POPULARITY
Categories
Começa nesta quinta-feira (30) a 28ª edição da COP, encontro anual dos líderes globais para debater e tomar medidas para evitar a catástrofe climática. Neste ano, o encontro será realizado em Dubai, capital dos Emirados Árabes Unidos – sétimo maior produtor de petróleo do planeta – exatamente quando o consumo de combustíveis fósseis está no centro do debate. Para analisar o que se espera da COP deste ano, Natuza Nery entrevista Stela Herschmann, especialista em política climática do Observatório do Clima. Neste episódio: - Stela esclarece a pauta principal da agenda de negociações desta COP: o balanço global. “É uma avaliação periódica sobre os objetivos do Acordo de Paris”, afirma. “O que a gente já sabe é que existe uma lacuna entre o que os países propõem e o que precisa ser feito”; - Ela comenta também a expectativa sobre a construção de um fundo para financiar os países que mais sofrem com as mudanças climáticas. “A boa notícia é que parece que vai sair. Mas, para ser operacional, ele precisa de dinheiro”, avisa; - Stela critica o que chama de “conflito claro de interesses”: os Emirados Árabes Unidos sediam a Conferência do Clima. E alerta para as “cascas de banana” que podem aparecer nos acordos firmados para redução do consumo de combustíveis fósseis; - Ela acredita que há uma grande expectativa para um possível protagonismo do Brasil na COP – e destaca a redução no desmatamento da Amazônia como um aspecto positivo para o país. “O Brasil chega com muitos resultados, mas dentro de casa temos lambanças no Congresso Nacional”, conclui.
Sonia Racy participa do Jornal Eldorado de 2ª a 6ª feira, às 7h50.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A notícia do acordo para a troca de reféns israelentes por prisioneiros palestinos trouxe esperaça para Mary Shohat, irmão de Michel Nisembaum. Ele é único brasileiro entre os sequestrados pelo Hamas. "Eu tenho muita esperança, é a última que morre. Se eu não tenho esperança, não vou ajudar a mim mesma e nem à minha mãe," contou ao podcast. Em entrevista à Camila Olivo, Mary Shohat relatou que depois do ataque do Hamas a Israel, no dia 7 de outubro, quando deixou de receber notícias do irmão, ela quase não dorme, "fico a noite esperando os passos dos soldados chegando para dizer que encontraram meu irmão morto." O episódio também conversa com o jornalista luso-israelense, colaborador do Instituto Brasil-Israel, Henrique Cymerman. Amigo pessoal do Papa Francisco, o correspondente internacional intermediou o encontro entre familiares de reféns e o Pontífice, ocorrido no Vaticano na quarta-feira (22). O professor de defesa e Segurança Internacional Sandro Texeira Moita avalia a importância do acordo Israel-Hamas e o papel do Catar na mediação das negociações. A eleição do ultraliberal Javier Milei como presidente da Argentina é comentada pelo analista de Economia da CNN Fernando Nakagawa. Ele explica as possibilidades de que sejam colocadas em prática promessas como a dolarização da ecomomia e a extinção do Banco Central argentino. Nakagawa não acredita no andamento das propostas. "É possivel observar um claro movimento de moderação de Milei. Passada a eleição, ele entendeu que campanha é uma coisa e governo é outra," disse ao podcast. Apresentação: Camila OlivoProdução: Bruna SalesEdição: Raphael Paco
A liberação de reféns israelenses em troca de um cessar-fogo de quatro dias na Faixa de Gaza. A eleição de Javier Milei na Argentina. A aprovação no Senado da PEC que limita ações de ministros do STF. E maisLinks para as matérias citadas: Quais os impactos do acordo firmado entre Israel e HamasMarcelo Montanini 22 de nov de 2023https://www.nexojornal.com.br/expresso/2023/11/22/Quais-os-impactos-do-acordo-firmado-entre-Israel-e-HamasQuem são os palestinos presos em Israel. E do que eles são acusadosMarcelo Montanini 24 de nov de 2023https://www.nexojornal.com.br/expresso/2023/11/24/Quem-s%C3%A3o-os-palestinos-presos-em-Israel.-E-do-que-eles-s%C3%A3o-acusadosQuais países reconhecem Israel e Palestina como EstadoGabriel Zanlorenssi e Mariana Froner 23 de nov de 2023https://www.nexojornal.com.br/grafico/2023/11/23/Quais-pa%C3%ADses-reconhecem-Israel-e-Palestina-como-EstadoJavier Milei é eleito o novo presidente da ArgentinaDa Redação 19 de nov de 2023https://www.nexojornal.com.br/extra/2023/11/19/Javier-Milei-%C3%A9-eleito-o-novo-presidente-da-ArgentinaPor que a direita tradicional se rende ao extremismoMarcelo Montanini 20 de nov de 2023https://www.nexojornal.com.br/expresso/2023/11/20/Por-que-a-direita-tradicional-se-rende-ao-extremismoQuais os entraves para dolarizar a economia argentinaLetícia Arcoverde, Aline Pellegrini e Marcelo Roubicek 21 de nov de 2023https://www.nexojornal.com.br/podcast/2023/11/21/Quais-os-entraves-para-dolarizar-a-economia-argentinaAs margens de Milei na Argentina diante de um Congresso opositorMarcelo Montanini 21 de nov de 2023https://www.nexojornal.com.br/expresso/2023/11/21/As-margens-de-Milei-na-Argentina-diante-de-um-Congresso-opositorProibições e prazos: o que há na PEC do STF aprovada no SenadoIsabela Cruz 22 de nov de 2023https://www.nexojornal.com.br/expresso/2023/11/22/Proibi%C3%A7%C3%B5es-e-prazos-o-que-h%C3%A1-na-PEC-do-STF-aprovada-no-SenadoA cara fechada do mercado financeiro para o governo LulaConrado Corsalette e Aline Pellegrini 22 de nov de 2023https://www.nexojornal.com.br/podcast/2023/11/22/A-cara-fechada-do-mercado-financeiro-para-o-governo-Lula
Em 14 de novembro, o Senado aprovou a Política Nacional para atingidos por Barragens (PNAB). A expectativa do coordenador nacional do MAB, Joceli Andrioli, é que a legislação seja sancionada em breve pelo Governo Federal. Em entrevista ao jornalista Marco Antonio Soalheiro, do Mundo Político, Andrioli relembrou a trajetória de luta para que o Estado brasileiro reconheça os direitos dos atingidos. Com a PNAB, ficariam assegurados direitos de indenização, de reparação da cadeia produtiva; e estabelecidos os critérios para o reconhecimento de quem são os atingidos. Para o militante, a nova legislação é um avanço em relação ao futuro, mas ainda faltariam ações para "pagar dívidas históricas" com os atingidos. Por isso, o movimento apresentou uma série de sugestões, como a criação de um fundo nacional, que financiaria programas de desenvolvimento social. Na entrevista, Andrioli também falou sobre o Acordo de Mariana. Ele criticou a ausência dos atingidos na mesa de negociação e defendeu que o recurso seja utilizado especialmente para a reparação das bacias atingidas pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana. O coordenador do MAB criticou a proposta do governo do Estado em utilizar os valores para outras finalidades. "O MAB também reconhece que o Estado teve perdas, mas ele deve buscar a reparação para isso".
Confira na edição do Jornal da Record desta quarta (22): Presidente Lula condecora embaixador da Palestina, cria mal-estar com Israel e é criticado por especialistas em relações internacionais. Em Israel, a expectativa pela libertação dos reféns. Acordo vai permitir entrega de sequestrados a partir de sexta (24). Setores que mais empregam aguardam por sanção presidencial ao projeto que prorroga a desoneração da folha de pagamento; prazo termina amanhã. Confusão no Maracanã: Brasil pode ser punido por briga em jogo contra a Argentina, e derrota em casa abre crise na seleção comandada por Fernando Diniz. Na série especial, o treinamento dos bombeiros para salvar os aventureiros perdidos na Serra do Mar.
O governo de Israel e o Hamas concordaram na quarta-feira com uma pausa de quatro dias nos combates para permitir a libertação de 50 reféns mantidos em Gaza em troca de 150 palestinos presos em Israel e a entrada de ajuda humanitária no enclave sitiado. Autoridades do Catar, que têm mediado as negociações, bem como dos Estados Unidos, de Israel e do Hamas, vinham dizendo há dias que um acordo era iminente. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/jovempanmaringa/message
Israel fecha acordo para troca de reféns do Hamas por presos palestinos e trégua de 4 dias em Gaza. A Caixa e Banco do Brasil abrem uma hora mais cedo para renegociação de dívidas no programa Desenrola Brasil. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro é exonerado para votações no Senado. O governo publica portaria que obriga distribuição gratuita de água em eventos feitos em dias de calor. E a seleção brasileira é derrotada pela primeira vez em casa na história das eliminatórias.
Famílias israelenses entraram em contagem regressiva pra libertação de 50 reféns sequestrados pelo Hamas. Em troca, Israel aceitou soltar 150 prisioneiros palestinos, na primeira trégua em quase 50 dias de guerra. O governo aumentou a projeção de déficit nas contas públicas deste ano. E a Comissão de Assuntos Econômicos no Senado aprovou projetos pra arrecadar mais dinheiro, são tributos sobre apostas esportivas, investimentos fora do país e fundos exclusivos. O comitê disciplinar da Fifa vai investigar a violência que atrasou o jogo entre Brasil e Argentina.
Durante dias de cessar-fogo temporário, o Hamas libertará 50 reféns em troca de 150 mulheres e menores palestinos. Depois, mais 30 podem ser soltos. São esses os termos gerais do acordo firmado nesta terça-feira, 21, com mediação do Catar. Sua aprovação representa um dos momentos mais importantes desde o início da guerra em Gaza. Confira os detalhes neste episódio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O mundo está em expectativa pela liberação dos primeiros 50 reféns mantidos pelo Hamas. Israel e o grupo terrorista fecharam um acordo que prevê a liberação de 50 mulheres e crianças a partir de amanhã em troca de um cessar-fogo temporário. Mas a trégua não garante o fim da guerra. Israel disse que os confrontos vão continuar para trazer de volta todas as pessoas sequestradas e até que o grupo terrorista seja eliminado. Veja também: Instituições fazem mutirão nesta quarta (22) para renegociar dívidas pelo Desenrola.
Israel e Hamas fecharam um acordo para libertar 50 reféns em troca de uma pausa no combate e a liberação de 150 palestinos mantidos como prisioneiros por Israel.
Israel e Hamas selam acordo para trégua de 4 dias na guerra e troca de refénsSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Na primeira edição deste boletim você confere: Acordo entre Israel e Hamas presume a libertação de mais reféns; Após demissão, Sam Altman reassume o posto de CEO da OpenAI; Governo anuncia investimento de três bilhões em políticas de educação inclusiva. O Boletim Rádio Gazeta Online é um conteúdo produzido diariamente com as principais notícias do Brasil e do mundo. Esta edição contou com apresentação da monitora Giulia Lozano, do curso de Jornalismo. Escute agora!
O projeto de acordo entre União Europeia e o Mercosul é debato há mais de 20 anos.
Governo brasileiro quer acelerar acordo entre Mercosul e UE
O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, disse, nesta terça-feira (21), que o movimento islamista está perto de chegar a um acordo de trégua na guerra com Israel.
"É sinal que a ofensiva militar de Israel está a ter resultados". No entanto, Francisco Pereira Coutinho explica que para o cessar-fogo "é preciso que Israel alcance todos os objetivos militares".See omnystudio.com/listener for privacy information.
O governo de Israel está próximo de anunciar uma trégua que pode paralisar o conflito contra o grupo terrorista Hamas por cinco dias. Pela negociação, ao menos 50 reféns que foram levados para a Faixa de Gaza no dia do ataque terrorista do Hamas em Israel seriam libertados em troca da pausa. A prioridade é para mulheres e crianças. Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense, afirmou que a negociação pelo resgate de reféns está em "progresso" e que "espera por boas notícias em breve". Veja também nesta edição do Boletim JR 24 Horas: Mais de 1,7 mil cidades da região Sul do Brasil estão sob alerta de temporais.
Acontece nesta quinta-feira (21), até às 16h30, na Praça Juarez Antunes, em Volta Redonda, a votação sobre o acordo do turno de revezamento da CSN. O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, Edimar Miguel, participou, nesta tarde, do Repórter Sintonia. Na ocasião, ele trouxe informações sobre a proposta da CSN. A medida, se aprovada, entrará em vigor a partir do dia 1° de dezembro, com termino previsto para 30 de novembro de 2025.
Na última sexta-feira, o mundo alcançou um feito inédito: a média global de temperatura ultrapassou os 2ºC de anomalia chegando a exatos 2,7ºC, marca que supera o período pré-industrial, dos anos de 1850 a 1900. Ouça a matéria!
Tribunais de Contas fiscalizarão retomada de obras da educação. A Atricon e o Conselho Nacional de Presidentes dos Tribunais de Contas enviaram um ofício aos 32 órgãos de controle do país para adesão ao acordo. O presidente do TCU, ministro Bruno Dantas e o presidente da Atricon, Cezar Miola, falam sobre o assunto. eportagem de Isabella Pesce Edição de som de Israel Borsatto
No AGU Brasil desta sexta-feira (17): AGU e TRT da vigésima primeira região assinam acordo para encerrar processos trabalhistas de autarquias e fundações federais no Rio Grande do Norte; Você sabe o que é Sistema Multiportas? A AGU Explica!
A guerra continua e, depois de mais de um mês, a sociedade civil começa a levantar a cabeça para assuntos tão importantes quanto a segurança nacional: derrubar Netanyahu. Menu? Bloco 1 - Resumão da guerra. - Ministro do Exterior diz que Israel tem de 2 a 3 semanas para terminar a guerra. - Vai e vem do cessar-fogo por reféns Bloco 2 - Apesar da pressão de Lapid, Gantz recusa conversas preliminares para trocar Netanyahu. - Deputadas árabes são suspensas por declarações sobre 07/10 - Atentado em checkpoint que liga a Cisjordânia a Jerusalém Oriental. - Tailândia diz que Hamas se comprometeu a soltar seus 25 reféns. - Gabinete se reúne hoje pra discutir a liberação dos reféns. - Exército acha o corpo de Yehudit Weiss, sequestrada em 07.10, nos arredores do hospital Shifa. Bloco 3 - Seleção israelense de futebol joga e mas não terá seus mandos de campo em Israel. Para quem puder dar aquela força para a gente, esses são os links para as nossas campanhas de financiamento coletivo. Apoio mensal: apoia.se/doladoesquerdodomuro Contribuição única: apoia.se/doladoesquerdometa Nós nas redes: twitter - @doladoesquerdo e @joaokm instagram - @doladoesquerdodomuro Episódio #219 do podcast "Do Lado Esquerdo do Muro", com Marcos Gorinstein e João Miragaya.
Salve, salve, Cacdista! Veja os destaques do Resumo de Notícias da semana (10 a 17 de novembro): - CSNU: Conselho adota resolução sobre pausas humanitárias em Gaza; - Gaza: após um mês de espera, 32 repatriados de Gaza chegam ao Brasil; - TCA: Brasil adere ao Acordo sobre Comércio de Aeronaves Civis da OMC; - China-EUA: presidentes dos dois países se encontram na Califórnia; - Síria: Corte Internacional de Justiça ordena fim de atos de 'tortura'; - Reino Unido: Suprema Corte julga ilegal plano de enviar imigrantes a Ruanda; - Paraguai-Venezuela: países retomam relações diplomáticas; - Argentina: eleições no domingo, 19, definirão novo presidente do país.
No centro da cooperação técnica está o Núcleo de Atendimento às Vítimas (NAVIT) do Ministério Público de Santa Catarina. O acordo visa o intercâmbio de informações, conhecimentos, treinamentos, procedimentos e direcionamento de casos relativos a vítimas de crimes, incluídas a violência contra mulheres em razão de gênero, assim como assédio sexual e moral. Ouça a Promotora de Justiça Luciana Uller Marin e o Procurador-Chefe do MPT em Santa Catarina, Piero Rosa Menegazzi.
O evento ambiental mais esperado do ano, a 28ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP28), se inicia dentro de duas semanas, em Dubai, para debater como os países podem agir para enfrentar o aquecimento do planeta. As decisões são baseadas nas conclusões dos cientistas do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), que reúne especialistas do mundo todo em diversos aspectos do problema: desde as causas até o que precisa ser feito para evitar que aconteçam os piores cenários antecipados pela ciência. O órgão já publicou seis robustos relatórios sobre os avanços das pesquisas nesta área. A cientista brasileira Thelma Krug, ex-vice-presidente do painel e por mais de 15 anos representante do Brasil nas negociações nas COPs, é uma das maiores especialistas do Brasil nestas questões. Krug tem doutorado em estatísticas espaciais pela University of Sheffield, na Inglaterra, e se especializou em observação da Terra no Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe). Ela respondeu às perguntas da RFI.RFI Brasil: No relatório revelado em 2021, o IPCC indicou que se as emissões globais de gases de efeito estufa fossem zeradas – o que é praticamente impossível –, o processo de aquecimento do planeta cessaria. Mas isso não significa dizer que aquecimento global seja reversível. Por quê?Essa é uma questão importante para gente ver. Eu gostaria de singularizar mais a parte do aquecimento global provocado pela influência humana. A gente faz essa diferenciação porque a gente tem uma variabilidade natural do clima, agora associada àquela variabilidade que já trazia vários eventos extremos como altas temperaturas, ciclones tropicais, inundações. Essas coisas não são novas. O que a gente está vendo agora é que, agregada à variabilidade natural, a gente tem uma componente humana que já levou a um aumento do aquecimento global. Pelo último relatório do IPCC, era de 1,1°C acima dos níveis pré-industriais, mas esse número já deve estar mais alto.Ou seja, com esse aquecimento, a gente já teve uma grande modificação no sistema climático, na atmosfera. Com grandes emissões de gases de efeito estufa de natureza humana, nós estamos falando do oceano que já se aqueceu na camada superficial até 700 metros. Isso já está constatado. E você tem a criosfera também sendo altamente impactada, com o derretimento das geleiras, a perda de massa de gelo no Ártico, e finalmente na biosfera terrestre. Ou seja, você já causou muitas mudanças por conta desse aquecimento.Indo direto para a sua pergunta, eu diria que se a gente entender um pouquinho dessa dinâmica e de como é que esses processos funcionam, não. A gente sabe que isso não seria factível, mesmo se nós eliminássemos todas as emissões de gases de efeito estufa amanhã. O oceano, por exemplo, não vai parar de se aquecer, porque a dinâmica dos oceanos é um processo muito lento. Ele é extremamente volumoso, enorme. Esse processo leva um tempo; ele não para.Com esse aquecimento e também com a questão do derretimento das geleiras, você está vendo que a elevação do nível do mar vai continuar por centenas, milhares de anos. Ou seja, não, não se reverte. E o que preocupa é que a gente não está vendo nada que nos leve a crer que nós estamos numa trajetória de querer voltar para um patamar anterior.A redução das emissões é o único jeito de o aquecimento parar? Como o IPCC encara a separação do que é o ciclo natural do impacto provocado pelas emissões geradas pelo ser humano?Existe assim, uma relação que você vê como muito direta entre as emissões de gases de efeito estufa, provocados pelo homem na maior parte das vezes, o aumento da concentração de gases de efeito estufa na atmosfera e a relação desse aumento com a elevação da temperatura. A gente vê quase que uma relação direta dessas coisas: emissão, concentração, temperatura. Então, não tem um jeito de a gente reduzir a contribuição humana para o aquecimento global se a gente não tiver uma reversão muito significativa das emissões de gases de efeito estufa e, particularmente, das emissões de CO2, que é o gás de efeito estufa de natureza humana, antrópica, mais abundante. Ele é um gás que permanece na atmosfera por centenas, milhares de anos.O IPCC é bem claro nisso: a não ser que a gente tenha ambiciosas, profundas e sustentadas reduções de emissões de gases de efeito estufa, a gente não vai conseguir reduzir a temperatura e atingir aquilo que preconiza o Acordo de Paris, que seria manter o aumento da temperatura média global bem abaixo de 2°C e perseguir o máximo de 1,5°C.Qual é o grau de certeza das conclusões do IPCC? Os avanços científicos podem levar muitas pessoas a acharem que os cientistas do IPCC também podem voltar atrás daqui a alguns anos.O papel do IPCC é fazer uma avaliação de toda a literatura do mundo na temática de mudança do clima, em todos os temas. Quando você pega essas milhares de publicações de todo o mundo, são basicamente dois elementos: a evidência que você tem nessas publicações e a concordância entre elas. A gente vê, ao longo do tempo e a cada relatório de avaliação do IPCC, que sai a cada cinco anos, que você vai aumentando o grau de certeza. A gente chama de uma linguagem de calibração: a probabilidade de que aquele evento ou aquela conclusão vá ocorrer, ou já ocorreu, vai aumentando.Outro dia eu estava participando de uma webcast com alunos de mestrado e um dos alunos falou: “eu não ouso desafiar resultados de IPCC porque tudo que a gente viu que o painel já vinha falando há décadas, hoje a gente vê que está acontecendo”. E não é de hoje que o IPCC vem falando. A ciência da mudança do clima data de muitas dezenas de anos atrás, quando já se via que esse aumento da concentração do CO2, do dióxido de carbono na atmosfera, teria um impacto. A certeza vai se consolidando, você vai tendo mais evidências.Um dos pontos onde a gente conseguiu sair da linguagem de calibração e passou para ser um fato é a questão da influência humana no aquecimento do sistema climático. E não foi fácil. Quando a gente começou, lá em 1988, 1989, a gente sabia que alguma coisa anômala estava acontecendo. E de uma maneira mais profunda, é isso que preocupa os cientistas: a velocidade com que a mudança, ou seja, o aquecimento, vem acontecendo desde 1950, 1960 e 1970. A partir daí, você está tendo uma mudança na taxa de aquecimento que é assustadora. Ela é assustadora.Sobre as fontes de emissões, temos os combustíveis fósseis usados na energia, nos transportes, que são os maiores responsáveis pelo efeito estufa. Mas também temos a agricultura, com 23%, e é um aspecto que nos atinge diretamente enquanto consumidores que somos. O IPCC foi claro tanto nos estudos sobre o uso da terra quanto nos de adaptação, mostrando que o impacto ambiental é menor se as pessoas consumirem menos carne vermelha. O painel não sugere que as pessoas virem vegetarianas, mas indica que a carne vermelha tem um impacto pior. O que a torna mais prejudicial que os outros tipos de carne?Foi interessante mencionar que o IPCC não é prescritivo. Se as pessoas quiserem assimilar aquela ciência, elas se sintam à vontade, vamos assim dizer.Esses 23% o IPCC associa não somente à agricultura, mas também a floresta e outro uso da terra. Quando a gente fala de floresta e outros usos da terra, a gente está incorporando nesse valor também a questão do desmatamento, que deve contribuir por volta de dez, 11% das emissões totais. A agricultura não tem muito associada a ela emissões de dióxido de carbono, mas ela tem emissões de metano, outro gás de efeito estufa que tem um poder de aquecimento até maior do que o CO2, mas que tem um tempo de vida muito curto, relativo ao CO2. O metano (CH4) tem um tempo de vida, de permanência na atmosfera, de 12 ou 13 anos.Na agricultura, o maior contribuinte para as emissões de metano seria a fermentação entérica do gado. No caso do Brasil e outros países em desenvolvimento, principalmente, o gado, não é confinado. Você não tem tanta liberdade de mudar a alimentação que esse gado vai ter no Brasil. A Embrapa já está fazendo muitos estudos para poder mudar a forragem, de forma que você tivesse um tipo que não tivesse propensão a tantas emissões de metano, através do seu arroto e gases. Mas isso custa dinheiro. Não é uma coisa simples de fazer.A outra forma é o manejo dos dejetos animais, que também são emissores de metano. E vale ressaltar que o pessoal fala da questão da carne, mas não é só carne: é o leite também. As vaquinhas também arrotam.Qual a sua opinião sobre a forma como as conclusões do IPCC são comunicadas, seja pelo próprio painel, pela ONU ou pela imprensa? Tratar um assunto tão grave de um ponto de vista menos negativo, menos apocalíptico, poderia ajudar a evitar que as pessoas não tenham a sensação de que, de que qualquer jeito, a temperatura vai continuar aumentando?Muitas pessoas, quando elas veem os relatórios do IPCC, elas acham que não está dando uma ênfase tão profunda quanto imaginavam que ele deveria dar, indo para essa ideia mais apocalíptica. O IPCC tende a não ser catastrófico. A gente tenta dizer que a gente está numa situação bastante complicada, mas nada que não possa ainda ser limitado, a um nível que minimize os riscos de impactos profundos, tanto no sistema climático, quanto no sistema humano. No sistema humano você está vendo um monte de mortes por conta de altas temperaturas. Nem aqui no Brasil, em que estamos acostumados com altas temperaturas, você tinha uma sensação de temperatura por volta de 50°C, como temos agora.Mas ao mesmo tempo em que você está querendo reduzir suas emissões de gases de efeito estufa, tudo que está acontecendo leva a ser inevitável que você aumente o uso da energia, com o ar condicionado, por exemplo. Por outro lado, tem uma conclusão que eu gosto no relatório de mitigação, que diz que atualmente a gente já tem opções globais de mitigação que nos levariam a reduzir, em 2030, pela metade as emissões de 2019, que foram as mais altas que nós já tivemos nos últimos 2 milhões de anos.Agora, ao mesmo tempo em que o IPCC diz que a gente tem à disposição essas opções, ele também incorpora todas as barreiras que você pode ter, que não seriam tanto tecnológicas, mas seriam barreiras institucionais, financeiras, principalmente a questão do financiamento para os países em desenvolvimento. Quem financia a implementação dessas tecnologias, dessas opções que já estão disponíveis? É um ponto crucial: a gente vai precisar de trilhões por ano para limitar o aquecimento.Enquanto isso, muitos preferem apostar que as soluções para todo o problema ainda está para ser inventada, com a evolução da tecnologia, o que daria carta branca para poluir à vontade.Eu tenho temor dessa ideia de que as tecnologias vão surgir e então "deixa tudo acontecer agora mesmo, porque depois a tecnologia vai segurar as pontas lá na frente". Uma delas está tomando uma intensidade maior do que nós tivemos no passado, que é você fazer a modificação da radiação solar. Quando você tem grandes erupções vulcânicas, por conta de toda a liberação de aerossóis, de partículas, elas acabam prevenindo a entrada da radiação solar ou bloqueando parte dela, antes de chegar na Terra. A ideia é evitar que a radiação chegue e depois, no caso do aquecimento global, não consiga sair, por conta da concentração de gases de efeito estufa. O pessoal está pensando em soltar essas partículas na estratosfera e, ao fazer isso, bloquear parte dessa radiação, de uma forma humana.O problema é que todos os modelos que estão sendo estudados do efeito dessa modificação da radiação solar levam a que você tenha impactos e riscos diferenciados para diferentes regiões do planeta. Por exemplo, para a África, esses modelos já apontam para uma redução na precipitação, ou seja, uma modificação na precipitação que pode afetar a agricultura deles, que vai afetar a economia desses países, que já são extremamente afetados de uma forma totalmente injusta.O pessoal está pensando da seguinte forma: o que tem mais risco? O risco da gente deixar aquelas altas temperaturas afetarem os nossos ecossistemas, ou o risco de você ter essas tecnologias que vão afetar diferentes partes do mundo? A preocupação é que você tenha uma implementação dessas tecnologias de uma maneira unilateral. Essas pesquisas ainda não estão envolvendo pesquisadores de países em desenvolvimento.Sob o ponto de vista dos países em desenvolvimento, nós estamos realmente olhando para a redução das emissões de gases de efeito estufa, e não buscar uma potencial solução para os impactos do aumento da temperatura. Os países em desenvolvimento têm uma aversão a qualquer tipo de alternativa que não seja aquela da gente buscar uma redução profunda das emissões de gases de efeito estufa.Qual a sua expectativa para essa COP 28? O fato de ela acontecer em um país que é tão dependente do petróleo como os Emirados Árabes Unidos é frustrante de antemão, em termos da ambição nas conclusões que serão anunciadas em meados de dezembro? O processo da Conferência das Partes é um processo lento. Quando você está falando de um processo sob as Nações Unidas, você está falando em consenso dos 196 países membros da Convenção do Clima. É por isso que você tem uma dificuldade enorme. Então, eu acho que a gente vai caminhando em doses homeopáticas, como eu digo, quando na verdade a gente já deveria estar trabalhando com processos muito mais acelerados. A gente está vendo avanços na questão das tratativas de redução dos combustíveis fósseis, mas como as indústrias de óleo e gás falam, enquanto houver demanda, nós vamos continuar produzindo. Nós não vamos parar e deixar o pessoal na mão.Mas estamos vendo, também, uma mudança na linguagem. A ciência diz que se trata de fase out das emissões por combustíveis fósseis, ou seja, eliminar. Mas a linguagem que é usada é fase down, ou seja, eu não vou eliminar, mas eu vou reduzir. Essa linguagem eu acho que é irreversível. Enquanto, em alguns pontos, mesmo dentro do IPCC, a gente tinha uma enorme dificuldade de tratar com a questão dos combustíveis fósseis, aos poucos a gente vai vendo essas doses homeopáticas entrando, mesmo que seja como fase down. Não importa, porque esse fase down em algum ponto entrará como fase out.Você também já está vendo isso nas reduções das emissões pelo carvão. A China está fazendo uma redução significativa e indo muito para as renováveis.Eu acho que uma questão importante que também conseguiu evoluir, principalmente na última COP, é a questão de perdas e danos. Significa haver o reconhecimento de que os países, principalmente os países insulares, as pequenas ilhas em desenvolvimento, seja aqui no Caribe, seja no Pacífico, que estão extremamente afetadas por eventos extremos, deveriam ser, de alguma forma recompensados por isso.
A 2ª Promotoria de Justiça de Itapema, com o apoio do Núcleo Permanente de Incentivo à Autocomposição (NUPIA), e o Município assinaram o acordo na manhã desta segunda-feira (14/11). Há cinco anos foi ajuizada uma ação civil pública, uma liminar foi deferida, mas os problemas estruturais e de segurança da rodoviária persistiam. Em abril deste ano, o MPSC iniciou a negociação extrajudicial e agora a reforma do terminal rodoviário de Itapema já tem data para conclusão. Ouça o MPSC Notícias com o Promotor de Justiça Rodrigo Cesar Barbosa, da 2ª Promotoria de Justiça de Itapema.
Diariamente, às 7h, Felipe Giannetti, sócio da StartSe, traz as principais novidades diretamente do Vale do Silício e reflete sobre o ecossistema de inovação e startups. ----------------- Leitura recomendada Programa Executivo Internacional no Vale do Silício: conheça o lugar mais inovador do planeta. 5 dias de imersão para você aprender e se conectar com grandes executivos, investidores e empresas do Vale do Silício. Saiba mais aqui!
A produção anual de 430 milhões de toneladas de plástico e os custos de até US$ 600 bilhões anuais destacam urgência da ação.
A coreógrafa brasileira Alice Ripoll apresentou as peças ZONA FRANCA e aCORdo no Festival de Outono, em Paris. A RFI conversou com esta “cronista" da dança contemporânea brasileira que reivindica uma “zona franca” no mundo da dança para “devorar a vida” e acordar o público. A coreógrafa brasileira Alice Ripoll tem criado uma “zona franca” para a dança, um espaço de liberdades e questionamentos estéticos, sociais e políticos. ZONA FRANCA é precisamente o nome do seu mais recente espectáculo, que veio apresentar ao Centquatre, em Paris, de 9 a 11 de Novembro, com a companhia Suave, no âmbito do Festival de Outono. Um evento que também foi buscar para o seu cartaz uma outra peça de 2017, aCORdo, criado com a outra companhia que Alice Ripoll dirige, a REC. Os dois espectáculos mostram o fervor criativo de bailarinos oriundos das favelas do Rio de Janeiro e espelham as aspirações da juventude num Brasil de desigualdades.Em ZONA FRANCA, as danças urbanas e populares do país cruzam-se com a dança contemporânea, mas há também teatro e canto. Vários intérpretes em palco entregam-se a uma festa com balões e confettis, um ritual que é uma caixa aberta de ritmos e emoções. Mais uma vez, este é um espectáculo polissémico, feito de camadas e significados, a começar pelo título.“A ‘Zona Franca', ‘Free Zone' ou ‘Zone Franche' tem que ter uma busca pela liberdade, em que as regras estão menos rígidas, em que a gente pode dar mais espaço para os sons, para as livres associações, com mais liberdade de escolha. Eu busco, com os intérpretes, que eles aumentem a liberdade de serem mais coisas: de serem dançarinos, mas também actores, para ampliar a sua liberdade de expressão”, descreveu Alice Ripoll à RFI no final de uma das representações no Centquatre.Esta é ainda uma “zona franca” em que se questiona a própria questão da autoria, em tempos vorazes guiados pela velocidade-luz da internet. É como uma “zona de livre comércio”, sem impostos, em que a juventude pode reinventar a dança e a música a partir de trocas e apropriações de conteúdos que lhes chegam pelas redes sociais/virtuais.E é, também, uma “zona franca” em que não há fronteiras entre dança, teatro, música e performance. “Eu gosto de criar uma expressividade que englobe mais coisas do que só a dança, do que só a coreografia. É o corpo como um todo se expressando, junto com o pensamento, a fala e as ideias”, continua Alice Ripoll.No espectáculo, há momentos de êxtase colectivo, em que os corpos se libertam e outros em que os bailarinos se devoram. É uma fome e uma ânsia de viver que acaba por ter algo de profundamente político num Brasil que se reiventa.“Tem a ver com o momento em que o trabalho foi criado. A gente estava numa transição do governo Bolsonaro para o governo Lula. A gente estava num impasse, num momento em que o mundo se voltou para o Brasil para entender o que é que aconteceria nessa transição. E a gente perguntou-se ali, individualmente e colectivamente: ‘Onde é que está o desejo? Onde é que está o desejo de viver? Essa Nação vai escolher pelo desejo de viver? Vai optar pela vida?' E a vida é nesse sentido de devorar, de trocar de pele, de poder jogar uma coisa fora para nascer outra e também devorar no sentido de desejo mesmo”, sublinha a artista.Mais do que coreógrafa e encenadora, Alice Ripoll é uma “cronista” da dança que se inventa todos os dias no Brasil. O seu trabalho consiste em criar composições a partir dos esboços que os bailarinos lhe apresentam, numa espécie de associação livre de gestos que ela - antiga estudante de psicanálise – transcreve para pôr a dança a olhar para dentro: a tal zona franca onde os bailarinos transformam as suas experiências e memórias em imagens e movimentos.“As pessoas no grupo são muito diferentes. Tem uns que vieram do passinho. Tem uns que vieram de outros lugares. Eu gosto de deixar o espaço aberto para eles trazerem. Eles mostram-me as coisas que estão ouvindo, os estilos novos que estão vendo e aprendendo. Eles são umas antenas do que está a acontecer no Brasil. Eu vou fazendo uma composição a partir de coisas que eles trazem. Eu gosto desse aspecto bem cronista de mostrar o que está sendo feito ali no Brasil pela juventude e pela galera que está inventando dança. No Brasil, inventa-se uma nova dança a cada dois meses!”, explica Alice Ripoll.Ainda não se defina como militante, as suas peças são políticas. A violência racial e política lê-se, por exemplo, nos movimentos lentos e contemplativos do espectáculo aCORdo, uma peça em que o público é convidado a despertar do conforto de ser público e a participar na performance. Em Zona Franca, a explosão de energia e de alegria colectiva esconde, nas entrelinhas, uma fuga urgente e descarada a qualquer tipo de opressão e, talvez por aí, uma forma de resistência política.As peças aCORdo e ZONA FRANCA estiveram, em cartaz, no Festival de Outono, em Paris, entre 8 e 12 de Novembro. Em 2021 e 2022, Alice Ripoll também foi convidada a apresentar a peça Lavagem no mesmo festival.
Edição de 11 Novembro 2023
Com a queda do desmatamento de 9 mil km quadrados, o Brasil deixou de emitir 133 milhões de toneladas de CO2. O dado coloca o país mais próximo de cumprir a meta nacional no Acordo de Paris, de diminuir para 1,3 bilhão de toneladas as emissões de gases efeito estufa na atmosfera. Para isso, é necessário cortar o desmatamento para cerca de 6.000 km2.
Após um papelão diplomático, muitas discussões e telefonemas e um recado de ‘não temos nada a ver com isso', o governo israelense liberou os 34 brasileiros que estão há quase uma semana para deixar a Faixa de Gaza. Mesmo assim, a reunião do embaixador de Israel com Jair Bolsonaro (PL) pegou mal no Itamaraty. Apesar disso, pra fora, o discurso alinhado pelo chanceler Mauro Vieira é de que a prioridade são os brasileiros presos na Faixa de Gaza desde o início do conflito. Em Tel-Aviv, Netanyahu completou o dia de gafes com pitacos sobre a operação da Polícia Federal brasileira em torno da suspeita de ligações do Hezbollah no Brasil. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Jaque arrependida?; Biancardi fala sobre “acordo” com Neymar; Leo Dias expõe áudio ex de Preta Gil
"Sistema de saúde pode entrar em colapso sem acordo entre médicos e Governo"cb28a99f
Dentro de um mês, os olhos do mundo estarão voltados para a 28ª Conferência das Nações Unidas para as Mudanças do Clima (COP28), em Dubai. Apesar de acontecer em um dos países mais dependentes de petróleo do mundo, o evento será o mais importantes desde 2015. A conferência deve entregar o primeiro balanço global de ações feitas pelos países até agora para combater o aquecimento do planeta, e trilhar os caminhos para que o Acordo de Paris sobre o Clima seja cumprido.Este documento, mais conhecido pela sigla em inglês GST, do inglês Global Stocktake, vai apresentar o quanto o mundo está de fato agindo para limitar o aumento da temperatura a no máximo 1,5°C – ou o quanto está distante da principal meta do tratado, assinado há oito anos, na capital francesa.Em um evento organizado pelo Ministério das Relações Exteriores, Visão Brasileira para a COP28, o diplomata Túlio Andrade, chefe da Divisão de Negociação Climática, salientou que este balanço deve orientar a entrega das novas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) pelos 196 país que assinaram e ratificaram o tratado. Os novos compromissos deverão ser formalizados em 2025 na COP30, em Belém, no Brasil."O GST vai orientar tanto os países, na apresentação das suas próximas NDCs, como também o fortalecimento da cooperação internacional. O GST vai ser importante e determinante tanto nos esforços dessa década crítica, de 2020 até 2029 ou 2030, como a partir daí”, disse.Transição justa não está garantidaOs participantes reunidos em Dubai deverão decidir se mantêm vivo o objetivo de perseguir o limite de no máximo 1,5°C de aquecimento global até o fim deste século. Mas, para isso, será necessária uma mobilização de recursos e esforços sem precedentes dos países nos próximos cinco anos, conforme alertam os cientistas do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, ligado à ONU). E é aí que as negociações apertam.Entre elas, estão a de um novo grupo de trabalho sobre a transição justa para uma economia de baixo carbono, cuja criação foi decidida na última COP, no Egito. "As grandes economias conseguiram, ao longo da história, acumular muito mais capital humano, muito mais conhecimento e tecnologia, e conseguiram fazer a transição – várias delas já estão avançadas na transição para uma economia de conhecimento e que, para gerar PIB, depende de menos emissões. Ao fazerem isso, parte da produção mais intensiva em energia migrou para os grandes países em desenvolvimento”, afirmou Daniel Machado da Fonseca, à frente da delegação brasileira neste assunto."Essa desigualdade estrutural que existe no mundo precisa ser atacada se a gente quiser que a transição seja justa”, destacou. Futuro do petróleo A presidência da COP, ocupada este ano pelos Emirados Árabes Unidos, sétimos maiores produtor de petróleo do mundo, tem se esforçado para demonstrar que entendeu que a transição energética é um caminho sem volta – mas alega que a eliminação das energias fósseis será progressiva.André Corrêa do Lago, secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Itamaraty e negociador-chefe do Brasil na COP28, avalia que as conversas sobre a transição rumo ao fim do petróleo podem ser o tema mais importante do evento. O Brasil chegará na conferência com bons resultados a apresentar na queda do desmatamento, o principal para a agenda climática brasileira. Entretanto, se encaminha para explorar novas reservas de petróleo, na margem equatorial do país.“Provavelmente isso vai retornar depois da COP para dar uma maior dinâmica no debate no Brasil sobre esse tema. O Brasil não é um ator central na questão de petróleo, mas vamos, sim, ver qual é o nível mais avançado do debate sobre isso para assegurar que nós, no Brasil, tenhamos esse debate da maneira mais avançada possível para a COP29 e, naturalmente, a COP30”, comentou.O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai à COP28 logo na abertura, na Cúpula dos Líderes, em 1° e 2 de dezembro. Depois, serão mais 10 dias de negociações de diversos temas espinhosos, comandadas por ministros e diplomatas, e com a participação da sociedade civil.“A conferência de Dubai não será uma conferência fácil porque é um momento difícil, em nível global, com a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, agora a crise de Israel do lado, em um momento em que o multilateralismo está em crise. Essas crises levam inclusive a questionamentos em relação a combustíveis fósseis, então não vai ser uma COP de fácil acordo”, aposta Maria Netto, diretora-executiva do Instituto Clima e Sociedade."Os países sempre chegam com uma visão sempre muito antagônica, e talvez a necessidade seja buscar mais onde a gente pode construir as pontes e ver os traços positivos, mostrar exemplos do impacto positivo econômico da transição, e isso levar a um movimento para a frente. Eu vejo que o Brasil tem uma vantagem comparativa de ser um país considerado relativamente neutro, e com muitos exemplos positivos. E isso é importante no mundo atual”, ressalta Netto, que tem mais de de 30 anos de experiência nas questões climáticas e já trabalhou junto ao Secretariado da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).Financiamento e fundo para perdas e danosO financiamento para o enfrentamento e a adaptação para as mudanças climáticas permanece um dos dos tópicos que concentram as divergências. A estimativa é de que os países em desenvolvimento precisem de quase US$ 6 trilhões até 2030 para conseguirem cumprir os seus compromissos. A nova meta global de financiamento, a partir de 2025, deverá ser definida na COP29, em 2024 – mas é esperado que a conferência deste ano encaminhe o processo de decisão."Não seria bom para o Brasil ter uma COP que acabe com um problema muito sério que vai se acumulando até chegar em 2025”, frisa Maria Netto.Outra questão delicada é a a criação de um fundo de perdas e danos para os países em desenvolvimento enfrentarem os impactos das alterações do clima. O mecanismo, histórico, também foi decidido na última conferência e agora restam a definir aspectos como a governança, as modalidades, os recursos e quem serão os beneficiados.Quatro reuniões preparatórias, realizadas ao longo do ano, não resultaram em avanços, afirma Liliam Chagas, diretora do Departamento de Clima do Itamaraty. Ela indica que a tendência é que seja feita uma diferenciação entre os países mais vulneráveis, como as pequenas ilhas, e aquelas que já possuem estruturas de desastres e defesa civil, a exemplo do Brasil."Esta é uma possibilidade: na impossibilidade de se criar um grande fundo, com recursos que não existem e que ninguém quer colocar, se criar um fundo limitado, acessível por aqueles que realmente não teriam condições de enfrentar um evento climático de forma urgente e abrupta”, apontou.O evento em Dubai começa em 30 de novembro e se estende até 12 de dezembro.
Ex-ministro da saúde não tem dúvidas que "em 2026 despesa pública vai aumentar", mas garante que "se garantir estabilidade, vale a pena". Destaca que "SNS ainda é conservador e é preciso modernizar".See omnystudio.com/listener for privacy information.
"... Achei a Davi, filho de Jessé, homem conforme o Meu coração, que executará toda a Minha Vontade." Atos 13:22 "Achei a Davi, Meu servo; com santo óleo o ungi, Com o qual a Minha mão ficará firme, e o Meu braço o fortalecerá. O inimigo não o importunará, nem o filho da perversidade o afligirá." Salmos 89:20-22
Edição de 23 Outubro 2023
Onde você estava quando o MAIOR desastre do programa espacial brasileiro aconteceu? Você sabia que o Brasil tem um programa espacial? Mas, voltando ao desastre, o que causou esse acidente? Quantas pessoas foram vitimadas? Quais as consequências? Por que Alcântara foi escolhida para o lançamento? E muito mais... CAMBLY “Investir em você é sempre a melhor opção” Desconto para os ouvintes do SciCast! Acessem agora pelo cupom do Deviante! MAS, corram porque esse cupom só ficará válido por hoje! *** PROMOÇÃO DO CAMBLY ***| Acesse agora Professor (a) da Semana App do Cambly para iPhoneApp do Cambly para Android Patronato do SciCast: Patreon SciCast Padrim SciCast PicPay SciCast Sua pequena contribuição ajuda o Portal Deviante a continuar divulgando Ciência! Contatos: contato@scicast.com.br https://twitter.com/scicastpodcast https://www.facebook.com/scicastpodcast https://instagram.com/scicastpodcast Fale conosco! E não esqueça de deixar o seu comentário na postagem desse episódio! Expediente: Produção Geral: Tarik Fernandes e Fernando Malta Equipe de Gravação: Tarik Fernandes, Roberto Spinelli, Lennon Ruhnke, Marcelo de Matos, Naelton Araujo Edição: TalknCast Citação ABNT: Scicast #561: Alcântara. Locução: Tarik Fernandes, Roberto Spinelli, Lennon Ruhnke, Marcelo de Matos. [S.l.] Portal Deviante, 12/10/2023. Podcast. Disponível em: https://www.deviante.com.br/podcasts/scicast-561 Imagem de capa: Lançamento do VLS-1 V02, em 1999; por falha no segundo estágio, o foguete foi destruído. Imagem: AEB Referências e Indicações Sugestões de literatura: Relatório Final da Comissão de Investigação - https://www.aereo.jor.br/downloads/VLS-1_V03_Relatorio_Final.pdf PNAE 2012-2021 https://www.gov.br/aeb/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/institucional/PNAEPortugues.pdf PNAE 2022-2031 https://observatorio.aeb.gov.br/publicacoes-e-noticias/publicacoes/programa-nacional-de-atividades-espaciais-pnae#pnae-geral Conflitos Territoriais em Alcântara https://seppirhomologa.c3sl.ufpr.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/2959/Conflitos%20territoriais%20em%20Alcantara.pdf?sequence=-1&isAllowed=y Conhecendo o Acordo de Salvaguardas https://www.gov.br/aeb/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/acordo-de-salvaguardas-tecnologicas/ast.pdf S50 e o VLM https://revistapesquisa.fapesp.br/lancamento-ainda-distante/ Sugestões de notícias: Notícias do lançamento do foguete coreano em Alcântara em 2023 https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2023-03/foguete-sul-coreano-e-lancado-partir-da-base-de-alcantara https://www.gov.br/aeb/pt-br/assuntos/noticias/espacoporto-de-alcantara-entra-no-mercado-de-transporte-espacial Notícia das empresas que vão operar em Alcântara. https://www.aeroflap.com.br/alcantara-virgin-hyperion-orion-ast-e-c6-launch-sao-as-primeiras-que-vao-operar-no-centro-espacial/ Sobre Jayme Boscov e o Programa Espacial Brasileiro: https://sindct.org.br/sindct/comunicacao/jornal-do-sindct/comunidade-cientifica-se-despede-de-jayme-boscov/ Sugestões de vídeos: ESPECIAL ALCÂNTARA - Ciência Sem Fim #197 https://youtu.be/6kx7EHqtG6Q 20 ANOS do ACIDENTE de ALCÂNTARA no BRASIL - https://youtu.be/CjZRMEp6ZpQ Operação de lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-TLV - https://www.youtube.com/watch?v=dDYk6CUFDqI See omnystudio.com/listener for privacy information.
Editorial da Gazeta do Povo: Maduro aceita acordo, mas é preciso ver para crer
Rui Tavares diz que no início "foi fácil chegar a um acordo" sobre texto de condenação do Hamas. As dúvidas surgiram depois, com as opiniões do PS e do PSD que "não permitiram que o texto avançasse".See omnystudio.com/listener for privacy information.
O governo da Venezuela libertou presos ligados à oposição, como parte de um acordo fechado com seus adversários políticos. Os termos incluem também realização de eleições livres no segundo semestre de 2024, com a presença de observadores internacionais. Em contrapartida, os EUA suspenderam as sanções econômicas ao petróleo, ao gás e ao ouro do país sul-americano. O Durma com Essa desta quinta-feira (19) explica o processo de distensão política e as dúvidas que ainda pairam sobre ele. O programa tem também Isabela Cruz comentando o relatório final da CPI de 8 de janeiro no Congresso e Luara Calvi Anic dando dicas culturais na seção “Achamos que vale”, inspirada na newsletter homônima da Gama Revista, que você pode assinar clicando aqui.Conheça nossos descontos de 60% para assinar o Nexo com o Google. É por tempo limitado!Assine o podcast: Spreaker | Apple Podcasts | Deezer | Google Podcasts | Spotify | Outros apps (RSS)Edição de áudio Pedro PastorizColaboração de Marcelo Montanini
Apple criou dispositivo que atualiza iPhones sem tirá-los da caixa, isenção de imposto para compras de até US$ 50 começou, Netflix deve abrir lojas próprias com produtos e refeições e muito mais!
Onde você estava quando o MAIOR desastre do programa espacial brasileiro aconteceu? Você sabia que o Brasil tem um programa espacial? Mas, voltando ao desastre, o que causou esse acidente? Quantas pessoas foram vitimadas? Quais as consequências? Por que Alcântara foi escolhida para o lançamento? E muito mais... Patronato do SciCast: Patreon SciCast Padrim SciCast PicPay SciCast Sua pequena contribuição ajuda o Portal Deviante a continuar divulgando Ciência! Contatos: contato@scicast.com.br https://twitter.com/scicastpodcast https://www.facebook.com/scicastpodcast https://instagram.com/scicastpodcast Fale conosco! E não esqueça de deixar o seu comentário na postagem desse episódio! Expediente: Produção Geral: Tarik Fernandes e Fernando Malta Equipe de Gravação: Tarik Fernandes, Roberto Spinelli, Lennon Ruhnke, Marcelo de Matos Edição: TalknCast Citação ABNT: Scicast #561: Alcântara. Locução: Tarik Fernandes, Roberto Spinelli, Lennon Ruhnke, Marcelo de Matos. [S.l.] Portal Deviante, 12/10/2023. Podcast. Disponível em: https://www.deviante.com.br/podcasts/scicast-561 Imagem de capa: Lançamento do VLS-1 V02, em 1999; por falha no segundo estágio, o foguete foi destruído. Imagem: AEB Referências e Indicações Sugestões de literatura: Relatório Final da Comissão de Investigação - https://www.aereo.jor.br/downloads/VLS-1_V03_Relatorio_Final.pdf PNAE 2012-2021 https://www.gov.br/aeb/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/institucional/PNAEPortugues.pdf PNAE 2022-2031 https://observatorio.aeb.gov.br/publicacoes-e-noticias/publicacoes/programa-nacional-de-atividades-espaciais-pnae#pnae-geral Conflitos Territoriais em Alcântara https://seppirhomologa.c3sl.ufpr.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/2959/Conflitos%20territoriais%20em%20Alcantara.pdf?sequence=-1&isAllowed=y Conhecendo o Acordo de Salvaguardas https://www.gov.br/aeb/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/acordo-de-salvaguardas-tecnologicas/ast.pdf S50 e o VLM https://revistapesquisa.fapesp.br/lancamento-ainda-distante/ Sugestões de notícias: Notícias do lançamento do foguete coreano em Alcântara em 2023 https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2023-03/foguete-sul-coreano-e-lancado-partir-da-base-de-alcantara https://www.gov.br/aeb/pt-br/assuntos/noticias/espacoporto-de-alcantara-entra-no-mercado-de-transporte-espacial Notícia das empresas que vão operar em Alcântara. https://www.aeroflap.com.br/alcantara-virgin-hyperion-orion-ast-e-c6-launch-sao-as-primeiras-que-vao-operar-no-centro-espacial/ Sobre Jayme Boscov e o Programa Espacial Brasileiro: https://sindct.org.br/sindct/comunicacao/jornal-do-sindct/comunidade-cientifica-se-despede-de-jayme-boscov/ Sugestões de vídeos: ESPECIAL ALCÂNTARA - Ciência Sem Fim #197 https://youtu.be/6kx7EHqtG6Q 20 ANOS do ACIDENTE de ALCÂNTARA no BRASIL - https://youtu.be/CjZRMEp6ZpQ Operação de lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-TLV - https://www.youtube.com/watch?v=dDYk6CUFDqI See omnystudio.com/listener for privacy information.
O ataque terrorista do Hamas sobre o território israelense deu início a mais um capítulo de uma disputa milenar pelo controle da região que é berço das três maiores religiões ocidentais. Para abordar e explicar essa história de expulsões, perseguições, conflitos militares e terrorismo, Julia Duailibi entrevista Guilherme Casarões, professor da FGV-SP, doutor em ciência política, mestre em relações internacionais com especialização em nacionalismo judaico e pesquisador convidado da Universidade de Tel Aviv. Neste episódio: - Casarões recupera a história de milênios de ocupação de Jerusalém e seus arredores. Ele lembra que a tradição judaica reivindica mais de 5 mil anos no local que hoje compreende o Estado de Israel; mas que também os palestinos argumentam que já estavam lá desde os cananeus, há 10 mil anos; - Ele aponta que o início do conflito moderno se deu na virada do século 19 para o século 20, num momento em que despontam o sionismo e o nacionalismo árabe: “É quando começam aparecer os projetos nacionais como projetos políticos”. E completa que a disputa escala de nível com o plano de partilha proposto pela ONU para a criação dos Estados israelense e palestino - o que nunca aconteceu; - O professor descreve os efeitos das guerras dos Seis Dias (1967) e do Yom Kippur (1973) na formulação “da dinâmica que rege até hoje esse conflito” - com a primazia do domínio israelense sobre o território -, e como elas repercutiram para o crescimento da Organização para a Libertação Palestina; - Casarões explica as duas principais tentativas de acordo de paz entre Israel e os Estados árabes. O primeiro no Camp David (EUA) ao fim da década de 1970 entre Israel e Egito. E o segundo assinado em 1993: o Acordo de Oslo, entre as autoridades israelenses e palestina, definiria a divisão definitiva dos territórios entre os dois Estados. Nos dois casos, o processo de entendimento foi interrompido pelo assassinato de lideranças políticas por extremistas; - Por fim, ele comenta o aumento das tensões resultante da eleição do grupo terrorista Hamas como representante do povo palestino da Faixa de Gaza – resultado da única eleição realizada por lá, em 2006: “Vira uma guerra interna entre o Hamas e o Fatah” - organização palestina moderada.
Entre os dias 2 de maio e 27 de setembro, a indústria do entretenimento presenciou uma pausa dramática, culminando na maior interrupção na produção desde a pandemia. O acordo final, encapsulado em um documento de 94 páginas, trouxe algumas resoluções significativas, mas também deixou algumas perguntas em aberto sobre o futuro dos trabalhadores de Hollywood na era digital. No Braincast 521, Carlos Merigo, Hiago Vinícius e Ieda Marcondes discutem as nuances desse episódio histórico, as consequências do acordo firmado, e como isso pode redefinir a indústria cinematográfica e televisiva nos próximos anos. ----- *SIGA O CANAL B9 NO WHATSAPP* https://b9.com.br/zap ----- *ASSINE O BRAINCAST* Assine para ter acesso ao Braincast Secreto e entrar no grupo de ouvintes do Braincast Saiba como ser um braincaster de carteirinha: *b9.com.br/assine* ----- *SIGA O BRAINCAST* Seu podcast com conversas curiosas para mentes criativas está em todas as plataformas e redes. Inclusive, na mais próxima de você. Encontre o @braincastpod: No Instagram; no Twitter; no TikTok e na Twitch. ----- ✉ Quer entrar em contato? Envie um e-mail para *braincast@b9.
☕️ No Morning Call de hoje, Lucas Collazo destaca mais uma abertura benigna dos índices futuros norte-americanos. O petróleo apresenta queda e o minério de ferro fica "fora do radar" com feriados na China. Criptomoedas seguem mistas.*Dentre os principais destaques: *(i) OIBR3 fecha acordo com operadoras;(ii) Klabin coloca R$ 3 bilhões no caixa com empréstimo coordenado pelo JP Morgan;(iii) CEO da Apple, Tim Cook, se desfaz de US$ 41 milhões em ações