Podcasts about internacional

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    Así las cosas con Carlos Loret de Mola
    #Comentario internacional del 12 de diciembre

    Así las cosas con Carlos Loret de Mola

    Play Episode Listen Later Dec 15, 2025 10:23


    La información internacional con Carlos Loret de Mola

    Podcast Internacional - Agência Radioweb
    Giro Internacional - Chile elege extrema-direita pela primeira vez após ditadura

    Podcast Internacional - Agência Radioweb

    Play Episode Listen Later Dec 15, 2025 3:09


    Candidato pretende deportar milhares de imigrantes.Esse conteúdo é uma parceria entre RW Cast e RFI.

    Podcast Internacional - Agência Radioweb
    Economia mundial avança sob risco de recessão sincronizada

    Podcast Internacional - Agência Radioweb

    Play Episode Listen Later Dec 15, 2025 5:41


    Mercado já não tem paciência com EUA. China apresenta menor ambição.Esse conteúdo é uma parceria entre RW Cast e RFI.

    Efemerides Podcast
    Episodio 482. Semana del 15 al 21 de Diciembre.

    Efemerides Podcast

    Play Episode Listen Later Dec 15, 2025 51:28


    15 de Diciembre de 1899. Comienza la Batalla de Peralonso. 16 de Diciembre de 1364. Nace Manuel III de Trebisonda. 17 de Diciembre de 1901. Muere José de Manyanet i Vives. 18 de Diciembre de 1731. Nace Girolamo Tiraboschi. 19 de Diciembre de 1498. Nace Andreas Osiander. 20 de Diciembre de 1494. Nace Oronce Finé. 21 de Diciembre de 1922. Muere Alberta Giménez. Esta obra está bajo una Licencia Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacional. Las músicas utilizadas han sido: Karstenholymoly de Karsten and Javalaus de su disco Planet Earth. Heart of Heroes de Gregoire Lourme de su album Heart of Heroes. I am a Soldier de Gregoire Lourme de su album Heart of Heroes. We all Stand for Freedom de Gregoire Lourme de su album Heart of Heroes. You saved my Child, Doctor de Gregoire Lourme de su album Heart of Heroes. The Volunteers de Gregoire Lourme de su album Heart of Heroes. The Solidarity Chain de Gregoire Lourme de su album Heart of Heroes. Theme for the Firemen de Gregoire Lourme de su album Heart of Heroes.

    Podcast Internacional - Agência Radioweb
    Giro Internacional: Ataque a tiros em praia na Austrália deixa mortos e feridos

    Podcast Internacional - Agência Radioweb

    Play Episode Listen Later Dec 14, 2025 3:05


    O crime ocorreu na praia de Bondi, em Sydney. Até o momento não se sabe o motivo dos disparos. Um evento da comunidade judaica acontecia na praia.

    Fuera de la Caja con Macario Schettino
    13DIC25 - Factor Kaiser: Nuevo Logro Internacional del Morenato: México, el Cuarto Lugar más Violento del Mundo

    Fuera de la Caja con Macario Schettino

    Play Episode Listen Later Dec 13, 2025 17:30


    - Un nuevo índice internacional pone al Morentato en su lugar. Se trata del Índice de Conflictos y Violencia Política 2025 de la organización Datos de Ubicación y Eventos de Conflictos Armados (ACLED, por sus siglas en inglés). - Según este índice internacional México es el cuarto país más violento del mundo, sólo debajo de Palestina, Siria y Myanmar. - Y el segundo lugar en el rubro de “peligro para civiles”, es decir, para personas como tú y como yo. El segundo más violento de todo el mundo. - En el mismo tono, la organización Reporteros sin Fronteras afirma que, cito: Año tras año, México sigue siendo uno de los países más peligrosos y mortíferos del mundo para los periodistas. - En esto convirtió a México el Narco Régimen Morenista a nuestro país. Hosted by Simplecast, an AdsWizz company. See https://pcm.adswizz.com for information about our collection and use of personal data for advertising.

    IBRACCAST - Podcast do IBRAC
    Plenária comentada: 258ª Sessão Ordinária de Julgamento do CADE

    IBRACCAST - Podcast do IBRAC

    Play Episode Listen Later Dec 13, 2025 39:18


    Fique por dentro dos principais temas debatidos no episódio de Plenárias Comentadas, sobre a 258ª Sessão Ordinária de Julgamento do Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE, realizada em 26 de novembro de 2025. O podcast do IBRAC - Instituto Brasileiro de Estudos de Concorrência, Consumo e Comércio Internacional contou com o comentarista convidado Fernando de Oliveira Marques, sócio de Oliveira Marques Advogados Associados e professor da Faculdade Paulista de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, além da participação de Flávia Chiquito, Diretora de Relações Institucionais do IBRAC e Alessandro Giacaglia, Coordenador das Plenárias Comentadas do IBRACCAST.

    Caminhos Globais
    Sofia Roque Vieira Alexandre

    Caminhos Globais

    Play Episode Listen Later Dec 13, 2025 33:16


    Sofia Roque Vieira Alexandre é responsável pela criação e desenvolvimento de soluções de aprendizagem na Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV).

    Reportagem
    Brasil e Itália enfrentam desafios comuns no combate à violência contra mulheres

    Reportagem

    Play Episode Listen Later Dec 13, 2025 7:46


    A violência contra as mulheres permanece um dos mais persistentes e alarmantes problemas sociais em diferentes partes do mundo. No Brasil e na Itália, apesar das distâncias geográficas e das diferenças culturais, a realidade apresenta semelhanças preocupantes: números elevados, casos de grande repercussão pública e um sentimento coletivo de urgência na busca por soluções eficazes e proteção das vítimas. Gina Marques, correspondente da RFI em Roma A Associação de Amizade Itália-Brasil (AAIB) promoveu em Roma, na quinta-feira (11), o debate “Combate à Violência contra a Mulher e Proteção às Vítimas de Crimes”. A iniciativa, presidida pelo deputado italiano Fabio Porta, do Partido Democrático (centro-esquerda), ocorreu na Biblioteca do Senado, no centro da capital italiana, durante a visita a Roma da delegação de mulheres brasileiras que compõe o Fórum Internacional sobre os Direitos das Vítimas (Intervid), em turnê institucional europeia. “Nós trouxemos do Brasil representantes políticas e empresárias que estão à frente das políticas públicas para as mulheres do Brasil. Promovemos o intercâmbio para criar essa ponte e, com debates, avaliar a possibilidade de mudar a legislação brasileira inspirada na legislação italiana, e vice-versa", conta Iara Bartira da Silva, secretária-geral da AAIB, à RFI. A iniciativa começou há quatro anos. “É importante, no mundo globalizado, que a troca de experiência em nível europeu e internacional seja valorizada e estimulada, porque o legislador precisa se confrontar e encontrar soluções legislativas e na área da prevenção”, salientou o deputado Porta.  Legislação sobre o feminicídio e o consentimento “Na Itália, aprovamos a nova lei que aumenta as penas contra o feminicídio. Aprovamos também na Câmara dos Deputados o projeto de lei sobre o consentimento, que prevê a permissão, por parte do parceiro ou da parceira, de um ato sexual, que nunca pode ser feito sem o consentimento”, destaca o deputado. A lei sobre o consentimento “livre e efetivo”, sem o qual ocorre a violência sexual, não será aprovada antes de fevereiro de 2026. O projeto de lei, já aprovado por unanimidade em 19 de novembro pela Câmara dos Deputados – em parte graças a um pacto político entre governo e oposição –, foi retido na Comissão de Justiça do Senado, onde estava previsto para ser votado em 25 de novembro, Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres. Alguns membros do partido de extrema direita Liga, incluindo o líder, vice-premiê e ministro italiano dos Transportes, Matteo Salvini, apontaram “questões críticas” no texto do projeto de lei, que reformaria o Código Penal. O partido recomenda um estudo mais aprofundado antes da aprovação. Há duas semanas, o Parlamento italiano aprovou a lei que tipifica feminicídio e endurece penas para crimes de gênero, prevendo até prisão perpétua para os criminosos. Dados do Instituto Nacional de Estatística da Itália (Istat) mostram que, dos 327 homicídios registrados em 2024, 116 vítimas eram mulheres e meninas. Em 92,2% dos casos, os autores eram homens. Segundo as estatísticas, a cada três dias, uma mulher é assassinada na Itália. O feminicídio é a ponta do iceberg da violência contra a mulher e representa o desfecho mais extremo do problema. Leia tambémFeminicídios crescem 11% na França e entidades acusam Macron de abandonar a causa Mulheres brasileiras pedem ajuda Segundo o cônsul do Brasil na Itália, Luiz César Gasser, diariamente mulheres brasileiras pedem apoio ao consulado por causa da violência. Na área de competência do consulado em Roma, vivem entre 50 mil e 60 mil brasileiros, dos quais 70% são mulheres. "Muitas mulheres que procuram o consulado nos reportam casos de violência. Frequentemente lidamos com estas questões e pedidos de ajuda", indicou o cônsul. "Prestamos apoio com uma consultoria psicológica, mas também uma consultoria jurídica, orientando as mulheres a buscar o suporte da própria autoridade italiana. Precisamos trabalhar em conjunto com as autoridades locais", ressaltou. No Brasil, a Lei do Feminicídio entrou em vigor em 2015. No ano passado, as penas para o crime aumentaram para até 40 anos de reclusão. No entanto, o número de vítimas no país cresce. De acordo com o Mapa da Segurança Pública de 2025, quatro mulheres são assassinadas por dia no Brasil. O número de feminicídios aumentou 0,69% em relação a 2023. Ao todo, foram 1.459 vítimas em 2024, contra 1.449 em 2023. O Brasil conta com uma ampla legislação de proteção à mulher. A mais conhecida é a Lei Maria da Penha, que previne e combate a violência doméstica e familiar e prevê medidas protetivas de urgência, como afastamento do agressor, proibição de contato e suporte psicossocial para a vítima. Vítima humilhada No entanto, muitas vítimas não denunciam os agressores porque temem represálias durante a denúncia e o processo (corrigida clareza da frase). Fazer a denúncia ainda é um ato de coragem, que pode resultar em graves consequências durante o processo. Foi o que ocorreu com a brasileira Mariana Ferrer. Em 2018, ela sofreu um estupro no Café de La Musique, um beach club em Florianópolis. O advogado do réu no julgamento por estupro de vulnerável humilhou duramente a jovem diante do promotor e do juiz do processo, que não tomaram providências. Segundo o ministro do STF, Gilmar Mendes, foi “tortura psicológica”. O caso ganhou tanta repercussão que o Congresso brasileiro criou uma lei de amparo às vítimas de estupro durante os julgamentos. Esta lei, de 2021, recebeu o nome de Lei Mariana Ferrer. Hoje a jovem tem 28 anos, trabalha como jurista e é assessora da presidência do Superior Tribunal Militar. Ela fundou o Fórum Internacional de Direito das Vítimas (Intervid) e promove diálogo sobre proteção das vítimas. “A Lei Mariana Ferrer nasce com a intenção de proteger vítimas e testemunhas, ou seja, mulheres e homens, em prol de uma sociedade que não desqualifique mais nenhum tipo de vítima. Nós tivemos de fato essa abrangência para todos os tipos de crimes patrimoniais, sexuais, de violência doméstica e familiar", afirmou Mariana Ferrer à RFI. "O Intervid propõe ampliar as vozes dos três poderes, de influenciadores, do pessoal da área da moda, da cultura e da educação, para conseguirmos amplificar o direito das vítimas.” Na prática, esta lei estabelece que durante a apuração e o julgamento de crimes contra a dignidade sexual é proibida a realização de menções, questionamentos ou de argumentação sobre a vida sexual pregressa da vítima e seu estilo de vida. Papel da imprensa Celeste Leite dos Santos, promotora de Justiça e presidente do Instituto Pró-Vítima, alerta para o papel da mídia nestes casos. “Os estudos vitimológicos apontam que existe uma grande influência da mídia na propagação da violência, sobretudo na violência no sentido de vitimização secundária. A pessoa já foi vítima de um crime grave, como um estupro ou uma tentativa de feminicídio, e a imprensa destaca o papel da vítima, dando a impressão de que a vítima é quem está sendo julgada, e não o agressor, que cometeu o crime", explicou. "Precisamos tomar cuidado com a forma como divulgamos as informações para a sociedade.” Outro aspecto importante é a justiça restaurativa para as vítimas de violência sexual. "As pesquisas nos mostram que a justiça restaurativa traz resultados muito benéficos para as vítimas, para que elas possam ter as efetivas condições de cura para as suas dores", frisou Katia Herminia Roncada, juíza federal e membro da Comissão Executiva do Intervid. "É um direito dela. Os traumas de um estupro são muito fortes: podem causar depressão, ansiedade, automutilação, tentativa de suicídio e o próprio suicídio." A magistrada mencionou o exemplo da escuta qualificada e não invasiva da vítima, que permite que ela retome, aos poucos, a sua vida e possa regressar à sociedade sem medo e, por outro lado, garante que ofensores se autorresponsabilizem e se conscientizem do que fizeram. “Demorou, de fato, para eu conseguir me recuperar. Eu ainda não estou 100%, mas eu já melhorei bastante", disse Mariana Ferrer, ao lembrar que, neste 15 de dezembro, completam-se sete anos que ela foi vítima de estupro. "Foi preciso que eu vivenciasse essa dor toda, que eu chorasse, que eu ficasse restrita às pessoas, que eu ficasse no meu mundo, para que eu pudesse agora renascer e incentivar outras vítimas a fazerem o mesmo. Não é porque eu levei sete anos que outras vítimas precisam levar também", afirmou. "Queremos que, com o nosso Fórum Internacional de Direito das Vítimas, outras vítimas possam se recuperar muito mais rápido do que eu.”

    El rickshaw: la vuelta semanal al mundo
    De la reaparición internacional de Machado a la nueva estrategia de seguridad de EEUU

    El rickshaw: la vuelta semanal al mundo

    Play Episode Listen Later Dec 13, 2025 12:09


    Hoy arrancamos en Oslo con la aparición pública, tras más de un año en la clandestinidad, de la líder opositora venezolana María Corina Machado. Analizamos la nueva estrategia de seguridad de Estados Unidos, que intenta dividir a Europa, y ponemos el foco en dos conflictos en los que ha estallado la violencia tras la firma de sendos acuerdos de paz auspiciados por Trump: Tailandia y Camboya, y la República Democrática del Congo y Ruanda. La imagen de la semana captura las inundaciones que siguen asolando campamentos enteros en la Franja de Gaza. Y también hacemos paradas en Bulgaria, Siria y Dinamarca.

    Podcast Internacional - Agência Radioweb
    Giro internacional: Ucrânia, EUA e Europa discutem plano para fim da guerra

    Podcast Internacional - Agência Radioweb

    Play Episode Listen Later Dec 13, 2025 3:04


    CNN Poder
    Trump sepulta "operação tabajara" do bolsonarismo

    CNN Poder

    Play Episode Listen Later Dec 13, 2025 54:31


    O governo de Donald Trump retirou o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes da lista de pessoas sancionadas pela Lei Magnitsky. Após a medida, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) atribuiu a decisão à falta de unidade da direita. A analista de Política da CNN Jussara Soares, o analista de Internacional da CNN Lourival Sant'Anna, a repórter da CNN Luciana Amaral e Thiago de Aragão, CEO da Arko Advice Internacional, debatem o assunto.

    Así las cosas con Carlos Loret de Mola
    #Comentario internacional del 11 de diciembre

    Así las cosas con Carlos Loret de Mola

    Play Episode Listen Later Dec 12, 2025 9:05


    La información internacional con Carlos Loret de Mola

    Rádio PT
    [BOLETIM] PT lança Núcleo Marco Aurélio Garcia para fortalecer debate sobre política internacional

    Rádio PT

    Play Episode Listen Later Dec 12, 2025 10:15


    O PT lançou em Brasília o Núcleo Marco Aurélio Garcia (MAG), espaço de formação e debate sobre política internacional. Inspirado no legado do dirigente histórico, o núcleo busca contribuir com a formulação estratégica do partido e fortalecer a reflexão internacionalista.Sonoras: Edinho Silva – Presidente Nacional do Partido dos Trabalhadores; Humberto Costa – Secretário de Relações Internacionais do PT e senador da República; Clara Ant – Assessora-chefe da Assessoria Especial de Apoio ao Processo Decisório do Gabinete Pessoal do presidente da República; Celso Amorim – Assessor-chefe da Assessoria Especial do presidente da República; Leon Garcia – Médico psiquiatra e filho de Marco Aurélio Garcia.

    Entendendo a Notícia
    #1037 - ELEIÇÃO NO CHILE: KAST DEFENDE PINOCHETISMO, ENQUANTO JARA OLHA PARA ALLENDE

    Entendendo a Notícia

    Play Episode Listen Later Dec 12, 2025 28:07


    Tema de abertura de Claudio Zaidan para o programa Bandeirantes Acontece

    Reporte Urbano
    #ReporteUrbano 20251212 Roberto VILLALOBOS ATLAS Silvana RIDNER Carolina MOUMDJIAN Sebastián DOJTMAN Federico QUEVEDO

    Reporte Urbano

    Play Episode Listen Later Dec 12, 2025 64:32


    Desde los estudios de Radio Orión, en la Ciudad Autónoma de Buenos Aires, el periodista y abogado penal y de familia Dipl. Mg. Dr. Roberto Villalobos Atlas condujo una nueva edición del programa “Reporte Urbano Navideño”, un espacio radial que combinó análisis de la coyuntura nacional, problemáticas urbanas porteñas, derechos sociales, economía, cultura y reflexiones de fin de año. La emisión se desarrolló con un formato informativo y de análisis, abordando temas de interés público que impactan directamente en la vida cotidiana de los vecinos de la CABA, en un contexto de cambios políticos, desafíos económicos y debates sociales abiertos. Reestructuración digital: claves para el comercio y los emprendimientos en la Ciudad Uno de los segmentos centrales estuvo dedicado a la transformación digital y el marketing empresarial, con la participación de la Lic. Carolina Moumdjian, licenciada en Publicidad y consultora en Marketing Digital. Durante la entrevista, la especialista analizó el proceso de reestructuración digital acelerado por la pandemia y su continuidad en el actual escenario económico. Moumdjian destacó que, en una ciudad como Buenos Aires, con fuerte presencia de pymes, comercios barriales y emprendimientos independientes, resulta imprescindible definir con claridad el público objetivo, seleccionar los canales digitales más eficaces y optimizar la experiencia del usuario para sostener la competitividad. Asimismo, brindó recomendaciones específicas para las fechas festivas, señalando la importancia de diseñar paquetes promocionales, estrategias de venta cruzada y una logística eficiente en los envíos, factores determinantes para el comercio digital en la CABA durante diciembre. Debate por la reforma laboral impulsada por el Gobierno nacional En el plano político y jurídico, el programa abordó la reforma laboral propuesta por el Gobierno nacional, uno de los temas que genera mayor debate en el ámbito sindical y empresarial. El abogado laboralista Dr. Sebastián Dojtman sostuvo que la iniciativa presenta un carácter regresivo y podría limitar derechos históricos de los trabajadores. Entre los puntos cuestionados, Dojtman mencionó la flexibilización de horarios laborales, la modificación de las condiciones de contratación y la propuesta de avanzar hacia sindicatos por empresa, en reemplazo de los sindicatos por actividad, una estructura tradicional del sistema laboral argentino con fuerte presencia en la Ciudad de Buenos Aires. Derechos de niños y niñas en contextos de separación familiar Otro de los ejes del programa fue la protección de los derechos de niños, niñas y adolescentes, especialmente en situaciones de separación de padres. El profesor Federico Quevedo, presidente de la Fundación Crecer en Familia, advirtió sobre la necesidad de que las instituciones educativas, tanto públicas como privadas de la Ciudad, cuenten con capacitación adecuada para interpretar resoluciones judiciales. Quevedo remarcó que una aplicación incorrecta de estas disposiciones puede derivar en la vulneración de derechos fundamentales, por lo que consideró clave el trabajo articulado entre el sistema educativo, el Poder Judicial y las familias. Adviento, derechos humanos y valores universales El espacio también incluyó una mirada espiritual y social a cargo de la Lic. Dra. Silvana Ridner, especialista en Medicina Natural y Naturopatía. En su intervención, se refirió al Adviento y a las cuatro virtudes —amor, paz, tolerancia y fe— vinculándolas con el Día Internacional de los Derechos Humanos, conmemoración de especial relevancia en el calendario internacional. Cultura, espectáculos y clima en la Ciudad En el segmento cultural, el columnista de espectáculos Antonio Fana informó sobre la actualidad del mundo artístico y confirmó que el músico Joaquín Levinton fue hospitalizado de urgencia por un cuadro cardíaco, generando preocupación en el ámbito del espectáculo. Además, recordó la celebración del Día Internacional del Tango, en homenaje al nacimiento de Carlos Gardel, figura emblemática de la identidad cultural porteña y símbolo de la Ciudad de Buenos Aires a nivel mundial. La transmisión se completó con actualizaciones meteorológicas para la CABA y un cierre a cargo del conductor, Roberto Villalobos Atlas, quien convocó a la reflexión sobre la paz, la no violencia y el respeto en las relaciones interpersonales, valores centrales en el marco de las celebraciones navideñas y el cierre del año.

    SER Vitoria
    Gala Internacional de la gimnasia en Vitoria

    SER Vitoria

    Play Episode Listen Later Dec 12, 2025 4:59


    Entrevista con el presidente de la Federación alavesa, Antonio Estébanez.

    Fim de Tarde Eldorado
    Chilenos vão às urnas e Moraes fora da Magnitsky

    Fim de Tarde Eldorado

    Play Episode Listen Later Dec 12, 2025 12:15


    Os chilenos voltam às urnas neste domingo, para eleger o seu próximo presidente, em uma eleição em que a direita é a clara favorita. O conservador José Antonio Kast disputa com a comunista Jeannette Jara a sucessão do Palácio La Moneda. Além disso, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirou nesta sexta-feira, o nome do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes da lista de sancionados pela Lei Magnitsky. O sub-editor de Internacional do Estadão, Luiz Raatz, conversou com Emanuel Bomfim sobre os assuntos.See omnystudio.com/listener for privacy information.

    Podcast Internacional - Agência Radioweb
    Giro Internacional: Candidato de extrema direita deve ganhar eleição no Chile

    Podcast Internacional - Agência Radioweb

    Play Episode Listen Later Dec 12, 2025 2:54


    Eleição acontece neste domingo, 14.Esse conteúdo é uma parceria entre RW Cast e RFI.

    La Diez Capital Radio
    Informativo (12-12-2025)

    La Diez Capital Radio

    Play Episode Listen Later Dec 12, 2025 19:34


    Miguel Ángel González Suárez te presenta el Informativo de Primera Hora en 'El Remate', el programa matinal de La Diez Capital Radio que arranca tu día con: Las noticias más relevantes de Canarias, España y el mundo, analizadas con rigor y claridad. La Aemet advierte: la borrasca Emilia trae un temporal de viento, oleaje y precipitaciones intensas a Canarias. Comenzará este viernes y tendrá su punto álgido el sábado. Hoy hace un año: La FIFA otorga a Marruecos, Portugal y España la celebración del Mundial de fútbol 2030. El Estadio de Gran Canaria podrá acoger partidos hasta cuartos de final del Mundial 2030 … y hoy hace 365 días: El Parlamento canario rechaza las propuestas del PSOE y NC para implantar un impuesto turístico …y hoy hace un año: El Parlamento rechaza la planta de gas en el Puerto de la Luz con el apoyo de PSOE y NC y la abstención del Gobierno. Hoy se cumplen 1.399 días del cruel ataque e invasión de Rusia a Ucrania. 3 años y 289 días. Hoy es viernes 12 diciembre de 2025. Día Internacional de la Cobertura Sanitaria Universal. El 12 de diciembre se celebra el Día Internacional de la Cobertura Sanitaria Universal, proclamado por la ONU en 2017. Previamente, en diciembre de 2012 la Asamblea General de las Naciones Unidas había aprobado una resolución para incentivar a los países a tomar medidas orientadas a avanzar hacia la cobertura sanitaria universal, un panorama en el que todas las personas deberían tener acceso a una sanidad de calidad y asequible. La celebración del Día Internacional de la Cobertura Sanitaria Universal tiene como objetivo concienciar sobre la importancia de que exista una cobertura sanitaria universal, así como sistemas de salud sólidos y autosuficientes. 1901.- Marconi envía el primer mensaje por telegrafía sin hilos que cruzó el Atlántico, desde Gran Bretaña hasta Terranova. 1903: El Congreso en España aprueba el proyecto de ley que establece el descanso dominical. Tal día como hoy, 12 de diciembre de 1913, se recupera la Mona Lisa dos años después del robo del cuadro en el Museo del Louvre en París. La obra fue hallada en la habitación de hotel del camarero italiano Vincenzo Peruggia. 1914: Se publica la primera edición, compuesta por 63 capítulos, de la narración lírica «Platero y yo». 1924: El autogiro de Juan de la Cierva realiza sus primeras pruebas, en un trayecto desde Cuatro Vientos a Getafe. 1956.-Entrega a Juan Ramón Jiménez el Nobel de Literatura. 1975: Carlos Arias Navarro es nombrado presidente del Gobierno. Años más tarde, el 12 de diciembre de 1980, el magnate petrolero estadounidense Armand Hammer paga 5,126,000 dólares en una subasta en Londres por un cuaderno que contiene escritos de alrededor de 1508 del legendario artista Leonardo da Vinci. Cuando volvió a subastarse en 1994, Bill Gates compró el Manuscrito por 30.8 millones. 2011: La Casa del Rey anuncia que, Iñaki Urdangarín, duque de Palma dejará de participar en actividades oficiales. 2015: En Arabia Saudita pueden votar las mujeres y ser candidatas por primera vez. 2019.- Boris Johnson, del partido conservador, gana las elecciones en Reino Unido con mayoría absoluta. Santos Crescencio y Justino; santa Amonaria y Nuestra Señora de Guadalupe. María Corina Machado reclama desde Oslo apoyo frente al "régimen" de Maduro: "Sólo le queda la represión y el terror" Trump eleva la tensión tras confiscar un petrolero frente a las costas de Venezuela. El donante danés: 197 hijos en 14 países en un mercado descontrolado. La UCO detiene a Antxon Alonso, socio de Cerdán en Servinabar y realiza varios registros vinculados a Leire Díez. La tasa de gripe se duplica en una semana y supera ya los niveles del año pasado. Coalición Canaria ejecuta el perdón de 3,5 millones de ayudas cobradas irregularmente por plataneros palmeros. Los grupos que apoyan al Gobierno: CC, PP, ASG y AHI, más Vox, aprueban la ‘in voce’ a la enmienda 116 del proyecto de Ley de Presupuestos para 2026; el PSOE, causante del problema en el Ejecutivo anterior, vota a favor de la enmienda y se abstiene en la ‘in voce’, que solo rechaza NC. Llega a El Hierro un cayuco con más de 200 personas, entre ellas 55 menores. Salvamento Marítimo rescató la embarcación cuando se encontraban a 900 metros de la costa herreña. Un 12 de diciembre de 1915 nace Frank Sinatra en Hoboken, Nueva Jersey (Estados Unidos). Formidable vocalista, singular e inimitable, se le conocía como La Voz, falleció en 1998.

    YORDI EN EXA
    Día Internacional de Las Montañas

    YORDI EN EXA

    Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 7:09


    Yordi celebra el Día Internacional de las Montañas. Descubre su importancia, sus secretos y cómo nos inspiran. ¡Sube tu ánimo!See omnystudio.com/listener for privacy information.

    Noticias ONU
    La ONU en Minutos 11 de diciembre de 2025

    Noticias ONU

    Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 5:44


    Miles de familias se enfrentan al frío y la lluvia ante un nueva tormenta en Gaza. La OMS confirma que no hay relación entre las vacunas y el autismo. Miembros de la Guardia Nacional Bolivariana de Venezuela han cometido crímenes de lesa humanidad, dice Misión Internacional.Más de 14 millones de niños en América Latina y el Caribe necesitarán ayuda humanitaria en 2026.

    Janett Arceo y La Mujer Actual
    Marielena Hoyo… “Día Internacional de los Derechos de los Animales”

    Janett Arceo y La Mujer Actual

    Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 72:59 Transcription Available


    ¡¡NUEVO PODCAST!!-Frank Favela. Periodista…  Lo mejor de los Espectáculos  -Marielena Hoyo… “Día Internacional de los Derechos de los Animales”-Ivonne Vargas… “Jornada Laboral de 40 horas”   -Francelia Lule… “InfluenSER Academy: impulsa a jóvenes mexicanos  a liderar el mundo digital con propósito y bienestar”

    Venezuela en Crisis - RadioTelevisionMarti.com
    Miami en pie por Cuba: conmemoran Día Internacional de derechos humanos - diciembre 11, 2025

    Venezuela en Crisis - RadioTelevisionMarti.com

    Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 3:25


    Desde la Pequeña Habana, en el centro de Miami, activistas y cubanos en el exilio reclamaron por la libertad de Cuba y protestaron contra la represión en la isla, en una convocatoria de la organización Cuba Decide.

    Oxigênio
    #208 – A infraestrutura da IA: o que são datacenters e os riscos que eles representam

    Oxigênio

    Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 34:08


    A inteligência artificial, em seus múltiplos sentidos, tem dominado a agenda pública e até mesmo o direcionamento do capital das grandes empresas de tecnologia. Mas você já parou para pensar na infraestrutura gigantesca que dê conta de sustentar o crescimento acelerado das IAs? O futuro e o presente da inteligência artificial passa pela existência dos datacenters. E agora é mais urgente que nunca a gente discutir esse assunto. Estamos vendo um movimento se concretizar, que parece mais uma forma de colonialismo digital: com a crescente resistência à construção de datacenters nos países no norte global, empresas e governos parecem estar convencidos a trazer essas infraestruturas imensas com todos os seus impactos negativos ao sul global. Nesse episódio Yama Chiodi e Damny Laya conversam com pesquisadores, ativistas e atingidos para tentar aprofundar o debate sobre a infraestrutura material das IAs. A gente conversa sobre o que são datacenters e como eles impactam e irão impactar nossas vidas. No segundo episódio, recuperamos movimentos de resistência a sua instalação no Brasil e como nosso país se insere no debate, seguindo a perspectiva de ativistas e de pesquisadores da área que estão buscando uma regulação mais justa para esses grandes empreendimentos.  ______________________________________________________________________________________________ ROTEIRO [ vinheta da série ] [ Começa bio-unit ] YAMA: A inteligência artificial, em seus múltiplos sentidos, tem dominado a agenda pública e até mesmo o direcionamento do capital das grandes empresas de tecnologia. Mas você já parou para pensar na infraestrutura gigantesca que dê conta de sustentar o crescimento acelerado das IA? DAMNY: O futuro e o presente da inteligência artificial passa pela existência dos data centers. E agora é mais urgente que nunca a gente discutir esse assunto. Estamos vendo um movimento se concretizar, que parece mais uma forma de colonialismo digital: com a crescente resistência à construção de datacenters nos países no norte global, empresas e governos parecem estar convencidos a trazer os datacenters com todos os seus impactos negativos ao sul global. YAMA: Nós conversamos com pesquisadores, ativistas e atingidos e em dois episódios nós vamos tentar aprofundar o debate sobre a infraestrutura material das IAs. No primeiro, a gente conversa sobre o que são datacenters e como eles impactam e irão impactar nossas vidas. DAMNY: No segundo, recuperamos movimentos de resistência a sua instalação no Brasil e como nosso país se insere no debate, seguindo a perspectiva de ativistas e de pesquisadores da área que estão buscando uma regulação mais justa para esses grandes empreendimentos. [ tom baixo ] YAMA: Eu sou o Yama Chiodi, jornalista de ciência e pesquisador do campo das mudanças climáticas. Se você já é ouvinte do oxigênio pode ter me ouvido aqui na série cidade de ferro ou no episódio sobre antropoceno. Ao longo dos últimos meses investiguei os impactos ambientais das inteligências artificiais para um projeto comum entre o LABMEM, o laboratório de mudança tecnológica, energia e meio ambiente, e o oxigênio. Em setembro passado, o Damny se juntou a mim pra gente construir esses episódios juntos. E não por acaso. O Damny publicou em outubro passado um relatório sobre os impactos socioambientais dos data centers no Brasil, intitulado “Não somos quintal de data center”. O link para o relatório completo se encontra disponível na descrição do episódio. Bem-vindo ao Oxigênio, Dam. DAMNY: Oi Yama. Obrigado pelo convite pra construir junto esses episódios. YAMA: É um prazer, meu amigo. DAMNY: Eu também atuo como jornalista de ciência e sou pesquisador de governança da internet já há algum tempo. Estou agora trabalhando como jornalista e pesquisador aqui no LABJOR, mas quando escrevi o relatório eu tava trabalhando como pesquisador-consultor na ONG IDEC, Instituto de Defesa de Consumidores. YAMA: A gente começa depois da vinheta. [ Termina Bio Unit] [ Vinheta Oxigênio ] [ Começa Documentary] YAMA: Você já deve ter ouvido na cobertura midiática sobre datacenters a formulação que te diz quantos litros de água cada pergunta ao chatGPT gasta. Mas a gente aqui não gosta muito dessa abordagem. Entre outros motivos, porque ela reduz o problema dos impactos socioambientais das IA a uma questão de consumo individual. E isso é um erro tanto político como factual. Calcular quanta água gasta cada pergunta feita ao ChatGPT tira a responsabilidade das empresas e a transfere aos usuários, escondendo a verdadeira escala do problema. Mesmo que o consumo individual cresça de modo acelerado e explosivo, ele sempre vai ser uma pequena fração do problema. Data centers operam em escala industrial, computando quantidades incríveis de dados para treinar modelos e outros serviços corporativos. Um único empreendimento pode consumir em um dia mais energia do que as cidades que os abrigam consomem ao longo de um mês. DAMNY: Nos habituamos a imaginar a inteligência artificial como uma “nuvem” etérea, mas, na verdade, ela só existe a partir de data centers monstruosos que consomem quantidades absurdas de recursos naturais. Os impactos sociais e ambientais são severos. Data centers são máquinas de consumo de energia, água e terra, e criam poluição do ar e sonora, num modelo que reforça velhos padrões de racismo ambiental. O desenvolvimento dessas infraestruturas frequentemente acontece à margem das comunidades afetadas, refazendo a cartilha global da injustiça ambiental. Ao seguir suas redes, perceberemos seus impactos em rios, no solo, no ar, em territórios indígenas e no crescente aumento da demanda por minerais críticos e, por consequência, de práticas minerárias profundamente destrutivas. YAMA: De acordo com a pesquisadora Tamara Kneese, diretora do programa de Clima, Tecnologia e Justiça do instituto de pesquisa Data & Society, com quem conversamos, essa infraestrutura está criando uma nova forma de colonialismo tecnológico. Os danos ambientais são frequentemente direcionados para as comunidades mais vulneráveis, de zonas rurais às periferias dos grandes centros urbanos, que se tornam zonas de sacrifício para o progresso dessa indústria. DAMNY: Além disso, a crescente insatisfação das comunidades do Norte Global com os data centers tem provocado o efeito colonial de uma terceirização dessas estruturas para o Sul Global. E o Brasil não apenas não é exceção como parece ser um destino preferencial por sua alta oferta de energia limpa. [pausa] E com o aval do governo federal, que acaba de publicar uma medida provisória chamada REDATA, cujo objetivo é atrair data centers ao Brasil com isenção fiscal e pouquíssimas responsabilidades. [ Termina Documentary] [tom baixo ] VOICE OVER: BLOCO 1 – O QUE SÃO DATA CENTERS? YAMA: Pra entender o que são data centers, a gente precisa antes de tudo de entender que a inteligência artificial não é meramente uma nuvem etérea que só existe virtualmente. Foi assim que a gente começou nossa conversa com a pesquisadora estadunidense Tamara Kneese. Ela é diretora do programa de Clima, Tecnologia e Justiça do instituto de pesquisa Data & Society. TAMARA: PT – BR [ Eu acho que o problema da nossa relação com a computação é que a maioria parte do tempo a gente não pensa muito sobre a materialidade dos sistemas informacionais e na cadeia de suprimentos que permitem que eles existam. Tudo que a gente faz online não depende só dos nossos aparelhos, ou dos serviços de nuvem que a gente contrata, mas de uma cadeia muito maior. De onde ver o hardware que a gente usa? Que práticas de trabalho são empregadas nessa cadeia? E então, voltando à cadeia de suprimentos, pensar sobre os materiais brutos e os minerais críticos e outras formas de extração, abusos de direitos humanos e trabalhistas que estão diretamente relacionados à produção dos materiais que precisamos pra computação em geral. ] So I think, you know, the problem with our relationship to computing is that, most of the time, we don’t really think that much about the materiality of the computing system and the larger supply chain. You know, thinking about the fact that, of course, everything we do relies not just on our own device, or the particular cloud services that we subscribe to, but also on a much larger supply chain. So, where does the hardware come from, that we are using, and what kind of labor practices are going into that? And then be, you know, further back in the supply chain, thinking about raw materials and critical minerals and other forms of extraction, and human rights abuses and labor abuses that also go into the production of the raw materials that we need for computing in general. DAMNY: A Tamara já escreveu bastante sobre como a metáfora da nuvem nos engana, porque ela dificulta que a gente enxergue a cadeia completa que envolve o processamento de tantos dados. E isso se tornou uma questão muito maior com a criação dos chatbots e das IAs generativas. YAMA: Se a pandemia já representou uma virada no aumento da necessidade de processamento de dados, quando passamos a ir à escola e ao trabalho pelo computador, o boom das IA generativas criou um aumento sem precedentes da necessidade de expandir essas cadeias. DAMNY: E na ponta da infraestrutura de todas as nuvens estão os data centers. Mais do que gerar enormes impactos sócio-ambientais, eles são as melhores formas de enxergar que o ritmo atual da expansão das IAs não poderá continuar por muito tempo, por limitações físicas. Não há terra nem recursos naturais que deem conta disso. YAMA: A gente conversou com a Cynthia Picolo, que é Diretora Executiva do LAPIN, o Laboratório de Políticas Públicas e Internet. O LAPIN tem atuado muito contra a violação de direitos na implementação de data centers no Brasil e a gente ainda vai conversar mais sobre isso. DAMNY: Uma das coisas que a Cynthia nos ajudou a entender é como não podemos dissociar as IAs dos data centers. CYNTHIA: Existe uma materialidade por trás. Existe uma infraestrutura física, que são os data centers. Então os data centers são essas grandes estruturas que são capazes de armazenar, processar e transferir esses dados, que são os dados que são os processamentos que vão fazer com que a inteligência artificial possa acontecer, possa se desenvolver, então não existe sem o outro. Então falar de IA é falar de Datacenter. Então não tem como desassociar. YAMA: Mas como é um datacenter? A Tamara descreve o que podemos ver em fotos e vídeos na internet. TAMARA: [ Sim, de modo geral, podemos dizer que os data centers são galpões gigantes de chips, servidores, sistemas em redes e quando você olha pra eles, são todos muitos parecidos, prédios quadrados sem nada muito interessante. Talvez você nem saiba que é um data center se não observar as luzes e perceber que é uma estrutura enorme sem pessoas, sem trabalhadores. ] Yeah, so, you know, essentially, they’re like giant warehouses of chips, of servers, of networked systems, and, you know, they look like basically nondescript square buildings, very similar. And you wouldn’t really know that it’s a data center unless you look at the lighting, and you kind of realize that something… like, it’s not inhabited by people or workers, really. DAMNY: No próximo bloco a gente tenta resumir os principais problemas socioambientais que os data centers já causam e irão causar com muita mais intensidade no futuro. [tom baixo ] VOICE OVER: BLOCO 2 – A ENORME LISTA DE PROBLEMAS YAMA: O consumo de energia é provavelmente o problema mais conhecido dos data centers e das IAs. Segundo dados da Agência Internacional de Energia, a IEA, organização internacional da qual o Brasil faz parte, a estimativa para o ano de 2024 é que os data centers consumiram cerca de 415 TWh. A cargo de comparação, segundo a Empresa de Pesquisa Energética, instituto de pesquisa público associado ao Ministério das Minas e Energia, o Brasil consumiu no ano de 2024 cerca de 600 TWh. DAMNY: Segundo o mesmo relatório da Agência Internacional de Energia, a estimativa é que o consumo de energia elétrica por datacenters em 2030 vai ser de pelo menos 945 TWh, o que representaria 3% de todo consumo global projetado. Quando a gente olha pras estimativas de outras fontes, contudo, podemos dizer que essas são projeções até conservadoras. Especialmente considerando o impacto da popularização das chamadas LLM, ou grandes modelos de linguagem – aqueles YAMA: Ou seja, mesmo com projeções conservadoras, os data centers do mundo consumiriam em 2030, daqui a menos de cinco anos, cerca de 50% a mais de energia que o Brasil inteiro consome hoje. Segundo a IEA, em 2030 o consumo global de energia elétrica por data centers deve ser equivalente ao consumo da Índia, o país mais populoso do mundo. E há situações locais ainda mais precárias. DAMNY: É o caso da Irlanda. Segundo reportagem do New York Times publicada em outubro passado, espera-se que o consumo de energia elétrica por data centers por lá represente pelo menos 30% do consumo total do país nos próximos anos. Mas porquê os datacenters consomem tanta energia? TAMARA: [ Então, particularmente com o tipo de IA que as empresas estão investindo agora, há uma necessidade de chips e GPUs muito mais poderosos, de modo que os data centers também são sobre prover energia o suficiente pra todo esse poder computacional que demandam o treinamento e uso de grandes modelos de linguagem. Os data centers são estruturas incrivelmente demandantes de energia e água. A água em geral serve para resfriar os servidores, então tem um número considerável de sistemas de cooling que usam água. Além disso tudo, você também precisa de fontes alternativas de energia, porque algumas vezes, uma infraestrutura tão demandante de energia precisa recorrer a geradores para garantir que o data center continue funcionando caso haja algum problema na rede elétrica. ] So, you know, particularly with the kinds of AI that companies are investing in right now, there’s a need for more powerful chips, GPUs, and so Data centers are also about providing enough energy and computational power for these powerful language models to be trained and then used. And so the data center also, you know, in part because it does require so much energy, and it’s just this incredibly energy-intensive thing, you also need water. And the water comes from having to cool the servers, and so… So there are a number of different cooling systems that use water. And then on top of that, you also need backup energy sources, so sometimes, because there’s such a draw on the power grid, you have to have backup generators to make sure that the data center can keep going if something happens with the grid. YAMA: E aqui a gente começa a entender o tamanho do problema. Os data centers são muitas vezes construídos em lugares que já sofrem com infraestruturas precárias de eletricidade e com a falta de água potável. Então eles criam problemas de escassez onde não havia e aprofundam essa escassez em locais onde isso já era uma grande questão – como a região metropolitana de Fortaleza sobre a qual falaremos no próximo episódio, que está em vias de receber um enorme data center do Tiktok. DAMNY: É o que também relatam os moradores de Querétaro, no México, que vivem na região dos data centers da Microsoft. A operação dos data centers da Microsoft gerou uma crise sem precedentes, com quedas frequentes de energia e o interrompimento do abastecimento de água que muitas vezes duram semanas. Os data-centers impactaram de tal forma as comunidades que escolas cancelaram aulas e, indiretamente, foram responsáveis por uma crise de gastroenterite entre crianças. YAMA: E isso nos leva pro segundo ponto. O consumo de água, minerais críticos e outros recursos naturais. TAMARA: [O problema da energia tem recebido mais atenção, porque é uma fonte de ansiedade também. Pensar sobre o aumento da demanda de energia em tempos em que supostamente estaríamos transicionando para deixar de usar energias fósseis, o que obviamente pode ter efeitos devastadores. Mas eu acredito que num nível mais local, o consumo de água é mais relevante. Nós temos grandes empresas indo às áreas rurais do México, por exemplo, e usando toda a água disponível e basicamente deixando as pessoas sem água. E isso é incrivelmente problemático. Então isso acontece em áreas que já tem problemas de abastecimento de água, onde as pessoas já não tem muito poder de negociação com as empresas. Não têm poder político pra isso. São lugares tratados como zonas de sacrifício, algo que já vimos muitas vezes no mundo, especialmente em territórios indígenas. Então as consequências são na verdade muito maiores do que só problemas relacionados à energia. ] I think the energy problem has probably gotten the most attention, just because it is a source of anxiety, too, so thinking about, you know, energy demand at a time when we’re supposed to be transitioning away from fossil fuels. And clearly, the effects that that can have will be devastating. But I think on a local level, things like the water consumption can matter more. So, you know, if we have tech companies moving into rural areas in Mexico and, you know, using up all of their water and basically preventing people in the town from having access to water. That is incredibly problematic. So I think, you know, in water-stressed areas and areas where the people living in a place don’t have as much negotiating power with the company. Don’t have as much political power, and especially if places are basically already treated as sacrifice zones, which we’ve seen repeatedly many places in the world, with Indigenous land in particular, you know, I think the consequences may go far beyond just thinking about, you know, the immediate kind of energy-related problems. YAMA: Existem pelo menos quatro fins que tornam os data centers máquinas de consumir água. O mais direto e local é a água utilizada na refrigeração de todo equipamento que ganha temperatura nas atividades de computação, o processo conhecido como cooling. Essa prática frequentemente utiliza água potável. Apesar de já ser extremamente relevante do ponto de vista de consumo, essa é apenas uma das formas de consumo abundante de água. DAMNY: Indiretamente, os data centers também consomem a água relacionada ao seu alto consumo de energia, em especial na geração de energia elétrica em usinas hidrelétricas e termelétricas. Também atrelada ao consumo energético, está o uso nas estações de tratamento de água, que visam tratar a água com resíduos gerada pelo data center para tentar reduzir a quantidade de água limpa utilizada. YAMA: Por fim, a cadeia de suprimentos de chips e servidores que compõem os data centers requer água ultrapura e gera resíduos químicos. Ainda que se saiba que esse fator gera gastos de água e emissões de carbono relevantes, os dados são super obscuros, entre outros motivos, porque a maioria dos dados que temos sobre o consumo de água em data centers são fornecidos pelas próprias empresas. CYNTHIA: A água e os minérios são componentes também basilares para as estruturas de datacenter, que são basilares para o funcionamento da inteligência artificial. (…). E tem toda uma questão, como eu disse muitas vezes, captura um volume gigante de água doce. E essa água que é retornada para o ecossistema, muitas vezes não é compensada da água que foi capturada. Só que as empresas também têm uma promessa em alguns relatórios, você vai ver que elas têm uma promessa até de chegar em algum ponto para devolver cento e vinte por cento da água. Então a empresa está se comprometendo a devolver mais água do que ela capturou. Só que a realidade é o quê? É outra. Então, a Google, por exemplo, nos últimos cinco anos, reportou um aumento de cento e setenta e sete por cento do uso de água. A Microsoft mais trinta e oito e a Amazon sequer reporta o volume de consumo de água. Então uma lacuna tremenda para uma empresa desse porte, considerando todo o setor de Data centers. Mas tem toda essa questão da água, que é muito preocupante, não só por capturar e o tratamento dela e como ela volta para o meio ambiente, mas porque há essa disputa também com territórios que têm uma subsistência muito específica de recursos naturais, então existe uma disputa aí por esse recurso natural entre comunidade e empreendimento. DAMNY: Nessa fala da Cynthia a gente observa duas coisas importantes: a primeira é que não existe data center sem água para resfriamento, de modo que o impacto local da instalação de um empreendimento desses é uma certeza irrefutável. E é um dano contínuo. Enquanto ele estiver em operação ele precisará da água. É como se uma cidade de grande porte chegasse de repente, demandando uma quantidade de água e energia que o local simplesmente não tem para oferecer. E na hora de escolher entre as pessoas e empreendimentos multimilionários, adivinha quem fica sem água e com a energia mais cara? YAMA: A segunda coisa importante que a Cynthia fala é quando ela nos chama a atenção sobre a demanda por recursos naturais. Nós sabemos que recursos naturais são escassos. Mais do que isso, recursos naturais advindos da mineração têm a sua própria forma de impactos sociais e ambientais, o que vemos frequentemente na Amazônia brasileira. O que acontecerá com os data centers quando os recursos naturais locais já não forem suficientes para seu melhor funcionamento? Diante de uma computação que passa por constante renovação pela velocidade da obsolescência, o que acontece com o grande volume de lixo eletrônico gerado por data centers? Perguntas que não têm resposta. DAMNY: A crise geopolítica em torno dos minerais conhecidos como terra-rara mostra a complexidade política e ambiental do futuro das IA do ponto de vista material e das suas cadeias de suprimento. No estudo feito pelo LAPIN, a Cynthia nos disse que considera que esse ponto do aumento da demanda por minerais críticos que as IA causam é um dos pontos mais opacos nas comunicações das grandes empresas de tecnologia sobre o impacto de seus data centers. CYNTHIA: E outro ponto de muita, muita lacuna, que eu acho que do nosso mapeamento, desses termos mais de recursos naturais. A cadeia de extração mineral foi o que mais foi opaco, porque, basicamente, as empresas não reportam nada sobre essa extração mineral e é muito crítico, porque a gente sabe que muitos minérios vêm também de zonas de conflito. Então as grandes empresas, pelo menos as três que a gente mapeou, elas têm ali um trechinho sobre uma prestação de contas da cadeia mineral. Tudo que elas fazem é falar que elas seguem um framework específico da OCDE sobre responsabilização. YAMA: Quando as empresas falam de usar energias limpas e de reciclar a água utilizada, eles estão se desvencilhando das responsabilidades sobre seus datacenters. Energia limpa não quer dizer ausência de impacto ambiental. Pras grandes empresas, as fontes de energia limpa servem para gerar excedente e não para substituir de fato energias fósseis. Você pode ter um data center usando majoritariamente energia solar no futuro, mas isso não muda o fato de que ele precisa funcionar 24/7 e as baterias e os geradores a diesel estarão sempre lá. Além disso, usinas de reciclagem de água, fazendas de energia solar e usinas eólicas também têm impactos socioambientais importantes. O uso de recursos verdes complexifica o problema de identificar os impactos locais e responsabilidades dos data centers, mas não resolve de nenhuma forma os problemas de infraestrutura e de fornecimento de água e energia causados pelos empreendimentos. DAMNY: É por isso que a gente alerta pra não comprar tão facilmente a história de que cada pergunta pro chatGPT gasta x litros de água. Se você não perguntar nada pro chatGPT hoje, ou se fizer 1000 perguntas, não vai mudar em absolutamente nada o alto consumo de água e os impactos locais destrutivos dos data centers que estão sendo instalados a todo vapor em toda a América Latina. A quantidade de dados e de computação que uma big tech usa para treinar seus modelos, por exemplo, jamais poderá ser equiparada ao consumo individual de chatbots. É como comparar as campanhas que te pedem pra fechar a torneira ao escovar os dentes, enquanto o agro gasta em minutos água que você não vai gastar na sua vida inteira. Em resumo, empresas como Google, Microsoft, Meta e Amazon só se responsabilizam pelos impactos diretamente causados por seus data centers e, mesmo assim, é uma responsabilização muito entre aspas, à base de greenwashing. Você já ouviu falar de greenwashing? CYNTHIA: Essa expressão em inglês nada mais é do que a tradução literal, que é o discurso verde. (…)É justamente o que a gente está conversando. É justamente quando uma empresa finge se preocupar com o meio ambiente para parecer sustentável, mas, na prática, as ações delas não trazem esses benefícios reais e, pelo contrário, às vezes trazem até danos para o meio ambiente. Então, na verdade, é uma forma até de manipular, ou até mesmo enganar as pessoas, os usuários daqueles sistemas ou serviços com discursos e campanhas com esses selos verdes, mas sem comprovar na prática. YAMA: Nesse contexto, se torna primordial que a gente tenha mais consciência de toda a infraestrutura material que está por trás da inteligência artificial. Como nos resumiu bem a Tamara: TAMARA: [ Eu acredito que ter noção da infraestrutura completa que envolve a cadeia da IA realmente ajuda a entender a situação. Mesmo que você esteja usando, supostamente, energia renovável para construir e operar um data center, você ainda vai precisar de muitos outros materiais, chips, minerais e outras coisas com suas próprias cadeias de suprimento. Ou seja, independente da forma de energia utilizada, você ainda vai causar dano às comunidades e destruição ambiental. ] But that… I think that is why having a sense of the entire AI supply chain is really helpful, just in terms of thinking about, you know, even if you’re, in theory, using renewable energy to build a data center, you still are relying on a lot of other materials, including chips, including minerals, and other things that. (…) We’re still, you know, possibly going to be harming communities and causing environmental disruption. [ tom baixo ] YAMA: Antes de a gente seguir pro último bloco, eu queria só dizer que a entrevista completa com a Dra. Tamara Kneese foi bem mais longa e publicada na íntegra no blog do GEICT. O link para a entrevista tá na descrição do episódio, mas se você preferir pode ir direto no bloco do GEICT. [ tom baixo ] VOICE OVER: BLOCO 3 – PROBLEMAS GLOBAIS, PROBLEMAS LOCAIS YAMA: Mesmo conhecendo as cadeias, as estratégias de greenwashing trazem um grande problema à tona, que é uma espécie de terceirização das responsabilidades. As empresas trazem medidas compensatórias que não diminuem em nada o impacto local dos seus data centers. Então tem uma classe de impactos que são globais, como as emissões de carbono e o aumento da demanda por minerais críticos, por exemplo. E globais no sentido de que eles são parte relevante dos impactos dos data centers, mas não estão impactando exatamente nos locais onde foram construídos. CYNTHIA: Google, por exemplo, nesse recorte que a gente fez da pesquisa dos últimos cinco anos, ela simplesmente reportou um aumento de emissão de carbono em setenta e três por cento. Não é pouca coisa. A Microsoft aumentou no escopo dois, que são as emissões indiretas, muito por conta de data centers, porque tem uma diferenciação por escopo, quando a gente fala de emissão de gases, a Microsoft, nesse período de cinco anos, ela quadruplicou o tanto que ela tem emitido. A Amazon aumentou mais de trinta por cento. Então a prática está mostrando que essas promessas estão muito longe de serem atingidas. Só que aí entra um contexto mais de narrativa. Por que elas têm falado e prometido a neutralidade de carbono? Porque há um mecanismo de compensação. (…) Então elas falam que estão correndo, correndo para atingir essa meta de neutralidade de carbono, mas muito por conta dos instrumentos de compensação, compensação ou de crédito de carbono ou, enfim, para uso de energias renováveis. Então se compra esse certificado, se fazem esses contratos, mas, na verdade, não está tendo uma redução de emissão. Está tendo uma compensação. (…) Essa compensação é um mecanismo financeiro, no final do dia. Porque, quando você, enquanto empresa, trabalha na compensação dos seus impactos ambientais e instrumentos contratuais, você está ignorando o impacto local. Então, se eu estou emitindo impactando aqui o Brasil, e estou comprando crédito de carbono em projetos em outra área, o impacto local do meu empreendimento está sendo ignorado. YAMA: E os impactos materiais locais continuam extremamente relevantes. Além do impacto nas infraestruturas locais de energia e de água sobre as quais a gente já falou, há muitas reclamações sobre a poluição do ar gerada pelos geradores, as luzes que nunca desligam e até mesmo a poluição sonora. A Tamara nos contou de um caso curioso de um surto de distúrbios de sono e de enxaqueca que tomou regiões de data centers nos Estados Unidos. TAMARA: [ Uma outra coisa que vale ser lembrada: as pessoas que vivem perto dos data centers tem nos contado que eles são super barulhentos, eles também relatam a poluição visual causada pelas luzes e a poluição sonora. Foi interessante ouvir de comunidades próximas a data centers de mineração de criptomoedas, por exemplo, que os moradores começaram a ter enxaquecas e distúrbios de sono por viverem próximos das instalações. E além de tudo isso, ainda tem a questão da poluição do ar, que é visível a olho nu. Há muitas partículas no ar onde há geradores movidos a diesel para garantir que a energia esteja sempre disponível. ] And the other thing is, you know, for people who live near them, they’re very loud, and so if you talk to people who live near data centers, they will talk about the light pollution, the noise pollution. And it’s been interesting, too, to hear from communities that are near crypto mining facilities, because they will complain of things like migraine headaches and sleep deprivation from living near the facilities. And, you know, the other thing is that the air pollution is quite noticeable. So there’s a lot of particulate matter, particularly in the case of using diesel-fueled backup generators as an energy stopgap. DAMNY: E do ponto de vista dos impactos locais, há um fator importantíssimo que não pode ser esquecido: território. Data centers podem ser gigantes, mas ocupam muito mais espaço que meramente seus prédios, porque sua cadeia de suprimentos demanda isso. Como a água e a energia chegarão até os prédios? Mesmo que sejam usados fontes renováveis de energia, onde serão instaladas as fazendas de energia solar ou as usinas de energia eólica e de tratamento de água? Onde a água contaminada e/ou tratada será descartada? Quem vai fiscalizar? YAMA: E essa demanda sem fim por território esbarra justamente nas questões de racismo ambiental. Porque os territórios que são sacrificados para que os empreendimentos possam funcionar, muito frequentemente, são onde vivem povos originários e populações marginalizadas. Aqui percebemos que a resistência local contra a instalação de data centers é, antes de qualquer coisa, uma questão de justiça ambiental. É o caso de South Memphis nos Estados Unidos, por exemplo. TAMARA: [ Pensando particularmente sobre os tipos de danos causados pelos data centers, não é somente a questão da conta de energia ficar mais cara, ou quantificar a quantidade de energia e água gasta por data centers específicos. A verdadeira questão, na minha opinião, é a relação que existe entre esses danos socioambientais, danos algorítmicos e o racismo ambiental e outras formas de impacto às comunidades que lidam com isso a nível local. Especialmente nos Estados Unidos, com todo esse histórico de supremacia branca e a falta de direitos civis, não é coincidência que locais onde estão comunidades negras, por exemplo, sejam escolhidos como zonas de sacrifício. As comunidades negras foram historicamente preferenciais para todo tipo de empreendimento que demanda sacrificar território, como estradas interestaduais, galpões da Amazon… quer dizer, os data centers são apenas a continuação dessa política histórica de racismo ambiental. E tudo isso se soma aos péssimos acordos feitos a nível local, onde um prefeito e outras lideranças governamentais pensam que estão recebendo algo de grande valor econômico. Em South Memphis, por exemplo, o data center é da xAI. Então você para pra refletir como essa plataforma incrivelmente racista ainda tem a audácia de poluir terras de comunidades negras ainda mais ] I think, the way of framing particular kinds of harm, so, you know, it’s not just about, you know, people’s energy bills going up, or, thinking about how we quantify the energy use or the water use of particular data centers, but really thinking about the relationship between a lot of those social harms and algorithmic harms and the environmental racism and other forms of embodied harms that communities are dealing with on that hyper-local level. And, you know, in this country, with its history of white supremacy and just general lack of civil rights, you know, a lot of the places where Black communities have traditionally been, tend to be, you know, the ones sacrificed for various types of development, like, you know, putting up interstates, putting up warehouses for Amazon and data centers are just a continuation of the what was already happening. And then you have a lot of crooked deals on the local level, where, you know, maybe a mayor and other local officials think that they’re getting something economically of value. In South Memphis, the data center is connected to x AI. And so thinking about this platform that is so racist and so incredibly harmful to Black communities, you know, anyway, and then has the audacity to actually pollute their land even more. DAMNY: Entrando na questão do racismo ambiental a gente se encaminha para o nosso segundo episódio, onde vamos tentar entender como o Brasil se insere na questão dos data centers e como diferentes setores da população estão se organizando para resistir. Antes de encerrar esse episódio, contudo, a gente traz brevemente pra conversa dois personagens que vão ser centrais no próximo episódio. YAMA: Eles nos ajudam a compreender como precisamos considerar a questão dos territórios ao avaliar os impactos. Uma dessas pessoas é a Andrea Camurça, do Instituto Terramar, que está lutando junto ao povo Anacé pelo direito de serem consultados sobre a construção de um data center do TIKTOK em seus territórios. Eu trago agora um trechinho dela falando sobre como mesmo medidas supostamente renováveis se tornam violações territoriais num contexto de racismo ambiental. ANDREA: A gente recebeu notícias agora, recentemente, inclusive ontem, que está previsto um mega empreendimento solar que vai ocupar isso mais para a região do Jaguaribe, que vai ocupar, em média, de equivalente a seiscentos campos de futebol. Então, o que isso representa é a perda de terra. É a perda de água. É a perda do território. É uma diversidade de danos aos povos e comunidades tradicionais que não são reconhecidos, são invisibilizados. Então é vendido como território sem gente, sendo que essas energias chegam dessa forma. Então, assim a gente precisa discutir sobre energias renováveis. A gente precisa discutir sobre soberania energética. A gente precisa discutir sobre soberania digital, sim, mas construída a partir da necessidade do local da soberania dessas populações. DAMNY: A outra pessoa que eu mencionei é uma liderança Indígena, o cacique Roberto Anacé. Fazendo uma ótima conexão que nos ajuda a perceber como os impactos globais e locais dos data centers estão conectados, ele observa como parecemos entrar num novo momento do colonialismo, onde a soberania digital e ambiental do Brasil volta a estar em risco, indo de encontro à violação de terras indígenas. CACIQUE ROBERTO: Há um risco para a questão da biodiversidade, da própria natureza da retirada da água, do aumento de energia, mas também não somente para o território da Serra, mas para todos que fazem uso dos dados. Ou quem expõe esses dados. Ninguém sabe da mão de quem vai ficar, quem vai controlar quem vai ordenar? E para que querem essa colonização? Eu chamo assim que é a forma que a gente tem essa colonização de dados. Acredito eu que a invasão do Brasil em mil e quinhentos foi de uma forma. Agora nós temos a invasão de nossas vidas, não somente para os indígenas, mas de todos, muitas vezes que fala muito bem, mas não sabe o que vai acontecer depois que esses dados estão guardados. Depois que esses dados vão ser utilizados, para que vão ser utilizados, então esses agravos. Ele é para além do território indígena na série. [ tom baixo ] [ Começa Bio Unit ] YAMA: A pesquisa, entrevistas e apresentação desse episódio foi feita pelo Damny Laya e por mim, Yama Chiodi. Eu também fiz o roteiro e a produção. Quem narrou a tradução das falas da Tamara foi Mayra Trinca. O Oxigênio é um podcast produzido pelos alunos do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp e colaboradores externos. Tem parceria com a Secretaria Executiva de Comunicação da Unicamp e apoio do Serviço de Auxílio ao Estudante, da Unicamp. Além disso, contamos com o apoio da FAPESP, que financia bolsas como a que nos apoia neste projeto de divulgação científica. DAMNY: A lista completa de créditos para os sons e músicas utilizados você encontra na descrição do episódio. Você encontra todos os episódios no site oxigenio.comciencia.br e na sua plataforma preferida. No Instagram e no Facebook você nos encontra como Oxigênio Podcast. Segue lá pra não perder nenhum episódio! Aproveite para deixar um comentário. [ Termina Bio Unit ] [ Vinheta Oxigênio ] Créditos: Aerial foi composta por Bio Unit; Documentary por Coma-Media. Ambas sob licença Creative Commons. Os sons de rolha e os loops de baixo são da biblioteca de loops do Garage Band. Roteiro, produção: Yama Chiodi Pesquisa: Yama Chiodi, Damny Laya Narração: Yama Chiodi, Danny Laya, Mayra Trinca Entrevistados: Tamara Kneese, Cynthia Picolo, Andrea Camurça e Cacique Roberto Anacé __________ Descendo a toca do coelho da IA: Data Centers e os Impactos Materiais da “Nuvem” – Uma entrevista com Tamara Kneese: https://www.blogs.unicamp.br/geict/2025/11/06/descendo-a-toca-do-coelho-da-ia-data-centers-e-os-impactos-materiais-da-nuvem-uma-entrevista-com-tamara-kneese/ Não somos quintal de data centers: Um estudo sobre os impactos socioambientais e climáticos dos data centers na América Latina: https://idec.org.br/publicacao/nao-somos-quintal-de-data-centers Outras referências e fontes consultadas: Relatórios técnicos e dados oficiais: IEA (2025), Energy and AI, IEA, Paris https://www.iea.org/reports/energy-and-ai, Licence: CC BY 4.0 “Inteligência Artificial e Data Centers: A Expansão Corporativa em Tensão com a Justiça Socioambiental”. Lapin. https://lapin.org.br/2025/08/11/confira-o-relatorio-inteligencia-artificial-e-data-centers-a-expansao-corporativa-em-tensao-com-a-justica-socioambiental/ Estudo de mercado sobre Power & Cooling de Data Centers. DCD – DATA CENTER DYNAMICS.https://media.datacenterdynamics.com/media/documents/Report_Power__Cooling_2025_PT.pdf Pílulas – Impactos ambientais da Inteligência Artificial. IPREC. https://ip.rec.br/publicacoes/pilulas-impactos-ambientais-da-inteligencia-artificial/ Policy Brief: IA, data centers e os impactos ambientais. IPREC https://ip.rec.br/wp-content/uploads/2025/05/Policy-Paper-IA-e-Data-Centers.pdf MEDIDA PROVISÓRIA Nº 1.318, DE 17 DE SETEMBRO DE 2025 https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/medida-provisoria-n-1.318-de-17-de-setembro-de-2025-656851861 Infográfico sobre minerais críticos usados em Data Centers do Serviço de Geologia do Governo dos EUA https://www.usgs.gov/media/images/key-minerals-data-centers-infographic Notícias e reportagens: From Mexico to Ireland, Fury Mounts Over a Global A.I. Frenzy. Paul Mozur, Adam Satariano e Emiliano Rodríguez Mega. The New York Times, 20/10/2025. https://www.nytimes.com/2025/10/20/technology/ai-data-center-backlash-mexico-ireland.html Movimentos pedem ao MP fim de licença de data center no CE. Maristela Crispim, EcoNordeste. 25/08/2025. https://agenciaeconordeste.com.br/sustentabilidade/movimentos-pedem-ao-mp-fim-de-licenca-de-data-center-no-ce/#:~:text=’N%C3%A3o%20somos%20contra%20o%20progresso’&text=Para%20o%20cacique%20Roberto%20Anac%C3%A9,ao%20meio%20ambiente%E2%80%9D%2C%20finaliza. ChatGPT Is Everywhere — Why Aren’t We Talking About Its Environmental Costs? Lex McMenamin. Teen Vogue. https://www.teenvogue.com/story/chatgpt-is-everywhere-environmental-costs-oped Data centers no Nordeste, minérios na África, lucros no Vale do Silício. Le Monde Diplomatique, 11 jun. 2025. Accioly Filho. https://diplomatique.org.br/data-centers-no-nordeste-minerios-na-africa-lucros-no-vale-do-silicio/. The environmental footprint of data centers in the United States. Md Abu Bakar Siddik et al 2021 Environ. Res. Lett. 16064017: https://iopscience.iop.org/article/10.1088/1748-9326/abfba1 Tecnología en el desierto – El debate por los data centers y la crisis hídrica en Uruguay. MUTA, 30 nov. Soledad Acunã https://mutamag.com/cyberpunk/tecnologia-en-el-desierto/. Acesso em: 17 set. 2025. Las zonas oscuras de la evaluación ambiental que autorizó “a ciegas” el megaproyecto de Google en Cerrillos. CIPER Chile, 25 maio 2020. https://www.ciperchile.cl/2020/05/25/las-zonas-oscuras-de-la-evaluacion-ambiental-que-autorizo-aciegas-el-megaproyecto-de-google-en-cerrillos/. Acesso em: 17 set. 2025. Thirsty data centres spring up in water-poor Mexican town. Context, 6 set. 2024. https://www.context.news/ai/thirsty-data-centres-spring-up-in-water-poor-mexican-town BNDES lança linha de R$ 2 bilhões para data centers no Brasil. https://agenciadenoticias.bndes.gov.br/industria/BNDES-lanca-linha-de-R$-2-bilhoes-para-data-centersno-Brasil/. Los centros de datos y sus costos ocultos en México, Chile, EE UU, Países Bajos y Sudáfrica. WIRED, 29 maio 2025. Anna Lagos https://es.wired.com/articulos/los-costos-ocultos-del-desarrollo-de-centros-de-datos-en-mexico-chile-ee-uu-paises-bajos-y-sudafrica Big Tech's data centres will take water from world's driest areas. Eleanor Gunn. SourceMaterial, 9 abr. 2025. https://www.source-material.org/amazon-microsoft-google-trump-data-centres-water-use/ Indígenas pedem que MP atue para derrubar licenciamento ambiental de data center do TikTok. Folha de S.Paulo, 26 ago. 2025. https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/08/indigenas-pedem-que-mp-atue-para-derrubar-licenciamento-ambiental-de-data-center-do-tiktok.shtml The data center boom in the desert. MIT Technology Review https://www.technologyreview.com/2025/05/20/1116287/ai-data-centers-nevada-water-reno-computing-environmental-impact/ Conferências, artigos acadêmicos e jornalísticos: Why are Tech Oligarchs So Obsessed with Energy and What Does That Mean for Democracy? Tamara Kneese. Tech Policy Press. https://www.techpolicy.press/why-are-tech-oligarchs-so-obsessed-with-energy-and-what-does-that-mean-for-democracy/ Data Center Boom Risks Health of Already Vulnerable Communities. Cecilia Marrinan. Tech Policy Press. https://www.techpolicy.press/data-center-boom-risks-health-of-already-vulnerable-communities/ RARE/EARTH: The Geopolitics of Critical Minerals and the AI Supply Chain. https://www.youtube.com/watch?v=GxVM3cAxHfg Understanding AI with Data & Society / The Environmental Costs of AI Are Surging – What Now? https://www.youtube.com/watch?v=W4hQFR8Z7k0 IA e data centers: expansão corporativa em tensão com justiça socioambiental. Camila Cristina da Silva, Cynthia Picolo G. de Azevedo. https://www.jota.info/opiniao-e-analise/colunas/ia-regulacao-democracia/ia-e-data-centers-expansao-corporativa-em-tensao-com-justica-socioambiental LI, P.; YANG, J.; ISLAM, M. A.; REN, S. Making AI Less “Thirsty”: Uncovering and Addressing the Secret Water Footprint of AI Models. arXiv, 2304.03271, 26 mar. 2025. Disponível em: https://doi.org/10.48550/arXiv.2304.03271 LIU, Y.; WEI, X.; XIAO, J.; LIU, Z.;XU, Y.; TIAN, Y. Energy consumption and emission mitigation prediction based on data center traffic and PUE for global data centers. Global Energy Interconnection, v. 3, n.3, p. 272-282, 3 jun. 2020. https://doi.org/10.1016/j.gloei.2020.07.008 SIDDIK, M. A. B.; SHEHABI, A.; MARSTON, L. The environmental footprint of data centers in the United States. Environmental Research Letters, v. 16, n. 6, 21 maio 2021. https://doi.org/10.1088/1748-9326/abfba1 Las Mentiras de Microsoft en Chile: Una Empresa No tan Verde. Por Rodrigo Vallejos de Resistencia Socioambiental de Quilicura. Revista De Frente, 18 mar. 2022. https://www.revistadefrente.cl/las-mentiras-de-microsoft-en-chile-una-empresa-no-tan-verde-porrodrigo-vallejos-de-resistencia-socioambiental-de-quilicura/. Acesso em: 17 set. 2025.

    Así las cosas con Carlos Loret de Mola
    #Comentario internacional del 09 de diciembre

    Así las cosas con Carlos Loret de Mola

    Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 9:05


    La información internacional con Carlos Loret de Mola

    Un Mensaje a la Conciencia
    «La prueba de la lealtad» (2a. parte)

    Un Mensaje a la Conciencia

    Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 4:01


    (Día Internacional de los Derechos Humanos) «Su carta a Luisa Gil no tenía una sola palabra que no fuera verdad: “Con mucho pesar, y aunque por ello sufran mis sentimientos, debo renunciar a mi amor por ti, y anunciarte adolorido que no podemos casarnos. Me lo prohíbe la superioridad, en razón de las actividades antitrujillistas de tu hermano.... Aunque siempre te recordaré con amor, no volveremos a vernos.” »... El [segundo] teniente García Guerrero... entró al despacho del mayor [Figueroa Carrión]... y éste... le mostró la carpeta de tapas rojas que tenía sobre el escritorio. »—¿A que no sabes qué hay aquí? ... ¡Tu ascenso a teniente primero, muchacho! ... »... Los privilegiados... oficiales a los que se confiaba los puestos de mayor responsabilidad eran sometidos a una prueba de lealtad a Trujillo antes de ser ascendidos.... El mayor... le ordenó que fuera a buscarlo a su casa a las ocho de la noche.... »A las ocho, Amadito estuvo en casa de su jefe. Éste... subió al vehículo de un salto y... ordenó...: »—A La Cuarenta, Amadito. »—¿A la cárcel, mi mayor? »—Sí, a La Cuarenta.... »Allá [los] estaba esperando... el coronel Abbes García.... [todopoderoso] jefe del SIM (Servicio de Inteligencia Militar).... »—Buenas noches, teniente. »—Buenas noches, mi coronel.... »—Felicitaciones por el nuevo galón.... El SIM recomendó su ascenso.... Usted es uno de los pocos oficiales a los que se les negó el permiso para casarse y obedeció sin pedir reconsideración. Por eso el Jefe lo premia, adelantándole el ascenso un año.... »—¿Qué debo hacer, mi coronel? ... ¿Se trata de la prueba de la lealtad, cierto? ... »—Tiene razón, teniente.... [Tiene que] matar a un traidor con [sus] manos.... Y sin que le tiemblen.... »El prisionero, amordazado, estaba sin zapatos.... Tomando... conciencia de lo que iba a ocurrirle, comenzó a retorcerse, a rugir, tratando de zafarse de las ligaduras y de la mordaza.... »—¿Tiene usted ahí su arma? —preguntó el coronel Abbes García—. No haga sufrir más al pobre diablo. »Amadito asintió, sin decir palabra. Dio unos pasos hasta ponerse junto al prisionero.... Le puso el cañón de su pistola en la sien y disparó. El tiro lo ensordeció y le hizo cerrar los ojos un segundo.... »—Usted tiene nervios bien templados —aprobó el coronel Abbes García—..... ¿No tiene curiosidad por saber quién era ése? »—Prefiero no saberlo, mi coronel. »—Qué fácil sería, si uno hiciera estas cosas sin saber de quién se trata.... Si uno se tira al agua, tiene que mojarse. Era uno del 14 de junio, el hermanito de su exnovia, creo. ¿Luisa Gil, no?»1 Con razón que Amadito, protagonista de la novela histórica del Premio Nobel peruano Mario Vargas Llosa titulada La Fiesta del Chivo, le dice luego a su amigo, a quien le acaba de relatar el incidente: ¡«La próxima vez que dispare, será para matar a Trujillo»!2 Pero ya es demasiado tarde para oponerse a la terrible arbitrariedad de tener que abandonar a su novia, y a la despiadada tiranía que le ordena matar a sangre fría al hermano de ella. Quiera Dios que ninguno de nosotros caiga en esa trampa mortal en que cayó Amadito, sino que respondamos más bien como San Pedro y los demás apóstoles en su defensa ante la asamblea general de los ancianos de Israel: «¡Es necesario obedecer a Dios antes que a los hombres!»3 Carlos ReyUn Mensaje a la Concienciawww.conciencia.net 1 Mario Vargas Llosa, La Fiesta del Chivo (Madrid: Santillana Ediciones, 2006), pp. 50-62. 2 Ibíd., p. 63. 3 Hch 5:21,29

    YORDI EN EXA
    Día Internacional de los Derechos de los Animales

    YORDI EN EXA

    Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 12:28


    Yordi nos invita a una profunda reflexión en el Día Internacional de los Derechos de los Animales. ¿Sabemos realmente qué implica el trato digno a las especies que comparten el planeta? ¡No se lo pierdan!See omnystudio.com/listener for privacy information.

    Janett Arceo y La Mujer Actual
    Gerardo Paz… "Día Internacional contra la Corrupción"   

    Janett Arceo y La Mujer Actual

    Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 95:12 Transcription Available


    ¡¡ NUEVO PODCAST!!Dra. Rosa Argentina Rivas Lacayo. ¿Qué es la espiritualidad?   Juan Carlos Armenta. Especialista en Medicina China… "Dolor en Articulaciones"Dr. Rodrigo Bolaños Jiménez…  "Cataratas"  Gerardo Paz… "Día Internacional contra la Corrupción"   Tony Amodio… Promociona su canción: "Será por ti"

    En Perspectiva
    La Mesa Internacional - Miércoles 10.12.2025 - Nueva “Estrategia Nacional de Seguridad” de EEUU: ¿Qué dice sobre América Latina?

    En Perspectiva

    Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 42:18


    La Mesa Internacional - Miércoles 10.12.2025 - Nueva “Estrategia Nacional de Seguridad” de EEUU: ¿Qué dice sobre América Latina? by En Perspectiva

    En Perspectiva
    La Mesa Internacional - Miércoles 10.12.2025 - Nueva “Estrategia Nacional de Seguridad” de EEUU: ¿Qué dice sobre Europa?

    En Perspectiva

    Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 24:23


    La Mesa Internacional - Miércoles 10.12.2025 - Nueva “Estrategia Nacional de Seguridad” de EEUU: ¿Qué dice sobre Europa? by En Perspectiva

    SBD
    N517 - EASD 2025 - Novo Consenso Internacional: Destaca Mudanças no manejo do Diabetes Tipo 1 no Adulto - Melanie Rodacki e Dhiãnah Santini

    SBD

    Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 2:17


    N517 - EASD 2025 - Novo Consenso Internacional: Destaca Mudanças no manejo do Diabetes Tipo 1 no Adulto - Melanie Rodacki e Dhiãnah Santini by SBD

    Mañanas BLU 10:30 - con Camila Zuluaga
    ELN actúa como aliado del régimen venezolano, según informe internacional

    Mañanas BLU 10:30 - con Camila Zuluaga

    Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 9:13


    Según el investigador, la presencia del ELN en territorio venezolano ha sido posible por acuerdos locales con sectores de las Fuerzas Armadas.See omnystudio.com/listener for privacy information.

    Así las cosas con Carlos Loret de Mola
    #Comentario internacional del 08 de diciembre

    Así las cosas con Carlos Loret de Mola

    Play Episode Listen Later Dec 9, 2025 10:12


    La información internacional con Carlos Loret de Mola

    Un Mensaje a la Conciencia
    «La prueba de la lealtad» (1a. parte)

    Un Mensaje a la Conciencia

    Play Episode Listen Later Dec 9, 2025 4:01


    (Víspera del Día Internacional de los Derechos Humanos) «... Amadito [se graduó] como espada de honor —¡el primero en una promoción de treinta y cinco oficiales!—... y, años más tarde... [ingresó] a la unidad más prestigiosa de las Fuerzas Armadas: los ayudantes militares, encargados de la custodia personal del Generalísimo.... »... [En] un paseo en... La Romana... se enamoró como un loco de [una] morenita espigada y ocurrente, de ojos chispeantes.... Y ella de él.... Era la mujer de su vida; nunca podría estar con nadie más. El apuesto Amadito había dicho estas cosas a muchas mujeres desde sus días de cadete, pero esta vez las dijo de verdad. Luisa lo llevó a conocer a su familia, en La Romana, y él la invitó a almorzar.... Quedaron encantados con [ella]. Cuando les dijo que pensaba pedirla, lo animaron: era un encanto de mujer. Amadito la pidió formalmente a sus padres. De acuerdo con el reglamento, solicitó [al comando de los ayudantes militares] autorización para casarse....   »... La respuesta a su solicitud demoraba. Le explicaron que el cuerpo de ayudantes la pasaba al SIM [Servicio de Inteligencia Militar], para que éste investigara a la persona.... El día veintiuno, el Jefe lo llamó a su despacho. Fue la única vez que cambió unas palabras con el Benefactor, pese a haber estado tantas veces cerca de él.... »—¡Teniente segundo García Guerrero, a la orden, Excelencia! »—Pase —dijo la aguda voz del hombre que, sentado en el otro extremo de la habitación, ante un escritorio forrado de cuero rojo, escribía sin alzar la cabeza—.... Una buena hoja de servicios, teniente —lo oyó decir. »—Muchas gracias, Excelencia.... »—Esa hoja de servicios tan buena no puede mancharla casándose con la hermana de un comunista. En mi gobierno no se juntan amigos y enemigos.... El hermano de Luisa Gil es uno de esos subversivos del 14 de junio. ¿Lo sabía? »—No, Excelencia. »—Ahora lo sabe.... Hay muchas mujeres en este país. Búsquese otra. »—Sí, Excelencia. »Lo vio hacer un signo de asentimiento, dando por terminada la entrevista. »—Permiso para retirarme, Excelencia. »Hizo sonar los tacos y saludó. Salió con paso marcial, disimulando la zozobra que lo embargaba.»1 Menos mal que nosotros, como lectores de este pasaje de la novela histórica del Premio Nobel peruano Mario Vargas Llosa titulada La Fiesta del Chivo, no tenemos que disimular el disgusto que sentimos a causa de semejante despotismo, arbitrariedad y prepotencia. Si bien a los jóvenes de Occidente del siglo veintiuno les parece insólito que en tiempos pasados, y en otras culturas, los padres hayan tenido o aún tengan el poder de aprobar y hasta seleccionar a la persona con que han de casarse, ¡cuánto más no los asombraría la idea de que quien escogiera o vetara a su futuro cónyuge fuera el gobernante supremo de su país! Lo irónico del caso es que Dios, que es el Gobernante Supremo del universo, no es ni déspota, ni arbitrario ni prepotente. Él desea más bien que ejerzamos el libre albedrío con que nos creó, al escoger nosotros mismos a nuestro cónyuge con la promesa de fidelidad hasta la muerte, pase lo que pase, y al elegir a su Hijo Jesucristo como nuestro Señor y Mandamás, a fin de que podamos disfrutar de vida plena y eterna.2 Carlos ReyUn Mensaje a la Concienciawww.conciencia.net 1 Mario Vargas Llosa, La Fiesta del Chivo (Madrid: Santillana Ediciones, 2006), pp. 45,47-50. 2 Jn 3:16; 10:10

    Union Radio
    Reconocimiento internacional a la cocina de Casa Bistró al ocupar el puesto 89

    Union Radio

    Play Episode Listen Later Dec 9, 2025 6:20


    Entendendo a Notícia
    #1034 - AMÉRICA LATINA TORNA-SE CENTRO DA DISPUTA ENTRE ESTADOS UNIDOS E CHINA

    Entendendo a Notícia

    Play Episode Listen Later Dec 9, 2025 29:53


    Tema de abertura de Claudio Zaidan para o programa Bandeirantes Acontece

    Jornal da Manhã
    Jornal da Manhã - 08/12/2025 | Flávio Bolsonaro quer pai livre para desistir de candidatura

    Jornal da Manhã

    Play Episode Listen Later Dec 8, 2025 242:04


    Confira os destaques do Jornal da Manhã desta segunda-feira (08): O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), recentemente lançado como pré-candidato à Presidência, afirmou que pode desistir da corrida eleitoral, mas impôs um "preço" para que isso aconteça. Segundo o parlamentar, ele só abrirá mão da candidatura se o seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, for libertado da prisão e tiver seus direitos políticos restabelecidos, garantindo que seu nome esteja nas urnas. Reportagem: Rany Veloso. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal vai dar início ao julgamento do Núcleo 2 da tentativa de golpe de Estado nesta terça-feira (09). Seis pessoas serão julgadas, a maioria ligadas à gestão de Jair Bolsonaro (PL). Reportagem: Rany Veloso. A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro deve decidir nesta segunda-feira (08) se mantém ou anula a prisão do presidente da Casa, Rodrigo Bacellar. O parlamentar foi preso preventivamente por suspeita de envolvimento no vazamento de informações sigilosas de investigações. Reportagem: Rodrigo Viga. Mesmo sem um pronunciamento oficial do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), seus aliados reagem com ceticismo ao anúncio da pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL) à Presidência da República. Nos bastidores, o movimento é interpretado pelo entorno do governador como um possível "blefe" ou estratégia política para testar o cenário, e não como uma decisão definitiva para a disputa de 2026. Reportagem: Beatriz Manfredini. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou que a estrutura de proteção da usina de Chernobyl foi danificada. O relatório da ONU aponta a perda da capacidade de contenção de radiação após um ataque de drone. Apesar dos reparos emergenciais, a agência alerta para a necessidade de uma restauração abrangente no local. Reportagem: Bruna Milan. Líderes do Centrão no Congresso Nacional criticaram duramente o anúncio da pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) à Presidência da República em 2026. As lideranças classificaram o movimento político como "equivocado", expondo uma rachadura na base da direita. Para falar sobre esse assunto, a Jovem Pan News conversou com o deputado federal Alencar Santana (PT). Com o anúncio da pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL) à Presidência da República, o PT reorganiza suas estratégias regionais. A sigla aposta agora nos nomes do ministro Fernando Haddad (PT) e do vice-presidente Geraldo Alckmin como as opções mais fortes para a disputa ao governo do estado de São Paulo, visando contrapor o avanço do PL no maior colégio eleitoral do país. Reportagem: Beatriz Manfredini. O governo do presidente Donald Trump divulgou uma nova estratégia de Segurança Nacional que detalha um foco muito mais intenso na América Latina. O documento chama a atenção por mencionar explicitamente o retorno à "Doutrina Monroe", um princípio de política externa do século XIX que defende a primazia da influência dos Estados Unidos sobre o continente americano e a rejeição de intervenções externas na região. Reportagem: Eliseu Caetano. A Suprema Corte dos Estados Unidos começa hoje a julgar um caso que pode ampliar os poderes presidenciais. No Jornal da Manhã, o correspondente Eliseu Caetano explica a revisão da autoridade de Donald Trump para demitir integrantes de agências independentes, como a FTC. Essas e outras notícias você acompanha no Jornal da Manhã. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

    El Larguero
    Carrusel Canalla a las 00:30 | El Barça sufre problemas con las entradas ante el Eintracht y Lando Norris, campeón de la Fórmula 1

    El Larguero

    Play Episode Listen Later Dec 7, 2025 42:20


    Análisis de la actualidad del FC Barcelona y, además, resto de partidos de Primera, Segunda y Fútbol Internacional. Por último, Pedro Martínez de la Rosa y José Antonio Ponseti desgranan el final del Mundial de Fórmula 1 que ha terminado ganando Lando Norris.

    No es un día cualquiera
    No es un día cualquiera - Tertulia de maduritos interesantes

    No es un día cualquiera

    Play Episode Listen Later Dec 7, 2025 36:05


    La actualidad del cine llega marcada por varias noticias relevantes. José Luis Cienfuegos ha fallecido, dejando un vacío en el panorama cultural español. Se cumplen además dos años del fallecimiento de Concha Velasco, actriz imprescindible de nuestra escena. En el ámbito internacional, se anuncia la muerte de Tom Stoppard, dramaturgo y guionista británico de prestigio mundial.Además hablamos de los cuarenta años del estreno en España de "Regreso al futuro", película que se convirtió en fenómeno generacional y referente de la cultura popular. Asimismo, el 3 de diciembre se conmemora el Día Internacional del Cine 3D, una oportunidad para analizar el impacto de esta tecnología en la evolución del séptimo arte.Para reflexionar sobre estos temas contamos con José Luis Garci, Andrés Aberasturi y Miguel Rellán. Escuchar audio

    Carrusel Deportivo
    Carrusel Canalla a las 00:30 | El Barça sufre problemas con las entradas ante el Eintracht y Lando Norris, campeón de la Fórmula 1

    Carrusel Deportivo

    Play Episode Listen Later Dec 7, 2025 42:20


    Análisis de la actualidad del FC Barcelona y, además, resto de partidos de Primera, Segunda y Fútbol Internacional. Por último, Pedro Martínez de la Rosa y José Antonio Ponseti desgranan el final del Mundial de Fórmula 1 que ha terminado ganando Lando Norris.

    Así las cosas con Carlos Loret de Mola
    #Comentario internacional del 04 de diciembre

    Así las cosas con Carlos Loret de Mola

    Play Episode Listen Later Dec 5, 2025 5:55


    La información internacional con Carlos Loret de Mola

    Así las cosas con Carlos Loret de Mola
    #Comentario internacional del 03 de diciembre

    Así las cosas con Carlos Loret de Mola

    Play Episode Listen Later Dec 4, 2025 13:36


    La información internacional con Carlos Loret de Mola