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gerocast
precisamos falar da saúde da saúde

gerocast

Play Episode Listen Later Dec 23, 2025 12:55


precisamos falar da saúde da saúde

gerocast
Bioética e envelhecimento, precisamos falar

gerocast

Play Episode Listen Later Dec 22, 2025 1:47


Bioética e envelhecimento, precisamos falar

IB Atitude
O que precisamos para avançar no novo ciclo? | Pr. Josué Valandro Jr.

IB Atitude

Play Episode Listen Later Dec 22, 2025 39:01


A chegada do fim de ano traz a possibilidade de reflexão e de novas expectativas. O Senhor dividiu o tempo de forma que possamos sempre viver o final de um ciclo e iniciar outro. Precisamos entender como vamos avançar e, traçando um paralelo com o povo de Israel, chegar à conclusão de quem são os filisteus das nossas vidas. Seu casamento, sua cidade, a arrogância, a corrupção, o medo... Independentemente de qual seja, é preciso avançar.

WGospel.com
Hora de vigiar!

WGospel.com

Play Episode Listen Later Dec 22, 2025 4:42


TEMPO DE REFLETIR 01621 – 22 de dezembro de 2025 Mateus 24:44 – Por isso, ficai também vós apercebidos; porque a hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá. Conta-se o caso da extraordinária dedicação de um cão ao seu dono. Um dia, o homem se machucou gravemente e foi levado a toda pressa para o hospital. O cãozinho o acompanhou. Quando o ferido foi transportado da ambulância para o leito, despediu-se de seu amigo à porta, com as palavras: “Voltarei logo, Tupi! Espere aqui por mim!” O homem faleceu na mesa de cirurgia, mas o fiel Tupi ficou lá de sentinela. As horas se tornaram em dias, os dias, em semanas, e Tupi permaneceu esperando seu dono. Empregados do hospital colocaram uma esteira junto à porta para Tupi, e davam-lhe comida. O cão permaneceu fiel à ordem de seu dono até o fim. Um dia Jesus disse: “Meus filhos, Me ausentarei por algum tempo, mas voltarei. Esperem-Me e estejam prontos quando Eu voltar!” O tempo do retorno dEle está chegando! Este é o momento em que devemos tomar a decisão de nos preparar para aquele dia glorioso. As Escrituras afirmam que nosso corpo será transformado, de corruptível para incorruptível, num instante, num piscar de olhos. Já o nosso caráter precisa ser aperfeiçoado, transformado. O que seremos quando Jesus vier depende das decisões que tomamos agora, do nosso procedimento de hoje. Precisamos estar preparados para o encontro com o Senhor! É brilhante a esperança do segundo advento! A expectativa de encontrarmos o Criador, face a face deve nos levar a pensar seriamente no tipo de vida que estamos vivendo. Quais tem sido nossas prioridades? Quanto tempo temos separado para aquilo que realmente importa? Romperemos com os pecados acariciados para receber o perdão e a transformação que ele quer realizar em nossa vida? Jesus recomendou que ficássemos atentos, apercebidos. Não distraídos ou desinteressados. A volta dEle poderá pegar-nos de surpresa, se isso acontecer. No momento que não estivermos preparados, o Filho do Homem poderá chegar. Reflita sobre isso no dia de hoje e ore comigo agora: Grande Deus e Pai: me ajude nesse preparo. Que seja o resultado de uma comunhão diária, contínua contigo. Por favor, faça isso na vida de cada um de meus ouvintes, agora. Em nome de Jesus, amém! Saiba como receber as mensagens diárias do Tempo de Refletir: -> No celular, instale o aplicativo MANAH. -> Para ver/ouvir no YouTube, inscreva-se neste Canal: youtube.com/AmiltonMenezes7 -> Tenha os nossos aplicativos em seu celular: https://www.wgospel.com/aplicativos -> Para receber pelo WhatsApp, adicione 41 99893-2056 e mande um recadinho pedindo os áudios. -> Participe do nosso canal no TELEGRAM: TELEGRAM AMILTON MENEZES . -> Participe do nosso canal no WhatsApp: WHATSAPP CHANNEL Amilton Menezes . -> Instagram: https://www.instagram.com/amiltonmenezes7/ -> Threads: https://www.threads.net/@amiltonmenezes7 -> X (Antigo Twitter): https://x.com/AmiltonMenezes -> Facebook: facebook.com/AmiltonMenezes

Cleber Benvegnú - Outro Olhar
O mundo está maluco? Não precisamos ficar igual

Cleber Benvegnú - Outro Olhar

Play Episode Listen Later Dec 22, 2025 3:02


O mundo anda pesado demais. O Natal aponta um caminho: menos barulho, menos vaidade, menos pressa. Mais presença, mais perdão, mais amor. Às vezes, isso já é tudo. Acompanhe minha reflexão.

Convidado
2025, o ano em que Moçambique assinalou os 50 anos da sua independência

Convidado

Play Episode Listen Later Dec 22, 2025 33:37


Moçambique asinalou este ano, a 25 de Junho, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propôs-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. Quando 2025 está prestes a chegar ao fim, tornamos a debruçar-nos sobre este cinquentenário, com alguns momentos marcantes dessa digressão. A luta armada pela independência em Moçambique encontra as suas raízes imediatas em vários acontecimentos. Um deles será o encontro organizado a 16 de Junho de 1960 em Mueda, no extremo norte do país, entre a administração colonial e a população local que reclamava um preço justo pela sua produção agricola. Só que no final dessa reunião, deu-se a detenção de alguns dos representantes do povo e em seguida a execução a tiro de um número até agora indeterminado de pessoas. Dois anos depois do massacre de Mueda, três organizações nacionalistas, a UDENAMO, União Democrática Nacional de Moçambique, a MANU, Mozambique African National Union e a UNAMI, União Nacional Africana de Moçambique Independente, reúnem-se em Dar-es-Salaam, na Tanzânia, a 25 de Junho de 1962 e fundem-se numa só entidade, a Frelimo, Frente de Libertação de Moçambique. Sob a direcção do seu primeiro presidente, o universitário Eduardo Mondlane, e a vice-presidência do reverendo Uria Simango, a Frelimo tenta negociar a independência com o poder colonial -em vão- o que desemboca na acção armada a partir de 1964. O antigo Presidente moçambicano, Joaquim Chissano, recorda essa época. “Nessa altura, nós, já estudantes, que tínhamos deixado Portugal, que estávamos na França, tomamos conhecimento disso juntamente com o Dr. Eduardo Mondlane, que trabalhava nas Nações Unidas. No nosso encontro em Paris decidimos que devíamos trabalhar, a partir daquele momento, para a unificação dos movimentos de libertação, para que houvesse uma luta mais forte. Mesmo a luta diplomática, que foi a coisa que começou, havia de ser mais forte se houvesse um movimento unificado. É assim que surge uma frente. (...) Foram três movimentos que formaram uma frente unida que se chamou a Frente de Libertação de Moçambique. E essa Frente de Libertação de Moçambique continuou a procurar meios para ver se os portugueses haviam de acatar a Resolução das Nações Unidas de 1960 sobre a descolonização. E, finalmente, quando se viu que, de facto, os portugueses não iriam fazer isso, particularmente depois do massacre da Mueda, decidiu-se começar a preparação para uma insurreição armada. E assim houve treinos militares na Argélia, onde foram formados 250 homens, porque também a luta dos argelinos nos inspirou. Então, eles próprios, depois da criação da Organização da Unidade Africana e da criação do Comité de Coordenação das Lutas de Libertação em África, fomos a esses treinos na Argélia e a Argélia é que nos forneceu os primeiros armamentos para desencadear a luta de libertação nacional”, recorda o antigo Chefe de Estado. Ao referir que a causa recebeu apoio nomeadamente da Rússia e da China, Joaquim Chissano sublinha que “a luta foi desencadeada com a ajuda principalmente africana. E mais tarde vieram esses países. A Rússia deu um apoio substancial em termos de armamento. (...)Depois também mandamos pessoas para serem treinadas na China e mais tarde, já em 1965, quando a China fica proeminente na formação político-militar na Tanzânia, mandaram vir instrutores a nosso pedido e a pedido da Tanzânia.” Sobre o arranque da luta em si, o antigo Presidente moçambicano refere que os ataques comeram em quatro frentes em simultâneo. “Nós, em 1964, criámos grupos que enviamos para a Zambézia, enviamos para Niassa, enviamos para Cabo Delgado e enviamos para Tete. Portanto, em quatro províncias simultaneamente. No dia 25 de Setembro (de 1964) desencadeamos a luta armada de libertação nacional. Porque também a ‘insurreição geral armada', como o Presidente Mondlane denominou, começou em quatro províncias em simultâneo”, recorda Joaquim Chissano. Óscar Monteiro, membro sénior da Frelimo integrou as fileiras do partido em 1963, quando era jovem líder estudantil em Portugal. Depois de um período de clandestinidade, ele torna-se representante do partido em Argel, epicentro das lutas independentistas do continente. Ao evocar a missão que lhe incumbia em Argel, Óscar Monteiro refere que o seu trabalho consistia em “fazer a propaganda do movimento de libertação em francês. Nós já tínhamos representações no Cairo, tínhamos um departamento de informação que produzia documentos, o ‘Mozambique Revolution', que era uma revista muito apreciada, que depois era impressa mesmo em offset. Mas não tínhamos publicações em francês. Então, coube-nos a nós, na Argélia, já desde o tempo do Pascoal Mocumbi, produzir boletins em francês, traduzir os comunicados de guerra e alimentar a imprensa argelina que nos dava muito acolhimento sobre o desenvolvimento da luta, a abertura da nova frente em Tete, etc e ganhar o apoio também dos diplomatas de vários países, incluindo de países ocidentais que estavam acreditados na Argélia. Falávamos com todos os diplomatas. Prosseguimos esses contactos. O grande trabalho ali era dirigido sobre a França e sobre os países de expressão francesa. Era um tempo de grande actividade política, é preciso dizer. Eram os tempos que precederam o Maio de 68. Enfim, veio um bocado de toda esta mudança. E tínhamos bastante audiência”. Durante esta luta que durou dez anos, o conflito foi-se alastrando no terreno mas igualmente no campo diplomático. Poucos meses depois de uma deslocação a Londres em que a sua voz foi amplamente ouvida, a 3 de Fevereiro de 1969, em Dar-es-Salam onde estava sediada a Frelimo, o líder do partido, Eduardo Mondlane, abre uma encomenda contendo uma bomba. A explosão do engenho é-lhe fatal. Até agora, pouco se sabe acerca desse assassínio sobre o qual Joaquim Chissano, então responsável do pelouro da segurança da Frelimo, acredita que haverá a mão da PIDE, a polícia política do regime fascista de Portugal. “Havia já alguns indícios de que havia movimentos de pessoas enviadas pelo colonialismo, mesmo para a Tanzânia, como foi o caso do Orlando Cristina, que chegou a entrar em Dar-es-Salaam e fazer espionagem. Disse que trabalhou com os sul-africanos em 1964 e continuou. Depois houve o recrutamento, isso já em 1967-68, de pessoas da Frelimo que tentaram criar uma divisão nas linhas tribais, mas que na realidade não eram representativos das tribos que eles representavam, porque a maioria eram ex-combatentes que estavam solidamente a representar a unidade nacional. Foi assim que tivemos uns traidores que depois foram levados pelos portugueses de avião e de helicópteros e entraram a fazer campanha aberta, propaganda e até houve um grupo que chegou a reivindicar a expulsão do nosso presidente, dizendo que ele devia receber uma bolsa de estudos. Quer dizer, a ignorância deles era tal que eles não viram, não souberam que ele era um doutor -duas vezes doutor- e que não era para pensar em bolsa de estudo. Mas pronto, havia um movimento de agitação. Mas a frente era tão sólida que não se quebrou. Por isso, então, foi se fortalecendo à medida que íamos andando para a frente”, conclui Joaquim Chissano. Outro episódio marcante do inicio do declínio do controlo do regime colonial em Moçambique será o Massacre de Wiriyamu ou "Operação Marosca" . A partir de 16 de Dezembro de 1972 e durante mais de três dias, depois de dois capitães portugueses morrerem quando o seu veiculo pisou numa mina, as tropas coloniais massacraram pelo menos 385 habitantes da aldeia de Wiriyamu e das localidades vizinhas de Djemusse, Riachu, Juawu e Chaworha, na província de Tete, acusados de colaborarem com os independentistas. A ordem foi de "matar todos", sem  fazer a distinção entre civis, mulheres e crianças. Algumas pessoas foram pura e simplesmente fuziladas, outras mortas queimadas dentro das suas habitações incendiadas. Mustafah Dhada, historiador moçambicano e professor catedrático na Universidade de Califórnia, dedicou uma parte importante da sua vida a investigar este massacre que foi denunciado pelo mundo fora nos meses seguintes, constituindo segundo o estudioso um acontecimento "tectónico". “O massacre, tem que ser contextualizado no espaço do sistema colonial português em África. E nesse sentido, o massacre era um dos vários massacres que aconteceram em Moçambique, em Angola, na Guiné-Bissau, em São Tomé e Príncipe e também o massacre estrutural do meio ambiente em Cabo Verde. Devemos notar uma coisa: a guerra colonial portuguesa, a baixa era de 110.000 pessoas, aproximadamente civis na nossa parte dos libertadores e dos colonizados e o massacre é somente 385 pessoas que têm um nome e outros que desapareceram sem nome. E neste sentido o massacre é, do ponto de vista quantitativo, um massacre que tem uma significação menor. Mas o que foi importantíssimo é que o massacre não iria ser reconhecido como um evento tectónico se não tivesse havido uma presença da Igreja -não portuguesa- em Tete”, sublinha o historiador aludindo às denúncias que foram feitas por missionários a seguir ao massacre. Após vários anos em diversas frentes de guerra, capitães das forças armadas portuguesas derrubam a ditatura a 25 de Abril de 1974. A revolução dos cravos levanta ondas de esperança em Portugal mas também nos países africanos. A independência pode estar por perto, mas é ainda preciso ver em que modalidades. Pouco depois do 25 de Abril, as novas autoridades portuguesas e a Frelimo começaram a negociar os termos da independência de Moçambique. O partido de Samora Machel foi reconhecido como interlocutor legítimo por Portugal e instituiu-se um período de transição num ambiente de incerteza, recorda o antigo Presidente Joaquim Chissano. “A nossa delegação veio com a posição de exigir uma independência total, completa e imediata. Mas pronto, tivemos que dar um conteúdo a esse ‘imediato'. Enquanto a delegação portuguesa falava de 20 anos, falávamos de um ano e negociamos datas. Deram então um consenso para uma data que não feria ninguém. Então, escolhemos o 25 de Junho. Daí que, em vez de um ano, foram nove meses. E o que tínhamos que fazer era muito simples Era, primeiro, acompanhar todos os preparativos para a retirada das tropas portuguesas com o material que eles tinham que levar e também em algumas partes, a parte portuguesa aceitou preparar as nossas forças, por exemplo, para se ocupar das questões da polícia que nós não tínhamos. Houve um treino rápido. Depois, na administração, nós tínhamos que substituir os administradores coloniais para os administradores indicados pela Frelimo. Falo dos administradores nos distritos e dos governadores nas sedes das províncias. Nas capitais provinciais, portanto, havia governadores de província e administradores de distritos e até chefes de posto administrativo, que era a subdivisão dos distritos. E então, fizemos isso ao mesmo tempo que nos íamos ocupando da administração do território. Nesses nove meses já tivemos que tomar conta de várias coisas: a criação do Banco de Moçambique e outras organizações afins, seguros e outros. Então houve uma acção dos poderes nesses organismos. Ainda houve negociações que foram efectuadas em Maputo durante o governo de transição, aonde tínhamos uma comissão mista militar e tínhamos uma comissão para se ocupar dos Assuntos económicos. Vinham representantes portugueses em Portugal e trabalhavam connosco sobre as questões das finanças, etc. E foi todo um trabalho feito com muita confiança, porque durante o diálogo acabamos criando a confiança uns dos outros”, lembra-se o antigo chefe de Estado moçambicano. Joaquim Chissano não deixa, contudo, de dar conta de algumas apreensões que existiam naquela altura no seio da Frelimo relativamente a movimentos contra a independência por parte não só de certos sectores em Portugal, mas também dos próprios países vizinhos, como a África do Sul, que viam com maus olhos a instauração de um novo regime em Moçambique. “Evidentemente que nós víamos com muita inquietação essa questão, porque primeiro houve tentativas de dividir as forças de Moçambique e dar falsas informações à população. E no dia mesmo em que nós assinamos o acordo em Lusaka, no dia 7 de Setembro, à noite, houve o assalto à Rádio Moçambique por um grupo que tinha antigos oficiais militares já reformados, juntamente com pessoas daquele grupo que tinha sido recrutado para fazer uma campanha para ver se desestabilizava a Frelimo”, diz o antigo líder politico. A 7 de Setembro de 1974, é assinado o Acordo de Lusaka instituindo os termos da futura independência de Moçambique. Certos sectores politicos congregados no autoproclamado ‘Movimento Moçambique Livre' tomam o controlo do Rádio Clube de Moçambique em Maputo. Até serem desalojados da emissora no dia 10 de Junho, os membros do grupo adoptam palavras de ordem contra a Frelimo. Na rua, edificios são vandalizados, o aeroporto é tomado de assalto, um grupo armado denominado os ‘Dragões da Morte' mata de forma indiscriminada os habitantes dos bairros do caniço. Vira-se uma página aos solavancos em Moçambique. Evita-se por pouco chacinas maiores. Antigos colonos decidem ficar, outros partem. Depois de nove meses de transição em que a governação é assegurada por um executivo hibrido entre portugueses e moçambicanos, o país torna-se oficialmente independente a 25 de Junho de 1975. Doravante, Moçambique é representado por um único partido. Ainda antes da independência e nos primeiros anos depois de Moçambique se libertar do regime colonial, foram instituidos campos de reeducação, essencialmente na distante província do Niassa. O objectivo declarado desses campos era formar o homem novo, reabilitar pelo trabalho, as franjas da sociedade que eram consideradas mais marginais ou dissidentes. Foi neste âmbito que pessoas consideradas adversárias políticas foram detidas e mortas. Isto sucedeu nomeadamente com Uria Simango, Joana Simeão e Adelino Guambe, figuras que tinham sido activas no seio da Frelimo e que foram acusadas de traição por não concordarem com a linha seguida pelo partido. Omar Ribeiro Thomaz antropólogo ligado à Universidade de Campinas, no Brasil, que se debruçou de forma detalhada sobre os campos de reeducação, evoca este aspecto pouco falado da História recente de Moçambique. "Os campos de reeducação são pensados ainda no período de transição. Então, isso é algo que ainda deve ser discutido dentro da própria história portuguesa, porque no período de transição, o Primeiro-ministro era Joaquim Chissano, mas o governador-geral era português. Então, nesse momento, começam expedientes que são os campos de reeducação. Você começa a definir pessoas que deveriam ser objecto de reeducação, ao mesmo tempo em que você começa a ter uma grande discussão em Moçambique sobre quem são os inimigos e esses inimigos, eles têm nome. Então essas são pessoas que de alguma maneira não tiveram a protecção do Estado português. Isso é muito importante. Não conseguiram fugir. São caçadas literalmente, e são enviadas para um julgamento num tribunal popular. Eu estou a falar de personagens como a Joana Simeão, o Padre Mateus, Uria Simango, que são condenados como inimigos, como traidores. Esses são enviados para campos de presos políticos. A Frelimo vai usar uma retórica de que esses indivíduos seriam objecto de um processo de reeducação. Mas o que nós sabemos a partir de relatos orais e de alguns documentos que nós conseguimos encontrar ao longo do tempo, é que essas pessoas foram confinadas em campos de trabalho forçado, de tortura, de imenso sofrimento e que chega num determinado momento que não sabemos exactamente qual é, mas que nós podemos situar mais ou menos ali, por 1977, elas são assassinadas de forma vil", diz o antropólogo. Lutero Simango, líder do partido de oposição Movimento Democrático de Moçambique, perdeu o pai, Uria Simango, um dos membros-fundadores da Frelimo, mas igualmente a mãe. Ambos foram detidos e em seguida executados. "O meu pai foi uma das peças-chaves na criação da Frente de Libertação de Moçambique. Ele nunca foi imposto. Os cargos que ele assumiu dentro da organização foram na base da eleição. Ele e tantos outros foram acusados de serem neocolonialistas. Foram acusados de defender o capitalismo. Foram acusados de defenderem a burguesia nacional. Toda aquela teoria, aqueles rótulos que os comunistas davam a todos aqueles que não concordassem com eles. Mas se olharmos para o Moçambique de hoje, se perguntarmos quem são os donos dos nossos recursos, vai verificar que são os mesmos aqueles que ontem acusavam os nossos pais", diz o responsável político de oposição. Questionado sobre as informações que tem acerca das circunstâncias em que os pais foram mortos, Lutero Simango refere continuar sem saber. "Até hoje ninguém nos disse. E as famílias, o que pedem é que se indique o local em que foram enterrados para que todas as famílias possam prestar a última homenagem. O governo da Frelimo tem a responsabilidade de indicar às famílias e também assumir a culpa, pedindo perdão ao povo moçambicano, porque estas pessoas e tantas outras foram injustamente mortas neste processo", reclama Lutero Simango. A obtenção da independência não significou a paz para Moçambique. No interior do país, várias vozes se insurgiram contra o caminho que estava a ser tomado pelo país, designadamente no que tange ao monopartidarismo. Além disso, países segregacionistas como a África do Sul e a antiga Rodésia viram com maus olhos as instauração de um sistema político socialista em Moçambique, Foi neste contexto que surgiu em 1975, a Resistência Nacional de Moçambique, Renamo, um movimento inicialmente dirigido por um dissidente da Frelimo, André Matsangaíssa e em seguida, após a morte deste último em 1979, por Afonso Dhlakama, já dois anos depois de começar a guerra civil. António Muchanga, antigo deputado da Renamo, recorda em que circunstâncias surgiu o partido. "A Renamo nasce da revolta do povo moçambicano quando viu que as suas aspirações estavam adiadas. Segundo os historiadores, na altura em que o objectivo era que depois da frente voltariam se definir o que é que queriam. Só que durante a luta armada de libertação nacional, começou o abate de prováveis pessoas que poderiam 'ameaçar' o regime.(...) E depois tivemos a situação das nacionalizações. Quando a Frelimo chega logo em 1976, começa com as nacionalizações.(...) Então isto criou problemas que obrigaram que jovens na altura Afonso Dhlakama, sentiram se obrigados a abandonar a Frelimo e eram militares da Frelimo e foram criar a Resistência Nacional Moçambicana", recorda o repsonsável político. Apesar de ter sido assinado um acordo de paz entre a Renamo e a Frelimo em 1992, após 15 anos de conflito, o país continua hoje em dia a debater-se com a violência. Grupos armados disseminam o terror no extremo norte do território, em Cabo Delgado, há mais de oito anos, o que tem condicionado o próprio processo político do país, constata João Feijó, Investigador do Observatório do Meio Rural. "Esse conflito não tem fim à vista. Já passou por várias fases. Houve aquela fase inicial de expansão que terminou depois no ataque a Palma, numa altura em que a insurgência controlava distritos inteiros de Mocímboa da Praia. (...) Depois, a entrada dos ruandeses significou uma mudança de ciclo. Passaram a empurrar a insurgência de volta para as matas. Conseguiram circunscrevê-los mais ou menos em Macomia, mas não conseguiram derrotá-los. A insurgência consegue-se desdobrar e fazer ataques isolados, obrigando à tropa a dispersar. (...) Aquele conflito armado não terá uma solução militar. Ali é preciso reformas políticas, mas que o governo insiste em negar. E então continuamos a oito, quase oito anos neste conflito, neste impasse", lamenta o estudioso. Embora o país já não esteja em regime de partido único desde os acordos de paz de 1992, as eleições têm sido um momento de crescente tensão. No ano passado, depois das eleições gerais de Outubro de 2024, o país vivenciou largas semanas de incidentes entre populares e forças de ordem que resultaram em mais de 500 mortos, segundo a sociedade civil. Após a tomada de posse do Presidente Daniel Chapo no começo deste ano, encetou-se o chamado « diálogo inclusivo » entre o partido no poder e a oposição. Em paralelo, tem havido contudo, denúncias de perseguições contra quem participou nos protestos pós-eleitorais. Mais recentemente, foram igualmente noticiados casos, denunciados pela sociedade civil, do desaparecimento de activistas ou jornalistas. Questionada há alguns meses sobre a situação do seu país, a activista social Quitéria Guirengane considerou que o país "dorme sobre uma bomba-relógio". "Assusta-me o facto de nós dormirmos por cima de uma bomba relógio, ainda que seja louvável que as partes todas estejam num esforço de diálogo. Também me preocupa que ainda não se sinta esforço para a reconciliação e para a reparação. Nós precisamos de uma justiça restauradora. E quando eu olho, eu sinto um pouco de vergonha e embaraço em relação a todas as famílias que dia e noite ligavam desde Outubro à procura de socorro", considera a militante feminista que ao evocar o processo de diálogo, diz que "criou algum alento sob o ponto de vista de que sairiam das celas os jovens presos políticos. No entanto, continuaram a prender mais. Continua a caça às bruxas nocturna". "Não é este Moçambique que nós sonhamos. Por muito divididos que a gente esteja, precisamos de pensar em construir mais pontes do que fronteiras. Precisamos pensar como nós nos habilitamos, porque nos últimos meses nos tornamos uma cidade excessivamente violenta", conclui a activista que esteve muito presente nestes últimos meses, prestando apoio aos manifestantes presos e seus familiares.

Devocionais Pão Diário
DEVOCIONAL PÃO DIÁRIO | PERDOAR E ESQUECER

Devocionais Pão Diário

Play Episode Listen Later Dec 20, 2025 3:54


LEITURA BÍBLICA DO DIA: ISAÍAS 43:18-25 PLANO DE LEITURA ANUAL: MIQUEIAS 1–3; APOCALIPSE 11  Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira:  Jill Price nasceu com hipertimesia: a capacidade de lembrar-se detalhadamente tudo o que já lhe aconteceu. Ela pode relembrar-se da ocorrência exata de qualquer acontecimento que tenha experimentado. Um programa de TV apresentava uma policial com hipertimesia, e isso lhe era de grande vantagem na resolução de crimes. Mas para Jill essa condição não é muito divertida. Ela não consegue esquecer os momentos da vida em que recebeu críticas, sofreu perdas ou mesmo de algo pelo qual já se arrependeu. Ela revê essas cenas em sua memória continuamente. Nosso Deus é onisciente (algo como uma hipertimesia divina): a Bíblia nos diz que o Seu entendimento é ilimitado. No entanto, descobrimos algo muito reconfortante: “Eu, somente eu, por minha própria causa, apagarei seus pecados e nunca mais voltarei a pensar neles” (ISAÍAS 43:25). O livro de Hebreus reforça isso: “que [fomos] santificados pela oferta do corpo de Jesus Cristo” e o Senhor diz que “nunca mais” voltará a pensar em nossos pecados (HEBREUS 10:10,17). Ao confessarmos os nossos pecados a Deus, podemos parar de pensar neles. Precisamos abandoná-los, assim como Ele diz: “Esqueçam tudo isso, não é nada comparado ao que vou fazer” (ISAÍAS 43:18). Em Seu grande amor, Deus escolhe não se lembrar de nossos pecados contra nós. Lembremo-nos disso.   Por: KENNETH PETERSEN 

Convidado
Secretário-geral do ANAMOLA: "é tempo de o Presidente procurar trabalhar mais e falar menos"

Convidado

Play Episode Listen Later Dec 19, 2025 23:25


A Rádio França Internacional recebeu nesta quinta-feira nos seus estúdios Messias Uarreno, secretário-geral do ANAMOLA, Aliança Nacional para um Moçambique Livre e Autónomo, partido de oposição moçambicano fundado este ano e liderado por Venâncio Mondlane, responsável político que reclama a vitória nas presidenciais do ano passado e que liderou os protestos pós-eleitorais que marcaram os últimos meses de 2024 e o começo deste ano. De passagem por Paris onde efectuou uma série de contactos em nome do ANAMOLA, Messias Uarreno evocou com a RFI os desafios enfrentados por esta nova formação que se reivindica como um partido "jovem", a sua ideologia e seus projectos, o processo de diálogo inclusivo encaminhado pelo Presidente da República e algumas das problemáticas que afligem o país, nomeadamente o terrorismo no norte. RFI: O que é que veio cá fazer a Paris? Messias Uarreno: O ANAMOLA vem a Paris numa missão muito específica que é a busca da abertura e alargamento das suas parcerias, em particular diplomáticas, porque trata-se de um partido que tem uma visão bastante clara para o futuro de Moçambique e achamos que não podemos fazer um Moçambique sem os nossos grandes parceiros. E a França, como país, é a uma referência bastante importante. RFI: Esteve em contacto com que entidades ou pessoas aqui em França? Messias Uarreno: Algumas entidades tiveram contactos connosco e obviamente ainda há um certo receio de partilhar assim publicamente, mas a nível institucional nós estivemos já na Embaixada (de Moçambique em Paris), podemos ter uma conversa com o embaixador e a sua equipa, mas também algumas instituições ligadas aos Direitos Humanos ou outras ligadas à questão da democracia, que têm interesses específicos que, na sua maioria, são instituições que na verdade já trabalham connosco quando ainda nem partido éramos. E para nós interessa continuar a estreitar as nossas relações. RFI: O ANAMOLA é um partido jovem, um partido que apareceu recentemente durante este ano de 2025 e também o partido que se assume como um partido de jovens, formado essencialmente por jovens. Quais são os desafios que enfrenta um partido que está em plena formação? Messias Uarreno: Uma das questões que eu enquadro como um problema primário é a questão mesmo da formação de quadros. Nós temos jovens bastante motivados e, como sabe, o ANAMOLA é um partido de massas. É um partido em que não é só numa questão da acessibilidade na zona urbana, mas também na zona rural. Nós temos um grande apoio das nossas bases e, a cada dia, nós vamos conseguindo implantar mais o partido. No contexto em que o ANAMOLA surge, durante as manifestações pós-eleitorais, aquela crise vivenciada, o receio que nós temos é que esse ambiente possa se tornar cíclico. Então é necessário formar os nossos quadros do partido a compreenderem que o ANAMOLA é um partido democrático, é um partido que vem implantar mais paz, mais concordância entre os actores políticos no país e para membros que, por sua natureza, não têm um contacto, um conhecimento claro sobre essas matérias, é preciso nos focarmos numa formação, num acompanhamento, em capacitação contínua. Mas isto está relacionado também com recursos. Um partido tão jovem, tão novo, precisaria de muitos recursos para conseguir formar, do topo à base, os seus quadros a assumirem essa política com uma postura democrática no verdadeiro sentido da palavra, e não ser confundido com o que nós temos chamado aqui, entre aspas, de vândalos. Porque nós somos realmente aquilo que é a esperança do povo moçambicano. E isto tem que se revelar de dentro para fora. Então eu classificaria a questão da formação um grande desafio para nós. Agora, temos também outro desafio, não menos importante, que é a questão daquilo que é o espaço político, que é muita das vezes manipulado sob o ponto de vista de captura das instituições em Moçambique. E eu acredito nessa nossa luta, a luta que o Presidente Venâncio Mondlane muita das vezes tem levado nestes últimos tempos, a despartidarização das instituições do Estado, porque enquanto as instituições forem partidarizadas, a acção política torna-se fragilizada, não só para o ANAMOLA, mas para qualquer outro partido dentro de um determinado território. E em Moçambique, infelizmente, até hoje nós sentimos que há partidarização. Ela atingiu dimensões inaceitáveis e o Presidente Venâncio tem lutado para este desafio. RFI: Também falou dos desafios de um partido que acaba de aparecer. Um deles, lá está, mencionou-o, é a questão dos recursos. Como é que são financiados? Messias Uarreno: Até agora, a base de apoio do partido ANAMOLA é identificada em dois prismas. O primeiro é aquilo que nós chamamos de contribuição, outros chamariam de quotização. Mas os nossos membros, ao se filiar ao partido, eles contribuem com valores simbólicos e estes valores têm suportado até agora aquilo que são parte das nossas actividades, mas é preciso compreender que também nós temos simpatizantes. Temos pessoas que acreditam na causa e que vão fazendo algumas doações. E essas doações têm apoiado aquilo que é o grande número das nossas despesas. E, como sabe, tem muitas instituições que financiam partidos políticos. RFI: Quais são os vossos objectivos em termos concretos e imediatos? Messias Uarreno: São vários. Eu vou citar aqui assim alguns rapidamente. A primeira prioridade, para nós, está ligada neste exacto momento, após a criação do partido, à questão da nossa Constituição da República. Como sabe, o ANAMOLA submeteu um grande dossier de propostas de reformas de leis de Estado que visam eliminar a grande porta de entrada dos problemas que Moçambique vive. Porque já é costume as nossas eleições serem caracterizadas com aspectos que indicam claramente fraudes e nós podemos eliminar essas fragilidades a partir da lei. O ANAMOLA tem trabalhado neste aspecto. Agora, é preciso compreender que, como partido, nós temos um foco de organização a nível territorial para que possamos nos preparar para as eleições 2028 que são as autárquicas, e em 2029, que são as gerais e legislativas. Estas eleições são muito importantes para nós, como um partido recentemente criado, porque precisamos ocupar este espaço político e assumir o nosso projecto de governação. RFI: Outro dos objectivos tem a ver com o diálogo inclusivo que foi encaminhado este ano. O que é que pretendem fazer relativamente a este diálogo inclusivo? Messias Uarreno: Quando falamos de diálogo inclusivo em Moçambique, pessoalmente, como secretário-geral, eu tenho trazido aqui dois aspectos claros. Primeiro é que o ANAMOLA foi excluído do diálogo. E isto nós repudiamos desde o princípio. Fizemos o nosso TPC (Trabalho de Casa), que foi uma acção popular onde fomos recolher a real intenção das famílias moçambicanas para o nosso país, compilamos e fizemos a entrega recentemente à liderança da COTE (Comissão para o Diálogo Nacional Inclusivo). Eu acho que ainda temos tempo para que tanto os grandes parceiros que financiam a COTE e também os próprios membros da COTE, a nível nacional, possam reflectir sobre esta questão, sobre esta voz que não pára de ecoar sobre a inclusão da ANAMOLA. Porque nós somos o grande motivo para que fosse criado este diálogo. RFI: Relativamente ao estado do país, o Presidente Daniel Chapo fez uma comunicação sobre o estado da Nação. Ele disse que não foi possível fazer tanto quanto gostaria de ter feito, designadamente, por causa dos incidentes pós-eleitorais que marcaram não só o final do ano passado, como também o começo deste ano. O que é que tem a dizer quanto a isso? Messias Uarreno: Dificilmente confronto aquilo que são os posicionamentos do Presidente da República por uma questão mesmo de desgaste, desgaste como político, desgaste como académico, desgaste como jovem moçambicano. Porque ao avaliar só aquilo que é a actuação do Presidente da República Daniel neste período, vai constatar gastos excessivos em viagens com membros que seriam, na minha óptica e na nossa óptica, como partido, dispensáveis, e converter estes recursos em acções concretas para o país. Estes recursos poderiam ser utilizados neste período ainda para coisas como a melhoria da qualidade das nossas escolas, a colocação de medicamentos nos hospitais e materiais. Fiz recentemente uma visita a um hospital para ver as mães parturientes e vi uma situação deplorável, em que as parteiras até têm problemas de luvas. Coisas básicas. Portanto, custa-me acreditar que saiu da boca do Presidente da República uma abordagem semelhante de que teve dificuldades por causa desse aspecto. Mas eu acho que é tempo de o Presidente mudar de narrativa e procurar trabalhar mais e falar menos. RFI: Relativamente às problemáticas que existem em Moçambique, uma delas é a questão do terrorismo em Cabo Delgado. Como é que vê o tratamento dessa problemática? Já há mais de oito anos que estamos nesta situação em Cabo Delgado. Messias Uarreno: A primeira coisa que eu queria dizer sobre o terrorismo é que, como partido, nós lamentamos as grandes perdas humanas que nós temos e, mais do que isso, lamentamos também aquilo que é a interferência do terrorismo nos grandes investimentos que muitas instituições, ao exemplo da Total Energies, têm feito e eu acho que deveria também continuar a fazer é não recuar. Relativamente à questão do terrorismo em Moçambique, é uma questão que, a nível doméstico, nós poderíamos ter tratado, porque eu acredito que a nossa interferência interna, ela fala mais alto do que a interferência externa. Esta é a primeira opção que eu tenho sobre este aspecto, mas, no entanto, é de lamentar que o Governo do dia, nos discursos que podemos encontrar, diga que a situação está calma, que a situação está boa, que já não há terrorismo. São as últimas manchetes que nós vimos. Mas, em contrapartida, nós continuamos a receber, obviamente, evidências de que o terrorismo continua a assolar não só a Cabo Delgado, mas a tendência é para alastrar para a província de Nampula. E isto deixa realmente a desejar. Quando reparo para os grandes parceiros na área, por exemplo, de extracção em Cabo Delgado e eu acho que, como partido ANAMOLA, na nossa perspectiva, uma das grandes vontades seria manter uma abertura clara para os que já estão a trabalhar, mas também com a abordagem um pouco mais para o desenvolvimento local e devolver a estabilidade àquela região. RFI: Estas últimas semanas evocou-se a hipótese da Total retomar efectivamente as suas actividades em Cabo Delgado. Como é que vê esta perspectiva? Julga que não será prematuro, até porque a Total reclama uma série de novas condições para retomar as suas actividades. Messias Uarreno: Penso que, como investidor, é justo que reclame que hajam melhores condições para a sua actuação. Pessoalmente, eu acredito que numa visão política, um país precisa que os seus investimentos avancem e não que sejam interrompidos. E o retorno da Total poderia constituir a continuidade de um projecto importante para o país. As actividades não podem parar e nós temos que gerar alguma coisa para resolver problemas concretos que o país tem. Simplesmente impedir isso, seria adiar aquilo que são respostas que nós queremos com esses investimentos. RFI: Voltando agora à vida interna do partido, um dos desafios que têm enfrentado ultimamente é a saída já de alguns dos seus membros, em particular em Cabo Delgado. Como é que explica esta situação? O que eles alegam é que há falta de consideração pelos quadros dentro do partido. Messias Uarreno: Pessoalmente, recebi também no meu gabinete várias cartas. Não são assim tantas como a media também tem tentado propalar, mas eu acredito que para um partido em construção, para um partido bastante novo, são fenómenos a considerar como normais do ponto de vista de vida de um partido político. Qualquer partido político já teve dissidência, já teve renúncias e o ANAMOLA não pode ser uma excepção. É preciso também perceber que um partido que está a começar com uma força como a nossa é vítima, obviamente, de ataques de outras organizações políticas que têm interesse em ver reduzir do nosso esforço a nada. E, obviamente, maior parte dos membros que conseguiram fazer-se identificar como membros do ANAMOLA podem utilizar este caminho para desacreditar aquilo que é a coesão interna do nosso partido. Este é um dado. Outro dado muito importante é que, como humanos, algumas pessoas vêem o partido como uma forma ou um caminho para atingir objectivos pessoais. E eu vou lhe recordar uma coisa: o presidente Venâncio Mondlane é um indivíduo, um cidadão moçambicano que largou a maior parte dos seus benefícios como actor político moçambicano para abraçar uma causa que tem como foco responder aqui às necessidades do povo moçambicano, o que quer dizer que a disciplina interna, ela está caracterizada por indivíduos que vão trabalhar em prol do crescimento de um partido que vai responder às necessidades das famílias moçambicanas. Então, todo aquele que não está preparado para esta abordagem e pensa que o partido é um local onde vai resolver os seus problemas, como por exemplo, um cargo de chefia imediato, porque estamos agora em eleições internas a nível do distrito, obviamente encontra como uma forma de manifestação a saída do partido. E eu posso-lhe confirmar de que a maior parte dessas narrativas em Cabo Delgado e um pouco espalhadas pelo país estão relacionadas com esse aspecto. Não temos uma dissidência por um motivo diferente deste. O que justifica que nós continuámos ainda mais coesos e vamos ficar realmente com qualidade e não com quantidade. RFI: Relativamente ainda à vossa vida interna, o vosso líder, Venâncio Mondlane, tem sido acusado, a nível judicial, de incitar a desordem no país. Pode haver algum tipo de condenação. O partido ANAMOLA está preparado para a eventualidade de ficar sem o seu líder? Messias Uarreno: O presidente Venâncio Mondlane não fez nada mais nada menos do que sua obrigação em todo o processo. E, aliás, estas acusações que pesam sobre o presidente Venâncio Mondlane são acusações que, a nível da Justiça, vai ser comprovado num futuro breve, que são infundadas porque aquelas famílias que estavam na rua no período das manifestações, elas estavam, por consciência própria e plena de que Moçambique precisa de mudança. Foi um recado claro, dado num momento específico, num contexto bem localizado, que eram depois das fraudes eleitorais, de que 'Olha, nós estamos cansados e basta'. A soberania reside no povo moçambicano. E se esse recado for mal recebido pela justiça moçambicana que é de continuar a levar este caminho de tentar sacrificar o líder Venâncio Mondlane, isto vai dar a uma situação de grande risco para o actual governo, por uma razão muito simples: porque o povo só está à espera de que eles façam isso. Agora, se estamos preparados ou não, eu acho que, como partido, ficaria com receio de responder. Eu acho que gostaria de colocar esta questão ao povo moçambicano: se está preparado para prender o presidente Venâncio Mondlane. Eu não sei se há alguma barreira física que pode parar o povo quando isso acontecer. Agora, a nível de liderança interna, o presidente Venâncio Mondlane tem trabalhado para capacitar os membros, tem trabalhado para recrutar pessoas qualificadas, competentes, que podem sim, dar continuidade ao projecto político, mas não porque teme uma prisão, mas porque nós, os humanos, somos finitos. Amanhã podemos não estar aqui. E o líder Venâncio é um homem com uma visão a longo termo sobre Moçambique e ele sabe muito bem preparar e está a fazer esse trabalho muito bem. RFI: No começo da nossa conversa, nós evocamos os contactos que têm feito, designadamente aqui em França. Ainda antes da fundação oficial do ANAMOLA, o vosso presidente, Venâncio Mondlane, esteve em Portugal e esteve em contacto com o partido Chega (na extrema-direita). Qual é a relação que existe entre o ANAMOLA e o Chega? Messias Uarreno: O presidente Venâncio Mondlane esteve em Portugal, Sim. E teve contacto com Chega, teve contacto com a Iniciativa Liberal, tivemos com o PSD e a abordagem foi a mesma. Não existe um contacto exclusivo com o Chega. Existiu contacto com partidos políticos na diáspora e maioritariamente da oposição. E o partido Chega, assim com o partido Iniciativa Liberal e os outros, foram parceiros e continuarão sendo parceiros para aquilo que constituir um aprendizado para um líder político visionário que pretende fazer uma grande revolução num país que, por sinal, é um país que foi colonizado por Portugal. Então temos alguma coisa, sim, a aprender. E até então o Chega tem conseguido olhar para aquilo que são os objectivos do ANAMOLA e dar o devido apoio, tanto a nível do Parlamento português, assim como Parlamento Europeu. E as nossas relações baseiam-se neste apoio mútuo para garantir a democracia em Portugal e a democracia em Moçambique por via de canais legais. RFI: Como é que se traduz esse apoio, concretamente do Chega relativamente ao ANAMOLA? Messias Uarreno: O grande suporte é no domínio da justiça, nos processos em que nós estamos. Como sabe, o Presidente Venâncio Mondlane reivindicou a sua vitória e até hoje o Conselho Constitucional não se pronunciou claramente, apenas fez o anúncio dos resultados. Nós estamos à espera de uma resposta clara sobre os 300 quilos de documentos que nós deixamos no Conselho Constitucional, que foram praticamente marginalizados. E o Chega, assim como outros partidos, tem sido uma voz que continua a gritar em prol da devolução da Justiça Eleitoral em Moçambique. RFI: Como é que se assumem no xadrez político moçambicano? Diriam que estão mais à esquerda, no centro, à direita? Estava a dizer que esteve em contacto com uma série de partidos que se situam mais no centro-direita ou até na extrema-direita, no caso do Chega em Portugal. Messias Uarreno: Nós temos discutido internamente esta questão da ideologia do nosso partido e, brevemente, nós teremos posicionamentos muito claros sobre a nossa ideologia. O que eu posso-lhe dizer é que há um esforço interno em mobilizarmos posicionamentos políticos que venham responder às reais necessidades das famílias moçambicanas. E, como sabe, se reparar um pouco por todos os partidos políticos em África, de uma forma muito rápida, vai compreender que nós não nos movemos muito com a questão de esquerda ou direita. Movemo-nos por outros valores, mas precisamos de evoluir. Precisamos dar um passo à frente. E eu acho que temos encontrado similaridades em alguns pontos de agenda que vão nortear aquilo que é a nossa posição final, que obviamente, como pode perceber, nós não temos aqui uma apresentação oficial de se nós pertencemos à esquerda, à direita, centro-esquerda, centro-direita actualmente. Mas estamos a trabalhar para fazer esse alinhamento e, quando for oportuno, obviamente o mundo saberá qual é, afinal, a grande linha ideológica que nos dirige. RFI: Estamos prestes a terminar este ano 2025. Quais são os seus votos Messias Uarreno para 2026? Messias Uarreno: Tem aqui três esferas dos meus votos. A esfera global é que eu espero que o mundo esteja mais equilibrado. Temos várias guerras, vários desafios, conflitos políticos um pouco por toda a parte. Eu espero que os líderes mundiais possam procurar em 2026 reduzir esta intensidade de conflitos e procurar mais diálogo, um diálogo mais sereno e realístico sobre os grandes projectos das grandes nações, que muita das vezes está por detrás dos grandes conflitos também. Segundo, há uma dimensão dos meus votos que se dirige aos grandes parceiros internacionais um pouco espalhados pelo mundo. Como um partido, nós estamos abertos a continuar a trabalhar com grandes parceiros que já actuam em Moçambique. E a única coisa que vamos fazer é procurar melhorar o ambiente desta parceria. E esta abertura é uma abertura legítima e uma abertura real. É por isso que temos viajado. Eu, pessoalmente vou continuar a viajar para, com estas grandes organizações, procurar estreitar esses laços e manter a sua actuação no nosso país, mas com um paradigma diferente. E por fim, é uma questão doméstica. A todas as famílias moçambicanas, nós desejamos muita força. Devem continuar a acreditar que um processo de libertação leva tempo. Vamos continuar a defender a verdade até ao fim e, acima de tudo, procurar ser um partido que, quando chegar ao poder, vai responder realmente às necessidades das famílias moçambicanas. Que 2026 seja realmente próspero e seja tão próspero como as grandes nações têm experimentado aquilo que é a sua evolução.

Economia
Acordo UE-Mercosul: bode expiatório de uma agricultura francesa em crise prolongada

Economia

Play Episode Listen Later Dec 17, 2025 7:23


A Comissão Europeia e o Mercosul esperavam confirmar nesta semana a assinatura do acordo comercial entre a União Europeia e o bloco sul-americano – mas a França, mais uma vez, resiste à adoção do tratado, negociado há mais de 25 anos. No país, o pacto se transformou no bode expiatório de um modelo de agricultura em sucessivas crises. Lúcia Müzell, da RFI em Paris A mais recente delas é sanitária: uma dermatose nodular contagiosa bovina ameaça o rebanho francês e obriga o governo a promover abates em massa de animais, para conter a epidemia. Ao mesmo tempo, o país combate a gripe aviária, que ameaça a região de Landes, principal produtora de patos para o renomado foie gras. As crises sanitárias correm em paralelo a dificuldades mais profundas em setores emblemáticos da produção agrícola francesa, do trigo aos vinhedos, vítimas da concorrência internacional, das mudanças climáticas e das reviravoltas no comércio mundial. Em 2025, pela primeira vez em 50 anos, a agricultura da França poderá registrar déficit comercial, importando mais do que exporta. A inversão se explica pelo aumento dos preços do cacau e do café no mercado internacional, de um lado, e, do outro, pela diminuição das exportações de vinhos e destilados após a guerra tarifária de Donald Trump, somada à safra ruim e à queda dos preços dos cereais. “Foi mais conjuntural, mas se soma a recuos em relação a outros países europeus, como no setor de frutas e legumes. Temos um problema de conjuntura e outro de competitividade, em alguns setores”, explica Jean-Christophe Bureau, professor de Economia da AgroParisTech e especialista em comércio agrícola internacional. “O nosso déficit nos últimos anos se acentuou, principalmente, com os países da União Europeia”, salienta. Corte nos subsídios à vista Os riscos de cortes na Política Agrícola Comum (PAC) do bloco europeu aumentam a preocupação: o próximo orçamento (2028-2034) poderá ser 20% menor, com impacto maior na França, principal beneficiária do programa de subsídios. Os agricultores franceses recebem cerca de € 9 bilhões de ajuda a cada ano, o que representa dois terços da sua renda. Os números evidenciam o déficit de competitividade agrícola francesa, que valoriza a produção local, o savoir-faire familiar e tradicional, em detrimento da agricultura intensiva praticada pelas maiores potências mundiais. O país é o líder europeu de produção agrícola e agroalimentar, mas passou de segundo para sexto maior exportador do planeta, com 4,3% do mercado em 2024. Desde 2015, a França importa mais do que exporta aos vizinhos da União Europeia. A cada duas frutas ou legumes consumidos no país, um vem de fora. “Em alguns casos, temos de fato diferença de custo da mão de obra, que é menor na Espanha, graças à imigração e aos salários mais baixos, ou na Alemanha, onde os encargos trabalhistas são bem menores”, aponta Bureau. “Mas também podemos citar as nossas deficiências em pesquisa e desenvolvimento e até de formação de algumas técnicas.” Normas ambientais europeias O êxodo rural é outra preocupação. A renda média dos agricultores estagnou nos últimos 20 anos, e o aumento das dificuldades do setor afasta a nova geração do campo, na comparação com outras potências agrícolas do bloco, como a Itália ou a Alemanha. Alguns sindicatos agrícolas também criticam o que seria um excesso de regulamentações sanitárias e ambientais no bloco. “A agricultura francesa é caracterizada pela sustentabilidade, na comparação com as grandes potências agrícolas mundiais. Ao mesmo tempo, começa a enfrentar cada vez mais dificuldades ambientais, exacerbadas pelas mudanças climáticas. Temos impasses técnicos para lidar com pragas sanitárias em animais e vegetais”, observou Aurélie Cathalo, diretora de Agricultura do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Relações Internacionais (IDDRI), à RFI. “Temos problemas com a fertilidade dos solos, e isso explica a estagnação ou até diminuição da renda dos agricultores. Precisamos colocar a agronomia a nosso favor, fazer o esforço de nos adaptarmos e podermos continuar a produzir, apesar do andamento da situação.” Acordo visto como uma ameaça Neste contexto, para a maioria dos agricultores da França, o acordo com o Mercosul representa um perigo. Eles denunciam a concorrência desleal devido a padrões de produção menos rigorosos na América Latina, principalmente do ponto de vista ambiental. A França obteve da Comissão Europeia garantias de salvaguardas para os setores mais ameaçados – mas as barreiras são insuficientes aos olhos dos produtores. “Segundo os nossos cálculos, o acordo com o Mercosul não tem impactos grandes, afinal foram inseridos limites de importação. Entretanto, é um acordo que se soma a outros que já temos, o que faz com que, para alguns setores, como a carne bovina, as aves e o mel, ele se torne desfavorável”, pondera o professor da AgroParisTech. “Há uma insatisfação generalizada, e é evidente que, em um ano de renda muito baixa, devido a safras fracas, em que os problemas climáticos se sucederam, como inundações e incêndios, o acordo com o Mercosul vira a gota d'água que faltava”. Nesta terça-feira (16), o Parlamento Europeu aprovou uma série de medidas de proteção e criou um mecanismo para supervisionar o impacto do acordo em produtos sensíveis, como carne bovina, aves e açúcar. Os trechos abrem as portas para a aplicação de tarifas em caso de desestabilização do mercado no bloco. Os eurodeputados desejam que a Comissão Europeia intervenha se o preço de um produto latino-americano for pelo menos 5% inferior ao da mesma mercadoria na UE e se o volume de importações isentas de tarifas aumentar mais de 5%. Mesmo assim, é provável que a França não aprove o texto. Paris solicitou à União Europeia (UE) o adiamento da assinatura do pacto comercial, que Bruxelas gostaria de concretizar no próximo sábado (20), no Brasil. Resta saber se a Itália, que mostrou sinais contraditórios nos últimos meses, se colocará ao lado da Comissão ou ao lado dos franceses – neste caso, uma maioria qualificada de Estados-membros seria formada para bloquear o pacto, com o apoio da Polônia e da Hungria, também contrárias ao projeto. Com AFP

Café com Tulipa
CT 3586 - Intimidade Verdadeira

Café com Tulipa

Play Episode Listen Later Dec 14, 2025 3:03


Vivemos em uma sociedade que ama um espetáculo, a imagem define quase tudo. Não estamos imunes à influência da cultura, por isso, muitas vezes nos preocupamos mais em ‘parecer' do que ‘ser'. Jesus; entretanto, nos ensina e não buscarmos a aparente comunhão com Deus, mas desfrutar de uma intimidade verdadeira. Precisamos buscar ao Senhor por amor a ele mesmo e não por querermos a aprovação ou o reconhecimento das pessoas que nos cercam.

Café com Tulipa
CT 3585 - Verdadeira Vida

Café com Tulipa

Play Episode Listen Later Dec 13, 2025 2:56


Viver com Cristo é andar na contramão da cultura em que vivemos. Os valores, propósitos, aspirações e ações de um cristão verdadeiro são o oposto que ouvimos diariamente através daqueles que não conhecem e servem a Cristo. Para viver assim, para desfrutar desta vida verdadeira, precisamos nos alimentar diariamente da Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada. Precisamos pedir ao Senhor que nos fortaleça e nos encorajem. Viver como Deus nos ensina em sua Palavra não é fácil, mas é a melhor escolha que você fará em sua vida, se ainda não a fez. Um discípulo de Jesus pode não ter tudo que a cultura nos diz que precisamos, mas certamente tem tudo que o torna alguém completo e seguro em seu propósito. Venha a Cristo e conheça a verdadeira vida.

Evangelho Puro e Simples
Mentalidade do Espírito - Pacificadores

Evangelho Puro e Simples

Play Episode Listen Later Dec 13, 2025 58:21


Estamos em um momento de extrema polarização.Todos os temas geram grande divisão entre as pessoas.Divisão.E não se atentam que a palavra Diabo significa justamente "aquele que divide".Precisamos nesse ambiente conturbado atender a missão nos dada por Jesus: sermos pacificadoresYoutube: youtube.com/c/PrRomuloPereiraInstagram: @PrRomuloPereiraFacebook: facebook.com/PrRomuloPereiraSpotify: Evangelho Puro e Simpleshttps://podcasters.spotify.com/pod/show/PrRomuloPereira

Reportagem
Brasil e Itália enfrentam desafios comuns no combate à violência contra mulheres

Reportagem

Play Episode Listen Later Dec 13, 2025 7:46


A violência contra as mulheres permanece um dos mais persistentes e alarmantes problemas sociais em diferentes partes do mundo. No Brasil e na Itália, apesar das distâncias geográficas e das diferenças culturais, a realidade apresenta semelhanças preocupantes: números elevados, casos de grande repercussão pública e um sentimento coletivo de urgência na busca por soluções eficazes e proteção das vítimas. Gina Marques, correspondente da RFI em Roma A Associação de Amizade Itália-Brasil (AAIB) promoveu em Roma, na quinta-feira (11), o debate “Combate à Violência contra a Mulher e Proteção às Vítimas de Crimes”. A iniciativa, presidida pelo deputado italiano Fabio Porta, do Partido Democrático (centro-esquerda), ocorreu na Biblioteca do Senado, no centro da capital italiana, durante a visita a Roma da delegação de mulheres brasileiras que compõe o Fórum Internacional sobre os Direitos das Vítimas (Intervid), em turnê institucional europeia. “Nós trouxemos do Brasil representantes políticas e empresárias que estão à frente das políticas públicas para as mulheres do Brasil. Promovemos o intercâmbio para criar essa ponte e, com debates, avaliar a possibilidade de mudar a legislação brasileira inspirada na legislação italiana, e vice-versa", conta Iara Bartira da Silva, secretária-geral da AAIB, à RFI. A iniciativa começou há quatro anos. “É importante, no mundo globalizado, que a troca de experiência em nível europeu e internacional seja valorizada e estimulada, porque o legislador precisa se confrontar e encontrar soluções legislativas e na área da prevenção”, salientou o deputado Porta.  Legislação sobre o feminicídio e o consentimento “Na Itália, aprovamos a nova lei que aumenta as penas contra o feminicídio. Aprovamos também na Câmara dos Deputados o projeto de lei sobre o consentimento, que prevê a permissão, por parte do parceiro ou da parceira, de um ato sexual, que nunca pode ser feito sem o consentimento”, destaca o deputado. A lei sobre o consentimento “livre e efetivo”, sem o qual ocorre a violência sexual, não será aprovada antes de fevereiro de 2026. O projeto de lei, já aprovado por unanimidade em 19 de novembro pela Câmara dos Deputados – em parte graças a um pacto político entre governo e oposição –, foi retido na Comissão de Justiça do Senado, onde estava previsto para ser votado em 25 de novembro, Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres. Alguns membros do partido de extrema direita Liga, incluindo o líder, vice-premiê e ministro italiano dos Transportes, Matteo Salvini, apontaram “questões críticas” no texto do projeto de lei, que reformaria o Código Penal. O partido recomenda um estudo mais aprofundado antes da aprovação. Há duas semanas, o Parlamento italiano aprovou a lei que tipifica feminicídio e endurece penas para crimes de gênero, prevendo até prisão perpétua para os criminosos. Dados do Instituto Nacional de Estatística da Itália (Istat) mostram que, dos 327 homicídios registrados em 2024, 116 vítimas eram mulheres e meninas. Em 92,2% dos casos, os autores eram homens. Segundo as estatísticas, a cada três dias, uma mulher é assassinada na Itália. O feminicídio é a ponta do iceberg da violência contra a mulher e representa o desfecho mais extremo do problema. Leia tambémFeminicídios crescem 11% na França e entidades acusam Macron de abandonar a causa Mulheres brasileiras pedem ajuda Segundo o cônsul do Brasil na Itália, Luiz César Gasser, diariamente mulheres brasileiras pedem apoio ao consulado por causa da violência. Na área de competência do consulado em Roma, vivem entre 50 mil e 60 mil brasileiros, dos quais 70% são mulheres. "Muitas mulheres que procuram o consulado nos reportam casos de violência. Frequentemente lidamos com estas questões e pedidos de ajuda", indicou o cônsul. "Prestamos apoio com uma consultoria psicológica, mas também uma consultoria jurídica, orientando as mulheres a buscar o suporte da própria autoridade italiana. Precisamos trabalhar em conjunto com as autoridades locais", ressaltou. No Brasil, a Lei do Feminicídio entrou em vigor em 2015. No ano passado, as penas para o crime aumentaram para até 40 anos de reclusão. No entanto, o número de vítimas no país cresce. De acordo com o Mapa da Segurança Pública de 2025, quatro mulheres são assassinadas por dia no Brasil. O número de feminicídios aumentou 0,69% em relação a 2023. Ao todo, foram 1.459 vítimas em 2024, contra 1.449 em 2023. O Brasil conta com uma ampla legislação de proteção à mulher. A mais conhecida é a Lei Maria da Penha, que previne e combate a violência doméstica e familiar e prevê medidas protetivas de urgência, como afastamento do agressor, proibição de contato e suporte psicossocial para a vítima. Vítima humilhada No entanto, muitas vítimas não denunciam os agressores porque temem represálias durante a denúncia e o processo (corrigida clareza da frase). Fazer a denúncia ainda é um ato de coragem, que pode resultar em graves consequências durante o processo. Foi o que ocorreu com a brasileira Mariana Ferrer. Em 2018, ela sofreu um estupro no Café de La Musique, um beach club em Florianópolis. O advogado do réu no julgamento por estupro de vulnerável humilhou duramente a jovem diante do promotor e do juiz do processo, que não tomaram providências. Segundo o ministro do STF, Gilmar Mendes, foi “tortura psicológica”. O caso ganhou tanta repercussão que o Congresso brasileiro criou uma lei de amparo às vítimas de estupro durante os julgamentos. Esta lei, de 2021, recebeu o nome de Lei Mariana Ferrer. Hoje a jovem tem 28 anos, trabalha como jurista e é assessora da presidência do Superior Tribunal Militar. Ela fundou o Fórum Internacional de Direito das Vítimas (Intervid) e promove diálogo sobre proteção das vítimas. “A Lei Mariana Ferrer nasce com a intenção de proteger vítimas e testemunhas, ou seja, mulheres e homens, em prol de uma sociedade que não desqualifique mais nenhum tipo de vítima. Nós tivemos de fato essa abrangência para todos os tipos de crimes patrimoniais, sexuais, de violência doméstica e familiar", afirmou Mariana Ferrer à RFI. "O Intervid propõe ampliar as vozes dos três poderes, de influenciadores, do pessoal da área da moda, da cultura e da educação, para conseguirmos amplificar o direito das vítimas.” Na prática, esta lei estabelece que durante a apuração e o julgamento de crimes contra a dignidade sexual é proibida a realização de menções, questionamentos ou de argumentação sobre a vida sexual pregressa da vítima e seu estilo de vida. Papel da imprensa Celeste Leite dos Santos, promotora de Justiça e presidente do Instituto Pró-Vítima, alerta para o papel da mídia nestes casos. “Os estudos vitimológicos apontam que existe uma grande influência da mídia na propagação da violência, sobretudo na violência no sentido de vitimização secundária. A pessoa já foi vítima de um crime grave, como um estupro ou uma tentativa de feminicídio, e a imprensa destaca o papel da vítima, dando a impressão de que a vítima é quem está sendo julgada, e não o agressor, que cometeu o crime", explicou. "Precisamos tomar cuidado com a forma como divulgamos as informações para a sociedade.” Outro aspecto importante é a justiça restaurativa para as vítimas de violência sexual. "As pesquisas nos mostram que a justiça restaurativa traz resultados muito benéficos para as vítimas, para que elas possam ter as efetivas condições de cura para as suas dores", frisou Katia Herminia Roncada, juíza federal e membro da Comissão Executiva do Intervid. "É um direito dela. Os traumas de um estupro são muito fortes: podem causar depressão, ansiedade, automutilação, tentativa de suicídio e o próprio suicídio." A magistrada mencionou o exemplo da escuta qualificada e não invasiva da vítima, que permite que ela retome, aos poucos, a sua vida e possa regressar à sociedade sem medo e, por outro lado, garante que ofensores se autorresponsabilizem e se conscientizem do que fizeram. “Demorou, de fato, para eu conseguir me recuperar. Eu ainda não estou 100%, mas eu já melhorei bastante", disse Mariana Ferrer, ao lembrar que, neste 15 de dezembro, completam-se sete anos que ela foi vítima de estupro. "Foi preciso que eu vivenciasse essa dor toda, que eu chorasse, que eu ficasse restrita às pessoas, que eu ficasse no meu mundo, para que eu pudesse agora renascer e incentivar outras vítimas a fazerem o mesmo. Não é porque eu levei sete anos que outras vítimas precisam levar também", afirmou. "Queremos que, com o nosso Fórum Internacional de Direito das Vítimas, outras vítimas possam se recuperar muito mais rápido do que eu.”

45 do Primeiro Tempo
Sandra Regina Rudiger - “Precisamos elevar nossa consciência para uma outra dimensão”

45 do Primeiro Tempo

Play Episode Listen Later Dec 12, 2025 58:12


Sandra Regina Rudiger não tem dúvida em afirmar que a verdadeira sabedoria é aquela que atravessa gerações, tradições e fronteiras — e permanece viva dentro de nós como uma chama que nunca se apaga. Talvez por isso ela tenha dedicado praticamente toda a sua vida a decifrar, viver e transmitir um conhecimento que, por muito tempo, foi reservado a poucos: a Cabala — esse mapa ancestral do funcionamento da alma, da vida e do universo. Nascida em uma família de origem judaica, esta minha convidada começou seus estudos ainda aos 14 anos, mergulhando nas histórias da Torá, em pleno Antigo Testamento, enquanto crescia numa escola católica tradicional. Talvez tenha sido ali, entre símbolos tão diferentes — e tão complementares — que ela percebeu que a espiritualidade não é propriedade de ninguém, mas um fio invisível que costura todas as tradições quando há abertura de coração. E abriu-se. E abriu caminhos. Ainda jovem, foi preparada pelos instrutores que a introduziram aos ensinamentos mais profundos da Cabala, num tempo em que esse conhecimento era compartilhado quase exclusivamente entre homens. Ao lado da mãe, da irmã e — mais tarde — das sobrinhas, formou uma verdadeira linhagem feminina que ousou ocupar um espaço que antes não lhes era permitido. Um resgate silencioso, firme e profundamente transformador. Em 2001, publicou seu primeiro livro — A Cabala e as Empresas — conectando a sabedoria milenar ao universo corporativo muito antes de isso virar tendência. Paralelamente, sua trajetória na Ordem Rosacruz a levou ao 12º grau e à atuação como palestrante oficial, aprofundando-se em arquétipos, símbolos e caminhos internos. Desde então, segue transmitindo esses conhecimentos em cursos, grupos de estudo e palestras — inclusive em lojas maçônicas — sempre fiel às fontes originais. Neste papo com o podcast "45 do Primeiro Tempo", a psicóloga, professora e estudiosa da Cabala, Sandra Regina Rudiger, contou sua história de vida, trouxe seu olhar sobre este momento e foi categórica: “Precisamos elevar a nossa consciência para uma outra dimensão”. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Horizontes: Reflexão e Devoção para vida
| POR QUE PRECISAMOS de um Rei? [Juízes 21.25] - Pr Timóteo

Horizontes: Reflexão e Devoção para vida

Play Episode Listen Later Dec 12, 2025 35:55


Natal celebra o nascimento de um Rei, Jesus Cristo, que veio restaurar um mundo perdido. E nós precisamos muito de um Rei! O livro de Juízes mostra o que acontece quando as pessoas vivem sem o reinado de Deus: “Naqueles dias, não havia rei em Israel; cada um fazia o que achava mais certo.” (Jz 21.25). Sem Rei, há perda do referencial, a perda da sensibilidade, e a inevitável consequência é a perda da esperança; percebemos que sem Rei não há futuro.É nesse cenário que o Natal brilha: nasce um Rei que restaura o referencial, devolve a sensibilidade e reacende a esperança. A grande pergunta é: sua vida tem sido reinada por Deus?#igrejabatista #igrejanaoelugar #reflexão #mensagemdenatal #natal

Podniners

Os 49ers chegam para enfrentar o Tennessee Titans em um dos compromissos mais acessíveis da reta final, mas justamente por isso o alerta precisa estar no máximo. Jogo “fácil” nunca é garantia na NFL, e qualquer vacilo pode custar seed, campanha e confiança. Neste episódio, analisamos os pontos-chave do duelo, o que San Francisco precisa fazer para impor ritmo desde o início e por que partidas assim costumam esconder armadilhas. Também projetamos matchups, caminhos ofensivos e o impacto que esse jogo pode ter na tabela da NFC. ➡️ Fica até o fim, comenta tua opinião e vem fazer parte da discussão com a gente. ✅ Curte o conteúdo? Deixa o like, se inscreve no canal e ativa o sininho pra acompanhar tudo sobre os Niners!See omnystudio.com/listener for privacy information.

Valnice Milhomens
A Montanha da Educação - Parte 5 - EP 19

Valnice Milhomens

Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 27:37


A Montanha da Educação - Parte 5 - EP 19 - 11.DEZ.2025A DOUTRINAÇÃO E O ATAQUE ÀS CRIANÇASQuem controla a educação das crianças controla o futuro da sociedade. Esta não é uma batalha que podemos ignorar ou perder.Precisamos acordar para a realidade de que existe uma guerra ideológica sendo travada nas salas de aula, e nossas crianças são o campo de batalha. A neutralidade não é uma opção quando o futuro de gerações inteiras está em jogo.

ComentaCast
E192T5 - A grande mentira da missão!

ComentaCast

Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 21:13


Chega! Precisamos combater essa mentira.

Verbo Sede
Por que precisamos do Espírito Santo: entenda o que Ele opera em nós! - Marconi Raulino

Verbo Sede

Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 38:41


Por que precisamos do Espírito Santo: entenda o que Ele opera em nós! - Marconi Raulino by Verbo da Vida Sede

Espiritismo Cast
VII LiPE: De que precisamos no Pós-Kardec? [Ep82]

Espiritismo Cast

Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 109:05


#espiritismo  #espirita #doutrinaespirita |  ► Demais episódios deste estudo: https://www.youtube.com/playlist?list=PLhtIzed427rOl6-HMsoyM2MbXo_0V-tkn  |  ► Acesso gratuito às obras fundamentais espíritas em PDF: https://classroom.google.com/c/NDU4Nzg4MDg4NzQy?cjc=llduno7 |  ► Seja membro deste canal e colabore para que o trabalho voluntário sobre a nossa rica Doutrina Espírita continue! Clique no link: https://www.youtube.com/channel/UC-lS7C1q8BuPt3gx9ND6fKw/join | Produzido por Evandro Oliva (https://www.evandrooliva.com)

Café Brasil Podcast
Café Brasil 1008 – A estética da burrice - Por que precisamos da beleza.

Café Brasil Podcast

Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 45:25


Você já ouviu que “gosto não se discute”, né? Pois aqui a gente vai discutir, e muito. Neste episódio eu junto Guimarães Rosa, Roger Scruton, neuroestética, cidades feias, músicas pobres e timelines tóxicas para mostrar como a perda da beleza está emburrecendo o Brasil. Beleza não é frescura: organiza a alma, a cidade e a cultura. Se tudo vira “tanto faz”, abrimos espaço para a estética da burrice. Bora afinar o olhar? Sabe aquele momento... em que você precisa confiar cem por cento no freio da sua moto? É aí que entra a Nakata.Discos de aço inoxidável com alta dissipação de calor, pastilhas que mantêm performance em qualquer temperatura,e sapatas com ajuste perfeito.Frenagem eficiente, segura e confortável — faça sol ou chuva. Agora, você também pode contar com a qualidade e segurança da marca Nakata para 2 rodas.Visite @ferasdaoficinanakata no Instagram. A Nakata entrega qualidade de quem entende de estrada e confiança. Nakata. Pode contar. O comentário do ouvinte é patrocinado pela Vinho 24 Horas. Já pensou em ter um negócio que funciona 24h, sem precisar de funcionários? Uma adega autônoma instalada no seu condomínio, com vinhos de qualidade, controle pelo celular e margem de 80%. Com apenas R$ 29.900, você inicia sua franquia e ainda ganha 100 garrafas de vinho. Acesse Vinho24.com.br e comece seu novo negócio! A Terra Desenvolvimento revoluciona a gestão agropecuária com métodos exclusivos e tecnologia inovadora, oferecendo acesso em tempo real aos dados da sua fazenda para estratégias eficientes. A equipe atua diretamente na execução, garantindo resultados. Para investidores, orienta na escolha das melhores atividades no agro. Com 25 anos de experiência, transforma propriedades em empreendimentos lucrativos e sustentáveis. Conheça mais em terradesenvolvimento.com.br. Inteligência a serviço do agro! ...................................................................................................................................................................

Café com Tulipa
CT 3582 - Mente Transformada

Café com Tulipa

Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 3:06


É necessário nos preocuparmos com nossas atitudes, entretanto, precisamos nos preocupar, também, com nossa mente, com tudo que temos ouvido e visto. Nossas ações são o resultado de nossos pensamentos, nossos conceitos, e temos sido bombardeados por tudo que é contrário à vontade de Deus expressa em sua Palavra. Devemos, por isso, tomar muito cuidado com o que vemos, lemos ou ouvimos, pois tudo afeta o nosso pensamento. Paulo nos exorta e inundar nossa mente de tudo que é louvável. Precisamos, para isso, ler, meditar e estudar a Palavra de Deus, pois é nele que encontramos a vida que Deus que para nós, a melhor vida possível. Precisamos ter nossa mente transformada pela Palavra de Deus.

Programa Brasil de Fato MG
“Precisamos de empresas provedoras de serviço público de qualidade, com tarifa minimizada para a população”, diz especialista, contra as privatizações.

Programa Brasil de Fato MG

Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 34:54


Diante do risco iminente de privatização da Copasa, o Visões Populares de hoje entrevista Clarice Ferraz, economista, professora da UFRJ, doutora em Ciências Econômicas e Sociais e diretora do Instituto ILUMINA.“A Copasa está justamente atendendo aos locais que são menos rentáveis. Ela faz isso como uma obrigação de prover o serviço público, que é essencial para a sociedade. A função primeira dela é dar lucro ou é saúde pública, saneamento, cuidar bem dessa água e fazer o tratamento? A água é essencial à vida, é super estruturante. Uma água que é maltratada, que vem contaminada, afeta a tudo e a todos", aponta. Debatemos a importância de setores estratégicos, como o elétrico e de saneamento, permanecerem públicos, os riscos da privatização e a função estratégica desses setores na transição energética. Confira

Mensagens do Meeting Point
06 esperar e aguardar

Mensagens do Meeting Point

Play Episode Listen Later Dec 6, 2025 3:18


“Espera com confiança. Vive com alegria.” Aliança com David Hei de cantar para sempre o amor do SENHOR; hei de anunciar a sua fidelidade de geração em geração. Proclamarei que o teu amor é eterno e que a tua fidelidade é eterna como o céu. Tu dizes: «Fiz um pacto com o meu escolhido, fiz uma promessa ao meu servo David: Estabelecerei a tua descendência para sempre e firmarei por muitas gerações o teu trono.» Leitura bíblica em Salmos 89:1-4 Que palavras impressionantes! As palavras essenciais nestes versos são amor (que, na tradução alemã, significa atos de misericórdia), fidelidade, eterno e pacto. Os atos de misericórdia e a fidelidade revelam duas qualidades do nosso Pai que se complementam. Precisamos da promessa (fidelidade) de que Deus nos ama (misericórdia) e de que Ele estará ao nosso lado (fidelidade), sempre com um coração cheio de misericórdia. A primeira qualidade é o Seu amor. Como seres humanos, cometemos erros, pecamos e precisamos da salvação. Nosso Pai no céu tem um coração cheio de misericórdia e ternura, sempre disposto a perdoar-nos e apoiar-nos. Imagino o momento em que encontro o meu Pai que me ama incondicionalmente, cujo coração bate mais forte, que tem um sorriso radiante ao ver-me. O Seu amor não está condicionado ao meu comportamento, ao meu desempenho; o Seu amor é baseado no amor de um pai destinado à Sua filha ou ao Seu filho. A outra qualidade é a Sua fidelidade. A palavra grega usada neste verso é πίστις (no hebraico, emunah), que não indica um ato de fidelidade ocasional, mas uma característica permanente de alguém honesto e íntegro. Deus não promete ser fiel apenas numa situação particular, Ele é fiel e confiável o tempo todo, pois não consegue agir de outra maneira. Assim, a união do amor e da lealdade do nosso Pai constitui uma promessa que apresenta o fundamento da nossa relação com Deus. Aconteça o que acontecer, Ele continuará a amar-nos e a ficar ao nosso lado. O pacto com David apresenta uma declaração, uma promessa pública do nosso Pai para nos amar e ser fiel. David, o escolhido, o amado, ele é o parceiro de Deus neste acordo. Assim como David, somos escolhidos, somos amados e podemos confiar na promessa de um amor eterno e da fidelidade perpétua do nosso Pai. Por isso a salmista escreve que hei-de cantar para sempre o amor e a fidelidade do Senhor. Desafio: Pensa na tua situação hoje, nos desafios, nos problemas. Imagina ser a filha, o filho de um Pai que te ama eternamente e do fundo do Seu coração, que prometeu ser fiel. Imagina o abraço, imagina que Ele sabe tudo e perdoa tudo e que Ele tem o poder de mudar tudo. - Julia Scheytt Neste tempo pede a Deus força para esperar com confiança. Agradece pela alegria que Ele coloca no teu dia. Entrega-Lhe aquilo que te preocupa. Pergunta: o que queres que eu faça hoje para viver mais perto de Ti?

Podcasts FolhaPE
MPPE lança campanha "Somos Pontes e não Barreiras"

Podcasts FolhaPE

Play Episode Listen Later Dec 6, 2025 50:43


Em referência ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, que aconteceu no dia 3 de dezembro, o programa Resgatando a Cidadania deste sábado (6), recebeu a promotora de Justiça da 50a. Vara Criminal da Capital, de Recife-PE, Dalva Cabral. Ela é Coordenadora do Núcleo da Pessoa com Deficiência do Ministério Público de Pernambuco, que lançou a campanha: "Somos Ponte, e não barreira". A finalidade principal é "derrubar barreiras atitudinais e comportamentais, já a partir das infância". Na conversa com o comunicador Domingos Sávio, a promotora Dalva Cabral foi enfática em dizer que "Nós devemos lidar com inclusão e acessibilidade como um dever. Sinto falta de uma delegacia para casos envolvendo PcD. Precisamos de gente com sensibilidade para esses casos em mesas do judiciário." O Programa Resgatando a Cidadania é apresentado todo sábado, a partir do meio-dia, pela Rádio Folha 96,7FM, produzido e apresentado pelo radialista Domingos Sávio.

Senta Que La Vem Spoiler!
EP 527 - Morra, Amor (Die my Love)

Senta Que La Vem Spoiler!

Play Episode Listen Later Dec 4, 2025 36:19


A mais nova produção capitaneda pela cineasta Lynne Ramsey (de "Precisamos falar sobre o Kevin") tem maternidade sem romantização, tem delírio, isolamento, casamento que vira campo minado, uma protagonista no limite entre o desejo e a loucura, um certo carinho da crítíca e uma dose considerável de shade do público.::DIE MY LOVEdrama, suspenseOnde assistir: salas de cinemaAvaliação imdB: 6.6/10Avaliação Metcritic: 72/100Avaliação Rotten

Igreja Amor em Movimento - AEM
Gui Rebustini | Da tragédia a promessa

Igreja Amor em Movimento - AEM

Play Episode Listen Later Dec 3, 2025 45:36


Precisamos acreditar que sim, Deus fará ainda coisas boas e talvezaté melhores do que tudo que ja experimentamos.A dor de um momento não precisa definir todo curso da nossahistória.Então pra você que sofreu algo na vida que te arrebentou, chore, você tem o direito de chorar, mas não chore para sempre.

WGospel.com
Posso amar com o amor de Deus?

WGospel.com

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 4:53


TEMPO DE REFLETIR 01600 – 1 de dezembro de 2025 Romanos 5:5-8 (NVI) – Deus derramou Seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que Ele nos concedeu. De fato, … quando ainda éramos fracos, Cristo morreu pelos ímpios. Dificilmente haverá alguém que morra por um justo, embora pelo homem bom talvez alguém tenha coragem de morrer. Mas Deus demonstra Seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores. Você estaria disposto a morrer por um viciado em drogas com acusações múltiplas de abuso de crianças? Você poderia estar disposto a arriscar sua vida doando um órgão para salvar seu filho que morreria se você não fizesse a doação, mas você daria a vida pelo viciado estuprador? Provavelmente não. Deus, entretanto, deu Seu Filho para morrer “pelos ímpios”. Admire-se do fato de que “Deus derramou Seu amor em nossos corações”. “Quando ainda éramos fracos” para viver como Cristo viveu e amar como Cristo amou, Deus nos deu o Seu amor, para com ele podermos amar. Ele nos oferece o tipo de amor que Jesus teve quando “morreu pelos ímpios”. O tipo de amor com o qual Jesus amou quando bradou: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo” (Lc 23:34, NVI). Jac Colon, um pregador da Bíblia, antes de sua conversão era piloto de avião de caça da Força Aérea dos Estados Unidos no Vietnã. Em 1991, dirigiu uma série de reuniões evangelísticas em Riga, Látvia. Um dos batizados foi um piloto de caça soviético que havia servido no lado adversário no Vietnã. Durante as reuniões evangelísticas, o ateu entregou o coração a Jesus. No dia do batismo, ele disse a Jac: “Já fomos inimigos mortais, que teriam abatido um ao outro lá no céu, mas agora somos irmãos em Cristo.” Depois se abraçaram e choraram emocionados, em silêncio. Um milagre assim só aconteceu porque Deus “derramou Seu amor” no coração dos dois homens. “Quando os homens se ligam entre si, não pela força do interesse pessoal, mas pelo amor, mostram a operação de uma influência que é superior a toda influência humana. Onde existe esta unidade, é evidente que a imagem de Deus está sendo restaurada na humanidade, que foi implantada nova vida” (O Desejado de Todas as Nações, p. 678). Que diferença faz o amor – o amor de Jesus – no coração de uma pessoa! Reflita sobre isso no dia de hoje e ore comigo agora: Precisamos amar como Tu nos amas, Pai! Faz-nos mais parecidos contigo, por favor! Em nome de Jesus, amém! Saiba como receber as mensagens diárias do Tempo de Refletir: -> No celular, instale o aplicativo MANAH. -> Para ver/ouvir no YouTube, inscreva-se neste Canal: youtube.com/AmiltonMenezes7 -> Tenha os nossos aplicativos em seu celular: https://www.wgospel.com/aplicativos -> Para receber pelo WhatsApp, adicione 41 99893-2056 e mande um recadinho pedindo os áudios. -> Participe do nosso canal no TELEGRAM: TELEGRAM AMILTON MENEZES . -> Participe do nosso canal no WhatsApp: WHATSAPP CHANNEL Amilton Menezes . -> Instagram: https://www.instagram.com/amiltonmenezes7/ -> Threads: https://www.threads.net/@amiltonmenezes7 -> X (Antigo Twitter): https://x.com/AmiltonMenezes -> Facebook: facebook.com/AmiltonMenezes

Conversas de Fim de Tarde
Capicua: "Com 24 mulheres mortas até novembro, como é que dizem que já não precisamos do feminismo?"

Conversas de Fim de Tarde

Play Episode Listen Later Nov 30, 2025 46:59


Socióloga, rapper e cronista, Capicua reflete sobre as lutas que a movem: a crise da habitação, o crescimento da extrema-direita, a violência contra mulheres e ainda a bolha digital e do cinismo que tomou conta de tudo. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Igreja Missionária Evangélica Maranata
Despertamentos que precisamos hoje! - Homens de Valor - #41

Igreja Missionária Evangélica Maranata

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 40:55


Homens de Valor by Igreja Missionária Evangélica MaranataPara conhecer mais sobre a Maranata: Instagram: https://www.instagram.com/imemaranata/Facebook: https://www.facebook.com/imemaranataSite: https://www.igrejamaranata.com.br/Canal do youtube: https://www.youtube.com/channel/UCa1jcJx-DIDqu_gknjlWOrQDeus te abençoe

Actualidade - Renascença V+ - Videocast
"Precisamos de parar de nos matar. Deus encontrará caminhos para curar as feridas dos nossos corações"

Actualidade - Renascença V+ - Videocast

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 1:35


"Precisamos de parar de nos matar. Deus encontrará caminhos para curar as feridas dos nossos corações"

IB Atitude
Para viver os sonhos é preciso atravessar os vales | Pr. Samuel de Sousa

IB Atitude

Play Episode Listen Later Nov 24, 2025 41:37


Nos montes é o lugar em que nos enchemos do Espírito, mas quando descemos do monte sempre há os vales. Será que estamos preparados para passar por esses momentos de dificuldades? Precisamos compreender que o Deus dos montes também é o Deus dos vales. O Senhor é especialista em transformar vales áridos em mananciais de águas límpidas.

Igreja Missionária Evangélica Maranata
Por que precisamos da igreja? - Pr. Acyr de Gerone Junior

Igreja Missionária Evangélica Maranata

Play Episode Listen Later Nov 23, 2025 47:42


Por que precisamos da igreja? - Pr. Acyr de Gerone Junior by Igreja Missionária Evangélica Maranata do Méier Para conhecer mais sobre a Maranata: Instagram: https://www.instagram.com/imemaranata/Facebook: https://www.facebook.com/imemaranataSite: https://www.igrejamaranata.com.br/Canal do youtube: https://www.youtube.com/channel/UCa1jcJx-DIDqu_gknjlWOrQDeus te abençoe

Café com Tulipa
CT 3564 - Vida pela Palavra

Café com Tulipa

Play Episode Listen Later Nov 22, 2025 2:55


Não é possível resistir e construir uma vida fiel ao Senhor se não tivermos nossas vida cheia da Palavra de Deus. Somos bombardeados, diariamente, por uma infinidade de informações que nos impedem de ouvir e viver conforme a instrução do Senhor. Como poderemos andar nos caminhos do Senhor a não ser nos enchendo de conhecimentos e práticas dirigidas pela Escritura Sagrada? Precisamos de uma vida que seja orientada e dirigida pela Palavra.

Café Brasil Podcast
Cafezinho 703 - Ninguém segura o Brasil

Café Brasil Podcast

Play Episode Listen Later Nov 21, 2025 11:49


Com base no roteiro do Café Brasil 1000, criamos uma música, combinando nossos ritmos, e um vídeo sobre o jeito de ser do brasileiro. Usamos a IA e o resultado é sensacional. Este episódio é para lançar esse vídeo. Espalhe para todos que você acha que merecem. Quando Jorge Benjor canta, aliás, quando Jorge Ben canta que “moro num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza”… ele não está negando os problemas. Está lembrando a cada um de nós o motivo pelo qual ainda estamos de pé. O Brasil aguenta por causa da leveza. Da ginga. Da malandragem boa, aquela que não é trapaça, mas sabedoria de sobrevivência. Jorge Benjor não é um cantor. É um alquimista sonoro. Ele mistura batuque, groove, futebol, religião e mulher — e sai poesia. O brasileiro, aliás, é isso: Tristeza com harmonia. Ironia com esperança. Dor com prazer. Tudo ao mesmo tempo, agora. Se você tiver dúvidas, ouça outra vez este episódio. Aprecie a riqueza da nossa arte, da nossa poesia, da nossa literatura. As canções que ficaram de fora são suficientes para fazer mais uns 20 episódios como este, mantendo o padrão... Ouça a riqueza das vozes que nos moldaram, os ritmos que nos sustentaram, os sonhos que nos uniram. O Brasil não é só a maravilha que Deus fez, não. O que faz uma nação são as pessoas. O resto são prédios, árvores, montanhas e animais. Cenário, Natureza e Obras. Que não têm uma ação racional, intencional e definida na modelagem do futuro. Tudo isso que aí está, ficará como é. Quem escreve a história de um país somos nós. Eu e você. Progresso, esperança e evolução são coisas de seres humanos. E é por isso que eu insisto: o orgulho de ser brasileiro precisa ser reconquistado. Não por ufanismo cego, mas por reconhecimento lúcido. Afinal, como disse o Buscapé naquela abertura da Cidade de Deus, se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Então não tem alternativa. Precisamos voltar a olhar nos olhos uns dos outros e dizer: “Tamo junto, cara!” Porque se o Brasil conseguir se unir... Ninguém segura. MUNDO CAFÉ BRASIL: https://mundocafebrasil.com Curso Merdades e Ventiras - Como se proteger da mídia que faz sua cabeça? https://merdadeseventiras.com.br/curso/ Conheça o Podcast Café com Leite: https://portalcafebrasil.com.br/todos/cafe-com-leite/ Instagram: https://www.instagram.com/lucianopires/ Para conhecer minhas palestras: https://lucianopires.com.br Vem dar uma olhada na nossa loja: https://lucianopires.com.br/loja Edição e animação: Daniel Pires ....................................................................................................................................................................

Cafezinho Café Brasil
Cafezinho 703 - Ninguém segura o Brasil

Cafezinho Café Brasil

Play Episode Listen Later Nov 21, 2025 11:49


Com base no roteiro do Café Brasil 1000, criamos uma música, combinando nossos ritmos, e um vídeo sobre o jeito de ser do brasileiro. Usamos a IA e o resultado é sensacional. Este episódio é para lançar esse vídeo. Espalhe para todos que você acha que merecem. Quando Jorge Benjor canta, aliás, quando Jorge Ben canta que “moro num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza”… ele não está negando os problemas. Está lembrando a cada um de nós o motivo pelo qual ainda estamos de pé. O Brasil aguenta por causa da leveza. Da ginga. Da malandragem boa, aquela que não é trapaça, mas sabedoria de sobrevivência. Jorge Benjor não é um cantor. É um alquimista sonoro. Ele mistura batuque, groove, futebol, religião e mulher — e sai poesia. O brasileiro, aliás, é isso: Tristeza com harmonia. Ironia com esperança. Dor com prazer. Tudo ao mesmo tempo, agora. Se você tiver dúvidas, ouça outra vez este episódio. Aprecie a riqueza da nossa arte, da nossa poesia, da nossa literatura. As canções que ficaram de fora são suficientes para fazer mais uns 20 episódios como este, mantendo o padrão... Ouça a riqueza das vozes que nos moldaram, os ritmos que nos sustentaram, os sonhos que nos uniram. O Brasil não é só a maravilha que Deus fez, não. O que faz uma nação são as pessoas. O resto são prédios, árvores, montanhas e animais. Cenário, Natureza e Obras. Que não têm uma ação racional, intencional e definida na modelagem do futuro. Tudo isso que aí está, ficará como é. Quem escreve a história de um país somos nós. Eu e você. Progresso, esperança e evolução são coisas de seres humanos. E é por isso que eu insisto: o orgulho de ser brasileiro precisa ser reconquistado. Não por ufanismo cego, mas por reconhecimento lúcido. Afinal, como disse o Buscapé naquela abertura da Cidade de Deus, se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Então não tem alternativa. Precisamos voltar a olhar nos olhos uns dos outros e dizer: “Tamo junto, cara!” Porque se o Brasil conseguir se unir... Ninguém segura. MUNDO CAFÉ BRASIL: https://mundocafebrasil.com Curso Merdades e Ventiras - Como se proteger da mídia que faz sua cabeça? https://merdadeseventiras.com.br/curso/ Conheça o Podcast Café com Leite: https://portalcafebrasil.com.br/todos/cafe-com-leite/ Instagram: https://www.instagram.com/lucianopires/ Para conhecer minhas palestras: https://lucianopires.com.br Vem dar uma olhada na nossa loja: https://lucianopires.com.br/loja Edição e animação: Daniel Pires ....................................................................................................................................................................

Café com Tulipa
CT 3563 - Deus Compassivo

Café com Tulipa

Play Episode Listen Later Nov 21, 2025 2:49


Todos nós precisamos de compaixão, pois somos pecadores e falhamos muitas vezes. Precisamos da compaixão uns dos outros, precisamos aprender a reconhecer nossas falhas, perdoar as ofensas que sofremos e pedir perdão pelas faltas cometidas. Ninguém é mais compassivo que nosso Deus, por isso podemos ter certeza de que ele sempre nos acolherá e perdoará. Nosso Deus é compassivo.

Café com Tulipa
CT 3562 - Sem Procrastinar

Café com Tulipa

Play Episode Listen Later Nov 20, 2025 2:56


Não podemos nos deixar dominar pela insegurança, pelo medo ou inércia. O tempo é um bem precioso que precisamos utilizar com sabedoria. Não podemos recuperar as oportunidades perdidas e a procrastinação apenas adia decisões que precisam ser tomadas. Somos ensinados, na Escritura Sagrada, a aproveitar o tempo com com sabedoria. Precisamos agir com prudência, sempre, mas isso tão significa lentidão ou temor. Confiar nos Senhor, pedir a ele que nos dê sabedoria e o caminho para agir sem procrastinar.

Café com Tulipa
CT 3559 - Domínio Próprio

Café com Tulipa

Play Episode Listen Later Nov 17, 2025 2:54


Domínio próprio é uma virtude que o Espírito Santo produz em nossa vida. Todos nós precisamos deles, pois nos relacionamos com muitas pessoas e precisamos dele para agir de maneira adequada, abençoadora. Não é possível ter relações saudáveis se agimos de maneira intempestiva, passional ou impensada. Precisamos pedir ao Senhor que produz em nós, pela ação do seu Espirito, esta virtude para, assim, servirmos e abençoarmos todos ao nosso redor.

biblecast.net.br - A Fé vem pelo Ouvir
Precisamos de fogo no coração

biblecast.net.br - A Fé vem pelo Ouvir

Play Episode Listen Later Nov 16, 2025 72:09


Por Pr. Wander Gomes. | https://bbcst.net/R9451M

Igreja do Recreio
Precisamos de fogo no coração

Igreja do Recreio

Play Episode Listen Later Nov 16, 2025 72:09


Por Pr. Wander Gomes. | https://bbcst.net/R9451M

Devocionais Pão Diário
DEVOCIONAL PÃO DIÁRIO | TUDO O QUE PRECISAMOS

Devocionais Pão Diário

Play Episode Listen Later Nov 15, 2025 3:09


LEITURA BÍBLICA DO DIA: LUCAS 10:38-42 PLANO DE LEITURA ANUAL: EZEQUIEL 1–2; HEBREUS 11:1–19   Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira:  Certo fim de semana, conduzi um retiro com o tema de Maria e Marta, irmãs de Lázaro, de Betânia, os quais Jesus amava (JOÃO 11:5). Estávamos num local remoto ao longo da costa. Nevou inesperadamente e muitos participantes comentaram sobre como aquele dia extra juntos significava poder praticar o ato de sentar-se aos pés de Cristo, como Maria o fez. Eles queriam buscar “Apenas uma coisa […] necessária” (LUCAS 10:42), a mesma que Jesus orientou com amor a Marta — escolher se aproximar e aprender dele. Quando Jesus visitou a casa de Marta, Maria e Lázaro, Marta não sabia com antecedência sobre a Sua vinda, então podemos entender a chateação dela com Maria por esta não ajudar nos preparativos para alimentar o Senhor e os Seus discípulos. Mas Marta perdeu de vista o que realmente importava, que era receber Jesus enquanto aprendia com Ele. Cristo não a repreendeu por querer servi-lo, mas sim a lembrou de que ela estava perdendo o que era mais importante. Quando as interrupções nos irritam ou nos sentimos sobrecarregados com as muitas coisas que queremos realizar, podemos parar e nos lembrar do que realmente importa na vida. À medida que desaceleramos, imaginando-nos sentados aos pés de Jesus, podemos pedir-lhe que nos encha com Seu amor e vida. Podemos nos deleitar em sermos discípulos amados.  Por: AMY BOUCHER PYE 

Café com Tulipa
CT 3554 - Genuíno Alimento

Café com Tulipa

Play Episode Listen Later Nov 12, 2025 2:51


O que realmente é importante para você é, facilmente, identificado quando avaliamos a que dedicamos nosso maior tempo ou esforço. Nem sempre o quê dizemos ser importante é de fato. Precisamos, como discípulos de Jesus, priorizar o que fortalece a nossa fé e relacionamento com Deus. Precisamos desejar o genuíno alimento espiritual que e a Palavra de Deus. Nada deve ser mais importante que conhecer e crer nesta Palavra, pois ela é a fonte de vida para todo cristão.

Café com Tulipa
CT 3553 - Mais que Vencedores

Café com Tulipa

Play Episode Listen Later Nov 11, 2025 2:55


Todos nós enfrentamos lutas na vida, todos nós podemos ser vencedores se conhecermos a Jesus e crermos nele como nosso Senhor e Salvador. Precisamos de Jesus, pois as lutas são o resultado do pecado e Jesus veio ao mundo para nos livrar das consequências do pecado. Quando conhecemos, cremos e seguimos a Jesus encontramos nele as forças e somos feitos mais que vencedores por meio dele.

Mídia e Marketing – UOL
Tatiana Ponce, da Natura: 'O consumidor está cansado de tanto conteúdo. Precisamos ser genuínos'

Mídia e Marketing – UOL

Play Episode Listen Later Nov 10, 2025 38:35


Do Rock in Rio ao Círio de Nazaré: como a Natura tem aproveitado seus patrocínios para conseguir novos consumidores? O episódio #225 do programa Mídia e Marketing conversa com Tatiana Ponce, vice-presidente de marketing, pesquisa e desenvolvimento de produtos da Natura e Avon. Na entrevista, Tatiana ainda fala sobre venda 'por relações', sobre a fragmentação da atenção do consumidor, sobre sustentabilidade e sobre o 'share do nécessaire'. 'As pessoas têm um rol de marcas, mas só que aquelas que oferecem experiências conseguem dar um toque de emoção. E isso que vai gerar lealdade'.

BBC Lê
Proteína para ganhar músculos: de quanto realmente precisamos e quais os riscos do consumo excessivo

BBC Lê

Play Episode Listen Later Nov 4, 2025 16:37


Muitas vezes, uma dieta equilibrada não supre a quantidade suficiente de proteínas que o corpo precisa para a formação de músculos, principalmente em pessoas mais velhas.

Frontier Ministries Podcast
Onde Estão Os Reformadores?

Frontier Ministries Podcast

Play Episode Listen Later Nov 2, 2025 40:58


A luz de Deus precisa brilhar através das nossas vidas, das nossas ações e das nossas palavras. Precisamos proclamar o Seu reino com toda a nossa força e não ter vergonha do Evangelho. Ouça a mensagem completa da Pastora Pamela sobre reformadores bem aqui e seja abençoado por essa palavra!

Igreja Missionária Evangélica Maranata
Antes de vencer por fora, precisamos vencer por dentro - Pra. Ana Paula Wiemer

Igreja Missionária Evangélica Maranata

Play Episode Listen Later Nov 2, 2025 41:48


Antes de vencer por fora, precisamos vencer por dentro - Pra. Ana Paula Wiemer by Igreja Missionária Evangélica Maranata de Caxias Para conhecer mais sobre a Maranata: Instagram: https://www.instagram.com/imemaranata/Facebook: https://www.facebook.com/imemaranataSite: https://www.igrejamaranata.com.br/Canal do youtube: https://www.youtube.com/channel/UCa1jcJx-DIDqu_gknjlWOrQDeus te abençoe

O Antagonista
Cortes do Papo - Lula se faz de sonso sobre guerra no Rio

O Antagonista

Play Episode Listen Later Oct 30, 2025 15:16


Após mais de vinte e quatro horas de silêncio, Lula se pronunciou na noite de quarta-feira, 29, sobre a megaoperação no Rio contra o Comando Vermelho.O petista afirmou no X:“Me reuni hoje pela manhã com ministros do meu governo e determinei ao ministro da Justiça e ao diretor-geral da Polícia Federal que fossem ao Rio para encontro com o governador.Não podemos aceitar que o crime organizado continue destruindo famílias, oprimindo moradores e espalhando drogas e violência pelas cidades. Precisamos de um trabalho coordenado que atinja a espinha dorsal do tráfico sem colocar policiais, crianças e famílias inocentes em risco. Foi exatamente o que fizemos em agosto na maior operação contra o crime organizado da história do país, que chegou ao coração financeiro de uma grande quadrilha envolvida em venda de drogas, adulteração de combustível e lavagem de dinheiro.Com a aprovação da PEC da Segurança, que encaminhamos ao Congresso Nacional, vamos garantir que as diferentes forças policiais atuem de maneira conjunta no enfrentamento às facções criminosas.”Felipe Moura Brasil, Duda Teixeira e Ricardo Kertzman comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do   dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores.     Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade.     Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade.     Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h.    Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista  https://bit.ly/papoantagonista  Siga O Antagonista no X:  https://x.com/o_antagonista   Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.  https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344  Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br 

Foodness Talks
Adriana Palermo - New Dog - Liderança Consciente: o caminho para uma gestão afetiva e eficaz #268

Foodness Talks

Play Episode Listen Later Oct 30, 2025 71:17


Liderança Consciente: o caminho para uma gestão afetiva e eficaz.Precisamos pensar na ideia de que gestão de pessoas é, primeiro, autogestão. Antes de guiar o time, o líder precisa conhecer seus limites, cuidar da própria energia e assumir a responsabilidade pelo impacto que gera no ambiente.Se a base não é sólida, o time sente. Mas quando o autoconhecimento está em dia, a liderança deixa de ser peso e se torna presença: aquela força que escuta, acolhe, corrige e inspira.Uma liderança que escuta, acolhe, corrige, inspira.Hoje, o papo é sobre isso: como o autocuidado e a autoresponsabilidade se transformam em uma liderança mais consciente, dedicada e afetiva — capaz de desenvolver pessoas e sustentar o negócio no longo prazo.Nesse episódio recebemos Adriana Palermo, CEO do New Dog, hamburgueria de 58 anos!