Há sempre mais alguma coisa a dizer. E aqui, o assunto é surpresa. São demasiados desabafos/ideias/vidas/coisas/dúvidas/experiências/devaneios para uma só cabeça. O bicho tem sete: falas tu ou falo eu?
Quando os Bichos se juntam o zoo pega fogo! Hoje falamos de despedidas e do nosso até já. Prometemos voltar com mais pica e mais histórias para contar.
E eu ainda te conhecia a voracidade...
Quando a Humanidade se consegue reinventar. #soqueemmau #emmuitomau
O episódio de hoje esteve a marinar durante 24 horas. Para uma experiência gastronómica completa é recomendada a degustação sem preconceitos. Mas o episódio é sobre o quê? Genderless, Pokémon ou gastronomia? Só há uma maneira de descobrir.
Anish Kapoor serviu-nos o céu numa bandeja. Conseguiu criar uma obra que puxa até à terra o azul que muitos desabituaram-se a olhar. Eu, que sempre vivi com a cabeça nas nuvens, achei esta uma das mais geniais obras de Kapoor. A dimensão das coisas simples é imensurável. Captar o reflexo do infinito num pedaço de aço é dar um novo significado ao vazio, à ausência e à presença. Eis uma pequena reflexão sobre um reflexo. Obrigada pela escuta.
O que seria da Branca de Neve se tivesse comido a tal maçã em tempo de coronavírus? Como acordaria a Bela Adormecida se o príncipe fosse vê-la de máscara? E estará o príncipe sapo mesmo ilibado do transporte do vírus do reino animal para os humanos? Um beijo traz muita coisa; vários beijos trazem muitas mais.
É sempre uma escolha a duas mãos: razão ou emoção?
Mergulhem neste episódio de capacete porque pode aleijar ouvir algumas coisas. Não foi feito para ofender ninguém, mas às vezes acontece.
Não sou uma pessoa saudosista, mas a "árvore da montanha" desperta este meu lado repleto de saudade e do "antigamente". É uma memória relativamente isolada e pueril, com um episódio cómico.
" A verdade pode ser brutal. " é uma das frases que se destaca naquele que é Um dos grandes romances da literatura americana do século XX. e é um dos grandes marcos do jornalismo literário. A Sangue Frio conta a história da morte da família Clutter, em Holcomb, Kansas, e dos autores da chacina. Capote decidiu escrever o livro depois de ler no jornal a notícia do assassinato da família, em 1959. Quase seis anos depois, em 1965, a história foi publicada em quatro partes na revista "The New Yorker". Aqui conta o extermínio do fazendeiro Herbert Clutter, da esposa Bonnie e dos filhos Nancy e Kenyon -uma típica família americana dos anos 50, pacata e integrada na comunidade.
Andei 21 anos para chegar aonde hoje estou. Não sei que lugar é este. Olho à volta e encontro caras minhas e caras de ninguém. São tanto o meu perto como o meu longe. O meu próximo e o meu distante. Umas escolhi, outras escolheram-me.
Nesta guerra, não há armas. Só afeto e carinho.
Está tudo dito no título. Partilhem este momento comigo!
O tema eram as rosas. Mas agora são rosas para a Patrícia.
O episódio de hoje é curtinho, mas dá para esclarecer curiosidades sobre as papoilas. De delicadas só mesmo a aparência.
Quatro amigos e um jarro de poncha da Madeira: são os ingredientes que acrescentamos ao episódio de hoje. Enchemos os copos de histórias, tradições e costumes e brindamos à amizade e aos reencontros. Tchim-tchim!
Um ano de pandemia traz saudades do mundo antigo. Esse mundo de pés sujos de terra, cabelos molhados do mar e cartas velhas, partidas, passadas de mão em mão. A vida está nos pormenores.
Inconformismo é na maior parte dos casos um exercício de humildade.
Este episódio cheira mal, mas acaba em grande. Fiquem até ao fim!
Talvez comeces a viver, antes de morrer.
Empatia é quebrar o vidro. É estar no lugar do outro e sentir-se confortável.
Há momentos na vida em que estremecemos, porque avaliamos os riscos e os benefícios, porque sabemos que tudo vai ser abalado e final deste "sismo" é incerto. Contudo, cada vez que estremecemos acabamos por crescer mais um pouco, por aprender a navegar melhor pelas peripécias da vida.
Octávio Coelho tem 71 anos e descobriu um novo princípio de vida quando chegou à Madeira. Com Bragança inscrita no berço, encontrou na paisagem da ilha um serenar de experiências. Entre o continente e a ilha as diferenças são algumas, sobretudo na forma de olhar o que está para além do mar. Foi na Madeira que Octávio voltou a encontrar o amor. Entre as montanhas e os abraços mergulhados em horizonte, a ilha trouxe ao homem que acredita que a “vida pode ser boa” um recomeço.
Quem disse que os aniversários são eventos anuais? A parafernália reservada à celebração — leia-se “bolos” — é demasiado boa para vir só uma vez ao ano. Eis como explorar o loophole legal e ser feliz sem pecado.
Hoje, são duas irmãs, que nos contam sobre a saudade de um ritual mais antigo que todos. Abrimos assim um capítulo de doces memórias.
Qual é o compromisso mais importante da vossa vida? Reflitam comigo neste episódio!
Num passeio higiénico, num jardim bem próximo de si, pense nisto e tome o comprimido azul do Matrix. Saberemos conter-nos quando o semáforo verde brilhar?
A primeira vez que vi os meus pais no final do primeiro confinamento foi numa estação de comboios. As estações e os apeadeiros são uma paixão peculiar que tenho, mas dizem-me muito por serem um elemento constantemente presente em grande parte dos momentos apaixonantes que a vida me proporcionou.
Marcou o ritmo e a paisagem de uma cidade que nunca tinha experienciado um vavivém de figuras internacionais, passadeiras vermelhas num teatro, o Carlos Alberto, que passou a ser conhecido por abrir as portas a filmes como "The Shining", de Stanley Kubrick ou Blade Runner. O Fantasporto marcou várias gerações de portuenses. Eu não tive a felicidade de nele mergulhar, pois nessa altura o Porto era ainda uma cidade demasiado distante. E talvez por isso, toda as histórias que me contaram sobre o "evento da cidade" tenham sido bebidas com a sede de um conhecimento aquém, mas que tentava crescer na perspectiva de uma "movida" cultural absolutamente fascinante. É a história do Valdemar Silveira que hoje vos trago. O primeiro projecionista do festival de cinema do fantástico que durante 25 anos fez rodar as bobines que projectavam um mundo novo.
Quando o tempo está para isso, há superações no horizonte. Fazem-se como uma bola de névoa escura, agarrada ao cume do mundo que somos. Ele é conjugar as conjurações, arrumar as lágrimas a aproar ao medo.
Quando falta sol, falta disposição. A chuva que rega os campos afasta sorrisos de bom dia, seca um pouco de bondade. E quando o sol está de volta, à espreita por uma janelinha qualquer… ou pelas frinchas daquela persiana que se abre ao despertar… estão a ver, há uma alegria automática. Essa mesmo!
Um episódio aleatório com diálogos parvos e cujas vozes se foram perdendo... mas vale a pena ouvir, acho eu!
Se há uma laranja mecânica, que haja também morangos com açúcar. Ou se calhar não tão doce... Nem tão inocente.
A doença das 3 letras. EGO. Um peso ou salvação. Nas mulheres tem cheiro a aprendizagem e desapego.
Banksy incomoda. Caracterizar o trabalho deste artista, cuja verdadeira identidade é desconhecida para nosso deleite, de irreverente ou chocante é deixá-lo aquém da genialidade com que, no meu entender, cada peça e concebida. E na realidade não será a nossa existência a obra que Banksy tão bem soube recriar?
Vamos conhecer agora algumas histórias de vida dos idosos do Lar do Comércio, em Matosinhos que gravaram podcasts para comunicar com o exterior. Numa altura em que os abraços e as visitas têm a porta fechada, a distância fica mais curta com o registo das memórias que os sons não vão deixar esquecer: como por exemplo a história da Maria Alice que um dia recebeu a proposta para ser apresentadora da RTP
A natureza acontece. Conhece cores novas e garridas. As flores abrem, as árvores crescem. O sol aparece a faiscar entre as folhas.
Nem todas as histórias podem ser a brincar como a do João Ratão ou a do Capuchinho Vermelho. Há as que começam por "era uma vez" e se contam num tom a sério.
Neste episódio falamos de algo que ninguém sabe muito bem definir... a não ser a minha irmã, a quem eu recorri. A minha irmã de 12 anos sabe sempre a resposta a questões complexas!
Dúvidas fundamentais da Humanidade, como, claro, por que é que os alimentos mais calóricos são os melhores e se existe Deus, a morte e outras cenas.
É mais a falta dela. Carácter é fazer correcto, mesmo quando ninguém está a ver.
O episódio de hoje é uma... Mescla, podemos chamar-lhe assim. Cowboys e anjos. A canção de George Michael pode ser interpretada com um triangulo amoroso, como uma análise a relações abusivas, mas também pode ser um olhar sobre o nosso íntimo e sobre as relações que estabelecemos ao longo da vida.
78 cartas...que podem mudar as nossas vidas... Eu sou gémeos com ascendente em escorpião e não imaginam a quantidade de qualidades e defeitos que as cartas me atribuem, seja o enforcado , o sol ou a lua, os desenhos criados por altura do ano 1400, já me serviram, e a mim e a tantas pessoas, para uma espécie de mergulho num mundo oculto onde as verdades e o futuro parecem ser absolutas naqueles minutos, naquela hora. Queres acreditar que não pode ser possível o teu futuro estar escrito. Predestinado num baralho de cartas, mas a narrativa que ali se constrói é tao sedutora...porque é o único momento em que sentes na palma da mão a certeza do que virá... No caos na tristeza na desesperança apresenta se uma fuga um túnel iluminado pelos astros.
Se não diz a capa o julgamento de um livro, que dirá o seu primeiro parágrafo? E o que dizem de um homem os primeiros parágrafos das suas leituras?
No capítulo das coisas boas, bem pode estar um parágrafo dedicado ao brilho que uma sala branca, de hospital, ganha, de repente. Basta uma tulipa que já é um jardim inteiro.
Será que temos mesmo de escolher um lado? Oiçam-me e partilhem a vossa opinião no último post do Instagram.