Ler ajuda a passar o tempo. Ler um bom livro pode tornar o tempo ainda melhor. Todas as semanas pode ouvir o Livro de Bolso e ficar a conhecer um livro novo, a sua história e o seu autor.
Segunda Casa - Rachel CuskFull1114http://podcastmcr.iol.pt/m80/CQJSRLYJ-71CI-89B4-TY0W-GD26VIPAPX0Y.mp3
Um pai e um filho veem a História desenrolar-se à sua frente, no mar de Lampedusa. E a sua relação nunca mais será igual.
Um ensaio em torno de dois conceitos-chave na obra de Albert Camus: o absurdo e a revolta.
Livro com a pandemia como pano de fundo que marca o regresso do autor aos romances.
Em Cães de Chuva, é precisamente na malha rigorosa que é tecida através da topografia do espaço, da arqueologia da palavra exata, que a sua voz marca o compasso.
Com a graça de uma fábula e a força de uma parábola, Luis Sepúlveda oferece-nos neste seu livro já clássico uma mensagem de esperança de altíssimo valor literário e poético.
As crónicas de Maria do Rosário Pedreira são momentos de observação do quotidiano de quem gosta de livros - o seu público dominante. E, a partir dos livros, um observatório do mundo.?
Da aclamada autora franco marroquina Leïla Slimani, uma atmosférica e inquietante saga familiar que põe em relevo uma mulher enredada entre duas culturas, dividida entre a dedicação à família e o amor à liberdade com que cresceu.
Nesta deliciosa colheita de relatos históricos e curiosidades literárias, de reflexões e memórias pessoais, Afonso Cruz dialoga com várias obras, outros tantos escritores e todos os leitores.
Um romance de grande fôlego cuja ação decorre no Moçambique pré e pós-independência.
Em Uma Vida de Aldeia, Louise Glück evoca um mundo mediterrâneo com uma precisão luminosa, centrando-se em momentos de observação e reflexão num tempo presente irreal.
Borges juntou às suas impressões de viagem a riqueza inesgotável do seu saber livresco. Começa por descobrir o amargo, o salgado, o côncavo, o liso, o áspero, as sete cores do arco-íris e as vinte e tal letras do alfabeto; passa pelos rostos, os mapas, os animais e os astros; conclui pela dúvida ou pela fé e pela certeza quase total da sua própria ignorância.?
É uma das mais breves e belas novelas da obra de Mishima. Há quem veja na sua trama uma representação simbólica da sociedade japonesa do pós-guerra conforme a radical visão do autor.
Livro de poesia da cantora Márcia, escrito numa altura em que não podia cantar.
Era uma vez o poder e a degradação... Esta alegoria, também conhecida por O Triunfo dos Porcos, escrita por George Orwell, conta-nos a história dos animais da Quinta do Solar. O que começa por ser um grito de liberdade e justiça vai-se transformando progressivamente numa realidade inesperada e obscura.
África Acima é um livro sincero e deslumbrado, em que as amizades, o humor, a tolerância e a humildade conseguem vencer a miséria, a corrupção, as estradas desfeitas e o calor brutal. Gonçalo Cadilhe redescobre a magia e os mistérios de uma África que continua a fascinar as pessoas.
Um conjunto de crónicas de José Saramago, publicadas pela primeira vez no vespertino A Capital (1969) e no mítico Jornal do Fundão (1971-1972). Uma escrita fluida para falar de "foguetes e lágrimas" ou de "o melhor amigo do homem". E de "quando morri virado ao mar". Para nos contar o seu gosto pelos museus e as pedras velhas.
Fala-nos de acontecimentos que permaneceram na memória da autora ou que se desenvolvem no presente, episódios, imagens, gestos, intuições, relações e leituras, que no seu conjunto compõem um mosaico em movimento onde o imaginário das mulheres de hoje ocupa um importante lugar.
Esta obra foi pensada não como um livro sobre a oração, mas como um caderno de práticas da oração, reunindo um conjunto de textos que José Tolentino Mendonça foi escrevendo ao longo do tempo, muitos deles no contexto da atividade pastoral, para serem utilizadas por comunidades ou, simplesmente, para serem lidas e escutadas em silêncio. De olhos abertos, enfrentando a solidão e a tempestade.
Barack Obama narra, na primeira pessoa, a história da sua improvável odisseia, de jovem em busca da própria identidade a líder do mundo livre, descrevendo com uma minúcia extraordinariamente pessoal quer a sua educação política quer os marcos do primeiro mandato da sua histórica presidência -um tempo de dramática transformação e turbulência.
"A Arte de Caminhar - Um Passo de Cada Vez" tem a ver com olharmos para nós próprios, com amarmos a Terra e permitirmos que o nosso corpo viaje à mesma velocidade da nossa alma.
Uma abadia medieval isolada. Uma comunidade de monges devastada por uma série de crimes. Um frade franciscano que investiga os mistérios de uma biblioteca inacessível.
"Não mais amores" reúne todos os contos do autor, não apenas os que entraram em anteriores antologias como muitos outros nunca antes reunidos em livro.?
Estes textos de Miguel Araújo lançam-nos um convite igualmente tentador. Desafiam-nos a que nos consigamos abstrair da correria da vida, nos desliguemos das catástrofes dos noticiários, e nos reencontremos com os grandes nadas e os pequenos tudos. Saímos destas páginas decididos a demorar no chuveiro, a comer comida de verdade e a descobrir a humilde filosofia contida no gesto de lavar a loiça. À mão e sem batotas.
Um contributo mais do que valioso para o debate político do momento. Neste livro, os autores que são objeto de estudo são os filósofos e pensadores que leu exaustivamente, que moldaram a sua visão do mundo e os valores que crê deverem reger as sociedades contemporâneas: Adam Smith, José Ortega y Gasset, Friedrich August von Hayek, Sir Karl Popper, Raymond Aron, Sir Isaiah Berlin e Jean-François Revel.
Homo Deus explora os projetos, sonhos e pesadelos que darão forma ao século XXI — desde o vencer da morte à vida artificial. Sucessor do bestseller internacional Sapiens: História Breve da Humanidade, coloca as questões fundamentais: para onde seguir a partir daqui? Como proteger o mundo dos poderes destrutivos do ser humano?
Uma história de amor e assombração nas décadas que transformaram Portugal. Um romance enfeitiçante, repleto de ironia e humor, de remorso e melancolia, em que João Tordo aborda os temas do amor e da morte, e das pulsões humanas que os unem.