Podcasts about guerra fria

1947–1991 period of geopolitical tension between the Eastern Bloc and Western Bloc

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guerra fria

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Guerra Fria
O impacto da censura na Rússia: liberdade de expressão em tempos de guerra

Guerra Fria

Play Episode Listen Later Apr 6, 2025 26:07


Na emissão semanal do Guerra Fria, os comentadores José Milhazes e Nuno Rogeiro discutem a guerra na Ucrânia, dando destaque a um acordo entre a Ucrânia, o Reino Unido e a França para criar uma força expedicionária combinada. Esta força será ativada em caso de cessar-fogo ou ataque russo. Qual a eficácia da defesa ucraniana? Em que pé estão as relações entre a Rússia e os Estados Unidos. Emitido na SIC a 6 de abril. Para ver a versão vídeo deste episódio, clique aquiSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Market Makers
#202 | A HISTÓRIA POR TRÁS DO INÍCIO DO FIM DA EUROPA

Market Makers

Play Episode Listen Later Apr 5, 2025 142:50


Neste episódio do Market Makers, recebemos Júlio César, do canal Sala de Guerra, para uma verdadeira aula de história — mas com impacto direto no presente e futuro da economia europeia. A conversa parte das raízes da Primeira Guerra Mundial e percorre as tragédias, reconstruções e erros estratégicos que levaram ao colapso do protagonismo europeu. A trajetória passa pelo trauma da Primeira Guerra, o desastre humano da Segunda, o milagre econômico da Alemanha Ocidental, a Guerra Fria, o plano Marshall, a criação da União Europeia, o colapso demográfico e o avanço da China e dos Estados Unidos como grandes potências industriais e tecnológicas.A pergunta que fica é: como a Europa passou de potência mundial a um continente dependente, envelhecido e sem protagonismo econômico? E mais: o continente ainda tem chance de se reinventar ou estamos vendo o início do fim da Europa como força global? O que você acha: a Europa ainda pode recuperar sua relevância ou o declínio é irreversível? 

Fundação (FFMS) - [IN] Pertinente
EP 208 | POLÍTICA - Entre Marte, Vénus e Saturno: o novo mapa do poder

Fundação (FFMS) - [IN] Pertinente

Play Episode Listen Later Mar 28, 2025 38:20


O que acontece quando o mundo muda tanto em tão pouco tempo? Neste episódio, o politólogo João Pereira Coutinho e Manuel Cardoso analisam as dinâmicas que estão a redesenhar o mapa do poder global e que vão constar nos futuros manuais de História.A conversa revisita o famoso «Fim da História», de Fukuyama, que proclamou a vitória definitiva da democracia liberal após a Guerra Fria, e contrasta este otimismo com a visão mais cética de Huntington sobre o choque das civilizações.Explorando a tese de Robert Kagan sobre os americanos serem de Marte e os europeus de Vénus, questiona-se o futuro da NATO, a vulnerabilidade de uma Europa desarmada e o papel da China – essa potência de «Saturno», que parece operar num horizonte temporal bem distinto do ocidental.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISALLISON, Graham, «Destinados à Guerra: Poderão a América e a China escapar à armadilha de Tucídides?» (2017, Gradiva)FASTING, Mathilde, ed., «After the End of History: Conversations with Francis Fukuyama» (2021, Georgetown)FUKUYAMA, Francis, «O Fim da História e o Último Homem» (1992, Gradiva)HUNTINGTON, Samuel, «O Choque das Civilizações e a Mudança na Ordem Mundial» (1996, Gradiva)KAGAN, Robert, «O Paraíso e o Poder: A América e a Europa na Nova Ordem Mundial» (2003, Gradiva)KAPLAN, Robert, «Waste Land: A World in Permanent Crisis» (2023, C. Hurst & Company)KUPCHAN, Charles, «Isolationism: A History of America's Efforts to Shield Itself from the World» (2020, Oxford)BIOSMANUEL CARDOSOÉ humorista e um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar Com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica diária «Bem-vindo a mais um episódio de», nas manhãs da Rádio Comercial. Contribui semanalmente para o Expresso, desde 2023, com uma crónica semanal.JOÃO PEREIRA COUTINHOProfessor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros «Conservadorismo» e «Edmund Burke – A Virtude da Consistência». Ao longo de 25 anos tem assinado artigos na imprensa nacional e é colunista do diário brasileiro «Folha de S. Paulo», o maior jornal da América Latina.  

Os Sócios Podcast
Os Sócios 236 - GUERRA COMERCIAL: TRUMP, CHINA E MUDANÇAS GLOBAIS (Professor HOC)

Os Sócios Podcast

Play Episode Listen Later Mar 27, 2025 113:56


Mundo Freak
Espiões da Mente: A Guerra Fria foi Paranormal? | MFC 547

Mundo Freak

Play Episode Listen Later Mar 27, 2025 67:30


Quando pensamos em espionagem, logo imaginamos agentes secretos, códigos e tecnologia de ponta. Mas e se eu te dissesse que, durante anos, o governo dos Estados Unidos investiu em um programa secreto para treinar espiões que usavam apenas a mente para obter informações? A espionagem mental representa um dos capítulos mais enigmáticos da Guerra Fria, revelando o desejo das grandes potências de explorar os mistérios da mente humana para fins estratégicos. Embora muitas dessas práticas tenham sido condenadas por sua natureza antiética, elas mostram até que ponto a busca pelo poder pode ultrapassar os limites da moralidade e da ciência. Mesmo após o encerramento oficial de projetos famosos, a ideia de manipular a mente humana continua sendo objeto de fascínio — e preocupação — nos círculos de inteligência e segurança.Ficou curioso? No episódio de hoje, nossos investigadores Andrei Fernandes, Rafael Jacaúna e Ira Croft convidam Maycon Torres para explorar esse mistério. Este episódio é um oferecimento Alura! Matricule-se com 15% de desconto ⁠aqui⁠

Mundo Freak Confidencial
Espiões da Mente: A Guerra Fria foi Paranormal? | MFC 547

Mundo Freak Confidencial

Play Episode Listen Later Mar 27, 2025 67:30


Quando pensamos em espionagem, logo imaginamos agentes secretos, códigos e tecnologia de ponta. Mas e se eu te dissesse que, durante anos, o governo dos Estados Unidos investiu em um programa secreto para treinar espiões que usavam apenas a mente para obter informações? A espionagem mental representa um dos capítulos mais enigmáticos da Guerra Fria, revelando o desejo das grandes potências de explorar os mistérios da mente humana para fins estratégicos. Embora muitas dessas práticas tenham sido condenadas por sua natureza antiética, elas mostram até que ponto a busca pelo poder pode ultrapassar os limites da moralidade e da ciência. Mesmo após o encerramento oficial de projetos famosos, a ideia de manipular a mente humana continua sendo objeto de fascínio — e preocupação — nos círculos de inteligência e segurança.Ficou curioso? No episódio de hoje, nossos investigadores Andrei Fernandes, Rafael Jacaúna e Ira Croft convidam Maycon Torres para explorar esse mistério. Este episódio é um oferecimento Alura! Matricule-se com 15% de desconto ⁠aqui⁠

Do Zero ao Topo
Como o matemático russo SERGEY BRIN cofundou o Google - Personalidades #10

Do Zero ao Topo

Play Episode Listen Later Mar 24, 2025 21:32


Sergey Brin nasceu em Moscou, em 1973, durante a Guerra Fria e, anos depois, conheceu Larry Page. Os dois, juntos, fundaram o Google. A história do imigrante que saiu da União Soviética com a família para fundar uma das empresas mais valiosas do mundo nos Estados Unidos é o tema do episódio desta semana do Do Zero ao Topo - Personalidades. Este episódio faz parte de uma nova série do nosso podcast, que vai contar, em cada episódio, a história de um grande inovador de sucesso.Para saber mais sobre a história do Sergey Brin acesse: https://www.infomoney.com.br/perfil/sergey-brin/

Guerra Fria
Qual é nova estratégia da Europa para a Ucrânia? “Nem tudo vai ser revelado”

Guerra Fria

Play Episode Listen Later Mar 23, 2025 22:47


José Milhazes e Nuno Rogeiro juntam-se em mais uma edição da noite para avaliar os projetos de paz na Ucrânia em discussão. “Os ucranianos não partem com qualquer tipo de esperança”, explicam os comentadores agora que as novas rondas de negociação entre Washington, Kiev e Moscovo começaram. Sergey Beseda, um dos atores responsável pelas invasões, estará presente nas reuniões. “São mas notícias para os ucranianos, mas também são boas esta pessoa mostrou-se extremamente incompetente”. Face a este cenário, onde fica a Europa? Qual vai ser a sua estratégia? “Nem todas as informações vão ser reveladas”, garante. Ouça aqui o programa emitido na noite de 23 de março na SIC. See omnystudio.com/listener for privacy information.

O Assunto
O Brasil nos arquivos do assassinato de Kennedy

O Assunto

Play Episode Listen Later Mar 21, 2025 26:51


Mais de 60 anos depois da morte do presidente John F. Kennedy, os EUA publicaram mais de 80 mil páginas sobre o caso. Documentos mantidos sob sigilo por décadas, e que agora revelam ações de inteligência americana para tentar conter a influência da então União Soviética no mundo. E o Brasil é citado nesses documentos, como descreve Wesley Bischoff, repórter do g1 que se debruçou sobre o material publicado nesta semana. Na conversa Com Natuza Nery, Wesley explica como os arquivos reforçam que o assassino de Kennedy agiu sozinho, em uma morte cercada de teorias da conspiração. Os documentos detalham ações do então presidente dos EUA para frustrar o apoio do governo cubano de Fidel Castro a comunistas de outros países. E revelam que o então governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, recusou apoio de Cuba e China para garantir que João Goulart assumisse a presidência do Brasil. Participa também do episódio o jornalista Roberto Simon. Ele, que é autor de um livro sobre os reflexos da Guerra Fria na América do Sul, avalia o paradoxo que fez Donald Trump revelar documentos sobre o crime mais de 60 anos depois. Roberto analisa também a política americana de manter milhares de arquivos em sigilo – todos os anos, mais de 50 milhões de documentos são colocados em segredo.

Geopizza
O SUBMARINO AMALDIÇOADO: K-19 #127

Geopizza

Play Episode Listen Later Mar 18, 2025 221:59


Arauto Repórter UNISC
Rádio Revista - Juan Bender, Escritor

Arauto Repórter UNISC

Play Episode Listen Later Mar 18, 2025 20:07


O que você ainda não sabe sobre 1964: escritor gaúcho lança livro sobre o golpe militar. Fugir das simplificações frequentemente apresentadas no debate público é a força-motriz de O que você ainda não sabe sobre 1964 - Ideologia & polarização na Guerra Fria do Brasil, livro assinado pelo militar de carreira especialista em história e ciências políticas, Juan Bender. Publicada pela Editora Appris, a obra proporciona aos leitores um mergulho profundo nos acontecimentos que culminaram com o golpe militar de 1964 e seus desdobramentos. Sem mascarar e nem suavizar as violências cometidas por oficiais e guerrilheiros, Bender apresenta uma narrativa instigante e acessível dos diferentes discursos que moldaram a história recente do país.

Assunto Nosso
Rádio Revista - Juan Bender, Escritor

Assunto Nosso

Play Episode Listen Later Mar 18, 2025 20:07


O que você ainda não sabe sobre 1964: escritor gaúcho lança livro sobre o golpe militar. Fugir das simplificações frequentemente apresentadas no debate público é a força-motriz de O que você ainda não sabe sobre 1964 - Ideologia & polarização na Guerra Fria do Brasil, livro assinado pelo militar de carreira especialista em história e ciências políticas, Juan Bender. Publicada pela Editora Appris, a obra proporciona aos leitores um mergulho profundo nos acontecimentos que culminaram com o golpe militar de 1964 e seus desdobramentos. Sem mascarar e nem suavizar as violências cometidas por oficiais e guerrilheiros, Bender apresenta uma narrativa instigante e acessível dos diferentes discursos que moldaram a história recente do país.

Guerra Fria
É o fim da guerra na Ucrânia? As condições do cessar-fogo e as expectativas de paz

Guerra Fria

Play Episode Listen Later Mar 16, 2025 22:57


A data para o começo do cessar-fogo, a retirada das tropas, os territórios que vão ceder aos avanços militares e o controlo da central nuclear de Zaporíjia, neste Guerra Fria falamos sobre os termos do cessar-fogo que estão a ser discutidos entre a Rússia, os EUA e a Ucrânia. Estão reunidas as condições para pôr fim ao conflito? Nuno Rogeiro e José Milhazes partilham os dados que reuniram e fazem uma análise à situação atual. Ouça aqui o Guerra Fria, emitido a 16 de março na SIC Notícias. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Convidado
Ucrânia e Estados Unidos encetaram diálogo sobre cessar-fogo com Rússia

Convidado

Play Episode Listen Later Mar 11, 2025 18:58


Começaram esta terça-feira na Arábia Saudita negociações consideradas cruciais entre os Estados unidos e a Ucrânia para encetar um eventual processo de paz com a Rússia. Em cima da mesa, está o acordo sobre os minerais ucranianos que Donald Trump pretende obter em compensação do apoio dado pelos estados Unidos a Kiev durante os três anos de guerra com a Rússia. Por seu lado, Kiev espera obter garantias de segurança e preconiza um cessar-fogo aéreo e marítimo. Estas negociações acontecem poucos dias depois de as relações entre a Ucrânia e o seu -outrora- principal aliado, os Estados Unidos se terem consideravelmente degradado, com a violenta discussão entre Trump e Zelensky na Casa Branca no passado dia 28 de Fevereiro.Isto acontece também num contexto em que a Ucrânia conhece dificuldades no terreno, dificuldades acrescidas pela suspensão na semana passada da ajuda militar e das informações estratégicas americanas.Por outro lado, isto sucede igualmente numa altura em que Kiev lançou ontem à noite uma série de drones contra o território russo e em particular contra Moscovo, um ataque que a Rússia afirma ter interceptado, mas com o qual o executivo de Zelensky procura fazer inflectir Putin sobre o princípio de um cessar-fogo parcial.Dados que analisamos com Álvaro Vasconcelos, antigo director do Instituto de Estudos de Segurança da União Europeia.RFI: O que se pode dizer, para já, do contexto em que decorrem estas negociações?Álvaro Vasconcelos: São negociações entre os Estados Unidos e a Ucrânia. No fundo, os russos estão a ver o que se passa. Os russos estão a deixar ser o Trump a fazer pressão máxima sobre a Ucrânia para conseguirem aquilo que Putin terá dito a Trump que queria para um cessar-fogo. E portanto, é essa situação paradoxal que vivemos, em que não há uma negociação entre a Ucrânia e a Rússia para um cessar-fogo e depois para um acordo de paz, que são duas coisas completamente diferentes. Mas há uma negociação entre os Estados Unidos e a Ucrânia.RFI: Antes destas negociações, não se chega a perceber muito bem qual é a posição dos Estados Unidos. Enquanto Donald Trump diz que, a priori, não tenciona restabelecer a ajuda militar a Kiev, o chefe da diplomacia, Marco Rubio, não fecha completamente a porta ao restabelecimento desse apoio e também não fecha a porta a um cessar-fogo parcial no ar e no mar.Álvaro Vasconcelos: Como se dizia em Portugal durante o tempo da ditadura, há o PIDE mau e o PIDE bom. Trump e Vance fazem o papel do PIDE mau. E Marco Rubio faz um bocadinho, quanto pode, quando o deixam fazer, o papel do PIDE bom. Mas na realidade, o que nós assistimos desde o 12 de Fevereiro, quando Trump falou ao telefone com Putin, é que Trump incorporou toda a narrativa do Putin sobre a guerra da Ucrânia, ou seja, que quem começou a guerra foram os ucranianos, que Zelensky é um Presidente mal eleito, até um ditador. E toda essa pressão extraordinária sobre a Ucrânia foi completada pela retirada do apoio militar americano. Como nós sabemos, o que também foi dramático para a evolução da situação na guerra, foi a retirada das informações que os serviços de informação americanos davam aos ucranianos, o que permitiu alguns avanços significativos da Rússia nas regiões de Kursk, regiões russas que os ucranianos tinham conquistado. Toda essa pressão extraordinária sobre a Ucrânia, é aquilo que Putin queria, dá uma negociação extremamente difícil. É verdade que, entretanto, os europeus acordaram. Os europeus manifestaram como possivelmente nós não esperaríamos, porque nunca tínhamos visto isto, uma unidade significativa face aos Estados Unidos. Se nós nos lembramos, quando foi a guerra do Iraque, só a França e a Alemanha e um ou outro pequeno país se opuseram à invasão do Iraque pelos Estados Unidos. Havia a velha Europa e Nova Europa. A Europa estava profundamente dividida porque eram os Estados Unidos que estavam em causa. Hoje, a Europa está unida, no essencial, contra Trump e contra a política de Trump de obrigar os ucranianos a capitular perante exigências russas.RFI: Mas não será um pouco ilusório a Europa pensar que pode pesar sobre essas negociações, dado que, como o próprio Trump tem dito várias vezes, não têm as cartas?Álvaro Vasconcelos: Esta história das cartas, como Zelensky disse bem na conversa com Trump -se podemos chamar aquilo conversa- não se trata de um jogo de cartas. Como disse antes, trata-se é da guerra, da morte de pessoas e das perspectivas a longo prazo para a estabilidade e a segurança na Europa. E, nesse sentido, nunca é tarde para a União Europeia acordar. E evidentemente que, neste momento imediato, o seu peso nas negociações não é o que poderá ser daqui a uns meses ou daqui a uns anos, se estiver a criar os meios militares suficientes para apoiar a Ucrânia. Mas ponha a situação diferente, que a União Europeia não teria declarado a continuidade do seu apoio à Ucrânia, que o novo chanceler alemão não tinha mostrado tanta determinação em apoiar a Ucrânia, que a Europa não tinha continuado a dar o apoio militar à Ucrânia, e apesar de tudo o que diz o Donald Trump, o apoio financeiro europeu é superior ao dos Estados Unidos, a Ucrânia tinha colapsado. Portanto, apesar de a Europa não ter ainda os meios necessários para dar o apoio todo que a Ucrânia precisa, o apoio é decisivo para a Ucrânia ter alguma margem de manobra, senão não teria nenhuma. E repare-se que a pressão americana tremenda sobre Ucrânia é acompanhada por um redobrar da intervenção militar russa, pelo bombardeamento das cidades, etc. E que a Ucrânia respondeu ontem à noite, bombardeando também com drones várias cidades russas, incluindo Moscovo. Portanto, estamos num momento de negociação. E se quisermos voltar à história das cartas, cada um mostra quais são os trunfos que tem. E a Ucrânia continua a ter os trunfos de defender a sua terra, de ter resistido durante três anos com -é verdade- o apoio significativo americano, de ter do seu lado a União Europeia, o direito internacional e de ter o seu lado, de facto, a opinião pública europeia, também não é só os governos da União Europeia, e também a opinião pública europeia.RFI: Relativamente, lá está, àquilo que mencionou, o ataque durante esta noite contra o território russo e nomeadamente contra Moscovo. Kiev diz abertamente que isto deveria servir para os russos também pensarem na eventualidade de aceitar um cessar-fogo pelos ares e também a nível do mar. Julga que esse tipo de ataques, que aliás a própria Rússia diz ter interceptado, podem pesar nessas negociações?Álvaro Vasconcelos: Nas negociações com os russos, se calhar pesa pouco. Nas negociações com os americanos, pesam alguma coisa. Porque se Trump estava convencido que ao retirar o apoio aos ucranianos, estes últimos ficavam numa situação de completa vassalagem em relação a Trump -porque Trump vê-se como um imperador- e queria que Zelensky dobrasse a espinha e se apresentasse como vassalo, Zelensky quer mostrar uma prova de força e que ainda tem capacidade para atacar a Rússia e apresentar uma proposta de cessar-fogo. Porque isto do cessar-fogo parece que é simples e que amanhã acabou a guerra. Mas é muito mais complicado, porque é preciso definir as posições, é preciso verificar que nenhuma das partes utiliza o cessar-fogo para avançar, há toda uma série de questões, é preciso criar condições para a verificação do cessar-fogo. Há todo um conjunto de questões para garantir um cessar-fogo que dure. E depois é preciso iniciar negociações de paz, porque o cessar-fogo não é paz, é apenas uma pausa no conflito. A Ucrânia o que está a mostrar, não é aos russos, mas sim aos americanos. E é isso que é paradoxal, como eu disse desde o início, que a negociação não é entre a Ucrânia e a Rússia, é entre a Ucrânia e os Estados Unidos. E os europeus têm tido um papel importante também em apoiar a Ucrânia na negociação com os Estados Unidos. Mesmo que não pesem tanto como nós gostaríamos que pesassem na negociação com a Rússia. Pesam alguma coisa na negociação com os Estados Unidos.RFI: O que também interessa, aliás é o que está em cima da mesa pelo menos para os Estados Unidos, é a questão dos minerais, que é o ponto central para Donald Trump. Zelensky terá condições para de facto negociar um acordo que não seja demasiado prejudicial para a Ucrânia no que tange, por exemplo, à exploração e aos lucros que os minerais podem gerar?Álvaro Vasconcelos: Os americanos ligam a questão dos minerais ao apoio à Ucrânia para resistir à invasão russa e evidentemente que, nessa circunstância a negociação é difícil. Mas Zelensky tem continuado e os ucranianos têm continuado a dizer -e percebe-se completamente a lógica disso- que não há resultado final de negociações, ou seja, negociações sobre os minerais e negociações sobre o acordo de paz, ou seja, o cessar-fogo e o acordo de paz estão absolutamente ligados, para os ucranianos e também, de certa forma, para os americanos, à necessidade de haver garantias de segurança para a Ucrânia. E nesse sentido, até hoje não vimos mudança da posição da Ucrânia. Ou seja, aquilo que levou à situação que nós todos assistimos em directo na Casa Branca foi a recusa em aceitar um acordo sobre os minerais sem garantias de segurança para a Ucrânia. Eu não sei se para os americanos ou para Trump é mais importante os minerais ou apresentar-se aos americanos e ao mundo como o homem que impôs o cessar-fogo e a paz. Mas sei que Zelensky até agora não recuou naquilo que é absolutamente essencial. 'Ok, nós fazemos os acordos que os americanos querem, mas na condição de que os americanos dêem garantias de segurança'. Os detalhes do acordo sobre os minerais, ou seja, qual vai ser a parte ucraniana no controlo das suas próprias riquezas, qual vai ser a parte americana, como é que as empresas ucranianas serão envolvidas, que empresas americanas, quando é que isto começará a ter resultados, parece que demora muito tempo, segundo os especialistas. Tudo isso nós não conhecemos os detalhes, só conheceremos possivelmente no fim das negociações. Mas sabemos que a questão das garantias de segurança está absolutamente na agenda.RFI: Parece já estar assente para os Estados Unidos que, de qualquer forma, para haver paz entre a Rússia e a Ucrânia, deverá haver cedências territoriais por parte da Ucrânia e também que a Ucrânia desista da ideia de aderir à NATO.Álvaro Vasconcelos: Começamos, talvez pela primeira parte, que é a questão das cedências territoriais por parte da Ucrânia. Isso aí, os ucranianos vão aceitar uma situação de facto, acho eu, que é haver um cessar-fogo e um acordo de paz posteriormente. Mas começamos pelo cessar-fogo, porque os contornos do acordo de paz é difícil discuti-los hoje. Um cessar-fogo nas linhas actuais da guerra, possivelmente com um rearranjo aqui e acolá. E depois, continuarão as negociações para o acordo de paz. E é aí que as questões territoriais vão colocar-se. Mas na situação, digamos, de reconhecimento da ocupação de parte do território ucraniano pela Rússia, acho que nunca nenhum Presidente ucraniano, nenhum governo ucraniano aceitará. Ou seja, eles aceitarão uma situação de facto, mas continuarão a dizer que a reunificação da Ucrânia é um direito garantido pela comunidade internacional, pelas Nações Unidas, várias votações da Assembleia Geral das Nações Unidas e pelos tratados que foram assinados internacionalmente, inclusive pela Rússia, no fim da Guerra Fria. E, portanto, essa integridade territorial da Ucrânia vai continuar a ser defendida pelos ucranianos, ao mesmo tempo que eles farão concessões para um cessar-fogo e iniciarão uma negociação para um acordo de paz. Aliás, nos últimos dias houve esse aspecto interessante, que foi os ucranianos que estavam sempre na defensiva perante Trump, terem feito essa proposta, como já referiu, de um cessar-fogo parcial no ar e no mar, que foi no fundo também tomarem a iniciativa de serem eles a fazerem propostas e obrigarem agora os americanos a negociar com os russos. Até agora, os americanos não negociavam com os russos. Só negociavam com os ucranianos. Agora têm que negociar com os russos. Vamos ver se o Trump tem alguma capacidade ou quer ter alguma capacidade de pressão sobre a Rússia. O que não me parece ser o caso porque ele embarcou completamente na agenda do Putin.RFI: Outro aspecto que talvez possa pesar nas negociações -um aspecto que foi aliás mencionado pelo próprio Zelensky- que é a sua saída de cena. Isto foi também mencionado por outros responsáveis e pelo próprio Donald Trump que não esconde que gostaria de ver outra pessoa a dirigir a Ucrânia. Julga que isto pode ser também um elemento a ter em conta nas negociações?Álvaro Vasconcelos: Se eu não perdi nenhuma declaração do Zelensky sobre a questão- e posso ter perdido- o Zelensky diz que aceitaria sair de cena se a Ucrânia aderisse à NATO. Ou seja, se a garantia de segurança máxima que a Ucrânia pode ter, ser membro da NATO, porque até hoje nenhum membro da NATO foi atacado, não sabemos o que acontecerá amanhã com os Estados Unidos cada vez menos presentes e dando cada vez menos garantias de segurança no quadro da NATO. Mas até hoje, nenhum membro da NATO foi atacado. E o Zelensky disse que se Ucrânia entra na NATO, eu saio. Isso Evidentemente que a Rússia não vai aceitar, porque não quer que a Ucrânia tenha garantias de segurança, não aceita essas garantias de segurança máxima, não aceita as garantias de segurança que os europeus querem dar, com a presença militar europeia que tenha algum respaldo americano. Os russos e, pelos vistos, também Trump, querem sacrificar Zelensky. Mas o que é que significa sacrificar Zelensky? Significa tentar pôr no poder na Ucrânia alguém que seja dócil em relação a Trump e, logo, dócil em relação a Putin. E é no fundo, quando se fala de substituir Zelensky, que quando se diz que não é um Presidente eleito porque não houve eleições em Maio do ano passado dada a situação de guerra, o que se está a dizer? Ponham lá um homem pró-russo. Há vários. Lembremo-nos da França durante a Segunda Guerra Mundial. Acabou por chegar ao poder Pétain, que era um homem que aceitou a capitulação. Portanto, procurar um homem na Ucrânia que aceite a capitulação é o que estão a fazer russos e americanos. Mas evidentemente que isso enfrenta uma enorme dificuldade, que é a popularidade de Zelensky que aumentou desde a conversa da Casa Branca e o empenho dos ucranianos em protegerem a sua própria terra e os ucranianos terem criado nos últimos três anos um exército poderoso. Hoje a Ucrânia tem um exército poderoso, armado pelos americanos, mas também pelos europeus, e tem a sua própria indústria de armamento. Portanto, os ucranianos, apesar de todas as perdas e todas as mortes, continuam a querer defender a sua pátria. E nesse sentido, qualquer Presidente que capitula perante os russos, terá muita dificuldade de continuar no poder.RFI: No cômputo geral, o que é que se pode esperar desta primeira ronda negocial?Álvaro Vasconcelos: No fundo, isso são cenários. Não conhecemos os bastidores. Só sabemos aquilo que se passa à sua volta, os ataques ucranianos sobre as cidades russas, os ataques russos em curso, as declarações públicas de uns e de outros. Mas um cenário possível é que Donald Trump, querendo tanto a paz, consiga neste momento, que a delegação russa diga 'Ok, nós vamos fazer um primeiro passo nessa direcção', convencidos que têm Trump pelo seu lado e que Trump vai garantir os interesses russos. Ou seja, os russos vão dizer 'nós queremos uma Ucrânia desmilitarizada' e o Trump dirá 'sim a prazo'. E, entretanto, sairiam de uma negociação com a Ucrânia, aparentemente teriam conseguido alguma coisa, mas na realidade, o essencial estaria na mesma. Ou seja, Trump a apoiar o projecto russo de uma capitulação da Ucrânia e a prazo a sua desmilitarização e neutralização, o que criaria uma situação de altíssima vulnerabilidade para a Ucrânia e a Ucrânia, a prazo, seria conquistada pela Rússia. É possivelmente um cenário que permitiria a Trump dizer que teve algum sucesso nesta negociação. Mas a verdadeira negociação acontecerá quando ucranianos e russos se sentarem à mesma mesa e negociarem o que será um acordo de paz e um cessar-fogo -para começar- entre ambas as partes. E não me parece que isso vá acontecer agora na Arábia Saudita. Um outro cenário que é talvez o mais provável, é que a gente tenha a notícia de que as negociações fracassaram. Que os negociadores regressaram e marcaram outra data da negociação porque não conseguiram chegar a um acordo. Que a Ucrânia manteve a exigência de garantias de segurança e os Estados Unidos ainda não declararam, e não me parece que vão declarar, que deram essas garantias de segurança.

Gabinete de Guerra
UE. "É a maior ação de defesa desde a Guerra Fria"

Gabinete de Guerra

Play Episode Listen Later Mar 6, 2025 13:55


O Major-General João Vieira Borges afirma que declarações de Macron abrem espaço a "debate estratégico". No Médio Oriente, garante que Netanyahu não esta satisfeito com "diplomacia errática" de Trump.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Convidado
Defesa europeia : "Estamos a falar de uma espécie de apocalipse político na defesa"

Convidado

Play Episode Listen Later Mar 5, 2025 10:11


A Presidente da Comissão Europeia, Ursula Von Der Leyen, anunciou nesta terça-feira um plano orçado em 800 mil milhões de Euros para reforçar a capacidade de defesa da União Europeia, numa altura em que os Estados Unidos estão a operar profundas mudanças na sua política externa e de defesa. Para além de suspender ontem a ajuda militar dos Estados Unidos à Ucrânia, o Presidente americano também deu a entender que a União Europeia vai ter de elevar a sua contribuição para o funcionamento da NATO, instituição que tem garantido a segurança do bloco desde a segunda guerra mundial.É neste contexto que os 27 se preparam para debater amanhã em cimeira sobre o futuro da Ucrânia e também da sua própria segurança.No plano que apresentou ontem, a Presidente da Comissão Europeia deu algumas pistas para o seu financiamento : uma parte dos fundos de coesão ou o levantamento da obrigação de respeitar o patamar dos 3% de défice orçamental vigente entre os 27.Do ponto de vista de Ivo Sobral, coordenador de Mestrado de Relações Internacionais na Universidade de Abu Dhabi, subsistem muitas incógnitas sobre as modalidades deste plano e também a possibilidade de ele recolher o acordo de todos os membros da União Europeia. Neste sentido, o estudioso também especialista de questões de defesa, considera que a Europa tem um longo caminho pela frente, depois de décadas de desinvestimento no sector da segurança.RFI : O que se pode dizer para já sobre o plano apresentado pela Presidente da Comissão Europeia ?Ivo Sobral: É um longo caminho que a Europa tem que fazer e é um caminho a subir. Porque falamos de décadas de desinvestimento de uma Europa economicamente a sair da Guerra Fria que decidiu -muito bem- focalizar a sua lógica de crescimento económico num crescimento pacífico, civil, tecnológico, industrial, enquanto os Estados Unidos se focalizaram num desenvolvimento ‘high tech' militar, assim como a Rússia. Obviamente, o plano, se calhar o mais interessante, seriam os 150 biliões que a Europa quer já gastar rapidamente em projectos comuns de rearmamento da Europa. Coisas como a aquisição comum de drones estratégicos de longo alcance, a aquisição comum de equipamentos antiaéreos. Uma coisa que Portugal, por exemplo, não tem, que são extremamente caros, especialmente neste momento, assim como outras questões mais estratégicas. É um plano interessante, mas que peca por ser muito tardia e peca por ainda precisar de uma série de consensos por dentro da Comunidade Europeia em si.RFI : Pensa, nomeadamente na Hungria?Ivo Sobral: Na Hungria e na Eslováquia. Pelo menos estes dois países, assim como outros países, com divergências nos detalhes. Há aqui a questão de aceitar tudo isto por governos como o da Hungria, da Eslováquia, assim como o que implica este rearmamento europeu. Ou seja, poderá implicar um ‘stand off', uma separação gradual da defesa europeia dos Estados Unidos. Existem países muito importantes da Europa, como a Polónia, que já declararam que isto não seria aceite. E falamos de uma Polónia que não é o governo de extrema-direita anterior que está no poder, mas um governo extremamente aberto a tudo o que está a acontecer neste momento, em particular da Comissão Europeia. Mas mesmo assim, há estas barreiras institucionais, assim como em outros países, inclusive Portugal, que até este momento manteve-se bastante distante de todo este discurso de rearmamento e este discurso de resposta aos Estados Unidos. Portugal tem estado bastante ausente de tudo isto que está a acontecer neste momento, como é normal no que se trata de políticas de defesa.RFI : Mas com essas estocadas todas enviadas por Donald Trump, a NATO ainda existe?Ivo Sobral: Grande pergunta. Sim, a NATO poderá ainda existir. Depende da próxima reunião da NATO que irá acontecer. Tudo é possível neste momento. Se a NATO tivesse um livro de instruções, neste momento, nós estaríamos a pegar nesse livro e a atirarmos o livro pela janela, porque vamos ter que escrever um novo. Tudo o que era válido anteriormente, toda esta estabilidade e segurança que foi providenciada pela NATO para a Europa, pelo menos desde os anos 50, está neste momento em cheque. E se observarmos tudo o que aconteceu até agora, desde as várias reuniões infelizes na Casa Branca, até tudo o que nós vimos que está a acontecer no Médio Oriente, assim como esta nova possível aliança entre os Estados Unidos e a Rússia, portanto, estamos a falar de uma espécie de apocalipse político na defesa e em todo este sistema que existia na Europa. Portanto, é uma reviravolta enorme que não sei se estaremos preparados para afrontar. As capitais europeias, neste momento, estão bastante cinzentas com este pensamento. E quando falo de capitais europeias, falo igualmente de países que não são da União Europeia, como a Inglaterra, inclusive a própria Turquia. Portanto, há aqui muitas incógnitas e uma enorme instabilidade possível. Há cerca de dois anos atrás, alguns políticos europeus referiam a possibilidade de criar uma frota de porta-aviões europeus. O próprio Presidente Macron -temos que dar a mão à palmatória- referiu várias vezes nos últimos dois anos que estava na altura de a Europa adquirir gradualmente a sua independência estratégica da defesa, assim como noutros campos relativamente aos Estados Unidos. E ninguém ouviu o que o presidente Macron disse, nem o que estes políticos europeus disseram sobre a defesa. E agora estamos confrontados com o Presidente americano mais hostil da história em relação à Europa e a Europa está numa fase de reacção, não numa fase de planificação. Ou seja, está a conter os estragos de uma possível falha neste acordo da NATO. Portanto, não há aqui nenhum plano de futuro que irá ser discutido. Mas infelizmente, a natureza própria da Comunidade Europeia, ou seja, de mútua consulta de vários países, todos os mecanismos de decisão da Europa necessitam de vários consensos. Digamos que a Europa está na pior situação possível porque demora em reagir, demora a pensar o seu futuro e, pior ainda, demora a concretizar estas fases para um futuro mais independente dos Estados Unidos. É que a Europa poderá ser possivelmente uma grande potência para o mundo. Penso que uma das questões mais importantes desta semana é que todos nós verificamos que a Casa Branca e o Oval Office são extremamente pequenos para comportar todos os interesses da Europa e de muitos outros países. Estamos numa fase em que temos de construir um outro futuro rapidamente e não temos outra possibilidade a não ser de fazer isso.RFI : Na linha da frente está a Ucrânia. O que é que se pode dizer sobre tudo o que tem acontecido desde sexta-feira, aquele frente-a-frente movimentado entre Zelensky, por um lado, e Donald Trump e J.D. Vance, do outro lado, com a reviravolta de ontem, com Zelensky a dizer que quer negociar agora com Donald Trump ?Ivo Sobral: Infelizmente, é uma situação bastante grave que ajuda somente a Rússia, assim como outros países autocráticos em todo o mundo. Isso demonstra que os Estados Unidos são fortes com os fracos e fracos com os fortes. E neste caso, a Ucrânia está a ser completamente espremida dos dois lados. À sua frente tem o exército russo e na retaguarda, tem a nova presidência americana que vai contra tudo o que foi anteriormente feito pelos Estados Unidos. Eu diria inclusive que há uma traição aos valores constitutivos dos Estados Unidos em termos de política externa relativamente à Europa, em particular depois da Segunda Guerra Mundial. E a Ucrânia, não tem outra possibilidade que não é aceitar o que Trump irá fazer e propor. Ou seja, a exploração dos minérios raros da Ucrânia. Os Estados Unidos aqui estão a aproveitar a situação para extorquir financeiramente mais dinheiro da Ucrânia no futuro, assim como esta possível paz. O acordo será proposto unilateralmente pelos Estados Unidos à Europa e a Europa não terá outra hipótese do que aceitar sem ser consultado, assim como a Ucrânia não será consultada relativamente a este acordo. Portanto, como eu disse, neste momento, todos os livros de diplomacia e relações internacionais têm que ser quase deitados fora para se escreverem novos. Se é possível.

Convidado
"Donald Trump não reconhece UE como potência, favorecendo regimes autocráticos"

Convidado

Play Episode Listen Later Feb 19, 2025 10:59


As delegações norte-americana e russa estiveram esta terça-feira, 18 de Fevereiro, reunidas em Riad, capital da Arábia Saudita, a discutir sobre o destino da Ucrânia, sem presença ucraniana. "A política externa de Donald Trump rompe com o internacionalismo liberal que guiou os Estados Unidos da América (EUA) nos últimos 125 anos", lembra a professora do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, Maria Ferreira, sublinhando que "Trump não reconhece a União Europeia como potência regional preferindo favorecer regimes autocráticos". RFI: De que forma olha para esta recente postura de Donald Trump em relação à Rússia, para o futuro da geopolítica internacional. Este pode ser um ponto de viragem nas relações entre os Estados Unidos e a Rússia. O que está a acontecer entre a Rússia e os Estados Unidos?Está a acontecer o total romper de expectativas em relação à política externa norte-americana. Nas Relações Internacionais, há uma diferença entre anarquia e anomia. Até aqui, existia anarquia internacional, mas havia algumas expectativas em relação ao comportamento dos Estados. O que Donald Trump está a fazer é pôr fim ao internacionalismo liberal que guiou a política externa norte-americana nos últimos 125 anos, desde Theodore Roosevelt. E está a substituir o internacionalismo liberal pela adopção de um realismo absolutamente ofensivo que se baseia na ideia de que os Estados, mesmo as democracias, têm um direito natural à expansão geográfica. Colocando-se ao lado de Putin, Donald Trump solidifica a sua aliança de autocracias, legitima a sua pretensão à Gronelândia, quebrando com aquelas que foram as premissas da política externa norte-americana desde o início do século, ou seja, com as constantes linhas de força da política externa norte-americana nos últimos 125 anos.O que Trump está a mostrar é que só reconhece grandes potências no plano internacional e a União Europeia não é considerada como uma potência regional na Europa. Até porque, como o vice-presidente dos Estados Unidos afirmou em Munique, a Europa não se encaixa na visão ideológica da administração Trump, que favorece autocracias e não democracias. Trump, no fundo, o que quer é um espaço pós-soviético nas mãos de Vladimir Putin. Faz lembrar a citação de Tucídides: "Os fortes fazem o que querem, e os fracos sofrem o que têm que sofrer".Mas há também aqui a questão da China. A prioridade de Trump será, a seu ver, conter a China, que apoia a Rússia e não a resolução da questão ucraniana?Não me parece. Parece-me que, neste momento, e antes de se tratar da questão chinesa, Donald Trump está muito interessado em criar um conflito na Europa pela hegemonia regional, e os Estados Unidos estão a favorecer a Rússia à custa da União Europeia e da Ucrânia. Aliás, existe aquilo a que Thomas Gomart, director do Instituto Francês de Relações Internacionais, descreve como uma espécie de convergência ideológica entre Washington e Moscovo. E, portanto, há aqui uma espécie de prenda estratégica que foi dada a Vladimir Putin, mesmo sem qualquer concessão por parte de Moscovo em relação ao futuro da Ucrânia. O problema é que a União Europeia se encontra profundamente dividida. Este modus operandi das reuniões que excluem os Estados europeus e incluem outros mostra essa profunda divisão da Europa, que acontece porque poucos Estados europeus querem efectivamente enviar tropas para a Ucrânia, designadamente da Polónia ou Alemanha. Portanto, há aqui uma falta de posição da União Europeia quanto às garantias de segurança que podem ser dadas à Ucrânia. Face a esta acção e esta convergência ideológica entre a Rússia e os Estados Unidos, que, para quem acompanha as relações internacionais há muitas décadas, é absolutamente inusitada.O que ganha a Rússia com esta aproximação, o facto de os Aliados europeus não enviarem tropas, por exemplo, para a Ucrânia?A Rússia quer criar no espaço pós-soviético, e é preciso dizer que, para a Rússia, o espaço pós-soviético inclui, por exemplo, os Estados bálticos, que já são membros da União Europeia e da NATO. Quer criar no espaço pós-soviético uma espécie de zona tampão, que, na retórica de Putin, iria proteger a Rússia de um eventual ataque da NATO, que, desde o fim da Guerra Fria, tem-se naturalmente expandido para leste, porque os Estados veem a NATO como o único mecanismo de segurança colectiva que podem ter face a uma Rússia que nunca se democratizou e que manteve as suas tendências autocráticas.Portanto, o que Putin faz é criar um inimigo no Ocidente e legitimar, através de diversas estratégias discursivas, a ideia de que a NATO continua a ser um perigo para a autonomia territorial russa e legitima, assim, a vontade de criar um espaço de segurança alargado na Ucrânia e que vai atingir outros Estados, os Estados do espaço pós-soviético. Isto é, no fundo, um conflito pela hegemonia regional da Europa, um conflito ideológico entre o modelo democrático, simbolizado pela União Europeia, e o modelo autocrático, simbolizado pela Rússia. E quando, nos Estados Unidos, acontece o impensável, ou seja, temos uma administração mais autocrática ou ideologicamente muito conservadora, muito próxima dos valores da extrema-direita, é claro que essa convergência ideológica, que seria impensável há dez anos entre Washington e Moscovo, agora parece real.Qual seria a estratégia de Trump para garantir um cessar-fogo eficaz entre a Rússia e a Ucrânia? Isto é uma ilusão? Ele está disposto a fazer concessões territoriais para enfraquecer a Europa, como a entrega da Crimeia ou do Donbass à Rússia para garantir uma suposta paz. É realista esperar, nesta altura, que a Rússia se comprometa a não invadir novos territórios e deixar de ser uma ameaça concreta?Não. Eu penso que aquilo que Trump pretende é fortalecer a Rússia. E aqui, a questão da relação com a China não é despiciente, porque, criando uma potência regional no espaço euro-asiático, de certa forma vai criar um rival geopolítico capaz de enfrentar a China. Infelizmente, para a Ucrânia e para a União Europeia, aquilo que Putin vai provavelmente fazer está como está a fazer com Israel em relação à Palestina e à Faixa de Gaza: satisfazer as pretensões territoriais de Vladimir Putin. Quais são elas? Nós não sabemos, neste momento, e nesse sentido, fortalecer a Rússia como pilar da segurança na Europa e como contrapoder no espaço euro-asiático.Donald Trump retoma a estratégia de pivot para a Ásia que tinha sido iniciada por Barack Obama. De que forma é que esta estratégia do pivot para a Ásiapode ter impacto na posição dos Estados Unidos em relação à Europa, e concretamente, porque estamos a falar disso? Da Ucrânia?As estratégias de Barack Obama e Donald Trump divergem ideologicamente. Barack Obama nunca quis criar na Europa Central e de Leste uma potência regional com tendências claramente autocráticas. Barack Obama sempre teve uma excelente relação com os líderes da União Europeia. Portanto, o que nós agora estamos a assistir é a uma mudança de sinal ideológico nos Estados Unidos e ao empoderamento de um novo pivot no espaço europeu e asiático, que é claramente um pivot autocrático. Aquilo que várias administrações norte-americanas tentaram ao longo do período que se seguiu ao fim da Guerra Fria foi tentar contribuir para a democratização da Rússia. E eu penso que Barack Obama ainda teve algumas ilusões em relação às intenções ofensivas de Putin. Donald Trump não tem qualquer ilusão quanto a essas intenções ofensivas, até porque reparemos que ele tem intenções ofensivas em relação a outros territórios na Europa.Portanto, o objetivo não é tentar contribuir para a mudança do regime na Rússia, criando um pivot regional mais democrático do que autocrático. O objetivo é afirmar a ideia neorrealista ofensiva de que mesmo as democracias, tal como as autocracias, têm o mesmo direito à expansão natural do seu território, se isso satisfizer os seus interesses. E, portanto, os Estados mais fracos ficam na mão desta ideia ofensiva de que Estados como a Rússia ou os Estados Unidos têm este direito natural, essa legitimidade natural, à sua expansão geográfica, o que coloca em questão todos os pilares da segurança colectiva, regional e universal que foram definidos após a Segunda Guerra Mundial.Para defender essas questões de segurança, como e quem pode travar as intenções ofensivas, quer dos Estados Unidos, quer da Rússia? Como não existe um superestado nas relações internacionais. Neste momento, a Europa não consegue emergir nem como uma potência militar, nem sequer como uma potência moral que, de alguma forma, pudesse ser um contraponto normativo, quer ao modelo autocrático de Trump, quer ao modelo autocrático de Vladimir Putin. Não estou a ver como é que alguém ou alguma força pode ser um contraponto a esta vontade ofensiva e a esta hegemonia universal e regional, russa e norte-americana.É muito interessante que, nos últimos dias, estamos a assistir à degradação da saúde do Papa Francisco. O Papa Francisco tem sido aquilo que a União Europeia não consegue ser em relação à guerra na Ucrânia e à interação entre Putin e Trump. Ou seja, o Papa Francisco tem sido a voz moral da Europa e do mundo. Se ele desaparecer nos próximos dias, vai-se calar provavelmente a única voz normativa de oposição e de contra-discurso a esta estratégia de poder pelo poder e esta estratégia ofensiva de duas grandes potências.

O Mundo Agora
Berlinale: Festival Internacional de Cinema em Berlim festeja 75 anos mantendo engajamento político

O Mundo Agora

Play Episode Listen Later Feb 17, 2025 5:41


A 75ª edição do Festival Internacional de Cinema de Berlim, conhecido como Berlinale, começou na quinta-feira (13). A abertura, presidida pela diretora do festival desde o ano passado, a jornalista norte-americana Tricia Tuttle, ocorreu como de costume no Berlinale Palast, em frente à praça Marlene Dietrich. Flávio Aguiar, analista políticoA cerimônia de abertura foi marcada por discretas manifestações políticas por parte de alguns dos figurantes. Um grupo de atrizes e atores alemães seguraram cartazes com fotos do ator israelense David Cunio, refém do Hamas desde o ataque terrorista de 7 de outubro de 2023, pedindo sua libertação, bem como a de seu irmão Ariel e dos demais reféns.A atriz escocesa Tilda Swinton, homenageada com um Urso de Ouro (o prêmio máximo da Berlinale) honorário por sua carreira, fez um breve pronunciamento. Conhecida como crítica da política do governo israelense em relação aos palestinos, ela se absteve de fazer menções diretas à situação no Oriente Médio. Mas condenou em termos veementes políticas de exclusão, perseguição, “colonização”, e “construção de Rivieras particulares”, numa alusão velada à proposta do presidente Donald Trump, elogiada pelo governo de Israel, de evacuar a população palestina da Faixa de Gaza e de construir nela um balneário de luxo.Luisa Neubauer, conhecida ativista sobre a questão do aquecimento global, apresentou-se com uma camiseta branca com os dizeres: “Donald, Elon, Alice, Friedrich?”.A mensagem era uma alusão ao presidente norte-americano, ao bilionário Elon Musk, à líder do partido de extrema-direita alemão Alternative für Deutschland” (AfD), Alice Weidel, e a Friedrich Merz, o líder do partido conservador alemão, a União Democrata Cristã, criticado por fazer uma aliança informal com o AfD para aprovar uma moção em favor de uma maior rigidez nas leis de imigração e concessão de asilo.O filme alemão apresentado na abertura foi “Das Licht” (A Luz), dirigido por Tom Tykwers, que exibe a história de uma família alemã e de sua governanta síria, que se esforça por trazer sua família para a Alemanha.Estas manifestações têm por pano de fundo a presente conjuntura da política alemã, cujas eleições federais, previstas para o domingo de encerramento da Berlinale, 23 de fevereiro, vão se realizar sob fortes impactos emocionais.Às vésperas da abertura do festival, um refugiado afegão, em Munique, investiu com um carro contra uma manifestação sindical de trabalhadores em greve, ferindo 30 pessoas, inclusive crianças, algumas com gravidade. Duas pessoas morreram no fim de semana vítimas do episódio.O repúdio a imigrantes e refugiados, particularmente muçulmanos, tem sido um tema mobilizado eleitoralmente pelo AfD, com forte repercussão junto aos demais partidos.A situação no Oriente Médio também vem agitando a cena política e cultural do país. De um lado, há o repúdio ao ataque do Hamas em 7 de outubro. Do outro, severas críticas à resposta do governo israelense, considerada excessiva e discriminatória em relação à população civil palestina em Gaza e na Cisjordânia ocupada por tropas militares de Israel. Junto, há a preocupação pela sorte dos reféns em poder do Hamas.Muitas e muitos intelectuais, inclusive judias e judeus, têm tido contratos e prêmios cancelados, sob a acusação de antissemitismo, por defenderem a causa e os direitos dos palestinos.Em 2024, o filme “No Other Land” (Nenhuma outra terra, em tradução livre), foi lançado na Berlinale e venceu os prêmios de público e de documentários. Dois de seus quatro diretores, um israelense e outro palestino, fizeram um pronunciamento criticando a política do governo de Israel visando palestinos. O gesto provocou reações furiosas na mídia alemã, acusando os dois e até o festival de antissemitismo.Para a presente edição, a diretora Tricia Tuttle garantiu a liberdade de expressão para tais e outras manifestações políticas, pedindo que fossem feitas com moderação e respeito.Criada em 1950, no começo da Guerra Fria, por sugestão de Oscar Marley, um oficial do setor cinematográfico do exército norte-americano baseado em Berlim Ocidental, a Berlinale foi desde sempre caracterizada por seu envolvimento com a conjuntura política local e internacional. Além disto, sua organização é muito original, tomando conta da cidade inteira durante sua realização, com seções específicas para crianças e adolescentes, além de retrospectivas históricas e seminários dirigidos a jovens cineastas. Sua presença marcante na cidade e na Alemanha ajuda a entender por que, em Berlim, cinema não fecha, nem vira bingo, nem igreja, nem estacionamento.

Ctrl+Alt+LAW Direito Digital
EP. 61 - Deepseek e a Guerra Fria pelo Mercado de I.A.

Ctrl+Alt+LAW Direito Digital

Play Episode Listen Later Feb 16, 2025 61:44


O lançamento do modelo chinês de inteligência artificial Deepseek abalou o mercado de I.A. como conhecemos, e não pela sua qualidade ou facilidade de uso, mas por ser completamente gratuito e com código aberto. O que poderia ser somente uma jogada comercial se tornou na verdade um movimento geopolítico importante no domínio das tecnologias de aprendizado de máquina, e o mercado agora se movimenta diante desse novo player. Será a Guerra Fria o século XXI?Se ainda não nos segue, não esqueça de assinar o podcast, novos episódios quinzenalmente - agora também em vídeo no Spotify!Estamos agora no TikTok! @ctrl_alt_lawAssine nosso canal do YouTube, cortes exclusivos toda semana! @ctrl_alt_lawSiga-nos em nossas redes sociais (Insta): @lufaccin @oluizbino @raphaelchaia.adv @antony.adv @raissavpavon Apoio: Associação Nacional de Advogados de Direito Digital (@anadd.brasil) Siga-nos também em nosso perfil oficial do Instagram para ter acesso a cortes exclusivos que não vão ao ar no episódio: @ctrl_alt_law

Guerra Fria
Paz, mas a que custo: onde vão parar as fronteiras da Ucrânia?

Guerra Fria

Play Episode Listen Later Feb 16, 2025 21:41


As negociações pela paz na Ucrânia começaram sem Zelensky e sem a Europa. Putin e Trump falaram ao telefone, mas os líderes europeus não querem ficar de fora de futuras chamadas. Reúnem-se esta segunda-feira em Paris para discutir questões de segurança, após o fim da Conferência de Segurança de Munique. Zelensky aproveitou o evento para afirmar que o melhor membro da NATO parece ser Putin, já que decide quem pode ou não entrar na organização Kiev não quer negociar só com Trump e Putin e está disposta a continuar a combater com outras armas, que não as americanas. No entanto, o líder russo já se prepara para as negociações e já decidiu que incondicionais apoiantes vai enviar para representar Moscovo. Oiça a análise de Nuno Rogeiro e José Milhazes no Guerra Fria em podcast. O programa foi emitido na SIC a 16 de fevereiro.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Market Makers
#180 | TRUMP, CHINA E A GUERRA COMERCIAL QUE PODE MUDAR O MUNDO PARA SEMPRE

Market Makers

Play Episode Listen Later Feb 6, 2025 181:15


Apoie o Market Makers e ajude a fortalecer o mercado de capitais no Brasil!Clique no link e torne-se membro do nosso canal por apenas R$7,99 por mês: https://www.youtube.com/channel/UCwZwvDC6f0WhcVTG-3aBUTQ/join Neste episódio explosivo do Market Makers, trazemos de volta o renomado especialista em geopolítica, Professor HOC, para uma conversa sobre as tensões globais, a ascensão da China, as políticas de Trump e os impactos para investidores e para a economia mundial.O presidente Donald Trump sempre utilizou tarifas comerciais como estratégia econômica, mas o que isso significa para o mundo? Será que os EUA estão realmente buscando um reequilíbrio econômico global, ou isso pode desencadear uma nova Guerra Fria com a China? Professor HOC alerta que um conflito comercial mal calculado pode ter consequências graves para a economia global, elevando a inflação e desestabilizando mercados. A recente revolução da inteligência artificial pode mudar o cenário econômico e militar do mundo. Quem dominar a IA primeiro, dominará o mundo? A China já está avançando com tecnologias próprias e os EUA correm para manter sua posição de liderança tecnológica.O que podemos esperar dessa corrida tecnológica entre as potências mundiais? Se você é um investidor ou se interessa por economia, não pode perder esse episódio. As decisões de Trump, as movimentações da China e o avanço da inteligência artificial têm impacto direto nos mercados globais, no dólar, nas commodities e nas bolsas de valores.Assista até o final e descubra:✅ O impacto das novas tarifas de Trump e o futuro do livre comércio.✅ Como a disputa entre EUA e China pode moldar o futuro da economia global.✅ O papel da inteligência artificial na geopolítica e na corrida pelo poder.✅ O risco de um conflito econômico, militar ou tecnológico entre Estados Unidos e China.✅ As oportunidades e os riscos para investidores no mercado financeiro global.

Meio Ambiente
Proteção ambiental está no foco de projetos financiados no mundo pela USAID, que Trump quer fechar

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Feb 5, 2025 5:43


A Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento (USAID, na sigla em inglês) está na mira da extrema direita americana e mergulhou em um mar de incertezas milhares de projetos ambientais espalhados pelo mundo, financiados pelo organismo. A cooperação com organizações brasileiras é histórica e ajudou a desenvolver o conhecimento sobre a Amazônia. Coube ao bilionário Elon Musk, antigo crítico da agência, anunciar que ela iria “fechar”. Na segunda-feira, os empregados da USAID receberam ordens por e-mail para não comparecerem aos seus escritórios. Antes, o presidente Donald Trump havia declarado que a entidade era administrada "por um bando de lunáticos extremistas” e avisou que os funcionários seriam “demitidos”.A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional é uma entidade independente criada por um ato do Congresso americano, no auge da Guerra Fria, em 1961. Por décadas, foi um importante instrumento de soft power americano na América Latina e acusado de influenciar diretamente a política interna dos países beneficiados.Nas últimas décadas, entretanto, passou a priorizar parcerias com organizações internacionais e não diretamente com governos. Como os Estados Unidos são o maior provedor de ajuda humanitária e de desenvolvimento do mundo, a ideia de que a agência possa fechar traz consequências devastadoras para organizações e para os países mais pobres, em áreas diversas como educação, saúde, governança ou proteção de minorias.Orçamento maior do que muitos PIBsO orçamento anual do organismo é maior do que o PIB de muitos destes países beneficiados: US$ 40 bilhões. A USAID emprega cerca de 10.000 pessoas, dois terços delas no exterior.Cada vez mais, os projetos pelo mundo têm a preservação ambiental e a sustentabilidade como um pilar. “Existem programas diretamente dedicados às mudanças climáticas, ou seja, dinheiro que financia medidas de mitigação e adaptação em países em desenvolvimento. Mas além desses projetos específicos, quase todos os programas da USAID — por exemplo, aqueles dedicados à segurança alimentar ou à saúde global — têm um componente climático, simplesmente porque os efeitos do aquecimento global influenciam os resultados desses projetos”, salienta o diretor nos Estados Unidos do Instituto Ambiental de Estocolmo Ed Carr, ex-funcionário da USAID, em entrevista à redação de Meio Ambiente da RFI.“Quando a USAID tenta melhorar a resiliência de agricultores africanos, diante das mudanças climáticas, essa também é uma forma de proteger o sistema alimentar global. Interromper este programa terá, portanto, um impacto indireto em cada um de nós”, afirma Carr. “O governo Trump deixou claro que está mirando programas de mudança climática em particular, porque acredita que o dinheiro não está sendo bem gasto. Portanto, o que fica claro é que os programas de mudança climática serão alvos específicos, independentemente do resultado da situação atual que vemos na USAID.”Projetos no BrasilNo Brasil, a cooperação com a agência começou há 50 anos e, desde 2013, os projetos na Amazônia ganham destaque.  A Parceria para Conservação da Biodiversidade na Amazônia é um exemplo, ao trazer uma abordagem holística, aliando proteção ambiental com capacitação das comunidades locais e inclusão social.O site do projeto no Brasil agora está fora do ar, a exemplo de pelo menos 350 outros endereços ligados à USAID no mundo, conforme contagem da agência de notícias AFP. A agência ressalta que é “impossível” saber quando exatamente eles foram desativados e se foi por ordem expressa do presidente americano.Outras organizações brasileiras que desenvolvem projetos financiados pela USAID são o Instituto Socioambiental (ISA), o Instituto Sociedade População e Natureza (ISPN), Instituto Ouro Verde (IOV), a WWF-Brasil e o Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora).Leia tambémCorte de ajuda dos EUA em programas contra Aids pode levar mundo de volta à década de 80, alerta OMS

Guerra Fria
Donald Trump: os entraves com a Ucrânia e o resto da Europa

Guerra Fria

Play Episode Listen Later Feb 5, 2025 21:00


Donald Trump comunicou à Ucrânia que as remessas de armas acordadas por Biden continuarão, após verificada a “regularidade” das vias de fornecimento. No entanto, a partir de agora, Kyiv terá de pagar ou oferecer garantias, bem como a Europa que deverá aumentar a participação em todo o processo. Trump pretende terras raras e metais como garantia dos fornecimentos. Quais as empresas de exploração? Zelensky diz que a ajuda militar euro-americana continua, que representa 60% do total de fornecimentos, mas que há promessas feitas e contratadas que ainda não chegaram do lado de Washington. Ouça o comentário de Nuno Rogeiro e de José Milhazes na versão podcast do programa Guerra Fria, emitido na SIC Notícias a 4 de fevereiro.See omnystudio.com/listener for privacy information.

História em Meia Hora
Pacto de Varsóvia

História em Meia Hora

Play Episode Listen Later Feb 1, 2025 32:58


Muito se fala sobre a OTAN, mas e a aliança militar do lado socialista da Guerra Fria? Separe trinta minutos do seu dia e aprenda com o professor Vítor Soares (@profvitorsoares) sobre o Tratado de Amizade, Cooperação e Assistência Mútua, mais conhecido como Pacto de Varsóvia. - Se você quiser ter acesso a episódios exclusivos e quiser ajudar o História em Meia Hora a continuar de pé, clique no link: www.apoia.se/historiaemmeiahora Conheça o meu canal no YouTube, e assista o História em Dez Minutos! https://www.youtube.com/@profvitorsoares Ouça "Reinaldo Jaqueline", meu podcast de humor sobre cinema e TV: https://open.spotify.com/show/2MsTGRXkgN5k0gBBRDV4ok Compre o livro "História em Meia Hora - Grandes Civilizações"! https://a.co/d/47ogz6Q Compre meu primeiro livro-jogo de história do Brasil "O Porão": https://amzn.to/4a4HCO8 Compre nossas camisas, moletons e muito mais coisas com temática História na Lolja! www.lolja.com.br/creators/historia-em-meia-hora/ PIX e contato: historiaemmeiahora@gmail.com Apresentação: Prof. Vítor Soares. Roteiro: Prof. Vítor Soares e Prof. Victor Alexandre (@profvictoralexandre) REFERÊNCIAS USADAS: - BONED, F.P.Vulnerabilidades estratégicas del Pacto de Varsovia: la fiabilidad de los aliados de la URSS.Boletín de Información, n. 210, p. 2, 1988 - CASTRO, T.Tchecoslováquia: expedientes da história. Revista da Escola Superior de Guerra, v. 30, pp. 111-122, 1995. - CONCEIÇÃO, M. V. A Revolução Húngara de 1956: uma desmistificação do processo de desestalinização da União Soviética. Movimentos Sociais, Goiânia, v. 6, n. 9, 2021 - FERNANDES, Alessandro. O Pacto de Varsóvia na Guerra Fria: Origens, Evolução e Impactos. Cadernos do Leste, v. 23, n. 23, 2023. - LÓPES, B.B. Situación em los países del Pacto de Varsovia. Cuardenos de Estratégia, n. 36, pp. 59-74, 1991

Bunker X
OVNIs sobre o Muro de Berlim | BUNKER X #089

Bunker X

Play Episode Listen Later Jan 29, 2025 47:22


Luzes misteriosas, testemunhas confiáveis e uma atmosfera carregada pelos segredos do fim da Guerra Fria. O que realmente aconteceu naquela noite de 1990, na Alemanha Oriental? Neste Bunker X, Affonso Solano e Afonso 3D viajam até os escombros do Muro de Berlim para investigarem o estranho fenômeno sobre a região de Greifswald! ___________ Seja membro no YouTube e ganhe benefícios!

Guerra Fria
Em que consistem as novas sanções da União Europeia à Rússia?

Guerra Fria

Play Episode Listen Later Jan 29, 2025 20:52


Rússia sobre pressão. Uma nova vaga de sanções da parte da União Europeia começam a atingir e a afetar o território russo. Quais as reais consequências deste novo pacote de sanções da UE? Que tipo de resposta esperar do lado de Vladimir Putin? Ouça o comentário de Nuno Rogeiro e de José Milhazes na versão podcast do programa Guerra Fria, emitido na SIC Notícias a 28 de janeiro.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Ciência
Espaço: "Mudança na política americana traz Marte para a ordem do dia"

Ciência

Play Episode Listen Later Jan 28, 2025 9:33


Se a chegada do Ser Humano à lua já constituiu “um pequeno passo para o Homem, um grande passo para a Humanidade”, a chegada ao Planeta vermelho seria um passo gigantesco. Esta ambição, há muito que é manifestada pelo bilionário americano Elon Musk. Este tema sobre a "conquista" do Planeta Marte voltou à ribalta com a eleição de Donald Trump, que defendeu, no dia em que chegou à Casa Branca, que querer enviar astronautas a Marte e colocar a bandeira dos EUA no planeta. Foi precisamente sobre este tema que conversámos com Vasco Guerra, investigador e professor no Instituto Superior Técnico, da Universidade de Lisboa. RFI: Porque é que existe este lapso temporal tão grande entre a ida do Homem à Lua e só agora se estar a projectar a ida a Marte?Vasco Guerra: É uma pergunta bastante complicada. A exploração espacial, mesmo o voltar à Lua, tornou-se uma missão ou um desafio, se calhar, maior do que a maior parte das pessoas estaria à espera, uma vez que já tinha havido homens na Lua. Mas, até agora, ainda não se regressou à lua.[Em causa, poderão estar aqui] questões estratégicas do fim da Guerra Fria, dos desafios tecnológicos... Na altura, havia riscos que estavam dispostos a tomar e agora deixou-se de estar. A pergunta é mais complicada do que pode parecer porque não é só passar da Lua a Marte. É quase que passar da Lua a voltarmos a ter capacidade de ir à Lua para depois pensar em Marte. E tem a ver com todo o contexto geopolítico, de financiamento e também com as estratégias das potências mundiais, mais concretamente, onde é que está o seu foco e a importância da corrida espacial nesta geopolítica.RFI: Mas a nível técnico, quais são as principais dificuldades até ao momento que fizeram com que isso ainda não tenha sido possível? Eu li muito, por exemplo, sobre a questão da dificuldade ao nível do combustível. Há aqui vários factores que podem interferir nesta questão, não é?Vasco Guerra: Sim, claro. Esta é uma missão muitíssimo mais complicada do que ir à Lua. Desde logo, pelo tempo que dura. São missões muito longas, que envolvem depois toda a logística de alimentação, o combustível para ir e voltar, mas essencialmente depois para voltar. São escalas de tempo incomparáveis. Meses... Meio ano, pelo menos. E eventualmente, se for para ficar, pode ser que tenha que se ficar quase dois anos, ficar bastante tempo antes de voltar. É uma operação que tem uma logística muito diferente de ir à Lua. Essencialmente, devido às questões da água, comida e combustível. Depois existe a parte da radiação, que é muito complicada também. Portanto, a exposição à radiação, do ponto de vista dos efeitos para a saúde, são coisas muito diferentes de ir à Lua. RFI: E até que o Homem possa pisar Marte, existirão também nos próximos meses, nos próximos anos, várias missões anteriores de preparação, muitas delas incluirão apenas o envio de equipamentos para se estudar, por exemplo, o solo e outras características também do planeta. Sabe dizer-me o que é que farão exatamente nessas missões anteriores? Vasco Guerra: Há várias componentes. Há missões só de estudo científico, mas para enviar humanos há uma componente que é aquela onde eu trabalho mais directamente, que é a de como utilizar os recursos naturais do planeta para evitar ter que transportar coisas da Terra.Tudo o que seja produzir localmente, recursos que sejam úteis para a missão, que se possa produzir no local, obviamente que simplifica a logística, pois permite reduzir os custos e usar esse espaço para levar outras coisas nas naves espaciais que vão fazer a missão.Já existe uma máquina da NASA que faz uma prova de conceito da produção de oxigénio em Marte, a partir da atmosfera do planeta. Portanto, a atmosfera marciana é dióxido de carbono. Essencialmente, 96% é dióxido de carbono. Isto é algo que não deixa de ter alguma graça. Nós aqui na Terra, lutamos agora com com o excesso de dióxido de carbono e temos que perceber como controlar e talvez o utilizar.Em Marte, a atmosfera já é dióxido de carbono e, portanto, é necessário fazer o contrário: retirar o oxigénio da molécula de dióxido de carbono. Já há uma máquina que está a fazer isso, mas é um primeiro passo. Oxigénio é o passo zero ou o passo um para conseguirmos alguma coisa. Portanto, há essa missão.Depois aparecerão, de certeza, as questões da água. Há gelo debaixo da superfície de Marte, depois temos também a questão dos combustíveis. O mesmo oxigénio que usamos para respirar vai, se calhar, ser mais importante como uma componente da mistura depois do combustível para regressar. O monóxido de carbono, que é também resultado da decomposição do dióxido de carbono, também pode ser usado como um elemento do combustível. Portanto, combustível, será mais importante, a produção local, do que propriamente o oxigénio em si para respirar. RFI: Há pouco falávamos desta questão do oxigénio. Eu sei que grande parte do seu trabalho passa por tentar arranjar uma forma de produzir oxigénio depois de se aterrar em Marte. Em que ponto é que está a sua investigação neste sentido? Vasco Guerra: A ideia está relacionada com o que eu estava a descrever há bocadinho, de usar o dióxido de carbono da atmosfera marciana como matéria prima para produzir o oxigénio. Portanto, a NASA tem essa experiência, que é baseada em tecnologia que existe na Terra. Portanto, é uma experiência muito espetacular, mas em que a ideia é chegar a Marte, recriar localmente um bocadinho as condições que existem na Terra, ter uma atmosfera um bocadinho mais densa e quente.Portanto, é preciso comprimir a atmosfera marciana, aquecer e depois usar a tecnologia que existe na Terra. Nós estamos a tentar fazer o contrário, que é usar uma tecnologia que seja aplicável logo nas condições da atmosfera marciana. Portanto, a pressões e temperaturas mais baixas do que na Terra. Estamos entusiasmados e contentes. Estamos na primeira parte do processo, que é a da molécula de dióxido de carbono, como a decompor nos seus elementos, oxigénio e monóxido de carbono. Mas ainda estamos a tentar perceber e optimizar a parte a seguir, que é uma vez produzido o oxigénio, como  separá-lo? Ele vai estar numa mistura e não queremos respirar monóxido de carbono, de certeza, não é?RFI: Em termos gerais, o que é que já se sabe sobre sobre este planeta que desperta tanta curiosidade? Vasco Guerra: Há, de facto, essa questão de que poderá ter tido condições para o aparecimento de vida nas formas mais primitivas, semelhantes às da Terra. Há pessoas que têm essa expectativa e que procuram evidências disso poder ou não ter acontecido. É também um planeta que nos permite tentar perceber como é que a Terra terá evoluído. Não está assim muito longe e tem algumas características parecidas.RFI: Até porque a Terra e Marte surgiram mais ou menos, ao mesmo tempo, não é? Vasco Guerra: Sim. E há esta questão: quais são os recursos naturais que existem em Marte? Portanto, há os mais básicos que vêm da atmosfera que são o carbono e o oxigénio. Depois, a uma profundidade que não é muito grande,a poucos metros, poderá haver a água, que traz o hidrogénio. Há poucos átomos ou poucos elementos que são omnipresentes em tudo o que se queira fazer.O carbono, o oxigénio e o azoto existem na atmosfera de Marte, portanto estão logo acessíveis. Não estou a dizer que sejam fáceis de extrair, não é? Mas estão acessíveis. E o hidrogénio também está relativamente acessível, a profundidades que não são muito grandes, e isso permite que se comece a pensar em muitos processos e na fabricação de dimensores compostos mais complicados, que são mais ricos, que são necessários para todas as tecnologias. Depois, há os minerais do solo, que é aquilo que também se está a aprender um bocadinho com a exploração da lua. Há vários metais no solo que depois poderão ser utilizados e aproveitados para outras coisas. RFI: Na sua óptica, quando é que acha que será real ou, viável que o homem possa pisar o planeta Marte? Vasco Guerra: Acho que vai levar tempo, creio que o fim da década é capaz de ser um bocadinho optimista. Talvez no final da década a seguir. E vai depender do empenho e da capacidade dos governos que têm essa ideia em mente. Agora com Donald Trump e Elon Musk, o tema aparece outra vez. Até há um mês atrás, qualquer projecto científico que se apresentasse aqui na Europa para exploração de Marte, era recebido com interesse, mas sempre com o comentário de "ah, mas isso acontecer, ainda falta muito tempo. Agora ainda estamos focados na Lua".Esta mudança na política americana traz Marte para a ordem do dia e é possível que haja grandes avanços. É um bocadinho difícil de se fazer essa futurologia, mas talvez no final da década 30, talvez. No final  desta década que estamos a viver, vejo muito difícil. RFI: Termino com uma pequena questão se se nós considerávamos que a ida a lua era um pequeno passo para o homem, um grande passo para a humanidade. Considera que a ida à Marte constituiria um passo gigantesco. O que é que este passo representaria em termos concretos para a ciência? Vasco Guerra: Sim, acho que é um passo gigantesco, na perspectiva de ser preciso, no fundo, estabelecer... Podemos usar a expressão "colónia", usada por Elon Musk. Marte é demasiado longe para que as coisas possam funcionar dependendo apenas da Terra.Na Lua, apesar de tudo, não vou dizer que é fácil, claro que não é fácil, mas no caso de uma emergência à partida, há tempo para uma resposta relativamente curta de ajuda ou de auxílio a uma população ou a uma colónia, ou até simplesmente a missões que estejam a decorrer na Lua.Em Marte, isso é completamente diferente, não é? São pelo 3 meses para lá chegar, por isso seria o tal passo de gigante que estava a perguntar, que envolveria pensar em toda uma nova forma de imaginar a humanidade, digamos assim, com todos os desafios associados, inclusivamente coisas que não nos lembramos logo quando pensamos na exploração espacial. Falamos, por exemplo, do ponto de vista legal, quais é que seriam as leis que se aplicariam? Portanto, pensar não só o desafio científico, como o sociológico são duas componentes interessantes nessa aventura. 

Solo Documental
La Alemania de la posguerra: La guerra fria

Solo Documental

Play Episode Listen Later Jan 24, 2025 51:52


Alemania está bajo ocupación militar, pero los aliados ya no se ponen de acuerdo sobre su futuro y las tensiones entre ellos se intensifican. Mientras las zonas de ocupación occidental se acercan cada vez más, la zona de ocupación soviética está cada vez más aislada. A medida que la división de Alemania en dos entidades separadas se hace más patente, el propio paí­s se convierte en un peón de un nuevo conflicto. La Unión Soviética y los poderes occidentales, antiguos aliados en la lucha contra el enemigo común que era la Alemania nazi, se convierten rápidamente en enemigos en un mundo nuevo y en una nueva clase de guerra. La brecha es insalvable. El “Telón de Acero” desciende sobre el mundo, forjando dos bloques. La campana de la división final suena cuando los soviéticos exigen que se les entregue todo Berlí­n y sus fuerzas de ocupación bloquean el Berlí­n Occidental. Estados Unidos, Gran Bretaña y Francia deciden mantener su posición y abastecen a Berlí­n a través de un puente aéreo durante más de un año. Poco después, las zonas de ocupación occidentales se unen para formar la República Federal Alemana. Los soviéticos siguen su ejemplo y fundan la República Democrática Alemana en su zona de ocupación.

Guerra Fria
A caixa de surpresas de Donald Trump

Guerra Fria

Play Episode Listen Later Jan 22, 2025 22:02


A tomada de posse de Donald Trump, o 47.º Presidente dos EUA, ficou marcada pelas palavras. Um discurso que dividiu opiniões e pensamentos. Que tipo de consequências as ações de Donald Trump podem causar, seja na guerra na Ucrânia, seja no resto do mundo? O que esperar dos próximos quatro anos da “era dourada” de Trump? Ouça a análise de Nuno Rogeiro e de José Milhazes na versão podcast do programa Guerra Fria, emitido na SIC Notícias a 21 de janeiro.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Guerra Fria
O cessar-fogo também é possível na guerra na Ucrânia?

Guerra Fria

Play Episode Listen Later Jan 18, 2025 22:39


Antes de abordar os desenvolvimentos na Ucrânia, José Milhazes e Nuno Rogeiro analisam o anúncio de cessar-fogo no Médio Oriente. A iminente tomada de posse de Donald Trump, faz os ucranianos questionarem-se sobre a relação que vão ter com EUA e Rússia. Na Ucrânia também será possível um acordo para o cessar-fogo? Ouça a análise de Nuno Rogeiro e de José Milhazes na versão podcast do programa Guerra Fria, emitido na SIC Notícias a 17 de janeiro.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Bunker X
OVNI em Kecksburg: acobertamento ou projeto secreto? | BUNKER X #087

Bunker X

Play Episode Listen Later Jan 15, 2025 57:40


Em 9 de dezembro de 1965, a pequena cidade de Kecksburg, na Pensilvânia, Estados Unidos, tornou-se palco de um dos casos mais intrigantes da ufologia mundial quando uma bola de fogo — supostamente em forma de uma avelã - cruzou os céus, avistada por cidadãos em seis estados dos EUA e no Canadá. Testemunhas próximas ao lugar do suposto impacto afirmaram ter visto um grupo de militares, acompanhados por “homens de preto”, chegando quase que imediatamente ao local, isolando o perímetro e recolhendo o que teria sobrado do impacto do OVNI. O que acabou corroborando com outros testemunhos de moradores próximos que viram um caminhão militar transitando à noite com um objeto enorme, coberto por uma lona, saindo do local da suposta queda. Batizado de o 'Roswell da Pensilvânia', este incidente levantou inúmeras teorias – de naves extraterrestres a experimentos secretos da Guerra Fria – marcando presença no imaginário popular e deixando perguntas sem resposta até que Affonso Solano e Afonso 3D decidissem investigar este caso incandescente! ___________ Seja membro no YouTube e ganhe benefícios!

Guerra Fria
Os efeitos na Ucrânia da iminente tomada de posse de Donald Trump

Guerra Fria

Play Episode Listen Later Jan 15, 2025 24:02


Falta menos de uma semana para a cerimónia de tomada de posse de Donald Trump. Com todos os recentes desenvolvimentos e já de olhos postos no futuro, vive-se um período de forte agitação na Ucrânia. O que se pode esperar para o futuro da nação comandada por Volodymyr Zelensky com a oficialização do novo Presidente dos EUA? Ouça a análise de Nuno Rogeiro e de José Milhazes na versão podcast do programa Guerra Fria, emitido na SIC Notícias a 14 de janeiro.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Guerra Fria
O regresso de Trump, a vitória de Putin e as incertezas de Zelensky

Guerra Fria

Play Episode Listen Later Jan 11, 2025 19:26


José Milhazes e Nuno Rogeiro discutem as expectativas para o novo ano com o regresso de Donald Trump à Casa Branca. Como ficam as sanções impostas à Rússia? E esta mudança política significa uma vitória de Vladimir Putin? As incertezas sobre o futuro do conflito agudizam-se, Zelensky e a Ucrânia terão de manter a resiliência. A análise abrange também a situação atual no terreno. Ouça os comentadores do Guerra Fria em podcast, programa emitido na SIC Notícias a 10 de janeiro. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Professor HOC
O FUTURO DA RELAÇÃO CHINA E RÚSSIA | Professor HOC

Professor HOC

Play Episode Listen Later Dec 26, 2024 14:44


A relação entre Rússia e China está mais forte do que nunca, mas será que isso significa uma parceria inabalável? No vídeo de hoje, analiso os cinco pilares que sustentam o eixo Pequim-Moscou: geopolítica, economia, ideologia, liderança e instituições. Vamos comparar a aliança atual com o famoso alinhamento sino-soviético da Guerra Fria e discutir se essa parceria tem chances de desmoronar. Será que o Ocidente pode usar a mesma estratégia dos anos 1970 para tentar enfraquecer essa relação? Vamos explorar por que essa aliança parece tão sólida no cenário global atual e o que ela significa para a rivalidade com os Estados Unidos e a Europa. Não perca!

Professor HOC
O HOMEM QUE CRIOU A GUERRA FRIA | Professor HOC

Professor HOC

Play Episode Listen Later Nov 24, 2024 23:07


Você sabia que a Guerra Fria, um dos períodos mais tensos da história moderna, foi moldada por decisões de um presidente que mal teve tempo de se preparar para o cargo? Neste vídeo, exploramos os eventos que levaram Harry Truman, vice-presidente dos EUA, a assumir a presidência em meio ao caos global. Descubra como a ausência de uma transição adequada de Franklin D. Roosevelt impactou a geopolítica mundial e por que Truman tomou decisões que definiram a ordem internacional no século XX. Prepare-se para mergulhar em uma narrativa fascinante sobre ambição, inexperiência e poder. Revelamos os bastidores das conferências de Yalta, as tensões entre os Aliados e como Stalin, Churchill e Roosevelt influenciaram o futuro do mundo. Este é o retrato de um momento histórico que mudou tudo – e do homem que, sem querer, criou a Guerra Fria. Não se esqueça de curtir, compartilhar e comentar sua opinião sobre essa história impressionante!

Pulso Latino
Honduras | Caminhos Latinos América Central

Pulso Latino

Play Episode Listen Later Nov 7, 2024 39:41


Está no ar o 3º episódio da nova temporada da série Caminhos Latinos e o país abordado é Honduras. Na Parte 1, o Prof. Fabio Luis (UNIFESP) fala sobre o papel de Honduras durante a insurgência na região no fim da Guerra Fria, o golpe que derrubou Manuel Zelaya em 2009 e o processo que levou o país em direção a um narcoestado. Na Parte 2, Rafael Lima (PPELA-UNAM) entrevista Fabricio Estrada (Diretor Geral de Cooperação Internacional - SRE Honduras), que fala sobre os desafios do governo de Xiomara Castro no aspecto produtivo, as motivações que levaram ao fim do Tratado de Extradições entre Honduras e Estados Unidos e as possíveis contribuições da Integração Latino-Americana para o país. Apresentação: Rafael Lima Edição: Carolina Ferreira Realização: Pulso Latino Podcast, Programa Realidades Latino-Americanas e Berta Coletivo Latino-Americanista.

Professor HOC
EXÉRCITO DO EIXO DAS DITADURAS - COREIA DO NORTE ENVIA SOLDADOS PARA RÚSSIA | Professor HOC

Professor HOC

Play Episode Listen Later Oct 31, 2024 26:24


A Coreia do Norte está enviando soldados para lutar ao lado da Rússia contra a Ucrânia, um movimento que representa mais do que uma simples aliança estratégica. Este ato marca um passo audacioso na formalização do que muitos já chamam de “Eixo das Ditaduras”, unindo regimes que compartilham o interesse comum de acabar com a ordem mundial vigente desde o fim da Guerra Fria. Neste vídeo, você vai entender como a presença de tropas norte-coreanas nos campos de batalha europeus não é apenas um acontecimento isolado, mas um indício preocupante de uma união cada vez mais sólida entre esses países, potencialmente preparando o cenário para um conflito global mais amplo. Quais são os benefícios que a Coreia do Norte obtém com essa participação militar e como esse envolvimento fortalece tanto sua posição quanto a da Rússia? Vamos desvendar como essa aliança, antes vista apenas como uma parceria de conveniência, está se consolidando em algo mais perigoso. Se a Ucrânia for derrotada com esse apoio internacional, quais serão as próximas movimentações geopolíticas? Acompanhe minha análise completa e descubra como o equilíbrio de poder mundial está sendo redesenhado diante de nossos olhos. Não perca essa oportunidade de entender o que pode ser o início de um novo e incerto capítulo na história global. Chegou o momento tão esperado, a Black Friday do HOC ACADEMY e você não pode perder essa promoção, é o MENOR PREÇO DO ANO! E você ainda vai ter um bônus super especial, uma aula presencial comigo no mês de dezembro em São Paulo. No HOC ACADEMY você encontra cursos, aulas e o Bunker - uma central de informações para você usar no seu dia a dia, além de muito conhecimento. E o melhor? Tudo isso por menos de R$ 1 por dia. Clica no link abaixo e me manda um whatsapp para aproveitar essa promoção. https://www.hocacademy.com.br/

Pulso Latino
Guatemala | Caminhos Latinos América Central

Pulso Latino

Play Episode Listen Later Oct 24, 2024 63:31


Caminhos Latinos América Central O 1º episódio da nova temporada da série Caminhos Latinos é sobre a Guatemala. Na Parte 1, o Prof. Fábio Luís (UNIFESP) fala sobre a a chamada Primavera Guatemalteca entre 1944 e 1954, a violência contrainsurgente na Guerra Fria e, por fim, a reversão autoritária em curso no país. Na Parte 2, Ana Clarice (cientista social) entrevista Gustavo Berganza (sociólogo e jornalista), que comenta sobre as dinâmicas políticas ocorridas na Guatemala desde as últimas eleições em 2023. Realização: Pulso Latino, Programa Realidades Latino-Americanas e Berta Coletivo Americanista.

Fronteiras no Tempo
Fronteiras no Tempo: Giro Histórico #31 Marte Ataca

Fronteiras no Tempo

Play Episode Listen Later Oct 17, 2024 19:32


O Fronteiras no Tempo: Giro Histórico em seu 31º episódio apresenta o terceiro episódio do quadro criado e apresentado pelo Estagiário Rodolfo, no qual ele analisa um filme a partir do olhar do historiador. Este quadro foi um pedido das nossas madrinhas e padrinhos realizado em nosso grupo do WhatsApp! O filme da vez é “Marte Ataca” (Mars Attack, 1996), dirigido por Tim Burton e estrelado por uma constelação de grandes atores e atrizes. Espere a paz e se prepare para a guerra interplanetária e esteja de prontidão para compreender a transformação discursiva no cinema estadunidense após o fim da Guerra Fria a partir da análise de um filme satírico que, acredite, tem coisas importantes a dizer!   Nova campanha de financiamento coletivo: https://apoia.se/fronteirasnotempo Arte da Capa: Augusto Carvalho Financiamento Coletivo   Existem duas formas de nos apoiar Pix recorrente – chave: fronteirasnotempo@gmail.com Apoia-se – https://apoia.se/fronteirasnotempo INSCREVA-SE PARA PARTICIPAR DO HISTORICIDADE   O Historicidade é o programa de entrevistas do Fronteiras no Tempo: um podcast de história. O objetivo principal é realizar divulgação científica na área de ciências humanas, sociais e de estudos interdisciplinares com qualidade. Será um prazer poder compartilhar o seu trabalho com nosso público. Preencha o formulário se tem interesse em participar. Link para inscrição: https://forms.gle/4KMQXTmVLFiTp4iC8 Selo saberes históricos Agora o Fronteiras no Tempo tem o selo saberes históricos. O que é este selo? “O Selo Saberes Históricos é um sinal de reconhecimento atribuído a:● Práticas de divulgação de saberes ou produções de conteúdo histórico ou historiográfico● Realizadas em redes sociais ou mídias digitais, voltadas para públicos mais amplos e diversificados● Comprometidas com valores científicos e éticos.”Saiba mais: https://www.forumsabereshistoricos.com/ Redes Sociais Twitter, Facebook, Youtube, Instagram Contato fronteirasnotempo@gmail.com Como citar esse episódio Fronteiras no Tempo: Giro Histórico #31 Arte Ataca. Locução Cesar Agenor Fernandes da Silva e Rodolfo Grande Neto. [S.l.] Portal Deviante, 17/10/2024. Podcast. Disponível em: https://www.deviante.com.br/?p=63646&preview=true Expediente Produção Geral, Host e Edição: C. A. Arte do Episódio: Augusto Carvalho Trilha sonora utilizada Birds – Corbyn Kites Trilha sonora original do Filme Marte Ataca - composição Danny Elfman It's not unusual -  Tom Jones Madrinhas e Padrinhos Apoios a partir de 12 de junho de 2024  Alexsandro de Souza Junior, Aline Silva Lima, André Santos, André Trapani, Andréa Gomes da Silva, Andressa Marcelino Cardoso, Augusto Carvalho, Carolina Pereira Lyon, Charles Calisto Souza, Elisnei Menezes de Oliveira, Erick Marlon Fernandes da Silva, Flávio Henrique Dias Saldanha,  Gislaine Colman, Iara Grisi, João Ariedi, João Luiz Farah Rayol Fontoura, Klaus Henrique de Oliveira, Manuel Macias, Marlon Fernandes da Silva, Rafael Henrique Silva, Raul Sousa Silva Junior, Renata de Souza Silva, Ricardo Orosco, Rodrigo Mello Campos, Rubens Lima e Willian Spengler  See omnystudio.com/listener for privacy information.

Podcast – Fronteiras no Tempo
Fronteiras no Tempo: Giro Histórico #31 Marte Ataca

Podcast – Fronteiras no Tempo

Play Episode Listen Later Oct 17, 2024 19:32


O Fronteiras no Tempo: Giro Histórico em seu 31º episódio apresenta o terceiro episódio do quadro criado e apresentado pelo Estagiário Rodolfo, no qual ele analisa um filme a partir do olhar do historiador. Este quadro foi um pedido das nossas madrinhas e padrinhos realizado em nosso grupo do WhatsApp! O filme da vez é “Marte Ataca” (Mars Attack, 1996), dirigido por Tim Burton e estrelado por uma constelação de grandes atores e atrizes. Espere a paz e se prepare para a guerra interplanetária e esteja de prontidão para compreender a transformação discursiva no cinema estadunidense após o fim da Guerra Fria a partir da análise de um filme satírico que, acredite, tem coisas importantes a dizer!   Nova campanha de financiamento coletivo: https://apoia.se/fronteirasnotempo Arte da Capa: Augusto Carvalho Financiamento Coletivo   Existem duas formas de nos apoiar Pix recorrente – chave: fronteirasnotempo@gmail.com Apoia-se – https://apoia.se/fronteirasnotempo INSCREVA-SE PARA PARTICIPAR DO HISTORICIDADE   O Historicidade é o programa de entrevistas do Fronteiras no Tempo: um podcast de história. O objetivo principal é realizar divulgação científica na área de ciências humanas, sociais e de estudos interdisciplinares com qualidade. Será um prazer poder compartilhar o seu trabalho com nosso público. Preencha o formulário se tem interesse em participar. Link para inscrição: https://forms.gle/4KMQXTmVLFiTp4iC8 Selo saberes históricos Agora o Fronteiras no Tempo tem o selo saberes históricos. O que é este selo? “O Selo Saberes Históricos é um sinal de reconhecimento atribuído a:● Práticas de divulgação de saberes ou produções de conteúdo histórico ou historiográfico● Realizadas em redes sociais ou mídias digitais, voltadas para públicos mais amplos e diversificados● Comprometidas com valores científicos e éticos.”Saiba mais: https://www.forumsabereshistoricos.com/ Redes Sociais Twitter, Facebook, Youtube, Instagram Contato fronteirasnotempo@gmail.com Como citar esse episódio Fronteiras no Tempo: Giro Histórico #31 Arte Ataca. Locução Cesar Agenor Fernandes da Silva e Rodolfo Grande Neto. [S.l.] Portal Deviante, 17/10/2024. Podcast. Disponível em: https://www.deviante.com.br/?p=63646&preview=true Expediente Produção Geral, Host e Edição: C. A. Arte do Episódio: Augusto Carvalho Trilha sonora utilizada Birds – Corbyn Kites Trilha sonora original do Filme Marte Ataca - composição Danny Elfman It's not unusual -  Tom Jones Madrinhas e Padrinhos Apoios a partir de 12 de junho de 2024  Alexsandro de Souza Junior, Aline Silva Lima, André Santos, André Trapani, Andréa Gomes da Silva, Andressa Marcelino Cardoso, Augusto Carvalho, Carolina Pereira Lyon, Charles Calisto Souza, Elisnei Menezes de Oliveira, Erick Marlon Fernandes da Silva, Flávio Henrique Dias Saldanha,  Gislaine Colman, Iara Grisi, João Ariedi, João Luiz Farah Rayol Fontoura, Klaus Henrique de Oliveira, Manuel Macias, Marlon Fernandes da Silva, Rafael Henrique Silva, Raul Sousa Silva Junior, Renata de Souza Silva, Ricardo Orosco, Rodrigo Mello Campos, Rubens Lima e Willian Spengler  See omnystudio.com/listener for privacy information.

Rádiofobia Podcast Network
Pod Notícias 33 - Contagem regressiva para os 20 anos de podcast no Brasil

Rádiofobia Podcast Network

Play Episode Listen Later Sep 30, 2024 21:07


Olá, eu sou Leo Lopes e está no ar o POD NOTÍCIAS, o podcast semanal que traz até você um resumo de tudo que acontece de mais importante no mercado de podcasts no Brasil e no mundo! Hoje é segunda-feira, dia 30 de setembro de 2024 e esta é a nossa trigésima terceira edição! Este episódio conta com o apoio da CONTENT ACADEMY, uma plataforma de cursos online voltada para quem quer trabalhar com criação de conteúdo que tem na plataforma cursos como True Crime com o Ivan Mizanzuk, Webjornalismo independente com Alvaro e Ana do Meteoro Brasil, Storytelling com o Kenji do Normose, Edição de vídeo para Youtube com o Will do Jogatina Maneira, o meu curso Podcast para todos (que tá com uma mega promoção por tempo limitado) e mais um monte de cursos incríveis que você acessa em contentacademy.com.br! O Pod Notícias também conta com o apoio da HostGator, um dos melhores serviços de hospedagem do mundo, onde nós hospedamos o nosso site e que dá para o nosso ouvinte a partir de 69 até 74% de desconto em planos de hospedagem, além de contar gratuitamente com a rede global da CDN Cloudflare, que tem benefícios insuperáveis e podem ser ativados em um clique nos planos de hospedagem da HostGator. Garanta já seu desconto acessando podnoticias.com.br e clicando no banner que fica no rodapé da página ou em qualquer postagem individual. 1 - Hoje, dia 30 de setembro, é celebrado o International Podcast Day, o Dia Internacional do Podcast. Essa data foi criada em 2014 como Podcast Day nos Estados Unidos por uma iniciativa de Steve Lee, do Netcast Studio. Em 2014 o Nedcast Studio tinha apenas um ano de existência mas já havia ganhado projeção global, impulsionado pelo apoio de podcasters de diferentes países. Apesar da relevância, não havia uma justificativa clara para a escolha do 30 de setembro, que acabou se tornando uma data simbólica para a mídia mundial. Aqui no Brasil muita gente celebra o dia 30 de setembro, mas você sabia que nós temos aqui o NOSSO Dia do Podcast, que é celebrado no dia 21 de Outubro? E que diferente dos americanos, nós temos uma excelente justificativa pra escolha dessa data como sendo o dia do podcast nacional, pois foi nesse dia em 2004 que foi publicado o primeiro episódio do primeiro podcast do Brasil, o Digital Minds do Danilo Medeiros? Pra contar a história por trás da escolha dessa data, nosso amigo Thiago Miro (que a partir desta edição passa a ser também um colunista do Pod Notícias, além do trabalho na pesquisa, pauta e redação) escreveu um artigo explicando como foi que nós - e eu digo nós porque eu também tive a minha parcela de participação na escolha dessa data - discutimos o assunto entre os participantes mais ativos da podosfera em 2014 e batemos o martelo talvez na única decisão unânime que os podcasters brasileiros tenham tomado até hoje em 20 anos... A partir de amanhã começa nossa contagem regressiva de 20 dias para celebrar os 20 anos de podcast no Brasil, e pra você conhecer essa história em detalhes, o link para o artigo do Miro está lá na postagem deste episódio! Link 2 - O Spotify anunciou recentemente a introdução de novas ferramentas analíticas para podcasters. Com o objetivo de melhorar a compreensão sobre como os programas são descobertos e consumidos na plataforma, a principal novidade é a visualização da jornada do público, que permite aos criadores conectar os pontos entre a descoberta e o consumo de seus conteúdos. Essa ferramenta se baseia nas análises de impressões já existentes, mostrando não apenas onde os ouvintes encontram os programas, mas também quantas dessas impressões se convertem em streams. Para aumentar o alcance e as impressões, a Spotify sugere otimizar o SEO dos episódios, acompanhar tendências e eventos relevantes, e investir em colaborações e promoções cruzadas com outros podcasters. Além disso, a empresa recomenda compartilhar links dos programas em outras plataformas e incentivar os ouvintes a seguir os programas no Spotify, o que pode aumentar significativamente a visibilidade e o engajamento. Segundo o Spotify, essa funcionalidade estará disponível nas próximas semanas para todos os criadores, independentemente de onde hospedam seus programas. Link AINDA EM NOTÍCIAS DA SEMANA: 3 - A marca brasileira Oldbox Ribbon, criada pelo músico e produtor Felipe Mafra, é uma empresa especializada em microfones de fita feitos artesanalmente, um diferencial que tem conquistado produtores em todo o Brasil. Desde a criação dos transformadores até a instalação manual das fitas, cada microfone é produzido com a atenção e o carinho do próprio Felipe. A tecnologia dos microfones de fita - ribbon microphones em inglês - foi desenvolvida pelos doutores Walter H. Schottky e Dr. Erwin Gerlach na Telefunken da Alemanha no começo dos anos 1920, e foram muito usados entre as décadas de 1930 e 1950. O som natural gerado por esse tipo de microfone, principalmente pra voz, é apreciado por muitos profissionais e locutores - eu, inclusive! Pois o Felipe anunciou a produção de seu próprio podcast, com estreia prevista para breve, que será gravado - é claro - usando os microfones da sua marca. Durante o vídeo de anúncio, o Mafra demonstrou a qualidade de som do microfone Oldbox Ativo, enfatizando sua performance impecável para gravações de voz e narrações, especialmente para podcasts. Ele explicou que o som gravado durante o vídeo não sofreu qualquer tipo de processamento, oferecendo aos ouvintes uma amostra real da qualidade acústica do equipamento. O podcast, que contará com o microfone Oldbox RIbbon Ativo tanto para o apresentador quanto para os convidados, será transmitido pelos canais da marca. Felipe também adiantou que mais novidades sobre o projeto estão por vir, deixando os seguidores como eu ansiosos pelo lançamento. Link E MAIS: 4 - Esta semana a gente publicou no nosso portal de notícias algumas matérias relacionadas ao segmento do podcast corporativo, que tem crescido muito ano após ano. Na edição de hoje nós destacamos duas dessas matérias. Você sabe que a sigla B2B - que significa "business to business" - se refere a negócios em que o cliente final de uma empresa é uma outra empresa e não uma pessoa física (que é o modelo B2C, ou "business to consumer"). Na primeira matéria, nós traduzimos um artigo do Nilay Parikh no Linkedin, que destaca que os podcasts B2B se consolidaram como uma ferramenta poderosa no arsenal de marketing das empresas em 2024. Com a capacidade única de construir relacionamentos, estabelecer autoridade e oferecer um conteúdo valioso, eles rapidamente se tornaram indispensáveis nas estratégias de marketing atuais. O Nilay destaca também quarto fortes motivos pra sua empresa investir em podcasts B2B: engajamento autêntico, autoridade de segmento, reaproveitamento de conteúdo e segmentação de nicho. Os detalhes sobre cada um desses motivos você confere lá no nosso portal, o link direto está na descrição do episódio. Link 5 - A segunda matéria é uma análise sobre as vantagens da produção própria do seu podcast (ou "in house", no caso de empresas) versus a contratação de uma empresa ou profissional especializado pra auxiliar ou mesmo produzir tudo pra você. Ambas escolhas tem vantagens e desvantagens, e é claro que eu vou resumir aqui pra você, mas tem muito mais na matéria completa do site, isso você já sabe, certo? A produção própria (ou Do It Yourself) traz como vantagens o custo reduzido e a autonomia, e como desvantagens o alto consumo de tempo, investimento em hardware e software e a qualidade inferior ao serviço profissional. Inversamente, a contratação de produção profissional traz como vantagens uma qualidade profissional, menos estresse e economia de tempo, e como desvantagens unicamente o custo. Assim, se a sua empresa está disposta a investir parte do orçamento para produzir um conteúdo dentro dos melhores padrões de qualidade do mercado, contratar um serviço especializado é sem sombra de dúvidas a melhor opção. E se esse for o seu caso, pode entrar em contato comigo através do link https://radiofobia.com.br/contato que eu mesmo vou lhe atender e nós vamos montar um projeto de alto padrão, com uma qualidade que há 12 anos é considerada referência no mercado nacional de produção de podcasts! Link 6 - Outro artigo extremamente relevante que nós preparamos esta semana foi destacando por que marca registrada e direitos autorais importam para podcasters. O podcasting é mais do que apenas apertar o botão de gravação, é sobre construir uma marca, criar conteúdo original e conectar-se com seu público. Mas à medida que a indústria de podcasting cresce, também aumentam os riscos de uso indevido da marca, roubo de conteúdo e disputas legais. Muitos podcasters se concentram em aumentar seu público, mas negligenciam os passos críticos para proteger sua propriedade intelectual. As marcas registradas e os direitos autorais são ferramentas legais essenciais que todo podcaster deve usar para proteger seu trabalho e sua marca. No artigo você vai entender a relação entre marca registrada e direito autoral, conhecer algumas armadilhas legais perigosas pra podcasters, além de entender por que você precisa de orientação legal pra proteger o futuro do seu podcast. O link para o artigo completo, é claro, está na descrição do episódio. Link HOJE NO GIRO SOBRE PESSOAS QUE FAZEM A MÍDIA: 7 - Estreou semana passada o novo podcast investigativo da Globo intitulado "Operação Prato", que revisita o fenômeno conhecido como "chupa-chupa", ocorrido em 1977 na cidade de Colares, Pará. Este fenômeno é considerado o maior caso ufológico da história do Brasil, que envolveu avistamentos de objetos luminosos no céu e relatos de ataques de luz que resultaram em queimaduras, paralisia, anemia e transtornos psicológicos nos moradores da região. Esse fenômeno chamou a atenção nacional durante o período da ditadura militar e da Guerra Fria, e levou a Força Aérea Brasileira a investigar os objetos voadores não identificados. "Operação Prato" busca explorar as diversas teorias da conspiração que cercam o fenômeno até hoje, é idealizado e apresentado pelo Andrei Fernandes e conta com direção do Ivan Mizanzuk. Com produção da Paratopia, o podcast terá dez episódios lançados semanalmente às terças-feiras e está disponível gratuitamente na globo.com/podcasts e nas principais plataformas de áudio. Link SOBRE LANÇAMENTOS: 8 - A RODE ampliou o seu portfólio de consoles semana passada com o lançamento do Rodecaster Video, um novo produto que promete transformar a maneira como criadores de conteúdo produzem vídeos, oferecendo funcionalidades profissionais em um dispositivo de mesa acessível. Equipado com um poderoso processador de 8 núcleos, o Rodecaster Video permite a troca entre até seis feeds de vídeo, com acesso rápido a sete cenas personalizáveis. Na parte traseira, o dispositivo conta com quatro entradas HDMI 1080p com conversor automático de taxa de quadros, além de duas saídas HDMI para monitoramento. O dispositivo também possui portas USB-C para conectar dispositivos de áudio da RODE e webcams, além de entradas XLR para microfones. Este lançamento da RODE vem brigar com consoles da Roland e da Blackmagic, por exemplo, e promete democratizar o acesso a ferramentas profissionais e impulsionar ainda mais a criatividade e inovação no mercado de criação de conteúdo, como já acontece na produção de áudio com a Rodecaster Pro II. O Rodecaster Video já está disponível para compra, com um preço de lançamento de $1.199! Link 9 -  Estreou semana passada o podcast "Exaustas", apresentado pelas atrizes e amigas Samara Felippo, Carolinie Figueiredo e Giselle Itié. O podcast nasceu das lives semanais que as três amigas realizavam no Instagram entre 2021 e 2022, onde discutiam questões pessoais e sociais e se conectavam profundamente com seu público. O primeiro episódio do podcast publicado na última quinta (26) tratou do sentimento de exaustão e como ele se manifesta em cada uma das apresentadoras. Durante as discussões, elas vão compartilhar experiências pessoais, incluindo traumas, relacionamentos passados, luto, machismo e a objetificação das mulheres, abordando temas como família, maternidade, trabalho e sociedade. 'Exaustas' é um videocast original da Wondery, que é o estúdio de podcasts da Amazon, e já está disponível em todas as plataformas de streaming de áudio e no canal do YouTube da Wondery, com novos episódios lançados semanalmente às quintas-feiras, às 20h. Link RECOMENDAÇÃO NACIONAL: 10 - Você aperta o PLAY e logo de cara começa a ouvir uma trilha que mistura sons do espaço, ficção e um pouco de psicodelia. Depois de uma breve apresentação você descobre que seu apresentador é ninguém menos que Ovnilton Roswelligton, pesquisador da história alienígena brasileira formado na UFO (que apesar do nome não tem nada a ver com ufologia, sendo a sigla de Universidade Federal de Olinda mesmo...). É ele que, com sua voz anasalada e direto do C.U. (o Centro Ufológico de Varginha), irá lhe acompanhar ao longo dessa jornada, enquanto busca desvendar os mistérios da U.A.I. - Unidade de Assistência Intergaláctica. O formato do podcast se inspira em “O Guia do Mochileiro das Galáxias” e mostra um espírito bem humorado e irreverente ao misturar o imaginário brasileiro com um dos temas mais fortes do momento: a ufologia! Tudo isso com um impagável sotaque mineiro! O podcast conta com as vozes originais de profissionais como Jussara Marques, Diego Marques e Dláigelles Silva e com a produção de Bruno Luvizotto, João Bley e Pedro Penna, da Beleléu Núcleo Criativo. U.A.I. estreou dia 21 de setembro e já está disponível nas principais plataformas de áudio e também no YouTube. Link E se você, assim como a HostGator e a Content Academy, quiser anunciar a sua marca, produto ou serviço com a gente aqui no Pod Notícias – tanto no podcast como no nosso site – e atingir um público qualificado que se interessa pelo podcast aqui no Brasil, manda um e-mail pro contato@podnoticias.com.br, que nós vamos ter o maior prazer em conversar com você sobre as nossas opções de publicidade. E caso você queira colaborar com o Pod Notícias com texto, sugestão de pauta ou envio de notícias, também vai ser muito bem-vindo e pode fazer isso através do mesmo e-mail. E assim a gente fecha esta trigésima terceira edição do Pod Notícias. Acesse podnoticias.com.br para ter acesso à íntegra das notícias com todas as fontes e a transcrição completa do episódio, além dos artigos dos nossos colunistas e todos os links relacionados. Acompanhe o Pod Notícias diariamente:- Canal público do Telegram- Instagram- Page do Linkedin Ouça o Pod Notícias nos principais agregadores:- Spotify- Apple Podcasts- Deezer- Amazon Music- PocketCasts O Pod Notícias é uma produção original da Rádiofobia Podcast e Multimídia e publicado pela Rádiofobia Podcast Network, e conta com as colaborações de:- Camila Nogueira - arte- Eduardo Sierra - edição- Leo Lopes - pesquisa, pauta, redação final, direção geral e apresentação- Thiago Miro - pesquisa e redação Publicidade:Entre em contato e saiba como anunciar sua marca, produto ou serviço no Pod Notícias.See omnystudio.com/listener for privacy information.

The Brothers Grim Punkcast
Brothers Grim Punkcast #475

The Brothers Grim Punkcast

Play Episode Listen Later Sep 17, 2024


A handful of brand new ripping releases to make your punk world go 'round and d-beat your brains out. The Likes of Ontario's Wolfcharge, Fresno's Human, Reseda's STFU, and even El Matador & BGP (aka FFS). A ton more new ones in here. Hit us up at brothersgrimpunk@gmail.com and download our music on our Bandcamp page... including the new Crickets EP.475 Playlist:Punkcharge...Ontario Invasive Species 1:32 Wolfcharge Invasive Species Fresno Corruption 0:56 HUMAN Very Fuckin Tour Tape Reseda A real loser is someone that gives up 0:42 Shut the Fuck Up THE ONLY THING TICK TOCKING AWAY ON TIKTOK IS YOUR ABILITY TO PAY ATTENTION FOR LONGER THAN 30 SECONDS Fisted By Spotify 2:44 El Matador & BGP Unreleased SingleFULL TAPE (bkgrd) 7:16 MUTATED VOID - LISTEN TO THE STRUGGLE Portland PISSED AND ALONE 1:24 PUNGENCE DEMO Pr Ed Is Mixed Tapes & Heartbreaks 0:54 Cell Deth Catholic Guilt Torrance Rip Off 2:06 Beach Waste Sorry For The Wait Bakersfield Extinction Burst Oxidize 1:47 GOLD 14 Karats  L.A. P.I.G. 2:14 1753 P.I.G. - People Infected by Greed Unlawful Assembly WI MUCH WORSE 0:50 CICADA - WICKED DREAM Brainrotter UK Parasite 1:32 Scab Pollute The World With Noize Brainrotter/ULA Bought And Sold 0:57 Total Con Kill Someone You Hate: The Seven Song Cassette Iron Lung  Human Expression 1:51 ATOMIC PREY ST Riot, Fuck You (bkgrd) 3:49 The Chuds WASTED AV Brazil Estrada da morte 1:11 odiär TOTAL ÓDIO  que paso con la paz  0:50 Los Crudos fe 22.5 - ' 89+canciones para liberar nuestras fronteras' lp As The World Burns Around Us 1:06 Daddy Ate My Eyes Daddy Ate My Eyes - S/T - CAR 29 GUERRA FRIA (Spain) - Inverno Nuclear 1:24 Another Nail In The Coffin International Punk Compilation MS Mask 1:14 Clean Needle Too Many Cooks 625 Thrash Shut In 0:34 Get Destroyed Shut In 7" Kill The Bill 2:08 Mutilated State Years of Regret Trend On 1:24 Fuck SS Demo A Real Big Fucking Problem 0:47 Total Massacre The System Works... TENSION SPLIT (bkgrd) 4:08 WORMEATER TENSION SPLIT I'm a Letdown 0:58 Nightfeeder Cut All of Your Face Off Enough 1:33 Nukies Can't you tell that this is hell Esclavo del Poder 1:59 D-VOMITO Assalto & Kulto NYNY security for rent 1:22 no knock demo NYNY Same Mistakes 1:41 Top Dollar Demo sold out scene 1:55 Doom Total Doom Flea Circus 1:46 No Approach Demo 2016 Ohio Clown Car Pile-Up 1:20 Circus Demo Overstimulated World 1:29 CHAIN WHIP - Demo 2018 Too Many Problems (Guess Its Just My Fate) (bkgrd) 3:00 Cornbeef N Rice WASTED AV Distro Cefalia 4. 1:02 Mercería S/T EP Other ways to hear BGP:Archive.org#475 on ArchiveApple PodcastsYouTube PodcastsPunk Rock Demonstration - Wednesdays 7 p.m. PSTRipper Radio - Fridays & Saturdays 7 p.m. PSTContact BGP:brothersgrimpunk@gmail.com@Punkbot138 on Instagram@BrosGrimPunk on XMore Music:Bandcamp - Follow us and download our albums: Brothers Grim Punk, Fight Music, and more!YouTube - tons of our punk playlists, from Anarchy to Zombies!

Geopizza
O Voo SUPERSÔNICO do CONCORDE #122

Geopizza

Play Episode Listen Later Aug 15, 2024 263:41


Em 1980, era possível viajar de São Paulo - Londres em apenas 3 HORAS ✈️ O (grande) detalhe é que você precisava ser milionário. Entretanto, havia projetos para tornar o voo SUPERSÔNICO acessível. Diversos países fabricavam aviões supersônicos: Estados Unidos, Inglaterra, França e União Soviética, sendo o transporte favorito de vários chefes de estado. Graças ao avião supersônico CONCORDE, cantores como Paul McCartney, Elton John e Mick Jagger conseguiam fazer 2 shows no mesmo dia: um na Europa outro nos Estados Unidos. Tal como a maioria das tecnologias implementadas em aviões, era de se esperar que um dia viajar no CONCORDE se tornasse acessível para a classe média. Entretanto, o futuro da aviação supersônica foi subitamente SUSPENSO para TODOS❌ Por que? Uma das principais justificativas foi a falta de segurança dos aviões. Será? Alguns engenheiros envolvidos no projeto não acreditam nisso. Guerra Fria, espionagem e LOBBY de outras empresas de aviação podem ter sido algumas das justificativas mais plausíveis. Nesse episódio, embarque conosco em uma viagem supersônica para compreender a história da aviação e o seu futuro supersônico que foi CANCELADO. __________________________ Fontes e dicas culturais no nosso site: https://geopizza.com.br/o-voo-supersonico-do-concorde-122/ __________________________ Para escutar nossos episódio EXCLUSIVOS, apoie o Geo através de 1 das 4º alternativas abaixo:

Intervalo de Confiança
Episode 231: IC # 231 - Os avanços científicos da Guerra Fria

Intervalo de Confiança

Play Episode Listen Later Aug 15, 2024 93:32


 Por algumas décadas o mundo viveu a tensão de que a qualquer momento a "última das guerras" poderia começar, aquela que representaria o fim da humanidade. Como disse o filósofo Sidney Megalonix: "vamos todos morrer" era o que boa parte da população mundial achava que poderia acontecer do dia para a noite. A polarização entre o bloco capitalista e o bloco socialista levou as grandes potências mundiais a uma guerra de desenvolvimento tecnológico jamais vistos até então. Apesar de pouco ou nenhum tiro ter sido disparado diretamente entre Estados Unidos e União Soviética, o medo de um confronto levou cada lado a investir bilhões em busca de alguma vantagem em caso do confronto "esquentar". Apresentado por Igor Alcantara, com participação de Jey Carillo, esse episódio debate o período da Guerra Fria e as consequências para o avanço tecnológico da humanidade. Nunca antes se viu tamanho desenvolvimento, tudo isso movido pela maior força motora da nossa História: o medo. A Pauta foi escrita por Kézia Nogueira. A edição foi feita por Leo Oliveira e a vitrine do episódio feita por Tatiane do Vale em colaboração com as Inteligências Artificiais Dall-E, da OpenAI. A coordenação de redação e de redes sociais é de Tatiane do Vale. A seleção de cortes é de responsabilidade Júlia Frois, a direção de Comunidade de Sofia Massaro e a gerência financeira é de Kézia Nogueira. As vinhetas de todos os episódios foram compostas por Rafael Chino e Leo Oliveira. Visite nosso site em: https://intervalodeconfianca.com.br/Conheça nossa loja virtual em: https://intervalodeconfianca.com.br/lojaPara apoiar esse projeto: https://intervalodeconfianca.com.br/apoieSiga nossas redes sociais:- Instagram: https://www.instagram.com/iconfpod/- Youtube: https://www.youtube.com/IntervalodeConfianca- Linkedin: https://www.linkedin.com/company/iconfpod- X (Twitter): https://twitter.com/iConfPod

45 Graus
[BEST OF] #146 Raquel Vaz Pinto - Estamos a entrar numa guerra fria entre os EUA e a China?

45 Graus

Play Episode Listen Later Aug 14, 2024 100:55


O 45 Graus está de férias, por isso não há episódios novos. É uma boa altura para re-publicar alguns dos melhores episódios das últimas temporadas (os mais ouvidos e que mais feedback tiveram dos ouvintes). Este, um regresso da Raquel Vaz-Pinto ao podcast, é um belo exemplo disso; e, com este tema, é um episódio que -- feliz ou infelizmente -- vai manter-se actual ainda por muito tempo. A quem não teve oportunidade de ouvir na altura, espero que gostem! Raquel Vaz-Pinto é Investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde lecciona as disciplinas de Estudos Asiáticos e História das Relações Internacionais. Foi consultora do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian de 2020 a 2022 e Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.  Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo-Pacífico; e Liderança e Estratégia. É analista residente de política internacional da SIC e da TSF. Actualmente, está a terminar um livro, que será publicado pela Tinta-da-china, sobre os desafios colocados pela China às democracias liberais europeias, incluindo a portuguesa. -> Apoie este podcast e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45grauspodcast.com -> Inscreva-se aqui nas sessões de setembro e outubro dos workshops de Pensamento Crítico, módulo "Desinformação e Números que Enganam. _______________ Índice (com timestamps): (0:00) Introdução ​(9:47) O que mudou na rivalidade CN-EUA desde o nosso episódio de 2018? | Wolf warrior diplomacy | Os diplomatas chineses mal-comportados | Índia | Quad (30:18) A política externa dos EUA em relação à China começou por ser complacente e tornou-se demasiado agressiva? | Artigo de John Mearsheimer | Estratégia dos G7 em relação à CN: do decoupling ao de-risking | Matérias primas críticas e terras raras (e aqui) (42:10) Já podemos falar de uma Guerra Fria entre EUA e CN? | A Armadilha de Tucídides (Livro: História da Guerra do Peloponeso)| Houve uma crença exagerada no Ocidente nos efeitos da abertura económica? | Como os manuais de economia americanos sobrevalorizam a economia da URSS | Frase atribuída a Deng Xiaoping: «Hide your strength, bide your time» (55:26) Comparação China vs URSS | O papel da ideologia na guerra fria vs na nova ‘ordem chinesa' | Aumento do autoritarismo do regime chinês | Digital Dictators | Cimeira da Ásia Central, sem a Rússia | Nova política externa defendida pelo SPD alemão | A nova ambição da China para o Ártico (1:18:37) O que esperar do futuro -- e o que fazer para evitar uma escalada do conflito? | Tese do ‘peak China' | O problema demográfico da china (e os telefonemas aos recém-casados) | Livro: Leftover Women, de Leta Hong Fincher | Episódio com Hu Jintao no congresso do CCP | European Critical Raw Materials Act | A integração económica é um garante de que não ocorre uma guerra ou é, pelo contrário, uma fonte permanente de tensões? _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Francisco Hermenegildo, Ricardo Evangelista, Henrique Pais João Baltazar, Salvador Cunha, Abilio Silva, Tiago Leite, Carlos Martins, Galaró family, Corto Lemos, Miguel Marques, Nuno Costa, Nuno e Ana, João Ribeiro, Helder Miranda, Pedro Lima Ferreira, Cesar Carpinteiro, Luis Fernambuco, Fernando Nunes, Manuel Canelas, Tiago Gonçalves, Carlos Pires, João Domingues, Hélio Bragança da Silva, Sandra Ferreira , Paulo Encarnação , BFDC, António Mexia Santos, Luís Guido, Bruno Heleno Tomás Costa, João Saro, Daniel Correia, Rita Mateus, António Padilha, Tiago Queiroz, Carmen Camacho, João Nelas, Francisco Fonseca, Rafael Santos, Andreia Esteves, Ana Teresa Mota, ARUNE BHURALAL, Mário Lourenço, RB, Maria Pimentel, Luis, Geoffrey Marcelino, Alberto Alcalde, António Rocha Pinto, Ruben de Bragança, João Vieira dos Santos, David Teixeira Alves, Armindo Martins , Carlos Nobre, Bernardo Vidal Pimentel, António Oliveira, Paulo Barros, Nuno Brites, Lígia Violas, Tiago Sequeira, Zé da Radio, João Morais, André Gamito, Diogo Costa, Pedro Ribeiro, Bernardo Cortez Vasco Sá Pinto, David , Tiago Pires, Mafalda Pratas, Joana Margarida Alves Martins, Luis Marques, João Raimundo, Francisco Arantes, Mariana Barosa, Nuno Gonçalves, Pedro Rebelo, Miguel Palhas, Ricardo Duarte, Duarte , Tomás Félix, Vasco Lima, Francisco Vasconcelos, Telmo , José Oliveira Pratas, Jose Pedroso, João Diogo Silva, Joao Diogo, José Proença, João Crispim, João Pinho , Afonso Martins, Robertt Valente, João Barbosa, Renato Mendes, Maria Francisca Couto, Antonio Albuquerque, Ana Sousa Amorim, Francisco Santos, Lara Luís, Manuel Martins, Macaco Quitado, Paulo Ferreira, Diogo Rombo, Francisco Manuel Reis, Bruno Lamas, Daniel Almeida, Patrícia Esquível , Diogo Silva, Luis Gomes, Cesar Correia, Cristiano Tavares, Pedro Gaspar, Gil Batista Marinho, Maria Oliveira, João Pereira, Rui Vilao, João Ferreira, Wedge, José Losa, Hélder Moreira, André Abrantes, Henrique Vieira, João Farinha, Manuel Botelho da Silva, João Diamantino, Ana Rita Laureano, Pedro L, Nuno Malvar, Joel, Rui Antunes7, Tomás Saraiva, Cloé Leal de Magalhães, Joao Barbosa, paulo matos, Fábio Monteiro, Tiago Stock, Beatriz Bagulho, Pedro Bravo, Antonio Loureiro, Hugo Ramos, Inês Inocêncio, Telmo Gomes, Sérgio Nunes, Tiago Pedroso, Teresa Pimentel, Rita Noronha, miguel farracho, José Fangueiro, Zé, Margarida Correia-Neves, Bruno Pinto Vitorino, João Lopes, Joana Pereirinha, Gonçalo Baptista, Dario Rodrigues, tati lima, Pedro On The Road, Catarina Fonseca, JC Pacheco, Sofia Ferreira, Inês Ribeiro, Miguel Jacinto, Tiago Agostinho, Margarida Costa Almeida, Helena Pinheiro, Rui Martins, Fábio Videira Santos, Tomás Lucena, João Freitas, Ricardo Sousa, RJ, Francisco Seabra Guimarães, Carlos Branco, David Palhota, Carlos Castro, Alexandre Alves, Cláudia Gomes Batista, Ana Leal, Ricardo Trindade, Luís Machado, Andrzej Stuart-Thompson, Diego Goulart, Filipa Portela, Paulo Rafael, Paloma Nunes, Marta Mendonca, Teresa Painho, Duarte Cameirão, Rodrigo Silva, José Alberto Gomes, Joao Gama, Cristina Loureiro, Tiago Gama, Tiago Rodrigues, Miguel Duarte, Ana Cantanhede, Artur Castro Freire, Rui Passos Rocha, Pedro Costa Antunes, Sofia Almeida, Ricardo Andrade Guimarães, Daniel Pais, Miguel Bastos, Luís Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira  

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LA BOMBA Y LA GUERRA FRIA: 9- TODAVIA NO ESTAMOS MUERTOS #documental #guerra #historia #podcast

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Play Episode Listen Later Aug 6, 2024 72:37


Rusia invade Georgia y Ucrania, poniendo a Putin bajo un intenso escrutinio. Si bien la desinformación prospera, persisten las amenazas de una guerra nuclear y casi 50 años después de la caída de la URSS y el fin de la guerra fría, una nueva guerra fría amenaza nuevamente a la humanidad alimentada por obstinación política de las partes.

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LA BOMBA Y LA GUERRA FRIA: 8- MOSCU NO SE CALLARA #documental #guerra #historia #podcast

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Play Episode Listen Later Jul 23, 2024 64:49


Tras la caída y desintegración de la URSS, Rusia lucha por encontrar una identidad nacional cuando Vladimir Putin llega al poder por primera vez ganando las elecciones a la presidencia. Con la Guerra Fría en el retrovisor, tanto Rusia como los Estados Unidos ven como nace un enemigo común para ambos cuando comienza la guerra contra el terrorismo.

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LA BOMBA Y LA GUERRA FRIA: 7- EL FIN DE LA HISTORIA #documental #guerra #historia #podcast

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Play Episode Listen Later Jul 11, 2024 67:16


Surge un nuevo líder ruso después del colapso de una URSS en la que las diferentes repúblicas buscan lograr su independencia. A medida que la Unión Soviética se va disolviendo van naciendo diferentes repúblicas que habían estado sometidas al amparo de la URSS, varias de estas nuevas repúblicas son recién nacidas potencias nucleares que firman un tratado histórico sobre armas nucleares.

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LA BOMBA Y LA GUERRA FRIA: 6- EL IMPERIO SE DESMORONA #documental #guerra #historia #podcast

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Play Episode Listen Later Jun 24, 2024 67:09


El control de la URSS sobre Europa del Este se debilita cuando el Muro de Berlín cae, mientras tanto el Partido Comunista organiza un golpe de estado contra un destacado líder de la Unión Soviética y se comienzan a vislumbrar las primeras grietas en el hasta ese momento siempre sólido telón de acero.

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LA BOMBA Y LA GUERRA FRIA: 5- JUEGOS DE GUERRA #documental #guerra #historia #podcast

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Play Episode Listen Later Jun 12, 2024 67:23


Mientras tanto los Estados Unidos como la Unión Soviética se planean el peor de los casos de producirse una chispa que caliente el conflicto, los presidentes de ambas partes Ronald Reagan y Mikhail Gorbachev logran encontrar lo que anteriormente parecía imposibles, puntos en común que lleven a una distensión. El desastre nuclear de Chernobyl saca a la luz el peligro al que están exponiendo ambos bandos a todo el mundo.