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Em abril deste ano foi anunciada a detecção de possíveis sinais de vida extraterrestre num planeta fora do sistema solar com o telescópio espacial James Webb, mas a descoberta não foi confirmada. Afinal, tem ou não tem vida nesse outro planeta? Que planeta é esse? Como é possível saber alguma coisa sobre um planeta distante? Este episódio do Oxigênio vai encarar essas questões com a ajuda de dois astrônomos especialistas no assunto: o Luan Ghezzi, da UFRJ, e a Aline Novais, da Universidade de Lund, na Suécia. Vamos saber um pouco mais sobre como é feita a busca por sinais de vida nas atmosferas de exoplanetas. __________________________________________________________________________________________________ ROTEIRO Danilo: Você se lembra de quando uma possível detecção de sinais de vida extraterrestre virou notícia de destaque em abril deste ano, 2025? Se não, deixa eu refrescar a sua memória: usando o telescópio espacial James Webb, pesquisadores teriam captado sinais da atmosfera de um exoplaneta que indicariam a presença de um composto químico que aqui na Terra é produzido pela vida, algo que no jargão científico é chamado de bioassinatura. A notícia bombou no mundo todo. Aqui no Brasil, o caso teve tanta repercussão que a Folha de São Paulo dedicou um editorial só para isso – os jornais costumam comentar política e economia nos editoriais, e raramente dão espaço para assuntos científicos. Nos dois meses seguintes, outros times de pesquisadores publicaram pelo menos quatro estudos analisando os mesmos dados coletados pelo James Webb e concluíram que as possíveis bioassinaturas desaparecem quando outros modelos são usados para interpretar os dados. Sem o mesmo entusiasmo, os jornais noticiaram essas refutações e logo o assunto sumiu da mídia. Afinal, o que aconteceu de fato? Tem ou não tem vida nesse outro planeta? Aliás, que planeta é esse? Como é possível saber alguma coisa sobre um planeta distante? Eu sou Danilo Albergaria, jornalista, historiador, e atualmente pesquiso justamente a comunicação da astrobiologia, essa área que estuda a origem, a evolução e a possível distribuição da vida no universo. Nesse episódio, com a ajuda de dois astrofísicos, o Luan Ghezzi e a Aline Novais, vou explicar como os astrofísicos fazem as suas descobertas e entender porque a busca por sinais de vida fora da Terra é tão complicada e cheia de incertezas. Esse é o primeiro episódio de uma série que vai tratar de temas relacionados à astrobiologia. [Vinheta] Danilo: Eu lembro que li a notícia quentinha, assim que ela saiu no New York Times, perto das dez da noite daquela quarta-feira, dia 16 de abril de 2025. No dia seguinte, acordei e fui checar meu Whatsapp, já imaginando a repercussão. Os grupos de amigos estavam pegando fogo com mensagens entusiasmadas, perguntas, piadas e memes. Os grupos de colegas pesquisadores, astrônomos e comunicadores de ciência, jornalistas de ciência, também tinham um monte de mensagens, mas o tom era diferente. Em vez de entusiasmo, o clima era de preocupação e um certo mau-humor: “de novo DMS no K2-18b fazendo muito barulho”, disse uma cientista. Outra desabafou: “eu tenho coisa melhor pra fazer do que ter que baixar a fervura disso com a imprensa”. Por que o mal-estar geral entre os cientistas? Já chego lá. Os cientistas eram colegas que eu tinha conhecido na Holanda, no tempo em que trabalhei como pesquisador na Universidade de Leiden. Lá eu pesquisei a comunicação da astrobiologia. Bem no comecinho do projeto – logo que eu cheguei lá, em setembro de 2023 – saiu a notícia de que um possível sinal de vida, um composto chamado sulfeto de dimetila, mais conhecido pela sigla DMS, havia sido detectado num planeta a 124 anos-luz de distância da Terra, o exoplaneta K2-18b. Eu vi a repercussão se desenrolando em tempo real: as primeiras notícias, os primeiros comentários críticos de outros cientistas, a discussão nas redes sociais e blogs. Como eu estava no departamento de astronomia de Leiden, vi também como isso aconteceu por dentro da comunidade científica: os astrônomos com quem conversei na época estavam perplexos com a forma espalhafatosa com que o resultado foi comunicado. O principal era: eles não estavam nem um pouco animados, otimistas mesmo de que se tratava, de verdade, da primeira detecção de vida extraterrestre. Por que isso estava acontecendo? Vamos começar a entender o porquê sabendo um pouco mais sobre o exoplaneta K2-18b, em que os possíveis sinais de vida teriam sido detectados. Primeiro: um exoplaneta é um planeta que não orbita o Sol, ou seja, é um planeta que está fora do sistema solar (por isso também são chamados de extrassolares). Existem planetas órfãos, que estão vagando sozinhos pelo espaço interestelar, e planetas girando em torno de objetos exóticos, como os pulsares, que são estrelas de nêutrons girando muito rápido, mas quando os astrônomos falam em exoplaneta, quase sempre estão falando sobre um planeta que gira em torno de outra estrela que não Sol. O Sol é uma estrela, obviamente, mas o contrário da frase geralmente a gente não ouve, mas que é verdade… as estrelas são como se fossem sóis, elas são sóis. As estrelas podem ser maiores, mais quentes e mais brilhantes do que o Sol – muitas das estrelas que vemos no céu noturno são assim. Mas as estrelas também podem ser menores, mais frias e menos brilhantes do que o Sol – as menores são chamadas de anãs vermelhas. Elas brilham tão pouco que não dá para vê-las no céu noturno a olho nu. O K2-18b é um planeta que gira em torno de uma dessas anãs vermelhas, a K2-18, uma estrela que tem menos da metade do tamanho do Sol. Só que o planeta é relativamente grande. Luan Ghezzi: Ele é um planeta que tem algo entre 8 e 9 vezes a massa da Terra, ou seja, é um planeta bem maior do que a Terra. E ele tem um raio ali aproximado de 2.6 vezes o raio da Terra. Então, com essa massa e com esse raio há uma dúvida se ele seria uma super-Terra, ou se ele seria o que a gente chama de Mini-Netuno, ou seja, super-Terra, são planetas terrestres, mas, porém, maiores do que a Terra. Mini-Netunos são planetas parecidos com o Netuno. Só que menores. Mas com essa junção de massa e raio, a gente consegue calcular a densidade. E aí essa densidade indicaria um valor entre a densidade da Terra e de Netuno. Então tudo indica que esse K2-18b estaria aí nesse regime dos mini-Netunos, que é uma classe de planetas que a gente não tem no sistema solar. Danilo: Netuno é um gigante gelado e ele tem uma estrutura muito diferente da Terra, uma estrutura que (junto com o fato de estar muito distante do Sol) o torna inabitável, inabitável à vida como a gente a conhece. Mini-Netunos e Super-Terras, de tamanho e massa intermediários entre a Terra e Netuno, não existem no sistema solar, mas são a maioria entre os mais de 6 mil exoplanetas descobertos até agora. A estrela-mãe do K2-18b é bem mais fria, ou menos quente do que o Sol: enquanto o Sol tem uma temperatura média de 5500 graus Celsius, a temperatura da K2-18 não chega a 3200 graus. Então, se a gente imaginasse que o Sol fosse “frio” assim (frio entre aspas), a temperatura aqui na superfície da Terra seria muito, mas muito abaixo de zero, o que provavelmente tornaria nosso planeta inabitável. Só que o K2-18b gira muito mais perto de sua estrela-mãe. A distância média da Terra para o Sol é de aproximadamente 150 milhões de quilômetros, enquanto a distância média que separa o K2-18b e sua estrela é de 24 milhões de quilômetros. Outra medida ajuda a entender melhor como a órbita desse planeta é menor do que a da Terra: a cada 33 dias, ele completa uma volta ao redor da estrela. E comparado com a estrela, o planeta é tão pequeno, tão obscuro, que não pode ser observado diretamente. Nenhum telescópio atual é capaz de fazer imagens desse exoplaneta, assim como acontece com quase todos os exoplanetas descobertos até agora. São muito pequenos e facilmente ofuscados pelas estrelas que orbitam. Como, então, os astrônomos sabem que eles existem? O Luan Ghezzi explica. Luan Ghezzi: a detecção de exoplanetas é um processo que não é simples, porque os planetas são ofuscados pelas estrelas deles. Então é muito difícil a gente conseguir observar planetas diretamente, você ver o planeta com uma imagem… cerca de um por cento dos mais de seis mil planetas que a gente conhece hoje foram detectados através do método de imageamento direto, que é realmente você apontar o telescópio, e você obtém uma imagem da estrela e do planeta ali, pertinho dela. Todos os outros planetas, ou seja, noventa e nove porcento dos que a gente conhece hoje foram detectados através de métodos indiretos, ou seja, a gente detecta o planeta a partir de alguma influência na estrela ou em alguma propriedade da estrela. Então, por exemplo, falando sobre o método de trânsito, que é com que mais se descobriu planetas até hoje, mais de setenta e cinco dos planetas que a gente conhece. Ele é um método em que o planeta passa na frente da estrela. E aí, quando esse planeta passa na frente da estrela, ele tampa uma parte dela. Então isso faz com que o brilho dela diminua um pouquinho e a gente consegue medir essa variação no brilho da estrela. A gente vai monitorando o brilho dela. E aí, de repente, a gente percebe uma queda e a gente fala. Bom, de repente passou alguma coisa ali na frente. Vamos continuar monitorando essa estrela. E aí, daqui a pouco, depois de um tempo, tem uma nova queda. A diminuição do brilho e a gente vai monitorando. E a gente percebe que isso é um fenômeno periódico. Ou seja, a cada x dias, dez dias, vinte dias ou alguma coisa do tipo, a gente tem aquela mesma diminuição do brilho ali na estrela. Então a gente infere a presença de um planeta ali ao redor dela. E aí, como são o planeta e a estrela um, o planeta passando na frente da estrela, tem uma relação entre os tamanhos. Quanto maior o planeta for, ele vai bloquear mais luz da estrela. Então, a partir disso, a gente consegue medir o raio do planeta. Então esse método do trânsito não só permite que a gente descubra os exoplanetas, como a gente também pode ter uma informação a respeito dos raios deles. Esse é o método que está sendo bastante usado e que produziu mais descobertas até hoje. Danilo: e foi por esse método que o K2-18b foi descoberto em 2015 com o telescópio espacial Kepler. Esse telescópio foi lançado em 2009 e revolucionou a área – com o Kepler, mais de 2700 exoplanetas foram detectados. Com ele, os astrônomos puderam estimar que existem mais planetas do que estrelas na nossa galáxia. A órbita do K2-18b é menor do que a do planeta Mercúrio, que completa uma volta ao redor do Sol a cada 88 dias terrestres. Mas como sua estrela-mãe é mais fria do que o Sol, isso coloca o K2-18b dentro do que os astrônomos chamam de zona habitável: nem tão longe da estrela para que a superfície esfrie a ponto de congelar a água, nem tão perto para que o calor a evapore; é a distância ideal para que a água permaneça em estado líquido na superfície de um planeta parecido com a Terra. Só que o estado da água depende de outros parâmetros, como a pressão atmosférica, por exemplo. E é por isso que a tal da zona habitável é um conceito muito limitado, que pode se tornar até mesmo enganoso: um planeta estar na zona habitável não significa que ele seja de fato habitável. Claro, estar na zona habitável é uma das condições necessárias para que a superfície de um planeta tenha água líquida, o que é fundamental para que essa superfície seja habitável. Ter uma atmosfera é outra condição necessária. Além de estar na zona habitável, o K2-18b tem atmosfera e o Luan também explica como os astrônomos fazem para saber se um exoplaneta como o K2-18b tem uma atmosfera. Luan: a gente estava falando sobre o método de trânsito. E a gente falou que o planeta passa na frente da estrela e bloqueia uma parte da luz dela. Beleza, isso aí a gente já deixou estabelecido. Mas se esse planeta tem uma atmosfera, a luz da estrela que vai atingir essa parte da atmosfera não vai ser completamente bloqueada. A luz da estrela vai atravessar a atmosfera e vai ser transmitida através dela. A gente tem essa parte bloqueada da luz que a gente não recebe, a gente percebe a diminuição de brilho da estrela, com o método de trânsito, mas tem essa luz que atravessa a atmosfera e chega até a gente depois de interagir com os componentes da atmosfera daquele planeta. Então a gente pode analisar essa luz, que é transmitida através da atmosfera do planeta para obter informações sobre a composição dela. Danilo: e como é possível saber a composição química dessa atmosfera? A Aline Novais é uma astrofísica brasileira fazendo pós-doutorado na Universidade de Lund, na Suécia. A tese de doutorado dela, orientada pelo Luan, foi exatamente sobre esse tema: a coleta e a análise dos dados de espectroscopia de atmosferas de exoplanetas. Aline: No início, a gente não está olhando uma foto, uma imagem dos planetas e das estrelas. A gente está vendo eles através de uma coisa que a gente chama de espectro, que é a luz da estrela ou do planeta em diferentes comprimentos de onda. O que é o comprimento de onda? É literalmente o tamanho da onda. Você pode ver também como se fossem cores diferentes. Então a gente vai estar vendo vários detalhes em diferentes comprimentos de onda. O que acontece? A gente já sabe, não da astronomia, mas da química de estudos bem antigos que determinados compostos, vou usar aqui, por exemplo, a água, ela vai ter linhas muito específicas em determinados comprimentos de onda que a gente já conhece, que a gente já sabe. Então já é estabelecido que no cumprimento de onda X, Y, Z, vai ter linha de água. Então, quando a gente está observando novamente o brilho da estrela que passou ali pela atmosfera do planeta. Interagiu com o que tem lá, que a gente não sabe. Quando a gente vê o espectro dessa estrela que passou pela atmosfera, a gente vai poder comparar com o que a gente já sabe. Então, por exemplo, o que a gente já sabe da água, a gente vai ver que vai bater. É como se fosse um código de barras. Bate certinho o que tem na estrela, no planeta e o que tem aqui na Terra. E aí, a partir disso, a gente consegue dizer: “Ah, provavelmente tem água naquele planeta.” Claro que não é tão simples, tão preto no branco, porque tem muitas moléculas, muitos átomos, a quantidade de moléculas que tem ali também interferem nessas linhas. Mas, de forma mais geral, é isso. A gente compara um com o outro. E a gente fala: essa assinatura aqui tem que ser de água. Danilo: Em setembro de 2023, o time de pesquisadores liderado pelo Nikku Madhusudhan, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, anunciou a caracterização atmosférica do K2-18b feita com o telescópio espacial James Webb. Alguns anos antes, a atmosfera do exoplaneta tinha sido observada com o telescópio espacial Hubble, que havia indicado a presença de vapor de água. Com o James Webb, esses cientistas concluíram que a atmosfera não tinha vapor de água, mas fortes indícios de metano e dióxido de carbono, o gás carbônico. Não só isso: no mesmo estudo, eles também alegaram ter detectado, com menor grau de confiança, o sulfeto de dimetila, também chamado de DMS, uma molécula orgânica que aqui na Terra é produzida pela vida marinha, principalmente pelos fitoplânctons e microalgas. O DMS pode ser produzido em laboratório mas não existe um processo natural em que o nosso planeta, sozinho, consiga fazer essa molécula sem envolver a vida. Ou seja, o DMS seria uma possível bioassinatura, um sinal indireto da existência de vida. Por isso, esses cientistas alegaram ter encontrado uma possível evidência de vida na atmosfera do K2-18b. O fato é que a suposta evidência de vida, a detecção de DMS lá de 2023, tinha um grau de confiança estatística muito baixo para contar seriamente como evidência de vida. O time liderado pelo Madhusudhan continuou observando o K2-18b e voltou a publicar resultados apontando a presença de DMS usando outros instrumentos do James Webb. Foram esses resultados que fizeram tanto barulho em abril de 2025. E por que tanto barulho? Porque esse novo estudo apresenta um grau de confiança estatística mais alto para a detecção de DMS. Ele também alega ter detectado outra possível bioassinatura, uma molécula aparentada ao DMS, o DMDS, ou dissulfeto de dimetila. O resultado pareceu reforçar muito a hipótese da presença dessas possíveis bioassinaturas no K2-18b e, por isso, os grandes meios de comunicação deram ainda mais atenção ao resultado do que há dois anos atrás. O problema é que é muito complicado analisar os resultados do James Webb sobre essas atmosferas, e ainda mais difícil cravar a presença desse ou daquele composto químico ali. Aline Novais: Acho que a primeira etapa mais difícil de todas é como você tinha falado, Danilo, é separar o que é a luz do planeta e o que é a luz da estrela. Quer dizer, da atmosfera do planeta e o que é luz da estrela. E isso a gente faz como quando a gente está observando o trânsito. A gente não só observa o planeta passando na frente da estrela. Mas a gente também observa a estrela sem o planeta, e a gente compara esses dois. É literalmente subtrair um do outro. Então, assim, supondo que a gente já tem aqui o espectro pronto na nossa frente. O que a gente vai fazer para entender o que está naquele espectro? Aquilo ali é uma observação. Só que a gente tem da teoria da física, a gente sabe mais ou menos quais são as equações que vão reger a atmosfera de um planeta. Então a gente sabe o que acontece de formas gerais, que é parecida com o que acontece aqui na Terra e com o planeta do sistema solar. Então a gente sabe mais ou menos como deve ser a pressão, a temperatura. A gente sabe mais ou menos quais compostos químicos vão ter em cada camada da atmosfera, que depende de várias coisas. A gente sabe que se um planeta está muito próximo da estrela, ele vai ter determinados compostos químicos que ele não teria se ele estivesse muito mais longe da estrela dele. Então tudo isso interfere. E aí, o que a gente faz? A gente tem os dados, a gente tem o que a gente observou no telescópio. E a gente vai comparar com a teoria, com modelos que a gente faz no computador, programando, parará, parará, que vão reger aquela atmosfera. E aí, a partir disso, a gente vai comparar e ver o que faz sentido, o que não faz, o que bate e o que não bate. Danilo: Notaram que a Aline ressalta o papel dos modelos teóricos na interpretação dos dados? Os astrônomos comparam os dados coletados pelo telescópio com o que esperam observar, orientados pelas teorias e modelos considerados promissores para representar o que de fato está lá na atmosfera do planeta. E é nessa comparação que entra a estatística, a probabilidade de que as observações correspondem a este ou aquele modelo teórico. Aline Novais: Na estatística, a gente sempre vai estar quando a gente tiver probabilidade de alguma coisa, a gente sempre vai estar comparando uma coisa X com uma coisa Y. A gente nunca vai ter uma estatística falando que sim ou que não, vai ser sempre uma comparação de uma coisa ou de outra. Então, quando a gente, por exemplo, a gente tem o espectro lá de um planeta, a gente tem assinaturas que provavelmente podem ser de água, mas vamos supor que essa assinatura também é muito parecida com algum outro elemento. Com algum outro composto químico. O que a gente vai fazer? A gente vai comparar os dois e a resposta não vai ser nem que sim nem que não. A resposta vai ser: “Ah, o modelo que tem água é mais favorável.” Ou então, ele ajusta melhor os dados, do que o modelo com aquele outro composto químico. Danilo: O time do Nikku Madhusudhan, que fala em possível detecção de DMS, tem um modelo predileto que eles mesmos desenvolveram para explicar planetas como o K2-18b: os mundos hiceanos, planetas inteiramente cobertos por um oceano de água líquida debaixo de uma espessa atmosfera de hidrogênio molecular – por isso o nome, que é uma junção do “hi” de hidrogênio e “ceano” de oceano. É esse modelo que orienta a interpretação de que os dados do K2-18b podem conter as bioassinaturas. Aline: Todo o resultado final, que é: possivelmente detectamos assinaturas, não dependem dos dados em si, mas dependem de como eles analisaram os dados e que modelos foram utilizados para analisar esses dados. […] Os resultados vão sempre depender de como a gente analisou esses dados. […] Então a questão da detecção, ou possível detecção de bioassinatura depende principalmente de como foram colocados os modelos, do que foi inserido nos modelos e como esses modelos foram comparados. Nesse caso, os modelos utilizados foram modelos que estavam supondo que o planeta era hiceano. Que o planeta tinha um oceano e tinha uma atmosfera de hidrogênio, majoritariamente de hidrogênio. Porém, outros estudos levantaram também a possibilidade de esse planeta não ser desse tipo, ser um planeta, por exemplo, coberto de lava e não de oceano, ou com uma atmosfera, com compostos diferentes, onde a maioria não seria hidrogênio, por exemplo. E esses modelos não foram utilizados para testar essas bioassinaturas. Então o que acontece: no modelo deles, com o oceano, com a atmosfera X, Y e Z, é compatível com a existência de bioassinaturas. Porém, é completamente dependente do modelo. Danilo: Então, a escolha de modelos teóricos diferentes afetam a interpretação dos resultados e das conclusões sobre a composição química da atmosfera de exoplanetas. Aline: Esse grupo acredita que o planeta tenha majoritariamente hidrogênio na sua composição. O que eles vão fazer no modelo deles? Eles vão colocar sei lá quantos por cento de hidrogênio na composição, no modelo deles. Então eles estão construindo um modelo que seja semelhante ao que eles acreditam que o planeta tem. Eu não vou colocar nitrogênio se eu acho que não tem nitrogênio. Então, aí que entra a controvérsia, que é justamente o modelo ser feito para encontrar o que eles tentam encontrar. Então, assim, se você pegasse um modelo completamente diferente, se você pegasse um modelo, por exemplo, de um planeta feito de lava, que tem metano, que tem isso, que tem aquilo, será que você encontraria a mesma coisa? Danilo: Saber qual modelo teórico de atmosferas de exoplanetas corresponde melhor à realidade é algo muito difícil. O que dá pra fazer é comparar os modelos entre si: qual deles representa melhor a atmosfera do exoplaneta em comparação com outro modelo. Aline: A gente nunca vai estar falando que o modelo é perfeito. A gente nunca vai estar falando que a atmosfera é assim. A gente sempre vai estar falando que esse modelo representa melhor a atmosfera do que um outro modelo. E se você pegar uma coisa muito ruim que não tem nada a ver e comparar com uma coisa que funciona, vai ser muito fácil você falar que aquele modelo funciona melhor, certo? Então, por exemplo, no caso do K2-18b: eles fizeram um modelo que tinha lá as moléculas, o DMS, o DMDS e tal, e compararam aquilo com um modelo que não tem DMS e DMDS. O modelo que tem falou “pô, esse modelo aqui se ajusta melhor aos dados do telescópio do que esse outro que não tem”. Mas isso não significa que tenha aquelas moléculas. Isso significa que aquele modelo, naquelas circunstâncias, foi melhor estatisticamente do que um modelo que não tinha aquelas moléculas. Danilo: O Luan tem uma analogia interessante pra explicar isso que a Aline falou. Luan: É como se você, por exemplo, vai em uma loja e vai experimentar uma roupa. Aí você pega lá uma mesma blusa igualzinha, P, M ou G. Você experimenta as três e você vê qual que você acha que se ajusta melhor ao seu corpo, né? Qual ficou com um caimento melhor? Enfim, então você vai fazendo essas comparações, não é que a blusa talvez M não tenha ficado boa, mas talvez a P ou a G tenha ficado melhor. Então os modelos são agitados dessa forma, mas também como a Aline falou depois que você descobriu o tamanho, por exemplo, você chegou à conclusão que o tamanho da blusa é M, você pode pegar e escolher diferentes variações de cores. Você pode pegar essa mesma blusa M, azul, verde, amarela, vermelha, né? E aí elas podem fornecer igualmente o mesmo bom ajuste no seu corpo. Só que a questão é que tem cores diferentes. […] A gente obviamente usa os modelos mais completos que a gente tem hoje em dia, mas não necessariamente, eles são hoje mais completos, mas não necessariamente eles são cem por cento completos. De repente está faltando alguma coisa ali que a gente não sabe. [Música] Danilo: Eu conversei pessoalmente com o líder do time de cientistas que alegou ter descoberto as possíveis bioassinaturas no K2-18b, o Nikku Madhusudhan, quando ele estava na Holanda para participar de uma conferência em junho de 2024. Ele pareceu entusiasmado com a possibilidade de vir a confirmar possíveis bioassinaturas em exoplanetas e ao mesmo tempo cuidadoso, aparentemente consciente do risco de se comunicar a descoberta de vida extraterrestre prematuramente. A questão é que ele já cometeu alguns deslizes na comunicação com o público: por exemplo, em abril de 2024, num programa de rádio na Inglaterra, ele disse que a chance de ter descoberto vida no K2-18b era de 50% – o próprio apresentador do programa ficou surpreso com a estimativa. Naquela mesma conferência da Holanda, o Madhusudhan também pareceu muito confiante ao falar do assunto com o público de especialistas em exoplanetas – ele sabia que enfrentava muitos céticos na plateia. Ele disse que os planetas hiceanos eram “a melhor aposta” que temos com a tecnologia atual para descobrir vida extraterrestre. Na palestra em que apresentou os novos resultados esse ano, o Madhusudhan contou que essa hipótese de mundos hiceanos foi desenvolvida com a ajuda de alunos de pós-graduação dele quando ele os desafiou a criar um modelo teórico de Mini-Netuno que oferecesse condições habitáveis, amenas para a vida. Mas a questão é que a gente não sabe se os mundos hiceanos sequer existem. É uma alternativa, uma hipótese para explicar o pouco que sabemos sobre esses exoplanetas. Há outras hipóteses, tão promissoras quanto essa, e muito menos amigáveis à existência da vida como a conhecemos. Enfim, a gente ainda sabe muito pouco sobre esses exoplanetas. Ainda não dá para decidir qual hipótese é a que melhor descreve a estrutura deles. Mas o que vai acontecer se algum dia os cientistas conseguirem resultados que apontem para uma detecção de possível bioassinatura que seja num alto grau de confiança, a tal ponto que seria insensato duvidar de sua existência? Estaríamos diante de uma incontroversa descoberta de vida extraterrestre? Digamos que os cientistas publiquem, daqui a algum tempo, novos resultados que apontam, com um grau de confiança altíssimo, para a presença de DMS no K2-18b. Mesmo que a gente tivesse certeza de que tem DMS naquela atmosfera, não seria possível cravar que a presença de DMS é causada pela vida. Como a gente tem ainda muito pouca informação sobre os ambientes que os Mini-Netunos podem apresentar, e como o nosso conhecimento sobre a própria vida ainda é muito limitado, vai ser muito difícil – para não dizer praticamente impossível – ter certeza de que a presença de uma possível bioassinatura é de fato uma bioassinatura. Luan: A gente sabe que aqui na Terra, o DMS e o DMDS estão associados a processos biológicos. Mas a gente está falando de um planeta que é um Mini-Netuno, talvez um planeta hiceano. Será que esse planeta não tem processos químicos diferentes que podem gerar essas moléculas sem a presença da vida? Danilo: Como disse o Luan, pode ser que processos naturais desconhecidos, sem o envolvimento da vida, sejam os responsáveis pela presença de DMS no K2-18b. A gente sabe que o DMS pode ser gerado fora da Terra por processos naturais, sem relação com a presença de vida. Para que seja gerado assim, são necessárias condições muito diferentes das que temos aqui na Terra. O interior de planetas gigantes como Júpiter, por exemplo, dá essas condições. DMS também foi detectado recentemente na superfície de um cometa, em condições muito hostis para a vida como a gente a conhece. Mais hostis ainda são as condições do meio interestelar, o espaço abissal e incrivelmente frio que existe entre as estrelas. Mesmo assim, DMS já foi detectado no meio interestelar. É por isso que detectar uma possível bioassinatura num exoplaneta não necessariamente responde à pergunta sobre vida fora da Terra. É mais útil pensar nesses dados como peças de um quebra-cabeças: uma possível bioassinatura em um exoplaneta é uma peça que pode vir a ajudar a montar o quebra-cabeças em que a grande questão é se existe ou não existe vida fora da Terra, mas dificilmente será, sozinha, a resposta definitiva. Luan: Será que as bioassinaturas efetivamente foram produzidas por vida? Então, primeiro, estudos para entender diversos processos químicos ou físicos que poderiam gerar essas moléculas, que a gente considera como bioassinaturas, pra tentar entender em outros contextos, se elas seriam produzidas sem a presença de vida. Mas fora isso, nós astrônomos, nós também tentamos procurar conjuntos de bioassinaturas. Porque se você acha só o DMS ou o DMDS é uma coisa. Agora, se você acha isso e mais o oxigênio ou mais outra coisa, aí as evidências começam a ficar mais fortes. Um par muito comum que o pessoal comenta é você achar metano e oxigênio numa atmosfera de exoplaneta. Por quê? Porque esses dois compostos, se você deixar eles lá na atmosfera do planeta sem nenhum tipo de processo biológico, eles vão reagir. Vão formar água e gás carbônico. Então, se você detecta quantidades apreciáveis de metano e oxigênio numa atmosfera, isso indica que você tem algum processo biológico ali, repondo constantemente esses componentes na atmosfera. Então, a gente vai tentando buscar por pares ou conjuntos de bioassinaturas, porque isso vai construindo um cenário mais forte. Você olha, esse planeta está na zona habitável. Ele tem uma massa parecida com a da Terra. Ele tem uma temperatura parecida com a da Terra. Ele tem conjuntos de bioassinaturas que poderiam indicar a presença de vida. Então você vai construindo um quebra-cabeça ali, tentando chegar num conjunto de evidências. Danilo: Talvez só vamos conseguir ter certeza quando tivermos condições de viajar os 124 anos-luz que nos separam do K2-18b, por exemplo, para examinar o planeta “in situ”, ou seja, lá no local – só que isso ainda é assunto para a ficção científica, não para a ciência atual. Não quer dizer que, dada a dificuldade, a gente deva desistir de fazer ciência nesse sentido, de detectar bioassinaturas nos exoplanetas. Luan: É claro que é super interessante aplicar esses modelos e sugerir a possível existência dessas moléculas. Isso ajuda a avançar o conhecimento, porque isso gera um interesse, gera um debate, um monte de gente vai testar, e outras pessoas já testaram e mostraram que, ou não tem a molécula nos modelos deles, ou eles não detectam ou detectam uma quantidade muito baixa. Enfim, então isso gera um debate que vai avançar o conhecimento. Então isso, no meio científico, é muito interessante esse debate, que gera outras pesquisas, e todo mundo tentando olhar por diferentes ângulos, para a gente tentar entender de uma maneira mais completa. Mas o cuidado… E aí, o grande serviço que o seu podcast está fazendo é como a gente faz chegar essa informação no público, que é o que você falou, uma coisa é: utilizamos um modelo super específico, e esse modelo indica a possível presença dessas moléculas que, na Terra, são associadas à vida. Outra coisa é dizer, na imprensa, achamos os sinais mais fortes de vida até agora. É uma distância muito grande entre essas duas coisas. Aline: Se eu analisei o meu dado e eu vi que tem aquela molécula de bioassinatura, uma coisa é eu falar: “Tem!” Outra coisa é falar: “Ó, eu analisei com esse modelo aqui e esse modelo aqui faz sentido. Ele representa melhor os meus dados do que o outro modelo”. São maneiras diferentes de falar. Mas qual que é a que vende mais? Danilo: Foi no final do nosso papo que o Luan e a Aline tocaram nessa questão que tem se tornado central nos últimos anos: como comunicar os resultados da astrobiologia da forma mais responsável? É possível que com o James Webb vamos continuar vendo potenciais detecções de bioassinaturas num futuro próximo. Por isso, a comunidade científica está preocupada com a forma como comunicamos os resultados da busca por vida fora da Terra e está se movimentando para contornar os problemas que provavelmente teremos no futuro. Eu venho participando desses esforços, pesquisando como a astrobiologia está sendo comunicada, e até ajudei a organizar um evento no ano passado para discutir isso com cientistas e jornalistas de ciência, mas conto essa história em outra hora. No próximo episódio, vamos falar sobre uma possível detecção de bioassinatura sem o James Webb e muito mais próxima da gente. A notícia veio em setembro de 2025. O planeta em que a bioassinatura pode ter sido encontrada? O vizinho cósmico que mais alimentou a imaginação humana sobre extraterrestres: Marte. Roteiro, produção, pesquisa e narração: Danilo Albergaria Revisão: Mayra Trinca, Livia Mendes e Simone Pallone Entrevistados: Luan Ghezzi e Aline Novais Edição: Carolaine Cabral Músicas: Blue Dot Sessions – Creative Commons Podcast produzido com apoio da Fapesp, por meio da bolsa Mídiaciência, com o projeto Pontes interdisciplinares para a compreensão da vida no Universo: o Núcleo de Apoio à Pesquisa e Inovação em Astrobiologia e o Laboratório de Astrobiologia da USP [VINHETA DE ENCERRAMENTO]
Você sofre de síndrome de perseguição?Não quero aqui trazer uma definição científica. Falo a partir da observação de pessoas que acham que tudo ao seu redor está acontecendo com um único propósito: prejudicá-las.A verdade é que é preciso ter muito cuidado com a nossa imaginação. Podemos imaginar coisas que simplesmente não existem.O salmo 31 nos versos 13 e 14 pode nos ajudar a entender melhor isso. Assim diz o texto: "Pois tenho ouvido a murmuração de muitos, terror por todos os lados; conspirando contra mim, tramam tirar-me a vida. Quanto a mim, confio em ti, Senhor. Eu disse: “Tu és o meu Deus.”O salmista fala sobre sua realidade. Ele não tem síndrome de perseguição? Claro que não. Ele está sendo perseguido, tudo é real, muito real. Mas como posso ter tanta certeza disso? Simples! Pessoas com síndrome de perseguição jamais diriam que se sentem amadas e cuidadas por Deus. Na cabeça delas, até Deus está querendo destruí-las.É preciso cuidar de seus pensamentos. Você pode entrar numa grande "neura" a partir de suposições. Por isso, busque fortalecer uma certeza que é apresentada pela Bíblia em todas as suas páginas: Deus te ama e quer cuidar de você em todo tempo. Mesmo que todo mundo esteja contra você e isso for real, Deus nunca estará! Não esqueça disso!
Abarán está inmerso ya en las actividades programadas para navidad. Hoy nuestro compañero Claudio Caballero nos trae toda la información con el alcalde de Abarán Jesús Gómez. La casa de papá Noel, la carpa municipal donde los jóvenes podrán asistir a conciertos y sesiones de tardeo sin necesidad de coger el coche son algunas de las actividades programadas para estas fiestas. El Ayuntamiento ha preparado una amplia programación navideña con talleres infantiles, conciertos, mercadillos, actividades deportivas y la esperada Cabalgata de Reyes.En Abarán es muy importante la celebración del Día del Niño, el día de Reyes en el que el niño Jesús visita las casas de los vecinos para bendecirlos, lo que hace que el pueblo entero se convierta en un día de puertas abiertas. Claro está el Consistorio ha pensado en los jóvenes, y ha preparado esa carpa de la Plaza de Toros, para que éstos disfruten de esa tardebuena y tardevieja El día 31 de diciembre, a las 11.00 horas, serán las campanadas infantiles en CIMA con Olga Solera, y a las 16.00 h será el turno de los mayores en la Carpa, para a partir de la medianoche disfrutar todos juntos del Año Nuevo.La esperada cabalgata de los Reyes Magos será el día 5 desde las 17.00 horas por las calles del municipio.
==============================================SUSCRIBETEhttps://www.youtube.com/channel/UCNpffyr-7_zP1x1lS89ByaQ?sub_confirmation=1==================================================== DEVOCIÓN MATUTINA PARA MUJERES 2025“AMANECER CON JESÚS”Narrado por: Sirley DelgadilloDesde: Bucaramanga, ColombiaUna cortesía de DR'Ministries y Canaan Seventh-Day Adventist Church===================|| www.drministries.org ||===================17 de DiciembreBendiciones o maldiciones, ¿quién sabe?«Él le dijo: -Como suele hablar cualquier mujer insensata, así has hablado. ¿Pues qué? ¿Recibiremos de Dios el bien, y el mal no lo recibiremos?» (Job 2: 10).Después de muchos días de lluvia, el sol nació una mañana. Con diligencia, separé mi ropa clara de la ropa de color (aquí sí debemos hacer separación de prendas) y llené la lavadora. Cuando estuvo lista, la llevé a los tendederos que están debajo de un árbol de toronjas. ¡Si tan solo no estuviera ese árbol aquí, mi ropa se secaría más rápido con el sol directo! -pensé. Y me quedé meditando unos segundos en que debía cortar varias de sus ramas.Apenas habían pasado cinco minutos desde que tendí la primera carga, cuando las nubes oscurecieron el cielo. ¡No puede ser! -exclamé-. En unos instantes, las gotas de agua comenzaron a caer, y ¿quién creen que protegió a mi ropa de la llovizna? ¡Claro!, el árbol de toronjas con su follaje espeso, el mismo que minutos antes yo quería cortar. Horas más tarde, el sol volvió a brillar. Casi pude oír a Job decirme: «Hablas como una de tantas necias». ¿Comprendes por qué no debemos renegar de las situaciones que aparentemente son desfavorables? Primero me parecía malo que el árbol no dejara pasar al sol, pero luego me pareció bueno que no dejara pasar la lluvia.Ese ha sido siempre el problema de los humanos. Únicamente queremos eventos favorables en nuestra vida. Si por nosotros fuera, acomodaríamos cada circunstancia a nuestro favor. Si nos dieran a elegir, nunca optaríamos por pruebas o dificultades. No obstante, un camino fácil que no demanda esfuerzo, nunca ha hecho hombres y mujeres fuertes y sobresalientes. La esposa de Job estuvo acostumbrada a las comodidades, las riquezas, la felicidad, los cuidados y la seguridad que le daba su esposo. Sin embargo, cuando su vida dio un giro repentino e inesperado, su opción más fácil fue maldecir a Dios y abandonar a su marido.Sin duda que a lo largo de este año has tenido desafíos laborales, de salud, económicos, familiares o personales. ¿Con qué actitud los has recibido? La buena noticia es que quien aprende a ser agradecido por lo bueno y por lo malo, tendrá una justa y rebosante recompensa.
04 16-12-25 LHDW No se puede comparar el deporte masculino con el femenino. Garbiñe Muguruza lo tiene claro y pone el ejemplo en el tenis
04 16-12-25 LHDW No se puede comparar el deporte masculino con el femenino. Garbiñe Muguruza lo tiene claro y pone el ejemplo en el tenis
Patricia Bullrich sostuvo: “La verdad es que no hay razón para que la CGT haga una marcha, porque tenemos que modernizar el trabajo en la Argentina, tenemos que adaptarlo a los tiempos del hoy, y además la CGT hoy representa a la minoría de los trabajadores. ¿Por qué representa a la minoría de los trabajadores? Primero porque la afiliación en la Argentina pasó de un 80% a un 7%. Hoy prácticamente los trabajadores en la Argentina no se afilian a los sindicatos, que es lo único que es voluntario. Tienen que pagar cuotas que los obligan, pero lo que es voluntario no se afilian”.El ministro de Desregulación, Federico Sturzenegger, sostuvo: “No, no se terminan. Eso queda exactamente igual, pero se instituye también. Está buenísimo que me lo preguntes porque tiene que ver con esto que yo te hablaba de las nuevas modalidades de trabajo. Entonces lo que ahora se hace es una cosa que se llama el banco de horas. Entonces nos quedamos dos horas más y entonces el empleador te puede decir, vamos a hacer dos horas más y no vengas el viernes a la mañana. Permite, digamos, que la jornada laboral, así como hablábamos de la flexibilización de las vacaciones, de mutuo acuerdo, acá también el empleador y el trabajador puedan también diseñar una estructura más flexible”.Sobre las indemnizaciones, Sturzenegger señaló: "Y yo diría que nada. Claro, porque Argentina tiene un sistema que es muy generoso en el mundo. O sea, es como realmente muy bueno. Sí. Que paga un mes de sueldo por año de antigüedad. ¿Ok? Eso se mantiene. Que digamos tranquilidad. Eso no se toca. Tranquilidad absoluta que no se toca. El tema que tenemos con las indemnizaciones es otro, que es el siguiente. Cuando uno habla con empresarios, grandes, chicos, todos te dicen mira, un mes de sueldo por año trabajado no es el tema no tengo ningún problema ¿ustedes cuál es el problema que tengo? que yo voy a un litigio judicial un juicio laboral un juicio laboral que suponete una persona que trabajó cinco años listo, tengo que pagarle cinco sueldos viene un juez y me dice tenés que pagar ¿no?".El titular de la UOCRA, Gerardo Martínez, afirmó: “Estoy sorprendido, no, porque esto forma parte de la composición ideológica que expresaba quién era el vocero del gobierno en el Consejo de Mayo, que era Federico Schusenegger. Yo respeto a ese ministro, sé que es muy inteligente, pero me parece como que para discutir un proyecto de esta característica hay que saber qué es lo que significa el salario, pagar un salario, saber discutir un contrato, saber discutir, digamos, una paritaria, que hay un montón de condiciones que son necesarias como para tener un nivel de entrenamiento a fin de comprender y entender que el diálogo entre las partes, porque aquí estamos tocando intereses, es fundamental y no son cuestiones caprichosas”.Jorge Sola del triunviro de la CGT se refirió a las declaraciones de Federico Sturzenegger respecto a las horas extras: “No tendría que explicar demasiado cuando lo explica Sturzenegger. Fíjate, digamos, cómo lo dice. El empleador te podría decir, che, trabajamos dos horas más y el viernes no venga. Ah, me tenés que decir a mí qué tiempo tengo que disponer yo para tu trabajo y después qué tiempo me decís vos que tengo que tener yo para descansar o cuándo. Eso no es así”.Noticias del lunes 16 de diciembre por María O'Donnell y equipo de De Acá en Más por Urbana Play 104.3 FMSeguí a De Acá en Más en Instagram y XUrbana Play 104.3 FM. Somos la radio que ves.Suscribite a #Youtube. Seguí a la radio en Instagram y en XMandanos un whatsapp ➯ Acá¡Descargá nuestra #APP oficial! ➯ https://scnv.io/m8Gr
CABANGA · Volumen 03 / VIDEO COMPLETO EN YouTubeEste episodio no nace de la nostalgia ni de la postal fácil de diciembre. Nace como reacción. Como una forma honesta de sentarse a hablar cuando todo alrededor insiste en convertir estas fechas en mercancía, agenda, performance y ruido. En un tiempo donde importa más mostrar que vivir, decidimos reunirnos a hacer lo contrario: estar ahí, conversar, escuchar música y dejarnos atravesar por lo que diciembre todavía puede ser, mucho más allá de centros comerciales, tiendas, consumir por consumir. CABANGA Volumen 03 toma como punto de partida esa idea: los recuerdos que nos acompañan, los que se nos quedan pegados como presencias insistentes. Las cabangas pasadas, las cabangas que estamos viviendo, y esas cabangas futuras que todavía no sabemos nombrar. Como en el cuento de Dickens, los fantasmas aparecen, no para asustar, sino para recordarnos de dónde venimos y hacia dónde podríamos ir si no perdemos el hilo. Este episodio es especialmente importante para el realizador. Viene de un lugar donde estos espacios no existían, donde mirar desde afuera era la norma y pertenecer parecía siempre algo ajeno. Por eso la reunión del 12 de diciembre, en algún punto de la ardiente Alajuela, tiene un peso que va más allá del micrófono. En una mesa compartida, un gesto real, una noche que no pidió validación externa para existir. Es donde CABANGA queda grabado en video de forma consciente, sabiendo que iba a ser así, con todo lo que eso implica. Claro que se puede mejorar. Siempre. Lo que quedó registrado tiene algo que no se fabrica: la energía de quienes se apuntaron a esta tercer entrega, su honestidad, animandose a salir en cuadro, el espacio que acogió la conversación y la música. Todo eso hizo posible un registro que, sin exagerar, tiene algo de legendario.
Hoy hablaremos de la advertencia del CARF a las finanzas públicas, de la multa a Claro, del cambio de CEO en Daviplata y de una buena noticia para el sector cárnico colombianohttps://whatsapp.com/channel/0029Va4POHt6WaKhONGGhi38
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====================================================SUSCRIBETEhttps://www.youtube.com/channel/UCNpffyr-7_zP1x1lS89ByaQ?sub_confirmation=1==================================================== DEVOCIÓN MATUTINA PARA JÓVENES 2025“HOY ES TENDENCIA”Narrado por: Daniel RamosDesde: Connecticut, USAUna cortesía de DR'Ministries y Canaan Seventh-Day Adventist Church===================|| www.drministries.org ||===================14 de DiciembreNo está a la venta«A los hombres rectos los guía su rectitud». Proverbios 11:3El nombre de Elon Musk está asociado con los coches eléctricos, la tecnología de cohetes, los satélites, la inteligencia artificial y muchos otros avances de la tecnología. Pero a finales de 2023, Elon acaparó la atención de los medios por mantener sus puntos de vista a pesar de la presión de los demás.Todo comenzó en octubre de 2022, cuando Musk compró la red social Twitter, y más adelante le cambió el nombre a «X>. Poco tiempo después, debido a diferencias políticas, varias compañías iniciaron un boicot contra Musk. Retiraron la publicidad de la plataforma, poniendo en riesgo los ingresos de la compañía. En octubre de 2023, Disney se sumó al boicot y anunció que dejaría de anunciarse en X. Poco tiempo después, el New York Times entrevistó a Musk y le preguntó qué pensaba al respecto, a lo que el magnate respondió: «¿Están tratando de chantajearme con publicidad? ¿Chantajearme a mí con dinero?». Acto seguido profirió un insulto y reiteró que no cambiaría de opinión por la presión de los demás.Independientemente de si compartes o no los puntos de vista de Elon Musk, creo que su actitud resalta en un mundo en el que la mayoría se postra ante el altar del dinero y la opinión de los demás, aunque eso signifique ir en contra de los principios del cielo o de la consciencia. Lamentablemente, son muchos los que sacrifican su consciencia, incluso cuando hay menos de por medio.Tal vez puedas estar pensando: «Claro, Jorge, Elon Musk puede comportarse así porque es uno de los hombres más ricos del planeta». Sin embargo, la verdad es que el dinero siempre resulta atractivo. Además, nuestra integridad y lealtad a los principios del cielo no debiera medirse por los ceros de nuestra cuenta bancaria o por lo que opine la mayoría, sino en función de lo que Dios espera de cada uno de nosotros. ¿Y qué es lo que espera Dios de nosotros? Pablo le escribe a Timoteo: «No dejes escapar la vida eterna, pues para eso te llamó Dios» (1 Timoteo 6:12).¿Qué clase de persona decidirás ser? ¿Serás de los que se amoldan a la voluntad de la mayoría? ¿O formarás parte de ese selecto grupo que «no se venden ni se compran»? Dios te llamó para que recibas la vida eterna, no permitas hoy que nada ni nadie se interponga.
Temos uma final. E com emoção. Depois de terem sido controladas pelo Sesi Araraquara no primeiro jogo, as jogadoras do Corinthians acharam um jeito de impor seu ritmo rápido e viraram a série. Só que quando voltou para Araraquara, a coisa foi outra. Falamos antes, claro da semana da NBB com muitos jogos com placares centenários, incluindo um jogo inesperado entre Pato e Rio Claro que teve duas prorrogações no interior paulista. Mas tivemos de falar que o começo dos brasileiros na BCLA foi nada auspicioso. Seria o fim da hegemonia brasileira no continente? Franca perdeu o primeiro, mas Minas ainda vai jogar, e o time mineiro vem muito forte nesta temporada. Ai, claro, falamos das finais do Paulista feminino. E temos o quinto jogo, com cada time ganhando os dois jogos em seu território. A quinta partida será em São Paulo, no Wlamir Marques, casa do Corinthians. Seria esta a diferença para o alvinegro se sagrar campeão? Na Euro, semana cheia com os jogos da sexta passada e os de quinta. O Hapoel pode até perder que continua lider. Será que o Caboclo, quando voltar vai achar espaço neste time? E o nosso cavalo lituano segue na briga e não quer ficar de fora destes playoffs. Na NBA falamos do impressionante OKC e do seu rival na semi da NBA Cup, o Spurs, que mesmo sem o Wemby vem jogando um excelente basquete. Seriam eles capazes de parar o inicio de uma nova era sob o manto do OKC? Falamos disso, respondemos perguntas, contamos de viagens, de cinema e de muito mais. Mesmo contra as forças da natureza e da incapacidade da Enel e da Claro de manter as coisas funcionando. Então não perde tempo. Aperte e o play e vem com a gente.
==============================================SUSCRIBETEhttps://www.youtube.com/channel/UCNpffyr-7_zP1x1lS89ByaQ?sub_confirmation=1==================================================== DEVOCIÓN MATUTINA PARA MUJERES 2025“AMANECER CON JESÚS”Narrado por: Sirley DelgadilloDesde: Bucaramanga, ColombiaUna cortesía de DR'Ministries y Canaan Seventh-Day Adventist Church===================|| www.drministries.org ||===================13 de DiciembreUn sermón de dos segundos«Felipe encontró a Natanael y le dijo: -Hemos hallado a aquel de quien escribieron Moisés en la Ley, y también los Profetas: a Jesús, hijo de José, de Nazaret» (Juan 1: 45).¿Dónde podría estar? La noticia que Felipe tenía que comunicarle a su amigo no podía hacerse esperar. Súbitamente, recordó aquella higuera bajo cuya sombra fresca, ambos se sentaban a escudriñar las Escrituras y a orar, mientras las grandes hojas los ocultaban de las miradas de los curiosos. ¡Claro! Ahí tenía que estar. Corrió hacia la higuera y su intuición resultó certera, Natanael estaba ahí mismo, meditando en el sermón que Juan el Bautista había pronunciado acerca del Mesías, y pidiendo una señal a Dios para creer que ese artesano de aspecto pobre era en verdad el Mesías que esperaba. La respuesta a su oración no tuvo demora.Felipe llegó en seguida y le dijo: «Hemos encontrado al hombre de quien siempre hemos estudiado; es Jesús, el hijo de José, de Nazaret». (La reacción de Natanael será nuestro estudio de mañana). Ante la respuesta de Natanael, Felipe no entabla un debate, no trata de convencerlo con sus propias palabras, no le cuenta lo que él mismo ha experimentado, no le echa en cara que de nada sirve todo el estudio que han tenido en días pasados; en vez de toda esa liturgia innecesaria de palabrerías, Felipe expone un sermón de dos segundos: «Ven y ve».«Ven y ve», es la única e infalible clave para que otros crean en Jesús. Él mismo había dicho las mismas palabras el día anterior a dos hombres que querían saber más sobre él (Juan 1: 39). Aquel día, Felipe fue inspirado por el Espíritu Santo para hacer un llamado breve pero contundente a Natanael. Esta es la obra que hemos sido llamados a realizar. Cantar, predicar desde el púlpito, entre otras actividades, son parte fundamental de la misión; no obstante, nada sustituye el hecho de ir y hacer una labor personal cara a cara.La invitación a ir y ver por sí mismos, brinda a nuestros amigos y familiares la oportunidad de tener un encuentro personal con Jesús. «Hay quienes toda la vida han profesado conocer a Cristo, y, sin embargo, no han hecho nunca un esfuerzo personal para traer siquiera un alma a El Salvador». La buena noticia es que todavía hay tiempo para ir a buscar a aquellos que sinceramente están buscando al Mesías, y que aún no lo han encontrado.
EL SECRETARIO DE ECONOMÍA MARCELO EBRARD, DEJÓ EN CLARO QUE LOS ARANCELES QUE SE APLICARÁN A PAÍSES ASIÁTICOS CON LOS QUE MÉXICO NO TIENE TRATADO, NO ES UN GUIÑO A ESTADOS UNIDOS, MÁS BIEN SE BUSCA BLINDAR A ALGUNOS SECTORES COMO EL AUTOMOTRIZ, TEXTIL, JUGUETE Y CALZADO.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Claro que si! Le damos y le damos. Hablemos de la farolera, que aprovechando un tropezón, hizo desastres. No llueve de casualidad - Jueves 11 de Diciembre, 2025
Esta semana tenemos con nosotros al exportero de la selección de Puerto Rico y actualmente coach de porteros; él es Bryant Velázquez Toro. Venimos hablando de la dificultad de la posición de arquero y cómo se juzga por la cantidad de goles recibidos cuando es lo más injusto. No dejamos fuera varios ejemplos de atajadas históricas y cómo el trabajo prepartido te prepara para esos momentos. Claro, no dejamos fuera el tema del futbol actual y la evolución del mismo. REDES Bryant Velázquez https://www.instagram.com/thegoaliepr?igsh=MXZtOHk4ZTVhMGQ1cw== Desde La Línea Podcast https://linkbio.co/Desdelalineapodcast
Quieren que el continente americano tenga gobiernos que sean razonablemente estables y lo suficientemente eficaces como para evitar y prevenir migraciones masivas.
Cristina Monge ha viajado hasta el Delta del Ebro, en la provincia de Tarragona, para saber de primera mano qué se está haciendo para conservar uno de los humedales más importantes de Europa, en grave peligro por la regresión del litoral. Debido a su ubicación geográfica, es un punto de paso para una gran cantidad de aves migratorias, además de constituir un hábitat único para más de 300 especies. Formado por arrozales, salinas, playas o riberas, el Delta es un paraje excepcional gravemente amenazado por la subida del nivel del mar, que traería consigo graves consecuencias tanto medioambientales como económicas.
Claro que tu matrimonio (o noviazgo) puede mejor y crecer. La clave: el amor y el perdón. El cómo: conocer el lenguaje para comunicarlo.La caridad cristiana se concretiza en estos hechos. Practicados por amor a Cristo, resultarán en un santo matrimonio, y una familia santa!Muchas gracias por tu donación! BBVA (México) Cuenta 153424 8766 Cuenta Clave: 012320 0153 4248 7662Número de tarjeta para depósitos en Oxxo: 4152 3143 8634 4116
No episódio de hoje, você escuta uma conversa um pouco diferente: um bate-papo com as pesquisadoras Germana Barata e Sabine Righetti, ambas do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor). Elas estiveram na COP30 e conversaram com Mayra Trinca sobre a experiência de cobrir um evento ambiental tão relevante e sobre quais foram os pontos fortes da presença da imprensa independente. __________________________________________________________________________________ TRANSCRIÇÃO [música] Mayra: Olá, eu sou a Mayra, você já deve me conhecer aqui do Oxigênio. Hoje a gente vai fazer uma coisa um pouquinho diferente do que vocês estão acostumados. E eu trouxe aqui duas pesquisadoras do LabJor pra contar um pouquinho da experiência delas na COP30, que rolou agora em novembro. Então vai ser um episódio um pouco mais bate-papo, mas eu prometo que vai ficar legal. Vou pedir pra elas se apresentarem e a gente já começa a conversar. Então eu estou com a Germana Barata e a Sabine Righetti, que são pesquisadoras aqui do Labjor. Germana, se apresenta pra gente, por favor. Germana: Olá, pessoal, eu sou a Germana. Obrigada, Maíra, pelo convite pra estar aqui com vocês no Oxigênio. Eu sou pesquisadora do LabJor, do aula também por aqui, e tenho coordenado aí uma rede de comunicação sobre o oceano, que é a Ressou Oceano, que é o motivo da minha ida pra COP30.Então a gente vai ter a oportunidade de contar um pouquinho do que foi essa aventura na COP30. Mayra: Agora, Sabine, se apresenta pra gente, por favor. Sabine: Oi, pessoal, um prazer estar aqui. Sou pesquisadora aqui no LabJor, ouvinte do Oxigênio, e trabalho entendendo como que o conhecimento científico é produzido e circula na sociedade, sobretudo pela imprensa. Então esse foi um assunto central na COP lá em Belém. [vinheta] Mayra: Eu trouxe a Sabine e a Germana, porque, bom, são pesquisadoras do Labjor que foram pra COP, mas pra gente conhecer um pouquinho o porquê que elas foram até lá a partir das linhas de interesse e de pesquisa. Então, meninas, contem pra gente por que vocês resolveram ir até a COP e o que isso está relacionado com as linhas de trabalho de vocês. Germana: Bom, acho que uma COP no Brasil, no coração da Amazônia, é imperdível por si. Sabine: Não tinha como não ir. Germana: Não, não tinha. E como eu atuo nessa área da comunicação sobre o oceano pra sociedade, esse é um tema que a comunidade que luta pela saúde do oceano tem trabalhado com muito afinco para que o oceano tenha mais visibilidade nos debates sobre mudanças climáticas. Então esse foi o motivo que eu percebi que era impossível não participar dessa grande reunião. Enfim, também numa terra onde eu tenho família, Belém do Pará é a terra do meu pai, e uma terra muito especial, uma cidade muito especial, eu acho que por tantos motivos era imperdível realmente essa experiência na COP. Sabine: Voltamos todas apaixonadas por Belém. O pessoal extremamente acolhedor, a cidade incrível, foi maravilhoso. Eu trabalho tentando compreender como a ciência, conhecimento científico, as evidências circulam na sociedade, na sociedade organizada. Então entre jornalistas, entre tomadores de decisão, entre grupos específicos. E no meu entendimento a COP é um espaço, é um grande laboratório sobre isso, porque a ciência já mostrou o que está acontecendo, a ciência já apontou, aliás faz tempo que os cientistas alertam, e que o consenso científico é muito claro sobre as mudanças climáticas. Então o que falta agora é essa informação chegar nos grupos organizados, nos tomadores de decisão, nas políticas públicas, e quem pode realmente bater o martelo e alterar o curso das mudanças climáticas. Claro que a gente precisa de mais ciência, mas a gente já sabe o que está acontecendo. Então me interessou muito circular e entender como que a ciência estava ou não. Porque muitos ambientes, as negociações, os debates, eles traziam mais desinformação ou falsa controvérsia do que a ciência em si. Germana: E é a primeira vez que a COP abrigou um pavilhão de cientistas. Então acho que esse é um marco, tanto para cientistas quanto outros pavilhões, outras presenças que foram inéditas ou muito fortes na COP, como dos povos indígenas ou comunidades tradicionais, mas também de cientistas, que antes, claro, os cientistas sempre foram para as COPs, mas iam como individualmente, vamos dizer assim. Sabine: Para a gente entender, quem não tem familiaridade com COP, os pavilhões, e isso eu aprendi lá, porque eu nunca tinha participado de uma COP, os pavilhões são como se fossem grandes estandes que têm uma programação própria e acontecem debates e manifestações, eventos diversos, culturais, enfim. Então a zona azul, que a gente chama, que é a área central da COP, onde tem as discussões, as tomadas de decisão, tem um conjunto de pavilhões. Pavilhões de países, pavilhões de temas. Oceanos também foi a primeira vez, né? Germana: Não foi a primeira vez, foi o terceiro ano, a terceira COP, mas estava enorme, sim, para marcar a presença. Mayra: O Oceano foi a primeira vez que estava na Blue Zone ou antes ele já estava na zona azul também? Germana: Ele já estava na Blue Zone, já estava na zona azul, é a terceira vez que o Oceano está presente como pavilhão, mas é a primeira vez que o Oceano realmente ocupou, transbordou, digamos assim, os debates, e os debates, incluindo o Oceano, acabaram ocupando, inclusive, dois dias oficiais de COP, que foram os dias 17 e 18, na programação oficial das reuniões, dos debates. Então é a primeira vez que eu acho que ganha um pouco mais de protagonismo, digamos assim. Mayra: E vocês participaram de quais pavilhões? Porque a gente tem o pavilhão dos Oceanos, tinha um pavilhão das universidades, que inclusive foi organizado por pesquisadores da Unicamp, não necessariamente aqui do Labjor, mas da Unicamp como um todo, e eu queria saber por quais pavilhões vocês passaram. Germana, com certeza, passou pelo do Oceano, mas além do Oceano, quais outros? Vocês passaram por esse das universidades? Como é que foi? Sabine: Eu apresentei um trabalho nesse contexto dos pavilhões, como espaço de discussão e de apresentações, eu apresentei um resultado de um trabalho que foi um levantamento de dados sobre ponto de não retorno da Amazônia com ajuda de inteligência artificial. Eu tenho trabalhado com isso, com leitura sistemática de artigos científicos com ajuda de inteligência artificial e tenho refletido como a gente consegue transformar isso numa informação palatável, por exemplo, para um tomador de decisão que não vai ler um artigo, muito menos um conjunto de artigos, e a gente está falando de milhares. Eu apresentei no pavilhão que a gente chamava de pavilhão das universidades que tinha um nome em inglês que era basicamente a Educação Superior para a Justiça Climática. Ele foi organizado institucionalmente pela Unicamp e pela Universidade de Monterrey, no México, e contou com falas e debates de vários cientistas do mundo todo, mas esse não era o pavilhão da ciência. Tinha o pavilhão da ciência e tinha os pavilhões dos países, os pavilhões temáticos, caso de oceanos, que a gente comentou. Então, assim, eu circulei em todos, basicamente. Me chamou muita atenção o dos oceanos, que de fato estava com uma presença importante, e o pavilhão da China, que era o maior dos pavilhões, a maior delegação, os melhores brindes. Era impressionante a presença da China e as ausências. Os Estados Unidos, por exemplo, não estava, não tinha o pavilhão dos Estados Unidos. Então, as presenças e as ausências também chamam a atenção. Mayra: Tinha o pavilhão do Brasil? Sabine: Tinha. Germana: Tinha um pavilhão maravilhoso. Sabine: Maravilhoso e com ótimo café. Germana: É, exatamente. Sabine: Fui lá várias vezes tomar um café. Germana: Inclusive vendendo a ideia do Brasil como um país com produtos de qualidade,né, que é uma oportunidade de você divulgar o seu país para vários participantes de outros países do mundo. E acho que é importante a gente falar que isso, que a Sabine está falando dos pavilhões, era zona azul, ou seja, para pessoas credenciadas. Então, a programação oficial da COP, onde as grandes decisões são tomadas, são ali. Mas tinha a zona verde, que também tem pavilhões, também tinha pavilhão de alguns países, mas, sobretudo, Brasil, do Estado do Pará, de universidades etc., que estava belíssimo, aberta ao público, e também com uma programação muito rica para pessoas que não necessariamente estão engajadas com a questão das mudanças… Sabine: Muito terceiro setor. Germana: Exatamente. Sabine: Movimentos sociais. Germana: E fora a cidade inteira que estava, acho que não tem um belenense que vai dizer o que aconteceu aqui essas semanas, porque realmente os ônibus, os táxis, o Teatro da Paz, que é o Teatro Central de Belém, todos os lugares ligados a eventos, mercados, as docas… Sabine: Museus com programação. Germana: Todo mundo muito focado com programação, até a grande sorveteria maravilhosa Cairu, que está pensando inclusive de expandir aqui para São Paulo, espero que em breve, tinha um sabor lá, a COP30. Muito legal, porque realmente a coisa chegou no nível para todos. Mayra: O que era o sabor COP30? Fiquei curiosa. Sabine: O de chocolate era pistache. Germana: Acho que era cupuaçu, pistache, mais alguma coisa. Sabine: Por causa do verde. É que tinha bombom COP30 e tinha o sorvete COP30, que tinha pistache, mas acho que tinha cupuaçu também. Era muito bom. Germana: Sim, tinha cupuaçu. Muito bom! Mayra: Fiquei tentada com esse sorvete agora. Só na próxima COP do Brasil. [música] Mayra: E para além de trabalho, experiências pessoais, o que mais chamou a atenção de vocês? O que foi mais legal de participar da COP? Germana: Eu já conheci a Belém, já fui algumas vezes para lá, mas fazia muitos anos que eu não ia. E é incrível ver o quanto a cidade foi transformada em relação à COP. Então, a COP deixa um legado para os paraenses. E assim, como a Sabine tinha dito no começo, é uma população que recebeu todos de braços abertos, e eu acho que eu estava quase ali como uma pessoa que nunca tinha ido para Belém. Então, lógico que a culinária local chama muito a atenção, o jeito dos paraenses, a música, que é maravilhosa, não só o carimbó, as mangueiras dando frutos na cidade, que é algo que acho que chama a atenção de todo mundo, aquelas mangas caindo pela rua. Tem o lado ruim, mas a gente estava vendo ali o lado maravilhoso de inclusive segurar a temperatura, porque é uma cidade muito quente. Mas acho que teve todo esse encanto da cultura muito presente numa reunião que, há muitos anos atrás, era muito diplomática, política e elitizada. Para mim, acho que esse é um comentário geral, que é uma COP que foi muito aberta a muitas vozes, e a cultura paraense entrou ali naturalmente por muitos lugares. Então, isso foi muito impressionante. Sabine: Concordo totalmente com a Germana, é uma cidade incrível. Posso exemplificar isso com uma coisa que aconteceu comigo, que acho que resume bem. Eu estava parada na calçada esperando um carro de transporte, pensando na vida, e aí uma senhora estava dirigindo para o carro e falou: “Você é da COP? Você está precisando de alguma coisa?” No meio da rua do centro de Belém. Olhei para ela e falei, Moça, não estou acostumada a ter esse tipo de tratamento, porque é impressionante. O acolhimento foi uma coisa chocante, muito positiva. E isso era um comentário geral. Mas acho que tem um aspecto que, para além do que estávamos falando aqui, da zona azul, da zona verde, da área oficial da COP, como a Germana disse, tinha programação na cidade inteira. No caso da COP de Belém, acho que aconteceu algo que nenhuma outra COP conseguiu proporcionar. Por exemplo, participei de um evento completamente lateral do terceiro setor para discutir fomento para projetos de jornalismo ligados à divulgação científica. Esse evento foi no barco, no rio Guamá que fala, né? Guamá. E foi um passeio de barco no pôr do sol, com comida local, com banda local, com músicos locais, com discussão local, e no rio. É uma coisa muito impressionante como realmente você sente a cidade. E aquilo tem uma outra… Não é uma sala fechada.Estamos no meio de um rio com toda a cultura que Belém oferece. Eu nunca vou esquecer desse momento, dessa discussão. Foi muito marcante. Totalmente fora da programação da COP. Uma coisa de aproveitar todo mundo que está na COP para juntar atores sociais, que a gente fala, por uma causa comum, que é a causa ambiental. Mayra: Eu vou abrir um parênteses e até fugir um pouco do script que a gente tinha pensado aqui, mas porque ouvindo vocês falarem, eu fiquei pensando numa coisa. Eu estava essa semana conversando com uma outra professora aqui do Labjor, que é a professora Suzana. Ouvintes, aguardem, vem aí esse episódio. E a gente estava falando justamente sobre como é importante trazer mais emoção para falar de mudanças climáticas. Enfim, cobertura ambiental, etc. Mas principalmente com relação a mudanças climáticas. E eu fiquei pensando nisso quando vocês estavam falando. Vocês acham que trazer esse evento para Belém, para a Amazônia, que foi uma coisa que no começo foi muito criticada por questões de infraestrutura, pode ter tido um efeito maior nessa linha de trazer mais encanto, de trazer mais afeto para a negociação. Germana: Ah, sem dúvida. Mayra: E ter um impacto que em outros lugares a gente não teria. Germana: A gente tem que lembrar que até os brasileiros desconhecem a Amazônia. E eu acho que teve toda essa questão da dificuldade, porque esses grandes eventos a gente sempre quer mostrar para o mundo que a gente é organizado, desenvolvido, enfim. E eu acho que foi perfeita a escolha. Porque o Brasil é um país desigual, riquíssimo, incrível, e que as coisas podem acontecer. Então a COP, nesse sentido, eu acho que foi também um sucesso, mesmo a questão das reformas e tudo o que aconteceu, no tempo que tinha que acontecer, mas também deu um tom diferente para os debates da COP30. Não só porque em alguns momentos da primeira semana a Zona Azul estava super quente, e eu acho que é importante quem é do norte global entender do que a gente está falando, de ter um calor que não é o calor deles, é um outro calor, que uma mudança de um grau e meio, dois graus, ela vai impactar, e ela já está impactando o mundo, mas também a presença dos povos indígenas eu acho que foi muito marcante. Eu vi colegas emocionados de falar, eu nunca vi tantas etnias juntas e populações muito organizadas, articuladas e preparadas para um debate de qualidade, qualificado. Então eu acho que Belém deu um outro tom, eu não consigo nem imaginar a COP30 em São Paulo. E ali teve um sentido tanto de esperança, no sentido de você ver quanto a gente está envolvida, trabalhando em prol de frear essas mudanças climáticas, o aquecimento, de tentar brecar realmente um grau e meio o aquecimento global. Mas eu acho que deu um outro tom. Sabine: Pegou de fato no coração, isso eu não tenho a menor dúvida. E é interessante você trazer isso, porque eu tenho dito muito que a gente só consegue colar mensagem científica, evidência, se a gente pegar no coração. Se a gente ficar mostrando gráfico, dado, numa sala chata e feia e fechada, ninguém vai se emocionar. Mas quando a gente sente a informação, isso a COP30 foi realmente única, histórica, para conseguir trazer esse tipo de informação emocional mesmo. [música] Mayra: E com relação a encontros, para gente ir nossa segunda parte, vocês encontraram muita gente conhecida daqui do Labjor, ou de outros lugares. O que vocês perceberam que as pessoas estavam buscando na COP e pensando agora em cobertura de imprensa? Porque, inclusive, vocês foram, são pesquisadoras, mas foram também junto com veículos de imprensa. Germana: Eu fui numa parceria com o jornal (o) eco, que a gente já tem essa parceria há mais de dois anos. A Ressou Oceano tem uma coluna no (o) eco. Portanto, a gente tem um espaço reservado para tratar do tema oceano. Então, isso para a gente é muito importante, porque a gente não tem um canal próprio, mas a gente estabeleça parcerias com outras revistas também. E o nosso objetivo realmente era fazer mais ou menos uma cobertura, estou falando mais ou menos, porque a programação era extremamente rica, intensa, e você acaba escolhendo temas onde você vai se debruçar e tratar. Mas, comparando com a impressão, eu tive na COP da biodiversidade, em 2006, em Curitiba, eu ainda era uma estudante de mestrado, e uma coisa que me chamou muito a atenção na época, considerando o tema biodiversidade, era a ausência de jornalistas do norte do Brasil. E, para mim, isso eu escrevi na época para o Observatório de Imprensa, falando dessa ausência, que, de novo, quem ia escrever sobre a Amazônia ia ser o Sudeste, e que, para mim, isso era preocupante, e baixa presença de jornalistas brasileiros também, na época. Então, comparativamente, essa COP, para mim, foi muito impressionante ver o tamanho da sala de imprensa, de ver, colegas, os vários estúdios, porque passávamos pelos vários estúdios de TV, de várias redes locais, estaduais e nacionais. Então, isso foi muito legal de ver como um tema que normalmente é coberto por poucos jornalistas especializados, de repente, dando o exemplo do André Trigueiro, da Rede Globo, que é um especialista, ele consegue debater com grandes cientistas sobre esse tema, e, de repente, tinha uma equipe gigantesca, levaram a abertura dos grandes jornais para dentro da COP. Isso muda, mostra a relevância que o evento adquiriu. Também pela mídia, e mídia internacional, com certeza. Então, posso falar depois de uma avaliação que fizemos dessa cobertura, mas, a princípio, achei muito positivo ver uma quantidade muito grande de colegas, jornalistas, e que chegou a quase 3 mil, foram 2.900 jornalistas presentes, credenciados. Sabine: E uma presença, os veículos grandes, que a Germana mencionou, internacionais, uma presença também muito forte de veículos independentes. O Brasil tem um ecossistema de jornalismo independente muito forte, que é impressionante, e, inclusive, com espaços consideráveis. Novamente, para entender graficamente, a sala de imprensa é gigantesca em um evento desse, e tem alguns espaços, algumas salas reservadas para alguns veículos. Então, veículos que estão com uma equipe muito grande têm uma sala reservada, além dos estúdios, de onde a Globo entrava ao vivo, a Andréia Sadi entrava ao vivo lá, fazendo o estúdio i direto da COP, enfim. Mas, dentro da sala de imprensa, tem salas reservadas, e algumas dessas salas, para mencionar, a Amazônia Vox estava com uma sala, que é um veículo da região norte de jornalismo independente, o Sumaúma estava com uma sala, o Sumaúma com 40 jornalistas, nessa cobertura, que também… O Sumaúma é bastante espalhado, mas a Eliane Brum, que é jornalista cofundadora do Sumaúma, fica sediada em Altamira, no Pará. Então, é um veículo nortista, mas com cobertura no país todo e, claro, com olhar muito para a região amazônica. Então, isso foi, na minha perspectiva, de quem olha para como o jornalismo é produzido, foi muito legal ver a força do jornalismo independente nessa COP, que certamente foi muito diferente. Estava lá o jornalismo grande, comercial, tradicional, mas o independente com muita força, inclusive alguns egressos nossos no jornalismo tradicional, mas também no jornalismo independente. Estamos falando desde o jornalista que estava lá pela Superinteressante, que foi nossa aluna na especialização, até o pessoal do Ciência Suja, que é um podcast de jornalismo independente, nosso primo aqui do Oxigênio, que também estava lá com um olhar muito específico na cobertura, olhando as controvérsias, as falsas soluções. Não era uma cobertura factual. Cada jornalista olha para aquilo tudo com uma lente muito diferente. O jornalismo independente, o pequeno, o local, o grande, o internacional, cada um está olhando para uma coisa diferente que está acontecendo lá, naquele espaço em que acontece muita coisa. [som de chamada] Tássia: Olá, eu sou a Tássia, bióloga e jornalista científica. Estou aqui na COP30, em Belém do Pará, para representar e dar voz à pauta que eu trabalho há mais de 10 anos, que é o Oceano. Meghie: Oi, gente, tudo bem? Meu nome é Meghie Rodrigues, eu sou jornalista freelancer, fui aluna do Labjor. Estamos aqui na COP30, cobrindo adaptação. Estou colaborando com a Info Amazônia, com Ciência Suja. Pedro: Oi, pessoal, tudo bem? Eu sou Pedro Belo, sou do podcast Ciência Suja, sou egresso do LabJor, da turma de especialização. E a gente veio para cobrir um recorte específico nosso, porque a gente não vai ficar tanto em cima do factual ali, do hard news, das negociações. A gente veio buscar coisas que, enfim, picaretagens, coisas que estão aí, falsas soluções para a crise climática. Paula: Eu sou Paula Drummond, eu sou bióloga e eu fiz jornalismo científico. Trabalho nessa interface, que é a que eu sempre procurei, de ciência tomada de decisão, escrevendo policy briefs. [música] Mayra: Acho que esse é um ponto forte para tratarmos aqui, que vai ser o nosso encerramento, falar um pouco da importância desses veículos independentes na COP, tanto do ponto de vista de expandir a cobertura como um todo, da presença mesmo de um grande número de jornalistas, quanto das coberturas especializadas. Então, eu queria saber qual é a avaliação que vocês fizeram disso, se vocês acham que funcionou, porque a gente teve muita crítica com relação à hospedagem, isso e aquilo. Então, ainda tivemos um sucesso de cobertura de imprensa na COP? Isso é uma pergunta. E por que é importante o papel desses veículos independentes de cobertura? Germana: Eu, falando por nós, da Ressoa Oceano, o Oceano é ainda pouco coberto pela mídia, mas a gente já vê um interesse crescente em relação às questões específicas de oceano, e quem nunca ouviu falar de branqueamento de corais, de aquecimento das águas, elevação do nível do oceano? Enfim, eu acho que essas questões estão entrando, mas são questões que não devem interessar apenas o jornalista especializado, que cobre meio ambiente, que cobre essas questões de mudanças climáticas, mas que são relevantes para qualquer seção do jornal. Então, generalistas, por exemplo, que cobrem cidades, essa questão das mudanças climáticas, de impactos etc., precisam se interessar em relação a isso. Então, o que eu vejo, a gente ainda não fez uma análise total de como os grandes veículos cobriram em relação ao jornalismo independente, que é algo que a gente está terminando de fazer ainda, mas em relação ao oceano. Mas o que a gente vê é que as questões mais políticas, e a grande mídia está mais interessada em que acordo foi fechado, os documentos finais da COP, se deu certo ou não, o incêndio que aconteceu, se está caro ou não está caro, hospedagem etc., e que são pautas que acabam sendo reproduzidas, o interesse é quase o mesmo por vários veículos. O jornalismo independente traz esse olhar, que a Sabine estava falando, inclusive dos nossos alunos, que são olhares específicos e muito relevantes que nos ajudam a entender outras camadas, inclusive de debates, discussões e acordos que estavam ocorrendo na COP30. Então, a gente vê, do ponto de vista quase oficial da impressão geral que as pessoas têm da COP, que foi um desastre no final, porque o petróleo não apareceu nos documentos finais, na declaração de Belém, por exemplo, que acho que várias pessoas leram sobre isso. Mas, quando a gente olha a complexidade de um debate do nível da COP30, e os veículos independentes conseguem mostrar essas camadas, é mostrar que há muitos acordos e iniciativas que não necessitam de acordos consensuais das Nações Unidas, mas foram acordos quase voluntários, paralelos a esse debate oficial, e que foram muito importantes e muito relevantes, e que trouxeram definições que marcaram e que a gente vê com muito otimismo para o avanço mesmo das decisões em relação, por exemplo, ao mapa do caminho, que a gente viu que não estava no documento final, mas que já tem um acordo entre Colômbia e Holanda de hospedar, de ter uma conferência em abril na Colômbia para decidir isso com os países que queiram e estejam prontos para tomar uma decisão. Então, esse é um exemplo de algo que foi paralelo à COP, mas que trouxe muitos avanços e nos mostra outras camadas que o jornalismo independente é capaz de mostrar. Sabine: A cobertura jornalística de um evento como a COP é muito, muito difícil. Para o trabalho do jornalista, é difícil porque são longas horas por dia, de domingo a domingo, são duas semanas seguidas, é muito desgastante, mas, sobretudo, porque é muita coisa acontecendo ao mesmo tempo e é difícil entender para onde você vai. Novamente, ilustrando, na sala de imprensa tem, e todo grande evento com esse caráter costuma ter isso, umas televisões com anúncios. Vai ter tal coletiva de imprensa do presidente da COP, tal horário. Então, nessa perspectiva, dá para se organizar. Eu vou aqui, eu vou ali. Às vezes, é hora de almoço, e, na hora de almoço, o jornalista já vai, sem almoçar, escrever o texto, e, quando vê, já é a noite. Mas você vai se organizando. Só que tem coisas que não estão lá na televisão. Então, por exemplo, passou o governador da Califórnia por lá. Não foi anunciado que ele estava. Ele estava andando no corredor. Para um jornalista de um grande veículo, se ele não viu que o governador da Califórnia estava lá, mas o seu concorrente viu, isso, falo no lugar de quem já trabalhou num veículo jornalístico grande comercial, isso pode levar a uma demissão. Você não pode não ver uma coisa importante. Você não pode perder uma declaração de um chefe de Estado. Você não pode não ver que, de repente, a Marina parou no meio do corredor em um quebra-queixo e falou, a Marina Silva, que estava muito lá circulando, e falou alguma coisa. Então, a cobertura vai muito além do que está lá na programação da sala de imprensa e do que está nos debates, nos pavilhões que a gente mencionava. Então, o jornalista, como a Germana disse, jornalista dos veículos, está correndo atrás disso. E, muitas vezes, por essa característica, acaba se perdendo, entre grandes aspas, nesses acontecimentos. Por exemplo, o que ficou muito marcante para mim na COP foi a declaração do primeiro-ministro da Alemanha, que foi uma declaração desastrosa, mas que tomou pelo menos um dia inteiro da cobertura, porque acompanhei na sala de imprensa os colegas jornalistas tentando repercutir aquela fala. Então, tentando falar com o governo do Brasil, com o presidente da COP, com outros alemães, com a delegação da Alemanha, com o cientista da Alemanha, porque eles precisavam fomentar aquilo e repercutir aquilo. E foi um dia inteiro, pelo menos, um dia inteiro, diria que uns dois dias ou mais, porque até a gente voltar, ainda se falava disso, vai pedir desculpa ou não. Para quem não lembra, foi o primeiro-ministro que falou que ainda bem que a gente saiu daquele lugar, que era Belém, que ele estava com um grupo de jornalistas da Alemanha, que ninguém queria ficar lá. Enfim, um depoimento desastroso que tomou muito tempo de cobertura. Então, os jornalistas independentes não estavam nem aí para a declaração do primeiro-ministro da Alemanha. Eles queriam saber outras coisas. Então, por isso, reforço a necessidade e a importância da diversidade na cobertura. Mas é importante a gente entender como funciona esse jornalismo comercial, que é uma pressão e é um trabalho brutal e, muitas vezes, de jornalistas que não são especializados em ambiente, que estão lá, a Germana mencionou, na cobertura de cidades e são deslocados para um evento tipo a COP30. Então, é difícil até entender para onde se começa. É um trabalhão. [música] Mayra: E aí, para encerrar, porque o nosso tempo está acabando, alguma coisa que a gente ainda não falou, que vocês acham que é importante, que vocês pensaram enquanto a gente estava conversando de destacar sobre a participação e a cobertura da COP? Germana: Tem algo que, para mim, marcou na questão da reflexão mesmo de uma conferência como essa para o jornalismo científico ou para os divulgadores científicos. Embora a gente tenha encontrado com vários egressos do Labjor, que me deixou super orgulhosa e cada um fazendo numa missão diferente ali, eu acho que a divulgação científica ainda não acha que um evento como esse merece a cobertura da divulgação científica. Explico, porque esse é um evento que tem muitos atores sociais. São debates políticos, as ONGs estão lá, os ambientalistas estão lá, o movimento social, jovem, indígena, de comunidades tradicionais, os grandes empresários, a indústria, enfim, prefeitos, governadores, ministros de vários países estão lá. Eu acho que a divulgação científica ainda está muito focada no cientista, na cientista, nas instituições de pesquisa e ensino, e ainda não enxerga essas outras vozes como tão relevantes para o debate científico como a gente vê esses personagens. Então, eu gostaria de ter visto outras pessoas lá, outros influenciadores, outros divulgadores, ainda mais porque foi no Brasil, na nossa casa, com um tema tão importante no meio da Amazônia, que as mudanças climáticas estão muito centradas na floresta ainda. Então, isso, eu tenho um estranhamento ainda e talvez um pedido de chamar atenção para os meus colegas divulgadores de ciência de que está na hora de olharmos para incluir outras vozes, outras formas de conhecimento. E as mudanças climáticas e outras questões tão complexas exigem uma complexidade no debate, que vai muito além do meio científico. Sabine: Não tinha pensado nisso, mas concordo totalmente com a Germana. Eu realmente não… senti a ausência. Eu estava falando sobre as ausências. Senti a ausência dos divulgadores de ciência produzindo informação sobre algo que não necessariamente é o resultado de um paper, mas sobre algo que estava sendo discutido lá. Mas eu voltei da COP com uma reflexão que é quase num sentido diferente do que a Germana trouxe, que a Germana falou agora dos divulgadores de ciência, que é um nicho bem específico. E eu voltei muito pensando que não dá para nós, no jornalismo, encaixar uma COP ou um assunto de mudanças climáticas em uma caixinha só, em uma caixinha ambiental. E isso não estou falando, tenho que dar os devidos créditos. Eu participei de um debate ouvindo Eliane Brum em que, novamente a cito aqui no podcast, em que ela disse assim que a Sumaúma não tem editorias jornalísticas, como o jornalismo tradicional, porque isso foi uma invenção do jornalismo tradicional que é cartesiano. Então tem a editoria de ambiente, a editoria de política, a editoria de economia. E que ela, ao criar a Sumaúma, se despiu dessas editorias e ela fala de questões ambientais, ponto, de uma maneira investigativa, que passam por ciência, passam por ambiente, passam por política, passam por cidade, passam por tudo. E aí eu fiquei pensando muito nisso, no quanto a gente, jornalismo, não está preparado para esse tipo de cobertura, porque a gente segue no jornalismo tradicional colocando os temas em caixinhas e isso não dá conta de um tema como esse. Então a minha reflexão foi muito no sentido de a gente precisar sair dessas caixinhas para a gente conseguir reportar o que está acontecendo no jornalismo. E precisa juntar forças, ou seja, sair do excesso de especialização, do excesso de entrevista política, eu só entrevisto cientista. Mas eu só entrevisto cientista, não falo com política e vice-versa, que o jornalismo fica nessas caixinhas. E acho que a gente precisa mudar completamente o jeito que a gente produz informação. [música] Mayra: Isso, muito bom, gostei muito, queria agradecer a presença de vocês no Oxigênio nesse episódio, agradecer a disponibilidade para conversar sobre a COP, eu tenho achado muito legal conversar com vocês sobre isso, tem sido muito interessante mesmo, espero que vocês tenham gostado também desse episódio especial com as pesquisadoras aqui sobre a COP e é isso, até a próxima! Sabine: Uma honra! Germana: Obrigada, Mayra, e obrigada a quem estiver nos ouvindo, um prazer! Mayra: Obrigada, gente, até mais! [música] Mayra: Esse episódio foi gravado e editado por mim, Mayra Trinca, como parte dos trabalhos da Bolsa Mídia Ciência com o apoio da FAPESP. O Oxigênio também conta com o apoio da Secretaria Executiva de Comunicação da Unicamp. A trilha sonora é do Freesound e da Blue Dot Sessions. [vinheta de encerramento]
Rocío Recio, de Cobas AM, analiza la situación de la Seguridad Social y las condiciones para invertir en planes de pensiones. Diciembre es el mes de los planes de pensiones. No tiene demasiado sentido que sea así. Porque las aportaciones las podemos hacer en cualquier momento del año. Pero, como nos han explicado muchas veces esos economistas que tanto nos gustan y que iniciaron esa disciplina que llamamos "economía conductual" o "psicología económica", el ser humano no siempre actúa con lógica (al menos, no con la lógica de los modelos, que en ocasiones son muy matemáticos, pero poco "lógicos" si pensamos en esta palabra desde una perspectiva humana). En cualquier caso, sea por la razón que sea, lo cierto es que un elevado porcentaje de aportaciones a los planes de pensiones se concentran en las últimas semanas de cada ejercicio. En esas semanas de diciembre es cuando todos nos acordamos de que todavía no hemos nutrido nuestro plan (y que perderemos la ventaja fiscal si no lo hacemos rápidamente). De todo esto vamos a hablar esta semana, en Tu Dinero Nunca Duerme con Rocío Recio, del equipo de Relación con Inversores de Cobas AM. "El sistema público de pensiones tiene un doble problema: demográfico y de gasto público. España es un país en el que se vive muy bien y nuestra esperanza de vida cada día es mayor. Pero cada vez nacen menos niños. Esto hace que la pirámide poblacional se esté dando la vuelta. En cuanto al gasto público, tenemos un gran agujero en las cuentas de la Seguridad Social". Y con todo esto, ¿realmente, el sistema público de pensiones es sostenible?: "Un sistema de reparto, como el nuestro, va a ser sostenible siempre que haya una masa salarial que pueda cubrir esa parte de gastos. ¿Qué nos dice la evidencia? Que el sistema no es sostenible. Hemos modificado los parámetros básicos, como la edad de jubilación. La Seguridad Social ya ha agotado las transferencias del Estado hace unas semanas. Todo esto, sin tener en cuenta la generación de baby-boomers que se van a jubilar en las próximas de Europa. Con una de las tasas de reemplazo más generosas de la OCDE". ¿Esto quiere decir que no vamos a cobrar pensión? No, por supuesto. Sí cobraremos, la clave son las condiciones de esa prestación: "Los jubilados del futuro van a recibir la mitad de su sueldo como pensión. Claro que vamos a recibir pensión. Es de las últimas cosas que dejarían de pagar. Pero, ¿en qué cantidad? Las tasas de sustitución tan elevadas [el 75-80%, nivel que hemos visto en España en las últimas décadas] se van a reducir hasta el 50%", nos recuerda Recio. ¿Y cuánto puede aportar cada ciudadano a sus planes de pensiones?: "En los planes de pensiones individuales, veníamos de unos límites mucho más elevados: ahora el máximo es de 1.500 euros anuales (desgravable en el IRPF). Para planes de empleo, las empresas pueden promover para todos sus empleados: aquí el límite es de 8.500 euros por parte de la empresa y de otros 1.500 por parte del empleado. Hay que recordar que este producto tiene beneficios fiscales para la empresa que también le interesa. Para autónomos: pueden desgravarse 1.500 euros como el resto de personas y 4.250 euros como plan de empleo de autónomos [Total para autónomos: 5.750 euros]".
Juan Bautista 1) Proclamar: Es necesario que prepares tu mente y tu corazón para la batalla que te tocará en el día. No busques que la gente sea como quieres que sean y tampoco te dejes llevar a ser lo que otros quieren que seas. Por eso, este tiempo de Adviento te invita a que seas como Dios quiere que seas y a cumplir la voluntad de Dios. Te encontrarás con gente compleja y difícil, pero la clave espiritual es que mantengas tu paz. Ahí es donde tendrás que allanar tu camino y volverte a mirar. 2) Voz: Es necesario saber expresar y decir las cosas. No podés pasar la vida callando. Claro que también es necesario ser prudente, pero no es lo mismo ser prudente que callado. Porque la clave es saber decir las cosas a la persona que corresponde, cuando corresponde. Recuerda que las palabras son más fuertes y profundas que una flecha. Por tanto, no dejes que tus palabras se llenen de veneno, sino de sabiduría. 3) Víboras: Siempre tendremos gente a nuestro alrededor que nos quiere envenenar. No dejes que las opiniones de otros sobre tu vida te lleven a perder tu paz. Por sobre todo, no dejes que nadie arrebate la paz de tu corazón y lucha por mantener tu corazón tranquilo. Aprende que hay gente buena y gente mala. La clave es elegir la calidad de personas que queremos que nos rodeen. Por tanto, aprende a mirar tu vida con buen corazón y déjate tocar por las personas que gozan de paz interior. Algo bueno está por venir.
Este boletim traz um resumo das principais notícias do dia na análise de Samuel Possebon, editor chefe da TELETIME.TELETIME é a publicação de referência para quem acompanha o mercado de telecomunicações, tecnologia e Internet no Brasil. Uma publicação independente dedicada ao debate aprofundado e criterioso das questões econômicas, regulatórias, tecnológicas, operacionais e estratégicas das empresas do setor. Se você ainda não acompanha a newsletter TELETIME, inscreva-se aqui (shorturl.at/juzF1) e fique ligado no dia a dia do mercado de telecom. É simples e é gratuito.Você ainda pode acompanhar TELETIME nas redes sociais:Linkedin: https://www.linkedin.com/company/teletimenews/Facebook: https://www.facebook.com/Teletime/ Ou entre em nosso canal no Telegram: https://t.me/teletimenews Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Para jugar bien al fútbol hace falta lo que el Madrid no tiene. Sin un jugador creativo es imposible jugar bien, sólo al contragolpe. Con tres jugadores de cemento se jugó un gran partido en San Mamés. Claro, es que el Athletic estaba muy mermado y se rindió pronto. Me pregunto si mermados (de inteligencia) no van a estar otros. Min. 01 Seg. 50 – Intro Min. 07 Seg. 39 - ¿Es bueno plegarse a los deseos de los jugadores? Min. 13 Seg. 42 - Él dice lo contrario, ellos tienen otra opinión Min. 22 Seg. 40 - Ganar en tercera no tiene mérito Min. 29 Seg. 58 - Parecía imposible jugar bien con esos futbolistas Min. 36 Seg. 55 - Hoy sí había un plan de juego Min. 42 Seg. 20 – El asqueroso runrún Min. 47 Seg. 59 – Todo podría ser flor de un día Min. 53 Seg. 26 - La imagen de un abrazo que no significa nada Min. 58 Seg. 05 - Nadie quería que el entrenador se fuese Min. 64 Seg. 32 - Despedida Train - Hey, Soul Sister (Londres 30/04/2024) Robert Palmer (San Diego, CA 26/07/1986) Pride Hyperactive Tell Me I'm Not Dreaming Woke Up Laughing Some Like It Hot You Are In My System Discipline Of Love Planet Of Women I Din't Mean To Turn You On Addicted To Love Steely Dan - Do It Again (The Midnight Special, NBC 09/02/1973)
¿Es posible dominar el impulso de comprar compulsivamente para vivir con más intención, libertad y propósito... para que nuestra vida tenga sentido? ¡Claro que sí! Y hoy vamos av er cómo hacerlo, desde una perspectiva práctica, emocional y espiritual.
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The era of 3G is ending. For many industrial businesses, smart infrastructure systems, remote device management, and IoT connectivity rely on networks that are now being phased out globally. The question isn't if—but when your operations could be disrupted.In this episode of Tech Transformed, Trisha Pillay speaks with Jana Vidis, Business Development Manager at IFB, about the worldwide 3G sunset, what it means for enterprises, and how proactive planning can prevent costly disruptions. They explore the reasons behind the transition to 4G and 5G, the impact on various industries, and the strategies organisations can implement to assess their reliance on legacy devices. Why the 3G Sunset Matters3G networks have powered connectivity for decades, offering wide coverage and reliability. But as global operators move to 4G and 5G, maintaining 3G is no longer sustainable. Carriers are discontinuing services, and support is dwindling, leaving legacy devices vulnerable to:Operational downtimeInconsistent performanceIncreased security risksJana emphasises:“Have a good understanding of what devices you have. Work with IT partners to prepare for future changes. Plan your transition and act before disruption hits.”Jana also stressed the importance of understanding current technology deployments, planning for transitions, and future-proofing investments to avoid disruptions. The conversation highlights the need for proactive measures in adapting to technological advancements and ensuring operational continuity.A Global TimelineThe transition is already well underway across multiple regions:North America: AT&T, Verizon, and T-Mobile 3G networks discontinued in February 2022; Canada's shutdown begins in early 2025.Europe: Most countries, including the UK, Germany, Hungary, and Greece, will complete shutdowns by the end of 2025.Asia: Japan phased out 3G in 2022, Singapore in July 2024, and India plans completion by the end of 2025.Africa: South Africa started in July 2025; other countries are slowing the transition.South America: Providers like Telefonica, Entel, and Claro completed shutdowns in 2022–2023.Middle East: Oman started shutting down in July 2024; Zain Bahrain in Q4 2022; Kuwait, Iran, and Jordan are following.Industrial devices still using 3G must transition now to avoid operational disruption. From smart infrastructure to remote IoT systems, legacy devices left unaddressed can cause downtime, inconsistent performance, and increased security risks.Takeaways3G networks are being phased out to enable 4G and 5G development.Businesses must assess their reliance on 3G devices before shutdowns.Legacy devices can
Juan Pablo Polvorinos analiza la petición del juez Ismael Moreno que reclama al PSOE todos los pagos efectuados en efectivo entre 2017 y 2024. Transcripción del editorial de Juan Pablo Polvorinos del miércoles 3 de diciembre de 2025: Comencemos recordando eso en lo que más ha insistido el gobierno en los últimos meses.... Tiene la palabra, adelante el coro presidencial... Este es otro de esos argumentarios prefabricados que empiezan a derrumbarse y que ha podido quedar herido de muerte hace unos minutos porque, ya no es la oposición, ni siquiera esos pseudomedios y tabloides de la fachosfera, quienes lo cuestionan sino que es el juez de la Audiencia Nacional Ismael Moreno quien lo hace... Este magistrado que investiga la presunta financiación irregular y el blanqueo en el Partido Socialista, pone en duda la versión del PSOE obre el origen y el trasiego de dinero en Ferraz y lo califica como de una "enorme gravedad". Literal o LIT como dicen los jóvenes. Pero además añade que no está claro el origen del dinero en metálico del que disponía el partido para pagar los gastos de sus dirigentes. Y por este motivo el juez insta al PSOE a que le mande TODOS los pagos en metálico que hizo durante siete años a TODOS sus trabajadores, tiene trabajo el PSOE por delante, porque recopilarlo todo desde 2017 a 2024 es una labor ímproba, si es que se pueden probar que esos pagos están sostenidos y concuerdan con las retiradas de efectivo que el PSOE hizo de sus cuentas corrientes... De modo que el juez reclama esta documentación "con independencia del destinatario, es decir, a todas las personas, cargos, trabajadores, simpatizantes o voluntarios, junto con los documentos justificativos en los que se soporten dichos pagos". Claro si el juez está reclamando todo esto... es porque evidentemente sospecha que las cosas no se han hecho bien... De modo que siendo rigurosos... y siendo cierto que el PSOE como persona jurídica no está imputado o investigado por ningún delito, lo que si se puede afirmar es que el juez investiga al PSOE porque sospecha que ha podido cometer uno o varios delitos derivados de su financiación. Por eso es importante leerse el auto del juez... Porque concluye que de lo que "Se trata es de investigar unas presuntas conductas que tanto en el plano de la respuesta penal como en el de la trascendencia social, pueden ser de una enorme gravedad y exigen su investigación a fin de determinar el modo y el motivo de los pagos en metálico realizados". Miren todo esto nos puede hacer reflexionar sobre la guerra contra las fake news... Porque desde el PSOE nos han contado que hablar de la financiación irregular contribuía a la desinformación vamos que era un bulo. El tiempo nos dirá si el bulo no era todo lo que nos han dicho en el PSOE con tanto desmentido... Y es que el presidente del gobierno está muy preocupado con esto... Ayer lo decía en TVE... Pues tiene toda la razón presidente procedamos a analizar la capacidad que tiene la desinformación de inocular el debate público... Y seguramente le agradará que NO UTILICEMOS un asunto que resulte incómodo para el gobierno que vd preside, ni relacionado con la corrupción que lo asola sino con un tema que es extraordinariamente comprometedor para un gobierno del Partido Popular concretamente el andaluz. La polémica por el cribado de los casos de cáncer de mama en Andalucía es un asunto muy serio y una negligencia de esta administración pública de la suficiente gravedad como para que se trate con el máximo rigor posible. El gobierno podría haberse quedado en lo importante, que es la falta de cobertura y desprotección de la que fueron víctima estas mujeres por parte del Sistema Andaluz de Salud. Sin embargo decidieron volcarse con este asunto y zambullirse con una campaña de bulos y desinformación de estas que tanto denuncia Pedro Sánchez pero de las que participa gustoso cuando se trata de desinformar que es marca de la casa... Verán ayer la Fiscalía de Sevilla ha archivó la denuncia de la Asociación de Mujeres con Cáncer de Mama de Sevilla (conocida como Amama) sobre el borrado de mamografías en el Servicio Andaluz de Salud que denunciaban. El Ministerio publico concluyó que ese borrado jamás se produjo, que no hubo "ni manipulación interna ni sabotaje externo", ni tampoco "borrado de datos". Y que lo que provocó el problema fue una "avalancha de peticiones" la que que saturó el sistema. Es decir que el borrado fue un bulo... Una mentira que en el ánimo de destruir el crédito del gobierno de Andalucía le valió por ejemplo a la Ministra de Sanidad para acusar a Juanma Moreno de destruir pruebas.... Entrevista en TVE el pasado 21 de octubre. La Ministra de Sanidad no ha pedido naturalmente disculpas por contribuir a la difusión de un bulo... La Vicepresidenta María Jesús Montero en una sesión parlamentaria en el Congreso esa misma semana también dio por bueno el bulo y pidió explicaciones al PP. Y naturalmente el presidente del gobierno también se valió del mismo para exigir la dimisión de Juanma Moreno el presidente Andaluz... La mayor crisis de confianza del Sistema Nacional de Salud fue la gestión del gobierno de la pandemia, pero no nos desviemos... Otro bulo este es el más grave de todos... el caso de la Teta de Anabel... 23 de octubre sesión Parlamento Andaluz. La portavoz de Por Andalucía, Inma Nieto, exhibe dos mamografía, que decía que habían sido manipuladas por el sistema Andaluz de Salud para hacer desaparecer un tumor... Esta acusación al Sistema Andaluz de Salud era de una gravedad extrema... Radiografías en las que se observaba tumores pero que habían sido manipuladas para no diagnosticar a los pacientes, una conducta que de demostrarse podría comprender una amplia recolección de delitos en el código penal. La propia dueña de esa mamografía presente en la tribunal del Parlamento le gritó al presidente andaluz, acusándole de haberle «arruinado la vida» pese a que ella le había votado. Bueno pues este 'show' quedó totalmente desmontado. No hubo manipulación alguna, según manifestó la Fiscalía de Sevilla. Pero es que el itinerario de los bulos ha sido bastante amplio... La presidenta de Amama Angela Claverol había asegurado que había más de 4.000 mujeres afectadas por los errores del cribado. 4000 afectadas... naturalmente el gobierno de España se hizo eco de la cifra... Eran 4000 mujeres nada menos... claro inmediatamente la Junta de Andalucía le pidió colaboración a esta asociación para localizar a las afectadas y ponerse en contacto con ellas... Y entonces Claverol dijo que esas 4.000 no eran en realidad mujeres afectadas sino que eran las que habían llamado a su asociación para pedir información. Cuando le piden información ya no le importaban los datos. Y por concluir... el bulo de la sanitaria en Televisión Española... Durante aquellos días entrevistaron a Maria del Mar, una mujer a con una bata blanca a la que presentaron como una sanitaria.... es decir como si fuera una médico... Lo que vino a continuación fueron unas acusaciones bastante graves sobre la manipulación de diagnósticos que hizo las delicias del presentador del espacio mañaneros porque ambos compartían la misma tesis... Pero lo importante no es el argumento sino quien lo estaba dando porque a las pocas horas se supo que esta médico era en realidad una liberada sindical, una ex cocinera que llevaba tres años trabando como administrativa del Servicio Andaluz de Salud. Al día siguiente la volvieron a entrevistar pero no para pedir perdón... sino para entre risas... dar a entender que no habían engañado a nadie... Televisión Española presentó como una sanitaria a una administrativa, una liberada sindical, supuestamente afectada que sentó cátedra sobre un asunto tan complejo como cribados del cáncer. Miren este escándalo de la falta de vigilancia en un asunto sensible y urgente ya era lo suficientemente grave como para tener que engordarlo hasta el empacho con tantos bulos y desinformaciones pero no fue suficiente para el gobierno de España... Así que efectivamente... tenía razón Pedro Sánchez... sentémonos a reflexionar presidente. Lo siguiente es desvelar quien es el responsable de inocular la desinformación en el debate público... que curiosamente coincide con quien más lo denuncia..
Hola! Hola! Bienvenidos a este episodio del podcast La Konquista, Mi nombre es Mabel y este podcast va de aprendizaje continuo y educación financiera. Un episodio mensual para ti que trabajas con intención y enfoque, para mejorar todo aspecto de tu vida. Aquí comparto mis experiencias para que te sirvan de motivación y doy ejemplos que encuentro en mi camino, para inspirarte. Hoy quiero contarte que estoy estudiando, si, ya desde hace unos años, pues soy Agente de Seguros de Vida autorizada por el departamento de Estado de PR para trabajar cuentas de retiro individual y seguros de vida, pero tengo la ilusión de ofrecer más servicios y estoy estudiando estos meses para la licencia de Seguros de Propiedad y Contingencia. Son temas muy necesarios en cada hogar, todos los necesitamos porque estar debidamente protegidos, nos da menos incertidumbre y nos tranquiliza en el aspecto de estar cubiertos para que, un evento de pérdida no tenga que ser completamente devastador. Recientemente (no se si les habia contado ya) vi una corta entrevista que le hicieron a nuestra Roselyn Sanchez, que es actriz y cantante, y que se está lanzando como Directora, con el filme: "Diario, Mujer y Café"; y lo primero que ella contesta es que es una eterna estudiante. Roselyn tiene más de 50 años, ella dice que este es el proyecto más gratificante de su carrera. Y me llama la atención de que muchos de nosotros habiendo trabajado por 20 o 30 años, en algo en particular, algo que respetamos y que tuvimos quizás esa relación de amor y odio, pero estabamos presente, se cumplia adecuadamente y aun con un desempeño sobresaliente, cuando llega este momento de embarcarte en algo nuevo a una edad X (para algunos puede ser a los 30, otros a los 50) se siente una emoción particular de que, no solo es que pensabas que estas hecho para grandes cosas, sino que te das cuenta de que eres capaz. La emoción de Roselyn, es contagiosa y más allá de tener detalles de cómo lo logró, es que lo logró. Y le aplaudo, definitivamente ese paso. Y porqué no, pensar Tu lo mismo, en entrar a algo nuevo, de lo que estabas cerca, pero no era parte de tus planes, necesariamente, atender, en mi caso, el podcast y luego las finanzas personales uno a uno; eso que te ronda la cabeza, es una ventana grande que se puede estar abriendo ante ti y bueno, tu decides si te lanzas al reto. Estoy segura que la mayoría de nosotros llegamos a los 21 sin saber qué hacer con el dinero, sin un modelo efectivo para emular, y la buena noticia que te doy, es que esto se aprende. Claro se debió aprender desde la niñez, la adolescencia, desde la universidad al menos, pero no fue así. Pues asi también tu puedes estar descubriendo necesidades que atender en tu sector y dar el paso a servir. Enfócalo, prepárate y da el servicio, te aseguro que se convertirá en un ganar-ganar que marcará la diferencia en muchas vidas. Quiero dejarte hoy, con dos frases para pensar en ellas. La mayoría de las personas viven por debajo de su potencial, el miedo les gana, aunque no quieran aceptarlo. Nada es más gratificante que salir de tu zona de confort y ver que no pasa nada, no te mueres por eso, el resultado es que aprendes y ganas motivación en abundancia. Y bueno, ya pasaste la puerta del mes de diciembre. Un mes que pasa rápido, que es de emociones, un mes en donde puedes reflexionar sobre lo que has hecho y hacia donde quieres moverte. Y como digo en un post de IG, en hola.vidaenpositivo; para empezar algo, no tienes que esperar a un año nuevo…que bien que aproveches, el dia de hoy, si lo habías procrastinado por muchos meses. Estoy en Puerto Rico, al servicio de las familias que desean mejorar su situación financiera. Como digo siempre, haz tu cita, date la oportunidad de ver tus números y vive con un plan. Agradecida de que estés aquí, nuevamente, agradecida de ti que diste la valoración de 5 estrellas al podcast y si este mensaje resonó contigo, compártelo con familia y amigos que también se puedan beneficiar. ¡Hasta la próxima! Recuerda que estoy por IG como https://www.instagram.com/eligetranquilidad buscame por allí y sigue mi cuenta para tips y recordatorios referentes a estos temas. mabel.burgos@primerica.com www.instagram.com/eligetranquilidad www.instagram.com/hola.vidaenpositivo
En colaboración con Pamela Cerdeira, para MVS Noticias, Fausto Pretelin, internacionalista, abordó el tema de las elecciones en Honduras y la injerencia de Trump.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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Julián Calero, tras su despido del Levante: "Tenía muy claro que iba a salvar al equipo"
Leitura Bíblica Do Dia: LUCAS 14:12-14 Plano De Leitura Anual: EZEQUIEL 33–34; 1 PEDRO 5 Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira: E m 2016, Wanda Dench enviou uma mensagem convidando o neto para o jantar de Ação de Graças, sem saber que ele tinha recentemente mudado o número de telefone. O texto foi para um estranho, Jamal. O jovem não tinha planos e, depois de esclarecer quem era, perguntou se ainda poderia ir ao jantar. Wanda disse: “Claro!”. Jamal juntou-se ao jantar em família, e isso tornou-se uma tradição para ele. Um convite errado transformou- -se em bênção. A gentileza de Wanda em convidar um estranho para o jantar lembra-me do encorajamento de Jesus no evangelho de Lucas. Durante um jantar com um “líder fariseu” (LUCAS 14:1), Jesus notou quem foi convidado e como eles disputavam os melhores lugares (v.7). Ele disse a Seu anfitrião que convidar pessoas com base no que elas podem fazer por ele em troca (v.12) significava uma bênção limitada. Em vez disso, Jesus instruiu que, ao oferecer hospitalidade a quem não tinha recursos para retribuir, traria bênçãos ainda maiores (v.14). Para Wanda, convidar Jamal para juntar-se à família no jantar de Ação de Graças trouxe uma bênção inesperada, e a amizade duradoura que lhe foi de grande apoio após a morte do marido dela. Quando estendemos a mão para os outros, não pensando no que podemos receber, mas por causa do amor de Deus fluindo em nós, recebemos bênçãos e encorajamento muito maiores. Por: LISA SAMRA
Points of Interest0:01 – 01:27 – Introduction: Marcel welcomes returning guest Vito Peleg, CEO of Atarim, and frames the conversation around how agencies can streamline creative collaboration and leverage AI to improve delivery efficiency and profitability.01:28 – 03:27 – From Touring Musician to Collaboration Software Founder: Vito shares his backstory as a touring musician building websites from a van, then running a web agency, and how constant friction getting clients to give timely, clear feedback led to the first version of Atarim as a WordPress plugin.03:27 – 06:46 – The True Cost of Collaboration on Delivery Timelines: Marcel highlights how reducing delivery time by 50–70% transforms profit and cash flow, and Vito reframes the issue by showing that collaboration with clients and stakeholders routinely increases project timelines by 500–700%.06:46 – 10:06 – Why Text-Based Feedback Breaks Creative Work: Vito explains that human feedback is naturally three to five words and visual, but agencies force clients into long, text-heavy descriptions via email, docs, and tickets, creating procrastination, dead time, and constant misalignment.08:39 – 10:06 – Vague Feedback and Week-Long Clarification Cycles: Citing Atarim's data, Vito notes that 68% of creative comments written in text are too vague to action on first pass, leading to clarification cycles that typically add a full week to even simple tasks like updating a slide.10:12 – 15:07 – Building Momentum and “Two Days and a Weekend”: In response to Marcel's question about where agencies lose the most efficiency, Vito argues the biggest gap is at project start and introduces the “two days and a weekend” framing plus fast, simple deliverables (like a sitemap) to create momentum and urgency.15:15 – 17:28 – Getting Imperfect Work in Front of Clients Early: Marcel and Vito discuss reframing early deliverables explicitly as rough first passes so clients expect to react rather than receive perfection, reducing sunk-cost risk and speeding up alignment on direction.17:28 – 24:49 – How AI Is Compressing Build Time and Changing UI: Vito describes the evolution from hand-coded sites to drag-and-drop builders and now prompt-driven interfaces, arguing that AI will shrink creation time so dramatically that collaboration will become an even larger relative drag on projects.22:29 – 25:56 – The Future of Figma, Builders, and Dynamic Interfaces: Vito predicts that the traditional Figma-to-dev pipeline will erode as tools let teams go from prompt to production UI, while Marcel adds a Google perspective on a future where AI dynamically renders interfaces tailored to each user.30:37 – 37:42 – Agencies as Orchestrators of AI Agents, Not Just Humans: Vito outlines a future where agency owners orchestrate a team of AI agents instead of being the “talent,” potentially pricing work by tokens instead of dev hours, and using agents to automate follow-ups, support, and clarification cycles like Atarim's Claro.39:14 – 45:19 – Atarim's Agentic Creative Team Vision and Next Steps: Vito explains how Atarim is building a multi-human, multi-agent collaboration environment where specialized AI teammates (design, accessibility, performance, PM) work together in threads, and invites listeners to explore the early-access experience at Atarim.io.Show NotesConnect with Vito via LinkedInWebsite: Atarim.ioLove the PodcastLeave us a review here. Hosted by Simplecast, an AdsWizz company. See pcm.adswizz.com for information about our collection and use of personal data for advertising.
A existência de escutas que apanharam António Costa na Operação Influencer e que não foram validades pelo Supremo Tribunal veio lançar, mais uma vez, o debate sobre o funcionamento do Ministério Público. Entre um sistema de vigilância à classe política, uma lição a aprender ou nada de especial no reino de Portugal, a justiça voltou ao debate público e, claro, tinha de voltar à Comissão Política. Para tentar esclarecer os nossos ouvintes – ou lançar ainda mais perguntas – debatemos os casos e as declarações dos candidatos presidenciais com David Dinis, diretor adjunto do Expresso e comissário residente, e os jornalistas Micael Pereira e João Pedro Henriques. A sonoplastia é de Tomás Delfim e João Luís Amorim e a ilustração é de Carlos Paes. Nas próximas duas semanas, como temos feriados à segunda-feira, a Comissão Política adianta um dia e só fica disponível à quarta.See omnystudio.com/listener for privacy information.
La cumbre climática COP30, celebrada en Belém, Brasil, concluyó con un acuerdo que aumenta significativamente el financiamiento para la adaptación climática, pero evita mencionar explícitamente los combustibles fósiles o trazar una hoja de ruta para su eliminación. Mientras países como China e India celebran el pacto, numerosos actores —desde organizaciones ambientales hasta pequeñas naciones insulares— lamentan la falta de ambición frente al continuo aumento de las emisiones globales.
Neste podcast, eu comento dois ou três links selecionados da curadoria diária que faço no Manual do Usuário. (Recomendo fortemente que você dê uma olhada no arquivo de links. É bem legal!) Meta não é um monopólio, 0:26 O teste simples que derrubou o caso da FTC contra a Meta (em inglês), Platformer. Como o TikTok ajudou a Meta a vencer um caso antitruste (em inglês), New York Times. Para ser franco, o Instagram foi adquirido para eliminar um concorrente, e isso foi ok para a FTC (em inglês), Pixel Envy. CEO do Mastodon, 7:06 Meu próximo capítulo com o Mastodon (em inglês). RCS na Claro, 9:53 Claro lançará RCS para iPhones em 2026; TIM já testa o serviço em piloto, Mobile Time. “Agentes” de IA no Windows, 10:57 Microsoft alerta que agentes de IA do Windows 11 podem abrir as portas para novos riscos à segurança (em inglês), Windows Central. “O fato de as pessoas não se impressionarem por podermos ter uma conversa fluente com uma IA superinteligente que pode gerar qualquer imagem/vídeo me deixa boquiaberto.” Mustafa Suleyman, CEO da Microsoft AI. Reprogramando a Mozilla: Fazendo pela IA o que fizemos pela web (em inglês).
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Audio Devocional "Crezcamos de Fe en Fe" - Ministerios Kenneth Copeland
«Aunque después de tanto tiempo ya debieran ser maestros, todavía es necesario que se les vuelva a enseñar lo más elemental de las palabras de Dios. Esto es tan así que lo que necesitan es leche, y no alimento sólido» (Hebreos 5:12) ¿Te gustaría saber por qué el Cuerpo de Cristo ha tenido tantos problemas en los últimos años? ¿Te gustaría saber por qué el diablo ha podido exhibir públicamente nuestras debilidades? ¿Te gustaría saber por qué en vez de estar unidos y fuertes más bien estamos divididos por las frecuentes contiendas y críticas entre nosotros? Es porque el pueblo de Dios tiene necesidad de leche, y no de alimento sólido, como dijo el Señor en Hebreos. ¡Todavía son bebés! La gran mayoría del pueblo de Dios no conoce Sus caminos. Por eso, Él nos ha comisionado a enseñar a los creyentes que son inexpertos en la Palabra de justicia y ayudarlos para que maduren en la fe. Quizás digas: "Claro, Usted es predicador, pero yo, ¿qué puedo hacer?". Bueno, te lo diré. Yo creo que Dios nos ha llamado a ambos para hacer algo. Puedes leerlo en Hebreos 3:13: «Más bien, mientras dure ese «hoy», anímense unos a otros cada día…» Para mí, éste no es un versículo más de la Biblia, sino una orden directa del Señor. Gloria y yo recibimos ese mandato hace algunos años mientras predicábamos en Australia, y nos inspiró a empezar el programa diario de televisión. Pero no fue una orden solamente para nosotros, sino que es una orden que cada uno debe obedecer en su propia vida. «Más bien… anímense unos a otros cada día…». Te pido que hoy ores y tengas comunión con Dios acerca de ese versículo. Pregúntale cómo quiere Él que cumplas ese mandato. Quizás Él te diga que apoyes a ministerios como el de Gloria y el mío, los cuales enseñan todos los días la Palabra de Dios sin excepción. Quizás te diga que te sumerjas en la Palabra de Dios para que ésta se derrame sobre todos aquellos a los que encuentres en el camino, y los animes a seguir adelante y a crecer en Jesús. Lo que Él te diga, ¡házlo! Hay una iglesia allí afuera llena de niños espirituales, y cada día se añaden más. Tú puedes ayudarlos a pasar de la leche al alimento sólido. Comienza hoy a animarlos. Lectura bíblica: Hebreos 3:7-19 © 1997 – 2019 Eagle Mountain International Church Inc., también conocida como Ministerios Kenneth Copeland / Kenneth Copeland Ministries. Todos los derechos reservados.
==============================================SUSCRIBETEhttps://www.youtube.com/channel/UCNpffyr-7_zP1x1lS89ByaQ?sub_confirmation=1==================================================== DEVOCIÓN MATUTINA PARA MUJERES 2025“AMANECER CON JESÚS”Narrado por: Sirley DelgadilloDesde: Bucaramanga, ColombiaUna cortesía de DR'Ministries y Canaan Seventh-Day Adventist Church===================|| www.drministries.org ||===================20 de NoviembreProtagonistas de ilustraciones de Jesús«No codiciarás la casa de tu prójimo, ni a su mujer, ni a su siervo, ni a su esclava, ni su buey, ni su asno, ni nada que le pertenezca a tu prójimo» (Éxodo 20: 17, RVC).A Jesús siempre le gustó hacer uso de ilustraciones prácticas de la vida cotidiana para dejar un mensaje claro. Mientras estudiaba el libro de Lucas, me percaté que el escritor relata dos milagros en los cuales Jesús hace referencia al buey y al asno. En una ocasión, Jesús sanó a una mujer que hacía 18 años que caminaba encorvada. Como resultado, los fariseos se molestaron porque aquel día era sábado. En respuesta Jesús les dice: «Hipócrita, ¿acaso cualquiera de ustedes no desata su buey, o su asno, del pesebre, y lo lleva a beber, aun cuando sea día de reposo?» (Lucas 13: 15).En otra ocasión, Jesús sanó a un hombre que padecía hidropesía (acumulación anormal de líquido en alguna cavidad o tejido del organismo), y aquel día también era sábado. Y como Jesús sabía que los fariseos estaban pendientes de lo que hacía, «luego se dirigió a ellos, y les dijo: "¿Quién de ustedes, si su asno o su buey se cae en un pozo, no lo saca enseguida, aunque sea en día de reposo?"» (Lucas 14: 5). Un buey y un asno... ¿Dónde más he visto esa frase? -pensé. ¡Claro! En los Diez Mandamientos.Después de tanto meditar en la importancia de estos dos grandes protagonistas, llegué a la conclusión de que el buey era la máquina de arado de la antigüedad. El buey constituía la fuente de ingresos de la mayor parte de la población. El asno, por su parte, era la máquina de transporte en una civilización que no conoció los automóviles. Aunado a esto, es probable, me atrevo a pensar, que los fariseos les daban mucha importancia a estos dos animales por estar incluidos en la ley de Dios. Es decir, los dirigentes religiosos daban mayor importancia a las formas, las tradiciones, las cosas y hasta los animales, que a las personas. Claramente, no querían que Jesús atendiera las necesidades de los sufrientes en sábado, pero ellos sí podían atender las necesidades de sus animales.¿Cuántas veces hemos actuado como los fariseos? Creyendo estar cumpliendo con un fiel servicio a Dios, nuestros motivos egoístas y errados nos han llevado lejos del ideal. Pidamos hoy a Dios que nos ayude a hacer su voluntad y no la nuestra. Nuestro prójimo vale más que un buey y un asno.
====================================================SUSCRIBETEhttps://www.youtube.com/channel/UCNpffyr-7_zP1x1lS89ByaQ?sub_confirmation=1======a==============================================DEVOCIÓN MATUTINA PARA ADULTOS 2025“CON JESÚS HOY”Narrado por: Exyomara AvilaDesde: Bogotá, ColombiaUna cortesía de DR'Ministries y Canaan Seventh-Day Adventist Church ===================|| www.drministries.org ||===================18 de NoviembreSin techoJesús le dijo: “Las zorras tienen guaridas, y las aves del cielo, nidos; pero el Hijo del hombre no tiene donde recostar su cabeza” (Mat. 8: 20; cf. Luc. 9: 58).No poder disponer de un lugar seguro donde cobijarse en ciertas circunstancias puede ser muy duro. Al decirle aquel anciano que no tenía otra opción que pasar aquella noche desapacible intentando dormir en la calle, Abi quedó tan impresionada que, sin pensárselo dos veces, lo invitó a su apartamento de estudiante.Claro, llevarse a casa a pasar la noche a un desconocido, por muy pobre y anciano que fuese, a muchos padres, podría resultarnos inquietante. Por eso, uno de nuestros hijos, amigo de Abi, le ofreció su protección de improvisado «guardaespaldas» (¿?), y se quedó aquella noche para garantizar la seguridad de la estudiante y del anciano SDF («sin domicilio fijo»).Jesús conoció en primera persona lo que se siente cuando no se tiene el abrigo de ningún lugar donde guarecerse. Situación en la que se encuentran, tristemente, miles de personas en pleno siglo XXI, incluso en algunos de los países más ricos del mundo.Por eso, ante la avalancha de «sin techo» que llegaban sin cesar a esta zona, nuestros vecinos de ADRA-Sagunto reaccionaron con una iniciativa muy solidaria. Decidieron construir una casa de acogida («La Casa Grande» se llamaría finalmente), para recoger a personas sintecho, para que pudieran bañarse, lavarse la ropa, comer y pasar las noches que fuera necesario hasta encontrar trabajo o algún alojamiento mejor.El proyecto parecía muy ambicioso, pero pronto fue acogido con entusiasmo: un empresario donó el terreno y muchos otros se le unieron para donar ladrillos, viguetas, baldosas, cemento y todos los demás materiales de construcción y todo el mobiliario necesario para hacer la casa habitable. La cosa empezó muy modesta, pero una nube de voluntarios, muchos con gran experiencia en albañilería, carpintería, fontanería, electricidad, pintura, etcétera, y muchos más que solo podían aportar su buena voluntad. se pusieron a trabajar a las órdenes de profesionales expertos, y en poco tiempo La Casa Grande empezó a poder recibir a personas sintecho que lloraban de gozo al encontrar allí no solo un refugio acogedor, sino además una acogida fraternal de solidaridad sin barreras.Hoy La Casa Grande hospeda en su seno, unos días por otros, a unas setenta personas. Jesús vivió momentos en los que no tenía donde reclinar su cabeza. Sabe cuánto cuesta acoger al extranjero, al sin techo y al refugiado. Pero nos dice. que acoger al sin techo es como recibirlo a él (Mat. 25: 35).Señor, enséñame a acoger como tú.