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Conversa de Câmara - Música clássica como você nunca ouviu!
Concerto para Piano e Orquestra Baseado em Temas Árabes é mágico

Conversa de Câmara - Música clássica como você nunca ouviu!

Play Episode Listen Later May 3, 2025 85:31


 O Concerto para Piano e Orquestra baseado em Temas Árabes, de Fikret Amirov (1922-1984) e Elmira Nazirova (1928-2014), é um dos poucos criados por dois compositores no mundo da música clássica. Se você não reconhece os nomes, ambos eram do Azerbaijão, e Amirov em particular é considerado um dos principais compositores de seu país. E para aqueles que não entendem de geografia, o Azerbaijão é uma nação turca na costa ocidental do Mar Cáspio e fez parte da URSS até 1991.Apresentado por Aroldo Glomb com Aarão Barreto na bancada. Seja nosso padrinho: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://apoia.se/conversadecamara⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ RELAÇÃO DE PADRINS Aarão Barreto, Adriano Caldas, Gustavo Klein, Fernanda Itri, Eduardo Barreto, Fernando Ricardo de Miranda, Leonardo Mezzzomo,Thiago Takeshi Venancio Ywata, Gustavo Holtzhausen, João Paulo Belfort , Arthur Muhlenberg e Rafael Hassan.

Meio Ambiente
Em conferência em Paris, imortal Ailton Krenak critica COP30 e planos de petróleo na Amazônia

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later May 1, 2025 5:00


O Collège de France, uma das instituições de ensino superior e pesquisa científica mais prestigiosas da França, recebeu nesta terça-feira (29) o único imortal indígena da Academia Brasileira de Letras, o escritor Ailton Krenak. O filósofo emocionou a plateia de acadêmicos com uma visão singular sobre a crise climática e a destruição dos recursos naturais do planeta – e criticou a realização da próxima Conferência do Clima da ONU na Amazônia, em novembro (COP30). O escritor alertou que, diante das evidências científicas sobre o impacto das ações humanas sobre o clima, como o uso combustíveis fósseis, a humanidade “está experimentando a imensa perda da qualidade da experiência de estar vivo”. Segundo ele, “não estamos só ameaçados pelo clima, mas pela imobilidade”.Depois do evento, a jornalistas, Krenak foi mais direto sobre os projetos do governo brasileiro de abrir novas frentes de petróleo na foz do rio Amazonas. "É uma espécie de divórcio da realidade o governo brasileiro, ou qualquer outro governo regional, insistir na exploração de fósseis, de petróleo”, afirmou.O filósofo lembrou que, na última Conferência do Clima, no Azerbaijão, o presidente do país anfitrião considerou que o gás e o petróleo são “um presente de Deus”. "Enquanto a gente viver essa ideia simplória e oportunista de recursos naturais que Deus deu, nós vamos entrar pelo cano”, disse Krenak.O escritor lamentou que os acordos relacionados à proteção do meio ambiente "estejam todos derretendo”, e criticou a decisão do Brasil e a ONU de fazer a próxima COP em uma cidade amazônica."Eu acho que a COP30 vai ser um ônus. Ela vai exigir muito investimento, vai gastar muita coisa para promover uma conferência que podia acontecer online. Não precisava ser na Amazônia”, alegou. "Como é que vai você dizer que uma conferência vai ser boa se o legado imediato que ela deixa é a perda da qualidade de vida dos habitantes e da liberdade desses habitantes de se organizarem?”, avaliou, antes de afirmar que, com a ausência dos Estados Unidos na mesa de negociações, a conferência "vai ser um grande evento de empresários". "Corporações e empresários vão ganhar muito com a COP30, e populações locais vão perder tudo”, comentou.Cogitar 'outros mundos'Na sua palestra, Krenak incitou os presentes a "cogitarem outros mundos, além dessa experiência quase terminal que nós passamos a experimentar no século 21". Segundo ele, “estamos provocando o colapso do mundo que nós habitamos, o seu empobrecimento, e não estamos sendo capazes de cogitar outros”.Nestes outros mundos, que o escritor reporta da floresta, o modo de vida e os hábitos de consumo dos centros urbanos não são mais o foco. "Nós somos a presença mais efêmera da Terra, e estamos causando um dano irreparável a outras formas de vida, como se nós tivéssemos a Terra à nossa disposição”, constatou.Para atender à cada vez mais consumo e ocupação de espaços “vazios” do planeta, a humanidade passou a “comer a Terra”, disse Krenak, parafraseando seu colega yanomami Davi Kopenawa."Se nós olharmos para o desaparecimento de rios, de florestas, nós vamos ver que a escala é suficientemente grande para incomodar e nos por diante da pergunta de quanto nós ainda podemos comer da Terra”, insistiu.'Florestania' e 'floricidade'O filósofo brasileiro, nascido em Minas Gerais e eleito imortal em 2023, trouxe ao público seus conceitos de "florestania" (da junção de “floresta” com "cidadania") e "floricidade" ("floresta" e “cidade”). Em plena capital francesa, erguida sobre pedras e concreto e que hoje briga para devolver os espaços verdes aos seus moradores, as palavras de Krenak inspiram."Na maioria das cidades, jazem os rios debaixo das calçadas e estruturas que vão erigindo essa paisagem tão atraente que são as cidades. Como pensar uma floricidade? Como pensar num lugar onde um rio e uma floresta possam conviver com essa nossa disposição para nos socializarmos e reunirmos em espaços tão acolhedores e seguros que são as cidades?”, indagou.

Meio Ambiente
Presidente da COP30 em Belém reconhece “crise de confiança” na agenda climática e faz mea culpa

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Apr 10, 2025 13:58


A sete meses da Conferência da ONU sobre as Mudanças Climáticas em Belém, o presidente da COP30, o embaixador brasileiro André Corrêa do Lago, reconhece que a percepção da agenda climática por governos, empresas e até populações “está diferente do que gostaria”. Mas o contexto internacional desfavorável para o evento mais importante do ano na temática ambiental também trouxe reflexões sobre a quebra da confiança nas COPs – e um mea culpa: “a realidade é que nós não estamos sendo convincentes”. Lúcia Müzell e Jeanne Richard, da RFI em ParisO experiente diplomata ressalta a importância de a conferência ser capaz de transformar os discursos e acordos em atos concretos. “Se esse tema diminuiu de importância na agenda mundial, é também porque alguma coisa nós não estamos fazendo direito”, disse, em entrevista à RFI. “Devemos ajustar o que estamos falando sobre a mudança do clima, para não continuarmos a assustar as pessoas sem uma solução.”Apesar do contexto internacional desfavorável, com guerras em curso, o multilateralismo em crise e a saída do maior emissor histórico de gases de efeito estufa, os Estados Unidos, da mesa de negociações, Corrêa do Lago descarta a hipótese de a COP de Belém terminar em retrocessos. “O que já foi assinado deve ser realizado, deve ser implementado”, frisou.O Brasil presidirá a conferência em novembro sob o telhado de vidro dos planos de aumentar da produção de petróleo nas próximas décadas – apesar de os 196 países membros da Convenção do Clima terem concordado, em 2023, em “se afastar” dos combustíveis fósseis, os maiores responsáveis pelo aquecimento anormal do planeta. “Não há nenhuma dúvida de que as energias fosseis são o principal problema que nós devemos enfrentar”, afirmou o embaixador. “Algumas coisas nós podemos estar fazendo errado, mas nós estamos fazendo muitíssimas coisas certas. Eu acredito que sim, há uma capacidade do Brasil de mostrar o rumo para a maioria dos outros países”, alegou.Leia abaixo os principais trechos da entrevista, realizada por videoconferência nesta terça-feira (8).RFI: 2025 marca os dez anos do Acordo de Paris. Desde o começo, a expectativa era muito alta para essa COP 30, sobre a ambição climática que a gente vai conseguir chegar. Mas o contexto atual é muito desfavorável, com uma escalada de guerras e do discurso negacionista, retrocessos evidentes na agenda ambiental em diversos países. Uma sombra de Copenhague paira sobre Belém? André Corrêa do Lago: A gente não pode analisar as circunstâncias, que são muito diferentes. Eu acho que Copenhague foi um caso muito especial e as circunstâncias internacionais, em princípio, eram até favoráveis em 2009. Eu acredito que nós estamos tendo hoje uma certa tendência a um retrocesso, mas nós temos que analisar por que desse retrocesso.Quando você tem uma preocupação com guerras ou com eleições, todos esses elementos são extremamente importantes na política e nós podemos até entender, mas a realidade é que isso está comprovando que a mudança do clima ainda não adquiriu a dimensão, que deveria ser natural, de que ela está por cima de todos esses elementos. Você não pode escolher ou guerra, ou crise ou mudança do clima. A mudança do clima está aí e vai continuar, portanto a gente não pode tapar o sol com a peneira e não ver que as circunstâncias estão cada vez mais graves.Eu acho que é um desafio enorme, mas também é um desafio para nós renovarmos o discurso pró-clima para uma maneira mais convincente, porque a realidade é que nós não estamos sendo convincentes. Se esse tema diminuiu de importância na agenda mundial, é também porque alguma coisa nós não estamos fazendo direito. Nós temos que melhorar a nossa comunicação sobre a relevância dessa agenda.RFI: Menos de 10% dos países da Convenção Quadro cumpriram o calendário previsto e entregaram as suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) em fevereiro, como previsto. Como o senhor qualifica esse impasse? É um mau sinal para o sucesso da COP30?ACL: Teria sido muito melhor se mais países tivessem apresentado, não há a menor dúvida. Mas a verdade é que o prazo foi estendido para setembro. Houve um entendimento de que estava muito complexo para vários países apresentarem as suas NDC, por motivos diversos.A União Europeia, por exemplo, estava um pouco ligado à questão das eleições. Vários países estavam muito ligados a questões técnicas. A ideia é que os países possam apresentar a melhor NDC possível e a mais ambiciosa possível. Eu acho que o importante é isso, que favoreça a qualidade das NDCs que estão sendo apresentadas.RFI: Para o senhor, o que vai ser um sucesso da COP30?ACL: Nós ainda não estamos declarando o que nós consideramos que deverá ser um sucesso da COP30. Não há dúvida de que as NDC são um elemento importante. Só que as NDC dos países são voluntárias: cada país apresenta a sua de acordo com aquilo que considera ser possível. Então, você não pode pressionar os países ou alegar que os países não estão fazendo alguma coisa. Se algo foi decidido, eles estão fazendo o que foi decidido.Nós temos que aguardar essas NDCs e, uma vez que elas forem apresentadas, nós vamos ser capazes de fazer um cálculo de quão distantes nós ainda estamos do objetivo de 1,5ºC [limitar o aquecimento do planeta a no máximo 1,5ºC até o fim deste século]. As Nações Unidas têm uma forma de análise das NDCs e o resultado final vai ser apresentado e discutido.Agora, se nós não estamos atingindo o objetivo de temperatura que estava no Acordo de Paris, nós temos que sentar e discutir como é que nós podemos aumentar a ambição. Não há a menor dúvida de que alguns países gostam muito de falar de ambição, mas a realidade é que a maioria dos países em desenvolvimento dizem que eles só podem falar de ambição se houver recursos financeiros, porque incorporar clima é um peso adicional ao esforço de desenvolvimento.Esse debate se arrasta desde o momento que a gente negociou essa Convenção do Clima, que foi assinada em 1992, portanto é um tema tão complexo que nós ainda não conseguimos encontrar uma solução. Mas eu acredito que ainda há um desejo e uma convicção de que é por via do multilateralismo que nós podemos encontrar a melhor maneira de cooperar.Acho que seria um enorme sucesso se a COP30 apresentar soluções conviventes em todas as áreas – e acho que isso é muito possível, porque temos soluções, as tecnologias estão progredindo de forma extraordinária e temos ideias adaptadas a circunstâncias muito distintas. Há muitos caminhos e cada país tem o seu – num grande país como o Brasil, cada região tem o seu. Devemos respeitar isso, porque não se pode impor soluções que, no final, sejam caras demais ou custem muito caro politicamente. É muito importante para as democracias poder ganhar eleições, então devemos garantir que esse discurso será seguido de ações e demonstrações do que estamos defendendo.RFI: A última COP, em Baku, foi frustrante para muitos países em desenvolvimento, que esperam financiamento para promover a sua transição. Como providenciar os bilhões de dólares necessários, afinal sem este dinheiro, alguns países podem ser obrigados a apresentar planos climáticos pouco ambiciosos ou até nem mesmo apresentar um plano?ACL: O financiamento é um tema absolutamente central porque, na maioria dos países em desenvolvimento, existe uma acumulação de diversas dimensões do desenvolvimento ao mesmo tempo – educação, saúde, infraestruturas, transportes. O combate às mudanças climáticas se adiciona a tudo isso. É mais do que justo que os países que puderam se desenvolver de forma muito mais progressiva e organizada, e que são responsáveis pela acumulação de CO2 na atmosfera, forneçam os recursos para estes países em desenvolvimento poderem se desenvolver tendo a questão do clima no centro dos seus modelos de desenvolvimento.RFI: Os países desenvolvidos providenciarão este dinheiro sem os Estados Unidos?ACL: Quem está muito preocupado com a ausência dos Estados Unidos são os outros países desenvolvidos, porque se forem somente os países desenvolvidos que deverão providenciar os recursos, a saída da maior economia do mundo desse pool torna a equação mais complexa. Mas não é só isso.Nós precisamos olhar a questão do financiamento climático de maneira muito mais vasta. A decisão de Baku inclui o esforço da presidência brasileira e da presidência do Azerbaijão de passar de US$ 300 bilhões por ano para US$ 1,3 trilhão. São números absolutamente assustadores, mas que dão a dimensão do impacto que o clima está tendo na economia mundial.Esta proposta, que deve ser assinada por Mukhtar Babayev [presidente da COP29] e eu, é uma proposta de como poderemos passar de A a B de forma convincente. Estamos trabalhando neste assunto de forma muito séria, porque pensamos que não podemos trabalhar apenas com fundos especiais para o clima. Nós devemos fazer com que o clima esteja no centro de todas as decisões de desenvolvimento, de investimentos e de finanças. Isso exige que mudemos muito a nossa forma de pensar os investimentos e o financiamento. Acho que temos um bom caminho a percorrer, mas espero que seremos capazes de apresentar alguma coisa que seja positiva e, ao mesmo, tempo realista.RFI: A cada COP, existe uma pressão muito grande para aumentar o que já se tem, mas manter o que foi conquistado é também um desafio. O senhor trabalha com a ideia, por exemplo, de encarar pressões para que o compromisso dos países de se afastarem [“transitioning away”] dos combustíveis fósseis saia do texto, por exemplo?ACL: Não, não, não. O “transitioning away” já foi aprovado em Dubai por todos os países membros do Acordo de Paris. Eu acho que é algo que já está decidido – o que não está é as várias maneiras como nós podemos contribuir, cada país à sua maneira, para essa transição. Mas o que já foi assinado deve ser realizado, deve ser implementado. Não há nenhuma dúvida de que as energias fosseis são o principal problema que nós devemos enfrentar.Nós temos uma crise política, mas também de confiança no processo de negociações climáticas. Como eu estava comentando, eu acho que a percepção da agenda está diferente do que a gente gostaria, e a capacidade de implementação também tem frustrado muitos atores importantes. É muito grave no caso, por exemplo, do setor privado, porque se o setor privado não vê uma vantagem econômica em seguir o caminho, que é o caminho mais racional, é porque em alguma coisa nós estamos falhando.Nós temos que ter um diálogo muito maior com o setor privado para devolvê-lo a confiança nessa agenda. Ele se pergunta se é realmente um bom negócio garantir que vamos combater as mudanças climáticas. Eu estou convencido de que sim.O grande desafio é que devemos convencer não apenas os governos, como as populações, de que tudo que devemos fazer vai ajudar as economias. Devemos, portanto, ajustar o que estamos falando sobre a mudança do clima para não continuarmos a assustar as pessoas sem uma solução.RFI: O Brasil, com a sua agenda pró-petróleo a pleno vapor, defendida pelo presidente Lula, incluindo a entrada do país na Opep+ e o lançamento de um leilão de 332 blocos de petróleo e gás no país em junho, vai conseguir promover uma maior redução das emissões e encaminhar o fim dos combustíveis fósseis? Como o Brasil vai convencer alguém se o próprio Brasil vai aumentar a sua produção de petróleo? ACL: O Brasil não é só o Brasil que você está mencionando: são os vários Brasis que estão fazendo coisas incríveis no combate à mudança de clima. Isso vai ser uma coisa que vai ficar bastante clara na COP 30, inclusive por o Brasil ser um país tão grande, tão diverso, tendo exemplos em todas as direções.Algumas coisas nós podemos estar fazendo errado, mas nós estamos fazendo muitíssimas coisas certas. Eu acredito que sim, há uma capacidade do Brasil de mostrar o rumo para a maioria dos outros países. Eu acredito que a COP tem que ser uma oportunidade de todos os países mostrarem o que estão fazendo de positivo.Eu acho que o que os países estão fazendo que agrada menos é muito claro para todo mundo, de todos os países. Vários países europeus estão fazendo coisas que não agradam, vários asiáticos também. E provavelmente nós também. Mas a verdade é que eu acredito que o Brasil vai ser reconhecido, mais do que nunca, como um celeiro de soluções que favorecem o combate à mudança do clima.O Brasil já anunciou que será neutro em carbono em 2050. Como nós chegaremos a este grande objetivo é um grande debate nacional que teremos. Nós teremos este debate: o que faremos com esse petróleo, se esse petróleo existir.RFI: A questão da acomodação dos participantes e das infraestruturas de Belém é um problema que ainda não foi resolvido, a sete meses da conferência. O Brasil, inclusive, decidiu antecipar o encontro dos líderes. A COP30 vai ser a qualquer custo em Belém e somente em Belém? ACL: A COP30 vai ser em Belém. E eu acho que Belém vai provocar grandes surpresas, porque é incrível a quantidade de coisas que estão falando da cidade e esquecendo das qualidades de Belém. É uma cidade incrivelmente charmosa. Eu, que gosto particularmente de arquitetura, saliento que tem coisas extraordinárias em arquitetura, e é uma cidade que tem a culinária mais sofisticada do Brasil. E eu acho que os habitantes da cidade vão absolutamente encantar os participantes da COP.RFI: Os Estados Unidos se retiraram do Acordo de Paris e não devem participar da COP 30. O senhor, como presidente da conferência, tem buscado algum diálogo com Washington, apesar do duro revés dos Estados Unidos na questão ambiental? ACL: Eles podem participar porque já informaram que vão sair do acordo, mas formalmente eles só saem em janeiro do ano que vem. É um momento muito desafiador, é claro. Nós estamos totalmente abertos para explorar caminhos construtivos com o governo americano, da mesma forma como nós já estamos com muitos canais abertos com vários setores da economia americana, com vários estados americanos, com várias cidades americanas, porque afinal, não são os Estados Unidos que estão saindo do Acordo de Paris, é o governo americano. Uma grande parte do PIB americano está totalmente comprometida com o Acordo de Paris.

Esportes
De olho no Mundial, brasileiras participam da primeira etapa da Copa do Mundo de Ginástica Rítmica

Esportes

Play Episode Listen Later Apr 6, 2025 6:32


A etapa de Sófia, na Bulgária, abre a temporada da Copa do Mundo de Ginástica Rítmica, reunindo as melhores atletas do circuito mundial. As brasileiras Maria Eduarda Alexandre e Geovanna dos Santos, conhecida como Jojô, participaram da competição como parte da preparação para o Mundial de agosto, que será realizado pela primeira vez no Brasil. Durante três dias, de sexta-feira (4) até domingo (6), a capital búlgara foi palco da abertura da temporada da Copa do Mundo de Ginástica Rítmica. Solange Paludo, treinadora de Maria Eduarda, destacou a importância da participação das brasileiras na competição e os treinamentos realizados na Bulgária, país com grande tradição na modalidade. "Tenho grande admiração pela escola búlgara por diferentes fatores: o manejo do aparelho, coreografias bem elaboradas, técnica corporal. É um combo de experiências que aprendemos aqui para levar para o nosso dia a dia", destaca. Solange também comentou sobre os desafios do início das competições internacionais de alto nível. "A primeira competição do ano sempre é mais tensa. Essa Copa do Mundo veio para nos auxiliar em questão de estratégia, de coreografias para nos ajudar para as próximas etapas, pegando força e trabalhando a mente em harmonia para ter bom resultado no Mundial." Maria Eduarda Alexandre, catarinense que conquistou quatro medalhas individuais nos Jogos Pan-Americanos de 2024, garantiu seu lugar na final da competição de fita, em Sófia, com o terceiro lugar nas etapas de classificação. Ela destacou os desafios que representam as novas regras e códigos estabelecidos pela Federação Internacional de Ginástica Rítmica.A partir deste ciclo, a música ganha mais importância nas apresentações e qualquer falha técnica pode comprometer a pontuação das competidoras. "Com as mudanças e os novos códigos, é uma oportunidade de testarmos as novas coreografias", comentou Maria Eduarda.'Estar 110% para o Mundial' Além da competição, a equipe brasileira realizou treinamentos com profissionais reconhecidas do circuito mundial, como Mariana Pamukova, treinadora da vice-campeã olímpica Kaleyn Boryana, medalha de prata em Paris 2024."Treinar na Bulgária é muito importante para nossa carreira. É um país de potência e toda vez que a gente vem aqui sai com novos aprendizados e mais experiência", diz Geovanna. Jojô também compartilhou sua preparação visando o Mundial de agosto no Brasil. "É uma pressão e a expectativa vai vir de todos os lados, da comissão técnica, de nós mesmas, do público. É um Mundial muito importante, o primeiro dentro de casa. O nosso mental tem que estar 100% firme, forte e focado no que temos que fazer dentro de casa. Estamos muito concentradas para darmos mais de 100%, 110% dentro de quadra. Temos que sair da competição felizes, bem consigo mesmas e alcançarmos os objetivos de nosso país", diz Jojô.Gizela das Mercês Batista, treinadora de Jojô, destacou a importância da participação da atleta na primeira etapa da Copa do Mundo. "É a primeira competição da Geovanna. Treinamos para competir neste ciclo pensando em mostrar duas séries novas, com contexto para a arbitragem entender." Gigi, como é conhecida pela delegação, também falou sobre o trabalho de longo prazo para o Mundial no Brasil, a principal meta de resultados para a equipe brasileira em 2025. "Somos um pouco atrasadas em relação às competições europeias. A gente quer que ela compita bem, porque as notas são diferentes das do ciclo passado e precisamos preencher os critérios para nos prepararmos para o Mundial", argumentou. Gizela enfatizou ainda a importância dos estágios e treinos na Bulgária tanto para atletas quanto para a comissão técnica. "Esses estágios são importantes para o desenvolvimento do atleta e do treinador, principalmente nesta primeira etapa de Copa do Mundo, pois estamos em um novo ciclo e desenvolvimento de série. Agregamos para nossos treinos também no Brasil." Outras duas etapas da Copa do Mundo de Ginástica Rítmica acontecerão neste mês em Baku, no Azerbaijão, e Tashkent, no Uzbequistão. A final será em julho, em Milão, na Itália. Já o Mundial de Ginástica Rítmica acontece de 20 a 24 de agosto, no Rio de Janeiro.

Radar Agro
Assessor Especial do Presidente do Azerbaijão no Fala Carlão | Fala Carlão

Radar Agro

Play Episode Listen Later Mar 27, 2025 12:09


Fala Carlão conversa com Elchin Amirbayov, uma das figuras mais influentes da diplomacia do Azerbaijão, direto da Embaixada do país em Brasília, durante a celebração do Novruz Bayrami – a festa tradicional que simboliza a chegada da primavera e a renovação dos ciclos. Assessor Especial da Presidência da República do Azerbaijão, Elchin tem papel central nas relações exteriores do país e compartilhou conosco o profundo significado dessa celebração, reconhecida internacionalmente como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Durante o bate-papo, ele reforçou a importância da aproximação entre Azerbaijão e Brasil, destacando as oportunidades diplomáticas, comerciais e culturais entre as duas nações. Com uma visão estratégica e ampla do cenário internacional, Elchin deu uma verdadeira aula sobre cooperação global, tradição e futuro. Uma entrevista com quem faz diferença nos bastidores da política mundial. Fala aí, Elchin!

Radar Agro
O Embaixador do Azerbaijão no Fala Carlão | Fala Carlão

Radar Agro

Play Episode Listen Later Mar 27, 2025 6:07


Fala Carlão conversa com Rashad Novrus, Embaixador do Azerbaijão, direto da Embaixada do país em Brasília, durante a celebração do Novruz Bayrami — uma das datas mais simbólicas da cultura azeri. Durante o encontro, o embaixador ressaltou a importância do evento, que reuniu convidados ilustres em torno de uma tradição milenar. O Novruz, celebrado ao longo de 13 dias, marca a chegada da primavera e representa renovação, esperança e recomeço. Rashad também compartilhou suas impressões sobre o Brasil, onde está há dois anos e meio, e destacou o potencial de aprofundar as relações diplomáticas, culturais e comerciais entre os dois países. Fala aí, Rashad!

Rádio Senado Entrevista
Porta-voz da Armênia discute relações internacionais e esforços para uma paz duradoura

Rádio Senado Entrevista

Play Episode Listen Later Mar 26, 2025 9:26


A Armênia busca converter o sul do Cáucaso em uma área de paz, após séculos de conflitos e até tragédias. Para isso, tem avançado nos esforços para normalizar as relações com a Turquia e o Azerbaijão. Em conversa com o jornalista Ivan Godoy, a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Armênia, Ani Badalyan, falou sobre a situação no sul do Cáucaso e também sobre as relações com o Brasil. Ani Badalyan participou da visita do chanceler armênio Ararat Mirzoyan em Brasília, no Itamaraty, onde se encontrou com o ministro Mauro Vieira. Ouça a entrevista.

Radar Agro
Novruz Bayrami. Azerbaijão celebra a chegada de um novo tempo | FC Especial Sábado

Radar Agro

Play Episode Listen Later Mar 24, 2025 18:38


O Fala Carlão Especial de Sábado participou da tradicional celebração do Novruz Bayrami, festa que marca o início da primavera no Azerbaijão e simboliza renovação, esperança e união entre os povos.Durante o evento, que reuniu grandes nomes da diplomacia e da política internacional, conversei com Nelsinho Trad, Presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), o Embaixador do Brasil no Azerbaijão, Manuel Montenegro, o Deputado Federal Claudio Cajado, o Secretário de Produtos da Defesa Heraldo Luiz Rodrigues, além de Elchin Amirbayov, Assessor Especial da República do Azerbaijão, e o Embaixador do Azerbaijão, Rashad Novrus.Falamos sobre o fortalecimento das relações entre Brasil e Azerbaijão, a realização da COP29 em Baku e as expectativas para a COP30 em Belém, além do papel estratégico que o Brasil pode assumir nos fóruns internacionais de sustentabilidade.Uma conversa que uniu cultura, política e meio ambiente, mostrando que celebrações tradicionais também podem abrir espaço para diálogos globais que movem o mundo.

Radar Agro
Brasil e Azerbaijão celebram laços diplomáticos no Novruz Bayrami | Fala Carlão

Radar Agro

Play Episode Listen Later Mar 24, 2025 8:17


Fala Carlão conversa com Nelsinho Trad, Presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE); Manuel Montenegro, Embaixador do Brasil no Azerbaijão; Claudio Cajado, Deputado Federal; e Heraldo Luiz Rodrigues, Secretário de Produtos da Defesa, direto da Embaixada do Azerbaijão em Brasília. O bate-papo aconteceu durante a celebração do Novruz Bayrami, uma tradicional festa que marca o início da primavera e simboliza renovação e prosperidade na cultura azerbaijana. A conversa girou em torno da importância desse momento diplomático e cultural, destacando a crescente aproximação entre Brasil e Azerbaijão, as expectativas em torno da COP29, sediada em Baku, e os preparativos para a COP30, que acontecerá em Belém do Pará. Fala aí, amigos!

F1Mania - Fórmula 1 e muito mais
F1Mania Em Ponto #625 - Chegou o GP da Austrália: dias, horários e expectativas

F1Mania - Fórmula 1 e muito mais

Play Episode Listen Later Mar 13, 2025 43:30


No episódio de hoje do F1Mania Em Ponto, Carlos Garcia e Gabriel Gavinelli trazem as principais notícias do mundo da Fórmula 1.As expectativas para o Grande Prêmio da Austrália de 2025, que marca o início da temporada de Fórmula 1. Destacamos a forte performance da McLaren nos testes de pré-temporada, posicionando Lando Norris e Oscar Piastri como favoritos à vitória. Piastri, correndo em casa, busca quebrar o jejum de pilotos australianos no topo do pódio em Melbourne. Além disso, discutimos as mudanças no circuito de Albert Park após o acidente de George Russell no ano anterior, visando aumentar a segurança dos pilotos. Renovação de contrato de Oscar Piastri com a McLaren, garantindo sua permanência na equipe por um longo período. Piastri destacou-se na temporada passada com vitórias na Hungria e Azerbaijão, contribuindo para o título de construtores da McLaren em 2024. Comentamos também sobre a estratégia da equipe em assegurar a continuidade de seus principais talentos para os próximos anosRapidinhasCadillac considera Zhou Guanyu para 2026: A equipe Cadillac, que ingressará na Fórmula 1 em 2026, está avaliando Zhou Guanyu como uma opção para sua formação de pilotos. Zhou, atualmente piloto de desenvolvimento da Ferrari, busca retornar ao grid na temporada de estreia da Cadillac.Toto Wolff otimista com a Mercedes em 2025: O chefe da Mercedes, Toto Wolff, expressou um otimismo cauteloso sobre as chances de sua equipe competir de igual para igual com a McLaren nesta temporada, destacando a importância de consolidar o desempenho ao longo do ano.Romain Grosjean ainda aguarda teste com a Mercedes: O piloto francês Romain Grosjean revelou que ainda espera realizar o teste prometido pela Mercedes após seu grave acidente em 2020. Grosjean mencionou que a falta de tempo tem sido um fator para o adiamento, mas mantém a expectativa de pilotar o carro da equipe alemã.

Convidado
Guiné-Bissau: Umaro Sissoco Embaló “já não é Presidente da República"

Convidado

Play Episode Listen Later Mar 7, 2025 20:14


Umaro Sissoco Embaló “já não é Presidente da República, no dia 27 de Fevereiro de 2025 chegou ao fim o seu mandato.” A afirmação é de Domingos Simões Pereira que acrescenta que quem deveria liderar o país até à realização de novas eleições, “é o presidente da Assembleia [Nacional Popular]”. O Presidente da ANP, deposto por Umaro Sissoco Embaló, defende que para se ultrapassar este impasse, “a Comissão Permanente da ANP devia tomar a iniciativa deste processo”. Confira aqui a entrevista. RFI: Domingos Simões Pereira, é ex-presidente deposto da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau e presidente do PAIGC, na oposição no actual cenário político em Bissau.Este fim de semana, na madrugada de 01 de Março, a missão da CEDEAO presente em Bissau saiu do país na sequência de ameaças de expulsão proferidas pelo Presidente Umaro Sissoco Embaló. Esta missão de alto nível da CEDEAO tinha  como objectivo apoiar os actores políticos do país a encontrarem um consenso político para a realização de eleições inclusivas e pacíficas em 2025.Qual é a posição do PAIGC em relação a esta expulsão?Domingos Simões Pereira: Antes de mais agradecer o convite, mas corrigir que na nossa percepção e de acordo com a nossa Constituição da República, pode evocar-se a dissolução do Parlamento, mas o Presidente do Parlamento mantém-se em funções até à eleição de novos parlamentares. Eu não fui designado por ninguém, fui eleito pelos meus pares que saíram das últimas eleições legislativas. Portanto, a minha coligação [PAI-Terra Ranka] ganhou as eleições legislativas com maioria absoluta e em resultado disso, na primeira sessão, fui eleito Presidente da Assembleia Nacional Popular.Em relação à questão que coloca sobre a CEDEAO, que é uma questão muito pertinente, penso que antes de responder a essa questão da missão, é importante enquadrar. É importante contextualizar a relevância da CEDEAO. Digo isso porque não só é a questão da pertença a esse espaço comunitário, mas o papel que a CEDEAO teve em todo o processo. É preciso lembrar que em 2019, na sequência das últimas eleições presidenciais, havia um contencioso eleitoral. Um contencioso eleitoral que tinha duas posições diametralmente opostas: a da CNE que anunciou os resultados, e do Supremo Tribunal de Justiça, que tinha dificuldades em aceitar esses resultados, porque - só por uma questão de memória das pessoas - quando o Supremo Tribunal de Justiça pediu à Comissão Nacional de Eleições para apresentar a acta síntese de apuramento dos resultados, a resposta foi que a Comissão Nacional se tinha esquecido de fazer esse apuramento.Foi nessa altura que a CEDEAO entrou em cena com um comunicado da Comissão da CEDEAO, no qual reconhecia o Umaro Sissoco Embaló como vencedor das eleições.A mesma organização que agora voltou ao país com o objectivo de encontrar um consenso político para a realização de novas eleições. Essa missão de alto nível da CEDEAO acabou por sair no fim-de-semana passado de Bissau, precisamente na sequência de ameaças de expulsão proferidas pelo Presidente. Qual é a posição do PAIGC em relação a esta ameaça? Tenho quase vontade de dizer que a CEDEAO está a experimentar o veneno que nós temos vindo a consumir este tempo todo. Desde que se instalou no poder, Umaro Sissoco Embaló sentiu que já não precisava da CEDEAO e não precisando da CEDEAO, toca a confrontá-los. Eu fiz o enquadramento inicial porque é importante as pessoas perceberem que nós não estamos a exigir um posicionamento claro da CEDEAO, só por uma questão de nós pertencermos, mas por a CEDEAO ter tido o papel que teve em todo o processo. Em todo o caso, desde sábado até agora, depois da saída da missão, a CEDEAO está em silêncio. É esperado um comunicado oficial e final sobre esta situação, que até agora não foi feito. Eu estou de acordo que esse silêncio começa a ser demasiado ruidoso. Penso que se a CEDEAO não se pronuncia e se não se posiciona de forma muito clara, sustenta a posição daqueles que dizem que começa a ser uma entidade irrelevante.Carlos Pinto Pereira, actual Ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, que foi seu advogado também, acusa a delegação da CEDEAO de ter “vilipendiado na praça pública” o nome do país, sublinhando que o executivo guineense “está inteiramente ao lado da posição do Presidente” e acrescenta que a Guiné-Bissau “aguarda da parte da CEDEAO uma retratação pública”.A CEDEAO ao se ter desviado do roteiro inicial não atentou efectivamente contra o estado de direito? Tem, uma missão destas tem o poder de acrescentar reuniões?  Em condições normais, aquilo que nós pedimos, aquilo que nós defendemos, é que as instâncias internacionais existem no sentido de reforçar e não substituir os órgãos da nossa soberania. A questão é que a CEDEAO, já há algum tempo, reconhece que nós não estamos num quadro normal - por isso é que eu fiz o enquadramento inicial - e tem tido esse papel durante todo esse tempo. Uma das primeiras posições que Umaro Sissoco Embaló assumiu, foi a de pedir a retirada da força que a CEDEAO tinha instalado na Guiné-Bissau, invocando que as nossas Forças Armadas eram suficientes para garantir a nossa soberania. Pouco tempo depois, fabricou o 01 de Fevereiro [de 2022], para justificar o regresso da CEDEAO, da força militar da CEDEAO. Só que desta vez não com a missão de estabilizar os outros órgãos de soberania, mas de garantir segurança a ele, garantindo a sua segurança para ele poder atacar os demais. Portanto, com isso, o que é que eu pretendo dizer? É óbvio que a CEDEAO não deveria ter esse tipo de papel, mas teve-o na instalação de Umaro Sissoco Embaló enquanto Presidente da República. E é por isso que a CEDEAO tem a responsabilidade de acompanhar esse processo e garantir que há uma transição.A nossa Constituição, conjugada com a nossa lei eleitoral, estabelece um calendário. É muito claro ao definir que o último dia do mandato do então Presidente da República devia ser o primeiro dia do novo Presidente eleito, o que significa que, por via dessa interpretação, se consegue estabelecer um calendário. Umaro Sissoco Embaló no exercício da sua função enquanto Presidente da República, devia ter convocado eleições e permitido a realização de eleições para que no dia 27 de Fevereiro de 2025 nós estivéssemos a inaugurar o novo presidente. Essa data é a data que defende a oposição. O Presidente defende que o seu mandato termina a 04 de Setembro. Na Guiné-Bissau, a Constituição e a lei eleitoral são passíveis de interpretações consoante a conveniência. Não, não são. É de gente com défice de cultura democrática, de gente que tenta distrair a atenção das pessoas e vai evocando este tipo de argumentos que não têm qualquer tipo de sentido. Porque é que é dia 4 de Setembro? Porque coincide com a data em que o Supremo Tribunal de Justiça encerrou o contencioso que se seguiu às eleições presidenciais de 2019.Como é que fica a interpretação de que o início do seu mandato começa com a sua prestação de juramento? Ele prestou juramento no dia 27 de Fevereiro de 2020 e no dia 28 de Fevereiro de 2020 começou a tomar medidas, uma das quais a demissão do Governo e nomeação do novo Governo. Como é que ficamos com o conjunto de actos que ele praticou entre Fevereiro de 2020 e Setembro de 2020?Mas, em todo o caso, neste momento, o dia 27 de Fevereiro é passado, portanto, a data defendida pela oposição para termo de mandato já passou, faz parte do passado. O Presidente fala em eleições em Novembro. Portanto, uma das partes vai ter que ceder.Sim. Estamos perante mais um golpe institucional. Estamos perante mais um golpe. A contradição é tão flagrante que mesmo que considerássemos a data que ele próprio escolheu - o dia 04 de Setembro - a questão é: faz-se eleições antes do fim do mandato ou depois do fim do mandato?Se ele próprio escolheu o dia 04 de Setembro como último dia do seu mandato, a lógica não seria marcar eleições para que o novo Presidente eleito tomasse posse no dia 04 de Setembro. Mas ele - Umaro Sissoco Embaló - diz Novembro. Porque é que é Novembro? Surpreendeu-o o anúncio do Sissoco Embaló, na segunda-feira, quando chegou a Bissau de dizer que se recandidatava nas eleições de Novembro. - eleições gerais, portanto, presidenciais e legislativas. Ele, que avançou ainda que terá uma vitória garantida à primeira volta, surpreendeu-o este anúncio? Não, penso que não me surpreendeu a mim nem a nenhum guineense. Nós tivemos cinco anos muito difíceis. O povo guineense foi obrigado a aceitar uma imposição que lhe foi feita, porque o povo guineense não votou em Umaro Sissoco Embaló em 2019. Mas perante toda a pressão internacional e a conjuntura que se vivia, o povo guineense resignou-se a aceitar. E nós contribuímos em pedir ao povo guineense que fizesse essa concessão. E foram cinco anos muito difíceis. Houve alguma conivência por parte da oposição, tendo em conta as acções do Presidente Umaro Sissoco Embaló? Depende do que está a chamar de oposição. Nós somos muitas vezes rotulados de oposição, mas nós somos aquela oposição que ganha todas as eleições. É uma oposição muito especial. Nós nunca estivemos coniventes com Umaro Sissoco Embaló. Simplesmente, confrontados com a tal situação do Covid que era evocada pela CEDEAO e pelo conjunto de propostas que foram colocadas à mesa, entendemos que era favorável encontrar um entendimento, um compromisso. Desde o primeiro dia do estabelecimento deste compromisso que nunca foi respeitado e é esse o quadro. O Presidente do país avançou que vai convocar os partidos para consultas antes de produzir o decreto de fixação das eleições gerais. A Presidência anunciou ter convocado para esta sexta-feira o PAIGC para audiências. Vai comparecer? O PAIGC vai comparecer a esta reunião? Primeiro, é preciso deixar bem claro que o cidadão Umaro Sissoco Embaló não é Presidente da República. Foi Presidente da República e assumiu a posse no dia 27 de Fevereiro de 2020 e no dia 27 de Fevereiro de 2025, chegou ao fim o seu mandato. Mas não deve continuar o mandato até novas eleições? Quem é que vai liderar o país? Não, isso não existe em nenhuma Constituição, sobretudo de sistema semipresidencial. Isso existe para governos, os governos aguardam até a nomeação de novos governos. Existe para a Assembleia da República, os deputados aguentam-se até a eleição dos novos deputados não existe para Presidente da República. A Constituição da República deixa muito claro quais são os mecanismos para substituição perante o seu impedimento, seja temporário, seja definitivo, como é neste caso. Agora, mesmo em termos de substituição temporária, o cidadão ou o Presidente - na altura - Umaro Sissoco Embaló, tem tão grande déficit de cultura democrática que quando viajava, não era o presidente da Assembleia Nacional Popular que o substituía. Ele deixava como substituto, inicialmente, o chefe do Governo, o primeiro-ministro e, mais tarde, o ministro do Interior. Tal é a forma arrogante e o desprezo que ele tem em relação à ordem constitucional.Se Umaro Sissoco Embaló não é ou deixou de ser Presidente da Guiné-Bissau, considerando que o mandato terminou a 27 de Fevereiro, quem deveria estar a assumir esse cargo neste momento? A Constituição da República é muito clara em relação a isso: é o Presidente da Assembleia e o Presidente da Assembleia sou eu e, portanto, é essa a responsabilidade que eu tenho.Nós entendemos que, mais do que brigar essa questão, quem deve estar, quem não deve estar - de acordo com a Constituição não há nenhuma dúvida sobre isso - nós fizemos uma proposta que pensamos que podia e deve contribuir para ultrapassarmos esse debate.Nós entendemos que pode se discutir esta questão, o que não se pode discutir é que a Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular é uma entidade colegial competente e vocacionada para garantir a gestão desse processo de transição e, portanto, nós entendemos - em reunião que foi convocada por mim e em que compareceram os membros da Comissão Permanente - que a Comissão Permanente devia tomar a iniciativa deste processo, convocar as outras forças políticas e mesmo outras entidades da sociedade civil para uma plataforma de diálogo inclusivo a nível nacional, no qual as questões mais prementes seriam debatidas e procurava-se um consenso. Mas esse diálogo é possível sem Umaro Sissoco Embaló?Umaro Sissoco Embaló já não é Presidente da República. Na sua leitura, na leitura do PAIGC e de Domingos Simões Pereira. Na leitura dele, ele continua a ser Presidente da República. Sim, mas isto não deve ser uma questão de leitura de Domingos Simões Pereira ou leitura dele. Mas mesmo os próprios analistas se dividem em relação à Guiné-Bissau. Sim e se convidássemos também se dividiam em relação a qualquer assunto. Agora há factos. Penso que a  RFI não tem dificuldades em verificar quando é que Umaro Sissoco Embaló começou a exercer a competência de Presidente da República. Mas não é a RFI que carimba o início ou o fim de mandatos.Mas pode constatar. A questão é: neste momento, como é que se sai deste impasse?Permitindo que haja um diálogo nacional que nós estamos a propor através da Comissão Permanente. Eu penso que é nesse sentido que a CEDEAO, reconhecendo o papel que teve ao longo de todo esse processo, se apresenta na Guiné-Bissau, propondo um mecanismo de diálogo. É esse o mecanismo de diálogo que durante estes cinco anos, Umaro Sissoco Embaló enviesou, levando à CEDEAO a sua leitura, a sua interpretação dos factos.Quando ele dá conta que a CEDEAO, desta vez, está a constatar a verdade daquilo que acontece na Guiné-Bissau, tem que dar ordem de expulsão.Na Guiné-Bissau, estão reunidas as condições para as eleições, sejam elas na data pedida pela oposição ou na data pedida pelo Presidente?Há alguma razão porque o legislador exige sempre um período de 60 dias, neste caso, em condições normais, 90 dias para a preparação das eleições. Se nós considerarmos. Se houver vontade, as eleições podem ser realizadas em Maio?Com certeza, com certeza. Basta haver vontade e mobilizar-se a sociedade.Nós podemos ficar aqui a discutir, a evocar leis, doutrinas… O povo guineense está a sofrer, mas está a sofrer terrivelmente. Posso lhe garantir que conheço famílias que têm problemas de garantir uma alimentação diária. As escolas estão fechadas há muito tempo. O nosso sistema de saúde está de rastos. A situação na Guiné-Bissau é catastrófica. É importante que os nossos parceiros e todos aqueles que nos acompanham deixem de acompanhar a situação da Guiné-Bissau numa perspectiva prosaica. A Guiné-Bissau está sequestrada por um senhor que utilizou mecanismos vários que provavelmente aprendeu noutras latitudes. Sequestrou a Guiné, instrumentalizou instâncias que lhe permitem usar a força e está arrastando o país para um beco sem saída. É preciso parar.Como é que se justifica que, com esta contestação interna, com este imbróglio com a CEDEAO, Umaro Sissoco Embaló continua com o apoio do Governo e com os tapetes vermelhos estendidos por este mundo fora. Acabou de chegar da Rússia, Azerbaijão, Hungria. Esteve aqui em Paris. Há um anúncio também de uma deslocação aos Estados Unidos. Para a comunidade internacional é indiferente à situação política interna do país?Parece. Se fizermos essa leitura, é exactamente aquilo que transparece, porque é completamente contraditório. Como é que olha para as relações especificamente entre Umaro Sissoco Embaló e Emmanuel Macron [Presidente de França]? Alguma coisa não bate certo. Eu não tenho elementos suficientes para poder identificar exactamente o que é que está mal. Mas algo está terrivelmente mal. Penso que um país como a França é conhecido por outros valores. Temos a tendência de olhar para países como a França, Inglaterra e outros e dizer que a democracia liberal tem nesses países o seu fundamento.Mas há talvez uma explicação que teria a ver com alguma dificuldade que a França de repente começou a ter na nossa sub-região. Umaro Sissoco Embaló, sendo um oportunista político exímio, terá identificado isso, terá percebido que a França está a passar por um período de alguma dificuldade em relação a alguns países e apressou-se a se posicionar como um potencial salvador dos interesses da França naquela sub-região. Mas isto não justifica tudo. Eu penso que a França é uma grande potência, tem não só competência, mas tem obrigação de ter mais informação.Mas falta informação ou fecha os olhos a essa informação?Não tenho como aceder. Só posso considerar que ou é uma terrível falta de informação ou é um desprezo para aquilo que nós representamos enquanto povo e enquanto nação.A Guiné-Bissau deve receber este ano a presidência da CPLP e, consequentemente, a cimeira do bloco. Há condições para a realização desta cimeira em Bissau e a realizar-se, não é mais uma vez, a validação do modus operandi do Umaro Sissoco Embaló? Absolutamente. É da responsabilidade dos Estados-membros da CPLP avaliarem se querem realmente ser presididos por um presidente fora do seu mandato. O mandato de Umaro Sissoco Embaló terminou no dia 27 de Fevereiro de 2025. Se a Comunidade de Países de Língua Portuguesa se sente honrada por ser presidida por um presidente que não realiza eleições dentro dos prazos constitucionalmente estabelecidos, compete à nossa organização decidir.  Deve a Guiné-Bissau ponderar manter-se na CEDEAO?Este não é o momento para se discutir isso. Eu penso que todos os Estados-membros da CEDEAO deviam, a meu ver, em vez de ficarem por esta divisão entre quem acha que devem manter-se e quem acha que devem sair, deviam perceber que algumas das questões que esses países, agora tratados como países do Sahel, colocam, a comunidade dos países na CEDEAO também colocam essas questões: a questão da moeda do franco CFA, da paridade com o euro, as próprias relações com França e com outros países do Ocidente… são questões que os cidadãos da CEDEAO colocam. Portanto, devia-se abrir uma plataforma de diálogo e que pudesse enquadrar. A CEDEAO tem perdido muito espaço, tem perdido muito fôlego. É preciso ser capaz de permitir uma reavaliação dos mecanismos. Eu sei que muito daquilo que é a nossa integração regional se inspira do formato europeu, mas o formato europeu levou 80 e tal anos a se construir e, portanto, nós devemos encontrar outros mecanismos que compensem a falta de consolidação de alguns princípios que ainda lá não estão presentes. Vai voltar a candidatar-se à Presidência da Guiné-Bissau?Eu sou o presidente do maior partido político da Guiné-Bissau, o partido histórico que é o PAIGC. Eu sou o presidente da coligação PAI-Terra Ranka que ganhou as últimas eleições com uma maioria absoluta. Se o meu partido e a minha coligação mantiverem a sua escolha em mim, eu estou disponível e estou pronto. O militante do PAIGC Domingos Simões Pereira tem vontade em assumir esta candidatura? A maior motivação que eu tenho para a minha vida é servir à Guiné-Bissau. E perante isso, estou disposto a tudo isso. É um sim?É um sim. É um sim redondo e sem qualquer tipo de hesitação.

Convidado
Presidente da Guiné-Bissau e CEDEAO de costas voltadas?

Convidado

Play Episode Listen Later Mar 4, 2025 16:05


O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, confirmou que mandou embora a missão da CEDEAO e afirmou que esta “não voltará nunca mais ao país”. A 1 de Março, a missão de alto nível deixou o país sob ameaça de expulsão por parte do chefe de Estado. O que aconteceu e que consequências para o país, numa altura em que a crise política continua? A RFI foi ouvir análises diametralmente opostas. Esta segunda-feira à noite, Umaro Sissoco Embaló confirmou que mandou embora a missão da CEDEAO e disse que esta “não voltará nunca mais ao país”. O Presidente guineense falava à chegada a Bissau, depois da viagem de uma semana, que o levou à Rússia, Azerbaijão, Hungria e França, estando ausente do país no dia 27 de Fevereiro, a data que a oposição clama ser o fim do seu mandato presidencial.A delegação de alto nível da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental esteve em Bissau de 21 a 28 de Fevereiro a ouvir partidos políticos e organizações da sociedade para mediar o diálogo e propor uma saída para a crise. O objectivo era procurar uma solução e encontrar uma data consensual para a realização de eleições na Guiné-Bissau. Porém, Umaro Sissoco Embaló antecipou-se e disse que ia marcar eleições legislativas e presidenciais a 30 de Novembro.O que se passou? O chefe de Estado considerou que a delegação da CEDEAO extravasou a missão para que estava incumbida. De facto, o roteiro inicial da missão foi alvo de críticas da oposição por não incluir nas auscultações contestatários do regime, como a coligação API Cabas Garandi ou a comissão permanente da Assembleia Nacional Popular eleita e substituída depois da dissolução do Parlamento em Dezembro de 2023. A missão acabou por chamar todas as partes.Lesmes Monteiro, jurista e secretário de Estado para a Juventude da Guiné-Bissau, subscreve a decisão do Presidente da República e diz que se trata de uma forma de "salvaguardar a soberania" do país.“Eu acredito que é uma visão republicana, é uma visão que tenta salvaguardar não só a soberania da Guiné-Bissau mas também as instituições legalmente constituídas. Existe um roteiro da CEDEAO previamente definido. No caso de haver necessidade de alterar esse roteiro, é conveniente comunicar às autoridades competentes porque também somos parte da CEDEAO. O que assistimos é um desrespeito não só às instituições da República, mas também ao próprio Presidente da República que faz parte do órgão máximo da CEDEAO que definiu os termos desta missão para a Guiné-Bissau”, considera Lesmes Monteiro.Lesmes Monteiro não acredita que haja sanções da CEDEAO porque “existe um roteiro previamente definido para a missão da CEDEAO, houve alteração do roteiro e, com base nisso, o Presidente tomou essa decisão”.Leitura bem diferente tem o activista político Sumaila Jaló, que pensa que o Presidente ao expulsar do país a missão da CEDEAO está a contribuir para a “desestruturação” da própria organização.“Umaro Sissoco Embaló conhece bem as estruturas da CEDEAO por dentro porque há pouco mais de um ano ele esteve como Presidente da Cimeira dos Chefes de Estado da organização. Conhecendo de dentro, sabe que todas as suas acções contra a Constituição da República, contra o Estado da Guiné-Bissau, colocando em causa os valores da democracia e da liberdade, não terão consequências nenhumas da parte da CEDEAO. É por isso que chega ao ponto de expulsar uma missão de facilitação, de diálogo entre actores políticos, enviada pela CEDEAO para a Guiné-Bissau e ontem reafirmou que essa missão nunca mais vai voltar para o país. E disse uma coisa muito importante - para percebermos que a CEDEAO não funciona em função dos seus documentos estruturantes e valores que diz defender, entre eles a democracia - que quando uma missão dessas chega a um país, é o chefe de Estado que valida o roteiro da sua actuaçao. Essa missão não podia ultrapassar as linhas vermelhas que ele impôs, na sua óptica a missão ultrapassou essas linhas. Portanto, é a CEDEAO a depender de Umaro e não dos seus valores estruturantes”, considera o investigador.Sumaila Jaló considera que “as sanções por si não vão funcionar” se não forem acompanhadas pela “prática efectiva de defesa de legalidade da Constituição e valores da democracia”.A Assembleia Nacional foi dissolvida há mais de um ano e o Presidente completou cinco anos de mandato desde a tomada de posse a 27 de Fevereiro, mas entende que este só termina a 4 de Setembro, data da decisão judicial sobre os resultados eleitorais das presidenciais de 2019. Umaro Sissoco Embaló reiterou, ontem, que vai marcar eleições legislativas e presidenciais a 30 de Novembro.Lesmes Monteiro pensa que “o fim desta crise será decidido através das eleições” e acredita que “o Presidente vai marcar as eleições ainda esta semana”. Quanto às datas, o jurista explica: “O término do mandato depende da perspectiva: na perspectiva da oposição, o mandato terminou no dia 27 de Fevereiro; na perspectiva das identidades como a CNE, o Supremo Tribunal de Justiça e as forças que têm sensibilidade com o Presidente, o mandato vai terminar no dia 4 de Setembro.”Como lida a população com toda esta crise política e será que as eleições vão ser mesmo a 30 de Novembro? O investigador Sumaila Jaló vê “a população claramente cansada” e aponta que a oposição está “apática e não tem uma definição clara do que pretende no combate ao autoritarismo”.“Até lá, nós teremos instituições democráticas disfuncionais e o sofrimento do povo a agudizar tanto socialmente quanto economicamente. É preciso que a oposição política - que hoje está em contacto com o espaço da própria sociedade civil e de várias organizações - acertem um caminho mais claro que consiga mobilizar o povo e exercer uma pressão forte para, nos próximos tempos, Umaro Sissoco Emabaló seja obrigado não só a convocar eleições, mas também a abrir portas para a legitimação das estruturas da CNE e do Supremo Tribunal de Justiça que tem lideranças caducas e fora do quadro legal”, acrescentou.Oiça as duas entrevistas neste programa.

Podcasts epbr
Clarissa Lins | diálogos da transição 2024

Podcasts epbr

Play Episode Listen Later Feb 10, 2025 49:00


Entrevista com Clarissa Lins, CEO da Catavento, para o evento diálogos da transição 2024, organizado pela agência eixos e realizado durante a COP29, no Azerbaijão, e o encontro de líderes do G20, no Rio de Janeiro.

Colunistas Eldorado Estadão
Eliane: "Sidônio quer COP30 tão bem-sucedida quanto G20 do ano passado no Brasil"

Colunistas Eldorado Estadão

Play Episode Listen Later Jan 15, 2025 20:04


A 10 meses da realização da COP30, em Belém (PA), o governo brasileiro ainda não definiu o presidente da conferência do clima, evento organizado pela ONU (Organização das Nações Unidas). O país está atrasado em relação ao Azerbaijão, sede da COP29, que no mesmo período de 2024 já havia definido o titular do cargo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realiza uma reunião nesta quarta-feira, 15, com ministros para discutir o assunto. "Essa reunião é importante porque a COP30 vai ser um dos grandes eventos do Brasil neste ano. Todo cuidado é pouco, porque tem repercussão internacional. O nome mais cotado é do embaixador André Corrêa do Lago, secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Itamaraty e negociador brasileiro na COP29. Esta também é uma definição cobrada pelo novo ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Sidônio Palmeira, que busca uma mudança e afirma que a COP30 tem de ser cuidada com muita atenção para repetir o sucesso do G20 do ano passado no Brasil", conta Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Eliane Cantanhêde responde
"Sidônio quer COP30 tão bem-sucedida quanto G20 do ano passado no Brasil"

Eliane Cantanhêde responde

Play Episode Listen Later Jan 15, 2025 20:04


A 10 meses da realização da COP30, em Belém (PA), o governo brasileiro ainda não definiu o presidente da conferência do clima, evento organizado pela ONU (Organização das Nações Unidas). O país está atrasado em relação ao Azerbaijão, sede da COP29, que no mesmo período de 2024 já havia definido o titular do cargo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realiza uma reunião nesta quarta-feira, 15, com ministros para discutir o assunto. "Essa reunião é importante porque a COP30 vai ser um dos grandes eventos do Brasil neste ano. Todo cuidado é pouco, porque tem repercussão internacional. O nome mais cotado é do embaixador André Corrêa do Lago, secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Itamaraty e negociador brasileiro na COP29. Esta também é uma definição cobrada pelo novo ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Sidônio Palmeira, que busca uma mudança e afirma que a COP30 tem de ser cuidada com muita atenção para repetir o sucesso do G20 do ano passado no Brasil", conta Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.

JORNAL DA RECORD
31/12/2024 | 1ª Edição: Cenipa terá apoio de profissionais internacionais em investigação da queda de avião no Cazaquistão

JORNAL DA RECORD

Play Episode Listen Later Dec 31, 2024 3:36


As caixas-pretas do avião da Embraer que caiu no Cazaquistão chegam em Brasília nesta-terça (31). O material será levado ao Cenipa e a investigação contará também com a participação de três profissionais do Azerbaijão e três da Rússia. E ainda: Réveillon em Copacabana, no Rio de Janeiro, atrai milhões de pessoas para celebrar a chegada de 2025.

Noticiário Nacional
16h Presidente do Azerbaijão confirma que avião foi atingido

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Dec 28, 2024 11:27


Noticiário Nacional
13h - Azerbaijão, queda de avião provocada por míssil russo

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Dec 26, 2024 12:29


Gabinete de Guerra
“Azerbaijão não quer criar conflitos com a Rússia”

Gabinete de Guerra

Play Episode Listen Later Dec 26, 2024 12:35


Bruno Cardoso Reis afirma que a Rússia não deverá sofrer consequências depois de acidente ter provocado queda de um avião. Sobre a Síria, considera que há sinais de que minorias vão ser respeitadas.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Noticiário Nacional
8h Avião que partiu do Azerbaijão despenha-se no Cazaquistão

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Dec 25, 2024 10:43


Actualidade - Renascença V+ - Videocast
Avião de passageiros do Azerbaijão despenha-se em Aktau, no Cazaquistão

Actualidade - Renascença V+ - Videocast

Play Episode Listen Later Dec 25, 2024 1:35


Avião de passageiros do Azerbaijão despenha-se em Aktau, no Cazaquistão125d86c8-b6c

JORNAL DA RECORD
25/12/2024 | 2ª Edição: Embraer lamenta acidente com avião da empresa no Cazaquistão e diz que vai apoiar investigação

JORNAL DA RECORD

Play Episode Listen Later Dec 25, 2024 4:34


Um avião fabricado pela Embraer caiu no Cazaquistão e ao menos 32 pessoas sobreviveram. O avião da Azerbaijan Airlines tinha decolado de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozni, na Rússia, e caiu com 67 pessoas a bordo perto da cidade de Aktau no Cazaquistão. De acordo com autoridades, o piloto comunicou situação de emergência durante o voo, mas não está claro o que aconteceu. E ainda: Jovem é baleada na cabeça durante abordagem da Polícia Rodoviária Federal no Rio de Janeiro.

Durma com essa
Assassinato, lobby e suspeitas de corrupção nos tribunais

Durma com essa

Play Episode Listen Later Nov 27, 2024 27:11


A Polícia Federal prendeu na terça-feira (27) um lobista envolvido em suspeitas de venda de sentenças que conecta casos envolvendo desembargadores dos Tribunais de Justiça de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além de funcionários de gabinetes de ministros do Superior Tribunal de Justiça. Outras conexões levam a um esquema parecido no Tribunal de Justiça da Bahia. Com participação de Isadora Rupp, o Durma com Essa explica o entrelaçamento dos escândalos e mostra que as punições são raras, seja no âmbito criminal, seja no administrativo. O programa tem também Marcelo Montanini explicando o imbróglio entre frigoríficos brasileiros e o CEO global do Carrefour, Mariana Vick analisando os resultados da COP29, no Azerbaijão, e Lucas Zacari comentando o crescimento do app Shazam, que identifica músicas tocadas no ambiente. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Estadão Notícias
COP 29 em 30 minutos: Em Baku, ninguém quer pagar a conta da crise climática

Estadão Notícias

Play Episode Listen Later Nov 22, 2024 33:32


  No último dia oficial da Conferência do Clima da ONU em Baku, o jornalista Eduardo Geraque conversa com Marcos Buckeridge, do Instituto de Estudos Avançados da USP, sobre a proposta para meta de financiamento climático, que é menor do que 1/5 do montante defendido por especialistas e países em desenvolvimento. Há um ano, na Cúpula do Clima (COP), 197 países concordaram pela primeira vez com uma redução gradual da exploração dos combustíveis fósseis.  O anúncio surpreendeu aos mais desesperançosos à época, com uma conferência ambiental sediada em um dos maiores produtores de petróleo, os Emirados Árabes. Foi um momento histórico, embora considerado insuficiente por especialistas diante da piora da emergência climática e, principalmente, porque a mudança não tem sido vista na prática. Um cenário igualmente desafiador é esperado para este ano na COP-29. Novamente, o evento será sediado em um “petroestado”, desta vez o Azerbaijão, em que ao menos um terço do Produto Interno Bruto (PIB) vem dos combustíveis fósseis. Mais do que isso, a capital do país do Cáucaso, Baku, é considerada “berço” da indústria petroleira. A cobertura da COP é patrocinada por Eletrobras Assine o Estadão: https://ofertas.estadao.com.br/_digital/  See omnystudio.com/listener for privacy information.

Estadão Notícias
COP 29 em 30 minutos: O que esperar das 72 horas decisivas em Baku

Estadão Notícias

Play Episode Listen Later Nov 20, 2024 29:45


As negociações e bastidores da reta final da Conferência do Clima da ONU são discutidos pelo jornalista Eduardo Geraque e pela presidente do Instituto Talanoa, Natalie Unterstell. Há um ano, na Cúpula do Clima (COP), 197 países concordaram pela primeira vez com uma redução gradual da exploração dos combustíveis fósseis.  O anúncio surpreendeu aos mais desesperançosos à época, com uma conferência ambiental sediada em um dos maiores produtores de petróleo, os Emirados Árabes. Foi um momento histórico, embora considerado insuficiente por especialistas diante da piora da emergência climática e, principalmente, porque a mudança não tem sido vista na prática. Um cenário igualmente desafiador é esperado para este ano na COP-29. Novamente, o evento será sediado em um “petroestado”, desta vez o Azerbaijão, em que ao menos um terço do Produto Interno Bruto (PIB) vem dos combustíveis fósseis. Mais do que isso, a capital do país do Cáucaso, Baku, é considerada “berço” da indústria petroleira. A cobertura da COP é patrocinada por Eletrobras Assine o Estadão: https://ofertas.estadao.com.br/_digital/See omnystudio.com/listener for privacy information.

Meio Ambiente
Tirar os lobistas resolveria? Quais as pistas para as Conferências do Clima darem mais resultados

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Nov 20, 2024 21:40


A cada Conferência da ONU sobre as Mudanças Climáticas, as COPs do Clima, os bloqueios nas negociações se eternizam e os resultados parecem nunca estar à altura do desafio. Enquanto a COP29 acontece em Baku, no Azerbaijão, um respeitado grupo de cientistas e pensadores entregou às Nações Unidas sugestões para melhorar a eficiência do evento. Lúcia Müzell, da RFI em ParisJá faz mais de três décadas que os representantes dos países reúnem-se para debater os impactos do problema e buscar soluções conjuntas para enfrentá-lo. Ao longo dos anos, na medida em que as alterações do clima se tornaram mais claras, o evento virou parada obrigatória de dezenas de milhares de participantes – muitos deles apenas interessados em afundar o acordo em discussão."Em 2024, a tarefa é inequívoca: as emissões globais de gases de efeito estufa devem ser reduzidas em 4 bilhões de toneladas. 28 COPs nos entregaram a estrutura de política para atingir isso. No entanto, sua estrutura atual simplesmente não pode entregar a mudança em velocidade e escala exponenciais, o que é essencial para garantir um pouso climático seguro para a humanidade”, alega o Clube de Roma, centro internacional de reflexões que lançou o primeiro alerta sobre os limites do planeta, em 1972."Precisamos mudar da negociação para a implementação", frisa o documento, ao mencionar a “urgência” de os acordos das COPs serem cumpridos para garantir a transição energética e a eliminação gradual dos combustíveis fósseis.O climatologista Carlos Nobre, reconhecido internacionalmente pelos estudos sobre o aquecimento global e em especial sobre as consequências para a Amazônia, é um dos brasileiros signatários da carta. “As conferências têm sido promessas de salvar o planeta. Promessas. Quando a COP26, em 2021, em Glasgow, na Irlanda, fala que não podemos deixar o aumento da temperatura passar de 1,5C, que temos que reduzir rapidamente as emissões líquidas e zerá-las até 2050, nada disso foi feito”, ressaltou.“Os dados iniciais mostram que, em 2024, as emissões serão mais altas que em 2023. Então me parece que está muito difícil de conseguirmos. Nas COPs, os países bateram o martelo de que as metas são voluntárias, mas pouquíssimos estão caminhando nessa direção”, lamentou.Fim das COPs em países petroleirosA conferência reúne chefes de Estado, reis, ministros, parlamentares e sobretudo diplomatas e especialistas nas causas e consequências do aquecimento do planeta. Acadêmicos, movimentos sociais, comunidades locais e até artistas engajados participam dos debates – mas também um número expressivo de lobistas de setores causadores do problema circulam à vontade pelos corredores das COPs.Só do setor petroleiro, são quase 1,8 mil representantes registrados na Conferência de Baku. O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, sequer dissimulou o apreço que mantém pelo petróleo, chamado por ele de um “presente de Deus”.Excluir da presidência das COPs os países que não apoiam a transição para o fim das energias fósseis e restringir o acesso daqueles que comparecem apenas para atrapalhar os avanços são duas das sete propostas do Clube de Roma para reformar as conferências. “Na COP do ano passado, o principal lobista era o presidente da COP. Aqui é a mesma coisa esse ano, e o ministro do país petroleiro está usando a COP para fazer negócios de petróleo e gás, como aconteceu no ano passado”, salienta Claudio Angelo, coordenador de política internacional do Observatório do Clima (OC) e veterano do evento. “Evidentemente, os lobistas têm uma influência deletéria nas negociações”, constata.  Conflitos internacionais e reforma de instituições financeirasPara serem mais efetivas, portanto, as conferências deveriam ser menores, mais frequentes e focadas na avaliação dos progressos realizados, além da busca por soluções em temas-chave, como o financiamento climático. Desta vez, a COP e a cúpula do G20 aconteceram simultaneamente e tiveram uma sinergia inédita sobre os temas cruciais debatidos na Conferência do Clima. O grupo reúne os países responsáveis por 80% das emissões mundiais.Num contexto de guerras e enfraquecimento das instituições multilaterais, as Nações Unidas têm dificuldade para promover os avanços – mas ainda são a única instância capaz de capitanear este processo, avalia Angelo.“O problema é o seguinte: ruim com a COP, pior sem ela, porque hoje a única coisa que nos separa de um aquecimento global de 3C ou mais é esse processo aqui. É o único processo onde cada país tem voz e voto, onde as principais vítimas da mudança climática têm tanto poder de decisão quanto os principais causadores dela. Se não for a ONU, quem mais vai ser?”, indica.“Tem uma série de ideias e propostas para a reforma das instituições financeiras multilaterais, algo em que o G20 também trabalhou. Tudo isso é importante e tem que acontecer. A solução precisa ser global e multilateral – mas que não está funcionando na velocidade que deveria, não está”, observa o coordenador do OC.Carlos Nobre sobrevoou a Amazônia com Biden No último domingo (17), o cientista Carlos Nobre sobrevoou a Amazônia ao lado do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden – o primeiro mandatário americano a pisar na floresta durante o exercício do poder. Na medida em que o impacto devastador das mudanças climáticas sobre territórios e populações fica mais evidente – com consequências econômicas e sociais, mas também políticas para os governantes –, o climatologista espera que os líderes mundiais acelerem as ações para combater o problema.“Ele viu todas as áreas do lado de Manaus superdesmatadas, degradadas, um monte de floresta queimada. Eu mostrei para ele como o aquecimento global está fazendo a maior seca da história da Amazônia. Eu acho que o presidente, tendo a oportunidade de ver isso com os próprios olhos, é muito mais importante do que simplesmente alguém, cientistas e políticos, como o presidente Lula, comunicarem sobre isso”, relata. “Hoje ainda se gasta muito mais, muitos trilhões de dólares por ano para expandir a exploração de combustíveis fósseis. Isso é um ecocídio e um suicídio planetário.”

Durma com essa
A Procuradoria-Geral da República face a face com Bolsonaro

Durma com essa

Play Episode Listen Later Nov 19, 2024 35:01


Terça-feira (19) foi dia de nova operação da Polícia Federal, esta para prender suspeitos de planejar o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Alexandre de Moraes. É mais uma revelação da trama do golpe, que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu entorno. Todas as frentes contra o político de extrema direita, porém, ainda estão em fase de investigação. Você pode se questionar: quando a Procuradoria-Geral da República vai apresentar denúncias para que eventuais crimes sejam julgados? Este é o tema central do Durma com Essa desta semana, que traz uma entrevista com a professora de direito Eloisa Machado. O programa tem também João Paulo Charleaux falando sobre a pauta da fome na cúpula do G20 no Rio de Janeiro, Mariana Vick explicando a meta climática apresentada pelo Brasil na COP29 do Azerbaijão e Lucas Zacari comentando a evolução da presença negra em papeis de destaque nas novelas da TV Globo. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Estadão Notícias
COP 29 em 30 minutos: Baku segue em busca da “sonhada” nova meta global

Estadão Notícias

Play Episode Listen Later Nov 19, 2024 30:23


  O jornalista Eduardo Geraque conversa com Shigueo Watanabe Junior, pesquisador dos institutos ClimaInfo e Talanoa, sobre as influências do G-20 na Cúpula do Clima da ONU. Há um ano, na Cúpula do Clima (COP), 197 países concordaram pela primeira vez com uma redução gradual da exploração dos combustíveis fósseis.  O anúncio surpreendeu aos mais desesperançosos à época, com uma conferência ambiental sediada em um dos maiores produtores de petróleo, os Emirados Árabes. Foi um momento histórico, embora considerado insuficiente por especialistas diante da piora da emergência climática e, principalmente, porque a mudança não tem sido vista na prática. Um cenário igualmente desafiador é esperado para este ano na COP-29. Novamente, o evento será sediado em um “petroestado”, desta vez o Azerbaijão, em que ao menos um terço do Produto Interno Bruto (PIB) vem dos combustíveis fósseis. Mais do que isso, a capital do país do Cáucaso, Baku, é considerada “berço” da indústria petroleira. A cobertura da COP é patrocinada por Eletrobras Assine o Estadão: https://ofertas.estadao.com.br/_digital/  See omnystudio.com/listener for privacy information.

Estadão Notícias
COP 29 em 30 minutos: A importância da COP é dar voz a todas as partes

Estadão Notícias

Play Episode Listen Later Nov 18, 2024 33:23


  Carlos Rittl, diretor de Políticas Públicas para Florestas e Mudanças Climáticas da WCS, conversa com o jornalista Eduardo Geraque sobre a semana final da Conferência do Clima da ONU, em Baku. Há um ano, na Cúpula do Clima (COP), 197 países concordaram pela primeira vez com uma redução gradual da exploração dos combustíveis fósseis. O anúncio surpreendeu aos mais desesperançosos à época, com uma conferência ambiental sediada em um dos maiores produtores de petróleo, os Emirados Árabes. Foi um momento histórico, embora considerado insuficiente por especialistas diante da piora da emergência climática e, principalmente, porque a mudança não tem sido vista na prática. Um cenário igualmente desafiador é esperado para este ano na COP-29. Novamente, o evento será sediado em um “petroestado”, desta vez o Azerbaijão, em que ao menos um terço do Produto Interno Bruto (PIB) vem dos combustíveis fósseis.  Mais do que isso, a capital do país do Cáucaso, Baku, é considerada “berço” da indústria petroleira. A cobertura da COP é patrocinada por Eletrobras Assine o Estadão: https://ofertas.estadao.com.br/_digital/See omnystudio.com/listener for privacy information.

ONU News
ONU pede que negociadores na COP29 parem de perder tempo e firmem novo acordo financeiro

ONU News

Play Episode Listen Later Nov 18, 2024 2:13


Na reta final das negociações em Baku, no Azerbaijão, chefe do Clima das Nações Unidas aponta “blefes, estratégias temerárias e manuais premeditados” que estão atrasando as principais decisões políticas; falando do Rio de Janeiro, na reunião do G20, o secretário-geral da ONU disse que “o fracasso não é uma opção”. 

A Mosca
O petro?leo do nosso descontentamento

A Mosca

Play Episode Listen Later Nov 18, 2024 0:40


Na COP 29, o presidente do Azerbaijão defendeu os combustíveis fósseis.

Economia do Futuro
COP 29: mais ruído que progresso, até agora

Economia do Futuro

Play Episode Listen Later Nov 18, 2024 28:22


A primeira semana da COP 29 foi marcada por mais ruído do que ação. Houve comentários nada diplomáticos do presidente do Azerbaijão e a saída dramática da delegação argentina das negociações. No tema mais importante, houve pouco avanço: os países ainda estão longe de chegar a um plano para financiar a mitigação da crise climática em países em desenvolvimento, com custos estimados em centenas de bilhões de dólares.Neste episódio, Sérgio Teixeira Jr., editor do Reset, fala do climão na COP, ainda muito influenciado pela eleição de Trump nos Estados Unidos. E tem mais: a nova NDC brasileira e o avanço do mercado global de carbono em Baku. Em Brasília, a aprovação do mercado regulado de carbono pelo Senado e, em Bruxelas, mais um capítulo do regulamento antidesmatamento.  Reportagem citada neste episódio, detalhando a NDC brasileira: https://capitalreset.uol.com.br/clima/cop/por-que-o-plano-de-descarbonizacao-do-brasil-vai-muito-alem-da-cop/**Para acompanhar o avanço das negociações da COP, siga a cobertura do Reset em  capitalreset.com/cop*** E para saber mais sobre as inicitaivas do Itaú em ESG, acesse: itau.com.br/sustentabilidadeSupport the show

Estadão Notícias
Cop 29 em 30': O Brasil está pronto para liderar a transição energética?

Estadão Notícias

Play Episode Listen Later Nov 17, 2024 34:45


O jornalista Eduardo Geraque conversa hoje com o diretor executivo do ClimaInfo, Délcio Rodrigues, sobre a possibilidade do Brasil liderar o processo de transição energética mundial, estamos preparados para isso? Há um ano, na Cúpula do Clima (COP), 197 países concordaram pela primeira vez com uma redução gradual da exploração dos combustíveis fósseis. O anúncio surpreendeu aos mais desesperançosos à época, com uma conferência ambiental sediada em um dos maiores produtores de petróleo, os Emirados Árabes. Foi um momento histórico, embora considerado insuficiente por especialistas diante da piora da emergência climática e, principalmente, porque a mudança não tem sido vista na prática. Um cenário igualmente desafiador é esperado para este ano na COP-29. Novamente, o evento será sediado em um “petroestado”, desta vez o Azerbaijão, em que ao menos um terço do Produto Interno Bruto (PIB) vem dos combustíveis fósseis. Mais do que isso, a capital do país do Cáucaso, Baku, é considerada “berço” da indústria petroleira. A cobertura da COP é patrocinada por Eletrobras Assine o Estadão: https://ofertas.estadao.com.br/_digital/  See omnystudio.com/listener for privacy information.

Estadão Notícias
COP 29 em 30 minutos: Adaptação e mitigação: os dois lados da moeda

Estadão Notícias

Play Episode Listen Later Nov 17, 2024 31:07


O jornalista Eduardo Geraque conversa hoje com a diretora de políticas públicas da SOS Mata Atlântica, Malu Ribeiro, que está na convenção do clima da ONU em Baku. Malu fala sobre as possibilidades das negociações do evento, das obrigações que as autoridades dos países têm de agir de forma ágil perante o cenário climático atual e sobre a ambição brasileira com o desmatamento zero. Há um ano, na Cúpula do Clima (COP), 197 países concordaram pela primeira vez com uma redução gradual da exploração dos combustíveis fósseis. O anúncio surpreendeu aos mais desesperançosos à época, com uma conferência ambiental sediada em um dos maiores produtores de petróleo, os Emirados Árabes. Foi um momento histórico, embora considerado insuficiente por especialistas diante da piora da emergência climática e, principalmente, porque a mudança não tem sido vista na prática. Um cenário igualmente desafiador é esperado para este ano na COP-29. Novamente, o evento será sediado em um “petroestado”, desta vez o Azerbaijão, em que ao menos um terço do Produto Interno Bruto (PIB) vem dos combustíveis fósseis.  Mais do que isso, a capital do país do Cáucaso, Baku, é considerada “berço” da indústria petroleira. A cobertura da COP é patrocinada por Eletrobras Assine o Estadão: https://ofertas.estadao.com.br/_digital/  See omnystudio.com/listener for privacy information.

Estadão Notícias
COP 29 em 30 minutos: O papel do setor privado no enfrentamento das mudanças climáticas

Estadão Notícias

Play Episode Listen Later Nov 15, 2024 33:51


O jornalista Eduardo Geraque conversa hoje com o Superintendente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo, sobre como o setor privado vem atuando para enfrentar as mudanças climáticas. Há um ano, na Cúpula do Clima (COP), 197 países concordaram pela primeira vez com uma redução gradual da exploração dos combustíveis fósseis. O anúncio surpreendeu aos mais desesperançosos à época, com uma conferência ambiental sediada em um dos maiores produtores de petróleo, os Emirados Árabes. Foi um momento histórico, embora considerado insuficiente por especialistas diante da piora da emergência climática e, principalmente, porque a mudança não tem sido vista na prática. Um cenário igualmente desafiador é esperado para este ano na COP-29. Novamente, o evento será sediado em um “petroestado”, desta vez o Azerbaijão, em que ao menos um terço do Produto Interno Bruto (PIB) vem dos combustíveis fósseis. Mais do que isso, a capital do país do Cáucaso, Baku, é considerada “berço” da indústria petroleira. Essa cobertura da COP é patrocinada por Eletrobras Assine o Estadão: https://ofertas.estadao.com.br/_digital/See omnystudio.com/listener for privacy information.

ONU News
Jovem ativista explica prioridades dos povos indígenas rumo à COP30 no Brasil

ONU News

Play Episode Listen Later Nov 15, 2024 3:16


Rayane Xipaia acompanha as negociações na COP29 em Baku no Azerbaijão, com foco em acesso a financiamento, reparação histórica e consulta prévia, livre e informada em projetos de mineração; ela afirmou que a COP30 irá servir como um choque de realidade sobre a vida dentro da Amazônia.

Estadão Notícias
COP 29 em 30 minutos: Convenção da ONU avança em discussão sobre mercado global de carbono

Estadão Notícias

Play Episode Listen Later Nov 14, 2024 32:21


O jornalista Eduardo Geraque conversa hoje com o coordenador do Programa Política e Economia Ambiental do Centro de Estudos em Sustentabilidade (FGVces) da FGV EAESP, Guarany Osório, sobre as discussões do mercado mundial de carbono. Há um ano, na Cúpula do Clima (COP), 197 países concordaram pela primeira vez com uma redução gradual da exploração dos combustíveis fósseis. O anúncio surpreendeu aos mais desesperançosos à época, com uma conferência ambiental sediada em um dos maiores produtores de petróleo, os Emirados Árabes. Foi um momento histórico, embora considerado insuficiente por especialistas diante da piora da emergência climática e, principalmente, porque a mudança não tem sido vista na prática. Um cenário igualmente desafiador é esperado para este ano na COP-29. Novamente, o evento será sediado em um “petroestado”, desta vez o Azerbaijão, em que ao menos um terço do Produto Interno Bruto (PIB) vem dos combustíveis fósseis. Mais do que isso, a capital do país do Cáucaso, Baku, é considerada “berço” da indústria petroleira. A cobertura da COP é patrocinada por Eletrobras Assine o Estadão: https://ofertas.estadao.com.br/See omnystudio.com/listener for privacy information.

ONU News
COP29: ONU aponta momento de acelerar meta de emissões líquidas zero

ONU News

Play Episode Listen Later Nov 14, 2024 1:28


No último dia de presença em Baku, Azerbaijão, secretário-geral pediu mais cooperação em encontro com setores extragovernamentais; chefe da ONU defende articulação em planos de transição credíveis e alinhados com a meta de 1,5º C.

Durma com essa
Entranhas do crime organizado: a morte do delator do PCC

Durma com essa

Play Episode Listen Later Nov 13, 2024 29:19


A força-tarefa da Secretaria de Segurança Pública paulista anunciou nesta quarta-feira (13) ter afastado policiais civis citados na delação premiada de Vinicius Gritzbach, empresário assassinado na sexta (8) numa emboscada no aeroporto de Guarulhos. O Durma com Essa explica as conexões de Gritzbach, que revelou esquemas de lavagem de dinheiro do PCC e pagamentos de propina a agentes públicos. O programa tem também João Paulo Charleaux mostrando as convergências das políticas externas de Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva, tem Mariana Vick falando sobre as prioridades da COP29 no Azerbaijão e Lucas Zacari comentando o relançamento no Brasil de um HQ em que um super-herói argentino combate o imperialismo na América Latina. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Estadão Notícias
COP29 em 30 minutos: Ligando os pontos da transição energética entre Baku e o Brasil

Estadão Notícias

Play Episode Listen Later Nov 13, 2024 31:53


O jornalista Eduardo Geraque conversa com o diretor executivo do Instituto Escolhas, Sérgio Leitão. Leia: https://www.estadao.com.br/sustentabilidade/brasil-detalha-meta-climatica-cop-baku-azerbaijao/ O vice-presidente, Geraldo Alckmin, apresentou nesta quarta-feira,13, na Cúpula do Clima da ONU (COP-29), em Baku, no Azerbaijão, documento que detalha as metas brasileiras para reduzir emissões de gases do efeito estufa até 2035. Na proposta, o governo promete a substituição gradual dos combustíveis fósseis em sua matriz energética, mas não detalha um cronograma. Também reforçou o compromisso de desmate zero, que vem sendo anunciado desde o início desta gestão. Há um ano, na Cúpula do Clima (COP), 197 países concordaram pela primeira vez com uma redução gradual da exploração dos combustíveis fósseis. O anúncio surpreendeu aos mais desesperançosos à época, com uma conferência ambiental sediada em um dos maiores produtores de petróleo, os Emirados Árabes. Foi um momento histórico, embora considerado insuficiente por especialistas diante da piora da emergência climática e, principalmente, porque a mudança não tem sido vista na prática. Um cenário igualmente desafiador é esperado para este ano na COP-29. Novamente, o evento será sediado em um “petroestado”, desta vez o Azerbaijão, em que ao menos um terço do Produto Interno Bruto (PIB) vem dos combustíveis fósseis. Mais do que isso, a capital do país do Cáucaso, Baku, é considerada “berço” da indústria petroleira. Acompanhe a cobertura da COP29 no Estadão A cobertura da COP é patrocinada por Eletrobras Assine o Estadão: https://ofertas.estadao.com.br/See omnystudio.com/listener for privacy information.

Hora 25
Hora 25 de los negocios | El negocio del clima

Hora 25

Play Episode Listen Later Nov 13, 2024 22:19


La COP29 de Azerbaiján es cuestionable por varios motivos. Primero porque el país anfitrión obtiene el 90% de sus ingresos a través de combuistibles fósiles. Segundo, porque asistentes como BlakRock o Bank of America evidencian que su razón de ser es fundamentalmente económica. Y tercero, porque de las 1.500 iniciativas lanzadas en los 29 años de historia de la Cumbre del Clima, solo 63 han tenido éxito. ¿Quién paga la factura climática? Lo analizamos en Hora 25 de los negocios. 

ONU News
Jovens moçambicanos esperam que COP29 produza compromissos e ações

ONU News

Play Episode Listen Later Nov 13, 2024 3:05


Unicef financia presença de adolescentes e jovens do país africano na Conferência do Clima no Azerbaijão; apelo é por metas ambiciosas de financiamento para garantir futuro mais seguro e sustentável para crianças, jovens e próximas gerações.

Estadão Notícias
COP 29 em 30 minutos: “Nenhum país é poupado da crise climática” diz Secretário-geral da ONU

Estadão Notícias

Play Episode Listen Later Nov 12, 2024 31:23


“Não há mais tempo a perder”, declarou o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) ao abrir a cúpula dos líderes mundiais, que ocorre durante a Conferência do Clima (COP-29). Nesta terça-feira, 12, e quarta-feira, 13, representantes de 198 países são esperados no evento, realizado em Baku, no Azerbaijão. Na live de hoje, o jornalista Eduardo Geraque conversa com Marcos Buckeridge, vice-diretor do Instituto de Estudos Avançados da USP. Há um ano, na Cúpula do Clima (COP), 197 países concordaram pela primeira vez com uma redução gradual da exploração dos combustíveis fósseis. O anúncio surpreendeu aos mais desesperançosos à época, com uma conferência ambiental sediada em um dos maiores produtores de petróleo, os Emirados Árabes. Foi um momento histórico, embora considerado insuficiente por especialistas diante da piora da emergência climática e, principalmente, porque a mudança não tem sido vista na prática. Um cenário igualmente desafiador é esperado para este ano na COP-29. Novamente, o evento será sediado em um “petroestado”, desta vez o Azerbaijão, em que ao menos um terço do Produto Interno Bruto (PIB) vem dos combustíveis fósseis. Mais do que isso, a capital do país do Cáucaso, Baku, é considerada “berço” da indústria petroleira. Oferecimento: Eletrobras Assine o Estadão: https://ofertas.estadao.com.br/_digital/  See omnystudio.com/listener for privacy information.

Rádio PT
BOLETIM | COP29: Brasil marca seu protagonismo na conferência do clima

Rádio PT

Play Episode Listen Later Nov 12, 2024 4:35


O primeiro dia do evento, no Azerbaijão, começou com a aprovação de regras para um mercado de carbono global. No Brasil, projeto em discussão no Congresso pretende regular internamente esse mercado. O país vai sediar a COP30, em 2025, e tem como compromisso reduzir as emissões de gases de efeito estufa de 59% a 67% em 2035. Sonoras:

O Assunto
A emergência climática na nova Era Trump

O Assunto

Play Episode Listen Later Nov 11, 2024 29:57


No primeiro ano em que o planeta ficou 1,5 °C mais quente do que na média pré-industrial, de 1850 a 1900 – um recorde de temperatura já registrado –, o presidente que tirou os Estados Unidos do Acordo de Paris foi eleito novamente. No acordo assinado em 2015, 195 países se comprometeram com esforços coletivos para reduzir o ritmo do aquecimento global. Não foi o suficiente. Agora, que os EUA devem novamente se retirar, a meta fica ainda mais distante. A vitória do republicano coloca mais dúvidas para a pauta ambiental global, tema central da COP-29, que se inicia nesta segunda-feira (11) no Azerbaijão – evento já esvaziado pela ausência dos líderes americano, chinês, brasileiro e da União Europeia. Para analisar o impacto da eleição de Trump na agenda climática, Natuza Nery entrevista André Guimarães, diretor-executivo do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) e membro da Coalização Brasil Clima, Florestas e Agricultura. E para alertar sobre os riscos que o afrouxamento na regulamentação ambiental pode impor sobre a Amazônia, participa também Marcos Colón, professor da Universidade Estadual do Arizona (EUA) e autor do livro “A Amazônia em tempos de guerra”.

Estadão Notícias
COP 29 em 30 minutos: o que está em jogo na conferência da ONU em Baku?

Estadão Notícias

Play Episode Listen Later Nov 11, 2024 30:34


Há um ano, na Cúpula do Clima (COP), 197 países concordaram pela primeira vez com uma redução gradual da exploração dos combustíveis fósseis. O anúncio surpreendeu aos mais desesperançosos à época, com uma conferência ambiental sediada em um dos maiores produtores de petróleo, os Emirados Árabes. Foi um momento histórico, embora considerado insuficiente por especialistas diante da piora da emergência climática e, principalmente, porque a mudança não tem sido vista na prática. Um cenário igualmente desafiador é esperado para este ano na COP-29, realizada entre esta segunda-feira, 11, até 22 de novembro. Novamente, o evento será sediado em um “petroestado”, desta vez o Azerbaijão, em que ao menos um terço do Produto Interno Bruto (PIB) vem dos combustíveis fósseis.  Mais do que isso, a capital do país do Cáucaso, Baku, é considerada “berço” da indústria petroleira. Assine o Estadão: https://ofertas.estadao.com.br/_digital/ Oferecimento: EletrobrasSee omnystudio.com/listener for privacy information.

ONU News
Mundo se reúne no Azerbaijão para nova Conferência da ONU sobre Mudança Climática

ONU News

Play Episode Listen Later Nov 11, 2024 3:17


Em Baku, capital do país, Estados-membros abrem nova rodada de negociação para conter emissões que causam aquecimento global, aumentar investimentos em ação climática e tentar salvar o planeta; ONU News conversou com integrante de comitê internacional da COP, María Fernanda Espinosa, sobre o que está em jogo.

ONU News
ONU pede ação urgente na COP29 para acelerar adaptação climática

ONU News

Play Episode Listen Later Nov 7, 2024 1:58


Relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente revela que o mundo está a caminho de um aumento catastrófico de 2,6-3,1°C na temperatura; Cúpula do Clima no Azerbaijão terá papel chave em aumentar o financiamento para superar lacuna em ações de adaptação.

Na Ponta dos Dedos
Na Ponta dos Dedos #219 - Lucas Moraes, melhor brasileiro na história do Rally Dakar

Na Ponta dos Dedos

Play Episode Listen Later Sep 18, 2024 89:25


Na 31ª edição da sexta temporada do podcast Na Ponta dos Dedos, Rafael Lopes recebe Chris Mussi, jornalista especializada em ralis, e Lucas Moraes, piloto oficial da Toyota no Mundial de Rally-Raid e melhor brasieiro da história do Rally Dakar. Além disso, tudo sobre o GP do Azerbaijão de Fórmula 1 com Rafael Bizarelo e a prévia do GP de Singapura.