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Esta semana, Luana do Bem regressa a um tema que lhe é recorrente, mas que continua a deixá-la com alguns "nervos". No caso, uma funcionalidade das plataformas de streaming que tarda em chegar: "Precisamos de um separador a dizer 'já vi'. Uma pessoa esquece-se, com tanta coisa a que assiste. E o YouTube também tem de se acalmar. Já sei que tem anúncios, mas depois da publicidade os vídeos nem retomam". José de Pina critica os partidos "com muitos poucos votos" e que ainda não tiraram cartazes, comentando ainda a polémica crónica sobre o programa 'Preço Certo': "Só disse que o serviço público podia ter outra coisa, até porque o programa é um vazio, só vive do Fernando Mendes". Luís Pedro Nunes aproveita a boleia e aponta o dedo à RTP 2, falando ainda sobre o fenómeno dos 'Ironman'. Com moderação de Pedro Boucherie Mendes, o Irritações foi emitido a 31 de outubro, na SIC Radical. * A sinopse deste episódio foi criada com o apoio de IASee omnystudio.com/listener for privacy information.
Após mais de vinte e quatro horas de silêncio, Lula se pronunciou na noite de quarta-feira, 29, sobre a megaoperação no Rio contra o Comando Vermelho.O petista afirmou no X:“Me reuni hoje pela manhã com ministros do meu governo e determinei ao ministro da Justiça e ao diretor-geral da Polícia Federal que fossem ao Rio para encontro com o governador.Não podemos aceitar que o crime organizado continue destruindo famílias, oprimindo moradores e espalhando drogas e violência pelas cidades. Precisamos de um trabalho coordenado que atinja a espinha dorsal do tráfico sem colocar policiais, crianças e famílias inocentes em risco. Foi exatamente o que fizemos em agosto na maior operação contra o crime organizado da história do país, que chegou ao coração financeiro de uma grande quadrilha envolvida em venda de drogas, adulteração de combustível e lavagem de dinheiro.Com a aprovação da PEC da Segurança, que encaminhamos ao Congresso Nacional, vamos garantir que as diferentes forças policiais atuem de maneira conjunta no enfrentamento às facções criminosas.”Felipe Moura Brasil, Duda Teixeira e Ricardo Kertzman comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores. Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade. Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista https://bit.ly/papoantagonista Siga O Antagonista no X: https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Liderança Consciente: o caminho para uma gestão afetiva e eficaz.Precisamos pensar na ideia de que gestão de pessoas é, primeiro, autogestão. Antes de guiar o time, o líder precisa conhecer seus limites, cuidar da própria energia e assumir a responsabilidade pelo impacto que gera no ambiente.Se a base não é sólida, o time sente. Mas quando o autoconhecimento está em dia, a liderança deixa de ser peso e se torna presença: aquela força que escuta, acolhe, corrige e inspira.Uma liderança que escuta, acolhe, corrige, inspira.Hoje, o papo é sobre isso: como o autocuidado e a autoresponsabilidade se transformam em uma liderança mais consciente, dedicada e afetiva — capaz de desenvolver pessoas e sustentar o negócio no longo prazo.Nesse episódio recebemos Adriana Palermo, CEO do New Dog, hamburgueria de 58 anos!
No último mês de setembro, a Secretaria do Turismo (Setur), por meio da Gerência de Gestão do Turismo (Gestur), atualizou a edição 2025 do Mapa do Turismo Brasileiro. O Mapa é colocado como um instrumento fundamental para o planejamento e fortalecimento do setor turístico no Espírito Santo. A publicação inclui 74 municípios capixabas, representando mais de 90% de participação e abrangendo todas as dez Regiões Turísticas do Estado. Segundo a Setur, a atualização dos nomes e a categorização dos municípios que integram o Mapa seguem as diretrizes da Nova Lei Geral do Turismo e do Plano Nacional do Turismo 2024-2027, classificando as cidades de acordo com seus fatores turísticos.Segundo o secretário de Estado do Turismo, Victor Coelho, "o Mapa do Turismo é extremamente importante, pois podemos localizar que cada pedaço do Espírito Santo tem um lugar especial. Precisamos identificar o que há de melhor em cada região — seja no turismo, na agricultura, no lazer ou na gastronomia — para atrair ainda mais visitantes", explica. Em entrevista à CBN Vitória, o secretário detalha o Mapa e aponta as potencialidades e desafios do turismo no Espírito Santo. Ouça a conversa completa!
Por que precisamos da igreja? - Pr. Acyr de Gerone Junior by Igreja Missionária Evangélica Maranata de Caxias Para conhecer mais sobre a Maranata: Instagram: https://www.instagram.com/imemaranata/Facebook: https://www.facebook.com/imemaranataSite: https://www.igrejamaranata.com.br/Canal do youtube: https://www.youtube.com/channel/UCa1jcJx-DIDqu_gknjlWOrQDeus te abençoe
Nada é mais prejudicial para nossos relacionamentos que o orgulho. Por causa dele esperamos demais dos outros e até desprezamos quem pensamos ser inferior a nós. Por tudo isso precisamos aprender com nosso Senhor, Jesus Cristo, a viver com humildade, a sermos servos uns dos outros. Precisamos abandonar o orgulho, definitivamente, precisamos nos tornar imitadores de nosso Salvador que, mesmo sendo Deus, se tornou um servo e entregou sua vida por nós. Que sacrifício seria grande demais para fazermos, diante do que o Senhor fez por nós. Ser humilde, abandonar o orgulho é o caminho para relações saudáveis.
O convidado do JR ENTREVISTA desta quarta-feira (22) é o diretor-presidente da Anac (Agência Nacional de aviação Civil), Tiago Faierstein. Ao jornalista Yuri Achcar, ele fala sobre o custo das passagens aéreas, o trabalho para aumentar a oferta de voos e a escassez de recursos enfrentada pela agência. Empossado na Anac no último dia 17 de setembro, Faierstein destaca que 60% dos valores de passagens aéreas praticados no país sofrem influência do dólar. "Isso a Anac não consegue controlar. Mas consegue ajudar nos outros 40%, procurando aumentar a oferta de assentos, ou atraindo novas companhias aéreas, ou ajudando as atuais a terem mais aeronaves, mais malhas, mais rotas. Estamos conversando bastante com o setor para que a gente amplie essa oferta de assentos e tenha uma redução do custo da passagem", garante, ressaltando que as empresas do setor ainda enfrentam consequências da pandemia de Covid-19. "O mercado de aeronaves, peças, manutenção, ainda não recuperou a capacidade de atendimento. Muitas aeronaves de companhias aéreas aqui do Brasil estão em solo, aguardando em filas para manutenção. Além disso, a gente tem três companhias no Brasil, e as três ou passaram ou estão passando por um processo de recuperação judicial", observa. Esse cenário, segundo o diretor-presidente, contribui para o alto custo das passagens, que também sofre influência do que Faierstein classifica como “indústria de judicialização”. "Mais de 90% das ações judiciais contra companhias aéreas no mundo estão no Brasil, sendo que nós respondemos apenas por 3% do tráfego aéreo mundial. As companhias aéreas têm custos bilionários por ano com essa judicialização alta. Hoje, tem escritórios de advocacia que esperam um passageiro na porta do avião para pegar uma procuração e entrar com um processo judicial. Isso se reflete no custo da passagem."Outro aspecto abordado na entrevista é a falta de recursos enfrentada pela Anac. Segundo Faierstein, a agência tem 30% do orçamento que tinha em 2015. "Precisamos urgentemente recompor o orçamento, porque pouco orçamento para a Anac significa menos fiscalização. E estávamos com provas de pilotos suspensas e provas de comissários também suspensas por quase um ano. Agora, em outubro, vamos voltar à prova de comissários de voo", relata. "A gente já está conversando com o governo, já está tendo ajuda do Ministério de Portos e Aeroportos, do ministro Silvio Costa Filho. Ele fez um aporte financeiro na agência neste ano para poder ajudar", conta. O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no RecordPlus.
Vivemos pressionados por uma cultura que grita em nossos ouvidos que precisamos de mais do que temos para sermos felizes. Parece que nunca estamos satisfeitos. Confiar que a alegria ou a segurança está nos acumulo do que ajuntamos ou experimentamos nesta vida é um simples engano. Nossa vida nao se resume ao que temos. Precisamos construir verdadeiros tesouros, que sãao acumulados quando ouvimos e vivemos para fazer a vontade de nosso Deus.
Ao celebrarmos o Dia Mundial das Missões, o Evangelho deixa-nos uma pergunta exigente: “Quando o Filho do Homem vier, encontrará fé sobre a terra?” Esta interrogação toca-nos a todos e alarga o horizonte das “missões”. Não são apenas os territórios longínquos onde Cristo é desconhecido; hoje, uma grande parte da missão da Igreja é evangelizar de novo as terras de antiga cristandade — os “nossos” territórios — onde muitos se dizem cristãos, mas a fé esmoreceu.Uma coisa é praticar ritos; outra é viver da fé. O ideal é que os ritos brotem da fé e a alimentem, mas nem sempre acontece assim. Ter fé é, antes de tudo, manter uma relação viva com Jesus Cristo: ligar o nosso coração ao coração do Senhor. Por isso, detenhamo-nos na oração, experiência humana decisiva para nos unirmos a Deus num tempo obcecado por produtividade e eficácia.A primeira leitura mostra-nos dois “lugares”: Josué combate no vale, enquanto Moisés sobe ao monte com a vara de Deus. Quando Moisés ergue as mãos, Israel vence; quando as baixa, perde terreno. Dois companheiros colocam-lhe uma pedra para se sentar e sustentam-lhe os braços até ao pôr do sol. A vitória nasce desta oração perseverante e comunitária. Assim é a vida cristã: vale e monte, ação e intercessão, o concreto do dia a dia e a elevação da oração. Precisamos de tempos e espaços que nos recordem que, ao subir “geograficamente”, deixamos o coração elevar-se para Deus. Mas essa subida deve tocar o vale das nossas lutas diárias; não pode haver rutura entre o que rezamos e o que vivemos.Jesus ensinou-nos a rezar o Pai-Nosso. Antes de apresentarmos pedidos (“quero isto, preciso daquilo”), começamos pela relação: “Pai”. Pedimos que o seu Nome seja santificado e que venha o seu Reino. A oração verdadeira alinha o nosso desejo com o desejo de Deus; deixa que Ele converta o nosso coração. Para isso, é essencial a leitura e meditação da Palavra — e também dos grandes textos da tradição —, que nos endireitam por dentro e nos põem na direção do Reino. Como exorta São Paulo a Timóteo, permaneçamos firmes no que aprendemos desde a infância: as Escrituras conduzem-nos à sabedoria que salva.Deus também nos educa na oração. Como um pai que não dá batatas fritas todos os dias à criança, o Senhor nem sempre concede o que pedimos de imediato. Dá-nos, porém, o que verdadeiramente nos faz bem, a médio e longo prazo. Daí a necessidade da perseverança. O Evangelho apresenta a viúva — a mais vulnerável numa sociedade patriarcal — que insiste até obter justiça de um juiz sem coração. Se até um juiz injusto cede, quanto mais Deus fará justiça aos seus eleitos! Muitas vezes desanimamos porque não respeitamos o “tempo de Deus”: ou ficamos só no vale da agitação, sem subir ao monte, ou subimos sem descer ao compromisso. A sabedoria do coração ajuda-nos a esperar o tempo favorável.Neste mês do Rosário, valorizemos uma forma de oração simples e comunitária. Rezar o terço é meditar os mistérios da vida de Jesus. Seria ótimo, sempre que possível, ler o trecho bíblico correspondente a cada mistério: assim, a repetição torna-se contemplação e a contemplação torna-se escola de sabedoria. Rezemos para que a nossa meditação nos faça crescer na fé que salva — não a “salvação” que a nossa cabeça imagina, mas a que Deus oferece, a única que liberta e nos faz verdadeiramente felizes.Que o Senhor nos conceda esta unidade de vida: ritos que brotam da fé, fé que se alimenta da oração, oração que ilumina a missão — no vale e no monte — até que o Reino venha, e Ele nos encontre firmes na fé.
Porque Precisamos de Avivamento - AP Rubens de Mattos Antonio 09/10/2025 by Ministrações CCP
O quarto episódio do “Conversando com o GO” já está disponível e aborda um tema de grande relevância na prática ginecológica: “Histerectomia no Brasil: por que precisamos dominar todas as vias?”Os convidados deste episódio são Dr. Agnaldo Lopes (MG) e Dra. Audrey Tsunoda (PR), que explicam como o domínio das diferentes vias cirúrgicas — abdominal, vaginal, laparoscópica e robótica — é essencial para que o ginecologista possa individualizar a conduta e garantir mais segurança e melhores resultados para as pacientes.
Precisamos de proteger o mar, de ensinar a proteger o mar.
Precisamos ser como criança.Pr Bruno12/10/2025
É hora de conversar sobre o fortíssimo candidato a jogo do ano, Clair Obscur: Expedition 33. Depois de jogar esse fenômeno dos jogos RPG de turnos, é hora de chamar Angelo Mota pra conversar com a gente, com e sem spoilers, o que achamos dele. Pega sua baquete e vem curtir esse papo.PARTICIPANTES: Victor Gurgel, Luã Bitencourt, Felipe Gurgel, Angelo MotaEDIÇÃO: Victor GurgelASSUNTOS DO EPISÓDIO:0:00:00 Introdução: Vamos conversar sobre joguinho francês0:04:36 Clair Obscur: Expedition 330:55:14 SPOILERS de Clair Obscur: Expedition 332:04:46 Considerações finaisQUER APOIAR O PIRATAS?REDES SOCIAIS:Bluesky do VictorTwitch do VictorTikTok do VictorBluesky do LuãINSCREVA-SE E RECEBA NOVOS EPISÓDIOS ASSIM QUE LANÇAREM:FEEDYOUTUBEAPPLE PODCASTSSPOTIFYENDEREÇO DIRETO DO SITE:Acesse aqui: www.piratasdoespaco.com/QUER TER O SEU COMENTÁRIO LIDO NO PRÓXIMO PIRATAS?Comente aqui, no YouTube, ou envie-nos um email: pirataespacialshow@gmail.comVocê também pode mandar mensagens nas redes sociais.Deixe uma mensagem para nós!
Mateus Dounis costuma dizer que a respiração é a ponte mais direta entre o corpo, a mente e a vida que queremos viver. Antes de se tornar referência no estudo da respiração, ele percorreu caminhos que muitos diriam distintos. Atuou em projetos públicos, privados e sociais, explorando diferentes formas de entender o ser humano e suas relações com o mundo. Mas, em meio a essas experiências, percebeu que algo essencial estava sempre presente - embora, muitas vezes, invisível e imperceptível: a própria respiração. Foi ela que o convidou a olhar para dentro e a compreender que pequenas mudanças internas poderiam gerar transformações profundas em toda a vida. Essa descoberta mudou sua forma de viver e de trabalhar. Mateus deixou para trás a segurança de antigos hábitos e métodos tradicionais e mergulhou na pesquisa e na prática da respiração consciente. Formado em Biopsicologia, uniu ciência e experiência prática, desenvolvendo programas que hoje ajudam milhares de pessoas a reconectar corpo, mente e emoções. Neste papo com o podcast "45 do Primeiro Tempo", o fundador da Academia da Respiração contou sua história de vida, compartilhou seu olhar sobre o momento que estamos vivendo e foi categórico: “Precisamos aprender a respirar.” Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
LEITURA BÍBLICA DO DIA: PROVÉRBIOS 4:10-19 PLANO DE LEITURA ANUAL: ISAÍAS 30–31; FILIPENSES 4 Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira: Em seu livro A Grande Gripe (Intrínseca, 2020), John M. Barry conta sobre a epidemia da gripe espanhola de 1918. Revela que as autoridades sanitárias anteciparam um surto maciço. Temeram que a Primeira Guerra Mundial trouxesse novos vírus com milhares de soldados amontoados cruzando fronteiras. Mas esse conhecimento foi inútil para impedir a devastação. Líderes poderosos incitaram a guerra e a violência. Os epidemiologistas estimam que 50 milhões de pessoas morreram da gripe, somando-se a 20 milhões de mortos da carnificina da guerra. Provamos repetidamente que o nosso conhecimento humano jamais será suficiente para nos resgatar do mal (PROVÉRBIOS 4:14-16). Embora tenhamos acumulado conhecimento e percepções notáveis, ainda não conseguimos parar a dor que infligimos uns aos outros. Não podemos interromper “o caminho dos perversos” que, tolo e repetitivo, leva à “absoluta escuridão”. Apesar de nosso melhor conhecimento, não temos realmente ideia do que nos “faz tropeçar” (v.19). É por isso que devemos obter “sabedoria e […] ter discernimento” (v.5). A sabedoria nos ensina o que fazer com o conhecimento. E precisamos desesperadamente da verdadeira sabedoria que vem de Deus. Nosso conhecimento é insuficiente, mas a sabedoria divina provê o que precisamos. Por: WINN COLLIER
Todas as nossas decisões nos afetam e às pessoas ao nosso redor. Precisamos, por isso, tomar as melhores decisões possíveis para que nossa vida seja benção e promova a transformação de todos que nos rodeiam. Servir ao Senhor é, sem nenhuma dúvida, a melhor decisão que você pode tomar. Hoje é o dia de servir ao Senhor, dia de começar um novo tempo em sua vida.
Passagens Complementares:João 6,35
A disputa entre as duas superpotências pelo domínio do setor automotivo parece ter chegado à reta final e com um cenário preocupante para os europeus. Enquanto a produção no bloco freia, o rolo compressor chinês acelera. A RFI conversou com Sigrid de Vries, diretora-geral da ACEA, a Associação dos Fabricantes Europeus de Automóveis, para entender as estratégias e necessidades da União Europeia nessa corrida. Artur Capuani, correspondente da RFI em Bruxelas “Não podemos deixar que a China e outros conquistem esse mercado”. A frase da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em seu discurso anual ao Parlamento Europeu é um misto de temor e determinação que sublinha bem o momento decisivo da indústria automobilística na Europa. Entre a pressão por descarbonizar o transporte, o aumento dos custos de energia e a concorrência cada vez mais feroz da China, o setor tenta redefinir suas bases para permanecer competitivo e seguir como um dos pilares da economia do bloco, empregando quase 14 milhões de trabalhadores direta e indiretamente (mais de 6% dos empregos totais da UE). Mas, pelo menos por enquanto, o setor automotivo serve como um exemplo fundamental da falta de planejamento dos europeus. A necessidade de um plano mais robusto para enfrentar a crise do setor levou Von der Leyen a se reunir por três vezes neste ano com representantes da indústria para discutir medidas de apoio. O chamado Plano de Ação, lançado em março pela Comissão e que prevê a injeção de €1,8 bilhão para a produção de baterias de carros, ainda não surtiu efeito e segue com dificuldades de tração. Os números mais recentes da indústria automotiva europeia escancaram esse cenário. A produção de automóveis na UE caiu 2,8% no primeiro semestre de 2025, enquanto na China houve um salto de 12,3%. A discrepância também é observada nos números totais. A superpotência asiática é disparada a maior fabricante de veículos do mundo, produzindo mais de 2 milhões de automóveis por mês em 2025, enquanto a Europa, em segundo lugar, não chega a 1 milhão. As montadoras europeias demonstram crescente preocupação com a crise que afeta o setor. “Precisamos que a União Europeia nos ajude a reduzir a base de custos, porque enfrentamos uma situação de desvantagem em relação aos fabricantes chineses”, afirma Sigrid de Vries, diretora-geral da ACEA (Associação dos Fabricantes Europeus de Automóveis), em entrevista exclusiva à RFI. “Temos uma eletricidade mais cara e infraestrutura de recarga insuficiente, o que torna o mercado muito lento para gerar escala.” O enfraquecimento das fabricantes de carros impacta principalmente no mercado de trabalho. Em diversos países europeus, como Alemanha e Suécia, a indústria automotiva emprega uma parcela significativa dos trabalhadores, chegando a mais de 10% em alguns casos. No último ano, os alemães registraram uma baixa de mais de 50 mil empregos nesse segmento, o que reverberou em toda a economia europeia. O pedido urgente das fabricantes ganha coro também no relatório de competitividade elaborado pelo ex-presidente do Banco Central Europeu e ex-primeiro ministro italiano Mario Draghi. O documento de 400 páginas foi encomendado pela Comissão e é tido como uma bússola do projeto econômico da UE. Na avaliação do italiano, a Europa enfrenta um dilema. A crescente dependência da China pode oferecer o caminho mais barato e eficiente para atingir as metas de descarbonização. Mas essa concorrência também representa uma ameaça às indústrias europeias de tecnologia limpa e automotiva. Segundo o relatório, a curto prazo, o principal objetivo do setor deve ser evitar o êxodo da produção para outros países e combater a aquisição de fábricas e empresas europeias por estrangeiros. Sobre a competição com o mercado asiático, De Vries reconhece a qualidade dos carros chineses e defende uma abordagem pragmática para conciliar sustentabilidade e competitividade. “Não é uma questão de abandonar as metas de descarbonização, mas de fazê-las funcionar em conjunto com uma indústria forte. Precisamos de mais flexibilidade e realismo”, explica. Nos planos da Comissão Europeia para virar essa mesa, está o lançamento de um projeto de incentivo à produção de veículos elétricos pequenos e baratos. “Milhões de europeus querem comprar carros europeus acessíveis. Por isso, também devemos investir em veículos pequenos e com preços acessíveis, tanto para o mercado europeu quanto para atender ao aumento da demanda global. Acredito que a Europa deve ter o seu próprio carro elétrico”, explicou Ursula von der Leyen. Tarifas ou subsídios? Antes mesmo de Trump propagar a guerra tarifária pelo mundo, o mercado automobilístico já levava China e Europa para essas trincheiras, em um duelo de porcentagens. Em 2024, a UE implementou 35,3% de tarifas de importação sobre veículos elétricos chineses, com o objetivo de frear o avanço desses modelos mais baratos e estimular a produção local. O argumento central é que os subsídios concedidos pelo governo chinês conferem aos veículos do país uma vantagem desleal. A medida provocou reação imediata de Pequim, que anunciou em resposta a taxação em 39% do conhaque europeu, afetando produtores tradicionais do bloco. E, ainda assim, a estratégia europeia parece não ter sido suficiente para bloquear o avanço dos elétricos chineses. As importações de carros da China para a Europa cresceram 36%, alcançando 465 mil unidades no primeiro semestre deste ano. Já as exportações europeias para a China despencaram 42%. Seriam então os subsídios também a solução para a Europa se tornar mais competitiva? Não, pelo menos na opinião da diretora-geral da ACEA. “Não acho que subsidiar seja a solução mágica. Precisamos de mais energias renováveis, mas também precisamos que a disponibilidade de eletricidade seja constante, que a rede seja modernizada para que haja disponibilidade o tempo todo", pondera De Vries. Acordo Mercosul-UE Apesar do cenário desafiador, a executiva vê oportunidades em acordos comerciais internacionais, como a parceria UE-Mercosul. “É muito importante que esse acordo tenha recebido sinal verde. Acredito que ele será benéfico para a indústria automotiva dos dois lados. Vai impulsionar as exportações e fortalecer a colaboração entre os setores automotivos da Europa e do Mercosul", defende De Vries. Leia na íntegra a entrevista com Sigrid de Vries, diretora-geral da ACEA (Associação Europeia dos Fabricantes de Automóveis). RFI: Quais deveriam ser as prioridades da indústria europeia para que ela continue competitiva em relação à China? Sigrid de Vries: Em primeiro lugar, precisamos de bons carros, produtos competitivos, e acredito que nossos membros estão colocando isso no mercado. Agora, também em diferentes faixas de preço: carros pequenos, médios e grandes. Temos visto que eles estão sendo bem recebidos. Portanto, há uma disputa real, mas a competição na indústria automobilística não é algo novo, sempre houve muita concorrência. Os chineses estão fabricando carros muito bons, então existe, claro, esse elemento competitivo. O que precisamos da União Europeia é de ajuda para reduzir nossa base de custos, porque enfrentamos uma situação de desvantagem em relação aos fabricantes chineses. Pagamos mais caro pela eletricidade. Não há infraestrutura de recarga suficiente para tornar os carros elétricos atraentes para a maioria das pessoas na Europa. O mercado avança devagar demais, o que prejudica o bom funcionamento e também impede que alcancemos a escala necessária. E escala é essencial, tanto no mercado quanto na produção industrial, para reduzir custos. Esse é um grande tema no momento. RFI - E como você imagina que os custos de energia podem cair? A solução seria oferecer subsídios, como faz o governo chinês, mesmo sendo isso algo que muitos europeus criticam e que motivou a taxação de produtos chineses? Ou há outro caminho? SV - É uma questão muito complexa, ainda mais porque estamos vivendo uma transição energética. Trata-se de uma transformação sistêmica. Não acredito que subsidiar seja a solução mágica. Pode ajudar, por exemplo, a estimular a demanda do consumidor. Em qualquer transformação, é preciso ativar o mercado; depois de certo ponto, ele se torna autossustentável e os subsídios deixam de ser necessários. No caso da energia, é uma boa pergunta o que pode ser feito, porque produzir energia na Europa é caro. Precisamos de mais fontes renováveis, mas também é necessário garantir que o fornecimento de eletricidade seja constante, o que é um grande desafio. A rede elétrica precisa ser modernizada para garantir disponibilidade o tempo todo. Não posso dizer se isso deve ser feito via subsídios ou outras medidas, mas sabemos que é um grande problema, não só para a indústria automobilística, mas também para outros setores importantes da Europa. E precisa ser enfrentado, porque quando conversamos com empresas que querem construir fábricas de baterias na Europa, elas sempre citam dois grandes obstáculos para viabilizar economicamente seus investimentos: o primeiro é o preço da energia e o segundo é o tempo para conseguir licenças. As autorizações demoram demais. RFI - Nessa corrida, há o risco de que as metas de sustentabilidade fiquem em segundo plano diante da busca por competitividade? SV - Não, acredito que esses dois objetivos precisam caminhar melhor lado a lado. No momento, o principal foco é a descarbonização, mas é preciso ter uma indústria forte para alcançar as metas de descarbonização. Precisamos de mais pragmatismo, de uma checagem de realidade e de manter o pé no acelerador da transformação. No caso da indústria automotiva, o caminho principal é o da eletrificação. Mas, para chegar lá, precisamos mudar a forma de fazer essa transição, com mais pragmatismo e flexibilidade. Não podemos perder de vista as metas de descarbonização, mas precisamos dar mais importância à competitividade e à segurança econômica. Isso é essencial também para que as metas ambientais sejam atingidas. RFI - Nesse contexto, você acredita que há espaço para o hidrogênio e os combustíveis sintéticos? SV - Certamente há um papel para essas tecnologias, porque precisamos de todas as soluções possíveis para descarbonizar nossas economias. É provavelmente um papel mais de longo prazo, porque atualmente ainda é caro, a infraestrutura não está pronta e os custos são altos. Mas tudo começa com um modelo de negócio viável e um ambiente competitivo, e, a partir daí, pode funcionar. O elétrico é o caminho principal, então o hidrogênio e os combustíveis sintéticos devem ser usados em uma pequena parcela, especialmente nos carros novos. No entanto, hoje existem mais de 250 milhões de carros circulando na Europa, e eles também precisam ser descarbonizados. Portanto, é necessário agir também no lado dos combustíveis. RFI - A Alemanha apoia o acordo da União Europeia com o Mercosul, em grande parte pelos benefícios que ele pode trazer ao setor automotivo. Como você acha que esse acordo impactaria a indústria europeia como um todo? SV - É muito importante que esse acordo tenha recebido sinal verde. Acredito que ele será benéfico para a indústria automotiva dos dois lados. Vai impulsionar as exportações e fortalecer a colaboração entre os setores automotivos da Europa e do Mercosul. Hoje vemos uma tendência à desglobalização e ao protecionismo, mas acredito que abrir mercados de maneira justa beneficia a todos, não apenas as indústrias, mas também os consumidores, que têm acesso a melhores preços, mais competição e mais inovação. É algo positivo. Claro, precisa ser feito de forma cuidadosa, e o acordo com o Mercosul prevê uma redução gradual das barreiras comerciais, como normalmente acontece. Isso ajuda na adaptação, e no fim das contas é algo muito positivo. RFI - Esse acordo também é importante por causa do acesso a matérias-primas. Esse é um tema central quando falamos em carros elétricos e na indústria automotiva? SV - Sim, esse é outro aspecto fundamental que torna o acordo tão bom e oportuno. Precisamos de parcerias estratégicas para garantir o fornecimento de matérias-primas, e esse é um exemplo de que isso é possível, com benefícios claros para ambos os lados. É algo muito positivo e necessário.
Com Renan Santos
O Legislativo de Treviso e os moradores da comunidade de Volta Redonda estão unidos em uma mobilização por mais segurança na Rodovia SC-446. O movimento ganhou força após o atropelamento que vitimou o jovem Éder Luiz Brol Filho, ocorrido no último dia 29 de setembro, em um trecho da rodovia que corta a comunidade. Com o objetivo de evitar novas tragédias, os moradores iniciaram um abaixo-assinado pedindo intervenções urgentes no local. Entre as solicitações estão a realização de um estudo técnico para identificar os pontos críticos da via, a instalação de redutores de velocidade, melhorias na sinalização horizontal e vertical, reforço na fiscalização de trânsito e a promoção de campanhas de conscientização voltadas aos motoristas. Na última quinta-feira (2), vereadores de Treviso estiveram no trecho da SC-446 acompanhando as demandas da comunidade. O Legislativo decidiu somar forças ao movimento e irá protocolar um requerimento na próxima terça-feira (7), que incluirá o abaixo-assinado, junto ao coordenador regional da Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade, Altemir Ghisi. O tema da segurança na rodovia já foi discutido em outras oportunidades na Câmara de Treviso. Os parlamentares reforçaram a preocupação com o alto número de acidentes e informaram que solicitações anteriores já haviam sido encaminhadas ao Governo do Estado. Em entrevista ao Cruz de Malta Notícias nesta segunda-feira (6), o presidente da Câmara de Treviso, Gerson Rossi (MDB), destacou que uma das medidas que será pedida é o aumento da presença da Polícia Militar Rodoviária no trecho. “Vamos solicitar que sejam feitas mais fiscalizações e que viaturas permaneçam nas imediações para inibir a alta velocidade”, afirmou. Rossi também ressaltou que, além das ações de infraestrutura e fiscalização, a conscientização dos motoristas é essencial para evitar novos acidentes. “A segurança no trânsito depende da responsabilidade de todos. Precisamos de respeito aos limites de velocidade”, completou.
CogumeloCAST: https://twitter.com/CastCogumeloToad: https://linktr.ee/arthur.soares.toad Theus: https://twitter.com/JacksonTheus_Livia Scienza: https://www.linkedin.com/in/liviascienzaDúvida, sugestão ou quer entrar em contato, envie um e-mail para comercial@acasadocogumelo.comEditado por Theus: https://twitter.com/JacksonTheus_
O Congresso de Reconciliação Nacional, organizado pela Igreja Católica angolana realiza-se na primeira semana de Novembro, antecedendo as celebrações dos 50 anos de independência. O Presidente da República João Lourenço confirmou a sua presença, a convite dos bispos da Conferência. Os mesmos que, recentemente, teceram duras críticas contra "a corrupção, a fome e a pobreza". Que temas serão debatidos neste Congresso e a que consensos pode chegar a sociedade angolana? Inicialmente previsto para 29 e 30 de Outubro, o Congresso de Reconciliação Nacional foi adiado para a primeira semana de Novembro, após concertação com o chefe de Estado. O Presidente João Lourenço, que confirmou a sua presença no evento, não se encontrava disponível nas primeiras datas devido a uma cimeira da União Africana, segundo informou à imprensa local o Padre Celestino Epalanga. Questionámos o mestre angolano em Ciência Política Almeida Henriques sobre este Congresso aberto a todos os cidadãos angolanos e não só aos fiéis católicos. O que revela a presença, simbólica ou política, do Presidente da República neste evento que se quer reconciliador e que advém num contexto social tenso de recentes manifestações, tentativas de greve e denúncias de detenções arbitrárias. RFI: Como define o contexto em que se vai realizar este Congresso? Professor Almeida Henriques: Temos que olhar para a paz de uma forma extensiva. A paz não é só o calar das armas e se calhar temos de adicionar um outro elemento, a justiça social. Justiça social gera paz. Agora, é verdade que o contexto geopolítico não respira a saúde que se precisava. Numa perspectiva económica, a balança que se coloca, normalmente, é a da cesta básica. Quando a cesta básica está desenquadrada, normalmente a tensão começa-se a fazer sentir, do ponto de vista de insatisfação social. O Estado deve garantir a segurança, a justiça e a paz social. Portanto, quem não garantir esses elementos é melhor não existir. É assim que se pensa em ciência política. Ora bem, para o caso angolano, esses elementos existem. Mas na dimensão que se pretende? Obviamente não. Agora, o que é que se precisa fazer? Ler os sinais dos tempos, compreender os fenómenos e encontrar soluções para que de facto se busque o desejável. É este também o propósito do Congresso de Reconciliação Nacional. O que pensa da presença do Presidente da República neste evento? O Chefe de Estado, para além de ser Presidente da República, é um cidadão e ele é parte do processo da justiça social e da reconciliação nacional. A sua presença é simbólica e dá uma outra dimensão, dá uma outra aceitação de que as entidades políticas e religiosas estão unidas em torno de um propósito. Logo, não é estranho que o Presidente João Lourenço marque presença. Estarão também os líderes de outros partidos políticos, por exemplo, os partidos políticos da oposição? Em princípio, sim. E devem estar. Porque se não estiverem, estariam desvinculados do processo de paz e justiça social. A Igreja sempre está na linha de frente naquilo que é a pacificação dos espíritos. O cidadão angolano ainda assim, vive alguns efeitos, sobretudo os mais adultos, de um passado recente e às vezes a presença duma palavra divina reconforta o cidadão, e reconcilia o cidadão com o seu irmão. Portanto, a Igreja é um parceiro incondicional do Estado. Há poucos dias, no fim da II Assembleia Plenária Anual, a Igreja Católica teceu duras críticas às autoridades políticas, denunciando, entre outros, a corrupção como sendo "a pior desgraça dos últimos 50 anos", a fome e a pobreza. Estas realidades vão ser abordadas neste Congresso de Reconciliação Nacional? Em que medida é que podem ser alcançados consensos? Precisamos de perceber um detalhe. Este Congresso não será para acabar com a fome nem com a pobreza, mas é para apresentar indicadores daquilo que se vive e perspectivar mudanças. Buscar caminhos sólidos que possam alavancar a economia. Buscarmos a estabilidade social, buscarmos a proteção social, buscarmos a assistência social, tudo isto olhando pelos mecanismos de combate à corrupção. Existem esses mecanismos, sim, mas precisamos de encontrar novas ferramentas. Porque não vamos dizer que a corrupção terminou. Ninguém pode dizer. Concretamente que temas serão debatidos neste Congresso? Vou buscar um elemento muito importante. Nós recentemente tivemos uma situação insólita. Vimos a vandalização dos bens públicos e eu lhe confesso, até 1991, isto era quase que impossível. Porquê? Porque era altura da construção da personalidade do cidadão angolano naquilo que era o amor à pátria, o espírito de pertença... Mas isso ficou desvalorizado porque a liberdade começou a ser confundida com a libertinagem. Estes valores têm que ser resgatados. E no discurso político, tem que se saber abordar elementos como estes. Como da questão da corrupção. Porque mais do que falar da paz, vai se falar desses elementos. Não tem como não se falar disto. Os discursos políticos não vão falar apenas "olhem, temos 50 anos de independência e hoje vamos preparar a Festa da Independência". Não. Política não é isto. E também a Igreja Católica não vai aparecer ali com discursos de preparar champanhe para o dia dos festejos dos 50 anos. Não vai ser isto. Há ainda outro tema recente. Várias organizações da sociedade civil angolana apelaram à comunidade internacional e à Igreja para não ficarem em silêncio diante das detenções arbitrárias e das mortes durante as manifestações, nomeadamente as de Julho. Acredita que o tema vai ser debatido e, se não o for, que reconciliação nacional é possível obter neste contexto? Cada área tem a sua responsabilização. É garantida a liberdade do cidadão angolano poder manifestar a sua vontade. E é normal que aconteça um cidadão reclamar, buscar justiça internacional, segurança internacional. Poderá ter havido excessos, mas na verdade, os excessos foram precipitados pelo próprio cidadão. Efectivamente, pode ter havido excesso de zelo. O excesso de zelo pode-se traduzir num crime, porque ninguém tem direito de tirar a vida. Nisto estamos todos de acordo. Se a sociedade civil tiver um momento de intervenção no Congresso, obviamente fará menção a isto. Mas se for tratado neste fórum, pode não ser um tema pacificador. Enquanto analista da vida política e social angolana, que mensagem gostaria que fosse passada ao povo angolano neste Congresso de Reconciliação Nacional? Que o povo angolano, digamos, sinta que o que nos une é mais importante e supremo do que aquilo que nos desune. Tenhamos o mesmo sentimento de partilha, tenhamos o mesmo sentimento de construção de uma sociedade equilibrada. E para que nós também, enquanto cidadãos, tenhamos orgulho da nossa cidadania, para que não tenhamos uma conduta que põe em causa a segurança nacional, porque somos nós que temos que proteger a nossa liberdade. Somos nós que temos que proteger a segurança nacional. E é verdade. Somos nós que temos que exigir os direitos que nos são, digamos, reservados por lei. Portanto, tudo tem que gerar equilíbrio, mas sempre esse equilíbrio dentro dos princípios de paz e justiça social, senão mesmo de reconciliação nacional. Em Setembro deste ano, cinco organizações da sociedade civil instaram as Nações Unidas (ONU) a liderar uma investigação internacional independente sobre a morte de centenas de angolanos durante a greve dos taxistas, entre os dias 28 e 30 de Julho. As ONGs disponibilizam-se para fornecer todas as provas e documentação necessárias para apoiar a busca por justiça. Pouco tempo antes, no início do mês de Setembro, a justiça suspendeu a tentativa de outro movimento grevista. Os jornalistas da imprensa pública apelaram à greve, pela primeira vez desde a independência em 1975, para reivindicar melhores condições laborais. A greve foi suspensa pelo Tribunal de Luanda, que invocou uma "violação ao direito fundamental dos cidadãos se informarem". O Sindicato dos Jornalistas Angolanos afirmou continuar determinado na reivindicação dos seus direitos, sem todavia avançar com o movimento de greve.
A escritora Isabela Figueiredo está esta semana em Paris para apresenta "Um Cão no Meio do Caminho", agora traduzido em francês "Un chien au milieu du chemin" pelas edições Chandeigne & Lima, deu uma aula na Sorbonne e esteve em Lyon para falar de literatura e das suas inquietações. Porque na sua obra nada é ornamento, nada é complacência, apenas a exigência da verdade, o incómodo necessário, a lucidez que recusa o panfleto. Nascida em Lourenço Marques, hoje Maputo, Isabela Figueiredo pertence à geração marcada pela descolonização de Moçambique. Filha de retornados, viveu de perto o corte violento, a perda de lugar, o desenraizamento. A experiência cristalizou-se numa escrita onde se confundem memória íntima e memória colectiva, sempre contra a tentação do silêncio. Assim nasceram o Caderno de Memórias Coloniais, um texto fundador sobre o peso da herança colonial, e A Gorda, romance onde o corpo é campo de batalha e metáfora de estigmas sociais. Agora, com Um Cão no Meio do Caminho, Isabela Figueiredo convoca duas solidões que se encontram, como duas margens de um rio: José Viriato, homem que resiste à engrenagem capitalista dando nova vida a objectos descartados, cercado de cães que são família e refúgio, e Beatriz, "a matadora", acumuladora compulsiva, cercada por caixas e dores. Do acaso nasce um gesto de cuidado e da vulnerabilidade, uma possibilidade de salvação. “O que eu quis foi falar de vidas invisíveis, tão importantes como a minha, a sua, a de toda a gente. Vidas puras, ligadas ao essencial”, explica a autora. “José Viriato é uma personagem que me é muito cara, porque pergunta: porque temos de pagar para viver? Nascemos e já nos cobram pela água, essencial à sobrevivência. Um dia pagaremos pelo ar.” O título do romance é menos simples do que parece. O cão não é adorno, nem mero símbolo, mas é ponte, espelho, mediador. Aproxima os personagens, reflecte-lhes a fragilidade e oferece-lhes um lugar de ternura. “Os cães têm nomes católicos. O primeiro, Cristo, foi encontrado ferido, ensanguentado, como uma aparição. Mas a mãe proíbe-o de chamar Cristo a um animal e fica apenas Cris. Depois vêm a Nossa Senhora – a quem chama apenas Nossa, para não ofender – e o Revoltado, o Rev. Os nomes são pensados. Os animais pacificam-me neste mundo agressivo. Eles estão sempre lá, conectam-me com o transcendental”. É uma ética que atravessa o romance: a do antiespecismo, a denúncia de uma violência escondida. “Vivemos um genocídio de animais em campos de concentração, mergulhados em sangue e sofrimento. Mesmo que não veja imagens, eu sofro com elas”. Apesar da urgência dos temas, Isabela Figueiredo recusa a retórica militante. A sua escrita escolhe a subtileza, a dúvida, a faísca silenciosa. “É muito importante não obrigar o leitor a pensar como nós. O que quero é que o livro provoque um sobressalto, que abra uma pergunta. Muitos leitores falam de solidão, de consumismo, de acumulação. Mas quase nenhum se atreve a falar do antiespecismo. Quando José Viriato pergunta: e se da nossa barriga nascesse um crocodilo em vez de uma criança, seríamos capazes de amar? Eu acho que sim”, responde. A oposição entre os espaços das personagens é também metáfora da nossa vida contemporânea. José Viriato vive uma casa despojada, com um quintal onde recupera os objectos resgatados do lixo. Beatriz vive entre paredes saturadas de caixas, num corredor estreito por onde mal consegue passar. “Na nossa cabeça também é assim: um pequeno trilho livre e todo o resto bloqueado por excesso de informação. O livro mostra que, mesmo nesse labirinto, é possível encontrar uma saída”. Aos poucos, a matadora abre-se ao diálogo, ao riso, à relação com a avó de José Viriato. “Ela parecia uma personagem desagradável, fria. Mas o simples facto de começar a trocar palavras com alguém muda tudo. Abre-se à vida”, explica a autora. Na literatura de Isabela Figueiredo, a solidão é matéria-prima e condição de trabalho. “Quando escrevo, desligo o telemóvel. Não quero interrupções. Estou metida no livro. Tudo o que faço, até fritar ovos, é pensando no livro. A solidão não é perfeita, mas é necessária”. Esse treino vem de longe. “Sou filha única, cresci a brincar sozinha, com formigas, cães, gatos. Quando fui trazida de Moçambique, aos 13 anos, fui deixada em casas onde não me queriam. Vivi isolada, em colégio interno, separada dos meus pais. Aprendi a viver no meu mundo”. Entre a avó com Alzheimer e famílias de acolhimento que a tratavam como criada, o silêncio foi escola dura. “Fui uma menina só, mas habituei-me. Claro que a solidão não é perfeita. Precisamos desesperadamente de falar com alguém. Talvez por isso os leitores sejam para mim um conforto. Sinto-me amada por eles”. Essa experiência de desenraizamento atravessa também os protagonistas do novo romance. “O José Viriato leva apenas um lenço e o cão Cristo, quando a vida lhe é cortada. Eu saí de Moçambique com uma mala. A matadora viveu abusos, ditadura, a falta de afecto. São ambos cortados de amor, mas resistentes”, descreve. É curioso ouvi-la confessar que admira as suas próprias personagens. “Eu ligo-me a elas. Quando um leitor me atribui uma intenção que não escrevi, tenho de corrigir: desculpe, não, não é isso. Eu não escrevi isso”. A tradução francesa abre nova vida ao romance. “Já ouvi leituras em francês do Caderno de Memórias Coloniais que me fascinaram, estavam melhores do que em português. Tenho muita confiança nos tradutores. Eles telefonam-me, fazem perguntas, discutimos soluções. Quando a Myriam Benarroch me disse que não havia tanques em França, resolvemos: José Viriato deixaria os objectos junto de uma torneira. A tradução também é diálogo”. No fim da conversa, a escritora resume a sua obra numa frase: “O livro fala da necessidade de pertencermos uns aos outros. Não existimos sozinhos. Somos células individuais que fazem parte de uma célula maior. Não nos rejeitemos. Juntemo-nos. Respeitemos também aquilo que não é humano: os animais, os objectos. Penso que é um livro humanista”, concluiu. Isabela Figueiredo escreve contra a indiferença. Escreve com a coragem dos que sabem que as palavras não salvam, mas iluminam. No rasto do cão que aparece no meio do caminho, deixa-nos este aviso: não há solidão que não seja espelho da nossa condição comum.
Chamamos o domingo de sagrado e, a partir de segunda, costumamos dizer que vamos viver nossa vida “secular”. Contudo, no Éden, não havia separação de sagrado e secular, nós que criamos essa separação.Precisamos ser ministros de tempo integral, adoradores de tempo integral, seja na igreja, seja no nosso trabalho, nos estudos, ou em qualquer papel que temos desempenhado. Onde estivermos devemos levantar um altar de adoração e fazer tudo para a glória do Senhor!Para escutar toda a palavra fique aqui conosco ou assista pelo YouTube. Você consegue nos encontrar em todas as redes sociais por @iirbrasil!
Fernanda Takai é cantora, compositora e foi uma das curadoras do edital Natura Musical 2026/2027. Fernanda conquistou o Brasil com sua voz doce, sua delicadeza e sua elegância. Nesta conversa, ela fala exclusivamente da sua experiencia como curadora deste edital que é um dos mais importantes do segmento musical. Takai se destaca há décadas à frente da banda Pato Fu, uma das mais inventivas da cena musical. Ao longo dos anos, ela construiu uma sólida carreira solo que reafirma sua versatilidade e sua sensibilidade. Este ano, a artista ampliou ainda mais seu papel na música ao ajudar a escolher e impulsionar novos talentos e projetos que representam a diversidade e a força da nossa cultura. Mais do que intérprete, ela é uma defensora da música como espaço de encontro, memória e futuro.
Nós sofremos quando nossos planos não seguem como planejamos ou desejamos, ficamos aflitos quando achamos que Deus, também, não faz o que esperamos, quando esperamos. Precisamos nos lembrar que a agenda de Deus não está sujeita a nossa e ele tem planos melhores. O Senhor age, sempre, no momento certo e ele é paciente para que outros o conheçam e o amem. A agenda perfeita do Senhor é nosso conforto e segurança.
Neste culto abençoado, a pastora Valéria Prioli trouxe uma mensagem poderosa sobre a esperança que temos em Cristo, baseada em 2 Coríntios 4:18 e Hebreus 11:1.
Precisamos estar cheios da palavra de Deus. Assim como está escrito em 2 Coríntios 4:13 "Eu cri, por isso falei", se a palavra estiver dentro de você, não tem como você não resolver qualquer circunstância! Precisamos estar atentos e nos submeter àquilo que é ministrado através na palavra e da edificação do corpo de Cristo. Jandui Araújo Pastor da Igreja Verbo da Vida em São Paulo-SP
E se tomar café ajudasse a prevenir o Alzheimer e outros tipos de demência? Há cerca de uma década, cientistas europeus estudam os efeitos da cafeína na prevenção de doenças degenerativas associadas ao envelhecimento. A neurocientista portuguesa Luísa Lopes, pesquisadora do Instituto Gulbenkian de Ciência Molecular e da Faculdade de Medicina de Lisboa, faz parte do grupo de especialistas que busca entender como o café atua na saúde dos neurônios – e os resultados, diz, são surpreendentes. Taíssa Stivanin, da RFI em Paris De acordo com a neurocientista, vários estudos epidemiológicos sugerem que pessoas que consomem mais cafeína têm uma chance menor de desenvolver demência. Esse mesmo efeito protetor, a partir de dois a três cafés por dia, também foi constatado em relação à Doença de Alzheimer, em pesquisas feitas em diferentes centros europeus. As mulheres, mais afetadas pela patologia do que os homens, seriam as mais beneficiadas. A cafeína protegeria o cérebro de pelo menos duas maneiras. Primeiramente, a substância parece ter um efeito anti-inflamatório observado em estudos com coortes – grupos de pacientes controlados periodicamente. Os cientistas tiveram a possibilidade de analisar os cérebros, após a morte, de participantes das pesquisas que viviam no Havaí. “Este estudo foi muito claro. Quando olhamos para o cérebro dessas pessoas, existe um componente inflamatório em menor escala nas pessoas que tomavam café. Pudemos observar também um efeito na função neuronal”, diz a neurocientista. “Mesmo em repouso, os neurônios continuam em ação a uma frequência que pode atingir 200 Hz, ou seja, 200 impulsos por segundo. Isso significa que, como temos os mesmos neurônios desde que nascemos, eles estão sujeitos a um ‘estresse', que precisa ser controlado”, acrescenta. Esse controle pode ser a garantia de um envelhecimento saudável, com menos chances de desenvolver doenças degenerativas. Além de agir contra a inflamação, a cafeína também exerceria um papel nos mecanismos neuronais envolvidos no envelhecimento, fase em que as conexões neuronais “já não são tão eficazes”, explica Luísa Lopes. “O que nós sabemos é que a cafeína consegue contribuir para manter esses mecanismos e fazer com que o funcionamento dos neurônios seja mais controlado e saudável, diminuindo o risco de degeneração”, completa. Para entender melhor esse processo, a neurocientista e a equipe de pesquisadores registram em laboratório a atividade neuronal de camundongos idosos. O objetivo é estudar o envelhecimento fisiológico para entender a demência e o aparecimento de patologias como a Doença de Alzheimer, que surgem em sua grande maioria na terceira idade. “Há uma série de fatores que contribuem para essa vulnerabilidade que têm relação com o envelhecimento. É como se a pessoa acumulasse uma série de erros, como no caso do câncer, que juntos aumentam essa vulnerabilidade. Precisamos primeiro entender o envelhecimento para depois entender os mecanismos da Doença de Alzheimer”, detalha. Alterações precoces Os estudos realizados pelos pesquisadores europeus visam detectar alterações precoces, antes da destruição dos neurônios. “Quando há morte das células nervosas, o processo já é irreversível.” A cafeína também atua no mecanismo de controle da liberação do cortisol, um hormônio produzido pelas glândulas suprarrenais que aumenta naturalmente com o envelhecimento. Uma das funções do cortisol é bloquear a atuação dos dois receptores cerebrais de adenosina – molécula que gerencia conexões no sistema nervoso central. A quantidade desses receptores aumenta com a idade, contribuindo para eventuais disfunções. “Quando a cafeína bloqueia os receptores, protege o paciente dessa disfunção”, diz Luísa Lopes. A cafeína, desta forma, atua no sistema fisiológico do estresse, diminuindo a liberação do cortisol, declara. A equipe da neurocientista portuguesa compartilha informações com pesquisadores do Inserm (Instituto Francês de Pesquisas Médicas), que têm estudado como a cafeína atua diretamente na proteína Tau. Ela forma o citoesqueleto dos neurônios e tem um papel essencial no transporte de nutrientes e na conexão das células nervosas. No Alzheimer, ela sofre uma hiperfosforilação, ou seja, acumula fosfatos em excesso, o que altera sua função. O café regularia o processo inflamatório e, consequentemente, os mecanismos que levariam a esses desajustes cerebrais. Benefícios cognitivos Os possíveis efeitos excitantes do café, como taquicardia, por exemplo, podem ser desagradáveis, mas tendem a diminuir com o hábito do consumo. Mas os benefícios cognitivos são mantidos, explica a neurocientista. “Houve há pouco tempo estudos de ressonância magnética funcional em humanos, com a cafeína. Eles foram feitos em Portugal, em Braga, e mostram que esse efeito cognitivo é real e a cafeína aumenta a concentração e a atenção. E o efeito de hiperatividade, com o consumo crônico, desaparece.” Luísa Lopes frisa que a dose exata de café é individual e as pessoas metabolizam a substância de maneiras diferentes – algumas são hipersensíveis à substância e sentem ansiedade, por exemplo, dependendo da dose. “Tanta gente toma que é como se estivéssemos em um grande ensaio clínico em tempo real. Podemos observar os efeitos colaterais, se ao longo da vida há algum problema, e é uma substância segura, não há grandes problemas em relação ao consumo de cafeína. Isso é uma ótima notícia para brasileiros e Portugal também, porque adoramos café!”
Cursos IED com desconto exclusivo para seguidores do Buongiorno San Paolo: https://bit.ly/ied-buongiornoJunte-se ao network de Buongiorno San Paolo com o aplicativo BizzyNow: https://go.bizzynow.com/buongiornosanpaolo2025Em um mundo cada vez mais complexo, onde os humanos são constantemente desafiados por estímulos mais tecnológicos e cada vez menos dependentes de suas ações práticas, o design pode ser a resposta para essa complexidade.Com Gianfranco Pisaneschi diretor IED Brasil e Fabiano Pereira diretor do CRIED descobrimos as raízes mais profundas do design entre a Itália e o Brasil, explorando o pensamento humano e nos reposicionando no mercado e dentro das regras do comércio global.Nosso podcast, L'ITALIA è QUI, 2ª edição, comemora 20 anos da IED no Brasil. Agradecimentos especiais a: IED São Paulo Aignep - Grupo Bugatti Libet Iter Bizzy Now Costa Cruzeiros
Erika Ramos não tem dúvida de que há caminhos que começam de forma silenciosa, mas que, com o tempo, se revelam como verdadeiros chamados da alma. Foi assim que ela encontrou no Jin Shin Jyutsu Institute de Nova Iorque - uma prática de harmonização energética por meio do toque nas mãos e no corpo - não apenas uma técnica, mas uma arte capaz de equilibrar corpo, mente e espírito. Com 25 anos de dedicação e dezenas de cursos no Brasil, Estados Unidos e Japão - um mergulho profundo em uma prática que, de tão simples no gesto, se torna imensa no alcance -, hoje ela representa o Shin Institute de Nova York no Brasil, coordenando, entre outras atribuições, a modalidade no Núcleo de Cuidados Integrativos do Hospital Sírio-Libanês. Além disso, é autora do livro Universo em Suas Mãos. Neste papo com o podcast "45 do Primeiro Tempo", Erika contou sua história de vida, trouxe seu olhar sobre o momento atual do mundo e foi categórica: “Precisamos estar atentos aos sinais.” Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Mobilidade social, acesso a moradia acessível e estabilidade no emprego favoreceram as geração do pós-guerra e fazem falta aos jovens de hoje, segundo escritora.
Nossas escolhas, muitas vezes, evidenciam que estamos focados apenas nos interesses transitórios desta vida. Pouco tempo dedicamos a Deus e a sua Palavra. Precisamos nos lembrar que tudo que o mundo oferece não provem de Deus, mas dele mesmo e se resume a meras conquistas materiais. Ouça o que Deus diz em sua Palavra e faça as melhores escolhas.
Precisamos confiar em Deus plenamente - Pr. Maurício Gabriel by Igreja Missionária Evangélica Maranata Para conhecer mais sobre a Maranata: Instagram: https://www.instagram.com/imemaranata/Facebook: https://www.facebook.com/imemaranataSite: https://www.igrejamaranata.com.br/Canal do youtube: https://www.youtube.com/channel/UCa1jcJx-DIDqu_gknjlWOrQDeus te abençoe
Atenção: este episódio contém tema relacionado à violência sexual contra mulheres.Falar de violência contra mulheres nunca é simples — e os silêncios que cercam o tema só reforçam uma cultura que culpabiliza vítimas e perdoa homens. No episódio #310 do Bom Dia, Obvious, Marcela Ceribelli conversa com a jornalista Cris Fibe sobre gênero, poder e a cultura do estupro, a partir de um dos casos mais estarrecedores do Brasil: os crimes do autointitulado médium João de Deus. Cris fez parte da investigação jornalística dessa história.O episódio traz reflexões sobre como a imprensa cobre o assunto, os efeitos da revitimização e a urgência de envolver também os homens nesse debate.Se você vive ou conhece alguém que vive uma situação de violência contra a mulher, denuncie: ligue 180. O serviço é gratuito, sigiloso e funciona 24 horas por dia.Referências citadas neste episódio:Livro "O perigo de estar lúcida", Rosa MonteroLivro "O direito ao sexo: feminismo no século vinte e um", Amia SrinivasanLivro "Girlhood", Melissa FebosLivro "Precisamos falar de consentimento: uma conversa descomplicada sobre violência sexual além do sim e do não", Arielle Sagrillo Scarpati, Beatriz Accioly Lins e Silvia ChakiaLivro "Sobre a violência e Sobre a violência contra as mulheres", Jacqueline RoseLivro "Amanhã o sexo será bom novamente: mulheres e desejo na era do consentimento", Katherine AngelNos acompanhe também:Instagram da Obvious: https://www.instagram.com/obvious.cc/TikTok da Obvious: https://www.tiktok.com/@obvious.ccChapadinhas de Endorfina: https://www.instagram.com/chapadinhasdeendorfina/Podcast Chapadinhas de Endorfina.doc - episódio #00/ a cultura wellness: olhar pra trás nos ajuda a "chegar lá": https://open.spotify.com/episode/3bQjbyqOGHyKVPJDvTvsL2?si=-vbAE-ZFRC2gTX6nmdHcBQSpotify: https://open.spotify.com/show/1592iJQt0IlC5u5lKXrbyS?si=0fbc7820427446b2Marcela Ceribelli no Instagram: https://instagram.com/marcelaceribelli/Cris Fibe no Instagram: https://www.instagram.com/crisfibeLivro "João de Deus - o abuso da fé": https://a.co/d/06QAxb7Livro “Sintomas — e o que mais aprendi quando o amor me decepcionou”, Marcela Ceribelli: https://a.co/d/9GvhMJmLivro "Aurora: O despertar da mulher exausta", Marcela Ceribelli https://a.co/d/2qUiCOw
"Precisamos de ajuda urgente". Sismo no Afeganistão faz pelo menos 800 mortosc6e8ecc7-4
Jesus nos chamou para uma vida frutífera e nos garantiu que o seremos, se permanecermos ligados a ele. Precisamos ter uma ligação muito próxima de nosso Senhor, pois não podemos fazer nada sem ele, e devemos frutificar. Orar, leitura, meditação e estudo da Palavra e a comunhão com os irmãos são meios indispensáveis para cumprimos a vontade de nosso Senhor, frutificando. Deseje a busque uma vida frutífera.
Tanya 5 Elul Cap 10 Parte 5 -Por não sermos íntegros precisamos atrair a bondade infinita de Dus
Em entrevista ao Jornal Eldorado, da Rádio Eldorado, o senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator do novo Código Eleitoral, reafirmou ser contrário à inclusão do voto impresso no texto aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. “O voto impresso é um retrocesso. Só vai trazer mais insegurança, mais problema e judicialização”, disse o parlamentar, lembrando que o Supremo Tribunal Federal (STF) já declarou a proposta inconstitucional em 2015. Em entrevista ao Jornal Eldorado, da Rádio Eldorado, o senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator do novo Código Eleitoral, reafirmou ser contrário à inclusão do voto impresso no texto aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. “O voto impresso é um retrocesso. Só vai trazer mais insegurança, mais problema e judicialização”, disse o parlamentar, lembrando que o Supremo Tribunal Federal (STF) já declarou a proposta inconstitucional em 2015. Em entrevista ao Jornal Eldorado, da Rádio Eldorado, o senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator do novo Código Eleitoral, reafirmou ser contrário à inclusão do voto impresso no texto aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. “O voto impresso é um retrocesso. Só vai trazer mais insegurança, mais problema e judicialização”, disse o parlamentar, lembrando que o Supremo Tribunal Federal (STF) já declarou a proposta inconstitucional em 2015. Segundo o senador, a inclusão ocorreu após destaque do senador Esperidião Amin (PP-SC), aprovado contra seu voto. Castro afirmou, porém, que não acredita na aprovação do dispositivo em plenário. “Pela lógica, o plenário vai votar contra. Mas como vivemos tempos estranhos, tudo é possível”, ponderou. Entre os pontos que considera avanços do novo Código Eleitoral, Castro destacou a reserva obrigatória de 20% das cadeiras em todos os parlamentos do país para mulheres, incluindo câmaras municipais, assembleias legislativas e Congresso Nacional. “O Brasil ocupa uma situação constrangedora no cenário internacional: é o 137º país em representatividade feminina. Isso é inaceitável”, afirmou. O texto também altera a Lei da Ficha Limpa, fixando em oito anos o prazo de inelegibilidade a partir de 1º de janeiro do ano subsequente à condenação, para uniformizar prazos e evitar interpretações diferentes. Questionado sobre as críticas à redução de penas para a propagação de fake news em campanhas, o senador disse que o tema deve seguir em debate. “É um problema universal. Precisamos aprender com legislações como a da União Europeia e dos Estados Unidos. É um assunto sensível que exige muito cuidado.” O projeto ainda precisa ser votado pelo plenário do Senado até setembro para ter validade nas eleições de 2026.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em entrevista ao Jornal Eldorado, da Rádio Eldorado, o senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator do novo Código Eleitoral, reafirmou ser contrário à inclusão do voto impresso no texto aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. “O voto impresso é um retrocesso. Só vai trazer mais insegurança, mais problema e judicialização”, disse o parlamentar, lembrando que o Supremo Tribunal Federal (STF) já declarou a proposta inconstitucional em 2015. Em entrevista ao Jornal Eldorado, da Rádio Eldorado, o senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator do novo Código Eleitoral, reafirmou ser contrário à inclusão do voto impresso no texto aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. “O voto impresso é um retrocesso. Só vai trazer mais insegurança, mais problema e judicialização”, disse o parlamentar, lembrando que o Supremo Tribunal Federal (STF) já declarou a proposta inconstitucional em 2015. Segundo o senador, a inclusão ocorreu após destaque do senador Esperidião Amin (PP-SC), aprovado contra seu voto. Castro afirmou, porém, que não acredita na aprovação do dispositivo em plenário. “Pela lógica, o plenário vai votar contra. Mas como vivemos tempos estranhos, tudo é possível”, ponderou. Entre os pontos que considera avanços do novo Código Eleitoral, Castro destacou a reserva obrigatória de 20% das cadeiras em todos os parlamentos do país para mulheres, incluindo câmaras municipais, assembleias legislativas e Congresso Nacional. “O Brasil ocupa uma situação constrangedora no cenário internacional: é o 137º país em representatividade feminina. Isso é inaceitável”, afirmou. O texto também altera a Lei da Ficha Limpa, fixando em oito anos o prazo de inelegibilidade a partir de 1º de janeiro do ano subsequente à condenação, para uniformizar prazos e evitar interpretações diferentes. Questionado sobre as críticas à redução de penas para a propagação de fake news em campanhas, o senador disse que o tema deve seguir em debate. “É um problema universal. Precisamos aprender com legislações como a da União Europeia e dos Estados Unidos. É um assunto sensível que exige muito cuidado.” O projeto ainda precisa ser votado pelo plenário do Senado até setembro para ter validade nas eleições de 2026.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Mensagem de 27 de Julho de 2025 de Mariana Gonçalves com o título "Esta é a Casa que Todos Nós Precisamos".
Todos nós precisamos de domínio próprio, mas, muitas vezes, esta virtude está além de nossa capacidade. Pela graça de Deus esta virtude é uma das partes do fruto que o Espírito Santo produz na vida dos discípulos de Jesus, portanto, devemos pedir a ele que o produza em nós. Sem domínio próprio somos, facilmente, vencidos e nossa vida se torna presa fácil de nosso inimigo. Precisamos buscar esta virtude tão vital, em todos os sentidos.
Relacionamentos interpessoais não são fáceis, mas são indispensáveis para nosso desenvolvimento. É no convívio com pessoas que aprendemos a exercer paciência, compaixão, perdão e muitas outras virtudes necessárias. Nossos companheiros na vida noa afiam, nos transformam e aperfeiçoam. Precisamos uns dos outros e devemos cultivar a vida comum para nos tornarmos melhores e mais parecidos com nosso Senhor.
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Nesta mensagem, o Pr. Leandro Peixoto expõe Hebreus 3.12-14, mostrando como a perseverança na fé é um projeto pessoal e comunitário. A partir da doutrina reformada da perseverança dos santos, a pregação destaca a importância da vigilância do coração e da comunhão cristã como meios de graça para evitar o endurecimento provocado pelo pecado. Uma pregação expositiva que nos lembra: precisamos uns dos outros para permanecer firmes em Cristo até o fim, como evidência de uma fé verdadeira. Uma convocação bíblica para viver em koinonia e lutar juntos pela fé que nos foi confiada.
Apoie o UP no Orelo: clique aqui!A sombra de uma virada de geração já paira sobre nossas cabeças e a inevitável pergunta vem à tona: nós precisamos mesmo de uma nova geração? Neste episódio, Dan Schettini, Cardoso e Tayná Garcia tentam responder essa pergunta, enquanto recapitulam o atual momento da indústria e todas as consequências que um passo como esse pode causar. O nosso muito obrigado a: Guilherme Serravalle, Diego Almeida, Vitor Ludwig, João Sousa, Breno Bezerra Bluhm, Jéssica Macedo, Lucas Eid, Naga, Gabriel Dias, Matheus Henrique, Victor Toffano, Guilherme Magalhães, Rafael Ramalli da Silva, Lucas Carvalho, Renato Martins, Bruno Luiz Korckievicz, Marcelo Junior, Vitor Araujo, Anderson Lister, Lucas Brum, Rodrigo Souza, Rodrigo Taira, Paulo Piazza, Victor “VicGurg” Gurgel, Moisés Resende, Caio Barcelos, Renato Bena, Daniel Labres, Gabriel Bisuli, Renan Ferraz, Davi, Gustavo Garcia, Pedro Vital Brazil, Eric Quarterolli, Sergie Arruda, Bruno Correia Milani, Venigma, João Cassorielo, Yan Queiroz, Vivian, Henrique Fernandes Veri Marques, Gabriel Bittencourt Borowski, REGIS F G FREITAS, Rafael Valim, Anderson Barbosa, Felipe Dal Molin, Luan Germano, Andre Jarenkow, Guilherme Rodrigues, Érica Fontana, Giancarlo, Marcus Buzette, Arthur Luiz, Isadora Marques, Daniel Baumgratz, Caio Cardoso, Giovanne, Daniel Ferreira de Camargo, Ananias Júnior, Rebeca Moura, Clarissa Farias, Daniel Bandoni, Thiago Yakomizo Buainain, Pedro C., Rafael Silva, Luiz Gustavo, Matheus Vasques, Moisés Pacheco de Souza, João Henrique, Bruno Hatto, Marquinhos Maia, Carlos Bonomi, Joao, Akemi Nakamura, Wellington Oliveira, Luiz Fernando Moratelli, Francisco Campos, Fernando Gusman, Ednardo M.Toledo, Cicero Ruschel, Arthur Valladão, dudu pansica, Anne Verrino, Paulo Felisbino, Felipe Gil, Mariana Janoti, Carlos Jefferson, Leonardo Azzi Martins, Arthur Goulart, Rafael Yabiku, MARCELO CARLOS DOS SANTOS JÚNIOR, Gabriel Barros, Júlia Paterniani, Renan Felipe Silva, Guilherme Shuto, Area Zero Podcast, Marcel Kuhne, Filipovisky De La Fuente, Ruan, Helio Cannone, Agmar, andre juck, Andre Benia, André Luís Teixeira, Suellen Amorim!Siga o UP:Orelo | Twitter | Twitch | Instagram | DiscordContato comercial: contato@somosup.com
No terceiro e último episódio da Série especial sobre a Amizade, promovida pelo Podcast filosófico da Nova Acrópole do Brasil, os professores Marcelo Silveira e Danilo Gomes fazem uma síntese e encerram o tema com uma reflexão acerca da amizade na prática do cotidiano. Cada indivíduo possui valores que lhe são naturais e, por outro lado, necessita desenvolver outros que lhe faltam. Os amigos inspiram-se mutuamente e oferecem suporte para o cultivo das virtudes. A verdadeira amizade ultrapassa o âmbito do coleguismo e da camaradagem e tem como ponto de afinidade a busca da virtude. É a ante sala dos mais profundos sentimentos. Sua conquista passa por provas que exigem esforço, aceitação, fortaleza e sensibilidade, sem bajulação nem o peso do mundo emocional. O melhor amigo é aquele que sabe viver e deixar viver. Precisamos de bons modelos mentais dessa relação e podemos contar com inúmeros exemplos no cinema e na literatura, com histórias que retratam laços de verdadeiro amor e interesse na felicidade do outro e que se traduz em uma via para que cada um chegue acompanhado ao melhor de si mesmo. Participantes: Marcelo Silveira e Danilo Gomes Trilha Sonora: Concerto para piano e orquestra - opus 83 - Johannes Brahms
2ª parte da conversa sobre políticas de habitação. Veja também em youtube.com/@45_graus Simone Tulumello é geógrafo e investigador no Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa. É membro fundador da Rede H – Rede Nacional de Estudos sobre Habitação e autor do livro *Habitação para além da "crise": Políticas, conflito, direito* (Tigre de Papel, 2024). Vera Gouveia Barros é economista e investigadora, licenciada pela Nova SBE e doutorada pelo ISEG. Tem investigado nas áreas da Economia da Habitação e do Turismo, sendo autora de estudos com o position paper *A Situação da Habitação em Portugal*, publicado pela SEDES, onde integra o Observatório de Políticas Económicas e Financeiras, e coautora do estudo *O Mercado Imobiliário em Portugal* (FFMS). _______________ Índice: (0:00) Início (2:53) Devemos penalizar as casas vazias? | Temos o direito de ter mais do que uma casa? (16:50) Habitação pública (20:35) Ou a solução está em facilitar a construção privada? | Posição Causa Pública sobre crise da habitação | Barreiras ao licenciamento (37:24) Especulação e financeirização da habitação? (49:11) Procura por estrangeiros: turismo (alojamento local), estatuto de residente não habitual, vistos gold, nómadas digitaisSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Jurandir Filho, Felipe Mesquita, Load e Evandro de Freitas batem um papo sobre diversos assuntos, afinal, esse é mais um Happy Hour, o nosso podcast com conversas sobre vários tópicos e temas! Marcelo D2 explodiu depois que saiu do Planet Hemp? Quem ainda coleciona vinis? Funk clássico era melhor? O filme do Claudinho e Buchecha merece ser visto? Por que o futuro dos participantes do 99Vidas é empreender? Ir no Pesque-Pague é usar cheat? Soltar pipa adulto é errado? Qual o verdadeiro valor do dinheiro? Precisamos falar sobre a febre do Labubu!!! A pergunta que não quer calar é: react é conteúdo? É possível zerar um jogo pelo Youtube? É o videogame 2.0?Esse é mais um episódio do Happy Hour!- ALURA | Estude na Alura, a maior escola de tecnologia on-line do Brasil! Acesse o nosso link e ganhe 15% de desconto na matrícula! https://alura.com.br/99vidas