POPULARITY
Categories
Photo Bridge é um novo projeto dedicado à fotografia na capital francesa, onde as imagens nos convidam a atravessar fronteiras físicas, simbólicas e culturais. De 7 a 9 de novembro, na Halle des Blancs-Manteaux, no Marais, a primeira edição tem como convidada Françoise Schein — artista franco-belga que transforma alteridade, urbanismo e democracia em arte pública. Ao lado de Glaucia Nogueira, da associação Iandé, e de Charlotte Flossaut, da PhotoDoc, a fotógrafa constrói pontes entre territórios e direitos humanos. A proposta curatorial da primeira edição da Photo Bridge em Paris parte de um gesto coletivo. “Pensamos em conjunto em um momento, um evento, um encontro que permitirá que diferentes regiões do mundo se reúnam através da fotografia. Daí o nome ‘Photo Bridge'”, explica Charlotte Flossaut, da associação Photo Doc. “Não se trata de fotografias feitas no Brasil ou sob o olhar francês, mas de colocar em diálogo a energia que nos conecta.” Glaucia Nogueira, da associação Iandé, reforça: “Essa visibilidade que a gente tenta há 10 anos dar pra fotografia brasileira, que é muito rica, finalmente acontece. Nesse evento, são fotógrafos engajados com comunidades, com pertencimento, com território. Por isso a escolha da Françoise [Schein].” A relação de Schein com o Brasil nasceu de um desejo íntimo: adotar uma criança. “Durante os anos da adoção da minha filha, eu queria conhecer o país da minha filha, conhecer as raízes da minha filha, de onde ela vem, que tipo de pessoas moram lá”, conta. Foi esse impulso que a levou a propor, para o Photo Bridge, uma instalação chamada A Cascata: “uma cachoeira gigante de moradias, as pequeninas casinhas feitas de tijolos da favela, de várias favelas onde trabalhei e que eu fotografei”. A obra monumental de Françoise Schein reúne 27 fotógrafos que representam uma parte essencial da fotografia brasileira engajada. Para a artista franco-belga, o Brasil real está nas comunidades e nos territórios populares. “Vamos dizer, [quis trazer] uma apresentação desse olhar de hoje em dia super engajado sobre as questões da ecologia, do humanismo, da relação com a Terra — que é muito importante — dos indígenas, das origens da história, mas também da população da periferia da cidade, da questão das favelas e da força da população.” Ela vê nas construções informais uma arquitetura viva. “As comunidades agora são consideradas como uma tipologia de construção vernacular muito interessante e muito parecida com a dos nossos europeus. É só esperar mais tempo, mais um século, mais dois séculos, e você vai ver que a Rocinha vai ser um lugar genial, porque as casas vão ser melhoradas pelos moradores, e vai se tornar um lugar turistico — já é, mas por razões diferentes hoje.” Democracia entre azulejos e mapas A artista chegou ao Brasil em 1999 e, logo ao desembarcar, foi a São Paulo. “Bati à porta do Metrô Metropolitano de São Paulo e apresentei o meu trabalho que eu fiz em Portugal, em Lisboa”, lembra. O projeto foi aceito, e ela passou a trabalhar na Estação da Luz, no centro da cidade. “A Luz, como você sabe, é um bairro muito importante no centro da cidade que tem, de um lado, muitos museus super importantes: a Pinacoteca, o Museu da Língua Portuguesa. Também é um bairro muito pobre; só tem riqueza e pobreza junto nesse bairro. Adorei essa situação. Eu fiz essa ação durante 10 anos.” No Rio de Janeiro, integrou o programa Favela-Bairro e criou uma ágora e um mapa pintado na entrada da comunidade. “Tem um mapa enorme pintado na entrada da favela, porque quando você chega no Rio não há mapa de nenhuma favela. Os únicos mapas que existem estão nos computadores da cidade.” Em Copacabana, realizou uma obra sobre democracia na estação Siqueira Campos, pouco antes das eleições de Lula. “Foi um trabalho bem interessante, porque tive que fazer isso antes das eleições de Lula. O projeto até foi uma ação política, pois o presidente do metrô na época era uma pessoa negra, e ele viu imediatamente o interesse para a comunidade negra de ter um projeto sobre os direitos humanos no coração de Copacabana, que é o coração da cidade.” Uma artista entre subterrâneos e revoluções A trajetória de Françoise Schein é marcada por uma obsessão: inscrever os direitos humanos no cotidiano urbano. “Na época, eu vivia em Nova York. Eu era uma jovem arquiteta, estudando Urban Design na Columbia University e eu decidi que tive que analisar os mapas da cidade de Nova York, mas também de outras cidades: Buenos Aires, Paris, Bruxelas, outras cidades no mundo, porque eu acho que os mapas da cidade falam da cidade.” Foi ao analisar o mapa de Paris que ela percebeu a centralidade do Sena, dos museus, da história gravada no solo. “Isso fala de quê? Fala da realeza. E que também, contra essa realeza, veio a Revolução Francesa. E com a Revolução Francesa vem o primeiro texto da Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão, feito em 1789.” A partir dessa constatação, nasceu sua obra mais emblemática: a intervenção na estação Concorde, inaugurada em 1991. Lá, Schein revestiu completamente as paredes do túnel com cerâmica branca, sobre a qual estão inscritas, em letras azuis, todas as palavras da Declaração de 1789. Cada azulejo traz uma letra, e as palavras se sucedem sem espaços, como um texto contínuo, onde apenas as pontuações marcam pausas visuais. O resultado é um mosaico textual monumental — cerca de 45 mil peças — que convida o passageiro a um contato cotidiano com os princípios fundadores da República Francesa: liberdade, igualdade e fraternidade. A escolha do local também carrega peso histórico. A Place de la Concorde, sob a qual passa a estação, foi palco de execuções durante a Revolução Francesa e é hoje símbolo da reconciliação nacional. Schein quis, com essa instalação, reintroduzir no coração do espaço público uma memória política e ética, reafirmando a importância dos direitos humanos num ambiente onde circulam milhões de pessoas todos os dias. “Eu preciso construir o texto embaixo da cidade, no subterrâneo da cidade”, disse, ao lembrar como a Revolução Francesa e a realeza se misturaram em sua mente com o metrô, a democracia e a arquitetura. A primeira edição da Photo Bridge, que faz parte do calendário cultural da temporada cruzada Brasil-França; fica em cartaz até 9 de novembro em Paris.
Olá, Poetas e admiradores de Poesia! Bem-vindos a mais umepisódio da série “Nonô Lê Versos do Blogue”.Hoje, convido-vos a uma viagem muito especial, uma viagem no tempo através dos sentidos. Acredito que os cheiros são uma das formas mais poderosas de despertar memórias, e foi com base nessa ideia que escrevi o poema"Os cheiros da minha infância".Neste áudio, partilho a leitura deste poema que evoca aromas da minha vida, como o da terra molhada, do pão quente e da maresia do mar em Sintra e Cascais. Cada cheiro é uma porta para uma história, uma recordação feliz ou agridoce.Espero que este poema vos inspire a fechar os olhos e a redescobrir os cheiros que marcaram a vossa própria infância. Deixe nos comentários qual é o cheiro que mais te transporta no tempo!
A música poética de Judd Greenstein01 – Judd Greenstein - Sing Along 02 – Joe Rainey - b.e. son03 – Joe Rainey - jr. flip '04 – Gruopo Texto Poetico - Un Cietro Tiempo de Desconcierto05 – Santosa - C.S. n.206 - Giovanni Bignone - Maschinengewehr
Consagrado como um dos maiores poetas brasileiros, e um dos precursores dos haikaiss no país, Paulo Leminski também transformou as palavras em músicas, compondo mais de 100 canções durante a vida. Conheça algumas delas no episódio de hoje do Música entre Artes. Ficha TécnicaApresentação, produção e edição: Isabela VilelaArte de capa: Maria Clara Pimentel
La lettura di due poesie di Pier Paolo Pasolini, a 50 anni dal suo assassinio, si unisce alle nostre esplorazioni musicali al chiaro di luna. I due componimenti poetici dell'autore friulano sono tratti dalla raccolta "Poesie" pubblicata nel 2021 da Garzanti.Qui il link per l'ascolto della playlist musicale >> https://open.spotify.com/playlist/5X8mzq8szJNnLybyyO6w4F?si=uUkhhYE3TFqi_1sonthqVA&pi=bNh4kuP6QW21yPLAYLIST:Bonobo - SapienRival Consoles - World Turns- Lettura - Pier Paolo Pasolini, Senza te tornavo w/ Barrie - Hard CandyHVOB & Winston Marshall - Hands AwayGodugong ft. Washé, Dj Khalab - Autana- Lettura - Pier Paolo Pasolini, Lo scandalo del contraddirmi w/ Alsogood & Kuranes - Back HomeNino Gvilia - NicoleWhitemary - Abisso-Dialect & Lyz Cooper - Sonic Sunrise, The Ultimate AlarmJB Dunckel - TranshumanityThe Smile - The SmokeMaria Chiara Argirò - GreenarpCaterina Barbieri - Broken MelodyFloating Points - GrammarMoon Safari, esplorazioni musicali e poetiche al chiaro di luna - Stagione 12. Puntata in onda sabato 15 e domenica 16 marzo 2025.Un programma di e con Claudio Petronella in onda su RBE radio TV (fino al mese di giugno 2025) ogni sabato alle 23 in replica ogni domenica alle 22. Info su podcast, frequenze FM, DAB, TV e audio video streaming su www.rbe.it
Alessio Vailati"La mappa del dolore"Riflessioni in versi su trenta fotografie vincitrici del Premio Pulitzer.il ramo e la foglia edizioniwww.ilramoelafogliaedizioni.itLa mappa del dolore è un libro di poesie a tema civile che ripercorre importanti vicende storiche dalla Seconda guerra mondiale ai giorni nostri, affrontando argomenti come la guerra, la povertà, la discriminazione razziale, l'emarginazione, i flussi migratori eccetera.Si tratta pertanto di un libro attuale imperniato sulle immagini icastiche di trenta tragici avvenimenti che hanno segnato la Storia, immortalati in altrettante fotografie vincitrici del Premio Pulitzer. Pur essendo scaturiti dalle fotografie i testi mantengono una certa autonomia e si occupano del lato umano delle vicende narrate. Non si tratta di testi con giudizi di natura politica ed economica quanto piuttosto di un lungo racconto che getta lo sguardo sulla disumanità di quanto ci accade attorno, pur non toccandoci direttamente.Il titolo del libro sta a indicare proprio questo percorso, quasi un viaggio nell'inferno dantesco, così tristemente reale e documentato. Le vicende (le immagini) trattate sono trenta e il loro andamento è scandito attraverso un testo guida che si apre in ulteriori sei testi.Riportiamo i titoli delle trenta poesie contenute nella raccolta di Alessio Vailati, La mappa del dolore - riflessioni in versi su trenta fotografie vincitrici del Premio Pulitzer (in libreria dal 19 settembre 2025); in corrispondenza di ogni titolo si trova il link a una pagina esterna che mostra la fotografia a cui l'autore si è ispirato. I titoli delle poesie non sono gli stessi delle fotografie a cui si ispirano. In corrispondenza dei titoli si trovano i nomi dei fotografi e l'anno in cui hanno vinto il Premio Pulitzer con le loro fotografie.1. Il ritorno di un eroe, Earle Bunker 19442. Il ponte sul Taedong, Max Desfor 19513. La morte e il vagoncino rosso, William Seaman 19594. Due uomini soli, Paul Vathis 19625. Rivoluzione e assoluzione, Hector Rondon 19636. Interludio di pace, Toshio Sakai 19687. Ritratto della dignità, Moneta Sleet 19698. La marea di migranti, Dallas Kinney 19709. Un magazzino per persone, Jack Dykinga 197110. Vendetta all'autodromo, Horst Faas e Michel Laurent 197211. Cicatrici di guerra, David Hume Kennerly 197212. La ragazza di Trangbang, Nick Út 197313. Fine dell'incendio, Gerald Gay 197514. Un volto nella folla, Robin Hood 197715. Disordini politici a Bangkok, Neal Ulevich 197716. Esecuzione sulla spiaggia, Larry Price 198117. Il campo della morte di El Salvador, James B. Dickman 198318. Carestia, Stan Grossfeld 198519. L'inverno dei senzatetto, Tom Gralish 198620. La bambina e l'avvoltoio, Kevin Carter 199421. Un rito di passaggio africano, Stephanie Welsh 199622. Il cammino delle lacrime, Martha Rial 199823. I rifugiati del Kosovo, C. Guzy, M. Williamson, L. Perkins 200024. Attacco al World Trade Center, Staff del New York Times 200225. Monrovia sotto assedio, Carolyn Cole 200426. Ultimo saluto, Todd Heisler 200527. Il viaggio di una madre, Renee C. Byer 200728. Il catastrofico terremoto di Haiti, C. Guzy, N. Kahn, R. Carioti 201129. La bambina in verde, Massoud Hossaini 201230. Il cinico disprezzo della vita umana, Daniel Berehulak 2017Alessio Vailati è nato a Monza nel 1975 e vive in provincia di Monza e Brianza. È laureato in giurisprudenza. Le sue raccolte di poesia sono: L'eco dell'ultima corda (Lietocolle, 2008), Sulla via del labirinto (L'arcolaio, 2010), Sulla lemniscata – L'ombra della luce (La Vita Felice, 2017), Piccolo Canzoniere privato (Controluna, 2018, Premio Poeti e Narratori per caso 2019 e finalista Premio Marineo 2018), Orfeo ed Euridice (Puntoacapo Editrice, 2018), Hirosaki (Lietocolle 2019, plaquette), Il moto perpetuo dell'acqua (Biblioteca dei Leoni, 2020), Lungo la muraglia (Bertoni editore, 2020), Luci da Oriente (Nulla Die edizioni, 2021). È autore del romanzo Ninfa alla selva (Robin, 2024).Diventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/il-posto-delle-parole--1487855/support.IL POSTO DELLE PAROLEascoltare fa pensarehttps://ilpostodelleparole.it/
Este episódio recebe o autor mineiro Edimilson de Almeida Pereira, que este ano celebra 40 anos de sua trajetória de poeta com o lançamento da antologia Poesia & Agora (Mazza). Ele conversa com a colunista do 451 MHz Bruna Beber sobre sua relação com o tempo e a importância de escutar o mundo para orquestrar as palavras. Autor celebrado também de livros infantojuvenis, como o recente Coisa Sim, Coisa Não (FTD), o convidado conta como descobriu as palavras na infância, quando versos de Manuel Bandeira o levaram à poesia, e fala ainda sobre a necessidade de entrar no imaginário das crianças para escrever para elas. Apoio confirmado: Lei Rouanet – Incentivo a Projetos Culturais Assine a Quatro Cinco Um por R$ 10/mês: https://bit.ly/Assine451 Seja um Ouvinte Entusiasta e apoie o 451 MHz: https://bit.ly/Assine451
Elisa Biagini"Quanto preme ai vetri"Poetica e poesiaManni Editoriwww.mannieditori.itLa poesia di Elisa Biagini è un viaggio nella vita della parola essenziale, della parola abitata dal silenzio. I versi, che uniscono nitore e leggerezza, via via disegnano una fisica poetica, affidata a uno sguardo che sa collocarsi nell'intimo dell'apparire, nello stare dell'oggetto, nell'esatta geometria del mondo. La parola si tiene stretta, mirabilmente, al respiro delle cose. E per questo ha una sua luce e una sua musica. Anche le composizioni di oggetti che nella prima sezione del libro si fanno immagini fotografiche raccontano questa limpida cura del visibile.In questo libro, che ripercorre un bell'itinerario, con le sue scansioni e i suoi indugi, si fa esplicita una scommessa: mostrare – nella lingua della poesia, nella sua dolcezza e nelle sue asperità – la comune appartenenza di uomini e cose al bios, al ritmo del mondo. In dialogo con i versi, la riflessione sulla poesia, sulla sua necessità, sulla sua responsabilità. Antonio PreteElisa Biagini è nata nel 1970 a Firenze, dove vive. Insegna Storia dell'arte, Letteratura e Scrittura creativa alla New York University Florence.Ha esordito in poesia nel 1993 e da allora ha pubblicato varie raccolte, alcune bilingui. Con Einaudi L'ospite (2004), Nel bosco (2007), Da una crepa (2014), Filamenti (2020), L'intravisto (2024). Ha curato e tradotto Nuovi poeti americani (Einaudi, 2006), l'antologia di Paul Celan Non separare il no dal sì (Ponte alle Grazie, 2020), e con Antonella Anedda Poesia come ossigeno. Per un'ecologia della parola (chiarelettere, 2021).I suoi libri sono tradotti in oltre quindici lingue.Diventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/il-posto-delle-parole--1487855/support.IL POSTO DELLE PAROLEascoltare fa pensarehttps://ilpostodelleparole.it/
Marilena Garis"Rainer Maria Rilke. Luce sull'invisibile"Edizioni Areswww.edizioniares.itUn'inquietudine profonda ha segnato l'esistenza di Rainer Maria Rilke (1875-1926), poeta dell'anima, la cui vita, contraddistinta da un incessante vagabondare geografico e interiore, si intreccia indissolubilmente alla sua opera. Nato a Praga nel 1875, cresciuto tra l'amore soffocante di una madre che lo vestiva come una bambina e l'austerità delle scuole militari imposte dal padre, Rilke sviluppò fin da giovane uno straordinario e complesso mondo interiore che sarebbe diventato il nucleo pulsante della sua poetica.Dall'incontro con Lou Andreas-Salomé, musa e guida intellettuale, ai viaggi in Russia che segnarono la sua spiritualità, dall'influenza di Auguste Rodin a Parigi fino al rifugio creativo nel castello di Duino e nella torre di Muzot, sulle Alpi svizzere, ogni tappa della sua esistenza fu un passo verso la creazione dei suoi capolavori, come le Elegie duinesi e i Sonetti a Orfeo. La sua poesia, spesso carica di immagini e metafore visionarie, ha innovato il linguaggio lirico del Novecento per aprirsi a un verso libero, che rispecchia il fluire dell'anima.Marilena Garis, in questa appassionata biografia, non racconta solo una vita straordinaria, ma anche un viaggio nei luoghi che plasmarono l'esistenza e l'opera del poeta.Marilena Garis (1976), giurista, cultrice della letteratura e della poesia, scrive per la rivista letteraria Pangea. Studiosa rilkiana, è membro della Association des Amis de la Fondation Rilke di Sierre (Svizzera). Ha curato l'epistolario R.M. Rilke e A. Forrer, La tentazione della rima(Magog 2023) e insieme a Giorgio Anelli il carteggio C. Pozzi e R.M. Rilke, Non dimenticherò che mi avete teso la mano (Ladolfi 2023). Con Ares ha pubblicato il profilo Rainer Maria Rilke. Luce sull'invisibile.Diventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/il-posto-delle-parole--1487855/support.IL POSTO DELLE PAROLEascoltare fa pensarehttps://ilpostodelleparole.it/
Maddalena Claudia Del Re"Il distacco"Luoghi lontani invisibili ad altriPrefazione di Maria BorioEdizioni Ensemblewww.edizioniensemble.itl distacco – luoghi lontani invisibili ad altri è la raccolta poetica con cui Maddalena Claudia Del Re ha vinto la VI edizione del “Premio internazionale Pushkin in Italia” per la sezione “Il poeta sconosciuto – Raccolta di poesie”.«La funzione della scrittura suggerita da questo libro è, infatti, un esercizio all'attenzione, verso noi stessi e verso le relazioni, soggettivo e intersoggettivo, possibile se raggiungiamo la capacità dell'attesa – come quando lasciamo coagulare le immagini nel senso di una poesia – e della cura – come quando ponderiamo la forma di una poesia».Maria BorioMaddalena Claudia Del Re è nata a Roma dove vive. È avvocata penalista ed esperta di diritto di famiglia; ha pubblicato diversi scritti giuridici, di cui l'ultimo sul reato di tortura. Sue poesie sono apparse sulle riviste «Nuovi Argomenti» e «Nazione indiana». È stata finalista nel Premio Poesia Nuovi Argomenti 2022 e vincitrice della VI edizione del “Premio internazionale Pushkin in Italia” per la sezione “Il poeta sconosciuto – Raccolta di poesie”.Diventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/il-posto-delle-parole--1487855/support.IL POSTO DELLE PAROLEascoltare fa pensarehttps://ilpostodelleparole.it/
Poesia sonora da americana Aja Monet01 – Aja Monet - black joy02 – Aja Monet - the devil you know03 – Luis Bravo - Descubrimiento del fuego04 – Hatis Noit – Jomon Produção, gravação, edição e locução: marcelo brissacMúsica “Drácula” usada no prefixo e sufixo, autoria de marcelo brissac e livio tragtenberg
Um programa quinzenal, da autoria do poeta e escritor Antero Jerónimo, que pretende ser um espaço de divulgação de poesia com particular enfoque nos novos autores. Porque a poesia merece ser partilhada, como um estado de espírito que permite olhar para a vida com olhos de ver, contribuindo para a melhoria do nosso viver.
Aos 21 anos, o tubista português José Guilherme Neves, natural de Leiria, Cidade Criativa da Música pela UNESCO, integra a nova geração de músicos que alia técnica e curiosidade artística. Em Paris, na Casa de Portugal, André de Gouveia, da cidade universitária, apresenta um programa que cruza Henry Eccles, Telmo Marques, Jacques Castérède e Étienne Crausaz, num diálogo entre o barroco, a modernidade e o folclore, acompanhado pela pianista Ana Teresa Pereira. Nos estúdios da RFI, em Paris, José Guilherme fala com serenidade e humor: “Quando o professor levou o instrumento para a aula, eu disse logo: ‘Mãe, mãe, eu quero tocar isto!'”, recorda. “Acho que foi o som, que me prendeu", acrescenta. A sua iniciação musical aconteceu em Leiria, no projecto Berço das Artes, coordenado pelo professor Paulo Meirinho. “Os meus pais queriam que eu tivesse muitas actividades diferentes: desporto, cultura, música. Nesse projecto, cada semana o professor levava um instrumento novo: uma flauta, um violino, um clarinete. Até que um dia levou a tuba. E foi amor à primeira nota”. Aos oito anos começou pelo eufónio, “porque era demasiado pequeno para tocar a tuba”, e só aos doze o instrumento dos sonhos cabia nos seus braços. “Desde aí nunca mais parei. A tuba tornou-se a minha voz”, conta. A sua relação com o instrumento é física, quase sensorial. “Acho que o que me fascinou foi o som grave e a dimensão. É um instrumento enorme, exige o corpo todo. É um instrumento de respiração. E, ao mesmo tempo, é um instrumento de calma.” Quando fala, há uma doçura inesperada em cada frase, um contraste entre o peso do metal e a leveza da ideia. Hoje, José Guilherme Neves vive em Amesterdão, onde estuda no Conservatorium van Amsterdam, nos Países Baixos. É parte dessa geração de músicos portugueses que se forma fora do país, aprendendo com a exigência das escolas do norte da Europa, mas mantendo uma identidade portuguesa. “Como tubista, o nosso caminho é quase sempre o da orquestra. Somos formados para as provas orquestrais, para conseguir um lugar. Mas eu gosto de explorar outras peças, algumas portuguesas, outras menos conhecidas. Senão uma pessoa acaba por se aborrecer. Está sempre a tocar as mesmas seis ou sete obras e perde-se a curiosidade.” O concerto de Paris é uma afirmação estética, “quis cruzar obras portuguesas e francesas”, explica. “Apesar de o suíço Étienne Crausaz não ser português, a sua obra foi escrita para um festival em Portugal, para um tubista português. E isso faz dela, de certa forma, uma obra portuguesa.” O repertório inclui ainda a Sonatine de Jacques Castérède, “uma das peças francesas mais importantes para o repertório da tuba” e uma obra recente de Telmo Marques, escrita em 2002 e rapidamente adoptada por concursos internacionais. “É uma peça muito bem composta, equilibrada, e pensei que seria interessante juntá-la às outras duas. E as Danças de Crausaz têm uma energia incrível. É uma boa forma de terminar o recital”, explica. A escolha não é aleatória. Há nela um gesto de identidade, um reconhecimento daquilo que o moldou. “Leiria sempre investiu muito na cultura. Desde que foi classificada pela UNESCO, tem criado festivais, concursos de composição, eventos para filarmónicas. Eu cresci nesse ambiente. Toquei em bandas, participei em projectos de música contemporânea e em música de câmara. Tudo isso me formou.” No seu discurso há rigor e método, mas também entusiasmo e humanidade e quando fala das provas de orquestra, a voz ganha outro peso: “Uma prova de orquestra é um processo muito exigente. Normalmente começa com uma ronda por vídeo, temos de enviar gravações com excertos orquestrais difíceis. Depois, se formos escolhidos, há várias rondas presenciais. Muitas vezes, a primeira é feita com cortina, para o júri não ver quem está a tocar. É uma forma de garantir justiça. Tocamos sozinhos, sem ver ninguém. Só se ouve o som. É um momento de muita concentração.” Mesmo quando se vence um concurso de orquestra, o trabalho não termina, “Depois há um período de meses ou até de um ou dois anos em que tocamos com a orquestra. Uma fase em que o músico tem de se integrar, de perceber como respira a secção. O mais difícil não é tocar bem, é saber ouvir os outros.” Essa consciência colectiva é, para José Guilherme Neves, essencial. “Um músico profissional tem de saber o seu papel. Não é só tocar as notas, é entender o que se passa à volta, juntar-se à secção, ouvir o conjunto. É quase um trabalho de escuta. Às vezes é intuição, às vezes é disciplina.” Quando perguntamos o que o tuba representa para ele, a resposta é directa: “Para mim, é o instrumento que mais se aproxima da respiração. Mesmo quando penso: ‘Vou tirar férias do instrumento', acabo sempre por tocar. Dá-me alegria. É o meu modo de estar no mundo.” Essa alegria, contudo, vive lado a lado com a solidão: “Ser músico é um trabalho muito solitário. Quando estamos na universidade, temos colegas, há uma competição saudável, mas quando chega a altura de preparar uma prova, temos de nos isolar. É inevitável.” Ainda assim, não há espaço para amargura, “aprende-se a viver com isso. E a música de grupo ajuda, os quartetos, as orquestras, os ensaios. Mesmo quando estudamos sozinhos, há sempre alguém invisível a ouvir connosco.” Fala do estudo como um acto de paciência, “gosto do processo de evolução. Trabalhar todos os dias, perceber que o que era difícil ontem se torna natural amanhã. Há sempre uma pequena evolução. E é isso que me motiva. Gosto de descobrir até onde essa evolução me pode levar.” Para José Guilherme Neves, a tuba é mais do que um instrumento, é uma linguagem, uma forma de estar no tempo. “A tuba pode ser poesia. Pode contar histórias. Pode transformar o silêncio em som.” Ao ouvi-lo falar, percebe-se que não há nada de acidental na sua escolha. O concerto em Paris será a primeira vez que apresenta este programa completo fora dos Países Baixos. “Estou entusiasmado. É um programa que mostra a versatilidade da tuba, mas também um pouco de quem eu sou: português, europeu, curioso. É isso que quero partilhar.”
Poemes i dites populars són l'ànima d'aquest programa. Dimarts de 17.30 a 19 h podcast recorded with enacast.com
Aos 21 anos, o tubista português José Guilherme Neves, natural de Leiria, Cidade Criativa da Música pela UNESCO, integra a nova geração de músicos que alia técnica e curiosidade artística. Em Paris, na Casa de Portugal, André de Gouveia, da cidade universitária, apresenta um programa que cruza Henry Eccles, Telmo Marques, Jacques Castérède e Étienne Crausaz, num diálogo entre o barroco, a modernidade e o folclore, acompanhado pela pianista Ana Teresa Pereira. Nos estúdios da RFI, em Paris, José Guilherme fala com serenidade e humor: “Quando o professor levou o instrumento para a aula, eu disse logo: ‘Mãe, mãe, eu quero tocar isto!'”, recorda. “Acho que foi o som, que me prendeu", acrescenta. A sua iniciação musical aconteceu em Leiria, no projecto Berço das Artes, coordenado pelo professor Paulo Meirinho. “Os meus pais queriam que eu tivesse muitas actividades diferentes: desporto, cultura, música. Nesse projecto, cada semana o professor levava um instrumento novo: uma flauta, um violino, um clarinete. Até que um dia levou a tuba. E foi amor à primeira nota”. Aos oito anos começou pelo eufónio, “porque era demasiado pequeno para tocar a tuba”, e só aos doze o instrumento dos sonhos cabia nos seus braços. “Desde aí nunca mais parei. A tuba tornou-se a minha voz”, conta. A sua relação com o instrumento é física, quase sensorial. “Acho que o que me fascinou foi o som grave e a dimensão. É um instrumento enorme, exige o corpo todo. É um instrumento de respiração. E, ao mesmo tempo, é um instrumento de calma.” Quando fala, há uma doçura inesperada em cada frase, um contraste entre o peso do metal e a leveza da ideia. Hoje, José Guilherme Neves vive em Amesterdão, onde estuda no Conservatorium van Amsterdam, nos Países Baixos. É parte dessa geração de músicos portugueses que se forma fora do país, aprendendo com a exigência das escolas do norte da Europa, mas mantendo uma identidade portuguesa. “Como tubista, o nosso caminho é quase sempre o da orquestra. Somos formados para as provas orquestrais, para conseguir um lugar. Mas eu gosto de explorar outras peças, algumas portuguesas, outras menos conhecidas. Senão uma pessoa acaba por se aborrecer. Está sempre a tocar as mesmas seis ou sete obras e perde-se a curiosidade.” O concerto de Paris é uma afirmação estética, “quis cruzar obras portuguesas e francesas”, explica. “Apesar de o suíço Étienne Crausaz não ser português, a sua obra foi escrita para um festival em Portugal, para um tubista português. E isso faz dela, de certa forma, uma obra portuguesa.” O repertório inclui ainda a Sonatine de Jacques Castérède, “uma das peças francesas mais importantes para o repertório da tuba” e uma obra recente de Telmo Marques, escrita em 2002 e rapidamente adoptada por concursos internacionais. “É uma peça muito bem composta, equilibrada, e pensei que seria interessante juntá-la às outras duas. E as Danças de Crausaz têm uma energia incrível. É uma boa forma de terminar o recital”, explica. A escolha não é aleatória. Há nela um gesto de identidade, um reconhecimento daquilo que o moldou. “Leiria sempre investiu muito na cultura. Desde que foi classificada pela UNESCO, tem criado festivais, concursos de composição, eventos para filarmónicas. Eu cresci nesse ambiente. Toquei em bandas, participei em projectos de música contemporânea e em música de câmara. Tudo isso me formou.” No seu discurso há rigor e método, mas também entusiasmo e humanidade e quando fala das provas de orquestra, a voz ganha outro peso: “Uma prova de orquestra é um processo muito exigente. Normalmente começa com uma ronda por vídeo, temos de enviar gravações com excertos orquestrais difíceis. Depois, se formos escolhidos, há várias rondas presenciais. Muitas vezes, a primeira é feita com cortina, para o júri não ver quem está a tocar. É uma forma de garantir justiça. Tocamos sozinhos, sem ver ninguém. Só se ouve o som. É um momento de muita concentração.” Mesmo quando se vence um concurso de orquestra, o trabalho não termina, “Depois há um período de meses ou até de um ou dois anos em que tocamos com a orquestra. Uma fase em que o músico tem de se integrar, de perceber como respira a secção. O mais difícil não é tocar bem, é saber ouvir os outros.” Essa consciência colectiva é, para José Guilherme Neves, essencial. “Um músico profissional tem de saber o seu papel. Não é só tocar as notas, é entender o que se passa à volta, juntar-se à secção, ouvir o conjunto. É quase um trabalho de escuta. Às vezes é intuição, às vezes é disciplina.” Quando perguntamos o que o tuba representa para ele, a resposta é directa: “Para mim, é o instrumento que mais se aproxima da respiração. Mesmo quando penso: ‘Vou tirar férias do instrumento', acabo sempre por tocar. Dá-me alegria. É o meu modo de estar no mundo.” Essa alegria, contudo, vive lado a lado com a solidão: “Ser músico é um trabalho muito solitário. Quando estamos na universidade, temos colegas, há uma competição saudável, mas quando chega a altura de preparar uma prova, temos de nos isolar. É inevitável.” Ainda assim, não há espaço para amargura, “aprende-se a viver com isso. E a música de grupo ajuda, os quartetos, as orquestras, os ensaios. Mesmo quando estudamos sozinhos, há sempre alguém invisível a ouvir connosco.” Fala do estudo como um acto de paciência, “gosto do processo de evolução. Trabalhar todos os dias, perceber que o que era difícil ontem se torna natural amanhã. Há sempre uma pequena evolução. E é isso que me motiva. Gosto de descobrir até onde essa evolução me pode levar.” Para José Guilherme Neves, a tuba é mais do que um instrumento, é uma linguagem, uma forma de estar no tempo. “A tuba pode ser poesia. Pode contar histórias. Pode transformar o silêncio em som.” Ao ouvi-lo falar, percebe-se que não há nada de acidental na sua escolha. O concerto em Paris será a primeira vez que apresenta este programa completo fora dos Países Baixos. “Estou entusiasmado. É um programa que mostra a versatilidade da tuba, mas também um pouco de quem eu sou: português, europeu, curioso. É isso que quero partilhar.”
Enrico Bruschi"Riflessi inversi"Nella mente di Mariù PascoliMaschietto Editorewww.maschiettoeditore.comÈ morto davvero l'unico poeta di casa Pascoli?Una salma scomoda. Una sorella indomita. Una verità a cui non si vuole e non si può dare ascolto.Quando Giovanni Pascoli muore, non lascia solo un'eredità poetica. Lascia a sua sorella Maria una promessa da mantenere: tumularlo nell'unico posto dove sia mai stato felice. In un'Italia che non perdona le donne che osano sfidare il potere, Maria, detta Mariù — sola, ostinata, coraggiosa — si trasforma in un'Antigone moderna, pronta a tutto pur di dare compimento alla volontà estrema del fratello.Tra ostacoli, silenzi e verità taciute, il suo viaggio di soli tre giorni con il feretro si trasforma in un confronto serrato con i fantasmi della cultura ufficiale, della politica, della famiglia. Ma soprattutto con i lati più oscuri e controversi del legame che per decenni ha unito due anime inseparabili, la relazione più misteriosa e discussa della letteratura italiana.Una storia avvincente. Un mistero letterario. Un romanzo potente sul coraggio femminile, i silenzi e i segreti che condizionano i rapporti famigliari e la ricerca della verità.Enrico Bruschi, nato ad Ancona, vive e lavora da oltre venti anni a Milano. Si occupa di comunicazione d'impresa e per qualche anno ha gestito uno storico ristorante milanese. Nel 2018 ha pubblicato il suo primo romanzo, La Sottomissione. Con lo scoppio della Pandemia ha collaborato con gli Ospedali di Lodi e Codogno, dove ha raccolto le testimonianze degli straordinari medici del Reparto di Terapia Intensiva che sono diventate un libro. Oltre alla cucina è appassionato di architettura e arte contemporanea, cura un blog dove pubblica storie di cibo e di persone.Diventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/il-posto-delle-parole--1487855/support.IL POSTO DELLE PAROLEascoltare fa pensarehttps://ilpostodelleparole.it/
Posar la poesia a peu de carrer és l'objectiu d'aquest projecte. Una relació de fragments de poemes, versos o prosa, plasmats en aparadors de comerços, poemes d'autors i autores que escriuen en català, posant especial atenció als poetes que han vingut a recitar en directe al Festival de poesia de Sant Celoni, al llarg de les seves edicions anuals. podcast recorded with enacast.com
Posar la poesia a peu de carrer és l'objectiu d'aquest projecte. Una relació de fragments de poemes, versos o prosa, plasmats en aparadors de comerços, poemes d'autors i autores que escriuen en català, posant especial atenció als poetes que han vingut a recitar en directe al Festival de poesia de Sant Celoni, al llarg de les seves edicions anuals. podcast recorded with enacast.com
Marco Palagi ospita a Vitamina L Maurizio Gavinelli, autore di “Mi piacciono le donne (come te)”.Un viaggio poetico nel cuore segreto delle relazioni. Un uomo attraversa i territori della memoria e del desiderio, evocando in versi le donne che ha amato, conosciuto o solo sfiorato. Ogni poesia è un incontro: reale o immaginato, breve o indelebile. In questo dialogo intimo e sospeso, tra nostalgia e tenerezza, affiora il ritratto frammentario di un'anima che cerca se stessa attraverso l'altro.Giovane Holden Edizioni | www.giovaneholden.it
Posar la poesia a peu de carrer és l'objectiu d'aquest projecte. Una relació de fragments de poemes, versos o prosa, plasmats en aparadors de comerços, poemes d'autors i autores que escriuen en català, posant especial atenció als poetes que han vingut a recitar en directe al Festival de poesia de Sant Celoni, al llarg de les seves edicions anuals. podcast recorded with enacast.com
Posar la poesia a peu de carrer és l'objectiu d'aquest projecte. Una relació de fragments de poemes, versos o prosa, plasmats en aparadors de comerços, poemes d'autors i autores que escriuen en català, posant especial atenció als poetes que han vingut a recitar en directe al Festival de poesia de Sant Celoni, al llarg de les seves edicions anuals. podcast recorded with enacast.com
Posar la poesia a peu de carrer és l'objectiu d'aquest projecte. Una relació de fragments de poemes, versos o prosa, plasmats en aparadors de comerços, poemes d'autors i autores que escriuen en català, posant especial atenció als poetes que han vingut a recitar en directe al Festival de poesia de Sant Celoni, al llarg de les seves edicions anuals. podcast recorded with enacast.com
Posar la poesia a peu de carrer és l'objectiu d'aquest projecte. Una relació de fragments de poemes, versos o prosa, plasmats en aparadors de comerços, poemes d'autors i autores que escriuen en català, posant especial atenció als poetes que han vingut a recitar en directe al Festival de poesia de Sant Celoni, al llarg de les seves edicions anuals. podcast recorded with enacast.com
Posar la poesia a peu de carrer és l'objectiu d'aquest projecte. Una relació de fragments de poemes, versos o prosa, plasmats en aparadors de comerços, poemes d'autors i autores que escriuen en català, posant especial atenció als poetes que han vingut a recitar en directe al Festival de poesia de Sant Celoni, al llarg de les seves edicions anuals. podcast recorded with enacast.com
Posar la poesia a peu de carrer és l'objectiu d'aquest projecte. Una relació de fragments de poemes, versos o prosa, plasmats en aparadors de comerços, poemes d'autors i autores que escriuen en català, posant especial atenció als poetes que han vingut a recitar en directe al Festival de poesia de Sant Celoni, al llarg de les seves edicions anuals. podcast recorded with enacast.com
Posar la poesia a peu de carrer és l'objectiu d'aquest projecte. Una relació de fragments de poemes, versos o prosa, plasmats en aparadors de comerços, poemes d'autors i autores que escriuen en català, posant especial atenció als poetes que han vingut a recitar en directe al Festival de poesia de Sant Celoni, al llarg de les seves edicions anuals. podcast recorded with enacast.com
Posar la poesia a peu de carrer és l'objectiu d'aquest projecte. Una relació de fragments de poemes, versos o prosa, plasmats en aparadors de comerços, poemes d'autors i autores que escriuen en català, posant especial atenció als poetes que han vingut a recitar en directe al Festival de poesia de Sant Celoni, al llarg de les seves edicions anuals. podcast recorded with enacast.com
Posar la poesia a peu de carrer és l'objectiu d'aquest projecte. Una relació de fragments de poemes, versos o prosa, plasmats en aparadors de comerços, poemes d'autors i autores que escriuen en català, posant especial atenció als poetes que han vingut a recitar en directe al Festival de poesia de Sant Celoni, al llarg de les seves edicions anuals. podcast recorded with enacast.com
Esta homenagem a Francisco Pinto Balsemão vai para além de um simples tributo a uma das figuras mais marcantes da história contemporânea portuguesa. Compilando entrevistas de várias personalidades de todos os quadrantes da sociedade, o Alta Definição deste sábado faz uma reflexão profunda sobre valores, liderança, responsabilidade social e o papel fundamental da comunicação social e da democracia da vida dos portugueses. Uma viagem pelos principais ensinamentos e ideias do homem que viveu para criar instituições, desdobrando cada um deles em conselhos práticos que podem inspirar não só jornalistas e políticos, mas qualquer pessoa que queira deixar o mundo melhor.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Professor da Letras-USP foi um dos selecionados e recebeu o convite da Associação de Chinesa de Escritores para apresentar seu trabalho no evento
Francesco Zambon"L'altra metà del sogno mi appartiene"Il libro neroAlicia GallienneMolesini Editore Veneziawww.molesinieditore.itUna ragazza travolta dall'amore, che dà del tu alla morteTraduzione di Francesco Zambon«Dura e segreta è la mia anima». La morte, l'amore, la vita: avrebbe potuto essere questo il motto di una ragazza che adorava la poesia di Éluard e Baudelaire. Tanto più che, a differenza della maggior parte dei poeti che con il pensiero della fine hanno soprattutto un legame intellettuale, Alicia Gallienne ha dato del tu alla morte negli anni dell'adolescenza, fino ad affrontarla, ventenne, all'alba del 24 dicembre 1990. Solo trent'anni dopo, le raccolte poetiche da lei lasciate in alcuni quaderni sono state pubblicate da Gallimard. I suoi versi, precisi e incandescenti, sono carne dolorante che dice di sì alla vita, sono l'eco commossa di un destino che non smette di ardere, sintesi sconcertante di tenebra e di folgore. Nel 2023 sono stati tradotti in questa collana i suoi primi due quaderni di poesie, Le dominanti e I notturni. Si pubblica qui il terzo quaderno – sotto tutti gli aspetti centrale – Il libro nero, quello che, come avverte la stessa Gallienne, «ha il colore del non detto»: libro in cui le esperienze affettive e amorose più intense e le riflessioni più intime raggiungono accenti di un'incandescenza simile a quella delle grandi mistiche. Opera in tre volumi: I. Le Dominanti. I Notturni; II. Il libro nero; III. L'infinito meno unoL'altra metà del sogno mi appartieneIl libro neroLa gente se ne vaCome un rosario che si sgranaRestiamo soliSconcertati e colpevoliArrivederci signoreHo fatto il salto dell'angeloE la mia memoria si è infrantaNulla serve a nullaFuggi in fretta musicistaAl quinto tempo ti uccidoSono solo un sognoChe insegue la sua immagineSono solo un sognoNon faccio altro che passareHo fatto il salto dell'angeloE il mondo è volato viaAlicia Gallienne (Parigi 1970 – ivi 1990) muore, ventenne, per una malattia incurabile. Tra il 1986 e il 1990, gli ultimi quattro anni della sua coraggiosa, straziante e appassionata esistenza, ha scritto centinaia di poesie. Grazie soprattutto a suo cugino, l'attore Guillaume Gallienne, i suoi versi sono stati «ritrovati» nel febbraio 2020, a tre decenni dalla morte, e pubblicati da Gallimard con il titolo L'autre moitié du songe m'appartient. Il libro ha avuto uno straordinario successo di critica e di pubblico. «Non m'importa quello che lascio, mi basta che la materia si ricordi di me, basta che le parole che vivono in me siano scritte da qualche parte e mi sopravvivano».Francesco Zambon (Venezia 1949) è professore emerito di Filologia romanza presso l'Università di Trento. Studioso di fama internazionale, ha indagato su numerosi aspetti della letteratura allegorica e religiosa del medioevo latino e romanzo (bestiari, mito del Graal, trovatori, eresia catara, letteratura mistica). Ha scritto inoltre su alcuni poeti italiani ed europei contemporanei. Con questa casa editrice ha pubblicato L'iride nel fango. L'anguilla di Eugenio Montale e curato la traduzione italiana e il commento di Messaggio di Fernando Pessoa e del primo volume di L'altra metà del sogno mi appartiene di Alicia Gallienne. Ha ricevuto il Premio Nazionale per la Traduzione 2023 del Ministero della Cultura.Diventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/il-posto-delle-parole--1487855/support.IL POSTO DELLE PAROLEascoltare fa pensarehttps://ilpostodelleparole.it/
Verrà la morte e avrà i tuoi occhi di Cesare Pavese parla di amore, perdita e del bisogno umano di vita anche davanti alla fine.
Chiedersi quale sia il senso della danza oggi è una delle domande che mi stanno più a cuore da quando ho iniziato a occuparmi di danza. La danza butoh ci invita allo scandalo della carne, perché si ribella alle regole e alle norme che pretendono di dirci cosa è giusto e cosa è sbagliato nel movimento, cosa è bello e cosa è brutto, al punto da ricordarci che anche il confine tra ciò che è vivo e ciò che è morto non è così netto.Spring of a Dancer è un inno al ritmo senza tempo che pulsa in tutte le cose: il fuoco che dà vita alle stelle. Invocando la sua preghiera al Sole, indifferente alle nostre domande, il ballerino si libera della pelle del mondano, facendo eco all'antica saggezza del serpente: “Se rimani sotto la tua pelle, ti perdi la maggior parte di ciò che muove i cieli”. Mentre il Grande Corvo batte le ali e Giano ci sussurra di aprire la porta, FÜYA ci esorta a interrogare il significato del dolore: "La vita è dura. Tutto questo dolore può distruggerti. Eppure, nella danza, la grazia sboccia come i primi fiori di primavera, effimera ed eterna. Per questo motivo, vale la pena ballare oggi".Spring of a Dancer è un film, un libro, una poesia, uno spettacolo teatrale, un podcast e una lezione filosofica sulla danza. Ti invito a guardare il trailer del film su YouTube e a leggere il mio nuovo libro Primavera di un danzatore su Amazon Books.Diventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/lettere-a-mia-mamma--5917887/support.Scopri di più sulla ricerca artistica e accademica di Damiano Fina su www.damianofina.it
Valeria Bianchi Mian, Max Ponte"La rivoluzione poetica degli animali"Buendia Bookswww.buendiabooks.itIn un imprecisato futuro, in cui gli umani hanno ridotto la terra a un colabrodo, gli animali della savana urbana assaltano la televisione nazionale con un messaggio chiaro: per evitare il disastro, è necessaria un'alleanza fondata su un linguaggio comune. Margherita l'antilope, Attilio il giraffo e un branco molto speciale sono i protagonisti di una favola interspecista per tutte le età, alla scoperta del potere dell'amicizia e dei… versi.Valeria Bianchi Mian è psicologa e psicoterapeuta junghiana specializzata in Psicodramma. Ha creato il Metodo Tarotdramma®. Conduce corsi di scrittura terapeutica con Giunti Psicologia e altre case editrici. Ha curato saggi tra i quali Fare storie (Giunti, 2025). Ha scritto racconti e curato antologie di racconti, tra le quali Psicoporno ed Eros svelato (Buendia Books). Ha pubblicato e curato raccolte di Poesia a tematica antispecista e femminista. È autrice in Piemonte in Noir, Capricorno Edizioni. Ha sceneggiato mazzi di Oracoli con White Star, Vivida Books.Max Ponte, nato ad Asti nel 1977, è poeta, narratore, ricercatore. Ha pubblicato alcune raccolte di poesia, l'ultima dal titolo Il mio paese è una stella (Letteratura Alternativa 2024). È stato incluso da Alfredo Rienzi nella raccolta Poesia a Torino – Cent'anni e quaranta volti (puntoacapo, 2024). Una sua poesia, La promessa della felicità, è diventata un brano del cantautore Federico Sirianni, finalista alle Targhe Tenco 2024. È anche autore di racconti, nel 2025 ha pubblicato La vittoria dei cappellai matti in La stessa cosa del sangue. Racconti con la resistenza (DeriveApprodi) a cura di Sergio Sichenze.Diventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/il-posto-delle-parole--1487855/support.IL POSTO DELLE PAROLEascoltare fa pensarehttps://ilpostodelleparole.it/
E uscimmo a riveder le stelle è il simbolo della rinascita: per Dante, e per tutti, dopo le difficoltà arriva sempre una nuova luce.
Francesco Napoli"Giorgio Caproni. Scrittore in versi"Edizioni Areswww.edizioniares.it“Caproni è un poeta che scende nelle profondità dell'essere, nel porto sepolto dell'animo per ricavare poi l'inesauribile segreto della poesia”.Francesco NapoliGiorgio Caproni (1912-1990) è sempre più protagonista assoluto della nostra poesia. In queste pagine, Francesco Napoli ne ripercorre la vita e le opere: dagli anni dell'infanzia a Livorno a quelli di formazione a Genova, fino al periodo romano della maturità letteraria. Poeta dal tono apparentemente semplice e colloquiale, era in grado, in realtà, di toccare le grandi domande della vita, trasformando il proprio vissuto in versi indimenticabili: dolore, morte, amore, memoria e ricerca di Dio.Arricchisce questo invito alla lettura un'intima conversazione con lo scrittore Maurizio Cucchi, che racconta l'uomo dietro al poeta.Francesco Napoli (Napoli 1959) è critico letterario, giornalista e consulente. Ha pubblicato numerosi saggi sulla poesia italiana contemporanea su quotidiani, riviste e in volume tra i quali: Novecento prossimo venturo. Conversazioni critiche sulla poesia (Jaca Book 2005), Poesia presente in Italia dal 1975 al 2010 (Raffaelli Editore 2011) e Poeti nati negli anni '60. Letteratura come condizione (Interno Poesia Editore 2024). Per Ares ha pubblicato il profilo letterario Giorgio Caproni. Scrittore in versi (2025).Diventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/il-posto-delle-parole--1487855/support.IL POSTO DELLE PAROLEascoltare fa pensarehttps://ilpostodelleparole.it/
Emilio Russo"Un Papa poeta"Maffeo Barberini e la cultura di primo SeicentoCon saggi di Emilio Russo, Clizia Carminati, Roberta Ferro, Marco Leone e Saverio RicciOfficina Librariawww.officinalibraria.netMaffeo Barberini (Firenze, 1568-Roma, 1644), divenuto pontefice con il nome di Urbano VIII nel 1623, è una figura fondamentale per la cultura del primo Seicento. Ancora prima di diventare papa, Barberini è protagonista di un percorso letterario che lo porta in contatto con alcuni tra i più importanti scrittori e pensatori contemporanei, da Giovan Battista Marino a Gabriello Chiabrera, da Galileo Galilei a Tommaso Campanella. Né va dimenticato che in quei primi mesi del secolo Maffeo è attivo come mecenate, ed è persino capace di avvicinare con successo un artista di prima grandezza come Caravaggio, dal quale ottiene un ritratto e soprattutto il capolavoro rappresentato dal Sacrificio di Isacco, oggi agli Uffizi. Il volume, articolato in cinque saggi di Emilio Russo, Clizia Carminati, Roberta Ferro, Marco Leone e Saverio Ricci, illustra le diverse opere di Barberini, tra rime volgari e carmi latini, oltre ai suoi legami con la stagione del primo Barocco in Italia.Emilio Russo è professore ordinario di Letteratura italiana alla «Sapienza» Università di Roma. Le sue ricerche si concentrano su autori del Rinascimento e del Barocco (Ariosto, Tasso, Marino), oltre che dell'Ottocento (Leopardi, Nievo). Ha pubblicato, tra gli altri, Studi su Tasso e Marino (2005), Marino (2008), Guida alla lettura della «Gerusalemme liberata» di Tasso (2014), Ridere del mondo. La lezione di Leopardi (2017). Nel 2024 ha co-curato la mostra Poesia e pittura nel Seicento. Giovan Battista Marino e la «meravigliosa» passione (Officina Libraria, 2024), tenutasi alla Galleria Borghese di Roma.Diventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/il-posto-delle-parole--1487855/support.IL POSTO DELLE PAROLEascoltare fa pensarehttps://ilpostodelleparole.it/
Dove finisce il “sé” e dove comincia l'“altro da sé”? Una domanda fondamentale, che si interseca con il senso della nostra esistenza, con l'origine della vita. La nascita, infatti, appare come una separazione: lo staccarsi del cordone ombelicale. Nascere – come morire – ci espone a uno dei grandi quesiti dell'umanità, che mi piace riassumere con il titolo di un celebre quadro di Paul Gauguin: Da dove veniamo, chi siamo, dove andiamo? Nascere è il primo problema, il problema originario. Prenderne consapevolezza significa decidere di esporsi alla vulnerabilità del problema. Ma non è forse proprio questo rischio ciò che restituisce alla nostra vita tutti i suoi più autentici colori e le sue più originali sfumature?Diventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/lettere-a-mia-mamma--5917887/support.Scopri di più sulla ricerca artistica e accademica di Damiano Fina su www.damianofina.it
La newsletter gratuita ➤➤➤ http://eepurl.com/c-LKfz ⬇⬇⬇SOTTO TROVI INFORMAZIONI IMPORTANTI⬇⬇⬇ Abbonati per live e contenuti esclusivi ➤➤➤ https://bit.ly/memberdufer Leggi Daily Cogito su Substack ➤➤➤ https://dailycogito.substack.com/ I prossimi eventi dal vivo ➤➤➤ https://www.dailycogito.com/eventi Scopri la nostra scuola di filosofia ➤➤➤ https://www.cogitoacademy.it/ Racconta storie di successo con RISPIRA ➤➤➤ https://cogitoacademy.it/rispira/ Impara ad argomentare bene ➤➤➤ https://bit.ly/3Pgepqz Prendi in mano la tua vita grazie a PsicoStoici ➤➤➤ https://bit.ly/45JbmxX Tutti i miei libri ➤➤➤ https://www.dailycogito.com/libri/ Il nostro podcast è sostenuto da NordVPN ➤➤➤ https://nordvpn.com/dufer #rickdufer #divinacommedia #dante INSTAGRAM: https://instagram.com/rickdufer INSTAGRAM di Daily Cogito: https://instagram.com/dailycogito TELEGRAM: http://bit.ly/DuFerTelegram FACEBOOK: http://bit.ly/duferfb LINKEDIN: https://www.linkedin.com/pub/riccardo-dal-ferro/31/845/b14 -------------------------------------------------------------------------------------------- Chi sono io: https://www.dailycogito.com/rick-dufer/ -------------------------------------------------------------------------------------------- La musica della sigla è tratta da Epidemic Sound (author: Jules Gaia): https://epidemicsound.com/ Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Massimo Gezzi"Adriatica"Gramma Feltrinelliwww.feltrinellieditore.it/gramma/È una sera di metà maggio ad Adriatica, la luna è alta in cielo e il mare è quasi immobile. Emilie va verso il molo. Ha bisogno del silenzio questa sera. Non ha nessuna voglia di rimettere piede a casa. Ha gli occhi gonfi e la gola irritata per le urla. Sua madre si scola una bottiglia di vino al giorno e ha il coraggio di accusare lei di fare schifo. Troppo, per una sera così calma di vento. Meglio poi il molo, meglio quel “coso in mezzo al mare” della lingua di spiaggia accanto allo sbocco del depuratore dove lei e Giada, l'amica del cuore, hanno appena dato fiato alle smanie, alle fantasie e ai loro segreti inconfessabili di adolescenti. Anche Tullio ha bisogno del silenzio e del mare questa sera. Ha quasi settant'anni e vive da solo nell'appartamento che sua madre gli ha lasciato. Gli gira forte la testa, ma non riesce a smettere di bere. Benedice e maledice il mare, il profumo delle acacie, il brillio intermittente del faro e una reliquia conservata in una scatola sepolta nel mobile della sua camera: l'immagine di una giovane donna, la più preziosa e la più cara. Entrambi, la ragazza e il sessantottenne, percorrono il lungomare di Adriatica e si avventurano su quel molo, con la speranza di ordinare i pensieri e di ritrovare la calma. Ma le loro vite finiranno per scontrarsi e per aprirsi l'una all'altra, e i due scopriranno di condividere memorie e segreti, zone d'ombra e sospetti. Finché alla fine del loro girovagare notturno, consumati da un fuoco che si riaccende in un pub popolato da tifosi rumorosi e razzisti, assisteranno a un evento singolare che metterà fine a tutto, o da cui tutto potrà ricominciare.Massimo Gezzi mette assieme generazioni diverse, sogni perduti e ingenue speranze, in una provincia immaginaria, una indimenticabile provincia dell'anima che si affaccia sul mare. E fonde giovinezza e senilità in un affresco misurato, preciso e nitido. Massimo Gezzi (1976) ha pubblicato i libri di poesia Il mare a destra, L'attimo dopo, Il numero dei vivi, Uno di nessuno. Storia di Giovanni Antonelli, poeta, Sempre mondo, e il libro di racconti Le stelle vicine (Bollati Boringhieri, 2021, finalista Premio Mastercard Letteratura Esordienti). Ha curato per Mondadori il Diario del '71 e del '72 di Eugenio Montale e lo Specchio Poesie (1975-2025) di Franco Buffoni. Dirige con Fabio Pusterla la collana di poesia Le Ali di Marcos y Marcos. Ha fondato e coordina il sito letterario “Le parole e le cose”. Vive a Lugano, dove insegna italiano in un liceo. Per Feltrinelli Gramma ha pubblicato Adriatica (2025).Diventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/il-posto-delle-parole--1487855/support.IL POSTO DELLE PAROLEascoltare fa pensarehttps://ilpostodelleparole.it/
Giovanni Maria di Lieto"Opere. Giannino Di Lieto"Saggi di Giorgio Bárberi Squarotti, Maurizio Perugi, Luigi Fontanella e Ottavio RossaniInterlinea Edizioniwww.interlinea.com"L'attività e l'itinerario dell'opera letteraria, poetica, narrativa, critica, intellettuale, di pensiero e di polemiche fervide e appassionate di Giannino di Lieto offrono un'esemplare illuminazione e una lezione preziosissima per far comprendere che cosa è stata la vicenda della nostra cultura letteraria fra la fine degli anni sessanta del Novecento e l'inizio del nuovo secolo": così scrive Giorgio Bárberi Squarotti nel saggio introduttivo. L'attività letteraria di Giannino di Lieto (1930-2006) si distingue per la vitalità della sua scrittura nonché per la sua originale alterità e viene raccolta per la prima volta in un unico volume, dalla prima raccolta del 1969 agli inediti: "La mia scrittura si svolge per linee logiche, drammatiche o figurative seguendo lo schema e gli spazi della pittura vascolare".Giannino di Lieto, originario di Minori, sulla Costiera Amalfitana in provincia di Salerno (1930-2006), è stato un poeta lontano dalle mode letterarie e al di fuori dei comuni moduli della poesia italiana. Approdato alla letteratura con Poesie (Rebellato, 1969), ha pubblicato, tra molteplici raccolte, Punto di inquieto arancione (Vallecchi, 1972). Medaglia d'oro al premio LericiPea, ha ricevuto diversi riconoscimenti tra cui il premio della cultura della Presidenza del Consiglio. Numerose anche le opere di poesia visiva inserite in mostre nazionali e internazionali. Il volume Giannino di Lieto, la ricerca di forme nuove del linguaggio poetico ha raccolto interventi e inediti dopo il convegno dedicato alla sua memoria nel 2007 nella nativa Minori. Le sue Opere sono state pubblicate da Interlinea nel 2010.Diventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/il-posto-delle-parole--1487855/support.IL POSTO DELLE PAROLEascoltare fa pensarehttps://ilpostodelleparole.it/
Per un tema d'adequació a calendari la 18a Festa de la Poesia se celebrarà aquest any al novembre i ho farà amb una edició inèdita d'un únic dia d'activitats que inclouran per primera vegada un recital simultani i un retrobament històric dels poetes homenatjats aquests divuit anys, dels quals una setantena han confirmat assistència. L'esdeveniment se celebrarà el proper dissabte 8 de novembre amb un programa d'actes que arrencarà a la plaça Eduard Maristany amb la rebuda dels poetes i continuarà amb un cercavila que s'aturarà al Cap de la Vila i a la plaça de l'Ajuntament on els poetes gaudiran de les balconades poètiques en les que hi participaran entre d'altres les actrius Mercè Comas i Rosa Andreu i la cantant Marina Rossell. Tot seguit el dinar de setanta estrelles als Jardins del Retiro i els recitals simultanis a l'Escorxador i al Mercat Vell amb la participació músical de Mazoni i Mone. La jornada acabarà al vespre al Racó de la Calma amb la lectura del Manifest de la Festa, altra novetat d'aquesta edició excepcional. Ho han explicat els codirectors Cèlia Sànchez-Mustich i Joan Duran durant la presentació al CIM. L'entrada La Festa de la Poesia celebrarà la majoria d’edat amb una edició excepcional a la tardor ha aparegut primer a Radio Maricel.
Antonio Scommegna"Sempre ritorni come l'onda"Prefazione di Gianfranco LauretanoSBS Edizioniwww.sbsedizioni.itIn "Sempre ritorni come l'onda", Antonio Scommegna affida alla poesia il suo canto, una riflessione profonda sulla vita, il tempo, la fede e l'amore per la propria terra. I suoi versi, densi di memoria e interrogativi, attraversano il dolore e la speranza, sfiorando l'anima con immagini vibranti e sensazioni che si imprimono nella mente del lettore. La crisi del sacro, il legame con le radici, il desiderio di infinito si intrecciano in un dialogo intimo con l'esistenza, mentre la parola diventa onda, in un perpetuo ritorno di emozioni e consapevolezza. Una silloge intensa e toccante, in cui il poeta si confronta con l'impermanenza delle cose e con la necessità di dare un senso ai propri passi. Il suo canto, pur segnato dalla malinconia, non rinuncia alla luce: come il mare che non cessa di tornare a riva, la poesia diventa un rifugio, un atto di resistenza alla fugacità del tempo.Penso che l'Autore della silloge, Antonio Scommegna, si possa quasi identificare con il mare, il suo mare, quello di Margherita di Savoia, una pagina bianca su cui scrivere la sua vita. Leggiamo, infatti: “Al mare che ho dentro affido i miei pensieri”, i sogni, i desideri e soprattutto i ricordi, sempre vividi, salati e frizzanti nelle narici e nel cuore. Il mare è metafora della vita e dell'amore, calmo, sereno o tempestoso, che, però, offre sempre un porto sicuro. È per lui abbraccio, incanto, sogno, respiro, similitudini che ho ricavato dai titoli di alcune poesie. Nel libro, diviso in sezioni o argomenti, Scommegna affronta temi importanti. Inizia con riflessioni sul tempo della pandemia, che ci ha segnati tutti; nella poesia “Pandemico Natale” aleggia una nota di pessimismo, confrontando il Natale dei nostri giorni con quello vissuto nella sua terra in passato. Si chiede: “Perché affannarsi tanto, se poi non cambia nulla”; in affetti non è una domanda, è un'amara constatazione: ”Oggi di quel bambinello di gesso, che si baciava in chiesa non sanno più che farsene”. Emerge un senso di vuoto, di fede annebbiata. Torna, però la speranza: “Forse l'anno nuovo porterà qualcosa di buono”. Maria Franca Dallorto PeroniPresidente dell'Associazione Culturale “Massimiliano Kolbe” - Premio di Poesia.Diventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/il-posto-delle-parole--1487855/support.IL POSTO DELLE PAROLEascoltare fa pensarehttps://ilpostodelleparole.it/
Obrigada por ouvirem meu peeps e beijoooooos!
Esta semana, na estante, um novo livro do poeta António Manuel Pires Cabral: “A Partilha do Lume”; o ensaio “O Canto das Sirenes”, de Chris Hayes; a novela “O Lavagante”, de José Cardoso Pires, agora adaptada ao cinema; e o novo romance de Ian McEwan: “O Que Podemos Saber”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Giovanni Bandiera"Le congruenze della terra"Edizioni Ensemblewww.edizioniensemble.itIn un ascolto costante del mondo e del pensiero, in un discorso sempre aperto, mai definitivo, sempre in procinto di oltrepassare il punto fermo, Le congruenze della terra si propone come manifesto di un approccio alla realtà e alle arti che riconosce e celebra l'interconnessione di tutte le cose, partendo dal particolare del quotidiano fino al contatto con l'universale.L'esordio poetico di Giovanni Bandiera.Giovanni Bandiera (Palermo, 1987), dopo aver vissuto in Inghilterra e a Malta, vive oggi a Lisbona, dove lavora come Analista del Rischio presso una banca internazionale. Le congruenze della terra è la sua silloge di esordio.Diventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/il-posto-delle-parole--1487855/support.IL POSTO DELLE PAROLEascoltare fa pensarehttps://ilpostodelleparole.it/
Este é o segundo Filosófe com Isso, um podcast extra no qual trazemos indicações do que ler, ouvir e assistir. Muitas destas indicações foram referências para conversas de outros episódios do Imposturas Filosóficas. Nesta semana, trouxemos pensamentos sobre a esquizoanálise, um pouco de poesia e um comentário sobre o filme Interestelar, do Christopher Nolan.ParticipantesRafael TrindadeLinksOutros linksFicha TécnicaCapa: Felipe FrancoEdição: Pedro JanczurAss. Produção: Bru AlmeidaSupport the show
Mario Moroni"Tracce tragiche"Marietti1820www.mariettieditore.itSono Tracce tragiche riprese dalle grandi tragedie classiche di Antigone, Elettra e Medea, nelle quali Mario Moroni individua dei momenti salienti e dei valori simbolici da collegare all'epoca e alla condizione umana contemporanea.Tracce tragiche sono un lavoro di trasformazione e sperimentazione che, con la creazione di nuove soluzioni lessicali, sintattiche e fonico-ritmiche, produce un'esperienza di lettura potente, in cui si azzera la distinzione fra passato e presente.Mario Moroni è nato a Tarquinia nel 1955. Ha partecipato alla scena poetica italiana tra il 1979 e il 1989 con collaborazioni, letture e pubblicazioni, si è poi trasferito negli Stati Uniti nel 1989. Ha insegnato alla Yale University,al Colby College e alla Binghamton University. Ha pubblicato undici volumi di poesia. Nel 1989 Moroni ha ottenuto il premio nazionale di poesia Lorenzo Montano. Sue poesie sono state incluse in numerose riviste e antologie inItalia e negli Stati Uniti. Come critico ha pubblicato tre libri ed è stato co-curatore di tre volumi di saggi dedicati alla letteratura italiana ed europea moderna e contemporanea. In collaborazione con vari compositori e musicistiha prodotto tre opere multimediali di poesia e musica. Ha presentato le sue performance in numerosi eventi e festival in Italia, Gran Bretagna, Spagna, Francia, Brasile, Islanda, Svezia e Stati Uniti.Diventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/il-posto-delle-parole--1487855/support.IL POSTO DELLE PAROLEascoltare fa pensarehttps://ilpostodelleparole.it/
A poeta e historiadora angolana Ana Paula Tavares, autora de uma vasta obra literária em prosa e poesia e de textos científicos, é a vencedora do Prémio Camões 2025. Em comunicado emitido em 8 de outubro, o júri da DGLAB sublinha “a sua fecunda e coerente trajetória de criação estética e, em especial, o seu resgate de dignidade da Poesia”. No podcast A Beleza das Pequenas Coisas recuperamos a entrevista que a escritora deu a Bernardo Mendonça em 19 de abril de 2024. Vale a pena ouvi-la. ---- Após a independência de Angola, a guerra continuou e Paula Tavares fugiu muitas vezes, mas escreveu e ensinou sempre. Tinha 33 anos quando publicou o seu primeiro livro de poesia, “Ritos de passagem”, em 1985. A obra foi catalogada de imprópria para senhoras de bom nome e bom porte. Porque a sua poesia rasgava com a ideia de mulher-continente, dando-lhe corpo, identidade e sexualidade. Mas é hoje uma das vozes literárias mais amadas e destacadas de Angola, com diversas antologias poéticas publicadas no mundo. O seu último livro, “Poesia Reunida - seguido de Água Selvagem”, saiu em 2023, pela Caminho, e é um tremor poético. Enquanto historiadora e professora da Faculdade de Letras, em Lisboa, assina Ana Paula Tavares e colabora atualmente com a RDP África. “Um bom poema deve conter simplicidade, que o faz sobreviver ao tempo. Cada dia com menos palavras, cada palavra com menos sílabas só para poder ouvir os sopros.” Ouçam-na aqui nesta conversa em podcast com Bernardo MendonçaSee omnystudio.com/listener for privacy information.