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Começa em Belém, nesta segunda-feira, a 30ª Conferência da ONU sobre Mudança Climática, com foco na implementação de decisões anunciadas em edições anteriores; temas centrais incluem aumento do financiamento para US$ 1,3 trilhão, revisão de planos climáticos nacionais, aprovação de indicadores de adaptação e transição justa.
Bem-vindo à Rádio Minghui. As transmissões incluem assuntos relativos à perseguição ao Falun Gong na China, entendimentos e experiências dos praticantes adquiridas no curso de seus cultivos, interesses e música composta e executada pelos praticantes do Dafa. Programa 1484: Experiência de cultivo da categoria Autoaprimoramento, intitulada: “Milagre em meio ao fogo”, escrita por um praticante do Falun Dafa na província de Shandong.
A qualidade dos alimentos que chegam à nossa mesa começa no campo — e passa, necessariamente, pelo conhecimento e pela saúde de quem produz. Neste episódio, o diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Daniel Carrara, fala sobre os avanços da produção rural brasileira, os programas de capacitação que estão transformando o dia a dia dos produtores e as ações que levam educação, assistência técnica e cuidado com a saúde a milhares de famílias no meio rural. Uma conversa que conecta saúde, sustentabilidade e produtividade, mostrando como o campo está preparado para os desafios do futuro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Transporte público com gratuidade universal, creches em tempo integral, congelamento de alugueis. Tudo isso faz parte das promessas de governo de Zohran Mamdani, democrata que é hoje o mais jovem prefeito de Nova York - socialista e muçulmano.No Ponto de Partida React, desta sexta-feira (7), Yasmim Restum e Pedro Doria falam sobre os ensinamentos de Mamdani para a política brasileira e a aplicabilidade dessas medidas. A conversa também passa pela segurança pública como calcanhar de Aquiles no Brasil, e debatem interpretações possíveis sobre os resultados da mais letal operação policial realizada no Rio de Janeiro.Yasmim Restum e Pedro Doria te guiam nessa jornada com uma seleção dos comentários que vocês enviam nas redes sociais e canais do Meio. Para participar, comente nos vídeos do Ponto de Partida de segunda ou quarta. Assista em vídeo no Youtube, e acompanhe em áudio no seu tocador de podcasts preferido.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O novo episódio de Apresentação dos Autores aborda o artigo “Surdos que se comunicam por meio da língua de sinais: a complexidade do acesso aos serviços de saúde": https://doi.org/10.1590/0102-311XPT00211524. O coautor Rafael Rodrigues de Moraes, Doutorando em Demografia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas - IFCH/Unicamp Mestre e Bacharel em Estatística pelo Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica - IMECC/Unicamp, participa deste programa. Acompanhe CSP: linktr.ee/cadernosdesaudepublica.
Estudo do Meio: www.alineaa.net/estudodomeio Catarina Silva: www.alineaa.net/catarinasilva
Parte 2, Capítulo 18. De Chimamanda Ngozi Adichie
DEUS VAI TE DIFERENCIAR NO MEIO DA MULTIDÃO! | APÓSTOLO ESTEVAM HERNANDES by Igreja Renascer Em Cristo
Áreas de Al Fasher e Kadugli entram para lista de locais com crise alimentar em níveis alarmantes; regiões sob cerco enfrenta fome generalizada, áreas onde combates diminuíram começam a dar sinais de recuperação.
Maiores vítimas são pessoas em situação de vulnerabilidade social e econômica
Parte 2, Capítulos 16 e 17. De Chimamanda Ngozi Adichie
Você anda meio desanimado?A falta de ânimo pode bater em nosso coração por muitos motivos e entre eles, a exigência que a vida traz de termos que recomeçar algo algumas vezes.Para você entender melhor, Imagine uma pessoa caminhando. Ela está feliz, confiante, com sorriso no rosto. De repente, ela tropeça, cai, se machuca. Recomeçar a caminhada será um desafio, pode ter certeza.Veja o que diz o salmo 20, no verso 8: "Eles se prostram e caem; nós, porém, nos levantamos e nos mantemos em pé." O salmo faz diferença entre dois grupos de pessoas: os que confiam em Deus e os que não confiam Nele. A diferença básica entre os dois grupos está na resposta às dificuldades. Os que não confiam no Senhor caem por terra, e ficam completamente abatidos, enquanto que os que confiam se levantam e se mantêm de pé. De acordo com o texto, até mesmo os que confiaram em Deus tropeçaram e caíram. A questão principal foi a resposta depois da queda. Se você confia em Deus, olhe para o Senhor, segure em sua mão e se levante. Não por você, mas a partir da força que Ele te dá. Recomece quantas vezes for necessário.Mas nunca esqueça que essa força não é sua, mas Dele!
Poema “Mahayabavimsaka” de Nagarjuna.Nāgārjuna foi um influente filósofo e mestre budista indiano.Nagarjuna viveu por volta do século II d.C. Embora os detalhes exatos de sua vida sejam envoltos em lenda, acredita-se que tenha nascido no sul da Índia e recebido uma educação profunda em diversas tradições. Inicialmente envolvido com estudos védicos e científicos, Nagarjuna mais tarde se voltou ao budismo, ingressando em um mosteiro e aprofundando-se nos ensinamentos do Buda, especialmente da escola Mahayana.Seus ensinamentos centram-se na doutrina da vacuidade (śūnyatā), a ideia de que todos os fenômenos são vazios de existência inerente. Por meio de sua principal obra, o Mūlamadhyamakakārikā (Versos Fundamentais do Caminho do Meio), Nagarjuna demonstrou que todos os conceitos são dependentes de causas e condições, rejeitando extremos de existência ou não existência. Ensinou que a sabedoria surge ao reconhecer essa vacuidade, levando à libertação do sofrimento.Nagarjuna é considerado o fundador da escola Madhyamaka (Caminho do Meio) do budismo Mahayana e uma das figuras mais importantes da filosofia budista. Seu pensamento influenciou profundamente as tradições budistas tibetanas, chinesas e japonesas, sendo reverenciado como um segundo Buda por muitos, devido à profundidade e precisão de seus ensinamentos.
Discurso: Gov. Tarcísio de Freitas | Entrega de 300 Unidades Habitacionais Viabilizadas por Meio do Programa Casa Paulista by Governo do Estado de São Paulo
Discurso: Secretário Marcelo Branco | Entrega de 300 Unidades Habitacionais Viabilizadas por Meio do Programa Casa Paulista by Governo do Estado de São Paulo
Coletiva: Gov. Tarcísio de Freitas | Entrega de 300 Unidades Habitacionais Viabilizadas por Meio do Programa Casa Paulista by Governo do Estado de São Paulo
Entrega de 252 Unidades Habitacionais Viabilizadas por Meio do Programa Casa Paulista em Guarulhos
Entrega de 252 Unidades Habitacionais Viabilizadas por Meio do Programa Casa Paulista em Guarulhos
Entrega de 252 Unidades Habitacionais Viabilizadas por Meio do Programa Casa Paulista em Guarulhos
Sermão ministrado peloRev. Matheus Inácio com base em João 7:14-24. Igreja Presbiteriana Redenção.
Não poderia ser diferente. A operação da polícia mais letal do Rio de Janeiro, com pelo menos 121 mortos, precisava de ser tema do nosso Ponto de Partida React desta sexta-feira (31). Apesar da data, não é o Halloween que assusta, mas sim a violência. Os comentários nos puxam para uma discussão urgente sobre segurança pública, direitos individuais e transparência. Yasmim Restum e Pedro Doria debatem sobre o que é 'sucesso' em uma incursão policial, passando por exemplos na América Latina e pelo que defende a nossa Constituição Federal. Yasmim Restum e Pedro Doria te guiam nessa jornada com uma seleção dos comentários que vocês enviam nas redes sociais e canais do Meio. Participe! Assista em vídeo no Youtube, e acompanhe em áudio no seu tocador de podcasts preferido.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Parte 2, Capítulo 15. De Chimamanda Ngozi Adichie
Segundo especialistas, obras emergenciais podem custar até cinco vezes mais que a manutenção.
Ainda que haja ganho de vegetação jovem, o bioma encontra-se em em situação crítica
Parte 2, Capítulo 14. De Chimamanda Ngozi Adichie
Parte 2, Capítulo 13. De Chimamanda Ngozi Adichie
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No Ponto de Partida React desta sexta-feira (24), Yasmim Restum e Pedro Doria dialogam sobre a corajosa e fundamental conversa entre a influenciadora conservadora Cintia Chagas e a socialista Manuela D’Ávila, além da troca entre Cíntia e a colunista do Meio, Mariliz Pereira Jorge. Uma troca que mostra a urgência de um debate empático sobre o feminismo em um momento em que as redes sociais são máquinas de produzir dissenso.Embarque com Yasmim Restum e Pedro Doria nessa jornada com uma seleção dos comentários que vocês enviam nas redes sociais e canais do Meio. Para participar, comente nos vídeos do Ponto de Partida de segunda ou quarta. Assista em vídeo no Youtube, e acompanhe em áudio no seu tocador de podcasts preferido.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Microrganismos são encontrados na indústria alimentícia e farmacêutica, mas também podem causar a destruição de plantações
Rabo de Peixe, Cinema, Elitismo do meio | À conversa com Augusto de Fraga by Guilherme Duarte & Hugo Gonçalves
José Luiz Portella defende foco nas políticas de renda direta e revisão dos incentivos fiscais que beneficiam os mais ricos
Em Genebra, 16ª Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento reúne 160 países; Chefe da Unctad destacou oportunidade histórica para repensar comércio e desenvolvimento; ela ressaltou desafios como mudanças tarifárias “drásticas” e oportunidades como energia limpa.
#836 - Descanso em meio ao caos | Pra. Elâine Accioly by Igreja do Amor
NESTA EDIÇÃO. Brasil avança em estratégia para minerais críticos, tema que deve entrar na pauta das conversas sobre as tarifas impostas pelos EUA. Ibama nega licença para térmica a gás em Brasília. Campo de Bacalhau entra em produção no pré-sal da Bacia de Santos. Preço do petróleo cai ao menor valor desde o final de maio. Porto do Açu e JAQ estudam embarcações movidas a hidrogênio verde.
No Ponto de Partida React desta sexta-feira (17), Yasmim Restum e Pedro Doria conversam sobre a esquerda ser de elite. Diante da vasta desigualdade brasileira, o debate é se a esquerda politizada está tão distante do brasileiro médio que suas preocupações se tornaram abstrações. No plano internacional, o impensável aconteceu: um dos presidentes mais autoritários e iliberais , movido por uma obsessão pessoal pelo Nobel da Paz, impôs um acordo que resultou no cessar-fogo em Gaza, no retorno de reféns e na chegada de ajuda. Se isso também deu um nó na sua cabeça, embarque com Yasmim Restum e Pedro Doria nessa jornada com uma seleção dos comentários que vocês enviam nas redes sociais e canais do Meio. Para participar, comente nos vídeos do Ponto de Partida de segunda ou quarta. Assista em vídeo no Youtube, e acompanhe em áudio no seu tocador de podcasts preferido.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Estudo revela dados concretos sobre a relação do desmatamento com as chuvas e a temperatura para embasar políticas contra o aquecimento global
As misericórdias do Senhor e a esperança em meio a aflição - Pr. Xavier by Igreja Missionária Evangélica Maranata de Campo Grande Para conhecer mais sobre a Maranata: Instagram: https://www.instagram.com/imemaranata/Facebook: https://www.facebook.com/imemaranataSite: https://www.igrejamaranata.com.br/Canal do youtube: https://www.youtube.com/channel/UCa1jcJx-DIDqu_gknjlWOrQDeus te abençoe
Comece seu dia com todas as informações essenciais para a abertura da bolsa com o Morning Call da Genial! O time da Genial comenta sobre as bolsas asiáticas, europeias e o futuro do mercado americano, além da expectativa para os mercados de ações, câmbio e juros. O Morning Call da Genial é transmitido, de segunda a sexta, às 8h45. Ative as notificações do programa e acompanhe ao vivo!
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A viagem é longa até a Terra Indígena Koatinemo: de Altamira, no coração do Pará, são mais três horas de "voadeira" pelo rio Xingu até chegar à casa do povo asurini, que acaba de comemorar meio século de contato com as populações urbanas "brancas". De lá para cá, o povo indígena resiste às pressões de invasores de terra, do desmatamento e do garimpo ilegal. Agora, faz frente a uma nova e poderosa ameaça: um clima cada vez mais quente. Lúcia Müzell, enviada especial da RFI à Terra Indígena Koatinemo (Pará) Em 2024, pela primeira vez, a seca recorde na Amazônia quebrou a safra da castanha, base da alimentação tradicional e carro-chefe da produção comercializada por populações indígenas, ribeirinhas e extrativistas da região. "Acho que passou uns três, quatro meses sem pingar uma gota de chuva. O verão castigou o nosso castanhal e não teve frutos”, relembra o cacique Kwain Asurini, na aldeia Ita'aka, com pouco menos de 400 habitantes. "A gente também está sentindo essa mudança climática aqui, mesmo sendo a floresta. A floresta sente que o aquecimento está, cada vez mais, prejudicando a própria floresta.” Sem água, os ouriços no alto de uma das árvores mais emblemáticas da Amazônia, a castanheira, não se desenvolveram, e eles caíram na terra vazios. A castanha é um dos produtos da floresta mais sensíveis ao calor, diferentemente de outros frutos, como o açaí. Milhares de pequenos produtores de comunidades tradicionais tiveram impacto não só na renda, como em toda a cadeia alimentar. A castanha é ingrediente para diversos pratos típicos e também é consumida por animais da floresta. Se eles não encontram o fruto, não aparecem e ficam menos acessíveis para a caça de subsistência dos povos indígenas. Iuri Parakanã, um dos caciques da Terra Indígena Apyterewa, descreve a situação como “um desespero” para toda a região conhecida como Terra do Meio. Ele conta que, naquele ano, a mandioca também não cresceu como deveria. "A floresta fala com os indígenas, e nós transmitimos a fala da natureza para o mundo saber o que está acontecendo, o que a natureza está sentindo. Estamos preocupados não somente com o nosso bem viver, mas também com os animais, que estão aqui na floresta e sentem isso”, salienta. "Tudo que plantamos morreu, por causa da quentura." Aquecimento pode chegar a 6°C em 2100 Já faz mais de 40 anos que o respeitado climatologista Carlos Nobre alerta sobre o risco de aumento desta “quentura” que Iuri Parakanã agora sente na Amazônia. Prêmio Nobel da Paz junto com os cientistas do Painel de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC), Nobre afirma que os registros históricos da Amazônia apontavam para uma seca severa a cada 20 anos, em média. Nas últimas duas décadas, porém, quatro episódios graves de estiagem já ocorreram. Pior: os dois últimos se repetiram em dois anos consecutivos, 2023 e 2024 – quando o bioma teve a mais forte seca já registrada. "Mesmo que não tivesse nenhum fogo de origem humana, ainda assim seria muito difícil para a floresta se recompor. Quando tem uma seca muito forte, são quatro ou cinco anos para começar a recompor”, explica. "Mas aí vem uma outra seca, então, o que está acontecendo é que com essas quatro secas muito fortes, aumentou demais a área degradada na Amazônia." Estudos mostram que 40% da Amazônia já estão em algum estágio de degradação. A temperatura na região tem aumentado de 0,3°C a 0,4°C por década, havendo projeções que apontam para uma alta de até 6°C até 2100, no cenário de altas emissões de gases de efeito estufa, em comparação aos níveis pré-industriais. Na Terra Indígena Koatinemo, a adaptação às mudanças climáticas foi um dos tópicos mais debatidos na 10ª edição da Semana do Extrativismo (Semex), realizada em maio. Representantes de dezenas de comunidades tradicionais relataram o impacto da seca nos seus plantios de subsistência. "Os cacaus secaram, os rios e igarapés secaram e os animais sentiram. Os rios também secaram além do normal. Os peixes diminuíram muito”, disse Kremoro Xikrin, que veio do território de Trincheira Bacajá para o encontro. Carlos Nobre e o risco de colapso da floresta Enquanto isso, em volta da floresta protegida, o desmatamento continua – diminuindo a resiliência da mata para um clima em mutação. “A intenção deles é só fazer capim e pasto para o gado. Não plantam mais um pé de mandioca. Não plantam milho, não plantam feijão, não plantam um arroz”, diz o pequeno agricultor Joilton Moreira, ao contar sobre a pressão da ampliação das terras por grandes fazendeiros em torno da Comunidade Santa Fé, em Uruará, onde ele vive. Em 1990, um grupo de cientistas coordenados por Carlos Nobre advertiu, pela primeira vez, sobre o risco de a Amazônia atingir “um ponto de não retorno” causado pelas mudanças climáticas e à degradação – ou seja, de a floresta não conseguir mais se regenerar ao seu estado original. O aumento do desmatamento e dos incêndios é fatal para esta tendência. “Tem a seca do aquecimento global e aí fica mais seco ainda por causa do desmatamento, e muito mais quente. A temperatura ali às vezes aumenta mais de 2ºC do que vem de uma onda de calor na região, comparando com uma região que não tem nada de desmatamento”, salienta. "A floresta recicla muito bem a água, baixa a temperatura e às vezes até aumenta a chuva. Mas quando você tem superáreas desmatadas, diminui tanto a reciclagem de água que aumenta a temperatura e você tem menos chuva.” Outro complicador são as queimadas, em alta no bioma. Não mais do que 5% dos incêndios ocorrem por descargas elétricas, ou seja, por causas naturais como raios, assegura Nobre. "Não é natural. Os incêndios explodiram e mais de 95% são de origem humana. Aí vem um outro fator de degradação enorme da floresta: tivemos, no ano passado, a maior área degradada na Amazônia, porque teve muito incêndio”, ressalta. "E como tinha o recorde de seca e de onda de calor, a vegetação ficou muito inflamável, aumentando muito a propagação do fogo.” Populações locais se organizam para se adaptar Nas comunidades tradicionais, a escala de produção na floresta se dá pela união dos povos, e não pelo desmatamento e a monocultura. A castanha, comum na região do Xingu, conectou a Rede da Terra do Meio, uma articulação de povos indígenas, ribeirinhos, extrativistas e da agricultura familiar que, a partir dos seus conhecimentos de manejo florestal, busca impulsionar a comercialização do excedente da produção nos territórios. A quebra da safra da castanha em 2024 e a provável repetição do drama no futuro aceleram os projetos de diversificação produtiva da rede. Uma das ideias é planejar estoques de outros produtos menos sensíveis ao clima, como o babaçu. "Não vai dar para cruzar os braços agora e dizer que foi esse ano e, no outro, não vai ser. A gente sabe que sempre vai ter esses problemas, então a rede serve para observar, para tomar cuidado e a gente se organizar para fugir dessas situações”, afirma Francisco de Assis Porto de Oliveira, da reserva extrativista do rio Iriri e presidente da Rede Terra do Meio. “Quando fala de renda, a gente tem que ter muito cuidado, porque se deixarmos para cuidar do problema depois de ele ser identificado, pode ser muito tarde." A rede tem pressionado para que os produtos da floresta sejam cobertos por seguros climáticos, a exemplo dos que beneficiam monoculturas como a soja ou milho. Novas dificuldades surgiram, como o aumento das pragas nas roças e o impacto no transporte, majoritariamente fluvial. Com os rios mais secos, o acesso das comunidades tradicionais a políticas públicas também é prejudicado. Duas delas têm buscado ampliar a participação de indígenas, extrativistas e pequenos agricultores: o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Cada vez mais, as escolas nas comunidades locais oferecem merenda com ingredientes tradicionais, dando um impulso importante à diversificação produtiva nos territórios. Atualmente, 87 produtos da floresta foram integrados à cesta do PAA. "O próprio Estado não conhecia esses alimentos, e a gente precisou provar que eles existem. A gente precisou vir no campo, coletar o cacauí e levar par ao pessoal da Conab, que só conhecia o cacau”, observa Marcio Luiz Silva Souza, engenheiro florestal e técnico da Rede Terra do Meio. “Tem o uxi, uma fruta muito boa que tem em vários territórios e o pessoal não conhecia, a golosa, uma fruta muito saborosa. Palmito de babaçu, tucum, inajá, piqui, cajá. Várias frutas da natureza”, exemplifica. Coleta de sementes contribui para reflorestamento Novas parcerias comerciais impulsionam a diversificação. A produção de sementes, por exemplo, representa um potencial ainda pouco explorado pelas comunidades da floresta. "A gente está num ano de COP, está se falando de mudanças climáticas, de recompor a floresta que já foi destruída. Todos os territórios estão coletando e disponibilizando suas sementes”, continua Souza. Espécies conhecidas e valorizadas, como a castanha e a seringa, já estão consolidadas, mas a demanda por diversidade de sementes nativas tende a crescer para atender a obrigações de reflorestamento por grandes empresas ou empreendimentos, que possuem passivos ambientais. “A gente vai comprar ipê, jatobá, várias favas cabulosas que ninguém nunca observou porque não existia interesse econômico por elas. Com este estímulo do reflorestamento, a gente vai poder incluir segmentos da população brasileira que estão completamente isolados: pequenos produtores rurais muito vulneráveis, comunidades tradicionais, quilombolas, ribeirinhas, indígenas, que moram na floresta e estão longe dos grandes centros econômicos”, afirma Marie de Lassus, diretora de suprimentos da Morfo. A empresa é especializada em restauração de florestas nativas no Brasil e faz a ponte entre a demanda crescente e os coletores de sementes, usadas na recuperação de áreas desmatadas ou degradadas. “Eles mesmos estão começando a entender que existe potencialmente um mercado. Eu recebi sementes deles e a gente já plantou em Santarém, ano passado, num projeto experimental com Embrapa”, indica de Lassus. COP30 e o papel das comunidades tradicionais contra a crise climática Ao colaborar para o reflorestamento, a cadeia das sementes também contribui para o enfrentamento da crise climática. A meta do Brasil é recuperar 12 milhões de hectares de floresta em todo o país, até 2030. Projetos como este estarão em destaque na Conferência do Clima de Belém (COP30), em novembro. Promover sistemas de produção e alimentares que transformam floresta em floresta é investir em um programa climático, avalia Jefferson Straatmann, facilitador de Economias da Sociobiodiversidade do Instituto Socioambiental (ISA). “Essas conferências, a partir da Rio 92, trouxeram para a sociedade a importância dessa questão, que foi se desdobrando na criação dos territórios tradicionais, em cobrança entre os países para que algo fosse feito. Se a gente não tivesse as conferências da ONU para ter essa troca, muito provavelmente cada país estaria agindo ao seu total entendimento”, analisa. “A gente tem uma crise que é planetária. A COP ser na Amazônia eu acho que traz essa possibilidade de um olhar para esses povos e para seus modos de vida, para suas economias, como um caminho futuro. Não precisa ser igual, não vai ser igual. Mas tem referências que a gente precisa buscar para construir um novo caminho de sociedade”, espera Straatmann. * Esta é a terceira reportagem da série Caminhos para uma Amazônia sustentável, do podcast Planeta Verde. As reportagens, parcialmente financiadas pelo Imaflora, vão ao ar todas as quintas-feiras até a COP30 em Belém, em novembro.
Em meio à crise do metanol, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou, em tom de ironia, que vai se preocupar quando criminosos conseguirem falsificar Coca-Cola. Tarcísio deu a declaração na segunda-feira, 6, durante coletiva de imprensa sobre os casos de intoxicação – já foram confirmadas três mortes no estado. Felipe Moura Brasil, Duda Teixeira e Ricardo Kertzman comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores. Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade. Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista https://bit.ly/papoantagonista Siga O Antagonista no X: https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
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Hoje, ‘No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum, você escuta essas e outras notícias: Por um voto, Comissão aprova MP após governo recuar em taxação do agro e das bets. Quase metade dos brasileiros é contra anistia a Bolsonaro, mostra Genial/Quaest. Antídoto contra intoxicação por metanol chega ainda nesta semana. Governo impõe limite ao crédito do saque-aniversário do FGTS. Morre José Simões de Paiva Netto, presidente da LBV, aos 84 anos. E João Gomes estreia versão brasileira do programa Tiny Desk Concert. Assista à nova série 'Quem é o Brasileiro?', do Meio em parceria com a Casa Darcy Ribeiro, no Youtube. Agende sua visita e conheça o museu em casadarcyribeiro.org.br See omnystudio.com/listener for privacy information.
Cinthia Leone, jornalista e coordenadora do Instituto Climainfo, é a convidada deste episódio para falar sobre mudanças climáticas, COP 30, comunicação sobre meio ambiente e o lugar do Brasil na conversa sobre justiça climática.Nos acompanhe também:Instagram da Obvious: https://www.instagram.com/obvious.cc/TikTok da Obvious: https://www.tiktok.com/@obvious.ccChapadinhas de Endorfina: https://www.instagram.com/chapadinhasdeendorfina/Spotify: https://open.spotify.com/show/1592iJQt0IlC5u5lKXrbyS?si=0fbc7820427446b2Marcela Ceribelli no Instagram: https://instagram.com/marcelaceribelli/Climainfo no Instagram: https://www.instagram.com/clima.info/Livro “Sintomas — e o que mais aprendi quando o amor me decepcionou”, Marcela Ceribelli: https://a.co/d/9GvhMJmLivro "Aurora: O despertar da mulher exausta", Marcela Ceribelli https://a.co/d/2qUiCOw==========================================================================Você conhece a Botik, a linha de cuidados com a pele de alta performance de O Boticário? Confira o Festival Botik e experimente a linha e o serviço de pele que é 100% revertido em produtos da marca. Acesse o link para saber quais lojas fazem parte da ação: https://lp.festivalbotik.com/home
QUEM TEM PROMESSA NÃO PERDE NO MEIO DA BATALHA! | APÓSTOLO ESTEVAM HERNANDES by Igreja Renascer Em Cristo
Grupos armados controlam quase 90% da capital Porto Príncipe; 1,3 milhão de pessoas foram forçadas a fugir de casa em busca de comida e abrigo; cortes no financiamento agravam a situação humanitária do país caribenho.
Uma partilha demasiado íntima e uma revelação surpreendente sobre prazer.
Operações militares na cidade de Gaza já forçaram deslocamento de 400 mil pessoas, causando superlotação em zona costeira; chegada do inverno e expansão da fome são pontos de preocupação; Escritório de Direitos Humanos alerta para ataques mortais contra civis deslocados, inclusive enquanto buscam lenha para cozinhar.
SEGUNDA FASE DO PRÊMIO MPB 2025! O RPGuaxa tá concorrendo com um time de peso!Na hora de votar, não esquece da galera da casa: RPGuaxa – Ficção e Fantasia SciCast...