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Confira os destaques de Os Pingos nos Is desta sexta-feira (21):Diante do risco de prisão em regime fechado do ex-presidente Jair Bolsonaro, a oposição e o Centrão se articulam para aprovar o projeto que reduz as penas dos condenados de 8 de janeiro — iniciativa que pode beneficiar Bolsonaro em razão de seu estado de saúde. O programa detalha a nova ofensiva parlamentar e os bastidores das negociações no Congresso Nacional.A defesa de Bolsonaro pediu ao STF prisão domiciliar humanitária, alegando fragilidade clínica. Enquanto Nikolas Ferreira afirma que o ex-presidente pode morrer caso seja preso, Carlos Bolsonaro relata episódios de soluço e vômito.O presidente do PSD, Gilberto Kassab, afirmou que Bolsonaro está fora da disputa de 2026, dizendo que “eleição é para quem está elegível”. Em aceno ao Centrão, Kassab defendeu a união em torno de nomes como Tarcísio de Freitas e Ratinho Júnior, indicando um possível esfacelamento da direita sem a liderança direta do ex-presidente. O programa analisa a estratégia do PSD e as projeções para o futuro da direita no Brasil.Kassab também projetou um eventual quarto mandato de Lula, classificando-o como “mais progressista” e “irresponsável fiscalmente”. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, rompeu de vez com o governo após a indicação de Jorge Messias ao STF e reagiu com uma “pauta-bomba” que pode custar até R$ 200 bilhões ao Planalto.Os Correios aprovaram um plano de reestruturação bilionário que prevê um empréstimo de R$ 20 bilhões com garantia do Tesouro Nacional, além de demissões e fechamento de agências. A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, declarou que o presidente Lula conversou “com seriedade e altivez” com Donald Trump, “derrotando” Jair e Eduardo Bolsonaro. A oposição, porém, minimiza o papel do Itamaraty e sustenta que a decisão do governo norte-americano decorreu de fatores internos dos EUA.Você confere essas e outras notícias em Os Pingos nos Is.
O documentário sempre foram um espaço de reflexão, pausa e provocação. Mas o que acontece quando esse formato, historicamente dedicado ao aprofundamento, é engolido pela lógica do consumo acelerado do streaming? Este episódio investiga essa transformação e questiona se ainda há espaço para narrativas que convidam a pensar, e não apenas a seguir para o próximo episódio.Nos últimos anos, a explosão das docusséries e a busca incessante por engajamento criaram uma verdadeira “fórmula do streaming”: cortes rápidos, ritmo frenético e uma narrativa moldada por algoritmos. A linguagem documental começa a se aproximar da estética dos reality shows e do jornalismo imediato, sacrificando nuances e complexidade em nome da retenção de público.É a partir desse cenário que Rafael Arinelli recebe Fabiana Lima e Alan Alves para analisar como essa lógica vem achatando o documentário contemporâneo. O trio discute como o “fast entertainment” transforma histórias densas em conteúdos didáticos e até pedestres, especialmente nos populares True Crimes, que seguem um “modelo fordista” capaz de homogeneizar até os temas mais dramáticos.Essa pasteurização ameaça transformar o documentário em um produto descartável, incapaz de criar um diálogo duradouro com o espectador. Diante disso, fica a pergunta que move o episódio: existe espaço, hoje, para documentários mais autorais, pausados e reflexivos?Dê o play e participe dessa reflexão sobre a batalha entre profundidade e velocidade, e sobre o que pode estar sendo perdido pelo caminho.• 04m09: Pauta Principal• 1h13m16: Plano Detalhe• 1h30m19: EncerramentoOuça nosso Podcast também no:• Spotify: https://cinemacao.short.gy/spotify• Apple Podcast: https://cinemacao.short.gy/apple• Android: https://cinemacao.short.gy/android• Deezer: https://cinemacao.short.gy/deezer• Amazon Music: https://cinemacao.short.gy/amazonAgradecimentos aos padrinhos: • Bruna Mercer• Charles Calisto Souza• Daniel Barbosa da Silva Feijó• Diego Alves Lima• Eloi Xavier• Flavia Sanches• Gabriela Pastori Marino• Guilherme S. Arinelli• Thiago Custodio Coquelet• William SaitoFale Conosco:• Email: contato@cinemacao.com• X: https://cinemacao.short.gy/x-cinemacao• BlueSky: https://cinemacao.short.gy/bsky-cinemacao• Facebook: https://cinemacao.short.gy/face-cinemacao• Instagram: https://cinemacao.short.gy/insta-cinemacao• Tiktok: https://cinemacao.short.gy/tiktok-cinemacao• Youtube: https://cinemacao.short.gy/yt-cinemacaoApoie o Cinem(ação)!Apoie o Cinem(ação) e faça parte de um seleto clube de ouvintes privilegiados, desfrutando de inúmeros benefícios! Com uma assinatura a partir de R$30,00, você terá acesso a conteúdo exclusivo e muito mais! Não perca mais tempo, torne-se um apoiador especial do nosso canal! Junte-se a nós para uma experiência cinematográfica única!Plano Detalhe:• (Fabi): Filme: O Amuleto de Ogun• (Fabi): Álbum: Hayley Williams- Ego Death at a Bachelorette Party• (Fabi): Documentário: The Fire Within• (Fabi): Documentário: Shoah• (Alan): Livro: A Experiência do cinema• (Alan): Documentário: Os catadores e eu• (Alan): Documentário: Daguerreótipos• (Rafa): Podcast: #396: Biografia - Agnès Varda• (Rafa): Podcast: #548: Biografia - Eduardo Coutinho• (Rafa): Série: GlóriaEdição: ISSOaí
Os 49ers estão de volta a Santa Clara para mais uma noite sob os holofotes, em um duelo que vale a manutenção do 100% em primetimes na temporada 2025. Depois de semanas consistentes e atuações de destaque, o time de Kyle Shanahan recebe os Panthers em um confronto que testa ajustes, profundidade do elenco e a capacidade do ataque de seguir dominante quando as luzes ficam mais fortes. Carolina chega preparada para tentar quebrar a sequência perfeita, enquanto San Francisco busca reafirmar autoridade em jogos noturnos, controlar o ritmo da partida e mostrar evolução após algumas oscilações recentes na defesa. É um jogo que promete impacto direto no momento da temporada e no embalo da equipe para as próximas rodadas. ➡️ Assista e comente: a invencibilidade no primetime continua?
Diante dos blocos em alto-mar de onde a Petrobras sonha em extrair petróleo, está a maior faixa contínua de manguezais do mundo, na costa norte do Brasil. A cerca de 100 quilômetros de Belém e da Conferência do Clima das Nações Unidas, na ilha de Marajó, uma pequena comunidade de pescadores se mobiliza contra o projeto de prospecção do governo federal na bacia da foz do rio Amazonas – com potencial de abalar ainda mais uma localidade já duramente afetada pelas mudanças climáticas. Lúcia Müzell, enviada especial da RFI a Belém Ecossistemas complexos, mas também extremamente vulneráveis a um vazamento de óleo, os manguezais estão na linha de frente dos riscos do projeto. Enquanto o mundo se levanta para defender a ameaça à floresta amazônica, os mangues são as vítimas esquecidas, observa o professor Marcus Fernandes, diretor do Laboratório de Ecologia de Manguezal da UFPA (Universidade Federal do Pará). "Na Amazônia, a gente sempre se voltou para terra firme, e esqueceu de que nós temos uma costa. O Brasil tem a segunda maior área de manguezal do mundo, e a Amazônia tem 85% dessa área”, salientou. Nesses 85%, está a maior área contínua de manguezal do mundo, entre a Baía do Marajó e a Baía de São José, no Maranhão. Diferentemente de uma praia, onde uma catástrofe ambiental pode ser melhor controlada, em zonas úmidas e pantanosas o impacto é quase irreversível. “Você não tira o petróleo, na verdade. Você forma uma camada impermeável sobre o sedimento lodoso do manguezal”, explicou o professor. "Isso faz uma espécie de bloqueio da troca gasosa e reduz o oxigênio disponível nas raízes, a respiração da planta, que leva a uma asfixia radicular e à consequente morte das árvores. É uma grande catástrofe, que dura por décadas, até centenas de anos”, complementou. Presidente do Ibama ameniza os riscos A autorização para os testes da Petrobras foi o processo ambiental "mais longo” já feito pelo Ibama, argumenta o presidente do órgão federal, Rodrigo Agostinho. Ele defende um procedimento “muito exigente” e ameniza os riscos do projeto. “Todas as modelagens apontam que, em mais de 90% dos momentos, se tiver um vazamento de óleo, esse óleo vai para mar aberto em vez de vir para a nossa costa. Mas sempre existe risco”, reconheceu à RFI, à margem dos eventos da COP30. O bloco FZA-M-059, alvo da autorização do Ibama, fica a 175 quilômetros da costa do Amapá e a 500 quilômetros da foz do Amazonas. “O pré-sal é muito mais próximo, e em acidentes na região do pré-sal, o óleo tende a vir para o litoral, por conta da corrente do Brasil. É diferente da margem equatorial onde, na maior parte do tempo, as modelagens apontam que a maior probabilidade é que esse óleo vá para o alto mar”, assinalou Agostinho. O bloco em questão localiza-se a cerca de 600 quilômetros da Reserva Extrativista Marinha de Soure, administrada pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). Na pacata Vila dos Pesqueiros, moram menos 400 pessoas que sobrevivem de serviços e da pesca, principalmente de caranguejos e moluscos no manguezais. ‘O mangue é vida' "O mangue é o nosso sustento. É a nossa segunda casa”, sublinhou Patricia Faria Ribeiro, ex-pescadora, cozinheira e liderança comunitária. "O mangue é vida para a gente, porque esse território é nosso. Então, quem tem que cuidar dele somos nós." A notícia da liberação caiu como uma bomba – ninguém estava a par dos planos da companhia de petróleo na região. "Estamos mobilizando agora todas as comunidades que antes não estavam sabendo e agora, sabendo, juntando forças com estratégia, com cartazes, dizendo 'não queremos, não queremos'”, disse pescador artesanal Jorge Gabriel. “Somos contra a destruição de uma fauna, uma flora que é a nossa vivência, a nossa vida toda. Com poucos recursos, nós conseguimos sobreviver, porque aqui temos rio, temos o manguezal, que é riquíssimo, berçário para muitos peixes. Então, se isso acontecer, serão poucos ficando ricos e muitos ficando pobres", destacou. As estatísticas são deficientes, mas em toda a costa, são milhões de pessoas dependendo da pesca e da coleta de moluscos e frutos do mar. "A gente sempre viveu tranquilo aqui. Pegou o caranguejo direto do mangue e comeu. Pegou o peixe direto do mar e comeu”, complementou Patricia, “nascida e criada” na Vila dos Pesqueiros. Ela exige a mais transparência sobre o que poderá acontecer com a ilha se o projeto de exploração de petróleo seguir adiante. "Nós precisamos saber o que realmente vai acontecer. Não pensar só nos royalties, mas pensar no nosso futuro”, insistiu. Impacto no turismo Agente comunitário de saúde há 35 anos, Alfredo Leal dos Santos hoje só pesca nas horas vagas, mas também vê com preocupação o futuro da ilha onde nasceu. "Nós temos uma vida saudável aqui. Respiramos esse ar puro, a nossa água não é nem tratada, ela vem direto do poço. Ainda temos esse privilégio”, disse. "Imagine acontecer um vazamento desses? Não estão pensando nos praianos, nos ribeirinhos que dependem desse sustento, e no próprio turismo. Se vem a acontecer alguma coisa, vai também afastar o turista: ele jamais vai querer vir para uma área que está contaminada.” No dia em que a reportagem visitou a localidade, a associação Nem um Poço a Mais promovia um debate público sobre o assunto, com a participação de lideranças comunitárias, moradores e pesquisadores, mas também vítimas de vazamentos de petróleo na Bahia, no Rio de Janeiro ou no México. "Já tem muita perfuração. Continuem fazendo o que já destruíram, mas continuem sugando para lá, e não destruindo mais e mais e mais”, destacou o pescador João Gabriel. Isabel Brito, moradora do bairro vizinho de Tucunduva, ajudou a organizar o evento, que buscou ser o estopim de uma mobilização maior dos comunitários contra o projeto da Petrobras. “Muitos classificam estes lugares como pobres porque não circula dinheiro, mas circula alimento, e alimento de qualidade. As pessoas moram bem, vivem bem”, destacou. "É muito difícil, para quem não enxerga isso, entender que a exploração do petróleo aqui, independente de vazamento ou não, ele vai destruir milhares de postos de produção de riqueza." Transição energética é questionada Apesar de ser eleitora de Lula, ela rejeita o argumento do governo federal de usar os recursos da exploração do petróleo para combater a pobreza e financiar a transição ecológica no Brasil. "Não precisa destruir o modo de vida das pessoas para destruir a pobreza junto. Quanto à transição energética, quem consome muito que pare de consumir tanto. Por que nós e a Amazônia temos que ser sacrificados?”, indagou. "Por que os indígenas, os povos tradicionais têm que ser sacrificados para garantir o modo de vida de quem está destruindo e continuar consumindo do jeito totalmente perdulário que consomem hoje?”, questionou. O consumo intenso de petróleo no mundo nos últimos 150 anos já causou impactos bem reais na região: o aumento do nível do mar, consequência do aquecimento global. Em uma década, o avanço das águas sobre a terra já decepou mais de 500 metros da área costeira da Vila dos Pesqueiros, destruída pela erosão. “Derrubou muita área onde tínhamos plantações de coqueiros, muito muricizeiro, goiabeiras, e hoje a gente não tem mais nada”, contou a cozinheira Lucileide Borges. "Tinha uma ilha por trás, de mangues, e hoje a gente não tem mais. A praia nunca vai voltar como era antes. Agora, a gente está preservando o que a gente ainda tem. Imagine se vem um poço de petróleo?”, afirmou. Os moradores mais antigos já trocaram até cinco vezes de endereço, na esperança de fugir das águas. Em fevereiro de 2014, mais 35 casas foram levadas pela maré. A de Lucileide, onde ela mora há 50 anos, salvou-se por pouco. “Por enquanto, a casa ainda não caiu e a gente permanece lá. A gente tem bastante medo, mas a gente vai sobrevivendo. É uma tristeza muito grande”, relatou. "A nossa situação é crítica porque, sem recursos financeiros, a gente não pode fazer outra casa." A COP30 e o aumento dos recursos de adaptação A comunidade é um exemplo flagrante da necessidade de aumento dos recursos para adaptação às mudanças do clima, um dos principais focos da COP30, em Belém. O objetivo da presidência brasileira do evento é triplicar o financiamento global para medidas de resiliência aos impactos do aumento das temperaturas no planeta. Os manguezais, com árvores de grande porte essenciais para proteger as comunidades costeiras, também precisam de políticas específicas para serem preservados, inclusive pelo importante papel que exercem na mitigação das mudanças do clima. Os mangues absorvem da atmosfera até três vezes mais carbono do que uma floresta de terra firme e ainda estocam 80% deste gás no solo. As projeções mais pessimistas indicam que a metade da ilha do Marajó poderá afundar – justamente a a costa onde estão os manguezais, salienta o pesquisador Marcus Fernandes, da UFPA. “Eles têm um aviso prévio”, lamenta. “Isso é uma das funções da COP: a gente está tentando discutir essas questões, para um processo que está encaminhado. Esses próximos passos vão ter que ser muito direcionados para a resiliência, tanto da população, das comunidades quanto do ambiente.”
Esses dias, eu li uma história que me marcou profundamente. É sobre uma mulher que se depara com uma dor emocional profunda. Diante desse sofrimento, ela tenta seguir a vida e recorre à medicina. Mas não funciona - porque esse é um tipo de incômodo que não aparece no exame de sangue, nem no raio-X.Por fim, ela procura um ancião. Ele escuta e entende o que ela está dizendo. É a primeira vez que isso acontece. Então ela sai de lá com um caminho, que termina nessa frase: “ela aprendeu a não se esconder da escuridão, mas também a não se deixar se perder nela.”Nesse episódio eu te conto o que o ancião disse, o que ela fez e as dez lições que eu aprendi com essa história, cê vem? Nessa quarta-feira em todos os agregadores de podcast.edição: @valdersouza1 identidade visual: @amandafogacatexto: @natyopsPUBLICIDADE: DAKICompre com desconto: https://soudaki.onelink.me/FYIE/ParaDarNomeAsCoisasCupom: PARADARNOME (R$ 25 de desconto em compras acima de R$ 100, válido para primeira compra)*Sorteio livro “O livro da esperança: Um guia de sobrevivência para tempos difíceis”Sorteio: “O livro da esperança: Um guia de sobrevivência para tempos difíceis”.*PALESTRAS:Palestra em BH: Natália Sousa em Belo Horizonte - Palestra "Medo de Dar Certo"Palestra no RJ: Natália Sousa no Rio de Janeiro - Palestra "Medo de Dar Certo"Palestra em Curitiba: Natália Sousa em Curitiba - Palestra "Medo de Dar Certo"*MEU LIVRO: Medo de dar certo: Como o receio de não conseguir sustentar uma posição de sucesso pode paralisar você | Amazon.com.brApoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas
Como acontece desde 2018, o governo da França organizou esta semana uma reunião com investidores. Ao todo, cerca de 200 empresas participaram, nesta segunda-feira (17), da cúpula Choose France (Escolha a França, em tradução livre), que nesta edição reuniu apenas grupos franceses. O evento acontece em um momento em que a indústria nacional atravessa um período difícil. É uma oportunidade para anunciar projetos e novos investimentos na tentativa de relançar a indústria tricolor, quando o país enfrenta instabilidade política e concorrência internacional. De acordo com o Palácio do Eliseu, sede da Presidência, o objetivo é "celebrar a França que dá certo" e mostrar "que, para além dos debates políticos e midiáticos, existem empresas que continuam a investir". Esta cúpula dá continuidade a uma política mais ampla de relançar os produtos fabricados em território francês. Ela aconteceu dez dias depois da feira Made in France, ocorrida de 6 a 9 de novembro, com a presença do presidente Emmanuel Macron. "Eu acredito que o que fizemos em oito anos funciona: aumentamos a atratividade, diminuímos o desemprego, temos uma das taxas de crescimento mais fortes da Europa e os resultados estão lá. Nós encerramos um período de 12 anos de desindustrialização", declarou o presidente. O conselheiro econômico da Presidência da República, Matthieu Landon, explica o contexto em que acontecem as negociações para relançar a indústria francesa. “Estamos em uma situação econômica difícil mundialmente, com grandes tensões comerciais como vimos recentemente, especialmente entre os Estados Unidos e a China. E o risco é que a Europa fique isolada entre essas duas grandes potências", diz. Ele acrescenta que a situação também é difícil no contexto europeu. "No último ano, no entanto, tivemos boas iniciativas para melhorar a competitividade europeia, unificar o mercado e proteger a Europa no contexto de guerra comercial. Mas é um contexto que continua difícil e que exige esforços para melhorar a competitividade europeia", completa. Ele destaca quais setores continuam competitivos e quais sofrem mais com a atual conjuntura internacional. "Nesse contexto, a economia francesa segue resiliente, o crescimento gira em torno de 1% e não vem essencialmente do consumo, mas é puxado pelo comércio exterior, pela indústria aeronáutica, de transporte e energia. Portanto, há setores que resistem a essa conjuntura difícil", destaca. Mas o próprio governo admite uma desaceleração da retomada industrial, projeto reforçado após a epidemia de Covid-19, quando a França percebeu sua dependência de insumos externos, especialmente chineses. "A França continua a gerar empregos, mas sabemos, porém, que a dinâmica de reindustrialização desacelera. Porém, temos um saldo ligeiramente positivo, com novos investimentos na descarbonização, de onde vêm boas notícias, enquanto os setores que enfrentam maior dificuldade são o ramo da química, dos automóveis e a indústria agroalimentar. Nesse contexto, a França se distingue positivamente em relação a seus vizinhos, somente a Espanha tem feito melhor entre os europeus. A França também conseguiu vencer a luta contra a inflação, que reflete no poder aquisitivo da população", conclui. Uma "nova fase de desindustrialização" Segundo o Ministério da Economia e Finanças da França, a ideia é "mostrar que existe uma realidade que vai além do contexto orçamentário difícil no país e da instabilidade internacional". Porém, apesar dos esforços governamentais para a reindustrialização, a realidade é sombria para muitas empresas francesas, com mais fechamentos do que aberturas de fábricas. No primeiro semestre de 2025, foram inauguradas 44 novas unidades industriais, em comparação com 82 fechamentos. Para Anaïs Voy-Gillis, pesquisadora associada da Universidade de Poitiers, o país enfrenta “uma nova fase de desindustrialização". “Nós tínhamos conseguido estabilizar a desindustrialização, mas estamos agora em uma nova fase de ruptura industrial. Mais fábricas fecham do que abrem, estamos em uma fase de desindustrialização”, diz. De acordo com a especialista, a instabilidade política na França "atrasa os investimentos empresariais". Entre os setores em crise está a indústria automotiva. A fornecedora alemã de autopeças Mahle, por exemplo, anunciou há alguns dias o fechamento de sua fábrica em Moselle, no leste do país. O setor agroalimentar também sofre. Outro exemplo é o fechamento, previsto para 2027, da histórica fábrica da Danone em Villefranche-sur-Saône, fundada em 1881, no sudeste do país. A forte concorrência internacional explica, em parte, essa desaceleração, principalmente por parte da China, que tem inundado o mercado europeu com seus excedentes de produção. Diante da forte concorrência, o governo francês assume uma política de proteção da indústria nacional. O Ministério da Economia anunciou investimentos de € 30,4 bilhões em 151 projetos espalhados por toda a França (€ 9,2 bilhões em novos projetos e € 21,2 bilhões em investimentos já anunciados por diversas empresas nos últimos 12 meses). Uma tentativa de mitigar as dificuldades enfrentadas pela indústria francesa. Na semana passada, um grupo de líderes empresariais publicou um artigo de opinião no Journal du Dimanche denunciando a tributação excessiva e a proliferação de regulamentações. O encontro com o chefe de Estado foi uma oportunidade para discutir todas essas dificuldades.
09 de Fevereiro 2025 | Igreja Manaim Mooca
Debate da Super Manhã: Moradias mais acessíveis, sustentáveis e tecnológicas. Diante do crescimento urbano acelerado e das desigualdades habitacionais, a demanda por moradias de interesse social se torna cada vez mais urgente. No debate desta terça-feira (18), a comunicadora Natalia Ribeiro conversa com os nossos convidados para falar sobre a industrialização e a construção off-site, as tecnologias digitalizadas, a construção sustentável e resiliente e o futuro da construção e habitação. Participam o engenheiro civil e CEO da Lightwall Brasil, Marcus Fernando Araújo, a Secretária de Desenvolvimento Urbano e Habitação de Pernambuco (SEDUH PE), Simone Nunes, e o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Pernambuco (Sinduscon/PE), Antônio Cláudio Couto.
Zaqueu faz uma cena ridícula ao subir na árvore para ver Jesus.Ele sai do pecado e buscou JesusJesus olhou pra ele Diante do olhar de Jesus e do convite Zaqueu começa imediatamente à luta para mudar de vida e começa por aquilo que lhe era maias caro o dinheiro.O fato de Jesus olhá-lo também é muito simbólico por que ele não era um simples cobrador de imposto ele era O chefe dos contores de impostos e era visto por Jesus
Palavra ministrada pelo Pastor IsaíasTexto base em 2 Coríntios Cap.5 Vers.10Tema: Diante do tribunal de Cristo não haverá desculpas.
Permanência da taxação americana pressiona os preços futuros e traz preocupação sobre competitividade do café brasileiro nos EUA
A Prefeitura de Orleans definiu o caminho para a retomada do estacionamento rotativo, suspenso desde 7 de julho de 2025. A interrupção ocorreu após o encerramento do contrato com a empresa responsável pela gestão do sistema, cuja concessão foi finalizada por descumprimento de obrigações contratuais que vinham sendo registradas desde 2022. Diante da necessidade de reorganizar o serviço, a administração municipal avaliou duas possibilidades: abrir um novo processo licitatório para contratar outra empresa ou assumir diretamente a operação do rotativo. Após estudos técnicos e financeiros, a Prefeitura considerou mais viável gerir o estacionamento por conta própria. Para isso, porém, foi necessária a contratação de uma empresa especializada no fornecimento de softwares e equipamentos que permitam o controle digital das vagas. A Prefeitura também iniciou o processo de seleção de profissionais que farão o monitoramento diário nas áreas demarcadas. Em entrevista ao programa Cruz de Malta Notícias, o secretário de Administração de Orleans, Airton Bratti Coan, detalhou o andamento das ações para garantir o retorno do serviço. Ele destacou que todos os ajustes estão em fase final e que o estacionamento rotativo deve voltar a funcionar já no mês de dezembro.
Não Perca a Esperança Diante dos Desafios
Enquanto líderes mundiais discutem questões ambientais na COP 30, em Belém (PA), dois estados brasileiros enfrentaram novos eventos extremos ocorridos nos dias 7 e 8 de novembro. Santa Catarina e Paraná foram atingidos por uma sequência de tornados. Os maiores estragos ocorreram no Paraná, onde ao menos sete pessoas morreram e vários danos foram registrados.No ano passado, o Rio Grande do Sul sofreu com cheias históricas que devastaram o estado. Em Minas Gerais, enchentes e chuvas intensas preocupam moradores, especialmente aqueles que residem perto de rios em Belo Horizonte.Diante desses eventos climáticos, surge a pergunta: encontros globais como a COP 30 podem ajudar a evitar ou reduzir os impactos de catástrofes climáticas?Para discutir o tema, o Palavra Aberta recebe dois parlamentares de posições políticas diferentes, a deputada federal Carol Dartora (PT) e o deputado estadual mineiro Cristiano Caporezzo (PL).O podcastO podcast Palavra Aberta vai ao ar todos os sábados, às 8h30, na Rádio Itatiaia. Você também pode ouvir os episódios anteriores nas plataformas de áudio, e no Youtube da Rádio de Minas.
Receberemos Padre Lucas Gonçalves, da Paróquia Jesus de Nazaré (DF) — um testemunho vivo de fé, esperança e superação.
- Sabemos diferenciar microgerenciamento de cobrança cotidiana?- Quais os sinais de microgestão?- Quando é justificado ocorrer?Pesquisa realizada pela Accountemps registrou queda de 68% de motivação e 55% na produtividade por colaboradores que sofreram microgerenciamento no trabalho.Diante disso, vamos entender se no comércio exterior o microgerenciamento é o preço da precisão ou o custo da insegurança,.⭕Nome e redes sociais de cada participante:Tatiane Antunes - Next Shippinghttps://www.linkedin.com/in/tatiane-antunes-5856b0193/https://www.instagram.com/tatianyantunes/.Matheus Alencar - Línea Logisticshttps://www.instagram.com/manfil238/https://www.linkedin.com/in/mtfalencar/.Robson Maiahttps://www.linkedin.com/in/robson-maia-luis/https://www.instagram.com/luismaiarobson/.Julio Cesar Schmitt Neto - ES Logisticshttps://www.linkedin.com/in/julio-cesar-schmitt-neto-9660041b7/.Jonas Vieirahttps://www.linkedin.com/in/jonasvieira/https://www.instagram.com/o_jonasvieira/.
A vitória de um candidato socialista democrático na maior cidade dos EUA chamou a atenção do mundo. Zohran Mamdani indicou uma estratégia populista que não consiste em moderar discursos, mas em mobilizar os invisíveis. Thomás Zicman de Barros, analista político Na última semana, o mundo voltou os olhos para Nova York. A vitória de Zohran Mamdani nas eleições municipais da cidade foi destaque internacional. E o debate não girou apenas em torno das consequências para a política americana, mas também sobre as lições que sua campanha oferece. Há algo de curioso em ver o mundo acompanhar a contagem de votos em bairros de uma cidade estrangeira – por maior que seja. Mamdani virou a coqueluche no Brasil, mas não só. Aqui na França, todos os políticos de esquerda reivindicaram para si a sua mensagem. Há certa sabujice nisso tudo. Afinal, o mundo não dedica esse tipo de atenção a eleições em grandes cidades da América Latina, da Ásia ou mesmo da Europa. Essa exceção se explica, em grande parte, pela figura de Mamdani: um jovem de 34 anos nascido em Uganda, muçulmano e abertamente socialista. E, de fato, talvez haja lições a aprender. Mobilização em duas frentes Mamdani chamou atenção pela campanha que conduziu – autenticamente populista. Essa palavra, tão maldita, precisa ser desestigmatizada. Foi justamente nos Estados Unidos que ela surgiu, ainda no século XIX, com o Partido do Povo, uma legenda de esquerda, popular e antirracista que se reivindicava “populista” na luta dos debaixo contra as elites. Mas o populismo não se reduz à oposição entre “povo” e “elites”. Populismo é, antes de tudo, trazer para dentro da política aqueles que estavam fora – os invisíveis. É a capacidade de mobilizar os excluídos. E Mamdani venceu porque soube mobilizar. Essa mobilização ocorreu em duas frentes. Por um lado, o foco em questões que afetam diretamente o bolso dos cidadãos: ele propôs congelar aluguéis para combater o alto custo de vida na cidade, além de expandir o transporte público e o sistema de creches.Por outro, abraçou causas feministas, antirracistas e queer. Em seu discurso de vitória, destacou que deve haver solidariedade entre os trabalhadores precários que não conseguem pagar suas contas e os também precários vítimas de discriminação por gênero ou cor. Tudo isso, é claro, foi amplificado por um uso inteligente das mídias digitais e por uma mobilização impressionante: 90 mil voluntários bateram de porta em porta para registrar eleitores — lembrando que, nos EUA, o voto não é obrigatório. Houve quem dissesse que a vitória de Mamdani foi fácil porque ele concorreu em Nova York, e que esse discurso não funcionaria em outros lugares. Ezra Klein, colunista do The New York Times, argumentou — com seu tom sempre muito razoável, mas enfadonho — que o Partido Democrata deveria usar todas as estratégias disponíveis para vencer: lançar candidatos populistas em regiões progressistas, mas, em estados conservadores, apresentar democratas pró-armas e contra o aborto – quase “trumpistas moderados”. Essa estratégia tem problemas éticos e estratégicos. Eticamente, de que vale vencer uma eleição para barrar a extrema direita se o custo é adotar o discurso da extrema direita, normalizando-o? E, do ponto de vista estratégico, a verdade é que quase nunca se ganha assim. Diante de duas opções conservadoras, o eleitor conservador sempre preferirá o candidato “raiz”. Estratégia populista O que vimos nos últimos anos foi o colapso da ideia do eleitor mediano. Se ainda havia dúvidas, Kamala Harris as dissipou. No ano passado, Harris conduziu uma campanha – curta, é verdade – em que não apenas evitou explorar o fato de ser mulher, negra e asiática, como também não prometeu mudança alguma.Encarnou o establishment político, adotou um discurso conservador para conquistar supostos republicanos “democráticos”, e acreditou que a rejeição a Donald Trump seria suficiente para vencer. De fato, muita gente votou contra Trump, mas, enquanto ele manteve a proporção de votos de 2020, os democratas perderam milhões de eleitores entre um ciclo e outro – pessoas desencantadas da política que simplesmente não viram motivo para ir às urnas. Mamdani mostra que a estratégia populista é, antes de tudo, uma estratégia de mobilização. Sim, Nova York é uma cidade cosmopolita que, nos últimos anos, tende a votar à esquerda. Mas Mamdani produziu a maior mobilização eleitoral da cidade em mais de meio século – e quebrou todos os recordes, com mais de um milhão de votos. Como se diz em inglês, Mamdani foi 'unapologetic': não pediu desculpas, não moderou suas posições, não fez concessões. Recusou-se a ficar na defensiva. Quando uma campanha de difamação o acusou de antissemitismo e de proximidade com grupos muçulmanos extremistas, sua resposta à islamofobia foi gravar um vídeo em árabe. Sobretudo, ele prometeu um mundo – ou, no caso, uma cidade – diferente. Se há algo a aprender com sua vitória, é que o desafio das forças democráticas – não apenas do Partido Democrata americano, mas de todos os que acreditam na democracia ao redor do mundo – é reacender a imaginação.
O Sport perdeu por 2 a 0 para o Juventude na Ilha do Retiro, nesta quarta-feira (5), em jogo marcado por protestos e vaias contra o presidente Yuri Romão. Diante de pouco mais de quatro mil torcedores, o time pernambucano teve mais uma atuação ruim e se aproximou ainda mais do rebaixamento no Brasileirão. Fred […]
Mais de 2,4 milhões de pessoas foram afetadas em oito regiões; são pelo menos 150 mortos e dezenas de desaparecidos. O governo acelera ações de resposta e prepara-se para o possível impacto do supertufão Fung-Wong.
A Comissão de Constituição e Justiça do Senado pode votar um projeto de lei que fortalece a presunção de vulnerabilidade de vítimas de estupro, como menores de 14 anos. A proposta ( PL 2304/2021 ) da Deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), recebeu um relatório favorável da Senadora Eliziane Gama (PSD-MA). Em entrevista ao jornalista Cesar Mendes, Eliziane Gama destaca como a medida pode reforçar a proteção das crianças e adolescentes vítimas de violência sexual. Diante dos dados preocupantes de violência sexual contra crianças, apontados pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública, Eliziane reafirma a urgência de uma legislação mais clara e eficaz.
Neste episódio do ECOTRIMCAST, Marcello Cotrim fala sobre o karma da omissão e o quanto silenciar a própria verdade adoece o corpo e aprisiona a alma.A omissão é uma das maiores resistências do ego: o medo de se posicionar, de desagradar, de errar — mas é justamente esse medo que paralisa e impede a evolução.Marcello mostra como quem se cala transfere sua força, perde prosperidade e repete os mesmos padrões, e ensina o caminho de cura pela coragem e pelo raio azul, a energia do poder e da decisão.Um episódio direto, lúcido e transformador sobre sair da passividade e retomar o comando da própria vida.Quer começar? Comece pelo CHAMADO DA ALMAhttps://www.lojamotivacional.com.br/produto/curso-on-line-o-chamado-da-alma/Meditações Guiadas: https://www.lojamotivacional.com.br/categoria-produto/cds-digitais/
Começou nesta segunda-feira (3), em Annecy, nos Alpes franceses, o julgamento do ex-pastor brasileiro Edi Maikel dos Santos Silva, acusado de seis crimes sexuais contra menores na França. Diante dos juízes, após três anos e meio de prisão preventiva, o réu voltou a negar ter mantido relações sexuais ou abusado das vítimas. A RFI conversou com algumas delas, que esperam por justiça. Maria Paula Carvalho, da RFI Pelo menos três vítimas estiveram presentes na audiência na Corte Criminal do Tribunal de Annecy. Todas têm parentesco com o acusado e autorizaram que os fatos narrados fossem tornados públicos. Natural de Belém do Pará, Edi Maikel dos Santos Silva, de 38 anos, está preso preventivamente por decisão do Tribunal de Annecy, no sudeste da França, desde maio de 2022. Ele atuou como pastor em Annemasse, uma pequena cidade francesa na fronteira com a Suíça. O ex-pastor responde por três estupros e três agressões sexuais contra menores. Em três desses casos, o acusado exercia autoridade sobre a vítima, o que pode agravar a pena em caso de condenação. Ao menos oito pessoas prestaram queixa à Justiça francesa, relatando terem sido agredidas por ele ao longo dos últimos 20 anos. Entre elas está Camilla Araújo de Souza, sobrinha de Edi Maikel. "São momentos de muita apreensão, mas estamos confiantes de que tudo vai dar certo. O importante é que estamos aqui todos juntos, torcendo pela nossa vitória", disse ela esta manhã, à RFI. Camilla conta que começou a ser abusada em 2002, quando ainda era criança. Após denunciar o caso à Justiça francesa, ela revelou à RFI detalhes dos abusos: "Minha mãe nos surpreendeu — ele estava tentando esfregar o pênis no meu bumbum", relatou. "Ele é meu tio, irmão da minha mãe. Depois disso, meus pais se separaram. Moramos com minha avó e, em seguida, com minha tia. Quando estávamos na casa da minha avó, ele tentou novamente," acrescenta. O assédio continuou após a mudança de Camilla para a França, onde, segundo ela, "começaram a ocorrer relações sexuais com penetração". Na época, Camilla tinha entre 12 e 13 anos. "O que mais me revolta é ele dizer que é cristão, que acredita em Deus, mas não assumir o que fez. Então, não está arrependido", lamentou. Acusado nega denúncias Na tarde desta segunda-feira, diante da juíza que preside a sessão, Edi Maikel dos Santos Silva voltou a negar qualquer envolvimento com Camilla. "Ele diz que nunca aconteceu nada. Afirma que eu comecei a me apaixonar por ele e, para evitar problemas, foi embora para o Brasil. Mas isso é mentira", segue Camilla. "Na verdade, ele foi para o Brasil porque, quando fui denunciá-lo à polícia, minha avó comprou uma passagem e o mandou para lá, com medo de que fosse preso", denuncia. Hoje adulta e mãe de dois filhos, Camilla compareceu ao Palácio de Justiça de Annecy acompanhada do pai, João Maria, que viajou da Guiana Francesa — região ultramarina da França. "Estamos aqui juntos", disse o pai da vítima à RFI. Frédéric Fabrice Cordeiro Brasil, tio de Camila, percebeu imediatamente a atitude suspeita do ex-cunhado, que na época fugiu com a jovem. Mas foi ao descobrir que suas próprias filhas, Kíssia e Victoria, então com 4 e 5 anos, também haviam sido molestadas por Edi Maikel, que ele denunciou o ex-cunhado à polícia. "Todas as noites elas acordavam com a mão dele na calcinha", revelou à reportagem da RFI. Frédéric será ouvido durante o julgamento nesta terça-feira à tarde. Ele afirma estar impressionado com a negação do réu. "Ele negou tudo. Disse que desconhece toda a situação. Não reconhece nada. Ele se lembra de muitos detalhes da infância, mas não se lembra do que fez com essas crianças. Mesmo com provas, declarações, testemunhas, ele diz que não tem nada a declarar e mantém a negação. Com deboche e cinismo, ele responde e ainda olha para as vítimas com desprezo e falta de respeito. As irmãs dele declaram que ele é uma pessoa normal e que não têm nada a se queixar dele" relata. Nesta primeira audiência, a juíza principal apresentou o caso a outros quatro juízes. Entre as testemunhas, foram ouvidas uma ex-namorada de Edi Maikel e uma criança da terceira série de uma escola onde o ex-pastor trabalhava na França. Frédéric conta que a menina denunciou o fato de que o réu havia conseguido seu número de celular e que ela teve medo, pedindo para trocar de turma. Segundo ele, colegas de trabalho de Edi Maikel também declararam à Justiça que o réu "tinha um comportamento esquisito em relação a uma aluna". "O que todos nós queremos é que ele seja severamente punido, por muitos anos, que receba uma pena severa e exemplar. Por tudo aquilo que ele fez, que passe mais de 20, 30 anos na cadeia,", diz Frédéric. "Nós fomos traídos, fomos enganados. Pensávamos que era uma pessoa boa, mas por trás dessa camada de ovelha havia um bicho muito perigoso," continua. "Alívio e recuperar a honra" A ex-mulher de Edi Maikel, Mayra Angela Silveira Vieira, e a filha Marjorie Vieira Palheta, foram ouvidas esta tarde. Mayra descobriu que o acusado abusou da filha pequena quando passaram a viver com ele. Ao estranhar o comportamento da menina, ela resolveu investigar. Em entrevista à RFI, ela contou que os abusos começaram quando a menina tinha cinco anos. As agressões duraram cerca de 10 anos. Por conta disso, a filha desenvolveu transtornos, como apontou a conclusão do exame psicológico feito pelo Tribunal de Annecy quando a jovem tinha 18 anos. O laudo, ao qual a RFI teve acesso, afirma que a vítima "tinha medo de homens, sofria de insônia, tinha pesadelos e não suportava a vergonha pelo ocorrido". Mayra Angela Silveira conta que o ex-marido chegou a confessar os abusos, em uma reunião gravada em vídeo com a mediação de um pastor. Mas ao ser interrogado no inquérito, ele negou tudo. "Estamos muito emocionadas. Os sentimentos são muito intensos. A raiva, a revolta são muito intensas. Ele negou tudo, então eu ainda tinha um pingo de esperança de que ele pelo menos assumisse, porque isso alivia a nossa dor, alivia a nossa revolta. Mas ele nega tudo, e sempre tenta se fazer de vítima", disse Mayra. "Acredito que ele está cavando o próprio buraco. É muito revoltante. Ao mesmo tempo, dá um alívio poder viver isso. Dar voz a muitas vítimas que não têm a oportunidade que a gente tem. E eu quero que a minha filha sinta dessa forma: lutando pela verdade dela, tentando recuperar um pouco da sua honra. Isso é algo irreversível, mas queremos viver isso ao máximo para virar essa página e tentar viver em paz." A advogada de defesa, Sylvie Correia, explicou que as vítimas tinham a possibilidade de escolher uma audiência fechada, mas optaram por uma audiência pública para expor os fatos. "Acho que vamos viver uns cinco dias bastante intensos. Para as pessoas que eu represento, este julgamento é visto como o fim deste processo, deste caminho que elas fizeram para serem consideradas como vítimas e aceitar que o que elas viveram não era um caso normal, e que têm direitos." Detenção prorrogada pela justiça O acusado passou por exames psicológicos. No laudo, ao qual a RFI teve acesso, Edi Maikel revela ter sofrido agressões sexuais na adolescência. A sua detenção provisória foi prorrogada quatro vezes pela justiça francesa. A reportagem entrou em contato com o advogado do acusado, mas não obteve retorno até esta publicação. A legislação da França prevê penas mais duras quando há agressão de membros da própria família. O brasileiro, que diz ser vítima de um complô, pode pegar até 20 anos de prisão. O julgamento vai até a próxima sexta-feira (7).
Sermão de quarta-feira (29/10/25), 30ª Semana do Tempo Comum. Último culto na quarta-feira do ano nesse formato. Mais informações no nosso instagram .Nesse sermão aprendemos que a reforma protestante deixou um grande legado para a fé cristã: universalização da educação, nova ética de trabalho, retorno às fontes primárias e a doutrina da justificação pela fé. Sendo assim, aprendemos sobre a essa doutrina e os impactos disso na nossa vida.Coleta pós sermãoÓ Deus nosso Pai, que não deseja a morte de nenhum pecador, mas que se converta de sua maldade e se alegra com nosso arrependimento; somos gratos por nos considerares justos, mediante os méritos de nosso Senhor Jesus Cristo; que essa verdade possa unir-se à nossa vida, para que vivemos a paz da justificação pela fé. Por Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reina contigo, na unidade do Espírito Santo. Amém.
O podcast mais imperdível da galáxia está de volta para contar novas histórias e, claro, trazer mais perguntas. Diante da realidade absurda que estamos vivendo, que tipo de futuro nos espera? Estamos ficando mais burras? O robô é uma ameaça? Quando os aliens vão entrar na história? Com a participação do escritor e professor Fábio Fernandes.Apoie este podcast: alinevalek.com.br/apoieAssine nossa newsletter: alinevalek.substack.comFale comigo: escreva@alinevalek.com.brLinks relacionadosAcompanhe o Fábio Fernandes: https://fabiofernandeswriter.com/Livro “Back in the USSR", de Fábio Fernandes: https://amzn.to/46WlxCpLivro “O Torneio de Sombras", de Fábio Fernandes: https://amzn.to/4nKV3djLivro “Love, an Archeology", de Fábio Fernandes: https://amzn.to/4nKVfcxLivro “The World Set Free”, de H.G. Wells (em domínio público): https://www.gutenberg.org/files/1059/1059-h/1059-h.htmFilme “Idiocracy”: https://www.imdb.com/title/tt0387808/Matéria na BBC: “Scientists find strongest evidence yet of life on distant planet” https://www.bbc.com/news/articles/c39jj9vkr34oMatéria no Uol: “IA torna mente humana atrofiada e despreparada, diz estudo da Microsoft”: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2025/02/14/ia-torna-mente-humana-atrofiada-e-despreparada-diz-estudo-da-microsoft.htmReportagem n'O Globo: “Eles fizeram perguntas ao ChatGPT e as respostas os deixaram desnorteados: https://sem-paywall.com/api/clean/oglobo.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2025/06/16/eles-fizeram-perguntas-ao-chatgpt-e-as-respostas-os-deixaram-desnorteados.ghtmlVídeo da BBC News sobre a teoria da internet morta: https://www.youtube.com/watch?v=0rmJoI7do2oTrilha sonora:• “jan 28”, mobygratis • “man six”, mobygratis • “Robots and Aliens", Joel Cummins • “Mysterious Strange Things", Yung Logos • “Sun Machine One", Loopop
Organização lança ações para mitigar impactos na Jamaica, em Cuba e no Haiti; medidas priorizam segurança alimentar e proteção dos meios de subsistência; agência da ONU coordena esforços com governos e agências.
Neste programa, Francislaine, de 37 anos, contou que namorou um rapaz por sete anos e não consegue esquecê-lo. Ela comentou, inclusive, que parece haver uma maldição impedindo que fiquem juntos. A aluna compartilhou que ele já foi casado e se separou por causa dela. Segundo Francislaine, os dois se amam, mas ela acredita que, se ficassem juntos, estariam contrariando os ensinamentos da Bíblia. Ela está angustiada. Os dois estão separados há quatro meses e têm sofrido com isso."Cortando as Raízes Ruins"A partir desta quinta-feira (30), às 20h, participe da série de palestras "Cortando as Raízes Ruins", na Terapia do Amor, no Templo de Salomão e em todo o Brasil. Será um encontro especial voltado para que casais e solteiros descubram como reconhecer as raízes mais profundas de seus problemas amorosos e aprendam a fazer as pazes com o amor.Para mais locais e endereços, acesse terapiadoamor.tv ou ligue para (11) 3573-3535.Bagagem na vida amorosaNa sequência, Henrique, de 21 anos, contou que nunca esteve em um relacionamento, mas recentemente se interessou por alguém — e ela, por sua vez, também tem demonstrado interesse.No entanto, ele está preocupado, pois, apesar de ser mais nova, a moça tem uma bagagem amorosa muito maior do que a dele. Ela já esteve em vários relacionamentos que não duraram muito tempo.Diante disso, Henrique confessou temer que essa diferença de experiências cause problemas entre eles. Ele perguntou aos professores Renato e Cristiane Cardoso se está certo em se preocupar.Por fim, confira o que as pessoas têm a dizer sobre as palestras da Terapia do Amor.Bem-vindos à Escola do Amor Responde, confrontando os mitos e a desinformação nos relacionamentos. Onde casais e solteiros aprendem o Amor Inteligente. Renato e Cristiane Cardoso, apresentadores da Escola do Amor, na Record TV, e autores de Casamento Blindado e Namoro Blindado, tiram dúvidas e respondem perguntas dos alunos. Participe pelo site EscoladoAmorResponde.com. Ouça todos os podcasts no iTunes: rna.to/EdARiTunes
Em uma semana, o Brasil estará no foco das atenções do mundo, com o início da Cúpula do Clima em Belém, no Pará (COP30). Num contexto internacional desfavorável, a presidência brasileira do evento trabalha para que esta seja a COP da implementação: que a conferência enderece soluções para os países tirarem do papel as promessas feitas até aqui, para o enfrentamento do aquecimento do planeta. Lúcia Müzell, da RFI em Paris Em entrevista exclusiva à RFI, em Paris, o presidente designado da COP30, embaixador André Corrêa do Lago, ressaltou que a revolução das energias renováveis desde a assinatura do Acordo de Paris, há 10 anos, traz razões para otimismo. “Antes do acordo, havia uma perspectiva de que a temperatura chegaria a no mínimo 4ºC até 2100, e agora já há um certo consenso científico que ela deve estar a caminho de 2,7ºC, se nós não fizermos ainda mais esforços", ressaltou. "Por mais que a gente não esteja no nível que nós deveríamos estar, muitos avanços aconteceram e nós podemos ser otimistas." A COP30 vai ocorrer em duas etapas: primeiro, nos 6 e 7, chefes de Estado e de Governo se reunião para a Cúpula dos Líderes na capital paraense, a convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O francês Emmanuel Macron e o presidente do Conselho Europeu, António Costa, estão entre os que confirmaram presença, mas é esperado que Belém não receberá números expressivos de lideranças, ao contrário do que ocorreu na reunião em Dubai, há dois anos. Na sequência, de 10 a 21 de novembro, acontece a conferência propriamente dita, reunindo diplomatas, cientistas, especialistas, setor privado e sociedade civil, para duas semanas de negociações sobre os principais temas relacionados à mudança do clima. "Nós vamos ter anúncios muito importantes de aumento de recursos para adaptação", antecipa Corrêa do Lago. A preocupação de que os Estados Unidos não apenas não participem da COP, como atuem para bloquear qualquer acordo em Belém, paira sobre o evento. O país, maior emissor histórico de gases de efeito estufa, não tem participado das negociações prévias à conferência, mas poderia enviar uma delegação para as negociações oficiais. “A questão da participação americana ainda é uma incógnita”, reconheceu o diplomata. Confira os principais trechos da conversa: Quantos líderes exatamente vão participar da cúpula? Quais serão os chefes de Estado e de governo esperados e, depois dela, quantos países vão participar da Conferência do Clima de Belém? O número de autoridades que vão vir para cúpula ainda está indefinido, porque qualquer programação que inclua chefes de Estado hoje em dia é muito complexa: questões de deslocamento, segurança etc. Eu acredito que vai ser uma cúpula com alguns dos chefes de Estado mais relevantes, porque a liderança do presidente Lula hoje é particularmente notável no mundo e a questão do clima é um tema que alguns acreditam que diminuiu de intensidade do ponto de vista das trocas internacionais, mas quando a gente está falando de fortalecimento do multilateralismo, a questão do clima é absolutamente central. Então, eu acredito que nós vamos ter a esmagadora maioria dos países na COP. Dez anos depois da assinatura do Acordo de Paris, não podemos dizer que algum país tenha cumprido plenamente as suas metas climáticas. Nenhum grande emissor está, de fato, no caminho de limitar o aquecimento global a 1,5ºC, conforme o acordo prevê, entre eles o próprio Brasil. O que precisa acontecer em Belém para que essa conferência não seja lembrada como apenas mais uma rodada de promessas? Eu acho que tem certos países que estão no bom caminho, sim. Um deles é o nosso. A nossa NDC [Contribuição Nacionalmente Determinada, na sigla em inglês] para 2030 deve ser cumprida. Nós realmente temos sido exemplares, inclusive porque, como todos sabem, um dos grandes problemas das nossas emissões é o desmatamento. Eu acho que nós vamos continuar a ter números positivos no combate ao desmatamento. Outros países também progrediram de maneira significativa, aumentando os seus investimentos em renováveis. Tem uma quantidade de países que a gente não imagina que evoluiu de maneira incrível. Você pega o Uruguai, por exemplo: em oito anos, passou a ter tanta eólica que agora está com 99% da sua eletricidade renovável. O Quênia também está praticamente com 99%. Para nós, brasileiros, é natural, porque o Brasil tem renováveis há muito tempo, mais ou menos a 90%. Essa tendência tem se expandido de maneira impressionante. Vários países desenvolvidos estão reduzindo de maneira significativa as suas emissões. Ou seja, tem muitos resultados, e um dos que são muito claros é o quanto nós já conseguimos mudar o caminho que estava traçado antes do Acordo de Paris. Havia uma perspectiva de que a temperatura chegaria a no mínimo 4ºC até 2100, e agora já há um certo consenso científico que ela deve estar a caminho de 2,7ºC, se nós não fizermos ainda mais esforços. Ou seja, o Acordo de Paris funcionou para baixar, mas ainda não o suficiente. A expectativa é que nós poderemos progredir ainda mais, porque a economia que mais está crescendo e tem mais impacto sobre o clima, a chinesa, está clarissimamente voltada para o combate à mudança do clima. Então, eu acho que é isso que a gente gostaria muito que saísse de Belém: que o mundo reconhecesse que, por mais que a gente não esteja no nível que nós deveríamos estar, muitos avanços aconteceram e nós podemos ser otimistas. O Brasil pode continuar sendo um exemplo na área de clima depois de o Ibama autorizar os testes para a prospecção de petróleo na foz do rio Amazonas, apenas duas semanas antes da COP30? Nós temos instituições, e o momento em que essa autorização pôde ser concedida foi agora. É o Ibama a instituição que decidiu. Eu acho que isso mostra que o Brasil, como todos os países, tem interesses e circunstâncias diferentes. Em um país que se tornou um produtor importante de petróleo, como o Brasil, é preciso pensar no petróleo no conjunto da equação do nosso esforço para diminuir a dependência das energias fósseis. Isso parece um pouco estranho, mas o Brasil já demonstrou coisas extraordinariamente positivas, como nas energias renováveis. Nós somos, ao mesmo tempo, campeões das energias renováveis e um importante produtor de petróleo. É preciso que a sociedade brasileira decida quais são as direções que o país deverá tomar e esse é um debate muito importante no Brasil. Decisões sobre a adaptação dos países às mudanças climáticas, que durante muito tempo foi um tema tabu nas COPs, estão entre as apostas da Conferência de Belém. Quais são as medidas concretas que o senhor espera sobre a adaptação? Isso não abre o caminho perigoso de os países acabarem contornando o grande causador do problema, que são os combustíveis fósseis? Quando eu comecei a trabalhar na área de clima, mais ou menos no ano 2000, havia, sim, essa ideia. “Meu Deus do céu, se a gente já for cuidar de adaptação, a gente não vai fazer o esforço de mitigação” [redução de emissões]. E a verdade é que nós todos estávamos errados, porque nós não sabíamos que a mudança do clima chegaria tão rápido. Você vê hoje, no Brasil, uma percepção muito clara do impacto da adaptação. Quando você pega o que aconteceu em Porto Alegre, é uma coisa que poderia ter sido diminuída se as obras de adaptação tivessem sido feitas – e isso é um alerta para todas as cidades brasileiras, de certa forma. Mas quando os rios secam na Amazônia, não é uma questão de adaptação. Isso só a mitigação resolve. Então, nós temos que avançar com os dois juntos. Leia tambémDivisão de europeus sobre metas climáticas simboliza riscos à COP30 em Belém Mitigação tem uma outra dimensão que sempre a tornou mais atraente na negociação que é a seguinte: onde quer que você reduza as emissões, vai ter um impacto no mundo todo. E a adaptação é vista como um problema local, um problema de prefeitura ou de estados dentro de um país, o que também é uma percepção errada, porque a adaptação é algo que tem hoje muito claramente um impacto grande, inclusive na atração de investimento para um país. Um país que tem condições para receber fábricas, infraestrutura, vai fazer uma diferença gigantesca nos investimentos. Eu acho que a gente tem que entender que são dois problemas diferentes, mas que são dois problemas que não podem ser dissociados. Na COP de Belém, nós vamos ter anúncios muito importantes de aumento de recursos, porque um dos problemas é que, como adaptação não tem um efeito global, muitos países doadores preferem dar dinheiro para mitigação porque, de certa forma, indiretamente, eles serão beneficiados, enquanto a adaptação é uma coisa que vai atingir pessoas que eles nem conhecem. Eu acredito que, inclusive, os bancos multilaterais de desenvolvimento vão colocar a adaptação como uma prioridade absoluta. Diante de um contexto internacional delicado, a presidência brasileira da conferência também dá ênfase à implementação das metas, ou seja, viabilizar que essas promessas feitas nas COPs sejam cumpridas. Vai ter como impulsionar a implementação sem resolver o grande embate sobre o financiamento, que sempre bloqueia as COPs? O senhor reconheceu recentemente que não vai ser possível garantir já em Belém o US$ 1,3 trilhão por ano de financiamento que se estimam necessários. Não, ninguém vai aparecer um cheque com esses recursos. Mas o que há é uma consciência muito grande de que a mudança do clima está atingindo todos os setores da economia e os países em desenvolvimento não podem continuar a ter as responsabilidades, que ainda têm de assegurar educação, saúde, infraestrutura para as suas populações e, além do mais, incorporar a dimensão de mudanças do clima. Desde o início dessas negociações, os países desenvolvidos, que já emitiram muito para o seu desenvolvimento, teriam que contribuir. Eles têm contribuído menos do que se espera, mas eles têm contribuído. Dos US$ 100 bilhões que eram supostos aparecer entre 2020 e 2025, só a partir de 2023 é que ultrapassaram os US$ 100 bi que deveriam ter vindo. Agora, houve um acordo na COP de 2024 em Baku, de subir para US$ 300 bilhões a partir de 2035. Muitos países em desenvolvimento ficaram muito frustrados, porque ainda é muito pouco. É esse número que você disse sobre o qual nós estamos trabalhando, US$ 1,3 trilhão. Esse valor parece estratosférico. Na verdade, é um valor possível. Eu devo publicar dia 3 de novembro mais um relatório que deve sair antes da COP, assinado por mim e o presidente da COP29, sobre como traçar o caminho para conseguir US$ 1,3 trilhão. Especialistas em negociações climáticas temem que os Estados Unidos não apenas não participem da COP30, como atuem fortemente para bloquear qualquer acordo relevante na conferência. Essa é uma preocupação sua? Hoje há várias preocupações. Nas negociações oficiais, tudo tem que ser aprovado por consenso. Na verdade, qualquer país pode bloquear uma COP, e já aconteceu em várias negociações de um país se opor ao que os mais de 190 outros estavam de acordo. A questão da participação americana ainda é uma incógnita, porque, em princípio, os Estados Unidos, ao se retirarem do Acordo de Paris formalmente há 11 meses, apenas estão esperando a formalidade do trâmite. Eles têm que esperar um ano para sair formalmente, o que só vai acontecer em janeiro. Em princípio, os Estados Unidos não têm participado das negociações porque eles querem sair delas. Vamos ver como é que a coisa evolui, porque nós sabemos muito bem que há um contexto internacional um pouco especial. Os Estados Unidos têm participado muito ativamente de outras reuniões em organismos e convenções das quais eles não disseram que sairiam, que foi o que aconteceu com a Organização Marítima Internacional e na negociação de plásticos, em que os Estados Unidos foram muito atuantes. Mas eles estavam atuantes num contexto em que eles são membros plenos e pretendem continuar a ser membros plenos, que não é o caso do Acordo de Paris. Então, vamos ver como é que vai ser: se os Estados Unidos vão mandar uma delegação, e como vai ser a atuação americana em Belém. Leia tambémAmazônia: a equação delicada entre preservação e combate à pobreza
Em entrevista durante o Congresso Mundial da Carne, o especialista José Luiz Tejon destacou que o setor precisa fortalecer sua narrativa sobre sustentabilidade e mostrar ao mundo o papel socioambiental da pecuária brasileira.
Neste episódio falamos sobre a obsessão masculina com o tamanho do pênis e sobre como a objetificação do falo em tempos de redes sociais impacta este fenômeno.A parte mais sensível de um homem é seu pênis. Por meio dele é possível performar masculinidade - como Jair Bolsonaro fez ao se autodenominar "imbroxável" -, ou atacar a moral de um inimigo. O ex-presidente Barack Obama, vencedor do Nobel da Paz, se prestou a caçoar do tamanho do pênis de Donald Trump em um comício da campanha democrata em 2024.Estudos mostram que essa é uma questão global: 55% dos homens estão insatisfeitos com o tamanho dos próprios pênis. O dado é compreensível, mas se torna irônico quando o mesmo estudo aponta que 85% das mulheres estão satisfeitas com o tamanho do que os parceiros têm a oferecer.Diante disso, partimos em busca de respostas para algumas das maiores questões envolvendo o órgão sexual masculino? Como ele funciona afinal? Tamanho é documento? Como são as cirurgias que prometem ganhos estéticos e funcionais? E qual é o impacto de se associar pênis pequenos à falhas de caráter?Mergulho mais fundoO homem não existe: masculinidade, desejo e ficção (link para compra)Entrevistado do episódioLigia DinizDoutora em literatura pela Universidade de Brasília (UnB), professora de teoria da literatura na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), crítica literária e escritora. Autora do livro "O homem não existe", editora Zahar.Rafael SiqueiraMédico urologista, autor do livro "Tamanho é documento".Bayard Fischer SantosEx-médico urologista responsável pelo recorde mundial de aumento peniano no Guinness Book, o livro dos recordes. Hoje, atua como advogado.Ficha técnicaProdução e edição: Matheus Marcolino.Leituras adicionais: Lígia DinizMixagem de som: Vitor Coroa.Trilha sonora tema: Paulo GamaDesign das capas dos aplicativos e do site: Cláudia FurnariDireção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini
#840 - O coração certo diante de Deus | Pra. Rafa Abreu by Igreja do Amor
Em meio ao turbilhão político e cultural do final do século XVIII e início do XIX, destaca-se Benjamin Constant de Rebecque (1767–1830) como uma voz que buscou o equilíbrio entre os extremos da tirania monárquica e do radicalismo revolucionário. Nascido na Suíça e educado na tradição protestante, Constant tornou-se um dos mais refinados pensadores do liberalismo — não como ideologia política de mercado, mas como fundamento espiritual e institucional da convivência civilizada. Sua relevância não é apenas histórica, mas profundamente eclesiológica e escatológica. Diante dos desafios contemporâneos enfrentados pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, o pensamento de Constant oferece paralelos, mas também limites: sua defesa das liberdades formais precisa ser complementada por um impulso bíblico, espiritual, apostólico e profético — algo essencial para uma igreja que vive sob a expectativa do breve retorno de Cristo e que estrutura sua liderança de forma representativa e missionária. A tensão entre liberdade e ordem, entre instituição e carisma, entre prudência e profecia, exige mais do que equilíbrio político: exige fidelidade escatológica.
Diante perspectiva de uma boa safra brasileira em 2026, diretor geral da entidade afirma que seria uma tragédia não conseguir acesso direto ao nosso maior e principal mercado consumidor
Debate da Super Manhã: A popularização dos carros elétricos no Brasil já é uma realidade. Diante desse cenário cresce a necessidade de estrutura técnica adequada para recarga nos estacionamentos residenciais. O ponto de carregamento vem se tornando tão essencial quanto uma vaga de garagem. No debate desta quarta-feira (22), a comunicadora Natalia Ribeiro conversa com os nossos convidados para falar sobre a infraestrutura elétrica nas construções, as normas e a segurança dos edifícios, a conscientização e o engajamento dos moradores na era dos veículos elétricos nos condomínios. Participam o superintendente operacional da Neoenergia Pernambuco, Leonardo Moura, o diretor integrado especializado em Segurança Contra Incêndio do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco (CBMPE), Cel. BM George Farias, a diretora do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis e dos Edifícios em Condomínios Residenciais e Comerciais do Estado de Pernambuco (Secovi-PE), Martha Ponzi, e o jornalista especializado em veículos e apresentador do Carro Arretado, da TV Jornal, Silvio Menezes.
On Monday's Daily Clone, Jake Brend takes a deep dive into 7-0 BYU and how big the spot is for a potential Iowa State bounce back. Then Brend looks back at Iowa State's loss on Friday to Creighton to break down Killyan Toure's strong debut and Greg McDermott's reunion with Diante Garrett. Presented by Fareway Meat & Grocery in the Northwest Bank Studios. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Culto de Celebração às 19h15
Culto de Celebração 10h15
Culto de celebração 8h
No Ponto de Partida React desta sexta-feira (17), Yasmim Restum e Pedro Doria conversam sobre a esquerda ser de elite. Diante da vasta desigualdade brasileira, o debate é se a esquerda politizada está tão distante do brasileiro médio que suas preocupações se tornaram abstrações. No plano internacional, o impensável aconteceu: um dos presidentes mais autoritários e iliberais , movido por uma obsessão pessoal pelo Nobel da Paz, impôs um acordo que resultou no cessar-fogo em Gaza, no retorno de reféns e na chegada de ajuda. Se isso também deu um nó na sua cabeça, embarque com Yasmim Restum e Pedro Doria nessa jornada com uma seleção dos comentários que vocês enviam nas redes sociais e canais do Meio. Para participar, comente nos vídeos do Ponto de Partida de segunda ou quarta. Assista em vídeo no Youtube, e acompanhe em áudio no seu tocador de podcasts preferido.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Tanya 24 tishrei Cap 24 -Nao conversar durante as rezas e sentir-se diante de D-us
Pela sua obra envolvente e visionária que, em meio ao terror apocalíptico, reafirma a força da arte. Por esse motivo que a Academia Sueca escolheu o húngaro László Krasznahorkai como vencedor do prêmio Nobel de Literatura de 2025. Assim que o prêmio foi anunciado, a Companhia das Letras correu para informar que em breve lançará dois novos romances de László por aqui: "O Retorno do Barão Wenckheim" e “Herscht 07769”, este apresentado como um romance monumental de mais de 400 páginas escrito em uma só frase. Apenas um livro do húngaro já está disponível em nossas livrarias: “Sátántangó”, original de 1985 que nos chegou em 2022 com tradução de Paulo Schiller. Não virou best-seller, longe disso, mas é um romance que conquistou um punhado de bons leitores. Leitor de respeito que admira demais a obra de László é Lucas Lazzaretti, que já leu boa parte dos livros do cara. Lucas é doutor em filosofia, tradutor e escritor, autor de ficções como o ótimo “Saturno Translada”, publicado pela 7Letras. Muita gente o conhece pela faceta de crítico literário graças a resenhas publicadas no canal Livrada! Lucas é o convidado desse papo sobre a obra de László Krasznahorkai, um autor que, pelo visto, merece ser descoberto por mais leitores brasileiros. * Aqui o caminho para a newsletter da Página Cinco: https://paginacinco.substack.com/
No quadro NA PONTA DO LÁPIS, o custo dos insumos da dieta animal e as estratégias para garantir bons negócios. No PECUÁRIA LEITEIRA, uma nova geração de robôs para ordenha com mais automação, conectividade e bem estar animal.
Primeiro a humildade, depois a honra…"O coração do homem se exalta antes de ser abatido e diante da honra vai a humildade." Provérbios 18:12"…sede todos sujeitos uns aos outros, e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes." I Pedro 5:5"Em verdade vos digo que, qualquer que não receber o Reino de Deus como menino, não entrará nele." Lucas 18:17"A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda." Provérbios 16:18
Líder da agência para refugiados alerta sobre abandono deliberado das leis da guerra: número de deslocados atinge recorde de 122 milhões no mundo; cortes no financiamento ameaçam resposta humanitária e integração de refugiados.
Por Pr. Clóvis Pinto. | 1 Samuel 1:1-8 | https://bbcst.net/R9409M1
Por Pr. Clóvis Pinto. | 1 Samuel 1:1-8 | https://bbcst.net/R9409M1
Tanya 7 Tishrei Cap 20 Parte 4 -A anulação das almas e dos anjos diante da divindade
Confira na edição de Os Pingos nos Is desta quinta-feira (18):O relator do projeto da anistia no Congresso já está criticando a proposta e elogiando o STF e o governo de Lula. A atitude do relator demonstra a dificuldade da oposição em aprovar a pauta. Diante da situação, o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) busca um "texto light" da anistia, que não seja considerado polêmico. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), é acusado de atuar contra o projeto de anistia geral no Congresso. O movimento aponta que Alcolumbre estaria barrando a pauta para agradar o governo de Lula. O União Brasil ordenou que todos os seus membros aliados ao governo de Lula (PT) deixem seus cargos no Executivo. A decisão da sigla acontece após acusarem o Planalto de usar o Estado para ‘perseguir' opositores. A saída do União Brasil representa um grande problema para o governo, que perde apoio no Congresso. Você confere essas e outras notícias na edição de hoje de Os Pingos nos Is.
O dono do PL, Valdemar Costa Neto, provocou um desconforto entre aliados do ex-presidente ao falar sobre a trama golpista no final de semana. Durante evento em Itu (SP), Valdemar afirmou que “houve um planejamento de golpe, mas nunca teve o golpe efetivamente”. Diante da repercussão da fala, Valdemar Costa Neto tentou se explicar. O dono do PL disse o seguinte à GloboNews: “O que eu quis dizer é que existia uma minuta, todo mundo sabia da minuta, mas nunca se discutiu golpe.”O presidente do PL negou que o partido tenha desistido da anistia, reforçando que seguirá “até o fim” na defesa de Bolsonaro.Felipe Moura Brasil, Duda Teixeira e Ricardo Kertzman comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores. Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade. Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista https://bit.ly/papoantagonista Siga O Antagonista no X: https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Steven and Diante return to recap their favorite moments from the first week of the NFL preseason, with a special focus on the young quarterbacks looking to make some noise, including: Shedeur SandersCam WardJaxson DartJ.J. McCarthyBo NixBryce YoungAnthony Richardson They end the pod by taking a look at The Ringer's Best NFL Teams of the Quarter Century Bracket and debating which squad will make it to the top of the mountain. Click here to check out the bracket at theringer.com and cast your vote for the best NFL team of the 21st century so far! The Ringer is committed to responsible gaming. Please visit www.rg-help.com to learn more about the resources and helplines available. Hosts: Steven Ruiz and Diante LeeProducer: Chris SuttonSocial: Kiera GivensProduction Supervision: Conor Nevins and Arjuna Ramgopowell Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices