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Quase 75% dos jovens na África dizem que as mudanças climáticas são uma grande preocupação para seu futuro - mas apenas 46% acreditam que seus governos estão fazendo o suficiente para combater a crise. O continente africano tem a população mais jovem do mundo, com cerca de 60% de seus 1,25 bilhão de pessoas com menos de 25 anos. Uma nova pesquisa de entrevistas com 4.500 jovens de 18 a 24 anos em 15 países africanos revela profunda preocupação com a crise climática e o que isso pode significar para o futuro. A juventude africana está na vanguarda da crise climática Mais de 70 por cento dos entrevistados estavam preocupados com o aumento dos níveis de poluição, condições climáticas extremas e a destruição de habitats naturais. Em alguns países, como a Etiópia e o Malawi, os níveis de preocupação foram ainda maiores, com cerca de 90% dos jovens expressando sérias preocupações com o futuro. Para esses jovens, há um forte sentimento de que as mudanças climáticas os afetarão pessoalmente. Mais de um quarto de século após o estabelecimento da COP – A Conferência das Partes da Convenção da Federação das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) - a África continua tragicamente sendo o continente mais vulnerável às mudanças climáticas, e que sofre por isso pois contribui com menos emissões a nível mundial. Apesar de ver impactos devastadores, incluindo infestações de gafanhotos, seca e fome climática, o continente é responsável por apenas 3% das emissões globais. Um estudo encomendado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) mostra que o custo de adaptação às mudanças climáticas em toda a África pode chegar a US$ 50 bilhões até 2050. A pesquisa mostra que os jovens da África estão na vanguarda da experiência das consequências das mudanças climáticas em suas vidas diárias. Secas, inundações, temperaturas extremas e destruição de habitats naturais – as mudanças climáticas já são uma força devastadora que afeta comunidades em toda a África. Os países responsáveis pelas maiores emissões de carbono do planeta não estão na África, mas o continente mais pobre do mundo e o segundo mais populoso do planeta vem sendo diretamente, e intensamente, afetado pelas ações de países ricos. Entre os mais afetados estão agricultores atingidos pela seca, que migrarão para encontrar novas terras aráveis e água potável. Ou que abandonarão as áreas rurais em busca de emprego em centros urbanos. Para piorar, tem a infestação de gafanhotos de proporções históricas que começou há dois anos e ainda causa estragos no leste africano, que depende fortemente da agricultura. A falta ou o excesso de chuva também se agrava no continente. Na publicação, os autores ressaltam que a seca em Madagáscar desencadeou uma crise humanitária. Grandes inundações também ocasionam o deslocamento de populações de diversos países da região e aumentam a insegurança alimentar. Em 2020, o número de pessoas na situação subiu em 40% em relação ao ano anterior. Estima-se que 12% de todos os novos deslocamentos populacionais do mundo ocorreram no leste da África. São mais de 1,2 milhão de deslocados devido a desastres e outros quase 500 mil causados por conflitos. [...] O que os dados dessas entrevistas fornecem é uma maneira mensurável para os responsáveis verem quais são as questões mais importantes para uma das maiores demografias de toda a África. Mostra que os jovens querem e precisam de ações concretas sobre as mudanças climáticas. O caminho para uma revolução verde sustentável no século 21 não será um empreendimento fácil. Texto (créditos): https://www.euronews.com/green/2021/12/10/this-is-what-young-people-living-on-the-frontlines-of-the-climate-crisis-want-you-to-know Trilha sonora: arquivo pessoal - composição musical própria. Imagem (créditos): https://www.brookings.edu/podcast-episode/african-youth-survey-reveals-sustained-optimism-and-shifting-priorities/
Conferência das Nações Unidas sobre a desertificação mostra que as secas no planeta custam mais de 1 trilhão de reais por ano. As regiões mais afetados estão nos países banhados pelo Mar Mediterrâneo, o Equador, o Brasil, a Namíbia, os EUA e o Malauí. E tem ainda: - Conferência Internacional para reduzir a produção e o consumo de plástico no mundo termina em fiasco, sem a assinatura de um acordo entre os países presentes. Enquanto isso, 22% do plástico consumido por nós é despejado na natureza, principalmente nos oceanos. - Na França, os blocos de partidos da esquerda e da extrema direita acionam o dispositivo de censura do governo e primeiro-ministro Michel Barnier pode cair a partir de amanhã - Rebeldes continuam avançando e tomando partes da Síria. Em represália, os aliados Irã e Rússia estão ajudando o regime do ditador Bashr al-Assad e fazendo ataques aéreos contra áreas tomadas pelos rebeldes - Depois de cincos anos do incêndio, a famosa Igreja de Notre Dame, em Paris, reabre no próximo sábado, dia 7. Sigam a gente nas redes sociais Instagram mundo_180_segundos e Linkedin Mundo em 180 Segundos Acompahem os episódio ao vivo Youtube, Instagram ou Linkedin
Nessa terça-feira, 3 de dezembro, é celebrado o dia internacional da pessoa com deficiência. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas para dar luz a conscientização e reflexão sobre os direitos das pessoas que fazem parte deste grupo. See omnystudio.com/listener for privacy information.
La consejera de Hacienda, Elena Manzano, pide a todos los grupos de la oposición altura de miras y resposabilidad para mejorar el presupuesto que necesita la región. En una entrevista en Primera Hora, se ha referido a la condición que pone VOX de rechazar la acogida de menores migrantes, y les pide que se centren en mejorar las cuentas y y hacer propuestas concretas en materia de ingresos y gastos. En cuanto a PSOE y Unidas po Extremadura, asegura que examinará todas sus enmiendas con detalle para intentar incluirlas en le proyecto de ley.
Na abertura da 16ª Conferência da ONU sobre Desertificação, especialistas alertam que, até 2050, cerca de 7,5 bilhões de pessoas sentirão o impacto da seca; vice-secretária-geral das Nações Unidas disse que os investimentos acumulados devem totalizar US$ 2,6 trilhões até 2030 para lidar com o desafio.
Escalada do conflito nos últimos dias afetou as províncias de Aleppo, Idlib e Hama; secretário-geral das Nações Unidas pede retorno imediato ao processo político facilitado pela ONU e fim do derramamento de sangue.
Vice-chefe da organização participa em conferência ministerial para melhorar resposta humanitária em meio à guerra; conflito matou 44 mil palestinos, região concentra maior proporção global de crianças amputadas.
Os mais de 170 países presentes na quinta reunião do Comité Intergovernamental de Negociação das Nações Unidas, em Busan, na Coreia do Sul, não conseguiram chegar a acordo para implementar um tratado global de luta contra a poluição de plásticos. O biólogo cabo-verdiano, Tommy Melo, explica o que falhou nestas negociações, sublinhado que mais uma vez o lobbying do petróleo se impõe às questões ambientais. Após uma semana de negociações em Busan, na Coreia do Sul, os mais de 170 países presentes não foram capazes de alcançar qualquer acordo sobre um tratado global contra a poluição plástica. As divergências entre os países que integram a “Coligação de Altas Ambições” e os países produtores de petróleo- Rússia, Arabia Saudita e Irão quanto ao âmbito do tratado -conduziram à suspensão dos trabalhos que deverão retomar no primeiro semestre do próximo ano.Em entrevista à RFI, o biólogo cabo-verdiano, Tommy Melo, explica o que falhou nestas negociações, sublinhado que mais uma vez o lobbying do petróleo se impõe às questões ambientais.“Falhou o que falha sempre. Tivemos mais de 100 países juntos, num esforço de tentar conseguir chegar a um acordo e um mero punhado de países produtores de petróleo, mais uma vez fizeram o seu lobby funcionar”, denunciou.A delegada das ilhas Fiji, Sivendra Michael- à qual se juntou representantes do México, Ruanda e Panamá- acusou “uma pequena minoria” de Estados está a “bloquear o processo”, defendendo que se esses países não se alinharem “para obter um tratado ambicioso (...) então que se vão embora”.Tommy de Melo alerta para o facto deste impasse ter impacto nos países que não produzem plástico, como é o caso de Cabo Verde, mas que recebem “anualmente centenas de toneladas de plástico através das correntes marítimas”.“[Cabo Verde] sofre muito pelo pacto de não haver uma regulação muito mais forte na produção de produtos de plástico”, explica.Na abertura da cimeira foram mostradas imagens de uma ilha de plástico que se formou, nas últimas décadas, no oceano pacífico, um território marinho descontínuo que já tem a dimensão de três vezes o território da França.A ministra francesa da Energia, Olga Givernet, que representou o país nas negociações, afirmou que cada ser humano ingere semanalmente 5 gramas de plástico, ou seja, o equivalente a um cartão de crédito.O biólogo cabo-verdiano reconhece que são imagens “assustadoras, acrescentando que a presença de micro-plásticos é uma realidade e “todos os seres humanos já começam a sentir [os efeitos] na própria saúde”.De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico-OCDE- se nadafor feito, a poluição plástica poderá triplicar em todo o mundo até 2060.
Uso do armamento na Primeira Guerra Mundial provocou matou mais de 100 mil mortes e afetou 1 milhão; ONU promete continuar ações para manter viva a memória das vítimas.
O Comité das Nações Unidas para a Poluição por Plástico continua reunido.
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Planeta em perigo. O planeta Terra está em perigo e as empresas estão prontas para fazer sua parte. Temperaturas crescentes e padrões climáticos severos – antes riscos que estavam no horizonte – agora chegaram. Inundações trágicas na Europa e na Ásia, tempestades intensas rolando pelas Américas e ondas de calor recordes no Ártico contam a mesma história: as mudanças climáticas estão se desenrolando em tempo real. A devastação do nosso meio ambiente não deveria ser uma surpresa. Nas últimas três décadas, as emissões globais de gases de efeito estufa aumentaram mais de 60%. As temperaturas estão agora 1,2 graus Centígrados acima dos níveis pré-industriais – desconfortavelmente perto do limite de 1,5 graus necessário para preservar nosso meio ambiente. [...] De acordo com estimativas das Nações Unidas, a inteligência artificial e a digitalização podem ajudar a reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 10 a 20 por cento nesta década. De fato, o Acordo Climático de Paris afirma que “acelerar, incentivar e permitir a inovação é fundamental para uma resposta global eficaz e de longo prazo às mudanças climáticas”. No entanto, não estamos nem perto de onde precisamos estar com a inovação verde. Metade das tecnologias necessárias para nos ajudar a atingir zero emissões líquidas até 2050 ainda estão em fase de protótipo hoje. Ao todo, precisamos entre US$ 78 trilhões a US$ 130 trilhões em novos investimentos para acelerar esse processo. A única maneira de realizar a promessa de inovação é por meio de uma colaboração mais profunda entre empresas e governos. Precisamos que as empresas invistam em P&D e que o governo estabeleça estruturas que ajudem a liberar o capital necessário para financiar tecnologias verdes. [...] Se colaborarmos para desbloquear o potencial da inovação, juntos podemos moldar um futuro mais sustentável. Fontes (textos e créditos): https://www.weforum.org/agenda/2021/11/first-movers-coalition-the-planet-is-in-peril-and-business-is-ready-to-do-its-part/ https://exame.com/ciencia/20-sinais-de-que-o-planeta-esta-em-perigo-e-nos-tambem/ http://www.institutoativabrasil.org.br/?pg=noticia&id=223 Imagem (créditos): http://www.institutoativabrasil.org.br/?pg=noticia&id=223 Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=sG52A719Dlw. Haendel - Sarabande Extended. IExtended You.
Un Curso De Milagros (también conocido como UCDM) es un libro de autoaprendizaje que propone un sistema de pensamiento espiritual. Originalmente escrito en inglés por Helen Schucman, entre 1965 y 1972, y editado con la ayuda de su compañero de trabajo William Thetford (Bill), el libro fue publicado en 1976 por la Fundación para la Paz Interior.Compuesto por tres volúmenes (Texto, Libro de ejercicios y Manual del maestro). Apóyanos! https://www.spreaker.com/podcast/un-curso-de-milagros-audiolibro--4403666/supportLeído por Kike Posada kikeboom@gmail.com Nuestras Redes Sociales https://linktr.ee/tvaldeaglobal#uncursodemilagros #ucdmuniversal #UCDM #Lecciones #ACourseInMiracles #ACIM #Español #Spanish #Espanol #abundancia #espiritual #Dios #libro #audiolibro #sanación #laconscienciasuprema #kikeposada #inspiración #librodeejercicios #audiolibro #enriccorbera #enriquevillanueva #davidhoffmeister #UCEM #espiritualidad #bioneuroemoción #biodescodificación #acourseinmiracles #expiación #abundancia #transformacion #inspiracion #helenshucman #Thetford #fundacionparalapazinterior #psicoterapia #transpersonal #uncursodemilagrosaudiolibrovozhumana #Leccion336 #Leccion336ucdm
De Genebra, Margarida da Silva Izata fala de capacidade delas para ocupar postos nessas áreas; diplomata comenta operação para promover língua portuguesa no Sistema das Nações Unidas.
Está a decorrer em Portugal o 10.º Fórum Global da Aliança das Civilizações das Nações Unidas.
Com rumores de um acordo prestes a ser firmado entre Israel e Hezbollah, chefe de Direitos Humanos da ONU aponta impactos da guerra para ambos os lados e pede fim da violência de forma “permanente e imediata em todas as frentes”.
Secretário-geral declarou no 10º Fórum Global da Aliança das Civilizações das Nações Unidas, que ocorre em Cascais, que diálogo sobre culturas deve se centrar em comunidades, na internet e em instituições.
Em evento, organizado pelo governo de Buenos Aires, ela foi recebida na cabine de interpretação do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas, Ecosoc, num ato simbólico sobre paz e intercâmbio de culturas; segundo sobrinho de Quino, “o sonho dela era ser intérprete na ONU.”
El café se ha convertido en uno de los símbolos de la reincorporación de los ex guerrilleros de las FARC que le cumplieron a la paz. En el octavo aniversario de la histórica firma del Acuerdo final entre el gobierno colombiano de Juan Manuel Santos y la otrora guerrilla más vieja del continente, sellado el 26 de noviembre de 2016, les invitamos a descubrir la historia de ex combatientes que han encontrado en el café una forma de volver a la vida civil. La Federación Mesa Nacional del Café, con apoyo de entidades estatales aliadas, es el proyecto bandera de los ex combatientes que han buscado la ruta cafetera para reincorporarse a la vida civil. Su marca insignia es Trópicos, Frutos de esperanza. El proyecto agrupa a 1300 familias de excombatientes que trabajan con las comunidades, los militares y las víctimas.El 24 de noviembre de 2016, 13 mil guerrilleros de las FARC firmaron la paz y, en consecuencia, depusieron las armas. De esos firmantes hacían parte Lizette Melo y Antonio Pardos, dos jóvenes que pasaron, cada uno, tres lustros en las filas del grupo insurgente. Desde entonces, ambos caminan por la ruta cafetera para sembrar la paz en los territorios. Ella como barista internacional de café y él como representante legal de la Federación Mesa Nacional del Café.Acompañados de sus familias, de víctimas de la guerrilla y de líderes de las extintas FARC, Lizette y Antonio vinieron a París el pasado 12 de noviembre a contar la historia de paz y reconciliación que hay detrás de una taza de café colombiano.Lo hicieron durante el evento “Café Producto de la Reincorporación y la Reconciliación, Experiencias y buenas prácticas de la Justicia transicional en Colombia, (JEP)”, panel que tuvo lugar en el marco del Foro de París por la Paz, con apoyo del Consejo Nacional de Colegios de Abogados y la Asociación Nacional de juristas franco colombianos y organizado por la embajada de Colombia.Con la participación de:Alfonso Prada, actual embajador de Colombia en Francia y ex secretario de la Presidencia de Juan Manuel Santos.Carlos Ruiz Massieu, jefe de la Misión de Verificación de la ONU en Colombia, creada en 2016 por el Consejo de Seguridad de naciones Unidas para verificar la implementación del Acuerdo.
Negociações em Busan, na Coreia do Sul, tem objetivo de firmar tratado vinculante para acabar com problema; secretário-geral da ONU pede que todo ciclo de vida do produto seja levado em conta; texto em discussão tem lacunas em temas como produtos químicos, regulação da produção e financiamento.
No âmbito dos 16 dias de activismo contra a violência baseada no género, entre 25 de Novembro (Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres) e 10 de Dezembro (Dia Internacional dos Direitos Humanos), a Associação Cabo-Verdiana de Luta Contra a Violência Baseada no Género apresenta a aplicação "The Sorority" que permite emitir alertas em tempo real em caso de perigo. "Esta ferramenta promete transformar a resposta à violência baseada no género em Cabo Verde", resume Mónica Rodrigues, consultora de comunicação da associação, que admite que esta violência continua a ser "uma epidemia social" no país. Esta segunda-feira, 25 de Novembro, é o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, uma data assinalada anualmente e que foi instituída pelas Nações Unidas para alertar para a violência física, psicológica, sexual e social que atinge as mulheres. A violência contra as mulheres e as meninas continua a ser uma das violações dos direitos humanos mais generalizadas no planeta. Basta lembrar que, a nível mundial, quase uma em cada três mulheres foi vítima de violência física e/ou sexual pelo menos vez na vida. De acordo com a ONU, em 2023, mais de 51.000 mulheres foram assassinadas por parceiros e familiares e uma mulher foi morta a cada dez minutos.Hoje é lançada, a nível mundial, a campanha promovida pelas ONU Mulheres, "There is #NoExcuse for violence against women and girls", uma iniciativa de 16 dias que termina no dia em que se comemora o Dia Internacional dos Direitos Humanos, a 10 de Dezembro. A Associação Cabo-Verdiana de Luta Contra a Violência Baseada no Género junta-se a estes 16 dias de acções com a apresentação de uma aplicação para proteger mulheres em tempo real.RFI: Em que consiste a aplicação “Sorority”?Mónica Rodrigues, consultora de Comunicação, Género e Mudanças Climáticas e mentora do movimento Ecofeminismo de Cabo Verde e Madagáscar:"No âmbito da campanha internacional 16 dias de activismo contra a violência baseada no género, a Associação Cabo-verdiana com foco na luta contra a violência baseada no género, vem apresentando a aplicação de sororidade para várias instituições governamentais, principalmente o Instituto Nacional da Igualdade e Equidade de Género, a Polícia Judiciária e, hoje, às 15h de Cabo Verde, vai ser apresentada à Polícia Nacional."Em que é que consiste a aplicação? Todas as mulheres podem ter acesso? Falou também na polícia. Quem é que vai aceder a este aplicativo?"Esta ferramenta promete transformar a resposta à violência baseada no género em Cabo Verde, reforçando a protecção de mulheres em situação de vulnerabilidade e fortalecendo essa rede de apoio e solidariedade entre as mulheres em Cabo Verde. É um aplicativo que foi criado em França e já foi implementado em 17 países. Esta aplicação encontra-se disponível em 13 idiomas, incluindo o português, e oferece assim um conjunto de funcionalidades concebidas para proteger as mulheres, para promover uma rede de solidariedade feminina. Por isso, chama-se “The Sorority”, “Sororidade”, garantindo um apoio e acesso imediato das mulheres à protecção em situação de risco."Como é que funciona concretamente?"Pode fazer o ‘download' da aplicação no Google Store ou no iOS do iPhone porque é uma ferramenta prática, segura e acessível exactamente para apoiar mulheres em situação de vulnerabilidade. Foi desenvolvida para facilitar a comunicação, reforçar essa rede e aumentar a eficácia na resposta a emergências. Esta aplicação oferece alertas de SOS em tempo real que permitem às mulheres ou vítimas de violência accionar contactos de confiança com apenas um clique e também fazer um mapeamento de serviços de apoio, como delegacias, hospitais e centros de acolhimento. E também permite a conexão com redes de solidariedade feminina, promovendo um apoio mútuo entre utilizadoras."Falou também na sensibilização da própria Polícia Judiciária em Cabo Verde. Em França, em 2021, a cada dois minutos e meio, uma mulher era violada ou sofria uma tentativa de violação. Mas apenas 6% das vítimas de violações e agressões sexuais apresentam queixa à polícia. Muitas delas nem sequer têm confiança na polícia. Como é que está a questão em Cabo Verde?"Em Cabo Verde não é diferente. Temos melhorias em termos legais. A violência doméstica é reconhecida legalmente como problema grave social, como uma epidemia social. Continua a ser uma preocupação pelo crescente aumento de casos, mas também se enfrenta dificuldades em denunciar abusos devido a estigmas sociais, à falta de acesso completo a serviços de apoio. Em Cabo Verde, especificamente, vê-se que a população tem uma certa desconfiança do sistema judicial, o que acaba por dificultar ou pôr em causa os direitos das mulheres e as vítimas de violência baseada no género."Fala em “epidemia social” e “crescente aumento de casos”. Mas visto que a maior parte dos casos nem sequer são reportados às autoridades, como é que se sabe? Há números em Cabo Verde?"Dados de 2017 do Instituto Nacional de Estatística afirmam que a violência baseada no género em Cabo Verde atinge, na sua maioria mulheres, que representam 89% das vítimas. Este é um dado do INE de 2017 e as políticas públicas, neste caso, estão muito mais centradas nas mulheres, marginalizando o autor da violência, [os homens] que apenas representam 11% das vítimas."Há números sobre os feminicídios em Cabo Verde?"Os dados sobre feminicídios em Cabo Verde indicam uma realidade preocupante, embora os números exactos variem de ano para ano. De acordo com o Instituto Cabo-Verdiano para a Igualdade e Equidade de Género e outras fontes de notícias, o país tem assistido a casos alarmantes de feminicídio, em que mulheres são mortas geralmente por parceiros íntimos, como forma extrema de violência baseada no género. Em 2003, por exemplo, foi registada uma média crescente de homicídios de mulheres com vários casos de violência extrema, como o assassinato de mulheres em situações domésticas. Em Março de 2004, por exemplo, um caso de feminicídio na cidade do Porto Novo, em Santo Antão, gerou grande comoção e casos semelhantes têm sido registados em várias partes do país, como na ilha da Boavista, no interior das ilhas também, onde centenas de pessoas participaram numa marcha silenciosa contra a violência e feminicídio. Por outro lado, as políticas públicas estão mais voltadas para a reacção do que para a prevenção, e as práticas, neste caso, devem ser mudadas. O combate ao machismo e à masculinidade tóxica devem iniciar com a educação dos progenitores, das mulheres, principalmente em Cabo Verde, onde a maioria das famílias são chefiadas por mulheres."Como é que se muda todo este contexto social e cultural, num país onde a maioria das famílias são chefiadas por mulheres, mas em que as regras são ditadas e regidas pelo patriarcado?"É criar mecanismos de comunicação que eduquem as famílias, que eduquem a comunidade, que preparem a sociedade civil, associações comunitárias para uma prevenção mais próxima das famílias e criar mecanismos de denúncias instantâneas e respostas urgentes por parte das instituições, como é o caso desta aplicação que está sendo apresentada pela Associação Cabo-Verdiana de Luta contra a VBG.A nível mais académico, científico e a nível institucional, é necessário repensar o conceito de género, abarcando toda a diversidade que existe em Cabo Verde, que não deixe ninguém para trás.Também quanto ao quadro legal, é rever o quadro conceptual da lei da VBG, é uma lei muito em voga em Cabo Verde, mas é preciso rever o conceito legal de modo a introduzir o conceito de poder, um conceito fundamental para o enquadramento ou tipificação de casos que têm ficado ao critério do procurador que atende a vítima ou que analisa os casos da violência.E também desmistificar a ideia do crime de género, associado apenas à agressão física, focando também em outros tipos de violência, como emocional, psicológica, sexual, assédio contra homens e mulheres, violência patrimonial. Aqui, é preciso reforçar o trabalho de prevenção visando a desnaturalização das desigualdades de género e violência, particularizando a questão no meio rural com as questões das mudanças climáticas. Com a migração climática, acentua-se ainda mais a vulnerabilidade das mulheres rurais a sofrerem abusos ou violências baseadas no género."A Mónica Rodrigues é mentora do movimento Ecofeminismo de Cabo Verde e Madagascar. Explique-nos o que é ecofeminismo e como é que as mulheres ficam mais vulneráveis aos abusos perante as alterações climáticas, por exemplo?"O ecofeminismo reconhece essa interligação de discriminação de género e também essa exploração abusiva de recursos naturais e como o próprio sistema patriarcal vê as mulheres e os recursos naturais como seres inferiores e como os seres a serem dominados. Nós temos uma perspectiva que as mulheres e os recursos naturais são explorados da mesma forma, são dominadas da mesma forma. E o Movimento Ecofeminismo em Cabo Verde, reconhecendo as questões climáticas em Cabo Verde, lançámos o movimento em 2019, quando Cabo Verde estava a ultrapassar três anos de seca consecutivas.A pobreza, que é um dos maiores inibidores da liberdade, dos indivíduos, e principalmente das mulheres, acaba por pôr em causa os direitos das mulheres. No caso específico de Cabo Verde com as secas e as alterações climáticas, faz com que, principalmente no mundo rural, haja uma migração para os sectores urbanos ou para o exterior do país. Quando são os homens, aí duplica a responsabilidade das mulheres em serem provedoras do lar e é também a sua responsabilidade enquanto cuidadoras; Quando é a mulher que migra, há esse condicionamento de encontrar constrangimentos a nível de condições de habitabilidade onde normalmente vão alojar-se, são normalmente em assentamentos informais, sem políticas de habitação condigna ou construções nas áreas de riscos ou na linha da passagem de água, o que acaba por aumentar ainda mais essa vulnerabilidade.A migração climática está a ter um impacto desproporcional nas mulheres, especialmente quando elas se deslocam para centros urbanos. Para além da exploração e abuso, elas enfrentam riscos agravados de violência doméstica e de género, assédio sexual, precariedade habitacional e trabalho exploratório, incluindo violência obstetrícia. Muitas vezes, essas mulheres carecem de proteção legal, enfrentam discriminação e têm dificuldade em acessar serviços de apoio devido ao nível de literacia, ao isolamento social e à falta de redes comunitárias. Esses desafios evidenciam a necessidade urgente de políticas públicas inclusivas que assegurem a proteção, os direitos e a dignidade das mulheres migrantes em ambientes urbanos. »
A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29), realizada em Baku, no Azerbaijão, terminou neste fim de semana com um acordo de financiamento climático bem abaixo do pretendido pelos países em desenvolvimento, como o Brasil, que vai sediar a cúpula do ano que vem, em Belém. A nova meta, a ser paga com “liderança” dos países ricos aos em desenvolvimento, deve ser ao menos US$ 300 bilhões (cerca de R$1,74 trilhão) por ano até 2035, embora estudos apontem que essas nações precisem de US$ 1,3 trilhão (R$ 7,5 trilhões). Durante as duas semanas de duração da COP29, a Rádio Eldorado trouxe informações e análises direito de Baku, numa parceria com o Observatório do Clima. No Jornal Eldorado desta segunda-feira, a especialista em política climática da entidade, Stela Herschmann, disse que o resultado gera “uma crise de confiança entre os países” e lança “bastante pressão” para a COP30, a ser realizada no Brasil em 2025. ”Vai exigir um esforço diplomático do Brasil para as metas mais ambiciosas possíveis”, afirmou. Ela também criticou a inclusão no texto final da menção no sentido de que os países ricos vão “liderar” o financiamento climático. Para Stela, a palavra tira a responsabilidade direta das nações mais desenvolvidas nesse processo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Na fotografia de família dos líderes presentes na COP29, em Baku, mais uma vez se observa uma mancha masculina. Dos 78 líderes presentes, apenas oito são mulheres. Susana Viseu, presidente da Business as Nature, reconhece que a questão de género “acaba por ser um secundária naquilo que são as negociações” na COP. Todavia, ressalva que é uma abordagem errada porque sem a participação das mulheres “não vamos conseguir fazer as mudanças necessárias para responder às alterações climáticas”. Na fotografia de família dos líderes presentes na Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas em Baku, mais uma vez se observa uma mancha masculina. Dos 78 líderes presentes, apenas oito são mulheres, menos que no ano passado no Dubai.No início, o próprio Comité Organizador da COP29 do Azerbaijão era composto por 28 homens e zero mulheres. Após ter sido chamado à atenção, o comité adicionou 12 mulheres e, ainda, mais dois homens.Mais de metade da população mundial é composta por mulheres e meninas. As mulheres e as meninas representam 80% dos deslocados climáticos. São elas que suportam o peso dos impactos climáticos, mas também são elas que não têm lugar à mesa das decisões. Na COP 25, em Madrid, as partes acordaram o reforço do Programa de Trabalho de Lima e estabelecer um novo Plano de Acção de Género, com a duração de cinco anos, que prevê acções na capacitação, de consideração de género nas políticas públicas, participação paritária nos órgãos da UNFCCC, consideração de género na implementação do Acordo de Paris e monitoramento das questões de género dentro das negociações da UNFCCC, enfatizando a necessidade de se garantir a participação de mulheres jovens, indígenas e de comunidades locais.Susana Viseu, presidente da organização não-governamental Business as Nature, reconhece que a questão de género “acaba por ser um secundária naquilo que são as negociações” na COP. Todavia, ressalva que é uma abordagem errada porque sem a participação das mulheres “não vamos conseguir fazer as mudanças necessárias para responder às alterações climáticas e também à justiça climática”. Durante a COP29, a organização Business by Nature levou a cabo quatro eventos, todos eles direccionados para o empoderamento feminino. RFI: Que eventos realizam na COP29?Susana Viseu, Business as Nature: O primeiro foi sobre a água, o envolvimento das mulheres pela água, da eficiência à adaptação de como é importante envolver as mulheres neste domínio. O segundo teve a ver com as cidades e o envolvimento do poder local. Pela primeira vez, trouxemos à COP cidades portuguesas com uma rede que estamos a criar, que é a rede das cidades Pink Circle, que pretendem promover o empreendedorismo feminino ligada à economia circular e de baixo carbono. No Gender Day [dia dedicado ao Género, quinta-feira, 21 de Novembro] realizamos dois eventos, de manhã, um primeiro em parceria a Comissão para a Igualdade de Género, dedicado aos jovens, com a apresentação dos projectos das nossas meninas, das embaixadoras da sustentabilidade e, à tarde, o evento das Mulheres pelo Clima, com o envolvimento de vários países para amplificar a ambição do que fizemos no ano passado na COP28 do Dubai, onde assinámos a carta de compromisso política - subscrita por todos os países da CPLP a nível governamental - e que estamos agora tentar envolver outros países, além dos países de língua portuguesa, e criar uma Global Coalition Gender and Climate [Coligação Global sobre Género e Cima] para ser formalizada na próxima COP no Brasil. Que avanços foram feitos nesta COP a nível de género? Nesta COP29 foi reafirmado o programa de trabalho de Lima, que é designado Working Program on Gender, que foi criado na COP de Lima (COP20, Dezembro de 2014) e foi revisto na COP de Madrid (COP25, Dezembro de 2019). Havia algum receio de que pudesse não ser reafirmado, porque temos sentido - em vários pontos do mundo - algum retrocesso relativamente aos direitos das mulheres. Mas, foi reafirmado.Estava, ainda, previsto que pudesse ser revisto no sentido de poder introduzir novas dimensões, novas prioridades ou ser mais ambicioso em termos dos indicadores e das metas que deveriam ser alcançadas, mas isso, para já, ficou um bocadinho em standby [suspenso] e comprometido para a COP do próximo ano. O género é um dos parentes pobres das negociações?É verdade e por vários motivos, embora as Nações Unidas reconheçam e reafirmem, frequentemente, a importância do envolvimento das mulheres e das meninas na acção climática, dizendo mesmo que não há acção climática sem o envolvimento activo das mulheres e das meninas.Apesar disso, este é um tema que acaba por ser um bocadinho secundário naquilo que são as negociações. E mal. As mulheres são as responsáveis, em 85% dos casos, pelas decisões de compra, são as responsáveis pela educação das crianças, pela assistência aos mais velhos e pela assistência em situações de crises climáticas. Quando temos cheias ou ondas de calor, são as mulheres que actuam em primeira linha, tanto ao nível de descarbonização das mudanças de consumo como na adaptação. Se não tivermos mulheres na primeira linha, nunca vamos conseguir fazer as mudanças necessárias para responder às alterações climáticas e também à justiça climática. Temos que criar esse empoderamento das mulheres para conseguir tê-las também nas mesas das negociações, com papel mais activo nos lugares de liderança, nas fotografias de grupo e nos painéis de alto nível .Olhando para o para o Brasil e para a COP30, o que é que está a ser feito nesta liderança lusófona para que efectivamente a próxima COP seja mais feminina?Foi com muita satisfação que ouvimos, no nosso evento, a representante do Governo do Brasil, que é coordenadora da próxima COP, dizer que estão fortemente empenhados em que este seja um tema muito forte na próxima COP. Isso está muito alinhado com aquilo que é a nossa actividade de Business as Nature. Estamos a criar uma Global Coalition Gender and Climate [Coligação Global sobre Género e Clima] que traga para cima da mesa diferentes iniciativas que estão a acontecer, em conjunto com os Estados, empresas e as organizações da sociedade civil, para conseguirmos realmente implementar este plano de acção.
Com encerramento oficial previsto para hoje, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29), realizada em Baku, no Azerbaijão, pode ser estendida por causa da indefinição em relação aos mesmos dois pontos que travaram a discussão até agora: o valor e os pagadores do financiamento climático. Uma nova proposta de ações contra a crise foi divulgada nesta sexta-feira. O texto apresentado pela presidência da COP-29 é de US$ 250 bilhões por ano. Esse valor representa menos de um quinto do que é estimado como necessário e defendido por países em desenvolvimento, como o Brasil, de US$ 1,3 trilhão. As fontes desses recursos seriam públicas e privadas, bilaterais e multilaterais. O documento foi recebido com críticas pelas nações em desenvolvimento. A Rádio Eldorado traz diariamente informações e análises sobre a COP29, numa parceria com o Observatório do Clima. No Jornal Eldorado de hoje, antes da apresentação da proposta de US$ 250 bilhões, a especialista da entidade em política climática, Stela Herschmann, disse que, com a eleição de Donald Trump, os Estados Unidos não devem pagar a conta, gerando maior pressão sobre a Europa e a China.See omnystudio.com/listener for privacy information.
As negociações para um fundo global de financiamento na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29), realizada em Baku, no Azerbaijão, esbarram numa controvérsia entre os países ricos e os emergentes, como o Brasil.. A Rádio Eldorado traz diariamente informações e análises sobre a COP29, numa parceria com o Observatório do Clima. No Jornal Eldorado desta quinta-feira, o secretário-executivo da entidade, Marcio Astrini, disse que as nações mais ricas falam em destinar U$ 200 bilhões por ano para mitigar as mudanças climáticas enquanto os países em desenvolvimento pleiteiam US$ 1,3 trilhão anuais.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio parcialmente onírico, fala-se da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, da Reunião dos G20, das crianças e do Mike Tyson (que até já esteve na Murtosa).
A cada Conferência da ONU sobre as Mudanças Climáticas, as COPs do Clima, os bloqueios nas negociações se eternizam e os resultados parecem nunca estar à altura do desafio. Enquanto a COP29 acontece em Baku, no Azerbaijão, um respeitado grupo de cientistas e pensadores entregou às Nações Unidas sugestões para melhorar a eficiência do evento. Lúcia Müzell, da RFI em ParisJá faz mais de três décadas que os representantes dos países reúnem-se para debater os impactos do problema e buscar soluções conjuntas para enfrentá-lo. Ao longo dos anos, na medida em que as alterações do clima se tornaram mais claras, o evento virou parada obrigatória de dezenas de milhares de participantes – muitos deles apenas interessados em afundar o acordo em discussão."Em 2024, a tarefa é inequívoca: as emissões globais de gases de efeito estufa devem ser reduzidas em 4 bilhões de toneladas. 28 COPs nos entregaram a estrutura de política para atingir isso. No entanto, sua estrutura atual simplesmente não pode entregar a mudança em velocidade e escala exponenciais, o que é essencial para garantir um pouso climático seguro para a humanidade”, alega o Clube de Roma, centro internacional de reflexões que lançou o primeiro alerta sobre os limites do planeta, em 1972."Precisamos mudar da negociação para a implementação", frisa o documento, ao mencionar a “urgência” de os acordos das COPs serem cumpridos para garantir a transição energética e a eliminação gradual dos combustíveis fósseis.O climatologista Carlos Nobre, reconhecido internacionalmente pelos estudos sobre o aquecimento global e em especial sobre as consequências para a Amazônia, é um dos brasileiros signatários da carta. “As conferências têm sido promessas de salvar o planeta. Promessas. Quando a COP26, em 2021, em Glasgow, na Irlanda, fala que não podemos deixar o aumento da temperatura passar de 1,5C, que temos que reduzir rapidamente as emissões líquidas e zerá-las até 2050, nada disso foi feito”, ressaltou.“Os dados iniciais mostram que, em 2024, as emissões serão mais altas que em 2023. Então me parece que está muito difícil de conseguirmos. Nas COPs, os países bateram o martelo de que as metas são voluntárias, mas pouquíssimos estão caminhando nessa direção”, lamentou.Fim das COPs em países petroleirosA conferência reúne chefes de Estado, reis, ministros, parlamentares e sobretudo diplomatas e especialistas nas causas e consequências do aquecimento do planeta. Acadêmicos, movimentos sociais, comunidades locais e até artistas engajados participam dos debates – mas também um número expressivo de lobistas de setores causadores do problema circulam à vontade pelos corredores das COPs.Só do setor petroleiro, são quase 1,8 mil representantes registrados na Conferência de Baku. O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, sequer dissimulou o apreço que mantém pelo petróleo, chamado por ele de um “presente de Deus”.Excluir da presidência das COPs os países que não apoiam a transição para o fim das energias fósseis e restringir o acesso daqueles que comparecem apenas para atrapalhar os avanços são duas das sete propostas do Clube de Roma para reformar as conferências. “Na COP do ano passado, o principal lobista era o presidente da COP. Aqui é a mesma coisa esse ano, e o ministro do país petroleiro está usando a COP para fazer negócios de petróleo e gás, como aconteceu no ano passado”, salienta Claudio Angelo, coordenador de política internacional do Observatório do Clima (OC) e veterano do evento. “Evidentemente, os lobistas têm uma influência deletéria nas negociações”, constata. Conflitos internacionais e reforma de instituições financeirasPara serem mais efetivas, portanto, as conferências deveriam ser menores, mais frequentes e focadas na avaliação dos progressos realizados, além da busca por soluções em temas-chave, como o financiamento climático. Desta vez, a COP e a cúpula do G20 aconteceram simultaneamente e tiveram uma sinergia inédita sobre os temas cruciais debatidos na Conferência do Clima. O grupo reúne os países responsáveis por 80% das emissões mundiais.Num contexto de guerras e enfraquecimento das instituições multilaterais, as Nações Unidas têm dificuldade para promover os avanços – mas ainda são a única instância capaz de capitanear este processo, avalia Angelo.“O problema é o seguinte: ruim com a COP, pior sem ela, porque hoje a única coisa que nos separa de um aquecimento global de 3C ou mais é esse processo aqui. É o único processo onde cada país tem voz e voto, onde as principais vítimas da mudança climática têm tanto poder de decisão quanto os principais causadores dela. Se não for a ONU, quem mais vai ser?”, indica.“Tem uma série de ideias e propostas para a reforma das instituições financeiras multilaterais, algo em que o G20 também trabalhou. Tudo isso é importante e tem que acontecer. A solução precisa ser global e multilateral – mas que não está funcionando na velocidade que deveria, não está”, observa o coordenador do OC.Carlos Nobre sobrevoou a Amazônia com Biden No último domingo (17), o cientista Carlos Nobre sobrevoou a Amazônia ao lado do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden – o primeiro mandatário americano a pisar na floresta durante o exercício do poder. Na medida em que o impacto devastador das mudanças climáticas sobre territórios e populações fica mais evidente – com consequências econômicas e sociais, mas também políticas para os governantes –, o climatologista espera que os líderes mundiais acelerem as ações para combater o problema.“Ele viu todas as áreas do lado de Manaus superdesmatadas, degradadas, um monte de floresta queimada. Eu mostrei para ele como o aquecimento global está fazendo a maior seca da história da Amazônia. Eu acho que o presidente, tendo a oportunidade de ver isso com os próprios olhos, é muito mais importante do que simplesmente alguém, cientistas e políticos, como o presidente Lula, comunicarem sobre isso”, relata. “Hoje ainda se gasta muito mais, muitos trilhões de dólares por ano para expandir a exploração de combustíveis fósseis. Isso é um ecocídio e um suicídio planetário.”
O historiador e co-organizador do livro "O Mundo de Amílcar Cabral", Victor Barros, apresentou-nos o livro que aborda as várias geografias que Amílcar Cabral percorreu; Portugal, Paris, URSS ou ainda Cuba, e como a sua luta se inseriu num contexto de revoluções no sul global. "Este livro tenta trazer para o público um conjunto de ensaios que nos dão uma visão mais alargada dos vários palcos por onde passou Amílcar Cabral", começa por explicar Victor Barros. RFI: O historiador Victor Barros acaba de publicar o livro "O Mundo de Amílcar Cabral", uma obra redigida por três coordenadores. O livro refere-se ao contexto político e social vivido por Amílcar Cabral, líder revolucionário e intelectual africano nas décadas de 50 a 70. O mundo de Amílcar Cabral foi um mundo de resistência contra o colonialismo, de procura pela soberania africana e pela justiça social, mas foi muito mais?Victor Barros: Foi muito mais, inclusive o livro que acabamos de coordenar -eu e os meus dois colegas do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa - comprova isso. É um livro que nós tentamos trazer para o público geral, com um conjunto de ensaios que abordam temas diversos, temas que conectam com as múltiplas geografias onde Cabral circulou, mas também que nos dá uma visão mais alargada dos vários palcos por onde passou Amílcar Cabral. Também nos dá uma percepção mais ampla daquilo que é a geopolítica do mundo na altura. Nós conseguimos captar a história do mundo dessa altura a partir da trajectória e das conexões e interações políticas e geopolíticas que Amílcar Cabral teceu nessa altura.Que pontos geográficos são abordados neste livro?Poderíamos tomar isso como percurso, mas teríamos de enquadrar esses percursos. Ou diria, cada percurso dentro de um contexto muito específico, de um contexto geográfico muito específico do processo da luta. Esses percursos são percursos que conectam Amílcar Cabral dentro da cartografia da luta. Estamos a falar de espaços tanto com Portugal, onde ele estudou e começou o processo de militância, passando por Paris, onde ele tinha militantes e simpatizantes da revolução do PAIGC, da revolução anticolonial, passando pela URSS até Cuba, China e vários outros pontos do globo. Dá-nos uma percepção dos movimentos geográficos, das viagens, das circulações, mas também ajuda-nos a compreender como é que a luta do PAIGC, conduzida por Amílcar Cabral é uma luta que conecta simultaneamente várias geografias e várias cartografias e pontos e interacções de luta.Uma luta que se conecta também com outras lutas e que acompanha outros movimentos sociais?Sim, exactamente. É uma luta que se conecta com várias outras lutas porque este era um dos princípios essenciais do lema do Cabral e do PAIGC, criar ligações entre lutas, ou seja, colocar a revolução anticolonial para a independência da Guiné e Cabo Verde dentro de um contexto geral específico das lutas anticoloniais no sul global e das lutas para a independência das colónias portuguesas dentro do contexto global das revoluções anticoloniais que estavam a decorrer no terceiro mundo. Estamos a falar de lutas dentro de uma cartografia de várias outras lutas, na qual a luta do PAIGC para a independência da Guiné e Cabo Verde representava apenas uma antena de várias outras manifestações e demandas pela soberania e pela independência e de outros povos.Em todos os momentos, o PAIGC reclamou que a sua luta seria um contributo para a emancipação não só dos guineenses e dos cabo-verdianos, mas também para a própria emancipação dos portugueses na metrópole que estavam subjugados pela ditadura de Salazar. Era um contributo de uma revolução para as revoluções que estavam a decorrer, para a emancipação de outros povos que estavam sob dominação e da ocupação imperialista e colonial.Aquando da redacção deste livro, houve alguma história que despertou o seu interesse. Uma história que desconhecesse e que quis absolutamente contar nesta publicação?Sim, particularmente no ensaio que eu escrevi, um dos episódios que despertou a minha atenção foi o facto de, a dada altura, perceber que Cabral faz isso com muita precisão. Ele dá o número de litros de sangue, sangue fresco que era transportado a cada 15 dias de França para Conacri. Esse sangue era utilizado para tratamento dos feridos de guerra. Então ele dá, com precisão, e no ensaio têm lá os elementos, essa informação. É incrível. Esse sangue era sangue colectado através de voluntários que faziam parte do Comité de Apoio Francês, que eram militantes anti-colonialista, anti-imperialistas e simpatizantes da revolução anticolonial guineense do PREC e que se disponibilizavam a colectar no fim-de-semana, através de campanhas de recolha de sangue, clandestinamente, obviamente, porque tratava-se de um comité informal e de um conjunto de outras ramificações na forma a preservar o sangue, até chegar ao hospital de campanha, onde estavam confinados os feridos de guerra.Esse detalhe foi um detalhe bastante interessante, no sentido em que, quando imaginamos ou quando pensarmos a delicadeza do processo de preservação, que é o tratamento que um sangue fresco deve ter para ser preservado e depois para ser colocado à disposição de pessoas que precisavam num contexto de guerra, ou seja, de sangue que transita da periferia de Paris e que passa por vários outros processos para chegar a Boké e que acaba por ser útil para a manutenção do esforço de guerra dos combatentes do PAIGC e para a sobrevivência de muitas pessoas.Estamos a falar de uma grande quantidade de sangue, existe uma descrição da quantidade de litros?Sim, estamos a falar de uma grande quantidade. Se pensarmos duas coisas: primeiro, se pensarmos no contexto da época e depois se pensarmos na temporalidade entre a recolha e a partilha. A cada 15 dias, segundo Cabral, chegava ao Hospital de Boké, a partir do Paris de avião, 80 litros de sangue. É um número significativo para o contexto da época. Isto é revelador da mobilização e do impacto da boa reputação política que a revolução anticolonial do PAIGC estava a ter à escala internacional.Este aspecto permite perceber à escala transnacional aquilo que é a persuasão que a luta do PAIGC estava a ter em indivíduos. Estamos a falar de indivíduos que vão a comités de apoio, que são grupos informais de militantes e de activistas e simpatizantes que reúnem e mobilizam pessoas para fazerem doações tanto de sangue como de roupa, de cadernos e materiais escolares para estudantes e para as escolas, das zonas libertadas, de alimentação, de medicação, ou seja, de recolha de medicamentos.Como é que a luta do PAIGC estava a ter impacto em pessoas no Norte global, ou seja, na Europa, de forma a potenciar nessas pessoas um ímpeto para essas pessoas produzirem uma agência e essa agência retornar de volta, em termos de resultado, de colecta de apoio para os militantes e para as pessoas nas zonas libertárias do PAIGC. Isto é extremamente importante, na medida em que esse impacto é de tal forma que quando a Guiné e Cabo Verde ganham independência, no programa de formação de militância política, o conceito de solidariedade acabou por entrar no léxico da educação política de forma a demonstrar que a luta do PAIGC não foi uma luta conectada com várias frentes de luta e com várias pequenas bolsas de resistência e de colaboração e de solidariedade, dado não só por país de forma formal, ou seja, de Estado para o movimento de libertação, mas também dado de forma como pequenos grupos informais da sociedade civil que apoiavam as demandas de independência da Guiné e Cabo Verde.No colóquio que decorreu na cidade da Praia em Setembro, apresentou o texto "Cabral e as pontes para o novo diálogo Norte-Sul e Sul-Sul". Que diálogo é esse? Normalmente, costumamos, por regra, numa perspectiva eurocêntrica, tendemos a imaginar ou a analisar os processos históricos do norte para o Sul. Ou seja, a Europa é a causa dos eventos que acontecem noutras partes do mundo. Este é o paradigma dominante, hegemónico, eurocêntrico. Então, a perspectiva aqui é do sul para o norte, que é como é que sujeitos históricos do Sul, neste caso da Guiné, Cabo Verde, África, estão a produzir agências e essas agências estão a impactar a imaginação política de actores no norte global, na Europa.A segunda questão essencial também é perceber como é que as acções desenvolvidas no sul global, através de sujeitos históricos africanos acabaram por gerar interações com sujeitos na Europa. Ou seja, eles conseguiram persuadir outros sujeitos políticos que acabaram por introduzir nas suas linguagens políticas na Europa aquilo que são as demandas dos actores e dos sujeitos políticos africanos e sul-sul. Basicamente porque a conexão que se fez entre a luta ou as lutas na Guiné e Cabo Verde e outras colónias portuguesas com outras lutas que estavam a decorrer no sul global, também é um aspeto a ter em conta e as várias conferências que foram realizadas, conferências internacionais e destaco a Conferência de Cartum, de Janeiro de 1969 - que é uma conferência que acaba por ter um impacto tremendo na medida em que é realizado em Cartum, no Sudão. A partir dessa conferência há um conjunto de movimentos que desencadeiam na Europa, com a criação de comitês, com a criação de grupos de apoio, com a criação de grupos que trabalham especificamente na questão da propaganda, ou seja, de dar a ver para a opinião pública internacional e sobretudo europeia, aquilo que eram as lutas que estavam a ser desenvolvidas no sul global, nomeadamente na Guiné, em Angola, Moçambique e outros territórios.Esse aspecto do sul para o norte dá lugar a esses sujeitos históricos que são sujeitos importantes, em vez de olharmos para a história da descolonização e da luta apenas a partir das lentes da metrópole e dos seus sujeitos da metrópole, é ver pelo viés dos sujeitos africanos, da agência dos africanos, da forma como as agências dos sujeitos históricos africanos impactaram a imaginação política de sujeitos históricos e de actores políticos na Europa e noutras partes do mundo, inclusive nos Estados Unidos.Por que é que teve de ser a conferência de Cartum a evidenciar, a dar visibilidade ao que estava a acontecer em África. Os países ocidentais estavam cientes e acompanhavam o que estava a acontecer em África?Sim, os países ocidentais sabiam, mas uma boa parte dos países ocidentais eram na altura e continuam a ser membros da NATO, inclusive Portugal. Sendo membros da NATO, esses países estavam a apoiar a guerra colonial, ou seja, apoiavam Portugal com vários meios na manutenção do esforço de guerra, inclusive com equipamentos militares. Apoiavam politicamente Portugal com o veto ou simplesmente com abstenção, quando resoluções das Nações Unidas tentavam condenar o colonialismo português e a guerra colonial nas colónias portuguesas.A Conferência de Cartum é importante na medida em que ela põe em cena vários tipos de actores. Põe em cena actores estatais, ou seja, Estados que apoiavam movimentos de libertação. Ela põe em cena os movimentos de libertação enquanto tal, enquanto actores que estão a produzir a história da luta pela independência. Põe em cena também os grupos de militância activista política que vêm de diferentes partes do mundo da Europa, inclusive do Brasil, do Vietname, da China, etc. Cartum desencadeia um conjunto de resoluções. Nessas resoluções, Cartum outorga, ou seja, legitima a grupos individuais nos países respectivos no Ocidente, de formarem grupos e comités de apoio, denunciando o envolvimento dos seus respectivos governos no apoio à guerra colonial. É essa a questão que é fundamental levar em conta da importância e do peso que Cartum tem ao estimular esse processo.A criação destes movimentos vem mudar o percurso da história?Vem mudar o percurso da história depois, sim. A partir de Cartum surgem na Europa vários outros comités de apoio, comités informais, vários outros grupos de apoio. Cartum vai dar lugar a uma outra conferência que vai acontecer nos Países Baixos, na Holanda, e levando para lá os mesmos comitês de apoio, os mesmos movimentos de solidariedade, os mesmos movimentos de libertação. É da Holanda que também se prepara, influenciado por Cartum, a Conferência de Roma, que acontece depois - em que os líderes dos movimentos de libertação serão recebidos pelo Papa. Cartoon está na genealogia desse processo e do impacto posterior que os movimentos de libertação acabam por ganhar à escala transnacional. Cartum prepara todo um caminhar porque depois de Cartum há duas outras conferências chaves que acontecem, como eu disse, na Holanda e depois em Roma. E isto tem um impacto forte em termos daquilo que são as conquistas do ponto de vista político e do ponto de vista moral, daquilo que é a imagem dos movimentos de libertação que acabam por conquistar à escala transnacional.
Siete personas fueron detenidas en Cajeme, Sonora, que portaban metanfetamina Primera nevada ocurre en la Sierra Tarahumara¿Sabes de donde proviene el color azul? Aquí te decimos Más información en nuestro podcast
Na reta final das negociações em Baku, no Azerbaijão, chefe do Clima das Nações Unidas aponta “blefes, estratégias temerárias e manuais premeditados” que estão atrasando as principais decisões políticas; falando do Rio de Janeiro, na reunião do G20, o secretário-geral da ONU disse que “o fracasso não é uma opção”.
Nações Unidas destacam plano global para salvar vidas em diferentes países; principais vítimas de acidentes fatais no trânsito são pedestres, ciclistas, condutores de veículos motorizados e seus passageiros.
Peritos das Nações Unidas ressaltam ser o momento dos líderes do grupo das maiores economias do mundo darem o exemplo e mobilizarem recursos para cumprir metas globais; declaração argumenta que medida é imprescindível para equidade e justiça.
DOMINGO XXXIII DEL TIEMPO ORDINARIO, CICLO B Si te quedas solo con la crisis te vuelves amargado, solo con la victoria tus palabras se vuelven vanas y si separas la salvación de la victoria de Dios te hace creer autosuficiente.
En este episodio , Pablo nos ofrece un análisis detallado sobre las perspectivas económicas de Centroamérica, destacando la creciente capacidad económica de los grupos locales. Además, nos presenta un esquema claro de los diferentes negocios de Citi, el banco más importante de la región, subrayando su impacto y presencia en el desarrollo económico local.
Na Conferência das Nações Unidas, um número assombroso: as mudanças climáticas provocaram mais de 200 milhões de deslocamentos de seres humanos. Em uma ação inédita para reduzir emissões de carbono, o Brasil usa um veleiro para exportar café e cacau para a Europa. Afastados 8 PMs de São Paulo suspeitos de envolvimento na execução do delator do PCC. Um homem atropelou uma multidão na China e deixou dezenas de mortos e feridos. Chefes de Estado incluíram pela primeira vez o tema desinformação nos debates do G20. O Santos garantiu o retorno à Série A do Brasileirão. O estado de São Paulo proibiu celulares nas escolas.
Começou a COP 29, a cimeira das Nações Unidas sobre o clima.
Conferência do Clima das Nações Unidas, a COP29, começa em Baku, no Azerbaijão, sob a sombra da eleição de Donald Trump e novo recorde de calor global. Ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad, indica que um ministério - ainda não revelado - precisa ser incluído nas negociações para cortes de gastos. Polícia Federal planeja concluir inquérito sobre trama golpista de 8 de janeiro de 2023 e priorizar inquérito das fake news. Escritora Marina Colasanti é escolhida como Personalidade Literária do Prêmio Jabuti. Paramount lança trailer de Missão: Impossível — O Julgamento Final. Meta lança parceria com universidades para estudar uso de realidade virtual na educação. Essas e outras notícias você escuta No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O correspondente da SIC em Telavive diz que o ataque a adeptos israelitas foi preparado com antecedência e diz não entender a razão que leva o secretário-geral das Nações Unidas, a propósito do que se passou em Amesterdão, a falar em antissemitismo e fanatismo anti-muçulmano. Na próxima quinta-feira, joga-se o França-Israel, em Paris, para a Liga das Nações. Em França estão as maiores comunidades de judeus e muçulmanos, o jogo é de alto risco.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Pelo menos 20 pessoas foram mortas ou feridas em protestos de rua liderados pelo candidato da oposição após o anúncio da vitória de seu adversário, apoiado pelo partido governista e pelo presidente atual Filipe Nyusi.
Jornal da ONU com Ana Paula Loureiro. Estes são os destaques do dia 8 de novembro de 2024.Violações de direitos humanos em Gaza têm que ser responsabilizadasMais de 420 mil crianças são afetadas por seca recorde na Amazônia,Moçambique: Nações Unidas apelam à desescalada das tensões pós-eleitorais
Relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente revela que o mundo está a caminho de um aumento catastrófico de 2,6-3,1°C na temperatura; Cúpula do Clima no Azerbaijão terá papel chave em aumentar o financiamento para superar lacuna em ações de adaptação.
A 29ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP29) se inicia na segunda-feira (11), em Baku (Azerbaijão) sob a sombra de um novo governo de Donald Trump nos Estados Unidos. O pessimismo gerado pela notícia deixa ainda mais distante o principal objetivo da cúpula: chegar a uma nova meta de financiamento para os países em desenvolvimento conseguirem enfrentar e se adaptar à crise climática. Lúcia Müzell, da RFI em ParisDurante a campanha, Trump prometeu não apenas que voltaria a retirar o país do Acordo de Paris sobre o Clima, como também sairia do organismo da ONU que promove essas negociações internacionais, a UNFCCC, e não cumpriria outros tratados ambientais. Assim, até os repasses americanos para o Fundo Amazônia podem estar ameaçados, ressalta Márcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima, que reúne cerca de 100 organizações socioambientais brasileiras. "Impacta muito nas negociações, porque os Estados Unidos são os maiores poluidores históricos do planeta, são os que mais devem nesta conta do clima e são também os que mais podem fazer nesta questão climática”, salienta. Esta não é a primeira vez que a eleição americana joga um balde de água fria sobre a Cúpula do Clima. A COP 22 de Marrakesh, no Marrocos, aconteceu logo depois da primeira vitória do bilionário, no pleito de 2016."Temos agora um ambiente muito mais difícil para uma COP que já estava extremamente complicada. Tem países que já não queriam fazer nada, e com uma situação dessas nos Estados Unidos, eles encontram uma desculpa perfeita”, observa Astrini.Impasse no financiamentoO Acordo de Paris, assinado em 2015, previa que, de 2020 a 2025, as nações industrializadas entregariam US$ 100 bilhões por ano para as em desenvolvimento – compromisso que não foi cumprido. Este ano, os 195 países devem atualizar o valor que entrará em vigor a partir de 2026 e definir por quanto tempo – além de estabelecer os critérios que serão incluídos no cálculo. O tema mais polêmico é se a base de países doadores deve ser ampliada, com a inclusão de grandes potências emergentes, como a China, em primeiro plano, mas também o Brasil.O grupo de países mais pobres e emergentes, entretanto, chegará à cúpula determinado a rejeitar qualquer decisão neste sentido, salientou o negociador-chefe do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, André Corrêa do Lago, em briefing em Brasília. O Acordo de Paris determina que cabe às nações desenvolvidas arcarem com o custo – por serem as responsáveis históricas pela explosão das emissões de gases de efeito estufa, que causam o aquecimento do planeta. A insistência em renegociar estes termos coloca em xeque a confiança dos países em desenvolvimento no próprio tratado.“Eu considero essa discussão razoavelmente inútil, porque o G77 + China está absolutamente fechado em relação à possibilidade de a solução para essa discussão ser o aumento do número de países doadores. A solução é uma maior transparência de como esse dinheiro vem e como a gente vai defini-lo, e um novo número, que represente, por parte dos países desenvolvidos, a mesma convicção de que nós estamos vivendo uma urgência climática e que eles têm quando pedem as nossas NDCs [Contribuições Nacionalmente Determinadas]”, frisou o embaixador."A urgência serve para o que nós temos que fazer, mas não serve para o que eles têm que fazer. Então, é uma discussão que está ‘animada'", ironizou Corrêa do Lago.O ambiente de negociações tende a ficar ainda mais duro durante o próximo governo nos Estados Unidos. Cada vez que as COPs conseguiram chegar a avanços contundentes, como a assinatura do próprio Acordo de Paris ou a inclusão de uma menção ao abandono dos combustíveis fósseis no documento final da última conferência, em Dubai, as negociações prévias bilaterais entre Estados Unidos e China foram decisivas. Sozinhas, as duas potências respondem por cerca de 42% das emissões globais. Mercado de carbonoSe, por um lado, a negociação sobre o financiamento tende a travar, por outro a regulamentação de um mercado internacional de créditos de carbono pode ser finalizada nesta COP, depois de anos de impasse. A secretária nacional para a Mudança do Clima do Meio Ambiente, Ana Toni, demonstrou otimismo."Enquanto a gente está debatendo, no nosso Congresso, um mercado de carbono nacional, a área internacional está andando mais rapidamente agora. Talvez cheguemos, no final da COP29, a um acordo”, disse. “O grupo de trabalho técnico chegou à finalização do trabalho deles, que é sobre as metodologias e os sumidouros, que estavam faltando. E agora os grandes temas de mercado de carbono internacional que eles estão debatendo é qual será o nível de transparência, que tipo de relatórios terão de ser dados", apontou.Novas NDCs e impacto na COP30 de BelémOutro tema importante da conferência é que os países começaram a apresentar seus novos compromissos para limitar as suas emissões, conhecidos pela sigla NDC, para além de 2030. As promessas serão formalizadas na COP30 de 2025 em Belém, no Brasil. O processo, entretanto, deve sofrer a influência negativa da volta de Donald Trump ao poder."O plano do governo Trump é aumentar as emissões americanas, ao subir a exploração dos combustíveis fósseis, por exemplo. A conta vai ser quanto tempo nós vamos perder em uma corrida que é tão emergencial”, lamenta Márcio Astrini."Nós precisamos de pelo menos promessas boas em cima da mesa. Estamos em uma situação em que nem as promessas conseguem ser boas, e as ações são piores do que as promessas ruins. Se a trajetória de ações continuar do jeito que está, a gente chegará a 3C de aquecimento, o dobro do que a gente deveria perseguir e o que está escrito no Acordo de Paris."O Brasil, no papel de anfitrião da próxima COP, deve apresentar a sua NDC durante a Conferência de Baku. Três propostas encontram-se sobre a mesa do presidente Lula – a menos ambiciosa delas, influenciada pelos lobbies petroleiro e agrícola, defende que o país mantenha o seu compromisso atual, de corte de 53% das emissões até 2030.Envolvido com a realização da cúpula do G20 no Rio de Janeiro, em novembro, e depois de sofrer um acidente doméstico, Lula cancelou a viagem a Baku. Ele será representado no evento pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin.A COP29 se encerrará no dia 22 de novembro.
Eric Hill achava que conhecia bem sua esposa, Rosa, mas após um divórcio conturbado e uma batalha pela guarda da filha, ele descobriu o lado mais sombrio dela e de sua sogra, Mei. Unidas por um desejo de vingança, Rosa e Mei colocaram em ação a Operação Custódia, um plano macabro que envolvia manipulação, violência e a tentativa de destruir a vida de Eric. Instagram: @erikamirandas e @casosreaisoficial https://casosreaispodcast.com.br/ Roteiro: Lucas Andries
Presentan Programa de Trabajo del Sector Salud 2024-2030Al menos 12 heridos dejó la explosión de una refinería de TurquíaSabías que el 52% de los mexicanos considera que la presencia de migrantes aumenta la delincuencia: Agencia de Naciones UnidasMás información en nuestro podcast
Município português onde decorre Fórum Global da Aliança das Civilizações das Nações Unidas prepara-se para o evento, entre 25 e 27 de novembro e conta com participação do secretário-geral da ONU.
Para este episodio especial, Leonelda Castillo, Laura Frías y Priscilla Zacarías celebran con emoción los 4 años de este podcast. Acompáñanos mientras recordamos las historias que nos han tocado el alma, los momentos que nos han hecho reír y reflexionar, y las lecciones que hemos aprendido en este viaje de crecimiento y conexión. Reviviremos anécdotas memorables con invitados únicos y exploraremos cómo cada episodio ha dejado huella en nuestras vidas. Este es un capítulo dedicado a la comunidad que nos ha acompañado desde el principio y a todos aquellos que se han sumado en el camino. ¡Gracias por ser parte de esta historia! Episodios de referencia: • T2 E6: Las Aventuras del Espíritu de Fernando Ft Fernando Wass • T4 E30: Reflexiones, Canciones y Algo Más Ft César Payamps • T6 E11: La Magia de la Amistad a Través de los Años: Unidas por los Juegos de Mesa • T6 E25: El Poder del Olfato: Viajando a Través de los Olores • T6 E40: El Regalo de Sentir y Conectar Ft. María Consuelo Yunén #AniversarioPodcast #4AñosDeHistorias #ReflexionesDelCamino #CrecimientoPersonal #GraciasPorEscuchar #HistoriasConElCorazón #corazonandopodcast #viviendodesdelcorazon
Os centros urbanos deverão abrigar 70% da população do globo até 2050; maior parte terá menos que 18 anos; Nações Unidas pediram a governos que debatam temas todo este mês de outubro à procura de soluções sustentáveis.