Qual o teu gatilho é uma pergunta para saber o que te move, o que mexe contigo. Somos os MilTons, grupo debate os temas que envolvem as masculinidades negras. No podcast conversamos, em um formato de roda, sobre diferentes perspectivas para o mesmo assunto, mostrando a pluralidade das opiniões e experiências, falando em diferentes tons de voz.
Quando você sente que precisa parar O período de isolamento (para alguns) tem sido uma experiência de estresse. A casa se tornou espaço de trabalho, que passou a se confundir com o lazer. Nesses meses, você certamente já se viu ansioso por aprender algo novo ou aproveitar ao máximo a quarentena para ser uma pessoa produtiva. Mil lives, cursos, textos, exercícios físicos em casa... o novo normal parece uma atualização precária de um estilo de vida que talvez já não estivesse bom. E nós também não escapamos disso. Começamos com um programa - chegamos a três - e nos vimos esgotados. Neste episódio do Qual o teu gatilho, você vai ouvir pessoas um pouco mau-humoradas e até birrentas. Mas não fique triste. Nada que uma boa resenha entre amigos não possa recuperar. Estamos felizes por estarmos de volta! | Participação: Airan Albino, Alisson Batista, Bruno Teixeira, Cainã Nascimento, Cleverton Borges, Rafael Augusto e Zândor Albino | Edição: Cleverton Borges | Instagram: @miltonsmasculinidades
Alisson e Cainã ,psicólogos participantes do Miltons divagam sobre suas particularidades da psicoterapia enquanto homens negros. Do imperativo de fazer terapia aos assuntos que atravessam a clínica, do que faz a clínica entre homens negros particular e transgressora
Atividades de cuidado estão presentes em nossas vidas desde o nascimento. Para crescermos, foi necessário o cuidado de alguém. Seja para comer, tomar banho, manter a casa limpa, alguém sempre fica responsável por este tipo de atividade. Há também o cuidado como forma de afeto, entre outros tipos. Muitas vezes, estas atividades estão destinadas a mulheres, sejam elas remuneradas ou não. A relação entre trabalho e cuidado é um tema que está no centro dos problemas enfrentados por mulheres, especialmente em um período de pandemia, que deixou pessoas isoladas dentro de suas casas. A convite da Think Olga, vamos conversar sobre masculinidades negras e cuidado. O que é o cuidado para homens negros, como desvincular o cuidado da questão de gênero, e como a economia do cuidado impacta a população preta são algumas das questões deste episódio especial do podcast Qual Teu Gatilho. |Alisson Batista (@fb_alisson); Cainã Nascimento (@caina.sbn); Jefferson Mattos (@jfmattos) e Rafael Augusto (@rafaaugusto) Bruno Teixeira (@bruno_rteixeira) e Cleverton Borges (@iamclevs) Ilustração: Silvana Mendes; Parceria: Think Olga |edição: Cleverton Borges |
Uma conversa sobre ódio! O caso da demissão do ator estadunidense Orlando Jones, que viveu por duas temporadas o personagem Mr. Nancy – uma entidade do folclore da África Ocidental na série “Deuses Americanos” em 2019, teve como justificativa a suposta mensagem errada enviada pelo personagem a população negra do Estados Unidos. O personagem foi responsável por dois momentos de maior relevância na série onde ele fala sobre escravidão, doenças comuns em afrodescendentes e sequestro de meninas negras, tudo de uma forma atemporal. Este fato é o gatilho para uma discussão sobre a relação de homens negros com o ódio, como ele nos afeta e se ele pode ou não nos potencializar. O ódio é uma antítese do amor? É algo danoso? Precisamos ter vergonha de sentir ódio? Essas são algumas das perguntas deste episódio. | Participação: Airan Albino, Alisson Batista, Bruno Teixeira, Cainã Nascimento, Cleverton Borges, Davi D'avila, Marlon Laurêncio, Rafael Augusto | Edição: Cleverton Borges | Instagram: @miltonsmasculinidades
Foi com a mão com a cara e com a coragem, que aos 14 anos Draco consegue seu primeiro emprego como ilustrador. Sem currículo, referenciais e muito menos um portfólio ele ingressou em seu primeiro trabalho com a arte. A escola foi dentro de casa, vendo e tentando copiar o que seu irmão mais velho pintava. O filho mais novo, entre quatro irmãos nasceu e foi criado em Nova Iguaçu, RJ. Hoje, designer de formação, ele atua como diretor de arte de uma agência e com branding, porém a ilustração nunca deixou a vida do designer. Como um artista negro, e com a maturidade do seu trabalho, Draco decidiu deixar de lado as mazelas do cotidiano da população preta e apresentar este povo a partir de uma diferente perspectiva. A Orixalidade é um dos temas mais presentes na sua arte. Neste novo episódio de Amenidades, Alisson Batista convida Draco para contar mais da sua caminhada e do trabalho que desenvolve atualmente.
No esporte ou na vida, muitas pessoas pretas vivem o dilema entre protestar contra o racismo ou tentar ter uma carreira de sucesso em suas áreas. Mas espere: as duas coisas juntas não são possíveis? Essas pessoas não se entendem como pretas? Estas são algumas questões debatidas neste programa. Airan Albino, Alisson Batista, Bruno Teixeira, Cleverton Borges e Zândor Albino falam sobre as posições tomadas por Michael Jordan, Neymar, O.J Simpson, entre outros atletas. O caso Aranha também é destaque na conversa.
Ao falar do amor, estamos falando de um sentimento? Diferentemente do ódio, amar pode ser visto como uma escolha e não uma resposta a partir de uma ação, de um acontecimento. Martin Luther King Jr. disse que "escolheu amar", porque acreditava no poder do amor. Sobre antagonismos, assim como o ódio é tido oposto do amor, Malcolm X foi comparado a uma contrapartida da visão de MLK. Por que negros vivem em intensa comparação e concorrência? Porque suas potências não podem ser aproveitadas ao máximo? Nesse episódio, seguimos falando do amor e de suas dualidades | Participação: Airan Albino, Alisson Batista, Bruno Teixeira, Cainã Nascimento, Cleverton Borges, Davi D'avila, Marlon Laurêncio, Rafael Augusto | Edição: Cleverton Borges | Instagram: @miltonsmasculinidades
Falar de amor não é simples, ainda mais para corpos negros que vivem em uma sociedade da inimizade. O conceito de Achille Mbembe dá nome ao processo de ver negros e negras como algo a ser exterminado. O amor pode transformar essa visão? É possível pessoas negras amarem? Nesse episódio falamos sobre nossas vivências amorosas, sobre como a formação do grupo MilTons nos ajuda a amar. Nossa conversa teve como ponto de partida leituras de Mbembe e bell hooks | Participação: Airan Albino, Alisson Batista, Bruno Teixeira, Cainã Nascimento, Cleverton Borges, Davi D'avila, Marlon Laurêncio, Rafael Augusto | Edição: Cleverton Borges | Instagram: @miltonsmasculinidades
Quais são as possibilidades do jovem negro na arte? A trajetória de John, o Dona Conceição, diz que são muitas. Do popular, do erudito, da poesia, do cinema, o músico mostra um universo de experiências, gostos e criações. Filho da Dona Vera e do Seu Conceição, filho de Ogum com Iansã; cria do Tijuca em Alvorada; ele tem sua história contada pelo axé! Este é o ponto de partida da conversa entre Alisson Batista e ele sobre música, influências, e questões que vão para além da limitação sobre o que um artista negro pode consumir e produzir. O músico também fala sobre o processo de produção do disco “Asè de Fala”, da colaboração de amigos e de uma ajuda inesperada em Paris.
Sozinho na pista! A série The Last Dance, que conta a trajetória do astro do basquete Michael Jordan, é o gatilho para uma resenha sobre a presença negra no esporte. Esta série aborda diversas faces dessa relação traçando paralelos com a série. No primeiro episódio, a história de Craig Hodges. Jogador campeão no Chicago Bulls, estrela da NBA, e ausente na série. O motivo: ele questionou a estrutura racista. Airan Albino, Alisson Batista, Bruno Teixeira, Cleverton Borges e Zândor Albino comentam a história e relembram outros casos semelhantes. Afinal, é possível criticar o racismo e ter uma carreira de sucesso?
O principal alvo dos casos de violência policial são os homens negros. O assassinato de George Floyd colocou mais uma vez essa discussão em pauta. Mesmo assim, toda semana vemos um novo Floyd sento morto ou violentado aqui no Brasil. A morte pode ser representada através de símbolos. Para esse grupo de pessoas — os homens negros — a polícia é uma dos símbolos de morte. O programa de hoje vai falar sobre os gatilhos, vai contar as histórias dos integrantes dos MilTons com a polícia. Se estamos vivos, é porque somos sobreviventes | AJUDE O AFRICANAMENTE - Gostaríamos de chamar a atenção para um espaço de Porto Alegre que ajuda nossa sobrevivência, sempre nos acolhe e que nesse momento da pandemia passa por dificuldades - Saiba mais sobre a arrecadação do Africanamente em @pontodeculturaafricanamente | Participação: Airan Albino, Alisson Batista, Bruno Teixeira, Cleverton Borges, Davi D'avila, Horácio Lopes, Jeferson Mattos, Marlon Laurêncio, Rafael Augusto e Zândor Albino | Edição: Cleverton Borges | Instagram: @miltonsmasculinidades
O que é, de fato, o teatro brasileiro? Os diversos espetáculos que adaptam peças de outros países para nossa realidade podem ser vistos como modelos de teatro europeu, na verdade. Para entender essa provocação e compartilhar outros olhares sobre as artes cênicas no Brasil, Alisson conversa com o dramaturgo, ator e diretor Thiago Pirajira. Com 16 anos de carreira, Pirajira se entende como um processo, e não um ponto final. Ele demarca sua história com uma poesia fluida, navega pelas perguntas do entrevistador e relembra de projetos como "Ayê", "Qual a diferença entre o Charme e o Funk”, e "5 tempos para a morte", a primeira peça vista por sua mãe. | edição: Cleverton Borges | Produção: Alisson Batista | - @pirajira - @grupopretago - @utateatro - @blocodalaje
A política partidária faz parte da nossa vida? Nós conhecemos pessoas negras que tiveram/ têm carreira em cargos do Poder Executivo ou Legislativo? Nesse episódio conversamos sobre a nossa relação, de proximidade ou distanciamento, com esse tema. Pensado que a forma como a política é construída, coloca sujeitos negros de fora do debate pois, tornando eles invisíveis | Participação: Airan Albino, Alisson Batista, Bruno Teixeira, Cleverton Borges, Davi D'avila, Horácio Lopes, Jeferson Mattos, Marlon Laurêncio, Rafael Augusto e Zândor Albino | Edição: Cleverton Borges | Instagram: @miltonsmasculinidades
Nesse episódio conversamos a partir do pensamento de Frantz Fanon, psiquiatra martinicano, mais especificamente sobre o capítulo O negro e a linguagem, do livro "Pele Negra, Máscaras Brancas". A complexidade de Fanon permite diferentes análises desde questões macrossociais até atravessamentos individuais. Entendendo a linguagem para além da fala, mas como comportamento, adaptação e estranhamento a diferentes lugares, escolhemos falar de como a linguagem atravessa a nossa vida | Participação: Airan Albino, Alisson Batista, Bruno Teixeira, Cleverton Borges, Davi D'avila, Horácio Lopes, Jeferson Mattos, Rafael Augusto e Zândor Albino | Edição: Cleverton Borges | Instagram: @miltonsmasculinidades
Em maio, uma afirmação sobre a ausência de pessoas pretas no Rio Grande do Sul motivou a #TempretxsnoSul no Twitter. O jornalista Bruno Teixeira, integrante dos MilTons, decidiu criar uma thread com personalidades pretas gaúchas que facilmente poderiam ter suas histórias reconhecidas em todo o Brasil. Falamos hoje sobre os nossos gatilhos quando escutamos que não existem pretos no RS | Participação: Airan Albino, Alisson Batista, Bruno Teixeira, Cleverton Borges, Davi D'avila, Horácio Lopes, Jeferson Mattos, Rafael Augusto e Zândor Albino | Edição: Cleverton Borges | Instagram: @miltonsmasculinidades