Podcasts about encontrei

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Latest podcast episodes about encontrei

Audio Contos Gays
O universitário

Audio Contos Gays

Play Episode Listen Later Apr 24, 2025 6:55


Encontrei um putinho universitário de 25 anos no aplicativo. Ele é branquinho, corpo todo gostosinho e ainda por cima é lindo.

Aprenda em 5 Minutos
O chocolate era melhor na nossa infância? (reprise)

Aprenda em 5 Minutos

Play Episode Listen Later Apr 17, 2025 8:20


Mesmo quem cresceu comendo aquele guarda-chuvinha de chocolate – que a gente já comia sabendo que era de qualidade baixa – consegue perceber que os bombons, barras e afins não são mais os mesmos hoje em dia. Tudo bem que, ao amadurecer, nosso paladar dá uma refinada, na maioria dos casos. A gente vai provando produtos melhores e refinando as experiências gastronômicas. Mas é consenso entre as pessoas que entendem do assunto que o chocolate que o brasileiro encontra nas prateleiras em 2024 realmente não tem a qualidade de algumas décadas atrás. (De novo: desconsidere o guarda-chuvinha nessa conversa! hahahah). Por que isso acontece?Com essa pergunta em mente, e com desejo de comer um chocolate que preste, fui pesquisar a respeito. Encontrei muitas informações interessantes, que conto pra você neste episódio. ========================APRENDA EM 5 MINUTOS é o podcast sobre coisas que você nem sabia que queria saber. Os episódios são roteirizados e apresentados por Alvaro Leme. Jornalista, mestre e doutorando em Ciências da Comunicação na ECA-USP e criador de conteúdo há vinte anos, ele traz episódios sobre curiosidades dos mais variados tipos. São episódios curtos, quase sempre com 5 minutos — mas alguns passam disso, porque tem tema que precisa mesmo de mais um tempinho.Use o cupom ALVINO, na evino, ganhe 10% de desconto nas suas compras e ajude o APRENDA EM 5 MINUTOS a se manter no arEdição dos episódios em vídeo: André Glasnerhttp://instagram.com/andreglasnerDireção de arte: Dorien Barrettohttps://www.instagram.com/dorienbarretto66/Fotografia: Daniela Tovianskyhttps://www.instagram.com/dtoviansky/Narração da vinheta: Mônica Marlihttps://www.instagram.com/monicamarli/Siga o APRENDA no Instagram: http://instagram.com/aprendavideocasthttp://instagram.com/alvarolemeComercial e parcerias: contato@alvaroleme.com.br======================Quer saber mais? Confira as fontes que consultei para criar o episódio- Legislação permite que o chocolate brasileiro tenha baixa qualidadePor Diego Alejandro, R7- Dia Mundial do Chocolate: afinal, por que o preço está tão alto? E quando vai cair?O Globo- O doce sonho que virou pesadeloPor Douglas Nascimento, Folha - Chocolate brasileiro tem menos cacau que no mundo; Congresso quer aumentarThâmara Kaoru- Por que o Brasil tem chocolates tão ruins? Podcast Não é Ficção – Atila Iamarino e Olga Zwemmer- Por Que os Produtos Brasileiros São PIORES?Canal Elementar

Mondolivro
Mondolivro - Daniella Zupo lança “O dia em que encontrei Bob Dylan numa livraria de Estocolmo”

Mondolivro

Play Episode Listen Later Apr 14, 2025 1:15


No episódio de hoje, Afonso Borges apresenta o livro “O dia em que encontrei Bob Dylan numa livraria de Estocolmo”, de Daniella Zupo. O lançamento conta histórias de viagens da autora pelo mundo. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Audio Contos Gays
Aprontando no banheiro do hipermercado

Audio Contos Gays

Play Episode Listen Later Apr 11, 2025 5:20


Acordei com um puta tesão e resolvi ir até o hipermercado aqui perto fazer putaria. Encontrei um novinho que tava doido pra levar rola.

SEXLOG
CUCKOLD | MARIDO CUCKOLD

SEXLOG

Play Episode Listen Later Mar 21, 2025 17:46


Eu e o meu marido, João, sempre tivemos uma vida sexual muito ativa, mas com o tempo ele me contou que começou a ter a fantasia saber que eu estava com outros homens. Mudei o meu perfil do SexLog, de uma exibicionista eu me tornei uma caçadora procurando por um macho! Encontrei um solteiro delícioso, musculoso, tatuado e ótimo de conversa, o João parecia mais animado do que eu quando combinamos o nosso encontro, o meu corninho fez questão de ser o nosso motorista até o motel. Lá a gente gravou um vídeo muito especial de presente para o meu marido, ele adorou a surpresa!Quer ouvir todos os detalhes picantes dessa história? Não precisa ficar tímido, aperte o play!Conto erótico narrado. Locução: @ouveamalu.

Trip FM
Regina Casé, 71 e acelerando!

Trip FM

Play Episode Listen Later Mar 14, 2025


A atriz e apresentadora fala sobre família, religião, casamento e conta pra qual de seus tantos amigos ligaria de uma ilha deserta Regina Casé bem que tentou não comemorar seu aniversário de 71 anos, celebrado no dia 25 de fevereiro. Mas o que seria um açaí com pôr do sol na varanda do Hotel Arpoador se transformou em um samba que só terminou às 11 horas da noite em respeito à lei do silêncio. "Eu não ia fazer nada, nada, nada mesmo. Mas é meio impossível, porque todo mundo fala: vou passar aí, vou te dar um beijo", contou em um papo com Paulo Lima. A atriz e apresentadora tem esse talento extraordinário pra reunir as pessoas mais interessantes à sua volta. E isso vale para seu círculo de amigos, que inclui personalidades ilustres como Caetano Veloso e Fernanda Torres, e também para os projetos que inventa na televisão, no teatro e no cinema.  Inventar tanta coisa nova é uma vocação que ela herdou do pai e do avô, pioneiros no rádio e na televisão, mas também uma necessidade. “Nunca consegui pensar individualmente, e isso até hoje me atrapalha. Mas, ao mesmo tempo, eu tive que ser tão autoral. Eu não ia ser a mocinha na novela, então inventei um mundo para mim. Quase tudo que fiz fui eu que tive a ideia, juntei um grupo, a gente escreveu junto”, afirma. No teatro, ao lado de artistas como o diretor Hamilton Vaz Pereira e os atores Luiz Fernando Guimarães e Patrícia Travassos, ela inventou o grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, que revolucionou a cena carioca nos anos 1970. Na televisão, fez programas como TV Pirata, Programa Legal e Brasil Legal. "Aquilo tudo não existia, mas eu tive que primeiro inventar para poder me jogar ali”, conta. LEIA TAMBÉM: Em 1999, Regina Casé estampou as Páginas Negras da Trip De volta aos cinemas brasileiros no fim de março com Dona Lurdes: O Filme, produção inspirada em sua personagem na novela Amor de Mãe (2019), Regina bateu um papo com Paulo Lima no Trip FM. Na conversa, ela fala do orgulho de ter vindo de uma família que, com poucos recursos e sem faculdade, foi pioneira em profissões que ainda nem tinham nome, do título de “brega” que recebeu quando sua originalidade ainda não era compreendida pelas colunas sociais, de sua relação com a religião, da dificuldade de ficar sozinha – afinal, “a sua maior qualidade é sempre o seu maior defeito” –, do casamento de 28 anos com o cineasta Estêvão Ciavatta, das intempéries e milagres que experimentou e de tudo o que leva consigo. “Eu acho que você tem que ir pegando da vida, que nem a Dona Darlene do Eu Tu Eles, que ficou com os três maridos”, afirma. “A vida vai passando e você vai guardando as coisas que foram boas e tentando se livrar das ruins”. Uma das figuras mais admiradas e admiráveis do país, ela ainda revela para quem ligaria de uma ilha deserta e mostra o presente de aniversário que ganhou da amiga Fernanda Montenegro. Você pode conferir esse papo a seguir ou ouvir no Spotify do Trip FM.  [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d446165a3ce/header-regina-interna.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Trip. Além de atriz, você é apresentadora, humorista, escritora, pensadora, criadora, diretora… Acho que tem a ver com uma certa modernidade que você carrega, essa coisa de transitar por 57 planetas diferentes. Como é que você se apresentaria se tivesse que preencher aquelas fichas antigas de hotel? Regina Casé. Até hoje ponho atriz em qualquer coisa que tenho que preencher, porque acho a palavra bonita. E é como eu, vamos dizer, vim ao mundo. As outras coisas todas vieram depois. Mesmo quando eu estava há muito tempo sem atuar, eu era primeiramente uma atriz. E até hoje me sinto uma atriz que apresenta programas, uma atriz que dirige, uma atriz que escreve, mas uma atriz. Você falou numa entrevista que, se for ver, você continua fazendo o mesmo trabalho. De alguma maneira, o programa Brasil Legal, a Val de "Que Horas Ela Volta", o grupo de teatro "Asdrúbal Trouxe o Trombone" ou agora esse programa humorístico tem a mesma essência, um eixo que une tudo isso. Encontrei entrevistas e vídeos maravilhosos seus, um lá no Asdrúbal, todo mundo com cara de quem acabou de sair da praia, falando umas coisas muito descontraídas e até mais, digamos assim, sóbrias. E tem um Roda Viva seu incrível, de 1998. Eu morro de pena, porque também o teatro que a gente fazia, a linguagem que a gente usava no Asdrúbal, era tão nova que não conseguiu ser decodificada naquela época. Porque deveria estar sendo propagada pela internet, só que não havia internet. A gente não tem registros, não filmava, só fotografava. Comprava filme, máquina, pagava pro irmão do amigo fazer aquilo no quarto de serviço da casa dele, pequenininho, com uma luz vermelha. Só que ele não tinha grana, então comprava pouco fixador, pouco revelador, e dali a meses aquilo estava apagado. Então, os documentos que a gente tem no Asdrúbal são péssimos. Fico vendo as pouquíssimas coisas guardadas e que foram para o YouTube, como essa entrevista do Roda Viva. Acho que não passa quatro dias sem que alguém me mande um corte. "Ah, você viu isso? Adorei!". Ontem o DJ Zé Pedro me mandou um TED que eu fiz, talvez o primeiro. E eu pensei: "Puxa, eu falei isso, que ótimo, concordo com tudo". Quanta coisa já mudou no Brasil, isso é anterior a tudo, dois mil e pouquinho. E eu fiquei encantada com o Roda Viva, eu era tão novinha. Acho que não mudei nada. Quando penso em mim com cinco anos de idade, andando com a minha avó na rua, a maneira como eu olhava as pessoas, como eu olhava o mundo, é muito semelhante, se não igual, a hoje em dia.  [VIDEO=https://www.youtube.com/embed/rLoqGPGmVdo; CREDITS=; LEGEND=Em 1998, aos 34 anos, Regina Casé foi entrevistada pelo programa Roda Viva, da TV Cultura; IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49b0ede6d3/1057x749x960x540x52x40/screen-shot-2025-03-14-at-180926.png] O Boni, que foi entrevistado recentemente no Trip FM, fala sobre seu pai em seu último livro, “Lado B do Boni”, como uma das pessoas que compuseram o que ele é, uma figura que teve uma relevância muito grande, inclusive na TV Globo. Conta um pouco quem foi o seu pai, Regina. Acho que não há Wikipedia que possa resgatar o tamanho do meu pai e do meu avô. Meu avô é pioneiríssimo do rádio, teve um dos primeiros programas de rádio, se não o primeiro. Ele nasceu em Belo Jardim, uma cidadezinha do agreste pernambucano, do sertão mesmo. E era brabo, criativo demais, inteligente demais, e, talvez por isso tudo, impaciente demais, não aguentava esperar ninguém terminar uma frase. Ele veio daquele clássico, com uma mão na frente e outra atrás, sem nada, e trabalhou na estiva, dormiu na rua até começar a carregar rádios. Só que, nos anos 20, 30, rádios eram um armário de madeira bem grandão. Daí o cara viu que ele era esperto e botou ele para instalar os rádios na casa das pessoas. Quando meu avô descobriu que ninguém sabia sintonizar, que era difícil, ele aprendeu. E aí ele deixava os rádios em consignação, botava um paninho com um vasinho em cima, sintonizado, funcionando. Quando ele ia buscar uma semana depois, qualquer um comprava. Aí ele disparou como vendedor dos rádios desse cara que comprava na gringa e começou a ficar meio sócio do negócio. [QUOTE=1218] Mas a programação toda era gringa, em outras línguas. Ele ficava fascinado, mas não entendia nada do que estava rolando ali. Nessa ele descobriu que tinha que botar um conteúdo ali dentro, porque aquele da gringa não estava suprindo a necessidade. Olha como é parecido com a internet hoje em dia. E aí ele foi sozinho, aquele nordestino, bateu na Philips e falou que queria comprar ondas curtas, não sei que ondas, e comprou. Aí ele ia na farmácia Granado e falava: "Se eu fizer um reclame do seu sabão, você me dá um dinheiro para pagar o pianista?". Sabe quem foram os dois primeiros contratados dele? O contrarregra era o Noel Rosa, e a única cantora que ele botou de exclusividade era a Carmen Miranda. Foram os primeiros empregos de carteira assinada. E aí o programa cresceu. Começava de manhã, tipo programa do Silvio, e ia até de noite. Chamava Programa Casé.  E o seu pai? Meu avô viveu aquela era de ouro do rádio. Quando sentiu que o negócio estava ficando estranho, ele, um cara com pouquíssimos recursos de educação formal, pegou meu pai e falou: "vai para os Estados Unidos porque o negócio agora vai ser televisão". Ele fez um curso, incipiente, para entender do que se tratava. Voltou e montou o primeiro programa de televisão feito aqui no Rio de Janeiro, Noite de Gala. Então, tem uma coisa de pioneirismo tanto no rádio quanto na televisão. E meu pai sempre teve um interesse gigante na educação, como eu. Esse interesse veio de onde? Uma das coisas que constituem o DNA de tudo o que fiz, dos meus programas, é a educação. Um Pé de Quê, no Futura, o Brasil Legal e o Programa Legal, na TV Globo… Eu sou uma professora, fico tentando viver as duas coisas juntas. O meu pai tinha isso porque esse meu avô Casé era casado com a Graziela Casé, uma professora muito, mas muito idealista, vocacionada e apaixonada. Ela trabalhou com Anísio Teixeira, Cecília Meireles, fizeram a primeira biblioteca infantil. Meu pai fez o Sítio do Picapau Amarelo acho que querendo honrar essa professora, a mãe dele. Quando eu era menina, as pessoas vinham de uma situação rural trabalhar como domésticas, e quase todas, se não todas, eram analfabetas. A minha avó as ensinava a ler e escrever. Ela dizia: "Se você conhece uma pessoa que não sabe ler e escrever e não ensina para ela, é um crime". Eu ficava até apavorada, porque ela falava muito duramente. Eu acho que sou feita desse pessoal. Tenho muito orgulho de ter vindo de uma família que, sem recursos, sem universidade, foi pioneira na cidade, no país e em suas respectivas... Não digo “profissões” porque ainda nem existiam suas profissões. Eu tento honrar.  [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49d1e03df5/header-regina-interna6.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Em 1999, a atriz e apresentadora estampou as Páginas Negras da Trip; ALT_TEXT=] Você tem uma postura de liderança muito forte. Além de ter preparo e talento, você tem uma vocação para aglutinar, juntar a galera, fazer time. Por outro lado, tem essa coisa da atriz, que é diferente, talvez um pouco mais para dentro. Você funciona melhor sozinha ou como uma espécie de capitã, técnica e jogadora do time? Eu nasci atriz dentro de um grupo. E o Asdrúbal trouxe o Trombone não era só um grupo. Apesar do Hamilton Vaz Pereira ter sido sempre um autor e um diretor, a gente criava coletivamente, escrevia coletivamente, improvisava. Nunca consegui pensar individualmente, e isso até hoje é uma coisa que me atrapalha. Todo mundo fala: "escreve um livro". Eu tenho vontade, mas falo que para escrever um livro preciso de umas 10 pessoas de público, todo mundo junto. Sou tão grupal que é difícil. Ao mesmo tempo, eu tive que ser muito autoral. Eu, Tu, Eles foi a primeira vez que alguém me tirou para dançar. Antes eu fiz participações em muitos filmes, mas foi a primeira protagonista. Quase tudo que fiz fui eu que tive a ideia, juntei um grupo, a gente escreveu junto. Então, eu sempre inventei um mundo para mim. No teatro eu não achava lugar para mim, então tive que inventar um, que era o Asdrúbal. Quando eu era novinha e fui para a televisão, eu não ia ser a mocinha na novela. Então fiz a TV Pirata, o Programa Legal, o Brasil Legal. Aquilo tudo não existia na televisão, mas eu tive que primeiro inventar para poder me jogar ali. Eu sempre me acostumei não a mandar, mas a ter total confiança de me jogar.  E nos trabalhos de atriz, como é? No Asdrúbal eu me lembro que uma vez eu virei umas três noites fazendo roupa de foca, que era de pelúcia, e entupia o gabinete na máquina. Eu distribuía filipeta, colava cartaz, pregava cenário na parede. Tudo, todo mundo fazia tudo. É difícil quando eu vou para uma novela e não posso falar que aquele figurino não tem a ver com a minha personagem, que essa casa está muito chique para ela ou acho que aqui no texto, se eu falasse mais normalzão, ia ficar mais legal. Mas eu aprendi. Porque também tem autores e autores. Eu fiz três novelas com papéis de maior relevância. Cambalacho, em que fiz a Tina Pepper, um personagem coadjuvante que ganhou a novela. Foi ao ar em 1986 e até hoje tem gente botando a dancinha e a música no YouTube, cantando. Isso também, tá vendo? É pré-internet e recebo cortes toda hora, porque aquilo já tinha cara de internet. Depois a Dona Lurdes, de Amor de Mãe, e a Zoé, de Todas as Flores. Uma é uma menina preta da periferia de São Paulo. A outra uma mulher nordestina do sertão, com cinco filhos. A terceira é uma truqueira carioca rica que morava na Barra. São três universos, mas as três foram muito fortes. Tenho muito orgulho dessas novelas. Mas quando comecei, pensei: "Gente, como é que vai ser?". Não é o meu programa. Não posso falar que a edição está lenta, que devia apertar. O começo foi difícil, mas depois que peguei a manha de ser funcionária, fazer o meu e saber que não vou ligar para o cenário, para o figurino, para a comida e não sei o quê, falei: "Isso aqui, perto de fazer um programa como o Esquenta ou o Programa Legal, é como férias no Havaí".  Você é do tipo que não aguenta ficar sozinha ou você gosta da sua companhia? Essa é uma coisa que venho perseguindo há alguns anos. Ainda estou assim: sozinha, sabendo que, se quiser, tem alguém ali. Mas ainda apanho muito para ficar sozinha porque, justamente, a sua maior qualidade é sempre o seu maior defeito. Fui criada assim, em uma família que eram três filhas, uma mãe e uma tia. Cinco mulheres num apartamento relativamente pequeno, um banheiro, então uma está escovando os dentes, outra está fazendo xixi, outra está tomando banho, todas no mesmo horário para ir para a escola. Então é muito difícil para mim ficar sozinha, mas tenho buscado muito. Quando falam "você pode fazer um pedido", eu peço para ter mais paciência e para aprender a ficar sozinha.  Você contou agora há pouco que fazia figurinos lá no Asdrúbal e também já vi você falando que sempre aparecia na lista das mais mal vestidas do Brasil. Como é ser julgada permanentemente? Agora já melhorou, mas esse é um aspecto que aparece mais porque existe uma lista de “mais mal vestidas". Se existisse lista para outras transgressões, eu estaria em todas elas. Não só porque sou transgressora, mas porque há uma demanda que eu seja. Quando não sou, o pessoal até estranha. Eu sempre gostei muito de moda, mais que isso, de me expressar através das roupas. E isso saía muito do padrão, principalmente na televisão, do blazer salmão, do nude, da unha com misturinha, do cabelo com escova. Volta e meia vinha, nos primórdios das redes sociais: "Ela não tem dinheiro para fazer uma escova naquele cabelo?". "Não tem ninguém para botar uma roupa normal nela?".  [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49c62141c1/header-regina-interna4.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Regina Casé falou à Trip em 1999, quando estampou as Páginas Negras; ALT_TEXT=] Antes da internet, existiam muitas colunas sociais em jornal. Tinha um jornalista no O Globo que me detonava uma semana sim e outra não. Eu nunca vou me esquecer. Ele falava de uma bolsa que eu tinha da Vivienne Westwood, que inclusive juntei muito para poder comprar. Eu era apaixonada por ela, que além de tudo era uma ativista, uma mulher importantíssima na gênese do Sex Pistols e do movimento punk. Ele falava o tempo todo: "Estava não sei onde e veio a Regina com aquela bolsa horrorosa que comprou no Saara". O Saara no Rio corresponde à 25 de março em São Paulo, e são lugares que sempre frequentei, que amo e que compro bolsas também. Eu usava muito torço no cabelo, e ele escrevia: "Lá vem a lavadeira do Abaeté". Mais uma vez, não só sendo preconceituoso, mas achando que estava me xingando de alguma coisa que eu acharia ruim. Eu pensava: nossa, que maravilha, estou parecendo uma lavadeira do Abaeté e não alguém com um blazer salmão, com uma blusa bege, uma bolsa arrumadinha de marca. Pra mim era elogio, mas era chato, porque cria um estigma. E aí um monte de gente, muito burra, vai no rodo e fala: "Ela é cafona, ela é horrorosa". Por isso que acho que fiquei muito tempo nessas listas.  O filme “Ainda Estou Aqui” está sendo um alento para o Brasil, uma coisa bem gostosa de ver, uma obra iluminada. A Fernanda Torres virou uma espécie de embaixadora do Brasil, falando de uma forma muito legal sobre o país, sobre a cultura. Imagino que pra você, que vivenciou essa época no Rio de Janeiro, seja ainda mais especial. Eu vivi aquela época toda e o filme, mesmo sem mostrar a tortura e as barbaridades que aconteceram, reproduz a angústia. Na parte em que as coisas não estão explicitadas, você só percebe que algo está acontecendo, e a angústia que vem dali. Mesmo depois, quando alguma coisa concreta aconteceu, você não sabe exatamente do que está com medo, o que pode acontecer a qualquer momento, porque tudo era tão aleatório, sem justificativa, ninguém era processado, julgado e preso. O filme reproduz essa sensação, mesmo para quem não viveu. É maravilhoso, maravilhoso.  [QUOTE=1219] Não vou dizer que por sorte porque ele tem todos os méritos, mas o filme caiu num momento em que a gente estava muito sofrido culturalmente. Nós, artistas, tínhamos virado bandidos, pessoas que se aproveitam. Eu nunca usei a lei Rouanet, ainda que ache ela muito boa, mas passou-se a usar isso quase como um xingamento, de uma maneira horrível. E todos os artistas muito desrespeitados, inclusive a própria Fernanda, Fernandona, a pessoa que a gente mais tem que respeitar na cultura do país. O filme veio não como uma revanche. Ele veio doce, suave e brilhantemente cuidar dessa ferida. Na equipe tenho muitos amigos, praticamente família, o Walter, a Nanda, a Fernanda. Sou tão amiga da Fernanda quanto da Nanda, sou meio mãe da Nanda, mas sou meio filha da Fernanda, sou meio irmã da Nanda e também da Fernanda. É bem misturado, e convivo muito com as duas. Por acaso, recebi ontem um presente e um cartão de aniversário da Fernandona que é muito impressionante. Tão bonitinho, acho que ela não vai ficar brava se eu mostrar para vocês. O que o cartão diz? Ela diz assim: "Regina, querida, primeiro: meu útero sabe que a Nanda já está com esse Oscar”. Adorei essa frase. "Segundo, estou trabalhando demais, está me esgotando. Teria uma leitura de 14 trechos magníficos, de acadêmicos, que estou preparando essa apresentação para a abertura da Academia [Brasileira de Letras], que está em recesso. O esgotamento acho que é por conta dos quase 100 anos que tenho". Imagina... Com esse trabalho todo. Aí ela faz um desenho lindo de flores com o coração: "Regina da nossa vida, feliz aniversário, feliz sempre da Fernanda". E me manda uma toalhinha bordada lindíssima com um PS: "Fernando [Torres] e eu compramos essa toalhinha de mão no Nordeste numa das temporadas de nossa vida pelo Brasil afora. Aliás, nós comprávamos muito lembranças como essa. Essa que eu lhe envio está até manchadinha, mas ela está feliz porque está indo para a pessoa certa. Está manchadinha porque está guardadinha faz muitos anos". Olha que coisa. Como é que essa mulher com quase 100 anos, com a filha indicada ao Oscar, trabalhando desse jeito, decorando 14 textos, tem tempo de ser tão amorosa, gentil, generosa e me fazer chorar? Não existe. Ela é maravilhosa demais. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49b9f0f548/header-regina-interna3.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Eu queria te ouvir sobre outro assunto. Há alguns anos a menopausa era um tema absolutamente proibido. As mulheres se sentiam mal, os homens, então, saíam correndo. Os médicos não falavam, as famílias não falavam. E é engraçado essa coisa do pêndulo. De repente vira uma onda, artistas falando, saem dezenas de livros sobre o assunto. Como foi para você? Você acha que estamos melhorando na maneira de lidar com as nossas questões enquanto humanidade? É bem complexo. Tem aspectos que acho que estão melhorando muito. Qualquer família que tinha uma pessoa com deficiência antigamente escondia essa pessoa, ela era quase trancada num quarto, onde nem as visitas da casa iam. E hoje em dia todas essas pessoas estão expostas, inclusive ao preconceito e ao sofrimento, mas estão na vida, na rua. Há um tempo não só não podia ter um casal gay casado como não existia nem a expressão "casal gay", porque as pessoas no máximo tinham um caso escondido com outra pessoa. Então em muitos aspectos a gente avançou bastante. Não sei se é porque agora estou ficando bem mais velha, mas acho que esse assunto do etarismo está chegando ainda de uma maneira muito nichada. Se você for assistir a esse meu primeiro TED, eu falo que a gente não pode pegar e repetir, macaquear as coisas dos Estados Unidos. Essa ideia de grupo de apoio. Sinto que essa coisa da menopausa, do etarismo, fica muito de mulher para mulher, um grupo de mulheres daquela idade. Mas não acho que isso faz um garoto de 16 anos entender que eu, uma mulher de 70 anos, posso gostar de basquete, de funk, de sambar, de namorar, de dançar. Isso tudo fica numa bolha bem impermeável. E não acho que a comunicação está indo para outros lados. É mais você, minha amiga, que também está sentindo calores. [QUOTE=1220] Tem uma coisa americana que inventaram que é muito chata. Por exemplo, a terceira idade. Aí vai ter um baile, um monte de velhinhos e velhinhas dançando todos juntos. Claro que é melhor do que ficar em casa deprimido, mas é chato. Acho que essa festa tem que ter todo mundo. Tem que ter os gays, as crianças, todo mundo nessa mesma pista com um DJ bom, com uma batucada boa. Senão você vai numa festa e todas as pessoas são idênticas. Você vai em um restaurante e tem um aquário onde põem as crianças dentro de um vidro enquanto você come. Mas a criança tem que estar na mesa ouvindo o que você está falando, comendo um troço que ela não come normalmente. O menu kids é uma aberração. Os meus filhos comem tudo, qualquer coisa que estiver na mesa, do jeito que for. Mas é tudo separado. Essa coisa de imitar americano, entendeu? Então, acho que essa coisa da menopausa está um pouco ali. Tem que abrir para a gente conversar, tem que falar sobre menopausa com o MC Cabelinho. Eu passei meio batida, porque, por sorte, não tive sintomas físicos mais fortes. Senti um pouco mais de calor, mas como aqui é tão calor e eu sou tão agitada, eu nunca soube que aquilo era específico da menopausa.  Vou mudar um pouco de assunto porque não dá para deixar de falar sobre isso. Uma das melhores entrevistas do Trip FM no ano passado foi com seu marido, o cineasta Estêvão Ciavatta. Ele contou do acidente num passeio a cavalo que o deixou paralisado do pescoço para baixo e com chances de não voltar a andar. E fez uma declaração muito forte sobre o que você representou nessa recuperação surpreendente dele. A expressão "estamos juntos" virou meio banal, mas, de fato, você estava junto ali. Voltando a falar do etarismo, o Estêvão foi muito corajoso de casar com uma mulher que era quase 15 anos mais velha, totalmente estabelecida profissionalmente, conhecida em qualquer lugar, que tinha sido casada com um cara maravilhoso, o Luiz Zerbini, que tinha uma filha, uma roda de amigos muito grande, um símbolo muito sólido, tudo isso. Ele propôs casar comigo, na igreja, com 45 anos. Eu, hippie, do Asdrúbal e tudo, levei um susto, nunca pensei que eu casar. O que aconteceu? Eu levei esse compromisso muito a sério, e não é o compromisso de ficar com a pessoa na saúde, na doença, na alegria, na tristeza. É também, mas é o compromisso de, bom, vamos entrar nessa? Então eu vou aprender como faz isso, como é esse amor, como é essa pessoa, eu vou aprender a te amar do jeito que você é. Acho que o pessoal casa meio de brincadeira, mas eu casei a sério mesmo, e estamos casados há 28 anos. Então, quando aconteceu aquilo, eu falei: ué, a gente resolveu ficar junto e viver o que a vida trouxesse pra gente, então vamos embora. O que der disso, vamos arrumar um jeito, mas estamos juntos. E acho que teve uma coisa que me ajudou muito. O quê? Aqui em casa é tipo pátio dos milagres. Teve isso que aconteceu com o Estêvão, e também a gente ter encontrado o Roque no momento que encontrou [seu filho caçula, hoje com 11 anos, foi adotado pelo casal quando bebê]. A vida que a gente tem hoje é inacreditável. Parece realmente que levou oito anos, o tempo que demorou para encontrar o filho da gente, porque estava perdido em algum lugar, igual a Dona Lurdes, de Amor de Mãe. Essa é a sensação. E a Benedita, quando nasceu, quase morreu, e eu também. Ela teve Apgar [escala que avalia os recém-nascidos] zero, praticamente morreu e viveu. Nasceu superforte, ouvinte, gorda, forte, cabeluda, mas eu tive um descolamento de placenta, e com isso ela aspirou líquido. Ela ficou surda porque a entupiram de garamicina, um antibiótico autotóxico. Foi na melhor das intenções, pra evitar uma pneumonia pelo líquido que tinha aspirado, mas ninguém conhecia muito, eram os primórdios da UTI Neonatal. O que foi para a gente uma tragédia, porque ela nasceu bem. Só que ali aprendi um negócio que ajudou muito nessa história do Estêvão: a lidar com médico. E aprendi a não aceitar os "não". Então quando o cara dizia "você tem que reformar a sua casa, tira a banheira e bota só o chuveiro largo para poder entrar a cadeira de rodas", eu falava: "Como eu vou saber se ele vai ficar pra sempre na cadeira de rodas?".  [QUOTE=1221] Quando a Benedita fala "oi, tudo bem?", ela tem um leve sotaque, anasalado e grave, porque ela só tem os graves, não tem nem médio, nem agudo. Mas ela fala, canta, já ganhou concurso de karaokê. Quando alguém vê a audiometria da Benedita, a perda dela é tão severa, tão profunda, que falam: "Esse exame não é dessa pessoa". É o caso do Estêvão. Quando olham a lesão medular dele e veem ele andando de bicicleta com o Roque, falam: "Não é possível". Por isso eu digo que aqui em casa é o pátio dos milagres. A gente desconfia de tudo que é “não”. É claro que existem coisas que são limitações estruturais, e não adianta a gente querer que seja de outro jeito, mas ajuda muito duvidar e ir avançando a cada "não" até que ele realmente seja intransponível. No caso do Estêvão, acho que ele ficou feliz porque teve perto por perto não só uma onça cuidando e amando, mas uma onça que já tinha entendido isso. Porque se a gente tivesse se acomodado a cada “não”, talvez ele não estivesse do jeito que está hoje. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49af631476/header-regina-interna2.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Eu já vi você falar que essa coisa da onça é um pouco fruto do machismo, que você teve que virar braba para se colocar no meio de grupos que eram majoritariamente de homens, numa época que esse papo do machismo era bem menos entendido. Isso acabou forjando o seu jeito de ser? Com certeza. Eu queria ser homem. Achava que tudo seria mais fácil, melhor. Achava maravilhoso até a minha filha ser mulher. Fiquei assustadíssima. Falei: "Não vou ser capaz, não vou acertar". Aí botei a Benedita no futebol, foi artilheira e tudo, e fui cercando com uma ideia nem feminista, nem machista, mas de que o masculino ia ser melhor pra ela, mais fácil. Mas aí aprendi com a Benedita não só a amar as mulheres, mas a me amar como mulher, grávida, dando de mamar, criando outra mulher, me relacionando com amigas, com outras mulheres. Isso tudo veio depois da Benedita. Mas se você falar "antigamente o machismo"... Vou te dizer uma coisa. Se eu estou no carro e falo para o motorista “é ali, eu já vim aqui, você pode dobrar à direita”, ele pergunta assim: “Seu Estêvão, você sabe onde é para dobrar?”. Aí eu falo: “Vem cá, você quer que compre um pau para dizer pra você para dobrar à direita? Vou ter que botar toda vez que eu sentar aqui? Porque não é possível, estou te dizendo que eu já vim ali”. É muito impressionante, porque não é em grandes discussões, é o tempo todo. É porque a gente não repara, sabe? Quer dizer, eu reparo, você que é homem talvez não repare. Nesses momentos mais difíceis, na hora de lidar com os problemas de saúde da Benedita ou com o acidente punk do Estêvão, o que você acha que te ajudou mais: os anos de terapia ou o Terreiro de Gantois, casa de Candomblé que você frequenta em Salvador? As duas coisas, porque a minha terapia também foi muito aberta. E não só o Gantois como o Sacré-Coeur de Marie. Eu tenho uma formação católica. Outro dia eu ri muito porque a Mãe Menininha se declarava católica em sua biografia, e perguntaram: "E o Candomblé"? Ela falava: “Candomblé é outra coisa”. E eu vejo mais ou menos assim. Não é que são duas religiões, eu não posso pegar e jogar a criança junto com a água da bacia. É claro que eu tenho todas as críticas que você quiser à Igreja Católica, mas eu fui criada por essa avó Graziela, que era professora, uma mulher genial, e tão católica que, te juro, ela conversava com Nossa Senhora como eu estou conversando com você. Quando ela recebia uma graça muito grande, ligava para mim e para minhas irmãs e falava: "Venham aqui, porque eu recebi uma graça tão grande que preciso de vocês para agradecer comigo, sozinha não vou dar conta." Estudei em colégio de freiras a minha vida inteira, zero trauma de me sentir reprimida, me dava bem, gosto do universo, da igreja. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49cbe34551/header-regina-interna5.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Em 1999, Regina Casé foi a entrevistada das Páginas Negras da Trip; ALT_TEXT=] Aí eu tenho um encontro com o Candomblé, lindíssimo, através da Mãe Menininha. Essa história é maravilhosa. O Caetano [Veloso] disse: "Mãe Menininha quer que você vá lá". Eu fiquei apavorada, porque achei que ela ia fazer uma revelação, tinha medo que fosse um vaticínio... Até que tomei coragem e fui. Cheguei lá com o olho arregalado, entrei no quarto, aquela coisa maravilhosa, aquela presença.. Aí eu pedi a benção e perguntei o que ela queria. Ela falou: "Nada não, queria conhecer a Tina Pepper". Então, não só o Gantuar, o Candomblé como um todo, só me trouxe coisas boas e acolhida. A minha relação com a Bahia vem desde os 12 anos de idade, depois eu acabei recebendo até a cidadania de tamanha paixão e dedicação. É incrível porque eu nunca procurei. No episódio da Benedita, no dia seguinte já recebi de várias pessoas orientações do que eu devia fazer. No episódio do Estêvão também, não só do Gantuar, mas da [Maria] Bethânia, e falavam: "Olha, você tem que fazer isso, você tem que cuidar daquilo". Então, como é que eu vou negar isso? Porque isso tudo está aqui dentro. Então, acho que você tem que ir pegando da vida, que nem a Dona Darlene do “Eu Tu Eles”, que ficou com os três maridos. A vida vai passando por você e você vai guardando as coisas que foram boas e tentando se livrar das ruins. A gente sabe que você tem uma rede de amizades absurda, é muito íntima de meio mundo. Eu queria brincar daquela história de te deixar sozinha numa ilha, sem internet, com todos os confortos, livros, música. Você pode ligar à vontade para os seus filhos, pro seu marido, mas só tem uma pessoa de fora do seu círculo familiar para quem você pode ligar duas vezes por semana. Quem seria o escolhido para você manter contato com a civilização? É curioso que meus grandes amigos não têm celular. Hermano [Vianna] não fala no celular, Caetano só fala por e-mail, é uma loucura, não é nem WhatsApp. Acho que escolheria o Caetano, porque numa ilha você precisa de um farol. Tenho outros faróis, mas o Caetano foi, durante toda a minha vida, o meu farol mais alto, meu norte. E acho que não suportaria ficar sem falar com ele. 

IPB Rio Preto
0081 CalvinaMente: A Igreja que encontrei em 1958 - Presb Moysés

IPB Rio Preto

Play Episode Listen Later Dec 16, 2024 79:28


Episódio 81º Nosso eterno professor e presbítero, Moysés Prisco dos Santos, conta sobre a história da nossa amada Igreja Presbiteriana do Brasil em São José do Rio Preto - SP. Ele relatou situações e nomes que tiveram uma importância muito significativa no amadurecimento da nossa IPB de 1958 até hoje, dezembro de 2024. E você é nosso convidado especial para acompanhar essa história empolgante e encorajadora. MINISTÉRIO DA IGREJA PRESBITERIANA DE RIO PRETO: https://www.instagram.com/ipriopreto/

Pilha de Livros
333 curiosidades para adolescentes (episódio 366)

Pilha de Livros

Play Episode Listen Later Dec 13, 2024 5:13


Encontrei um livro num sítio inesperado. This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit www.pilhadelivros.pt/subscribe

ICB GV - Igreja Casa da Benção de Governador Valadares - MG
Eu Encontrei Teus Altares - Pr. Moisés Oliveira

ICB GV - Igreja Casa da Benção de Governador Valadares - MG

Play Episode Listen Later Dec 8, 2024 78:51


Cultos: Domingo às 9h45 e 18h (live) Segunda às 20h (live) Siga-nos nas redes sociais: - Facebook: ⁠https://facebook.com/icbgv⁠ - Instagram: ⁠https://instagram.com/icbgv⁠⁠#icbgv⁠ ⁠#culto⁠ ⁠#célula⁠ ⁠#igreja

Inglês Todos os Dias
Veja quem encontrei no Shopping… [Meet vs. Meet up] | Inglês Todos os Dias #610

Inglês Todos os Dias

Play Episode Listen Later Nov 27, 2024


Você sabe a diferença entre ‘meet’ e ‘meet up’? No mini-podcast de hoje, vamos ‘meet up’ com alguns membros da família e aprender a usar esse phrasal verb “meet up”. FRASES NO MINI PODCAST DE HOJE: Look who met up with me at the mall. https://www.patreon.com/posts/look-who-i-met-116529666 meet meet up met up I met him at […] The post Veja quem encontrei no Shopping… [Meet vs. Meet up] | Inglês Todos os Dias #610 appeared first on Domine Inglês.

Devocional Verdade para a Vida
O cerne da questão - Hebreus 9.27-28

Devocional Verdade para a Vida

Play Episode Listen Later Nov 18, 2024 3:53


Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalDa mesma forma, como o homem está destinado a morrer uma só vez e depois disso enfrentar o juízo, assim também Cristo foi oferecido em sacrifício uma única vez, para tirar os pecados de muitos; e aparecerá segunda vez, não para tirar o pecado, mas para trazer salvação aos que o aguardam. (Hb 9.27-28 NVI)A estatística final é que uma em cada uma pessoa morrerá. A morte é a única certeza da vida. Como cristãos, embora possamos temer o evento, não precisamos temer o resultado.Não precisamos temer por esta razão: Jesus não veio apenas para aumentar a soma total de nossa felicidade ou para nos oferecer uma vantagem na vida ou nas riquezas deste mundo, mas para salvar os pecadores e nos resgatar do julgamento.A Bíblia ensina que o julgamento e o castigo eterno de Deus cairão sobre aqueles cujos nomes não estão incluídos no Livro da Vida (Ap 20.11-15). Como, então, podemos ter certeza de que nossos nomes serão encontrados em suas páginas? Só há um caminho: crer no Senhor Jesus. Devemos olhar para Cristo, que perdoará e justificará livremente aqueles que vão a ele em arrependimento e fé. E ir a Jesus é mais do que mero consentimento intelectual, por mais necessário que seja. Não é suficiente estar em sintonia cerebral com a doutrina cristã. Devemos reconhecer nosso fracasso em tratar a Deus adequadamente. Nós o negamos e o desafiamos. Devemos entregar nossa vida à sua autoridade amorosa e confiar inteiramente no que Cristo realizou na cruz, para podermos encontrar aceitação diante de Deus.O cerne da questão não é se acreditamos em certos fatos sobre Jesus ou a Bíblia, ou se purificamos nosso estilo de vida. A questão é: já ficamos com tanta sede espiritual, que dissemos “Senhor Jesus Cristo, dá-me a tua água viva para que eu não tenha mais sede”?Mas e se Jesus nos rejeitar? E se não estivermos no Livro da Vida? Jesus mesmo se dirigiu a esse medo com uma promessa, dizendo: “quem vier a mim eu jamais rejeitarei” (Jo 6.37).Você percebe a bondade do convite de Deus para você? Você já ouviu o chamado de Deus para se refugiar em Jesus? Você ouve isso de novo todos os dias e se refugia na sombra de suas asas (Sl 57.1)? Podemos dizer com o escritor do hino:Vim a Jesus como estava,Cansado, desgastado e triste;Encontrei nele um lugar de descanso,E ele me alegrou.Afinal, se nos refugiamos no Filho, podemos saber com certeza que ele carregou nossos pecados em sua própria morte e que, quando voltar, enfrentaremos não uma condenação terrível, mas uma recepção gloriosa. E então podemos ouvir a verdade de que “o homem está destinado a morrer” e, ainda assim, manter nosso coração ainda calmo.--Devocional Verdade para a vida, por Alistair Begg | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Truth For Life e Ministério Fiel.

RLX - Rádio Lisboa
Teatro Radiofónico na RLX - Doutor encontrei a motivação que pensava perdida - Programa 13 - António Serra

RLX - Rádio Lisboa

Play Episode Listen Later Nov 13, 2024 15:27


A intenção deste programa é despertar, ou reavivar, o gosto pelo teatro radiofónico que teve a sua época  áurea nos anos 50, 60 e 70 do século passado.A Peça de hoje intitula-se – “ Doutor encontrei a motivação que pensava perdida”.

Homilias - IVE
“Haverá alegria no céu por um só pecador que se converte.”

Homilias - IVE

Play Episode Listen Later Nov 7, 2024 4:35


Homilia Diácono Victor Hugo, IVE: Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 15,1-10Naquele tempo,os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar.Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus."Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles".Então Jesus contou-lhes esta parábola:"Se um de vós tem cem ovelhas e perde uma,não deixa as noventa e nove no deserto, e vai atrás daquela que se perdeu, até encontrá-la?Quando a encontra, coloca-a nos ombros com alegriae, chegando a casa, reúne os amigos e vizinhos, e diz: 'Alegrai-vos comigo! Encontrei a minha ovelha que estava perdida!'Eu vos digo: Assim haverá no céu mais alegria por um só pecador que se converte,do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão.E se uma mulher tem dez moedas de prata e perde uma, não acende uma lâmpada, varre a casa e a procura cuidadosamente, até encontrá-la?Quando a encontra, reúne as amigas e vizinhas, e diz: 'Alegrai-vos comigo! Encontrei a moeda que tinha perdido!'Por isso, eu vos digo, haverá alegria entre os anjos de Deuspor um só pecador que se converte".Palavra da Salvação.

Liturgia Diária
"Por isso, eu vos digo, haverá alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que se converte".

Liturgia Diária

Play Episode Listen Later Nov 7, 2024 4:32


Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 15,1-10 Naquele tempo, 1 os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. 2 Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus. "Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles". 3 Então Jesus contou-lhes esta parábola: 4 "Se um de vós tem cem ovelhas e perde uma, não deixa as noventa e nove no deserto, e vai atrás daquela que se perdeu, até encontrá-la? 5 Quando a encontra, coloca-a nos ombros com alegria, 6 e, chegando a casa, reúne os amigos e vizinhos, e diz: 'Alegrai-vos comigo! Encontrei a minha ovelha que estava perdida!' 7 Eu vos digo: Assim haverá no céu mais alegria por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão. 8 E se uma mulher tem dez moedas de prata e perde uma, não acende uma lâmpada, varre a casa e a procura cuidadosamente, até encontrá-la? 9 Quando a encontra, reúne as amigas e vizinhas, e diz: 'Alegrai-vos comigo! Encontrei a moeda que tinha perdido!' 10 Por isso, eu vos digo, haverá alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que se converte". Palavra da Salvação.

Palavra do Dia
Palavra do dia - Lc 15,1-10 - 07/11/24

Palavra do Dia

Play Episode Listen Later Nov 7, 2024 4:16


Naquele tempo, 1 os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. 2 Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus. "Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles". 3 Então Jesus contou-lhes esta parábola: 4 "Se um de vós tem cem ovelhas e perde uma, não deixa as noventa e nove no deserto, e vai atrás daquela que se perdeu, até encontrá-la? 5 Quando a encontra, coloca-a nos ombros com alegria, 6 e, chegando a casa, reúne os amigos e vizinhos, e diz: 'Alegrai-vos comigo! Encontrei a minha ovelha que estava perdida!' 7 Eu vos digo: Assim haverá no céu mais alegria por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão. 8 E se uma mulher tem dez moedas de prata e perde uma, não acende uma lâmpada, varre a casa e a procura cuidadosamente, até encontrá-la? 9 Quando a encontra, reúne as amigas e vizinhas, e diz: 'Alegrai-vos comigo! Encontrei a moeda que tinha perdido!' 10 Por isso, eu vos digo, haverá alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que se converte".

Esportes
Amor sem fronteiras: escritor francês é apaixonado pelo Flamengo e tem livro de crônicas sobre o clube carioca

Esportes

Play Episode Listen Later Nov 3, 2024 6:57


A torcida do Flamengo é conhecida por ser a maior do Brasil e uma das maiores do mundo, com mais de 46 milhões de rubro-negros. Alguns deles fora do país. Um amor sem fronteiras, que cativa até mesmo torcedores estrangeiros. Como Marcelin Chamoin, escritor francês que torce desde criança pelo clube carioca. Renan Tolentino, da redação da RFI em ParisAdmirador do futebol brasileiro como um todo, Marcelin tem quatro livros publicados sobre o assunto, retratando como o esporte virou “religião” no país e as carreiras de Garrincha e Pelé. Seu último livro, no entanto, foca justamente na sua maior paixão no futebol e traz um título peculiar: “O Francêsguista: Crônicas de um francês apaixonado pelo Flamengo”.“Quando eu estava na França, lancei um primeiro blog para falar sobre futebol do Brasil em geral, que se chamava ‘Baú Francês'. É minha particularidade, adoro futebol brasileiro. E no caso de ‘Francesguista', é então um flamenguista francês. Achei engraçado o fazer essa mistura”, conta Marcelin.A obra traz uma série de textos escritos por Marcelin com temáticas relacionadas ao Flamengo, sobre ídolos, times históricos e jogos que ficaram marcados na memória, além de crônicas sobre suas experiências como um torcedor estrangeiro do rubro-negro.“Em 2022, eu passei um ano no Rio. Então, criei um blog para falar sobre o Flamengo, comecei a escrever crônicas sobre minha experiência no Brasil, como flamenguista, quando fui ao estádio, quando fui a eventos dos consulados. Encontrei o Zico também quando estava no Rio”, recorda.A ideia de publicar o livro veio do blog que ele mantém online com o mesmo nome e temática. O objetivo era compilar os principais textos em uma só publicação.“Então, tinha todas essas crônicas. Voltei para a França em julho de 2023 e já tinha escrito 137 crônicas. Então, queria só um objeto físico do que eu escrevi quando estava no Brasil (...) sem a pretensão de comercializar, só para ter uma lembrança da minha passagem pelo país”, explica o francês.Raça, amor e paixãoMas a relação com o Flamengo e com o Brasil começou muito antes, quando ele ainda era um menino em Troyes, cidade que fica a 160 km de Paris. Marcelin começou torcendo pela seleção brasileira ainda aos 6 anos, durante a Copa do Mundo de 1998, que aconteceu justamente na França. Por ironia do destino, a final daquela Copa foi entre os donos da casa e Brasil. Mas a torcida do francês e futuro flamenguista ficou do lado brasileiro, a ponto de ele chorar com a derrota da Seleção.“A primeira lembrança que tenho é da Copa de 1998. Eu tinha 6 anos, lembro da final entre França e Brasil e que torci pela seleção. Começou assim. O Ronaldo Fenômeno era meu ídolo e já na final, com seis anos, eu preferi o Brasil”, garante o escritor.“Eu não lembro bem, mas meus pais e minha irmã me contaram depois que eu era o único a chorar, porque eu já torcia muito pelo Brasil (...). Quando ganhou em 2002, eu também chorei, mas agora de alegria (...) Lembro bem dos gols do Ronaldo. Do que ele fez na semifinal contra a Turquia e dos dois que ele fez na final contra a Alemanha. Chorei de alegria, porque ele é meu grande ídolo e a passagem entre as duas Copas foi bem difícil para ele", recorda Marcelin.O resultado negativo na final de 1998 não mudou a relação de Marcelin com o país. Pelo contrário, com o tempo o menino foi se interessando cada vez mais, buscando informações sobre o campeonato brasileiro, até que conheceu o Flamengo nos anos 2000, através de edições da revista France Football, que na época publicava as tabelas de diversos campeonatos, incluindo do Brasileirão.“Talvez seja ainda mais difícil de explicar. Não lembro bem (como começou). Não tenho certeza, porque (na época) na França não tinha muitas informações (sobre times brasileiros), mas a primeira lembrança que tenho é do álbum de figurinhas da Copa de 2002. Tinha a figurinha do Edilson, que jogou no Flamengo. Também tinha a revista France Football, com todos os campeonatos nacionais, lá em 2004 ou 2005 e eu já começava a acompanhar o Flamengo. A dificuldade no início era ter acesso às informações, mas eu já tinha virado um flamenguista”. Consulado rubro-negro em ParisDaí para a frente, a paixão que começou em verde e amarelo ganhou tons rubro-negros e ficou cada vez mais forte. Tão forte que em 2019 ele se juntou com outros flamenguistas que moram na capital francesa e fundou o consulado FlaParis.O ano não poderia ser melhor, já que o clube viveu uma das maiores temporadas de sua história, conquistando a Taça Libertadores da América e o Campeonato Brasileiro.“Esse é um projeto que vem do clube, que apoia a criação de embaixadas e consulados (pelo mundo). O objetivo é se reunir para assistir aos jogos juntos e também fazer campanhas e ajudar projetos sociais. Eu gosto das duas coisas, de me encontrar com amigos e desse lado mais social. E sobre a criação (do consulado), através do Twitter, o Cidel (atual presidente da FlaParis) procurava outros flamenguista para criar este consulado na época. Eu vi essa mensagem e entrei em contato com ele. Agora, já faz cinco anos que temos este grupo”, explica o francês.Bate-bola com ZicoAlém de sofrer e, claro, comemorar títulos com o Flamengo, Marcelin teve a sorte de se encontrar pessoalmente com Zico, ídolo máximo do clube. Não apenas uma, mas duas vezes.“Tinha o objetivo de conhecer o Zico quando eu estava no Brasil (em 2022). Eu e um amigo fomos juntos a um evento em que ele iria estar e consegui encontrá-lo lá. Também vi o Zico ao vivo no Jogo das Estrelas (evento beneficente organizado anualmente pelo ex-jogador). Fui ao Maracanã ver este jogo com amigos franceses que foram me visitar. Foi muito legal. Você sente a paixão dos flamenguistas pelo Zico. Mesmo meus amigos franceses percebem isso”, conta Marcelin.“E encontrei de novo o Zico em Paris, nas Olimpíadas de 2024. Como eu já tinha lançado o livro, tive a possibilidade de oferecer a ele. Foi bem legal também", recorda.Como todo bom torcedor, para o francês Marcelin é difícil entender quando a paixão pelo clube de coração começou e onde ela termina. Mas,se depender dele, será eterna, tal qual diz o hino oficial do clube: Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.

PODCAST DO ESTRELADO
Encontrei um Concorrente - Pedro Ramos Santos

PODCAST DO ESTRELADO

Play Episode Listen Later Nov 2, 2024 84:50


Mais um Podcast de Fotografia. Hoje com o Pedro Ramos Santos, um fotografo fantástico de Joias, carros, Produto. Site: https://prsphoto.pt/ Insta: https://www.instagram.com/pedro.ramos.santos Cursos de Fotografia online : https://www.fotografofreelancer.com

Histórias para ouvir lavando louça
Encontrei meu pai ausente depois de 9 anos em uma corrida de aplicativo

Histórias para ouvir lavando louça

Play Episode Listen Later Oct 31, 2024 3:28


Depois que os pais do Diguin se separaram, seu pai se tornou um cara ausente e ficou 9 anos sem falar com o filho. Diguin cresceu e, trabalhando como motorista de aplicativo, acabou tendo uma surpresa em um dia de trabalho: ao aceitar uma corrida, ele viu que o passageiro era seu pai ausente. Rodrigo, ou Diguin, cresceu em um lar marcado por rupturas. Ainda muito jovem, seus pais se separaram, e o afastamento do pai se tornou uma realidade com a qual ele aprendeu a conviver. Sem muitas explicações ou tentativas de aproximação, o pai se manteve distante, fisicamente e emocionalmente. A ausência paterna pesava, e o Diguin cresceu com uma compreensão particular sobre o papel de um pai na vida de um filho. A relação que nunca foi sólida, passou a ser um espaço vazio, preenchido apenas por suposições e dúvidas sobre o porquê da distância. Durante os anos que se seguiram, Rodrigo entendeu o que significava não ter o pai presente. Houve momentos em que ele não conseguia entender a falta de contato, de afeto, e as inúmeras vezes em que a figura paterna não esteve por perto nas ocasiões importantes. Isso não passou despercebido, mas ele seguiu em frente. Com o tempo, Rodrigo decidiu construir a vida com base no que não queria repetir. Ele sabia, no fundo, que quando tivesse seus próprios filhos, faria diferente. O distanciamento do pai tornou-se a maior lição prática sobre como ele não queria ser. Depois de nove anos sem contato, algo inesperado aconteceu. Enquanto trabalhava como motorista de aplicativo, Rodrigo aceitou mais uma corrida, mas não imaginava que o destino reservaria um reencontro tão improvável. Ao chegar ao local de embarque, reconheceu seu pai. Apesar da demora do pai recolher o filho, a surpresa foi mútua Aquela corrida foi suficiente para que Rodrigo percebesse algo que há tempos vinha amadurecendo: a decisão de não guardar raiva, apesar de não querer resgatar um sentimento que já não existe mais. A corrida terminou, mas deixou marcas que transcenderam o curto tempo que passaram juntos naquele carro. Rodrigo aprendeu a seguir seu caminho, agora com a certeza de que o exemplo que ele queria para seus filhos seria o oposto do que recebeu. Compre o livro do ter.a.pia "A história do outro muda a gente" e se emocione com as histórias : https://amzn.to/3CGZkc5 Tenha acesso a histórias e conteúdos exclusivos do canal, seja um apoiador http://apoia.se/historiasdeterapia

Pilha de Livros
341. A maior livraria onde já entrei

Pilha de Livros

Play Episode Listen Later Oct 31, 2024 6:20


Encontrei uma livraria absolutamente inacreditável de tão grande (e bonita). Só que havia um pequeno problema… This is a public episode. If you would like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit www.pilhadelivros.pt

Aprenda em 5 Minutos
Por que o chocolate brasileiro é ruim? #96

Aprenda em 5 Minutos

Play Episode Listen Later Oct 24, 2024 7:50


Mesmo quem cresceu comendo aquele guarda-chuvinha de chocolate – que a gente já comia sabendo que era de qualidade baixa – consegue perceber que os bombons, barras e afins não são mais os mesmos hoje em dia. Tudo bem que, ao amadurecer, nosso paladar dá uma refinada, na maioria dos casos. A gente vai provando produtos melhores e refinando as experiências gastronômicas. Mas é consenso entre as pessoas que entendem do assunto que o chocolate que o brasileiro encontra nas prateleiras em 2024 realmente não tem a qualidade de algumas décadas atrás. (De novo: desconsidere o guarda-chuvinha nessa conversa! hahahah). Por que isso acontece? Com essa pergunta em mente, e com desejo de comer um chocolate que preste, fui pesquisar a respeito. Encontrei muitas informações interessantes, que conto pra você neste episódio. ======================== APRENDA EM 5 MINUTOS é o podcast sobre coisas que você nem sabia que queria saber. Os episódios são roteirizados e apresentados por Alvaro Leme. Jornalista, mestre e doutorando em Ciências da Comunicação na ECA-USP e criador de conteúdo há vinte anos, ele traz episódios sobre curiosidades dos mais variados tipos. São episódios curtos, quase sempre com 5 minutos — mas alguns passam disso, porque tem tema que precisa mesmo de mais um tempinho. Use o cupom ALVINO, na evino, ganhe 10% de desconto nas suas compras e ajude o APRENDA EM 5 MINUTOS a se manter no ar Edição dos episódios em vídeo: André Glasner http://instagram.com/andreglasner Direção de arte: Dorien Barretto https://www.instagram.com/dorienbarretto66/ Fotografia: Daniela Toviansky https://www.instagram.com/dtoviansky/ Narração da vinheta: Mônica Marli https://www.instagram.com/monicamarli/ Siga o APRENDA no Instagram: http://instagram.com/aprendavideocast http://instagram.com/alvaroleme Comercial e parcerias: contato@alvaroleme.com.br ====================== Quer saber mais? Confira as fontes que consultei para criar o episódio - Legislação permite que o chocolate brasileiro tenha baixa qualidade Por Diego Alejandro, R7 - Dia Mundial do Chocolate: afinal, por que o preço está tão alto? E quando vai cair? O Globo - O doce sonho que virou pesadelo Por Douglas Nascimento, Folha - Chocolate brasileiro tem menos cacau que no mundo; Congresso quer aumentar Thâmara Kaoru - Por que o Brasil tem chocolates tão ruins? Podcast Não é Ficção – Atila Iamarino e Olga Zwemmer - Por Que os Produtos Brasileiros São PIORES? Canal Elementar

Os Caminhantes
Ep. 117-S.6- Pq. Nacional da Serra da Itabaiana

Os Caminhantes

Play Episode Listen Later Sep 21, 2024 12:57


Este Parque Nacional não é muito conhecido e é mais uma das áreas que fogem ao turismo tradicional de sol/mar e praia em Aracaju. Fica entre os municípios de Areia Branca e Itabaiana.  ... “É, hoje, um dos destinos mais procurados no Estado de Sergipe para a prática de atividades de lazer. A área está inclusa na rota do turismo do Estado, Polo das Serras. Registra-se o acesso anual de 30.000 pessoas, aproximadamente, na área do Poço das Moças” O Parque abrange os Municípios de: Areia Branca (SE), Campo do Brito (SE), Itabaiana (SE), Itaporanga D'Ajuda (SE), Laranjeiras (SE), Malhador (SE) Retirado do Plano de Manejo, de 2016 A Serra de Itabaiana foi considerada de extrema importância para a conservação da flora em conjunto com as matas de areia branca, de alta importância para a conservação de aves. Infelizmente, os frágeis solos de areia branca estão sofrendo um processo de utilização descontrolado.” A região do Parque Nacional tem uma infinidade de lendas e mitos, que tem no seu passado, a busca das minas de prata no local.  Entre elas, a do Carneiro de Ouro, que atrai aventureiros gananciosos até as fendas abruptas da serra, a Sabaraboçu a serra que explode em ouro, o Santo Antônio Fujão, que não se conformava em ficar na Igreja Velha e fugia toda a noite quando era levado para lá, sendo encontrado sempre embaixo de uma quixabeira, uma árvore nativa. A Lagoa do Forno, resultado das lágrimas de arrependimento de um assassinato, atualmente conhecido como Rio das Pedras.  Encontrei no Plano de Manejo algumas descrições de pontos de interesse para visitação: do Poço das Moças, do Riacho das Pedras, da Mata do Encantado, da Serra Comprida e do Topo da Serra de Itabaiana.  Para quando você for Site http://www.icmbio.gov.br/portal/unidadesdeconservacao/biomas-brasileiros/mata-atlantica/unidades-de-conservacao-mata-atlantica/2211-parna-serra-de-itabaiana Como Chegar Serra de Itabaiana, BR 235, KM 37 Fica a aproximadamente 38 km de Aracaju Existe uma placa na estrada, BR 235. Fique atento. É esta placa que é sua única sinalização. Encoste à direita e há uma pequena estradinha de terra para no portão de madeira com a indicação. Mas como fica rebaixado do nível da estrada se você não prestar atenção perde a entrada como nós, que tivemos que pedir informações na polícia ferroviária 12 km depois e retornar. 

Cultura
Mostra indígena que representou Brasil em Veneza chega a Paris para 'dialogar com olhar colonizador'

Cultura

Play Episode Listen Later Sep 20, 2024 5:05


Em 2024, o público da prestigiosa Bienal de Artes de Veneza se deparou pela primeira vez em sua fachada principal com obras representativas de diversas etnias indígenas brasileiras. O feito é obra da força de um dos coletivos mais expressivos da arte indígena brasileira, o Mahku, sigla que resume o Movimento Artístico Huni Kuin. A exposição "Encontro de Almas" desembarca agora no Espaço Frans Karjcberg, em Paris.  O coletivo Mahku de artistas indígenas da etnia Huni Kuin "começou como uma pesquisa de seu fundador, o Ibã [Salles Huni Kuin], com os mais velhos [da tribo], com os cantos sagrados da ayahuasca", conta a artista, pesquisadora e curadora indígena Kassia Borges Mytara."Ele fez uma pesquisa, um livro, mas ficou pensando como as pessoas não indígenas e os indígenas iriam entender o que era dito. E ele resolve isso chamando seu filho e solicitando que ele pintasse o que estivesse sendo dito ou cantado... Assim surgiu o Mahku [Movimento Artístico Huni Kuin]. São artistas da etnia que são aldeados, ou seja, moram no alto Rio Jordão, no Acre", localiza Mytara."A partir dos pontos dessa pesquisa que o Ibã fez, a gente traduz um som para imagem, e assim surgiram as pinturas do Mahku", contextualiza.Curadora da exposição cujas obras e artistas ilustraram a fachada principal da Bienal de Veneza em 2024, Kássia Borges Mytara também faz parte do coletivo, que traz instalações, pinturas, cerâmicas e cantos a Paris.Representando as etnias do Brasil"A minha cerâmica é uma mistura de várias etnias, mas principalmente da karajás, que é a que eu faço parte junto com o Huni Kuin. Eu trago essa junção entre as etnias e é por isso que [a mostra] se chama "Encontro de Almas", diz."Estamos representando as etnias do Brasil. Somos 300 etnias e 300 línguas indígenas. Então eu acho que esse encontro quer falar sobre a união faz a força" sublinha a artista e pesquisadora.Estar na Bienal de Veneza é poder estar junto com quem nos colonizou, sem deixar de sermos quem somosNatural de Goiânia, Mytara levou "para dentro da universidade o olhar indígena" ainda na década de 1980, um olhar que "não existia antes. "Minha dissertação de mestrado se chamava 'Origem: um princípio a fundar'. Encontrei no [filósofo alemão] Walter Benjamin essa questão da origem como um turbilhão, uma mistura. Eu acho que trago para a cultura indígena esse olhar da academia, mas levo também o olhar indígena para dentro dessa mesma academia", aponta. Mytara contou como foi participar da Bienal de Veneza pela primeira vez: "posso dizer que foi o topo de um desejo. Acho que estar na Bienal de Veneza é poder conversar... Eu acho que a gente está conversando com o público, num lugar em que fomos negados por muitos anos. E aí quando a gente aparece na frente da bienal, no prédio da bienal, no prédio central, estamos nos apresentando, falando sobre isso, e dizendo 'bom dia, seja bem-vindo a esse mundo'. Estar na bienal é poder estar junto com quem nos colonizou, sem deixar de sermos quem somos", sublinha."Então essa bienal é muito importante para a arte indígena, para os brasileiros. Foi um ganho e foi, a meu ver, uma coragem muito forte, muito grande do Adriano Pedrosa, que foi o curador dessa bienal", considera a artista. "Foi um gesto de coragem de trazer para o mundo quem somos. Não só a gente, mas todos que estamos representando, todo esse universo", diz Kássia Borges Mytara."Ampliar o universo"A artista e curadora explica como essa abordagem veio mudar o panorama da arte contemporãnea nos quatro cantos do planeta. "Eu acho que a arte indígena vem para ampliar o universo, porque não existe somente um ponto de vista. Não existe uma só verdade. Existem várias verdades e a gente precisava mostrar isso para esse universo que é bem europeu", defende."E [era importante] mostrar uma outra estética, no sentido mais literal da palavra estética, que vem da estesia de sentir, de não ficar adormecido. Na verdade, a palavra estética, é sobre isso. É não deixar adormecer os sentidos, despertar os sentidos", indica."A arte indígena contemporânea vem para preencher esses outros vazios, que às vezes nem sabem que são vazios. Ela vem mostrar outras possibilidades, outra estética que não é só essa que (a gente) está acostumado, porque é muito fácil você sempre ver as coisas sempre iguais. Aí quando você vê algo diferente, isso te toca. A estética é isso, e aí você percebe que existe outras possibilidades no mundo, outras possibilidades de ver o mundo, outras possibilidades de luta, né? Porque sim, é uma luta", sublinha Mytara.E as temáticas que permeiam a exposição "Encontro de Almas" não poderiam ser mais atuais, como conta a curadora da mostra. "Estamos falando sobre o antirracismo, de todas essas coisas que estavam meio adormecidas, o feminicídio. A gente toca nisso. A arte indígena toca nisso. A arte indígena toca no sentido de mostrar para o mundo que existem outras possibilidades, outras estéticas, outras maneiras de ver e de sentir o mundo", acredita. Mytara ressalta os desafios ambientais que sublinham a necessidade de cura presente nas obras do coletivo indígena. "A cura para nós é muito importante, porque estamos num momento de muita necessidade disso para o mundo, para o meio ambiente. Aqui no Brasil a gente está sentindo uma massa de fumaça já tem um mês, que não dá para respirar direito, e isso tem a ver com o agrobusiness, com o agronegócio", avalia."Eu acho que quando a gente traz esses cantos de cura é como se a gente tivesse falando que temos que fazer alguma coisa, nem que seja gritar por essa cura. Porque quando você olha uma pintura do Mahku ou uma cerâmica, você vai ver esse grito de socorro. Mas ao mesmo tempo a gente tem uma esperança, porque [as obras] são cheias de luz. A hora que você vê as pinturas, você percebe a luz. É muita luz que a gente traz, é o que a gente está precisando mesmo", afirma.O "susto" do colonizadorKássia Borges Mytara fala sobre a reação do público europeu aos trabalhos em múltiplos suportes do coletivo Mahku. "Às vezes eu percebo que há um susto, eu percebo esse susto e percebo algo assim: 'poxa, o que eu pensava que era arte, não é'. Existe essa ampliação [do olhar estrangeiro]. Eu percebo isso", comenta a artista."Bom, eu acho que eles tentam fazer esses questionamentos lá dentro. Eu vi muita gente que gostou demais e ficou feliz de ver o painel [na fachada] da Bienal de Veneza, mas outros já se assustaram e quiseram rotular a arte indígena como primitiva, naïf. Essas pessoas olham o painel com olho de colonizador. Ele se assusta, mas existe a possibilidade também de chegar lá 'nu' e começar a pensar de outro jeito", pondera Mytara.A exposição "Encontro de Almas" fica em cartaz no Espaço Frans Krajcberg, em Paris, até o dia 20 de dezembro.

Rádio9deJulho
MOMENTO MARIANO- PE. ZACARIAS PAIVA - 16-09-2024 - "nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé"

Rádio9deJulho

Play Episode Listen Later Sep 16, 2024 8:09


Neste dia 16-09, padre Zacarias reflete: "nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé"

Devocionais Pão Diário
Devocional Pão Diário | Onde eu pertenço

Devocionais Pão Diário

Play Episode Listen Later Sep 15, 2024 2:23


Leitura bíblica do dia: Salmo 133 Plano de leitura anual: Provérbios 22-24; 2 Coríntios 8; Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira: Ao final da refeição para celebrar a Páscoa, que celebra a grandeza da obra salvadora de Deus, os membros da igreja expressaram sua alegria dançando juntos em círculo. Bruno se afastou e os observou sorrindo. Ele comentou o quanto amava essas ocasiões, dizendo: “Esta é a minha família agora, é a minha comunidade. Encontrei o lugar onde sei que posso amar e ser amado, onde pertenço”. Em sua infância, o cruel abuso emocional e físico roubou-lhe a alegria. Mas sua igreja local o acolheu e o apresentou a Jesus. Por causa dessa união e da alegria contagiante, Bruno começou a seguir a Cristo e se sentiu amado e aceito. No Salmo 133, o rei Davi usou imagens poderosas para ilustrar os efeitos duradouros gerados pela “boa e agradável” união do povo de Deus. Ele disse que é como alguém que é ungido com óleo precioso, com o perfume escorrendo “até a bainha das vestes” (v.2). Era comum na época que essa unção fosse usada para receber bem quem entrava em um lar. Davi também comparou a união com o orvalho que cai na montanha, trazendo vida e bênção (v.3). O óleo libera uma fragrância que preenche o ambiente e o orvalho umedece os lugares secos. A união também tem efeitos bons e agradáveis, como o de acolher aqueles que estão sozinhos. Sejamos unidos em Cristo para que Deus possa trazer o bem por nosso intermédio. Por: Amy Boucher Pye

Convidado
Pedro Pires: "Toda a minha vida gira à volta dos projectos de libertação"

Convidado

Play Episode Listen Later Sep 12, 2024 19:48


Comemora-se esta quinta-feira, 12 de Setembro, o centenário do nascimento de Amílcar Cabral. Pedro Pires, antigo Presidente de Cabo Verde e um dos líderes da luta de libertação da Guiné e de Cabo Verde recorda a sua relação com Amílcar Cabral. RFI: No Simpósio Internacional Amílcar Cabral, disse que "Cabral é uma personalidade excepcional, que não nasce todos os dias" porquê?Pedro Pires: Na verdade é ou foi uma pessoa excepcional. Quando avaliamos o seu percurso pessoal, o seu percurso político, chegamos a essa conclusão porque Amílcar Cabral, quando decidiu dedicar-se 100% às lutas de libertação de Cabo Verde, da Guiné e das outras colónias portuguesas em África já era um técnico muito conhecido e tinha a vida organizada do ponto de vista material. Estava muito bem e é a pergunta que se coloca. Porquê? O que é que o motivou? Aí é que chegámos à conclusão da sua excepcionalidade, porque geralmente uma pessoa nessas condições teria dúvidas, teria reservas. Mas ele não teve dúvidas. Estava convencido daquilo que fazia ou estava convencido do valor das suas opções. É dessa forma que eu avalio a personalidade de Amílcar Cabral.Ao mesmo tempo, o seu percurso político foi excepcional. Afirma-se naturalmente como um grande líder, um grande dirigente e afirma-se como um teórico, um pensador, alguém que foi capaz de fazer duas coisas ao mesmo tempo: dirigir uma luta de libertação que obriga a um esforço grande e a ocupação do tempo disponível. Mas, ao mesmo tempo, há a reflexão, criatividade, a inovação, a busca de razões e a busca de explicações. Cabral, quando morreu tinha uma visão completamente diferente - espero que não esteja a exagerar - da luta que conduzia, das possibilidades e das capacidades dos povos que dirigia. Amílcar Cabral é o símbolo de tudo isso. O que marca ainda mais é a sua morte trágica. Apesar de tudo isso, não fugiu a uma morte trágica e isso também faz dele uma personalidade excepcional.Lembra-se do primeiro dia em que conheceu Amílcar Cabral?Quando conheci Amílcar Cabral já tinha tomado uma decisão, uma opção de integrar o partido que Amílcar Cabral dirigia. Depois desse encontro inicial, tivemos a oportunidade de conviver durante cerca de 12 anos. Isso deu-me a oportunidade conviver com ele, discutir com ele, debater com ele, de apreciar as suas qualidades de líder, apreciar as suas qualidades humanas. Tive essa oportunidade e as minhas conclusões derivam dessa convivência, mas também da avaliação que eu tenho estado a fazer do percurso dele.Amílcar Cabral é para mim uma interrogação por que é que isso aconteceu: Por que motivo optou por isso? Por que motivo agiu assim? É sempre uma interrogação para mim. Para mim, há dois ou três conceitos. Nesse aspecto, a doação, a dádiva, o reconhecimento. Ando a reflectir à volta disso. Tenho gratidão por aquilo que fez, gratidão por aquilo que doou e reconhecimento por aquilo que fez.Ele doou a sua vida?O mais trágico é ter doado a vida. Isso é o final trágico de tudo isso. Esse final trágico, eu acho que talvez seja a razão da nossa ligação. A razão da minha dívida para com ele.Que momentos mais marcantes viveu ao lado de Amílcar Cabral na luta pela independência?Vivi vários momentos e, mais do que isso, tenho todas as correspondências trocadas com ele quando me encontrava no sul da Guiné. No simpósio estava a ver a plataforma apresentada para o Alfredo Caldeira e veio-me à memória o seguinte: afinal, quando ele foi interceptado no aeroporto de Orly, eu estava lá à espera dele, afinal a polícia francesa roubou-lhe os documentos que tinha, certamente algumas notas que tinha. Ele vinha da Suíça e polícia francesa roubou, retirou, mas o pior não era o ter roubado para uso próprio. O pior é ter enviado à PIDE essa documentação. Foi um momento extremamente complicado para mim, agora tenho os dados da polícia DGS, a polícia francesa tem os dados e posso avaliar os riscos que tínhamos corrido. Se ele foi interceptado depois Mantido, não diria detido porque seria exagerado utilizar a palavra detenção, eles identificaram que eu era companheiro dele. Quais os riscos que pairavam sobre mim? Ele podia ser mandado para Portugal. Eu podia ser preso.Tinham consciência dos riscos que corriam na altura?Não. Francamente, eu acho que fui nessa matéria - porque eu estive cerca de dez meses em França a fazer um trabalho clandestino. Talvez eu acreditasse que a polícia francesa não não se interessasse por aquilo que eu andava a fazer. Afinal, interessava-se, interceptou as minhas correspondências, interceptou o meu líder e tudo isso foi um momento de grande tensão e de grande risco.Estávamos em 1968, mas eu tinha estado em França durante todo o ano de 65. Não diria que presenciei nem testemunhei, mas tive conhecimento directo do rapto do Ben Barka, que era o líder da oposição, líder esquerda da oposição marroquina, era o presidente da comissão organizadora da Conferência Tricontinental, foi raptado em França, numa outra avenida do Quartier Latin, é raptado em pleno Paris e desaparece para sempre. Quando aconteceu esse acidente ou incidente com Amílcar Cabral, eu lembrei me imediatamente do destino do Ben Barka. Esse foi o momento de grande tensão, mas ao mesmo tempo teríamos de ter alguma coragem para tomar as iniciativas que pudessem oferecer-lhe a garantia de que não seria preso e enviado a Portugal.Há pouco falou da troca de correspondências quando se encontrava no sul da Guiné com Amílcar Cabral. Do que é que falavam na altura?Já falava da luta armada na Guiné e dos objectivos que tínhamos em vista, era uma correspondência operativa sobre aquilo que nós deveríamos fazer, sobre aquilo que eu devia fazer, sobre algumas operações que ele achava que nós devíamos elaborar. Uma dessas cartas fala precisamente da operação que veio constituir o fim da guerra, que era o ataque ou assalto ao quartel de Guileje, no sul da Guiné. Houve três correspondências em que insistia nessa questão que era preciso resolver o problema de Guileje, que nós conseguimos resolver quatro meses após a sua morte.Que problema era esse?O problema é o facto de haver um quartel que devíamos eliminar. Esse era o desafio. Se não é problema, era o desafio. A operação decorre de Março a Maio 1973 e organizámos a operação fins de Fevereiro, início de Março até 22 de Maio de 1973. Foi o golpe final e o abandono do quartel pelas tropas portuguesas.De que forma Cabral conciliava a luta armada, a diplomacia e a formação política do povo?O Cabral era um líder excepcional porque, para além de tudo isso, ele formava-se, melhorava as suas capacidades, melhorava os seus conhecimentos. Essa excepcionalidade de conseguir fazer tudo isso ao mesmo tempo. Nesse aspecto, lembro-me de também eu estava em Paris, naquela missão de 1965. Ele pediu me um livro de um antropólogo polaco, mas trabalhou na Inglaterra de nome Malinowski. Andei o Quartier Latin inteiro para encontrar esse livro, até que o encontre. Ele disse Bom, tens de me arranjar e mandar esse livro. Encontrei o livro de Malinowski sobre uma das etnias da Nova Guiné. Isso é para dar ideia que, para além de tudo, ainda se cultivava, investigava. Aí está a sua excepcionalidade. A capacidade era muito maior do que a nossa para fazer tanta coisa ao mesmo tempo.Ele ficou conhecido pela capacidade de unir diferentes grupos étnicos e culturais. Como é que ele conseguiu formar uma frente unida no contexto de uma luta diversificada?Está claro que há perguntas para as quais não tenho resposta. A minha resposta vem da observação e da convivência pela entrega plena, completa. O espírito de entrega, a coerência, o seu sentido de compromisso, mas a sua fidelidade à causa. Só isso é que poderia inspirá-lo a fazer tudo isso ao mesmo tempo. Mas, ao mesmo tempo, posso introduzir um outro conceito ou uma outra avaliação é a ligação. Podemos chamar isso até o amor que ele tinha para os guineenses, para os cabo-verdianos, é esse amor, a identificação, o espírito de pertença, o sonho de ver esses povos livres.Em Cabo Verde e na Guiné-Bissau, decorre desde segunda-feira o Simpósio Internacional Amílcar Cabral. Numa altura em que já passaram mais de 50 anos da morte de Cabral, que legado é que ele deixa em Cabo Verde, na Guiné-Bissau, em África e no mundo?O legado é interessante porque ia comentar como é que está a decorrer o simpósio. O interessante aqui é que o número de intervenientes, o número de conferencistas de Cabo Verde da Guiné em número elevado, significa que os jovens, a mensagem passou. A mensagem chegou. Caso não tivesse chegado, não haveria essa parte, a ideia, a presença ou pensamento de Amílcar Cabral está difundido. Veja tudo isso junto, diz-nos que, na verdade, Amílcar Cabral e seu pensamento está presente entre nós nas várias instituições de ensino. Para mim, esse é o lado mais importante.O que é que significa para si Amílcar Cabral enquanto amigo e enquanto líder da libertação?As nossas relações eram relações de amizade e de camaradagem. Diria que é algo que ultrapassa muita coisa porque nós corríamos o risco juntos, investíamos o que nós tínhamos nesse projecto e essa ligação e nós estávamos a correr o risco, mas sonhávamos o mesmo sonho.Valeu a pena?Acho que sim. Acho que valeu a pena pessoalmente. Toda a minha vida gira à volta desse projecto que é o projecto da libertação dos nossos países e ao mesmo tempo, o projecto da sua afirmação, mas também que é o projecto da mensagem de Amílcar Cabral: a mensagem da libertação. A mensagem que nós devemos pensar pelas nossas cabeças, mas nós devemos assumir o nosso destino.O Miguel de Barros abordou essa questão da soberania, das nossas opções, da soberania, das nossas decisões. Nós devemos assumir como responsáveis pelo nosso futuro. Por vezes é extremamente complicado ou difícil porque há todo um movimento internacional no sentido de nos tirar, déposséder em francês, da nossa soberania de decisão, através dos métodos médicos e dos agentes mais diversos, de modo estamos sem saber, sem descobrir e estamos em competição permanente quanto ao futuro do mundo.No início da entrevista falava das questões que se coloca, das respostas que ficaram por responder. Imagino que falava de quem disparou em 1973 contra Cabral. Acredita que tenha sido alguém dentro do partido do PAIGC?A questão da traição nos movimentos de libertação, nas guerras, são fenómenos provocados pelos traidores. Ele são aqueles que são utilizados pelos nossos inimigos para trair a nossa causa e, eventualmente, assassinar os líderes. Foi o que aconteceu e Amílcar Cabral abordou a questão da traição de diversos ângulos: a primeira vez que ele aborda a questão foi em 1961 no Cairo, numa comunicação em que dizia que a crise africana é uma crise do conhecimento. Ele diz os imperialistas não dispensam os seus agentes, os traidores. Em 1961 já tinha abordado essa questão. Ele aborda essa questão da traição na homenagem a Kwame Nkrumah, em que aborda a questão do cancro, da traição. Isso dá-nos a ideia da dimensão do homem africano.Ele aborda essa questão já num contexto interno, quando do assalto a Conacri, perguntamos por que é que os guineenses, depois de terem a independência, depois de ter ganho a dignidade da independência, da soberania, decidem trair a pessoa que encarna tudo isso Sékou Touré. Por que é que decidiram trair? O que é que faltava? Colocava-se a questão mas as instituições que nós criámos dão plena confiança às pessoas que dirigimos. A questão da confiança, a questão da desconfiança, o medo do futuro, mas isso vem de longos anos de dominação colonial que nos fez perder essa capacidade.A traição é corrente no seio dos movimentos de libertação. O traidor, ou seja, aquele que ia assassinar Amílcar Cabral, teria que estar no nosso meio. Ele disse isso, alertou para isso várias vezes, não é nada de incomum que houvesse traição no nosso meio. O trabalho do nosso inimigo era precisamente criar traidores, alimentar traidores, fazer com que esses traidores traíssem a luta e isso é derivado da fraqueza enorme em matéria de consciência nacional, uma fraqueza enorme em matéria de dignidade e uma fraqueza enorme em matéria de confiança em si. São fraquezas que nos conduzem à traição.

Histórias para ouvir lavando louça
Encontrei o amor aos 70 anos em um site de relacionamentos

Histórias para ouvir lavando louça

Play Episode Listen Later Sep 5, 2024 6:00


A Liça nem imaginava que poderia viver um novo amor aos 70 anos, muito menos que ele nasceria em um site de relacionamentos! Mas foi assim que o destino colocou o Luiz em sua vida, seu atual marido, com quem está casada há 14 anos. A Liça foi casada por 32 anos e teve 4 filhos. Quando seu ex-marido faleceu, ela jamais imaginaria que poderia viver outro romance. Para ser sincero, ela nem estava atrás de um. Ela ficou 13 anos viúva e chegou aos 70 anos com a vida ótima, os filhos já estavam todos criados, trabalhando, saindo com os amigos e um romance não estava em seus planos. Até que uma de suas filhas quis criar um perfil em um site de relacionamento para a Liça. Ela não quis de começo, mas depois de entender como funcionava aquele mundo virtual, topou a ideia. Liça conheceu muitos homens por meio do site. Uns que lhe mostravam poemas (que não eram para ela), outros que lamentavam suas dores como se ela fosse a sua psicóloga. Ela até saiu com alguns para tomar café, mas nenhum chamava sua atenção. Até que ela conheceu o Luiz. Antes, deixa a gente explicar como ela descrevia o homem ideal no site: até 78 anos e com 1,70 cm de altura. Luiz tinha 79 e 1,69 cm. Ele brincou com essas características, dizendo que se fosse um ano mais novo e um centímetro mais velho, tentaria algo com Liça. Aquela brincadeirinha foi o empurrão para os dois começarem a conversar pelo site. Depois trocaram e-mail, telefones, até que se encontraram pessoalmente. A química já havia batido, só que o Luiz, viúvo há dois anos, estava querendo casar e a Liça queria só se divertir. Mas ela acabou cedendo 9 meses depois e os dois foram moram juntos e se casaram! 14 anos se passaram desde que eles se conheceram pelo site de relacionamento e estão muito felizes. Liça com seus 84 anos e Luiz com 93 vêm mostrando que o amor não tem idade, nem jeito certo de acontecer. Ele só acontece! Compre o livro do ter.a.pia "A história do outro muda a gente" e se emocione com as histórias : https://amzn.to/3CGZkc5 Tenha acesso a histórias e conteúdos exclusivos do canal, seja um apoiador http://apoia.se/historiasdeterapia

Pilha de Livros
316. As línguas que parecem melhores que as outras

Pilha de Livros

Play Episode Listen Later Aug 30, 2024 5:40


Encontrei a citação de um escritor (muito bom, por sinal) que confunde um pouco as coisas quando fala do valor da língua inglesa. This is a public episode. If you would like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit www.pilhadelivros.pt

Pilha de Livros
304. Como fazer quase tudo

Pilha de Livros

Play Episode Listen Later Aug 7, 2024 5:25


Encontrei um livro antigo na casa dos meus pais — um livro que pretendia ensinar a fazer (quase) tudo. This is a public episode. If you would like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit www.pilhadelivros.pt

Rádio Comercial - Momentos da Manhã
Encontrei uma prima que não via há métodos!

Rádio Comercial - Momentos da Manhã

Play Episode Listen Later Jun 21, 2024 4:16


Estudos polémicos sobre o verão, teorias sobre espirros, confusão entre anos e métodos e música nova do projeto Para Sempre Marco!

IDE Brasília
Encontrei! (Série Generosidade Extravagante - Parte 8) - Gabriel Manzoni

IDE Brasília

Play Episode Listen Later May 28, 2024 43:56


Encontrei! (Série Generosidade Extravagante - Parte 8) - Gabriel Manzoni by IDE

Histórias para ouvir lavando louça
Encontrei meu anjo da guarda e ele era um garoto com síndrome de down

Histórias para ouvir lavando louça

Play Episode Listen Later May 7, 2024 21:47


Algum encontro inusitado mudou o rumo da sua vida? A Nelma pode dizer que sim! Ela enfrentava uma grande crise de pânico quando encontrou o Ricardo, na época um jovem de 20 anos com síndrome de down, que falou algumas coisas que mudaram a vida da Nelma pra sempre.  Nelma estava enfrentando há um bom tempo uma crise de pânico tão forte que fazia com que ela se afastasse do marido e dos filhos dentro da própria casa. Ela já cogitava procurar uma clínica psiquiátrica para poder tentar se livrar daquela tormenta, quando ouve uma voz pedindo para ela ir até o trilho do trem no outro dia de manhã. Mas como uma pessoa que não conseguia andar dentro da própria casa faria aquilo? Nelma também não sabia, mas uma coragem tomou conta dela na manhã seguinte e lá foi ela um passo de cada vez até o local.  Chegando lá, ela começa a ouvir alguém correr atrás dela mas não ficou com medo. Quando ela olha pra trás vê um rapaz de 20 anos com síndrome de down vindo em sua direção.  Os dois começaram a conversar e Ricardo. Ricardo comenta que ele ouviu algo que o fez ir para aquele mesmo local. Na conversa, ele pediu para que Nelma olhasse para a vida, e assim ela fez. Uma paz tomou conta dela depois daquela conversa.  Ricardo foi embora e Nelma ficou com aquela sensação de paz. Aquele encontro fez com que ela fosse atrás do seu tratamento psiquiátrico e conseguisse se desvencilhar da crise de pânico. Mas ainda tinha algo que deixava ela curiosa. Quem era aquele garoto que ela encontrou? Ela tentou procurá-lo e só o encontrou meses depois, enquanto passeava com o filho. Ela viu Ricardo entrando em casa, em uma rua próxima à casa dela e saiu correndo para falar com ele. Na hora que ela bate à porta, quema atende é o Ricardo, que diz: “Eu sabia que você ia me encontrar”. A partir desse segundo encontro, os dois foram estreitando seus laços e essa amizade dura há 20 anos.  Terapia com ex⁠⁠, o novo podcast do ter.a.pia! Com histórias emocionantes, reflexões profundas e muitas risadas, o Terapia com Ex vai te levar por uma jornada única no mundo dos relacionamentos. "A história do outro muda a gente", o primeiro livro do ter.a.pia está disponível para compra. Garanta o seu aqui: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://amzn.to/3CGZkc5⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ O Histórias para ouvir lavando louça é um podcast do ter.a.pia apresentado por Alexandre Simone e Lucas Galdino. Para conhecer mais do ter.a.pia, acesse ⁠⁠⁠⁠historiasdeterapia.com⁠⁠⁠⁠. Edição: Bergamota Filmes Roteiro: Tais Cruz Voz da vinheta: Renata Rodrigues, apoiadora na Orelo.

Histórias para ouvir lavando louça
Encontrei meu irmão italiano depois de 45 anos

Histórias para ouvir lavando louça

Play Episode Listen Later Apr 23, 2024 22:58


Bruno, o pai da Assunta, veio da Itália para o Brasil em meados dos anos 1940, após o fim da Segunda Guerra Mundial. Ele era casado e tinha um filho que ficou com a mãe no país por decisão dela.  Bruno voltou em 1954 para tentar convencê-los, mas a sua esposa não quis vir para o Brasil. Ele então retornou sozinho e algum tempo depois conheceu a mãe da Assunta. Os dois se apaixonaram e começaram um romance, que só não virou casamento de papel passado porque Bruno não havia se divorciado.  Os dois ficaram juntos por 28 anos e tiveram a Assunta, que cresceu sem saber do meio irmão italiano… até que ela descobriu uma foto dele nas coisas do pai, e o confrontou.  Descobrir um irmão fez com que ela quisesse encontrá-lo, então, na sua primeira viagem à Itália, em 1973, para conhecer sua família paterna, ela tentou contato com Mario. Mas ele se recusou a receber a irmã mais nova. Ela ficou triste, mas seguiu a vida. Em 1983, ela volta para a Itália e tenta contato novamente com o irmão que de novo se recusa a encontrá-la. Isso se repetiu mais uma vez em 1998. Assunta já tinha quase desistido de tentar uma aproximação. Até porque o elo entre eles dois, seu pai, já não existia porque Bruno havia falecido.  Mas na era das redes sociais, todo mundo é um possível stalker hehe e, em 2013, Assunta foi caçar o perfil do irmão no Facebook e achou! Ela tentou contato com ele e conseguiu. Mario não estava muito a fim de papo, mas foi cedendo aos poucos e quando foi ver, os dois estavam muito entrosados.  Mario nunca quis encontrar a irmã por mágoa do pai, uma justificativa bastante plausível. Assunta compreendia o irmão, mas sabia que a relação deles poderia crescer independente das questões do pai.  Dito e feito. Os dois passaram a se falar com bastante frequência por chamadas de vídeo, ligações e mensagens, até que em 2018, Assunta vai novamente para Itália e conhece, finalmente, seu irmão.  Os dois continuam se falando com bastante frequência e as famílias puderam se unir, finalmente.

Histórias para ouvir lavando louça
Inseminação caseira: o jeito que encontrei para ser mãe

Histórias para ouvir lavando louça

Play Episode Listen Later Feb 27, 2024 24:01


A Ingrid e a sua esposa decidiram ser mães. Mas elas não tinham condições financeiras para bancar uma inseminação artificial e decidiram fazer uma inseminação caseira para realizar esse sonho. Em 2013, a Ingrid conhece e a Cecília, se apaixona, e a partir daí tudo acontece muito rápido: firmaram um compromisso, começaram a morar juntas… e essa brincadeira já dura 10 anos. A vontade de ser mãe veio da Ingrid e ficou mais forte em 2015. Mas como um casal de lésbicas realizaria esse sonho?  Foi aí que surgiu a ideia de fazer uma inseminação caseira. Este procedimento é feito sem a ajuda de médicos e consiste na coleta do sêmen do doador, que é colocado em um recipiente, e logo após, inserido no útero.  A prática não é legalizada no Brasil, mas também não é ilegal. Vale ressaltar que a história da Ingrid relata apenas uma realidade que ocorre no país inteiro. Com o tempo, alguns amigos souberam que o casal estava tentando e se ofereceram como doadores. A Ingrid até engravidou nas tentativas, mas acabou perdendo o bebê. Ela se culpava muito pela situação, mas não queria desistir de tentar.  Só que a busca por um doador também é complicada. Sem o processo clínico adequado, a inseminação caseira pode acarretar em problemas de saúde para a mulher e também para o bebê. Quando finalmente encontrou um doador, a Ingrid fez exames de IST's e, vendo que tava tudo certo, prosseguiram com o processo. A Ingrid ficava no banheiro esperando a coleta e o doador entregava o recipiente para a esposa dela. Mais uma tentativa foi feita e a Ingrid engravidou. Ela e o doador entraram num consenso de que ele não teria nenhuma responsabilidade com a criança. Mas vale lembrar, mais uma vez, que não há nenhum respaldo legal nesses acordos. Falamos disso mais profundamente no episódio completo. Essa tentativa deu certo e a Ingrid teve o Yan. Foram 4 longos anos neste processo e apesar dela ter recorrido a um método incomum, seu filho é um menino saudável e eles formam uma família muito feliz.   Siga o perfil instagram.com/nascimaes Links de apoio para este episódio Apoie o Histórias para ouvir lavando louça, acesse ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://orelo.cc/historiasdeterapia⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ e tenha acesso a conteúdos exclusivos. "A história do outro muda a gente", o primeiro livro do ter.a.pia está disponível para compra. Garanta o seu aqui: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://amzn.to/3CGZkc5⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ O Histórias para ouvir lavando louça é um podcast do ter.a.pia apresentado por Alexandre Simone e Lucas Galdino. Para conhecer mais do ter.a.pia, acesse ⁠⁠⁠⁠historiasdeterapia.com⁠⁠⁠⁠. Edição: Bergamota Filmes Roteiro: Luigi Madormo Voz da vinheta: Giannandrea Darques, apoiadora na Orelo.

Bibotalk - Todos os podcasts
Como encontrei o Messias? – BTCast MC 033

Bibotalk - Todos os podcasts

Play Episode Listen Later Jan 31, 2024 39:42


Muito bem, muito bem, muito bem, está no ar mais um BTCast MC, uma parceria entre o Bibotalk e a editora Mundo Cristão. Neste episódio, Rodrigo Bibo bate um papo com Victor Fontana e Igor Sabino sobre o livro Como encontrei o Messias. Você já se perguntou que relevância existe no fato de Jesus ter […] O conteúdo de Como encontrei o Messias? – BTCast MC 033 é uma produção do Bibotalk - Teologia é nosso esporte!.

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BTCast | Bibotalk
Como encontrei o Messias? – BTCast MC 033

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Play Episode Listen Later Jan 31, 2024 39:42


Muito bem, muito bem, muito bem, está no ar mais um BTCast MC, uma parceria entre o Bibotalk e a editora Mundo Cristão. Neste episódio, Rodrigo Bibo bate um papo com Victor Fontana e Igor Sabino sobre o livro Como encontrei o Messias. Você já se perguntou que relevância existe no fato de Jesus ter […] O conteúdo de Como encontrei o Messias? – BTCast MC 033 é uma produção do Bibotalk - Teologia é nosso esporte!.

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Rádio Gaúcha
Luis Carlos Pretto, Ator E Diretor De “Caminhos Que Cruzei, Amigos Que Encontrei” - 28/01/2024

Rádio Gaúcha

Play Episode Listen Later Jan 29, 2024 21:32


Completa 24 anos em cartaz nos palcos gaúchos. 25ª edição do festival Porto Verão Alegre nos dias 30 e 31 de janeiro, às 20h30, no Teatro Renascença.

Imigrante Rico Podcast
Imigrante Rico #93 | Como encontrei a oportunidade nos EUA para Empreender | Edilaine Oliveira

Imigrante Rico Podcast

Play Episode Listen Later Jan 28, 2024 62:48


Sejam Bem Vindos ao Imigrante Rico Podcast!Este projeto é oferecido a você pela BRZ Insurance.Hoje, tenho o prazer de receber Edilaine Oliveira, uma empreendedora  de Conceição do Araguaia, no interior do sul do Pará. Neste episódio do Imigrante Rico, vamos mergulhar na vida de Edilaine, desde sua infância marcada por desafios familiares até sua corajosa decisão de imigrar para os EUA aos 16 anos. Com uma narrativa envolvente, descubra como ela enfrentou os obstáculos iniciais, superou barreiras linguísticas e se reinventou em um país novo.Filha de pais separados, enfrentou a ausência paterna e os desafios financeiros da mãe costureira. Aos 16 anos, imigrou em busca de independência. Da limpeza ao empreendedorismo, Edilaine compartilha sua história única, desde os primeiros trabalhos no Dunkin, onde quase ficou Muda, até se consolidar como especialista em micro pigmentação. Uma mãe, empreendedora e inspiração para quem busca superar dificuldades e prosperar em terras estrangeiras. Não perca essa trajetória de resiliência e sucesso!Destaques do Episódio:Desafios da imigração aos 16 anosSuperando barreiras linguísticasO problema de saúde que teve nas cordas vocais, quase  a levou ficar muda.Empreendedorismo na área de estética e micro pigmentaçãoProjetos sociais e inspiração para outras mães imigrantes

Histórias para ouvir lavando louça
ENCONTREI O AMOR GRÁVIDA DE 8 MESES

Histórias para ouvir lavando louça

Play Episode Listen Later Dec 12, 2023 23:31


Aos 8 meses de gravidez, Júnior conheceu Michelle numa festa e se encantou por ela. Ela, que não estava com cabeça pra homem, começou a ver nas conversas que tinha com ele que algo estava nascendo - e não era seu filho (ainda), mas o amor. Tudo começa na festa de formatura de uma amiga da Michelle. Ela estava lá curtindo com o barrigão de 8 meses, quando Júnior comenta pra amiga que a Michelle "era uma grávida linda". Michelle nem deu bola porque ela não estava muito bem por conta do seu último relacionamento, fora que no final da gravidez não tinha nem cabeça pra pensar em nada. Ela até brincava com as amigas que ficaria 2 anos sem beijar na boca por conta da maternidade solo. Mas o Júnior antecipou bastante esse beijo. Antes disso acontecer, os dois ficaram conversando pela internet. Isso porque ele morava no Recife, ela em Petrolina. São 700 Km e uma gravidez de distância, mas para o amor nada é impossível. 20 dias conversando foram o suficiente pra Michelle ficar balançada, mas ainda não totalmente entregue. Mas tudo já estava escrito: os dois gostavam de Carnaval - e até passaram vários no mesmo ano e lugar - ainda que não tivessem se encontrado. Os dois também eram apaixonados pelo cantor Saulo. Só que a Michelle ficava pensando: quem se interessa por uma grávida? O Júnior se interessava. Tanto que foi para Petrolina 20 dias antes dela ter o bebê para vê-la novamente. Assim que se encontram, o beijo acontece. Depois do beijo, tudo é história. Uma história que completou 10 anos em 2023. Pedro Luca nasceu, Júnior ia visitar Michelle todo mês e pouco tempo depois se mudou para Petrolina pra ficar perto dela e do bebê. Os dois começaram a namorar sério - num show do Saulo - depois noivaram e casaram em pouco tempo. Júnior e Pedro Luca têm uma relação de pai e filho, Michelle segue apaixonada e Júnior também. Apoie o Histórias para ouvir lavando louça, acesse ⁠https://orelo.cc/historiasdeterapia⁠ e tenha acesso a conteúdos exclusivos. "A história do outro muda a gente", o primeiro livro do ter.a.pia está disponível para compra. Garanta o seu aqui: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://amzn.to/3CGZkc5⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ O Histórias para ouvir lavando louça é um podcast do ter.a.pia apresentado por Alexandre Simone e Lucas Galdino. Para conhecer mais do ter.a.pia, acesse ⁠⁠⁠⁠historiasdeterapia.com⁠⁠⁠⁠. Edição: Felipe Dantas Roteiro: Taís Cruz Voz da vinheta: André Luiz, apoiador na Orelo.

História de Imigrante
Eu Encontrei Câmeras no Meu Quarto

História de Imigrante

Play Episode Listen Later Sep 14, 2023 20:48


No episódio: Eu encontrei câmeras no meu quarto, a gente conta a história da Fátima, e como ela descobriu que estava sendo vigiada dentro do próprio quarto pelo dono da casa. E mais, aos poucos ela foi descobrindo câmeras por toda parte. Inclusive, dentro do banheiro. A história da Fátima está no podcast História de Imigrante.

Quem Ama Não Esquece
NÃO ACREDITO NO AMOR E ENCONTREI OUTRA FORMA DE SER FELIZ - QUEM AMA NÃO ESQUECE 12/07/23

Quem Ama Não Esquece

Play Episode Listen Later Jul 13, 2023 13:57


A Pamela nunca foi uma pessoa sortuda para o amor, quano ela se apaixonava sempre acabava dando tudo errado. Um dia, ela conheceu o Vanderlei, um homem mais velho, com uma boa vida. Ele a enchia de mimos e luxos e em troca, a Pamela acabava se envolvendo com ele. Até que um dia, o Vanderlei acabou pedindo a Pamela em namoro, então ela foi sincera e disse que não queria nada sério. Só que o Vanderlei não se importava! Ele só queria estar com uma moça bonita e jovem e pagava tudo porque gostava. E além do pedido de namoro, ele também propôs a ajudar Pamela com tudo o que ela precisasse, e em troca ela só precisaria ficar ao lado dele. Depois de pensar muito, a Pamela acabou aceitando o acordo. Hoje em dia, ela vive livre como uma verdadeira rainha e não se arrepende nem um pouco da decisão que tomou.

Trip FM
As dores e as delícias de ser Wanderléa

Trip FM

Play Episode Listen Later Jun 30, 2023


Ícone da Jovem Guarda, a cantora retorna aos palcos com seu novo trabalho “Wanderléa canta choros” — e quer mostrar que é ela quem segura a Wanderléa está de volta. Voltou porque não pode ficar parada que se enche de angústia. Voltou porque não tem nada de “ternurinha” — um apelido que, segundo ela, foi criado para colocá-la no diminutivo. E voltou também porque precisava cantar o estilo que Erasmo Carlos dizia ser sua especialidade. Aos 79 anos, a cantora da Jovem Guarda acaba de lançar “Wanderléa canta choros”, um disco com clássicos do chorinho. Depois de estourar ainda muito jovem, hoje ela entende que nem tudo na vida é alegria, mas há muita beleza para enxergar — e desfrutar. "Eu tive momentos duros: perdi um filho, uma irmã por bala perdida, o acidente do meu noivo Zé Renato — que sofreu um acidente na piscina e ficou tetraplégico —, a morte do meu pai... Encontrei uma forma de transpor a dificuldade, de continuar a vida", diz. "Eu sou privilegiada, tenho até hoje muitas alegrias e amor para distribuir, e me sinto muito amada por tantas pessoas". No papo com o Trip FM, a cantora falou sobre sua vida, passando a limpo todos os seus sofrimentos — que não foram poucos — e discutindo assuntos como feminismo, fama e dinheiro. A conversa completa você escuta no play nesta página ou no Spotify. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2023/06/649eebb960a61/wanderlea-artista-cantora-tripfm-mh.jpg; CREDITS=Divulgação; LEGEND=Wanderléa; ALT_TEXT=Wanderléa] Trip. Você passou por muitos sofrimentos na vida, inclusive pelo maior de todos eles, que é a perda de um filho. Acredita que a dor pode servir como crescimento? Wanderléa. Foi muito difícil me recompor após a partida do meu filho. Eu tive momentos duros na minha vida: perdi uma irmã por bala perdida, o acidente do meu noivo Zé Renato — que sofreu um acidente na piscina e ficou tetraplégico —, a morte do meu pai... Tudo isso me deixou com uma percepção de que a vida não é só alegria. Sei que vivi com meu filho intensamente e me acostumei a chorar muito, encontrei uma forma de transpor a dificuldade, de continuar a vida. Está tudo vivo ao nosso redor, mas a gente existe adormecido com a beleza da vida. Eu sou privilegiada, tenho até hoje muitas alegrias e amor para distribuir, e me sinto muito amada por tantas pessoas. Minha vida é uma balança equilibrada de coisas felizes e difíceis. Não podemos esquecer do que é simples: de tomar um banho, acordar e fazer um bom café da manhã... Você nunca pareceu estar muito deslumbrada com a fama. Quando eu era menina eu dava autógrafos com um certo prazer, mas isso foi diluindo. A fama não me picou. Eu valorizo cada coisa, lido com as pessoas mais influentes com o mesmo respeito que lido com qualquer um. Valorizo as pessoas pelo que elas são. Eu percebo no olhar os artistas que foram picados pela fama. Se eu tivesse a cabeça que tenho hoje, teria aproveitado a minha fama para fazer coisas maiores, mas não estava preparada para isso. Desde o começo você esteve à frente na libertação do feminino. Depois de todos esses anos, acha que o tratamento da mulher na sociedade mudou ou ainda continua muito parecido? Desde muito tempo as mulheres conduzem, apenas a força externa que costumava passar uma imagem de segunda classe. Na época de Jovem Guarda o Roberto, por exemplo, achava meus decotes exagerados. O apelido de "ternurinha" era para colocar no diminutivo porque eu era muito solta nas minhas atitudes, na maneira de atuar nos filmes. O Roberto e o Erasmo tiveram uma criação machista. E em casa eu me sentia acuada por meu pai soltar mais os meninos. Na hora de segurar a barra, é a mulher que segura. Pelo fato de ter ficado ausente na sociedade tanto tempo, evoluíram mais rapidamente que os homens. Socialmente eles são mais ousadas, mais fortes.

FisioemOrtopedia
Ensinar#72 - Gameficação em Cursos Massivos

FisioemOrtopedia

Play Episode Listen Later Jun 28, 2023 84:26


Assine os CURSOS STAR e tenha acesso a mais de 70 cursos na área de Fisioterapia Musculoesquelética: https://beacons.page/fisioemortopedia Vou dividir com você uma descoberta. Encontrei o Breno Molina em um evento sobre educação e fiquei impressionada com o quanto ele sabe sobre a organização da experiência de ensino de estudantes fazendo cursos remotos massivos. Nesse episódio, ele explica como aplica 3 gameficação, teoria do estado de fluxo e a taxonomia revisada de bloom para elaboração de desafios. Eu sei, você ficou curioso, curiosa, venha escutar! Host: @anamariasirianiConvidado: Breno Molina @‌brmolina

Moda descomplicada por Paula Salvador
3.14 Como encontrei meu estilo ao longo dos anos

Moda descomplicada por Paula Salvador

Play Episode Listen Later Jun 7, 2023 17:21


Paula, como eu posso encontrar o meu estilo? Essa está entre as perguntas que eu mais recebo. E para responder isso, resolvi compartilhar a minha história de estilo desde o início. Contei sobre todas as minhas transições, sobre meu ajuste de estilo atual, sobre compras erradas que aconteceram no meio do caminho e mais dúvidas que vocês enviaram. [O post com imagens dessas transições vem em breve!] Link da minha referência na primeira mudança de estilo: https://sincerelyjules.com/ + https://instagram.com/sincerelyjules/ Episódio sobre como usar referências: https://open.spotify.com/episode/1bWe8WcXBOTL26BxFUyFRt?si=ca4548c77edb4d88 Instagram da Paula: https://instagram.com/_paulasalvador/ Apoio: https://eurorelogios.com.br/

Quem Ama Não Esquece
ARRANCARAM MEU FILHO DE MIM E O ENCONTREI 30 ANOS DEPOIS | QUEM AMA NÃO ESQUECE - 26/05

Quem Ama Não Esquece

Play Episode Listen Later May 30, 2023 22:00


O #QuemAmaNãoEsquece desta sexta-feira conta a história da Jussara, que quando era bem nova, ficou grávida do seu primeiro filho, o Bruno. Durante a gestação, ela não teve nenhum tipo de suporte de ninguém próximo! Por isso, a Jussara acabou recebendo "ajuda" da família para quem trabalhava. Essa família acabou obrigando a Jussara a dar o filho recém-nascido para um casal francês.... Ela entregou o seu pequeno que foi morar do outro lado do mundo! Jussara teve que seguir em frente, teve até mais dois filhos, mas ela nunca esqueceu do seu filho mais velho. Os dois ficaram separados por 30 ANOS! Até que através de uma amiga do Brasil, o Bruno deu um grande presente para a sua Mãe, no dia do seu aniversário. o Filho perdido ligou para a Mãe! Hoje em dia, a Jussara se sente uma pessoa mais sortuda do mundo por encontrar o Bruno depois de tanto tempo. Ele ainda mora fora do país, mas ela e o filho conversam todos os dias e os encontros ficaram cada vez mais felizes

DesAbraçando Árvores
#valeAPenaOuvirDeNovo – Encontrei um filhote no mato! E agora? O que fazer?

DesAbraçando Árvores

Play Episode Listen Later May 8, 2023 72:32


Toda pessoa que trabalha com fauna direta ou indiretamente já recebeu uma foto ou vídeo de alguém dizendo que encontrou um filhote abandonado pela mãe e levou para casa. Nunca recebeu? Pois prepare seu coração que esse dia vai chegar... Muitas vezes, os filhotes de onças, jaguatiricas, gatos-do-mato, lobos-guarás, cachorros-do-mato, quatis etc. ficam sozinhos no mato, no canavial ou na toca enquanto a mãe sai. Dependendo da idade dos filhotes, a ausência da mãe pode durar de algumas horas até mais de um dia! Para que os filhotes fiquem protegidos, as tocas são feitas em meio à vegetação densa. Mas, algumas vezes filhotes são deixados em áreas de plantação alta, como as de cana, milho, café, ou eucaliptais. Isso não significa que os filhotes estejam abandonados! Na tentativa de ajudar, muitas vezes as pessoas “resgatam” esses filhotes e os entregam para órgãos ambientais ou zoológicos. Apesar da boa intenção, esta ação pode acabar prejudicando os bichinhos. Filhotes retirados da natureza necessitam de muitos cuidados, e eles acabam ficando tão ligados aos seres humanos que geralmente não  podem voltar para natureza. Afinal, é a mãe que ensina a caçar, procurar alimento e se proteger. Sem esse aprendizado os pequeninos não têm boas chances de sobreviver, e podem acabar tendo que ficar em cativeiro a vida toda. PORTANTO: NÃO RETIRE FILHOTES DE ANIMAIS SILVESTRES DO MATO! Você pode estar privando uma mãe de cuidar dos seus filhotes e um jovem filhote de uma vida livre na natureza. O que fazer? 1. Não se aproxime: a mãe pode estar por perto e, ao tentar defender o filhote, pode tornar-se agressiva. 2. Não toque nos animais: por mais fofinhos que os filhotes sejam, são animais selvagens, e podem nos machucar. Além disso, o cheiro das pessoas nos filhotes pode provocar o abandono pela mãe. 3. Deixe tudo como está: garanta também que outras pessoas, cães domésticos, veículos ou maquinários não se aproximem, assim serão maiores as chances da mãe retornar e levar os filhotes para um local mais seguro. 4. Informe o órgão ambiental competente. Texto extraído do folder da campanha Deixe o bicho no mato A CAMPANHA DEIXE O BICHO NO MATO https://deixeobichonomato.org/ COMO SURGIU? A ideia da campanha surgiu à partir de uma ação do Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Grandes Felinos, coordenado pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (CENAP/ICMBio). O QUE É? A campanha é uma estratégia nacional para tentar reduzir o número de filhotes de mamíferos que são retirados da natureza e acabam em Centros de Triagem, Zoos e outros mantenedores no país. Interromper a remoção de filhotes e jovens de diversas espécies de carnívoros da natureza é ação com alta relevância de vários planos de ação nacionais para a conservação de espécies ameaçadas do ICMBio. OBJETIVO Nosso objetivo é informar e conscientizar as pessoas para que elas não retirem filhotes da natureza sem necessidade, pois quando um filhote é resgatado da natureza, uma mãe é privada de cuidar dos seus filhotes e um jovem filhote pode perder a chance de uma vida livre. PARCEIROS A arte da campanha foi uma doação da artista e bióloga Iguaçuense Tainah de Souza Ferreira, e a Pandhora Technologies patrocinou a impressão inicial do material. A Rede Pró UC e o Projeto Onças do Iguaçu coordenaram a produção do material da campanha e trabalharam à frente da iniciativa junto com o CENAP, que coordena os Planos de Ação Nacionais das espécies envolvidas. Instituições que atuam na implementação da campanha em todo o Brasil: CENAP, Instituto Pró-Carnívoros, Rede Pró UC, Programa de Conservação Mamíferos do Cerrado, Programa Amigos da Onça, Projeto Onças do Iguaçu. E VOCÊS! Agora que você tem esse conhecimento você faz parte dessa iniciativa! Compartilhe o episódio, compartilhe os folders e materiais da campanha. Está tudo disponível online! ACESSE: https://deixeobichonomato.org/

UOL Entrevista
Sérgio Cabral: “encontrei Queiroz em Bangú 8, mas não conversamos”

UOL Entrevista

Play Episode Listen Later Mar 15, 2023 49:13


O UOL Entrevista desta quarta (15) recebe o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral. A entrevista é conduzida pela colunista do UOL Juliana Dal Piva.

Rádio Comercial - Momentos da Manhã

Ouvinte agradece à rádio. Parabéns Arroja e Eddie Vedder. Alemães decoram árvore de natal com pickle. Últmo advento com Nuno Markl. Correções erradas. Aurea deu show nas manhãs. E 52 vezes de "Driving home foi Christams" Lisboa - Braga!

Imigrante Rico Podcast
Vida de Imigrante #05 | Como entrei em depressão em Portugal e me encontrei nos EUA | Ana Milani

Imigrante Rico Podcast

Play Episode Listen Later Oct 18, 2022 65:10


Sejam Bem Vindos ao The Tiago Prado Experience!Este projeto é trago para você pela BRZ Insurance (@brzinsurance).Este projeto é trago para você pela Hawk Marketing (@hawk.ag).Hoje estou aqui com Ana Milani, natural de São Caetano do Sul - São Paulo - ABC paulista   Casou bem nova, com 22 anos. E o sonho do marido dela, pelo menos, nunca foi sair do Brasil. Já tinha uma tia em Portugal, que foi bem nova. Casou em 2015. E em 2017 junto com uma amiga começou a se interessar em ir para Portugal. Em NOV 2017 - DEZ 2018 chegou em Portugal, sua imigração foi feita primeiro em Madrid, Espanha. Quando desceram do avião, o marido da Ana foi abordado por um policial no aeroporto. Quando passaram pela imigração foi muito tranquilo e depois disso foram para Lisboa, Portugal.  Foram morar em Setúbal, Portugal. Foi quando foram abordados novamente por um outro policial em Lisboa que perguntaram todas sua trajetória dos voos e levaram para uma sala de interrogação, vasculhando tudo: as malas, a vida da tia dela etc. Voltando para casa, no Brasil, após 6 meses do nascimento da filha abriu uma empresa dentro da própria casa de papelaria (encadernação personalizada). Sua empresa foi um sucesso, ganhava bem e com 2 meses contratou a primeira funcionária.Começou a vender tudo e chegou em Orlando em fevereiro de 2022. Pegou o Dólar muito alto e por isso tinha $ 8,000. Não fizeram nada para gastar dinheiro.Eles alugaram uma casa do pai da amiga da Ana, e foram para MA, o inicio foi bem tranquilo, com o pai da amiga dela ajudou muito, ajudando o marido do Ana a conseguir um emprego como mecânico. --------------------------Conheça mais sobre a Ana MilaniInstagram