Sente só o climão: o Brasil tinha tudo pra ser uma potência ambiental, mas tá ficando cada vez mais pra trás. A ciência alerta há décadas sobre a emergência climática, mas ninguém faz nada pra mudar. Tá todo mundo perdendo nessa história – e isso a gente
Há muitas expectativas sobre o que a 30ª Conferência do Clima da ONU, a COP30, em Belém, pode entregar. Mas a conturbada conjuntura internacional torna bastante difícil que haja resultados muito ambiciosos, gerando o temor de que, sem avanços, a meta de conter o aquecimento global em 1,5ºC possa ser perdida. Isso tudo torna ainda mais importante que os debates sobre o combate à mudança do clima extrapolem os muros das COPs e se tornem prioridade nos debates econômicos e políticos de todos os países – inclusive do Brasil. Neste episódio, as jornalistas Giovana Girardi e Bárbara Rubira conversam com Claudio Angelo, coordenador de Política Internacional do Observatório do Clima. Claudio apresenta um panorama dos desafios nacionais e internacionais, tanto políticos quanto econômicos, para o avanço da agenda climática e para o COP – que ainda corre o risco de não ter legitimidade caso os diplomatas não consigam vir por causa do problema das hospedagens. E alerta que a presidência brasileira da cúpula será julgada pela coragem em atacar os temas difíceis, como o abandono dos combustíveis fósseis. Essa temporada especial do Tempo Quente é uma coprodução da Rádio Novelo, da Agência Pública e do Observatório do Clima. Apoio: Fundo Casa Socioambiental (https://casa.org.br/) , Greenpeace (https://act.gp/45FAB5F) e Médicos Sem Fronteiras (https://www.msf.org.br/) Ouça também a 1ª temporada do Tempo Quente: radionovelo.com.br/tempoquente
Neste episódio, a jornalista Giovana Girardi conversa com o embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, e com Ana Toni, diretora-executiva da conferência, sobre o que podemos esperar da cúpula do clima em Belém. E ele mesmo admite que muitos países não querem nem olhar para os grandes elefantes na sala, como a necessidade de abandonarmos os combustíveis fósseis para conseguir conter o aumento da temperatura do planeta. A dupla fala sobre os desafios impostos pelo complexo contexto geopolítico mundial, imerso em temores de guerras e tarifaços, sobre as consequências da saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris e sobre o papel da China nessa nova configuração. E também responde se a COP30 trará alguma resposta sobre a insuficiência das metas dos países para conter o aquecimento global em 1,5ºC; se algum encaminhamento pode ser dado para o compromisso assinado há dois anos de fazermos a “transição para longe dos combustíveis fósseis”; e quais podem ser as estratégias para aumentar o financiamento climático a US$ 1,3 trilhão por ano. Essa temporada especial do Tempo Quente é uma coprodução da Rádio Novelo, da Agência Pública e do Observatório do Clima. Apoio: Fundo Casa Socioambiental (https://casa.org.br/), Greenpeace (https://act.gp/45FAB5F) e Médicos Sem Fronteiras (https://www.msf.org.br/)
Em 2024, na COP29, no Azerbaijão, os negociadores tinham um grande desafio: definir as fontes e a quantia de dinheiro a serem destinados para o combate à mudança climática. A expectativa era de que a cifra chegasse a US$ 1,3 trilhão. Mas depois de dias de negociações, o valor ficou em US$ 300 bilhões — considerado aquém do necessário, especialmente por países em desenvolvimento mais vulneráveis à crise climática. O desafio, portanto, ficou pra COP30, no Brasil, de transformar 300 bilhões em 1,3 trilhão — e definir de onde virão os recursos para isso. Neste episódio, a jornalista Giovana Girardi conversa sobre as possíveis estratégias para conseguir novas fontes de financiamento climático com Rafael Dubeux, secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda. Essa temporada especial do Tempo Quente é uma coprodução da Rádio Novelo, da Agência Pública e do Observatório do Clima. Apoio: Fundo Casa Socioambiental (https://casa.org.br/) , Greenpeace (https://act.gp/45FAB5F) e Médicos Sem Fronteiras (https://www.msf.org.br/) Ouça também a 1ª temporada do Tempo Quente: radionovelo.com.br/tempoquente
A crise climática já está batendo na porta e deixando um impacto nas cidades, na saúde, na agricultura e na economia. Na COP30, em Belém, a adaptação a esses impactos vai ser um dos pontos-chave da negociação. A conferência precisa definir, por exemplo, o chamado GGA (a Meta Global de Adaptação). A ideia é firmar diretrizes concretas para a adaptação acontecer de fato, mas também para definir como é que a gente vai pagar essa conta. Neste episódio, as jornalistas Giovana Girardi e Bárbara Rubira conversam com Thaynah Gutierrez, secretária executiva da Rede por Adaptação Antirracista e assessora de clima e racismo ambiental de Geledés - Instituto da Mulher Negra. Ela defende que a adaptação só vai ser bem-feita se levar em conta aqueles que são afetados de modo desproporcional nas tragédias climáticas, como as pessoas pobres e pretas. Essa temporada especial do Tempo Quente é uma coprodução da Rádio Novelo, da Agência Pública e do Observatório do Clima Apoio: Fundo Casa Socioambiental (https://casa.org.br/) , Greenpeace (https://act.gp/45FAB5F) e Médios Sem Fronteiras (https://www.msf.org.br/) Ouça também a 1ª temporada do Tempo Quente: radionovelo.com.br/tempoquente
A Amazônia estará no centro das atenções na COP30 — e não só porque o evento será sediado em Belém. O desmatamento e as queimadas também são responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa — e as mudanças no uso do solo, aliás, são a principal fonte das emissões brasileiras. Além disso, a preservação da floresta é importante para solucionar a crise, retirando CO2 da atmosfera. Mas a floresta também é vítima do aquecimento global. E estamos numa corrida contra o tempo. O atual governo Lula assumiu o compromisso de zerar o desmatamento até 2030. Mas a conjuntura política no Brasil não tem colaborado: neste ano, por exemplo, foi aprovado no Congresso o chamado “PL da Devastação", que Lula sancionou com vetos, e que traz várias brechas que podem piorar o desmatamento. Neste episódio, Giovana Girardi entrevista o engenheiro florestal Tasso Azevedo, fundador e coordenador do Projeto de Mapeamento Anual da Cobertura e Uso do Solo no Brasil (MapBiomas), um dos idealizadores do Fundo Amazônia e cocriador do Sistema de Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG) do Observatório do Clima. Essa temporada especial do Tempo Quente é uma coprodução da Rádio Novelo, da Agência Pública e do Observatório do Clima. Apoio: Fundo Casa Socioambiental (https://casa.org.br/) , Greenpeace (https://act.gp/45FAB5F) e Médios Sem Fronteiras (https://www.msf.org.br/) Ouça também a 1ª temporada do Tempo Quente: radionovelo.com.br/tempoquente
O Tempo Quente está de volta! Nessa temporada especial, num formato diferente, a jornalista Giovana Girardi explora, em conversas com especialistas, os principais temas da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima — a COP30. Ao longo de seis episódios, vamos tentar entender os nós da crise climática que as conferências do clima, não só a de Belém, não conseguem abarcar sozinhas. Para conter o aquecimento da temperatura do planeta em 1,5ºC será preciso reduzir ao máximo as emissões de gases de efeito estufa. E a transição para uma matriz energética livre de combustíveis é fundamental. Mas no contexto geopolítico e econômico atual, será que é possível falar seriamente em fazer essa transição? Neste primeiro episódio, conversamos com o historiador Luiz Marques, autor de ‘Capitalismo e Colapso Ambiental', ‘O Decênio Decisivo' e ‘Ecocídio'. Também ouvimos a ativista ambiental Fernanda Carvalho, líder global em Política Climática e Energética do WWF. Essa temporada especial do Tempo Quente é uma coprodução da Rádio Novelo, da Agência Pública e do Observatório do Clima. Apoio: Fundo Casa Socioambiental (https://casa.org.br/) , Greenpeace (https://act.gp/45FAB5F) e Médios Sem Fronteiras (https://www.msf.org.br/) Ouça também a 1ª temporada do Tempo Quente: radionovelo.com.br/tempoquente
Em 2022, a Rádio Novelo lançou o Tempo Quente, um podcast original pra investigar quem é que ganha enquanto a gente vai ficando pra trás na corrida contra a crise climática. Agora, a Rádio Novelo, a Agência Pública e o Observatório do Clima estão lançando uma temporada especial do Tempo Quente: “esquenta pra COP30”. Em seis episódios, a jornalista Giovana Girardi discute os principais desafios que estarão em jogo na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas — a ser realizada esse ano, em Belém. Todos os episódios vão ao ar no dia 17 de setembro, em todas as plataformas de áudio. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Reportagens de impacto para quem gosta de bom jornalismo e histórias de tudo quanto é tipo: esse é o podcast Rádio Novelo Apresenta, nosso novo original. Episódios semanais, toda quinta-feira, apresentados por Branca Vianna. Ouça o trailer e conheça o novo podcast no site: bit.ly/3V1qTDG
Se pesquisas mostram que o brasileiro é um dos povos mais preocupados com o ambiente e o clima, como foi que a gente ficou assim tão na contramão da emergência climática?
O Brasil já teria uma solução para a crise energética se não fosse tanta gente querendo um espacinho pra lucrar.
Aquela ideia de que o Brasil tem "vocação" pra hidrelétrica sempre fez muito sentido, mas talvez não faça mais. Pelo menos não do mesmo jeito.
Como o Brasil, sem dar qualquer explicação, ignorou os alertas dos cientistas sobre as mudanças climáticas.
Em nome do progresso, o Brasil travou uma luta contra a floresta e ganhou de volta pobreza e criminalidade.
O impacto dos lobbies e das forças locais sobre a Amazônia.
Como um combustível jurado de morte no mundo todo ainda ganha incentivo no Brasil.
O clima vai esquentar. O novo podcast da Rádio Novelo, apresentado pela jornalista Giovana Girardi, investiga quais as forças que impedem que o Brasil ande no caminho certo para combater as mudanças climáticas. Estreia no dia 7 de junho nas plataformas de áudio, no YouTube e, também, no site radionovelo.com.br/tempoquente.