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De repente surge a voz da Simone cantando "Então é Natal", ou a da Mariah Carey dizendo que "All I Want for Christmas Is You", e bate aquela bad... Afinal, por que o fim do ano deixa a gente mais triste ou reflexivo ou ambos? A ciência explica?Confira o papo entre o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.>> OUÇA (61min 01s)* Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*APOIO: INSIDERIlustríssima ouvinte, ilustríssimo ouvinte do Naruhodo, O Natal está aí e o que a gente mais precisa nessa época é de um jeito prático e inteligente de fazer as compras de fim de ano.Por isso, minha dica não podia ser outra: presenteie com INSIDER.Afinal, só INSIDER garante:- presentes inteligentes- compra sem sair de casa- troca simplificada- e o mais importante: não tem erro, é certeza de que vai agradar.Em dezembro, seu desconto total pode chegar a 30%, combinando o cupom NARUHODO com os descontos do site.É isso mesmo: até 30% de desconto total.E mais: você ainda ganha 20% de cashback pra usar na próxima compra.Então use o endereço a seguir pra já ter o cupom NARUHODO aplicado ao seu carrinho de compras:>>> creators.insiderstore.com.br/NARUHODOE feliz Natal!INSIDER: inteligência em cada escolha.#InsiderStore*REFERÊNCIASSelf-Validation Theory: An Integrative Framework for Understanding When Thoughts Become Consequentialhttps://psycnet.apa.org/fulltext/2022-16687-001.htmlFalse polarization: Cognitive mechanisms and potential solutionshttps://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S2352250X21000749?casa_token=SO99hoSW2t8AAAAA:_o1EyNxsHhvk2PzZhTce9W1bBWcqnA6QmxEPH-WgEfW5E0p_NBQYDg7f-TG2ClAPRPq6ZrhVKgHow Stress, Trauma, and Emotion May Shape Post-Conflict Environments – with Implications for International Peacekeeping https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/13533312.2024.2321434?casa_token=odhn7Wk-AqQAAAAA:9RNPgIsU24U_C40DoxVw70YdzxdJfRI5vOaobgWCR8G_fA7P2U9DdRzwzFURrbSZq9F0zntwTwQCEmotional Processes in Intractable Conflicts https://academic.oup.com/edited-volume/51639/chapter-abstract/418868699?redirectedFrom=fulltextCan Sadness Be Good for You? https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1111/ap.12232Knowledge of Sadness: Emotion-related behavioral words differently encode loss and failure sadnesshttps://link.springer.com/article/10.1007/s12144-018-0010-9?fromPaywallRec=trueThe bright side of being blue: Depression as an adaptation for analyzing complex problems.https://psycnet.apa.org/record/2009-10379-009Major Depression and Its Recurrences: Life Course Matters https://www.annualreviews.org/content/journals/10.1146/annurev-clinpsy-072220-021440Success, Happiness, and the Value of Sadnesshttps://link.springer.com/chapter/10.1007/978-3-031-99782-2_4Positive potential of a sad experiencehttps://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(05)75258-2/fulltextSadness, the Architect of Cognitive Changehttps://link.springer.com/chapter/10.1007/978-3-319-77619-4_4The Good, the Bad, and the Rare: Memory for Partners in Social Interactionshttps://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0018945The Temporal Dynamics of Opportunity Costs: A Normative Account of Cognitive Fatigue and Boredomhttps://psycnet.apa.org/fulltext/2021-74505-001.html?casa_token=hM1BXaRnrLkAAAAA:PbkY0NuOyCVrvxv62KHlF8F0Bs7nRVoqm1eenoukmnU1vljzG5bffcMv_h-uAAM6wcD5g_o7YNZGxHGQ5GbqzXUThe Other Side of Sadnesshttps://books.google.com.br/books?hl=en&lr=&id=AEiRDwAAQBAJ&oi=fnd&pg=PT8&dq=a+bright+side+of+sadness&ots=TyvGk7OTyw&sig=YMMWntIBZHmNuPjjiUWvuejGzD0&redir_esc=y#v=onepage&q=a%20bright%20side%20of%20sadness&f=falseNaruhodo #411 - Por que traímos? - Parte 1 de 2https://www.youtube.com/watch?v=kVruX3MhxigNaruhodo #412 - Por que traímos? - Parte 2 de 2https://www.youtube.com/watch?v=Towh8afX65YNaruhodo #206 - Por que choramos?https://www.youtube.com/watch?v=zWorZ-zK-c4Naruhodo #261 - O que a solidão pode causar nas pessoas?https://www.youtube.com/watch?v=02dPRPGcqVsNaruhodo #363 - Jejum de dopamina funciona?https://www.youtube.com/watch?v=908qoFZG8rYNaruhodo #238 - O distancionamento social impacta a nossa saúde mental? - Parte 1 de 2https://www.youtube.com/watch?v=SHKiDA21UvcNaruhodo #441 - Existe crise da meia idade?https://www.youtube.com/watch?v=jiY76AnQ4E8Naruhodo #39 - A ignorância é uma benção?https://www.youtube.com/watch?v=MIKhzU6VNy8Naruhodo #357 - Existe possibilidade de consenso na polarização?https://www.youtube.com/watch?v=KhyKRnhjnbwNaruhodo #430 - Por que é tão difícil deixar o rancor de lado?https://www.youtube.com/watch?v=u0IesoD4A9ANaruhodo #446 - O que é transfuga de classe?https://www.youtube.com/watch?v=HQQyT1sawZoNaruhodo #424 - O que é competitividade? 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Está no ar mais um Enfim, Sexta!, podcast do Brasil de Fato MG!Confira os destaques desta semana:⚖️ O PL da Dosimetria é parte de um acordo para influenciar 2026?
Saudações rubro-negras! No programa de hoje Matheus Gonzaga e turma se reúnem mais uma vez para falar sobre a retrospectiva Brasileirão.Acompanhe nosso canal no YouTube
Clásicos de Cole Porter y George Gershwin adaptados al portugués por Carlos Rennó en grabaciones de Zelia Duncan ('Eu só me ligo em você'), Caetano Veloso ('Que-de-lindo'), Elza Soares & Chico Buarque ('Façamos'), Tom Zé ('Você é o mel'), Cassia Eller ('Toda vez que eu digo adeus'), Jussara Silveira ('A moça mais vagal da cidade'), Sandra de Sá ('Enfim o amor'), Gilberto Gil ('Um dia de garoa'), Rita Lee ('Bla bla bla'), Jane Duboc ('Adorável você'), Ed Motta ('Ritmo fascinante'), Paula Toller ('Que tome conta de mim') y Erasmo Carlos ('Verão').Escuchar audio
No episódio de hoje, você escuta uma conversa um pouco diferente: um bate-papo com as pesquisadoras Germana Barata e Sabine Righetti, ambas do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor). Elas estiveram na COP30 e conversaram com Mayra Trinca sobre a experiência de cobrir um evento ambiental tão relevante e sobre quais foram os pontos fortes da presença da imprensa independente. __________________________________________________________________________________ TRANSCRIÇÃO [música] Mayra: Olá, eu sou a Mayra, você já deve me conhecer aqui do Oxigênio. Hoje a gente vai fazer uma coisa um pouquinho diferente do que vocês estão acostumados. E eu trouxe aqui duas pesquisadoras do LabJor pra contar um pouquinho da experiência delas na COP30, que rolou agora em novembro. Então vai ser um episódio um pouco mais bate-papo, mas eu prometo que vai ficar legal. Vou pedir pra elas se apresentarem e a gente já começa a conversar. Então eu estou com a Germana Barata e a Sabine Righetti, que são pesquisadoras aqui do Labjor. Germana, se apresenta pra gente, por favor. Germana: Olá, pessoal, eu sou a Germana. Obrigada, Maíra, pelo convite pra estar aqui com vocês no Oxigênio. Eu sou pesquisadora do LabJor, do aula também por aqui, e tenho coordenado aí uma rede de comunicação sobre o oceano, que é a Ressou Oceano, que é o motivo da minha ida pra COP30.Então a gente vai ter a oportunidade de contar um pouquinho do que foi essa aventura na COP30. Mayra: Agora, Sabine, se apresenta pra gente, por favor. Sabine: Oi, pessoal, um prazer estar aqui. Sou pesquisadora aqui no LabJor, ouvinte do Oxigênio, e trabalho entendendo como que o conhecimento científico é produzido e circula na sociedade, sobretudo pela imprensa. Então esse foi um assunto central na COP lá em Belém. [vinheta] Mayra: Eu trouxe a Sabine e a Germana, porque, bom, são pesquisadoras do Labjor que foram pra COP, mas pra gente conhecer um pouquinho o porquê que elas foram até lá a partir das linhas de interesse e de pesquisa. Então, meninas, contem pra gente por que vocês resolveram ir até a COP e o que isso está relacionado com as linhas de trabalho de vocês. Germana: Bom, acho que uma COP no Brasil, no coração da Amazônia, é imperdível por si. Sabine: Não tinha como não ir. Germana: Não, não tinha. E como eu atuo nessa área da comunicação sobre o oceano pra sociedade, esse é um tema que a comunidade que luta pela saúde do oceano tem trabalhado com muito afinco para que o oceano tenha mais visibilidade nos debates sobre mudanças climáticas. Então esse foi o motivo que eu percebi que era impossível não participar dessa grande reunião. Enfim, também numa terra onde eu tenho família, Belém do Pará é a terra do meu pai, e uma terra muito especial, uma cidade muito especial, eu acho que por tantos motivos era imperdível realmente essa experiência na COP. Sabine: Voltamos todas apaixonadas por Belém. O pessoal extremamente acolhedor, a cidade incrível, foi maravilhoso. Eu trabalho tentando compreender como a ciência, conhecimento científico, as evidências circulam na sociedade, na sociedade organizada. Então entre jornalistas, entre tomadores de decisão, entre grupos específicos. E no meu entendimento a COP é um espaço, é um grande laboratório sobre isso, porque a ciência já mostrou o que está acontecendo, a ciência já apontou, aliás faz tempo que os cientistas alertam, e que o consenso científico é muito claro sobre as mudanças climáticas. Então o que falta agora é essa informação chegar nos grupos organizados, nos tomadores de decisão, nas políticas públicas, e quem pode realmente bater o martelo e alterar o curso das mudanças climáticas. Claro que a gente precisa de mais ciência, mas a gente já sabe o que está acontecendo. Então me interessou muito circular e entender como que a ciência estava ou não. Porque muitos ambientes, as negociações, os debates, eles traziam mais desinformação ou falsa controvérsia do que a ciência em si. Germana: E é a primeira vez que a COP abrigou um pavilhão de cientistas. Então acho que esse é um marco, tanto para cientistas quanto outros pavilhões, outras presenças que foram inéditas ou muito fortes na COP, como dos povos indígenas ou comunidades tradicionais, mas também de cientistas, que antes, claro, os cientistas sempre foram para as COPs, mas iam como individualmente, vamos dizer assim. Sabine: Para a gente entender, quem não tem familiaridade com COP, os pavilhões, e isso eu aprendi lá, porque eu nunca tinha participado de uma COP, os pavilhões são como se fossem grandes estandes que têm uma programação própria e acontecem debates e manifestações, eventos diversos, culturais, enfim. Então a zona azul, que a gente chama, que é a área central da COP, onde tem as discussões, as tomadas de decisão, tem um conjunto de pavilhões. Pavilhões de países, pavilhões de temas. Oceanos também foi a primeira vez, né? Germana: Não foi a primeira vez, foi o terceiro ano, a terceira COP, mas estava enorme, sim, para marcar a presença. Mayra: O Oceano foi a primeira vez que estava na Blue Zone ou antes ele já estava na zona azul também? Germana: Ele já estava na Blue Zone, já estava na zona azul, é a terceira vez que o Oceano está presente como pavilhão, mas é a primeira vez que o Oceano realmente ocupou, transbordou, digamos assim, os debates, e os debates, incluindo o Oceano, acabaram ocupando, inclusive, dois dias oficiais de COP, que foram os dias 17 e 18, na programação oficial das reuniões, dos debates. Então é a primeira vez que eu acho que ganha um pouco mais de protagonismo, digamos assim. Mayra: E vocês participaram de quais pavilhões? Porque a gente tem o pavilhão dos Oceanos, tinha um pavilhão das universidades, que inclusive foi organizado por pesquisadores da Unicamp, não necessariamente aqui do Labjor, mas da Unicamp como um todo, e eu queria saber por quais pavilhões vocês passaram. Germana, com certeza, passou pelo do Oceano, mas além do Oceano, quais outros? Vocês passaram por esse das universidades? Como é que foi? Sabine: Eu apresentei um trabalho nesse contexto dos pavilhões, como espaço de discussão e de apresentações, eu apresentei um resultado de um trabalho que foi um levantamento de dados sobre ponto de não retorno da Amazônia com ajuda de inteligência artificial. Eu tenho trabalhado com isso, com leitura sistemática de artigos científicos com ajuda de inteligência artificial e tenho refletido como a gente consegue transformar isso numa informação palatável, por exemplo, para um tomador de decisão que não vai ler um artigo, muito menos um conjunto de artigos, e a gente está falando de milhares. Eu apresentei no pavilhão que a gente chamava de pavilhão das universidades que tinha um nome em inglês que era basicamente a Educação Superior para a Justiça Climática. Ele foi organizado institucionalmente pela Unicamp e pela Universidade de Monterrey, no México, e contou com falas e debates de vários cientistas do mundo todo, mas esse não era o pavilhão da ciência. Tinha o pavilhão da ciência e tinha os pavilhões dos países, os pavilhões temáticos, caso de oceanos, que a gente comentou. Então, assim, eu circulei em todos, basicamente. Me chamou muita atenção o dos oceanos, que de fato estava com uma presença importante, e o pavilhão da China, que era o maior dos pavilhões, a maior delegação, os melhores brindes. Era impressionante a presença da China e as ausências. Os Estados Unidos, por exemplo, não estava, não tinha o pavilhão dos Estados Unidos. Então, as presenças e as ausências também chamam a atenção. Mayra: Tinha o pavilhão do Brasil? Sabine: Tinha. Germana: Tinha um pavilhão maravilhoso. Sabine: Maravilhoso e com ótimo café. Germana: É, exatamente. Sabine: Fui lá várias vezes tomar um café. Germana: Inclusive vendendo a ideia do Brasil como um país com produtos de qualidade,né, que é uma oportunidade de você divulgar o seu país para vários participantes de outros países do mundo. E acho que é importante a gente falar que isso, que a Sabine está falando dos pavilhões, era zona azul, ou seja, para pessoas credenciadas. Então, a programação oficial da COP, onde as grandes decisões são tomadas, são ali. Mas tinha a zona verde, que também tem pavilhões, também tinha pavilhão de alguns países, mas, sobretudo, Brasil, do Estado do Pará, de universidades etc., que estava belíssimo, aberta ao público, e também com uma programação muito rica para pessoas que não necessariamente estão engajadas com a questão das mudanças… Sabine: Muito terceiro setor. Germana: Exatamente. Sabine: Movimentos sociais. Germana: E fora a cidade inteira que estava, acho que não tem um belenense que vai dizer o que aconteceu aqui essas semanas, porque realmente os ônibus, os táxis, o Teatro da Paz, que é o Teatro Central de Belém, todos os lugares ligados a eventos, mercados, as docas… Sabine: Museus com programação. Germana: Todo mundo muito focado com programação, até a grande sorveteria maravilhosa Cairu, que está pensando inclusive de expandir aqui para São Paulo, espero que em breve, tinha um sabor lá, a COP30. Muito legal, porque realmente a coisa chegou no nível para todos. Mayra: O que era o sabor COP30? Fiquei curiosa. Sabine: O de chocolate era pistache. Germana: Acho que era cupuaçu, pistache, mais alguma coisa. Sabine: Por causa do verde. É que tinha bombom COP30 e tinha o sorvete COP30, que tinha pistache, mas acho que tinha cupuaçu também. Era muito bom. Germana: Sim, tinha cupuaçu. Muito bom! Mayra: Fiquei tentada com esse sorvete agora. Só na próxima COP do Brasil. [música] Mayra: E para além de trabalho, experiências pessoais, o que mais chamou a atenção de vocês? O que foi mais legal de participar da COP? Germana: Eu já conheci a Belém, já fui algumas vezes para lá, mas fazia muitos anos que eu não ia. E é incrível ver o quanto a cidade foi transformada em relação à COP. Então, a COP deixa um legado para os paraenses. E assim, como a Sabine tinha dito no começo, é uma população que recebeu todos de braços abertos, e eu acho que eu estava quase ali como uma pessoa que nunca tinha ido para Belém. Então, lógico que a culinária local chama muito a atenção, o jeito dos paraenses, a música, que é maravilhosa, não só o carimbó, as mangueiras dando frutos na cidade, que é algo que acho que chama a atenção de todo mundo, aquelas mangas caindo pela rua. Tem o lado ruim, mas a gente estava vendo ali o lado maravilhoso de inclusive segurar a temperatura, porque é uma cidade muito quente. Mas acho que teve todo esse encanto da cultura muito presente numa reunião que, há muitos anos atrás, era muito diplomática, política e elitizada. Para mim, acho que esse é um comentário geral, que é uma COP que foi muito aberta a muitas vozes, e a cultura paraense entrou ali naturalmente por muitos lugares. Então, isso foi muito impressionante. Sabine: Concordo totalmente com a Germana, é uma cidade incrível. Posso exemplificar isso com uma coisa que aconteceu comigo, que acho que resume bem. Eu estava parada na calçada esperando um carro de transporte, pensando na vida, e aí uma senhora estava dirigindo para o carro e falou: “Você é da COP? Você está precisando de alguma coisa?” No meio da rua do centro de Belém. Olhei para ela e falei, Moça, não estou acostumada a ter esse tipo de tratamento, porque é impressionante. O acolhimento foi uma coisa chocante, muito positiva. E isso era um comentário geral. Mas acho que tem um aspecto que, para além do que estávamos falando aqui, da zona azul, da zona verde, da área oficial da COP, como a Germana disse, tinha programação na cidade inteira. No caso da COP de Belém, acho que aconteceu algo que nenhuma outra COP conseguiu proporcionar. Por exemplo, participei de um evento completamente lateral do terceiro setor para discutir fomento para projetos de jornalismo ligados à divulgação científica. Esse evento foi no barco, no rio Guamá que fala, né? Guamá. E foi um passeio de barco no pôr do sol, com comida local, com banda local, com músicos locais, com discussão local, e no rio. É uma coisa muito impressionante como realmente você sente a cidade. E aquilo tem uma outra… Não é uma sala fechada.Estamos no meio de um rio com toda a cultura que Belém oferece. Eu nunca vou esquecer desse momento, dessa discussão. Foi muito marcante. Totalmente fora da programação da COP. Uma coisa de aproveitar todo mundo que está na COP para juntar atores sociais, que a gente fala, por uma causa comum, que é a causa ambiental. Mayra: Eu vou abrir um parênteses e até fugir um pouco do script que a gente tinha pensado aqui, mas porque ouvindo vocês falarem, eu fiquei pensando numa coisa. Eu estava essa semana conversando com uma outra professora aqui do Labjor, que é a professora Suzana. Ouvintes, aguardem, vem aí esse episódio. E a gente estava falando justamente sobre como é importante trazer mais emoção para falar de mudanças climáticas. Enfim, cobertura ambiental, etc. Mas principalmente com relação a mudanças climáticas. E eu fiquei pensando nisso quando vocês estavam falando. Vocês acham que trazer esse evento para Belém, para a Amazônia, que foi uma coisa que no começo foi muito criticada por questões de infraestrutura, pode ter tido um efeito maior nessa linha de trazer mais encanto, de trazer mais afeto para a negociação. Germana: Ah, sem dúvida. Mayra: E ter um impacto que em outros lugares a gente não teria. Germana: A gente tem que lembrar que até os brasileiros desconhecem a Amazônia. E eu acho que teve toda essa questão da dificuldade, porque esses grandes eventos a gente sempre quer mostrar para o mundo que a gente é organizado, desenvolvido, enfim. E eu acho que foi perfeita a escolha. Porque o Brasil é um país desigual, riquíssimo, incrível, e que as coisas podem acontecer. Então a COP, nesse sentido, eu acho que foi também um sucesso, mesmo a questão das reformas e tudo o que aconteceu, no tempo que tinha que acontecer, mas também deu um tom diferente para os debates da COP30. Não só porque em alguns momentos da primeira semana a Zona Azul estava super quente, e eu acho que é importante quem é do norte global entender do que a gente está falando, de ter um calor que não é o calor deles, é um outro calor, que uma mudança de um grau e meio, dois graus, ela vai impactar, e ela já está impactando o mundo, mas também a presença dos povos indígenas eu acho que foi muito marcante. Eu vi colegas emocionados de falar, eu nunca vi tantas etnias juntas e populações muito organizadas, articuladas e preparadas para um debate de qualidade, qualificado. Então eu acho que Belém deu um outro tom, eu não consigo nem imaginar a COP30 em São Paulo. E ali teve um sentido tanto de esperança, no sentido de você ver quanto a gente está envolvida, trabalhando em prol de frear essas mudanças climáticas, o aquecimento, de tentar brecar realmente um grau e meio o aquecimento global. Mas eu acho que deu um outro tom. Sabine: Pegou de fato no coração, isso eu não tenho a menor dúvida. E é interessante você trazer isso, porque eu tenho dito muito que a gente só consegue colar mensagem científica, evidência, se a gente pegar no coração. Se a gente ficar mostrando gráfico, dado, numa sala chata e feia e fechada, ninguém vai se emocionar. Mas quando a gente sente a informação, isso a COP30 foi realmente única, histórica, para conseguir trazer esse tipo de informação emocional mesmo. [música] Mayra: E com relação a encontros, para gente ir nossa segunda parte, vocês encontraram muita gente conhecida daqui do Labjor, ou de outros lugares. O que vocês perceberam que as pessoas estavam buscando na COP e pensando agora em cobertura de imprensa? Porque, inclusive, vocês foram, são pesquisadoras, mas foram também junto com veículos de imprensa. Germana: Eu fui numa parceria com o jornal (o) eco, que a gente já tem essa parceria há mais de dois anos. A Ressou Oceano tem uma coluna no (o) eco. Portanto, a gente tem um espaço reservado para tratar do tema oceano. Então, isso para a gente é muito importante, porque a gente não tem um canal próprio, mas a gente estabeleça parcerias com outras revistas também. E o nosso objetivo realmente era fazer mais ou menos uma cobertura, estou falando mais ou menos, porque a programação era extremamente rica, intensa, e você acaba escolhendo temas onde você vai se debruçar e tratar. Mas, comparando com a impressão, eu tive na COP da biodiversidade, em 2006, em Curitiba, eu ainda era uma estudante de mestrado, e uma coisa que me chamou muito a atenção na época, considerando o tema biodiversidade, era a ausência de jornalistas do norte do Brasil. E, para mim, isso eu escrevi na época para o Observatório de Imprensa, falando dessa ausência, que, de novo, quem ia escrever sobre a Amazônia ia ser o Sudeste, e que, para mim, isso era preocupante, e baixa presença de jornalistas brasileiros também, na época. Então, comparativamente, essa COP, para mim, foi muito impressionante ver o tamanho da sala de imprensa, de ver, colegas, os vários estúdios, porque passávamos pelos vários estúdios de TV, de várias redes locais, estaduais e nacionais. Então, isso foi muito legal de ver como um tema que normalmente é coberto por poucos jornalistas especializados, de repente, dando o exemplo do André Trigueiro, da Rede Globo, que é um especialista, ele consegue debater com grandes cientistas sobre esse tema, e, de repente, tinha uma equipe gigantesca, levaram a abertura dos grandes jornais para dentro da COP. Isso muda, mostra a relevância que o evento adquiriu. Também pela mídia, e mídia internacional, com certeza. Então, posso falar depois de uma avaliação que fizemos dessa cobertura, mas, a princípio, achei muito positivo ver uma quantidade muito grande de colegas, jornalistas, e que chegou a quase 3 mil, foram 2.900 jornalistas presentes, credenciados. Sabine: E uma presença, os veículos grandes, que a Germana mencionou, internacionais, uma presença também muito forte de veículos independentes. O Brasil tem um ecossistema de jornalismo independente muito forte, que é impressionante, e, inclusive, com espaços consideráveis. Novamente, para entender graficamente, a sala de imprensa é gigantesca em um evento desse, e tem alguns espaços, algumas salas reservadas para alguns veículos. Então, veículos que estão com uma equipe muito grande têm uma sala reservada, além dos estúdios, de onde a Globo entrava ao vivo, a Andréia Sadi entrava ao vivo lá, fazendo o estúdio i direto da COP, enfim. Mas, dentro da sala de imprensa, tem salas reservadas, e algumas dessas salas, para mencionar, a Amazônia Vox estava com uma sala, que é um veículo da região norte de jornalismo independente, o Sumaúma estava com uma sala, o Sumaúma com 40 jornalistas, nessa cobertura, que também… O Sumaúma é bastante espalhado, mas a Eliane Brum, que é jornalista cofundadora do Sumaúma, fica sediada em Altamira, no Pará. Então, é um veículo nortista, mas com cobertura no país todo e, claro, com olhar muito para a região amazônica. Então, isso foi, na minha perspectiva, de quem olha para como o jornalismo é produzido, foi muito legal ver a força do jornalismo independente nessa COP, que certamente foi muito diferente. Estava lá o jornalismo grande, comercial, tradicional, mas o independente com muita força, inclusive alguns egressos nossos no jornalismo tradicional, mas também no jornalismo independente. Estamos falando desde o jornalista que estava lá pela Superinteressante, que foi nossa aluna na especialização, até o pessoal do Ciência Suja, que é um podcast de jornalismo independente, nosso primo aqui do Oxigênio, que também estava lá com um olhar muito específico na cobertura, olhando as controvérsias, as falsas soluções. Não era uma cobertura factual. Cada jornalista olha para aquilo tudo com uma lente muito diferente. O jornalismo independente, o pequeno, o local, o grande, o internacional, cada um está olhando para uma coisa diferente que está acontecendo lá, naquele espaço em que acontece muita coisa. [som de chamada] Tássia: Olá, eu sou a Tássia, bióloga e jornalista científica. Estou aqui na COP30, em Belém do Pará, para representar e dar voz à pauta que eu trabalho há mais de 10 anos, que é o Oceano. Meghie: Oi, gente, tudo bem? Meu nome é Meghie Rodrigues, eu sou jornalista freelancer, fui aluna do Labjor. Estamos aqui na COP30, cobrindo adaptação. Estou colaborando com a Info Amazônia, com Ciência Suja. Pedro: Oi, pessoal, tudo bem? Eu sou Pedro Belo, sou do podcast Ciência Suja, sou egresso do LabJor, da turma de especialização. E a gente veio para cobrir um recorte específico nosso, porque a gente não vai ficar tanto em cima do factual ali, do hard news, das negociações. A gente veio buscar coisas que, enfim, picaretagens, coisas que estão aí, falsas soluções para a crise climática. Paula: Eu sou Paula Drummond, eu sou bióloga e eu fiz jornalismo científico. Trabalho nessa interface, que é a que eu sempre procurei, de ciência tomada de decisão, escrevendo policy briefs. [música] Mayra: Acho que esse é um ponto forte para tratarmos aqui, que vai ser o nosso encerramento, falar um pouco da importância desses veículos independentes na COP, tanto do ponto de vista de expandir a cobertura como um todo, da presença mesmo de um grande número de jornalistas, quanto das coberturas especializadas. Então, eu queria saber qual é a avaliação que vocês fizeram disso, se vocês acham que funcionou, porque a gente teve muita crítica com relação à hospedagem, isso e aquilo. Então, ainda tivemos um sucesso de cobertura de imprensa na COP? Isso é uma pergunta. E por que é importante o papel desses veículos independentes de cobertura? Germana: Eu, falando por nós, da Ressoa Oceano, o Oceano é ainda pouco coberto pela mídia, mas a gente já vê um interesse crescente em relação às questões específicas de oceano, e quem nunca ouviu falar de branqueamento de corais, de aquecimento das águas, elevação do nível do oceano? Enfim, eu acho que essas questões estão entrando, mas são questões que não devem interessar apenas o jornalista especializado, que cobre meio ambiente, que cobre essas questões de mudanças climáticas, mas que são relevantes para qualquer seção do jornal. Então, generalistas, por exemplo, que cobrem cidades, essa questão das mudanças climáticas, de impactos etc., precisam se interessar em relação a isso. Então, o que eu vejo, a gente ainda não fez uma análise total de como os grandes veículos cobriram em relação ao jornalismo independente, que é algo que a gente está terminando de fazer ainda, mas em relação ao oceano. Mas o que a gente vê é que as questões mais políticas, e a grande mídia está mais interessada em que acordo foi fechado, os documentos finais da COP, se deu certo ou não, o incêndio que aconteceu, se está caro ou não está caro, hospedagem etc., e que são pautas que acabam sendo reproduzidas, o interesse é quase o mesmo por vários veículos. O jornalismo independente traz esse olhar, que a Sabine estava falando, inclusive dos nossos alunos, que são olhares específicos e muito relevantes que nos ajudam a entender outras camadas, inclusive de debates, discussões e acordos que estavam ocorrendo na COP30. Então, a gente vê, do ponto de vista quase oficial da impressão geral que as pessoas têm da COP, que foi um desastre no final, porque o petróleo não apareceu nos documentos finais, na declaração de Belém, por exemplo, que acho que várias pessoas leram sobre isso. Mas, quando a gente olha a complexidade de um debate do nível da COP30, e os veículos independentes conseguem mostrar essas camadas, é mostrar que há muitos acordos e iniciativas que não necessitam de acordos consensuais das Nações Unidas, mas foram acordos quase voluntários, paralelos a esse debate oficial, e que foram muito importantes e muito relevantes, e que trouxeram definições que marcaram e que a gente vê com muito otimismo para o avanço mesmo das decisões em relação, por exemplo, ao mapa do caminho, que a gente viu que não estava no documento final, mas que já tem um acordo entre Colômbia e Holanda de hospedar, de ter uma conferência em abril na Colômbia para decidir isso com os países que queiram e estejam prontos para tomar uma decisão. Então, esse é um exemplo de algo que foi paralelo à COP, mas que trouxe muitos avanços e nos mostra outras camadas que o jornalismo independente é capaz de mostrar. Sabine: A cobertura jornalística de um evento como a COP é muito, muito difícil. Para o trabalho do jornalista, é difícil porque são longas horas por dia, de domingo a domingo, são duas semanas seguidas, é muito desgastante, mas, sobretudo, porque é muita coisa acontecendo ao mesmo tempo e é difícil entender para onde você vai. Novamente, ilustrando, na sala de imprensa tem, e todo grande evento com esse caráter costuma ter isso, umas televisões com anúncios. Vai ter tal coletiva de imprensa do presidente da COP, tal horário. Então, nessa perspectiva, dá para se organizar. Eu vou aqui, eu vou ali. Às vezes, é hora de almoço, e, na hora de almoço, o jornalista já vai, sem almoçar, escrever o texto, e, quando vê, já é a noite. Mas você vai se organizando. Só que tem coisas que não estão lá na televisão. Então, por exemplo, passou o governador da Califórnia por lá. Não foi anunciado que ele estava. Ele estava andando no corredor. Para um jornalista de um grande veículo, se ele não viu que o governador da Califórnia estava lá, mas o seu concorrente viu, isso, falo no lugar de quem já trabalhou num veículo jornalístico grande comercial, isso pode levar a uma demissão. Você não pode não ver uma coisa importante. Você não pode perder uma declaração de um chefe de Estado. Você não pode não ver que, de repente, a Marina parou no meio do corredor em um quebra-queixo e falou, a Marina Silva, que estava muito lá circulando, e falou alguma coisa. Então, a cobertura vai muito além do que está lá na programação da sala de imprensa e do que está nos debates, nos pavilhões que a gente mencionava. Então, o jornalista, como a Germana disse, jornalista dos veículos, está correndo atrás disso. E, muitas vezes, por essa característica, acaba se perdendo, entre grandes aspas, nesses acontecimentos. Por exemplo, o que ficou muito marcante para mim na COP foi a declaração do primeiro-ministro da Alemanha, que foi uma declaração desastrosa, mas que tomou pelo menos um dia inteiro da cobertura, porque acompanhei na sala de imprensa os colegas jornalistas tentando repercutir aquela fala. Então, tentando falar com o governo do Brasil, com o presidente da COP, com outros alemães, com a delegação da Alemanha, com o cientista da Alemanha, porque eles precisavam fomentar aquilo e repercutir aquilo. E foi um dia inteiro, pelo menos, um dia inteiro, diria que uns dois dias ou mais, porque até a gente voltar, ainda se falava disso, vai pedir desculpa ou não. Para quem não lembra, foi o primeiro-ministro que falou que ainda bem que a gente saiu daquele lugar, que era Belém, que ele estava com um grupo de jornalistas da Alemanha, que ninguém queria ficar lá. Enfim, um depoimento desastroso que tomou muito tempo de cobertura. Então, os jornalistas independentes não estavam nem aí para a declaração do primeiro-ministro da Alemanha. Eles queriam saber outras coisas. Então, por isso, reforço a necessidade e a importância da diversidade na cobertura. Mas é importante a gente entender como funciona esse jornalismo comercial, que é uma pressão e é um trabalho brutal e, muitas vezes, de jornalistas que não são especializados em ambiente, que estão lá, a Germana mencionou, na cobertura de cidades e são deslocados para um evento tipo a COP30. Então, é difícil até entender para onde se começa. É um trabalhão. [música] Mayra: E aí, para encerrar, porque o nosso tempo está acabando, alguma coisa que a gente ainda não falou, que vocês acham que é importante, que vocês pensaram enquanto a gente estava conversando de destacar sobre a participação e a cobertura da COP? Germana: Tem algo que, para mim, marcou na questão da reflexão mesmo de uma conferência como essa para o jornalismo científico ou para os divulgadores científicos. Embora a gente tenha encontrado com vários egressos do Labjor, que me deixou super orgulhosa e cada um fazendo numa missão diferente ali, eu acho que a divulgação científica ainda não acha que um evento como esse merece a cobertura da divulgação científica. Explico, porque esse é um evento que tem muitos atores sociais. São debates políticos, as ONGs estão lá, os ambientalistas estão lá, o movimento social, jovem, indígena, de comunidades tradicionais, os grandes empresários, a indústria, enfim, prefeitos, governadores, ministros de vários países estão lá. Eu acho que a divulgação científica ainda está muito focada no cientista, na cientista, nas instituições de pesquisa e ensino, e ainda não enxerga essas outras vozes como tão relevantes para o debate científico como a gente vê esses personagens. Então, eu gostaria de ter visto outras pessoas lá, outros influenciadores, outros divulgadores, ainda mais porque foi no Brasil, na nossa casa, com um tema tão importante no meio da Amazônia, que as mudanças climáticas estão muito centradas na floresta ainda. Então, isso, eu tenho um estranhamento ainda e talvez um pedido de chamar atenção para os meus colegas divulgadores de ciência de que está na hora de olharmos para incluir outras vozes, outras formas de conhecimento. E as mudanças climáticas e outras questões tão complexas exigem uma complexidade no debate, que vai muito além do meio científico. Sabine: Não tinha pensado nisso, mas concordo totalmente com a Germana. Eu realmente não… senti a ausência. Eu estava falando sobre as ausências. Senti a ausência dos divulgadores de ciência produzindo informação sobre algo que não necessariamente é o resultado de um paper, mas sobre algo que estava sendo discutido lá. Mas eu voltei da COP com uma reflexão que é quase num sentido diferente do que a Germana trouxe, que a Germana falou agora dos divulgadores de ciência, que é um nicho bem específico. E eu voltei muito pensando que não dá para nós, no jornalismo, encaixar uma COP ou um assunto de mudanças climáticas em uma caixinha só, em uma caixinha ambiental. E isso não estou falando, tenho que dar os devidos créditos. Eu participei de um debate ouvindo Eliane Brum em que, novamente a cito aqui no podcast, em que ela disse assim que a Sumaúma não tem editorias jornalísticas, como o jornalismo tradicional, porque isso foi uma invenção do jornalismo tradicional que é cartesiano. Então tem a editoria de ambiente, a editoria de política, a editoria de economia. E que ela, ao criar a Sumaúma, se despiu dessas editorias e ela fala de questões ambientais, ponto, de uma maneira investigativa, que passam por ciência, passam por ambiente, passam por política, passam por cidade, passam por tudo. E aí eu fiquei pensando muito nisso, no quanto a gente, jornalismo, não está preparado para esse tipo de cobertura, porque a gente segue no jornalismo tradicional colocando os temas em caixinhas e isso não dá conta de um tema como esse. Então a minha reflexão foi muito no sentido de a gente precisar sair dessas caixinhas para a gente conseguir reportar o que está acontecendo no jornalismo. E precisa juntar forças, ou seja, sair do excesso de especialização, do excesso de entrevista política, eu só entrevisto cientista. Mas eu só entrevisto cientista, não falo com política e vice-versa, que o jornalismo fica nessas caixinhas. E acho que a gente precisa mudar completamente o jeito que a gente produz informação. [música] Mayra: Isso, muito bom, gostei muito, queria agradecer a presença de vocês no Oxigênio nesse episódio, agradecer a disponibilidade para conversar sobre a COP, eu tenho achado muito legal conversar com vocês sobre isso, tem sido muito interessante mesmo, espero que vocês tenham gostado também desse episódio especial com as pesquisadoras aqui sobre a COP e é isso, até a próxima! Sabine: Uma honra! Germana: Obrigada, Mayra, e obrigada a quem estiver nos ouvindo, um prazer! Mayra: Obrigada, gente, até mais! [música] Mayra: Esse episódio foi gravado e editado por mim, Mayra Trinca, como parte dos trabalhos da Bolsa Mídia Ciência com o apoio da FAPESP. O Oxigênio também conta com o apoio da Secretaria Executiva de Comunicação da Unicamp. A trilha sonora é do Freesound e da Blue Dot Sessions. [vinheta de encerramento]
Na série de conversas descontraídas com cientistas, chegou a vez do Estatístico, Doutor em Metodologia de Pesquisa pela Universidade de Michigan, Raphael Nishimura.Só vem!>> OUÇA (142min 38s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*APOIO: INSIDERIlustríssima ouvinte, ilustríssimo ouvinte do Naruhodo, O Natal está aí e o que a gente mais precisa nessa época é de um jeito prático e inteligente de fazer as compras de fim de ano.Por isso, minha dica não podia ser outra: presenteie com INSIDER.Afinal, só INSIDER garante:- presentes inteligentes- compra sem sair de casa- troca simplificada- e o mais importante: não tem erro, é certeza de que vai agradar.Em dezembro, seu desconto total pode chegar a 30%, combinando o cupom NARUHODO com os descontos do site.É isso mesmo: até 30% de desconto total.E mais: você ainda ganha 20% de cashback pra usar na próxima compra.Então use o endereço a seguir pra já ter o cupom NARUHODO aplicado ao seu carrinho de compras:>>> creators.insiderstore.com.br/NARUHODOE feliz Natal!INSIDER: inteligência em cada escolha.#InsiderStore*Raphael Nishimura é diretor de amostragem no Survey Research Center do Institute of Social Research da Universidade de Michigan. Trabalha com amostragem, estatística e metodologia de pesquisas há vinte anos.Possui doutorado em metodologia de pesquisa pela Universidade de Michigan, orientado pelo Dr. James Lepkowski, e bacharelado em estatística pela Universidade de São Paulo.Trabalhou com pesquisas de opinião pública durante 5 anos no Brasil antes de se mudar para os EUA, onde, depois de completar seu doutorado, continuou trabalhando na área no meio privado e acadêmico.Seus principais interesses de pesquisa incluem métodos de amostragem, não resposta a pesquisas e delineamentos adaptativos/responsivos.Nishimura também é diretor do Sampling Program for Survey Statisticians do Summer Institute for Survey Research Techniques do Survey Research Center.Website: https://websites.umich.edu/~raphaeln/*APOIE O NARUHODO!O Altay e eu temos duas mensagens pra você.A primeira é: muito, muito obrigado pela sua audiência. Sem ela, o Naruhodo sequer teria sentido de existir. Você nos ajuda demais não só quando ouve, mas também quando espalha episódios para familiares, amigos - e, por que não?, inimigos.A segunda mensagem é: existe uma outra forma de apoiar o Naruhodo, a ciência e o pensamento científico - apoiando financeiramente o nosso projeto de podcast semanal independente, que só descansa no recesso do fim de ano.Manter o Naruhodo tem custos e despesas: servidores, domínio, pesquisa, produção, edição, atendimento, tempo... Enfim, muitas coisas para cobrir - e, algumas delas, em dólar.A gente sabe que nem todo mundo pode apoiar financeiramente. E tá tudo bem. Tente mandar um episódio para alguém que você conhece e acha que vai gostar.A gente sabe que alguns podem, mas não mensalmente. E tá tudo bem também. Você pode apoiar quando puder e cancelar quando quiser. O apoio mínimo é de 15 reais e pode ser feito pela plataforma ORELO ou pela plataforma APOIA-SE. Para quem está fora do Brasil, temos até a plataforma PATREON.É isso, gente. Estamos enfrentando um momento importante e você pode ajudar a combater o negacionismo e manter a chama da ciência acesa. Então, fica aqui o nosso convite: apóie o Naruhodo como puder.bit.ly/naruhodo-no-orelo
Está no ar mais um Enfim, Sexta!, podcast do Brasil de Fato MG! Confira os temas desta semana:* Crise entre legislativo, governo federal e STF: Que impactos esse cenário pode gerar para as eleições de 2026?* Racha na extrema direita: a confusão entre Michelle Bolsonaro e os filhos do ex-presidente.* Privatização da Copasa: ALMG aprovou em 1º turno a autorização para a venda da companhia. Há margens para evitar a entrega?Este é mais um Enfim, Sexta! com a vereadora de Contagem Adriana Souza (PT) e Nei Zavaski, coordenador nacional do MST. Confira!
A pedofilia tem sido considerada, pelos discursos sociais, como a ‘mais abjeta' entre as perversões. No discurso médico, é uma patologia e refere-se ao fato de um adulto tomar crianças como objeto sexual. Será a pedofilia um pecado, um crime, uma doença? E como lidar com ela? Esta é a segunda de duas partes.Confira o papo entre o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.>> OUÇA (44min 42s)*PARTICIPAÇÕES ESPECIAISSvetlanna, ou Lanna, é trabalhadora sexual há 8 anos, voluntária no NEP (Núcleo de Estudos da Рrostituição em Porto Alegre), "putativista". No Twitter: @sv3tlannaJuliana Molina Constantino, psicóloga clínica, forense, escritora e educadora. Na clínica trabalha com adultos vítimas de abuso sexual infantil; na justiça atua conduzindo Depoimentos Especiais e realizando Perícias Psicológicas de crianças e adolescentes em processos de apuração de violência de todos os tipos, mas, principalmente a sexual. No Instagram: @psijuconstantino* Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*REFERÊNCIASPedofilia: revisão médica e repercussões penais https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2136/tde-10042024-121635/en.phpOs árbitros do desejo e os enteados da natureza: controvérsias e ontologias sobre a categoria pedofilia em torno do DSM - 5 https://www.bdtd.uerj.br:8443/handle/1/19240Aspectos Psicológicos dos Protagonistas de Incestohttps://bdtd.ucb.br:8443/jspui/bitstream/123456789/1884/1/Texto%20Completo.pdfParafilias: uma classificação fenomenológicahttps://actaspsiquiatria.es/index.php/actas/article/download/564/821A Review of Academic Use of the Term “Minor Attracted Persons”https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/15248380241270028Sexual interest in children among an online sample of men and women: prevalence and correlateshttps://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24215791/Correlates and moderators of child pornography consumption in a community samplehttps://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24088812/PSIQUIATRIA E PEDOFILIA: A ORGANIZAÇÃO B4U-ACT E O DIREITO À SAÚDE MENTAL DAS PESSOAS ATRAÍDAS POR MENORES (MAPS)https://proceedings.science/abrascao-2022/trabalhos/psiquiatria-e-pedofilia-a-organizacao-b4u-act-e-o-direito-a-saude-mental-das-pesThe DSM and the Stigmatization of People who Are Attracted to Minorshttps://www.researchgate.net/profile/Richard-Kramer-10/publication/365993590_The_DSM_and_the_Stigmatization_of_People_who_Are_Attracted_to_Minors/links/638bd5d7ca2e4b239c8896e1/The-DSM-and-the-Stigmatization-of-People-who-Are-Attracted-to-Minors.pdfChanging public attitudes toward minor attracted persons: an evaluation of an anti-stigma intervention https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/13552600.2020.1863486?casa_token=iK-wFTzYUbYAAAAA:UmI5w_4dc4d4C9FU9Z1OCpTp5oVb1CkeC1ygV8rg94GSUCUVG886jSpFi6sD_c8uDJQm4gQudZBIQualitative Analysis of Minor Attracted Persons' Subjective Experience: Implications for Treatment https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/0092623X.2022.2126808?casa_token=uNwM4nBfx9UAAAAA:Jo75nZFTKEtnYsLlbO2k0hBMaSc5iUC2a2hrGyWF_C5kRNI-ghibqhF01eZPhAv8ygWg-OHWAPyfBeing Sexually Attracted to Minors: Sexual Development, Coping With Forbidden Feelings, and Relieving Sexual Arousal in Self-Identified Pedophiles https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/0092623X.2015.1061077?src=recsysA Long, Dark Shadow: Minor-Attracted People and Their Pursuit of Dignityhttps://books.google.com.br/books?hl=en&lr=&id=SksqEAAAQBAJ&oi=fnd&pg=PP9&dq=(MAPS)+attracted+by+minors&ots=h0RKV2g6vr&sig=39-uleVMpIgO4bkjPKShVScmfh0&redir_esc=y#v=onepage&q=(MAPS)%20attracted%20by%20minors&f=falseMisrepresenting the “MAP” Literature Does Little to Advance Child Abuse Prevention: A Critical Commentary and Response to Farmer, Salter, and Woodlockhttps://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/15248380251332197Outpatient Therapists' Perspectives on Working With Persons Who Are Sexually Interested in Minorshttps://link.springer.com/article/10.1007/s10508-022-02377-6The Terminology of “Minor Attracted People” and the Campaign to De-stigmatize Paedophilia Originated in Pro-pedophile Advocacyhttps://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/15248380251332198A Profile of Pedophilia: Definition, Characteristics of Offenders, Recidivism, Treatment Outcomes, and Forensic Issueshttps://www.mayoclinicproceedings.org/article/S0025-6196(11)61074-4/abstracthttps://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0025619611610744Pedophilia and Sexual Offending Against Childrenhttps://www.apa.org/pubs/books/4317491Intervention Needs in Prison With Pedophile Inmateshttps://www.papelesdelpsicologo.es/pii?pii=3027Child molester or paedophile? Sociolegal versus psychopathological classification of sexual offenders against children https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/13552600802133860School sex education, a process for evaluation: methodology and results https://academic.oup.com/her/article-abstract/11/2/205/628476Teachers' Attitudes and Opinions Toward Sexuality Education in School: A Systematic Review of Secondary and High School Teachers https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/15546128.2024.2353708‘Chronophilia': Entries of Erotic Age Preference into Descriptive Psychopathologyhttps://www.cambridge.org/core/journals/medical-history/article/chronophilia-entries-of-erotic-age-preference-into-descriptive-psychopathology/1896C08F07CB5F1A428CEEF3E1104586Biological Factors in the Development of Sexual Deviance and Aggression in Males.https://psycnet.apa.org/record/2006-12464-004Mamilos 123 - Pedofilia (2017)https://open.spotify.com/episode/3RxgeS0ZovQue7lK61TLkiNaruhodo #403 - Por que temos fetiches sexuais?https://www.youtube.com/watch?v=C-ET1nIP6WMNaruhodo #433 - Existe amizade entre homens e mulheres? - Parte 1 de 2https://www.youtube.com/watch?v=EFVaBfGaowgNaruhodo #434 - Existe amizade entre homens e mulheres? - Parte 2 de 2https://www.youtube.com/watch?v=H6D1yCni0rcNaruhodo #437 - O termo "macho alfa" faz sentido? - Parte 1 de 2https://www.youtube.com/watch?v=Qx1z1R_He_cNaruhodo #438 - O termo "macho alfa" faz sentido? - Parte 2 de 2https://www.youtube.com/watch?v=UNKh0Zd3h_kNaruhodo #399 - Assistir à pornografia vicia?https://www.youtube.com/watch?v=vByA0QVSOb8Naruhodo #150 - O que é o "No Fap September"?https://www.youtube.com/watch?v=8yWTngyTq1gNaruhodo #325 - Por que nos apaixonamos por vilões? - Parte 1 de 2https://www.youtube.com/watch?v=o9F4Q_jjF88Naruhodo #326 - Por que nos apaixonamos por vilões? - Parte 2 de 2https://www.youtube.com/watch?v=4gtkstkqpUwNaruhodo #320 - Por que nos identificamos com vilões?https://www.youtube.com/watch?v=ZH5aTG0xeLwNaruhodo #419 - Maconha faz mal? - Parte 1 de 2https://www.youtube.com/watch?v=cvLTh2bKPiQNaruhodo #420 - Maconha faz mal? - Parte 2 de 2https://www.youtube.com/watch?v=F7wVcGvpoGA*APOIE O NARUHODO!O Altay e eu temos duas mensagens pra você.A primeira é: muito, muito obrigado pela sua audiência. 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Lives Amorosidade
Lives Amorosidade
Está no ar mais um Enfim, Sexta!, podcast do Brasil de Fato MG!Confira os temas desta semana:⚖️ Prisões históricas: Bolsonaro e outros condenados do golpe começam a cumprir pena. O que isso muda no cenário da extrema direita e nas eleições de 2026?
Olá, jovens que aqui chegaram! Sejam bem vindos a mais um Chega de Sentimentalismo, o podcast que anda MUITO preocupado com as noções de paz de um certo loiro budista e seus discípulos...apoia.se/superamichesCassios bateu com as 12 para libertar Aioria de seu controle mental imposto pelo maldosamente malignificente Mestre do Mal, graças a seu satânico demoníaco capirotesco Satã Imperial, e assim, nos livrar de mais absurdos sobre a variabilidade de uma medida invariável que é a velocidade da luz. Porém um novo e terrível inimigo não dá trégua pra nossos heróis e agora é hora de uma poderosa entidade vir bater não apenas nas carcaças cansadas dos meninos enlatados mais também em suas honras! Sim, estamos falando dos terríveis e abomináveis episódios fillers!E no episódio de hoje, Ikki, supostamente o mais poderoso dos cavaleiros de bronze, se vê obrigado a sair de cima de seu carregador por indução em forma de vulcão com apenas 70% de sua bateria carregada quando genéricos soldados aparecem enfiando a porrada na população da Ilha da Rainha da Morte, exigindo saber o paradeiro do galináceo mitológico, o que nos leva a fazer quatro perguntas: 1- Desde quando a Ilha da Rainha da Morte tem população? 2- Como deve funcionar o comércio local nesse lugar já que deve ser uma merda pra um armazém reabastecer seu estoque dado a PÉSSIMA localização? 3- Como diabos a economia do local gira, se aparentemente a única moeda de troca é a dor e o sofrimento? 4- Porque diabos esses malditos soldados estão importunando a população local ao invés deles mesmos procurarem o Ikki? Afinal... É A PORRA DE UMA ILHA! UMA EXTENSÃO DE TERRA NÃO MUITO GRANDE NO MEIO DO NADA! PÕE A MERDA DE UM PUNHADO DE ALPISTE EMBAIXO DE UMA CAIXA SEGURADO POR UM GRAVETO AMARRADO EM UMA CORDA QUE UMA HORA A CALOPSITA DE FOGO APARECE E VOCÊS PEGAM! PRA QUE TORTURAR UMA GALERA QUE JÁ VIVE TORTURADA POR TER QUE VIVER MUMA ILHA COM A PORCARIA DE UM VULCÃO QUE TÁ SEMPRE ENTRANDO EM ERUPÇÃO? Enfim... voltando.Após ameaçarem matar o avô de uma menina se ela não entregar a localização do Patolino da Fúria e acabarem MATANDO O VÉIO NO MEIO DA AMEAÇA, Ikki de Arara de Fogo aparece e distribui porrada como quem distribui panfleto de dentista popular no centro. O problema é que dois discípulos de ninguém menos quer Shaka aparecem, Ágora de Lótus e Shiva de Pavão, com o propósito de acabar com todo o mal que Ikki representa e trazer a paz para ilha, mesmo que pra isso seja preciso defenestrar uma indefesa menina, que acabou de ver o avô morrer lenta e dolorosamente, dentro de um vulcão pra que ela morra igualmente lenta e dolorosamente. Tudo, claro, em nome da paz! Agora o combate mais feio em um dos fillers mais lembrados dessa bagaça tem inicio e, como em todo filler, o protagonista da vez terá seus poderes e feitos anteriores devidamente ignorados pra que eles apanhem para personagens bostolentos pra poder esticar ainda mais essa tortura audiovisual INFINDÁVEL!Então una-se em agonia e revolta a Hellbolha, Evandro, Godoka e Kassius Klay para mais uma sessão de "que porra estou vendo" enquanto Atena junta mosca no pé da escadaria do Santuário.As imagens comentadas vão estar no Instagram do @Superamiches
Há criadores que operam dentro das fronteiras técnicas do seu ofício. E há outros que as redesenham. Manuel Pureza pertence à segunda categoria — a dos artistas que não apenas produzem obras, mas insinuam uma forma diferente de olhar para o mundo. Ao longo da última década, Pureza foi aperfeiçoando um dialeto visual singular: um equilíbrio improvável entre humor e melancolia, entre disciplina e improviso, entre ironia e empatia. Cresceu no ritmo acelerado das novelas, onde se aprende a filmar com pressão, velocidade e um olho permanentemente aberto para a fragilidade humana. Dali trouxe algo raro: um olhar que recusa o cinismo fácil e que insiste que até o ridículo tem dignidade. Na televisão e no cinema, a sua assinatura tornou-se evidente. Ele filma personagens como quem observa amigos de infância. Filma o quotidiano com a delicadeza de quem sabe que ali mora metade das grandes histórias. Filma o absurdo com a ternura de quem reconhece, nesse absurdo, o lado mais honesto do país que habita. Um humor que pensa Pureza não usa humor para fugir — usa humor para iluminar. Em “Pôr do Sol”, o fenómeno que se transformou num caso sério de análise cultural, a comédia deixou de ser apenas entretenimento. Tornou-se catarse colectiva. Portugal riu-se de si próprio com uma frontalidade rara, quase terapêutica. Não era paródia para diminuir; era paródia para pertencer. “O ridículo não é destrutivo”, explica Pureza. “É libertador.” Essa frase, que poderia ser um manifesto, resume bem o seu trabalho: ele leva o humor a sério. Independentemente do género — seja melodrama acelerado ou ficção introspectiva — há sempre, no seu olhar, a ideia de que rir pode ser um acto de lucidez. Num país onde o comentário público tantas vezes se esconde atrás da ironia amarga, Pureza faz o contrário: usa a ironia para abrir espaço, não para o fechar. A ética do olhar Filmar alguém é um exercício de confiança. Pureza opera com essa consciência. Não acredita em neutralidade — acredita em honestidade. Assume que cada plano é uma escolha e que cada escolha implica responsabilidade. Entre atores, essa postura cria um ambiente invulgar: segurança suficiente para arriscar, liberdade suficiente para falhar, humanidade suficiente para recomeçar. Num set regido pelo seu método, a escuta é tão importante quanto a técnica. E talvez por isso os seus actores falem de “estar em casa”, mesmo quando as cenas são emocionalmente densas. A câmara de Pureza não vigia: acompanha. É aqui que a sua realização se distingue — não por uma estética rigorosa, mas por uma ética clara. Filmar é expor vulnerabilidades. E expor vulnerabilidades exige cuidado. Portugal, esse laboratório emocional O país que surge nas obras de Pureza não é apenas cenário: é personagem. É o Portugal das contradições — pequeno mas exuberante, desconfiado mas carente de pertença, irónico mas sentimental, apaixonado mas contido. É um país onde a criatividade nasce da falta e onde o improviso se confunde com identidade. Pureza conhece esse país por dentro. Viu-o nos sets frenéticos das novelas, nos estúdios apressados da televisão generalista, nas equipas improváveis de produções independentes. E filma-o com um olhar feito de amor e lucidez: nunca subserviente, nunca destructivo, sempre profundamente humano. Há nele uma capacidade rara de observar sem desistir, de criticar sem amargar, de rir sem ferir. Infância, imaginação e paternidade Numa das passagens mais íntimas desta conversa, Pureza regressa à infância — não como nostalgia decorativa, mas como território de formação. A infância, para ele, é o sítio onde nasce a imaginação, mas também o sítio onde se aprende a cair, a duvidar, a arriscar. Esse lugar continua a acompanhar o seu trabalho como uma espécie de bússola emocional. Falar de infância leva inevitavelmente a falar de paternidade. Pureza rejeita a figura do pai iluminado, perfeito, imune ao erro. Fala antes da paternidade real: aquela onde se erra, se tenta, se repara, se adia, se volta a tentar. A paternidade que implica fragilidade. A paternidade que obriga a abrandar num mundo que exige velocidade. Talvez seja por isso que, quando dirige, recusa o automatismo: a vida, lembra, é sempre mais complexa do que aquilo que conseguimos filmar. Escutar como acto político Se há uma frase que atravessa toda a conversa, é esta: “Nós ouvimos pouco.” No contexto de Pureza, ouvir é um verbo político. Num país saturado de ruído, opiniões rápidas e indignações instantâneas, escutar tornou-se quase um acto contracultural. Ele trabalha nesse espaço de atenção — aquele que permite às pessoas serem pessoas, antes de serem personagens, headlines ou caricaturas. É por isso que o seu trabalho ressoa: porque devolve humanidade ao que, tantas vezes, o discurso público reduz. O que fica No final, a impressão é clara: Manuel Pureza não realiza apenas obras. Realiza ligações. Realiza espelhos que não humilham. Realiza pontes entre o ridículo e o sublime. Realiza histórias que, ao invés de nos afastarem, nos devolvem uns aos outros. Há artistas que acrescentam ao mundo um conjunto de imagens. Pureza acrescenta uma forma de ver. E num tempo em que olhar se tornou um acto cada vez mais acelerado — e cada vez menos profundo — isso não é apenas uma qualidade artística. É um serviço público da imaginação. LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO Esta transcrição foi gerada automaticamente. A sua exatidão pode variar. 0:12 Ora, vivam bem vindos ao pergunta simples, o vosso podcast sobre comunicação? Hoje recebemos alguém que não apenas realiza séries e filmes, mas realiza no sentido mais profundo do termo, a forma como olhamos para nós próprios, a maneira como nos espelhamos. 0:28 Manuel pureza é daqueles criadores que trabalham com rigor e com leveza, com inteligência, com humor, com disciplina e com um caos. Ele cresceu nas novelas, aprendeu a filmar sob pressão, descobriu um olhar que combina ternura com ironia e tornou se uma das vozes mais originais da ficção portuguesa. 0:46 E é capaz de pegar no ridículo e transformá lo em verdade, de pegar no quotidiano e transformá lo em drama, de pegar no drama e transformá lo em riso. Tudo sem perder a humanidade, o coração e a ética de quem sabe que filmar é escolher, ter um ponto de vista e que escolher é sempre um ato moral. 1:06 Neste episódio, abrimos as portas ao seu processo criativo, às dúvidas e às certezas, às dores e às gargalhadas, às memórias da infância e às inquietações da idade adultam. Falamos de televisão como um espaço de comunhão. Das novelas como um ginásio, do humor, como o pensamento crítico da arte de ouvir e de ser pai no mundo acelerado, da vulnerabilidade que existe por detrás de uma Câmara e, claro, de Portugal, este país pequeno, cheio de afetos e de feridas, onde tudo é simultaneamente muito absurdo e muito verdadeiro. 1:38 Pureza fala com profundidade e como honestidade às vezes. Desconcertante é uma dessas conversas em que senti que estamos a ver para além do artista, estamos a ver a pessoa, a sensibilidade das dúvidas, a Esperança e a inquietação de alguém que pensa o mundo através das histórias que nos conta. 2:05 Ao longo desta conversa, percebemos como as histórias, para Manuel pureza, não são apenas entretenimento. São uma estrutura emocional de uma forma de organizar o caos, uma linguagem antiga que herdamos mesmo antes de sabermos ler ou escrever. Falamos do poder das narrativas para dar sentido à vida, mas também do seu lado perigoso, porque todas as histórias têm um ponto de vista, todas têm escolhas e omissões, todas moldam a forma como vemos o que é real. 2:33 E ele, pureza. Assume isto sem medo. Assume que filma com olhar assumidamente subjetivo e que essa subjetividade é precisamente a sua assinatura. Não procura parecer neutro, procura ser honesto. Também exploramos a sua relação com o humor. 2:49 O humor que nunca é cínico, nunca é cruel, nunca é gratuito. O ridículo não é uma arma para diminuir os outros. É uma maneira de libertar, de expor o que há de comum entre nós, de desmontar o que é pomposo e de aliviar o peso de viver. 3:04 Diz na própria conversa que tudo pode ser ridículo e isso é uma forma de Redenção. O riso organiza o pensamento, afia o espírito, desarma o mundo e, talvez por isso, o pôr do sol. A série tem sido mais do que um fenómeno cômico, foi um fenómeno emocional quase terapêutico. 3:20 Um espelho carinhoso onde Portugal se reviu e se perdoou, um bocadinho. Falamos da ética, da ética, do olhar, de como se almar alguém. É sempre um ato de intimidade. De como se cria confiança dentro de um set de filmagens, como se dirige atores diferentes, como se acolhe fragilidades? 3:38 Várias. E falamos da amizade e esse tema que atravessa todo o trabalho de pureza, porque para ele, realizar não é apenas uma técnica, é uma escuta, uma presença, um cuidado. Ouvimos muitas vezes ao longo deste episódio, uma afirmação quase simples. Nós ouvimos pouco. 3:55 E quando alguém é capaz de. A olhar tanto e nos diz que ouvimos pouco. Vale a pena parar para escutar. E, claro, falamos de Portugal, um país pequeno, por vezes cínico, com uma profunda tendência para desconfiar do sucesso alheio. Um país que pureza filma com ironia, amor e lucidez. 4:14 E da inveja. Claro que falamos da inveja no país das novelas, do improviso, da criatividade teimosa, das personagens maiores que a vida. O país que ele conhece por dentro e por fora, e que aprende a amar com o humor, mesmo quando o humor é a única forma de suportá lo. Num dos momentos mais belos da conversa, falamos da infância, esse lugar de Liberdade, de curiosidade, de imaginação que pureza tenta manter vivo dentro de si. 4:39 E falamos também do que é ser pai, dos medos que isso acende, da responsabilidade que isso traz. Da paternidade iluminada, mas da paternidade real, onde se falha, se tenta, se repara, se ama e se recomeça. É um episódio cheio de emoções, pontos de vista e algumas surpresas. 5:01 Viva. Manuel pureza, olá, nós encontramo nos e na realidade, temos que dizer às pessoas desde já que há 2 características que nos unem na vida OKA primeira, gostar de pessoas. A segunda, sermos hipocondríacos. Ah, poças? 5:17 Bom, estou em casa sim, sim, sim. Poça altamente hipocondríaco? Sim. Olha, fala me das pessoas, para quem? Para quem não te conhece. Tu és realizador, és um dos mais originais e interessantes realizadores da ficção portuguesa, nomeadamente essa telenovela que subitamente se transformou num objeto de culto, uma coisa chamada pôr do sol. 5:40 Já agora digo te eu, a primeira vez que vi o pôr do sol, o primeiro episódio foi dos enganados. Achavas que era verdade. Pensei assim, é pá, mas o que é isto? Mas o que é que isto está? Mas, mas, mas, mas que coisa tão. EE depois. Lá está à terceira cena. 5:56 É aquela parte do ainda bem que ninguém ouviu o meu pensamento, claro, fala, me fala me desse fenómeno. Então esse fenómeno foi. Uma pulga, uma pulga, uma pulga, várias pulgas. Aliás, eu, eu, enquanto realizador, antes de começar a assinar as minhas séries, fiz 10 anos de telenovelas e fi Los numa lógica de ginásio. 6:22 Eu costumo dizer isto, ou seja, é uma tarefa difícil. É uma tarefa que luta contra. Vários tipos de preconceitos, não só meus, como de quem vê. É uma fábrica? É uma fábrica, sim. Aliás, será a coisa mais próxima de uma indústria audiovisual que nós temos em Portugal. 6:39 É, é, são as novelas. Não é? E isso filma se de que, de, de, de, de que horas? Até que horas? Filma se em horários que AACT se funcionasse não IA não preço, iria sim, iria tudo preço, não em boa verdade, até até podemos falar sobre isso mais à frente que é, eu estive envolvido nalgumas lutas laborais em relação à Malta, que faz novelas em Portugal. 6:58 Porque é pá, chega se a trabalhar trabalhava, se na altura 11 horas mais uma, quer dizer, IA receber colegas meus a receberem me francamente pouco, numa lógica de fazer 40 minutos diários de ficção útil, que é uma enormidade, uma alarvidade e que e que muitas vezes depois tem um efeito nefasto de das pessoas em casa. 7:17 Dizer assim é pá, isto é uma novela, isto não vale nada, mas o esforço das pessoas que estão a fazê la é hercúleo, é desumano. Não tem de ser forçosamente 11. Não tem furiosamente de levar as pessoas a apreciarem esse esforço como sinónimo de qualidade, porque muitas vezes as novelas não têm essa qualidade. 7:35 Portanto, não há tempo no fundo para respirar, para o tédio, para a repetição, para o prazer. Não, nem nem nem. Então por acaso que seja essa a função das novelas, até um certo ponto. As novelas historicamente são feitas para serem ouvidas, não para serem vistas, não é? Ou seja, não em países, não só Portugal, mas outros países machistas, em que as mulheres ficavam a tomar conta da casa e dali da casa, e não tinham trabalho. 7:57 Tinha uma televisão ligada para irem ouvindo. Por isso é que a novela é repetitiva. A novela é. Reiterativa há uma há uma métrica de comunicação. De comunicação, sim. E, portanto, se temos avançado tecnicamente e até qualitativamente nas novelas nos últimos 20 anos, porque temos? 8:13 Ainda estamos nos antípodas do que? Do que uma novela pode ser? A novela pode ser uma arma de educação fantástica. A novela pode ser um retrato. Quase numa perspetiva arqueológica do que é ser português em 2025. E não é disso que estamos a falar. Em quase nenhuma novela falamos disso, não é? 8:30 Talvez tenhamos 2 ou 32 ou 3 casos honestos de portugalidade nas novelas recentes. Ainda estou a falar, por exemplo, de uma novela que eu, eu não, eu não, não sou consumidor de novelas, confesso que não sou. Mas há uma novela que da qual me lembro da premissa que me pareceu interessante, que é uma coisa chamada golpe de sorte. 8:46 Uma mulher numa aldeia que ganhou o euromilhões. Isso pode ser bastante português. Parece me bem. Pode ser bom e tive um sucesso bastante grande e foi uma coisa honesta. Não era de repente alguém que é salvo por uma baleia no ataque de 2 tubarões e sobrevive porque foi atirada? Espera, enfim, ainda vou continuar, porque isso é uma realidade que acontece. Olha, porque é que nós, seres humanos, precisamos tanto de histórias para compreender o mundo? 9:08 Olha, eu acho que as histórias são o que nos estrutura, são aquilo que nos garante a sobrevivência. Até um certo.eu falo disto com os meus alunos. Eu às vezes dou uns workshops para atores e não só é só a palavra workshop dá me logo aqui, carrega me logo aqui umas chinetas um bocado estranhas. 9:24 O workshop downshoising downgraving assim não interessa estamos. Todos AAA praticar o inglês. O inglês neologisticamente falamos. A bom, a bom notícia é que nós, como falamos mal inglês, damos uns pontapés no inglês também terríveis, não é? Sim, sim, sim, mas sim, mas está o inglês. O inglês passou a ser uma espécie de língua Franca, exato, EEA. 9:41 Gente tem palavras bonitas para dizer. EEEEE não, diz. Voltamos às histórias, as histórias. E costumo falar disso com os meus alunos, que é que que passa por nós. Nós não nascemos com direitos humanos, não é? Não nascemos dentro do nosso, do nosso corpo. Não há aqui 11, saca com direitos humanos. 9:56 Houve alguém que inventou essa história e a escreveu numa numa carta universal dos direitos humanos e, portanto, a partir dessa narrativa de que as pessoas têm direito a ser felizes, direito a ter uma casa feliz, direito a ter uma família, direito a ser. A ter um trabalho, et cetera, essa narrativa e estou estou a, estou a, estou AA alargar Oo conceito, evidentemente essa narrativa salva nos todos os dias mais a uns do que a outros, infelizmente. 10:20 Então os dias correm, isso é muito frequente. Há há há zonas do mundo em que essa história não chega, não é? Essas histórias não chegam. A fantasia não chega. A fantasia, sobretudo, é essa coisa mais prática de, de, de, de nos regermos por aquela célebre história do Mello Brooks, não é? A Mello Brooks faz a história mais louca do mundo. 10:36 E o Moisés sobe ao sobe ao ao Monte e Deus dá lhe 15 mandamentos. Só que há uma das pedras que se parte. Ele diz, bom, ele deu me só 10. Inventou um bocado. Isto inventou mas 10 por acaso até um número melhor do que 15. Sim, 15 não dava. Jeito o marketing, ele lá da altura, o homem do marketing, disse disse 15. 10:53 Não dá jeito nada de ser mais redondo que não podem ser 17 nem 13. Não, não. Nem convém, não é para a enologia? Acho que não, não, não, não te ajuda nisso, mas eu acho que sim. As as histórias, sobretudo acima de tudo. Eu sou pai de 3 crianças. Uma criança mais velha que tem 14 anos e outra que tem 3 e outra que tem 11 ano e meio. 11:10 Já tens bom treino de conta histórias. Voltei a recuperá lo, não é? Ou seja, eu sempre andei sempre a treiná lo, porque esta é a minha profissão e é isso que me me entusiasma, não é? Ou seja, mais do que ter um ator que diz bem o texto que lá está e que o diz ipsis verbis como lá está, interessa me um ator que perceba o que é que quer ser dito e que o transforma numa história compreensível e emotiva. 11:29 Ou seja, no limite, é o que o Fellini diz, Oo Fellini diz. Oo cinema serve para para emocionar, seja para eu rir ou para chorar, serve para emocionar. EEO emocionar tem a ver com essa coisa das histórias. Quantas vezes é que tu não vês um é pá, o testemunho de alguém, uma carta que tu descobres 11 texto bonito, um poema simples ou soberbo, ou ou ou o que é que? 11:50 O que é que é uma boa história para mim, sim. Uma boa história é aquela que me lança perguntas, que te provoca sim, que me provoca perguntas, eu faço isso aos meus alunos lhe perguntar, qual é a tua história? E regregelas, confundem, qual é a tua história, qual é que é o meu bilhete de identidade? Então começam, Ah, nasci na amadora, depois foi não sei quê, depois não sei quantos, depois não sei quê, EEA mim, não me interessa, não me interessa mesmo saber se eles vieram da amadora ou não interessa me mais saber. 12:14 No outro dia, uma aluna dizia uma coisa fantástica, eu estou, eu estou aqui porque o meu irmão lê mal, é incrível, uau. E eu disse, então porquê? Eu já quero saber tudo sobre. Essa tua aluna? Queres ver o próximo episódio? Como é? A lógica é essa. Ou seja, eu acho que quando os miúdos estão a ler uma história como a Alice, querem saber quando é que ela cai no fundo do poço que nunca mais acaba. 12:31 Porque é que o poço nunca mais acaba? Porque é que no meio do poço se vão descobrindo retratos e coisas. E que poço é este? Que que coelho é este? Que coelho é que apareceu aqui a correr? E em princípio, não faz sentido nós, mas depois nós, nós nós entramos e embarcamos nesta história. E somos nós que a que a que a construímos. 12:47 Não é na nossa cabeça. Sim, sim. Na nossa cabeça, no nosso coração, de alguma maneira. Quer dizer, pensando, por exemplo, a minha experiência, a minha primeira experiência, aliás, a experiência que definiu a minha. Vontade de ir para para cinema e para o conservatório, et cetera. Conta te quando é que tu descobriste? 13:02 Foi haver uma lodon drive do David Lynch, eu tinha 15 anos. Que é um filme. Estranhíssimo, para filme extraordinário. Eu, eu não o entendo, lá está. Mas estás a ver? Portanto, mudou a tua vida e eu estou a sentir me aqui, o tipo mais perdido do mundo. Não, eu nem entendi o que é que eles estavam a falar. Não. A coisa fantástica desse filme é que é um filme absolutamente clássico, mas não está montado de maneira normal. 13:21 Ou seja, não há princípio, meio e fim por essa ordem. Mas ele é absolutamente clássico. É sobre a cidade dos sonhos, não é? É sobre um sonho. Sobre um sonho de uma mulher que desceu ao mais, mais mais horrível dos infernos de de Hollywood. E, portanto, aí eu vi me obrigado a participar nessa história. 13:39 Estás a ver? Tiveste que montar a história conforme estás a ver. Sim, e acho que isso é isso, é o que determina o que o que é uma boa história e o que é mero, no pior sentido de entretenimento. Podemos estabelecer aqui a diferença entre o que é que é uma. Uma história mais funcional, de uma história que nos que nos expande, porque todos nós, todos nós, temos a história. 14:01 Então, mas como é que foi? Olha o meu dia, eu vim para aqui, trabalhei, sentei, me e escrevi ao computador. E eu digo assim, não quero saber nada dessa história, quero mudas de canal, já não quero saber em cada muda de canal, às vezes mudamos até de conversa. Há há 27 páginas da literatura portuguesa que são muito características e toda a gente se lembra que é AAA caracterização da frente de uma casa chamada ramalhete. 14:24 E na altura, quando tínhamos 1415 anos, a dor achámos que era uma dor. Mas se se recuperarmos isso é provavelmente as coisas mais brilhantes, porque mistura precisamente o que tu estás a dizer, ou seja, uma coisa meramente funcional, não é? É. Esta era a casa e são 27 páginas e, ao mesmo tempo, essa casa é metáfora para o que se vai para o que se vai passar nos capítulos à frente é o. 14:47 Cenário. É EE, mais do que o cenário. É um personagem, não é aquela casa, é uma personagem. Porque os objetos podem ser personagens. Podem? Então não podem? Claro que sim. A Sério? Para mim, sim, claro que sim. Sem falar. Sem falar às vezes, eu prefiro atores que não falam do que com. Atores que? Não, eu digo isto muito dos meus atores. 15:03 É, prefiro filmar te a pensar do que a falar, porque. Porque isso é uma regra antiga do do cinema e da televisão, da ficção para televisão que é mostra me não me digas, não é? As as novelas são reiterativas, porque tem de ser tudo dito. A pessoa entra, diz, faz e pensa a mesma coisa. 15:19 E também não há muito dinheiro para para mostrar com com a qualidade e com é, dá. Há, não há é tempo. Talvez isso seja um sinónimo. Não havendo, se se houvesse mais dinheiro, haveria mais tempo e, portanto, eu acho que ainda assim seria absolutamente impossível alguém humano e mesmo desconfio que o site GPT também não é capaz de o fazer de escrever 300 episódios de uma história. 15:38 Eu estou. Eu estou a pensar aqui. Eu. Eu ouvi alguém a dizer, não me recordo agora quem, infelizmente, que era. Quando quando se faz um roteiro, aquilo que está escrito para se filmar uma determinada coisa, que todos os adjetivos que que lá estão escritos têm que ser mostrados, porque não adianta nada dizer. 15:55 Então entrou agora na cena, EEEE salvou a velhinha, certo? Está bem, mas isso não chega, não é? Sim, eu até te digo, eu, eu prefiro. Regra geral, os argumentos até nem são muito adjetivos, os argumentos, ou seja, o script nem é muito adjetivado. É uma coisa mais prática. Eu acho que essa descoberta está. 16:13 Não sei. Imaginem, imaginem a leres Oo estrangeiro do camus, não é? Tem Montes de possibilidades dentro daquele não herói, dentro daquela vivência, daquela existência problemática. Não é porque não se emociona, et cetera e tudo mais. 16:29 Como é que tu imagina que tinhas um argumento ou um script sobre sobre Oo estrangeiro? Eu acho que seria importante discuti lo profundamente com os atores. Tu fazes isso porque queres ouvir a opinião deles? Quero sempre eu acho que os atores que se os atores e as atrizes que são atores e atrizes, não são meros tarefeiros. 16:52 Qual é o fator x deles? O fator x? Deles, sim. O que é? Eu estou. Eu tive aí uma conversa aqui Na Na, neste, exatamente neste estúdio com com a Gabriela Batista, com a com a com a com a Gabriela Barros. E eu não preciso de saber e não sei nada sobre técnica, mas. 17:09 Eu, eu, eu imagino que qualquer munição que se dei àquela mulher, que ela vai transformar aquilo noutra coisa completamente diferente. O Woody Allen dizia uma coisa muito interessante que Era Eu sempre odiei ler e depois percebi que para conhecer mulheres interessantes, precisava de ler 2 ou 3 livros. 17:27 Para ser um pronto atual à certa. O que é que acontece com a Gabriela? A Gabriela é uma pessoa interessante. Os atores e as atrizes que são atores e atrizes são pessoas interessantes porque são inquietas, porque são atentas, porque percebem, porque conseguem. Conseguem ler não só uma cena, mas as pessoas que estão em cena com elas conseguem ler um realizador, conseguem ler uma história e, sobretudo, perceber. 17:50 Imagina se pensares no rei leão? Muitas vezes a pergunta sobre o que é que é O Rei Leão? As pessoas menos, menos levadas para as histórias dizem, Ah, é sobre um leãozinho. Que sofre? Não, não, não é sobre isso, é sobre família, é sobre herança, é sobre poder, é sobre legado, é sobre. No fundo, é sobre todos os conceitos que qualquer drama shakespeariano ou tragédia shakespeariana também é. 18:14 E, portanto, eu acho que quando tu encontras atores e atrizes a Sério, o fator x é serem interessantes porque têm ideias e porque pensam. Não se limitam a fazer pá. Um ator que se limita a fazer e diz o textinho muito, muito, muito certinho. É um canastal enerva me enerva, me dá vontade de lhes bater. 18:30 Não, não gosto disso, não me interessa. E isso não é sinónimo de desrespeito pelo argumento. É sublimar o argumento ou sublimar o scripta, a outra coisa que não é lida. É fermentar aquilo? Sim, eu diria que sim. É regar? Sim. Olha, eles oferecem te obviamente maneiras de fazer e a interpretação do texto, mas. 18:50 E tu tens a tua parte e a tua parte é aquilo que eu posso te chamar a ética do olhar, que é o teu ponto de vista o ponto de vista como eu queria dizer, como é que tu defines o ponto de vista? Como é que tu escolhes? Se queres fazer uma coisa mais fechada, mais aberta, de cima, de lado, o que é esse? E tu pensas nisso para além da técnica. 19:09 Sim, penso eu acho que o meu trabalho, Oo trabalho do realizador, no geral, é essa filtragem da realidade. Para, para encaminhar. Para encaminhar a história e encaminhar quem a vê ou quem, quem está a ver, para uma determinada emoção ou para uma determinada pergunta ou para determinada dúvida. 19:31 Para lançar de mistério. Enfim, eu, eu tenho. Eu sinto que eu tenho 41 anos, tenho já alguns anos de de realização, mas sinto que estou sempre não só a aprimorar, mas a encontrar melhor. Qual é a minha linguagem. 19:47 O pôr do sol não tem qualquer espécie de desafio do ponto de vista da linguagem. Ele é a réplica de uma de uma linguagem televisiva chata de de planos abertos, o plano geral. E agora vem alguém na porta, plano fechado na porta, plano fechado na reação, plano fechado na EE. Isso para mim, enquanto realizador, não foi um desafio maior. 20:05 Talvez tenha sido o desafio do corte, o desafio. Do ritmo da cena, da marcação da cena. Para, por exemplo. Há uma coisa que eu digo sempre e que é verdade no pôr do sol, sempre que as pessoas pensam, vão para o pé das janelas. Porque é uma cena de novela, não é? Eu vou aqui passar ao pé de uma janela e põem, se encostadas às janelas a pensar, não é pronto. 20:21 Isso tem muita. Influência olhando para o Horizonte? Horizonte longico não é essa aquelas coisas. Portanto, isso tem muita influência dos Monty Python, tem muita influência dos dos dos Mel Brooks, da vida, et cetera, porque eu, porque eu sou fã incondicional de tudo o que surge dessas pessoas. Mas, por exemplo, se me perguntares em relação à série que eu fiz sobre o 25 de abril, o sempre já é outra coisa, já não tem, já não há brincadeira nesse sentido. 20:45 E como é que eu conto? Como é que eu conto a história das pessoas comuns do dia mais importante para mim enquanto português, da nossa história recente para mim? E, portanto, essa filtragem, essa escolha, essas decisões têm a ver com. 21:03 Eu, eu. Eu sinto que sou um realizador hoje, em 2025, final de 2025, sinto que sou um realizador que gosta que a Câmara esteja no meio das personagens. No meio, portanto, não como uma testemunha afastada. Exato, não como uma testemunha, mas como uma participante. 21:18 Pode ser um, pode ser um personagem da minha Câmara. Pode, pode. Eu lembro me quando estava a discutir com o meu diretor de fotografia com o Vasco Viana, de quem? De quem sou muito amiga e que é uma pessoa muito importante para mim. Lembro me de estar a discutir com ele. Como é que íamos abordar a Câmara na primeira série que nós assinámos coiote vadio em nome próprio que se chama, até que a vida nos cepare era uma série sobre uma família que organizava casamentos e eram eram 3 visões do amor, os avós dessa desse casal que tinha essa quinta de casamentos, que vivia também nessa quinta, esse casal de avós, para quem o amor era para sempre o casal principal nos seus cinquentas, para quem o amor está a acabar por razão nenhuma aparente. 21:56 Desgaste, talvez. O amor às vezes acaba e é normal, e em baixo os filhos. Para ela, o amor às vezes, e para ele o amor é um lugar estranho, ou seja, repara. São uma série de aforismos sobre o amor que eu vou ter de filtrar com a minha Câmara. 22:11 Portanto, a maneira como eu filmo uso a voz em que o amor é para sempre está dependente de toque da mão que se dá da dança que se surge no Jardim dele, acordar a meio da noite, sobressaltado porque ela está junto à janela, porque está a começar a sofrer. De uma doença neurológica e, portanto, ele está a sarapantado e vai ter com ela e cobra com um cobertor. 22:31 Portanto, todos estes toques diferentes. No caso do casal principal que se estava a separar, eles nunca param muito ao pé um do outro e, portanto, a Câmara tem de correr atrás de um para alcançar o outro e nunca lá chega. Há uma tensão. Sim, há sempre uma tensão. E depois nos no. No caso dos mais novos, ainda era o mais específico. Mas diria que o Vasco sugere me e se falemos os 2 sobre isto. 22:51 E se a Câmara não for entre pé? E for respirada, não é, não é não é Câmara mão agitada, mas é eu sentir que há uma respiração Na Na lente que ela está um ligeiramente abanada. É o suficiente para, se eu estiver a esta distância da personagem e a Câmara estiver mais ou menos a respirar, eu sinto que eu próprio o espetador. 23:10 Estou sentado naquele sofá a olhar para aquela pessoa, a olhar para aquele, para aquela pessoa, para aquela realidade, para aquela família, para para aquelas ideias, não é? E para essa ideia? Que se tenta explanar, em 3 gerações, o que é o amor? A pergunta mais inútil que eu tenho para te fazer é, o que raio faz um diretor de fotografia num? 23:28 Filme, então o diretor de fotografia, para quem não sabe, é é Quem é Quem. No fundo, comigo decide a estética. Da imagem, a luz, a luz acima de tudo. Eu trabalhei já com vários direitos da sociografia, de quem gosto muito. O Vasco Viana é um deles, o Cristiano Santos é outro, porque é uma porque é. 23:44 Que se gosta de um e não se gosta tanto de outro? Não. Às vezes não tem a ver com isso. Eu não me lembro de um. Talvez em novelas que tenham trabalhado com diretos de sociografia, que, enfim, que foram bons, outros nem tanto. Mas eles constroem uma estética, constroem uma luz, um ambiente. Nas séries, sim. Não é no cinema, sim. 24:00 Na televisão. Acho que é muito complicado porque. Porque se obedece a critérios, sobretudo dos canais. Que vêm com uma frase, quando eu comecei a fazer novelas, ainda estávamos a discutir se a coisa havia de serem 16:9 ou 4 por 3. Portanto, parecia que ainda estávamos a quase na Roménia dos anos 60. 24:16 EEE não estávamos e, ao mesmo tempo, estávamos muito próximos disso. EEE. No fundo, o que o diretor da fotografia faz é essa escolha da cor, da luz, do enquadramento, claro que em concordância com aquilo que eu pensei, mas é a primeira pessoa que consegue consubstanciar. 24:35 A minha visão sobre a história é isso. Olha, OOA, escolha de um plano para filmar é uma escolha moral. Também estava te a ouvir, agora a falar do 25 de abril e de e, portanto, 11. A ideia que tu tens sobre as coisas depois interfere também na maneira como tu escolhes um plano. 24:51 O que é que vais filmar ou como é que vais? Filmar, eu acho que, sobretudo, tem a ver com o eco que a história tem em ti. Não é uma coisa acética nem agnóstica. É uma coisa implicada, não é uma coisa implicada, isto é, se há uma ideia tua enquanto autor. Sobre a história, que vais esmiuçar em imagens, é mais ou menos a mesma coisa. 25:11 Que tu sabes que a Sophia de Mello breyner aprendeu gramática na escola. Eventualmente português teve aulas de português. Suspeitamos que. Sim, pronto. Aprendeu a escrever, mas ninguém a ensinou a fazer poemas. Vem dela. E essa implicação na escolha das palavras, da métrica do soneto ou do verso, et cetera, ou da ou da Quadra, ou, enfim, seja o que for. 25:30 É uma coisa que lhe vem de uma decisão. Não é de uma decisão, nem que seja do espírito, não é? Eu acho que o realizador tem a mesma função quando quando se permite e, acima de tudo, quando se assume como realizador e não um tarefeiro a mesma coisa que o ator. 25:46 Olha, como é que tu estás a falar de ficção? Obviamente, mas a ficção tem um poder secreto que é alterar a realidade ou a nossa perspetiva sobre a realidade ou não. Quando eu vejo, quando eu vejo que tu filmas uma determinada coisa num determinado prisma, com uma determinada ideia, eu, eu já quase não consigo ver a realidade como a realidade é eu, eu, eu já já tenho mais uma camada de tu vais me pondo umas lentes, não é? 26:15 Quer dizer, olha para aqui, olha para acolá. Sim, mas repara, os livros têm o mesmo poder, não é? Desde que tu te deixes contagiar com uma ideia, a arte. A arte, seja ela. Seja ela sobre a forma de uma Mona lisa ou de uma comédia, não é é essa reconfiguração do real para ser percecionada pelo outro. 26:40 E o outro pode se deixar contagiar ou não se deixar contagiar. Imagina que tu não achavas piada nenhuma ao pôr do sol? Há pessoas que não acharam piadinha nenhuma ao pôr do. Sol desligas te não vais ver? Sequer. Mas não vais ver isso? O teu real continua, ou seja, a minha. A minha pretensão com o pôr do sol não é mudar o mundo. Não é mudar, é divertir, me em primeiro lugar e achar que isto pode pode divertir. 27:02 Pessoas pode fazer umas cócegas à moda? Pode fazer cócegas à moda, aliás, pode pôr o dedo na ferida até rir. Estás a ver. Sim, porque depois tu é assim aqui. A história obviamente é engraçada. EE aquilo dá vontade de rir, mas tu gozas com todo o tipo de preconceitos e mais algum que lá estão em cima da mesa. 27:17 Claro. E esse EE aí também se tem de fazer jus ao ao texto que me chega do Henrique dias. Ou seja. Eu, o Rui e o Henrique discutimos a ideia. Eu e o Rui tínhamos uma lista extensa de tudo o que se passa em novelas, quem é a esta hora, quem é que Há de Ser no meu telemóvel, beber copos, partir, copos, cavalos, bem, famílias ricas, et cetera. 27:36 Mas depois o Henrique tem esse condão de agarrar nessas ideias e de algumas de algumas storylines que nós vamos lançando, é pá. E fazer aqueles diálogos que são absolutamente fabulosos, não é? Quer dizer, lembro, me lembrei, me. Lembro me sempre de vários, mas há uma, há um, há um apidar no na primeira temporada, que é talvez o meu plano favorito, que é um dos membros da banda que vem a correr desde o fundo do plano e que cai em frente à Câmara e diz, não, não, eu estou bem. 27:59 Dê me um panado e um local que eu fico logo bué, pronto. Isto é uma coisa muito nossa, muito proximidade, que tem graça porque tu já ouviste alguém dizer isto e pronto. E quando se tem essa, quando se tem essa junção porreira de de sentidos, de humor. 28:17 A tendência é que isso crie, crie qualquer coisa de reconhecimento. O que nós encontrámos com o pôr do sol foi um reconhecimento, é pá, surpreendeu, me surpreendeu me ao máximo e depois açambarcou nos a todos e foi a Suburbano a sobrevoou me de uma maneira assustadora, foi, imagina, eu tive um acidente de Mota pouco tempo depois da primeira temporada acabar, fui ao chão e fiquei, fiquei magoado e fiz me nada de especial, estava no hospital. 28:46 E o enfermeiro chefe dizia, sistema anel, pureza, agora vou pôr aqui um megaze, não sei quê. Ou sistema anel, pureza, não sei quê, mas assim. 11 trato espetacular. Uma coisa muito, muito solene, muito solene, e é. Pá e nas tantas ele estava a fazer o tratamento e disse assim, é pá e vê lá se tens cuidado e eu, espera aí, houve aqui qualquer coisa, houve aqui um problema na Matrix ou então não sei o que é que aconteceu e o gajo diz, desculpe, desculpa, é que eu sou de massamá e eu sei o que é que é cheirar AIC 19, todos os dias que é uma tirada do pôr do sol posso chamar os meus colegas assim? 29:12 O que é que se passa? Entraram para aí 5 ou 6 enfermeiros. Dizer é pá, obrigado. Pelo pôr do sol, por isso é convidada, portanto, Na Na enfermaria. Todo todo arrebentado. E eles todos quando em dia e eu percebi pronto, isto bateu, bateu a um nível de podemos reconciliar a televisão com uma certa cultura pop que teve alguns exemplos extraordinários na comédia ao longo da nossa história. 29:34 Temos o Raul solnado, temos o Herman José, temos Oo Ricardo Araújo Pereira e o gato fedorento, o Bruno Nogueira. Esses. Esse, atualmente, o Bruno Nogueira e o Ricardo Araújo Pereira continuarão a? Fazer são fundações, no fundo, são coisas que a gente olha e diz assim, uou. Eu acho que experimentei um bocadinho disso. Ele experimentava esta equipa, experimentou um bocadinho disso, quando de repente temos pá, um Coliseu de Lisboa cheio para ver uma banda que está a fazer playback. 29:56 Nós fizemos isso com Jesus Cristo, não é? A banda do pôr do sol foi tocar, não tocou nada, ninguém deles. Nenhum dos tocou, não sabem tocar e. Esgotámos OOO Coliseu para ouvirmos uma cassete em conjunto e as pessoas foram. Para participar num episódio ao vivo que não era episódio, não estava a ser. Filmado sequer tu vendeste, tu vendeste uma fantasia que toda a gente sabe que não existia, mas a ideia de comunhão. 30:16 Foi nessa narrativa e eu acho que isto é uma coisa que nos anda a faltar cada vez mais, não é? Nós nós não temos essas comunhões. Tu vês uma série? Ou melhor, é mais frequente teres um diálogo com um amigo e diz assim, pá, tens de ver aquela série, não sei quê, é espetacular, não sei quê quantos episódios, viste? Vi meio, mas é espetacular. 30:32 E já não é aquela coisa de Bora fazer um? Serão lá em casa, em que juntamos amigos e vemos um filme? Como aconteceu antigamente, antes da televisão se alinear? Antes de antes da da televisão te permitir uma ilusão de poder da escolha, não é? Eu agora escolho o que vejo. E a televisão morreu? Nada, não. 30:49 Nem vai morrer. É como a rádio morreu, não é? Quer dizer, a gente volta e meia a rádio a. Rádio a rádio tem mais vidas que um gato. Não é pronto porque a rádio foi ver o apagão, não é? O apagão foi uma. O apagão foi um delírio. Apagou tudo para. Os da rádio? Claro, claro. Evidentemente, isso era o que havia. E isso é extraordinário, porque isso faz, nos faz nos perceber que a volatilidade das das novas tecnologias etcétera, pá, é porreiro, é óbvio. 31:11 Então agora temos aqui 2 telemóveis, estamos anão é? Estamos aqui a filmar. Temos boa parafernália, mas mas. No limite. Naquele momento em que achávamos todos que a Rússia atacar e não era nada disso, o que queríamos era ouvir alguém a falar. Connosco o fenómeno dos podcasts como este é eu, eu dou por mim assim que é. 31:30 Eu gosto de ouvir pessoas à conversa, porque me acalma e me baixa o ritmo do scroll. Há uma. Música, não é? E é EEEE, aprendes qualquer coisa. E por isso é que eu gosto de pessoas. Estás a ver quando eu, eu houve uma vez 11 coisa que me aconteceu que eu acho que que é pá, que eu nunca mais me esqueci, que foi um amigo meu. 31:48 Que, entretanto, nunca mais falámos, é um facto. As histórias foram para os sítios diferentes, mas um dia entrou me para casa, à dentro. Eram para aí 10 da noite e diz me assim, preciso de conversar. E perguntei, lhe mas o Gonçalo de quê? Não, pá de nada, preciso só de conversar. Tens tempo para conversar e eu fiquei. 32:07 Isso é uma grande declaração, isto é. Extraordinário. Pouco tempo depois, estava em Angola a fazer uma série, uma novela. Perdão, uma. A melhor novela que eu fiz na vida é que foi uma novela para Angola, uma coisa chamada jikounisse. E há um assistente meu, Wilson, que chega 2 horas atrasado ao trabalho, é pá e era um assistente de imagem, fazia me falta. 32:25 Ele chega, Ah, presa, peço desculpa, cheguei atrasado e tal só para o Wilson 2 horas atrasado, o que é que aconteceu? Tive um amigo que precisou de falar e eu juro te que me caiu tudo, eu não lhe. Eu quero ter um amigo assim, eu não. Posso, sim. Eu não me lembro disto acontecer em Portugal. 32:42 Para mim, disse. Para mim mesmo, eu não me lembro. De. De. De dar prioridade a um amigo em detrimento do trabalho. Porque o trabalho me paga as contas e os filhos e não sei quê. E o ritmo e a carreira. E eu reconheci me e de repente há um amigo meu que precisa de conversar. 32:58 Estamos a ouvir pouco. Então, não estamos eu acho que estamos. Estamos mesmo muito. Temos mesmo muito a ouvir, a ouvir muito pouco, acho mesmo, acho mesmo. Isso isso aflige me sobretudo porque há um, há um é pá. Eu estou sempre a dizer referências, porque eu, de repente, nestas conversas, lembro me de coisas. O Zé Eduardo agualusa assina 11 crónica, creio no público há, há uns anos, largos da importância de, de, de, de de fazer mais bebés, porque o mundo está tão perdido que só trazendo gente boa, muita gente boa de uma vez em catadupa. 33:29 É que isto melhora e eu acho, essa visão. Uma chuva de. Bebés uma chuva de bebés, mas de, mas de bebés bons, de bebés, inquietos, de bebés que fazem birras pelas melhores razões de bebés, que brincam sem computadores, sem coisas que que se que chafurdam na, na lama, et cetera, fazem asneiras. 33:45 Sim, sim, eu, eu, eu gosto muito de ser pai, mais até do que ser realizador, gosto muito de ser pai e acho que isso é é precisamente por essas, pelos meus filhos, claro que são os meus, mas se tivesse, se houvesse outras crianças. De que eu tomasse conta? Acho que era isso que é. 34:01 Tu perceberes que até uma certa idade nós não temos de nos armar noutra coisa que não ser só crianças. E acho que eu pessoalmente, acho que tenho 41 anos e às vezes sinto uma criança perdida até dizer chega EE, acho que pronto. 34:18 Enfim, o tempo vai adicionando, adicionando te camadas de responsabilidade. Agora temos temos de saber mexer microfones, inverter a água, et cetera, e meter fones, et cetera. Mas, no fundo, somos um bocado miúdos perdidos a quem? A quem se chama pessoas adultas porque tem de ser, porque há regras, porque há responsabilidades e coisas a cumprir. 34:35 Acho que só o Peter Pan é que se conseguiu livrar dessa ideia de poder. Crescer, coitado. Já viste? Pois é mesmo o Peter Pan sem andar com aquelas botas ridículas também. Exato. EE, qual é? Sabemos. E o capitar, não é? Pensando bem, a história dramática é o que quando estás com neuras a tua vida é um drama refugias te na comédia fechas te de ti próprio. 34:55 Não queres falar com ninguém? Quando estou com. Que é frequente é. Frequenta é? Então, o que é que te bate? O que é que te faz o. Que me bate é nos dias que correm e não só não conseguir tocar à vontade na minha função enquanto artista. 35:15 Isto eu vou te explicar o que é. Os artistas não precisam de ser de um quadrante político ou de outro. Eu eu sou de esquerda, assumidamente de esquerda. EEE, defenderei até à última este esses ideais. Ainda à esquerda, direita. Há, há, há. Eu acho que há, há. É cada vez menos gente com quem se possa falar de um lado e de outro. 35:32 Há uma. Polarização sim, sim, porque porque, enfim, isso são são outras conversas, mas o os artistas, no meu entender, estão a perder a sua perigosidade isso enerva me, ou seja, eu às vezes sinto que não estou anão, não estou a transgredir. 35:49 Não estou a ser perigoso, não estou a questionar, não estou. Estou a ir ao sabor de uma coisa terrível, que é ter de pagar as minhas contas. É o rame. Rame mais do que isso é eu deixar me levar pela corrida que é. Tenho de ter mais dinheiro, tenho de conseguir a casa, tenho de conseguir a escola dos putos tenho, não sei quê. 36:07 Devias ser mais um moscado, aquele que que dava umas picadelas aqui à. Eh pá devia questionar. Devia. Os artistas são se nasceram para isso e eu se me se eu me considero artista e às vezes isso é difícil. Dizer isso de mim, de mim para comigo. Eu imagina o Tiago Pereira, o Tiago Pereira que anda AA fazer um acervo da música portuguesa, a gostar dela própria, pelo pelo país todo, com gente antiga, com gente nova, com com gente toda ela muito interessante. 36:36 A importância de um Tiago Pereira no nosso, no nosso país, é é inacreditável. Quantas pessoas é que conhecem o Tiago Pereira? E, pelo contrário, não estamos focados Na Na última Estrela do ou do TikTok ou do big Brother ou de outra coisa qualquer. 36:51 Até podia ser uma coisa boa, estás a ver? Ou seja. Complementar uma coisa e outra. Sim, ou seja, eu, eu. A coisa que mais me interessa é saber quem é que com 20 anos, neste momento está a filmar em Portugal e há muita gente boa. Tu vês os projetos da RTP play e da RTP lab? E é gente muito interessante. Então, e porque é que? 37:06 Nós não estamos a estornar essa gente? E a e a potencial? Porque, porque a corrida? É mais importante, ou seja, tu queres a. Corrida dos ratos Na Na roda. É e é coisa de chegar primeiro, fazer primeiro, ganhar mais que o outro, não a solidariedade é uma, é uma fraqueza AA generosidade é uma fraqueza aplaudires alguém que é teu par é mais, é mais um penso para a tua inveja do que propriamente uma coisa de quem é que ganhamos? 37:34 Todos vamos lá. OOOO rabo de peixe, por exemplo, é um é um caso lapidar nesse sentido. Que é o rapaz? É extraordinário. É extraordinário neste sentido, eu? Posso? A primeira série é uma pedrada No No charco, que é uma coisa mágica o. 37:50 O Augusto Fraga, que é uma pessoa que eu, de quem eu gosto bastante e conheço o mal, mas gosto bastante, assina uma série que a primeira coisa que foi vista sobre essa série, ainda que estivéssemos a com 35000000 de horas ou 35000000 de horas, sim, vistas por todo o mundo. 38:08 Ah, não sei quantas pessoas, minhas colegas, tuas colegas, enfim, colegas de várias pessoas que estão a ver este mote caso dizem assim, ó, mas eles nem sequer fizeram o sotaque açoriano. Ah, e aquela e aquela ideia de não contrataram só atores açorianos? Pronto, sim, vamos ver uma coisa, porque porque é que vamos sempre para essa zona precisamente por causa da corrida, porque isto é importante. 38:32 A inveja é lixada? Nada. Fraga sim, a inveja é lixada e mais do que isso, esta inveja. É patrocinada pelo sistema, o sistema, o sistema sublima. Quando nós achamos que quem, quem, quem é nosso inimigo é quem faz a mesma coisa do que nós, nós temos menos de 1% para a cultura neste país. 38:50 E quando há dinheiro, quando há dinheiro, nós andamos a tentar queimar o outro para conseguirmos chegar ao dinheiro, ou seja, perante as migalhas. Nós não nos organizamos, a dizer assim. Pá a mão que está a dar as migalhas é que está errada. 39:05 Não. O que acontece é não. Mas eu já discutimos isso. Primeiro eu preciso de de amoedar as migalhas para mim e depois então discutimos, é uma. Corrida mal comparado de esfomeados. É, mas em vários. Mas é. Não estou a ver só na cultura, não é? Não é só na cultura. E. Já dizia o Zé Mário branco, arranja me um emprego. 39:22 O Zé Mário branco dizia tanta coisa tão mais importante, tão tão tão importante nos dias que correm, o Zé Mário branco, enfim. Mas eu até diria que isto, que este país que é pequeno. Que é pequeno em escala. Que é pequeno, que é pequena escala. 39:39 Podia ver nisso uma vantagem. Podíamos ver nisso uma vantagem, porque eu acho que o país somos nós e acho que as pessoas não. Não temos essa noção, não é EE essa e essa noção de que não dedicamos tempo suficiente a estarmos uns com os outros e de ligarmos as peças boas e de tornar isto uma coisa mais interessante, claro. 39:57 Interessa me, interessa me. Muito há uma cultura de mediocridade, não? Isso eu acho que não, o que eu acho é que há. Ou melhor, como é que se compatibiliza esse essa corrida dos ratos na roda, em busca da última migalha com coisas de excelência que subitamente aparecem? 40:13 Eu acho que quando tu sentes que isso é um acidente, rapaz, isso é um acidente, não é? É um acidente. Antes tinha tinha havido o Glória e nós tínhamos achado. Tio Glória era a primeira coisa da Netflix. Parece um bocado aquela coisa de o ator que é pá. 40:29 Eu sou um grande ator. Eu fiz uma formação no Bahrain para aprender a ser a fazer de post. Foi uma formação de meia hora, chega cá e dentro e vai dizer assim, é pá. Este gajo é bom meu. O gajo esteve no barrain. Vende-se bem este. Gajo é bom, não é? E de repente não. Ele esteve no barém a fazer de post e é melhor do que um puto que veio da PTC ou 11 miúda que veio da STCE está a tentar vingar. 40:50 Eu tive agora uma conversa por causa da da dos encontros da GDA para para o qual foi foi gentilmente convidado e foi foi incrível estar à conversa com Malta nova. Não é assim tão nova quanto isso, mas Malta entre os 25 e os 35 anos, atores e atrizes, em 4 mesas redondas em que IA assaltando eu, o António Ferreira, a Soraia chaves e a Anabela Moreira, é pá EEAEA dúvida é a mesma de que se houvesse uma mesas redondas de veterinários, de veterinários ou de médicos, ou de ou de assistentes sociais, que é como é que eu começo isto? 41:20 Como é que eu faço isto? Qual é o percurso, onde é que está? O repente GDA faz uma coisa incrível que é, vamos pôr as pessoas a conversar. É um bom início, pá, é um. Excelente início. E nós não andamos a fazer isso, não andamos a fazer isso, por mais associações que haja, por mais coisas, et cetera. E há gente a fazer este, a tentar fazer este trabalho. 41:38 Não há um sindicato da minha área que funcione. O sindicato dos criativos pode ser então? O sindicato, o Sena, o sindicato Sena. As pessoas queixam se que não é um sindicato, mas não estão nele. Quando eu digo que não há um sindicato, é o sindicato, existe. As pessoas é que não vão para lá e queixam se das pessoas que lá estão. 41:55 Isto não faz sentido nenhum. Ou seja, nós estamos sempre à espera que nos dêem. Mas é aquela coisa velha, essa coisa que foi o Kennedy, que disse não é não, não perguntes. O que é que o teu país pode fazer por ti? Pergunta te, o que é que tu podes fazer pelo teu? Portanto, não temos uma mecânica por um lado de devolução à sociedade daquilo que nós estamos AA receber e, por outro lado, de de agregação, num interesse comum, ou numa imaginação comum, ou em alguma coisa que podemos fazer juntos. 42:17 Eu, eu acho que, sobretudo, tem a ver com celebramos? Não, acho que não. Até porque é tudo uma tristeza, não? É, não, não, não. Eu acho que é assim. Eu acho é que é tudo muito triste porque não nos celebramos. Porque há razões enormes para nos celebrarmos, há razões mesmo boas, para nos celebrarmos. Bom, mas eu não quero deprimir te mas um tipo que chuta 11 coisa redonda de couro e que acerta numa Baliza é mais valorizado do que um poeta que escreveu o poema definitivo sobre o amor ou sobre a vida? 42:43 Mas isso, pão e circo? Isso pão e circo. E isso a bola também é importante. E está tudo bem? Eu sou. Mas tão importante. Não é? Porque eu eu gosto de futebol, gosto. Eu gosto de futebol, sou um, sou um. Sou um fervoroso adepto da académica de Coimbra e do. Falibana do Benfica, da da académica, sou da académica. 43:00 Está péssima, não é? A académica está terrível, mas é isso. Ou seja. Eu acho que tem, Maura continua, tem? Maura, claro. E terá sempre. Eu sou, sou, sou da briosa até morrer, mas. Mas de qualquer das maneiras, sinto que essa coisa que é, há espaço para tudo. Eu acho que eu o que faz falta? E animar a Malta? 43:17 É educar a Malta? É educar a Malta. Faz muita falta. Eu acho que faz muita falta a educação neste país. E isso tem a ver com política, tem a ver com escolhas, tem a ver com coragem. EAAA educação não tem sido muito bem tratada nos últimos tempos. 43:35 Se há gente que se pode queixar são os professores e os. Alunos, porque nós só descobrimos daqui a 10 anos ou 20 que isto não correu bem. Claro, mas já estamos a descobrir agora, não é? Depois, já passaram algum tempo sim. Quais é que são as profissões de algumas das pessoas que estão no hemiciclo que tu reconheces profissões não é? 43:52 De onde é que vêm? Vêm das jotas vêm. São juristas, normalmente economistas, certo? Mas um médico. Há um ou 2? Há um ou 2, há alguém que tu, um professor? Deixa de ser atrativo. A política devia ser essa coisa de eu reconhecer. 44:10 Figuras referenciais. Os melhores entre nós que que escolhidos para liderarmos, sim. Escolhidos por nós. Ou seja, porque é que eu acho isto? Mas eu acho isto desde sempre, sempre, sempre. Eu sei isto. Aliás, eu venho de uma casa que é bastante politizada. A minha casa, a minha família é bastante politizada. O apelido. 44:27 De pureza não engana. Pois não engana. Às vezes acham que ele é meu irmão, mas é meu pai. EE pá é um gajo novo. De facto, é um gajo novo. Mas é isso que é caneco. Quem são estas pessoas? Porque é que eu vou votar nestas pessoas, estas pá. A prova agora de Nova Iorque não é 11 Mayer de 34 anos, chamado zoranmandani, que de repente ganha as eleições sem os mesmos apoios, que teve outro candidato. 44:50 Não houve Bloomberg, não houve Trump, não houve nada. Houve um tipo que veio falar para as pessoas e dizer lhes o que é que vocês precisam, de que é que precisam, o que é que vos aflige, de que é que têm medo, que sonhos é que vocês têm? Isso é tão importante e tão raro. 45:06 Afinal, o método que funciona sempre não é fala com pessoas, conta uma história ou houve cria uma expectativa? Olha, porque é que o humor explica tão bem o mundo? Eu sei, também há o choro, porque é que o humor explica tão bem? Porque tudo pode ser ridículo. E é e é tão ameaçador, não é? 45:22 Claro, claro, claro. Olha o Rio, vai nu. Exatamente tal e qual tem a ver com isso, não é? E mais do que isso, é eu, eu acho. Eu sinto que nós vivemos num país que não tem assim tanto sentido de humor. E explico porquê nós não nos rimos tanto de nós. Rimos mais dos outros quando nos rimos de nós? 45:39 É é tipo, Ah, então, mas mas estão a falar de mim. Rimos de escárnio. Sim, os os melhores, as melhores pessoas, as melhores pessoas portuguesas a terem sentido humor são os alentejanos. Porque são eles que têm as melhores notas sobre eles. Que eles próprios contam? Exatamente quando tu tens um. 45:54 Eu não sou lisboeta, portanto, posso dizer mal à vontade de vocês todos que estão a ouvir. Quando o lisboeta disse assim também. Sou alto minhoto, portanto, já estamos. Estás à vontade, não é pronto quando o lisboeta disse. Tudo que seja abaixo, abaixo, ali do cavado é soul. É soul? Exatamente. Está resolvido, pá. A minha cena é coisa do quando o lisboeta diz, tenho aqui uma nota sobre alentejana dizer, Hum. 46:11 A minha família toda alentejana, pá. Não, não acho que acho que não é bem a coisa eu diria isso, ou seja, porque é que o amor explica tão bem o mundo, explica no sentido em que, de facto, isto esta frase não é minha, é do Henrique dias. E ele acho que acho que ressintetiza isto muitíssimo bem. O argumentista do pôr do sol, que é tudo, pode ser ridículo. 46:28 O gajo da bola de couro, um círculo de de de couro que é chutado para uma Baliza, é tão ridículo como é eventualmente alguma. De algum ponto de vista sobre a religião, sobre a política, sobre a economia, sobre os cultos? 46:46 Não é os cultos pessoalizados em líderes que de repente parece que vêm resolver isto tudo e são ridículos. Quer dizer, são ridículos acima de tudo. O mito do Salvador da pátria. O mito do Salvador da pátria não é? Depois ficou substanciado em 60 fascistas. Isso é para mim. Era expulsos ao ridículo. 47:02 Incomoda os imensos. Mas a gente já viu isto em vários momentos, desde momentos religiosos até momentos políticos que é. E este vem lá ao Messias, vem lá ao Messias. E o cinema português também. O próximo filme vem sempre salvar isto tudo. E é só um filme percebes o que eu estou a dizer? Ou seja, não. 47:18 Este é que é o filme que toda a gente vai ver e vai rebentar com as Caldas. Não, não tem de ser assim, é só um filme. Só me lembro da Branca de Neve, do João César Monteiro, não é que filmou uma coisa para preto, para negro? Sim, mas mais do que isso, estava a falar de termológica comercial que é, os exibidores estão sedentos? 47:35 Que venham um filme que faça muitos números e que salve o cinema, et cetera. A pressão que se coloca, se fosse fácil fazer um filme desses, até eles próprios administradores teriam ideias. Sim, faz mesmo. A campanha viral lembro me sempre é. Faz uma coisa que vai ocupar toda a gente vai falar exatamente e que vai ser uma coisa. 47:51 Extraordinária. Um escândalo, no melhor sentido. Não sei quê, não sei quê e depois não acontece porque não é assim que as coisas não é, as pessoas não vão, não vão. Nessas modas, aliás, as pessoas estão cada vez mais dentro. O paradoxo é que as pessoas estão cada vez mais exigentes. O que é bom? Sim, mas dentro desta lógica que temos falado, que é tiktoks, et cetera, volatilidade é uma coisa superficial e de repente já nem tudo cola. 48:12 O humor repara o humor. O Bruno Nogueira, por exemplo, é um bom exemplo disso que é o Bruno Nogueira faz 111 programa extraordinário vários. Faz os contemporâneos, faz o último a sair, depois faz o princípio meio e fim, que é uma coisa arrojadíssima. Sim, ele faz coisas sempre diferentes. 48:28 Não é ele. Ele. Ele quebra os padrões sempre. Mas se reparares agora, neste, no, no, no ruído, ele já não é a mesma coisa. É um programa de Sketch que tem lá uma história que num tempo distópico em que. Sim, mas aquilo resolve se a um conjunto de de Sketch e as. 48:45 Pessoas aderiram massivamente, portanto, eu acho que isto é assim. A roda vai dando voltas. Depois voltamos um bocado à mesma coisa. O Herman, por exemplo, o Herman que é um dos meus heróis da televisão. O Herman andou por todas essas ondas e agora está numa onda de conversa e tudo mais. 49:04 E continua a ter imensa. Graça mas ele pode fazer tudo o que? Quiser, não é? Pode. Chegou este mundo do mundo para poder fazer tudo. Sim, talvez não chegue a todas as gerações como chegava. Não é dantes. Eu lembro me, por exemplo, No No no célebre Sketch da da última ceia, não é? 49:20 Ele chegou a todas as gerações, houve umas gerações que odiaram isso foi incrível, eu adorei, eu adorei esse momento iá, e ele é também um dos meus heróis por causa desse momento, porque, porque, enfim, porque qual que lá está transgressor, perigoso artista? 49:38 O Herman é tudo isso sim. Pode a qualquer momento fazer dinamitar isto olha fora o humor, tu tens, posso chamar lhe maturidade emocional entre o felps e os infanticidas. O que, o que muda no teu olhar quando quando tu transpassas da comédia para, para, para o drama, o humor e a dor são são irmãos. 49:58 O sim, diria que sim, mas mais do que isso, é há coisas que me que me inquietam, não é? Eu com 41 anos e 3 filhos, EEE uma história já muito porreira. O que? É que te inquieta. Várias coisas. Olha esta coisa da do dos artistas, esta coisa da sociedade portuguesa, esta coisa de o que é que é ser português em 2025, o que é que é ter 41 anos em 2025? 50:21 A amizade, a amizade inquieta me há amigos que desaparecem e não é só porque morrem, há há. Há outros que desaparecem porque. Perdemos lhe o rasto. Ou isso, ou porque nos zangamos EEA coisa vai de vela e é assim. E a vida é dinâmica e. E às vezes questiono, me, não é? 50:37 Questiono me sobre quanto é que vale uma amizade, por exemplo, os enfatisídeos é sobre isso, não é? Ou seja, 22 amigos de 2 amigos de infância que aos 17 anos dizem, se aos 30 anos não estivermos a fazer aquilo que queremos fazer, matamo nos daquelas promessas adolescentes e de repente um deles apaixona se e casa se. 50:57 E ele às vezes não quer morrer e a amizade vai à vida. E aquele que ficou para sempre com 17 anos, que sou um bocado eu, não é? Porque eu acho os problemas aos 17 anos é que são os verdadeiros problemas da existência humana. Os outros são chatices da EDPE da epal estás a ver isso? São outros chatices pagar as contas, pagar contas é só isso, porque tudo o resto é só o que é que eu estou aqui a fazer? 51:17 Porque é que eu me apaixonei, porque é que ninguém gosta de mim, porque é que essas coisas são tão ricas, são tão boas de testemunhar eu tenho. Tenho um exemplo incrível de ter 11 filho extraordinário chamado Francisco, que tem 14 anos e que tem umas inquietações muito. 51:34 Muito boas pá, muito, muito poéticas, muito. É uma idade difícil. E boa. E tão boa. E tenho. Tenho muita sorte. Francisco é um miúdo incrível. Mas mesmo que não fosse, eu diria assim. Para ele e tu e tu estimulas ou acalmas as ânsias dele. Eu eu acho que sou eu e a mãe dele, acho que somos estimuladores da sua, das suas várias consciências, social, política, artística. 52:02 Mas temos uma, o respaldo que encontrámos naquele naquele ser humano, foi maior do que qualquer um incentivo que nós pudéssemos dar. Ou seja, nós lançámos um bocadinho, as paisadas para os pés dele e ele de repente floresceu. E é hoje em dia uma pessoa é um ser humano extraordinário e pronto. 52:19 E eu costumo dizer aos meus amigos que o primeiro filho muda a nossa vida, o segundo acaba com ela, uma terceira. Esta turística, sim, é pá. Eu acho que os 3 deram um cabo da minha vida. É uma dinâmica diferente, não é? 3. É, é ainda por cima estão os passados, não é? Um tem 14, outro tem 3, outro tem 1 ano e meio e para o ano provavelmente quero ter mais um filho, porque acho que é lá está eu estou com água, luz a tatuar aqui, algures, portanto, tu. 52:43 Vais salvar o nosso problema de de de naturalidade e demográfico. Eu espero que sim, eu já sou Oo chamado povoador dos olivais. Portanto, vão para sim, sim, olha o que é que te falta fazer para fecharmos o que é que anda o que é que andas a escrever o que é que anda, o que é que te anda a inquietar o que é que te anda aí a. 53:01 Debaixo do teu olho. Olha, estou concorri a uma bolsa para escrever um livro. Pode saber sobre o quê? Sim, sim, é um filme que eu não, que eu não tenho dinheiro para fazer e, portanto, vou fazer o livro. E depois pode ser que o livro reúna. E os bons livros dão sempre grandes filmes. 53:17 Ao contrário, os maus livros, eu sei que eu sei que vou ser fraquinha e, portanto, os maus livros dão bons filmes, os bons livros. Portanto, a tua expectativa é que o livro seja mau que é um grande filme? Sim, sim, não. Mas pelo menos seja seja livro. Isso é importante. Eu gosto imenso de livros. Gosto imenso de ler. É das coisas que eu mais gosto de fazer, é de ler. Fiz isso candidatei me EE. 53:33 Entretanto, estou a preparar uma série de outro género, completamente diferente, que é uma série de de fantástico de terror, escrita por 5 amigos, de que eu tenho muita estima. Por quem tenho muita estima, o Tiago r Santos Oo Artur, o Artur Ribeiro, o Luís Filipe Borges, o Nuno Duarte e o Filipe homem Fonseca. 53:51 Que é uma série chamada arco da velha, que terá estreia na RTPE, que se passa entre Portugal e a galiza e também vai ter uns toques de Brasil. E estou também a preparar outro projeto lá mais para a frente, que é provavelmente os projetos que eu mais quero fazer na vida até hoje, que estou a desenvolver com a Ana Lázaro, com a Gabriela Barros e com o Rui Melo. 54:13 É impossível falhar, já ganhaste. Completamente impossível falhar porque esta ideia original é da Gabriela e do Rui. Ei, e eles vieram ter comigo. E eu fiquei para já muito conten
Na série de conversas descontraídas com cientistas, chegou a vez da Psicóloga, Mestra em Psicologia e Doutora em Neurociências e Comportamento, Claudia Berlim de Mello.Só vem!>> OUÇA (93min 10s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*Ilustríssima ouvinte, ilustríssimo ouvinte do Naruhodo, Chegamos na Black Week da Black November INSIDER, a maior promoção da história da marca no seu ponto alto!Ponto alto pra valer: nesta Black Week, seu desconto total pode chegar a 70%, combinando o cupom NARUHODO com os descontos do site. É isso mesmo que você ouviu: até 70% de desconto total!Link do cupom NARUHODO aplicado no carrinho:creators.insiderstore.com.br/NARUHODOE mais: frete grátis em todas as compras e brindes especiais nas compras a partir de R$399. Mas você precisa correr, por que as roupas da INSIDER duram muito, mas as promoções não.Meu destaque hoje vai pra Camiseta Polo Core, que traz estilo clássico com tecnologia.Você está cansado daquelas pólos que amassam, desbotam e têm caimento ruim? Então essa peça é pra você: tecido tecnológico estruturado, respirável e elegante. Do casual ao sofisticado, você vai estar sempre impecável.E você já sabe: entrando no canal de WhatsApp da INSIDER, você pode acessar descontos ainda maiores, por tempo super limitado.Entre no grupo de Zap agora mesmo:https://creators.insiderstore.com.br/NARUHODOWPPBFINSIDER: inteligência em cada escolha.#InsiderStore*Claudia Berlim de Mello tem graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1985), mestrado em Psicologia pela Universidade de Brasília (1993) e doutorado em Psicologia (Neurociências e Comportamento) pela Universidade de São Paulo (2003).É Professora Adjunta do Departamento de Psicobiologia, EPM/UNIFESP, Orientadora do Programa de Pós Graduação em Psicobiologia (Campus São Paulo) da UNIFESP e Bolsista produtividade CNPq.Membro do GT de Neuropsicologia da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia (ANPEPP), do Instituto Brasileiro de Neuropsicologia e Comportamento (IBENeC) e da Academia Brasileira de Neuropsicologia.Suas linhas de pesquisa concentram-se nas áreas da Psicologia Cognitiva e Neuropsicologia do Desenvolvimento, com ênfase nos seguintes temas: Cognição Social, Transtornos do Neurodesenvolvimento, Genética do Comportamento, Desenvolvimento e adaptação de testes neuropsicológicos.Lattes: http://lattes.cnpq.br/1758368777559433*APOIE O NARUHODO!O Altay e eu temos duas mensagens pra você.A primeira é: muito, muito obrigado pela sua audiência. Sem ela, o Naruhodo sequer teria sentido de existir. Você nos ajuda demais não só quando ouve, mas também quando espalha episódios para familiares, amigos - e, por que não?, inimigos.A segunda mensagem é: existe uma outra forma de apoiar o Naruhodo, a ciência e o pensamento científico - apoiando financeiramente o nosso projeto de podcast semanal independente, que só descansa no recesso do fim de ano.Manter o Naruhodo tem custos e despesas: servidores, domínio, pesquisa, produção, edição, atendimento, tempo... Enfim, muitas coisas para cobrir - e, algumas delas, em dólar.A gente sabe que nem todo mundo pode apoiar financeiramente. E tá tudo bem. Tente mandar um episódio para alguém que você conhece e acha que vai gostar.A gente sabe que alguns podem, mas não mensalmente. E tá tudo bem também. Você pode apoiar quando puder e cancelar quando quiser. O apoio mínimo é de 15 reais e pode ser feito pela plataforma ORELO ou pela plataforma APOIA-SE. Para quem está fora do Brasil, temos até a plataforma PATREON.É isso, gente. Estamos enfrentando um momento importante e você pode ajudar a combater o negacionismo e manter a chama da ciência acesa. Então, fica aqui o nosso convite: apóie o Naruhodo como puder.bit.ly/naruhodo-no-orelo
O título em português podia ter sido "O Filme dos Bonecos" (que seria perfeito) mas optaram por uma coisa absolutamente genérica como "Toy Story: Os Rivais". Enfim.
Esta segunda-feira, começa a 11ª edição da Bienal de Dança Contemporânea - KINANI, que vai decorrer até 30 de Novembro, em Maputo. O festival arranca com a estreia do novo espectáculo de Ídio Chichava e vai mostrar que “a dança está a borbulhar em Moçambique”, conta à RFI Quito Tembe, o director artístico da KINANI. Aos palcos sobem, também, obras de Edna Jaime, Janeth Mulapha, Mai-Júli Machado, Pak Ndjamena, Osvaldo Passarivo, entre muitos outros. A 11ª edição da Bienal de Dança Contemporânea – KINANI, em Maputo, decorre de 24 a 30 de Novembro, numa altura em que “a dança está a borbulhar em Moçambique”, conta à RFI Quito Tembe, o seu director artístico. Nesta vitrina da dança moçambicana, em que também há criadores internacionais, “todas as obras estão no mesmo diapasão”, a de “abordar o corpo como uma ferramenta política de intervenção”, descreve o curador, com quem conversámos sobre a programação e o dinamismo da dança moçambicana. A bienal arranca esta segunda-feira com “Dzudza”, uma peça inspirada no bairro do Xiquelene que mistura tradição, migração e cidade e que é a mais recente criação de Ídio Chichava. O bailarino e coreógrafo moçambicano tem estado em destaque nos palcos internacionais, como, por exemplo, em Setembro, na Bienal de Dança de Lyon, em França. Chichava também venceu o Salavisa European Dance Award 2024 ao lado de Dorothée Munyaneza. Esta terça-feira, 25 de Novembro, está agendada a peça “In-Between” da moçambicana Mai-Júli Machado que continua a sua pesquisa em torno de temas relacionados com a mulher, a sua força e aos ritos a ela associados. Mai-Júli Machado passou pelo Festival de Avignon, em França, em 2023, como uma das intérpretes da peça “Black Lights”, de Mathilde Monnier e, desde então, tem dado os seus primeiros passos como coreógrafa. Também esta terça-feira estreia a peça “Why”, de Osvaldo Passarivo, um dos bailarinos que recentemente correu mundo com a companhia do espectáculo “Vagabundus” de Ídio Chichava. No mesmo dia, sobe ao palco “Homem Novo” do moçambicano Yuck Miranda. Ainda esta terça-feira, há o espectáculo “360º” da espanhola Raquel Gualtero e “Sutra” do mauriciano Stephen Bongarçon. Na quarta-feira, 26 de Novembro, os artistas brasileiros Davi Pontes & Wallace Ferreira apresentam “REPERTÓRIO N.3”, depois de terem participado na Bienal de Dança de Lyon, no âmbito do programa curatorial em que participou Quito Tembe. No mesmo dia, a francesa Gwen Rakotovao apresenta “Mitsangana”, a tanzaniana Dorine Mugishe apresenta “Akanana:Sweet Banana”, uma performance autobiográfica, e o sul-africano Vusi Mdoyi leva a palco “Izithuthuthuku”. Na quinta-feira, 27 de Novembro, a bailarina e coreógrafa moçambicana Janeth Mulapha estreia a sua criação “Nzula – Filhas do Índico”, em que imagina a dança tradicional do tufo numa linguagem mais contemporânea. Janeth Mulpapha também tem outra peça em cartaz, “(In) Visible”, agendada para 28 de Novembro. Ainda na quinta-feira, sobem a palco os espectáculos de duas outras moçambicanas: “As Substitutas” de Isabel Jorge e “Nzualo – A Maratona 7/7” de Edna Jaime.Também nesse dia, a brasileira Maria Emília Gomes apresenta “Eco, Oco Preso no Peito”. Por sua vez, a norueguesa Iselin Brogeland leva a Maputo “When Birds Sing of Loss”. Na sexta-feira, 28 de Novembro, além de “(In) Visible”, de Janeth Mulapha, há outro nome da dança moçambicana, Pak Ndjamena, que estreia “Rituais do Corpo”. Também a 28 de Novembro, a artista portuguesa Teresa Fabião apresenta “UNA”, a angolana Bibiana Figueiredo revela “Vidas de Pedra” e o iraniano-canadiano Mohammadreza Akrami apresenta “Tanha”. No domingo, 30 de Novembro, é a vez de “The Herd/Less Walking On Tin-Shells”, da sul-africana Mamela Nyamza, e de “Confluence” da checa Angela Nwagbo. Há ainda amostras de propostas experimentais de vários artistas, incluindo os moçambicanos Vasco Sitoe, Lulu Sala, Silke, Mário Forjaz Secca, Francisca Mirine e Diogo Amaral no chamado “4° Andar”. Quito Tembe: “A dança está a borbulhar em Moçambique” RFI: Qual é o tema que atravessa esta edição? Quito Tembe, Director artístico da KINANI - Plataforma Internacional de Dança Contemporânea de Maputo: “Para nós, é este lugar de abordarmos a questão do corpo político, o corpo de intervenção, este corpo de resistência. É esta questão do corpo como uma arma, como uma ferramenta politica de intervenção. É esta abordagem: corpo de resistência, corpo político.” Resistência a quê? Quais são as linhas contra as quais é preciso resistir? “Todas as obras, de uma ou de outra forma, estão no mesmo diapasão. Temos aqui, desde este corpo negro que resiste, que são as obras vindas do Brasil, este corpo negro interventivo politicamente, que é o “REPERTÓRIO N.3”. Tens também esta abordagem das obras como do Ídio Chichava que transcende o lugar do corpo poético, mas um corpo interventivo que desconstrói as linguagens prédefinidas da dança, sobretudo quando a gente diz dança clássica para este corpo que se assume, para este corpo que resiste e fala estando em cena, despido de qualquer tipo de padrões estéticos ou regras estéticas do corpo em cena. Toda esta é uma abordagem, uma curadoria que, de alguma forma, teve este cuidado de pôr no mesmo programa obras que trazem esta questão da intervenção, esta questão do uso do corpo não somente para a concepção ou para uma abordagem um bocado mais poética, mas para este corpo que resiste e que se manifesta por sua vez.” Quais são os nomes da dança moçambicana que vão estar presentes? “De Moçambique, nós temos praticamente toda a nata dos activos que estão na dança. Desde a Janeth Mulpha que vai estrear a peça do grupo; a Edna Jaime, que vai mostrar uma peça do seu repertório; o Pak Ndjamena que vai mostrar, também em estreia, o seu novo trabalho, que é uma peça do grupo; e temos o Ídio Chichava igualmente que vai mostrar a sua nova criação. Depois temos a Mai-Júli Machado, que também é uma jovem artista moçambicana que está-se a destacar muito na dança, estando em trabalhar a partir de França e mostrar este trabalho é de muita significância. Temos também pequenas formas, que é o que a gente chama do “4° Andar”, que é a ocupação de um prédio cuja construção está em suspenso desde a independência. Dentro deste prédio, a gente põe pequenos formatos, 15 minutos cada e o público vai deambulando. Teremos oito propostas, das quais seis são moçambicanas.” Há mais nomes moçambicanos. Por exemplo, Osvaldo Passarivo que é um dos bailarinos que recentemente correu o mundo com a trupe do espectáculo “Vagabundus” de Ídio Chichava... “Exactamente. São estreias, vamos assim dizer. O Osvaldo Passarivo mostra, pela primeira vez, o seu trabalho individual que para nós também é de muita significância, sendo que ele não só esteve em tournée com Ídio Chichava, mas esteve também a trabalhar na peça do Victor Hugo Pontes. Para nós, depois de toda esta experiência que ele teve com estes coreógrafos, mostrar o trabalho dele é também apresentar ao mundo este jovem coreógrafo.” O festival arranca a 24 de Novembro com a estreia de “Dzuza", que é a mais recente criação do moçambicano Ídio Chichava. Porquê abrir com Ídio Chichava? “Acho que é óbvio. O Ídio Chichava é para nós, actualmente, uma grande referência em Moçambique e no continente africano, sendo que ele veio romper com vários padrões de se estar no mundo da dança e na criação da dança contemporânea no continente africano. Ele emergiu há muitos anos, mas há três anos é que ele começa a fazer-se sentir no mundo e através da sua peça, ‘Vagabundus', que está ainda em digressão - vai fazer agora mais de dois anos em digressão. Ele sempre me disse que, durante as tournées, todos os momentos que se pensava que eram momentos mortos, eram momentos de criação. Então, é esse trabalho que ele nos vai mostrar pela primeira vez aqui em Moçambique.” Apesar de ser uma Bienal de dança moçambicana, vocês abrem a criadores estrangeiros. Quem são os nomes estrangeiros escolhidos e porquê? “Todos os artistas que aqui estão e que foram selecionados representam tudo o que é esta Bienal. Primeiro, queríamos fazer desta Bienal uma espécie de uma janela da região. Convidámos alguns artistas aqui da região, como é o caso do Stephen Bongarçon, que é uma das referências das Maurícias. Também temos uma artista espanhola, a Raquel Gualtero, que traz a peça “360°”, que é um espectáculo muito simples, mas muito impactante que vamos fazer num museu para abrir para outros públicos e porque queremos contribuir para a discussão de trabalhos fora da caixa negra, isto é, fora do teatro. Então, trazer um trabalho impactante como este é levantar esta discussão e estas conversas que precisamos ter aqui em Moçambique. Depois temos uma artista, Dorine Mugisha, da Tanzânia, e quando descobrimos este trabalho foi quase automático ter este solo da Dorine aqui em Moçambique. Vamos ter também um grande trabalho que é do Vusi Mdoyi, “Izithuthuthuku”, que é um trabalho que mistura muito o teatro e a dança, mas é sobretudo o lugar da performance, e narra este momento do Apartheid através das sonoridades feitas com as máquinas de escrever e o som das máquinas de coser. Temos, também, o “REPERTÓRIO N.3”, de que já falámos. Enfim, vamos abrindo e tocamos um bocadinho mais este lugar de não só tornar a Bienal focada em Moçambique ou focada somente para o continente africano. Convidámos a Maria Emília Gomes, brasileira, que é uma excelente performer, que reivindica o espaço do corpo negro nas artes no Brasil. Também temos a Iselin Brogeland, que nos traz um performance que vamos fazer pela primeira vez num cemitério e toda a gente pergunta-se ‘mas porquê?' É sairmos das caixas negras e irmos provocar outros lugares, outros espaços que normalmente não recebem a arte. Temos a Bibiana Figueiredo que estreia o trabalho que nos mostrou, em pequeno formato, na edição passada no 4° Andar. Também temos de Portugal a Teresa Fabião, que tem um espectáculo que temos vindo a discutir há três, quatro anos e estamos muito contentes de ter esta trabalho ‘UNA' entre nós.” Esta edição não é só dança. “Esta edição decidiu abrir-se um pouco mais também para o teatro e para a performance. Temos uma peça importante da Isabel Jorge que vai ser mostrada na Casa Velha. E também vamos ter o Yuck Miranda, que é uma performance, ele vem do teatro, mas começa a experimentar outras formas de estar na arte, sobretudo na dança. Achamos que é de extrema importância mostrar artistas que vão experimentando outras formas. Pusemos também, durante quatro dias, uma conferência “Cenas Abertas”, que é pôr artistas do teatro, artistas da dança, artistas das artes visuais juntos para discutir e reflectir sobre a arte contemporânea. Temos também intervenção da arte visual, uma instalação em fotografia que envolve este prédio do 4° Andar, que vai ser a primeira exposição que a gente vai inaugurar, mesmo antes de iniciar o Kinani, que é do Mário Forjaz, um fotógrafo que também vai tocando outras áreas. Para além desta instalação, vamos ter umas instalações na Casa Velha, uma delas que é em memória ao Domingos Bié, que foi um jovem bailarino que já não está entre nós, e também vamos ter uma instalação de Walter Verdin que vai contar nos através das suas lentes, através da sua câmara, o percurso do que foram os 20 anos da história da dança em Moçambique, sendo que ele andou a acompanhar, filmando, documentando.” Relativamente à dança moçambicana, esta Bienal de dança moçambicana acaba por ser a vitrina da criação que se faz em Moçambique e que está a dar cartas cá fora, nomeadamente com Ídio Chichava, como se viu na Bienal de Dança de Lyon deste ano. Como é que está a dança moçambicana? “Por conhecer um pouco o continente e por estar a trabalhar em vários festivais no nosso continente, isso permite-me, de alguma forma, olhar de uma forma holística o continente. Digo que Moçambique está muito para a frente, isto é, o sentido criativo e o sentido da dança em Moçambique é uma coisa impressionante. A dança está a borbulhar em Moçambique. A dança está viva e os artistas estão muito ávidos deste lugar criativo, deste lugar de trazer novas propostas para o mundo. Moçambique, sem sombra de dúvida, é incontornável para o que está se a fazer no continente hoje.” Há alguma ligação, nesta edição, com os 50 anos da independência de Moçambique? “O espectáculo do Yuck Miranda é sobre este corpo da independência porque ele aborda este lugar da história de Moçambique, mas leva por uma outra vertente que é este lugar desconhecido, a comunidade que sempre existiu, mas nunca se falou dela, LGBQTI+, antes da independência. Então, ele fez uma pesquisa sobre este lugar, este corpo que não podia se expressar porque não tinha espaço para se expressar como homossexual, etc. Para nós, a bandeira dos 50 anos da Independência está justamente neste performance.”
Hoje abrimos uma porta especial: a porta para o momento em que a comunicação ainda não tem palavras. É ali, naquele segundo primordial, que tudo aquilo que somos, sentimos e esperamos cabe num olhar, num ritmo, num gesto que ninguém nos ensinou — mas que todos reconhecemos. Antes de falarmos, já comunicamos. Antes de dizermos “mamã” ou “papá”, já perguntamos: “Estás aí para mim?” Este é um dos territórios mais fascinantes e menos compreendidos da vida humana: a comunicação dos bebés. Intuímos muita coisa. A investigação ilumina ainda mais. Mas a cada novo estudo percebemos que a comunicação nos primeiros dias de vida é infinitamente mais complexa, sofisticada e decisiva do que imaginávamos. Para nos guiar, contamos com o olhar de Pedro Caldeira da Silva, fundador da Unidade da Primeira Infância do Hospital D. Estefânia e pioneiro da psiquiatria dos bebés em Portugal. Um clínico que passou décadas a observar esta dança silenciosa entre bebés e adultos — e que nos ajuda a ver o que tantas vezes nos escapa. Como é que os bebés comunicam quando ainda não têm palavras? Um tema que merece reflexão é: Como é que os bebés comunicam antes das palavras? Pedro Caldeira da Silva A comunicação de um bebé recém-nascido não é um acaso nem um reflexo automático. É intenção. É relação. É um corpo que chama o outro. E há sinais claros dessa comunicação precoce: A imitação involuntária de expressões faciais. A procura insistente do rosto humano. A preferência pela voz da mãe entre todos os sons. A capacidade de criar padrões rítmicos e emocionais. A repetição — o primeiro esboço de diálogo. Antes de falar, o bebé já pergunta, já espera, já testa. E, sobretudo, já organiza emocionalmente o mundo que o recebe. E quando um bebé não comunica? O que significa o silêncio? Se a comunicação precoce é natural, a sua ausência levanta perguntas. Um bebé que não procura, não repara ou não repete, pode estar a emitir um sinal tão forte quanto o choro mais intenso. Nem todo o silêncio é igual. Há o silêncio que acalma — e há o silêncio que preocupa. Pedro Caldeira da Silva ajuda a distinguir: O silêncio protetor: o bebé recolhe-se, mas volta. O silêncio sinal: o bebé não volta, não responde, não entra no jogo relacional. E aqui entramos num dos temas mais sensíveis da atualidade: o aumento dos diagnósticos do espetro do autismo. O episódio não traz alarmismo — traz clareza. O que sabemos. O que ainda não sabemos. O que precisamos de observar com atenção genuína. Da primeira infância à adolescência: o que muda na forma de comunicar? A conversa leva-nos num arco completo: do recém-nascido ao adolescente. E percebemos algo essencial: a comunicação humana é um contínuo, não um salto. O bebé imita porque precisa de relação. A criança repete porque precisa de segurança. O adolescente contesta porque precisa de autonomia. E nestas fases, pais, mães e cuidadores vivem um misto de responsabilidade, dúvida, exaustão e culpa. É por isso que o episódio fala também dos “tutores de resiliência” — figuras decisivas que surgem quando a família não chega: professores, treinadores, amigos, adultos significativos que seguram o chão emocional de uma criança. Os ecrãs fazem mal? Ou faz mal a ausência do adulto? Este é um dos mitos mais persistentes. E a resposta surpreende. O problema não é o ecrã. É o bebé que passa horas a olhar para uma televisão que não o olha. É a criança que perde ritmo, toque, olhar e reciprocidade. É a relação que desaparece enquanto a tecnologia ocupa o espaço. Um ecrã nunca é prejudicial por si só. Prejudicial é a negligência, a ausência emocional do adulto, o vazio relacional. O tédio também comunica Vivemos uma infância hiperorganizada: horários, atividades, vigilância constante. E, com isso, quase eliminámos um elemento crucial: o tédio. O tédio é fértil. É a matéria-prima da criatividade, da descoberta, da exploração. É onde se inventa. É onde se cresce. Ao retirar o tédio, retiramos à criança uma das primeiras formas de autonomia interior. A ausência emocional: o silêncio que fere Talvez o ponto mais duro — e mais urgente — do episódio: a indisponibilidade emocional. Não é ausência física. É presença sem vínculo. É um adulto que está, mas não responde. Que ouve, mas não devolve. Que vê, mas não repara. Esse silêncio cava um buraco na criança — e as marcas chegam muitas vezes à adolescência e à idade adulta. Falar deste tema é desconfortável, mas necessário. Porque só nomeando podemos reparar. Podemos reparar aquilo que falhou? Sim. E é uma das mensagens mais luminosas da conversa. Mesmo quando falhou vínculo, tempo ou atenção, nada está perdido. A experiência molda-nos, mas não nos fixa para sempre. Basta uma relação capaz, um adulto atento, alguém com disponibilidade emocional para realinhar o caminho. Humanamente, isto é extraordinário. E é profundamente esperançoso. O que fica desta conversa? Que os bebés dizem muito antes das palavras. Que as crianças comunicam mesmo quando não explicam. Que os adolescentes falam mesmo quando parecem calados. E que comunicar continua a ser uma arte de observar, responder e reparar. No fundo, a pergunta que atravessa toda a vida — da primeira infância à idade adulta — é sempre a mesma: “O que precisas de mim agora?” LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO Esta transcrição foi gerada automaticamente. Por isso, ela pode não estar totalmente precisa. 0:12 Ora, vivam bem vindos ao pergunta simples, o vosso podcast sobre comunicação? Os abrimos uma porta rara, a porta para o momento em que a comunicação ainda não tem palavras. Um instante em que tudo aquilo que somos, sentimos e esperamos. Cabe num olhar, num ritmo, num gesto minúsculo que ninguém nos ensinou, mas que todos reconhecemos. 0:35 Antes de falarmos, já dizemos, muito antes de dizermos, mamã ou Papá, já perguntamos, estás aí? Para mim, isto é um dos territórios mais fascinantes e talvez dos menos compreendidos da vida humana, a comunicação dos bebés. 0:51 Pelo menos para mim, todos intuímos algumas coisas. Há muita investigação e há a cada passo. Factos novos sobre a comunicação dos bebés não a fala, mas a intenção de comunicar a forma como um recém nascido convoca o adulto, cria padrões, imita expressões e constrói de forma surpreendentemente sofisticada, o seu primeiro mapa emocional do mundo. 1:13 E entramos acompanhados por alguém que passou décadas a observar esta dança invisível. Pedro Caldeira da Silva, fundador da unidade da primeira infância do hospital dona Estefânia e pioneiro da psiquiatria dos bebés. Ele ajuda nos. A ver o que normalmente não vemos, o choro como mensagem, o sorriso como reforço, a imitação. 1:33 Como o pedido de relação mostra nos como um bebé antes de falar, já está a estabelecer expectativas, a construir memória e organizar o pensamento, testando se o mundo responde e porque. A comunicação não é só técnica, é, sobretudo, vínculo. 1:50 Vamos também perceber como é que estas primeiras conversas deixam marcas. Na forma como olhamos, na forma como escutamos, na forma como nos relacionamos mais tarde, já, adolescentes ou adultos. Isto episódio é sobre bebés, mas também é sobre nós. Sobre aquilo que herdamos, aquilo que aprendemos, aquilo que continuamos a tentar reparar. 2:19 É desconcertante perceber que um bebé de poucos dias já vem equipado com competências impressionantes, imitar expressões faciais, procurar um rosto, preferir a voz da mãe no meio de todos os solos do mundo, organizar padrões, criar uma espécie de música emocional interior que o ajuda a antecipar o que aí vem e, acima de tudo, comunicar ativamente antes de ter uma linguagem, uma linguagem, falar de bem entendido. 2:46 Mas. Também é inquietante perceber o oposto, quando o bebé não procura, não repete, não repara, não responde. O silêncio pode ser um pedido, pode ser um sinal, pode ser o início de algo que precisa de atenção. Pedro Caldeira da Silva explica nos como distinguir o silêncio que protege do silêncio que preocupa e fala abertamente sobre o aumento dos diagnósticos do espectro do autismo, sobre o que sabemos, sobre o que suspeitamos e sobre aquilo que ainda estamos a tentar compreender ao longo desta conversa. 3:14 Viajamos da primeira infância até à adolescência, entre os bebés que imitam sem saber e os adolescentes que contestam. Sabendo demasiado, falamos do não como o Marco da autonomia de tensão entre Pais e filhos, do peso da responsabilidade parental e da culpa permanente de quem acompanha e cuida. 3:32 Falamos do papel das mães e dos pais e de todos aqueles que, ao longo da vida, funcionam como tutores de resiliência. Professores, treinadores, amigos, aquelas figuras que nos seguram quando a família não consegue e falamos dos ecrãs. Mas aqui a resposta surpreendeu. 3:48 Me não é o ecrã que faz mal, é a negligência. O problema não é a tecnologia, é a ausência do adulto, é o bebé que passa horas em frente a uma televisão que não vê, é a criança que perde a interação, o toque, o olhar ou o ritmo. O ecrã não substitui em definitiva relação, a relação é o que mais conta. 4:07 Um outro tema central desta conversa é o tédio. Hoje quase não deixamos as crianças entediar. Se entre a escola, atividades, horários e vigilância constante, a infância perdeu o vazio fértil onde se inventava, explorava, construía e até se errava. 4:22 O tédio é uma forma de Liberdade e uma das matérias primas da criatividade recuperá lo. Pode ser um dos maiores gestos educativos do nosso tempo. Por fim, chegamos ao ponto que atravessa toda a conversa, a indisponibilidade emocional que é mais destrutiva que o abandono físico, é o estar presente no corpo, mas ausente no vínculo. 4:44 Uma presença que não responde, que não repara, que não devolve. Uma espécie de silêncio que cava um buraco dentro da criança. Um tema duro, sensível, mas absolutamente necessário. Pedro Caldeira da Silva, pioneiros da psiquiatria da primeira infância em Portugal, conhecido como a psiquiatra dos bebés pode ser isto, posso apresentá lo assim? 5:06 Bom, já levou alguns antes de mim, mas. Já levou outros antes de ti, então? Mas porque é que porque é que ficou? Porque é que ficou conhecido como como o psiquiatra dos bebés? Bem, porque a minha vida profissional no hospital foi sempre com bebés, trabalhei sempre na unidade da primeira infância. 5:26 Da primeiro do centro de saúde mental infantil Lisboa e depois do do hospital dona Estefânia, portanto, que era uma unidade de saúde mental para bebés e suas famílias, portanto, atendi bebés e crianças pequeninas até aos 3 anos. E o que nos dizem os bebés antes de falar? 5:44 Porque é um problema, não é. Quer dizer, como é que, como é que é, como é que como é que se fala com eles antes na antes deles dizerem Papá e mamã? Pois é a questão. Eu penso que é um bocadinho. Ao contrário, como é que eles falam connosco? Como é que eles falam connosco? E isto é que às vezes é necessário algum cuidado e alguma atenção e algum alguma observação continuada para para percebermos o que é que o que é que eles nos dizem? 6:10 E como é que eles falam, como é que eles nos falam? Bom, os bebés, os bebés têm competências que hoje em dia sabe se muito sobre isso, sobre as competências com que os bebés vêm já equipados de nascença. E que nos dizem genericamente isto, os bebés não são uns agentes passivos que recebem coisas de de nós. 6:32 Os bebés são agentes ativos na comunicação. Logo desde que nascem. E antes de nascerem e antes de nascerem. Portanto, aquela ideia de que a gente fala para a para a barriga da grávida é é uma ideia que faz sentido. É, é, é os bebés. 6:48 Os fetos já estabelecem padrões e, portanto, já se sabe, isto é, enfim, são observações e experientes, relativamente fáceis de fazer, que os bebés, quando nascem, têm uma preferência pela voz da mãe. Ah, lá estão os pais, depois é isso? Está mais próximo, não? 7:04 É e ouviram a mãe durante muito tempo e. Portanto, já lá está nasceram no fundo, quando têm uma consciência inicial de si próprio. Já é com esse ruído de fundo, com esse, com esse, com essa música de fundo. Não quero usar a palavra ruído. Sim, eu não sei se é bem a consciência de si próprio. 7:20 Isso está se a está, se a construir. Mas os bebés, como todos nós, somos fazedores de padrões, não é o nosso. A experiência repetida organiza a memória e a memória depois permite nos formar expectativas. Enfim, EE, isto depois leva nos ao pensamento. 7:39 É essa a maneira, portanto, a gente consegue começar a ver que aquilo é redondo. E que redondo, por acaso também é uma bola, por acaso também é uma roda. É desta maneira de associação. Pode ser, pode ser assim, mas em termos da comunicação e, portanto, através do som. Mas não só do som. 7:54 Depois, há uma série de outras de outras maneiras de os bebés comunicarem e receberem a informação da nossa parte. Então, e como é que um bebé comunica antes de falar, antes da verbalização, antes do verbo? Então, uma das coisas muito importantes que os bebés têm que fazer é assegurar que os grandes se interessam por eles e estão dispostos a cuidar deles. 8:17 E para isso, os bebés vêm com uma série de equipamentos para para nos fazer aproxima deles. Tem o radar? Têm, por exemplo, uma maneira de fazer com que o adulto se aproxime, que é chorar. Parece me um método bastante eficiente, muito. Eficiente e. 8:32 E eles, quando quando abrem aquela goela que aquilo é uma sirene, aquilo nota se muito. É uma coisa que nos incomoda sempre, portanto, é muito difícil nós não nos incomodarmos com o choro de bebé. Eu costumo dizer por brincadeiras, os meus colegas pediatras, só os pediatras é que já não se. 8:50 Porque ele? Porque ele vem muito, mas qualquer de nós se ouve um bebé chorar, sente que tem que fazer qualquer coisa ou fazer ou dar uma justificação. O que é que será? E todos os shows são são iguais. E não. E os os shows são diferentes. E os cuidadores, como é que chamamos mães? 9:07 Mas os pais relativamente rápido conseguem distinguir que se é um choro de fome, se é de dor, se é. Incómodo, enfim. Portanto, o chorar é uma maneira de aproximar Oo grande, mas o sorrir em resposta também é outra maneira de pronto reforçar a aproximação. 9:27 E nos atrair não é atrair. Olha o bebé está só. Olha o bebé que sorri. Eu estou a ter sucesso. Nós sabemos hoje em dia que os bebés recém nascidos têm uma competência de imitar as expressões faciais. Que no fundo tem este sentido. Também penso eu que tem este sentido que é reforçar bem. 9:45 Eu estou a ser reconhecido, estou a receber uma mensagem do bebé. O bebé recém nascido imita expressões sociais do do adulto. É um espanhol. É um, é como se fosse um. Espelho que a grande tática. É extraordinário e sobretudo porque é transitório. Depois isto desaparece até parecer a verdadeira comunicação, mas é 11 repetição em espelho e mais do que imitar o bebé, depois toma a iniciativa, pede. 10:08 A repetição da expressão facial para para nós fazermos outra vez, quando? Nós fazemos aquilo, o cucu, por exemplo, para para ver se. Por exemplo, abrir a boca, fazer assim com os lábios, deitar a língua de fora. E se nós conseguimos estabelecer um padrão com o bebé muito pequenino, uma semana e conseguimos envolvê lo, fazemos uma pausa e depois é o próprio bebé que. 10:31 Portanto, há uma dialética de comunicação, logo, desde o nascimento, há um. Equipamento de série. Bastante sofisticado, já, já, já percebi. Então como é que se cria um vínculo com esse pequeno ser antes das palavras? Então é como? É que a gente se desenrasca. 10:46 É com a repetição. É com a repetição. Quer dizer, nós, os cuidadores, têm alterações hormonais que também os predispõem um bocado para serem cuidadores, não é? A famosa ocitocina, que é. Hormona do amor. Que é uma hormona do cuidado, mas curiosamente é uma hormona de obsessão dos comportamentos obsessivos. 11:07 Então, e por isso é que nós temos que ter, estamos preocupados, os bebés está bem? Se está, está com o calor, se está a dormir bem, se está tudo a correr bem. Então, aqueles pais que são excessivamente preocupados, que estão quase imagino que que muitas vezes deu consultas AA bebés e aos pais. 11:26 Sim, bebé faz parte. Bebés e pais, sim. Estarem mais preocupados? Pode acontecer sim. Aqueles outros que não estão nada preocupados também. Pronto, também pode acontecer. Também, e isso e isso depois tem um impacto na no desenvolvimento da conferência. Um desapego não querer saber. 11:43 Com certeza, porque enfim, voltamos à à repetição da experiência, não é? Tudo isto tem que ser experimentado várias vezes para o bebé começar a antecipar o que é que pode esperar dos outros. E há bebés que crescem com, enfim, com esta ideia de que os outros não servem para nada. 12:04 Logo, desde tenra idade. Pois desde muito tenra idade. É uma espécie de quê de desamora? Que eles não conseguem ter a sessão sobre o outro e portanto, isto não conseguem construir depois esta ligação. E como se fossemos estranhos, é como se o bebé percebesse que não há ali um cordão umbilical emocional. 12:20 Sim. Sim, podemos pensar assim, e como é que isso cura? Depois, mais tarde, como é que se cura essa ferida? Com a modificação da experiência. E vamos a tempo. Vamos sempre a tempo, porque vamos sempre a tempo. No início, o disco está ali, está ali. 12:36 Virgem não é EE com uma grande capacidade, há. Um há um, enfim, há um conjunto de processos que nós sabemos que são específicos dos 3 primeiros anos de vida. E que são críticos. Em termos da arquitetura cerebral do tipo de ligações que se estabelece. 12:52 Dos neurónios que sobrevivem e dos que se desativam e, portanto, os 3 primeiros anos de vida são, digamos, nucleares para isto. Então temos que começar a perdoar aqueles adultos que, afinal, são uns estupores e que provavelmente não receberam esse. Esse perdoar, não se perdoar. 13:12 Não. Mas pode se compreender agora. Eu não sou radical desse ponto de vista. Eu acho que nós continuamos a ter experiências de toda a vida. Ao longo da vida, temos experiências fundamentais. E, portanto, não, não me agrada esta ideia fundamental que é ou é até aos 3 anos, ou estamos todos tramados ou. 13:32 Não há nada a fazer. Ainda bem que não é assim, porque ainda enfim, com certeza que nós temos mecanismos vicariantes de substituição das das redes nacionais para isto ser de alguma maneira recuperado agora que há pessoas que não são más, há. E estão aqui, bom o tom de vós e o ritmo. 13:50 Qual? Qual é o papel que tem na segurança emocional? Desse pequeno ser, desse bebé. Oo tom de voz agradável. Sim, estou a partir do pressuposto que 11 gritaria provavelmente tem um efeito exatamente ao contrário. Também tem outro pronto, isto faz parte da mensagem, não é? Faz parte da mensagem. 14:05 Os bebés entendem estas, a melodia e o ritmo da voz como parte de algo agradável e que induz um desejo de continuar, digamos assim. Portanto, a mensagem nós depois, enfim, uma boa parte do meu trabalho é observar, observar o que se passa entre o bebé e os cuidadores EE aí quando quando há enfim o bebé já tem algum tempo devido, alguns meses depois forma se uma dança ou um jogo de serve and vitain como usando uma expressão do ténis, portanto um atira a bola e depois e. 14:44 Eu tenho 11 curiosidade que é? Como o médico fica lá atrás da sua secretária, está próximo de bebés, está sentado, como é que fisicamente, como é que é 111? Consulta depende das consultas, mas nas consultas com bebés eu muito frequentemente não estou sozinho. 15:05 Há um observador que regista por escrito o que se passa entre os bebés e o pai e os pais enquanto eu estou a. Para os pais? Para não perder? Tempo não perder nada do que se observa. Não perder pitada. Portanto, há alguém em geral é um observador que está em formação e, portanto, há uma ótima informação. 15:23 Bela, desculpa, não é estar. Apenas ali a observar, observar o que se passa na interação entre os. E que e que notas são essas? O que é que está lá? Está escrito? Nesse registo obsessivo do que se passa entre entre o bebé e os pais. Neste sentido, olha, não olha, afasta, se aproxima, se agita, se a mãe embala. 15:44 Toca, não toca. Toca, não toca. O bebé afasta, se já anda, gatinha, vai buscar qualquer coisa. Mostra os pais, não mostra os pais, os pais respondem, não respondem, enfim, há um conjunto muito grande de situações que nós registamos e depois ouvimos depois numa numa reunião para ver o. 16:05 Conseguimos identificar. Além disso, fazem se vídeos de da interação em situações padronizadas para isto tudo isto é informação clínica. Para ver como é que, como é que, portanto, no fundo, nós claro que não somos seres individuais, mas enquanto seres comunicantes e emocionais. 16:25 Nós somos nós, mas a relação a esse vínculo, essa ligação, obviamente conta na, na, na, na, naquele grupo de pessoas, com certeza eu pensar mais. Clássico, No No início, enquanto não há, o bebé não tem, digamos, um grande pensamento ou uma memória. 16:41 A interação confunde se com a relação, quer dizer, a vida relacional do bebé é a interação, pois à medida que. Vamos crescendo um pouco em temos pensamento, já temos memórias, já pensamos coisas em relação. É mais do que a interação, não é? 16:58 Mas ao princípio é a interação, é o é o principal. E a primeira vez que os pais entram com a criança com o bebé no consultório, tiro lhes a pinta logo. Ou esforça se por não fazer nenhum prejuízo, ou ou ou capta logo informação logo na entrada, ou até não ou até cá fora na sala de espera. 17:20 Capta a informação na sala de espera, mas isso é uma técnica para todos os médicos, EE. Vai lá ver o quê, o que é que, o que é que vem à procura? Eu observo a, portanto, observo o que se passa. Não, não tenho assim, nada de. 17:37 Pré definido o que é que o que é que procuro um contacto rápido com o bebé, portanto, e aí dá me logo a ideia se o bebé ou se criança pequena reaja ao estranho ou não reaja ao estranho intestino, se procura apoio nos nos cuidadores, se vem comigo ou se fica agarrado aos pais, enfim, há se uma quantidade de de informação que nos dá. 18:00 Logo, ideia do que do estado das coisas? E este programa chama? Se pergunta simples, mas eu tenho uma pergunta complicada, os bebés gostam de si? São uma resposta muito complicada porque eu, devido à minha modéstia, não posso. Não vou mudar a pergunta, como é que faz para que os bebés gostem de si? 18:20 Não faço nada, nem nem me interessa que eles gostem de mim. A Sério? A Sério? É uma coisa que eu tenho muito cuidado e todos nós sabemos que temos muito cuidado. Não podemos seduzir os bebés. E os bebés gostam de nós quando se sentem que nós estamos interessados neles. 18:40 Mas nunca usando técnicas de sedução em relação. Nunca chupa chupas, não é? Não é? Estou a pensar nos avós, não é que estão sempre com as suas crianças e com os gilbertos a fazer todas as táticas. Que isso não é uma situação clínica? Claro que sim. Se a vida real é outra coisa. Uma neutralidade sim, uma neutralidade não. 18:56 Um interesse no bebé ou na criança pequena? Não. É, e a criança sente isso. Percebe imediatamente? Imediatamente. Imediatamente. E isto é uma coisa. Por exemplo, nas creches ou na nos jardins infantis, é uma coisa fundamental. As crianças percebem logo se os adultos estão interessados nelas ou não. 19:15 E reagem, e reagem de acordo, uau. Reagem de acordo neste sentido. Pronto, as coisas estão a correr bem. Há aqui uma resposta, há um envolvimento. Há aqui uma troca de. Movimento. Ou mas não se dão Ah, ou dão se ou não se dão. 19:32 E há um envolvimento, ou então a gente faz asneiras, erra porque. Mas nós erramos sempre, não é ou não? Erramos sempre, sim. Dá uma ideia. Quando é que vamos? O bebé diz, nos não é isto, não é isto. Portanto, quando o bebé diz que não e que não é uma pura rabugice, sim é. 19:50 Uma manifestação é uma manifestação de que é pá. Isto não, não é bem isto que está a correr. Às vezes nós provocamos alguma. Algum obstáculo na interação com os bebés também para ver como é que os bebés resolvem problemas ou as crianças pequenas, não é? 20:05 Não é só bebés, teria mais frequentemente são crianças, não é? Como é que já andam que já têm acesso à à linguagem também, embora rudimentar, mas às vezes criamos algumas dificuldades para perceber como é que a criança reage e responde. 20:24 Vamos falar de uma coisa mágica? Que é o momento em que o bebé diz a primeira palavra, o Papá, o mamã ou outra qualquer. O que é que acontece? O que é que que coisa formidável é essa de um pequeno ser equipado com esses radares todos? 20:44 Subitamente encontra uma palavra lá dentro. Não só encontra a palavra. Como consegue dizê la? Porque são aqui coisas, o que é que é que está a acontecer ali ali dentro? Isto é um processo continuado, não é? Antes de muito antes de dizer a palavra dos sons, não é? 21:00 Outra coisa que os bebés vêm equipados é com essa capacidade para chamar. Localizar chamando, não é? Ah, Ah, eu faço isto. E aquela senhora que eu depois vou chamar mãe aparece, não é? E ele rapidamente liga os pontos, não é depois? Vou praticando, não é? Vou praticando, estabelecendo umas expetativas e depois lá passa a babá, mama laga e o bagagá. 21:23 Enfim, a quantidade de sílabas vai, se vai se desenvolvendo e, portanto, até dá. Se este processo duplo não é, vai se desenvolvendo na capacidade para fazer vários sons. E a capacidade dos adultos para dar significado aos sons? Nós entendemos o que eles estão a dizer no. 21:39 Nós damos sentido ao que eles estão a dizer. É diferente. Queres, papa? A AI a mamã, diz mamã. E ela vai confirmando. E vai se repetindo, não é? Isto é, também há. Há uma aprendizagem. Os sons começam a ter significado, não é? 21:55 E começam a ter sentido. E começam a ter sentido. Então, e. Como é que nós podemos ajudar os pais cujas crianças, num determinado momento, ou ou ou ou estão? Não sei, não sei se posso usar a palavra atrasadas nesse primeiro balbuciaram nestas primeiras palavras, ou o Papá ou a mamã e os pais começam a ficar ansiosos a pensar, então, mas quando? 22:18 Quando é que? Quando é que o meu bebé que diz qualquer há uns muito precoces que que são, são, mas, mas, mas outros que que que demoram o seu tempo ou que e que ficam muito ansiosos? Porque é que. O que é que o que é que nós podemos dizer? Depende da observação. Enfim, temos que pensar em 2 coisas, comunicação e fala. 22:38 Para falar, é preciso ter uma série de competências de comunicação já desenvolvidas e quando elas existem, a fala há uma margem relativamente grande para a fala aparecer. Quando é que é suposto 11 criança começar a falar, é? Isso mesmo, há uma margem relativa. 22:54 Pronto, podemos passar bem. Enfim, o ditado diz, lá ou anandarás aos 2, falarás, enfim, pronto. Há assim uns uns limites que os pediatras de desenvolvimento enfim, têm na cabeça e muito bem nas consultas de vigilância também. 23:12 Pronto, ele deve falar aos 2 anos, deve dizer palavras e entre os 2 e os 3, juntar palavras. Mas mais importante que isso, muitas vezes é. Como o bebé expressa o pensamento. Mesmo antes da palavra, nós conseguimos falar, falar com ele. 23:29 Mesmo que ele não diga palavras, nós dizemos, OK, onde é que está o livro? Ele percebe o que é que é? Compreende o que é que vai sempre à frente da expressão. Portanto, os bebés percebem, sempre entendem, sempre mais do que. Então, e o que é que nós podemos fazer para estes bebés que que que até têm competências e vão desenvolvê las mas está um bocadinho mais mais preguiçosos, mais renitentes, com menos vontade de de falar connosco o que é que o que é que a. 23:51 Gente está a fazer isso, está tudo bem? Temos que waiting Sea, portanto, esperar e ver para ver. Com paciência. Mas imagino que os pais não sejam de pacientes, não é? Quer dizer, EE é uma preocupação natural? Pode. Ser pai e mãe está as 2. 24:07 Está preocupado isso? Faz parte, pronto. E muitas vezes perguntam nos mas está tudo bem? Passa alguma coisa? E nós às vezes observamos e achamos que sim, não está tudo bem. Ou então achamos que há dificuldades muito importantes. E que tem a ver aqui com a escuta, tem a ver com com a maneira como. 24:24 Haver um défice sensorial não é. Quer dizer, pode não ouvir e isso tem que ser despistado. Mas hoje em dia é um. É uma situação que tem Aparecido muito, muito, muito. São as perturbações do espectro do autismo. É um quadro muito preocupante, que pode ser muito preocupante e que tem vindo a aumentar. 24:46 De forma impressionante. Uma estatística a apontar para isso. Nós, em Portugal, não temos estatísticas, não é? Mas as estatísticas mundiais apontam para isso, não é? Não é uma coisa portuguesa, é uma coisa mundial. Não é um aumento de casos das perturbações de espectros de autismo. 25:05 Tem sido um galopante tão galopante que não pode ser verdade. Portanto, pode haver aqui 11 excesso de medição, 111 demasiada até uma atenção muito próxima. Disto, isto tem várias razões. Por exemplo, os os menus de doenças, não é, digamos assim, tem que chegar, aumentar. 25:23 Aumentou os critérios, alargou muito os critérios para se classificar uma perturbação de espectro noutismo. Não, não sou isto. Faz com. Com que haja uma estatística que eventualmente tens a. Gerar isto tem razões. Há razões económicas para isto, porque havendo um diagnóstico em certos países civilizados com. 25:40 Diagnóstico há tratamento? Há direito ao tratamento? Não. É, passa a haver um padrão. Então EEEE, estou sempre a pensar aqui agora, não nestas perturbações do do espectro do do autismo, mas entre as e. Tivemos a experiência agora na pandemia, entre as crianças poderem estar até aos 3 anos em casa, com a mãe, com o pai, com os avós, cada vez mais difícil. 26:01 Mas enfim, com os avós às vezes acontece. Versos desde muito cedo serem estimulados ao contacto com outras crianças no Jardim infantil e assistimos todos. E aos vírus também, mas, mas aos estímulos que que estão disponíveis, há uma receita mágica. Há alguns princípios gerais não se podem aplicar a toda a gente, claro, mas, enfim, na sequência daquilo que eu disse, a importância para os bebés, para as crianças pequenas, é a interação individual. 26:31 Mas os os miúdos pequenos não precisam nada de estar em grupo. Não precisam. Não precisam nada. Então nós não aprendemos em grupo, nós aprendemos. Eles já não somos pequeninos, não é? Portanto, eles precisam de um. Primeiro, primeiro, precisam de uma boa relação individual, continuada no tempo. 26:50 É por isso que nalguns países civilizados. Mais uma vez, a licença parental é alargada. Agora, Ah, não, mas cá isto não é assim. Então vamos fazer aqui. Vamos inventar aqui uma coisa que é cresce feliz e tal, que é o que é bom é os miúdos todos estarem em grupo A ser cuidados com uma pessoa. 27:09 Isto não é a experiência natural, nem aquilo que que é melhor para os para os bebés. Idealmente, deviam ficar até quando com os peixes. Até aos 3 anos de idade, as crianças não precisam de estar em grupo A ser cuidadas por 11 estranho, por um estranho. 27:25 E como mais ou menos competências, mas em geral com muito pouco conhecimento da vida emocional dos bebés. Quando uma criança diz não, isto é um ato de Independência ou é um ato de amor? Não sabe se nós sabemos, já há muito tempo, que é um dos marcadores do bom de desenvolvimento. 27:42 A Sério, a Sério. Então, aquilo que nos irrita profundamente. Porque a criança decidir dizer, não, não quero comer, não quero dormir. Não, não, não. É um sinal de autonomia? É um é um sinal daquilo que me estava a perguntar há pouco da consciência de si próprio. Portanto, devíamos celebrar. 28:00 Não devemos celebrar, não devemos discutir, faz parte. E sermos mais diretivos ou mais compreensivos, isto é, onde é que? Onde é que está o aqui? O elástico da coisa quer dizer, qual é o momento em em que a gente deve deve impor a nossa vontade de deuses adultos? 28:17 Ou quando nós devemos ser mais condescendentes? E deixar as coisas? Fluir bom há muitas maneiras de de criar crianças, muitas maneiras diferentes. Podemos fazer uma lista? As culturas familiares diferentes, tens essas histórias das famílias. 28:33 As pessoas têm muito, muitas maneiras diferentes. Nós temos vindo a evoluir, acho que sempre no sentido positivo. Abandonando um bocado esta ideia de que é uma coisa que eu costumo dizer muito nas minhas Apresentações, há 3. 28:50 Nós somos sempre tributários de 3 modos de pensar na infância, primeiro modo é dos dos puritanos, nós nascemos maus e temos que ser educados por ser corrigidos, ter que ser formatados, portanto, ajudar a crescer, a educar e corrigir. 29:08 Portanto, não faço, não faço, está quieto, não sei quê, não é? Ou então a nossa senhora, os bebés nascem bonzinhos e depois o que os estraga é a sociedade e, portanto, coitadinhos, são inocentes e pobres, e não sei quê. A teoria do bom selvagem. Do bom selvagem, exatamente. 29:25 Ou então não, senhora. Os bebés são competentes e e nós temos que os apoiar no desenvolvimento. E então, e voto em qual? Eu voto nesta última. Mas somos tributárias das outras, não? É, portanto, levamos com elas de qualquer maneira. Também há ainda uma terceira. 29:40 Penso que há uma quarta versão, que eu, das 3 primeiras, havia uma que estava a passar, que é os bebés não sabem nada, não nascem com nada e, portanto, tudo o que são sobre somos nós que lá poucos. Isso é um bocado é o empirismo? É. É um bocado egocêntrico também, não. É, é o empirismo. 29:55 Quer dizer, eu posso fazer um bebé tudo o que eu quiser. Não me parece, não é? Também não tenho, não tenho essa edição. Portanto, nem zero, nem maus, nem bons são competentes, não. É, é. Até porque eu tenho. Quer dizer, normalmente, por exemplo, quando nós conhecemos bebés, gémeos, eles estão a ser educados pelas mesmas pessoas no mesmo sítio, no mesmo ambiente. 30:17 E chamadas EE. E, na realidade, eles desenvolvem maneiras de ser e de pensar que são completamente diferentes um do outro, não é? Em geral. Quando não acontece, se temos um problema? Não, não, não necessariamente, não podem ser bastante parecidos. 30:33 E há coisas em que são. Há coisas em que são muito parecidos mesmo estudos de gémeos que foram separados e que depois se reencontram mais tarde e identificam que afinal. Usam as mesmas gravatas ou gostam da mesma comida? Assim vou. Dar uma boa série de de de televisão. Ah, uns programas sobre isso, penso que sabe, e. 30:50 E podemos fazer aquela pergunta aos pais que é, qual é o teu? Qual é o teu bebé preferido? Qual é o teu filho preferido? Podemos, mas os pais não, não devem responder. Mas do ponto de vista das crianças, os os filhos devem ser sempre únicos para os pais, não é. Portanto, devem ter uma individualidade. 31:07 O que faz todo o sentido bom, há uma altura em que a criança. Não sabe falar? A criança aprende a falar. Depois vai para a escola e passa lá muitas horas sentado a ler e a escrever. Não sei se o método de ensino é o melhor de todos ou não. Mas subitamente, eis que a criança chega ao alto dos seus 1213 anos e se anuncia como adolescente. 31:27 E perderam as palavras outra vez. Os adolescentes voltam outra vez anão querer falar muita coisa connosco. Ah, não, mas falam com eles próprios, falam com falam. Com quem lhes interessa? Exato. Falam com quem lhes interessa. Há aí, há aí, mais uma vez. 31:42 Há aí um novo processo de aquisição da autonomia, agora já mais estabelecido e mais, enfim, eficaz, digamos assim. Acho que é muito que também vem buscar muitas coisas da infância. É assim há adolescência, digamos que há muitas vezes é o reviver este processo de autonomização também. 32:02 Porque é que é tão difícil para nós falar com os adolescentes ou entender a sua linguagem muito própria? Isso não também não faz muito sentido, não? Acho que a gente não os entende com ou ou aquela maneira como como se comportam, como se rebelam, como, como se opõem. 32:20 Eu não acho que a adolescência seja uma doença. Acho que pronto é um. É um período da vida com fantástico, fantástico, com coisas fantásticas, em que a posição dos pais, às vezes pronto, deixa de ter aqui um lugar tão central. Essa às vezes custa muito aos pais. 32:37 Já não és o meu menino e tal. Já não é o bebé? Pois às vezes, Ah, passou este tempo. Eu ainda estou a tratá lo, como uma criança eu já tenho. Aqui já tenho 1 m e 80 já. Tenho 1 m e 80, ainda me vêm para a consulta ver ou é uma criança que? EE, às vezes isto custa muito aos pais de facto, e isto gera tensão depois, não é porque? 32:57 Mas a tensão é normal, que és uma tensão. Empurra nos para o crescimento, não é para fora, pois é normal. Agora, isso às vezes fica tão fixado e os conflitos agonizam. Se tanto, que pronto. Temos um problema? Sim. Então eu eu quero levar daqui até para as pessoas que não estão a escutar umas táticas de abrelatas que é. 33:17 Como é que a gente consegue estabelecer um diálogo e conseguir ir lá ver com como é que, como é que aquele nosso filho ou sobrinho ou neto adolescente, quando a gente precisa de saber coisas dele, quer dizer, como é que? Como é que vai a vida na escola, A Exceção das notas? 33:33 Como é que vai a vida emocional? Como é que? OKA primeira coisa é que temos que ter confiança naquilo que já pudemos lá, portanto. Já pusemos desde o do princípio até eles chegarem à adolescência. Temos que ter confiança que já lá pusemos coisas boas. 33:49 Que criamos uma matriz? Sim, e ajudamos 11 bom desenvolvimento. Pode haver um medo que que que se alguma coisa não correr bem, que a responsabilidade é nossa, porque a gente não isso há sempre não fez uma programação. Boa sempre. Programação, se calhar, jogo da culpa é uma coisa fantástica, não é? 34:05 É uma coisa fantástica. Portanto, os pais sentem se sempre. Culpados ou há vias de ciclopados? De em princípio, assim não é na dúvida. Na dúvida, sim. Pronto. A culpa é tua, as mães queixam se muito. Isso não é a culpa, é das mães? Sim. Mas a gente sabe se é uma das das das nossas piadas. 34:22 Não é a culpa é sempre das mães. Porque é que a culpa é das mães? Porque as mães são o principal cuidador desde o início. E as mães e depois há pronto? Não sei. O que é que será? As mães são aquelas que estão mais em cima, que estão mais no direto. 34:38 Fazem a microgestão das coisas em geral. Nas famílias tradicionais, o pai sabe das coisas e estabelece a norma geral. Mas quem toma as decisões importantes? Da casa, das casas, sim. São as mulheres, sim. São as mães e, portanto, desse ponto de vista, é tradicional que se ache que aquilo que se passou entre as mães e os bebés e as crianças pequenas. 35:02 Tenha mais responsabilidade. E eu e eu estou de acordo com isso. Acho que as mães são as pessoas mais importantes na vida da dos bebés das crianças pequenas? Acho que acho que sim. Então, e os pais têm, têm papel? Têm muito papel? Têm. Os pais, têm muito papel, mas primeiro que suporta as mães, o primeiro papel dos pais é que suporta as mães e depois os pais. 35:26 Têm, enfim, várias, várias funções. Que fazem melhor que as mães. Uma delas é mostrar o mundo, apresentar o mundo. Também não podemos dizer isso muito alto, mas estamos, estamos quê? Estamos estamos sempre em risco e os pais estão? Sempre em risco, tirar a criança debaixo da saia das da da mãe. 35:42 EE empurrar para o. Mundo é uma maneira de dizer sim, sim, é uma maneira de dizer. Às vezes o pai pode ajudar a. A mostrar que há mais mundo para além da mãe, sim. Portanto, quase aquela ideia de a mãe enquanto cuidadora e aquela que quer abraçar a criança e protegê la de todos os males do mundo EEOEO pai, enquanto aquele que diz, OK, vamos agora sair daí. 36:06 Que é que há um mundo lá fora para ver? Sim, caricaturando e resumindo, mas as mães também, em geral também têm um desejo, que os filhos cresçam, que os filhos se autonomizam. Mas têm mais medo. Não. Mas partem de outro princípio, partem de outro, de outra situação. 36:21 Não. Não sei se têm mais medo. A função do pai, que é mais de puxar para fora. Nós estamos agora numa num num momento em que, em que obviamente há uma diversidade no mundo. Estou a pensar, por exemplo, nas, na, na adoção, mas não só, mas filhos. De não de um pai e de uma mãe mais clássico, biológico, mas de um pai e um pai, de uma mãe e uma mãe. 36:43 Há alguma diferença funcional e emocional aqui nesta, nessa formação destas novas famílias, eu acho, e dessas funções. Eu acho que, enfim, eu não sei. Não tenho estudos para dizer se, de facto, há diferenças assim muito grandes. 37:01 Aquilo que eu me tenha percebido e nas famílias com que tenho falado é que muitas vezes este papel oscila. Mas há vezes há casais em que um dos progenitores tem mais uma função paterna, digamos, apresentar o mundo, estabelecer as normas grandes, e outro mais de função cuidadora, mas eu acho que isto é muito oscilante e variável. 37:24 E as crianças podem. E os jovens podem ir à procura de um avô ou um tio ou uma tia. Um podem podem ir à procura desses referenciais também. Podem. E eu acho que todos nós na nossa vida, tivemos aquilo que podemos chamar 11, tutor da resiliência, portanto, alguém fora da família, que foi muito importante para nós e nos ajudou a crescer. 37:44 É um mestre, não? É um mestre, sim, por exemplo, um mestre, um professor, um treinador, enfim, alguém que foi muito significativo para nós no nosso crescimento. Mas esse é um bom processo, não é, é? Ótimo, é ótimo e muito protetor. 38:02 Porque sentimos que há ali um alguém que primeiro lugar confiou em nós e que nos mostrou se calhar. Que investiu em nós não é que investiu em nós. E é importante que invistam em nós. É claro, com certeza. Então, desde o princípio, por isso é que as crianças percebem que nós estamos interessados nelas, nas crianças pequenas e. 38:18 Os pais que desistem das crianças. É um drama, não é? Isto é um drama. Pode haver muitos motivos para isso, não é? Mas há pais que não têm a capacidade. Crónica ou momentânea de cuidar de crianças? 38:33 Sim, isso existe. E o que é que o que é que é? Abandonam las não podem, não as cuidam. Podem sim. Enfim, nós sabemos que a pior coisa que as crianças passam não é o abandono nem é o abuso. 38:52 Muito que custa ouvir, isto é a indisponibilidade emocional. Portanto, é a presença sem. Sem responsabilidade, digamos assim. É não estar lá. É o que afeta mais o desenvolvimento. Porque criam o quê? Uma ideia de vazio? Dá esta sensação de desesperança aprendida. 39:11 A partir de quando é que nós aprendemos a nomear as emoções no fundo, quando é que como é que nós aprendemos AAA distinguir? Raiva de frustração do medo da vergonha. Essa paleta toda de de como é que eu consigo descobrir inicialmente que isto que eu sinto é raiva. 39:28 O que eu sinto aqui é outra coisa qualquer. É vergonha. A partir de certa altura. É. Quer dizer, isto é uma coisa que nós vamos nomeando para as crianças, vamos explicando às às crianças o que é que quer dizer este sentimento. 39:46 Que me dispõe mal, que me obriga AA bater com a crença no chão ou que me obrigado a pô Los. E sabemos que é Alegria. Olha, isso é raiva, isto é frustração. Isso vai sendo nomeado. UI, estou tão zangado. UI, estamos mesmo contente? 40:01 Uau, que surpresa com. Portanto, esta comunicação muito emocional ajuda a nomear aquilo que nós sentimos ou que as crianças sentem. E isso ajuda depois a digerir a emoção também e. Os nossos professores passamos muito tempo na escola, estão AA conseguir fazer uma boa tradução desses, dessas emoções. 40:22 Eu acho que no geral, sim, mas eu só vejo os casos que correm mal. E isso é um viés. É claro que é claro que é. Portanto, eu não posso generalizar os professores, porque eu, em geral, eu. Isso é que queixas dos professores. Quando a coisa corre mal, pois e como é que, como é que quando? 40:40 Quando chega a casa depois de 1 dia exposto a um conjunto dos males do mundo, se consegue reequilibrar. Havia 111 médico que me ensinou algumas coisas, bastante psiquiatra e dizia que entre cada consulta eu tinha que ir ao espelho ver se ainda se reconhecia. 41:08 ESIM, isso é um, é um, é uma parte do trabalho, é uma das consequências do trabalho pesadas. Isso, sobretudo, sobretudo quem trabalha com crianças muito pequenas, porque nos afeta mais o sentimento de estarmos em confronto com crianças, em sofrimento e estar mesmo em contacto com o sofrimento de crianças muito pequenas carrega. 41:28 Na sua alma esse lá está, se interessa se tem. Esse exato que é muito importante termos. Possibilidade de falar disto com outras pessoas, com colegas, com enfim, com amigos também, mas, mas sim, acho que depois nós também conseguimos sair disto por esta tentativa de compreensão, de tentar perceber, de nos interrogarmos, de estudarmos, fazer sentido daquilo que que se passa. 41:58 Mas. Há sempre alguma coisa que também mexe connosco, porque também nós já fomos bebés crianças pequenas. Está implicado no fundo, naquela relação. Com certeza, então. E como é que e como é que consegue lidar quando quando as coisas correm bem? Obviamente, imagino que seja 11 Alegria e 1 e 1 satisfação profissional naqueles casos em que as coisas são mais complicadas e que não encontrou exatamente o que estava à procura em que não encontrou o tom em que as coisas parecem estar teimosamente anão progredir. 42:30 É a vida, volto a tentar, não é? E consegue estar pacificado com essa, com essa ideia ou. Sim, acho que uma das funções muito importantes eu vejo muitas crianças com estes quadros deste de início do autismo, perturbações de desenvolvimento intelectual. 42:47 Uma das funções muito importantes dos dos médicos, dos técnicos com estas crianças é não desistir. Mesmo quando nós às vezes temos a ideia que é pá, isto, já não estou aqui a fazer nada. Mas há alguma coisa sempre que se consegue. Há alguma coisa sempre se consegue e uma coisa que se consegue mesmo é servirmos de modelo para a família, portanto, para. 43:08 Que a família não desista. Exatamente, exatamente é, vamos continuar, nós estamos aqui, estamos juntos nesta Batalha. Exatamente. E esses essas crianças depois, quando crescem, encontras nalgum momento já desencontrou como é que ou não? Ou já me pede. Já encontrei várias, em várias situações e é muito gratificante e há outros que eu vou seguindo na vida adulta também porque. 43:32 Porque são mais públicas, porque se os. Pais querem manter? Não, os pais querem manter um seguimento. Pronto, voltam como se como se fosse 111, rotina de tempos a tempos. Pronto, estiveram comigo na infância e agora estão na idade da luta. 43:47 E surgiu um problema, não sei quê, eu só quero ir àquele. Eu já conheço e falei com ele, mas isso? É uma tremenda prova de confiança. É mais do que tudo, não é sim que é. Eu vou ali, vou falar com aquela pessoa, porque eu confio naquela pessoa. 44:03 E eu lembro, me tenho uma boa experiência, eu quando era pequeno, jogava futebol com ele lá no gabinete. Joga futebol também jogava futebol com as crianças. No gabinete, sim. A Sério, sim, faz parte. É 11 das armas terapêuticas. Umas táticas lá está há bocadinho. Não me quis dizer quais eram essas táticas que eu também quer dizer. 44:20 Nós todos gostamos dessa táticas. A jogarem futebol no gabinete, não. Vamos ao médico, ele joga à bola, connosco. Isso é uma coisa extraordinária. Estamos todos esse ato de comunicar, de falar, de nos tocarmos, de nos olharmos nos olhos, está a ser suspeito, fortemente prejudicada, porque agora estamos todos a olhar para uns pequenos ecrãs que estão aqui em particular, os mais novos, que estão ali muito presos. 44:42 O que é que nos está a acontecer, o que é que o que é que isto nos está a fazer à cabeça? Lamento dizer, mas eu não sou do plano dos dos que demonizam os ecrãs. Alto. Temos uma ressurreição. Quer dizer que, afinal, isto não pode não ser tão catastrófico como isto? Com certeza estamos a entrar agora na fase do vamos proibir tudo até agora, vamos na fase do vamos usar tudo agora na fase proibimos. 45:01 Tudo. O problema não é os ecrãs, o problema é a negligência. Esse é que é o problema, se a criança está horas sem fim. E eu vi bebés que estavam. Bebés. Bebés crianças muito pequenas, bebés que não andavam ainda, que estiveram horas e dias e dias na cadeira de baloiço, em frente à televisão e. 45:29 E isso prejudica o seu desenvolvido? Não é o ecrã, é os. É os adultos. É os adultos. É negligência, porque, apesar de tudo, estão em frente à televisão ainda, se calhar, ainda aprenderam alguma coisa, mas do ponto de vista relacional. Perderam muito. 45:44 Portanto, o que deviam estar, nós devíamos era era estar a falar com elas, a interagir com elas, a fazer coisas com. Certeza isso. Nas famílias normais isso acontece e depois há tempo de ecrãs e pronto. E os pais, enfim, com aquela ideia que têm que educar, AI já estás muitas horas, não sei quê, acabou, já fiz o meu papel, já já pus limites, já pus limites e tal. 46:10 Pronto. Mas eu não acho que as pessoas devam viver apavoradas com os ecrãs. Estas estas gerações nasceram com os ecrãs, vivem com os ecrãs. Vão viver com os ecrãs e vão usar os ecrãs. O melhor que nós. Essa também é boa notícia, não é? Quer dizer, eles, eles são nativos digitais. 46:26 São que podem causar dependência. Os ecrãs pode sim, senhora. Pode causar doenças, é verdade, mas doenças na generalidade das das situações. Não. Então ias a ideia da das redes sociais e dos ídolos das redes sociais, agora chamados de influenciadores, esta podem criar uma ilusão de intimidade, lá está de serem uma coisa ou não. 46:51 É verdade, sim. Acho que podemos refletir bastante sobre isso, quais são os significados destas, destas, destas novas tecnologias? Mas eu não me parece que sejam muito diferentes do que sempre houve por outros meios. Bom, devemos deixar as crianças em paz. 47:07 Ouvi dizer, li me uma frase que é, o que é que o que é que quer dizer quando defende, deixem as crianças em paz. Estou me a lembrar do dos Pink Floyd, do Living the Kid, hello. Não é. Deixem lá as crianças em paz. Não fui eu que disse isso. Acho eu não, não, não, não, não. Eu apanhei, 1111 frase que dizia isso, deixar as crianças em paz. 47:27 Defende isso? Ou não, de certa maneira, enfim. Mas se deixar as crianças em paz é deixá las sozinhas. Vamos com calma. Isso é regligente? Mas às vezes é preciso mais uma vez confiar nas crianças, não ser muito intrusivo, mas é preciso investir nas crianças também, dar lhes oportunidades de conhecerem coisas boas e experimentarem. 47:58 Mas é uma coisa que, enfim, deste ponto de vista, é uma coisa que está que está prejudicado e que eu acho que pode afetar o desenvolvimento das crianças. É a falta de tempo livre. Hoje em dia, há muito pouco tempo livre. É um inferno, não é? 48:14 Se as crianças hoje em dia é um inferno. Também não digamos isso, fazem coisas agradáveis. Não é, mas são muitas. Eu estou a pensar. Tem a escola, muita escola. Depois os professores inventam trabalhos de casa, como estão a ver amanhã, depois aos treinos do futebol, do voleibol ou de outra coisa qualquer, a música, mais um inglês mais. 48:31 É verdade, é isso. Portanto, há uma quantidade de atividades estruturadas ao longo do dia. São pessoas muito simpáticas e que fazem coisas agradáveis. Mas o que resulta daqui é que as crianças estão sempre a receber ordens e a cumprir instruções. 48:47 O que? Se nós pensarmos do ponto de vista do mercado de trabalho, OK, estamos aqui a criar robôs adultos obedientes. Não é robôs, é obediente. Sabem seguir instruções, sabem fazer coisas. Isso é muito pouco criativo. Muitas coisas que nós aprendemos na escola não tem sentido nenhum. Das crianças não faz sentido nenhum a gente aprender aquilo, mas. 49:05 Podemos fazer uma lista exato, uma lista grande. Pronto, estamos aqui. Também queremos agradar àquela senhora professora que pronto. E os nossos pais também ficam muito contentes e a gente faz aquilo. Mas hoje em dia as crianças passam muito tempo nisto e estão muito pouco tempo sem supervisão, porque há a ideia dos perigos, dos raptos dos pedófilos. 49:25 Não sei quê. E, portanto, há. Há sempre um fantasma. Tem que estar sempre jihad e sempre a fazer a serem entretidos. Portanto, o que está a prejudicado hoje em dia é o tédio, é o direito ao tédio. Precisamos do tédio. É no tédio que nós criamos coisas. 49:43 É no tédio que nós não temos nada que fazer. Não temos nada que fazer. Depois inventamos qualquer coisa. Temos que ocupar o espaço do tempo, a cabeça. Mas, mas criamos qualquer coisa muitas das vezes na infância, são aquilo que se chama asneiras. 50:00 Mas isto é fundamental, é fundamental. Fazer asneiras é fundamental. Claro que é com. Esta parede, estás estás a fazer o que é que estão muito calados, estão a fazer alguma coisa, alguma coisa. De mas esta esta possibilidade de criar coisas é é fundamental para o crescimento. 50:23 As aventuras na rua, quando se subia os telhados ou se IA para os bicos ou se. Fazia o que fosse. Hoje em dia isto está muito prejudicado porque há sempre alguém para andarmos a dizer nos como é que é e como é que deve ser e como é que não pode ser. 50:39 Estamos sempre no aquário. Estamos sempre sim. E depois há esta tradição da escola portuguesa de que errar é errado, não? É e não é. E não, é claro que não é. Vamos fechar esta nossa conversa, o que é que gostaria que as pessoas dissessem mais umas às outras? 51:00 Vai tudo correr bem? Não dizer, vou dizer. Vai a manifestação de otimismo? Otimismo, sim. Que é um Eu Acredito em ti. Sim, vai tudo correr bem. Isso é uma frase de grande potência, não é? 51:18 Então saímos bem, mas pronto. Isso é um cheque em branco? Não é uma confiança, é um. É uma confiança. Mas, enfim, vai tudo correr bem. Quer dizer que eu vou estar cá para ver se for preciso alguma coisa? 51:34 Eu estou cá? Eu estou cá? No fundo, é o manual dos bons pais, não é? Vai à tua vida, cresce, Conquista o mundo se alguma coisa correr mal. Eu estou aqui se. Precisares de alguma coisa compra, mas sim, mas eu acho que sim. 51:51 E a infância nunca esteve também, como agora. Na história, na história do mundo, apesar destas coisas todas. Portanto, nós achamos sempre que o mundo está sempre pior. Isto agora é uma desgraça. Isto não, mas não. As coisas estão a melhorar. Havia 11 pessoa que dizia que os jovens hoje em dia são horríveis, insultam, os professores não têm maneiras à mesa. 52:12 Não parece nada, pois não? Isto. Quem disse isto foi o Sócrates, o filósofo antigo, não? É o homem das perguntas. Pronto. Já dizia. Isso já dizia isto. Mas claro que elas são mais competentes, claro que elas são mais comportadas, claro que elas. Sobrevivem mais, não é? 52:28 Morrem muito menos. São melhores que nós, não é isto, está isto, está a correr bem? Sim, claro que está. No fim deste episódio, ficamos com uma certeza luminosa, nada está fechado? Nunca. Mesmo quando algo falhou nos primeiros anos, mesmo quando faltou o vínculo, quando faltou o tempo, quando faltou a presença, há sempre espaço para reparar a experiência molda, nos. 52:50 Mas não nos aprisiona e, se houver alguém disposto a escutar a relação, pode reencontrar um caminho. Ficamos também com um desafio, olhar com mais cuidado. Os bebés dizem muito antes de falar, as crianças dizem mesmo muito, mesmo quando não explicam, os adolescentes dizem muito quando parecem dizer nada. 53:08 A comunicação humana continua a ser, acima de tudo, uma arte de observar e responder uma dança, uma pergunta permanente, o que é que precisas de mim agora? Obrigado por estar desse lado, obrigado por. Ouvir com calma, curiosidade e atenção precisamente aquilo que salva todas as relações humanas. 53:24 Este é uma pergunta simples, o vosso podcast sobre comunicação. Hoje fomos ao princípio de tudo. Amanhã voltamos para continuar a falar e a ouvir melhor, até para a semana.
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A pedofilia tem sido considerada, pelos discursos sociais, como a ‘mais abjeta' entre as perversões. No discurso médico, é uma patologia e refere-se ao fato de um adulto tomar crianças como objeto sexual. Será a pedofilia um pecado, um crime, uma doença? E como lidar com ela? Esta é a primeira de duas partes.Confira o papo entre o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.>> OUÇA (52min 52s)* PARTICIPAÇÕES ESPECIAISSvetlanna, ou Lanna, é trabalhadora sexual há 8 anos, voluntária no NEP (Núcleo de Estudos da Рrostituição em Porto Alegre), "putativista". No Twitter: @sv3tlannaJuliana Molina Constantino, psicóloga clínica, forense, escritora e educadora. Na clínica trabalha com adultos vítimas de abuso sexual infantil; na justiça atua conduzindo Depoimentos Especiais e realizando Perícias Psicológicas de crianças e adolescentes em processos de apuração de violência de todos os tipos, mas, principalmente a sexual. No Instagram: @psijuconstantino*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*APOIO: INSIDERIlustríssima ouvinte, ilustríssimo ouvinte do Naruhodo, Seguimos firmes e fortes na Black November INSIDER, a maior promoção da história da marca e o mês mais feliz para quem gosta de se vestir de maneira inteligente! Você já deve ter percebido como as condições do tempo andam malucas: amanhece frio, depois esquenta, depois esfria de novo, quando não chove entre uma coisa e outra...Sabe qual a solução ideal para dias assim? 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Sem ela, o Naruhodo sequer teria sentido de existir. Você nos ajuda demais não só quando ouve, mas também quando espalha episódios para familiares, amigos - e, por que não?, inimigos.A segunda mensagem é: existe uma outra forma de apoiar o Naruhodo, a ciência e o pensamento científico - apoiando financeiramente o nosso projeto de podcast semanal independente, que só descansa no recesso do fim de ano.Manter o Naruhodo tem custos e despesas: servidores, domínio, pesquisa, produção, edição, atendimento, tempo... Enfim, muitas coisas para cobrir - e, algumas delas, em dólar.A gente sabe que nem todo mundo pode apoiar financeiramente. E tá tudo bem. Tente mandar um episódio para alguém que você conhece e acha que vai gostar.A gente sabe que alguns podem, mas não mensalmente. E tá tudo bem também. Você pode apoiar quando puder e cancelar quando quiser. O apoio mínimo é de 15 reais e pode ser feito pela plataforma ORELO ou pela plataforma APOIA-SE. Para quem está fora do Brasil, temos até a plataforma PATREON.É isso, gente. Estamos enfrentando um momento importante e você pode ajudar a combater o negacionismo e manter a chama da ciência acesa. Então, fica aqui o nosso convite: apóie o Naruhodo como puder.bit.ly/naruhodo-no-orelo
Está no ar mais um Enfim, Sexta!, podcast do Brasil de Fato MG! Confira os temas desta semana:- SUSP e PL Anti-Facção: Congresso e governo Lula disputam os rumos da segurança pública.- COP30: há chance de saírem soluções reais para a crise climática?- Privatização da Copasa: existe esperança de barrar mais esse golpe contra o povo mineiro?Este é mais um Enfim, Sexta!, com Ana Penido, professora da UFRJ, Juarez Guimarães, professor da UFMG, e o vereador de BH Bruno Pedralva. Confira!
NESTA EDIÇÃO. MME abre nova consulta pública para primeiro leilão de baterias do Brasil. Os destaques do primeiro dia da COP30, em Belém. Amazônia Legal tem um potencial de US$ 320 bilhões em receitas com mercados de carbono. O debate em torno da possibilidade de veto do presidente Lula à mudança no preço de referência do petróleo. Petroleiros em estado de greve. ***Locução gerada por IA
O Brasil acolhe desde esta segunda-feira a 30a Conferência das Nações Unidas sobre o clima. O economista guineense Carlos Lopes é o enviado especial do evento para África, por decisão do chefe de Estado brasileiro, Lula da Silva. Este também docente universitário na cidade sul-africana do Cabo está, em Belém do Pará para esta COP30. Carlos Lopes, enviado especial da COP30 para África, e economista guineense, começa por nos revelar em que consiste a sua tarefa nesta cimeira. Somos sete para as regiões consideradas pelo Brasil como estratégicas para a discussão climática. No que me toca, eu responsabilizo-me pela África. Estive envolvido na Organização da Cúpula Africana do Clima, que teve lugar em Adis Abeba há cerca de um mês e, portanto, faço a ponte entre as lideranças africanas e a presidência brasileira para poder fazer com que esta COP ouça melhor cada uma das regiões. No meu caso, a África, mas também possa, digamos, articular as várias conexões que são necessárias para negociações desta natureza, que são sempre muito complexas. E é sempre o mesmo chavão. Mas, ao fim ao cabo, um chavão acertado em relação à realidade, ou seja, um continente que padece sobremaneira das alterações climáticas e que pouco polui. Esta constatação continua a ser válida em 2025, na COP de Belém em relação a África ? Sim, eu penso que nós temos agora até uma narrativa mais forte sobre o facto de regiões como a África precisarem de muito mais foco nos problemas de adaptação climática... E menos na mitigação, que normalmente domina os debates. E isso graças ao Brasil, digamos, ter também a mesma preocupação e estar orientada na mesma direcção. Portanto, o Brasil oferece à África essa possibilidade de maior concentração na adaptação, que é, de facto, o que nos interessa. Fala-se muito em perdas e danos, precisamente em mitigação. O que é que se pode esperar em relação a esse prisma, sendo que houve já anúncios feitos desde a pré-COP e agora o início da COP propriamente dita... por exemplo, o lançamento do Fundo de Florestas Tropicais para sempre. Na prática, há já avanços aí a registar ? Na realidade, é o único fundo novo que aparece nesta COP porque a presidência brasileira quis dar ênfase à implementação e não a novos acordos. Mas tratando-se de uma COP que tem lugar numa zona que é considerada a maior floresta mundial, achou oportuno que se lançasse, digamos, uma iniciativa particularmente orientada para as florestas tropicais e centrada sobretudo na protecção de três grandes zonas do planeta, que são a principal reserva florestal que é a Amazónia, a África, na Bacia do Congo e também a Indonésia e o Sudeste Asiático. E, portanto, a inovação desse fundo é que ele tem características um pouco diferentes de tudo o que foi até agora lançado na COP, porque é um fundo para pagar aquilo que já existe e não para fazer coisas. Portanto, é para permitir a protecção da floresta existente, e com uma ênfase também nas populações locais: as populações indígenas, as comunidades locais, a quem será reservada a 20% da utilização dos fundos apropriados. E com, digamos, características que são menos de compensação, e que são mais de aposta e investimento no futuro através da conservação. Portanto, têm de facto uma inovação muito grande. É importante sublinhar que o Fundo já está, digamos, com contribuições anunciadas importantes, sendo que dos 5 biliões que foram anunciados, cerca de três são da Noruega, que é o país que toma a dianteira e vai muito para além até das expectativas que se poderia ter nesta etapa da discussão. E há, digamos, uma adesão muito importante neste momento política para a criação desse fundo. Como é que é o ambiente aí, sendo que, uma vez mais, os Estados Unidos ficam de fora? É claro que já não é uma novidade. Em que medida é que o "climato-cepticismo", por assim dizer, continua a pairar como uma sombra sobre as negociações da COP? As negociações deste ano não são tão importantes porque não se trata de conseguir mais. Há um mapa do caminho, como se chama, de Baku para Belém, que foi definido na COP 29 e que é o assunto principal de negociações. E à volta de quais são os montantes de financiamento que até agora não foram cumpridos, e qual é o nível de ambição que se tem que acrescentar em matéria de financiamento climático? Mas, para além disso, as outras discussões estão mais ou menos alinhavadas. Não vai haver grandes controvérsias. A ausência dos Estados Unidos vai-se fazer sentir em termos de resultados, porque não é só o facto de os Estados Unidos estarem ausentes do debate climático. É a importância que tem indirecta nos comportamentos, equipamentos, por exemplo, corporativos, regulatórios. O facto de, por exemplo, os financiamentos privados estarem muito orientados pelas preocupações da principal bolsa de valores que é a Bolsa de Valores de Nova Iorque e, portanto, acaba por ter resultados indirectos muito negativos e que vão muito para além de os Estados Unidos propriamente ditos fazerem ou não fazerem o necessário. Que olhar é que se pode ter acerca da proposta da economista francesa Esther Duflo, que apresenta uma solução original e na COP 30 de Belém, com o economista indiano Abhijit Banerjee, que é o seu esposo, que ganhou com ela o Prémio Nobel da Economia em 2019, mais o economista americano Michael Greenstone, que foi conselheiro de Barack Obama ? Eles estão a propor um sistema de transferências de dinheiro em troca de acções ambientais. Acha que este sistema pode ter pernas para andar? Eles propõem um esquema em que os países ricos se comprometem a arrecadar fundos e a enviá-los directamente às entidades, às pessoas para as ajudar a se proteger contra os excessos do clima na forma de transferências financeiras ? Digamos que não é tão original. Tem a ver com as várias iniciativas para regular de uma forma ética, a emergência de um mercado de carbono. Eu sou defensor de que, no caso da África, nós precisamos ter um mercado de carbono regulado pelos africanos e liderado pelo Banco Africano de Desenvolvimento, porque é assim que nós podemos contornar o facto de que do exterior se faz a certificação, se faz a taxonomia, se faz, digamos, o controlo daquilo que é verde e do que não é verde, o que é o bom e o mau carbono e qual é o valor do carbono? Portanto, isto não são coisas que podem ser decididas por outrém, devem ser decididas por aqueles que detém, de facto, uma espécie de crédito histórico de carbono que não contribuíram para o problema e estão a sofrer mais do que os outros. E, portanto, é necessário poder de facto, conseguir transferir aquilo que nós consideramos como problema, que é o problema da dívida de um aspecto financeiro para um aspecto de carbono. É adquirido, portanto, que não se consegue cumprir a meta de um máximo de 1,5 graus de aquecimento do planeta. Já se está a trabalhar num patamar superior: de menos de dois graus e meio do aquecimento, é assim ? É de 2,4 graus ! Mas eu acho que o problema maior é de que mesmo essa segunda meta, que é uma meta, digamos, de realismo, também não será atingida se não se fizerem muito mais esforços do que aqueles que estão anunciados. E nós temos ainda o déficit sempre verificado daquilo que se promete e daquilo que se faz. Portanto, há contribuições dos vários países anunciadas aqui na COP, porque este era o ano em que se deveria fazer a revisão dos planos nacionais. Apenas 100 países, mais ou menos, vão apresentar esses planos nacionais. Se tivermos sorte, chegar aos 100. Portanto, faltarão cerca de 80 e poucos países. Mas mais importante do que isso é que esses países que não estão presentes, digamos, na mesa, alguns deles são os maiores emissores e, portanto, nós temos aqui já, digamos, comprometimento muito menor do que anteriormente, mas daqueles que anunciam temos um nível de ambição que está em redução, em vez de aumento. Como o senhor professor está, nomeadamente responsável pela parte africana. Eu pedir-lhe-ia que nos desse um pouco um olhar da dimensão dos africanos presentes em Belém. Em que estado de espírito é que viu as delegações chegarem? São de alto nível? Isso é promissor, a seu ver, em relação à visibilidade de África nesta conferência ? Nós não temos delegações lideradas por chefes de Estado em grande número, não é? E também a nível ministerial, a presença é bastante limitada e há várias explicações para isso. Uma delas é o facto de que estamos quase com as mesmas datas com a cimeira do G20, em que a África, pela primeira vez, tem uma importância maior, porque está a hospedar a cimeira do G20 e é a primeira vez que a União Africana participa a pleno. E há uma série de países africanos convidados pela presidência sul-africana. Portanto, isso não joga a favor da COP. A segunda razão é a logística. A logística aqui em Belém é muito complexa, é também muito cara. Portanto, as delegações africanas acabaram por ser penalizadas por causa dessa logística. A terceira razão é o facto de nós estarmos numa COP em que, digamos, os principais protagonistas estão ausentes e, portanto, não vamos ter aqui os três principais emissores actuais, que são os Estados Unidos, a China e a Índia. E podemos juntar de todo o G7. A nível de lideranças vieram apenas cerca de três, portanto há 17 países do G20 e do G7 e do G20, que não estarão presentes. E isso é, digamos, um desincentivo para a própria presença de outros países, nomeadamente africanos. No discurso de abertura, o presidente brasileiro, Lula da Silva, lembrava que, de facto, em 92 tinha havido um pontapé de saída importante já no Brasil em relação às questões ambientais. E esta conferência volta, então, ao Brasil e agora à a Amazónia e a Belém, onde se encontra o senhor professor. O que é que nos pode dizer acerca, precisamente, da expectativa dos habitantes desta grande cidade da Amazónia brasileira, relativamente ao acolhimento desta conferência, para a qual o mundo inteiro tem os olhos virados ? Há uma grande excitação em Belém e há uma atitude, digamos, de grande euforia que se vê, que se sente. É palpável. Portanto, há um défice de visibilidade na Amazónia e esta é uma grande oportunidade. É uma janela para se poder mostrar que a Amazónia é muito mais do que apenas árvores. Tem pessoas, tem cultura, tem gastronomia, tem cultura musical também muito importante para o Brasil o carimbó. Enfim, temos aqui uma atitude de grande celebração e uma atitude de grande entusiasmo, a tal ponto que não vai haver problema de números em termos de participantes da COP. Pode haver problema de participação internacional, mas todo o espaço que não for ocupado por presença de delegações internacionais seguramente é ocupado com grande pompa e circunstância e entusiasmo por participantes paraenses, amazónicos, brasileiros. Belém do Pará é mesmo uma área particularmente vulnerável às alterações climáticas ? Seguramente, porque a Amazónia tem um problema de desmatamento, mas também tem um problema de grilagem, como aqui se chama, de ocupação ilegal de terras. Tem um problema de populações que vivem em regime quase escravo, segundo a definição da Organização Internacional do Trabalho. E nestes três quesitos, um dos Estados que sofrem mais é justamente o Estado do Pará. Portanto, não estamos muito longe dos grandes problemas que afectam a Amazónia.
Na série de conversas descontraídas com cientistas, chegou a vez da Bióloga, Paleontóloga, Doutora em Biologia Animal, Mestre em Patrimônio Geopaleontológico, Divulgadora Científica e Artista 3D, Beatriz Hörmanseder.Só vem!>> OUÇA (89min 59s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*Beatriz Marinho Hörmanseder, a Bea, é Paleontóloga, Divulgadora Científica e Artista 3D, identificando-se como pessoa Não-Binária (pronomes: ela/dela).Doutora em Biologia Animal pela UFES, Mestre em Patrimônio Geopaleontológico pelo Museu Nacional/UFRJ e Bacharel em Ciências Biológicas pela UNIRIO.Desenvolve pesquisas em morfologia funcional e paleobiologia de vertebrados extintos, com foco em metodologias tridimensionais aplicadas à digitalização, retrodeformação e preservação digital de fósseis.Como comunicadora científica, produz conteúdo acessível sobre Biologia e Paleontologia nas redes sociais (@bhor3d), além de participar ativamente de eventos acadêmicos e de divulgação científica como palestrante e ministrante de cursos.Também atua como artista 3D, digitalizando e modelando espécimes cientificamente acurados para fins acadêmicos, didáticos, expositivos e artísticos, promovendo o diálogo entre ciência e arte.Lattes: http://lattes.cnpq.br/2464211948213980*APOIE O NARUHODO!O Altay e eu temos duas mensagens pra você.A primeira é: muito, muito obrigado pela sua audiência. Sem ela, o Naruhodo sequer teria sentido de existir. Você nos ajuda demais não só quando ouve, mas também quando espalha episódios para familiares, amigos - e, por que não?, inimigos.A segunda mensagem é: existe uma outra forma de apoiar o Naruhodo, a ciência e o pensamento científico - apoiando financeiramente o nosso projeto de podcast semanal independente, que só descansa no recesso do fim de ano.Manter o Naruhodo tem custos e despesas: servidores, domínio, pesquisa, produção, edição, atendimento, tempo... Enfim, muitas coisas para cobrir - e, algumas delas, em dólar.A gente sabe que nem todo mundo pode apoiar financeiramente. E tá tudo bem. Tente mandar um episódio para alguém que você conhece e acha que vai gostar.A gente sabe que alguns podem, mas não mensalmente. E tá tudo bem também. Você pode apoiar quando puder e cancelar quando quiser. O apoio mínimo é de 15 reais e pode ser feito pela plataforma ORELO ou pela plataforma APOIA-SE. Para quem está fora do Brasil, temos até a plataforma PATREON.É isso, gente. Estamos enfrentando um momento importante e você pode ajudar a combater o negacionismo e manter a chama da ciência acesa. Então, fica aqui o nosso convite: apóie o Naruhodo como puder.bit.ly/naruhodo-no-orelo
- PEC do Cala a Boca: é possível reverter retirada do referendo popular da Constituição de Minas? Quais são os riscos para a Copasa?- 10 anos do crime em Mariana: zero pessoas responsabilizadas. Saiba como está o processo- COP30: o Brasil está mesmo pronto para liderar o debate climático mundial?- 14° salário: entenda o que muda com a isenção do IR - Criança não é mãe: o que está em jogo com o PDL aprovado pela Câmara?Este é mais um Enfim, Sexta!, com a deputada estadual e vice-presidenta da ALMG, Leninha (PT), e o dirigente nacional do MST Nei Zavaski. Confira!
A Amazon anunciou, na semana passada, a eliminação de 14 mil postos de trabalho. A empresa alegou que as demissões foram motivadas pelo desenvolvimento da inteligência artificial (IA). O anúncio reacendeu os piores temores sobre as consequências dessa tecnologia no mercado de trabalho. Pesquisadores entrevistados pela RFI analisam o que se pode esperar nos próximos anos. As demissões foram apresentadas pela Amazon como as primeiras de uma série de cortes que deve atingir 30 mil pessoas no grupo, que conta com 1,5 milhão de empregados em todo o mundo. Mas a empresa não é a única a reduzir sua força de trabalho em razão da IA. Embora o fenômeno ainda ocorra de forma gradual, os efeitos do avanço dessa tecnologia já são perceptíveis, sobretudo nos Estados Unidos. Na consultoria Accenture, 12 mil postos foram eliminados nos últimos três meses. Segundo a direção do grupo, tratava-se de funcionários “que não conseguiriam adquirir as habilidades necessárias para utilizar a IA”. Outros empregados foram alertados de que aqueles que não se adaptarem à nova tecnologia poderão ter o mesmo destino. A Microsoft, por sua vez, demitiu 15 mil funcionários neste ano, e muitos analistas associam essa redução à adoção da inteligência artificial. Mas quantos empregos estão realmente em risco? De acordo com um relatório de 2023 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), cerca de 2,3% dos empregos no mundo — e até 5% nos países desenvolvidos — poderiam, teoricamente, ser totalmente automatizados pela IA. Questão de produtividade Malo Mofakhami, economista e professor da Universidade Sorbonne Paris Norte, lembra que a chegada de novas tecnologias sempre levantou questionamentos sobre o emprego ao longo da história da sociedade industrial. No entanto, segundo o pesquisador, o desemprego gerado por essas inovações tende a ser menor do que o previsto. “Não vimos a extensão das perdas de empregos que os pesquisadores anteciparam. Houve um artigo muito famoso em 2017 que previa a eliminação de 40% dos postos de trabalho nos dez anos seguintes, nos Estados Unidos. Mas essa perda não se concretizou”, observa. “Para que ocorram perdas significativas de emprego, é preciso haver um aumento expressivo da produtividade. E, na verdade, o que os economistas observam agora é que não estamos vendo ganhos massivos de produtividade. Algumas empresas estão, de fato, se beneficiando dessa onda tecnológica e a Amazon é uma delas. Estamos observando ganhos econômicos, mas eles estão mais ligados ao aumento da participação de mercado do que a melhorias na produtividade”, explica. “Na realidade, a redução de empregos nos Estados Unidos está amplamente relacionada a uma conjuntura econômica menos favorável no período de recuperação pós-Covid. As empresas estão, consequentemente, diminuindo seus quadros de pessoal.” As possibilidades e potencialidades da IA, contudo, ainda não são plenamente conhecidas ou exploradas pelas empresas. Por isso, o impacto sobre a produtividade permanece limitado. Martha Gabriel, futurista e autora do best-seller Inteligência Artificial – Do Zero a Superpoderes, explica que o mercado tende a demorar para reagir ou compreender as perspectivas do futuro. "Tem um cenário bonito mais para frente? Tem, porque a gente começa a transferir os humanos para partes de trabalhos mais adequadas para o nosso cérebro, para o nosso tipo de atividade, por exemplo, pensamento crítico, análise de cenários, pensamento mais complexo, mas num primeiro momento, a tendência é o que está acontecendo com a Amazon”, diz. "Vão surgir empregos? Vão, mas muito rapidamente vão desaparecer e em uma velocidade nunca vista." Alguns especialistas comparam a revolução da IA à chegada da internet no mundo do trabalho. Para Martha Gabriel, os dois momentos são comparáveis, mas com velocidades diferentes. "A gente pode fazer a comparação, sim, porque realmente a gente teve bolha, teve muita mudança de trabalho, surgiram várias profissões e várias outras acabaram desaparecendo", analisa. "A diferença agora é que a gente tem uma tecnologia inteligente. As outras tecnologias a gente mandava nelas, eram ferramentas. Essa não. E a segunda coisa é a velocidade. A velocidade que a gente tem em transformação no mercado, ela nunca foi vista antes. Então, a dificuldade aqui não é lidar com a transformação em si, se ela fosse ao longo do tempo, a gente conseguiria, como fizemos nas anteriores. O problema agora é a potência muito alta numa velocidade muito alta." Empregos afetados A tradução é uma das áreas mais afetadas pelo avanço da IA. No entanto, segundo Lucília Willaume, intérprete e tradutora com 20 anos de experiência, a tecnologia chega a um mercado já deteriorado pelo surgimento da internet. “Começou primeiro bom para nós, porque era uma ferramenta de pesquisa excelente, que nós precisávamos, mas aí abriu a porta para tantas outras coisas que escaparam ao nosso controle, ao controle da profissão. Mas agora o choque é maior”, explica. “A arte do bem escrever é secundária. O que as pessoas querem agora é que exista uma mensagem passada da forma 'menos pior' possível ao menor preço possível. Antigamente nós achávamos que a inteligência artificial fosse fazer a parte mais técnica, mais mecânica da tradução e que depois nós viríamos para revisar, redigir de novo. Só que isso leva tempo e tem que ser pago e a tendência não foi essa. A tendência foi sendo cada vez menos valorizar o trabalho humano”, lamenta Willaume, que se afastou da tradução e se concentra em trabalhos de interpretação. “A gente foi vendo essa evolução dos dicionários, dos tradutores online. Mas aí, quando as IAs chegam, foi outro nível de qualidade da tradução. Pouco a pouco, esse mercado vai se modificando, as empresas contratam menos para traduzir e acabam contratando mais para revisar. As IAs fazem a tradução”, conta a tradutora Emily Bandeira, lembrando que para o trabalho de revisão, a remuneração é menor. “Vários colegas que trabalhavam com tradução passaram a ser revisores. Enfim, é uma mudança que vai ocorrendo aos poucos, mas ela é perene”, diz a tradutora, que também passou a trabalhar como intérprete. Na Amazon, os empregos afetados concentram-se principalmente nos escritórios, e não nos armazéns. Entre as profissões mais vulneráveis estão, naturalmente, aquelas baseadas em processamento de dados e tarefas digitais facilmente automatizáveis, como análise de dados, contabilidade, suporte de TI, atendimento ao cliente e compras. Mesmo quando as demissões não resultam diretamente da automação, os cortes de pessoal podem ser um efeito indireto da inteligência artificial: as empresas precisam ajustar suas estruturas para recuperar os altos investimentos em infraestrutura exigidos por essa tecnologia. Após essa onda de demissões, a Amazon anunciou um investimento de US$ 5 bilhões na Coreia do Sul, destinado principalmente à construção de centros de dados de IA até 2031.
Só em 2022 entrou em vigor a classificação do burnout na CID-11 da Organização Mundial da Saúde, mas ele é um fenômeno ocupacional contemporâneo que já foi mencionado há bastante tempo na humanidade. Afinal, o que a ciência tem a dizer sobre o burnout?Confira o papo entre o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.>> OUÇA (52min 16s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*APOIO: INSIDERIlustríssima ouvinte, ilustríssimo ouvinte do Naruhodo, chegou o mês mais feliz para quem gosta de INSIDER - ou seja: é o mês mais feliz para mim também.Afinal, é o mês da Black November INSIDER, a promoção mais potente em descontos da história da marca!Você vai poder ter os best-sellers da INSIDER com até 50% de desconto: é só combinar o cupom NARUHODO com os descontos do site.Mas existe uma forma de aproveitar a Black November ainda mais: entrar no canal de WhatsApp da INSIDER.Porque é lá que acontecem as FLASH PROMOS — promoções relâmpago com descontos ainda maiores, por tempo super limitado.Quem entra no grupo, como eu já entrei, recebe as melhores oportunidades antes de todo mundo — e garante o que quer enquanto ainda há estoque.Então não deixe pra depois e entre agora mesmo no grupo de Zap no link:https://creators.insiderstore.com.br/NARUHODOWPPBFOu clique no link que está na descrição deste episódio.INSIDER: inteligência em cada escolha.#InsiderStore*REFERÊNCIASVersão Brasileira de Burnout Assessment Tool (BAT) para o trabalhohttps://burnoutassessmenttool.be/handleiding_vragenlijst_eng/Burnout: a Fashionable Diagnosishttps://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC3230825/Chapter 43 - Burnouthttps://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/B9780128009512000443Burnout: A Review of Theory and Measurementhttps://www.mdpi.com/1660-4601/19/3/1780Burnout Trends Among US Health Care Workershttps://jamanetwork.com/journals/jamanetworkopen/fullarticle/2833027Use of Ambient AI Scribes to Reduce Administrative Burden and Professional Burnouthttps://jamanetwork.com/journals/jamanetworkopen/fullarticle/2839542The effects of implicit ethnic expectations and burnout on teachers' evaluations of students' performance https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/14675986.2024.2420570?casa_token=VjBVteDQhaAAAAAA:dzRmzvH3wKKeFwJ0cexqV_gUExvN17HIEo1F-U4L_fSA3YuGBNmPJgM0hU6IrOEc1VIIy93yfIc5Factors of Burnout among Teachers: A Systematic Reviewhttps://kwpublications.com/papers_submitted/13232/factors-of-burnout-among-teachers-a-systematic-review.pdfRevitalising burnout research https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/02678373.2025.2473385Job Burnout and Couple Burnout in Dual-earner Couples in the Sandwiched Generationhttps://journals.sagepub.com/doi/10.1177/0190272511422452Effective Interventions to Reduce Burnout in Social Workers: A Systematic Review https://academic.oup.com/bjsw/article-abstract/54/8/3794/7713443"One Step Back; Where Are the Elixirs of Yesteryear When We Hurt? https://www.nytimes.com/1998/01/26/arts/one-step-back-where-are-the-elixirs-of-yesteryear-when-we-hurt.htmlBurnout, Fatigue, Exhaustion: An Interdisciplinary Perspective on a Modern Affliction https://www.researchgate.net/publication/321154402_Burnout_Fatigue_Exhaustion_An_Interdisciplinary_Perspective_on_a_Modern_AfflictionIndividual-focused occupational health interventions: A meta-analysis of randomized controlled trials.https://psycnet.apa.org/doiLanding?doi=10.1037%2Focp0000249The evaluation of an individual burnout intervention program: The role of inequity and social support.https://psycnet.apa.org/doiLanding?doi=10.1037%2F0021-9010.83.3.392The concept of neurasthenia and its treatment in Japanhttps://link.springer.com/article/10.1007/BF02220661Characteristics of Staff Burnout in Mental Health Settingshttps://psychiatryonline.org/doi/10.1176/ps.29.4.233Naruhodo #348 - Sentir medo e ansiedade é algo ruim?https://www.youtube.com/watch?v=u30dN7ACvE4Naruhodo #229 - O medo aumenta a produtividade no trabalho?https://www.youtube.com/watch?v=HladRKLnJ_UNaruhodo #284 - Qual o impacto do desemprego em nossa vida?https://www.youtube.com/watch?v=L3UsqrjLmRANaruhodo #187 - Por que procrastinamos?https://www.youtube.com/watch?v=gwALLmR3VYwNaruhodo #395 - O que é força de vontade?https://www.youtube.com/watch?v=5bR1RNVo7kMNaruhodo #62 - Existem doenças psicossomáticas?https://www.youtube.com/watch?v=etuFYdCAKe4Naruhodo #342 - O que é e de onde vem a inspiração?https://www.youtube.com/watch?v=Xg0vGC-uPwMNaruhodo #373 - Como funciona a carreira de cientista?https://www.youtube.com/watch?v=8ZaQHTb-o4UNaruhodo #360 - O que é e como lidar com o bullying?https://www.youtube.com/watch?v=vyTcYk6f-bANaruhodo #377 - Aprendemos melhor fazendo pausas?https://www.youtube.com/watch?v=PZVVN9lHenoNaruhodo #312 - Ficar sentado muito tempo aumenta a chance de morrer mais cedo?https://www.youtube.com/watch?v=6ZFLoDFLFTYNaruhodo #220 - Existe causa para a depressão? - Parte 1 de 2https://www.youtube.com/watch?v=cFo8GFwyuR0Naruhodo #221 - Existe causa para a depressão? - Parte 2 de 2https://www.youtube.com/watch?v=5peXBmG43lU*APOIE O NARUHODO!O Altay e eu temos duas mensagens pra você.A primeira é: muito, muito obrigado pela sua audiência. Sem ela, o Naruhodo sequer teria sentido de existir. Você nos ajuda demais não só quando ouve, mas também quando espalha episódios para familiares, amigos - e, por que não?, inimigos.A segunda mensagem é: existe uma outra forma de apoiar o Naruhodo, a ciência e o pensamento científico - apoiando financeiramente o nosso projeto de podcast semanal independente, que só descansa no recesso do fim de ano.Manter o Naruhodo tem custos e despesas: servidores, domínio, pesquisa, produção, edição, atendimento, tempo... Enfim, muitas coisas para cobrir - e, algumas delas, em dólar.A gente sabe que nem todo mundo pode apoiar financeiramente. E tá tudo bem. Tente mandar um episódio para alguém que você conhece e acha que vai gostar.A gente sabe que alguns podem, mas não mensalmente. E tá tudo bem também. Você pode apoiar quando puder e cancelar quando quiser. O apoio mínimo é de 15 reais e pode ser feito pela plataforma ORELO ou pela plataforma APOIA-SE. Para quem está fora do Brasil, temos até a plataforma PATREON.É isso, gente. Estamos enfrentando um momento importante e você pode ajudar a combater o negacionismo e manter a chama da ciência acesa. Então, fica aqui o nosso convite: apóie o Naruhodo como puder.bit.ly/naruhodo-no-orelo
Na série de conversas descontraídas com cientistas, chegou a vez da Bióloga, Mestra e Doutora em Psicologia Experimental, Professora Titular da USP, Patrícia Izar.Só vem!>> OUÇA (116min 06s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*Patrícia Izar graduou-se em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo e fez mestrado e doutorado em Psicologia Experimental, também pela USP, onde hoje é Professora Titular, atuando na área de Etologia e Comportamento Animal.É co-líder do Laboratório de Etologia, Desenvolvimento e Interações Sociais, com a Dra. Briseida Dogo de Resende, onde desenvolve pesquisa em ecologia comportamental de primatas neotropicais, com ênfase em plasticidade fenotípica, desenvolvimento e cognição.Coordena pesquisas de campo de longo prazo com macacos-prego (gênero Sapajus) em três áreas de conservação: o Parque Estadual Carlos Botelho, SP, a Fazenda Boa Vista, PI e a Reserva Biológica de Una, BA.Atualmente coordena o projeto temático financiado pela FAPESP “Plasticidade fenotípica de macacos-prego (gênero Sapajus) fase 2: investigação sobre efeitos de antropização do ambiente” e projeto INCT CNPq “Uma Só Saúde e Coexistência em habitats antropuizados”, ambos envolvendo redes de pesquisa em colaboração nacional e internacional.Foi Vice-Presidente para Educação da Sociedade Internacional de Primatologia de 2016 a 2025; Presidente da Sociedade Brasileira de Primatologia entre 2023 a 2025, e Vice-Presidente entre 2018 e 2019, Secretária da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia(2020 a 2022), Membro da Diretoria da Cultural Evolution Society de 2019 a 2022 e representante da comunidade acadêmica na Comissão pró-Primatas Paulistas de 2020 a 2024. Assumiu em agosto de 2024 a vice-diretoria do Instituto de Psicologia da USP. É editora associada dos periódicos Proceedings B, Behavioural Processes e Primates.Já publicou mais de cem artigos e capítulos de livros e orientou mais de 60 trabalhos de conclusão de curso de pós-graduação e graduação, e supervisões de pós-doutorado.É bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 1B.Lattes: http://lattes.cnpq.br/5453327164161334 *APOIE O NARUHODO!O Altay e eu temos duas mensagens pra você.A primeira é: muito, muito obrigado pela sua audiência. Sem ela, o Naruhodo sequer teria sentido de existir. Você nos ajuda demais não só quando ouve, mas também quando espalha episódios para familiares, amigos - e, por que não?, inimigos.A segunda mensagem é: existe uma outra forma de apoiar o Naruhodo, a ciência e o pensamento científico - apoiando financeiramente o nosso projeto de podcast semanal independente, que só descansa no recesso do fim de ano.Manter o Naruhodo tem custos e despesas: servidores, domínio, pesquisa, produção, edição, atendimento, tempo... Enfim, muitas coisas para cobrir - e, algumas delas, em dólar.A gente sabe que nem todo mundo pode apoiar financeiramente. E tá tudo bem. Tente mandar um episódio para alguém que você conhece e acha que vai gostar.A gente sabe que alguns podem, mas não mensalmente. E tá tudo bem também. Você pode apoiar quando puder e cancelar quando quiser. O apoio mínimo é de 15 reais e pode ser feito pela plataforma ORELO ou pela plataforma APOIA-SE. Para quem está fora do Brasil, temos até a plataforma PATREON.É isso, gente. Estamos enfrentando um momento importante e você pode ajudar a combater o negacionismo e manter a chama da ciência acesa. Então, fica aqui o nosso convite: apóie o Naruhodo como puder.bit.ly/naruhodo-no-orelo
Spoiler: não, não existe. Mas, mais importante que "sim" ou "não", essa pergunta merece uma reflexão: por que essa expressão não faz sentido? O que a ciência tem a dizer sobre isso?Confira o papo entre o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.>> OUÇA (57min 47s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*APOIO: INSIDERIlustríssima ouvinte, ilustríssimo ouvinte do Naruhodo, você sabe: eu só gosto de recomendar o que eu uso.Porque, se é pra colocar minha opinião publicamente, tem que ser com verdade. Sem enrolação.É por isso que eu não me canso de repetir: eu encontrei a calça ideal. É a calça FutureForm da INSIDER.Porque sejamos honestos: calças jeans são desconfortáveis demais. E calças sociais são muito formais e pouco versáteis.Já a calça FutureForm da INSIDER tem caimento refinado com conforto técnico. É estilo de alfaiataria, mas com conforto INSIDER.Por isso, ela combina com tudo no meu dia a dia: lazer, trabalho, eventos sociais. É ou não é a calça ideal?E em Outubro você pode combinar o cupom NARUHODO com os descontos do site - e o seu desconto total pode chegar a até 35%, então aproveite!Mas tem que acessar pela URL especial:creators.insiderstore.com.br/NARUHODOOu clicar no link da descrição deste episódio:o cupom será aplicado automaticamente no carrinho.INSIDER: inteligência em cada escolha.#InsiderStore*REFERÊNCIASAamer Rahman (Fear of a Brown Planet) - Reverse Racismhttps://www.youtube.com/watch?v=dw_mRaIHb-MConfronting Racism: The Problem and the Responsehttps://books.google.com.br/books?id=DQRVbxY21eYC&printsec=frontcover&dq=Confronting+Racism:+The+Problem+and+the+Response&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjMqqeRqZzZAhVCiZAKHXWDABYQ6AEIJzAA#v=onepage&q=Confronting%20Racism%3A%20The%20Problem%20and%20the%20Response&f=falseA UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA E A LEI DO BOI (1968-1985): POLÍTICA DE ACESSO OU POLÍTICA DE EXCLUSÃO? https://locus.ufv.br/server/api/core/bitstreams/6f953aa8-c65c-4f50-bd54-318dcd6c1dda/contentHow social media use, political identity, and racial resentment affect perceptions of reverse racism in the United Stateshttps://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0747563222001595?casa_token=T0Hl6An-xxIAAAAA:uIsTd-XmTjGOVJREEXzkqzKtgEX6l2c-Pi38KjUZsdjqbklKUwBhSaMkRMaUG-9CwPdS3IT9wwConsumer responses to rebranding to address racismhttps://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0280873The Myth of Reverse Discrimination in Higher Educationhttps://www.jstor.org/stable/2962773?casa_token=Q3WouZdu7WwAAAAA%3Akb_Q3B-RmMHXNqwbz8qMsRYEnHXsqJT7TtFiyPcTCn-8Jogge_wJGgTdX2Gd1qbFdydSDtyoGRCB8CiWY_dHCgttSmTHkgaOPHS0muHDe8sY3EafYoQ&seq=1With malice toward none and charity for some: Ingroup favoritism enables discrimination.https://psycnet.apa.org/record/2014-09886-001Explaining social class differences in depression and well-beinghttps://link.springer.com/article/10.1007/s001270050014The Nature of Contemporary Prejudice: Insights from Aversive Racismhttps://compass.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1751-9004.2009.00183.x?casa_token=Ll4fZ6mY0jUAAAAA%3AT_2yTU-D4ps0YfdZnu8Rb1ySoMUMV9IK2dqbu3LF6CA8c3IgQ0ah-EWocP5IRF6FIBVutrWhlKcBd_0The Social Psychology of Prosocial Behaviorhttps://www.taylorfrancis.com/books/mono/10.4324/9781315085241/social-psychology-prosocial-behavior-john-dovidio-louis-penner-jane-allyn-piliavin-david-schroederFostering Belonging, Transforming Schools: The Impact of Restorative Practiceshttps://eric.ed.gov/?id=ED630386African Origins of The Major Western Religions Yosef Ben Jochannanhttps://pt.scribd.com/doc/115833952/African-Origins-of-the-Major-Western-Religions-Yosef-Ben-JochannanO espetáculo das raçashttps://www.estantevirtual.com.br/livro/o-espetaculo-das-racas-08P-1565-000-BK?gad_source=1&gad_campaignid=17229644853&gclid=CjwKCAjwup3HBhAAEiwA7euZunRTFg0sLx7HtUwCk9niZx_r7VWcdHKT-bjtLlnOQt_23iUwqPiOThoCryAQAvD_BwEThe Theory of Cultural Racismhttps://www.columbia.edu/~lnp3/mydocs/Blaut/racism.htmDifferences in Helping Whites and Blacks: A Meta-Analysishttps://journals.sagepub.com/doi/10.1207/s15327957pspr0901_1Medieval Sourcebook: Abû Ûthmân al-Jâhiz: From The Essays, c. 860 CEhttps://sourcebooks.fordham.edu/source/860jahiz.aspThe Invention of Racism in Classical Antiquityhttps://books.google.com.br/books?id=jfylyRawl8EC&pg=PA175&lpg=PA175&dq=aristotle+racism&redir_esc=y&hl=pt-BR#v=onepage&q=aristotle%20racism&f=falseNaruhodo #387 - Somos bons (ou maus) por natureza? - Parte 1 de 2https://www.youtube.com/watch?v=Fx37e0PUgY4Naruhodo #388 - Somos bons (ou maus) por natureza? - Parte 2 de 2https://www.youtube.com/watch?v=xwAEaMyfm0QNaruhodo #168 - Japonês é tudo igual?https://www.youtube.com/watch?v=tu1s3JuB_LwNaruhodo #446 - O que é transfuga de classe?https://www.youtube.com/watch?v=HQQyT1sawZoNaruhodo #407 - Existe razão sem emoção?https://www.youtube.com/watch?v=qUxluRrHV3ENaruhodo #267 - O que é dissonância cognitiva?https://www.youtube.com/watch?v=1xJwqmir5UwNaruhodo #268 - O que é dissonância cognitiva? - Parte 2 de 2https://www.youtube.com/watch?v=--OHlHmOQTMNaruhodo #183 - É possível juntar exatas, humanas e biológicas numa nova ciência? - Parte 1 de 2https://www.youtube.com/watch?v=9oqajpETpt4Naruhodo #184 - É possível juntar exatas, humanas e biológicas numa nova ciência? - Parte 2 de 2https://www.youtube.com/watch?v=VPt2fTNFnOsNaruhodo #178 - O que é ser normal?https://www.youtube.com/watch?v=UY-AEqU59xYNaruhodo #186 - O que são as 4 causas de Aristóteles?https://www.youtube.com/watch?v=GQnAQGbMpXcNaruhodo #135 - Como eu sei que você é você e não eu? - Parte 1 de 2https://www.youtube.com/watch?v=Fq-VjuiTOY0Naruhodo #136 - Como eu sei que você é você e não eu? - Parte 2 de 2https://www.youtube.com/watch?v=yRZkLKL6QH0Naruhodo #379 - Como nós nos tornamos nós?https://www.youtube.com/watch?v=fI9rqAJfcUUNaruhodo #397 - Por que ficamos entediados?https://www.youtube.com/watch?v=FAZ9BPv_6O4Naruhodo #414 - A educação científica salvará o mundo?https://www.youtube.com/watch?v=OLaBswwX9yMNaruhodo #404 - Por que algumas pessoas gostam de terminar as coisas e outras não?https://www.youtube.com/watch?v=pTSZ--4TKMkNaruhodo #328 - Existem "gatilhos mentais"?https://www.youtube.com/watch?v=fxBQJlin8Z4Naruhodo #231 - Gêmeos têm a mesma impressão digital?https://www.youtube.com/watch?v=AH5LQPW4lbI*APOIE O NARUHODO!O Altay e eu temos duas mensagens pra você.A primeira é: muito, muito obrigado pela sua audiência. Sem ela, o Naruhodo sequer teria sentido de existir. Você nos ajuda demais não só quando ouve, mas também quando espalha episódios para familiares, amigos - e, por que não?, inimigos.A segunda mensagem é: existe uma outra forma de apoiar o Naruhodo, a ciência e o pensamento científico - apoiando financeiramente o nosso projeto de podcast semanal independente, que só descansa no recesso do fim de ano.Manter o Naruhodo tem custos e despesas: servidores, domínio, pesquisa, produção, edição, atendimento, tempo... Enfim, muitas coisas para cobrir - e, algumas delas, em dólar.A gente sabe que nem todo mundo pode apoiar financeiramente. E tá tudo bem. Tente mandar um episódio para alguém que você conhece e acha que vai gostar.A gente sabe que alguns podem, mas não mensalmente. E tá tudo bem também. Você pode apoiar quando puder e cancelar quando quiser. O apoio mínimo é de 15 reais e pode ser feito pela plataforma ORELO ou pela plataforma APOIA-SE. Para quem está fora do Brasil, temos até a plataforma PATREON.É isso, gente. Estamos enfrentando um momento importante e você pode ajudar a combater o negacionismo e manter a chama da ciência acesa. Então, fica aqui o nosso convite: apóie o Naruhodo como puder.bit.ly/naruhodo-no-orelo
Na série de conversas descontraídas com cientistas, chegou a vez da Professora Associada do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), Mestra em Física Aplicada e Doutora PhD em Materiais Eletrônicos, Inventora e Ativista, Sonia Guimarães.Só vem!>> OUÇA (86min 14s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*Sonia Guimarães possui graduação em Licenciatura Ciências - Duração Plena pela Universidade Federal de São Carlos, mestrado em Física Aplicada pelo Instituto de Física e Química de São Carlos - Universidade de São Paulo e doutorado (PhD) em Materiais Eletrônicos - The University Of Manchester Institute Of Science And Technology.Atualmente é Professora Associada I do Instituto Tecnológico da Aeronáutica ITA do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial DCTA.Experiência de pesquisa na área de Física Aplicada, com ênfase em Propriedade Eletroóticas de Ligas Semicondutoras Crescidas Epitaxialmente, atuou principalmente nos seguintes temas: crescimento epitaxial de camadas de telureto de chumbo e antimoneto de índio por difusão, processamento, obtenção e caracterização de dispositivos fotocondutores e sensores de radiação infravermelha.Professora de Física Experimental do 1o e 2o anos das engenharias: elétrica, computação, estruturas de aeroportos, mecânica de aviões, aeronáutica e aeroespacial.Tem experiência na área de Ensino de Física aplicando a Metodologia de Aprendizagem Baseada em Problemas/Projetos ABP (PBL em inglês), utilizando as ferramentas computacionais: Tracker, Arduino e Mathematica. E de Ensino de Física Experimental para Engenheiros, com ênfase em ensiná-los a escrever artigos científicos.Palestrante nos temas: incentivo às meninas para optarem por ciências exatas, tecnologias e engenharias em suas carreiras, revolução digital e as profissões do futuro, empreendedorismo, acolhimento, autoconhecimento e foco para alcançar nossos objetivos e realizar nossos sonhos.Luta contra o racismo e discriminação de gênero, e palestras motivacionais para quem está sendo vítima destes crimes.Membra da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros - ABPN, Presidenta da Comissão de Justiça, Equidade, Diversidade e Inclusão - JEDI da Sociedade Brasileira de Física - SBF, Conselheira Fundadora da AFROBRAS, ONG mantenedora da Universidade Zumbi dos Palmares, Conselheira do Conselho Municipal Para a Promoção de Igualdade Racial - COMPIR, da prefeitura da cidade de São José dos Campos, Conselheira Editorial da Revista Ensino Superior.T1. PEDIDO DE PATENTE deferido, e CARTA DE PATENTE registrada, portanto além de cientista agora é inventora de técnica de produção sensores de radiação infravermelha.Está na lista das 100 Pessoas Inovadoras da América Latina de 2023, criada pela Bloomberg Línea. Em 2025 se tornou uma das 15 Mulheres mais Poderosas do Brasil, pela revista FORBES.Lattes: http://lattes.cnpq.br/3737671551535600*APOIE O NARUHODO!O Altay e eu temos duas mensagens pra você.A primeira é: muito, muito obrigado pela sua audiência. Sem ela, o Naruhodo sequer teria sentido de existir. Você nos ajuda demais não só quando ouve, mas também quando espalha episódios para familiares, amigos - e, por que não?, inimigos.A segunda mensagem é: existe uma outra forma de apoiar o Naruhodo, a ciência e o pensamento científico - apoiando financeiramente o nosso projeto de podcast semanal independente, que só descansa no recesso do fim de ano.Manter o Naruhodo tem custos e despesas: servidores, domínio, pesquisa, produção, edição, atendimento, tempo... Enfim, muitas coisas para cobrir - e, algumas delas, em dólar.A gente sabe que nem todo mundo pode apoiar financeiramente. E tá tudo bem. Tente mandar um episódio para alguém que você conhece e acha que vai gostar.A gente sabe que alguns podem, mas não mensalmente. E tá tudo bem também. Você pode apoiar quando puder e cancelar quando quiser. O apoio mínimo é de 15 reais e pode ser feito pela plataforma ORELO ou pela plataforma APOIA-SE. Para quem está fora do Brasil, temos até a plataforma PATREON.É isso, gente. Estamos enfrentando um momento importante e você pode ajudar a combater o negacionismo e manter a chama da ciência acesa. Então, fica aqui o nosso convite: apóie o Naruhodo como puder.bit.ly/naruhodo-no-orelo
CESSAR - FOGO! Enfim um dia para celebrar nesses 2 últimos anos. Bloco 1 - Cessar - fogo entre Israel e Hamas.Bloco 2- Palavra da semana- Dica cultural- Correio dos ouvintesPara quem puder colaborar com o desenvolvimento do nosso projeto para podermos continuar trazendo informação de qualidade, esse é o link para a nossa campanha de financiamento coletivo. No Brasil - apoia.se/doladoesquerdodomuroNo exterior - patreon.com/doladoesquerdodomuroNossa página: ladoesquerdo.comNós nas redes:bluesky - @doladoesquerdo.bsky.social e @joaokm.bsky.socialtwitter - @doladoesquerdo e @joaokminstagram - @doladoesquerdodomuroyoutube - youtube.com/@doladoesquerdodomuroTiktok - @esquerdomuroPlaylist do Spotify - Do Lado Esquerdo do Muro MusicalSite com tradução de letras de músicas - https://shirimemportugues.blogspot.com/Episódio #322 do podcast "Do Lado Esquerdo do Muro", com Marcos Gorinstein e João Miragaya.
O Bate-Pronto de hoje exibirá e debaterá os áudios do VAR de São Paulo x Palmeiras, que foram divulgados hoje pela CBF. O programa também atualizará as principais informações do futebol mundial.
Chegou a segunda e última parte do episódio duplo sobre o IgNobel 2025, que traz as categorias Pediatria, Design de Engenharia, Aviação, Física e Paz.Confira no papo entre o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.> OUÇA (51min 54s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*APOIO: INSIDERIlustríssima ouvinte, ilustríssimo ouvinte do Naruhodo, você sabe: eu só gosto de recomendar o que eu uso.Porque, se é pra colocar minha opinião publicamente, tem que ser com verdade. Sem enrolação.É por isso que eu não me canso de repetir: eu encontrei a calça ideal. É a calça FutureForm da INSIDER.Porque sejamos honestos: calças jeans são desconfortáveis demais. E calças sociais são muito formais e pouco versáteis.Já a calça FutureForm da INSIDER tem caimento refinado com conforto técnico. É estilo de alfaiataria, mas com conforto INSIDER.Por isso, ela combina com tudo no meu dia a dia: lazer, trabalho, eventos sociais. É ou não é a calça ideal?E em Outubro você pode combinar o cupom NARUHODO com os descontos do site - e o seu desconto total pode chegar a até 35%, então aproveite!Mas tem que acessar pela URL especial:creators.insiderstore.com.br/NARUHODOOu clicar no link da descrição deste episódio:o cupom será aplicado automaticamente no carrinho.INSIDER: inteligência em cada escolha.#InsiderStore*REFERÊNCIASThe 35th First Annual Ig Nobel Ceremony (2025)https://www.youtube.com/watch?v=z1cP4xKd_L4PRÊMIO DE PEDIATRIA [EUA]Julie Mennella e Gary Beauchamp, por estudarem o que um bebê em amamentação experimenta quando a mãe consome alho. REFERENCE: “Maternal Diet Alters the Sensory Qualities of Human Milk and the Nursling's Behavior,” Julie A. Mennella and Gary K. Beauchamp, Pediatrics, vol. 88, no. 4, 1991, pp. 737-744. PRÊMIO DE DESIGN DE ENGENHARIA [ÍNDIA]Vikash Kumar e Sarthak Mittal, por analisarem, sob a perspectiva do design de engenharia, como sapatos malcheirosos afetam a boa experiência de usar uma estante de sapatos (sapateira).REFERENCE: “Smelly Shoes — An Opportunity for Shoe Rack Re-Design,” Vikash Kumar and Sarthak Mittal, Ergonomics for Improved Productivity: Proceedings of HWWE 2017, vol. 2, pp. 287-293. Springer Singapore, 2022. PRÊMIO DE AVIAÇÃO [COLÔMBIA, ISRAEL, ARGENTINA, ALEMANHA, REINO UNIDO, ITÁLIA, EUA, PORTUGAL, ESPANHA]Francisco Sánchez, Mariana Melcón, Carmi Korine e Berry Pinshow, por estudarem se a ingestão de álcool pode prejudicar a capacidade de morcegos voarem e também de usarem a ecolocalização. REFERENCE: “Ethanol Ingestion Affects Flight Performance and Echolocation in Egyptian Fruit Bats,” Francisco Sánchez, Mariana Melcón, Carmi Korine, and Berry Pinshow, Behavioural Processes, vol. 84, no. 2, 2010, pp. 555-558. PRÊMIO DE FÍSICA [ITÁLIA, ESPANHA, ALEMANHA, ÁUSTRIA]Giacomo Bartolucci, Daniel Maria Busiello, Matteo Ciarchi, Alberto Corticelli, Ivan Di Terlizzi, Fabrizio Olmeda, Davide Revignas e Vincenzo Maria Schimmenti, por descobertas sobre a física do molho de macarrão, especialmente a transição de fase que pode levar à formação de grumos, o que pode causar desconforto. REFERENCE: “Phase Behavior of Cacio and Pepe Sauce,” Giacomo Bartolucci, Daniel Maria Busiello, Matteo Ciarchi, Alberto Corticelli, Ivan Di Terlizzi, Fabrizio Olmeda, Davide Revignas, and Vincenzo Maria Schimmenti, Physics of Fluids, vol. 37, 2025, article 044122. PRÊMIO DA PAZ [HOLANDA, REINO UNIDO, ALEMANHA]Fritz Renner, Inge Kersbergen, Matt Field e Jessica Werthmann, por mostrarem que beber álcool às vezes melhora a capacidade de uma pessoa falar em uma língua estrangeira. REFERENCE: “Dutch Courage? Effects of Acute Alcohol Consumption on Self-Ratings and Observer Ratings of Foreign Language Skills,” Fritz Renner, Inge Kersbergen, Matt Field, and Jessica Werthmann, Journal of Psychopharmacology, vol. 32, no. 1, 2018, pp. 116-122. EXTRASmartphone use on the toilet and the risk of hemorrhoidshttps://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0329983OUTRAS REFERÊNCIASNaruhodo #108 - Bebida alcoólica ajuda a falar melhor uma língua estrangeira?https://www.youtube.com/watch?v=GPNIUjgqHPoNaruhodo #151 - Especial Prêmio Ig Nobel 2018 - Parte 1 de 2https://www.b9.com.br/shows/naruhodo/naruhodo-151-especial-premio-ig-nobel-2018-parte-1-de-2/Naruhodo #152 - Especial Prêmio Ig Nobel 2018 - Parte 2 de 2https://www.b9.com.br/shows/naruhodo/naruhodo-152-especial-premio-ig-nobel-2018-parte-2-de-2/Naruhodo #202 - Especial Prêmio Ig Nobel 2019 - Parte 1 de 2https://www.b9.com.br/shows/naruhodo/naruhodo-202-especial-premio-ig-nobel-2019-parte-1-de-2/Naruhodo #203 - Especial Prêmio Ig Nobel 2019 - Parte 2 de 2https://www.b9.com.br/shows/naruhodo/naruhodo-203-especial-premio-ig-nobel-2019-parte-2-de-2/Naruhodo #254 - Especial Prêmio Ig Nobel 2020 - Parte 1 de 2https://www.b9.com.br/shows/naruhodo/naruhodo-254-especial-premio-ignobel-2020-parte-1-de-2/Naruhodo #255 - Especial Prêmio Ig Nobel 2020 - Parte 2 de 2https://www.b9.com.br/shows/naruhodo/naruhodo-255-especial-premio-ignobel-2020-parte-2-de-2/Naruhodo #302 - Prêmio IgNobel 2021 - Parte 1 de 2https://www.youtube.com/watch?v=tos9wQyGSTINaruhodo #303 - Prêmio IgNobel 2021 - Parte 2 de 2https://www.youtube.com/watch?v=D3QDkBx7_osNaruhodo #355 - Prêmio IgNobel 2022 - Parte 1 de 2https://www.youtube.com/watch?v=KIx5uHKgHLs&t=20sNaruhodo #356 - Prêmio IgNobel 2022 - Parte 2 de 2https://www.youtube.com/watch?v=WIOVn1hDt8sNaruhodo #401 - Prêmio IgNobel 2023 - Parte 1 de 2https://www.youtube.com/watch?v=4ZyMMzb1iSoNaruhodo #402 - Prêmio IgNobel 2023 - Parte 2 de 2https://www.youtube.com/watch?v=Y9Hw6yw7sw8Naruhodo #427 - Prêmio IgNobel 2024 - Parte 1 de 2https://www.youtube.com/watch?v=OC5NmqIbT9oNaruhodo #428 - Prêmio IgNobel 2024 - Parte 2 de 2https://www.youtube.com/watch?v=oZi57dhEgQ0Naruhodo #301 - Somos tão bons quanto achamos?https://youtu.be/mpxo5ik1H9E?feature=sharedNaruhodo #398 - Jejum intermitente funciona?https://youtu.be/lTkWGFFkOLo?feature=shared*APOIE O NARUHODO!O Altay e eu temos duas mensagens pra você.A primeira é: muito, muito obrigado pela sua audiência. Sem ela, o Naruhodo sequer teria sentido de existir. Você nos ajuda demais não só quando ouve, mas também quando espalha episódios para familiares, amigos - e, por que não?, inimigos.A segunda mensagem é: existe uma outra forma de apoiar o Naruhodo, a ciência e o pensamento científico - apoiando financeiramente o nosso projeto de podcast semanal independente, que só descansa no recesso do fim de ano.Manter o Naruhodo tem custos e despesas: servidores, domínio, pesquisa, produção, edição, atendimento, tempo... Enfim, muitas coisas para cobrir - e, algumas delas, em dólar.A gente sabe que nem todo mundo pode apoiar financeiramente. E tá tudo bem. Tente mandar um episódio para alguém que você conhece e acha que vai gostar.A gente sabe que alguns podem, mas não mensalmente. E tá tudo bem também. Você pode apoiar quando puder e cancelar quando quiser. O apoio mínimo é de 15 reais e pode ser feito pela plataforma ORELO ou pela plataforma APOIA-SE. Para quem está fora do Brasil, temos até a plataforma PATREON.É isso, gente. Estamos enfrentando um momento importante e você pode ajudar a combater o negacionismo e manter a chama da ciência acesa. Então, fica aqui o nosso convite: apóie o Naruhodo como puder.bit.ly/naruhodo-no-orelo
Na série de conversas descontraídas com cientistas, chegou a vez do ator, diretor e pesquisador, com bacharelado em Artes Cênicas, mestrado em Comunicação e Semiótica e doutorado em Artes Cênicas, Gustavo Sol.Só vem!>> OUÇA (154min 45s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*Gustavo Garcia da Palma, que se autodenomina Gustavo Sol, é performer, ator, diretor e pesquisador, atuando também como professor de teatro e preparador de atores para cinema, teatro e dança.Pesquisa a relação entre computação, neurociência e performatividade, utilizando técnicas de biosensoriamento como Near Infrared Espectroscopy (NIRS), Eletroencefalografia (EEG), Eletrocardiografia (ECG), Eletromiografia (EMG), Resistência Galvânica da Pele (GSR) entre outras, para coletar dados durante a performance como interface cérebro máquina em ambientes poéticos multimídia.É Pós Doutorando pela UFABC, Programa de Neurociência e Cognição, no Laboratório de Neurociências Aplicadas, sob a supervisão de João Ricardo Sato.É Doutor pela ECA/USP (2013 - 2017 - bolsa CAPES), sob orientação do Dr. Luiz Fernando Ramos. Fez Doutorado Sanduíche na Universidade Paul-Valery Montpellier III, em 2016, com curso em Berlim (Alemanha) sobre Dramaturgia Digital com a equipe criadora do software Isadora (Troika Tronix), além de estágio no Centro de Epilepsia de Zurique (EPI Klinik, Zurich, Suíça, 2016). Ainda em 2016, elaborou residência artística junto com Daniel Romero, artista multimídia e diretor do Laboratório de Artes e Tecnologia no hTh - CND, Montpellier, França. Seu trabalho performático "Objeto Descontínuo" (2013) utiliza um equipamento de EEG como interface cérebro computador para interagir com os elementos multimídia (sons e vídeos) através do sensoriamento neuronal ao vivo. Assuntos que marcam seu processo criativo são as narrativas e memórias autobiográficas e ficcionais associadas à situações de alteração de consciência como procedimentos para uma dramaturgia digital (DDL). É Mestre pela PUC/SP, (Orient. Helena Katz, 2008), e sua dissertação leva o título de Estados Alterados de Consciência em Artemídia: o papel do corpo no trabalho do ator.Fez Bacharelado em Artes Cênicas na UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas (2000), foi orientado por Eusébio Lobo e Luiz Monteiro Jr.Atualmente é pesquisador colaborador do Laboratório de Pesquisas em Robótica e Reabilitação (LABORE), do Instituto Federal de São Paulo que tem parcerias com a Escola de Engenharia de São Carlos da USP, com a Associação de Assistência à Criança com Deficiência (AACD) e com a Imperial College London, Londres, UK.Possui trabalhos em Cinema, destacando-se como ator em Instruções Para Matar Maíra (2011), dose única (2007), O Pracinha de Odessa (2013 - gravado em Russo) e Popókas (2009 - ganhador do prêmio de melhor ator no Aruanda Fest e também gravado em Russo).Lattes: http://lattes.cnpq.br/1414652576334230Site Pessoal: https://www.gustavosol.com.br/*APOIE O NARUHODO!O Altay e eu temos duas mensagens pra você.A primeira é: muito, muito obrigado pela sua audiência. Sem ela, o Naruhodo sequer teria sentido de existir. Você nos ajuda demais não só quando ouve, mas também quando espalha episódios para familiares, amigos - e, por que não?, inimigos.A segunda mensagem é: existe uma outra forma de apoiar o Naruhodo, a ciência e o pensamento científico - apoiando financeiramente o nosso projeto de podcast semanal independente, que só descansa no recesso do fim de ano.Manter o Naruhodo tem custos e despesas: servidores, domínio, pesquisa, produção, edição, atendimento, tempo... Enfim, muitas coisas para cobrir - e, algumas delas, em dólar.A gente sabe que nem todo mundo pode apoiar financeiramente. E tá tudo bem. Tente mandar um episódio para alguém que você conhece e acha que vai gostar.A gente sabe que alguns podem, mas não mensalmente. E tá tudo bem também. Você pode apoiar quando puder e cancelar quando quiser. O apoio mínimo é de 15 reais e pode ser feito pela plataforma ORELO ou pela plataforma APOIA-SE. Para quem está fora do Brasil, temos até a plataforma PATREON.É isso, gente. Estamos enfrentando um momento importante e você pode ajudar a combater o negacionismo e manter a chama da ciência acesa. Então, fica aqui o nosso convite: apóie o Naruhodo como puder.bit.ly/naruhodo-no-orelo
Eduardo Moura, Quetelin Rodrigues e Rafael Favero debatem o empate por 1 a 1 com o Botafogo na Arena por rodada atrasada do Brasileirão. Apesar de mostrar mais poder de organização, a equipe ainda vacila defensivamente e precisou de um pênalti para se salvar da derrota. Desafio agora é retomar vitórias em casa. Dê o play e ouça!
Chegou o momento do já tradicional episódio duplo sobre o IgNobel, que tem como missão "honrar estudos e experiências que primeiro fazem as pessoas rir e depois pensar", com as descobertas científicas mais estranhas do ano.Esta é a primeira de duas partes sobre a edição 2025 do prêmio, com as categorias Literatura, Psicologia, Nutrição, Biologia e Química.Confira no papo entre o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.> OUÇA (52min 22s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*APOIO: INSIDERIlustríssima ouvinte, ilustríssimo ouvinte do Naruhodo,sabe qual a minha peça coringa no guarda-roupas?É a Camiseta Oversized T-Shirt da INSIDER.Trampo? Ela cai bem.Lazer? Ela cai muito bem.É macia.É elástica.É anti-odor.Não desbota com o tempo.Não precisa passar.Regula a temperatura corporal.Entendeu por que ela é minha peça coringa?E, em Setembro, o Mês do Cliente, você tem a melhor oportunidade para começar a comprar INSIDER: combinando o cupom NARUHODO com os descontos do site, o seu desconto total pode chegar a até 50%!Isso mesmo: sua compra pode sair até pela metade do preço.Mas tem que acessar pela URL especial:creators.insiderstore.com.br/NARUHODOOu clicar no link da descrição deste episódio:o cupom será aplicado automaticamente no carrinho.INSIDER: inteligência em cada escolha.#InsiderStore*REFERÊNCIASThe 35th First Annual Ig Nobel Ceremony (2025)https://www.youtube.com/watch?v=z1cP4xKd_L4PRÊMIO DE LITERATURA [EUA]O falecido Dr. William B. Bean, por registrar e analisar persistentemente, durante 35 anos, a taxa de crescimento de uma de suas unhas. “A Note on Fingernail Growth,” William B. Bean, Journal of Investigative Dermatology, vol. 20, no. 1, January 1953, pp. 27-31. “A Discourse on Nail Growth and Unusual Fingernails,” William B. Bean, Transactions of the American Clinical and Climatological Association, vol. 74, 1962; pp. 152-67. “Nail Growth. Twenty-Five Years' Observation,” William B. Bean, Archives of Internal Medicine, vol. 122, no. 4, October 1968, pp. 359-61. “Nail Growth: 30 Years of Observation,” William B. Bean, Archives of Internal Medicine, vol. 134, no. 3, September 1974, pp. 497-502. “Some Notes of an Aging Nail Watcher,” William B. Bean, International Journal of Dermatology, vol. 15, no. 3, April 1976, pp. 225-30. “Nail Growth. Thirty-Five Years of Observation,” William B. Bean, Archives of Internal Medicine, vol. 140, no. 1, January 1980, pp. 73-6. Vreeman, R. C; Carroll, A. E (2007). "Medical myths". BMJ. 335 (7633): 1288–9. doi:10.1136/bmj.39420.420370.25PRÊMIO DE PSICOLOGIA [POLÔNIA, AUSTRÁLIA, CANADÁ]Marcin Zajenkowski e Gilles Gignac, por investigarem o que acontece quando você diz a pessoas narcisistas — ou a qualquer outra pessoa — que elas são inteligentes. “Telling People They Are Intelligent Correlates with the Feeling of Narcissistic Uniqueness: The Influence of IQ Feedback on Temporary State Narcissism,” Marcin Zajenkowski and Gilles E. Gignac, Intelligence, vol. 89, November–December 2021, 101595. PRÊMIO DE NUTRIÇÃO [NIGÉRIA, TOGO, ITÁLIA, FRANÇA]Daniele Dendi, Gabriel H. Segniagbeto, Roger Meek e Luca Luiselli, por estudarem em que medida um certo tipo de lagarto escolhe comer certos tipos de pizza. “Opportunistic Foraging Strategy of Rainbow Lizards at a Seaside Resort in Togo,” Daniele Dendi, Gabriel H. Segniagbeto, Roger Meek, and Luca Luiselli, African Journal of Ecology, vol. 61, no. 1, 2023, pp. 226-227. PRÊMIO DE BIOLOGIA [JAPÃO]Tomoki Kojima, Kazato Oishi, Yasushi Matsubara, Yuki Uchiyama, Yoshihiko Fukushima, Naoto Aoki, Say Sato, Tatsuaki Masuda, Junichi Ueda, Hiroyuki Hirooka e Katsutoshi Kino, por seus experimentos para descobrir se vacas pintadas com listras semelhantes às de zebras podem evitar ser picadas por moscas. “Cows Painted with Zebra-Like Striping Can Avoid Biting Fly Attack,” Tomoki Kojima, Kazato Oishi, Yasushi Matsubara, Yuki Uchiyama, Yoshihiko Fukushima, Naoto Aoki, Say Sato, Tatsuaki Masuda, Junichi Ueda, Hiroyuki Hirooka, and Katsutoshi Kino, PLoS ONE, vol. 14, no. 10, 2019, e0223447. PRÊMIO DE QUÍMICA [EUA, ISRAEL]Rotem Naftalovich, Daniel Naftalovich e Frank Greenway, por experimentos para testar se comer Teflon [uma forma de plástico mais formalmente chamada “politetrafluoretileno”] é uma boa maneira de aumentar o volume do alimento e, portanto, a saciedade sem aumentar o conteúdo calórico. “Polytetrafluoroethylene Ingestion as a Way to Increase Food Volume and Hence Satiety Without Increasing Calorie Content,” Rotem Naftalovich, Daniel Naftalovich, and Frank L. Greenway, Journal of Diabetes Science and Technology, vol. 10, no. 4, July 2016, pp. 971–976. “Use of Nondigestible Nonfibrous Volumizer of Meal Content as a Method for Increasing Feeling of Satiety,” Rotem Naftalovich and Daniel Naftalovich, U.S. Patent 9,924,736, issued March 27, 2018. *APOIE O NARUHODO!O Altay e eu temos duas mensagens pra você.A primeira é: muito, muito obrigado pela sua audiência. Sem ela, o Naruhodo sequer teria sentido de existir. Você nos ajuda demais não só quando ouve, mas também quando espalha episódios para familiares, amigos - e, por que não?, inimigos.A segunda mensagem é: existe uma outra forma de apoiar o Naruhodo, a ciência e o pensamento científico - apoiando financeiramente o nosso projeto de podcast semanal independente, que só descansa no recesso do fim de ano.Manter o Naruhodo tem custos e despesas: servidores, domínio, pesquisa, produção, edição, atendimento, tempo... Enfim, muitas coisas para cobrir - e, algumas delas, em dólar.A gente sabe que nem todo mundo pode apoiar financeiramente. E tá tudo bem. Tente mandar um episódio para alguém que você conhece e acha que vai gostar.A gente sabe que alguns podem, mas não mensalmente. E tá tudo bem também. Você pode apoiar quando puder e cancelar quando quiser. O apoio mínimo é de 15 reais e pode ser feito pela plataforma ORELO ou pela plataforma APOIA-SE. Para quem está fora do Brasil, temos até a plataforma PATREON.É isso, gente. 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Na série de conversas descontraídas com cientistas, chegou a vez da Biomédica, Mestra e Doutora em Neurociências, com Pós-Doutorados em Bioquímica e em Virologia, professora e divulgadora científica, Mellanie Fontes-Dutra, a @mellziland.Só vem!>> OUÇA (93min 08s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*Mellanie Fontes Dutra da Silva é graduada em Biomedicina (UFRGS), com as habilitações em Bioquímica, Patologia Clínica e Virologia. Mestre e Doutora em Neurociências (UFRGS), com Pós-Doutorado em Bioquímica (UFRGS) e em Virologia (Feevale).Atualmente, é professora da Escola de Saúde da Universidade do Vale dos Sinos (Unisinos), para os cursos de Medicina, Biomedicina e Engenharia Biomédica. É coordenadora dos cursos Biomedicina, modalidade presencial e híbrido/EaD (Unisinos), e professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Alimentos, Nutrição e Saúde, situado no ittNutrifor-TECNOSINOS.É coordenadora do Núcleo de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas e Saúde Única - UNISINOS, e do Núcleo de Pesquisa em Neuropsiquiatria Nutricional - UNISINOS. Também é membro do Comitê de Ética em Pesquisa (Unisinos), da Comissão Interna de Biossegurança (CIBio - Unisinos), e participa do GT Curricularização Saúde Única da Rede Saúde do Rio Grande do Sul e da Rede de Saúde Humana, Animal e Ambiental Rede Saúde Única da FIOCRUZ RS.Estuda, atualmente, os impactos de eventos climáticos extremos sobre a saúde física (explorando agentes infecciosos e resposta imunológica, bem como doenças crônicas não transmissíveis - DCNTs) e mental das populações atingidas, bem como agentes infecciosos de emergentes de importância para a saúde pública e as interrelações entre as microbiotas do organismo em diversos contextos fisiológicos e patológicos, com enfoque no sistema imunológico.Tem experiência em neurodesenvolvimento e seus transtornos, com atuação no campo de pesquisa desde 2010. Trabalhou no Laboratório de Plasticidade NeuroGlial (PNG), situado no Grupo de Estudo Translacional do Transtorno do Espectro do Autismo (GETTEA), assim como no Autism Well-Being Awareness and Research Development Institute (A.W.A.R.D. Institute), tendo como foco a pesquisa sobre os transtornos do espectro do autismo (TEA).Divulgação científica: Foi uma das principais vozes da ciência no twitter, em 2020 e 2021 (IBPAD/SciencePulse). É organizadora do Pint of Science de Porto Alegre, que tem o objetivo de divulgar e popularizar a ciência.É idealizadora e coordenadora da Rede Análise (@redeanalise no twitter) e membro da rede #TodosPelasVacinas (www.todospelasvacinas.info). Durante o ano de 2021, participou como membro do grupo InfoVid e como guia da equipe Halo, uma iniciativa global que faz parte do projeto Verificado das Nações Unidas.Atualmente, é embaixadora da World Wide Fund for Nature (WWF) Brasil.Lattes: http://lattes.cnpq.br/6219326679133695*APOIE O NARUHODO!O Altay e eu temos duas mensagens pra você.A primeira é: muito, muito obrigado pela sua audiência. Sem ela, o Naruhodo sequer teria sentido de existir. Você nos ajuda demais não só quando ouve, mas também quando espalha episódios para familiares, amigos - e, por que não?, inimigos.A segunda mensagem é: existe uma outra forma de apoiar o Naruhodo, a ciência e o pensamento científico - apoiando financeiramente o nosso projeto de podcast semanal independente, que só descansa no recesso do fim de ano.Manter o Naruhodo tem custos e despesas: servidores, domínio, pesquisa, produção, edição, atendimento, tempo... Enfim, muitas coisas para cobrir - e, algumas delas, em dólar.A gente sabe que nem todo mundo pode apoiar financeiramente. E tá tudo bem. Tente mandar um episódio para alguém que você conhece e acha que vai gostar.A gente sabe que alguns podem, mas não mensalmente. E tá tudo bem também. Você pode apoiar quando puder e cancelar quando quiser. O apoio mínimo é de 15 reais e pode ser feito pela plataforma ORELO ou pela plataforma APOIA-SE. Para quem está fora do Brasil, temos até a plataforma PATREON.É isso, gente. Estamos enfrentando um momento importante e você pode ajudar a combater o negacionismo e manter a chama da ciência acesa. Então, fica aqui o nosso convite: apóie o Naruhodo como puder.bit.ly/naruhodo-no-orelo
É o assunto do momento: inteligência artificial. Muito tem sido dito sobre o efeito dela na sociedade. Mas e os efeitos em nossa mente? Afinal, ela afeta nossa capacidade cognitiva? O que a ciência já tem a dizer sobre isso?Confira o papo entre o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.>> OUÇA (58min 57s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*APOIO: INSIDERIlustríssima ouvinte, ilustríssimo ouvinte do Naruhodo,qual é minha dica INSIDER do mês?Eu precisava de uma calça que servisse para o trabalho e para o lazer.Numa só peça.A resposta chegou:Calça FutureForm da INSIDER.É elegante.É confortável.É versátil.É durável.Não precisa passar.Vai da reunião de trabalho ao rolê do fim de semana.E Setembro, que é o Mês do Cliente, é a melhor oportunidade para começar a comprar INSIDER: combinando o cupom NARUHODO com os descontos do site, o seu desconto total pode chegar a até 50%! Isso mesmo: sua compra pode sair até pela metade do preço.Mas tem que acessar pela URL especial:creators.insiderstore.com.br/NARUHODOINSIDER: inteligência em cada escolha.#InsiderStore*REFERÊNCIASAI study: Over 60 per cent use Artificial Intelligence at work – almost half of all employees are worried about losing their jobshttps://www.deloitte.com/ch/en/about/press-room/ai-study-almost-half-of-all-employees-are-worried-about-losing-their-jobs.htmlAI Tools in Society: Impacts on Cognitive Offloading and the Future of Critical Thinkinghttps://www.mdpi.com/2075-4698/15/1/6Impact of artificial intelligence on human loss in decision making, laziness and safety in educationhttps://www.nature.com/articles/s41599-023-01787-8The impact of artificial intelligence on human society and bioethicshttps://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC7605294/Your Brain on ChatGPT: Accumulation of Cognitive Debt when Using an AI Assistant for Essay Writing Taskhttps://arxiv.org/pdf/2506.08872v1A user-centred approach to functions in Excelhttps://dl.acm.org/doi/abs/10.1145/944705.944721Spreadsheet usage by management accountants: An exploratory studyhttps://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0748575114000736Technology and Unemploymenthttps://www.proquest.com/openview/c94ac907d0063472c88497666cafca0d/1?pq-origsite=gscholar&cbl=1817076Artificial Intelligence and the Modern Productivity Paradox: A Clash of Expectations and Statisticshttps://www.nber.org/papers/w24001The productivity paradox of information technologyhttps://dl.acm.org/doi/10.1145/163298.163309Automation and Job Displacement's Impact on the Labor Market in the USAhttps://soar.suny.edu/handle/20.500.12648/16197The Simple Macroeconomics of AIhttps://shapingwork.mit.edu/research/the-simple-macroeconomics-of-ai/The LLM Effect: Are Humans Truly Using LLMs, or Are They Being Influenced By Them Instead?https://arxiv.org/abs/2410.04699Will Generative Artificial Intelligence Chatbots Generate Delusions in Individuals Prone to Psychosis? https://academic.oup.com/schizophreniabulletin/article/49/6/1418/7251361Experiences of hearing voices: analysis of a novel phenomenological surveyhttps://www.thelancet.com/journals/lanpsy/article/PIIS2215-0366(15)00006-1/fulltextThe Efficacy of Conversational AI in Rectifying the Theory-of-Mind and Autonomy Biases: Comparative Analysishttps://mental.jmir.org/2025/1/e64396/Ontological Drift: Accounting for Unexplained Anomalies in the AI Mental Health Crisishttps://www.researchgate.net/profile/Julian-Michels-3/publication/394845017_Ontological_Drift_Accounting_for_Unexplained_Anomalies_in_the_AI_Mental_Health_Crisis/links/68a85fa36327cf7b63d8b7ba/Ontological-Drift-Accounting-for-Unexplained-Anomalies-in-the-AI-Mental-Health-Crisis.pdfArtificial intelligence-assisted psychosis risk screening in adolescents: Practices and challengeshttps://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC9641379/Naruhodo #442 - Qual o efeito da arte sobre nós?https://www.youtube.com/watch?v=9pgyTDtRbeoNaruhodo #435 - Jogar videogame pode ajudar a curar doenças?https://www.youtube.com/watch?v=7Ob___Y97d4Naruhodo #272 - Quais são os grandes desafios da psicologia no Brasil?https://www.youtube.com/watch?v=Kxt23k6HCa0Naruhodo #165 - Quando tomo antidepressivos continuo sendo eu mesmo?https://www.youtube.com/watch?v=dWyfUyHUiA4Naruhodo #235 - Por que suspiramos?https://www.youtube.com/watch?v=Obh8T90AefANaruhodo #415 - Subir escadas pode ajudar pessoas com transtornos psiquiátricos?https://www.youtube.com/watch?v=jqhtO6W03CcNaruhodo #407 - Existe razão sem emoção?https://www.youtube.com/watch?v=qUxluRrHV3ENaruhodo #346 - Programação Neurolinguística (PNL) tem base científica? - Parte 1 de 2https://www.youtube.com/watch?v=p9-iauANzY0Naruhodo #347 - Programação Neurolinguística (PNL) tem base científica? - Parte 2 de 2https://www.youtube.com/watch?v=yggQXOE9lRYNaruhodo #443 - Quais os impactos dos robôs em nossas vidas? - Parte 1 de 2https://www.youtube.com/watch?v=tCUsvZ9hQ60Naruhodo #444 - Quais os impactos dos robôs em nossas vidas? - Parte 2 de 2 https://www.youtube.com/watch?v=yLVhdONlrug*APOIE O NARUHODO!O Altay e eu temos duas mensagens pra você.A primeira é: muito, muito obrigado pela sua audiência. Sem ela, o Naruhodo sequer teria sentido de existir. Você nos ajuda demais não só quando ouve, mas também quando espalha episódios para familiares, amigos - e, por que não?, inimigos.A segunda mensagem é: existe uma outra forma de apoiar o Naruhodo, a ciência e o pensamento científico - apoiando financeiramente o nosso projeto de podcast semanal independente, que só descansa no recesso do fim de ano.Manter o Naruhodo tem custos e despesas: servidores, domínio, pesquisa, produção, edição, atendimento, tempo... Enfim, muitas coisas para cobrir - e, algumas delas, em dólar.A gente sabe que nem todo mundo pode apoiar financeiramente. E tá tudo bem. Tente mandar um episódio para alguém que você conhece e acha que vai gostar.A gente sabe que alguns podem, mas não mensalmente. E tá tudo bem também. Você pode apoiar quando puder e cancelar quando quiser. O apoio mínimo é de 15 reais e pode ser feito pela plataforma ORELO ou pela plataforma APOIA-SE. Para quem está fora do Brasil, temos até a plataforma PATREON.É isso, gente. Estamos enfrentando um momento importante e você pode ajudar a combater o negacionismo e manter a chama da ciência acesa. Então, fica aqui o nosso convite: apóie o Naruhodo como puder.bit.ly/naruhodo-no-orelo
Na série de conversas descontraídas com cientistas, chegou a vez do Professor, Jornalista, Mestre em Ciências da Comunicação e Doutor em Jornalismo e Mídia, João Vicente Seno Ozawa.Só vem!>> OUÇA (91min 23s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*João Vicente Seno Ozawa é Bacharel em Comunicação pela ESPM, com Especialização em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero, Mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo e Doutor em Jornalismo e Mídia pela Universidade do Texas em Austin, EUA.Atualmente, é Professor Assistente no Departamento de Comunicação da Universidade de Dakota do Norte, nos EUA.A pesquisa de Ozawa foca em comunicação política, com ênfase especial na América Latina. Ele utiliza principalmente métodos computacionais e entrevistas, aplicando ambos em pesquisas de métodos mistos. Seu trabalho computacional envolve o uso do R para análise de séries temporais, processamento de linguagem natural, modelagem de tópicos, visualização de dados, coleta de dados e análises estatísticas em geral.Com 10 anos de experiência profissional como jornalista, Ozawa atuou como correspondente no Texas para a Globo TV, um grande conglomerado de mídia brasileiro e a maior emissora de televisão da América Latina. Ele também passou oito anos apresentando um programa de Web TV e TV voltado para música ao vivo no Brasil.Lattes: http://lattes.cnpq.br/1527123158113589Site pessoal: https://joao-ozawa.github.io*APOIE O NARUHODO!O Altay e eu temos duas mensagens pra você.A primeira é: muito, muito obrigado pela sua audiência. Sem ela, o Naruhodo sequer teria sentido de existir. Você nos ajuda demais não só quando ouve, mas também quando espalha episódios para familiares, amigos - e, por que não?, inimigos.A segunda mensagem é: existe uma outra forma de apoiar o Naruhodo, a ciência e o pensamento científico - apoiando financeiramente o nosso projeto de podcast semanal independente, que só descansa no recesso do fim de ano.Manter o Naruhodo tem custos e despesas: servidores, domínio, pesquisa, produção, edição, atendimento, tempo... Enfim, muitas coisas para cobrir - e, algumas delas, em dólar.A gente sabe que nem todo mundo pode apoiar financeiramente. E tá tudo bem. Tente mandar um episódio para alguém que você conhece e acha que vai gostar.A gente sabe que alguns podem, mas não mensalmente. E tá tudo bem também. Você pode apoiar quando puder e cancelar quando quiser. O apoio mínimo é de 15 reais e pode ser feito pela plataforma ORELO ou pela plataforma APOIA-SE. Para quem está fora do Brasil, temos até a plataforma PATREON.É isso, gente. Estamos enfrentando um momento importante e você pode ajudar a combater o negacionismo e manter a chama da ciência acesa. Então, fica aqui o nosso convite: apóie o Naruhodo como puder.bit.ly/naruhodo-no-orelo
Como e quanto a publicidade de bebidas alcoólicas impacta no seu consumo? Que estratégias são utilizadas para fugir das restrições à publicidade? Este episódio é um oferecimento da ACT Promoção da Saúde, organização não governamental que atua na promoção e defesa de políticas de saúde públicas. Conheça mais em https://actbr.org.br/Confira o papo entre o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.>> OUÇA (60min 25s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*APOIO: INSIDERIlustríssima ouvinte, ilustríssimo ouvinte do Naruhodo, neste momento INSIDER, vou dar uma opinião polêmica.Preparado? Então, toma essa: calças jeans são desconfortáveis.Eu usei calças jeans por anos a fio. Mesmo sentindo desconforto. Aquele tecido grosso, pouco maleável e que retém muito calor.Porque eu sempre achei calça social muito coxinha - não combinava comigo.Mas os meus problemas acabaram. Eu conheci a Calça FutureForm da INSIDER.Ela é o meio-termo perfeito: visual elegante, conforto real, com bolso funcional e tecido que não precisa passar. Tem conforto de moletom e cara de calça de sair. Vai do trabalho ao rolê sem trocar de roupa.É ou não é a calça ideal?Então fica aqui meu convite: experimente INSIDER e aproveite o desconto de 15% para ouvintes do NARUHODO.Para isso, o jeito mais fácil é usar o endereço: creators.insiderstore.com.br/NARUHODOOu clicar no link da descrição deste episódio: o cupom NARUHODO será aplicado automaticamente no carrinho.INSIDER: inteligência em cada escolha. #InsiderStore*APOIO: ACT PROMOÇÃO DA SAÚDEA ACT Promoção da Saúde é uma organização não governamental que atua na promoção e defesa de políticas de saúde pública, especialmente nas áreas de controle do tabagismo, alimentação saudável, controle do álcool e atividade física.Esse trabalho é realizado por meio de ações de advocacy, que incluem incidência política, comunicação, mobilização, formação de redes e pesquisa, entre outras.Conheça mais em https://actbr.org.br/*REFERÊNCIASRegulação da publicidade para Bebidas Alcoólicashttps://www12.senado.leg.br/publicacoes/estudos-legislativos/tipos-de-estudos/textos-para-discussao/td-20-regulacao-da-publicidade-das-bebidas-alcoolicasAlcohol Consumption and the Preventive Paradoxhttps://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/3461846/Estimação dos custos diretos e indiretos atribuíveis ao consumo de álcool no Brasil https://www.fiocruzbrasilia.fiocruz.br/wp-content/uploads/2024/11/Relatorio-Tecnico.pdfGlobal Burden of Diseasehttps://www.thelancet.com/gbdDigital platforms and leading beer, wine, and spirits brands unite to enhance age assurance for online alcohol marketinghttps://www.iard.org/getmedia/49ee2600-6073-48c6-892c-155c31241816/06052024-Digital-Statement-of-Intent-June-2024.pdf?utm_source=chatgpt.comIndependent study shows low ad exposure to alcohol ads onlinehttps://wfanet.org/knowledge/item/2022/03/29/Independent-study-shows-low-ad-exposure-to-alcohol-ads-onlineWhere should the safe limits of alcohol consumption stand in light of liver enzyme abnormalities in alcohol consumers?https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0188574Trade Me pulls listings for influencer Logan Paul's Prime energy drinkhttps://www.stuff.co.nz/business/132286965/trade-me-pulls-listings-for-influencer-logan-pauls-prime-energy-drinkThe Global Burden of Disease Study at 30 yearshttps://www.nature.com/articles/s41591-022-01990-1No safe level of alcohol consumption – Implications for global healthhttps://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(18)32640-0/abstractDo not leave any ambiguity: Alcohol in any amount is harmfulhttps://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0168827824027417Is there a safe limit for consumption of alcohol?https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S016882782402645XPopulation-level risks of alcohol consumption by amount, geography, age, sex, and year: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2020https://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(22)00847-9/fulltextRevising the preventive paradox: the Swiss casehttps://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1046/j.1360-0443.2001.96227311.xThe distribution of alcohol consumption and the prevention paradox in Brazilhttps://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1360-0443.2011.03567.xRedução de 20% no consumo de álcool pode salvar uma vida por hora no Brasilhttps://www.vitalstrategies.org/reducao-de-20-no-consumo-de-alcool-pode-salvar-uma-vida-por-hora-no-brasilNaruhodo #371 - Qual o impacto do alcoolismo nos dias de hoje? - Parte 1 de 2https://www.youtube.com/watch?v=JAIjJ6E8ZHkNaruhodo #372 - Qual o impacto do alcoolismo nos dias de hoje? - Parte 2 de 2https://www.youtube.com/watch?v=ZRwC2GQevIoNaruhodo #134 - Bebida alcoólica aumenta a longevidade mais que exercício físico?https://www.youtube.com/watch?v=r0mvpl1hLgcNaruhodo #108 - Bebida alcoólica ajuda a falar melhor uma língua estrangeira? https://www.youtube.com/watch?v=GPNIUjgqHPoNaruhodo #31 - Misturar bebidas alcoólicas piora a ressaca?https://www.youtube.com/watch?v=tA3OJmEjXMYNaruhodo #339 - Por que as coisas parecem girar quando estamos bêbados? https://www.youtube.com/watch?v=YmK1Yq0mwW8Naruhodo #419 - Maconha faz mal? - Parte 1 de 2 https://www.youtube.com/watch?v=cvLTh2bKPiQNaruhodo #420 - Maconha faz mal? - Parte 2 de 2https://www.youtube.com/watch?v=F7wVcGvpoGANaruhodo #207 - Vape e cigarro eletrônico são seguros?https://www.youtube.com/watch?v=Raa9CUrIFbsNaruhodo #432 - O uso de cigarros eletrônicos é um problema de saúde pública?https://www.youtube.com/watch?v=XCiHLKVWDVQNaruhodo #328 - Existem "gatilhos mentais"?https://www.youtube.com/watch?v=fxBQJlin8Z4Naruhodo #390 - Fazer compras para si mesma melhora o humor?https://www.youtube.com/watch?v=k98xTfw9gTsNaruhodo #155 - Tomar decisões cansa o nosso cérebro?https://www.youtube.com/watch?v=tqEfVCT4dGoNaruhodo #407 - Existe razão sem emoção?https://www.youtube.com/watch?v=qUxluRrHV3ENaruhodo #445 - Por que temos mais medo de tubarões que de vacas? https://www.youtube.com/watch?v=QMR0x1Qu2BcNaruhodo #291 - Por que preferimos certas marcas a outras? https://www.youtube.com/watch?v=ho78PbF8LJ0Naruhodo #208 - Qual o efeito da publicidade sobre as crianças? - Parte 1 de 2https://www.youtube.com/watch?v=E2s-p8D0MTcNaruhodo #209 - Qual o efeito da publicidade sobre as crianças? - Parte 2 de 2https://www.youtube.com/watch?v=gS3Sc21lEZUNaruhodo #299 - Como buscar fontes confiáveis sobre coisas que nos interessam? https://www.youtube.com/watch?v=_uQCEsN8YOwNaruhodo Entrevista #45: Malu Formigonihttps://www.youtube.com/watch?v=muWIFxLU3xc*APOIE O NARUHODO!O Altay e eu temos duas mensagens pra você.A primeira é: muito, muito obrigado pela sua audiência. Sem ela, o Naruhodo sequer teria sentido de existir. Você nos ajuda demais não só quando ouve, mas também quando espalha episódios para familiares, amigos - e, por que não?, inimigos.A segunda mensagem é: existe uma outra forma de apoiar o Naruhodo, a ciência e o pensamento científico - apoiando financeiramente o nosso projeto de podcast semanal independente, que só descansa no recesso do fim de ano.Manter o Naruhodo tem custos e despesas: servidores, domínio, pesquisa, produção, edição, atendimento, tempo... Enfim, muitas coisas para cobrir - e, algumas delas, em dólar.A gente sabe que nem todo mundo pode apoiar financeiramente. E tá tudo bem. Tente mandar um episódio para alguém que você conhece e acha que vai gostar.A gente sabe que alguns podem, mas não mensalmente. E tá tudo bem também. Você pode apoiar quando puder e cancelar quando quiser. O apoio mínimo é de 15 reais e pode ser feito pela plataforma ORELO ou pela plataforma APOIA-SE. Para quem está fora do Brasil, temos até a plataforma PATREON.É isso, gente. Estamos enfrentando um momento importante e você pode ajudar a combater o negacionismo e manter a chama da ciência acesa. Então, fica aqui o nosso convite: apóie o Naruhodo como puder.bit.ly/naruhodo-no-orelo
Na série de conversas descontraídas com cientistas, chegou a vez do Sociólogo e Doutor em Sociologia, sumidade internacionalmente reconhecida das Ciências Sociais, Professor Sergio Adorno. Só vem!>> OUÇA (124min 26s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*Sergio Franca Adorno de Abreu é graduado em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (1974), Doutorado em Sociologia pela Universidade de São Paulo (1984), Pós-Doutorado pelo Centre de Recherches Sociologiques sur le Droit et les Institutions Pénales, CESDIP, França (1994-1995).Atualmente é:- Professor Titular em Sociologia da FFLCH- Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo- Coordenador Científico do Núcleo de Estudos da Violência - USP (1990-atual)- Presidente da ANDHEP- Associação Nacional de Direitos Humanos- Pesquisa e Pós-Graduação (2002-2008)- Representante de Área de Ciências Humanas / Sociologia e Membro do Conselho Técnico-Científico da CAPES- Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (2004-2009)- Consultor do CSP- Cadernos de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz- Comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico, pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (2008)- Membro do Conselho Consultivo da Revista Análise Social, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa- Presidente do Conselho Editorial da Revista USP (2010-2015)- Membro do Conselho Consultivo da Revista "Passagens: Revista Internacional de História Política e Cultura Jurídica", do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense- Membro do Comitê Científico da Revista ANPG: Ciência, Tecnologia e Políticas Educacionais, periódico científico institucional da ANPG- Associação Nacional de Pós-Graduandos- Responsável pela Cátedra UNESCO de Educação para a Paz, Direitos Humanos, Democracia e Tolerância- Membro Titular da Academia Brasileira de Ciências, area de Humanidades, a partir de 01/01/23- Coordenador Científico do Projeto CEPID/FAPESP USP Building Democracy Daily: Human Righs, Violence and Institutional Trust (2013-2018).Tem larga experiência na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia Política, atuando principalmente nos seguintes temas: violência, direitos humanos, criminalidade urbana, controle social e conflitos sociais.Lattes: http://lattes.cnpq.br/7184462150034623*APOIE O NARUHODO!O Altay e eu temos duas mensagens pra você.A primeira é: muito, muito obrigado pela sua audiência. Sem ela, o Naruhodo sequer teria sentido de existir. Você nos ajuda demais não só quando ouve, mas também quando espalha episódios para familiares, amigos - e, por que não?, inimigos.A segunda mensagem é: existe uma outra forma de apoiar o Naruhodo, a ciência e o pensamento científico - apoiando financeiramente o nosso projeto de podcast semanal independente, que só descansa no recesso do fim de ano.Manter o Naruhodo tem custos e despesas: servidores, domínio, pesquisa, produção, edição, atendimento, tempo... Enfim, muitas coisas para cobrir - e, algumas delas, em dólar.A gente sabe que nem todo mundo pode apoiar financeiramente. E tá tudo bem. Tente mandar um episódio para alguém que você conhece e acha que vai gostar.A gente sabe que alguns podem, mas não mensalmente. E tá tudo bem também. Você pode apoiar quando puder e cancelar quando quiser. O apoio mínimo é de 15 reais e pode ser feito pela plataforma ORELO ou pela plataforma APOIA-SE. Para quem está fora do Brasil, temos até a plataforma PATREON.É isso, gente. Estamos enfrentando um momento importante e você pode ajudar a combater o negacionismo e manter a chama da ciência acesa. Então, fica aqui o nosso convite: apóie o Naruhodo como puder.bit.ly/naruhodo-no-orelo
Na década de 1960, Stanley Milgram conduziu um estudo psicológico notório sobre obediência à autoridade - visto, atualmente, como um experimento repleto de problemas éticos. Como foi esse experimento? Ele continua válido hoje?Confira o papo entre o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.>> OUÇA (58min 55s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*APOIO: INSIDERIlustríssima ouvinte, ilustríssimo ouvinte do Naruhodo, neste momento INSIDER, vou dar uma opinião polêmica.Preparado? Então, toma essa: calças jeans são desconfortáveis.Eu usei calças jeans por anos a fio. Mesmo sentindo desconforto. Aquele tecido grosso, pouco maleável e que retém muito calor.Porque eu sempre achei calça social muito coxinha - não combinava comigo.Mas os meus problemas acabaram. Eu conheci a Calça FutureForm da INSIDER.Ela é o meio-termo perfeito: visual elegante, conforto real, com bolso funcional e tecido que não precisa passar. Tem conforto de moletom e cara de calça de sair. Vai do trabalho ao rolê sem trocar de roupa.É ou não é a calça ideal?Então fica aqui meu convite: experimente INSIDER e aproveite o desconto de 15% para ouvintes do NARUHODO.Para isso, o jeito mais fácil é usar o endereço: creators.insiderstore.com.br/NARUHODO - o cupom NARUHODO será aplicado automaticamente no carrinho.INSIDER: inteligência em cada escolha. #InsiderStore*REFERÊNCIASObedience to Autority - Milgramhttps://www.psicopolis.com/psicopedia/boxpdf/milgram2.pdfThe Perils of Obediencehttps://bxscience.edu/ourpages/auto/2013/2/7/66623602/Milgram-Obedience.pdfRevisitando Milgram:https://content.myconnectsuite.com/api/documents/ea54446ef72741eeba17f1d994f16829.pdfBehaviorism's Impact on Advertising: Then and Nowhttps://digitalcommons.unl.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1042&context=journalismdiss#:~:text=In%201913%2C%20John%20B.,(Buckley%2C%201982%2C%20p.John B. Watson at J. Walter Thompson: The Legitimation of "Science" in Advertising https://www.jstor.org/stable/4188763Stanley Milgram papershttps://archives.yale.edu/repositories/12/resources/4865An Experimental Study of the Small World Problem https://www.jstor.org/stable/2786545?origin=crossrefA banalidade do mal entre o direito e a internet: o discurso de ódio a partir de uma releitura arendtiana nas redes de relacionamento socialhttps://repositorio.ufmg.br/handle/1843/47862Eichmann in Jerusalem: A Report on the Banality of Evilhttps://archive.org/details/arendt-hannah-eichmann-in-jerusalemZona de Interessehttps://www.adorocinema.com/filmes/filme-266159/Naruhodo #137 - O experimento da prisão de Stanford é uma fraude?https://www.youtube.com/watch?v=pyTbX9jmMWMNaruhodo #242 - O experimento do Parque dos Ratos ainda é válido?https://www.youtube.com/watch?v=rBI0twj0wD4Naruhodo #272 - Quais são os grandes desafios da psicologia no Brasil?https://www.youtube.com/watch?v=Kxt23k6HCa0Naruhodo #304 - Como saber se uma pesquisa científica foi feita de forma ética?https://www.youtube.com/watch?v=Q-qrIWD_x2UNaruhodo #387 - Somos bons (ou maus) por natureza? - Parte 1 de 2https://www.youtube.com/watch?v=Fx37e0PUgY4Naruhodo #388 - Somos bons (ou maus) por natureza? - Parte 2 de 2https://www.youtube.com/watch?v=xwAEaMyfm0Q*APOIE O NARUHODO!O Altay e eu temos duas mensagens pra você.A primeira é: muito, muito obrigado pela sua audiência. Sem ela, o Naruhodo sequer teria sentido de existir. Você nos ajuda demais não só quando ouve, mas também quando espalha episódios para familiares, amigos - e, por que não?, inimigos.A segunda mensagem é: existe uma outra forma de apoiar o Naruhodo, a ciência e o pensamento científico - apoiando financeiramente o nosso projeto de podcast semanal independente, que só descansa no recesso do fim de ano.Manter o Naruhodo tem custos e despesas: servidores, domínio, pesquisa, produção, edição, atendimento, tempo... Enfim, muitas coisas para cobrir - e, algumas delas, em dólar.A gente sabe que nem todo mundo pode apoiar financeiramente. E tá tudo bem. Tente mandar um episódio para alguém que você conhece e acha que vai gostar.A gente sabe que alguns podem, mas não mensalmente. E tá tudo bem também. Você pode apoiar quando puder e cancelar quando quiser. O apoio mínimo é de 15 reais e pode ser feito pela plataforma ORELO ou pela plataforma APOIA-SE. Para quem está fora do Brasil, temos até a plataforma PATREON.É isso, gente. Estamos enfrentando um momento importante e você pode ajudar a combater o negacionismo e manter a chama da ciência acesa. Então, fica aqui o nosso convite: apóie o Naruhodo como puder.bit.ly/naruhodo-no-orelo
Semana de muitas provas e e movimentações importantes no mercado. Enfim, Remco deixará a Soudal e parte para novos sonhos com a RedBull Bora-Hansgrohe. O que muda na carreira do ciclista e o impacto disso nas movimentações do mercado? Roglic será que fica? E o Ayuso?Chegue junto com seu programa de notícias do ciclismo. Com Ana Lidia Borba, Leandro Bittar e Nicolas Sessler.
O Quarteto Fantástico ganha uma nova chance nos cinemas, desta vez com uma produção da própria Marvel Studios. Será que nesta quinta tentativa a equipe conseguiu mostrar por que é fantástica? Para falar do Quarteto, o quarteto original do Confins do Universo se reuniu para comentar o novo longa-metragem, os pontos positivos e negativos, como […] O post Confins do Universo 230 – Quarteto (enfim) Fantástico! apareceu primeiro em UNIVERSO HQ.
Na série de conversas descontraídas com cientistas, chegou a vez do Médico Neurologista, Mestre e Doutor em Ciências, certificado internacionalmente pela Academia Americana de Medicina do Estilo de Vida, Fabiano Moulin.Só vem!>> OUÇA (89min 32s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*Fabiano Moulin de Moraes é Médico pela Universidade Federal do Espirito Santo (UFES) e Neurologista formado pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM).É Mestre e Doutor e Pós Doutorando em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM). Atua como Médico Assistente do Departamento de Neurologia na Universidade Federal de São Paulo (TAE-UNIFESP/EPM).Foi Preceptor Médico da Residência de Neurologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM).É especialista em Neurologia Cognitiva e do Comportamento, Membro Titular da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) e Orientador da Pós Graduação do Departamento de Neurologia da Universidade Federal de São Paulo.É certificado internacionalmente pela Academia Americana de Medicina do Estilo de Vida.Lattes: http://lattes.cnpq.br/4973782522392836*APOIE O NARUHODO!O Altay e eu temos duas mensagens pra você.A primeira é: muito, muito obrigado pela sua audiência. Sem ela, o Naruhodo sequer teria sentido de existir. Você nos ajuda demais não só quando ouve, mas também quando espalha episódios para familiares, amigos - e, por que não?, inimigos.A segunda mensagem é: existe uma outra forma de apoiar o Naruhodo, a ciência e o pensamento científico - apoiando financeiramente o nosso projeto de podcast semanal independente, que só descansa no recesso do fim de ano.Manter o Naruhodo tem custos e despesas: servidores, domínio, pesquisa, produção, edição, atendimento, tempo... Enfim, muitas coisas para cobrir - e, algumas delas, em dólar.A gente sabe que nem todo mundo pode apoiar financeiramente. E tá tudo bem. Tente mandar um episódio para alguém que você conhece e acha que vai gostar.A gente sabe que alguns podem, mas não mensalmente. E tá tudo bem também. Você pode apoiar quando puder e cancelar quando quiser. O apoio mínimo é de 15 reais e pode ser feito pela plataforma ORELO ou pela plataforma APOIA-SE. Para quem está fora do Brasil, temos até a plataforma PATREON.É isso, gente. Estamos enfrentando um momento importante e você pode ajudar a combater o negacionismo e manter a chama da ciência acesa. Então, fica aqui o nosso convite: apóie o Naruhodo como puder.bit.ly/naruhodo-no-orelo
Edgard Maciel de Sá, Cauê Rademaker, Phill e Marcello Neves analisam o desempenho contra o Internacional, as boas partidas de Everaldo e Serna, além da negociação pela volta de Nino. DÁ O PLAY!
Este episódio tem papel duplo: prestar utilidade pública e reforçar a campanha #TodosPeloPirulla - participe você também, contribuindo para a recuperação do amigo, divulgador científico e youtuber Pirulla: vakinha.com.br/vaquinha/pirullaConfira o papo entre o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.>> OUÇA (59min 59s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br* APOIO: NORDVPNSe você escuta o Naruhodo há algum tempo, sabe que eu trabalho muito remotamente.Isso quer dizer que eu acabo usando muitos wifis públicos. Ou mesmo wifis privados, mas sobre os quais eu não tenho controle. E isso expõe dados meus, tais como senhas, números de cartão de crédito… E até mesmo minha privacidade sobre por onde eu estou navegando.Também quer dizer que, em algumas ocasiões, eu estou num país em que eu não posso acessar o conteúdo que está hospedado em outro país, por algum tipo de restrição técnica.Ou seja: perrengues da vida digital.É pra esses momentos todos que eu uso uma VPN, um serviço que protege sua conexão com a Internet.Mas não qualquer VPN: eu uso a NordVPN. Ela é fácil de instalar. fácil de usar e eu já confio por experiência própria.Por isso te convido a experimentar também a NordVPN com um desconto especial para ouvintes Naruhodo - e, se não ficar satisfeito, pode pedir seu reembolso garantido de 30 dias.É só acessar: https://nordvpn.com/naruhodoNordVPN, a VPN nº 1 de 2025 segundo a TechRadar.*APOIO: INSIDERIlustríssima ouvinte, ilustríssimo ouvinte do Naruhodo,Chegamos mais uma vez no momento INSIDER. E hoje eu quero compartilhar com você uma experiência pessoal.Eu sou relativamente minimalista em meu guarda-roupas: 70% das minhas peças são pretas, 90% delas são lisas.E meu estilo é bem informal: a roupa que eu uso no dia a dia não é tão diferente assim da roupa pra sair.Por isso a INSIDER combinou tanto comigo: ela me proporciona informalidade com sofisticação.Tecido encorpado e cortes modernos, que trazem um caimento perfeito. Peças que eu não preciso passar, que não marcam, que não ficam com mau cheiro - e, principalmente, peças que duram.Estilo despojado, sim, mas sempre com cara de novo. Minha vida fica mais prática e eu fico mais bem vestido.Então, fica aqui meu convite: experimente INSIDER você também e aproveite o desconto de 15% para ouvintes do NARUHODOPara isso, o jeito mais fácil é usar o endereço: creators.insiderstore.com.br/NARUHODOOu clicar no link da descrição deste episódio: o cupom NARUHODO será aplicado automaticamente no carrinho.INSIDER, inteligência em cada escolha.#InsiderStore*REFERÊNCIASVaquinha do Pirulahttps://www.vakinha.com.br/vaquinha/pirullaPathophysiology of Ischemic Strokehttps://link.springer.com/chapter/10.1007/978-981-10-5804-2_4Effects of aspirin on risk and severity of early recurrent stroke after transient ischaemic attack and ischaemic stroke: time-course analysis of randomised trialshttps://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC5321490/Cryptogenic stroke: time to determine aetiologyhttps://www.jthjournal.org/article/S1538-7836(22)10551-9/fulltextSummary of evidence-based guideline: Periprocedural management of antithrombotic medications in patients with ischemic cerebrovascular diseasehttps://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC3716407/A systematic review and synthesis of global stroke guidelines on behalf of the World Stroke Organizationhttps://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/17474930231156753Dental Management Considerations for the Cardiac Patienthttps://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/scd.70048?casa_token=ttBLDqLWGt0AAAAA%3AO1oMHKDSRIFa3VmyQGU7DdblutxTUbu9ryEvRqBoJLUx8AqJhMBvKcnElH5XY2tE88GU3PdTEp8wEx0tClinical diagnosis of stroke subtypes https://www.uptodate.com/contents/clinical-diagnosis-of-stroke-subtypesWorld Stroke Organization: Global Stroke Fact Sheet 2025https://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/17474930241308142Artificial intelligence in stroke rehabilitation: From acute care to long-term recoveryhttps://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0306452225002180?casa_token=NzPfRaWoZOAAAAAA:GEmB6wj1KbQA8dw79yZOaOAnIy416QI0UpvqQlDrz6cCYDgoT7CQ-xwikHLwD8UkNhLlwLhaf40Air pollution and stroke: Short-term exposure's varying effects on stroke subtypeshttps://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0147651325006323Hyperacute stroke care–What's new?https://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/17474930251348387?casa_token=hH0neB-v_E0AAAAA%3A6C706lwrzHGSeV8xAdAUMNudTMYecSZUOVTxCCKUpUfGN0pv7mezUIUcprlNfTQ8JirCLmi7CKlPDgAdvances in Epidemiology, Outcomes, and Population Science in 2024https://www.ahajournals.org/doi/abs/10.1161/STROKEAHA.125.049886Chain mediating effect of frailty and depression between nutrition and quality of life in elderly stroke patients https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/13548506.2025.2502843Telemedicine and Post-Acute Care Demands: Evidence from Stroke Patientshttps://aisel.aisnet.org/pacis2025/ishealthcare/ishealthcare/17/The global prevalence of oropharyngeal dysphagia in different populations: a systematic review and meta-analysishttps://link.springer.com/article/10.1186/s12967-022-03380-0Stroke–heart syndrome: clinical presentation and underlying mechanismshttps://www.thelancet.com/journals/laneur/article/PIIS1474-4422(18)30336-3/abstractBrain–heart interaction after acute ischemic strokehttps://link.springer.com/article/10.1186/s13054-020-02885-8Stroke-Heart Syndrome: Incidence and Clinical Outcomes of Cardiac Complications Following Strokehttps://www.ahajournals.org/doi/full/10.1161/STROKEAHA.121.037316Impact of OSA on cardiovascular events after coronary artery bypass surgeryhttps://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25612013/Sleep apnea prevalence and severity after coronary revascularization versus no intervention: a systematic review & meta-analysishttps://link.springer.com/article/10.1007/s11325-024-03164-4Obstructive Sleep Apnea and Outcomes in Cardiac Surgery: A Systematic Review with Meta-Analytic Synthesis (PROSPERO CRD420251049574)https://www.mdpi.com/2227-9059/13/7/1579Guidelines for the Prevention of Stroke in Women A Statement for Healthcare Professionals From the American Heart Association/American Stroke Associationhttps://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC10152977/Clipe da Música Prevenção Contra o AVC 2017https://www.youtube.com/watch?v=F1GjcMJTdeQNaruhodo #236 - Por que temos dor de cabeça?https://www.youtube.com/watch?v=q8FtXVlSz1INaruhodo #264 - Por que é importante conhecer nosso colesterol?https://www.youtube.com/watch?v=5D3ezsGM_5sNaruhodo #256 - Por que roncamos?https://www.youtube.com/watch?v=SfJH_F2GsI4Naruhodo #162 - Por que acontece o nocaute?https://www.youtube.com/watch?v=_UmiDEjZmfcNaruhodo #163 - O que a anestesia desliga no nosso corpo?https://www.youtube.com/watch?v=6IoMagNybTINaruhodo #217 - Por que algumas pessoas tremem?https://www.youtube.com/watch?v=K7KLyBBnK_Q*APOIE O NARUHODO!O Altay e eu temos duas mensagens pra você.A primeira é: muito, muito obrigado pela sua audiência. Sem ela, o Naruhodo sequer teria sentido de existir. Você nos ajuda demais não só quando ouve, mas também quando espalha episódios para familiares, amigos - e, por que não?, inimigos.A segunda mensagem é: existe uma outra forma de apoiar o Naruhodo, a ciência e o pensamento científico - apoiando financeiramente o nosso projeto de podcast semanal independente, que só descansa no recesso do fim de ano.Manter o Naruhodo tem custos e despesas: servidores, domínio, pesquisa, produção, edição, atendimento, tempo... Enfim, muitas coisas para cobrir - e, algumas delas, em dólar.A gente sabe que nem todo mundo pode apoiar financeiramente. E tá tudo bem. Tente mandar um episódio para alguém que você conhece e acha que vai gostar.A gente sabe que alguns podem, mas não mensalmente. E tá tudo bem também. Você pode apoiar quando puder e cancelar quando quiser. O apoio mínimo é de 15 reais e pode ser feito pela plataforma ORELO ou pela plataforma APOIA-SE. Para quem está fora do Brasil, temos até a plataforma PATREON.É isso, gente. Estamos enfrentando um momento importante e você pode ajudar a combater o negacionismo e manter a chama da ciência acesa. Então, fica aqui o nosso convite: apóie o Naruhodo como puder.bit.ly/naruhodo-no-orelo
Na série de conversas descontraídas com cientistas, chegou a vez da Professora Pesquisadora, Mestra em Ciências Contábeis e Doutora em Ciências, Bianca Checon.Só vem!>> OUÇA (95min 54s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*Bianca Quirantes Checon é professora pesquisadora extracarreira (Turno Parcial 12h; "TP-12") na Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (EAESP FGV).É doutora em Ciências (2018; área de concentração: Controladoria e Contabilidade) pela Universidade de São Paulo, com período sanduíche na Fox School of Business (Filadelfia, EUA), e tem pós doutorado pela University of North Carolina, UNC, EUA.É também mestra (2013; área de concentração: Controladoria e Contabilidade) e bacharela (2010) em Ciências Contábeis pela Universidade de São Paulo.Interesses de pesquisa e atuação incluem: Contabilidade financeira; Análise de demonstrações contábeis; Formato de apresentação de informações contábeis; Vieses cognitivos; Julgamento, tomada de decisão e escolha em investimentos; informações ESG.Lattes: http://lattes.cnpq.br/4298885566735501*APOIE O NARUHODO!O Altay e eu temos duas mensagens pra você.A primeira é: muito, muito obrigado pela sua audiência. Sem ela, o Naruhodo sequer teria sentido de existir. Você nos ajuda demais não só quando ouve, mas também quando espalha episódios para familiares, amigos - e, por que não?, inimigos.A segunda mensagem é: existe uma outra forma de apoiar o Naruhodo, a ciência e o pensamento científico - apoiando financeiramente o nosso projeto de podcast semanal independente, que só descansa no recesso do fim de ano.Manter o Naruhodo tem custos e despesas: servidores, domínio, pesquisa, produção, edição, atendimento, tempo... Enfim, muitas coisas para cobrir - e, algumas delas, em dólar.A gente sabe que nem todo mundo pode apoiar financeiramente. E tá tudo bem. Tente mandar um episódio para alguém que você conhece e acha que vai gostar.A gente sabe que alguns podem, mas não mensalmente. E tá tudo bem também. Você pode apoiar quando puder e cancelar quando quiser. O apoio mínimo é de 15 reais e pode ser feito pela plataforma ORELO ou pela plataforma APOIA-SE. Para quem está fora do Brasil, temos até a plataforma PATREON.É isso, gente. Estamos enfrentando um momento importante e você pode ajudar a combater o negacionismo e manter a chama da ciência acesa. Então, fica aqui o nosso convite: apóie o Naruhodo como puder.bit.ly/naruhodo-no-orelo
Você talvez conheça a história: uma pessoa nasce num ambiente pobre e, por uma série de circunstâncias, ascende economicamente, e tem acesso a lugares e pessoas diferentes - mas ela não se sente pertencendo a aqueles lugares, e também não mais ao ambiente de origem. O que a ciência tem a dizer sobre isso?Confira o papo entre o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.>> OUÇA (58min 11s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*APOIO: INSIDERIlustríssima ouvinte, ilustríssimo ouvinte do Naruhodo,Chegamos mais uma vez no momento INSIDER. E hoje eu quero compartilhar com você uma experiência pessoal.Eu sou relativamente minimalista em meu guarda-roupas: 70% das minhas peças são pretas, 90% delas são lisas.E meu estilo é bem informal: a roupa que eu uso no dia a dia não é tão diferente assim da roupa pra sair.Por isso a INSIDER combinou tanto comigo: ela me proporciona informalidade com sofisticação.Tecido encorpado e cortes modernos, que trazem um caimento perfeito. Peças que eu não preciso passar, que não marcam, que não ficam com mau cheiro - e, principalmente, peças que duram.Estilo despojado, sim, mas sempre com cara de novo. Minha vida fica mais prática e eu fico mais bem vestido.Então, fica aqui meu convite: experimente INSIDER você também e aproveite o desconto de 15% para ouvintes do NARUHODOPara isso, o jeito mais fácil é usar o endereço: creators.insiderstore.com.br/NARUHODOOu clicar no link da descrição deste episódio: o cupom NARUHODO será aplicado automaticamente no carrinho.INSIDER: inteligência em cada escolha.#InsiderStore*REFERÊNCIASChildhood poverty and mental health disorders in early adulthood: evidence from a Brazilian cohort studyhttps://link.springer.com/article/10.1007/s00787-021-01923-2PATRIMÓNIOS INDIVIDUAIS DE DISPOSIÇÕES Para uma sociologia à escala individual https://www.proquest.com/docview/1152161389?fromopenview=true&pq-origsite=gscholar&sourcetype=Scholarly%20JournalsOn Both Sides of the Tracks: Social Mobility in Contemporary French Literature by Morgane Cadieu (review)https://muse.jhu.edu/article/953431Peut-on être clinicien de soi? L'exemple d'une introspection sociologique à partir de la figure du transfuge de classe https://hal.science/hal-01658169/Language Learning as Opportunity across the LifeSpan The Transfuge Narrative https://www.taylorfrancis.com/chapters/edit/10.4324/9781315561561-3/language-learning-opportunity-across-lifespan-simon-coffeyOn both sides of the tracks: social mobility in contemporary French literature https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/09639489.2025.2501228Transclasses: A Theory of Social Non-reproduction https://www.amazon.com.br/Transclasses-Theory-Social-Non-reproduction-English-ebook/dp/B0C4ZGW3C2de Gaulejac, V. La névrose de classe. Trajectoire sociale et conflits d'identité suivi d'une lettre d'Annie Ernaux.https://journals.openedition.org/osp/5366?lang=frThis Land Is Minehttps://www.youtube.com/watch?v=8tIdCsMufIY&list=RD8tIdCsMufIY&start_radio=1Pierre Bourdieu: a teoria na práticahttps://www.scielo.br/j/rap/a/3bmWVYMZbNqDzTR4fQDtgRs/#:~:text=O%20conceito%20de%20habitus%20denota,Bourdieu%2C%201984%3A29).Confissão e perdão em Les armoires vides d'Annie Ernauxhttps://periodicos.fclar.unesp.br/lettres/article/download/19814/19153/82221Naruhodo #168 - Japonês é tudo igual?https://www.youtube.com/watch?v=tu1s3JuB_LwNaruhodo #170 - Para conseguir algo basta acreditar ou querer muito?https://www.youtube.com/watch?v=3ln4vHUiFGENaruhodo #373 - Como funciona a carreira de cientista?https://www.youtube.com/watch?v=8ZaQHTb-o4UNaruhodo #316 - Como funciona a publicação de artigos científicos?https://www.youtube.com/watch?v=i1FsPK-bb8kNaruhodo #346 - Programação Neurolinguística (PNL) tem base científica? - Parte 1 de 2https://www.youtube.com/watch?v=p9-iauANzY0Naruhodo #347 - Programação Neurolinguística (PNL) tem base científica? - Parte 2 de 2https://www.youtube.com/watch?v=yggQXOE9lRYNaruhodo #363 - Jejum de dopamina funciona?https://www.youtube.com/watch?v=908qoFZG8rYNaruhodo #387 - Somos bons (ou maus) por natureza? - Parte 1 de 2https://www.youtube.com/watch?v=Fx37e0PUgY4Naruhodo #388 - Somos bons (ou maus) por natureza? - Parte 2 de 2https://www.youtube.com/watch?v=xwAEaMyfm0QNaruhodo #404 - Por que algumas pessoas gostam de terminar as coisas e outras não?https://www.youtube.com/watch?v=pTSZ--4TKMk*APOIE O NARUHODO!O Altay e eu temos duas mensagens pra você.A primeira é: muito, muito obrigado pela sua audiência. Sem ela, o Naruhodo sequer teria sentido de existir. Você nos ajuda demais não só quando ouve, mas também quando espalha episódios para familiares, amigos - e, por que não?, inimigos.A segunda mensagem é: existe uma outra forma de apoiar o Naruhodo, a ciência e o pensamento científico - apoiando financeiramente o nosso projeto de podcast semanal independente, que só descansa no recesso do fim de ano.Manter o Naruhodo tem custos e despesas: servidores, domínio, pesquisa, produção, edição, atendimento, tempo... Enfim, muitas coisas para cobrir - e, algumas delas, em dólar.A gente sabe que nem todo mundo pode apoiar financeiramente. E tá tudo bem. Tente mandar um episódio para alguém que você conhece e acha que vai gostar.A gente sabe que alguns podem, mas não mensalmente. E tá tudo bem também. Você pode apoiar quando puder e cancelar quando quiser. O apoio mínimo é de 15 reais e pode ser feito pela plataforma ORELO ou pela plataforma APOIA-SE. Para quem está fora do Brasil, temos até a plataforma PATREON.É isso, gente. Estamos enfrentando um momento importante e você pode ajudar a combater o negacionismo e manter a chama da ciência acesa. Então, fica aqui o nosso convite: apóie o Naruhodo como puder.bit.ly/naruhodo-no-orelo
Na série de conversas descontraídas com cientistas, chegou a vez da Médica, Doutora e Professora livre docente pelo departamento de Cardiopneumologia da Faculdade de Medicina da USP, Juliana Ferreira.Só vem!>> OUÇA (89min 54s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*Juliana Carvalho Ferreira é graduada em medicina pela Universidade de São Paulo e atualmente é professora livre docente pelo departamento de Cardiopneumologia da Faculdade de Medicina da USP.Fez doutorado "sanduíche" no Massachusetts General Hospital / Harvard Medical School entre 2005 e 2007 e obteve o título de doutora em pneumologia pela Faculdade De Medicina da USP em 2008.Atua como médica da UTI Respiratória do InCor/HCFMUSP, é vice-supervisora da residência médica em pneumologia do InCor e membro suplente da Comissão Coordenadora do Programa de Pós Graduação em Pneumologia da Faculdade de Medicina da USP.Também é médica intensivista da UTI do AC Camargo Cancer Center, e pesquisadora do laboratório de investigação médica da pneumologia da faculdade de medicina da USP (LIM 09).Atualmente, é diretora do curso de capacitação em metodologia científica da American Thoracic Society (ATS- MECOR) na América Latina e presidente da Rede Brasileira de pesquisa em Terapia Intensiva ( BRICNet).Seus principais focos de ensino e pesquisa são ventilação mecânica, interação paciente-ventilador, educação médica e global health.É a primeira ganhadora do Philip Hopewell Prize for Global Respiratory Health Research Award, oferecido para pesquisadores em meio de carreira em países de baixa e média renda, reconhecidos por seu compromisso clínico e de pesquisa pela American Thoracic Society.É Bolsista de produtividade do CNPq Nível 2.Lattes: http://lattes.cnpq.br/5888969497931011*APOIE O NARUHODO!O Altay e eu temos duas mensagens pra você.A primeira é: muito, muito obrigado pela sua audiência. Sem ela, o Naruhodo sequer teria sentido de existir. Você nos ajuda demais não só quando ouve, mas também quando espalha episódios para familiares, amigos - e, por que não?, inimigos.A segunda mensagem é: existe uma outra forma de apoiar o Naruhodo, a ciência e o pensamento científico - apoiando financeiramente o nosso projeto de podcast semanal independente, que só descansa no recesso do fim de ano.Manter o Naruhodo tem custos e despesas: servidores, domínio, pesquisa, produção, edição, atendimento, tempo... Enfim, muitas coisas para cobrir - e, algumas delas, em dólar.A gente sabe que nem todo mundo pode apoiar financeiramente. E tá tudo bem. Tente mandar um episódio para alguém que você conhece e acha que vai gostar.A gente sabe que alguns podem, mas não mensalmente. E tá tudo bem também. Você pode apoiar quando puder e cancelar quando quiser. O apoio mínimo é de 15 reais e pode ser feito pela plataforma ORELO ou pela plataforma APOIA-SE. Para quem está fora do Brasil, temos até a plataforma PATREON.É isso, gente. Estamos enfrentando um momento importante e você pode ajudar a combater o negacionismo e manter a chama da ciência acesa. Então, fica aqui o nosso convite: apóie o Naruhodo como puder.bit.ly/naruhodo-no-orelo
Você tem mais medo de cobras ou de cavalos? Tem mais medo de tubarões ou de vacas? Tem mais medo de viajar de avião ou de ônibus? Por que temos diferentes percepções de risco e como isso impacta nossas vidas?Confira o papo entre o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.>> OUÇA (56min 23s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*REFERÊNCIASSharkshttps://www.ipsos.com/en-us/sharks-half-51-americans-are-absolutely-terrified-them-and-many-38-scared-swim-ocean-because-them'Trust Us and Be Scared: The Changing Nature of Contemporary Risk' (2007)https://www.academia.edu/3791859/Trust_Us_and_Be_Scared_The_Changing_Nature_of_Contemporary_Risk_2007_Dangers, risks and threats: An alternative conceptualization to the catch-all concept of riskhttps://www.academia.edu/37585820/Dangers_risks_and_threats_An_alternative_conceptualization_to_the_catch_all_concept_of_riskFearful distortionshttps://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/000579679290003YThe looming maladaptive style predicts shared variance in anxiety disorder symptoms: further support for a cognitive model of vulnerability to anxietyhttps://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/15533702/Reducing fear to influence policy preferences: An experiment with sharks and beach safety policy optionshttps://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0308597X17302397Preparedness and phobias: A review.https://psycnet.apa.org/record/1987-18924-001Australian and U.S. News Media Portrayal of Sharks and Their Conservationhttps://conbio.onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/j.1523-1739.2012.01952.xInformation Avoidance: Past Perspectives and Future Directionshttps://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/17456916231197668?casa_token=_my1gZ7pbCYAAAAA%3A1FB96R8mpaeOHYms8BcrykMdP-5GxKZgE4kuQMUozY_NciO9koEL_ffuZ88TLfXlQ_CEcczFf3LiEnding The Past: International Law, Intertemporality, and Reparations for Past Wrongshttps://www.cambridge.org/core/journals/german-law-journal/article/ending-the-past-international-law-intertemporality-and-reparations-for-past-wrongs/9EE445F2FADF49A0C0A22164FB00855CThe Role of the Affect and Availability Heuristics in Risk Communicationhttps://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/j.1539-6924.2006.00773.xThe power of numbers in natural hazard communication https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/13669877.2025.2512082?casa_token=R_K58B36UfwAAAAA:pHiki7Lj66t19JWw53l4Z6JJT7p9hbR5WZTqfhGVmJQRaee556f2R9w8vrRfJIfSHxK0KqzFfCoFRisk Perception: Reflections on 40 Years of Researchhttps://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/risa.13599?casa_token=uU7IFghiq_0AAAAA:mWFx9uYkPwq9Rsu5OL974vQsPNLxpcWbZRlE41HiTq2Tb0mPt3AgjO1XZvT-Z1uovr3atc0UPtbtIN0Talk about the Pasthttps://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/17506980251330529?casa_token=RIOOxMruAR8AAAAA%3AMhhZLeFXPAQSN7YfJH5KXr8n2EHhA8TG2FxTd86TNJdhWXXYwg0-zFIJcP7swzjIoB2s4V4nONMaWidespread misperceptions of long-term attitude changehttps://static1.squarespace.com/static/53b44b72e4b056a5b67a4fa1/t/62266e77ee9ae420d7fab9a4/1646685817535/pnas.2107260119.pdfThe illusion of moral declinehttps://www.nature.com/articles/s41586-023-06137-xBiased perceptions of public opinion don't define echo chambers but reveal systematic differences in political awarenesshttps://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0324507Gender, Self-Regulation, and Motivationhttps://www.taylorfrancis.com/chapters/edit/10.4324/9780203831076-14/gender-self-regulation-motivation-judith-meece-jason-painterWhere Does Gender Fit in the Measurement of Self-Control?https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/0093854810369082?casa_token=OTwNB3orA6sAAAAA:R-Fs8c9a5764Cy5Xi97krEXREeERUML2E76NmkpTgXm8AtjIaZV4-Ldd8toh2Nu3hhrcT55Gy-ojNaruhodo #309 - Por que sentimos medo? - Parte 1 de 2https://www.youtube.com/watch?v=xNwl26ZbVD8Naruhodo #310 - Por que sentimos medo? - Parte 2 de 2https://www.youtube.com/watch?v=cqkh5IdfQQMNaruhodo #348 - Sentir medo e ansiedade é algo ruim?https://www.youtube.com/watch?v=u30dN7ACvE4Naruhodo #229 - O medo aumenta a produtividade no trabalho?https://www.youtube.com/watch?v=HladRKLnJ_UNaruhodo #317 - Por que algumas pessoas têm "medo" de buracos?https://www.youtube.com/watch?v=qE_LIxYBX_4Naruhodo #112 - Por que as pessoas têm medo de avião?https://www.youtube.com/watch?v=myfdIxsHgx0&t=53sNaruhodo #114 - Por que pássaros não têm medo de altura?https://www.youtube.com/watch?v=B-9hd04pvgwNaruhodo #226 - Como lidar com epidemias?https://www.youtube.com/watch?v=qZSiU9JLDloNaruhodo #378 - Por que avisos de perigo não são seguidos?https://www.youtube.com/watch?v=lKabJ3lQOHUNaruhodo #433 - Existe amizade entre homens e mulheres? - Parte 1 de 2https://www.youtube.com/watch?v=EFVaBfGaowgNaruhodo #434 - Existe amizade entre homens e mulheres? - Parte 2 de 2https://www.youtube.com/watch?v=H6D1yCni0rcNaruhodo #369 - É mais difícil fazer amigos quando envelhecemos?https://www.youtube.com/watch?v=e7yl-9-T6xcNaruhodo #218 - Existe a tal "sorte de principiante"?https://www.youtube.com/watch?v=WOWxol6g4kcNaruhodo #262 - Por que damos mais atenção às notícias ruins?https://www.youtube.com/watch?v=umjcdvz3jeoNaruhodo #280 - Por que as pessoas compartilham fake news?https://www.youtube.com/watch?v=-4N8SSKiUsUNaruhodo #324 - Por que sentimos nostalgia?https://www.youtube.com/watch?v=UHajyH8RFSANaruhodo #360 - O que é e como lidar com o bullying?https://www.youtube.com/watch?v=vyTcYk6f-bA*APOIE O NARUHODO!O Altay e eu temos duas mensagens pra você.A primeira é: muito, muito obrigado pela sua audiência. Sem ela, o Naruhodo sequer teria sentido de existir. Você nos ajuda demais não só quando ouve, mas também quando espalha episódios para familiares, amigos - e, por que não?, inimigos.A segunda mensagem é: existe uma outra forma de apoiar o Naruhodo, a ciência e o pensamento científico - apoiando financeiramente o nosso projeto de podcast semanal independente, que só descansa no recesso do fim de ano.Manter o Naruhodo tem custos e despesas: servidores, domínio, pesquisa, produção, edição, atendimento, tempo... Enfim, muitas coisas para cobrir - e, algumas delas, em dólar.A gente sabe que nem todo mundo pode apoiar financeiramente. E tá tudo bem. Tente mandar um episódio para alguém que você conhece e acha que vai gostar.A gente sabe que alguns podem, mas não mensalmente. E tá tudo bem também. Você pode apoiar quando puder e cancelar quando quiser. O apoio mínimo é de 15 reais e pode ser feito pela plataforma ORELO ou pela plataforma APOIA-SE. 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