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O convidado do programa Pânico dessa terça-feira (15) é Mauricio Galante .Ex-militar da Marinha no Brasil, há pouco mais de duas décadas, Mauricio Galante decidiu mudar de vida e de país. Com apenas US$ 100 no bolso ao desembarcar nos Estados Unidos, Maurício chegou a viver por meses, durante o inverno, em uma barraca no gramado de um aeroporto, e fez todos os tipos de trabalho para fazer sua obstinada visão se tornar uma realidade.Depois de muitos desafios em solo americano e muito trabalho, Galante comprou uma escola de paraquedismo. Os anos se passaram e ele comprou uma escola de golfe no Texas. Sua trajetória de superação como imigrante foi contada em um livro, lançado no Brasil e nos Estados Unidos, em 2023 – “E se meu paraquedas não abrir?”. O livro teve um grande alcance em meio à comunidade brasileira no exterior, fazendo com que, no mesmo ano do lançamento, Galante recebesse duas importantes premiações: uma em Londres (Inglaterra) e outra em Nova York (EUA).Sempre muito antenado com a política no Brasil e nos Estados Unidos, no início de 2024, Galante, que já havia se tornado um “cidadão americano”, decidiu entrar na política dos Estados Unidos, candidatando-se ao cargo de City Council (que equivale ao cargo de vereador no Brasil) pelo Partido Republicano, na cidade de Arlington (Texas), onde reside com sua esposa e os dois filhos do casal.O empresário brasileiro foi eleito e tornou-se o primeiro brasileiro a ocupar esse cargo no Texas, trabalhando arduamente para o progresso social, juntamente com os demais representantes do Partido Republicano americano.Galante tem acompanhado atentamente os bastidores de uma das disputas presidenciais americanas mais acirradas das últimas décadas: Donald Trump x Kamala Harris.Redes Sociais: Instagram: https://www.instagram.com/mauriciogalante.us/Site: https://mauriciogalante.us
Terceiro dia de evento, na sede da ONU, busca formas de reverter retrocessos em emprego juvenil, informalidade e trabalho infantil; instituições de Portugal realizam encontro especial sobre ampliação de áreas de proteção marinha e economia azul.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um parecer pedindo a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro por participação em uma tentativa de golpe de Estado. Segundo a PGR, Bolsonaro teria liderado uma organização criminosa armada com o objetivo de desacreditar o sistema eleitoral, incentivar ataques a instituições democráticas e tentar abolir o Estado Democrático de Direito. Entre os crimes atribuídos ao ex-presidente estão organização criminosa armada, tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado ao patrimônio da União e deterioração de patrimônio público tombado. As acusações fazem parte da fase final das investigações sobre a tentativa de ruptura institucional, supostamente planejada por aliados próximos a Bolsonaro. Além do ex-presidente, a PGR também solicitou a condenação de ex-ministros, militares e outros aliados, incluindo Alexandre Ramagem (ex-diretor da Abin e atual deputado federal), Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional), Braga Netto (ex-ministro da Defesa e candidato a vice na chapa de Bolsonaro), Paulo Sérgio Nogueira (também ex-ministro da Defesa) e Mauro Cid (ex-ajudante de ordens da Presidência). O pedido agora será analisado pelo STF.
Você sabe o que é a Amazônia Azul? Neste episódio, Adler e Luísa trazem uma conversa leve sobre o nosso "marzão". Eles explicam os conceitos-chave de Mar Territorial, Zona Econômica Exclusiva e a importância da Plataforma Continental. Descubra por que essa área é tão estratégica para o Brasil, envolvendo segurança, economia (olá, petróleo!), biodiversidade e como tudo isso se conecta com a nossa política externa e diplomacia. Vem mergulhar nesse assunto com a gente!⚠️ Siga o @dicotomia_cast no Instagram e Twitter. Assine a nossa newsletter Dicotomias Expressas. ⚠️⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯Indicações e referênciasASSIS, Ana Carolina de Oliveira. Amazônia azul: o patrimônio da geopolítica brasileira no mar?. João Pessoa, 2016.BRAGA, Luísa; REZENDE, Fernanda. Amazônia Azul: a nova fronteira marítima do Brasil e seus desafios geopolíticos. Observatório de Política Externa, 2025. Disponível em: https://medium.com/@opex.opeb/amaz%C3%B4nia-azul-a-nova-fronteira-mar%C3%ADtima-do-brasil-e-seus-desafios-geopol%C3%ADticos-ad9688dfdd6dCONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O DIREITO DO MAR. Disponível em: https://www.unbciencia.unb.br/images/Noticias/2019/12-Dez/Convencao_das_Nacoes_Unidas_sobre_Direito_do_Mar_Montego_Bay.pdf. Acesso em 14 mai 2025.MARINHA DO BRASIL. Após atuação do Ministério das Relações Exteriores e da Marinha, ONU reconhece expansão do território marítimo brasileiro | Agência Marinha de Notícias. Disponível em: . Acesso em: 10 maio. 2025.MARTINS, Eliane Maria Octaviano. Amazônia Azul, Pré-Sal, Soberania e Jurisdição Marítima. Revista de Ciências Jurídicas e Empresariais, [S. l.], v. 11, n. 1, 2015.MATTOS, Carlos de Meira. Brasil: Geopolítica e Destino. Rio de Janeiro: José Olympio, 1975.RODRIGUES, Bernardo Salgado. A Amazônia azul sob a perspectiva da economia política do mar. Revista da EGN, v. 27, n. 3, p. 783-806, 2021.TRAVASSOS, Caroline Rocha. Amazônia Azul: Reflexões a partir do Direito do Mar e da Soberania Nacional. Revista Hoplos, v.4, n. 7, p. 68-86, jun-set, 2020.WIESEBRON, Marianne. Amazônia Azul: Pensando a defesa do Território Marítimo Brasileiro. Revista Brasileira de Estratégia e Relações Internacionais, v.2, n.3, Jan-Jul, 2013Ficha técnica: Apresentação: Adler Lucas da Silva, Luísa BragaRoteiro: Luísa BragaEdição: Brena Guedes Dias
Assista o episdio em vídeo no Youtube: https://youtu.be/aT2X-Z6_CKk
NO EPISÓDIO #543 TEREMOS JORDAN MARCIANO - U.S.NAVY (Marinha Americana)QUER FAZER PARTE DISSO? ENTÃO BOOORAAA. VEM COM A GENTE E INTERAJA NESSA TRANSMISSÃO AO VIVO!!!VIIIIIIIIBRA!!! CONHEÇA MAIS DOS NOSSOS PATROCINADORES:
O Manhã Brasil desta terça (1), com o jornalista Mauro Lopes como âncora, tem os seguintes destaques: 1) Enquanto o governo Lula encena uma guinada à esquerda, Lula elogia o presidente do BC nomeado por ele, Gabriel Galípolo, que levou a Selic a inacreditáveis 15%; 2) Começa em São Paulo, nesta terça, a vigília “24 horas pela Palestina”, em protesto contra o genocídio e pelo rompimento de relações entre Brasil e Israel. Governo Lula permanece impassível e o país segue enviando grandes quantidade de petróleo para o Exército sionista Pessoas convidadas:Jana Silverman, jornalista e professora do programa de Relações Internacionais da Universidade Federal do ABC (UFABC)Milton Temer, oficial da Marinha cassado pelo golpe de 1964, jornalista de profissão, ex-deputado federal pelo PT e fundador do PSOL
Depois do terror, segundo ouvi dizer, as crianças aprendem a ver no escuro. É uma espécie de talento que nasce da necessidade de controlar a proliferação de imagens que o medo nos sugere. São cineastas dessa circunstância intolerável. Porque o escuro admite o pior. Da mesma forma há quem fale consigo mesmo, procure uma ordem qualquer de que se possa ocupar, às vezes retoma uma conversa mal resolvida, responde a alguém, confronta uma e outra vez o seu exausto repertório de truques, vai buscar cenas, planos de filmes e investiga tudo aquilo que sem se ter dado conta aprendeu de cor, a posição de cada objecto, que agora adquirem uma estranha densidade, um peso extraordinário. Saber convocar o sono é um dom, combater uma circunstância desfavorável, escavar um túnel a partir da cela do tédio. Era assim que Cyril Connolly explicava a necessidade da arte, defendendo que esta “é a tentativa mais nobre do homem para preservar a Imaginação do Tempo, para fabricar brinquedos mentais inquebráveis, bolos de lama que durem”… O cinema é um assunto das infâncias que mais foram obrigadas a escarafunchar certas feridas, a aguentar a imensa desolação da realidade, sobretudo para quem tem uma natureza atenta. O cinema é esse território dos mudos, dos que aprendem o valor de um enquadramento, de uma sequência, dos cortes, da montagem. Os que se deram ao trabalho de fazer do olhar uma lição de história. Se a uma criança, quando lhe perguntam o que quer ser quando for grande, nunca ouvimos a resposta – “Vou ser crítico de cinema” –, como notou, certa vez, François Truffaut numa entrevista, talvez isso se explique por estar longe de supor que haja outros que não precisam de mais estímulos, pois fizeram da memória o seu projector, e tiram prazer de fazer do cinema o motivo de longas exposições, conversas infinitas. São muitos, na verdade, os que se encontram na mesma situação, consideravelmente treinados desde crianças a ver filmes, a pensar sobre eles e, mais tarde, com os anos, ao encontrarem a sua tribo, a falar deles, a discorrer durante horas sobre cada detalhe, mas depois, até por esse excesso, são incapazes de passar para o outro lado, ter a audácia ou a veleidade imbecil de fazer um filme. Há uma espécie de erudição culpada, que em vez de iluminar, pesa intimamente. Em vez de se transformar num balanço atrevido, acumula-se como dívida, pede imensas desculpas, retira-se. É o saber do crítico que lê demais, vê demais, anota demais — e escreve de menos ou escreve como se estivesse sempre a dever explicações. É um saber que se constrange, que se encurva. Em vez de cortar na carne da obra, contorna-a com aparato técnico, com um dicionário em punho e medo de parecer ingénuo. Esquece, assim, que a verdadeira erudição é leve, ofensiva, cortante. Esta é a condição do espectador que perdeu a inocência e, com ela, a coragem de errar, de improvisar, de sentir sem aparato. Guillermo Cabrera Infante fala-nos de um crítico que sentia necessidade de atafulhar cada texto de um tal excesso de referências que, para lá do alarde da erudição, lhes emprestavam uma morbidez própria de quem gosta de arrastar cadáveres ou trocar restos entre túmulos, fazer combinações bizarras nas horas de tédio em que lhe é dado zelar por um desses arquivos que aguardam a completa digestão das larvas. Vale a pena reproduzir o texto… “Caín gostava de fazer frequentemente um grande alarde erudito. A sua erudição chegava ao ponto de dizer que H. C. Robbins Landon estava a completar o catálogo total da música de Haydn; que Tchékhov conheceu Tchaikovsky em São Petersburgo, no início de Dezembro de 1888; que a modelo preferida de Delacroix se chamava Émilie Robert; que, se o jazz nasceu nos bordéis de Nova Orleães, foi a ordem da Secretaria da Marinha norte-americana, em 1917, ao encerrá-los, a ocasião para a sua difusão e desenvolvimento posterior. Etc. Parece-me que Caín encontrava estas citações ao acaso, nas suas leituras caóticas e, por isso mesmo, múltiplas, e que as ia anotando nas críticas à primeira oportunidade, viessem ou não a propósito. Um dia disse-lho. A resposta dele deixou-me gelado (tão gelado que, se tivesse tido sabor, não estaria aqui a contar isto: estávamos à porta de uma escola), porque respondeu-me com uma citação de Chesterton: ‘Afinal, creio que hoje não me vou enforcar', foi o que disse.” Onde queremos chegar? Essa costuma ser uma interrogação bastante cruel. Talvez ainda seja o mesmo problema do início, a criança que faz filmes para si, inventa o cinema para não ser absorvida pelo escuro. Neste episódio, vamos traçar um percurso entre esse desejo de ser encantado, entre a descoberta do cinema como arte produtora de uma memória defensiva, e um enredo formidável de correspondências, imagens que nutrem uma espécie de sistema imunitário e de resposta da imaginação contra circunstâncias infamantes. Nessa linha que vai de um cinema paraíso à degenerescência dos que só conseguem tratar as fitas como oportunidades para levarem a cabo processos de dissecação, contámos desta vez com Beatriz Silva Pinto, que além de trabalhar no Cinema Batalha, tem uma relação empenhada com esta arte, e uma perspectiva pouco cínica das possibilidades de expansão que nos oferece, desde logo enquanto antídoto face à dissolução das comunidades, e ao retrocesso dos espaços de encontro e resistência a um quotidiano cadaveroso.
Nos 50 anos da independência de Cabo Verde, a RFI publica e difunde várias reportagens sobre este tema. Neste terceiro episódio, fomos à procura de antigos combatentes que agarraram nas armas na Guiné para obter a independência dos dois territórios: Guiné e Cabo Verde. As armas, as formações, as viagens, as frentes de batalha e os momentos históricos decisivos, como a tomada de Guilege, são aqui contados por Pedro Pires, Silvino da Luz, Osvaldo Lopes da Silva e Amâncio Lopes. A 5 de Julho de 1975, no Estádio da Várzea, na cidade da Praia, era hasteada a primeira bandeira de Cabo Verde. O país obtinha a sua independência, sem ter tido luta armada nas suas ilhas. Houve planos para o fazer, mas acabaram por não se concretizar, o que levou os cabo-verdianos a agarrarem em armas e a irem lutar pela independência nacional a partir do continente africano, contribuindo também para a libertação do povo guineense. O combate foi liderado por Amílcar Cabral, sob a bandeira da “unidade e luta”, no seio do PAIGC, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde. Foi esta aliança que se revelou determinante para escrever a história contemporânea de Cabo Verde, considera o comandante e destacado dirigente político-militar do PAIGC, Pedro Pires, lembrando, por exemplo, o papel decisivo dos artilheiros cabo-verdianos nas matas da Guiné. “Sem o PAIGC ou sem essa aliança entre Guiné e Cabo Verde, a independência de Cabo Verde seria complicada. Isso, em certa medida, permitiu as vitórias ou a vitória final, se quiser dizer isso, na Guiné. A introdução dos artilheiros cabo-verdianos acrescentaram um pouco, melhoraram a capacidade da artilharia que era a arma que fustigava mais os quartéis e podia destruir os quartéis. Essa chegada e introdução dos artilheiros cabo-verdianos foi um factor de mudança. Um factor de mudança favorável à melhoria das capacidades das Forças Armadas do PAIGC”, testemunha Pedro Pires. A guerra na Guiné tinha começado em 1963. Nesse ano, esboça-se um projecto para desencadear também a luta armada em Cabo Verde, mas perante a suspensão do desembarque de guerrilheiros treinados em Cuba e depois de mais formação militar na antiga União Soviética, os cabo-verdianos entram realmente em cena na Guiné em 1969 e vários participam na tomada de Madina do Boé. O comandante de artilharia Osvaldo Lopes da Silva considera que “o quadro se altera completamente” com a entrada da artilharia nas mãos dos cabo-verdianos. Ele estava a estudar na Universidade de Coimbra, quando, em 1961, juntamente com Pedro Pires e tantos outros, fugiu de Portugal para se ir juntar a Amílcar Cabral e à luta independentista. Continuou os estudos em Moscovo e ingressou na luta armada como comandante de artilharia, depois de se ter formado em manejo de mísseis terra-terra GRAD. “Um guerrilheiro podia facilmente transportar o tripé, um outro transportava o tubo e mesmo o míssil era decomposto: a parte explosiva e a parte propulsora. Até 1968, a manobra da parte inimiga foi ocupar o terreno, ou seja, dispersou as suas forças e a missão principal do dispositivo português era garantir os quartéis. Já com o general Spínola, um militar mais evoluído, ele cria forças de intervenção. Já não era só a defesa dos quartéis, mas forças que tentaram recuperar o terreno. É nessa altura que foi importante a presença de mísseis para neutralizar a acção do Spínola, com grande utilização de helicópteros, maior mobilidade, mas o quadro alterou-se completamente com a entrada da artilharia já nas mãos dos cabo-verdianos”, conta Osvaldo Lopes da Silva. O governador António de Spínola tinha entrado na Guiné em fins de Maio de 1968 para conter o avanço do PAIGC e, de facto, dificultou muito as coisas. O PAIGC estava numa fase de desgaste militar e psicológico, algo que se vai arrastar até ao assassínio do seu líder, Amílcar Cabral, em Janeiro de 1973. Spínola utiliza meios militares e psico-sociais, consegue um aumento do efectivo militar e acentua a africanização da tropa com a incorporação de elementos guineenses nas fileiras do exército português. Além disso, acentuou as manobras de acção psicológica contra os guerrilheiros e a população ao contra-atacar a aceitação do PAIGC junto da população com o plano que chamou “Por uma Guiné melhor” e que consistiu em tentar conquistar o apoio dos habitantes com postos sanitários, escolas, apoio aos camponeses, Congressos do Povo, etc. Amâncio Lopes fez parte do grupo de 31 cabo-verdianos formado em Cuba, entre 1967/68, para um desembarque em Cabo Verde, mas perante o adiamento do projecto, acaba por ir para a União Soviética formar-se em artilharia e vai participar na luta armada na Guiné. Ele recorda-se do poder dissuasivo dos mísseis GRAD soviéticos e sublinha que o objectivo era levar o seu compromisso até ao fim, sabendo que o contributo na Guiné seria também para a libertação de Cabo Verde. “Cabral dizia: ‘Nós vamos utilizar essa arma para demonstrar ao inimigo que podemos fazer mal, mas não vamos fazer mal porque os portugueses estão no meio da nossa população e se procurarmos fazer mal aos portugueses vamos fazer mal também à nossa população'. Para ver o conceito do homem, o pensador, o dirigente, ele dizia: ‘Nós vamos tomar a nossa terra e ser nação com a nossa gente e, portanto, não vamos destruir a nossa gente”, conta Amâncio Lopes. Questionado sobre se não era estranho estar a combater em solo estrangeiro pela independência de Cabo Verde, o combatente responde que depois de ter sido mobilizado na emigração e de ter perdido o estatuto de emigrante, tinha de cumprir o “compromisso até ao fim” e que esteve na Guiné “por convicção, não por valentia”. Por maior que seja a convicção, a guerra deixa marcas para sempre. O comandante Silvino da Luz não esquece os horrores da luta armada. Por exemplo, na sua primeira missão na Guiné, em que foi “encarregado de continuar o fustigamento à volta do quartel de Madina Boé”, viu três companheiros “amputados para vida” num terreno minado. Noutra altura, viu um camarada morrer ao ser atingido por uma bala na cabeça mesmo ao seu lado… Arriscar a vida era o preço a pagar para ver Cabo Verde e a Guiné livres do jugo colonial. A chegada dos cabo-verdianos correspondeu à passagem da luta armada “a uma fase superior” na Guiné, considera também Silvino da Luz, que tinha tido formação em guerrilha na Argélia, depois nova preparação na China e, em 1966, foi incluído no grupo de cabo-verdianos que em Cuba se preparou para um eventual desembarque em Cabo Verde. Conta que, depois, continuou formação militar na antiga União Soviética e entrou na Guiné. “Entrámos na luta armada para a passagem da luta na Guiné a uma fase superior que viria a terminar com o que originou grandemente o afastamento de Spínola, o governador da Guiné. Caíram três campos fortificados em operações dirigidas na artilharia por cabo-verdianos. Os portugueses chamam a isso “os três G”: Guilege, Gadamael e Guidage”, acrescenta Silvino da Luz. Guilege foi determinante na história da luta de libertação, confirma Osvaldo Lopes da Silva. Ele tinha frequentado um curso de marinha para uma tripulação de cabo-verdianos na Escola Naval de Odessa. Depois, liderou um grupo de militantes na Marinha Nacional Popular que aí se sentiram hostilizados por elementos guineenses e o projecto de formar uma marinha de guerra com cabo-verdianos não se concretizou. O grupo foi disperso e Osvaldo Lopes da Silva confrontou o secretário-geral do PAIGC, Amílcar Cabral, sobre o que pretendia fazer relativamente a Cabo Verde. “Esse grupo que veio já não foi utilizado na Marinha. Fomos dispersos e eu era um quadro qualificado da artilharia e Cabral põe-me o problema: ‘Tu, o que é que queres, ao fim e ao cabo?' E eu digo: ‘Eu quero é regressar ao mato, não quero ficar em Conacri. Para mim é a artilharia, se não é possível trabalhar na Marinha e a Marinha como está não é possível.' Ele traz o mapa e diz: “Estás a ver esse quartel? Esse é o quartel mais fortificado da Guiné.' Eu digo que ‘sou capaz de destruir qualquer quartel que ele me indicar.' E ele: ‘Podes destruir Guilege? É mesmo fortificado, é rodeado por uma mata densa'. Eu disse: ‘Posso destruir. Desde que eu tenha tempo e meios suficientes, eu destruo', afirma. Osvaldo Lopes da Silva sublinha que depois de Guilege “surge o movimento do 25 de Abril porque havia a ameaça de derrocada militar”. A tomada de Guilege, em Maio de 1973, foi realmente um momento decisivo graças à utilização de misseis antiaéreos portáteis Strella 2. No fundo, ditaram o fim da supremacia aérea das Forças Armadas Portuguesas, resume Pedro Pires, responsável pela logística da operação, sublinhando que outro momento importante no conflito armado foi a visita do Comité de Descolonização da ONU às regiões libertadas, em Abril de 1972. “Um sucesso político extraordinário, num quadro de guerra, em que o próprio sucesso foi uma operaçao mais ou menos militar foi a missão das Nações Unidas à Guiné em Abril de 1972. Ao realizar ou permitir a realização dessa missão com sucesso, abriram-se possibilidades políticas enormes”, descreve Pedro Pires que, entre 1968 e 1974, esteve integrado nas estruturas político-militares do PAIGC, na frente da Guiné, e exerceu elevadas responsabilidades nos planos político e militar, como membro do Comité Executivo da Luta e do Conselho de Guerra e como Comandante de Região Militar. “A possibilidade militar que veio facilitar tudo isso começou quando pudemos utilizar os mísseis antiaéreos portáteis Strella 2. Isso teria sido o momento decisivo de facto, em Abril, Maio de 1973. Foi o momento decisivo em que as nossas forças abateram três ou quatro aviões MiG, os melhores que a aviação portuguesa possuía na Guiné. E dos momentos mais terríveis para as Forças Armadas Portuguesas foi quando foi derrubado o avião do chefe de Estado-Maior da aviação ou comandante da aviação militar na Guiné. A mudança que teve lugar é a seguinte: se antes era lançar o ataque e fugir para não ser surpreendido pela aviação, a partir daí passámos a lançar o ataque e a permanecer porque a aviação já não tinha capacidade para liquidar ou provocar baixas às nossas forças. E os aviadores passaram a ter medo da arma. O aviador tinha medo da arma, os pilotos de helicóptero tinham medo da arma, era impossível fazer a evacuação de feridos de helicóptero. A situação ficou complicada porque limitou grandemente, ou de sobremaneira, a mobilidade e a capacidade aérea das Forças Armadas Portuguesas”, acrescenta o comandante que viria a ser Presidente de Cabo Verde entre 2001 e 2011. Esta foi uma importante vitória política e militar, pouco tempo depois do assassínio de Amílcar Cabral, a 20 de Janeiro de 1973, em Conacri. Em Fevereiro de 1973, os membros do Conselho Executivo da Luta e do Conselho Superior da Luta do PAIGC tinham intensificado a luta armada em todas as frentes e avançado com a Operação Amílcar Cabral, tendo justamente um dos momentos culminantes sido a tomada de Guilege, em Maio de 1973, e a proclamação unilateral da independência da Guiné-Bissau, a 24 de Setembro de 1973. Embalado pelas vitórias de 1973, o PAIGC sabia que tinha conseguido o fim do domínio aéreo e da liberdade de acção portuguesas. Marcello Caetano não aceitava qualquer cedência política e deu ordens para “resistir até à exaustão de meios”, o que levaria à Revolução dos Cravos. Para Amâncio Lopes, a melhor missão foi a 25 de Abril de 1974. “Para mim, a maior missão que eu tive na Guiné foi o 25 de Abril porque fomos lá com GRAD, nessa altura já fazíamos missão durante o dia porque já tínhamos recebido os Strella. Eram 11 horas, lembro-me. Quando voltávamos, recebemos a notícia que os portugueses tinham dado golpe de Estado. Isso não nos disse nada porque com os portugueses ninguém fazia cálculo de nada, mas tivemos mais ou menos uma percepção porque foi dado um golpe de Estado. Enquanto a guerra está andando, o combatente, principalmente o artilheiro, não tem percepção de qual é a melhor missão, pode considerar a missão que fez mais estragos, mas não prevê o fim. Por isso, a melhor missão é aquela que é feita no fim”, conclui Amâncio Lopes. Esse “fim” seria o início da abertura das negociações para a independência de Cabo Verde que resultaria na proclamação da “República de Cabo Verde como Nação Independente e Soberana”, a 5 de Julho de 1975. Pode ouvir aqui as entrevistas integrais feitas aos diferentes convidados.
Nos 50 anos da independência de Cabo Verde, a RFI publica uma série de reportagens em torno deste tema. Neste quinto episódio, fomos à procura de algumas memórias sobre Amílcar Cabral, o líder da luta de libertação da Guiné e de Cabo Verde, descrito como estratega, poeta, pensador, visionário e “pai” para muitos. É na fachada de um liceu, na Achada Frente Grande, na cidade da Praia, que se vê um retrato gigante de Amílcar Cabral, com os seus óculos e a sua sumbia, esculpido pelo artista português Vhils. Esta é mais uma homenagem ao ‘homi grandi' [‘grande homem'] que ficou na memória dos seus compatriotas como o pai das nacionalidades cabo-verdiana e bissau-guineense. Líder incontestável da luta pela independência da Guiné-Bissau e de Cabo Verde, Amílcar Cabral é uma figura do panafricanismo e uma das personalidades mais importantes da luta anticolonial e do pensamento revolucionário no século XX. É, ainda, considerado como o motor da queda do Império Português e da viragem pós-colonial do mundo contemporâneo. Foi, também, um estratega militar e político e um pensador que continua a ser uma referência nas lutas contemporâneas contra o imperialismo, o racismo e o neocolonialismo. O historiador e sociólogo António Correia e Silva, co-autor dos três volumes da História Geral de Cabo Verde, diz que o revolucionário é, antes de mais, um filho de Cabo Verde e da Guiné-Bissau e que herdou combates de gerações anteriores, sintetizando e canalizando toda a cultura de protesto que se foi cimentando numa história ritmada pela tragédia cíclica das fomes e do colonialismo. “Amílcar Cabral, incontestavelmente, é o homem que, num determinado momento, sintetiza uma cultura de protesto, uma incomodidade cabo-verdiana que está no ar e ele dá-lhe uma direção. É o líder não só que pensa a independência, mas que a operacionaliza e é uma figura que tem um peso individual, o tal poder carismático. É, também, o homem que não só pensa, mas mobiliza, estrutura, gere um processo não só para Cabo Verde e Guiné, mas ele é fundamental na criação de um nacionalismo independentista das colónias portuguesas”, começa por explicar António Correia e Silva. O historiador vai mais longe e considera que as preocupações de Amilcar Cabral “são mais amplas” porque além de militante de uma causa nacionalista, “o seu pensamento busca a emancipação enquanto tal”. “Ele vê para lá da missão do Estado, Amílcar Cabral tem preocupações do que ele chamava o projecto da humanidade e de povos africanos e, no caso concreto, cabo-verdiano e guineense, dentro desse projecto de humanidade. Aliás, ele tem uma expressão extremamente ambiciosa, ambígua e utópica, que diz que mesmo na condição de escravatura e do colonialismo, podemos trazer para a humanidade as especificidades da nossa cultura e enriquecemos o património comum da humanidade. Então, na liberdade e independentes estaríamos plenos para esse projecto de humanidade”, descreve o professor António Correia e Silva. Amílcar Cabral nasceu em Bafatá, na Guiné-Bissau, a 12 de Setembro de 1924, filho de cabo-verdianos. Estuda em Cabo Verde, primeiro em Santiago, depois no Liceu Gil Eanes, em São Vicente. Aluno brilhante, consegue uma bolsa para o ensino superior em Portugal. Em Lisboa concretiza o pensamento nacionalista, particularmente na Casa dos Estudantes do Império, da qual chegou a ser vice-presidente em 1951. Foi cofundador e colaborador do seu boletim Mensagem e criou o Centro de Estudos Africanos com Mário de Andrade e Agostinho Neto. A partir da Casa dos Estudantes do Império, ele e colegas de outras colónias começam a apoiar-se na luta pela independência dos seus países. Ainda nessa altura, ele conhece Maria Helena Rodrigues, ao lado da qual vai iniciar a luta. Formado em engenharia agrónoma, Amílcar Cabral trabalha entre 1952 e 1955 em Pessubé, na Guiné, onde dirige o Posto Agrícola Experimental e faz o recenseamento agrícola de todo o território, com viagens que lhe serão úteis para a luta posterior. A 19 de Setembro de 1956, de acordo com a historiografia oficial do PAIGC, funda o partido do qual é o primeiro Secretário-Geral. Em Dezembro de 1957, participa na fundação do Movimento Anticolonialista (MAC), depois na Frente Revolucionária Africana para a Independência Nacional e na Conferência das Organizações Nacionalistas das Colónias Portuguesas, ao lado de camaradas das outras colónias. A sua primeira conferência de imprensa em que denuncia o colonialismo português é em Março de 1960, mês em que vai para Conacry, onde passa a viver e que passa a ser a sede do partido e da luta. É em Conacri que, mais tarde, instala a Escola-Piloto para os filhos e órfãos de combatentes. Amélia Araujo, a locutora mais conhecida da Radio Libertação e que também trabalhava no secretariado, conheceu-o de perto. “O Amílcar era uma pessoa fora de série. Era uma pessoa extraordinária, que se preocupava com todos nós e que adorava as crianças. Ele dizia: ‘As crianças são a razão da nossa luta e as flores da nossa revolução'. Bonito, não é? Ele dava muita atenção às crianças. Todos os dias, de manhã cedo, ele ia à Escola-Piloto, sentava-se lá com os meninos, contava histórias, ensinava jogos, fazia competições entre rapazes e raparigas, na corrida, por exemplo. A minha filha ganhava sempre!”, conta, com orgulho, Amélia Araújo, ao lado da filha, a cantora Teresa Araújo, numa conversa em casa delas, na cidade da Praia, na ilha de Santiago. A partir de Conacri, Amílcar Cabral implementa todo um sistema de ensino pioneiro nas chamadas zonas libertadas na Guiné-Bissau, assim como hospitais, tribunais, assembleias populares, lojas do povo e são organizadas várias formações no exterior para preparar os futuros quadros dos dois países independentes. Maria Ilídia Évora, “Tutu”, tem retratos de Amílcar Cabral logo à entrada da sua casa, no Mindelo, na ilha de São Vicente. Para ela, "nunca mais África terá um líder assim". Conta que foi ele quem a convenceu a ir para Cuba, em meados dos anos 60, para se preparar para a guerrilha em Cabo Verde, mas a luta armada nunca se fez nas ilhas e Amílcar Cabral decide que Tutu vai fazer uma formação em enfermagem na antiga RDA. “Amílcar era uma pessoa muito humana, uma pessoa muito responsável, uma pessoa muito honesta e uma pessoa amiga. Todas as vezes que a gente se encontrava, ele punha-me ao lado dele para sentar na mesa e a gente falava depois. Ele tinha a atenção de dizer: ‘Vou ter um pequeno espaço para ti para falarmos da tua filha'. Portanto, para além de ser o meu líder, também foi como se fosse um pai. Você está a ver a estima que eu tenho por ele? Ele até está na minha entrada para toda a gente ver que eu sou Amílcar Cabral. Eu apoiei Amílcar Cabral. Foi o melhor líder que nós podíamos ter. Melhor não vai aparecer nunca”, sentencia Tutu. A antiga combatente recorda também que quando a motivação esmorecia, o líder do PAIGC tinha sempre as palavras certas: “Tu sabes porque é que estás aqui, filha. Estamos a lutar. É um comboio que viaja, alguns descem, outros sobem. Mas tu não vais deixar esse comboio porque eu penso que sabes por que é que tu estás cá. Não vieste à toa.” Só depois de frustradas todas as tentativas de diálogo com o poder colonial português, é que se passa da ação diplomática à luta armada em 1963. Amílcar Cabral foi, por isso, um estratega militar e muito mais, descreve o comandante Silvino da Luz. “Amílcar era um ser humano, antes de mais, extremamente humano, extremamente humanista. Mas o Amílcar tinha várias facetas. Amílcar era engenheiro, mas foi um chefe militar, um estratega inconfundível. Amílcar foi simultaneamente poeta e foi um visionário”, afirma Silvino da Luz, sublinhando que “a sua inovação da proclamação do Estado [da Guiné-Bissau] durante a luta foi uma coisa brilhante”. Silvino da Luz diz que seria preciso um livro para descrever Amílcar Cabral, mas vai avançando com mais algumas pistas: “É um teórico, um pensador das ciências sociais e políticas inconfundível. As suas grandes armas, seus grandes textos que ele deixou, por exemplo, 'O Papel da Cultura na Libertação Nacional', 'A arma da teoria', etc, etc, etc, que o tornaram célebre. Ainda hoje é lembrado e festejado e é comemorado nos diversos continentes. Portanto, era um homem de muitas facetas, um homem invulgar, profundamente humano. Ele dizia: ‘Se tivesse de mandar matar alguém dentro dos meus quadros da luta, então eu deixaria nessa mesma altura de ser dirigente e nunca mais seria dirigente desta terra''. Amílcar Cabral era, de facto, um “pensador e um grande líder”, resume a filha Iva Cabral, que também nos abre as portas de sua casa, na Praia, para nos falar do líder africano. “Ele é um grande líder. Conseguia levar as pessoas atrás dele. conseguia formar equipas. Era uma pessoa honestíssima porque ele dizia-me que ‘o problema de África não é a falta de recursos, o problema da África é a falta de honestidade, a elite africana não é honesta'. E é a realidade, diga-se de passagem. Nós traímos os nossos ideais. E ele dizia que o processo revolucionário não é uma ambição que ele tinha para a nossa juventude porque o que nós devemos é ser honestos conosco, honestos com o povo”, lembra a historiadora Iva Cabral. A pedra angular do ideário político de Amílcar Cabral era o princípio da “unidade e luta”, acrescenta. Os militantes da Guiné e Cabo Verde deveriam lutar juntos pela independência e contra o inimigo comum: o colonialismo português. Mas havia ecos de queixas de nacionalistas guineenses que se consideravam preteridos em detrimento de elementos da ala cabo-verdiana na ocupação de escalões superiores da estrutura do partido. Algo que viria a ser usado e instrumentalizado por parte da PIDE/DGS que tudo tinha a ganhar com a divisão entre os dois povos. O comandante Osvaldo Lopes da Silva chegou a confrontar Amílcar Cabral sobre a questão da unidade e a alertar para a necessidade de mostrar que os cabo-verdianos não queriam mandar na Guiné e queriam estar a par da evolução das coisas no que toca à luta pela independência também nas ilhas. “Devia-se vincar - até para sossegar os guineenses - que o cabo-verdiano não queria ir mandar na Guiné, que o cabo-verdiano quer mandar em Cabo Verde e o guineense que mande na Guiné. Vincar, chamar a atenção mesmo para o facto da História não nos aproximar. A História podia ser até um factor de maior separação porque a Guiné esteve durante muito tempo subordinada ao governo de Cabo Verde e isso cria movimentos de rejeição da parte da Guiné. E tínhamos que compreender”, explica o antigo comandante de artilharia. No regresso de uma formação de marinha de guerra no Mar Negro, Osvaldo Lopes da Silva e o grupo de cabo-verdianos que dirigia sentiram a hostilidade de elementos guineenses na Marinha, alguns dos quais estariam envolvidos no futuro complô que levaria à morte de Amílcar Cabral. A 23 de Janeiro de 1973, Amílcar Cabral era assassinado. Ana Maria Cabral, a esposa, estava com ele nessa noite. Diz que “não houve nenhuma justiça” e que “toda a verdade ainda não foi dita”. “Não houve nenhuma justiça. Não houve nenhuma justiça. Já se escreveu muita coisa sobre isso, mas toda a verdade ainda não foi dita. Eu pensei que depois da morte do Spínola, a verdade saísse. Falta esclarecer quem foram realmente - além de Spínola - quem foram todos os intelectuais que trabalharam nisso. Uma vez li uma entrevista de Spínola em que ele dizia, mais ou menos isso: ‘Eu não dei a ordem, eu não disse para matar. Eu não dei ordem para matar.' Mas como é que se vai distribuir armas a alguém e se diz para não utilizar as armas?", questiona Ana Maria Cabral, numa conversa em frente à praia, na capital de Cabo Verde. Até que ponto as divergências em relação à unidade não estiveram na origem do assassínio de Amílcar Cabral, a 23 de Janeiro de 1973? O líder do PAIGC foi assassinado em Conacri, em frente à sua residência, por um grupo que pretendia prender e eliminar os dirigentes do partido, pouco mais de dois anos depois da fracassada Operação Mar Verde, em que o exército português invadiu Conacri para tentar acabar com a direcção do PAIGC (22 de Novembro de 1970). Inocêncio Kany foi o homem que disparou a matar contra Amílcar Cabral, mas os mais próximos apontam a responsabilidade do então governador na Guiné, António de Spinola. O único cabo-verdiano presente nos interrogatórios aos assassinos de Amílcar Cabral foi Alcides Évora, conhecido como “Batcha”. Uma vez, na cantina do secretariado, ele conta ter ouvido Amílcar Cabral dizer que “quem o havia de matar eram os próprios camaradas do PAIGC”. Porém, “ele tinha uma confiança ilimitada nos camaradas”, acrescenta. Sobre os interrogatórios, em que serviu de intérprete, ele recorda que “estavam sempre a dizer mal dos cabo-verdianos e achavam que Cabral estava a beneficiar os cabo-verdianos em detrimento dos guineenses”. “Havia um certo ódio contra Cabral”, lamenta o homem que trabalhou bem perto do líder do PAIGC, no secretariado em Conacri, como nos mostra numa das fotografias em exposição na Fundação Amílcar Cabral. A morte de Amílcar Cabral não impediu que se cumprisse o seu objectivo: libertar a Guiné e Cabo Verde das garras do colonialismo. O comandante Pedro Pires, que depois do 25 de Abril de 1974 liderou a delegação cabo-verdiana nas negociações da independência, recorda que “sem o PAIGC ou sem essa aliança entre Guiné e Cabo Verde, a independência de Cabo Verde seria complicada”. “Isso, em certa medida, permitiu as vitórias ou a vitória final, se quiser dizer isso, na Guiné. A introdução dos artilheiros cabo-verdianos que melhoraram a capacidade da artilharia que era a arma que fustigava mais os quartéis e podia destruir os quartéis. Essa chegada e a introdução dos artilheiros cabo-verdianos foi um factor de mudança favorável à melhoria das capacidades das Forças Armadas do PAIGC”, testemunha Pedro Pires, acrescentando que essa aliança Guiné-Cabo Verde também abriu as portas às negociações para a independência depois da queda do Estado Novo em Portugal. Também a historiadora Ângela Benoliel Coutinho, autora de “Os dirigentes do PAIGC: da fundação à rutura: 1956-1980”, considera, em entrevista por telefone, que a “unidade e luta” foi uma “fórmula brilhante” que resultou na libertação e independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde, mas também no fim da ditadura em Portugal. “A aposta em unidade e luta da direcção do PAIGC foi uma aposta brilhante que deu excelentes resultados, que permitiu libertar a Guiné-Bissau e Cabo Verde e que deu um forte contributo para libertar os portugueses da ditadura fascista, visto que desde há décadas tinha havido diversas tentativas de golpes de Estado, todas falhadas contra o regime do Estado Novo em Portugal, e esta tentativa foi bem sucedida”, resume a investigadora. Por sua vez, José Vicente Lopes, jornalista e autor do livro pioneiro sobre a história contemporânea do país “Cabo Verde - Os Bastidores da Luta pela Independência”, considera que o principio de “unidade e luta” foi “uma das utopias de Amílcar Cabral”, simultaneamente uma força e o ponto fraco do PAIGC. “Quando Amílcar falava em unidade, ele falava em várias unidades e querer ver uma população tão heterogénea como a guineense ou mesmo como a cabo-verdiana, chega a ser quase uma espécie de utopia ou então uma unidade imposta a martelo que também não funciona. Aliás, a história vem mostrar isso. A tal unidade pretendida pelo Amílcar era ao mesmo tempo força e, ao mesmo tempo, o ponto fraco do PAIGC ou daquele processo. Daí que foi uma das utopias do Amílcar que não se realizou por razões mais diversas, na medida em que a unidade nunca é feita por decreto, nem por força. Então, logo as coisas tiveram o fim que tiveram e, do meu ponto de vista, isto hoje é passado e não sei até que ponto vale a pena gastar mais tinta com isto”, considera José Vicente Lopes, também ao telefone com a RFI, a partir dos Estados Unidos, onde em Maio foi convidado pela diáspora a falar sobre o livro “Cabo Verde - Um corpo que se recusa a morrer”. A independência de Cabo Verde chegaria mais de dois anos depois da autoproclamada pela Guiné-Bissau, com o PAIGC a negociar com Lisboa os termos da independência cabo-verdiana, na sequência da queda da ditadura portuguesa, a 25 de Abril de 1974. Alguns anos depois, o golpe militar de 14 de Novembro de 1980 na Guiné-Bissau desfez o sonho de Amílcar Cabral de uma união política entre a Guiné-Bissau e Cabo Verde e ditou a cisão do PAIGC e a fundação, em Cabo Verde, do PAICV. Meio século depois, o legado de Amílcar Cabral persiste e o homem que é considerado como um dos maiores líderes africanos de sempre, continua a ser símbolo de resistência, unidade, luta e panafricanismo. Pode ouvir aqui as entrevistas integrais a Ana Maria Cabral e Iva Cabral:
Presença dos moluscos no Brasil pode causar competição com espécies nativas, afetar a cadeia trófica e causar a contaminação gênica
No episódio dessa semana falamos sobre o interrogatório da trupe golpista de Bolsonaro no STF, a nova MP do governo Lula para tentar fechar as contas, a oposição do Congresso, a forma de negociar de Fernando Haddad, e para encerrar, um jogo em homenagem ao Dia dos Namorados.APOIE financeiramente a continuidade do MIDCast:------------------- Apoia.se : https://apoia.se/midcast- Chave PIX : podcastmid@gmail.com------------------# COMPRE a estampa "Tem que Dilapidar as Fortunas": bit.ly/estampamidcast# CANAL do MIDCast Política no WhatsApp: bit.ly/midcast-zap# GRUPO dos ouvintes no Telegram: bit.ly/midcastgrupo# LISTA de paródias do MIDCast: bit.ly/parodiasmidcast PARTICIPANTES:------------------Anna Raissa - https://bsky.app/profile/annarraissa.bsky.socialDiego Squinello - https://bsky.app/profile/diegosquinello.bsky.socialRodrigo Hipólito - https://bsky.app/profile/rodrigohipolito.bsky.socialThais Kisuki - https://bsky.app/profile/thaiskisuki.bsky.socialVictor Sousa - https://bsky.app/profile/vgsousa.bsky.socialCOMENTADO NO EPISÓDIO------------------OS INTERROGATÓRIOS DO NÚCLEO GOLPISTAComo foi o primeiro dia de depoimentosInterrogatório de Bolsonaro: veja os principais pontosBolsonaro começa depoimento pedindo desculpasBolsonaro faz “brincadeira” e chama Xandão para ser seu VICEMelhores Momentos do depoimento de Augusto HelenoEx-comandante da Marinha nega que desfile de blindados tenha sido para pressionar a Câmara: 'Coincidência'Os próximos passos da ação penal no STFO foco de Bolsonaro seria a prisão domiciliar'Fui otário', diz ex-ministro após falas de Bolsonaro em interrogatório no STFXandão zoando com a cara do Braga NettoSTF FORMA MAIORIA PARA RESPONSABILIZAR REDES SOCIAISSTF forma maioria para responsabilizar redes sociais por conteúdos de usuáriosA NOVA MP DO HADDADGoverno publica medida provisória com alta de receita em alternativa ao decreto do IOFEntenda o pacote de medidasPartidos com ministérios no governo fecham posição contra medidasPacote do governo para substituir alta do IOF deve ter 'reação muito ruim' no Congresso, diz MottaMotta apresenta proposta para aumentar ganhos de deputadosHADDAD VS. LIXOLAS E JORDYAudiência com Haddad na Câmara é encerrada após bate-boca com Nikolas e Jordy e acusações de 'molecagem'
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Alexandre de Moraes interrogou Jair Bolsonaro. O ex-presidente negou ter tratado com comandantes militares sobre um golpe de Estado ou prisão de autoridades e disse que debateu possibilidades na Constituição para contestar o resultado das urnas. Os outros réus apresentaram suas versões no julgamento sobre a trama golpista. O ex-comandante da Marinha disse que não pôs tropas à disposição de Bolsonaro. O ex-ministro da Justiça afirmou que nunca viu indício de fraude nas urnas eletrônicas. O ex-ministro Augusto Heleno decidiu responder apenas às perguntas do próprio advogado. O ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, pediu desculpas ao Tribunal Superior Eleitoral. O general Braga Netto disse que não entregou dinheiro para financiar plano golpista. Na Argentina, a Suprema Corte mandou prender a ex-presidente Cristina Kirchner.
Angola reafirmou o seu compromisso com a protecção dos oceanos e a mitigação das alterações climáticas durante a 3.ª Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano (UNOC3), que decorre até sexta-feira, 13 de Junho, em Nice, França. A ministra do Ambiente de Angola, Ana Paula de Carvalho, avançou ainda que o processo de criação da primeira área de conservação marinha do país “está numa fase avançada, quase concluído. Falta a consulta pública e posterior aprovação em Conselho de Ministros”. A participar na 3.ª Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano (UNOC3), que decorre até sexta-feira, em Nice, a ministra do Ambiente de Angola, Ana Paula de Carvalho, reforçou o apoio do país aos temas centrais da conferência: biodiversidade marinha, poluição por plásticos e o Tratado sobre a Biodiversidade em Áreas Fora da Jurisdição Nacional (Tratado BBNJ). A costa angolana, com seus 1.650 km de extensão entre Cabinda e Namibe, enfrenta crescentes desafios ambientais. Segundo a ministra do Ambiente de Angola, a subida do nível do mar e a acidificação das águas são consequências directas das alterações climáticas que já afectam a região. Fora da zona costeira, o sul do país sofre com secas severas, particularmente nas províncias do Cunene, Huíla e Namibe. Para combater a escassez hídrica, o Governo implementou projectos de captação e canalização de água, essenciais para abastecimento humano e agro-pecuário. Fizemos um grande esforço para levar água ao Cunene e já começámos intervenções similares no Namibe, com planos futuros para a Huíla. A vida das comunidades depende disso. Angola está a implementar um Plano de Ordenamento da Orla Costeira que visa uma gestão integrada e sustentável do litoral. Em paralelo, está em curso um Plano de Eliminação Progressiva dos Plásticos de Uso Único, aprovado por despacho presidencial, com acções de curto, médio e longo prazo, que passam pela promoção de sacos reutilizáveis, a substituição de embalagens plásticas por materiais biodegradáveis e campanhas de sensibilização junto da indústria e da população. Criámos um plano de eliminação progressiva do plástico, com enfoque no curto prazo. Iniciámos uma campanha de sensibilização para preparar a indústria e a sociedade para esta transição ecológica. Entre as medidas práticas estão o aumento da espessura dos sacos plásticos, o estímulo ao uso de materiais biodegradáveis e a substituição de copos, palhinhas e cotonetes por alternativas sustentáveis. Além disso, os sacos plásticos nos supermercados vão começar a ser pagos, para incentivar o uso consciente. Ao pagar pelo saco, a população começa a levar o seu saco de casa. Já vemos sacos de pano nas padarias de algumas províncias. Isto também cria oportunidade para a economia local. (...) Estamos a preparar o sector produtivo para essa transição, garantindo tempo e condições para a adaptação. A prioridade, neste momento, é a sensibilização e a introdução de alternativas viáveis. Primeira área de conservação marinha Um dos marcos mais relevantes para Angola é a criação da primeira área de conservação marinha do país, na Baía dos Tigres, província do Namibe. A zona, agora transformada numa ilha devido à erosão costeira, combina características de deserto e mar. O documento visa estabelecer regras claras para restringir a pesca e regular o turismo na Baía dos Tigres, protegendo os ecossistemas vulneráveis da região. A Baía dos Tigres é uma área única, entre o deserto e o mar. O processo está numa fase avançada, quase concluído. Falta a consulta pública e posterior aprovação em Conselho de Ministros. A ciência precede a política. Só após os estudos é que criamos o decreto que estabelece as balizas da protecção.
Ex-comandante da Marinha prestou depoimento ao STF e tentou minimizar sua participação em plano para se dar um golpe de Estado no Brasil.Meio-Dia em Brasília traz as principais notícias e análises da política nacional direto de Brasília. Com apresentação de José Inácio Pilar e Wilson Lima, o programa aborda os temas mais quentes do cenário político e econômico do Brasil. Com um olhar atento sobre política, notícias e economia, mantém o público bem informado. Transmissão ao vivo de segunda a sexta-feira às 12h. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Meio-Dia em Brasília https://bit.ly/meiodiaoa Siga O Antagonista no X: https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Tiroteio durante operação no RJ fecha Avenida Brasil, Linha Vermelha, trens e BRTs. Ataque a tiros em escola deixa 9 mortos e feridos na Áustria. Rússia lança 315 drones contra a Ucrânia; Zelensky classifica o ataque como um dos maiores. Legendários não quer impor modelo obsoleto de masculinidade, diz fundador do movimento. Israel afirma que ativistas estão em aeroporto para serem deportados; Greta foi para Suécia. Julgamento do golpe: ex-comandante da Marinha deve ser o primeiro a falar nesta terça.
Passageiro e motorista de ônibus são baleados em manhã de caos no RJ. Preços sobem 0,26% em maio, puxados por alta na conta de luz, diz IBGE. Interrogatório sobre plano gospita: ex-comandante da Marinha confirma reunião com Bolsonaro, mas nega 'minuta do golpe'; Anderson Torres confirma que Ministério da Justiça não tinha elementos sobre fraude nas urnas. 'Se eu puder ficar à vontade, se prepare, vão ser horas', diz Bolsonaro sobre depoimento. ChatGPT apresenta instabilidade nesta terça-feira.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal retoma hoje os interrogatórios dos réus do chamado "núcleo 1" da ação penal que apura uma tentativa de golpe de Estado no Brasil em 2022. O próximo a ser ouvido será Almir Garnier, ex-comandante da Marinha. Ontem falaram o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid e o ex-presidente da Abin, Alexandre Ramagem. O Giro de Notícias mantém você por dentro das principais informações do Brasil e do mundo. Confira mais atualizações na próxima edição.
A Rede de Áreas Marinhas Protegidas nos Açores foi criada com uma abordagem inovadora, definindo 17 objectivos de conservação para beneficiar todo o espaço marítimo da região, especialmente as áreas de actividade pesqueira. É este exemplo de compromisso com a conservação marinha que o arquipélago vai levar à conferência das Nações Unidas que começa esta segunda-feira, 9 de Junho, na cidade francesa de Nice. Criada com uma abordagem inovadora, a Rede de Áreas Marinhas Protegidas dos Açores define 17 objetivos de conservação que beneficiam todo o espaço marítimo da região, especialmente as áreas de actividade pesqueira. A rede visa proteger 30% do mar dos Açores, garantindo a conservação de ecossistemas e montes submarinos importantes, como explicou à RFI Andriano Quintela, biólogo na ong Blue Açores. "Foram definidos 17 objectivos de conservação e identificados para criar uma Rede de Áreas marinhas protegidas que fosse capaz de criar benefícios para todo o espaço marítimo do Mar dos Açores e para as áreas onde efectivamente pode haver actividade de pesca. Portanto, pela escala e pela forma como as áreas foram definidas, estamos convictos de que estas áreas podem criar benefícios para todo o espaço marítimo e não só para as áreas dentro das áreas, Existe uma certa prevenção para que depois se possa voltar à actividade pesqueira", defendeu. O processo baseou-se em mais de 40 anos de pesquisa científica, compilada no chamado "Blue Paper", que orientou a identificação das áreas prioritárias. Houve também um trabalho de co-criação com comunidades locais e partes interessadas, buscando soluções conjuntas que cumprissem os objetivos científicos, lembrou Andriano Quintela."Mais de 40 anos de investigação científica de excelência que foi feita nos Açores e continua a ser feita. Compilou-se essa informação e produziu-se um relatório, que é o que nós chamamos o Blue Paper, um processo de planeamento sistemático de conservação, onde, com base nesta informação, se identificam as áreas prioritárias para a conservação", detalhou.O mar é um elemento central da identidade açoriana, despertando paixões e unindo pessoas. O programa aposta na participação cívica e na literacia ambiental, reconhece Ana Monteiro, responsável pelo envolvimento da comunidade e suporte ao programa Blue Azores. "O mar dos Açores é o nosso factor mais identitário, mas também é o elemento mais unificador. Nunca se falou tanto do mar como se fala hoje. Penso que o programa também trouxe essa grande discussão e acreditamos que proteger o mar só faz sentido se for também com as pessoas. O nível de literacia e de participação cívica tem sido um dos pilares do programa e hoje em dia temos mais de 40 organizações mapeadas. O envolvimento das pessoas é crescente", sublinhou. Ana Monteiro considera que apesar das resistências naturais à mudança há um reconhecimento crescente da importância da protecção marinha, inclusive entre pescadores, que percebem as mudanças nos recursos naturais."Creio que estamos a atravessar também uma fase de mudança e todas as mudanças geram resistência. Se nós virmos, por exemplo, quando acabou a caça à baleia nos Açores, nos anos 80, houve um período de transição que foi muito polémico e de grande tumulto social. Mas hoje em dia percebemos que a protecção das baleias gera muito mais benefício económico do que gerava a caça à baleia. Os pescadores perceberam que é preciso fazer qualquer coisa para proteger o nosso mar", acrescentou.A conservação e o uso sustentável dos oceanos vão estar em debate na terceira Conferência das Nações Unidas, que decorre em Nice até 13 de Junho. Os Açores vão ser apresentados como caso de sucesso ao nível das Áreas Marinhas Protegidas.
Marinha expulsa primeiro militar envolvido em atos golpistas do 8 de Janeiro. E Lula tem avaliação negativa de 43%, segundo pesquisa.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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Neste episódio, os Founding Fathers Alexandre, Fred, Marcelo e Sergio se alistam na Marinha para como submarinistas, encarar juntos um dos maiores desafios de produção do cinema alemão. O papo de hoje é sobre "O Barco - Inferno no Mar" (Das Boot, 1981), clássico dirigido por Wolfgang Petersen e estrelado por Jürgen Prochnow e até hoje um dos filmes mais caros e desafiadores de seu país, por conta do cuidado com os detalhes na produção de arte de forma a atingir o realismo da vida de um marinheiro alemão dentro de um submarino durante a Segunda Guerra Mundial na Batalha do Atlântico. Nos ajudando, contamos com a participação especial do amigo, submarinista e capitão Amilton Ferreira.----------------------Acesse nosso site: http://www.filmesclassicos.com.brAcesse nosso perfil no Instagram : @podcastfcNos procure no seu aplicativo de podcast do celular, no Spotify, YouTube, Anchor ou iTunes.
Gouveia e Melo apresentou-se ontem oficialmente como candidato presidencial. Falou de um mundo sem rumo a que Portugal não consegue escapar, mas apresentou-se como portador da confiança. Numa sala cheia, destacavam-se barões do PSD, ex-líderes do CDS e ex-deputados do PS. Neste episódio, conversamos com Vítor Matos. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) reagiu ao depoimento de Aldo Rebelo no julgamento da trama golpista, no qual o ex-ministro da Defesa ouviu de Alexandre de Moraes uma ameaça de prisão.O episódio ocorreu após Rebelo comentar o relato de que o comandante Almir Garnier, da Marinha, colocou suas tropas “à disposição” de Jair Bolsonaro em 2022.Boulos escreveu o seguinte no X:“Aldo Rebelo é uma vergonha. De militante contra a ditadura virou lacaio de golpista. Já que ele gosta tanto de semântica deveria orientar seus estudos para o conceito de 'decadência', que ele simboliza como ninguém.”Ao rebater Boulos, Aldo Rebelo fez menção à derrota do deputado do PSOL para Ricardo Nunes nas eleições municipais de São Paulo de 2024.“Boulos, você ainda não se recuperou da surra que levou do povo de São Paulo na última eleição? É muita mágoa. Pegue um rumo, pare com mimimi e chororô. Fica a dica.”Felipe Moura Brasil e Duda Teixeira comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores. Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade. Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h. Não espere mais, assine agora e garanta 2 anos com 30% OFF - últimos dias. 2 anos de assinatura do combo O Antagonista e Crusoé com um super desconto de 30% adicional* utilizando o voucher 10A-PROMO30 Use o cupom 10A-PROMO30 e assine agora: papo-antagonista (https://bit.ly/promo-2anos-papo) (*) desconto de 30% aplicado sobre os valores promocionais vigentes do Combo anual | Promoções não cumulativas com outras campanhas vigentes. | **Promoção válida só até o dia 31/05
NESTA EDIÇÃO. Aneel discute, nesta terça (27/5), renovação antecipada dos contratos de concessão de quatro distribuidoras de energia. STF mantém ICMS sobre as tarifas de transmissão e distribuição. Magda Chambriard sinaliza que Petrobras pretende contratar mais 48 barcos de apoio com conteúdo local até o fim de 2026. ANP se une à Marinha para reivindicar, junto à ONU, expansão dos limites da plataforma continental brasileira na Margem Oriental/Meridional.
Face a acusação de Trump quanto à existência de um 'genocídio branco' na África do Sul, Nuno Rogeiro discute a alegação do Presidente já negada pela delegação sul-africana. “O genocídio, para se concretizar, precisa de dois elementos: um elemento de vontade e um elemento físico ou material” e analisa também os dados sobre as mortes dos agricultores, destacando a complexidade da situação e a criminalidade no país. O comentador aborda ainda os novos ataques russo, com Putin reforçando posições militares e a NATO a responder. Ouça aqui mais um episódio de Leste/Oeste, programa emitido na SIC Notícias a 25 de maio. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O ex-comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Júnior, afirmou ao STF que houve reuniões para discutir um plano de golpe após as eleições de 2022. Ele revelou que foi apresentada uma minuta antidemocrática aos chefes das Forças Armadas e que, em um dos encontros, cogitou-se a prisão do ministro Alexandre de Moraes. Segundo Baptista, o então comandante do Exército, Freire Gomes, teria ameaçado prender Bolsonaro caso ele tentasse romper com a ordem institucional. O ex-comandante também disse ter se recusado a analisar a chamada “minuta do golpe” e acusou o ex-chefe da Marinha, Almir Garnier, de oferecer apoio das tropas a Bolsonaro. Para Baptista, a divisão entre os militares colocava em risco a estabilidade do país.
Se seres de outro planeta chegaram até aqui, é porque superaram os limites da física, provando que essa tecnologia é possível. Talvez até já esteja em mãos humanas, mesmo sem pleno funcionamento. O caso Tic Tac, registrado pela Marinha dos EUA, mostra um objeto sem propulsão visível, movendo-se com liberdade total da gravidade e inércia. Se copiada, essa tecnologia permitiria viagens a estrelas distantes em semanas. A dúvida é: será que isso já está acontecendo em segredo? Podemos estar mais próximos do que nunca de alcançar outros mundos.
"Uma hora de vida de um idoso vale menos do que a de um jovem? Porquê? Com que base ética?" A pergunta foi feita por Henrique Gouveia e Melo, ainda antes de anunciar oficialmente a candidatura à Presidência da República, durante este Alta Definição emitido originalmente em 4 de dezembro de 2021, com Daniel Oliveira. Enquanto reflete sobre as lições, fracassos e vitórias do plano de vacinação contra a COVID-19 que coordenou em Portugal, o na altura vice-almirante da Marinha sublinha que, no final desta "guerra da comunidade contra o vírus", é impossível não pensar nas mais de 18 mil vidas perdidas em apenas um ano e meio. "Por vezes, ainda olhamos para isto como se fossem apenas estatísticas. Mas foram 9000 famílias diretamente atingidas." Gouveia e Melo foi o convidado do programa Alta Definição, conduzido por Daniel Oliveira, emitido a 4 de dezembro de 2021 na SIC.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Hoje Pirula conversa com Amanda e Bruno, do canal Zoomundo, sobre a evolução da vida marinha.
Os convidados do programa Pânico dessa sexta-feira (02) são Mônica Salgado e Fernando De Borthole.Mônica SalgadoJornalista com mais 25 anos de estrada, com pós em marketing, Môni foi redatora-chefe da Vogue e dirigiu a Glamour por cinco anos - sob seu comando, a Glamour Brasil foi a primeira revista do mundo a estampar blogueiras na capa, em 2013. O fato de ter vivido o universo da influência digital desde o dia 1 a gabaritou para atuar com autoridade como influencer e idealizadora do Talk com Môni, maior festival de conteúdo digital com foco em moda, lifestyle e mercado de luxo do País.Com alma multimídia e dona de uma comunidade engajada (no Instagram são mais de 980k), foi colunista do Vídeo Show (TV Globo) e jurada no festival de publicidade de Cannes em 2018, além de colecionar passagens pelas principais redações do País, como Elle e Veja. Nas redes sociais, é conhecida por seus formatos criativos, pensatas sobre a vida on e offline e também por seu humor afiado - além dos conteúdos de moda, beleza e lifestyle. Môni também apresenta eventos, media painéis e faz palestras sobre temas diversos, como as recentes no Gramado Summit e Fórum da Liberdade. Em abril de 2024, lançou seu primeiro livro, “A Vida que não Postamos”, um compilado das suas pensatas de maior sucesso, e viajou por 20 cidades, entre Brasil e Portugal, para palestras e sessões de autógrafos! Redes Sociais: Instagram: https://www.instagram.com/monicasalgado/Fernando De BortholeFernando De Borthole é um aviador desde pequeno. Sempre foi apaixonado por aviação e se tornou piloto aos 18 anos. Se formou em Aviação Civil e em paralelo se profissionalizou em produção audiovisual. Até que, unindo suas duas paixões aviação e audiovisual, criou em 2013 o Aero – Por Trás da Aviação com o objetivo de levar o público para mais perto da aviação através de vídeos em campo, sempre gravados em aeroportos, perto de aviões ou em qualquer ambiente aeronáutico.O programa fala de todas as áreas da aviação, passando por militar, comercial, geral, helicópteros, executiva, aerodesportiva entre outros. Na produção do programa nos últimos 11 anos, Fernando teve a oportunidade de ter muitas experiências a bordo de diversas aeronaves, civis e militares, dentro e fora do Brasil e também de conhecer os mais diferentes ambientes aeronáuticos, desde os bastidores do maior aeroporto da América Latina até o maior navio da Marinha do Brasil. O Aero - Por Trás da Aviação é a maior e uma das mais importantes e respeitadas mídias de aviação do Brasil. O projeto do Aero foi criado há 10 anos, em 2013, da ideia do aviador Fernando De Borthole de aproximar o público da aviação.O propósito da mídia do Aero é tornar a aviação mais acessível, desmistificando esse universo e mostrando tudo o que acontece nos bastidores. O Aero - Por Trás da Aviação já tem mais de mil vídeos publicados e quase 1 bilhão de visualizações em todas as suas mídias só na internet.Além disso, o programa ficou no ar pela TV por 8 anos no canal Mais Globosat e atualmente é exibido pelo canal Travel Box, com suas temporadas também disponíveis no streaming da Paramount, a Pluto TV.Redes Sociais:YouTube: https://www.youtube.com/@aeroportrasdaaviacaoInstagram: https://www.instagram.com/programaaero/TikTok: https://www.tiktok.com/@aeroportrasdaaviacaoLoja Aero: https://aeroportrasdaaviacao.com.br/Escola Aero: https://escolaaero.com.br/
ROBINSON FARINAZZO é capitão da reserva da Marinha e RUBÃO GONZALEZ é analista político. Eles vão bater um papo sobre os caminhos que o Brasil deve seguir para melhorar política e economicamente. O Vilela já seguiu por vários caminhos, mas seu favorito foi a Via Ápia.JOGOS DO APOCALIPSE | LIGUE OS PONTOS & ACORDES - Rogério Vilelahttps://jamboeditora.com.br/produto/jogos-do-apocalipse/Linha de óculos do Vilela:https://www.dutyotica.com.br/duty-by-vilela.htmlSeja membro do canal!!https://www.youtube.com/channel/UCWZoPPW7u2I4gZfhJBZ6NqQ/join
Ator brasileiro está no elenco de Tempo de Guerra, uma produção baseada nas memórias traumáticas de quem esteve no front. O diretor Ray Mendoza, um ex-combatente americano, transformou em filme as lembranças de uma missão no Iraque, ocorrida há quase 20 anos. Cleide Klock, correspondente da RFI em Los AngelesEm parceria com o cineasta Alex Garland (Guerra Civil), Ray Mendoza codirige Tempo de Guerra (Warfare), um drama impactante e realista sobre um grupo de soldados encurralados em território inimigo. No elenco, uma seleção de jovens astros que vêm despontando em Hollywood: Will Poulter (O Urso), Kit Connor (Heartstopper), Joseph Quinn (Stranger Things), Charles Melton (Segredos de um Escândalo) e o brasiliense Henrique Zaga.Os atores dão vida a combatentes mergulhados em missões muitas vezes suicidas, num retrato cru e coletivo da guerra. Para alcançar a autenticidade desejada, o elenco passou por um treinamento inspirado no rigoroso programa da Marinha dos EUA, o BUD/S (curso de demolições subaquáticas dos Navy SEALs, as forças especiais da Marinha) conhecido como um dos mais extremos das Forças Armadas americanas.“Antes de Los Angeles e de ir para Londres filmar, fui até San Diego com meu amigo Mark James, um Navy SEAL, e ele me levou para o circuito de obstáculos militar, para mostrar quais são os treinamentos que eles têm que fazer antes da semana chamada Hell Week, para você realmente virar um SEAL ”, conta Zaga."Depois disso, já em Londres, tivemos três semanas intensas de bootcamp, acordando às 4 da manhã, sem café, aprendendo a trocar munição, etiqueta militar, comunicação por rádio. Três semanas depois, já estávamos filmando”, disse o brasileiro.Tempo de GuerraA trama se passa quase inteiramente dentro de uma única casa, ocupada por soldados americanos e, logo depois, sitiada por forças da Al-Qaeda. O diretor Ray Mendoza viveu esse combate na pele e quis eternizá-lo no filme, após descobrir que um de seus companheiros de pelotão, Elliot Miller, havia perdido a memória daquele dia.Sem heróis ou protagonistas definidos, Tempo de Guerra opta por uma abordagem quase documental: a lente se volta para o grupo e para o terror psicológico vivido coletivamente, em uma tarde de 2006 no Iraque.“Para mim foi uma experiência única, um dos projetos mais sensacionais que já vivi, não só como ator, mas como ser humano. Os Navy SEALS, no set com a gente, foram muito generosos para que nos sentíssemos dentro da missão”, diz Henrique Zaga, que vive um momento importante na carreira internacional.Aos 31 anos, o ator — que nasceu em Brasília e vive em Los Angeles desde os 18 — já acumula participações em grandes produções. Em 2024, atuou em Queer contracenando com Daniel Craig, dirigido por Luca Guadagnino e exibido no Festival de Veneza. No ano passado, também esteve em Guerra Sem Regras, de Guy Ritchie. Antes disso, ficou conhecido em séries adolescentes como Teen Wolf, 13 Reasons Why, e deu vida ao mutante Mancha Solar em Os Novos Mutantes (2020). Em 2022, estrelou Depois do Universo, seu primeiro longa brasileiro, sucesso na Netflix.Zaga faz suspense sobre as cenas dos próximos capítulos na sua trajetória internacional, mas conecta sua ascensão em Hollywood ao orgulho de suas raízes, celebrando o reconhecimento global do cinema brasileiro e o novo espaço que artistas estrangeiros vêm conquistando.“Brasil em Hollywood, para mim, é algo muito pessoal. Três dos meus filmes favoritos são brasileiros. Ver nosso cinema sendo reconhecido tão lindamente, o Walter [Salles] recebendo aquele Oscar, me emociona. Eu sempre disse: nunca foi tão bom ser estrangeiro. Estamos abrindo fronteiras, e as plataformas estão levando filmes brasileiros para lugares onde nunca chegaram antes. É um outro tipo de apreciação — e isso me enche de orgulho,”, conclui.
Uma operação conjunta entre a Polícia Judiciária e a Marinha de Portugal resultou na apreensão de quase sete toneladas de cocaína em um submarino interceptado a cerca de 800 km dos Açores. A embarcação partiu do Brasil com destino à Europa.
Localizado em uma região que concentra 90% dos terremotos do planeta, Mianmar foi devastado por um tremor de 7,7 graus no fim da semana passada – o mais forte dos últimos 100 anos no país. Mais de 3 mil pessoas morreram, mas a estimativa é de que o número total de vítimas chegue a 10 mil. A devastação atinge um território assolado por uma guerra civil iniciada em 2021, depois que um golpe militar colocou fim a uma tentativa de transição democrática. Para explicar as dificuldades de o país se reerguer, Natuza Nery conversa com Maurício Santoro. Doutor em ciência política pelo IUPERJ, o Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, Maurício relembra o histórico de conflitos, políticos e étnicos, em Mianmar. Ele, que é colaborador do Centro de Estudos Político-Estratégicos da Marinha do Brasil, detalha os interesses da China e da Índia no país. E analisa os diversos fatores que fazem com que a economia local não prospere, ao contrário de outras nações do sudeste asiático, que viveram saltos de desenvolvimento nas últimas décadas.
A Primeira Turma do STF decidiu, por unanimidade, tornar réu o ex-presidente Jair Bolsonaro no caso da trama golpista.Votaram na sessão desta terça-feira os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.Também estão na lista dos réus Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin e hoje deputado do PL; Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública; Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência; Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa.Felipe Moura Brasil, Duda Teixeira e Ricardo Kertzman comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores. Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade. Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h. Não perca nenhum episódio! Inscreva-se no canal e ative o sininho para receber as notificações. #PapoAntagonista Chegou o plano para quem é Antagonista de carteirinha. 2 anos de assinatura do combo O Antagonista e Crusoé com um super desconto de 30% adicional* utilizando o voucher 10A-PROMO30. Use o cupom 10A-PROMO30 e assine agora: papo-antagonista (https://bit.ly/promo-2anos-papo) (*) desconto de 30% aplicado sobre os valores promocionais vigentes do Combo anual. Promoções não cumulativas com outras campanhas vigentes. Promoção limitada às primeiras 500 assinaturas.
No “Estadão Analisa” desta quinta-feira, 27, Carlos Andreazza comenta a decisão por unanimidade, 1ª Turma do Supremo que torna réus o ex-presidente Jair Bolsonaro e sete aliados, penas podem chegar a 43 anos. Os réus são acusados de terem cometido cinco crimes: organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado contra o patrimônio da União. Além de Bolsonaro, vão responder ao processo: Walter Braga Netto (ex-ministro da Defesa e Casa Civil), Augusto Heleno (ex-ministro do GSI), Alexandre Ramagem (deputado federal e ex-diretor da Abin), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa), Almir Garnier (ex-comandante da Marinha) e Mauro Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro). Saiba mais: https://www.estadao.com.br/politica/bolsonaro-perde-na-justica-enquanto-mira-na-politica-veja-analise-de-colunistas-do-estadao/ Apresentado pelo colunista Carlos Andreazza, programa diário no canal do Estadão no YouTube trará uma curadoria dos temas mais relevantes do noticiário, deixando de lado o que é espuma, para se aprofundar no que é relevante. Assine por R$1,90/mês e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Estadão. Acesse: https://bit.ly/oferta-estadao O 'Estadão Analisa' é transmitido ao vivo de segunda a sexta-feira, às 7h, no Youtube e redes sociais do Estadão. E depois, fica disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Carlos AndreazzaEdição/Pós-produção: Jefferson PerlebergCoordenação: Gabriel Pinheiro e Everton OliveiraSee omnystudio.com/listener for privacy information.
A grande maioria dos acidentes aéreos que que aconteceram pelo mundo tem uma causa oficial, tais como interferencias climáticas, falha mêcanica ou falha humana. Mas e quando não existe uma explicação? Hoje vamos falar justamente desses casos envolvendo desaparecimento de aviões e pilotos que continuam, até hoje sem uma conclusão. Então apertem os cintos que já vamos decolar ! ! RECOMENDAMOS ESCUTAR COM FONES DE OUVIDO Se você gosta do nosso trabalho, contribua com o apoia-se e participe do nosso grupo exclusivo para apoiadores Apoia-se Acredite se Quiser Podcast Apoia-se Portal Fenomenum Patreon Acredite se Quiser Pré Venda INCIDENTE EM VARGINHA (2ª edição ampliada) - Amazon Pré Venda INCIDENTE EM VARGINHA (2ª edição ampliada) com brindes e até 10/04 Venda Kit Magia Salomonica + Bestiario Goeta - Amazon Venda Bestiario Goeta Edição de Luxo- Amazon Siga e avalie o Acredite Se Quiser nas plataformas de streaming! Siga-nos nas redes sociais: Instagram Twitter Perfil do Setembro no X Venda livro Relatos Alienígenas na Amazon E-mail para contato: acreditesequiserpodcast@gmail.com Conheça a nova loja SkynWalker na Reserva Ink Links citados no episódio: O voo 19 da Marinha dos Estados Unidos MH370 Satellite Highest Quality I Recreated The MH370 UFO Video And Found Out Something Amazing Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Pouco mais de dois anos após os ataques de Oito de Janeiro em Brasília, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começa a analisar se aceita a denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras sete pessoas, incluindo militares de alta patente, por tentativa de golpe. A segurança em Brasília foi reforçada. A análise do caso vai desta terça-feira (25) até quarta-feira (26). Além de Bolsonaro, integram o grupo de denunciados pela Procuradoria-Geral da República cujo caso será analisado agora Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha do Brasil; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal; general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência; Mauro Cid, ex-chefe da Ajudância de Ordens da Presidência; Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil. Integram a Primeira Turma Alexandre de Moraes, relator do caso; Cármen Lúcia, Cristiano Zanin; Flávio Dino e Luiz Fux. Para explicar os trâmites, o que acontece se a denúncia for aceita e a dimensão da análise do caso, Natuza Nery conversa com Eloísa Machado, professora da Faculdade de Direito da FGV em São Paulo. Para ela, que também é coordenadora do grupo de pesquisa Supremo em Pauta, trata-se de algo histórico. "A gente está diante de algo muito relevante, que vai não só, talvez, resolver algumas pendências do passado, mas também se projetar para um futuro, talvez, com mais segurança e garantia de estabilidade democrática."
NO EPISÓDIO #490 TEREMOS A VOLTA DO TENENTE EUSÉBIO AO CANAL.QUER FAZER PARTE DISSO? ENTÃO BOOORAAA. VEM COM A GENTE E INTERAJA NESSA TRANSMISSÃO AO VIVO!!!VIIIIIIIIBRA!!! CONHEÇA MAIS DOS NOSSOS PATROCINADORES:
Confira nesta edição do JR 24 Horas: A Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou, nesta quarta-feira (12), uma operação para prender os envolvidos na morte da médica da Marinha Gisele Mendes de Souza e Mello. A militar morreu em dezembro de 2024, após ser atingida na cabeça por uma bala perdida dentro do hospital naval em que trabalhava. Agentes da Polícia Civil foram às ruas para cumprir mandados de prisão, busca e apreensão. Os alvos da operação são membros de uma facção criminosa que atua no Complexo do Lins. E ainda: Inflação aumenta em fevereiro e IPCA fecha em 1,31%.
ROBINSON FARINAZZO é capitão da reserva da Marinha e RICARDO MARCÍLIO é professor de Geografia. Eles vão debater sobre a atual situação da guerra Rússia e Ucrânia e o recente encontro entre Trump e Zelensky no Salão Oval. Já o Vilela achava que o Salão Oval era uma granja.JOGOS DO APOCALIPSE | LIGUE OS PONTOS & ACORDES - Rogério Vilelahttps://jamboeditora.com.br/produto/jogos-do-apocalipse/Linha de óculos do Vilela:https://www.dutyotica.com.br/duty-by-vilela.htmlSeja membro do canal!!https://www.youtube.com/channel/UCWZoPPW7u2I4gZfhJBZ6NqQ/join
Nessa live conversei com Nelson Júnior (@nelsonjr.baco) que faz charcutaria artesanal e criou o site Metabolic Health Brasil (@metabolichealthbrasil) - http://www.metabolichealthbrasil.com.brNelson é nascido no interior do Rio de Janeiro. E mora em Campinas SP há 25 anos. Tem formação em Administração na Escola Naval, onde se formou Oficial da Marinha. Depois formou-se em Direito na PUC de Campinas. E atualmente trabalha numa área jurídica dentro da Secretaria da Fazenda de São Paulo. E por último no final de 2023 formou-se em Nutrição.O ciclismo é um amor antigo de Nelson. A Charcutaria surgiu da necessidade de fazer um bacon que não tivesse açúcar adicionado e virou um Hobby. O site Metabolic Health Brasil veio da ideia de forma de divulgação da nutrição por não poder clinicar devido ao emprego naSecretaria da Fazenda.
A confiança dos brasileiros nas Forças Armadas está em queda desde meados de 2023, e, hoje, sete em cada dez brasileiros dizem não confiar no Exército Brasileiro, na Marinha do Brasil e na Força Aérea Brasileira. Só 24% dizem confiar nas Forças, e 4% disseram não saber se confiam ou não. Os dados são da pesquisa Atlas, elaborada para o canal de TV à cabo CNN Brasil. "Esta pesquisa é demolidora e meio inédita; as FFAA ficaram atrás da Polícia Federal, Militar e do STF. Conversei com fontes e há um certo consenso de que o ex-presidente Jair Bolsonaro foi o pior para a imagem das Forças Armadas; ele contaminou as corporações. Presidente Lula investiu nas Forças Armadas, enquanto Bolsonaro ficou comprando no varejo - enchendo o Planalto de generais, os colocando no Ministério da Defesa e criando privilégios. As fontes dizem que este resultado é triste, mas previsível", afirma Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, decidiu permanecer no governo após pedido do presidente Lula (PT). O acerto ocorreu na noite da última sexta-feira (31), em reunião no Palácio do Planalto. Lula argumentou que o clima nas Forças Armadas ainda é instável e desdobramentos da investigação sobre o golpe de Estado podem esgarçar a relação da caserna com o governo. "Mucio toma a decisão em um ano de julgamento histórico no STF - sobre tentativa de golpe de estado durante o governo Jair Bolsonaro. No banco dos réus estarão vários militares, inclusive de altíssima patente, do Exército e da Marinha. Como ele é considerado o homem certo, na hora certa, no lugar certo, Mucio tem os apoios militares para ficar. Os ministros do Supremo também foram, um a um, até ele para fazer um apelo", diz Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.