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O Mundo Agora
Disputa em forma de meme: guerra comercial entre EUA e China ganha nova arena nas redes sociais

O Mundo Agora

Play Episode Listen Later Apr 21, 2025 4:11


Antigamente, guerras comerciais se decidiam em salas de reunião e manchetes de jornal. Hoje, elas também se desenrolam no TikTok, entre vídeos curtos, sátiras e dublagens virais. A disputa entre Estados Unidos e China ganhou uma nova arena: as redes sociais. E o mais curioso é que isso não é apenas entretenimento — é formação de opinião, disputa de narrativa e política econômica em formato de meme. Com o novo pacote de tarifas anunciado por Donald Trump — que chega a até 145% sobre certos produtos chineses —, o TikTok virou um campo de batalha criativo. Usuários chineses e americanos reagiram com humor ácido: vídeos de Trump e seu vice-presidente JD Vance trabalhando em fábricas, sátiras sobre o preço de produtos do dia a dia, e até versões exageradas da vida com tarifas viraram virais. Por trás da piada, há uma crítica clara: essas políticas parecem, para muitos, desconectadas da realidade de quem consome e de quem produz.Ao mesmo tempo, empresários americanos usam o TikTok para mostrar como essas tarifas afetam o dia a dia de seus negócios. A fundadora da Curio Blvd, Chelsey Brown, virou um exemplo disso. Nos vídeos que publica, ela explica como os custos subiram, como fornecedores sumiram, e como isso tudo bagunçou sua operação. O que antes ficava restrito a relatórios técnicos agora aparece na tela do celular de milhões de pessoas, com rosto, emoção e contexto.Do outro lado do mundo, fábricas chinesas também se adaptaram: passaram a usar o TikTok para vender diretamente ao consumidor americano, tentando escapar dos efeitos das tarifas. Os produtos são versões mais baratas de marcas conhecidas — nem sempre com a mesma qualidade, mas com preços mais acessíveis. É uma reação rápida a uma mudança brusca: se o canal tradicional fica mais caro, criam-se novos caminhos.Esse fenômeno revela algo maior: a diplomacia e a política econômica estão cada vez mais digitalizadas. As redes sociais viraram espaço de pressão, denúncia e até marketing geopolítico. O curioso é que muitas vezes são jovens anônimos, pequenos empresários ou criadores de conteúdo que conseguem moldar a percepção pública com mais impacto do que discursos de governo ou editoriais de jornal.Ignorar esse movimento é não enxergar onde as grandes disputas estão acontecendo hoje. A guerra comercial de 2025 não se trava só entre Washington e Pequim — ela acontece também nos comentários, nos reposts, nas piadas que viralizam. E, num cenário assim, quem entende o poder da narrativa digital pode sair na frente — influenciando mercados, políticas e, quem sabe, até resultados eleitorais.

Convidado
" A China comunista aparece como defensora do liberalismo económico"

Convidado

Play Episode Listen Later Apr 15, 2025 8:19


O Vietname e a China assinaram nesta terça-feira,15 de Abril, 45 acordos de cooperação em áreas como a inteligência artificial, comércio agrícola e cooperação aduaneira, durante uma visita a Hanói do Presidente chinês. Xi Jinping está a realizar um périplo pelo Sudeste Asiático, que o vai levar também à Malásia e ao Camboja, depois da guerra comercial lançada pelo Presidente dos EUA, Donald Trump. Em entrevista à RFI, Luís Tomé, professor catedrático e investigador sénior do Instituto Português de Relações Internacionais, refere que esta deslocação é uma manobra política de Xi Jinping, numa altura em que a China comunista aparece como defensora da globalização e do liberalismo económico. O que pretende o Presidente chinês, Xi Jinping, com este périplo pelo Sudeste Asiático?Em primeiro lugar, ao que se sabe, estamos a falar da primeira saída de Xi Jinpind do país este ano. Aliás, ele estava para fazer uma visita ao Vietname, antes do anúncio das tarifas alfandegárias, depois houve um adiamento, e agora, para além do Vietname, vai também à Malásia, que tem a presidência anual da Associação das Nações do Sudeste Asiático – ASEAN – e ao Camboja.Estamos a falar de vizinhos, mas é evidente que se trata de uma manobra do Presidente Xi Jinping para cultivar laços com o grupo ASEAN, aproveitando o facto de estes países – parceiros dos Estados Unidos – estarem numa posição desconfortável, porque são visados pelas tarifas anunciadas pelo Presidente Trump. O Vietname, por exemplo, tem uma tarifa de 46%, sabendo-se que nos últimos anos as exportações do Vietname para os Estados Unidos aumentaram consideravelmente.Esta visita acontece, como já aqui falou, depois do Presidente Donald Trump ter avançado com taxas alfandegárias contra vários países, nomeadamente a China. O que representa o mercado do Sudeste Asiático para a China?A China é o maior parceiro comercial do conjunto dos dez países que constituem a ASEAN, assim como os países da União Europeia são, igualmente, um parceiro comercial significativo para a República Popular da China. Agora, a questão das tarifas não se coloca apenas do ponto de vista comercial. É evidente que alguns países, por exemplo, europeus ou vizinhos da China, incluindo o Japão, a Coreia do Sul e os países do Sudeste Asiático, têm algum receio de que o gigantismo da China, com a sua capacidade de produção e tecnológica, faça disparar ainda mais a dependência destes países face Pequim. Se porventura, uma das manobras de diversificação das suas exportações, para fazer face às tarifas impostas pelos Estados Unidos, for inundar outros mercados.Essas preocupações existem. Mas agora, uma das mensagens principais de Xi Jinping é a da estabilidade da China, apresentando-a como um país fiável. A China não faz bullying com os seus parceiros, ao contrário dos Estados Unidos. E ainda por cima, a China joga, na narrativa do Presidente Xi Jinping, sempre na lógica do “win-win”, ou seja, nos ganhos mútuos. Portanto, não é a lógica da América.O Presidente chinês defendeu que a guerra das taxas alfandegárias não beneficia ninguém e que o protecionismo não leva a lado nenhum. Trata-se de mais um aviso para Donald Trump?Sim, mas isso é uma verdade “lapalisse”. Isto é, numa guerra de tarifas, é evidente que todos perdem. A questão é saber quem perde mais, sabendo que a China não está a passar propriamente pela melhor fase do seu desenvolvimento económico, desde a saída do Covid. Não é apenas com o comércio que a China se preocupa, e Xi Jinping tem essa noção.Mas é muito interessante como, em contraponto com o protecionismo e unilateralismo dos Estados Unidos, a China -oficialmente comunista- aparece como a grande defensora da globalização e do liberalismo económico. A China quer salvaguardar e tem enviado essas mensagens, não apenas para os países da região, mas também para a União Europeia, a globalização económica, as regras da ordem económica – que os Estados Unidos construíram – e quer salvaguardar a Organização Mundial de Comércio -OMC- que aparentemente a administração Trump também quer destruir.Estamos diante de uma mudança de paradigma?Sim, é a nova centralidade económica da China industrial, tecnológica e comercial, fazendo com que o país queira preservar um sistema que lhe é favorável, enquanto que, do outro lado, a administração Trump entende que esta ordem económica está obsoleta e está a ser usada como arma contra os Estados Unidos. Estou a citar palavras exactas do secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio. Portanto, os Estados Unidos querem destruir esta ordem económica e travar a ascensão da China, privando-a da centralidade em tudo o que são tecnologia, minerais críticos e caudais de abastecimento.Depois, há um outro objectivo geopolítico da administração Trump, creio eu, que visa a União Europeia. Donald Trump quer acabar com a União Europeia, quer dividir os países europeus, até porque assim teríamos menos poder negocial.Com esta mudança de paradigma, a Europa pode correr o risco de vir a receber o excesso de oferta chinesa?Se fechassem os olhos, esse risco existiria. Porém, há já alguns anos, vemos que a estratégia da União Europeia, em relação à China, é muito diferente da dos Estados Unidos, sobretudo desde o primeiro mandato de Donald Trump. A estratégia dos Estados Unidos é desacoplamento e agora o que ele está a fazer é de uma forma súbita, com os custos que ele está disposto a suportar, pelo menos para já.A União Europeia tem uma lógica de redução de risco face à China e a certas dependências, em particular, não é  de desacoplamento. Na vertente comercial, a União Europeia é um gigante e, portanto, consegue ombrear de igual para igual seja com os Estados Unidos, seja com a China.Todavia, é evidente que é do interesse da China e da União Europeia – se a administração Trump persistir nesta linha antagónica de tarifas completamente desproporcionais, que não têm nada a ver com reciprocidade, mas com uma tentativa de reduzir o défice externo dos EUA a zero – a União Europeia vai procurar outros parceiros e a China vai fazer o mesmo, ainda de uma forma mais intensa, incluindo a União Europeia. Portanto, os outros grandes blocos e actores económicos como o México, o Canadá, o Grupo ASEAN, a União Europeia e China tenderão a fortalecer laços entre si, como forma também de pressionar Washington a não seguir neste rumo. Ou então, de manterem as linhas que conhecemos até aqui, sem os Estados Unidos estarem no mesmo barco.Pequim e Hanói mantêm relações económicas estreitas. No entanto, são afectadas pelas disputas territoriais que se mantêm no mar da China Meridional, nomeadamente no arquipélago de Paracel, à semelhança de outros países. Estas divergências podem “beliscar” as relações económicas?A China tem sido muito hábil em conseguir manter e desenvolver [laços], criando dependências dos países do Sudeste Asiático, em particular, apesar das disputas territoriais. Aliás, é interessante como esta mesma semana, para lá da visita de Xi Jinping a Hanói, vão ocorrer os trigésimos oitavos exercícios navais conjuntos da China com o Vietname, no Golfo de Tonkin. Mas a questão é que o Vietname, à semelhança de outros países, tem desenvolvido uma diplomacia que se costuma designar de “bambu”. O Vietname procura fazer um equilíbrio, sem cair totalmente para um lado ou para outro, entre a China e os Estados Unidos. Isto é, vai fortalecendo os laços económicos, essencialmente com a China, embora também os venha desenvolvendo com os Estados Unidos, mantendo um bom relacionamento com os Estados Unidos para equilibrar estrategicamente a pressão da China, no Mar do Sul da China.Ora, se o Vietname, de repente, é apanhado, como outros países do Sudeste Asiático, com tarifas tão antagónicas de 46% – uma brutalidade que compromete definitivamente o crescimento económico do Vietname – existe o risco de os Estados Unidos estarem a alienar aliados, como acontece com o Japão, a Coreia do Sul, os países europeus ou as Filipinas, ficando um pouco mais à mercê daquilo que são as pressões chinesas, quer pelo poder de atracção e da influência, quer pelo poder até coercivo da China.

Expresso - Expresso da Manhã
Luis Mah: “A China não vai capitular na guerra das tarifas e pode aproveitar para fazer mudanças internas na economia”

Expresso - Expresso da Manhã

Play Episode Listen Later Apr 14, 2025 15:03


A Administração norte-americana espera que o governo chinês telefone, para os dois países iniciarem negociações que ponham fim a uma guerra de tarifas que paralisa o comércio bilateral, mas se o telefone tocar é mais provável que toque em Pequim. Neste episódio, conversamos com Luís Mah, professor de Estudos de Desenvolvimento do ISCTE.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Expresso - O mundo a seus pés
“O discurso económico em África é o discurso europeu na defesa: maior autonomia dos Estados Unidos”

Expresso - O mundo a seus pés

Play Episode Listen Later Apr 14, 2025 33:11


As tarifas de Donald Trump têm levado muitos governos africanos a reorientar ou consolidar as suas parcerias estratégicas com a China e a Rússia. O vazio deixado pelos Estados Unidos é assim ocupado por Pequim e Moscovo, há muito apostadas na “desdolarização do mercado”, diz Raúl M. Braga Pires, politólogo, arabista e professor no Instituto Piaget de Almada. Mas este também “pode ser um momento de reaproximação de África à Europa”, defende.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Kellen Severo Podcast
600. Geopolítica dos fertilizantes: Saiba o que esperar do mercado

Kellen Severo Podcast

Play Episode Listen Later Apr 12, 2025 38:05


Estados Unidos e China escalaram a guerra comercial nesta semana. Trump aumentou as tarifas sobre produtos chineses para 145%, e Pequim reagiu com retaliações que alcançam 125%. Confira qual deve ser o rumo do conflito e impactos em fertilizantes!

Um pulo em Paris
Radicalismo de Donald Trump cria desconfiança inédita de europeus nos Estados Unidos

Um pulo em Paris

Play Episode Listen Later Apr 11, 2025 11:43


A guerra comercial do presidente americano, Donald Trump, tem ampliado o boicote de produtos americanos na França. As reservas de viagens para os Estados Unidos neste verão, em julho e agosto, para Nova York, Los Angeles e São Francisco, caíram de 23% a 26% em relação ao ano passado. O aumento dos preços das passagens aéreas influi nesse recuo, mas as tensões geopolíticas, a guerra comercial e a atitude de desprezo de Trump pelos europeus abriu um fosso entre as duas regiões.  O movimento anti-Trump e de boicote aos Estados Unidos já tem alguns meses. Começou desde que o republicano se aproximou do presidente russo, Vladimir Putin, cedendo às pressões de Moscou nas negociações para um cessar-fogo na Ucrânia, em condições desfavoráveis aos ucranianos – sem resultados até o momento –, e só foi piorando com as repetidas humilhações aos europeus, chamados de "aproveitadores" e "parasitas" pela equipe de Trump, do vice J.D. Vance, ao secretário da Defesa, Pete Hegseth, e Elon Musk. Na segunda quinzena de março, antes da tempestade tarifária, uma pesquisa Ifop já mostrava que 62% dos franceses apoiavam o boicote aos produtos americanos, e 32% estavam evitando certas marcas, como Coca-Cola, McDonald's, Tesla e Starbucks. Essa reação pode ser questionada, uma vez que essas empresas também geram empregos na França. Mas a rejeição é fortalecida por uma outra tendência: a do consumo responsável. Atualmente, 81% dos franceses preferem consumir produtos locais para apoiar a economia francesa e a transição ecológica.É curioso que a taxa de boicote chega a 51% entre pessoas que se declaram "muito feministas" e 55% entre aquelas que se definem como "muito progressistas" em questões sociais. Outro sinal de boicote: as reservas de viagens para os Estados Unidos neste verão, em julho e agosto, recuaram. Todos perdem com essa crise, a começar pelos americanos, que além da ameaça de inflação agora percebem uma outra consequência: os Estados Unidos estão perdendo a posição de economia mais segura do planeta. O aumento dos juros dos títulos da dívida (US$ 29 trilhões), desde quarta-feira (9), demonstra o abalo estrutural na confiança dos investidores pelos ativos americanos e no próprio dólar como reserva de valor. Alemanha começa a repatriar reservas de ouro dos EUAA Alemanha e outros investidores europeus estão repatriando as reservas de ouro que mantêm no banco central americano (Federal Reserve), por perda de confiança e pelo temor de decisões arbitrárias de Trump na área jurídica. O republicano voltou atrás e suspendeu por 90 dias as tarifas adicionais que tinha imposto à União Europeia. Ele baixou de 20% para 10%, no mesmo dia em que elas entraram em vigor. Mas aço, alumínio e veículos continuam com 25% de sobretaxas. Para os governos europeus, essa decisão não representa um recuo de Trump, mas talvez só uma forma dele atacar com mais virulência no futuro.O presidente Emmanuel Macron fez esse alerta nesta sexta-feira: serão três meses de profunda incerteza para as empresas e nenhuma garantia. A União Europeia deve continuar trabalhando em futuras retaliações, disse Macron. Apesar do pessimismo generalizado, a maioria dos analistas franceses aprovaram a reação moderada da União Europeia, que, sem entrar numa escalada, taxou alguns produtos americanos, e suspendeu em seguida quando Trump se mostrou disposto a negociar. A imagem da UE como um bloco dividido, incapaz de agir unido e lento na tomada de decisões está melhorando, por obra do Trump. Desta vez, a Comissão Europeia antecipou os cenários e tudo está bem amarrado com os líderes dos 27 países. Na segunda-feira (14), o secretário europeu do Comércio, o eslovaco Maros Sefcovic, vai a Washington negociar as tarifas. Os europeus já aceitaram pagar mais caro pelo gás liquefeito importado dos EUA, uma cobrança de Trump para reequilibrar a balança comercial. Atualmente, a Europa ainda precisa dessa fonte de energia, mas essa despesa tende a diminuir com o avanço da transição energética. Pouco importa se a primeira-ministra de extrema direita da Itália, Georgia Meloni, vai aparecer durante a semana posando ao lado de Trump, na Casa Branca. Meloni não tem meios de romper com a unidade dos europeus nesse momento.Enxurrada de produtos chineses no blocoA Comissão Europeia está bastante preocupada com a possível enxurrada de produtos baratos provenientes da China. No ano passado, só na França, os sites chineses Shein e Temu faturaram juntos cerca de R$ 32 bilhões (€ 4,8 bilhões), equivalentes em número de remessas ao dobro de 2023 e três vezes mais do que 2022. Até agora, o maior mercado desses varejistas era os Estados Unidos, com vendas estimadas em US$ 46 bilhões. Mas com a sobretaxa americana de 145% sobre as importações chinesas, e a retaliação de 125% do governo chinês, a União Europeia e seus 450 milhões de consumidores se tornam um mercado estratégico para Pequim. Há dois anos, os europeus negociam com a China o fim de uma isenção alfandegária para remessas inferiores a R$ 1.000 (€ 150). A medida vai na mesma linha da "taxa das blusinhas" de Trump. Enquanto esta isenção não desaparece, a UE promove investigações e aplica multas a essas plataformas chinesas por falsificação de produtos e descumprimento de regras de segurança.O principal objetivo da Comissão é tratar de forma global o excedente industrial chinês, seja em relação aos carros elétricos, painéis solares, remédios, às torres eólicas ou máquinas industriais. Na terça-feira, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, já conversou por telefone sobre o assunto com o primeiro-ministro chinês, Li Qiang. As rodadas de diálogo continuarão até a Cúpula China-UE, prevista em junho.Ilha de democraciaNesse momento de mudança na ordem geopolítica internacional, muitos se questionam se pode haver uma maior aproximação da UE com a China. Nesta sexta, o presidente Xi Jinping defendeu que Pequim e o bloco europeu devem "resistir juntos" a qualquer coerção unilateral dos Estados Unidos. Mas a possibilidade de um estreitamento das relações entre europeus e chineses é complexa e depende de vários fatores. O apoio econômico e diplomático da China à Rússia na guerra na Ucrânia não é aceito pela opinião pública na Europa. O desequilíbrio de balança comercial entre a China e o bloco é gigantesco, mas juntos os 27 países ainda são a terceira região mais rica do mundo. Questões de direitos humanos e transparência continuam sendo barreiras para uma aliança mais profunda. Os europeus acreditam que, apesar do momento difícil que estão atravessando, o mais grave desde o fim de Segunda Guerra Mundial, o bloco ainda é uma região com forte potencial de recuperação de competitividade, por causa de um de seus principais ativos: a democracia. Entre os desvarios de Trump e sociedades controladas por governos autoritários, como é a China, os europeus pretendem manter sua atratividade pela estabilidade de regras.

Rádio Minghui
Programa 1277: "Valorize nosso ambiente de cultivo"

Rádio Minghui

Play Episode Listen Later Apr 11, 2025 6:58


Bem-vindo à Rádio Minghui. As transmissões incluem assuntos relativos à perseguição ao Falun Gong na China, entendimentos e experiências dos praticantes adquiridas no curso de seus cultivos, interesses e música composta e executada pelos praticantes do Dafa. Programa 1277: Experiência de cultivo da categoria Entendimentos obtidos pelo cultivo, intitulada: "Valorize nosso ambiente de cultivo", escrita por uma praticante do Falun Dafa em Pequim.

Diplomatas
Extrema-direita por linhas tortas: “Le Pen mente muito bem, Trump mente muito mal”

Diplomatas

Play Episode Listen Later Apr 3, 2025 40:52


O cenário político-eleitoral em França sofreu um abalo profundo. Marine Le Pen, figura de proa da extrema-direita francesa e candidata presidencial crónica daquele campo político, foi condenada a quatro anos de prisão e proibida de concorrer a cargos públicos durante cinco anos por desvio de fundos da União Europeia. Ou seja: a União Nacional terá de encontrar outro candidato para as presidenciais de 2027. “Le Pen mente muito bem, Trump mente muito mal. É essa a grande diferença”, sinaliza a Teresa de Sousa, dando conta do processo de “desdiabolização” da União Nacional (ex-Frente Nacional) liderada por Marine Le Pen, que lhe permitiu chegar onde chegou para agora sofrer “uma grande derrota”. No episódio desta semana falámos ainda sobre ambições de “expansão territorial” da Administração Trump, nomeadamente para a Gronelândia, território semi-autónomo dinamarquês, que Carlos Gaspar diz ter até uma “dimensão mitológica”, para além do revisionismo gritante. Ainda no campo da política externa norte-americana, sobre a alegada “irritação” de Trump com Putin, por este não estar minimamente interessado num cessar-fogo na Ucrânia, Teresa de Sousa diz que o Presidente dos EUA “já ofereceu toda a espécie de cedências possíveis e imaginárias” ao seu homólogo russo, porque “Trump vê o mundo como Putin vê: com uma divisão de zonas de influência entre as grandes potências (…) e onde não há fronteiras invioláveis”. Para fechar, assinalámos a clareza com que o Pentágono assumiu como prioritário que os EUA garantam que a República Popular da China não toma Taiwan pela força e a resposta de Pequim a esta posição, lançando exercícios militares de larga escala em redor da ilha que reivindica como sua. “Trump está ao lado da Rússia de Putin, mas está contra a China de Xi Jinping e há uma linha de continuidade, rara e fundamental, em relação ao Presidente Biden”, nota Carlos Gaspar. “Mas não sabemos se os Estados Unidos têm efectivamente capacidade para dissuadir a China de invadir Taiwan ou se a China está preparada para aproveitar o momento.”See omnystudio.com/listener for privacy information.

Rádio Minghui
Programa 1266: Informativo da Rádio Minghui de março de 2025

Rádio Minghui

Play Episode Listen Later Apr 2, 2025 22:36


Bem-vindo à Rádio Minghui. As transmissões incluem assuntos relativos à perseguição ao Falun Gong na China, entendimentos e experiências dos praticantes adquiridas no curso de seus cultivos, interesses e música composta e executada pelos praticantes do Dafa. Programa 1266: Informativo da Rádio Minghui de março de 2025. Relatado em janeiro e fevereiro de 2025: 518 praticantes do Falun Gong presos ou assediados por causa da sua fé Moradora de Jiangxi de 92 anos morre meses depois de cumprir uma pena de prisão de seis meses por praticar Falun Gong Moradora de Pequim é julgada por causa da sua fé no Falun Gong Espectadores australianos, espanhóis e americanos se emocionam com o Shen Yun: “Uma mensagem de amor e bondade” O China Daily não é mais distribuído na Câmara dos Deputados dos EUA: Lições aprendidas São Francisco: Contingente do Falun Dafa é elogiado durante o Desfile do Dia de São Patrício Austrália: Falun Dafa é bem recebido em desfile em Victoria

Kellen Severo Podcast
593. Tendências para a pecuária

Kellen Severo Podcast

Play Episode Listen Later Mar 19, 2025 42:38


Frigoríficos americanos estão com as exportações ameaçadas. Isso porque a licença para embarcar para a China expirou. Nesta semana, o setor de carne suína e de aves dos EUA afirmou que Pequim renovou os registros de exportação, mas ainda há incertezas sobre as licenças para a carne bovina.O novo cenário que se desenha trará oportunidades ao agro do Brasil? E qual a tendência para a pecuária?Confira as projeções da Agrifatto e da Safras&Mercado!

Rádio Minghui
Programa 1250: "As pessoas da cidade natal do Falun Dafa respeitam o fundador da prática",

Rádio Minghui

Play Episode Listen Later Mar 15, 2025 5:49


Bem-vindo à Rádio Minghui. As transmissões incluem assuntos relativos à perseguição ao Falun Gong na China, entendimentos e experiências dos praticantes adquiridas no curso de seus cultivos, interesses e música composta e executada pelos praticantes do Dafa. Programa 1250: Experiência de cultivo da categoria Relatos pessoais dos dias iniciais, intitulada: "As pessoas da cidade natal do Falun Dafa respeitam o fundador da prática", escrita por Zhenzhen, um praticante do Falun Dafa em Pequim, China.

Carta Podcast
O Brasil entre a China e os EUA | Fechamento Carta

Carta Podcast

Play Episode Listen Later Mar 15, 2025 48:55


Na edição desta quinta-feira 13, o redator-chefe, Sergio Lirio, e o repórter Maurício Thuswohl conversam sobre a guerra comercial iniciada por Donald Trump, a reação dos diferentes países, a disputa entre Washington e Pequim pela hegemonia econômica e a posição do Brasil nesse novo ambiente geopolítico. Qual a melhor estratégia para o País: reafirmar a aposta no multilateralismo e buscar um equilíbrio entre Ocidente e Oriente ou se alinhar a um dos lados?O programa trata ainda da repressão ao protesto de aposentados na Argentina, da posse de Maria Elizabeth Rocha, primeira mulher a presidir o Superior Tribunal Militar e do repique da inflação em fevereiro.

Mulheres de Palavra
Os 30 Anos da Conferência de Pequim

Mulheres de Palavra

Play Episode Listen Later Mar 14, 2025


Fora da Curva
Brasil: como acabar com a desigualdade entre homens e mulheres? | T13E05

Fora da Curva

Play Episode Listen Later Mar 14, 2025 54:36


As mulheres representam 51,2% da população brasileira. Os dados são do terceiro trimestre de 2024 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Perto de completar 30 anos da 4ª conferência mundial sobre as mulheres, realizada em 1995, na china, o país ainda tem dificuldades para implementar políticas eficazes para a igualdade entre homens e mulheres. A Plataforma de Ação de Pequim, adotada por 189 países, representa um marco global de políticas e um plano para alcançar a igualdade de gênero e o empoderamento de mulheres e meninas em todo o mundo. A desigualdade de gênero é um problema estrutural que se manifesta em várias dimensões da vida social, econômica, política e cultural, refletindo em discriminação, violência, acesso limitado a recursos econômicos e disparidades em participação política, salários, emprego, educação e saúde. Por isso, o Fora da Curva quer saber: (?) Brasil: como acabar com a desigualdade entre homens e mulheres?

Horizonte de Eventos
OS PONTINHOS VERMELHOS DO JAMES WEBB SERIAM O CHORO INICIAL DE BURACOS NEGROS SE FORMANDO

Horizonte de Eventos

Play Episode Listen Later Mar 12, 2025 15:37


MATRICULE-SE AGORA NO WORKSHOP DE VULCÕES, DIA 29 DE MARÇO DE 2025, O DIA TODO CONVERSANDO SOBRE AS MAIORES MARAVILHAS DA NATUREZA, APENAS R$97,00!!!https://academyspace.com.br/WORKSHOP/VISITE A SPACE TODAY STORE, E USE O CUPOM SPACEX15 PARA 15% DE DESCONTO NA LOJA, DESCONTO VÁLIDO ATÉ O LANÇAMENTO DO STARSHIP!!!https://www.spacetodaystore.com.br/Quando o Telescópio James Webb observou pela primeira vez os misteriosos Pequenos Pontos Vermelhos no universo primitivo, os astrônomos olharam incrédulos. Esses objetos estranhos, eles perceberam, eram distantes, brilhantes e estranhamente, inesperadamente, desconcertantemente vermelhos.Isso é um enigma porque estrelas jovens são azuis e se tornam vermelhas somente mais tarde na vida, quando têm vários bilhões de anos. Mas esses objetos se formaram cerca de 900 milhões de anos após o Big Bang e, portanto, não poderiam ser feitos de estrelas tão velhas. Em qualquer caso, as estrelas são incapazes de gerar tanta luz, mesmo coletivamente. Mais intrigante ainda, esses Pequenos Pontos Vermelhos parecem desaparecer rapidamente do universo primitivo. O JWST encontrou muito poucos deles depois que o universo atingiu a grande idade de cerca de 1,5 bilhão de anos.Agora temos uma espécie de resposta graças ao trabalho de Kohei Inayoshi no Instituto Kavli de Astronomia e Astrofísica em Pequim, que propõe uma explicação ousada para a origem e o destino dessa anomalia cósmica. Inayoshi argumenta que os Pequenos Pontos Vermelhos são os gritos de nascimento dos buracos negros — episódios breves e turbulentos que marcam as primeiras explosões de crescimento de buracos negros "sementes" recém-formados. Se estiver correto, esse insight remodelará nossa compreensão dos estágios iniciais da evolução dos buracos negros e abrirá uma nova janela para o alvorecer da estrutura cósmica.A descoberta de Little Red Dots foi uma das revelações mais tentadoras do JWST. Diferentemente dos Núcleos Galácticos Ativos típicos, que são extremamente brilhantes e frequentemente têm grandes galáxias hospedeiras, os Little Red Dots são pequenos — menos de 100 parsecs de tamanho — e dominados por amplas linhas de emissão sobrepostas em um continuum vermelho.Essas características sugerem que eles estão envoltos em poeira, que tende a emitir luz vermelha, com outras luzes filtradas.Mas o que realmente chamou a atenção dos astrônomos foi o quão comuns eles pareciam ser — várias ordens de magnitude mais comuns do que quasares, que são uma forma comum de AGN no universo mais antigo. Isso significa que os Little Red Dots podem ser o tipo dominante de AGN no universo inicial e eventualmente evoluir para quasares à medida que envelhecem.Curiosamente, os Pequenos Pontos Vermelhos são mais comuns em desvios para o vermelho z ~ 6–8 — quando o universo tinha menos de um bilhão de anos — mas seus números caem drasticamente abaixo de z ~ 4 quando o universo tem cerca de 1,5 bilhão de anos.A principal percepção de Inayoshi é que esse padrão é uma pista importante para a natureza dos Pequenos Pontos Vermelhos. Sua proposta é que os Pequenos Pontos Vermelhos são o primeiro ou os dois primeiros episódios de acreção de um buraco negro recém-formado. Em outras palavras, eles são os gritos de nascimento dos buracos negros.Ninguém sabe exatamente como esses primeiros buracos negros se formaram, mas o melhor palpite é que eles se formam durante o colapso de nuvens de gás densas e intocadas no universo primitivo. Esse processo os deixa no centro de ambientes excepcionalmente ricos, cheios de gás frio.À medida que esse gás se afunila para dentro do buraco negro, ele cresce e emite radiação brevemente, enquanto o gás frio ao seu redor absorve e filtra grande parte dessa luz.FONTE:https://arxiv.org/abs/2503.05537 https://www.instagram.com/spacetoday/#JAMESWEBB #GALAXIES #UNIVERSE

Economia
Guerra tarifária de Trump fortalece influência da China no Sul global

Economia

Play Episode Listen Later Mar 12, 2025 6:01


A entrada em vigor das novas taxas alfandegárias entre Estados Unidos e China impacta a economia dos dois países – e uma das estratégias de Pequim para reagir à ofensiva de Donald Trump é reforçar a cooperação e influência chinesas junto aos países em desenvolvimento. Dependente das exportações, a China fortalece os caminhos abertos pelo projeto Novas Rotas da Seda na América do Sul, na África e na própria Ásia. No começo do mês, o presidente americano subiu para 20% as tarifas de importação para todos os produtos chineses. O governo do presidente Xi Jinping respondeu, a partir desta semana, com taxas de 15% direcionadas a setores agrícolas americanos, em especial soja, milho e frango.Os Estados Unidos estão entre os principais clientes da China: compram cerca de 15% das suas exportações. “A China não quis ir além nessa guerra comercial e ressaltou que ela é uma fonte de estabilidade, em um mundo multilateral. Ela se coloca como o país sensato da história”, observa Mary-Françoise Renard especialista em economia do desenvolvimento, com foco na China, e professora emérita da Universidade Clermont Auvergne. “Ela visou setores e empresas que constituem berços eleitorais trumpistas, mas dos quais, Pequim não é muito dependente. Desde a primeira eleição de Trump e ainda mais depois da segunda, ela diversificou muito os seus parceiros comerciais – ela compra bem mais soja do Brasil, por exemplo.”O ambicioso Novas Rotas da Seda, projeto de investimentos em infraestruturas nos países do Sul global, se insere neste contexto – sobretudo depois do primeiro mandato de Trump. Enquanto o presidente americano faz ameaças aos seus parceiros comerciais, Pequim prometeu financiar mais de US$ 50 bilhões em três anos nos países africanos.Em novembro de 2024, poucos dias depois da eleição de Trump para um novo governo, Xi Jinping promoveu um giro pela América Latina e fechou mais de 60 acordos de cooperação. Também inaugurou o que será o maior porto da região, o complexo portuário de Chancay, no Peru, com financiamento chinês.Dinâmica ganha-ganhaNos últimos anos, a maioria dos países latino-americanos e africanos alçou Pequim ao posto de maior parceiro comercial, lembra Benjamin Bürbaumer, professor assistente de Economia Internacional na Sciences Po de Bordeaux, e autor de Chine/ Etats Unis: le capitalisme contre la mondialisation ("China e Estados Unidos, o capitalismo contra a globalização", em tradução livre).“O programa compensa um pouco os desequilíbrios macroeconômicos internos da China, mas ao financiar infraestruturas no resto do mundo, na África, na América Latina ou na Ásia, responde a uma necessidade real desses países. Segundo a ONU, a cada ano faltam entre US$ 1 bilhão e US$ 1,5 bilhão de investimentos em infraestruturas, e esse valor foi crescendo justamente depois do Consenso de Washington, nos anos 1980, quando os Estados Unidos passaram a exigir que os países pobres reembolsassem as suas dívidas e adotassem políticas de austeridade”, relembra o especialista. “É esse problema que a China vem, em parte, compensar – e não o faz por caridade, afinal isso a ajuda a reequilibrar a sua própria economia”, salienta.As taxas americanas chegam num momento de desaceleração econômica chinesa, com uma crise imobiliária persistente, consumo interno baixo e nível elevado de poupança, efeitos crônicos das políticas voltadas à exportação das últimas quatro décadas. O governo de Pequim acaba de anunciar um novo plano para estimular o crescimento e a geração de empregos, mas falhou em não oferecer medidas de apoio ao consumo das famílias, avalia Mary-Françoise Renard.“Não foram medidas estruturais. É claro que elas podem apoiar, indiretamente, a demanda, mas para dar uma ideia, o peso da demanda no PIB chinês é de menos de 40% e nos Estados Unidos é de quase 69%”, disse a autora de La Chine dans l'économie mondiale – entre dépendance et domination ("A China na Economia Mundial: entre dependência e dominação”, em tradução livre). “Mesmo que a China conseguisse subir 10 pontos nesse índice, ela ainda seria o país que menos consome”.A equação entre consumo interno baixo e nível alto de investimentos deixa o país intrinsecamente dependente do comércio exterior, frisa a economista. É por isso que, apesar da diversificação de parceiros, Pequim deve continuar buscando trazer Washington para a mesa de negociações.

ONU News
ONU diz que igualdade nos direitos das mulheres é “missão de longo prazo”

ONU News

Play Episode Listen Later Mar 10, 2025 1:50


Líder da organização, António Guterres, participou de abertura da 69ª Sessão da Comissão do Estatuto das Mulheres, a maior reunião do mundo sobre direitos de mulheres e meninas; evento marca ainda 30 anos da Quarta Conferência Mundial sobre a Mulher em Pequim, na China.

O Mundo Agora
Donald Trump e Xi Jinping: o jogo de xadrez comercial e a busca por um novo equilíbrio global

O Mundo Agora

Play Episode Listen Later Mar 10, 2025 4:30


A relação entre o presidente Donald Trump e o presidente Xi Jinping foi marcada, na última semana, por tensões econômicas crescentes e movimentos estratégicos de ambos os lados. O governo Trump intensificou sua ofensiva comercial contra a China, aumentando as tarifas existentes em mais 20 pontos percentuais, elevando a tarifa média sobre as importações chinesas para 33%, em comparação com cerca de 3% em 2017.  As medidas de Washington visam reduzir a dependência dos Estados Unidos das importações chinesas e combater as práticas econômicas de Pequim. Em resposta, a China adotou uma postura de negociações em pé de igualdade, impondo suas próprias tarifas sobre produtos agrícolas e madeira dos EUA.Essa estratégia reflete as lições aprendidas com a guerra comercial anterior, durante o primeiro mandato de Trump, com Pequim agora enfatizando a cooperação, mas respondendo firmemente a qualquer pressão. O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, reforçou essa posição, afirmando que os países não podem esperar suprimir a China e, ao mesmo tempo, manter boas relações, destacando que Pequim “responderá com firmeza” a qualquer tentativa de coerção.O governo de Donald Trump também manteve tarifas rigorosas sobre importações do México e do Canadá devido a preocupações com o tráfico de fentanil. O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, reafirmou que essas tarifas de 25% permanecerão em vigor, a menos que haja avanços significativos no combate a esse problema. No entanto, após uma conversa entre Trump e a presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, na última quinta-feira, a implementação das sobretaxas foi adiada por mais um mês, passando a valer a partir de 2 de abril.Além disso, há planos para fortalecer a indústria naval americana e penalizar embarcações e guindastes chineses que operam em portos dos EUA, como parte de um esforço mais amplo para conter a influência da China no setor marítimo global.Apesar dessas tensões, Trump afirmou que deseja manter o diálogo e mencionou que já conversou com Xi Jinping desde sua posse, valorizando o relacionamento pessoal entre eles. No entanto, as medidas comerciais cada vez mais agressivas e as respostas estratégicas de Pequim indicam um cenário de grande complexidade e atrito na relação bilateral.Fóruns multilaterais podem servir de plataforma de negociaçãoOlhando para o futuro, a relação entre Trump e Xi está em um momento crucial. Ambos os líderes precisam encontrar um equilíbrio entre seus interesses nacionais e a estabilidade econômica global. Para Trump, uma abordagem pragmática que combine negociações firmes com engajamento estratégico pode gerar resultados mais sustentáveis. Isso inclui reconhecer a interconexão das cadeias globais de suprimentos e os impactos que políticas comerciais agressivas podem ter sobre indústrias e consumidores americanos.Para Xi, demonstrar disposição para abordar preocupações legítimas de parceiros comerciais, como direitos de propriedade intelectual e acesso ao mercado, pode ajudar a reduzir tensões. No entanto, qualquer concessão precisará ser equilibrada com a política doméstica e a necessidade de preservar a soberania nacional.Ambos os líderes devem priorizar canais de comunicação claros para evitar mal-entendidos e gerenciar conflitos de maneira eficaz. O envolvimento em fóruns multilaterais e o uso de instituições internacionais podem servir como plataformas para negociação, reduzindo o risco de ações unilaterais que possam intensificar as disputas.Os próximos passos na relação entre Trump e Xi exigem um equilíbrio delicado entre assertividade e diplomacia. Ao focar no engajamento construtivo e no respeito mútuo, os dois líderes podem trabalhar para um ambiente econômico global mais estável e próspero.

Resposta Pronta
China/Taiwan. Luís Mah: "Com Trump ficamos numa situação ambígua"

Resposta Pronta

Play Episode Listen Later Mar 9, 2025 9:11


Luís Mah, analista de ciência política asiática, explica que a nova casa branca vê a situação de Taiwan de forma diferente da administração Biden. Pequim voltou a sublinhar que Taiwan é parte da China e que quer manter o controlo da ilha. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Rádio Minghui
Programa 1235: Informativo da Rádio Minghui de fevereiro de 2025

Rádio Minghui

Play Episode Listen Later Mar 7, 2025 17:26


Bem-vindo à Rádio Minghui. As transmissões incluem assuntos relativos à perseguição ao Falun Gong na China, entendimentos e experiências dos praticantes adquiridas no curso de seus cultivos, interesses e música composta e executada pelos praticantes do Dafa. Programa 1235: Informativo da Rádio Minghui de fevereiro de 2025. Relatado em janeiro de 2025: 97 praticantes do Falun Gong foram condenados por causa da sua fé Notícias tardias: Professora de Shandong de 60 anos morre após anos de perseguição por causa da sua fé no Falun Gong Moradora de Pequim de 62 anos de Pequim recebe segunda pena de prisão por praticar Falun Gong Público australiano, europeu e americano prestigia o Shen Yun: “Profundamente belo” Havaí: Falun Dafa é bem-vindo no desfile de Ano Novo em Chinatown Israel: Cidadãos chineses expressam apoio ao Falun Gong

Dev Sem Fronteiras
Gerente de Engenharia em Pequim, China - Dev Sem Fronteiras #182

Dev Sem Fronteiras

Play Episode Listen Later Mar 6, 2025 38:25


O campo-grandense Daniel se mudou logo cedo para Cuiabá onde, graças ao interesse desde a infância por computadores, se formou em Ciência da Computação. Ainda na faculdade, um estágio se transformou em um emprego onde, por seis anos, Daniel atuou como programador, até que um acidente lhe levou a pausar a carreira para explorar o mundo.Durante uma viagem para a Índia, Daniel conheceu uma chinesa e topou o convite de se mudar para a China, onde ele permaneceu mesmo depois do fim do relacionamento. Hoje, casado e com filhos, Daniel conta como foi seu processo de busca de emprego, além do dia a dia e dos desafios de se dominar o idioma da terra da Cidade Proibida.Fabrício Carraro, o seu viajante poliglotaDaniel Morinigo, Gerente de Engenharia em Pequim, ChinaLinks:WeChat PayAlipayDeepSeekConheça a Formação Carreira QA: processos e automação de testes da Alura, dê seus primeiros passos em qualidade de software, conheça os processos e o dia a dia de uma pessoa tester e aprenda automação de testes usando Cypress.TechGuide.sh, um mapeamento das principais tecnologias demandadas pelo mercado para diferentes carreiras, com nossas sugestões e opiniões.#7DaysOfCode: Coloque em prática os seus conhecimentos de programação em desafios diários e gratuitos. Acesse https://7daysofcode.io/Ouvintes do podcast Dev Sem Fronteiras têm 10% de desconto em todos os planos da Alura Língua. Basta ir a https://www.aluralingua.com.br/promocao/devsemfronteiras/e começar a aprender inglês e espanhol hoje mesmo! Produção e conteúdo:Alura Língua Cursos online de Idiomas – https://www.aluralingua.com.br/Alura Cursos online de Tecnologia – https://www.alura.com.br/Edição e sonorização: Rede Gigahertz de Podcasts

BBCast Agro
06/03/2025 - Cenário do boi gordo

BBCast Agro

Play Episode Listen Later Mar 6, 2025 3:34


Olá, hoje é 06 de março de 2025, meu nome é Teodoro Contin, sou Assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Barretos (SP) e hoje vamos falar sobre o cenário da Bovinocultura de Corte.  Segundo dados da Secretaria de Comércio exterior o volume exportado de carne bovina in natura alcançou 153 mil toneladas até a terceira semana de fevereiro de 2025, com média diária de 10,2 mil toneladas, representando um avanço de 8,6% no volume diária exportado em relação a fevereiro de 2024. O preço médio da tonelada ficou com US$ 4932, alta de 9% frente ao mesmo período do ano anterior. No dia 28 de fevereiro de 2025, de acordo com o indicador do boi gordo DATAGRO/B3, a arroba do boi gordo foi precificada em R$ 311,92. O contrato de mercado futuro e de opções de Boi Gordo com vencimento em fevereiro de 2025 (BGIG25) foi liquidado em R$ 313,70/@. Houve desvalorização de R$11,94/@ no comparativo com janeiro de 2025 e valorização de R$ 78,06/@ no comparativo com fevereiro de 2024. A China suspendeu a importação de carne bovina de três frigoríficos brasileiros no dia 3 de março. O embargo atinge plantas da JBS (Mozarlândia, GO), Frisa (Nanuque, MG) e Bon-Mart (Presidente Prudente, SP). O Ministério da Agricultura foi avisado, mas ainda não se posicionou. Carta enviada pelo governo chinês à embaixada brasileira em Pequim diz que foram realizadas auditorias remotas nos três estabelecimentos e que os especialistas identificaram “não conformidades” nas plantas em relação aos requisitos chineses para o registro. A medida vale para embarques realizados a partir de 3 de março. Reforçamos a necessidade de adoção das estratégias de mitigação de risco para garantia de preços. Os produtores devem aproveitar a janela de oportunidade no mercado futuro para mitigar o risco da atividade. Para isso, o BB disponibiliza as Opções Agro, atualmente temos opções de venda – Put referenciadas na B3, com vencimento em: abril de 2025 com preço garantido (strike) entre R$ 291 e 297 /@, e maio de 2025 com strike entre R$ 285 e 296/@. Para consultar outros vencimentos e fazer uma simulação acesse o app BB, menu agro. Além disso, com o Custeio Agropecuário do BB, você pode realizar o financiamento de diferentes despesas da sua produção e garantir os melhores insumos para um ciclo pecuário bem-sucedido.  Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!  

Pautas Femininas
Dia Internacional da Mulher - 1ª parte

Pautas Femininas

Play Episode Listen Later Mar 6, 2025 10:23


Neste Dia Internacional da Mulher, não celebramos apenas a data em si, mas também marcamos os 30 anos da assinatura da Declaração e Plataforma de Ação de Pequim. Para discutir os desafios e os avanços na busca pela igualdade de gênero, conversamos com a analista de Direitos Humanos da ONU Mulheres, Maria Eduarda Dantas. Ela destaca a relevância deste dia como um marco na luta por equidade, ressaltando tanto os progressos alcançados quanto os obstáculos que ainda persistem. Maria Eduarda enfatiza a urgência de políticas públicas eficazes que garantam os direitos e a proteção das mulheres, além de reforçar o papel do Brasil nesse contexto global, onde a luta pela igualdade continua a ser uma prioridade.

Radioagência
Exposição Pequim +30 destaca desafios e conquistas para alcançar a igualdade de gênero

Radioagência

Play Episode Listen Later Feb 21, 2025


Painel Eletrônico
Exposição na Câmara lembra os 30 anos da Conferência de Pequim, marco importante na luta pela igualdade de gênero

Painel Eletrônico

Play Episode Listen Later Feb 20, 2025


Notícia no Seu Tempo
China vai taxar itens dos EUA em até 15%; Google será investigado

Notícia no Seu Tempo

Play Episode Listen Later Feb 5, 2025 8:23


No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta quarta-feira (05/02/2025): Em resposta ao tarifaço imposto por Donald Trump, a China decidiu taxar em até 15% produtos como carvão e gás natural liquefeito e em até 10% petróleo bruto, máquinas agrícolas e carros de grande cilindrada dos EUA. As novas alíquotas entram em vigor na segunda-feira. Pequim também informou que iniciou investigação antitruste contra o Google, big tech americana. No sábado, Trump anunciou taxas de 25% para produtos mexicanos e canadenses e de 10% para itens chineses. A alegação é de que os vizinhos não se empenham em combater o tráfico de fentanil e a imigração ilegal. Na segunda-feira, porém, o republicano suspendeu por um mês o tarifaço para México e Canadá, após acordo. A China ficou fora, apesar de Trump ter dito que conversaria com o presidente Xi Jinping. Neste caso, a queixa do republicano também é relacionada ao fentanil. E mais: Internacional: Trump sugere expulsar palestinos da Faixa de Gaza de forma permanente Política: 2ª Turma do STF mantém decisão que anulou condenações de Léo Pinheiro Economia: Se juro não tiver teto, consignado privado sai sem garantia do FGTS, dizem bancos Metrópole: Tatuzão encerra trabalho na Linha 6; extensão da Linha 4 começa em marçoSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Global com Paulo Portas
Fenómeno Deep Seek mostra que "na inteligência artificial, as ascensões são muito rápidas e as quedas também"

Global com Paulo Portas

Play Episode Listen Later Feb 2, 2025 27:03


A revolução que a China conseguiu na inteligência artificial com a ferramenta Deep Seek foi “um tiro no porta-aviões”, considera Paulo Portas, acrescentando que Pequim demonstrou “que consegue fazer mais com menos”. E, portanto, “tornando absolutamente evidente que a competição tecnológica não está fechada e vai ter muitas surpresas”. See omnystudio.com/listener for privacy information.

O Mundo Agora
Medidas econômicas de Trump trazem impactos globais e riscos de inflação

O Mundo Agora

Play Episode Listen Later Jan 27, 2025 3:56


Na primeira semana de seu novo mandato, o presidente Donald Trump retomou rapidamente sua estratégia de remodelar a política comercial dos EUA por meio da aplicação de tarifas. Essas ações, reminiscentes de seu primeiro mandato, têm como objetivo fortalecer as indústrias domésticas e corrigir desequilíbrios comerciais. No entanto, também levantam questões sobre possíveis repercussões econômicas e o futuro das relações comerciais internacionais. Thiago de Aragão, analista políticoNo dia 20 de janeiro de 2025, o presidente Trump anunciou a imposição de uma tarifa de 25% sobre as importações do Canadá e do México, citando preocupações com a imigração ilegal e o tráfico de drogas. Essas tarifas estão programadas para entrar em vigor em 1º de fevereiro de 2025. Além disso, Trump propôs uma tarifa de 10% sobre produtos chineses, acusando Pequim de contribuir para a crise de fentanil nos EUA ao enviar a droga para o México e o Canadá, de onde ela entra nos Estados Unidos.Em outra medida imediata, o governo impôs uma tarifa de 25% sobre todas as importações colombianas depois que a Colômbia recusou aceitar voos de deportação de migrantes colombianos enviados pelos EUA. Essa tarifa deve dobrar para 50% dentro de uma semana, caso a disputa não seja resolvida.A reintrodução de tarifas gerou reações mistas na comunidade empresarial. Alguns líderes da indústria expressaram preocupação com possíveis interrupções nas cadeias de suprimento e aumento dos custos para os consumidores. Empresas como a 3M, que possuem operações significativas com o México e o Canadá, estão avaliando o impacto potencial dessas medidas.Risco de inflaçãoEconomistas alertam que essas tarifas podem levar a preços mais altos para os consumidores e aumentar a inflação. Um relatório do Instituto Peterson de Economia Internacional sugere que essas políticas podem elevar a inflação para entre 6% e 9,3% até 2026, em comparação com uma previsão de 1,9% sem essas medidas.As respostas globais às medidas tarifárias dos EUA têm sido variadas. Alguns países estão buscando reduzir sua dependência do mercado americano, investindo em novos acordos bilaterais e regionais de comércio. Essa mudança pode diminuir a influência dos EUA como potência comercial e enfraquecer sua força econômica a longo prazo.Em resposta às tarifas, a Colômbia criticou as ações dos EUA. O presidente colombiano, Gustavo Petro, enfatizou a necessidade de tratar os migrantes com dignidade e expressou disposição em aceitar os deportados em voos civis.Olhando para o futuro, o governo americano pode considerar várias opções para avançar sua agenda comercial:1. Negociações com parceiros comerciais: Os EUA podem se envolver em discussões com países afetados para abordar questões subjacentes, como imigração e tráfico de drogas, o que poderia levar à redução ou remoção das tarifas.2. Expansão das medidas tarifárias: Se as tarifas iniciais não alcançarem os resultados desejados, o governo pode ampliar seu escopo para incluir mais países ou produtos, visando proteger ainda mais as indústrias domésticas.3. Ajustes econômicos domésticos: Para mitigar impactos negativos em consumidores e empresas, o governo poderia implementar subsídios ou incentivos fiscais para apoiar indústrias afetadas e controlar a pressão inflacionária.4. Ações legais e legislativas: Desafios às tarifas podem surgir no âmbito doméstico ou internacional, levando a disputas legais ou esforços legislativos para limitar a autoridade executiva sobre a política comercial.Enquanto o governo navega por essas dinâmicas comerciais complexas, será necessário equilibrar os objetivos de proteger os interesses domésticos com as possíveis repercussões econômicas globais. As próximas semanas e meses serão cruciais para determinar a eficácia e a sustentabilidade dessas políticas tarifárias.

Professor HOC
POR QUE OS CHINESES AMAM O PRIGOZHIN? | Professor HOC

Professor HOC

Play Episode Listen Later Jan 23, 2025 13:15


Você já ouviu falar sobre como o grupo Wagner se tornou um fenômeno cultuado na China? Neste vídeo, eu analiso como Prigozhin e seus mercenários passaram de figuras controversas na Rússia para modelos admirados por blogueiros militares chineses. Vamos explorar o impacto desse grupo em debates sobre segurança privada e como isso reflete as ambições e os dilemas de Pequim em um mundo cada vez mais polarizado. Será que a China está criando o seu "Grupo Wagner"? O que isso significa para a Nova Rota da Seda, a segurança de seus cidadãos no exterior e as tensões globais? Se você quer entender as conexões entre Rússia, China e o cenário internacional, não perca! Esse vídeo está recheado de informações e insights sobre geopolítica que vão te surpreender. Assista agora e compartilhe sua opinião nos comentários!

Rádio Minghui
Programa 1190: "Seu Mestre é incrível"

Rádio Minghui

Play Episode Listen Later Jan 14, 2025 4:46


Bem-vindo à Rádio Minghui. As transmissões incluem assuntos relativos à perseguição ao Falun Gong na China, entendimentos e experiências dos praticantes adquiridas no curso de seus cultivos, interesses e música composta e executada pelos praticantes do Dafa. Programa 1190: Experiência de cultivo da categoria Autoaprimoramento, intitulada: "Seu Mestre é incrível", escrita por uma praticante do Dafa em Pequim, China.

O Mundo Agora
Declaração de Donald Trump sobre Canal do Panamá mostra incompreensão do republicano

O Mundo Agora

Play Episode Listen Later Jan 13, 2025 4:49


No teatro das absurdidades políticas, as recentes declarações do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, sobre o Canal do Panamá merecem aplausos – ainda que irônicos. Sugerir que os EUA deveriam “reassumir” o controle do canal, uma artéria vital para o comércio global, não apenas ignora o contexto histórico de sua transferência para o Panamá, mas também demonstra uma profunda incompreensão da geopolítica moderna. O canal, construído pelos Estados Unidos no início do século XX, foi entregue ao Panamá em 31 de dezembro de 1999, conforme os Tratados Torrijos-Carter assinados em 1977. Essa transição foi um marco monumental para a soberania panamenha, celebrada como uma vitória diplomática e um progresso nas relações entre Washington e a América Latina. Agora, mais de duas décadas depois, sugerir que os EUA deveriam “reassumir” seu controle não é apenas estranho, mas praticamente impossível sem desmontar as regras internacionais estabelecidas.A apreensão de Donald Trump sobre a influência chinesa nas operações do canal até tem uma ponta de verdade. Empresas chinesas investiram estrategicamente em instalações portuárias perto das entradas do canal, levantando preocupações em Washington. Mas aqui está a questão central: se há alguma culpa por esse suposto “avanço” chinês, ela recai inteiramente sobre os próprios Estados Unidos.Durante anos, o engajamento dos EUA com a América Latina – e com o Panamá em particular – tem sido marcado pela inconsistência, negligência e falta de visão estratégica. Enquanto Washington desviava sua atenção para outras regiões ou se via atolada em crises políticas internas, Pequim ocupava o espaço vazio com empréstimos, investimentos e projetos de infraestrutura. Não se trata de a China ter superado os EUA em uma competição justa; trata-se de os EUA simplesmente não terem comparecido ao jogo.As parcerias do Panamá com empresas chinesas não são uma questão de alinhamento ideológico ou de uma grande traição ao Ocidente. Trata-se de pragmatismo. A China ofereceu investimentos em infraestrutura quando Washington só tinha retórica para oferecer. Em vez de fomentar laços mais estreitos com o Panamá e outros países da América Latina, os EUA frequentemente trataram a região como uma reflexão tardia, criando terreno fértil para que outras potências ganhassem influência.Modelo de eficiência e neutralidadeMesmo agora, enquanto Trump reclama, o Panamá mantém total soberania e controle operacional do canal. A Autoridade do Canal do Panamá – um modelo de eficiência e neutralidade – garante que o canal permaneça aberto e acessível a todas as nações. Os investimentos chineses em instalações ao redor podem ser dignos de nota, mas não equivalem a propriedade ou controle do canal em si.A sugestão de Trump de reassumir o controle do canal não apenas ignora os obstáculos legais e diplomáticos, mas também corre o risco de alienar toda a região. Os países da América Latina, incluindo o Panamá, há muito ressentem intervenções pesadas dos EUA. Qualquer discurso sobre “reassumir” o que é legitimamente deles apenas aprofundaria feridas históricas e os empurraria ainda mais para os braços de outras potências globais, como a China.Se os EUA realmente desejam conter a influência chinesa na região, precisam repensar sua abordagem. Em vez de emitir ameaças veladas ou sonhar nostalgicamente com controle imperial, Washington deveria se concentrar em reconstruir a confiança e oferecer benefícios concretos aos seus vizinhos. Investimentos em infraestrutura, parcerias comerciais e intercâmbios culturais podem fazer muito para reafirmar os EUA como um parceiro confiável.As declarações de Trump sobre o Canal do Panamá podem agradar a certos públicos domésticos, mas revelam uma profunda falta de compreensão sobre as complexidades da geopolítica latino-americana. O canal não é apenas uma via de transporte; é um símbolo da soberania panamenha e um lembrete do que a diplomacia eficaz pode alcançar. Se os EUA realmente desejam influenciar o futuro do canal, devem começar refletindo sobre seus erros do passado e traçando um caminho mais inteligente para o futuro das relações com países da América Latina.

Meio Ambiente
As boas notícias de 2024 para o planeta – e como a esperança é motor de ação contra a crise climática

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Dec 26, 2024 14:03


As notícias relacionadas ao meio ambiente costumam não ser das mais animadoras – e em 2024, não foi diferente. Com os alertas sobre o aquecimento global, as mudanças do clima e a degradação da biodiversidade cada vez mais graves, parece difícil olhar para o futuro com otimismo – mas o ano que chega ao fim também foi marcado por uma série de fatos positivos. Lúcia Müzell, da RFI em ParisNo Brasil, em meio a catástrofes como as enchentes históricas no Rio Grande do Sul ou a seca recorde na Amazônia, a notícia da forte redução do desmatamento traz esperança. Os últimos dados oficiais, revelados em novembro pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), apontam para uma queda anual de 30,6% do desmate da Amazônia em relação ao período anterior, entre 2022 e 2023. Foi o melhor resultado em nove anos, no bioma. Já no Cerrado, a diminuição foi de 25,7%.A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, celebrou os avanços, mas indicou que muito ainda resta a ser feito. “É claro que quando você faz um esforço e consegue um resultado significativo, cada vez mais os esforços vão ficando mais complexos, mais difíceis. Nós ainda temos muito o que evitar de desmatamento até alcançarmos o desmatamento zero. Esse é um esforço em equipe: 19 ministérios trabalhando juntos, e cada vez mais, daqui para a frente, vamos precisar dos ministérios da dinâmica do desenvolvimento, olhando para agricultura, a energia, o transporte”, salientou. “É isso que vai fazer com que o desmatamento tenha uma queda consistente, e não apenas por ação de comando e controle. Mas é muito animador e gratificante verificar que, mesmo com todas as dificuldades, é possível ter política pública que faça o enfrentamento. É assim que quem não é negacionista faz política pública.”Os dados fortalecem a posição do Brasil como presidente da próxima Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP30, que acontecerá em 2025 na cidade de Belém, no Pará. Trinta e três anos depois da Rio92, o país estará de novo no centro das atenções nas negociações climáticas. Na COP30, os países deverão estabelecer novos objetivos de redução de gases de efeito estufa, que causam o aquecimento anormal do planeta.Brasileira à frente da Autoridade Internacional dos Fundos MarinhosNo ano que passou, a atuação do Brasil na diplomacia ambiental rendeu frutos: em agosto, a oceanógrafa e diplomata Leticia Carvalho foi eleita secretária-executiva da Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ISA), braço das Nações Unidas sobre o tema. A sua nomeação trouxe um vento de renovação à entidade, que estava com a credibilidade atingida pela gestão do secretário-executivo anterior.Leia também‘Relevância' de minerais do fundo mar para a transição será decidida pelos países, diz brasileira na ONULeticia Carvalho tem à frente um desafio histórico: obter o consenso dos 168 membros da ISA para a definição de um código da mineração no fundo do mar, já no seu primeiro ano de mandato. Mais de 30 países, como Brasil, França, Suécia ou Guatemala, exigem uma moratória completa das prospecções nessas imensas áreas submarinas, enquanto o impacto ambiental da atividade não for esclarecido pela ciência, de modo independente. Do outro lado, o lobby industrial tem pressa.“Certamente vou levantar-me na defesa de um secretariado muito mais ativo, que busque preencher as lacunas de informação existentes entre os diferentes Estados-membros, ajudando-os a tomar decisões informadas sobre a mineração em água profunda”, disse Carvalho à RFI, em setembro. “No que diz respeito a essas áreas além da jurisdição nacional, eu queria ressaltar que é responsabilidade primária dos Estados decidir coletivamente a melhor forma de equilibrar necessidades de proteção e preservação do meio ambiente marinho e o interesse do uso comercial dos recursos do leito marinho. Não houve mudança no cronograma até agora, então estamos todos observando e trabalhando no sentido da conclusão em 2025”, apontou.“Vovós pelo clima” têm vitória judicial inéditaEssas negociações internacionais costumam ser lentas e causam apreensão e revolta nas populações atingidas pelas mudanças do clima, que não esperam para avançar. Em 2024, o planeta bateu, de novo, o recorde de ano mais quente já registrado e, pela primeira vez, o mundo experimentou o que significa ter temperaturas 1,5C acima das medições no período pré-industrial. Este é o limite de aquecimento que o Acordo de Paris busca garantir – mas, para isso, os países precisarão fazer a sua parte.Um grupo de idosas suíças decidiu cobrar na justiça que o pequeno país europeu faça mais para combater as mudanças do clima, e teve uma vitória inédita. Em abril, a Suíça foi condenada por inação climática e violação dos direitos humanos pelo Tribunal Europeu de Direitos Humanos. A sentença gera jurisprudência e aumenta a pressão sobre os 46 Estados membros do Conselho da Europa.A Corte em Estrasburgo considerou que Berna não está respeitando os seus compromissos assumidos nos acordos internacionais sobre o tema. As 2,5 mil “vovós suíças”, reunidas no coletivo Idosas pelo Clima, alegaram que o aquecimento global já atinge a sua saúde e as ondas de calor, mais frequentes, as colocam em risco de morte.Anne Mahrer, copresidente da entidade, prometeu manter a pressão para a Suíça aplicar a decisão. Entre as medidas necessárias, ela cita a redução do impacto ambiental da construção civil e dos transportes e o fim das energias fosseis, mas também “visar a atuação do sistema financeiro, que continua financiando essas indústrias poluentes”.“São 300 páginas onde está escrito muito claramente tudo que é preciso colocar em prática e que não é feito. Um país como a Suíça não ter orçamento climático, nem objetivos claros para chegar à neutralidade de carbono em 2050, é inacreditável”, disse Mahrer à RFI, em abril. “Um país rico, industrializado há tantas décadas, deveria ser exemplar – e não é. Quem paga mais caro são os países do sul, que menos contribuíram para a catástrofe”, complementou.Reino Unido abandona a energia a carvãoEntre as economias ricas, o Reino Unido deu um exemplo importante: tornou-se o primeiro a se livrar da energia a carvão. A primeira termelétrica do mundo foi aberta justamente em Londres, em 1882. Agora, o país inova mais uma vez ao ser pioneiro no fim da energia mais poluente.A central de Ratcliffe-on-Soar será desmantelada antes do fim da década, para dar lugar a um "centro de energia e tecnologia livre de carbono". O fechamento é um passo fundamental para o cumprimento da promessa britânica de chegar em 2030 com 100% da energia neutra em emissões de CO2 e equivalentes, responsáveis pelo aumento anormal da temperatura na Terra. Até os anos 1980, o carvão representava 70% do aporte de eletricidade do país, mas caiu drasticamente a partir dos anos 2010 – graças, em um primeiro momento, à substituição pelo gás natural do Mar do Norte e, depois, por centrais eólicas e solares.Essa virada foi resultado da Lei de Energia do governo do então primeiro-ministro conservador David Cameron, que limitou a atratividade dos investimentos em fontes fósseis, em especial o carvão, ao mesmo tempo em que estimulou a produção de energias limpas. Hoje, o gás – das fontes fósseis, a menos poluente – representa cerca de um terço da matriz energética britânica. Outro terço vem do petróleo e o restante é dividido entre nuclear e renováveis (17%).“O uso do carvão é problemático na maior parte dos países do mundo, principalmente nos do G20, onde a Índia e a China ainda dependem muito dele. Os Estados Unidos o substituíram por gás natural, mas eles tinham 40% de matriz de carvão, que por sinal é a média mundial. O carvão ainda é muito presente, é uma fonte barata de energia e vai ser uma dificuldade grande continuar tirá-lo de vários desses países”, antecipa Ricardo Baitelo, gerente de projetos do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA), de São Paulo, e doutor em planejamento energético.Na cúpula do G7 deste ano, as sete economias mais desenvolvidas do globo se comprometeram a eliminar estas usinas até 2035.Outra boa notícia é que, na China, de longe a maior emissora de CO2 do planeta, mais de um quarto da energia consumida já é de fontes descarbonizadas – ou seja, renováveis e nuclear. Um relatório apresentado por Pequim informou que, na última década, estas fontes passaram de 15,5% para 26,4% do mix energético chinês. O país promete estabilizar ou começar a diminuir as suas emissões em 2030.Ansiedade climática abala confiança no futuro, mas pode mover açãoNo cenário global, o ritmo da transição para uma economia de baixo carbono caminha a passos lentos demais, diante do problema. Nas conferências ambientais deste ano, as cifras de financiamento climático oferecidas para os países em desenvolvimento enfrentarem as mudanças do clima decepcionaram. Os países não conseguiram chegar a um consenso sobre como implementar medidas para preservar a biodiversidade ou evitar o aumento das secas, que elevam os riscos de desertificação dos solos. Também adiaram a adoção de um tratado mundial para evitar a poluição por plásticos.Este contexto leva milhões de pessoas pelo mundo, principalmente as próximas gerações, a sofrerem do que a ciência já classifica como “ecoansiedade” ou “ansiedade climática”: o impacto da crise do clima na saúde mental. Um estudo de referência de 2021 da revista Lancet indicou que quase 60% dos jovens interrogados em 10 países, entre eles o Brasil, sentem-se preocupados ou extremamente preocupados com o futuro em um mundo mais quente. Outra pesquisa, publicada por cientistas da Yale-NUS College, em Singapura, revelou o quanto essa preocupação afeta os planos dos jovens de terem filhos.O coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Trauma e Estresse (Nepte) da PUC do Rio Grande do Sul, Christian Kristensen, trabalhou no apoio psicológico às vítimas das enchentes no Estado este ano, em uma das catástrofes climáticas mais graves já vistas no Brasil.“Já há alguns levantamentos iniciais para mapear a ocorrência desses problemas na população gaúcha, mas há também muitos estudos internacionais, em outras situações de enchentes, que nos sinalizam que esses problemas podem persistir 12, 24 ou até 36 meses”, afirma. “Quando a gente passa por evento climático extremo, isso obviamente mexe muito com as pessoas e pode até alterar a perspectiva de futuro. Isso está relacionado ao aumento das manifestações de ansiedade climática”, observa o professor da PUCRS.Alguns pesquisadores sobre o tema avaliam que a ecoansiedade é um motor de ação: quem não se preocupa não muda os seus hábitos, nem batalha para que os avanços no enfrentamento do problema sejam maiores. Mas, ao mesmo tempo, Kristensen salienta a importância do acesso a informações positivas em meio a um assunto marcado por más notícias.“Quando nós estamos num certo grau de ansiedade significa que nos importamos e isso pode nos mover positivamente na vida. Pode impulsionar a pessoa a se engajar em ações sociais, comunitárias. O problema é quando ela se torna algo tenso, paralisante, e acaba trazendo sofrimento e muitos prejuízos na vida da pessoa”, diz o especialista em trauma.“Existem vários exemplos, e é importante as pessoas saberem e os veículos de comunicação divulgarem, os exemplos positivos tanto de ações individuais, quanto coletivas, comunitárias, que podem transformar esse sentimento de ansiedade e preocupação em uma coisa muito positiva, ao criar um senso de coletividade, de pertencimento”, ressalta Kristensen. “É muito importante a gente se dar conta de que é óbvio que a ação humana sobre o clima é algo inegável, mas nós ainda temos possibilidades de ter ações transformadoras.”Fim de plásticos na África, camada de ozônio se recuperandoOutras boas notícias para o meio ambiente em 2024 no ano foram que a Austrália proibiu a exploração de uma reserva de urânio, uma das maiores do mundo, situada sob uma zona do povo aborígene Mirrar. A reserva fica nas proximidades do Parque Nacional de Kakadu, tombado patrimônio mundial da humanidade.A Nigéria, potência africana, adotou o fim dos plásticos descartáveis na capital, Lagos. Desde janeiro, os comerciantes são obrigados a oferecer alternativas reutilizáveis às sacolas plásticas, por exemplo. Medidas como esta se generalizam pelo continente, onde 34 países já adotaram algum tipo de proibição ou legislação para limitar os plásticos, derivados do petróleo.Leia tambémPor que apenas 9% dos plásticos no mundo são reciclados?Pelo mundo, também proliferaram as iniciativas para controlar o turismo de massa, fonte de poluição e emissões de CO2. De Veneza ao Himalaia, passando por Barcelona, diversas cidades adotaram medidas para compensar o efeito nefasto do turismo excessivo para o meio ambiente.E uma notícia animadora sobre a atmosfera: a concentração do gás HCFC, utilizado em aerossóis e na refrigeração, está baixando mais rapidamente do que os cientistas previam. Um relatório da universidade de Bristol, publicano na revista Nature Climate Change, mostrou que o cumprimento dos compromissos internacionais para reduzir o uso deste gás, nocivo para a camada de ozônio que protege a Terra do sol, resultou em um verdadeiro sucesso.O caso ilustra o quanto a cooperação internacional é fundamental para a preservação da vida no planeta. Segundo as últimas estimativas do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), publicadas em 2023, a camada de ozônio, alvo de um protocolo de proteção adotado em 1987, deve se reconstituir plenamente nas próximas quatro décadas.

ONU News
Na COP29, cidades são apontados como causadoras e vítimas da crise do clima

ONU News

Play Episode Listen Later Nov 20, 2024 2:37


52% das emissões de gases de efeito estufa vêm de apenas 25 megacidades, incluindo, entre outras, Xangai, Pequim, Tóquio, Moscou e Nova Iorque; centros urbanos sofrem desproporcionalmente com o aquecimento global.

20 Minutos com Breno Altman
A China é imperialista? - análise de Breno Altman

20 Minutos com Breno Altman

Play Episode Listen Later Nov 20, 2024 59:19


A China é imperialista? - análise de Breno AltmanNeste debate ao vivo, o jornalista e analista político Breno Altman traz uma reflexão profunda sobre o papel da China no cenário internacional: A China é imperialista? Em sua análise, Altman discute as estratégias econômicas, políticas e militares de Pequim, sua crescente influência global e como isso se compara ao imperialismo tradicional de potências ocidentais.Com uma abordagem crítica e esclarecedora, esta transmissão vai além dos estereótipos e busca entender as dinâmicas de poder da China no século XXI. Geopolítica, economia global, imperialismo chinês e a Nova Rota da Seda são alguns dos tópicos abordados por Breno Altman, trazendo uma visão única e fundamentada sobre os rumos do país mais populoso do mundo.Participe da discussão e esclareça suas dúvidas ao vivo! Não perca esta oportunidade de entender a complexidade das relações internacionais e o papel da China no novo jogo de poder global.Receba as notícias e análises de Opera Mundi no seu WhatsApp! Siga nosso canal https://omundi.news/zapSiga Opera Mundi no

Genial Podcast

Banco Popular da China anunciou medidas para apoiar os mercados do país, o que gerou otimismo sobre o compromisso de Pequim com o estímulo econômico.

Genial Podcast

Minério de ferro desaba com dúvidas sobre impacto de medidas de Pequim. Comece seu dia com todas as informações essenciais para a abertura da bolsa com o Morning Call da Genial! O time da Genial comenta sobre as bolsas asiáticas, europeias e o futuro do mercado americano, além da expectativa para os mercados de ações, câmbio e juros. O Morning Call da Genial é transmitido, de segunda a sexta, às 8h45. Ative as notificações do programa e acompanhe ao vivo!

Genial Podcast

Minério de ferro despenca e volta a ser cotado abaixo de US$ 100 a tonelada diante da frustração do mercado com novo anúncio de medidas de apoio ao setor imobiliário na China.

FHOXCast
Stephen Shore deixa palco em palestra na China (e o que isso nos diz sobre nossas vidas "online")

FHOXCast

Play Episode Listen Later Sep 26, 2024 20:58


O renomado fotógrafo Stephen Shore deixou uma palestra em Pequim no último dia 19 de setembro (porque a audiência estava olhando para o smartphone). Algo que nos leva a reflexões sobre nosso comportamento "online". https://www.shine.cn/news/nation/2409224127/ https://www.chinadaily.com.cn/a/202409/23/WS66f0da40a3103711928a93c3_11.html

Genial Podcast

Pacote de estímulo de Pequim incluiu a redução da taxa de juros juros de sete dias e do depósito compulsório para bancos e US$ 114 bilhões em apoio à liquidez para ações.

Semana em África
Cooperação com a China concentrou as atenções africanas

Semana em África

Play Episode Listen Later Sep 6, 2024 13:40


Cerca de 50 chefes de Estado e de Governo africanos deslocaram-se, esta semana, a Pequim, para a cimeira China-África e as atenções estiveram voltadas para as parcerias e cooperação. Em Cabo Verde, preparam-se as cerimónias do centenário do nascimento de Amílcar Cabral, com críticas à Guiné-Bissau. Em Bissau, o Supremo Tribunal de Justiça validou o congresso que elegeu Satu Camará como líder do Madem G-15 e em Angola manifestantes tentaram protestar contra a Lei de Vandalismo de Bens Públicos. Cerca de 50 chefes de Estado e de Governo africanos deslocaram-se esta semana a Pequim, a capital chinesa, para a Cimeira China-África. A China tem sido o maior parceiro comercial de África nos últimos 15 anos, mas o défice comercial de África com a China aumentou no ano passado para 64 mil milhões de dólares, algo que alguns analistas alertam que pode ser usado para tornar os países africanos cativos dos desejos e exigências de Pequim.Entre alguns dos anúncios, ficou-se a saber que a China vai doar 25,6 milhões de euros a Cabo Verde, algo adiantado no Facebook pelo primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva.Por sua vez, Angola e China assinaram três memorandos de entendimento na área dos transportes, um deles para elaboração de estudos para acelerar o projecto de construção do metro de superfície de Luanda, de acordo com um comunicado do Ministério dos Transportes de Angola.O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, disse que a China vai apoiar no combate ao terrorismo na província de Cabo Delgado, nomeadamente assistência militar. Além disso, disse que “a visita foi um sucesso acima do normal”.Precisamente em Moçambique, uma criança morreu num no distrito da Mocímboa da Praia, em Cabo Delgado, no extremo norte do país, como pode ouvir na reportagem de Orfeu Lisboa.Também esta semana, o Governo de Moçambique aprovou um projecto para plantar 200 milhões de árvores de mangal no país nos próximos 60 anos, devendo a plantação começar em Novembro. O anúncio foi feito, esta sexta-feira, pelo promotor do projecto MozBlue que explicou que se vai “começar a plantar o primeiro dos 200 milhões de mangais em Quelimane, na Zambézia, em Novembro, em linha com o início da época das chuvas em Moçambique". Esta será a maior concessão de mangais em África, de acordo com a empresa com sede no Dubai.Ainda em Moçambique, as autoridades de saúde na Zambézia instalaram um posto de controlo sanitário junto à fronteira com o Malawi para prevenir eventuais casos de Mpox no país. A directora dos serviços distritais de saúde afirmou que se encontram no terreno equipas de técnicos de medicina preventiva. Angola: Contestação contra Lei de Vandalismo de Bens PúblicosNo sábado passado, em Angola, vários manifestantes foram detidos pela polícia no início de uma concentração em Luanda, que visava protestar contra a Lei de Vandalismo de Bens Públicos. O secretário-geral da Juventude do Bloco Democrático, Adilson Manuel, estava entre os manifestantes e foi detido pelas autoridades durante grande parte do dia. Em entrevista à RFI, Adilson Manuel prometeu levar o caso à justiça. Guiné-Bissau: Justiça valida congresso de ala dissidente do Madem G-15Na Guiné-Bissau, o Supremo Tribunal de Justiça considerou que o congresso extraordinário da ala dissidente do Madem G-15, que elegeu Satu Camará líder do partido, respeita os estatutos do partido. Pode ouvir no programa a reportagem de Mussa Baldé. Cabo Verde prepara-se para o centenário de Amílcar CabralAproxima-se o centenário do nascimento do líder da independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde, Amílcar Cabral, que nasceu a 12 de Setembro de 1924. O presidente da Fundação Amilcar Cabral, Pedro Pires, discordou com a decisão do Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, de “associar” as comemorações do centenário de Amílcar Cabral às celebrações dos 60 anos das Forças Armadas em Novembro. Pedro Pires também lamentou a alegada proibição por parte do Governo guineense de afixação de cartazes sobre o centenário.Na cidade da Praia, no âmbito da estratégia Global Gateway da União Europeia para Cabo Verde, foram assinados, na quarta-feira, dois novos financiamentos num total de 300 milhões de euros, para apoiar sectores como o digital, os portos e as energias renováveis.Ainda em Cabo Verde, um estudo sobre o diagnóstico social da ilha Brava mostra que a taxa de abandono escolar aumentou para 30 por cento no último ano lectivo e que as reprovações também ultrapassam os 30 por cento. Após publicar o Diagnóstico Social da ilha Brava, o presidente da câmara municipal local, Francisco Tavares, veio dizer que a autarquia vai trabalhar com todas as instituições e organizações para entender as razões das reprovações e dos abandonos escolares e agir para prevenção.Também em Cabo Verde, o Presidente vetou o plano de carreiras dos professores e pediu nova apreciação do diploma por considerar que ficaram por atender “questões fracturantes” que têm motivado o descontentamento e sucessivas greves dos docentes nos últimos meses. RDC recebe primeiras vacinas contra a MpoxÀ República Democrática do Congo chegou, esta quinta-feira, um primeiro lote de quase cem mil vacinas contra a Mpox, doadas pela União Europeia e fabricadas por um laboratório dinamarquês. Outro lote de cem mil doses deveria chegar este sábado. No total, mais de 560 mil doses serão doadas pela UE e destinadas à RDC e a outros países do continente afectados pelo vírus.Ainda na República Democrática do Congo, pelo menos 129 pessoas morreram durante uma tentativa de fuga, na noite de domingo, na maior prisão do país, em Kinshasa. Os números foram avançados, na terça-feira, pelas autoridades, que falam num caso com contornos pouco claros.

DW em Português para África | Deutsche Welle
4 de Setembro de 2024 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Sep 4, 2024 19:59


Arranca hoje em Pequim o Fórum de Cooperação China-África. Em Angola, o Presidente João Lourenço apelou, recentemente, aos militantes do MPLA para que denunciem atos de "nepotismo" nas promoções para altos cargos de direção no partido. Analista diz que se trata de um recado aos concorrentes. O impacto da vitória da extrema-direita em eleições regionais na Alemanha para eleições do próximo ano.

DW em Português para África | Deutsche Welle
3 de Setembro de 2024 - Jornal da Noite

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Sep 3, 2024 19:44


Jornalista moçambicano Rui Minja recebe ameaças de morte após relatar proibição policial. Fórum de cooperação China-África: Países lusófonos apresentam projetos de desenvolvimento em encontro crucial em Pequim.

Semana em África
Uma semana colocada sob o signo da controvérsia na Guiné-Bissau

Semana em África

Play Episode Listen Later Aug 30, 2024 10:36


No recapitulativo desta Semana em África, o destaque vai para a Guiné-Bissau onde a actualidade política foi muito densa nestes últimos dias, com Braima Camará, líder do partido MADEM G-15, a denunciar na quarta-feira um alegado plano do poder no sentido de adiar as legislativas de 24 de Novembro. Esta semana, o que também gerou debate foi a recente nomeação de Suzana Sissoco Embaló, filha do chefe de Estado como conselheira especial da presidência. A Liga Guineense dos Direitos Humanos reclamou que se volte atràs nesta decisão, argumentando que, apesar de ser legal, esta nomeação coloca "questões de ética".Também continuou na Guiné-Bissau a polémica gerada pelos obstáculos colocados na semana passada à Presidente do Sindicato dos Jornalistas na cobertura de um evento do governo. Uma situação perante a qual o Comité para a Protecção dos Jornalistas anunciou que iria informar o Conselho dos Direitos Humanos da ONU, sobre a situação prevalecente na Guiné-Bissau em termos de liberdade de imprensa. Nesta quinta-feira e desde já, esta entidade publicou na sua página internet, um artigo enunciando os diversos incidentes ocorridos desde o começo deste ano nesse domínio.Noutro debate, esta semana foi igualmente marcada pelas declarações do Primeiro-Ministro timorense Xanana Gusmão que denunciou "golpes presidenciais" na Guiné-Bissau e considerou que este país "não tem condições" para passar a assegurar a presidência rotativa da CPLP a partir do ano que vem.Estas declarações causaram indignação do lado da Presidência Guineense. Na segunda-feira, Fernando Delfim da Silva, antigo chefe da diplomacia e actual conselheiro político do Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, denunciou um "atrevimento intolerável".Dias depois, na quinta-feira, o próprio Presidente guineense também reagiu às declarações do Primeiro-Ministro timorense. Umaro Sissoco Embaló lamentou as críticas dos "irmãos" dirigentes timorenses, colocou em causa as capacidades de Xanana Gusmão, referindo que "toda a gente sabe que se esquece" e disse, por outro lado, que não pediu para presidir a CPLP.Perante a polémica instalada, Gareth Guadalupe, Ministro dos Negócios Estrangeiros de São Tomé e Príncipe, país que assegura actualmente a presidência rotativa da CPLP, admitiu que venha a ser discutida a situação política na Guiné-Bissau numa reunião informal a ser organizada à margem da próxima Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque.Noutro aspecto, relativamente à actualidade interna de São Tomé e Príncipe, o chefe do governo, Patrice Trovoada, anunciou publicamente que o Estado vai indemnizar em cerca de 400 mil Euros o ex-Ministro das Finanças, Américo Ramos, detido ilegalmente em 2019 sob a acusação de corrupção e desvio de 17 milhões de dólares.Noutra actualidade, esta semana ficou também marcada com o selo da violência.No Burkina Faso, um massacre no Sábado passado numa localidade do centro-norte do país, resultou em pelo menos 400 mortos, de acordo com um colectivo de familiares das vítimas. O ataque nomeadamente condenado pela União Europeia foi reivindicado pelo Grupo de Apoio ao Islão e aos Muçulmanos, organização ligada à Al Qaeda, um dos grupos activos na região.Noutras latitudes, na República Democrática do Congo, apesar de um cessar-fogo vigente desde 4 de Agosto, recomeçaram no Domingo passado os combates entre o exército congolês e os rebeldes do M23 na zona densamente povoada de Lubero, no Norte-Kivu, no leste da República Democrática do Congo, de acordo com informações confirmadas tanto pelas forças congolesas como pelos rebeldes. O recrudescimento da violência acontece numa altura em que Luanda tem estado a envidar esforços para confortar o diálogo entre a RDC e o Ruanda que tem sido acusado de participar na desestabilização do território do seu vizinho.Em Angola, foi designadamente notícia a detenção e condenação a dois meses de prisão com pena suspensa do director da ONG "Friends of Angola" pela prática dos crimes de resistência e desobediência às autoridades.Em Moçambique, a actualidade esteve colocada sob o prisma da economia, com a realização da FACIM, Feira Internacional de Maputo, que termina este fim-de-semana.Entretanto, em Cabo Verde, os olhares estão virados para o Fórum de cooperação China-África que vai decorrer em Pequim de 4 a 6 de Setembro, um encontro no qual o país deposita muitas expectativas, com a presença de uma importante delegação chefiada pelo Primeiro-Ministro.

PodCast IDEG
Resumo Semanal - 30/08/2024 - Cisjordânia, China-EUA, Canadá, México, IBGE e Salvador

PodCast IDEG

Play Episode Listen Later Aug 30, 2024 12:56


Salve, salve, Cacdista! Veja os destaques do Resumo de Notícias da semana (23 a 30 de agosto): - Cisjordânia: Israel lança megaoperação na Cisjordânia ocupada; - China-EUA: Presidente chinês Xi Jinping recebe, em Pequim, conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan; - Canadá: País anuncia tarifa de 100% para carros elétricos chineses; - México: presidente mexicano anuncia interrupção de relacionamento com embaixadas do México e dos EUA; - IBGE: Brasil registra 212,5 milhões de habitantes em julho de 2024; - Salvador: capital baiana é sede da Conferência da Diáspora Africana nas Américas.

Endörfina com Michel Bögli
#364 Bruno Prada

Endörfina com Michel Bögli

Play Episode Listen Later Jul 25, 2024 166:52


Meu convidado veio ao mundo prematuramente em São Paulo, há 52 anos, e teve uma primeira infância marcada pela saúde frágil. Incentivado pelo pai, quando tinha 6 anos de idade aprendeu a esquiar na água. Aos 8 anos, depois de participar de um curso de vela, ganhou um barco Optimist. A saúde foi melhorando ao mesmo tempo em que demonstrava rapidamente uma aptidão natural para o esporte. Em 1985 conquistou o seu primeiro campeonato Sul-Americano. Competiu em várias categorias ao longo dos anos, mas se destacou particularmente na classe Star, uma das mais tradicionais e competitivas da vela. Escolheu cursar Administração de Empresas e mesmo com uma promissora carreira esportiva pela frente, em paralelo à faculdade e à vela foi intimado pelo pai a trabalhar. Foi uma fase difícil mas de muito crescimento pessoal. O sonho de uma participação olímpica o acompanhou durante muitos anos e após bater na trave nas seletivas olímpicas de 1992, 1996, 2000 e 2004, surgiu um convite que mudaria sua vida para sempre. O amigo Robert Scheidt viu nele um parceiro com as características necessárias para formar uma dupla vitoriosa. Foi exatamente o que aconteceu quando conquistaram juntos a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008 e a de bronze em Londres 2012. Entre 2006 e 2019 conquistou, com cinco parceiros diferentes diversos títulos, entre eles o seu segundo Campeonato Sul-Americano, duas vezes o Campeonato Europeu, uma vez o Norte Americano, cinco vezes o título de campeão mundial, uma vez o de vice e duas vezes o de terceiro colocado. Entre 2020 e 2024 venceu todas as edições da tradicional Bacardi Cup. Conosco aqui o velejador medalhista olímpico, seis vezes líder no ranking mundial da classe Star, empresário, organizador da Semana de Vela de Ilhabela, CEO do L'Étape Brasil by Le Tour de France, sócio da Iguana Sports, organizadora de corridas de rua, ciclista nas horas vagas, atual treinador da Equipe Brasileira da classe IQFoil nos Jogos de Paris, o resiliente e vitorioso Bruno Prada. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se. Um oferecimento de @BOVEN_ENERGIA. Quando a paixão pelo esporte se une à energia transformadora, grandes histórias acontecem. E você, já sentiu a adrenalina de estar no controle? Conheça o Mercado Livre de Energia, a escolha certa para empresas que buscam eficiência e economia. Com a Boven, especialista há mais de uma década, você não só migra para essa revolução, como também garante segurança em todo o processo. Não deixe essa oportunidade escapar. Abra as portas para o sucesso com a Boven e eletrize seu futuro. De energia, a Boven entende! boven.com.br Um oferecimento da Galibier, vida, saúde e previdência. A Galibier Vida, Saúde e Previdência, com mais 20 anos de história, o comprometimento total com seus clientes e uma alta credibilidade, oferece as melhores soluções em proteção e segurança que você encontra no mercado, para você e seus familiares, com planos de seguro de Vida, Saúde e Viagem. Credenciada nas melhores e mais renomadas seguradoras, a Galibier tem o compromisso de intermediar e estreitar a relação entre a seguradora e você, o segurado, proporcionando e garantindo as condições ideais para que suas expectativas e necessidades sejam plenamente atendidas. A Galibier oferece serviços para seu bem-estar, como o Seguro de Vida Resgatável, que além de resguardar e proteger o futuro das pessoas que você ama, no caso de uma falta inesperada no curto prazo, dá a opção, desde que acordada em sua apólice, de resgatar os valores em seu seguro para utilizá-los no que quiser ou precisar. Outro serviço importante é o Seguro Saúde com cobertura mundial, que lhe confere o poder de livre escolha de médicos, clínicas e hospitais de sua confiança, no momento em que precisar aqui no Brasil e em qualquer parte do mundo com atendimento nos melhores hospitais e laboratórios. A Galibier também oferece aos seus clientes completos planos de Seguro Viagem, para que seu roteiro, seja ele de turismo ou negócios, esteja protegido contra todo o tipo de necessidade, de pequenos incidentes, como bagagens extraviadas ou cancelamento de vôos por exemplo, até a cobertura de despesas médico hospitalares de todos os tipos. Colocar a Galibier em seu futuro é uma escolha sensata. Aproveite os melhores momentos da vida com quem você ama, livre de preocupações com o amanhã. Siga e conheça mais sobre a Galibier através do seu perfil no instagram, em @galibierconsultoria. Galibier, cuidando de você e sua família. Entre aerodinâmica, leveza e conforto, escolha os três e fique com a nova SCOTT Foil RC! Bem-vindo à evolução das bikes de estrada aerodinânicas. Projetada especificamente para atender às demandas de alguns dos principais escaladores e sprinters do WorldTour, essa é, sem sombra de dúvidas, a bicicleta mais rápida que a SCOTT já produziu. A nova Foil RC é muito mais do que um rostinho bonito no pelotão, na realidade se trata de uma máquina capaz de fazer com que você, que está ouvindo este podcast, triunfe em todos os seus desafios com um desempenho de excelência na estrada. Visite uma revenda autorizada SCOTT e confira de perto esse foguete. Siga @scott_bike_brasil. 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Diplomatas
“Donald Trump é uma vítima improvável”

Diplomatas

Play Episode Listen Later Jul 19, 2024 34:08


Que impacto pode ter o que aconteceu no passado fim-de-semana, o ataque a Donald Trump, nas eleições de Novembro? Trump anunciou, logo no início desta semana, que iria mudar o discurso que tinha preparado para a convenção que está a acontecer depois do atentado falhado. E que implicações pode ter o que aconteceu na campanha democrata? Nas primeiras duas semanas da presidência rotativa do Conselho da UE pela Hungria, Orbán visitou Kiev, Moscovo, Pequim e Washington numa “missão de paz” que, no entanto, abriu uma nova guerra com Bruxelas. Em termos de política externa, o que pretende o primeiro-ministro húngaro?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Economia Falada
O amanhã, hoje. #Ep. 1 – Novidades direto da China. Beijing Show.

Economia Falada

Play Episode Listen Later May 21, 2024 21:07


As transformações tecnológicas são cada vez maiores e acontecem cada vez mais rapidamente. Compreendendo-as, você pode fazer disso uma grande oportunidade. Em parceria com a GWM Brasil, estou lançando uma o podcast “O Amanhã, Hoje”, onde traremos entrevistas com especialistas e análises minhas sobre tecnologia, inovação, economia e sobre a revolução que vem acontecendo no mundo automotivo, com a chegada dos veículos eletrificados e autônomos. Confira o primeiro episódio do Podcast, O amanhã, hoje: Novidades direto da China. Beijing Show, com Guilherme Teles, Diretor de Planejamento de Produtos da GWM Brasil, trazendo as últimas novidades do Salão do Automóvel de Pequim, que acabou de acontecer.     #gwm #hellotomorrow #economia #ricardoamorim #palestras  Gostou do episódio? Avalie e mande o seu comentário aqui na plataforma.    MINHAS REDES SOCIAIS:   - Instagram: http://bit.ly/ricamnoinsta   - Telegram: https://t.me/ricardoamorimoficial   - Twitter: http://bit.ly/ricamnotwitter   - Youtube: http://bit.ly/youtubericam   - Facebook: http://bit.ly/ricamnoface   - Linkedin: http://bit.ly/ricamnolinkedin   E-MAIL   Mande suas sugestões para gustavo@ricamconsultoria.com.br    COTAR PALESTRA:   https://bit.ly/consulte-ricam   CRÉDITOS:   ricamconsultoria.com.br

Conexão Geo
Conexão Geo 286 - PUTIN MUDA SEU MINISTRO DA DEFESA E VAI A PEQUIM

Conexão Geo

Play Episode Listen Later May 17, 2024 20:56


Pauta:1)     PUTIN MUDA SEU MINISTRO DA DEFESA E VAI A PEQUIM2)     A COMPLEXA QUESTÃO DO PÓS-GAZA3)     ESTAMOS DE OLHO4)     BOA NOTÍCIA 

O Antagonista
Musk visita a China

O Antagonista

Play Episode Listen Later Apr 29, 2024 19:26


Nesta segunda, 28, Elon Musk, CEO da Tesla, desembarcou em Pequim para uma visita cordial de negócios, gerando discussões sobre o equilíbrio entre seus pronunciamentos a favor da liberdade de expressão e suas operações na China, país conhecido por seu regime autoritário.Ser Antagonista é fiscalizar o poder. Apoie o jornalismo Vigilante: https://bit.ly/planosdeassinatura   Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp.  Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.   https://whatsapp.com/channel/0029Va2S...   Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast.  Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br 

Por Falar em Correr
Redação PFC 153 - Maratona de Londres, 42K New Balance Porto Alegre e Maratona de Hamburgo

Por Falar em Correr

Play Episode Listen Later Apr 27, 2024 34:54


⁠Enio Augusto⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ e ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Marcos Buosi⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ trazem as notícias do mundo da corrida com os comentários, informações, opiniões e análises mais pertinentes, peculiares e inesperadas no Redação PFC. Escute, informe-se e divirta-se. ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠SEJA MEMBRO DO CANAL NO YOUTUBE⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ Peres Jepchirchir e Alexander Munyao vencem Maratona de Londres; Maratona de Viena; Maratona de Hamburgo; Maratona de Madri; New Balance 42K Porto Alegre; Revezamento Volta à Ilha; Mais um recorde de Duda Piza; Mondo Duplantis quebra o recorde mundial de salto com vara com 6,24m; Pódio da meia maratona de Pequim é suspenso; Números da Maratona de Londres 2024; Recordes mundiais do Guinness quebrados na Maratona de Londres; Corredor britânico com Síndrome de Down se torna o mais jovem a completar uma maratona; Jeannie Rice, de 76 anos, quebra seu próprio recorde mundial da faixa etária na Maratona de Londres; Britânico fez maratona tomando 25 taças de vinho; Corredor de Nova Iorque recebe e-mail de rejeição da maratona com o próprio rosto; Mark Zuckerberg correu 5 km em 20:58 5 meses após a cirurgia do LCA. Cupons de Desconto: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠MARATONA DE FLORIPA⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ - PFC10 ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠TRACK&FIELD RUN SERIES⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ - PFC10 ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠LIVE! RUN XP⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ - PFC15 ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠FOCO RADICAL⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ - PFC10