POPULARITY
Em uma semana de invasão russa, mais de 600 mil pessoas deixaram o país - de trem, carro e até mesmo a pé. A ONU e a União Europeia estimam que esse número pode chegar a 4 milhões em questão de dias. Uma tragédia humanitária narrada neste episódio por dois repórteres, um de cada lado da fronteira. O fotojornalista André Liohn conversa com Renata Lo Prete a partir de Lviv, cidade a cerca de 60 km da Polônia que virou um “lugar de separação”. Como o governo tornou obrigatória a permanência de homens entre 18 e 60 anos, muitas famílias precisam seguir viagem partidas. “Uma menina, criança, perguntou para o pai: 'numa guerra todo mundo tem que lutar?'” André completa o relato: “Ele respondeu apenas que mulheres e crianças não, mas percebeu que a filha havia compreendido que eles se separariam". Da Polônia, onde os que têm sucesso na fuga chegam exaustos, depois de jornadas que duram dias, em condições precárias e sob frio gélido, fala o correspondente da TV Globo Rodrigo Carvalho. O país já recebeu mais de 370 mil pessoas, numa política de braços abertos no momento adotada também por Hungria, Moldávia, Eslováquia e Romênia - e que contrasta com barreiras impostas, no passado recente, a refugiados vindos da África e do Oriente Médio. Rodrigo resgata histórias duras, “que levamos tempo para processar”, como a de um idoso que mal conseguia caminhar com as próprias pernas no posto de imigração. O jornalista descreve também o fluxo contrário - muito menor, mas mesmo assim surpreendente. São ucranianos vindos de outras partes da Europa para combater em seu país de origem. Ou casos como o da mulher que disse a Rodrigo estar voltando, mesmo ciente do perigo, para cuidar da mãe idosa em Lviv.
Âncora: Augusto Nunes Entrevistado Presencial: André Liohn Bancada: Diogo Schelp: Jornalista, comentarista da Jovem Pan Dagomir Marquezi: Escritor e roteirista, repórter especial da Revista Oeste, Bruno Meyer: Comentarista da Jovem Pan Joel Pinheiro: Filósofo, economista, colunista da Folha de S.Paulo e comentarista político da Jovem Pan e UOL. See omnystudio.com/listener for privacy information.
André Liohn é fotojornalista especializado em zonas de conflito. Em 2016, junto com o jornalista Diogo Schelp, ele lançou o livro “Correspondente de Guerra” pela Ed. Contexto. Este ano está sendo lançado o filme onde ele é o personagem principal: o documentário “Você não é um soldado” dirigido pela Maria Carolina Telles. Além disso, ele é o único latino-americano a ganhar o Robert Capa Gold Medal Award, um dos maiores prêmios do fotojornalismo. Nessa conversa, falamos sobre: - mentoria e autoria na fotografia - qual é o valor da fotografia - o contexto sobre o uso de imagens em redes sociais e seus efeitos culturais. - Diferença entre narrativas, retóricas, dogmas, utilitarismo e individualismo. Para saber mais sobre o trabalho do Andre: procure por “andre liohn” no IGm linkedin e tudo mais. Link do livro do Andre e Diogo: https://www.amazon.com.br/Correspondente-Guerra-Profiss%C3%A3o-Terroristas-Ex%C3%A9rcito/dp/8572449558
Marcelo Tas recebe o fotógrafo de guerra André Liohn, vencedor do Robert Capa Gold Medal de 2012, um dos mais prestigiados prêmios de fotografia do mundo. Paulista que viaja o mundo desde os 20 anos, Liohn está no Brasil fazendo a cobertura da Covid-19.
Quando eu agendei a conversa com o André Liohn, um fotógrafo de guerra “condecorado” com a medalha de ouro no prêmio Robert Capa/2011, eu sabia quase nada sobre o trabalho dele. Sabia que tinha estado no front de batalhas cruentas no Iraque e na Líbia e queria entender no que o combate à pandemia se parece a uma guerra tradicional. Não se parece. É outra natureza de tragédia. Mas algumas atitudes de baixeza humana se equivalem. André diz que nunca viu uma autoridade, por mais facínora que fosse, desrespeitar hospitais na Líbia ou no Iraque. Médicos e doentes não têm lado. São intocáveis. Aprendi que mesmo nas guerras mais cruéis, os líderes não cruzam certos limites para que a sociedade mantenha pelo menos a ilusão de não ter perdido sua humanidade. No Brasil desses tempos pandêmicos esses limites foram tragicamente cruzados.
Se fosse um videogame, a América do Sul ainda estaria emperrada na primeira fase. Mesmo os países que avançaram bastante acabam caindo em alguma armadilha e são obrigados a voltar para o começo. A Argentina já foi um dos países mais prósperos do mundo até enfrentar o chefão de fase Juan Domingo Peron. Desde então, quase todos os países do continente passaram por ditaduras e crises institucionais graves, além de problemas econômicos típicos de nações do Terceiro Mundo, como dívidas impagáveis e inflação alta. Até as crises atuais surpreendem de certa forma, já que o Chile é país mais avançado da região, e a Bolívia vinha bem economicamente. Mesmo assim, ambos estão em convulsão. Por que a América do Sul é tão instável? Quais são as raízes desse problema? Os colunistas da Gazeta do Povo Rodrigo Constantino e Guilherme Fiuza, além do jornalista Diogo Schelp, ex-editor executivo da revista VEJA e coautor dos livros “Correspondente de Guerra” (com André Liohn) e “No Teto do Mundo” (com Rodrigo Raineri), comentam o tema.
Escolher uma profissão em que você sabe, com certeza, que existe a linha tênue entre cumprir sua missão e colocar sua vida em risco, é uma grande responsabilidade. Hoje conversamos com André Liohn, correspondente de guerra, que conta um pouco de suas experiências.
[PODCAST] André Liohn, vencedor do Robert Capa Gold Medal de fotografia de guerra, traz suas impressões e relatos sobre a experiência em situações extremo conflito, em uma entrevista exclusiva com José Pedro Goulart no Bipolar.
[PODCAST] André Liohn, vencedor do Robert Capa Gold Medal de fotografia de guerra, traz suas impressões e relatos sobre a experiência em situações extremo conflito, em uma entrevista exclusiva com José Pedro Goulart no Bipolar.
[PODCAST] André Liohn, vencedor do Robert Capa Gold Medal de fotografia de guerra, traz suas impressões e relatos sobre a experiência em situações extremo conflito, em uma entrevista exclusiva com José Pedro Goulart no Bipolar.
Olá papudos! O episódio dessa semana, é daqueles que todo mundo deveria ouvir. Não só porque o convidado é um fotógrafo premiado, mas também porque ele convive com uma realidade experimentada por poucos. O nosso bate-papo de hoje, é com o fotojornalista André Liohn, que acompanha de perto o dia-a-dia das zonas de conflitos, seja […] O post No meio das zonas de conflito apareceu primeiro em Papo de Fotógrafo | Um bate-papo descontraído sobre Fotografia!.
O jornalista Diogo Schelp e o fotógrafo Andre Liohn contam suas experiências na cobertura de conflitos armados e revelam: o que motiva um correspondente de guerra? Eles vão até os lugares de onde a maioria quer fugir. Registram cenas e contam histórias diante das quais muitos prefeririam desviar o olhar. Caminhando contra a corrente (e, no caminho, colocando suas vidas em risco, desafiando estilhaços, bombas e balas) expõe ao mundo o âmago do que pode ser considerado o ponto mais baixo da experiência humana: a guerra. Na edição de hoje do Trip FM a gente vai explorar uma profissão tão interessante quanto perigosa, correspondente de guerra. Pra isso, vamos receber o jornalista Diogo Schelp e o fotógrafo André Liohn, figuras que não só estão lançando um livro sobre esse assunto, como já estiveram, eles mesmos, na linha de frente dos conflitos mais violentos das últimas décadas. O que será que motiva esses profissionais? Por que tantos jornalistas estão sendo executados? Como a experiência na guerra afeta a vida de uma pessoa? A polarização política no Brasil pode acabar em conflito armado? E nas Olimpíadas, corremos risco de um ataque do Estado Islâmico? Diogo Schelp e André Liohn respondem todas essas perguntas no Trip FM. SET LISTTaj Mahal – Lovin' in my Babys EyeRolling Stones – Gimme ShelterCurtis Harding – Cruel WorldBob Marley – Buffalo SoldierWar – Low Rider
"Do you come home like troubled in your head, yes, but you come back home, you have the comfort of home…but here Brazil is home and now I need to learn to leave it behind again…" André Liohn is an incredible war and documentary photographer. He has seen some of the worst violence that humans can inflict on one another. His experiences have helped shape him into a deeply philosophical photographer. He considers the act of photographing and sharing those photographs as one that carries the responsibility of treating people with respect and dignity. Michael & Kai catch up with André who called in from Brazil after returning from a trip to Tanzania and also after experiencing nasty spill on his motorcycle. Links from the show: Twitter: @andreliohn https://twitter.com/andreliohn Facebook: @andreliohn http://fb.com/andreliohn Instagram: @andre_liohn https://www.instagram.com/andre_liohn/ Vice Article by Giancarlo T. Roma: https://www.vice.com/read/a-war-photographer-returns-home REVOGO Exhibition curated by Thomas Roma: http://www.thomasroma.com/essays/49/ Visit www.thephotoshow.org Follow us on Twitter twitter.com/realphotoshow and on Instagram instagram.com/realphotoshow/ Like us on Facebook www.facebook.com/realphotoshow Music by @pataphysics-1 on Soundcloud