American photographer
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O documentário recém-estreado em Portugal “Mulheres do Interior, Vozes que Inspiram” revela a sabedoria, o humor e a resistência feminina através das lentes e do olhar sensível de dois brasileiros: o cineasta Rafaê e o diretor de fotografia Daniel Saeta. Luciana Quaresma, correspondente da RFI em Portugal Filmado em Marvão, na região do Alentejo, interior do país, o filme é um tributo à força, à simplicidade e a beleza das mulheres alentejanas. Rodado integralmente em preto e branco, com direção do carioca Rafaê, a obra mergulha nas histórias de vida das mulheres que carregam a memória e a identidade de uma região onde o tempo parece correr em outro ritmo. Entre o silêncio do campo e o eco das vozes femininas, a obra busca captar o que há de mais humano: o pertencimento, a resistência e a beleza do cotidiano. A origem do projeto Rafaê, conta que a ideia nasceu de um convite da Dora Efer Pereira, coordenadora do CLDS 5G Social da Câmara Municipal de Marvão de um convite. “Ela me pediu algumas fotografias para uma exposição sobre mulheres empreendedoras no campo, mas percebi que essas histórias precisavam ir além da fotografia. Precisavam se transformar em um documentário, dar voz e visibilidade a essas mulheres extraordinárias”, explica Rafaê. O cinesta teve então o desejo de registrar o universo feminino em pequenas aldeias do Alentejo, onde o envelhecer e o viver ganham contornos próprios. “O documentário surgiu da vontade de olhar para essas mulheres e perceber o que as move. Elas são as guardiãs da memória do interior português — e, ao mesmo tempo, espelhos de uma força silenciosa. Era sobre o tempo, sobre elas e sobre nós também”, explica o documentarista, vencedor do Prêmio de Direção de Fotografia pelo filme Mais Humano (Reebok) e do Prêmio Bugil de Cinema, na Espanha, pelo documentário Domingo Todos los Días. A decisão de rodar o filme integralmente em preto e branco foi uma escolha estética e emocional. “O preto e branco nos parecia inevitável”, diz Rafaê. “Essas histórias pediam uma linguagem mais crua, atemporal. Era como se as cores distraíssem da essência do que elas diziam”, detalha. O olhar através da lente Para Daniel Saeta, diretor de fotografia com longa experiência em documentários, o desafio foi criar imagens que traduzissem intimidade. “Eu filmava com duas câmeras e, enquanto o Rafa mantinha o tripé fixo, eu me movia muito. A sensação era de procurar, quase como se a câmera fosse uma lupa, buscando uma emoção, um gesto, um fragmento de verdade”, relembra. Essa aproximação com as personagens resultou em planos fechados e movimentos sutis, que revelam tanto as rugas quanto os sorrisos. “O objetivo era esse: fazer parte. Eu mergulhei naquele lugar sem conhecer ninguém e acabei me sentindo pertencente. Estar perto delas era também uma forma de me aproximar de mim mesmo”, completa Saeta. A fotografia do filme traz influências diretas de obras que exploram o cotidiano. Além das influências locais, Saeta cita mestres do retrato e do cinema mundial: “Sempre fui fascinado por fotógrafos da Magnum, como Cartier-Bresson e Robert Capa. Essa ideia de capturar um instante que conta uma história inteira sempre me guiou. No cinema, referências como Akira Kurosawa e Alain Resnais também nos inspiraram a buscar enquadramentos mais densos, quase filosóficos”, indica. Para Daniel, fotografar, no cinema ou na vida, é um ato de síntese. “A boa fotografia fala por si só. É capturar um fragmento da realidade em que se consegue ver uma história inteira. No cinema, esse fragmento ganha movimento, luz e som. Mas a essência é a mesma: captar o que há de verdadeiro”, afirma. Ele lembra que, mesmo com luz montada, a equipe buscava manter a naturalidade das casas e das ruas. “Queríamos que o público sentisse que estávamos apenas abrindo a porta e observando. Que aquelas mulheres tinham nos deixado entrar, não como cineastas, mas como visitantes de suas vidas”, conta. Silêncio, pertencimento e transformação pessoal Durante as filmagens, o convívio com as protagonistas e com o próprio Alentejo deixou marcas profundas em Daniel Saeta. “Lembro que, no primeiro dia, cheguei à casa do Rafa e a primeira coisa que comentei foi sobre o silêncio. Um silêncio sepulcral, que eu já não ouvia há muito tempo. E depois vieram as noites, a luz azulada do céu, a lua, as estrelas. Parecia dia. Foi experiência única”, garante. O reencontro com o tempo e a natureza o levou também a refletir sobre o sentido da vida e do fazer artístico. Segundo ele, “essas senhoras me ensinaram que a vida segue. Mesmo com perdas, solidão ou dificuldades, todas falavam de continuar, de acordar para um novo dia. Havia sempre alegria, mesmo nas falas mais tristes. Isso me marcou muito.” Um cinema de escuta O resultado desse encontro entre olhar e escuta é um filme sensível, que devolve protagonismo a quem, muitas vezes, é invisível nas telas. Para Daniel, esse processo reafirmou o valor da fotografia documental. “Toda vez que você aponta uma câmera, faz uma escolha. É uma afirmação. E, nesse filme, eu quis que cada imagem dissesse: 'isso importa. Essas mulheres importam'.” Entre risos, memórias e silêncios, “Mulheres do Interior, Vozes que Inspiram” é mais do que um retrato do Alentejo. É um lembrete universal sobre envelhecer, resistir e seguir vivendo, um dia de cada vez. Para o diretor do documentário muitas memórias desta experiência vão deixar marcas. Ele revela que "o que mais surpreendeu durante as filmagens foi a generosidade delas. Mesmo com vidas duras, são mulheres de uma alegria imensa. E eu percebi que o filme estava ganhando, de alguma forma, um poder maior de inspirar e de dar orgulho à própria comunidade”. Rafaê conclui: “Eu gostaria que o público levasse essa informação de que o interior tem vida, tem força, tem futuro, tem verdade, tem acolhimento. E que as mulheres são a alma desse lugar. Quero que as pessoas olhem para elas com admiração e respeito”.
O documentário recém-estreado em Portugal “Mulheres do Interior, Vozes que Inspiram” revela a sabedoria, o humor e a resistência feminina através das lentes e do olhar sensível de dois brasileiros: o cineasta Rafaê e o diretor de fotografia Daniel Saeta. Luciana Quaresma, correspondente da RFI em Portugal Filmado em Marvão, na região do Alentejo, interior do país, o filme é um tributo à força, à simplicidade e a beleza das mulheres alentejanas. Rodado integralmente em preto e branco, com direção do carioca Rafaê, a obra mergulha nas histórias de vida das mulheres que carregam a memória e a identidade de uma região onde o tempo parece correr em outro ritmo. Entre o silêncio do campo e o eco das vozes femininas, a obra busca captar o que há de mais humano: o pertencimento, a resistência e a beleza do cotidiano. A origem do projeto Rafaê, conta que a ideia nasceu de um convite da Dora Efer Pereira, coordenadora do CLDS 5G Social da Câmara Municipal de Marvão de um convite. “Ela me pediu algumas fotografias para uma exposição sobre mulheres empreendedoras no campo, mas percebi que essas histórias precisavam ir além da fotografia. Precisavam se transformar em um documentário, dar voz e visibilidade a essas mulheres extraordinárias”, explica Rafaê. O cinesta teve então o desejo de registrar o universo feminino em pequenas aldeias do Alentejo, onde o envelhecer e o viver ganham contornos próprios. “O documentário surgiu da vontade de olhar para essas mulheres e perceber o que as move. Elas são as guardiãs da memória do interior português — e, ao mesmo tempo, espelhos de uma força silenciosa. Era sobre o tempo, sobre elas e sobre nós também”, explica o documentarista, vencedor do Prêmio de Direção de Fotografia pelo filme Mais Humano (Reebok) e do Prêmio Bugil de Cinema, na Espanha, pelo documentário Domingo Todos los Días. A decisão de rodar o filme integralmente em preto e branco foi uma escolha estética e emocional. “O preto e branco nos parecia inevitável”, diz Rafaê. “Essas histórias pediam uma linguagem mais crua, atemporal. Era como se as cores distraíssem da essência do que elas diziam”, detalha. O olhar através da lente Para Daniel Saeta, diretor de fotografia com longa experiência em documentários, o desafio foi criar imagens que traduzissem intimidade. “Eu filmava com duas câmeras e, enquanto o Rafa mantinha o tripé fixo, eu me movia muito. A sensação era de procurar, quase como se a câmera fosse uma lupa, buscando uma emoção, um gesto, um fragmento de verdade”, relembra. Essa aproximação com as personagens resultou em planos fechados e movimentos sutis, que revelam tanto as rugas quanto os sorrisos. “O objetivo era esse: fazer parte. Eu mergulhei naquele lugar sem conhecer ninguém e acabei me sentindo pertencente. Estar perto delas era também uma forma de me aproximar de mim mesmo”, completa Saeta. A fotografia do filme traz influências diretas de obras que exploram o cotidiano. Além das influências locais, Saeta cita mestres do retrato e do cinema mundial: “Sempre fui fascinado por fotógrafos da Magnum, como Cartier-Bresson e Robert Capa. Essa ideia de capturar um instante que conta uma história inteira sempre me guiou. No cinema, referências como Akira Kurosawa e Alain Resnais também nos inspiraram a buscar enquadramentos mais densos, quase filosóficos”, indica. Para Daniel, fotografar, no cinema ou na vida, é um ato de síntese. “A boa fotografia fala por si só. É capturar um fragmento da realidade em que se consegue ver uma história inteira. No cinema, esse fragmento ganha movimento, luz e som. Mas a essência é a mesma: captar o que há de verdadeiro”, afirma. Ele lembra que, mesmo com luz montada, a equipe buscava manter a naturalidade das casas e das ruas. “Queríamos que o público sentisse que estávamos apenas abrindo a porta e observando. Que aquelas mulheres tinham nos deixado entrar, não como cineastas, mas como visitantes de suas vidas”, conta. Silêncio, pertencimento e transformação pessoal Durante as filmagens, o convívio com as protagonistas e com o próprio Alentejo deixou marcas profundas em Daniel Saeta. “Lembro que, no primeiro dia, cheguei à casa do Rafa e a primeira coisa que comentei foi sobre o silêncio. Um silêncio sepulcral, que eu já não ouvia há muito tempo. E depois vieram as noites, a luz azulada do céu, a lua, as estrelas. Parecia dia. Foi experiência única”, garante. O reencontro com o tempo e a natureza o levou também a refletir sobre o sentido da vida e do fazer artístico. Segundo ele, “essas senhoras me ensinaram que a vida segue. Mesmo com perdas, solidão ou dificuldades, todas falavam de continuar, de acordar para um novo dia. Havia sempre alegria, mesmo nas falas mais tristes. Isso me marcou muito.” Um cinema de escuta O resultado desse encontro entre olhar e escuta é um filme sensível, que devolve protagonismo a quem, muitas vezes, é invisível nas telas. Para Daniel, esse processo reafirmou o valor da fotografia documental. “Toda vez que você aponta uma câmera, faz uma escolha. É uma afirmação. E, nesse filme, eu quis que cada imagem dissesse: 'isso importa. Essas mulheres importam'.” Entre risos, memórias e silêncios, “Mulheres do Interior, Vozes que Inspiram” é mais do que um retrato do Alentejo. É um lembrete universal sobre envelhecer, resistir e seguir vivendo, um dia de cada vez. Para o diretor do documentário muitas memórias desta experiência vão deixar marcas. Ele revela que "o que mais surpreendeu durante as filmagens foi a generosidade delas. Mesmo com vidas duras, são mulheres de uma alegria imensa. E eu percebi que o filme estava ganhando, de alguma forma, um poder maior de inspirar e de dar orgulho à própria comunidade”. Rafaê conclui: “Eu gostaria que o público levasse essa informação de que o interior tem vida, tem força, tem futuro, tem verdade, tem acolhimento. E que as mulheres são a alma desse lugar. Quero que as pessoas olhem para elas com admiração e respeito”.
Monica PoggiOltre la moda"Helmut Newton e Ferdinando Scianna: sovvertire le regole"Con l'apertura dei due grandi progetti espositivi Helmut Newton. Intrecci al Filatoio di Caraglio e Ferdinando Scianna. La moda, la vita alla Castiglia di Saluzzo, prende il via il programma di incontri pubblici Oltre la moda, curato da Monica Poggi e Fondazione Artea, per accompagnare i visitatori alla scoperta di due dei più grandi protagonisti della fotografia del Novecento, approfondendo il modo in cui moda e fotografia dialogano tra loro e si sono evolute nella storia.Il primo appuntamento del Public Programme, dal titolo Helmut Newton e Ferdinando Scianna: sovvertire le regole, sarà sabato 15 novembre, alle 18, al Filatoio di Caraglio con Monica Poggi, storica della fotografia. L'incontro contestualizzerà il lavoro di Newton e Scianna all'interno di un panorama culturale più ampio. Ripercorrendo le tappe più rilevanti dello sviluppo del linguaggio della fotografia di moda, il discorso evidenzierà le rispettive peculiarità e la capacità espressa da entrambi di ridefinire i canoni della rappresentazione di questo genere.I momenti di approfondimento previsti dal Public Programme proseguiranno fino a febbraio 2026 e proporranno incontri e dialoghi con esperti di fotografia, moda e cultura visiva, anche fuori dalla provincia. Un'occasione per leggere e contestualizzare il lavoro dei due grandi autori, e per riflettere sulle intersezioni fra fotografia, produzione, collezionismo e società contemporanea.La partecipazione agli appuntamenti è libera e gratuita, fino a esaurimento posti, con prenotazione obbligatoria su Eventbrite (link) o scrivendo a: info@fondazioneartea.org .Qui di seguito, i successivi due incontri pubblici che si svolgeranno al Filatoio di Caraglio e all'antico Palazzo Comunale di Saluzzo nel corso del 2025.Sabato 29 novembre – ore 18Il Filatoio, CaraglioNuovi sguardi. La rappresentazione dei corpi femminili oggiL'incontro racconterà il modo in cui oggi, in rottura rispetto al passato, l'editoria di moda cerchi di guardare a corpi considerati non conformi. Particolare attenzione sarà rivolta alle riviste e ai fotografi che stanno contribuendo a ridefinire i canoni della rappresentazione, in un'ottica di sempre maggiore inclusività e riconoscimento delle diversità.Relatrici: Chiara Bardelli Nonino, photo editor Harper's Bazaar, e Monica Poggi, storica della fotografia.Venerdì 12 dicembre – ore 18Antico Palazzo Comunale, SaluzzoIncontri che cambiano la vita. Amicizie nel mondo della fotografiaAttraverso il coinvolgimento di importanti storici della fotografia, l'incontro racconterà quanto il confine fra reportage e moda sia stato labile negli anni. Con esempi celebri come quelli di Robert Capa e Ferdinando Scianna, gli ospiti evidenzieranno quanto grandi autori del passato e del presente siano stati in grado di non farsi definire da un unico genere fotograficoRelatori: Ferdinando Scianna, fotografo, Gabriel Bauret, curatore, Monica Poggi, storica della fotografia, e Davide De Luca, direttore Fondazione Artea. La mostra Helmut Newton. Intrecci al Filatoio di Caraglio (via Matteotti 40) è promossa e organizzata da Fondazione Artea e curata da Matthias Harder. È realizzata in collaborazione con la Helmut Newton Foundation e il Comune di Caraglio, grazie al contributo della Fondazione CRT, della Fondazione Compagnia di San Paolo e della Fondazione CRC, con il supporto del Museo Lavazza e di Confindustria Cuneo, e con il patrocinio della Provincia di Cuneo. È visitabile fino al 1° marzo 2026, il giovedì e il venerdì dalle 15 alle 19 e il sabato, domenica e festivi dalle 10 alle 19.Il progetto Ferdinando Scianna. La moda, la vita alla Castiglia di Saluzzo (piazza Castello, 1), curato da Denis Curti, è promosso e organizzato dal Comune di Saluzzo e della Fondazione Artea ed è reso possibile, oltre alle collaborazioni con la Fondazione Torino Musei, la GAM di Torino e la Fondazione Arte CRT, anche grazie al supporto del Museo Lavazza, di Confindustria Cuneo, della Fondazione Amleto Bertoni con Terres Monviso, e con il contributo dell'ATL del Cuneese e il patrocinio della Provincia di Cuneo. Accoglierà i visitatori fino al 1° marzo 2026, il venerdì dalle 15 alle 19 e sabato, domenica e festivi dalle 10 alle 19.Le due mostre in dialogo tra loro approfondiscono aspetti inediti o poco esplorati nelle carriere dei due autori, offrendo al pubblico due visioni complementari della moda, vista da Helmut Newton come provocazione dell'immaginario e da Ferdinando Scianna come racconto della vita.Diventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/il-posto-delle-parole--1487855/support.IL POSTO DELLE PAROLEascoltare fa pensarehttps://ilpostodelleparole.it/
Todos los aficionados a la fotografía conocen a Robert Capa. Es considerado el primer fotorreportero de guerra, fundador de la agencia Magnum, autor de algunos de los grandes iconos de la historia de la fotografía. Y sin embargo, casi siempre nos olvidamos de que su carrera no habría sido la misma de no haber sido por una mujer, también fotógrafa, con la que trabajó en sus inicios. Se llama Gerda Taro. Por eso, nuestro Artesano, Pablo Ortiz de Zárate, quiere hacerle justicia a Gerda Taro.
Ya se va acercando la Navidad y por eso Bob Pop nos hace la siguiente pregunta para que le ayudemos: ¿Me resisto a las comidas navideñas o me entrego? Además, en la Dupla, con Galder Reguera y Rafa Cabeleira, hablamos sobre otros derbis, las historias de los partidos que se hacen dentro y fuera de nuestra fronteras. Y con Pablo Ortiz de Zárate, nuestro artesano, hablamos de reporteros, de Robert Capa y Gerda Taro, la trayectoria de uno no se puede entender sin la otra y, sin embargo, mientras él es un icono del fotoperiodismo, ella es una gran olvidada. El artesano nos recuerda por qué debemos recuperar su memoria y su trabajo. Y por último, el Mitos de hoy es 'el líder será seductor o no será'.
La escritora Espido Freire dedica su columna de este domingo en el programa A vivir Madrid a la figura de Robert Capa, el fotoperiodista que transformó la mirada sobre la guerra. El Círculo de Bellas Artes (CBA) acoge 'Robert Capa. ICONS', la mayor retrospectiva del artista en España, reuniendo más de 250 piezas originales que celebran no solo la obra, sino la valentía y la sensibilidad del hombre que capturó la historia en su instante más crudo y humano. La exposición coincide con el 90 aniversario de la Guerra Civil Española, conflicto decisivo en su trayectoria.
El sábado 8 de novieembre, el barrio de Entrevías, y con ella Madrid, va a vivir un día histórico. Peironcely 10 va a ser declarado lugar de memoria democrática. Será un día festivo en el que se darán cita las entidades sociales y políticas. Entre todos ellos, la plataforma 'Salva Peironcely' impulsora de muchos de los hitos que les hemos ido contando a lo largo de todos estos años. Por ejemplo, dar a conocer que el fotógrafo húngaro, nacionalizado norteamericano, Robert Capa, tomó una foto histórica y que ello sirvió para cambia la vida de muchas personas
Es uno de los fotógrafos más populares de la historia. Casi todo el mundo conoce alguna de sus fotos. Entre las más famosas se encuentran «La muerte de un miliciano», tomada durante la Guerra Civil Española, y once fotos excepcionales tomadas el Día D. Sin embargo, resulta que todas aquellas fotos no las tomó una sola persona, sino que las tomaron dos: Endre Ernö, un húngaro nacido en 1913, y Gerda Taro, una alemana nacida con el nombre Gerta Pohorylle en 1910. Los dos se conocieron en Francia durante la década de 1930, y cultivaron una relación tanto romántica como profesional. Con el fin de poder ganarse la vida como fotorreporteros, Taro tuvo la idea de que, si usaban un nombre anglosajón, era posible que se les abrieran algunas puertas cada vez que publicaran sus fotos. Así que en 1936 ella le propuso a Ernö que usara el nombre Robert Capa para firmarlas. Es imposible saber con certeza hasta qué punto influyó aquel seudónimo en el éxito que tuvo Ernö, pero es indiscutible que con ese nombre tanto él como su compañera de trabajo sobresalieron en el mundo fotográfico. Debido a que durante un tiempo usaron el nombre de Robert Capa para vender las fotos que ambos sacaban, hasta la fecha se desconoce cuáles de esas fotos son de Ernö y cuáles de Taro. Sin embargo, fue Ernö quien dijo: «Si tus fotografías no son lo suficientemente buenas, es que no te has acercado lo suficiente.» Y lo cierto es que seguir esa famosa máxima de la fotografía lamentablemente habría de costarles muy caro a los dos. Demasiado cerca de la acción, los dos murieron en el frente de batalla: ella en 1937 durante la Guerra Civil Española, al acompañar al ejército republicano en un momento de repliegue y caer del estribo del coche en el que iba subida y ser aplastada por un tanque; y él en 1954 durante la primera Guerra de Indochina, al movilizarse con un pelotón francés y pisar una mina terrestre.1 Gracias a Dios, aunque sin duda también a Él le agradaron mucho las fotos que en vida tomaron aquellos dos que se hicieron pasar por Robert Capa, en el momento de la muerte de cada uno de ellos a Él no le importó su edad, ni su nacionalidad, ni su género ni su estado civil. Más bien, debido a que quería darles franca entrada al cielo, lo que a Dios le importó era el estado de su alma, que Él podía ver como un fiel retrato de ellos en calidad de seres humanos a quienes Él había creado con los talentos que ellos se habían esforzado por desarrollar. Es que Dios sabía que, para poder darles esa vida eterna por la que murió su Hijo Jesucristo, era necesario que reconocieran a Cristo como su Salvador y Señor, y que se acercaran a Él lo suficiente como para conocerlo íntimamente y así llegar a amarlo de todo corazón.2 Al igual que ellos, el requisito que tenemos que haber cumplido nosotros para vivir con Dios por toda la eternidad no será el haber cambiado nuestro nombre, sino sólo el habernos asegurado de que nuestro nombre, a la hora de la verdad, esté escrito en el libro de la vida.3 Carlos ReyUn Mensaje a la Concienciawww.conciencia.net 1 Manuel J. Prieto, «Robert Capa eran dos personas, Enre Ernö y Gerda Taro», octubre 2019 En línea 13 diciembre 2019; Wikipedia, s.v. «Robert Capa» En línea 13 diciembre 2019. 2 Dt 6:5; Mt 22:37; Mr 12:30; Lc 10:27; Stg 4:8 3 Ap 3:5; 20:12; 21:27
Connaissez-vous Gerda Taro? Elle est née en 1910 à Stuttgart, elle est issue d'une famille juive polono-galicienne, émigrée, exilée… Née Gerta Pohorylle elle devient photographe de guerre, parmi les premières femmes à oser le front. Le scénariste Fabrice Garate Delgado et le dessinateur Sylvain Combrouze — retrace de façon riche et documentée son parcours a travers un roman graphique Gerda Taro : Une photographe en guerre édité par La Boîte à Bulles.
I'm so excited to say that my guest on the Great Women Artist Podcast is one of the world's most renowned photographers working today, Sally Mann. Hailed for her images of nature in the remote American south – full of deeply layered memories and rivers that become characters of their own – and intimate portrayals of her children Jesse, Emmett and Virginia, Sally Mann creates photographs full of beauty. Beauty being something that is tied up with ephemerality, that is alive, that is in motion, something that we have to catch. As she aptly wrote in her 2015 memoir, Hold Still, “there cannot be any real beauty without the indolic whiff of decay.” Mann's photographs are therefore both painterly and fleeting. They capture people on the cusp of something else, whether that be illness or an increasingly decaying body, but she also captures the land, connecting us to the ancient and the natural worlds. Using an eight by 10 bellows camera and 19th century photographic techniques, her black and white aesthetic - that can be both dreamlike and hazy - chimes with her interest in memory and decay. Born in 1951 in Lexington, Virginia, Mann began her artistic career as a poet, but a deep dive in photography in the late 1960s whilst attending the Ansel Adams Gallery Yosemite Workshops was one of the catalysts for her photographic career. Words have always also taken center stage - she studied literature at Hollins College in Virginia in 1974 and completed an MA in creative writing the following year. She is the author of Hold Still: A Memoir with Photographs and was the subject of two documentaries, Blood Ties in 1994, and What Remains in 2006. However, this year she also released the New York Times bestselling book, Art Work: The Creative Life, a part memoir, part insight into her creative life, which is a strange and lonely one; one that is so personal and insular, and one that we can often take for granted and get angry at. Yet it was reading this that really reminded me about why so many of us do what we do… Books mentioned: Sally Mann - Hold Still: A Memoir with Photographs: https://www.waterstones.com/book/hold-still/sally-mann/9780241699287 Sally Mann - Art Work: The Creative Life: https://www.waterstones.com/book/art-work/sally-mann/9780241774540 Artists mentioned: Ansel Adams (1902–1984) Edward Weston (1886–1958) Cy Twombly (1928–2011) Bill Brandt (1904–1983) Robert Capa (1913–1954) Julia Margaret Cameron (1815–1879) Mary Ellen Mark (1940–2015) Joseph Szabo (b.1944) Lady Clementina Hawarden (1822–1865) Imogen Cunningham (1883–1976) Artworks mentioned: Sally Mann, The Perfect Tomato (1990): https://www.guggenheim.org/artwork/10396 Sally Mann, Immediate Family series (1984–1992) Sally Mann, Dead Duck (1988): https://observer.co.uk/culture/photography/article/sally-mann-my-quest-to-take-the-perfect-photograph-memoir Sally Mann, Marital Trust series (1990s to the early 2000s, to be exhibited at Gagosian in 2027) The Family of Man, a 1955 exhibition at MoMA, organised by Edward Steichen: https://www.moma.org/calendar/exhibitions/2429 -- THIS EPISODE IS GENEROUSLY SUPPORTED BY THE LEVETT COLLECTION: https://www.famm.com/en/ https://www.instagram.com/famm_mougins // https://www.merrellpublishers.com/9781858947037 Follow us: Katy Hessel: @thegreatwomenartists / @katy.hessel Sound editing by Nada Smiljanic Music by Ben Wetherfield
Jaume Segalés y su equipo hablan de la exposición sobre Robert Capa de autónomos en Madrid y de Libérate de Tóxicos. Hoy en Km0, tras repasar la actualidad informativa y deportiva, profundizamos en los siguientes asuntos: "Robert Capa. ICONS" Robert Capa está considerado el fotógrafo de guerra más célebre de la Historia y como el precursor del foto-periodismo moderno. Podemos profundizar en su figura, en su trabajo y en su legado, gracias a la mayor retrospectiva dedicada a este gran genio de la imagen: "Robert Capa. ICONS" en el Círculo de Bellas Artes de Madrid, hasta el 25 de enero. Endre Friedmann, nombre real de Robert Capa, nació en Budapest en 1913 y murió (con tan solo 40 años de edad) en Indochina (en el norte del actual Vietnam) en 1954 al pisar una mina antipersona. En apenas dos décadas de carrera, cubrió cinco conflictos decisivos: la Guerra Civil Española (donde adoptó su seudónimo), la guerra chino-japonesa, la Segunda Guerra Mundial, la primera guerra árabe-israelí y la guerra de Indochina. En 1947 fundó, junto a Cartier-Bresson y otros reputados fotógrafos, la agencia Magnum, que revolucionó el modo de trabajar de la profesión. "Robert Capa. ICONS" reúne más de 250 piezas originales: fotografías de época originales reveladas por el propio Capa, publicaciones de prensa históricas y objetos personales procedentes principalmente de la Golda Darty Collection y de los archivos de la agencia Magnum. La muestra, coproducida por la productora Sold Out y por el Círculo de Bellas Artes y comisariada por el escritor y periodista de Le Monde Michel Lefebvre, nos ofrece una oportunidad única de conocer cómo trabajó Capa durante los años 30, 40 y 50, no sólo captando imágenes bélicas, también retratando a personalidades como Picasso, Hemingway o Ingrid Bergman, explorando la fotografía en color y adentrándose en temáticas como la moda, el cine y los viajes. Entrevistamos al responsable de exposiciones de la productora Sold Out, Sergio Muñoz. Autónomos de Madrid Entrevistamos al presidente de Asociación de Trabajadores Autónomos de Madrid (ATA Madrid), Antonio Magrané para analizar la situación, las novedades y la actualidad que afectan a estos trabajadores. "Libérate de Tóxicos" Entrevistamos al autor de esta guía para conocer y evitar las sustancias nocivas que nos rodean cotidianamente, el Dr. Nicolás Olea, Catedrático de Radiología y Medicina Física de la Universidad de Granada. El Dr. Nicolás Olea dirige un grupo multidisciplinar que estudia medioambiente y salud, con especial atención a la relación entre disruptores endocrinos y cáncer y, es una de las mayores autoridades mundiales en la materia. En este libro ofrece las pautas para identificar los contaminantes químicos, entender cómo actúan y saber cómo evitarlos, y ayuda a desterrar los falsos mitos o las publicidades engañosas en torno a ellos. En clave de guía práctica, nos proporciona recomendaciones destinadas a eliminarlos de nuestro día a día.
"Gerçek En İyi Fotoğraftır" Savaşın, insanlığın ve tarihin izlerini taşıyan karelerle Ara Güler Müzesi ilk kez başka bir sanatçıya ev sahipliği yapıyor. Bu kez dünyaya Robert Capa'nın objektifinden bakıyoruz, kare kare hikayelere odaklanıyoruz. Pencere'de bu hafta "Robert Capa: Gerçek En İyi Fotoğraftır" sergisini ve Robert Capa'nın sanatını Doğuş Grubu Sanat Danışmanı Çağla Saraç ve Macar Kültür Estitüsü Müdürü Aron Sipos'la konuşuyoruz. NEDEN PENCERE? Sinemadan müziğe, çizgi romandan dijital sanata, sokak oyunlarından uçurtma uçurmaya, gölge oyunlarından illüzyon gösterisine, tiyatrodan plastik sanatlara, romanlardan masallara, çocuk şarkılarından operaya, geçmişten bugüne, geleneklerden modern zamanlara kültür, sanat... Unutulmasınlar, kuşaktan kuşağa aktarılsınlar, diye... Zeynepgül Alp'le Pencere cumartesi 09.30, pazar 19.10'da NTVRadyo'da. Programın tüm bölümleri kaçıranlar ve tekrar dinlemek isteyenler için NTVRadyo'nun arşivinde (ntvradyo.com.tr) ve podcast platformlarında.
Extendemos 'La tela de Aracne' de María Zaragoza, para rescatar la figura de Maya Deren, precursora del videoarte, cuya influencia llega hasta nuestros días. Hablamos además con Carmen Urbita y Ana Garriga, creadoras de “Las hijas de Felipe” un podcast que rememora, con mucha ironía y humor, pasajes históricos protagonizados por monjas de la época. Más tarde, celebramos los 60 años de Radio Clásica con su directora, Eva Sandoval, que nos presenta la nueva temporada de la emisora, que cumple 60 años. Por último, Sonia Castelani nos lleva al Círculo de Bellas Artes para descubrir una gran retrospectiva de las fotografías de Robert Capa.Escuchar audio
S'engager sur la voie de l'humanité... En ces temps troubles, nous revenons sur des couples qui se sont engagés en faveur de l'universalisme. Quand l'amour est plus fort que la haine... Gerda Taro et Robert Capa ont construit ensemble leurs identités de photographes. Leurs photos racontent les moments les plus difficiles de l'histoire du 20ème siècle. Toujours au plus près de l'action. Toujours prêts à dénoncer les injustices par leurs clichés. Car pour eux, aimer c'est s'indigner. En pleine montée des fascismes en Europe, ils ont brandi leurs appareils photos comme des armes. Un podcast Bababam Originals Ecriture et voix : Alice Deroide Première diffusion : juin 2019 Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Con el auge de Instagram y Tiktok, las islas Lofoten en Noruega, han cobrado una notoriedad inesperada, atraen anualmente a más de un millón de turistas pese a tener una población de 25 mil habitantes. Este sobreturismo empieza ya a tener efectos nocivos, la degradación de áreas naturales, el excremento de humanos en jardines y cementerios, pero también la pérdida de identidad. El rorbur, la típica casita roja de los pescadores se ha convertido en el símbolo máximo del airbnb ocultando poco a poco siglos de tradición pesquera. Reportaje elaborado con la colaboración de Edoardo Malvenuti A principios del siglo XIX, cuando el invierno llegaba a Noruega, los pescadores del extremo norte del país sabían que había llegado la hora de dejar las labores de la tierra para dirigirse a Lofoten y, a punta de remo, empezar la temporada del bacalao. La travesía duraba días en los que, envueltos en pieles y alumbrados por las auroras boreales y las pocas horas de luz que el invierno nórdico les permitía, ellos remaban y remaban hasta tocar puerto. Exhaustos, volteaban sus botes y se protegían allí de los vientos invernales; otros, los más afortunados entraban en unas casitas rojas, el color más barato de la época y cerraban los ojos a la espera del inicio del día de pesca. Hoy, dos siglos después, las mismas islas que antes hervían de comercios, de vida y de pescadores, han ido vaciándose poco a poco, las fábricas pesqueras desapareciendo y los residentes locales han visto llegar a nuevos pescadores: turistas pescadores de instantes y repetidores de experiencias. Hoy, capturar lo bello con una ráfaga de fotos, congelar y maximizar con filtros el instante de un lugar remoto para soltarlo luego en el mar de las publicaciones de Instagram o de la red social de preferencia, se ha vuelto la norma. Publicar, consumir y ser consumido, parece ser el lema de hoy y del turismo de masa que inunda hasta los lugares más remotos del mundo como las islas Lofoten, pese a encontrarse a 150 kilómetros del círculo polar ártico. Tal vez, la maldición de Lofoten empezó hacia el 2005 cuando la National Geographic catalogó la playa de Uttakleiv como el lugar más romántico del mundo. Desde entonces, todo fue cuesta arriba - o cuesta abajo- y solo se acentuó con la masificación de las redes sociales y el auge las compañías lowcost. Esta playa que antes solo recibía a sus 12 residentes y a algunos visitantes esporádicos, de pronto llegó a recibir, en un solo verano, hasta 250 mil personas. Un caso similar es el de la montaña de Reinebringen, pese a no ser de las más altas de Noruega es muy famosa por las vistas espectaculares desde sus cimas. Ella recibía en 2020 a unos 50 mil turistas, en 2024, la cifra aumentó drásticamente a 250 mil visitantes. Sin embargo, en Lofoten el sobreturismo no golpea visualmente como en las grandes ciudades. Al ser un territorio vasto con una población pequeña y diseminada, su presencia se percibe en detalles, al principio sutiles, para luego imponerse con toda su fuerza sin dejar espacio a dudas. En Stamsund, una ciudad de mil habitantes perteneciente a la isla de Vestvagoy, donde ni siquiera existe una farmacia, la imposición del airbnb como modelo de negocio se revela a través de pequeñas cajas negras de seguridad colocadas sistemáticamente al lado de las puertas de los rørburs, las casas típicas de los pescadores que hoy se han convertido en el hotel de moda de los turistas de todo el mundo. Los rørburs, sobrevivientes del pasado y símbolo del airbnb Estas casitas que son hoy la foto postal más conocida de Lofoten dan cuenta en realidad de la historia de las islas y de una identidad que parece tambalearse a medida que el turismo de masa se impone. Jack, un carpintero y residente de Stamsund, observa los cambios en las islas sin mayor apego, sabe que en las condiciones económicas actuales, el turismo es necesario para la población, pero lo que sí parece conmoverlo es la madera y las construcciones actuales que utilizan el nombre de "rørbur" Llaman rorbur, a todas estas casas nuevas que están cerca del mar. Pero no es un rorbur en lo absoluto. Tienen azulejos en el baño y calefacción en el piso y tienen ventanas ventanas. Así que ni siquiera es una copia. Solo tienen el mismo color. Son pequeños hoteles. Es solo un nombre Actualmente, Jack tiene un proyecto importante, renovar un rorbur de unos 100 años de antiguedad y que se encuentra en la bahía de Steine. Amante de la madera y del trabajo delicado de las antiguos carpinteros, Jack observa que cada pieza de ese antiguo rørbur fue elegida y unida con cuidado. Un cuidado y un tiempo de trabajo que casi parecen incompatibles con el ritmo vertiginoso de hoy. Creo que este (rørbur) es bastante especial porque es de madera y está muy bien hecho … La madera ha sido trasladada desde el sur en barcos. Las trajeron aquí desde Trondelag y Helgeland, porque aquí en esta isla no tenemos madera ni bosques como estos (...) Soy carpintero de profesión. Y me encantan estas cosas antiguas. Yo podría utilizar mi motosierra y hacer lo que tengo que hacer, Pero veo que lo han hecho todo a mano y apenas hay espacio entre las vigas. Y han trabajado mucho para que quede tan bonito. Así que, por ejemplo, ahora que voy a hacer esta puerta, tengo que usar mi motosierra y quitar la pared de madera, y ay, me duele tener que matar esta pared. Pero quedará bonito Silent Steine: revivir una bahía y revivir a los rørburs El trabajo de Jack se enmarca en un proyecto más grande, forma parte del ambicioso deseo de repoblar una antigua bahía de pescadores que hoy se encuentra deshabitada. Repoblar es, tal vez, una palabra muy grande, por lo pronto, el proyecto de Evan, amigo de Jack, implica restaurar y renovar los rørburs que han sobrevivido los embates del tiempo. El objetivo, dice, Evan, no es turístico, él como otros residentes advierte que con la llegada del turismo de masa, lugares como Steine pueden convertirse rápidamente en estaciones turísticas y enterrar la memoria de la isla. Es particular, pero tanto la memoria de los pescadores y de la época del bacalao como otros eventos que marcaron la vida de los habitantes de entonces, siguen presentes en el discurso de hoy. Una de las primeras cosas que recibe al foráneo al llegar a Steine es una inmensa placa conmemorativa en honor a personas que fallecieron en 1906. Escrito en Noruego es difícil obtener más detalles, sin embargo, al poco tiempo de conversar con Jack y sin que se lo hubiésemos pedido, la explicación aparece. La montaña se derrumbó. Fue una avalancha. Nieve, rocas y todo eso cayó sobre Steine. ¿Ves esa piedra? Esa roca enorme cayó en esa época. Fallecieron diecinueve personas que tenían entre 16 y 60 años. La tormenta se llevó la iglesia y también el hospital se quemó o se volcó. La carretera estaba antes en la costa, en el mar. Esa era la carretera. Mi viejo amigo venía desde lejos en su bote trayendo la leche a Steine. Dos veces al día venía. Hoy, todo eso ha quedado atrás, los rørburs de hoy - que no lo son - incluso tienen su propia televisión con cable y todo. Frente al temor de que una nueva avalancha de turistas se lleve definitivamente lo que queda de Antigua Steine, Evan ha ido comprando los rørburs de la zona con un solo objetivo: Preservar la memoria. Sí, eso es lo que estoy tratando de hacer. Renovar algunas de las cabañas y, tal vez más adelante, alojar a algunas personas y decirles que pueden vivir como pescadores durante unos días, pero no como turistas. Quiero renovarlo tal y como era antes, pero hacerlo de la manera correcta y no poner una televisión ni todas esas cosas. Robert Capa también pasó por Stamsund Hoy en Stamsund solo existen dos supermercados para los mil habitantes permanentes. No existe ni farmacia ni hospital ni un bar. El único que cumple esas funciones el hotel del pueblo que es también el único y donde los precios no necesariamente invitan a multiplicar la clientela. Existe también un salón de té con un carrot cake buenísimo que es, probablemente, el único punto de encuentro social en Stamsund. ¿Ves ese salón de té? Ningún lugar ha sido tantas cosas como ese salón de té. Al principio fue un prostíbulo, luego fue una farmacia, luego ni me acuerdo qué fue, pero ahora es un salón de té, dice Berit una residente de Steine, a unos 10 minutos en auto de Stamsund. Berit creció con los pescadores y los rørburs, ella recuerda los tiempos previos a 1980, cuando el mar de Noruega aún hervía de bacalao y cómo eso atraía a miles de pescadores. La bonanza de las islas y de Stamsund era tal que la tía de Berit logró que el famosísimo reportero de guerra y fotógrafo Robert Capa desvíe su trayectoria y vaya a Stamsund a observar la pesca del bacalao No sé si él trabajaba para la revista Life o para quién. Era 1952, los Juegos Olímpicos se celebraban en Oslo y él ya estaba aburrido, quería volver a casa, pero le dijeron que no, que tenía que ir a cubrir la pesca del bacalao en las islas, y en realidad se suponía que debía ir a Svolvaer, porque es la capital de Lofoten. Siempre ha habido rivalidad entre Svolvaer y Stamsund... Cuando iba de camino, conoció a mi tía en el barco. Probablemente ella era tan habladora como yo. Así que ella le dijo: «No, no vas a ir a Svolvaer, vas a ir a Stamsund y te vas a quedar con mi familia», y así lo hizo. Se quedó aquí y tomó muchas fotos (...) se quedó con mi familia durante mucho tiempo. Como forma de retribución, invitó a mis padres y a mi tío y tía a París. Les dijo: «Cuando vayan a París, búsquenme». Así que fueron a París para reunirse con él, pero a él lo habían enviado a una reunión o algo así y les dejó un mensaje para que fueran a la agencia de fotografía Magnum y tomaran todas las fotos que quisieran. Escogieron algunas y Robert Capa también les dijo que podían ir a un restaurante y que pusieran todo en la cuenta de él. Así fue como estas fotos llegaron a Lofoten. El teatro y la cultura para preservar la memoria La memoria en Stamsund se mantiene viva no solo por el relato de historias como las de Berit o iniciativas como las de Evan sino también por la producción cultural activa del lugar. En Stamsund existen tres teatros en un radio menor a un kilómetro y para una población local de mil habitantes. Uno de los directores de teatro es Andreas Eilersten, él dirige el teatro Eilersten - Granados Alguien tiene que contar las historias. Y es. Es necesario. Uno de los primeros trabajos que hicimos aquí fue buscar historias, investigar para tener como un archivo para hacer teatro. Eso todavía está vivo. Que tenemos esos mitos, esa música, esas tradiciones, esas danzas y hay que transformarlo. Hay que intentar eso. Yo quiero que esa sea una inspiración para los artistas que vienen aquí a nuestro teatro, porque así sigue vivo, que la cultura, el arte no se quede parado. Andreas llegó a Stamsund hace 35 años y ha ido observando el cambio vertiginoso que ha desatado el turismo de masa. Él no está en contra del turismo, como todos los residentes de las islas saben que el ingreso de la industria turística es necesario para evitar que más ciudades sigan despoblándose. Andreas comenta que la isla de su padre también pescador, ahora está completamente deshabitada, pese a que durante la época del auge del bacalao habían barcos directos que lo conectaban con Londres. Uno podía ver a la gente de Lofoten con la misma moda que en Londres o en París, dice Andres quien advierte acerca del crecimiento acelerado del turismo Stamsund todavía no es de lo más turistificados, pero se nota que la gente está construyendo cada vez más casas para el turismo y más Airbnb. (...) Y esos problemas son no son únicos para Lofoten, es igual en Barcelona. Me gusta también ver gente aquí. Tampoco podemos tener pueblo de fantasmas. Pero hay maneras de hacer las cosas y el crecimiento demasiado rápido no está bien. Estamos hablando del tema del turismo porque realmente es algo que ha subido muy rápido en pocos años. El ejemplo de la montaña en Reinebringen que en 2020 tenía 50.000 visitantes subiendo la montaña y en 2024 250.000. Es un crecimiento muy muy, muy grande en muy poco tiempo y. Hay que preparar un poquito antes de abrir la puerta y decir Bienvenidos La basura, el principal problema Para un territorio con una población de 25 mil habitantes, recibir un flujo superior al millón de turistas al año implica una serie de enormes desafíos. El principal es el manejo de los desechos, de la basura y de los excrementos humanos que se acumulan en diferentes lugares. No es, felizmente, aún el caso de Stamsund donde los únicos paneles que vimos advierten contra el uso indiscriminado de drones y contra el hecho de acampar en cualquier lugar. Las autoridades saben, sin embargo que es una realidad y es por ello que el año pasado se aprobó una impuesto a los turistas, como un intento de empezar a paliar los primeros síntomas del sobreturismo. No se trata de un impuesto obligatorio sino a potestad de los municipios que pueden decidir si aplican o no esta tasa que no podrá superar el 5 % del precio del alojamiento. El sector hotelero critica una medida que penalizará a los noruegos sin resolver los problemas y que tal vez no se adapta a la realidad pues el problema de los desechos tiene que ver con que no existe suficiente infraestructura para recibir la avalancha turística. Al respecto, el vice alcalde de Vestvagoy expresa también sus preocupaciones: Nos gustaría tener más control sobre las personas que pasan la noche aquí. Si están haciendo turismo o acampando, nos gustaría organizar mejor las cosas para que puedan parar donde quieran pero que por la noche vayan a otros lugares, que estén preparados para acogerlos. Y el principal problema es que los baños y la basura se están desbordando con esta acampada salvaje. Es un problema, sí. No es un problema enorme, pero existe. Por lo tanto, le corresponde a la comunidad hacer mejores arreglos con los baños, con el lavado y la información, dónde se puede ir al baño, dónde se puede lavar, dónde se puede hacer esto y aquello, para que los turistas sepan cómo deben actuar. Así que estábamos trabajando desde el municipio en este tema. Y las empresas privadas también están estudiando esto. Frente a destinos turísticos cada vez más saturados, las islas Lofoten se convierten en una elección sin pierde. Pese a encontrarse casi al extremo del mundo, sus temperaturas en verano bordean los 24 grados centígrados, las vistas desde las montañas son mágicas, el mar ha vuelto a ser generoso, el skrei o bacalao noruego ha regresado a las corrientes del mar de Noruega, y a medianoche es posible ir a la playa a observar el mágico espectáculo de un sol que jamás duerme. En Lofoten, los animales se pasean aún con los humanos, las gaviotas, las águilas, las nutrias, los peces, las ballenas, los salmones; en pleno siglo XXI, en Lofoten los niños aún salen por la noche a manejar bicicleta, y el turista sabe que puede recorrer largas y solitarias carreteras sin temor alguno, ni a la oscuridad ni a otros humanos pues en estas tierras todo el mundo se conoce y aún se saluda al cruzarse en el camino. Como antes frente a la fiebre del bacalao, hoy las islas Lofoten enfrentan un nuevo desafío, pero tal vez han aprendido ya la lección: cuotas y moderación y no pescar ni turistas ni bacalao más de lo permitido.
Nick Francis, Founder and CEO of Casual Films and author of The New Fire: Harness the Power of Video for Your Business, is driven by an insight from famous WWII photojournalist, Robert Capa, who said, “If your photos aren't good enough, you're not close enough.” The same is true with your corporate videos. If you're not connecting with your customers, you're not close enough to their story. In this episode, you'll learn how to create high-definition brand storytelling by truly understanding your audience and telling your story from their point of view. Craft your brilliant brand story strategy in minutes, not months, and instantly create compelling content that converts customers with the StoryCycle Genie™ #StoryOn! ≈Park
Ihren eigenen Ruhm hat Gerda Taro (geboren am 1.8.1910) nicht mehr erlebt. Zu jung ist sie im Spanischen Bürgerkrieg gestorben. Ihr Vermächtnis: Ein Koffer voller Negative und zwei Namen. Von Michael Richmann.
The legendary Magnum photo agency has long been associated with heroic lone wolf male photographers such as Robert Capa and Henri Cartier-Bresson, roaming the world in search of the “decisive moment” – the perfect shot that captured the essence of a major news story. Nadya Bair's highly original book The Decisive Network: Magnum Photos and the Postwar Image Market (University of California Press 2020) argues that this idealized portrayal of Magnum occludes the larger networks within which these photographers operated, including the crucial roles performed by often female office staff, by picture editors and corporate clients. She sets out to show that right from the outset, Magnum was also a business operation, one that pioneered modern ideas of branding borrowed from advertising agencies and commercial partners. Drawing on extensive archival work and including numerous images of photo page spreads, The Decisive Network presents Magnum in a novel and distinctive light, as the framer of new global imaginaries that reflected the evolution of post-war capitalism. Nadya Bair is an assistant professor of art history at Hamilton College For digital explorations of the Magnum network, see Nadya's fascinating website. Duncan McCargo is an eclectic, internationalist political scientist and literature buff: his day job is directing the Nordic Institute of Asian Studies at the University of Copenhagen. Learn more here, here, here, and here. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices Support our show by becoming a premium member! https://newbooksnetwork.supportingcast.fm/new-books-network
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Robert Capa gilt als einer der bedeutendsten Kriegsfotografen des 20. Jahrhunderts - ein Mann, der mit seiner Kamera dorthin ging, wo andere flohen: vom blutigen D-Day an Omaha Beach über den waghalsigen Fallschirmabsprung mit amerikanischen Truppen über Nazi-Deutschland bis hin zur Ausrufung des Staates Israel und den dramatischen Momenten des Indochinakriegs. Capas Bilder zeigen nicht nur den Krieg - sie zeigen Angst, Mut und Menschlichkeit im Ausnahmezustand."Sind deine Bilder nicht gut genug, warst du nicht nah genug dran" - dieses Motto wurde zum Leitmotiv seines Lebens. Und Capa kam näher als fast jeder andere, manchmal zu nah.
Robert Capa gilt als einer der bedeutendsten Kriegsfotografen des 20. Jahrhunderts - ein Mann, der mit seiner Kamera dorthin ging, wo andere flohen: vom blutigen D-Day an Omaha Beach über den waghalsigen Fallschirmabsprung mit amerikanischen Truppen über Nazi-Deutschland bis hin zur Ausrufung des Staates Israel und den dramatischen Momenten des Indochinakriegs. Capas Bilder zeigen nicht nur den Krieg - sie zeigen Angst, Mut und Menschlichkeit im Ausnahmezustand."Sind deine Bilder nicht gut genug, warst du nicht nah genug dran" - dieses Motto wurde zum Leitmotiv seines Lebens. Und Capa kam näher als fast jeder andere, manchmal zu nah.
On the morning of June 6th, 1944, war photographer Robert Capa waded ashore on Omaha Beach during the Allied landings in Normandy. What happened next became the stuff of legend: under withering fire, Capa supposedly captured over a hundred photographs of the chaos and courage of D-Day, only for all but eleven to be lost in a darkroom accident. These surviving images, the so-called “Magnificent Eleven,” helped define the visual memory of D-Day and cemented Capa's reputation as the greatest war photographer of the 20th century. But what if the story we've long accepted isn't entirely true? In his book Back into Focus: The Real Story of Robert Capa's D-Day, Charles Herrick takes a forensic look at the events of that day, unraveling inconsistencies in Capa's own account and challenging the myths that have grown around his legacy. Drawing on official military records, eyewitness testimony, and detailed photo analysis, Herrick offers a new—and at times controversial—perspective on one of the most iconic moments in photojournalism history. I'm delighted to welcome Charles to the podcast today to talk about what really happened on D-Day, how the legend of Robert Capa was built, and what his findings mean for how we understand both history and heroism. patreon.com/ww2podcast
Gerda Taro hat die moderne Kriegsfotografie begründet, zusammen mit ihrem Mann Robert Capa. Und damit viele andere berühmte Fotograf*innen beeinflusst, von Lee Miller bis Margaret Bourke-White und den Gründern der Agentur Magnum. Geboren in Stuttgart 1910 als Tochter jüdischer Flüchtlinge aus Galizien, rettete sie sich 1933 ins Exil nach Paris. Dort lernte sie Robert Capa kennen, der noch Andrei Friedmann hieß, und gab sich jenen Namen, unter dem man „das Mädchen mit der Leica“ bis heute kennt.
Der berühmte Kriegsfotograf Robert Capa begleitet die amerikanischen Truppen auf ihrem Vormarsch durch Deutschland. In Leipzig gelingt ihm eine erschütternde Bildserie vom Tod eines jungen Soldaten – Aufnahmen, die weltweit bekannt werden. Gleichzeitig spielt sich im Führerbunker das letzte Kapitel des NS-Regimes ab. Hitler, Goebbels und ihre Gefolgsleute verschanzen sich unter der Erde, während über ihnen die Rote Armee die Hauptstadt erobert. Wie verbringen Hitler und seine engsten Vertrauten ihre letzten Tage im Bunker? Was dokumentiert Capa mit seiner Kamera in den finalen Kriegswochen? Und wie reagieren beide Männer auf den unaufhaltsamen Zusammenbruch des "Dritten Reiches"?Du hast Feedback oder einen Themenvorschlag für Joachim und Nils? Dann melde dich gerne bei Instagram: @wasbishergeschah.podcastQuellen:The Second World War von Antony BeevorGerda Taro: Photography, War, and IdentityEyes of the world: robert capa, gerda taro, and the invention of modern photojournalism von Marc Aronson & Marina BudhosBlood&Champagne: The Life and times of Robert Capa von Alex KershawUnsere allgemeinen Datenschutzrichtlinien finden Sie unter https://art19.com/privacy. Die Datenschutzrichtlinien für Kalifornien sind unter https://art19.com/privacy#do-not-sell-my-info abrufbar.
Ferdinando Scianna"Mare Magnum"Da Ferdinando Scianna a Martin Parr. I fotografi Magnum e le spiaggeFerdinando Scianna, Riccione, 1989Fino al 05 Ottobre 2025Riccione | RiminiLuogo: Villa MussoliniCatalogo mostra: Silvana EditorialeCuratore: Andréa Holzherrhttp://www.civita.art“Da fotografo è soprattutto questo che mi ha affascinato delle spiagge: la vanità, l'esibizione, lo specchio sociale, le relazioni umane, la volgarità, il gioco dei corpi, il rito di massa. Ho fotografato spiagge dappertutto: lo spettacolo era sempre assicurato.” Ferdinando SciannaIl mare e la spiaggia, simboli di evasione e libertà, si trasformano in palcoscenico per una straordinaria nuova e inedita mostra fotografica: MARE MAGNUM. Da Ferdinando Scianna a Martin Parr. I fotografi Magnum e le spiagge, che sarà allestita dal 19 aprile al 5 ottobre 2025 negli spazi espositivi di Villa Mussolini, a Riccione.Curata da Andréa Holzherr, organizzatrice di progetti espostivi internazionali e responsabile della promozione dell'Archivio Magnum, la mostra presenta le opere di otto grandi fotografi dell'agenzia Magnum Photos: Ferdinando Scianna, Bruno Barbey, Bruce Gilden, Harry Gruyaert, Trent Parke, Olivia Arthur, Newsha Tavakolian e Martin Parr.Attraverso gli obiettivi di questi grandi maestri della fotografia internazionale, il pubblico potrà esplorare le molteplici sfaccettature della vita in spiaggia: momenti di felicità e gioco si alternano a istanti di isolamento e riflessione, dando vita a un racconto visivo che svela la condizione umana in uno scenario universale.Riccione, che ha già ospitato in questi ultimi anni le mostre di alcuni dei più grandi maestri della fotografia, da Elliott Erwitt a Steve McCurry, da Robert Capa a André Kertesz e Henry Lartigue, diventa oggi il crocevia ideale di queste visioni, il luogo in cui le spiagge di tutto il mondo, ritratte dai fotografi Magnum, trovano una nuova e suggestiva dimensione. Qui, in questa mostra, i mari lontani dialogano con il mare Adriatico, le immagini raccolte in angoli diversi del pianeta si intrecciano con la storia e l'identità di una città che da sempre vive il rapporto con il mare come elemento essenziale della sua cultura. Con Mare Magnum, Riccione si trasforma in un crocevia culturale, dove le fotografie dei più grandi maestri della Magnum fissano per sempre le suggestioni, le contraddizioni e la bellezza delle spiagge di tutto il mondo. Non è un caso che la città abbia scelto di candidare la propria spiaggia a Patrimonio Immateriale dell'UNESCO: la sua tradizione di accoglienza e condivisione rende questo il contesto ideale per un racconto visivo che attraversa luoghi, epoche e sensibilità diverse, trovando qui una sintesi unica e significativa. Riccione, la Perla Verde dell'Adriatico, è da sempre crocevia di sguardi e suggestioni, e proprio qui, in questo luogo dove il mare ha una sua intimità profonda e accogliente – quel Mare Adriatico che Predrag Matvejević ha definito il mare dell'intimità – prende vita Mare Magnum, una mostra che trova in questo contesto il suo respiro più autentico. Perché se ogni spiaggia racconta una storia, è a Riccione che queste storie si incontrano, si fondono e si rivelano in tutta la loro potenza espressiva.La genesi di questa esposizione nasce da un dialogo creativo tra il Comune di Riccione, Civita Mostre e Musei, Magnum Photos e Rjma Progetti Culturali, un incontro di visioni che ha permesso di portare a Riccione un progetto espositivo unico e ambizioso. Mare Magnum si inserisce perfettamente nel tessuto di questa città, che da sempre intreccia il suo legame con il mare e la sua capacità di accogliere storie provenienti da ogni angolo del mondo. La fotografia, in questo contesto, diventa uno strumento privilegiato per esplorare le molteplici sfumature della vita in spiaggia, attraverso un racconto visivo che non conosce confini.Il mare non è solo un orizzonte geografico, ma una dimensione che appartiene all'anima. Come scrive l'autore romagnolo Fabio Fiori, «la spiaggia è un diario di sabbia su cui ogni onda scrive e cancella storie», un luogo di continua trasformazione dove ogni passaggio lascia traccia e, al contempo, si rinnova, come la risacca che modella incessantemente la riva. È proprio questo respiro, fatto di attimi fugaci e gesti che la fotografia riesce a rendere eterni, a nutrire l'esposizione. Le immagini raccolte dai grandi maestri della Magnum creano un legame profondo con l'immaginario di Riccione, facendo di questa mostra una riflessione universale sulla condizione umana, raccontata attraverso il paesaggio marino e la sua ineluttabile capacità di trasformare ogni incontro in una storia unica e irripetibile.La mostra prende vita in un luogo emblematico, Villa Mussolini, un punto di osservazione privilegiato sul mare, che, con la sua posizione, permette di godere della vista su quello che è considerato uno dei più bei terrazzi sull'Adriatico, creando una perfetta sintonia con l'anima della mostra e il legame che la città ha da sempre con il mare.La spiaggia è da tempo un soggetto interessante nella fotografia, in quanto palcoscenico perfetto per la grande “commedia umana”, che si riflette nel mare, eterno e impassibile. Sotto un vasto cielo indifferente, le persone vanno e vengono come attori di uno spettacolo senza fine. Quello che i fotografi trovano sulla spiaggia è il genere di spontaneità, libertà ed emozioni intense che raramente si possono trovare altrove. La spiaggia spoglia le persone, sia fisicamente che psicologicamente, dei normali strati di vita quotidiana. Quando ci si toglie i vestiti, ci si libera anche di alcune inibizioni sociali.Nel corso della storia, i fotografi di Magnum hanno catturato la spiaggia in modi sorprendentemente diversi, riflettendo sia i momenti culturali che le esperienze umane senza tempo. Che sia a colori o in bianco e nero, che ritragga gioia, solitudine o la sublime potenza della natura, la fotografia di spiaggia continua a essere un tema ricco ed evocativo, invitando gli spettatori a vedere la riva non solo come una destinazione, ma come una tela per l'espressione visiva.La mostra è promossa dal Comune di Riccione, con il patrocinio della Regione Emilia - Romagna e organizzata da Civita Mostre e Musei in collaborazione con Magnum Photos e Rjma Progetti Culturali.IL POSTO DELLE PAROLEascoltare fa pensarewww.ilpostodelleparole.itDiventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/il-posto-delle-parole--1487855/support.
durée : 01:02:17 - Les Nuits de France Culture - par : Albane Penaranda - Au programme de ce second volet de "Profils perdus" consacré à Robert Capa : la création de Magnum et l'empreinte qu'il laisse sur le photojournalisme. Ses amis et compagnons de route racontent l'homme, son talent de photographe et de patron d'agence. - réalisation : Louise Devillard - invités : Henri Cartier-Bresson Photographe, co-fondateur de l'agence Magnum (1908-2004); Pierre Gassmann; Cornell Capa; Michel Guerrin Rédacteur en chef au Monde
durée : 01:01:19 - Les Nuits de France Culture - par : Albane Penaranda - En 1989, "Profils perdus" sur France Culture consacre deux émissions à Robert Capa. Dorothée Noblet retrace le parcours de ce témoin majeur des conflits du XXe siècle. À travers la voix de ses proches, se dessinent la vie, l'œuvre et le regard du photographe de légende. - réalisation : Louise Devillard - invités : Marc Riboud; Cornell Capa; Pierre Gassmann
Världshistoriens mest kända krigsfotograf hette Robert Capa. Välj om du vill lägga på ett brett amerikanskt cääppää eller säga ”kappa” som vore det ett höstplagg du pratar om. Vi gör bäggedera i avsnittet. Han föddes… på 1930-talet när två unga judiska fotografer i Paris: Endre Friedmann och Gerda Pohorylle hittade på honom.Så kan livet bli. Om man syr upp en ny och spännande kostym kan man växa in i den. Vilket är vad som sker när Endre Friedmann blir Robert Capa. Han fotograferade fem krig – från spanska inbördeskriget till Vietnamkriget. Mest känd blev han för sina odödliga foton från landstigningen vid Normandie.Capa levde livet som en film i vilket han hade huvudrollen. Festerna var många, flickvännerna var världskändisar och Ernest Hemingway gjorde gästspel som skruvad fadersfigur. Och som i alla bra filmer kunde han tangera gränserna för vad som egentligen var sant eller inte.Det är huvudtemat i vårt avsnitt om Capa. Myterna.Nu åker vi!—Läslista:Capa, Robert, Krigsfotografen: från Nordafrika till Berlin, Bonnier, Stockholm, 2007Hersey, John ”The man who invented himself” 47 magazine 1947Wiberg, Jacob ”Krigsfotografen Robert Capa” Populär historia 6/2010Bergman, Ingrid & Burgess, Alan, Mitt liv, [Ny utg.], Norstedt, Stockholm, 2015 Lyssna på våra avsnitt fritt från reklam: https://plus.acast.com/s/historiepodden. Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Robert Capa war der berühmteste Kriegsfotograf der Welt. Ohne seine Frau Gerda Taro, eine gebürtige Stuttgarterin, wäre er das wohl nie geworden. Beide zusammen haben die moderne Kriegs-Reportage erfunden - und beide sind im Krieg ums Leben gekommen. Jetzt beleuchtet ein neues Buch das tragische Powercouple der Fotografie-Historie: „Freiheit im Fokus“ von Taro-Biografin Irme Schaber.
Moritz, Alexander www.deutschlandfunkkultur.de, Aus der jüdischen Welt
Tous les week-end, découvrez de courtes histoires d'amours, tendres ou percutantes, pour engager de vraies réflexions sur l'amour. Leurs photos racontent les moments les plus difficiles de l'histoire du 20ème siècle. Gerda Taro et Robert Capa ont construit ensemble leurs identités de photographes. Toujours au plus près de l'action. Toujours prêts à dénoncer les injustices par leurs clichés. Car pour eux, aimer c'est s'indigner. En pleine montée des fascismes en Europe, ils ont brandi leurs appareils photos comme des armes. Une histoire d'exil, d'objectifs et de champs de batailles, une histoire d'amour. Une production Bababam Originals. Première diffusion : 18 juin 2019. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
We're off this weekend, but here's a thematically appropriate episode from earlier this year. Come find us on Patreon for our recent political coverage, The Standard Edition series, and more Wild Analysis. We'll be back next Saturday.---While Abby's voice is still gone, Dan and Patrick take in a film on opening day and subject it to some wild analysis. The movie is Civil War (2024), and, to hear director Alex Garland tell it, it's a dire warning of how things could turn out in the US sometime soon. But to Dan and Patrick it's also something else – at once a symptom, a product of underlying anxieties, and a fantasy, a story that's as revealing in what it sets out to portray explicitly as in what it obscures or avoids. And so, after walking through the film's plot and visual grammar (spoiler alert: there are spoilers after 1:05:00), they turn to the recurrent invocations of looming “civil war” in American discourse. How do our fantasies – and not just Garland's – relate to the actual and “official” US Civil War of 1861-1865, and how do they distort the history of that conflict? For audiences sitting in a movie theater deep within the imperial core, what's is and isn't imaginable in terms of a “civil war,” and why must we, like Garland, turn to images of violence abroad in order to dramatize it? What would another civil war actually look like in the contemporary US – and what do our anxious expectations of it in the future, as well as our fixations on fantasies about the past, betray about us and our moment in the here and now? Dan and Patrick ponder these and other questions as well as: the culture and iconography of twentieth century combat photography from Robert Capa and Gerda Taro to Eddie Adams and the Bang Bang Club; the gaps between the fantasies of armchair Operators and the horrifying realities of insurgent warfare; and how The Office and Parks and Recreation relate to War on Terror propaganda.Have you noticed that Freud is back? Got questions about psychoanalysis? Or maybe you've traversed the fantasy and lived to tell the tale? Leave us a voicemail! (646) 450-0847 A podcast about psychoanalysis, politics, pop culture, and the ways we suffer now. New episodes on Saturdays. Follow us on social media: Linktree: https://linktr.ee/OrdinaryUnhappiness Twitter: @UnhappinessPod Instagram: @OrdinaryUnhappiness Patreon: patreon.com/OrdinaryUnhappiness Theme song: Formal Chicken - Gnossienne No. 1 https://open.spotify.com/album/2MIIYnbyLqriV3vrpUTxxO Provided by Fruits Music
Recommendations: Angela The Wild Robt - film From DreamWorks Animation comes a new adaptation of a literary sensation, Peter Brown's beloved, award-winning, #1 New York Times bestseller, The Wild Robot. The epic adventure follows the journey of a robot--ROZZUM unit 7134, "Roz" for short--that is shipwrecked on an uninhabited island and must learn to adapt to the harsh surroundings, gradually building relationships with the animals on the island and becoming the adoptive parent of an orphaned gosling. David Searching For Gerda Taro - film SEARCHING FOR GERDA TARO celebrates the life and work of Taro — a charismatic Jewish refugee from Germany, an anti-fascist, and a trailblazing photographer whose work would be forgotten for decades. In 1935, Taro (then going by her birth name, Gerta Pohorylle), met Endre Friedmann, a Jewish photographer from Hungary trying to make a name for himself in Paris. They fell in love and moved in together. The next year, they changed their names to Gerda Taro and Robert Capa. Capa taught Taro photography. Taro in turn helped sell his photos and build his reputation. Together, they went to Spain to report on the civil war from the front lines. She captured the heroism of Republican fighters and documented the world's first deaths of civilians from aerial bombardment. SEARCHING FOR GERDA TARO shares dozens of stunning archival images by and of Taro. We come to understand her life and work through conversations with curators, authors, and descendants of those who knew her. For decades, her legacy was wrapped up with Capa's, many of her photos seemingly lost. But with the discovery of thousands of her negatives in the mid-1990s, Taro can finally enjoy the credit she deserves as a brilliant photographer in her own right. Eamonn Absolutely Fabulous: Inside Out - Doc Celebrate one of Britain's most-loved comic creations as Jennifer Saunders, Dame Joanna Lumley, Julia Sawalha and Jane Horrocks reunite to share anecdotes and backstage secrets.
Nieves Concostrina habla sobre la historia del fotógrafo Robert Capa en el aniversario de su nacimiento.
Nieves Concostrina habla sobre la historia del fotógrafo Robert Capa en el aniversario de su nacimiento.
Nieves Concostrina habla sobre la historia del fotógrafo Robert Capa en el aniversario de su nacimiento.
Faites un don et recevez un cadeau : http://don.storiavoce.com/ Entre 1940 et 1944, la France mène une politique de collaboration active avec le pouvoir nazi. De ces années noires, on retient souvent la participation du personnel politique, des administrations, des entreprises ou encore de la milice française. Pourtant, l'une des images symboliques de la collaboration et de sa condamnation représente une femme anonyme : La tondue de Chartres. Cette femme, photographiée par Robert Capa en 1944, est devenue une figure de la collaboration “horizontale”, qui désigne les Françaises qui ont pris des allemands pour amants. L'épuration violente et spontanée contre ces femmes a pu occulter dans les mémoires les rôles extrêmement variés des femmes dans la collaboration. Loin d'être l'apanage des hommes, des femmes artistes, mondaines, intellectuelles comme Arletty ou Coco Chanel, ont collaboré avec l'Occupant. D'autres profils, les filles de ou femmes de collaborateur comme Josée Laval de Chambrun, la fille de Pierre Laval, interrogent. À l'heure de la révolution nationale, qui circonscrit les femmes à l'espace domestique, comment définir le rôle tenu par celles qui sont les proches des collaborateurs ? Mais Joëlle Dusseau et Pierre Brana ne s'arrêtent pas là. Dans leur livre, ils mettent au jour ces milliers de femmes anonymes, qui ont participé à une collaboration du quotidien à diverses échelles. Ces femmes ont pratiqué la délation, se sont engagées dans la milice, ont espionné au profit de l'Occupant… La question de la motivation des collaboratrices reste un point central : pourquoi, alors même que l'idéologie nazie est délétère pour les femmes, ces dernières choisissent de se mettre à son service ? L'invitée : Agrégée d'histoire et docteur ès lettres, Joëlle Dusseau concilie une carrière politique dans l'Éducation nationale à une production d'ouvrages historiques abondante. Avec Pierre Brana, elle écrit sur des politiques et des syndicalistes, et leurs itinéraires dans la collaboration et la Résistance. On peut citer par exemple sa biographie du collaborateur Philippe Doriot parue en 2017. Cette année, toujours en tandem avec Pierre Brana, elle publie Collaboratrices. 1940-1945, Histoire des femmes qui ont soutenu le régime de Vichy et l'occupant nazi (Perrin, 2024, 24 €). *** Facebook : https://www.facebook.com/HistoireEtCivilisationsMag Instagram : https://www.instagram.com/histoireetcivilisations/ Twitter : https://twitter.com/Storiavoce
durée : 00:58:42 - Toute une vie - Seule femme photographe à couvrir le conflit au Vietnam en tant que correspondante de guerre (1966-1968), première lauréate de la médaille d'or Robert Capa pour ses reportages sur la guerre civile au Liban, Catherine Leroy a imposé son regard sur le front des conflits, avant d'être oubliée.
Dès l'Occupation commence l'épuration qui s'abat sur les collaborationnistes et punit les femmes là où elles ont péché avec l'ennemi : en s'attaquant à leur corps. Parmi ces femmes on retrouve la Tondue de Chartres, immortalisée à la Libération le 16 août 1944 par Robert Capa et devenue le symbole de l'épuration d'après-guerre. Pour mieux comprendre les mécanismes de cette répression et décrypter cette photo mythique, Virginie Girod échange avec Fabrice Virgili, historien, co-auteur de 'Les Françaises, les Français et l'épuration' paru aux éditions Gallimard. Thèmes abordés : Seconde Guerre mondiale, Occupation, épuration, collaboration Au cœur de l'histoire' est un podcast Europe 1 Studio- Présentation : Virginie Girod - Production : Camille Bichler et Nathan Laporte- Réalisation : Pierre Cazalot- Composition de la musique originale : Julien Tharaud - Visuel : Sidonie Mangin
durée : 00:59:02 - Toute une vie - par : Matthieu Garrigou-Lagrange - Présenté dès le début de la guerre d'Espagne comme « le plus grand photojournaliste du monde », Robert Capa est une légende qui n'a cessé d'être investie par la fiction. - invités : Robert Delpire; Françoise Denoyelle Historienne; Bernard Lebrun Grand reporter
Gerda Taro et Robert Capa ont construit ensemble leurs identités de photographes. Leurs photos racontent les moments les plus difficiles de l'histoire du 20ème siècle. Toujours au plus près de l'action. Toujours prêts à dénoncer les injustices par leurs clichés. Car pour eux, aimer c'est s'indigner. En pleine montée des fascismes en Europe, ils ont brandi leurs appareils photos comme des armes. Une histoire d'exil, d'objectifs et de champs de batailles, une histoire d'amour. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Esta semana Rocío Marques nos trae para analizar una fotografía de Robert Capa titulada 'La imagen del último hombre en morir' sobre la muerte de un soldado durante la Segunda Guerra Mundial. A raíz de ello, hablamos con José Mena -profesor de la Universidad de Salamanca y director de fotografía-, que nos cuenta cómo los fotógrafos Endre Friedmann y Gerda Taro usaban el mismo seudónimo -Robert Capa- para publicar sus fotografías y se intercambiaban sus cámaras. Asimismo, comentamos la evolución de las cámaras fotográficas que dio lugar, a su vez, a la revolución de la fotografía.
Nous sommes le 23 septembre 1936. En parcourant les pages du magazine « Vu », le lecteur de l'époque s'arrête, inévitablement, sur une photo choquante, dérangeante. Le cliché montre, prise sur le fait, la mort d'un soldat. Un anarchiste combattant dans les rangs républicains durant la guerre d'Espagne. L'homme s'appelle Federico Borrell García. On le voit tombant en arrière. Il est vêtu en civil, mais porte une ceinture-cartouchière, et le fusil qu'il tient de la main droite lui échappe. Cette photo devenue l'une des plus célèbres de l'histoire est signée Robert Capa. Elle a été prise le 5 septembre de cette année 36. Si cette image fait débat sur la véracité du moment, a-t-elle été posée ou non, elle est pourtant devenue l'une des plus célèbres de l'histoire, symbolisant ainsi de la puissance de ce type de témoignage : le photojournalisme. C'est aux origines de cette discipline que nous allons remonter aujourd'hui. Sujets traités: Photographe, photographie, photojournalisme, magazine, Robert Capa, Magnum, agence, cliché Merci pour votre écoute Un Jour dans l'Histoire, c'est également en direct tous les jours de la semaine de 13h15 à 14h30 sur www.rtbf.be/lapremiere Retrouvez tous les épisodes d'Un Jour dans l'Histoire sur notre plateforme Auvio.be : https://auvio.rtbf.be/emission/5936 Et si vous avez apprécié ce podcast, n'hésitez pas à nous donner des étoiles ou des commentaires, cela nous aide à le faire connaître plus largement.
L'histoire a préféré retenir le nom de son compagnon, Robert Capa. La vie de Gerda Taro est pourtant tout à fait exceptionnelle. Première femme reporter de guerre et la première journaliste photographe à couvrir un conflit armé, elle s'est engagée contre le fascisme au péril de sa vie. Gerda Taro, née Gerta Pohorylle, voit le jour en Allemagne, en 1910. Sa jeunesse est marquée par l'ascension du parti nazi, contre lequel elle n'hésite pas à militer. Lorsqu'Hitler arrive au pouvoir, la jeune femme est immédiatement arrêtée. Relâchée après 17 jours de prison, elle décide de quitter l'Allemagne pour Paris. La France est en proie aussi bien à la crise économique qu'à une activité intellectuelle bouillonnante. C'est dans ce contexte que Gerta rencontre André Friedmann, le futur Robert Capa. Le photographe a lui aussi fui son pays, la Hongrie. Entre les deux, c'est le coup de foudre. Ils partagent les mêmes idées politiques, le goût de l'indépendance et la passion de la photographie. Alors que le couple commence à se faire un nom dans la profession naissante de photojournaliste, ils décident de trouver des noms plus marquants. Robert Capa et Gerda Taro sont nés et multiplient les aller-retours en Espagne où la guerre civile vient d'éclater. Les clichés, tous deux les signent au début du seul patronyme "Capa", ce qui complique l'attribution des photos à l'un ou à l'autre. En juillet 1937, alors que Capa rentre en France, Gerda reste en Espagne pour documenter la guerre dans le village de Brunete où les Républicains viennent de triompher. Ses photos sont publiées dans l'hebdomadaire Regards sous son nom. Aveuglée par sa passion, elle est écrasée par un char et ne survit pas à ses blessures. Au cimetière du Père Lachaise, près de 10 000 personnes viennent lui rendre hommage. Thèmes abordés : photojournalisme, guerre civile espagnole, Robert Capa, Allemagne Nazie "Au cœur de l'histoire" est un podcast Europe 1 Studio- Présentatrice : Virginie Girod - Auteure : Sandrine Brugot- Production : Caroline Garnier- Réalisation : Nicolas Gaspard- Direction artistique : Julien Tharaud- Composition de la musique originale : Julien Tharaud et Sébastien Guidis- Edition et Diffusion : Nathan Laporte- Promotion et Coordination des partenariats : Marie Corpet- Visuel : Sidonie Mangin Bibliographie et ressources en ligne François Maspero : L'ombre d'une photographe, Gerda Taro, Seuil, 2006 https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k7633657g/f5.item https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k76359418/f9.item Découvrez l'abonnement "Au Coeur de l'Histoire +" et accédez à des heures de programmes, des archives inédites, des épisodes en avant-première et une sélection d'épisodes sur des grandes thématiques. Profitez de cette offre sur Apple Podcasts dès aujourd'hui !
ARCHIVE EPISODE: To coincide with the anniversary of D-Day, we bring back an episode with A. D. Coleman, and his research on the historic photos of Robert Capa. Coleman is an independent American critic, historian, educator, and curator of photography and photo-based art, and a widely published commentator on new digital technologies. He has published … Continue reading "Episode 35: A. D. Coleman (Historical Photography & Criticism)" The post Episode 35: A. D. Coleman (Historical Photography & Criticism) first appeared on A Photojournalism Podcast for Everyone.
The Spanish Civil War was a brutal and maddeningly complex historical event, with enormous repercussions on Ernest Hemingway's life and career. To guide us through the many moving parts and frayed relationships, we welcome back Amanda Vaill to One True Podcast. Vaill's essential book, Hotel Florida: Truth, Love, and Death in the Spanish Civil War, guides us through the events of the war, including the private adventures of Hemingway, Martha Gellhorn, John Dos Passos, Robert Capa, Gerda Taro, and more. We discuss what the war meant to Hemingway and his writing that would follow, and how many of his relationships would never be the same.
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