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Poemas da Nonô - Nonô Poem

Olá, Poetas e admiradores de Poesia! Bem-vindos a mais umepisódio da série “Nonô Lê Versos do Blogue”.A vida é feita de ciclos, e por vezes, precisamos derecomeçar para viver com mais autenticidade. Inspirada por essa urgência, escrevi o poema “Rasguei os meus poemas”, que vos partilho hoje.Neste vídeo, a minha leitura é um convite à reflexão sobre acoragem de nos libertarmos do passado e de reescrevermos a nossa própria história. É uma ode à reinvenção e ao poder da poesia como um espelho da nossa alma.Espero que este poema vos inspire a encontrar a vossaprópria forma de recomeçar e de abraçar a verdade do que hoje são. Que versos da vossa vida estão a reescrever? Partilha nos comentários!

Autores e Livros
Memória, resistência e literatura: Izelda Amaral fala sobre o livro “No ar da ditadura”

Autores e Livros

Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 28:05


A edição desta semana do Autores e Livros, a revista literária da Rádio Senado, tem como destaque uma conversa especial com a escritora Izelda Amaral sobre o livro “No ar da ditadura”, publicado pela Editora Mireveja. Na entrevista, Izelda revisita o ano de 1971 para narrar a rotina de um casal em São Paulo durante a ditadura militar, num relato que mistura memória, política e experiências de resistência cotidiana. A autora explica como buscou registrar fragmentos de vida marcados pelo medo, deixando de lado nomes e detalhes que pudessem expor outras pessoas. O programa apresenta ainda dois lançamentos que dialogam com temas de identidade e trajetória pessoal. Em “Descobrindo a Minha História”, Lázaro Ramos fala sobre ancestralidade por meio da relação entre um avô e seus netos, destacando a importância de reconhecer as histórias que surgem dentro da própria família. Já em “Estou Quase Pronto: Uma Biografia de Miró da Muribeca”, Wellington de Melo reconstrói a vida do poeta recifense Miró, mostrando sua força criativa e o impacto cultural de sua poesia. Outro destaque é “A Franja do Fim do Mundo”, romance distópico de Sérgio Abranches que inaugura a trilogia Colapso. Na entrevista, o autor comenta sua estreia na ficção científica e fala sobre o desafio de imaginar um mundo pós-colapso climático, onde sobrevivência, crítica social e imaginação caminham juntas. A edição traz também a Coleção COP 30, lançada pelo Senado Federal e dedicada a novos olhares sobre a Amazônia. São obras que tratam de sociologia, história, cidades, território, fotografia e do legado de Chico Mendes, todas disponíveis na Livraria do Senado com download gratuito. Para encerrar, o quadro Encantos de Versos homenageia a poetisa brasiliense Bruna Ferreira, autora de Poemas Retangulares, com a leitura de dois poemas que abordam identidade, maternidade e os desafios da vida cotidiana.

Poemas da Nonô - Nonô Poem

Olá, Poetas e admiradores de Poesia! Bem-vindos a mais umepisódio da série “Nonô Lê Versos do Blogue”.A vida é uma jornada contínua de evolução. Inspirada poressa verdade, escrevi o poema "Mudanças, transformações e metamorfoses", que vos partilho hoje.Neste áudio, a minha leitura explora a nossa capacidade deadaptação e resiliência. O poema é uma ode a todos os desequilíbrios, quedas e recomeços que nos moldam e nos permitem descobrir que temos asas.Espero que este poema vos inspire a abraçar as mudanças davossa vida, a encontrar força nas transformações e a acreditar no vosso potencial. Que momentos de "metamorfose" vos marcaram? Partilha noscomentários!

Pergunta Simples
Como comunicam os bebés antes das palavras? Pedro Caldeira da Silva

Pergunta Simples

Play Episode Listen Later Nov 19, 2025 54:01


Hoje abrimos uma porta especial: a porta para o momento em que a comunicação ainda não tem palavras. É ali, naquele segundo primordial, que tudo aquilo que somos, sentimos e esperamos cabe num olhar, num ritmo, num gesto que ninguém nos ensinou — mas que todos reconhecemos. Antes de falarmos, já comunicamos. Antes de dizermos “mamã” ou “papá”, já perguntamos: “Estás aí para mim?” Este é um dos territórios mais fascinantes e menos compreendidos da vida humana: a comunicação dos bebés. Intuímos muita coisa. A investigação ilumina ainda mais. Mas a cada novo estudo percebemos que a comunicação nos primeiros dias de vida é infinitamente mais complexa, sofisticada e decisiva do que imaginávamos. Para nos guiar, contamos com o olhar de Pedro Caldeira da Silva, fundador da Unidade da Primeira Infância do Hospital D. Estefânia e pioneiro da psiquiatria dos bebés em Portugal. Um clínico que passou décadas a observar esta dança silenciosa entre bebés e adultos — e que nos ajuda a ver o que tantas vezes nos escapa. Como é que os bebés comunicam quando ainda não têm palavras? Um tema que merece reflexão é: Como é que os bebés comunicam antes das palavras? Pedro Caldeira da Silva A comunicação de um bebé recém-nascido não é um acaso nem um reflexo automático. É intenção. É relação. É um corpo que chama o outro. E há sinais claros dessa comunicação precoce: A imitação involuntária de expressões faciais. A procura insistente do rosto humano. A preferência pela voz da mãe entre todos os sons. A capacidade de criar padrões rítmicos e emocionais. A repetição — o primeiro esboço de diálogo. Antes de falar, o bebé já pergunta, já espera, já testa. E, sobretudo, já organiza emocionalmente o mundo que o recebe. E quando um bebé não comunica? O que significa o silêncio? Se a comunicação precoce é natural, a sua ausência levanta perguntas. Um bebé que não procura, não repara ou não repete, pode estar a emitir um sinal tão forte quanto o choro mais intenso. Nem todo o silêncio é igual. Há o silêncio que acalma — e há o silêncio que preocupa. Pedro Caldeira da Silva ajuda a distinguir: O silêncio protetor: o bebé recolhe-se, mas volta. O silêncio sinal: o bebé não volta, não responde, não entra no jogo relacional. E aqui entramos num dos temas mais sensíveis da atualidade: o aumento dos diagnósticos do espetro do autismo. O episódio não traz alarmismo — traz clareza. O que sabemos. O que ainda não sabemos. O que precisamos de observar com atenção genuína. Da primeira infância à adolescência: o que muda na forma de comunicar? A conversa leva-nos num arco completo: do recém-nascido ao adolescente. E percebemos algo essencial: a comunicação humana é um contínuo, não um salto. O bebé imita porque precisa de relação. A criança repete porque precisa de segurança. O adolescente contesta porque precisa de autonomia. E nestas fases, pais, mães e cuidadores vivem um misto de responsabilidade, dúvida, exaustão e culpa. É por isso que o episódio fala também dos “tutores de resiliência” — figuras decisivas que surgem quando a família não chega: professores, treinadores, amigos, adultos significativos que seguram o chão emocional de uma criança. Os ecrãs fazem mal? Ou faz mal a ausência do adulto? Este é um dos mitos mais persistentes. E a resposta surpreende. O problema não é o ecrã. É o bebé que passa horas a olhar para uma televisão que não o olha. É a criança que perde ritmo, toque, olhar e reciprocidade. É a relação que desaparece enquanto a tecnologia ocupa o espaço. Um ecrã nunca é prejudicial por si só. Prejudicial é a negligência, a ausência emocional do adulto, o vazio relacional. O tédio também comunica Vivemos uma infância hiperorganizada: horários, atividades, vigilância constante. E, com isso, quase eliminámos um elemento crucial: o tédio. O tédio é fértil. É a matéria-prima da criatividade, da descoberta, da exploração. É onde se inventa. É onde se cresce. Ao retirar o tédio, retiramos à criança uma das primeiras formas de autonomia interior. A ausência emocional: o silêncio que fere Talvez o ponto mais duro — e mais urgente — do episódio: a indisponibilidade emocional. Não é ausência física. É presença sem vínculo. É um adulto que está, mas não responde. Que ouve, mas não devolve. Que vê, mas não repara. Esse silêncio cava um buraco na criança — e as marcas chegam muitas vezes à adolescência e à idade adulta. Falar deste tema é desconfortável, mas necessário. Porque só nomeando podemos reparar. Podemos reparar aquilo que falhou? Sim. E é uma das mensagens mais luminosas da conversa. Mesmo quando falhou vínculo, tempo ou atenção, nada está perdido. A experiência molda-nos, mas não nos fixa para sempre. Basta uma relação capaz, um adulto atento, alguém com disponibilidade emocional para realinhar o caminho. Humanamente, isto é extraordinário. E é profundamente esperançoso. O que fica desta conversa? Que os bebés dizem muito antes das palavras. Que as crianças comunicam mesmo quando não explicam. Que os adolescentes falam mesmo quando parecem calados. E que comunicar continua a ser uma arte de observar, responder e reparar. No fundo, a pergunta que atravessa toda a vida — da primeira infância à idade adulta — é sempre a mesma: “O que precisas de mim agora?” LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO Esta transcrição foi gerada automaticamente. Por isso, ela pode não estar totalmente precisa. 0:12 Ora, vivam bem vindos ao pergunta simples, o vosso podcast sobre comunicação? Os abrimos uma porta rara, a porta para o momento em que a comunicação ainda não tem palavras. Um instante em que tudo aquilo que somos, sentimos e esperamos. Cabe num olhar, num ritmo, num gesto minúsculo que ninguém nos ensinou, mas que todos reconhecemos. 0:35 Antes de falarmos, já dizemos, muito antes de dizermos, mamã ou Papá, já perguntamos, estás aí? Para mim, isto é um dos territórios mais fascinantes e talvez dos menos compreendidos da vida humana, a comunicação dos bebés. 0:51 Pelo menos para mim, todos intuímos algumas coisas. Há muita investigação e há a cada passo. Factos novos sobre a comunicação dos bebés não a fala, mas a intenção de comunicar a forma como um recém nascido convoca o adulto, cria padrões, imita expressões e constrói de forma surpreendentemente sofisticada, o seu primeiro mapa emocional do mundo. 1:13 E entramos acompanhados por alguém que passou décadas a observar esta dança invisível. Pedro Caldeira da Silva, fundador da unidade da primeira infância do hospital dona Estefânia e pioneiro da psiquiatria dos bebés. Ele ajuda nos. A ver o que normalmente não vemos, o choro como mensagem, o sorriso como reforço, a imitação. 1:33 Como o pedido de relação mostra nos como um bebé antes de falar, já está a estabelecer expectativas, a construir memória e organizar o pensamento, testando se o mundo responde e porque. A comunicação não é só técnica, é, sobretudo, vínculo. 1:50 Vamos também perceber como é que estas primeiras conversas deixam marcas. Na forma como olhamos, na forma como escutamos, na forma como nos relacionamos mais tarde, já, adolescentes ou adultos. Isto episódio é sobre bebés, mas também é sobre nós. Sobre aquilo que herdamos, aquilo que aprendemos, aquilo que continuamos a tentar reparar. 2:19 É desconcertante perceber que um bebé de poucos dias já vem equipado com competências impressionantes, imitar expressões faciais, procurar um rosto, preferir a voz da mãe no meio de todos os solos do mundo, organizar padrões, criar uma espécie de música emocional interior que o ajuda a antecipar o que aí vem e, acima de tudo, comunicar ativamente antes de ter uma linguagem, uma linguagem, falar de bem entendido. 2:46 Mas. Também é inquietante perceber o oposto, quando o bebé não procura, não repete, não repara, não responde. O silêncio pode ser um pedido, pode ser um sinal, pode ser o início de algo que precisa de atenção. Pedro Caldeira da Silva explica nos como distinguir o silêncio que protege do silêncio que preocupa e fala abertamente sobre o aumento dos diagnósticos do espectro do autismo, sobre o que sabemos, sobre o que suspeitamos e sobre aquilo que ainda estamos a tentar compreender ao longo desta conversa. 3:14 Viajamos da primeira infância até à adolescência, entre os bebés que imitam sem saber e os adolescentes que contestam. Sabendo demasiado, falamos do não como o Marco da autonomia de tensão entre Pais e filhos, do peso da responsabilidade parental e da culpa permanente de quem acompanha e cuida. 3:32 Falamos do papel das mães e dos pais e de todos aqueles que, ao longo da vida, funcionam como tutores de resiliência. Professores, treinadores, amigos, aquelas figuras que nos seguram quando a família não consegue e falamos dos ecrãs. Mas aqui a resposta surpreendeu. 3:48 Me não é o ecrã que faz mal, é a negligência. O problema não é a tecnologia, é a ausência do adulto, é o bebé que passa horas em frente a uma televisão que não vê, é a criança que perde a interação, o toque, o olhar ou o ritmo. O ecrã não substitui em definitiva relação, a relação é o que mais conta. 4:07 Um outro tema central desta conversa é o tédio. Hoje quase não deixamos as crianças entediar. Se entre a escola, atividades, horários e vigilância constante, a infância perdeu o vazio fértil onde se inventava, explorava, construía e até se errava. 4:22 O tédio é uma forma de Liberdade e uma das matérias primas da criatividade recuperá lo. Pode ser um dos maiores gestos educativos do nosso tempo. Por fim, chegamos ao ponto que atravessa toda a conversa, a indisponibilidade emocional que é mais destrutiva que o abandono físico, é o estar presente no corpo, mas ausente no vínculo. 4:44 Uma presença que não responde, que não repara, que não devolve. Uma espécie de silêncio que cava um buraco dentro da criança. Um tema duro, sensível, mas absolutamente necessário. Pedro Caldeira da Silva, pioneiros da psiquiatria da primeira infância em Portugal, conhecido como a psiquiatra dos bebés pode ser isto, posso apresentá lo assim? 5:06 Bom, já levou alguns antes de mim, mas. Já levou outros antes de ti, então? Mas porque é que porque é que ficou? Porque é que ficou conhecido como como o psiquiatra dos bebés? Bem, porque a minha vida profissional no hospital foi sempre com bebés, trabalhei sempre na unidade da primeira infância. 5:26 Da primeiro do centro de saúde mental infantil Lisboa e depois do do hospital dona Estefânia, portanto, que era uma unidade de saúde mental para bebés e suas famílias, portanto, atendi bebés e crianças pequeninas até aos 3 anos. E o que nos dizem os bebés antes de falar? 5:44 Porque é um problema, não é. Quer dizer, como é que, como é que é, como é que como é que se fala com eles antes na antes deles dizerem Papá e mamã? Pois é a questão. Eu penso que é um bocadinho. Ao contrário, como é que eles falam connosco? Como é que eles falam connosco? E isto é que às vezes é necessário algum cuidado e alguma atenção e algum alguma observação continuada para para percebermos o que é que o que é que eles nos dizem? 6:10 E como é que eles falam, como é que eles nos falam? Bom, os bebés, os bebés têm competências que hoje em dia sabe se muito sobre isso, sobre as competências com que os bebés vêm já equipados de nascença. E que nos dizem genericamente isto, os bebés não são uns agentes passivos que recebem coisas de de nós. 6:32 Os bebés são agentes ativos na comunicação. Logo desde que nascem. E antes de nascerem e antes de nascerem. Portanto, aquela ideia de que a gente fala para a para a barriga da grávida é é uma ideia que faz sentido. É, é, é os bebés. 6:48 Os fetos já estabelecem padrões e, portanto, já se sabe, isto é, enfim, são observações e experientes, relativamente fáceis de fazer, que os bebés, quando nascem, têm uma preferência pela voz da mãe. Ah, lá estão os pais, depois é isso? Está mais próximo, não? 7:04 É e ouviram a mãe durante muito tempo e. Portanto, já lá está nasceram no fundo, quando têm uma consciência inicial de si próprio. Já é com esse ruído de fundo, com esse, com esse, com essa música de fundo. Não quero usar a palavra ruído. Sim, eu não sei se é bem a consciência de si próprio. 7:20 Isso está se a está, se a construir. Mas os bebés, como todos nós, somos fazedores de padrões, não é o nosso. A experiência repetida organiza a memória e a memória depois permite nos formar expectativas. Enfim, EE, isto depois leva nos ao pensamento. 7:39 É essa a maneira, portanto, a gente consegue começar a ver que aquilo é redondo. E que redondo, por acaso também é uma bola, por acaso também é uma roda. É desta maneira de associação. Pode ser, pode ser assim, mas em termos da comunicação e, portanto, através do som. Mas não só do som. 7:54 Depois, há uma série de outras de outras maneiras de os bebés comunicarem e receberem a informação da nossa parte. Então, e como é que um bebé comunica antes de falar, antes da verbalização, antes do verbo? Então, uma das coisas muito importantes que os bebés têm que fazer é assegurar que os grandes se interessam por eles e estão dispostos a cuidar deles. 8:17 E para isso, os bebés vêm com uma série de equipamentos para para nos fazer aproxima deles. Tem o radar? Têm, por exemplo, uma maneira de fazer com que o adulto se aproxime, que é chorar. Parece me um método bastante eficiente, muito. Eficiente e. 8:32 E eles, quando quando abrem aquela goela que aquilo é uma sirene, aquilo nota se muito. É uma coisa que nos incomoda sempre, portanto, é muito difícil nós não nos incomodarmos com o choro de bebé. Eu costumo dizer por brincadeiras, os meus colegas pediatras, só os pediatras é que já não se. 8:50 Porque ele? Porque ele vem muito, mas qualquer de nós se ouve um bebé chorar, sente que tem que fazer qualquer coisa ou fazer ou dar uma justificação. O que é que será? E todos os shows são são iguais. E não. E os os shows são diferentes. E os cuidadores, como é que chamamos mães? 9:07 Mas os pais relativamente rápido conseguem distinguir que se é um choro de fome, se é de dor, se é. Incómodo, enfim. Portanto, o chorar é uma maneira de aproximar Oo grande, mas o sorrir em resposta também é outra maneira de pronto reforçar a aproximação. 9:27 E nos atrair não é atrair. Olha o bebé está só. Olha o bebé que sorri. Eu estou a ter sucesso. Nós sabemos hoje em dia que os bebés recém nascidos têm uma competência de imitar as expressões faciais. Que no fundo tem este sentido. Também penso eu que tem este sentido que é reforçar bem. 9:45 Eu estou a ser reconhecido, estou a receber uma mensagem do bebé. O bebé recém nascido imita expressões sociais do do adulto. É um espanhol. É um, é como se fosse um. Espelho que a grande tática. É extraordinário e sobretudo porque é transitório. Depois isto desaparece até parecer a verdadeira comunicação, mas é 11 repetição em espelho e mais do que imitar o bebé, depois toma a iniciativa, pede. 10:08 A repetição da expressão facial para para nós fazermos outra vez, quando? Nós fazemos aquilo, o cucu, por exemplo, para para ver se. Por exemplo, abrir a boca, fazer assim com os lábios, deitar a língua de fora. E se nós conseguimos estabelecer um padrão com o bebé muito pequenino, uma semana e conseguimos envolvê lo, fazemos uma pausa e depois é o próprio bebé que. 10:31 Portanto, há uma dialética de comunicação, logo, desde o nascimento, há um. Equipamento de série. Bastante sofisticado, já, já, já percebi. Então como é que se cria um vínculo com esse pequeno ser antes das palavras? Então é como? É que a gente se desenrasca. 10:46 É com a repetição. É com a repetição. Quer dizer, nós, os cuidadores, têm alterações hormonais que também os predispõem um bocado para serem cuidadores, não é? A famosa ocitocina, que é. Hormona do amor. Que é uma hormona do cuidado, mas curiosamente é uma hormona de obsessão dos comportamentos obsessivos. 11:07 Então, e por isso é que nós temos que ter, estamos preocupados, os bebés está bem? Se está, está com o calor, se está a dormir bem, se está tudo a correr bem. Então, aqueles pais que são excessivamente preocupados, que estão quase imagino que que muitas vezes deu consultas AA bebés e aos pais. 11:26 Sim, bebé faz parte. Bebés e pais, sim. Estarem mais preocupados? Pode acontecer sim. Aqueles outros que não estão nada preocupados também. Pronto, também pode acontecer. Também, e isso e isso depois tem um impacto na no desenvolvimento da conferência. Um desapego não querer saber. 11:43 Com certeza, porque enfim, voltamos à à repetição da experiência, não é? Tudo isto tem que ser experimentado várias vezes para o bebé começar a antecipar o que é que pode esperar dos outros. E há bebés que crescem com, enfim, com esta ideia de que os outros não servem para nada. 12:04 Logo, desde tenra idade. Pois desde muito tenra idade. É uma espécie de quê de desamora? Que eles não conseguem ter a sessão sobre o outro e portanto, isto não conseguem construir depois esta ligação. E como se fossemos estranhos, é como se o bebé percebesse que não há ali um cordão umbilical emocional. 12:20 Sim. Sim, podemos pensar assim, e como é que isso cura? Depois, mais tarde, como é que se cura essa ferida? Com a modificação da experiência. E vamos a tempo. Vamos sempre a tempo, porque vamos sempre a tempo. No início, o disco está ali, está ali. 12:36 Virgem não é EE com uma grande capacidade, há. Um há um, enfim, há um conjunto de processos que nós sabemos que são específicos dos 3 primeiros anos de vida. E que são críticos. Em termos da arquitetura cerebral do tipo de ligações que se estabelece. 12:52 Dos neurónios que sobrevivem e dos que se desativam e, portanto, os 3 primeiros anos de vida são, digamos, nucleares para isto. Então temos que começar a perdoar aqueles adultos que, afinal, são uns estupores e que provavelmente não receberam esse. Esse perdoar, não se perdoar. 13:12 Não. Mas pode se compreender agora. Eu não sou radical desse ponto de vista. Eu acho que nós continuamos a ter experiências de toda a vida. Ao longo da vida, temos experiências fundamentais. E, portanto, não, não me agrada esta ideia fundamental que é ou é até aos 3 anos, ou estamos todos tramados ou. 13:32 Não há nada a fazer. Ainda bem que não é assim, porque ainda enfim, com certeza que nós temos mecanismos vicariantes de substituição das das redes nacionais para isto ser de alguma maneira recuperado agora que há pessoas que não são más, há. E estão aqui, bom o tom de vós e o ritmo. 13:50 Qual? Qual é o papel que tem na segurança emocional? Desse pequeno ser, desse bebé. Oo tom de voz agradável. Sim, estou a partir do pressuposto que 11 gritaria provavelmente tem um efeito exatamente ao contrário. Também tem outro pronto, isto faz parte da mensagem, não é? Faz parte da mensagem. 14:05 Os bebés entendem estas, a melodia e o ritmo da voz como parte de algo agradável e que induz um desejo de continuar, digamos assim. Portanto, a mensagem nós depois, enfim, uma boa parte do meu trabalho é observar, observar o que se passa entre o bebé e os cuidadores EE aí quando quando há enfim o bebé já tem algum tempo devido, alguns meses depois forma se uma dança ou um jogo de serve and vitain como usando uma expressão do ténis, portanto um atira a bola e depois e. 14:44 Eu tenho 11 curiosidade que é? Como o médico fica lá atrás da sua secretária, está próximo de bebés, está sentado, como é que fisicamente, como é que é 111? Consulta depende das consultas, mas nas consultas com bebés eu muito frequentemente não estou sozinho. 15:05 Há um observador que regista por escrito o que se passa entre os bebés e o pai e os pais enquanto eu estou a. Para os pais? Para não perder? Tempo não perder nada do que se observa. Não perder pitada. Portanto, há alguém em geral é um observador que está em formação e, portanto, há uma ótima informação. 15:23 Bela, desculpa, não é estar. Apenas ali a observar, observar o que se passa na interação entre os. E que e que notas são essas? O que é que está lá? Está escrito? Nesse registo obsessivo do que se passa entre entre o bebé e os pais. Neste sentido, olha, não olha, afasta, se aproxima, se agita, se a mãe embala. 15:44 Toca, não toca. Toca, não toca. O bebé afasta, se já anda, gatinha, vai buscar qualquer coisa. Mostra os pais, não mostra os pais, os pais respondem, não respondem, enfim, há um conjunto muito grande de situações que nós registamos e depois ouvimos depois numa numa reunião para ver o. 16:05 Conseguimos identificar. Além disso, fazem se vídeos de da interação em situações padronizadas para isto tudo isto é informação clínica. Para ver como é que, como é que, portanto, no fundo, nós claro que não somos seres individuais, mas enquanto seres comunicantes e emocionais. 16:25 Nós somos nós, mas a relação a esse vínculo, essa ligação, obviamente conta na, na, na, na, naquele grupo de pessoas, com certeza eu pensar mais. Clássico, No No início, enquanto não há, o bebé não tem, digamos, um grande pensamento ou uma memória. 16:41 A interação confunde se com a relação, quer dizer, a vida relacional do bebé é a interação, pois à medida que. Vamos crescendo um pouco em temos pensamento, já temos memórias, já pensamos coisas em relação. É mais do que a interação, não é? 16:58 Mas ao princípio é a interação, é o é o principal. E a primeira vez que os pais entram com a criança com o bebé no consultório, tiro lhes a pinta logo. Ou esforça se por não fazer nenhum prejuízo, ou ou ou capta logo informação logo na entrada, ou até não ou até cá fora na sala de espera. 17:20 Capta a informação na sala de espera, mas isso é uma técnica para todos os médicos, EE. Vai lá ver o quê, o que é que, o que é que vem à procura? Eu observo a, portanto, observo o que se passa. Não, não tenho assim, nada de. 17:37 Pré definido o que é que o que é que procuro um contacto rápido com o bebé, portanto, e aí dá me logo a ideia se o bebé ou se criança pequena reaja ao estranho ou não reaja ao estranho intestino, se procura apoio nos nos cuidadores, se vem comigo ou se fica agarrado aos pais, enfim, há se uma quantidade de de informação que nos dá. 18:00 Logo, ideia do que do estado das coisas? E este programa chama? Se pergunta simples, mas eu tenho uma pergunta complicada, os bebés gostam de si? São uma resposta muito complicada porque eu, devido à minha modéstia, não posso. Não vou mudar a pergunta, como é que faz para que os bebés gostem de si? 18:20 Não faço nada, nem nem me interessa que eles gostem de mim. A Sério? A Sério? É uma coisa que eu tenho muito cuidado e todos nós sabemos que temos muito cuidado. Não podemos seduzir os bebés. E os bebés gostam de nós quando se sentem que nós estamos interessados neles. 18:40 Mas nunca usando técnicas de sedução em relação. Nunca chupa chupas, não é? Não é? Estou a pensar nos avós, não é que estão sempre com as suas crianças e com os gilbertos a fazer todas as táticas. Que isso não é uma situação clínica? Claro que sim. Se a vida real é outra coisa. Uma neutralidade sim, uma neutralidade não. 18:56 Um interesse no bebé ou na criança pequena? Não. É, e a criança sente isso. Percebe imediatamente? Imediatamente. Imediatamente. E isto é uma coisa. Por exemplo, nas creches ou na nos jardins infantis, é uma coisa fundamental. As crianças percebem logo se os adultos estão interessados nelas ou não. 19:15 E reagem, e reagem de acordo, uau. Reagem de acordo neste sentido. Pronto, as coisas estão a correr bem. Há aqui uma resposta, há um envolvimento. Há aqui uma troca de. Movimento. Ou mas não se dão Ah, ou dão se ou não se dão. 19:32 E há um envolvimento, ou então a gente faz asneiras, erra porque. Mas nós erramos sempre, não é ou não? Erramos sempre, sim. Dá uma ideia. Quando é que vamos? O bebé diz, nos não é isto, não é isto. Portanto, quando o bebé diz que não e que não é uma pura rabugice, sim é. 19:50 Uma manifestação é uma manifestação de que é pá. Isto não, não é bem isto que está a correr. Às vezes nós provocamos alguma. Algum obstáculo na interação com os bebés também para ver como é que os bebés resolvem problemas ou as crianças pequenas, não é? 20:05 Não é só bebés, teria mais frequentemente são crianças, não é? Como é que já andam que já têm acesso à à linguagem também, embora rudimentar, mas às vezes criamos algumas dificuldades para perceber como é que a criança reage e responde. 20:24 Vamos falar de uma coisa mágica? Que é o momento em que o bebé diz a primeira palavra, o Papá, o mamã ou outra qualquer. O que é que acontece? O que é que que coisa formidável é essa de um pequeno ser equipado com esses radares todos? 20:44 Subitamente encontra uma palavra lá dentro. Não só encontra a palavra. Como consegue dizê la? Porque são aqui coisas, o que é que é que está a acontecer ali ali dentro? Isto é um processo continuado, não é? Antes de muito antes de dizer a palavra dos sons, não é? 21:00 Outra coisa que os bebés vêm equipados é com essa capacidade para chamar. Localizar chamando, não é? Ah, Ah, eu faço isto. E aquela senhora que eu depois vou chamar mãe aparece, não é? E ele rapidamente liga os pontos, não é depois? Vou praticando, não é? Vou praticando, estabelecendo umas expetativas e depois lá passa a babá, mama laga e o bagagá. 21:23 Enfim, a quantidade de sílabas vai, se vai se desenvolvendo e, portanto, até dá. Se este processo duplo não é, vai se desenvolvendo na capacidade para fazer vários sons. E a capacidade dos adultos para dar significado aos sons? Nós entendemos o que eles estão a dizer no. 21:39 Nós damos sentido ao que eles estão a dizer. É diferente. Queres, papa? A AI a mamã, diz mamã. E ela vai confirmando. E vai se repetindo, não é? Isto é, também há. Há uma aprendizagem. Os sons começam a ter significado, não é? 21:55 E começam a ter sentido. E começam a ter sentido. Então, e. Como é que nós podemos ajudar os pais cujas crianças, num determinado momento, ou ou ou ou estão? Não sei, não sei se posso usar a palavra atrasadas nesse primeiro balbuciaram nestas primeiras palavras, ou o Papá ou a mamã e os pais começam a ficar ansiosos a pensar, então, mas quando? 22:18 Quando é que? Quando é que o meu bebé que diz qualquer há uns muito precoces que que são, são, mas, mas, mas outros que que que demoram o seu tempo ou que e que ficam muito ansiosos? Porque é que. O que é que o que é que nós podemos dizer? Depende da observação. Enfim, temos que pensar em 2 coisas, comunicação e fala. 22:38 Para falar, é preciso ter uma série de competências de comunicação já desenvolvidas e quando elas existem, a fala há uma margem relativamente grande para a fala aparecer. Quando é que é suposto 11 criança começar a falar, é? Isso mesmo, há uma margem relativa. 22:54 Pronto, podemos passar bem. Enfim, o ditado diz, lá ou anandarás aos 2, falarás, enfim, pronto. Há assim uns uns limites que os pediatras de desenvolvimento enfim, têm na cabeça e muito bem nas consultas de vigilância também. 23:12 Pronto, ele deve falar aos 2 anos, deve dizer palavras e entre os 2 e os 3, juntar palavras. Mas mais importante que isso, muitas vezes é. Como o bebé expressa o pensamento. Mesmo antes da palavra, nós conseguimos falar, falar com ele. 23:29 Mesmo que ele não diga palavras, nós dizemos, OK, onde é que está o livro? Ele percebe o que é que é? Compreende o que é que vai sempre à frente da expressão. Portanto, os bebés percebem, sempre entendem, sempre mais do que. Então, e o que é que nós podemos fazer para estes bebés que que que até têm competências e vão desenvolvê las mas está um bocadinho mais mais preguiçosos, mais renitentes, com menos vontade de de falar connosco o que é que o que é que a. 23:51 Gente está a fazer isso, está tudo bem? Temos que waiting Sea, portanto, esperar e ver para ver. Com paciência. Mas imagino que os pais não sejam de pacientes, não é? Quer dizer, EE é uma preocupação natural? Pode. Ser pai e mãe está as 2. 24:07 Está preocupado isso? Faz parte, pronto. E muitas vezes perguntam nos mas está tudo bem? Passa alguma coisa? E nós às vezes observamos e achamos que sim, não está tudo bem. Ou então achamos que há dificuldades muito importantes. E que tem a ver aqui com a escuta, tem a ver com com a maneira como. 24:24 Haver um défice sensorial não é. Quer dizer, pode não ouvir e isso tem que ser despistado. Mas hoje em dia é um. É uma situação que tem Aparecido muito, muito, muito. São as perturbações do espectro do autismo. É um quadro muito preocupante, que pode ser muito preocupante e que tem vindo a aumentar. 24:46 De forma impressionante. Uma estatística a apontar para isso. Nós, em Portugal, não temos estatísticas, não é? Mas as estatísticas mundiais apontam para isso, não é? Não é uma coisa portuguesa, é uma coisa mundial. Não é um aumento de casos das perturbações de espectros de autismo. 25:05 Tem sido um galopante tão galopante que não pode ser verdade. Portanto, pode haver aqui 11 excesso de medição, 111 demasiada até uma atenção muito próxima. Disto, isto tem várias razões. Por exemplo, os os menus de doenças, não é, digamos assim, tem que chegar, aumentar. 25:23 Aumentou os critérios, alargou muito os critérios para se classificar uma perturbação de espectro noutismo. Não, não sou isto. Faz com. Com que haja uma estatística que eventualmente tens a. Gerar isto tem razões. Há razões económicas para isto, porque havendo um diagnóstico em certos países civilizados com. 25:40 Diagnóstico há tratamento? Há direito ao tratamento? Não. É, passa a haver um padrão. Então EEEE, estou sempre a pensar aqui agora, não nestas perturbações do do espectro do do autismo, mas entre as e. Tivemos a experiência agora na pandemia, entre as crianças poderem estar até aos 3 anos em casa, com a mãe, com o pai, com os avós, cada vez mais difícil. 26:01 Mas enfim, com os avós às vezes acontece. Versos desde muito cedo serem estimulados ao contacto com outras crianças no Jardim infantil e assistimos todos. E aos vírus também, mas, mas aos estímulos que que estão disponíveis, há uma receita mágica. Há alguns princípios gerais não se podem aplicar a toda a gente, claro, mas, enfim, na sequência daquilo que eu disse, a importância para os bebés, para as crianças pequenas, é a interação individual. 26:31 Mas os os miúdos pequenos não precisam nada de estar em grupo. Não precisam. Não precisam nada. Então nós não aprendemos em grupo, nós aprendemos. Eles já não somos pequeninos, não é? Portanto, eles precisam de um. Primeiro, primeiro, precisam de uma boa relação individual, continuada no tempo. 26:50 É por isso que nalguns países civilizados. Mais uma vez, a licença parental é alargada. Agora, Ah, não, mas cá isto não é assim. Então vamos fazer aqui. Vamos inventar aqui uma coisa que é cresce feliz e tal, que é o que é bom é os miúdos todos estarem em grupo A ser cuidados com uma pessoa. 27:09 Isto não é a experiência natural, nem aquilo que que é melhor para os para os bebés. Idealmente, deviam ficar até quando com os peixes. Até aos 3 anos de idade, as crianças não precisam de estar em grupo A ser cuidadas por 11 estranho, por um estranho. 27:25 E como mais ou menos competências, mas em geral com muito pouco conhecimento da vida emocional dos bebés. Quando uma criança diz não, isto é um ato de Independência ou é um ato de amor? Não sabe se nós sabemos, já há muito tempo, que é um dos marcadores do bom de desenvolvimento. 27:42 A Sério, a Sério. Então, aquilo que nos irrita profundamente. Porque a criança decidir dizer, não, não quero comer, não quero dormir. Não, não, não. É um sinal de autonomia? É um é um sinal daquilo que me estava a perguntar há pouco da consciência de si próprio. Portanto, devíamos celebrar. 28:00 Não devemos celebrar, não devemos discutir, faz parte. E sermos mais diretivos ou mais compreensivos, isto é, onde é que? Onde é que está o aqui? O elástico da coisa quer dizer, qual é o momento em em que a gente deve deve impor a nossa vontade de deuses adultos? 28:17 Ou quando nós devemos ser mais condescendentes? E deixar as coisas? Fluir bom há muitas maneiras de de criar crianças, muitas maneiras diferentes. Podemos fazer uma lista? As culturas familiares diferentes, tens essas histórias das famílias. 28:33 As pessoas têm muito, muitas maneiras diferentes. Nós temos vindo a evoluir, acho que sempre no sentido positivo. Abandonando um bocado esta ideia de que é uma coisa que eu costumo dizer muito nas minhas Apresentações, há 3. 28:50 Nós somos sempre tributários de 3 modos de pensar na infância, primeiro modo é dos dos puritanos, nós nascemos maus e temos que ser educados por ser corrigidos, ter que ser formatados, portanto, ajudar a crescer, a educar e corrigir. 29:08 Portanto, não faço, não faço, está quieto, não sei quê, não é? Ou então a nossa senhora, os bebés nascem bonzinhos e depois o que os estraga é a sociedade e, portanto, coitadinhos, são inocentes e pobres, e não sei quê. A teoria do bom selvagem. Do bom selvagem, exatamente. 29:25 Ou então não, senhora. Os bebés são competentes e e nós temos que os apoiar no desenvolvimento. E então, e voto em qual? Eu voto nesta última. Mas somos tributárias das outras, não? É, portanto, levamos com elas de qualquer maneira. Também há ainda uma terceira. 29:40 Penso que há uma quarta versão, que eu, das 3 primeiras, havia uma que estava a passar, que é os bebés não sabem nada, não nascem com nada e, portanto, tudo o que são sobre somos nós que lá poucos. Isso é um bocado é o empirismo? É. É um bocado egocêntrico também, não. É, é o empirismo. 29:55 Quer dizer, eu posso fazer um bebé tudo o que eu quiser. Não me parece, não é? Também não tenho, não tenho essa edição. Portanto, nem zero, nem maus, nem bons são competentes, não. É, é. Até porque eu tenho. Quer dizer, normalmente, por exemplo, quando nós conhecemos bebés, gémeos, eles estão a ser educados pelas mesmas pessoas no mesmo sítio, no mesmo ambiente. 30:17 E chamadas EE. E, na realidade, eles desenvolvem maneiras de ser e de pensar que são completamente diferentes um do outro, não é? Em geral. Quando não acontece, se temos um problema? Não, não, não necessariamente, não podem ser bastante parecidos. 30:33 E há coisas em que são. Há coisas em que são muito parecidos mesmo estudos de gémeos que foram separados e que depois se reencontram mais tarde e identificam que afinal. Usam as mesmas gravatas ou gostam da mesma comida? Assim vou. Dar uma boa série de de de televisão. Ah, uns programas sobre isso, penso que sabe, e. 30:50 E podemos fazer aquela pergunta aos pais que é, qual é o teu? Qual é o teu bebé preferido? Qual é o teu filho preferido? Podemos, mas os pais não, não devem responder. Mas do ponto de vista das crianças, os os filhos devem ser sempre únicos para os pais, não é. Portanto, devem ter uma individualidade. 31:07 O que faz todo o sentido bom, há uma altura em que a criança. Não sabe falar? A criança aprende a falar. Depois vai para a escola e passa lá muitas horas sentado a ler e a escrever. Não sei se o método de ensino é o melhor de todos ou não. Mas subitamente, eis que a criança chega ao alto dos seus 1213 anos e se anuncia como adolescente. 31:27 E perderam as palavras outra vez. Os adolescentes voltam outra vez anão querer falar muita coisa connosco. Ah, não, mas falam com eles próprios, falam com falam. Com quem lhes interessa? Exato. Falam com quem lhes interessa. Há aí, há aí, mais uma vez. 31:42 Há aí um novo processo de aquisição da autonomia, agora já mais estabelecido e mais, enfim, eficaz, digamos assim. Acho que é muito que também vem buscar muitas coisas da infância. É assim há adolescência, digamos que há muitas vezes é o reviver este processo de autonomização também. 32:02 Porque é que é tão difícil para nós falar com os adolescentes ou entender a sua linguagem muito própria? Isso não também não faz muito sentido, não? Acho que a gente não os entende com ou ou aquela maneira como como se comportam, como se rebelam, como, como se opõem. 32:20 Eu não acho que a adolescência seja uma doença. Acho que pronto é um. É um período da vida com fantástico, fantástico, com coisas fantásticas, em que a posição dos pais, às vezes pronto, deixa de ter aqui um lugar tão central. Essa às vezes custa muito aos pais. 32:37 Já não és o meu menino e tal. Já não é o bebé? Pois às vezes, Ah, passou este tempo. Eu ainda estou a tratá lo, como uma criança eu já tenho. Aqui já tenho 1 m e 80 já. Tenho 1 m e 80, ainda me vêm para a consulta ver ou é uma criança que? EE, às vezes isto custa muito aos pais de facto, e isto gera tensão depois, não é porque? 32:57 Mas a tensão é normal, que és uma tensão. Empurra nos para o crescimento, não é para fora, pois é normal. Agora, isso às vezes fica tão fixado e os conflitos agonizam. Se tanto, que pronto. Temos um problema? Sim. Então eu eu quero levar daqui até para as pessoas que não estão a escutar umas táticas de abrelatas que é. 33:17 Como é que a gente consegue estabelecer um diálogo e conseguir ir lá ver com como é que, como é que aquele nosso filho ou sobrinho ou neto adolescente, quando a gente precisa de saber coisas dele, quer dizer, como é que? Como é que vai a vida na escola, A Exceção das notas? 33:33 Como é que vai a vida emocional? Como é que? OKA primeira coisa é que temos que ter confiança naquilo que já pudemos lá, portanto. Já pusemos desde o do princípio até eles chegarem à adolescência. Temos que ter confiança que já lá pusemos coisas boas. 33:49 Que criamos uma matriz? Sim, e ajudamos 11 bom desenvolvimento. Pode haver um medo que que que se alguma coisa não correr bem, que a responsabilidade é nossa, porque a gente não isso há sempre não fez uma programação. Boa sempre. Programação, se calhar, jogo da culpa é uma coisa fantástica, não é? 34:05 É uma coisa fantástica. Portanto, os pais sentem se sempre. Culpados ou há vias de ciclopados? De em princípio, assim não é na dúvida. Na dúvida, sim. Pronto. A culpa é tua, as mães queixam se muito. Isso não é a culpa, é das mães? Sim. Mas a gente sabe se é uma das das das nossas piadas. 34:22 Não é a culpa é sempre das mães. Porque é que a culpa é das mães? Porque as mães são o principal cuidador desde o início. E as mães e depois há pronto? Não sei. O que é que será? As mães são aquelas que estão mais em cima, que estão mais no direto. 34:38 Fazem a microgestão das coisas em geral. Nas famílias tradicionais, o pai sabe das coisas e estabelece a norma geral. Mas quem toma as decisões importantes? Da casa, das casas, sim. São as mulheres, sim. São as mães e, portanto, desse ponto de vista, é tradicional que se ache que aquilo que se passou entre as mães e os bebés e as crianças pequenas. 35:02 Tenha mais responsabilidade. E eu e eu estou de acordo com isso. Acho que as mães são as pessoas mais importantes na vida da dos bebés das crianças pequenas? Acho que acho que sim. Então, e os pais têm, têm papel? Têm muito papel? Têm. Os pais, têm muito papel, mas primeiro que suporta as mães, o primeiro papel dos pais é que suporta as mães e depois os pais. 35:26 Têm, enfim, várias, várias funções. Que fazem melhor que as mães. Uma delas é mostrar o mundo, apresentar o mundo. Também não podemos dizer isso muito alto, mas estamos, estamos quê? Estamos estamos sempre em risco e os pais estão? Sempre em risco, tirar a criança debaixo da saia das da da mãe. 35:42 EE empurrar para o. Mundo é uma maneira de dizer sim, sim, é uma maneira de dizer. Às vezes o pai pode ajudar a. A mostrar que há mais mundo para além da mãe, sim. Portanto, quase aquela ideia de a mãe enquanto cuidadora e aquela que quer abraçar a criança e protegê la de todos os males do mundo EEOEO pai, enquanto aquele que diz, OK, vamos agora sair daí. 36:06 Que é que há um mundo lá fora para ver? Sim, caricaturando e resumindo, mas as mães também, em geral também têm um desejo, que os filhos cresçam, que os filhos se autonomizam. Mas têm mais medo. Não. Mas partem de outro princípio, partem de outro, de outra situação. 36:21 Não. Não sei se têm mais medo. A função do pai, que é mais de puxar para fora. Nós estamos agora numa num num momento em que, em que obviamente há uma diversidade no mundo. Estou a pensar, por exemplo, nas, na, na adoção, mas não só, mas filhos. De não de um pai e de uma mãe mais clássico, biológico, mas de um pai e um pai, de uma mãe e uma mãe. 36:43 Há alguma diferença funcional e emocional aqui nesta, nessa formação destas novas famílias, eu acho, e dessas funções. Eu acho que, enfim, eu não sei. Não tenho estudos para dizer se, de facto, há diferenças assim muito grandes. 37:01 Aquilo que eu me tenha percebido e nas famílias com que tenho falado é que muitas vezes este papel oscila. Mas há vezes há casais em que um dos progenitores tem mais uma função paterna, digamos, apresentar o mundo, estabelecer as normas grandes, e outro mais de função cuidadora, mas eu acho que isto é muito oscilante e variável. 37:24 E as crianças podem. E os jovens podem ir à procura de um avô ou um tio ou uma tia. Um podem podem ir à procura desses referenciais também. Podem. E eu acho que todos nós na nossa vida, tivemos aquilo que podemos chamar 11, tutor da resiliência, portanto, alguém fora da família, que foi muito importante para nós e nos ajudou a crescer. 37:44 É um mestre, não? É um mestre, sim, por exemplo, um mestre, um professor, um treinador, enfim, alguém que foi muito significativo para nós no nosso crescimento. Mas esse é um bom processo, não é, é? Ótimo, é ótimo e muito protetor. 38:02 Porque sentimos que há ali um alguém que primeiro lugar confiou em nós e que nos mostrou se calhar. Que investiu em nós não é que investiu em nós. E é importante que invistam em nós. É claro, com certeza. Então, desde o princípio, por isso é que as crianças percebem que nós estamos interessados nelas, nas crianças pequenas e. 38:18 Os pais que desistem das crianças. É um drama, não é? Isto é um drama. Pode haver muitos motivos para isso, não é? Mas há pais que não têm a capacidade. Crónica ou momentânea de cuidar de crianças? 38:33 Sim, isso existe. E o que é que o que é que é? Abandonam las não podem, não as cuidam. Podem sim. Enfim, nós sabemos que a pior coisa que as crianças passam não é o abandono nem é o abuso. 38:52 Muito que custa ouvir, isto é a indisponibilidade emocional. Portanto, é a presença sem. Sem responsabilidade, digamos assim. É não estar lá. É o que afeta mais o desenvolvimento. Porque criam o quê? Uma ideia de vazio? Dá esta sensação de desesperança aprendida. 39:11 A partir de quando é que nós aprendemos a nomear as emoções no fundo, quando é que como é que nós aprendemos AAA distinguir? Raiva de frustração do medo da vergonha. Essa paleta toda de de como é que eu consigo descobrir inicialmente que isto que eu sinto é raiva. 39:28 O que eu sinto aqui é outra coisa qualquer. É vergonha. A partir de certa altura. É. Quer dizer, isto é uma coisa que nós vamos nomeando para as crianças, vamos explicando às às crianças o que é que quer dizer este sentimento. 39:46 Que me dispõe mal, que me obriga AA bater com a crença no chão ou que me obrigado a pô Los. E sabemos que é Alegria. Olha, isso é raiva, isto é frustração. Isso vai sendo nomeado. UI, estou tão zangado. UI, estamos mesmo contente? 40:01 Uau, que surpresa com. Portanto, esta comunicação muito emocional ajuda a nomear aquilo que nós sentimos ou que as crianças sentem. E isso ajuda depois a digerir a emoção também e. Os nossos professores passamos muito tempo na escola, estão AA conseguir fazer uma boa tradução desses, dessas emoções. 40:22 Eu acho que no geral, sim, mas eu só vejo os casos que correm mal. E isso é um viés. É claro que é claro que é. Portanto, eu não posso generalizar os professores, porque eu, em geral, eu. Isso é que queixas dos professores. Quando a coisa corre mal, pois e como é que, como é que quando? 40:40 Quando chega a casa depois de 1 dia exposto a um conjunto dos males do mundo, se consegue reequilibrar. Havia 111 médico que me ensinou algumas coisas, bastante psiquiatra e dizia que entre cada consulta eu tinha que ir ao espelho ver se ainda se reconhecia. 41:08 ESIM, isso é um, é um, é uma parte do trabalho, é uma das consequências do trabalho pesadas. Isso, sobretudo, sobretudo quem trabalha com crianças muito pequenas, porque nos afeta mais o sentimento de estarmos em confronto com crianças, em sofrimento e estar mesmo em contacto com o sofrimento de crianças muito pequenas carrega. 41:28 Na sua alma esse lá está, se interessa se tem. Esse exato que é muito importante termos. Possibilidade de falar disto com outras pessoas, com colegas, com enfim, com amigos também, mas, mas sim, acho que depois nós também conseguimos sair disto por esta tentativa de compreensão, de tentar perceber, de nos interrogarmos, de estudarmos, fazer sentido daquilo que que se passa. 41:58 Mas. Há sempre alguma coisa que também mexe connosco, porque também nós já fomos bebés crianças pequenas. Está implicado no fundo, naquela relação. Com certeza, então. E como é que e como é que consegue lidar quando quando as coisas correm bem? Obviamente, imagino que seja 11 Alegria e 1 e 1 satisfação profissional naqueles casos em que as coisas são mais complicadas e que não encontrou exatamente o que estava à procura em que não encontrou o tom em que as coisas parecem estar teimosamente anão progredir. 42:30 É a vida, volto a tentar, não é? E consegue estar pacificado com essa, com essa ideia ou. Sim, acho que uma das funções muito importantes eu vejo muitas crianças com estes quadros deste de início do autismo, perturbações de desenvolvimento intelectual. 42:47 Uma das funções muito importantes dos dos médicos, dos técnicos com estas crianças é não desistir. Mesmo quando nós às vezes temos a ideia que é pá, isto, já não estou aqui a fazer nada. Mas há alguma coisa sempre que se consegue. Há alguma coisa sempre se consegue e uma coisa que se consegue mesmo é servirmos de modelo para a família, portanto, para. 43:08 Que a família não desista. Exatamente, exatamente é, vamos continuar, nós estamos aqui, estamos juntos nesta Batalha. Exatamente. E esses essas crianças depois, quando crescem, encontras nalgum momento já desencontrou como é que ou não? Ou já me pede. Já encontrei várias, em várias situações e é muito gratificante e há outros que eu vou seguindo na vida adulta também porque. 43:32 Porque são mais públicas, porque se os. Pais querem manter? Não, os pais querem manter um seguimento. Pronto, voltam como se como se fosse 111, rotina de tempos a tempos. Pronto, estiveram comigo na infância e agora estão na idade da luta. 43:47 E surgiu um problema, não sei quê, eu só quero ir àquele. Eu já conheço e falei com ele, mas isso? É uma tremenda prova de confiança. É mais do que tudo, não é sim que é. Eu vou ali, vou falar com aquela pessoa, porque eu confio naquela pessoa. 44:03 E eu lembro, me tenho uma boa experiência, eu quando era pequeno, jogava futebol com ele lá no gabinete. Joga futebol também jogava futebol com as crianças. No gabinete, sim. A Sério, sim, faz parte. É 11 das armas terapêuticas. Umas táticas lá está há bocadinho. Não me quis dizer quais eram essas táticas que eu também quer dizer. 44:20 Nós todos gostamos dessa táticas. A jogarem futebol no gabinete, não. Vamos ao médico, ele joga à bola, connosco. Isso é uma coisa extraordinária. Estamos todos esse ato de comunicar, de falar, de nos tocarmos, de nos olharmos nos olhos, está a ser suspeito, fortemente prejudicada, porque agora estamos todos a olhar para uns pequenos ecrãs que estão aqui em particular, os mais novos, que estão ali muito presos. 44:42 O que é que nos está a acontecer, o que é que o que é que isto nos está a fazer à cabeça? Lamento dizer, mas eu não sou do plano dos dos que demonizam os ecrãs. Alto. Temos uma ressurreição. Quer dizer que, afinal, isto não pode não ser tão catastrófico como isto? Com certeza estamos a entrar agora na fase do vamos proibir tudo até agora, vamos na fase do vamos usar tudo agora na fase proibimos. 45:01 Tudo. O problema não é os ecrãs, o problema é a negligência. Esse é que é o problema, se a criança está horas sem fim. E eu vi bebés que estavam. Bebés. Bebés crianças muito pequenas, bebés que não andavam ainda, que estiveram horas e dias e dias na cadeira de baloiço, em frente à televisão e. 45:29 E isso prejudica o seu desenvolvido? Não é o ecrã, é os. É os adultos. É os adultos. É negligência, porque, apesar de tudo, estão em frente à televisão ainda, se calhar, ainda aprenderam alguma coisa, mas do ponto de vista relacional. Perderam muito. 45:44 Portanto, o que deviam estar, nós devíamos era era estar a falar com elas, a interagir com elas, a fazer coisas com. Certeza isso. Nas famílias normais isso acontece e depois há tempo de ecrãs e pronto. E os pais, enfim, com aquela ideia que têm que educar, AI já estás muitas horas, não sei quê, acabou, já fiz o meu papel, já já pus limites, já pus limites e tal. 46:10 Pronto. Mas eu não acho que as pessoas devam viver apavoradas com os ecrãs. Estas estas gerações nasceram com os ecrãs, vivem com os ecrãs. Vão viver com os ecrãs e vão usar os ecrãs. O melhor que nós. Essa também é boa notícia, não é? Quer dizer, eles, eles são nativos digitais. 46:26 São que podem causar dependência. Os ecrãs pode sim, senhora. Pode causar doenças, é verdade, mas doenças na generalidade das das situações. Não. Então ias a ideia da das redes sociais e dos ídolos das redes sociais, agora chamados de influenciadores, esta podem criar uma ilusão de intimidade, lá está de serem uma coisa ou não. 46:51 É verdade, sim. Acho que podemos refletir bastante sobre isso, quais são os significados destas, destas, destas novas tecnologias? Mas eu não me parece que sejam muito diferentes do que sempre houve por outros meios. Bom, devemos deixar as crianças em paz. 47:07 Ouvi dizer, li me uma frase que é, o que é que o que é que quer dizer quando defende, deixem as crianças em paz. Estou me a lembrar do dos Pink Floyd, do Living the Kid, hello. Não é. Deixem lá as crianças em paz. Não fui eu que disse isso. Acho eu não, não, não, não, não. Eu apanhei, 1111 frase que dizia isso, deixar as crianças em paz. 47:27 Defende isso? Ou não, de certa maneira, enfim. Mas se deixar as crianças em paz é deixá las sozinhas. Vamos com calma. Isso é regligente? Mas às vezes é preciso mais uma vez confiar nas crianças, não ser muito intrusivo, mas é preciso investir nas crianças também, dar lhes oportunidades de conhecerem coisas boas e experimentarem. 47:58 Mas é uma coisa que, enfim, deste ponto de vista, é uma coisa que está que está prejudicado e que eu acho que pode afetar o desenvolvimento das crianças. É a falta de tempo livre. Hoje em dia, há muito pouco tempo livre. É um inferno, não é? 48:14 Se as crianças hoje em dia é um inferno. Também não digamos isso, fazem coisas agradáveis. Não é, mas são muitas. Eu estou a pensar. Tem a escola, muita escola. Depois os professores inventam trabalhos de casa, como estão a ver amanhã, depois aos treinos do futebol, do voleibol ou de outra coisa qualquer, a música, mais um inglês mais. 48:31 É verdade, é isso. Portanto, há uma quantidade de atividades estruturadas ao longo do dia. São pessoas muito simpáticas e que fazem coisas agradáveis. Mas o que resulta daqui é que as crianças estão sempre a receber ordens e a cumprir instruções. 48:47 O que? Se nós pensarmos do ponto de vista do mercado de trabalho, OK, estamos aqui a criar robôs adultos obedientes. Não é robôs, é obediente. Sabem seguir instruções, sabem fazer coisas. Isso é muito pouco criativo. Muitas coisas que nós aprendemos na escola não tem sentido nenhum. Das crianças não faz sentido nenhum a gente aprender aquilo, mas. 49:05 Podemos fazer uma lista exato, uma lista grande. Pronto, estamos aqui. Também queremos agradar àquela senhora professora que pronto. E os nossos pais também ficam muito contentes e a gente faz aquilo. Mas hoje em dia as crianças passam muito tempo nisto e estão muito pouco tempo sem supervisão, porque há a ideia dos perigos, dos raptos dos pedófilos. 49:25 Não sei quê. E, portanto, há. Há sempre um fantasma. Tem que estar sempre jihad e sempre a fazer a serem entretidos. Portanto, o que está a prejudicado hoje em dia é o tédio, é o direito ao tédio. Precisamos do tédio. É no tédio que nós criamos coisas. 49:43 É no tédio que nós não temos nada que fazer. Não temos nada que fazer. Depois inventamos qualquer coisa. Temos que ocupar o espaço do tempo, a cabeça. Mas, mas criamos qualquer coisa muitas das vezes na infância, são aquilo que se chama asneiras. 50:00 Mas isto é fundamental, é fundamental. Fazer asneiras é fundamental. Claro que é com. Esta parede, estás estás a fazer o que é que estão muito calados, estão a fazer alguma coisa, alguma coisa. De mas esta esta possibilidade de criar coisas é é fundamental para o crescimento. 50:23 As aventuras na rua, quando se subia os telhados ou se IA para os bicos ou se. Fazia o que fosse. Hoje em dia isto está muito prejudicado porque há sempre alguém para andarmos a dizer nos como é que é e como é que deve ser e como é que não pode ser. 50:39 Estamos sempre no aquário. Estamos sempre sim. E depois há esta tradição da escola portuguesa de que errar é errado, não? É e não é. E não, é claro que não é. Vamos fechar esta nossa conversa, o que é que gostaria que as pessoas dissessem mais umas às outras? 51:00 Vai tudo correr bem? Não dizer, vou dizer. Vai a manifestação de otimismo? Otimismo, sim. Que é um Eu Acredito em ti. Sim, vai tudo correr bem. Isso é uma frase de grande potência, não é? 51:18 Então saímos bem, mas pronto. Isso é um cheque em branco? Não é uma confiança, é um. É uma confiança. Mas, enfim, vai tudo correr bem. Quer dizer que eu vou estar cá para ver se for preciso alguma coisa? 51:34 Eu estou cá? Eu estou cá? No fundo, é o manual dos bons pais, não é? Vai à tua vida, cresce, Conquista o mundo se alguma coisa correr mal. Eu estou aqui se. Precisares de alguma coisa compra, mas sim, mas eu acho que sim. 51:51 E a infância nunca esteve também, como agora. Na história, na história do mundo, apesar destas coisas todas. Portanto, nós achamos sempre que o mundo está sempre pior. Isto agora é uma desgraça. Isto não, mas não. As coisas estão a melhorar. Havia 11 pessoa que dizia que os jovens hoje em dia são horríveis, insultam, os professores não têm maneiras à mesa. 52:12 Não parece nada, pois não? Isto. Quem disse isto foi o Sócrates, o filósofo antigo, não? É o homem das perguntas. Pronto. Já dizia. Isso já dizia isto. Mas claro que elas são mais competentes, claro que elas são mais comportadas, claro que elas. Sobrevivem mais, não é? 52:28 Morrem muito menos. São melhores que nós, não é isto, está isto, está a correr bem? Sim, claro que está. No fim deste episódio, ficamos com uma certeza luminosa, nada está fechado? Nunca. Mesmo quando algo falhou nos primeiros anos, mesmo quando faltou o vínculo, quando faltou o tempo, quando faltou a presença, há sempre espaço para reparar a experiência molda, nos. 52:50 Mas não nos aprisiona e, se houver alguém disposto a escutar a relação, pode reencontrar um caminho. Ficamos também com um desafio, olhar com mais cuidado. Os bebés dizem muito antes de falar, as crianças dizem mesmo muito, mesmo quando não explicam, os adolescentes dizem muito quando parecem dizer nada. 53:08 A comunicação humana continua a ser, acima de tudo, uma arte de observar e responder uma dança, uma pergunta permanente, o que é que precisas de mim agora? Obrigado por estar desse lado, obrigado por. Ouvir com calma, curiosidade e atenção precisamente aquilo que salva todas as relações humanas. 53:24 Este é uma pergunta simples, o vosso podcast sobre comunicação. Hoje fomos ao princípio de tudo. Amanhã voltamos para continuar a falar e a ouvir melhor, até para a semana.

El Cocodrilo
Notas, Versos y un Pequeño Poni: Miradas a la Sensibilidad y el Bullying Infantil

El Cocodrilo

Play Episode Listen Later Nov 18, 2025 34:23


En esta edición de El Cocodrilo, la ciudad vuelve a abrir sus compuertas para dejar que el arte, la música y el teatro nos recuerden quiénes somos y qué historias necesitan ser contadas. Sergio Almazán inicia el recorrido con una voz que abraza: María San Felipe, cantante y poeta, quien comparte su música tejida con emociones íntimas, imágenes que nacen del alma y una sensibilidad que ilumina incluso los silencios. Más adelante, las luces del escenario cambian para recibir a Natalia Morlacci y Francisco Celhay, protagonistas de la obra El pequeño Poni. Una puesta en escena que mira de frente un tema urgente: el bullying infantil, sus heridas, sus consecuencias y la importancia de nombrarlo a tiempo. Entre reflexiones sobre la infancia, el miedo y la valentía de ser distinto, esta conversación invita a pensar en la responsabilidad que tenemos como sociedad para proteger a los más pequeños. Un episodio donde la palabra se vuelve canto, el teatro se vuelve espejo y la radio se transforma en un puente hacia historias que merecen ser escuchadas.

Poemas da Nonô - Nonô Poem

Olá, Poetas e admiradores de Poesia! Bem-vindos a mais umepisódio da série “Nonô Lê Versos do Blogue”.Mesmo com o outono a avançar, a natureza tem as suaspróprias surpresas. Inspirada pela beleza inesperada das papoilas, escrevi este poema que vos partilho hoje.Neste áudio, partilho a leitura de "Papoilas Vermelhas,Lilás e Laranja", um poema que celebra a delicadeza destas flores que resistem e embelezam as nossas caminhadas. Elas lembram-nos de que a beleza está na simplicidade, mesmo quando menos se espera.Que outras flores silvestres alegram as vossas caminhadas de outono? Se quiseres partilha nos comentários!

A Vida Breve
João de Melo - Longos Versos Longos

A Vida Breve

Play Episode Listen Later Nov 14, 2025 3:42


Em cada dia, Luís Caetano propõe um poema na voz de quem o escreveu.

Autores e Livros
Autores e Livros celebra o Mês da Consciência Negra

Autores e Livros

Play Episode Listen Later Nov 14, 2025 28:05


O Autores e Livros desta semana presta uma homenagem especial ao Mês da Consciência Negra, destacando histórias que exaltam a resistência, a identidade e a força da população negra por meio da literatura. O destaque do programa é a entrevista com Isabelle Mesquita, estilista e escritora carioca, que lança sua autobiografia “Uma Preta em Paris” (Editora Scortecci). A obra narra sua trajetória, da infância na Pavuna, bairro periférico do Rio de Janeiro, às passarelas da moda internacional, e reflete sobre temas como racismo, desigualdade e pertencimento. Filha de uma empregada doméstica e de um auxiliar de serviços gerais, Isabelle constrói uma narrativa sensível e potente sobre ser mulher, negra e imigrante em um dos maiores centros da moda mundial. Na conversa, ela conta como transformou os desafios em força criativa e como a ancestralidade inspira sua arte e sua escrita. Além da entrevista, o programa traz outras obras que dialogam com a temática da Consciência Negra. Entre elas, o romance de alta fantasia “Meu Desfruto”, de K. Aomine, que mistura paixão, representatividade e protagonismo negro e LGBT, e o livro “Fernão e a Epopeia da Coluna dos Pretos”, de Edison Reis, que revisita a Guerra do Paraguai pela ótica da população negra e da espiritualidade afro-brasileira. O quadro Encantos de Versos encerra o programa com poemas de autoras afrodescendentes, como Bia Oliveira, Roberta Eliane Santos Froes e Maria Aparecida Lisboa, celebrando a negritude, a ancestralidade e a luta contra o preconceito racial.

Literatura Universal con Adolfo Estévez
613. Oscuro sueño. Rogelio Echavarría.

Literatura Universal con Adolfo Estévez

Play Episode Listen Later Nov 11, 2025 1:21


Rogelio Echavarría Múnera (Santa Rosa de Osos, Antioquia, 27 de marzo de 1926 – Bogotá, 29 de noviembre de 2017) fue un destacado poeta, periodista, antólogo y crítico literario colombiano. Nació en Antioquia, en un entorno con fuerte tradición intelectual. Publicó sus primeros poemas (Edad sin tiempo) en 1948, recopilando versos escritos desde su adolescencia. Obra emblemática – El transeúnte: Su poemario más reconocido, escrito entre 1945 y 1952, y publicado inicialmente en 1964. A través de múltiples ediciones (hasta 1998) fue creciendo, alcanzando cerca de 60 poemas y convirtiéndose en un clásico de la lírica urbana colombiana. Su poesía se caracteriza por la brevedad, la hondura existencial y una mirada hacia lo cotidiano y urbano. Darío Jaramillo lo señala como pionero en incorporar la vida urbana y autobiográfica en sus versos, sin perder su vuelo lírico. Trabajó durante décadas en los periódicos El Espectador y El Tiempo de Bogotá. Actuó como compilador en antologías como Versos memorables, Antología de la poesía colombiana, entre otras. Miembro de la Academia Colombiana de la Lengua (desde 1990). Premio Nacional de Poesía de la Universidad de Antioquia, 2003, por su trayectoria. También recibió el Premio Nacional de Poesía José Asunción Silva (2002). El transeúnte reúne poemas emblemáticos, como el que abre: “Todas las calles que conozco son un largo monólogo mío,llenas de gentes como árboles batidos por oscura batahola…” Su voz poética evoca la soledad en la ciudad, lo cotidiano, el movimiento anónimo del transeúnte urbano. Su poesía es breve pero con profunda carga emocional y filosófica, tópicos como la soledad, la libertad y la transitoriedad. Obras principales: Edad sin tiempo (1948), El transeúnte (1964, sucesivas ediciones). Versos memorables (1989), Antología de la poesía colombiana (1997‑98), Poemas al padre (1997), entre otras. Mil y una notas (reseñas literarias, 1995). Co-fundador del Círculo de Periodistas de Bogotá, muy activo en medios literarios. Su hijo, Juan Fernando Echavarría (1953–2002), fue músico y miembro del grupo Los Viajeros de la Música —un dúo andino que recorrió Sudamérica. Rogelio Echavarría fusionó su labor como periodista y poeta para captar con voz sobria y profunda la cotidianidad urbana. Su poemario El transeúnte sigue vigente como ejemplo de poesía breve y existencial. Además, su trabajo antológico y crítico ayudó a consolidar el panorama lírico de Colombia en el siglo XX.

Las Noches de Ortega
Las Noches de Ortega | Versos

Las Noches de Ortega

Play Episode Listen Later Nov 8, 2025 28:26


Humor en la Cadena SER
Las Noches de Ortega | Versos

Humor en la Cadena SER

Play Episode Listen Later Nov 8, 2025 28:26


Universo Ortega
Las Noches de Ortega | Versos

Universo Ortega

Play Episode Listen Later Nov 8, 2025 28:26


Autores e Livros
Cinthia Serejo lança romance histórico ambientado na Alemanha e celebra as mulheres à frente do seu tempo

Autores e Livros

Play Episode Listen Later Nov 7, 2025 27:42


O programa Autores e Livros desta semana convida os ouvintes para uma viagem à Alemanha do século XIX com o novo romance de época da escritora Cinthia Serejo, Uma Solteirona Alemã por Conveniência, publicado pelo selo Principis, do Grupo Ciranda Cultural. Nesta entrevista exclusiva, a autora — que vive atualmente na Alemanha — fala sobre os bastidores da obra, o processo de criação e as inspirações por trás da protagonista Emma Weber, uma mulher espirituosa e à frente de seu tempo que desafia as convenções sociais de sua época. O livro combina romance, humor e crítica social, discutindo temas que permanecem atuais, como as pressões impostas às mulheres e a busca por liberdade e autonomia. Além da entrevista com Cinthia Serejo, o programa traz outras dicas e lançamentos literários. Júlia Fernandes apresenta o livro Errantes do Pensamento – O Segredo de Poggio, de A.A.A Fernandes, uma rapsódia filosófica sobre os limites da lucidez e da razão. Já Ritta Zumba indica duas obras imperdíveis para os fãs de fantasia e mistério: Mister Magic, de Kiersten White, e A Fúria das Chamas, de Olivia Rose Darling. Para quem se interessa por narrativas que vendem, o programa também destaca StorySelling – A Arte das Narrativas Milionárias, de Gustavo Ferreira e Paulo Maccedo, um verdadeiro guia sobre storytelling aplicado ao marketing e à comunicação. Encerrando a edição, o quadro Encantos de Versos, com Marluci Ribeiro, celebra o Dia Mundial da Gentileza (13 de novembro) com poemas de Edgar Diniz e Bráulio Bessa.

SENTA DIREITO GAROTA!
#223 • VERSOS E VERSÕES | Com Natalia Voss

SENTA DIREITO GAROTA!

Play Episode Listen Later Nov 7, 2025 83:15


Nesse episódio, Juliana Amador recebe Natalia Voss, cantora, produtora musical, mãe e atleta nas horas vagas. Ao lado de seu parceiro Edu Krieger, ela conquista o público nas redes sociais, com paródias que abordam temas sociais e políticos com leveza, humor e inteligência. Além disso, é produtora musical do programa Lady Night, com Tatá Werneck.Uma conversa sobre música, humor, maternidade e sua comovente experiência como mãe de UTI por duas vezes. Esse programa é completamente independente e precisa muito da colaboração de vcs para seguir nessa luta incansável, vem apoiar a gente para ampliar as vozes de diversas mulheres. ✅ APOIA-SE: https://apoia.se/sentadireitogarota ✅ FACEBOOK: https://www.facebook.com/profile.php?id=61558474657149 ✅ INSTAGRAM: https://www.instagram.com/sentadireitogarota/?hl=pt ✅ TIKTOK: https://www.tiktok.com/@sentadireitogarota?_t=8nYG2q5V72L&_r=1 ✅ @sentadireitogarota ✅ @jujuamador ✅ @nataliavoss #podcastfeminista #lugardemulheréondeelaquiser #sentadireitogarota #lutecomoumagarota #feminismo #fortecomoumamãe#podcast #podcastbrasil #videocasting #videocast #PodcastFeminista #Feminismo #Antirracismo #FeminismoInterseccional #empoderamentofeminino #MulheresPodcasters #PodcastsDeEsquerda #JustiçaSocial #IgualdadeDeGênero #ResistênciaFeminista #MovimentosSociais #Diversidade #Inclusão #EquidadeRacial #VozesFemininas #MulheresNoPodcast #LutaAntirracista #PolíticaDeEsquerda #FeministasUnidas #HistóriasDeMulheres #Feminismo #Antirracismo #FeminismoInterseccional #JustiçaSocial #empoderamentofeminino #DireitosDasMulheres #IgualdadeDeGênero #LutaAntirracista #PolíticaDeEsquerda #MovimentosSociais #Diversidade #Inclusão #EquidadeRacial #FeministasUnidas #ResistênciaFeminista #fofoca #fofocas #fofocasdosfamosos Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Poemas da Nonô - Nonô Poem

Olá, Poetas e admiradores de Poesia! Bem-vindos a mais umepisódio da série “Nonô Lê Versos do Blogue”.Hoje, convido-vos a uma viagem muito especial, uma viagem no tempo através dos sentidos. Acredito que os cheiros são uma das formas mais poderosas de despertar memórias, e foi com base nessa ideia que escrevi o poema"Os cheiros da minha infância".Neste áudio, partilho a leitura deste poema que evoca aromas da minha vida, como o da terra molhada, do pão quente e da maresia do mar em Sintra e Cascais. Cada cheiro é uma porta para uma história, uma recordação feliz ou agridoce.Espero que este poema vos inspire a fechar os olhos e a redescobrir os cheiros que marcaram a vossa própria infância. Deixe nos comentários qual é o cheiro que mais te transporta no tempo!

Agenda Cultural
Festival Vaca Amarela com Marina Versos, Espetáculo Enrolados com Carlos Moreira e muito mais...

Agenda Cultural

Play Episode Listen Later Nov 7, 2025 5:40


Corvo Seco
#463 - Ramana Maharshi - Os 40 Versos Sobre a Realidade

Corvo Seco

Play Episode Listen Later Nov 5, 2025 17:40


Texto “Ulladu Narpadu”, de Ramana Maharshi.Ramana Maharshi (1879-1950), nascido Venkataraman Iyer, foi um dos mais venerados sábios da Índia. Nascido em Tiruchuli, Tamil Nadu, viveu uma infância comum até, aos 16 anos, experimentar uma profunda transformação espiritual ao confrontar a ideia de morte. Essa experiência o levou à realização do verdadeiro Eu e à renúncia de sua vida mundana. A partir disso ele se estabeleceu na montanha sagrada de Arunachala, onde passou o resto de sua vida em meditação e transmitindo ensinamentos, atraindo discípulos de todo o mundo.Ramana ensinava a prática do “Atma-Vichara”, “Self-enquiry” (auto-inquirição ou auto-investigação), baseada na pergunta “Quem sou eu?”. Ātmā Vicāra (विचार), é um termo sânscrito que significa o processo de investigar quem realmente somos, a investigação sobre a Natureza do Ser. Esta técnica é a que melhor exemplifica o Jñāna Yoga, o Yoga do conhecimento sobre Si Mesmo.Ramana destacava que a libertação espiritual surge da dissolução do ego e da realização da unidade com a Consciência universal. Seus ensinamentos enfatizavam a simplicidade, o silêncio e a experiência direta como caminhos para a Autorrealização, rejeitando práticas ritualísticas e dogmas religiosos.Seus ensinamentos transcendem fronteiras culturais e religiosas, inspirando buscadores espirituais em todo o mundo. Seu Ashram de Arunachala continua sendo um centro de aprendizado e prática, e suas ideias sobre introspecção e paz interior permanecem profundamente influentes.

Autores e Livros
Entre amor, saudade e o rio Paraguai: livro resgata a memória de Cáceres

Autores e Livros

Play Episode Listen Later Oct 31, 2025 27:47


O programa Autores e Livros desta semana traz uma viagem pelas lembranças, pelos laços familiares e pelas tradições brasileiras que moldam nossa identidade. O destaque do episódio é a entrevista com a jornalista Martha Baptista, autora do livro “Cantos de Amor e Saudade”, que acaba de ganhar uma nova edição, duas décadas após seu lançamento original. A obra nasceu de longas conversas entre a autora e Estella Rodrigues Ambrósio, a querida “Vó Estella”, cujas memórias de quase 90 anos de vida se transformaram em um retrato afetivo da cidade de Cáceres (MT) e de seus moradores. Mais do que uma biografia, “Cantos de Amor e Saudade” é uma celebração da história e da cultura pantaneira, resgatando costumes e tradições que o tempo quase apagou, como as cavalhadas e touradas, além de episódios marcantes, como a passagem da Coluna Prestes pela região nos anos 1920. Com o rio Paraguai como símbolo de permanência e saudade, o livro também narra a história de amor entre Estella e o médico Leopoldo Ambrósio Filho, o dr. Nito, num texto que mistura emoção e memória coletiva. A nova edição, publicada pela Entrelinhas Editora com apoio da Lei Paulo Gustavo, chega ao público como um documento sensível que preserva vozes e afetos de uma época. O programa traz ainda uma conversa com a escritora Flavia Camargo, autora de “Enquanto Vocês Crescem: As cartas de amor de uma mãe”, um romance epistolar sobre maternidade, luto e aprendizado, e apresenta o livro infantil “Guardiões da Criação”, de Susana Klassen, que convida crianças e famílias a refletirem sobre a importância de cuidar da natureza e dos biomas brasileiros. Na parte final, o quadro Encantos de Versos celebra a poesia e a saudade com poemas de Carlos Melo Santos, Afonso Duarte e Daniel Faria.

Toma Aí um Poema: Podcast Poesias Declamadas | Literatura Lusófona
Miu Yuná — Alambrado | Livres como versos

Toma Aí um Poema: Podcast Poesias Declamadas | Literatura Lusófona

Play Episode Listen Later Oct 31, 2025 0:55


Alambradofarejei a seiva,rastejei o chão,senti o pulso da terra onde jaz meu bicho solto.nem cabe(e eu não cabia),não cabia — e me apequenei.desfiz-me nas margens,onde o solo se estende como promessae a carne se dissolve no infinitoda mudez de um corpo que nunca antes.o ventome sussurra antigos mistériosde minha dança selvagem em desatino voraz.nem cabe, pensei,(e eu não caberia)nos limites de um corpo que já não é meu.fui minha própria cerca, fui o arame,fui o vazio que me preenche.sou o pulso. sou a seiva.sou o sussurro do vento.permaneço com olhos de fúriae a terra que me abraça em silêncio.

Toma Aí um Poema: Podcast Poesias Declamadas | Literatura Lusófona
Dan Fagundes - Nosso Time | Livres como versos

Toma Aí um Poema: Podcast Poesias Declamadas | Literatura Lusófona

Play Episode Listen Later Oct 31, 2025 0:25


Nosso timeNosso amor já foio estádio lotado;o olé pra torcida;o gol de placa.Hojeo meio de campo é nosso forte:o passe lento(e preciso)a cadência de jogo;o “toca-me e vou”sem pressa.Os tempos são outros,meu bem,mas nosso timeainda bate um bolão.

Poemas da Nonô - Nonô Poem

Olá, Poetas! Bem-vindos ao último episódio de outubro dasérie “Nonô Lê Versos do Blogue”.Chegou o momento de falar sobre o Halloween! Inspirada por essa atmosfera de mistério, trago-vos um poema que, de certa forma, se veste a rigor para a ocasião.Neste vídeo, partilho a leitura de "Foste Cruel", um poema que explora a importância de enfrentar os fantasmas do passado e escolher o amor. É uma jornada de superação e autoconhecimento.Espero que esta leitura te inspire a transformar as tuaspróprias memórias e a abraçar o amor. Qual fantasma do passado precisas de enfrentar? Partilha nos comentários!

Poemas da Nonô - Nonô Poem

Olá, Poetas! Bem-vindos a mais um episódio especial da série“Nonô Lê Versos do Blogue”.Outubro, o mês da Prevenção do Cancro da Mama, está a chegar ao fim. Como supervivente, decidi partilhar um poema que nasceu da minha própria experiência.Neste vídeo, partilho a leitura de "Os traços quedefinem o meu rosto", um poema que escrevi em 2017, durante o meu tratamento. É uma reflexão sobre a perda da beleza exterior e a descoberta de uma beleza mais profunda e duradoura.Espero que este poema vos sensibilize para os desafios queuma mulher enfrenta durante este processo e que vos inspire a encontrar a beleza e a força que transcendem qualquer mudança.Gratidão pela vossa atenção. ✨ Beijos Poéticos

Poemas da Nonô - Nonô Poem
Lançamento de "Catarse das Palavras - Vol. I"

Poemas da Nonô - Nonô Poem

Play Episode Listen Later Oct 24, 2025 3:36


Olá, Poetas e apreciadores de poesia! Bem-vindos a umepisódio muito especial da série “Nonô Lê Versos do Blogue”!Hoje, 24 de outubro, comemoro um dia de celebração dupla: o nosso encontro habitual e o lançamento do meu sexto livro de poesia: "Catarse das Palavras - Volume I". Este livro é um marco na minha jornada, pois é a minha primeira obra bilingue, um projeto que nasceu de uma necessidadevisceral de expressar os desafios do dia a dia.Para celebrar, partilho a leitura de um poema muitoespecial: "Quero ir para uma ilha". Este poema, escrito em 2014, revelou-se profético, pois onze anos depois, o sonho de visitar as ilhas Phi Phi tornou-se realidade.Espero que este livro te inspire a encontrar beleza e força,mesmo nos momentos mais intensos. Podes adquirir o teu exemplar na plataforma Gumroad. O link está na descrição do vídeo!Gratidão e Beijos Poéticos, M.ª Leonor Costa (Poesias daNonô)

Autores e Livros
Jornalismo, memória e música: três lançamentos em destaque no Autores e Livros

Autores e Livros

Play Episode Listen Later Oct 24, 2025 28:01


O programa Autores e Livros desta semana traz uma conversa imperdível com o jornalista Eduardo Scolese, editor de política da Folha de S.Paulo e autor de “1461 dias na trincheira” (Autêntica Editora). Durante quatro anos, Scolese acompanhou de perto o poder e seus bastidores, vivendo um dos períodos mais tensos e polarizados da política brasileira. O livro reúne registros de trabalho, mensagens e documentos internos que revelam o impacto emocional e político de cobrir o governo Jair Bolsonaro. Na entrevista, o autor traz detalhes da cobertura jornalística da Presidência da República, comenta como a pandemia de Covid-19 impactou os trabalhos na Folha de S.Paulo e fala também de questões o papel da imprensa em tempos de notícias falsas. O Autores e Livros ainda apresenta outras boas leituras: a graphic novel “Doce Amargo”, de João Marcos Mendonça, que retrata o impacto humano e ambiental da tragédia de Mariana; e “Do vinil ao streaming – vol. 2”, de Daniel Setti, um mergulho na história da música pop internacional contada a partir de 60 discos essenciais. Encerrando a edição, o quadro Encantos de Versos presta homenagem ao poeta e compositor Antonio Cícero, um dos nomes mais importantes da literatura brasileira contemporânea, que nos deixou em 2024.

Autores e Livros
Carlos Augusto Galvão fala sobre “Quando caem as cinzas”, romance ambientado na ditadura militar

Autores e Livros

Play Episode Listen Later Oct 17, 2025 28:09


O Autores e Livros desta semana mergulha em diferentes universos literários — do romance histórico à poesia contemporânea — com destaque para a entrevista exclusiva com o escritor Carlos Augusto Galvão, autor de “Quando caem as cinzas”. Publicado pela Editora Appris, o livro revisita um dos períodos mais sombrios da história recente do Brasil: a ditadura militar. A narrativa vai além da trajetória individual de um personagem e mostra como a repressão atingiu camponeses, civis e militantes que ousaram se opor ao regime. Galvão fala sobre o processo de escrita, suas inspirações e a importância de revisitar o passado para compreender o presente. O programa também traz uma viagem literária pela Região Norte do Brasil com o livro “À Beira do Araguaia”, de Francisco Neto Pereira Pinto — uma coletânea de contos que mistura memória, poesia e denúncia ambiental, tendo o rio Araguaia como cenário simbólico. A escritora Tatielle Katluryn aparece na sequência com o romance “Se o dia não estiver sorrindo”, uma história sensível sobre amor, perdão e recomeço ambientada entre a Califórnia e Seul. A jornalista Ana Beatriz Santos apresenta novas dicas de literatura infantil com títulos que falam de sustentabilidade, empatia e o valor das pausas na vida cotidiana. E, para fechar, o quadro Encantos de Versos, presta homenagem à poetisa portuguesa Maria Teresa Horta, falecida em fevereiro de 2025. O programa relembra poemas da autora, ícone do feminismo literário e uma das integrantes do histórico trio “As Três Marias”.

Menudo Castillo
Versos para morirse de risa

Menudo Castillo

Play Episode Listen Later Oct 17, 2025 15:59


Un audio para disfrutar Os regalamos hoy un pequeño audio grabado por nuestros peques más peques. Nos llegó a la redacción MI PADRE ES UN HOMBRE LOBO, un poemario escrito por Javier González, ilustrado por Lluïsot y publicado por Pastel de Luna. El caso es que lo abrimos, empezamos a leer y... no te pierdas el resultado.

Literatura Universal con Adolfo Estévez
585. Versos de despecho. Ana Milena López de Vélez.

Literatura Universal con Adolfo Estévez

Play Episode Listen Later Oct 14, 2025 2:14


Ana Milena López de Vélez es una destacada poeta, columnista, ingeniera agrónoma y gestora cultural colombiana, nacida el 14 de enero de  1954 en Palmira, Valle del Cauca. Desde hace más de una década reside en la zona rural del Eje Cafetero, donde combina su labor literaria con la producción agropecuaria y la docencia universitaria. López de Vélez es ingeniera agrónoma especializada en fisiología vegetal, con estudios en la Universidade Federal da Bahía . Su formación científica se refleja en su enfoque analítico y profundo sobre temas rurales y ambientales, los cuales aborda en sus columnas de opinión publicadas en medios como Eje 21, Proclama del Cauca y Palmiguía. En el ámbito literario, ha sido parte del Encuentro de Poetas Colombianas del Museo Rayo desde 2007 y fundadora del Movimiento Poético Musas de la Casa del Virrey en Cartago, así como del Recital de Velas y Faroles en Quimbaya, Quindío. Su primer libro de poemas, Sinfonía para violín de dos cuerdas, fue presentado en la Feria Internacional del Libro de Bogotá en 2016. Además de su actividad literaria, López de Vélez participa en espacios de análisis y opinión como el programa El Acertijo en plataformas como Facebook Live yYouTube . En redes sociales, mantiene una presencia activa en X (anteriormente Twitter) bajo el usuario @AnaMiledeVelez, donde comparte reflexiones y comentarios sobre temas de actualidad.Recientemente, fue invitada al podcast Literatura Universal con Adolfo Estévez, donde presentó su obra "Las gárgolas del río". López de Vélez ha representado la palabra escrita en la Fundación Mythos Art Gallery mediante entrevistas y ensayos. Su trabajo ha sido incluido en antologías como Universos del Museo Rayo y Verso Roldanillense . Su poesía se caracteriza por una sensibilidad profunda hacia la naturaleza, la vida rural y las emociones humanas, como se aprecia en su poema "Tomates rojos". En resumen, Ana Milena López de Vélez es una figura integral en la cultura colombiana, cuya obra entrelaza la ciencia, la poesía y el activismo social, reflejando su compromiso con el desarrollo rural y la expresión artística. 

Poemas da Nonô - Nonô Poem

Olá, Poetas! Bem-vindos a mais um episódio da série “Nonô Lê Versos do Blogue”.O outono é a estação da colheita, do recolhimento e da renovação. Inspirada pela sua magia e pelos seus frutos -como as castanhas que aquecem, as romãs rubis e as abóboras que iluminam - escrevi este poema diretamente da minha casa em Mem-Martins.Neste vídeo, partilho convosco a leitura de "Frutos de Outono", um poema que criei para celebrar a belezadesta estação. Espero que esta leitura te traga paz e reflexão.Qual fruto o teu outono traz este ano?Partilha nos comentários!

Autores e Livros
Autores e Livros celebra a literatura infantil

Autores e Livros

Play Episode Listen Later Oct 10, 2025 28:07


O poeta e cordelista Moreira de Acopiara é o convidado do Autores e Livros para falar sobre seu novo livro, “A longa caminhada de Jamil fugindo da guerra”, publicado pela Cortez Editora com ilustrações de Luciano Tasso. Em forma de cordel, a obra narra a jornada de um homem sírio obrigado a deixar sua terra, sua família e suas raízes para escapar da guerra. Inspirado em uma história real, o livro dá voz a milhões de pessoas que vivem hoje a dura realidade de se tornar refugiados. Durante a entrevista, Moreira de Acopiara fala sobre o processo de criação, a sensibilidade por trás dos versos e o desafio de tratar de um tema tão atual e doloroso em uma linguagem acessível também para os jovens leitores. Além da conversa com o poeta, o programa traz outras histórias que encantam e provocam reflexão no universo da literatura infantil. O professor e psicanalista Francisco Neto Pereira Pinto apresenta o livro “O menino que selecionava sabores” (Editora Mercado das Letras), que aborda com delicadeza os desafios da alimentação infantil e o papel do afeto na relação das crianças com a comida. A jornalista Ana Beatriz Santos participa com duas dicas especiais: “Clay – que forma você quer ser quando crescer?”, de Marina Cyrino Leonel, e “Benny, o inventor”, de Jacques Fux, livros que convidam o público infantil a pensar sobre identidade, diversidade e empatia. O programa também traz o quadro Encantos de Versos, com poemas infantis de Cecília Meireles e Ruth Rocha, e uma homenagem à poesia que fala direto ao coração das crianças.

Autores e Livros
Histórias brasileiras de Cães e Gatos

Autores e Livros

Play Episode Listen Later Oct 3, 2025 28:00


O Autores e Livros, programa da Rádio Senado dedicado ao universo literário, destaca uma entrevista especial com o escritor Ricardo Ramos Filho sobre as antologias Histórias brasileiras de cães e Histórias brasileiras de gatos, lançadas pela Maralto Edições. Organizadas originalmente por Rogério Ramos, neto de Graciliano Ramos e grande apaixonado pelo universo animal, as coletâneas reúnem contos, crônicas, poemas e trechos de romances de autores consagrados como Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Jorge Amado, Lygia Fagundes Telles, Rachel de Queiroz, Rubem Braga e Ferreira Gullar. Rogério, que faleceu em 2024, dedicou seus últimos anos a esse projeto, que foi concluído por seu irmão Ricardo como uma forma de homenagem e preservação do legado literário da família. As obras ainda contam com ensaios fotográficos em preto e branco de Rosane Lima, trazendo imagens espontâneas de animais reais que refletem a essência das histórias. Entre os destaques, está uma crônica de Carlos Heitor Cony sobre a cadela Mila, publicada em 1994, que ganhou novo espaço nessa seleção afetiva e literária. Além da entrevista com Ricardo Ramos Filho, o programa traz: • A história emocionante do projeto comunitário Leitura para Todos, criado por Maria dos Milagres Barreto em Brasília, que já espalha pontos de leitura em diferentes comunidades. • O lançamento do jornalista e escritor Max Fabiano, “O mundo parece muito diferente visto daqui”, obra que mistura crônicas e poesia. • Dicas de leitura de Karina Rocha, com as obras “A Pedra e o Dragão”, de Kathryn Butler, e “A Fúria das Chamas”, de Olivia Rose Darling. • Uma homenagem à escritora Marina Colasanti, no quadro Encantos de Versos, apresentado por Marluci Ribeiro. Autores no programa: Ricardo Ramos Filho, Rogério Ramos, Max Fabiano, Kathryn Butler, Rose Darling e Marina Colasanti.

Leitura de Ouvido
Augusto dos Anjos - Psicologia De Um Vencido (poesia)

Leitura de Ouvido

Play Episode Listen Later Oct 3, 2025 34:45


Psicologia de um vencido, de Augusto dos Anjos (1884-1914), do famoso verso 'filho do carbono e do amoníaco' e “Versos Íntimos” de 'a mão que afaga é a mesma que apedreja', são dois dos poemas que trazemos neste episódio, de seu livro Eu (1912), que foi reeditado em 1919 como Eu e Outras Poesias. Ao todo, neste episódio produzimos: “Psicologia de um vencido”, “o Morcego”, “A ideia”, “Idealização da humanidade futura”, “Soneto”, “Versos a um cão”, “O deus-verme”, “Debaixo do tamarindo” (pág. 8); depois no livro vem “As cismas do destino”, que já foi um episódio especial; daí saltamos para a página 42, com “Versos Íntimos” e “Vencedor”. Lembrando que o livro começa com "Monólogo de uma sombra” que igualmente foi episódio especial do LdO. Nota-se no livro a predileção pelo soneto, ao modelo petrarquiano, com 14 versos, distribuídos em quatro estrofes de quartetos e tercetos, decassílabos, rimados. "Psicologia de um Vencido” se apresenta como um poema tão completo, porque ele transita entre escolas literárias: parnasianismo, simbolismo, modernismo. Vou explica isto, no tocante à forma e ao conteúdo e você vai compreender porque dificilmente ele fica de fora de um livro didático ou de uma prova de vestibular ou de Enem. Boa leitura!✅ Torne-se MEMBRO do CLUBE LEITURA de OUVIDO: encontros virtuais mensais, com notas de rodapé ao vivo e interação entre os leitores e Daiana Pasquim. Para isso, faça um apoio a partir de R$ 20 mensais:

Estudios Bíblicos, Hna. María Luisa Piraquive, Iglesia de Dios Ministerial de Jesucristo Inter...
Estudio Bíblico: Romanos 1 versos 16 al 32, Torrejón de Ardoz, España – Hna. María Luisa Piraquive

Estudios Bíblicos, Hna. María Luisa Piraquive, Iglesia de Dios Ministerial de Jesucristo Inter...

Play Episode Listen Later Oct 1, 2025 90:59


Estudio Bíblico Romanos Capítulo 1 versos 16 al 32, realizado en la Iglesia de Torrejón de Ardoz, en Madrid, España, el 30 de julio de 2025.Iglesia de Dios Ministerial de Jesucristo Internacional. https://idmji.orgHermana María Luisa Piraquive https://marialuisapiraquive.com

espa madrid iglesia romanos versos torrej estudio b ardoz luisa piraquive jesucristo internacional dios ministerial
Historia de Aragón
Ismael Diallo: del mar a los versos

Historia de Aragón

Play Episode Listen Later Sep 30, 2025 15:24


Llegó en patera desde Guinea-Conakri en 2017 y hoy vive en Teruel, donde trabaja como traductor. Su primer poemario, Me trajo el mar, va por la segunda edición y recoge un viaje vital lleno de sueños, anhelos y reflexiones. Conversamos con Ismael Diallo sobre literatura, memoria y futuro.

Jornal da USP
Momento China USP#28: Os ensinamentos de Confúcio aparece em versos de cordel

Jornal da USP

Play Episode Listen Later Sep 26, 2025 28:39


Professor do Cariri transforma ensinamentos do pensador chinês em literatura popular nordestina

Ràdio Maricel de Sitges
Entre llamps i trons, els versos dels Diables infantils

Ràdio Maricel de Sitges

Play Episode Listen Later Sep 21, 2025


Tot plegat ha anat pels pèls, però finalment el canvi d'horari ha garantit l'actuació de les tres colles infantils de Diables, aquesta prèvia de Santa Tecla a La Fragata. Us oferim els seus versos d'acord amb l'ordre d'intervenció. L'entrada Entre llamps i trons, els versos dels Diables infantils ha aparegut primer a Radio Maricel.

Ràdio Maricel de Sitges
Una tarda de versos, i de riures, i d'història, tradició i patrimoni. Es presenta ‘No t'espantis Llucifer' d'Alba Gràcia

Ràdio Maricel de Sitges

Play Episode Listen Later Sep 18, 2025


I no ha estat una presentació tradicional, sinó un diàleg entre l'autora i 'Txatxi' Gómez, acompanyats per unes quantes veus, les de membres de les tres colles de Diables Sitgetanes i del Drac, que han apuntat la conversa recuperant alguns dels versos històrics d'entre els prop de 1500 que consigna el llibre. Amb la veu inesborrable d'en 'Miru', recitant el vers clàssic de la diablessa, ha arrancat la presentació de 'No t'espantis Llucifer, sàtira i història local en els versos satírics del ball de diables i del Drac (1979-2025)' d'Alba Gràcia. Passareu una molt bona estona. La prèvia de l'acte ha anat a càrrec de la presidenta del Prado, Carme Artigas, que ha convidat als joves a participar en el premi de folklore Jofre Vilà. L'entrada Una tarda de versos, i de riures, i d’història, tradició i patrimoni. Es presenta ‘No t’espantis Llucifer’ d’Alba Gràcia ha aparegut primer a Radio Maricel.

Ràdio Maricel de Sitges
Alba Gràcia presenta el treball més exhaustiu sobre els versos dels Diables i del Drac

Ràdio Maricel de Sitges

Play Episode Listen Later Sep 18, 2025


Avui als jardins del Prado es presentarà 'No t'espantis Llucifer, sàtira i història local en els versos satírics del ball de diables i del Drac (1979-2025)', el llibre que parteix del treball d'Alba Gràcia que, l'any 2019, guanyà el premi de folklore Jofre Vilà impulsat pel Casino Prado. Fou el 1979 quan la colla Jove de diables edità el primer tríptic amb els versos, i el 1982 s'hi afegiren la colla Vella i la de l'ABPS. El llibre incorpora la relació dels prop de 1500 versos declamats fins avui, amb la incorporació de codis QR que dirigeixen a tot un seguit d'informació complementària, entre la qual hi ha els àudios dels versos publicats al web de Ràdio Maricel. Amb l'Alba hem conversat sobre els trets fonamentals de l'obra que aquesta tarda presentarà en companyia d'en Joan Ignasi Gómez. L'entrada Alba Gràcia presenta el treball més exhaustiu sobre els versos dels Diables i del Drac ha aparegut primer a Radio Maricel.

Pregador Nonato Souto
Os Versos Satânicos, de Salman Rushdie | Explicado - Resumo e Análise

Pregador Nonato Souto

Play Episode Listen Later Sep 4, 2025 34:46


Os Versos Satânicos, de Salman Rushdie | Explicado - Resumo e Análise

Ràdio Maricel de Sitges
#FMSitges25. Versos dels Diables i del Drac

Ràdio Maricel de Sitges

Play Episode Listen Later Aug 23, 2025


Us oferim, en quatre clips d'audio diferenciats, els versos de les tres colles de diables i del Drac, tal i com s'han declamat durant les seves actuacions a l'Hort de Can Falç. L'entrada #FMSitges25. Versos dels Diables i del Drac ha aparegut primer a Radio Maricel.

Lámpara a Tus Pies (Palabra, Escrituras, Biblia)
693. Apocalipsis 3 versos 7-13 – Reten lo que tienes. PARTE 9

Lámpara a Tus Pies (Palabra, Escrituras, Biblia)

Play Episode Listen Later Aug 20, 2025 49:11


Esta carta fue escrita a una congregación que es exhortada seguir en fidelidad. El que es verdadero les dice que retenga lo que tienen para que ninguno tome su corona. Contáctanos: Lamparaatuspies3@gmail.com

Estudios Bíblicos, Hna. María Luisa Piraquive, Iglesia de Dios Ministerial de Jesucristo Inter...
Estudio Bíblico: 1 Pedro 4 versos 1 al 11 (Parte 1) Nueva York

Estudios Bíblicos, Hna. María Luisa Piraquive, Iglesia de Dios Ministerial de Jesucristo Inter...

Play Episode Listen Later Aug 11, 2025 73:36


Estudio Bíblico: 1 Pedro 4 versos 1 al 11 (Parte 1)Realizado por nuestra Hna. María Luisa PiraquiveLugar: Coliseo Carnesecca, New York, USAFecha de grabación: 14 junio 2025

BITACORA DEL SUR de Ramon Freire
Versos de Oro 2 parte

BITACORA DEL SUR de Ramon Freire

Play Episode Listen Later Aug 7, 2025 29:11


Versos de Oro 2 parte

BITACORA DEL SUR de Ramon Freire
Versos de Oro de Pitagoras

BITACORA DEL SUR de Ramon Freire

Play Episode Listen Later Aug 6, 2025 25:22


Versos de Oro de Pitagoras

Opus Dei
10. Los demás y yo. Versos del mismo poema | Ser quien eres

Opus Dei

Play Episode Listen Later Aug 5, 2025 16:34


Un grupo de médicos, filósofos, sacerdotes y educadores abordan los rasgos de un carácter maduro. El libro está pensado de manera particular para los que atraviesan momentos cruciales del desarrollo de la personalidad, por encontrarse entre los 15 y 30 años (adolescentes y adultos jóvenes), y para quienes de un modo u otro están implicados en su formación. Descarga el libro en: https://opusdei.org/es/article/ebook-ser-quien-eres-como-construir-una-personalidad-feliz/

Lámpara a Tus Pies (Palabra, Escrituras, Biblia)
684. Apocalipsis 2 versos 12-17 – El no arrepentirnos perjudica a otros. PARTE 6

Lámpara a Tus Pies (Palabra, Escrituras, Biblia)

Play Episode Listen Later Jul 29, 2025 46:55


Jesús se dirige a la iglesia en Pergamo para señalar su falta de arrepentimiento. Habian fallado en confrontar el pecado de los que practicaban la doctrina del Balaam.Contáctanos: Lamparaatuspies3@gmail.com

Estudios Bíblicos, Hna. María Luisa Piraquive, Iglesia de Dios Ministerial de Jesucristo Inter...
Estudio Bíblico: Efesios 4 versos 17 al 32 (Parte 1) Hialeah, Florida, Estados Unidos – 20 de mayo de 2025

Estudios Bíblicos, Hna. María Luisa Piraquive, Iglesia de Dios Ministerial de Jesucristo Inter...

Play Episode Listen Later Jul 22, 2025 57:42


Estudio Bíblico: Efesios 4 versos 17 al 32 (Parte 1)Lugar: Hialeah, Florida, Estados UnidosFecha: 20 mayo 2025Realizado por la Hermana María Luisa Piraquive

mayo efesios versos hialeah estudio b florida estados unidos luisa piraquive
Lámpara a Tus Pies (Palabra, Escrituras, Biblia)
680. Apocalipsis 2 versos 1-7 – Amor en deterioro. PARTE 4

Lámpara a Tus Pies (Palabra, Escrituras, Biblia)

Play Episode Listen Later Jul 21, 2025 51:46


Igual que la iglesia de Éfeso, nosotros también podemos sufrir no de una falta de amor por Dios, pero de poseer un amor en deterioro.Contáctanos: Lamparaatuspies3@gmail.com

Estudios Bíblicos, Hna. María Luisa Piraquive, Iglesia de Dios Ministerial de Jesucristo Inter...
Hebreos 2 versos 5 al 18 – Hna. María Luisa Piraquive – Monterrey, México (Parte 1) – 15 feb 2025

Estudios Bíblicos, Hna. María Luisa Piraquive, Iglesia de Dios Ministerial de Jesucristo Inter...

Play Episode Listen Later Jun 3, 2025 84:39


Estudio Bíblico: Hebreos 2 versos 5 al 18Realizado por: Hna. María Luisa PiraquiveLugar: Monterrey, MéxicoFecha: 15 de febrero de 2025

Estudios Bíblicos, Hna. María Luisa Piraquive, Iglesia de Dios Ministerial de Jesucristo Inter...
Romanos 1 Versos 1 al 17 (Parte 1) – Arlington, Virginia, Estados Unidos, 24 nov 2024

Estudios Bíblicos, Hna. María Luisa Piraquive, Iglesia de Dios Ministerial de Jesucristo Inter...

Play Episode Listen Later Jun 3, 2025 80:41


Estudio Bíblico: Romanos 1 Versos 1 al 17 (Parte 1)Realizado por: Hermana María Luisa PiraquiveLugar: Arlington, Virginia, Estados UnidosFecha: 24 de noviembre de 2024Iglesia de Dios Ministerial de Jesucristo Internacional.

Un Mensaje a la Conciencia
¿Jesús o Barrabás?

Un Mensaje a la Conciencia

Play Episode Listen Later Apr 18, 2025 4:01


Este ladrón es Jesús, y este ladrón Barrabás. ¿A cuál de los dos queréis que os entregue en libertad? Es necesario elegir, por toda la eternidad, entre un ladrón verdadero y este ladrón: la Verdad.             —¿Queréis que os suelte a Jesús?             —Suéltanos a Barrabás. El uno roba los bienes, el otro la voluntad; aquél para su provecho, éste para nuestra paz; el primero por malicia, el segundo por bondad; Jesús para nuestro bien, para su bien Barrabás.             —¿Queréis que os suelte a Jesús?             —Suéltanos a Barrabás. El uno por lo de aquí y el otro por lo de allá, cada cual según su amor, cada cual según su afán, ambos despojan al hombre de su vida y su caudal: Barrabás, de todo el oro, y Jesús de todo el mal.             —¿Queréis que os suelte a Jesús?             —Suéltanos a Barrabás. Los dos esperan al hombre sin cansarse de esperar: Barrabás, días y noches, Jesús, una eternidad; cada cual a su manera, cada cual en su lugar: uno en las encrucijadas y otro en la cruz de verdad.             —¿Queréis que os suelte a Jesús?             —Suéltanos a Barrabás.1 Con estos llamados «Versos de la Semana Mayor», el poeta argentino Francisco Luis Bernárdez nos lleva a la conocida escena del juicio de Jesucristo, el Hijo de Dios, ante Poncio Pilato, el gobernador de Judea. Lo hace con licencia poética propia del caso, por medio de Pilato, como si éste fuera un vidente que quisiera revelarnos sus pensamientos. Porque lo que Bernárdez pone en boca de Pilato no lo pudo haber sabido aquel gobernador romano con antelación al juicio. Pilato ni siquiera recibe el famoso recado de su esposa sino hasta después de haber comenzado el juicio, cuando ya le ha preguntado por primera vez a la multitud si quiere que le suelte a Barrabás o a Jesús, al que llaman Cristo. Y lo único que manda a decirle su esposa en ese recado es que no se meta con Jesús, al que ella llama justo, pues por causa de Él, ella acaba de sufrir mucho en un sueño.2 Lo que hace Pilato, en la pluma de Bernárdez, es enfocar de un modo inusitado, pero bien pensado, la decisión funesta de la multitud. Con voz profética, le hace ver al pueblo judío que la verdad del caso es que no les corresponde escoger entre un justo y un ladrón, sino de cierto modo entre dos ladrones. Barrabás roba los bienes por malicia, para su provecho y su propio bien, mientras que Jesús roba la voluntad por bondad, para nuestro bien y para que tengamos paz. No es que Jesús nos robe la voluntad en el sentido de quitarnos el libre albedrío con que nos creó, sino todo lo contrario. Él nos roba la voluntad en el sentido de darnos la opción de permitir que, en nuestra vida, se haga su voluntad divina en lugar de la nuestra. Bernárdez, en voz de Pilato, tiene razón acerca de la Verdad. Cristo, por amor, quiere despojarnos de todo mal para darnos, en su lugar, vida eterna. Y nos espera «sin cansarse de esperar», con los brazos abiertos, como lo ha hecho desde el momento en que dio su vida por nosotros en la cruz del Calvario hasta hoy, más de dos siglos después de que resucitó y se sentó a la derecha del Padre en la gloria celestial.3 Ahora sólo nos toca decidir: ¿Vamos a darle a aquel Jesús plena libertad en nuestra vida? Carlos ReyUn Mensaje a la Concienciawww.conciencia.net 1 Francisco Luis Bernárdez, «Jesús y Barrabás», Versos de la Semana Mayor, pp. 140‑41; tomado de Antología poética (Alicante: Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes, 2002, Colección Austral [Edición digital basada en la 3a ed. de Buenos Aires, Espasa Calpe, 1951]) En línea 9 agosto 2007. 2 Mt 27:17‑19 3 Ro 8:34