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Leitura Bíblica Do Dia: 1 SAMUEL 12:1,19-24 Plano De Leitura Anual: JÓ 17–19; ATOS 10:1-23 Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira: Ao aproximar-se do fim de sua vida, o ativista da reconciliação racial John M. Perkins deixou uma mensagem para os seus: “O arrependimento é a única forma de voltar a Deus. A não ser que se arrependam, vocês todos perecerão”. Essas palavras refletem a linguagem de Jesus e de outras pessoas na Bíblia. Cristo disse, “Mas, se não se arrependerem, vocês também morrerão” (LUCAS 13:3). O apóstolo Pedro falou: “Arrependam-se e voltem- -se para Deus, para que seus pecados sejam apagados” (ATOS 3:19). Já no início da Bíblia, lemos as palavras de outra pessoa que também desejava que seu povo se voltasse a Deus. Em sua despedida “a todo o Israel” (1 SAMUEL 12:1), o profeta, sacerdote e juiz Samuel disse: "Não tenham medo […] Certamente agiram mal, mas, agora, sirvam ao Senhor de todo o coração e não se afastem dele” (v.20). Esse foi seu chamado ao arrependimento: abandonar o mal e seguir a Deus de coração. Todos nós pecamos e não atingimos o padrão de Deus. Por isso, precisamos nos arrepender, isto é, afastar-nos do pecado e olharmos para Jesus, que nos perdoa e capacita a segui-lo. Ouçamos a palavras destes dois homens, Perkins e Samuel, que reconheceram como Deus pode usar o poder do arrependimento para nos tornar pessoas que Ele pode usar para a Sua glória. Por: DAVE BRANON
STF amplia responsabilidade das Big Techs nas redes sociais. PF marca depoimento de advogados de Bolsonaro. Corais em SP capturam 20 toneladas de carbono por ano. Lula manda Itamaraty trazer corpo de Juliana Marins, morta em trilha na Indonésia. Europa diz que estoque de urânio enriquecido segue intacto no Irã. Derrubada do IOF amplia risco de apagão administrativo, dizem economistas. E Fernanda Torres e outros 9 brasileiros são convidados para Academia do Oscar. Essas e outras notícias, você escuta No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Câmara e Senado derrubam aumento do IOF e impõem derrota ao governo. James Webb descobre seu primeiro planeta fora do Sistema Solar. Visitantes do Palácio de Versalhes vão poder conversar com estátuas por IA. Investigação em SC encontra milionários em bolsa para universitários de baixa renda. Exposição ao tabaco causa 7 milhões de mortes em um ano globalmente. Microsoft é processada por suposto uso de livros piratas no treinamento de IA. E nas estreias do cinema têm a volta do piloto veterano e da androide malvada. Essas e outras notícias, você escuta No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Irã e Israel respeitam primeiro dia de cessar-fogo. Publicitária brasileira que caiu em trilha de vulcão na Indonésia é encontrada morta. Flip divulga programação sem autores de países anglófonos pela primeira vez. Brasil tem 4 escolas finalistas em prêmio de melhores do mundo. Ibama emite primeira licença prévia para projeto de eólica offshore no Brasil. Braga Netto chama Mauro Cid de mentiroso em acareação. Austrália e YouTube travam disputa sobre lei que proíbe redes sociais para menores de 16. E empresas que investem em bem-estar digital têm mais produtividade. Essas e outras notícias, você escuta No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nesta mensagem, o Pr. Rafael Lemos, com o texto em Hebreus, capítulo 11, versículos 29 ao 34, nos traz uma reflexão de que não devemos estacionar na zona de conforto.O capítulo 11 de Hebreus é conhecido como a “galeria dos heróis da fé”. E, nos versículos 29 a 34, vemos homens e mulheres que enfrentaram gigantes, reinos, perseguições, prisões e até a morte — tudo isso por algo maior do que o conforto: a promessa de Deus.Pela fé, o povo atravessou o Mar Vermelho como em terra seca (v.29). Isso exigiu sair do controle e confiar no impossível.Pela fé, os muros de Jericó caíram após sete dias de obediência que aos olhos humanos pareciam inúteis (v.30).Pela fé, Raabe, uma mulher improvável aos olhos do mundo, escolheu proteger os espias, arriscando tudo por algo eterno (v.31).E tantos outros, como Gideão, Davi, Samuel... venceram batalhas, fecharam bocas de leões, escaparam da espada — não porque estavam seguros, mas porque creram e agiram além da zona de conforto (v.32-34).Essas histórias nos mostram que os milagres, as conquistas e os propósitos de Deus se manifestam quando decidimos caminhar pela fé, não pela zona de conforto.A zona de conforto é o lugar da estagnação. É onde a fé não é testada, onde os sonhos morrem silenciosamente, onde Deus é apenas um conceito e não uma experiência. Mas a fé — verdadeira, viva e operante — nos impulsiona para o novo, o desconhecido, o desafiador.Sair da zona de conforto não significa agir por impulso, mas responder com fé à voz de Deus.Foi isso que fizeram os heróis da fé. E é isso que somos chamados a fazer hoje.Aplicação: Deus quer te levar além, mas você precisa confiar mais do que entender.As maiores vitórias espirituais não acontecem no sofá da segurança, mas no campo da obediência e do risco em fé.Se o que você vive hoje é confortável, mas não exige fé, talvez você esteja apenas sobrevivendo — e não vivendo o propósito de Deus.“Senhor, dá-me coragem para sair da minha zona de conforto e seguir os Teus passos com fé. Que eu não me acomode, mas que eu ouse crer, obedecer e avançar, mesmo quando o caminho parecer incerto. Que a minha fé seja maior que o meu medo. Amém."Se esta mensagem edificou a sua vida, curta e compartilhe com mais pessoas.Deus te abençoe!
A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça definiu duas teses sobre a possibilidade de penhora do bem de família, ou seja, o imóvel usado como residência da entidade familiar.A primeira regra estabelece que a exceção à proteção do bem de família, nos casos de execução de hipoteca, só vale quando a dívida foi feita em benefício da própria família. Isso quer dizer que, mesmo que o imóvel tenha sido dado como garantia de uma dívida, ele só poderá ser penhorado se o valor emprestado tiver sido usado em favor da entidade familiar.A segunda regra trata de quem deve provar se a dívida foi ou não para benefício da família. Quando apenas um dos sócios de uma empresa oferece o imóvel como garantia, a regra é que o bem seja impenhorável, a menos que o credor consiga demonstrar que a dívida da empresa beneficiou a família. Por outro lado, quando os únicos sócios da empresa são os próprios donos do imóvel, a regra muda e, nesse caso, presume-se que a dívida foi contraída para ajudar a família, e são os donos do imóvel que precisam provar o contrário, ou seja, que o valor não foi usado em favor da entidade familiar.Essas teses foram fixadas em julgamento realizado sob o rito dos recursos repetitivos e estão cadastradas como Tema 1.261. Agora, elas vão servir de base para os demais tribunais do país, quando julgarem casos semelhantes. Com a decisão, todos os processos que estavam suspensos à espera desse julgamento poderão voltar a tramitar.O relator, ministro Antonio Carlos Ferreira, lembrou que a proteção ao bem de família foi criada para garantir o direito à moradia, impedindo que a casa onde a família vive seja tomada para pagar dívidas. No entanto, ele lembrou que essa proteção não é absoluta. Segundo o ministro, o próprio STJ entende que o imóvel pode ser penhorado quando tiver sido oferecido como garantia de uma dívida feita em favor da própria família.O ministro destacou ainda que não é correto o devedor tentar proteger o imóvel depois de tê-lo oferecido como garantia. Isso é considerado um comportamento contraditório, que vai contra a boa-fé e a segurança jurídica, pois a confiança entre as partes se baseou justamente na existência daquela garantia para firmar o contrato.
Moçambique assinala neste 25 de Junho de 2025, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propõe-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. No nono episódio desta digressão, debruçamo-nos sobre o estatuto da mulher durante a luta de libertação, até aos dias de hoje em Moçambique. Quando se fala das mulheres nos tempos da luta é inevitável lembrar a figura de Josina Machel, primeira mulher do Presidente Samora Machel e também heroína da guerra de libertação. Nascida em 1945 em Vilankulos, no sul do país, no seio de uma família que se opõe ao colonialismo, Josina Machel ingressa na resistência em 1964. Envolvida em actividades de formação na Tanzânia, a jovem activista rejeita uma proposta de bolsa de estudos na Suíça para se alistar em finais dos anos 60 no recém-criado destacamento feminino da Frelimo, Josina Machel militando para que as mulheres tenham um papel mais visível na luta de independência. Ela não terá contudo oportunidade de ver o seu país livre. Dois anos depois de casar com Samora Machel com quem tem um filho, ela morre vítima de cancro aos 26 anos no dia 7 de Abril de 1971, uma data que hoje é celebrada como o dia da mulher moçambicana. Símbolo de resistência no seu país, Josina Machel ficou na memória colectiva como a encarnação do destacamento feminino. Óscar Monteiro, membro sénior da Frelimo, recorda as circunstâncias em que ele foi criado em 1966. "No processo político que nós vivemos em Moçambique, houve um momento em que as pessoas pensavam ‘nós temos uma linha política clara, justa, avançada'. E uma das questões muito importantes, era a atitude em relação às mulheres. Era normal, pela tradição que as mulheres fossem consideradas disponíveis como amantes. Quando Samora assume a direção, ainda me recordo de uma frase e se formos procurar esse documento, está lá a frase. Nós tínhamos criado o destacamento feminino em 1966, Samora tinha sido o instrumento disso. Então há uma frase que ele medita nessa altura. E a frase está lá. ‘Não criamos o destacamento feminino para fornecer amantes aos comandantes'. Estava só nesta frase. Já está aqui todo um programa que nós chamamos de emancipação da mulher, mas que é, no fundo, de igualdade de qualidade política da vida. Quer dizer, tu estás a fazer a luta de libertação. Isso não te permite fazer não importa o quê. Tu tens que ser uma pessoa diferente, uma pessoa melhor", explicita o responsável político. As mulheres que combateram foram uma faceta da condição feminina durante os anos de luta. Outros rostos, menos conhecidos e bem menos valorizados, são aqueles das chamadas ‘madrinhas de guerra'. Para dar alento aos soldados portugueses que partiam para a guerra sem saber se haveria regresso, o Estado Novo promoveu a correspondência entre milhares de mulheres e militares. Numerosas relações epistolares acabaram em casamento. Em Portugal, houve muitas. O que não se sabe tanto, é que em Moçambique também houve ‘madrinhas de guerra'. Um jovem antropólogo e fotojornalista moçambicano, Amilton Neves, conheceu-as e retratou as duras condições de vida que conheceram depois da independência. "Comecei a trabalhar sobre as ‘madrinhas de guerra' em 2016. Isso porque já pesquisava e encontrei um discurso do Presidente Samora que dizia que as ‘madrinhas de guerra' são ‘meninas retardadas'. Interessei-me por isso. Porquê as ‘madrinhas de guerra'? Que é isto? Então fui ao Arquivo Histórico, até à Torre do Tombo, em Lisboa, para perceber melhor. Porque as ‘madrinhas de guerra' não começam aqui. Começam em 1916 com a Grande Guerra em Portugal. E descobri que algumas ‘madrinhas de guerra' viviam aqui em Maputo, numa zona só. (…) Então, quem eram as ‘madrinhas de guerra'? Eram miúdas que eram recrutadas para escrever cartas para os militares de forma a incentivá-los e dizer que ‘não te preocupes, quando voltares da guerra, nós vamos casar. O Estado português sempre vai ganhar.' Então, neste exercício de troca de cartas, quando houve a independência, em 1975, as madrinhas de guerra foram perseguidas pelo novo regime. Então eu fui atrás dessas senhoras. Consegui identificá-las. Levou tempo porque elas estavam traumatizadas", refere o jovem fotojornalista. "As motivações dessas mulheres eram de fazer parte da classe alta naquela altura. Porque elas tinham acesso aos bailes, ao centro associativo dos negros, nesse caso, ao Centro associativo dos Mulatos, às festas que davam na Ponta Vermelha. Elas faziam parte da grande sociedade. Não era algo que poderíamos dizer que tinham algo benéfico em termos de remuneração. Acredito que não ", considera o estudioso referindo-se às razões que levaram essas pessoas a tornarem-se ‘madrinhas de guerra' que doravante, diz Amilton Neves, "vivem traumatizadas. Algumas se calhar foram a Portugal porque tinham uma ligação. Casaram. Mas a maioria ficou em Maputo" e sofreram uma "perseguição" que "não foi uma perseguição física, foi mais uma questão psicológica". Hoje em dia, muitas heroínas esquecidas de forma propositada ou não, ficam por conhecer. A activista política e social moçambicana, Quitéria Guirengane, considera que a condição das mulheres tem vindo a regredir em Moçambique. "Quando nós dizemos que há mulheres invisibilizadas pela História, vamos ao Niassa e vemos histórias como da Rainha Achivangila. Mulheres que na altura do tráfico de escravos conseguiram se opor, se posicionar, salvar, resgatar escravos e dizer ‘Ninguém vai escravizar o meu próprio povo'. Mas nós não colocamos nos livros da nossa história essas rainhas. Nós precisamos de ir ao Niassa descobrir que afinal, há mulheres que foram campeãs neste processo de luta. Estas histórias têm que ser resgatadas. Depois começamos a falar da Joana Simeão. Ninguém tem coragem de falar sobre isso. É um tabu até hoje. E você é visto como um leproso se tenta levantar este tipo de assuntos. E não estamos a dizer com isto que vamos esquecer a luta histórica de Eduardo Mondlane, que vamos esquecer a luta histórica de Samora Machel. Não. Eu não sou por uma abordagem de dizer que a história toda está errada. Todo o povo tem a sua história e tem a sua história oficial. Mas esta história oficial tem que se reconciliar, para reconciliar o povo, trazer as mulheres invisibilizadas pela história, mas também trazer todos os outros", diz a activista. Olhando para o desempenho das mulheres durante a luta de libertação, Quitéria Guirengane considera que elas "têm um papel incrível. Tiveram, tem e sempre terão um papel na luta de libertação. Terão um papel sempre activo no ‘peace building', no ‘peace making' no ‘peace keeping'. E é preciso reconhecer desde a mulher que está na comunidade a cozinhar para os guerrilheiros, desde a mulher que está na comunidade a informar os guerrilheiros, à mulher que está na comunidade a ser usada como isca para armadilhas, a mulher que está na comunidade a ser sequestrada, a ser alvo até de violações sexuais. Essas mulheres existem. Mas também aquelas mulheres que não são vítimas, não são sobreviventes, são as protagonistas do processo de libertação. E o protagonismo no processo de libertação, como eu disse, começa pelas rainhas míticas da nossa história, que não são devidamente abordadas. O reconhecimento deriva do facto de que, em momentos em que era tabu assumir um papel forte como mulher, elas quebraram todas essas narrativas e se posicionaram em frente à libertação. Depois passamos para esta fase da luta de libertação, em que se criam os famosos destacamentos femininos em que mulheres escolhem a linha da frente, escolhem a esperança em vez do medo e se posicionam", refere a também militante feminista. Volvidos 50 anos sobre a luta de libertação, apesar de ter formulado naquela época a vontade de fazer evoluir o papel da mulher na sociedade, Quitéria Guirengane considera que "se continua a travar as mesmas lutas". "A mulher ainda tem que reivindicar um espaço. É verdade que nós temos consciência que as liberdades, tal como se ganham, também se perdem. E que nenhum poder é oferecido, que nós temos que lutar. Mas é tão triste que as mulheres tenham sempre que lutar para fazer por merecer e os homens não tenham que fazer a mesma luta. Nós não só temos que lutar para chegar, mas também temos que lutar para manter e muitas das vezes colocadas num cenário de mulheres a lutarem contra mulheres", lamenta a activista. "Quando fazemos uma análise, uma radiografia, vamos perceber que a maior parte dos processos de paz foram dominados por homens. Quando nós tivemos no processo de paz, em 2016, finalmente duas mulheres na mesa, isso foi fruto do barulho que a sociedade civil fez naquela altura. A sociedade civil fez muito barulho e resultou numa inclusão de duas mulheres, uma da parte da Renamo, uma da parte do governo. Na mesa negocial entre uma dezena de homens que fez com que elas fossem apenas 12,58% de todo o aparato negocial do processo da paz. O que é que isto implica? Quando passamos para o processo de DDR, as comissões de negociação de DDR eram masculinas, todas elas homens. A desmilitarização foi entendida como um assunto de homens. A comissão sobre assuntos legais também era de homens, não havia mulheres. Quando nós olhamos para o processo de desmilitarização e ressocialização, nós percebemos que tínhamos 253 mulheres militares a serem desmobilizadas. E nesse processo, notava-se que foi pensado numa perspectiva de homens, não de compreender as especificidades e necessidades particulares", diz. Em jeito de conclusão, a activista muito presente na defesa dos Direitos das mulheres e liberdades cívicas, mostra-se "preocupada com as realidades da mulher com deficiência, da mulher na área de extractivismo, da mulher deslocada de guerra, da mulher deslocada por exploração mineira, da mulher rural, da mulher na agricultura, da mulher no sector informal, da mulher empresária. São realidades diferentes. Então não podemos meter num pacote de ‘one size fits all' e achar que as demandas são iguais. (…) Pior ainda : nos últimos seis meses da tensão social, a vida deixou de ser o nosso maior valor. Mulheres foram mortas, mulheres perderam os seus maridos, seus pais, seus filhos. Têm que acompanhar, levar comida para o hospital ou para as cadeias, sem nenhum apoio. E ninguém pensa nesta reparação. Então voltamos muito atrás. Eu diria que regredimos", afirma Quitéria Guirengane. Podem ouvir os nossos entrevistados na íntegra aqui: Vejam aqui algumas das fotos de Amilton Neves:
Moçambique assinala neste 25 de Junho de 2025, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propõe-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. No quinto episódio desta digressão, evocamos a independência de Moçambique. Após vários anos em várias frentes de guerra, capitães das forças armadas portuguesas derrubam a ditatura no dia 25 de Abril de 1974. A revolução dos cravos levanta ondas de esperança em Portugal mas também nos países africanos. A independência pode estar por perto, mas é ainda preciso ver em que modalidades. Óscar Monteiro, militante sénior da Frelimo e um dos membros da delegação que negociou os acordos de Lusaka juntamente com Portugal, recorda como recebeu a notícia. “No dia 25 de Abril, tenho a primeira notícia sobre o golpe de Estado em Portugal, quando procurava ouvir a Rádio França Internacional. Nós estávamos num curso político e eu estava à procura do noticiário da RFI quando ouço ‘Cette fois, c'est pour de bon' (desta vez, é a valer). Então parece que houve mesmo qualquer coisa em Portugal e a partir daí começamos a procurar informações. No dia 27, nós produzimos uma declaração que eu acho que foi dos mais bonitos documentos políticos em que participei. Continuamos a dar aulas porque era a nossa tarefa. A luta não termina só assim. Mas à tarde o Samora chamou-nos, nós tínhamos um telefone de campanha daqueles com manivela. ‘Venham cá porque a coisa parece ser séria'. Então fomos para lá e começamos a produzir. Devo dizer que estávamos num muito bom momento politicamente e por isso que não ficamos perturbados. Dissemos ‘Sim senhor, muito bem. Felicitamo-nos por esta vitória do povo português, mas a nossa luta é pela independência.' (...) Sabe que o Manifesto das Forças Armadas tinha só uma linha, a linha final, que dizia depois de 20 e tal pontos sobre a democratização de Portugal, dizia que ‘a solução do problema do Ultramar é política e não militar.' Quer dizer, foi agarrados nessa linha que nós começámos as primeiras conversações. Aí devo dizer e relevar que nós nunca falamos suficientemente do papel do Dr. Mário Soares, que propõe logo conversações com os movimentos de libertação. E, portanto, estamos a falar logo no dia 5 de Maio por aí. Ele vem a Lusaka. Nós ensaiamos esse momento. Então vamos para lá, mas como é que cumprimentamos? Então dissemos ‘Não vamos cumprimentar, dizendo o seguinte -até me recordo da frase- Apertamos a mão porque o senhor representa um Portugal novo'. Sabe que para evitar intimidades excessivas, até pedimos aos zambianos, porque as conversações foram em Lusaka para não os forçar a vir a Dar-es-Salaam, que era muito conotado com o apoio aos movimentos de libertação. E ele surpreendeu-nos quando nós começamos com a nossa expressão ‘saudamos o novo Portugal'. Ele disse ‘deixe-me dar-lhe um abraço' e atravessou a mesa que nós tínhamos posto para separar e dá um abraço ao Presidente Samora. Eu acho que isso foi de uma grande generosidade humana, porque a opinião pública portuguesa não estava preparada para aceitar a independência. Nós éramos os ‘terroristas', nós éramos ‘os pretos', nós éramos ‘os incapazes.' Como é que eles vão ser capazes de governar? O que explica depois o abandono em massa dos colonos. Portanto, nós começamos este período de negociações com muitos factores contra nós. Eu acho que foi a qualidade e a generosidade dos moçambicanos que permitiu que este processo tivesse andado bem. (...) Eu sei que a solidariedade da opinião pública portuguesa, não da classe política mais avançada, não do Movimento das Forças Armadas, foi mais para com os colonos do que para connosco. E houve a ideia de que nós, intimidamos os colonos. Não. Os colonos, intimidaram-se com o seu próprio passado. Quer dizer, cada um deles pensava como tinha tratado o seu empregado doméstico, como tinha tratado o negro no serviço e fugia, fugia de si-próprio, não fugia de perseguições. Nessa altura, e honra seja feita ao Presidente Samora, ele desdobrou-se em declarações até que, a um certo ponto algumas pessoas disseram Mas olha lá, vocês estão sempre a falar da população portuguesa que não deve sair, que são tratados como iguais. Vocês já nem falam muito a nós moçambicanos negros. Mas era deliberado, era deliberado porque nós sabíamos que a reconstrução do país só com moçambicanos negros ia ser muito difícil. E felizmente -é um ponto que vale a pena neste momento focar- houve muitos jovens, a nova geração, brancos, mulatos, indianos que eram estudantes da universidade, que tinham criado um movimento progressista e que foram eles, naquela fase em que era preciso pessoas com alguma qualificação, que foram os directores, os colaboradores principais dos ministros. E é momento também de prestar homenagem a essa nova geração. Foi um grupo progressista que se pôs declaradamente ao lado da independência. Também tiveram as suas cisões. Houve outros que foram embora. São transições sociais muito grandes. Nós próprios estamos a passar transições muito grandes”, diz Óscar Monteiro. Pouco depois do 25 de Abril, as novas autoridades portuguesas e a Frelimo começaram a negociar os termos da independência de Moçambique. O partido de Samora Machel foi reconhecido como interlocutor legítimo por Portugal e instituiu-se um período de transição num ambiente de incerteza, recorda o antigo Presidente Joaquim Chissano. “A nossa delegação veio com a posição de exigir uma independência total, completa e imediata. Mas pronto, tivemos que dar um conteúdo a esse ‘imediato'. Enquanto a delegação portuguesa falava de 20 anos, falávamos de um ano e negociamos datas. Deram então um consenso para uma data que não feria ninguém. Então, escolhemos o 25 de Junho. Daí que, em vez de um ano, foram nove meses. E o que tínhamos que fazer era muito simples Era, primeiro, acompanhar todos os preparativos para a retirada das tropas portuguesas com o material que eles tinham que levar e também em algumas partes, a parte portuguesa aceitou preparar as nossas forças, por exemplo, para se ocupar das questões da polícia que nós não tínhamos. Houve um treino rápido. Depois, na administração, nós tínhamos que substituir os administradores coloniais para os administradores indicados pela Frelimo. Falo dos administradores nos distritos e dos governadores nas sedes das províncias. Nas capitais provinciais, portanto, havia governadores de província e administradores de distritos e até chefes de posto administrativo, que era a subdivisão dos distritos. E então, fizemos isso ao mesmo tempo que nos íamos ocupando da administração do território. Nesses nove meses já tivemos que tomar conta de várias coisas: a criação do Banco de Moçambique e outras organizações afins, seguros e outros. Então houve uma acção dos poderes nesses organismos. Ainda houve negociações que foram efectuadas em Maputo durante o governo de transição, aonde tínhamos uma comissão mista militar e tínhamos uma comissão para se ocupar dos Assuntos económicos. Vinham representantes portugueses em Portugal e trabalhavam connosco sobre as questões das finanças, etc. E foi todo um trabalho feito com muita confiança, porque durante o diálogo acabamos criando a confiança uns dos outros”, lembra-se o antigo chefe de Estado moçambicano. Joaquim Chissano não deixa, contudo, de dar conta de algumas apreensões que existiam naquela altura no seio da Frelimo relativamente a movimentos contra a independência por parte não só de certos sectores em Portugal, mas também dos próprios países vizinhos, como a África do Sul, que viam com maus olhos a instauração de um novo regime em Moçambique. “Evidentemente que nós víamos com muita inquietação essa questão, porque primeiro houve tentativas de dividir as forças de Moçambique e dar falsas informações à população. E no dia mesmo em que nós assinamos o acordo em Lusaka, no dia 7 de Setembro, à noite, houve o assalto à Rádio Moçambique por um grupo que tinha antigos oficiais militares já reformados, juntamente com pessoas daquele grupo que tinha sido recrutado para fazer uma campanha para ver se desestabilizava a Frelimo”, diz o antigo lider politico. A 7 de Setembro de 1974, é assinado o Acordo de Lusaka instituindo os termos da futura independência de Moçambique. Certos sectores politicos congregados no autoproclamado ‘Movimento Moçambique Livre' tomam o controlo do Rádio Clube de Moçambique em Maputo. Até serem desalojados da emissora no dia 10 de Junho, os membros do grupo adoptam palavras de ordem contra a Frelimo. Na rua, edificios são vandalizados, o aeroporto é tomado de assalto, um grupo armado denominado os ‘Dragões da Morte' mata de forma indiscriminada os habitantes dos bairros do caniço. O estudioso moçambicano Calton Cadeado recorda esse momento. “Foi notório, naquela altura, que havia uma elite branca colonial que percebeu que ia perder os seus privilégios e ia perder poder. Isto é mais do que qualquer coisa, poder, influência, que eles tinham aqui, poder económico. Não estavam predispostos a negociar com a nova elite dirigente do Estado e temiam que eles fossem subalternizados. Então construíram toda uma narrativa de demonização da independência e das futuras lideranças, a tal ponto que criou um certo ódio dentro da sociedade portuguesa. E vale dizer que este ódio não era generalizado. Podemos ir ver nos jornais de 1974, temos o retrato de pessoas que vivenciaram abraços entre militares da Frelimo e militares portugueses que estavam a combater juntos e que diziam que não percebiam o motivo de tanta matança que existia entre eles, mas fizeram um abraço e estavam dispostos a fazer a reconciliação. Mas a elite branca e económica que tinha perdido e sentia que ia perder os privilégios, os benefícios, criou esta narrativa e esta narrativa foi consumida por algumas pessoas também dentro do círculo de defesa e segurança. Estou a falar da PIDE e da DGS a seguir. Não é toda a gente. Houve alguns círculos que conseguiram mobilizar algumas pessoas para fazer a desordem que aconteceu a seguir ao dia 7 de Setembro, que é a tomada do Rádio Clube. Depois tivemos o dia 21 de Outubro, que foi um dia sangrento, violento na história aqui em Moçambique. E quem estiver aqui em Maputo e for visitar a Praça 21 de Outubro e conversar com as pessoas que viviam naquelas zonas, percebem a violência que foi gerada. Infelizmente, essa foi uma violência que tomou conotações de cor de pele. Que era matar o branco, matar o negro. Mas foi uma coisa localizada, de curta duração, que não foi para além daqueles dias, porque a euforia da preparação e da visão da independência que vinha ali era mais forte do que o contágio de ódio que foi gerado entre estes grupos. Entretanto, não podemos menosprezar esse ódio que foi gerado. Essas perdas foram geradas porque as pessoas que perderam os privilégios não se resignaram, não se conformaram e, por causa disso, saíram de Moçambique. Foram se juntar a outros e fizeram o estrago que fizeram com a luta de desestabilização de 1976 a 1992, que aconteceu aqui”, conta Calton Cadeado. Vira-se uma página aos solavancos em Moçambique. Evita-se por pouco chacinas maiores. Antigos colonos decidem ficar, outros partem. Depois de nove meses de transição em que a governação é assegurada por um executivo hibrido entre portugueses e moçambicanos, o país torna-se oficialmente independente a 25 de Junho de 1975. Doravante, Moçambique é representado por um único partido. Uma escolha explicada por Óscar Monteiro. “Pouco depois do 25 de Abril. Começam a pulular pequenos movimentos. Há sempre pessoas que, à última hora, juntam algumas iniciais e criam um partido político. Houve quantidades de organizações e uma parte poderia até ser genuína, mas nós sentimos que essa era a forma de tentar frustrar a independência. Isso foi a primeira fase. Depois, houve outra coisa. Agora é fácil falar dessa época, mas naquele momento, nós estávamos a cravar um punhal no coração da África branca, e essa África branca ia reagir. Portanto, tínhamos a oeste, à Rodésia, tínhamos a África do Sul, Angola tinha Namíbia e África do Sul. Então, é neste contexto que nós temos que preparar uma independência segura, uma independência completa, Porque esta coisa de querermos ser completamente independentes é um vício que nos ficou mesmo agora. Nós queremos ser independentes”, explica o membro sénior da Frelimo ao admitir que ao optarem pelo monopartidarismo os membros da sua formação demonstraram “um bocado de autoconfiança excessiva e mesmo uma certa jactância”.
Depois de derrotas no Congresso, governo libera R$ 1,6 bilhão em emendas. Marcha para Jesus reúne políticos e milhares de fiéis em São Paulo. EUA retomam análise de vistos estudantis com nova exigência de redes sociais. Remédios para emagrecer podem reduzir eficácia da pílula, alerta agência britânica. Starship explode durante preparação para voo de teste. E o adeus a Francisco Cuoco, ícone da teledramaturgia. Essas e outras notícias, você escuta No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Brasil tem uma expressiva produção de leite que atingiu mais de 35,4 bilhões de litros em 2023, figurando como o sexto maior produtor mundial. A produção de leite brasileira é uma atividade econômica muito expressiva e, de acordo com dados divulgados pelo portal “Milkpoint”, pode ser encontrada em 98% dos municípios do território nacional, com mais de 1 milhão de propriedades. Aproximadamente 4 milhões de pessoas são empregadas, gerando mais de R$67,8 bilhões anuais, somente no setor primário. A produção de leite é muito heterogênea, variando em tamanho do empreendimento, tipo e nível de intensificação do sistema de produção, perfil do produtor, níveis de produtividade dos fatores de produção e, forma e estrutura de acesso ao mercado e aos insumos. Essas variáveis diferem enormemente de patamar dependendo da localização da propriedade rural, formando com isso, uma matriz bastante variável.
Durante as férias de verão, ela adorava passar horas no mar com seu pai — tanto que sua mãe costumava dizer que ela quase aprendeu a nadar antes de andar. Depois da escola, brincava na rua, pedalava, jogava bola e subia em árvores. Inquieta por natureza, aos sete anos foi levada à piscina para tratar sua bronquite asmática. A água fria não a incomodava, desde que pudesse brincar na piscina após as aulas. Quando passou da escolinha para os treinos com a equipe do clube, o prazer dos momentos na água transformou-se em trauma quando, aos doze anos, duas competições mal-sucedidas a afastaram das piscinas. Foi quando aprendeu que errar era inaceitável. Levada então pelos pais a praticar balé clássico — como forma de corrigir sua postura —, enfrentou uma nova forma de pressão psicológica: “Eu me via no enorme espelho do estúdio, desengonçada, tentando performar uma graça que nunca foi minha.” Ainda assim, frequentou as aulas por cerca de três anos. Ao ingressar no 2º grau, passou a se dedicar exclusivamente aos estudos, e o esporte limitou-se às aulas de educação física. Suas prioridades passaram a ser a faculdade, depois o casamento, o trabalho e os filhos. Até então, sua trajetória fora marcada por renúncias constantes — algumas voluntárias, outras não —, mas sempre com o intuito de atender às expectativas alheias. Essas renúncias geraram inquietações e questionamentos profundos. Aos 32 anos, divorciada e com dores nas costas, ouviu de um médico: volte a nadar. Era 1987. Nas piscinas, redescobriu sensações que julgava esquecidas. A água lhe devolveu algo que nem sabia ter perdido: o direito ao prazer sem perfeição. Um ano depois, enfrentou sua primeira competição. Apreensiva diante de sensações que a remetiam à infância, chegou atrasada, errou na largada, mas, mesmo assim, terminou com uma medalha nos 800m livres. Aquela experiência lhe mostrou que era possível falhar e ainda assim ser reconhecida. Foi o início do rompimento de suas primeiras amarras psicológicas. Ela descobriu que, além de gostar de nadar, também gostava de competir. Continuou participando de campeonatos e de algumas travessias. Em 1990, decidiu entrar em uma prova de triathlon. A sensação ao cruzar a linha de chegada a levou a querer participar da próxima prova. Melhor preparada, adorou a experiência e, dali em diante, nunca mais abandonou o esporte. Pouco a pouco, viu o corpo se fortalecer e a mente se aquietar. A modalidade, a princípio um esforço solitário, revelou-se uma poderosa ferramenta de autoconhecimento, resiliência e prazer. Em 1994, participou do Meio Ironman de Porto Seguro e, no ano seguinte, do seu primeiro Mundial de Ironman, no Havaí. O esporte passou a ser seu norte: um refúgio de ordem, superação e silêncio — o mesmo silêncio que, na infância, já buscava para organizar os sentimentos. Descobriu que o esporte não exigia perfeição, apenas coragem para continuar. No esporte, encontrou um campo fértil para ressignificar diverso conceitos. Conosco aqui, a pedagoga e triatleta que, entre as 12 provas de Ironman que disputou, esteve presente em 5 edições do Mundial do Havaí. Sua trajetória mostra que o esporte não é um capítulo à parte da vida, mas um fio condutor capaz de reorganizar, fortalecer e dar sentido à existência. Autora do livro A vida começa aos 40… ou quando você quiser, a primeira brasileira a participar do Ultraman do Havaí, a curitibana Marise Junqueira Nunes. Inspire-se! Um oferecimento da Meia do Corredor Lupo Sport. Compre com desconto clicando aqui. @luposportoficial A 2 Peaks Bikes é a importadora e distribuidora oficial no Brasil da Factor Bikes, Santa Cruz Bikes e de diversas outras marcas e conta com três lojas: Rio de Janeiro, São Paulo e Los Angeles. Lá, ninguém vende o que não conhece: todo produto é testado por quem realmente pedala. A 2 Peaks Bikes foi pensada e criada para resolver os desafios de quem leva o pedal a sério — seja no asfalto, na terra ou na trilha. Mas também acolhe o ciclista urbano, o iniciante e até a criança que está começando a brincar de pedalar. Para a 2 Peaks, todo ciclista é bem-vindo. Eu convido você a conhecer a 2 Peaks Bikes, distribuidora oficial da Factor e Santa Cruz Bikes no Brasil. @2peaksbikes @2peaksbikesla SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.
Em leilão, ANP concede 19 áreas para explorar petróleo na Foz do Amazonas. Trump exige rendição incondicional do Irã e ameaça atacar. PF conclui inquérito sobre “Abin Paralela” e responsabiliza Bolsonaro. Brasil se prepara para retomar status de livre de gripe aviária. Parlamento britânico aprova descriminalização do aborto na Inglaterra e País de Gales. Vencedor do Urso de Prata em Berlim abre Festival de Cinema de Gramado. E Microsoft aponta que trabalho noturno cresce nos EUA. Essas e outras notícias, você escuta No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Entre a diversidade de psitacídeos que ocorrem no Brasil, alguns se destacam por serem alvo de projetos de conservação. Um deles é o papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea), uma ave ameaçada da Mata Atlântica.Mas por qual motivo esse papagaio corre o risco de extinção? Essas e outras questões são abordadas nesse bate-papo com a presidente do Instituto Fauna Brasil, Vanessa Kanaan.Há 15 anos ela e outros profissionais se dedicam a realizar solturas do papagaio-de-peito-roxo no Parque Nacional das Araucárias em Santa Catarina.Quer saber mais? Confira o episódio completo!Fotos: Acervo EP e Regina Manzur
Hoje o Fisioterapeuta Viktor Alves vai nos explicar sobre técnicas de "recovery" para ajudar a recuperar a musculatura fadigada após um treino longo ou competição.Existem recursos como botas compressivas ou manipulações térmicas, entre outros, que podem ter efeitos benéficos nesses casos, reduzindo a dor muscular tardia e aumentando a capacidade de recuperação entre um evento ou treino dificil e outro. Essas técnicas podem fazer a diferença para um atleta, seja profissional ou amador. Mais um episódio incrível desse podcast, que é uma realização da Clínica MOVE!Curta, compartilhe e comente!#clinica_move #nutricaoexercicioesaude #fisioterapiaesportiva #fisioterapeuta #medicinaesportiva #nutricaoesportiva #triatlon #ciclismo #corridaderua #nutripatriciacampos #drapatriciacamposferraz
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Acidente com Boeing 787 deixa ao menos 290 mortos na Índia. Governo termina semana sob pressão e mal avaliado. Senador americano é detido e algemado por protestar contra política migratória de Trump. CPI das Bets rejeita relatório final e retira indiciamento de Virginia e Deolane. Brasil pede a extradição de Carla Zambelli da Itália. Instagram libera reorganização da grade de posts e testa publicações silenciosas. E Mattel se une à OpenAI para lançar brinquedos com inteligência artificial. Essas e outras notícias, você escuta No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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O governador Romeu Zema anunciou, durante a Megaleite 2025, algumas medidas que promete tomar em benefício dos produtores rurais de Minas Gerais. Entre as ações estão a simplificação do licenciamento ambiental para atividades como a criação de gado, e o cultivo de soja, milho e café. Essas atividades passarão a ser consideradas de baixo impacto ambiental.
Em dezembro de 2023, tinha muita coisa passando na cabeça do Vinicius Calderoni. Ele já sabia há um tempo que, mais cedo ou mais tarde, precisaria fazer um transplante de rim. E agora ele tinha ouvido do médico que essa hora estava chegando. “Se eu for atrás de um rim de um doador falecido, quanto tempo vou esperar na fila? Se eu procurar um doador vivo… bom, como é que se faz isso? Como é que se pede um rim pra alguém?” Essas perguntas acompanharam o Vinicius na viagem de ano novo. Até que, numa conversa na piscina, ele ouviu um “sim”. Dois, na verdade. Só faltava saber se esses sins eram pra valer. Começa aí uma saga de três amigos – o Vinicius, o Thiago Amaral e a Flavia Melman – tentando entender a vida, a morte, os rins e, acima de tudo, como contar essa história numa peça de teatro. Por Bia Guimarães. A vida real anda atrapalhando sua vida saudável? Nossa parceira Liv Up pode dar uma forcinha entregando comida de verdade, com tecnologia de ultracongelamento, na porta da sua casa. Quer conhecer as mais de 100 opções de pratos e porções individuais que te ajudam a manter uma dieta equilibrada com preço justo? Clique aqui e insira o cupom RADIONOVELO para ganhar 10% de desconto na sua primeira compra com a Liv Up. Acompanhe a Rádio Novelo no Instagram: https://www.instagram.com/radionovelo/ Siga a Rádio Novelo no TikTok: https://www.tiktok.com/ Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Household Express: Guests Ahmed and Sahal Essa: Cooking with the Essas by Radio Islam
Governo decide enfrentar Congresso e publica MP com alternativas ao decreto do IOF. STF forma maioria para responsabilizar Big Techs. Defesa de réus prevê que Bolsonaro será preso até outubro. Imagens inéditas do polo Sul do Sol são reveladas por ESA e Nasa. Instagram passa a ser recomendado apenas para maiores de 16 anos no Brasil. Morre Brian Wilson, gênio do rock e cofundador dos Beach Boys, aos 82 anos. E nas estreias do cinema têm aventuras épicas e susto à moda brasileira. Essas e outras notícias, você escuta No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Leitura Bíblica Do Dia: 1 PEDRO 1:17-25 Plano De Leitura Anual: ESDRAS 1–2; JOÃO 19:23-42 Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira: Há um lembrete da beleza e da brevidade da vida na porta de minha casa. Na última primavera, minha esposa plantou uma variedade de dama-da-noite cujos botões florescem por uma noite e caem com o sol da manhã seguinte. Mas a planta produz muito, então a cada noite temos uma mostra diferente das lindas flores brancas e redondas. Ficamos sempre na expectativa de ver qual será a beleza do dia seguinte. Essas flores tão frágeis me fazem pensar em uma verdade vital das Escrituras. O apóstolo Pedro, citando Isaías, escreveu: “Pois vocês nasceram de novo, não para uma vida que pode ser destruída, mas para uma vida que durará para sempre, porque vem da eterna e viva palavra de Deus. Pois, ‘Os seres humanos são como o capim; sua beleza é como as flores do campo. O capim seca e as flores murcham'” (1 PEDRO 1:23-25). Temos a garantia de que Deus sempre cumpre as Suas promessas (v.25)! Como flores em um jardim, nossa vida na Terra é curta diante da eternidade. Mas Deus instilou beleza na brevidade. Pelas boas- -novas de Jesus, temos um novo começo com Deus e confiamos em Sua promessa de vida eterna em Sua presença amorosa. Quando o Sol e a Lua forem apenas uma memória, ainda o louvaremos. Por: JAMES BANKS
Relatora da CPI das bets indicia 16 pessoas por crimes relacionados a jogos. Suprema Corte determina prisão de Cristina Kirchner. Série de atentados a bomba deixa mortos e feridos na Colômbia. Crianças pobres envelhecem mais rápido do que as ricas, sugere estudo. Gilberto Gil anuncia venda de ingressos para sexto show em SP da turnê ‘Tempo Rei’. Pedro Almodóvar volta ao espanhol com novo longa em 2026. Google integra Pix ao Chrome e lança novidades para o Brasil. E festas juninas devem movimentar R$ 7,4 bi e aquecer economia popular. Essas e outras notícias, você escuta No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Fé para o futuroPorque quantas são as promessas de Deus, tantas têm nele o sim. (2 Coríntios 1.20)Se “quantas são as promessas de Deus, tantas têm nele [em Jesus] o sim”, então confiar nele no presente é crer que suas promessas se cumprirão.Essas não são duas fés separadas: confiar nele e acreditar em suas promessas. Crer em Jesus significa acreditar que ele cumpre sua palavra. Estar satisfeito agora com o Jesus crucificado e ressurreto inclui a crença de que em cada momento futuro, por toda a eternidade, nada nos separará do seu amor ou o impedirá de operar todas as coisas para o bem.Considerando tudo isso, eu diria que a beleza espiritual que precisamos abraçar é a beleza de Deus que haverá para nós no futuro, assegurada para nós pela gloriosa graça do passado.Nós precisamos provar agora a beleza espiritual de Deus em todas as suas realizações passadas — especialmente a morte e ressurreição de Cristo pelos nossos pecados — e em todas as suas promessas. Nossa confiança e crença devem estar em tudo o que o próprio Deus será para nós no próximo momento, no próximo mês e nos séculos infinitos da eternidade — “para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo” (2 Coríntios 4.6).Ele somente é quem satisfará a alma no futuro. E é o futuro que deve ser assegurado e satisfeito com as riquezas espirituais da glória, se quisermos viver a vida cristã radical que Cristo nos chama a viver aqui e agora.Se nosso atual gozo de Cristo — nossa fé presente — não tiver nele o sim para todas as promessas de Deus agora, esse gozo não abrangerá o poder para o serviço radical na força que Deus (em cada momento futuro) suprirá (1 Pedro 4.11).Minha oração é que, refletindo assim sobre a essência da fé, sejamos ajudados a evitar afirmações superficiais e simplistas sobre a crença nas promessas de Deus. Isso é algo profundo e maravilhoso.
Dean DeBlois é um dos maiores cineastas da atualidade; ele dirigiu filmes como Lilo & Stitch e Mulan. Gerard Butler é um ator conhecido por diversos filmes de ação — um dos mais famosos é 300. Essas duas lendas nos concederam uma entrevista exclusiva sobre o lançamento do live-action de Como Treinar o Seu Dragão.
Leitura Bíblica Do Dia: MATEUS 18:15-20 Plano De Leitura Anual: 2 CRÔNICAS 28–29; JOÃO 17 Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira: E m 2010, um tsunami atingiu a ilha indonésia de Sumatra, matando mais de 400 pessoas. Essas perdas poderiam ter sido evitadas ou minimizadas se o sistema de alerta tivesse funcionado. Mas as boias que detectam essas ondas haviam se desprendido da rede e estavam à deriva. Jesus disse que Seus discípulos eram responsáveis por avisar uns aos outros quanto a perigos espirituais, inclusive pecados sem arrependimento. Ele apresentou um processo em que um discípulo ofendido por um irmão poderia, com humildade, sigilo e em oração, “chamar a atenção” do ofensor (MATEUS 18:15). Se a pessoa se arrependesse, o conflito estaria resolvido e o relacionamento, restaurado. Se ele se recusasse a arrepender-se, “duas ou três” pessoas poderiam ajudar a mediação (v.16), mas se ainda não houvesse mudança, a questão seria levada “à igreja” (v.17). Se essa pessoa continuasse sem arrependimento, deveria ser removida da união dos irmãos, embora ainda pudessem orar por ele e demonstrar-lhe o amor de Cristo. Como seguidores de Jesus, oremos pela sabedoria e coragem necessárias para cuidar com amor uns dos outros, alertando-nos mutuamente dos perigos do pecado e da alegria da restauração. Fazendo isso, Jesus estará “no meio de [nós]” (v.20). Por: MARVIN WILLIAMS
Em Romanos 6.6–13, o apóstolo Paulo revela três palavras fundamentais que moldam o modo como devemos viver como seguidores de Cristo: saber, considerar e oferecer. Essas palavras conectam doutrina com prática, crença com comportamento.Neste episódio, Stephen Davey nos leva a compreender que a vida cristã começa com o conhecimento da verdade — a verdade de que morremos com Cristo e fomos libertos do domínio do pecado. Mas não basta saber. Precisamos considerar isso como realidade, moldando nossos pensamentos e atitudes a partir dessa verdade. E então, devemos nos oferecer — não como instrumentos do pecado, mas como servos da justiça de Deus.Você descobrirá:O que significa estar “morto para o pecado” e como isso muda sua batalha diária contra o mal;Como a renovação da mente fortalece sua obediência;Por que santidade prática é resultado de teologia aplicada.A nova vida em Cristo não é apenas um ideal — é uma realidade que começa com o que sabemos, continua com o que cremos e se manifesta no que oferecemos a Deus todos os dias.“Oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos.” (Romanos 6.13) Para mais ensinamentos bíblicos, visite nosso site: https://www.wisdomonline.org/?lang=Portuguese
Israel arma milícias contrárias ao Hamas em Gaza. Prêmio da Música Brasileira anuncia os vencedores de 2025. Governo muda estratégia para Lula aparecer mais. PSDB aprova fusão com Podemos. Zambelli é incluída na lista vermelha da Interpol. Guiana é único país autossuficiente em produção de alimentos, diz estudo. Nintendo lança Switch 2 com tela maior e controles magnéticos; Cyberpunk 2077 terá versão para console. E o filme ‘O Agente Secreto’ de Kleber Mendonça Filho estreia em 6 de novembro no Brasil. Essas e outras notícias, você escuta No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Se a eleição fosse hoje, o presidente também estaria empatado na margem de erro com Ratinho Júnior (PSD) e Michelle Bolsonaro (PL). Outra pesquisa da Genial/Quaest mostra Lula com a menor aprovação de todos os seus mandatos. Brasil bate recorde de transplantes em 2024, mas ainda tem 70,8 mil pessoas na fila. STF decreta prisão preventiva de Carla Zambelli. Trump assina decreto barrando a entrada nos EUA de pessoas de 12 países, a maioria da África e Ásia, mas Brasil não é afetado pela medida. Morre Niède Guidon, a mais importante arqueóloga brasileira. E confira as estreias da semana nos cinemas. Essas e outras notícias, você escuta No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Leitura Bíblica Do Dia: JOÃO 13:36-38; 21:18-19 Plano De Leitura Anual: 2 CRÔNICAS 21–22; JOÃO 14 O devocional de hoje está uma bênção! Marque um amigo aqui nos comentários para ler com você! No ano 155 d.C., Policarpo, um dos pais da Igreja, foi ameaçado de morte por sua fé em Cristo. “Tenho sido Seu servo por 86 anos, e Ele nunca me fez mal algum. Como eu poderia agora blasfemar meu Rei, que me salvou?”, disse o ancião. Suas palavras nos inspiram quando enfrentamos perseguição pela nossa fé em Jesus, nosso Rei. Algumas horas antes da morte de Jesus, Pedro jurou lealdade a Cristo com firmeza: “Estou disposto a morrer pelo senhor" (JOÃO 13:37). Jesus, que conhecia Pedro melhor do que ele mesmo se conhecia, respondeu: “Eu lhe digo a verdade, Pedro: antes que o galo cante, você me negará três vezes” (v.38). Entretanto, após a ressurreição de Jesus, aquele que o havia negado começou a servi-lo corajosamente e até morreu por Ele (VEJA 21:16-19). Você é como Policarpo ou como Pedro? A maioria de nós, se formos honestos, é mais como Pedro, temos “apagões de coragem” e falhamos em falar ou agir de forma honrosa como cristãos. Essas ocasiões (numa sala de aula, no trabalho ou no intervalo) não precisam nos definir permanentemente. Quando ocorrerem, devemos sacudir a poeira em oração e nos voltarmos a Jesus, que morreu por nós e vive por nós. Deus nos ajudará a sermos fiéis a Ele e a vivermos com coragem todos os dias, mesmo quando for difícil. Por: ARTHUR JACKSON
CNJ condena Marcelo Bretas a aposentadoria compulsória. EUA e Irã negociam novo acordo nuclear. Forças israelenses matam mais 27 palestinos que buscavam alimentos. Carla Zambelli foge do país e vai para a Itália. Léo Lins é condenado a 8 anos e 3 meses de prisão por piadas preconceituosas. Brasileiros sem autorização de residência terão 20 dias para deixar Portugal. Museu de Amsterdã expõe raro preservativo com gravura erótica do século 19. Meta usa sistema para rastrear navegação mesmo com VPN. E mulheres bilionárias crescem nos EUA e super-ricos globais aumentam ganhos, revela lista da Forbes. Essas e outras notícias, você escuta No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Factos Curiosos e às vezes até interessantes sobre as marcas. Essas coisas que passam a vida a tentar seduzir-nos. Com João Soares Barros
Israel aprova criação de 22 novos assentamentos na Cisjordânia. Tarcísio depõe no STF como testemunha de Bolsonaro. Após suspensão, tarifaço de Trump volta a valer por decisão da Justiça. Fifa publica novo código disciplinar para casos de racismo em jogos. New York Times fecha acordo com Amazon para licenciamento de conteúdo em IA. DeepSeek atualiza modelo de IA e diz que modelo alucina menos. Green Day anuncia shows em Rio e Curitiba após apresentação no The Town. E José Roberto de Castro Neves é eleito para a cadeira 26 da ABL. Essas e outras notícias, você escuta No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Caos na distribuição de comida na Faixa de Gaza deixa quatro mortos. PF desbarata grupo que planejava morte de autoridades. Senado aprova reajuste para servidores federais. Temperatura global deve bater novo recorde até 2029, diz OMM. Brasil tem maior aumento de fumantes da série histórica do Ministério da Saúde. Pais querem lei que obrigue autorização para crianças usarem apps, mostra pesquisa. E nas telonas dos cinemas: uma aventura de Wes Anderson, um drama e até um toque de nostalgia dos anos 80. Essas e outras notícias, você escuta No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, sofre ataque machista no Senado e se retira de comissão. Lula volta ao trabalho, mas cancela viagens ao Nordeste. Ex-diretor da PRF confirma que Justiça deu ordens para blitz nas eleições. Trump suspende emissão de vistos para estudantes. Projeto inédito sequencia genoma de mais de 400 espécies brasileiras. Pesquisadores revelam que ouro represado nas profundezas da Terra está ‘vazando’. E Elza Soares vai ganhar cinebiografia estrelada por Taís Araújo. Essas e outras notícias, você escuta No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Brasil realiza a Conferência do Clima da ONU, a COP30, em Belém, em novembro, e os investimentos para adaptação e combate às mudanças climáticas, tanto públicos como privados, estão no centro dos debates. Mas como as empresas privadas podem colaborar? A participação de governos e representantes da sociedade civil (ONGs, associações) nas negociações climáticas é relativamente conhecida. Já o papel do setor privado costuma ser menos noticiado e até levanta questionamentos. Para a embaixadora Liliam Chagas, diretora do Departamento de Clima do Itamaraty, a crise climática e suas negociações devem envolver todos os setores. Ela participou nesta segunda-feira (26) do Brazil Climate Summit Paris (BCS Paris), organizado pelo Instituto Europeu de Administração, o Insead, com apoio de empresas e organizações de consultoria e gestão. O evento discute como o país pode atrair mais capital sustentável e verde."Essas conversas sobre clima, precisam envolver muito além de governos. Um evento como esse, que traz empresas, CEOs, pessoas que trabalham com sustentabilidade no setor privado, ajuda a ir construindo o conhecimento necessário para que os governos possam saber onde o setor privado precisa de maior regulamentação, ou onde eles precisam de estímulo para investir em um determinado ator da economia", diz Liliam Chagas sobre o BCS Paris. "Isso tudo é uma construção que vai levando a um maior conhecimento para que as decisões possam ser tomadas na direção correta", salienta. Nas últimas COPs, no entanto, a grande presença de investidores e empresas do setor privado geraram críticas da sociedade civil, comparando a conferência com um grande evento para empresários. Liliam Chagas defende que uma COP é uma "reunião de vários elementos", mas o principal continua sendo as negociações multilaterais sobre a Convenção do Clima, do Protocolo de Kyoto e posteriormente do Acordo de Paris."Quem executa as políticas decididas, no entanto, vai muito além dos governos", diz. “Então isso justifica que empresas, mas também universidades, centros de pesquisa, de tecnologia, sejam importantes. Que esse grupo de atores participe desses encontros, porque eles fazem parte da solução", defende.Para a embaixadora brasileira, a palavra de ordem é “mutirão”. “Cada país, cada parte desse jogo, precisa dar sua contribuição. Tem lugar para todo mundo nas COPs”, diz. “A mobilização global contra a mudança do clima que a gente está oferecendo é dentro do conceito de mutirão, que é bem brasileiro, vem de uma língua indígena brasileira, o Tupi e significa que quando você tem uma tarefa muito ampla, muito difícil de fazer, você não pode fazer sozinho. Então é isso que nós estamos chamando, o mutirão global contra a mudança do clima. Além disso, um balanço ético global, onde a gente espera, ao longo do ano, ter discussões em pontos específicos do mundo, trazendo pessoas, não só empresários, mas artistas, filósofos, estudantes, comunidades, sobre uma discussão sobre que futuro nós queremos, que futuro a gente precisa construir para que as próximas gerações continuem usufruindo”, diz.VulnerabilidadesO Brasil tem a ambição de se posicionar como parte da solução para a transição energética, mas o país esbarra em sua própria vulnerabilidade às mudanças climáticas. Elas ficaram claras nas inundações do Rio Grande do Sul, nas secas que assolaram diversas regiões do país, inclusive a amazônica no ano passado.Para Liliam Chagas, contudo, estas vulnerabilidades só mostram que o Brasil está certo em tentar liderar o mundo para construir políticas que tragam soluções de uma forma mais rápida.“A COP30 será uma janela de oportunidades para que novos mecanismos, novas ferramentas de restauro de floresta, de reflorestamento e de soluções financeiras para que isso possa acontecer”, defende a embaixadora, que apresentou o projeto Arco da Restauração. A iniciativa do governo brasileiro visa restaurar 6 milhões de hectares de floresta na região conhecida como “arco do desmatamento”, região críticas de desmatamento da floresta amazônica, que engloba partes dos estados Mato Grosso, Acre, Amazonas, Pará, Maranhão, Rondônia e Tocantins. O projeto, apresentado na COP28, em Dubai, tem o ambicioso objetivo de reduzir 1 °C nas temperaturas da Terra. O Acordo de Paris cumpre 10 anos em 2025 e o aniversário será marcado pelo aquecimento recorde do planeta. Em 2024, o aumento das temperaturas da Terra ultrapassaram pela primeira vez o +1,5°C, meta fixada pelo acordo.Mutirão A ex-estudante do Insead Luiza Boechat entendeu o conceito de mutirão defendido por Liliam Chagas. Ela é uma das responsáveis por trazer para a França, em 2024, o Brazil Climate Summit (BCS), realizado primeiramente na Universidade de Columbia, em Nova York, desde 2022."Acho que a COP do ano passado teve grandes avanços em NCQG (Novos objetivos coletivos quantificados de financiamento climático) e a desse ano vai ter o Baku to Belém roadmap, para mobilizar U$ 1,3 trilhão (para financiar o enfrentamento das mudanças climáticas). Assim você faz o mundo das finanças funcionar. Você precisa saber: o dinheiro tem que fluir para as coisas acontecerem”, defende Luiza."A Europa é um ambiente mais regulado em clima do que os outros países. Eles têm mercado de carbono há décadas. Eu acho que até por ter uma renda média maior, o consumidor europeu também consegue pagar produtos com green premium (de valor mais elevado, mas com menor pegada de carbono) que eventualmente algumas áreas oferecem. Então, acho que tem uma pressão também da sociedade um pouco maior em clima. Por isso, para mim, fazia muito sentido ter o BCS aqui", afirma."É claro que os investidores, principalmente os europeus, muito mais do que outros investidores, têm essa preocupação com sustentabilidade um pouco maior do que os outros lugares do mundo", diz Vitória Raymundo, aluna do Insead e uma das organizadoras do BCS de Paris este ano.“O objetivo é unir investidores que querem pagar e investir em clima para falar, olha, o Brasil tem soluções e potencial, baixo custo, competitividade para descarbonizar globalmente”, explicam as organizadoras.Cerca de 70% dos participantes do evento são de fora do Brasil e 30% brasileiros. O objetivo, segundo Luiza, é causar um impacto positivo para o país.“E talvez para colocar em contexto de COP, agora a gente tem essa história do mutirão. Acho que o BCS é, no fundo, uma forma de mutirão. Acho que é totalmente o que a gente faz aqui. Já vem fazendo há algum tempo", afirma. “Tentando fomentar coisas que vão ser ações. Então fazer essas conexões para fazer projeto, para fazer investimento, para, de fato, descarbonizar o Brasil e o mundo. Essa é a visão."
Aí sim! Existem questões existenciais que assombram a humanidade desde sempre. Uma, elementar, trata sobre o destino: seria ele pré-estabelecido ou se formula a partir de cada uma das decisões que tomamos? E, sendo assim, qual o tamanho da nossa liberdade ante as escolhas que acreditamos ter? Existe mesmo livre arbítrio? E, se sim, há meios mais adequados de exercê-lo? Essas perguntas são delicadas, mas elas trazem consigo um aprendizado oculto, que é: só se desfruta do destino quando se aprende a amá-lo. Pois, ainda que a sorte seja grande, ela se esvai. Mas a noção do amor ao porvir não se dá pelas circunstâncias, materiais ou metafísicas, mas pela aceitação integral da nossa condição humana. E, assim, o indivíduo se realiza em si - mesmo que tenha adiante as mais difíceis tarefas. E, nesse sentido, já não faz tanta diferença as teorias sobre livre arbítrio e predestinação... Mas podemos falar delas, claro! Se prepare para vislumbrar o que a sua estrela lhe reserva. Dá o play! --- Próximas Lives (Páginas Abertas): Páginas Abertas #44 - 06/06 - [Estados Alterados de Consciência: Êxtase, Transe, Hipnose & Medicinas] --- Envie seu relato!
Jurandir Filho, Thiago Siqueira, Fernanda Schmölz e Gnu batem um papo sobre algumas cenas e franquias que mudaram o cinema de ação. Esse tipo de filme sempre teve um papel fundamental na indústria cinematográfica. Desde os primeiros filmes de aventura com perseguições em carroças e duelos de espadas, até os blockbusters modernos recheados de efeitos especiais e acrobacias insanas, o gênero sempre cativou o público por sua adrenalina, ritmo acelerado e personagens carismáticos. Mais do que entretenimento puro, o cinema de ação tem sido palco de inovações técnicas, mudanças narrativas e marcos culturais que redefiniram o que o público espera ver na tela grande.Ao longo das décadas, algumas cenas de ação se tornaram não apenas memoráveis, mas também transformadoras para a linguagem do cinema. Elas elevaram o padrão da indústria e influenciaram toda uma geração de cineastas. Falamos sobre filmes como "Ben-Hur", "Operação França", "Rambo", "Missão Impossível", "O Exterminador do Futuro", "Matrix", "Mad Max", "Indiana Jones", "Velozes e Furiosos", "John Wick" e muito mais.|| ASSINE O SALA VIP DO RAPADURACAST- Um podcast EXCLUSIVO do RapaduraCast toda semana! http://patreon.com/rapaduracast
PT não vai criar resistência ao PL do Licenciamento. Ex-comandante do Exército nega ter impedido prisões em janeiro de 2022. Técnica que reduz emissões de metano é exemplo de pecuária sustentável. Justiça condena jornal a pagar indenização de R$ 600 mil a desembargadora do RS. Trump proíbe Harvard de ter estudantes internacionais. Microsoft aposta em ‘fábrica de agentes de IA’ sob liderança de ex-Meta. E morre Evanildo Bechara, um dos maiores gramáticos do Brasil. Essas e outras notícias, você escuta No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Saiba mais sobre o Grana Capital:https://link.grana.capital/imstockpickers________________O Brasil, não por mérito próprio, está numa posição muito privilegiada no mundo neste momento. Donald Trump e sua agenda que causou um desgaste na credibilidade americana são os grandes responsáveis disso.Os meios não importam, a finalidade que é o dinheiro estrangeiro migrando para ações brasileiras é o que realmente importa. Esse movimento começou e deve continuar.Essas são as visões de José Torres e João Julião, co-gestores das estratégias de ações da Genoa Capital. Casa que nasceu com ex-executivos da Itaú Asset e que estão entregando resultados consistentes há 5 anos.Para eles, o momento é de cautela com ações americanas e de mais exposição nas brasileiras. Preferência por empresas de tecnologia por lá, por aqui, financeiras e utilidade pública, mas já cabem negócios mais ligados à economia local.Aperta o play e entenda melhor as visões dessa dupla!________________Cadastre-se e receba InfoMoney Premium, uma seleção única do melhor conteúdo produzido pelo maior ecossistema de informação financeira do Brasil:https://lps.infomoney.com.br/infomoney-premium-inscricao/?utm_source=youtube&utm_medium=canal-infomoney&utm_campaign=imp&utm_term=hiperlink&utm_content=descricao________________Matérias citadas no programa:Ibovespa vai a 140 mil pontos por 1ª vez: o que mercado projeta agora para o índice? https://www.infomoney.com.br/mercados/ibovespa-vai-a-140-mil-pontos-por-1a-vez-o-que-mercado-projeta-agora-para-o-indice/Com o Ibovespa nas máximas, quais ações os analistas veem como oportunidades? https://www.infomoney.com.br/mercados/com-o-ibovespa-rondando-as-maximas-quais-acoes-os-analistas-veem-como-oportunidades/
Brasil lidera ranking global de perda de florestas tropicais primárias em 2024. CNJ afasta juíza que impediu aborto legal de adolescente estuprada em Goiás. Trump constrange presidente sul-africano na Casa Branca. Comissão do Senado aprova PEC para fim da reeleição, mas nada muda ainda. Exposição retrata sonoridade e riqueza da música sertaneja. Limite de 1,5°C na temperatura global não impede mais derretimento de geleiras. E nas telonas dos cinemas têm tributo emocionante, ação de tirar o fôlego e fofura da Disney. Essas e outras notícias, você escuta No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Dica de Damares leva PF a carros de luxo do “Careca do INSS”. Michelle Bolsonaro manda PL demitir Fábio Wajngarten. Deputados italianos aprovam lei que restringe cidadania a estrangeiros e afeta brasileiros. Inglaterra amplia pressão sobre Israel e aplica sanções. Caetano Veloso e Maria Bethânia lançam álbum ao vivo com registro de turnê. Tinder lança canal exclusivo no Brasil para acolher mulheres vítimas de violência. E Festival The Town começa a pré-venda de ingressos para edição 2025. Essas e outras notícias, você escuta No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Factos Curiosos e às vezes até interessantes sobre as marcas. Essas coisas que passam a vida a tentar seduzir-nos. Com João Soares Barros
Rafael Dragaud fala sobre arte com propósito, bastidores da TV, parcerias com Regina Casé, Paulo Gustavo e o desafio de dirigir turnê do Gil Rafael Dragaud é o diretor artístico da turnê Tempo Rei, a última da carreira de Gilberto Gil. No Trip FM, ele fala sobre o processo de criação do espetáculo e sobre o Brasil, esse país que “está eternamente acabando e renascendo" – ideia inspirada por uma conversa com o próprio Gil, que já foi sogro de Rafael durante seu casamento com Preta Gil. Com uma carreira que passa pela criação de programas de televisão, filmes e shows, Dragaud construiu uma trajetória que mistura cultura popular, reflexão política e transformação social. Roteirista de mais de dez longas, como Cinco Vezes Favela e Minha Mãe é uma Peça, ele dirigiu shows marcantes como Ivete no Maracanã, Ivete, Gil e Caetano e Batalha do Passinho. Fundador da Central Única das Favelas (Cufa) e vencedor de dois Grammys, o carioca de 53 anos também deixou sua marca na TV Globo com projetos como Falas Negras, Falas da Terra, Linha Direta e Amor & Sexo. Na conversa com Paulo Lima, o diretor artístico também reflete sobre a importância de um audiovisual com propósito – capaz de tocar, emocionar e mover estruturas. “As questões ligadas à desigualdade no Brasil passaram a me guiar. Como homem branco e hétero, entendi que, em projetos que abordassem esses temas, meu papel era apoiar e aprender com lutas que não são minhas, sem necessariamente ter a palavra final neles. Isso se tornou uma ética no meu processo criativo." O programa fica disponível no play aqui em cima e no Spotify. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/05/681e62a4b0445/rafael-dragaud-produtor-artisticos-globo-gilberto-gil-trip-fm-mh.jpg; CREDITS=Arquivo pessoal; LEGEND=Rafael Dragaud é o diretor artístico da turnê Tempo Rei, a última da carreira de Gilberto Gil.; ALT_TEXT=Rafael Dragaud é o diretor artístico da turnê Tempo Rei, a última da carreira de Gilberto Gil.] Você fala do Gilberto Gil com uma admiração muito especial. O que ele representa pra você? Rafael Dragaud. A verdade é que o Gil tem um quê de inexplicável, que é fascinante. É lógico que ele sintetiza o Brasil, é lógico que ele expande o Brasil. O Gil é um Brasil e o que o Brasil poderia ser — e o que o Brasil é. É um negócio muito louco. Ele é um orixá, mas também tem uma coisa católica... Junta todas as cosmogonias: é indígena, é africano, é brasileiro — e é muito ele. Ele é uma aula constante. Eu tô muito mergulhado nisso, inclusive, em estar o mais aberto possível pra essa aula. Pra mim, não é um trabalho fazer isso. Você deixou a Globo depois de 30 anos. O que te levou a fazer essa mudança? Eu tive uma fase muito profissional, industrial, foram 30 anos de TV Globo. E eu resolvi, ao sair da Globo, abraçar a artesania. Não tive assistente de direção nesse trabalho com o Gil, por exemplo. Eu escolhi cada foto, li cada livro, ouvi cada disco de novo. Mergulhei num processo totalmente artesanal. Claro que não abri mão do meu profissionalismo, porque ele tá em mim. Mas abracei um jeito mais artesanal de trabalhar. Fiquei um ano dedicado a isso. Essa mudança de processo também tem a ver com uma escuta mais atenta ao outro? Totalmente. Essas questões ligadas à desigualdade, à raça — que no Brasil são muito próximas — me direcionaram. E eu, como homem branco, hétero, estava apoiando e aprendendo sobre causas que não são as minhas. Em projetos assim, eu necessariamente não devo ser o protagonista, nem ter a palavra final. Isso combinou com a minha ética de processo. Porque, acima de tudo, por mais que eu seja vaidoso e egóico como muita gente, eu escuto mais do que a média. Eu escuto. Por fim, como você vê o Brasil hoje? O Brasil não tem futuro — e tem o maior futuro de todos. Ele está eternamente acabando e renascendo. A gente faz parte desse movimento o tempo todo. Se você olhar pra trás, esse padrão está lá. É que o Brasil está morrendo e renascendo desde que foi inventado. O Gil tem uma imagem linda: ele fala que o estado que ele busca é o do passarinho que pousa no tronco que desce o rio — ele está parado num movimento. É isso.
Rafael Dragaud fala sobre arte com propósito, bastidores da TV, parcerias com Regina Casé, Paulo Gustavo e o desafio de dirigir turnê do Gil Rafael Dragaud é o diretor artístico da turnê Tempo Rei, a última da carreira de Gilberto Gil. No Trip FM, ele fala sobre o processo de criação do espetáculo e sobre o Brasil, esse país que “está eternamente acabando e renascendo" – ideia inspirada por uma conversa com o próprio Gil, que já foi sogro de Rafael durante seu casamento com Preta Gil. Com uma carreira que passa pela criação de programas de televisão, filmes e shows, Dragaud construiu uma trajetória que mistura cultura popular, reflexão política e transformação social. Roteirista de mais de dez longas, como Cinco Vezes Favela e Minha Mãe é uma Peça, ele dirigiu shows marcantes como Ivete no Maracanã, Ivete, Gil e Caetano e Batalha do Passinho. Fundador da Central Única das Favelas (Cufa) e vencedor de dois Grammys, o carioca de 53 anos também deixou sua marca na TV Globo com projetos como Falas Negras, Falas da Terra, Linha Direta e Amor & Sexo. Na conversa com Paulo Lima, o diretor artístico também reflete sobre a importância de um audiovisual com propósito – capaz de tocar, emocionar e mover estruturas. “As questões ligadas à desigualdade no Brasil passaram a me guiar. Como homem branco e hétero, entendi que, em projetos que abordassem esses temas, meu papel era apoiar e aprender com lutas que não são minhas, sem necessariamente ter a palavra final neles. Isso se tornou uma ética no meu processo criativo." O programa fica disponível no play aqui em cima e no Spotify. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/05/681e62a4b0445/rafael-dragaud-produtor-artisticos-globo-gilberto-gil-trip-fm-mh.jpg; CREDITS=Arquivo pessoal; LEGEND=Rafael Dragaud é o diretor artístico da turnê Tempo Rei, a última da carreira de Gilberto Gil.; ALT_TEXT=Rafael Dragaud é o diretor artístico da turnê Tempo Rei, a última da carreira de Gilberto Gil.] Você fala do Gilberto Gil com uma admiração muito especial. O que ele representa pra você? Rafael Dragaud. A verdade é que o Gil tem um quê de inexplicável, que é fascinante. É lógico que ele sintetiza o Brasil, é lógico que ele expande o Brasil. O Gil é um Brasil e o que o Brasil poderia ser — e o que o Brasil é. É um negócio muito louco. Ele é um orixá, mas também tem uma coisa católica... Junta todas as cosmogonias: é indígena, é africano, é brasileiro — e é muito ele. Ele é uma aula constante. Eu tô muito mergulhado nisso, inclusive, em estar o mais aberto possível pra essa aula. Pra mim, não é um trabalho fazer isso. Você deixou a Globo depois de 30 anos. O que te levou a fazer essa mudança? Eu tive uma fase muito profissional, industrial, foram 30 anos de TV Globo. E eu resolvi, ao sair da Globo, abraçar a artesania. Não tive assistente de direção nesse trabalho com o Gil, por exemplo. Eu escolhi cada foto, li cada livro, ouvi cada disco de novo. Mergulhei num processo totalmente artesanal. Claro que não abri mão do meu profissionalismo, porque ele tá em mim. Mas abracei um jeito mais artesanal de trabalhar. Fiquei um ano dedicado a isso. Essa mudança de processo também tem a ver com uma escuta mais atenta ao outro? Totalmente. Essas questões ligadas à desigualdade, à raça — que no Brasil são muito próximas — me direcionaram. E eu, como homem branco, hétero, estava apoiando e aprendendo sobre causas que não são as minhas. Em projetos assim, eu necessariamente não devo ser o protagonista, nem ter a palavra final. Isso combinou com a minha ética de processo. Porque, acima de tudo, por mais que eu seja vaidoso e egóico como muita gente, eu escuto mais do que a média. Eu escuto. Por fim, como você vê o Brasil hoje? O Brasil não tem futuro — e tem o maior futuro de todos. Ele está eternamente acabando e renascendo. A gente faz parte desse movimento o tempo todo. Se você olhar pra trás, esse padrão está lá. É que o Brasil está morrendo e renascendo desde que foi inventado. O Gil tem uma imagem linda: ele fala que o estado que ele busca é o do passarinho que pousa no tronco que desce o rio — ele está parado num movimento. É isso.
Essas decisões que podem parecer, de longe, procrastinação, negligência, preguiça, fracasso, mentalidade pequena ou qualquer outra coisa, para mim foram autocuidado, porque elas partiram de uma análise atenciosa e profunda sobre o que eu precisava no momento.Autocuidado para mim tem sido cada vez mais fazer as coisas que são importantes para minha saúde e bem estar com constância, mas sem rigidez. Esse significado próprio me permite ter flexibilidade, sem negligência. Sem abandonar tudo. Me faz voltar pro caminho, quando eu me perco.Mas também ter constância, sem neurose. Porque me parece, também, que essa é a melhor forma de não transformar isso que deveria ser bom numa produção de culpa e autopenitência.edição: @valdersouza1 identidade visual: @amandafogacatexto: @natyopsMEU LIVRO: Medo de dar certo: Como o receio de não conseguir sustentar uma posição de sucesso pode paralisar você | Amazon.com.brApoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisasLançamento em Campinas: 24/05/2025 às 15h00Livraria Leitura no Shopping Parque Dom Pedro.MEU LIVRO: Medo de dar certo: Como o receio de não conseguir sustentar uma posição de sucesso pode paralisar você | Amazon.com.br
Jurandir Filho, Thiago Siqueira, Rogério Montanare e Fernanda Schmölz batem um papo sobre uma mudança silenciosa - mas poderosa - que vem acontecendo em Hollywood: os filmes e séries baseadas em videogames deixaram de ser piada para se tornarem os novos fenômenos da cultura pop. Enquanto o brilho dos super-heróis começa a se desgastar com narrativas repetitivas e excesso de produções, as adaptações de jogos conquistam o público com histórias frescas, universos ricos e legiões de fãs apaixonados.Séries como "The Last of Us", "Fallout" e "Arcane" mostraram que é possível adaptar games com profundidade emocional, visual de ponta e roteiros premiáveis. Já nos cinemas, franquias como "Sonic", "Super Mario Bros." e, mais recentemente, "Minecraft" provaram que há potencial bilionário nas telonas, com bilheterias surpreendentes e apelo intergeracional. Essas adaptações têm uma vantagem clara: os games de hoje já contam histórias tão envolventes quanto qualquer blockbuster, muitas vezes com arcos complexos, personagens icônicos e mundos prontos para explorar. A nova tendência é clara: os videogames são o novo "universo cinematográfico" a ser explorado.Os jogos finalmente derrotaram os super-heróis no coração do público? Talvez não seja o fim dos heróis... mas certamente é o começo da era dos videogames no entretenimento mainstream.