Podcasts about instituto

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    Las cosas tienen vida
    Una carta de una condesa-duquesa (Madrid, 1703)

    Las cosas tienen vida

    Play Episode Listen Later Dec 2, 2025 26:16 Transcription Available


    Kate y José conversan con Judith Farré, directora del Instituto de Lengua, Literatura y Antropología del CSIC, sobre una carta de la condesa-duquesa de Benavente escrita en Madrid en 1703, que se encuentra en el Archivo Histórico de la Nobleza (Toledo).

    Historia de Aragón
    Llega un material con una estructura inédita de cinco cristales; y Unizar renueva el sello de buenas prácticas científicas HRS4R

    Historia de Aragón

    Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 29:55


    Un equipo internacional de científicos con participación del Instituto de Nanociencia y Materiales de Aragón INMA (CSIC/Unizar) ha logrado un avance sin precedentes (Nature Communications) en el campo de los materiales: crear un polímero capaz de organizarse por sí solo formando una estructura interna con cinco tipos distintos de cristales. Hasta ahora solo se había llegado al límite de cuatro. Alejandro J. Müller, profesor Ikerbasque en el Instituto Polymat de la UPV/EHU, y Víctor Sebastián, catedrático de Ingeniería Química e investigador del INMA, explican con detalle este avance y sus aplicaciones. Por otro lado, Ágora conversa con la vicerrectora Pilar Pina y los investigadores Rebecca Pagliari y Henrique Ferraz de Arruda sobre la renovación del sello de excelencia en Recursos Humanos en Investigación (HRS4R) obtenida por la Universidad de Zaragoza.

    Hora 25
    La Entrevista | Entrevista a Christian Gortázar, catedrático de Sanidad Animal

    Hora 25

    Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 6:05


    Aimar Bretos entrevista en Hora 25 a Christian Gortázar, catedrático de Sanidad Animal en el Instituto de Investigación en Recursos Cinegéticos de Castilla-La Mancha, para explicar el brote de la peste porcina africana en España y analizar sus consecuencias 

    Capital, la Bolsa y la Vida
    La Gran Tertulia de la Economía

    Capital, la Bolsa y la Vida

    Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 22:32


    Antonio Sanabria, Doctor en Economía, profesor e investigador en economía aplicada en la UCM; Guillermo de Haro, Vice Decano de IE University; y Manuel Moreu, ex presidente del Instituto de Ingeniería de España.

    CBN Vitória - Entrevistas
    Sítio de São José do Queimado vira Patrimônio Cultural brasileiro

    CBN Vitória - Entrevistas

    Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 18:08


    O Sítio Histórico e Arqueológico de São José do Queimado, na Serra, recebeu o reconhecimento como Patrimônio Cultural do Brasil. A decisão foi tomada durante o 111º Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), na última semana. A área tombada abrange as ruínas da igreja, o cemitério local e a paisagem composta por árvores de médio e grande portes no entorno. As ruínas do local remetem à resistência negra à opressão do sistema escravista no Espírito Santo. Conta a história que em 1849 havia cerca de 300 homens e mulheres escravizados que trabalhavam incansavelmente de sol a sol, movidos por uma promessa de alforria que nunca se cumpriu. Quando perceberam que a liberdade não seria concedida, insurgiram-se em uma revolta. Em entrevista à CBN Vitória, o superintendente do Iphan no Espírito Santo, Joubert Jantorno Filho, fala sobre o assunto.

    USP Analisa
    USP Analisa #145: Especialistas discutem inclusão de crimes ambientais em atividades de grupos criminosos na Região Amazônica

    USP Analisa

    Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 9:35


    Grupos criminosos que antes se dedicavam somente ao tráfico de drogas estão expandindo suas atividades e incluindo os crimes ambientais entre elas. No episódio desta quinta (20) do podcast USP Analisa, o professor e pesquisador do Núcleo de Estudos Amazônicos da Universidade de Brasília (UnB), Franco Perazzoni, e o perito criminal federal Herbert Dittmar discutem os fatores estruturais e econômicos da região amazônica que contribuem para essa mudança. Para Perazzoni, além de ser mais rentável e ter uma punição menor, o crime ambiental nem sempre é visto pela sociedade brasileira como algo tão grave quanto o tráfico de drogas. “A criminalidade ambiental tem um lucro elevado. Historicamente, 1 kg de pasta base na Bolívia, na Colômbia, custa US$ 700. Chega no Brasil a US$ 2 ou US$ 3 mil, na Europa a US$ 10 mil, na Ásia a US$ 60 mil. Só que na Indonésia, por exemplo, tem risco de pena de morte. E você consegue levar só pequenas quantidades. Agora vamos pegar uma madeira boa, mogno. Você paga a árvore em pé quando corta, então gasta basicamente o combustível, a motosserra, o operador, que são custos baixíssimos. Sai a US$ 3 ou US$ 4 mil, às vezes, o metro cúbico. Então é extremamente lucrativo, o risco é muito baixo e o fato é muito mais aceitável socialmente.”  Ele destaca ainda que, no caso da madeira, há toda uma rede de apoio mobilizada para obter uma documentação que dê aparência legal ao produto ilegal. “No Brasil, a gente tem um problema muito sério: tudo que é público não é de ninguém. Em qualquer área de preservação onde o Estado não esteja presente, você entra e tira dez, 20, cem caminhões de madeira. Tendo uma infraestrutura criminosa ali, você consegue legalizar e ela é vendida normalmente.” Dittmar destaca ainda que a economia interfere nas dinâmicas criminais, citando o caso do valor do ouro, que atualmente custa em torno de R$ 745 o grama e está gerando um aumento nos roubos de alianças em cidades como São Paulo. Além disso, segundo ele, o crime interfere na própria cultura de alguns povos indígenas. “Eu conheci os enawenê-nawê no Mato Grosso, que não comem carne vermelha, só peixe e frango. Como o rio foi destruído pelo garimpo, a Funai tem que entregar todos os meses caminhões frigoríficos de peixe para eles sobreviverem. Índios que viviam de colocar armadilhas no rio para pescar, para pegar peixe, para sobreviver, então a cultura desses povos vai sendo alterada.” Ele alerta ainda que a Floresta Amazônica não está sendo apenas desmatada, mas completamente degradada. “Desmatamento, hoje, nós já temos garantidos 22%, e mais ou menos 38% de floresta degradada. Ou seja: nós já perdemos 60% da Amazônia. Eu não estou falando 6%. Eu estou falando 60%.” O USP Analisa é quinzenal e leva ao ar pela Rádio USP às quintas-feiras, às 16h40, um pequeno trecho do podcast de mesmo nome, que pode ser acessado na íntegra nas principais plataformas de podcast. O programa é uma produção conjunta do Instituto de Estudos Avançados Polo Ribeirão Preto (IEA-RP) da USP e da Rádio USP Ribeirão Preto. Para saber mais novidades sobre o USP Analisa e outras atividades do IEA-RP, inscreva-se em nosso canal no Telegram ou em nosso grupo no WhatsApp.

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    Episode 2107: VIDEO SEMANA (28 Nov): RESTAURACION de la Real Parroquia de los Santos Juanes en Valencia

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    Play Episode Listen Later Nov 29, 2025 0:22


    La parroquia Santos Juanes de Valencia ha presentado el resultado de los trabajos de restauración integral realizados durante los últimos cinco años, por los equipos del Instituto de Restauración del Patrimonio (IRP) de la Universitat Politècnica de València (UPV) y del estudio de arquitectura de Carlos Campos, con el mecenazgo de la Fundación Hortensia Herrero.PARA VERLO Y ESCUCHARLO, pincha aqu´j https://youtu.be/ZH44CnzhJYI?si=7NOLL8myNKRlFHE3

    Podcast IFP
    #197. Las 5 etapas que determinan tu relación con el dinero

    Podcast IFP

    Play Episode Listen Later Nov 29, 2025 59:41


    Nadie más que tú puede decidir lo que debe hacer con su dinero.Nadie mejor que tú para saber en qué etapa se encuentra con su dinero.Y por eso en IFP, y más concretamente en este episodio, nunca vamos a recomendarte hacer cosas con tu dinero sin conocer la situación en la que te encuentras.Eso te toca a ti determinarlo.Y, para ayudarte con esta difícil tarea, en este episodio vamos a decirte cuáles son las 5 etapas por las que pasa toda persona con su dinero.Cada fase va asociada a una serie de acciones que debes realizar. Pero nadie más que tú puede identificar en qué etapa se encuentra su economía.¿Quieres saberlo?Dale al play y toma nota.Tus apuntes serán una auténtica masterclass de vida (y de dinero).TIMING DEL PROGRAMA00:00 - Presentación y avance de contenidos02:56 - Bienvenida a Dimitri Uralov, fundador del Instituto de Finanzas Personales04:27 - ¿Por qué 5 etapas pasa (o debería pasar) nuestra relación con el dinero?08:44 - Cómo influye nuestra mentalidad en nuestra economía14:46 - Por qué deberías vigilar muy de cerca lo que piensas sobre ti16:52 - ¿Sabrías decir cuánto estás aportando al mundo con lo que haces?19:50 - ¿Y si el dinero que tenemos fuera un reflejo de lo que pensamos de él?25:45 - Cuando lo que crees sobre el dinero no determina tu éxito27:06 - 4 factores que condicionan tu economía35:50 - ¿Estás siendo eficiente? Lo que marca la diferencia en tu economía37:11 - 3 preguntas clave para saber si estás gestionando bien tu dinero41:44 - El poder de tus creencias en esta etapa de tu relación con el dinero45:38 - ¿Sabes cómo ganar más dinero con tu dinero?49:42 - El único billete para salir del mercado y dedicarte a tu patrimonio55:35 - ¿Quieres profundizar en estas 5 etapas del dinero?57:01 – Buzón de sugerencias y despedida¿Quieres conocer más recursos relacionados con el tema que hemos tratado hoy?En la web del episodio vas a encontrar toda la información que buscas:https://www.institutofinanzaspersonales.com/podcast/episodio-197/Envía tus preguntas para Dimitri Uralov rellenando este formulario:https://institutofinanzaspersonales.typeform.com/to/vPPzGPiNContactoEscríbenos a: podcast@institutofinanzaspersonales.comVisita nuestra web: www.institutofinanzaspersonales.comRevisa el vídeo de Dimitri Uralov sobre las 5 Etapas del dinero:https://youtu.be/icbW5abqRo4?si=FcLpj9YkSc-PQIUUMúsicas utilizadas:Scott_Holmes_StorybookScott Holmes_Our_Big Adventure

    451 MHz
    #174 Fernando Pessoa: todos os sonhos do mundo — 90 anos da morte do poeta

    451 MHz

    Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 81:27


    Há 90 anos, morria Fernando António Nogueira Pessoa (1888-1935), um dos maiores poetas do século 20. Mas o português não chegou a ver o próprio sucesso: a maior parte de sua obra foi publicada postumamente, após a descoberta, em seu apartamento, de uma arca com mais de 30 mil manuscritos. Papéis assinados não só por Pessoa, mas por dezenas de heterônimos, entre eles Álvaro de Campos, Alberto Caeiro e Ricardo Reis. Este episódio especial, em formato narrativo, investiga a vida e o legado de Pessoa — um quebra-cabeça que continua entretendo estudiosos, artistas e leitores. Com apresentação de Paulo Werneck, o episódio tem participação de Jerónimo Pizarro, Ida Alves, Eucanaã Ferraz, Leonardo Gandolfi, Eduardo Giannetti e Maria de Medeiros, que ainda lê trechos no podcast. O episódio foi realizado com o apoio do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua e da Lei Rouanet - Incentivo a Projetos Culturais. Assine a Quatro Cinco Um por R$ 10/mês: https://bit.ly/Assine451  Seja um Ouvinte Entusiasta e apoie o 451 MHz: https://bit.ly/Assine451  

    Gregario Cycling
    Episódio 285 - VO2 e Saúde: Longevidade no Ciclismo

    Gregario Cycling

    Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 37:55


    VO₂ alto não serve só pra ganhar o TOUR ou buscar medalha olímpica.Ele também pode ser o sinal de que aos 70 anos - ou 80 - você ainda vai levantar da cadeira sozinho. Ou não.A verdade é simples: quase ninguém leva a sério uma rotina consistente de atividade física. Mas ela vai cobrar a conta, para o bem ou para o mal.No novo episódio, Alvaro Pacheco recebe Dr. Fabricio Braga, do Instituto de Performance Humana (LPH – Rio), para uma aula direta sobre como construir performance e longevidade de verdade.Spoiler: mesmo se você acha que já “está na lama”, ainda dá tempo de virar o jogo.Na foto do card, Robert Marchand, ciclista francês que pedalou até os 108 anos de idade. Seu lema? "Use de tudo, não abuse de nada"

    Radio Vigo
    Hora 14 Vigo (28/11/2025)

    Radio Vigo

    Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 15:00


    La actualidad de la mañana en Vigo, en la Cadena SER.Comenzamos hablando de la petición de apoyo de los autónomos gallegos al Partido Popular por su situación económica, mientras que la Consellería de Sanidade y el Instituto de Investigación Sanitaria de Santiago (IDIS) iniciaron un ensayo clínico de una vacuna contra el Virus Respiratorio Sincitial (VRS) para 900.000 mayores de 60 años, en un contexto de aumento de casos de gripe A en Galicia. Se anunció la participación del cantante Dani Martín en el Festival O Son do Camiño en Santiago de Compostela, junto a Katy Perry y Linkin Park, en una semana marcada por la inestabilidad climática debido a la llegada de una borrasca. La Policía Nacional desarticuló una organización de tráfico de drogas en Vigo y Gondomar, confiscando más de medio kilo de heroína, y el Concello de Vigo implementó medidas especiales de movilidad por las festividades navideñas ante la alta afluencia esperada. Finalmente, se destacó el reconocimiento internacional del edificio Halo de Vigo en los Future Awards, el avance de las obras del apartadero ferroviario de la Plataforma Logística e Industrial de Salvaterra-As Neves (Plisan), la aprobación de las cuentas de la Zona Franca, el premio Sesé Mateo a periodistas por el tratamiento de la violencia machista, y la recuperación del encendido de un árbol de Navidad en el Pazo Quiñones de León.

    Norma Melhorança
    Podcast Revisitado com Dr. Paulo Sandler

    Norma Melhorança

    Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 59:24


    Saindo do forno, apresentamos a reedicão e revisita de um episódio especial de maio de 2021, onde Norma Melhorança conversa com o ilustre Dr. Paulo Sandler.O episódio é introduzido pelo célebre poema de Rudyard Kipling sobre os seis honestos serviçais ("O quê, Por quê, Quando, Como, Quem"), e a reflexão que o conecta à psicanálise de Bion:O sétimo servo se chama "Eu" e é o senhor dos outros 6!Neste bate-papo, apreendemos a mente e o legado de um dos maiores especialistas na obra de Wilfred Bion:O Dr. Paulo Sandler é médico psiquiatra (AMB), analista didata da SBPSP e Mestre em Medicina pela FMUSP. Sua profunda dedicação ao campo o tornou uma referência mundial. Ele é autor de vários livros sobre a obra de WR Bion em português e inglês, sendo The Language of Bion um título de referência global. Além disso, junto com a Dra. Ester Sandler, ele é o tradutor das obras de Bion para o português.Com uma trajetória acadêmica sólida, incluindo residência em Psiquiatria e Mestrado em Medicina Preventiva-Psiquiatria Social pela USP, Dr. Sandler atua como professor no Instituto de Psicanálise da SBPSP, médico psiquiatra no Instituto de Reabilitação Física do Hospital das Clínicas (FMUSP), e é membro da Comissão de Publicações da International Psycho-Analytical Association (IPA) em Londres.

    Oxigênio
    #206 – Traduzir a Antiguidade: memória e política nos textos greco-romanos

    Oxigênio

    Play Episode Listen Later Nov 27, 2025 41:07


    Você já parou pra pensar quem traduz os livros que você lê e como esse trabalho molda a forma como entende o mundo? Neste episódio, Lívia Mendes e Lidia Torres irão nos conduzir em uma viagem no tempo para entendermos como os textos gregos e latinos chegam até nós. Vamos descobrir por que traduzir é sempre também interpretar, criar e disputar sentidos. Conversamos com Andrea Kouklanakis, professora permanente na Hunter College, Nova York, EUA, e Guilherme Gontijo Flores, professor da Universidade Federal do Paraná. Eles compartilharam suas trajetórias no estudo de línguas antigas, seus desafios e descobertas com o mundo da tradução e as questões políticas, históricas e estéticas que a prática e as teorias da tradução abarcam. Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. O roteiro foi escrito por Lívia Mendes e a revisão é de Lidia Torres e Mayra Trinca. A edição é de Daniel Rangel. Se você gosta de literatura, história, tradução ou quer entender novas formas de aproximar o passado do presente, esse episódio é pra você. __________________________________________________________________ ROTEIRO [música, bg] Lívia: Quem traduziu o livro que você está lendo? Lívia: E se você tivesse que aprender todas as línguas dos clássicos que deseja ler? Aqueles livros escritos em russo, alemão ou qualquer outra língua diferente da sua? Lívia: E aqueles livros das literaturas que foram escritas em línguas que chamamos antigas, como o latim e o grego? Lidia: A verdade é que, na maioria das vezes, a gente não pensa muito sobre essas questões. Mas, no Brasil, boa parte dos livros que lemos, tanto literários quanto teóricos, não chegaria até a gente se não fossem os tradutores. Lidia: Essas obras, que fazem parte de todo um legado social, filosófico e cultural da nossa sociedade, só chegaram até nós por causa do trabalho cuidadoso de pesquisadores e tradutores dessas línguas, que estão tão distantes, mas ao mesmo tempo, tão próximas de nós. [música de transição] Lívia: Eu sou a Lívia Mendes. Lidia: E eu sou a Lidia Torres. Lívia: Você já conhece a gente aqui do Oxigênio e no episódio de hoje vamos explorar como traduzimos, interpretamos e recebemos textos da Antiguidade greco-romana. Lidia: E, também vamos pensar por que essas obras ainda hoje mobilizam debates políticos, culturais e estéticos. Lívia: Vem com a gente explorar o mundo da antiguidade greco-romana que segue tão presente na atualidade, especialmente por meio da tradução dos seus textos. [vinheta O2] Andrea [1:05-2:12]: Então, meu nome é Andrea Kouklanakis e, eu sou brasileira, nasci no Brasil e morei lá até 21 anos quando eu emigrei para cá. Lívia: O “cá” da Andrea é nos Estados Unidos, país que ela se mudou ainda em 1980, então faz um tempo que ela mora fora do Brasil. Mas mesmo antes de se mudar, ela já tinha uma experiência com o inglês. Andrea Kouklanakis: Quando eu vim pra cá, eu não tinha terminado faculdade ainda, eu tinha feito um ano e meio, quase dois anos na PUC de São Paulo. Ah, e mas chegou uma hora que não deu mais para arcar com a responsabilidade financeira de matrícula da PUC, de mensalidades, então eu passei um tempo trabalhando só, dei aulas de inglês numa dessas escolas assim de business, inglês pra business people e que foi até legal, porque eu era novinha, acho que eu tinha 18, 19 anos e é interessante que todo mundo era mais velho que eu, né? Os homens de negócios, as mulheres de negócio lá, mas foi uma experiência legal e que também, apesar de eu não poder estar na faculdade daquela época, é uma experiência que condiz muito com o meu trabalho com línguas desde pequena. Lívia: Essa que você ouviu é a nossa primeira entrevistada no episódio de hoje, a professora Andrea Kouklanakis. Como ela falou ali na apresentação, ela se mudou ainda jovem pros Estados Unidos. Lidia: E, como faz muito tempo que ela se comunica somente em inglês, em alguns momentos ela acaba esquecendo as palavras em português e substitui por uma palavra do inglês. Então, a conversa com a Andrea já é um início pra nossa experimentação linguística neste episódio. Andrea Kouklanakis: Eu sou professora associada da Hunter College, que faz parte da cidade universitária de Nova York, City University of New York. E eles têm vários campus e a minha home college é aqui na Hunter College, em Manhattan. Eh, eu sou agora professora permanente aqui. Lívia: A professora Andrea, que conversou com a gente por vídeo chamada lá de Nova Iorque, contou que já era interessada por línguas desde pequena. A mãe dela trabalhava na casa de uma professora de línguas, com quem ela fez as primeiras aulas. E ela aprendeu também algumas palavras da língua materna do seu pai, que é grego e mais tarde, estudou francês e russo na escola. Lidia: Mas, além de todas essas línguas, hoje ela trabalha com Latim e Grego.Como será que essas línguas antigas entraram na vida da Andrea? Andrea Kouklanakis: Então, quando eu comecei aqui na Hunter College, eu comecei a fazer latim porque, bom, quando você tem uma língua natal sua, você é isenta do requerimento de línguas, que todo mundo tem que ter um requerimento de língua estrangeira na faculdade aqui. Então, quando eu comecei aqui, eu fiquei sabendo, que eu não precisava da língua, porque eu tinha o português. Mas, eu falei: “É, mas eu peguei pensando a língua é o que eu quero, né?” Então, foi super assim por acaso, que eu tava olhando no catálogo de cursos oferecidos. Aí eu pensei: “Ah, Latim, OK. Why not?. Por que não, né? Uma língua antiga, OK. Lívia: A professora Andrea, relembrando essa escolha por cursar as disciplinas de Latim, quando chegou na Hunter College, percebeu que ela gostou bastante das aulas por um motivo afetivo e familiar com a maneira com que ela tinha aprendido a língua portuguesa aqui no Brasil, que era diferente da forma como seus colegas estadunidenses tinham aprendido o inglês, sem muita conexão com a gramática. Lidia: Ela gostava de estudar sintaxe, orações subordinadas e todas essas regras gramaticais, que são muito importantes pra quem quer estudar uma língua antiga e mais pra frente a gente vai entender bem o porquê. [som de ícone] Lívia: sintaxe, é a parte da gramática que estuda como as palavras se organizam dentro das frases pra formar sentidos. Ela explica quem é o sujeito, o que é o verbo, quais termos completam ou modificam outros, e assim por diante. [som de ícone]: Lívia: Oração subordinada é uma frase que depende de outra para ter sentido completo. Ela não “anda sozinha”: precisa da oração principal pra formar o significado total. [música de transição] Lidia: E, agora, você deve estar se perguntando, será que todo mundo que resolve estudar língua antiga faz escolhas parecidas com a da professora Andrea? Lidia: É isso que a gente perguntou pro nosso próximo entrevistado. Guilherme Gontijo: Eu sou atualmente professor de latim na UFPR, no Paraná, moro em Curitiba. Mas, eu fiz a minha graduação em letras português na UFES, na Federal do Espírito Santo. E lá quando eu tive que fazer as disciplinas obrigatórias de latim, eu tinha que escolher uma língua complementar, eu lembro que eu peguei italiano porque eu estudava francês fora da universidade e eu tinha que estudar o latim obrigatório. Estudei latim com Raimundo Carvalho. Lívia: Bom, parece que o Guilherme teve uma trajetória parecida com a da Andrea e gostar de estudar línguas é uma das premissas pra se tornar um estudioso de latim e de grego. Lidia: O professor Raimundo de Carvalho, que o Guilherme citou, foi professor de Latim da Federal do Espírito Santo. Desde a década de 80 ele escreve poesias e é um importante estudioso da língua latina. Ele quem traduziu a obra Bucólicas, do Vírgílio, um importante poeta romano, o autor da Eneida, que talvez você já deva ter ouvido falar. O professor Raimundo se aposentou recentemente, mas segue trabalhando na tradução de Metamorfoses, de outro poeta romano, o Ovídio. Lívia: O Guilherme contou o privilégio que foi ter tido a oportunidade de ser orientado de perto pelo professor Raimundo. Guilherme Gontijo: Eu lembro que eu era um aluno bastante correto, assim, eu achava muito interessante aprender latim, mas eu estudei latim pensando que ele teria algum uso linguístico pras pessoas que estudam literatura brasileira. E quando ele levou Catulo pra traduzir, eu lembro de ficar enlouquecido, assim, foi incrível e foi a primeira vez na minha vida que eu percebi que eu poderia traduzir um texto de poema como um poema. E isso foi insistivo pra mim, eu não tinha lido teoria nenhuma sobre tradução. Lívia: Um episódio sobre literatura antiga traz esses nomes diferentes, e a gente vai comentando e explicando. O Catulo, que o Guilherme citou, foi um poeta romano do século I a.C.. Ele é conhecido por escrever odes, que são poemas líricos que expressam admiração, elogio ou reflexão sobre alguém, algo ou uma ideia. A obra do Catulo é marcada pelos poemas que ele dedicou a Lésbia, figura central de muitos dos seus versos. Guilherme Gontijo: Eu fiz as duas disciplinas obrigatórias de latim, que é toda a minha formação oficial de latim, acaba aí. E passei a frequentar a casa do Raimundo Carvalho semanalmente, às vezes duas vezes por semana, passava a tarde inteira tendo aula de latim com ele, lendo poetas romanos ou prosa romana e estudava em casa e ele tirava minhas dúvidas. Então, graças à generosidade do Raimundo, eu me tornei latinista e eu não tinha ideia que eu, ainda por cima, teria ali um mestre, porque ele é poeta, é tradutor de poesia. Lidia: Essa conexão com a língua latina fez o Guilherme nunca mais abandonar a tradução. Ele disse que era uma forma natural de conseguir conciliar o seu interesse intelectual acadêmico e o lado criativo, já que desde o início da graduação ele já era um aspirante a poeta. Lívia: É importante a gente lembrar que o Guilherme tem uma vasta carreira como autor, poeta e tradutor e já vamos aproveitar pra deixar algumas dicas dos livros autorais e dos autores que ele traduziu. Lívia: Guilherme é autor dos poemas de carvão :: capim (2018), Todos os nomes que talvez tivéssemos (2020), Arcano 13 em parceria com Marcelo Ariel. Ele também escreveu o romance História de Joia (2019) e os livros de ensaios Algo infiel: corpo performance tradução (2017) em parceria com Rodrigo Gonçalves e A mulher ventriloquada: o limite da linguagem em Arquíloco (2018). Se aventurou pelo infanto-juvenil com os livros A Mancha (2020) e o Coestelário (2021), ambos em parceria com Daniel Kondo. E traduziu autores como Safo, Propércio, Catulo, Horácio, Rabelais e Whitman. Lidia: Os poetas Rabelais e Whitman são autores modernos, viveram nos séculos XVI e XIX, já os outros poetas são da antiguidade romana, aquele período aproximadamente entre o século IV a.C. e o século V d.C. Lívia: Então, o Guilherme traduz tanto textos de línguas modernas quanto de línguas antigas. E, a gente perguntou pra ele se existe alguma diferença no trabalho do tradutor quando vai traduzir um texto de uma língua moderna, que está mais próxima de nós no tempo, e quando vai traduzir do latim ou do grego, que são línguas mais distantes temporalmente. Lívia: O Guilherme falou que quando ele vai traduzir de uma língua moderna pra outra língua moderna existem duas possibilidades: traduzir diacronicamente, que é quando o tradutor escreve o texto na língua produzida como se fosse da época mesmo que ele foi escrito. E a outra possibilidade é traduzir deslocando o autor temporalmente, e fazendo a linguagem do texto conversar com a linguagem contemporânea. Lidia: Pode parecer um pouco confuso de início, mas ouve só o exemplo do Guilherme da experiência de tradução que ele teve com o Rimbaud, que é um autor francês. Guilherme Gontijo: Por exemplo, fui traduzir Rimbaud, o Rimbaud do século XIX. Quando eu vou traduzir, eu posso tentar traduzir pensando diacronicamente e aí eu vou tentar traduzir o Rimbaud pra ele parecer um poeta do século XIX em português. E aí eu vou dar essa sensação de espaço temporal pro leitor contemporâneo agora. É, o Guilherme de Almeida fez um experimento genial assim, traduzindo o poeta francês François Villon para uma espécie de pastiche de galego-português, botando a linha temporal de modo que é isso, Villon é difícil para um francês ler hoje, que a língua francesa já sofreu tanta alteração que muitas vezes eles leem numa espécie de edição bilíngue, francês antigo, francês moderno. A gente também tem um pouco essa dificuldade com o galego-português, que é a língua literária da Península ali pra gente, né? Ah, então essa é uma abordagem. Outra abordagem, eu acho que a gente faz com muito menos frequência, é tentar deslocar a relação da temporalidade, ou seja, traduzir Rimbaud, não para produzir um equivalente do Rimbaud, século XIX no Brasil, mas pra talvez criar o efeito que ele poderia criar nos seus contemporâneos imediatos. Lívia: Ou seja, a ideia aqui seria escrever um texto da maneira como se escreve hoje em dia, meio que transpondo a história no tempo. Lidia: Pra quem não conhece, fica aqui mais uma dica de leitura: o poeta francês Arthur Rimbaud, que o Guilherme citou, viveu entre 1854 e 1891 e escreveu quase toda sua obra ainda adolescente. Ele renovou a poesia moderna com imagens ousadas, experimentação formal e uma vida marcada pela rebeldia. Abandonou a literatura muito jovem e passou o resto da vida viajando e trabalhando na África. Lívia: Mas, e pra traduzir da língua antiga, será que esse dois caminhos também são possíveis? Guilherme Gontijo: Quando eu vou traduzir do latim, por exemplo, eu não tenho esse equivalente. Não existe o português equivalente de Propércio. O português equivalente de Propércio como língua literária é o próprio latim. Lívia: Ou seja, o que o Guilherme quis dizer é que não existe uma possibilidade de traduzir um texto latino como ele soava na antiguidade, porque o latim é a língua que originou as línguas modernas latinas, e a língua portuguesa é uma delas, junto com o espanhol, o francês e o italiano. Lidia: Mas, o que pode acontecer é uma classicização dos textos antigos e o Guilherme enfatizou que acontece muito nas traduções que a gente tem disponível do latim pro português. A classicização, nesses casos, é traduzir os textos da antiguidade com o português do século XVIII ou XIX, transformando esses textos em clássicos também pra nós. Guilherme Gontijo:Curiosamente, a gente, quando estuda os clássicos, a gente sempre fala: “Não, mas isso é moderno demais. Será que ele falaria assim?” Acho curioso, quando, na verdade, a gente vendo que os clássicos tão falando sobre literatura, eles parecem não ter esses pudores. Aliás, eles são bem menos arqueológicos ou museológicos do que nós. Eles derrubavam um templo e botavam outro templo em cima sem pensar duas vezes enquanto nós temos muito mais pudores. Então, a minha abordagem atual de traduzir os clássicos é muito tentar usar as possibilidades do português brasileiro, isso é muito marcado pra mim, uma das variedades do português brasileiro, que é a minha, né? De modo ativo. Lívia: Só pra dar um exemplo do que faz a língua soar clássica, seria o uso do pronome “tu” ao invés de “você”, ou, os pronomes oblíquos como “eu te disse” ou “eu te amo”, porque ninguém fala “eu lhe amo” no dia a dia. Lidia: E esse é justamente o ponto quando a gente fala de tradução do texto antigo. Eles não vão ter um equivalente, e a gente não tem como traduzir por algo da mesma época. Guilherme Gontijo: Então, a gente precisa fazer um exercício especulativo, experimental, pra imaginar os possíveis efeitos daqueles textos no seu mundo de partida, né? A gente nunca vai saber o sabor exato de um texto grego ou romano, porque por mais que a gente tenha dicionário e gramática, a gente não tem o afeto, aquele afeto minucioso da língua que a gente tem na nossa. Lívia: Essas questões de escolhas de tradução, que podem aproximar ou afastar a língua da qual vai se traduzir pra língua que será traduzida se aproximam das questões sociais e políticas que são intrínsecas à linguagem. [música de transição] Lidia: Assim como qualquer outro texto, os escritos em latim ou grego nunca serão neutros. Mesmo fazendo parte de um mundo tão distante da gente, eles reproduzem projetos políticos e identitários tanto da antiguidade quanto dos atuais. Andrea Kouklanakis: Eu acho que esse aspecto político e histórico dos estudos clássicos é interessante porque é uma coisa quando você tá fazendo faculdade, quando eu fiz pelo menos, a gente não tinha muita ideia, né? Você tava completamente sempre perdida no nível microscópico da gramática, né? De tentar a tradução, essas coisas, você tá só, completamente submersa nos seus livros, no seu trabalho de aula em aula, tentando sobreviver ao Cícero. Lívia: Como a Andrea explicou, os estudos que chamamos de filológicos, soam como uma ciência objetiva. Eles tentam achar a gênese de um texto correto, como uma origem e acabam transformando os estudos clássicos em um modelo de programa de império ou de colonização. Andrea Kouklanakis: Então, por exemplo, agora quando eu dou aula sobre o legado dos estudos clássicos na América Latina Agora eu sei disso, então com os meus alunos a gente lê vários textos primários, né, e secundários, que envolvem discurso de construção de nação, de construção de império, de construção do outro, que são tecidos com os discursos clássicos, né, que é essa constante volta a Atenas, a Roma, é, o prestígio dos estudos clássicos, né? Então, a minha pesquisa se desenvolveu nesse sentido de como que esses latino afro brasileiros, esses escritores de várias áreas, como que eles lidaram na evolução intelectual deles, na história intelectual deles, como que eles lidaram com um ramo de conhecimento que é o centro do prestígio. Eles mesmo incorporando a falta de prestígio completa. O próprio corpo deles significa ausência total de prestígio e como que eles então interagem com uma área que é o centro do prestígio, sabe? Lidia: Então, como você percebeu, a Andrea investiga como os escritores afro-latino-americanos negociaram essa tradição clássica, símbolo máximo de prestígio, com suas histórias incorporadas a um lugar sem prestígio, marcadas em seus corpos pelo tom de pele. Lívia: Esse exercício que a professora Andrea tem feito com seus alunos na Hunter College tem sido uma prática cada vez mais presente nos Estudos Clássicos da América Latina e aqui no Brasil. É um exercício de colocar um olhar crítico pro mundo antigo e não apenas como uma forma de simplesmente celebrar uma antiguidade hierarquicamente superior a nós e a nossa história. Lidia: Nesse ponto, é importante a gente pontuar que a professora Andrea fala de um lugar muito particular, porque ela é uma mulher negra, brasileira, atuando em uma universidade nos Estados Unidos e em uma área de estudos historicamente tradicional. Lívia: Ela relatou pra gente um pouco da sua experiência como uma das primeiras mulheres negras a se doutorar em Estudos Clássicos em Harvard. Andrea Kouklanakis: Eu também não queria deixar de dizer que, politicamente, o meu entendimento como classista foi mais ou menos imposto de fora pra mim, sobre mim como uma mulher de cor nos estudos clássicos, porque eu estava exatamente na década de final de 90, meio final de 90, quando eu comecei a fazer os estudos clássicos na Harvard e foi coincidentemente ali quando também saiu, acho que o segundo ou terceiro volume do Black Athena, do Bernal. E, infelizmente, então, coincidiu com eu estar lá, né? Fazendo o meu doutorado nessa época. E na época existiam esses chat rooms, você podia entrar no computador e é uma coisa estranha, as pessoas interagiam ali, né? O nível de antipatia e posso até dizer ódio mesmo que muitas pessoas expressavam pela ideia de que poderia existir uma conexão entre a Grécia e a África, sabe? A mera ideia. Era uma coisa tão forte sabe, eu não tinha a experiência ou a preparação psicológica de receber esse tipo de resposta que era com tantos ânimos, sabe? Lidia: Com esse relato, a professora Andrea revelou pra gente como o preconceito com a população negra é tão explícita nos Estados Unidos e como ela, mesmo tendo passado a infância e a adolescência no Brasil, sentiu mais os impactos disso por lá. Lívia: Mas, fora o preconceito racial, historicamente construído pelas nossas raízes de colonização e escravização da população negra, como estudiosa de Estudos Clássicos, foi nessa época que a Andrea percebeu que existia esse tipo de discussão e que ainda não estava sendo apresentada pra ela na faculdade. Andrea Kouklanakis: Depois que eu me formei, eu entrei em contato com a mulher que era diretora de admissão de alunos e ela confirmou pra mim que é eu acho que eu sou a primeira pessoa de cor a ter um doutorado da Harvard nos Estudos Clássicos. E eu acho que mesmo que eu não seja a primeira pessoa de cor fazendo doutorado lá, provavelmente eu sou a primeira mulher de cor. Lidia: Vamos destacar agora, alguns pontos significativos do relato da professora Andrea. [som de ícone] Lívia: O livro que ela citou é o Black Athena, do estudioso de história política Martin Bernal. A teoria criada pelo autor afirmava que a civilização clássica grega na realidade se originou de culturas da região do Crescente Fértil, Egito, Fenícia e Mesopotâmia, ao invés de ter surgido de forma completamente independente, como tradicionalmente é colocado pelos historiadores germânicos. [som de ícone] Lívia: Ao propor uma hipótese alternativa sobre as origens da Grécia antiga e da civilização clássica, o livro fomentou discussões relevantes nos estudos da área, gerando controvérsias científicas, ideológicas e raciais. [som de ícone] Lidia: Em contrapartida às concepções racistas vinda de pesquisadores, historiadores e classicistas conservadores, a professora Andrea citou também um aluno negro de Harvard, o historiador e classicista Frank Snowden Jr.. [som de ícone] Lívia: Entre seus diversos estudos sobre a relação de brancos e negros na antiguidade, está o livro Before Color Prejudice: The Ancient View of Black, em português, Antes do Preconceito Racial: A Visão Antiga dos Negros. Um aprofundamento de suas investigações sobre as relações entre africanos e as civilizações clássicas de Roma e da Grécia e demonstra que os antigos não discriminavam os negros por causa de sua cor. [som de ícone] Lidia: O livro lança luz pra um debate importantíssimo, que é a diferença de atitudes dos brancos em relação aos negros nas sociedades antigas e modernas, além de observar que muitas das representações artísticas desses povos se assemelham aos afro-americanos da atualidade. Andrea Kouklanakis: Mas, então é isso, então essa coisa política é uma coisa que foi imposta, mas a imposição foi até legal porque aí me levou a conhecer e descobrir e pesquisar essa área inteira, que agora é uma coisa que eu me dedico muito, que é olhar qual que é a implicação dos estudos clássicos na política, na raça, na história e continuando dando as minhas aulas e traduzindo, fazendo tradução, eu adoro tradução, então, esse aspecto do estudo clássico, eu sempre gostei. [música de transição] Lívia: O Guilherme também falou pra gente sobre essa questão política e histórica dos Estudos Clássicos, de que ficar olhando pro passado como objeto desvinculado, nos impede de poder articular essas discussões com a política do presente. Guilherme Gontijo: E acho que o resultado quando a gente faz isso é muitas vezes colocar os clássicos como defensores do status quo, que é o que o um certo império brasileiro fez no período de Dom Pedro, é o que Mussolini fez também. Quer dizer, vira propaganda de estado. Lidia: Mas, ao contrário, quando a gente usa os clássicos pra pensar as angústias do presente, a gente percebe que é uma área de estudos que pode ser super relevante e super viva pra qualquer conversa do presente. Lívia: E, na tradução e na recepção desses textos antigos, como será que essas questões aparecem? O Guilherme deu um exemplo pra gente, de uma tradução que ele fez do poeta romano Horácio. [som de ícone] Lidia: Horácio foi um poeta romano do século I a.C., famoso por escrever poesias nos formatos de Odes, Sátiras e Epístolas, e defendia a ideia do “justo meio” — evitar excessos e buscar a medida certa na vida. Guilherme Gontijo: Tô lembrando aqui de uma ode de Horácio, acho que esse exemplo vai ser bom. Em que ele termina o poema oferecendo um vai matar um cabrito pra uma fonte, vai oferendar um cabrito para uma fonte. E quando eu tava traduzindo, vários comentadores lembravam de como essa imagem chocou violentamente o século XIX na recepção. Os comentadores sempre assim: “Como assim, Horácio, um homem tão refinado vai fazer um ato tão brutal, tão irracional?” Quer dizer, isso diz muito mais sobre a recepção do XIX e do começo do XX, do que sobre Horácio. Porque, assim, é óbvio que Horácio sacrificaria um cabrito para uma fonte. E nisso, ele não está escapando em nada do resto da sua cultura. Agora, é curioso como, por exemplo, o nosso modelo estatal coloca a área de clássicas no centro, por exemplo, dos cursos de Letras, mas acha que práticas do Candomblé, que são análogas, por exemplo, você pode oferecer animais para divindades ou mesmo para águas, seriam práticas não não não racionais ou não razoáveis ou sujas ou qualquer coisa do tipo, como quiserem. Né? Então, eu acho que a gente pode e esse é o nosso lugar, talvez seja nossa missão mesmo. Lívia: Como o Guilherme explicou, nós no Brasil e na América Latina temos influência do Atlântico Negro, das línguas bantas, do candomblé, da umbanda e temos um aporte, tanto teórico quanto afetivo, pra pensar os clássicos, a partir dessas tradições tão próximas, que a própria tradição europeia tem que fazer um esforço gigantesco pra chegar perto, enquanto pra gente é natural. Lidia: E não podemos nos esquecer também da nossa convivência com várias etnias indígenas, que possuem comparações muito fortes entre essas culturas. Guilherme Gontijo: Eu diria, eu entendo muito melhor o sentido de um hino arcaico, grego, ouvindo uma cantiga de terreiro no Brasil, do que só comparando com literatura. Eu acho que é relevante para a área de clássicas, não é uma mera curiosidade, sabe? Então, eu tenho cada vez mais lido gregos e romanos à luz da antropologia moderna, contemporaneíssima, sabe? Eu acho que muitos frutos aparecem de modo mais exemplar ou mais óbvio quando a gente faz essa comparação, porque a gente aí tira de fato os clássicos do lugar de clássicos que lhes é dado. [música de transição] Lívia: Pra além dessas discussões teóricas e políticas, a tradução é também um ato estético e existem algumas formas de repensar a presença da poesia antiga no mundo contemporâneo a partir de uma estética aplicada na linguagem e nos modos de traduzir. Lidia: No caso do Guilherme, ele vem trabalhando há um tempo com a tradução como performance. Guilherme Gontijo: E aí eu pensei: “Não, eu poderia traduzir Horácio para cantar”. Eu vou aprender a cantar esses metros antigos e vou cantar a tradução na mesmíssima melodia. Quer dizer, ao invés de eu pensar em metro no sentido do papel, eu vou pensar em metro no sentido de uma vocalidade. E foi isso que eu fiz. Foi o meu o meu doutorado, isso acabou rendendo a tradução de Safo. Lívia: Além das traduções publicadas em livros e artigos, o Guilherme também coloca essas performances na rua com o grupo Pecora Loca, que desde 2015 se propõe a fazer performances de poemas antigos, medievais e, às vezes, modernos, como um modo de ação poética. Lidia: Inclusive a trilha sonora que você ouviu ali no início deste trecho é uma das performances realizada pelo grupo, nesse caso do poema da Ode 34 de Horácio, com tradução do próprio Guilherme e música de Guilherme Bernardes, que o grupo gentilmente nos passou. Guilherme Gontijo: Isso pra mim foi um aprendizado teórico também muito grande, porque você percebe que um poema vocal, ele demanda pra valorizar a sua ou valorar a sua qualidade, também a performance. Quer dizer, o poema não é só um texto no papel, mas ele depende de quem canta, como canta, qual instrumento canta. Lívia: O Guilherme explicou que no início eles usavam instrumentos antigos como tímpano, címbalo, lira e até uma espécie de aulos. Mas, como, na verdade, não temos informações precisas sobre como era a musicalidade antiga, eles resolveram afirmar o anacronismo e a forma síncrona de poesia e performance, e, atualmente, incorporaram instrumentos modernos ao grupo como a guitarra elétrica, o baixo elétrico, o teclado e a bateria. Guilherme Gontijo: Então, a gente tem feito isso e eu acho que tem um gesto político, porque é muito curioso que a gente vai tocar num bar e às vezes tem alguém desavisado e gosta de Anacreonte. Olha, caramba, adorei Anacreonte. É, é, e ela percebe que Anacreonte, ela ouviu a letra e a letra é basicamente: “Traga um vinho para mim que eu quero encher a cara”. Então ela percebe que poesia antiga não é algo elevado, para poucos eleitos capazes de depreender a profundidade do saber grego. Ó, Anacreonte é poema de farra. Lidia: A partir da performance as pessoas se sentem autorizadas a tomar posse dessa herança cultural e a se relacionar com ela. O que cria uma forma de divulgar e difundir os Estudos Clássicos a partir de uma relação íntima, que é a linguagem musical. Guilherme Gontijo: E a experiência mais forte que eu tive nisso, ela é do passado e foi com o Guilherme Bernardes. Lembro que dei uma aula e mostrei a melodia do Carpe Diem, do Horácio. Da Ode. E tava lá mostrando o poema, sendo bem técnico ali, como é que explica o metro, como é que põe uma melodia, etc, etc. E uns três dias depois ele me mandou uma gravação que ele fez no Garage Band, totalmente sintética. De uma versão só instrumental, quer dizer, o que ele mais curtiu foi a melodia. E a gente às vezes esquece disso, quer dizer, um aspecto da poesia arcaica ou da poesia oral antiga romana é que alguém poderia adorar a melodia e nem prestar tanta atenção na letra. E que continuariam dizendo: “É um grande poeta”. Eu senti uma glória quando eu pensei: “Caraca, um asclepiadeu maior tocou uma pessoa como melodia”. A pessoa nem se preocupou tanto que é o poema do Carpe Diem, mas a melodia do asclepiadeu maior. [som de ícone] Lívia: Só por curiosidade, “asclepiadeu maior” é um tipo de verso poético greco-latino composto por um espondeu, dois coriambos e um iambo. Você não precisa saber como funcionam esses versos na teoria. Essa forma poética foi criada pelo poeta lírico grego Asclepíades de Samos, que viveu no século III a.C., por isso o nome, o mais importante é que foi o verso utilizado por Horácio em muitas de suas odes. [música de transição] Lidia: Agora, já encaminhando para o final do nosso episódio, não podemos ir embora sem falar sobre o trabalho de recepção e tradução realizado pela professora Andrea, lá na Hunter College, nos EUA. Lívia: Além do seu projeto sobre a presença dos clássicos nas obras de escritores afro-latino-americanos, com foco especial no Brasil, de autores como Lima Barreto, Luís Gama, Juliano Moreira e Auta de Sousa. A professora também publicou o livro Reis Imperfeitos: Pretendentes na Odisseia, Poética da Culpa e Sátira Irlandesa, pela Harvard University Press, em 2023, e as suas pesquisas abarcam a poesia homérica, a poética comparada e as teorias da tradução. Lidia: A professora Andrea faz um exercício muito importante de tradução de autores negros brasileiros pro inglês, não somente das obras literárias, mas também de seus pensamentos teóricos, pra que esses pensamentos sejam conhecidos fora do Brasil e alcance um público maior. Lívia: E é muito interessante como a relação com os estudos da tradução pra professora Andrea também tocam em um lugar muito íntimo e pessoal, assim como foi pro Guilherme nas suas traduções em performances. Lidia: E ela contou pra gente um pouco dessa história. Andrea Kouklanakis: Antes de falar da língua, é eu vou falar que, quando eu vejo a biografia deles, especialmente quando eu passei bastante tempo com o Luiz Gama. O que eu achei incrível é o nível de familiaridade de entendimento que eu tive da vida corriqueira deles. Por exemplo, Cruz e Souza, né? A família dele morava no fundo lá da casa, né? Esse tipo de coisa assim. O Luiz Gama também quando ele fala do aluno lá que estava na casa quando ele foi escravizado por um tempo, quando ele era criança, o cara que escravizou ele tinha basicamente uma pensão pra estudantes, que estavam fazendo advocacia, essas coisas, então na casa tinham residentes e um deles ensinou ele a ler, a escrever. O que eu achei interessantíssimo é que eu estou há 100 anos separada desse povo, mas a dinâmica social foi completamente familiar pra mim, né? A minha mãe, como eu te falei, ela sempre foi empregada doméstica, ela já se aposentou há muito tempo, mas a vida dela toda inteira ela trabalhou como empregada doméstica. E pra mim foi muito interessante ver como que as coisas não tinham mudado muito entre a infância de alguém como Cruz e Souza e a minha infância, né? Obviamente ninguém me adotou, nada disso, mas eu passei muito tempo dentro da casa de família. que era gente que tinha muito interesse em ajudar a gente, em dar, como se diz, a scholarship, né? O lugar que a minha mãe trabalhou mais tempo assim, continuamente por 10 anos, foi, aliás, na casa do ex-reitor da USP, na década de 70 e 80, o Dr. Orlando Marques de Paiva. Lívia: Ao contar essa história tão íntima, a Andrea explicou como ela tenta passar essa coincidência de vivências, separada por cem anos ou mais no tempo, mas que, apesar de todo avanço na luta contra desigualdades raciais, ainda hoje refletem na sua memória e ainda são muito estáticas. Lidia: Essa memória reflete na linguagem, porque, como ela explicou, esses autores utilizam muitas palavras que a gente não usa mais, porque são palavras lá do século XVIII e XIX, mas o contexto chega pra ela de uma forma muito íntima e ainda viva, por ela ter vivenciado essas questões. Andrea Kouklanakis: Eu não sou poeta, mas eu tô dando uma de poeta, sabe? E quando eu percebo que tem algum estilo assim, a Auta de vez em quando tem um certo estilo assim, ambrósia, não sei do quê, sabe? Eu sei que ela está querendo dizer perfume, não sei o quê, eu não vou mudar, especialmente palavras, porque eu também estou vindo da minha perspectiva é de quem sabe grego e latim, eu também estou interessada em palavras que são em português, mas são gregas. Então, eu preservo, sabe? Lívia: Então, pra Andrea, no seu trabalho tradutório ela procura mesclar essas duas questões, a sua relação íntima com os textos e também a sua formação como classicista, que pensa a etimologia das palavras e convive com essa multiplicidade de línguas e culturas, caminhando entre o grego, o latim, o inglês e o português. [música de transição] [bg] Lidia: Ao ouvir nossos convidados de hoje, a Andrea Koclanakis e o Guilherme Gontijo Flores, percebemos que traduzir textos clássicos é muito mais do que passar palavras de uma língua pra outra. É atravessar disputas políticas, revisitar o passado com olhos do presente, reconstruir memórias coloniais e imaginar novos modos de convivência com as tradições antigas. Lívia: A tradução é pesquisa, criação, crítica e também pode ser transformação. Agradecemos aos entrevistados e a você que nos acompanhou até aqui! [música de transição] [créditos] Livia: O roteiro desse episódio foi escrito por mim, Lívia Mendes, que também fiz a locução junto com a Lidia Torres. Lidia: A revisão foi feita por mim, Lidia Torres e pela Mayra Trinca. Lidia: Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. Lívia: Os trabalhos técnicos são de Daniel Rangel. A trilha sonora é de Kevin MacLeod e também gentilmente cedida pelo grupo Pecora Loca. A vinheta do Oxigênio foi produzida pelo Elias Mendez. Lidia: O Oxigênio conta com apoio da Secretaria Executiva de Comunicação da Unicamp. Você encontra a gente no site oxigenio.comciencia.br, no Instagram e no Facebook, basta procurar por Oxigênio Podcast. Lívia: Pra quem chegou até aqui, tomara que você tenha curtido passear pelo mundo da antiguidade greco-romana e entender um pouco de como os textos antigos chegam até nós pela recepção e tradução. Você pode deixar um comentário, na sua plataforma de áudio favorita, contando o que achou. A gente vai adorar te ver por lá! Até mais e nos encontramos no próximo episódio. [vinheta final]

    ScienceLink
    Burnout en oncólogos jóvenes

    ScienceLink

    Play Episode Listen Later Nov 27, 2025 2:24


    El Dr. Sergio Cifuentes, oncólogoclínico del Instituto de Cancerología, Clínica Las Américas Auna en Medellín, Colombia, y la Dra. Luisana Molina, oncóloga clínica de la Clínica Universitaria en Bogotá, Colombia, conversan sobre un tema prioritario para lacomunidad médica latinoamericana: el burnout en oncólogos jóvenes. Te invitamos a participar en una encuesta regional que busca conocer las experiencias, desafíos y necesidades de los oncólogos jóvenes en LATAM. Tu opinión es fundamental para impulsar iniciativas que fortalezcan el bienestar y el desarrollo profesional en nuestra comunidad. Responde la encuesta aquí:

    Adufrgs Sindical
    Entrevista com Maria da Graça Gomes Paiva

    Adufrgs Sindical

    Play Episode Listen Later Nov 27, 2025 31:19


    Em celebração ao Novembro Negro, neste episódio, a ADUFRGS-Sindical traz uma entrevista com a professora aposentada do Instituto de Letras da UFRGS, Maria da Graça Gomes Paiva. Ela destaca o "Projeto Mulheres também são âncoras", da Associação Paradigmação Projetos Sociais (PAPS).

    Tradiciones Sabias
    136: ¿Es posible acercarnos a una vida más natural?, con Tatiana Cavaçana y João Rockett

    Tradiciones Sabias

    Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 58:31


    Este es el episodio #136 de "Tradiciones Sabias", el podcast en español de la Fundación Weston A. Price. Algunos de los temas de este episodio - -Cómo nace uno de los institutos de permacultura más antiguos de Latinoamérica -Qué es la permacultura y qué herramientas ofrece -Cuáles son algunos de los conocimientos y herramientas que nos acercan a una vida más natural Datos del invitado -  Tatiana Cavaçana nació y se crió en São Paulo, Brazil. Es graduada de diseño industrial y trabajó durante 14 años en proyectos de teatro.  Luego comenzó su vida en el campo de la Pampa brasileña junto a João Rockett, donde crean La Escuela Rama, la cual junto al Instituto de Permacultura de La Pampa son organizaciones pioneras en Latinoamérica en la introducción y difusión de la permacultura y estrategias para el bienestar en el campo. João Rockett creó en 1996 Bionatur, la primera empresa registrada en Latinoamérica para la producción de semillas orgánicas y en el año 2000 crea el Instituto de Permacultura de La Pampa, ubicado en Bagé, Rio Grande do Sul, Brazil, que lidera acciones para la regeneración de grandes áreas agrícolas, bosques y pastizales en Brazil, así como iniciativas con comunidades vulnerables tanto en Brazil como en India y Mozambique, entre otros proyectos de desarrollo socioambiental. El Instituto mantiene procesos agrícolas permanentemente activos, vivienda sostenible, gestión ecológica del agua, generación y uso de energía, y diversos proyectos para la creación de estructuras como asociaciones, cooperativas y nuevas economías. La Escuela Rama desarrolla metodologías educativas y promueve activamente la difusión de herramientas de permacultura, entre otras habilidades fundamentales, para que las personas puedan restablecer conexiones positivas con su entorno y así satisfacer plenamente sus necesidades. Contacto - Instagram:  rama.permacultura Facebook: Escola Rama - Instituto de Permacultura da Pampa Preguntas, comentarios, sugerencias - tradicionessabias@gmail.com     Recursos en español de la Fundación Weston A. Price -   Página web WAPF en Español: https://www.westonaprice.org/espanol/ Cuenta de Instagram: westonaprice_espanol Guía alimentación altamente nutritiva, saludable y placentera: 11 principios dietéticos Paquete de Materiales GRATIS: https://secure.westonaprice.org/CVWEBTEST_WESTON/cgi-bin/memberdll.dll/openpage?wrp=customer_new_infopak_es.htm  Folleto "La Leche Real", de Sally Fallon:  https://www.westonaprice.org/wp-content/uploads/La-leche-real.pdf  Música de Pixabay - Sound Gallery y SOFRA  

    Opinião
    #289 | CÂNCER: UM NOVO TEMPO NO TRATAMENTO | 14/11/2025

    Opinião

    Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 25:59


    A oncologia brasileira vive um momento de virada. Em apenas dois anos, o país incorporou tecnologias de ponta ao Sistema Único de Saúde, como a videolaparoscopia e, mais recentemente, a cirurgia robótica, atualizou diretrizes de rastreamento e fortaleceu políticas de valorização profissional. Para falar sobre esses avanços, receberemos o cirurgião oncológico e presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica Rodrigo Nascimento e o oncologista e Diretor Técnico da Divisão de Oncologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, o ICESP, Paulo Hoff.Conversamos também, de maneira remota, com Aristides Peixoto Filho, 56 anos, aposentado, que foi tratado de câncer de próstata e realizou cirurgia robótica pelo SUS no Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Rio de Janeiro.#SomosCultura #TVCultura #Jornalismo #Câncer #Oncologia #Saúde▶️ BAIXE O APLICATIVO CULTURA PLAY ▶️Play Store: http://bit.ly/3KUUHhIApple Store: http://apple.co/3LgEK72

    Governo do Estado de São Paulo
    Coletiva: Gov. Tarcísio de Freitas e Espero Kallás, Diretor do Instituto Butantan | Lançamento da Vacina da Dengue do Instituto Butantan

    Governo do Estado de São Paulo

    Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 1:11


    Coletiva: Gov. Tarcísio de Freitas e Espero Kallás, Diretor do Instituto Butantan | Lançamento da Vacina da Dengue do Instituto Butantan by Governo do Estado de São Paulo

    Governo do Estado de São Paulo
    Discurso: Gov. Tarcísio de Freitas | Lançamento da Vacina da Dengue do Instituto Butantan

    Governo do Estado de São Paulo

    Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 5:02


    Discurso: Gov. Tarcísio de Freitas | Lançamento da Vacina da Dengue do Instituto Butantan by Governo do Estado de São Paulo

    Governo do Estado de São Paulo
    Discurso: Priscilla Perdicaris - Secretária da Saúde em Exercício | Lançamento da Vacina da Dengue do Instituto Butantan

    Governo do Estado de São Paulo

    Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 6:01


    Discurso: Priscilla Perdicaris - Secretária da Saúde em Exercício | Lançamento da Vacina da Dengue do Instituto Butantan by Governo do Estado de São Paulo

    Governo do Estado de São Paulo
    Discurso: Esper Kallás - Diretor do Instituto Butantan | Lançamento da Vacina da Dengue do Instituto Butantan

    Governo do Estado de São Paulo

    Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 12:53


    Discurso: Esper Kallás - Diretor do Instituto Butantan | Lançamento da Vacina da Dengue do Instituto Butantan by Governo do Estado de São Paulo

    De puertas al campo
    IX Foro Técnico en Sanidad Vegetal: Agricultura de precisión e inteligencia artificial en la protección de cultivos

    De puertas al campo

    Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 29:50


    “Agricultura de precisión e inteligencia artificial en la protección de cultivos” es el título que se ha elegido para el IX Foro Técnico en Sanidad Vegetal, que ha organizado esta mañana el Centro de Sanidad y Certificación Vegetal del Gobierno de Aragón. En el foro se hablado ha debatido, entre otros temas, sobre sanidad vegetal en frutales, extensivos y viña; protección de precisión; uso de drones; detección temprana de enfermedades; inteligencia artificial y agricultura de precisión en plagas de frutales y de equipos de aplicación. Para repasar una parte de estos contenidos nos han acompañado Jorge Badules, jefe del Servicio de Sanidad y Certificación Vegetal (CSCV); Ana de Castro, investigadora del Instituto Nacional de Investigación y Tecnología Agraria y Alimentaria (INIA - CSIC), donde lidera la línea de agricultura de precisión y agricultura digital; Pedro María Castro, profesor ayudante doctor en el departamento de Agronomía de la Universidad de Sevilla y Joan Bonany, director de la Estación Experimental Agrícola 'Mas Badia', centro consorciado con el Instituto de Investigación y Tecnología Agroalimentarias de Cataluña y profesor asociado en el Departamento de Informática y Matemática Aplicada de la Escuela Politécnica Superior de la Universidad de Gerona.

    Momento Sociedade - USP
    Sociedade em Foco #258: Trânsito nas metrópoles – quais políticas públicas podem amenizar o problema?

    Momento Sociedade - USP

    Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 10:24


    O trânsito de carros nas grandes metrópoles é um dos problemas mais agravantes e persistentes que existem. Em São Paulo, por exemplo, essa lotação de carros nas ruas e avenidas é o segundo maior fator de incômodo para a população, superado apenas pela insegurança pública. Diante dessa realidade, José Luiz Portella, pós-doutor em História Econômica pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e pesquisador do Instituto de Estudos Avançados, comenta como pensar nas políticas públicas para a cidade. “A grande diretriz que deve mover as políticas públicas é o bem-estar das pessoas no cotidiano e isso raramente é pensado pelos seus elaboradores. Hoje os maiores fatores em termos de demora nas ruas são o excesso de veículos e o baixo incentivo à utilização de transporte público, porém, eu acredito que o maior problema do trânsito em São Paulo são os motociclistas. Além de causarem um enorme tumulto nas ruas, não respeitando sinalizações e sendo difícil a sua percepção por radares, a população teme assaltos e furtos, mesmo que a maioria dos motoqueiros não cometam.” Portella afirma que uma das medidas que podem ser tomadas é a identificação de motociclistas em seus capacetes, assim aumentando a fiscalização e promovendo o cumprimento das leis. “As políticas públicas deveriam estar voltadas para aquilo que o cidadão sente como o maior desconforto para a vida dele, e hoje, nas ruas, são as motos. Por isso, devem ser elaboradas mais leis que melhorem a segurança e o bem-estar da população e regulem as atividades dos motoqueiros, evitando o descumprimento das regras de trânsito e acidentes dos próprios e de outros.”

    CBN Vitória - Entrevistas
    INSS começa a exigir biometria para novos pedidos de benefícios

    CBN Vitória - Entrevistas

    Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 16:32


    A exigência da biometria começou a valer desde a última sexta-feira (21) para novos pedidos de benefícios junto ao Instituto Nacional de Previdência Social (INSS). Segundo o Instituto, a exigência cumpre o Decreto Nº 12.561 – regulamenta o art. 1º da Lei nº 15.077 – e tem o objetivo de fortalecer o combate a fraudes, proteger os dados dos cidadãos e garantir que os recursos cheguem a quem realmente tem direito. A partir de agora, a pessoa que quiser solicitar qualquer tipo de benefício junto ao órgão, como é o caso da aposentadoria, precisará, então, ter cadastro biométrico. Segundo o INSS, nesta primeira fase, serão aceitas as biometrias da Carteira de Identidade Nacional (CIN), da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou do Título de Eleitor.

    Canal IE - UFRJ
    Comércio e Cadeias Produtivas em Tempos de Tensões Globais

    Canal IE - UFRJ

    Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 124:58


    XIV Jornada de Pesquisa do Instituto de Economia da UFRJ de 2025CICLO DE DEBATES: MESA 3Comércio e Cadeias Produtivas em Tempos de Tensões GlobaisPALESTRANTES:MARTA CASTILHO - Profª IE/UFRJKAIO VITAL - Prof IE/UFRJMARTA CALMON LEMME - Profª IE/UFRJMEDIADOR:ANDRÉ NASSIF - Prof UFFDATA: 23/10/2025HORA: 16:00hLOCAL: SALÃO PEDRO CALMON_________________________________________________________________Programação Visual: Camila (Site/IE-UFRJ)Edição: Rafael Prietto - IE/UFRJRealização: Canal IE/Comissão de Apoio à Comunicação e Divulgação do Instituto de Economia da UFRJ

    Falando de Saneamento - Instituto Trata Brasil
    Estudo em minutos - Perdas de Água 2025: Desafios na Eficiência do Saneamento Básico no Brasil

    Falando de Saneamento - Instituto Trata Brasil

    Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 1:57


    Estudo em Minutos", apresenta os principais destaques dos estudos lançados pelo Instituto, de forma rápida e acessível!Neste episódio, apresentamos os destaques do novo estudo “Perdas de Água 2025.". O estudo procura expor o grande problema ambiental, econômico e social da ineficiência no controle de perdas de água em nosso país. Em meio ao avanço das mudanças climáticas e ao agravamento das secas e dos eventos extremos, o país desperdiça 40,31% da água tratada antes mesmo que ela chegue às torneiras.Acesse o estudo completo e saiba mais: https://tratabrasil.org.br/perdas-de-agua-2025/

    Palique Divulgativo
    142. Cumpleaños estelar

    Palique Divulgativo

    Play Episode Listen Later Nov 24, 2025 54:03


    Es el buque insignia de la investigación en Canarias, un centro que este año celebra su 40º aniversario, llevando la ciencia del archipiélago hasta lo más alto, hasta las estrellas. Un año más, en la Feria de la Ciencia de La Orotava, grabamos un capítulo especial del podcast para esta vez celebrar el cumpleaños del Instituto de Astrofísica de Canarias (IAC). Por ello, palicamos con Verónica Martín, jefa de la unidad de comunicación y cultura científica (UC3) del IAC. Realizamos un repaso por sus cuatro décadas de historia, desde los inicios de la astrofísica canaria hasta los proyectos más novedosos, repasando, cómo no, la vida y obra de Francisco Sánchez, su fundador y padre de la astrofísica española. ¿Preparadas para soplar fuerte las velas en este cumpleaños estelar? ¡Comenzamos! CROWFUNDING PALIQUE DIVULGATIVO: https://www.gofundme.com/f/palique-divulgativo INSTAGRAM: Palique Divulgativo: https://www.instagram.com/pdivulgativo/ TWITTER: Palique Divulgativo: https://x.com/PDivulgativo Rafael Suárez: https://x.com/rafsuafu Daniel Prieto: https://x.com/100cerosblog Víctor de León: https://x.com/BiodiverSiTal Adrián Flores: https://x.com/adrifloresrvl

    A hombros de gigantes
    A hombros de gigantes - Tensión de Hubble, uno de los retos pendientes de la cosmología - 23/11/25

    A hombros de gigantes

    Play Episode Listen Later Nov 22, 2025 47:55


    Una de las mayores sorpresas en el campo de la Cosmología fue descubrir que el universo se estaba expandiendo y que la velocidad de expansión es mucho mayor cuanto más lejos estén las galaxias unas de otras. Esa velocidad se mide mediante la constante de Hubble. Pero hay un problema: Su valor no coincide según el método empleado, lo que se conoce como "Tensión de Hubble". Y esa constante es la que se emplea, entre otras cosas, para determinar la edad del universo. Un proyecto internacional se encargará de solucionar esa discrepancia en los valores. Si el problema estuviera en el modelo cosmológico estaríamos ante uno de los descubrimientos más significativos de este siglo. Hemos hablado con Licia Verde, investigadora ICREA del Instituto de Ciencias del Cosmos de la Universidad de Barcelona y coordinadora de RedH0T. -Con Fernando de Castro hemos comentado el proyecto NextBrain, un atlas del cerebro desarrollado por un equipo internacional con participación española, que pone a disposición de los médicos mapas de zonas concretas de este órgano, con posibles aplicaciones para el diagnóstico de enfermedades o de los efectos de un tratamiento. Bernardo Herradón nos ha hablado de las aplicaciones del flúor en medicina, del famoso teflón y de la mala prensa de este elemento químico por su papel en el agujero en la capa de ozono. María González Dionis nos ha contado un estudio sobre la evolución de los perros. Estos animales ya mostraban una gran diversidad hace 11.000 años. Hemos informado de la concesión de la Medalla a la Excelencia Científica 2025 al físico Juan Ignacio Cirac, director del Instituto Max Planck de Óptica Cuántica en Garching (Alemania) y profesor honorario de la Universidad Técnica de Munich. El jurado ha destacado la trascendencia científica de sus contribuciones en el ámbito de las Ciencias y Tecnologías Cuánticas. Y hemos rendido nuestro pequeño homenaje al matemático y divulgador Claudi Alsina, fallecido el pasado domingo a los 73 años de edad. Del medio centenar de libros que publicó y los más de 400 artículos que firmó, la mitad los dedicó a la educación de las matemáticas. El último libro lleva por título "El tercer lunes de enero es el día más triste del año. Matemáticas y Fake News", recientemente publicado por la editorial Ariel. Escuchar audio

    Enfoque internacional
    Bosnia: 30 años desde la firma de los Acuerdos de Dayton, una paz con carencias

    Enfoque internacional

    Play Episode Listen Later Nov 21, 2025 2:13


    Se cumplen 30 años desde que Alija Izetbegović, Franjo Tuđman y Slobodan Milošević, representantes de las tres comunidades étnicas constituyentes de Bosnia y Herzegovina, firmaron los conocidos Acuerdos de Dayton que pusieron fin al conflicto en este país. “Es muy difícil decir cuáles son los alcances de Dayton. Incluso hoy, 30 años después, su mayor logro se considera el haber detenido la guerra y haber establecido la paz. Pero con pleno derecho podemos hacernos la pregunta: ¿qué tipo de paz es esa? ¿Es una paz sostenible, si incluso 30 años después seguimos viviendo bajo tensión constante, bajo una amenaza permanente?”, estima Tanja Topic, periodista y analista política bosnia. Dayton logró imponer el alto el fuego tras más de tres años de guerra, y garantizó el retorno de refugiados y la protección de derechos humanos. Además, obligó a las partes a cooperar con el Tribunal Penal Internacional para la ex Yugoslavia. Sin embargo, también dejó al país dividido en dos entidades: la Federación Bosnia y Herzegovina –de mayoría bosniaca y croata– y la República Sprska –de mayoría serbia–, y el distrito autónomo de Brčko. Presidencia tripartita y divisón étnica Creó un sistema regido por una presidencia tripartita, y un Estado condenado a la presencia permanente de las fuerzas internacionales y supervisado por la figura del Alto Representante quien tiene amplios poderes para intervenir en la política del país, lo que limita la autonomía de Bosnia. “El acuerdo de paz de Dayton debía haber sido superado; es decir, pudo ser útil en el año 95, e incluso algunos años después, pero es completamente absurdo que hoy, debido a mi nombre y apellido, no pueda sentirme cómodo en alguna parte del país porque allí otro pueblo es dominante y porque alguna otra política nacionalista me discrimina basándose en mi nombre y apellido. Y eso lo permitió Dayton”, explica por su parte Jasmin Medic, investigador en el Instituto de Historia de la Universidad de Sarajevo. Hoy las carencias de Dayton están claras: una rigidez institucional que impide reformas, una división étnica que perpetúa tensiones y un carácter discriminatorio con las comunidades no constituyentes conocidas como “Las Otras”. Porque como denuncian organizaciones como Human Rights Watch e International Crisis Group, el modelo de Dayton, lejos de ser la solución, se ha convertido en el principal obstáculo para el futuro político, social y económico de Bosnia.

    La Linterna
    20:00H | 21 NOV 2025 | La Linterna

    La Linterna

    Play Episode Listen Later Nov 21, 2025 29:00


    En La Linterna de COPE, el Instituto de Magnetismo Aplicado investiga materiales magnéticos para tratamientos contra el cáncer y tecnología stealth. El Rey Felipe VI, en el 50 aniversario de la monarquía, promete que la Corona siempre servirá a la democracia y al pueblo, apelando al diálogo. El Tribunal Supremo condena al Fiscal General, generando críticas del gobierno y llamadas al respeto de los poderes. Donald Trump da un ultimátum a Zelensky para aceptar un plan de paz con Rusia. Se registran ataques de colonos israelíes a palestinos en Cisjordania. Más de 30 países, incluida España, rechazan el borrador de la Cumbre del Cambio Climático (COP30). Vietnam sufre 43 muertes por inundaciones y Filipinas lamenta 250 fallecidos por un tifón. Una niña de 6 años muere tras ser atendida en una clínica dental, investigan la anestesia. Vuelve La Liga con destacados partidos. Pedro Rivero confirma la muerte de un minero en Asturias. Se destaca la historia de Cipri, un agricultor de Arganda ...

    En Primera Plana
    El crimen organizado, gran amenaza para la Amazonía

    En Primera Plana

    Play Episode Listen Later Nov 21, 2025 26:57


    La Amazonía sigue siendo un potente sumidero de carbono, capaz de absorber grandes cantidades del principal gas que calienta el planeta, el CO2. Pero la deforestación, en la que se tala y quema la vegetación, y el impacto del cambio climático en la selva tropical  son grandes amenazas. En el estado de Pará, cuya capital es Belém, donde se ha celebrado la COP30, los niveles de destrucción de la selva tropical son de los más altos de la Amazonía.  La deforestación, los incendios, la explotación agro, la criminalidad... De todas la lista de amenazas, ¿cuáles son las más acuciantes? Lo analizamos esta semana en una completa radiografía al estado de la Amazonía coincidiendo con la COP30.  Nos acompañan: -Stéphen Rostain, arqueólogo especialista de los amerindios, lleva más de 40 años estudiando la Amazonía  -Natalia Doloisio, antropóloga especializada en los impactos sociales y culturales del cambio climático. Trabaja en el Instituto francés para el desarrollo (IRD) -Laura Arcila Patiño, ingeniera medioambiental con énfasis en gestión territorial   Coordinación editorial:  Florencia Valdés y Julia Courtois Realización: Robin Cussenod, Yann Bourdelas, Vanessa Loiseau Presenta: Carlos Herranz. 

    A hombros de gigantes
    Más cerca - Arqueología subacuática - 19/11/2025

    A hombros de gigantes

    Play Episode Listen Later Nov 19, 2025 8:52


    Mares y océanos han sido durante milenios las vías de comunicación y de intercambio entre los distintos pueblos. Numerosas embarcaciones naufragaron a causa de los elementos o en batallas navales y el lecho marino atesora un enorme patrimonio histórico que los investigadores tratan de recuperar y conservar. En "Más cerca" (Radio 5) hemos entrevistado a Ana Crespo Solana, investigadora del Instituto de Historia del CSIC y autora del libro “Arqueología subacuática y patrimonio marítimo” (CSIC/Catarata) Escuchar audio

    Broojula
    18 Noviembre, 2025 - Abrir la Caja de Pandora

    Broojula

    Play Episode Listen Later Nov 18, 2025 20:14


    El principio de cosa juzgada es uno de los pilares sobre los cuales descansa cualquier sistema jurídico que aspire a la certeza y a la seguridad jurídica. Sin embargo, el ministro presidente de la SCJN, Hugo Aguilar, abrió una consulta al Pleno de la Corte para discutir si pueden revisarse sentencias firmes. Su argumento: corregir “actos procesales ilegales”. Javier Martín Reyes, abogado, investigador del Instituto de Investigaciones Jurídicas de la UNAM; nos habla al respecto.

    JORNAL DA RECORD
    17/11/2025 | 2ª Edição: Governo do Rio anuncia plano para remover barricadas montadas por traficantes

    JORNAL DA RECORD

    Play Episode Listen Later Nov 17, 2025 4:01


    Confira nesta edição do JR 24 Horas: O governo do Rio apresentou uma ação para retirar definitivamente os obstáculos instalados por traficantes de drogas nos acessos às comunidades. O governador do estado, Cláudio Castro, se reuniu nesta segunda (17) com os prefeitos da capital fluminense e da região metropolitana para lançar o projeto. A remoção das barricadas vai acontecer, inicialmente, em 12 municípios. Um mapeamento realizado pelo Instituto de Segurança Pública do Rio mostrou que são mais de 13.600 bloqueios instalados para dificultar o acesso da polícia a áreas dominadas pelo crime organizado. E ainda: Hugo Motta confirma votação do projeto de lei Antifacção nesta terça (18).

    Historia de Aragón
    Repasamos los últimos datos del informe WASDE (Estimaciones mundiales de oferta y demanda agrícola) publicado por el USDA

    Historia de Aragón

    Play Episode Listen Later Nov 16, 2025 91:26


    El USDA presentó nuevas estimaciones para la campaña 2025/26 que reflejan recortes en los rendimientos de soja y maíz en Estados Unidos, en línea con lo anticipado por el mercado.20º Aniversario de la aprobación de la Ley 10/2005 de vías pecuarias de Aragón. La ONU cifra en casi tres billones de euros las pérdidas agrícolas por desastres naturales en los últimos 30 años. Según Naciones Unidas, cada año se pierden 86.000 millones de euros por culpa de la sequía, las olas de calor o las inundaciones.Un grupo de siete empresas aragonesas han participado en la mayor feria de maquinaria agrícola del mundo, Agritechnica, que se ha celebrado esta semana en Hanóver, con el apoyo de AREX y el clúster CAMPAG.Investigadores del Instituto de Agricultura Sostenible (IAS) del Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC) en Córdoba, liderados por José Antonio Jiménez Berni, han desarrollado un innovador robot, CROPTIMUS-PRIME, que ha revolucionado el fenotipado agrícola, es decir, la definición de los rasgos observables de los diferentes cultivos.El Grupo de Trabajo de Jóvenes de Cooperativas Agro-alimentarias de España ha mantenido un encuentro con el ministro en Expo SAGRIS y una reunión de trabajo en el Ministerio de Agricultura, para analizar los retos del relevo generacional y la PAC post 2027.La Asociación Española de Denominaciones de Origen, Origen España, y la Conferencia Española de Consejos Reguladores Vitivinícolas (CECRV) han celebrado este miércoles una reunión con la Comisión Europea para analizar el futuro de las Indicaciones Geográficas (IIGG) en el marco político actual y valorar la propuesta de un Plan de Acción que impulse la protección y el conocimiento de estos sellos de calidad en la Unión Europea.Repasamos, como hacemos cada domingo, la actualidad del sector cinegético en Aragón y damos respuesta a las preguntas que durante la semana han enviado a nuestra ‘Gestoría agrícola y ganadera'.

    Radio El Respeto
    Programa 184- Somos lo que dormimos: la historia del sueño humano, con el Dr. Juan Antonio Madrid

    Radio El Respeto

    Play Episode Listen Later Nov 16, 2025 107:51


    Dormir no es solo cerrar los ojos: es un viaje biológico, emocional y cultural que ha moldeado nuestra historia como especie. En esta conversación, el Dr. Juan Antonio Madrid, uno de los mayores expertos mundiales en cronobiología, nos invita a entender cómo el sueño nos hizo humanos, cómo se transformó en un bien escaso en la era digital, y por qué dormir —bien— se ha convertido en un acto de resistencia. Durante esta entrevista exploramos los grandes temas de su libro El sueño del sapiens (lo podéis comprar aquí https://amzn.to/49VzuSY): La evolución del sueño en los humanos Cómo el sueño moldea nuestra mente, emociones y salud Dormir como acto de libertad frente a un mundo hiperconectado El triple sentido de la palabra “sueño”: dormir, soñar, aspirar ️ Y el futuro del descanso en una sociedad gobernada por la tecnología Una conversación que combina ciencia y filosofía, pasado y futuro, para ayudarnos a reconciliarnos con el tiempo de dormir. Sobre el Dr. Juan Antonio Madrid Catedrático de Fisiología en la Universidad de Murcia. Especialista en Cronobiología (Universidad Pierre et Marie Curie, París, 1988) Especialista en Nutrición (Instituto de Nutrición, Universidad de Granada, 1985) Doctor en Ciencias Biológicas (Universidad de Granada, 1983) Licenciado en Ciencias Biológicas (Universidad de Granada, 1979) Tras sus inicios en fisiología digestiva, publicó en 1982 su primer trabajo sobre ritmos circadianos de la secreción pancreática, iniciando una carrera dedicada a descifrar los tiempos biológicos que rigen nuestra vida. Sus líneas principales de investigación abarcan: 1️⃣ Monitorización de ritmos biológicos, con el diseño de dispositivos pioneros para el estudio del sueño y la actividad circadiana en humanos y animales. 2️⃣ Caracterización de la cronodisrupción y sus efectos sobre la salud, explorando su relación con el cáncer, el síndrome metabólico, la hipertensión, la apnea del sueño y otros trastornos. 3️⃣ Cronopotenciación, desarrollando estrategias y sistemas de iluminación que refuercen el contraste natural entre día y noche para mejorar el bienestar y la sincronía biológica. Su trabajo ha contribuido decisivamente a entender que la regularidad, el contraste entre la luz y la oscuridad y la sincronización de los ritmos biológicos son pilares esenciales de la salud humana. Síguenos en Redes Twitter: https://twitter.com/radioelrespeto Instagram: https://www.instagram.com/radioelrespeto/ Facebook: https://www.facebook.com/radioelrespeto Redes Sociales del Equipo: | Pablo Fuente | https://www.instagram.com/pablofuente/ | Nacho Sevilla | https://twitter.com/nachorsevilla | Fernando Sierra | https://twitter.com/Peeweeyo1

    A hombros de gigantes
    A hombros de gigantes - El ChatGPT de las proteínas - 16/11/25

    A hombros de gigantes

    Play Episode Listen Later Nov 15, 2025 50:06


    La Biología Molecular se encarga del estudio de la estructura, función e interacción de las moléculas esenciales para la vida. Un campo que genera una ingente cantidad de datos. La Inteligencia Artificial se ha convertido en una herramienta formidable para manejar esa información y ver patrones ocultos, invisibles para el ojo humano. Un equipo de investigadores españoles ha desarrollado FANTASIA, un sistema que es capaz de predecir funciones desconocidas de cualquier proteína a partir de su secuencia. Hemos hablado con Rosa Fernández, investigadora del Instituto de Biología Evolutiva (CSIC/UPF) y Ana Rojas, del Centro Andaluz de Biología del Desarrollo (CSIC/Junta de Andalucía/UPO). El colesterol es una molécula que tiene mala prensa porque la asociamos con el riesgo cardiovascular. Pero Jesús Pérez Gil nos ha explicado que es una molécula esencial, necesaria para la síntesis de hormonas y de vitaminas y la fluidez de las membranas celulares. Y nos ha contado un reciente estudio sobre su distribución asimétrica en esas membranas. Con el doctor Pedro Gargantilla hemos recordado la figura de unos de los escritores más profundos y atormentados de la literatura universal: Fiódor Dostoievski, un hombre que conoció la pobreza, la cárcel, la genialidad y también la epilepsia. Más allá del dilema ético que supone tirar los alimentos a la basura, Érika López nos ha informado de un estudio realizado por investigadores de la Estación Experimental de Zonas Áridas, del CSIC, sobre la huella ambiental que supone el desperdicio de frutas y hortalizas. Con testimonios de Jaime Martínez Valderrama. En nuestros “Destinos con ciencia” hemos viajado con nuestra compañera Esther García a la ciudad polaca de Danzig, cuna de científicos ilustres como Hevelius o Fahrenheit. Hemos rendido homenaje a dos grandes científicos españoles recientemente fallecidos: el profesor Amable Liñán, ingeniero aeronáutico y autoridad mundial en el campo de la combustión, y el biólogo Antonio García-Bellido, uno de los mayores expertos del mundo en el campo de la genética del desarrollo y en los mecanismos de diferenciación celular.Escuchar audio

    24 horas
    ¿A qué se deben las tormentas solares y cuáles son sus efectos?

    24 horas

    Play Episode Listen Later Nov 13, 2025 15:58


    El Centro de Predicción del Clima Espacial de Estados Unidos prevé que la intensidad de la tormenta solar que afecta estos días al campo magnético de la Tierra se mantendrá en niveles "severos" hasta este jueves 13 de noviembre. Héctor Socas, investigador científico en el Instituto de Astrofísica de Canarias, explica que estas tormentas solares se deben "por algún fenómeno de actividad solar" y debido a esto "el entorno espacial de la Tierra se encuentra perturbado". El científico apunta que el campo magnético de la Tierra se desestabiliza y "produce enormes erupciones que liberan muchísima energía". Un fenómeno que es más habitual durante la fase máxima de actividad del Sol y, según indica, ahora nos encontramos "muy cerca" de ese máximo que se produce cada 11 años. Por su parte, Joan Anton Català, divulgador científico y astrónomo, hace hincapié en que las tormentas solares "pueden generar efectos contra la tecnología, no contra la vida biológica": "Tenemos equipos electrónicos que pueden sufrir las consecuencias de todo esto. Que se pierdan las comunicaciones, que haya centrales eléctricas que se fundan o que haya satélites que incluso lleguen a perder su órbita", señala que esta es la parte preocupante ya que vivimos en un mundo cada vez más tecnificado, más dependiente de la tecnología. Escuchar audio

    vibes em análise
    SENTIDOS DO TRABALHO parte 2

    vibes em análise

    Play Episode Listen Later Nov 13, 2025 84:54


    “eu sou o meu trabalho” ou “o meu trabalho é uma parte de mim"? a discussão sobre a dimensão do trabalho nas nossas vidas não é nova, só que os tempos atuais são atravessados por diversos fatores que complexificam ainda mais a distinção entre vida pessoal e profissional. daí se fala mais sobre gestão de tempo, procrastinação, cansaço compulsivo, autoaperfeiçoamento, as ciladas da automação, as condições do sujeito emprecariado, a pejotização, a plataformização e o medo do desamparo financeiro e da obsolescência do ser humano diante do avanço da tecnologia. os descontentamentos com o trabalho são um dos temas favoritos da internet - e não é para menos. a relação dos brasileiros com o trabalho anda estranha, pra dizer o mínimo. o Brasil é o 4º país mais estressado do mundo e o 2º no ranking de casos de burnout. dados recentes mostram que o país registrou mais de 470 mil afastamentos do trabalho por transtornos mentais. esse é o maior número desde 2014. tem gente que ainda diz que o brasileiro não gosta de trabalhar, mas desse jeito, quem aguenta? claro que a questão é estrutural. no fim, não é só que talvez você esteja em crise com o trabalho; é que o trabalho em si também está em crise. uma crise econômica, social e política. uma crise que precisa de muita elaboração. para expandir a nossa escuta sobre esse tema, tivemos a honra de escutar o psicanalista, professor titular do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo e também criador do maior canal de psicanálise no YouTube, Christian Dunker. (@chrisdunker)para mais VIBES, acesse os perfis da float:  InstagramTikTokassine nossa newsletter no ⁠Substack⁠.faça parte do nosso grupo no ⁠Telegram⁠.e você ainda pode se tornar assinante do Vibes em Análise e receber conteúdos exclusivos e antecipados.pesquisa, roteiro e apresentação: André Alves e Lucas Liedkeprodução: Fernanda Ogasawaraedição e montagem: Jessica Correaarte: Gustavo Jácome

    Rádio Escafandro
    151: Playboys do tráfico

    Rádio Escafandro

    Play Episode Listen Later Nov 12, 2025 60:17


    Longe das favelas, fora do alcance da polícia que mata pelas costas, existe uma classe especial de traficantes. Os transportadores de drogas. Geralmente são jovens, ricos que entram no crime pela aventura, fazem milhões e raramente são pegos.Um levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), realizado em 2023, apontou o perfil dos réus processados por tráfico de drogas no Brasil. A maioria dos acusados tem no máximo 30 anos , cursou somente até o ensino fundamental e é composta por pessoas não brancas. Um terço das abordagens que levou essas pessoas a serem acusadas foi motivado por um "comportamento suspeito" notado durante o patrulhamento da polícia.Esse "perfil" do traficante brasileiro foi perpetuado por novelas, imprensa, e, em especial, operações policiais - que valem-se desse imaginário do traficante para a promoção de massacres e assassinatos sem direito a julgamento nas periferias.Mas, muito longe das favelas e do ambiente da "guerra às drogas", estão criminosos que movimentam quilos de cocaína e enormes quantias em dinheiro. No livro Nobres traficantes (Zahar), o jornalista Bruno Abbud conta como jovens ricos entram para o tráfico em busca de adrenalina, e como eles recebem um tratamento muito diferente da polícia e do judiciário - mesmo quando são pegos.Mergulho mais fundoNobres traficantes: Histórias da elite no crime (link para compra)Entrevistado do episódioBruno AbbudJornalista e escritor, autor de Nobres traficantes: Histórias da elite no crime (Zahar).Ficha técnicaProdução e edição: Matheus Marcolino.Leitura adicional: Priscila PastreMixagem de som: Vitor Coroa.Trilha sonora tema: Paulo GamaDesign das capas dos aplicativos e do site: Cláudia FurnariDireção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini

    Materia Oscura
    Los mosquitos derriban la 'penúltima frontera' del planeta

    Materia Oscura

    Play Episode Listen Later Nov 11, 2025 11:03


    La noticia llegó hace apenas unos días desde el Instituto de Ciencias Naturales de Islandia: la presencia de mosquitos ha sido confirmada en territorio islandés por primera vez en la historia de esa nación nórdica. Fue de la siguiente forma. Un aficionado a los insectos, un tal Björn Hjaltason, estaba en una granja en Kjós, al norte de Reikiavik, observando sus trampas para mariposas, que consisten en una cinta impregnada en vino tinto para atraerlas. Y allí, en esa inusual trampa de vino, a la caída de la tarde del 16 de octubre, nuestro amigo vio algo raro. Una "mosca extraña", dijo él. La capturó de inmediato, sospechando la verdad. Aquel insecto, y los dos que atrapó después, resultaron ser, tras el análisis del instituto, tres ejemplares de la especie Culiseta annulata: dos hembras y un macho. El entomólogo Matthías Alfreðsson, del Instituto de Ciencias Naturales islandés, lo ha dejado claro: los ejemplares encontrados son de la especie Culiseta annulata, un mosquito grande, extendido por Europa y resistente al frío. De hecho, está adaptado a hibernar como adulto en lugares protegidos, como sótanos o graneros. Pueden sobrevivir a inviernos largos y crudos. Y esto nos lleva directamente a los culpables de este asalto biológico, que son dos: el cambio climático y el transporte internacional.

    Recomendados de la semana en iVoox.com Semana del 5 al 11 de julio del 2021
    COLLAGE POP! Episodio 1: Andy Warhol, la política pop con Estrella de Diego y Berna León

    Recomendados de la semana en iVoox.com Semana del 5 al 11 de julio del 2021

    Play Episode Listen Later Nov 11, 2025 43:14


    En este podcast creamos un collage sonoro con piezas de la cultura, historia y sociedad en la era pop, los años 1950, 1960 y 1970. Nos adentramos en la estética del arte y la cultura de masas que ha llegado hasta nuestros días y en las imágenes que consumimos hoy en día a través de las redes sociales, el cine, la música, el cómic, las series o la publicidad. Episodio 1: Andy Warhol, la política pop con Estrella de Diego y Berna León ¿Cómo se convirtió a la viuda del presidente de Estados Unidos en un personaje pop? En este episodio de COLLAGE POP! descubrimos cómo Andy Warhol consiguió, a través de su obra, convertir a personajes de la política en iconos pop. Lo hacemos sumergiéndonos en el universo del artista -de la mano de Estrella de Diego, comisaria de la exposición `Warhol, Pollock y otros espacios americanos´- que cambió las reglas del arte para siempre. Con ella hablamos de la obra 'Jackie II', protagonizada por Jaqueline Kennedy, la viuda de John Fitzgerald Kennedy. Además, profundizamos en el fenómeno de la política pop junto a Berna León, doctor por el Instituto de Estudios Políticos de París y docente en la Universidad de Harvard.

    Dando Leche
    Episodio 28 - Del miedo al cuidado: lo que nadie te dice del cáncer ft. Angelina Álvarez

    Dando Leche

    Play Episode Listen Later Nov 11, 2025 56:09


    Hay diagnósticos que cambian la vida, y el cáncer es uno de ellos.En este episodio de Not Your Typical Mom converso con la doctora Angelina Álvarez, médica oncóloga radioterápica y coordinadora del Instituto de Cáncer de Serena del Mar.Hablamos del miedo, la fe, la actitud, los mitos y la importancia del acompañamiento — pero también de la esperanza, la prevención y el poder de estar en manos correctas.Un episodio muy personal para mí, porque he vivido de cerca lo que significa escuchar esa palabra.Ojalá te recuerde que cuidarte, hacerte tus chequeos y mantener la fe también son formas de amarte, amar a tu familia y amar la vida

    O Assunto
    A economia da floresta em pé

    O Assunto

    Play Episode Listen Later Nov 10, 2025 30:22


    Convidados: Tasso Azevedo, coordenador-geral do MapBiomas; e Ricardo Abramovay, professor sênior do Instituto de Estudos Avançados e do Instituto de Energia e Ambiente da USP. A COP30 começa nesta segunda-feira (10) em Belém, no Pará, com uma proposta à mesa: um fundo para transformar a preservação de florestas em lucro. O Fundo de Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês), foi lançado oficialmente pelo presidente Lula durante a Cúpula dos Líderes da COP. A iniciativa pretende captar recursos de governos e da iniciativa privada. Um dos idealizadores da primeira versão do plano, Tasso Azevedo conversa com Natuza Nery para explicar qual a importância de preservar as florestas tropicais. Coordenador-geral do MapBiomas, Tasso detalha como o plano deve funcionar e por que ele é considerado inovador em comparação a outras iniciativas de tentativa de preservação de biomas. Depois, Natuza conversa com Ricardo Abramovay, professor sênior do Instituto de Estudos Avançados e do Instituto de Energia e Ambiente da USP. Autor de livros sobre economia sustentável da Amazônia, Abramovay responde por que, do ponto de vista econômico, vale a pena manter a floresta de pé. E aponta caminhos do que pode ser feito para combinar desenvolvimento com preservação ambiental.

    Diseño y Diáspora
    670. El discurso que nos atraviesa (Argentina). Una charla con Daniela Fiorini

    Diseño y Diáspora

    Play Episode Listen Later Nov 9, 2025 56:02


    Daniela Fiorini es una investigadora y profesora de semiótica argentina. Trabaja en la Facultad de Arquitectura Diseño y Urbanismo de la Universidad de Buenos Aires. Colabora con el Instituto de Arte Americano e Investigaciones Estéticas Mario J. Buchiazzo en el programa Historia, Archivos, Géneros y Afectos (HAGA): Ella nos cuenta en esta entrevista sobre su investigación centrada en películas y género. También hablamos del discurso que tienen los objetos diseñados, lo que comunican que nunca es una sola cosa, sino varias. Parte de su práctica es cruzar la investigación con sus clases, y nos va a contar cómo pasa, y en qué ámbitos. Daniela es Profesora Titular de Análisis del discurso visual (antes Semiología), en FADU, UBA. También en FADU en el área de posgrado es profesora de Semiótica y dirijo el Taller de Trabajo Final en la maestría diCom. Su libro al que mencionamos en la charla: Feminismo Audiovisual Género, subjetividad y cine argentino. ⁠Esta entrevista es parte de las listas: Argentina y diseño, Feminismo y diseño, Diseño con perspectiva de género e Investigación en diseño y Educación en diseño.Daniela nos recomienda: La política cultural de las emociones de Sarah Ahmed Diseño Emocional de Donald Norman

    Así las cosas
    Renuncia juez federal de puente grande, había sido electo en las pasadas elecciones

    Así las cosas

    Play Episode Listen Later Nov 5, 2025 9:49


    Javier Martin Reyes, Investigador del Instituto de investigaciones jurídicas de la UNAM

    Cinco continentes
    Cinco continentes - Miles de personas huyen de El Fasher por el asedio de las FAR en Sudán

    Cinco continentes

    Play Episode Listen Later Nov 4, 2025 13:24


    El pasado 27 de octubre los paramilitares de las Fuerzas de Apoyo Rápido sudanesas lograron entrar en la capital de la provincia de Darfur del Norte, El Fasher, tras semanas de asedio y tras conseguir echar a los soldados del ejército de Sudán que quedaban. Desde entonces, en muy pocos días, miles de personas se han visto obligadas a huir de la ciudad, de unos 250.000 habitantes, ante la extrema violencia mostrada por los milicianos de las FAR. Se estima que en algo más de una semana han muerto asesinadas más de 1.500 personas.Alfredo Langa es investigador del Instituto de Estudios Sobre Conflictos y Acción Humanitaria, profesor en la Universidad Alice Salomon de Berlín y autor de Sudán y Sudán del Sur: génesis, guerra y división en dos estados.Escuchar audio

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    Noticias positivas | Visitar museos y galerías de arte sirve para reducir el estrés, según estudio

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    Play Episode Listen Later Nov 2, 2025 9:19


    Una investigación publicada por el Instituto de Psiquiatría, Psicología y Neurociencia del King's College de Londres ha descubierto que ver obras de arte en galerías y museos genera un efecto beneficioso inmediato en el cuerpo y baja el estrés. Escucha esta y otras noticias positivas.

    A hombros de gigantes
    A hombros de gigantes - ¿Es el tiempo una ilusión? - 02/11/25

    A hombros de gigantes

    Play Episode Listen Later Nov 1, 2025 48:38


    El tiempo ha sido, sin duda, uno de los mayores y más profundos enigmas de la humanidad. Es un concepto que está presente en cada aspecto de nuestra existencia, y cuya naturaleza ha obsesionado a filósofos, teólogos y, más recientemente, a los científicos. Einstein introdujo el tiempo relativo cuyo flujo se hace más lento con la velocidad y la intensidad de la gravedad. Pero realmente existe el tiempo o estamos ante la mayor alucinación de la humanidad. Hemos entrevistado a Alberto Casas, profesor de investigación del CSIC en el Instituto de Física Teórica, y autor del libro “La ilusión del tiempo. Un viaje por el concepto más enigmático del universo a través de la física” (Sine Qua Non). Con Lluís Montoliu hemos hablado de la técnica de los tres padres, que ya ofrece soluciones a mujeres portadoras de mitocondrias con mutaciones causantes de gravísimas enfermedades. Con Javier Ablanque y su máquina del tiempo hemos viajado a la localidad alcarreña de Marchamalo en 812 para conocer la física que se esconde detrás de la firma con pluma. Elena Garrido nos ha contado un avance que puede ser muy prometedor contra el Parkinson: el diagnóstico precoz a partir de un análisis de sangre. Con testimonios del catedrático Jorge Manzanares, del Instituto de Neurociencias de Alicante Y hemos informado del inicio este lunes, 3 de noviembre, de la Semana de la Ciencia. Escuchar audio

    Naruhodo
    Naruhodo Entrevista #54: Patrícia Izar

    Naruhodo

    Play Episode Listen Later Oct 27, 2025 116:06


    Na série de conversas descontraídas com cientistas, chegou a vez da Bióloga, Mestra e Doutora em Psicologia Experimental, Professora Titular da USP, Patrícia Izar.Só vem!>> OUÇA (116min 06s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*Patrícia Izar graduou-se em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo e fez mestrado e doutorado em Psicologia Experimental, também pela USP, onde hoje é Professora Titular, atuando na área de Etologia e Comportamento Animal.É co-líder do Laboratório de Etologia, Desenvolvimento e Interações Sociais, com a Dra. Briseida Dogo de Resende, onde desenvolve pesquisa em ecologia comportamental de primatas neotropicais, com ênfase em plasticidade fenotípica, desenvolvimento e cognição.Coordena pesquisas de campo de longo prazo com macacos-prego (gênero Sapajus) em três áreas de conservação: o Parque Estadual Carlos Botelho, SP, a Fazenda Boa Vista, PI e a Reserva Biológica de Una, BA.Atualmente coordena o projeto temático financiado pela FAPESP “Plasticidade fenotípica de macacos-prego (gênero Sapajus) fase 2: investigação sobre efeitos de antropização do ambiente” e projeto INCT CNPq “Uma Só Saúde e Coexistência em habitats antropuizados”, ambos envolvendo redes de pesquisa em colaboração nacional e internacional.Foi Vice-Presidente para Educação da Sociedade Internacional de Primatologia de 2016 a 2025; Presidente da Sociedade Brasileira de Primatologia entre 2023 a 2025, e Vice-Presidente entre 2018 e 2019, Secretária da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia(2020 a 2022), Membro da Diretoria da Cultural Evolution Society de 2019 a 2022 e representante da comunidade acadêmica na Comissão pró-Primatas Paulistas de 2020 a 2024. Assumiu em agosto de 2024 a vice-diretoria do Instituto de Psicologia da USP. É editora associada dos periódicos Proceedings B, Behavioural Processes e Primates.Já publicou mais de cem artigos e capítulos de livros e orientou mais de 60 trabalhos de conclusão de curso de pós-graduação e graduação, e supervisões de pós-doutorado.É bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 1B.Lattes: http://lattes.cnpq.br/5453327164161334  *APOIE O NARUHODO!O Altay e eu temos duas mensagens pra você.A primeira é: muito, muito obrigado pela sua audiência. Sem ela, o Naruhodo sequer teria sentido de existir. Você nos ajuda demais não só quando ouve, mas também quando espalha episódios para familiares, amigos - e, por que não?, inimigos.A segunda mensagem é: existe uma outra forma de apoiar o Naruhodo, a ciência e o pensamento científico - apoiando financeiramente o nosso projeto de podcast semanal independente, que só descansa no recesso do fim de ano.Manter o Naruhodo tem custos e despesas: servidores, domínio, pesquisa, produção, edição, atendimento, tempo... Enfim, muitas coisas para cobrir - e, algumas delas, em dólar.A gente sabe que nem todo mundo pode apoiar financeiramente. E tá tudo bem. Tente mandar um episódio para alguém que você conhece e acha que vai gostar.A gente sabe que alguns podem, mas não mensalmente. E tá tudo bem também. Você pode apoiar quando puder e cancelar quando quiser. O apoio mínimo é de 15 reais e pode ser feito pela plataforma ORELO ou pela plataforma APOIA-SE. Para quem está fora do Brasil, temos até a plataforma PATREON.É isso, gente. Estamos enfrentando um momento importante e você pode ajudar a combater o negacionismo e manter a chama da ciência acesa. Então, fica aqui o nosso convite: apóie o Naruhodo como puder.bit.ly/naruhodo-no-orelo