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Diário de Moçambique - Artur Ricardo
Diário da Zambézia - António Zefanias
Mais um episódio de Shutdown - tecnologia e negóciosNeste episódio falamos sobre as novidades que a Apple anunciou no WWDC2025 - desde mudanças de design até novas features do Apple Intelligence. O que a Apple não falou foi da Siri e do que prometeu no ano passadoTambém falei sobre a nova economia de acesso a dados e os deals e processos que estão a acontecer entre empresas de AI e empresas de informação: Jornais e RevistasLinks:WWDC25: https://www.youtube.com/watch?v=1PQ_pQI6be8Novas features: https://www.theverge.com/tech/681646/apple-wwdc-2025-news-rumors-ios-26NYT e Amazon: https://www.theverge.com/news/676291/new-york-times-ai-deal-amazonReddit e Anthropic: https://www.reuters.com/business/reddit-sues-ai-startup-anthropic-allegedly-using-data-without-permission-2025-06-04/Cursor: https://techcrunch.com/2025/06/05/cursors-anysphere-nabs-9-9b-valuation-soars-past-500m-arr/
Jornal Noticias - Francisco Manjate
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Diário da Zambézia - António Zefanias
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A quebra nas vendas e na procura dos jornais não é novidade e a imprensa desportiva não escapa a esta tendência. Poderá o desporto virar o jogo?
Diário de Moçambique - Artur Ricardo
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Nesta terça-feira pós-GP da China de F1, a Motorsport.tv Brasil chega com um 'Fast News' repercutindo reportagens da imprensa holandesa cravando a troca de Liam Lawson por Yuki Tsunoda na Red Bull Racing a partir do GP do Japão, daqui a duas semanas. Carlos Costa (@ocarlos_costa) e Isa Fernandes (@isamfer_) explicam tudo.
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Diário da Zambézia - António Zefanias
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Diário de Moçambique - Artur Ricardo
Uma boa redacção é um cruzamento entre um navio daqueles do século XVII e uma tremenda orquestra, um sítio que em si mesmo vai a caminho, e transporta um profundo tumulto, esperanças, fúrias, um convívio pouco vigiado, alentado por todo o género de substâncias, quimícas, imaginárias, o raio, é um sítio laborioso, grave, atarefado, às vezes absurdamente tenso, outros explodindo de ânimo, risos, e que está sempre a tremer no ar do dia seguinte. É uma catedral onde buscam refúgio os seres que não estão bem com a vida como ela é, e querem enganá-la, produzir-lhe uma ilusão menos mesquinha. Combinam-se ali todas as influências, planos doentios, os mais ingénuos activismos, tudo num romance agitado, e sempre convencidos de que de uma frase que se escreva ali pode gerar-se alguma convulsão, arrancar um gemido às fundações desta porra. De algum modo, nos jornais tenta-se abrir uma jazida a partir do inexistente, convocar outras relações de ordem. Às vezes até há quem abra um livro da Llansol, e leia alto para acicatar os demais: "Sempre a inexistência tem mais força?" E depois, algum outro assente e prossegue: "No fundo o que existe provou já a sua fraca intensidade. Depois da infância o universo só interessa aos distraídos. Pois bem: acolher o invisível como a única notícia insólita” (Gonçalo M. Tavares). Anda-se ali a trabalhar para que o esforço e o talento combinado daquelas paixões e ódios revezando-se possa dar origem a um órgão para sempre inacabado, como uma força de impulsão que relembre como o momento mais importante é esse em que se admite que o principal ainda não foi feito, que, no fundo, ainda está tudo por fazer. Para lá de uma certa superfície de mundanidade, o mais importante é mergulhar para além dessa censura dissimulada das expectativas, ter a audácia de decepcionar repetida e magnificamente aqueles que só esperam dos jornais que produzam o ruído de fundo que dá a sensação de que tudo segue normalmente. Como se lê numa das casas pardas, “o mau é cada um ao seu, quem não gosta do que há devia ser do toma lá, dá cá”. A propósito da morte de José António Saraiva, lançamo-nos nalgumas considerações sobre aquilo que tem restado por aí, com dificuldade em salvar-se dos interesses e da propaganda, esse vago panteão de figuras enterradas em vida, que resistiram como podiam, alguns virando-se para aquele quixotismo alucinado, outros servindo-se desse handicap de crepúsculo dos deuses nada wagneriano para se entregarem a uma barafustação umas vezes melancólica, outras raivosa, mas apropriada a um animal acossado e já moribundo. Algum do melhor jornalismo degenera num monólogo irado, mas, por estes dias, essas tripulações parecem ter debandado, espalharam-se, adoeceram, estão trancados alguns com os vícios que lhes restaram nalgum buraco, e os vizinhos poderão escutá-los no corredor: "nunca faltei à verdade, mas rais parta a vida que quanto mais abro os olhos mais nojo me dá, que ele não falta aí gente a quem se demoramos o olhar logo lançam em tom de desabafo que isto tem que levar uma volta, ó se tem, mas uma volta?, isto precisa é de um naufrágio de todo o tamanho, para levar daqui a merda dos que nem se agacham para cagar..." O que restou desse ânimo, encontra-se ainda nalguns desses livros que pareciam nascer contagiados como sinfonias daquela convivência toda, livros que parecem estar para ali numa luta consigo próprios, a tentar segurar-se. E o que neles mais nos convence é como mordem a mão que se lhes chega, que abre aquilo ao meio para o olhar logo se ver assaltado por uma frase que, de mangas arregaçadas, num impulso medonho, está ali a digerir uma intriga dos diabos, e mesmo se o largamos, o livro põe-se a pulsar a um canto, e mal te agarra de novo continua louco e amotinado ao fim de tantas páginas, a ponto de o seu ritmo se te meter na corrente. Mas o tão frágeis, o tão desligados que andamos vem de nos assuntar a ideia não só dos jornais como esses livros feitos em comum, não só dessa actividade dos espíritos em que a todo o momento fica claro como os nomes cedem e o que importa são os turnos, como se lida com as vagas também num quadro de sucessão, como este reforça aquele, pega onde o outro deixou a coisa e adianta mais uns metros ou quilómetros. A ambição era essa, gestos em comum, alargados, assumindo maior alcance, outra repercussão, podendo sempre ser retomados, revistos, corridos e transformados. Mas há uma espécie de terror de uma cultura desabrida, e desse efeito de refracção e mutação imparável. "Poderíamos, enfim, ser mais os poetas nados e criados, se não te temeras tanto da corporalidade extrema de toda a mutação, mudança que valha", escreve Maria Velho da Costa. E neste episódio João Sedas Nunes, filho da escritora, ele mesmo um espírito bastante inquieto, que se tem dedicado à sociologia e assume o gosto por explorar temas tantas vezes ingratos, as feridas nas relações sociais, estendendo as interrogações sobre o trabalho e as questões de inserção, a juventude, o desporto, e o futebol em particular, veio para que discutíssemos algumas dificuldades e apreensões, os dilemas da senescência nos nossos dias, do desconjuntamento económico, mas também a nossa admiração a diferentes níveis pela autora de "Maina Mendes".
Diário de Moçambique - Artur Ricardo
Diário da Zambézia - António Zefanias
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O Brasil enfrenta uma onda de calor sem precedentes, com sensação térmica superior a 60°C em algumas cidades. Esse fenômeno não se restringe à América do Sul: a cada verão, a Europa também registra temperaturas cada vez mais elevadas. A França, que poderá lidar com um calor de 50°C daqui a duas décadas, vem implementando alguns projetos para tentar aliviar o fenômeno. A França acompanha com preocupação a onda de calor no Brasil. Jornais, rádios e TVs francesas repercutem diariamente as temperaturas extremas que várias regiões brasileiras têm enfrentado.A rede BFMTV explica em uma reportagem veiculada nesta semana que as temperaturas recordes que atingem várias regiões brasileiras são anormais “até mesmo nos trópicos”. O jornal francês Le Parisien fez entrevistas com especialistas em calor do Brasil e destaca que, apenas em janeiro, na cidade do Rio, mais de 3 mil pessoas foram levadas a emergências de hospitais da capital por causa das temperaturas extremas.As mídias francesas também têm atendido ao pedido de cientistas e especialistas em clima para mostrar imagens que destaquem o lado grave desses fenômenos, evitando mostrar apenas imagens de praias lotadas. Portanto, a cobertura da imprensa da França também trouxe imagens impressionantes do sofrimento dos trabalhadores brasileiros no sol, com termômetros marcando mais de 40°C e até mesmo os serviços de emergência prestando atendimento às pessoas.Cada vez mais ondas de calor na EuropaAs ondas de calor vêm começando mais precocemente na Europa, se repetem várias vezes a partir da primavera, com durações cada vez maiores e mais intensas. A França, particularmente, viveu uma onda de calor traumática em 2003, que durou 15 dias, e foi considerada a pior em 150 anos, com os termômetros chegando aos 44°C. Os efeitos desse calor extremo resultaram, nessa época, na morte de 15 mil pessoas, principalmente pessoas idosas.Mas em junho de 2019, a França bateu outro recorde de temperatura: 46°C. Outros países europeus registram um calor ainda maior: Portugal registrou 47°C em julho de 2022, quando o país viveu que foi o ano mais quente já registrado lá. A Espanha teve 47,6°C em agosto de 2021. Nesse mesmo ano, a Itália registrou o recorde de temperatura na Europa: 48,8°C.Além disso, no continente europeu, regiões e países que raramente viveram ondas de calor, como os países escandinavos, agora enfrentam esse fenômeno frequentemente. Em 2021, os termômetros chegaram a marcar 35°C na região do Artico, no extremo norte, onde a temperatura média no verão é de cerca de 16°C.Como a França gerencia as ondas de calorNos últimos anos, as principais cidades francesas vêm investindo em várias alternativas para tentar aliviar os chamados “îlots de chaleur” (ilhas de calor), um termo técnico para designar os pontos mais que mais esquentam em uma cidade. A primeira das 19 soluções sugeridas pela Agência de Transição Ecológica da França é a construção de mais espaços verdes, novos parques e muitas árvores – inclusive nos próprios prédios. Várias cidades francesas vêm implementando projetos de vegetalização nos terraços e até nas fachadas das residências.Outras alternativas empreendidas têm sido instalar mais fontes de água nas cidades, investir em espaços cobertos que criem sombra nas ruas e onde os pedestres possam se proteger da exposição solar direta. Vários distritos de Paris também investem na diminuição dos espaços de circulação de carros e em áreas exclusivas para pedestres arborizadas – medidas nem sempre populares entre motoristas.Outras solução na moda nesses últimos anos na França e que reúne também opiniões contra é pintar os tetos de construções, prédios comerciais e públicas e residências de branco: os chamados “cool roof” (“tetos gelados”). Um projeto-piloto em Paris também testa a pintura do asfalto de algumas ruas de branco: uma medida que já é aplicada em algumas cidades americanas e australianas e que trazem bons resultados.Rio Sena e a rede urbana de frioO rio Sena é o responsável pelo maior sistema de resfriamento público da França. Cerca de 90 quilômetros de tubulações passam por debaixo de grandes monumentos e prédios públicos de Paris - como o museu do Louvre, a prefeitura da capita, a Assembleia de Deputados, a Orquestra Filarmônica - levando a água resfriada do rio parisiense.Esse projeto revolucionário e pouco conhecido até mesmo pela população local é uma solução que as autoridades pretendem estender para toda Paris até 2040. O objetivo, no futuro, é beneficiar também escolas, hospitais, estações de metrô e se tornar a maior rede pública de resfriamento urbano do mundo.
A história do país que pra muitos é o centro da Europa Ocidental! Separe trinta minutos do seu dia e aprenda com o professor Vítor Soares (@profvitorsoares) como foi a História da França. - Se você quiser ter acesso a episódios exclusivos e quiser ajudar o História em Meia Hora a continuar de pé, clique no link: www.apoia.se/historiaemmeiahora Compre o livro "História em Meia Hora - Grandes Civilizações"! https://www.loja.literatour.com.br/produto/pre-venda-livro-historia-em-meia-hora-grandes-civilizacoesversao-capa-dura/ Compre meu primeiro livro-jogo de história do Brasil "O Porão": https://amzn.to/4a4HCO8 Compre nossas camisas, moletons e muito mais coisas com temática História na Lolja! www.lolja.com.br/creators/historia-em-meia-hora/ PIX e contato: historiaemmeiahora@gmail.com Apresentação: Prof. Vítor Soares. Roteiro: Prof. Vítor Soares e Prof. Victor Alexandre (@profvictoralexandre) REFERÊNCIAS USADAS: - CARVALHO, Daniel Gomes de. Revolução Francesa. São Paulo: Editora Contexto, 2023. (@danielgomesdecr) - MORAES, Luís Edmundo. História Contemporânea: da Revolução Francesa à Primeira Guerra Mundial. São Paulo: Editora Contexto, 2017. - MONTERO, Severiano. Historia de las Civilizaciones. Madri: Akal Ediciones, s/data. - PRODANOV, Cleber Cristiano. O mercantilismo e a América. São Paulo: Contexto, 1998. - VENANCIO, Rafael Duarte Oliveira. Primavera dos Jornais: imprensa e revoluções de 1848. Anagrama, v. 2, n. 2, p. 1-13, 2008. - VOVELLE, Michael (orgs.) França Revolucionária: 1789-1799. São Paulo: Brasiliense, 1981. - SCHAMA, Simon. Cidadãos: Uma Crônica da Revolução Francesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. - ANDRESS, David. A Revolução Francesa: O Povo e a Política. São Paulo: Record, 2012. - LUCAS, Colin. A Revolução Francesa e os Pobres. São Paulo: Paz e Terra, 1988.