1947–1991 period of geopolitical tension between the Eastern Bloc and Western Bloc
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O conflito entre Israel e o Irão entrou este domingo no quarto dia sem qualquer sinal de abrandamento. Pelo contrário: os ataques continuam a escalar, com ambas as partes a mostrarem pouca ou nenhuma disposição para parar. A análise geopolítica neste Guerra Fria em podcast, com Nuno Rogeiro e José Milhazes. A nova ofensiva iraniana, lançada a meio da tarde de domingo, destacou-se por ter sido conduzida em plena luz do dia, uma novidade num conflito que até agora decorria sobretudo à noite. Israel respondeu horas depois, já depois de ter atingido, na noite anterior, 80 alvos em território iraniano, incluindo instalações sensíveis como o Ministério da Defesa e infraestruturas relacionadas com o programa nuclear de Teerão. A escalada de violência surge numa altura em que os canais diplomáticos estão silenciosos e a comunidade internacional se limita, na sua maioria, a apelos vagos à contenção, sem propostas concretas para travar os ataques. A ausência de uma mediação eficaz e a postura agressiva de ambos os lados agrava o risco de alastramento do conflito a outros países da região. A sucessão de retaliações cria um ciclo vicioso difícil de interromper, colocando em risco não só a estabilidade do Médio Oriente, como também a segurança energética global e a paz internacional. O Guerra Fria foi emitido a 15 de junho na SIC Notícias.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Apeadeiros da conversa: .Cultura e desporto e língua morta. .Distinguir a esquerda da direita. .Problematização do Nabo no boletim de voto. .Em Portugal só crescem velhos, dívidas e paleio tosco. .Negacionistas da Guerra Fria. .Inércia de cara pintada e inércia de cara limpa. .Falar esterco do ponto de vista das sementes que andam no ar. .Correr é uma prática primitiva. .Maratonista português não respeita a gastronomia portuguesa. .Vou de joelhos até ao bordel. .Porco mealheiro e stripper. .Regulamentar as mudanças de temperatura. .Sou o meu maior crítico. .Sou muito amigo do meu amigo e muito inimigo do meu inimigo, quando sóbrio. .Enviar currículos é reciclagem com intermediários. .Trabalhar o meu anonimato. .Cosplay de fauna e flora. O meu contributo para um mundo melhor. .Rimar com a mesma palavra. .Podcast cujo conceito é verbalizar a agenda. .Círculo de mamas > círculo de amizade. .Isco de plástico e perspectiva do peixe. .A tartaruga e as palhinhas - revisitação. .O Cláudio Ramos é grande referência do humor nacional. .Tomatinhos apertados e criatividade. .Leveza de alienado. .Adjectivos da moda. .Epifania de beto. .Dores de dentes e mandar alguém para o desemprego. Desde o caso do Léo Lins que não lavo a cara. .Sémen acumulado torna-se veneno. .O ego do comediante português é uma equipa de desencarceramento que actua nas entrelinhas do discurso. .Tubarão Branco com fobia ao sangue (revisitação). .Filas e restauração. .Mais apontamentos sobre a ida ao Zoo. .Vi uma preguiça a dormir. ---- O menino está aqui: Substack: robertogamito.substack.com Twitter: twitter.com/RobertoGamito Instagram: www.instagram.com/robertogamito Facebook: www.facebook.com/robertogamito Youtube: bit.ly/2LxkfF8 Threads: www.threads.com/@robertogamito
Após a Segunda Guerra Mundial, em 1945, uma cortina de ferro separou a Europa ocidental da Europa oriental durante 40 anos. Porque é que não aconteceu uma Guerra Fria parecida após a Primeira Guerra?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Duas visões de mundo... Não é nosso costume polarizar... mas nesse caso, moralmente, não há como não escolher um lado e lutar por ele. === Pois é! Saiu a primeira versão impressa de um dos nossos e-books! o/ O “Manual do Guerrilheiro Anti-Woke”, agora se chama “O Que É a Cultura Woke e Como Combatê-la”! Você pode comprar um exemplar nos seguintes locais: Livraria PH Vox: https://livrariaphvox.com.br/o-que-e-a-cultura-woke-e-como-combate-la Amazon: https://www.amazon.com.br/que-cultura-Woke-como-combat%C3%AA/dp/6585676106/ Mercado Livre: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-5094839498-o-que-e-a-cultura-woke-e-como-combat-la-_JM === Contribua pelo Pix Silikast: 1f28519c-9458-46ad-b5bb-429fb366229e
Sim! Ainda estamos aqui!No episódio de hoje vamos falar sobre vários planos malucos que temos registros do periodo da guerra fria.
Sim! Ainda estamos aqui!No episódio de hoje vamos falar sobre vários planos malucos que temos registros do periodo da guerra fria.
A troca de prisioneiros acordada em Istambul entre a Rússia e a Ucrânia no início de maio começou esta semana e chegou hoje ao fim com a libertação dos 1000 soldados previstos. Mas o dia não ficou apenas marcado pelas notícias positivas, esta manhã uma nova ofensiva russa, descritas pela comissária europeia para a Igualdade, Preparação e Gestão de Crises, Hadja Lahbib, como 'das mais duras', atingiu 13 regiões ucranianas. Nuno Rogeiro e José Milhazes fazem o balanço a mais uma semana difícil para o conflito que continua a mexer com a diplomacia internacional. Ouça aqui o programa 'Guerra Fria' emitido na SIC a 25 de maio. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Quando a Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC) iniciou a construção de sua fábrica no Arizona, muitos viram isso como um passo ousado para recuperar a liderança dos Estados Unidos na fabricação de semicondutores. No entanto, à medida que o projeto avança, torna-se evidente que estabelecer a produção de chips em solo americano é mais complexo do que simplesmente erguer instalações e ligar máquinas. Thiago de Aragão, analista políticoA iniciativa da TSMC em Phoenix foi concebida como parte fundamental do CHIPS and Science Act — um esforço federal de US$ 280 bilhões para revitalizar a fabricação de chips nos Estados Unidos. Apesar dos subsídios bilionários e do entusiasmo político, o projeto enfrenta atrasos, conflitos culturais e disputas trabalhistas.Originalmente prevista para iniciar a produção em 2024, a fábrica no Arizona teve sua operação adiada para 2025, alegando escassez de mão de obra qualificada e a obstáculos regulatórios. Os EUA carecem da base sólida de engenheiros e técnicos em semicondutores que Taiwan desenvolveu ao longo de décadas. A TSMC precisou trazer trabalhadores de Taiwan para treinar a equipe americana, medida que gerou tensões com sindicatos locais e questionamentos sobre a viabilidade a longo prazo do projeto.Além da lacuna de habilidades, a empreitada da TSMC no Arizona expôs diferenças marcantes na cultura de trabalho. Relatos indicam que funcionários americanos foram submetidos a padrões mais rigorosos do que seus colegas taiwaneses, resultando em alegações de discriminação e ações judiciais. O estilo de gestão da empresa, descrito por alguns como “severo” e “exigente”, conflita com as expectativas laborais americanas, complicando ainda mais a implementação do projeto.Produzir chips nos EUA não é apenas um desafio logístico — é também econômico. A instalação da TSMC no Arizona registrou perdas significativas, com um déficit de aproximadamente US$ 441 milhões em 2024. Embora os custos trabalhistas contribuam, a maioria das despesas decorre de equipamentos e infraestrutura. Mesmo com automação e escalabilidade, estima-se que os chips fabricados nos EUA sejam cerca de 10% mais caros do que os produzidos em Taiwan.Apesar dos contratempos, há sinais de progresso. A fábrica da TSMC no Arizona alcançou um rendimento 4% superior ao de suas instalações em Taiwan, um marco significativo que sugere o potencial competitivo da produção de chips nos EUA. Esse sucesso pode abrir caminho para novos investimentos e expansões, desde que os problemas subjacentes sejam resolvidos.A experiência da TSMC no Arizona destaca as complexidades de repatriar a fabricação de semicondutores. Não se trata apenas de construir fábricas; é necessário desenvolver ecossistemas — força de trabalho, cadeias de suprimentos e culturas — que sustentem a produção de alta tecnologia. Sem um esforço coordenado para formar talentos domésticos e reconciliar diferenças culturais, o sonho de independência americana na produção de chips pode permanecer inalcançável.À medida que os EUA enfrentam esse terreno desafiador, é imperativo reconhecer que trazer a fabricação de chips para casa é uma maratona, não uma corrida. O caminho adiante exigirá paciência, investimento e disposição para se adaptar. Só então o país poderá transformar o mito do silício em uma realidade tangível.
Neste 'Guerra Fria', Nuno Rogeiro e José Milhazes discutem a posição do Papa Francisco em relação à guerra na Ucrânia e as estratégias de Vladimir Putin nas negociações de paz. Ouça aqui o programa emitido no dia 11 de maio na SIC Notícias.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A cientista francesa Laurence Vico-Pouget, especialista em fisiologia óssea, estuda como a gravidade no espaço afeta o esqueleto humano. Ao longo das últimas quatro décadas, ela coordenou várias pesquisas sobre os efeitos da ausência da gravidade nos ossos dos astronautas. Os estudos visam, no futuro, melhorar o diagnóstico e a prevenção da osteoporose e das fraturas associadas ao envelhecimento. Taíssa Stivanin, da RFI em ParisA pesquisadora francesa Laurence Vico-Pouget dirige o laboratório Sainbiose, do Inserm (Instituto de Pesquisas Médicas da França), em Saint-Étienne, no sudeste do país. É de lá que ela coordena suas pesquisas com os astronautas da Estação Espacial Internacional (EEI), que inclui agências espaciais de diversos países, como a NASA (Estados Unidos), a Roscosmos (Rússia), a ESA (Europa), a JAXA (Japão) e a CSA (Canadá). Suas pesquisas começaram nos anos 1980, durante a Guerra Fria. Na época, Laurence estudava os ossos de ratos que tinham voltado do espaço e criou um modelo de simulação dos efeitos da microgravidade nos roedores. O material foi obtido em estudos feitos graças a uma parceria entre a ex-União Soviética e a CNES, a agência espacial francesa.“Foi assim que começamos a estabelecer uma relação privilegiada com os soviéticos. A história continuou até bem pouco tempo. Mas, infelizmente, com a Covid-19 e a situação política, nossa colaboração com os russos acabou sendo interrompida”, explica Laurence. Durante os estudos com os astronautas, os cientistas perceberam que eles tinham excesso de cálcio e outros minerais na urina, que vinham provavelmente do esqueleto. Na mesma época, pesquisadores russos e suíços conseguiram criar um exame de imagem que, nos anos 2000, evoluiu para uma tomografia computadorizada de alta resolução.Esta invenção foi um marco que permitiu analisar em detalhes a anatomia do osso, explica a pesquisadora. Com essa ferramenta, os cientistas puderam começar a medir a perda óssea - que em alguns casos chegava a 20% nos astronautas voluntários, antes da decolagem e após o retorno do espaço. “Percebemos que seis meses após o retorno de um período de seis meses no espaço, os astronautas que tinham uma perda de massa óssea não a recuperavam. Medimos um ano depois, e a massa óssea continuava inalterada. Um ano e meio depois, a situação era a mesma”, descreve Laurence. Atividade físicaNo espaço, a chamada “rede trabecular” do osso se “desconecta”, diminuindo suas propriedades mecânicas. A rede trabecular é uma estrutura que tem diversas funções, entre elas a de amortecimento do osso cortical – a camada externa do osso. Ela também atua na liberação e no armazenamento de cálcio, regulando os níveis necessários ao bom funcionamento do organismo e à vascularização do tecido ósseo.As paredes dos vasos sanguíneos também ficam mais rígidas no espaço e as pesquisas mostram um aumento da porosidade nessa rede e no osso cortical nos astronautas. “Essa porosidade não volta a ser como antes, não há uma recuperação completa. Tudo isso, nós observamos no envelhecimento, mas seis meses no espaço, segundo nossos cálculos, equivalem a dez anos de vida na Terra”. Alguns astronautas, entretanto, não envelhecem na mesma velocidade e os cientistas ainda tentam entender o porquê. Uma das hipóteses é que a prática regular de atividade física possa desacelerar o processo. No espaço, os astronautas devem fazer duas horas diárias de exercício, seis vezes por semana. Eles têm à disposição bicicletas ergométricas, esteiras que “driblam” a gravidade e uma máquina especial para treino de resistência. A hipótese é que essa recomendação, que nem sempre é seguida à risca, ajudaria a regular a vascularização e a distribuição dos líquidos no organismo. Por conta da gravidade, eles tendem a se acumular na parte superior do corpo – por isso os astronautas parecem ter o rosto “inchado”.Há também um aumento na densidade óssea na caixa craniana, que poderia ser explicada por mudanças na pressão. Os dados ainda demonstram que, logo após o retorno das missões, as consequências da falta de gravidade são visíveis na coluna vertebral e nos membros superiores. Laurence lembra que o objetivo final das pesquisas é propor soluções para prevenir e tratar doenças como a osteoporose. “Todas essas pesquisas estão relacionadas não somente ao envelhecimento na Terra, mas também ao sedentarismo. Um esqueleto que não é solicitado mecanicamente vai se fragilizar”, diz. Os estudos com atletas de alto nível também mostraram que existem esportes que influenciam mais do que outros a osteogênese - o processo biológico responsável pela formação e desenvolvimento do tecido ósseo no organismo, essencial para a saúde dos ossos.Os halterofilistas, por exemplo, têm ganho de massa óssea, assim como os atletas que praticam esportes coletivos, como basquete ou corrida. Isso acontece por conta do impacto com o solo e a mudança constante de posição. Perda óssea“O esqueleto é um tecido mineralizado e, como qualquer material, vai se desgastar com o uso. Há microfissuras que se formam no interior dele e isso é fisiológico. Nesse caso, esse osso deve ser substituído. Além disso, o esqueleto é nossa reserva de minerais, e quando precisamos de minerais para outras células do organismo, usamos os do esqueleto”, explica a cientista. No caso dos astronautas, a perda óssea pode ser medida em exames de sangue. “O que nos tranquiliza é saber que a prática esportiva, e isso sabemos graças aos atletas, pode estimular a formação do osso periósteo, a membrana que reveste a superfície externa dos ossos. É provável que possamos aumentar o diâmetro dos ossos graças à atividade física”, afirma. Hipóteses, lembra a pesquisadora, que ainda devem ser comprovadas. Para entender melhor essa questão, cientistas que trabalham em parceria com a pesquisadora francesa criaram uma ferramenta que utiliza ultrassons capazes de medir os parâmetros ósseos, mas também visualizar a vascularização no interior do osso. O dispositivo deve ser testado em breve, durante o primeiro voo da astronauta francesa Sophie Adenot, em 2026. Se validada, a tecnologia poderá beneficiar, por exemplo, pacientes que sofrem de problemas vasculares nas pernas.
Muito bom dia, boa tarde e boa noite queridos ouvintes, meu nome é Sérgio Sacani, sou editor do blog Space Today e do canal Space Today no Youtube e trago para vocês mais uma edição do podcast Horizonte de Eventos.E no programa de hoje!!!Vamos desenterrar a incrível e pouco conhecida saga da Kosmos 482, uma missão soviética destinada a Vênus em 1972 que falhou logo após o lançamento. Descobriremos como essa falha, em plena Guerra Fria, levou à queda de destroços misteriosos na Nova Zelândia e deixou uma cápsula espacial, um verdadeiro 'fantasma de Vênus', orbitando a Terra por mais de 50 anos! Exploraremos os desafios de pousar no inferno venusiano, os segredos por trás da missão, sua longa jornada orbital e o que sua história nos ensina sobre a exploração espacial e o crescente problema do lixo espacial.Então você já sabe, se prepara, chegou a hora da ciência invadir o seu cérebro!!!!Imaginem o cenário: estamos em 1972, no auge da Corrida Espacial. A União Soviética, após ver os americanos cravarem a bandeira na Lua, está determinada a manter sua dianteira na exploração dos planetas. O alvo da vez é Vênus, o nosso vizinho mais próximo, um mundo coberto por nuvens densas e com uma superfície tão hostil que desafia a imaginação. Uma nave sofisticada, parte do lendário programa Venera, é lançada com a missão de penetrar essa atmosfera esmagadora e talvez até pousar em solo venusiano.Mas algo, algo crucial, dá terrivelmente errado logo após o lançamento. O último estágio do foguete falha. A nave, em vez de seguir sua jornada interplanetária, fica presa, girando e girando ao redor da Terra numa órbita elíptica e instável, como um **carro que patina no gelo e não consegue sair do lugar**. O que poderia ter acontecido?E a história só fica mais estranha a partir daí.Poucos dias depois, objetos metálicos misteriosos começam a cair do céu na Nova Zelândia, do outro lado do mundo, causando espanto e teorias mirabolantes. Eram esferas de titânio com inscrições em russo! Seriam destroços da missão fracassada? O governo soviético nega veementemente qualquer relação. Por que tanto segredo?Enquanto isso, a nave principal se desfaz em órbita, seus pedaços reentrando na atmosfera ao longo dos anos... exceto um. Um fragmento específico, que muitos acreditam ser a parte mais importante da missão – a cápsula de descida, projetada para suportar o inferno de Vênus – permanece lá em cima. Por décadas! Cinquenta anos orbitando a Terra como um espectro silencioso da Guerra Fria, um segredo soviético flutuando no espaço, como uma **mensagem numa garrafa que nunca chegou ao seu destino**. O que aconteceu com essa cápsula? Ela ainda está lá? Ou já caiu?O que era exatamente essa missão Venera-72? Por que ela falhou de forma tão dramática? Que segredos essa cápsula perdida guardou por tanto tempo em sua jornada solitária? E o que a queda dos seus destroços nos ensina sobre a exploração espacial e seus perigos?Para entendermos completamente a história da Kosmos 482, precisamos primeiro ajustar nossos relógios e calendários. Voltemos para o início da década de 1970, mais precisamente para o ano de 1972. A Guerra Fria, aquela disputa tensa e multifacetada entre os Estados Unidos e a União Soviética, estava em pleno vapor, e um dos seus palcos mais visíveis e simbólicos era, sem dúvida, o espaço. Mas por que o espaço se tornou um campo de batalha tão importante nessa disputa ideológica?
A guerra na Ucrânia continua e, a esta altura, Vladimir Putin conta com o apoio de outros regimes, como o da Coreia do Norte. Com o endurecimento da posição e do discurso do líder russo, aliado aos novos apoios externos, ainda é possível colocar o cenário de negociações de paz? Existe, de facto, margem real para negociações, ou estamos perante uma nova hera de confronto permanente? Ouça a versão podcast do programa Guerra Fria com Nuno Rogeiro e José Milhazes, emitido na SIC Notícias a 4 de maio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Projeto Blue Book é um dos capítulos mais enigmáticos da história moderna. Criado pela Força Aérea dos Estados Unidos durante a Guerra Fria, seu objetivo era investigar milhares de relatos de Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs). Entre 1952 e 1969, foram registrados mais de 12 mil casos, alguns explicáveis!O ESPAÇO INDECIFRÁVEL PRECISA DA SUA AJUDA!www.apoia.se/espacoindecifravelSe você tem alguma teoria mirabolante sobre a solução desse episódio e quer compartilha-lá e participar do Decifrando o Espaço! Acompanhe a gente no:Tiktok | Instagram | YoutubeNarração: Karim Matos Edição: Sergio Lucas Roteiro: Nathália FerranVozes: Marcio SeixasObs: Todos os efeitos e fundos sonoros foram extraídos de uma fonte livre de copyright e Diretórios Públicos.
Há 50 anos, a Guerra do Vietnã chegava ao fim, mas suas consequências ainda ecoam na geopolítica mundial. Nesta LIVE ESPECIAL, o jornalista e analista político Breno Altman desvenda os segredos, mitos e lições de um dos conflitos mais marcantes do século XX.
A Fórmula 1 2025 começou agitada, com a dupla da McLaren, Oscar Piastri e Lando Norris, duelando pelo comando do campeonato, e Max Verstappen correndo por fora. Além disso, as coisas não começaram bem para Lewis Hamilton na Ferrari, apesar da vitória na corrida sprint da China. Para trazer toda a tensão vivida neste ano, o Podcast Motorsport.com recebeu Thiago Fagnani, repórter da Band, que substitui Mariana Becker em algumas corridas do Mundial.O programa também conta com a participação de Felipe Motta, apresentador dos canais ESPN, e tem a apresentação de Erick Gabriel, repórter do Motorsport.com.https://bit.ly/425ErVa - Bitcoin e criptomoedas? Invista na Mynt, a plataforma cripto do BTG Pactual
Neste episódio do Guerra Fria, Nuno Rogeiro e José Milhazes mergulham na complexa situação da guerra na Ucrânia, abordando não apenas os eventos mais recentes, mas também a dinâmica geopolítica que envolve outros conflitos, como os que ocorrem no Mar Vermelho. A conversa é marcada por uma análise crítica da propaganda russa, a resposta militar da Ucrânia e as reações dos Estados Unidos e da Europa. Nuno Rogeiro diz que as tréguas de Páscoa anunciadas por Vladimir Putin que foram rapidamente violadas foram ”brincadeira de mau gosto”. O comentador destaca a falta de planeamento e a fragilidade das negociações de paz, que parecem não ter sido levadas a sério por nenhuma das partes envolvidas. José Milhazes concorda, relembrando que a retórica de Vladimir Putin e a postura agressiva da Rússia dificultam qualquer avanço significativo nas conversações de paz.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Klaus Barbie prendeu e deportou milhares de judeus e combatentes da resistência da região de Lyon durante a guerra. Refugiando-se então na Alemanha, o “açougueiro de Lyon” foi contratado pelos serviços secretos americanos durante a Guerra Fria. Após vários pedidos de extradição da França, em 1951 favoreceram a sua exfiltração para a Bolívia através de uma rede próxima ao Vaticano.O açougueiro de LyonSob a sua nova identidade, Klaus Altmann desenvolverá os negócios em plena paz, aproximando-se dos ditadores no poder. A determinação do casal Klarsfeld na década de 1970 e a intervenção de Robert Badinter, Ministro da Justiça, junto ao Presidente Mitterrand assim que a democracia voltou à Bolívia, levaram à prisão de Barbie. Ele foi trazido de volta à França em 1983 para ser julgado após quarenta anos foragido. Seu julgamento por crimes contra a humanidade foi iniciado em 11 de maio de 1987, no Tribunal de Justiça de Lyon. Condenada à prisão perpétua, Barbie morreu quatro anos depois de câncer.
As notícias de hoje incluem engenheiros que estão tentando conseguir trazer o satélite mais antigo ainda em órbita, lá da época da Guerra Fria, intacto de volta à Terra, empresas de infraestrutura avisam que a internet pode sofrer quedas globais por causa de ataques a cabos submarinos, a Xiaomi abrindo uma divisão para realmente fabricar os próprios chips de celular, a LG lançando no Brasil sua nova linha de monitores UltraGear OLED com opções até 4K e 480 Hz de atualização, e o diretor da Agência Brasileira de Inteligência, a ABIN, sendo intimado por espionagem ilegal.
O fim da ordem global liderada pelos EUA está acontecendo diante dos nossos olhos? Neste episódio especial do Market Makers, destrinchamos o colapso da ordem econômica que sustentou o mundo desde o fim da Segunda Guerra Mundial.A partir do texto “The End of an Era”, escrito por Daniel Ades, vamos discutir como tarifas, dívidas públicas, a impotência da ONU e o papel da China estão redefinindo o futuro das relações internacionais e dos investimentos.Você vai entender:✅Por que o sistema criado após a Guerra Fria se tornou insustentável✅Como as instituições como ONU, OTAN e OMC falharam em se adaptar ao novo mundo✅O impacto da supremacia da China e do declínio da hegemonia americana✅O que a história da tarifa Smoot-Hawley ensina sobre o momento atual ✅Por que os investidores precisam esquecer os padrões antigos e repensar seus portfólios ✅Como a excecionalidade dos EUA era sustentada por um sistema que está ruindoEssa mudança não é apenas econômica — é geopolítica, estrutural e pode afetar tudo. Você acha que os EUA estão perdendo sua posição de liderança global? Ou estamos apenas vendo uma transição de poder inevitável? Comente aqui embaixo!
O "Ulrich Responde" é uma série de vídeos onde respondo perguntas enviadas por membros do canal e seguidores, abordando temas de economia, finanças e investimentos. Oferecemos uma análise profunda, trazendo informações para quem quer entender melhor a economia e tomar decisões financeiras mais informadas.00:00 - Hoje no Ulrich Responde...00:57 – Como precificar os ativos num ambiente de incerteza?02:09 – O plano de Trump tem algum sentido?04:30 – Os juros estão subindo e o governo dos EUA não quer isso.05:44 – Bitcoin, petróleo, urânio. É hora de entrar nesses mercados?08:21 – A maioria está ignorando que a liquidez global é o endgame. Concorda?10:56 – China vai atrelar sua moeda ao ouro?13:34 – Como defender abertura de mercado com tantos países protecionistas?15:43 – Triste ver tantas pessoas defendendo seus políticos de estimação.19:41 – Os produtos chineses devem ficar mais baratos agora?20:23 – Trump está acelerando o declínio americano?22:42 – Qual o impacto de um yuan desvalorizado no Brasil?23:45 – Guerra Fria 2.0 a caminho?24:32 – A intervenção do Fed pode ser ineficaz? Entramos numa espiral deflacionaria?25:34 – Bolsas em queda. Só ouro e caixa salvam?26:40 – O que está acontecendo com o Banco Master?30:04 - Calvice
00:00 Introdução00:42 Rentabilidade Investimentos Renda Fixa 202500:56 CDI | IMA-B | IRF-M | IDA-GERAL01:39 Quanto Investir em Renda Fixa?02:04 Inflação (IPCA)02:52 Taxa de Juros (Selic)03:52 Crescimento da Economia (PIB)04:12 Banco Central e a Taxa de Juros 04:46 Rentabilidade Investimentos Renda Variável 202505:00 IBOV | SMLL | IDIV | IFIX05:11 Ibovespa06:38 O Que Fazer Agora07:46 Dólar | Ouro | Criptomoedas08:45 Rentabilidade Investimentos no Exterior 202509:21 TFLO | TIP | GOVT | LQD09:26 VOO | VTWO | SCHD | VNQ09:52 Bolsas Americanas Melhor Semana10:55 Taxa de Juros EUA11:02 Inflação EUA11:27 Queda nos Juros EUA12:00 Conclusão
Neste episódio do Guerra Fria, José Milhazes e Nuno Rogeiro discutem os últimos desenvolvimentos na guerra da Ucrânia, com foco nos recentes ataques russos e nas negociações internacionais. O recente ataque russo a Sumy mereceu destaque neste episódio, ataque que “ultrapassa os limites da decência”, segundo os EUA. “Putin continua a levar a cabo a sua guerra criminosa e desumana”, diz Nuno Rogeiro. Existe também muita expetativa sobre uma posição mais firme de Donald Trump em relação às negociações para um cessar-fogo, salientando que a situação no terreno é crítica, com perdas significativas de ambos os lados. Os próximos tempos serão decisivos. O comentário foi exibido na SIC a 13 de abril.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Quem vai vencer o duelo do século: China ou Estados Unidos?Neste episódio especial do Market Makers, Paulo Gala e Tony Volpon se enfrentam em um debate de altíssimo nível sobre o embate mais decisivo da economia mundial. Em meio à nova Guerra Fria, o episódio mergulha nas raízes da ascensão chinesa, as fragilidades da economia americana, a escalada tarifária de Trump, e os desafios do modelo econômico chinês — passando pela dominância do dólar, a dívida pública dos EUA, e até o papel do soft power.Paulo Gala defende que estamos entrando no “século chinês”, com dados impressionantes de produção industrial e avanço tecnológico, enquanto Tony Volpon expõe os desequilíbrios internos da China: queda de produtividade, excesso de endividamento e a famosa armadilha da renda média. Ao longo da conversa, os dois economistas debatem ainda a reindustrialização dos EUA, o impacto geopolítico de Trump e a dificuldade da China em expandir sua influência cultural no mundo.No fim, respondemos: estamos diante de uma transição de poder global? Ou a hegemonia americana, apesar de combalida, ainda tem fôlego para resistir?Você acredita que a China conseguirá superar os EUA como potência hegemônica mundial?
As historiadoras Mariana Joffily, da Universidade de Santa Catarina, e Maud Chirio, da Université Gustave Eiffel, na França, fazem no livro "Torturadores" um mergulho sem precedentes para trazer à tona as identidades, trajetórias e motivações de uma das figuras mais invisibilizadas pela ditadura militar do Brasil (1964-1985). A pesquisa começou há 14 anos e, segundo as autoras, enfrentou momentos desafiadores — especialmente durante o governo Bolsonaro, quando o tema foi alvo de silenciamento. Lançado pela editora Alameda no Brasil, o livro se dedica a reconstituir, em suas 300 páginas, um dos personagens mais polêmicos do regime militar no Brasil: o torturador. A historiadora Mariana Joffily falou sobre a a dificuldade de "encarnar a mão de assassinos" e como essa encarnação foi possível através do livro."A ideia inicial, o título inicial do livro era justamente 'A repressão em carne e osso'. Então, tinha exatamente essa ideia de encarnar a repressão política e entendê-la do ponto de vista dos homens e de algumas mulheres que preencheram, digamos, essa mecânica da tortura e da repressão como um todo", afirma."A minha primeira surpresa foi perceber que, apesar das dificuldades e do difícil acesso às fontes, era possível escrever a biografia desses agentes", conta a historiadora francesa Maud Chirio. "A ideia inicial de que ninguém havia contado essas histórias parecia impossível. Afinal, eles haviam sido centrais no imaginário coletivo e na construção da democracia, mas haviam desaparecido dos livros de história, talvez por terem obtido anistia e terem tido apagados os rastros de suas ações", contextualiza."No entanto, surpreendentemente, seus nomes eram públicos e havia muitos dados sobre eles, tanto na imprensa quanto nos arquivos das Forças Armadas, especialmente do Exército", lembra Chirio. "Outra surpresa veio dos próprios documentos de arquivo, como as folhas de alterações — registros que contêm elogios formais dos comandantes a esses oficiais, descrevendo sua atuação e inserção no sistema. Esses documentos revelam como essas pessoas, mesmo envolvidas em crimes graves, eram valorizadas e integradas à estrutura militar", ressalta. "Heróis" da repressão"Uma das principais conclusões do nosso trabalho é que, embora agentes repressivos aleguem terem sido marginalizados após o período da ditadura, isso não corresponde à realidade. Durante a repressão política, eles foram tratados como heróis. Com a transição democrática, o Exército precisou negociar com os civis e silenciar essa aura heroica para facilitar o processo e evitar o desgaste de permanecer no poder", diz Mariana Joffily."No entanto, esses agentes continuaram protegidos e valorizados dentro da instituição, mantendo carreiras bem-sucedidas. A hipótese de que teriam sido transformados em bodes expiatórios foi descartada: eles seguiram sendo vistos internamente como combatentes de uma 'guerra real' — uma experiência rara na história do Exército brasileiro. Uma surpresa mais recente, durante o governo Bolsonaro, foi constatar que essa imagem heroica não havia se perdido", aponta a historiadora."A publicação dos nomes de torturadores representa um marco fundamental para compreendermos o papel do Estado brasileiro na estruturação do sistema repressivo. Ela nos permite analisar como o Estado atuou não apenas no recrutamento e formação dos agentes, mas também na premiação e legitimação de suas práticas", afirma Haroldo Ceravolo, da editora Alameda. "Mais do que ações individuais, trata-se de um projeto institucional que exige responsabilização. O trabalho de Maud Chirio e Mariana Joffily contribui de forma decisiva ao estabelecer a conexão entre os agentes da repressão e o Estado enquanto executor e legitimador da violência sistemática. Ao fazer isso, a pesquisa avança no entendimento do aparato repressivo e oferece fundamentos importantes para processos de responsabilização jurídica", diz."O livro rompe com a narrativa dos 'excessos' cometidos em porões isolados, ao demonstrar que a violação de direitos humanos foi uma prática sistematicamente organizada e operacionalizada por instituições oficiais do regime ditatorial", sublinha Ceravolo.Agentes de uma rede complexa"Embora fossem chamados de torturadores, é importante entender que eles fazem parte de uma rede maior envolvida na repressão política. Eles ocupam o centro desse sistema, mas é necessário considerar também as altas hierarquias e o funcionamento mais amplo do aparato repressivo", sublinha a autora. "Ao iniciar o trabalho, nos deparamos com dois extremos: de um lado, a visão abstrata de uma máquina de violência baseada em uma doutrina; de outro, a imagem de torturadores como homens sádicos com personalidades específicas", completa a também historiadora Maud Chirio."Faltava, entre esses polos, a compreensão de que esses agentes eram, como todos nós, seres sociais — com convicções, subjetividades e inserção em uma carreira guiada por reputação, recompensas simbólicas e senso de dever. Nosso objetivo no livro foi reconstruir essa complexidade, mostrando como esses indivíduos, apesar de sua individualidade, atuavam dentro de um sistema e de uma rede socioprofissional que possibilitou tamanha violência", ressalta Chirio. A identidade dos torturadoresJoffily conta que o primeiro trabalho foi identificar quem eram os agentes da repressão. "Antes mesmo da criação da Comissão Nacional da Verdade, começamos a investigar esses indivíduos, trabalhando em paralelo aos estudos da comissão. Encontramos listas de torturadores e repressores publicadas em um jornal alternativo, o que nos permitiu identificar nomes completos e traçar perfis — civis ou militares, e suas atuações. A partir disso, decidimos focar nos oficiais militares, pois percebemos que, embora fossem apenas parte do aparato repressivo, exerciam um papel central na repressão política", conta."Recorremos, então, a documentos burocráticos do Exército — como boletins reservados, folhas de alteração e almanaques — para reconstruir suas trajetórias e compreender tanto os aspectos ideológicos quanto institucionais que os inseriram nesse sistema repressivo", diz a pesquisadora."Em nosso trabalho, evitamos adotar uma abordagem 'psicologizante' para compreender o perfil dos agentes da repressão", ressalta Joffily. "Não acreditamos que suas ações possam ser explicadas apenas por traços individuais de personalidade. Optamos por uma perspectiva histórica e sociológica, que nos permitisse analisar como determinadas gerações de oficiais militares foram formadas dentro de um contexto específico: a Guerra Fria, marcada por confrontos ideológicos e pela valorização da segurança nacional", sublinha.Leia tambémPesquisadores discutem em Paris as heranças autoritárias da ditadura militar brasileira"Dentro desse cenário, identificamos diferentes tipos de atuação — desde perfis mais burocráticos, passando por agentes engajados em operações diretas de busca e apreensão, até analistas de informação com perfil mais estratégico. Ou seja, não se tratava de um tipo psicológico único, mas de uma multiplicidade de trajetórias", lembra."Um dos aspectos centrais que nossa pesquisa busca destacar não é a diferença de personalidades entre os agentes, mas sim as diferentes posições que ocupavam dentro do sistema repressivo. É muito distinto ser um soldado que participa de prisões e atos de violência apenas por alguns meses após o AI-5, e depois se desliga do sistema, em comparação com aqueles que, ainda no início da carreira, optaram por seguir o caminho da repressão de forma especializada. Estes últimos buscaram treinamentos, formações específicas e foram atraídos pelas recompensas simbólicas e materiais que essa trajetória oferecia", defende a historiadora."Naturalmente, há diversidade de perfis psicológicos mesmo entre esses grupos — tanto entre os que atuaram pontualmente quanto entre os que fizeram carreira nesse campo. No entanto, nosso foco não foi demonstrar como a personalidade molda o comportamento, mas sim como a inserção em uma estrutura institucional específica transforma esse comportamento. A centralidade da nossa análise está justamente na relação entre posição ocupada, trajetória institucional e prática repressiva, mais do que em traços individuais", destaca Maud Chirio.Torturador: "ser ou não ser, eis a questão"Em relação à consciência dos agentes sobre a prática da tortura, Chirio destaca ser "improvável que algum deles se autodefina como torturador ou utilize esse termo como elemento de valorização pessoal ou profissional. Ainda assim, é evidente que a tortura estava plenamente integrada à missão que acreditavam estar cumprindo: a luta contra o comunismo e a subversão", contextualiza."Tratava-se de um saber prático amplamente compartilhado e legitimado no contexto da Guerra Fria, utilizado por militares franceses na Argélia e na Indochina, por agentes britânicos em colônias, e por regimes autoritários em toda a América Latina. Nesse contexto, a tortura era vista como uma técnica necessária para desarticular redes clandestinas e obter informações cruciais de forma rápida", diz.Mariana Joffily ressalta a importância de notar "o uso sistemático de eufemismos" para descrever essas práticas. "Nenhum documento oficial fala abertamente em tortura. Em vez disso, utiliza-se uma linguagem técnica e militarizada: 'obter informações', 'neutralizar ameaças', 'coletar dados estratégicos'", explica. "Essa retórica desvia o foco da violência e dissocia a prática da carga moral negativa associada à palavra 'tortura'. Dentro dessa lógica, o ato de torturar é reconfigurado como parte de uma ação legítima em defesa de um suposto bem maior — a proteção da nação contra o 'inimigo interno'. Assim, mesmo sem o reconhecimento explícito da prática, ela é justificada, normalizada e, em muitos casos, naturalizada dentro do sistema repressivo", sublinha a historiadora brasileira.Contornar o "silêncio do Exército""Uma imagem que sintetiza bem nosso trabalho é a tentativa de contornar o silêncio do Exército", diz Maud Chirio. "Para isso, utilizamos duas fontes principais: de um lado, o trabalho de vítimas e familiares, que produziram listas com nomes de torturadores e repressores; de outro, os arquivos burocráticos produzidos pelo próprio Exército, voltados à progressão de carreira e à aposentadoria dos militares. O cruzamento dessas fontes nos permitiu superar a ausência — ou destruição deliberada — dos arquivos diretamente relacionados à repressão", revela.Leia tambémHistoriadora francesa lança livro sobre humor de protesto publicado durante ditadura no Brasil"Foi um trabalho minucioso, quase artesanal, em que selecionávamos um nome e íamos atrás de informações específicas, nome por nome. Reunimos dados sobre centenas de pessoas. A tarefa foi lenta e complexa, pois lidamos com documentos áridos, de difícil acesso e repletos de siglas e termos técnicos próprios da instituição. Ainda assim, conseguimos driblar o projeto institucional de apagamento, que visava impedir a escrita de uma história sobre esses agentes. E conseguimos", comemora Joffily.Sem confronto com os agentes da repressão"Diferentemente de outras pesquisas, nós não realizamos entrevistas diretas com os agentes da repressão", explica Mariana Joffily. "A Maud [Chirio, coautora], em seu doutorado, havia feito algumas entrevistas, mas no trabalho conjunto utilizamos principalmente depoimentos já existentes, especialmente os colhidos pela Comissão Nacional da Verdade, pelo CPDOC e pelo Ministério Público Federal", especifica. "Evitamos buscar novos depoimentos por diversos motivos. Em 2015, tentamos contato com alguns indivíduos, mas fomos majoritariamente ignoradas ou recebemos respostas em que eles afirmavam preferir o silêncio. O contexto político era adverso: vivíamos um momento de crise institucional, pós-Comissão da Verdade, em que acadêmicos e jornalistas passaram a ser identificados como 'inimigos', rotulados como comunistas e tratados com desconfiança. Muitos dos agentes se mostraram ainda mais refratários, sobretudo após o trabalho do Ministério Público", explica Maud Chirio.Contexto da pesquisa nos anos Bolsonaro"Com a eleição de Jair Bolsonaro, alguns desses indivíduos passaram a se posicionar como 'vencedores', o que poderia indicar uma possível abertura para o diálogo. No entanto, nesse momento, tanto eu quanto Mariana [Joffily, coautora] já éramos associadas a setores considerados opositores, o que tornou o acesso praticamente impossível", lembra a historiadora francesa."Assim, optamos por priorizar o estudo de fontes documentais — ricas, abundantes e ainda pouco exploradas —, incentivando colegas a fazer o mesmo. Entendemos que, além da dificuldade de acesso, muitos dos que prestaram depoimentos nas audiências da Comissão da Verdade negaram participação ou forneceram informações falsas. Nosso foco, portanto, recaiu sobre a documentação escrita, que ofereceu uma base mais sólida para reconstituir a história do Estado repressor durante a ditadura", diz. O livro "Torturadores" pode ser adquirido pelo site da editora Alameda, ou das livrarias brasileiras Martins Fontes e Travessa, entre outras, além de plataformas como a Amazon. Na Europa, o livro é distribuído pela Arnoia e encontrado no site imosver.com, entre outros.
Na emissão semanal do Guerra Fria, os comentadores José Milhazes e Nuno Rogeiro discutem a guerra na Ucrânia, dando destaque a um acordo entre a Ucrânia, o Reino Unido e a França para criar uma força expedicionária combinada. Esta força será ativada em caso de cessar-fogo ou ataque russo. Qual a eficácia da defesa ucraniana? Em que pé estão as relações entre a Rússia e os Estados Unidos. Emitido na SIC a 6 de abril. Para ver a versão vídeo deste episódio, clique aquiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio do Market Makers, recebemos Júlio César, do canal Sala de Guerra, para uma verdadeira aula de história — mas com impacto direto no presente e futuro da economia europeia. A conversa parte das raízes da Primeira Guerra Mundial e percorre as tragédias, reconstruções e erros estratégicos que levaram ao colapso do protagonismo europeu. A trajetória passa pelo trauma da Primeira Guerra, o desastre humano da Segunda, o milagre econômico da Alemanha Ocidental, a Guerra Fria, o plano Marshall, a criação da União Europeia, o colapso demográfico e o avanço da China e dos Estados Unidos como grandes potências industriais e tecnológicas.A pergunta que fica é: como a Europa passou de potência mundial a um continente dependente, envelhecido e sem protagonismo econômico? E mais: o continente ainda tem chance de se reinventar ou estamos vendo o início do fim da Europa como força global? O que você acha: a Europa ainda pode recuperar sua relevância ou o declínio é irreversível?
O que acontece quando o mundo muda tanto em tão pouco tempo? Neste episódio, o politólogo João Pereira Coutinho e Manuel Cardoso analisam as dinâmicas que estão a redesenhar o mapa do poder global e que vão constar nos futuros manuais de História.A conversa revisita o famoso «Fim da História», de Fukuyama, que proclamou a vitória definitiva da democracia liberal após a Guerra Fria, e contrasta este otimismo com a visão mais cética de Huntington sobre o choque das civilizações.Explorando a tese de Robert Kagan sobre os americanos serem de Marte e os europeus de Vénus, questiona-se o futuro da NATO, a vulnerabilidade de uma Europa desarmada e o papel da China – essa potência de «Saturno», que parece operar num horizonte temporal bem distinto do ocidental.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISALLISON, Graham, «Destinados à Guerra: Poderão a América e a China escapar à armadilha de Tucídides?» (2017, Gradiva)FASTING, Mathilde, ed., «After the End of History: Conversations with Francis Fukuyama» (2021, Georgetown)FUKUYAMA, Francis, «O Fim da História e o Último Homem» (1992, Gradiva)HUNTINGTON, Samuel, «O Choque das Civilizações e a Mudança na Ordem Mundial» (1996, Gradiva)KAGAN, Robert, «O Paraíso e o Poder: A América e a Europa na Nova Ordem Mundial» (2003, Gradiva)KAPLAN, Robert, «Waste Land: A World in Permanent Crisis» (2023, C. Hurst & Company)KUPCHAN, Charles, «Isolationism: A History of America's Efforts to Shield Itself from the World» (2020, Oxford)BIOSMANUEL CARDOSOÉ humorista e um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar Com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica diária «Bem-vindo a mais um episódio de», nas manhãs da Rádio Comercial. Contribui semanalmente para o Expresso, desde 2023, com uma crónica semanal.JOÃO PEREIRA COUTINHOProfessor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros «Conservadorismo» e «Edmund Burke – A Virtude da Consistência». Ao longo de 25 anos tem assinado artigos na imprensa nacional e é colunista do diário brasileiro «Folha de S. Paulo», o maior jornal da América Latina.
Pré-matrículas abertas para o Viver de Renda
Quando pensamos em espionagem, logo imaginamos agentes secretos, códigos e tecnologia de ponta. Mas e se eu te dissesse que, durante anos, o governo dos Estados Unidos investiu em um programa secreto para treinar espiões que usavam apenas a mente para obter informações? A espionagem mental representa um dos capítulos mais enigmáticos da Guerra Fria, revelando o desejo das grandes potências de explorar os mistérios da mente humana para fins estratégicos. Embora muitas dessas práticas tenham sido condenadas por sua natureza antiética, elas mostram até que ponto a busca pelo poder pode ultrapassar os limites da moralidade e da ciência. Mesmo após o encerramento oficial de projetos famosos, a ideia de manipular a mente humana continua sendo objeto de fascínio — e preocupação — nos círculos de inteligência e segurança.Ficou curioso? No episódio de hoje, nossos investigadores Andrei Fernandes, Rafael Jacaúna e Ira Croft convidam Maycon Torres para explorar esse mistério. Este episódio é um oferecimento Alura! Matricule-se com 15% de desconto aqui
Quando pensamos em espionagem, logo imaginamos agentes secretos, códigos e tecnologia de ponta. Mas e se eu te dissesse que, durante anos, o governo dos Estados Unidos investiu em um programa secreto para treinar espiões que usavam apenas a mente para obter informações? A espionagem mental representa um dos capítulos mais enigmáticos da Guerra Fria, revelando o desejo das grandes potências de explorar os mistérios da mente humana para fins estratégicos. Embora muitas dessas práticas tenham sido condenadas por sua natureza antiética, elas mostram até que ponto a busca pelo poder pode ultrapassar os limites da moralidade e da ciência. Mesmo após o encerramento oficial de projetos famosos, a ideia de manipular a mente humana continua sendo objeto de fascínio — e preocupação — nos círculos de inteligência e segurança.Ficou curioso? No episódio de hoje, nossos investigadores Andrei Fernandes, Rafael Jacaúna e Ira Croft convidam Maycon Torres para explorar esse mistério. Este episódio é um oferecimento Alura! Matricule-se com 15% de desconto aqui
Sergey Brin nasceu em Moscou, em 1973, durante a Guerra Fria e, anos depois, conheceu Larry Page. Os dois, juntos, fundaram o Google. A história do imigrante que saiu da União Soviética com a família para fundar uma das empresas mais valiosas do mundo nos Estados Unidos é o tema do episódio desta semana do Do Zero ao Topo - Personalidades. Este episódio faz parte de uma nova série do nosso podcast, que vai contar, em cada episódio, a história de um grande inovador de sucesso.Para saber mais sobre a história do Sergey Brin acesse: https://www.infomoney.com.br/perfil/sergey-brin/
José Milhazes e Nuno Rogeiro juntam-se em mais uma edição da noite para avaliar os projetos de paz na Ucrânia em discussão. “Os ucranianos não partem com qualquer tipo de esperança”, explicam os comentadores agora que as novas rondas de negociação entre Washington, Kiev e Moscovo começaram. Sergey Beseda, um dos atores responsável pelas invasões, estará presente nas reuniões. “São mas notícias para os ucranianos, mas também são boas esta pessoa mostrou-se extremamente incompetente”. Face a este cenário, onde fica a Europa? Qual vai ser a sua estratégia? “Nem todas as informações vão ser reveladas”, garante. Ouça aqui o programa emitido na noite de 23 de março na SIC. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Mais de 60 anos depois da morte do presidente John F. Kennedy, os EUA publicaram mais de 80 mil páginas sobre o caso. Documentos mantidos sob sigilo por décadas, e que agora revelam ações de inteligência americana para tentar conter a influência da então União Soviética no mundo. E o Brasil é citado nesses documentos, como descreve Wesley Bischoff, repórter do g1 que se debruçou sobre o material publicado nesta semana. Na conversa Com Natuza Nery, Wesley explica como os arquivos reforçam que o assassino de Kennedy agiu sozinho, em uma morte cercada de teorias da conspiração. Os documentos detalham ações do então presidente dos EUA para frustrar o apoio do governo cubano de Fidel Castro a comunistas de outros países. E revelam que o então governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, recusou apoio de Cuba e China para garantir que João Goulart assumisse a presidência do Brasil. Participa também do episódio o jornalista Roberto Simon. Ele, que é autor de um livro sobre os reflexos da Guerra Fria na América do Sul, avalia o paradoxo que fez Donald Trump revelar documentos sobre o crime mais de 60 anos depois. Roberto analisa também a política americana de manter milhares de arquivos em sigilo – todos os anos, mais de 50 milhões de documentos são colocados em segredo.
Você conhece a história do primeiro SUBMARINO NUCLEAR da União Soviética?
O que você ainda não sabe sobre 1964: escritor gaúcho lança livro sobre o golpe militar. Fugir das simplificações frequentemente apresentadas no debate público é a força-motriz de O que você ainda não sabe sobre 1964 - Ideologia & polarização na Guerra Fria do Brasil, livro assinado pelo militar de carreira especialista em história e ciências políticas, Juan Bender. Publicada pela Editora Appris, a obra proporciona aos leitores um mergulho profundo nos acontecimentos que culminaram com o golpe militar de 1964 e seus desdobramentos. Sem mascarar e nem suavizar as violências cometidas por oficiais e guerrilheiros, Bender apresenta uma narrativa instigante e acessível dos diferentes discursos que moldaram a história recente do país.
O que você ainda não sabe sobre 1964: escritor gaúcho lança livro sobre o golpe militar. Fugir das simplificações frequentemente apresentadas no debate público é a força-motriz de O que você ainda não sabe sobre 1964 - Ideologia & polarização na Guerra Fria do Brasil, livro assinado pelo militar de carreira especialista em história e ciências políticas, Juan Bender. Publicada pela Editora Appris, a obra proporciona aos leitores um mergulho profundo nos acontecimentos que culminaram com o golpe militar de 1964 e seus desdobramentos. Sem mascarar e nem suavizar as violências cometidas por oficiais e guerrilheiros, Bender apresenta uma narrativa instigante e acessível dos diferentes discursos que moldaram a história recente do país.
A data para o começo do cessar-fogo, a retirada das tropas, os territórios que vão ceder aos avanços militares e o controlo da central nuclear de Zaporíjia, neste Guerra Fria falamos sobre os termos do cessar-fogo que estão a ser discutidos entre a Rússia, os EUA e a Ucrânia. Estão reunidas as condições para pôr fim ao conflito? Nuno Rogeiro e José Milhazes partilham os dados que reuniram e fazem uma análise à situação atual. Ouça aqui o Guerra Fria, emitido a 16 de março na SIC Notícias. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Major-General João Vieira Borges afirma que declarações de Macron abrem espaço a "debate estratégico". No Médio Oriente, garante que Netanyahu não esta satisfeito com "diplomacia errática" de Trump.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento (USAID, na sigla em inglês) está na mira da extrema direita americana e mergulhou em um mar de incertezas milhares de projetos ambientais espalhados pelo mundo, financiados pelo organismo. A cooperação com organizações brasileiras é histórica e ajudou a desenvolver o conhecimento sobre a Amazônia. Coube ao bilionário Elon Musk, antigo crítico da agência, anunciar que ela iria “fechar”. Na segunda-feira, os empregados da USAID receberam ordens por e-mail para não comparecerem aos seus escritórios. Antes, o presidente Donald Trump havia declarado que a entidade era administrada "por um bando de lunáticos extremistas” e avisou que os funcionários seriam “demitidos”.A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional é uma entidade independente criada por um ato do Congresso americano, no auge da Guerra Fria, em 1961. Por décadas, foi um importante instrumento de soft power americano na América Latina e acusado de influenciar diretamente a política interna dos países beneficiados.Nas últimas décadas, entretanto, passou a priorizar parcerias com organizações internacionais e não diretamente com governos. Como os Estados Unidos são o maior provedor de ajuda humanitária e de desenvolvimento do mundo, a ideia de que a agência possa fechar traz consequências devastadoras para organizações e para os países mais pobres, em áreas diversas como educação, saúde, governança ou proteção de minorias.Orçamento maior do que muitos PIBsO orçamento anual do organismo é maior do que o PIB de muitos destes países beneficiados: US$ 40 bilhões. A USAID emprega cerca de 10.000 pessoas, dois terços delas no exterior.Cada vez mais, os projetos pelo mundo têm a preservação ambiental e a sustentabilidade como um pilar. “Existem programas diretamente dedicados às mudanças climáticas, ou seja, dinheiro que financia medidas de mitigação e adaptação em países em desenvolvimento. Mas além desses projetos específicos, quase todos os programas da USAID — por exemplo, aqueles dedicados à segurança alimentar ou à saúde global — têm um componente climático, simplesmente porque os efeitos do aquecimento global influenciam os resultados desses projetos”, salienta o diretor nos Estados Unidos do Instituto Ambiental de Estocolmo Ed Carr, ex-funcionário da USAID, em entrevista à redação de Meio Ambiente da RFI.“Quando a USAID tenta melhorar a resiliência de agricultores africanos, diante das mudanças climáticas, essa também é uma forma de proteger o sistema alimentar global. Interromper este programa terá, portanto, um impacto indireto em cada um de nós”, afirma Carr. “O governo Trump deixou claro que está mirando programas de mudança climática em particular, porque acredita que o dinheiro não está sendo bem gasto. Portanto, o que fica claro é que os programas de mudança climática serão alvos específicos, independentemente do resultado da situação atual que vemos na USAID.”Projetos no BrasilNo Brasil, a cooperação com a agência começou há 50 anos e, desde 2013, os projetos na Amazônia ganham destaque. A Parceria para Conservação da Biodiversidade na Amazônia é um exemplo, ao trazer uma abordagem holística, aliando proteção ambiental com capacitação das comunidades locais e inclusão social.O site do projeto no Brasil agora está fora do ar, a exemplo de pelo menos 350 outros endereços ligados à USAID no mundo, conforme contagem da agência de notícias AFP. A agência ressalta que é “impossível” saber quando exatamente eles foram desativados e se foi por ordem expressa do presidente americano.Outras organizações brasileiras que desenvolvem projetos financiados pela USAID são o Instituto Socioambiental (ISA), o Instituto Sociedade População e Natureza (ISPN), Instituto Ouro Verde (IOV), a WWF-Brasil e o Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora).Leia tambémCorte de ajuda dos EUA em programas contra Aids pode levar mundo de volta à década de 80, alerta OMS
Muito se fala sobre a OTAN, mas e a aliança militar do lado socialista da Guerra Fria? Separe trinta minutos do seu dia e aprenda com o professor Vítor Soares (@profvitorsoares) sobre o Tratado de Amizade, Cooperação e Assistência Mútua, mais conhecido como Pacto de Varsóvia. - Se você quiser ter acesso a episódios exclusivos e quiser ajudar o História em Meia Hora a continuar de pé, clique no link: www.apoia.se/historiaemmeiahora Conheça o meu canal no YouTube, e assista o História em Dez Minutos! https://www.youtube.com/@profvitorsoares Ouça "Reinaldo Jaqueline", meu podcast de humor sobre cinema e TV: https://open.spotify.com/show/2MsTGRXkgN5k0gBBRDV4ok Compre o livro "História em Meia Hora - Grandes Civilizações"! https://a.co/d/47ogz6Q Compre meu primeiro livro-jogo de história do Brasil "O Porão": https://amzn.to/4a4HCO8 Compre nossas camisas, moletons e muito mais coisas com temática História na Lolja! www.lolja.com.br/creators/historia-em-meia-hora/ PIX e contato: historiaemmeiahora@gmail.com Apresentação: Prof. Vítor Soares. Roteiro: Prof. Vítor Soares e Prof. Victor Alexandre (@profvictoralexandre) REFERÊNCIAS USADAS: - BONED, F.P.Vulnerabilidades estratégicas del Pacto de Varsovia: la fiabilidad de los aliados de la URSS.Boletín de Información, n. 210, p. 2, 1988 - CASTRO, T.Tchecoslováquia: expedientes da história. Revista da Escola Superior de Guerra, v. 30, pp. 111-122, 1995. - CONCEIÇÃO, M. V. A Revolução Húngara de 1956: uma desmistificação do processo de desestalinização da União Soviética. Movimentos Sociais, Goiânia, v. 6, n. 9, 2021 - FERNANDES, Alessandro. O Pacto de Varsóvia na Guerra Fria: Origens, Evolução e Impactos. Cadernos do Leste, v. 23, n. 23, 2023. - LÓPES, B.B. Situación em los países del Pacto de Varsovia. Cuardenos de Estratégia, n. 36, pp. 59-74, 1991
Luzes misteriosas, testemunhas confiáveis e uma atmosfera carregada pelos segredos do fim da Guerra Fria. O que realmente aconteceu naquela noite de 1990, na Alemanha Oriental? Neste Bunker X, Affonso Solano e Afonso 3D viajam até os escombros do Muro de Berlim para investigarem o estranho fenômeno sobre a região de Greifswald! ___________ Seja membro no YouTube e ganhe benefícios!
Alemania está bajo ocupación militar, pero los aliados ya no se ponen de acuerdo sobre su futuro y las tensiones entre ellos se intensifican. Mientras las zonas de ocupación occidental se acercan cada vez más, la zona de ocupación soviética está cada vez más aislada. A medida que la división de Alemania en dos entidades separadas se hace más patente, el propio país se convierte en un peón de un nuevo conflicto. La Unión Soviética y los poderes occidentales, antiguos aliados en la lucha contra el enemigo común que era la Alemania nazi, se convierten rápidamente en enemigos en un mundo nuevo y en una nueva clase de guerra. La brecha es insalvable. El “Telón de Acero” desciende sobre el mundo, forjando dos bloques. La campana de la división final suena cuando los soviéticos exigen que se les entregue todo Berlín y sus fuerzas de ocupación bloquean el Berlín Occidental. Estados Unidos, Gran Bretaña y Francia deciden mantener su posición y abastecen a Berlín a través de un puente aéreo durante más de un año. Poco después, las zonas de ocupación occidentales se unen para formar la República Federal Alemana. Los soviéticos siguen su ejemplo y fundan la República Democrática Alemana en su zona de ocupación.
Em 9 de dezembro de 1965, a pequena cidade de Kecksburg, na Pensilvânia, Estados Unidos, tornou-se palco de um dos casos mais intrigantes da ufologia mundial quando uma bola de fogo — supostamente em forma de uma avelã - cruzou os céus, avistada por cidadãos em seis estados dos EUA e no Canadá. Testemunhas próximas ao lugar do suposto impacto afirmaram ter visto um grupo de militares, acompanhados por “homens de preto”, chegando quase que imediatamente ao local, isolando o perímetro e recolhendo o que teria sobrado do impacto do OVNI. O que acabou corroborando com outros testemunhos de moradores próximos que viram um caminhão militar transitando à noite com um objeto enorme, coberto por uma lona, saindo do local da suposta queda. Batizado de o 'Roswell da Pensilvânia', este incidente levantou inúmeras teorias – de naves extraterrestres a experimentos secretos da Guerra Fria – marcando presença no imaginário popular e deixando perguntas sem resposta até que Affonso Solano e Afonso 3D decidissem investigar este caso incandescente! ___________ Seja membro no YouTube e ganhe benefícios!
A relação entre Rússia e China está mais forte do que nunca, mas será que isso significa uma parceria inabalável? No vídeo de hoje, analiso os cinco pilares que sustentam o eixo Pequim-Moscou: geopolítica, economia, ideologia, liderança e instituições. Vamos comparar a aliança atual com o famoso alinhamento sino-soviético da Guerra Fria e discutir se essa parceria tem chances de desmoronar. Será que o Ocidente pode usar a mesma estratégia dos anos 1970 para tentar enfraquecer essa relação? Vamos explorar por que essa aliança parece tão sólida no cenário global atual e o que ela significa para a rivalidade com os Estados Unidos e a Europa. Não perca!
Você sabia que a Guerra Fria, um dos períodos mais tensos da história moderna, foi moldada por decisões de um presidente que mal teve tempo de se preparar para o cargo? Neste vídeo, exploramos os eventos que levaram Harry Truman, vice-presidente dos EUA, a assumir a presidência em meio ao caos global. Descubra como a ausência de uma transição adequada de Franklin D. Roosevelt impactou a geopolítica mundial e por que Truman tomou decisões que definiram a ordem internacional no século XX. Prepare-se para mergulhar em uma narrativa fascinante sobre ambição, inexperiência e poder. Revelamos os bastidores das conferências de Yalta, as tensões entre os Aliados e como Stalin, Churchill e Roosevelt influenciaram o futuro do mundo. Este é o retrato de um momento histórico que mudou tudo – e do homem que, sem querer, criou a Guerra Fria. Não se esqueça de curtir, compartilhar e comentar sua opinião sobre essa história impressionante!
O Fronteiras no Tempo: Giro Histórico em seu 31º episódio apresenta o terceiro episódio do quadro criado e apresentado pelo Estagiário Rodolfo, no qual ele analisa um filme a partir do olhar do historiador. Este quadro foi um pedido das nossas madrinhas e padrinhos realizado em nosso grupo do WhatsApp! O filme da vez é “Marte Ataca” (Mars Attack, 1996), dirigido por Tim Burton e estrelado por uma constelação de grandes atores e atrizes. Espere a paz e se prepare para a guerra interplanetária e esteja de prontidão para compreender a transformação discursiva no cinema estadunidense após o fim da Guerra Fria a partir da análise de um filme satírico que, acredite, tem coisas importantes a dizer! Nova campanha de financiamento coletivo: https://apoia.se/fronteirasnotempo Arte da Capa: Augusto Carvalho Financiamento Coletivo Existem duas formas de nos apoiar Pix recorrente – chave: fronteirasnotempo@gmail.com Apoia-se – https://apoia.se/fronteirasnotempo INSCREVA-SE PARA PARTICIPAR DO HISTORICIDADE O Historicidade é o programa de entrevistas do Fronteiras no Tempo: um podcast de história. O objetivo principal é realizar divulgação científica na área de ciências humanas, sociais e de estudos interdisciplinares com qualidade. Será um prazer poder compartilhar o seu trabalho com nosso público. Preencha o formulário se tem interesse em participar. Link para inscrição: https://forms.gle/4KMQXTmVLFiTp4iC8 Selo saberes históricos Agora o Fronteiras no Tempo tem o selo saberes históricos. O que é este selo? “O Selo Saberes Históricos é um sinal de reconhecimento atribuído a:● Práticas de divulgação de saberes ou produções de conteúdo histórico ou historiográfico● Realizadas em redes sociais ou mídias digitais, voltadas para públicos mais amplos e diversificados● Comprometidas com valores científicos e éticos.”Saiba mais: https://www.forumsabereshistoricos.com/ Redes Sociais Twitter, Facebook, Youtube, Instagram Contato fronteirasnotempo@gmail.com Como citar esse episódio Fronteiras no Tempo: Giro Histórico #31 Arte Ataca. Locução Cesar Agenor Fernandes da Silva e Rodolfo Grande Neto. [S.l.] Portal Deviante, 17/10/2024. Podcast. Disponível em: https://www.deviante.com.br/?p=63646&preview=true Expediente Produção Geral, Host e Edição: C. A. Arte do Episódio: Augusto Carvalho Trilha sonora utilizada Birds – Corbyn Kites Trilha sonora original do Filme Marte Ataca - composição Danny Elfman It's not unusual - Tom Jones Madrinhas e Padrinhos Apoios a partir de 12 de junho de 2024 Alexsandro de Souza Junior, Aline Silva Lima, André Santos, André Trapani, Andréa Gomes da Silva, Andressa Marcelino Cardoso, Augusto Carvalho, Carolina Pereira Lyon, Charles Calisto Souza, Elisnei Menezes de Oliveira, Erick Marlon Fernandes da Silva, Flávio Henrique Dias Saldanha, Gislaine Colman, Iara Grisi, João Ariedi, João Luiz Farah Rayol Fontoura, Klaus Henrique de Oliveira, Manuel Macias, Marlon Fernandes da Silva, Rafael Henrique Silva, Raul Sousa Silva Junior, Renata de Souza Silva, Ricardo Orosco, Rodrigo Mello Campos, Rubens Lima e Willian Spengler See omnystudio.com/listener for privacy information.
Olá, eu sou Leo Lopes e está no ar o POD NOTÍCIAS, o podcast semanal que traz até você um resumo de tudo que acontece de mais importante no mercado de podcasts no Brasil e no mundo! Hoje é segunda-feira, dia 30 de setembro de 2024 e esta é a nossa trigésima terceira edição! Este episódio conta com o apoio da CONTENT ACADEMY, uma plataforma de cursos online voltada para quem quer trabalhar com criação de conteúdo que tem na plataforma cursos como True Crime com o Ivan Mizanzuk, Webjornalismo independente com Alvaro e Ana do Meteoro Brasil, Storytelling com o Kenji do Normose, Edição de vídeo para Youtube com o Will do Jogatina Maneira, o meu curso Podcast para todos (que tá com uma mega promoção por tempo limitado) e mais um monte de cursos incríveis que você acessa em contentacademy.com.br! O Pod Notícias também conta com o apoio da HostGator, um dos melhores serviços de hospedagem do mundo, onde nós hospedamos o nosso site e que dá para o nosso ouvinte a partir de 69 até 74% de desconto em planos de hospedagem, além de contar gratuitamente com a rede global da CDN Cloudflare, que tem benefícios insuperáveis e podem ser ativados em um clique nos planos de hospedagem da HostGator. Garanta já seu desconto acessando podnoticias.com.br e clicando no banner que fica no rodapé da página ou em qualquer postagem individual. 1 - Hoje, dia 30 de setembro, é celebrado o International Podcast Day, o Dia Internacional do Podcast. Essa data foi criada em 2014 como Podcast Day nos Estados Unidos por uma iniciativa de Steve Lee, do Netcast Studio. Em 2014 o Nedcast Studio tinha apenas um ano de existência mas já havia ganhado projeção global, impulsionado pelo apoio de podcasters de diferentes países. Apesar da relevância, não havia uma justificativa clara para a escolha do 30 de setembro, que acabou se tornando uma data simbólica para a mídia mundial. Aqui no Brasil muita gente celebra o dia 30 de setembro, mas você sabia que nós temos aqui o NOSSO Dia do Podcast, que é celebrado no dia 21 de Outubro? E que diferente dos americanos, nós temos uma excelente justificativa pra escolha dessa data como sendo o dia do podcast nacional, pois foi nesse dia em 2004 que foi publicado o primeiro episódio do primeiro podcast do Brasil, o Digital Minds do Danilo Medeiros? Pra contar a história por trás da escolha dessa data, nosso amigo Thiago Miro (que a partir desta edição passa a ser também um colunista do Pod Notícias, além do trabalho na pesquisa, pauta e redação) escreveu um artigo explicando como foi que nós - e eu digo nós porque eu também tive a minha parcela de participação na escolha dessa data - discutimos o assunto entre os participantes mais ativos da podosfera em 2014 e batemos o martelo talvez na única decisão unânime que os podcasters brasileiros tenham tomado até hoje em 20 anos... A partir de amanhã começa nossa contagem regressiva de 20 dias para celebrar os 20 anos de podcast no Brasil, e pra você conhecer essa história em detalhes, o link para o artigo do Miro está lá na postagem deste episódio! Link 2 - O Spotify anunciou recentemente a introdução de novas ferramentas analíticas para podcasters. Com o objetivo de melhorar a compreensão sobre como os programas são descobertos e consumidos na plataforma, a principal novidade é a visualização da jornada do público, que permite aos criadores conectar os pontos entre a descoberta e o consumo de seus conteúdos. Essa ferramenta se baseia nas análises de impressões já existentes, mostrando não apenas onde os ouvintes encontram os programas, mas também quantas dessas impressões se convertem em streams. Para aumentar o alcance e as impressões, a Spotify sugere otimizar o SEO dos episódios, acompanhar tendências e eventos relevantes, e investir em colaborações e promoções cruzadas com outros podcasters. Além disso, a empresa recomenda compartilhar links dos programas em outras plataformas e incentivar os ouvintes a seguir os programas no Spotify, o que pode aumentar significativamente a visibilidade e o engajamento. Segundo o Spotify, essa funcionalidade estará disponível nas próximas semanas para todos os criadores, independentemente de onde hospedam seus programas. Link AINDA EM NOTÍCIAS DA SEMANA: 3 - A marca brasileira Oldbox Ribbon, criada pelo músico e produtor Felipe Mafra, é uma empresa especializada em microfones de fita feitos artesanalmente, um diferencial que tem conquistado produtores em todo o Brasil. Desde a criação dos transformadores até a instalação manual das fitas, cada microfone é produzido com a atenção e o carinho do próprio Felipe. A tecnologia dos microfones de fita - ribbon microphones em inglês - foi desenvolvida pelos doutores Walter H. Schottky e Dr. Erwin Gerlach na Telefunken da Alemanha no começo dos anos 1920, e foram muito usados entre as décadas de 1930 e 1950. O som natural gerado por esse tipo de microfone, principalmente pra voz, é apreciado por muitos profissionais e locutores - eu, inclusive! Pois o Felipe anunciou a produção de seu próprio podcast, com estreia prevista para breve, que será gravado - é claro - usando os microfones da sua marca. Durante o vídeo de anúncio, o Mafra demonstrou a qualidade de som do microfone Oldbox Ativo, enfatizando sua performance impecável para gravações de voz e narrações, especialmente para podcasts. Ele explicou que o som gravado durante o vídeo não sofreu qualquer tipo de processamento, oferecendo aos ouvintes uma amostra real da qualidade acústica do equipamento. O podcast, que contará com o microfone Oldbox RIbbon Ativo tanto para o apresentador quanto para os convidados, será transmitido pelos canais da marca. Felipe também adiantou que mais novidades sobre o projeto estão por vir, deixando os seguidores como eu ansiosos pelo lançamento. Link E MAIS: 4 - Esta semana a gente publicou no nosso portal de notícias algumas matérias relacionadas ao segmento do podcast corporativo, que tem crescido muito ano após ano. Na edição de hoje nós destacamos duas dessas matérias. Você sabe que a sigla B2B - que significa "business to business" - se refere a negócios em que o cliente final de uma empresa é uma outra empresa e não uma pessoa física (que é o modelo B2C, ou "business to consumer"). Na primeira matéria, nós traduzimos um artigo do Nilay Parikh no Linkedin, que destaca que os podcasts B2B se consolidaram como uma ferramenta poderosa no arsenal de marketing das empresas em 2024. Com a capacidade única de construir relacionamentos, estabelecer autoridade e oferecer um conteúdo valioso, eles rapidamente se tornaram indispensáveis nas estratégias de marketing atuais. O Nilay destaca também quarto fortes motivos pra sua empresa investir em podcasts B2B: engajamento autêntico, autoridade de segmento, reaproveitamento de conteúdo e segmentação de nicho. Os detalhes sobre cada um desses motivos você confere lá no nosso portal, o link direto está na descrição do episódio. Link 5 - A segunda matéria é uma análise sobre as vantagens da produção própria do seu podcast (ou "in house", no caso de empresas) versus a contratação de uma empresa ou profissional especializado pra auxiliar ou mesmo produzir tudo pra você. Ambas escolhas tem vantagens e desvantagens, e é claro que eu vou resumir aqui pra você, mas tem muito mais na matéria completa do site, isso você já sabe, certo? A produção própria (ou Do It Yourself) traz como vantagens o custo reduzido e a autonomia, e como desvantagens o alto consumo de tempo, investimento em hardware e software e a qualidade inferior ao serviço profissional. Inversamente, a contratação de produção profissional traz como vantagens uma qualidade profissional, menos estresse e economia de tempo, e como desvantagens unicamente o custo. Assim, se a sua empresa está disposta a investir parte do orçamento para produzir um conteúdo dentro dos melhores padrões de qualidade do mercado, contratar um serviço especializado é sem sombra de dúvidas a melhor opção. E se esse for o seu caso, pode entrar em contato comigo através do link https://radiofobia.com.br/contato que eu mesmo vou lhe atender e nós vamos montar um projeto de alto padrão, com uma qualidade que há 12 anos é considerada referência no mercado nacional de produção de podcasts! Link 6 - Outro artigo extremamente relevante que nós preparamos esta semana foi destacando por que marca registrada e direitos autorais importam para podcasters. O podcasting é mais do que apenas apertar o botão de gravação, é sobre construir uma marca, criar conteúdo original e conectar-se com seu público. Mas à medida que a indústria de podcasting cresce, também aumentam os riscos de uso indevido da marca, roubo de conteúdo e disputas legais. Muitos podcasters se concentram em aumentar seu público, mas negligenciam os passos críticos para proteger sua propriedade intelectual. As marcas registradas e os direitos autorais são ferramentas legais essenciais que todo podcaster deve usar para proteger seu trabalho e sua marca. No artigo você vai entender a relação entre marca registrada e direito autoral, conhecer algumas armadilhas legais perigosas pra podcasters, além de entender por que você precisa de orientação legal pra proteger o futuro do seu podcast. O link para o artigo completo, é claro, está na descrição do episódio. Link HOJE NO GIRO SOBRE PESSOAS QUE FAZEM A MÍDIA: 7 - Estreou semana passada o novo podcast investigativo da Globo intitulado "Operação Prato", que revisita o fenômeno conhecido como "chupa-chupa", ocorrido em 1977 na cidade de Colares, Pará. Este fenômeno é considerado o maior caso ufológico da história do Brasil, que envolveu avistamentos de objetos luminosos no céu e relatos de ataques de luz que resultaram em queimaduras, paralisia, anemia e transtornos psicológicos nos moradores da região. Esse fenômeno chamou a atenção nacional durante o período da ditadura militar e da Guerra Fria, e levou a Força Aérea Brasileira a investigar os objetos voadores não identificados. "Operação Prato" busca explorar as diversas teorias da conspiração que cercam o fenômeno até hoje, é idealizado e apresentado pelo Andrei Fernandes e conta com direção do Ivan Mizanzuk. Com produção da Paratopia, o podcast terá dez episódios lançados semanalmente às terças-feiras e está disponível gratuitamente na globo.com/podcasts e nas principais plataformas de áudio. Link SOBRE LANÇAMENTOS: 8 - A RODE ampliou o seu portfólio de consoles semana passada com o lançamento do Rodecaster Video, um novo produto que promete transformar a maneira como criadores de conteúdo produzem vídeos, oferecendo funcionalidades profissionais em um dispositivo de mesa acessível. Equipado com um poderoso processador de 8 núcleos, o Rodecaster Video permite a troca entre até seis feeds de vídeo, com acesso rápido a sete cenas personalizáveis. Na parte traseira, o dispositivo conta com quatro entradas HDMI 1080p com conversor automático de taxa de quadros, além de duas saídas HDMI para monitoramento. O dispositivo também possui portas USB-C para conectar dispositivos de áudio da RODE e webcams, além de entradas XLR para microfones. Este lançamento da RODE vem brigar com consoles da Roland e da Blackmagic, por exemplo, e promete democratizar o acesso a ferramentas profissionais e impulsionar ainda mais a criatividade e inovação no mercado de criação de conteúdo, como já acontece na produção de áudio com a Rodecaster Pro II. O Rodecaster Video já está disponível para compra, com um preço de lançamento de $1.199! Link 9 - Estreou semana passada o podcast "Exaustas", apresentado pelas atrizes e amigas Samara Felippo, Carolinie Figueiredo e Giselle Itié. O podcast nasceu das lives semanais que as três amigas realizavam no Instagram entre 2021 e 2022, onde discutiam questões pessoais e sociais e se conectavam profundamente com seu público. O primeiro episódio do podcast publicado na última quinta (26) tratou do sentimento de exaustão e como ele se manifesta em cada uma das apresentadoras. Durante as discussões, elas vão compartilhar experiências pessoais, incluindo traumas, relacionamentos passados, luto, machismo e a objetificação das mulheres, abordando temas como família, maternidade, trabalho e sociedade. 'Exaustas' é um videocast original da Wondery, que é o estúdio de podcasts da Amazon, e já está disponível em todas as plataformas de streaming de áudio e no canal do YouTube da Wondery, com novos episódios lançados semanalmente às quintas-feiras, às 20h. Link RECOMENDAÇÃO NACIONAL: 10 - Você aperta o PLAY e logo de cara começa a ouvir uma trilha que mistura sons do espaço, ficção e um pouco de psicodelia. Depois de uma breve apresentação você descobre que seu apresentador é ninguém menos que Ovnilton Roswelligton, pesquisador da história alienígena brasileira formado na UFO (que apesar do nome não tem nada a ver com ufologia, sendo a sigla de Universidade Federal de Olinda mesmo...). É ele que, com sua voz anasalada e direto do C.U. (o Centro Ufológico de Varginha), irá lhe acompanhar ao longo dessa jornada, enquanto busca desvendar os mistérios da U.A.I. - Unidade de Assistência Intergaláctica. O formato do podcast se inspira em “O Guia do Mochileiro das Galáxias” e mostra um espírito bem humorado e irreverente ao misturar o imaginário brasileiro com um dos temas mais fortes do momento: a ufologia! Tudo isso com um impagável sotaque mineiro! O podcast conta com as vozes originais de profissionais como Jussara Marques, Diego Marques e Dláigelles Silva e com a produção de Bruno Luvizotto, João Bley e Pedro Penna, da Beleléu Núcleo Criativo. U.A.I. estreou dia 21 de setembro e já está disponível nas principais plataformas de áudio e também no YouTube. Link E se você, assim como a HostGator e a Content Academy, quiser anunciar a sua marca, produto ou serviço com a gente aqui no Pod Notícias – tanto no podcast como no nosso site – e atingir um público qualificado que se interessa pelo podcast aqui no Brasil, manda um e-mail pro contato@podnoticias.com.br, que nós vamos ter o maior prazer em conversar com você sobre as nossas opções de publicidade. E caso você queira colaborar com o Pod Notícias com texto, sugestão de pauta ou envio de notícias, também vai ser muito bem-vindo e pode fazer isso através do mesmo e-mail. E assim a gente fecha esta trigésima terceira edição do Pod Notícias. Acesse podnoticias.com.br para ter acesso à íntegra das notícias com todas as fontes e a transcrição completa do episódio, além dos artigos dos nossos colunistas e todos os links relacionados. Acompanhe o Pod Notícias diariamente:- Canal público do Telegram- Instagram- Page do Linkedin Ouça o Pod Notícias nos principais agregadores:- Spotify- Apple Podcasts- Deezer- Amazon Music- PocketCasts O Pod Notícias é uma produção original da Rádiofobia Podcast e Multimídia e publicado pela Rádiofobia Podcast Network, e conta com as colaborações de:- Camila Nogueira - arte- Eduardo Sierra - edição- Leo Lopes - pesquisa, pauta, redação final, direção geral e apresentação- Thiago Miro - pesquisa e redação Publicidade:Entre em contato e saiba como anunciar sua marca, produto ou serviço no Pod Notícias.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em 1980, era possível viajar de São Paulo - Londres em apenas 3 HORAS ✈️ O (grande) detalhe é que você precisava ser milionário. Entretanto, havia projetos para tornar o voo SUPERSÔNICO acessível. Diversos países fabricavam aviões supersônicos: Estados Unidos, Inglaterra, França e União Soviética, sendo o transporte favorito de vários chefes de estado. Graças ao avião supersônico CONCORDE, cantores como Paul McCartney, Elton John e Mick Jagger conseguiam fazer 2 shows no mesmo dia: um na Europa outro nos Estados Unidos. Tal como a maioria das tecnologias implementadas em aviões, era de se esperar que um dia viajar no CONCORDE se tornasse acessível para a classe média. Entretanto, o futuro da aviação supersônica foi subitamente SUSPENSO para TODOS❌ Por que? Uma das principais justificativas foi a falta de segurança dos aviões. Será? Alguns engenheiros envolvidos no projeto não acreditam nisso. Guerra Fria, espionagem e LOBBY de outras empresas de aviação podem ter sido algumas das justificativas mais plausíveis. Nesse episódio, embarque conosco em uma viagem supersônica para compreender a história da aviação e o seu futuro supersônico que foi CANCELADO. __________________________ Fontes e dicas culturais no nosso site: https://geopizza.com.br/o-voo-supersonico-do-concorde-122/ __________________________ Para escutar nossos episódio EXCLUSIVOS, apoie o Geo através de 1 das 4º alternativas abaixo:
O 45 Graus está de férias, por isso não há episódios novos. É uma boa altura para re-publicar alguns dos melhores episódios das últimas temporadas (os mais ouvidos e que mais feedback tiveram dos ouvintes). Este, um regresso da Raquel Vaz-Pinto ao podcast, é um belo exemplo disso; e, com este tema, é um episódio que -- feliz ou infelizmente -- vai manter-se actual ainda por muito tempo. A quem não teve oportunidade de ouvir na altura, espero que gostem! Raquel Vaz-Pinto é Investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde lecciona as disciplinas de Estudos Asiáticos e História das Relações Internacionais. Foi consultora do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian de 2020 a 2022 e Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo-Pacífico; e Liderança e Estratégia. É analista residente de política internacional da SIC e da TSF. Actualmente, está a terminar um livro, que será publicado pela Tinta-da-china, sobre os desafios colocados pela China às democracias liberais europeias, incluindo a portuguesa. -> Apoie este podcast e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45grauspodcast.com -> Inscreva-se aqui nas sessões de setembro e outubro dos workshops de Pensamento Crítico, módulo "Desinformação e Números que Enganam. _______________ Índice (com timestamps): (0:00) Introdução (9:47) O que mudou na rivalidade CN-EUA desde o nosso episódio de 2018? | Wolf warrior diplomacy | Os diplomatas chineses mal-comportados | Índia | Quad (30:18) A política externa dos EUA em relação à China começou por ser complacente e tornou-se demasiado agressiva? | Artigo de John Mearsheimer | Estratégia dos G7 em relação à CN: do decoupling ao de-risking | Matérias primas críticas e terras raras (e aqui) (42:10) Já podemos falar de uma Guerra Fria entre EUA e CN? | A Armadilha de Tucídides (Livro: História da Guerra do Peloponeso)| Houve uma crença exagerada no Ocidente nos efeitos da abertura económica? | Como os manuais de economia americanos sobrevalorizam a economia da URSS | Frase atribuída a Deng Xiaoping: «Hide your strength, bide your time» (55:26) Comparação China vs URSS | O papel da ideologia na guerra fria vs na nova ‘ordem chinesa' | Aumento do autoritarismo do regime chinês | Digital Dictators | Cimeira da Ásia Central, sem a Rússia | Nova política externa defendida pelo SPD alemão | A nova ambição da China para o Ártico (1:18:37) O que esperar do futuro -- e o que fazer para evitar uma escalada do conflito? | Tese do ‘peak China' | O problema demográfico da china (e os telefonemas aos recém-casados) | Livro: Leftover Women, de Leta Hong Fincher | Episódio com Hu Jintao no congresso do CCP | European Critical Raw Materials Act | A integração económica é um garante de que não ocorre uma guerra ou é, pelo contrário, uma fonte permanente de tensões? _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Francisco Hermenegildo, Ricardo Evangelista, Henrique Pais João Baltazar, Salvador Cunha, Abilio Silva, Tiago Leite, Carlos Martins, Galaró family, Corto Lemos, Miguel Marques, Nuno Costa, Nuno e Ana, João Ribeiro, Helder Miranda, Pedro Lima Ferreira, Cesar Carpinteiro, Luis Fernambuco, Fernando Nunes, Manuel Canelas, Tiago Gonçalves, Carlos Pires, João Domingues, Hélio Bragança da Silva, Sandra Ferreira , Paulo Encarnação , BFDC, António Mexia Santos, Luís Guido, Bruno Heleno Tomás Costa, João Saro, Daniel Correia, Rita Mateus, António Padilha, Tiago Queiroz, Carmen Camacho, João Nelas, Francisco Fonseca, Rafael Santos, Andreia Esteves, Ana Teresa Mota, ARUNE BHURALAL, Mário Lourenço, RB, Maria Pimentel, Luis, Geoffrey Marcelino, Alberto Alcalde, António Rocha Pinto, Ruben de Bragança, João Vieira dos Santos, David Teixeira Alves, Armindo Martins , Carlos Nobre, Bernardo Vidal Pimentel, António Oliveira, Paulo Barros, Nuno Brites, Lígia Violas, Tiago Sequeira, Zé da Radio, João Morais, André Gamito, Diogo Costa, Pedro Ribeiro, Bernardo Cortez Vasco Sá Pinto, David , Tiago Pires, Mafalda Pratas, Joana Margarida Alves Martins, Luis Marques, João Raimundo, Francisco Arantes, Mariana Barosa, Nuno Gonçalves, Pedro Rebelo, Miguel Palhas, Ricardo Duarte, Duarte , Tomás Félix, Vasco Lima, Francisco Vasconcelos, Telmo , José Oliveira Pratas, Jose Pedroso, João Diogo Silva, Joao Diogo, José Proença, João Crispim, João Pinho , Afonso Martins, Robertt Valente, João Barbosa, Renato Mendes, Maria Francisca Couto, Antonio Albuquerque, Ana Sousa Amorim, Francisco Santos, Lara Luís, Manuel Martins, Macaco Quitado, Paulo Ferreira, Diogo Rombo, Francisco Manuel Reis, Bruno Lamas, Daniel Almeida, Patrícia Esquível , Diogo Silva, Luis Gomes, Cesar Correia, Cristiano Tavares, Pedro Gaspar, Gil Batista Marinho, Maria Oliveira, João Pereira, Rui Vilao, João Ferreira, Wedge, José Losa, Hélder Moreira, André Abrantes, Henrique Vieira, João Farinha, Manuel Botelho da Silva, João Diamantino, Ana Rita Laureano, Pedro L, Nuno Malvar, Joel, Rui Antunes7, Tomás Saraiva, Cloé Leal de Magalhães, Joao Barbosa, paulo matos, Fábio Monteiro, Tiago Stock, Beatriz Bagulho, Pedro Bravo, Antonio Loureiro, Hugo Ramos, Inês Inocêncio, Telmo Gomes, Sérgio Nunes, Tiago Pedroso, Teresa Pimentel, Rita Noronha, miguel farracho, José Fangueiro, Zé, Margarida Correia-Neves, Bruno Pinto Vitorino, João Lopes, Joana Pereirinha, Gonçalo Baptista, Dario Rodrigues, tati lima, Pedro On The Road, Catarina Fonseca, JC Pacheco, Sofia Ferreira, Inês Ribeiro, Miguel Jacinto, Tiago Agostinho, Margarida Costa Almeida, Helena Pinheiro, Rui Martins, Fábio Videira Santos, Tomás Lucena, João Freitas, Ricardo Sousa, RJ, Francisco Seabra Guimarães, Carlos Branco, David Palhota, Carlos Castro, Alexandre Alves, Cláudia Gomes Batista, Ana Leal, Ricardo Trindade, Luís Machado, Andrzej Stuart-Thompson, Diego Goulart, Filipa Portela, Paulo Rafael, Paloma Nunes, Marta Mendonca, Teresa Painho, Duarte Cameirão, Rodrigo Silva, José Alberto Gomes, Joao Gama, Cristina Loureiro, Tiago Gama, Tiago Rodrigues, Miguel Duarte, Ana Cantanhede, Artur Castro Freire, Rui Passos Rocha, Pedro Costa Antunes, Sofia Almeida, Ricardo Andrade Guimarães, Daniel Pais, Miguel Bastos, Luís Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira
Rusia invade Georgia y Ucrania, poniendo a Putin bajo un intenso escrutinio. Si bien la desinformación prospera, persisten las amenazas de una guerra nuclear y casi 50 años después de la caída de la URSS y el fin de la guerra fría, una nueva guerra fría amenaza nuevamente a la humanidad alimentada por obstinación política de las partes.