POPULARITY
El 13 de noviembre de 2015, comandos del Estado Islámico asesinaron a 130 personas en la sala de conciertos Bataclan y en terrazas de restaurantes y bares, así como cerca del Estadio de Francia, en Saint-Denis. Estos ataques, junto a los perpetrados contra la redacción de Charlie Hebdo y el supermercado judío Hyper Casher, pusieron de relieve el fenómeno de la radicalización. ¿Cómo es posible que jóvenes educados en la escuela de la República llegaran a matar a sus propios compatriotas?
El recuerdo de las víctimas del 13 de noviembre de 2015 sigue marcando la memoria colectiva de Francia. Los ataques coordinados del grupo Estado Islámico dejaron 130 muertos y más de 400 heridos en París, transformando la percepción de seguridad en Europa. En El Debate de France 24 nos preguntamos: ¿cómo cambiaron estos atentados a la sociedad francesa? ¿Podría haberse evitado lo ocurrido aquella noche? ¿Existe un antes y un después en la historia reciente del continente?
A França presta homenagem nesta quinta-feira (13) às vítimas dos ataques de 13 de novembro de 2015 em Paris. Os dez anos dos atentados mais violentos da história recente do país serão marcados pela inauguração de um jardim memorial na praça Saint-Gervais, no centro da capital, com presença da prefeita Anne Hidalgo e do presidente Emmanuel Macron. A cerimônia laica será transmitida pela televisão. Maria Paula Carvalho, da RFI em Paris O jardim, projetado pelo paisagista Gilles Clément, é composto por vários blocos de granito azul esculpidos, que representam os locais dos ataques terroristas e onde estão inscritos os nomes das vítimas. O evento, com música e momentos de reflexão, tem direção artística de Thierry Reboul, conhecido por ter coordenado as cerimônias dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris 2024. O público poderá acompanhar a cerimônia em telões instalados em frente à Prefeitura e na Praça da República, onde foi montada uma exposição fotográfica, e os parisienses poderão depositar flores ou velas em homenagem às vítimas da tragédia. Há exatos dez anos, a reportagem da RFI relatava ao vivo o que ninguém poderia imaginar: ataques coordenados em diversos pontos de Paris deixaram, no total, 130 mortos e cerca de 400 feridos. O primeiro local atacado foi o Stade de France, onde 80 mil pessoas assistiam ao jogo de futebol entre França e Alemanha. O jornalista que cobria o duelo em campo passou imediatamente a relatar o susto dos torcedores que ouviram explosões. “Os espectadores ouviram, durante o primeiro tempo da partida, três grandes explosões, com intervalo entre cada uma, mas ninguém sabia exatamente o que estava acontecendo", relatou. A polícia e os socorristas se mobilizaram para chegar a outros locais atingidos por comandos terroristas armados: bares, restaurantes e a casa de shows Bataclan, lotada com fãs do grupo Eagles of Death Metal. A contagem das vítimas parecia impressionar mesmo as forças de segurança. O depoimento de um policial, o primeiro a entrar no Bataclan, apontava dezenas de mortos. O presidente François Hollande, que governava o país na época, correu para estar junto dos franceses. “Nós quisemos estar perto de todos os que viram essas atrocidades para dizer que iremos travar uma batalha impiedosa,” disse o chefe de Estado aos jornalistas, no local da tragédia. Após uma reunião de crise, o governo declarou estado de emergência no país, convocou todas as forças de ordem e determinou o fechamento do espaço aéreo francês. Ao ser citado como testemunha no julgamento do caso, em 2021, François Hollande falou sobre a sua função como chefe de Estado naquela noite fatídica de 13 de novembro de 2015. “Este grupo nos atingiu não pelo nosso modo de atuação no exterior, mas sim pelo nosso modo de vida aqui”, sublinhou Hollande. “A democracia será sempre mais forte do que barbárie", acrescentou. "Carnificina" No Bataclan, casa de shows invadida pelos terroristas, os sobreviventes estavam em choque diante dos corpos das vítimas. Um dos primeiros a chegar ao local foi o jornalista da RFI, Pierre Olivier. “Eu fui até lá tomando muito cuidado, porque não sabíamos naquele momento o que realmente estava acontecendo", disse em entrevista para marcar os dez anos do caso. "Saí de casa, andei por uns cinco minutos e cheguei em frente ao Bataclan, onde a polícia estava chegando quase ao mesmo tempo que eu. Não havia nenhuma faixa de sinalização impedindo o acesso", continua. "E gradualmente, a polícia e os bombeiros chegaram. Cada vez nos pediam para recuar mais. Mas quando cheguei, eu estava bem em frente ao Bataclan, e foi aí que comecei a ligar para a redação do meu celular e a reportar ao vivo. E fiz isso por quase três horas, a noite toda," relata. "Uma mulher me disse que tinha sido uma carnificina, foi horrível. Todos estavam em choque e não queriam conversar. Isso é normal. Naquele momento, não sabíamos realmente o que estava acontecendo lá dentro, mas tínhamos pistas de que era muito sério e que havia mortes, muitas mortes," completa o jornalista. Dez anos depois, as lembranças permanecem vivas em sua memória. "Ainda há coisas que permanecem. Quando passo pelo Bataclan, revejo certas cenas. Já se passaram dez anos. E cada vez que passo por ali, lembro daquela noite, revejo pessoas, uma parede, uma vitrine, onde vi uma mulher em seu cobertor de emergência, coisas assim." Depois de ouvir todos esses depoimentos e de entrevistar sobreviventes, o jornalista desenvolveu uma forma de estresse. "Quando eu entrava em um restaurante, em um bar, em uma casa de espetáculos, ou onde quer que fosse, eu sempre olhava para ver se havia janelas, uma porta de saída e como me sentar, para acessar facilmente a porta. Afinal, nunca se sabe, e se fosse como no Bataclan e um grupo de terroristas chegasse?", ele questiona. A RFI também conversou com Elsa, uma francesa que assistia ao show na casa noturna Bataclan, quando foi ferida. "Quando fui atingida pela bala, me lembro muito bem da sensação no corpo. Foi tão irreal que ri, pensando: 'Ah, é mesmo como nos filmes'. Mas, falando sério, doeu." "Eu me agachei e pensei: 'Não vou conseguir correr'. E racionalizei absolutamente tudo o que estava acontecendo. Disse a mim mesma: não posso sentir dor," lembra. "Na hora você esquece a dor. Eu procurei me colocar em uma posição segura, apesar da multidão passando em cima de mim," relata a sobrevivente. Passada uma década, Elsa pretende contar sua experiência em um espetáculo. "Eu queria fazer um projeto em torno da dança, não apenas para contar a minha história, mas através da dança, e não apenas em um testemunho que eu poderia ter escrito em um livro ou algo assim. Mas isso me toca menos, pareceu menos relevante para a minha relação com o corpo que eu tinha antes de tudo isso", explica. Brasileiros entre as vítimas Entre os sobreviventes dos ataques de 13 de novembro de 2015 também há brasileiros. A RFI conversou com Diego Mauro Muniz Ribeiro, arquiteto que, naquela noite, celebrava com amigos no restaurante Le Petit Cambodge, no 10º distrito de Paris. “A minha recordação foi de ouvir uns barulhos, mas que eu não entendia muito bem. E quando olhei à direita, vi luzes. Não estava entendendo que aquilo eram tiros vindo na minha direção. Minha reação foi me jogar no chão. Me levantei na sequência e saí correndo. A lembrança que eu tenho é de que corri por muito tempo até entrar num supermercado,” lembra o arquiteto. Diego passou por acompanhamento com psiquiatra e psicanalista para seguir em frente. Ele voltou a Paris três vezes para compromissos relacionados aos atentados, seja para dar depoimentos ou participar de solenidades públicas. “Na França, existe uma solenidade em homenagem às vítimas, e foi muito impactante para mim. É uma cerimônia extremamente sóbria, silenciosa, e isso é muito respeitoso. Então, fiquei muito emocionado na primeira vez que fui", conta o arquiteto que hoje vive em São Paulo. "Estamos, dentro do possível, bem, mas ainda é um processo de elaborar essas questões, essa violência que, para mim, soa como gratuita”, analisa. Naquela noite, Diego estava acompanhado de outro arquiteto brasileiro, Guilherme Pianca, com quem a RFI também conversou. Ele visitava Paris pela primeira vez, graças a uma bolsa de estudos, e conta que hoje em dia tem sentimentos ambíguos em relação à cidade. “Tive alguns momentos de retorno pelo próprio processo e avaliação psiquiátrica que o governo francês fez. Acho que eles foram bem atentos e lidaram com muito cuidado nesse assunto. Esse trauma está sendo constantemente elaborado. Acho que é uma coisa que se dá no longo prazo. São várias camadas que um evento desses significa. Este ano vão inaugurar um jardim em homenagem às vítimas. Acho que existe um esforço bem grande da prefeitura e do próprio Estado francês para lidar com esse assunto.” O julgamento Os ataques terroristas de 13 de novembro de 2015 em Paris foram reivindicados pelo grupo Estado Islâmico. O processo dos terroristas na Justiça francesa durou dez meses. Nenhum dos 20 acusados recorreu da decisão, e o julgamento foi encerrado oficialmente em 12 de julho de 2022. O único participante ainda vivo do comando jihadista que organizou os ataques em diferentes locais de Paris e arredores, Salah Abdeslam, foi condenado à prisão perpétua. Ele "acatou o resultado", explicaram, à época, seus advogados. Salah Abdeslam foi o terrorista que não levou seus atos até o fim. Ele afirmou no julgamento ter "desistido" de acionar os explosivos em um bar parisiense por "humanidade". Em outro momento, declarou: “Eu apoio o grupo Estado Islâmico e os amo, porque eles estão presentes no cotidiano, combatem e se sacrificam”. O depoimento chocou familiares das vítimas. O dispositivo com explosivos foi encontrado dentro de uma lata de lixo. No entanto, em sua deliberação final, os juízes concluíram que o colete explosivo que Abdeslam carregava "não era funcional", colocando seriamente em questão suas declarações sobre a sua suposta "desistência". A Justiça determinou que o francês, de 32 anos à época, era culpado de ser o "coautor" de uma "única cena de crime": o Stade de France, os terraços parisienses metralhados e a sala de concertos Bataclan. Os outros 19 corréus, alguns presumivelmente mortos, foram julgados e condenados a penas que variam de dois anos à prisão perpétua. Os atentados em Paris foram considerados uma retaliação à participação da França na coalizão internacional contra o Estado Islâmico na Síria e no Iraque. Ameaça continua presente Atualmente, a organização terrorista continua representando uma ameaça à segurança do país, embora sua presença não se configure como uma estrutura organizada e visível como nos anos de seu auge (2014–2017). A atuação atual se dá principalmente por meio de células descentralizadas, recrutamento online e influência ideológica, como explicou à RFI Victor Mendes, professor de Relações Internacionais do Ibmec e especialista formado no Instituto Superior de Guerra do Ministério da Defesa do Brasil. “Hoje, especialmente após a perda de territórios e de combatentes do Estado Islâmico, depois das operações militares ocidentais contra o grupo no Iraque e na Síria, que resultaram no fim declarado do Estado Islâmico em 2019, o grupo atua de forma mais descentralizada do que já atuava anteriormente", diz. De acordo com o especialista, o Estado Islâmico continua sendo um dos principais grupos terroristas a atuar na Europa, apesar do número reduzido de ataques. “Na Europa especificamente, uma das tendências, resultado do avanço tecnológico e da comunicação, é que o grupo hoje recruta muitos combatentes principalmente através de redes sociais e plataformas digitais, especialmente menores de idade", diz Victor Mendes. O especialista alerta para os riscos ainda presentes. “O risco sempre vai existir, principalmente pelo fato de a França ainda ter muitos combatentes que se aliam a esses grupos e pelo fato de, muitas vezes, eles serem cidadãos franceses. Então, não é necessariamente uma questão de imigração”, conclui. Só em 2024, o terrorismo jihadista foi responsável por 24 ataques na União Europeia, sendo cinco deles com vítimas fatais. A Europol confirma o envolvimento crescente de jovens radicalizados online, inclusive menores de idade, e o uso do conflito na Faixa de Gaza como instrumento de mobilização por grupos como o Estado Islâmico, que denuncia os bombardeios israelenses, descrevendo a população palestina como “mártir”.
Dez anos depois dos atentados que mataram 130 pessoas e fizeram mais de 400 feridos em Paris e Saint-Denis, o filho de uma das vítimas mortais denuncia a exploração da emoção em torno dos ataques e pede “pensamento crítico e analítico sobre o que aconteceu”. Michaël Dias afirma que não se procuraram respostas sobre as causas e o financiamento dos ataques e alerta que não foi feito “um trabalho para lutar contra a polarização da sociedade” de modo a “evitar que pessoas nascidas em França atentem contra o próprio país”. O filho do português que morreu no Stade de France questiona “como é que “um país como a França não foi capaz de antecipar uma operação terrorista desta dimensão” e não acredita que hoje a situação esteja melhor. Foi há dez anos que três comandos de homens armados mataram 130 pessoas e fizeram mais de 400 feridos em Paris e Saint-Denis. Primeiro, no Stade de France, depois em bares e restaurantes e na sala de concertos Bataclan. Os ataques de 13 de Novembro de 2015 foram, então, reivindicados pelo autodenominado Estado Islâmico. Dez anos depois, como contar e lembrar o que aconteceu e como estão os familiares das vítimas? Para falar sobre o assunto, convidámos Michaël Dias, filho de Manuel Dias, a primeira vítima mortal daquela noite junto ao Stade de France, em Saint-Denis, nos arredores de Paris. RFI: Dez anos depois, como é que está o Michaël Dias e a sua família? É possível reconstruir-se dos atentados? Michaël Dias, filho de Manuel Dias: “Enquanto estamos vivos, é sempre possível reconstruir-se e continuar a viver, mas acho que isso é bastante universal em todos os lutos. Não me parece que este luto seja muito diferente de outro. As circunstâncias podem ser mais inesperadas, mas o ser humano passa por um luto que é seu, que é íntimo, que é pessoal e todos os ouvintes um dia passarão por isso.” Que memórias é que ainda guarda daquela noite? “É uma noite de espera até termos a confirmação. Não guardo nada para além dessa lembrança, mas não traz nada à reflexão sobre o assunto, o sofrimento das vítimas ou da família das vítimas. A gente vimo-lo na televisão e na rádio nos últimos dez anos, várias vezes. Não há nada que seja muito útil ao explorar esse sentimento, nem vejo uma grande utilidade de fazer um tutorial sobre como fazer o luto em circunstâncias excepcionais.” Mas se houver alguma coisa que tenha falhado, por exemplo, a forma como as autoridades comunicaram com as famílias, seria bom tirar lições. Ou não? “Não acho que houvesse um protocolo que tenha falhado ou que fosse importante fazer alguma coisa na altura. Soube-se quando tinha que se saber e não é por aí. Não acho que seja um ponto que tenha falhado em particular, é muito mais o facto de um país como a França não ter sido capaz de antecipar uma operação terrorista desta dimensão e coordenada e sincronizada desta forma.” Mas, por exemplo, a sua irmã disse-nos [numa entrevista em 2021] que o número de emergência não funcionou e ela estava em Portugal... “Sim, mas se não somos capazes de antecipar um acto terrorista ou vários numa mesma noite, quanto mais as questões puramente logísticas de números de telefone e de quem centraliza a informação, etc. Desde então, certamente com o número de atentados que já houve em França, eles hão-de ter criado um processo bastante mais eficaz.” Dez anos depois, diz que não houve antecipação. Como é que está a França hoje? “Quando isso acontece, a gente sempre espera que seja o último, que não haja mais, como é óbvio. Mas depois eles foram-se multiplicando, chegando a uma banalização. Acho que ninguém saberia listar o número de atentados que houve em França, de pequena ou grande dimensão, nos últimos dez anos. Portanto, não só não anteciparam esse, como falharam em vários outros níveis. Certamente que também terão evitado outros atentados, mas não acredito que estejamos numa melhor situação hoje do que há dez anos, com muito mais ameaças, com um sentimento de insegurança que foi sempre crescendo. Estamos longe de termos melhorado em qualquer um dos aspectos.” O que é que falha concretamente? O que é que é preciso fazer para antecipar? “Esse é o trabalho de quem zela pela segurança da população, é um trabalho da Inteligência, um trabalho de procura das causas de quem pode estar a financiar, quem pode estar a dar apoio logístico, etc. E todo o outro trabalho que tem que ser feito para lutar contra a polarização da sociedade e para evitar que pessoas nascidas no próprio país atentem contra outros cidadãos que não têm nada a ver com o assunto.” Como é que a memória colectiva deve recordar estes momentos sem que eles sejam, digamos, politicamente utilizados para fracturar uma sociedade que já está polarizada há muito? “Essa questão do dever de memória, eu acho acho curioso. Relembrar o quê? Relembrar que não foram capazes de evitar vários atentados que fizeram mais de 120 mortos numa mesma noite? Não esquecer tudo o que está por trás disso e como nunca fomos capazes de pensar nas origens, de fazer essa genealogia dos acontecimentos, saber quem financiou, quem deu apoio logístico? Continuamos com essa historinha de que três ou quatro parvos num kebab terão imaginado um dia fazer um atentado sozinhos. Isso é absurdo. Forçosamente houve quem financiou e quem deu apoio, mas em nenhum dos momentos a gente pensa essas causas, em nenhum momento o julgamento pensou essas causas profundas e continuamos com a mesma moralização de sempre nos ‘media' e a tentar sempre entrar no acontecimento pela emoção, em vez de pensar isso de forma crítica.” Além do luto individual, os atentados deixaram uma marca indelével na sociedade francesa. Foram os piores atentados na história de França. Até que ponto é que não se poderiam tirar lições, mesmo em termos políticos, do ocorrido e também lembrar das pessoas? No julgamento, a sua irmã disse-nos que pouca gente sabe que houve uma vítima no Stade de France. Como é que se devem lembrar estas pessoas? “Lembrarão essas pessoas quem sente a falta delas. De forma colectiva, ficarão na História pelo que se viveu naquela noite, mas não tem grande interesse tentar personificar um atentado porque isso não traz nada ao debate político, não diz nada sobre a sociedade. O luto é uma coisa completamente individual, pessoal e essa reflexão incapacita as pessoas de pensar de forma crítica, vamos falar de como dói perder uma pessoa sem pensar porque é que isto aconteceu e quem são as pessoas que poderiam ser responsabilizadas por isso de forma política e não só. De resto, é uma questão de luto pessoal. Um dia seremos só uma foto numa estante e no dia a seguir não seremos mais nada.” O seu pai não é apenas uma foto numa estante. O seu pai tem uma placa de homenagem a lembrar o nome dele junto ao Stade de France... “Sim, mas certamente ela um dia será tirada de lá. Não serve de grande coisa pensarmos em toda esta questão de uma forma emocional porque esse trabalho foi feito a vários níveis. Foi feito naquela noite para quem viu na televisão aqueles atentados em directo e sentiu essa emoção, portanto não precisa de voltar a senti-la hoje. Viveu também de forma muito sofrida todas as pessoas que perderam alguém ou estiveram lá naquelas noites e, portanto, não precisamos de mais emoção para perceber o assunto. A gente percebeu bem o que é viver aquilo. Agora, precisamos é de pensamento crítico e analítico sobre o que aconteceu e a emoção impede que isso aconteça.” Foi convidado para as cerimónias de homenagem? O que está previsto? “Acho que há várias comemorações, como sempre, em todos os sítios onde aconteceu, e depois acho que há a inauguração do Jardim da Memória, algo assim.” Lá está, a memória... “Sim, mas essa memória é a memória emocional de quanto se sofreu que vai impedir de pensar de forma crítica ou é a memória de não termos sido capazes de antecipar isto, de não termos sido capazes de gerir isto, de termos obrigado as vítimas a submeterem-se a um processo longo e indecente de responder a todos os inquéritos para poder aceder, possivelmente, a uma indemnização?” Como assim? O que é que aconteceu? Como é que foi esse processo, o acompanhamento para terem as ajudas terapêuticas e financeiras? “As vítimas, na sua maioria, tiveram de esperar quase dez anos para serem, em parte, ressarcidas e terem acesso, às vezes, a apoios psicológicos e a outras compensações. Para isso, muitas delas tiveram de se submeter a todo um processo que incluía encontros com médicos e outros profissionais e todo um inquérito sobre questões muito pessoais que roça a indecência só para se poder provar quase o que se sofreu e a dificuldade em reconstruir-se. Isso é muito absurdo e se temos que ter um dever de memória é para com isso. É para com a incapacidade de antecipar vários atentados e com a incapacidade de gerir de forma digna as compensações que iriam surgir.” Convosco também foi o caso? “Não porque eu não me quis submeter a nada disso, ms conheço pessoas que sim.” Um ano depois dos atentados, durante uma homenagem francesa ao seu pai, na qual foi colocada uma placa com o seu nome no Stade de France, o Michaël fez um discurso em que disse que os que perpetraram os atentados eram apenas “carne para canhão ao serviço de interesses obscuros”. Na altura, também deixou a mensagem – que dizia que herdada do pai – de que “para viver sem medo e em liberdade é preciso parar de estigmatizar o outro”. Esse seu discurso ecoou de alguma forma? Ou nada mudou? “Não acho que tenha mudado seja o que for. Em dez anos, se mudou foi para pior. Temos uma sociedade muito mais polarizada hoje em dia em França do que tínhamos em 2015. De resto, eu não sei se ecoou, não tenho essa pretensão, mas é uma questão que já referi várias vezes que é: como é que pessoas que nascem em França são capazes de realizar atentados ou de se virar contra outros cidadãos que não têm nada a ver com a temática? É preciso pensar como é que chegámos a este ponto, como é que pessoas que nascem em França não se vão identificar como franceses ao ponto de poder realizar algo contra o próprio país supostamente. Nesse sentido, até é muito estranho porque, sim, são carne para canhão porque eles estão a defender interesses que são, às vezes, interesses políticos, interesses mafiosos, interesses que eles nem conhecem e só o fazem por ideologia, neste caso. Mas é sempre curioso perceber como é que pessoas que nascem num mesmo sítio crescem de forma tão diferente.” Numa conversa que tivemos em 2017, criticou o Presidente francês, Emmanuel Macron, pela supressão do Secretariado de Estado de Ajuda às Vítimas. Na altura, falou-me numa “vontade explícita” de fazer cair as vítimas e as famílias num certo “esquecimento”. Teve uma posição bastante crítica com o Presidente. Mantém-na? “Quando ele foi eleito e acabou com a Secretaria de Estado, ele disse que queria acabar com essa cultura de vítimas porque na altura ainda era algo muito presente. Isso não é muito relevante no sentido em que depois houve outros atentados e ele teve que voltar a falar sobre o assunto, etc, mas é mais que o pesou na relação das vítimas com o Estado, no sentido de todas as indemnizações e da ajuda que era suposto vir. Tudo foi complicado e várias vezes tiveram que falar com os ministros e o governo para pedir uma série de coisas que deviam ter acontecido muito mais rápido. Então, o que eu observo é o que eu estava a falar há bocado, é que todo o processo do pedido de ajudas e indemnizações foi muito mais demorado, muito mais complicado do que certamente teria sido com o governo anterior.” Como é que olha para o julgamento? Houve alguma forma de reparação? “Eu fiquei bastante à margem do julgamento pessoalmente. É o que eu sempre disse: vamos julgar as pessoas que estiveram envolvidas directamente nesse atentado e está muito bem fazê-lo, mas eu procurava respostas que nunca chegaram a aparecer porque são questões políticas muito mais profundas e não há interesse sequer em encontrar ligações políticas e económicas a esses atentados. Então é melhor falar das três ou quatro pessoas que pudermos julgar, mas isso não responde em nada às perguntas que eu teria.” Que perguntas são essas concretamente? “São perguntas simples. Quem acredita que três ou quatro desgraçados são capazes de organizar um atentado desta dimensão ou outros atentados que aconteceram depois é ingénuo porque forçosamente há uma complexidade económica e logística que não são acessíveis de forma fácil. Mas nunca sequer essa questão é feita. Quando eu faço essa questão, a maior parte dos jornalistas responde: ‘Ah, não, mas é que a gente não pode na nossa rádio ou televisão falar desse tipo de assuntos. A gente não pode fazer essas perguntas...” Mas eu estou-lhe a pedir essa pergunta. “Sim, mas eu não tenho a resposta. A minha questão é: por que é que nunca se fala de quem poderá ter financiado isto e por que é que sempre que eu faço essa pergunta, os jornalistas me respondem que não podem falar disso? É muito curioso, não chamo a isso censura, mas é curioso.”
El 13 de noviembre del 2015, comandos del grupo yihadista Estado Islámico mataron a 130 personas en la sala de conciertos El Bataclan, en terrazas de restaurantes y bares. También lo hicieron cerca del Estadio de Francia, en la ciudad Saint-Denis. Estos atentados, así como los que se perpetraron contra la redacción del satírico Charlie Hebdo el mismo año o el supermercado judío Hyper Casher, y otros ataques terroristas - que ya anunciaban la fatídica fecha, pusieron la lupa en el fenómeno de radicalización. ¿Por qué jóvenes criados en Francia en la escuela de la República asesinaron a sus compatriotas ? "Esta experiencia clínica me marcó mucho. Sigue siendo para mí un paradigma. Lo que me impresionó mucho era el hecho que estos niños, estas niñas, estaban totalmente desesperados. Tenían problemas muy diferentes. Pero tenían en común el hecho de que no habían encontrado nada para darle un sentido a su existencia. Era como si solo esa violencia podía darle un sentido a sus vidas de niños", cuenta la psiquiatra Marie Rose Moro, que formó parte del Comité Científico de Prevención de la Radicalización impulsado por el gobierno francés. Moro y sus colegas recibieron a adolescentes de 13 a 18 años que llegaban hasta ellos por medio de la policía. La también profesora en la Universidad de París y jefa de servicio de la Casa de Solenn de adolescentes del Hospital Cochin de París, destaca que muchas adolescentes se radicalizaban, no era solo una cuestión masculina. Recuerda particularmente el caso de una jovencita que estaba en el aeropuerto a punto de despegar. Se iba a Siria para unirse al grupo Estado islámico: "Ella quería realmente escaparse de la casa. Tuvimos que decirle que no la podíamos dejar marchar. La dejamos internada en el hospital. Y al día siguiente estaba ya totalmente deprimida. Se quería morir. Ya no quería vivir el día siguiente". De la radicalización a la depresión en 24 horas. Una cuestión identitaria Otro punto en común de todos esos adolescentes radicalizados es la cuestión identitaria. La gran mayoría eran hijos de migrantes que habían crecido en Francia en la escuela laica y gratuita de la República: "Había niños migrantes de todas partes no solo del mundo islámico. Venían de Sri Lanka, de la India. Pero también había niños de migrantes y también había niños autóctonos. Es decir, sus familias eran francesas y desde varias generaciones. Pero estos niños que se radicalizaron, muchos de ellos se convirtieron. Eran, por ejemplo, judíos y se convirtieron al Islam. Lo mismo con padres católicos que se convirtieron". "Es bastante sencillo, lo puedes hacer por teléfono. Esto era algo muy común a todos esos niños y esas niñas. Estaban buscando un sentido a la vida y también valores, que solo encontraban en esa ideología de violencia extrema", agrega. Lo que notaron los profesionales en los años más álgidos que siguieron al 13 de noviembre fue la diferencia en la radicalización de los adolescentes y las adolescentes. Si los chicos se enfocaban en "la guerra" y la Kalashnikov, las chicas intelectualizan más su radicalización con lecturas "filosofando más". También son más jóvenes, entre 13 y 15 años. De la vulnerabilidad al islám radical Lo que ha quedado en evidencia es que la radicalización prospera en los individuos vulnerables. En hogares donde hay ruptura. Pero no todos los chicos vulnerables van a ser terroristas. ¿Qué es lo que determina que esa vulnerabilidad se convierta en Islam radical? "Es verdad que eso muchos investigadores lo han intentado estudiar porque algunas veces nos da la impresión que es poca cosa lo que hace pasar de [esta desesperación a la violencia]. Pero lo que sí hemos notado es que cuando a estos chicos no les importa su historia, cuando ya no tienen vínculo con sus padres, sus amigos, con la gente del barrio, cuando ya no pueden compartir, entonces en ese momento pueden decidir que ya no tienen nada que perder", responde Marie Rose Moro. Es ese punto de quiebre que buscaron evitar a todo precio con los jóvenes que recibieron y que todavía no habían pasado al acto: "Nuestra función era curarlos y sacarlos de este mundo. Lo primero era encontrar puntos, no solo para discutir, pero para que ellos pudieran compartir algo con otras personas, adultos, pero también otros adolescentes para entablar conversaciones reales lejos de los teléfonos" por donde entra la propaganda islamista. Padres impotentes ante la radicalización En este proceso los padres son fundamentales. Padres que en un principio pudieron a veces sentirse aliviados porque un chico turbulento encontraba sosiego en esta ideología. Pero era solo temporal y pronto muchos padres se encontraron totalmente rebasados por la violencia de sus hijos. "El papel de los padres es muy difícil. Es verdad que muchas veces no se pueden representar lo que están viviendo estos hijos. Y hay que también decir que como son adolescentes, algunos de estos chicos y de estas chicas se oponen a los padres. Me acuerdo de un chico cuyo padre y madre venían de Argelia. Intelectuales, ateos. Y este chico quería imponer a su madre que pusiera el velo, que rezara, se ponía contra los valores de sus padres. Un día le quiso cortar la mano a su madre porque estaba fumando". Si bien una serie de instituciones y la urgencia post-atentados multiplicaron las iniciativas para acompañar a esos jóvenes y a sus padres, sumándose a todo el arsenal jurídico y de seguridad que se implementaron en la época, poco a poco se han ido diluyendo. Eso sí, Marie Rose Moro sigue recibiendo pacientes radicalizados: "Ahora, un 50% son chicas. Para mí está cambiando eso. Ya no es ese fenómeno colectivo que hubo en un momento es algo más de individuos". Aunque los conocimientos sobre el fenómeno de radicalización se han ido afinando todavía quedan lecciones por aprender porque el fondo del problema subsiste: "Lo que nos falló es no entender que era un fenómeno global. Era el malestar muy fuerte de una generación de jóvenes. Una generación sin perspectivas. Lo que nos falló es no tener una mirada más benevolente sobre las dificultades de nuestros jóvenes." Sufrimiento individual en un contexto colectivo heredado de la violencia Estos atentados y los más de 50 que se contabilizan entre 2010 y 2020 pusieron a prueba el cosmopolitismo francés. En su libro 'Madres, padres, bebés, familias y diversidad cultural' la psiquiatra sostiene que el enfoque transcultural puede ser una herramienta para ayudar a los padres migrantes y a sus hijos: "Es esa idea que los aspectos colectivos, culturales, de identidad, son muy importantes en todos esos sufrimientos colectivos de nuestros jóvenes y que hay que tomar en cuenta. Hay que tomar también en cuenta la Historia, porque la historia de la colonización en Francia es muy violenta. Es una cuestión política que no está resuelta". Con los cambios geopolíticos en Siria y en Irak, el grupo Estado Islámico ha cambiado de estrategia y desplazado su centro de gravedad, aunque se documenta un aumento de su actividad en Siria. La rama Estado Islámico del Khorasan sigue reclutando y siendo la principal amenaza terrorista para Francia. Sin embargo, el peligro ahora proviene de individuos cada vez más jóvenes, como lo identifica la psiquiatra en su práctica, que se radicalizan por sí mismos en el territorio nacional a través de las redes sociales y al margen de las organizaciones islamistas tradicionales, según analizan especialistas. #EscalaenParís también está en redes sociales. Un programa coordinado por Julia Courtois, realiado por Souheil Khedir y Vanessa Loiseau.
El 13 de noviembre del 2015, comandos del grupo yihadista Estado Islámico mataron a 130 personas en la sala de conciertos El Bataclan, en terrazas de restaurantes y bares. También lo hicieron cerca del Estadio de Francia, en la ciudad Saint-Denis. Estos atentados, así como los que se perpetraron contra la redacción del satírico Charlie Hebdo el mismo año o el supermercado judío Hyper Casher, y otros ataques terroristas - que ya anunciaban la fatídica fecha, pusieron la lupa en el fenómeno de radicalización. ¿Por qué jóvenes criados en Francia en la escuela de la República asesinaron a sus compatriotas ? "Esta experiencia clínica me marcó mucho. Sigue siendo para mí un paradigma. Lo que me impresionó mucho era el hecho que estos niños, estas niñas, estaban totalmente desesperados. Tenían problemas muy diferentes. Pero tenían en común el hecho de que no habían encontrado nada para darle un sentido a su existencia. Era como si solo esa violencia podía darle un sentido a sus vidas de niños", cuenta la psiquiatra Marie Rose Moro, que formó parte del Comité Científico de Prevención de la Radicalización impulsado por el gobierno francés. Moro y sus colegas recibieron a adolescentes de 13 a 18 años que llegaban hasta ellos por medio de la policía. La también profesora en la Universidad de París y jefa de servicio de la Casa de Solenn de adolescentes del Hospital Cochin de París, destaca que muchas adolescentes se radicalizaban, no era solo una cuestión masculina. Recuerda particularmente el caso de una jovencita que estaba en el aeropuerto a punto de despegar. Se iba a Siria para unirse al grupo Estado islámico: "Ella quería realmente escaparse de la casa. Tuvimos que decirle que no la podíamos dejar marchar. La dejamos internada en el hospital. Y al día siguiente estaba ya totalmente deprimida. Se quería morir. Ya no quería vivir el día siguiente". De la radicalización a la depresión en 24 horas. Una cuestión identitaria Otro punto en común de todos esos adolescentes radicalizados es la cuestión identitaria. La gran mayoría eran hijos de migrantes que habían crecido en Francia en la escuela laica y gratuita de la República: "Había niños migrantes de todas partes no solo del mundo islámico. Venían de Sri Lanka, de la India. Pero también había niños de migrantes y también había niños autóctonos. Es decir, sus familias eran francesas y desde varias generaciones. Pero estos niños que se radicalizaron, muchos de ellos se convirtieron. Eran, por ejemplo, judíos y se convirtieron al Islam. Lo mismo con padres católicos que se convirtieron". "Es bastante sencillo, lo puedes hacer por teléfono. Esto era algo muy común a todos esos niños y esas niñas. Estaban buscando un sentido a la vida y también valores, que solo encontraban en esa ideología de violencia extrema", agrega. Lo que notaron los profesionales en los años más álgidos que siguieron al 13 de noviembre fue la diferencia en la radicalización de los adolescentes y las adolescentes. Si los chicos se enfocaban en "la guerra" y la Kalashnikov, las chicas intelectualizan más su radicalización con lecturas "filosofando más". También son más jóvenes, entre 13 y 15 años. De la vulnerabilidad al islám radical Lo que ha quedado en evidencia es que la radicalización prospera en los individuos vulnerables. En hogares donde hay ruptura. Pero no todos los chicos vulnerables van a ser terroristas. ¿Qué es lo que determina que esa vulnerabilidad se convierta en Islam radical? "Es verdad que eso muchos investigadores lo han intentado estudiar porque algunas veces nos da la impresión que es poca cosa lo que hace pasar de [esta desesperación a la violencia]. Pero lo que sí hemos notado es que cuando a estos chicos no les importa su historia, cuando ya no tienen vínculo con sus padres, sus amigos, con la gente del barrio, cuando ya no pueden compartir, entonces en ese momento pueden decidir que ya no tienen nada que perder", responde Marie Rose Moro. Es ese punto de quiebre que buscaron evitar a todo precio con los jóvenes que recibieron y que todavía no habían pasado al acto: "Nuestra función era curarlos y sacarlos de este mundo. Lo primero era encontrar puntos, no solo para discutir, pero para que ellos pudieran compartir algo con otras personas, adultos, pero también otros adolescentes para entablar conversaciones reales lejos de los teléfonos" por donde entra la propaganda islamista. Padres impotentes ante la radicalización En este proceso los padres son fundamentales. Padres que en un principio pudieron a veces sentirse aliviados porque un chico turbulento encontraba sosiego en esta ideología. Pero era solo temporal y pronto muchos padres se encontraron totalmente rebasados por la violencia de sus hijos. "El papel de los padres es muy difícil. Es verdad que muchas veces no se pueden representar lo que están viviendo estos hijos. Y hay que también decir que como son adolescentes, algunos de estos chicos y de estas chicas se oponen a los padres. Me acuerdo de un chico cuyo padre y madre venían de Argelia. Intelectuales, ateos. Y este chico quería imponer a su madre que pusiera el velo, que rezara, se ponía contra los valores de sus padres. Un día le quiso cortar la mano a su madre porque estaba fumando". Si bien una serie de instituciones y la urgencia post-atentados multiplicaron las iniciativas para acompañar a esos jóvenes y a sus padres, sumándose a todo el arsenal jurídico y de seguridad que se implementaron en la época, poco a poco se han ido diluyendo. Eso sí, Marie Rose Moro sigue recibiendo pacientes radicalizados: "Ahora, un 50% son chicas. Para mí está cambiando eso. Ya no es ese fenómeno colectivo que hubo en un momento es algo más de individuos". Aunque los conocimientos sobre el fenómeno de radicalización se han ido afinando todavía quedan lecciones por aprender porque el fondo del problema subsiste: "Lo que nos falló es no entender que era un fenómeno global. Era el malestar muy fuerte de una generación de jóvenes. Una generación sin perspectivas. Lo que nos falló es no tener una mirada más benevolente sobre las dificultades de nuestros jóvenes." Sufrimiento individual en un contexto colectivo heredado de la violencia Estos atentados y los más de 50 que se contabilizan entre 2010 y 2020 pusieron a prueba el cosmopolitismo francés. En su libro 'Madres, padres, bebés, familias y diversidad cultural' la psiquiatra sostiene que el enfoque transcultural puede ser una herramienta para ayudar a los padres migrantes y a sus hijos: "Es esa idea que los aspectos colectivos, culturales, de identidad, son muy importantes en todos esos sufrimientos colectivos de nuestros jóvenes y que hay que tomar en cuenta. Hay que tomar también en cuenta la Historia, porque la historia de la colonización en Francia es muy violenta. Es una cuestión política que no está resuelta". Con los cambios geopolíticos en Siria y en Irak, el grupo Estado Islámico ha cambiado de estrategia y desplazado su centro de gravedad, aunque se documenta un aumento de su actividad en Siria. La rama Estado Islámico del Khorasan sigue reclutando y siendo la principal amenaza terrorista para Francia. Sin embargo, el peligro ahora proviene de individuos cada vez más jóvenes, como lo identifica la psiquiatra en su práctica, que se radicalizan por sí mismos en el territorio nacional a través de las redes sociales y al margen de las organizaciones islamistas tradicionales, según analizan especialistas. #EscalaenParís también está en redes sociales. Un programa coordinado por Julia Courtois, realiado por Souheil Khedir y Vanessa Loiseau.
“A mudança do clima já não é uma ameaça do futuro, mas uma tragédia do presente”. Esse foi o tom do discurso de Lula naabertura da COP30. E mais:- Cúpula UE-Celac termina marcada por tensões, indiretas diplomáticas e recados ao mundo- Presidente do Conselho Europeu afirma que países integrantes da Cúpula UE-Celac chegaram a “uma posição comum sobre as questões mais críticas do momento”- Trump recebe presidente sírio Ahmed al-Sharaa e afirma que avançaram negociações sobre segurança regional, um possível acordo entre Síria e Israel e a entrada formal da Síria na coalizão liderada pelos EUA contra o Estado Islâmico Notícias em tempo real nas redes sociais Instagram @mundo_180_segundos e Linkedin Mundo em 180 SegundosFale conosco através do redacao@mundo180segundos.com.br
+ Estreno de la película documental “HERIDOS”, en la que se recoge el testimonio del síndrome post aborto. + Trump anuncia una posible intervención armada en Nigeria para contrarrestar las masacres de Boko Haram y el Estado Islámico contra los cristianos. + Aplicación de las conclusiones del Sínodo de la Sinodalidad en la iglesia, familia, trabajo, política, cultura, etc. + Preguntas de los oyentes.
Como canciller federal, Angela Merkel ha liderado Alemania los últimos 16 años. Durante este periodo ha capeado numerosas crisis internacionales sin huir de los conflictos ni temer enfrentarse a los más poderosos del planeta. El 22 de noviembre de 2005, Angela Merkel se convirtió en la primera mujer en ocupar la jefatura de Gobierno de la República Federal Alemana. Poco podría imaginarse en aquel entonces a cuántas crisis internacionales tendría que enfrentarse en sus 16 años de mandato: la crisis financiera, la crisis del euro, la crisis de la deuda, la Primavera Árabe, la guerra en Ucrania, la guerra civil siria, el terrorismo de Estado Islámico, la crisis de los refugiados… Además, muchos países experimentaron un auge del populismo, Reino Unido abandonó la Unión Europea y el presidente de EE. UU., Donald Trump, emprendió un curso de confrontación en lugar de cooperación. Por si fuera poco, en 2020 una pandemia mundial provocada por el coronavirus puso a prueba una vez más a la canciller federal alemana y a todo el planeta. ¡Y eso sin olvidar el cambio climático! ¿Cómo logró Angela Merkel superar tales desafíos al tiempo que viajaba incansablemente de una visita de Estado o una cumbre internacional a otra? ¿Dónde logró imponer su criterio y dónde fracasó? ¿Ha seguido siempre una línea política reconocible? ¿Se le puede tildar de voluble o simplemente ha sido pragmática? ¿En qué lugar ha posicionado a Alemania en un mundo en el que EE. UU., la UE, Rusia y China luchan por aumentar su influencia y solucionar los problemas del planeta? ¿Y cómo valoran a la canciller federal alemana y sus políticas los jefes de Estado y de Gobierno con los que Angela Merkel se ha reunido a lo largo de estos años? ¿Qué aprecian de ella los políticos internacionales y dónde creen que se ha equivocado? Todas estas preguntas son respondidas por mandatarios de la talla del expresidente estadounidense George W. Bush, el expresidente francés François Hollande, la expresidenta brasileña Dilma Rousseff, el exministro griego de Finanzas Yanis Varoufakis o el expresidente de la Comisión Europea Jean-Claude Juncker, así como por renombrados historiadores como Niall Ferguson.
La llegada de Donald Trump a la Casa Blanca reavivó un debate urgente: ¿los cárteles mexicanos son grupos terroristas? En este episodio de Esquina Balderas analizamos con la doctora Yuriria Rodríguez Castro, experta en terrorismo, si la violencia del Cártel de Sinaloa o La Nueva Familia Michoacana puede compararse con la de organizaciones como el Estado Islámico. Hablamos de la narcocultura, el ecoterrorismo en la UNAM, los incels y cómo el horror se ha convertido en una estrategia de poder. ¿Estamos frente a una forma mexicana de terrorismo? No te pierdas esta conversación profunda y provocadora solo por La Saga. Hosted by Simplecast, an AdsWizz company. See pcm.adswizz.com for information about our collection and use of personal data for advertising.
La llegada de Donald Trump a la Casa Blanca reavivó un debate urgente: ¿los cárteles mexicanos son grupos terroristas? En este episodio de Esquina Balderas analizamos con la doctora Yuriria Rodríguez Castro, experta en terrorismo, si la violencia del Cártel de Sinaloa o La Nueva Familia Michoacana puede compararse con la de organizaciones como el Estado Islámico. Hablamos de la narcocultura, el ecoterrorismo en la UNAM, los incels y cómo el horror se ha convertido en una estrategia de poder. ¿Estamos frente a una forma mexicana de terrorismo? No te pierdas esta conversación profunda y provocadora solo por La Saga. Hosted by Simplecast, an AdsWizz company. See pcm.adswizz.com for information about our collection and use of personal data for advertising.
Inflación se ubica en 3.49% en la primera quincena de agosto Retiran red fantasma de más de 100 metros en Baja California Sur EU elimina a alto mando del Estado Islámico en Siria Más información en nuestro podcast
Ante las dudas que inevitablemente aparecen por la posición de Donald Trump en la guerra en Ucrania hoy el presidente estadounidense ha publicado en la red social truth social la frase "sé exactamente lo que estoy haciendo". Después de la breve reunión con Vladimir Putin en Alaska hoy recibe a Volodimir Zelenski en Washington. Y esta vez el mandatario ucraniano no estará solo como hace unos meses cuando Trump le acusó de ser desagradecido y provocar una nueva guerra mundial. Estaremos allí con nuestro enviado especial Fran Sevilla. Estaremos en Bolivia para analizar el resultado de las elecciones presidenciales que dejan a la izquierda fuera del poder tras 20 años. Lo vamos a hacer con nuestro enviado especial Santiago Barnuevo y la politóloga boliviana Vania Sandoval.Vamos a estar también en Irak porque en Mosul han comenzado los trabajos de exhumación de una fosa común en la que se teme que haya miles de personas asesinadas por el Estado Islámico. También en Portugal, que lucha contra incendios en todo el país. Analizaremos por qué América Latina ha visto desfilar una larga lista de expresidentes que han sido procesados o condenados y, si tenemos tiempo, hablaremos con un experto sobre la relación de China con regimenes totalitarios en África, como el caso de Zimbabue.Escuchar audio
Juan Astray es un ex-legionario español con una trayectoria marcada por escenarios de alto riesgo. Ha participado en misiones internacionales como Bosnia y Ucrania; ha ejercido como escolta en los años más duros de la lucha contra ETA, combatido junto a los peshmergas kurdos contra el Estado Islámico en Irak y protegido barcos mercantes frente a ataques de piratas somalíes en el Índico. Recientemente ha formado parte de la Legión Internacional en Ucrania, donde lidera unidades en combate directo. Ha relatado públicamente lo que supone quitar una vida en combate, describiendo con honestidad las emociones contradictorias que genera. Próximamente publicará su primer libro donde relata al detalle toda su historia, aprendizajes y donde también hablará de temas delicados y que muchos gobiernos no quiere que se sepan, también realiza formación básica de combate y tiene una empresa de seguridad privada que busca marcar la diferencia y romper con el modelo general actual de empresas "de seguridad". Es una persona que atrae por su determinación y que habla con un estilo franco y sin filtros, Astray relata la guerra tal y como es, defendiendo siempre un principio que guía su vida: “Si no lo hago yo, ¿entonces quién?”. Curso Juan Astray: https://astray.my.canva.site/cursocivicomilitarbasico CAPÍTULOS DE LA ENTREVISTA: 00:00 Introducción y presentación Juan Astray 02:10 ¿Vas a la guerra movido por el odio o por el amor? 05:12 ¿Cuándo decides dedicarte a la defensa de los otros? 09:12 ¿Quiénes son los que más sufren en las guerras? 10:48 ¿Qué sucede en España con las armas y la violencia? 17:45 ¿España podría entrar en guerra? 23:03 Sobre las fronteras y la inmigración en España 28:00 ¿También hay que regular la inmigración legal? 32:49 Natalidad en España y la educación actual 36:35 La juventud hoy en día y el futuro de España 44:05 ¿Ha empezado la tercera guerra mundial? 47:00 Participación en Bosnia en la posguerra y la violencia animal 53:00 Trabajo como escolta: camino y servicios en el País Vasco con ETA 01:01:08 Misión en Somalia: inicios, experiencias y empresas de seguridad 01:10:30 Contexto misión en Somalia 01:34:23 De Somalia a Irak: cristianos perseguidos 01:45:42 ¿Tienes miedo a morir? 01:50:52 ¿Qué guerras siguen en activo por interés político? 01:57:39 ¿Quién está mejor preparado en la guerra Rusia-Ucrania? 02:02:35 ¿Qué es el ejército de Wagner? 02:06:35 ¿Es peligroso México? 02:09:48 ¿Qué se siente cuando te disparan? 02:12:25 ¿Qué sientes cuando has matado a alguien? 02:17:36 Próximos destinos y conflictos 02:20:37 ¿Cuáles son los indicadores de que un país va a sufrir un conflicto? 02:26:13 Consejos finales para la audiencia Sigue a Lluís Gracia: Instagram: https://www.instagram.com/lluis_gracia X (Twitter): https://x.com/lgraciamolins Contacto: alade3podcast@gmail.com #guerra #legion #piratas #rusia #iraq #somalia #seguridad #muerte Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Yihadistas del Estado Islámico masacran a comunidades cristianas en Mozambique. Dos sacerdotes, dos monjas y un catequista atacados en la India por decenas de nacionalistas. Luca Volontè: Polonia, Nawrocki asume el cargo y ya hay enfrentamiento con Tusk. Político pro-LGBT contratado como miembro distinguido en servicio público en universidad jesuita. Científicos confirman la solidez de un estudio crítico con la crianza homosexual. Victoria de la guerrera Gina Carano («The Mandalorian») sobre el Disney woke. Federación Británica de Billar prohibe a personas transgénero participar en competiciones femeninas. El día de la Asunción comienza la Peregrinación Nuestra Señora de la Cristiandad a Luján.
Neste programa, voltamos aos temas que marcaram a semana na África Lusófona. Em Angola, os tumultos provocaram pelo menos 30 vítimas mortais e quase 300 feridos e mais de 1500 detenções. Em Moçambique, a nova vaga de violência em Cabo Delgado teria feito cerca de 47 mil deslocados, de acordo com uma ONG. Na Guiné-Bissau, a Liga Guineense dos Direitos Humanos denunciou “uma escalada intolerável de violência institucionalizada” no país. Em Angola, os tumultos em várias províncias provocaram, pelo menos, 30 vítimas mortais e quase 300 feridos. Até quinta-feira, tinham sido detidas mais de 1500 pessoas. Os incidentes começaram na sequência de uma paralisação dos serviços de táxis, em protesto contra a subida do preço dos combustíveis e das tarifas de transportes públicos. O vice-presidente da Associação da Nova Aliança dos Taxistas (ANATA) de Angola, Rodrigues Catimba, foi detido, esta quinta-feira, em Benguela, de acordo com a irmã mais velha do activista, Mariaque Catimba. O Gabinete dos Direitos Humanos da ONU reclamou às autoridades angolanas “investigações rápidas, exaustivas e independentes sobre as mortes de, pelo menos, 22 pessoas, bem como sobre as violações dos direitos humanos associadas” durante os protestos em Luanda. Por outro lado, a Associação Justiça Paz e Democracia, pela voz do seu presidente Serra Bango, denunciou casos de “execuções sumárias” e pediu a responsabilização do Estado por não garantir a segurança dos cidadãos. A nova vaga de violência em Cabo Delgado, no norte de Moçambique, fez cerca de 47 mil deslocados, de acordo com a ONG Instituto de Psicologia Paz de Moçambique. Um número muito superior ao adiantado pelo ministro moçambicano da Defesa, Cristóvão Chume, que disse que os últimos ataques causaram entre 11 mil e 12 mil deslocados. Esta quinta-feira, Cristóvão Chume mostrou-se preocupado com a onda de novos ataques em Cabo Delgado. Entretanto, esta sexta-feira, elementos associados ao grupo extremista Estado Islâmico reivindicaram o ataque de 24 de Julho em Chiúre e a morte de 18 paramilitares ‘naparamas'. Esta semana, a UNICEF, Fundo das Nações Unidas para Infância, estimou que cerca de 3,4 milhões de crianças precisam de assistência humanitária em Moçambique. Em causa, a insegurança armada no norte do país e o surto de cólera que afecta, principalmente, a província de Nampula. Na região centro de Moçambique, sete distritos da província de Sofala enfrentam uma seca severa devido a factores combinados como a falta de chuva e as pragas. A situação deixou 50 mil famílias com necessidade de ajuda alimentar urgente, revela o delegado do Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres em Sofala, Aristides Armando. Moçambique registava, no início da semana, 17 casos positivos da Mpox. Todos os casos foram notificados no Niassa, província que faz fronteira com a República do Malawi. O porta-voz do governo, Inocêncio Impissa, garante que o país está a implementar acções para travar a propagação da doença. Na Guiné-Bissau, a Liga Guineense dos Direitos Humanos denunciou esta segunda-feira o que descreveu como “uma escalada intolerável de violência institucionalizada” no país, marcada por perseguições sistemáticas, detenções arbitrárias, tortura, agressões a jornalistas e, mais recentemente, a alegada execução sumária de Mamadu Tanu Bari, agente de segurança afecto à Presidência da República. Já o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, afirmou estar “com reserva” em admitir a morte do seu segurança, que a família disse ter sido assassinado e o corpo atirado ao rio Mansoa. Em declarações aos jornalistas, à saída da reunião semanal do Conselho de Ministros, Sissoco Embaló afirmou que não pretendia falar do assunto por se encontrar sob investigação da Polícia Judiciária e da Inteligência Militar. Em Cabo Verde, o Estado foi condenado pelo Tribunal Arbitral a pagar cerca de 40 milhões de euros à CV Interilhas por violação de contrato, mas o governo rejeita a decisão e garante que vai até ao limite para proteger o interesse público. Odair Santos Em São Tomé e Príncipe, na segunda-feira, a ministra da Justiça, Vera Cravid, admitiu que uma em cada três mulheres no arquipélago “já foi vítima de violência física”, disse que isso é o reflexo de “normas culturais enraizadas” e que o governo as quer travar com um novo mecanismo de apoio às vítimas.
A província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, enfrenta uma intensificação dos ataques atribuídos a grupos terroristas, agravando a crise humanitária na região. Desde o início do ano, cerca de 47 mil pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas, de acordo com uma ONG local, numa fuga motivada pela violência, pela fome e pelos desastres naturais. A situação preocupa autoridades e organizações, e a assistência internacional revela-se insuficiente. Ponto da situação com Abdul Tavares, do Centro para a Democracia e Direitos Humanos. Cabo Delgado, no norte de Moçambique, vive uma nova vaga de violência, com recorrentes ataques imputados a grupos terroristas que levam à fuga das populações já ressentidas com a fome, a seca e os desastres naturais. Desde o início do ano, cerca de 47 000 pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas, de acordo com um recente relatório da ONG Instituto de Psicologia Paz de Moçambique. A maioria dos deslocados concentra-se no distrito de Chiúre, que acolhe 42 411 pessoas, de acordo com a ONG, e nos distritos de Muidumbe e Ancuabe. Presente em Cabo Delgado, Abdul Tavares, do Centro para a Democracia e Direitos Humanos, recorda que a ONU disse que "Moçambique vive a terceira crise mais negligenciada do mundo". "Moçambique, sobretudo a província de Cabo Delgado, tem a terceira maior crise a nível mundial, a crise mais negligenciada. E é o que nós vemos na província, sobretudo quando vamos para os campos de deslocados que hoje em dia vivem a sua sorte. Nestes últimos dois, três meses iniciou uma nova onda de ataques esporádicos por parte dos extremistas violentos. Tivemos ataques na zona de Mocímboa da Praia e Palma. Temos reiteradamente ataques na Estrada Nacional 380, em que os extremistas atacam viaturas, incluindo recentemente atacaram uma ambulância do Serviço Distrital de Saúde. No caso das viaturas particulares, exigem resgates e no caso das ambulâncias, retiram medicamentos e outros instrumentos de saúde. Recentemente tivemos também os ataques na localidade de Chiúre-Velho, o que criou uma nova onda de deslocados internos. Mais de 13 000 pessoas deslocaram-se para a sede do distrito de Chiúre... E isto acontece num contexto em que a ajuda humanitária reduziu drasticamente, com a retirada de financiamento das organizações internacionais, sobretudo devido à saída dos Estados Unidos." Que tropas e contingentes se encontram no terreno a combater os insurgentes? Face a estes factos, o ministro da Defesa, Cristóvão Chume, admitiu preocupação, a 31 de Julho, reconhecendo o alastramento dos ataques para "fora do centro de gravidade que as autoridades vinham assinalando" e admitindo que "nem sempre será possível evitar-se que situações como estas voltem a acontecer". "Faz sentido o ministro ter falado nesses termos. E as organizações da sociedade civil, particularmente o CDD, sempre foi alertando sobre o risco que representa a saída da SAMIM [contingente militar da Missão da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral em Moçambique]. Houve a entrada de um novo efectivo por parte de Moçambique, mas não foi suficiente para fechar a zona tampão que compreendia a zona de Macomia. Os insurgentes têm esta capacidade de andar pela mata e chegar a zonas em que é difícil acompanhar os seus movimentos." A SAMIM retirou-se oficialmente a 4 de Julho de 2024. Recentemente, a União Europeia prolongou até 2026 a missão de treino militar destinada às tropas moçambicanas e continuam, presentes no terreno, para além das tropas moçambicanas, contingentes do Ruanda, e também da Tanzânia. Mas a resposta militar em Cabo Delgado "continua envolta em segredos", e como refere Abdul Tavares, "não se sabe" porque é que a União Europeia optou por financiar o contingente ruandês em Cabo Delgado, em vez de financiar directamente o exército moçambicano. "Quase toda a resposta militar em Cabo Delgado continua envolta em segredos. É preocupação de todos saber porque é que a UE financia as tropas ruandesas, não as moçambicanas. Mesmo nós, organizações da sociedade civil, não temos respostas concretas em relação a esta escolha da União Europeia. Para além das tropas ruandesas e moçambicanas, há também a presença das tropas da Tanzânia. O Governo moçambicano tem um memorando com a Tanzânia em matéria de apoio bilateral. E eles ainda continuam activos, não directamente na linha de frente, mas a apoiar de alguma forma nas zonas de conflito." "O maior interesse sempre foi criar zonas-tampão à volta dos projectos das multinacionais" Em 2024, morreram 349 pessoas em ataques de grupos extremistas islâmicos no norte de Moçambique, um aumento de 36% face ao ano anterior, segundo o Centro de Estudos Estratégicos de África (ACSS). Fica uma questão: como explicar as declarações das autoridades que, até recentemente, relativizavam a situação em Cabo Delgado? Recentemente, o Presidente Daniel Chapo apelou a empresa petrolífera francesa Total Energies a retomar o projecto de exploração de gás natural liquefeito, na península de Afungi, em Cabo Delgado. "O maior interesse em termos de posicionamento das tropas, sempre foi fazer o tampão da zona onde os grandes projectos multinacionais, sobretudo de gás, estão a operar. Então a resposta do governo moçambicano (o anterior e o actual) sempre foi para tranquilizar os investidores internacionais, para passar uma imagem de que está tudo bem. Mas no terreno sempre houve um e outro incidente que colocava em causa esta narrativa. Por exemplo, não era efectivo o regresso das pessoas deslocadas das suas zonas de origem, assim como não se consegue assegurar a circulação de mercadorias através da estrada 380 que liga ao norte de Cabo Delgado." Quanto ao perfil dos insurgentes, de acordo com Centro de Estudos Estratégicos de África, trata-se de um grupo afiliado ao grupo extremista Estado Islâmico. Chamado Ahlu-Sunnah wal Jama`a (ASWJ), o movimento terá sido criado por um grupo de paramilitares na Somália. Foram eles que reivindicaram, nas suas redes sociais, o recente ataque em Chiúre, a 24 de Julho. Mas, em Cabo Delgado, persistem dúvidas à volta da identidade dos grupos terroristas, sabendo-se apenas, como aponta Abdul Tavares, que a maioria deles são moçambicanos. "Hoje já deveríamos estar mais ou menos esclarecidos em relação a esta questão, mas penso que as dúvidas acabam aumentando. A percepção que se tem é de que é um grupo organizado, na sua maioria composto por jovens locais, jovens moçambicanos. Pode haver uma ou outra liderança internacional, mas eles aproveitam-se da existência de esses grupos a nível internacional e fazem propaganda para merecer um determinado apoio por parte desses grupos. Então é extremamente difícil imputar-lhes uma identidade específica. O que se sabe é que este grupo tem tentáculos internacionais." Que objectivos perseguem os grupos terroristas em Cabo Delgado? Ainda de acordo com o Centro de Estudos Estratégicos de África, estes grupos terroristas afiliados ao Estado Islâmico perseguem o objectivo de "alargar o conflito, deslocando-se para o interior e para áreas mais rurais". Mas, de acordo com Abdul Tavares, não se observa uma clara intenção em conquistar novos territórios. "A ambição até pode existir, mas não nos parece que haja esta capacidade. Pelo menos por enquanto. A província de Cabo Delgado é extremamente vasta e ocupá-la significa aumentar de forma significativa o número de combatentes. E é também difícil conquistar um espaço dentro das comunidades de outros distritos. Por exemplo, para distritos como Mocímboa da Praia ou Palma, os insurgentes precisaram de um tempo de preparação, de treinamento e de presença. Lá, os combatentes são originários dali do distrito. São jovens conhecidos, que eram comerciantes, etc. Tinham uma ligação com a terra que depois foram atacar, e onde se foram acantonar. E não nos parece fácil que um grupo que está acostumado a viver na zona norte de Cabo Delgado tenha esta mesma facilidade na zona centro, por exemplo. O alastramento do conflito para zonas mais recuadas pode significar que procuram recursos para alimentar a própria guerra e não necessariamente que eles procurem se instalar noutras zonas. Não nos parece que seja isso. Parece que o objectivo seja também o de comprometer, talvez, o regresso dos investimentos internacionais." "Deslocados actualmente escolhem entre morrer de fome ou morrer da guerra" Desde o início do ano, 47 000 pessoas foram obrigadas a deslocar-se e totalizam-se, desde o início dos ataques em 2017, mais de 1 milhão de deslocados, segundo a ONU, devido também aos desastres naturais e às secas recorrentes. Para onde vão estas pessoas? Muitos centros de acolhimento deixaram de ter ajuda alimentar, devido ao contexto internacional, explica Abdul Tavares, pelo que resta aos deslocados a dura escolha entre partir ou ficar em zonas inseguras, mas onde existem alimentos. "Antes, as pessoas iam para centros de acolhimento de deslocados. Os centros eram locais seguros porque as agências das Nações Unidas, sobretudo o Programa Alimentar Mundial (PAM), estavam no terreno e ofereciam comida, senhas... Isto ajudava na sobrevivência de muitas famílias deslocadas. Hoje, com a retirada do PAM, essas pessoas começaram a repensar entre ficar nos centros de acolhimento e morrer de fome ou voltar para os seus distritos para fazer a sua machamba e morrer da guerra. Os centros de acolhimento já não têm alimentação, nem água, nem conseguem garantir o acesso a cuidados básicos. Estamos a falar de pessoas que têm problemas psicossociais porque viveram a guerra, viram seus familiares a serem decapitados, viram suas casas a serem queimadas. Estes, preferem ficar numa zona segura em termos de conflito, preferem morrer de fome do que da guerra. E outros preferiram morrer da guerra do que da fome."
cristianos han muerto este domingo en un ataque por parte de las Fuerzas Democráticas Aliadas, que es un grupo armado rebelde ligado al Estado Islámico. Los hechos se han producido en una parroquia de bienaventurada Anuarite, en Komanda, al noreste del país. Las víctimas estaban reunidas en una sala para celebrar un acto religioso. Además, durante el asalto, varias casas han sido incendiadas y han encontrado algunos cuerpos calcinados. Mientras tanto, en España, acaba de empezar la comisión que investiga el derrumbe de la mina asturiana de Cerredo en el mes de marzo, unos hechos en los que ...
#actualidad #geopolítica ¿Qué sostiene realmente al régimen de Vladímir Putin? Desde la caída de la URSS, Rusia pasó de ser un Estado colapsado a convertirse en una potencia revisionista que desafía abiertamente el orden internacional. Pero su ascenso no fue limpio. Fue un camino manchado de sangre, mentiras y represión. En este programa especial, Francisco García Campa conversa con Marc Marginedas, autor del libro "Rusia contra el Mundo" * https://amzn.to/40oI4UH *, periodista y excorresponsal en Moscú, secuestrado durante seis meses por el Estado Islámico, para desentrañar la maquinaria del terror que sostiene al Kremlin desde hace más de dos décadas. Atentados bajo falsa bandera en Chechenia Envenenamientos a opositores dentro y fuera de Rusia ️♂️ Redes mafiosas con protección estatal ️ Desinformación, guerra híbrida y propaganda ⚔️ Intervenciones militares en Siria, Ucrania… y maniobras de desestabilización en Europa Occidental ❗ Un programa imprescindible para comprender cómo Rusia ha sustituido la ideología por el miedo, y el diálogo por la violencia estructural. [Fecha de publicación] Disponible en YouTube, Spotify y plataformas asociadas Suscríbete, comparte y participa en el debate
Mais de 60 pessoas ficaram feridas no atentado à igreja de Santo Elias, na capital Damasco; investigação preliminar de autoridades atribui autoria ao grupo Estado Islâmico do Iraque e do Levante, Isil, também conhecido como Daesh.
Bienvenidos a su podcast en busca de la verdad donde todos son bien recibidos y solo pretendemos entretener e informar lo mas objetivamente posible de lo que acontece en este mundo de locos. Me gustaria refrescarles la memoria con la expresión “eje del mal” que fue utilizada originalmente el 29 de enero de 2002 por el entonces presidente de los Estados Unidos George W. Bush para describir a los regímenes que supuestamente apoyaban el terrorismo. Los estados-nación que Bush mencionó en su discurso fueron Irak, Irán y Corea del Norte, a los cuales posteriormente se agregaron Libia, Siria y Cuba. Todos sabemos, o deberíamos saber para empezar, que el 11S fue una bandera falsa y que jamas aparecieron armas de destrucción masiva ni en Irak, ni en Libia y muy posiblemente tampoco existan en Corea del Norte. El señor Bush olvidó que casi 20 años antes fueron asesinados el mismo numero de seres humanos en la matanza de Sabra y Chatila que los asesinados el 11S y que fue un 11 de septiembre de 1982 cuando las fuerzas internacionales que iban a garantizar la seguridad de los refugiados palestinos abandonaron Beirut. En este caso ni sus asesinos directos, falangistas antipalestinos junto a soldados israelíes, ni su impulsor político jamas fueron juzgados. A principios de junio de 2025, la situación geopolítica global se ha tensado significativamente debido a una serie de eventos que incrementaron los temores sobre una posible escalada hacia un conflicto mayor, incluso una tercera guerra mundial. El 1 de junio de 2025, Ucrania llevó a cabo la "Operación Telaraña", un ataque masivo con 117 drones contra aeródromos rusos en regiones como Múrmansk, Irkutsk, Ivánovo, Riazán y Amur, destruyendo o dañando al menos 12 aviones estratégicos rusos (o sea capaces de transportar armas nucleares), incluidos bombarderos Tu-95, Tu-22M3 y un avión de alerta temprana A-50. La acción provocó una fuerte reacción rusa, con Vladimir Putin calificando a Zelenski de "terrorista" el 5 de junio y declarando el fin de las posibilidades de un acuerdo de paz. Esta escalada, combinada con la retórica beligerante y los ataques rusos en represalia el 6 de junio contra Kyiv, Lutsk y Ternópil, que dejaron al menos tres muertos y 49 heridos, alimentó especulaciones sobre un conflicto global, como expresó el economista Jeffrey Sachs al advertir sobre "jugar con el apocalipsis" tras los ataques ucranianos. Realmente quedo en nada. Paralelamente, en Oriente Próximo, la escalada entre Israel e Irán alcanzó un nuevo pico en los días previos al viernes 13 de junio de 2025. Israel ejecutó una operación masiva contra Irán, atacando simultáneamente instalaciones nucleares, bases militares y figuras clave, incluyendo científicos nucleares y altos mandos como Hossein Salami, líder de la Guardia Revolucionaria. Esta ofensiva, que incluyó el uso de drones explosivos instalados previamente en Irán, fue comparada con la "Operación Telaraña" ucraniana por su sofisticación y planificación a largo plazo. Teherán confirmó la muerte de al menos seis científicos nucleares y reportó decenas de víctimas por los ataques israelíes, mientras que Israel advirtió a los iraníes que evacuaran zonas cercanas a sitios militares. La operación, que buscó neutralizar las capacidades de misiles y el programa nuclear iraní, marcó un cambio estratégico al atacar no solo infraestructura, sino también la cúpula militar y científica del país. Este intercambio, descrito como la cuarta oleada de bombardeos iraníes contra Israel en 24 horas el 14 de junio, intensificó las tensiones globales, con temores de una escalada que podría involucrar a otras potencias. No es la primera vez que Israel intenta neutralizar la tecnología nuclear iraní asesinando a los científicos iranies implicados en su desarrollo. El 11 de enero de 2012 podiamos leer el siguiente titular en Europa Press: “Irán denuncia que el atentado en Teherán es "obra de los sionistas”. En dicha noticia se nos contaba como una bomba magnética colocada en los bajos del automóvil del profesor universitario Ahmadi Roshan había acabado con su vida. Era director de las instalaciones de enriquecimiento de uranio de Natanz. Pero es que otro profesor universitario y científico nuclear, Masoud Alí Mohammadi, fue asesinado en un ataque terrorista con bomba en Teherán el 11 de enero de 2010. Otra bomba magnética situada en su coche a finales de ese mismo año se cobró la vida de Majid Shahriari, fundador de la Sociedad Nuclear de Irán, concretamente el 29 de noviembre, o sea 11 y 11. Ese mismo dia intentaron también asesinar a Fereydun Abbasi, doctorado en Física Nuclear y que investigaba para el ministerio de Defensa Iraní. Ambos eventos, el ataque ucraniano del 1 de junio y los bombardeos israelíes contra Irán alrededor del 13 y 14 de junio, han sido señalados como puntos críticos que podrían desestabilizar aún más el orden internacional. La combinación de estas acciones, junto con la retórica de líderes como Putin y las preocupaciones expresadas en foros internacionales, ha llevado a analistas y medios, como se vio en publicaciones en X, a advertir sobre el riesgo de un conflicto global. Esto es lo que todos sabemos a través de los medios, y ahora os contare algunas incongruencias. Lo más curioso de incluir a Irán en este eje del mal es que Estados Unidos ha sido el encargado de ayudar a Irán a fortalecerse económica y tecnológicamente sobre todo en tema nuclear. El programa nuclear iraní contaba con reactores de agua pesada presurizada o PHWR, que se sepa el de Arak. Este es un tipo de reactor nuclear que usa agua pesada. En vez de utilizar H2O como moderador de neutrones y refrigerante se emplea óxido de deuterio, esto es, D2O a alta presión. El agua normal tiene afinidad a absorber los neutrones, lo que deja un número insuficiente de los mismos para reaccionar con las pequeñas cantidades de U235 presentes en el uranio natural, sin embargo el agua pesada no absorbe los neutrones tan fácilmente ya que el deuterio ya dispone del neutrón extra que normalmente el agua tendería a absorber. Esto permite que el U235 presente en el uranio natural sea suficiente para mantener la criticidad, o sea, mantener la reacción en cadena. Este tipo de reactores permiten producir plutonio y no necesitan de la alta tecnologia de las centrifugadoras para separar el U235 del resto de isótopos de uranio. Dichos reactores proceden del llamado Programa nuclear de Irán que empezó bajo el mandato del Shah Mohammad Reza Pahlevi de Irán en la década de 1950, con la ayuda obviamente de los Estados Unidos de América. Con la creación de la agencia atómica de Irán y con la firma del NPT (Tratado de no Proliferación Nuclear), el Sha planeó la construcción para el año 2000 de hasta 23 estaciones de energía nuclear por todo el país en conjunto con los EE.UU. En 1976 se firma un tratado estando Gerald Ford como presidente de USA, Dick Cheney, como su Jefe de Gabinete en la Casa Blanca, Donald Rumsfeld como el Secretario de Defensa y Paul Wolfowitz, dentro de la Agencia de Control de Armas y Desarme lo que permitiría a Irán comprar y operar una instalación de procesamiento, de fabricación estadounidense, para extraer plutonio. Estas cuatro personas citadas están en la actualidad entre los mayores opositores al programa nuclear iraní, pero estuvieron involucrados en la promoción de un programa nuclear iraní que permitiera extraer plutonio del combustible de un reactor nuclear. Les ruego que lean el breve texto sobre el Programa nuclear de Irán de la wikipedia para que se den cuenta que no solo USA ha ayudado a Irán a ser una potencia nuclear si no que científicos argentinos, europeos o chinos también han contribuido. Dejare un enlace en la descripción del podcast en Ivoox. La empresa colectiva Kraftwerk Union formada por Siemens AG y AEG Telefunken, se retiró del proyecto nuclear de Bushehr en julio de 1979, dejando un reactor completo en un 50%, y el otro reactor en un 85% completo. Se terminaría gracias a la ayuda de Rusia. Después de la Revolución de 1979, Irán informó al Organismo Internacional de Energía Atómica (OIEA) de sus planes para reiniciar su programa nuclear utilizando combustible nuclear de fabricación doméstica y en eso ha estado desde ese momento. A pesar de los supuestos bloqueos ordenados por la ONU y la crisis diplomática de 2005 por el reinicio del enriquecimiento de uranio las centrifugadoras para separar el U235 del uranio natural han seguido llegando. Recuerdo perfectamente como dentro de la operación Atalanta en Somalia un barco militar español detecto un cargamento de dichas maquinas que tenia como destino Irán. Desgraciadamente me es imposible encontrar dicha noticia, pero pasar, pasó. Antes de julio de 2015, Irán tenía grandes reservas de uranio enriquecido y casi 20.000 centrífugadoras, lo suficiente para crear entre ocho y 10 bombas, según la inteligencia de EE.UU. El 2 de abril de 2015 el grupo de 5+1 con Estados Unidos a la cabeza levanto las sanciones económicas y de colaboración tecnológica con Irán. Irán tuvo acceso a más de 100.000 millones de dólares en activos congelados en el exterior, y pudo reanudar sus exportaciones de petróleo a mercados internacionales utilizando el sistema financiero de comercio global. Estados Unidos no solo le brindo su apoyo tecnológico desde el primer minuto es que sin su participación hubiera sido imposible el crecimiento económico como pais de Irán. En cuanto al tema de las centrifugadoras ya empieza a cansar la verdad... Para hacer un poco de memoria el "inventor" de la primera centrifugadora fue Fritz Lange un científico alemán (como no) por allá los años 30...hasta los años 50 no se volvieron a crear las primeras centrifugadoras comerciales de mano del Prof. Max Steenbeck. Las primeras funcionaban a una velocidad de 240 m/s pero tenían dificultades técnicas (gran tamaño, fugas de gas, no podían trabajar en serie) y hasta el 1952 no se logro crear las digamos del modelo actual que permiten transferir el gas de una a otra en cascada para "purificar" mas el gas de uranio UF6. Fue un científico ruso, Eugeni Kamenev el que logro tal hazaña. Estas ya giraban a 320 m/s. En el 1953 interviene Gernot Zippe un ingeniero austriaco y le da otra vuelta de tuerca y la patenta...creando las de diseño occidental, tanto rusas como anglo derivan todas de este diseño. Hoy en día han evolucionado desde los 3m de altura de las primeras al medio metro de altura de las actuales, la 9 generación...y de los 300 m/seg a los mas de 700 m/seg de las actuales. Las imagenes de los "armatostes" que nos ofrecen por la television de las centrifugadoras iranies (que son imagenes grabadas por la IAEA en sus "incursiones" en busca de armas atómicas) nos indican que o bien los iranies han sabido guardar bien las de tecnologia occidental que compraron en el mercado negro (y que un barco de guerra español retuvo durante unas horas por error...:D) o ciertamente el virus israelí funciono a la perfección dejándolas inoperantes... Sea como sea centrifugadoras sobran en el mundo...los rusos tienen factorías para producir cientos de miles al año, en la Gorkovski Automobile Plant llamada en clave GAZ y en The Urals Electrochemical, entre ambas plantas se podrían fabricar unas 150.000 maquinas centrifugadoras al año. Aparte de que los rusos en su complejo de enriquecimiento ruso funciona cerca de su capacidad nominal de aproximadamente 20 millones de SWU/año, enviar unos cuantos contenedores a Irán no seria ningún problema. El término SWU significa "Unidad de Trabajo de Separación" (por sus siglas en inglés, Separative Work Unit), y se usa para medir el esfuerzo necesario para enriquecer uranio, es decir, para aumentar la proporción de uranio-235 para comvertirlo en combustible nuclear. Entre 100 y 200.000 SWU son necesarios para producir el combustible que utilizara un reactor nuclear en un año. Por lo que 20 millones de SWU dan para muchas bombas. Hay que crear enemigos convincentes como bien se decía en el informe Iron Mountain para hacer creíble una guerra. En la penúltima linea de la portada de The Economist con la previsión del 2020 podíamos leer NPT y después WAR, o sea Tratado de No Proliferación Nuclear y Guerra. Yo creo que no podia ser más claro el mensaje. Han tenido 5 años para planificar el teatrillo que estamos observando entre Irán e Israel. El general retirado de las fuerzas estadounidenses, Wesley Clark, aseguró ante el público que la orden el mismo 11 de septiembre era invadir 7 países árabes en 5 años. Leo las palabras textuales de “Con el Mazo dando” en la descripción del video donde sale este general y que podréis encontrar en la descripción de este podcast. “Lo cierto es que poco después de Afganistán vino Irak, luego Libia, poco después Siria, Yemen y Pakistán; sólo les falta la joya de la corona: Irán. Cuando se les cayó la tesis de Al Qaeda, porque era imposible que el imperio más grande de la historia no pudiese encontrar a un sólo hombre y no pudiese derrotar a una organización de mil locos, tuvieron que "asesinar" a su líder Osama Bin Laden (cuyo cadaver fue "tirado al mar"). Ahora se inventaron un nuevo enemigo más fuerte, de mayores dimensiones llamado Estado Islámico. Es muy curioso que de las cenizas del Medio Oriente, un territorio que ya tiene 24 años de bombardeos, pobreza, hambre y miseria, surja un movimiento con una tecnología y capacidad de fuego más grande que muchos de los Estados que están allí. Y lo más curioso es que este grupo de "radicales islámicos" le declare la guerra a Irán y no se la declare a Israel.” Creo que debemos estar tranquilos ya que hay fuerzas poderosas enfrentadas que no quieren una tercera guerra mundial tal y como les contaba en el destrozadisimo articulo mío “La ley de Murphy dice que evitaremos la tercera guerra mundial”. Allí contaba como el enorme avispero que se ha creado en toda esa zona se cita en el proyecto Gran Israel o plan Yinon…y es que el proyecto Gran Israel se les quedo pequeño hace mucho y ahora planean llevar a cabo uno mucho mas ambicioso llamado fronteras de sangre. Todos y cada de uno de los países que están en esa zona han invertido ingentes cantidades de dinero en armamento, Turquía, Egipto, Irak, Irán, Arabia Saudi que esta siendo dotada de energía nuclear gracias a los norteamericanos, Siria, Emiratos árabes, Yemen, Afganistán, Pakistan, no digamos Israel…incluso la hundida económicamente Grecia ha invertido gran parte de su deuda en armamento. Digamos para terminar que Irán podría tener disponible hace ya bastantes años unas cuantas bombas atómicas de ultima generación y que por tanto estos últimos ataques israelíes son tan solo un teatrillo para intentar escenificar una posible 3 guerra mundial. Ni Israel ha ido con todo contra Irán ni Irán ha respondido con la contundencia que podría hacerlo. …………………………………………………………………………………………………………… ¿Por qué afirmo que todo esto es un teatrillo? Pues entre muchos motivos porque justamente el dia de mi cumpleaños, el 8 de junio, la nieta del antiguo rey iraní, del sha de Persia Iman Pahlavi, se ha casado con un empresario judío. En los medios nos lo venden como un empresario de éxito de una tecnológica de reparto con drones llamado Bradley Sherman. La joven Iman Pahlavi, de 31 años, cuyo abuelo fue Shah Mohammed Reza Pahlavi e hija del príncipe heredero exiliado Reza Pahlavi, se casó con el empresario Bradley Sherman en una ceremonia formal a la que asistieron destacados miembros de la familia real iraní y que siguió las costumbres tradicionales de las bodas judías. Pero resulta que este empresario de éxito comparte el apellido con el mismísimo yerno de Trump, el apellido Kushner. Se llama Bradley Sherman Kushner, aunque os costara encontrar algo de información al respecto. Yo lo sé gracias a haber visto el tremendo video de Hector, el hilo rojo, junto a sus dos contertulios de siempre, Julio y Elias Grima del canal SoloClima. Su video tenia el subtitulo de “A las puertas de la tercera guerra mundial nuclear” pero ya os aviso que ni de coña se va a producir. Va a ver una escalada, eso si, hasta el momento cumbre que será en julio. Jared Kushner es el yerno de Donald Trump, casado con Ivanka Trump. Jared Kushner vive en el 666 de la sexta avenida donde está el Zara principal y su hermano Joshua Kushner (hijo del magnate empresarial Charles Kushner) es el fundador de la firma de inversión, Thrive Capital, cofundada junto a Oscar Health. No hace falta que os diga que el documental Thrive (Prosperar) que fue presentado por el primogénito de la multinacional Procter & Gamble, Foster Gamble ha resultado un truco que nos vendía la New Age y la agenda 2030. Una de sus ofertas era que descartaremos el dinero en metálico y aceptaremos de buen grado el digital. Realmente no estamos como para ir destruyendo la tecnologia que tanto esfuerzo ha costado crear. Y la tecnologia nuclear es de las caras. Así que creo que todo este teatrillo se va a dar la vuelta para volver a traer a la antigua familia real persa a Irán. Están en Estados Unidos viviendo a lo grande. Lo pueden comprobar viendo las fotografías de la boda de la nietisima. Uno de los eventos astrológicos más significativos de julio de 2025 es la entrada de Urano en Géminis, que ocurre el 7 de julio de 2025. Este tránsito marca el inicio de un ciclo que durará aproximadamente hasta 2033, con una breve retrogradación a Tauro entre noviembre de 2025 y abril de 2026. Urano, conocido como el planeta de la revolución, la innovación y los cambios súbitos, cambia de signo cada siete años aproximadamente, por lo que este es un evento de gran relevancia tanto a nivel personal como colectivo. Hoy, 17 de junio, el príncipe heredero Reza Pahlaví, hijo del último Sah, se dirigirá al pueblo iraní en un mensaje oficial a las 9:00 p.m. Un mes mas tarde, el 17 de julio de 2025: Saturno estará casi en conjunción con Neptuno en Aries. Los tránsitos de Urano en Géminis han coincidido con eventos históricos significativos, como la Revolución Americana, la Guerra Civil de EE.UU. y la Segunda Guerra Mundial. Dicho esto, yo no soy especialmente creyente en la astrología y tampoco creo que hablar sobre ello sea malo “per se”. Lo que tengo claro es que las elites psicopatocraticas si creen en la astrología y la utilizan. Por ello creo que el cambio de gobierno en Irán, de producirse, acontecerá a mediados de julio. …………………………………………………………………………………………………………… Un periódico llamado “La correspondencia militar” mostró en un titular uno de los famosos duelos de Blasco Ibáñez. Allí veíamos en un apartado titulado “Cuestión Resuelta” como se utilizaban los tres puntos en forma de pirámide para separar el primer párrafo. ¿Por qué un periódico de tendencia militar utilizaría los tres puntos de la masonería y terminaría felicitando al valiente duelista Blasco Ibáñez? ¿No les suena muy actual esa forma de proceder? "Conoce el pasado y podrás luchar en el futuro.” Otra frase interesante es la que comparte Ardi con todos nosotros: "La propaganda no está pensada para convertir a la gente en idiota, sino que se dirige a los idiotas desde el principio" George Bernard Shaw Y termino con una mia: “Experimentar es creer. Creer es empezar a ver. Ver es empezar a experimentar.” ………………………………………………………………………………………. Conductor del programa UTP Ramón Valero @tecn_preocupado Canal en Telegram @UnTecnicoPreocupado Un técnico Preocupado un FP2 IVOOX UTP http://cutt.ly/dzhhGrf BLOG http://cutt.ly/dzhh2LX Ayúdame desde mi Crowfunding aquí https://cutt.ly/W0DsPVq Invitados Dra Yane #JusticiaParaUTP @ayec98_2 Médico y Buscadora de la verdad. Con Dios siempre! No permito q me dividan c/izq -derecha, raza, religión ni nada de la Creación. https://youtu.be/TXEEZUYd4c0 …. ToniM @ToniMbuscadores …. Ira @Genes72 …. Nunkálo Zabras @Nklo_Zabras ALL WAYS WHAT XING …. LaJessi @LaJessibot Donde hay bromas hay verdades | Qué no te engañen la pena es la novia del pene #NoTeRaye #TweetStar Cangreja de Wallstreet y filósofa del barrio #CBD #Anarka ………………………………………………………………………………………. Enlaces citados en el podcast: AYUDA A TRAVÉS DE LA COMPRA DE MIS LIBROS https://tecnicopreocupado.com/2024/11/16/ayuda-a-traves-de-la-compra-de-mis-libros/ El polvorín iraní https://www.youtube.com/watch?v=ITSIc4atM08 Eje del mal https://es.wikipedia.org/wiki/Eje_del_mal Sabra y Chatila, una matanza que no se olvida nunca https://www.youtube.com/watch?v=2m-hECdhNzE La matanza de Sabra y Chatila, 25 años después https://elpais.com/internacional/2007/09/18/album/1190066401_910215.html#foto_gal_1 Reactor de agua pesada a presión https://es.wikipedia.org/wiki/Reactor_de_agua_pesada_a_presi%C3%B3n Programa nuclear de Irán https://es.wikipedia.org/wiki/Programa_nuclear_de_Ir%C3%A1n 5 puntos clave del acuerdo nuclear con Irán del que Donald Trump retiró a Estados Unidos https://www.bbc.com/mundo/noticias-internacional-43962589 ASI FUNCIONA EL MUNDO https://www.youtube.com/watch?v=C73-mzPTy6o The Economist 2020 tenia razón?? https://www.youtube.com/watch?v=-UTj8IIqZV0 General Wesley Clark (EEUU): La orden era invadir 7 países árabes en 5 años https://www.youtube.com/watch?v=GngpgCE5ubQ EL ASESINATO DE QASEM SOLEIMANI - EL RINCÓN DE ESTULIN https://www.youtube.com/watch?v=4HRJZfakGsU&feature=youtu.be La ley de Murphy dice que evitaremos la tercera guerra mundial https://tecnicopreocupado.com/2017/04/20/la-ley-de-murphy-dice-que-evitaremos-la-tercera-guerra-mundial/ Arabia Saudita sienta las bases de su programa nuclear https://www.france24.com/es/20190410-arabia-saudita-bases-programa-nuclear Arabia Saudí ultima la construcción de su primer reactor nuclear diseñado por Argentina https://www.elmundo.es/internacional/2019/04/05/5ca7676021efa0ef2d8b4620.html Arabia Saudí gastará más de 74.700 millones de euros en 16 centrales nucleares https://www.europapress.es/internacional/noticia-arabia-saudi-gastara-mas-74700-millones-euros-16-centrales-nucleares-20111210090833.html El colapso de Arabia Saudí es inevitable https://www.burbuja.info/inmobiliaria/threads/el-colapso-de-arabia-saudi-es-inevitable.696956/page-3 Beyond Oil: GE Partners With Saudi Arabia to Diversify the Country’s Economy https://web.archive.org/web/20120310161408/http://www.gereports.com/beyond-oil-ge-partners-with-saudi-arabia-to-diversify-the-countrys-economy/ Saudi visión 2020 (ultima oportunidad de poder descargar esto) https://web.archive.org/web/20111111221114/http://www.ge.com/sa/docs/1306940360312_Saudi_eBrochure.pdf Centrifugadoras que son apresadas por barco de guerra español en operación Atalanta https://www.burbuja.info/inmobiliaria/threads/iran-ha-pasado-algo.276221/page-2# Trump sopesa la venta de reactores nucleares a Arabia Saudí https://www.elperiodico.com/es/internacional/20190224/trump-venta-reactores-nucleares-arabia-saudi-investigacion-congreso-7317872 China y Arabia Saudita comienzan estudio de factibilidad HTGR http://www.world-nuclear-news.org/NN-China-Saudi-Arabia-begin-HTGR-feasibility-study-1705174.html GE-Hitachi ofrecerá 300 MW SMR https://www.energycentral.com/c/ec/ge-hitachi-offer-300-mw-smr 10 minutos - Perfil: Qasem Soleimani https://www.youtube.com/watch?v=mqk7dOaMPko&feature=youtu.be Hasta los duros generales tienen una madre que los quiere https://twitter.com/shafei_d/status/1214484104160436224 Gobierno de #Irán ha prometido no atacar civiles de #EEUU, si ejército y oficiales de #USA donde quiera que estén y sobre todo en #Iraq, donde han dicho no quedará uno. https://twitter.com/ChalecosAmarill/status/1214370694731042818 Ataque desde Irán a una base USA en Irak https://twitter.com/morphonios/status/1214691810943086598 EE.UU. tiene “demasiado miedo y temor” de que Irán diga la verdad ante la Organización de las Naciones Unidas (ONU), ha planteado Sánchez Marín. https://www.youtube.com/watch?v=atC0SQ25xb4&feature=youtu.be Irán estaba completamente occidentalizado en los 70 https://twitter.com/phillipkra1/status/1214310194504712195 Para ir abriendo boca relación recaudadores de impuestos y jeques https://www.facebook.com/notes/killuminati-soldiers/the-jewish-roots-of-the-saudi-royal-family/1124881657610724/ Teherán, Bakú y sus Torres de Televisión https://www.youtube.com/watch?v=CwuKD3BDEes&feature=youtu.be Esquema religión musulmana via Pedro Baños https://twitter.com/tecn_preocupado/status/1215716489816432640 Sistema de misiles, supuestamente mejor que el S300 ruso que impedía los bombardeos aéreos americanos. Lo de Libia no se podrá repetir https://nationalinterest.org/blog/buzz/beware-us-air-force-iran-building-its-very-own-s-300-air-defense-system-77236 Reportan la caída de un avión ucraniano con 180 pasajeros a bordo cerca de Teherán https://twitter.com/RTultimahora/status/1214751883476307968 Un segundo sismo de magnitud 4,5 se ha registrado este miércoles a 17 kilómetros de la ciudad de Bushehr (Irán), cerca de la planta nuclear de Bushehr https://twitter.com/ActualidadRT/status/1214807578070396929 Dos seísmos sacuden el sur de Irán, cerca de una central nuclear https://www.youtube.com/watch?v=E3yoyWwQnwE&feature=youtu.be Enlace por si desaparece el canal de Youtube de Hispan Televisión https://www.hispantv.com/noticias/noticias-de-iran/124335/lobby-sionista-busca-el-bloqueo-de-hispantv-en-youtube Irán denuncia que el atentado en Teherán es "obra de los sionistas” https://www.europapress.es/internacional/noticia-iran-denuncia-atentado-teheran-obra-sionistas-20120111083332.html Irán acusa a EEUU e Israel de matar a un cuarto experto nuclear en 2 años https://www.elmundo.es/elmundo/2012/01/11/internacional/1326283020.html Assassination of Majid Shahriari https://en.wikipedia.org/wiki/Assassination_of_Majid_Shahriari Muere un científico nuclear y otro es herido en atentados con coches bomba en Irán https://www.elmundo.es/elmundo/2010/11/29/internacional/1291015414.html Condenan a muerte a estadounidense acusado de trabajar para CIA en Irán https://web.archive.org/web/20120112030952/https://www.eluniversal.com/internacional/120109/condenan-a-muerte-a-estadounidense-acusado-de-trabajar-para-cia-en-ira Los ponentes conocen hasta la poesía de Iran, no está mal ver el video para saber algo de Iran 24 Visión Geopolítica Irán: de odiado a deseado https://www.youtube.com/watch?v=cSPln84BJUE&feature=youtu.be Una princesa iraní y un empresario judío se casan en una gran boda en París https://caliber.az/en/post/iranian-princess-jewish-businessman-tie-knot-in-grand-paris-wedding La nieta del rey iraní se casa con un empresario judío; los exiliados se regocijan https://www.israelhayom.com/2025/06/10/granddaughter-of-iranian-king-marries-jewish-businessman-exiles-rejoice/ La nieta del Sha de Irán se casa con un judío estadounidense https://www.jpost.com/international/article-857273 Ultima hora guerra Israel e Irán. A las puertas de la tercera guerra mundial nuclear. El Hilo Rojo https://www.youtube.com/live/D5XOyBhYj20 El príncipe heredero Reza Pahlaví, hijo del último Sah, se dirigirá al pueblo iraní en un mensaje oficial a las 9:00 p.m. (hora local) https://x.com/UHN_Plus/status/1935016436923252933 ………………………………………………………………………………………. Música utilizada en este podcast: Tema inicial Heros Epílogo Los Prisioneros - Estrechez De Corazón https://www.youtube.com/watch?v=nNbowGjKQHc
Ciudades perdidas de la Biblia: ¿Cómo era en realidad el mundo descrito en el Génesis? Los nuevos hallazgos desvelan los extraordinarios logros de la civilización sumeria hace 6.000 años y muestran el modo en que su legado influyó posteriormente a los escritores de la Biblia. ¿Por qué el sur de Irak ejerció un papel clave en el Antiguo Testamento? y ¿realmente el colapso de la sociedad sumeria influyó en una de las más grandes historias jamás contadas (la de Noé y el Diluvio Universal)?Ciudades perdidas de la Biblia: Nínive y Babilonia eran dos superpotencias del Mundo Antiguo, pero para los escritores de la Biblia eran ciudades de pecado. En Nínive, los arqueólogos están uniendo las piezas de las maravillas perdidas destruidas por el Estado Islámico. En Babilonia, los especialistas restauran la Puerta de Ishtar, construida por un infame tirano bíblico. ¿Por qué se describen de una forma tan negativa estos lugares en el Antiguo Testamento? y ¿cómo eran en realidad esas ciudades?
Este thriller político e documentário histórico conta a história da ascensão de Osama Bin Laden, um jovem bilionário saudita que fundou uma organização terrorista internacional: a Al Qaeda. Seus herdeiros dariam origem ao grupo Estado Islâmico Daesh. Da guerra no Afeganistão à execução de Bin Laden no Paquistão, passando pelo nascimento do Daesh, este documentário nos permite refazer 40 anos de terrorismo internacional para entender melhor a gênese dos eventos que estão abalando os acontecimentos atuais.
Los 70 cristianos secuestrados por el Estado Islámico en el Congo aparecen decapitados en el interior de una iglesia.
Estados Unidos ha dado un paso sin precedentes en su lucha contra el narcotráfico al designar como grupos terroristas a seis cárteles mexicanos, incluyendo el de Sinaloa y Jalisco Nueva Generación. Esta medida, impulsada por el gobierno de Donald Trump y su secretario de Estado Marco Rubio, busca facilitar la persecución y sanción de estas organizaciones, equiparándolas con grupos como Al Qaeda y Estado Islámico. Sin embargo, también ha desatado un intenso debate sobre las implicaciones para México y la posibilidad de una intervención militar en el país. Con esta designación, los cárteles enfrentan restricciones financieras más severas, incluyendo el congelamiento de activos y penas más duras para quienes colaboren con ellos, dentro o fuera de EE.UU. La pregunta clave es: ¿esta medida logrará debilitar a estas organizaciones o abrirá la puerta a un conflicto aún mayor en territorio mexicano? Mientras tanto, el gobierno de México se encuentra en una encrucijada, tratando de evitar una escalada de tensiones con su vecino del norte. ¿Qué significa realmente esta nueva estrategia de EE.UU.? ¿Es un golpe letal al narcotráfico o el inicio de una nueva crisis en la relación bilateral? Descubre todos los detalles de esta impactante decisión en este video. Distribuido por Genuina Media
En agosto de 2014, el Estado Islámico asesinó a 5.000 personas de la comunidad yazidí, la mayoria mujeres mayores y hombres de todas las edades. Además, 6.000 mujeres jóvenes y niños fueron secuestrados y esclavizados por el grupo yihadista. Los yazidíes han sido perseguidos sistemáticamente a lo largo de los siglos. En 2023 volvieron los discursos de odio e incitación a la violencia a través de redes sociales y temen volver a sufrir ataques "porque los responsables (del genocidio de 2014) aún no han pagado".Hablamos con Nadia Hassan, fue secuestrada por el ISIS con 18 años y estuvo cautiva un año y medio; con Abid Shamdeen, cofundador de Nadia´s initiative, una organización galardonada con el Nobel de la Paz, dedicada a defender a las supervivientes de la violencia sexual e intentar reconstruir la vida de la comunidad yazidi; y Deepika Nath, portavoz de la OIM en Irak. Un reportaje de Antía André. Escuchar audio
Hace dos meses, los sirios recobraron su libertad, celebrando el fin de más de medio siglo de régimen Al Asad. Del mismo modo también descubrieron la dura realidad de la temida prisión de Sednaya, tras 37 años de tortura e inhumanidad. Por las enviadas especiales de RFI en Damasco, Melissa Barra y Anne Bernas“Apenas llegábamos aquí, empezaba la 'fiesta de bienvenida', o sea los primeros actos de tortura”, explica a RFI Hadi Haroun desde una enorme sala que compone el vestíbulo de la prisión de Sednaya. “Luego nos colocaban durante días o semanas en esta diminuta celda sin luz. Éramos cinco, hacinados y desnudos”, detalla, cinco años después de su liberación. Hadi Haroun es un hombre alto y hoy en día ha recobrado su musculatura. Pesaba 100 kilos antes de su encarcelamiento. Salió en 2019 pesando 50. “Nos golpeaban constantemente”Camina entre escombros en los pasillos de este gigantesco complejo invadido por el olor de la muerte. Rodea una escalera de caracol que permitía a los carceleros tener una visión general de las tres alas de la prisión. En cada una hay una sucesión de celdas colectivas. Cada una mide unos 25m2 y puede albergar hasta 50 presos, apiñados. “Cuando los guardias abrían esta cerradura, los presos debían prepararse para horas de tortura. El sonido de esa puerta aún me persigue: es el sonido más aterrador de Sednaya”, prosigue.La prisión está vacía desde principios de diciembre, cerrada por las nuevas autoridades. Pero las cicatrices del horror están por todas partes, con habitaciones llenas de montañas de ropa sucia, restos de prótesis, mechones de pelo rapado. “En estos baldes nos tiraban arroz o pan. Todos comíamos del mismo balde”, explica Haroun con actitud distanciada, recogiendo las cestas de plástico rotas. "Lo peor era cuando teníamos que ir a las duchas. Todo el mundo tenía miedo. Nos obligaban a andar a gatas con las manos cubriendo los ojos”, dice imitando la escena, mientras se dirige al final del pasillo donde, en un espacio estrecho, hay una fila de duchas diminutas, oxidadas y sin puertas. “No sabíamos lo que podía pasarnos. Nos colocaban de a tres bajo la ducha unos minutos. Nos golpeaban constantemente”, agrega. La tortura psicológica y la físicaLa prisión de Palmira, en el desierto central de Siria, representaba la brutalidad del régimen del clan Al Asad hasta 2015, cuando fue destruida por los yihadistas del grupo Estado Islámico. Integrantes del movimiento comunista o de partidos como los Hermanos Musulmanes, así como todos los demás opositores políticos, eran encerrados y torturados allí. La prisión de Sednaya, construida en 1987, adoptó sus métodos de terror al comienzo de la guerra en 2011. A partir de la revolución, las autoridades comenzaron a encarcelar a cualquier persona sospechosa de tener alguna animadversión hacia el régimen, incluidas mujeres y menores. El 75% de los detenidos tenían diplomas universitarios. La tortura psicológica precedía la física. Todo lo que ocurría fuera de Sednaya repercutía en el trato a los prisioneros con brutales represalias. “Me detuvieron por haber protestado al principio de la guerra civil. Luego me soltaron y me volvieron a detener por ‘actos de terrorismo'”, recuerda Hadi Haroun. Las acusaciones de terrorismo eran las más usadas por autoridades cuando comenzaron las protestas. En 2011, el Gobierno sirio puso fin a 48 años de estado de excepción. Era una de las principales reivindicaciones de los manifestantes, que reclamaban liberalizar del régimen. Pero de inmediato lo sustituyó por tribunales antiterroristas, que encarcelaron a miles de sirios en las 12 cárceles del país durante años. A Hadi Haroun le cuesta recordar por cuantas prisiones pasó durante ocho años. “Cuando tenían sospechas sobre alguno de nosotros o sobre nuestra familia, nos trasladaban a otra prisión, aunque normalmente un preso debía ser encarcelado en su provincia de residencia”, precisa. Esta era una de las tácticas para romper todos los lazos sociales e infligir una forma de tortura psicológica a la población siria. Bajo Bashar Al Asad, el pueblo sirio estaba obligado a proclamar “Assad ila al-abad”, “Asad para la eternidad”. El dirigente controlaba el espacio político y la vida de los habitantes. “Al liberar a Sednaya se reveló la magnitud de las muertes” “Pasé dos años en Sednaya con mi hermano gemelo”, relata Hadi Haroun. Vivieron las peores atrocidades en este complejo rodeado de minas y torres de vigilancia, ubicado a unos 30 kilómetros al norte de Damasco, hacinados junto a miles de hombres enfermos de sarna, diarrea y tuberculosis, en el calor sofocante del verano sirio y el frío húmedo del invierno. Convivían con cadáveres abandonados en las celdas, a veces durante dos días, antes de ser apilados en una cámara de sal. Haroun recoge una manta marrón en el suelo de una oscura celda y explica: “La usábamos como cama, y por la mañana teníamos que enrollarla. No nos dejaban acostarnos encima, y además, no había sitio”. Sednaya, como todas las prisiones del antiguo régimen, se parecía a la peor pesadilla. Todos los presos eran torturados, golpeados con barras de hierro, azotados, abusados sexualmente, electrocutados. Incluso las visitas de familiares acababan con crueldad, algo que Hadi Haroun llama con frecuencia las “fiestas de tortura”. Los visitantes se volvían testigos auditivos de lo que el régimen infligía a un hermano, padre o hijo encarcelado. Eso los disuadía de regresar. Desde el inicio de la guerra, ONG y asociaciones han alertado sobre las condiciones de vida de los prisioneros. Se revelaron en 2014, con el informe “César”, un documento que contenía 55.000 fotos de hombres y mujeres torturados hasta la muerte en las cárceles sirias, tomadas por un fotógrafo militar desertor. El 8 de diciembre del año pasado, el mundo pudo ver las imágenes de los 2.800 prisioneros liberados, demacrados y enloquecidos en muchos casos.La magnitud de lo que ocurrió salió a la luz: este macabro lugar era más que una prisión, era un centro de concentración y ejecución. En Sednaya había salas de ahorcamiento, donde los verdugos ejecutaban a los prisioneros dos veces por semana por la noche. Los cadáveres eran trasladados a hospitales militares, donde los militares emitían certificados de defunción falsos, y luego enterraban los restos en fosas comunes en los alrededores de la capital siria. La búsqueda de los cadáveres continúa hoy en día. Se estima el número de desaparecidos a al menos 150.000.Leer tambiénEn la cárcel siria de Sednaya: tras la liberación, la búsqueda de los desaparecidosEntender el sistema de tortura Desde hace cinco años, Hadi Haroun es miembro activo de la Asociación de Presos y Desaparecidos de Sednaya, fundada en 2017. “Liberar la prisión no fue un momento feliz. Fue más bien triste. Porque reveló la realidad de las muertes bajo tortura. Lo primero que hicimos fue intentar recopilar los documentos que contenían la lista de presos y muertos. Necesitamos saber cuántas personas ingresaron a Sednaya entre 2011 y la liberación, y cuántas salieron, para calcular el número de desaparecidos. Estamos empezando a hacernos una idea de la magnitud de la situación: entre 100.000 y 300.000”, lamenta. La asociación ayuda a los ex presos a recobrar una vida normal, pero también recoge testimonios y documentos para archivarlos. Busca proteger las pruebas que aún se encuentran en la docena de cárceles del país. Muchísimos archivos fueron robados o destruidos al abrirse la cárcel. El objetivo final es poder probar los crímenes cometidos por el régimen durante años y esclarecer lo ocurrido con los desaparecidos. Los documentos contienen informaciones primordiales sobre la estructura del aparato de seguridad y de los servicios de inteligencia sirios, y también sobre la identidad de los desaparecidos. Haroun explica que las nuevas autoridades han recibido el apoyo de Gobiernos y organizaciones internacionales. “Somos una de las organizaciones que más conocimiento tiene sobre las cárceles. Aunque vengan equipos del extranjero, no podrán prescindir de nosotros. Por otro lado, las instituciones y organizaciones internacionales disponen de recursos financieros y técnicos. Para las fosas comunes, por ejemplo, disponen del material necesario para los análisis de sangre y de ADN”. El ex preso espera que la prisión de Sednaya se convierta en un museo, un lugar de memoria para que nadie pueda olvidar a los cientos de miles de torturados y desaparecidos, y que nunca más en la “nueva Siria” se repitan atrocidades tan metódicas y planificadas. Según el Observatorio Sirio de Derechos Humanos, al menos 10 personas murieron en las cárceles de las nuevas autoridades sirias en la provincia de Homs, entre el 28 de enero y el 1° de febrero.
El presidente Recep Tayyip Erdogan, y su homólogo interino de Siria, Ahmad al-Sharaa, mantuvieron una primera reunión tras la que el mandatario turco aseguró que ambos van a trabajar para preservar la integridad de Siria. Apuntaba a las fuerzas kurdas -que Ankara considera terroristas- que controlan una vasta región fronteriza con el apoyo de Estados Unidos. Al-Sharaa quiere que los kurdos integren las fuerzas armadas. Lo analizamos con Farid Kahhat, experto en Medio Oriente y profesor en la Universidad Católica de Perú. El presidente interino sirio vistió al presidente de Turquía, Recep Tayyip Erdogan, para tratar la seguridad en el país sirio tras la llegada de los rebeldes islamistas al poder. Sobre la mesa estuvo especialmente la situación en el norte del país, donde fuerzas rebeldes pro-kurdas, respaldadas por Estados Unidos, luchan contra fuerzas pro-turcas. Los ataques israelíes contra presuntos depósitos de armas del antiguo Ejército del régimen de Bashar al Asad también estuvo sobre la mesa. Farid Kahhat, experto en Medio Oriente y profesor de la Universidad Católica de Perú, explica a RFI qué hay detrás de la reunión: "Creo que Estados Unidos e Israel han contribuido a este desenlace. Estados Unidos, al convertir a las fuerzas kurdas en su principal aliado, sabiendo que las Fuerzas Democráticas Sirias son a su vez aliadas del Partido de los Trabajadores del Kurdistán, enemigo de Turquía, que es miembro de la OTAN. No solo los eligió como aliados para combatir al Estado Islámico, sino que merced a esa alianza controla una parte importante de los recursos naturales de Siria. En el caso de Israel, teniendo la posibilidad de establecer algún diálogo con el nuevo régimen, decidió aumentar la proporción del Golán sirio que ocupa ilegalmente y bombardear sistemáticamente zonas donde se presumía que había armamento del Ejército sirio. Creo que el acuerdo mediante el cual cooperan contra lo que llaman terrorismo, en el caso kurdo, pero también del Estado Islámico, y el acuerdo para establecer dos bases aéreas turcas en Siria. tiene que ver con lo que acabo de decir. En el caso de las bases aéreas, creo que es para prevenir ataques indiscriminados y sistemáticos de Israel por vía aérea, como los que ocurrieron hace unas semanas". RFI: De los puntos más difíciles para el nuevo Gobierno sirio es justamente ese norte, en donde se están dando combates entre las fuerzas del Kurdistán y las fuerzas pro-turcas. ¿Es posible que con este acuerdo esta situación cambie, se pacifique, digamos, esta región de Siria o esta geografía compartida como la llamada Erdogan? Farid Kahhat: "Parte del problema es que mientras Turquía no acepte la versión de las Fuerzas Democráticas Sirias, según las cual no son aliados ni permitirían que el PKK, el Partido de los Trabajadores del Kurdistán, opere desde su territorio, creo que la apuesta va a ser a derrotarlos militarmente.Por otro lado, el nuevo Gobierno sirio, en aras de conseguir el control del territorio del país, tiene que negociar, por un lado, con milicias que no controla, como las que se enfrentan hoy en día en el noreste de Siria, y tiene que negociar con gobiernos extranjeros que tienen presencia armada en territorio sirio. Es un equilibrio que va a ser muy difícil de lograr". RFI: Otra de las propuestas que tenía el nuevo Gobierno de facto sirio, esta coalición de fuerzas rebeldes, es que los kurdos se integraron al nuevo Ejército de Siria. Farid Kahhat: "Eso es lo que dice Ahmed al-Sharaa que se ha negociado, pero cuando uno lee declaraciones de dirigentes de esas milicias, no parece que exista tal acuerdo, o al menos es un acuerdo en principio, pero el diablo está en los detalles, o sea, cómo se lleva a cabo, porque hasta ahora el problema es que Al-Sharaa ha recurrido fundamentalmente a gente de su propio grupo, Hayat Tahrir al-Sham, que gobernó con él en Idlib, para gobernar país.Por ahora no hay mayor pluralismo en el manejo del Gobierno y por ende, es difícil creer que, en esas circunstancias, si lo vaya a ver en la integración de las nuevas Fuerzas Armadas".
La guerra de Siria es clave para entender las relaciones internacionales de la última década. Esta primera parte contiene un repaso al régimen de los Asad, las revueltas árabes de 2011 y el estallido de la guerra civil. También una explicación de los principales actores y acontecimientos de la guerra hasta el auge del Daesh y sus consecuencias. Alba Leiva, Blas Moreno, Fernando Arancón analizan las primeras fases de la guerra civil siria junto a Álvaro de Argüelles, colaborador de El Orden Mundial, en este nuevo episodio de “No es el fin del mundo”. Mapas y artículos: Siria: la guerra civil que ha marcado nuestra época: https://elordenmundial.com/guerra-civil-siria-asad-historia-geopolitica/ Mapa de la diversidad étnica y religiosa de Siria: https://elordenmundial.com/mapas-y-graficos/mapa-etnias-religiones-siria/ Mapa de las filiales del Estado Islámico en el mundo: https://elordenmundial.com/mapas-y-graficos/ramificaciones-estado-islamico/ Háfez al Asad y el nacimiento de la Siria moderna: https://elordenmundial.com/hafez-al-asad-siria/ Libros recomendados: “Siria. La década negra (2011-2021)” - Ignacio Álvarez-Ossorio (Catarata) “Cuadernos de Homs” - Jonathan Littell (RBA) “Siria, la revolución imposible” - Yassin al-Haj Saleh (Ediciones de Oriente y el Mediterráneo) “Siria, el país de las almas rotas” - Javier Espinosa, Mónica G. Prieto (Debate) Episodio en colaboración con bp Ultimate. Afirmación basada en el uso continuado en más de 13.000 km. Comparado con combustibles básicos (combustibles que sólo cumplen con los requisitos mínimos establecidos en el Real Decreto 61/2006 del 31 de enero). Los beneficios pueden variar en función del vehículo, estilo de conducción, condiciones del asfalto y otros factores.
Mientras en Francia las autoridades francesas y la revista Charlie Hebdo recuerdan los atentados yihadistas que causaron una docena de muertos hace diez años, el mundo de los caricaturistas y de la sátira política hace un balance de la evolución de ese género y de la liberta de expresión. El 7 de enero de 2015 Francia fue golpeada por el asesinato de ocho personas de la redacción Charlie Hebdo situada en Paris; tras un atentado de los hermanos Kouachi en nombre de la organización Estado Islámico. Una ola de apoyo a los caricaturistas se levantó. El caricaturista cubano residente en Chile, Alen Lauzan recuerda que en ese momento él y sus colegas llegaron a la conclusión “del nivel de violencia con que la gente puede actuar contra el humor grave”.Charlie Hebdo, símbolo de la lucha por la libertad de expresión público un número especial para los 10 años con el título "¡inquebrantable!". Sin embargo, para el caricaturista ecuatoriano Bonil, el balance de estos últimos años para el género y la libertad de expresión no es tan alentador. “En ese momento, todas las sociedades occidentales blindaron y cerraron filas en torno a este valor de la democracia, que es la libertad de expresión, pero parecería que luego de 10 años esta libertad de expresión está más en riesgo y no por la censura de organismos gubernamentales oficiales, sino por la sociedad misma, la irreverencia. La sátira mordaz quizás se ha trasladado a las redes sociales, aunque no necesariamente en forma de caricaturas”, agregó.Por su parte, el dibujante cubano Alen Lauzan recuerda que trabajó en un medio que prefería llenar una página de memes y no de caricaturas. “No estoy en contra de los memes, ojo, -lo que pasa es que- salía gratis en comparación a tener un caricaturista que hacía una cosa exclusiva. Cada vez más desaparece el humor. En mi caso, yo me he visto afectado también, por eso necesitamos ir un poco en contra de cualquier tipo de poder o de fanatismo”, indicó. Desde que la revista de tono ácrata publicó caricaturas del profeta Mahoma en 2006, Charlie Hebdo vivió bajo la amenaza islamista, hasta que sucedió el atentado en el que murieron su emblemático director, el dibujante Charb, así como dos leyendas de la caricatura en Francia, Cabu y Wolinski.Para Bonil, del diario El Universo en Ecuador, poco importa el tema. Más allá de la religión, es el género que está en peligro. “Bueno yo en lo personal que ya llevo más de casi 35 años en este oficio, un tema que yo no dibujaría o que tendría mucho cuidado es satirizar a narcotraficantes con nombre y apellido, cosa que sí puedo hacer con respecto a los actores políticos” confesó.Charly Hebdo sigue publicando decenas de miles de ejemplares semanalmente. Su sede es secreta, y sus dibujantes y periodistas viven bajo extraordinarias medidas de seguridad.
Mientras en Francia las autoridades francesas y la revista Charlie Hebdo recuerdan los atentados yihadistas que causaron una docena de muertos hace diez años, el mundo de los caricaturistas y de la sátira política hace un balance de la evolución de ese género y de la liberta de expresión. El 7 de enero de 2015 Francia fue golpeada por el asesinato de ocho personas de la redacción Charlie Hebdo situada en Paris; tras un atentado de los hermanos Kouachi en nombre de la organización Estado Islámico. Una ola de apoyo a los caricaturistas se levantó. El caricaturista cubano residente en Chile, Alen Lauzan recuerda que en ese momento él y sus colegas llegaron a la conclusión “del nivel de violencia con que la gente puede actuar contra el humor grave”.Charlie Hebdo, símbolo de la lucha por la libertad de expresión público un número especial para los 10 años con el título "¡inquebrantable!". Sin embargo, para el caricaturista ecuatoriano Bonil, el balance de estos últimos años para el género y la libertad de expresión no es tan alentador. “En ese momento, todas las sociedades occidentales blindaron y cerraron filas en torno a este valor de la democracia, que es la libertad de expresión, pero parecería que luego de 10 años esta libertad de expresión está más en riesgo y no por la censura de organismos gubernamentales oficiales, sino por la sociedad misma, la irreverencia. La sátira mordaz quizás se ha trasladado a las redes sociales, aunque no necesariamente en forma de caricaturas”, agregó.Por su parte, el dibujante cubano Alen Lauzan recuerda que trabajó en un medio que prefería llenar una página de memes y no de caricaturas. “No estoy en contra de los memes, ojo, -lo que pasa es que- salía gratis en comparación a tener un caricaturista que hacía una cosa exclusiva. Cada vez más desaparece el humor. En mi caso, yo me he visto afectado también, por eso necesitamos ir un poco en contra de cualquier tipo de poder o de fanatismo”, indicó. Desde que la revista de tono ácrata publicó caricaturas del profeta Mahoma en 2006, Charlie Hebdo vivió bajo la amenaza islamista, hasta que sucedió el atentado en el que murieron su emblemático director, el dibujante Charb, así como dos leyendas de la caricatura en Francia, Cabu y Wolinski.Para Bonil, del diario El Universo en Ecuador, poco importa el tema. Más allá de la religión, es el género que está en peligro. “Bueno yo en lo personal que ya llevo más de casi 35 años en este oficio, un tema que yo no dibujaría o que tendría mucho cuidado es satirizar a narcotraficantes con nombre y apellido, cosa que sí puedo hacer con respecto a los actores políticos” confesó.Charly Hebdo sigue publicando decenas de miles de ejemplares semanalmente. Su sede es secreta, y sus dibujantes y periodistas viven bajo extraordinarias medidas de seguridad.
O atacante que matou 15 pessoas em Nova Orleães diz ter agido inspirado pelo grupo terrorista. Como é que se reinventou e que perigo representa? A jornalista Madalena Moreira é a convidada.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Luego que un vehículo embistiera a una multitud en Bourbon Street durante las celebraciones de Año Nuevo, causando al menos 15 muertos y 35 heridos, el atacante, Shamsud Din Jabbar, de 42 años, fue abatido en el lugar. Se encontraron artefactos explosivos y una bandera del Estado Islámico en su vehículo. El presidente Joe Biden condenó el ataque y aseguró que el FBI lidera la investigación para esclarecer los hechos y garantizar la seguridad.
El FBI informó ayer que el autor del atentado que dejó 15 personas muertas el miércoles en Nueva Orleans profesaba lealtad al grupo yihadista Estado Islámico. La policía encontró una bandera de esa organización dentro del auto que la persona utilizó para atropellar a una multitud que celebraba el año nuevo. Además, el autor que fue abatido por la policía, había manifestado su lealtad al grupo terrorista en videos publicados en redes sociales. El autor fue identificado como Shamsud Din Jabbar, un estadounidense de 42 años residente en Texas, que sirvió en el Ejército entre 2007 y 2020.
Dos semanas después de la caída del régimen de Bashar al Assad en Siria, siguen llegando delegaciones extranjeras a Damasco. El domingo el líder del gobierno de transición, Ahmad al-Charah, recibió al embajador turco que estimó que no hay lugar para los kurdos en Siria en la nueva organización política del país. RFI entrevistó a un médico kurdo residente en España para conocer su opinión. Mientras muchos celebran desde hace dos semanas la caída del régimen sirio, minorías, como los Kurdos, esperan con incertidumbre los primeros pasos de este nuevo gobierno de transición. Los kurdos han sido invisibilidades por el régimen de Bashar-al-Assad, han estado en primera línea junto a la coalición internacional contra el Estado Islámico y desde hace décadas mantienen un conflicto con la vecina Turquía. Una situación compleja, que hace que su destino sea tan incierto.Mustafa Abdi, médico kurdo de origen sirio, que llegó a España hace 50 años, confía en que la unidad del país forme parte del futuro programa: “Está con buenas promesas. Nosotros lo que queremos es que estas promesas las cumplan con todo el pueblo sirio. Qué termine la guerra y qué este gobierno tiene que estar vigilado por todas las potencias internacionales, por Francia, por Inglaterra, por la Unión Europea, por América. Para que cumpla con el derecho de todos los pueblos. Tanto árabes, como kurdos, como sirios, con el derecho de las religiones”.Aunque el propio gobierno provisional promete respetar la diversidad de los pueblos que habitan su territorio, no ocurre lo mismo con su país vecino, que se ha apresurado a aclarar su postura sobre los kurdos que viven en su frontera.“Ahora mismo Turquía es la primera amenaza, sobre todo para los kurdos de Siria” asegura el médico Mustafa Abdi. “Nosotros estamos dispuestos a dialogar con Turquía. Los kurdos nunca han atacado a Turquía, si tienen miedo, estamos dispuestos a hablar con Turquía, a través de mediación de Estados Unidos o de Europa. Podemos hacer incluso una zona cerca de la frontera con Turquía, desmilitarizada, es lo que ha dicho Mazloum, el Comandante general de las Fuerzas Democráticas Sirias”.Por el momento todo indica que la vía diplomática podría servir para imaginar un nuevo Estado. Muchos sirios recuerdan el país antes de la guerra, algunos imaginan poder volver a casa, otros sueñan con un país fuerte en la región donde se pueda vivir en paz, enfatiza Abdi.“Queremos que este país se abra al mundo, que no esté amenazado ni por Turquía, ni por Irán, ni por todos estos milicianos islamistas. Han acabado con un pueblo de 23 millones de personas y con una cultura milenaria. Esto tiene que volver otra vez. El pueblo sirio es un pueblo inteligente”.En los últimos días, varias delegaciones han viajado a Damasco para reunirse con el nuevo líder sirio. Las relaciones en la región van tomando forma poco a poco.Leer tambiénLos kurdos de Siria tienden la mano al nuevo poder pero temen por su autonomía
En entrevista para MVS Noticias con Sheila Amador en ausencia de Luis Cárdenas, Aribel Contreras, coordinadora de la Lic. Negocios Globales de la Ibero, habló sobre EU intensificó sus ataques contra el Estado Islámico en Siria.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Tras el derrocamiento de Bashar Al Assad, su último primer ministro, Mohamed Ghazi Al Jalali fue confirmado en su puesto por los rebeldes que tomaron Damasco, pero no es él quien manda allí. La capital la controla de forma directa el grupo islamista Hayat Tahrir Al Sham. En los últimos años este grupo ha intentado distanciarse de su pasada relación con Al Qaeda y el Estado Islámico. Por de pronto han prometido un Gobierno representativo y tolerancia religiosa en un país caracterizado por la diversidad étnica. El lunes anunciaron una amnistía general para todos los soldados reclutados por el ejército sirio. Prohibieron también interferir en la vestimenta de las mujeres o imponer el uso del velo. No quieren, en definitiva, que su ascenso al poder se compare con el de los talibanes en Afganistán hace tres años y medio. Aunque Damasco sigue en estado de shock tras los acontecimientos de los últimos días, poco a poco la actividad administrativa se ha ido recuperando. Para las potencias extranjeras que el traspaso de poderes sea pacífico y acordado es una ventaja ya que les permitirá adaptarse a la nueva realidad política en Siria. El Gobierno iraní, por ejemplo, ya ha confirmado que tienen abierta una línea directa de comunicación con los nuevos dueños del país. Para Irán la principal preocupación es si el sucesor de Assad alejará a Siria de la órbita iraní. Siria le da a Irán acceso directo al Mediterráneo y, lo más importante, frontera terrestre con el Líbano e Israel. Un Gobierno hostil les privaría de ello. Algo similar sucede con Rusia, que cuenta con una base naval en el puerto de Tartús y otra aérea en Latakia. Si las pierden su posición en el Mediterráneo quedará muy debilitada. Israel por su parte se ha apoderado de la zona desmilitarizada en los Altos del Golán. Arguyen motivos de seguridad. Por lo demás, los israelíes se han mostrado muy activos en los últimos días. Han atacado ciertos emplazamientos donde aseguran que el régimen de Assad albergaba armas químicas. En principio nada nuevo. En los últimos años la aviación israelí ha atacado cientos de veces el interior de Siria para desgastar a Irán y a sus aliados de Hezbolá. En Estados Unidos, donde todo esto ha sucedido en plena transición presidencial, observan desde lejos el curso de los acontecimientos. El temor del Pentágono, que cuenta con un pequeño contingente sobre el terreno en el desierto sirio, es que las milicias asociadas al Estado Islámico aprovechen la inestabilidad para reconstruirse en el interior del país. Una vez rehechas tratarán de reiniciar la peor fase de la guerra civil, la que protagonizo el Estado Islámico entre 2015 y 2018. El mismo domingo la Casa Blanca ordenó que se realizasen una serie de ataques selectivos sobre estas milicias. Entretanto, el nuevo hombre fuerte de Siria es Abu Mohamed Al Golani, que ha recuperado su apellido original, Al Shara, con idea de trasladar tranquilidad y confianza a sus aliados y a la comunidad internacional. Al Golani tiene un pasado muy comprometido. Militó en Al Qaeda durante años y es un misterio si la transformación personal y política que dice haber realizado es cierta o, por el contrario, se trata de una estratagema para hacerse con todo el poder sin encontrar resistencia. En La ContraRéplica: 0:00 Introducción 3:33 Los nuevos amos de Siria 27:07 La complejidad del conflicto sirio 33:20 Propaganda pro rusa sobre Siria 39:30 Las elecciones rumanas · Canal de Telegram: https://t.me/lacontracronica · “Contra la Revolución Francesa”… https://amzn.to/4aF0LpZ · “Hispanos. Breve historia de los pueblos de habla hispana”… https://amzn.to/428js1G · “La ContraHistoria de España. Auge, caída y vuelta a empezar de un país en 28 episodios”… https://amzn.to/3kXcZ6i · “Lutero, Calvino y Trento, la Reforma que no fue”… https://amzn.to/3shKOlK · “La ContraHistoria del comunismo”… https://amzn.to/39QP2KE Apoya La Contra en: · Patreon... https://www.patreon.com/diazvillanueva · iVoox... https://www.ivoox.com/podcast-contracronica_sq_f1267769_1.html · Paypal... https://www.paypal.me/diazvillanueva Sígueme en: · Web... https://diazvillanueva.com · Twitter... https://twitter.com/diazvillanueva · Facebook... https://www.facebook.com/fernandodiazvillanueva1/ · Instagram... https://www.instagram.com/diazvillanueva · Linkedin… https://www.linkedin.com/in/fernando-d%C3%ADaz-villanueva-7303865/ · Flickr... https://www.flickr.com/photos/147276463@N05/?/ · Pinterest... https://www.pinterest.com/fernandodiazvillanueva Encuentra mis libros en: · Amazon... https://www.amazon.es/Fernando-Diaz-Villanueva/e/B00J2ASBXM #FernandoDiazVillanueva #siria #basharalassad Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals
El inesperado derrocamiento de Bashar al Asad por una alianza rebelde liderada por islamistas radicales sacudió al mundo. Su familia ahora se encuentra en Moscú, según fuentes del Kremlin, mientras Siria enfrenta un nuevo capítulo de incertidumbre. En este episodio, desentrañamos los antecedentes de la familia Al Asad, las raíces de la guerra civil siria y el papel de grupos como Hayat Tahrir al Sham.Junto a los expertos en política internacional Pascal Peña y Alex García, analizamos las claves detrás de esta ofensiva rebelde, su impacto en el prestigio de Putin y Rusia, y la contundente respuesta de EE.UU. con el bombardeo de 75 objetivos del Estado Islámico. ¿Qué significa este giro para el futuro de Siria y la geopolítica mundial? Descúbrelo aquí.
En Siria, el líder de la coalición de organizaciones guerrilleras, el islamista Abu Mohamed al Jolani, se reunió ayer con el ex primer ministro del país para coordinar el "traspaso de poder", al día siguiente de la caída del gobierno de Bashar al Asad tras una ofensiva relámpago de poco más de diez días. El Parlamento afirmó que va a "aceptar la voluntad del pueblo". Por su lado, el partido Baaz, del presidente derrocado, subrayó que apoya una transición "para defender la unidad del país". Cuando habló este domingo en la mezquita de los Omeyas de la capital siria, Al Jolani sostuvo que el triunfo de los rebeldes había “purificado” a Siria. "Esta victoria, mis hermanos, es un triunfo (..) para toda la comunidad islámica. Esta victoria, mis hermanos, es histórica para la región", declaró Abu Mohamed al Jolani, que se hizo conocido con este alias de guerrilla, pero cuyo verdadero nombre es Ahmed al Shareh. Al Jolani, nacido en 1982, se ha distanciado en los últimos años de su pasado vinculado a organizaciones yihadistas como Al Qaeda y Estado Islámico. Además, se deshizo de su turbante, recortó su larga barba y pasó a vestirse con ropa militar occidental. Sin embargo, la organización que lidera, Hayat Tahrir al Sham, sigue siendo considerada como un grupo "terrorista" por los gobiernos occidentales. ¿Qué va a pasar en Siria, tras el derrocamiento de Al Assad? ¿Qué tipo de gobierno se espera? La Mesa de Análisis Internacional con Gustavo Calvo, Leo Harari y Susana Mangana.
La semana pasada se reactivó la guerra civil en Siria tras más de cuatro años en los que ha permanecido prácticamente congelada. El día 27 los rebeldes se pusieron en marcha en el norte del país apuntándose avances significativos. Se hicieron con el control de varios pueblos y llegaron a tomar Alepo, la principal ciudad del país que se convirtió hace ocho años en el epicentro del conflicto durante un largo asedio que ocasionó miles de muertos y dejó la ciudad devastada. Para aquel entonces la guerra civil siria encadenaba ya cuatro años. Comenzó en 2011 como una revolución popular contra el presidente Bashar Al-Assad, pero pronto se transformó en un conflicto muy complejo en el que intervinieron varias potencias mundiales como Rusia, Irán, Estados Unidos, Turquía e Israel. Bashar Al-Assad, con el apoyo aéreo ruso y el respaldo militar iraní, que envió milicianos de Hezbolá a combatir a Siria, logró sofocar la rebelión inicial mediante una serie de tácticas un tanto controvertidas como bombardeos sobre población civil, uso de armas químicas y detenciones en masa. Alepo ha tenido siempre una fuerte carga simbólica en esta guerra ya que fue allí donde estallaron las protestas contra el Gobierno de Assad en 2011. Los rebeldes se hicieron con buena parte de la ciudad y la mantuvieron a pesar de los sucesivos intentos de recuperarla por parte del Gobierno. Cuando la perdieron en 2016 supuso un duro golpe para ellos, tuvieron que replegarse hacia la frontera turca y buscar allí la protección de sus vecinos del norte. Que los rebeldes hayan retomado la iniciativa es un desafío para Assad y sus aliados rusos e iraníes. Desde que la guerra entró en punto muerto tras la exitosa campaña contra el Estado Islámico, el Gobierno de Assad se concentró en mantener un control directo de la costa y las principales ciudades de Siria. Para sus aliados no es el mejor momento de intervenir. Los rusos están empantanados en Ucrania y no es mucho lo que pueden distraer de aquel frente para dedicarlo a Siria. Respecto a los iraníes, la guerra en Gaza y el Líbano ha debilitado a Hezbolá, su principal milicia con la que en el pasado intervinieron muy activamente en Siria. En Estados Unidos, entretanto, coincide con el relevo en la Casa Blanca. Nadie en Washington está pensando hoy en Oriente Medio ni en ninguna otra cosa que no sea el traspaso de poderes entre Joe Biden y Donald Trump. Pero Bashar Al-Assad no puede consentir la pérdida de Alepo, por eso este fin de semana pasó al contraataque mediante una operación aérea en la que participaron también los rusos. Bombardearon la ciudad de Idlib y, para frenar el avance de los rebeldes, atacaron sus líneas de suministro. Alepo, entretanto, ha caído en manos de una facción islamista denominada Hayat Tahrir al-Sham, antes conocida como Frente Nusra que se separó de Al Qaeda en 2017. La situación es, de cualquier modo, muy volátil. No se sabe hasta qué punto los rebeldes tienen fuerza para mantener la ofensiva, ni si el régimen de Bashar Al-Assad está preparado para reiniciar una guerra que a punto estuvo de acabar con él hace unos años. También es un misterio si esta vez la Rusia de Vladmir Putin se meterá en Siria del mismo modo en el que lo hizo hace una década. Muchas cosas han cambiado desde entonces y, aunque tanto rusos como iraníes consideran a Siria como un baluarte estratégico de primer orden, hoy no tienen la misma capacidad de intervenir. En La ContraRéplica: 0:00 Introducción 3:43 Vuelve la guerra a Siria 27:51 Usurpación y allanamiento de morada 36:38 La fortuna de David Sánchez 40:51 Crisis en Georgia · Canal de Telegram: https://t.me/lacontracronica · “Contra la Revolución Francesa”… https://amzn.to/4aF0LpZ · “Hispanos. Breve historia de los pueblos de habla hispana”… https://amzn.to/428js1G · “La ContraHistoria de España. Auge, caída y vuelta a empezar de un país en 28 episodios”… https://amzn.to/3kXcZ6i · “Lutero, Calvino y Trento, la Reforma que no fue”… https://amzn.to/3shKOlK · “La ContraHistoria del comunismo”… https://amzn.to/39QP2KE Apoya La Contra en: · Patreon... https://www.patreon.com/diazvillanueva · iVoox... https://www.ivoox.com/podcast-contracronica_sq_f1267769_1.html · Paypal... https://www.paypal.me/diazvillanueva Sígueme en: · Web... https://diazvillanueva.com · Twitter... https://twitter.com/diazvillanueva · Facebook... https://www.facebook.com/fernandodiazvillanueva1/ · Instagram... https://www.instagram.com/diazvillanueva · Linkedin… https://www.linkedin.com/in/fernando-d%C3%ADaz-villanueva-7303865/ · Flickr... https://www.flickr.com/photos/147276463@N05/?/ · Pinterest... https://www.pinterest.com/fernandodiazvillanueva Encuentra mis libros en: · Amazon... https://www.amazon.es/Fernando-Diaz-Villanueva/e/B00J2ASBXM #FernandoDiazVillanueva #siria ##assad Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals
La actriz española protagoniza su primera película, 'Raqa', un thriller dirigido por Gerardo Herrero en el que interpreta a una agente infiltrada con la misión de localizar al jefe del Estado Islámico
En el año 2017, una grupo de terroristas del Estado Islámico atropelló y asesinó a 16 personas en la Ramplas de Barcelona. Detrás del atentado existía un grupo al frente del cual se encontraba un imán con extrañas conexiones con el CNI. Pronto se van a desclasificar documentos secreto sobre este crimen...
Donald Trump vuelve a ser el centro de atención de la política mundial, luego del triunfo holgado que consiguió este martes en las elecciones presidenciales de Estados Unidos. El político y empresario de 78 años volverá a la Casa Blanca luego de una campaña en la que fue blanco de dos intentos de asesinato, cuatro procesamientos en la justicia y una condena penal. En los días previos las encuestas de intención de voto mostraban una paridad extrema entre Trump y su rival del Partido Demócrata, la vicepresidenta Kamala Harris. Sin embargo, el candidato del Partido Republicano logró superarar cómodamente los 270 votos necesarios para su proclamación en el Congreso Elector y también se impuso de manera nítida en el voto popular: 51.0 % a 47.5% Además el Partido Republicano le arrebató el control del Senado a los demócratas y todo indica que mantendrá la mayoría que ya tenía en la cámara baja. En su primer mensaje, a las 4.30 hora de Uruguay, Trump prometía “sanar” al país. "Hemos conseguido el hecho político más increíble", afirmó Trump. "Es una victoria política que nuestro país no ha visto nunca y quiero dar gracias al pueblo americano. Voy a luchar todos los días por ustedes", expresó. Harris demoró en reconocer la derrota. Se mantuvo en silencio durante más de 12 horas. Finalmente llamó por teléfono a Trump para felicitarlo y después de las cinco de la tarde de Uruguay ofreció un discurso ante un grupo de sus seguidores en la Universidad Howard, en Washington DC. "Un principio fundamental de la democracia norteamericana es que cuando perdemos la elección aceptamos el resultado. Ese principio, distingue a la democracia de la monarquía y la tiranía. Y cualquiera que quiera la confianza pública lo debe reconocer. América es una nación en la que le debemos lealtad, no a un presidente o a un partido, sino a la constitución, al pueblo y a Dios. Quiero decir que si bien concedo el resultado no concedo que se ha terminado la lucha por los ideales que impulsaron esta campaña". En los proximos minutos vamos a analizar las causas y las consecuencias del resultado de las elecciones en Estados Unidos. Estamos en una nueva edición de La Mesa de Análisis Internacional. Nos acompañan los anfitriones habituales, Gustavo Calvo y Leo Harari… yy participa además desde Washington DC Alberto Maresca, Politólogo, máster en Diplomacia y Relaciones Internacionales, En el primer bloque proponemos analizar: ¿Por Qué ganó Trump? ¿Y por qué lo hizo de manera arrolladora? Por otro lado, ayer los gobernantes de varias potencias felicitaron al ex presidente por la confirmación de su regreso al poder. Los primeros saludos fueron de las autoridades de China, Francia e Israel. El portavoz de la Presidencia rusa, Dmitri Peskov, por su lado, dijo que prefiere juzgar al presidente electo por sus "acciones". Durante la campaña Trump ha dado algunas muestras de lo que será su política exterior. Por ejemplo, prometió resolver la guerra en Ucrania y los conflictos en Oriente Medio, aunque no dijo cómo lo haría. "En nuestro gobierno no tuvimos guerras. Derrotamos al Estado Islámico en tiempo record. Dijeron que yo iba a empezar una guerra. No voy a empezar una guerra. Voy a pararlas todas". Por otro lado, Trump se comprometió a volver a apartar a Estados Unidos del Acuerdo de París sobre cambio climático y anunció que habiltará perforaciones de petróleo "a raudales". A nivel comercial, adelantó que va a imponer aranceles para "traer de vuelta" a las industrias que se retirarron de su país. ¿Qué consecuencias puede tener el triunfo de Trump en el plano internacional? La Mesa de Análisis Internacional con Gustavo Calvo, Leonel Harari y Alberto Maresca.
El triunfo de Donald Trump en las elecciones de esta semana en Estados Unidos genera expectativa en todo el planeta. Ayer los gobernantes de varias potencias felicitaron al ex presidente por la confirmación de su regreso al poder. Los primeros saludos fueron de las autoridades de China, Francia e Israel. El portavoz de la Presidencia rusa, Dmitri Peskov, por su lado, dijo que prefiere juzgar al presidente electo por sus "acciones". Durante la campaña Trump ha dado algunas muestras de lo que será su política exterior. Por ejemplo, prometió resolver la guerra en Ucrania y los conflictos en Oriente Medio, aunque no dijo cómo lo haría. "En nuestro gobierno no tuvimos guerras. Derrotamos al Estado Islámico en tiempo record. Dijeron que yo iba a empezar una guerra. No voy a empezar una guerra. Voy a pararlas todas". Por otro lado, Trump se comprometió a volver a apartar a Estados Unidos del Acuerdo de París sobre cambio climático y anunció que habiltará perforaciones de petróleo "a raudales". A nivel comercial, adelantó que va a imponer aranceles para "traer de vuelta" a las industrias que se retirarron de su país. ¿Qué consecuencias puede tener el triunfo de Trump en el plano internacional? La Mesa Internacional con Gustavo Calvo, Leonel Harari y Alberto Maresca.
Este lunes 14 de octubre regresan a clases en Guerrero EU ataca campamentos de la organización yihadista Estado Islámico en Siria Más información en nuestro podcast
A jovem iraquiana yazidi Fawzia Amin Sido, de 21 anos, voltou a se encontrar com sua família no Iraque após ser resgatada na Faixa de Gaza pelas Forças de Defesa de Israel (FDI).Ela foi sequestrada de sua casa em 2014 quando tinha apenas 11 anos por terroristas do Estado Islâmico. Nesse período, ela foi levada para a Síria, onde foi comprada por um palestino apoiador do Estado Islâmico.Em seguida, foi levada para a Faixa de Gaza e obrigada a cuidar dos filhos do palestino.Felipe Moura Brasil e Duda Teixeira comentam:Você também pode assistir ao Papo Antagonista na BM&C, nos canais de TV 579 da Vivo, ou 563 da Claro, além do SKY+. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista https://bit.ly/papoantagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2S... Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast. Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
En Alemania, justo una semana después del atentado en Solingen, reivindicado por el Estado Islámico, que se cobró la vida de tres personas, el gobierno del canciller Olaf Scholz ha vuelto a poner en marcha una medida que no se aplicaba desde agosto de 2021. Ha deportado a 28 afganos condenados y que tenían orden de expulsión pero que permanecían en Alemania. En este ambiente el próximo domingo los estados de Sajonia y Turingia celebran elecciones. Analizamos los comicios con María Lingsminat, politóloga de la Universidad Libre de Berlín.Escuchar audio
El pasado viernes hubo un apuñalamiento durante un festival en la ciudad de Solingen, en Alemania, que dejó tres personas muertas y ocho heridas. Los hechos sucedieron a eso de las diez de la noche en en la plaza del mercado donde se celebraba un concierto. Las calles de Solingen estaban llenas de gente porque estaba teniendo lugar el denominado festival de la diversidad con el que las autoridades municipales pretendían conmemorar el 650 aniversario de la ciudad. El atacante irrumpió en la plaza con un cuchillo de pequeñas dimensiones y empezó a atacar de forma aleatoria a los que se iba encontrando. Las víctimas mortales fueron dos hombres de 56 y 67 años y una mujer de 56 años. Los tres por heridas en el cuello, lo que indica que el autor tenía un modo de proceder concreto para causar el mayor daño. El pánico no tardó en cundir en la plaza y fue eso mismo lo que aprovechó el asesino para abandonar la escena del crimen sin que nadie lo advirtiese. Se puso entonces en marcha un dispositivo policial de grandes dimensiones para dar con el sospechoso que, por descripciones facilitadas por los asistentes, era un hombre joven de aspecto árabe. Al día siguiente el Estado Islámico reivindicó el ataque con una nota distribuida a través de Amaq, su agencia de noticias. En el comunicado se podía leer que el ataque se había dirigido contra una “reunión de cristianos” para vengar al pueblo de Palestina. Tras ello la fiscalía federal se hizo cargo del caso al tratarse de un caso de terrorismo. A última hora del sábado el presunto asesino fue detenido por una patrulla policial. No ofreció resistencia. Se trataba de un sirio de 26 años llamado Issa Al Hassan que llegó a Alemania a finales de 2022 como solicitante de asilo. Su solicitud fue rechazada, pero cuando fueron a informarle al centro de refugiados donde se encontraba ya se había marchado de allí. Unos meses más tarde, con la orden de deportación ya prescrita, Hassan reapareció y pidió protección al Estado, algo que le fue concedido. No estaba fichado como islamista por lo que la policía cree que se trataba de un operativo durmiente del Estado Islámico que había esperado pacientemente el momento oportuno para atentar. Ese momento se presentó el día del concierto. Lo sucedido en Solingen pone sobre el tapete dos problemas que afectan a toda Europa. El primero son los fallos del sistema de asilo, completamente colapsado e incapaz de gestionar la avalancha de inmigrantes clandestinos que se acogen a él. El segundo la reaparición del Estado Islámico, una organización terrorista que muchos europeos habían olvidado tras los grandes atentados de la década pasada en distintos lugares del continente. El Estado Islámico está muy debilitado, pero no ha desaparecido. Tiene, según los especialistas de la ONU, entre 6.000 y 10.000 militantes repartidos por una decena de países de Oriente Medio y África. Su presencia en Europa está acreditada por las fuerzas de seguridad, que tratan de mantener un fichero de principales sospechosos, pero el atacante de Solingen no estaba ahí. Estos dos problemas han emergido juntos en Alemania a lo largo de los últimos días desatando una tormenta política en la que los socialdemócratas se han puesto a la defensiva, pero los conservadores de la CDU tampoco pueden hablar muy alto ya que fue Angela Merkel quien abrió las puertas de par en par hace nueve años con la crisis de los refugiados sirios. Ahora todos piden una respuesta ejemplar, pero nadie sabe en que debe consistir. En La ContraRéplica: 0:00 Introducción 3:52 Cinco cuestiones sobre Solingen 26:11 El misterio del Bayesian 33:06 La inseguridad ciudadana en España hace 40 años · Canal de Telegram: https://t.me/lacontracronica · “Contra la Revolución Francesa”… https://amzn.to/4aF0LpZ · “Hispanos. Breve historia de los pueblos de habla hispana”… https://amzn.to/428js1G · “La ContraHistoria de España. Auge, caída y vuelta a empezar de un país en 28 episodios”… https://amzn.to/3kXcZ6i · “Lutero, Calvino y Trento, la Reforma que no fue”… https://amzn.to/3shKOlK · “La ContraHistoria del comunismo”… https://amzn.to/39QP2KE Apoya La Contra en: · Patreon... https://www.patreon.com/diazvillanueva · iVoox... https://www.ivoox.com/podcast-contracronica_sq_f1267769_1.html · Paypal... https://www.paypal.me/diazvillanueva Sígueme en: · Web... https://diazvillanueva.com · Twitter... https://twitter.com/diazvillanueva · Facebook... https://www.facebook.com/fernandodiazvillanueva1/ · Instagram... https://www.instagram.com/diazvillanueva · Linkedin… https://www.linkedin.com/in/fernando-d%C3%ADaz-villanueva-7303865/ · Flickr... https://www.flickr.com/photos/147276463@N05/?/ · Pinterest... https://www.pinterest.com/fernandodiazvillanueva Encuentra mis libros en: · Amazon... https://www.amazon.es/Fernando-Diaz-Villanueva/e/B00J2ASBXM #FernandoDiazVillanueva #solingen #inmigracion Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals
Desde que el pasado 20 de agosto, el parlamento ucraniano aprobó una ley que prohibía operar dentro de Ucrania a las organizaciones religiosas relacionadas con Moscú el patriarca ortodoxo ruso, Kiril, se ha dirigido a varios líderes religiosos para pedir que defiendan la Iglesia Ortodoxa Ucraniana. Kiril ha encontrado a su mejor aliado en el Papa Francisco que ha pedido que no se prohíba ninguna iglesia cristiana "directa o indirectamente". También estaremos en Venezuela porque el Ministerio Público ha citado por segunda vez al candidato opositor Edmundo González. Tendremos una entrevista para analizar la posible escalada en Oriente Próximo y otra sobre el terremoto que ha tenido lugar en Portugal y sus consecuencias. Estaremos en Alemania donde el ataque reivindicado por el Estado Islámico que ha dejado tres muertos es el principal tema de campaña de las elecciones regionales de este próximo fin de semana y explicaremos el origen de la situación de inestabilidad y violencia en Pakistán. Escuchar audio
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br O livro "A Praça e a Torre: Redes, Hierarquias e a Luta pelo Poder Global" do escocês Niall Ferguson oferece uma perspectiva inovadora sobre a história. Ele argumenta que, ao lado das hierarquias tradicionais, as redes sociais têm desempenhado um papel fundamental em importantes transformações históricas. Ferguson sugere que as redes foram cruciais desde a Reforma até a Revolução Americana, passando pelo Iluminismo, as grandes guerras e até a crise econômica de 2008/2009. Ele propõe que estamos vivendo a Segunda Era das Redes, com o computador pessoal substituindo a prensa móvel de Gutenberg. E ele adverte que as redes são suscetíveis a agregações, contágios e até mesmo interrupções, trazendo paralelos inquietantes com conflitos dos séculos XVI e XVII com a era atual do Facebook, do Estado Islâmico e do mundo de Donald Trump. A análise de Ferguson se concentra nas redes, abordando desde as do Iluminismo e os Illuminati, até as redes contemporâneas que incluem a gênese da internet, o ciberespaço, e movimentos políticos como as primaveras árabes, o Brexit e a ascensão de Trump. É a partir de sua abordagem que no episódio de hoje vamos falar de alguns acontecimentos recentes no Brasil.See omnystudio.com/listener for privacy information.