Podcasts about voltei

  • 324PODCASTS
  • 462EPISODES
  • 31mAVG DURATION
  • 1EPISODE EVERY OTHER WEEK
  • May 5, 2025LATEST

POPULARITY

20172018201920202021202220232024


Best podcasts about voltei

Show all podcasts related to voltei

Latest podcast episodes about voltei

100 TABUS
O JOGO - 100 TABUS LIVE

100 TABUS

Play Episode Listen Later May 5, 2025 73:50


Olá, minha gente!Voltei do Brasil para vos falar do Jogo. O jogo do amor, do desejo, da ilusão, da dependência... e às vezes até do ridículo.Se acham que estão a jogar num campo que não é vosso, ou se andam a correr terapeutas como quem troca de meias, este vídeo é para vocês.É duro? É.Mas é a verdade — e às vezes é só isso que precisamos ouvir.Beijinhos da Su ❤️‍

Convidado
As andanças do fotógrafo francês Vincent Rosenblatt nos bailes Funk do Rio de Janeiro

Convidado

Play Episode Listen Later May 1, 2025 10:40


Provavelmente já ouviram falar de samba ou de bossa nova. Mas alguma vez ouviram falar de funk brasileiro ? Nascido nas favelas do Rio de Janeiro nos anos 1980, este género musical de ritmo intenso, conhecido por danças sugestivas e letras explícitas, conquistou entretanto as pistas de dança europeias. Há mais de 20 anos que Vincent Rosenblatt, fotógrafo francês radicado no Brasil, documenta esta cultura. Antes de inaugurar duas exposições em Lille e Montpellier, recebeu a RFI no seu atelier no Rio de Janeiro. RFI : Será que pode contar-nos o seu percurso e como acabou por ir morar para o Brasil?Vincent Rosenblatt : Para resumir, começou com o intercâmbio da Escola Nacional Superior das Belas Artes em São Paulo em 1999, e rapidamente eu fui andar para outros cantos do Brasil e acabei ficando nove meses em vez dos três. Voltei no ano seguinte, depois de finalizar o meu diploma da Escola das Belas Artes e, em 2002, voltei e fui para uma residência de artistas onde comecei um projecto que eu tinha escrito, ‘Olhares do Morro', que era um atelier de criação fotográfica no topo do Morro Santa Marta. E a ideia era criar, em 2002, outras narrativas das favelas. Tinha então só a versão policial de uma imprensa bastante hostil, que não dava conta da criatividade que faz a cultura carioca brasileira acontecer. E esse projecto foi a minha primeira paixão brasileira. E o que era para durar três meses durou seis anos com exposições e viagens de jovens fotógrafos.RFI : Então, foi assim que se aproximou da cultura do funk?Vincent Rosenblatt : Então, é engraçado porque na época que eu ia a Santa Marta, no início, eu não me sentia atraído pelo funk, a galera do asfalto [nome que designa a população que não mora em favelas, ndr] mais branca, brasileira, que eu frequentava tinha muitos preconceitos relativamente ao baile, nunca tinham ido, mas achavam que lá aconteciam orgias. Nada disso acontece, mas era o clichê. E em Santa Marta, dia de baile que acontecia na quadra, havia uma fila da juventude branca abastada, uma fila imensa que vinha comprar droga.Então na minha cabeça, no primeiro momento, o baile era associado a uma invasão da favela por consumidores de droga, que vinham tomar droga na favela, em frente aos idosos, às crianças. E aí num primeiro momento eu não queria ir a nenhum baile, só que eu comecei a ouvir as letras. Eu morava em Santa Teresa e o baile do Santo Amaro, naquela época, fazia tremer a casa. Eu estava à janela do outro lado das colinas, eu estava a ouvir tudo e as letras das músicas contavam o que eu testemunhava em Santa Marta também.Entre os meus alunos, jovens fotógrafos, ninguém se interessava pelo baile. Era uma coisa tão comum, que não merecia uma atenção particular. Mas eu comecei a comprar CDs na rua e a impregnar-me das letras, na música. E o desejo de conhecer ficou tão forte que um belo dia eu peguei um táxi em 2005, e fui bater à porta do baile do Rio das Pedras, o Castelo das pedras, que não existe mais. E pedi autorização de fotografar. E, para minha surpresa, fui bem recebido e assim aconteceu uma descoberta geográfica, afectiva de novos territórios -imensos- do Grande Rio. Quando contei todo feliz para os meus amigos jovens músicos da classe média, eles riram-se de mim, falaram, "você é um gringo pervertido que vai à favela para orgias e pegar puta". E eu disse ‘vocês já foram ao baile?' ‘Não, a gente não precisa.' E perdi essas amizades todas.RFI : Levou muito tempo para ser integrado nesses ambientes que são bem diferentes do que a gente pode conhecer em França, por exemplo?Vincent Rosenblatt : Eu diria que não. Existe uma forma brasileira de te fazer tornar parte e não somente um expectador de fora. Então, houve um DJ, o DJ Pernalonga, já falecido, que me viu trabalhar num baile e que me chamou para a sua favela, que era Árvore Seca, no complexo do Lins. Virou o famoso baile da Colômbia, foi um dos bailes mais importantes na primeira década dos anos 2000. E na época não tinha Facebook, não tinha Instagram. Tinha Orkut, primeira rede social que bombou no Brasil.E cada favela e cada baile tinha uma página de fã-clube do baile. Só que não tinha foto, só tinha os flyers. E o Pernalonga, que foi o primeiro empresário de inúmeros MCs do funk carioca, teve essa visão de poder mostrar o baile lotado, bonito, com as pessoas dançando. E aí, as minhas fotos chegaram nessa página do baile Árvore Seca no Orkut e outros DJs, outros produtores de baile, de outras favelas, ao ver isso, começaram a contactar me e a dizer ‘mas venha fazer isso na minha comunidade! Quando é que vem?'RFI : Falando de tempos mais recentes, vemos que o funk tem estado frequentemente no centro de polémicas. Isso continua a verificar-se hoje, já que, por exemplo, em São Paulo, alguns políticos querem aprovar uma lei que restringe os concertos de artistas que, segundo eles, fazem apologia do crime organizado e das drogas. Qual é o seu olhar sobre essa questão?Vincent Rosenblatt : Eu acho que é um remake. ‘Não gostou da notícia, mata o mensageiro'. Então, aonde é que é o limite do bem e do mal ali? Contar o que acontece, fazer a crónica das guerras, conflitos, da favela, pode incitar o outro a matar. ? E o funk amplia o domínio do que pode ser contado, do que pode ser dito, do indizível, coisas que todo mundo sabe e faz, mas só o funk fala, conta. E a fotografia faz também isso, ela amplia o domínio do visível. O que é digno de ser registado? O que é belo? Onde reside a beleza?RFI : Acompanhou o quotidiano de jovens da cidade de New York. E no Brasil, para além do seu trabalho sobre os baile-funk, documentou também o carnaval segredo dos bate-bola das periferias do Rio de Janeiro, e acompanhou ainda as festas de tecnobrega na cidade de Belém, na Amazónia. Percebe-se que no seu trabalho há uma atração constante por temas como a festa, mas também pela atração física, sobretudo entre os jovens. Então, pode falar-nos um pouco mais sobre isso?Vincent Rosenblatt : Na minha fotografia, existe uma constante que é uma busca por uma transcendência, seja um fenómeno atmosférico, explosões e a pirotecnia do que acontece nas festas de aparelhagem, na saída dos bate-bolas, ou seja, na atração dos corpos, onde a gente sai de si para ir encontrar o outro. Eu, tentando entender-me como fotógrafo, olhando por trabalhos que eu fiz ao longo dos anos, muitas vezes seguindo obsessões, onde estão meus gatilhos?O que me faz apertar o botão? Onde é que há uma epifania, onde é que o desejo de fotografar acontece? Então é nesses momentos, onde o espaço-tempo está modificado, onde a paisagem muda. E aí quando duas pessoas se abraçam, dançam juntos, beijam-se, ali também há uma modificação da energia do local. Saímos do nosso universo particular para ir ao encontro de uma outra subjectividade. Na força do desejo, do afecto, algo muda.Vincent Rosenblatt, expõe suas obras fotográficas em Montpellier de 7 a 25 de Maio e depois em Lille, de 21 de Junho a 21 de Setembro.Eis uma pequena amostra:

Reportagem
Léa Freire: compositora, flautista e arranjadora comemora 50 anos de carreira com show em Paris

Reportagem

Play Episode Listen Later Apr 3, 2025 7:26


Léa Freire - compositora, flautista, pianista, arranjadora e criadora do selo Maritaca - está comemorando 50 anos de carreira. Para homenagear a artista, um documentário sobre seu trabalho e uma apresentação de flauta e piano estão previstos nesta quinta-feira (3), em Paris. O evento faz parte da Temporada França Brasil 2025. Em “A Música Natureza de Léa Freire”, o diretor Lucas Weglinski desenha o percurso da artista, um talento burilado desde cedo, começando com aulas de piano erudito aos 7 anos. Aos 16, Léa Freire passou para o violão popular ao conhecer a escola CLAM (Centro Livre de Aprendizagem Musical), dirigida pelo Zimbo Trio, a quatro quadras de onde ela morava. Na sequência, ela adotou a flauta transversal como instrumento de predileção.Um encontro inusitado dentro de um Fusca selou a amizade de Léa Freire com Filó Machado, instrumentista, compositor, cantor e compositor. “A gente começou a tocar junto e ficava andando de flauta e violão pela madrugada em São Paulo. Imagina, hoje em dia nem pensar, né? E a gente tocava nas escadarias da [avenida] 9 de Julho, que hoje virou um banheiro público, na Praça Roosevelt”, conta Léa. “Tinha uns mendigos que ficavam dormindo ali de dia, de noite, quando a gente estava tocando. E tinha uns que gostavam, outros que mandavam a gente parar”, ri a artista. A dupla ensaiava na praça porque a quitinete de Filó era pequena demais. “Tinha que abrir a janela para trocar de camisa, de tão pequena”, conta.O mundo de Léa Freire naquela época, entre a rua Augusta e praça Rossevelt, era de bares de música ao vivo, toda noite, das 22h às 4h da manhã. Outro encontro chave foi com Alaíde Costa, que acolheu Léa em sua casa durante algum tempo, pois a família da flautista não aceitava esse estilo de vida. Com Alaíde e Filó, Léa tocou para crianças da Febem, um sistema carcerário para menores extinto em 2006. “As crianças ficavam abandonadas, sem pai nem mãe, e não podiam sair, ficando à mercê de todo tipo de abuso”, lembra.No começo dos anos 1980, Léa também foi beber na fonte americana, estudar na mítica escola Berklee, de Boston. Também foi ver os mestres ao vivo, como Wayne Shorter e McCoy Tyner, entre outros, nos bares de Nova York, ouvindo na plateia ou mesmo do lado de fora. Mas o rigor do inverno afugentou Léa, que fez a mochila e foi descendo pela América do Sul.MisoginiaTanto Léa quanto outras artistas entrevistadas no documentário de Weglinski falam sobre o machismo no mundo da música. Como era desbravar a selva de bares paulistanos durante a madrugada? “Meu apelido era sargento Freire, não à toa, sou imune a essas violências”, explica. "Não que não tenha sido vítima." Ela conta que sofreu todos os tipos de abusos misóginos, desde mãos apalpando suas pernas enquanto tocava até cantadas abusadas.Ela acha que hoje a situação está melhor para as mulheres, pois elas são mais numerosas no meio musical. “É uma profissão muito competitiva, então com mais mulheres, fica mais leve. Em São Paulo, tem até uma big band só de mulheres que se chama Jazzmin's e que é muito legal”, conta.Uma virada de chave aconteceu com um hiato na carreira durante 11 anos. Depois de ter o segundo filho, foi informada de que tinha direito a quatro meses de licença no bar onde trabalhava. “Fiquei dois. Voltei. Já estava despedida. Aí cansei." Léa resolveu estudar administração de empresas e virou diretora de uma grande empresa. Mas o estresse desse mundo acabou levando a artista a um burnout.Seguindo conselhos médicos de fazer o que lhe dava prazer, Léa voltou-se para o piano e à composição. E criou o selo Maritaca. "Tem cantor, tem estrangeiro, tem tudo. É uma avacalhação, mas tudo bem, desde que o foco seja a música instrumental”, explica.Léa tem vários projetos em curso, mas revela um desejo, “o de tocar em um puteiro”. Por quê? “Porque eu ia ficar só observando, tocando, ensaiando, ninguém prestando atenção, já pensou?”.DocumentárioEm "A Música Natureza de Léa Freire", lançado em 2022, Lucas Weglinski trabalha com imagens de arquivo da artista e depoimentos de colegas, como Filó Machado e Alaíde Costa. "Eu comecei a trabalhar com a Léa no primeiro disco de piano solo dela, chamado 'Cine Poesia'. E daí eu comecei a filmar as apresentações musicais dela e cenas do cotidiano", conta o diretor. "E isso começou a me dar uma vontade enorme de fazer um filme sobre ela, principalmente vendo ela fazendo um sucesso enorme na Europa, no Japão, nos Estados Unidos e tendo ainda que ser apresentada na própria cidade que a gente vive", explica Weglinski, que está acompanhando a artista em Paris. Em Paris, Léa Freire se apresenta no Théatre de la Concorde. Ela faz um pocket show tocando flauta, acompanhada pelo maestro e compositor Felipe Senna no piano. 

RFM - Ninguém POD comigo
Voltei ao ginásio | Ep. 150

RFM - Ninguém POD comigo

Play Episode Listen Later Mar 25, 2025 5:58


A Pipoca Mais Doce cometeu o erro de se pesar e sentiu que estava com o peso de um cachalote bebé. Contrariada e a queixar-se do primeiro ao último minuto, lá se inscreveu no ginásio!

Actriz sem cheta
O REGRESSO- Mundo a arder, Head Spa e Pessoas que não fazem pan-dan

Actriz sem cheta

Play Episode Listen Later Mar 12, 2025 36:20


Voltei. A sugestão da semana é o espectáculo "NORA HELMER" no Teatro Aberto, que conta com a participação desta que vos fala. Um granda beijo.

Postal do Dia
Namorei com Lúcia Moniz e voltei a encontrá-la num rest. japonês

Postal do Dia

Play Episode Listen Later Mar 6, 2025 2:59


A história de um equívoco que foi desfeito num restaurante japonês. O namoro de Luís Osório com Lúcia Moniz acabou sem ter começado

Brasil-Mundo
Conduzidas por sambistas argentinos, rodas de samba do Brasil viram fenômeno musical em Buenos Aires

Brasil-Mundo

Play Episode Listen Later Mar 2, 2025 7:57


Na Argentina, um fenômeno ganha força, sobretudo nesta época do ano: rodas de samba, típicas do Brasil, multiplicam-se pelo país. Já são 38 rodas, todas conduzidas por argentinos que cantam em português como se estivessem no Brasil. As apresentações acontecem também em bairros de Buenos Aires considerados berços do tango. Márcio Resende, correspondente da RFI em Buenos AiresArgentina. Buenos Aires. Samba. Quem acha que há algum erro nessa sequência, é porque não conhece um movimento que tem ganho, ano a ano, mais e mais adeptos: em toda a todo o país, já são 38 rodas de samba, metade delas em Buenos Aires.“Hoje podemos dizer que o movimento do samba em Buenos Aires é muito importante, e uma coisa notável é que a maioria das rodas de samba é conduzida por argentinos que gostaram de samba, que tiveram a oportunidade de entrar em contato com o ritmo”, explica à RFI Guillermo Schneider, integrante de duas rodas de samba, a “Bom Malandro” e a “Malandragem”, a primeira de argentinos, formada há 25 anos.Guillermo, já rebatizado Guilherme pelos amigos brasileiros, comete um pequeno erro: absolutamente todas as rodas de samba – em bom português – são lideradas por argentinos, assim como a grande maioria dos músicos. No público, os  frequentadores conhecem as letras e têm samba no pé.“Eu estava de viagem pelo Brasil quando escutei, pela primeira vez, um grupo de três pessoas tocando samba ao vivo. Eu nem sabia o que era. Eu fiquei apaixonado. Me aproximei e lhes perguntei o que estavam fazendo. Quando me responderam que faziam samba, pensei que queria aprender", recorda Guilherme, sobre a sua viagem a Porto Seguro, em 1998. "Voltei a Buenos Aires e comecei a estudar. Com o passar do tempo, muitas pessoas que assistiam o nosso samba começaram a formar os seus próprios grupos, e colegas meus, professores de música, passaram o conhecimento adiante para muita gente”, descreve.Mestre RenatoPor trás de tantos músicos argentinos dedicados ao samba, há um brasileiro. O carioca Renato dos Santos chegou a Buenos Aires em 1992 e foi o primeiro brasileiro a revelar aos argentinos como fazer. Na época, não havia rodas conduzidas por argentinos. Hoje, não há mais brasileiros liderando rodas.Renato também foi mestre de Guilherme e continua a ensinar os truques. “Fui o primeiro brasileiro que inventou de dar oportunidade aos músicos argentinos para tocarem. Mas eu não gosto de falar isso, porque eu ensino, mas não sou professor teórico. Não me considero professor deles, mas fui considerado assim por eles", indica Renato à RFI. "Eu explicava: ‘não, esse instrumento se toca assim'. Outra coisa que eu fazia era o ritmo. Um, dois. Marcava o tempo para eles. Em vez de tocar assim, mostrava o ritmo e o tempo, coordenados”, recorda.Hoje, Renato dos Santos é o convidado ilustre de qualquer roda de samba em Buenos Aires. Considerado uma eminência do gênero, é chamado ao palco. Quando aparece entre o público, uma roda de sambistas o cerca.“Eles me fazem chorar. Muitas vezes, estão tocando em lugares importantes. Apareço como cliente, mas não me deixam pagar. Mas eu lhes digo que o que aprenderam comigo já passou. O pessoal não aceita”, emociona-se Renato.O samba e o TangoNão é a canção homônima de Caetano Veloso, mas poderia inspirar outra. Nesse movimento de argentinos que entram num mundo tipicamente brasileiro, como o do samba, existe outra curiosidade: várias apresentações dessas rodas de samba acontecem em bairros historicamente ligados ao tango. É quando a queixa do bandoneon vira o choro da cuíca.Nessa fusão cultural dos dois ambientes, algumas rodas de samba acontecem, por exemplo, a poucos metros da casa onde morou o mítico Carlos Gardel, ao lado de espaços de referência do tango e perto de salões da típica dança argentina. No Centro Cultural Macedônia, num dia se dança tango, no dia seguinte, samba. Esse é um dos palcos do Samba na Calçada, a mais raiz de todas as rodas na Argentina.O líder do Samba na Calçada é o argentino Cristian Mansilla, que bem podia ter estudado o bandoneon do tango, mas preferiu a percussão e cavaquinho do samba.“Tem um paralelismo entre o samba e o tango com base na sofrência. A sofrência na poesia é muito parecida tanto no samba, quanto no tango. A diferença está na música, na forma de lidar com essa sofrência. O tango é uma sofrência de morrer e a música acompanha esse sentimento”, aponta Cristian à RFI.“Já no samba as letras também têm essa sofrência, mas a música é para frente, do tipo ‘levanta, sacode a poeira e dá volta por cima'”, compara.Leia tambémFenasamba e Federação de Carnaval de Paris assinam parceria para promover samba e carnaval na FrançaEnergia vitalMas o que leva um argentino a escolher um ritmo brasileiro, tão distante da própria cultura? “O samba me escolheu”, corrige Cristian. “Foi o samba que me escolheu porque eu sempre ouvi muita música, mas o samba me pegou para eu ficar colado nesse movimento, os instrumentos, a música, a harmonia, a poesia. Isso só me acontece com o samba. Escuto muitos outros gêneros de música, mas, quando escuto o samba, sinto uma coisa batendo aqui no peito que não acontece com nenhuma outra música. Chega a arrepiar”, desabafa Cristian.Laura Peirano tornou-se cantora de samba há três anos, quando formou o grupo Quintal do Galo. Ao falar sobre samba, a argentina abre um imenso sorriso para explicar as razões para a sua decisão.“Principalmente, essa energia que acontece nas rodas de samba, de cantar no formato de roda. Não temos isso aqui na Argentina. No folclore argentino ou no tango, essa energia de cantar em roda é como se fosse um coração, batendo o tempo todo com todas as pessoas ao mesmo ritmo, como um coração gigante”, descreve Laura à RFI.“Na roda de samba, você só precisa caminhar, bater a palma da mão e já está dançando. Todos os sambas têm o ‘laialaiá'. Você pode cantar sem saber a letra toda. Então, é muito mais democrático”, considera. “Essa felicidade do samba é um antídoto para este mundo que tem pego fogo e no qual tentamos sobreviver diante de muitas coisas tristes”, observa Laura.Nível altoE, afinal, as rodas de samba conduzidas por argentinos deixam a desejar ou o nível é alto como no Brasil? Para tirar essa dúvida, o mestre que ensinou a todos, Renato dos Santos, tem a resposta:“São de alta qualidade. As rodas de samba são excepcionais. Você até acha que está no Brasil", constata. "Inclusive tem grupos aqui em Buenos Aires que gravam os seus discos no Rio de Janeiro”, conta Renato.O aluno pioneiro, Guillermo Schneider, naturaliza a universalidade do samba: “Em todo o lugar do mundo, tem alguém que gosta de samba. Em todo lugar da Argentina, tem alguém que gosta de samba. Por quê? Porque o samba não tem fronteira. É um estilo que fala do povo, fala das pessoas, do coração das pessoas", salienta. "Você não tem que falar com o psicólogo do compositor porque ele escreve simples. Ele escreve direto. Ele conta a história da sua vida, conta o seu dia-a-dia. Ele conta o que é a vida no Brasil no morro e, hoje em dia, no asfalto”, conclui Guilherme.

Brasil-Mundo
Conduzidas por sambistas argentinos, rodas de samba do Brasil viram fenômeno musical em Buenos Aires

Brasil-Mundo

Play Episode Listen Later Mar 2, 2025 7:57


Na Argentina, um fenômeno ganha força, sobretudo nesta época do ano: rodas de samba, típicas do Brasil, multiplicam-se pelo país. Já são 38 rodas, todas conduzidas por argentinos que cantam em português como se estivessem no Brasil. As apresentações acontecem também em bairros de Buenos Aires considerados berços do tango. Márcio Resende, correspondente da RFI em Buenos AiresArgentina. Buenos Aires. Samba. Quem acha que há algum erro nessa sequência, é porque não conhece um movimento que tem ganho, ano a ano, mais e mais adeptos: em toda a todo o país, já são 38 rodas de samba, metade delas em Buenos Aires.“Hoje podemos dizer que o movimento do samba em Buenos Aires é muito importante, e uma coisa notável é que a maioria das rodas de samba é conduzida por argentinos que gostaram de samba, que tiveram a oportunidade de entrar em contato com o ritmo”, explica à RFI Guillermo Schneider, integrante de duas rodas de samba, a “Bom Malandro” e a “Malandragem”, a primeira de argentinos, formada há 25 anos.Guillermo, já rebatizado Guilherme pelos amigos brasileiros, comete um pequeno erro: absolutamente todas as rodas de samba – em bom português – são lideradas por argentinos, assim como a grande maioria dos músicos. No público, os  frequentadores conhecem as letras e têm samba no pé.“Eu estava de viagem pelo Brasil quando escutei, pela primeira vez, um grupo de três pessoas tocando samba ao vivo. Eu nem sabia o que era. Eu fiquei apaixonado. Me aproximei e lhes perguntei o que estavam fazendo. Quando me responderam que faziam samba, pensei que queria aprender", recorda Guilherme, sobre a sua viagem a Porto Seguro, em 1998. "Voltei a Buenos Aires e comecei a estudar. Com o passar do tempo, muitas pessoas que assistiam o nosso samba começaram a formar os seus próprios grupos, e colegas meus, professores de música, passaram o conhecimento adiante para muita gente”, descreve.Mestre RenatoPor trás de tantos músicos argentinos dedicados ao samba, há um brasileiro. O carioca Renato dos Santos chegou a Buenos Aires em 1992 e foi o primeiro brasileiro a revelar aos argentinos como fazer. Na época, não havia rodas conduzidas por argentinos. Hoje, não há mais brasileiros liderando rodas.Renato também foi mestre de Guilherme e continua a ensinar os truques. “Fui o primeiro brasileiro que inventou de dar oportunidade aos músicos argentinos para tocarem. Mas eu não gosto de falar isso, porque eu ensino, mas não sou professor teórico. Não me considero professor deles, mas fui considerado assim por eles", indica Renato à RFI. "Eu explicava: ‘não, esse instrumento se toca assim'. Outra coisa que eu fazia era o ritmo. Um, dois. Marcava o tempo para eles. Em vez de tocar assim, mostrava o ritmo e o tempo, coordenados”, recorda.Hoje, Renato dos Santos é o convidado ilustre de qualquer roda de samba em Buenos Aires. Considerado uma eminência do gênero, é chamado ao palco. Quando aparece entre o público, uma roda de sambistas o cerca.“Eles me fazem chorar. Muitas vezes, estão tocando em lugares importantes. Apareço como cliente, mas não me deixam pagar. Mas eu lhes digo que o que aprenderam comigo já passou. O pessoal não aceita”, emociona-se Renato.O samba e o TangoNão é a canção homônima de Caetano Veloso, mas poderia inspirar outra. Nesse movimento de argentinos que entram num mundo tipicamente brasileiro, como o do samba, existe outra curiosidade: várias apresentações dessas rodas de samba acontecem em bairros historicamente ligados ao tango. É quando a queixa do bandoneon vira o choro da cuíca.Nessa fusão cultural dos dois ambientes, algumas rodas de samba acontecem, por exemplo, a poucos metros da casa onde morou o mítico Carlos Gardel, ao lado de espaços de referência do tango e perto de salões da típica dança argentina. No Centro Cultural Macedônia, num dia se dança tango, no dia seguinte, samba. Esse é um dos palcos do Samba na Calçada, a mais raiz de todas as rodas na Argentina.O líder do Samba na Calçada é o argentino Cristian Mansilla, que bem podia ter estudado o bandoneon do tango, mas preferiu a percussão e cavaquinho do samba.“Tem um paralelismo entre o samba e o tango com base na sofrência. A sofrência na poesia é muito parecida tanto no samba, quanto no tango. A diferença está na música, na forma de lidar com essa sofrência. O tango é uma sofrência de morrer e a música acompanha esse sentimento”, aponta Cristian à RFI.“Já no samba as letras também têm essa sofrência, mas a música é para frente, do tipo ‘levanta, sacode a poeira e dá volta por cima'”, compara.Leia tambémFenasamba e Federação de Carnaval de Paris assinam parceria para promover samba e carnaval na FrançaEnergia vitalMas o que leva um argentino a escolher um ritmo brasileiro, tão distante da própria cultura? “O samba me escolheu”, corrige Cristian. “Foi o samba que me escolheu porque eu sempre ouvi muita música, mas o samba me pegou para eu ficar colado nesse movimento, os instrumentos, a música, a harmonia, a poesia. Isso só me acontece com o samba. Escuto muitos outros gêneros de música, mas, quando escuto o samba, sinto uma coisa batendo aqui no peito que não acontece com nenhuma outra música. Chega a arrepiar”, desabafa Cristian.Laura Peirano tornou-se cantora de samba há três anos, quando formou o grupo Quintal do Galo. Ao falar sobre samba, a argentina abre um imenso sorriso para explicar as razões para a sua decisão.“Principalmente, essa energia que acontece nas rodas de samba, de cantar no formato de roda. Não temos isso aqui na Argentina. No folclore argentino ou no tango, essa energia de cantar em roda é como se fosse um coração, batendo o tempo todo com todas as pessoas ao mesmo ritmo, como um coração gigante”, descreve Laura à RFI.“Na roda de samba, você só precisa caminhar, bater a palma da mão e já está dançando. Todos os sambas têm o ‘laialaiá'. Você pode cantar sem saber a letra toda. Então, é muito mais democrático”, considera. “Essa felicidade do samba é um antídoto para este mundo que tem pego fogo e no qual tentamos sobreviver diante de muitas coisas tristes”, observa Laura.Nível altoE, afinal, as rodas de samba conduzidas por argentinos deixam a desejar ou o nível é alto como no Brasil? Para tirar essa dúvida, o mestre que ensinou a todos, Renato dos Santos, tem a resposta:“São de alta qualidade. As rodas de samba são excepcionais. Você até acha que está no Brasil", constata. "Inclusive tem grupos aqui em Buenos Aires que gravam os seus discos no Rio de Janeiro”, conta Renato.O aluno pioneiro, Guillermo Schneider, naturaliza a universalidade do samba: “Em todo o lugar do mundo, tem alguém que gosta de samba. Em todo lugar da Argentina, tem alguém que gosta de samba. Por quê? Porque o samba não tem fronteira. É um estilo que fala do povo, fala das pessoas, do coração das pessoas", salienta. "Você não tem que falar com o psicólogo do compositor porque ele escreve simples. Ele escreve direto. Ele conta a história da sua vida, conta o seu dia-a-dia. Ele conta o que é a vida no Brasil no morro e, hoje em dia, no asfalto”, conclui Guilherme.

Podcast Para Tudo
#213 - Dente, evolução e bactéria

Podcast Para Tudo

Play Episode Listen Later Feb 17, 2025 30:19


Voltei! Depois de passar um perrengue com meu dente, reflito sobre o corpo humano, bactérias e evolução. Vem pro surto! -

Café & Corrida
NEWS // Os japas correram demais e a Corrida de Reis de Brasília

Café & Corrida

Play Episode Listen Later Feb 3, 2025 15:51


- Dois japoneses correram abaixo de 1 hora na Meia de Marugame - Os resultados da Corrida de Reis e um questionamento - Voltei a correr!

Resumão Diário
MEC divulga resultados do Sisu com um dia de atraso; O que muda na volta às aulas com celulares proibidos

Resumão Diário

Play Episode Listen Later Jan 27, 2025 4:48


MEC divulga resultados do Sisu com um dia de atraso. O que muda na volta às aulas com celulares proibidos. Celac convoca reunião com urgência para discutir migração em meio a polêmicas com deportações nos EUA. Brasileiro deportado vendeu tudo o que tinha e gastou mais de R$ 170 mil para entrar ilegalmente nos EUA. Baleada na cabeça pela PRF fala pela primeira vez após um mês entubada: ‘Voltei por um milagre'.

Cuando los elefantes sueñan con la música
Cuando los elefantes sueñan con la música - El arco de Marcos Sacramento - 24/01/25

Cuando los elefantes sueñan con la música

Play Episode Listen Later Jan 24, 2025 60:19


De 'Arco', el último disco del cantante brasileño Marcos Sacramento, 'Todo o amor que houver nessa vida' -con Zé Ibarra-, 'Voltei', 'Tonada de luna llena', 'Graça' y 'Guanabara'. Lionel Loueke y Dave Holland han firmado un disco a dúo titulado 'United' con obras del músico africano como 'Essaouira', 'Pure thought', 'Celebration' o 'Chant'. Y del disco 'Samba e amor', dedicado a Chico Buarque por el bajista Jorge Helder, las canciones 'As vitrines', 'Basta um dia' -con la voz de Vanessa Moreno- y 'Ela desatinou' -con la voz de Filó Machado-. Cierra Caixa Cubo con 'Jureta' de su disco 'Modo avião'. Escuchar audio

No pé do ouvido
Trump assume e desmonta o legado de Biden

No pé do ouvido

Play Episode Listen Later Jan 21, 2025 33:12


Trump assume e desmonta o legado de Biden. Big Techs assinam compromisso para prevenir e remover discurso de ódio na UE. Oxóssi, que tem sua data no dia 20 de janeiro, é orixá frequentemente homenageado na música brasileira. ‘Emilia Pérez’ leva cinco prêmios Lumière da França. Mortes por desnutrição em território ianomâmi caem 68% entre 2023 e 2024. ‘Voltei à vida’, diz refém libertada pelo Hamas. Lula enquadra ministros e diz que, para oposição, ‘2026 já começou’. ‘Ainda Estou Aqui’ estreia nos Estados Unidos com arrecadação de US$ 125 mil. TikTok é restaurado após apoio de Trump, mas aplicativo segue fora das lojas. Essas e outras notícias, você escuta No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum.See omnystudio.com/listener for privacy information.

VINTE e SEIS
VINTE e SEIS [S02 E082] | o dia em que voltei a adormecer durante a gravação | 14.12.2023 [TRINTA]

VINTE e SEIS

Play Episode Listen Later Dec 14, 2024 10:04


Olá, eu chamo-me José Alberto Macedo Silva, ou @josezerosilva nas redes, nasci no dia 24 de Setembro de 1993 e tenho TRINTA.TRINTA é uma ideia original de @josezerosilva.A foto da capa é da autoria de @mikes_dasilva.A música é "30" do Bo Burnham.Logótipo MEATO PODCASTS: @sararocha_dgMeato... fica no ouvido.Patreon: ⁠⁠www.patreon.com/oPutoDeBarba

VINTE e SEIS
VINTE e SEIS [S02 E076] | o dia em que voltei a gravar o pod na sala | 08.12.2023 [TRINTA]

VINTE e SEIS

Play Episode Listen Later Dec 8, 2024 9:54


Olá, eu chamo-me José Alberto Macedo Silva, ou @josezerosilva nas redes, nasci no dia 24 de Setembro de 1993 e tenho TRINTA.TRINTA é uma ideia original de @josezerosilva.A foto da capa é da autoria de @mikes_dasilva.A música é "30" do Bo Burnham.Logótipo MEATO PODCASTS: @sararocha_dgMeato... fica no ouvido.Patreon: ⁠⁠www.patreon.com/oPutoDeBarba

VINTE e SEIS
VINTE e SEIS [S02 E066] | o dia em que voltei ao gym | 28.11.2023 [TRINTA]

VINTE e SEIS

Play Episode Listen Later Nov 28, 2024 10:34


Olá, eu chamo-me José Alberto Macedo Silva, ou @josezerosilva nas redes, nasci no dia 24 de Setembro de 1993 e tenho TRINTA.TRINTA é uma ideia original de @josezerosilva.A foto da capa é da autoria de @mikes_dasilva.A música é "30" do Bo Burnham.Logótipo MEATO PODCASTS: @sararocha_dgMeato... fica no ouvido.Patreon: ⁠⁠www.patreon.com/oPutoDeBarba

VINTE e SEIS
VINTE e SEIS [S02 E043] | o dia em que voltei a ler (um bocadinho) | 05.11.2023 [TRINTA]

VINTE e SEIS

Play Episode Listen Later Nov 5, 2024 10:18


Olá, eu chamo-me José Alberto Macedo Silva, ou @josezerosilva nas redes, nasci no dia 24 de Setembro de 1993 e tenho TRINTA.TRINTA é uma ideia original de @josezerosilva.A foto da capa é da autoria de @mikes_dasilva.A música é "30" do Bo Burnham.Logótipo MEATO PODCASTS: @sararocha_dgMeato... fica no ouvido.Patreon: ⁠⁠www.patreon.com/oPutoDeBarba

Esportes
Amor sem fronteiras: escritor francês é apaixonado pelo Flamengo e tem livro de crônicas sobre o clube carioca

Esportes

Play Episode Listen Later Nov 3, 2024 6:57


A torcida do Flamengo é conhecida por ser a maior do Brasil e uma das maiores do mundo, com mais de 46 milhões de rubro-negros. Alguns deles fora do país. Um amor sem fronteiras, que cativa até mesmo torcedores estrangeiros. Como Marcelin Chamoin, escritor francês que torce desde criança pelo clube carioca. Renan Tolentino, da redação da RFI em ParisAdmirador do futebol brasileiro como um todo, Marcelin tem quatro livros publicados sobre o assunto, retratando como o esporte virou “religião” no país e as carreiras de Garrincha e Pelé. Seu último livro, no entanto, foca justamente na sua maior paixão no futebol e traz um título peculiar: “O Francêsguista: Crônicas de um francês apaixonado pelo Flamengo”.“Quando eu estava na França, lancei um primeiro blog para falar sobre futebol do Brasil em geral, que se chamava ‘Baú Francês'. É minha particularidade, adoro futebol brasileiro. E no caso de ‘Francesguista', é então um flamenguista francês. Achei engraçado o fazer essa mistura”, conta Marcelin.A obra traz uma série de textos escritos por Marcelin com temáticas relacionadas ao Flamengo, sobre ídolos, times históricos e jogos que ficaram marcados na memória, além de crônicas sobre suas experiências como um torcedor estrangeiro do rubro-negro.“Em 2022, eu passei um ano no Rio. Então, criei um blog para falar sobre o Flamengo, comecei a escrever crônicas sobre minha experiência no Brasil, como flamenguista, quando fui ao estádio, quando fui a eventos dos consulados. Encontrei o Zico também quando estava no Rio”, recorda.A ideia de publicar o livro veio do blog que ele mantém online com o mesmo nome e temática. O objetivo era compilar os principais textos em uma só publicação.“Então, tinha todas essas crônicas. Voltei para a França em julho de 2023 e já tinha escrito 137 crônicas. Então, queria só um objeto físico do que eu escrevi quando estava no Brasil (...) sem a pretensão de comercializar, só para ter uma lembrança da minha passagem pelo país”, explica o francês.Raça, amor e paixãoMas a relação com o Flamengo e com o Brasil começou muito antes, quando ele ainda era um menino em Troyes, cidade que fica a 160 km de Paris. Marcelin começou torcendo pela seleção brasileira ainda aos 6 anos, durante a Copa do Mundo de 1998, que aconteceu justamente na França. Por ironia do destino, a final daquela Copa foi entre os donos da casa e Brasil. Mas a torcida do francês e futuro flamenguista ficou do lado brasileiro, a ponto de ele chorar com a derrota da Seleção.“A primeira lembrança que tenho é da Copa de 1998. Eu tinha 6 anos, lembro da final entre França e Brasil e que torci pela seleção. Começou assim. O Ronaldo Fenômeno era meu ídolo e já na final, com seis anos, eu preferi o Brasil”, garante o escritor.“Eu não lembro bem, mas meus pais e minha irmã me contaram depois que eu era o único a chorar, porque eu já torcia muito pelo Brasil (...). Quando ganhou em 2002, eu também chorei, mas agora de alegria (...) Lembro bem dos gols do Ronaldo. Do que ele fez na semifinal contra a Turquia e dos dois que ele fez na final contra a Alemanha. Chorei de alegria, porque ele é meu grande ídolo e a passagem entre as duas Copas foi bem difícil para ele", recorda Marcelin.O resultado negativo na final de 1998 não mudou a relação de Marcelin com o país. Pelo contrário, com o tempo o menino foi se interessando cada vez mais, buscando informações sobre o campeonato brasileiro, até que conheceu o Flamengo nos anos 2000, através de edições da revista France Football, que na época publicava as tabelas de diversos campeonatos, incluindo do Brasileirão.“Talvez seja ainda mais difícil de explicar. Não lembro bem (como começou). Não tenho certeza, porque (na época) na França não tinha muitas informações (sobre times brasileiros), mas a primeira lembrança que tenho é do álbum de figurinhas da Copa de 2002. Tinha a figurinha do Edilson, que jogou no Flamengo. Também tinha a revista France Football, com todos os campeonatos nacionais, lá em 2004 ou 2005 e eu já começava a acompanhar o Flamengo. A dificuldade no início era ter acesso às informações, mas eu já tinha virado um flamenguista”. Consulado rubro-negro em ParisDaí para a frente, a paixão que começou em verde e amarelo ganhou tons rubro-negros e ficou cada vez mais forte. Tão forte que em 2019 ele se juntou com outros flamenguistas que moram na capital francesa e fundou o consulado FlaParis.O ano não poderia ser melhor, já que o clube viveu uma das maiores temporadas de sua história, conquistando a Taça Libertadores da América e o Campeonato Brasileiro.“Esse é um projeto que vem do clube, que apoia a criação de embaixadas e consulados (pelo mundo). O objetivo é se reunir para assistir aos jogos juntos e também fazer campanhas e ajudar projetos sociais. Eu gosto das duas coisas, de me encontrar com amigos e desse lado mais social. E sobre a criação (do consulado), através do Twitter, o Cidel (atual presidente da FlaParis) procurava outros flamenguista para criar este consulado na época. Eu vi essa mensagem e entrei em contato com ele. Agora, já faz cinco anos que temos este grupo”, explica o francês.Bate-bola com ZicoAlém de sofrer e, claro, comemorar títulos com o Flamengo, Marcelin teve a sorte de se encontrar pessoalmente com Zico, ídolo máximo do clube. Não apenas uma, mas duas vezes.“Tinha o objetivo de conhecer o Zico quando eu estava no Brasil (em 2022). Eu e um amigo fomos juntos a um evento em que ele iria estar e consegui encontrá-lo lá. Também vi o Zico ao vivo no Jogo das Estrelas (evento beneficente organizado anualmente pelo ex-jogador). Fui ao Maracanã ver este jogo com amigos franceses que foram me visitar. Foi muito legal. Você sente a paixão dos flamenguistas pelo Zico. Mesmo meus amigos franceses percebem isso”, conta Marcelin.“E encontrei de novo o Zico em Paris, nas Olimpíadas de 2024. Como eu já tinha lançado o livro, tive a possibilidade de oferecer a ele. Foi bem legal também", recorda.Como todo bom torcedor, para o francês Marcelin é difícil entender quando a paixão pelo clube de coração começou e onde ela termina. Mas,se depender dele, será eterna, tal qual diz o hino oficial do clube: Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.

Efficiunt Daemones Podcast
P&R (Perguntas e respostas) | Voltei de novo 2

Efficiunt Daemones Podcast

Play Episode Listen Later Oct 26, 2024 57:42


Estou de volta mais uma vez, desculpa ai pelo susto. Linha do tempo : 00:00 - 5:29 o que aconteceu 5:29 - 9:43 Atualizações 9:43 - 57:08 PER ------------------------------ ME APOIE: https://apoia.se/daemones CHAVE PIX: felipe98_rodrigues001@hotmail.com (mande seu nome de usuário do discord junto ao pix para ganhar acesso a comunidade de apoiadores)   ►Blog: https://edaemones.blogspot.com/ ►Contato: contato@rahjest.com Me siga nas minhas redes sociais: ►Instagram: https://www.instagram.com/phill.pill_illustration/ ►Twitter: https://twitter.com/FDaemones   Plataformas de podcasts: ►Youtube: https://www.youtube.com/channel/UC01dSmsCS1XJkjDT0pRw3Kw ►Apple Podcasts: https://podcasts.apple.com/us/podcast/efficiunt-daemones-podcast/id1561035119?uo=4 ►Amazon Music: https://music.amazon.com.br/podcasts/b07cddc6-31e7-443f-b67e-dd1afcbb966a/efficiunt-daemones-podcast ►Spotify: https://open.spotify.com/show/3SmlIw1qsNfA0RUnc3bkB4 ►Anchor:  https://anchor.fm/rahj ►Breaker: https://www.breaker.audio/efficiunt-daemones-podcast ►Google Podcasts: https://www.google.com/podcasts?feed=aHR0cHM6Ly9hbmNob3IuZm0vcy8zZTMyMDdkOC9wb2RjYXN0L3Jzcw== ►Pocket Casts: https://pca.st/p8ljm5x9 ►RadioPublic: https://radiopublic.com/efficiunt-daemones-podcast-WDxX27 ------------------------------ #Creepypastas #reddit #historias #narração #rnosleep #historiasdeterror #podcast #efficiuntdaemones #scp #scpfoundation #contos #contosdeterror #tikTok #shortstories #terror #audiodrama #audio #investigacao #policial #contosdehorror #estorias #deepweb #darkweb #grandescontos #lovecraft #hplovecraft #weirdtales #horrorcosmico #cosmicismo #financiamento #financiamentocoletivo #apoia #apoiadores #psychopath #Loucura #Paranóia #Seres #Entidades #CreepypastasFamosas #Locais #Sites #wiki #HorrorPsicológico #Estranho #Inexplicável #Sobrevivência #Suspense #Thrillers #desafios #competições #creepypastasclássicos #assombradas #loucura #mistérios #paranormal #quebracabeças #inexplicável --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/daemones/support

Expresso - A Beleza das Pequenas Coisas
Mitó Mendes (parte 1): “Voltei à música porque a cantiga é realmente uma arma. O momento social e político que vivemos exige que façamos alguma coisa”

Expresso - A Beleza das Pequenas Coisas

Play Episode Listen Later Oct 18, 2024 54:53


Mitó Mendes está de regresso aos palcos e à música como a voz da banda de intervenção Cara de Espelho, que junta músicos consagrados com a mira apontada para certos “políticos antropófagos” e outros absurdos destes tempos. E tudo isto servido num disco homónimo de estreia, musicalmente muito cuidado, com letras certeiras de Pedro da Silva Martins que resultam em canções que dão gosto ouvir e trautear. Depois d´A Naifa e de Señoritas, Mitó Mendes continua a acreditar no poder das cantigas para agitar consciências e “desmontar ideias pré-feitas que estão na cabeça das pessoas”. Ouçam-na aqui nesta primeira parte da conversa com Bernardo Mendonça no podcast A Beleza das Pequenas CoisasSee omnystudio.com/listener for privacy information.

VINTE e SEIS
VINTE e SEIS [S02 E016] | o dia em que voltei aos treinos | 09.10.2023 [TRINTA]

VINTE e SEIS

Play Episode Listen Later Oct 8, 2024 10:36


Olá, eu chamo-me José Alberto Macedo Silva, ou @josezerosilva nas redes, nasci no dia 24 de Setembro de 1993 e tenho TRINTA.TRINTA é uma ideia original de @josezerosilva.A foto da capa é da autoria de @mikes_dasilva.A música é "30" do Bo Burnham.Logótipo MEATO PODCASTS: @sararocha_dgMeato... fica no ouvido.Patreon: www.patreon.com/oPutoDeBarba

LendaCast
Como foi ver CARLO ACUTIS e PADRE PIO de pertinho | LendaCast Solo #22

LendaCast

Play Episode Listen Later Oct 1, 2024 112:52


Voltei para o Brasil, com a mala cheia de histórias para contar e muitas curiosidades sobre minha primeira viagem internacional para Portugal e Itália, onde visitei santuários católicos e suas histórias de fé.

The KIAI Marketing Secrets's Podcast
586 - Voltei! Brasil, Vegas e Novidades Quentes...

The KIAI Marketing Secrets's Podcast

Play Episode Listen Later Sep 13, 2024 20:38


Acabado de aterrar de dois dos maiores eventos do mundo, o Ricardo nem esperou que o jetlag passasse para começar a partilhar tudo o que aprendeu!     Neste episódio, ele traz um feedback exclusivo sobre o evento "Fire" da Hotmart (Brasil) e o Funnel Hacking Live (Las Vegas). Descobre como um empreendedor imobiliário construiu uma comunidade de 100 milhões e como um evento pode ser o verdadeiro game changer na vida e nos negócios de qualquer empreendedor.    Vais ainda ficar a saber uma parte do que podemos aprender sobre lançamentos com os filmes de "Hollywood".    Além disso, o Ricardo dá um sneak peek sobre os grandes nomes do KIAI Live, revela novidades sobre o seu livro e reflete sobre a pressão no ADN de um empresário.    Este episódio é uma verdadeira transformação! Grandes coisas estão a caminho para 2025.     Não percas!

Link na Bio
Vocês ainda estão aí?

Link na Bio

Play Episode Listen Later Sep 9, 2024 48:38


Olá amigos, tive saudades nossas. Voltei por breves instantes. Juntem-se aí. Obrigado, e contínuo a gostar muito de vocês. Apesar de.

Diário de um open mic
Show #445 - Eu Voltei!

Diário de um open mic

Play Episode Listen Later Aug 20, 2024 36:07


Episódio sobre o show 445 que ocorreu dia 18/08/24 no Hillarius SP

Quem Ama Não Esquece
VOLTEI PARA CONTAR A MINHA HISTÓRIA DE SUPERAÇÃO - QUEM AMA NÃO ESQUECE 17/07/2024

Quem Ama Não Esquece

Play Episode Listen Later Jul 17, 2024 16:16


Depois de contar sua história em 2020, a Gislene volta ao “Quem Ama Não Esquece” para compartilhar como enfrentou uma gravidez de alto risco durante a pandemia. Ao contrair COVID-19 e enfrentar complicações sérias, seu amor por Elian e a força das orações de sua família, a ajudaram a superar esses desafios. Sua filha Eliza nasceu bem e saudável, mas Gislene carrega uma sequela do covid, uma trombose pulmonar. Agora, ela vive uma vida plena e feliz, grata pela segunda chance de estar com suas filhas e pelo apoio incansável do seu marido.

Vibraxx
Voltei

Vibraxx

Play Episode Listen Later Jun 26, 2024 10:08


Bocadinhas
Bocadinhas 72 - Demorei mas voltei rápido

Bocadinhas

Play Episode Listen Later Jun 19, 2024 34:36


Hoje o Lucas faz um balanço dos rolês na Europa e bate um papo COM VOCÊ sobre o futuro do Bocadas. Edição: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Daniel Bayer⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ Arte da Capa: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Daltrinador

Ideias Radicais
(YT) Por que eu voltei para São Paulo?

Ideias Radicais

Play Episode Listen Later May 12, 2024


Feliz dia das mães para todas que, assim como a minha, batalham para garantir o melhor para os seus filhos todos os dias (mesmo o estado não colaborando com isso). Quer relatórios sobre quando comprar ou vender Bitcoin e uma plataforma de educação junto com isso? https://bit.ly/RelatoriosRadicais Cansou de estar sozinho como Libertário? https://www.catarse.me/apoiadoresradicais Quer fugir do Brasil? Nos contate: https://www.settee.io/ https://youtube.com/c/Setteeio Nos acompanhe no Telegram: https://t.me/ideiasradicais

Actualidade - Renascença V+ - Videocast
“Ainda não voltei para casa”, diz refém israelita resgatado

Actualidade - Renascença V+ - Videocast

Play Episode Listen Later Apr 7, 2024 1:35


“Ainda não voltei para casa”, diz refém israelita resgatadof5c35790-fef4-ee11-aa

Aprenda Inglês com Inamara Arruda - The Fast Mover Audio Experience
Ep.#77 - Porque fui pra Inglaterra (e porque voltei)

Aprenda Inglês com Inamara Arruda - The Fast Mover Audio Experience

Play Episode Listen Later Jan 15, 2024 30:27


Espero que a minha história indo (e voltando) para a Inglaterra e morando lá por quase 6 anos possa te inspirar de alguma maneira! :)

mimimidias em prosa
146 - voltei para o tinder e a trend do uncanny valley no tiktok

mimimidias em prosa

Play Episode Listen Later Nov 30, 2023 62:47


ouça episódios exclusivos na orelo! __ depois de muitos anos, leo está de volta ao tinder e aproveitou a oportunidade para analisar a experiência do usuário e os "dark patterns" no aplicativo. conversamos também sobre a trend do uncanny valley no tiktok!

JORNAL DA RECORD
JORNAL DA RECORD | 24/11/2023

JORNAL DA RECORD

Play Episode Listen Later Nov 25, 2023 46:20


Confira na edição desta sexta-feira (24) do Jornal da Record: No primeiro dia do cessar-fogo, 24 reféns são libertados pelo Hamas. "Voltei para casa": museu em Tel Aviv projeta fotos dos reféns libertados pelo Hamas. Local seria inaugurado hoje (24); Prefeitura não recebeu solicitação de funcionamento ou de reforma. Avião com quase meia tonelada de cocaína é interceptado em Goiás; quatro são presos. Ex-atleta Oscar Pistorius, condenado por matar a ex-mulher, ganha direito à liberdade condicional. Cerca de 300 pessoas registraram queixas relacionadas a ingressos falsos para shows neste ano em SP. Líderes mundiais repercutem primeiro dia do cessar-fogo entre Israel e Hamas e libertação de reféns. Congresso se articula para derrubar veto de Lula à desoneração da folha. Empresários e sindicalistas criticam decisão de Lula e dizem que veto à desoneração ameaça empregos. Igreja Católica anuncia que vai indenizar vítimas de abusos sexuais cometidos por padres na Espanha.

Podcast Para Tudo
#156 - Trend de biscoiteiro, baixa autoestima e fofoca

Podcast Para Tudo

Play Episode Listen Later Nov 24, 2023 33:09


Vovó tava doente, mas ressurgiu como uma fênix. Voltei para reclamar da minha autoestima e da trend cheio de biscoito das outras pessoas. Venha ouvir e reclamar também! | Siga o Podcast Para Tudo no Instagram (@podcastparatudo ) e mande suas reclamações, sugestões e pedidos de ajuda. ♥️ Lorelay Fox é drag queen há 15 anos e está no YouTube para espalhar mensagens de aceitação e empatia, além de conselhos de maquiagem artística e falar sobre coisas da vida! Siga no Instagram: @‌lorelayfox e no http://youtube.com/LorelayFox

Cliche Talks
O bom filho a casa torna: por que fui e voltei de NY? com Guipi e Fe Nascimento | Cliche Talks #Ep44

Cliche Talks

Play Episode Listen Later Oct 17, 2023 50:51


Mozões, no episódio de hoje tive o prazer de receber no estúdio dois grandes amigos! Fe Nascimento e Guipi (sim, vocês pediram e eu escutei) vieram ao Cliche Talks para um papo ao mesmo tempo rico e divertido, compartilhando experiências sobre: - A tomada de decisão em fazer faculdade nos Estados Unidos - Como funciona o mercado de trabalho em NYC - Experiências profissionais em diferentes áreas: moda, empresas formais e mercado de entretenimento - Diferenças culturais tanto na vida pessoal, quanto no trabalho em NYC - Como foi a decisão de volta para o Brasil de cada um de nós Ufa, deu para perceber que foi babado, né mozões? Espero que curtam esse episódio tanto quanto eu amei gravar! Fe e Guipi, obrigada mais uma vez por fazerem parte de mais uma etapa e projeto na minha vida! ❤️

Podcast Para Tudo
#150 - Cápsula do tempo da União Soviética e fim do Planeta Terra

Podcast Para Tudo

Play Episode Listen Later Oct 6, 2023 35:34


Voltei e voltei apocalíptica. Neste episódio, comento sobre uma cápsula do tempo deixada pelos soviéticos e o fim iminente da terra. Além disso, dou um Conselho Ruim para uma trabalhadora. | Siga o Podcast Para Tudo no Instagram (@podcastparatudo ) e mande suas reclamações, sugestões e pedidos de ajuda. ♥️ Lorelay Fox é drag queen há 15 anos e está no YouTube para espalhar mensagens de aceitação e empatia, além de conselhos de maquiagem artística e falar sobre coisas da vida! Siga no Instagram: @‌lorelayfox e no http://youtube.com/LorelayFox

Minha Vida Imigrante
Carta Aberta

Minha Vida Imigrante

Play Episode Listen Later Sep 22, 2023 32:38


Oi, Voltei! Vamos Conversar? Ig: @minhavidaimigrante

Podcast Para Tudo
#148 - 11 de setembro, Pabllo Vittar, Glória Groove e fantasmas

Podcast Para Tudo

Play Episode Listen Later Sep 15, 2023 35:13


Voltei, netinhos! Neste episódio, comento sobre o 11 de setembro e teorias da conspiração, além de refletir sobre o surto que foi ver Drag Queens no The Town | Siga o Podcast Para Tudo no Instagram (@podcastparatudo ) e mande suas reclamações, sugestões e pedidos de ajuda. ♥️ Lorelay Fox é drag queen há 15 anos e está no YouTube para espalhar mensagens de aceitação e empatia, além de conselhos de maquiagem artística e falar sobre coisas da vida! Siga no Instagram: @‌lorelayfox e no http://youtube.com/LorelayFox

Fernando Ulrich
CAMPOS NETO cedeu à PRESSÃO POLÍTICA?; PETROBRAS segura PREÇO de COMBUSTÍVEIS; ALEMANHA em RECESSÃO

Fernando Ulrich

Play Episode Listen Later Aug 8, 2023 54:49


Neste vídeo respondo uma série de perguntas recebidas pelo meu Instagram no dia 03 de agosto de 2023. As perguntas são escolhidas previamente, mas respondidas na hora e sem nenhuma preparação. Portanto, desculpem qualquer resposta não tão completa assim. #investimentos #taxadejuros #economia #dólar #bancocentral #selic #petrobras Campos cedeu à pressão do governo ou era para ser 0,5% mesmo? (05:04) Qual o limite mínimo que pode chegar a Selic até voltar um ciclo de alta? (06:05) Investir no México, Turquia ou Brasil? (07:08) Tirar cidadania é investimento ou custo sem sentido? (07:44) Questão de tempo para a Petrobras quebrar e ser resgatada pelos pagadores de impostos? (10:57) A forma que vão baixar a taxa de juros no Brasil não vai gerar inflação? (12:07) Quais os setores mais resilientes da economia americana? (14:28) Corte de juros veio, e agora, Brasil decola? (15:18) Bitcoin está mostrando para que serve no caso do Monark? (17:33) Um dia planeja visitar a Nova Zelândia? (17:44) Por que o dólar desce de escada e sobe de elevador? Quantos andares tem esse prédio? (20:30) O que precisa saber para trabalhar com você? (21:40) Em 40 dias, -0,5% para Bacen e +0,25% para Fed, isso não pode provocar fuga de capital? (23:01) Qual acha que vai ser a nova direção do BC com Galípolo e Aquino? (23:42) Quais os melhores argumentos para discutir com um socialista/keynesiano? (26:17) Por que algumas empresas privatizadas pioraram salários e benefícios para empregados? (29:58) Qual o caminho para começar a investir nos EUA, preciso de ajuda? (30:13) Com Selic caindo 0,25% em toda reunião, haverá bons ganhos na marcação a mercado de LTN, LFT, NTN? (31:20) Onde moraria hoje se não fosse no Brasil? (31:35) Quantas perguntas recebe quando abre essa caixa de perguntas? (32:06) Quem é o economista que mais te inspirou? (33:17) Seguir uma paixão com salário modesto ou ocupação menos satisfatória com bom salário? (35:22) Com o rebaixamento da nota dos EUA, qual a visão de longo prazo para o país? (36:50) Teve alguma ação do novo governo que justifique essa diminuição da taxa Selic? (38:19) Seremos para sempre commodities e renda fixa para o mundo? (39:10) Acha que existe alguma chance do Governo Federal zerar o déficit fiscal em 2024? (39:55) Viu o PMI de manufatura da Alemanha, FMI projeta leve queda no PIB do principal país da zona do Euro? (41:08) Te surpreendeu vendo Campos Neto junto com Galípolo? (41:21) Para transferir patrimônio para EUA, até que taxa de dólar acha viável? (42:54) Dica para quem vai fazer um MBA na Espanha? (43:57) Haddad está te supreendendo? (44:20) Juros subindo nos EUA após rebaixamento, isso é sustentável? Bancos irão suportar isso? (46:04) O que acha da Uber com a virada de chave? (47:46) Qual conselho você daria para uma platéia de 10 mil funcionários públicos? (50:21) Voltei de NYC, vi seu vídeo sobre 4 de julho e deu vontade de morar e trabalhar lá, você mudaria para lá? (50:52) Schiff não acredita que Fed vai deixar o Tesouro em apuros, vai cortar juros e a inflação vai voltar? Discorda? (52:35) Nova política de preços Petrobras vai arruinar empresa? Troquei por PRIO e só alegrias (53:14) O atual governo… te preocupa?

Podcast Para Tudo
#139 - Fim do Twitter, trabalho e luto

Podcast Para Tudo

Play Episode Listen Later Jul 7, 2023 38:18


Cuidado com o excesso de trabalho, você pode acabar como a vovó! Voltei, netinhos, e nesse episódio reflito sobre exaustão, fim do Twitter e sentimento de luto com a minha infância. | Siga o Podcast Para Tudo no Instagram (@podcastparatudo) e mande suas reclamações, sugestões e pedidos de ajuda. ♥️ Lorelay Fox é drag queen há 15 anos e está no YouTube para espalhar mensagens de aceitação e empatia, além de conselhos de maquiagem artística e falar sobre coisas da vida! Siga no Instagram: @lorelayfox e no youtube.com/LorelayFox

Cuando los elefantes sueñan con la música
Cuando los elefantes sueñan con la música - ¡Feliz cumple, Chico! - 19/06/23

Cuando los elefantes sueñan con la música

Play Episode Listen Later Jun 19, 2023 58:56


Hoy cumple años un gigante de la música brasileña: Chico Buarque. Le escuchamos en grabaciones de canciones suyas como 'Construção', 'O que será' -con Milton Nascimento-, 'Tatuagem', 'Trocando em miúdos', 'Bastidores', 'Essa moça tá diferente', 'Paratodos', 'O meu guri', 'Cotidiano', 'Tanto mar', 'Mil perdoes', 'Morro dois irmãos', 'Até o fim' y 'Voltei a cantar'/'Mambembe'/'Dura na queda'. Escuchar audio

Para dar nome às coisas
[VÍDEO] #02 Me vê dois copos? - Paciência e autocompaixão

Para dar nome às coisas

Play Episode Listen Later May 8, 2023 6:11


Outro dia eu fui na padaria comprar pão. Enquanto esperava para ser atendida, uma das balconistas levava uma bronca por ter quebrado o sonho, de novo. O jeito que ela tentava pegar o doce, despedaçava antes que ela conseguisse levar para caixinha, entregar pro cliente. Já tinha acontecido algumas vezes aquilo e ela não tava conseguindo acertar. Voltei para casa e assim que eu estacionei o carro, pensei: às vezes somos as únicas testemunhas do nosso esforço. É o segundo episódio do quadro "Me vê dois copos?” da nossa mesa de bar preferida. :) Agora, o Para dar Nome às Coisas traz um episódio novo, em vídeo, a cada quinze dias. Os episódios tradicionais de quarta-feira seguem sendo publicados semanalmente, as quartas-feiras. edição: @‌valdersouza1 identidade visual: @‌amandafogaca texto: @‌natyops Apoie a nossa mesa de bar: ⁠https://apoia.se/paradarnomeascoisas

Não Inviabilize

Luz Acesa é um quadro do canal Não Inviabilize. Aqui você ouve as suas histórias misturadas às minhas! Use a hashtag #Voltei e comente a história no nosso grupo do telegram: https://t.me/naoinviabilize Envie a sua história bem detalhada para naoinviabilize@gmail.com, seu anonimato será mantido, todos os nomes, profissões e locais são trocados para preservar a sua identidade. Site: naoinviabilize.com.br Assine e fortaleça o meu trabalho: naoinviabilize.com.br/assine Transcrição dos episódios: naoinviabilize.com/episodios Histórias em Libras no Youtube: youtube.com/naoinviabilize Instagram: instagram.com/naoinviabilize TikTok: tiktok.com/@naoinviabilize Twitter: twitter.com/naoinviabilize Facebook: facebook.com/naoinviabilize Edição de áudios: Depois O Leo Corta Multimidia Vinhetas: Pipoca Sound

Por Falar em Correr
PFC 576 - Voltei a Correr! E Agora?

Por Falar em Correr

Play Episode Listen Later Nov 24, 2022 40:05


Falamos sobre voltar a correr. Não é fácil, mas sempre é possível. Escute, informe-se e divirta-se. SEJA MEMBRO DO CANAL NO YOUTUBE Siga quem faz o PFC Debate: Enio, Marcos, Camila, Duda e Ana.

Papo de Segunda
Fui de black power, voltei de chanel | Bota a cara e o corpo no sol | Quer situacionar comigo?

Papo de Segunda

Play Episode Listen Later Sep 28, 2022 76:19


Com Zezé Motta o Papo debate a autodescoberta, o despertar para si mesmo. Também fala da nudez em telas e sobre o novo status de relacionamento: situationship.

Para dar nome às coisas
S04EP148 - Autonomia: ser você sua própria lei

Para dar nome às coisas

Play Episode Listen Later Sep 21, 2022 35:27


Voltei pra casa pensando naquilo. Pensando em como a gente rotula com facilidade as pessoas, usando as nossas próprias regras. No fim, aquelas pessoas que chamaram ela de "louca", estavam falando o tempo todo de si mesmas. Mas tem mais uma coisa além disso que me tocou: e foi essa coisa dela ter conseguido encontrar e sustentar o próprio caminho. E seguido nele – a despeito do que as outras pessoas achavam disso. E isso me lembra demais o conceito de autonomia. Eu aprendi esse ano que a etimologia da palavra autonomia é ser a lei de si mesmo. Não é lindo? Autonomia é saber que você é quem faz as suas próprias leis. E isso me lembra uma cena que me tocou demais nos últimos dias. edição: @valdersouza1 texto @natyops identidade visual: @amandafogaca  Apoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

Podcast Para Tudo
#94 Reclamando, Anime Friends e Premiação

Podcast Para Tudo

Play Episode Listen Later Jul 15, 2022 34:29


Voltei ao meu tempo Otaku e fui ao Anime Friends. Vem ver como foi esse surto e mais: tem reflexões sobre nosso lar, consumismo x idealização, premiação iBest e Reclamando com Lorelay. Ao final, leio a crônica "Como lidar com o caos", de Kaká Werá. Siga o Podcast Para Tudo no Instagram @PODCASTPARATUDO e mande suas reclamações, sugestões e pedidos de ajuda ♥️ Lorelay Fox é DragQueen há 15 anos e está no YouTube para espalhar mensagens de aceitação e empatia, além de conselhos de maquiagem artística e falar sobre coisas da vida! Siga no Instagram: @LORELAY_FOX e no Youtube.com/LorelayFox

99Vidas - Nostalgia e Videogames
99Vidas 520 - Sons da Nostalgia: "Escutei e voltei no tempo!"

99Vidas - Nostalgia e Videogames

Play Episode Listen Later Jun 17, 2022 71:28


Jurandir Filho, Felipe Mesquita, Evandro de Freitas e Bruno Carvalho batem um papo sobre os sons mais famosos dos videogames. Esse é um podcast daqueles com a nostalgia lá no alto! Qual o som mais famoso pra você? Qual som de magia mais famoso dos games? 

Café Brasil Podcast
Cafezinho 474 – Quem mudou?

Café Brasil Podcast

Play Episode Listen Later Mar 21, 2022 8:22


CONHEÇA A VEROO CAFÉS: http://veroo.cafe/cafebrasil Ouvintes do Café Brasil têm 15% de desconto nos primeiros 3 meses de assinatura. Basta acessar o link e aplicar o cupom CAFEBRASIL   Gostou? De onde veio este, tem muito, mas muito mais. Acesse: http://mundocafebrasil.com   Fui assistir um filme badalado aí chamado The Vast Of Night. Estava sendo aclamado como uma obra que renova os filmes de horror e ficção científica. Li uma crítica dizendo que é sensacional, o diretor é um estreante, mas que teria mudado tudo. Eu não resisti. Saí correndo atrás, achei e corri assistir. O filme é uma merda. Larguei antes do final. Inconformado fui assistir uns Youtubers aí especializados pra ver a crítica. E os caras amando o filme, dizendo que é imperdível, que isso e aquilo, que os ângulos de filmagem, que a forma como o cara contou a história... O filme é uma merda. E a molecada amando. E a música que essa turma consome? Com todos os recursos tecnológicos com os quais os Beatles nem sonhavam… e o resultado é uma merda. Voltei para o Paradoxo do Dadinho, aquele docinho que era uma maravilha na minha infância e que hoje é horrível, que mencionei num Cafezinho anterior. E se o Dadinho for o mesmo de 50 anos atrás e o que mudou foi o meu paladar? E se a memória que eu tenho do Dadinho do passado for mais doce, mais saborosa do que era na verdade? E se o filme e as músicas forem adequados à percepção estética da molecada toda e eu é que estou atrelado à escola do Spielberg e amarrado no rock dos anos setenta? Eu é que não entendo por que gastar um baita tempo filmando as pernas de uma moça correndo ou então um blablabla que não leva a lugar algum é sensacional? Paradoxo do Dadinho. Tudo está mais fácil, mais rápido, mais acessível, mas algo mudou na essência. Ou o Dadinho ou eu. Eu acho que foram o Dadinho e eu. Esta reflexão continua no vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=o-aJADbOMGQ Gostou? De onde veio este, tem muito, mas muito mais. Torne-se um assinante do Café Brasil e nos ajude a continuar produzindo conteúdo gratuito que auxilia milhares de pessoas a refinar seu processo de julgamento e tomada de decisão. Acesse http://mundocafebrasil.com

Cafezinho Café Brasil
Cafezinho 474 – Quem mudou?

Cafezinho Café Brasil

Play Episode Listen Later Mar 21, 2022 8:22


CONHEÇA A VEROO CAFÉS: http://veroo.cafe/cafebrasil Ouvintes do Café Brasil têm 15% de desconto nos primeiros 3 meses de assinatura. Basta acessar o link e aplicar o cupom CAFEBRASIL   Gostou? De onde veio este, tem muito, mas muito mais. Acesse: http://mundocafebrasil.com   Fui assistir um filme badalado aí chamado The Vast Of Night. Estava sendo aclamado como uma obra que renova os filmes de horror e ficção científica. Li uma crítica dizendo que é sensacional, o diretor é um estreante, mas que teria mudado tudo. Eu não resisti. Saí correndo atrás, achei e corri assistir. O filme é uma merda. Larguei antes do final. Inconformado fui assistir uns Youtubers aí especializados pra ver a crítica. E os caras amando o filme, dizendo que é imperdível, que isso e aquilo, que os ângulos de filmagem, que a forma como o cara contou a história... O filme é uma merda. E a molecada amando. E a música que essa turma consome? Com todos os recursos tecnológicos com os quais os Beatles nem sonhavam… e o resultado é uma merda. Voltei para o Paradoxo do Dadinho, aquele docinho que era uma maravilha na minha infância e que hoje é horrível, que mencionei num Cafezinho anterior. E se o Dadinho for o mesmo de 50 anos atrás e o que mudou foi o meu paladar? E se a memória que eu tenho do Dadinho do passado for mais doce, mais saborosa do que era na verdade? E se o filme e as músicas forem adequados à percepção estética da molecada toda e eu é que estou atrelado à escola do Spielberg e amarrado no rock dos anos setenta? Eu é que não entendo por que gastar um baita tempo filmando as pernas de uma moça correndo ou então um blablabla que não leva a lugar algum é sensacional? Paradoxo do Dadinho. Tudo está mais fácil, mais rápido, mais acessível, mas algo mudou na essência. Ou o Dadinho ou eu. Eu acho que foram o Dadinho e eu. Esta reflexão continua no vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=o-aJADbOMGQ Gostou? De onde veio este, tem muito, mas muito mais. Torne-se um assinante do Café Brasil e nos ajude a continuar produzindo conteúdo gratuito que auxilia milhares de pessoas a refinar seu processo de julgamento e tomada de decisão. Acesse http://mundocafebrasil.com