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O ex-presidente Nicolas Sarkozy se envolveu num enredo rocambolesco: corrupção, dinheiro sujo vindo da Líbia e até uma guerra vista como queima de arquivo. Sua condenação é justa. O risco é que casos assim alimentem o descrédito da política e o moralismo. Thomás Zicman de Barros, analista político Nicolas Sarkozy foi condenado — e por organização criminosa. Não é o primeiro ex-presidente francês a ser sentenciado, mas é o primeiro a receber pena de prisão efetiva: cinco anos, parte deles em regime fechado. Ele se diz perseguido e pode apelar, mas a Justiça decidiu que, como reincidente, deve começar a cumprir a pena já. O caso, com elementos extraordinários, nos faz pensar para além da França, sobre o papel da moral e do moralismo na política. Mas comecemos pela condenação de Sarkozy. O caso é rocambolesco, quase inacreditável. Se um roteirista apresentasse esse script a um produtor, seria rejeitado por falta de verossimilhança. Sarkozy, então ministro do Interior em 2005 e 2006 — um ministro que se dizia implacável contra o crime, defensor de penas pesadas e crítico do “laxismo” judicial — preparava sua candidatura presidencial. Para financiá-la, enviou seu chefe de gabinete e amigo próximo, Claude Guéant, a captar fundos irregulares. O que no Brasil chamaríamos de “caixa dois”. Até aí, infelizmente, nada fora do comum. A narrativa muda de tom quando vemos onde o colaborador de Sarkozy foi buscar o dinheiro: em Trípoli, capital da Líbia, e não com qualquer figura. Ele procurou Abdallah Senoussi, genro e braço direito do “Guia da Revolução”: Muammar Kadafi. Não era apenas um genro qualquer. Senoussi era chefe dos serviços secretos militares e um dos responsáveis pelo atentado ao voo UTA 772, que ligava Brazzaville, na República do Congo, a Paris, com escala em N'Djamena, no Chade. Em dezembro de 1989, o avião explodiu em pleno ar, matando 170 pessoas — entre elas, 54 franceses. Recapitulando: o futuro presidente da França mandou buscar recursos para sua campanha junto a um regime excêntrico, marcado por ligações com terrorismo. Em troca, Sarkozy teria prometido favorecer a reabilitação da Líbia no concerto das nações. Catorze anos de apurações Catorze anos de apurações comprovaram que valores foram transferidos em malas, intermediadas pelo empresário franco-libanês Ziad Takieddine. O montante exato é incerto: Takieddine fala em cerca de € 5 milhões, e documentos líbios mencionam até € 50 milhões. Seja como for, foi um mau investimento para o coronel Kadhafi. Ainda não sabemos quando a relação azedou, mas é certo que Sarkozy esteve entre os líderes que, em 2011, conduziram os bombardeios da OTAN contra a Líbia durante a chamada “Primavera Árabe”, ajudando a derrubar o regime e matar o chefe beduíno. Não cabe aqui reconstituir cada detalhe do processo. Estas crônicas não buscam apenas narrar fatos, mas também propor análise. E a primeira chave para essa análise está na reação pública: para muitos cidadãos, a condenação de um ex-presidente reforça o descrédito da política. Myriam Revault-d'Allonnes — minha orientadora à época do mestrado — discutiu esse risco com grande lucidez em um livro que já traz no título a pergunta-chave: Devemos moralizar a política? (Doit-on moraliser la politique?, publicado pelas edições Bayard, 2002). Revault-d'Allonnes defende que a corrupção deve ser combatida por uma Justiça independente, mas alerta para os riscos de transformar a política em uma cruzada moral — o que, paradoxalmente, acabaria por corroê-la. O moralismo anticorrupção abre espaço para o que ela chama de “despotismo moral”, que destrói não a corrupção, mas a própria política enquanto espaço legítimo de disputa entre desejos. Pânico moral Não por acaso, a extrema direita sempre soube transformar o moralismo em pânico moral: um dispositivo que pinta os adversários como ladrões, parasitas ou obscenos e promete a ilusão de uma sociedade purificada pela virtude. No fundo, é disso que se trata quando alguns falam de “polarização”. Longe de ser simples disputa entre polos legítimos, ela é fruto da radicalização da extrema direita, que nega a pluralidade e transforma o adversário em inimigo infrequentável. O debate público deixa então de ser confronto entre perspectivas diferentes e passa a opor, de um lado, quem busca calar as demais vozes e, de outro, quem ainda luta por preservar uma sociedade aberta, plural e inclusiva. No Brasil, a pauta da moralidade sempre teve peso e volta agora ao centro do debate. O cenário, no entanto, mudou: fragilizada por processos judiciais e alianças com redes corruptas, a extrema direita perdeu fôlego em seu próprio terreno, e o discurso anticorrupção passou a ser impulsionado também pela esquerda. Isso pode ser útil não apenas para expor privilégios e esquemas ilícitos, mas também para enfrentar a extrema direita em sua ofensiva contra a democracia. O risco, porém, é reproduzir a gramática da pureza. O desafio é construir antagonismos claros contra os corruptos e contra a extrema direita — inclusive recorrendo a estratégias “populistas” em seu sentido original, de mobilização do povo contra aqueles que o calam — mas sem reduzir a política ao moralismo. No fim, a trajetória de Sarkozy — marcada pelo surreal caso de corrupção e pelo descrédito da política que reforçou — é também um lembrete: quando a política se deixa capturar pelo moralismo, não é a corrupção que desaparece. É a própria democracia.
Recebi essa mensagem de uma seguidora mas que reflete uma dúvida muito comum de muitos pais: Como lidar com as recomendações dos pediatras? Devemos seguir fielmente ou podemos buscar mais informações?Os temas mais delicados costumam ser cama compartilhada, o modelo de introdução alimentar, desfralde e até sobre o comportamento infantil. Pode ser que a minha resposta seja meio polêmica, por isso quero convidar você a assistir e deixar nos comentários o que pensa a respeito ou se já passou por situações parecidas. Ah, confira também meus jogos e livros:https://linktr.ee/paizinholivrosejogos=========================Para conhecer mais do meu trabalho, clica aquihttp://paizinho.link/links==CRÉDITOS==Direção: Hugo BenchimolEdição e Pós-Produção: Tatiana TrindadeRevisão: Evelyn Martins#podcast #adolescer #paternidade #maternidade #infancia #cuidadoscomobebe #cosleeping
POR QUE DEVEMOS ORAR | Pregações - Pr. Pedro Medina by Pr. Pedro Medina
Sermão para o XV Domingo depois de PentecostesPadre Marcos Mattke, IBP.21/09/2025Capela Nossa Senhora das Dores, Brasília.
Episódio do dia 23/09/2025, com o tema " Como devemos entender a eleição?" Apresentação: Itamir Neves, André Castilho e Renata Burjato. Pergunta do dia: O QUE A BIBLIA DIZ SOBRE ELEITOS, ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO? Redes Sociais Instagram: @rtmbrasil@itabeti@acastilhortm Site: www.rtmbrasil.org.br WhatsApp da RTM - (11) 97418-1456See omnystudio.com/listener for privacy information.
Portugal tem das mais baixas taxas de associativismo na Europa. Há estudos europeus que também colocam o país abaixo da média europeia em prática de voluntariado. Apesar de tudo, mecanismos como os orçamentos participativos generalizaram-se pelo país ao longo dos últimos vinte anos. Será que há um «problema português» em matéria de participação cívica? Devemos começar a olhar para a qualidade da intervenção cidadã mais do que para a quantidade?Os convidados desta semana são José Carlos Mota, professor na Universidade de Aveiro e autor do ensaio «A Participação Cívica em Portugal», editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, e Nelson Dias, coordenador da Rede de Autarquias Participativas.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
Portugal tem das mais baixas taxas de associativismo na Europa. Há estudos europeus que colocam Portugal também abaixo da média europeia em prática de voluntariado. Apesar de tudo, mecanismos como os orçamentos participativos generalizaram-se pelo país ao longo dos últimos vinte anos. Será que há um “problema português” em matéria de participação cívica? Devemos começar a olhar para a qualidade da intervenção cidadã mais do que para a quantidade? Os convidados do “Da Capa à Contracapa” desta semana são José Carlos Mota, professor na Universidade de Aveiro e autor do ensaio “ A participação cívica em Portugal”, editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, e Nelson Dias, coordenador da Rede de Autarquias Participativas.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalPerca bens e familiaresLembrai-vos, porém, dos dias anteriores, em que, depois de iluminados, sustentastes grande luta e sofrimentos; ora expostos como em espetáculo, tanto de opróbrio quanto de tribulações, ora tornando-vos co-participantes com aqueles que desse modo foram tratados. Porque não somente vos compadecestes dos encarcerados, como também aceitastes com alegria o espólio dos vossos bens, tendo ciência de possuirdes vós mesmos patrimônio superior e durável. Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão. (Hebreus 10.32-35)Os cristãos em Hebreus 10.32-35 obtiveram o direito de nos ensinar sobre o amor custoso.A situação parece ser esta: Nos primeiros dias da sua conversão, alguns deles foram presos por causa da fé. Outros foram confrontados com uma escolha difícil: Devemos seguir em secreto e ficar “seguros”, ou devemos visitar nossos irmãos e irmãs na prisão e arriscar nossas vidas e bens? Eles escolheram o caminho do amor e aceitaram o custo.“Porque não somente vos compadecestes dos encarcerados, como também aceitastes com alegria o espólio dos vossos bens”.Mas eles foram perdedores? Não. Eles perderam bens e ganharam alegria! Eles aceitaram alegremente a perda.Em certo sentido, eles negaram a si mesmos. Mas em outro, eles não o fizeram. Eles escolheram o caminho da alegria. Evidentemente, esses cristãos foram motivados para o ministério da prisão do mesmo modo que os macedônios (de 2 Coríntios 8.1-9) foram motivados para ajudar os pobres. Sua alegria em Deus transbordou em amor pelos outros.Eles olharam para as suas próprias vidas e disseram: “Porque a tua graça é melhor do que a vida” (veja o Salmo 63.3).Eles olharam para todos os seus bens e disseram: Temos um patrimônio no céu que é superior e mais durável do que qualquer uma destas coisas (Hebreus 10.34).Então, eles olharam um para o outro e disseram:Se temos de perderFamília, bens, prazer!Se tudo se acabarE a morte enfim chegar,Com ele reinaremos!(Martinho Lutero)--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Episódio do dia 18/09/2025, com o tema " Devemos aceitar o sofrimento passivamente?" Apresentação: Itamir Neves, André Castilho e Renata Burjato. Convidado: Luiz Sayão Pergunta do dia: OUTRA CONCLUSÃO COMUM É QUE NÓS MERECEMOS SOFRER MESMO PORQUE SOMOS PECADORES, ENTÃO É MELHOR FICARMOS CALADOS NO SOFRIMENTO. “A MINHA GRAÇA TE BASTA”, COMO DIRIA PAULO. DEVEMOS ACEITAR O SOFRIMENTO PASSIVAMENTE? Redes Sociais Instagram: @rtmbrasil@itabeti@acastilhortm Site: www.rtmbrasil.org.br WhatsApp da RTM - (11) 97418-1456See omnystudio.com/listener for privacy information.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalDeus suprirá todas as suas necessidadesO meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades. (Filipenses 4.19)Em Filipenses 4.6, Paulo diz: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças”. E em Filipenses 4.19 (apenas 13 versículos depois), ele dá a libertadora promessa da graça futura: “O meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades”.Se vivermos pela fé nessa promessa da graça futura, será muito difícil que a ansiedade sobreviva. As “riquezas” de Deus “em glória” são inesgotáveis. Ele realmente intenciona que não nos preocupemos com o nosso futuro.Devemos seguir esse padrão que Paulo estabelece para nós. Devemos combater a incredulidade da ansiedade com as promessas da graça futura.Quando estou ansioso por algum novo desafio ou reunião, eu regularmente combato a incredulidade com uma das minhas promessas mais usadas: Isaías 41.10.No dia em que troquei a América por três anos na Alemanha, meu pai me fez uma ligação de longa distância e me falou essa promessa ao telefone. Por três anos eu devo ter citado essa promessa para mim mesmo quinhentas vezes ao passar por períodos de grande estresse. “Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel”.Eu tenho lutado contra a ansiedade com essa promessa tantas vezes que quando o motor da minha mente está em ponto morto, o ruído das engrenagens é o som de Isaías 41.10.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Devemos ser como o barro nas mãos do oleiro
Veja também em youtube.com/@45_graus Patrícia Fernandes é doutorada em Filosofia Social e Política pela Universidade do Minho em 2017, onde é actualmente Professora Auxiliar Convidada. Os seus principais interesses de investigação têm sido Teorias da Democracia, Políticas de Identidade, teorias críticas, História das Ideias Políticas. Tem tomado posição nestes temas nos últimos anos, sobretudo em artigos de opinião no jornal Observador, onde é muito crítica das ideias e das mudanças sociais propostas por esta nova visão política. Miguel Vale de Almeida é professor catedrático de Antropologia no ISCTE. Tem pesquisado questões de género e sexualidade, etnicidade, «raça» e pós-colonialismo, com vários livros publicados em Portugal e no estrangeiro. Além de cronista e escritor, tem sido ativista dos direitos LGBT e foi eleito Deputado à Assembleia da República em 2009, tendo estado envolvido na aprovação do casamento igualitário. _______________ Índice: (3:16) Redes sociais | Antonio Gramsci | Dificuldade do compromisso nestes temas (19:36) Devemos implementar quotas de género ou raciais? (30:02) Direita populista radical (33:54) O aumento da imigração em Portugal (44:02) O que é “ideologia de género”? Construtivismo social Livros recomendados pela Patrícia: White Fragility, de Robin DiAngelo | De Esquerda, Agora e Sempre, de Mark Lilla | Teorias Cínicas de Helen Pluckrose e James Lindsay | A Religião Woke de Jean-François Braunstein | Livro: A Mente Justa de Jonathan Haidt | A Geração Ansiosa de Jonathan Haidt | A Infantilização da Mente Moderna, de Greg Lukianoff e Jonathan Haidt | Memórias da Plantação de Grada KilombaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Pela primeira vez, um estado-membro da NATO disparou contra ativos militares russos desde a invasão da Ucrânia. Jorge Rodrigues, especialista em Risco Geopolítico, é o convidado. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Pela primeira vez, um estado-membro da NATO disparou contra ativos militares russos desde a invasão da Ucrânia. Jorge Rodrigues, especialista em Risco Geopolítico, é o convidado. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Episódio do dia 05/09/2025, com o tema "Devemos perdoar quem não pede perdão?" Apresentação: Itamir Neves, André Castilho e Renata Burjato. Pergunta do dia: JESUS NÃO VAI PERDOAR QUEM NÃO PEDIR PERDÃO CERTO? ENTÃO PORQUE NOS DEVEMOS PERDOAR QUE NÃO NOS PEDIU PERDÃO? Redes Sociais Instagram: @rtmbrasil@itabeti@acastilhortm Site: www.rtmbrasil.org.br WhatsApp da RTM - (11) 97418-1456See omnystudio.com/listener for privacy information.
Este é o quarto capítulo do arco “Filmes Atuais, Temas Universais”. A cada episódio, um filme dos últimos 3 meses será escolhido para que possamos discutir um tema importante que o envolve. O filme de hoje é a produção “A Noite Sempre Chega”, da Netflix, e o tema universal é o peso do fracasso. Qual o impacto dos traumas do início das nossas vidas no restante delas? Como podemos lidar com o fantasma do fracasso? Devemos fingir que não somos fracassados em algo que tentamos vencer ou devemos aceitar nossas falhas com coragem para seguir em frente? E como as obras da ficção devem abordar o sofrimento e a vulnerabilidade dos protagonistas sem desumaniza-los ou torná-los apenas vítimas de uma violência narrativa? Para encontrarmos essas respostas, estudaremos dois outros casos de fracassos pessoais na cultura pop: Wandinha, da série de mesmo nome da Netflix; e Jessica Jones, a personagem da Marvel, através do quadrinho “Ponto Cego”. Por fim, encerraremos nossa investigação com uma recente polêmica envolvendo a atriz Taís Araújo e a roteirista Manuela Dias. Pegue sua bebida preferida e reúna-se com os fracassados nada anônimos desse episódio, ouvindo o Wondernautas! Leia o texto na íntegra: https://maiconlimasenju.wixsite.com/wondernautas/post/jessica-jones-ponto-cego Convidados: @amorim_mik4517, Twitter (X). Colabore com o Wondernautas: Pix (CPF) 115484246-09
Se somos discípulos de Cristo devemos coloca-lo em primeiro lugar em nossa vida, de maneira absoluta. A Escritura nos ensina a ser completamente dedicados e consagrados a Jesus, nosso Senhor e Salvador. Não podemos esquecer o que o Senhor fez por nós e nao podemos viver contentes apenas em cumprir deveres religiosos. Devemos nos dedicar com toda a nossa força para seguir e servir ao Senhor.
O julgamento final do ex-Presidente de extrema-direita do Brasil, Jair Bolsonaro, acusado de tentativa de golpe de Estado, decorrerá entre os dias 2 e 12 de setembro. Um momento histórico para o gigante sul-americano, que até agora nunca tinha conseguido punir um golpe de Estado militar e, para além disso, resiste às pressões políticas do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O ex-Presidente de extrema-direita do Brasil, Jair Bolsonaro, é acusado de ter liderado uma « organização criminosa armada » que conspirou para a sua manutenção no poder. O seu julgamento está previsto para arrancar a 2 de Setembro. Ele arrisca-se a cumprir mais de quarenta anos de prisão. As repercussões políticas são de grande alcance, em particular tendo em conta as pressões políticas do chefe de Estado norte-americano Donald Trump, que apoia Jair Bolsonaro. O politólogo Christian Lynch, especialista do bolsonarismo e autor, em 2022, do livro « O Populismo Reacionário: Ascensão e Legado do Bolsonarismo », recebe-nos em sua casa, no Rio de Janeiro, para explicar de que forma o Brasil defende a sua democracia. Boa tarde, Christian Lynch. Para começar: em que sentido este julgamento é histórico no Brasil, e qual é o papel decisivo do Supremo Tribunal Federal? No Brasil, como em vários outros países, não apenas na América Latina, mas também na Europa, o processo de construção do Estado de Direito democrático foi longo e complexo. Houve inúmeras rupturas institucionais. Tivemos golpes de Estado em 1889, em 1930, em 1937 e em 1945. Ao longo da história brasileira, o que se observou nesse tipo de disputa foi que os militares sempre saíram vitoriosos. Eles constantemente se atribuíram o papel de poder moderador. Isso só começou a mudar com o fim da ditadura militar, em 1985. A Constituição de 1988 foi construída de forma deliberada para criar uma série de salvaguardas contra o retorno de regimes autoritários e contra essa ideia de que os militares seriam uma espécie de poder moderador. O julgamento é histórico por esse motivo. Houve uma tentativa de golpe de Estado, como outras que marcaram a história brasileira, porém, desta vez, foi uma tentativa fracassada. E, pela primeira vez, estamos julgando e processando os responsáveis por essa tentativa. Trata-se de uma demonstração da prevalência do civilismo e da democracia, das instituições democráticas, frente a mais uma tentativa de golpe protagonizada, novamente, por sectores militares. Nesse sentido, não há dúvida de que se trata de um julgamento histórico. Apesar do afastamento de uma parte da direita brasileira de Jair Bolsonaro, continuam hoje a existir apoios políticos e cidadãos ao ex-presidente? Sem dúvida. A extrema-direita é um fenómeno global. Ela sempre existiu, mas a última vez que ela existiu foi há 80 anos, desde o final da Segunda Guerra Mundial, em que ela tinha desaparecido como força relevante dentro do debate político. Mesmo as forças que apoiaram golpes de Estado não se apresentavam como de extrema-direita. Em cada parte do mundo, a extrema-direita assume características próprias. Na Europa, ela se alimenta do declínio geopolítico, da questão migratória e da sensação de perda de identidade, essa ideia de que a Europa já não é mais o centro do mundo. Nos Estados Unidos, há também uma percepção de decadência. No Brasil, essa sensação de decadência não existe, por vários motivos. Talvez o país nunca tenha estado tão bem historicamente. O que ocorre é que a extrema-direita surge como reacção precisamente à consolidação da democracia e ao aparecimento de novos actores, setores antes subalternizados, pessoas que não tinham visibilidade até os anos 1990 ou 1994. Observamos o surgimento de contingentes da população negra, a emancipação das mulheres... O que vemos é uma espécie de revolta por parte daqueles que sempre exerceram o poder, desde o período colonial, sectores que se consideravam os legítimos detentores do mando. E é por isso que falam tanto em nome da liberdade: trata-se da liberdade de rejeitar a democracia para manter o controle. É a liberdade do senhor, do dominador, que não quer abrir mão da sua posição. O Brasil, sob a presidência de Lula, mostrou-se intransigente face às pressões de Donald Trump, que condicionou a retirada das sobretaxas a uma amnistia para Jair Bolsonaro. A reacção do Brasil, ao proteger a sua soberania e a sua democracia, poderá servir de inspiração a outros países? Não sei se pode servir propriamente de inspiração, porque estamos na América Latina e cada país reage de maneira diferente. O que me parece inédito, no caso brasileiro, é a resistência diante de um ataque frontal por parte do imperialismo norte-americano, esse que considera a América Latina como seu quintal. Além disso, o Brasil já não se vê mais como um país pequeno, pobre e indefeso. Claro que sempre sempre tem quem queira vender o país. A extrema-direita, naturalmente, aceita esse projecto colonizador dos Estados Unidos. Querem ser satélites. Há um sector da direita latino-americana que gostaria que a América Latina se tornasse um grande Porto Rico, ou um Panamá gigante, e acredita que o modelo ideal de civilização seja a Flórida. A Polícia Federal encontrou no telefone de Jair Bolsonaro uma longa carta, não assinada, solicitando asilo político à Argentina de Javier Milei. Uma possível aliança à escala mundial entre dirigentes de extrema-direita deve-nos preocupar em relação à protecção das democracias? Sem dúvida. Assim como no passado existia a internacional comunista, hoje temos a internacional reacionária, a internacional fascista, a internacional ultradireitista. Esses grupos se encontram em conferências conservadoras, trocam experiências, técnicas, financiamento, referências ideológicas. O objectivo deles é derrubar as democracias do mundo todo. Para a extrema-direita, não apenas os regimes autoritários de esquerda são ditaduras: a própria democracia liberal também é percebida como tal. De certo modo, como no passado, esses grupos até admiram mais os grandes ditadores de esquerda do que os modelos democráticos liberais. Para o fascismo e o nazismo, a democracia liberal é fraca, decadente, desprovida de vigor ou virilidade. Devemos, sim, temer essa internacional reacionária. Milei faz parte desse movimento. Embora não possamos classificá-lo como fascista, ele integra uma ultradireita neoliberal autoritária, que adota as mesmas estratégias: manipulação de redes sociais, uso de Big Techs, difusão de fake news. A ideia é reconfigurar a realidade por meio dessas ferramentas. Não é por acaso, portanto, que Bolsonaro tenha cogitado pedir asilo político a Milei. A influência determinante do pastor Silas Malafaia sobre Jair Bolsonaro foi revelada no mesmo relatório da Polícia Federal. Por que ele o defende tão intensamente, e qual é o peso da igreja evangélica na difusão de ideias de extrema-direita e antidemocráticas? O eleitorado evangélico no Brasil não é todo reaccionário. Há, evidentemente, evangélicos com posicionamentos democráticos. No entanto, é nesse público que se concentra o maior apoio ao pensamento reaccionário. E é importante esclarecer o que chamamos aqui de “reaccionário”. Não se trata de um insulto. Reaccionário, neste contexto, é aquele que defende uma ideologia de extrema-direita segundo a qual a única política legítima é a que se submete à religião. Trata-se de uma visão quase teocrática de governo. Toda política só é considerada válida se expressar a vontade de Deus e for sancionada por autoridades religiosas, padres, pastores, como sendo de origem divina. Sob essa óptica, entende-se a centralidade ideológica de Malafaia. Ele defende um governo teocrático, anti-laico, anti-republicano, patrimonialista, que é identificado com o Jair Bolsonaro. Malafaia é fundamental porque lidera o sector mais radicalizado, esse sector que quer um golpe de Estado, que acredita que o Brasil está debaixo de uma ditadura de judiciário, de uma ditadura do demónio. Porque, em última análise, eles acham que um governo que não é de extrema direita é um governo demoníaco. Claro que também há interesses mais financeiros e políticos. Mas, poderíamos dizer que, assim como o filé mignon é a parte mais nobre da carne, o “filé mignon” do discurso reacionário bolsonarista está concentrado no sector mais fanatizado das igrejas evangélicas. Fanny Breuneval, Rio de Janeiro, RFI
Deus preserva uma linhagem para manter o fogo aceso no altar quando há caráter e fogo na presença. Devemos honrar e respeitar os que carregam o zelo pela presença.
A expressão “espaço de tempo” é um chavão desnecessário? Marco Neves explica como "a língua guarda fósseis", como setembro já foi mês sete e ainda como “bilião” não significa o mesmo em todo o lado. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Jesus nos alcançou com a salvação e nos comissionou como testemunhas desta obra. Ele afirmou que nós somos a luz do mundo e que nossa vida deve demonstrar o nosso compromisso com ele e com a missão que recebemos. Esta missão é um privilégio, pois através de nossa vida outras pessoas podem conhecer e crer em Jesus, por isso é tão importante que nossas palavras sejam acompanhadas de ações que as comprovem. Devemos falar, mas, também, devemos agir como discípulos de Jesus e, assim sua obra será conhecida e vidas redimidas.
Devemos não apenas começar bem, mas terminar a corrida com fidelidade. Muitos se perdem pelo caminho, distraídos ou cansados, mas a palavra nos chama a perseverar até o fim. A vida cristã não é uma corrida de velocidade, mas de resistência. Não basta ter experiências marcantes no passado, é preciso seguir adiante, com os olhos fixos em Jesus. Ele é tanto o ponto de partida quanto a linha de chegada. A vitória não está em evitar lutas, mas em permanecer fiel apesar delas.Para escutar toda a palavra fique aqui conosco ou assista pelo YouTube. Você consegue nos encontrar em todas as redes sociais por @iirbrasil!
Recuerdo de nuestros encuentros.-Suscríbete a nuestro canal: https://www.youtube.com/@impulsodeunanuevavida-Síguenos en nuestras Redes Sociales: Facebook: https://www.facebook.com/impulsodeunanuevavida/aboutInstagram: https://www.instagram.com/impulsodeunanuevavida/sitio web: http://www.impulsodeunanuevavida.org#DanielFerminades #Impulsodeunanuevavida #Filantropo #Conciencia #Paciencia #Compasión #Espíritu #VerdadesDeveladasDesdeLaConcienciaLink Capítulo en vivo: https://www.youtube.com/watch?v=ZgpXv9GQ7JY&t=34s
O manejo do diabetes em gestantes é um desafio constante, e a dieta desempenha um papel crucial. Neste vídeo, abordamos uma questão fundamental: devemos restringir o consumo de carboidratos em pacientes com diabetes prévio que engravidam? Analisamos as evidências atuais e as recomendações para otimizar o controle glicêmico e garantir a saúde da mãe e do bebê.Endocrinologia descomplicada para médicos e residentes.Aqui você encontra conteúdos sobre atualização médica, casos clínicos e preparação para provas de título.
Neste episódio falo sobre a importância de planear aquilo que comemos fora da nossa dieta regular. É assim tão importante? Qual o mindset que devemos adoptar em situações excepcionais? A Edição 4 do DESAFIO 30 30 30 - Desfio de recomposição corporal - começa no dia 15 de Setembro! Inscreve-te na Newsletter para seres a primeira a aceder às inscrições! As vagas são limitadas! Subscreve à NEWSLETTER aqui! Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Você se sente esquecido ou invisível em meio às suas lutas? O devocional de hoje, baseado em Êxodo 3:7, nos revela um Deus que não está distante. Ele é o Médico que conhece a sua dor, o Mestre que sabe tudo sobre você e o Criador que sustenta o universo e cuida de cada detalhe da sua vida.Acompanhe esta reflexão profunda e descubra como a presença de Deus pode transformar seu sofrimento em esperança. Aprenda a confiar naquele que não apenas vê a sua dor, mas também age para trazer libertação e paz.APOIE O MINISTÉRIO PALAVRAS DE ESPERANÇA:SEJA MEMBRO DO CANAL. Clique aqui: https://www.youtube.com/channel/UCw7PqWpEj_A-Hzm9QfyuOyw/joinSEJA UM MANTENEDOR DE NOSSO MINISTÉRIO - PIX 21983523460Tenha Sempre Esperança! E veja o que Deus pode fazer em você e através de você.Continue conectado:Instagram: https://instagram.com/canalpalavrasdeesperancahttps://reserva.ink/457624/product/tenha-sempre-esperancaTENHA SEMPRE ESPERANÇA!
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalJesus é quem você está buscandoToda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século. (Mateus 28.18-20)O último capítulo de Mateus é uma janela que se abre para o alvorecer da glória do Cristo ressurreto. Através desse capítulo, você pode ver pelo menos três sólidos picos na cordilheira do caráter de Cristo: o pico do seu poder, o pico da sua bondade e o pico do seu propósito.E todos nós sabemos em nossos corações que, para que o Cristo ressurreto satisfaça o nosso desejo de admirar a grandeza, esse é o caminho que ele tem que tomar.Pessoas que são fracas demais para efetuar os seus propósitos não podem satisfazer o nosso desejo de admirar a grandeza. Nós admiramos ainda menos as pessoas que não têm propósito algum na vida. E ainda menos aquelas cujos propósitos são meramente egoístas e desamorosos.O que desejamos ver e conhecer é uma Pessoa cujo poder seja ilimitado, cuja bondade seja suave e cujo propósito seja único e imutável.Novelistas, poetas, cineastas e roteiristas de TV de vez em quando criam uma sombra dessa Pessoa. Mas eles não conseguem preencher nosso desejo de adoração mais do que o National Geographic deste mês consegue satisfazer meu desejo pelo Grand Canyon.Nós precisamos ter aquilo que é real. Devemos ver a origem de todo poder, bondade e propósito. Necessitamos ver e adorar o Cristo ressurreto.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Mensagem do Culto de Celebração (17/08/2025)Cristo se expôs para nos apresentar o evangelho da salvação. Os discípulos e apóstolos anunciaram o evangelho sem nenhum tipo de medo ou vergonha.Paulo declara não se envergonhar do evangelho, pois o evangelho é o poder de Deus para todo aquele que crê em Cristo.Devemos fazer o mesmo: pregar em tempo e fora de tempo.
Devemos entender que o uso das redes sociais amplificou problemas já existentes nas escolas, como bullying. Quando vemos uma criança com comportamentos que deveriam ser típicos de adultos, como se dizerem empreendedora, líder religiosa ou fazer movimentos e poses que não condizem com sua idade, precisamos deixar de achar isso engraçado. Precisamos fazer cumprir a legislação por todas as instâncias necessárias para proteger os direitos das crianças e dos adolescentes, começando pelos Conselhos Tutelares que devem ser ocupadas por pessoas realmente comprometidas em combater qualquer agressão e proteger os menores.Bem-vindo ao episódio número 83 de Domingo à Noite. Vamos começar a semana botando o tédio pra fora.Ouça o episódio nas principais plataformas de podcast, para ouvir e conferir os links nas mídias sociais acesse: https://linktr.ee/kazzttorpodcastSiga André Arruda, o apresentador e faz tudo nesse podcast nas mídias sociais. Acesse os perfis em: https://linktr.ee/kazzttorPodcast produzido por Kazzttor AMT: https://www.kazzttor.com.br
No Zone Cast 165 chegou e nós fomos das quadras de basquete do Brasil até as da Europa e ainda passamos por campos de futebol americano nos EUA. No episódio dessa semana nós discutimos com um pouco de sentimento, mas também com muita responsabilidade sobre o futuro do basquete brasileiro.Da renovação na seleção feminina à falta dela na masculina (será?), passando pelo cenário das ligas nacionais, NBB e LBF, o título mais recente da seleção masculina e o vice da seleção feminina na AmeriCup de 2025. Devemos nos preocupar ou não? O que esperar do nosso basquete?Depois fomos para o continente Europeu pra falar de Eurobasket 2025. O torneio começa no dia 27 de agosto e trouxemos uma prévia recheada, com quase tudo que você precisa saber, desde as principais seleções, grupos, jogadores da NBA até os favoritos ao título e aqueles jogadores que você não pode tirar os olhos.Teve também o anúncio de um novo canal de esportes e a volta da NFL com as perguntas que cada franquia precisa responder na pré-temporada e, claro, um spoilerzinho do próximo episódio, que só vai ao ar em setembro.Conversas do podcast00:00:25 - Abertura00:06:40 - O futuro do basquete brasileiro00:33:01 - Eurobasket 2025, quase tudo que você precisa saber00:48:37 - Um novo canal de esportes00:52:10 - NFL voltando01:05:45 - Spoiler do próximo episódio01:08:08 - EncerramentoPreview da AFC Leste e NFC Leste pelo Missão Sports - https://open.spotify.com/episode/718IfYOlFCQDFLE7orSYyQ?si=IplnYFRjTdWryJwL5iS9AQ
A Bíblia não nos deixa em dúvidas sobre o amor de Deus por seus filhos, ela dá inúmeras provas deste amor e da boa vontade dele. Quando o Senhor nos dá uma ordem, ou quando nos corrige, devemos crer, sempre é para o nosso bem.Ele quer que seus filhos andem dos melhores caminhos e cheguem ao melhor destino, sua presença. Devemos confiar neste amor paternal e desfrutar de todo cuidado que o Senhor nos proporciona.
Devemos acreditar na prevenção da doença cardiovascular ou isso é um mito criado pelos médicos? Quais os benefícios económicos esperados da prevenção e redução da mortalidade por doença cardiovascular?Neste episódio, os cardiologistas José Ferreira Santos e Hélder Dores convidaram José Maria Pimentel, economista, professor e autor do podcast 45 Graus, para falar connosco sobre estes e outros temas.Ouça agora!
Em entrevista à RFI, o presidente da região autónoma do Príncipe, Filipe Nascimento, assume a importância do turismo para a ilha, mas também o que este sector permitiu desenvolver na ilha, nomeadamente mais emprego, maior cobertura da rede eléctrica e uma maior valorização do meio ambiente. A ilha do Príncipe celebra em 2025 os seus 30 anos como região autónoma, tentando aliar a conservação ambiental ao turismo para o desenvolvimento da sua população. Estes são objectivos claros para o presidente da região autónoma do Príncipe, Filipe Nascimento, que não esquece também os desafios da dupla insularidade em entrevista à RFI. "Um dos maiores ganhos destes 50 anos foi a conquista da autonomia. Que tipo de autonomia? Bom, no quadro legal há sobretudo o estatuto político administrativo, com apoio da Constituição da República, quer autonomia política, legislativa, administrativa, de cooperação internacional descentralizada, isto é, respeitando a cooperação entre os Estados que compete aos órgãos de soberania e a autonomia financeira que carece aqui de um trabalho grande de aprofundamento e clarificação", disse o responsável político. Assim, a região autónoma defende uma revisão da Constituição de São Tomé e Príncipe de forma a clarificar o estatuto do Príncipe e, especialmente, a permitir a esta ilha contrair dívida, algo que viria facilitar a construção de infra-estruturas de média escala como estradas. Um outro passo na solidificação desta autonomia do Príncipe será um a possível criação de autarquias, já que mesmo o território não sendo grande, as distâncias a percorrer entre a capital e alguns pontos da ilha mais remotos são longos, senod difícil a gestão centralizada de todas as necessidades da população. "Consideramos uma reflexão necessária colher sensibilidades, contributos, para depois aferirmos, com conclusões consistentes e sustentáveis, de que ganhos pode trazer. Mas é uma reflexão necessária, porque há 30 anos que se criou a autonomia. Este é o único nível de poder que é o Governo Regional, que é a instituição máxima do poder na região. Ao mesmo tempo é linha da frente e quem gere todas as médias e grandes, mas também as pequenas situações", indicou Filipe Nascimento. Nalgumas zonas do Príncipe já há electricidade quase 24 horas por dia, mas o objectivo é atingir trabalhar para que toda a energia na ilha seja renovável, sobretudo através de painéis solares, quanto à água, ainda é um desafio, mas há projectos apoiados por empresas com investimentos locais para tentar trazer água potável à casa de todos os habitantes do Príncipe. O presidente da região defende ainda que a empregabilidade na ilha permite também um melhor nível de vida. "Demos passos muito importantes em alguns sectores como o desenvolvimento da empregabilidade, acesso à electricidade, acesso à educação pré-escolar. Temos hoje energia em todas as comunidades do Príncipe, a educação pré-escolar só havia um jardim. Hoje são 18. Vamos construir mais dois este ano. [...] Nós temos feito um caminho interessado na saúde, mas falta um bloco operatório com médicos especialistas. O comércio, ou seja, o custo de vida, por se tratar de uma ilha periférica, implica abastecimento, sobretudo a custos controlados para a população. Mas temos investido na autossuficiência alimentar. Depois o sector das infra-estruturas, de modo geral estradas, água, recuperação dos edifícios, mas sim, sobretudo a energia que demos passos significativos nesta universalização no passado. A água, hoje, constitui também um grande desafio, não só porque implica investimento em recursos avultados, como também as mudanças climáticas têm feito com que haja diminuição de caudal de água nas fontes, mas há projetos em curso, nós temos para destacar em execução dois projetos com financiamento Shell no quadro da reciprocidade social, para abastecer a Zona Sul e a nova comunidade de Terra Prometida", explicou. Uma grande parte dos novos empregos criados no Príncipe vêm do turismo, com um sector que se constrói cada vez mais para um público exclusivo e abastado, ao mesmo tempo que São Tomé e Príncipe, em geral, se encontra entre os países mais mal classificados no índice de desenvolvimento da sua população. Estas duas realidades, segundo Filipe Nascimento não são incompatívieis e é este turismo de excepção que pode melhorar a vida dos habitantes do Príncipe. "O turismo é o sector estratégico de desenvolvimento do Príncipe, mas também de São Tomé e Príncipe. O factor primordial aqui é o acesso ao rendimento para as famílias e isso é com o turismo. Podemos dizer que o sector que mais emprega no Príncipe hoje é o turismo. Seja os investidores estrangeiros, sejam os alojamentos locais, restauração e outros, como guias turísticos, prestadores de serviço. Através do rendimento para as famílias, vamos dando aqui as condições para as famílias realizarem os seus planos de vida, os seus sonhos. Paralelamente o Governo Regional, com a capacidade de arrecadação de receitas, prestando contas sempre ao Tribunal de Contas, mas ao nível local, trabalharmos para termos os nossos recursos e realizarmos as acções. Não digo que vamos construir um porto com essas verbas porque os recursos seriam muito avultados, mas aquilo que já tem sido feito pelo Governo Regional, como estradas, salas de aula, jardins de infância, a rede eléctrica com não só o acesso a comunidades onde não havia energia, como a iluminação pública, segurança, assim como cuidarmos da salubridade do ambiente, da população, oferecendo bens essenciais para o seu desenvolvimento", explicou. Actualmente o maior grupo de turismo a actuar no Príncipe é o HBD, do multimilionário Mark Shuttleworth, sendo também o maior empregador da ilha. Este grupo está actualmente a gerir a Roça Sundy, a Roça Paciência e os resorts Sundy Praia e Bombom, entre outros investimentos também em São Tomé. O grupo instalou-se no país no início dos anos 2010 e desde lá promove também acções a nível social. O governo regional reconhece o perigo de um possível monopólio e quer apostar na diversificação de operadores na ilha. "Devemos trabalhar com confiança. E é isso que trabalhamos diariamente para estabelecer a confiança em toda a sociedade ou em todo o mercado, que é na relação entre os poderes democráticos e os investimentos, nomeadamente dos empresários estrangeiros, mas também com uma componente muito importante que é a população criar as condições para o ambiente de negócio, isto é, o sucesso dos investimentos e, ao mesmo tempo, que haja este benefício para todas as partes, sobretudo para a população, para as metas que as autoridades pretendem almejar, em que é importante as receitas à população, o emprego. Mas criar um quadro jurídico legal que regule de forma harmoniosa e equilibrada todas estas relações, que dê, por um lado, garantia de protecção dos investimentos, mas, por outro lado, o respeito para não só as regras do mercado, como também o respeito pela cultura, o ambiente, as pessoas de um modo geral. Os riscos há em qualquer mercado, mas sim, no caso do Príncipe, uma economia pequena, numa ilha. Há, portanto, necessidade de continuarmos a trabalhar para a diversificação dos subsectores da economia, mas também dos intervenientes, isto é, mais empresários, mais investidores", concluiu Filipe Nascimento.
Leitura Bíblica Do Dia: EFÉSIOS 2:1-10 Plano De Leitura Anual: SALMOS 43–45; ATOS 27:27-44 Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira: Enquanto decorávamos a igreja para um evento especial, a pessoa responsável reclamou da minha inexperiência. Depois que ela se afastou, outra mulher se aproximou de mim dizendo: “Não se preocupe com ela. Nós a chamamos de GEN, Graça Extra Necessária”. Ri e comecei a usar a sigla toda vez que tinha um conflito com alguém. Anos depois, sentei-me naquele mesmo santuário da igreja ouvindo o obituário de GEN. O pastor compartilhou como ela servira a Deus nos bastidores e era uma doadora generosa. Pedi a Deus que me perdoasse por julgar e fofocar sobre ela e qualquer outra pessoa que eu tivesse rotulado como GEN antes. Afinal, eu precisava de graça extra tanto quanto qualquer outro cristão. O apóstolo Paulo afirma que todos os cristãos eram “por natureza, merecedores da ira, como os demais” (EFÉSIOS 2:3). Mas Deus nos deu a dádiva da salvação, uma graça que não merecemos e que nunca seríamos capazes de merecer “para que ninguém venha a se orgulhar” (v.9). Ninguém é merecedor. À medida que nos submetemos a Deus, momento a momento, durante nossa jornada ao longo da vida, o Espírito Santo age para transformar o nosso caráter a fim de refletirmos o caráter de Cristo. Todo cristão requer “graça extra”. Devemos ser gratos porque a graça de Deus é suficiente (2 CORÍNTIOS 12:9). Por: XOCHITL DIXON
Todo ser humano almeja ser um vencedor. Em todos os aspectos da vida, queremos ter sucesso no que nos propomos a fazer. E o que mais nos rouba essa identidade é a falta do perdão. Na parábola do filho pródigo, o irmão mais velho deixou de se alegrar pela volta do irmão mais novo justamente pela falta de perdão. Ele não aproveitou a casa do pai e se sentiu traído quando o filho que acabara de retornar o fez. Todos desejamos ser perdoados por Deus, mas Mateus 6:14-15 é explícito ao dizer que será perdoado por Deus aquele que também perdoar ao próximo. Perdoar é libertar um prisioneiro e descobrir que o prisioneiro era você.
2ª parte da conversa sobre políticas de habitação. Veja também em youtube.com/@45_graus Simone Tulumello é geógrafo e investigador no Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa. É membro fundador da Rede H – Rede Nacional de Estudos sobre Habitação e autor do livro *Habitação para além da "crise": Políticas, conflito, direito* (Tigre de Papel, 2024). Vera Gouveia Barros é economista e investigadora, licenciada pela Nova SBE e doutorada pelo ISEG. Tem investigado nas áreas da Economia da Habitação e do Turismo, sendo autora de estudos com o position paper *A Situação da Habitação em Portugal*, publicado pela SEDES, onde integra o Observatório de Políticas Económicas e Financeiras, e coautora do estudo *O Mercado Imobiliário em Portugal* (FFMS). _______________ Índice: (0:00) Início (2:53) Devemos penalizar as casas vazias? | Temos o direito de ter mais do que uma casa? (16:50) Habitação pública (20:35) Ou a solução está em facilitar a construção privada? | Posição Causa Pública sobre crise da habitação | Barreiras ao licenciamento (37:24) Especulação e financeirização da habitação? (49:11) Procura por estrangeiros: turismo (alojamento local), estatuto de residente não habitual, vistos gold, nómadas digitaisSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Jesus utilizou muitas figuras de linguagem, comparações e outros recursos para ensinar e proclamar sua mensagem. Ele disse que seus discípulos são a luz do mundo e que suas obras revelam a grandeza de Deus. Ser luz é um grande privilégio e, ao mesmo tempo, uma enorme responsabilidade, pois nossa vida é o meio pelo qual demonstramos nossa fé e apresentamos as virtudes de nosso Deus. Precisamos, portanto, viver sempre guiados pela vontade de nosso Deus expressa em sua Palavras, a Bíblia Sagrada. Devemos nos portar em todas as esferas da vida como filhos da luz.
O país, sobretudo o sul e o interior, está a viver dias de calor intenso e já se bateram recordes de temperatura máxima. Devemos estar surpreendidos, é tudo normal, ou o que vivemos é o “novo normal”?See omnystudio.com/listener for privacy information.
A máxima cristã "amai os vossos inimigos" ganha uma dimensão profunda e prática através dos ensinamentos espíritas. Muito além de um simples ideal moral, esta orientação revela-se como uma lei universal que se estende para além da vida material, abrangendo nossa jornada espiritual em múltiplas existências.
Neste episódio, continuamos a questionar algumas das crenças que costumam ser aceitas sem muito exame nos círculos espíritas — e que muitas vezes caminham na contramão da racionalidade que Kardec tanto valorizou. Na primeira metade, investigamos contradições fundamentais, como a ideia de conhecimento revelado no Espiritismo: será que faz sentido falar em “Terceira Revelação”? Como conciliar a proposta de uma fé racional com afirmações que parecem se sustentar apenas na autoridade ou na boa intenção? E mais: será que o apelo à caridade pode estar sendo usado para silenciar questionamentos legítimos? Na metade final, abrimos espaço para pensar alternativas. Devemos voltar a observar os fenômenos? O que fazer com o “voto médio” nas mensagens mediúnicas? E, afinal, será que evidências ainda importam?
Nesta aula de francês, vamos explorar o vocabulário ligado ao meio ambiente, sustentabilidade e mudanças climáticas. Esses temas estão cada vez mais presentes em discussões públicas e cotidianas na França, e conhecer os termos em francês é essencial para participar dessas conversas de forma consciente e atualizada.1. Vocabulário básico sobre o meio ambienteL'environnement – O meio ambiente La nature – A natureza La planète – O planeta Les ressources naturelles – Os recursos naturais L'air / l'eau / la terre – O ar / a água / a terra Les animaux / les plantes – Os animais / as plantasExemplo: Il est important de protéger l'environnement et la biodiversité.2. Sustentabilidade e ações ecológicasLe développement durable – Desenvolvimento sustentável Recycler / le recyclage – Reciclar / a reciclagem Réutiliser / réduire / trier les déchets – Reutilizar / reduzir / separar o lixo Économiser l'eau / l'énergie – Economizar água / energia Utiliser des sacs réutilisables – Usar sacolas reutilizáveis Protéger la faune et la flore – Proteger a fauna e a floraExemplo: Je fais attention à trier mes déchets et à utiliser moins de plastique.3. Problemas ambientaisLa pollution (de l'air, de l'eau, sonore) – Poluição (do ar, da água, sonora) Le réchauffement climatique – Aquecimento global La déforestation – Desmatamento La disparition des espèces – Desaparecimento das espécies Les catastrophes naturelles – Catástrofes naturais L'effet de serre – Efeito estufaExemplo: Le réchauffement climatique est causé en grande partie par les émissions de CO₂.4. Mudanças climáticas e soluções possíveisChanger nos habitudes – Mudar nossos hábitos Utiliser les transports en commun – Usar transporte público Réduire l'utilisation de plastique – Reduzir o uso de plástico Adopter un mode de vie écologique – Adotar um estilo de vida ecológico Soutenir les énergies renouvelables – Apoiar as energias renováveis (solaire, éolienne)Exemplo: Adopter un mode de vie plus vert est essentiel pour l'avenir de la planète.5. Expressões úteis e frases para conversasC'est important de… – É importante… On doit agir maintenant. – Devemos agir agora. Qu'est-ce que tu fais pour l'environnement ? – O que você faz pelo meio ambiente? Je fais de mon mieux pour… – Faço o meu melhor para…Exemplo: C'est important de sensibiliser les jeunes à l'écologie dès l'école.Falar sobre meio ambiente é também uma forma de mostrar engajamento e consciência social. Use esse vocabulário para expressar suas ideias e participar de discussões sobre o futuro do planeta. Agissons ensemble !
Em meio às dificuldades e desafios da vida terrena, todos nós buscamos uma luz que nos guie. Essa luz existe e está ao nosso alcance: é a palavra de Jesus Cristo, nossa fonte inesgotável de sabedoria e amor.
Neste primeiro episódio da série A Ordem, mergulhamos na experiência fundacional de Israel como o ponto de inflexão na história da consciência humana. Exploramos como a revelação divina não apenas rompeu com as ordens míticas do Antigo Oriente, mas inaugurou uma nova forma de viver, organizar e liderar — baseada em aliança, justiça e escuta espiritual. Acompanhe como essa jornada molda nossa compreensão de liderança, estrutura e missão na Igreja Adventista do Sétimo Dia. Aqui, a ordem não nasce do poder ou do controle, mas de uma vida coletiva enraizada na revelação e sustentada pela esperança escatológica. Israel não é apenas passado — é chave interpretativa para o presente e futuro da igreja.
Duarte Pacheco afirma não dar a vitória do Benfica por garantida. Vitalino Canas espera que o jogo não seja sonolento, mas afirma que "este jogo não vai ser assim tão bem jogado".See omnystudio.com/listener for privacy information.
Todos nós sabemos que a vida é muito curta, mas parece que sempre nos esquecemos deste fato e desperdiçamos o tempo precioso que temos. Precisamos pedir al Senhor que nos dê a sabedoria para aproveitar o nosso tempo, para ‘contar os nossos dias'. Não temos tempo a perder e nem podemos ser descuidados com a maneira que vivemos. Devemos usar nosso tempo com cuidado, assim alcançaremos uma vida sábia.
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No episódio desta semana, Pedro traz para o seu estúdio a tentativa de solução de duas das maiores fontes de preocupação da sociedade: o dinheiro e o descanso. Henrique Prata Ribeiro, psiquiatra jovem, vem-nos falar sobre truques para melhorar o nosso sono, erros ao tentar adormecer, malefícios de drogas "leves" e o uso de melatonina. Pedro Andersson, jornalista maduro, esclarece-nos sobre fake news, como investir o nosso dinheiro e porque é que devemos partir o nosso mealheiro o mais cedo possível.(00:00) Intro(00:23) Início de carreira de Pedro Andersson(04:32) Como surge “contas poupança”?(10:43) Objetivo de cada um dentro da sua área(15:30) Conceito de novos milionários instantâneos(17:10) Existe nível ideal de dinheiro para dormir bem?(19:23) Dinheiro potencia aquilo que somos(23:50) Promoção excessiva de jogos de gratificação instantânea(26:48) Pedro Andersson é várias vezes alvo de fake news(28:52) Como funcionam as burlas e o phishing?(38:37) Importância de literacia financeira(40:41) Falar de dinheiro em várias plataformas(48:18) Devemos ou não ouvir podcasts para dormir?(50:51) PTM ensina regra do 10 3 2 1(52:08) TikTok tem efeitos nocivos para o cérebro?(53:54) Tomar Melatonina para adormecer(57:42) Tipos de sono(01:02:30) Ter mau feitio matinal – legítimo ou tanga?(01:03:03) Dicas para maximizar um bom sono(01:10:31) Smartwatches que controlam o sono dão ansiedade?(01:13:00) Diferença entre insónia e privação de sono(01:15:13) Saúde, família e dinheiro – alicerces da felicidade(01:21:26) Mealheiros não deviam existir(01:23:19) Estipular objetivos ajuda a atingir o sucesso(01:29:39) Malefícios de fumar erva(01:35:33) Legalização da cannábis: sim ou não?(01:44:52) O que gostariam de ter implementado mais cedo na vida?(02:03:02) O que é ser milionário do tempo?