Podcasts about unidas

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Latest podcast episodes about unidas

ONU News
ONU insiste na abertura de todas as travessias para ajuda humanitária em Gaza

ONU News

Play Episode Listen Later May 27, 2025 2:08


Agências das Nações Unidas ressaltam necessidade de aumento imediato na distribuição de auxílio; alimentos e medicamentos estão prestes a expirar; mais de 95% das áreas agrícolas foram destruídas ou estão inacessíveis.

ONU News
Brasil reforça combate ao desmatamento e ação climática

ONU News

Play Episode Listen Later May 19, 2025 3:42


Em novembro, país abrigará a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática COP30; diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Garo Batmanian, fala à ONU News sobre dividendos de se investir na proteção ambiental evitando maiores prejuízos de responder a desastres naturais pelo mundo.

ONU News
Celebração na ONU exalta força da língua portuguesa na construção da paz

ONU News

Play Episode Listen Later May 15, 2025 4:14


Evento em alusão ao Dia Mundial destacou papel da lusofonia na criação de laços culturais e cooperação multilateral em prol do diálogo e do entendimento; representante do secretário-geral afirmou que o idioma enriquece o mundo e as Nações Unidas; projeções apontam 500 milhões de falantes até o fim do século.

ONU News
Perspectiva da economia global piora em meio a incertezas e conflitos comerciais

ONU News

Play Episode Listen Later May 15, 2025 2:40


Em atualização do relatório Situação Econômica Mundial e Perspectivas, especialistas do Departamento Econômico e Social das Nações Unidas, Desa, espera crescimento de 2,5% do Produto Interno Bruto Global, uma redução de 0,4 ponto percecentual se considerado cenário de janeiro.

ONU News
Nas Nações Unidas, brasileira lidera agenda de tolerância zero com abuso sexual

ONU News

Play Episode Listen Later May 14, 2025 5:28


Najla Nassif Palma ocupa cargo de Defensora dos Direitos das Vítimas da ONU; prioridades do mandato incluem escuta direta, garantia de assistência e promoção da justiça; pasta também fornece apoio para que países avancem com legislações nacionais.

Governo do Estado de São Paulo
Boletim: SP investe em mega hub para acelerar ciência e sustentabilidade - 14.05.25

Governo do Estado de São Paulo

Play Episode Listen Later May 14, 2025 2:30


O governador em exercício Felicio Ramuth visitou nesta quarta-feira (14), em Campinas, o projeto de implantação do Hub Internacional para o Desenvolvimento Sustentável (HIDS). A iniciativa se baseia na instalação de um distrito de inovação com foco nas metas da Agenda 2030 da ONU (Organização das Nações Unidas). Durante a agenda, Felicio também esteve em outros dois polos dedicados à pesquisa científica no município, o CNPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais) e o Instituto Eldorado.

ONU News
Jornal da ONU - 13 de maio de 2025

ONU News

Play Episode Listen Later May 13, 2025 4:56


Jornal da ONU, com Felipe de Carvalho:*Especialistas alertam sobre risco de fome em Gaza *OMS e parceiros juntam-se a Angola para responder surto de cólera no país*Apesar de aumento, profissionais de enfermagem no mundo não são suficientes*Prestes a fazer 80 anos, Nações Unidas focam em reformas da organização

ONU News
Prestes a fazer 80 anos, Nações Unidas focam em reformas da organização

ONU News

Play Episode Listen Later May 12, 2025 2:08


Secretário-geral apresentou a iniciativa ONU-80 aos países-membros; António Guterres disse que proposta busca renovação e aumento da eficiência em “era de extraordinária incerteza”; cortes de custos incluem extinção e realocação de cargos; excesso de mandatos por países também é revisto. 

Pleno News
Pastor Luiz Sayão | Podcast #122

Pleno News

Play Episode Listen Later May 12, 2025


O Pleno.News recebe Luiz Sayão, que é hebraísta, teólogo, linguista, tradutor bíblico e pastor da Igreja Batista Nações Unidas.

Explora La Biblia
1 Corintios 2 | Proclamación de Cristo crucificado | RVC

Explora La Biblia

Play Episode Listen Later May 11, 2025 17:46


 ¿Cómo Pablo respondió a la crítica sobre su estilo al hablar? Te damos la bienvenida a la cuarta temporada del pódcast ‘Explora La Biblia', la primera Biblia de estudio en audio. Loida Ortiz, directora de publicaciones en español de Sociedades Bíblicas Unidas, conversa con el Dr. Marlon Winedt, traductor bíblico residente en Curazao, sobre el contexto histórico y teológico de cada libro del Nuevo Testamento. También escucharás, en este episodio, la narración del capítulo en la versión [Reina Valera Contemporánea](https://vivelabiblia.com/revision-reina-valera-contemporanea/) interpretada por José Manuel Reynoso.En este episodio aprenderás sobre:- ¿Qué significaba “el tropezadero”?- ¿Cuál era el contexto que llevó a Pablo a enfatizar “el poder de Dios en la cruz” y “el balance” de las manifestaciones del espíritu santo? - ¿Qué creían los nosticos?- ¿Cómo Pablo respondió a la crítica sobre cómo hablaba? - ¿Cuál fue la sabiduría que supera la humana y que “los gobernantes” no entendieron?- La diferencia entre el hombre natural y el espiritual.- La importancia de tener “la mente de Cristo”.'Explora la Biblia', es la primera Biblia de estudio en formato pódcast, presentada por [Vive La Biblia.com](Vivelabiblia.com). Este es un sitio de las Sociedades Bíblicas Unidas para ayudarte a entender mejor la palabra de Dios.Disponible en tu plataforma favorita: Apple Podcasts, Spotify, y otras.

LideraCast com Octavio Alves Jr
599 - Colaboração: Como Construir Equipes Unidas e Produtivas

LideraCast com Octavio Alves Jr

Play Episode Listen Later May 10, 2025 34:24


Colaboração: Como Construir Equipes Unidas e ProdutivasNeste episódio do LideraCast, eu exploro a importância da colaboração para equipes de alta performance.Aprenda estratégias práticas e cases inspiradores.#Colaboração #Liderança #Equipes #octavioalvesjr #lideracast #desenvolvimentoprofissional #empatia #comunicação #inteligenciaemocional Apoie o LideraCast - https://apoia.se/lideracast

Caminhos Globais
Rui Flores

Caminhos Globais

Play Episode Listen Later May 10, 2025 32:43


Rui Flores é chefe do escritório regional das Nações Unidas em San José del Guaviare onde coordena o trabalho da Missão de Verificação das Nações Unidas na Colômbia, UNVMC

Maconhômetro
Debate #42 | A histórica 68ª sessão da Comissão de Drogas Narcóticas da ONU

Maconhômetro

Play Episode Listen Later May 8, 2025 81:56


Tá nos ares +1 Maconhômetro Debate, um projeto do Cannabis Monitor em parceria com a Plataforma Brasileira de Política de Drogas, com a proposta de contextualizar e aprofundar temas relevantes envolvendo a maconha e a política de drogas no Brasil e no mundo.Nesse episódio, Monique Prado recebe a psicóloga, redutora de danos e coordenadora da REDUC, Maria Angélica Comis, o cientista social e vice-presidente da Abrasme, Leonardo Pinho, e o psicólogo e secretário executivo do programa de drogas da Fiocruz, Francisco Netto, pra trocar uma ideia sobre a histórica 68ª reunião da Comissão de Drogas Narcóticas da Organização da Nações Unidas, CND na sigla em inglês, que foi realizada em março deste ano, em Viena, na Áustria, e promoveu uma verdadeira mudança de paradigma nos debates sobre o enfrentamento do tema a nível global.Este episódio propõe um debate sobre os bastidores, os destaques das participações do governo brasileiro e iniciativas da sociedade civil, os resultados e as reflexões geradas pela 68ª reunião da CND com ativistas do campo antiproibicionista que estiveram presentes e atuantes nos espaços propostos pelo evento.Confira e fique por dentro!Link para o relatório da Abrasme sobre a 68ª reunião da CND/ONU: https://drive.google.com/file/d/1PE0rCWyww-vAeilDwVWgu-oqSUBqnU2F/viewApoie o Cannabis Monitor: http://apoia.se/cannabismonitor

Em directo da redacção
Domingos da Cruz: “A luta não violenta é o caminho mais adequado para Angola”

Em directo da redacção

Play Episode Listen Later May 7, 2025 13:26


O novo livro de Domingos da Cruz, "Ferramentas para Destruir o Ditador e Evitar Nova Ditadura", foi bloqueado no aeroporto de Luanda, em Angola, pelos serviços de segurança do Estado. Trata-se de uma versão mais radical da obra que levou à detenção dos 15+2 activistas em 2015 e que seria agora apresentada em Angola. Domingos da Cruz defende a desobediência civil como caminho para mudar Angola, critica a censura ao seu livro e denuncia a dependência da oposição ao regime. RFI: Como interpreta este bloqueio do seu livro no aeroporto por parte das autoridades angolanas? Estava à espera que isto acontecesse?Domingos da Cruz: Nunca esperei nada que fosse, digamos, de acordo com a lei, com a ética, com o que é normal numa sociedade onde aqueles que estão no poder agem de acordo com os interesses dos cidadãos. Portanto, eu esperava que isso acontecesse, até porque estamos perante uma atitude que revela coerência: é mais uma vez o regime a afirmar a sua própria natureza. Seria de uma grande ingenuidade esperar o contrário. Imagine que estivéssemos em Cuba ou na Coreia do Norte e se esperasse liberdade de imprensa, direito à manifestação, liberdade de pensamento, liberdade académica e científica, seria uma contradição. E o mesmo se aplica a Angola. Portanto, tudo o que fizeram revela tão somente a natureza do próprio regime. Para mim, é perfeitamente expectável.Gostaria de esclarecer que não falo com a imprensa sobre o assunto com a intenção de me apresentar como vítima ou de fazer qualquer denúncia. Não estou a denunciar absolutamente nada. Estou simplesmente a aproveitar a oportunidade que me é concedida para informar o que sucedeu. Se estivesse a denunciar, seria ingénuo e seria contraproducente, até porque ao longo de mais de três décadas se vão fazendo denúncias e nada melhora. Pelo contrário, o país só piora em quase todos os aspectos. Na realidade, quando se vive numa ditadura, num regime autoritário, a denúncia não funciona. O que se deve fazer é construir um plano estratégico de modo a remover a ditadura. Este é o caminho certo e não o caminho do vitimismo e da denúncia.Vamos falar disso e também do seu livro, mas antes pergunto-lhe: O que pretende ao disponibilizar o livro gratuitamente em PDF do seu livro e como é que esta decisão está a ser recebida pelo público?As pessoas estão satisfeitas pelo facto de eu ter disponibilizado o PDF. A razão que me levou a tomar esta decisão tem única e exclusivamente a ver com a minha pretensão de contribuir para esse processo de libertação, para que possamos sair do cativeiro. Eu acredito na força das ideias, na capacidade criativa e transformadora que as ideias têm. Espero que as pessoas adoptem as ideias e as pratiquem, porque me parece ser o caminho para a nossa libertação. E gostaria, mais uma vez, de aproveitar este momento para dizer que estamos numa sociedade onde, cada vez mais, a situação piora. Não vejo outro caminho que não seja, de facto, a mobilização popular para a transformação de Angola de uma ditadura para uma democracia.Essa mobilização é precisamente o que apresenta no seu livro, que inclui 168 técnicas de desobediência civil, baseadas no trabalho do intelectual e activista norte-americano Gene Sharp, considerado o maior teórico da resistência não violenta. Quais considera mais aplicáveis ao contexto actual de Angola e porquê?No contexto actual, parece-me que as técnicas de subversão do ponto de vista económico são adequadas, porque estamos num momento de grande crise, o que limita o regime financeiramente para comprar o maior número possível de pessoas, como tem sido prática. Se houver, por exemplo, indisponibilidade dos cidadãos para pagar impostos, para fazer depósitos bancários, se forem retirando o dinheiro dos bancos, isso aprofundará a crise e, de alguma maneira, limitará o regime na compra de pessoas. Essa é uma técnica perfeitamente adequada ao contexto actual.Por outro lado, as pessoas podem permanecer em casa, podem fazer abaixo-assinados, podem parar de colaborar com as instituições. Aqueles que trabalham em instituições públicas podem fingir que estão a trabalhar e não trabalharem. Tudo isso viabilizará o colapso das instituições e, perante esse colapso, chegará um momento em que as pessoas se levantarão em grande número, sem dúvida.Aproveito também para dizer que a diferença entre a edição que nos levou à prisão em 2015 e esta é que esta é uma edição crítica. Por edição crítica entende-se um texto comentado por vários pesquisadores. Temos o conteúdo da edição anterior, com algumas ideias novas, mas agora associado a comentários de vários estudiosos do Brasil, de Angola, de Moçambique, da Itália, que tornam o texto muito mais rico. Essa é a grande diferença entre a [edição] anterior e esta.Trata-se de uma reedição que acontece 10 anos depois daquela que talvez tenha sido a sua obra mais falada e conhecida, pelo menos em Angola.Sim, sim. Dez anos depois. Por acaso, não obedeceu a nenhum cálculo. Depois de tudo o que aconteceu, muitos já sabem, eu não tinha qualquer motivação para voltar ao livro. Mas, tendo em conta a degradação em que o regime se encontra e a situação geral do país, do ponto de vista económico e social, levou-me a pensar que é oportuno reeditar a obra. Ela afirma uma convicção profunda que tenho: acho que o caminho da luta não violenta, da desobediência civil, que sintetiza todas as técnicas que acabou de referir, parece-me ser efectivamente o caminho mais adequado para Angola.Se optássemos pela violência, de alguma forma estaríamos a contradizer a ética, por um lado, e a democracia que desejamos construir, por outro. Além disso, colocar-nos-íamos na mesma posição daqueles que estão no poder: seríamos todos violentos, do mesmo nível moral. Quem luta por uma democracia deve colocar-se numa posição de diferença, não só do ponto de vista ético, mas também discursivo. É óbvio que existem vários caminhos para a libertação, mas a violência colocar-nos-ia numa posição de grande desvantagem e haveria pouca possibilidade de vitória. Acho que a luta não violenta é o caminho mais adequado. Continuo a acreditar profundamente nisso, embora reconheça outras possibilidades.Domingos da Cruz, decorreram 10 anos desde o caso que levou à prisão dos 15+2 activistas, de que fez parte. Este julgamento terá sido provavelmente o mais mediático, ou um dos mais mediáticos, em Angola. O que mudou no país desde então? Considera que o actual regime de João Lourenço representa uma continuidade ou houve mudança em relação à repressão do tempo de José Eduardo dos Santos?Relativamente à repressão, houve continuidade, claramente. Não há dúvidas quanto a isso. Gostava de apresentar alguns exemplos simples. Tal como José Eduardo dos Santos fazia, qualquer tentativa de protesto é hoje reprimida pelo seu sucessor. E quando digo “seu sucessor”, baseio-me no que diz o nosso quadro legal. De acordo com a Constituição da República de Angola, o responsável pelos serviços de defesa e segurança é o Presidente da República. O ministro do Interior, da Defesa, os serviços secretos, todos agem a mando do Presidente. Aliás, temos uma das constituições que confere poderes excessivos ao Presidente.E não se trata apenas de reprimir. No caso de João Lourenço, ele aprofundou algo inédito: matar à luz do dia. Tivemos a morte de um activista numa manifestação em Luanda, por exemplo. E depois houve o caso das Lundas, onde foram assassinadas mais de 100 pessoas. Há um relatório publicado por organizações da sociedade civil angolana que descreve claramente esse drama.Falando de outros direitos; políticos, económicos e sociais, os indicadores mostram que a situação do país se degrada a cada dia. Houve também oportunidade para a sociedade civil fazer uma autocrítica e perceber que o método da denúncia é um erro, até mesmo do ponto de vista histórico. Imagine, na época colonial, se os nossos antepassados se limitassem a denunciar, provavelmente ainda estaríamos sob colonização. O que se deve fazer, na verdade, é tomar uma posição para pôr fim ao regime. E as técnicas de luta não violenta adequam-se perfeitamente para pôr fim ao nosso cativeiro. Mais de três décadas de denúncias não resolveram absolutamente nada. Os indicadores estão ali, quando se olha para os relatórios de instituições como as Nações Unidas, a Freedom House, Repórteres Sem Fronteiras, Mo Ibrahim Foundation, entre outras, todos demonstram que não saímos do mesmo lugar.Fala da sociedade civil e da oposição. Qual deve ser, a seu ver, o papel da oposição política, da sociedade civil e da juventude angolana na luta contra a repressão e na construção de uma democracia real?É preciso estabelecer uma diferença clara entre a oposição partidária e a luta cívica feita pela sociedade civil e pela juventude, como acaba de referir. A minha única esperança sincera está no povo. Primeiro, o povo deve tomar consciência de que está sozinho no mundo, literalmente abandonado. Vivemos num país com uma elite conectada ao capitalismo internacional, às grandes corporações, às potências ocidentais. É um regime que viabiliza a extração de recursos e beneficia o Ocidente.Internamente, o regime também beneficia a oposição partidária, o que significa que o povo é a única vítima disto tudo. A sociedade é que deve levantar-se. Não vejo um milímetro, não vejo um centímetro de esperança vindo da política partidária. Dou-lhe um exemplo simples: não conheço parte alguma do mundo onde se possa fazer oposição dependendo financeiramente do regime contra o qual se luta. A nossa lei dos partidos políticos confere financiamento vindo do Orçamento Geral do Estado aos partidos da oposição. E como, em Angola, o MPLA se confunde com o Estado, porque o capturou, significa que os partidos da oposição dependem literalmente do MPLA para sobreviverem. Para terem arroz e feijão na mesa, para cuidarem da sua saúde, para mandarem os filhos à escola ou comprarem um bilhete de avião, dependem do regime. Não é possível fazer oposição assim.Como dizia Thomas Sankara: quem te alimenta, controla-te, manipula-te. Por outro lado, temos uma oposição viciada, corrupta e envelhecida. Psicologicamente, não se pode esperar muito de velhos. Não é dos velhos que virá a revolução.

Convidado
Domingos da Cruz: “A luta não violenta é o caminho mais adequado para Angola”

Convidado

Play Episode Listen Later May 7, 2025 13:26


O novo livro de Domingos da Cruz, "Ferramentas para Destruir o Ditador e Evitar Nova Ditadura", foi bloqueado no aeroporto de Luanda, em Angola, pelos serviços de segurança do Estado. Trata-se de uma versão mais radical da obra que levou à detenção dos 15+2 activistas em 2015 e que seria agora apresentada em Angola. Domingos da Cruz defende a desobediência civil como caminho para mudar Angola, critica a censura ao seu livro e denuncia a dependência da oposição ao regime. RFI: Como interpreta este bloqueio do seu livro no aeroporto por parte das autoridades angolanas? Estava à espera que isto acontecesse?Domingos da Cruz: Nunca esperei nada que fosse, digamos, de acordo com a lei, com a ética, com o que é normal numa sociedade onde aqueles que estão no poder agem de acordo com os interesses dos cidadãos. Portanto, eu esperava que isso acontecesse, até porque estamos perante uma atitude que revela coerência: é mais uma vez o regime a afirmar a sua própria natureza. Seria de uma grande ingenuidade esperar o contrário. Imagine que estivéssemos em Cuba ou na Coreia do Norte e se esperasse liberdade de imprensa, direito à manifestação, liberdade de pensamento, liberdade académica e científica, seria uma contradição. E o mesmo se aplica a Angola. Portanto, tudo o que fizeram revela tão somente a natureza do próprio regime. Para mim, é perfeitamente expectável.Gostaria de esclarecer que não falo com a imprensa sobre o assunto com a intenção de me apresentar como vítima ou de fazer qualquer denúncia. Não estou a denunciar absolutamente nada. Estou simplesmente a aproveitar a oportunidade que me é concedida para informar o que sucedeu. Se estivesse a denunciar, seria ingénuo e seria contraproducente, até porque ao longo de mais de três décadas se vão fazendo denúncias e nada melhora. Pelo contrário, o país só piora em quase todos os aspectos. Na realidade, quando se vive numa ditadura, num regime autoritário, a denúncia não funciona. O que se deve fazer é construir um plano estratégico de modo a remover a ditadura. Este é o caminho certo e não o caminho do vitimismo e da denúncia.Vamos falar disso e também do seu livro, mas antes pergunto-lhe: O que pretende ao disponibilizar o livro gratuitamente em PDF do seu livro e como é que esta decisão está a ser recebida pelo público?As pessoas estão satisfeitas pelo facto de eu ter disponibilizado o PDF. A razão que me levou a tomar esta decisão tem única e exclusivamente a ver com a minha pretensão de contribuir para esse processo de libertação, para que possamos sair do cativeiro. Eu acredito na força das ideias, na capacidade criativa e transformadora que as ideias têm. Espero que as pessoas adoptem as ideias e as pratiquem, porque me parece ser o caminho para a nossa libertação. E gostaria, mais uma vez, de aproveitar este momento para dizer que estamos numa sociedade onde, cada vez mais, a situação piora. Não vejo outro caminho que não seja, de facto, a mobilização popular para a transformação de Angola de uma ditadura para uma democracia.Essa mobilização é precisamente o que apresenta no seu livro, que inclui 168 técnicas de desobediência civil, baseadas no trabalho do intelectual e activista norte-americano Gene Sharp, considerado o maior teórico da resistência não violenta. Quais considera mais aplicáveis ao contexto actual de Angola e porquê?No contexto actual, parece-me que as técnicas de subversão do ponto de vista económico são adequadas, porque estamos num momento de grande crise, o que limita o regime financeiramente para comprar o maior número possível de pessoas, como tem sido prática. Se houver, por exemplo, indisponibilidade dos cidadãos para pagar impostos, para fazer depósitos bancários, se forem retirando o dinheiro dos bancos, isso aprofundará a crise e, de alguma maneira, limitará o regime na compra de pessoas. Essa é uma técnica perfeitamente adequada ao contexto actual.Por outro lado, as pessoas podem permanecer em casa, podem fazer abaixo-assinados, podem parar de colaborar com as instituições. Aqueles que trabalham em instituições públicas podem fingir que estão a trabalhar e não trabalharem. Tudo isso viabilizará o colapso das instituições e, perante esse colapso, chegará um momento em que as pessoas se levantarão em grande número, sem dúvida.Aproveito também para dizer que a diferença entre a edição que nos levou à prisão em 2015 e esta é que esta é uma edição crítica. Por edição crítica entende-se um texto comentado por vários pesquisadores. Temos o conteúdo da edição anterior, com algumas ideias novas, mas agora associado a comentários de vários estudiosos do Brasil, de Angola, de Moçambique, da Itália, que tornam o texto muito mais rico. Essa é a grande diferença entre a [edição] anterior e esta.Trata-se de uma reedição que acontece 10 anos depois daquela que talvez tenha sido a sua obra mais falada e conhecida, pelo menos em Angola.Sim, sim. Dez anos depois. Por acaso, não obedeceu a nenhum cálculo. Depois de tudo o que aconteceu, muitos já sabem, eu não tinha qualquer motivação para voltar ao livro. Mas, tendo em conta a degradação em que o regime se encontra e a situação geral do país, do ponto de vista económico e social, levou-me a pensar que é oportuno reeditar a obra. Ela afirma uma convicção profunda que tenho: acho que o caminho da luta não violenta, da desobediência civil, que sintetiza todas as técnicas que acabou de referir, parece-me ser efectivamente o caminho mais adequado para Angola.Se optássemos pela violência, de alguma forma estaríamos a contradizer a ética, por um lado, e a democracia que desejamos construir, por outro. Além disso, colocar-nos-íamos na mesma posição daqueles que estão no poder: seríamos todos violentos, do mesmo nível moral. Quem luta por uma democracia deve colocar-se numa posição de diferença, não só do ponto de vista ético, mas também discursivo. É óbvio que existem vários caminhos para a libertação, mas a violência colocar-nos-ia numa posição de grande desvantagem e haveria pouca possibilidade de vitória. Acho que a luta não violenta é o caminho mais adequado. Continuo a acreditar profundamente nisso, embora reconheça outras possibilidades.Domingos da Cruz, decorreram 10 anos desde o caso que levou à prisão dos 15+2 activistas, de que fez parte. Este julgamento terá sido provavelmente o mais mediático, ou um dos mais mediáticos, em Angola. O que mudou no país desde então? Considera que o actual regime de João Lourenço representa uma continuidade ou houve mudança em relação à repressão do tempo de José Eduardo dos Santos?Relativamente à repressão, houve continuidade, claramente. Não há dúvidas quanto a isso. Gostava de apresentar alguns exemplos simples. Tal como José Eduardo dos Santos fazia, qualquer tentativa de protesto é hoje reprimida pelo seu sucessor. E quando digo “seu sucessor”, baseio-me no que diz o nosso quadro legal. De acordo com a Constituição da República de Angola, o responsável pelos serviços de defesa e segurança é o Presidente da República. O ministro do Interior, da Defesa, os serviços secretos, todos agem a mando do Presidente. Aliás, temos uma das constituições que confere poderes excessivos ao Presidente.E não se trata apenas de reprimir. No caso de João Lourenço, ele aprofundou algo inédito: matar à luz do dia. Tivemos a morte de um activista numa manifestação em Luanda, por exemplo. E depois houve o caso das Lundas, onde foram assassinadas mais de 100 pessoas. Há um relatório publicado por organizações da sociedade civil angolana que descreve claramente esse drama.Falando de outros direitos; políticos, económicos e sociais, os indicadores mostram que a situação do país se degrada a cada dia. Houve também oportunidade para a sociedade civil fazer uma autocrítica e perceber que o método da denúncia é um erro, até mesmo do ponto de vista histórico. Imagine, na época colonial, se os nossos antepassados se limitassem a denunciar, provavelmente ainda estaríamos sob colonização. O que se deve fazer, na verdade, é tomar uma posição para pôr fim ao regime. E as técnicas de luta não violenta adequam-se perfeitamente para pôr fim ao nosso cativeiro. Mais de três décadas de denúncias não resolveram absolutamente nada. Os indicadores estão ali, quando se olha para os relatórios de instituições como as Nações Unidas, a Freedom House, Repórteres Sem Fronteiras, Mo Ibrahim Foundation, entre outras, todos demonstram que não saímos do mesmo lugar.Fala da sociedade civil e da oposição. Qual deve ser, a seu ver, o papel da oposição política, da sociedade civil e da juventude angolana na luta contra a repressão e na construção de uma democracia real?É preciso estabelecer uma diferença clara entre a oposição partidária e a luta cívica feita pela sociedade civil e pela juventude, como acaba de referir. A minha única esperança sincera está no povo. Primeiro, o povo deve tomar consciência de que está sozinho no mundo, literalmente abandonado. Vivemos num país com uma elite conectada ao capitalismo internacional, às grandes corporações, às potências ocidentais. É um regime que viabiliza a extração de recursos e beneficia o Ocidente.Internamente, o regime também beneficia a oposição partidária, o que significa que o povo é a única vítima disto tudo. A sociedade é que deve levantar-se. Não vejo um milímetro, não vejo um centímetro de esperança vindo da política partidária. Dou-lhe um exemplo simples: não conheço parte alguma do mundo onde se possa fazer oposição dependendo financeiramente do regime contra o qual se luta. A nossa lei dos partidos políticos confere financiamento vindo do Orçamento Geral do Estado aos partidos da oposição. E como, em Angola, o MPLA se confunde com o Estado, porque o capturou, significa que os partidos da oposição dependem literalmente do MPLA para sobreviverem. Para terem arroz e feijão na mesa, para cuidarem da sua saúde, para mandarem os filhos à escola ou comprarem um bilhete de avião, dependem do regime. Não é possível fazer oposição assim.Como dizia Thomas Sankara: quem te alimenta, controla-te, manipula-te. Por outro lado, temos uma oposição viciada, corrupta e envelhecida. Psicologicamente, não se pode esperar muito de velhos. Não é dos velhos que virá a revolução.

Rádiofobia Podcast Network
Tabula Rasa S02E12 - Viver no exterior: de empregado a aposentado

Rádiofobia Podcast Network

Play Episode Listen Later May 6, 2025 57:51


Nesta conversa comprovei minha percepção de que em nosso planeta não existem fronteiras. Ao remover todos os bloqueios históricos e ideias equivocadas que nos afastam de culturas, povos, idiomas e crenças diferentes, podemos de fato abraçar terras estrangeiras que nos acolhem e viver integralmente as belezas de uma jornada de patriotismo global. Convido a todos para conhecer David Saunders, um inglês com espírito livre, fez uma carreira lindíssima nas Organizações das Nações Unidas, gerenciando importantes projetos em diversas áreas para o desenvolvimento econômico e social, integração e bem-estar de populações no Sudão do Sul, Albania, Cazaquistão, Bosnia e Herzegovina, Kenia, Malasia, Uganda, Oman, Qatar, Paquistão, Brasil entre outros. Depois dessa breve introdução, nos resta sentar com calma e curiosidade para tentar aprender lições de resiliência, humildade, sagacidade e empatia de quem viveu 500 anos em seus reluzentes 60, agora aposentado em terras Portuguesas se dedica aos prazeres refinados dos jogos de tabuleiro, a mesa de bilhar, uma boa cerveja na pressão e a conversar com seus amigos multi-nacionais. Neutralidade, simplicidade, amizades e bons relacionamentos e identificar o mito que afasta da missão são chaves para o sucesso sempre. Venha navegar pelas ondas das nações distantes dos eixos turísticos para entender o que é de fato ser Expatriado, trabalhar, viver, entregar-se a rotina de países exóticos, entender o significado da palavra missão, quando e onde o valor das coisas simples amplificam o significado do bem-estar individual e coletivo. (EN) LIVING ABROAD, FROM EMPLOYEE TO RETIRED In this conversation I confirmed my perception that Earth hasn’t had borders. By removing all historical bias and mistaken ideas which separate one from another cultures, peoples, languages ​​and beliefs, we can truly embrace foreign lands that welcome us and fully experience the beauty of a journey of global patriotism. I invite everyone to meet David Saunders, a British with a free spirit, who made an outstanding career in United Nations, managing important projects in various areas for economic and social development, integration and well-being of populations in South Sudan, Albania, Kazakhstan, Bosnia and Herzegovina, Kenya, Malaysia, Uganda, Oman, Qatar, Pakistan, Brazil, among others. After this brief introduction, we can only sit down relaxed and curious to try to learn lessons of resilience, humility, sagacity and empathy from someone who lived 500 years in his shining 60s, now retired in Portuguese lands, dedicating himself to refined pleasures of board games, pool table, good draft beers and chatting with his multinational friends. Come sailing the waves of nations far from the tourist hubs to understand what it really is living as an expatriate, working, dedicating yourself to the routine of exotic countries, understanding the meaning of “mission”, when and where the value of simple things amplifies the meaning of individual and collective well-being. Neutrality, simplicity, friendships and good relationships and identifying the myth that takes you away from your mission are always keys to success. Acompanhe o Tábula Rasa nas redes sociais:– Facebook– Instagram– LinkedIn– Threads– X/Twitter– YouTube Ouça o Tábula Rasa nos principais agregadores:- Spotify- Apple Podcasts- Deezer- Amazon Music- PocketCasts O Tabula Rasa é produzido pela Rádiofobia Podcast e Multimídia e publicado pela Rádiofobia Podcast Network.See omnystudio.com/listener for privacy information.

JORNAL DA RECORD
06/05/2025 | Edição Exclusiva: Brasil sobe cinco posições no ranking do IDH e alcança a 84ª colocação

JORNAL DA RECORD

Play Episode Listen Later May 6, 2025 5:04


Confira nesta edição do JR 24 Horas: O Brasil subiu cinco posições no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano, o IDH. Os dados divulgados pelo Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas são referentes a 2023. O Brasil aparece na 84ª posição da lista de 193 países. No ano anterior, o Brasil estava na 89ª posição. O documento leva em consideração os indicadores de expectativa de vida, escolaridade e produto interno bruto per capita, ou seja, por pessoa. E ainda: Diesel fica R$ 0,16 mais barato nas refinarias.

JORNAL DA RECORD
06/05/2025 | 3ª Edição: Chefe de quadrilha especializada em roubo de motos é preso em São Paulo

JORNAL DA RECORD

Play Episode Listen Later May 6, 2025 3:22


Confira nesta edição do JR 24 Horas: O chefe de uma quadrilha especializada em roubar motos de luxo foi preso, nesta terça-feira (6), na zona leste de São Paulo. Durante a operação, a polícia localizou também um desmanche clandestino de motos. A quadrilha tinha como alvo preferencial motocicletas de luxo, que custam mais de R$ 100 mil. A polícia chegou aos criminosos com a ajuda de um rastreador em uma das motos roubadas. E ainda: Brasil avança cinco posições e chega ao 84° lugar no ranking internacional de IDH das Nações Unidas.

ONU News
Encontro na ONU reforça cooperação global para reverter desmatamento

ONU News

Play Episode Listen Later May 5, 2025 2:06


20ª Sessão do Fórum de Florestas prioriza ações de aplicação da lei e manejo sustentável; para alto funcionário das Nações Unidas, é preciso reconhecer conexões entre desmatamento e pobreza, desenvolvimento industrial, demanda por alimentos, energia e mudanças climáticas. 

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1 Corintios 1 | ¿Está Cristo dividido? | RVC

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Play Episode Listen Later May 4, 2025 21:47


¿Por qué Pablo enfatiza la cruz de Cristo? Te damos la bienvenida a la cuarta temporada del pódcast ‘Explora La Biblia', la primera Biblia de estudio en audio. Loida Ortiz, directora de publicaciones en español de Sociedades Bíblicas Unidas, conversa con el Dr. Marlon Winedt, traductor bíblico residente en Curazao, sobre el contexto histórico y teológico de cada libro del Nuevo Testamento. También escucharás, en este episodio, la narración del capítulo en la versión [Reina Valera Contemporánea] interpretada por José Manuel Reynoso.En este episodio aprenderás sobre:- El saludo y la acción de gracias en el inicio de la carta. - La realidad que Pablo enfrentó y que lo llevó a enfatizar la unidad, la sabiduría de Dios y Cristo como el eje de todo.-  ¿Qué motivó la división de la Iglesia de Corintios?- El sentimiento de superioridad de algunos en esa Iglesia.-  ¿Cómo Pablo enfrentó, en su carta, los conflictos que los dividían?-  ¿Quién era Cloé?- La importancia de que nuestro comportamiento refleje a Cristo.- La relación del Reino de Dios con los débiles y vulnerables.'Explora la Biblia', es la primera Biblia de estudio en formato pódcast, presentada por [Vive La Biblia.com]. Este es un sitio de las Sociedades Bíblicas Unidas para ayudarte a entender mejor la palabra de Dios.Disponible en tu plataforma favorita: Apple Podcasts, Spotify, y otras.

ONU News
Especialista afirma que tendência de carros elétricos deve subir em 2025

ONU News

Play Episode Listen Later Apr 29, 2025 1:54


Rob de Jong, que trabalha no Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, cita aumento deste tipo de veículos nas estradas da África e da Ásia; agência tem plano de acelerar transição em mais de 60 países em desenvolvimento até 2050.

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Romanos 16 | Saludos personales | RVC

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Play Episode Listen Later Apr 27, 2025 22:05


¿Qué Pablo está resaltando en esta carta? Te damos la bienvenida a la cuarta temporada del pódcast ‘Explora La Biblia', la primera Biblia de estudio en audio. Loida Ortiz, directora de publicaciones en español de Sociedades Bíblicas Unidas, conversa con el Dr. Marlon Winedt, traductor bíblico residente en Curazao, sobre el contexto histórico y teológico de cada libro del Nuevo Testamento. También escucharás, en este episodio, la narración del capítulo en la versión Reina Valera Contemporánea interpretada por José Manuel Reynoso.En este episodio aprenderás sobre: - ¿Qué significa Febe? - ¿Cuál es el significado del término benefactor? - El rol de la mujer en el mundo grecorromano. - La lucha de Pablo contra los falsos maestros. - ¿Por qué acusaban a Pablo de “libertinaje”? - ¿Quién escribió la carta a los Romanos? - ¿Cuáles eran las implicaciones de escribir una carta en esa época?  - La fe y ser parte del pueblo de Dios.  - ¿Qué es una “Doxología”?'Explora la Biblia', es la primera Biblia de estudio en formato pódcast, presentada por Vive La Biblia.com. Este es un sitio de las Sociedades Bíblicas Unidas para ayudarte a entender mejor la palabra de Dios.Disponible en tu plataforma favorita: Apple Podcasts, Spotify, y otras.

Documentos RNE
Documentos RNE - Las hermanas Rodrigo, dos mujeres por los caminos de España - 25/04/25

Documentos RNE

Play Episode Listen Later Apr 25, 2025 57:17


En el siglo XX la lucha de la mujer por su incorporación a la vida pública contó con destacadas figuras en nuestro país: Documentos RNE se acerca a dos de ellas, las hermanas María y Mercedes Rodrigo Bellido. Unidas en su periplo vital, ambas destacaron en sus respectivos campos profesionales: la música y la psicología.María, la mayor, acabó brillantemente su formación musical en el Conservatorio de Madrid, y con 24 años obtuvo una beca de la Junta de Ampliación de Estudios para estudiar composición en Múnich, donde tomó contacto con Richard Strauss. Ya en España, en 1915, presentó con gran expectación su ópera Becqueriana, sobre libreto de los hermanos Álvarez Quintero. Además, María participó en proyectos de asociacionismo femenino como el Lyceum Club y la Cívica, junto a María Lejárraga, con quien mantuvo colaboración personal y artística.Mientras, Mercedes había finalizado sus estudios de magisterio y también obtiene una beca para ir a Ginebra y formarse en psicología, periodo en el conoció a Freud. Tras su regreso a España en 1923 comenzó a trabajar en el Instituto Nacional de Psicotecnia. Durante la guerra civil, Mercedes se hizo cargo de la evacuación infantil en 1936.Las hermanas Rodrigo inician su exilio en 1938, primero en Colombia y después a Puerto Rico, en donde fallecerán. Allí dejaron una importante huella, destacando el impulso dado por Mercedes a los estudios de psicología.Este documental sonoro, firmado por Ana Vega Toscano, cuenta con la participación de la psicóloga colombiana Olga Umaña Amaya y del doctor en psicología Germán de la Riva Colina, autores de la monografía Mercedes Rodrigo, una vida para la psicología; de la musicóloga y documentalista Mariluz González Peña, directora del Centro de Documentación y Archivo de la SGAE; y de Noelia Lorenta Monzón, doctora en Musicología por la UCM con la tesis La compositora María Rodrigo, una mujer entre maestros.Escuchar audio

Meio Ambiente
Da visita à Amazônia à “ecologia integral”, como o papa Francisco impulsionou a preservação do planeta

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Apr 24, 2025 25:12


A proteção da natureza e do meio ambiente perde um dos seus defensores mais influentes: o papa Francisco colocou a crise ecológica no foco da sua liderança da Igreja Católica. As mensagens do pontífice em favor da preservação do planeta, amparadas pela ciência, ecoaram muito além dos 1,4 bilhão de fiéis no mundo. Lúcia Müzell, da RFI em ParisDos novos paradigmas conceituais para alertar sobre a destruição do planeta à primeira viagem de um papa à Amazônia, passando pela valorização inédita dos povos indígenas, Francisco incorporou na liturgia cristã as constatações da ciência sobre o aquecimento global e os seus efeitos devastadores nas populações, principalmente as mais vulneráveis. No mesmo ano em que seria assinado o Acordo de Paris sobre o Clima, em 2015, o papa publicou a Carta Encíclica Laudato Si, na qual introduziu o termo "ecologia integral”, a interconexão entre os sistemas sociais e naturais. Para ele, a humanidade é uma parte de um ecossistema mais amplo – e as suas ações afetam o ambiente.O pontífice argentino multiplicou os apelos para que homens e mulheres cuidassem melhor da “nossa casa comum”, a Terra. “A humanidade perde uma grande liderança que buscava sempre nos sensibilizar para o cuidado da casa comum e de nos recordar que tudo está interligado: uma coisa que acontece na região amazônica vai ter consequências no sudeste do Brasil, no sul da América do Sul, mas também na Europa”, afirma o padre jesuíta Adelson Araújo dos Santos, professor de Teologia da Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.“Ele mostra que isso está intrinsecamente ligado com a nossa fé, na medida em que Deus é o criador de tudo e nós não somos proprietários de nada: somos meros administradores e devemos cuidar bem da obra de Deus”, explica ele, segundo a fé católica.Proximidade com a ciênciaO cientista Virgilio Viana, superintendente da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), foi o primeiro brasileiro a integrar a Pontifícia Academia de Ciências Sociais do Vaticano, um seleto grupo de especialistas – entre eles, 35 prêmios Nobel – que orientam o papa sobre diversos ramos da ciência, incluindo os ambientais. Doutor em Biologia por Harvard e pós-doutor em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade da Flórida, Viana teve diversas oportunidades de debater sobre a crise climática com Francisco.“O papa fala não apenas da ecologia integral como fala da necessidade de repensarmos a economia. Não é uma mensagem apenas ambientalista: é um pensamento muito ancorado numa visão holística, sistêmica, que percebe, a partir da visão da ecologia integral, que os nossos hábitos de consumo, o nosso estilo de vida, estão conectados com a crise global”, indica. “Nós precisamos de uma profunda reflexão, enquanto indivíduos e enquanto atores econômicos e políticos, que temos impacto, com as nossas decisões, no futuro do planeta”, complementa.Oito anos depois da Carta Encíclica Laudato Si, Francisco voltou a se aprofundar no tema com a Exortação Apostólica Laudate Deum, esta específica sobre as mudanças climáticas. Jorge Bergoglio demonstrou, mais uma vez, o seu apreço pela ciência, observa o padre Adelson.“Ele se preocupou em chamar o mundo da ciência para escutá-lo, e isso gerou, no meio científico, uma admiração pela sua pessoa. Eu acredito que isso é algo para a gente não perder. É uma lição que fica: a nossa fé não é fechada em si mesma, ela é dialogal”, analisa o teólogo.O pontífice costumava enviar mensagens aos participantes das conferências das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COPs) e chegou a planejar ir pessoalmente à COP28 em Dubai, em 2023, mas teve de cancelar a viagem por razões de saúde. Em sua última mensagem aos fiéis brasileiros, em fevereiro, na ocasião do lançamento da Campanha da Fraternidade sobre a ecologia integral, mencionou a importância da Conferência de Belém, em novembro. Francisco desejou que, no evento, "as nações e os organismos internacionais possam comprometer-se efetivamente com práticas que ajudem na superação da crise climática e na preservação da obra maravilhosa que Deus nos confiou e que temos a responsabilidade de transmitir às futuras gerações".Sínodo para a Amazônia e valorização indígenaA noção da proteção do planeta está longe de ser nova na Igreja: foi introduzida por São Francisco de Assis, inspirador do papa argentino, há mais de 800 anos. Pouco a pouco, o tema ganhou importância após a doutrina social da Igreja, no fim do século 19. Com a publicação de Fides e Ratio (“Fé e Razão”), em 1998, João Paulo II pedia que a fé fosse amparada pela ciência, e vice-versa.Mas foi sob Francisco que a temática ganhou uma nova dimensão, como quando anunciou a realização do Sínodo para a Amazônia e viajou, pela primeira vez na história da Igreja, para o coração da floresta. Em Puerto Maldonato, no Peru, escutou os “guardiões da floresta”.“Ele pôde ouvir de diversos povos indígenas a visão deles sobre a natureza, a preservação da floresta e a ação do ser humano. Eles são os primeiros a sofrerem quando veem seus rios poluídos, diminuírem os seus peixes e verem suas florestas incendiarem”, salienta Araújo dos Santos, ligado à arquidiocese de Manaus e autor de “Os passos espirituais do caminho sinodal”, sobre o legado do evento. “Há uma sabedoria, de fato, nas tradições dos povos originários que o papa Francisco percebeu, com muita sensibilidade e uma abertura imensa.”No momento em que a Igreja se prepara para eleger um sucessor, Virgilio Viana avalia que, apesar do fortalecimento do discurso negacionista em diversos países e governos, o Vaticano não deverá recuar neste caminho.“Eu não vejo uma ruptura. A própria doutrina de Francisco se ancora no pensamento de papas que o antecederam, então eu acredito que o próximo papa dará continuidade a esse pensamento, mesmo porque ele é baseado não só em ciência, como na leitura da Bíblia”, destaca o superintendente da FAS. “No Gênesis diz que Deus não dá ao homem o direito de explorar a natureza.”Padre Adelson Araújo dos Santos relembra, entretanto, que dentro da própria Igreja, as palavras de Francisco sobre o “pecado ecológico” causaram rejeição da ala mais conservadora da Cúria. Os críticos alegavam que Francisco “gostava mais de defender as árvores do que as almas”, relata o professor da Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.“Ainda temos uma tarefa muito grande de sensibilização. A Laudato Si está completando 10 anos, mas em muitos lugares, em paróquias e meios cristãos católicos, ela não chegou ainda, porque não há a sensibilidade e uma palavra que o papa usa nas suas encíclicas, o processo de conversão”, detalha o teólogo. “Nestes casos, falta ver a dimensão do pecado presente quando você causa a destruição do meio ambiente e dos recursos naturais. Temos que realmente mudar os nossos paradigmas: não podemos mais ficar num modelo de desenvolvimento que esquece que tudo parte de uma harmonia”, observa.

ONU News
Reunião de líderes define aceleração da ação climática antes da COP30

ONU News

Play Episode Listen Later Apr 23, 2025 3:18


Encontro virtual organizado em parceria pela ONU e pelo Brasil reuniu grupo diverso de 17 chefes de Estado; secretário-geral das Nações Unidas afirma que foram apresentados planos nacionais robustos; ele declarou que revolução da energia limpa é “imparável”.

ONU News
Líder da ONU alerta para ameaça da mineração em territórios indígenas

ONU News

Play Episode Listen Later Apr 21, 2025 2:21


António Guterres discursou na abertura da 24ª sessão do Fórum Permanente da ONU sobre Questões Indígenas; ele citou poluição por mercúrio e corrida por extração de minerais essenciais para transição energética; povos originários contribuíram com Painel das Nações Unidas sobre o tema. 

Moda na Mochila
138 | A moda será sustentável, ou não será, com Claudia Castanheira

Moda na Mochila

Play Episode Listen Later Apr 21, 2025 82:12


Claudia Castanheira é gerente de comunicação da Fashion Revolution Brasil, coordenadora educacional da edição belga do movimento e ainda faz parte do conselho da Associação das Nações Unidas para a Juventude de Ghent. Ela é mestra em Discurso com foco em Sustentabilidade pela USP, formada em Letras, Português e Francês (também pela USP), e atualmente estuda Relações Internacionais. Como uma boa mochiler, juntou a paixão por conhecer o mundo, a moda e o empreendedorismo e criou a plataforma Brechós pelo Mundo, que apresenta o comércio de segunda mão em vários cantos do planeta, sempre com um olhar crítico e político.convidada: https://www.instagram.com/iamclaudiacastanheira/ Aprenda inglês com o Moda na Mochila: https://www.modanamochila.com/aprender newsletter: https://modanamochila.substack.com/about Ig: https://www.instagram.com/modanamochila/ 

Explora La Biblia
Romanos 15 | La unidad en Cristo | RVC

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Play Episode Listen Later Apr 20, 2025 15:46


¿Cómo Pablo defendió su ministerio a los gentiles? Te damos la bienvenida a la cuarta temporada del pódcast ‘Explora La Biblia', la primera Biblia de estudio en audio. Loida Ortiz, directora de publicaciones en español de Sociedades Bíblicas Unidas, conversa con el Dr. Marlon Winedt, traductor bíblico residente en Curazao, sobre el contexto histórico y teológico de cada libro del Nuevo Testamento. También escucharás, en este episodio, la narración del capítulo en la versión Reina Valera Contemporánea interpretada por José Manuel Reynoso.En este episodio aprenderás sobre: - ¿Por qué los fuertes tienen que aceptar a los débiles? - La división en la teología y la práctica de los judíos y gentiles. - La unidad que solo en Cristo podemos encontrar. - Pablo pide oración para ir a Roma.'Explora la Biblia', es la primera Biblia de estudio en formato pódcast, presentada por Vive La Biblia.com. Este es un sitio de las Sociedades Bíblicas Unidas para ayudarte a entender mejor la palabra de Dios.Disponible en tu plataforma favorita: Apple Podcasts, Spotify, y otras.

ONU News
Brasileira entre grupo de jovens que vão liderar soluções para desafios do mundo

ONU News

Play Episode Listen Later Apr 19, 2025 3:00


Cinco novos jovens líderes foram selecionados para fazerem parte de iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Pnud, em parceria com a Samsung Electronics; objetivo é impulsionar soluções inovadoras para promover os ODSs.

O Antagonista
China convoca reunião do conselho de segurança da ONU para falar sobre tarifas

O Antagonista

Play Episode Listen Later Apr 17, 2025 12:41


A China enviou uma carta para os 193 estados-membros das Nações Unidas para convocá-los para uma reunião informal do Conselho de Segurança da ONU na próxima quarta-feira.Meio-Dia em Brasília traz as principais notícias e análises da política nacional direto   de Brasília.     Com apresentação de José Inácio Pilar e Wilson Lima, o programa aborda os temas mais quentes do cenário político e econômico do Brasil.     Com um olhar atento sobre política, notícias e economia, mantém o público bem informado.   Transmissão ao vivo de segunda a sexta-feira às 12h.    “Marcos Alexandre e José Thomaz, se tornaram Antagonistas de carteirinha e aproveitaram a promoção exclusiva para novas assinaturas de 2 anos.   Estamos nos últimos dias da campanha com 30% de desconto com acesso integral ao conteúdo de O Antagonista e da Crusoé em uma navegação livre de anúncios invasivos. Apoie o jornalismo independente. Assine agora.”  meio-dia ( https://bit.ly/promo2anos-meiodia)   Desconto de 30% aplicado sobre os valores vigentes do Combo anual | Promoção não cumulativa com outras campanhas vigentes. 

Hidden Julz
Episode 42: Carniceria La Sirena

Hidden Julz

Play Episode Listen Later Apr 14, 2025 155:20


In Episode 42, I talk to Vanessa, the owner of Carniceria La Sirena in Compton, California. We talk about her journey through her different jobs and the various lessons she has learned. We talk about balancing family responsibilities and how, being within family, she actually got the idea for her business. Vanessa shares with us that she found purpose and passion in business. One of the biggest lessons she shares is overcoming self doubt and taking it one step at a time with business. Don't worry about the finish line, worry about that next step. Half way through the episode, we talk about what business model she utilized to start the carniceria (meat shop). As a woman in business, Vanessa gave us the reminder to advocate for yourself and to be willing to take up space as a woman. Your business is worth you making the extra effort to make it a reality. ..We end of the episode by highlighting how her opening day went, what her goals are with the carniceria and how she hopes to empower women in business. We are symbols of resilience!!! Unidas jamas seremos vencidasssss

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Romanos 14 | Los débiles en la fe | RVC

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Play Episode Listen Later Apr 13, 2025 16:28


 ¿Cómo enfrentó Pablo las diferencias entre judíos y gentiles sobre la comida y los días festivos? Te damos la bienvenida a la cuarta temporada del pódcast ‘Explora La Biblia', la primera Biblia de estudio en audio. Loida Ortiz, directora de publicaciones en español de Sociedades Bíblicas Unidas, conversa con el Dr. Marlon Winedt, traductor bíblico residente en Curazao, sobre el contexto histórico y teológico de cada libro del Nuevo Testamento. También escucharás, en este episodio, la narración del capítulo en la versión Reina Valera Contemporánea interpretada por José Manuel Reynoso.En este episodio aprenderás sobre: - La audiencia a la que se dirigía Pablo. - Cómo Pablo usa la justificación por medio de la fe para enfrentar los retos de la diversidad. - ¿Cómo podemos vivir en armonía aun cuando existen temas diferentes que no son centrales a la fe cristiana? - La clave: “no juzgar en las cosas que no son importantes”. - La importancia de nuestra propia convicción.'Explora la Biblia', es la primera Biblia de estudio en formato pódcast, presentada por Vive La Biblia.com. Este es un sitio de las Sociedades Bíblicas Unidas para ayudarte a entender mejor la palabra de Dios.Disponible en tu plataforma favorita: Apple Podcasts, Spotify, y otras.

Ponchote Podcast
Cae Andres Roemer, Se salva Aleska, Doña Crista y Lety unidas para fregar a Poncho y Gala.

Ponchote Podcast

Play Episode Listen Later Apr 11, 2025 31:41


Fumaça
Miguel Feldmann sobre tratamento desumano nas prisões (Entrevista)

Fumaça

Play Episode Listen Later Apr 10, 2025 61:16


Desde os anos 90 que o estado português permite a vários organismos visitar as prisões ao abrigo de uma convenção europeia e outra das Nações Unidas contra a tortura. Mas quem acompanha o cumprimento dessas normas internacionais foi vendo que vários Estados não garantiam condições mínimas. Portanto, criaram-se mecanismos de fiscalização: grupos de peritos que visitam as prisões, registam condições degradantes e riscos de tratamentos desumanos, e recomendam melhorias para prevenir abusos. Em Portugal, em 2013, essa função cabe ao Mecanismo Nacional de Prevenção (MNP), criado dentro da Provedoria de Justiça. Há uma década que, todos os anos, este MNP envia visitadores a dezenas de prisões portuguesas, remete sugestões à Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, e entrega um relatório à Assembleia da República a documentar os problemas sistémicos. Miguel Feldmann, formado em Direito, visita prisões como representante da Provedoria de Justiça desde que a equipa do MNP foi criada e coordena a estrutura que lhe dá apoio desde 2022. Nesta entrevista, falamos sobre condições físicas e as limitações financeiras do sistema prisional português. Sabe mais em fumaca.ptAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/See omnystudio.com/listener for privacy information.

Meio Ambiente
Presidente da COP30 em Belém reconhece “crise de confiança” na agenda climática e faz mea culpa

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Apr 10, 2025 13:58


A sete meses da Conferência da ONU sobre as Mudanças Climáticas em Belém, o presidente da COP30, o embaixador brasileiro André Corrêa do Lago, reconhece que a percepção da agenda climática por governos, empresas e até populações “está diferente do que gostaria”. Mas o contexto internacional desfavorável para o evento mais importante do ano na temática ambiental também trouxe reflexões sobre a quebra da confiança nas COPs – e um mea culpa: “a realidade é que nós não estamos sendo convincentes”. Lúcia Müzell e Jeanne Richard, da RFI em ParisO experiente diplomata ressalta a importância de a conferência ser capaz de transformar os discursos e acordos em atos concretos. “Se esse tema diminuiu de importância na agenda mundial, é também porque alguma coisa nós não estamos fazendo direito”, disse, em entrevista à RFI. “Devemos ajustar o que estamos falando sobre a mudança do clima, para não continuarmos a assustar as pessoas sem uma solução.”Apesar do contexto internacional desfavorável, com guerras em curso, o multilateralismo em crise e a saída do maior emissor histórico de gases de efeito estufa, os Estados Unidos, da mesa de negociações, Corrêa do Lago descarta a hipótese de a COP de Belém terminar em retrocessos. “O que já foi assinado deve ser realizado, deve ser implementado”, frisou.O Brasil presidirá a conferência em novembro sob o telhado de vidro dos planos de aumentar da produção de petróleo nas próximas décadas – apesar de os 196 países membros da Convenção do Clima terem concordado, em 2023, em “se afastar” dos combustíveis fósseis, os maiores responsáveis pelo aquecimento anormal do planeta. “Não há nenhuma dúvida de que as energias fosseis são o principal problema que nós devemos enfrentar”, afirmou o embaixador. “Algumas coisas nós podemos estar fazendo errado, mas nós estamos fazendo muitíssimas coisas certas. Eu acredito que sim, há uma capacidade do Brasil de mostrar o rumo para a maioria dos outros países”, alegou.Leia abaixo os principais trechos da entrevista, realizada por videoconferência nesta terça-feira (8).RFI: 2025 marca os dez anos do Acordo de Paris. Desde o começo, a expectativa era muito alta para essa COP 30, sobre a ambição climática que a gente vai conseguir chegar. Mas o contexto atual é muito desfavorável, com uma escalada de guerras e do discurso negacionista, retrocessos evidentes na agenda ambiental em diversos países. Uma sombra de Copenhague paira sobre Belém? André Corrêa do Lago: A gente não pode analisar as circunstâncias, que são muito diferentes. Eu acho que Copenhague foi um caso muito especial e as circunstâncias internacionais, em princípio, eram até favoráveis em 2009. Eu acredito que nós estamos tendo hoje uma certa tendência a um retrocesso, mas nós temos que analisar por que desse retrocesso.Quando você tem uma preocupação com guerras ou com eleições, todos esses elementos são extremamente importantes na política e nós podemos até entender, mas a realidade é que isso está comprovando que a mudança do clima ainda não adquiriu a dimensão, que deveria ser natural, de que ela está por cima de todos esses elementos. Você não pode escolher ou guerra, ou crise ou mudança do clima. A mudança do clima está aí e vai continuar, portanto a gente não pode tapar o sol com a peneira e não ver que as circunstâncias estão cada vez mais graves.Eu acho que é um desafio enorme, mas também é um desafio para nós renovarmos o discurso pró-clima para uma maneira mais convincente, porque a realidade é que nós não estamos sendo convincentes. Se esse tema diminuiu de importância na agenda mundial, é também porque alguma coisa nós não estamos fazendo direito. Nós temos que melhorar a nossa comunicação sobre a relevância dessa agenda.RFI: Menos de 10% dos países da Convenção Quadro cumpriram o calendário previsto e entregaram as suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) em fevereiro, como previsto. Como o senhor qualifica esse impasse? É um mau sinal para o sucesso da COP30?ACL: Teria sido muito melhor se mais países tivessem apresentado, não há a menor dúvida. Mas a verdade é que o prazo foi estendido para setembro. Houve um entendimento de que estava muito complexo para vários países apresentarem as suas NDC, por motivos diversos.A União Europeia, por exemplo, estava um pouco ligado à questão das eleições. Vários países estavam muito ligados a questões técnicas. A ideia é que os países possam apresentar a melhor NDC possível e a mais ambiciosa possível. Eu acho que o importante é isso, que favoreça a qualidade das NDCs que estão sendo apresentadas.RFI: Para o senhor, o que vai ser um sucesso da COP30?ACL: Nós ainda não estamos declarando o que nós consideramos que deverá ser um sucesso da COP30. Não há dúvida de que as NDC são um elemento importante. Só que as NDC dos países são voluntárias: cada país apresenta a sua de acordo com aquilo que considera ser possível. Então, você não pode pressionar os países ou alegar que os países não estão fazendo alguma coisa. Se algo foi decidido, eles estão fazendo o que foi decidido.Nós temos que aguardar essas NDCs e, uma vez que elas forem apresentadas, nós vamos ser capazes de fazer um cálculo de quão distantes nós ainda estamos do objetivo de 1,5ºC [limitar o aquecimento do planeta a no máximo 1,5ºC até o fim deste século]. As Nações Unidas têm uma forma de análise das NDCs e o resultado final vai ser apresentado e discutido.Agora, se nós não estamos atingindo o objetivo de temperatura que estava no Acordo de Paris, nós temos que sentar e discutir como é que nós podemos aumentar a ambição. Não há a menor dúvida de que alguns países gostam muito de falar de ambição, mas a realidade é que a maioria dos países em desenvolvimento dizem que eles só podem falar de ambição se houver recursos financeiros, porque incorporar clima é um peso adicional ao esforço de desenvolvimento.Esse debate se arrasta desde o momento que a gente negociou essa Convenção do Clima, que foi assinada em 1992, portanto é um tema tão complexo que nós ainda não conseguimos encontrar uma solução. Mas eu acredito que ainda há um desejo e uma convicção de que é por via do multilateralismo que nós podemos encontrar a melhor maneira de cooperar.Acho que seria um enorme sucesso se a COP30 apresentar soluções conviventes em todas as áreas – e acho que isso é muito possível, porque temos soluções, as tecnologias estão progredindo de forma extraordinária e temos ideias adaptadas a circunstâncias muito distintas. Há muitos caminhos e cada país tem o seu – num grande país como o Brasil, cada região tem o seu. Devemos respeitar isso, porque não se pode impor soluções que, no final, sejam caras demais ou custem muito caro politicamente. É muito importante para as democracias poder ganhar eleições, então devemos garantir que esse discurso será seguido de ações e demonstrações do que estamos defendendo.RFI: A última COP, em Baku, foi frustrante para muitos países em desenvolvimento, que esperam financiamento para promover a sua transição. Como providenciar os bilhões de dólares necessários, afinal sem este dinheiro, alguns países podem ser obrigados a apresentar planos climáticos pouco ambiciosos ou até nem mesmo apresentar um plano?ACL: O financiamento é um tema absolutamente central porque, na maioria dos países em desenvolvimento, existe uma acumulação de diversas dimensões do desenvolvimento ao mesmo tempo – educação, saúde, infraestruturas, transportes. O combate às mudanças climáticas se adiciona a tudo isso. É mais do que justo que os países que puderam se desenvolver de forma muito mais progressiva e organizada, e que são responsáveis pela acumulação de CO2 na atmosfera, forneçam os recursos para estes países em desenvolvimento poderem se desenvolver tendo a questão do clima no centro dos seus modelos de desenvolvimento.RFI: Os países desenvolvidos providenciarão este dinheiro sem os Estados Unidos?ACL: Quem está muito preocupado com a ausência dos Estados Unidos são os outros países desenvolvidos, porque se forem somente os países desenvolvidos que deverão providenciar os recursos, a saída da maior economia do mundo desse pool torna a equação mais complexa. Mas não é só isso.Nós precisamos olhar a questão do financiamento climático de maneira muito mais vasta. A decisão de Baku inclui o esforço da presidência brasileira e da presidência do Azerbaijão de passar de US$ 300 bilhões por ano para US$ 1,3 trilhão. São números absolutamente assustadores, mas que dão a dimensão do impacto que o clima está tendo na economia mundial.Esta proposta, que deve ser assinada por Mukhtar Babayev [presidente da COP29] e eu, é uma proposta de como poderemos passar de A a B de forma convincente. Estamos trabalhando neste assunto de forma muito séria, porque pensamos que não podemos trabalhar apenas com fundos especiais para o clima. Nós devemos fazer com que o clima esteja no centro de todas as decisões de desenvolvimento, de investimentos e de finanças. Isso exige que mudemos muito a nossa forma de pensar os investimentos e o financiamento. Acho que temos um bom caminho a percorrer, mas espero que seremos capazes de apresentar alguma coisa que seja positiva e, ao mesmo, tempo realista.RFI: A cada COP, existe uma pressão muito grande para aumentar o que já se tem, mas manter o que foi conquistado é também um desafio. O senhor trabalha com a ideia, por exemplo, de encarar pressões para que o compromisso dos países de se afastarem [“transitioning away”] dos combustíveis fósseis saia do texto, por exemplo?ACL: Não, não, não. O “transitioning away” já foi aprovado em Dubai por todos os países membros do Acordo de Paris. Eu acho que é algo que já está decidido – o que não está é as várias maneiras como nós podemos contribuir, cada país à sua maneira, para essa transição. Mas o que já foi assinado deve ser realizado, deve ser implementado. Não há nenhuma dúvida de que as energias fosseis são o principal problema que nós devemos enfrentar.Nós temos uma crise política, mas também de confiança no processo de negociações climáticas. Como eu estava comentando, eu acho que a percepção da agenda está diferente do que a gente gostaria, e a capacidade de implementação também tem frustrado muitos atores importantes. É muito grave no caso, por exemplo, do setor privado, porque se o setor privado não vê uma vantagem econômica em seguir o caminho, que é o caminho mais racional, é porque em alguma coisa nós estamos falhando.Nós temos que ter um diálogo muito maior com o setor privado para devolvê-lo a confiança nessa agenda. Ele se pergunta se é realmente um bom negócio garantir que vamos combater as mudanças climáticas. Eu estou convencido de que sim.O grande desafio é que devemos convencer não apenas os governos, como as populações, de que tudo que devemos fazer vai ajudar as economias. Devemos, portanto, ajustar o que estamos falando sobre a mudança do clima para não continuarmos a assustar as pessoas sem uma solução.RFI: O Brasil, com a sua agenda pró-petróleo a pleno vapor, defendida pelo presidente Lula, incluindo a entrada do país na Opep+ e o lançamento de um leilão de 332 blocos de petróleo e gás no país em junho, vai conseguir promover uma maior redução das emissões e encaminhar o fim dos combustíveis fósseis? Como o Brasil vai convencer alguém se o próprio Brasil vai aumentar a sua produção de petróleo? ACL: O Brasil não é só o Brasil que você está mencionando: são os vários Brasis que estão fazendo coisas incríveis no combate à mudança de clima. Isso vai ser uma coisa que vai ficar bastante clara na COP 30, inclusive por o Brasil ser um país tão grande, tão diverso, tendo exemplos em todas as direções.Algumas coisas nós podemos estar fazendo errado, mas nós estamos fazendo muitíssimas coisas certas. Eu acredito que sim, há uma capacidade do Brasil de mostrar o rumo para a maioria dos outros países. Eu acredito que a COP tem que ser uma oportunidade de todos os países mostrarem o que estão fazendo de positivo.Eu acho que o que os países estão fazendo que agrada menos é muito claro para todo mundo, de todos os países. Vários países europeus estão fazendo coisas que não agradam, vários asiáticos também. E provavelmente nós também. Mas a verdade é que eu acredito que o Brasil vai ser reconhecido, mais do que nunca, como um celeiro de soluções que favorecem o combate à mudança do clima.O Brasil já anunciou que será neutro em carbono em 2050. Como nós chegaremos a este grande objetivo é um grande debate nacional que teremos. Nós teremos este debate: o que faremos com esse petróleo, se esse petróleo existir.RFI: A questão da acomodação dos participantes e das infraestruturas de Belém é um problema que ainda não foi resolvido, a sete meses da conferência. O Brasil, inclusive, decidiu antecipar o encontro dos líderes. A COP30 vai ser a qualquer custo em Belém e somente em Belém? ACL: A COP30 vai ser em Belém. E eu acho que Belém vai provocar grandes surpresas, porque é incrível a quantidade de coisas que estão falando da cidade e esquecendo das qualidades de Belém. É uma cidade incrivelmente charmosa. Eu, que gosto particularmente de arquitetura, saliento que tem coisas extraordinárias em arquitetura, e é uma cidade que tem a culinária mais sofisticada do Brasil. E eu acho que os habitantes da cidade vão absolutamente encantar os participantes da COP.RFI: Os Estados Unidos se retiraram do Acordo de Paris e não devem participar da COP 30. O senhor, como presidente da conferência, tem buscado algum diálogo com Washington, apesar do duro revés dos Estados Unidos na questão ambiental? ACL: Eles podem participar porque já informaram que vão sair do acordo, mas formalmente eles só saem em janeiro do ano que vem. É um momento muito desafiador, é claro. Nós estamos totalmente abertos para explorar caminhos construtivos com o governo americano, da mesma forma como nós já estamos com muitos canais abertos com vários setores da economia americana, com vários estados americanos, com várias cidades americanas, porque afinal, não são os Estados Unidos que estão saindo do Acordo de Paris, é o governo americano. Uma grande parte do PIB americano está totalmente comprometida com o Acordo de Paris.

Explora La Biblia
Romanos 13 | Servir con amor a Dios, al prójimo y al enemigo | RVC

Explora La Biblia

Play Episode Listen Later Apr 6, 2025 16:14


¿Cómo Pablo explicó la relación entre la ley y el amor al prójimo? Te damos la bienvenida a la cuarta temporada del pódcast ‘Explora La Biblia', la primera Biblia de estudio en audio. Loida Ortiz, directora de publicaciones en español de Sociedades Bíblicas Unidas, conversa con el Dr. Marlon Winedt, traductor bíblico residente en Curazao, sobre el contexto histórico y teológico de cada libro del Nuevo Testamento. También escucharás, en este episodio, la narración del capítulo en la versión Reina Valera Contemporánea interpretada por José Manuel Reynoso.En este episodio aprenderás sobre: - ¿Cómo debemos tratar a nuestros enemigos? - La actitud reconciliadora de Pablo. - ¿Pablo quiso decir, que se debía obedecer incondicionalmente a todos los gobiernos? - ¿Cómo debe ser la actitud del creyente? - La enseñanza sobre los últimos tiempos y el regreso de Jesucristo.'Explora la Biblia', es la primera Biblia de estudio en formato pódcast, presentada por Vive La Biblia.com. Este es un sitio de las Sociedades Bíblicas Unidas para ayudarte a entender mejor la palabra de Dios.Disponible en tu plataforma favorita: Apple Podcasts, Spotify, y otras.

Platiquemos entre Padres
Ep. 90 - Calma en el Caos, Encontrando tu Flow en Colaboración con Unidas Sanamos

Platiquemos entre Padres

Play Episode Listen Later Apr 3, 2025 60:50


El día de hoy les quiero compartir una conversación que tuve con Angie Díaz de Unidas Sanamos en donde hablamos de la importancia de crear calma en el caos a través de entrar en un estado de flujo, enfocado en niños y mamás. Un agradecimiento enorme a Angie por prestarnos el material de su plataforma para la comunidad del podcast. Les invito a seguir a Unidas Sanamos en Instagram y Facebook para más conversaciones como esta e información del circulo de mujeres y el club de lectura.-¿Ya me sigues en redes sociales?Encuéntrame en Instagram, Facebook y Youtube como @platiquemosentrepadres

SBS Portuguese - SBS em Português
Notícias da Austrália e do Mundo | Quarta-feira 2 de abril

SBS Portuguese - SBS em Português

Play Episode Listen Later Apr 2, 2025 9:31


Governo tabalhista promete aumento do salário mínimo e Peter Dutton, da coalisão diz que está melhor preparado para enfrentar Donald Trump. Paraguai convoca embaixador do Brasil no país e cobra explicações sobre espionagem da Agência Brasileira de Inteligência. Portugal deve aumentar gastos com sistemas de defesa. Nações Unidas chamam de 'ridícula' alegação de Israel de que há comida suficiente na Faixa de Gaza. Unicef diz que a janela para salvar sobreviventes soterrados pelo terremoto em Myanmar está se fechando.

Roda Viva
RODA VIVA | ANDRÉ CORRÊA DO LAGO | 31/03/2025

Roda Viva

Play Episode Listen Later Apr 1, 2025 95:26


O Roda Viva entrevista o embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30.A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, COP30, será realizada, em novembro, na cidade de Belém, capital do Pará. O embaixador destacou que a Conferência ocorrerá em um contexto particularmente complexo, já que dois dos principais atores mundiais das negociações climáticas, os Estados Unidos e a União Europeia, reavaliam suas prioridades e se distanciam do combate às emissões de gases que causam o aquecimento global.Nesta edição, participam da bancada de entrevistadores: Giovana Girardi, chefe da cobertura socioambiental da Agência Pública; João Gabriel, repórter da Folha de S.Paulo; Malu Delgado, jornalista na plataforma Sumaúma; Rafael Garcia, repórter do jornal O Globo; e Rosana Jatobá, jornalista especialista em sustentabilidade e agenda ESG.Com apresentação de Vera Magalhães, as ilustrações em tempo real são de Luciano Veronezi.Assista à íntegra: #TVCultura #RodaViva #AndréCorrêaDoLago #COP30 #MeioAmbiente #Brasil

ONU News
ONU pede respostas e justiça após ataque que deixou 15 socorristas mortos em Gaza

ONU News

Play Episode Listen Later Mar 31, 2025 2:15


Dentre as vítimas estava um funcionário das Nações Unidas; corpos foram regatados em vala comum, juntamente com ambulâncias e carros destruídos; autorização para acessar o local só foi concedida cinco dias após as mortes.

Explora La Biblia
Romanos 12 | Deberes cristianos | RVC

Explora La Biblia

Play Episode Listen Later Mar 30, 2025 15:58


Según Pablo, ¿cuáles son las manifestaciones de la gracia? Te damos la bienvenida a la cuarta temporada del pódcast ‘Explora La Biblia', la primera Biblia de estudio en audio. Loida Ortiz, directora de publicaciones en español de Sociedades Bíblicas Unidas, conversa con el Dr. Marlon Winedt, traductor bíblico residente en Curazao, sobre el contexto histórico y teológico de cada libro del Nuevo Testamento. También escucharás, en este episodio, la narración del capítulo en la versión Reina Valera Contemporánea interpretada por José Manuel Reynoso.En este episodio aprenderás sobre: - El Pablo “pastoral”.  - La implicación del término “así que…”. - Cómo ser justificados. - El fin del sacrificio de animales, y nuestra vida como ofrenda a Dios.  - La renovación de nuestra mentalidad. - La relación con Dios y su impacto en la relación “con el prójimo”. - ¿Qué muestra la manera en que tratamos a nuestros enemigos?'Explora la Biblia', es la primera Biblia de estudio en formato pódcast, presentada por Vive La Biblia.com. Este es un sitio de las Sociedades Bíblicas Unidas para ayudarte a entender mejor la palabra de Dios.Disponible en tu plataforma favorita: Apple Podcasts, Spotify, y otras.

ONU News
Setor da construção baixa emissões de CO2 pela primeira vez, diz Pnuma

ONU News

Play Episode Listen Later Mar 29, 2025 1:48


Relatório lançado em meados deste mês pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, e pela Aliança Global para Edifícios e Construção, indica que queda é resultado de ações para descarbonizar edifícios, embora setor siga sendo um dos maiores causadores da crise climática.

ONU News
Unicef elogia Portugal por mudar lei que permitia casamento a partir de 16 anos

ONU News

Play Episode Listen Later Mar 28, 2025 3:42


País subiu idade mínima de nubentes para 18 anos alinhando-se com as recomendações das Nações Unidas e organizações de proteção infantil; antes adolescentes de 16 anos poderiam contrair matrimônio com consentimento dos pais. 

ONU News
Administração paralela de grupos armados na RD Congo preocupa Nações Unidas

ONU News

Play Episode Listen Later Mar 27, 2025 2:18


Representante especial no país disse que áreas controladas evidenciam conexão com exploração ilegal de recursos naturais; conflito ameaça se expandir para novas províncias; papel de mediação desempenhado por Angola foi importante. 

Artist as Leader
Every Stitch an Immigrant Story: fiber artist Maria Amalia Wood

Artist as Leader

Play Episode Listen Later Mar 26, 2025 30:02


Trained as a fiber and textile artist, Maria Amalia Wood has in recent years been working with paper, manipulating and dyeing wet wood pulp to build richly layered pieces. As important to Maria's creativity as her raw materials, however, is the community of Latina immigrants like herself that she has fostered through a series of creative workshops in her hometown of Madison, WI. Her latest communal and artistic enterprise is Unidas por Hilos (United by Threads), a monthly gathering of diverse Latina immigrants who embroider their stories, often learning new stitches along the way, in fellowship with one another. In this interview, Maria shares how her current work is a natural extension of the comfort and energy she found among skilled seamstresses in her native Honduras. She extols the power of embroidery as both a meditative practice and a form of storytelling and reminds us that no matter the activity, homemade food remains the one ingredient guaranteed to bring people together. https://www.mariaamalia.com/

ONU News
Jornal da ONU - 25 de março de 2025

ONU News

Play Episode Listen Later Mar 25, 2025 5:20


Jornal da ONU com Monica Grayley. Esses são os destaques desta terça-feira, 25 de março:Em Dia Internacional, Guterres pede combate a legado da escravatura no mundo; reportagem da ONU News fala sobre viagem entre Angola e Brasil em tributo a vítimas do tráfico transatlântico de escravosNações Unidas relembram funcionários desaparecidos em serviço

ONU News
ONU: Dia Internacional de Solidariedade com Funcionários Detidos ou Desaparecidos

ONU News

Play Episode Listen Later Mar 25, 2025 1:00


No ano passado, 101 empregados da organização foram presos ou detidos; deste total 52 permanecem sob custódia; pessoal recrutado localmente corre risco maior; Guterres pede a governos que garantam proteção para pessoal das Nações Unidas.

Lo que hay que saber
El Gobierno avanza con el acuerdo con el FMI; las organizaciones de DDHH marchan unidas por primera vez en casi 20 años

Lo que hay que saber

Play Episode Listen Later Mar 24, 2025 2:02


Resumen de noticias de la mañana de LA NACION del 24 de marzo de 2025 

BBC Lê
Como era o 'Brasil holandês', território no Nordeste que ficou por 25 anos sob domínio dos Países Baixos

BBC Lê

Play Episode Listen Later Mar 22, 2025 12:49


Em 1630, as Províncias Unidas dos Países Baixos invadiram parte do território do Nordeste, e estabeleceram uma colônia que chamaram de 'Nova Holanda'.

Durma com essa
Hospede-se por R$ 1 milhão: os preços da COP30 em Belém

Durma com essa

Play Episode Listen Later Mar 12, 2025 31:10


O presidente da COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima), André Corrêa do Lago, divulgou na segunda-feira (10) uma carta aberta com as visões e objetivos do Brasil para a cúpula de 2025, que acontece em Belém, no Pará. A pouco mais de 200 dias da conferência, a capital paraense registra um problema que pode afetar a participação nas negociações deste ano: a falta de hospedagem suficiente, diante das estimativas de que a COP30 receba cerca de 50 mil pessoas em novembro. O Durma com Essa desta quarta-feira (12) analisa a questão, mostra os preços estratosféricos aos quais os aluguéis de temporada chegaram em Belém — variando de dezenas de milhares de reais R$ 1 milhão ou R$ 2 milhões por 11 diárias no período da cúpula — e explica os impactos desse cenário. O programa tem também Isadora Rupp falando sobre as expectativas para a atuação de Gleisi Hoffmann na articulação política do governo Lula, João Paulo Charleaux comentando o discurso do senador francês Claude Malhuret contra Donald Trump e Michelle Fernandez elencando os desafios da diversidade no serviço público. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices