Podcasts about talvez

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simples como as nuvens
29. Sucesso é o que não cabe no currículo

simples como as nuvens

Play Episode Listen Later Dec 14, 2025 17:53


Talvez sucesso não seja conquistar o mundo.Talvez seja finalmente habitar a própria vida.Assine a newsletter aqui

Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer

Houve greve geral. Inexpressiva, diz o governo. Apesar dos serviços encerrados e da união, inédita em mais de uma década, das duas centrais sindicais. Um protesto a coincidir com a distinção da revista The Economist, que considerou Portugal “a economia do ano”. Quem foi que disse que o país está melhor, as pessoas é que não? Na pré-campanha presidencial, dois debates picados agitaram as águas. Mendes atropelou Cotrim e Seguro afundou o almirante. Mas ainda falta mais de um mês para o tira-teimas. Enquanto isso, o PGR diz que o interpretam mal e que até nem quer estar onde está. Talvez alguém possa fazer-lhe um favor e acabar-lhe com o sofrimento.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Amorosidade Estrela da Manhã
OS DEUSES DA CAROCHINHA. DA CAROCHINHA QUE ACREDITAVA NAQUELES DEUSES. ESSES DEUSES QUE SE ACHAVAM SUPERIORES AOS OUTROS. TALVEZ NÓS SEJAMOS UM DESSES DEUSES QUE SÃO CULTUADOS AINDA POR AÍ, QUE ...

Amorosidade Estrela da Manhã

Play Episode Listen Later Dec 13, 2025 6:21


Presente Diário
Invisível

Presente Diário

Play Episode Listen Later Dec 13, 2025 3:15


Devocional do dia 13/12/2025 com o Tema: “Invisível” Você já se sentiu invisível, excluído ou deixado de lado em alguma reunião de trabalho, escola, família ou na própria igreja? Talvez tenha pensado que a sua contribuição seria válida em um projeto, mas ninguém lhe deu atenção. Pior ainda... Imagine que você fez um trabalho difícil e outra pessoa levou o crédito. Convivemos com muitas injustiças e ficamos desconsolados quando o outro recebe os elogios ou os prêmios que julgamos que deveriam ser nossos. LEITURA BÍBLICA: Salmo 34.15-22 Pois Deus vê o caminho dos homens; ele enxerga cada um dos seus passos (Jó 34.21).See omnystudio.com/listener for privacy information.

RPG Next Podcast
[🔴 Apoia.se] 21 Magias de Encantamento – Truques e Níveis 1 e 2 | Livro do Jogador D&D 2024 C7

RPG Next Podcast

Play Episode Listen Later Dec 12, 2025 1:36


Saudações, futuro padrinho ou madrinha do RPG Next! Talvez você ainda não apoie o projeto hoje, mas acreditamos que um dia você vai fazer parte dessa aventura junto com a gente! Este episódio do Regras do D&D é exclusivo para quem já apoia o RPG Next lá no apoia.se/RPGnext, ou para membros do nosso canal no YouTube. Quem decide apoiar já ganha acesso a todos os episódios exclusivos, além de receber conteúdos antecipados e várias recompensas extras — e o melhor: não importa o valor, em qualquer nível de apoio você já desbloqueia tudo isso. Apoiar é simples e rápido, e faz toda a diferença para que nós possamos continuar criando novos podcasts, mais episódios e mais conteúdo para toda a comunidade RPGista. Então, se você gosta do que fazemos e quer ter acesso a este episódio completo e a todos os outros exclusivos, passa lá em apoia.se/RPGnext. Temos certeza de que em breve vamos poder te chamar de padrinho ou madrinha de verdade lá no nosso grupo exclusivo do WhatsApp. Até lá, obrigado por ouvir e por estar junto com a gente nessa jornada! Se você já é apoiador: Ouça aqui no Spotify: https://open.spotify.com/show/6g11105CEiIWAdClcc31Ml Ouça aqui no Apoia.se: https://apoia.se/rpgnext Ouça aqui mesmo no site do RPG Next. NOVIDADE!!! Para tornar a sua experiência ainda mais fácil e prática, agora disponibilizamos nossos conteúdos exclusivos do Apoia.se também no Spotify! Assim, você pode acessar tudo em um só lugar, sem precisar alternar entre plataformas. Quer saber como ativar essa opção e ouvir nossos episódios exclusivos diretamente no Spotify? Acesse este artigo com o passo a passo: https://suporte.apoia.se/hc/pt-br/articles/30944727495579-Ou%C3%A7a-%C3%A1udios-exclusivos-da-APOIA-se-no-Spotify Obrigado por apoiar nosso trabalho! Seu suporte faz toda a diferença. Boletim Informativo RPG Next https://bit.ly/boletim-informativo-rpg-next  O RPG Next agora tem um grupo oficial no Telegram! Venha trocar ideias, compartilhar suas aventuras e se conectar com outros jogadores apaixonados por RPG. Entre agora e faça parte dessa comunidade épica: https://t.me/RpgNextOficial . Acesse nossos conteúdos antecipados e exclusivos pelo APP do Apoia-se Disponível para Android e iOS! Google Play: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.apoiasemobile&pli=1 iOS: https://apps.apple.com/us/app/apoia-se/id1665747795 https://www.rpgnext.com.br/produto/dungeons-and-dragons-starter-set-heroes-of-the-borderlands/ https://www.rpgnext.com.br/produto/dungeons-dragons-rpg-players-handbook-2024/ https://www.rpgnext.com.br/produto/dungeons-dragons-rpg-dungeon-master-guide-2024/ https://www.rpgnext.com.br/produto/dungeons-and-dragons-monster-manual-2024/ https://www.rpgnext.com.br/produto/dungeons-dragons-rpg-dungeon-masters-screen-2024/ Quer jogar RPG sem precisar montar grupo ou preparar nada?   Agora você pode! Encontre todas as vagas on-line com Mestres de Aluguel no site do RPG Next e entre de cabeça em aventuras épicas conduzidas por narradores experientes! O serviço é pago e funciona por assinatura mensal, com cobrança exclusivamente via cartão de crédito. ‍♂️ O Mestre de Aluguel conduz toda a sessão — você só precisa escolher o sistema, montar seu personagem e se divertir! No site, você encontra um vídeo de apresentação e todas as informações sobre como participar, bem como link público para o grupo de WhatsApp de cada Mestre de RPG. Confira as mesas disponíveis agora em:https://www.rpgnext.com.br/categoria-produto/servico-de-mestre-de-aluguel/ SERVIDOR DO DISCORD - D&D BR:  https://discord.gg/zYvhQETBEq APOIE NOSSA CAUSA! Nosso Plano de Assinaturas do APOIA.SE! Acesse e veja nossas recompensas para os apoiadores. https://rpgnext.com.br/doadores/   COMPARTILHE! Nosso site é https://rpgnext.com.br, Nossa Campanha do APOIA.SE: https://apoia.se/rpgnext Facebook RpgNextPage, Grupo do Facebook RPGNext Group, Instagram RPG Next Oficial, Bluesky rpgnext.bsky.social,  Canal do YouTube,  Vote no iTunes do Tarrasque na Bota e no iTunes do RPG Next Podcast com 5 estrelas para também ajudar na divulgação! DEIXE SEU FEEDBACK! Se quiser deixar seu feedback, nos envie um e-mail em contato@rpgnext.com.br ou faça um comentário nesse post logo abaixo. Seu comentário é muito importante para a melhoria dos próximos episódios. Beleza? Muito obrigado pelo suporte, pessoal! Contato Instagram / Facebook / Bluesky / TikTok / YouTube

45 do Primeiro Tempo
Sandra Regina Rudiger - “Precisamos elevar nossa consciência para uma outra dimensão”

45 do Primeiro Tempo

Play Episode Listen Later Dec 12, 2025 58:12


Sandra Regina Rudiger não tem dúvida em afirmar que a verdadeira sabedoria é aquela que atravessa gerações, tradições e fronteiras — e permanece viva dentro de nós como uma chama que nunca se apaga. Talvez por isso ela tenha dedicado praticamente toda a sua vida a decifrar, viver e transmitir um conhecimento que, por muito tempo, foi reservado a poucos: a Cabala — esse mapa ancestral do funcionamento da alma, da vida e do universo. Nascida em uma família de origem judaica, esta minha convidada começou seus estudos ainda aos 14 anos, mergulhando nas histórias da Torá, em pleno Antigo Testamento, enquanto crescia numa escola católica tradicional. Talvez tenha sido ali, entre símbolos tão diferentes — e tão complementares — que ela percebeu que a espiritualidade não é propriedade de ninguém, mas um fio invisível que costura todas as tradições quando há abertura de coração. E abriu-se. E abriu caminhos. Ainda jovem, foi preparada pelos instrutores que a introduziram aos ensinamentos mais profundos da Cabala, num tempo em que esse conhecimento era compartilhado quase exclusivamente entre homens. Ao lado da mãe, da irmã e — mais tarde — das sobrinhas, formou uma verdadeira linhagem feminina que ousou ocupar um espaço que antes não lhes era permitido. Um resgate silencioso, firme e profundamente transformador. Em 2001, publicou seu primeiro livro — A Cabala e as Empresas — conectando a sabedoria milenar ao universo corporativo muito antes de isso virar tendência. Paralelamente, sua trajetória na Ordem Rosacruz a levou ao 12º grau e à atuação como palestrante oficial, aprofundando-se em arquétipos, símbolos e caminhos internos. Desde então, segue transmitindo esses conhecimentos em cursos, grupos de estudo e palestras — inclusive em lojas maçônicas — sempre fiel às fontes originais. Neste papo com o podcast "45 do Primeiro Tempo", a psicóloga, professora e estudiosa da Cabala, Sandra Regina Rudiger, contou sua história de vida, trouxe seu olhar sobre este momento e foi categórica: “Precisamos elevar a nossa consciência para uma outra dimensão”. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Oxigênio
#208 – A infraestrutura da IA: o que são datacenters e os riscos que eles representam

Oxigênio

Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 34:08


A inteligência artificial, em seus múltiplos sentidos, tem dominado a agenda pública e até mesmo o direcionamento do capital das grandes empresas de tecnologia. Mas você já parou para pensar na infraestrutura gigantesca que dê conta de sustentar o crescimento acelerado das IAs? O futuro e o presente da inteligência artificial passa pela existência dos datacenters. E agora é mais urgente que nunca a gente discutir esse assunto. Estamos vendo um movimento se concretizar, que parece mais uma forma de colonialismo digital: com a crescente resistência à construção de datacenters nos países no norte global, empresas e governos parecem estar convencidos a trazer essas infraestruturas imensas com todos os seus impactos negativos ao sul global. Nesse episódio Yama Chiodi e Damny Laya conversam com pesquisadores, ativistas e atingidos para tentar aprofundar o debate sobre a infraestrutura material das IAs. A gente conversa sobre o que são datacenters e como eles impactam e irão impactar nossas vidas. No segundo episódio, recuperamos movimentos de resistência a sua instalação no Brasil e como nosso país se insere no debate, seguindo a perspectiva de ativistas e de pesquisadores da área que estão buscando uma regulação mais justa para esses grandes empreendimentos.  ______________________________________________________________________________________________ ROTEIRO [ vinheta da série ] [ Começa bio-unit ] YAMA: A inteligência artificial, em seus múltiplos sentidos, tem dominado a agenda pública e até mesmo o direcionamento do capital das grandes empresas de tecnologia. Mas você já parou para pensar na infraestrutura gigantesca que dê conta de sustentar o crescimento acelerado das IA? DAMNY: O futuro e o presente da inteligência artificial passa pela existência dos data centers. E agora é mais urgente que nunca a gente discutir esse assunto. Estamos vendo um movimento se concretizar, que parece mais uma forma de colonialismo digital: com a crescente resistência à construção de datacenters nos países no norte global, empresas e governos parecem estar convencidos a trazer os datacenters com todos os seus impactos negativos ao sul global. YAMA: Nós conversamos com pesquisadores, ativistas e atingidos e em dois episódios nós vamos tentar aprofundar o debate sobre a infraestrutura material das IAs. No primeiro, a gente conversa sobre o que são datacenters e como eles impactam e irão impactar nossas vidas. DAMNY: No segundo, recuperamos movimentos de resistência a sua instalação no Brasil e como nosso país se insere no debate, seguindo a perspectiva de ativistas e de pesquisadores da área que estão buscando uma regulação mais justa para esses grandes empreendimentos. [ tom baixo ] YAMA: Eu sou o Yama Chiodi, jornalista de ciência e pesquisador do campo das mudanças climáticas. Se você já é ouvinte do oxigênio pode ter me ouvido aqui na série cidade de ferro ou no episódio sobre antropoceno. Ao longo dos últimos meses investiguei os impactos ambientais das inteligências artificiais para um projeto comum entre o LABMEM, o laboratório de mudança tecnológica, energia e meio ambiente, e o oxigênio. Em setembro passado, o Damny se juntou a mim pra gente construir esses episódios juntos. E não por acaso. O Damny publicou em outubro passado um relatório sobre os impactos socioambientais dos data centers no Brasil, intitulado “Não somos quintal de data center”. O link para o relatório completo se encontra disponível na descrição do episódio. Bem-vindo ao Oxigênio, Dam. DAMNY: Oi Yama. Obrigado pelo convite pra construir junto esses episódios. YAMA: É um prazer, meu amigo. DAMNY: Eu também atuo como jornalista de ciência e sou pesquisador de governança da internet já há algum tempo. Estou agora trabalhando como jornalista e pesquisador aqui no LABJOR, mas quando escrevi o relatório eu tava trabalhando como pesquisador-consultor na ONG IDEC, Instituto de Defesa de Consumidores. YAMA: A gente começa depois da vinheta. [ Termina Bio Unit] [ Vinheta Oxigênio ] [ Começa Documentary] YAMA: Você já deve ter ouvido na cobertura midiática sobre datacenters a formulação que te diz quantos litros de água cada pergunta ao chatGPT gasta. Mas a gente aqui não gosta muito dessa abordagem. Entre outros motivos, porque ela reduz o problema dos impactos socioambientais das IA a uma questão de consumo individual. E isso é um erro tanto político como factual. Calcular quanta água gasta cada pergunta feita ao ChatGPT tira a responsabilidade das empresas e a transfere aos usuários, escondendo a verdadeira escala do problema. Mesmo que o consumo individual cresça de modo acelerado e explosivo, ele sempre vai ser uma pequena fração do problema. Data centers operam em escala industrial, computando quantidades incríveis de dados para treinar modelos e outros serviços corporativos. Um único empreendimento pode consumir em um dia mais energia do que as cidades que os abrigam consomem ao longo de um mês. DAMNY: Nos habituamos a imaginar a inteligência artificial como uma “nuvem” etérea, mas, na verdade, ela só existe a partir de data centers monstruosos que consomem quantidades absurdas de recursos naturais. Os impactos sociais e ambientais são severos. Data centers são máquinas de consumo de energia, água e terra, e criam poluição do ar e sonora, num modelo que reforça velhos padrões de racismo ambiental. O desenvolvimento dessas infraestruturas frequentemente acontece à margem das comunidades afetadas, refazendo a cartilha global da injustiça ambiental. Ao seguir suas redes, perceberemos seus impactos em rios, no solo, no ar, em territórios indígenas e no crescente aumento da demanda por minerais críticos e, por consequência, de práticas minerárias profundamente destrutivas. YAMA: De acordo com a pesquisadora Tamara Kneese, diretora do programa de Clima, Tecnologia e Justiça do instituto de pesquisa Data & Society, com quem conversamos, essa infraestrutura está criando uma nova forma de colonialismo tecnológico. Os danos ambientais são frequentemente direcionados para as comunidades mais vulneráveis, de zonas rurais às periferias dos grandes centros urbanos, que se tornam zonas de sacrifício para o progresso dessa indústria. DAMNY: Além disso, a crescente insatisfação das comunidades do Norte Global com os data centers tem provocado o efeito colonial de uma terceirização dessas estruturas para o Sul Global. E o Brasil não apenas não é exceção como parece ser um destino preferencial por sua alta oferta de energia limpa. [pausa] E com o aval do governo federal, que acaba de publicar uma medida provisória chamada REDATA, cujo objetivo é atrair data centers ao Brasil com isenção fiscal e pouquíssimas responsabilidades. [ Termina Documentary] [tom baixo ] VOICE OVER: BLOCO 1 – O QUE SÃO DATA CENTERS? YAMA: Pra entender o que são data centers, a gente precisa antes de tudo de entender que a inteligência artificial não é meramente uma nuvem etérea que só existe virtualmente. Foi assim que a gente começou nossa conversa com a pesquisadora estadunidense Tamara Kneese. Ela é diretora do programa de Clima, Tecnologia e Justiça do instituto de pesquisa Data & Society. TAMARA: PT – BR [ Eu acho que o problema da nossa relação com a computação é que a maioria parte do tempo a gente não pensa muito sobre a materialidade dos sistemas informacionais e na cadeia de suprimentos que permitem que eles existam. Tudo que a gente faz online não depende só dos nossos aparelhos, ou dos serviços de nuvem que a gente contrata, mas de uma cadeia muito maior. De onde ver o hardware que a gente usa? Que práticas de trabalho são empregadas nessa cadeia? E então, voltando à cadeia de suprimentos, pensar sobre os materiais brutos e os minerais críticos e outras formas de extração, abusos de direitos humanos e trabalhistas que estão diretamente relacionados à produção dos materiais que precisamos pra computação em geral. ] So I think, you know, the problem with our relationship to computing is that, most of the time, we don’t really think that much about the materiality of the computing system and the larger supply chain. You know, thinking about the fact that, of course, everything we do relies not just on our own device, or the particular cloud services that we subscribe to, but also on a much larger supply chain. So, where does the hardware come from, that we are using, and what kind of labor practices are going into that? And then be, you know, further back in the supply chain, thinking about raw materials and critical minerals and other forms of extraction, and human rights abuses and labor abuses that also go into the production of the raw materials that we need for computing in general. DAMNY: A Tamara já escreveu bastante sobre como a metáfora da nuvem nos engana, porque ela dificulta que a gente enxergue a cadeia completa que envolve o processamento de tantos dados. E isso se tornou uma questão muito maior com a criação dos chatbots e das IAs generativas. YAMA: Se a pandemia já representou uma virada no aumento da necessidade de processamento de dados, quando passamos a ir à escola e ao trabalho pelo computador, o boom das IA generativas criou um aumento sem precedentes da necessidade de expandir essas cadeias. DAMNY: E na ponta da infraestrutura de todas as nuvens estão os data centers. Mais do que gerar enormes impactos sócio-ambientais, eles são as melhores formas de enxergar que o ritmo atual da expansão das IAs não poderá continuar por muito tempo, por limitações físicas. Não há terra nem recursos naturais que deem conta disso. YAMA: A gente conversou com a Cynthia Picolo, que é Diretora Executiva do LAPIN, o Laboratório de Políticas Públicas e Internet. O LAPIN tem atuado muito contra a violação de direitos na implementação de data centers no Brasil e a gente ainda vai conversar mais sobre isso. DAMNY: Uma das coisas que a Cynthia nos ajudou a entender é como não podemos dissociar as IAs dos data centers. CYNTHIA: Existe uma materialidade por trás. Existe uma infraestrutura física, que são os data centers. Então os data centers são essas grandes estruturas que são capazes de armazenar, processar e transferir esses dados, que são os dados que são os processamentos que vão fazer com que a inteligência artificial possa acontecer, possa se desenvolver, então não existe sem o outro. Então falar de IA é falar de Datacenter. Então não tem como desassociar. YAMA: Mas como é um datacenter? A Tamara descreve o que podemos ver em fotos e vídeos na internet. TAMARA: [ Sim, de modo geral, podemos dizer que os data centers são galpões gigantes de chips, servidores, sistemas em redes e quando você olha pra eles, são todos muitos parecidos, prédios quadrados sem nada muito interessante. Talvez você nem saiba que é um data center se não observar as luzes e perceber que é uma estrutura enorme sem pessoas, sem trabalhadores. ] Yeah, so, you know, essentially, they’re like giant warehouses of chips, of servers, of networked systems, and, you know, they look like basically nondescript square buildings, very similar. And you wouldn’t really know that it’s a data center unless you look at the lighting, and you kind of realize that something… like, it’s not inhabited by people or workers, really. DAMNY: No próximo bloco a gente tenta resumir os principais problemas socioambientais que os data centers já causam e irão causar com muita mais intensidade no futuro. [tom baixo ] VOICE OVER: BLOCO 2 – A ENORME LISTA DE PROBLEMAS YAMA: O consumo de energia é provavelmente o problema mais conhecido dos data centers e das IAs. Segundo dados da Agência Internacional de Energia, a IEA, organização internacional da qual o Brasil faz parte, a estimativa para o ano de 2024 é que os data centers consumiram cerca de 415 TWh. A cargo de comparação, segundo a Empresa de Pesquisa Energética, instituto de pesquisa público associado ao Ministério das Minas e Energia, o Brasil consumiu no ano de 2024 cerca de 600 TWh. DAMNY: Segundo o mesmo relatório da Agência Internacional de Energia, a estimativa é que o consumo de energia elétrica por datacenters em 2030 vai ser de pelo menos 945 TWh, o que representaria 3% de todo consumo global projetado. Quando a gente olha pras estimativas de outras fontes, contudo, podemos dizer que essas são projeções até conservadoras. Especialmente considerando o impacto da popularização das chamadas LLM, ou grandes modelos de linguagem – aqueles YAMA: Ou seja, mesmo com projeções conservadoras, os data centers do mundo consumiriam em 2030, daqui a menos de cinco anos, cerca de 50% a mais de energia que o Brasil inteiro consome hoje. Segundo a IEA, em 2030 o consumo global de energia elétrica por data centers deve ser equivalente ao consumo da Índia, o país mais populoso do mundo. E há situações locais ainda mais precárias. DAMNY: É o caso da Irlanda. Segundo reportagem do New York Times publicada em outubro passado, espera-se que o consumo de energia elétrica por data centers por lá represente pelo menos 30% do consumo total do país nos próximos anos. Mas porquê os datacenters consomem tanta energia? TAMARA: [ Então, particularmente com o tipo de IA que as empresas estão investindo agora, há uma necessidade de chips e GPUs muito mais poderosos, de modo que os data centers também são sobre prover energia o suficiente pra todo esse poder computacional que demandam o treinamento e uso de grandes modelos de linguagem. Os data centers são estruturas incrivelmente demandantes de energia e água. A água em geral serve para resfriar os servidores, então tem um número considerável de sistemas de cooling que usam água. Além disso tudo, você também precisa de fontes alternativas de energia, porque algumas vezes, uma infraestrutura tão demandante de energia precisa recorrer a geradores para garantir que o data center continue funcionando caso haja algum problema na rede elétrica. ] So, you know, particularly with the kinds of AI that companies are investing in right now, there’s a need for more powerful chips, GPUs, and so Data centers are also about providing enough energy and computational power for these powerful language models to be trained and then used. And so the data center also, you know, in part because it does require so much energy, and it’s just this incredibly energy-intensive thing, you also need water. And the water comes from having to cool the servers, and so… So there are a number of different cooling systems that use water. And then on top of that, you also need backup energy sources, so sometimes, because there’s such a draw on the power grid, you have to have backup generators to make sure that the data center can keep going if something happens with the grid. YAMA: E aqui a gente começa a entender o tamanho do problema. Os data centers são muitas vezes construídos em lugares que já sofrem com infraestruturas precárias de eletricidade e com a falta de água potável. Então eles criam problemas de escassez onde não havia e aprofundam essa escassez em locais onde isso já era uma grande questão – como a região metropolitana de Fortaleza sobre a qual falaremos no próximo episódio, que está em vias de receber um enorme data center do Tiktok. DAMNY: É o que também relatam os moradores de Querétaro, no México, que vivem na região dos data centers da Microsoft. A operação dos data centers da Microsoft gerou uma crise sem precedentes, com quedas frequentes de energia e o interrompimento do abastecimento de água que muitas vezes duram semanas. Os data-centers impactaram de tal forma as comunidades que escolas cancelaram aulas e, indiretamente, foram responsáveis por uma crise de gastroenterite entre crianças. YAMA: E isso nos leva pro segundo ponto. O consumo de água, minerais críticos e outros recursos naturais. TAMARA: [O problema da energia tem recebido mais atenção, porque é uma fonte de ansiedade também. Pensar sobre o aumento da demanda de energia em tempos em que supostamente estaríamos transicionando para deixar de usar energias fósseis, o que obviamente pode ter efeitos devastadores. Mas eu acredito que num nível mais local, o consumo de água é mais relevante. Nós temos grandes empresas indo às áreas rurais do México, por exemplo, e usando toda a água disponível e basicamente deixando as pessoas sem água. E isso é incrivelmente problemático. Então isso acontece em áreas que já tem problemas de abastecimento de água, onde as pessoas já não tem muito poder de negociação com as empresas. Não têm poder político pra isso. São lugares tratados como zonas de sacrifício, algo que já vimos muitas vezes no mundo, especialmente em territórios indígenas. Então as consequências são na verdade muito maiores do que só problemas relacionados à energia. ] I think the energy problem has probably gotten the most attention, just because it is a source of anxiety, too, so thinking about, you know, energy demand at a time when we’re supposed to be transitioning away from fossil fuels. And clearly, the effects that that can have will be devastating. But I think on a local level, things like the water consumption can matter more. So, you know, if we have tech companies moving into rural areas in Mexico and, you know, using up all of their water and basically preventing people in the town from having access to water. That is incredibly problematic. So I think, you know, in water-stressed areas and areas where the people living in a place don’t have as much negotiating power with the company. Don’t have as much political power, and especially if places are basically already treated as sacrifice zones, which we’ve seen repeatedly many places in the world, with Indigenous land in particular, you know, I think the consequences may go far beyond just thinking about, you know, the immediate kind of energy-related problems. YAMA: Existem pelo menos quatro fins que tornam os data centers máquinas de consumir água. O mais direto e local é a água utilizada na refrigeração de todo equipamento que ganha temperatura nas atividades de computação, o processo conhecido como cooling. Essa prática frequentemente utiliza água potável. Apesar de já ser extremamente relevante do ponto de vista de consumo, essa é apenas uma das formas de consumo abundante de água. DAMNY: Indiretamente, os data centers também consomem a água relacionada ao seu alto consumo de energia, em especial na geração de energia elétrica em usinas hidrelétricas e termelétricas. Também atrelada ao consumo energético, está o uso nas estações de tratamento de água, que visam tratar a água com resíduos gerada pelo data center para tentar reduzir a quantidade de água limpa utilizada. YAMA: Por fim, a cadeia de suprimentos de chips e servidores que compõem os data centers requer água ultrapura e gera resíduos químicos. Ainda que se saiba que esse fator gera gastos de água e emissões de carbono relevantes, os dados são super obscuros, entre outros motivos, porque a maioria dos dados que temos sobre o consumo de água em data centers são fornecidos pelas próprias empresas. CYNTHIA: A água e os minérios são componentes também basilares para as estruturas de datacenter, que são basilares para o funcionamento da inteligência artificial. (…). E tem toda uma questão, como eu disse muitas vezes, captura um volume gigante de água doce. E essa água que é retornada para o ecossistema, muitas vezes não é compensada da água que foi capturada. Só que as empresas também têm uma promessa em alguns relatórios, você vai ver que elas têm uma promessa até de chegar em algum ponto para devolver cento e vinte por cento da água. Então a empresa está se comprometendo a devolver mais água do que ela capturou. Só que a realidade é o quê? É outra. Então, a Google, por exemplo, nos últimos cinco anos, reportou um aumento de cento e setenta e sete por cento do uso de água. A Microsoft mais trinta e oito e a Amazon sequer reporta o volume de consumo de água. Então uma lacuna tremenda para uma empresa desse porte, considerando todo o setor de Data centers. Mas tem toda essa questão da água, que é muito preocupante, não só por capturar e o tratamento dela e como ela volta para o meio ambiente, mas porque há essa disputa também com territórios que têm uma subsistência muito específica de recursos naturais, então existe uma disputa aí por esse recurso natural entre comunidade e empreendimento. DAMNY: Nessa fala da Cynthia a gente observa duas coisas importantes: a primeira é que não existe data center sem água para resfriamento, de modo que o impacto local da instalação de um empreendimento desses é uma certeza irrefutável. E é um dano contínuo. Enquanto ele estiver em operação ele precisará da água. É como se uma cidade de grande porte chegasse de repente, demandando uma quantidade de água e energia que o local simplesmente não tem para oferecer. E na hora de escolher entre as pessoas e empreendimentos multimilionários, adivinha quem fica sem água e com a energia mais cara? YAMA: A segunda coisa importante que a Cynthia fala é quando ela nos chama a atenção sobre a demanda por recursos naturais. Nós sabemos que recursos naturais são escassos. Mais do que isso, recursos naturais advindos da mineração têm a sua própria forma de impactos sociais e ambientais, o que vemos frequentemente na Amazônia brasileira. O que acontecerá com os data centers quando os recursos naturais locais já não forem suficientes para seu melhor funcionamento? Diante de uma computação que passa por constante renovação pela velocidade da obsolescência, o que acontece com o grande volume de lixo eletrônico gerado por data centers? Perguntas que não têm resposta. DAMNY: A crise geopolítica em torno dos minerais conhecidos como terra-rara mostra a complexidade política e ambiental do futuro das IA do ponto de vista material e das suas cadeias de suprimento. No estudo feito pelo LAPIN, a Cynthia nos disse que considera que esse ponto do aumento da demanda por minerais críticos que as IA causam é um dos pontos mais opacos nas comunicações das grandes empresas de tecnologia sobre o impacto de seus data centers. CYNTHIA: E outro ponto de muita, muita lacuna, que eu acho que do nosso mapeamento, desses termos mais de recursos naturais. A cadeia de extração mineral foi o que mais foi opaco, porque, basicamente, as empresas não reportam nada sobre essa extração mineral e é muito crítico, porque a gente sabe que muitos minérios vêm também de zonas de conflito. Então as grandes empresas, pelo menos as três que a gente mapeou, elas têm ali um trechinho sobre uma prestação de contas da cadeia mineral. Tudo que elas fazem é falar que elas seguem um framework específico da OCDE sobre responsabilização. YAMA: Quando as empresas falam de usar energias limpas e de reciclar a água utilizada, eles estão se desvencilhando das responsabilidades sobre seus datacenters. Energia limpa não quer dizer ausência de impacto ambiental. Pras grandes empresas, as fontes de energia limpa servem para gerar excedente e não para substituir de fato energias fósseis. Você pode ter um data center usando majoritariamente energia solar no futuro, mas isso não muda o fato de que ele precisa funcionar 24/7 e as baterias e os geradores a diesel estarão sempre lá. Além disso, usinas de reciclagem de água, fazendas de energia solar e usinas eólicas também têm impactos socioambientais importantes. O uso de recursos verdes complexifica o problema de identificar os impactos locais e responsabilidades dos data centers, mas não resolve de nenhuma forma os problemas de infraestrutura e de fornecimento de água e energia causados pelos empreendimentos. DAMNY: É por isso que a gente alerta pra não comprar tão facilmente a história de que cada pergunta pro chatGPT gasta x litros de água. Se você não perguntar nada pro chatGPT hoje, ou se fizer 1000 perguntas, não vai mudar em absolutamente nada o alto consumo de água e os impactos locais destrutivos dos data centers que estão sendo instalados a todo vapor em toda a América Latina. A quantidade de dados e de computação que uma big tech usa para treinar seus modelos, por exemplo, jamais poderá ser equiparada ao consumo individual de chatbots. É como comparar as campanhas que te pedem pra fechar a torneira ao escovar os dentes, enquanto o agro gasta em minutos água que você não vai gastar na sua vida inteira. Em resumo, empresas como Google, Microsoft, Meta e Amazon só se responsabilizam pelos impactos diretamente causados por seus data centers e, mesmo assim, é uma responsabilização muito entre aspas, à base de greenwashing. Você já ouviu falar de greenwashing? CYNTHIA: Essa expressão em inglês nada mais é do que a tradução literal, que é o discurso verde. (…)É justamente o que a gente está conversando. É justamente quando uma empresa finge se preocupar com o meio ambiente para parecer sustentável, mas, na prática, as ações delas não trazem esses benefícios reais e, pelo contrário, às vezes trazem até danos para o meio ambiente. Então, na verdade, é uma forma até de manipular, ou até mesmo enganar as pessoas, os usuários daqueles sistemas ou serviços com discursos e campanhas com esses selos verdes, mas sem comprovar na prática. YAMA: Nesse contexto, se torna primordial que a gente tenha mais consciência de toda a infraestrutura material que está por trás da inteligência artificial. Como nos resumiu bem a Tamara: TAMARA: [ Eu acredito que ter noção da infraestrutura completa que envolve a cadeia da IA realmente ajuda a entender a situação. Mesmo que você esteja usando, supostamente, energia renovável para construir e operar um data center, você ainda vai precisar de muitos outros materiais, chips, minerais e outras coisas com suas próprias cadeias de suprimento. Ou seja, independente da forma de energia utilizada, você ainda vai causar dano às comunidades e destruição ambiental. ] But that… I think that is why having a sense of the entire AI supply chain is really helpful, just in terms of thinking about, you know, even if you’re, in theory, using renewable energy to build a data center, you still are relying on a lot of other materials, including chips, including minerals, and other things that. (…) We’re still, you know, possibly going to be harming communities and causing environmental disruption. [ tom baixo ] YAMA: Antes de a gente seguir pro último bloco, eu queria só dizer que a entrevista completa com a Dra. Tamara Kneese foi bem mais longa e publicada na íntegra no blog do GEICT. O link para a entrevista tá na descrição do episódio, mas se você preferir pode ir direto no bloco do GEICT. [ tom baixo ] VOICE OVER: BLOCO 3 – PROBLEMAS GLOBAIS, PROBLEMAS LOCAIS YAMA: Mesmo conhecendo as cadeias, as estratégias de greenwashing trazem um grande problema à tona, que é uma espécie de terceirização das responsabilidades. As empresas trazem medidas compensatórias que não diminuem em nada o impacto local dos seus data centers. Então tem uma classe de impactos que são globais, como as emissões de carbono e o aumento da demanda por minerais críticos, por exemplo. E globais no sentido de que eles são parte relevante dos impactos dos data centers, mas não estão impactando exatamente nos locais onde foram construídos. CYNTHIA: Google, por exemplo, nesse recorte que a gente fez da pesquisa dos últimos cinco anos, ela simplesmente reportou um aumento de emissão de carbono em setenta e três por cento. Não é pouca coisa. A Microsoft aumentou no escopo dois, que são as emissões indiretas, muito por conta de data centers, porque tem uma diferenciação por escopo, quando a gente fala de emissão de gases, a Microsoft, nesse período de cinco anos, ela quadruplicou o tanto que ela tem emitido. A Amazon aumentou mais de trinta por cento. Então a prática está mostrando que essas promessas estão muito longe de serem atingidas. Só que aí entra um contexto mais de narrativa. Por que elas têm falado e prometido a neutralidade de carbono? Porque há um mecanismo de compensação. (…) Então elas falam que estão correndo, correndo para atingir essa meta de neutralidade de carbono, mas muito por conta dos instrumentos de compensação, compensação ou de crédito de carbono ou, enfim, para uso de energias renováveis. Então se compra esse certificado, se fazem esses contratos, mas, na verdade, não está tendo uma redução de emissão. Está tendo uma compensação. (…) Essa compensação é um mecanismo financeiro, no final do dia. Porque, quando você, enquanto empresa, trabalha na compensação dos seus impactos ambientais e instrumentos contratuais, você está ignorando o impacto local. Então, se eu estou emitindo impactando aqui o Brasil, e estou comprando crédito de carbono em projetos em outra área, o impacto local do meu empreendimento está sendo ignorado. YAMA: E os impactos materiais locais continuam extremamente relevantes. Além do impacto nas infraestruturas locais de energia e de água sobre as quais a gente já falou, há muitas reclamações sobre a poluição do ar gerada pelos geradores, as luzes que nunca desligam e até mesmo a poluição sonora. A Tamara nos contou de um caso curioso de um surto de distúrbios de sono e de enxaqueca que tomou regiões de data centers nos Estados Unidos. TAMARA: [ Uma outra coisa que vale ser lembrada: as pessoas que vivem perto dos data centers tem nos contado que eles são super barulhentos, eles também relatam a poluição visual causada pelas luzes e a poluição sonora. Foi interessante ouvir de comunidades próximas a data centers de mineração de criptomoedas, por exemplo, que os moradores começaram a ter enxaquecas e distúrbios de sono por viverem próximos das instalações. E além de tudo isso, ainda tem a questão da poluição do ar, que é visível a olho nu. Há muitas partículas no ar onde há geradores movidos a diesel para garantir que a energia esteja sempre disponível. ] And the other thing is, you know, for people who live near them, they’re very loud, and so if you talk to people who live near data centers, they will talk about the light pollution, the noise pollution. And it’s been interesting, too, to hear from communities that are near crypto mining facilities, because they will complain of things like migraine headaches and sleep deprivation from living near the facilities. And, you know, the other thing is that the air pollution is quite noticeable. So there’s a lot of particulate matter, particularly in the case of using diesel-fueled backup generators as an energy stopgap. DAMNY: E do ponto de vista dos impactos locais, há um fator importantíssimo que não pode ser esquecido: território. Data centers podem ser gigantes, mas ocupam muito mais espaço que meramente seus prédios, porque sua cadeia de suprimentos demanda isso. Como a água e a energia chegarão até os prédios? Mesmo que sejam usados fontes renováveis de energia, onde serão instaladas as fazendas de energia solar ou as usinas de energia eólica e de tratamento de água? Onde a água contaminada e/ou tratada será descartada? Quem vai fiscalizar? YAMA: E essa demanda sem fim por território esbarra justamente nas questões de racismo ambiental. Porque os territórios que são sacrificados para que os empreendimentos possam funcionar, muito frequentemente, são onde vivem povos originários e populações marginalizadas. Aqui percebemos que a resistência local contra a instalação de data centers é, antes de qualquer coisa, uma questão de justiça ambiental. É o caso de South Memphis nos Estados Unidos, por exemplo. TAMARA: [ Pensando particularmente sobre os tipos de danos causados pelos data centers, não é somente a questão da conta de energia ficar mais cara, ou quantificar a quantidade de energia e água gasta por data centers específicos. A verdadeira questão, na minha opinião, é a relação que existe entre esses danos socioambientais, danos algorítmicos e o racismo ambiental e outras formas de impacto às comunidades que lidam com isso a nível local. Especialmente nos Estados Unidos, com todo esse histórico de supremacia branca e a falta de direitos civis, não é coincidência que locais onde estão comunidades negras, por exemplo, sejam escolhidos como zonas de sacrifício. As comunidades negras foram historicamente preferenciais para todo tipo de empreendimento que demanda sacrificar território, como estradas interestaduais, galpões da Amazon… quer dizer, os data centers são apenas a continuação dessa política histórica de racismo ambiental. E tudo isso se soma aos péssimos acordos feitos a nível local, onde um prefeito e outras lideranças governamentais pensam que estão recebendo algo de grande valor econômico. Em South Memphis, por exemplo, o data center é da xAI. Então você para pra refletir como essa plataforma incrivelmente racista ainda tem a audácia de poluir terras de comunidades negras ainda mais ] I think, the way of framing particular kinds of harm, so, you know, it’s not just about, you know, people’s energy bills going up, or, thinking about how we quantify the energy use or the water use of particular data centers, but really thinking about the relationship between a lot of those social harms and algorithmic harms and the environmental racism and other forms of embodied harms that communities are dealing with on that hyper-local level. And, you know, in this country, with its history of white supremacy and just general lack of civil rights, you know, a lot of the places where Black communities have traditionally been, tend to be, you know, the ones sacrificed for various types of development, like, you know, putting up interstates, putting up warehouses for Amazon and data centers are just a continuation of the what was already happening. And then you have a lot of crooked deals on the local level, where, you know, maybe a mayor and other local officials think that they’re getting something economically of value. In South Memphis, the data center is connected to x AI. And so thinking about this platform that is so racist and so incredibly harmful to Black communities, you know, anyway, and then has the audacity to actually pollute their land even more. DAMNY: Entrando na questão do racismo ambiental a gente se encaminha para o nosso segundo episódio, onde vamos tentar entender como o Brasil se insere na questão dos data centers e como diferentes setores da população estão se organizando para resistir. Antes de encerrar esse episódio, contudo, a gente traz brevemente pra conversa dois personagens que vão ser centrais no próximo episódio. YAMA: Eles nos ajudam a compreender como precisamos considerar a questão dos territórios ao avaliar os impactos. Uma dessas pessoas é a Andrea Camurça, do Instituto Terramar, que está lutando junto ao povo Anacé pelo direito de serem consultados sobre a construção de um data center do TIKTOK em seus territórios. Eu trago agora um trechinho dela falando sobre como mesmo medidas supostamente renováveis se tornam violações territoriais num contexto de racismo ambiental. ANDREA: A gente recebeu notícias agora, recentemente, inclusive ontem, que está previsto um mega empreendimento solar que vai ocupar isso mais para a região do Jaguaribe, que vai ocupar, em média, de equivalente a seiscentos campos de futebol. Então, o que isso representa é a perda de terra. É a perda de água. É a perda do território. É uma diversidade de danos aos povos e comunidades tradicionais que não são reconhecidos, são invisibilizados. Então é vendido como território sem gente, sendo que essas energias chegam dessa forma. Então, assim a gente precisa discutir sobre energias renováveis. A gente precisa discutir sobre soberania energética. A gente precisa discutir sobre soberania digital, sim, mas construída a partir da necessidade do local da soberania dessas populações. DAMNY: A outra pessoa que eu mencionei é uma liderança Indígena, o cacique Roberto Anacé. Fazendo uma ótima conexão que nos ajuda a perceber como os impactos globais e locais dos data centers estão conectados, ele observa como parecemos entrar num novo momento do colonialismo, onde a soberania digital e ambiental do Brasil volta a estar em risco, indo de encontro à violação de terras indígenas. CACIQUE ROBERTO: Há um risco para a questão da biodiversidade, da própria natureza da retirada da água, do aumento de energia, mas também não somente para o território da Serra, mas para todos que fazem uso dos dados. Ou quem expõe esses dados. Ninguém sabe da mão de quem vai ficar, quem vai controlar quem vai ordenar? E para que querem essa colonização? Eu chamo assim que é a forma que a gente tem essa colonização de dados. Acredito eu que a invasão do Brasil em mil e quinhentos foi de uma forma. Agora nós temos a invasão de nossas vidas, não somente para os indígenas, mas de todos, muitas vezes que fala muito bem, mas não sabe o que vai acontecer depois que esses dados estão guardados. Depois que esses dados vão ser utilizados, para que vão ser utilizados, então esses agravos. Ele é para além do território indígena na série. [ tom baixo ] [ Começa Bio Unit ] YAMA: A pesquisa, entrevistas e apresentação desse episódio foi feita pelo Damny Laya e por mim, Yama Chiodi. Eu também fiz o roteiro e a produção. Quem narrou a tradução das falas da Tamara foi Mayra Trinca. O Oxigênio é um podcast produzido pelos alunos do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp e colaboradores externos. Tem parceria com a Secretaria Executiva de Comunicação da Unicamp e apoio do Serviço de Auxílio ao Estudante, da Unicamp. Além disso, contamos com o apoio da FAPESP, que financia bolsas como a que nos apoia neste projeto de divulgação científica. DAMNY: A lista completa de créditos para os sons e músicas utilizados você encontra na descrição do episódio. Você encontra todos os episódios no site oxigenio.comciencia.br e na sua plataforma preferida. No Instagram e no Facebook você nos encontra como Oxigênio Podcast. Segue lá pra não perder nenhum episódio! Aproveite para deixar um comentário. [ Termina Bio Unit ] [ Vinheta Oxigênio ] Créditos: Aerial foi composta por Bio Unit; Documentary por Coma-Media. Ambas sob licença Creative Commons. Os sons de rolha e os loops de baixo são da biblioteca de loops do Garage Band. Roteiro, produção: Yama Chiodi Pesquisa: Yama Chiodi, Damny Laya Narração: Yama Chiodi, Danny Laya, Mayra Trinca Entrevistados: Tamara Kneese, Cynthia Picolo, Andrea Camurça e Cacique Roberto Anacé __________ Descendo a toca do coelho da IA: Data Centers e os Impactos Materiais da “Nuvem” – Uma entrevista com Tamara Kneese: https://www.blogs.unicamp.br/geict/2025/11/06/descendo-a-toca-do-coelho-da-ia-data-centers-e-os-impactos-materiais-da-nuvem-uma-entrevista-com-tamara-kneese/ Não somos quintal de data centers: Um estudo sobre os impactos socioambientais e climáticos dos data centers na América Latina: https://idec.org.br/publicacao/nao-somos-quintal-de-data-centers Outras referências e fontes consultadas: Relatórios técnicos e dados oficiais: IEA (2025), Energy and AI, IEA, Paris https://www.iea.org/reports/energy-and-ai, Licence: CC BY 4.0 “Inteligência Artificial e Data Centers: A Expansão Corporativa em Tensão com a Justiça Socioambiental”. Lapin. https://lapin.org.br/2025/08/11/confira-o-relatorio-inteligencia-artificial-e-data-centers-a-expansao-corporativa-em-tensao-com-a-justica-socioambiental/ Estudo de mercado sobre Power & Cooling de Data Centers. DCD – DATA CENTER DYNAMICS.https://media.datacenterdynamics.com/media/documents/Report_Power__Cooling_2025_PT.pdf Pílulas – Impactos ambientais da Inteligência Artificial. IPREC. https://ip.rec.br/publicacoes/pilulas-impactos-ambientais-da-inteligencia-artificial/ Policy Brief: IA, data centers e os impactos ambientais. IPREC https://ip.rec.br/wp-content/uploads/2025/05/Policy-Paper-IA-e-Data-Centers.pdf MEDIDA PROVISÓRIA Nº 1.318, DE 17 DE SETEMBRO DE 2025 https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/medida-provisoria-n-1.318-de-17-de-setembro-de-2025-656851861 Infográfico sobre minerais críticos usados em Data Centers do Serviço de Geologia do Governo dos EUA https://www.usgs.gov/media/images/key-minerals-data-centers-infographic Notícias e reportagens: From Mexico to Ireland, Fury Mounts Over a Global A.I. Frenzy. Paul Mozur, Adam Satariano e Emiliano Rodríguez Mega. The New York Times, 20/10/2025. https://www.nytimes.com/2025/10/20/technology/ai-data-center-backlash-mexico-ireland.html Movimentos pedem ao MP fim de licença de data center no CE. Maristela Crispim, EcoNordeste. 25/08/2025. https://agenciaeconordeste.com.br/sustentabilidade/movimentos-pedem-ao-mp-fim-de-licenca-de-data-center-no-ce/#:~:text=’N%C3%A3o%20somos%20contra%20o%20progresso’&text=Para%20o%20cacique%20Roberto%20Anac%C3%A9,ao%20meio%20ambiente%E2%80%9D%2C%20finaliza. ChatGPT Is Everywhere — Why Aren’t We Talking About Its Environmental Costs? Lex McMenamin. Teen Vogue. https://www.teenvogue.com/story/chatgpt-is-everywhere-environmental-costs-oped Data centers no Nordeste, minérios na África, lucros no Vale do Silício. Le Monde Diplomatique, 11 jun. 2025. Accioly Filho. https://diplomatique.org.br/data-centers-no-nordeste-minerios-na-africa-lucros-no-vale-do-silicio/. The environmental footprint of data centers in the United States. Md Abu Bakar Siddik et al 2021 Environ. Res. Lett. 16064017: https://iopscience.iop.org/article/10.1088/1748-9326/abfba1 Tecnología en el desierto – El debate por los data centers y la crisis hídrica en Uruguay. MUTA, 30 nov. Soledad Acunã https://mutamag.com/cyberpunk/tecnologia-en-el-desierto/. Acesso em: 17 set. 2025. Las zonas oscuras de la evaluación ambiental que autorizó “a ciegas” el megaproyecto de Google en Cerrillos. CIPER Chile, 25 maio 2020. https://www.ciperchile.cl/2020/05/25/las-zonas-oscuras-de-la-evaluacion-ambiental-que-autorizo-aciegas-el-megaproyecto-de-google-en-cerrillos/. Acesso em: 17 set. 2025. Thirsty data centres spring up in water-poor Mexican town. Context, 6 set. 2024. https://www.context.news/ai/thirsty-data-centres-spring-up-in-water-poor-mexican-town BNDES lança linha de R$ 2 bilhões para data centers no Brasil. https://agenciadenoticias.bndes.gov.br/industria/BNDES-lanca-linha-de-R$-2-bilhoes-para-data-centersno-Brasil/. Los centros de datos y sus costos ocultos en México, Chile, EE UU, Países Bajos y Sudáfrica. WIRED, 29 maio 2025. Anna Lagos https://es.wired.com/articulos/los-costos-ocultos-del-desarrollo-de-centros-de-datos-en-mexico-chile-ee-uu-paises-bajos-y-sudafrica Big Tech's data centres will take water from world's driest areas. Eleanor Gunn. SourceMaterial, 9 abr. 2025. https://www.source-material.org/amazon-microsoft-google-trump-data-centres-water-use/ Indígenas pedem que MP atue para derrubar licenciamento ambiental de data center do TikTok. Folha de S.Paulo, 26 ago. 2025. https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/08/indigenas-pedem-que-mp-atue-para-derrubar-licenciamento-ambiental-de-data-center-do-tiktok.shtml The data center boom in the desert. MIT Technology Review https://www.technologyreview.com/2025/05/20/1116287/ai-data-centers-nevada-water-reno-computing-environmental-impact/ Conferências, artigos acadêmicos e jornalísticos: Why are Tech Oligarchs So Obsessed with Energy and What Does That Mean for Democracy? Tamara Kneese. 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Making AI Less “Thirsty”: Uncovering and Addressing the Secret Water Footprint of AI Models. arXiv, 2304.03271, 26 mar. 2025. Disponível em: https://doi.org/10.48550/arXiv.2304.03271 LIU, Y.; WEI, X.; XIAO, J.; LIU, Z.;XU, Y.; TIAN, Y. Energy consumption and emission mitigation prediction based on data center traffic and PUE for global data centers. Global Energy Interconnection, v. 3, n.3, p. 272-282, 3 jun. 2020. https://doi.org/10.1016/j.gloei.2020.07.008 SIDDIK, M. A. B.; SHEHABI, A.; MARSTON, L. The environmental footprint of data centers in the United States. Environmental Research Letters, v. 16, n. 6, 21 maio 2021. https://doi.org/10.1088/1748-9326/abfba1 Las Mentiras de Microsoft en Chile: Una Empresa No tan Verde. Por Rodrigo Vallejos de Resistencia Socioambiental de Quilicura. Revista De Frente, 18 mar. 2022. https://www.revistadefrente.cl/las-mentiras-de-microsoft-en-chile-una-empresa-no-tan-verde-porrodrigo-vallejos-de-resistencia-socioambiental-de-quilicura/. Acesso em: 17 set. 2025.

Devocionais Pão Diário
DEVOCIONAL PÃO DIÁRIO | DEUS É MAIS DO QUE O SUFICIENTE

Devocionais Pão Diário

Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 5:20


LEITURA BÍBLICA DO DIA: RUTE 4:9-17 PLANO DE LEITURA ANUAL: OSEIAS 5–8; APOCALIPSE 2   Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira:  Helena tinha um salário apertado e alegrou-se ao receber um bônus de Natal. Isso lhe seria o suficiente, mas ao depositar o dinheiro surpreendeu-se: Como presente de Natal, o banco tinha depositado um bônus extra em sua conta corrente. Agora o casal podia pagar suas dívidas e abençoar alguém com uma surpresa natalina! Deus tem maneiras de nos abençoar além do que esperamos. Noemi tornou-se amarga e arrasada com a morte do marido e filhos (RUTE 1:20-21). No entanto, Boaz, um parente que se casou com sua nora Rute, providenciou um lar para ambas e resolveu essa situação desesperadora (4:10). Talvez tenha sido o suficiente para Noemi, mas Deus ainda abençoou Boaz e Rute com um filho. Agora Noemi tinha um neto para "[restaurar] seu vigor e [cuidar dela] em sua velhice” (v.15). Isso já teria sido o suficiente, como falaram as mulheres de Belém: “Noemi tem um filho outra vez!” (v.17). O pequeno Obede cresceu e se tornou “o pai de Jessé, pai de Davi” (v.17). A família de Noemi pertencia à linhagem real de Israel, a dinastia mais importante da história! Isso já teria sido o suficiente, entretanto, Davi tornou-se o ancestral de Jesus. Se cremos em Cristo estamos em posição semelhante à de Noemi. Nada tínhamos até Ele nos redimir. Hoje somos plenamente aceitos por nosso Pai, que nos abençoa para abençoarmos os outros. Isso é muito mais do que o suficiente.  Por: MIKE WITTMER 

Amorosidade Estrela da Manhã
CRIAR UMA VERDADE TALVEZ SEJA UMA TENTATIVA DE COLOCAR UM PONTO FINAL NUMA HISTÓRIA QUE NÃO TEM FIM. EXCLAMAR ESSA VERDADE A SI E A TODOS OS OUTROS TALVEZ SEJA AFIRMAR QUE TEM CONVICÇÃO QUE DEUS ...

Amorosidade Estrela da Manhã

Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 10:52


Dia a dia com a Palavra
Que tal transformar o choro em alegria?

Dia a dia com a Palavra

Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 1:31


Que tal transformar o choro em alegria?Choro e alegria são duas reações muito comuns à vida humana. Durante a vida, essas duas emoções devem acontecer centenas de milhares de vezes. De forma geral, choramos porque estamos tristes, e sorrimos porque estamos alegres. O curioso da vida é que ninguém quer chorar, porque a tristeza dói e tudo o que dói a gente quer se afastar. Não fomos feitos pra chorar. A alegria parece ser o sentimento que deveria existir todos os dias. Mas por mais que você fuja, um dia a tristeza bate à porta.Mas veja que ensino precioso nos traz o Salmo 30, no verso 5b: "O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã."A tristeza é capaz de transformar tudo ao redor. O dia perde o brilho e parece que não há mais motivo pra sorrir. Caminhar assim por um longo tempo pode levar a vida a um estágio perigoso.A promessa bíblica é que a tristeza e o choro vão embora. Talvez dure mais do que um dia pra isso acontecer. Mas o que me chama a atenção é que isso não é um processo automático. Toda a nossa tristeza deve ser tratada em Deus, só Ele pode transformar o choro em alegria.Se você está chorando, pode ser que exista tristeza em seu coração. Não se acostume apenas a chorar. Deus pode e quer transformar seu choro em alegria.

Amorosidade Estrela da Manhã
EM BUSCA DA VERDADE VIA TELEFONE SEM FIO E ACHANDO ACHISMOS. E TALVEZ DEUS TAMBÉM ESTÁ ME ANALISANDO PARA VER O QUE EU VOU ACHAR DISSO. ONDE COMEÇOU TENDO QUE SE ESTAR PRESENTE, USANDO O CORPO...

Amorosidade Estrela da Manhã

Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 4:09


Dia a dia com a Palavra
Por quanto tempo você fica chateado?

Dia a dia com a Palavra

Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 1:23


Por quanto tempo você fica chateado? Talvez você seja uma pessoa que não lide muito bem com seus próprios sentimentos. Tem um monte de gente assim. Você até ajuda as outras pessoas, mas quando é com você, a coisa é diferente.Tem gente, por exemplo, que fica chateado por dias. Consegue entrar e sair de casa sem falar com o outro. Você é assim? Veja o que diz o Salmo 30 no verso 5a: "Porque a sua ira dura só um momento, mas o seu favor dura a vida inteira."O salmo diz algumas coisas e a primeira delas é que Deus fica chateado. Isso mesmo, nossa atitude pecaminosa entristece o coração de Deus. Mas não é só isso!O texto diz ainda que Deus fica chateado por um breve momento e o significado dessa expressão aponta para o tempo de uma fumaça subir e desaparecer, ou seja, muito rápido.Deus, que teria todos os motivos do mundo, decide não ficar chateado mais do que um breve momento. E você, ainda vai ficar chateado por muito tempo?Valorizar a sua tristeza e ficar amargurado por um longo tempo é um erro. Tome a decisão de não ser mais assim. Não fique chateado por dias, nem por horas, mas apenas por um breve tempo. Você pode aprender isso com Deus.

Igreja Amor em Movimento - AEM
Gui Rebustini | Valorize o que recebeu

Igreja Amor em Movimento - AEM

Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 47:41


Negligenciar a salvação é desperdiçar o maior preço já pago por um homem.Talvez você esfriou na fé, relaxou na vida com Deus, se afastou aos poucos, ou nunca entregou totalmente sua vida a Jesus.É tempo de voltar.

Devocionais Pão Diário
DEVOCIONAL PÃO DIÁRIO | SEJA A IGREJA

Devocionais Pão Diário

Play Episode Listen Later Dec 9, 2025 2:56


LEITURA BÍBLICA DO DIA: HEBREUS 10:19-25 PLANO DE LEITURA ANUAL: DANIEL 11–12; JUDAS   Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira:  Durante a pandemia de COVID 19, Davi e Carla passaram meses procurando uma igreja onde pudessem cultuar. Seguir as orientações de saúde sobre o distanciamento dificultava tudo. Eles desejavam conectar-se com outros cristãos. Carla me escreveu: “É um momento difícil para encontrar uma igreja”, e então percebi crescer em mim o desejo de me reunir  com minha família da igreja. “É um momento difícil para ser a Igreja”, respondi. Naqueles dias, nossa igreja ofereceu comida nos bairros vizinhos, fez cultos on-line e telefonou para os membros oferecendo apoio e oração. Meu marido e eu participamos, e nos questionamos sobre o que mais poderíamos fazer para “ser Igreja” nesta nova realidade. O escritor de Hebreus exorta o povo a não negligenciar o ato de “nos reunir, como fazem alguns, mas [encorajarmo-nos] mutuamente” (10:25). Talvez devido à perseguição (vv.32-34) ou simplesmente pelo cansaço (12:3), os primeiros cristãos tinham dificuldades e precisavam de incentivo maior para continuar indo ao templo. Às vezes, preciso de encorajamento também. E você? Quando as circunstâncias mudam a forma como experenciamos a igreja, continuaremos a ser Igreja? Vamos encorajar e edificar uns aos  outros conforme Deus nos orienta. Compartilhar os nossos recursos, apoiarmo-nos mutuamente via mensagens de texto, reunirmo-nos como pudermos, orarmos uns pelos outros. Sejamos a Igreja.  Por: ELISA MORGAN 

Mensagens do Meeting Point
09 esperar e aguardar

Mensagens do Meeting Point

Play Episode Listen Later Dec 9, 2025 3:19


O renovo de Jessé e o reino da paz Um novo ramo sairá do tronco de Jessé , e da sua raiz brotará um rebento. Sobre ele repousará o Espírito do Senhor : espírito de sabedoria e entendimento espírito de conselho e valentia, espírito de conhecimento e de respeito pelo Senhor . Viverá inteiramente para honrar o Senhor . Não julgará segundo as aparências, nem dará sentenças pelo que ouve dizer. Defenderá com justiça os fracos e com retidão, os pobres do país. A sua palavra, como uma vara, castigará o país, condenando à morte os malvados. A justiça e a verdade serão a cintura com que ele se aperta continuamente. Então o lobo habitará com o cordeiro, o leopardo deitar-se-á junto do cabrito, o vitelo e o leão pastarão juntos; até uma criança pequena os conduzirá. A vaca pastará com o urso, as suas crias deitar-se-ão juntas, e o leão comerá erva com o boi. O bebé brincará na toca da cobra, e a criança meterá a mão no buraco da víbora. Não haverá mais mal nem destruição em todo o meu Monte Santo, porque o conhecimento do Senhor encherá o país, tal como as águas enchem o mar . Naquele dia, um descendente de Jessé será como uma bandeira levantada para os povos: as nações virão procurá-lo e será gloriosa a sua morada. Leitura bíblica em Isaías 11:1-10 Um simples rebento. A mudança, a paz, não têm que vir com pompa e circunstância. Não têm sequer de vir de onde é expectável. E é assim com este pequeno rebento: de um ramo seco, sem vida, surge a vida abundante. De um simples rebento, surge a paz inabalável. Circunscrevemos a nossa alegria e esperança à nossa noção de plausibilidade, ou deixamo-nos tocar pelo imprevisível, pela impossibilidade tornada realidade? Limitamos o nosso agir às nossas capacidades, ou ampliamos a nossa acção ao poder divino que habita nos mais pequenos, e inóspitos, rebentos? Se nos versículos que antecedem esta passagem vemos troncos fortes e ramos altos a serem completamente arrebatados, aqui constatamos o exato oposto: um frágil rebento que perdura, e transforma, eternamente. Porque nem tudo o que parece é. O frágil que, no entanto, é imensuravelmente poderoso. Talvez porque o poder, da forma como o vemos, não reside na capacidade própria de se defender/impor. Esse tipo de poder é volátil e efémero. Este rebento que vem trazer uma nova visão, uma esperança ímpar, não julga pelo que vê, mas sonda os corações. Porque é aí que reside a capacidade de reconhecer o verdadeiro poder. E Ele é a prova viva disso. Ele não busca o interesse próprio, mas protege os fracos e pobres. Não por Seu mérito, mas porque Nele repousa o “Espírito do Senhor”, porque vive “inteiramente para honrar o Senhor”. A paz que apregoa não advém da subjugação, mas de um poder que nos transcende e reconcilia com Ele toda a criação. Se achamos que há reconciliações impossíveis, este texto é para nós: lobo e cordeiro, leopardo e cabrito, vitelo e leão, e uma criança a liderar. Ainda achamos alguma reconciliação mais improvável do que estas? É que Jesus, o simples rebento de Jessé, traz esta paz. E, por isso, há esperança: não pelo poder em vigor, mas por uma reconciliação divina vinda de um simples rebento. Alegremo-nos na esperança da paz, e que por mais insignificantes que nos possamos considerar, sejamos pequenos rebentos de onde a paz, esperança, alegria e amor brotam! - Gerson Figueiredo Neste tempo pede a Deus força para esperar com confiança. Agradece pela alegria que Ele coloca no teu dia. Entrega-Lhe aquilo que te preocupa. Pergunta: o que queres que eu faça hoje para viver mais perto de Ti?

CEI DE CABO FRIO
RETROSPECTIVA 2025

CEI DE CABO FRIO

Play Episode Listen Later Dec 9, 2025 30:45


Nesta mensagem, o Pr. Rafael Lemos, com o texto em Lucas, capítulo 15, versículos 11 ao 32, nos traz uma reflexão sobre a parábola do filho pródigo.Quando olhamos para 2025, muitos de nós enxergamos uma palavra que parece resumir tudo: correria. Foi um ano intenso, cheio de compromissos, desafios, pressões, metas, cobranças e muitas vezes… distâncias.Distância de nós mesmos.Distância de quem amamos.Distância de Deus.E é justamente por isso que a parábola do filho pródigo fala tão profundamente com a gente neste momento de retrospectiva.1. A Correria que nos Afasta (v. 12–16)O filho mais novo tinha pressa. Pressa de viver, pressa de conquistar, pressa de ser dono da própria história.Mas a correria o levou para longe da casa do pai — e, finalmente, para longe de si mesmo.Assim como ele, talvez em 2025 você também correu muito…Correu atrás de resultados.Correu atrás de aceitação.Correu para tentar provar algo.Correu tanto que se perdeu no caminho.Há um tipo de correria que não nos leva para frente, mas para longe.2. O Cansaço que Desperta (v. 17)A Bíblia diz que o filho “caindo em si” decidiu voltar.Esse momento é precioso: o instante em que a correria desacelera e finalmente ouvimos o que a alma tenta sussurrar há meses.Talvez 2025 tenha sido o ano em que você também caiu em si:Percebeu que estava esgotado.Notou que estava tentando alimentar a alma com aquilo que não sustenta.Entendeu que não dá para viver longe da presença do Pai.O cansaço, às vezes, é a forma de Deus dizer: “Volta. Aqui é o teu lugar.”3. O Amor que Corre na Direção Oposta (v. 20)A correria de 2025 te afastou?A correria de Deus te traz de volta.O texto diz que o pai correu ao encontro do filho.Enquanto o filho vinha exausto, Deus vinha correndo com graça.Enquanto o filho vinha arrependido, Deus vinha com restauração.Enquanto o filho vinha com medo do futuro, Deus vinha com um abraço que cura o passado.O Pai não espera a tua perfeição. Ele te recebe do jeito que você está.4. A Festa da Restauração (v. 22–24)A retrospectiva do céu sobre você não é marcada pela sua queda, mas pela sua volta.Não é sobre onde você errou, mas sobre quem você voltou a ser.Quando o filho regressa, o pai não pergunta detalhes da falha, não humilha, não cobra. Ele celebra.2025 foi correria?Foi difícil?Foi confuso?Deus quer encerrar este ano não com juízo, mas com festa.Não com acusação, mas com acolhimento.Não com vergonha, mas com vestes novas.5. Final de Ano é Chamado à Consciência (v. 31–32)A fala final do pai ao filho mais velho nos lembra: “Tudo o que é meu é teu.”Ou seja:Pare de correr atrás do que já é seu.Pare de disputar aquilo que Deus já te deu.Pare de se comparar, se exaurir, se medir pelo ritmo dos outros.A correria nos tira da identidade.A presença do Pai nos devolve o propósito.Conclusão: Retrospectiva 2025: Correria não é apenas sobre o que você viveu, mas sobre o que Deus quer transformar.O ano pode ter sido turbulento, mas você não termina 2025 longe da casa do Pai.Você termina abraçado, restaurado, perdoado e plenamente amado.Que ao fechar este ciclo você possa dizer:“Eu corri muito… mas Deus correu atrás de mim ainda mais.”E que 2026 seja o ano não da correria, mas da presença.Se esta mensagem edificou a sua vida, curta e compartilhe com mais pessoas.Deus te abençoe!

DunaCast
S03EP08: Filhos de Duna (Cap 19 e 20)

DunaCast

Play Episode Listen Later Dec 7, 2025 115:37


Bem-vindos a Arrakis e bem-vindos ao DunaCast. O DunaCast vai ser o podcast que irá analisar detalhadamente todos os 60 capítulos do livro Filhos de Duna e suas 511 páginas.O DunaCast é o podcast oficial do fandom de Duna no Brasil. Em cada episódio, discutimos sobre os personagens, as suas origens, as inspirações do autor Frank Herbert e as teorias e filosofias da saga. Pascoal Naib e convidados especiais analisam detalhadamente cada capítulo dos livros da saga Duna sem spoilers dos capítulos posteriores.Capítulo 19Duncan percebe que Alia não é mais a mesma. Ela tenta convencê-lo a sequestrar Jéssica, mas esse comportamento não condiz com os Atreides. Como pré-nascida, Alia carrega a persona de Jéssica em sua mente — algo que deveria impedi-la de agir assim. Duncan conclui, então, que outra consciência tomou o controle e bloqueou todas as demais. Duncan concorda em sequestrar Jéssica, mas não do modo que Alia deseja. Recusa-se a dizer quando ou para onde a levará. Ao sair, Idaho não consegue conter as lágrimas.Capítulo 20Enquanto Fremen de todas as tribos se reúnem na grande câmara para receber Jéssica como Reverenda Madre, Stilgar observa Jéssica e Ghanima conversando. Os gêmeos desafiam sua sanidade, mas são seu maior dever. Leto o deixou cheio de incertezas: crianças com memórias ancestrais não seguem tradições nem respostas prontas. Talvez essa fosse exatamente a lição que Leto tentava transmitir. Como ensinar alguém que nem teme a morte? Jéssica, por sua vez, tem pensamentos semelhantes conversando com Ghanima. Leto a desconcertou da mesma forma, manipulando suas lembranças e até despertando memórias de Paul. Ela se ressente de como as crianças podem “ativá-la” e “desativá-la” quando desejam. Ghanima, então, revela que Paul deixou muitas coisas não ditas — inclusive que amava Jéssica.Convocação para o jihad! Criamos uma campanha no Catarse para contribuições de nossos ouvintes que possam nos ajudar a garantir a produção contínua do DunaCast. Para saber mais, acesse: https://www.catarse.me/dunacast?ref=user_contributedOu você pode contribuir via PIX. Nosso PIX é nosso e-mail:dunacast@gmail.comNos envie sua pergunta, arte, curiosidade ou correção de algum erro nosso pelo e-mail dunacast@gmail.comLembre-se de se identificar no texto do e-mail e de colocar o título do episódio no assunto do e-mail. Será um prazer ler sua mensagem em nossos episódios.A arte de capa do DunaCast é um trabalho de Márcio Oliveira (instagram.com/marciooliveiradesign). A edição do DunaCast é um trabalho da Radiola Mecânica (radiolamecanica@gmail.com).Links• DunaCast• Twitter: twitter.com/dunacast• Instagram: instagram.com/dunacast• Telegram: https://t.me/dunacastoficial• Site: linktr.ee/dunacast• Duna Arrakis Brasil• Twitter: twitter.com/dunabrasil• Instagram: instagram.com/dunaarrakisbrasil• Facebook: https://www.facebook.com/groups/dunaarrakisbrasil• Youtube: https://www.youtube.com/channel/UC2a4hZ6JZtPxTS7yPOeLRjg• Medium: https://medium.com/@dunabrasil• Telegram: t.me/dunaarrakisbrasil• Site: linktr.ee/dunaarrakisbrasil• Pascoal Naib (Criador e Administrador)• Twitter: https://twitter.com/PascoalNaib• Instagram: https://www.instagram.com/pascoalnaibduna/• Rildon Oliver (Radiola Mecânica)• Instagram: https://www.instagram.com/radiolamecanica/• Fred Negrini• Instagram: https://www.instagram.com/frednegrini/• Livro “Sincronicidade e Presciência em Duna”: https://amzn.to/48qB0eV

Esportes
Ancelotti analisa estreia do Brasil contra o Marrocos e alerta para grupo desafiador na Copa de 2026

Esportes

Play Episode Listen Later Dec 7, 2025 6:44


O caminho do Brasil na fase de grupos da Copa de 2026 já está traçado. O sorteio realizado pela Fifa em Washington, nos Estados Unidos, colocou a seleção brasileira no grupo C para enfrentar Marrocos, Escócia e Haiti. Marcio Arruda, da RFI em Paris A federação internacional de futebol também definiu que o Brasil vai estrear na Copa do ano que vem contra o Marrocos no dia 13 de junho, às 19h (horário de Brasília), em Nova York. No dia 19, a seleção encara o Haiti, às 22h, na Filadélfia. O último duelo da fase de grupos será diante da Escócia, em Miami, às 19h do dia 24 de junho. Na última sexta-feira (5), a Fifa realizou o sorteio que definiu os 12 grupos da próxima Copa do Mundo. Após esta definição, o técnico da seleção, Carlo Ancelotti, falou sobre os adversários que o Brasil vai enfrentar na Copa. O treinador destacou a boa fase do Marrocos. “É um grupo muito difícil porque o Marrocos tem jogado muito bem. No mundial, a seleção marroquina melhorou e tem mais conhecimento e experiência do torneio. No futebol, tem obtido ótimos resultados. É uma equipe muito sólida, com diferentes características. O Marrocos tem uma organização defensiva muito boa”, alertou Ancelotti. Brasil e Marrocos já se enfrentaram em Copas do Mundo. Na única vez, em 1998, o Brasil venceu por três a zero, no jogo que Ronaldo Nazário marcou o primeiro de seus 14 gols em mundiais. Mas aquela seleção de Marrocos era bem diferente da atual equipe africana, que foi semifinalista na Copa de 2022, tendo conquistado o melhor resultado de uma seleção africana na história do torneio. O jornalista do Grupo Globo e apresentador do programa Seleção SporTV, André Rizek, também elogiou a seleção africana. Respeitando, mas sem medo “Inegavelmente, o Marrocos é a seleção que desperta um cuidado maior para o Brasil no grupo C. É semifinalista de Copa do Mundo; foi a primeira vez que uma seleção africana chegou a uma semifinal de Copa. E eles mantiveram o bom momento depois do mundial. O Marrocos enfrentou o Brasil num amistoso, que foi o primeiro jogo das duas seleções depois da Copa de 2022, e venceu por dois a um. Na última Copa, o país tinha 23 dos 26 jogadores atuando na Europa. E a base foi mantida. O Marrocos tem laterais melhores do que o Brasil, tem um baita goleiro, que é o Yassine Bounou, e trouxe o Brahim Díaz, que faltava para o ataque daquele time. É, sem dúvida, o grande desafiante do Brasil. Eu não digo que é para o Brasil ter medo, mas, com certeza, é para entrar em campo com respeito para enfrentar a seleção marroquina”, afirmou Rizek. Depois da partida contra os marroquinos, o Brasil volta a campo para o jogo diante do Haiti. Será a primeira vez que os dois países vão se enfrentar em uma Copa. “Honestamente, eu não conheço muito o Haiti. Sei que é a segunda vez que joga uma Copa do Mundo, depois de 1974, quando jogou contra a Itália e perdeu de três a um. Teremos tempo para estudarmos e nos prepararmos para essa partida”, disse o treinador italiano da seleção brasileira. O jornalista André Rizek, que tem grande experiência na cobertura de Copas do Mundo desde 1998, foi além. Saco de pancadas “Seleções como Haiti, Cabo Verde, Curaçao e Uzbequistão vão disputar a Copa do Mundo para ganhar experiência. Talvez até sofram grandes goleadas e vão comemorar demais se conseguirem fazer um gol. Então, o Haiti vai ser o saco de pancadas do grupo, sem dúvida alguma. Esse jogo não é para o Brasil se preocupar esportivamente porque todo mundo no grupo vai somar três pontos”, disse o jornalista do grupo Globo. Ancelotti afirmou que está “contente de jogar contra o Haiti porque o Brasil fez o Jogo da Paz, em 2004, que foi organizado pela ONU. Então, estamos contentes de enfrentar o Haiti”. Cenário diferente, mas nada assustador em relação ao adversário europeu. Essa é a opinião de Rizek. Invicto contra escoceses “A Escócia é uma velha conhecida do Brasil em Copas do Mundo. O Brasil encarou os escoceses na fase de grupos em 1974 e foi zero a zero. Em 1982, foi quatro a um de virada. Aí voltamos a nos enfrentar em 1990 com aquela vitória por um a zero com gol do Muller. E, em 1998, na estreia da Copa da França, deu Brasil com placar de dois a um. Eu cito o histórico porque é o que deve acontecer nesse mundial de 2026. Não vejo como a Escócia possa complicar muito a seleção brasileira. A gente, aqui no Brasil, adora a torcida escocesa, que é animada e admira o futebol brasileiro. Mas é muito difícil imaginar qualquer desfecho que não seja uma boa vitória do Brasil contra os escoceses”, concluiu o jornalista. Já o técnico Ancelotti prega cautela em relação à seleção escocesa. “A Escócia fez boas apresentações em seus últimos jogos e se classificou diretamente para o mundial, sem passar pela repescagem da Europa, o que é sempre muito complicado. Habitualmente, as equipes escocesas trabalham muito bem o aspecto físico”, opinou Ancelotti. “Não tenho dívida com ninguém” O treinador falou que o grupo de 26 jogadores não está fechado e que só vai definir a lista final perto da data da convocação para a Copa, em maio. “Eu entendo que todos estão muito interessados em Neymar, mas eu quero esclarecer que estamos em dezembro e a Copa é em junho. Eu só vou escolher a equipe que vai ao mundial em maio. Se Neymar merecer estar na lista, se ele estiver bem, melhor do que outros, ele vai jogar a Copa do Mundo e ponto. Não tenho dívida com ninguém”, garantiu Carlo Ancelotti. A Copa do Mundo de 2026 vai ser disputada pela primeira vez em três nações: Estados Unidos, México e Canadá. Aliás, o México será o primeiro país a sediar três Copas; os mexicanos organizaram os torneios de 1970 e de 1986. E será justamente o México que fará o jogo de abertura. No dia 11 de junho, a seleção mexicana entrará no gramado do estádio Azteca para medir forças com a África do Sul. A partida será uma reedição do jogo de estreia da Copa de 2010, que foi disputada em solo sul-africano. Depois deste jogo, haverá outros 103. A grande final será disputada no MetLife Stadium, em Nova Jersey, no dia 19 de julho. Novo formato A primeira Copa do Mundo com 48 países terá 12 chaves, sendo que os dois primeiros de cada grupo avançam para a segunda fase, além dos oito melhores terceiros. Se avançar em primeiro no grupo C, o Brasil vai enfrentar o segundo colocado do F, que tem Holanda, Japão, Tunísia e uma seleção da repescagem europeia. Ucrânia, Suécia, Polônia e Albânia disputam esta vaga. As seleções que passarem pela segunda fase terão, na sequência, as oitavas, quartas, semis e a grande final. Assim, a seleção que for campeã terá jogado oito partidas, uma a mais do que os finalistas das últimas sete Copas, que reuniram, em cada uma dessas edições, 32 seleções. O zagueiro Marquinhos, que disputou as duas últimas Copas do Mundo, disse que só o tempo mostrará se o aumento para 48 seleções terá sido bom para as próximas Copas. “A gente ainda vai descobrir como vai ser essa Copa [com 48 seleções]. A Champions League, por exemplo, mudou e eu e meus companheiros do Paris Saint-Germain fomos campeões. Então, às vezes, algumas mudanças podem fazer bem para uma determinada competição. Eu acho que é justamente isso que eles [Fifa] querem: ter mais países participando de uma Copa do Mundo. E, além disso, dar oportunidade para atletas de outros países viverem essa emoção e esse mundo da Copa, que é maravilhoso”, afirmou o zagueiro do Brasil, que já disputou jogos nas Copas de 2018 e 2022. Nome certo na lista dos 26 jogadores que vão disputar a próxima Copa, Marquinhos afirmou que confia que a seleção fará uma grande Copa do Mundo. “A gente sabe que a seleção tem muita coisa para melhorar, mas é verdade que melhoramos nas últimas partidas. Então, não importa o nosso momento hoje. Quando a Copa do Mundo começar, tudo muda.  E eu tenho certeza de que o Brasil vai dar o seu melhor”, explicou Marquinhos. Precisa ser muito bom para eliminar o Brasil; é assim desde 1938 Apesar das últimas frustrações em Copas do Mundo, o Brasil tem um retrospecto invejável. O país é o único a ter cinco títulos de Copas. Um recorde! E nesse embalo da seleção em Copas, vale lembrar uma curiosidade: desde a terceira edição, em 1938, o Brasil ou conquistou uma Copa do Mundo ou foi eliminado por uma seleção que terminou, pelo menos, em terceiro lugar. Ou seja, das 20 últimas Copas, ou o Brasil foi campeão ou perdeu para uma seleção que, se não foi campeã, foi quase. Para os supersticiosos de plantão, o Brasil volta a figurar no grupo C de uma Copa depois de 24 anos. A última vez foi em 2002, quando a seleção conquistou o pentacampeonato. Será que o jejum brasileiro vai acabar no ano que vem e o Brasil finalmente conquistará o tão sonhado hexa? Até lá, o Brasil vai precisar superar grandes seleções, que também já conhecem seus adversários na fase de grupos da Copa de 2026. Grupo A México, África do Sul, Coreia do Sul e repescagem (Dinamarca, Macedônia do Norte, Rep. Tcheca ou Irlanda) Grupo B Canadá, Catar, Suíça e repescagem (Itália, Irlanda do Norte, País de Gales ou Bósnia) Grupo C Brasil, Escócia, Haiti e Marrocos Grupo D Estados Unidos, Austrália, Paraguai e repescagem (Turquia, Romênia, Eslováquia ou Kosovo) Grupo E Alemanha, Costa do Marfim, Curaçao e Equador Grupo F Holanda, Japão, Tunísia e repescagem (Ucrânia, Suécia, Polônia ou Albânia) Grupo G Bélgica, Egito, Irã e Nova Zelândia Grupo H Espanha, Arábia Saudita, Cabo Verde e Uruguai Grupo I França, Noruega, Senegal e repescagem (Iraque, Bolívia ou Suriname) Grupo J Argentina, Argélia, Áustria e Jordânia Grupo K Portugal, Colômbia, Uzbequistão e repescagem (Nova Caledônia, RD Congo ou Jamaica) Grupo L Inglaterra, Croácia, Gana e Panamá As repescagens, que definirão os últimos seis classificados para a Copa, serão jogadas em março de 2026. No mesmo mês, o Brasil vai fazer dois amistosos, ambos nos Estados Unidos: o primeiro contra a França e o segundo contra a Croácia.

Amorosidade Estrela da Manhã
TUDO PODERIA TER SIDO DIFERENTE DO QUE FOI. MAS POR QUE NÃO PODE SER COMO FOI? TALVEZ FICAR VASCULHANDO O PASSADO PARA ENCONTRAR ERRO, E QUERER QUE TIVESSE SIDO DIFERENTE, ACREDITO QUE SEJA JULGAR...

Amorosidade Estrela da Manhã

Play Episode Listen Later Dec 6, 2025 7:59


45 do Primeiro Tempo
João Saci - “Confiança e fé caminham juntas”.

45 do Primeiro Tempo

Play Episode Listen Later Dec 5, 2025 64:42


João Saci costuma dizer que “a verdadeira força aparece quando tudo parece dizer que não vai dar certo". Talvez por isso sua história fale tão alto. Ele sabe o que é ser empurrado para um limite real — desses que viram a vida de ponta-cabeça. Ainda adolescente, enfrentou uma doença agressiva, perdeu uma perna e precisou lidar com uma sequência de desafios que poderiam ter interrompido qualquer perspectiva de futuro. Mas foi justamente nesse período, quando tudo parecia estreitar, que surgiu outra direção: a necessidade de se reinventar, de procurar alternativas onde não havia muitas, de descobrir uma força que nem ele imaginava ter. Ao invés de olhar para a falta, escolheu olhar para a vida. Entrou no esporte como quem reencontra um rumo — primeiro na água, colecionando medalhas na natação paralímpica, depois na força e na disciplina do crossfit. E, em algum momento, decidiu mirar mais alto do que qualquer dor — literalmente. Subiu montanhas, atravessou invernos internos e externos, até chegar ao acampamento-base do Everest, tornando-se o primeiro sul-americano amputado a alcançar esse feito. No fundo, sua trajetória sempre foi menos sobre vencer obstáculos físicos e mais sobre inspirar pessoas a ressignificar seus próprios desafios. Hoje, percorre o Brasil compartilhando essa mensagem, mostrando que força não é ausência de medo, mas a coragem de seguir quando o mundo parece empurrar para trás. Nesse papo com o podcast "45 do Primeiro Tempo", o paratleta, palestrante e escritor contou sua história de vida, ressignificou sua trajetória e foi categórico: “Confiança e fé caminham juntas”. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Presente Diário
O relógio de Deus

Presente Diário

Play Episode Listen Later Dec 5, 2025 3:11


Devocional do dia 05/12/2025 com o Tema: “O relógio de Deus” Viver no compasso de Deus é uma experiência extraordinária. O ordinário conta com o previsível, a agenda estabelecida. Mas, por vezes, percebemos a mão de Deus escrevendo para nós uma nova agenda, dentro de seu cronograma. Talvez exista em seu calendário alguns sonhos atrasados, quem sabe, algumas datas que foram atropeladas pelas surpresas da vida e que levaram você a um tempo não planejado. LEITURA BÍBLICA: Atos 2.22-28;4.28 Então, os [discípulos] que estavam reunidos lhe perguntaram: “Senhor, é neste tempo que vais restaurar o reino a Israel?” Ele lhes respondeu: “Não compete a vocês saber os tempos ou as épocas que o Pai estabeleceu pela sua própria autoridade” (At 1.6-7).See omnystudio.com/listener for privacy information.

Thaís Galassi
724 - O poder escondido do tédio

Thaís Galassi

Play Episode Listen Later Dec 4, 2025 18:21


Você sente que está parada, sem ânimo, e tudo parece igual todos os dias? Talvez não seja bloqueio… é o tédio te chamando para um reencontro com a sua alma.Neste episódio, Thaís Galassi te mostra o lado espiritual e científico do tédio — como ele reorganiza seu cérebro, desperta sua criatividade e cria espaço para o novo florescer.Descubra por que a pausa é tão poderosa, o que realmente acontece no seu corpo quando você desacelera e como o “nada” pode ser o início de uma nova versão sua.✨ Deixe o silêncio te curar.✨ Deixe o tédio te transformar.✨ Porque às vezes, o Universo só precisa que você pare… para poder te surpreender.

Inteligência para a sua vida
#1441: COMO TER CERTEZA DA SALVAÇÃO DA SUA ALMA

Inteligência para a sua vida

Play Episode Listen Later Dec 3, 2025 14:19


Você já deve ter ouvido: “morreu, acabou!”. Mas será mesmo?Deus nos criou com uma alma eterna, nós não fomos criados para morrer. Talvez por isso muitos não lidam bem com a morte, que nada mais é do que separação.Deus enviou Seu Filho para morrer em nosso lugar e abrir novamente o caminho da eternidade com Ele, dando-nos a oportunidade de receber a salvação.Assista e aprenda como ter certeza da salvação da sua alma.

Revista De Español Vamos Contigo
Ep 341. - "Como mejorar su español: del ejercicio sin alma, a la comunicación viva"

Revista De Español Vamos Contigo

Play Episode Listen Later Dec 2, 2025 3:04


"Para aprender uma nova língua é preciso viajar até o seu interior"Talvez essa frase ainda não pareça fazer sentido, porém, à medida que se aprende uma nova língua, se aprende o jeito próprio de lidar com ela, pois fato é de que cada aluno é único.Cada perfil é um perfil.E sendo assim, existem aqueles mais rigorosos, sedentos pela monotia e até o impessoal volume de exercícios de gramática, mas será esse o caminho mais simples?Será que não há uma maneira de tornar esse caminho mais... vivo?Uma coisa é certa, ouvindo esse episódio, você se aprofunda no aprendizado, e sai podendo já aplicar na sua rotina de estudos.Este podcast vai te ajudar não só a aprender espanhol como também conhecer experiências diversas das nossas aulas. Você pode se tornar aluno da España Aquí acessando: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://www.espanaaqui.com.br/pre-reserva⁠⁠⁠⁠⁠ ⁠para assim ter uma maior experiência com o idioma.

Artes
Carolina Bianchi obriga o teatro a repensar o poder masculino na história da arte e das violências sexuais

Artes

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 21:06


A peça “The Brotherhood”, da encenadora brasileira Carolina Bianchi, foi apresentada em Paris, no final de Novembro, no âmbito do Festival de Outono. Este é o segundo capítulo de uma trilogia teatral em torno dos feminicídios e violências sexuais e mostra como uma inquebrantável força masculina tem dominado a história da arte e do teatro, engendrando simultaneamente violência e amor quase incondicional pelos “grandes génios”. “The Brotherhood” é o segundo capítulo de uma obra sísmica, uma trilogia teatral em torno da violência contra as mulheres em que Carolina Bianchi e a sua companhia Cara de Cavalo mostram como o misterioso poder das alianças masculinas tem dominado a história da arte, do teatro e das próprias mulheres. Em 2023, no Festival de Avignon, a encenadora, actriz e escritora brasileira quebrou fronteiras e despertou o teatro europeu para a sua obra com o primeiro capítulo da trilogia “Cadela Força”, intitulado “A Noiva e o Boa Noite Cinderela”. Nessa peça, arrastava o público para o inferno dos feminicídios e violações, a partir da sua própria história, e ingeria a droga da violação, ficando inconsciente durante grande parte do espectáculo. Agora, em “The Brotherhood”, Carolina Bianchi volta a trazer consigo as 500 páginas da sua tese e expõe incontáveis histórias de violência contra as mulheres, glorificadas por Shakespeare, Tchekhov e também tantos dramaturgos e encenadores contemporâneos. Ao mesmo tempo que questiona toda a complexidade que gera a deificação dos “génios” masculinos na história da arte e no teatro, Carolina Bianchi demonstra, com brilhantes laivos de ironia, que os deuses têm pés de barro e que as musas têm uma espada numa mão, mas também uma mão atrás das costas porque - como ela - têm um amor incondicional pelos “mestres”. Este segundo capítulo volta a abrir com uma citação de “A Divina Comédia” de Dante, situando-nos no purgatório e antecipando o inferno. Talvez por isso, uma das primeiras questões colocadas pela actriz-escritora-encenadora é “o que fazemos com esse corpo que sobrevive a um estupro?”, a essa “morte em vida que é um estupro”? O teatro de Carolina Bianchi ajuda a pensar o impensável ao nomear a violência e ao apontar todos os paradoxos intrínsecos ao teatro e à arte: afinal, não é o próprio teatro quem perpetua a “brotherhood”, esse tal sistema que se autoalimenta de impunidade e violência, mas que também se mantém porque “somos todos brotherhood”? Em “A Noiva e o Boa Noite Cinderela”, a principal inspiração de Carolina Bianchi era a artista italiana Pippa Bacca, violada e assassinada. Em “The Brotherhood”, é a poetisa Sarah Kane quem mais a inspira pelo seu amor à poesia e à própria violência. Quase como uma fatalidade, Carolina recorda que Sarah Kane dizia que “não há amor sem violência”. Uma violência que atravessa toda a peça, como um tornado, porque “a violência é uma questão infinita para mim” - explica a encenadora à RFI. Resta saber quanto tempo as placas tectónicas da “brotherhood” no teatro vão conseguir resistir ao tornado Carolina Bianchi.   “The Brotherhood” foi apresentado no Festival de Outono de Paris, de 19 a 28 de Novembro, na Grande Halle de La Villette, onde conversámos com a artista.                                        “O que significa situar-se no teatro depois de voltar do inferno?” RFI: O que é “The Brotherhood” e porque é que lhe consagrou a segunda parte da trilogia “Cadela Força”? Carolina Bianchi, Autora de “The Brotherhood”: “‘Brotherhood' vem de uma expressão da Rita Segato, que é uma antropóloga argentina, que quando eu estava estudando para o primeiro capítulo ‘A Noiva e o Boa Noite Cinderela', eu cheguei a essa nomenclatura. Ela diz ‘brotherhood' para essa essa fraternidade entre homens, em que o estupro é parte de uma linguagem, de uma língua falada entre esses pares. Então, ela coloca o estupro como algo que é uma questão da linguagem com que essa fraternidade conversa, é uma consequência dessa conversa e isso para mim foi muito interessante de pensar porque tem esses aspectos dessa protecção. Fazer parte dessa fraternidade tem coisas maravilhosas e tem coisas terríveis e também acho que o espectáculo revela isso. Essa fraternidade é extremamente nociva, extremamente daninha para os membros dessa fraternidade também, para aqueles que são excluídos da fraternidade, e para aqueles que também fazem parte ela pode ser muito cruel. Acho que a peça busca trazer essa complexidade, é uma situação complexa de como olhar para esse amor que nós temos por essas grandes figuras da arte que se manifestam nesses homens que foram importantes, que são influenciadores, por exemplo, do teatro e em toda parte. O que é que atribui essa fascinação, esse poder e a complexidade que isso tem, as coisas terríveis que isso traz. Acho que é um grande embate com todas as coisas e eu não estou excluída desse embate, dessa contradição. O amor que eu sinto por esses grandes génios também é colocado ali numa posição bastante complexa e vulnerável.” O que faz desse amor que tem pelos “grandes génios”? Como é que, enquanto artista mulher, o mostra e, ao mesmo tempo, o denuncia? Diz que a peça “não é uma denúncia”, mas o que é que se faz com todo esse amor? “Eu acho que essa é uma das grandes perguntas da peça. O que é que a gente faz com todo esse amor? Eu não sei porque continuo habitando esse ponto de sombra, de contradição que é um ponto que me interessa habitar dentro da arte, dentro do teatro. Para mim, é mais sobre essa grande pergunta. Eu não tenho essa resposta. Eu não sei o que a gente faz com esse amor, mas eu acho que poder nomear que esse amor existe e que ele é complexo e que é difícil e que tem consequências e coisas que são dolorosas a partir desse amor foi uma coisa importante para mim. Como eu digo em cena, não é uma peça de denúncia, não é esse o lugar da peça, mas levantar essas questões e olhar do que é feita também essa história da arte. A trilogia toda traz muito essa pergunta: como a arte tem representado ou tem sido um espelho de coisas que, de facto, acontecem na sociedade e mesmo a arte, com toda a sua história de vanguarda e com toda a sua liberdade de certos paradigmas, ela consegue também ainda se manter num lugar de prosseguir com certos tipos de violência.” Em 2023, quando falámos do primeiro capítulo, “A Noiva e o Boa Noite Cinderela”, disse que era “uma antecâmara do inferno, já com um pé no inferno”. Agora abre novamente com uma citação da Divina Comédia. Continuamos no inferno ou estamos antes no purgatório? “Sim. Nesta peça já estamos num purgatório, é acordar no purgatório. Tem uma frase da peça que é: “O que significa situar-se no teatro depois de voltar do inferno?”. Acho que essa frase resume um pouco essa busca de um posicionamento. Eu descreveria a peça como uma grande crise de identidade. Ela parte de uma crise de identidade, como uma jornada nesse purgatório, seguindo um mestre – como Dante segue Virgílio nesse purgatório. O mestre aqui seria um grande encenador de teatro, um grande artista, esses reconhecidos génios como a gente se refere. Acho que seria isso, seria uma jornada dessa tentativa de se situar num contexto do teatro. O teatro não é só um assunto da peça, o teatro é uma forma, é a linguagem como esta peça opera a sua discussão, a sua conversa.” Ao mesmo tempo que o teatro consegue pôr em palavras o que a Carolina descreve como a “fenda” que é a violação, o teatro também perpetua esse sistema de “brotherhood”, o qual alimenta a impunidade e a violência. Por que é que o teatro contribui para a continuação desse sistema e como é que se pode travá-lo? “Aí tem uma pergunta que eu não tenho resposta mesmo e que acho que nem existe: travar uma coisa dessas. Eu acho que sou pessimista demais para conseguir dizer que isso vai acabar. O facto de estar tão imersa nos estudos dessa trilogia vai mostrando que isso, para mim, está longe de terminar. Acho que a gente tem vivido transformações bastante importantes, contundentes, em termos de mudanças mesmo, mas acho que talvez a maior mudança que a gente tem aprendido, falando numa questão de corpos que não estão dentro dessa masculinidade que tem o poder, eu acho que é a questão da autodefesa que a escritora Elsa Dorlin aponta muito bem. Então, acho que uma das estratégias de autodefesa também é conseguir falar sobre certas coisas, é conseguir articular, talvez através da escrita, talvez através desta arte que é o teatro, nomear mesmo certas coisas, trazer esse problema para um lugar de debate. Para mim, a questão das respostas é impossível, é impossível, é impossível. Eu acho que o teatro tem essa história como parte de uma questão da própria sociedade. O teatro começa com esse actor que se destaca do coro, a gente tem a tragédia, a gente tem essa perpetuação dessa jornada heroica, os grandes encenadores, os grandes dramaturgos que eram parceiros dos grandes génios. A gente tem uma história que é feita muito por esses grandes mestres.” Mas, se calhar, as placas tectónicas do teatro podem começar a mudar, nomeadamente com o que a Carolina faz… Um dos intérpretes diz “Somos todos Brotherhood”. A peça e, por exemplo, a parte da entrevista que faz ao encenador “génio” não é a demonstração de que, afinal, não somos todos “brotherhood”? “Aí é que está. Eu acho que não. Eu acho que tem uma coisa que é menos purista nesse sentido do bem e do mal, do lado certo, do lado errado. Eu acho que é justamente isso. Tudo aqui neste trabalho está habitando esse lugar de complexidade, esse lugar de que as coisas são difíceis, é esse pathos que está manchado nesta peça. Então, a questão sobre o reconhecimento, sobre a empatia e também sobre a total distância de certas coisas, ela fica oscilando. Eu acho que a peça traz essa negociação para o público. A gente habita todos esses lugares de contradições. Eu acho que quando aparece esse texto, no final da peça, “tudo é brotherhood”, também se está dizendo muito de onde a sociedade tem as suas bases fincadas e como apenas o facto de ser mulher não me exclui de estar, às vezes, compactuando com esse sistema.” É por isso que se apropria dessa linguagem da “brotherhood”, por exemplo, na forma como conclui a entrevista do encenador “génio”? “Para mim, fazer uma peça sobre a ‘brotherhood', sobretudo usando o teatro como a linguagem principal, tinha a ver também com abrir um espaço para que essa ‘brotherhood' pudesse falar dentro da peça, pudesse se infiltrar dentro da peça e governar a peça. Por isso, essa coisa de uma outra voz que narra a história. Então, para mim, a peça precisava trazer essa ‘brotherhood' como guia, de facto, e não eu tentando lutar contra isso, porque senão acho que isso também revelaria pouco dessa complexidade, desse movimento que a ‘brotherhood' traz. É uma força e uma linguagem e eu precisava falar essa língua, ou melhor, tentar falar essa língua dentro da peça. Acho que isso também revela muito da complexidade minha que aparece ali, não como uma heroína que está lutando contra alguma coisa, mas alguém que está percebendo algumas coisas, mas também se está percebendo a si própria no meio dessa confusão.” Leva para palco essa complexidade, essa confusão. Admite ter sido vítima dessa violência, mas continua atraída por ela e dá a ideia que a violência engendra a violência. Porquê insistir nessa violência que alguém chama de “tornado” dentro da peça? “Porque não tenho outra opção neste momento. Acho que tem uma coisa de uma obsessão com o mal, que combina talvez uma questão para mim de temer muito esse mal, de já ter, em algumas vezes na minha vida, sentido essa força, essa presença, esse mal. Acho que esse mal é algo que temo e, por isso, também me obceca muito. É a linguagem com a qual agora eu consigo articular parte da minha expressão, parte da minha escrita, parte da minha presença. Acho que essa questão da violência é uma questão infinita para mim. Tem uma frase do ‘Boa Noite Cinderela' que é:‘Depois que você encontra a violência, que você sofre uma violência, enfim, você fica obcecada por isso”. Tem uma frase também na própria ‘Brotherhood', quando os meninos estão lendo uns trechos das 500 páginas que me acompanham ali em cena sobre a pesquisa da trilogia, e eles dizem: ‘Bom, então ela escreve: eu não superei o meu encontro com a violência. Eu sou a sua filha'. É impossível. Você fica obcecada.” A Carolina diz, em palco, que já não pode com a palavra violação, com a palavra estupro, que já não pode falar isso… Não pode, mas não consegue parar. É mais uma contradição? “Completamente. Mas isso é muito o jeito que eu opero, é nessa contradição e, ao mesmo tempo, dizendo que se a palavra agora não está carregando essa violência dessa forma, se eu não posso dizer a palavra estupro porque eu estou cansada de me ouvir dizer isso, vem a poesia com a sua forma. E aí a forma do poema é violenta e é isso que eu também estou debatendo ali. Então, é mudar uma forma de escrita e ir para um outro lugar onde essa violência apareça de outras maneiras.” Mas que apareça na mesma? “Não sei porque, para mim, por exemplo, a violência poética é uma outra forma de violência. Se a gente for pensar em termos de linguagem, a forma de um poema tem uma outra maneira de as coisas aparecerem, de a gente descrever as coisas, delas existirem, delas saírem, que é diferente de quando você está trazendo, por exemplo, um material documental para o seu trabalho. São maneiras diferentes de expressar certas coisas. Eu acho que é isso que eu estou debatendo ali no final da peça.” Aí diz que “o melhor caminho para a poesia é o teatro”, citando T.S. Eliot. Porém, também diz que o amor que você precisa não é o teatro que lho pode dar, nem a vida. Gostaria que me falasse sobre o terceiro capítulo da trilogia. Há esperança no terceiro capítulo? “O terceiro capítulo vai falar sobre poesia e escrita que, para mim, são coisas que estão muito perto do meu coração e isso já está apontado no final de ‘Brotherhood'. Sobre a esperança, eu não sei. Eu não sei porque o terceiro capítulo tão pouco vem para concluir qualquer coisa. Vem para ter a sua existência ali. Não sei se, na trilogia, se pode esperar um “grand final”, entende? Acho que a questão da esperança para mim, não sei nem se ela é uma questão aqui. Eu acho que é mais entender o que o teatro pode fazer? O que é que essas linguagens artísticas podem fazer? E, às vezes, elas não fazem muito e outras vezes elas fazem pequenas coisas que também já parecem grandes coisas.” Em si, o que fez? Há uma mudança? “Completamente, Completamente. Acho que a cada espectáculo dessa trilogia é uma mudança enorme porque você fica ali mergulhada em todas essas questões durante muito tempo e vendo a transformação dessas questões dentro da própria peça à medida que a vai repetindo. Porque demanda um tempo para você olhar para aquilo que você fez e ver o que essa coisa faz nas outras pessoas porque você, como directora, pode pensar ‘Ok, eu quero que a peça tenha essas estratégias de comunicação com o público, mas você não sabe, você não tem como saber o que aquilo vai fazer nas pessoas, que sinapses ou que desejos ou que repulsa ou que sensações aquilo vai trazer nas pessoas. Isso, para mim, é um momento interessante do teatro, bonito, essa espécie de ritual em que estamos todos ali, convivendo durante esse tempo, em muitos tempos diferentes - o teatro tem isso, o tempo da plateia, o tempo do palco, são tempos completamente diferentes - e vendo o que acontece.” Uma das questões principais da peça, que anuncia no início, é “o que é que fazemos com esse corpo que sobrevive a um estupro? Essa morte em vida que é um estupro?”. Até que ponto o teatro é, para si, a resposta? “Eu acho que o teatro é uma maneira de se formular a pergunta. Quando a gente vê na peça a pergunta colocada, transmitida por uma pessoa que sou eu, para eu chegar até essa pergunta é muito tempo e é muita elaboração a partir do pensamento do teatro. Então, acho que o teatro me ajuda a conseguir elaborar esses enunciados, essas perguntas, esses enigmas. Eu vejo o teatro como o lugar do enigma, onde o enigma pode existir, onde há coisas que não têm respostas, onde essa complexidade pode existir e pode existir na forma de enigma, de uma forma que não apresenta a solução. Então, acho que o teatro me ajuda a formular as perguntas e isso, para mim, é uma coisa que é muito bonita do teatro, é um lugar de uma honestidade muito profunda, como fazer para se chegar nas perguntas. O teatro é, para mim, o lugar dessa formulação, esse laboratório de formulação dessas perguntas, essas grandes perguntas.” Outra grande pergunta que se ouve na peça é: “Se a brotherhood no teatro desaparece, o teatro que amamos morre com ela? Estamos preparados para ficar sem esse teatro?” A Carolina não está a abrir uma porta para que esse teatro venha a existir? “Não sei se estou abrindo essa porta, mas ao formular essas perguntas, elas também ficam ali, nesse espaço, e agora elas habitam todas essas pessoas que estiveram aqui nestes dias assistindo a este espectáculo. Isso o teatro faz, esse compactuar, essas perguntas, tornar essas perguntas um processo colectivo. Agora essas perguntas deixam de ser perguntas que me assombram e passam a ser perguntas que talvez assombrem algumas pessoas que estiveram aqui. Isso é muito interessante. Mais do que acreditar que você está operando uma grande transformação, eu gosto de pensar num outro ponto, acho que só o facto de abrir essa pergunta, de fazê-la existir agora, colectivamente, isso é um trabalho, esse é o trabalho. Para onde ela vai a partir daqui, nem sei determinar, é um ponto bem nevrálgico do teatro, deixar as coisas ficarem com as pessoas. Eu busco muito esse lugar de não infantilizar o público, de deixar o público ficar com essas perguntas, de deixar o público ficar confuso, perdido. Acho que a gente às vezes ganha muito com isso, ganha muito com a confusão, quando ela é colocada. A gente pode permanecer com o trabalho mais tempo na gente quando ele consegue apontar esses enigmas, quando ele consegue manifestar as coisas de um jeito que a gente precisa pensar, que a gente precisa se debruçar. Nem tudo precisa de estar num tempo de uma velocidade lancinante, onde todas as questões são colocadas e imediatamente resolvidas, até porque essas resoluções, não sei se elas vão ser, de facto, resoluções.”

Amorosidade Estrela da Manhã
TALVEZ NÃO VEMOS ERRO SÓ PORQUE SOMOS PRECONCEITUOSOS, RECALCADOS, PESSIMISTAS, INDIVIDUALISTAS, EGOÍSTAS, SOBERBOS, DONOS DA VERDADE, SUPERINTELIGENTES, CERTINHOS (CASTRADOS) ... MAS TAMBÉM PORQUE...

Amorosidade Estrela da Manhã

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 2:10


Conversas com as Entidades sobre temas diversos

Amorosidade Estrela da Manhã
ACHO QUE NÃO VOU BOTAR NADA NA LISTA DE DEUS, POIS TALVEZ ATÉ POSSA SER ELE QUE VAI FAZER, MAS TALVEZ ME DÊ A PERCEPÇÃO QUE SEREI EU QUE ESTAREI FAZENDO. ENTÃO NÃO VOU FICAR DANDO IDEIA PARA DEUS ME..

Amorosidade Estrela da Manhã

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 2:56


Crie Sua Realidade
#21 - Antes de Sacrificar Tudo Pelo Dinheiro, Escute Isso

Crie Sua Realidade

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 29:22


Depois de 17 anos no marketing digital, trabalhando lado a lado com empreendedores extremamente bem-sucedidos, percebi uma verdade que quase ninguém tem coragem de dizer em público: você provavelmente não vai ficar muito rico. E não é por falta de disciplina, foco ou consistência. É por falta de algo muito mais raro e que não pode ser ensinado: obsessão.Neste episódio, eu compartilho o que testemunhei ao longo de quase duas décadas dentro desse mercado. Vi de perto quem realmente chega ao topo, quem ganha milhões por ano e quem constrói empresas gigantescas. E apesar de toda a narrativa motivacional da internet, eles não são como a maioria das pessoas. Eles não equilibram vida pessoal, saúde, lazer e trabalho. Eles não querem equilíbrio. A vida deles é construída em torno de um único objetivo: crescer, produzir, escalar, vencer.Ao contrário do que se vende por aí, disciplina não cria obsessão. Esses empreendedores parecem disciplinados porque são movidos por uma compulsão interna que domina tudo. Eles não acordam todos os dias “motivados”. Eles simplesmente não conseguem fazer outra coisa além de trabalhar. E quando relaxam, viajam ou tentam descansar, sentem culpa, como se estivessem desperdiçando tempo.O problema é que muita gente tenta imitá-los sem ser como eles. E isso gera frustração, ansiedade e uma sensação constante de inadequação. Você gosta de ver um filme antes de dormir? Gosta de viajar sem culpa? De ter hobbies que não geram dinheiro? De descansar sem pensar em produtividade? Então você está jogando outro jogo. E está tudo bem.Neste episódio, eu conto como finalmente entendi que eu não era um desses obcecados. Que eu gostava de trabalhar, mas gostava também de ter vida. Que eu queria sim ganhar dinheiro, mas não ao custo de sacrificar tudo. E como essa percepção me fez reconstruir minha trajetória, encontrar equilíbrio e, ironicamente, viver muito melhor.Falamos também sobre:o mito do “qualquer um pode ficar multimilionário”por que disciplina não substitui obsessãoo que realmente separa pessoas extremamente ricas do restocomo saber qual jogo você está jogandoo “polígono da vida” e a troca inevitável entre áreascomo construir uma vida boa mesmo sem perseguir riqueza extremae como parar de se comparar com pessoas que vivem realidades incompatíveis com a suaSe você está cansado do discurso tóxico de alta performance, se sente culpa por não querer trabalhar 16 horas por dia ou se vive com a sensação de que “deveria” ser mais ambicioso, este episódio pode ser exatamente o que você precisava ouvir.Talvez você nunca seja multimilionário. E talvez isso seja a melhor coisa que pode acontecer na sua vida.

Dropzilla
Nasa Shuttle #26 - A bolha da I.A.

Dropzilla

Play Episode Listen Later Nov 29, 2025 90:40


Talvez a maior bolha da nossa geração (até agora né), a economia dos EUA em cima dela caindo aos pedaços, a especulação chegando em marte antes do Elon Musk ou o Lex Lutor, o que raios está acontecendo? O que vai acontecer? E será que um tijolo poderá nos salvar? Mais um NASA Shuttle com o Leo, nosso novo co-host Paulo Fróes e nosso especialista em economia Bruno Scobino tentando entender a mais nova crise econômica antes dela acontecer.Grupo do Whats -  ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Dropzilla⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Nosso Patreon - ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://www.patreon.com/dropzillacast⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Doe para a ong Buxim Cheio para ajudar animais de rua - Pix - buximcheiorn@gmail.comCurso Transmissão ao vivo - PRO - ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://kiwify.app/F0OB0et?afid=WH7M95U6⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Checkout - ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://pay.kiwify.com.br/1xbMOzz?afid=WH7M95U6⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Entre no sindicato - ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠General Union ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Livro do Leo - ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Viver No Futuro Ainda Tem Clima Pra Isso? ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Dêem uma checada nos podcasts da  #PodNipoBrEditado por  ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠DiRosa Edits

Cultura
Olodum fecha Flup 2025 entre resistência e 'reencantamento' na convergência entre diásporas negras

Cultura

Play Episode Listen Later Nov 29, 2025 6:14


Madureira, na zona norte do Rio de Janeiro, sediou a Flup 2025 como centro simbólico da diáspora negra, palco de literatura e resistência. A curadora do festival, Mame-Fatou Niang, evocou a urgência de “reencantar o mundo” mesmo diante do massacre causado pela operação policial que antecedeu o evento, enquanto Anne Louyot, responsável pela temporada cultural francesa no Brasil, lembrou que “o Brasil não conhecia essa parte das culturas francesas” e celebrou o legado dos encontros. Márcia Bechara, enviada especial da RFI ao Rio de Janeiro No último fim de semana de programação, a curadora da Flup2025, Mame-Fatou Niang, trouxe uma reflexão que marcou o festival. Ela lembrou a cena de corpos estendidos depois da operação policial no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, vistos de cima por um drone, e a "suspensão daquele instante".  "Eu vejo exatamente a cena: aquele drone passando por cima de um objeto difícil de identificar, uma linha muito longa. Eu me lembro de ter visto algo que parecia um tapete se desenrolando. E quando o drone se aproxima, eu percebo que cada ‘desenho' daquele tapete era, na verdade, um corpo deitado, colocado entre outros de forma intercalada”, rememorou à RFI.  A curadora se perguntou sobre o sentido de propor o reencantamento diante da tragédia, mas não hesitou em manter o tema de 2025: Ideias para reencantar o mundo.  “Eu não hesitei. Nós não hesitamos. Ficamos em suspensão… Eu sei que prendi a respiração e me fiz imediatamente uma pergunta: o que significa querer reencantar o mundo estando a menos de dois quilômetros do lugar onde esses corpos estão? O que significa, para uma mãe que perdeu um filho dessa maneira, ouvir que é possível reencantar o mundo? Estar dentro de um ônibus, olhar pela janela e ver nossos cartazes falando sobre ideias que querem reencantar o mundo?” A reposta, segundo ela, foi multiplicar a vontade de afirmar a vida. "Se isso teve algum efeito em mim, foi o de multiplicar minha vontade de fazer, e de afirmar que, apesar de tudo isso, a vida continua.” Niang recordou ainda as crianças presentes na cena: "havia dezenas de crianças, crianças muito pequenas, ao redor daqueles corpos. Eu me lembro de duas coisas: as moscas sobre os corpos e aquelas crianças tão pequenas", disse. Leia tambémFlup celebra diáspora negra e traz literatura como 'aquilombamento' para 'reencantar' o debate decolonial "Então pensei: nós temos objetos, temos uma proposta visual, uma comunicação muito doce, muito pop, muito rosa… E eu queria que as crianças fossem atraídas para dentro do ônibus, que não pensassem nas moscas sobre os corpos, mas que olhassem os peixes, os búzios, as flores. E que, mesmo sem saber ler, fossem atraídas por aquelas formas. Talvez perguntassem para a mãe: ‘O que está escrito aqui?' E que a mãe respondesse: ‘Ah, tem um ou dois loucos que acham que podem encantar o mundo.'”, avaliou. Para ela, a Flup é um "quilombo de utopistas": "Utopia não é aquilo que não pode ser realizado — é aquilo que ainda não foi realizado.” Niang destacou as conexões já existentes entre Senegal e Brasil, entre outras diásporas negras.  Leia também'Brasil é acontecimento antropológico': autor premiado da experiência pós-colonial lança 4 obras na Flup “Não se trata exatamente de criar pontes. Não é isso. É revelar as pontes que já existem. Elas já estão aqui. Ontem mesmo eu estava assistindo a uma roda de tambor. Minha família vem do Senegal. As pessoas aqui do bairro, em Madureira, me lembram profundamente de onde eu venho. Eu reconheci todos os gestos da minha avó. Essas coisas permanecem nas palavras, na língua, na comida, na dança, na forma de se mover, no corpo. Então, para nós, a ideia não é inventar nada novo, mas reacender essas conexões, mostrar os caminhos, os desvios, as surpresas, enxergar como essas práticas foram se transformando aqui. A gente não precisa criar nada — tudo já existe", destacou. Diversidade No encerramento, a curadora da temporada cultural francesa no Brasil, a curadora, Anne Louyot, reforçou a importância da Flup como espaço de revelação da diversidade. “Acho que o Brasil não conhece essa parte das culturas francesas, essa parte negra, afrodescendente. E a Flup é o evento ideal para mostrar ao público brasileiro que nós também temos essa diversidade cultural e racial.” Leia tambémConceição Evaristo evoca heroísmo das mulheres negras e direito inalienável da literatura na Flup “O legado é que todos esses encontros possam seguir, que vão finalmente escapar do nosso domínio e vão continuar. Eu já sei que várias pessoas que se encontraram durante a temporada já estão pensando na etapa seguinte. O legado é que esse encontro siga no nível da diversidade das duas sociedades”, ressaltou. A Flup 2025 se despede neste domingo (30) com um show gratuito do Olodum no Viaduto de Madureira — território que reafirma sua vocação como reduto da resistência da cultura negra carioca.

RPG Next Podcast
[🔴 Apoia.se] 17 Magias de Adivinhação – Truques e Níveis 1 e 2 | Livro do Jogador D&D 2024 C7

RPG Next Podcast

Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 1:36


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45 do Primeiro Tempo
Paulo Cavalcante - “O extraordinário se constrói em decisões diárias”

45 do Primeiro Tempo

Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 81:31


Paulo Cavalcante está certo de que a vida é um ciclo de construção — e não um destino imutável, mesmo quando tudo parece perdido. Talvez por isso ele tenha se tornado um símbolo de força e resiliência. Ele convive com neurofibromatose, uma doença genética que causou tumores por todo o seu corpo e o levou a cirurgias de altíssimo risco. Aos 32 anos, sofreu uma compressão medular e ficou tetraplégico por vários anos. Mesmo diante da dor intensa e das limitações motoras, ele nunca abandonou a busca por algo que desse sentido à sua jornada — lutou judicialmente para ter acesso a uma medicação de ponta para reduzir os tumores e combinou o tratamento com uma fisioterapia diária exaustiva. Hoje, além de reconstruir seu corpo, ele reconstruiu sua vida de forma significativa: participa de corridas de rua em Fortaleza, dando passos concretos em direção ao que muitos consideram impossível. Esse equilíbrio entre superação e autenticidade mostra que sua missão vai além de sobreviver: para ele, viver é um ato de construir sentido. Neste papo com o podcast "45 do Primeiro Tempo", Paulo Cavalcante contou sua história de vida, trouxe seu olhar sobre este momento que estamos atravessando, com tantas mudanças no mundo, e foi categórico: “O extraordinário se constrói em decisões diárias”. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Enterrados no Jardim
Escrever a história em mortalhas de cigarro. Uma conversa com Ricardo Noronha

Enterrados no Jardim

Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 257:38


Fala-se muito de liberdade por estes dias. A todos os propósitos, celebra-se essa estafada ideia de que se gozam hoje conquistas feitas a grande custo pelas gerações que nos antecederam, mas talvez fosse importante colocar a mesma pergunta certa vez feita por Foucault: “Qual é o campo actual das experiências possíveis?” Se a liberdade se tornou meramente hipotética, uma espécie de abstracção, algo que partimos do princípio que gozamos, podemos ser levados a prescindir de testar essa convicção. Talvez nunca tantos se tenham saciado dessas promessas, sendo isso o suficiente para não irem mais longe nem testarem a sua disposição moral divergindo desse grande quadro de inércia que nos serve de referência.  Que potência exercemos diariamente, nem que seja numa condição virtual, questionando o enredo a que estamos submetidos? Talvez a liberdade se tenha tornado uma noção demasiado abstracta, sendo esse o principal elemento de dissuasão, quando tudo se processa num nível hipotético. De facto, somos todos muitíssimo livres. Mas talvez fôssemos menos se realmente passássemos dos princípios aos actos. No entender de Kant a liberdade “é a autorização para não se obedecer a nenhuma outra lei exterior que não sejam aquelas às quais pude dar o meu assentimento”. Se partirmos daqui podemos reconhecer que a tal liberdade potencial contrasta com a falta de ânimo para oferecer resistência às orientações que nos vão seduzindo, convertendo, coagindo. Talvez Gramsci fosse mais livre na prisão do que a maioria de nós o somos no nosso dia-a-dia. Leia-se o que Italo Calvino escreveu a propósito da edição das "Cartas da Prisão" do fundador do Partido Comunista de Itália: "[As Cartas] têm as características do livro de memórias e do grande romance: a sua amplitude e o cruzamento de mundos e de temáticas. O prisioneiro revolucionário analisa minuciosamente todas as pequenas manifestações da vida que consegue captar a partir do sepulcro da sua cela: os pardais amestrados, as flores da chicória, as fotografias das suas crianças. Ele analisa qualquer fenómeno cultural, do idealismo crociano aos romances policiais, formulando interpretações novas e úteis, utilizando também todo o seu património de memórias regionais, as lendas, os costumes, os dialectos da sua Sardenha, que revive com um gosto só aparentemente anedótico.” A liberdade está longe de ser um estado natural, e daqui decorre que esta tenda a esboroar-se assim que não haja um constante esforço de a levar a efeito. A lógica do poder passa sempre por produzir a timidez daqueles que lhe estão submetidos, e é evidente que, à medida que a revolução começa a desvanecer-se, a cair na rotina, deixa de vigorar como um acontecimento, atestando uma virtualidade que não pode ser esquecida. Hoje, todos os esforços no sentido de celebrar “as conquistas de Abril” fazem por substituir os cravos por rosas brancas, limitar o alcance da revolução e moderar o seu ímpeto, retirando-lhe toda a actualidade e força anunciadora de um desejo que está ainda por cumprir-se. O signo que tem vindo a afirmar-se cada vez mais e que pretende fazer-nos renunciar às experiências que foram possíveis durante o período de dezoito meses do processo revolucionário é o do 25 de Novembro, que, como assinala Ricardo Noronha, “assumiu a forma de um evento fantasmagórico porque os seus actores – os vencedores como os vencidos – projectaram sobre os acontecimentos tantas camadas discursivas que a sua interpretação se tornou impossível sem um laborioso trabalho filológico e arqueológico”. E acrescenta que este é também um evento fantasmagórico “porque a sua evocação quebra a ténue membrana que separa o passado do presente, transportando em si um juízo sobre tudo o que antecedeu e se sucedeu àquelas horas tão saturadas de ocorrências, condensando em si a história de todas as revoluções e contrarrevoluções”. Para Noronha a evocação desta data “assombra ainda os cérebros dos vivos, servindo a um tempo enquanto fábula moral e mito fundador, efeméride comemorativa e epígrafe fúnebre”. Na verdade, e contrariamente ao que diz a direita, não foi a possibilidade de uma ditadura de sinal contrário ao do Estado Novo que foi afastada, mas a própria construção de um repertório de acção política, num raro momento na nossa história em que ganhou expressão o poder popular através de inúmeras acções de democracia directa. Durante aquele período que, de um golpe de Estado militar, fez uma verdadeira revolução, o que se viu ganhar corpo foi “uma vaga tumultuosa de contestação, insubordinação, auto-organização e radicalização, que não só empurrou o Movimento das Forças Armadas para lá dos seus propósitos iniciais como abalou profundamente os alicerces do capitalismo português”, escreve Noronha em “A Ordem Reina sobre Lisboa”. “Durante dezoito meses, as ordens foram desobedecidas, as proibições desafiadas e as leis permaneceram no papel, enquanto inúmeras herdades eram ocupadas e várias empresas eram nacionalizadas ou entravam em autogestão. Tudo isto não pode ser menos do que inaceitável visto a partir deste presente caracterizado por uma crescente resignação e apatia, desde logo porque permite vislumbrar a possibilidade de um outro mundo e de uma outra vida. Comemorar o 25 de Novembro é também uma maneira de esconjurar a possibilidade de se voltar a repetir semelhante cenário, fazendo o luto pelo trauma que tantos conservadores ainda associam ao PREC.”

Para dar nome às coisas
S07EP304 - Talvez você tenha mudado

Para dar nome às coisas

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 38:24


As suas versões futuras vão te fazer viver coisas que as suas versões passadas jamais poderiam acreditar.  Elas vão olhar para você e pensar: meu deus, então a gente conseguia? E vai ser um processo bonito. Mas isso não é magia, bruxaria nem algo sobrenatural - é a vida acontecendo. E talvez a função do autoconhecimento, muitas vezes seja  isso: mapear o que você é, o que você não é, o que você gosta, o que você não gosta, mas deixar um espaço livre para que as coisas se transformem, porque elas vão. Você vai.edição: @‌valdersouza1 identidade visual: @‌amandafogacatexto: @‌natyopsPublicidade: EBACCupom: 300coisas (para R$ 300 de desconto)https://ebac.me/xf3hMEU LIVRO: Medo de dar certo: Como o receio de não conseguir sustentar uma posição de sucesso pode paralisar você | Amazon.com.brApoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisasPALESTRAS:Palestra em BH: https://www.sympla.com.br/evento/natalia-sousa-em-belo-horizonte-palestra-medo-de-dar-certo/3040757?referrer=www.google.comPalestra no RJ: https://www.sympla.com.br/evento/natalia-sousa-no-rio-de-janeiro-palestra-medo-de-dar-certo/3010972Palestra em Curitiba: https://www.sympla.com.br/evento/natalia-sousa-em-curitiba-palestra-medo-de-dar-certo/3163529?referrer=www.google.com&referrer=www.google.com

Super Feed
A Fonte - 179: Qual É o Caranguejês

Super Feed

Play Episode Listen Later Nov 24, 2025 68:41


Talvez o Tim Cook fique mais um pouco, talvez o iOS 27 não tenha novidades, e talvez a Apple tenha mais interesse por TV do que por IA.

A Fonte
179: Qual É o Caranguejês

A Fonte

Play Episode Listen Later Nov 24, 2025 68:41


Talvez o Tim Cook fique mais um pouco, talvez o iOS 27 não tenha novidades, e talvez a Apple tenha mais interesse por TV do que por IA.

RPG Next Podcast
[🔴 Apoia.se] 19 Magias de Abjuração – Níveis 5 a 9 | Livro do Jogador D&D 2024 C7

RPG Next Podcast

Play Episode Listen Later Nov 21, 2025 1:36


Saudações, futuro padrinho ou madrinha do RPG Next! Talvez você ainda não apoie o projeto hoje, mas acreditamos que um dia você vai fazer parte dessa aventura junto com a gente! Este episódio do Regras do D&D é exclusivo para quem já apoia o RPG Next lá no apoia.se/RPGnext, ou para membros do nosso canal no YouTube. Quem decide apoiar já ganha acesso a todos os episódios exclusivos, além de receber conteúdos antecipados e várias recompensas extras — e o melhor: não importa o valor, em qualquer nível de apoio você já desbloqueia tudo isso. Apoiar é simples e rápido, e faz toda a diferença para que nós possamos continuar criando novos podcasts, mais episódios e mais conteúdo para toda a comunidade RPGista. Então, se você gosta do que fazemos e quer ter acesso a este episódio completo e a todos os outros exclusivos, passa lá em apoia.se/RPGnext. Temos certeza de que em breve vamos poder te chamar de padrinho ou madrinha de verdade lá no nosso grupo exclusivo do WhatsApp. Até lá, obrigado por ouvir e por estar junto com a gente nessa jornada! Se você já é apoiador: Ouça aqui no Spotify: https://open.spotify.com/show/6g11105CEiIWAdClcc31Ml Ouça aqui no Apoia.se: https://apoia.se/rpgnext Ouça aqui mesmo no site do RPG Next. NOVIDADE!!! Para tornar a sua experiência ainda mais fácil e prática, agora disponibilizamos nossos conteúdos exclusivos do Apoia.se também no Spotify! Assim, você pode acessar tudo em um só lugar, sem precisar alternar entre plataformas. Quer saber como ativar essa opção e ouvir nossos episódios exclusivos diretamente no Spotify? Acesse este artigo com o passo a passo: https://suporte.apoia.se/hc/pt-br/articles/30944727495579-Ou%C3%A7a-%C3%A1udios-exclusivos-da-APOIA-se-no-Spotify Obrigado por apoiar nosso trabalho! Seu suporte faz toda a diferença. Boletim Informativo RPG Next https://bit.ly/boletim-informativo-rpg-next  O RPG Next agora tem um grupo oficial no Telegram! Venha trocar ideias, compartilhar suas aventuras e se conectar com outros jogadores apaixonados por RPG. Entre agora e faça parte dessa comunidade épica: https://t.me/RpgNextOficial . Acesse nossos conteúdos antecipados e exclusivos pelo APP do Apoia-se Disponível para Android e iOS! Google Play: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.apoiasemobile&pli=1 iOS: https://apps.apple.com/us/app/apoia-se/id1665747795 https://www.rpgnext.com.br/produto/dungeons-and-dragons-starter-set-heroes-of-the-borderlands/ https://www.rpgnext.com.br/produto/dungeons-dragons-rpg-players-handbook-2024/ https://www.rpgnext.com.br/produto/dungeons-dragons-rpg-dungeon-master-guide-2024/ https://www.rpgnext.com.br/produto/dungeons-and-dragons-monster-manual-2024/ https://www.rpgnext.com.br/produto/dungeons-dragons-rpg-dungeon-masters-screen-2024/ Quer jogar RPG sem precisar montar grupo ou preparar nada?   Agora você pode! Encontre todas as vagas on-line com Mestres de Aluguel no site do RPG Next e entre de cabeça em aventuras épicas conduzidas por narradores experientes! O serviço é pago e funciona por assinatura mensal, com cobrança exclusivamente via cartão de crédito. ‍♂️ O Mestre de Aluguel conduz toda a sessão — você só precisa escolher o sistema, montar seu personagem e se divertir! No site, você encontra um vídeo de apresentação e todas as informações sobre como participar, bem como link público para o grupo de WhatsApp de cada Mestre de RPG. Confira as mesas disponíveis agora em:https://www.rpgnext.com.br/categoria-produto/servico-de-mestre-de-aluguel/ SERVIDOR DO DISCORD - D&D BR:  https://discord.gg/zYvhQETBEq APOIE NOSSA CAUSA! Nosso Plano de Assinaturas do APOIA.SE! Acesse e veja nossas recompensas para os apoiadores. https://rpgnext.com.br/doadores/   COMPARTILHE! Nosso site é https://rpgnext.com.br, Nossa Campanha do APOIA.SE: https://apoia.se/rpgnext Facebook RpgNextPage, Grupo do Facebook RPGNext Group, Instagram RPG Next Oficial, Bluesky rpgnext.bsky.social,  Canal do YouTube,  Vote no iTunes do Tarrasque na Bota e no iTunes do RPG Next Podcast com 5 estrelas para também ajudar na divulgação! DEIXE SEU FEEDBACK! Se quiser deixar seu feedback, nos envie um e-mail em contato@rpgnext.com.br ou faça um comentário nesse post logo abaixo. Seu comentário é muito importante para a melhoria dos próximos episódios. Beleza? Muito obrigado pelo suporte, pessoal! Contato Instagram / Facebook / Bluesky / TikTok / YouTube

45 do Primeiro Tempo
Hellene Fromm - "Do que você foge quando se distrai?"

45 do Primeiro Tempo

Play Episode Listen Later Nov 21, 2025 92:05


Hellene Fromm costuma dizer que a alma se move em espirais — e que tudo o que vivemos volta, mas volta diferente, porque nós já não somos os mesmos. Certa de que a vida não é uma linha reta, mas um tear de fios visíveis e invisíveis, ela encontrou na arte um modo de costurar o indizível e, na psicanálise, um caminho para acolher aquilo que a linguagem não alcança. Talvez por isso seus contos, suas imagens e suas reflexões sempre nos devolvam ao essencial: a infância, o símbolo, o feminino profundo, o lugar onde nasce a nossa força. É desse lugar — onde símbolo, sensibilidade e experiência se misturam — que ela segue criando caminhos. Seja iluminando a delicadeza de contos, mergulhando no imaginário feminino de suas ilustrações ou acompanhando, na psicanálise, histórias que pedem escuta e coragem. E o curioso é que essa mesma sensibilidade já a levou também por rotas que, à primeira vista, parecem distantes desse universo. Hellene passou pelos corredores do mundo corporativo, liderando processos de desenvolvimento humano em gigantes como a IBM, navegou pela tecnologia, pela educação e pela formação de pessoas — sempre com um olhar que busca sentido, profundidade e humanidade onde muitos só enxergam função e resultado. Porque, no fundo, o fio que costura sua trajetória é o mesmo: o chamado silencioso da alma para olhar fundo, devolver sentido e criar beleza onde tantos só veem escuridão. Neste papo com o podcast "45 do Primeiro Tempo", a psicanalista, pós-graduada em Artes Aplicadas à Pedagogia Waldorf e especialista em Arteterapia e Expressões Criativas, contou sua história de vida, trouxe seu olhar sobre este momento que estamos atravessando como humanidade e provocou: “Do que você foge quando se distrai?”. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Pânico
Celso Freitas

Pânico

Play Episode Listen Later Nov 19, 2025 123:17


O programa desta quarta (19) não é no Domingo, mas está absolutamente Espetacular! Você Decide se já vale a pena receber a notificação para o começo do Pânico, mas eu garanto que vai ser Fantástico! Celso Freitas vai estar no estúdio para explicar como faz para viajar mais do que estudante embaixo da ponte, detalhar como foi a cobertura da posse de Obama nos EUA (nem sabia que ele tinha sido empossado na cobertura) e contar as melhores histórias de uma longa carreira na TV brasileira, além de revelar os motivos que o levaram para o SBT, é claro. Talvez ainda dê tempo de ele falar sobre sua experiência na morte de PC Farias, destrinchar as mudanças do rádio para os outros meios de comunicação e ensinar o Samy Dana a pentear o cabelo. É só assistir ao vídeo, turma!

RPG Next Podcast
[🔴 Apoia.se] 17 Magias de Abjuração – Níveis 3 e 4 | Livro do Jogador D&D 2024 C7

RPG Next Podcast

Play Episode Listen Later Nov 14, 2025 1:36


Saudações, futuro padrinho ou madrinha do RPG Next! Talvez você ainda não apoie o projeto hoje, mas acreditamos que um dia você vai fazer parte dessa aventura junto com a gente! Este episódio do Regras do D&D é exclusivo para quem já apoia o RPG Next lá no apoia.se/RPGnext, ou para membros do nosso canal no YouTube. Quem decide apoiar já ganha acesso a todos os episódios exclusivos, além de receber conteúdos antecipados e várias recompensas extras — e o melhor: não importa o valor, em qualquer nível de apoio você já desbloqueia tudo isso. Apoiar é simples e rápido, e faz toda a diferença para que nós possamos continuar criando novos podcasts, mais episódios e mais conteúdo para toda a comunidade RPGista. Então, se você gosta do que fazemos e quer ter acesso a este episódio completo e a todos os outros exclusivos, passa lá em apoia.se/RPGnext. Temos certeza de que em breve vamos poder te chamar de padrinho ou madrinha de verdade lá no nosso grupo exclusivo do WhatsApp. Até lá, obrigado por ouvir e por estar junto com a gente nessa jornada! Se você já é apoiador: Ouça aqui no Spotify: https://open.spotify.com/show/6g11105CEiIWAdClcc31Ml Ouça aqui no Apoia.se: https://apoia.se/rpgnext Ouça aqui mesmo no site do RPG Next. NOVIDADE!!! Para tornar a sua experiência ainda mais fácil e prática, agora disponibilizamos nossos conteúdos exclusivos do Apoia.se também no Spotify! Assim, você pode acessar tudo em um só lugar, sem precisar alternar entre plataformas. Quer saber como ativar essa opção e ouvir nossos episódios exclusivos diretamente no Spotify? Acesse este artigo com o passo a passo: https://suporte.apoia.se/hc/pt-br/articles/30944727495579-Ou%C3%A7a-%C3%A1udios-exclusivos-da-APOIA-se-no-Spotify Obrigado por apoiar nosso trabalho! Seu suporte faz toda a diferença. Boletim Informativo RPG Next https://bit.ly/boletim-informativo-rpg-next  O RPG Next agora tem um grupo oficial no Telegram! Venha trocar ideias, compartilhar suas aventuras e se conectar com outros jogadores apaixonados por RPG. Entre agora e faça parte dessa comunidade épica: https://t.me/RpgNextOficial . Acesse nossos conteúdos antecipados e exclusivos pelo APP do Apoia-se Disponível para Android e iOS! Google Play: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.apoiasemobile&pli=1 iOS: https://apps.apple.com/us/app/apoia-se/id1665747795 https://www.rpgnext.com.br/produto/dungeons-and-dragons-starter-set-heroes-of-the-borderlands/ https://www.rpgnext.com.br/produto/dungeons-dragons-rpg-players-handbook-2024/ https://www.rpgnext.com.br/produto/dungeons-dragons-rpg-dungeon-master-guide-2024/ https://www.rpgnext.com.br/produto/dungeons-and-dragons-monster-manual-2024/ https://www.rpgnext.com.br/produto/dungeons-dragons-rpg-dungeon-masters-screen-2024/ Quer jogar RPG sem precisar montar grupo ou preparar nada?   Agora você pode! Encontre todas as vagas on-line com Mestres de Aluguel no site do RPG Next e entre de cabeça em aventuras épicas conduzidas por narradores experientes! O serviço é pago e funciona por assinatura mensal, com cobrança exclusivamente via cartão de crédito. ‍♂️ O Mestre de Aluguel conduz toda a sessão — você só precisa escolher o sistema, montar seu personagem e se divertir! No site, você encontra um vídeo de apresentação e todas as informações sobre como participar, bem como link público para o grupo de WhatsApp de cada Mestre de RPG. Confira as mesas disponíveis agora em:https://www.rpgnext.com.br/categoria-produto/servico-de-mestre-de-aluguel/ SERVIDOR DO DISCORD - D&D BR:  https://discord.gg/zYvhQETBEq APOIE NOSSA CAUSA! Nosso Plano de Assinaturas do APOIA.SE! Acesse e veja nossas recompensas para os apoiadores. https://rpgnext.com.br/doadores/   COMPARTILHE! Nosso site é https://rpgnext.com.br, Nossa Campanha do APOIA.SE: https://apoia.se/rpgnext

45 do Primeiro Tempo
Renata Marques - “Na vida, é você quem dá o tom”

45 do Primeiro Tempo

Play Episode Listen Later Nov 14, 2025 56:04


Renata Marques costuma dizer que tecnologia, no fim das contas, é sobre gente — sobre cuidar, facilitar a vida e criar pontes que nos aproximem, não muros que nos separem. Certa de que a verdadeira inovação nasce da empatia, Renata acredita que não existe transformação digital sem transformação humana. Porque antes de qualquer algoritmo, há uma intenção. Antes de qualquer sistema, há uma escolha. E antes de qualquer máquina, há sempre um coração que pulsa — e que sente. Talvez por isso ela tenha se dedicado não apenas a implementar tecnologias, mas a humanizá-las. A criar culturas mais conscientes dentro das empresas, onde as pessoas possam florescer junto com as inovações. Foi assim que Renata se tornou uma das vozes mais inspiradoras quando o assunto é o encontro entre propósito, liderança e tecnologia. Agora, com o livro “Quem disse que não é para mim?”, ela amplia essa conversa — e nos convida a exercitar a coragem e a presença de viver e liderar a partir de quem realmente somos. Renata mostra que liderar vai muito além de ocupar uma posição ou exercer autoridade. É ter a coragem de ser por inteiro. É inspirar sem fórmulas, deixando a alma guiar os passos — mesmo diante dos “nãos” da vida — transformando obstáculos em potência e aprendizado. Neste papo com o podcast "45 do Primeiro Tempo", a executiva de tecnologia e negócios, atual CIO da Natura &Co, contou sua história de vida, trouxe seu olhar sobre esse momento de tanta tecnologia e conectividade e foi categórica: “Na vida, é você quem dá o tom.” Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Devocionais Pão Diário
DEVOCIONAL PÃO DIÁRIO | AMAR POR MEIO DA ORAÇÃO

Devocionais Pão Diário

Play Episode Listen Later Nov 10, 2025 2:56


LEITURA BÍBLICA DO DIA: LUCAS 6:27-31 PLANO DE LEITURA ANUAL: JEREMIAS 48–49; HEBREUS 7  Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira:  Durante anos, João foi alguém desagradável na igreja: mal- -humorado, exigente e muitas vezes rude. Ele reclamava constantemente de não ser “bem servido” e de voluntários e funcionários não fazerem o seu trabalho. Era complicado amá-lo. Quando soube que ele foi diagnosticado com câncer, achei difícil orar por ele. Memórias de suas palavras duras e caráter desagradável me vieram à mente. Entretanto, lembrando-me do amor de Jesus, comecei a orar por João todos os dias. Alguns dias depois, pensei com menos frequência sobre suas qualidades desagradáveis. Ele deve estar sofrendo muito, pensei. Talvez esteja se sentindo realmente perdido agora. A oração, percebo, abre a nós mesmos, nossos sentimentos e relacionamentos com os outros para Deus, permitindo que Ele entre e traga Sua perspectiva para tudo. O ato de submeter nossa vontade e sentimentos ao Senhor em oração permite que o Espírito Santo transforme o nosso coração, lenta, mas seguramente. Não é de admirar que o chamado de Jesus para amar nossos inimigos esteja intimamente ligado a um convite à oração: “abençoem quem os amaldiçoa, orem por quem os maltrata” (LUCAS 6:28). Tenho que admitir, ainda luto para pensar bem de João. Mas, com a ajuda do Espírito, estou aprendendo a vê-lo com os olhos e o coração de Deus, como uma pessoa a ser perdoada e amada.  Por: LESLIE KOH 

Devocionais Pão Diário
DEVOCIONAL PÃO DIÁRIO | CONHEÇA A VOZ DO BOM PASTOR

Devocionais Pão Diário

Play Episode Listen Later Nov 8, 2025 4:15


LEITURA BÍBLICA DO DIA: JOÃO 10:1-10 PLANO DE LEITURA ANUAL: JEREMIAS 43–45; HEBREUS 5  Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira:  Quando menino, morei numa fazenda e passava tardes gloriosas vagando com meu melhor amigo. Caminhávamos pela floresta, andávamos de pônei, visitávamos a arena de rodeios e nos aventurávamos no celeiro para ver os vaqueiros trabalharem. Mas sempre que eu ouvia o apito do meu pai, aquele som claro cortando o vento e todo o barulho, imediatamente eu largava tudo o que estava fazendo e voltava para casa. O sinal era inconfundível e eu sabia que meu pai estava me chamando. Décadas depois, eu ainda reconheceria aquele apito. Jesus disse aos Seus discípulos que Ele era o Pastor e Seus seguidores eram as ovelhas: “as ovelhas reconhecem sua voz”. Jesus continua: “Ele chama suas ovelhas pelo nome e as conduz para fora” (JOÃO 10:3). Numa época em que numerosos líderes e mestres procuravam confundir os discípulos de Cristo, reafirmando sua autoridade, Jesus declarou que a Sua voz amorosa podia ser ouvida claramente, mais distinta do que todas as outras: As ovelhas “o seguem porque conhecem sua voz” (v.4). Sejamos cuidadosos ao ouvir a voz de Jesus e evitemos ignorá-a, pois a verdade fundamental permanece: o Bom Pastor fala claramente e Suas ovelhas ouvem Sua voz. Talvez por meio de um versículo das Escrituras, das palavras de um amigo cristão ou do toque do Espírito: Jesus fala e nós o ouvimos.  Por: WINN COLLIER 

RPG Next Podcast
[🔴 Apoia.se] Magias – Adquirindo e Conjurando | Livro do Jogador D&D 2024 C7

RPG Next Podcast

Play Episode Listen Later Oct 31, 2025 1:36


Saudações, futuro padrinho ou madrinha do RPG Next! Talvez você ainda não apoie o projeto hoje, mas acreditamos que um dia você vai fazer parte dessa aventura junto com a gente! Este episódio do Regras do D&D é exclusivo para quem já apoia o RPG Next lá no apoia.se/RPGnext, ou para membros do nosso canal no YouTube. Quem decide apoiar já ganha acesso a todos os episódios exclusivos, além de receber conteúdos antecipados e várias recompensas extras — e o melhor: não importa o valor, em qualquer nível de apoio você já desbloqueia tudo isso. Apoiar é simples e rápido, e faz toda a diferença para que nós possamos continuar criando novos podcasts, mais episódios e mais conteúdo para toda a comunidade RPGista. Então, se você gosta do que fazemos e quer ter acesso a este episódio completo e a todos os outros exclusivos, passa lá em apoia.se/RPGnext. Temos certeza de que em breve vamos poder te chamar de padrinho ou madrinha de verdade lá no nosso grupo exclusivo do WhatsApp. Até lá, obrigado por ouvir e por estar junto com a gente nessa jornada! Se você já é apoiador: Ouça aqui no Spotify: https://open.spotify.com/show/6g11105CEiIWAdClcc31Ml Ouça aqui no Apoia.se: https://apoia.se/rpgnext Ouça aqui mesmo no site do RPG Next. NOVIDADE!!! Para tornar a sua experiência ainda mais fácil e prática, agora disponibilizamos nossos conteúdos exclusivos do Apoia.se também no Spotify! Assim, você pode acessar tudo em um só lugar, sem precisar alternar entre plataformas. Quer saber como ativar essa opção e ouvir nossos episódios exclusivos diretamente no Spotify? Acesse este artigo com o passo a passo:

Colunistas Eldorado Estadão
Externas com Caio Blinder: Deals, deals, deals (talvez)

Colunistas Eldorado Estadão

Play Episode Listen Later Oct 29, 2025 12:20


Caio Blinder, integrante do Manhattan Connection, com passagens por O Globo, Folha de S.Paulo, VEJA, Jovem Pan e BBC Brasil, analisa e comenta as relações internacionais, no Jornal Eldorado, às 4ªs e 6ªs feiras, 8h15.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Allthingspeny
Tu ansiedad es más lista que tú. Tal vez no está loca. Tal vez está tratando de salvarte.

Allthingspeny

Play Episode Listen Later Oct 28, 2025 6:21


En este episodio de La Voz de la Coach, Penélope Cruz te invita a ver tu ansiedad desde otro lugar: no como una enemiga, sino como una aliada que intenta protegerte.Quizás tu ansiedad no sea un error, sino una señal de que algo en tu vida necesita cambiar.Escúchala, comprende su mensaje y descubre cómo convertirla en tu mayor guía hacia la paz interior.Si este mensaje resonó contigo, imagina lo que puede suceder al regalarle a tu alma un espacio seguro para sentir, sanar y renacer:✨ Próximos retiros 2026:

UNITEDcast
UNITEDcast #746 - MELHORES (TALVEZ) MUSICAS DO OUTONO DE 2025

UNITEDcast

Play Episode Listen Later Oct 25, 2025 147:41


Olá pessoas do UNITEDcast, no episódio dessa semana nossos casters trouxeram a playlist das melhores músicas da temporada de outono de 2025! Vem ouvir essa lista!   Participantes: Ds, Ana, Kurt, Éric, Wagner.   Edição: Ana Paula   Recrutamento da United: Aqui! – Mande seu Email: Email: podcast@animeunited.com.br Grupo Whatsapp: Aqui! – CANAL TELEGRAM: https://t.me/animeunitedbr – Apoie o UNITEDcast: Apoie pelo PIX: contato@animeunited.com.br Ou pelo Apoia-se: https://apoia.se/unitedcast Compre na AMAZON pelo Nosso Link: https://amzn.to/2WjH5kM – Assine o UNITEDcast: Spotify: Segue a gente por lá! iTunes: Adiciona a gente lá! Google Podcasts: Assine Agora! – Links do Episódio: Twitch do DS: https://twitch.tv/dsunited Canal da Ana: https://www.youtube.com/c/CulturaAnime Grupo do Kurt https://www.facebook.com/groups/actionsecomics2 – Nos Siga: Twitter do DS: https://twitter.com/odaltonsilveira Instagram do DS: https://www.instagram.com/odaltonsilveira/ Fabebook da United: https://www.facebook.com/animeunitedoficial Twitter da United: https://twitter.com/animeunitedBR Instagram da United: https://www.instagram.com/animeunitedbr/

Mamilos
Cansados da polarização: o Brasil moderado

Mamilos

Play Episode Listen Later Oct 21, 2025 77:59


Quantas vezes você já ouviu, aqui no Mamilos mesmo, que o Brasil tá muito polarizado, que qualquer discussão rapidamente vira um embate em que ninguém se escuta, com opiniões radicais e sem nuance matando qualquer possibilidade de diálogo e construção de consenso. Quantas vezes já falamos que a polarização é um dos maiores desafios políticos da atualidade? Talvez a realidade seja um pouco diferente, e isso pode ser uma boa notícia. Uma pesquisa da More in Common com a Quaest mapeou um país bem mais complexo, que se divide em 6 campos, ao invés de apenas Petistas x Bolsonaristas. Em um extremo, temos os Progressistas Militantes representando 5% da população. Do outro, patriotas indignados com 6%. Esse contingente pequeno de pessoas é apoiado e tem suas opiniões amplificadas por um segmento menos radical do seu espectro político: a Esquerda Tradicional, com 14% da população e os Conservadores Tradicionais com 21%. No centro, espremidos ficam os Cautelosos com 27%. E fora da conversa os desengajados com outros 27%. Qual é a relevância desta descoberta? Toda a polarização que inflama as conversas e ocupa o maior espaço no debate público nasce nas pontas, dessa minoria de 11% de pessoas altamente engajadas e barulhentas. Enquanto a maioria da população está INVISÍVEL no debate. São 54% de brasileiros fora dos holofotes, mais preocupados com renda, serviços públicos e segurança do que com a guerra de costumes que caracteriza o fla x flu político. Hoje, a gente tira o zoom dessa miopia e põe uma lupa no Brasil real. Vamos entender quem são esses invisíveis, por que se afastam da arena, e o que os dados mostram quando saímos do atalho “Lula x Bolsonaro”. Dessa nova perspectiva emerge um recado forte que atravessa todos os segmentos: de 92% a 96% gostariam que os partidos trabalhassem juntos; entre 70% e 83% concordam que temos mais em comum do que diferenças. Se a política virou palco de confronto, os números apontam em outra direção: há terreno para cooperação. Bora mapear esse país que existe para além do barulho. Participam com a gente: Pablo Ortellado: Professor do curso de Gestão de Políticas Públicas da EACH-USP, colunista do jornal O Globo e diretor-executivo da More in Common Brasil; Camila Rocha: mestra e doutora em ciência política pela USP, autora do livro “Menos Marx, mais Mises: O liberalismo e a nova direita no Brasil” _____ Anuncie no Mamilos ou contrate a consultoria Milos: mamilos@mamilos.me Saiba mais em Mamilos.me