Podcasts about clim

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Noticiário Nacional
10h O balanço da Zero ao combate às alterações climáticas

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Dec 26, 2025 8:25


Ideias: Sustentabilidade em todos os recantos
T5Ep05_Mitigar e adaptar: necessidades de um mundo em colapso climático

Ideias: Sustentabilidade em todos os recantos

Play Episode Listen Later Dec 26, 2025 24:52


O Podcast Ideias: sustentabilidade em todos os recantos chega ao quinto episódio de sua quinta temporada trazendo a emergência da mitigação e adaptação, frente à crise climática.Apresentado por Ana Célia Araújo e Yonara Santos, o episódio “Mitigar e adaptar: necessidades de um mundo em colapso climático”, recebe o Professor Pablo Borges de Amorim, Doutor em Ciências Naturais e especialista em risco climático. O episódio aborda temas como a experiência da COP 30 em Belém, os limites e possibilidades da governança climática global, o papel dos povos indígenas, os desafios locais de Natal e do Rio Grande do Norte, além da urgência da transição energética justa e do planejamento urbano resiliente. Um episódio para conectar ciência, política pública e cidadania em um momento decisivo para o planeta.Vem conferir!Ficha Técnica:Ana Célia Baía Araújo (Vinheta, Roteiro e Apresentação)Geová Marcelino da Rocha (Edição)Pablo Borges de Amorim (Entrevistado)Yonara Claudia dos Santos (Roteiro, Apresentação e Mídia)Zoraide Souza Pessoa (Coordenação)

Meio Ambiente
Energias renováveis, inteligência artificial, COP30: o que foi notícia em 2025 sobre crise climática

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Dec 25, 2025 11:23


O ano de 2025 teve algumas boas notícias para o meio ambiente, e deixou um gosto de “estamos indo na boa direção, mas ainda falta muito pela frente”. Nesta retrospectiva, a RFI relembra alguns dos fatos mais importantes dos últimos 12 meses. O ano começou com uma perspectiva nada favorável para o combate às mudanças climáticas: a volta do presidente Donald Trump ao poder, que chegou a dizer que o aquecimento global é "a maior farsa" já promovida na história. Quando o maior emissor histórico de gases de efeito estufa se retira da jogada e congela os investimentos na transição energética, a preocupação era que esse retrocesso se generalizasse no resto do mundo. Em várias regiões, as populações sentem na pele os impactos do aumento da temperatura na Terra. Gustavo Loiola, especialista em Sustentabilidade e professor convidado em instituições como FGV e PUC-PR, notou que o agronegócio brasileiro, motor da economia do país, não pode mais se dar ao luxo de virar as costas para o assunto. “Não tem como não falar de clima dentro do agronegócio. O produtor rural é o primeiro a sofrer com a escassez ou o excesso de chuvas e as mudanças climáticas, que acabam afetando a produção”, indicou ele ao podcast Planeta Verde, um mês após a posse de Trump. “Impacta também o setor financeiro, que oferece crédito para o agronegócio. O risco de emprestar se torna maior, então é ilógico não olhar para esses temas”, acrescentou. Expansão das renováveis: um caminho sem volta Quem se deu bem com o recuo americano foi a sua principal concorrente, a China. Pequim já liderava a transição energética e aumentou o impulso a esta agenda mundo afora. A queda dos custos de painéis solares, baterias e outros equipamentos fundamentais para a substituição de fontes de energia altamente poluentes resultou em um ponto de inflexão em 2025: pela primeira vez, a geração de eletricidade global por fontes renováveis ultrapassou a dos combustíveis fósseis, as mais prejudiciais ao planeta. A Agência Internacional de Energia afirma que o novo recorde de expansão de renováveis será batido este ano, com mais de 750 gigawatts de capacidade adicional, sobretudo solar. Isso significa que o crescimento da demanda mundial de energia elétrica foi, principalmente, atendido por fontes limpas. Só que este desafio se mede em trilhões de watts: a expectativa é que a demanda mundial energética dispare nos próximos anos, puxada pelo desenvolvimento das tecnologias e, em especial, da inteligência artificial. A poluição digital já respondia por 4% das emissões mundiais de gases de efeito estufa por ano. O aumento das emissões de grandes empresas de tecnologia nos últimos anos comprova essa tendência. “Já temos um crescimento exponencial só nessa fase de treinamentos dos modelos de IA generativa: do número de placas gráficas utilizadas, do consumo de energia. Portanto, as emissões de gases de efeito estufa estão também em crescimento exponencial, assim como o esgotamento dos recursos abióticos, ou seja, não vivos, segue nessa mesma trajetória”, salientou Aurélie Bugeau, pesquisadora em Informática da Universidade de Bordeaux. “As empresas alertam que é um verdadeiro desafio para elas conseguirem atingir a neutralidade de carbono que era visada para 2030, afinal a IA traz novos desafios. Por isso é que esse imenso consumo de energia pode levar à reabertura de usinas nucleares, como nos Estados Unidos, sob o impulso da Microsoft”, alertou. Transição energética para quem? Em ano de COP30 no Brasil, a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a RFI também buscou ouvir as populações mais vulneráveis ao aquecimento do planeta. Nos países em desenvolvimento, a corrida pelos minerais críticos, essenciais para a eletrificação das economias – como alumínio, cobalto e lítio – causa apreensão. Toda essa discussão sobre transição energética, num contexto em que a demanda por energia só aumenta, parece até provocação aos olhos de pessoas como a maranhense Elaine da Silva Barros, integrante do Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM). Ela participou das manifestações da sociedade civil à margem da COP30, em Belém, para pedir justiça climática. "A transição energética não é para nós. O Brasil já se supre e tem uma matriz energética de renováveis”, disse. "Não faz sentido o Brasil ter que mudar a sua matriz energética para que os países europeus e os Estados Unidos possam sair dos combustíveis fósseis. Não faz sentido aumentar a mineração nos nossos territórios e aumentar a expulsão dos nossos povos deles”, argumentou. O pescador Benedito de Souza Ribeiro, 62 anos, dependeu a vida inteira do rio Amazonas para sobreviver. Ele sente não apenas os impactos das secas, que estão mais frequentes, como vê com preocupação os planos do Brasil de aumentar as exportações de minerais para a transição energética nos países desenvolvidos. “As grandes indústrias estão se instalando em nossos territórios e expulsando os nossos pescadores da área, os ribeirinhos, que vivem da pesca. Esses empreendimentos causam o aquecimento global”, denunciou. “As barragens e as mineradoras poluem os rios e os peixes, e nós ainda tomamos essa água contaminada. Isso é um prejuízo muito grande para a nossa alimentação.” COP30 e acordo sobre transição justa Para não deixar ninguém para trás, a transição energética precisa ser justa. Significa criar oportunidades de trabalho para as pessoas que dependem de setores que serão gradualmente abandonados, distribuir as novas riquezas geradas pela economia de baixo carbono, e não aprofundar as desigualdades. Essa foi uma das principais pautas do Brasil na COP30 e um dos resultados mais concretos do evento, sediado no país em 2025. A conferência decepcionou pela pouca ambição dos acordos finais, travada entre dois grupos de países com visões opostas sobre o fim da dependência dos combustíveis fósseis, ou seja, o carvão, o petróleo e o gás. “Os resultados estão muito voltados para demandas dos países mais vulneráveis e isso é muito importante porque é uma COP no Brasil, na Amazônia, um país em desenvolvimento. Foi aprovado aqui um programa de trabalho de transição justa, algo que não tinha se conseguido na última COP. Na COP29 não houve acordo”, destacou a negociadora-chefe do Brasil, Liliam Chagas, ao final do evento. “É uma das questões mais polêmicas, e era uma demanda da sociedade civil de todos os países em desenvolvimento. Esse mecanismo foi instituído, e vai ser um órgão mais permanente para que os países possam recorrer para fazer políticas de transição justa, seja para pessoas ou para infraestrutura”, salientou. Combate ao desmatamento ameaçado Internamente, o maior desafio do Brasil é acabar com o desmatamento, que responde por 80% das emissões brasileiras. Neste ano, o país teve bons resultados a comemorar: na Amazônia e no Cerrado, a devastação caiu 11% entre agosto de 2024 e julho de 2025. Na Amazônia, foi o terceiro menor nível desde 1988. Este avanço foi apontado por especialistas como uma das principais razões pelas quais o nível mundial de emissões se manteve estável em 2025, em vez de aumentar – como sempre acontece a cada ano. “O Brasil é, sem dúvida, uma referência, não só por causa da floresta, mas pelo que ele tem em termos de conhecimentos científicos a respeito do tema. O Brasil vem trabalhando com planos de redução do desmatamento desde 2004, com resultados respeitáveis”, aponta Fernanda Carvalho, doutora em Relações Internacionais e diretora de políticas climáticas da organização WWF. “Acho que o Brasil tem condições de ser a grande liderança nesse aspecto. Depende de ter vontade política.” As divergências políticas internas ameaçam essa trajetória virtuosa. A nova versão da Lei de Licenciamento Ambiental flexibiliza os procedimentos para a liberação de grandes projetos. Na prática, se a lei entrar em vigor, pode fazer o desmatamento voltar a subir no país. Análises da ONU sobre os compromissos dos países para combater o aquecimento global indicam que o mundo está avançando na direção correta, apesar dos contratempos. No entanto, o ritmo precisa ser acelerado – e a próxima década vai ser crucial para a humanidade conseguir limitar a alta das temperaturas a no máximo 1,5°C até o fim deste século.

ONU News
Alterações climáticas agravam riscos para os direitos humanos, alerta especialista da ONU

ONU News

Play Episode Listen Later Dec 24, 2025 1:10


O agravamento dos impactos das alterações climáticas expõe milhões de pessoas a violações de direitos humanos, tornando mais urgente a atribuição de responsabilidades e a adoção de respostas baseadas na justiça. 

Mundo Insólito Radio
770/10. Operación Pop Eye. Manipulación climática. Bebedores de sangre.

Mundo Insólito Radio

Play Episode Listen Later Dec 23, 2025 80:02


Dirige y presenta: Juan Carlos Baruque Hernández Sumario del programa ALBA LOBERA *Operación Pop Eye. *Manipulación climática. JUAN RADA *Bebedores de sangre. Nuestra Web: https://mundoinsolitoradio.es Contacta: +34 687 39 80 12 - Solo WhatsApp mundoinsolitoradio@hotmail.com Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals

Advocacia-Geral da União (AGU)
Bastidores da notícia: a cobertura da COP30

Advocacia-Geral da União (AGU)

Play Episode Listen Later Dec 23, 2025 18:47


Hospedagem improvisada, correria, calorão. Mas também comida boa e pessoas acolhedoras. Você vai acompanhar como foram os desafios de quem trabalhou para registrar os momentos da Conferência da ONU sobre as Mudanças Climáticas, em Belém

Tortinha de Climão
Balanço da COP – Tortinha de Climão na COP30 #03

Tortinha de Climão

Play Episode Listen Later Dec 23, 2025 19:30


Neste último Tortinha de Climão na COP 30 faço um balanço geral das decisões que mais proeminentes. Links do episódio: Marina no midcast Marina no Muda Floresta UNFCCC COP 30 Outcomes Multirao Decision Gender and Climate Change transcrição  

Historia de Aragón
Repasamos las líneas de actuación para sector agrario dentro del Pacto de Estado frente a la emergencia climática presentado esta semana

Historia de Aragón

Play Episode Listen Later Dec 21, 2025 88:13


El ministro de Agricultura, Pesca y Alimentación, Luis Planas, ha presentado esta semana las líneas de actuación de los sectores agrario y pesquero del Pacto de Estado frente a la emergencia climática. Entre los principales objetivos, el ministro ha destacado el refuerzo de la ganadería extensiva, el impulso a los regadíos sostenibles, el fortalecimiento del sistema de seguros agrarios, la utilización de nuevas técnicas genómicas, el desarrollo de la agricultura regenerativa y el reconocimiento y retribución al sector pesquero por sus servicios ecosistémicos. Expertos de 31 instituciones de 14 países de Europa, América y Australia se dieron la Asamblea General del proyecto europeo BeXyl, para poner en común los avances en la lucha contra la bacteria Xylella fastidiosa. El Gobierno impulsa el conocimiento sobre agricultura de carbono mediante un convenio con la Asociación Española de Agricultura de Conservación Suelos Vivos. Abrimos, como cada domingo, nuestra 'Gestoría agrícola y ganadera', repasamos la actualidad semanal del sector cinegético en Aragón y conocemos los proyectos

Word on the Reef
S2 E40: Fact or Fiction: Media Misinformation and the Health of the Great Barrier Reef

Word on the Reef

Play Episode Listen Later Dec 21, 2025 45:17


Have you ever felt confused by conflicting media reports about the health of the Great Barrier Reef? If so, you're not alone. New research shows news coverage has often failed to clearly communicate the risks climate change poses to the reef, sometimes fuelling misinformation and climate denial.So what's really happening on the Great Barrier Reef? To help unpack this, our guest today is Dr. Gabi Mocatta, Senior Research Fellow in Climate Science Communication at the University of Tasmania.PLUS it's our last show of the year and we're going out with a bang! Hosts Tanya and Brett celebrate their 40th and final episode of the year and look back at the highlights of 2025.SOURCES:The Australian Institute of Marine Science (AIMS) 2022 Media Release as discussed in the episode: https://www.aims.gov.au/information-centre/news-and-stories/highest-coral-cover-central-northern-reef-36-yearsAndreotta, M., Mocatta, G., Lubicz-Zaorski, C. et al. Steering Great Barrier Reef climate science narratives through the mediasphere in a time of misinformation. npj Clim. Action 4, 99 (2025). https://doi.org/10.1038/s44168-025-00235-4Support the showHelp Keep Word on the Reef Afloat!Please take 2 minutes to fill out our Word on the Reef Listener Survey to help us apply for funding for the show!PROTECT THE REEF - Sign these Petitions Now! Australian Marine Conservation Society: Australia, it's time to lead on Climate Action! Divers for Climate: Sign the 'I'm a Diver for Climate' National Statement Australian Conservation Foundation: No New Coal and Gas! Queensland Conservation Council: Take Strong Climate Action and Build a Positive Renewable Future! Our Islands Our Home: Protect the Torres Strait Islands from Climate Change Greenpeace: Save the Great Barrier Reef! WWF Australia: Protect Nature Rising Tide: ...

De puertas al campo
Repasamos las líneas de actuación para sector agrario dentro del Pacto de Estado frente a la emergencia climática presentado esta semana

De puertas al campo

Play Episode Listen Later Dec 21, 2025 88:13


El ministro de Agricultura, Pesca y Alimentación, Luis Planas, ha presentado esta semana las líneas de actuación de los sectores agrario y pesquero del Pacto de Estado frente a la emergencia climática. Entre los principales objetivos, el ministro ha destacado el refuerzo de la ganadería extensiva, el impulso a los regadíos sostenibles, el fortalecimiento del sistema de seguros agrarios, la utilización de nuevas técnicas genómicas, el desarrollo de la agricultura regenerativa y el reconocimiento y retribución al sector pesquero por sus servicios ecosistémicos. Expertos de 31 instituciones de 14 países de Europa, América y Australia se dieron la Asamblea General del proyecto europeo BeXyl, para poner en común los avances en la lucha contra la bacteria Xylella fastidiosa. El Gobierno impulsa el conocimiento sobre agricultura de carbono mediante un convenio con la Asociación Española de Agricultura de Conservación Suelos Vivos. Abrimos, como cada domingo, nuestra 'Gestoría agrícola y ganadera', repasamos la actualidad semanal del sector cinegético en Aragón y conocemos los proyectos

Recursos Multimedia Hegoa
Soberanía Alimentaria y Justicia Climática desde una perspectiva feminista y decolonial

Recursos Multimedia Hegoa

Play Episode Listen Later Dec 20, 2025 121:24


JORNAL DA RECORD
19/12/2025 | Edição Exclusiva: CMN amplia crédito para produtores rurais afetados por mudanças climáticas

JORNAL DA RECORD

Play Episode Listen Later Dec 19, 2025 3:54


Confira nesta edição do JR 24 Horas: O Conselho Monetário Nacional, órgão que reúne os Ministérios da Fazenda e do Planejamento, além do Banco Central, aprovou uma série de medidas que pode ajudar financeiramente os produtores rurais que foram atingidos por eventos climáticos. Uma das medidas aprovadas é a ampliação da oferta de crédito para o pagamento de dívidas adquiridas entre 2024 e junho de 2025. O Conselho também adiou, de janeiro para abril de 2026, o início das regras de restrições ambientais para a concessão de crédito rural. Para os agricultores familiares, as exigências de boas práticas passam a valer apenas em janeiro de 2027. E ainda: União Europeia aprova ajuda financeira de quase R$ 600 bilhões para a Ucrânia.

EL PODCAST DEL AGUA
#85 ENTREVISTA EPISODIO ESPECIAL ANTONIO FUMANAL

EL PODCAST DEL AGUA

Play Episode Listen Later Dec 19, 2025 66:19


En el episodio de hoy, y por una sola vez con motivo de las fiestas navideñas, El Podcast del Agua se transforma en El Podcast de la Cerveza. Y lo hace con un invitado de excepción: DON ANTONIO JAVIER FUMANAL SOPENA. Antonio es Licenciado en Ciencias Químicas por la Universidad de Zaragoza, Maestro Cervecero de La Zaragozana desde hace más de dos décadas y Presidente del Clúster Aragonés de Alimentación. Su trayectoria une industria química, ingeniería de procesos y la responsabilidad diaria de dar forma al sabor y la personalidad de las cervezas Ámbar.Para esta conversación hemos salido del estudio y nos hemos ido a la fábrica histórica de La Zaragozana, en el barrio de San José, en Zaragoza. La Zaragozana, conocida comercialmente como Cervezas Ámbar, es una de las pocas grandes cerveceras españolas que sigue siendo independiente y 100 % familiar. Desde 1900 elabora cerveza en la ciudad, combinando tradición, arraigo local e innovación en estilos, siempre con un elemento clave en el centro de todo: el agua.En este episodio especial hablamos con Antonio sobre qué es realmente la cerveza, cómo influye el agua en su carácter, qué significa hoy ser maestro cervecero y cómo una fábrica centenaria se adapta a los retos actuales sin perder su esencia. También abordamos el papel de Ámbar como cervecera independiente, la importancia del tejido agroalimentario aragonés y la visión de futuro de una marca que ha hecho de la técnica, la calidad y el territorio sus señas de identidad.Aquí te dejo el índice rápido a las distintas partes del podcast: Introducción Daniel Herrero3:48 Entrevista a ANTONIO FUMANAL1:05:45 Despedida*Al final te dejo un índice detallado de todo lo que hablamos en la conversaciónSi quieres contarme algo sobre el episodio o sobre lo que quieras puedes hacerlo en el siguiente mail: daniel.herrero.marin@gmail.com Puedes escuchar el episodio en todas las plataformas de podcast y también en la web aguasresiduales.info:Enlace aguas residuales.info: https://www.aguasresiduales.info/revista/podcasts Te dejo varios enlaces de

Convidado
“As alterações climáticas são um facto”, Ulisses Correia e Silva, 1º ministro de Cabo Verde

Convidado

Play Episode Listen Later Dec 19, 2025 9:33


“Cabo Verde, crises e resiliência – erupção vulcânica, secas, Covid-19, guerras na Ucrânia e no Médio Oriente” é o título do livro onde o primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, faz um exercício de balanço de como Cabo Verde e o seu Governo enfrentaram as diferentes crises. A obra, que é um contributo para documentar a História de Cabo Verde, é também um registo da coragem e capacidade de sacrifício de um povo. A erupção vulcânica, as secas, a pandemia de Covid-19, os Objectivos do Desenvolvimento Sustentável, a riqueza dos recursos naturais e a pobreza em África ou a acção climática e ambiental, são alguns dos temas desenvolvidos no livro. Ulisses Correia e Silva esteve recentemente em Portugal para apresentar a obra. Em entrevista à RFI, o primeiro-ministro de Cabo Verde, entre outros temas, fala de como lidou com as crises que enfrentou enquanto chefe de Governo, de transição energética, de água, de alterações climáticas, do posicionamento de Cabo Verde perante os conflitos entre Rússia e Ucrânia e entre Israel e Palestina, a importância da diáspora cabo-verdiana e o crescimento de Cabo Verde. RFI: O que o motivou a escrever este livro? Ulísses Correia e Silva, primeiro-ministro de Cabo Verde: A motivação tem a ver com o momento excepcional e especial do período em que Cabo Verde, e também o mundo, atravessou crises muito graves. A gente vai falar da pandemia da Covid-19, uma das maiores crises mundiais depois da Segunda Guerra Mundial. Cabo Verde foi exposto e teve um impacto muito forte na sua economia, no quadro social. Estamos a falar de secas severas, mas que não são secas severas quaisquer. De 2017 a 2021, nós sofremos as piores secas dos últimos 40 anos, também com impacto muito forte. Depois, já temos aquilo que é o resultado da tensão geopolítica, a guerra na Ucrânia, que provocou uma crise inflacionista em 2022, que fez a nossa inflação disparar de 1% para 8%, com impactos muito graves, e são basicamente estas crises que conformam a estrutura do livro. Para deixar retratado, testemunhado aquilo que foram os impactos muito fortes num país como Cabo Verde, que conseguiu fazer face e recuperar, relançar a sua economia e a vida social que continua hoje e com muito mais resiliência. RFI: Quais são as lições que, Cabo Verde, os cabo-verdianos, o Sr. Primeiro-Ministro foram obrigados a tirar destas crises? Ulisses Correia e Silva: As lições têm a ver com o reconhecimento, de facto, que as alterações climáticas e as mudanças climáticas são um facto. Nós, não só sofremos os impactos de secas severas, mas, como mais recentemente, o que já não faz parte do livro porque aconteceu depois, tivemos o impacto de tempestade Erin, em São Vicente, Santo Antão e São Nicolau, um dos piores fenómenos meteorológicos extremos que Cabo Verde vivenciou. É o contraste da seca, portanto, é chuva torrencial a cair em pouco espaço de tempo, e que provocou até 9 mortos e com muita destruição. E tivemos, mais recentemente, também chuvas torrenciais em Santiago, em Santiago Norte, com impactos muito fortes. Portanto, a nível das alterações climáticas há necessidade de reforçarmos a resiliência, quer a nível da preparação, quer a nível das infra-estruturas para adaptação e mitigação para conseguirmos estar mais preparados em todas as frentes para eventuais cenários extremos, tendo em conta, sempre, que nenhum país consegue estar totalmente preparado. Isto acontece também na Europa, acontece nos Estados Unidos, mas é sempre melhor reforçar a resiliência do que manter o 'status quo'. Depois, nós temos também uma outra lição que é a confiança no país. Com os nossos meios, com o apoio dos nossos parceiros, com a nossa economia, conseguimos recuperar, relançar e temos hoje uma economia a crescer de uma forma robusta, com o desemprego a reduzir-se, com a pobreza extrema em fase de eliminação. Essa é uma confiança de um país que consegue recuperar face a choques externos fortes e consegue também fazer apostas de resiliência no futuro, particularmente a nível da transição energética e da estratégia da água, para sermos menos dependentes desses fenómenos e dos choques externos. RFI: Como é que projecta enfrentar esses que identifica como os principais desafios, a questão climática e energética? Ulisses Correia e Silva: Primeiro a transição energética. Nós já tínhamos traçado, mesmo antes da guerra na Ucrânia que provocou essa crise inflacionista, um objetivo muito claro de atingirmos em 2026 mais de 30% da produção de electricidade através de energias renováveis. Nós vamos fechar em 2025, aliás, com cerca de 35%. Depois chegarmos a 2040 com mais de 50% da produção de electricidade através de energias renováveis e chegarmos a 2040 com mais de 80%. Isto é significativo porque reduz a independência do país aos combustíveis fósseis, reduz a exposição a choques externos energéticos, nomeadamente choques inflacionistas e aumenta a nossa contribuição para a redução da emissão de carbono. Depois temos a questão da água. Um país que está localizado na zona do Sael, que sofre as influências de secas periódicas. Nós virámos mais para o mar, para a dessalinização da água, a sua utilização na agricultura associada às energias renováveis para baixar o custo da produção de água; utilizarmos o máximo de reutilização e eficiência hídrica para podermos também estar mais preparados para a situação de seca. Estas duas vertentes colocam Cabo Verde no futuro com resiliência acrescida. Depois a terceira tem a ver com a diversificação da economia, que não fica apenas dependente de um único sector como é o turismo, por isso estamos a apostar fortemente na economia azul, na economia digital. São estas três grandes áreas que vão fazer com que Cabo Verde cresça ainda mais, aumentar o seu potencial de crescimento e cresça de uma forma mais diversificada. RFI: Qual é o papel da diáspora nessa aposta no desenvolvimento e num outro vector que o Sr. Primeiro-Ministro referiu na apresentação do livro, na vertente desportiva? Ulisses Correia e Silva: A diáspora é fundamental, não só com a sua contribuição para a economia, hoje cada vez mais dirigido para o investimento produtivo, através das remessas familiares, mas na amplificação do capital humano. Significa que a Cabo Verde é muito mais do que as 10 ilhas, é muito mais do que os 500 mil habitantes residentes, nós temos competências e capacidades em todo o mundo. E o futebol, por exemplo, o basquetebol, o andebol, são exemplos disto. A nossa capacidade de recrutar, para além do espaço interno dos residentes no país, recrutamos também em Portugal, em França, na Irlanda, nos Estados Unidos, lá onde temos cabo-verdianos de origem ou cabo-verdianos descendentes de cabo-verdianos, filhos, netos, bisnetos, trinetos, podem-se candidatar, primeiro, a obter a sua nacionalidade, depois a representar o país. Isto é que aumenta a capacidade de recrutamento a nível do futebol, a nível do basquetebol, a nível do andebol, mas aumenta a capacidade de recrutamento também do país, do aumento do seu capital humano em todas as outras áreas, na área da medicina, na área tecnológica, na área do empreendedorismo, dos negócios. Portanto, capacidade de ter uma selecção nacional abrangente com interesses dos cabo-verdianos no seu país e com portas abertas para poderem investir, poderem participar, poderem competir com a bandeira e o sentido da nação cabo-verdiana. RFI: Falando da política internacional, do papel de Cabo Verde e também da CPLP. Na guerra na Ucrânia, na situação em Gaza, qual é que poderia ser o papel da CPLP? Há quem aponte que tem sido pouco presente. Ulisses Correia e Silva: A CPLP, relativamente a essas situações que são de tensões geopolíticas, casos da guerra na Ucrânia, os países em si, individualmente, se posicionaram. Cabo Verde teve um posicionamento muito claro desde a primeira hora e mantemos a nossa posição. Individualmente, os países, praticamente todos, também se confluíram no sentido de reconhecer a gravidade da situação, a ilegitimidade da invasão de territórios alheios e de ocupação. Esses são princípios que nós não defendemos e que nós fazemos questão de pôr em evidência de que são contrários à Carta das Nações Unidas, são contrários ao direito internacional e devem ser devidamente sancionados politicamente. Mas é realidade que nós temos uma conjuntura extremamente difícil que tem que ter uma solução, que tem que ser necessariamente negociada no campo diplomático para encontrar a melhor posição. Dentro da situação em Gaza, também o nosso posicionamento sempre foi claro relativamente à condenação de qualquer situação que possa levar à destruição completa de territórios e de vidas humanas e procurar uma melhor solução para o Médio Oriente. RFI: Enquanto Primeiro-Ministro, daqui até ao fim do seu mandato, quais são os grandes desafios para os quais procurará encontrar solução? Ulisses Correia e Silva: As eleições serão entre Março e Maio. Conseguirmos concluir grandes projectos que estão em curso, pelo menos, ou vão então arrancar. Estou a falar, por exemplo, do pacote da Global Gateway, que são cerca de 400 milhões de euros que estão no sector dos transportes marítimos, nos portos, na economia azul, na economia digital e tem um impacto muito forte sobre a resiliência e o desenvolvimento da economia, e tem também uma componente da transição energética. É um pacote forte, os concursos vão ser lançados ainda este ano, estou a falar dos portos. Depois temos vários outros pacotes de investimentos que estarão na fase de lançamento e de continuidade da sua execução para o futuro próximo, depois a gerir. Agora de entrada de 2026, nós temos um orçamento muito forte para o ano de 2026, porque os governos e o país não podem parar por causa das eleições. Portanto, mantemos a continuidade da governança. Depois, competindo para o resultado eleitoral, que nós esperamos que nos seja favorável. O livro “Cabo Verde, crises e resiliência – erupção vulcânica, secas, Covid-19, guerras na Ucrânia e no Médio Oriente” foi editado pela Pedro Cardoso – Livraria

Así las cosas
5 noticias positivas en temas ambientales y climáticos

Así las cosas

Play Episode Listen Later Dec 18, 2025 17:30


Nora Cabrera, Directora de Nuestro Futuro AC

Conversas à quinta - Observador
Contra-Corrente. UE afrouxa metas climáticas. Rendição ou realismo?

Conversas à quinta - Observador

Play Episode Listen Later Dec 18, 2025 10:01


Os carros já não terão de ser 100% elétricos a partir de 2035, propõe a Comissão Europeia. Para muitos trata-se apenas de realismo, para outros a culpa é dos novos equilíbrios políticos, e da AlemanhaSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Contra-Corrente
UE afrouxa metas climáticas. Rendição ou realismo?

Contra-Corrente

Play Episode Listen Later Dec 18, 2025 10:01


Os carros já não terão de ser 100% elétricos a partir de 2035, propõe a Comissão Europeia. Para muitos trata-se apenas de realismo, para outros a culpa é dos novos equilíbrios políticos, e da AlemanhaSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Contra-Corrente
UE está a perder força nas metas climáticas? — Debate

Contra-Corrente

Play Episode Listen Later Dec 18, 2025 93:08


A Comissão Europeia dá um passo atrás nas normas e os carros já não terão de ser 100% elétricos a partir de 2035. Afinal de quem é a culpa? É realismo, culpa dos equilíbrios políticos ou da Alemanha?See omnystudio.com/listener for privacy information.

O Chilie Athonită - Bucurii din Sfântul Munte
Adevărul Incomod: 32 de predicții despre climă dovedite false

O Chilie Athonită - Bucurii din Sfântul Munte

Play Episode Listen Later Dec 18, 2025 16:46


Urmăriți un material documentar foarte elocvent care prezintă doar o mică parte din istoria manipulărilor conținute în "predicțiile" despre climă care bombardează civilizația modernă deja de multe zeci de ani.Vizionare plăcută!Pentru Pomelnice și Donații accesați: https://www.chilieathonita.ro/pomelnice-si-donatii/Pentru mai multe articole (texte, traduceri, podcasturi) vedeți https://www.chilieathonita.ro/

Ideias: Sustentabilidade em todos os recantos
T5Ep04_Caatinga: o bioma que ninguém vê

Ideias: Sustentabilidade em todos os recantos

Play Episode Listen Later Dec 18, 2025 36:38


No quarto episódio desta quinta temporada do Podcast Ideias: Sustentabilidade em todos os recantos, trouxemos à discussão o Nordeste e o Bioma Caatinga.Apresentado por Ana Célia Araújo e Yonara Santos, recebemos o professor Bergson Bezerra, do Departamento de Ciências Atmosféricas e Climáticas da UFRN.O episódio centrou-se na abordagem da “Caatinga: o bioma que ninguém vê” por se tratar de um importante sumidouro de carbono que por muito tempo não foi reconhecido como tal. Quer saber mais como a Caatinga atua na absorção de CO2 e como pode contribuir na compensação de emissões de Gases de Efeito Estufa? Então, não perca este episódio!Vem conferir!Ficha Técnica:Ana Célia Baía Araújo (Vinheta, Roteiro e Apresentação)Bergson Guedes Bezerra (Entrevistado)Rayara Rodrigues Pinheiro (Edição e Mídia)Yonara Claudia dos Santos (Roteiro, Apresentação, Supervisão e Mídia)Zoraide Souza Pessoa (Coordenação)

Pasión Por El Baloncesto
Territorio ACB 13X09 caos climático

Pasión Por El Baloncesto

Play Episode Listen Later Dec 17, 2025 84:35


Programa de www.pasión por el baloncestorario.com donde Aitor arroyo Miguel Ángel Juárez y daniellebo bahía analiza dentro de lo que ocurre en la competición

Rádio Senado Entrevista
Projeto Viveiro do Senado vence prêmio nacional na área ambiental

Rádio Senado Entrevista

Play Episode Listen Later Dec 16, 2025 10:07


O Senado Federal venceu a 7ª edição do Prêmio Espírito Público, na categoria Meio Ambiente e Emergência Climática, com o projeto Viveiro do Senado. A iniciativa foi reconhecida entre mais de 800 propostas de todo o país pelo impacto social e ambiental. Para falar sobre o reconhecimento e os resultados do projeto, a Rádio Senado entrevista Humberto Mendes, coordenador do Núcleo de Responsabilidade Social do Senado.

Ràdio Maricel de Sitges
El canvi climàtic no ha fet més que agreujar les conseqüències que ha tingut per al litoral l'impacte de l'acció humana al territori. El GES acull un col·loqui sobre l'estat de la qüestió

Ràdio Maricel de Sitges

Play Episode Listen Later Dec 13, 2025


I l'acció de l'home va des de la construcció d'embassaments, ports esportius, espigons, o les intervencions en la llera de rieres, -que han impossibilitat l'arribada de sediments al litoral, i que aquests sediments puguin traslladar-se sense obstacles per la pròpia dinàmica marina- fins a la urbanització de la costa o la construcció de passejos marítims -que han impossibilitat que les platges tinguin espai per a mantenir la seva dinàmica de manera natural- tot passant per la progressiva destrucció de les fràgils praderes de posidònia, que són bàsiques per a la vida marina i també exerceixen de barrera cohesionadora dels bancs de sorra. Tot això s'ha anat fent amb els anys, i la reversió de les seves conseqüències, agreujades per els efectes d'un escenari de canvi climàtic, no és ni serà tasca fàcil. El Grup d'Estudis Sitgetans va acollir ahir una xerrada amb tres experts: Daniel González Marco, del centre de recerca del laboratori d'enginyeria marítima de la UPC, Pere Andreu Ubach, doctor en enginyeria de la UPC, i Àlex Noheda, biòleg marí i regidor de medi ambient de l'Ajuntament de Cubelles. Jesus Coines, de biodiversitat Sitges, moderà el debat que us oferim integrament. Per cert, des del punt de vista tècnic Sitges és un exemple de tot allò que s'ha fet i no s'hagués hagut de fer per a mantenir les platges. L'entrada El canvi climàtic no ha fet més que agreujar les conseqüències que ha tingut per al litoral l’impacte de l’acció humana al territori. El GES acull un col·loqui sobre l’estat de la qüestió ha aparegut primer a Radio Maricel.

BBVA Blink
¿Qué ha cambiado tras la COP30? Avances en mercados de carbono, inversión sostenible y financiación climática

BBVA Blink

Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 11:49


En este episodio de Blink, María Irusta, experta en regulación en BBVA CIB, nos ayuda a entender los cambios regulatorios que se han producido tras la COP30 celebrada en Brasil. Lejos de los grandes discursos, la cumbre se centró en aplicar de forma concreta el Acuerdo de París, con avances clave en los mercados de carbono, inversión sostenible y nuevas reglas que buscan dar confianza al capital privado. Hablamos también de iniciativas como la Facilidad Bosques Tropicales para Siempre, con más de 6.600 millones de dólares comprometidos, y del debate sobre nuevos impuestos climáticos globales. Un episodio claro y necesario para entender cómo estas decisiones empiezan a cambiar las reglas del juego en la acción climática y la financiación sostenible.

Oxigênio
#207 – Especial: A cobertura jornalística na COP30

Oxigênio

Play Episode Listen Later Dec 9, 2025 38:16


No episódio de hoje, você escuta uma conversa um pouco diferente: um bate-papo com as pesquisadoras Germana Barata e Sabine Righetti, ambas do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor). Elas estiveram na COP30 e conversaram com Mayra Trinca sobre a experiência de cobrir um evento ambiental tão relevante e sobre quais foram os pontos fortes da presença da imprensa independente.  __________________________________________________________________________________ TRANSCRIÇÃO [música] Mayra: Olá, eu sou a Mayra, você já deve me conhecer aqui do Oxigênio. Hoje a gente vai fazer uma coisa um pouquinho diferente do que vocês estão acostumados. E eu trouxe aqui duas pesquisadoras do LabJor pra contar um pouquinho da experiência delas na COP30, que rolou agora em novembro. Então vai ser um episódio um pouco mais bate-papo, mas eu prometo que vai ficar legal. Vou pedir pra elas se apresentarem e a gente já começa a conversar. Então eu estou com a Germana Barata e a Sabine Righetti, que são pesquisadoras aqui do Labjor. Germana, se apresenta pra gente, por favor. Germana: Olá, pessoal, eu sou a Germana. Obrigada, Maíra, pelo convite pra estar aqui com vocês no Oxigênio. Eu sou pesquisadora do LabJor, do aula também por aqui, e tenho coordenado aí uma rede de comunicação sobre o oceano, que é a Ressou Oceano, que é o motivo da minha ida pra COP30.Então a gente vai ter a oportunidade de contar um pouquinho do que foi essa aventura na COP30. Mayra: Agora, Sabine, se apresenta pra gente, por favor. Sabine: Oi, pessoal, um prazer estar aqui. Sou pesquisadora aqui no LabJor, ouvinte do Oxigênio, e trabalho entendendo como que o conhecimento científico é produzido e circula na sociedade, sobretudo pela imprensa. Então esse foi um assunto central na COP lá em Belém. [vinheta]  Mayra: Eu trouxe a Sabine e a Germana, porque, bom, são pesquisadoras do Labjor que foram pra COP, mas pra gente conhecer um pouquinho o porquê que elas foram até lá a partir das linhas de interesse e de pesquisa. Então, meninas, contem pra gente por que vocês resolveram ir até a COP e o que isso está relacionado com as linhas de trabalho de vocês. Germana: Bom, acho que uma COP no Brasil, no coração da Amazônia, é imperdível por si.  Sabine: Não tinha como não ir.  Germana: Não, não tinha. E como eu atuo nessa área da comunicação sobre o oceano pra sociedade, esse é um tema que a comunidade que luta pela saúde do oceano tem trabalhado com muito afinco para que o oceano tenha mais visibilidade nos debates sobre mudanças climáticas. Então esse foi o motivo que eu percebi que era impossível não participar dessa grande reunião. Enfim, também numa terra onde eu tenho família, Belém do Pará é a terra do meu pai, e uma terra muito especial, uma cidade muito especial, eu acho que por tantos motivos era imperdível realmente essa experiência na COP. Sabine: Voltamos todas apaixonadas por Belém. O pessoal extremamente acolhedor, a cidade incrível, foi maravilhoso. Eu trabalho tentando compreender como a ciência, conhecimento científico, as evidências circulam na sociedade, na sociedade organizada. Então entre jornalistas, entre tomadores de decisão, entre grupos específicos. E no meu entendimento a COP é um espaço, é um grande laboratório sobre isso, porque a ciência já mostrou o que está acontecendo, a ciência já apontou, aliás faz tempo que os cientistas alertam, e que o consenso científico é muito claro sobre as mudanças climáticas. Então o que falta agora é essa informação chegar nos grupos organizados, nos tomadores de decisão, nas políticas públicas, e quem pode realmente bater o martelo e alterar o curso das mudanças climáticas. Claro que a gente precisa de mais ciência, mas a gente já sabe o que está acontecendo. Então me interessou muito circular e entender como que a ciência estava ou não. Porque muitos ambientes, as negociações, os debates, eles traziam mais desinformação ou falsa controvérsia do que a ciência em si. Germana: E é a primeira vez que a COP abrigou um pavilhão de cientistas. Então acho que esse é um marco, tanto para cientistas quanto outros pavilhões, outras presenças que foram inéditas ou muito fortes na COP, como dos povos indígenas ou comunidades tradicionais, mas também de cientistas, que antes, claro, os cientistas sempre foram para as COPs, mas iam como individualmente, vamos dizer assim. Sabine: Para a gente entender, quem não tem familiaridade com COP, os pavilhões, e isso eu aprendi lá, porque eu nunca tinha participado de uma COP, os pavilhões são como se fossem grandes estandes que têm uma programação própria e acontecem debates e manifestações, eventos diversos, culturais, enfim. Então a zona azul, que a gente chama, que é a área central da COP, onde tem as discussões, as tomadas de decisão, tem um conjunto de pavilhões. Pavilhões de países, pavilhões de temas. Oceanos também foi a primeira vez, né? Germana: Não foi a primeira vez, foi o terceiro ano, a terceira COP, mas estava enorme, sim, para marcar a presença. Mayra: O Oceano foi a primeira vez que estava na Blue Zone ou antes ele já estava na zona azul também? Germana: Ele já estava na Blue Zone, já estava na zona azul, é a terceira vez que o Oceano está presente como pavilhão, mas é a primeira vez que o Oceano realmente ocupou, transbordou, digamos assim, os debates, e os debates, incluindo o Oceano, acabaram ocupando, inclusive, dois dias oficiais de COP, que foram os dias 17 e 18, na programação oficial das reuniões, dos debates. Então é a primeira vez que eu acho que ganha um pouco mais de protagonismo, digamos assim. Mayra: E vocês participaram de quais pavilhões? Porque a gente tem o pavilhão dos Oceanos, tinha um pavilhão das universidades, que inclusive foi organizado por pesquisadores da Unicamp, não necessariamente aqui do Labjor, mas da Unicamp como um todo, e eu queria saber por quais pavilhões vocês passaram. Germana, com certeza, passou pelo do Oceano, mas além do Oceano, quais outros? Vocês passaram por esse das universidades? Como é que foi? Sabine: Eu apresentei um trabalho nesse contexto dos pavilhões, como espaço de discussão e de apresentações, eu apresentei um resultado de um trabalho que foi um levantamento de dados sobre ponto de não retorno da Amazônia com ajuda de inteligência artificial. Eu tenho trabalhado com isso, com leitura sistemática de artigos científicos com ajuda de inteligência artificial e tenho refletido como a gente consegue transformar isso numa informação palatável, por exemplo, para um tomador de decisão que não vai ler um artigo, muito menos um conjunto de artigos, e a gente está falando de milhares. Eu apresentei no pavilhão que a gente chamava de pavilhão das universidades que tinha um nome em inglês que era basicamente a Educação Superior para a Justiça Climática. Ele foi organizado institucionalmente pela Unicamp e pela Universidade de Monterrey, no México, e contou com falas e debates de vários cientistas do mundo todo, mas esse não era o pavilhão da ciência. Tinha o pavilhão da ciência e tinha os pavilhões dos países, os pavilhões temáticos, caso de oceanos, que a gente comentou. Então, assim, eu circulei em todos, basicamente. Me chamou muita atenção o dos oceanos, que de fato estava com uma presença importante, e o pavilhão da China, que era o maior dos pavilhões, a maior delegação, os melhores brindes. Era impressionante a presença da China e as ausências. Os Estados Unidos, por exemplo, não estava, não tinha o pavilhão dos Estados Unidos. Então, as presenças e as ausências também chamam a atenção.  Mayra: Tinha o pavilhão do Brasil?  Sabine: Tinha. Germana: Tinha um pavilhão maravilhoso.  Sabine: Maravilhoso e com ótimo café. Germana: É, exatamente.  Sabine: Fui lá várias vezes tomar um café.  Germana: Inclusive vendendo a ideia do Brasil como um país com produtos de qualidade,né, que é uma oportunidade de você divulgar o seu país para vários participantes de outros países do mundo. E acho que é importante a gente falar que isso, que a Sabine está falando dos pavilhões, era zona azul, ou seja, para pessoas credenciadas. Então, a programação oficial da COP, onde as grandes decisões são tomadas, são ali.  Mas tinha a zona verde, que também tem pavilhões, também tinha pavilhão de alguns países, mas, sobretudo, Brasil, do Estado do Pará, de universidades etc., que estava belíssimo, aberta ao público, e também com uma programação muito rica para pessoas que não necessariamente estão engajadas com a questão das mudanças… Sabine: Muito terceiro setor.  Germana: Exatamente.  Sabine: Movimentos sociais. Germana: E fora a cidade inteira que estava, acho que não tem um belenense que vai dizer o que aconteceu aqui essas semanas, porque realmente os ônibus, os táxis, o Teatro da Paz, que é o Teatro Central de Belém, todos os lugares ligados a eventos, mercados, as docas… Sabine: Museus com programação. Germana: Todo mundo muito focado com programação, até a grande sorveteria maravilhosa Cairu, que está pensando inclusive de expandir aqui para São Paulo, espero que em breve, tinha um sabor lá, a COP30. Muito legal, porque realmente a coisa chegou no nível para todos.  Mayra: O que era o sabor COP30? Fiquei curiosa.  Sabine: O de chocolate era pistache.  Germana: Acho que era cupuaçu, pistache, mais alguma coisa. Sabine: Por causa do verde. É que tinha bombom COP30 e tinha o sorvete COP30, que tinha pistache, mas acho que tinha cupuaçu também. Era muito bom. Germana: Sim, tinha cupuaçu. Muito bom! Mayra: Fiquei tentada com esse sorvete agora. Só na próxima COP do Brasil.  [música] Mayra: E para além de trabalho, experiências pessoais, o que mais chamou a atenção de vocês? O que foi mais legal de participar da COP? Germana: Eu já conheci a Belém, já fui algumas vezes para lá, mas fazia muitos anos que eu não ia. E é incrível ver o quanto a cidade foi transformada em relação à COP. Então, a COP deixa um legado para os paraenses. E assim, como a Sabine tinha dito no começo, é uma população que recebeu todos de braços abertos, e eu acho que eu estava quase ali como uma pessoa que nunca tinha ido para Belém. Então, lógico que a culinária local chama muito a atenção, o jeito dos paraenses, a música, que é maravilhosa, não só o carimbó, as mangueiras dando frutos na cidade, que é algo que acho que chama a atenção de todo mundo, aquelas mangas caindo pela rua. Tem o lado ruim, mas a gente estava vendo ali o lado maravilhoso de inclusive segurar a temperatura, porque é uma cidade muito quente. Mas acho que teve todo esse encanto da cultura muito presente numa reunião que, há muitos anos atrás, era muito diplomática, política e elitizada. Para mim, acho que esse é um comentário geral, que é uma COP que foi muito aberta a muitas vozes, e a cultura paraense entrou ali naturalmente por muitos lugares. Então, isso foi muito impressionante. Sabine: Concordo totalmente com a Germana, é uma cidade incrível. Posso exemplificar isso com uma coisa que aconteceu comigo, que acho que resume bem. Eu estava parada na calçada esperando um carro de transporte, pensando na vida, e aí uma senhora estava dirigindo para o carro e falou: “Você é da COP? Você está precisando de alguma coisa?” No meio da rua do centro de Belém. Olhei para ela e falei, Moça, não estou acostumada a ter esse tipo de tratamento, porque é impressionante. O acolhimento foi uma coisa chocante, muito positiva. E isso era um comentário geral. Mas acho que tem um aspecto que, para além do que estávamos falando aqui, da zona azul, da zona verde, da área oficial da COP, como a Germana disse, tinha programação na cidade inteira. No caso da COP de Belém, acho que aconteceu algo que nenhuma outra COP conseguiu proporcionar. Por exemplo, participei de um evento completamente lateral do terceiro setor para discutir fomento para projetos de jornalismo ligados à divulgação científica. Esse evento foi no barco, no rio Guamá que fala, né? Guamá. E foi um passeio de barco no pôr do sol, com comida local, com banda local, com músicos locais, com discussão local, e no rio. É uma coisa muito impressionante como realmente você sente a cidade. E aquilo tem uma outra… Não é uma sala fechada.Estamos no meio de um rio com toda a cultura que Belém oferece. Eu nunca vou esquecer desse momento, dessa discussão. Foi muito marcante. Totalmente fora da programação da COP. Uma coisa de aproveitar todo mundo que está na COP para juntar atores sociais, que a gente fala, por uma causa comum, que é a causa ambiental. Mayra: Eu vou abrir um parênteses e até fugir um pouco do script que a gente tinha pensado aqui, mas porque ouvindo vocês falarem, eu fiquei pensando numa coisa. Eu estava essa semana conversando com uma outra professora aqui do Labjor, que é a professora Suzana. Ouvintes, aguardem, vem aí esse episódio. E a gente estava falando justamente sobre como é importante trazer mais emoção para falar de mudanças climáticas. Enfim, cobertura ambiental, etc. Mas principalmente com relação a mudanças climáticas.  E eu fiquei pensando nisso quando vocês estavam falando. Vocês acham que trazer esse evento para Belém, para a Amazônia, que foi uma coisa que no começo foi muito criticada por questões de infraestrutura, pode ter tido um efeito maior nessa linha de trazer mais encanto, de trazer mais afeto para a negociação. Germana: Ah, sem dúvida.  Mayra: E ter um impacto que em outros lugares a gente não teria. Germana: A gente tem que lembrar que até os brasileiros desconhecem a Amazônia. E eu acho que teve toda essa questão da dificuldade, porque esses grandes eventos a gente sempre quer mostrar para o mundo que a gente é organizado, desenvolvido, enfim. E eu acho que foi perfeita a escolha. Porque o Brasil é um país desigual, riquíssimo, incrível, e que as coisas podem acontecer. Então a COP, nesse sentido, eu acho que foi também um sucesso, mesmo a questão das reformas e tudo o que aconteceu, no tempo que tinha que acontecer, mas também deu um tom diferente para os debates da COP30. Não só porque em alguns momentos da primeira semana a Zona Azul estava super quente, e eu acho que é importante quem é do norte global entender do que a gente está falando, de ter um calor que não é o calor deles, é um outro calor, que uma mudança de um grau e meio, dois graus, ela vai impactar, e ela já está impactando o mundo, mas também a presença dos povos indígenas eu acho que foi muito marcante. Eu vi colegas emocionados de falar, eu nunca vi tantas etnias juntas e populações muito organizadas, articuladas e preparadas para um debate de qualidade, qualificado. Então eu acho que Belém deu um outro tom, eu não consigo nem imaginar a COP30 em São Paulo. E ali teve um sentido tanto de esperança, no sentido de você ver quanto a gente está envolvida, trabalhando em prol de frear essas mudanças climáticas, o aquecimento, de tentar brecar realmente um grau e meio o aquecimento global. Mas eu acho que deu um outro tom. Sabine: Pegou de fato no coração, isso eu não tenho a menor dúvida. E é interessante você trazer isso, porque eu tenho dito muito que a gente só consegue colar mensagem científica, evidência, se a gente pegar no coração. Se a gente ficar mostrando gráfico, dado, numa sala chata e feia e fechada, ninguém vai se emocionar. Mas quando a gente sente a informação, isso a COP30 foi realmente única, histórica, para conseguir trazer esse tipo de informação emocional mesmo. [música] Mayra: E com relação a encontros, para gente ir nossa segunda parte, vocês encontraram muita gente conhecida daqui do Labjor, ou de outros lugares. O que vocês perceberam que as pessoas estavam buscando na COP e pensando agora em cobertura de imprensa? Porque, inclusive, vocês foram, são pesquisadoras, mas foram também junto com veículos de imprensa. Germana: Eu fui numa parceria com o jornal (o) eco, que a gente já tem essa parceria há mais de dois anos. A Ressou Oceano tem uma coluna no (o) eco. Portanto, a gente tem um espaço reservado para tratar do tema oceano. Então, isso para a gente é muito importante, porque a gente não tem um canal próprio, mas a gente estabeleça parcerias com outras revistas também. E o nosso objetivo realmente era fazer mais ou menos uma cobertura, estou falando mais ou menos, porque a programação era extremamente rica, intensa, e você acaba escolhendo temas onde você vai se debruçar e tratar. Mas, comparando com a impressão, eu tive na COP da biodiversidade, em 2006, em Curitiba, eu ainda era uma estudante de mestrado, e uma coisa que me chamou muito a atenção na época, considerando o tema biodiversidade, era a ausência de jornalistas do norte do Brasil. E, para mim, isso eu escrevi na época para o Observatório de Imprensa, falando dessa ausência, que, de novo, quem ia escrever sobre a Amazônia ia ser o Sudeste, e que, para mim, isso era preocupante, e baixa presença de jornalistas brasileiros também, na época.  Então, comparativamente, essa COP, para mim, foi muito impressionante ver o tamanho da sala de imprensa, de ver, colegas, os vários estúdios, porque passávamos pelos vários estúdios de TV, de várias redes locais, estaduais e nacionais. Então, isso foi muito legal de ver como um tema que normalmente é coberto por poucos jornalistas especializados, de repente, dando o exemplo do André Trigueiro, da Rede Globo, que é um especialista, ele consegue debater com grandes cientistas sobre esse tema, e, de repente, tinha uma equipe gigantesca, levaram a abertura dos grandes jornais para dentro da COP. Isso muda, mostra a relevância que o evento adquiriu. Também pela mídia, e mídia internacional, com certeza.  Então, posso falar depois de uma avaliação que fizemos dessa cobertura, mas, a princípio, achei muito positivo ver uma quantidade muito grande de colegas, jornalistas, e que chegou a quase 3 mil, foram 2.900 jornalistas presentes, credenciados. Sabine: E uma presença, os veículos grandes, que a Germana mencionou, internacionais, uma presença também muito forte de veículos independentes. O Brasil tem um ecossistema de jornalismo independente muito forte, que é impressionante, e, inclusive, com espaços consideráveis. Novamente, para entender graficamente, a sala de imprensa é gigantesca em um evento desse, e tem alguns espaços, algumas salas reservadas para alguns veículos. Então, veículos que estão com uma equipe muito grande têm uma sala reservada, além dos estúdios, de onde a Globo entrava ao vivo, a Andréia Sadi entrava ao vivo lá, fazendo o estúdio i direto da COP, enfim. Mas, dentro da sala de imprensa, tem salas reservadas, e algumas dessas salas, para mencionar, a Amazônia Vox estava com uma sala, que é um veículo da região norte de jornalismo independente, o Sumaúma estava com uma sala, o Sumaúma com 40 jornalistas, nessa cobertura, que também… O Sumaúma é bastante espalhado, mas a Eliane Brum, que é jornalista cofundadora do Sumaúma, fica sediada em Altamira, no Pará. Então, é um veículo nortista, mas com cobertura no país todo e, claro, com olhar muito para a região amazônica. Então, isso foi, na minha perspectiva, de quem olha para como o jornalismo é produzido, foi muito legal ver a força do jornalismo independente nessa COP, que certamente foi muito diferente. Estava lá o jornalismo grande, comercial, tradicional, mas o independente com muita força, inclusive alguns egressos nossos no jornalismo tradicional, mas também no jornalismo independente. Estamos falando desde o jornalista que estava lá pela Superinteressante, que foi nossa aluna na especialização, até o pessoal do Ciência Suja, que é um podcast de jornalismo independente, nosso primo aqui do Oxigênio, que também estava lá com um olhar muito específico na cobertura, olhando as controvérsias, as falsas soluções. Não era uma cobertura factual. Cada jornalista olha para aquilo tudo com uma lente muito diferente. O jornalismo independente, o pequeno, o local, o grande, o internacional, cada um está olhando para uma coisa diferente que está acontecendo lá, naquele espaço em que acontece muita coisa. [som de chamada]  Tássia: Olá, eu sou a Tássia, bióloga e jornalista científica. Estou aqui na COP30, em Belém do Pará, para representar e dar voz à pauta que eu trabalho há mais de 10 anos, que é o Oceano.  Meghie: Oi, gente, tudo bem? Meu nome é Meghie Rodrigues, eu sou jornalista freelancer, fui aluna do Labjor. Estamos aqui na COP30, cobrindo adaptação. Estou colaborando com a Info Amazônia, com Ciência Suja. Pedro: Oi, pessoal, tudo bem? Eu sou Pedro Belo, sou do podcast Ciência Suja, sou egresso do LabJor, da turma de especialização. E a gente veio para cobrir um recorte específico nosso, porque a gente não vai ficar tanto em cima do factual ali, do hard news, das negociações. A gente veio buscar coisas que, enfim, picaretagens, coisas que estão aí, falsas soluções para a crise climática. Paula: Eu sou Paula Drummond, eu sou bióloga e eu fiz jornalismo científico. Trabalho nessa interface, que é a que eu sempre procurei, de ciência tomada de decisão, escrevendo policy briefs. [música]  Mayra: Acho que esse é um ponto forte para tratarmos aqui, que vai ser o nosso encerramento, falar um pouco da importância desses veículos independentes na COP, tanto do ponto de vista de expandir a cobertura como um todo, da presença mesmo de um grande número de jornalistas, quanto das coberturas especializadas. Então, eu queria saber qual é a avaliação que vocês fizeram disso, se vocês acham que funcionou, porque a gente teve muita crítica com relação à hospedagem, isso e aquilo. Então, ainda tivemos um sucesso de cobertura de imprensa na COP? Isso é uma pergunta. E por que é importante o papel desses veículos independentes de cobertura? Germana: Eu, falando por nós, da Ressoa Oceano, o Oceano é ainda pouco coberto pela mídia, mas a gente já vê um interesse crescente em relação às questões específicas de oceano, e quem nunca ouviu falar de branqueamento de corais, de aquecimento das águas, elevação do nível do oceano? Enfim, eu acho que essas questões estão entrando, mas são questões que não devem interessar apenas o jornalista especializado, que cobre meio ambiente, que cobre essas questões de mudanças climáticas, mas que são relevantes para qualquer seção do jornal. Então, generalistas, por exemplo, que cobrem cidades, essa questão das mudanças climáticas, de impactos etc., precisam se interessar em relação a isso.  Então, o que eu vejo, a gente ainda não fez uma análise total de como os grandes veículos cobriram em relação ao jornalismo independente, que é algo que a gente está terminando de fazer ainda, mas em relação ao oceano. Mas o que a gente vê é que as questões mais políticas, e a grande mídia está mais interessada em que acordo foi fechado, os documentos finais da COP, se deu certo ou não, o incêndio que aconteceu, se está caro ou não está caro, hospedagem etc., e que são pautas que acabam sendo reproduzidas, o interesse é quase o mesmo por vários veículos. O jornalismo independente traz esse olhar, que a Sabine estava falando, inclusive dos nossos alunos, que são olhares específicos e muito relevantes que nos ajudam a entender outras camadas, inclusive de debates, discussões e acordos que estavam ocorrendo na COP30. Então, a gente vê, do ponto de vista quase oficial da impressão geral que as pessoas têm da COP, que foi um desastre no final, porque o petróleo não apareceu nos documentos finais, na declaração de Belém, por exemplo, que acho que várias pessoas leram sobre isso. Mas, quando a gente olha a complexidade de um debate do nível da COP30, e os veículos independentes conseguem mostrar essas camadas, é mostrar que há muitos acordos e iniciativas que não necessitam de acordos consensuais das Nações Unidas, mas foram acordos quase voluntários, paralelos a esse debate oficial, e que foram muito importantes e muito relevantes, e que trouxeram definições que marcaram e que a gente vê com muito otimismo para o avanço mesmo das decisões em relação, por exemplo, ao mapa do caminho, que a gente viu que não estava no documento final, mas que já tem um acordo entre Colômbia e Holanda de hospedar, de ter uma conferência em abril na Colômbia para decidir isso com os países que queiram e estejam prontos para tomar uma decisão. Então, esse é um exemplo de algo que foi paralelo à COP, mas que trouxe muitos avanços e nos mostra outras camadas que o jornalismo independente é capaz de mostrar. Sabine: A cobertura jornalística de um evento como a COP é muito, muito difícil. Para o trabalho do jornalista, é difícil porque são longas horas por dia, de domingo a domingo, são duas semanas seguidas, é muito desgastante, mas, sobretudo, porque é muita coisa acontecendo ao mesmo tempo e é difícil entender para onde você vai. Novamente, ilustrando, na sala de imprensa tem, e todo grande evento com esse caráter costuma ter isso, umas televisões com anúncios. Vai ter tal coletiva de imprensa do presidente da COP, tal horário. Então, nessa perspectiva, dá para se organizar. Eu vou aqui, eu vou ali. Às vezes, é hora de almoço, e, na hora de almoço, o jornalista já vai, sem almoçar, escrever o texto, e, quando vê, já é a noite. Mas você vai se organizando. Só que tem coisas que não estão lá na televisão. Então, por exemplo, passou o governador da Califórnia por lá. Não foi anunciado que ele estava. Ele estava andando no corredor. Para um jornalista de um grande veículo, se ele não viu que o governador da Califórnia estava lá, mas o seu concorrente viu, isso, falo no lugar de quem já trabalhou num veículo jornalístico grande comercial, isso pode levar a uma demissão. Você não pode não ver uma coisa importante. Você não pode perder uma declaração de um chefe de Estado. Você não pode não ver que, de repente, a Marina parou no meio do corredor em um quebra-queixo e falou, a Marina Silva, que estava muito lá circulando, e falou alguma coisa. Então, a cobertura vai muito além do que está lá na programação da sala de imprensa e do que está nos debates, nos pavilhões que a gente mencionava. Então, o jornalista, como a Germana disse, jornalista dos veículos, está correndo atrás disso. E, muitas vezes, por essa característica, acaba se perdendo, entre grandes aspas, nesses acontecimentos. Por exemplo, o que ficou muito marcante para mim na COP foi a declaração do primeiro-ministro da Alemanha, que foi uma declaração desastrosa, mas que tomou pelo menos um dia inteiro da cobertura, porque acompanhei na sala de imprensa os colegas jornalistas tentando repercutir aquela fala. Então, tentando falar com o governo do Brasil, com o presidente da COP, com outros alemães, com a delegação da Alemanha, com o cientista da Alemanha, porque eles precisavam fomentar aquilo e repercutir aquilo. E foi um dia inteiro, pelo menos, um dia inteiro, diria que uns dois dias ou mais, porque até a gente voltar, ainda se falava disso, vai pedir desculpa ou não. Para quem não lembra, foi o primeiro-ministro que falou que ainda bem que a gente saiu daquele lugar, que era Belém, que ele estava com um grupo de jornalistas da Alemanha, que ninguém queria ficar lá. Enfim, um depoimento desastroso que tomou muito tempo de cobertura. Então, os jornalistas independentes não estavam nem aí para a declaração do primeiro-ministro da Alemanha. Eles queriam saber outras coisas.  Então, por isso, reforço a necessidade e a importância da diversidade na cobertura. Mas é importante a gente entender como funciona esse jornalismo comercial, que é uma pressão e é um trabalho brutal e, muitas vezes, de jornalistas que não são especializados em ambiente, que estão lá, a Germana mencionou, na cobertura de cidades e são deslocados para um evento tipo a COP30. Então, é difícil até entender para onde se começa. É um trabalhão. [música]  Mayra: E aí, para encerrar, porque o nosso tempo está acabando, alguma coisa que a gente ainda não falou, que vocês acham que é importante, que vocês pensaram enquanto a gente estava conversando de destacar sobre a participação e a cobertura da COP? Germana: Tem algo que, para mim, marcou na questão da reflexão mesmo de uma conferência como essa para o jornalismo científico ou para os divulgadores científicos. Embora a gente tenha encontrado com vários egressos do Labjor, que me deixou super orgulhosa e cada um fazendo numa missão diferente ali, eu acho que a divulgação científica ainda não acha que um evento como esse merece a cobertura da divulgação científica.  Explico, porque esse é um evento que tem muitos atores sociais. São debates políticos, as ONGs estão lá, os ambientalistas estão lá, o movimento social, jovem, indígena, de comunidades tradicionais, os grandes empresários, a indústria, enfim, prefeitos, governadores, ministros de vários países estão lá. Eu acho que a divulgação científica ainda está muito focada no cientista, na cientista, nas instituições de pesquisa e ensino, e ainda não enxerga essas outras vozes como tão relevantes para o debate científico como a gente vê esses personagens. Então, eu gostaria de ter visto outras pessoas lá, outros influenciadores, outros divulgadores, ainda mais porque foi no Brasil, na nossa casa, com um tema tão importante no meio da Amazônia, que as mudanças climáticas estão muito centradas na floresta ainda. Então, isso, eu tenho um estranhamento ainda e talvez um pedido de chamar atenção para os meus colegas divulgadores de ciência de que está na hora de olharmos para incluir outras vozes, outras formas de conhecimento. E as mudanças climáticas e outras questões tão complexas exigem uma complexidade no debate, que vai muito além do meio científico. Sabine: Não tinha pensado nisso, mas concordo totalmente com a Germana. Eu realmente não… senti a ausência. Eu estava falando sobre as ausências. Senti a ausência dos divulgadores de ciência produzindo informação sobre algo que não necessariamente é o resultado de um paper, mas sobre algo que estava sendo discutido lá. Mas eu voltei da COP com uma reflexão que é quase num sentido diferente do que a Germana trouxe, que a Germana falou agora dos divulgadores de ciência, que é um nicho bem específico. E eu voltei muito pensando que não dá para nós, no jornalismo, encaixar uma COP ou um assunto de mudanças climáticas em uma caixinha só, em uma caixinha ambiental. E isso não estou falando, tenho que dar os devidos créditos. Eu participei de um debate ouvindo Eliane Brum em que, novamente a cito aqui no podcast, em que ela disse assim que a Sumaúma não tem editorias jornalísticas, como o jornalismo tradicional, porque isso foi uma invenção do jornalismo tradicional que é cartesiano. Então tem a editoria de ambiente, a editoria de política, a editoria de economia. E que ela, ao criar a Sumaúma, se despiu dessas editorias e ela fala de questões ambientais, ponto, de uma maneira investigativa, que passam por ciência, passam por ambiente, passam por política, passam por cidade, passam por tudo. E aí eu fiquei pensando muito nisso, no quanto a gente, jornalismo, não está preparado para esse tipo de cobertura, porque a gente segue no jornalismo tradicional colocando os temas em caixinhas e isso não dá conta de um tema como esse. Então a minha reflexão foi muito no sentido de a gente precisar sair dessas caixinhas para a gente conseguir reportar o que está acontecendo no jornalismo. E precisa juntar forças, ou seja, sair do excesso de especialização, do excesso de entrevista política, eu só entrevisto cientista. Mas eu só entrevisto cientista, não falo com política e vice-versa, que o jornalismo fica nessas caixinhas. E acho que a gente precisa mudar completamente o jeito que a gente produz informação. [música]  Mayra: Isso, muito bom, gostei muito, queria agradecer a presença de vocês no Oxigênio nesse episódio, agradecer a disponibilidade para conversar sobre a COP, eu tenho achado muito legal conversar com vocês sobre isso, tem sido muito interessante mesmo, espero que vocês tenham gostado também desse episódio especial com as pesquisadoras aqui sobre a COP e é isso, até a próxima! Sabine: Uma honra! Germana: Obrigada, Mayra, e obrigada a quem estiver nos ouvindo, um prazer! Mayra: Obrigada, gente, até mais!  [música]  Mayra: Esse episódio foi gravado e editado por mim, Mayra Trinca, como parte dos trabalhos da Bolsa Mídia Ciência com o apoio da FAPESP. O Oxigênio também conta com o apoio da Secretaria Executiva de Comunicação da Unicamp. A trilha sonora é do Freesound e da Blue Dot Sessions. [vinheta de encerramento] 

Notícia no Seu Tempo
CONTEÚDO PATROCINADO: Seguradora foca na prevenção do risco climático

Notícia no Seu Tempo

Play Episode Listen Later Dec 9, 2025 37:21


O setor de seguros tem papel estratégico na transição para uma economia de baixo carbono. A Zurich Seguros, por exemplo, tem adotado uma estratégia que vai além das indenizações e entra no território da prevenção, adaptação e apoio às políticas públicas. A lógica é simples: o seguro pode — e deve — atuar antes da catástrofe. A seguradora vem investindo em modelos avançados de análise climática, como o Zurich Climate Spotlight, que cruza dados históricos, informações de diversas instituições como NASA e INPE e simulações globais de comportamento climático futuro. A ferramenta permite que empresas e governos planejem infraestruturas mais resilientes, sejam para mapear áreas mais vulneráveis em cidades, galpões industriais fora da zona de inundação e sistemas de drenagem mais robustos para os setores público e privado. "Se fizermos um balanço dos últimos três anos, tivemos milhares de cidades no Brasil que declararam situação de emergência ou calamidade pública por causa de eventos climáticos — tanto por enchentes quanto por secas. Diante disso, gerenciar riscos é a essência do que sabemos fazer", diz Edson Franco, presidente da Zurich Seguros, o entrevistado deste podcast. A apresentação é do jornalista Eduardo Geraque, com produção do Estadão Blue Studio e patrocínio da Zurich Seguros. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Notícias Agrícolas - Podcasts
Colheita do feno exige atenção do criador às condições climáticas

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Dec 9, 2025 3:55


Processo envolve três operações essenciais e depende de clima favorável para garantir qualidade do feno destinado aos equinos, prática cada vez mais comum no Brasil.

News in Easy Spanish - Hola Qué Pasa
Acuerdo climático de París: 10 años de progreso y problemas

News in Easy Spanish - Hola Qué Pasa

Play Episode Listen Later Dec 3, 2025 5:24


. Se pusieron de acuerdo para trabajar juntos y evitar que la Tierra se caliente demasiado. Casi 200 países firmaron un acuerdo para mantener el calentamiento por debajo de 2 grados, e intentar mantenerlo por debajo de 1.5 grados. Los científicos dicen que . . Tristemente, los expertos ahora dicen que probablemente vamos a pasar Acuerdo climático de París: 10 años de progreso y problemas Read More » Read the full Article: Acuerdo climático de París: 10 años de progreso y problemas

E eu com isso?
#351 Por dentro da COP30

E eu com isso?

Play Episode Listen Later Dec 3, 2025 47:29


 A crise climática é, ao mesmo tempo, um desafio científico, político e humano. Ela atravessa fronteiras, afeta comunidades inteiras e redefine as relações entre países. Mas, diante de um problema tão global, o que realmente acontece nos espaços onde esses debates deveriam ganhar forma? Como as decisões ou a falta delas, tomadas por líderes mundiais moldam o futuro de regiões como a Amazônia? As conferências climáticas nasceram da urgência de responder a essas perguntas. Mas o que acontece quando essas discussões esbarram em interesses econômicos, disputas geopolíticas e desigualdades estruturais?Na última Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, a COP30, realizada em Belém, governos, cientistas, ativistas e comunidades tradicionais se encontraram para discutir o futuro do planeta. Muito se falou em preservação da Amazônia, em transição energética, em justiça climática. Mas o que realmente foi decidido? O que ficou só no discurso? E, sobretudo: como essas negociações internacionais impactam o Brasil, a região amazônica e populações diretamente afetadas pelas mudanças climáticas?Pra discutir tudo isso, a gente conversa hoje com o Rafael Stern, cientista na área de geociências, pesquisador de pós-doutorado na Universidade de Stanford, doutor pelo Instituto Weizmann, mestre pelo INPA em Manaus e geógrafo pela UFF. Ele também já trabalhou como consultor no Ministério da Agricultura de Israel.

Humor en la Cadena SER
Especialistas Secundarios | El derbi sevillano declarado de alto riesgo climático por su exceso de calentura

Humor en la Cadena SER

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 5:26


La UE, en su combate contra el cambio climático, establece unas condiciones estrictas para evitar que la tensión que generan los Sevilla-Betis aumente el calor de la zona.

MIDCast
S08E61 - Tortinha de Climão, Jair na Prisão e Lula Soberano

MIDCast

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 85:57


Neste episódio, com a participação especial de Marina Monteiro, falamos sobre os resultados da COP30, as inéditas prisões de militares por tentativa de golpe de Estado, a isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil e o desempenho de Lula na Pesquisa CNT/MDA.APOIE financeiramente a continuidade do MIDCast:------------------- Apoia.se : https://apoia.se/midcast- Chave PIX : podcastmid@gmail.com------------------# COMPRE produtos na lojinha do MIDCast: colab55.com/@midcast# CANAL do MIDCast Política no WhatsApp: bit.ly/midcast-zap# GRUPO dos ouvintes no Telegram: bit.ly/midcastgrupo# LISTA de paródias do MIDCast: bit.ly/parodiasmidcastPARTICIPANTES:------------------Anna Raissa - https://bsky.app/profile/annarraissa.bsky.socialDiego Squinello - https://bsky.app/profile/diegosquinello.bsky.socialMarina Monteiro - https://bsky.app/profile/mahideia.bsky.socialThais Kisuki - https://bsky.app/profile/thaiskisuki.bsky.socialCOMENTADO NO EPISÓDIO------------------RESULTADOS DA COP30Agronegócio pede suspensão de demarcações de Terras Indígenas ao STFCOP aprova textos sem fósseis, sob protestos da Colômbia e ofensa de representante russoCongresso derruba 24 vetos de Lula ao projeto do Licenciamento Ambiental | Política | Valor EconômicoRESUMÃO da COP30A Colômbia foi reconhecida com o Raio da COP30MALDITOS MILICOS PRESOSPsol aciona PGR contra Nikolas por ajuda a Bolsonaro em tentativa de fugaMoraes intima defesa de Bolsonaro a explicar uso de celular por Nikolas Ferreira durante visitaAliados falam em ‘surto' e afirmam que Bolsonaro acreditou estar ouvindo vozes na tornozeleiraO Jornal Nacional mostrou que o Nikolas visitou o presidiárioPrimeira Turma do STF decide manter prisão preventiva de Bolsonaro por unanimidadeForagido, Ramagem diz estar 'seguro' nos EUA com anuência do governo TrumpSTF declara conclusão do processo sobre golpe de Estado e ordena execução da pena de BolsonaroHeleno e Paulo Sérgio são presos e levados para Comando Militar do PlanaltoSem Papuda, Bolsonaro vai começar a cumprir pena de 27 anos na PFMichelle e Jair Renan visitam Bolsonaro em prisão na Polícia FederalSANÇAO DA ISENÇÃO DO IR E LULA FAVORITO PARA 2026Lula sanciona lei que amplia isenção do Imposto de RendaRessentido com Lula, Alcolumbre não vai à sanção de lei que isenta IR a quem ganha até R$ 5 milLula sanciona isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 milLula acena com redução da jornada de trabalho e isenção da PLRBrasil registrou em 2024 recorde de renda e menor nível de pobreza e desigualdadeGoverno anuncia Universidades Indígena e do EsporteMessias no STF: Votação no Senado pode ficar para 2026Lula cresce e venceria todos os adversários em 2026, aponta pesquisa CNTGrupo de WhatsApp do PT tem troca de acusações após Motta cortar relação com líder do partido na CâmaraMotta isola PT e PL e organiza bloco com 275 deputados, a maioria da Câmara

La Ventana
Especialistas Secundarios | El derbi sevillano declarado de alto riesgo climático por su exceso de calentura

La Ventana

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 5:26


La UE, en su combate contra el cambio climático, establece unas condiciones estrictas para evitar que la tensión que generan los Sevilla-Betis aumente el calor de la zona.

Rádio PT
BOLETIM | Governo Lula anuncia R$ 9,8 bi para preparar o SUS para as mudanças climáticas

Rádio PT

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 3:10


Os recursos serão destinados à construção de novas unidades de saúde e a aquisição de equipamentos resilientes às mudanças climáticas.As iniciativas integram o AdaptaSUS, plano apresentado na COP30 com estratégias que preparam a rede para enfrentar os impactos das mudanças climáticas. Sonora:

Especialistas Secundarios
Especialistas Secundarios | El derbi sevillano declarado de alto riesgo climático por su exceso de calentura

Especialistas Secundarios

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 5:26


La UE, en su combate contra el cambio climático, establece unas condiciones estrictas para evitar que la tensión que generan los Sevilla-Betis aumente el calor de la zona.

Notícias Agrícolas - Podcasts
Problemas climáticos e falta de crédito provoca redução de área e mudanças para a agricultura no Rio Grande do Sul

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 57:34


Marcos Araújo, analista da Agrinvest, e Bruno Lazzaretti, produtor de São Pedro do Sul/RS, destacaram custos, preços e as atuais dificuldades de crédito para a produção agrícola

ONU News
Arquitetura financeira global impede financiamento climático adequado

ONU News

Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 1:46


Alerta é da economista-sênior da Unctad que defende reforma estrutural de estruturas internacionais; custos elevados, fragmentação e desigualdade de poder agravam quadros pelo globo.

Con Su Permiso
Ep. 244 - Crisis Climática: Rutas para reconstruir la esperanza por el futuro

Con Su Permiso

Play Episode Listen Later Nov 27, 2025 28:03


La política internacional ha fallado en contener la crisis climática. 2024 marcó un año récord de emisiones y 2025 apunta en la misma dirección. Ningún país está cumpliendo con el Acuerdo de París y el tiempo para reducir casi 50% de las emisiones se agota. En medio de esta realidad, las juventudes —aunque profundamente preocupadas— enfrentan un sentimiento creciente de desesperanza y una sostenibilidad cada vez más despolitizada. ¿Cómo reconstruir la confianza en la acción colectiva? ¿Qué significa actuar climáticamente desde la ciudadanía y no solo desde los pequeños gestos individuales? En este episodio, conversamos con Luis Fernández Carril, gerente académico de sostenibilidad en el Tec de Monterrey.

O Antagonista
Cortes do Papo - O climão entre Congresso e Lula

O Antagonista

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 17:07


Os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, escancararam nesta quarta-feira, 26, o clima ruim entre o Congresso e o Palácio do Planalto.Os parlamentares não compareceram à cerimônia em que o presidente Lula sancionou o projeto de lei que amplia a isenção do Imposto de Renda.Madeleine Lacsko, Rodolfo Borges e Ricardo Kertzman comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do   dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores.     Apresentado por Madeleine Lacsko, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade.     Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade.     Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h.    Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista  https://bit.ly/papoantagonista  Siga O Antagonista no X:  https://x.com/o_antagonista   Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.  https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344  Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br 

La Brújula
La banca se blinda con la Transición Verde ante el fracaso climático global

La Brújula

Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 1:40


La banca se blinda con la Transición Verde ante el fracaso climático global

ONU News
Em Angola, Guterres defende reforma global, justiça climática e presença reforçada para África

ONU News

Play Episode Listen Later Nov 24, 2025 1:34


Secretário-geral vê uma África que continua penalizada por uma arquitetura internacional que já não reflete a realidade atual; Guterres defendeu reformas no sistema financeiro e instituições multilaterais para que incluam uma maior representação africana.

Jornal da Manhã
Jornal da Manhã - 23/11/2025 | Prisão de Bolsonaro e demais desdobramentos

Jornal da Manhã

Play Episode Listen Later Nov 23, 2025 181:27


Confira os destaques do Jornal da Manhã deste domingo (23): O doutor em Direito Jesualdo Almeida avaliou as expectativas para os desdobramentos jurídicos da prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), decretada pelo ministro Alexandre de Moraes (STF). Segundo ele, “nada mudará com a audiência de custódia”, indicando que o ex-presidente deve permanecer detido na sede da Polícia Federal em Brasília. A manutenção da prisão, afirma o jurista, é sustentada pela confissão de Bolsonaro de que tentou adulterar a tornozeleira eletrônica, o que configura desobediência judicial e risco de fuga. Diversos políticos paulistas da direita manifestaram solidariedade ao ex-presidente após a decisão do STF. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou que Bolsonaro esteve “sempre cumprindo com suas obrigações”. O ex-presidente Jair Bolsonaro passará neste domingo (23) por uma audiência de custódia na sede da PF em Brasília. O procedimento é obrigatório e avalia a legalidade da prisão preventiva decretada no sábado (22). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou a prisão preventiva durante a cúpula do G20 na África do Sul. Lula disse que não comentaria “uma decisão da Suprema Corte”, ressaltando que Bolsonaro “teve todo direito à presunção de inocência”. No entanto, acrescentou que “todo mundo sabe o que ele fez”. A 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), realizada em Belém, terminou sem consenso sobre um plano para o fim dos combustíveis fósseis. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, reagiu de forma emocionada ao impasse, afirmando que “as florestas irão perecer”. O presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam), Carlos Bocuhy, avaliou o resultado da conferência e afirmou que o impasse é reflexo de um “conflito de interesses profundo”, indicando que “nunca vai ter consenso” no cenário atual. A Turquia foi confirmada como sede da COP31, prevista para 2026, em decisão anunciada na reta final da conferência realizada em Belém. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, rebateu críticas do vice-prefeito Ricardo Mello (PSD), que havia sugerido que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) estaria tirando o mérito da gestão municipal sobre a Cracolândia. Nunes afirmou que a denúncia que motivou as ações ocorreu durante a “gestão dos dois”. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com o chanceler alemão, Friedrich Merz, à margem do G20. Merz classificou o encontro como “agradável”, mas evitou comentar a crise no Brasil. Apesar do acordo de cessar-fogo, ataques aéreos de Israel na Faixa de Gaza deixaram ao menos 20 mortos e dezenas de feridos neste domingo (23). O Exército israelense afirmou que reagiu a uma “violação flagrante” do acordo por parte do Hamas. Essas e outras notícias você acompanha no Jornal da Manhã. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

ONU News
COP30 alcança consenso sobre aceleração da ação climática, apesar de divisões

ONU News

Play Episode Listen Later Nov 22, 2025 4:00


ONU News
Guterres diz que a COP30 terminou, mas o trabalho por ação climática permanece

ONU News

Play Episode Listen Later Nov 22, 2025 2:02


SBS Spanish - SBS en español
Noticias SBS Spanish | Falta de consenso en los últimos días de la cumbre climática COP30 en Brasil

SBS Spanish - SBS en español

Play Episode Listen Later Nov 21, 2025 12:01


Kellie Sloane es elegida por unanimidad como líder de los Liberales de Nueva Gales del Sur. No hay consenso sobre los temas principales en los últimos días de la cumbre climática COP30 en Brasil. Escucha estas y otras noticias importantes del 21 de noviembre.

Morning Show
Eduardo Bolsonaro comenta sobre retirada do tarifaço

Morning Show

Play Episode Listen Later Nov 21, 2025 120:38


Confira no Morning Show desta sexta-feira (21): O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) utilizou as redes sociais para se manifestar sobre a retirada do tarifaço de Donald Trump sobre os produtos brasileiros. Segundo o filho de Bolsonaro, a medida não foi mérito da diplomacia interna e foi tomada devido a fatores internos norte-americanos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) formalizou a indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, para a vaga de ministro no Supremo Tribunal Federal (STF). Messias é o nome escolhido para ocupar o assento deixado pela aposentadoria de Luís Roberto Barroso. O deputado federal Guilherme Derrite (Progressistas) conversou com exclusividade com a Jovem Pan News sobre o Projeto Antifacção e fez duras críticas ao governo federal. Para o secretário de Segurança Pública de São Paulo, o projeto é o início de uma virada no setor de segurança. Logo após o clássico entre Corinthians e São Paulo, realizado na Neo Química Arena, em Itaquera, Zona Leste, torcedores rivais entraram em confronto do outro lado da cidade. A violência tomou conta das ruas do bairro do Bexiga, na região central da capital paulista. Um incêndio de grandes proporções atingiu o pavilhão dos países na área exclusiva da 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), em Belém (PA). O incidente, ocorrido na fase final das negociações, causou pânico e gerou um novo constrangimento diplomático, mas foi rapidamente controlado e a área está isolada para análise. A mexicana Fátima Boch foi eleita Miss Universo 2025. No entanto, semanas antes do evento, ela tomou uma bronca de um dos organizadores do concurso e chegou a ser chamada de “estúpida”. O episódio gerou a solidariedade das demais participantes, e a organização condenou a postura do diretor após a polêmica e pediu desculpas publicamente. A psicóloga Carla Cecarello comentou a situação. Essas e outras notícias você confere no Morning Show.

Eduardo Ruiz-Healy en Fórmula
La COP30 fue un fracaso climático

Eduardo Ruiz-Healy en Fórmula

Play Episode Listen Later Nov 20, 2025 36:24


Emisión del jueves 20 de Noviembre de 2025 La COP30 en Belém debía ser el momento en que la política estuviera, por fin, a la altura de la ciencia. Ocurrió lo contrario. En plena Amazonía brasileña, rodeada por un ecosistema que ya roza su punto de inflexión, la cumbre dejó la impresión de un proceso multilateral que solo funciona para ganar tiempo en comunicados, no para enfrentar una crisis que acelera sin frenos. Si existía un lugar para reaccionar, era este. La reacción no llegó. "Deja que tus oídos te abran los ojos." #RuizHealyTimes #AbriendoLaConversación www.ruizhealytimes.com www.radioformula.mx

O Antagonista
PL Antifacção avança/Climão no STF/Petista em briga de rua | Papo Antagonista - 19/11/2025

O Antagonista

Play Episode Listen Later Nov 19, 2025 87:01


O Papo Antagonista desta quarta-feira, 19, comenta o avanço do PL Antifacção na Câmara, o climão no STF após a fala de André Mendonça sobre ativismo judicial e o vídeo do deputado estadual petista Renato Freitas brigando na rua.Além disso, o programa traz uma entrevista com a vereadora Janaina Paschoal (PP-SP) sobre a instalação da Frente Parlamentar em defesa do Movimento dos Artistas Livres, na Câmara de São Paulo.Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do   dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores.     Apresentado por Madeleine Lacsko, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade.     Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade.     Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h.    Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista  https://bit.ly/papoantagonista  Siga O Antagonista no X:  https://x.com/o_antagonista   Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.  https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344  Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br 

O Assunto
O mapa do caminho para salvar o planeta

O Assunto

Play Episode Listen Later Nov 18, 2025 27:25


Convidados: Poliana Casemiro, repórter do g1 enviada a Belém; e Paulo Artaxo, professor da USP e membro do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU. A COP 30 entrou em sua semana decisiva nesta segunda-feira (17), com a chegada de ministros dos países participantes a Belém (PA). Inaugurada a etapa mais política da conferência, a expectativa é de que um acordo sobre o texto final da COP seja apresentado até sexta-feira (21). Fora da agenda oficial da conferência da ONU, uma proposta alternativa do Brasil tem recebido elogios: o chamado “mapa do caminho” para o abandono de combustíveis fósseis. Reduzir o consumo de combustíveis fósseis é uma medida considerada essencial para frear o aquecimento do planeta. Em conversa com Natuza Nery, a repórter do g1 Poliana Casemiro detalha o que é esse mapa e qual foi a estratégia adotada pelo Brasil para fazer o plano avançar. Direto de Belém, Poliana conta como os negociadores brasileiros dividiram as discussões em blocos, e quais são os pontos mais polêmico até aqui. Depois, a conversa é com Paulo Artaxo, professor da USP e integrante do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU, o IPCC. Artaxo analisa como o mapa do caminho pode contribuir para o sucesso da COP 30. Ele também responde o que precisa sair da conferência para que seja possível dizer que houve avanço real na transição energética.

Chutando a Escada
Luto Geológico e Ansiedade Climática

Chutando a Escada

Play Episode Listen Later Nov 13, 2025 25:58


Neste episódio, Filipe Mendonça recebe Gustavo Lagares para discutir como a crise ecológica atual afeta não apenas instituições e economias, mas também a vida subjetiva das pessoas. A conversa apresenta conceitos como Holoceno, Antropoceno, capitaloceno, ansiedade climática, luto ecológico, luto geológico e geofilia, explorando como a perda da estabilidade planetária gera sofrimento, desorientação e novas formas de vínculo com a Terra. Enquanto a COP30 domina a agenda internacional, o episódio ilumina um campo marginal, porém essencial: o impacto emocional e existencial da crise climática e a busca por modos regenerativos de habitar o mundo. The post Luto Geológico e Ansiedade Climática appeared first on Chutando a Escada.