Certa vez, o então ainda adolescente Vasco Pulido Valente conseguiu juntar-se a uma tertúlia frequentada por José Régio, um seu ídolo da escrita. O mestre perguntou-lhe que ambições literárias tinha, e o jovem respondeu que almejava escrever um grande romance, mas que para isso sentia que tinha de se mudar para Paris. Só ali poderia sorver toda a pulsão do mundo. José Régio respondeu-lhe que em Portalegre tinha um vizinho que era sapateiro e que todos os dias violava o filho. Concluiu dizendo ao aspirante a romancista que não precisava de ir para Paris, todo o mundo estava em Portalegre. O que é que isto tem a ver com Os Lorpas? Nada. Mas vai lá dar. Na casa da Quinhas e do Severino também há todo um mundo. O deles, pelo menos. Em podcast e também diariamente na veepradio.com.
Quinhas só ia aos caramelos e comprar alguma mercearia a Vigo...
Quinhas decide que as palavras não bastam. Estar com os ucranianos exige passar aos actos.
Seberino tem um plano para se o Vladimiro vier por aí abaixo.
Quinhas está inconsolável. Quer dizer, mais ou menos.
O casal faz o ponto da situação eleitoral. Aviso: mete (outros) animais...
O tamanho conta? O estupendo casal tem de se disciplinar no tempo de antena. Andor mais ligeiro.
Quinhas e Severino aguçaram o bico ao lápis e... tomem lá uma canção de Natal! É recomendável escutar com tampões nos ouvidos.
Pacato por natureza, Severino não é de ferro. Mas, não viu nada.
Quinhas decide que a economia doméstica tem de ser gerida à medida deste novo tempo. As cativações atingem o lanche de Severino.
O casal não fica imune a um dos mais marcantes acontecimentos da segunda década do milénio. Até ver.
Quinhas faz um raid ao underwear, em português "aconchega-misérias", de Severino.
A primeira dose da vacina foi jóinha. A segunda...vamos (cag)andando.
O Departamento Central de Investigação Sentada deslinda um desaparecimento.
Quinhas tem um novo ídolo, mas Severino não lhe bate a pala. Siga a Marinha.
In dúbio, pró tacho. Mais vale prevenir o que, alegadamente, pode vir a dar esturro.
Desrespeitando as orientações de Severino, Quinhas tira o rádio do sítio donde nunca deve sair.
Quinhas e Severino tentam gravar um video de parabéns através da televisão lá de casa. Mas será que conseguem?! (Short)
Quinhas entrega-se ao deleite das publicações “dolce fare niente”. Mas dá mau resultado.
Os fins justificam os meios? Se for pela Ciência e para baixar o “R”, a Quinhas dá tudo.
Se é para dar uma mão a gastar o dinheiro, a cidadã não se furta ao sacrifício.
Quinhas chega a casa com um ardiloso plano que nunca passaria pela cabeça ao novo coordenador da chamada task-force.
Severino refugia-se, ausenta-se do mundo. Silêncio, que há um eleitor em reflexão!
Mulher de espírito atento e aberto ao andar do mundo, Quinhas não deixou para depois o que podia antecipar. Até porque tem apreensões.
Deve o asseio sobrepor-se ao agasalho? É a questão que anima uma acesa a troca de argumentos entre o casal. E no fim, adivinhem quem amoucha?
Agregamos as aventuras d'Os Lorpas numa "Happy Hour" que não vais querer perder.
Alguém tinha de tomar medidas. Perante o regabofe, a tripa forra de escárnio sobre a prestação do substituto de Graça Freitas, Quinhas diz: "Basta!"
Severino entrega-se a um jogo arriscado e decide enganar a Quinhas sobre a maleita no pescoço. São os chamados "Manha Games" elevados a um nível nunca antes visto.
Quinhas revisita Egas Moniz e pondera fazer uma lobotomia caseira a Severino. E é para o bem dele.
Severino vai ao baú das grandes canções buscar inspiração para uns versos à Quinhas. É lírica com fibra que baste para "alevantar" Toni de Matos. Mas com respeito, R.I.P., e tal e coisa.
Quinhas disserta sobre a bondade de enfiar o povo em casa aos fins-de-semana a partir da 1h da tarde. E, vai-se a ver, descobre ela, há uma pérfida vingança política na génese da coisa.
Parental advisory: neste episódio, Severino está bastante "quilhado". Enquanto cidadão cumpridor, ou, como se diz em inglês "law abiding citizen", sente-se muito revoltado.
“Marcelete” convicta, Quinhas segue sem hesitação as recomendações do Presidente da República. O caso é que nem todas são explicitas, exigem análise e interpretação. E ela é mulher para dar conta do recado.
Enquanto aguarda que a retrosaria da Odete abra, Severino embarca numa viagem nostálgica que o leva de volta ao sonho que a Revolução não cumpriu. Ganhou-se a liberdade, mas perdeu-se um socorrista.
Quinhas sente que Severino anda a tramar alguma. Num meticuloso flashback, ela trata de fazer a reconstituição dos acontecimentos que podem explicar essa atitude macaca. Sherlock não desdenharia o engenho do exercício. Quem diz ele, diz o Antunes, o chefe do posto da Guarda.
Estava o mundo posto em sossego e, eis se não quando, uma centelha civilizacional se ateia em forma de epístola. Severino, até aqui um homem desconhecido da “aldeia global”, fica a saber que é suposto ir levantar correio. Um pequeno afazer para Severino, um gigante salto para a Humanidade? É acompanhar.