Resumo dos temas em destaque nos jornais franceses e europeus. O objetivo é mostrar os diferentes pontos de vista dos diários sobre os assuntos de interesse geral e do Brasil em particular.
Nem entrou em vigor e a lei que prevê a aplicação de 75% de imposto sobre os salários de quem ganha mais de 1 milhão de euros na França já provoca um exílio fiscal, denuncia o jornal Le Figaro que circula nesta segunda-feira. Muitas empresas francesas estão instalando seus executivos em outros países para escapar de uma taxação que o jornal conservador considera uma aberração já que transfere para outros governos a arrecadação de impostos de altos salários.
A imprensa francesa mais engajada socialmente critica hoje os abusos do mercado financeiro e os planos de demissão na França.
O jornal Aujourd'hui en France traz em sua edição de hoje novas revelações sobre uma possível ligação entre os testes nucleares realizados pela França na Argélia e na Polinésia Francesa com certos tipos de câncer desenvolvidos pelos militares que participaram dos ensaios.
O novo orçamento da França para 2012, examinado pelo Parlamento nesta segunda-feira, é um dos temas em destaque nas manchetes dos jornais franceses. O projeto do governo socialista contém várias medidas de economia para diminuir o déficit público e prevê a arrecadação de mais de € 8 bilhões com novos impostos ou com a eliminação de privilégios fiscais.
Os jornais desta sexta-feira analisam as reações ao anúncio da montadora francesa Peugeot Citroën, que planeja cortar oito mil empregos e fechar uma fábrica perto de Paris.
A Peugeot Citröen, principal montadora francesa, informou na manhã desta quinta-feira que vai suprimir 8 mil empregos na França e parar em 2014 a produção de veículos em sua fábrica de Aulnay-sous-Bois, na região parisiense, onde trabalham mais de 3 mil empregados. O anúncio já era esperado e é o principal tema dos jornais franceses nesta manhã. Esta será a primeira vez que uma fábrica de automóveis é fechada na França desde 1992.
O jornal Libération acompanhou nessa terça-feira a divulgação do relatório judicial sobre a catástrofe com o voo Air France AF447 na sala da juíza Sylvia Zimmermann, responsável pela investigação. Dois elementos merecem destaque.
Os jornais desta terça-feira, 10 de julho, destacam em manchete as últimas informações sobre a situação econômica da França. O diário econômico Les Echos comemora o bom desempenho dos títulos públicos franceses nos mercados, relatando em manchete que pela primeira vez a França conseguiu emprestar dinheiro a taxas de juros negativas, em uma emissão de obrigações realizada nessa segunda-feira, com vencimento em 3 e 6 meses.
O encontro entre o governo e os líderes de cinco grandes sindicatos e de três organizações patronais ocupa as manchetes dos principais jornais do país nesta segunda-feira. Essa "conferência social", como é chamada pela imprensa francesa, acontece segunda e terça-feira com o objetivo de definir uma agenda para as grandes reformas sociais que François Hollande pretende realizar.
Os jornais franceses não chegaram hoje às bancas devido a uma greve contra a supressão de empregos no setor da edição e imprensa. Mas os sites dos principais diários dão destaque ao indiciamento do ex-presidente da France Telecom e aos 50 anos da guerra da Argélia. Os sites dos principais jornais franceses destacam nesta quinta-feira a notícia de que o ex-presidente da France Telecom, Didier Lombard, terá que responder por assédio moral. Para Libération, com o indiciamento de Lombard, uma nova fase se abre no processo aberto pelos empregados da empresa. Os métodos brutais de management na France Telecom poderiam ter gerado, segundo a acusação, uma onda de suicídios entre 2008 e 2010. O Le Monde dá destaque aos 50 anos da Guerra da Argélia, com um especial chamado “Independências argelinas” onde traz nove relatos e fotos de testemunhas. O site explica as particularidades da independência, no dia 5 de julho de 1962, 132 anos depois da tomada de Alger pelos franceses e porque nem todos habitantes do país viveram da mesma maneira a liberação. Já o site do L'Equipe fala da possibilidade de Zidane ser indicado como técnico da seleção francesa. "E se a solução se chamasse Zinedine Zidane?", pergunta o jornal. Segundo o site, o craque francês seria cotado para ocupar a vaga deixada por Laurent Blanc se Didier Deschamps, ex-técnico do Olimpique de Marselha continuar a recusar a proposta.
Informar e analisar com mais detalhes o acordo assinado em Bruxelas pelos líderes dos países da zona do euro foi uma das preocupações estampadas nesta segunda-feira pela imprensa francesa. Ouça os destaques da imprensa francesa nesta segunda-feira.
As medidas anunciadas pelo presidente François Hollande para reduzir as despesas públicas e o fechamento de uma fábrica da montadora Peugeot-Citroen, que vai sacrificar 3 mil empregos na região parisiense, são os principais destaques nos jornais desta sexta-feira, 29 de junho.
O recuo histórico do poder aquisitivo dos franceses ocupa a manchete principal do jornal Les Echos, mas a lista de notícias negativas para a economia do país é mais extensa e inclui alta do desemprego e queda do crescimento.
A expectativa para um reajuste do salário mínimo a ser anunciado nesta terça-feira pelo governo francês domina as principais manchetes da imprensa no país. Entre estimativas e análises, os jornais afirmam que o aumento previsto de 2% do SMIC, como é conhecido o salário mínimo na França, é fonte de muita controvérsia sobre o real impacto para os trabalhadores e a economia do país.
"A Grécia mentiu aos europeus?", pergunta a manchete do jornal Le Figaro. O país é acusado de ter desrespeitado os acordos de 2010 e 2011, que prevêem medidas de austeridade, ao contratar 70 mil funcionários durante a crise. O governo grego publicou um desmentido que não convenceu os observadores internacionais.
A economia domina as páginas da imprensa hoje, mais precisamente a situação da Air France. A companhia aérea francesa anuncia hoje o seu plano de reestruturação para superar as dificuldades financeiras. Na avaliação do jornal Les Echos, o plano para torar a empresa das "turbulências é drástico". Haverá um corte de pelo menos 10% dos funcionários, o que significa 5 mil pessoas que vão deixar a empresa num plano de demissão voluntária. Os empregados que se aposentarem não serão substituídos. A prioridade de cortes de postos de trabalho se dará entre os profissionais de terra, diz o jornal. Para diminuir os custos com a folha de pagamento, a Air France também vai estimular os comissários de bordo a trabalharem em meio período. De acordo com o jornal, o plano, que foi batizado de Transform 2015, será diluído ao longo dos próximos anos. Para suprir lo número menor de empregados, a empresa aposta no ganho de produtividade. O lema é "fazer 20% melhor com 10% a menos de pessoas". Para o jornal L'Humanité, que assim como jornal Les Echos coloca o assunto na capa, a empresa quer "decolar os dividendos" dos acionistas em detrimento dos seus empregados. Os sindicatos dizem ao jornal que não estão convencidos que a situação da Air France seja tão dramática. A empresa anunciou um prejuízo de 809 milhões de euros e ulma dívida de 6 bilhões e meio de euros. Os sindicalistas avaliam que a culpa desses números é da fusão com a KLM realizada em 2003. Eles também acusam a gestão da empresa pela situação atual. Nos últimos anos, a direção optou por se endividar, mas os gastos com o pessoal entre 2010 e 2011 não cresceram mais que 3%, revela o L'Humanité. Festa da Música Para espantar os males, só cantando, como diz o ditado. Hoje a França celebra a Festa da Música e o assunto aparece em todos os jornais franceses. Por todo país, músicos amadores e profissionais realizam concertos gratuitos ou privados. O jornal Libération destaca a apresentação do grupo de sambistas brasileiros Roda de Cavaco que realiza hoje uma roda de samba na capital francesa.
Decepção, desânimo, falta de ambição. Esse é o tom da imprensa francesa nas edições de hoje sobre a Rio + 20. O pessimismo domina as reportagens sobre o assunto e uma grande parte das críticas recaem sobre o Brasil. O jornal Le Figaro não usa meias palavras e diz que o Brasil é um negociador fraco e um líder sem influência que conseguiu apenas um acordo muito modesto.
O diário econômico Les Echos analisa hoje os objetivos da visita do presidente francês, François Hollande, ao Brasil, no dia 20 de junho. Hollande participará do encontro de líderes da Rio +20, com a difícil missão de convencer os países emergentes sobre os benefícios da economia verde, segundo o diário econômico Les Echos.
Muitas críticas, ironias e consternação na imprensa francesa desta quarta-feira ao repercutir a famosa mensagem postada na rede social twitter pela primeira-dama Valérie Trierweiler. Contrariando a decisão do Partido Socialista e do próprio presidente, a companheira de François Hollande manifestou apoio explícito a um candidato socialista dissidente que disputa o segungo turno das eleições legislativas contra Ségolène Royal, a ex-mulher do presidente francês.
A dois dias das eleições legislativas deste domingo, os jornais franceses dedicam suas manchetes à luta das diferentes correntes políticas para aumentar sua presença no parlamento e também da expectativa dos eleitores sobre o papel dos deputados. O católico La Croix publica o resultado de uma pesquisa na qual 78% dos eleitores defendem o fim do acúmulo de mandatos consecutivos, atualmente permitido por lei.
A França vai ser penalizada duplamente ao propor novamente a aposentadoria parcial aos 60 anos de idade, afirma o jornal Le Figaro na sua edição desta quinta-feira. Os trabalhadores e as empresas do país serão os primeiros a pagar pelo erro porque sairá do bolso deles o custo de uma decisão que vai na contramão do resto do mundo, afirma o jornal conservador. Além disso, a decisão do socialista François Hollande deverá enfraquecer a imagem da França diante dos parceiros europeus, já que o bloco vive uma crise grave e passa por reformas dolorosas.
A crise na Espanha é manchete em todos os jornais de hoje. O diário econômico Les Echos informa que o governo espanhol reconheceu não estar mais conseguindo sozinho dar conta da recapitalização de seus bancos.
O diário econômico Les Echos diz hoje que a poucos dias da abertura da Conferência Rio+20 ainda é um mistério se o Brasil, "líder mundial da biodiversidade", vai mostrar à comunidade internacional que consegue preservar suas florestas ou ceder aos interesses dos latifundiários e grandes exportadores da indústria agroalimentar.
A Rio+20 se aproxima e com a conferência também cresce a cobertura da imprensa francesa sobre o evento. O jornal Le Figaro informa hoje que a dez dias da abertura do encontro, no Rio de Janeiro, o governo local fechou o lixão de Gramacho.