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George Soros é um investidor e filantropo nascido em Budapeste, na Hungria, em 1930 -- mas o seu nome verdadeiro é outro: György Schwartz. Hoje, o bilionário tem um patrimônio estimado em US$ 8 bilhões, mas já doou quatro vezes este valor para a sua organização não-governamental, a Open Society Foundation.Sua trajetória é pontuada de fatos históricos e polêmicas envolvendo governos, teorias da conspiração e até a superlativa – em sua opinião – alcunha de ser o homem que quebrou o Banco da Inglaterra. Por essas razões, a história dele é tema do episódio de hoje do Do Zero ao Topo - Personalidades, a nossa edição que conta, em cada episódio, a história de um grande inovador de sucesso.Para saber mais da história de Soros, leia: https://www.infomoney.com.br/perfil/george-soros/
Dra. Mariangela Hungria, pesquisadora da EmDra. Mariangela Hungria, pesquisadora da Embrapa Soja, foi a grande vencedora do World Food Prize 2025 — o mais prestigiado prêmio internacional na área de agricultura e segurança alimentarbrapa Soja, foi a grande vencedora do World Food Prize 2025 — o mais prestigiado prêmio internacional na área de agricultura e segurança alimentar
Ricardo Arioli comenta algumas das principais notícias da semana, ligadas ao Agro. O Prêmio Nobel do Agro é do Brasil! Os inoculantes pesquisados pela Dra. Mariângela Hungria, economizam recursos e emissões. Estados Unidos e China iniciam negociações sobre o Tarifaço. China libera importação de DDG, carnes de pato e peru e miúdos de frango. Mato Grosso bate recordes no abate e na exportação de carne de gado em Abril. Produtores Gaúchos iniciam mobilização por ajuda do Governo.
A Dra. Mariângela Hungria, da Embrapa Soja, que recebeu o Prêmio Nobel da Agricultura, o World Food Prize, foi nossa entrevistada em 2021, e falou do Inoculante para Pastagens e Gramínes, que a Embrapa estava lançando.
50 anos depois das primeiras eleições livres, os portugueses voltam às urnas no próximo domingo para escolherem quem querem no Parlamento. Nestas eleições legislativas antecipadas os líderes dos oito partidos com assento parlamentar são os mesmos de há um ano atrás mas, apesar da inexistência de mudanças políticas significativas, um facto é que o voto em liberdade continua a ser essencial para que os portugueses se manifestem.O período de campanha eleitoral termina esta sexta-feira e, sendo o voto a arma do povo, será que esta campanha contribuiu para o esclarecimento dos eleitores?A RFI ouviu a opinião de Luzia Moniz. A socióloga, jornalista e ativista angolana considera que a campanha eleitoral foi “decepcionante”, deixou de fora “temas centrais”."Eu tenho um olhar decepcionante. Primeiro, eu esperava mais da campanha e acontece que a campanha está centrada em questões laterais, alguns fait-divers. É verdade que as eleições são convocadas como uma forma de aferir a ética ou não do ainda primeiro-ministro, mas eu pensava, por exemplo, que a educação fosse um tema central nessa campanha. Campanha é pobre e não aborda uma questão essencial que é a educação. No momento em que nós estamos quase no final do ano letivo e há milhares, centenas de milhares, de alunos sem professores, pelo menos a uma disciplina. Agora, como é que perante um drama desse tamanho, que é um drama que atinge toda a sociedade, as famílias, os miúdos, os menos miúdos, porque os miúdos têm pais, os professores têm filhos, atinge toda a sociedade, essa questão não entrou na campanha. A educação está ausente do discurso político, do discurso de campanha.Outra questão também que está ausente é a questão internacional, a questão europeia. Não existe Portugal fora do contexto internacional. Não é possível hoje Portugal equacionar a construção do país, o desenvolvimento de políticas inclusivas num país sem ter em conta o contexto internacional. Nós temos Trump nos Estados Unidos, que declarou uma guerra comercial ao mundo, e em todo o programa, toda a ação de campanha dos partidos, todos, da esquerda à direita, essa questão não é abordada.Outra questão que também devia estar no centro da campanha é a questão que tem a ver com o projeto de defesa comum europeu. Nós vimos que Trump entrou a matar e nessa sua entrada de leão a primeira vítima foi a Europa. A Europa foi, como eu costumo dizer, qualquerizada pelos Estados Unidos. Aquele que tem sido o aliado histórico dos Estados Unidos. De repente, Trump chega à Casa Branca e qualqueriza a Europa. E a Europa ficou, nos primeiros tempos, hesitante porque não tinha um plano, apesar de Trump ter avisado, ao longo da sua campanha, o que ia fazer. Porque o Trump não está a fazer nada que nos surpreenda desse ponto de vista. A Europa é que não tomou as medidas certas para, eu não digo resolver, mas atenuar o efeito do embate. Não fez isso. Esta é uma questão que também está ausente da campanha. E creio, pelas mesmas razões, está ausente a questão da educação, porque os dois partidos do arco da governação, o PSD e o PS, têm as suas responsabilidades nessa questão.Mas há uma questão também ausente nessa campanha, que é a questão da igualdade racial. Isto não é um problema de somenos, nenhum dos partidos, nem a esquerda, nem a direita, aborda essa questão e tinham muitas razões para trazer esse problema. Porque tivemos há bem pouco tempo o assassinato do Odair Muniz, um jovem cabo-verdiano, que foi assassinado pela polícia sem nenhuma razão e justificação. Aliás, os autores do crime ainda não foram constituídos arguidos, mas já há um inquérito que os responsabiliza. Perante isto, é preciso que os partidos que não estão na extrema-direita, por exemplo, coloquem freio a isto. Porque uma sociedade com desigualdade racial é uma sociedade com dificuldade de cumprir a democracia. Não há democracia com desigualdade, seja ela qual for, e a desigualdade racial é isso, é um empecilho ao cumprimento da democracia. É verdade que nós vamos notando, por exemplo, a forma como a questão da imigração está a ser discutida nessa campanha, tem por mote o posicionamento da extrema-direita.Eu tenho mesmo muita pena que até a esquerda, não toda a esquerda, mas estou a pensar numa esquerda como Partido Socialista, de certa forma, vai atrás daquilo que é a agenda da extrema-direita, o posicionamento da extrema-direita em relação à questão da imigração. E o PSD, já não se fala, claramente aproveitou o tema para ganhar votos, para retirar votos à extrema-direita".RFI: Há uma verdadeira preocupação da sociedade portuguesa ou está a ser exacerbado o peso dos imigrantes?Lúzia Moniz: "Eu acho que está a ser exacerbado. Porque nós temos que olhar o que é que a extrema-direita em Portugal representa em termos de votos. Nas últimas eleições teve 18%. Quer dizer que há mais de 80% do eleitorado português que não quer aquela linha política. Então, o que era preciso é que os partidos que não são do extremo, mas hoje é muito difícil olhar para o PSD, para o partido com o título de social-democrático, e não ver ali um extremismo ou uma tendência para aderir à agenda da extrema-direita. É visível, sobretudo nessa questão dos imigrantes, mas também nas questões económicas. Também há ali um radicalismo, que me faz lembrar um pouco o Milei da Argentina. Eu estou com algum medo que depois das eleições nós não tenhamos aqui em Portugal um Milei dois. Já nos basta ter um Milei e um Trump daquele lado da América, e já temos um Orbán aqui na Hungria.Termos um Milei dois aqui em Portugal será uma catástrofe do ponto de vista social, até porque nós estamos a falar de um país que na Europa é um país considerado pobre. Portugal não faz parte das grandes economias europeias e, como tal, um país desta natureza tem de ter um Estado Social forte.Portugal hoje tem, mais ou menos, dois milhões de pobres. Se não fosse esse Estado Social, nós teríamos uma população com quase 50% de pobres. É preciso olhar para estas questões do ponto de vista da justiça social. E eu não sinto isso nos programas. Eu li os programas. Eu não vejo esta preocupação do ponto de vista da justiça social de priorizar e priorizar e priorizar aqueles que estão na base da pirâmide social. Porque só assim é que se constrói uma sociedade de igualdade".RFI: Como mulher africana, sentiu-se representada durante esta campanha?Luzia Moniz: "Não! Nem nessa campanha, nem nos espaços de poder.Nós vivemos numa sociedade que é estruturalmente racista. Esse racismo estrutural nós temos, inclusive, dentro dos partidos. Provavelmente como está naturalizado isso, eles nem sequer se apercebem, dentro do partido, esse racismo estrutural. Nós não encontramos, por exemplo, em nenhum desses partidos do poder, estou a falar do PSD ou do PS, e dos outros partidos também, nas suas lideranças, não há negros. Não é porque não haja negros, porque eu conheço muitos negros (dentro dos partidos).Eu não sou militante de coisa nenhuma, eu sou militante das causas em que acredito e não de partidos e instituições como tal. Mas eu tenho amigos, tenho pessoas das minhas relações que fazem parte desses partidos, pessoas com bons currículos políticos, mas eles não têm a visibilidade. Não têm nos seus partidos, o que lhes impede de ter visibilidade nos grandes mídias. Estou a falar, por exemplo, da televisão. O que é política? Essencialmente é comunicação e é visibilidade. É muito difícil alguém ter uma ascensão política se não passa nos mídias de referência como as televisões. E se não tem visibilidade, não existe. E esta naturalização desse racismo, que muitas vezes é de forma subreptícia, é que leva que não nos sintamos, nós os negros e afrodescendentes, não nos sintamos representados por esses e nesses partidos. Aliás, nós vimos agora, quando foi da constituição das listas dos partidos, neste caso do PS, como a inclusão de uma jovem negra, que é do rap, uma miúda até muito bonita e muito inteligente, a Eva, foi notícia. O facto disto ser notícia mostra o tipo de sociedade que nós temos. Isto não devia ser notícia. Nos outros países, estou a pensar numa Inglaterra, estou a pensar de França, por exemplo, ou mesmo dos Estados Unidos, que só tem 13% de negros, a inclusão de negros no Partido Republicano ou no Partido Democrático Americano não é notícia. Aliás, a não inclusão é que é notícia. Mas aqui não existe e ainda é notícia. E isto eu não vejo nenhum partido, nenhum, da extrema-esquerda, da extrema-direita, a olhar para este problema e dizer, nós temos aqui um segmento da nossa população para qual o Estado investiu formando essas pessoas. Porque nós estamos a falar de gente muito bem formada e eu conheço muito dessa gente. O Estado investiu, mas nós não estamos a retirar o retorno daquilo que foi o investimento do Estado. E ninguém ainda se lembrou, e era muito interessante que os investigadores fizessem isso, quanto custa em termos económicos o desaproveitamento de um segmento da população portuguesa que são os negros e os afrodescendentes. Porque isso tem um custo. Se eu tenho uma formação para ser bióloga e se em vez de ser bióloga ando a lavar escadas, em termos económicos há aqui uma perda para o Estado. Era interessante ter esse trabalho. Talvez isso assustasse um pouco os políticos e mudem a sua atitude e pensem em encontrar formas políticas. Porque o racismo estrutural é um problema político. Os problemas políticos têm que ter soluções políticas, não há outra forma de resolver isso".
Encontro sinaliza apoio político de Trump ao novo governo da Síria, com promessas de fim das sanções dos Estados Unidos contra Damasco, que são aplicadas desde o governo de Bashar Al Assad. E mais:- Procurador-geral da Argentina pede à Suprema Corte que dobre a pena de Cristina Kirchner de 6 para 12 anos de prisão, por desviar dinheiro do Estado de obras rodoviárias durante seus mandatos de 2007 a 2015- Ao liberar a entrada, sem visto, para cidadãos de países latino-americanos, China oferece a esses países o mesmo privilégio que várias nações europeias e asiáticas- Texto de lei que proíbe o financiamento estrangeiro de ONGs e veículos de imprensa deve ser aprovado com facilidade no Parlamento da Hungria, já que Viktor Orbán tem apoio da maioria dos representantes- População da Romênia decidirá entre populista de direita George Simion e o tecnocrata de centro Nicusor Dan no segundo turno das eleições presidenciaisOuça Karine Aguiar no Spotify Sigam a gente nas redes sociais Instagram mundo_180_segundos e Linkedin Mundo em 180 Segundos Acompanhem os episódio ao vivo Youtube, Instagram ou LinkedinFale conosco através do mundo180segundos@gmail.com
World Food Prize Foundation – Mariangela Hungria https://www.worldfoodprize.org/index.cfm?nodeID=97051&audienceID=1 Prêmio Mundial da Alimentação 2025 Mariangela Hungria https://youtu.be/hdz2mXLz9KU?si=a80uC2zmcA15FOq_ impervious, adjective https://www.merriam-webster.com/dictionary/impervious A brasileira premiada com ‘Nobel da Agricultura' por trabalho que mantém Brasil como ‘celeiro do mundo' https://www.bbc.com/portuguese/articles/c93y8p5nqneo How One Company Secretly Poisoned The Planet https://youtu.be/SC2eSujzrUY?si=fWsr-UhdtCn7_4VA (filme) Dark Waters https://www.imdb.com/title/tt9071322/ Professor Brian Cox explores the wonder of ... Read more The post parabéns Mariangela Hungria, a Terra a agradece! mais: como UMA indústria contaminou o planeta? appeared first on radinho de pilha.
Seja bem-vindo ao Conversas de Ateliê!Na mesa temos André Ricardo de Souza (UFScar), Claudio de Oliveira Ribeiro (UFJF), André Magnelli e Lucas Faial Soneghet. Nesse episódio conversamos sobre o legado de Papa Francisco.Dom Jorge Mário Cardeal Bergoglio foi eleito papa no dia 13 de março de 2013 e veio a falecer no dia 21 de abril de 2025. Seu papado inspira diversas reações, mas é indiscutível a sua importância na Igreja Católica do século XXI. A escolha do nome deu o tom e estabeleceu expectativas para o papado: inspirado em São Francisco de Assis, o frade católico fundador da ordem mendicante, padroeiro dos animais e da ecologia e dedicado aos pobres, Papa Francisco buscou fazer jus ao nome. Alegria, simplicidade e inclusão foram algumas das palavras que definem seus 12 anos de papado. Nomeou bispos e cardeais de regiões distantes de roma, nomeou santos de países pobres e percorreu o que ele mesmo chamou de “margens” do mundo.Promoveu o diálogo com outras religiões, especificamente com o Islã, permitiu que católicos divorciados e recasados pudessem receber a comunhão e, em um discurso histórico, disse que “não poderia julgar” os homossexuais. Reforçou também a atuação da Igreja Católica na frente ambiental. Por exemplo, no Sínodo da Amazônia em 2019, Francisco afirmou que a igreja deveria reatar as relações com a população da região e não com os seus governantes. Na face menos pública, dedicou-se a reformas administrativas na igreja, submetendo o Banco do Vaticano, prenhe de suspeitas de lavagem de dinheiro, a uma profunda investigação e transformação. Visou a modernização e simplificação da estrutura hierárquica da Igreja, promovendo mudanças na Cúria Romana, a administração central do Vaticano, e incentivando a participação de leigos em cargos importantes. Além disso, formou um conselho de cardeais para aconselhá-lo, um movimento de descentralização incomum na história do papado.Ao que tudo indica, o Papa Francisco conciliou liderança carismática e técnica de governo. Os impactos dos últimos 12 anos de papado são agora, após sua morte, objeto de interpretação e disputa, assim como o próprio cargo de sumo pontífice. Figuras mais conservadoras como os cardeais Ambongo da República Democrática do Congo e Erdo da Hungria, disputam com progressistas da linha de Francisco como Zuppi e Parolin da Itália, e moderados como Tagle das Filipinas. Qual foi a significância desse papado e de seu legado para a Igreja Católica e para a sociedade contemporânea? O que podemos esperar do Conclave vindouro?Tópicos: Papa Francisco; Igreja Católica; Religião e PolíticaYoutube: https://youtu.be/d2YFRsny3rMTorne-se sócio-apoiador do Ateliê Clube!Clique no link para apoiar o Ateliê de Humanidades nos regimes Padrão, Premium e Sócio-leitor e receba quinzenalmente uma conversa com um dedo de prosa, um tanto de inteligência e um bocado de questões do momento. Você encontra as opções de apoio na página inicial do site, clicando em "Torne-se Sócio-Apoiador Aqui": https://ateliedehumanidades.com/
O local onde um eurodeputado tentou fugir de uma orgia gay em Bruxelas tornou-se um ponto turístico, ícone artístico e símbolo de protesto contra a repressão na Hungria. De Bruxelas, Artur CapuaniUm simples cano de esgoto em uma das esquinas da Rue des Pierres, no centro de Bruxelas, poderia passar despercebido como qualquer outro. Mas os adesivos, rabiscos e turistas que posam sorridentes para fotos ao seu redor revelam que ali se esconde uma história surpreendente. Esse simples encanamento tornou-se um símbolo da causa LGBTQIA+ e, de forma inesperada, um ponto de referência para visitantes da Hungria.“Sempre que meus amigos húngaros visitam Bruxelas, eles perguntam: ‘Onde fica o cano de esgoto?'”, conta o jornalista húngaro Roland Papp, correspondente do jornal Népszava (A Voz do Povo, em português) na capital belga. “Ele vai estar sempre coberto de adesivos, bilhetes e mensagens de húngaros.”A origem dessa curiosa devoção está ligada à figura de József Szájer, um dos fundadores do partido ultraconservador Fidesz e ex-eurodeputado aliado do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán. Szájer foi um dos principais articuladores das profundas reformas políticas realizadas na Hungria. Desde 2010, o governo nacionalista de Orbán tem ampliado seu controle sobre instituições, veículos de imprensa e restringido liberdades civis.Membro da União Europeia, a Hungria entrou em rota de colisão com a cúpula do bloco, que acusa o regime húngaro de violar os princípios democráticos e o Estado de Direito. A repressão ganhou novos contornos este ano com uma emenda constitucional que proíbe a realização da Parada do Orgulho LGBT em Budapeste, sob o argumento de "proteger as crianças".“A nova lei permite que as autoridades proíbam qualquer evento considerado contrário à chamada lei de proteção à criança”, explica Papp. “Este é o pretexto usado para tentar proibir a Parada de Budapeste — que ocorre há muitos anos.”A política conservadora de Orbán sofreu um forte revés em novembro de 2020, quando Szájer renunciou repentinamente a todos os seus cargos. Inicialmente, a motivação da renúncia foi ocultada sob o pretexto de “motivos familiares”, mas a verdade veio à tona poucos dias depois.O então eurodeputado foi flagrado tentando escapar de uma orgia gay, com pelo menos 25 pessoas, no centro de Bruxelas — em pleno lockdown da pandemia de Covid-19. Segundo noticiou a imprensa europeia, Szájer tentou fugir descendo por um cano de esgoto, do primeiro andar do prédio onde acontecia a festa, mas foi detido pela polícia na rua, carregando uma mochila com comprimidos de ecstasy.O episódio chocou a opinião pública húngara e europeia, revelando o contraste gritante entre a vida privada do político e as bandeiras anti-LGBT que defendia publicamente. Hoje, o cano de esgoto usado por Szájer tornou-se um inesperado ponto de resistência LGBTQIA+ e um lembrete irônico das contradições políticas da extrema direita europeia. Mais do que um escândalo pessoal, o episódio provocou um debate sobre hipocrisia institucional, repressão sexual e direitos civis.Cinco anos após o escândalo, József Szájer tenta se reerguer politicamente. Ele agora lidera um think tank ultraconservador na Hungria, ligado a Orbán. Enquanto isso, o país se prepara para uma das maiores mobilizações LGBTQIA+ de sua história: a próxima Parada do Orgulho em Budapeste, marcada para o dia 28 de junho, que promete ser a mais emblemática de 2025.Arte como respostaO caso de József Szájer inspirou o artista português Luís Lázaro Matos, que transformou o episódio no ponto de partida para uma obra crítica e simbólica, atualmente exposta no Museu de Arte Contemporânea de Gante, na Bélgica. No centro do mural, surge uma paisagem surrealista inspirada em Magritte, onde a bandeira da União Europeia aparece com suas estrelas substituídas por espermatozoides.“Esses espermas não estão à procura de um óvulo. Eles não representam reprodução no sentido heteronormativo”, explica o artista. “É uma imagem metafórica, quase fantasiosa, de uma União Europeia homossexual.” A composição inclui ainda cinco pinturas com figuras de ratazanas em posições ambíguas, suspensas em torno de canos de esgoto. A ideia surgiu enquanto o artista vivia em Paris, onde se deparava frequentemente com ratos nas margens do Sena.“Comecei a pensar neles como animais que vivem no submundo”, conta Matos. “É algo que dialoga com meu trabalho em geral, que muitas vezes usa animais como representação de características humanas.” Para o artista, no entanto, o projeto está longe de ser uma sátira ao político húngaro. “Não é uma crucificação do Szájer. Já houve muita gente que fez isso nos jornais e nas redes. É mais uma reflexão sobre a condição do homem gay no armário — que vive uma vida dupla, que politicamente defende uma coisa e, na vida privada, faz outra.”
Dar Voz a esQrever: Pluralidade, Diversidade e Inclusão LGBTI
O DUCENTÉSIMO TRIGÉSIMO EPISÓDIO do Podcast Dar Voz A esQrever
Luis started his dj career at the age of 16 with the artistic name "Luis Hungría". He has played in the best clubs around Catalunya & Ibiza, in popular places such as Café del Mar, EsParadís, Pachá, Ocean Drive, Blau, st Trop, Tropics, Malibú, Rick's Café, Platea, B-Side, Arena, Soho, Mala vida and so on. In his sets he mixes deep, house, latin house & techouse for audiences of all nationalities and countries. Luis Hungria worked as a director and reporter in a programme called "Formula Dance", from TOPten ràdio; combining this show with Ràdio Fórmula in Radio Marina and TOPten ràdio. He was also the presenter voice of "DeHouse de tonterías" in Megaràdio (Valencia) and R3D CLUB in We Radio (Valencia) & Sound FM. Nowadays, he participates with Impact Radio Web (Italy) playing a weekly set. He's got a degree in radio which englobes all areas of this media by one of the most important radio stations, Cadena Ser & 40 principales. Moreover, he's got another degree by the school Audio Inside, Eumes (Girona) and Ars Studios (Valencia). These days, he's producer and remixer of electronic music. He's collaborated with artists such as Abel Almena, Kash and Narany, Toni Ocanya and dj Desk One, Xavi Bosch or Francesc Sentís. He's also worked in reknown companies like Clipper's Sounds, 73 Muzik, Shamkara records (Ibiza), Yaiza Records, Underground Avenue Records, White Island Recordings, Krone, Gloobal Music, LW Recordings,... His productions have played in many of the most important radio stations around Spain, such as Flaix FM, La Megàradio & Ibiza global radio.
A economia portuguesa deverá crescer 2% este ano e 1,7% no próximo, segundo as últimas projeções do FMISee omnystudio.com/listener for privacy information.
Francisco Pereira Coutinho admite que os EUA estão divididos entre acordos com Moscovo. O especialista em Direito Internacional acredita que o pacote de sanções causará choque entre Hungria e EUA. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Desde que voltou à presidência, Trump tem pressionado universidades, acusando-as de favorecer ideias progressistas e de não combater o antissemitismo. E mais:- Parlamento da Hungria aprova emenda que fixa na Constituição a existência de apenas os gêneros masculino e feminino- Mario Vargas Llosa foi um dos maiores nomes da literatura latino-americana e o único peruano a receber o Nobel de Literatura, em 2010- El Salvador não pretende devolver Kilmar Abrego Garcia, salvadorenho deportado por engano pelos EUA- Vaticano dá o primeiro passo para canonizar Antoni Gaudí, gênio da arquitetura, responsável pela igreja Sagrada Família, em Barcelona. Sigam a gente nas redes sociais Instagram mundo_180_segundos e Linkedin Mundo em 180 Segundos Acompanhem os episódio ao vivo Youtube, Instagram ou LinkedinFale conosco através do mundo180segundos@gmail.com
Luis started his dj career at the age of 16 with the artistic name "Luis Hungría". He has played in the best clubs around Catalunya & Ibiza, in popular places such as Café del Mar, EsParadís, Pachá, Ocean Drive, Blau, st Trop, Tropics, Malibú, Rick's Café, Platea, B-Side, Arena, Soho, Mala vida and so on. In his sets he mixes deep, house, latin house & techouse for audiences of all nationalities and countries. Luis Hungria worked as a director and reporter in a programme called "Formula Dance", from TOPten ràdio; combining this show with Ràdio Fórmula in Radio Marina and TOPten ràdio. He was also the presenter voice of "DeHouse de tonterías" in Megaràdio (Valencia) and R3D CLUB in We Radio (Valencia) & Sound FM. Nowadays, he participates with Impact Radio Web (Italy) playing a weekly set. He's got a degree in radio which englobes all areas of this media by one of the most important radio stations, Cadena Ser & 40 principales. Moreover, he's got another degree by the school Audio Inside, Eumes (Girona) and Ars Studios (Valencia). These days, he's producer and remixer of electronic music. He's collaborated with artists such as Abel Almena, Kash and Narany, Toni Ocanya and dj Desk One, Xavi Bosch or Francesc Sentís. He's also worked in reknown companies like Clipper's Sounds, 73 Muzik, Shamkara records (Ibiza), Yaiza Records, Underground Avenue Records, White Island Recordings, Krone, Gloobal Music, LW Recordings,... His productions have played in many of the most important radio stations around Spain, such as Flaix FM, La Megàradio & Ibiza global radio.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta sexta-feira (04/04/2025): As Bolsas de Valores e a cotação do dólar ao redor do mundo tiveram fortes quedas no dia seguinte ao anúncio do tarifaço do presidente dos EUA, Donald Trump. O preço do petróleo também recuou mais de 6%. O movimento refletiu a preocupação dos investidores com uma guerra comercial global e riscos de altas de preços e recessão nos EUA. A maior desvalorização entre as Bolsas foi a da Nasdaq, em Nova York, que concentra as ações de empresas de tecnologia, com perda de 5,97%. No Brasil, que será taxado com a tarifa mínima de 10%, o Ibovespa caiu 0,04% e fechou pouco abaixo da estabilidade. Cotado a R$ 5,62, menor valor desde outubro, o dólar teve queda de 1,20%. E mais: Economia: Lula fala em ‘tomar medidas cabíveis’ sobre tarifas Internacional: Hungria sai de Corte de Haia ao receber Bibi, alvo de ordem de prisão Política: PF apura repasses de emendas; cidade do pai de Motta e ‘Rei do Lixo’ são alvo Metrópole: Mortes de menores em ações policiais em SP mais que dobram Caderno 2: SP-Arte é espaço para novatos e especialistasSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Corte Constitucional da Coreia do Sul aprova o impeachment de Yoon Suk-yeol, acusado de violar a Constituição ao decretar lei marcial e ordenar a ocupação do Parlamento por forças militares. E ainda:- Orbán alega que TPI teria se tornado uma instituição politizada e parcial para justificar saída da Hungria- Bombardeios do exército de Israel deixa 33 crianças mortas na Faixa de Gaza e ao menos 22 mortos Síria- Dois assessores de Netanyahu estão sendo investigados por supostamente receber dinheiro de um grupo ligado ao Catar para melhorar a imagem do país na imprensa israelense- Ministério Público do Paraguai apura denúncia contra a ABIN, acusada de espionar autoridades paraguaias- Pescadores angolanos enfrentam dificuldades após derrame de petróleo da multinacional Chevron, que paralisou atividades pesqueiras em Cabinda Ouça Di Melo no Sporify Sigam a gente nas redes sociais Instagram mundo_180_segundos e Linkedin Mundo em 180 Segundos Acompanhem os episódio ao vivo Youtube, Instagram ou LinkedinFale conosco através do mundo180segundos@gmail.com
Donald Trump alimenta a guerra comercial e anuncia novas tarifas a dezenas de parceiros, mas onde está a Rússia nessa lista? Ainda a reunião da NATO e a relação entre a Hungria e Israel. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Lula empata com Bolsonaro e vence demais candidatos em cenários de 2º turno em 2026, aponta Quaest. Tarcísio, Michelle e Marçal empatam como alternativas da direita a Bolsonaro em 2026, aponta Quaest. VÍDEO: PMs agridem e queimam adolescentes com cigarro em SP. Câmara aprova Lei da Reciprocidade, em resposta a 'tarifaço' de Trump. Hungria deixa Tribunal Internacional após chegada de Netanyahu.
O tarifaço anunciado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, repercute no mundo todo e pode levar a uma guerra comercial generalizada.Esse conteúdo é uma parceria entre RW Cast e RFI.
O jornalista sueco Joakim Medin tentava cobrir a onda de protestos contra o governo na Turquia quando foi preso assim que chegou ao aeroporto de Istambul, acusado de "terrorismo" e de "insulto ao presidente". Tem ainda:- Após terremoto em Mianmar, já foram contabilizadas mais de 1.600 mortes, cerca de 3 mil pessoas feridas e 139 ainda desaparecidas- Trump ameaçou impor tarifas sobre o petróleo russo caso Moscou não aceite encerrar a guerra- Governo Trump envia cartas a grandes empresas europeias exigindo que proíbam programas de Diversidade, Equidade e Inclusão- Mesmo com mandado de prisão emitido pelo TribunalPenal Internacional, Benjamin Netanyahu deve visitar a Hungria para discutir o apoio ao controverso plano dos EUA para Gaza- Finlândia é novamente eleita o país mais feliz do mundo, segundo o World Happiness Report de 2025 Sigam a gente nas redes sociais Instagram mundo_180_segundos e Linkedin Mundo em 180 Segundos Acompanhem os episódio ao vivo Youtube, Instagram ou LinkedinFale conosco através do mundo180segundos@gmail.com
Não serão os EUA já um estado não democrático? Haverá uma guerra institucional? Ou é a antecâmara de uma guerra civil? Poderá o Irão ser a oportunidade para Trump usurpar mais poderes? Os finados cessar-fogos em Gaza e na Ucrânia demonstram a incompetência de Trump? Surtiu efeito os telefonemas deste com Zelensky e Putin? Como é que a nova extrema-direita se apresenta? É tempo de rearmamento europeu?
Bruno Cardoso Reis analisa o fim do Conselho Europeu, em que a Hungria não assinou o acordo de apoio à Ucrânia. O historiador diz que Zelensky está disposto a cedências para manter o apoio dos EUA.See omnystudio.com/listener for privacy information.
NO EPISÓDIO #494 TEREMOS O RAFAEL HUNGRIAQUER FAZER PARTE DISSO? ENTÃO BOOORAAA. VEM COM A GENTE E INTERAJA NESSA TRANSMISSÃO AO VIVO!!!VIIIIIIIIBRA!!! CONHEÇA MAIS DOS NOSSOS PATROCINADORES:
Para Licínia Simão, “é importante que os 27 consigam traduzir este apoio numa posição política que reforce o interesse dos europeus neste conflito às nossas portas”. A professora de Relações Internacionais da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra é a Convidada desta segunda-feira. Esta pode ser uma semana decisiva para o fim da guerra na Ucrânia, com uma cimeira em Bruxelas e uma conversa entre Donald Trump e Vladimir Putin. Desta forma, União Europeia e Estados Unidos reforçam posições para ocupar um papel de destaque na solução do conflito e na reconstrução do pós-guerra.Em declarações à RFI, Licínia Simão, professora da Relações Internacionais da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e investigadora do Centro de Estudos Sociais da mesma instituição, analisa a situação da guerra na Ucrânia à luz da actualidade.Licínia Simão - "Parece-me que esta é uma semana onde decisões importantes vão continuar a ser tomadas. Não sabemos ao certo se daqui resultará algo tangível e relevante para o conflito na Ucrânia, ou para a defesa europeia. Vamos ter que acompanhar algumas destas decisões que possam estar em cima da mesa, nomeadamente, as condições para o cessar fogo de 30 dias, que é, neste momento, um dos grandes objectivos do Presidente Trump".RFI - Para amanhã está marcada uma conversa entre Donald Trump e Vladimir Putin. Há cerca de duas semanas, assistimos ao encontro na Casa Branca entre o presidente da Ucrânia e o presidente dos Estados Unidos. Os 27 parecem espectadores dos passos do governo norte-americano…"A abordagem do presidente Trump para a Guerra da Ucrânia mudou significativamente a política norte-americana para este conflito e, portanto, aquilo que nós temos assistido nas últimas semanas é uma adaptação por parte dos líderes europeus a estas circunstâncias. O desejo do presidente Trump de negociar directamente com o presidente Putin, muitas vezes quase à revelia da própria Ucrânia, deixa os europeus numa circunstância mais complicada. Eu penso que nas últimas semanas, em particular, e depois da visita muito controversa do presidente ucraniano à Casa Branca, e à forma como foi recebido nessa audiência, fez com que os europeus tomassem uma série de decisões. Essas decisões podem fazer com que efectivamente tenham uma palavra a dizer naquilo que é o futuro da Ucrânia, nomeadamente, naquilo que tem a ver com uma missão no terreno que possa garantir que o cessar fogo é implementado ou que possa vir a acompanhar o regresso da Ucrânia à paz e à normalização das relações com a Rússia. Não sei, no entanto, se isso é algo aceitável para Moscovo, tendo em conta a retórica que continua a sair da Europa e os esforços europeus para rearmar. Estes esforços podem ser vistos por Moscovo como algo que não é do seu interesse e que pode ser contrário a uma paz mais durável na Europa".Falou nesta diferença de posição dos Estados Unidos no que diz respeito ao conflito entre a Ucrânia e a Rússia. A União Europeia preparou-se para esta mudança entre a relação com Joe Biden e a relação com Donald Trump?"Eu diria que não. Ou seja, eu diria que parecemos muito surpreendidos com esta mudança. E isso é que é surpreendente. O presidente Trump sempre disse ao que vinha e, obviamente, que deveria haver um plano e conversas até com a Casa Branca na administração anterior. Seria importante para perceber como é que os europeus poderiam ter um papel mais relevante na definição da sua própria segurança. Isso é algo que nos parece a todos desejável. O que é muito importante também é entender que, apesar de politicamente ser sempre difícil à Europa falar a uma só voz, nós temos mesmo que fazer o esforço de concertar posições entre os Estados-Membros. No entanto, e vale a pena dizer isto ao nível das instituições europeias, a Comissão von der Leyen fez o seu trabalho de preparação daquilo a que chamam de “mercado europeu de defesa” e de uma resposta cada vez mais continuada de apoio militar à Ucrânia. E apoio ao nível do processo de integração da Ucrânia na União Europeia, que implica suporte, por exemplo, financeiro e macroeconómico ao país, ao seu governo e às suas estruturas. Portanto, a Europa não é só um espetador. A Europa, neste momento, tem um papel muito significativo em termos do apoio que dá no terreno ao governo ucraniano e que mantém o país a funcionar em larga medida. É importante que consiga traduzir isso numa posição política que reforce o interesse dos europeus neste conflito às nossas portas".À entrada para o encontro de hoje em Bruxelas, a Alta Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, pediu aos Estados-Membros para fazerem “mais de forma urgente e imediata” para colocar a Ucrânia numa posição de força. O que é que os 27 podem fazer? Falar a uma só voz, por exemplo, como acabou de dizer?"A Alta Representante está naturalmente a dar eco de todos estes movimentos e iniciativas que estão a decorrer ao nível das instituições europeias para afirmar a Europa e para criar condições para os europeus não só poderem apoiar a Ucrânia num primeiro momento, caso o apoio norte americano falte, mas também para poderem pensar a sua segurança e a sua defesa de forma mais integrada. Nós temos assistido a várias iniciativas desse ponto de vista. Vimos o plano ReArm Europe, da presidente Ursula von der Leyen, que foi apresentado há uma semana. Espera-se o Livro Branco da Defesa, preparado pelo colégio de comissários, e pelo comissário com a pasta da Defesa em particular. A própria Alta Representante Kaja Kallas também deverá discutir com os Estados-Membros alguns elementos do seu plano para aumentar o investimento imediato na defesa. Portanto, nós temos um colégio de comissários muito ativo. Temos um Conselho Europeu que parece estar plenamente alinhado no apoio imediato à Ucrânia e na vontade de avançar com a defesa. Depois, há aqui questões ainda significativas que têm que ser discutidas, sobre como é que todos estes mecanismos de financiamento estão a ser articulados. Como é que se paga tudo isto? De onde é que vem o dinheiro? O que deixamos de fazer quando investimos na defesa? Esta é uma conversa muito importante, espero eu, para os cidadãos europeus. E também, como é que este impulso para a criação de um mercado único de defesa joga com as decisões políticas que ainda estão muito fragmentadas ao nível nacional".E não podemos esquecer que nem todos os Estados-Membros pensam da mesma forma."Sim. As posições mais notoriamente desalinhadas são as da Hungria e da Eslováquia. Mas eu penso que a Europa tem que reconhecer que vive um momento politicamente muito sensível. Nós falamos de rearmar a Europa no mesmo momento em que olhamos para as forças de extrema direita com grande poder em muitos dos nossos Estados-Membros, e isso deve preocupar-nos. Reconhecemos os desafios estratégicos que são reais e que devem ser confrontados, mas precisamos de fazer este caminho de rearmar a Europa, ao mesmo tempo que reforçamos as questões da democracia e as questões de transparência e de responsabilização dos governos europeus. Este equilíbrio entre estes dois aspectos é fundamental. É importante envolver os cidadãos, apesar de toda a pressa e toda a urgência que temos nestas matérias".
No episódio de hoje do F1Mania Em Ponto, Carlos Garcia e Gabriel Gavinelli trazem as principais notícias do mundo da Fórmula 1.As expectativas para o Grande Prêmio da Austrália de 2025, que marca o início da temporada de Fórmula 1. Destacamos a forte performance da McLaren nos testes de pré-temporada, posicionando Lando Norris e Oscar Piastri como favoritos à vitória. Piastri, correndo em casa, busca quebrar o jejum de pilotos australianos no topo do pódio em Melbourne. Além disso, discutimos as mudanças no circuito de Albert Park após o acidente de George Russell no ano anterior, visando aumentar a segurança dos pilotos. Renovação de contrato de Oscar Piastri com a McLaren, garantindo sua permanência na equipe por um longo período. Piastri destacou-se na temporada passada com vitórias na Hungria e Azerbaijão, contribuindo para o título de construtores da McLaren em 2024. Comentamos também sobre a estratégia da equipe em assegurar a continuidade de seus principais talentos para os próximos anosRapidinhasCadillac considera Zhou Guanyu para 2026: A equipe Cadillac, que ingressará na Fórmula 1 em 2026, está avaliando Zhou Guanyu como uma opção para sua formação de pilotos. Zhou, atualmente piloto de desenvolvimento da Ferrari, busca retornar ao grid na temporada de estreia da Cadillac.Toto Wolff otimista com a Mercedes em 2025: O chefe da Mercedes, Toto Wolff, expressou um otimismo cauteloso sobre as chances de sua equipe competir de igual para igual com a McLaren nesta temporada, destacando a importância de consolidar o desempenho ao longo do ano.Romain Grosjean ainda aguarda teste com a Mercedes: O piloto francês Romain Grosjean revelou que ainda espera realizar o teste prometido pela Mercedes após seu grave acidente em 2020. Grosjean mencionou que a falta de tempo tem sido um fator para o adiamento, mas mantém a expectativa de pilotar o carro da equipe alemã.
Umaro Sissoco Embaló “já não é Presidente da República, no dia 27 de Fevereiro de 2025 chegou ao fim o seu mandato.” A afirmação é de Domingos Simões Pereira que acrescenta que quem deveria liderar o país até à realização de novas eleições, “é o presidente da Assembleia [Nacional Popular]”. O Presidente da ANP, deposto por Umaro Sissoco Embaló, defende que para se ultrapassar este impasse, “a Comissão Permanente da ANP devia tomar a iniciativa deste processo”. Confira aqui a entrevista. RFI: Domingos Simões Pereira, é ex-presidente deposto da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau e presidente do PAIGC, na oposição no actual cenário político em Bissau.Este fim de semana, na madrugada de 01 de Março, a missão da CEDEAO presente em Bissau saiu do país na sequência de ameaças de expulsão proferidas pelo Presidente Umaro Sissoco Embaló. Esta missão de alto nível da CEDEAO tinha como objectivo apoiar os actores políticos do país a encontrarem um consenso político para a realização de eleições inclusivas e pacíficas em 2025.Qual é a posição do PAIGC em relação a esta expulsão?Domingos Simões Pereira: Antes de mais agradecer o convite, mas corrigir que na nossa percepção e de acordo com a nossa Constituição da República, pode evocar-se a dissolução do Parlamento, mas o Presidente do Parlamento mantém-se em funções até à eleição de novos parlamentares. Eu não fui designado por ninguém, fui eleito pelos meus pares que saíram das últimas eleições legislativas. Portanto, a minha coligação [PAI-Terra Ranka] ganhou as eleições legislativas com maioria absoluta e em resultado disso, na primeira sessão, fui eleito Presidente da Assembleia Nacional Popular.Em relação à questão que coloca sobre a CEDEAO, que é uma questão muito pertinente, penso que antes de responder a essa questão da missão, é importante enquadrar. É importante contextualizar a relevância da CEDEAO. Digo isso porque não só é a questão da pertença a esse espaço comunitário, mas o papel que a CEDEAO teve em todo o processo. É preciso lembrar que em 2019, na sequência das últimas eleições presidenciais, havia um contencioso eleitoral. Um contencioso eleitoral que tinha duas posições diametralmente opostas: a da CNE que anunciou os resultados, e do Supremo Tribunal de Justiça, que tinha dificuldades em aceitar esses resultados, porque - só por uma questão de memória das pessoas - quando o Supremo Tribunal de Justiça pediu à Comissão Nacional de Eleições para apresentar a acta síntese de apuramento dos resultados, a resposta foi que a Comissão Nacional se tinha esquecido de fazer esse apuramento.Foi nessa altura que a CEDEAO entrou em cena com um comunicado da Comissão da CEDEAO, no qual reconhecia o Umaro Sissoco Embaló como vencedor das eleições.A mesma organização que agora voltou ao país com o objectivo de encontrar um consenso político para a realização de novas eleições. Essa missão de alto nível da CEDEAO acabou por sair no fim-de-semana passado de Bissau, precisamente na sequência de ameaças de expulsão proferidas pelo Presidente. Qual é a posição do PAIGC em relação a esta ameaça? Tenho quase vontade de dizer que a CEDEAO está a experimentar o veneno que nós temos vindo a consumir este tempo todo. Desde que se instalou no poder, Umaro Sissoco Embaló sentiu que já não precisava da CEDEAO e não precisando da CEDEAO, toca a confrontá-los. Eu fiz o enquadramento inicial porque é importante as pessoas perceberem que nós não estamos a exigir um posicionamento claro da CEDEAO, só por uma questão de nós pertencermos, mas por a CEDEAO ter tido o papel que teve em todo o processo. Em todo o caso, desde sábado até agora, depois da saída da missão, a CEDEAO está em silêncio. É esperado um comunicado oficial e final sobre esta situação, que até agora não foi feito. Eu estou de acordo que esse silêncio começa a ser demasiado ruidoso. Penso que se a CEDEAO não se pronuncia e se não se posiciona de forma muito clara, sustenta a posição daqueles que dizem que começa a ser uma entidade irrelevante.Carlos Pinto Pereira, actual Ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, que foi seu advogado também, acusa a delegação da CEDEAO de ter “vilipendiado na praça pública” o nome do país, sublinhando que o executivo guineense “está inteiramente ao lado da posição do Presidente” e acrescenta que a Guiné-Bissau “aguarda da parte da CEDEAO uma retratação pública”.A CEDEAO ao se ter desviado do roteiro inicial não atentou efectivamente contra o estado de direito? Tem, uma missão destas tem o poder de acrescentar reuniões? Em condições normais, aquilo que nós pedimos, aquilo que nós defendemos, é que as instâncias internacionais existem no sentido de reforçar e não substituir os órgãos da nossa soberania. A questão é que a CEDEAO, já há algum tempo, reconhece que nós não estamos num quadro normal - por isso é que eu fiz o enquadramento inicial - e tem tido esse papel durante todo esse tempo. Uma das primeiras posições que Umaro Sissoco Embaló assumiu, foi a de pedir a retirada da força que a CEDEAO tinha instalado na Guiné-Bissau, invocando que as nossas Forças Armadas eram suficientes para garantir a nossa soberania. Pouco tempo depois, fabricou o 01 de Fevereiro [de 2022], para justificar o regresso da CEDEAO, da força militar da CEDEAO. Só que desta vez não com a missão de estabilizar os outros órgãos de soberania, mas de garantir segurança a ele, garantindo a sua segurança para ele poder atacar os demais. Portanto, com isso, o que é que eu pretendo dizer? É óbvio que a CEDEAO não deveria ter esse tipo de papel, mas teve-o na instalação de Umaro Sissoco Embaló enquanto Presidente da República. E é por isso que a CEDEAO tem a responsabilidade de acompanhar esse processo e garantir que há uma transição.A nossa Constituição, conjugada com a nossa lei eleitoral, estabelece um calendário. É muito claro ao definir que o último dia do mandato do então Presidente da República devia ser o primeiro dia do novo Presidente eleito, o que significa que, por via dessa interpretação, se consegue estabelecer um calendário. Umaro Sissoco Embaló no exercício da sua função enquanto Presidente da República, devia ter convocado eleições e permitido a realização de eleições para que no dia 27 de Fevereiro de 2025 nós estivéssemos a inaugurar o novo presidente. Essa data é a data que defende a oposição. O Presidente defende que o seu mandato termina a 04 de Setembro. Na Guiné-Bissau, a Constituição e a lei eleitoral são passíveis de interpretações consoante a conveniência. Não, não são. É de gente com défice de cultura democrática, de gente que tenta distrair a atenção das pessoas e vai evocando este tipo de argumentos que não têm qualquer tipo de sentido. Porque é que é dia 4 de Setembro? Porque coincide com a data em que o Supremo Tribunal de Justiça encerrou o contencioso que se seguiu às eleições presidenciais de 2019.Como é que fica a interpretação de que o início do seu mandato começa com a sua prestação de juramento? Ele prestou juramento no dia 27 de Fevereiro de 2020 e no dia 28 de Fevereiro de 2020 começou a tomar medidas, uma das quais a demissão do Governo e nomeação do novo Governo. Como é que ficamos com o conjunto de actos que ele praticou entre Fevereiro de 2020 e Setembro de 2020?Mas, em todo o caso, neste momento, o dia 27 de Fevereiro é passado, portanto, a data defendida pela oposição para termo de mandato já passou, faz parte do passado. O Presidente fala em eleições em Novembro. Portanto, uma das partes vai ter que ceder.Sim. Estamos perante mais um golpe institucional. Estamos perante mais um golpe. A contradição é tão flagrante que mesmo que considerássemos a data que ele próprio escolheu - o dia 04 de Setembro - a questão é: faz-se eleições antes do fim do mandato ou depois do fim do mandato?Se ele próprio escolheu o dia 04 de Setembro como último dia do seu mandato, a lógica não seria marcar eleições para que o novo Presidente eleito tomasse posse no dia 04 de Setembro. Mas ele - Umaro Sissoco Embaló - diz Novembro. Porque é que é Novembro? Surpreendeu-o o anúncio do Sissoco Embaló, na segunda-feira, quando chegou a Bissau de dizer que se recandidatava nas eleições de Novembro. - eleições gerais, portanto, presidenciais e legislativas. Ele, que avançou ainda que terá uma vitória garantida à primeira volta, surpreendeu-o este anúncio? Não, penso que não me surpreendeu a mim nem a nenhum guineense. Nós tivemos cinco anos muito difíceis. O povo guineense foi obrigado a aceitar uma imposição que lhe foi feita, porque o povo guineense não votou em Umaro Sissoco Embaló em 2019. Mas perante toda a pressão internacional e a conjuntura que se vivia, o povo guineense resignou-se a aceitar. E nós contribuímos em pedir ao povo guineense que fizesse essa concessão. E foram cinco anos muito difíceis. Houve alguma conivência por parte da oposição, tendo em conta as acções do Presidente Umaro Sissoco Embaló? Depende do que está a chamar de oposição. Nós somos muitas vezes rotulados de oposição, mas nós somos aquela oposição que ganha todas as eleições. É uma oposição muito especial. Nós nunca estivemos coniventes com Umaro Sissoco Embaló. Simplesmente, confrontados com a tal situação do Covid que era evocada pela CEDEAO e pelo conjunto de propostas que foram colocadas à mesa, entendemos que era favorável encontrar um entendimento, um compromisso. Desde o primeiro dia do estabelecimento deste compromisso que nunca foi respeitado e é esse o quadro. O Presidente do país avançou que vai convocar os partidos para consultas antes de produzir o decreto de fixação das eleições gerais. A Presidência anunciou ter convocado para esta sexta-feira o PAIGC para audiências. Vai comparecer? O PAIGC vai comparecer a esta reunião? Primeiro, é preciso deixar bem claro que o cidadão Umaro Sissoco Embaló não é Presidente da República. Foi Presidente da República e assumiu a posse no dia 27 de Fevereiro de 2020 e no dia 27 de Fevereiro de 2025, chegou ao fim o seu mandato. Mas não deve continuar o mandato até novas eleições? Quem é que vai liderar o país? Não, isso não existe em nenhuma Constituição, sobretudo de sistema semipresidencial. Isso existe para governos, os governos aguardam até a nomeação de novos governos. Existe para a Assembleia da República, os deputados aguentam-se até a eleição dos novos deputados não existe para Presidente da República. A Constituição da República deixa muito claro quais são os mecanismos para substituição perante o seu impedimento, seja temporário, seja definitivo, como é neste caso. Agora, mesmo em termos de substituição temporária, o cidadão ou o Presidente - na altura - Umaro Sissoco Embaló, tem tão grande déficit de cultura democrática que quando viajava, não era o presidente da Assembleia Nacional Popular que o substituía. Ele deixava como substituto, inicialmente, o chefe do Governo, o primeiro-ministro e, mais tarde, o ministro do Interior. Tal é a forma arrogante e o desprezo que ele tem em relação à ordem constitucional.Se Umaro Sissoco Embaló não é ou deixou de ser Presidente da Guiné-Bissau, considerando que o mandato terminou a 27 de Fevereiro, quem deveria estar a assumir esse cargo neste momento? A Constituição da República é muito clara em relação a isso: é o Presidente da Assembleia e o Presidente da Assembleia sou eu e, portanto, é essa a responsabilidade que eu tenho.Nós entendemos que, mais do que brigar essa questão, quem deve estar, quem não deve estar - de acordo com a Constituição não há nenhuma dúvida sobre isso - nós fizemos uma proposta que pensamos que podia e deve contribuir para ultrapassarmos esse debate.Nós entendemos que pode se discutir esta questão, o que não se pode discutir é que a Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular é uma entidade colegial competente e vocacionada para garantir a gestão desse processo de transição e, portanto, nós entendemos - em reunião que foi convocada por mim e em que compareceram os membros da Comissão Permanente - que a Comissão Permanente devia tomar a iniciativa deste processo, convocar as outras forças políticas e mesmo outras entidades da sociedade civil para uma plataforma de diálogo inclusivo a nível nacional, no qual as questões mais prementes seriam debatidas e procurava-se um consenso. Mas esse diálogo é possível sem Umaro Sissoco Embaló?Umaro Sissoco Embaló já não é Presidente da República. Na sua leitura, na leitura do PAIGC e de Domingos Simões Pereira. Na leitura dele, ele continua a ser Presidente da República. Sim, mas isto não deve ser uma questão de leitura de Domingos Simões Pereira ou leitura dele. Mas mesmo os próprios analistas se dividem em relação à Guiné-Bissau. Sim e se convidássemos também se dividiam em relação a qualquer assunto. Agora há factos. Penso que a RFI não tem dificuldades em verificar quando é que Umaro Sissoco Embaló começou a exercer a competência de Presidente da República. Mas não é a RFI que carimba o início ou o fim de mandatos.Mas pode constatar. A questão é: neste momento, como é que se sai deste impasse?Permitindo que haja um diálogo nacional que nós estamos a propor através da Comissão Permanente. Eu penso que é nesse sentido que a CEDEAO, reconhecendo o papel que teve ao longo de todo esse processo, se apresenta na Guiné-Bissau, propondo um mecanismo de diálogo. É esse o mecanismo de diálogo que durante estes cinco anos, Umaro Sissoco Embaló enviesou, levando à CEDEAO a sua leitura, a sua interpretação dos factos.Quando ele dá conta que a CEDEAO, desta vez, está a constatar a verdade daquilo que acontece na Guiné-Bissau, tem que dar ordem de expulsão.Na Guiné-Bissau, estão reunidas as condições para as eleições, sejam elas na data pedida pela oposição ou na data pedida pelo Presidente?Há alguma razão porque o legislador exige sempre um período de 60 dias, neste caso, em condições normais, 90 dias para a preparação das eleições. Se nós considerarmos. Se houver vontade, as eleições podem ser realizadas em Maio?Com certeza, com certeza. Basta haver vontade e mobilizar-se a sociedade.Nós podemos ficar aqui a discutir, a evocar leis, doutrinas… O povo guineense está a sofrer, mas está a sofrer terrivelmente. Posso lhe garantir que conheço famílias que têm problemas de garantir uma alimentação diária. As escolas estão fechadas há muito tempo. O nosso sistema de saúde está de rastos. A situação na Guiné-Bissau é catastrófica. É importante que os nossos parceiros e todos aqueles que nos acompanham deixem de acompanhar a situação da Guiné-Bissau numa perspectiva prosaica. A Guiné-Bissau está sequestrada por um senhor que utilizou mecanismos vários que provavelmente aprendeu noutras latitudes. Sequestrou a Guiné, instrumentalizou instâncias que lhe permitem usar a força e está arrastando o país para um beco sem saída. É preciso parar.Como é que se justifica que, com esta contestação interna, com este imbróglio com a CEDEAO, Umaro Sissoco Embaló continua com o apoio do Governo e com os tapetes vermelhos estendidos por este mundo fora. Acabou de chegar da Rússia, Azerbaijão, Hungria. Esteve aqui em Paris. Há um anúncio também de uma deslocação aos Estados Unidos. Para a comunidade internacional é indiferente à situação política interna do país?Parece. Se fizermos essa leitura, é exactamente aquilo que transparece, porque é completamente contraditório. Como é que olha para as relações especificamente entre Umaro Sissoco Embaló e Emmanuel Macron [Presidente de França]? Alguma coisa não bate certo. Eu não tenho elementos suficientes para poder identificar exactamente o que é que está mal. Mas algo está terrivelmente mal. Penso que um país como a França é conhecido por outros valores. Temos a tendência de olhar para países como a França, Inglaterra e outros e dizer que a democracia liberal tem nesses países o seu fundamento.Mas há talvez uma explicação que teria a ver com alguma dificuldade que a França de repente começou a ter na nossa sub-região. Umaro Sissoco Embaló, sendo um oportunista político exímio, terá identificado isso, terá percebido que a França está a passar por um período de alguma dificuldade em relação a alguns países e apressou-se a se posicionar como um potencial salvador dos interesses da França naquela sub-região. Mas isto não justifica tudo. Eu penso que a França é uma grande potência, tem não só competência, mas tem obrigação de ter mais informação.Mas falta informação ou fecha os olhos a essa informação?Não tenho como aceder. Só posso considerar que ou é uma terrível falta de informação ou é um desprezo para aquilo que nós representamos enquanto povo e enquanto nação.A Guiné-Bissau deve receber este ano a presidência da CPLP e, consequentemente, a cimeira do bloco. Há condições para a realização desta cimeira em Bissau e a realizar-se, não é mais uma vez, a validação do modus operandi do Umaro Sissoco Embaló? Absolutamente. É da responsabilidade dos Estados-membros da CPLP avaliarem se querem realmente ser presididos por um presidente fora do seu mandato. O mandato de Umaro Sissoco Embaló terminou no dia 27 de Fevereiro de 2025. Se a Comunidade de Países de Língua Portuguesa se sente honrada por ser presidida por um presidente que não realiza eleições dentro dos prazos constitucionalmente estabelecidos, compete à nossa organização decidir. Deve a Guiné-Bissau ponderar manter-se na CEDEAO?Este não é o momento para se discutir isso. Eu penso que todos os Estados-membros da CEDEAO deviam, a meu ver, em vez de ficarem por esta divisão entre quem acha que devem manter-se e quem acha que devem sair, deviam perceber que algumas das questões que esses países, agora tratados como países do Sahel, colocam, a comunidade dos países na CEDEAO também colocam essas questões: a questão da moeda do franco CFA, da paridade com o euro, as próprias relações com França e com outros países do Ocidente… são questões que os cidadãos da CEDEAO colocam. Portanto, devia-se abrir uma plataforma de diálogo e que pudesse enquadrar. A CEDEAO tem perdido muito espaço, tem perdido muito fôlego. É preciso ser capaz de permitir uma reavaliação dos mecanismos. Eu sei que muito daquilo que é a nossa integração regional se inspira do formato europeu, mas o formato europeu levou 80 e tal anos a se construir e, portanto, nós devemos encontrar outros mecanismos que compensem a falta de consolidação de alguns princípios que ainda lá não estão presentes. Vai voltar a candidatar-se à Presidência da Guiné-Bissau?Eu sou o presidente do maior partido político da Guiné-Bissau, o partido histórico que é o PAIGC. Eu sou o presidente da coligação PAI-Terra Ranka que ganhou as últimas eleições com uma maioria absoluta. Se o meu partido e a minha coligação mantiverem a sua escolha em mim, eu estou disponível e estou pronto. O militante do PAIGC Domingos Simões Pereira tem vontade em assumir esta candidatura? A maior motivação que eu tenho para a minha vida é servir à Guiné-Bissau. E perante isso, estou disposto a tudo isso. É um sim?É um sim. É um sim redondo e sem qualquer tipo de hesitação.
A Presidente da Comissão Europeia, Ursula Von Der Leyen, anunciou nesta terça-feira um plano orçado em 800 mil milhões de Euros para reforçar a capacidade de defesa da União Europeia, numa altura em que os Estados Unidos estão a operar profundas mudanças na sua política externa e de defesa. Para além de suspender ontem a ajuda militar dos Estados Unidos à Ucrânia, o Presidente americano também deu a entender que a União Europeia vai ter de elevar a sua contribuição para o funcionamento da NATO, instituição que tem garantido a segurança do bloco desde a segunda guerra mundial.É neste contexto que os 27 se preparam para debater amanhã em cimeira sobre o futuro da Ucrânia e também da sua própria segurança.No plano que apresentou ontem, a Presidente da Comissão Europeia deu algumas pistas para o seu financiamento : uma parte dos fundos de coesão ou o levantamento da obrigação de respeitar o patamar dos 3% de défice orçamental vigente entre os 27.Do ponto de vista de Ivo Sobral, coordenador de Mestrado de Relações Internacionais na Universidade de Abu Dhabi, subsistem muitas incógnitas sobre as modalidades deste plano e também a possibilidade de ele recolher o acordo de todos os membros da União Europeia. Neste sentido, o estudioso também especialista de questões de defesa, considera que a Europa tem um longo caminho pela frente, depois de décadas de desinvestimento no sector da segurança.RFI : O que se pode dizer para já sobre o plano apresentado pela Presidente da Comissão Europeia ?Ivo Sobral: É um longo caminho que a Europa tem que fazer e é um caminho a subir. Porque falamos de décadas de desinvestimento de uma Europa economicamente a sair da Guerra Fria que decidiu -muito bem- focalizar a sua lógica de crescimento económico num crescimento pacífico, civil, tecnológico, industrial, enquanto os Estados Unidos se focalizaram num desenvolvimento ‘high tech' militar, assim como a Rússia. Obviamente, o plano, se calhar o mais interessante, seriam os 150 biliões que a Europa quer já gastar rapidamente em projectos comuns de rearmamento da Europa. Coisas como a aquisição comum de drones estratégicos de longo alcance, a aquisição comum de equipamentos antiaéreos. Uma coisa que Portugal, por exemplo, não tem, que são extremamente caros, especialmente neste momento, assim como outras questões mais estratégicas. É um plano interessante, mas que peca por ser muito tardia e peca por ainda precisar de uma série de consensos por dentro da Comunidade Europeia em si.RFI : Pensa, nomeadamente na Hungria?Ivo Sobral: Na Hungria e na Eslováquia. Pelo menos estes dois países, assim como outros países, com divergências nos detalhes. Há aqui a questão de aceitar tudo isto por governos como o da Hungria, da Eslováquia, assim como o que implica este rearmamento europeu. Ou seja, poderá implicar um ‘stand off', uma separação gradual da defesa europeia dos Estados Unidos. Existem países muito importantes da Europa, como a Polónia, que já declararam que isto não seria aceite. E falamos de uma Polónia que não é o governo de extrema-direita anterior que está no poder, mas um governo extremamente aberto a tudo o que está a acontecer neste momento, em particular da Comissão Europeia. Mas mesmo assim, há estas barreiras institucionais, assim como em outros países, inclusive Portugal, que até este momento manteve-se bastante distante de todo este discurso de rearmamento e este discurso de resposta aos Estados Unidos. Portugal tem estado bastante ausente de tudo isto que está a acontecer neste momento, como é normal no que se trata de políticas de defesa.RFI : Mas com essas estocadas todas enviadas por Donald Trump, a NATO ainda existe?Ivo Sobral: Grande pergunta. Sim, a NATO poderá ainda existir. Depende da próxima reunião da NATO que irá acontecer. Tudo é possível neste momento. Se a NATO tivesse um livro de instruções, neste momento, nós estaríamos a pegar nesse livro e a atirarmos o livro pela janela, porque vamos ter que escrever um novo. Tudo o que era válido anteriormente, toda esta estabilidade e segurança que foi providenciada pela NATO para a Europa, pelo menos desde os anos 50, está neste momento em cheque. E se observarmos tudo o que aconteceu até agora, desde as várias reuniões infelizes na Casa Branca, até tudo o que nós vimos que está a acontecer no Médio Oriente, assim como esta nova possível aliança entre os Estados Unidos e a Rússia, portanto, estamos a falar de uma espécie de apocalipse político na defesa e em todo este sistema que existia na Europa. Portanto, é uma reviravolta enorme que não sei se estaremos preparados para afrontar. As capitais europeias, neste momento, estão bastante cinzentas com este pensamento. E quando falo de capitais europeias, falo igualmente de países que não são da União Europeia, como a Inglaterra, inclusive a própria Turquia. Portanto, há aqui muitas incógnitas e uma enorme instabilidade possível. Há cerca de dois anos atrás, alguns políticos europeus referiam a possibilidade de criar uma frota de porta-aviões europeus. O próprio Presidente Macron -temos que dar a mão à palmatória- referiu várias vezes nos últimos dois anos que estava na altura de a Europa adquirir gradualmente a sua independência estratégica da defesa, assim como noutros campos relativamente aos Estados Unidos. E ninguém ouviu o que o presidente Macron disse, nem o que estes políticos europeus disseram sobre a defesa. E agora estamos confrontados com o Presidente americano mais hostil da história em relação à Europa e a Europa está numa fase de reacção, não numa fase de planificação. Ou seja, está a conter os estragos de uma possível falha neste acordo da NATO. Portanto, não há aqui nenhum plano de futuro que irá ser discutido. Mas infelizmente, a natureza própria da Comunidade Europeia, ou seja, de mútua consulta de vários países, todos os mecanismos de decisão da Europa necessitam de vários consensos. Digamos que a Europa está na pior situação possível porque demora em reagir, demora a pensar o seu futuro e, pior ainda, demora a concretizar estas fases para um futuro mais independente dos Estados Unidos. É que a Europa poderá ser possivelmente uma grande potência para o mundo. Penso que uma das questões mais importantes desta semana é que todos nós verificamos que a Casa Branca e o Oval Office são extremamente pequenos para comportar todos os interesses da Europa e de muitos outros países. Estamos numa fase em que temos de construir um outro futuro rapidamente e não temos outra possibilidade a não ser de fazer isso.RFI : Na linha da frente está a Ucrânia. O que é que se pode dizer sobre tudo o que tem acontecido desde sexta-feira, aquele frente-a-frente movimentado entre Zelensky, por um lado, e Donald Trump e J.D. Vance, do outro lado, com a reviravolta de ontem, com Zelensky a dizer que quer negociar agora com Donald Trump ?Ivo Sobral: Infelizmente, é uma situação bastante grave que ajuda somente a Rússia, assim como outros países autocráticos em todo o mundo. Isso demonstra que os Estados Unidos são fortes com os fracos e fracos com os fortes. E neste caso, a Ucrânia está a ser completamente espremida dos dois lados. À sua frente tem o exército russo e na retaguarda, tem a nova presidência americana que vai contra tudo o que foi anteriormente feito pelos Estados Unidos. Eu diria inclusive que há uma traição aos valores constitutivos dos Estados Unidos em termos de política externa relativamente à Europa, em particular depois da Segunda Guerra Mundial. E a Ucrânia, não tem outra possibilidade que não é aceitar o que Trump irá fazer e propor. Ou seja, a exploração dos minérios raros da Ucrânia. Os Estados Unidos aqui estão a aproveitar a situação para extorquir financeiramente mais dinheiro da Ucrânia no futuro, assim como esta possível paz. O acordo será proposto unilateralmente pelos Estados Unidos à Europa e a Europa não terá outra hipótese do que aceitar sem ser consultado, assim como a Ucrânia não será consultada relativamente a este acordo. Portanto, como eu disse, neste momento, todos os livros de diplomacia e relações internacionais têm que ser quase deitados fora para se escreverem novos. Se é possível.
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, confirmou que mandou embora a missão da CEDEAO e afirmou que esta “não voltará nunca mais ao país”. A 1 de Março, a missão de alto nível deixou o país sob ameaça de expulsão por parte do chefe de Estado. O que aconteceu e que consequências para o país, numa altura em que a crise política continua? A RFI foi ouvir análises diametralmente opostas. Esta segunda-feira à noite, Umaro Sissoco Embaló confirmou que mandou embora a missão da CEDEAO e disse que esta “não voltará nunca mais ao país”. O Presidente guineense falava à chegada a Bissau, depois da viagem de uma semana, que o levou à Rússia, Azerbaijão, Hungria e França, estando ausente do país no dia 27 de Fevereiro, a data que a oposição clama ser o fim do seu mandato presidencial.A delegação de alto nível da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental esteve em Bissau de 21 a 28 de Fevereiro a ouvir partidos políticos e organizações da sociedade para mediar o diálogo e propor uma saída para a crise. O objectivo era procurar uma solução e encontrar uma data consensual para a realização de eleições na Guiné-Bissau. Porém, Umaro Sissoco Embaló antecipou-se e disse que ia marcar eleições legislativas e presidenciais a 30 de Novembro.O que se passou? O chefe de Estado considerou que a delegação da CEDEAO extravasou a missão para que estava incumbida. De facto, o roteiro inicial da missão foi alvo de críticas da oposição por não incluir nas auscultações contestatários do regime, como a coligação API Cabas Garandi ou a comissão permanente da Assembleia Nacional Popular eleita e substituída depois da dissolução do Parlamento em Dezembro de 2023. A missão acabou por chamar todas as partes.Lesmes Monteiro, jurista e secretário de Estado para a Juventude da Guiné-Bissau, subscreve a decisão do Presidente da República e diz que se trata de uma forma de "salvaguardar a soberania" do país.“Eu acredito que é uma visão republicana, é uma visão que tenta salvaguardar não só a soberania da Guiné-Bissau mas também as instituições legalmente constituídas. Existe um roteiro da CEDEAO previamente definido. No caso de haver necessidade de alterar esse roteiro, é conveniente comunicar às autoridades competentes porque também somos parte da CEDEAO. O que assistimos é um desrespeito não só às instituições da República, mas também ao próprio Presidente da República que faz parte do órgão máximo da CEDEAO que definiu os termos desta missão para a Guiné-Bissau”, considera Lesmes Monteiro.Lesmes Monteiro não acredita que haja sanções da CEDEAO porque “existe um roteiro previamente definido para a missão da CEDEAO, houve alteração do roteiro e, com base nisso, o Presidente tomou essa decisão”.Leitura bem diferente tem o activista político Sumaila Jaló, que pensa que o Presidente ao expulsar do país a missão da CEDEAO está a contribuir para a “desestruturação” da própria organização.“Umaro Sissoco Embaló conhece bem as estruturas da CEDEAO por dentro porque há pouco mais de um ano ele esteve como Presidente da Cimeira dos Chefes de Estado da organização. Conhecendo de dentro, sabe que todas as suas acções contra a Constituição da República, contra o Estado da Guiné-Bissau, colocando em causa os valores da democracia e da liberdade, não terão consequências nenhumas da parte da CEDEAO. É por isso que chega ao ponto de expulsar uma missão de facilitação, de diálogo entre actores políticos, enviada pela CEDEAO para a Guiné-Bissau e ontem reafirmou que essa missão nunca mais vai voltar para o país. E disse uma coisa muito importante - para percebermos que a CEDEAO não funciona em função dos seus documentos estruturantes e valores que diz defender, entre eles a democracia - que quando uma missão dessas chega a um país, é o chefe de Estado que valida o roteiro da sua actuaçao. Essa missão não podia ultrapassar as linhas vermelhas que ele impôs, na sua óptica a missão ultrapassou essas linhas. Portanto, é a CEDEAO a depender de Umaro e não dos seus valores estruturantes”, considera o investigador.Sumaila Jaló considera que “as sanções por si não vão funcionar” se não forem acompanhadas pela “prática efectiva de defesa de legalidade da Constituição e valores da democracia”.A Assembleia Nacional foi dissolvida há mais de um ano e o Presidente completou cinco anos de mandato desde a tomada de posse a 27 de Fevereiro, mas entende que este só termina a 4 de Setembro, data da decisão judicial sobre os resultados eleitorais das presidenciais de 2019. Umaro Sissoco Embaló reiterou, ontem, que vai marcar eleições legislativas e presidenciais a 30 de Novembro.Lesmes Monteiro pensa que “o fim desta crise será decidido através das eleições” e acredita que “o Presidente vai marcar as eleições ainda esta semana”. Quanto às datas, o jurista explica: “O término do mandato depende da perspectiva: na perspectiva da oposição, o mandato terminou no dia 27 de Fevereiro; na perspectiva das identidades como a CNE, o Supremo Tribunal de Justiça e as forças que têm sensibilidade com o Presidente, o mandato vai terminar no dia 4 de Setembro.”Como lida a população com toda esta crise política e será que as eleições vão ser mesmo a 30 de Novembro? O investigador Sumaila Jaló vê “a população claramente cansada” e aponta que a oposição está “apática e não tem uma definição clara do que pretende no combate ao autoritarismo”.“Até lá, nós teremos instituições democráticas disfuncionais e o sofrimento do povo a agudizar tanto socialmente quanto economicamente. É preciso que a oposição política - que hoje está em contacto com o espaço da própria sociedade civil e de várias organizações - acertem um caminho mais claro que consiga mobilizar o povo e exercer uma pressão forte para, nos próximos tempos, Umaro Sissoco Emabaló seja obrigado não só a convocar eleições, mas também a abrir portas para a legitimação das estruturas da CNE e do Supremo Tribunal de Justiça que tem lideranças caducas e fora do quadro legal”, acrescentou.Oiça as duas entrevistas neste programa.
A Comissão Europeia anunciou um plano de emergência para a política de defesa, a decidir em todos os detalhes no dia 6 de Março. Será curioso ver como votam os habituais «dissidentes» anti-ucranianos, a saber a Eslováquia de Fico e a Hungria de Orbán. Mas o que diz o plano Van Der Leyen? Ouça o comentário de Nuno Rogeiro na versão podcast do programa Jogos de Poder, emitido na SIC Notícias a 25 de fevereiro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Passava de 5h da manhã em Kiev quando as tropas russas invadiram a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022. Após três anos de guerra, completados nesta segunda-feira (24), a RFI entrevistou o embaixador do Brasil em Kiev, Rafael Vidal, sobre as perspectivas, ainda remotas, de um cessar-fogo com a Rússia. A reportagem também ouviu os relatos de um combatente que esteve no front em Kharkiv e de um esportista cansado dos ataques russos diários à capital ucraniana. Na última semana, os ucranianos ficaram estarrecidos com as declarações do presidente norte-americano, Donald Trump, que chamou Volodymyr Zelensky de "ditador" e acusou o presidente ucraniano de ter iniciado o conflito. Os ataques virulentos de Trump soaram para os europeus como uma "inversão de aliança estratégica" dos Estados Unidos com a Rússia de Vladimir Putin, em detrimento da segurança no continente europeu. O embaixador do Brasil em Kiev, Rafael Vidal, acompanha o dia a dia da guerra desde setembro do ano passado e apoia o processo de negociação iniciado entre Washington e Moscou. "A situação da Ucrânia é muito difícil, porque a guerra não se limita ao teatro de operações. Ela alcança zonas civis, cidades muito densamente povoadas", relata. O presidente Luiz Inácio da Silva também indicou esse apoio, desde que todas as partes sejam envolvidas nas negociações. O restabelecimento do diálogo de alto nível entre os Estados Unidos e a Rússia, com uma primeira reunião dos respectivos representantes das Relações Exteriores das duas potências em Riad, na semana passada, é considerado pela diplomacia brasileira como "um primeiro ensaio real para buscar uma solução diplomática a uma guerra que não interessa mais a nenhum dos dois países envolvidos nessa tragédia humanitária"."O momento, hoje, seria de cautela, de prudência e de apoio às negociações que começam a ser entabuladas com o patrocínio dos Estados Unidos. Eu acho que esse não é o momento de narrativas de lideranças europeias que questionam, desconfiam ou não estendem as mãos para esse processo negociador, que começa a ser entabulado", disse o embaixador brasileiro. O presidente francês, Emmanuel Macron, reúne-se com Donald Trump na segunda-feira (24) nos Estados Unidos. Macron afirmou que dirá a Trump que ele não pode ser "fraco" diante de Vladimir Putin. O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, também será recebido pelo republicano nesta semana. Brasileiro retorna do front na região de KharkivApós três anos de guerra, 85 brasileiros estão cadastrados como residentes no serviço consular da embaixada. Com frequência, outros passam pela Ucrânia em trânsito, por razões familiares, empresariais ou por trabalharem em agências das Nações Unidas. Porém, as autoridades consulares brasileiras não têm contato, só quando são solicitadas, pelos brasileiros que se alistaram como combatentes na Legião Estrangeira para defender o território ucraniano das tropas russas. No início de fevereiro, o legionário paranaense Rocha retornou de Kharkiv, cidade do leste da Ucrânia, antiga capital na era soviética, até 1934. Quase na fronteira da região russa de Bolgorod, Kharhiv era a segunda maior cidade ucraniana antes da guerra, mas foi esvaziada de seus habitantes, que fugiram do intenso cerco russo. Rocha passou três meses na linha de frente, junto com oito combatentes brasileiros, e contou à RFI que o avanço ucraniano para dentro do território russo, em Kursk, impactou sua missão."Nosso regimento era composto por três equipes: a nossa, uma de franceses e outra de colombianos. A rotação seria a seguinte: a equipe de franceses ia primeiro, a nossa em segundo e depois a dos colombianos. Porém, no dia 26 de dezembro ou 25 de dezembro, os franceses foram em 15 combatentes. Treze ficaram feridos e dois morreram", relata o brasileiro. "No meu ver, Kursk era causa perdida. Nós somos um batalhão de defesa da Ucrânia, não fomos para lá para invadir o território russo. Uma coisa é você defender uma cidade, limpar aquele território da cidade que foi invadido pela Rússia, outra coisa é você invadir uma soberania. Querendo ou não, você já está ultrapassando aquilo que você falou que fazia", disse Rocha. Segundo o legionário, a Rússia trabalha numa forma de pinça, como durante a época soviética. "Eles pegam um território, fazem uma pinça pela esquerda e pela direita e fecham; quem está no meio, esquece, não consegue sair mais. Além de você estar invadindo o território russo, você estava indo para a morte", conta o ex-combatente. Ele observou uma grande evasão de ucranianos para a Polônia, Eslováquia e Hungria, fugindo da guerra, "por saberem que alguns batalhões são destinados à morte".Rocha diz que sempre quis participar de uma guerra: "Um pouco pela experiência, para entender como funciona toda a logística de combate". Ele afirma que em nenhuma parte da Ucrânia sofreu racismo por ser negro. "Eu vivi uma experiência única, por estar num ambiente de guerra e também por ter vivenciado as pessoas sendo muito gratas pela nossa presença."O ex-combatente brasileiro espera que a Ucrânia acabe logo com o conflito e retome seus territórios. Ao mesmo tempo, Rocha se mostra pessimista em relação às intenções de Moscou. "Pode dar um cessar-fogo aí de dois ou três anos, mas uma hora ou outra, a Rússia vai querer ir para frente de novo", prevê."Ninguém acredita em acordo de paz", diz brasileiro residente em KievO brasileiro Jonatan Santiago, conhecido como Moreno, jogava futsal no time ucraniano Skyup quando a Ucrânia foi invadida pela Rússia. Com o início do conflito, em fevereiro de 2022, ele foi obrigado a deixar o país, mas retornou em agosto de 2023. Há muitos anos radicado em países do leste da Europa, ele se instalou na Ucrânia em 2012.Moreno descreveu à RFI uma rotina de bombardeios insuportáveis na capital, mas que se normalizaram, para espanto do brasileiro. "Kiev, graças a Deus, é uma das cidades que tem um dos melhores sistemas de defesa em relação a drone, a mísseis e tudo mais, porque ataque praticamente é todo dia, praticamente todo dia. É assim, você acostuma na verdade, porque é sirene, sirene três a quatro vezes por dia. Toda noite praticamente tem ataque", relata. "Às vezes é engraçado porque tem um drone abatido na rua, um drone voando em cima, e as pessoas estão andando normal, caminhando na rua. Normalizou um negócio que não é normal", explica o ex-jogador de futsal. Atualmente, Moreno tem trabalhado com traduções e como empreendedor no ramo esportivo.Devido ao longo tempo em que reside em Kiev, o brasileiro tem muitos amigos na cidade e observa a desconfiança dos ucranianos em relação às negociações de paz. "Como eu falo o idioma, como eu converso, como eu leio também todas as notícias no Instagram e no Telegram, minha opinião – e não é uma opinião generalizada, mas é uma grande porcentagem –, ninguém aqui na Ucrânia acredita em acordo nenhum. Até porque eles, os russos, não dá para confiar", afirma.Moreno nota uma hostilidade crescente de parte da população contra o presidente Volodymyr Zelensky. "Talvez aconteça uma reviravolta, talvez dentro da própria Ucrânia para essa guerra acabar. Talvez alguma coisa pró-Rússia, porque eu acho muito difícil qualquer cenário que a Ucrânia ganhe a guerra ou ganhe territórios. É muito difícil. As próprias pessoas, o próprio ucraniano não vê isso como possibilidade", destaca. O brasileiro viveu seis anos na Rússia e tem uma filha que mora em Moscou. "Meus amigos aqui, por exemplo, que são patriotas, eles xingam a Rússia, eles xingam o Putin, mas, por outro lado, todos eles já queriam viver em paz. Chega um ponto que a pessoa só não quer mais guerra, só quer que acabe."Entre vítimas civis e militares, sem falar em desaparecidos, o balanço humano da guerra na Ucrânia continua difícil de ser estabelecido. Zelensky disse em meados de fevereiro que mais de 46 mil de seus soldados morreram em combate e outros 380 mil ficaram feridos. Fontes ocidentais relataram números superiores, que variam de 50 mil a 100 mil soldados ucranianos mortos no campo de batalha.A Rússia não comunicou suas perdas desde o segundo semestre de 2022, quando reconheceu menos de 6 mil soldados mortos. No final de 2024, o então secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, falou em 700 mil soldados russos mortos ou feridos. A esse balanço, deve-se somar os soldados norte-coreanos usados por Moscou como força de ataque à Ucrânia: entre 1.100 mortos, segundo Seul, e 3 mil, de acordo com Kiev.
Esta quarta-feira, Paris acolheu pela segunda vez na semana uma reunião com líderes europeus para discutir a guerra na Ucrânia e a segurança europeia. Na segunda-feira, Emmanuel Macron reuniu-se em Paris com líderes de países das grandes potências da Europa Ocidental, da NATO e do Reino-Unido, gerando descontentamento por parte de países europeus que não foram convidados. Questionámos dois analistas sobre postura da União Europeia face à guerra na Ucrânia, e as reuniões entre líderes europeus em França. Esta quarta-feira, Paris acolheu pela segunda vez na semana uma reunião com líderes europeus para discutir a guerra na Ucrânia e a segurança europeia. Desta vez estiveram presentes países que não foram representados na primeira cimeira e o Canadá, país aliado da NATO. Os países convidados pelo presidente francês Emmanuel Macron são portanto a Noruega, as três repúblicas bálticas (Lutânia, Letónia e Estónia), República Checa, Grécia, Finlândia, Roménia, Suécia e Bélgica. Na segunda-feira, Emmanuel Macron reuniu-se em Paris com líderes de países das grandes potências da Europa Ocidental, da NATO e do Reino-Unido, gerando descontentamento por parte de países europeus que não foram convidados. Estas reuniões em Paris têm como objectivo elaborar uma estratégia europeia face às conversações promovidas pelos Estados Unidos para acabar com a guerra na Ucrânia. A convocação dessa primeira cimeira de emergência em Paris ocorreu depois de o Governo do Presidente norte-americano Trump ter deixado claro na sexta-feira passada, na Conferência de Segurança de Munique, que a Europa não teria lugar à mesa das negociações dos EUA coma Rússia para pôr fim à guerra na Ucrânia, o que perturbou as capitais europeias. Para falar deste tema colocámos perguntas a dois analistas, começando pelo professor de Ciência Política na Universidade do Minho, José Palmeira. RFI: Até que ponto é que considera que a Europa pode ser suficientemente forte neste cenário internacional, quando se mostra assim fragmentada? Em primeiro lugar, temos que perceber que a União Europeia não é um Estado federal. A União Europeia não funciona de forma supranacional. Funciona ao nível intergovernamental. O que é que isso significa? Que no plano supranacional, as decisões são por maioria e são por unanimidade. E a unanimidade não é fácil quando a União Europeia já tem a dimensão que tem, que são 27 Estados, sobretudo quando sabemos que países como a Hungria e a Eslováquia têm uma posição muito diferente da maioria dos outros Estados membros. Portanto, eu penso que tudo aquilo que seja apelar ao diálogo, conversar é positivo, porque a União Europeia está numa situação em que, face ao desinvestimento dos Estados Unidos na defesa europeia, vai ter que ser ela própria a assumir essa responsabilidade. RFI: Esta segunda reunião aqui em Paris, acontece um dia depois do primeiro encontro directo entre russos e americanos na Arábia Saudita. Um encontro para pôr fim à guerra na Ucrânia, sem a Ucrânia e sem representantes europeus. O futuro da guerra na Ucrânia já não está, portanto, nas mãos da Europa?Certamente que é um cenário nada propício a uma negociação onde a Ucrânia é a vítima e em que houve uma violação do direito internacional. E ainda por cima, parece que os Estados Unidos estão disponíveis para levantar as sanções económicas à Federação Russa.RFI: Se as negociações não forem possíveis, qual será a solução? Precisamos de uma defesa europeia?Eu julgo que, nesta fase, relativamente ao caso concreto da Ucrânia, aquilo que me parece mais plausível é haver um cessar-fogo, um reconhecimento da ocupação, mas não um reconhecimento de direito. Isto é, a União Europeia e os Estados Unidos também deveriam ter a mesma posição. Nós sabemos que a questão da defesa europeia já se arrasta há muitas décadas... RFI: Mas foi agora muito reforçada e posta em cima da mesa. Como é que esta questão poderá avançar?Esta questão poderá avançar se os países europeus tiverem consciência da sua fragilidade no plano da segurança e no plano da política externa, e avançarem para uma solução, por exemplo, como aquela que Zelensky sugeriu, a de umas Forças Armadas europeias. RFI: Existe uma possibilidade real de que aconteça este envio de tropas europeias para a Ucrânia ou considera que é apenas uma estratégia política?Ora bem, a possibilidade existe, como é óbvio. Haverá, por outro lado, a solução possível que não tem sido muito falada das Nações Unidas. As Nações Unidas é que normalmente criam forças de manutenção de paz para este tipo de situações.Já de acordo com o especialista em relações internacionais Álvaro Vasconcelos Uma das prioridades é a resposta de três potências europeias a França, a Alemanha e o Reino Unido.Primeiro que tudo, é preciso que haja um entendimento entre a França, a Grã-Bretanha e a Alemanha. Porque a França e a Grã-Bretanha são duas potências nucleares. São os países que têm meios militares significativos, e experiência de acção militar, o que não tem a maior parte dos outros países europeus.Em relação à Alemanha, a questão é vital. Porque a Alemanha é a maior potência económica da União Europeia. Para um tal esforço militar é preciso meios económicos significativos. É preciso desenvolver a indústria de defesa europeia. Isso é impossível sem a Alemanha. A Alemanha vai ter eleições já neste fim de semana e espera se que o novo chanceler alemão que eventualmente seja da CDU, e que esteja mais próximo da vontade francesa de assumir uma posição firme no conflito ucraniano.Eu acho que o Presidente francês, Emmanuel Macron, está a fazer o que era absolutamente essencial fazer. Juntar os Estados europeus com capacidade militar significativa para encontrar uma resposta, para continuarem a apoiar a Ucrânia perante uma ofensiva russa que não travou, que não acabou. Todo o período de negociações vai ser acompanhado por conflitos no terreno. A guerra não terminou. E os ucranianos serão extremamente frágeis se perderem todo o apoio europeu durante esse período de guerra.
O maior presídio de Minas, o Nelson Hungria, foi parcialmente interditado pelo juiz da vara de execuções, por ter superlotação de 61,3% e também em razão da exoneração de quase 24% dos agentes penitenciários, além do fato de que as câmeras de segurança do presídio estão sem funcionar.A situação viola a decisão do STF na ação em que tratou do estado de coisas inconstitucional do sistema carcerário; viola a Constituição; a LEP, as Regras de Mandela, etc.
Pedro Nascimento, investigador de História Hilitar, diz que a Rússia quer dividir a União Europeia ao apoiar Hungria. Ainda, os "desafios monumentais" que a Síria enfrenta e o papel dos EUA e Israel.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O paulistano Otávio já mexia no computador desde muito cedo e, conforme o tempo foi passando, foi entendendo sobre seu funcionamento e sobre linguagens de programação. Sua carreira se iniciou com passagens por startups e por empresas de variados portes, até que, alguns anos depois de uma rápida passagem pelos EUA e por conta da pandemia, ele passou a trabalhar como consultor de desenvolvimento de software para o exterior. Com uma empresa aberta na Estônia e o LinkedIn configurado para a Espanha, Otavio acabou sendo aprovado para trabalhar em um emprego na Hungria, onde ele está até hoje. Neste episódio, ele compartilha conosco suas impressões sobre a vida, situação econômica e perspectivas de se morar na Hungria, além do dia a dia e da vida noturna da terra do Szimpla Kert. Fabrício Carraro, o seu viajante poliglota Otávio Ehrenberger, Desenvolvedor em Budapeste, Hungria Links: LingoDeer MeetUp Timeleft Conheça a Formação Python para Data Science da Alura e aprenda sobre uma das áreas com mais demanda de profissionais nos últimos anos. TechGuide.sh, um mapeamento das principais tecnologias demandadas pelo mercado para diferentes carreiras, com nossas sugestões e opiniões. #7DaysOfCode: Coloque em prática os seus conhecimentos de programação em desafios diários e gratuitos. Acesse https://7daysofcode.io/ Ouvintes do podcast Dev Sem Fronteiras têm 10% de desconto em todos os planos da Alura Língua. Basta ir a https://www.aluralingua.com.br/promocao/devsemfronteiras/e começar a aprender inglês e espanhol hoje mesmo! Produção e conteúdo: Alura Língua Cursos online de Idiomas – https://www.aluralingua.com.br/ Alura Cursos online de Tecnologia – https://www.alura.com.br/ Edição e sonorização: Rede Gigahertz de Podcasts
Dar Voz a esQrever: Pluralidade, Diversidade e Inclusão LGBTI
O DUCENTÉSIMO DÉCIMO SEGUNDO episódio do Podcast Dar Voz A esQrever
Um Grupo de produtores da Hungria visitou a Fundação Rio Verde, em Lucas. O Chefe de Pesquisas da Fundação, o Fábio Pittelkow, que recebeu os visitantes, fala sobre a visita e sobre os investimentos da FRV num novo Laboratório, que vai ajudar nas pesquisas, em benefício dos produtores.
Chegou o momento do já tradicional episódio duplo sobre o IgNobel, que tem como missão "honrar estudos e experiências que primeiro fazem as pessoas rir e depois pensar", com as descobertas científicas mais estranhas do ano.Esta é a segunda e última parte sobre a edição 2024 do prêmio, que teve como tema a "Lei de Murphy", com as categorias Fisiologia, Probabilidade, Química, Demografia e Paz.Confira no papo entre o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.> OUÇA (40min 55s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*REFERÊNCIASPRÊMIO DE FISIOLOGIA [JAPÃO, EUA]Ryo Okabe, Toyofumi F. Chen-Yoshikawa, Yosuke Yoneyama, Yuhei Yokoyama, Satona Tanaka, Akihiko Yoshizawa, Wendy L. Thompson, Gokul Kannan, Eiji Kobayashi, Hiroshi Date e Takanori Takebe, por descobrir que muitos mamíferos são capazes de respirar pelo ânus.REFERÊNCIA: “Mammalian Enteral Ventilation Ameliorates Respiratory Failure,” Ryo Okabe et al., Med, vol. 2, 11 de junho de 2021.QUEM FOI À CERIMÔNIA: Takanori Takebe, Toyofumi Chen-Yoshikawa, Ryo Okabe, Eiji Kobayashi, Yosuke Yoneyama, Yuhei Yokoyama.https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2666634021001537PRÊMIO DE PROBABILIDADE [HOLANDA, SUÍÇA, BÉLGICA, FRANÇA, ALEMANHA, HUNGRIA, REPÚBLICA TCHECA]František Bartoš, Eric-Jan Wagenmakers, Alexandra Sarafoglou, Henrik Godmann e muitos colegas, por mostrar, tanto na teoria quanto em 350.757 experimentos, que ao jogar uma moeda, ela tende a cair no mesmo lado que começou.REFERÊNCIA: “Fair Coins Tend to Land on the Same Side They Started,” František Bartoš et al., arXiv 2310.04153, 2023.QUEM FOI À CERIMÔNIA: Frantisek Bartos e Eric-Jan Wagenmakers.https://arxiv.org/abs/2310.04153Naruhodo #233 - O que é o "efeito cumbuca"?https://www.youtube.com/watch?v=fW6uoBmt83cPRÊMIO DE QUÍMICA [HOLANDA, FRANÇA]Tess Heeremans, Antoine Deblais, Daniel Bonn e Sander Woutersen, por usar cromatografia para separar vermes bêbados de vermes sóbrios.REFERÊNCIA: “Chromatographic Separation of Active Polymer–Like Worm Mixtures by Contour Length and Activity,” Tess Heeremans et al., Science Advances, vol. 8, nº 23, 2022.QUEM FOI À CERIMÔNIA: Tess Heeremans, Antoine Deblais, Daniel Bonn, Sander Woutersen.https://www.science.org/doi/10.1126/sciadv.abj7918Naruhodo #339 - Por que as coisas parecem girar quando estamos bêbados?https://www.youtube.com/watch?v=YmK1Yq0mwW8Naruhodo #52 - No bar, fazer xixi uma primeira vez aumenta a vontade de urinar mais vezes?https://www.youtube.com/watch?v=WMUrKMHJovcPRÊMIO DE DEMOGRAFIA [AUSTRÁLIA, REINO UNIDO]Saul Justin Newman, por trabalho investigativo que descobriu que muitas das pessoas famosas por terem as vidas mais longas viveram em lugares com péssimos registros de nascimento e morte.REFERÊNCIAS: “Supercentenarians and the Oldest-Old Are Concentrated into Regions with No Birth Certificates and Short Lifespans,” Saul Justin Newman, BioRxiv, 2019; https://www.biorxiv.org/content/10.1101/704080v1“Supercentenarian and Remarkable Age Records Exhibit Patterns Indicative of Clerical Errors and Pension Fraud,” Saul Justin Newman, BioRxiv, 2024.QUEM FOI À CERIMÔNIA: Saul Justin Newman.https://www.biorxiv.org/content/10.1101/704080v3PRÊMIO DA PAZ [EUA]B.F. Skinner, por experimentos para verificar a viabilidade de abrigar pombos vivos dentro de mísseis para guiar suas trajetórias.REFERÊNCIA: “Pigeons in a Pelican,” B.F. Skinner, American Psychologist, vol. 15, nº 1, 1960, pp. 28-37.QUEM FOI À CERIMÔNIA: A filha de B.F. Skinner, Julie Skinner Vargas.https://www.appstate.edu/~steelekm/classes/psy3214/Documents/Skinner1960.pdf*APOIE O NARUHODO PELA PLATAFORMA ORELO!Um aviso importantíssimo: o podcast Naruhodo agora está no Orelo: https://bit.ly/naruhodo-no-oreloE é por meio dessa plataforma de apoio aos criadores de conteúdo que você ajuda o Naruhodo a se manter no ar.Você escolhe um valor de contribuição mensal e tem acesso a conteúdos exclusivos, conteúdos antecipados e vantagens especiais.Além disso, você pode ter acesso ao nosso grupo fechado no Telegram, e conversar comigo, com o Altay e com outros apoiadores.E não é só isso: toda vez que você ouvir ou fizer download de um episódio pelo Orelo, vai também estar pingando uns trocadinhos para o nosso projeto.Então, baixe agora mesmo o app Orelo no endereço Orelo.CC ou na sua loja de aplicativos e ajude a fortalecer o conhecimento científico.https://bit.ly/naruhodo-no-orelo
Semana do Nobel! Trouxemos alguns destaques da premiação, além de atualizarmos vocês sobre os últimos acontecimentos no sempre complicado tabuleiro do Oriente Médio.Também demos uma volta pelo Velho Continente, com direito a protestos dos eurodeputados contra o primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán.No mais, passamos pela bacia do Pacífico, repercutindo notícias desde os EUA até o Timor Leste.E esse programa tem o apoio da Alura http://alura.tv/xadrezverbal
O Homens de Prata no Campo desembarca em Londrina - PR, na ExpoLondrina 2023, considerado o maior e mais importante do setor, o evento reforça seu dinamismo anualmente, e cria ambientes favoráveis para que novos negócios e projetos se concretizem e o produtor rural seja o grande beneficiado com novas soluções.
A Paula conta à João a história das Angel Makers de Nagyrev, um grupo de mulheres numa pequena vila na Hungria que decidiram resolver problemas pelas próprias mãos, mas que se transformaram elas próprias nas vilãs.
5x0 na Hungria, 2x2 na Holanda e ninguém campeão do mundo de 2014 em campo. Sinais de renovação? A Alemanha está debatida por Gerd e Iamin.
Em 1954 Hungria e Brasil fizeram um jogo que tinha tudo para ser ótimo, mas ficou marcado pela batalha campal e por garrafadas, chutes e socos. Puskas não jogou, Julinho Botelho não bastou e o Brasil, entre o Maracanazzo e o Rasunda, teve essa dura frustração na Suiça.
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Na 22ª edição da sexta temporada do podcast Na Ponta dos Dedos, Rafael Lopes e Luciano Burti recebem Átila Abreu, piloto da Pole Motorsport, para falar sobre a etapa de Goiânia da Stock Car. Além disso, tudo sobre o GP da Hungria e a prévia do GP da Bélgica de Fórmula 1.
Max Verstappen trocou farpas com a equipe pelo rádio. Com mais um fracasso no Grande Prêmio da Hungria, o holandês se mostrou impaciente e irritado antes de cometer o erro que tirou dele a chance de brigar pelo pódio. A crise na equipe, que antes se concentrava em Jos Verstappen e Christian Horner, parece ter alcançado o piloto.Apresentação: Cassio Politi e Lito Cavalcanti.Veja as melhores análises da Fórmula 1 no site The Race Brasil: https://www.youtube.com/@wearetherace_br.Inscreva-se no canal do Lito Cavalcanti no YouTube e participe toda terça-feira, às 20h (horário de Brasília), da live: https://www.youtube.com/LitoCavalcanti. Participe do Bolão do Lito: http://litocavalcanti.com.br/.
Hoy platicamos el fin de semana donde McLaren domino de principio a fin y culmino en controversia Recuerda seguir el podcast en todas las redes @LF1Podcast, IG,FB y Twitter Escuchame en Spotify, Apple Music y Amazon Music como LF1 Podcast sígueme en X (Twitter) como: @jorger_r
O impacto de uma eventual terceira vitória da Mercedes — desta vez na Hungria — pode afetar a permanência de Max Verstappen na Red Bull. É o que afirmam algumas publicações de outros países, como o jornal italiano La Gazzetta dello Sport. Isso se deve à fratura entre Christian Horner e Jos Verstappen, além de dificuldades técnicas recentes, ausência de Adrian Newey no projeto de 2025 e um clima deteriorado na equipe. Max mantém boa relação apenas com Helmut Marko e Giampiero Lambiase.Apresentação: Cassio Politi e Lito Cavalcanti.Veja as melhores análises da Fórmula 1 no site The Race Brasil: https://www.youtube.com/@wearetherace_br.Inscreva-se no canal do Lito Cavalcanti no YouTube e participe toda terça-feira, às 20h (horário de Brasília), da live: https://www.youtube.com/LitoCavalcanti. Participe do Bolão do Lito: http://litocavalcanti.com.br/.
Na 21ª edição da sexta temporada do podcast Na Ponta dos Dedos, Rafael Lopes e Luciano Burti recebem Felipe Baptista, piloto da Crown Racing e líder do campeonato da Stock Car em 2024, para falar sobre a temporada da categoria. Além disso, a prévia do GP da Hungria de Fórmula 1.
Paddock Gaúcha #17 – O que esperar do GP da Hungria by Rádio Gaúcha