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Alugar uma casa em Portugal tem se tornado uma verdadeira batalha – especialmente para imigrantes. A crise habitacional no país não só elevou os preços dos imóveis, como também impôs condições cada vez mais precárias para quem busca um lar digno. Essa dura realidade inspirou o cineasta brasileiro Danilo Godoy a transformar sua própria experiência em arte: nasceu o curta-metragem “Procuro T”, exibido recentemente na Cinemateca de Lisboa. Lizzie Nassar, correspondente da RFI em Lisboa Em Portugal, a designação dos imóveis segue uma classificação que utiliza a letra “T”, seguida de um número (por exemplo, T0, T1, T2), indicando o número de quartos existentes. Um T0 corresponde a um espaço sem divisão de quarto – como um estúdio – enquanto um T1 tem um quarto, um T2 tem dois, e assim por diante. O filme é difícil de rotular. Mistura cenas reais com atuação, levantando uma questão provocadora: onde termina a realidade e começa a ficção? “Eu gravei em manifestações, em apartamentos nas mesmas condições que vivenciei. Os atores têm histórias muito semelhantes às do roteiro. É tudo misturado”, explica Danilo. Segundo ele, a proposta do filme vai além de denunciar. Trata-se de um grito coletivo pela mudança. “Quando a realidade é dura demais, não basta só mostrar. É preciso transformar. Essa é a minha forma de lutar”, diz. A crise habitacional em números O cenário não é alentador. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), um em cada quatro inquilinos portugueses gasta pelo menos 40% do seu salário com despesas de habitação, incluindo aluguel, água, luz e gás. Nos últimos anos, os preços dos imóveis aumentaram 106%, enquanto os salários subiram apenas 35%. O valor médio dos aluguéis subiu 7% (2024), o maior aumento dos últimos 30 anos, com destaque para Lisboa e o Norte. Vida real: casas pequenas, contratos precários e pagamentos em dinheiro Patrícia Breternitz Pereira e o marido, imigrantes brasileiros, estão no terceiro endereço em quatro anos. O atual é um T0 minúsculo, compartilhado com outras casas no mesmo prédio, com energia elétrica instável, um contrato irregular e localizado a 30 quilômetros do centro de Lisboa. “Pagamos € 700 por mês, mas consta nas Finanças (órgão responsável pelo registro de contratos e cobrança de impostos) apenas € 600, o equivalente a R$ 3.900. O dono quer o restante em dinheiro. Para entrar no imóvel, tivemos que pagar € 2.100 (R$ 13.650), entre caução e seguro”, relata Patrícia. Ela ainda conta que seu nome não foi incluído no contrato, dificultando sua regularização no país. Em Portugal, é comum encontrar proprietários que não registram contratos nas Finanças ou o fazem com valores inferiores ao realmente cobrado, para driblar o pagamento de impostos. Outra imigrante, a psicóloga Fernanda, vive há três anos em Portugal e já passou por sete moradias diferentes. Atualmente paga € 500 (cerca de R$ 2.550), por um quarto, que divide com mais três pessoas. “Já morei numa cozinha. Era desconfortável, sem sala, e com muito barulho. Nunca tive contrato de aluguel formal. Sempre situações temporárias, improvisadas”, relata. A habitação é hoje um dos principais componentes da inflação em Portugal. O reajuste dos aluguéis representa quase três vezes o aumento geral dos preços no país. Danilo levou seu curta para o Short Film Corner do Festival de Cannes, ainda em versão não finalizada. A recepção foi positiva e, agora, ele quer que a obra ganhe o mundo. “Quero que esse filme chegue ao Brasil, à Argentina, a toda a América Latina. Mas, acima de tudo, quero que os imigrantes aqui na Europa se unam. Temos histórias parecidas. Precisamos nos ouvir e agir. O cinema é a nossa arma”, justifica.
Algumas coisas interessantes aconteceram nas últimas horas. Uma é que o governo americano abriu oficialmente uma investigação a respeito do Brasil. Outra é que, enfim, caiu a ficha da família Bolsonaro de que eles deram um tiro no pé. Está todo mundo desesperado tentando controlar Eduardo Bolsonaro. E, nessa, agora quem está correndo atrás do Planalto é o Congresso. Nada como um dia após o outro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No episódio 99 do Podniners, o clima esquentou nos bastidores do San Francisco 49ers! Jauan Jennings, wide receiver querido pela torcida, decidiu bater na porta da diretoria em busca de uma NOVA RENOVAÇÃO de contrato ou, surpreendentemente, uma POSSÍVEL TROCA!
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Com este título roubado ao Zetho, neste que é o derradeiro episódio antes de nos retirarmos para cumprir com as obrigações do período estival, deixamos aqui um trilho algo caótico, um episódio que vai pela linha incerta entre a desintegração e a degeneração. Há um mecanismo de fatalidade que temos procurado desmontar, mas é difícil saber até que ponto a compulsão para interpretar o mundo não acaba por nos tornar reféns dos seus processos, como esses queixumes a que tantos se entregam e que acabam por inspirar e alicerçar o inferno no qual se encerram. Há certamente, hoje, uma propensão excessiva para os diagnósticos, um modo de infelicidade que é produzida por esse falar fiado que impede qualquer impulso de romper com todo este infortúnio, que, assim, faz de nós os seus publicitários. "Não é elegante abusar da infelicidade; certos indivíduos, bem como certos povos, de tal modo se comprazem nela que desonram a tragédia", escreve Cioran num dos seus silogismos da amargura. Deste lado estamos exaustos, apanhados pelos ritmos, pulsões e padrões de forças que temos dificuldade em compreender. Seria bom se pudéssemos fazer férias noutro tempo, arrastar-nos até ao passado e buscar uma outra textura para a realidade. A actual dá-nos asma. O próprio tempo vem se tornando cada vez mais um problema. Diz-nos Camus que, "quando o observamos, o tempo não anda depressa. Sente-se vigiado. Mas depois aproveita-se das nossas distracções. É até possível que existam dois tempos: o que observamos e o que nos transforma." Hoje, temos amiúde a sensação de ser impossível tirar férias, como se não houvesse distância suficiente para conseguir arrancar este zumbido que se nos infiltrou no sangue. Por vezes, busca-se aquele olhar que se demora entre o desencanto e a compaixão pelo mundo, como se o olhássemos a partir de um outro planeta. E se a contemplação do caos acaba por dar cabo de toda a confiança ou ilusão, para alguns só restam as boas maneiras, uma certa elegância, ou, à falta disso, um puro estilo, que não seja uma mera afectação, mas isso que alimentava nos espíritos melancólicos do século dezanove a ideia de que este acaba por ser um substituto da bondade. Enquanto as manias tirânicas do nosso tempo e o egoísmo daqueles que vivem fascinados com as possibilidades que ele oferece nos fazem sentir a mais, como estrangeiros incapazes de sentir qualquer apelo por estes costumes e valores, começamos a ter a sensação de que aquilo que distingue a cultura desta época é o facto de esta só poder ser adquirida em segunda-mão, através dos rumores e intrigas ou da nostalgia que ela provoca noutras pessoas. Pela nossa parte, estamos comprometidos com os estranhos, com esse anonimato familiar que é sempre possível dissimular, tentando livrar-nos das imposturas do ego. Sentimos falta de lugares de que ouvimos falar, desses cafés onde iam parar os náufragos de cada época, que apareciam ali sozinhos dispersos pelas mesas, devastados pela sensação de desequilíbrio entre os seus espíritos e o mundo. Claudio Magris fala-nos desses cafés que eram como hospícios para aqueles que carregam no sangue essas sombras separadas do tempo. A verdadeira conversa, que podia ser uma distracção afável, começa a ser um bem demasiado escasso. Sem a escuta, sem esse efeito de transfusão de sombras, as palavras soam cada vez mais enfraquecidas. “Hoje em dia já quase não se pensa — só se fala", anotava Musil nos seus diários. “A palavra é, cada vez mais, um adereço. Diz-se tudo e o seu contrário com a mesma confiança retórica”, acrescentava no seu grande romance inacabado. E nem é propriamente o que se diz que nos desgasta, mas a vagueza, a inércia, que acaba por gerar esse grau de convicção puramente histérico, esse fluxo morno de convicções instantâneas, que cresce como uma vegetação pegajosa sobre tudo o que antes exigia silêncio. O país (mas qual ao certo?) parecia ter sido tomado por uma peste sem micróbio. Embriagados pelo desamparo, confundindo expressão com existência, todos falavam, ninguém hesitava. Havia qualquer coisa de obsceno no modo como os discursos se substituíam à atenção, como se as palavras servissem não para indicar, mas para evitar. E a linguagem, esse instrumento outrora tão delicado — como a vareta de um físico ou a pena de um calígrafo chinês —, fora reduzida à função de cobertura: cobrir a ausência, disfarçar o abismo, não dizer. Talvez fosse isso, pensava Ulrich, o novo ideal espiritual da época: dizer tudo para não escutar nada. Falar não por excesso de alma, mas por défice de realidade. Farta de tudo isto, depois do expediente, a Andreia Farinha aceitou a proposta indecente que lhe fizemos de vir rematar a série, e veio desacertar-nos ainda mais as voltas, trazer a desordem de que é íntima como poucos, reconhecer-se na figura do criminoso Moosbrugger, gozando toda a licença da ambiguidade, chutando as nossas muletas e vícios, defendendo-se dos excessos teóricos, usando a navalha da lógica para ferir nuns momentos, e o delírio cósmico e persecutório para se evadir noutros. Este episódio foi, assim, um grande fracasso.
No Brasil, em 2023 cada cidadão descartou, em média, 21 quilos de têxteis, couros e borrachas por ano, segundo levantamento da S2F Partners, hub especializado em gestão de resíduos e economia circular. Na Europa, o cenário também é preocupante: de acordo com a Agência Europeia do Meio Ambiente, cada habitante da União Europeia gera cerca de 16 quilos de resíduos têxteis anualmente. Diante deste quadro, impulsionado pelo mercado fast fashion, iniciativas como a moda circular e o upcycling de tecidos ganham força para promover uma economia mais sustentável. O objetivo é reduzir o impacto ambiental do setor têxtil e promover práticas que valorizem a reutilização das peças e a responsabilidade ambiental. Somente na França, a Refashion, organização de gestão e prevenção de resíduos têxteis, calcula que os franceses joguem fora em média 700 mil toneladas de roupas todos os anos – e os números vem aumentando, estimulados pelo alto consumo a baixos custos, facilitado pelas compras online. Novas formas de consumo e redução do lixo têxtil Em Paris, a estilista franco-brasileira Márcia de Carvalho está por trás da Chaussettes Orphelines, associação que oferece uma segunda vida às meias e outras peças pelo reaproveitamento de fios. As peças rejeitadas são transformadas em fios para bordados e costura. Márcia destaca a importância de marcas, agências do governo, associações e instituições “comunicarem e criarem uma pedagogia em volta do desse assunto”, para alertar o consumidor final sobre o descarte de roupas e calçados. “É super importante porque é uma mudança de comportamento. A gente tenta fazer isso comunicando através das coletas e explicando que tem outras formas de tratar o lixo, que começa já pela triagem", explica. "Não é apenas jogar fora, mas procurar lugares que vão transformar. É um primeiro gesto de para redução desse lixo têxtil. Outra coisa é a pedagogia do conserto, do reparo, de customizar a peça, que é um jeito bem legal de reduzir esse lixo”, defende a estilista. Em Paris, a Chaussettes Orphelines divulga oficinas para encorajar o conserto de roupas e a criatividade para transformar peças antigas ou com algum defeito. A iniciativa também já capacitou centenas de mulheres para o mercado de trabalho, desde 2008. Márcia enfatiza ainda a coletas de materiais que a associação realiza em empresas e que cofinanciam as iniciativas de upcycling. Ressignificar os resíduos têxteis industriais No Brasil, dados de 2023 indicam um descarte de 4,6 milhões de toneladas de lixo têxtil por ano pela população. Mas os números são mais impressionantes na indústria, que jogam fora cerca de 37 vezes mais, mesmo que o país tenha uma série de leis que regulamentam a reciclagem de resíduos industriais, salienta Ariane Santos, fundadora da empresa paranaense Badu Design, que atua no upcycling socioambiental. “São mais de 170 milhões de toneladas de material residual por ano. Tem a regulamentação, mas não tem a fiscalização, então o número hoje de material residual industrial é bem maior. A gente fala que é só a ponta do iceberg. São materiais que devem durar mais de 500 anos no meio ambiente”, aponta Ariane. O trabalho da Badu Design é dar uma nova vida aos resíduos industriais têxteis das empresas e também de gerar empregos, já tendo formado mais de 1,5 mil mulheres periféricas em design circular de transformação residual, no Paraná, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, e, em breve, em Minas Gerais. “O que a gente faz hoje é oferecer para as indústrias um serviço que visa ressignificar esse material. Algumas empresas fornecem toneladas de materiais. Formamos mulheres em periferias e favelas para fazer toda uma produção de produtos que têm design mais contemporâneos e que venham agregar valor. Depois, essa empresa faz a recompra”, diz, à RFI. Ariane Santos conta que a capacitação gera uma mudança econômica para as mulheres que estão na periferia e favela. “A gente também faz com que a indústria não veja [o descarte de resíduos têxteis] como mais uma ação social, mas sim como uma responsabilidade que ainda agrega valor para ela em dois pontos: na questão da imagem da empresa sobre riscos ambientais, evitando multas, mas também trazendo uma possibilidade de ser rentável”, esclarece. As duas empresárias, com atuação no Brasil e na França, acreditam que a adaptação econômica por meio da transformação dos resíduos pode movimentar uma mudança cultural no setor têxtil, um dos setores da indústria que mais poluem o planeta.
Culto de Celebração | 06.07´25Visite-nos nas redes sociais:youtube.org/ccvalisboafacebook.com/ccvalisboainstagram.com/ccvalisboatiktok.com/@ccvalisboa
Bola subiu para mais um Cultura Pop. Em nosso episódio #152, repercutimos a chegada de Luke Kornet a San Antonio. Analisamos a última temporada do pivô em Boston, seus números, e como ele deve se encaixar na franquia texana. Outra pauta quente do podcast foi a estreia do Spurzinho na Summer League da Califórnia, que contou com o esperado debut do novato Carter Bryant. Avaliamos os primeiros minutos do ala com o manto preto e prata e o que vimos de positivo e negativo até aqui. É isso, vem com a gente! Índice do episódio:- Luke Kornet chega a San Antonio: analisamos o jogador, o contrato e o fit (2:47)- Pincelada inicial sobre o elenco do Spurs e principais carências que ainda temos que resolver (25:25)- Carter Bryant estreia na Summer League: análise inicial (38:17)- Coyote Talk (48:26)Cultura Pop nas redes sociais:- twitter.com/culturapoppod- twitch.tv/culturapoppod- instagram.com/culturapoppod- youtube.com/@CulturaPopPod - tiktok.com/@culturapoppod
2 Reis 8.1-6 por Pastor Bruno Melo
Obrigada por ouvir o Assustadoramente!Siga as redes sociais do podcastInstagram https://www.instagram.com/assustadoramente_podcast/Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCW4XSj51qebh9DtVSfcD0Qwhttps://www.tiktok.com/@assustadoramente_podcastEntre para o grupo no Telegram: https://t.me/podcastassustadoramenteEnvie o seu relato para assustadoramente@outlook.comRELATOS DESTE EPISÓDIONoite opressoraA outra euRelatos assustadores da minha infânciaA sinopse
Temos de começar pela falência. Pior seria reforçarmos este nauseante heroísmo subsidiado em que temos andado. Estamos a querer enganar-nos sobre o papel que supostamente ainda cumpre aos escritores e aos artistas desempenharem de forma a que se consiga um despertar das consciências, quando, na verdade, estamos bem para lá disso. As consciências já viram o que tinham a ver, e não descansaram até se verem livres desse peso. Como assinalava Guy Debord, “todos os espíritos minimamente atentos do nosso tempo concordam quanto a esta evidência: tornou-se impossível à arte sustentar-se como actividade superior — ou mesmo como actividade de compensação à qual se possa entregar alguém, com honra”. E prossegue: “A causa desse definhamento é, visivelmente, o surgimento de forças produtivas que exigem outros modos de produção e uma nova prática da vida. Na fase de guerra civil em que nos encontramos, e em estreita ligação com a direcção que vislumbramos para certas actividades superiores do porvir, podemos considerar que todos os meios de expressão conhecidos vão confluir num movimento geral de propaganda, que deve abranger todos os aspectos — em perpétua interacção — da realidade social. Quanto às formas e à própria natureza de uma propaganda educativa, várias opiniões se defrontam, geralmente inspiradas nas diversas políticas reformistas actualmente em voga. Bastar-nos-á declarar que, para nós, tanto no plano cultural como no plano estritamente político, os pressupostos da revolução não estão apenas amadurecidos — começaram a apodrecer. Não apenas o retrocesso, mas também a prossecução dos objectivos culturais “actuais”, por dependerem de facto das formações ideológicas de uma sociedade passada que prolongou até hoje a sua agonia, só podem ter eficácia reaccionária. Apenas a inovação extremista possui justificação histórica.” Em grande medida pode-se fazer corresponder o mundo digital a um desejo de deixar de justificar-se, passando a estabelecer apenas ligações intuitivas, precárias, a partir de um mundo de fragmentos descontextualizados, justapostos, passíveis de serem indefinidamente recompostos, sem que seja necessário ou desejável compreender a relação que os inscreve no livro de onde foram extraídos. As nossas mentes adaptaram-se a um regime virológico, foram abandonando a consistência dos corpos, furtando-se à função realista, a essas resistências cronológicas e às simulações históricas, para um campo onde todas as hipóteses valem o mesmo, tudo é perfeitamente acidental. Com a interferência de diferentes níveis de informação, realidades absurdamente contraditórias, a justaposição dessas expressões autónomas supera os seus elementos primitivos e dá origem a uma organização sintética de eficácia superior. A tal civilização do livro ruiu em poucas décadas, e a literatura está tão distante da nossa experiência concreta como estaria uma época pré-histórica. Na sua acelerada podridão, o mundo torna-se cada vez menos real para nós, e as nossas mentes parecem infectadas de ideias e conceitos desgarrados de qualquer experiência, e que podem, por isso, ser abandonados sem produzir qualquer abalo profundo, desde logo porque deixámos de ter em nós convicções a esse nível. O que resiste da leitura é um estádio paródico de apropriação e acumulação de elementos desviados, o qual, longe de querer suscitar ainda algum escândalo ou troçar seja do que for, em vez de evocar uma obra original, exprime, pelo contrário, a nossa indiferença perante um original esvaziado de sentido e já esquecido, restando apenas aquele apelo de ferir a ordem de forma a libertar um certo sublime. A memória não é já o elemento estruturante, tendo sido arquitectada de forma a produzir um todo coerente. A estrutura é o que cede, à medida que se impõem as leis do desvio. Teremos de mergulhar muito mais fundo na nossa incompreensão, rejeitar firmemente a herança clássica, e o carácter comedidamente racional dos nossos reflexos e réplicas, de forma a alcançarmos um grau de deriva realmente séria. Nem sei o que possa ou não vir a propósito disto, mas apetece trazer aqui uns versos de Reynaldo García Blanco, nem que seja apenas para abandonar esta comissão onde se regateia aquele mundo que estaríamos a perder, mas a que ninguém pretende regressar. “Subsídio nocturno. Tresnoitados assalariados./ Boémios contra-sol. Partem por líquidos que acabarão/ com o estômago que foi em tempos metal e dura madeira/ do bosque./ Despertos e musicais dormem ao/ crepúsculo e sonham com as mulheres que não têm./ Partem em fuga rumo à morte num carro âmbar. Partem os tresnoitados com a música âmbar/ e um cão âmbar.” Talvez o clima marroquino que aí vem faça de nós uma nação mais propensa a essas alucinações com que o deserto caça os homens. Então, a nossa cultura não terá escolha senão escapar à inclemência solar e fundar uma resistência nocturna. Neste episódio, convidámos o Guilherme Pires para irmos afinando mais algumas das impossibilidades que se colocam, hoje, perante editores e agentes independentes, num mundo cada vez mais saturado, e em que, em vez de se questionar o papel que podem ter ainda os livros e os seus produtores, talvez fosse importante discutir antes com que leitor se pode contar.
Santos Silva saiu de cena, mas não sem fazer um último número: (re)lançar Sampaio da Nóvoa. Enquanto Carneiro empurra com a barriga, socialistas voltam ao divã presidencial. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Agora na Turquia, com erdogan uma vez mais - a reprimir. Uma crónica de Francisco Sena Santos.
Nesta mensagem, o Pr. Rafael Lemos, com o texto em Hebreus, capítulo 10, versículo 39, nos traz uma reflexão sobre avançarmos e não retrocedermos., mesmo diante dos problemas e dificuldades.A vida cristã é marcada por lutas, quedas, fracassos e desafios. Há momentos em que tudo dentro de nós quer desistir. O cansaço da alma, a frustração por não ver resultados, ou o peso de erros passados podem nos empurrar para a desistência. Mas a Palavra de Deus vem nos lembrar de quem nós somos: "não somos dos que retrocedem".Esse versículo é um chamado à perseverança. Ele nos convida a tentar outra vez, mesmo depois de um tropeço, mesmo quando as circunstâncias dizem o contrário.1. Tente outra vez porque você é chamado para avançar e não recuarDeus não nos criou para viver paralisados pelo medo ou derrotados pelo passado. O Espírito Santo nos capacita a seguir em frente com fé, não com covardia. Retroceder pode parecer mais fácil, mas crer é o caminho da salvação e da vida abundante.2. Tente outra vez porque Deus não desiste de vocêA graça de Deus nos alcança não só para nos perdoar, mas também para nos levantar e nos impulsionar. Se você caiu, levante-se e tente outra vez. Pedro negou Jesus três vezes, mas tentou outra vez e se tornou uma rocha na igreja primitiva.3. Tente outra vez com fé renovadaO segredo não está apenas em tentar, mas em tentar com fé. Fé é confiar que Deus está agindo, mesmo quando não vemos. É essa fé que conserva nossa alma firme até o fim.Conclusão: Hebreus 10:39 nos lembra que a verdadeira fé não nos deixa parar. Se você está pensando em desistir, tente outra vez. Não pela sua força, mas porque há um Deus que acredita em você, que te sustenta e que te chama para crer."Você pode ter falhado, mas a sua identidade em Cristo é de quem não retrocede. Tente outra vez."Se esta mensagem edificou a sua vida, curta e compartilhe com mais pessoas.Deus te abençoe!
Prepare-se para a "Outra Dimensão", um novo espaço do Podcast Saint Seiya!Neste primeiro podcast, Bruno, Allan, Laura, Isa, Nicoll e Brunão discutem o mundo dos games, com análises de RPGs como Claire Obscure e novidades sobre o Nintendo Switch 2. O podcast também debate a superioridade de Star Trek sobre Star Wars, a controversa última temporada de Game of Thrones, e recomendações de animes como Dungeon Meshi (que a Isa dublou! (mentira, hihi)) e Rosa de Versalhes.Também falamos sobre Inteligência Artificial (IA), explorando seus impactos no mercado de trabalho, a ética por trás do seu uso e as polêmicas que a cercam, questionando o valor humano em meio a essa transformação. E muitas recomendações no fim. ACESSE Blog: http://podcastsaintseiya.blogspot.com.brSimpleCast: http://simplecast.com/PodcastSaintSeiyaFeed: http://feeds.feedburner.com/podcastsaintseiyaDiscord: https://discordapp.com/invite/T9JVaWS
Dri Degaspari, TAM, Carol Simão e a convidada Tamyres Palma visitam mais um clássico da literatura inglesa do século XIX e julgam sem dó os personagens dessa trágica história de amor e obsessão: O morro dos ventos uivantes, de Emily Brontë.Precisa do livro? Compre-o pelo link abaixo e de quebra ainda ajude o Ichthus a crescer cada vez mais.→ O morro dos ventos uivantes (Emily Brontë): https://ichthus.com.br/o-morro-dos-ventos-uivantes* * *► GOSTA DO ICHTHUS PODCAST? ◄SÓ CONTINUAREMOS A EXISTIR COM A SUA AJUDA!Escolha AGORA MESMO sua faixa de apoio mensal em nossa campanha de financiamento coletivo no Catarse (pode ser qualquer valor) acessando: https://catarse.me/ichthusAgora, se você REALMENTE não tem condições de se comprometer com um valor mensal, por menor que seja, mas deseja nos abençoar esporadicamente, você também pode, sempre que possível, fazê-lo através de DOAÇÕES AVULSAS ou RECORRENTES de qualquer valor via PIX.Nossa chave PIX é: 17.558.300/0001-93* * *Outra forma de ajudar o Ichthus é SEMPRE fazer TODAS as suas compras na Amazon partindo do nosso link de afiliação: https://ichthus.com.br/amazonPode ficar tranquilo que nenhum item será mais caro por conta disso.* * *E que tal continuar esta conversa em nossa comunidade no Discord? Por lá organizamos várias leituras coletivas (inclusive da Bíblia), transmitidos AO VIVO a gravação de podcasts do Ichthus (e você pode participar via chat) e muito mais. Participe acessando: https://bit.ly/leituracoletiva (É TUDO DE GRAÇA!)Se preferir, também temos o nosso canal no Telegram. Inscreva-se em: https://t.me/clubeichthusE, agora, também temos o nosso canal no WhatsApp. Inscreva-se em: https://ichthus.com.br/whatsapp* * *O Ichthus Podcast é um oferecimento do Estúdio Ichthus. Você pode ouvir este e outros programas em nosso site (https://ichthus.com.br) ou nas principais plataformas de áudio (como Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Music, Amazon Music e tantas outras).Procure por "Ichthus Podcast" em seu aplicativo favorito e assine nosso feed gratuitamente para não perder nenhum episódio.* * *Finalmente, lembre-se de compartilhar este episódio de todas as maneiras possíveis. Este é o melhor jeito de você demonstrar carinho por nós e ajudar este projeto a crescer cada vez mais. Ah, e não esqueça de nos marcar (@clubeichthus) na sua...
A abadia do Mont-Saint-Michel, na Normandia, no noroeste da França, acolhe até 16 de novembro a obra "Marulho", do artista brasileiro Cildo Meireles. A exibição integra a programação da temporada França-Brasil 2025. Daniella Franco, enviada especial da RFI ao Mont-Saint-Michel A instalação imersiva, que pertence à coleção do Centro Nacional de Artes Plásticas da França, foi criada em 1991 e simula uma paisagem marítima por meio de cinco mil fotografias dispostas no chão. Erguida no refeitório dos monges, a obra também é composta por um deck de madeira que convida o público a flutuar sobre esse oceano de papel, ao som de uma trilha sonora em que a palavra "água" é pronunciada em 30 línguas. Mais de 30 anos após a sua concepção, "Marulho" continua extremamente atual, considerada uma obra política e poética, segundo o curador da temporada França-Brasil 2025, Emilio Kalil, presente na inauguração do evento. "Cildo nunca esqueceu do entorno dele, dos problemas não só brasileiros como mundiais. Então a gente vê nessa obra uma reflexão sobre o mar, que hoje é tema principal dos grandes debates internacionais, mas também o problema dos imigrantes, nossos vizinhos que de repente são rejeitados. As vozes fazem nos sentir dentro desse marulho", diz. O imponente trabalho deste, que é um dos maiores nomes da arte contemporânea do Brasil, foi instalado no interior da abadia do Mont-Saint-Michel, um dos monumentos mais visitados da França e Patrimônio Mundial da Unesco. Para a presidente do Centro dos Monumentos Nacionais da França, Marie Lavandier a exposição é um encontro de gigantes. "'Marulho' foi instalada no refeitório da abadia do Mont-Saint-Michel, um espaço majestoso. À medida que avançamos no deck em meio a esse oceano de fotografias de Cildo, nosso olhar vai encontrar as janelas do refeitório que se revelam uma após a outra. Então, essa é também a descoberta de uma obra de arte contemporânea e a redescoberta desta joia da arquitetura", explica. Obra chegou de helicóptero Oferecer esse belo espetáculo aos visitantes foi um grande desafio aos organizadores. As peças de madeira que compõem o deck tiveram que ser transportadas por um helicóptero até o topo da abadia, localizada em um rochedo rodeado pelo mar, a 80 metros acima do nível do oceano. Além disso, para posicionar todas as fotografias que representam as ondas, várias pessoas estiveram mobilizadas durante uma semana. Mas segundo a diretora do Centro Nacional das Artes Plásticas da França, Béatrice Salmon, a operação para a montagem de "Marulho", foi um esforço necessário, em nome das reflexões sobre o mar. "Acho que é preciso subir nesse deck, caminhar em meio às ondas, pensar que o Mont-Saint-Michel é rodeado pelo mar e imaginar que subitamente a água entrou na abadia para pensar sobre a importância dos oceanos ao nosso planeta". Salmon observa que o Mont-Saint-Michel está diante da Inglaterra, próximo ao Canal da Mancha, onde há anos migrantes arriscam suas vidas. "Esse mar também é um perigo para muitas pessoas, quando elas tentam atravessá-lo de um país a outro em condições dramáticas. São todas essas reflexões que essa obra permite", ressalta. "Marulho" não é o único trabalho de Cildo Meireles exposto na temporada França-Brasil 2025. Outra obra icônica do artista, "Cruzeiro do Sul", será exibida no espaço Orangerie, no Jardim de Luxemburgo, em Paris, de 3 a 14 de julho.
Nos 50 anos da independência de Cabo Verde, a RFI publica várias reportagens sobre o tema. Neste oitavo episódio, vamos até ao Museu - Campo de Concentraçao do Tarrafal, na ilha de Santiago, guiados pelos antigos presos políticos Gil Querido Varela e António Pedro da Rosa. Nesta viagem a um passado não muito distante, Gil Querido Varela, 90 anos, e António Pedro da Rosa, 76 anos, levam-nos ao Campo de Concentração do Tarrafal, convertido em museu com dez salas de exposição. Os dois fazem parte dos 20 “nomes da liberdade” inscritos na sala dos presos cabo-verdianos, onde também estão expostas as suas fotografias. “Ao chegar recordamos o que tínhamos passado por aqui. E, às vezes, também procuramos esquecer o que passámos por aqui”, começa por dizer António Pedro da Rosa à chegada ao Campo de Concentração do Tarrafal. Gil Querido Varela completa: “O passado volta, lembro-me do primeiro dia em que aqui cheguei. Até hoje. Lembro-me também do dia 1 de Maio de 74, quando regressei e estavam saindo todos.” A viagem começa na Praia, com António Pedro da Rosa, e pelo caminho vamos buscar o seu amigo até chegarmos à aldeia de Chão Bom, no Tarrafal. Uma hora de carro a percorrer a ilha de Santiago, em Cabo Verde, para chegar ao local que ficou conhecido como “campo da morte lenta”, numa primeira fase, entre 1936 e 1954, quando 32 opositores políticos à ditadura ali morreram perante condições tenebrosas para os que ali foram desterrados de Portugal. Sobre essa altura, Gil Querido Varela cita um preso: “Aqui no campo não se vive, aguarda-se a morte. Lenta, mas certa.” Quando Gil e António aqui chegaram, o campo já tinha mudado de nome. O ditador português, António de Oliveira Salazar, tinha sido obrigado a desactivar a colónia penal por pressão da comunidade internacional, alertada pelos relatos do tratamento desumano dado aos presos e pelas condições do espaço. Com o início das lutas pela independência, o campo reabre, em 1962, para prender anticolonialistas de Angola, Guiné-Bissau e Cabo Verde. Passara a ser “Campo de Trabalho de Chão Bom”. Mas de bom pouco havia a não ser os laços que os presos ali criaram e a própria reinvenção da vida. Até 1974, ali estiveram presos 20 cabo-verdianos, 106 angolanos e 100 guineenses. Quatro morreram lá dentro. Gil Querido Varela, conhecido por "Kid Varela", interessou-se pela política desde pequeno, durante uma das grandes fomes de Cabo Verde, em 1947. “Quem viu aquela fome, não podia ficar indiferente”, conta. Em 1965, concorre a um lugar de professor, mas não consegue o emprego por ter uma classificação negativa da polícia política. Nesse ano, adere ao PAIGC num grupo coordenado por Felisberto Vieira Lopes. Junta-se, entretanto, ao grupo de Fernando Tavares, “Toco”, e foi detido depois dele, em 1968, e no mesmo dia que outros membros desse grupo, incluindo o seu parente José Maria Ferreira Querido. Primeiro foi interrogado e torturado na polícia, no Plateau, a seguir foi transferido para a Cadeia Civil da Praia e entrou no Tarrafal em Abril de 1970 com “Toco” e José Querido. Os três foram logo atirados para as celas disciplinares, na obscuridade, e o director da prisão, Eduardo Fontes, conhecido como “Dadinho”, disse-lhe que “escuridão era bom para a vista”. Gil Querido Varela e os seus companheiros eram acusados de “crime contra a segurança interior e exterior do Estado”, nomeadamente por suspeição de estarem a preparar um possível desembarque de elementos de Amílcar Cabral em Cabo Verde. Foram enviados para julgamento em São Vicente, em Outubro, sendo absolvidos por falta de provas e saindo em liberdade a 9 de Janeiro de 1971. Este foi o último julgamento de presos do Tarrafal. “Eles não tinham provas porque não trabalhávamos com papéis”, acrescenta, em referência aos tempos da luta clandestina. António Pedro da Rosa entrou no Tarrafal sem saber por quanto tempo ficaria preso. Ele e vários outros nacionalistas foram detidos no caso Pérola do Oceano, uma operação planeada pela polícia política portuguesa para prender militantes e responsáveis do PAIGC. Um indivíduo tinha fingido ser um elemento do PAIGC vindo da Guiné e convenceu vários militantes de Santa Catarina, em Santiago, que se iria desviar um barco para se juntarem à luta armada na Guiné. No dia da tomada do barco, a 20 de Agosto, António e vários membros do PAIGC são presos, levados para a cidade da Praia, interrogados e torturados. Durante sete meses estiveram às mãos da PIDE e dos seus interrogatórios nocturnos. António Pedro da Rosa foi para o Tarrafal em Fevereiro de 1971 e de lá só saiu três anos depois, a 1 de Maio de 1974. “Veio um senhor chamado José Reis Borges e ele convidou-nos para assaltar o Pérola do Oceano para irmos para o Senegal e, depois, íamos entrar nas fileiras do partido para uma luta da independência na Guiné. Foi assim que viemos parar aqui. Mas o José não era do PAIGC, ele simplesmente veio a mando do próprio Governo português para detectar as pessoas que trabalhavam na clandestinidade pela luta da independência”, lembra. Com a chegada dos presos ligados ao caso do "Pérola do Oceano", o primeiro grupo de cabo-verdianos que lá estava organiza-se para os apoiar nos estudos. As aulas funcionavam na sala comum onde estavam todos os cabo-verdianos. Só tinham direito a sair meia hora de manhã e meia hora à tarde. António Pedro da Rosa conheceu aí referências da luta anticolonial como Lineu Miranda, Luís Fonseca, Carlos Tavares e Jaime Schofield que se ocuparam das aulas. No Tarrafal estudava-se e a luta continuava. Os presos políticos cabo-verdianos aliciaram secretamente para a causa anti-colonialista dois guardas também cabo-verdianos através dos quais conseguiram fazer entrar familiares que lhes passavam informações, mas também um receptor de rádio portátil. Um desses guardas, sobrinho de Gil Querido Varela, ensinou-os até a manejar armas. As escondidas, claro está. “Ele é que nos deu a arma. Ele tirou a munição e entregou-nos a pistola aqui dentro da célula e disse: ‘Quem sabe manejar, ensina os que não sabem.' Assim é que quem não sabia manejar a pistola aprendeu nesta circunstância. Ele trazia consigo um cão que o ajudava se visse o director”, conta António. Gil Querido Varela pensa que foi esse guarda que teria levado o aparelho de rádio para a prisão, o que ajudava a estar a par dos avanços da luta armada na Guiné. Os dois amigos continuam a visita guiada à prisão, como guardiões de um tempo que não querem que seja silenciado. Vamos aos diferentes espaços e vemos a “Holandinha”, uma cela de castigo, minúscula, praticamente sem luz, sem espaço para deitar, em que António tem de baixar a cabeça para estar de pé lá dentro. Esta era a herdeira da ‘frigideira' ou ‘frigorifico', a cela que na primeira fase do campo estava cruelmente exposta ao sol no verão e ao frio no inverno. A “Holandinha” estava construída dentro da arrecadação anexa à cozinha e era uma estrutura de betão dentro de uma sala. “Era só água para beber, uma lata para defecar e fazia tudo aqui, porta fechada. Davam pão e água uma semana ou conforme o castigo. Se fossem três dias, era três dias a pão e água. Recebia uma lata de cinco litros de água, punham aqui”, acrescenta António, sublinhando que nem ele nem o seu camarada tiveram a “holandinha” como castigo. Porém, por se ter recusado a comer pão azedo, uma vez, ficou sem poder ter visitas, recorda. Outra das violências mais difíceis era a fome e a subalimentação. O 25 de Abril só chegou ao Tarrafal a 1 de Maio de 1974, quando uma multidão foi ao campo exigir a libertação de todos os presos políticos. La fora, estava Gil Querido Varela, e lá dentro, António Pedro da Rosa. Os portões abriram-se e os presos foram recebidos em delírio e muitos seguiram em cortejo e festa até à cidade da Praia, a uns 70 quilómetros do Tarrafal, na ponta sul da ilha. “Foi um dia muito feliz”, recorda Gil Varela, enquanto António Pedro da Rosa recorda “a grande emoção” que sentiu. Porém, em Dezembro de 1974, as portas voltaram a fechar-se. No interior ficavam 70 cidadãos cabo-verdianos, adversários do PAIGC e afectos na sua maioria à UDC e à UPICV, formações que não teriam lugar no regime de partido único. Na altura, ainda eram as autoridades portuguesas quem mandava, justificam personalidades do PAIGC. Libertados a pouco e pouco, os últimos presos foram abrangidos por uma amnistia decretada aquando da independência. O campo viria a ser extinto "para sempre" em 19 de Julho de 1975, por uma das primeiras leis de Cabo Verde. No futuro, o Museu do Campo de Concentração do Tarrafal quer ser Património da Humanidade da UNESCO como memória de um dos “cárceres do Império” que tentou condenar ao esquecimento as vozes e as vidas dos resistentes ao colonial-fascismo. A candidatura está a ser trabalhada por Cabo Verde, Portugal, Angola e Guiné-Bissau. No total, entre 1936 e 1974, aqui estiveram encarcerados, na sua maioria sem julgamento, um total de 588 homens, de acordo com o livro “Tarrafal - Campo de Concentração - Presos Políticos e Sociais” de Alfredo Caldeira e João Esteves. Se quiser aprofundar este assunto, pode ouvir aqui a entrevista integral aos nossos dois convidados.
Nos 50 anos da independência de Cabo Verde, a RFI publica uma série de reportagens sobre este tema. Neste 12° e último episódio, fomos perguntar a antigos combatentes e também aos filhos e netos da independência como está Cabo Verde e se a luta valeu a pena. “Claro que valeu a pena”, respondem muitos, de imediato, mas há reservas e alertas de que se podia "estar muito melhor”. Cinquenta anos depois da proclamação da independência, como está Cabo Verde? Fomos perguntar a quem lutou pela libertação nacional, como Pedro Pires, Silvino da Luz, Osvaldo Lopes da Silva, Amâncio Lopes, Maria Ilídia Évora, Josefina Chantre, Marline Barbosa Almeida, Alcides Évora, Manuel Boal, Óscar Duarte. Mas também quisemos saber a opinião dos filhos e netos da revolução, como a historiadora Iva Cabral, o rapper Hélio Batalha e os sociólogos Redy Wilson Lima e Roselma Évora. “Não se pode negar que Cabo Verde cresceu em várias áreas”, considera Pedro Pires, o comandante que foi alto dirigente do PAIGC durante a luta de libertação e que depois ascendeu a primeiro-ministro e a Presidente da República. Mas é preciso continuar a trabalhar neste que é um “desafio permanente” de desenvolver o país, alerta. “Valeu a pena” é uma frase que se repete em muitos dos antigos combatentes. Comecemos por Silvino da Luz, que foi combatente e ministro nos primeiros governos de Cabo Verde, lembrando que o país é considerado um exemplo. “Fomos um exemplo nos países que acabavam de chegar à independência e, sobretudo, nas nossas condições. Fomos um exemplo a destacar e temos orgulho nisso.” Josefina Chantre, que tinha como frente de batalha a comunicação social quando trabalhava no secretariado do PAIGC em Conacri, também sublinha que valeu a pena, que voltaria a fazer “a mesma coisa de novo”, que foram feitas várias conquistas em todos os quadrantes, nomeadamente no estatuto da mulher. Mas ainda há desafios. “É gratificante comemorar os 50 anos. Os desafios mantêm-se, sobretudo a nível de mudança de mentalidade, para conseguirmos chegar a um patamar maior, porque estamos sempre a querer mais e melhor para as nossas populações, para as nossas crianças. É um desafio que eu faço aqui: que os nossos jovens realmente se apropriem da nossa história e que continuem o legado de Amílcar Cabral.” Iva Cabral, filha de Amílcar Cabral, o líder da luta de libertação, sublinha que a independência cumpriu o desejo essencial do pai: que o povo cabo-verdiano decida a sua história. “Eu acho que cumpriu muito. Estruturou-se um Estado, a educação para todos, saúde e uma sociedade que está avançando, apesar de todos os males. Mas, principalmente, o meu pai lutou por isso: o poder de construção da sua história e que o povo cabo-verdiano decida qual é a história futura dele. Isso era o principal que o meu pai queria, que os africanos tivessem o direito de construir a sua história.” A maior conquista é a auto-estima do povo cabo-verdiano, avalia outro comandante que foi ministro na primeira República de Cabo Verde, Osvaldo Lopes da Silva, apontando outras conquistas alcançadas em 50 anos. “Haverá sempre motivos de queixa. Haverá sempre razões para dizer que podíamos ter feito mais. Mas a verdade é que Cabo Verde era considerado um país inviável. Hoje em dia, ninguém tem dúvidas de que Cabo Verde é um país viável. Para mim, essa é a maior conquista. A autoestima do cabo-verdiano e a convicção de que podemos ir longe." “Claro que valeu a pena” porque de "ilhas esquecidas" se fez um povo, considera Amâncio Lopes, um dos antigos combatentes que lutou na Guiné pela independência da Guiné e Cabo Verde. “Eu considero que valeu a pena porque Cabo Verde eram umas ilhas pura e simplesmente esquecidas. Tornámo-nos um povo e isso vale a pena ou não vale? Vale." Ver as crianças a saírem alegres e numerosas da escola é a maior vitoria de Maria Ilídia Évora, que durante a luta, depois da formação militar, recebeu formação na área de enfermagem e obstetrícia para poder ajudar as mulheres e as crianças no país independente. “Valeu e muito. Uma coisa que preocupava muito o nosso líder em Cabo Verde e na Guiné era a educação, toda a gente ir para a escola, meninas e rapazes. A preocupação principal dele era ver o povo a desenvolver. Ele dizia: ‘Não há nenhum país no mundo que desenvolve com analfabetos, para o país desenvolver, tem que ter quadros.' Fico radiante quando vejo os alunos a saírem da escola e que não tinham essa possibilidade no tempo colonial. Quando eu vejo as crianças a sairem da escola com aquela alegria toda, eu também fico alegre porque eu digo sacrifiquei-me, mas valeu a pena.” Também o médico Manuel Boal, cuja frente de batalha era a saúde, faz um balanço positivo porque apesar dos parcos recursos, Cabo Verde consegue ser um exemplo em África. “Não há dúvida nenhuma que, 50 anos depois, Cabo Verde é um país que, apesar de pobre em recursos materiais, Cabo Verde consegue ter uma política e um programa de desenvolvimento que é considerado exemplar na região africana. Isso para nós, mostra que a luta valeu a pena.” “Evidentemente que a luta valeu a pena”, resume Alcides Évora que também foi treinado com armas mas acabou por fazer a maior parte da luta ao serviço do secretariado do PAIGC em Conacri. Para ele, Cabo Verde vingou-se de todos os que consideravam que seria um país inviável.“Evidentemente que a luta valeu a pena. Nós quando chegámos a Cabo Verde, os cofres do Estado não tinham absolutamente nada lá dentro. Muitos acharam que Cabo Verde era inviável, dada a sua escassez de chuva e falta de quadros. Muitos estrangeiros que chegavam cá diziam: ‘Vocês estão a tentar o impossível'. Mas esse impossível, tornou-se possível.” A luta também valeu a pena para Óscar Duarte, um dos cabo-verdianos que combatia na clandestinidade e que foi preso no campo de São Nicolau, em Angola, conhecido como "o Tarrafal angolano", mas onde as condições de sobrevivência eram bem piores. Meio século depois, admite que “Cabo Verde deu um pulo grande” e vai continuar a crescer. “Bem, eu penso que Cabo Verde deu um pulo grande porque, como é sabido, Cabo Verde não tem nada em termos de recursos naturais. Na altura, quando nos tornámos independentes, os bancos não tinham dinheiro, portanto não havia praticamente nada. As ajudas começaram a aparecer e foram muito bem empregues. Eu estou contente, a evolução não irá parar e daqui a mais alguns anitos, Cabo Verde vai estar muito melhor ainda." Outra pessoa que tinha estado na clandestinidade em Cabo Verde, mas que não escapou aos temíveis interrogatórios da polícia política, foi Marline Barbosa Almeida. Para ela, 50 anos depois o balanço é também positivo. “Valeu a pena. Claro que valeu a pena. Cabo Verde podia estar melhor, sem dúvida, nós sempre ambicionamos por melhor. Mas eu acho que estamos muito bem e estamos a caminhar para uma vida melhor para todos. Há altos e baixos, como na vida." Os jovens são mais críticos e dizem que “a luta continua”. Claro que o país está melhor, mas é preciso o salto qualitativo para se cumprir Cabral, comenta o sociólogo Redy Wilson Lima. “Falta essa parte qualitativa. Cabo Verde deu um salto enorme, claramente, eu fui crescendo aqui, dá para perceber o progresso que nós fizemos em todos os aspectos. Agora, falta é qualificar este progresso. É isto que falta para realmente realizarmos o sonho de Cabral, que é ter uma terra diferente dentro da nossa terra, que infelizmente ainda não temos. Está melhor, mas ainda faltam desafios. Claro que não se compara com há 50 anos, mas podíamos estar muito, mas muito melhor.” Os ideais dos que lutaram pela libertação dos povos africanos em geral foram traídos, adverte o rapper Hélio Batalha que diz que “o futuro é longe e há que lutar hoje”. “O legado de Amílcar Cabral, 50 anos depois da independência e 52 anos depois da sua morte, eu acho que deixa muito a desejar. Eu acho que o jovem cabo-verdiano conhece muito pouco a história, o legado e todo o projecto que Amílcar Cabral tinha para Cabo Verde, Guiné-Bissau e para a África no geral. Politicamente, há uma dicotomia de visão, o que atrapalha muito a imersão da juventude, o conhecer da juventude. Eu acho que se precisa fazer mais a nível de a nível dos sucessivos governos do PAICV e do MpD para impulsionar ainda mais o que é a nossa história.” Ainda há grandes desafios, mas também houve muitas conquistas a nível social, económico e político, avalia Roselma Evora, pesquisadora em ciência política e sociologia. Uma das principais é ter ultrapassado o problema histórico das fomes. “Cabo Verde é um país que por causa das secas, sofreu muito com a fome. É um país que teve sempre grandes quantidades de gente a morrer por causa de fome, por causa da seca. Teve alturas em que um terço da população morreu. Eu não digo que não continuemos a ter desafios e famílias a passarem por grandes necessidades de colocar comida à mesa, mas foi ultrapassada a questão da segurança alimentar. É uma conquista deste país.” Se não for para beneficiar a população, não vale a pena lutar, considerava Amílcar Cabral. Muito se pode fazer ainda, mas muito também já foi feito. Basta olhar para alguns indicadores. Cinquenta anos depois, Cabo Verde está entre os países africanos com melhor classificação no Índice de Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, que mede três dimensões básicas do desenvolvimento humano: renda, educação e saúde, encontrando-se, em 2025, na posição 135 de 193 países. Em 1975, Cabo Verde tinha uma economia muito frágil e uma população de cerca de 270 mil habitantes. A esperança média de vida era de aproximadamente 63 anos. De acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas, em 2023, a população é de 509 mil habitantes, a esperança média de vida, segundo o Banco Mundial, é de 74 anos. No início dos anos 80, o desemprego era massivo e generalizado, em 2025, a taxa de desemprego é de 10,3%, de acordo com o INE. Na altura da independência, a taxa de analfabetismo era de 70%. Em 2023, esse valor era de 11,2%. Hoje em dia, a economia de Cabo Verde é impulsionada pelo turismo, que representa 25% do seu PIB, e o crescimento económico tem sido robusto, com 7,3% em 2024 (INE). Ainda de acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas, a taxa de pobreza absoluta em Cabo Verde foi de 24,75% em 2023 e a pobreza extrema, segundo o limiar internacional de 2,15 dólares por dia e por pessoa, era de 2,28% em 2023. Cabo Verde é ainda reconhecido pela sua estabilidade democrática, com transições pacíficas entre os dois principais partidos políticos desde a introdução do multipartidarismo em 1991. Por tudo isto, “valeu a pena”, mas “a luta continua”. Pode ouvir aqui as entrevistas integrais:
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Fechando mais uma seção de 1 Coríntios, hoje descobriremos quando a nossa liberdade cristã se torna um pecado de idolatria.* * *► GOSTA DO PODCAST LEITURA BÍBLICA COMENTADA? ◄SÓ CONTINUAREMOS A EXISTIR COM A SUA AJUDA!Escolha AGORA MESMO sua faixa de apoio mensal em nossa campanha de financiamento coletivo no Catarse (pode ser qualquer valor) acessando: https://catarse.me/ichthusAgora, se você REALMENTE não tem condições de se comprometer com um valor mensal, por menor que seja, mas deseja nos abençoar esporadicamente, você também pode, sempre que possível, fazê-lo através de DOAÇÕES AVULSAS ou RECORRENTES de qualquer valor via PIX.Nossa chave PIX é: 17.558.300/0001-93* * *Outra forma de ajudar o LBC é SEMPRE fazer TODAS as suas compras na Amazon partindo do nosso link de afiliação: https://ichthus.com.br/amazonPode ficar tranquilo que nenhum item será mais caro por conta disso. Aliás, se ainda não tem a sua Bíblia NVT, escolha a sua agora mesmo: https://amzn.to/3efybRz* * *E que tal continuar esta conversa em nossa comunidade no Discord? Por lá organizamos várias leituras coletivas (inclusive da Bíblia), transmitidos AO VIVO todas as gravações do LBC (e você pode participar via chat) e muito mais. Participe acessando: https://bit.ly/leituracoletiva (É TUDO DE GRAÇA!)Se preferir, também temos o nosso canal no Telegram. Inscreva-se em: https://t.me/leiturabiblicacomentadaE, agora, também temos o nosso canal no WhatsApp. Inscreva-se em: https://ichthus.com.br/whatsapp* * *O podcast Leitura Bíblica Comentada é um oferecimento do Estúdio Ichthus. Você pode ouvir este e outros programas em nosso site (https://ichthus.com.br) ou nas principais plataformas de áudio (como Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Music, Amazon Music e tantas outras).Procure por "Leitura Bíblica Comentada" em seu aplicativo favorito e assine nosso feed gratuitamente para não perder nenhum episódio. Se quiser acompanhar os outros programas do Estúdio Ichthus, é só procurar por "Ichthus Podcast".* * *Finalmente, lembre-se de compartilhar este episódio de todas as maneiras possíveis. Este é o melhor jeito de você demonstrar carinho por nós e ajudar este projeto a crescer cada vez mais. Ah, e não esqueça de nos marcar (@clubeichthus) na sua postagem.Agora sim, pegue sua Bíblia, seu fone de ouvido e bom podcast!
Você pode até achar que não, mas a chance é que esteja hoje contando com esperança para emagrecer, ao invés de uma estratégia certa; literalmente perdendo tempo e se frustrando.No episódio de hoje, vamos falar sobre isso usando o estoicismo como guia.
We are pleased to share a new Monument recording this time in the form of rea & nugget's opening set for zara at outra cena‘s regular clubnight in Portugal's capital Lisbon. Listeners can expect a 3 hour immersive experience expertly structured building energy throughout. Follow : https://www.instagram.com/outracena_lisboa/ https://www.instagram.com/reasphere/ https://soundcloud.com/reasphere https://www.instagram.com/nuggetbln/ https://soundcloud.com/nuggetbln
Esse é um dos 3 princípios estícos que mais fizeram pessoas emagrecerem.Quer saber como que um TIJOLO pode te fazer emagrecer como nunca antes?Eu te conto.
Se a eleição fosse hoje, o presidente também estaria empatado na margem de erro com Ratinho Júnior (PSD) e Michelle Bolsonaro (PL). Outra pesquisa da Genial/Quaest mostra Lula com a menor aprovação de todos os seus mandatos. Brasil bate recorde de transplantes em 2024, mas ainda tem 70,8 mil pessoas na fila. STF decreta prisão preventiva de Carla Zambelli. Trump assina decreto barrando a entrada nos EUA de pessoas de 12 países, a maioria da África e Ásia, mas Brasil não é afetado pela medida. Morre Niède Guidon, a mais importante arqueóloga brasileira. E confira as estreias da semana nos cinemas. Essas e outras notícias, você escuta No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Rui Rocha anunciou a demissão da liderança da Iniciativa Liberal e a surpresa foi grande porque os resultados eleitorais ficaram aquém das expectativas mas foram positivos. Na quarta-feira, 21 de Maio, Rocha esteve em Belém e anunciou a abertura de um processo de revisão constitucional. No dia seguinte, Luís Montenegro meteu a revisão na gaveta. O que terá levado o líder da IL a atirar a toalha ao chão? À procura de respostas, conversamos neste episódio com o jornalista da SIC Diogo Teixeira Pereira, autor do programa Facto Político.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Jurandir Filho, Thiago Siqueira, Rogério Montanare e Fernanda Schmölz batem um papo sobre a segunda temporada de "The Last of Us". Como já era esperado, ela dividiu o público. Apesar da alta produção e grandes atuações, a nova leva de (poucos) episódios escancarou decisões criativas que reacenderam debates acalorados entre fãs e críticos.. Uma das maiores controvérsias veio com a introdução de Abby, personagem semi-central no jogo. Sua intérprete na série, Kaitlyn Dever, foi alvo de questionamentos desde o anúncio. Embora seja uma atriz talentosa, muitos fãs questionaram se ela teria o porte físico, a intensidade emocional e a presença que a personagem exige — especialmente considerando o impacto que Abby tem tanto na narrativa quanto na recepção emocional do público. Abby não é apenas uma coadjuvante: ela é o epicentro do conflito moral da história.Outra grande crítica recorrente diz respeito à forma como a série tratou a protagonista Ellie. No jogo, seu arco é marcado pela descida sombria rumo à obsessão e perda de humanidade — uma jornada emocionalmente pesada, mas necessária para o peso da história. Já na série, houve mudanças sutis (e às vezes nem tão sutis) que parecem tentar justificar ou suavizar suas atitudes. O roteiro parece fazer contorcionismos para manter Ellie como uma figura "simpatizável", quando o próprio cerne do jogo é mostrar que não há inocentes nesse mundo. Isso levantou acusações de que os showrunners — Craig Mazin e Neil Druckmann — tentaram "passar pano" para Ellie, evitando que o público a odiasse ou questionasse suas motivações de forma mais profunda. O resultado? Uma versão diluída de uma personagem que, no original, era tão trágica quanto brutaExiste alguma chance de salvar a história? O que esperar da terceira temporada? Quais os melhores e piores momentos da segunda temporada? Pedro Pascal carregou a série nas costas mais uma vez?|| Quer assistir o filme do "The Last of Us"?- Ele foi feito com cenas dos dois jogos!|| Assine o Sala VIP do RapaduraCast- Um podcast EXCLUSIVO do RapaduraCast toda semana! http://patreon.com/rapaduracast
Nesta segunda parte do podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”, a psicóloga, terapeuta familiar e sexóloga Marta Crawford reflete sobre as ameaças que o erotismo sofre nestes tempos apressados e dá conta de qual o direito sexual que considera mais importante: o consentimento. A meio deste episódio, Marta relata como, desde 2022, tem criado uma rede de apoio a mulher afegãs em apuros, sob o regime opressivo dos talibãs. Dá-nos assim a conhecer a história da jovem Nasira Haidari, de 33 anos, a precisar que uma instituição de acolhimento a resgate com urgência antes que seja tarde demais. “Tenho salvado várias mulheres e famílias das mãos dos talibãs. Tento com a AIMA resgatar agora uma jornalista afegã em risco de morte.”See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste Diocast vamos tentar caracterizar o que pode ser considerado um usuário leigo atualmente, e também, a busca por uma experiência digital que seja natural e direta, onde o sistema operacional "entende" suas necessidades sem demandar treinamento anterior acabou impulsionamento o crescimento das famosas "distros amigáveis" para o usuário.A crescente presença do Linux como sistema operacional para uso no desktop tem sido marcante, avançando significativamente em termos de recursos, usabilidade e acessibilidade. Mas, o debate sobre quais são os elementos definitivos que fazem as ditas "distros amigáveis" se destacarem quando comparadas com outras opções aumenta na mesma proporção.Outra pergunta intrigante é: Por que algumas das principais distribuições Linux, como Ubuntu Desktop e Fedora Workstation, não sempre são as escolhas automáticas para quem está começando no mundo do Linux?Estes questionamentos podem ser a chave para entender como as distribuições derivadas que colocaram muito esforço para tornarem a experiência de usuário tão próxima da "clique e pronto" quanto possível ganharam tanto espaço entre o público não técnico. Distros como o Linux Mint, Pop!_OS, ZorinOS, Bazzite e Nobara, trazendo já na instalação muitas das configurações difíceis já feitas para você, com otimizações de hardware e uma coleção de ferramentas que simplificam tarefas que, em outras distribuições, podem ser complicadas ou exigir que você faça procedimentos via terminal.Além disso, a atenção dada ao design visual e à criação de uma experiência familiar, algo que faz muito sentido para pessoas que estão procurando uma alternativa mais acessível e direta em relação ao ambiente padrão do Windows ou macOS, pode ser um fator poderoso na escolha dessas pessoas. Estes fatores dão pistas forte dos motivos pelos quais distros como Linux Mint, ZorinOS, Bazzite e Nobara Linux estão ganhando cada vez mais espaço no coração do público. Mas, ainda assim, há algo especial que mantém Ubuntu e Fedora no topo para muitos usuários mais experientes? E, para quem está começando, o que poderia tornar essas distribuições mais atraentes? ---https://diolinux.com.br/podcast/ubuntu-x-distros-amigaveis.html
Senadores ofenderam a ministra Marina Silva durante um debate sobre proteção ambiental na Amazônia. Um estudo revelou que menos de 10% da Mata Atlântica estão em unidades de conservação. Outra pesquisa mostrou o que mudou nas escolas com a proibição do uso do celular. O governo americano suspendeu novos agendamentos de vistos para estudantes estrangeiros. Donald Trump disse que Vladimir Putin está brincando com fogo em relação à Ucrânia. A Rússia reagiu e falou em risco de uma terceira guerra mundial.
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Concorda comigo que, tem vezes que precisamos ouvir algumas verdades para nos chacoalhar, sairmos da mesmice e zona de segurança, e FINALMENTE, mudar aspectos importantes em nós, nossa mente e comportamentos, para emagrecer e não nos sabotar e engordarmos mais?É exatamente o que farei por você hoje. Se prepara!!Em minha opinião, entre 11, as de número 2, 6 e 10 vão dar o que falar
Leitura Bíblica Do Dia: Sofonias 3:17-20 Plano De Leitura Anual: 1 Crônicas 4–6; João 6:1-21 Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira: Os pesquisadores estudaram o cérebro de avós por meio de ressonância magnética. Eles avaliaram as respostas de empatia a fotos de seus netos, de filhos adultos e de crianças desconhecidas. O estudo demonstrou que uma avó tem maior empatia em relação a seu neto, mesmo quando comparada ao que sente por seu próprio filho adulto. Isso foi atribuído ao “efeito fofura”, já que as crianças são mais “adoráveis” que os adultos. Antes de dizer “É lógico!”, reflita no que disse o responsável pelo estudo: “Se o neto está sorrindo, a avó sente a sua alegria. Se está chorando, elas sentem sua dor e irritação”. Uma profecia traz uma “ressonância magnética” dos sentimentos de Deus ao ver Seu povo: “Ele se agradará de vocês com exultação […] com amor; ele se alegrará em vocês com gritos de alegria!" (SOFONIAS 3:17). Outra tradução diz: “Deus ficará contente com vocês […] cantará e se alegrará” (NTLH). Como uma avó empática, Deus sente nossa dor: “Em todo o sofrimento deles, ele também sofreu” (ISAÍAS 63:9), assim como nossa alegria: “Pois o Senhor tem prazer em seu povo (SALMO 149:4). Quando você se sentir desencorajado, lembre-se de que o amor de Deus por nós é real. Ele não é um Deus frio e distante, e sim Aquele que ama e se alegra em nós. É hora de nos aproximarmos dele, contemplar Sua face e escutar Seu riso e ouvir Suas palavras. Por: KENNETH PETERSEN
No novo episódio do podcast Café com Comprador, tivemos uma conversa inspiradora com Nayara Signorini de Melo, compradora Estratégica da Eurofarma, que trouxe reflexões fundamentais sobre o papel da área de compras no cenário atual.Durante o bate-papo, Nayara destacou que hoje, mais do que nunca, compras precisa ser protagonista da inovação dentro das empresas. Não se trata mais apenas de executar processos ou garantir o menor preço, mas sim de atuar estrategicamente, antecipando tendências, colaborando com diferentes áreas e criando valor real para o negócio.Segundo Nayara, o comprador moderno deve ter uma visão ampla e profunda de negócios, indo além da função operacional. Ela reforçou que “ser comprador é entender de negócios, não apenas de processos”, mostrando que o novo perfil do profissional de compras exige análise crítica, capacidade de propor soluções e muita adaptabilidade.Outra fala que chamou atenção foi sobre a importância da colaboração interna: “A colaboração entre áreas é o que potencializa grandes entregas”. Para ela, quebrar os tradicionais silos entre departamentos como marketing, P&D, financeiro e qualidade é essencial para acelerar resultados e gerar inovação.O episódio reforça que, ao adotar uma atuação estratégica, colaborativa e voltada para resultados, compras pode – e deve – ser uma das principais forças de transformação dentro das organizações.Vale a pena conferir o conteúdo completo e refletir: na sua empresa, a área de compras já é protagonista ou ainda atua apenas como suporte?Assista à entrevista completa no canal do Café com Comprador e inspire-se para transformar sua carreira e sua área!
Estamos em Outra Dimensão ? - Mensagem de KRYON
Will and Trinity are back to discuss the vibe shift around fx(hash) and the upcoming $fxh token release, the return of #price-discussion, and even some art!Heft Gallery opening recapClub NFT shutting down May 31We do our best to understand and describe the mechanics of $fxh and the interplay with $art tokens!New fx(hash) logofx(hash) site re-design is now live!The Deviates by Artie HandzSketchbook B & Etudes by William Mapan on VerseThread by Anna Lucia on Art Blocks StudioBUSY by James Merrill on Art Blocks CuratedNauthera by Anika Vendel on HighlightPlease help us find Lunarean!!Episode Art: Thread by Anna LuciaIntro and Outra tracks by PixelWank
Esse episódio é MUITO necessário! Compilei e reuni as principais estratégias, reflexões, mentalidades, e puxões de orelha que fizeram meus seguidores no Instagram ficarem com a cabeça fervendo, terem mudança de chave, e perderem peso. São 9 no total!Vem comigo.
Edgard Maciel de Sá, Phill e Marcello Neves analisam a atuação contra o GV San José, a situação no grupo da Sul-Americana e o desafio contra o Atlético-MG no gramado sintético. DÁ O PLAY!
Quando aquele reposteiro vermelho, na famosa varanda da basílica se abriu, e foi proclamado que o novo Papa – que é de batismo um outro Francisco, sim, Roberto Francisco Prevost, e é de Chicago, nos Estados Unidos - uma dúvida terá passado por algumas cabeças: mas que escolha é esta, a do conclave?
Outra vez um líder moral para o mundo. Uma crónica de Francisco Sena Santos.
Grabaciones bossa nova en las guitarras de Luiz Bonfá ('Um abraço no Getz' -con el saxofonista Stan Getz-, 'Samba de Orfeu'), João Gilberto ('Um abraço no Bonfá'), Charlie Byrd ('Bim bom', 'Desafinado' -con Stan Getz-), Laurindo Almeida ('Outra vez' -con Stan Getz-), Baden Powell ('Tristeza', 'Canto de Ossanha'), Wes Montgomery ('Insensatez'), Joe Pass ('Meditação', 'The gentle rain' -con el percusionista Paulinho da Costa-), Jim Hall ('Simple samba'), Kenny Burrell ('Minha') y George Benson ('Jackie, all'). Escuchar audio
Receba nossos conteúdos por e-mail: https://bit.ly/3HZLj9B Orvalho.com é um ministério de ensino bíblico ao corpo de Cristo. Escute, reflita e compartilhe!
#583 - O Poder da Ressurreição - O dia que o mundo começou outra vez | JB Carvalho by JB Carvalho
Caroline D'Essen foi para Moçambique em 2006, fazer um intercâmbio de 6 meses, mas acabou ficando 4 anos e acumulou experiências que hoje viraram o livro "Outra pele: Como eu fui parar em Moçambique e nada saiu como planejado". Neste episódio de retorno do ONDEM, a Caroline conta como nada foi como o planejado, os aprendizados, e como ela foi figurante num filme com Leonardo Di Caprio. Este episódio só foi possível com a ajuda dos nossos apoiadores José Batista Silva e Camila Pupe. Apresentação e entrevista: Erika Jurdi Convidada: Caroline D'Essen Edição: Eduardo Ribeiro Arte da vitrine: Anna Horta Feed: http://onomedissoemundo.com/feed/podcast/ — Booking — Reserve seu hotel pelo Booking.com. — Links — ONDEM #32 - Final da Copa de 2014 Capela dos Ossos em Évora ONDEM #188 - Marina em Moçambique Livro: "Outra Pele", de Caroline D'Essen (cópia física) "Outra Pele", ebook para Kindle Filme: "Diamante de Sangue" Livro: "Terra Sonâmbula", de Mia Couto Música: Ghorwani Música: Mingas Comida: Matapa Instagram: @caroldessen Apoia.se do ONDEM Instagram do ONDEM Telegram do ONDEM Mapa do ONDEM Você pode entrar em contato com a gente pelo Instagram ou Telegram. Para não perder nenhum episódio, assine o podcast no iTunes, no seu agregador de podcast preferido ou no Spotify. Para apoiar o ONDEM, acesse apoia.se/ondem, ou faça um PIX com a chave onomedissoemundo@gmail.com, e contribua com nosso projeto.
Liverpool muito próximo do título, e o autor do gol salvador contra o Leicester muito próximo de sair. A briga intensa por vagas nas competições europeias, e claro, a repercussão dos confrontos históricos envolvendo times ingleses na Champions e Europa League. GUIA DO EP371 1' Resenha, provocações, ingleses na Europa 8' Liverpool quase campeão, Arnold fica? 15' Leicester rebaixado, clube em crise 23' Arsenal goleia e segue embalado 32' Quem passa, Arsenal ou PSG? 33' Quiz KTO: João x Senise 43' Wolves e o herói Vitor Pereira 44' United vivo na Europa League, pífio na PL 49' O sensacional Villa x Newcastle e a briga por vagas 57' City vivo, De Bruyne chateado 1h05' Chelsea vence, não convence, torcida insatisfeita 1h18' Füllkrug solta o verbo e notícias aleatórias Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices
Poeira, silêncio e sentimento: está no ar mais um episódio do nosso podcast, e hoje o papo é sobre Oeste Outra Vez, filme vencedor do Festival de Gramado de 2024 e nova pérola do cinema nacional. Dirigido por Erico Rassi, o longa nos leva ao sertão de Goiás para acompanhar a trajetória de Totó e Durval — interpretados com força e fragilidade por Ângelo Antônio e Babu Santana — dois homens deixados pela mesma mulher e presos em um duelo que é mais emocional do que parece.Neste faroeste sertanejo, não há mocinhos nem bandidos, só homens calejados, românticos à sua maneira, que tentam lidar com o abandono, a solidão e a própria incapacidade de se comunicar. Sem heroísmos, o filme desarma a figura clássica do macho e constroi uma narrativa marcada pela ausência feminina, uma ausência que grita, ecoa e denúncia.Rafael Arinelli recebe Laysa Zanetti, Daniel Cury e Camila Henriques, para explorar como Oeste Outra Vez inverte as expectativas do gênero, brinca com o humor patético de seus personagens e escancara o vazio deixado pela falta de afeto. A trilha sonora recheada de Nelson Ned, a paisagem árida e a lentidão proposital do ritmo criam uma atmosfera onde cada silêncio pesa, cada gesto diz mais que mil palavras.Será que estamos diante de um novo clássico sobre a masculinidade brasileira? O que Oeste Outra Vez tem a dizer sobre machismo, afeto e os vínculos frágeis entre homens? Aperte o play e venha com a gente descobrir os muitos sentidos por trás desse “faroeste da sofrência”. Porque Oeste Outra Vez é uma beleza, mas uma beleza cheia de espinhos.• 03m35: Pauta Principal• 1h11m13: Plano Detalhe• 1h26m15: EncerramentoOuça nosso Podcast também no:• Feed: https://bit.ly/cinemacaofeed• Apple Podcast: https://bit.ly/itunes-cinemacao• Android: https://bit.ly/android-cinemacao• Deezer: https://bit.ly/deezer-cinemacao• Spotify: https://bit.ly/spotify-cinemacao• Amazon Music: https://bit.ly/amazoncinemacaoAgradecimentos aos patrões e padrinhos: • Bruna Mercer• Charles Calisto Souza• Daniel Barbosa da Silva Feijó• Diego Alves Lima• Eloi Xavier• Flavia Sanches• Gabriela Pastori Marino• Guilherme S. Arinelli• Katia Barga• Thiago Custodio Coquelet• William SaitoFale Conosco:• Email: contato@cinemacao.com• Facebook: https://bit.ly/facebookcinemacao• BlueSky: https://bit.ly/bskycinemacao• Instagram: https://bit.ly/instagramcinemacao• Tiktok: https://bit.ly/tiktokcinemacaoApoie o Cinem(ação)!Apoie o Cinem(ação) e faça parte de um seleto clube de ouvintes privilegiados, desfrutando de inúmeros benefícios! Com uma assinatura a partir de apenas R$5,00, você terá acesso a vantagens incríveis. E o melhor de tudo: após 1 ano de contribuição, recebe um presente exclusivo como agradecimento! Não perca mais tempo, acesse agora a página de Contribuição, escolha o plano que mais se adequa ao seu estilo e torne-se um apoiador especial do nosso canal! Junte-se a nós para uma experiência cinematográfica única!Plano Detalhe:• (Laysa): Filme: Comeback• (Camila): Novela: Vale Tudo• (Camila): Novela: O Rei do Gado• (Daniel): Livro: Vamos comprar um poeta• (Daniel): Filme: Folhas de Outono• (Daniel): Série: Hacks• (Rafa): Série: AdolescênciaEdição: ISSOaí
Neste episódio sobre o tempo e a memória em Marcel Proust, Miguel Góis, José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira revoltam-se contra certos urinóis, examinam a representação do vomitado na arte medieval e celebram a popularidade da expectoração lusitana no estrangeiro. Apresentam argumentos irrefutáveis que põem em causa tanto a sabedoria do rei Salomão como a de Cristóvão Colombo. Penitenciam-se por tratarem o ChatGPT com rispidez e depois comparam o segundo filme do Top Gun com o primeiro filme do Top Gun. No fim, recordam um sketch em que o Messias experimenta vários recursos estilísticos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A China determinou que suas companhias aéreas não recebam mais entregas de jatos da empresa americana Boeing, segundo a Bloomberg. A ordem foi dada em reação à decisão de Donald Trump de impor tarifas de 145% sobre produtos chineses. Outra notícia que ganhou destaque no noticiário internacional foi a decisão da Argentina de encerrar o controle do câmbio, conhecido como cepo, na segunda-feira, 14.A iniciativa do governo de Javier Milei deu fim à medida que limitava a compra de dólares, implementada nas gestões dos peronistas Cristina Kirchner e Alberto Fernández.Felipe Moura Brasil, Bruno Musa e Duda Teixeira comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores. Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade. Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h. Não perca nenhum episódio! Inscreva-se no canal e ative o sininho para receber as notificações. #PapoAntagonista Chegou o plano para quem é Antagonista de carteirinha. 2 anos de assinatura do combo O Antagonista e Crusoé com um super desconto de 30% adicional* utilizando o voucher 10A-PROMO30. Use o cupom 10A-PROMO30 e assine agora: papo-antagonista (https://bit.ly/promo-2anos-papo) (*) desconto de 30% aplicado sobre os valores promocionais vigentes do Combo anual. Promoções não cumulativas com outras campanhas vigentes. Promoção limitada às primeiras 500 assinaturas.
De un Brasil pre-bossa y bossa nova grabaciones de Dorival Caymmi ('O vento', Dois de fevereiro', 'Acontece que eu sou bahiano', 'São Salvador', 'Samba da minha terra'), João Gilberto ('Saudade da Bahia', 'Bolinha de papel', 'Coisa mais linda', 'Meditação', 'Aos pés da cruz', 'Lobo bobo', 'Chega de saudade'), Elizete Cardoso ('Outra vez', 'Medo de amar', 'Estrada branca') y Sylvia Telles ('Corcovado', 'O que tinha de ser', 'Dindi', 'Estrada do sol', 'Se é tarde me perdoa', 'All the way/The boy next door/They can´t take that away from me', 'It might as well be spring', 'Você'). Escuchar audio
No Cinemático 516, Carlos Merigo e Bia Fiorotto conversam sobre "Oeste Outra Vez", dirigido por Erico Rassi.Pauta: 03:09Spoilers: 25:22---SIGA @CINEMATICOPODTwitterInstagramCRÉDITOSApresentação: Carlos MerigoPauta e Produção: Bia FiorottoEdição: Gabriel PimentelAtendimento e Comercialização: Camila Mazza e Telma ZennaroTorne-se membro do B9 e ganhe benefícios: Braincast secreto; grupo de assinantes no Telegram; e mais!https://www.youtube.com/channel/UCGNdGepMFVqPNgaCkNBdiLw/join Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.