Às vezes sinto que tenho 20 e poucos anos de altura e apenas 1,68m de idade. Quando é que devemos afinal crescer? E em que medida? Esta é uma tentativa de encontrar algum sentido ou talvez seja apenas uma forma de me rir desta coisa estranha chamada vida!
Todos lemos, meditamos, fazemos exercício, comemos refeições saudavelmente preparadas e somos um sucesso no trabalho! Ou será que não? Ser produtivo é viver? E porque temos de viver no tempo que sobra? Tudo é uma questão de balanço e já chega de sentir pressão por causa das notificações do whatsapp e do mundo no geral... Quem está comigo!?
Eu hoje estou muito cansada! E tal como eu, o conceito de amor que os filmes, series e livros nos vendem. A cultura constrói ideais e esses ideais acabam por nos pressionar. Mas para quê pá!? O amor é um conceito em constante descoberta, mas o importante é encontrarmos a nossa própria definição… Se a quisermos encontrar, porque o fim não tem de ser o mesmo para todos. Não sei ao certo o que o amor é, mas sei bem que não pode ser isto. Estou toda confusa destas ideias, mas é domingo e o adulto comum não levanta propriamente o rabo da cama neste dia.
Espero que tenham todos votado, porque caso não saibam ter voz é tão mais confortável que ter um sofá! Não nos ensinaram a ser adultos, nem a formar opinião política a sério... Uns falam demais, outros preferem ficar calados porque pode ser uma grande chatice ter agora de discutir o futuro do meu país. E é preciso ter coragem para falar, eu sei…Mas nunca é tempo perdido! Mesmo que erremos, faz parte da aprendizagem. Sem medos! Outra coisa gira também é: Já pensaram que todo o direito é também um dever? Por muito ou pouco interesse, porque não debatemos todo o tipo de posições? Porque não nos obrigamos a pensar sobre as nossas ideologias? E porque não agregamos mais ideias? Pensar é a forma mais bonita de ser livre… E é não só um privilégio, como uma responsabilidade para connosco e com todos os que nos rodeiam. Epá até pareço crescida e tal e coisa!
Faço imensos planos para a vida! Não consigo ser de outra forma, mas depois vem a vida e estraga-me tudo. No fim o resultado, muitas das vezes, acaba por ser melhor do que o esperado... No entanto, no início, só me apetece insultar o universo bem à moda do Porto e dizer-lhe que isto não tem jeitinho nenhum. O 20 Anos de Altura é o meu grito, porque provavelmente alguém por aí também está a tentar tanto como eu… Esta é uma 2º oportunidade à minha voz porque de facto este podcast já existiu, mas depois veio 2020 e ficou tudo em águas de bacalhau. O-BRI-GA-DA QUERIDO VÍRUS! A vida pode até mudar o plano inicial, mas o que é para ser tem muita força e por isso aqui estou eu perante esta e outras novidades!
O Sexo não nos pode definir numa relação! Eu não tenho de ser calma, difícil e de me contentar com a minha salvação. E ele nem sempre tem de ser forte, de dar o primeiro passo e de assumir a liderança! Nós temos de ser quem somos, desligados do papel culturalmente atribuído e apaixonar-mos pela pessoa e não pelo que ela representa. O sexo não nos define numa relação, mas a personalidade sim. Para quê deturpá-la? Não és demasiado, não és pouco. E se quiseres mesmo convida-o para o café, não tens de esperar que façam tudo por ti! E se ele pensar algo de errado é porque não valia a pena.
Não somos assim tão crescidos.... Ai não somos não! No recanto do nosso lar todos somos um q.b. de ridículos. Sim, todos fazemos coisas muito pouco maduras que nos deixam a pensar ''será que alguém também faz isto?''. Nós sabemos que a resposta é ''SIM, CLARO QUE SIM!'', mas para quê admitir !? Podemos estar errados e a vergonha própria nunca será melhor que a alheia! Como pouco filtro eu tenho, abro aqui a caixa de pandora para aquilo que é a minha versão dentro de 4 paredes: aquela que dá concertos no duche e estrutura mil e um discursos que nunca na vida jamais irá aplicar! Por aí? Alguém também vê vídeos de pedidos de casamento para chorar? Ou sou só eu? Ups, esqueçam lá isso então!
Uma demasiado entusiasmada, a falar numa velocidade alucinante. Outra inicialmente mais tímida, mas que não se deixa ficar atrás nas revelações. A primeira e a sua presa de executar todos os seu planos que a levam a se trocar toda, até a falar! A segunda que com a sua simplicidade de ser continua fiel aos seus valores, às suas memórias e à sua vontade de rir a cada segundo. Hoje isto é uma conversa entre amigas, cheia de histórias peculiares e até humilhantes! Uma conversa sobre o que é crescer com alguém e como a partir daí tudo será diferente! Uma conversa que revela de que ter amigos há 20 anos é a parte boa de ser adulto e que a partir daí saberás que aconteça o que acontecer irás sempre sentir-te confortável junto desse amigo. Porque afinal...Essa será sempre a tua pessoa!
As músicas mais bonitas e de sucesso vêm muitas vezes de lugares de profunda tristeza. E acredito que a sua composição seja uma forma de expressar a emoção que se vive em momentos mais negros. Acredito que seja uma forma de superar! Esta semana tive dias mais tristes e no meio da luta de os tentar evitar com uma lista positiva e meramente focada em momentos alegres apercebi-me que vivemos um tempo em que a felicidade constante é um dever e que na verdade devíamos era aceitar os nosso conflitos. Talvez a tristeza nos torne mais fortes…. E sem ela como poderíamos saber o que é a alegria? Chorar não é só para meninos, é para os adultos também! E até a Cinderela acorda com olheiras nos seus dias de ‘’viveram felizes para sempre’’. É normal, é bom e faz parte desta jornada chamada vida. Estou a ficar uma pessoa crescida ah?
Quero viajar sem destino e desbravar o mundo. Conhecer novas realidades, novas perspetivas de vida, culturas, crenças, gastronomias e hábitos!. Quero rapidamente tornar-me uma profissional de sucesso que consegue implementar as suas ideias numa realidade corporativa. Quero manter a minha rede de relações e fazer novas amizades que me acrescentem algo. Quero apaixonar-me e acreditar que há um amor à minha espera que me fará companhia na vida, mas quero também ser livre e conseguir um bom balanço entre as cedências que tenho de fazer e aquilo que para mim é intolerante. E esse amor… Quero-o mesmo já? Faz sentido? É agora? Quero uma casa, um carro, uma família e filhos! Quero ser uma pessoa interessante para os outros, mas para mim também e ficar só aqui não me vai dar isso! Quero tudo isto! MAS… Isto é compatível na sua totalidade? Qual é a formula para decidir o melhor caminho? E o que é que independentemente do caminho não quero ser? Descomprometida com a vida! LEVO A SÉRIO AS MINHAS 24 HORAS, MAS NÃO SEI BEM EM QUE RUA VIRAR A SEGUIR. Alguém me ajuda!?
Ando desaparecida e antes de voltar à carga devo uma explicação! Aqui fica partilha daquilo que me salvou, daquilo que senti perante este bicho e daquilo que agora penso que tenho de fazer. Sim, que tenho de fazer porque estou viva. É AGORA MALTA, SÃO OS 20…Com ou sem pandemia!
São diversas as perguntas que nos têm surgido a todos: -O que faço com este tempo livre? -Qual é a primeira coisa que vou fazer após a quarentena? -Como é que o pós-pandemia nos vai afetar? Partilho hoje as minhas respostas sobre isto. Alguém aí sente este confusão de ideias também!? Entretanto do nada lembro-me que há cerca de 1 ano lancei um livro chamado ‘’E SE O TEMPO PARASSE?’’ e…Não é que parou? Releio partes do meu livro e sinto que eu própria precisei de ser obrigada a parar para valorizar os pequenos detalhes da vida. Não sentem o mesmo? Do nada ir ao café seria tão bom como ganhar o Euromilhões? Ouçam aí a ver se me entendem! PS. O livrito pode ser encomendado via Wook! Nesta época que todos parecem querer aprender a ler, deixo a sugestão. Foi uma criança que o escreveu, é fácil de entender!
O tempo parou e apercebemo-nos de repente que estamos todos no mesmo barco. Às vezes duvido da minha altura para enfrentar os meus medos, pensamentos e aflições deste momento de quarentena. Quem não!? E não faz mal, faz parte! Devemos valorizar o que sentimos, partilhar e estarmos juntos mesmo que isso signifique distância. Resta-nos aproveitar o tempo que agora não nos falta de forma criativa e não esquecer que há uma coisa chamada esperança… O melhor está para vir! Quanto aos ignorantes das latas de atum e do papel higiénico…Avé Santa Paciência, não é?
Vivo em plena ansiedade porque quero ser tudo sem saber o que esse tudo é! Contudo isto não é coisa de adulta apenas…É coisa que vem desde criança. Hoje partilho as minhas obsessões que fazem com que seja o meu próprio General! Estou nervosa com a vida!? Claro, isto é tudo tão inconsistente… Enfim com tanta pressão qualquer dia ainda faleço! Alguém assim por aí?
Ser adulto hoje em dia é querer mais que os avós e os pais! Somos mais versáteis, ambiciosos e interessados, mas no meio disto tudo estamos a esquecer-nos do essencial? Este episódio é digamos que um misto de adoração e ódio à atualidade! E bem... Como estamos numa época de redes podemos sempre apenas uma foto a pedir que rezem por nós que temos 20 e qualquer coisa. Pedir isto chega para nós? E para a próxima geração? Alguma coisa lhes chegará?
Estive desaparecida em combate a uma amigdalite, mas aqui estou e a enfrentar um novo vírus... O DIA DOS NAMORADOS!!! ELE ESTÁ QUASE AÍ!!! É agora que crescemos que temos de encontrar o nosso par ideal? Que vantagens há nisso? Quem me vai vender esta ideia? Vai deixar de me dizer qual é o ''MAS...''? Acho que chego lá sozinha! Não acreditam? Toca lá a ouvir então o que vai nesta cabecinha sobre o bom (ou não) que é ter alguém com quem fazer uma conchinha marota!
Sou um pouco obcecada com a questão do tempo e têm surgido várias questões na minha cabeça! Conseguir as coisas mais rápido faz de nós melhores? Qual é o timing adequado para conseguirmos o que queremos? Há aliás um timing para saber o que queremos? Esta sou eu a descobrir que afinal olhem quero é viver!
Como é possível ter a conjugação perfeita da vida? Voltei à escolinha e fiz um Diagrama de Veen e estudei todas as conjugações entre ter uma vida profissional, social e ainda assim dormir lá pelo meio. O resultado é digamos que... Impossível! A verdade é que vida é nada mais nada menos que sumo de limão sem açúcar. O que fazer com isto?
Estive a pensar sobre aquilo que prometemos sempre e nunca cumprimos. Somos todos adultos do mesmo saco e todos os anos achamos que será uma meia noite que nos vai salvar. Contudo… A nossa vida não é com a da Cinderela e não nos basta a meia noite! É preciso que haja motivação para sair da cama e enfrentar mais um dia… É complicado, é complicado… A conversa fluiu comigo própria e cheguei a uma conclusão que talvez nos ajude a ser mais felizes com a nossa wishlist para o próximo ano.
Crescemos e perdemos a magia do esperar pela meia noite no dia 24 de Dezembro! Nem tudo é mau porém... Enquanto adultos temos a oportunidade de viver os jantares de natal da empresa e registar memórias dos nossos colegas que durarão nas bocas de todos até Janeiro e que serão recordadas daqui a 365 dias. Partilho aquilo que é o pré-bar aberto, identifico alguns momentos comuns e relembro que ninguém está livre do email com as fotografias. Alguém tem histórias peculiares para partilhar!? Vá, também quero uns presentes da vossa parte! Prometo que me portei bem durante o ano... Vá, contem lá!
Totalmente sem crivo, totalmente sem guião ou pontos estruturados! Hoje decidi falar dos filtros que utilizamos enquanto adultos... Crescemos e usamos capas constantemente para que os nossos sentimentos e pensamentos não sejam totalmente expostos. Qual o limite desta estratégia? Até que ponto crescemos e perdemos a nossa verdade? Não usamos só filtros luminosos para a pele no instagram, mascaramos tudo constantemente nos mais diversos contextos! Seria muito mau se simplesmente fossemos nós!? Juro que isto me irrita tanto ou mais que a frase ''Percebo tudo ao olhar para a tua cara!''.
Ok, vou confessar... Não me sinto à vontade! É um tema que põe a nossa cabeça às voltas e saca todas as borboletas da jaula. Estas são algumas ideias que recolhi daquilo que vi, vivi e senti! O amor não é tão simples como as leis da termodinâmica, mas há uma ou outra coisa que nos quero ensinar. Sim, a nós, porque há coisas que eu bem lá no fundinho sei, mas nem sempre, aplico.
Tinha um plano A, um B e até um C de variados temas que poderia falar nestes #2 episódio. Contudo, a vida acontece e POW!... Chapadinha básica na boca. Estava eu a ouvir música e encontrei a que descreve de forma simples e elevada aquilo que são estes anos de estágio em vida adulta. Pus-me a pensar nos medos que tenho. Listei aquilo que não gosto de enfrentar e aquilo que desejo para estes anos. Se isto não acontecer, será que a vida fez sentido? Não sei, mas juro que me causa temores. Alguém sente o mesmo? Podemos pensar sobre isto ao som dos The Smiths? Parece-me um bom plano D!
E para começar uma valente sequência de perguntas às quais nem eu própria sei se tenho resposta. Convidei uma outra Inês para me dar uma forcinha nesta primeira tentativa! Não sei se será louca ou minha amiga, mas enfim... Acho que ela sabe que quando tenho uma ideia é mais fácil tirar-me a cabeça do que a ideia dela. Neste #1 episódio podem perceber o que é isto, quem sou eu e que descaramento é o meu de criar um podcast. Falo muito , falo rápido e uso bengalas irritantes como ''pronto'' e ''tipo''... Afinal ainda estou a aprender a ter este tamanho, desculpem! Conto-vos ainda o que é que eu pensava sobre a vida adulta quando era criança e como agora me apercebo que fui enganada! Não sei a quem devo pedir contas disto... Não sei, mas podemos tentar descobrir juntos?