būs interesanti un labi. Vai nav kādas šaubas par to, ka kaut ko var atkārtot? Kaut kas līdzīgs jau ir bijis?  Nē, nē! Neesmu redzējis koncertus. Godīgi sakot, pat nezinu, kā citi ir taisījuši koncertus. Līdz ar to man ir tāda sajūta, ka var darīt jebko. Bet tajā pašā laikā man dots ļoti konkrēts uzdevums no jūsu radio puses – ko jūs vēlaties, kam jābūt, un tas man vienkārši jāsaliek kopā. Man nav jāizdomā izrāde – šis ir mazliet cits uzdevums. 

Il Mondo
Thailandia e Cambogia di nuovo in guerra. L'uso strumentale dell'oro italiano.

Il Mondo

Play Episode Listen Later Dec 12, 2025 21:58


Questa settimana sono ripresi scontri armati tra Thailandia e Cambogia in merito a una vecchia disputa territoriale e ora si combatte lungo gran parte degli 800 chilometri di confine tra i due paesi. Con Emanuele Giordana, giornalista.La Banca centrale europea ha chiesto al governo italiano di chiarire un emendamento alla legge di bilancio in cui si dice che “le riserve auree gestite e detenute dalla Banca d'Italia appartengono allo stato, in nome del popolo italiano”. Con Francesco Saraceno, economista.Oggi parliamo anche di:Cinema • Vita privata di Rebecca ZlotowskiCi piacerebbe sapere cosa pensi di questo episodio. Scrivici a podcast@internazionale.it Se ascolti questo podcast e ti piace, abbonati a Internazionale. È un modo concreto per sostenerci e per aiutarci a garantire ogni giorno un'informazione di qualità. Vai su internazionale.it/abbonatiConsulenza editoriale di Chiara NielsenProduzione di Claudio Balboni e Vincenzo De SimoneMusiche di Tommaso Colliva e Raffaele ScognaDirezione creativa di Jonathan Zenti

Kā labāk dzīvot
Decembra latviešu valodas stunda

Kā labāk dzīvot

Play Episode Listen Later Dec 12, 2025 46:59


Aprakstot profesijas, tās tiek sauktas vīriešu dzimtē, bet runājot par konkrētiem profesiju pārstāvjiem, nosaukums tiek pielāgots vīriešu vai sieviešu dzimtē. Bet ja konditore vēlas, lai viņu piesaka kā konditoru? Vai tas būs nepareizi? To skaidrojam decembra latviešu valodas stundā. Stāsta Latvijas Univeristātes profesors, valodnieks un tulks Andrejs Veisbergs un Rīgas Stradiņa universitātes pasniedzēja, filoloģijas doktore, valodniece Dite Liepa.

#DigitālāsBrokastis
Televizora "Samsung Neo QLED QN900F 8K" apskats

#DigitālāsBrokastis

Play Episode Listen Later Dec 12, 2025 8:42


Apskatām televizoru pasaules no dārgākajām ierīcēm – "Samsung Neo QLED QN900F 8K" televizoru. Vai ierīce par četru ciparu cenu ir ideāla, vai arī tomēr ir nianses, kuras sarūgtināja, salīdzinot ar konkurentiem LG, Sony un TCL? Noskaidrojam apskatā. * Ierīci neatkarīgam un neapmaksātam testam sagādāja Samsung Electronics Baltics.

Kulttuuriykkönen
Perjantaistudiossa Miss Suomen rasismikohu, vulvapuku Linnan juhlissa, susien kaatolupia tulossa, Trumpin uhkaan ei ole herätty ja väkivaltarikollisten erilaiset aivot

Kulttuuriykkönen

Play Episode Listen Later Dec 12, 2025 54:45


Kulttuuriykkösen Perjantaistudiossa pureudutaan viikon polttavimpiin ilmiöihin ja suuriin arvokysymyksiin. Miss Suomi menetti kruununsa rasistisena pidetyn kuvan vuoksi, kun taas Linnan juhlissa kohautti vulvaa symboloiva iltapuku. Missä kulkevat rajat? Puolustusvoimien komentaja on väläyttänyt naisten osallistumista maanpuolustukseen syntyvyyden laskiessa. Onko vain miehiä koskeva asevelvollisuus Suomen suurin tasa-arvo-ongelma, ja pitäisikö naisten kantaa vastuunsa, kun miesikäluokat pienenevät? Eduskunnassa kuohuu hallituksen halusta palauttaa susien, karhujen ja ilvesten kiintiömetsästys. Onko kiistassa löydettävissä sopu kaupunkilaisen luontoihanteen ja maaseudun turvallisuuden välillä? Rapautuuko demokratia Yhdysvalloissa silmiemme alla ja miksi emme reagoi? Vai onko kysymys median ylireagoinnista Trumpin kulloisiinkin suuriin puheisiin? Tuoreet tutkimukset osoittavat väkivaltarikollisten aivojen eroavan normaaliväestöstä. Jos taipumus väkivaltaan on biologista, onko ihmisellä vapaata tahtoa – ja pitäisikö aivotoiminta huomioida tuomioissa? Keskustelemassa ovat kirjailija ja juristi Jarkko Tontti, Maaseudun Tulevaisuuden päätoimittaja Jouni Kemppainen sekä elokuva-asiantuntija Jari Sedergren. Toimittajana on Pauliina Grym.

Il Mondo
Le elezioni in Ucraina sono poco probabili. Sul Darfur arriva la prima condanna della Corte penale internazionale.

Il Mondo

Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 24:19


Il 9 dicembre il presidente ucraino Volodymyr Zelenskyj ha dichiarato di essere pronto a organizzare nuove elezioni presidenziali in Ucraina. Con Davide Maria De Luca, giornalista, da Kiev.Il 9 dicembre La Corte penale internazionale ha condannato un capo della milizia sudanese Janjaweed a 20 anni di detenzione per crimini di guerra e crimini contro l'umanità commessi durante il conflitto in Darfur oltre due decenni fa. Con Irene Panozzo, analista politicaOggi parliamo anche di:YouTube • La vida loca - documentary su Constanza Rossellihttps://www.youtube.com/watch?v=Q9dCWCvH1ZwCi piacerebbe sapere cosa pensi di questo episodio. Scrivici a podcast@internazionale.it Se ascolti questo podcast e ti piace, abbonati a Internazionale. È un modo concreto per sostenerci e per aiutarci a garantire ogni giorno un'informazione di qualità. Vai su internazionale.it/abbonatiConsulenza editoriale di Chiara NielsenProduzione di Claudio Balboni e Vincenzo De SimoneMusiche di Tommaso Colliva e Raffaele ScognaDirezione creativa di Jonathan ZentiCi piacerebbe sapere cosa pensi di questo episodio. Scrivici a podcast@internazionale.it Se ascolti questo podcast e ti piace, abbonati a Internazionale. È un modo concreto per sostenerci e per aiutarci a garantire ogni giorno un'informazione di qualità. Vai su internazionale.it/abbonatiConsulenza editoriale di Chiara NielsenProduzione di Claudio Balboni e Vincenzo De SimoneMusiche di Tommaso Colliva e Raffaele ScognaDirezione creativa di Jonathan Zenti

Zināmais nezināmajā
Kāpēc cilvēkiem ir nepieciešamība klausīties un radīt mūziku?

Zināmais nezināmajā

Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 51:15


Vēl pirms bērns iemācās runāt, viņš apgūst ritmu un melodiju - to, kas veido ne tikai runu, bet arī mūziku. Tikpat agrīna kā mūzika bērna dzīvē, tā ir bijusi agrīna arī cilvēces attīstībā. Kopš pastāv cilvēce, pastāv arī centieni radīt mūziku - vai varbūt nē? Vai kāds māk atbildēt uz jautājumu, kad radusies mūzika? Ko saka arheoloģiskie atklājumi? Kādi ir senākie mūzikas instrumenti un kāpēc cilvēkam ir šī neapturamā vēlme radīt skaņu un klausīties to? Par mūzikas pirmsākumiem un skaņas klātbūtni cilvēka dzīvē raidījumā Zināmais nezināmajā saruna ar etnomuzikologu, Latvijas Universitātes profesoru Valdi Muktupāvelu un Latvijas Universitātes Uztveres un kognitīvo sistēmu laboratorijas vadītāju, profesoru Jurģi Šķilteru. Kāpēc cilvēkam ir vajadzība muzicēt, radīt mūziku un to uztvert? "Mūzika laikam ir universālākais izpausmes veids, kas cilvēkam gan ļauj pašizpausties, gan arī uztvert pasauli ar mūzikas palīdzību," vērtē Valdis Muktupāvels. "Protams, varbūt mākslinieki iebildīs - arī mākslas pasaule vizuāli ir. Pagaidām pētījumi, kurus es esmu redzējis, rāda, ka mūzikai piemīt savā ziņā universālāka iespēja kalpot gan cilvēkam, ietekmēt viņa emocijas, intelektuālos procesus, darboties kā pašizpausmei, arī kā komunikācijas līdzeklis, arī kā sabiedrības grupu noskaņošanās uz viena viļņa līdzeklis. Mūzikai šajā ziņā vislielākais spēks." -- Zinātnes ziņas par nozīmīgu atradumu Aizputē - atrasts matainā mamuta kaula fragments Kurzemē, Aizputē, senatnē pilnīgi noteikti klīduši mamuti, un šobrīd izdevies noteikt vecumu pirms aptuveni simt gadiem atrasta mamuta kaula fragmentam. Pašlaik tas ir īstens Aizputes Novadpētniecības muzeja dārgums. Te gan jāpiebilst, ka kaula fragments varētu būt nonācis muzejā pagājušā gadsimta 30. gadu otrajā pusē. Kā vēstīts žurnālā “IR”, vēlāk sekojusi muzeja slēgšana 50. gados, priekšmetu izceļošana uz Liepāju, Ventspili un Kuldīgu, tad atkal muzeja atjaunošana Aizputē, un pagājušajā gadā kaula fragments no Ventspils, tā teikt, atgriezies “mājās” Aizputē. Un tad atkal apstākļu sakritības rezultātā tas nonācis arheologa Mārča Kalniņa uzmanības lokā, un kopā ar citiem ekspertiem nolemts noteikt kaula vecumu ar radioaktīvā oglekļa datēšanas metodi. Tuvākā vieta šādu analīžu veikšanai ir Viļņas laboratorija Lietuvā, un tagad var teikt - mamuts, kam piederējis kaula fragments, dzīvojis pirms apmēram 43 tūkstošiem gadu. Tas ir krietni senāk, nekā Aizputes muzeja darbiniekiem šķitis. Bet kas vēl interesanti - laikā, kad Aizputes apkārtnē mituši mamuti, 180 kilometru attālumā uz dienvidiem - Karaļaučos, mūsdienu Krievijas teritorijā, - bijuši iedzīvotāji. Šobrīd arheologu Mārci Kalniņu interesē, vai cilvēki šajā laikā uzturējušies arī Latvijas teritorijā. 

Sportacentrs.com podkāsts
Vīrietis 2.0. Stiprs, jūtīgs vai apjucis? I RUNA:JAM S04EP01

Sportacentrs.com podkāsts

Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 59:09


Vīrietim jābūt stipram, bet arī maigam, līderim, bet empātiskam, neatkarīgam, bet vienlaikus emocionāli pieejamam. Signāli digitālajā pasaulē un sabiedrībā ir pat ļoti pretrunīgi. Vai mīti par vīrieti, kurš nekad neraud, joprojām ir dzīvi vai varbūt ir tapusi jauna, mūsdienīga vīrišķības versija , kurā vīrietis var būt vienkārši cilvēks? Par to kāda ir vīrieša loma mūsdienās raidījuma vadītāja Nansija Garkalne iztaujās mūziķi Justu Sirmo un uzņēmēju Mārtiņu Mičuli.

Cose Molto Umane
2036 - Action Park - Il parco divertimenti della morte

Cose Molto Umane

Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 11:06


Vai su Shopify! “Action Park: il parco divertimenti più pericoloso d'America” racconta la storia vera del leggendario parco del New Jersey che negli anni '80 ha trasformato l'estate in una specie di Hunger Games in costume da bagno. Tra scivoli progettati su tovaglioli, piscine-ondata ribattezzate “Grave Pool”, kart truccati e assicurazioni fantasma alle Cayman, ripercorriamo la parabola di Eugene Mulvihill e del suo sogno di libertà assoluta, a metà tra genio imprenditoriale e incubo legale. Un viaggio leggero ma documentato tra nostalgia tossica, cultura del rischio e lezioni (duramente) apprese su sicurezza, responsabilità e limiti del “se ti fai male è colpa tua”. #ActionPark #ClassActionPark #TrueCrime #StoriaUSA #NewJersey #Anni80 #ParchiDivertimento #Sicurezza #CulturaPop #PodcastItalia #CoseMoltoUmaneStyle #Waterpark #AlpineSlide #WavePool #EugeneMulvihill #Documentari #HBO #StoriaModerna #IncidentiSulLavoro #ResponsabilitàCivile Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Vai zini?
Vai zini, kurš bija pirmais latviešu koris, kas piedalījās starptautiskā konkursā?

Vai zini?

Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 6:02


Stāsta muzikologs, Mākslas zinātņu doktors, Latvijas Radio bijušais ģenerāldirektors (1992‒1995) Arnolds Klotiņš; pārraides producente – Rūta Paula          Lai arī mēs visi augsti vērtējam sieviešu kora "Dzintars" pirmās vietas iegūšanu starptautiskajā koru konkursā Ungārijā 1968. gadā, tomēr vēsturiski pirmā latviešu dziedātāju vienība, kas piedalījās un 17 Eiropas, Amerikas un Austrālijas koru konkurencē ieguva augsto ceturto vietu, bija Zuikas vīru koris jau 1953. gadā konkursā Velsā. Šo kori Latvijas armijas leitnants Roberts Zuika bija sapulcinājis no Latviešu leģiona karavīriem un ar to debitējis Dundagas baznīcā 1944. gada septembrī. Viņš vēlāk atcerējās: "Mani iesauca kā virsnieku, bet es vairāk domāju, kā attīstīt karavīru kultūras dzīvi, jo viņi taču ir dzīvi cilvēki." Tas nenācās viegli, jo visai 15. divīzijai bija jākāpj kuģos un jāevakuējas uz Vāciju. Tur Roberta Zuikas bataljonu norīko prettanku grāvju rakšanā ļoti smagos apstākļos, tomēr koris gandrīz katru vakaru sanāk mēģinājumos. Pēc atkāpšanās kaujām bataljons sasniedz angļu-amerikāņu frontes līniju un, ignorējot vācu pavēlniecību, izlaužas pāri frontei pie Rietumu sabiedrotajiem, tiek nometināts britu pārvaldītā gūstekņu nometnē. Tur dzīves apstākļi nožēlojami, kora mēģinājumiem jānotiek brīvā dabā, tomēr kora sastāvs pat dubultojas, tas saņem uzvaras laurus sacensībās ar vācu karagūstekņu koriem. Latviešu gūstekņus pamazām atbrīvo tikai pa vienam, taču koristi vienojas noteiktā datumā sapulcēties Lībekā un saukties par Zuikas vīru kori. Tur 1945. gada rudenī sākās kora lielākais uzplaukums. Roberts Zuika izvadāja dziedātājus vairāk nekā 150 apjūsmotos koncertos latviešu bēgļu nometnēs pa visu Vāciju, un visur tos uzņēma ar atkalredzēšanās un šķiršanās asarām. Uzaicināja dziedāt arī vācu koncertos un radio. Kad 1947. gadā nācās izceļot, izdevās pārcelt kora kodolu uz dzīvi pāri Lamanšam. Anglijā visiem nācās strādāt melnu darbu metāllietuvē, bet kora mēģinājumi un pat svētdienas koncerti melnos uzvalkos turpinājās. Tas notika tā. Darba nedēļas pēdējā dienā koristi gāja uz darbu ar līdzņemtām frakām somās, priekš svētdienas koncerta, bet pēc koncerta atgriežoties pirmdienas rītā darbavietā, fraku nomainīja pret darba drēbēm un vakarā nesa mājās. Trīs reizes nāca uzvaras lokālajos koru konkursos. Zuikas vadītos vīrus ieskaņoja BBC raidītājs, viņi uzstājās Vigmora zālē Londonā, bija zaļoksnējākais spēks daudzās Latviešu dziesmu dienās Anglijā. Bet 1953. gadā – simboliski Staļina nāves gadā – sarkanbaltsarkanais karogs uzvijās pasaules koru sacensību augstajā mastā Langolenas konkursā Velsā. Tur jau minētajās sacensībās Zuikas vīru koris ne tikai ierindojās starp labākajiem, bet viņu dziedātā Jāzepa Vītola dziesma "Uguns milna" ar Annas Brigaderes dzeju tika oficiāli atzīta par konkursa labāko izvēles dziesmu, un noslēguma koncerta vadītājs koristus intervēja desmitiem tūkstošu skatītāju un BBC mikrofonu klātbūtnē – izjautāja par Baltijas valstu okupāciju, dzīvi bēgļu nometnēs un darbu Anglijas metāllietuvēs. Maizes darba apstākļiem Anglijā sarežģījoties, Robertam Zuikam ar ģimeni nācās izceļot uz ASV. Viņš bija vadījis savu kori 17 gadus, un te ir vietā pazīstamā trimdas literāta Jāņa Rudzīša teiktais: "Zuikas vīru koris – cēlākais mantojums, ko mūsu kultūrai atstājis latviešu leģions," Pēc Latvijas valstiskās neatkarības atjaunošanas Roberts Zuika steidzas būt Latvijā gandrīz katru gadu jau jūnija sākumā, lai paspētu uz savas pirmās 1936. gada skolotāja darba vietas – Valmieras Kocēnu skolas – kārtējo izlaidumu, lai apsveiktu absolventus un dāvinātu šiem lauku pusaudžiem braucienu un biļeti uz Nacionālās operas izrādi. Bet – ar vienu noteikumu. Katrs braucējs pirms izrādes aicināts nolikt ziedus pie Brīvības pieminekļa, turklāt – nevis vienkārši veikalā pirktus, bet no savas mājas dārza vai apkaimes ziedu pļavām. Arī tāda bija patriotiska audzināšana. Šeit nevaru neatzīmēt, ka Roberts Zuika visu mūžu centās veicināt tautasdziesmu iesakņošanu jaunajās paaudzēs. Jauniešu nometnēs ASV viņš bija atskārtis, ka bērni vislabāk apgūst tautasdziesmas sacensību veidā – kurš zinās vairāk melodiju un tekstu, tāpēc par saviem līdzekļiem izdeva 120 melodiju krājumiņu "Lakstīgala", vēlāk ar Valsts izglītības centra iesaisti organizēja skolu, pilsētu un novadu sacensības arī Latvijā, izdeva vēl vairākas tautasdziesmu krājumiņa tirāžas. Savā garajā 102 gadu mūžā Roberts Zuika bija izlolojis domu: "Pēc tevis paliek vienīgi atdotais." Bet atdevis viņš ir daudz. *** Aicinām noklausīties arī 2021. gada pārraidi "Vai zini?", kurā Arnolds Klotiņš stāsta par Zuikas vīru kora starptautiskajiem panākumiem! 

Il Mondo
La vendita della Warner Bros Discovery è anche una questione politica. L'Europa verso l'eliminazione del diritto di asilo.

Il Mondo

Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 22:42


Il 4 dicembre Netflix, il più grande servizio di streaming del mondo, ha annunciato di aver raggiunto un accordo per l'acquisizione della divisione cinema e streaming del gruppo mediatico Warner Bros Discovery. Con Alessio Marchionna, editor di Stati Uniti di Internazionale.L'8 dicembre i ministri degli interni dell'Unione europea hanno raggiunto un accordo politico preliminare su quattro punti che avranno influenzeranno le politiche migratorie e i rimpatri nei paesi dell'Unione europea. Con Oiza Obasuyi, scrittrice e ricercatrice.Oggi parliamo anche di:Ungheria • “La cultura che resiste al regime di Orbán" di Karel Veselý,https://www.internazionale.it/magazine/karel-vesely/2025/12/04/la-cultura-che-resiste-al-regime-di-orbanMusica • Tremor di Daniel AveryCi piacerebbe sapere cosa pensi di questo episodio. Scrivici a podcast@internazionale.it Se ascolti questo podcast e ti piace, abbonati a Internazionale. È un modo concreto per sostenerci e per aiutarci a garantire ogni giorno un'informazione di qualità. Vai su internazionale.it/abbonatiConsulenza editoriale di Chiara NielsenProduzione di Claudio Balboni e Vincenzo De SimoneMusiche di Tommaso Colliva e Raffaele ScognaDirezione creativa di Jonathan ZentiCi piacerebbe sapere cosa pensi di questo episodio. Scrivici a podcast@internazionale.it Se ascolti questo podcast e ti piace, abbonati a Internazionale. È un modo concreto per sostenerci e per aiutarci a garantire ogni giorno un'informazione di qualità. Vai su internazionale.it/abbonatiConsulenza editoriale di Chiara NielsenProduzione di Claudio Balboni e Vincenzo De SimoneMusiche di Tommaso Colliva e Raffaele ScognaDirezione creativa di Jonathan Zenti

Zināmais nezināmajā
Totalitāriem režīmiem daudz kopīga: kāpēc tie darbojas pēc līdzīga principa

Zināmais nezināmajā

Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 53:02


Padomju un nacistiskajam režīmam ir daudz kopīga - tie abi radījuši neskaitāmus noziegumus pret cilvēkiem, valstu kultūru un autonomiju. Vai varam teikt, ka totalitāri režīmi darbojās pēc līdzīga principa un mācījušies viens no otra? Kur ar šodienas acīm raugoties redzam kopīgo, kāpēc šajos laikos ir svarīgi atkārtot šīs tumšās 20. gadsimta vēstures lappuses un un kādas sekas uz Latvijas sabiedrību atstāja nacistiskais un padomju režīms? Raidījumā Zināmais nezināmajā analizē vēsturnieks Latvijas Universitātes Humanitāro zinātņu fakultātes Filozofijas un socioloģijas institūta vadošais pētnieks Kaspars Zellis un vēsturnieks Aivars Stranga. Holokausta liecinieka monogrāfija. Sarun ar Marģeru Vestermani. 1. daļa Holokausta liecinieks, vēsturnieks Marģers Vestermanis 2025. gadā ne tikai atzīmējis savu simto jubileju, bet arī laidis klajā monogrāfiju “Cilvēcība tomēr nebija mirusi. Ebreju glābšana nacistu okupētajā Latvijā 1941-1945””. Kā autors ar šī laika acīm raugās uz tā laika notikumiem un par ko stāsta grāmata? “Cilvēcība tomēr nebija mirusi” - tā saucas grāmata, ko ilga darba rezultātā radījis un šogad savā 100. jubilejā rokās turējis muzeja “Ebreji Latvijā” dibinātājs, ilggadējs vadītājs un joprojām šī muzeja kurators Marģers Vestermanis. Viņš pats, kaut izgājis cauri smagai un sāpīgai pieredzei holokaustā, ir gatavs ar šiem stāstiem dalīties. Nacistu okupācijas laikā viņš ieslodzīts Rīgas geto, vēlāk atradies gan Mežaparka, gan Dundagas koncentrācijas nometnē, tad izbēdzis un pievienojies partizāniem, bet savu ģimeni zaudējis Rumbulas masu slaktiņos 1941. gada 8. decembrī.  Ar Marģeru Vestermani tiekamies, lai pārlapotu grāmatu, kurā būtiska vieta atvēlēta ebreju glabējiem. Vienlaikus grāmatā fiksēti vēstures fakti, citāti no publiski paustiem pazemojumiem pret ebrejiem un atmiņas.   Grāmatā Vestermanis aicina lasītājus atgriezties 1938. gada vasarā. Hitlers tajā brīdī jau ir okupējis Austriju, un tas ir viņa lielo radiorunu laiks, kad, kāpinot balsi līdz histēriskai kliegšanai, Hitlers paziņo, ka viņa pēdējā prasība ir vāciski runājošā Sudetija Čehoslovākijā. Nākamajā gadā nacistiskā Vācija ieved karaspēku visā Čehoslovākijā un pēc tam arī Polijā. Lielvalstis, kā Lielbritānija un Francija, publicēja garantijas, ka Polijas uzbrukuma gadījumā tās ies palīgā. Bet nekas nenotika. -- Bet par sev nozīmīgu grāmatu stāsta vēsturnieks Andris Levāns. "Grāmata, kuru es es izvēlējos, ir ļoti vienkārša un mazlietiņ neparasti šim laikam. Kā par daudzām lietām šajā laikā, par mīlas dzeju cilvēki nerunā vai runā reti. Grāmata ir vācu valodā, un tās nosaukums ir "Deutsche Liebeslieder" (Vācu mīlas dziesmas). Tā ir neliela grāmatiņa, kas izdota 1909. gadā. Dzejas izlase, kur ir apkopoti sacerējumi par mīlestību pantmērā no 12. līdz 20. gadsimtam," atklāj Andris Levāns.

Kultūras Rondo
Vai rozes ir ironija? Pirms jaunās izstādes atklāšanas tiekamies ar Helēnu Heinrihsoni

Kultūras Rondo

Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 22:15


"Ak, Dievs, cik skaisti!" Vai šajā nosaukumā ietverta ironija? Vai rozes ir ironija? Kultūras rondo to vaicājam gleznotājai Helēnai Heinrihsonei un galerijas "Māksla XO" vadītājai Ilzei Žeivatei. Galerijā „Māksla XO” 11. decembrī atklās jaunu mākslinieces izstādi, kurā nozīmīga loma ir rozēm. Bet kāpēc Kāpēc ir bīstami gleznot puķes, kur nu vēl rozes? Helēna Heinrihsone atgriežas ar ekspozīciju, kurā galvenā loma ir rozēm. Taču šī roze nav tikai skaistuma simbols. Tā ir attiecību, ironijas un brīvības metafora — krāsas un formas pārspīlētā intensitāte, kas, kā saka pati autore, “glābj no tā, ka tu uzbrūc ar krāsu”. Māksliniece atklāj, ka atceras pirmās rozes, ko uzgleznojusi, jo pirms tam nosodījusi visus, kas glezno rozes.  "Man likās, ka tas ir banāli, pēdējais, ko varētu sieviete darīt, gleznot rozes," bilst Helēna Heinrihsone. Bet pēc kādas izstādes atklāšanas pirms daudziem gadiem darbnīca bijusi piepildīta ar ziediem un viņa sākusi pētīt ziedus, zīmēt studijās. "Tā bieži gadās, ko tu nosodi un domā - nekad, tieši to sāc darīt," tā par rožu gleznošanu atzīst Helēna Heinrihsone. Bet pāris gleznotas rozes bijis arī kā noslēgums iepriekšējai mākslinieces izstādei "Klejotāji", kurā bija aktualizēts iekšējais konflikts starp cilvēka jūtām un prātu.  Lai arī šķitis, ka gleznojot rozes vajadzēs tikai priecāties, nav bijis viegli strādāt. Lielākoties rozes ir sarkanā un violetā krāsā. "Iezagās viena dzeltena, un bija problēmas. Neesmu vēl sapratusi, kā lai izceļ dzelteno tikpat skaisti kā sarkano," atzīst Helēna Heinrihsone. Arī pašai māksliniecei ir rožu dobe, grāmatas par rozēm, ko skata jau gadiem, skicē ziedus, bet tieši šogad nolēmusi arī gleznot rozes. Bet mirdzums darbos panākts, balstoties uz Rembranta tehniku. "Viņš lazēja daudzas kārtas - viena, otra, trešā, pat desmit reizes. Agrāk to darīja ar laku, kas ilgi žuva. Tagad ir tāds brīnumains materiāls, tāda kā želeja, dienas laikā ir nožuvis un var klāt jaunu kārtu. Sevišķi sarkanie [toņi], nevari paņemt no tūbiņas, ieklāt vienu reizi un viss. Ja grib to mirzumu un dziļumu, ir jālazē. Tā ir liela bauda," gandarīta Helēna Heinrihsone. Jaunajās gleznās rozes figūra tiek izcelta no neitrāla, gandrīz bezkrāsaina fona. Attiecības starp figūru un fonu kļūst stingrākas, koncentrētākas. Helēna tās dēvē par savu “atbrīvošanās ceļu”. Izstāde būs apskatāma līdz 2026. gada 24. janvārim.

Monopols
Viņš krāj miljons soļus pirmajam solim. Tiekamies ar Edgaru Žagariņu

Monopols

Play Episode Listen Later Dec 10, 2025


Vai vēlme būt dabā var kļūt par dzīves vienu no piepildījumiem? Monopolā saruna ar puisi, kurš jau 23. dienu turpina krāt miljons soļus pirmajam solim – ar Edgaru Žagariņu. Projektā "1000000 soļi pirmajam solim!" Edgars Žagariņš mēneša garumā ik dienu mēro 25–30 km, veltot savus soļus bērniem un jauniešiem ar kustību traucējumiem.  Droši vien, ka ir kaut viens klausītājs, kurš šo monopola sarunu klausās austiņās pastaigas vai kādas citas fiziskas aktivitātes laikā, kaut gan ierasti jau radio skan automašīnās vai virtuvēs. Lai kur arī jūs klausāties, runājam par kustību - gan tāpēc, ka  jau piektdien, 12. decembrī, tā pa īstam sāksies Sabiedriskā medija šīgada labdarības maratons "Dod pieci!", gan tādēļ, ka šīs sarunas viesis savā ikdienā kustas gan pats, gan aicina izkustēties ikvienu caur savu zīmolu "Abi divi pārgājieni". Jau 23 dienas viņš katru dienu reizēm viens, bet biežāk kopā ar kādiem līdzgājējiem mēro 33000 soļus, lai līdz labdarības maratona "Dod pieci!" finišam 18. decembrī sakrātu miljons soļu pirmajam solim. Edgars Žagariņš realizē savu ideju, ar kuru aicina kustēties un atbalstīt tos bērnus un jauniešus, kuriem kustību liedz vai apgrūtina neiroloģiskas izcelsmes kustību traucējumi. Jau šobrīd Edgara mirs devies bērnu un jauniešu rehabilitācijai savākt vairākus tūkstošus lielu ziedojumu, kuru 18. decembrī, sakrājot noteikti vēl kādu krietnu čupiņu, Edgars pats atnesīs uz Stikla studiju Doma laukumā un simboliski pievienos kopējai "Dod pieci!" kasei. Intervijas dienā 5000 soļu enerģiju Edgara projektam pievienoja ar Valsts prezidents Edgars Rinkēvičs. 33000 soļu katru dienu - tie ir aptuveni 24 līdz 27 kilometri, atkarībā no reljefa un iešanas tempa kopā ar katras dienas līdzgājējiem. Daudzi droši vien teiktu, ka decembris nav piemērotākais mēnesis, kurā laikapstākļu dēļ prognozēt savas pastaigas un pārgājienus. Un tam piekrīt arī Edgars, bet viņš arī atzīst, ka ir rēķinājies, ka laiks varētu būt lietains un slapjš visu dienu. Bet ir paveicies, jo šajās 23 dienās ir bijis arī nedaudz sniega, mazliet piesalis un mīnus grādi, bijusi arī atkala.  "Ir jauki, ja nedaudz sagatavojas, var iet un baudīt arī jebkādos laikos," pārliecināts Edgars Žagariņš. Raidījumā skan: Marika Svīķe, Jānis Žagariņš – "Tik vienkārši kā noaut basas kājas"  Bet bet – "Pieklauvē" Saime – "Mans zēns / Piebaldzēns"

Harmonize sua Vida
Em que Consiste a Sadhu Sanga / Swami Tripurari (21_09_2025)

Harmonize sua Vida

Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 55:18


Palestras completas e trechos selecionados de discursos deSwami B. V. Tripurari traduzidos para a língua portuguesa.  Tradução simultânea das aulas de domingo  pelo seu discípulo: Jivadaya Krsna Das.Áudio na voz do seu discípulo: Prema Mantra Das. Swami B. V. Tripurari é um mestre espiritual da tradição Gauḍīya Vaiṣṇava. Ele é discípulo de Srila A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada. Recebeu sua primeira iniciação em 1972 e entrou na ordem de vida renunciada — sannyasa — em 1975. Após a partida de Srila Prabhupada, Swami Tripurari refugiou-se em Srila B. R. Sridhara Deva Goswami, um renomado irmão espiritual de seu mestre. Atualmente, Swami Tripurari reside em Audarya Ashram, na Califórnia, Estados Unidos, onde se dedica à escrita, ao ensino e à orientação de seus estudantes. Ele também viaja pelo mundo compartilhando seus ensinamentos, visitando paísescomo Brasil, Chile, Polônia e Inglaterra. Para saber mais sobre sua vida, ensinamentos, livros e palestras, por favor, visite os links abaixo:Site oficial ⁠⁠swamitripurari.com.br⁠⁠Acompanhe o canal do Youtube: ⁠⁠https://www.youtube.com/@SwamiTripurari-Portugu%C3%AAs⁠

Cose Molto Umane
2037 - La storia del vino in Alto Adige

Cose Molto Umane

Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 5:22


Vai su Vini Alto Adige Tremila anni di viticoltura in Alto Adige, dai Reti del 500 a.C. alle botti di legno inventate prima dei Romani, fino alle abbazie che producono vino senza sosta dal 1142. Un viaggio tra fillossera ottocentesca, dominazioni asburgiche, guerre mondiali e rinascita moderna, con la nascita della DOC Alto Adige nel 1971 e la rivoluzione qualitativa degli anni '80. Numeri alla mano, il 98,8% del territorio vitato è oggi DOC: un primato assoluto in Italia che racconta un modello di viticoltura di montagna, preciso e maniacale. Tra vitigni autoctoni come Schiava, Lagrein e Gewürztraminer e una forte apertura alle varietà internazionali, questo episodio mostra come una piccola regione sia diventata un punto di riferimento per il vino europeo, senza perdere le sue radici millenarie. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Vai zini?
Vai zini, kas grafikas dizainā ir rēdze jeb serifs?

Vai zini?

Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 4:08


Stāsta dizainers Klāvs Priedītis; pārraides producente — Inga Saksone Šie abi vārdi tiešā veidā ir saistīti ar burtiem. Burti ir grafiskas zīmes valodas skaņas vai skaņu grupas apzīmēšanai. Burti ir mums visapkārt gan drukātajos, gan digitālajos medijos. Sākot no izaicinošiem virsrakstiem ziņu portālos, beidzot ar neskaitāmiem teikumiem drukātās grāmatu lapaspusēs. Ir vērts šiem visnotaļ daždažādiem vizuālajiem elementiem pievērst īpašu uzmanību, jo nereti tikai nelielas nianses burtos mēdz atvieglot vai — tieši otrādi — apgrūtināt mūsu lasīšanas pieredzi. Vai esat aizdomājušies, kāpēc dažreiz, lasot tekstus, lasīšana ir raita un viegla, turpretī citreiz tā ir apgrūtināta, proti, sanāk itin bieži putroties, pārlasīties un priekšlaicīgi nogurt kāda garāka un sarežģītāka teksta priekšā? Lai gan iemesli var būt dažādi, tomēr iespējams, ka pie vainas ir kāda vizuāla detaļa, izmantotajos burtos. Šo niansi tipogrāfijā sauc par rēdzi jeb serifu. Šie abi vārdi nozīmē vienu un to pašu — tie apzīmē burta līniju noslēgumus. Tās ir īsas svītriņas vai ornamenti, kas pievienoti rakstzīmju vilkumu galos. Rēdzēm jeb serifiem pārsvarā ir praktiska funkcija, kas caur stilistiskām variācijām vienlaikus kļūst par dekoratīviem elementiem. Vārda "rēdze" izcelsme varētu tikt saistīta ar vārdu "radze", kas nozīmē "ass izvirzījums vai izcilnis", kā arī vēl viena nozīme vārdam "radze" ir "govs ar ragiem". Tēlainās līdzībās domājot, varam uzskatīt ka rēdzes ir praktiski un dekoratīvi ragi burtu galos. To pašu apzīmē vārds "serifs", kura izcelsme ir neskaidra, taču tiek uzskatīts, ka tas cēlies no holandiešu valodas vārda "schreef", kas nozīmēja "rakstīt", un vēlāk, 19. gadsimtā, nostiprinājies angļu valodas terminoloģijā saistībā ar gravēšanas un iespiedtehnikas attīstību. Mūsdienās latviešu valodā vārds "serifs" ieviesies kā patstāvīgs un bieži lietots termins grafikas dizaina profesionāļu vidū, popularitātes ziņā pārspējot krietni retāk lietoto vārdu rēdze. Burtu tipogrāfiskie elementi — serifi — veidojušies jau Senajā Romā. Tos var novērot romiešu cirstajos burtos. Viena no versijām ir tāda, ka akmens cirtēji izmantoja ar otiņu vilktas vadlīnijas akmenī izcērtamajiem burtiem, tādā veidā radot raksturīgās burtu paplašinātās beigas. Arī viduslaikos vērojamas līdzīgas tendences. Vēl pirms drukas tehnikas izgudrošanas rakstītie manuskripti ietekmēja serifu attīstību. Viduslaikos rokraksti tika veidoti ar spalvu un tinti, un burtu veidošanā būtiska loma bija rakstītāja roku kustībām un instrumentu īpašībām. Īpaši renesanses rakstībā burtu galiem nereti tika pievienoti noslēdzoši dekoratīvi spalvas vilcieni, kas uzlaboja lasāmību un veidoja dabisku teksta plūsmu. Šis princips vēlāk tika pārnests uz tipogrāfiju, kur burtu griezēji sākotnēji centās atdarināt rokraksta nianses, tādējādi veicinot serifu fontu attīstību un nostiprināšanos iespiedtehnikā. Tikai 19. gadsimtā popularitāti sāka iegūt burti bez serifiem, kas plaši līdzās serifu burtiem tiek izmantoti mūsdienu saziņā. Tipogrāfijas attīstībā būtisks aspekts ir lasāmība, un burti ar serifiem šajā kontekstā ir spēlējuši nozīmīgu lomu. No lasītāja skatpunkta serifu burti palīdz acij vieglāk uztvert tekstu, jo tiem piemītošie horizontālie un vertikālie akcenti dabiskāk virza skatienu caur rindiņām. Acīm kopumā ir vieglāk orientēties un ātrāk skriet pāri burtiem. Ja aplūkojam katru burtu atsevišķi, tad acis vieglāk un ātrāk atpazīt tos burtus, kam pievienoti serifi burtu galos, nekā tos, kam tādu nav. Grāmatās un žurnālos burti ar serifiem tiek uzskatīti par labāku izvēli, ja paredzēta ilgstoša teksta lasīšana. Ilgtermiņā tie palīdz mazināt acu nogurumu — burti kļūst skaidrāk uztverami un nošķirami cits no cita, kas rezultējas vienmērīgākā lasīšanas pieredzē.

Viracasacas Podcast
#461 "Nosso cara na COP" - com Gabriel Siqueira

Viracasacas Podcast

Play Episode Listen Later Dec 9, 2025 104:49


Saudações pessoas!Direto de Belém do Pará, e cheio de coisas para contar, Gabriel Siqueira está de volta ao Vira: a COP 30 como você não viu e, mais - coisas que você pensou que viu, porque ouviu. Muito mais profunda que a cobertura esquisita dos veículos tradicionais, a imersão do Gabriel nos enriquece com opiniões, sacadas, constatações e um panorama bem diferenciado frente ao que chegou para a maioria das pessoas. Os pontos fortes (muitos!) do encontro e seu legado vão te surpreender - por mais que a mídia tenha enfatizado a questão de um certo "fracasso inefetivo". Os pontos ruins e o chapa-branquismo também são alvo de discussão aqui, sem rodeios.Um episódio riquíssimo que fala de política e Brasil de um jeito que, sim, você precisa ouvir. Taca play!   ****Quer garantis estilo, conforto, versatilidade e peças 'curinga' que te colocam na estica e bem entrosado, do café na esquina à reunião mais formal, passando pelo passeio ou pela descontração? Já sabe: é INSIDER na cabeça. Ou melhor, da cabeça aos pés!  Vai de cupom VIRACASACAS e aproveite os descontos incríveis! Entre na COMUNIDADE INSIDER do Whatsapp e garanta informações quentes sobre as promoções relâmpago dessa Black Friday. Fique sabendo de tudo e de muitas flash promos!Use o link abaixo, e cadastre-se  COMUNIDADE INSIDER  #insiderstoreExpedientePai-Fundador e apresentador: Felipe Abal Outro apresentador: Gabriel Divan Apresentador que está em missão secreta: Carapanã Capas que vocês adoram: Gui Toscan Edição de Áudio que nunca falha: Ingrid Dutra A Mestra dos Instagrams: Dani Boscatto Música de abertura: Dog Fast by mobigratis 

Il Mondo
In Africa una pace mediata da Donald Trump. Un quartiere di Roma si mobilita per lo spazio pubblico

Il Mondo

Play Episode Listen Later Dec 9, 2025 27:52


Il 4 dicembre il presidente statunitense Donald Trump ha presieduto una cerimonia a Washington per la firma di un accordo di pace tra la Repubblica Democratica del Congo (Rdc) e il Ruanda, mentre intensi combattimenti sono in corso nell'est della Rdc. Con Andrea Spinelli Barrile, giornalista.Lo scorso luglio il comune di Roma ha firmato una convenzione con un fondo immobiliare statunitense per costruire uno studentato privato di più di duemila posti nell'area che un tempo ospitava i mercati generali della città,. Con Sarah Gainsforth, ricercatrice indipendente.Oggi parliamo anche di:Scienza • “Ridendo s'impara“ di Joshua Rothmanhttps://www.internazionale.it/magazine/joshua-rothman/2025/12/04/ridendo-s-imparaPodcast • Nel nido dei serpenti di ZerocalcareCi piacerebbe sapere cosa pensi di questo episodio. Scrivici a podcast@internazionale.it Se ascolti questo podcast e ti piace, abbonati a Internazionale. È un modo concreto per sostenerci e per aiutarci a garantire ogni giorno un'informazione di qualità. Vai su internazionale.it/abbonatiConsulenza editoriale di Chiara NielsenProduzione di Claudio Balboni e Vincenzo De SimoneMusiche di Tommaso Colliva e Raffaele ScognaDirezione creativa di Jonathan Zenti

Tuplakääk
19. Weekly bite: Miley Cyrus kihlat, Kylie Jenner poisti BBL, Kim Catrallin ja Cherin häät, Kennedyn salasuhde

Tuplakääk

Play Episode Listen Later Dec 9, 2025 17:05


Poliittinen salasuhde Kennedyn jälkeläisen kanssa puhuttaa Jenkeissä just nyt. Miley Cyrus meni kihloihin ja yhtäkkiä studiossa tuli kihlasormuskorneri. Katy Perry edustaa poliittisissa tehtävissä. Sinkkuelämään Samantha eli Kim Catrall meni nuorikkonsa kanssa naimisiin. Ja niin tekee kohta ilmeisesti Cher! Kylie Jenner poisti ehkä sen BBL:n… Vai kävi kantasoluterapiassa? Koska saadaan hei Harry Stylesin musaa? Nyt alkaa olla jo vähän kiire. Vintage kangaskassit trendaa! *Tämä on vain osa Tuplakääkin tämän viikon jaksosta. Koko jakson pääset kuuntelemaan Podmesta ilman mainoksia ja sieltä löytyy myös rutkasti aiemmin julkaistuja jaksoja viime vuosilta. Jos ja kun haluat kuunnella lisää, mene osoitteeseen podme.com.

Krustpunktā
Krustpunktā: vai un kas mainīsies veselības aprūpes finansējumā 2026. gadā

Krustpunktā

Play Episode Listen Later Dec 9, 2025


Garās rindas, mediķu trūkums - veselības aprūpes sistēma ilgstoši saskaras ar finansējuma deficītu. Vai ir kādas cerības, ka kādā no jomām kaut kas varētu mainīties uz labo pusi 2026. gadā? Krustpunktā analizē Veselības ministrijas parlamentārā sekretāre Līga Āboliņa, Latvijas lauku ģimeses ārstu asociācijas valdes priekšsēdētāja Līga Kozlovska, veselības aprūpes finansēšanas eksperts, Rīgas Stradiņa universitātes lektors Edgars Labsvīrs un SIA "Veselības centrs 4" valdes priekšsēdētājs Māris Rēvalds. Kārtējo reizi atlikta tā sauktā divu grozu sistēma veselības aprūpē, kas paredzēja valsts apmaksātus pakalpojumus nodrošināt tikai sociālā nodokļa maksātājiem, kā arī vairākām īpašām iedzīvotāju grupām. Sākotnēji bija paredzēts, ka sistēma stāties spēkā jau 2019.gadā, tomēr to vairakkārt atlika. Tagad izskatās, ka no šīs domas varētu atteikties pavisam. Bet, uz kādu finansēšanas sistēmu veselības aprūpē pāries? Ar pašreizējo naudas nav pietiekoši, rindas uz pakalpojumiem ir garas, kam ir iespēja, tie izmanto veselības apdrošināšanas polises vai maksā no savas kabatas. Un vissliktākajā situācijā tad nonāk sociāli neaizsargātākā iedzīvotāju daļa. Kā mainīt veselības aprūpes finansēšanu?

Zināmais nezināmajā
Kalnu troļļi, ļaunie gari: Skandināvijas ainavas izsenis iedvesmojušas mitoloģiju

Zināmais nezināmajā

Play Episode Listen Later Dec 9, 2025 22:31


Pievēršamies vulkāniem, ziemeļvalstu ģeoloģijai un tam, kā šī mežonīgā un skarbā daba jaušama ziemeļu tautu neparastajā folkloras mantojumā. Milži, rūķi, un troļļi kalnos, alās un pazemē; vulkāns Hekla kā vārti uz elli - nostāsti un teikas par dieviem un mītiskām būtnēm, kas mīt līdzās cilvēkiem ziemeļu tautu neparastajā dabā,- tie caurvijuši gan skandināvu fokloru senatnē, gan pat mūsdienu populāro kultūru. Vai kalnu troļļi savulaik kalpojuši kā skaidrojums neparastajām skaņām klinšu alās? Vai vulkānisku izvirdumi likuši islandiešiem domāt par dieviem un dēmoniem, kas ir līdzās, un kāpēc vēl pagājušajā gadsimtā Islandē varēja sastapt ļaudis, kas ticēja elfiem? Kā daba iedvesmojusi ziemeļu tautu fokloru un kur redzam tās neparastos piemērus? Raidījumā Zināmais nezināmajā skaidro Latvijas Universitātes Humanitāro zinātņu fakultātes pētnieks Ingus Barovskis un Latvijas Universitātes Eksakto zinātņu un tehnoloģiju fakultātes asociētais profesors, ģeologs Ģirts Stinkulis.

Oxigênio
#207 – Especial: A cobertura jornalística na COP30

Oxigênio

Play Episode Listen Later Dec 9, 2025 38:16


No episódio de hoje, você escuta uma conversa um pouco diferente: um bate-papo com as pesquisadoras Germana Barata e Sabine Righetti, ambas do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor). Elas estiveram na COP30 e conversaram com Mayra Trinca sobre a experiência de cobrir um evento ambiental tão relevante e sobre quais foram os pontos fortes da presença da imprensa independente.  __________________________________________________________________________________ TRANSCRIÇÃO [música] Mayra: Olá, eu sou a Mayra, você já deve me conhecer aqui do Oxigênio. Hoje a gente vai fazer uma coisa um pouquinho diferente do que vocês estão acostumados. E eu trouxe aqui duas pesquisadoras do LabJor pra contar um pouquinho da experiência delas na COP30, que rolou agora em novembro. Então vai ser um episódio um pouco mais bate-papo, mas eu prometo que vai ficar legal. Vou pedir pra elas se apresentarem e a gente já começa a conversar. Então eu estou com a Germana Barata e a Sabine Righetti, que são pesquisadoras aqui do Labjor. Germana, se apresenta pra gente, por favor. Germana: Olá, pessoal, eu sou a Germana. Obrigada, Maíra, pelo convite pra estar aqui com vocês no Oxigênio. Eu sou pesquisadora do LabJor, do aula também por aqui, e tenho coordenado aí uma rede de comunicação sobre o oceano, que é a Ressou Oceano, que é o motivo da minha ida pra COP30.Então a gente vai ter a oportunidade de contar um pouquinho do que foi essa aventura na COP30. Mayra: Agora, Sabine, se apresenta pra gente, por favor. Sabine: Oi, pessoal, um prazer estar aqui. Sou pesquisadora aqui no LabJor, ouvinte do Oxigênio, e trabalho entendendo como que o conhecimento científico é produzido e circula na sociedade, sobretudo pela imprensa. Então esse foi um assunto central na COP lá em Belém. [vinheta]  Mayra: Eu trouxe a Sabine e a Germana, porque, bom, são pesquisadoras do Labjor que foram pra COP, mas pra gente conhecer um pouquinho o porquê que elas foram até lá a partir das linhas de interesse e de pesquisa. Então, meninas, contem pra gente por que vocês resolveram ir até a COP e o que isso está relacionado com as linhas de trabalho de vocês. Germana: Bom, acho que uma COP no Brasil, no coração da Amazônia, é imperdível por si.  Sabine: Não tinha como não ir.  Germana: Não, não tinha. E como eu atuo nessa área da comunicação sobre o oceano pra sociedade, esse é um tema que a comunidade que luta pela saúde do oceano tem trabalhado com muito afinco para que o oceano tenha mais visibilidade nos debates sobre mudanças climáticas. Então esse foi o motivo que eu percebi que era impossível não participar dessa grande reunião. Enfim, também numa terra onde eu tenho família, Belém do Pará é a terra do meu pai, e uma terra muito especial, uma cidade muito especial, eu acho que por tantos motivos era imperdível realmente essa experiência na COP. Sabine: Voltamos todas apaixonadas por Belém. O pessoal extremamente acolhedor, a cidade incrível, foi maravilhoso. Eu trabalho tentando compreender como a ciência, conhecimento científico, as evidências circulam na sociedade, na sociedade organizada. Então entre jornalistas, entre tomadores de decisão, entre grupos específicos. E no meu entendimento a COP é um espaço, é um grande laboratório sobre isso, porque a ciência já mostrou o que está acontecendo, a ciência já apontou, aliás faz tempo que os cientistas alertam, e que o consenso científico é muito claro sobre as mudanças climáticas. Então o que falta agora é essa informação chegar nos grupos organizados, nos tomadores de decisão, nas políticas públicas, e quem pode realmente bater o martelo e alterar o curso das mudanças climáticas. Claro que a gente precisa de mais ciência, mas a gente já sabe o que está acontecendo. Então me interessou muito circular e entender como que a ciência estava ou não. Porque muitos ambientes, as negociações, os debates, eles traziam mais desinformação ou falsa controvérsia do que a ciência em si. Germana: E é a primeira vez que a COP abrigou um pavilhão de cientistas. Então acho que esse é um marco, tanto para cientistas quanto outros pavilhões, outras presenças que foram inéditas ou muito fortes na COP, como dos povos indígenas ou comunidades tradicionais, mas também de cientistas, que antes, claro, os cientistas sempre foram para as COPs, mas iam como individualmente, vamos dizer assim. Sabine: Para a gente entender, quem não tem familiaridade com COP, os pavilhões, e isso eu aprendi lá, porque eu nunca tinha participado de uma COP, os pavilhões são como se fossem grandes estandes que têm uma programação própria e acontecem debates e manifestações, eventos diversos, culturais, enfim. Então a zona azul, que a gente chama, que é a área central da COP, onde tem as discussões, as tomadas de decisão, tem um conjunto de pavilhões. Pavilhões de países, pavilhões de temas. Oceanos também foi a primeira vez, né? Germana: Não foi a primeira vez, foi o terceiro ano, a terceira COP, mas estava enorme, sim, para marcar a presença. Mayra: O Oceano foi a primeira vez que estava na Blue Zone ou antes ele já estava na zona azul também? Germana: Ele já estava na Blue Zone, já estava na zona azul, é a terceira vez que o Oceano está presente como pavilhão, mas é a primeira vez que o Oceano realmente ocupou, transbordou, digamos assim, os debates, e os debates, incluindo o Oceano, acabaram ocupando, inclusive, dois dias oficiais de COP, que foram os dias 17 e 18, na programação oficial das reuniões, dos debates. Então é a primeira vez que eu acho que ganha um pouco mais de protagonismo, digamos assim. Mayra: E vocês participaram de quais pavilhões? Porque a gente tem o pavilhão dos Oceanos, tinha um pavilhão das universidades, que inclusive foi organizado por pesquisadores da Unicamp, não necessariamente aqui do Labjor, mas da Unicamp como um todo, e eu queria saber por quais pavilhões vocês passaram. Germana, com certeza, passou pelo do Oceano, mas além do Oceano, quais outros? Vocês passaram por esse das universidades? Como é que foi? Sabine: Eu apresentei um trabalho nesse contexto dos pavilhões, como espaço de discussão e de apresentações, eu apresentei um resultado de um trabalho que foi um levantamento de dados sobre ponto de não retorno da Amazônia com ajuda de inteligência artificial. Eu tenho trabalhado com isso, com leitura sistemática de artigos científicos com ajuda de inteligência artificial e tenho refletido como a gente consegue transformar isso numa informação palatável, por exemplo, para um tomador de decisão que não vai ler um artigo, muito menos um conjunto de artigos, e a gente está falando de milhares. Eu apresentei no pavilhão que a gente chamava de pavilhão das universidades que tinha um nome em inglês que era basicamente a Educação Superior para a Justiça Climática. Ele foi organizado institucionalmente pela Unicamp e pela Universidade de Monterrey, no México, e contou com falas e debates de vários cientistas do mundo todo, mas esse não era o pavilhão da ciência. Tinha o pavilhão da ciência e tinha os pavilhões dos países, os pavilhões temáticos, caso de oceanos, que a gente comentou. Então, assim, eu circulei em todos, basicamente. Me chamou muita atenção o dos oceanos, que de fato estava com uma presença importante, e o pavilhão da China, que era o maior dos pavilhões, a maior delegação, os melhores brindes. Era impressionante a presença da China e as ausências. Os Estados Unidos, por exemplo, não estava, não tinha o pavilhão dos Estados Unidos. Então, as presenças e as ausências também chamam a atenção.  Mayra: Tinha o pavilhão do Brasil?  Sabine: Tinha. Germana: Tinha um pavilhão maravilhoso.  Sabine: Maravilhoso e com ótimo café. Germana: É, exatamente.  Sabine: Fui lá várias vezes tomar um café.  Germana: Inclusive vendendo a ideia do Brasil como um país com produtos de qualidade,né, que é uma oportunidade de você divulgar o seu país para vários participantes de outros países do mundo. E acho que é importante a gente falar que isso, que a Sabine está falando dos pavilhões, era zona azul, ou seja, para pessoas credenciadas. Então, a programação oficial da COP, onde as grandes decisões são tomadas, são ali.  Mas tinha a zona verde, que também tem pavilhões, também tinha pavilhão de alguns países, mas, sobretudo, Brasil, do Estado do Pará, de universidades etc., que estava belíssimo, aberta ao público, e também com uma programação muito rica para pessoas que não necessariamente estão engajadas com a questão das mudanças… Sabine: Muito terceiro setor.  Germana: Exatamente.  Sabine: Movimentos sociais. Germana: E fora a cidade inteira que estava, acho que não tem um belenense que vai dizer o que aconteceu aqui essas semanas, porque realmente os ônibus, os táxis, o Teatro da Paz, que é o Teatro Central de Belém, todos os lugares ligados a eventos, mercados, as docas… Sabine: Museus com programação. Germana: Todo mundo muito focado com programação, até a grande sorveteria maravilhosa Cairu, que está pensando inclusive de expandir aqui para São Paulo, espero que em breve, tinha um sabor lá, a COP30. Muito legal, porque realmente a coisa chegou no nível para todos.  Mayra: O que era o sabor COP30? Fiquei curiosa.  Sabine: O de chocolate era pistache.  Germana: Acho que era cupuaçu, pistache, mais alguma coisa. Sabine: Por causa do verde. É que tinha bombom COP30 e tinha o sorvete COP30, que tinha pistache, mas acho que tinha cupuaçu também. Era muito bom. Germana: Sim, tinha cupuaçu. Muito bom! Mayra: Fiquei tentada com esse sorvete agora. Só na próxima COP do Brasil.  [música] Mayra: E para além de trabalho, experiências pessoais, o que mais chamou a atenção de vocês? O que foi mais legal de participar da COP? Germana: Eu já conheci a Belém, já fui algumas vezes para lá, mas fazia muitos anos que eu não ia. E é incrível ver o quanto a cidade foi transformada em relação à COP. Então, a COP deixa um legado para os paraenses. E assim, como a Sabine tinha dito no começo, é uma população que recebeu todos de braços abertos, e eu acho que eu estava quase ali como uma pessoa que nunca tinha ido para Belém. Então, lógico que a culinária local chama muito a atenção, o jeito dos paraenses, a música, que é maravilhosa, não só o carimbó, as mangueiras dando frutos na cidade, que é algo que acho que chama a atenção de todo mundo, aquelas mangas caindo pela rua. Tem o lado ruim, mas a gente estava vendo ali o lado maravilhoso de inclusive segurar a temperatura, porque é uma cidade muito quente. Mas acho que teve todo esse encanto da cultura muito presente numa reunião que, há muitos anos atrás, era muito diplomática, política e elitizada. Para mim, acho que esse é um comentário geral, que é uma COP que foi muito aberta a muitas vozes, e a cultura paraense entrou ali naturalmente por muitos lugares. Então, isso foi muito impressionante. Sabine: Concordo totalmente com a Germana, é uma cidade incrível. Posso exemplificar isso com uma coisa que aconteceu comigo, que acho que resume bem. Eu estava parada na calçada esperando um carro de transporte, pensando na vida, e aí uma senhora estava dirigindo para o carro e falou: “Você é da COP? Você está precisando de alguma coisa?” No meio da rua do centro de Belém. Olhei para ela e falei, Moça, não estou acostumada a ter esse tipo de tratamento, porque é impressionante. O acolhimento foi uma coisa chocante, muito positiva. E isso era um comentário geral. Mas acho que tem um aspecto que, para além do que estávamos falando aqui, da zona azul, da zona verde, da área oficial da COP, como a Germana disse, tinha programação na cidade inteira. No caso da COP de Belém, acho que aconteceu algo que nenhuma outra COP conseguiu proporcionar. Por exemplo, participei de um evento completamente lateral do terceiro setor para discutir fomento para projetos de jornalismo ligados à divulgação científica. Esse evento foi no barco, no rio Guamá que fala, né? Guamá. E foi um passeio de barco no pôr do sol, com comida local, com banda local, com músicos locais, com discussão local, e no rio. É uma coisa muito impressionante como realmente você sente a cidade. E aquilo tem uma outra… Não é uma sala fechada.Estamos no meio de um rio com toda a cultura que Belém oferece. Eu nunca vou esquecer desse momento, dessa discussão. Foi muito marcante. Totalmente fora da programação da COP. Uma coisa de aproveitar todo mundo que está na COP para juntar atores sociais, que a gente fala, por uma causa comum, que é a causa ambiental. Mayra: Eu vou abrir um parênteses e até fugir um pouco do script que a gente tinha pensado aqui, mas porque ouvindo vocês falarem, eu fiquei pensando numa coisa. Eu estava essa semana conversando com uma outra professora aqui do Labjor, que é a professora Suzana. Ouvintes, aguardem, vem aí esse episódio. E a gente estava falando justamente sobre como é importante trazer mais emoção para falar de mudanças climáticas. Enfim, cobertura ambiental, etc. Mas principalmente com relação a mudanças climáticas.  E eu fiquei pensando nisso quando vocês estavam falando. Vocês acham que trazer esse evento para Belém, para a Amazônia, que foi uma coisa que no começo foi muito criticada por questões de infraestrutura, pode ter tido um efeito maior nessa linha de trazer mais encanto, de trazer mais afeto para a negociação. Germana: Ah, sem dúvida.  Mayra: E ter um impacto que em outros lugares a gente não teria. Germana: A gente tem que lembrar que até os brasileiros desconhecem a Amazônia. E eu acho que teve toda essa questão da dificuldade, porque esses grandes eventos a gente sempre quer mostrar para o mundo que a gente é organizado, desenvolvido, enfim. E eu acho que foi perfeita a escolha. Porque o Brasil é um país desigual, riquíssimo, incrível, e que as coisas podem acontecer. Então a COP, nesse sentido, eu acho que foi também um sucesso, mesmo a questão das reformas e tudo o que aconteceu, no tempo que tinha que acontecer, mas também deu um tom diferente para os debates da COP30. Não só porque em alguns momentos da primeira semana a Zona Azul estava super quente, e eu acho que é importante quem é do norte global entender do que a gente está falando, de ter um calor que não é o calor deles, é um outro calor, que uma mudança de um grau e meio, dois graus, ela vai impactar, e ela já está impactando o mundo, mas também a presença dos povos indígenas eu acho que foi muito marcante. Eu vi colegas emocionados de falar, eu nunca vi tantas etnias juntas e populações muito organizadas, articuladas e preparadas para um debate de qualidade, qualificado. Então eu acho que Belém deu um outro tom, eu não consigo nem imaginar a COP30 em São Paulo. E ali teve um sentido tanto de esperança, no sentido de você ver quanto a gente está envolvida, trabalhando em prol de frear essas mudanças climáticas, o aquecimento, de tentar brecar realmente um grau e meio o aquecimento global. Mas eu acho que deu um outro tom. Sabine: Pegou de fato no coração, isso eu não tenho a menor dúvida. E é interessante você trazer isso, porque eu tenho dito muito que a gente só consegue colar mensagem científica, evidência, se a gente pegar no coração. Se a gente ficar mostrando gráfico, dado, numa sala chata e feia e fechada, ninguém vai se emocionar. Mas quando a gente sente a informação, isso a COP30 foi realmente única, histórica, para conseguir trazer esse tipo de informação emocional mesmo. [música] Mayra: E com relação a encontros, para gente ir nossa segunda parte, vocês encontraram muita gente conhecida daqui do Labjor, ou de outros lugares. O que vocês perceberam que as pessoas estavam buscando na COP e pensando agora em cobertura de imprensa? Porque, inclusive, vocês foram, são pesquisadoras, mas foram também junto com veículos de imprensa. Germana: Eu fui numa parceria com o jornal (o) eco, que a gente já tem essa parceria há mais de dois anos. A Ressou Oceano tem uma coluna no (o) eco. Portanto, a gente tem um espaço reservado para tratar do tema oceano. Então, isso para a gente é muito importante, porque a gente não tem um canal próprio, mas a gente estabeleça parcerias com outras revistas também. E o nosso objetivo realmente era fazer mais ou menos uma cobertura, estou falando mais ou menos, porque a programação era extremamente rica, intensa, e você acaba escolhendo temas onde você vai se debruçar e tratar. Mas, comparando com a impressão, eu tive na COP da biodiversidade, em 2006, em Curitiba, eu ainda era uma estudante de mestrado, e uma coisa que me chamou muito a atenção na época, considerando o tema biodiversidade, era a ausência de jornalistas do norte do Brasil. E, para mim, isso eu escrevi na época para o Observatório de Imprensa, falando dessa ausência, que, de novo, quem ia escrever sobre a Amazônia ia ser o Sudeste, e que, para mim, isso era preocupante, e baixa presença de jornalistas brasileiros também, na época.  Então, comparativamente, essa COP, para mim, foi muito impressionante ver o tamanho da sala de imprensa, de ver, colegas, os vários estúdios, porque passávamos pelos vários estúdios de TV, de várias redes locais, estaduais e nacionais. Então, isso foi muito legal de ver como um tema que normalmente é coberto por poucos jornalistas especializados, de repente, dando o exemplo do André Trigueiro, da Rede Globo, que é um especialista, ele consegue debater com grandes cientistas sobre esse tema, e, de repente, tinha uma equipe gigantesca, levaram a abertura dos grandes jornais para dentro da COP. Isso muda, mostra a relevância que o evento adquiriu. Também pela mídia, e mídia internacional, com certeza.  Então, posso falar depois de uma avaliação que fizemos dessa cobertura, mas, a princípio, achei muito positivo ver uma quantidade muito grande de colegas, jornalistas, e que chegou a quase 3 mil, foram 2.900 jornalistas presentes, credenciados. Sabine: E uma presença, os veículos grandes, que a Germana mencionou, internacionais, uma presença também muito forte de veículos independentes. O Brasil tem um ecossistema de jornalismo independente muito forte, que é impressionante, e, inclusive, com espaços consideráveis. Novamente, para entender graficamente, a sala de imprensa é gigantesca em um evento desse, e tem alguns espaços, algumas salas reservadas para alguns veículos. Então, veículos que estão com uma equipe muito grande têm uma sala reservada, além dos estúdios, de onde a Globo entrava ao vivo, a Andréia Sadi entrava ao vivo lá, fazendo o estúdio i direto da COP, enfim. Mas, dentro da sala de imprensa, tem salas reservadas, e algumas dessas salas, para mencionar, a Amazônia Vox estava com uma sala, que é um veículo da região norte de jornalismo independente, o Sumaúma estava com uma sala, o Sumaúma com 40 jornalistas, nessa cobertura, que também… O Sumaúma é bastante espalhado, mas a Eliane Brum, que é jornalista cofundadora do Sumaúma, fica sediada em Altamira, no Pará. Então, é um veículo nortista, mas com cobertura no país todo e, claro, com olhar muito para a região amazônica. Então, isso foi, na minha perspectiva, de quem olha para como o jornalismo é produzido, foi muito legal ver a força do jornalismo independente nessa COP, que certamente foi muito diferente. Estava lá o jornalismo grande, comercial, tradicional, mas o independente com muita força, inclusive alguns egressos nossos no jornalismo tradicional, mas também no jornalismo independente. Estamos falando desde o jornalista que estava lá pela Superinteressante, que foi nossa aluna na especialização, até o pessoal do Ciência Suja, que é um podcast de jornalismo independente, nosso primo aqui do Oxigênio, que também estava lá com um olhar muito específico na cobertura, olhando as controvérsias, as falsas soluções. Não era uma cobertura factual. Cada jornalista olha para aquilo tudo com uma lente muito diferente. O jornalismo independente, o pequeno, o local, o grande, o internacional, cada um está olhando para uma coisa diferente que está acontecendo lá, naquele espaço em que acontece muita coisa. [som de chamada]  Tássia: Olá, eu sou a Tássia, bióloga e jornalista científica. Estou aqui na COP30, em Belém do Pará, para representar e dar voz à pauta que eu trabalho há mais de 10 anos, que é o Oceano.  Meghie: Oi, gente, tudo bem? Meu nome é Meghie Rodrigues, eu sou jornalista freelancer, fui aluna do Labjor. Estamos aqui na COP30, cobrindo adaptação. Estou colaborando com a Info Amazônia, com Ciência Suja. Pedro: Oi, pessoal, tudo bem? Eu sou Pedro Belo, sou do podcast Ciência Suja, sou egresso do LabJor, da turma de especialização. E a gente veio para cobrir um recorte específico nosso, porque a gente não vai ficar tanto em cima do factual ali, do hard news, das negociações. A gente veio buscar coisas que, enfim, picaretagens, coisas que estão aí, falsas soluções para a crise climática. Paula: Eu sou Paula Drummond, eu sou bióloga e eu fiz jornalismo científico. Trabalho nessa interface, que é a que eu sempre procurei, de ciência tomada de decisão, escrevendo policy briefs. [música]  Mayra: Acho que esse é um ponto forte para tratarmos aqui, que vai ser o nosso encerramento, falar um pouco da importância desses veículos independentes na COP, tanto do ponto de vista de expandir a cobertura como um todo, da presença mesmo de um grande número de jornalistas, quanto das coberturas especializadas. Então, eu queria saber qual é a avaliação que vocês fizeram disso, se vocês acham que funcionou, porque a gente teve muita crítica com relação à hospedagem, isso e aquilo. Então, ainda tivemos um sucesso de cobertura de imprensa na COP? Isso é uma pergunta. E por que é importante o papel desses veículos independentes de cobertura? Germana: Eu, falando por nós, da Ressoa Oceano, o Oceano é ainda pouco coberto pela mídia, mas a gente já vê um interesse crescente em relação às questões específicas de oceano, e quem nunca ouviu falar de branqueamento de corais, de aquecimento das águas, elevação do nível do oceano? Enfim, eu acho que essas questões estão entrando, mas são questões que não devem interessar apenas o jornalista especializado, que cobre meio ambiente, que cobre essas questões de mudanças climáticas, mas que são relevantes para qualquer seção do jornal. Então, generalistas, por exemplo, que cobrem cidades, essa questão das mudanças climáticas, de impactos etc., precisam se interessar em relação a isso.  Então, o que eu vejo, a gente ainda não fez uma análise total de como os grandes veículos cobriram em relação ao jornalismo independente, que é algo que a gente está terminando de fazer ainda, mas em relação ao oceano. Mas o que a gente vê é que as questões mais políticas, e a grande mídia está mais interessada em que acordo foi fechado, os documentos finais da COP, se deu certo ou não, o incêndio que aconteceu, se está caro ou não está caro, hospedagem etc., e que são pautas que acabam sendo reproduzidas, o interesse é quase o mesmo por vários veículos. O jornalismo independente traz esse olhar, que a Sabine estava falando, inclusive dos nossos alunos, que são olhares específicos e muito relevantes que nos ajudam a entender outras camadas, inclusive de debates, discussões e acordos que estavam ocorrendo na COP30. Então, a gente vê, do ponto de vista quase oficial da impressão geral que as pessoas têm da COP, que foi um desastre no final, porque o petróleo não apareceu nos documentos finais, na declaração de Belém, por exemplo, que acho que várias pessoas leram sobre isso. Mas, quando a gente olha a complexidade de um debate do nível da COP30, e os veículos independentes conseguem mostrar essas camadas, é mostrar que há muitos acordos e iniciativas que não necessitam de acordos consensuais das Nações Unidas, mas foram acordos quase voluntários, paralelos a esse debate oficial, e que foram muito importantes e muito relevantes, e que trouxeram definições que marcaram e que a gente vê com muito otimismo para o avanço mesmo das decisões em relação, por exemplo, ao mapa do caminho, que a gente viu que não estava no documento final, mas que já tem um acordo entre Colômbia e Holanda de hospedar, de ter uma conferência em abril na Colômbia para decidir isso com os países que queiram e estejam prontos para tomar uma decisão. Então, esse é um exemplo de algo que foi paralelo à COP, mas que trouxe muitos avanços e nos mostra outras camadas que o jornalismo independente é capaz de mostrar. Sabine: A cobertura jornalística de um evento como a COP é muito, muito difícil. Para o trabalho do jornalista, é difícil porque são longas horas por dia, de domingo a domingo, são duas semanas seguidas, é muito desgastante, mas, sobretudo, porque é muita coisa acontecendo ao mesmo tempo e é difícil entender para onde você vai. Novamente, ilustrando, na sala de imprensa tem, e todo grande evento com esse caráter costuma ter isso, umas televisões com anúncios. Vai ter tal coletiva de imprensa do presidente da COP, tal horário. Então, nessa perspectiva, dá para se organizar. Eu vou aqui, eu vou ali. Às vezes, é hora de almoço, e, na hora de almoço, o jornalista já vai, sem almoçar, escrever o texto, e, quando vê, já é a noite. Mas você vai se organizando. Só que tem coisas que não estão lá na televisão. Então, por exemplo, passou o governador da Califórnia por lá. Não foi anunciado que ele estava. Ele estava andando no corredor. Para um jornalista de um grande veículo, se ele não viu que o governador da Califórnia estava lá, mas o seu concorrente viu, isso, falo no lugar de quem já trabalhou num veículo jornalístico grande comercial, isso pode levar a uma demissão. Você não pode não ver uma coisa importante. Você não pode perder uma declaração de um chefe de Estado. Você não pode não ver que, de repente, a Marina parou no meio do corredor em um quebra-queixo e falou, a Marina Silva, que estava muito lá circulando, e falou alguma coisa. Então, a cobertura vai muito além do que está lá na programação da sala de imprensa e do que está nos debates, nos pavilhões que a gente mencionava. Então, o jornalista, como a Germana disse, jornalista dos veículos, está correndo atrás disso. E, muitas vezes, por essa característica, acaba se perdendo, entre grandes aspas, nesses acontecimentos. Por exemplo, o que ficou muito marcante para mim na COP foi a declaração do primeiro-ministro da Alemanha, que foi uma declaração desastrosa, mas que tomou pelo menos um dia inteiro da cobertura, porque acompanhei na sala de imprensa os colegas jornalistas tentando repercutir aquela fala. Então, tentando falar com o governo do Brasil, com o presidente da COP, com outros alemães, com a delegação da Alemanha, com o cientista da Alemanha, porque eles precisavam fomentar aquilo e repercutir aquilo. E foi um dia inteiro, pelo menos, um dia inteiro, diria que uns dois dias ou mais, porque até a gente voltar, ainda se falava disso, vai pedir desculpa ou não. Para quem não lembra, foi o primeiro-ministro que falou que ainda bem que a gente saiu daquele lugar, que era Belém, que ele estava com um grupo de jornalistas da Alemanha, que ninguém queria ficar lá. Enfim, um depoimento desastroso que tomou muito tempo de cobertura. Então, os jornalistas independentes não estavam nem aí para a declaração do primeiro-ministro da Alemanha. Eles queriam saber outras coisas.  Então, por isso, reforço a necessidade e a importância da diversidade na cobertura. Mas é importante a gente entender como funciona esse jornalismo comercial, que é uma pressão e é um trabalho brutal e, muitas vezes, de jornalistas que não são especializados em ambiente, que estão lá, a Germana mencionou, na cobertura de cidades e são deslocados para um evento tipo a COP30. Então, é difícil até entender para onde se começa. É um trabalhão. [música]  Mayra: E aí, para encerrar, porque o nosso tempo está acabando, alguma coisa que a gente ainda não falou, que vocês acham que é importante, que vocês pensaram enquanto a gente estava conversando de destacar sobre a participação e a cobertura da COP? Germana: Tem algo que, para mim, marcou na questão da reflexão mesmo de uma conferência como essa para o jornalismo científico ou para os divulgadores científicos. Embora a gente tenha encontrado com vários egressos do Labjor, que me deixou super orgulhosa e cada um fazendo numa missão diferente ali, eu acho que a divulgação científica ainda não acha que um evento como esse merece a cobertura da divulgação científica.  Explico, porque esse é um evento que tem muitos atores sociais. São debates políticos, as ONGs estão lá, os ambientalistas estão lá, o movimento social, jovem, indígena, de comunidades tradicionais, os grandes empresários, a indústria, enfim, prefeitos, governadores, ministros de vários países estão lá. Eu acho que a divulgação científica ainda está muito focada no cientista, na cientista, nas instituições de pesquisa e ensino, e ainda não enxerga essas outras vozes como tão relevantes para o debate científico como a gente vê esses personagens. Então, eu gostaria de ter visto outras pessoas lá, outros influenciadores, outros divulgadores, ainda mais porque foi no Brasil, na nossa casa, com um tema tão importante no meio da Amazônia, que as mudanças climáticas estão muito centradas na floresta ainda. Então, isso, eu tenho um estranhamento ainda e talvez um pedido de chamar atenção para os meus colegas divulgadores de ciência de que está na hora de olharmos para incluir outras vozes, outras formas de conhecimento. E as mudanças climáticas e outras questões tão complexas exigem uma complexidade no debate, que vai muito além do meio científico. Sabine: Não tinha pensado nisso, mas concordo totalmente com a Germana. Eu realmente não… senti a ausência. Eu estava falando sobre as ausências. Senti a ausência dos divulgadores de ciência produzindo informação sobre algo que não necessariamente é o resultado de um paper, mas sobre algo que estava sendo discutido lá. Mas eu voltei da COP com uma reflexão que é quase num sentido diferente do que a Germana trouxe, que a Germana falou agora dos divulgadores de ciência, que é um nicho bem específico. E eu voltei muito pensando que não dá para nós, no jornalismo, encaixar uma COP ou um assunto de mudanças climáticas em uma caixinha só, em uma caixinha ambiental. E isso não estou falando, tenho que dar os devidos créditos. Eu participei de um debate ouvindo Eliane Brum em que, novamente a cito aqui no podcast, em que ela disse assim que a Sumaúma não tem editorias jornalísticas, como o jornalismo tradicional, porque isso foi uma invenção do jornalismo tradicional que é cartesiano. Então tem a editoria de ambiente, a editoria de política, a editoria de economia. E que ela, ao criar a Sumaúma, se despiu dessas editorias e ela fala de questões ambientais, ponto, de uma maneira investigativa, que passam por ciência, passam por ambiente, passam por política, passam por cidade, passam por tudo. E aí eu fiquei pensando muito nisso, no quanto a gente, jornalismo, não está preparado para esse tipo de cobertura, porque a gente segue no jornalismo tradicional colocando os temas em caixinhas e isso não dá conta de um tema como esse. Então a minha reflexão foi muito no sentido de a gente precisar sair dessas caixinhas para a gente conseguir reportar o que está acontecendo no jornalismo. E precisa juntar forças, ou seja, sair do excesso de especialização, do excesso de entrevista política, eu só entrevisto cientista. Mas eu só entrevisto cientista, não falo com política e vice-versa, que o jornalismo fica nessas caixinhas. E acho que a gente precisa mudar completamente o jeito que a gente produz informação. [música]  Mayra: Isso, muito bom, gostei muito, queria agradecer a presença de vocês no Oxigênio nesse episódio, agradecer a disponibilidade para conversar sobre a COP, eu tenho achado muito legal conversar com vocês sobre isso, tem sido muito interessante mesmo, espero que vocês tenham gostado também desse episódio especial com as pesquisadoras aqui sobre a COP e é isso, até a próxima! Sabine: Uma honra! Germana: Obrigada, Mayra, e obrigada a quem estiver nos ouvindo, um prazer! Mayra: Obrigada, gente, até mais!  [música]  Mayra: Esse episódio foi gravado e editado por mim, Mayra Trinca, como parte dos trabalhos da Bolsa Mídia Ciência com o apoio da FAPESP. O Oxigênio também conta com o apoio da Secretaria Executiva de Comunicação da Unicamp. A trilha sonora é do Freesound e da Blue Dot Sessions. [vinheta de encerramento] 

Talk Louder
Graham Bonnet

Talk Louder

Play Episode Listen Later Dec 8, 2025 36:53


Graham BonnetHe's got one of the most powerful voices in rock and a list of recording credits that can't be overstated (who else could replace Ronnie James Dio?). Graham Bonnet joins us to discuss his latest album, “Lost in Hollywood Again,” which revisits career milestones with Rainbow, MSG and Alcatrazz, as well as his solo discography – all recorded live at Hollywood's legendary Whisky a Go Go. We also discuss his amazing roster of past guitarists (Blackmore, Schenker, Malmsteen and Vai), his upcoming duet with Bruce Dickinson, his fascination with science fiction and the songs beyond the hits that he considers personal favorites.Created and Produced by Jared Tuten

Mitologia: le meravigliose storie del mondo antico
249 - I Ciconi e l'isola dell'oblio - Io sono Nessuno: la Vita di Odisseo Ep. 12

Mitologia: le meravigliose storie del mondo antico

Play Episode Listen Later Dec 8, 2025 25:45


Nella sala di Alcinoo nessuno fiata. Centinaia di occhi fissano l'uomo che ha conquistato Troia. Tutti vogliono sapere: come fa un eroe a finire naufrago e solo su una spiaggia sconosciuta? Cosa è successo in quei dieci anni tra la caduta di Ilio e l'approdo a Scheria? Odisseo solleva la coppa, beve, e comincia. Dall'inizio. Da quando credeva che bastasse volgere le prue verso casa. Da prima dei mostri, prima delle tempeste. Da quando ha scoperto che il ritorno può essere difficile quanto la guerra. .-.-. Vuoi saperne di più sull'episodio? Vai qui e leggi gli approfondimenti: https://it.tipeee.com/mitologia-le-meravigliose-storie-del-mondo-antico/news .-.-. Per avere informazioni su come puoi supportare questo podcast vai qui: https://it.tipeee.com/mitologia-le-meravigliose-storie-del-mondo-antico/ Se ti va di dare un'occhiata al libro “Il Re degli Dei”, ecco qui un link (affiliato: a te non costa nulla a me dà un piccolissimo aiuto): https://amzn.to/3Q50uFR Se ti va di dare un'occhiata al libro “Eracle, la via dell'eroe”, ecco qui un link: https://amzn.to/46dAFYZ Altri link affiliati: Lista dei libri che consiglio (lista in continuo aggiornamento): https://amzn.to/3Q3ZYI9 Lista dei film che consiglio (lista in continuo aggiornamento): https://amzn.to/3DoqTa7 Lista hardware che consiglio per chi è curioso del mondo per podcast (lista in continuo aggiornamento): https://amzn.to/44TYKTW Uso plugin audio da questa Software House: Waves. Se vuoi dare un'occhiata, anche questo è un link affiliato: https://www.waves.com/r/1196474 Ami musiche rilassanti e i suoni della natura? Iscriviti a questo meraviglioso canale  https://www.youtube.com/channel/UCbRZLgwT37437fYK4YYKhXQ?sub_confirmation=1 Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Tuzinas
Gydytoja įspėja apie itin pamėgtus pastelinius žaislus: vaiko raidai reikia ryškių spalvų

Tuzinas

Play Episode Listen Later Dec 8, 2025 45:20


„Žmonės dažniausiai bijo, kad jų vaikai susirgs nepagydoma liga“, – sako vaikų ligų gydytoja neonatologė Erika Žėkaitė-Vaišnienė. Gydytoja jau septynerius metus rašo populiarų tinklaraštį „Mamytologija“, kuriame dalinasi dažniausiomis tėvų baimėmis, vaikų sveikatos klausimų sprendimo būdais ir gydytojos kasdienybės akmirkomis. O ko bijo pati gydytoja? Kaip socialinių tinklų mados keičia tėvų požiūrį į vaikų sveikatą? Ir su kokiais iššūkiai susiduria vaikų ligų gydytojai, kai informacijos tėvams internete tiek daug?Ved. Ignas Klėjus.

Kā labāk dzīvot
Veselībpratība ļauj pacientiem aktīvāk izmantot savas tiesības veselības aprūpē

Kā labāk dzīvot

Play Episode Listen Later Dec 8, 2025 47:39


Jo augstāka pacientam ir veselībpratība, jo aktīvāk tas izmanto savas tiesības veselības aprūpē. Kā šī aksioma strādā, skaidrojam raidījumā Kā labāk dzīvot. Analizē Latvijas Universitātes (LU) Medicīnas fakultātes asociētā profesore, Latvijas Universitātes Medicīnas fakultātes asociēta profesore Signe Mežinska, Pacientu organizāciju tīkla vadītāja Baiba Ziemele un Pulmonālās hipertensijas biedrības vadītāja Ieva Plūme. Veselībpratība ir cilvēka spēja saprast, pielietot un zināt informāciju par savu veselību.  "Vai es spēju atpazīt kādus simptomus, kad ir jāvēršas pie ārsta; vai es spēju saprast, kas man ir jādara, lai nesaslimtu," skaidro Signe Mežinska. "Viena daļa veselībpratība ir zināšanas par pacientu tiesībām un to īstenošana. Ja es nezinu, kas man pienākas, ko es veselības aprūpes sistēmā varu iegūt vai neprotu līdz tam nonākt, tas arī apdraud veselību vai neļauj sasniegt labākos iespējamos veselības rezultātus." Svarīgi saprast un zināt, kur meklēt informāciju par savu veselību. Internets un tagad arī mākslīgā intelekta (MI) resursi piedāvā daudz informācijas.  "Pirmā problēma - kā "filtrēt" šo informāciju. Kā saprast milzīgā informācijas gūzmā, kas ir uztura bagātinātāju reklāma, kas grib uz manu baiļu vai manu veselības rūpju rēķina nopelnīt naudu, vai kur ir padoms par jaunu diētu, par kuru jebkurš ārsts teiks, ka tam nevajag klausīt. Un kurš ir labs padoms, ko darīt," turpina Signe Mežinska. "Viena lielā jomā ir orientēšanās informācijā." Viņa atgādina, ka arī veselības jomā ir daudz dezinformācijas un šajā informācijas pārbagātības laikā ļoti svarīga ir veselībpratība - prast atlasīt vajadzīgo informāciju, derīgo, kurai jāseko. "Vēl bīstamāki ir piemēri, kas parādās, kur cilvēki izmanto MI kā psihoterapeitu psihiskās veselības jautājumos. Ir vairāki kliedzoši piemēri, kur jauni cilvēki vai pusaudži ir izdarījuši pašnāvību pēc šīm sarunām ar MI," norāda Signe Mežinska. Viņa uzteic, ka raksti portālā "LSM.lv" ir daudz uzticamāki par dažādām reklāmām. Runājot par pacientu informētību par savām tiesībām, pētījums rāda, ka svarīgs ir cilvēka izglītības līmenis, viņa digitālā pratība, lai orientētos informācijā. Jo cilvēks ir gados vecāks vai viņam ir kādas kognitīvās problēmas, vai viņam nav tuvinieku, kas sniedz atbalstu, viņam ir grūtāk īstenot savas pacienta tiesības. Var gadīties, ka cilvēks nesaņem pat elementāri pieejamo veselības aprūpē. Raidījuma viešņas vērtē, ka jāpārdomā, kā informēt, kādas šobrīd ir pacienta tiesības un iespējas. "Veselībpratība un savu tiesību apzināšanās ietver to, ka esam daļa no sabiedrības. Atcelt vizīti, ja netieku, tā arī ir daļa no veselībpratības. Tā es varu palīdzēt citam cilvēkam nokļūt pie ārsta," mudina Signe Mežinska. Tāpat raidījuma viešņas min, ka līgumam ar slimnīcu vajadzētu būt vienkāršākā valodā, nevis juridiski formālam, lai cilvēks saprastu, ko paraksta.

Il Mondo
Oggi sul Mondo cultura: la serie tv Pluribus, un podcast su Fela Kuti, un memoir di Patti Smith, un film di Daniele Vicari sulla ‘ndrangheta

Il Mondo

Play Episode Listen Later Dec 6, 2025 3:23


Pluribus è una nuova serie tv di fantascienza distopica di Apple Tv creata da Vince Gilligan, già autore di classici della serialità come Breaking bad e Better call Saul. Fela Kuti è stato un musicista e attivista nigeriano creatore dell'afrobeat. Un nuovo podcast di Jad Abumrad, Fela Kuti: Fear no man ne traccia un ritratto pieno di luci e ombre. L'artista e poeta rock statunitense Patti Smith torna a scrivere di sé e della propria vita in un nuovo libro, Il pane degli angeli, edito da Bompiani. Ammazzare stanca di Daniele Vicari, tratto dalla storia vera del pentito Antonio Zagari, parla di ‘ndrangheta e ribellione in modo toccante e avvincente. CONJonathan Zenti, autore e podcaster che collabora con InternazionaleMarco Boccitto, giornalista e conduttore radiofonico Laura Pezzino, giornalista e autrice del libro A New York con Patti Smith (Perrone editore)Daniele Vicari, registaPluribus: https://tv.apple.com/it/show/pluribus/umc.cmc.37axgovs2yozlyh3c2cmwzlza Fela Kuti - Fear no man: https://www.wnycstudios.org/podcasts/dolly-partons-america/articles/jad-abumrads-new-show--fela-kuti-fear-no-manPatti Smith: www.youtube.com/watch?v=bPO0bTaWcFQAmmazzare stanca: https://www.youtube.com/watch?v=oaABqI2OFfMCi piacerebbe sapere cosa pensi di questo episodio. Scrivici a podcast@internazionale.it Se ascolti questo podcast e ti piace, abbonati a Internazionale. È un modo concreto per sostenerci e per aiutarci a garantire ogni giorno un'informazione di qualità. Vai su internazionale.it/abbonatiConsulenza editoriale di Chiara NielsenProduzione di Claudio Balboni e Vincenzo De SimoneMusiche di Tommaso Colliva e Raffaele ScognaDirezione creativa di Jonathan Zenti

Salvatore racconta
232 - Tomarchio, la famiglia che disseta i siciliani

Salvatore racconta

Play Episode Listen Later Dec 6, 2025 16:00


Cerchi un corso di italiano online? Scrivimi a salvatore.tantoperparlare@gmail.com e parliamone!In Sicilia c'è un'azienda che fa concorrenza persino alla Coca-Cola. Con cento anni di storia, profumo di arance e tanta passione per la propria terra!Se ti piace Salvatore racconta, puoi sostenere il progetto per aiutarlo a restare libero, gratuito e di qualità. Vai su www.patreon.com/salvatoreracconta e dai il tuo contributo!La trascrizione di questo episodio è come sempre disponibile per le persone iscritte alla newsletter. Vuoi iscriverti? Fallo da qui: https://salvatoreracconta.substack.comTesto e voce di Salvatore Greco

Storie di Geopolitica
Come se la passano Russia e Ucraina ora che si discute di un piano di pace - Realpolitik ep.22

Storie di Geopolitica

Play Episode Listen Later Dec 5, 2025 18:11


Vai su ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://www.nordvpn.com/novageo ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠e ricevi uno sconto esclusivo + 4 mesi extra sui piani biennali Viaggia con Viandar, in Islanda: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://viandar.it/products/islanda-vichinga-dalle-saghe-ai-fiordi-occidentali⁠ Il NUOVO libro di Nova Lectio, "L'Inganno dei confini": ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://amzn.to/4jEy4hh⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ Tutti gli altri libri di Nova Lectio: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://amzn.to/48dkPQo⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ Canale Youtube: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://www.youtube.com/c/NovaLectio⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠   Realpolitik, la mini-serie Podcast di Nova Lectio. Un viaggio tra geopolitica, economia e società per scoprire come funziona il mondo. Analisi, fatti e prospettive senza compromessi, per capire la realtà con pragmatismo e senza ideologie, "Realpolitik", appunto. Testo e ricerca, Jacopo Turco Voce, Alberto Lodi Mix e Sound Design, Davide Marcone Produzione, Nova Lectio Fonti:  https://www.axios.com/2025/11/20/trump-ukraine-peace-plan-28-points-russia https://apnews.com/article/ukraine-peace-plan-security-confernece-halifax-senators-6041a181cbe0de6498e1043d9a982f4b https://www.ft.com/content/883e5a47-430c-4fc2-85ee-cd6af9bb599d https://www.wsj.com/world/russia/russia-u-s-peace-business-ties-4db9b290 https://www.reuters.com/world/russias-putin-told-frontline-liberation-pokrovsk-vovchansk-kremlin-says-2025-12-01/ https://kyivindependent.com/explainer-who-is-implicated-in-ukraines-biggest-ongoing-corruption-case-and-what-are-they-accused-of/ https://kyivindependent.com/who-is-andriy-yermak-and-can-ukraines-new-corruption-scandal-finally-sink-him/ https://www.washingtonpost.com/world/2025/11/25/russia-ukraine-war-offensive-2025/ https://www.themoscowtimes.com/2025/11/29/verified-russian-deaths-in-ukraine-war-surpass-150k-independent-tally-a91279 https://www.interfax.ru/business/1054527 https://www.ilpost.it/2025/11/29/russia-economia-problemi/ https://www.politico.eu/article/kyiv-ukraine-cash-crunch-exposes-tight-russia-assets-timeline/ Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Il Mondo
L'Honduras aspetta da giorni di sapere chi ha vinto le presidenziali. La Siria un anno dopo la caduta del regime.

Il Mondo

Play Episode Listen Later Dec 5, 2025 25:27


Il 30 novembre in Honduras ci sono state le elezioni presidenziali, ma lo scrutinio procede molto a rilento, con la conta dei voti che è stata sospesa e riattivata diverse volte. Con Camilla Desideri, giornalista di Internazionale.Un anno fa in Siria le milizie jihadiste antigovernative prendevano il controllo di Damasco e costringevano il presidente Bashar al Assad a fuggire a Mosca. Con Marta Bellingreri, giornalista.Oggi parliamo anche di:Film • L'anno nuovo che non arriva di Bogdan Mureșanu.Ci piacerebbe sapere cosa pensi di questo episodio. Scrivici a podcast@internazionale.it Se ascolti questo podcast e ti piace, abbonati a Internazionale. È un modo concreto per sostenerci e per aiutarci a garantire ogni giorno un'informazione di qualità. Vai su internazionale.it/abbonatiConsulenza editoriale di Chiara NielsenProduzione di Claudio Balboni e Vincenzo De SimoneMusiche di Tommaso Colliva e Raffaele ScognaDirezione creativa di Jonathan Zenti

Kā labāk dzīvot
Tirgus apmeklējums kā tūrisma galamērķis arī Latvijā

Kā labāk dzīvot

Play Episode Listen Later Dec 5, 2025 49:29


Vai tirgus var būt tūrisma galamērķis? Speciālisti saka, ka var. Par lēno tūrismu un Latvijas tirgu piedāvājumu tūristiem stāsts raidījumā Kā labāk dzīvot.  Sarunājas vietnes "tirguscelvedis.lv" idejas autore, tirgus kustības vēstnese Una Meiberga, sociologs, zinātņu doktors Emīls Ķīlis, tūrisma ekosistēmu pētnieks un Latvijas Kultūras akadēmijas vieslektors Edgars Ražinskis. Ierakstā stāsts par tirgu Mālpilī.  Mālpils tirgus ir zemnieku, mājražotāju un amatnieku tirgus un tas radās pirms četriemgadiem, kad pandēmijas dēļ mājražotāji savas preces nevarēja tirgot kultūras namā. Biedrības "Mālpils iedvesmo" vadītāja Kristīne Jonīte-Jurkēviča ir gandarīta, ka Mālpils tirgus iekļauts arī jaunajā tirgus ceļvedī.

The eVTOL Insights Podcast
Women in AAM Podcast: Amber Harrison, Director of Regulatory Affairs, Vertical Aviation International

The eVTOL Insights Podcast

Play Episode Listen Later Dec 4, 2025 26:40


In this insightful episode of the Women in AAM podcast, host Marilyn Pearson sits down with Amber Harrison, Director of Regulatory Affairs at Vertical Aviation International and a commercially rated helicopter pilot. With her unique blend of legal, operational, and aviation experience, Amber brings clarity to one of the most consequential regulatory developments affecting the future of drones and advanced air mobility (AAM): the FAA's proposed Part 108 rule. Amber breaks down why Part 108 represents a major shift for beyond visual line-of-sight (BVLOS) operations and how it will shape the integration of unmanned systems into low-altitude airspace. She explains the proposed framework for aircraft acceptance, maintenance, controller training, and third-party UTM oversight—highlighting how Part 108 moves the industry closer to scalable, autonomous operations. One of the most talked-about elements, Amber notes, is the proposed right-of-way hierarchy, which for the first time suggests unmanned aircraft may have priority over crewed aircraft under certain conditions. She explores why this creates operational complexity for pilots, regulators, and manufacturers—especially when population density maps, equipage requirements, and ADS-B/EC technology limitations are factored in. The discussion also dives into grey areas between drones and autonomous aircraft, raising essential questions about certification weight limits, governance, and future rulemaking for autonomy. Amber shares how VAI is advocating for a phased, safety-driven approach that acknowledges current technology gaps while supporting industry growth.

Il Mondo
In Germania studenti in sciopero contro il servizio militare. L'espulsione dell'imam di Torino.

Il Mondo

Play Episode Listen Later Dec 4, 2025 28:56


Domani in molte città della Germania gli studenti e le studenti non andranno a scuola per protestare contro la riforma dell'esercito tedesco, che prevede la possibilità di attivare il servizio militare obbligatorio. Con Cosimo Caridi, giornalista, da Berlino.Mohammed Shahin, l'imam della moschea di San Salvario, a Torino, è stato fermato il 24 novembre perché accusato di pericolosità sociale, e ora rischia di essere rimpatriato in Egitto. Con Annalisa Camilli, giornalista di Internazionale.Oggi parliamo anche di:Podcast • Mamera. La storia nascosta degli Jenisch, di Taty Rossi, prodotto da Associazione REC.Ci piacerebbe sapere cosa pensi di questo episodio. Scrivici a podcast@internazionale.it Se ascolti questo podcast e ti piace, abbonati a Internazionale. È un modo concreto per sostenerci e per aiutarci a garantire ogni giorno un'informazione di qualità. Vai su internazionale.it/abbonatiConsulenza editoriale di Chiara NielsenProduzione di Claudio Balboni e Vincenzo De SimoneMusiche di Tommaso Colliva e Raffaele ScognaDirezione creativa di Jonathan Zenti

Cartas de um Terapeuta
#132 - Como conversar sobre gênero no casal e com os filhos?

Cartas de um Terapeuta

Play Episode Listen Later Dec 4, 2025 54:04


Nesse episódio, Dany e Xande comentam a semana que teve episódios horrendos em série divulgados nas notícias sobre violências de gênero. Como fazer delas mais do que frases como "que horror"? Que tipo de escuta precisamos fazer em nós, primordialmente, para depois conseguir escutar o outro? Como esperançar a nova geração? A conversa foi longa e ótima. Então, dê o play e venha conosco para mais um CARTAS DE UM CASAL DE TERAPEUTAS!As cartas são a escrita que a alma faz, sem rodeios, para as perguntas que nos inquietam, para aquilo que nos atravessa, para a vida que tem urgência de ser dita. Em palavras faladas, as cartas são o sopro que nos conecta por um instante. Abra este envelope, ele é pra você. Vai começar mais um episódio do “Cartas de um terapeuta”.Cartas de um Terapeuta é um podcast apresentado por Alexandre Coimbra Amaral.E para enviar a sua carta o e-mail é: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠alexandrecoimbraamaral@gmail.com⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Esta temporada é apresentada por Avatim. Acesse o site avatim.com.br e use o cupom CARTASAVATIM para ganhar 15% de desconto em qualquer produto e também o livro “Cartas de Um Terapeuta para seus Momentos de Crise”. Promoção válida enquanto durarem os estoques.⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Produzido por Abrace Podcasts. Visite-nos em ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://abrace.digital/⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠

Zināmais nezināmajā
Sengrieķu literatūra: vai mūsdienu cilvēkam ir saistošas senās lugas un eposi

Zināmais nezināmajā

Play Episode Listen Later Dec 4, 2025 53:28


Raidījumā pievēršamies antīkās pasaules mantojumam. Tik tāla un mītiska, mūs šķir tūkstoši gadu - tā var domāt par sengrieķu kultūras mantojumu. Vai šodienas lasītājam sengrieķu lugas un eposi vēl ir saistoši? Kas ir kopīgie pieturas punkti šodienas un tā laika cilvēka dzīvē un sabiedrībā un vai šodien, lasot tik senus tekstus varam ar aizrautību tos saistīt ar sev aktuālām lietām. Raidījumā Zināmais nezināmajā vērtē filoloģijas doktore, antīkās literatūras pētniece, Latvijas Universitātes Humanitāro zinātņu fakultātes Klasiskās filoloģijas nodaļas docente Ilona Gorņeva un Latvijas Universitātes Humanitāro zinātņu fakultātes profesore, Helēnistikas centra idejas iniciatore Ilze Rūmniece. -- Novembrī un decembrī norit pasākumu cikls “Antīkā literatūra mums. Ὁ βίος βραχύς, ἡ δὲ τέχνη μακρή / Ars longa, vita brevis / Dzīve īsa, bet māksla ilglaicīga”, ko īstenos LU Humanitāro zinātņu fakultātes Eiropas valodu nodaļas klasiskie filologi. Jau aizvadīts simpozijs “Māksla un mākslinieciskais sengrieķu tekstos” Mākslas muzejā Rīgas birža. Zinātnes ziņas ASV Ziemeļkarolīnas Universitātes Čapelhilā pētnieku jaunākais veikums liecina - jūras bruņurupuču mazuļi izmanto savu spēju sajust Zemes magnētisko lauku, lai uzreiz pēc izšķilšanās noteiktu savu atrašanās vietu garajos migrācijas maršrutos okeānā. Pētnieku atklājumi publicēti žurnālā “Eksperimentālā bioloģija”, un tas ir vēl viens interesants pavērsiens sarunai par dzīvnieku maņām un spēju orientēties telpā.  Zinātniekiem ir skaidrs, ka pastāv divi veidi uztvert magnētiskos laukus. Viena iespēja paredz gaismas jutīgas molekulas, kas reaģē uz magnētiskajiem apstākļiem un varētu ļaut dzīvniekam redzēt magnētiskos modeļus. Otra iespēja ietver mazus magnetīta kristālus ķermenī, kas mainās, reaģējot uz magnētiskajiem spēkiem, un ļautu dzīvniekam sajust lauku.  Pētnieku agrāks darbs jau uzrādījis, ka jūras bruņurupuču mazuļi var iemācīties sasaistīt noteiktu magnētisko lauku ar barības klātbūtni. Šādos gadījumos bruņurupuči reaģē ar t.s. deju - paceļ daļu ķermeņa virs ūdens, atver muti un kustina priekšējās pleznas. Tādējādi, barojot mazuļus, kamēr tie ievietoti noteiktā magnētiskajā laukā, pētnieki apmācījuši bruņurupučus reaģēt ar kustību ikreiz, kad tie vēlāk atkal sastaptu to pašu magnētisko signālu.  Pētnieku komanda sapratusi, ka šī trenētā uzvedība varētu palīdzēt noteikt, kuru magnētisko maņu bruņurupuči izmanto. Viņi pakļāva mazuļus spēcīgam magnētiskajam impulsam, kas īslaicīgi traucēja bruņurupuču spējai sajust magnētiskos spēkus. Ja bruņurupuči pēc tam pārstātu dejot, tas norādītu, ka tie parasti izmanto uz pieskārienu balstītu magnētisko maņu. Un patiesi - pēc impulsa iedarbības mazuļi “dejoja” retāk. Par šo pētījumu un dzīvnieku spēju uztvert Zemes magnētisko lauku stāsta Latvijas Universitātes Medicīnas un dzīvības zinātņu fakultātes Bioloģijas institūta vadošais pētnieks Oskars Keišs. 

Il Mondo
Con il Venezuela gli Stati Uniti stanno violando il diritto internazionale. La Bulgaria in piazza contro la corruzione e il governo.

Il Mondo

Play Episode Listen Later Dec 3, 2025 23:18


Il segretario della difesa statunitense Pete Hegseth è finito al centro delle polemiche per un attacco compiuto il 2 settembre per affondare una presunta barca di narcotrafficanti venezuelani. Con Serena Forlati, docente di diritto internazionale all'Università di Ferrara.Il 1 dicembre decine di migliaia di persone hanno manifestato a Sofia contro la legge di bilancio e la corruzione del governo bulgaro. Con Francesco Martino, giornalista, da Sofia.Oggi parliamo anche di:Musica • I'm a stranger here myself - Wainwright does Weill di di Rufus WainwrightCi piacerebbe sapere cosa pensi di questo episodio. Scrivici a podcast@internazionale.it Se ascolti questo podcast e ti piace, abbonati a Internazionale. È un modo concreto per sostenerci e per aiutarci a garantire ogni giorno un'informazione di qualità. Vai su internazionale.it/abbonatiConsulenza editoriale di Chiara NielsenProduzione di Claudio Balboni e Vincenzo De SimoneMusiche di Tommaso Colliva e Raffaele ScognaDirezione creativa di Jonathan Zenti

Il Mondo
Netanyahu vuole cancellare i suoi processi. Hong Kong dopo l'incendio dei grattacieli.

Il Mondo

Play Episode Listen Later Dec 2, 2025 26:21


Il 30 novembre, in una lettera indirizzata al presidente Isaac Herzog, il premier israeliano Benjamin Netanyahu ha formalmente chiesto la grazia nel processo per corruzione, frode e abuso di fiducia in cui è imputato dal 2020. Con Meron Rapoport, giornalista, da Tel Aviv.Il 1 dicembre 13 persone sono state arrestate in merito al gravissimo incendio scoppiato la settimana scorsa in un complesso residenziale di Hong Kong, provocando centinaia di vittime tra morti e dispersi. Con Ilaria Maria Sala, giornalista, da Hong KongOggi parliamo anche di:Turchia • Il tornado Erdoğan di Marzio G. Mianhttps://www.internazionale.it/magazine/marzio-g-mian/2025/11/27/il-tornado-erdoganSerie tv • Stranger things 5 su NetflixCi piacerebbe sapere cosa pensi di questo episodio. Scrivici a podcast@internazionale.it Se ascolti questo podcast e ti piace, abbonati a Internazionale. È un modo concreto per sostenerci e per aiutarci a garantire ogni giorno un'informazione di qualità. Vai su internazionale.it/abbonatiConsulenza editoriale di Chiara NielsenProduzione di Claudio Balboni e Vincenzo De SimoneMusiche di Tommaso Colliva e Raffaele ScognaDirezione creativa di Jonathan ZentiCi piacerebbe sapere cosa pensi di questo episodio. Scrivici a podcast@internazionale.it Se ascolti questo podcast e ti piace, abbonati a Internazionale. È un modo concreto per sostenerci e per aiutarci a garantire ogni giorno un'informazione di qualità. Vai su internazionale.it/abbonatiConsulenza editoriale di Chiara NielsenProduzione di Claudio Balboni e Vincenzo De SimoneMusiche di Tommaso Colliva e Raffaele ScognaDirezione creativa di Jonathan Zenti

Podcast do Ladeira
Ep. 389 - Esse nicho é pouco explorado e vende milhões

Podcast do Ladeira

Play Episode Listen Later Dec 2, 2025 23:15


O mercado de infoprodutos, por ser muito amplo, te abre um leque de possibilidades. Por isso, é importante que você tenha um olhar estratégico de onde você está pisando. No episódio de hoje, você vai entender que dentro do mundo dos investimentos, mesmo sendo algo bem concorrido, pode vender milhões. Basta ter um nicho bem direcionado e uma boa estratégia. Ouça até o final. Vai te surpreender. Conheça o VTSD: http://vtsd.com.br/ep389-ladeira-pv-vtsd Me siga no Instagram:https://bit.ly/Insta-Leandro-LadeiraConheça o canal principal:https://bit.ly/Canal-Metodo-VTSDOuça nosso podcast:https://bit.ly/Podcast-do-Ladeira-no-Spotify

Pânico
Luiz Carlos Molion

Pânico

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 123:17


Vai pintar um climão no Pânico desta segunda (01), meu povo! Luiz Carlos Molion, o professor que aterroriza mais a Greta Thunberg do que o cabeleireiro dela, vai estar no estúdio para mostrar que o aquecimento global só serve para gerar polêmica e tirar os nossos canudos de plástico. O pessoal diz que está pensando no bem-estar das tartarugas, mas já se perguntaram se elas sabem beber suco no gargalo? Esse tipo de questionamento é a motivação principal para você sintonizar no programa com a gente!

Il Mondo
Di nuovo i rapimenti in Nigeria. Vietare i social media agli adolescenti non è la soluzione.

Il Mondo

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 31:39


Il 25 novembre le autorità nigeriane hanno annunciato che le ventiquattro ragazze rapite il 17 novembre nel dormitorio di una scuola secondaria nello stato di Kebbi, nel nordovest della Nigeria, sono state liberate. Con Andrea Brigaglia, docente di storia dell'Africa islamica all'università di Napoli L'Orientale.Un gruppo per la difesa degli utenti di internet ha presentato un ricorso presso l'alta corte d'Australia per bloccare l'entrata in vigore di un divieto d'accesso ai social media per gli adolescenti. Con Elisabetta Tola, giornalista scientifica e fondatrice di Fact.eu.Oggi parliamo anche di:Libro • Chiara di Antonella Lattanzi (Einaudi)Ci piacerebbe sapere cosa pensi di questo episodio. Scrivici a podcast@internazionale.it Se ascolti questo podcast e ti piace, abbonati a Internazionale. È un modo concreto per sostenerci e per aiutarci a garantire ogni giorno un'informazione di qualità. Vai su internazionale.it/abbonatiConsulenza editoriale di Chiara NielsenProduzione di Claudio Balboni e Vincenzo De SimoneMusiche di Tommaso Colliva e Raffaele ScognaDirezione creativa di Jonathan ZentiCi piacerebbe sapere cosa pensi di questo episodio. Scrivici a podcast@internazionale.it Se ascolti questo podcast e ti piace, abbonati a Internazionale. È un modo concreto per sostenerci e per aiutarci a garantire ogni giorno un'informazione di qualità. Vai su internazionale.it/abbonatiConsulenza editoriale di Chiara NielsenProduzione di Claudio Balboni e Vincenzo De SimoneMusiche di Tommaso Colliva e Raffaele ScognaDirezione creativa di Jonathan Zenti

Mitologia: le meravigliose storie del mondo antico
248 - Il naufrago senza nome - Io sono Nessuno: La Vita di Odisseo - Ep. 11

Mitologia: le meravigliose storie del mondo antico

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 22:46


Chi è veramente l'uomo che la principessa Nausicaa ha trovato sulla spiaggia? Nel palazzo di Alcinoo, tra i fasti della civiltà feacia, un ospite misterioso nasconde un dolore che solo la musica riesce a risvegliare. L'aedo cieco Demodoco intona i suoi canti, ignaro di avere davanti a sé uno dei protagonisti delle storie che racconta. Un episodio ricco di colpi di scena, che ci porta nel cuore della poetica omerica e della sua modernità senza tempo. .-.-. Vuoi saperne di più sull'episodio? Vai qui e leggi gli approfondimenti: https://it.tipeee.com/mitologia-le-meravigliose-storie-del-mondo-antico/news .-.-. Per avere informazioni su come puoi supportare questo podcast vai qui: https://it.tipeee.com/mitologia-le-meravigliose-storie-del-mondo-antico/ Se ti va di dare un'occhiata al libro “Il Re degli Dei”, ecco qui un link (affiliato: a te non costa nulla a me dà un piccolissimo aiuto): https://amzn.to/3Q50uFR Se ti va di dare un'occhiata al libro “Eracle, la via dell'eroe”, ecco qui un link: https://amzn.to/46dAFYZ Altri link affiliati: Lista dei libri che consiglio (lista in continuo aggiornamento): https://amzn.to/3Q3ZYI9 Lista dei film che consiglio (lista in continuo aggiornamento): https://amzn.to/3DoqTa7 Lista hardware che consiglio per chi è curioso del mondo per podcast (lista in continuo aggiornamento): https://amzn.to/44TYKTW Uso plugin audio da questa Software House: Waves. Se vuoi dare un'occhiata, anche questo è un link affiliato: https://www.waves.com/r/1196474 Ami musiche rilassanti e i suoni della natura? Iscriviti a questo meraviglioso canale  https://www.youtube.com/channel/UCbRZLgwT37437fYK4YYKhXQ?sub_confirmation=1 Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Learn Italian with LearnAmo - Impariamo l'italiano insieme!
Grammatica Italiana Livello INTERMEDIO: Cosa Studiare

Learn Italian with LearnAmo - Impariamo l'italiano insieme!

Play Episode Listen Later Nov 30, 2025


Ti è mai capitato di non sapere se usare l'imperfetto o il passato prossimo quando racconti una storia in italiano? In questa guida completa scoprirai gli argomenti grammaticali più importanti per padroneggiare il livello B1-B2, quelli che ti permetteranno di parlare italiano con maggiore precisione e sicurezza, evitando gli errori più comuni. Gli Argomenti Essenziali per il Livello B1-B2 dell'Italiano 1. Imperfetto vs Passato Prossimo: La Battaglia dei Tempi Questa è la domanda da un milione di euro per qualsiasi studente di italiano! La distinzione tra questi due tempi verbali rappresenta uno degli ostacoli più significativi nell'apprendimento della lingua italiana, ma una volta compreso il meccanismo, diventerà naturale scegliere quello corretto. Il Passato Prossimo Il passato prossimo si utilizza per indicare un'azione completata, con un inizio e una fine chiari e definiti. Quando dici "Ieri ho mangiato una pizza", stai comunicando che l'azione è stata portata a termine: la pizza è stata consumata completamente e l'evento è concluso. L'Imperfetto L'imperfetto, invece, descrive un'azione in corso, un'abitudine passata o una descrizione di stati e situazioni. Per esempio: "Da piccolo mangiavo sempre la pizza il venerdì" esprime un'abitudine ripetuta nel tempo, mentre "Mentre mangiavo, è squillato il telefono" presenta un'azione in corso che viene interrotta da un evento specifico. Esempi Pratici di Utilizzo Considera questa frase complessa: "Quando ero piccolo [descrizione dello stato], abitavo a Roma [abitudine]. Un giorno ho deciso [azione specifica e conclusa] di trasferirmi a Milano." In questo esempio, puoi osservare come l'imperfetto crei lo sfondo narrativo mentre il passato prossimo introduce l'azione che spezza questa continuità. Tempo VerbaleFunzioneEsempioPassato ProssimoAzione completata e puntuale"Ieri ho comprato un libro"ImperfettoAzione abituale"Da bambino leggevo ogni sera"ImperfettoDescrizione/stato"La casa era grande e luminosa"ImperfettoAzione in corso (sfondo)"Mentre dormivo, è arrivato Marco" 2. L'Accordo del Participio Passato: Le Regole Fondamentali Questo argomento terrorizza molti studenti, ma è più semplice di quanto tu possa pensare una volta comprese le regole di base. L'accordo del participio passato segue schemi precisi che, una volta interiorizzati, diventeranno automatici. Accordo con l'Ausiliare ESSERE Quando il verbo ausiliare è ESSERE, il participio passato si accorda sempre con il soggetto in genere e numero. Questa regola non ammette eccezioni: "Maria è andata" (femminile singolare) "I ragazzi sono partiti" (maschile plurale) "Le ragazze sono arrivate" (femminile plurale) Accordo con l'Ausiliare AVERE Con l'ausiliare AVERE, di norma il participio passato rimane invariato: "Ho mangiato", "Abbiamo studiato", "Hanno lavorato". Tuttavia, esiste un'eccezione fondamentale che riguarda i pronomi diretti. L'Eccezione con i Pronomi Diretti LO, LA, LI, LE Quando i pronomi diretti LO, LA, LI, LE precedono il verbo, il participio passato deve accordarsi con il pronome: "La pizza? L'ho mangiata!" (accordo con LA pizza, femminile singolare) "I libri? Li ho letti!" (accordo con I libri, maschile plurale) "Le scarpe? Le ho comprate!" (accordo con LE scarpe, femminile plurale) PronomeGenere/NumeroEsempioLOMaschile singolare"Il caffè? Lo ho bevuto" → "L'ho bevuto"LAFemminile singolare"La torta? La ho mangiata" → "L'ho mangiata"LIMaschile plurale"I documenti? Li ho firmati"LEFemminile plurale"Le lettere? Le ho spedite" 3. I Connettivi Complessi: Parlare Come un Madrelingua I connettivi rappresentano il segreto per sembrare fluente in italiano. Abbandonare la ripetizione continua di "e, e, e..." e passare a connettivi più sofisticati trasforma immediatamente la qualità del tuo discorso, rendendolo più elegante e strutturato. Connettivi per Aggiungere Informazioni Quando vuoi aggiungere informazioni a quanto già detto, puoi utilizzare diverse espressioni che arricchiscono il tuo discorso: Inoltre, per di più, oltretutto: "Quel film è noioso. Inoltre, è troppo lungo!" Non solo... ma anche: "Non solo è bella, ma anche intelligente" In aggiunta, peraltro: "Il ristorante ha ottimi piatti. In aggiunta, i prezzi sono ragionevoli" Connettivi per Esprimere Contrasto Per esprimere un'opposizione o contrasto tra due idee, l'italiano offre numerose possibilità: Tuttavia, però, eppure: "Studia molto, tuttavia non prende bei voti" Mentre, invece: "Io amo il caffè, mentre tu preferisci il tè" Al contrario, d'altra parte: "Pensavo fosse facile. Al contrario, si è rivelato molto complesso" Connettivi per Indicare Conseguenza Per collegare una causa al suo effetto, utilizza i connettivi di conseguenza: Perciò, quindi, dunque: "Piove, perciò prendi l'ombrello" Di conseguenza, pertanto: "Non ha studiato, di conseguenza è stato bocciato" Per questo motivo, ecco perché: "Era stanco. Per questo motivo è andato a dormire presto" FunzioneConnettivi FormaliConnettivi InformaliAggiuntaInoltre, per di più, in aggiuntaAnche, e poi, pureContrastoTuttavia, nonostante ciò, eppurePerò, ma, inveceConseguenzaPertanto, di conseguenza, dunqueQuindi, perciò, cosìCausaPoiché, dato che, in quantoPerché, siccome, visto che 4. Le Preposizioni Articolate: Quando le Preposizioni si Uniscono agli Articoli Le preposizioni articolate nascono dalla fusione tra le preposizioni semplici (di, a, da, in, su) e gli articoli determinativi. Questa combinazione è una caratteristica distintiva della lingua italiana e richiede una conoscenza approfondita per essere padroneggiata. Schema Completo delle Preposizioni Articolate +ILLOLAL'IGLILEDIdeldellodelladell'deideglidelleAalalloallaall'aiaglialleDAdaldallodalladall'daidaglidalleINnelnellonellanell'neineglinelleSUsulsullosullasull'suisuglisulle Usi Principali delle Preposizioni Articolate Ogni preposizione articolata mantiene il significato della preposizione semplice da cui deriva: DEL, DELLA, DEGLI, DELLE: esprimono possesso o appartenenza → "Il libro del professore", "La casa della nonna" AL, ALLA, AI, ALLE: indicano direzione o destinazione → "Vado al cinema", "Scrivo alla direttrice" DAL, DALLA, DAI, DALLE: esprimono provenienza o moto da luogo → "Vengo dal medico", "Torno dalla palestra" NEL, NELLA, NEI, NELLE: indicano stato in luogo chiuso → "Il gatto è nel giardino", "Viviamo nella città" SUL, SULLA, SUI, SULLE: esprimono posizione sopra → "Il libro è sul tavolo", "Cammino sulla spiaggia" Casi Particolari con i Nomi di Paesi Con i nomi di nazioni esistono regole specifiche da rispettare: Paesi singolari: "Vado in Italia", "Vivo in Francia" (senza articolo) Paesi plurali: "Vado negli Stati Uniti", "Viaggio nei Paesi Bassi" (con preposizione articolata) Paesi con articolo obbligatorio: "Vado nel Regno Unito", "Viaggio nella Repubblica Ceca" 5. Pronomi Diretti e Indiretti: Comprendere Chi Fa Cosa a Chi I pronomi sostituiscono i nomi per evitare ripetizioni e rendere il discorso più fluido. La distinzione tra pronomi diretti e indiretti è fondamentale per costruire frasi corrette in italiano. I Pronomi Diretti I pronomi diretti rispondono alle domande "che cosa?" o "chi?" e sostituiscono il complemento oggetto diretto: PersonaSingolarePlurale1ª personaMI (me)CI (noi)2ª personaTI (te)VI (voi)3ª persona maschileLO (lui/esso)LI (loro/essi)3ª persona femminileLA (lei/essa)LE (loro/esse) Esempio pratico: "Vedi Marco?" → "Sì, lo vedo" (vedo CHI? Marco = LO) I Pronomi Indiretti I pronomi indiretti rispondono alla domanda "a chi?" e sostituiscono il complemento di termine: PersonaSingolarePlurale1ª personaMI (a me)CI (a noi)2ª personaTI (a te)VI (a voi)3ª persona maschileGLI (a lui)GLI/LORO (a loro)3ª persona femminileLE (a lei)GLI/LORO (a loro) Esempio pratico: "Telefoni a Maria?" → "Sì, le telefono" (telefono A CHI? A Maria = LE) Come Distinguere Quale Pronome Usare Per capire quale pronome utilizzare, formula una domanda sulla frase: "Mangio la mela" → "Mangio che cosa?" → LA mela → "La mangio" (pronome diretto) "Parlo a Giovanni" → "Parlo a chi?" → A Giovanni → "Gli parlo" (pronome indiretto) 6. I Pronomi Combinati: Quando i Pronomi Vanno in Coppia I pronomi combinati rappresentano una delle sfide più impegnative per gli studenti di italiano. Si utilizzano quando nella stessa frase compaiono sia un pronome indiretto ("a chi") sia un pronome diretto ("che cosa"). La Formazione dei Pronomi Combinati Quando i pronomi si combinano, subiscono delle trasformazioni: MI, TI, CI, VI diventano → ME, TE, CE, VE GLI e LE (singolari) diventano entrambi → GLIE- (seguito da LO, LA, LI, LE, NE) Schema Completo dei Pronomi Combinati +LOLALILENEMIme lome lame lime leme neTIte lote late lite lete neGLI/LEglieloglielaglieliglieleglieneCIce loce lace lice lece neVIve love lave live leve ne Esempi Pratici di Utilizzo "Do il libro a Marco" → "Glielo do" (GLI = a Marco, LO = il libro) "Presto la macchina a te" → "Te la presto" "Racconto la storia a loro" → "Gliela racconto" "Compro i fiori per mia madre" → "Glieli compro" "Porto le chiavi a voi" → "Ve le porto" 7. CI e NE: Le Particelle Pronominali Multifunzione Queste due piccole parole possiedono una versatilità straordinaria nella lingua italiana. Comprendere i loro molteplici usi è essenziale per raggiungere un livello avanzato di competenza linguistica. Le Funzioni della Particella CI La particella CI può sostituire diversi elementi nella frase: Un luogo (complemento di stato o moto a luogo): "Vai a Roma?" → "Sì, ci vado domani" Un argomento introdotto da "a": "Credi ai fantasmi?" → "No, non ci credo"

Il Mondo
Oggi sul Mondo cultura: controculture degli anni novanta, una serie true crime, Yayoi Kusama in mostra, una rassegna fotografica a Bologna

Il Mondo

Play Episode Listen Later Nov 29, 2025 3:01


Novanta di Valerio Mattioli (Einaudi) è un viaggio attraverso la musica, l'estetica e il pensiero antagonista elaborati nei centri sociali occupati e autogestiti durante l'ultimo decennio del novecento. Murdaugh: morte in famiglia è il titolo di una nuova serie true crime in streaming su Disney+. Alla fondazione Beyeler di Basilea una retrospettiva dell'artista giapponese Yayoi Kusama esplora il tema del rapporto tra disagio mentale e creatività. A Bologna è in corso la settima edizione di Foto/Industria, la biennale di fotografia dell'industria e del lavoro. CONValerio Mattioli, critico musicale e editor di NeroValentina Pigmei, giornalista che collabora con Internazionale Leonardo Merlini, giornalista di Aska news che collabora con InternazionaleDaria Scolamacchia, photo editorCi piacerebbe sapere cosa pensi di questo episodio. Scrivi a podcast@internazionale.it Produzione di Claudio Balboni e Vincenzo De Simone.Musiche di Carlo Madaghiele, Raffaele Scogna, Jonathan Zenti e Giacomo Zorzi.Direzione creativa di Jonathan Zenti.Novanta: https://www.youtube.com/watch?v=gBmXpXQGbhE Murdaugh: morte in famiglia: https://www.youtube.com/watch?v=ARUjuqwA-98Yayoi Kusama: https://www.youtube.com/watch?v=rRZR3nsiIeA&t=294sFoto/Industria: https://www.youtube.com/watch?v=KySL9qG-GfoCi piacerebbe sapere cosa pensi di questo episodio. Scrivici a podcast@internazionale.it Se ascolti questo podcast e ti piace, abbonati a Internazionale. È un modo concreto per sostenerci e per aiutarci a garantire ogni giorno un'informazione di qualità. Vai su internazionale.it/abbonatiConsulenza editoriale di Chiara NielsenProduzione di Claudio Balboni e Vincenzo De SimoneMusiche di Tommaso Colliva e Raffaele ScognaDirezione creativa di Jonathan Zenti

Sound Bhakti
Six Qualities of Pure Devotional Service | HG Vaisesika Dasa | Radha Damodar, Vrindavan | 24 Oct 2025

Sound Bhakti

Play Episode Listen Later Nov 27, 2025 31:56


Everyone wants to know, they're tuned into the radio station, WIIFM: 'What's In It For Me?' This is what's in it for the soul: complete happiness, freedom from distress, all auspiciousness, non-interest in any kind of liberation. And they know that they can attract Kṛṣṇa by taking to this process. Mūlaprakṛti Dāsī was a great saṅkīrtana devotee. Did you know there were many very powerful women in the beginning of the movement? And even now! I'm just saying they were there then and now also. Prabhupāda acknowledged his Vaiṣṇavī warriors, who would go out for book distribution in Los Angeles especially, but everywhere else as well, but there, especially, because he spent a lot of time, he would acknowledge the Vaiṣṇavīs who went out for book distribution. Sometimes, after they would return, he would call them to his room and give them personal audience, ask how they did, what they were saying. He also gave Mūlaprakṛti, one of the great saṅkīrtana warriors, some lines that she could use on book distribution, because, after all, Prabhupāda was the first book distributor. She wrote a book about Prabhupāda because she had interviewed many people in Vṛndāvana when he lived here alone in this little room. There were many sādhus here and those who worked in this temple, which used to not have this roof; it was just open air. She got information about things that Prabhupāda did when he lived here. And one of them was that he used to sweep the courtyard; he used one of those brooms. A sādhu here reported, and it's in her book, that he would be calling out to Rūpa Gosvāmī as he swept, begging for his mercy to spread the saṅkīrtana movement all over the world. So when we come to these spiritual power centers—and this is one of them—we have everything here. We have not just the Gosvāmīs, but also Śrīla Prabhupāda's place where he incubated the idea and the means for spreading Kṛṣṇa consciousness all over the world. If we can come here and pray very deeply to be empowered by the Gosvāmīs, by Śrīla Prabhupāda, they'll readily include us and we can find our Jaladūta. Prabhupāda found a Jaladūta, got on it. But which one's ours? Will we get on a boat by ourselves somewhere? We may not get on a boat, but we have to do something bold before we leave this world. We should take a stand for spreading pure devotional service to the poor, conditioned souls who are left only with Coca-Cola, football games and politics. That's all you get in the material world. There's three things you get: Coca-Cola, you get football games, and politics, and that's only three things you can have. Everyone is dying of spiritual hunger. So we're on a mission to end poverty, spiritual poverty. ------------------------------------------------------------ To connect with His Grace Vaiśeṣika Dāsa, please visit https://www.fanthespark.com/next-steps/ask-vaisesika-dasa/ ------------------------------------------------------------ Add to your wisdom literature collection: https://iskconsv.com/book-store/ https://www.bbtacademic.com/books/ https://thefourquestionsbook.com/ ------------------------------------------------------------ Join us live on Facebook: https://www.facebook.com/FanTheSpark/ Podcasts: https://podcasts.apple.com/us/podcast/sound-bhakti/id1132423868 For the latest videos, subscribe https://www.youtube.com/@FanTheSpark For the latest in SoundCloud: https://soundcloud.com/fan-the-spark ------------------------------------------------------------