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O Antagonista
Cortes do Papo - Brasil deve se animar com trégua entre EUA e China?

O Antagonista

Play Episode Listen Later Oct 31, 2025 13:15


Donald Trump anunciou nesta quinta-feira, 30, a redução imediata das tarifas sobre produtos chineses de 57% para 47% após reunião com Xi Jinping na Coreia do Sul. Foi o primeiro encontro presencial entre os dois em seis anos e resultou em um acordo temporário para aliviar a disputa entre Estados Unidos e China. De acordo com a Casa Branca, a China se comprometeu a endurecer o controle sobre a exportação de produtos químicos usados na produção de fentanil, em troca da redução tarifária.Além disso, Pequim também vai suspender por um ano as restrições às exportações de terras raras, minerais essenciais para a indústria de tecnologia, energia e defesa.Trump afirmou que a reunião foi “excelente” e disse acreditar que um acordo comercial mais amplo poderá ser assinado “em breve”.Felipe Moura Brasil, Duda Teixeira e Aod Cunha comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do   dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores.     Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade.     Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade.     Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h.    Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista  https://bit.ly/papoantagonista  Siga O Antagonista no X:  https://x.com/o_antagonista   Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.  https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344  Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br 

Morning Show
Operação contra facção criminosa no Rio de Janeiro

Morning Show

Play Episode Listen Later Oct 30, 2025 117:05


Confira no Morning Show desta quinta-feira (30): A megaoperação policial contra o Comando Vermelho, no Rio de Janeiro, é a mais letal da história do estado, com 119 mortos — entre eles, quatro policiais — e mais de cem prisões. O governo fluminense classifica a ação como um “duro golpe no crime organizado”, enquanto o governo federal e entidades de direitos humanos cobram explicações sobre a letalidade. Governadores de outros estados manifestaram apoio a Cláudio Castro (PL), reacendendo o debate sobre segurança pública e possível intervenção federal. Reportagem: Rodrigo Viga. Durante coletiva de imprensa, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou que a PF foi avisada sobre a operação, mas decidiu não participar após analisar o plano de ação. O episódio gerou constrangimento quando o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, interrompeu Andrei ao vivo e assumiu a fala, dizendo que operações desse porte devem ser comunicadas ao presidente, ao vice-presidente ou ao próprio ministério. O caso expôs divergências internas em meio à repercussão da operação mais letal da história fluminense. O coronel Fernando Príncipe comentou a megaoperação no Complexo do Alemão e da Penha e elogiou o trabalho das forças de segurança, afirmando que “a estratégia foi perfeita” e que as ações devem continuar “até que todos os delinquentes sejam presos”. Os presidentes Donald Trump e Xi Jinping anunciaram um acordo para reduzir as tensões comerciais entre Estados Unidos e China. Washington vai diminuir parte das tarifas sobre produtos chineses, enquanto Pequim manterá o fornecimento de terras raras, insumos estratégicos para a indústria americana. Reportagem: Eliseu Caetano. Trump também determinou o início de testes com armas nucleares, em resposta ao avanço militar de China e Rússia. Segundo ele, os EUA possuem “mais armas nucleares que qualquer outro país” e modernizaram o arsenal durante seu primeiro mandato. Reportagem: Eliseu Caetano. Essas e outras notícias você confere no Morning Show.

Noticiário Nacional
6h EUA reduzem tarifas à China e Trump visita Pequim em abril

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Oct 30, 2025 7:56


Política internacional para apressados
O mar sempre tem peixe maior

Política internacional para apressados

Play Episode Listen Later Oct 26, 2025 19:32


Há dois meses, em Pequim, Xi Jinping recebeu diversos líderes para celebrar os 80 anos da saída das forças japonesas da China. Essa foi uma oportunidade para demonstrar seu poderio militar, além também de ter conversas estratégicas com esses líderes. Os que eu quero chamar a atenção aqui são Putin, Lukashenko e Kim Jong Un, a famosa tríade de terror dos EUA, se reuniram com Xi Jinping para conversar sobre diversos assuntos, e tento trazer aqui algumas percepções desse encontro.

Meio Ambiente
Do pasto ao prato: adesão de pequenos produtores desafia rastreabilidade da pecuária na Amazônia

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Oct 23, 2025 28:45


A pecuária extensiva é o principal vetor da devastação da Amazônia: entre 80% e 90% das áreas desmatadas são convertidas em pasto para o gado, segundo diferentes estudos de instituições de referência, como Mapbiomas. Nos holofotes do mundo por sediar a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), o país ainda engatinha em implementar a rastreabilidade da cadeia bovina, etapa fundamental para evitar que mais árvores sejam derrubadas para a produção de carne.   Lúcia Müzell, enviada especial da RFI a Belém, Novo Repartimento e Assentamento Tuerê (Pará) Sede da maior reunião do mundo sobre a crise climática, o Pará – segundo maior produtor do Brasil, atrás do Mato Grosso – quer dar o exemplo e adota o primeiro programa de rastreabilidade do gado na Amazônia. O plano é que, até 2027, todo o rebanho estará com o chip na orelha, dando acesso ao trânsito completo de um animal desde o nascimento até chegar à prateleira do supermercado.   Do ponto de vista ambiental, a informação crucial é saber se, em alguma etapa, o boi passou por áreas ilegalmente desmatadas. O controle do início da cadeia é o principal desafio para o sucesso do programa – e envolve centenas de milhares de pequenos produtores, espalhados pelo estado. Desde 2013, o Pará ultrapassou o Mato Grosso e está no topo da lista dos que mais devastam a Amazônia. “Para lhe falar a verdade, vontade de desmatar, eu tenho muita. Muita mesmo”, disse à RFI o agricultor familiar Adelson Alves da Silva Torres.   Há 25 anos, ele deixou o Maranhão e chegou ao Pará, atraído pela promessa de uma vida melhor. Há 19, conseguiu um lote de 25 hectares no Assentamento Tuerê, conhecido como o maior da América Latina, no leste do estado. Nesta região, a pressão do desmatamento para a pecuária já devastou praticamente tudo que havia de floresta.  Produtividade baixa impulsiona mais desmatamento Na maioria das vezes, os rebanhos ocupam vastas áreas, em lugares remotos, com produtividade muito baixa: menos de um boi por hectare. Na Europa, em países como Holanda, o índice chega a sete.  Mas num país extenso como o Brasil, é mais barato abrir novas áreas de pastagem do que conservar as que já existem, com manejo adequado do pasto, do solo e do próprio gado. O desafio é ainda maior para os pequenos produtores, de até 100 animais. No Pará, 67% dos pecuaristas se enquadram nesta categoria.   O carro-chefe da roça de Adelson sempre foi a agricultura: cacau, banana, mandioca. Nos últimos anos, voltou a criar gado e hoje tem dez cabeças. A diferença é que, desta vez, ele está recebendo orientação técnica para produzir mais, no mesmo espaço de terra. “Através dessas reuniões que eu tenho participado, eu resolvi deixar [a mata]. Até na serra, eu não posso mexer”, garantiu. “Se tivesse como o governo ajudar a gente no manejo dentro de uma área pequena, com a cerca elétrica, dividir tudo direitinho. Mas, para isso, nós, que somos pobres, nós não aguentamos. Se fosse assim, não precisava desmatar.”  Mudança de mentalidade  Convencer os agricultores de que dá para produzir mais sem derrubar a floresta é um trabalho de formiguinha. “É uma região muito desafiadora. São famílias que estão lutando no seu dia a dia, buscando a sua independência financeira, sua regularização fundiária e ambiental”, explica Leonardo Dutra, coordenador de projetos do Programa da Amazônia da Fundação Solidaridad, que atua há 10 anos em municípios na rodovia Transamazônica.   A entidade ensina técnicas de agropecuária sustentável e ajuda os pequenos produtores a se regularizarem à luz do novo Código Florestal, adotado em 2012.   “É um desafio porque são famílias que têm uma cultura longeva, com determinado tipo de trabalho, e a gente precisa avançar nessas técnicas para que elas assimilem, ano após ano. A gente costuma trazer lideranças de outras regiões que já conhecem o nosso trabalho, e aí a gente começa a ganhar confiança deles.”    Do total da carne produzida no Brasil, 43% vem da Amazônia Legal, segundo levantamento do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia). A produção é profundamente fragmentada: entre o nascimento e o abate, o boi pode passar por três proprietários diferentes – e apenas a última etapa, a do fornecedor direto para o frigorífico, tem fiscalização ambiental rigorosa no país.  Isso significa que milhares de produtores em condição irregular conseguem revender os animais para fornecedores "limpos", que comercializam com os grandes frigoríficos. É a chamada lavagem de gado.  “A gente ainda não está em plenas condições de garantir que temos controle sobre isso”, afirma Camila Trigueiro, analista de pesquisa do Imazon, instituto especializado em desenvolvimento sustentável, em Belém.  “Se a gente conseguir identificar todos os animais, a origem deles, tornar isso transparente, a gente consegue trazer para a sociedade e para as empresas que estão adquirindo esses animais a informação de que existe esse produtor, ele está comercializando o gado, e você deve verificar o status socioambiental dele – que é algo que a gente ainda não consegue fazer.” ‘Brinco' na orelha do gado ainda ainda é exceção  Atualmente, o único estado brasileiro que oferece a identificação da cadeia bovina é Santa Catarina, implementada há mais de 15 anos para o controle da febre aftosa. No âmbito federal, primeiro Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos foi lançado no fim de 2024, mas o prazo de implementação é extenso, até o fim de 2032. “A identificação individual tem um potencial muito grande de colocar a produção pecuária do Brasil num caminho de maior sustentabilidade. Mas para isso acontecer, você tem que trazer os produtores para junto porque, no fim das contas, quem vai fazer a transição e vai realizar as ações necessárias, botar o brinco no boi, fazer o processo de regularização ambiental, fazer o isolamento das áreas desmatadas, são os produtores”, destaca Bruno Vello, coordenador de políticas públicas do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola). “Tem que ser viável para eles, em termos de custos, principalmente.”  No Pará, estimativas de organizações da sociedade civil, como a The Nature Conservancy, indicam que cerca da metade do gado sai de áreas irregulares, com passivos ambientais e fundiários. O governo estadual não desmente e afirma que, destes, 50% poderão voltar para o mercado formal por meio de um novo protocolo de regularização de pequenos e médios produtores. O dispositivo inclui a obrigação de reflorestamento de áreas ilegalmente desmatadas.  “Mais da metade deles estão em propriedades cujo desmatamento ilegal representa menos de 10% do tamanho total da propriedade. São propriedades que tendem a buscar a regularização porque o prejuízo delas é muito grande frente ao tamanho do passivo”, aposta o secretário do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Raul Protazio Romão, que antes de assumir o cargo, era procurador do Estado. “O custo-benefício de essa propriedade se regularizar é muito maior.”  Vulnerabilidades atrasam aplicação    O produtor Wanderlan Sousa Damasceno, no Assentamento Tuerê, pode se enquadrar nesta situação: já recuperou áreas desmatadas ilegalmente e, nos cinco hectares onde cria 100 cabeças de gado, investiu em infraestrutura para fazer manejo com pastagem rotacionada, mais produtiva.   Em um ano, o goiano conseguiu chegar a cinco animais por hectare. Mas as próximas etapas do processo, a identificação individual do rebanho, lhe causam uma certa apreensão.  “Tem que ver também como é que funciona, porque às vezes a gente quer, mas não dá conta. Chegar lá e tem esses problemas de queimada”, relata.   Na tentativa de se regularizar, Wanderlan se deparou com a informação de que existe um registro de uma queimada que, segundo ele, não aconteceu. “E aí como é que eu vou fazer, se eu moro aqui há tantos anos? Fui eu que abri isso aqui. Eu não tenho uma queimada de 2008 para cá”, garante. “Eu sou um cara analfabeto. A gente fica até com medo do mundo que a gente vive hoje, com as leis chegando. É complicado para nós.”  Recursos para a implementação  E tem ainda a situação da segunda metade dos produtores em situação ilegal, incluindo os que invadem terras indígenas, unidades de conservação ou outras terras públicas para criar gado. Nestes casos, a fiscalização e as multas deverão aumentar, assegura o secretário Protazio, e o custo da ilegalidade tende a ser ainda maior quando o programa de rastreabilidade sair do papel.   O orçamento para reforçar as autuações, entretanto, ainda é vago. Mais servidores estão sendo contratados pela Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), responsável pela implementação do programa do ponto de vista sanitário, e a frota de veículos da agência para percorrer o estado está sendo renovada.  O desafio é imenso: com uma superfície mais extensa do que o dobro de um país como a França, o Pará tem 90 mil famílias que trabalham na pecuária, com um rebanho que chega a 26 milhões de cabeças de gado. As autuações cabem tanto à Secretaria Estadual do Meio Ambiente, quanto a órgãos federais, como o Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) e o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).  A despeito de não apresentar números específicos sobre como essa fiscalização será ampliada, o secretário do Meio Ambiente pega o exemplo do esforço feito pelo estado no combate ao desmatamento, que caiu pela metade desde 2019. “Nós decuplicamos a força de combate ao desmatamento. O estado tinha dez fiscais, para o estado inteiro. Nós fomos para 100 fiscais”, defende. “Não só fiscais, como veículos, drones, impressoras. Todo o aparato necessário para essa fiscalização acontecer”, complementa.    O maior frigorífico do país, a JBS, é parceiro do programa: financia parcialmente a compra dos “brincos” para pequenos produtores e das máquinas usadas para ler as informações. Em outubro, cerca de 180 cabeças de gado já estavam registradas, ou menos de 1% do total do rebanho estadual. “A programação para que tudo isso aconteça está no papel. O programa é factível, ele tem potencial para acontecer”, avalia Camila Trigueiro, do Imazon. “O que é necessário é que sejam direcionados recursos para que as fases que foram planejadas sejam de fato executadas.”    Resistência em campo e cruzamento de informações  Em campo, a resistência dos produtores é outra barreira a ser vencida. Não à toa, na hora de conversar com os pecuaristas para explicar o programa da identificação individual, o governo do estado prefere a abordagem sanitária, focada nos benefícios para o controle de doenças no rebanho, em vez do viés ambiental do projeto.  Uma associação de produtores rurais “independentes da Amazônia” chegou a entrar na Justiça para questionar o plano, alegando que ele “desvirtuou a finalidade sanitária e comercial” para ter objetivos “ambientalistas”.  Jamir Macedo, diretor-geral da Adepará reconhece as dificuldades. “Quando a gente implementou o programa, muita fake news e muita desinformação circulou no Estado. Essas matérias negativas correm muito mais rápido que a verdadeira informação”, aponta. “As nossas idas a campo desmistificam isso. A gente mostra a realidade para o produtor, com muito pé no chão, sem prometer mundos e fundos.”   As informações não estão obrigatoriamente comparadas aos dados ambientais da propriedade, como a validação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) – que atesta a produção isenta de desmatamento ilegal. Sem o cruzamento sistemático desses dados, a eficiência do programa no combate ao desmatamento fica limitada.   Custo alto e a desigualdade no campo  Segundo Macedo, as propriedades com mais de mil cabeças já tendem a adotar a identificação individual para a gestão do rebanho. Para os pequenos produtores, o maior freio é o custo da regularização.   “É um processo bastante longo. Exige diversas etapas e uma certa expertise técnica da parte do proprietário, de identificar com precisão essas áreas, o uso de imagens de satélite, e também exige o isolamento das áreas que estão desmatadas. Ou seja, é um processo que é caro”, reitera Bruno Vello, do Imaflora.    “Num país que é muito desigual, a viabilidade disso para os produtores, a capacidade de arcar com esses custos, ela também é desigual. Grandes produtores, que possuem mais capital, conseguem arcar com os custos de transição e fazer isso de uma maneira mais autônoma. Pequenos produtores, agricultores familiares, precisam de apoio para conseguir fazer essa transição”, complementa.   O governo paraense fornece e aplica gratuitamente o dispositivo para os donos de até 100 cabeças de gado. Maria Gorete Rios, agricultora familiar em Novo Repartimento, foi a primeira da região a ter o seu rastreado.   “A gente já fazia um mínimo de controle: tu enumeravas o gado e marcavas a ferro. Só que para o comércio de couro não é legal”, recorda. “Quando vem um brinco com a numeração, fica tranquilo, e não tem maus-tratos dos animais”, comenta. Depois de um demorado processo para regularizar a propriedade, comprada há 11 anos, ela começou a criar gado. Foram três anos vendendo seus animais para atravessadores, até que, em 2024, ela fez a primeira venda direta para a JBS.   “O atravessador compra da gente para vender para o frigorífico. Então por que não eu me organizar, fazer a documentação, tudo bonitinho, e vender direto para o frigorifico?”, conclui.   Exigência dos mercados: UE e, no futuro, China?  Gorete vê a rastreabilidade como um caminho sem volta, num mercado que, pouco a pouco, se torna mais exigente. A Lei Antidesmatamento da União Europeia, que proíbe os países do bloco de comprarem produtos cultivados em áreas desmatadas ilegalmente, inclusive no exterior, foi a primeira a exigir a rastreabilidade dos parceiros comerciais dos europeus, como o Brasil.   Hoje, o único estado da Amazônia Legal que exporta para a União Europeia é o Mato Grosso, mas o Pará pode comercializar gado para o vizinho – o que ilustra outro grande desafio para o país, a movimentação dos animais entre os estados.  A expectativa é que a China, maior cliente da carne bovina brasileira, não demore a também aumentar os padrões ambientais da carne que compra do exterior. Em um relatório de 2022, o Conselho Chinês para Cooperação Internacional em Meio Ambiente e Desenvolvimento (CCICED) indica que Pequim considerando medidas "para evitar que a importação de commodities agrícolas esteja ligada à conversão de ecossistemas naturais no exterior".   “A China pode ser uma grande influência para o Brasil conseguir implementar esse programa, porque praticamente todos os estados que exportam carne bovina têm habilitação para exportar para a China”, aposta Camila Trigueiro. “Se vier dela mais exigências sobre o aspecto socioambiental, acredito que o Brasil vai se movimentar de maneira acelerada para atender, como fez no passado, para evitar vaca louca.”   Mesmo assim, em volta da propriedade da Gorete, a maioria dos vizinhos ainda não está convencida. Segundo ela, muitos temem só poder comercializar com quem tiver gado “brincado”, e preferem esperar para entrar no programa só mais perto do prazo final para a identificação individual do rebanho, em 2027.  Ao mesmo tempo em que a hesitação persiste na região, a vizinhança amarga os impactos das mudanças climáticas na agropecuária. O desmatamento aumenta o calor na Amazônia e a adaptação ao novo clima já é uma realidade para os produtores rurais.   “De uns dois anos para cá, não é a maioria, mas tem muita gente preservando. Tem muita gente sentindo na pele e tendo que preservar para poder se manter nessa atividade, porque senão não vai dar”, constata. “Se você não vai ter pasto, não vai ter água para os animais, vai viver como? Já tem produtor perdendo animais por falta de chuva. A gente tira a vegetação e paga as consequências disso.”  * Esta é a quinta e última reportagem da série Caminhos para uma Amazônia sustentável, do podcast Planeta Verde. As reportagens foram parcialmente financiadas pelo Imaflora.

Leste Oeste de Nuno Rogeiro
O Louvre assaltado com minúcia, o poder invisível das tribos que controlam Gaza, a guerra paralela entre promessas e telefonemas

Leste Oeste de Nuno Rogeiro

Play Episode Listen Later Oct 19, 2025 85:23


Neste Leste Oeste em podcast, Nuno Rogeiro dá as principais atualizações sobre o roubo ocorrido no Louvre, museu que "durante muitos anos era considerado o mais seguro do mundo". O Museu do Louvre, em Paris, foi alvo de um assalto este domingo, perpetrado por um grupo de encapuzados que roubou várias joias da coleção de Napoleão, levando ao encerramento imediato do espaço. Depois de passar por Paris, a emissão vai de Gaza a Washington, de Pequim a Lisboa, e o mundo continua a mover-se entre sombras e espelhos, segundo o comentador. Em Gaza, tribos e clãs desafiam o domínio do Hamas, que "governa como juiz e executor" de um Estado em colapso. A destruição convive com abundância, e a verdade divide-se em vídeos contraditórios. Na Europa e na América, Zelensky e Trump encenam uma "conversa de surdos", enquanto os EUA enfrentam novo shutdown e a NATO tenta provar relevância perante a pressão russa. A China de Xi Jinping purga generais, o Paquistão e o Afeganistão reacendem velhas fronteiras, e Portugal redesenha o seu mapa político sob o olhar estrangeiro. O Leste Oeste foi emitido na SIC Notícias a 19 de outubro.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Geografia em Meia Hora
Trump quer "tomar" o Canal do Panamá de volta?

Geografia em Meia Hora

Play Episode Listen Later Oct 17, 2025 34:14


O Canal do Panamá é uma rota vital que movimenta cerca de 6% do comércio global e é o principal atalho entre o Oceano Pacífico e o Atlântico. Para os Estados Unidos, o canal é de longe a via mais utilizada, por onde trafegam aproximadamente 40% de todo o seu tráfego de contêineres, avaliado em bilhões de dólares anualmente.No entanto, essa via crucial tornou-se o campo de uma disputa geopolítica acirrada entre os EUA e a China, o segundo maior usuário do canal. A polêmica aumentou quando o ex-presidente Trump prometeu "retomar" o canal, alegando que a China estaria influenciando as operações e violando o Tratado de Neutralidade de 1977.Investimentos chineses em infraestrutura panamenha, incluindo a operação de dois portos importantes e a construção de uma quarta ponte sobre a via navegável, preocupam os EUA, que veem isso como uma ameaça à segurança nacional e à neutralidade do canal.Descubra a história controversa do canal — desde a sua construção pelos americanos e a anexação da Zona do Canal até a recuperação da soberania pelo Panamá em 1999. Veja como o Panamá tenta manter sua soberania nacional enquanto é pressionado por Washington e Pequim, e como a ameaça de intervenção americana, prevista no tratado para defender a neutralidade, paira sobre a região.

Jornal da Manhã
Jornal da Manhã - 16/10/2025 | Lula diz que Congresso é de “baixo nível”

Jornal da Manhã

Play Episode Listen Later Oct 16, 2025 242:42


Confira os destaques do Jornal da Manhã desta quinta-feira (16): O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou duramente o Congresso Nacional, afirmando que o Legislativo “nunca teve a qualidade de baixo nível que tem agora”. A declaração, direcionada à extrema-direita eleita em 2022, gerou forte reação da oposição e aumentou o desgaste na relação entre os Poderes. Enquanto aliados tentam conter a crise, o presidente da Câmara preferiu evitar polêmicas, mas saiu em defesa dos parlamentares. Reportagem: Paulo Édson Fiore. O Tribunal de Contas da União aceitou o recurso da Advocacia-Geral da União e suspendeu a exigência de que o governo federal busque o déficit zero em 2025. A decisão monocrática do ministro Benjamin Zymler representa alívio para o Executivo, evitando, ao menos temporariamente, o risco de bloqueio adicional de até R$ 31 bilhões no Orçamento deste ano. Reportagem: Igor Damasceno. O deputado federal Eduardo Bolsonaro criticou a senadora Tereza Cristina em suas redes sociais, afirmando que ela atua em prol dos “interesses dos grandes capitais”. As declarações foram feitas em resposta a comentários da congressista sobre a disputa presidencial de 2026. Reportagem: Beatriz Manfredini. O presidente venezuelano Nicolás Maduro acusou os Estados Unidos de promoverem “golpes de Estado da CIA” após Donald Trump confirmar que autorizou operações secretas da agência na Venezuela. Segundo o New York Times, as missões incluíam ações letais contra o governo venezuelano. Trump confirmou que havia dado autorizações para missões na Venezuela, mas se recusou a responder a uma pergunta sobre se os agentes de inteligência receberam permissão para eliminar Maduro. Reportagem: Pedro Tritto. O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, sugeriu uma pausa mais longa nas altas tarifas sobre produtos chineses, em troca de Pequim adiar seu plano recentemente anunciado de impor limites mais rígidos às terras-raras. Reportagem: Eliseu Caetano. Essas e outras notícias você acompanha no Jornal da Manhã. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Entrevistas Jornal Eldorado
China "fez lição de casa" para enfrentar guerra comercial com EUA; ouça análise

Entrevistas Jornal Eldorado

Play Episode Listen Later Oct 16, 2025 10:13


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou ontem que o país está “em uma guerra comercial com a China” e defendeu o uso de tarifas como instrumento essencial de uma política de segurança nacional. Na semana passada, Trump anunciou que pretende impor uma tarifa adicional de 100% sobre produtos chineses a partir de 1º de novembro. A decisão veio após a China restringir a exportação de elementos ligados às terras raras. Em entrevista à Rádio Eldorado diretamente de Pequim, Marcus Vinícius de Freitas, professor visitante da Universidade de Relações Exteriores da China, definiu as restrições americanas aos chineses como "uma política de Estado", que vem de outros governos e afirmou que o país asiático "fez a lição de casa" em razão disso. Entre as medidas adotadas, ele citou investimentos em agricultura, infraestrutura e na produção de chips. "A partir de 50% já é um embargo. O impacto hoje é bem menor", avaliou.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Fernando Ulrich
Os minerais críticos que estão ameaçando a economia global

Fernando Ulrich

Play Episode Listen Later Oct 15, 2025 11:51


A guerra comercial entre EUA e China ganhou um novo capítulo: Trump ameaça tarifas de 100% após Pequim restringir exportações de terras raras — minerais essenciais para tecnologia, defesa e energia. A China domina quase todo o processamento global, criando um risco estratégico para o Ocidente. No vídeo, analiso como essa disputa pode redefinir cadeias de suprimento e por que o Brasil, com grandes reservas, pode sair ganhando.#China #EUA #Trump #Economia #Investimentos #Geopolítica

Diplomatas
Gaza: a atenção de Trump é crucial para o sucesso das negociações de paz

Diplomatas

Play Episode Listen Later Oct 15, 2025 39:17


Teresa de Sousa, jornalista do PÚBLICO, e Carlos Gaspar, investigador do IPRI-Nova, discutem, no episódio desta semana do podcast Diplomatas, a nova política externa dos Estados Unidos, que combina diplomacia e negócios, e o plano de paz e de cessar-fogo na região do Oriente Médio, especialmente em Gaza. A conversa aborda a influência de Trump nas negociações de paz, o papel do Hamas, o vazio de poder em Gaza, e as respostas de Israel e dos EUA. Qual será a influência deste plano na guerra da Ucrânia? No final do episódio, analisam-se as restrições da China às exportações de terras raras necessárias para a indústria norte-americana e o aumento da tensão entre Pequim e Washington Em resposta, o presidente norte-americano declarou que "parece não haver razão" para se reunir com o líder chinês, Xi Jinping, durante a visita deste mês à Coreia do Sul. Texto de Amílcar CorreiaSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Rádio Gazeta Online - Podcasts
Boletim Rádio Gazeta Online - 1ª edição (14 de outubro de 2025)

Rádio Gazeta Online - Podcasts

Play Episode Listen Later Oct 14, 2025 4:02


Na primeira edição deste boletim você confere:- Apagão atinge 25 estados brasileiros nesta madrugada;- Julgamento do Núcleo 4 da trama golpista começa hoje;- Pequim impõe tarifa adicional de 20 porcento na soja dos Estados Unidos. O Boletim Rádio Gazeta Online é um conteúdo produzido diariamente com as principais notícias do Brasil e do mundo. Esta edição contou com a apresentação das monitoras Beatriz Martins e Maria Eduarda Palermo, do curso de Jornalismo.Escute agora!

Ciência
A transição verde da China: De maior poluidor a líder da economia do futuro

Ciência

Play Episode Listen Later Oct 14, 2025 8:17


 Vamo-nos projectar para 2060. Esta é a data limite em que a China afirmou querer atingir a neutralidade carbono. Luis Mah, professor desenvolvimento global no Instituto Universitário de Lisboa, analisa connosco esta viragem do maior poluidor mundial, responsável por 80% do aumento global das emissões de gases com efeito de estufa nos últimos 10 anos. A China tem vindo a posicionar-se como líder da transição energética global, apesar de continuar dependente do carvão. Para Luis Mah, professor de desenvolvimento global no Instituto Universitário de Lisboa, “a China está a descarbonizar não só por questões ambientais, mas também por ambições geo-económicas”. De facto, ao investir em tecnologias verdes, como a energia solar e eólica, pretende exportá-las para o Sul Global. “A China já vende mais tecnologia verde ao Sul Global do que ao Norte mais rico”, afirma o professor, destacando o seu papel crescente em África. Embora continue a construir centrais a carvão : “Estamos talvez a assistir ao pico do consumo de carvão, um passo essencial para a transição”. No plano internacional, o afastamento dos Estados Unidos sob a presidência de Trump oferece uma oportunidade: “Pequim vê aqui uma janela para se afirmar como líder climático mundial”, defende o universitário.

RW notícias - fique sempre bem informado
Guerra comercial: Trump anuncia tarifa adicional de 100% à China

RW notícias - fique sempre bem informado

Play Episode Listen Later Oct 11, 2025 2:14


O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou uma tarifa de 100% à China, a partir de 1° de novembro.Ele justificou a medida dizendo que Pequim assumiu uma posição extraordinariamente agressiva, diante das tarifas impostas anteriormente.

Economia
Europa x China: quem vai vencer a corrida pelo mercado de veículos elétricos?

Economia

Play Episode Listen Later Oct 8, 2025 5:15


A disputa entre as duas superpotências pelo domínio do setor automotivo parece ter chegado à reta final e com um cenário preocupante para os europeus. Enquanto a produção no bloco freia, o rolo compressor chinês acelera. A RFI conversou com Sigrid de Vries, diretora-geral da ACEA, a Associação dos Fabricantes Europeus de Automóveis, para entender as estratégias e necessidades da União Europeia nessa corrida. Artur Capuani, correspondente da RFI em Bruxelas “Não podemos deixar que a China e outros conquistem esse mercado”. A frase da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em seu discurso anual ao Parlamento Europeu é um misto de temor e determinação que sublinha bem o momento decisivo da indústria automobilística na Europa. Entre a pressão por descarbonizar o transporte, o aumento dos custos de energia e a concorrência cada vez mais feroz da China, o setor tenta redefinir suas bases para permanecer competitivo e seguir como um dos pilares da economia do bloco, empregando quase 14 milhões de trabalhadores direta e indiretamente (mais de 6% dos empregos totais da UE). Mas, pelo menos por enquanto, o setor automotivo serve como um exemplo fundamental da falta de planejamento dos europeus. A necessidade de um plano mais robusto para enfrentar a crise do setor levou Von der Leyen a se reunir por três vezes neste ano com representantes da indústria para discutir medidas de apoio. O chamado Plano de Ação, lançado em março pela Comissão e que prevê a injeção de €1,8 bilhão para a produção de baterias de carros, ainda não surtiu efeito e segue com dificuldades de tração. Os números mais recentes da indústria automotiva europeia escancaram esse cenário. A produção de automóveis na UE caiu 2,8% no primeiro semestre de 2025, enquanto na China houve um salto de 12,3%. A discrepância também é observada nos números totais. A superpotência asiática é disparada a maior fabricante de veículos do mundo, produzindo mais de 2 milhões de automóveis por mês em 2025, enquanto a Europa, em segundo lugar, não chega a 1 milhão. As montadoras europeias demonstram crescente preocupação com a crise que afeta o setor. “Precisamos que a União Europeia nos ajude a reduzir a base de custos, porque enfrentamos uma situação de desvantagem em relação aos fabricantes chineses”, afirma Sigrid de Vries, diretora-geral da ACEA (Associação dos Fabricantes Europeus de Automóveis), em entrevista exclusiva à RFI. “Temos uma eletricidade mais cara e infraestrutura de recarga insuficiente, o que torna o mercado muito lento para gerar escala.” O enfraquecimento das fabricantes de carros impacta principalmente no mercado de trabalho. Em diversos países europeus, como Alemanha e Suécia, a indústria automotiva emprega uma parcela significativa dos trabalhadores, chegando a mais de 10% em alguns casos. No último ano, os alemães registraram uma baixa de mais de 50 mil empregos nesse segmento, o que reverberou em toda a economia europeia. O pedido urgente das fabricantes ganha coro também no relatório de competitividade elaborado pelo ex-presidente do Banco Central Europeu e ex-primeiro ministro italiano Mario Draghi. O documento de 400 páginas foi encomendado pela Comissão e é tido como uma bússola do projeto econômico da UE. Na avaliação do italiano, a Europa enfrenta um dilema. A crescente dependência da China pode oferecer o caminho mais barato e eficiente para atingir as metas de descarbonização. Mas essa concorrência também representa uma ameaça às indústrias europeias de tecnologia limpa e automotiva. Segundo o relatório, a curto prazo, o principal objetivo do setor deve ser evitar o êxodo da produção para outros países e combater a aquisição de fábricas e empresas europeias por estrangeiros. Sobre a competição com o mercado asiático, De Vries reconhece a qualidade dos carros chineses e defende uma abordagem pragmática para conciliar sustentabilidade e competitividade. “Não é uma questão de abandonar as metas de descarbonização, mas de fazê-las funcionar em conjunto com uma indústria forte. Precisamos de mais flexibilidade e realismo”, explica. Nos planos da Comissão Europeia para virar essa mesa, está o lançamento de um projeto de incentivo à produção de veículos elétricos pequenos e baratos. “Milhões de europeus querem comprar carros europeus acessíveis. Por isso, também devemos investir em veículos pequenos e com preços acessíveis, tanto para o mercado europeu quanto para atender ao aumento da demanda global. Acredito que a Europa deve ter o seu próprio carro elétrico”, explicou Ursula von der Leyen. Tarifas ou subsídios? Antes mesmo de Trump propagar a guerra tarifária pelo mundo, o mercado automobilístico já levava China e Europa para essas trincheiras, em um duelo de porcentagens. Em 2024, a UE implementou 35,3% de tarifas de importação sobre veículos elétricos chineses, com o objetivo de frear o avanço desses modelos mais baratos e estimular a produção local. O argumento central é que os subsídios concedidos pelo governo chinês conferem aos veículos do país uma vantagem desleal. A medida provocou reação imediata de Pequim, que anunciou em resposta a taxação em 39% do conhaque europeu, afetando produtores tradicionais do bloco. E, ainda assim, a estratégia europeia parece não ter sido suficiente para bloquear o avanço dos elétricos chineses. As importações de carros da China para a Europa cresceram 36%, alcançando 465 mil unidades no primeiro semestre deste ano. Já as exportações europeias para a China despencaram 42%. Seriam então os subsídios também a solução para a Europa se tornar mais competitiva? Não, pelo menos na opinião da diretora-geral da ACEA. “Não acho que subsidiar seja a solução mágica. Precisamos de mais energias renováveis, mas também precisamos que a disponibilidade de eletricidade seja constante, que a rede seja modernizada para que haja disponibilidade o tempo todo", pondera De Vries.  Acordo Mercosul-UE Apesar do cenário desafiador, a executiva vê oportunidades em acordos comerciais internacionais, como a parceria UE-Mercosul. “É muito importante que esse acordo tenha recebido sinal verde. Acredito que ele será benéfico para a indústria automotiva dos dois lados. Vai impulsionar as exportações e fortalecer a colaboração entre os setores automotivos da Europa e do Mercosul", defende De Vries. Leia na íntegra a entrevista com Sigrid de Vries, diretora-geral da ACEA (Associação Europeia dos Fabricantes de Automóveis). RFI: Quais deveriam ser as prioridades da indústria europeia para que ela continue competitiva em relação à China? Sigrid de Vries: Em primeiro lugar, precisamos de bons carros, produtos competitivos, e acredito que nossos membros estão colocando isso no mercado. Agora, também em diferentes faixas de preço: carros pequenos, médios e grandes. Temos visto que eles estão sendo bem recebidos. Portanto, há uma disputa real, mas a competição na indústria automobilística não é algo novo, sempre houve muita concorrência. Os chineses estão fabricando carros muito bons, então existe, claro, esse elemento competitivo. O que precisamos da União Europeia é de ajuda para reduzir nossa base de custos, porque enfrentamos uma situação de desvantagem em relação aos fabricantes chineses. Pagamos mais caro pela eletricidade. Não há infraestrutura de recarga suficiente para tornar os carros elétricos atraentes para a maioria das pessoas na Europa. O mercado avança devagar demais, o que prejudica o bom funcionamento e também impede que alcancemos a escala necessária. E escala é essencial, tanto no mercado quanto na produção industrial, para reduzir custos. Esse é um grande tema no momento. RFI - E como você imagina que os custos de energia podem cair? A solução seria oferecer subsídios, como faz o governo chinês, mesmo sendo isso algo que muitos europeus criticam e que motivou a taxação de produtos chineses? Ou há outro caminho? SV - É uma questão muito complexa, ainda mais porque estamos vivendo uma transição energética. Trata-se de uma transformação sistêmica. Não acredito que subsidiar seja a solução mágica. Pode ajudar, por exemplo, a estimular a demanda do consumidor. Em qualquer transformação, é preciso ativar o mercado; depois de certo ponto, ele se torna autossustentável e os subsídios deixam de ser necessários. No caso da energia, é uma boa pergunta o que pode ser feito, porque produzir energia na Europa é caro. Precisamos de mais fontes renováveis, mas também é necessário garantir que o fornecimento de eletricidade seja constante, o que é um grande desafio. A rede elétrica precisa ser modernizada para garantir disponibilidade o tempo todo. Não posso dizer se isso deve ser feito via subsídios ou outras medidas, mas sabemos que é um grande problema, não só para a indústria automobilística, mas também para outros setores importantes da Europa. E precisa ser enfrentado, porque quando conversamos com empresas que querem construir fábricas de baterias na Europa, elas sempre citam dois grandes obstáculos para viabilizar economicamente seus investimentos: o primeiro é o preço da energia e o segundo é o tempo para conseguir licenças. As autorizações demoram demais. RFI - Nessa corrida, há o risco de que as metas de sustentabilidade fiquem em segundo plano diante da busca por competitividade? SV - Não, acredito que esses dois objetivos precisam caminhar melhor lado a lado. No momento, o principal foco é a descarbonização, mas é preciso ter uma indústria forte para alcançar as metas de descarbonização. Precisamos de mais pragmatismo, de uma checagem de realidade e de manter o pé no acelerador da transformação. No caso da indústria automotiva, o caminho principal é o da eletrificação. Mas, para chegar lá, precisamos mudar a forma de fazer essa transição, com mais pragmatismo e flexibilidade. Não podemos perder de vista as metas de descarbonização, mas precisamos dar mais importância à competitividade e à segurança econômica. Isso é essencial também para que as metas ambientais sejam atingidas. RFI - Nesse contexto, você acredita que há espaço para o hidrogênio e os combustíveis sintéticos? SV - Certamente há um papel para essas tecnologias, porque precisamos de todas as soluções possíveis para descarbonizar nossas economias. É provavelmente um papel mais de longo prazo, porque atualmente ainda é caro, a infraestrutura não está pronta e os custos são altos. Mas tudo começa com um modelo de negócio viável e um ambiente competitivo, e, a partir daí, pode funcionar. O elétrico é o caminho principal, então o hidrogênio e os combustíveis sintéticos devem ser usados em uma pequena parcela, especialmente nos carros novos. No entanto, hoje existem mais de 250 milhões de carros circulando na Europa, e eles também precisam ser descarbonizados. Portanto, é necessário agir também no lado dos combustíveis. RFI - A Alemanha apoia o acordo da União Europeia com o Mercosul, em grande parte pelos benefícios que ele pode trazer ao setor automotivo. Como você acha que esse acordo impactaria a indústria europeia como um todo? SV - É muito importante que esse acordo tenha recebido sinal verde. Acredito que ele será benéfico para a indústria automotiva dos dois lados. Vai impulsionar as exportações e fortalecer a colaboração entre os setores automotivos da Europa e do Mercosul. Hoje vemos uma tendência à desglobalização e ao protecionismo, mas acredito que abrir mercados de maneira justa beneficia a todos, não apenas as indústrias, mas também os consumidores, que têm acesso a melhores preços, mais competição e mais inovação. É algo positivo. Claro, precisa ser feito de forma cuidadosa, e o acordo com o Mercosul prevê uma redução gradual das barreiras comerciais, como normalmente acontece. Isso ajuda na adaptação, e no fim das contas é algo muito positivo. RFI - Esse acordo também é importante por causa do acesso a matérias-primas. Esse é um tema central quando falamos em carros elétricos e na indústria automotiva? SV - Sim, esse é outro aspecto fundamental que torna o acordo tão bom e oportuno. Precisamos de parcerias estratégicas para garantir o fornecimento de matérias-primas, e esse é um exemplo de que isso é possível, com benefícios claros para ambos os lados. É algo muito positivo e necessário.

the news ☕️
Senado rejeita PEC da Blindagem, trabalho infantil cresce entre adolescentes, Pequim abre mão de vantagem histórica na OMC e mais

the news ☕️

Play Episode Listen Later Sep 25, 2025 15:29


Bom dia! ☕Pra manter seu hálito refrescante com freshficácia clique aqui.As roupas com tecido tecnológico da Insider estão aqui.Saiba mais sobre Spaten Fight Night 2 aqui.No episódio de hoje:

ONU News
ONU assinala 30 anos da Declaração e Plataforma de Ação de Pequim

ONU News

Play Episode Listen Later Sep 19, 2025 1:29


Professor HOC
COMO DITADORES PLANEJAM VIVER PARA SEMPRE? OS PLANOS DE PUTIN E XI JINPING

Professor HOC

Play Episode Listen Later Sep 15, 2025 16:50


Durante o encontro entre Putin, Xi Jinping e outros ditadores em Pequim neste mês, uma curiosa conversa vazou no microfone e chamou a atenção do mundo. Os líderes conversavam sobre longevidade e talvez até sobre viver para sempre.Mas existem dois tipo de jeito se viver para sempre: a história e a biologia. Qual desses caminhos cada um dos líderes está planejando seguir? Quais as implicações geopolíticas disso? Fica ligado que vou responder essas perguntas nesse vídeo!

Conversas à quinta - Observador
Um acidente trágico em Lisboa e uma parada em Pequim

Conversas à quinta - Observador

Play Episode Listen Later Sep 6, 2025 41:37


A tragédia no Elevador da Glória prejudica a imagem de Portugal enquanto país seguro? Destaque para a Cimeira de Xangai com Trump a disparar que o encontro apenas serve para conspirar contra os EUA.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Caça ao Voto
Um acidente trágico em Lisboa e uma parada em Pequim

Caça ao Voto

Play Episode Listen Later Sep 6, 2025 41:37


A tragédia no Elevador da Glória prejudica a imagem de Portugal enquanto país seguro? Destaque para a Cimeira de Xangai com Trump a disparar que o encontro apenas serve para conspirar contra os EUA.See omnystudio.com/listener for privacy information.

5 Continentes
Um acidente trágico em Lisboa e uma parada em Pequim

5 Continentes

Play Episode Listen Later Sep 6, 2025 41:37


A tragédia no Elevador da Glória prejudica a imagem de Portugal enquanto país seguro? Destaque para a Cimeira de Xangai com Trump a disparar que o encontro apenas serve para conspirar contra os EUA.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Conversas à quinta - Observador
Domínio da Guerra. “China está a matar ucranianos”

Conversas à quinta - Observador

Play Episode Listen Later Sep 5, 2025 26:03


O Major-General Arnaut Moreira afirma que discurso da China sobre a defesa da paz mundial não corresponde às suas ações. Garante que Pequim está a vender equipamento militar de duplo uso à Rússia.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Rádio Gazeta Online - Podcasts
Boletim Rádio Gazeta Online - 2ª edição (05 de setembro de 2025)

Rádio Gazeta Online - Podcasts

Play Episode Listen Later Sep 5, 2025 4:10


Na segunda edição deste boletim você confere:- Beneficiário do Bolsa Família e do BPC vão ser impedido de fazer depósitos em contas nas bets; - Trump diz que perdeu Rússia e Índia para a China após evento em Pequim;- Donald Trump acusa opositores de usarem o caso Epstein para se popularizarem. O Boletim Rádio Gazeta Online é um conteúdo produzido diariamente com as principais notícias do Brasil e do mundo. Esta edição contou com a apresentação das monitoras Beatriz Martins e Maria Clara Pinheiro, do curso de Jornalismo.Escute agora!

Zoom
Domínio da Guerra. “China está a matar ucranianos”

Zoom

Play Episode Listen Later Sep 5, 2025 26:03


O Major-General Arnaut Moreira afirma que discurso da China sobre a defesa da paz mundial não corresponde às suas ações. Garante que Pequim está a vender equipamento militar de duplo uso à Rússia.See omnystudio.com/listener for privacy information.

ONU News
Com apenas 26% de mulheres, setor de jornalismo segue dominado por homens

ONU News

Play Episode Listen Later Sep 4, 2025 3:00


Governos prometeram mudanças, há 30 anos, na Declaração de Pequim e Plataforma para Ação; estudo global revela que as mulheres seguem quase invisíveis em noticiários de rádio, TV e impressos.

Professor HOC
O QUE ACONTECE COM A CHINA DEPOIS DE XI JINPING?

Professor HOC

Play Episode Listen Later Sep 4, 2025 27:35


Xi Jinping concentrou poder como nenhum líder chinês desde Mao. Mas toda era tem um fim — e a sucessão já começou nos bastidores. Este vídeo explica por que, na China, quem controla o Exército controla o futuro, como sucessões passadas (Hua, Deng, Jiang, Hu) moldaram o país, e por que o “relógio de 2027” para Taiwan pode acelerar decisões arriscadas. Você vai entender quem são os nomes citados, por que é tão difícil “escolher” um herdeiro e como um vácuo de poder em Pequim pode sacudir mercados e segurança global.

Expresso - Expresso da Manhã
José Milhazes: “A Rússia é apenas um fornecedor de matérias-primas (em saldo) para o maestro, que é a China”

Expresso - Expresso da Manhã

Play Episode Listen Later Sep 4, 2025 14:27


Desde o fim-de-semana, com a Cimeira da Organização de Cooperação de Xangai, e depois com o desfile militar em Pequim, Vladimir Putin tem estado em grande destaque com o palco que lhe ofereceu Xi Jinping. A Rússia provou que não está isolada internacionalmente, mas a operação desta semana também mostrou que quem lidera a grande coligação, onde entram cada vez mais países, é a China. Neste episódio, conversamos com o comentador da SIC José Milhazes.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Volta ao mundo em 180 segundos
04/09: China exibe poder militar em desfile histórico com Putin e Kim | Acordo União Europeia–Mercosul enfrenta resistência | Acidente em Lisboa deixa 15 mortos

Volta ao mundo em 180 segundos

Play Episode Listen Later Sep 4, 2025 6:22


Diante de 50 mil pessoas e líderes de 26 países, Xi Jinping apareceu ao lado de Vladimir Putin e Kim Jong-um no desfile para marcar os 80 anos da vitória contra o Japão na Segunda Guerra Mundial. E mais:- Vladimir Putin aproveita os holofotes em Pequim para mostrar a seus opositores que a Rússia não está sozinha- Trump ironiza o encontro de Xi, Putin e Kim, lembrando que os Estados Unidos foram aliados da China contra o Japão e questionando se o líder chinês faria menção ao “sangue esacrifício” americanos- Acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul precisa ser aprovado por pelo menos 15 das 27 nações do bloco- Uma das principais atrações turísticas de Lisboa, o Elevador da Glória, descarrilou e tombou, deixando 15 pessoas mortas e cerca de 20 feridas - Um enorme iceberg, quase do tamanho da cidade de São Paulo, se desprendeu de uma plataforma de gelo na Antártida e está à deriva no Oceano AntárticoVote no Mundo em 180 Segundos clicando aqui Notícias em tempo real nas redes sociais Instagram @mundo_180_segundos e Linkedin Mundo em 180 Segundos Fale conosco através do redacao@mundo180segundos.com.br

A História do Dia
O "Eixo da Revolta" que quer mudar o equilíbrio mundial

A História do Dia

Play Episode Listen Later Sep 3, 2025 17:38


A China lidera um grupo de países que quer mudar a ordem mundial. A instabilidade de Trump pode estender o tapete a Pequim? Uma conversa com Jorge Tavares da Silva, analista em assuntos chineses.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Gabinete de Guerra
Parada militar do "Eixo da Revolta": Um desafio ao Ocidente?

Gabinete de Guerra

Play Episode Listen Later Sep 3, 2025 11:35


Parada em Pequim assinala a construção oficial de uma nova aliança de interesses anti-americanos. Manuel Poêjo Torres acredita que se avança para um mundo "interdependente, mas mais fragmentado".See omnystudio.com/listener for privacy information.

Clube dos 52
Contra-Corrente. Ocidente está sozinho a tentar isolar a Rússia? — Debate

Clube dos 52

Play Episode Listen Later Sep 2, 2025 98:54


Xi Jinping, Putin e Narendra Modi reuniram-se em cimeira desenhada para contrariar EUA e Europa. Von der Leyen sofreu aparente ataque de Moscovo. São mais sinais de que Pequim quer nova ordem mundial?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Contra-Corrente
Ocidente está sozinho a tentar isolar a Rússia? — Debate

Contra-Corrente

Play Episode Listen Later Sep 2, 2025 98:54


Xi Jinping, Putin e Narendra Modi reuniram-se em cimeira desenhada para contrariar EUA e Europa. Von der Leyen sofreu aparente ataque de Moscovo. São mais sinais de que Pequim quer nova ordem mundial?See omnystudio.com/listener for privacy information.

O Antagonista
Cortes do Papo - China gosta da briga de Lula com Trump?

O Antagonista

Play Episode Listen Later Aug 12, 2025 8:56


O ditador da China, Xi Jinping, disse a Lula, em conversa por telefone na noite de segunda-feira, 11, que Pequim “apoia o povo brasileiro na defesa de sua soberania nacional".De acordo a agência oficial chinesa Xinhua, Xi Jinping também afirmou apoiar "o Brasil na salvaguarda de seus direitos e interesses legítimos, instando todos os países a se unirem na luta resoluta contra o unilateralismo e o protecionismo".Felipe Moura Brasil, Duda Teixeira e Ricardo Kertzman comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do   dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores.     Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade.     Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade.     Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h.    Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista  https://bit.ly/papoantagonista  Siga O Antagonista no X:  https://x.com/o_antagonista   Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.  https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344  Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br 

Gama Revista
Igor Patrick: O sonho chinês

Gama Revista

Play Episode Listen Later Aug 3, 2025 38:14


O que você sabe sobre a China? E o que está perdendo ao não saber mais sobre ela? É sobre essas questões que o jornalista Igor Patrick, mestre em Estudos da China pela Academia Yenching (Universidade de Pequim) e em Assuntos Globais pela Universidade Tsinghua, fala ao Podcast da Semana."A China é o país que mais inova no mundo, que mais investe em ciência e tecnologia, em produção de conhecimento, que vai liderar áreas que são cruciais para o desenvolvimento econômico e até da civilização humana, como a de transição energética", afirma Patrick, que é correspondente do jornal South China Morning Post e colunista da Folha de S.Paulo, onde analisa o noticiário sobre o país.Nesta entrevista, Patrick fala um pouco da ideia do sonho chinês e de como o Estado é central no conceito. "Na China, a prosperidade está muito ligada também à prosperidade do povo, da China enquanto nação, enquanto civilização. É uma coisa bastante concentrada, inclusive, na figura do Partido Comunista, enquanto no sonho americano a gente tem o Estado ali quase como uma peça acessória."O jornalista fala sobre como vê a ideia de uma nova ordem mundial em que a China é a principal potência do planeta, fala sobre desafios e contradições do país, e dá até dicas de leituras para quem quer aprender um pouco mais sobre a cultura chinesa."A China priorizou e prioriza bastante a educação. Durante muito tempo, despejou caminhões de dinheiro na produção de ciência e na abertura de universidades. E é óbvio que nenhuma economia consegue absorver uma quantidade tão grande de pessoas num espaço tão curto de tempo", diz sobre mais jovens qualificados que vagas de trabalho."Entre sinólogos tem uma brincadeira que fala que quando você chega na China, na sua primeira semana, você quer escrever um livro; no seu primeiro mês você quer escrever um artigo; no seu primeiro ano você percebe que você não consegue escrever nenhuma frase. Existem várias Chinas dentro da China, muitas delas são contraditórias."

Professor HOC
A GRANDE ARMA CHINESA

Professor HOC

Play Episode Listen Later Aug 2, 2025 14:39


A guerra comercial entre Estados Unidos e China revelou uma dependência estratégica que ameaça a hegemonia americana: as terras raras. Esses minerais críticos, fundamentais para tecnologias de defesa, energia verde e eletrônicos, são quase totalmente controlados por Pequim. Atualmente, 90% das terras raras usadas nos EUA são importadas da China, deixando Washington vulnerável em negociações comerciais tensas.Enquanto Trump elevava tarifas e Pequim retaliava restringindo exportações, gigantes como Tesla, Apple e Lockheed Martin enfrentaram atrasos e aumento de custos. Agora, os EUA correm contra o tempo para reduzir sua dependência com investimentos massivos em produção doméstica e alianças internacionais. Será possível romper o domínio chinês antes que seja tarde demais? Descubra neste vídeo os detalhes dessa disputa geopolítica essencial para o futuro global.

Visão Global
Cimeira China/UE

Visão Global

Play Episode Listen Later Jul 27, 2025 45:19


A cimeira em Pequim entre a China e a União Europeia. O caso Epstein a ensombrar Donald Trump. As ligações dos movimentos de libertação na África lusófona à antiga URSS. Edição de Mário Rui Cardoso.

Diplomatas
UE olha cada vez mais para a China como um “rival sistémico”: “Relações estão em declínio”

Diplomatas

Play Episode Listen Later Jul 24, 2025 39:13


No último episódio do podcast Diplomatas antes da pausa de Verão, a jornalista Teresa de Sousa e o investigador Carlos Gaspar (IPRI-NOVA) anteciparam a cimeira UE-China, agendada para esta quinta-feira, em Pequim, à luz da realidade geopolítica e da “guerra comercial” lançada por Donald Trump ao mundo. A análise à cimeira UE-Japão, na véspera, também serviu de pretexto para o debate, que incluiu uma avaliação da situação política de Shigeru Ishiba, primeiro-ministro japonês, cujo partido, o LDP, perdeu a maioria na câmara alta do Parlamento do país nas eleições do passado domingo. O drama humanitário na Faixa de Gaza, os objectivos estratégicos e políticos do Governo israelita de Benjamin Netanyahu e o conflito entre drusos e sunitas no Sul da Síria também foram objecto de discussão. Por fim, Teresa de Sousa e Carlos Gaspar olharam para o possível impacto do “caso Epstein” e da criação de um novo partido norte-americano – o Partido da América, de Elon Musk – no apoio da base eleitoral que sustenta o Presidente Trump, nomeadamente do universo MAGA.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O Assunto
Terras raras: o trunfo nas mãos da China e do Brasil

O Assunto

Play Episode Listen Later Jul 21, 2025 17:54


De raras, elas não têm nada. As chamadas terras raras são um grupo de 17 elementos químicos encontrados em abundância em vários países. A maior parte desses minerais está concentrada em dois pontos: na China e no Brasil. Com 45% das reservas do planeta, Pequim ameaçou suspender a venda de terras raras para os EUA caso Donald Trump não revisse as tarifas impostas aos produtos chineses. Esse "trunfo" pode servir também ao Brasil, segundo país com as maiores reservas do mundo. Aqui, estão 25% das terras raras disponíveis. Neste episódio, o professor da Escola Politécnica da USP Fernando José Gomes Landgraf explica por que, apesar de não serem escassas, as terras raras se tornaram estratégicas geopoliticamente: elas são essenciais para a produção dos “super imãs” para motores de carros elétricos e também para equipamentos militares. O professor responde quais são os impactos da exploração desses minerais e avalia o que o Brasil precisa fazer para avançar na produção. E conclui como esses elementos químicos podem nos ajudar na negociação da atual chantagem tarifária anunciada por Donald Trump contra produtos brasileiros.

Jornal da USP
Momento China #18: tradutora de Clarice Lispector e Machado de Assis para o chinês revela seu método de trabalho

Jornal da USP

Play Episode Listen Later Jul 17, 2025 28:51


Min Xuefei, professora da Universidade de Pequim e principal tradutora chinesa de literatura lusófona, explica como recria no idioma chinês as sutilezas da literatura brasileira

Multiverse 5D
Did Plasma Orbs Teleport Flight MH370 to Secret Location - Ashton Forbes Revelations for Coast to Coast AM Official

Multiverse 5D

Play Episode Listen Later Jul 16, 2025 64:35


Did Plasma Orbs Teleport Flight MH370 to Secret Location - Ashton Forbes Revelations for Coast to Coast AM Official O Mistério do MH370: O Avião Malaio que Desapareceu no Ar (e as Teorias)No dia 8 de março de 2014, o voo MH370 da Malaysia Airlines decolou de Kuala Lumpur com 239 pessoas a bordo, com destino a Pequim. Menos de uma hora depois, a aeronave simplesmente sumiu dos radares, dando início a um dos maiores e mais complexos mistérios da história da aviação. ✈️

O Assunto
A reação à chantagem de Trump com o Brasil

O Assunto

Play Episode Listen Later Jul 11, 2025 32:28


O presidente Lula afirmou nesta quinta-feira (10) querer negociar com Donald Trump, mas pediu respeito às decisões brasileiras. Lula disse que, caso não haja acordo com o governo americano, o Brasil vai responder com tarifais iguais às anunciadas por Trump contra todos os produtos brasileiros. Um dia antes, o presidente americano anunciou que vai impor tarifas de 50% ao Brasil a partir de 1° de agosto. Além da reação do governo brasileiro, a quinta-feira foi marcada por críticas a Trump. A imprensa internacional destacou o uso das tarifas para chantagear o Brasil. O economista Paul Krugman, vencedor do Nobel de economia de 2008, classificou a decisão como “maléfica e megalomaníaca”. Para alguns empresários, as tarifas de 50% podem inviabilizar os negócios do Brasil com os EUA. Neste episódio, Julia Duailibi recebe o diplomata Roberto Abdenur, que atuou por 45 anos no serviço diplomático brasileiro e foi embaixador em Washington, Pequim e em Berlim. Conselheiro do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), Abdenur classifica o momento como “o mais grave da relação” entre EUA e Brasil. Ele avalia as possibilidades de resposta econômica e diplomática que o governo brasileiro pode dar a Trump. Depois, a conversa é com o cientista político Guilherme Casarões. Professor da FGV-SP e pesquisador do Observatório da Extrema Direita, Casarões analisa a resposta dada pelo governo Lula até aqui. E explica de que forma a interferência do presidente dos EUA em um processo judicial envolvendo Jair Bolsonaro no Brasil integra a estratégia global da extrema-direita.

45 do Primeiro Tempo
Alexandre Chut - “Curar é tornar a pessoa consciente”

45 do Primeiro Tempo

Play Episode Listen Later Jul 11, 2025 76:04


Alexandre Chut gosta de lembrar que a natureza é uma mestra silenciosa — e que há muito mais sabedoria em um solo vivo ou em uma árvore bem enraizada do que em muitas certezas humanas. Talvez por isso sua caminhada tenha sido marcada por um olhar integrador, onde ciência, espiritualidade e ecologia deixam de ser opostos para formar uma mesma paisagem de sentido. Psicólogo por formação e doutor em acupuntura pela World Federation of Chinese Medicine, em Pequim, Alexandre é também astrólogo reconhecido, ativista ambiental, terapeuta corporal e palestrante internacional. Com passagens por mais de vinte países, ele leva em sua bagagem não apenas títulos ou técnicas, mas experiências vividas que atravessam o corpo, o espírito e o planeta. Ao longo de mais de três décadas, ele plantou quase 3 milhões de árvores — sempre com os pés na terra e o coração voltado à cura, não apenas do ser humano, mas da relação entre o Ser e o mundo. Seu trabalho se apoia em uma medicina que escuta, em uma psicologia que sente e em uma espiritualidade que toca o invisível. Neste papo com o podcast "45 do Primeiro Tempo", Alexandre Chut contou sua história de vida, trouxe seu olhar sobre este momento que estamos atravessando como humanidade e foi categórico: “Curar é tornar a pessoa consciente”. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Papo de Segunda
Sedentarismo Mental / ChatGPTeen / O Biquíni De Pequim

Papo de Segunda

Play Episode Listen Later Jul 8, 2025 72:56


Com Marcelo Tas, o Papo comemora 10 anos debatendo se a inteligência artificial está nos emburrecendo. Também fala sobre as angústias de adolescente e sobre o Biquíni De Pequim.

Um dia no Mundo
Dalai Lama desafia China

Um dia no Mundo

Play Episode Listen Later Jul 3, 2025 3:59


O Dalai Lama desafia o poder da China ao pôr Pequim fora da escolha do sucessor. Uma Crónica de Francisco Sena Santos.

china dalai lama pequim francisco sena santos
Podcast do PublishNews
377 - Cartas aos filhos com Marcelo Rubens Paiva e Martha Nowill

Podcast do PublishNews

Play Episode Listen Later Jun 30, 2025 104:55


Neste episódio do podcast do PublishNews, voltando na Feira do Livro, onde selecionamos a mesa - Cartas aos filhos', com Marcelo Rubens Paiva e Martha Nowill com a mediação de Micheline Alves. Eles falam de seus novos livros "O Novo Agora" (Alfaguara) e "Coisas Importantes Também Serão Esquecidas"(Companhia das Letras).A conversa explora a intersecção entre literatura, maternidade e paternidade, especialmente em tempos de pandemia. Marta e Marcelo compartilham suas experiências pessoais e reflexões sobre a criação de seus livros, que abordam a maternidade e paternidade de forma íntima e vulnerável. A discussão também toca em temas como a importância da cultura na economia, os desafios enfrentados durante a pandemia e a necessidade de um diálogo aberto sobre as experiências de ser pai e mãe. E também converso com Talita Facchini sobre a Bienal do LIvro do Rio e de Pequim, que ela acabou de fazer a cobertura, e conta um pouco da experiência desta feira de livro na China que se apresenta como um das que mais cresce no mercado editorial internacional,Este podcast é oferecimento MVB América Latina Um livro e Câmara Brasileira do LivroEste é um episódio 377 do Podcast do PublishNews do dia 30 de junho de 2025 gravado no dia 20. Eu sou Fabio Uehara e esse episódio conta com a participação de Talita Faccini.  E não se esqueça de assinar a nossa newsletter, nos seguir nas redes sociais: Instagram, Linkedin, YouTube, Facebook e TikTok. Todos os dias com novos conteúdos para você. E agora: Cartas aos filhos', com Marcelo Rubens Paiva e Martha NowillE este foi o episódio 377 do podcast do PN, obrigado a você que nos ouviu e sempre temos um programa novo toda segunda-feira. Até a semana que vem! Este podcast é um oferecimento da MVB América Latina! Onde a inovação e tecnologia impulsionam o mercado do livro. Com a Pubnet, você ganha eficiência, agilidade e segurança em cada pedido.E quando o assunto é metadados… metadados é com Metabooks!Porque, no fim das contas, o propósito da MVB é um só: levar os livros até os leitores! https://pt.mvb-online.com/Já ouviu falar em POD, impressão sob demanda? Nossos parceiros da UmLivro são referência dessa tecnologia no Brasil, que permite vender primeiro e imprimir depois; reduzindo custos com estoque, armazenamento e distribuição. Com o POD da UmLivro, você disponibiliza 100% do seu catálogo sem perder nenhuma venda. http://umlivro.com.bre também com o apoio da CBLA Câmara Brasileira do Livro representa editores, livreiros, distribuidores e demais profissionais do setor e atua para promover o acesso ao livro e a democratização da leitura no Brasil. É a Agência Brasileira do ISBN e possui uma plataforma digital que oferece serviços como: ISBN, Código de Barras, Ficha Catalográfica, Registro de Direito Autoral e Carta de Exclusividade. https://cbl.org.brIndicações:Seus amigos e vizinhos - Série Apple TVhttps://tv.apple.com/br/show/seus-amigos-e-vizinhos/umc.cmc.74o37kzay0yuuub8iumddjsgDept. Q - Série Netflixhttps://www.netflix.com/br/title/81487660Asterios Polyphttps://www.companhiadasletras.com.br/livro/9788535918861/asterios-polyp?srsltid=AfmBOoqC9-5ahQuayL4vd7aPTmLqMQ3Pia83Doqo2nlbA8jnBlEOFjfIThe Studio - Série Apple TVhttps://www.apple.com/br/tv-pr/originals/the-studio/Bibliotecas no Sesc SPhttps://www.sescsp.org.br/editorial/bibliotecas-e-espacos-de-leitura/Sorte no amor - Lynn Painter (Instrinseca) Tradução: Sofia Soter https://intrinseca.com.br/livro/sorte-no-amor/

História FM
204 Rebelião dos Boxers: violência e revolta na China imperial

História FM

Play Episode Listen Later Jun 16, 2025 122:55


No final do século XIX, a China vivia um período de forte presença estrangeira, com concessões territoriais, tratados desiguais e expansão do cristianismo alimentando o descontentamento popular. Nesse contexto, surgiu a Rebelião dos Boxers, liderada pela sociedade secreta I Ho Ch'uan, que buscava expulsar os estrangeiros e restaurar a ordem tradicional. O movimento ganhou força rapidamente, culminando no cerco às legações estrangeiras em Pequim e no apoio da Imperatriz Viúva Cixi. A repressão veio com força internacional, e a derrota da rebelião resultou em novas imposições ao país e no enfraquecimento da dinastia Qing. Convidamos Fernando Pureza para conversar sobre as causas, o desenvolvimento e os desdobramentos desse episódio marcante da história chinesa.Adquira o curso O ofício do historiador para Marc Bloch por apenas R$ 29,90 ⁠⁠CLICANDO AQUIUse o cupom HISTORIAFM para 15% de desconto, ou acesse o site pelo link https://creators.insiderstore.com.br/HISTORIAFM #insiderstore

O Assunto
EUA x China: a trégua

O Assunto

Play Episode Listen Later May 13, 2025 41:24


Depois de meses de escalada na disputa tarifária, Estados Unidos e China anunciaram, em conjunto, uma trégua de 90 dias nas tarifas recíprocas entre os dois países. Assim, as tarifas dos EUA sobre as importações chinesas vão cair de 145% para 30%. E as taxas da China sobre os produtos americanos serão reduzidas de 125% para 10%. Para explicar como os dois lados chegaram ao acordo – divulgado após uma série de reuniões entre autoridades comerciais durante o fim de semana na Suíça -, Natuza Nery conversa com o economista Otaviano Canuto. Professor na Universidade George Washington, nos EUA, Canuto detalha como as tarifas de Donald Trump refletiram na economia americana. Ele, que foi vice-presidente do Banco Mundial e diretor-executivo do FMI, analisa se a trégua entre EUA e China afasta o temor de recessão. Direto da China, o professor Marcus Vinicius de Freitas detalha os efeitos do tarifaço no país asiático, e quais as respostas do governo de Pequim. Ele, que dá aulas na Universidade de Relações Exteriores da China, fala sobre como foram as negociações entre as duas partes. Marcus Vinicius fala ainda sobre o que esperar do encontro entre Lula e Xi Jinping, marcado para esta terça-feira, e o qual o status da relação entre Brasil e China.

O Antagonista
Cortes do Papo - Janja, TikTok e a torta de climão com Xi Jinping

O Antagonista

Play Episode Listen Later May 13, 2025 9:23


Janja, a primeira-blogueira, gerou um "climão" ao criticar o aplicativo TikTok durante um encontro entre o presidente chinês Xi Jinping e a delegação brasileira em Pequim, segundo o G1. Janja teria pedido a palavra para falar dos efeitos nocivos da rede social. Segundo a primeira-blogueira, o algoritmo favorece o avanço da extrema-direita.José Inácio Pilar, Duda Teixeira e Ricardo Kertzman comentam: Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do   dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores.     Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade.     Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade.     Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h.    Não espere mais, assine agora e garanta 2 anos com 30% OFF - últimos dias.   2 anos de assinatura do combo O Antagonista e Crusoé com um super desconto de 30% adicional* utilizando o voucher 10A-PROMO30 Use o cupom 10A-PROMO30 e assine agora:  papo-antagonista (https://bit.ly/promo-2anos-papo)   (*) desconto de 30% aplicado sobre os valores promocionais vigentes do Combo anual | Promoções não cumulativas com outras campanhas vigentes. | **Promoção válida só até o dia 31/05 

Conversas à quinta - Observador
A História do Dia. Há um “cessar-fogo” na guerra das tarifas?

Conversas à quinta - Observador

Play Episode Listen Later May 13, 2025 13:59


Washington e Pequim chegaram a um acordo e a guerra das tarifas fica suspensa por 90 dias. Vai voltar tudo ao normal? Luís Cabral, diretor académico do Instituto de Políticas Públicas da Nova SBE.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Por Falar em Correr
Redação PFC 202 - Maratona de Londres, Maratona de Boston e New Balance 42K Porto Alegre

Por Falar em Correr

Play Episode Listen Later Apr 26, 2025 38:32


⁠⁠Enio Augusto⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ e ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Marcos Buosi⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ trazem as notícias do mundo da corrida com os comentários, informações, opiniões e análises mais pertinentes, peculiares e inesperadas no Redação PFC. Escute, informe-se e divirta-se.⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠SEJA MEMBRO DO CANAL!!!⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠