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Na edição do Noite Brasil desta quinta-feira, 15 de maio:1) Marinha tem mais capitães-de-mar-e-guerra aposentados trabalhando do que oficiais da mesma patente na ativa;2) Correios apresentam Cortes e Plano de Demissão Voluntária enquanto presidente aumenta o próprio salário e benefícios;3) Polícia Militar de Santa Catarina persegue a ataca pessoas em situação de rua;4) Jornalista, professor da UFBA, ex-preso político e ex-deputado federal do PT analisa a conjuntura de Lula 3;5) Coletivo Educartum fala ao Cultura Brasileira sobre humor gráfico, educação, militância e resistência.
O objeto "Tic Tac", avistado por pilotos da Marinha dos EUA em 2004, chamou atenção por seu formato ovalado, ausência de asas, propulsão visível ou calor. Fazia manobras impossíveis, como mudanças bruscas de direção sem perder velocidade e entrada na água sem impacto. Um denunciante revelou documentos sugerindo que a tecnologia seria humana, mas baseada em engenharia reversa extraterrestre. Os papéis foram confirmados por três fontes e ligados a um programa secreto do governo. Se conseguimos replicar essa tecnologia, quem está decidindo como e onde ela será usada?
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) recebeu, na quarta-feira, 7, em Cruzeiro do Sul, a visita institucional do capitão de fragata da Capitania Fluvial de Porto Velho, Alessandro Freitas, e do comandante da Marinha em Cruzeiro do Sul, capitão-tenente Adriano Cardoso.Eles foram recebidos pela promotora de Justiça Manuela Canuto e pelos promotores de Justiça Washington Guedes, Gabriel Lopes e Eduardo Lopes.
O Manhã Brasil desta terça (13), com o jornalista Mauro Lopes como âncora, tem os seguintes destaques: 1) pesquisa Quaest indica que a, nas redes, a crise do INSS está sendo ainda pior para o governo do que foi a do Pix. Segundo a Quaest, a comparação dos primeiros 15 dias de repercussão dos dois casos mostra um volume de mensagens 2,6 vezes maior no episódio do INSS; 2) a confrontação entre a Câmara e o STF pode subir um degrau, depois que Hugo Motta encomendou parecer à área jurídica da Casa e avisou a deputados que haverá resposta à Corte; 3) nesta terça haverá o encontro entre a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) e o governo chinês em Beijing. Acordos anunciados entre a China e o Brasil são, até agora, tímidos e não ultrapassam por enquanto US$5 bilhões.Pessoas convidadas:Valdete Souto Severo, professora de direito do trabalho na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e juíza do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS). É organizadora, com Jorge Souto Severo, de Resistência III: o direito do trabalho diz não à terceirização (Expressão Popular, 2016) e autora, entre outros, de A Perda do Emprego no Brasil (Editora Sulina, 2024), Elementos para o uso transgressor do Direito do Trabalho e Contribuições para uma teoria geral do processo do trabalho (Lacier, 2025)Thiago André, militar de carreira por 14 anos na Marinha, em 2013, ingressou na Universidade Federal de Pelotas, onde se formou em história. Em 2018, fundou o podcast História Preta, que rapidamente ganhou notoriedade. Com mais de 1 milhão de plays e uma audiência fiel de 100 mil ouvintes.
Hoje Pirula conversa com Amanda e Bruno, do canal Zoomundo, sobre a evolução da vida marinha.
A seis meses da Conferência do Clima de Belém, pesquisadores já pensam no impacto do megaevento para a capital do Pará, na Amazônia. Olga Lucia Castreghini de Freitas, coordenadora de um projeto de pesquisa sobre a COP 30, diz que a organização do evento tem pontos positivos e negativos. “O que a gente observa de mais problemático é a inexistência de formas de controle social e de participação”, afirma. Belém recebe dezenas de obras para sediar a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas que complicam o dia a dia da cidade, mas prometem transformar a capital paraense. O projeto de pesquisa “COP 30 das oportunidades de transformações urbanas aos desafios para a participação e o controle social”, coordenado pela professora Olga Lucia Castreghini de Freitas, professora visitante do programa de pós-graduação em Geografia da Universidade Federal do Pará (UFPA), visa fazer uma análise critica dos impactos do megaevento para Belém. A expetativa era que por ser um encontro “não comercial”, que vai discutir a emergência climática e sediado na Amazônia, a organização seria “diferente e inovadora”. Mas os preparativos da COP 30 repetem os erros do passado e frustram expectativas. Muitas obras, principalmente de saneamento, eram necessárias, estavam na gaveta há anos e só agora foram viabilizadas com os recursos disponibilizados, principalmente pelo BNDES e Itaipu Binacional, para a organização da COP. “Belém é uma cidade que tem uma carência estrutural e histórica de obras, de saneamento, em especial. A COP tem potencializado o surgimento de investimentos e de recursos para uma série de obras de macrodrenagem, por exemplo. Isto é um ponto positivo”. A restauração de pontos turísticos de Belém, como o Mercado Ver-o-Peso, também é apontada como um ponto positivo da realização do evento pela professora Olga Castreghini de Freitas. Mas em nome da urgência para terminar tudo a tempo para a COP 30, que será realizada de 10 a 21 de novembro, as obras são feitas a toque de caixa e alguns processos desejáveis, como a transparência e a sustentabilidade, são atropelados.“O mais problemático, que a gente observa, é que as formas de controle social e de participação são inexistentes”, critica a geógrafa. Ela cita, por exemplo, as remoções para a realização de obras da COP. Remoções “Embora as áreas de remoção para as obras da COP sejam pontuais, nós não estamos falando de remoção em massa, elas impactam pessoas”, salienta. A reportagem da RFI foi até a obra do Parque Linear da Tamandaré, no bairro Cidade Velha. No local, onde há um canal e será construído um terminal hidroviário, espaço turístico e área de lazer, vários moradores já foram removidos e as casas destruídas. A RFI encontrou a moradora Oscarita. Ela estava “gostando” e achando o projeto “bonito”, até ser notificada para deixar a casa onde mora há décadas. “Eu perguntei: mas porque mexer com a minha casa se eu não moro na beira do canal? Ela me disse que vão fazer uma estação (de esgoto) aqui”, conta mostrando a casa de madeira branca e dois andares onde mora. “É uma casa simples, mas isso aqui para mim é um paraíso”, garante. Dona Oscarita diz que está “resistindo mentalmente” e que vai bater o pé, também por não concordar com o preço proposto, feito sem nenhuma avaliação ou vistoria da casa dela, informa. “Nem entraram na minha casa. O valor era R$ 80 mil, agora passou para R$ 96 mil. Esse valor eu não quero, porque esse valor aí não dá nem para comprar uma sepultura. Eu ainda não vou morrer!”, sentencia, rindo. Sustentabilidade Belém é uma cidade com alta informalidade na economia e um elemento simbólico importante envolvendo a organização é que muitos moradores veem o evento como uma oportunidade financeira para mudar suas vidas. O Jonathan Nunes, estudante de pós-graduação em Geoturismo da UFPA, acredita muitas pessoas “nem sabem o que é a COP e encaram o evento como uma festa” de oportunidades. Os preços exorbitantes cobrados por hospedagem em algumas plataformas seriam um bom indicador disso. Outra questão problemática é a realização de obras pouco sustentáveis. Duas grandes vias, a avenida Liberdade e a rua da Marinha estão sendo construídas ou ampliadas para solucionar problemas crônicos de mobilidade na região metropolitana, mas elas avançam sobre áreas verdes protegidas. “São obras viárias baseadas no ideal do rodoviarismo, incrementando aquilo que a própria COP discute como potencializar das mudanças climáticas”, contextualiza Olga Castreghini de Freitas. A pesquisadora lembra ainda a polêmica, das “eco árvores”, que são estruturas artificiais criadas para fazer sombra. “Isso é o tipo de coisa que, na minha opinião e na opinião do nosso grupo de pesquisa, conflitam com os próprios interesses e com a própria noção de sustentabilidade que está envolvida nos processos ligados à discussão da COP”, completa.Legado Para debater todas essas questões, o grupo de pesquisa e a UFPA organizaram, no final de abril, o seminário “Tinha uma COP no meio do caminho; nunca esqueceremos desse momento”, com a participação de pesquisadores e representantes da sociedade civil. A analogia com o poema do Carlos Drummond de Andrade “No Meio do Caminho”, foi feita por conta da “ideia de legado” que ele contém. “A ideia do ‘nunca nos esqueceremos é uma coisa que remete ao legado, uma fórmula discursiva muito recorrente, característica dos megaeventos. Em nome do legado, tudo se faz”, ressalta. No entanto, segundo Olga Castreghini, o legado não existe de forma “apriorística” e só em alguns anos será possível avaliar a permanência e pertinência das obras. "Por isso, a COP foi colocada no meio do nosso caminho, para o bem e para o mal. Eu acho que tem oportunidades e tem muitos desafios em relação a isso. Por isso que a gente fez essa reflexão sobre o meio do caminho", acrescenta.Apesar de tudo, e ao contrário do que defendeu Ailton Krenak em recente entrevista à RFI, professora Olga Lucia Castreghini de Freitas é favorável à realização da COP 30 em Belém. A maioria dos participantes da Conferência do Clima nunca esteve na Amazônia. Para a pesquisadora, “estar em Belém será uma oportunidade de entender o modo de vida das pessoas. Vai ser importante para tomar um choque de realidade do que é a Amazônia brasileira e não olhar só de fora, sem se envolver nesse bioma, que é fantástico”, resume.
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) recebeu, nesta quarta-feira, 30, a visita institucional do comandante da Marinha do Brasil em Cruzeiro do Sul, capitão-tenente Adriano Cardoso Bernardo. Ele foi recepcionado pela promotora de Justiça Manuela Farhat, titular da Promotoria Especializada de Defesa do Meio Ambiente da Bacia Hidrográfica do Juruá, e pelo promotor de Justiça André Pinho, que responde pela Promotoria Cível de Cruzeiro do Sul.
Os convidados do programa Pânico dessa sexta-feira (02) são Mônica Salgado e Fernando De Borthole.Mônica SalgadoJornalista com mais 25 anos de estrada, com pós em marketing, Môni foi redatora-chefe da Vogue e dirigiu a Glamour por cinco anos - sob seu comando, a Glamour Brasil foi a primeira revista do mundo a estampar blogueiras na capa, em 2013. O fato de ter vivido o universo da influência digital desde o dia 1 a gabaritou para atuar com autoridade como influencer e idealizadora do Talk com Môni, maior festival de conteúdo digital com foco em moda, lifestyle e mercado de luxo do País.Com alma multimídia e dona de uma comunidade engajada (no Instagram são mais de 980k), foi colunista do Vídeo Show (TV Globo) e jurada no festival de publicidade de Cannes em 2018, além de colecionar passagens pelas principais redações do País, como Elle e Veja. Nas redes sociais, é conhecida por seus formatos criativos, pensatas sobre a vida on e offline e também por seu humor afiado - além dos conteúdos de moda, beleza e lifestyle. Môni também apresenta eventos, media painéis e faz palestras sobre temas diversos, como as recentes no Gramado Summit e Fórum da Liberdade. Em abril de 2024, lançou seu primeiro livro, “A Vida que não Postamos”, um compilado das suas pensatas de maior sucesso, e viajou por 20 cidades, entre Brasil e Portugal, para palestras e sessões de autógrafos! Redes Sociais: Instagram: https://www.instagram.com/monicasalgado/Fernando De BortholeFernando De Borthole é um aviador desde pequeno. Sempre foi apaixonado por aviação e se tornou piloto aos 18 anos. Se formou em Aviação Civil e em paralelo se profissionalizou em produção audiovisual. Até que, unindo suas duas paixões aviação e audiovisual, criou em 2013 o Aero – Por Trás da Aviação com o objetivo de levar o público para mais perto da aviação através de vídeos em campo, sempre gravados em aeroportos, perto de aviões ou em qualquer ambiente aeronáutico.O programa fala de todas as áreas da aviação, passando por militar, comercial, geral, helicópteros, executiva, aerodesportiva entre outros. Na produção do programa nos últimos 11 anos, Fernando teve a oportunidade de ter muitas experiências a bordo de diversas aeronaves, civis e militares, dentro e fora do Brasil e também de conhecer os mais diferentes ambientes aeronáuticos, desde os bastidores do maior aeroporto da América Latina até o maior navio da Marinha do Brasil. O Aero - Por Trás da Aviação é a maior e uma das mais importantes e respeitadas mídias de aviação do Brasil. O projeto do Aero foi criado há 10 anos, em 2013, da ideia do aviador Fernando De Borthole de aproximar o público da aviação.O propósito da mídia do Aero é tornar a aviação mais acessível, desmistificando esse universo e mostrando tudo o que acontece nos bastidores. O Aero - Por Trás da Aviação já tem mais de mil vídeos publicados e quase 1 bilhão de visualizações em todas as suas mídias só na internet.Além disso, o programa ficou no ar pela TV por 8 anos no canal Mais Globosat e atualmente é exibido pelo canal Travel Box, com suas temporadas também disponíveis no streaming da Paramount, a Pluto TV.Redes Sociais:YouTube: https://www.youtube.com/@aeroportrasdaaviacaoInstagram: https://www.instagram.com/programaaero/TikTok: https://www.tiktok.com/@aeroportrasdaaviacaoLoja Aero: https://aeroportrasdaaviacao.com.br/Escola Aero: https://escolaaero.com.br/
ROBINSON FARINAZZO é capitão da reserva da Marinha e RUBÃO GONZALEZ é analista político. Eles vão bater um papo sobre os caminhos que o Brasil deve seguir para melhorar política e economicamente. O Vilela já seguiu por vários caminhos, mas seu favorito foi a Via Ápia.JOGOS DO APOCALIPSE | LIGUE OS PONTOS & ACORDES - Rogério Vilelahttps://jamboeditora.com.br/produto/jogos-do-apocalipse/Linha de óculos do Vilela:https://www.dutyotica.com.br/duty-by-vilela.htmlSeja membro do canal!!https://www.youtube.com/channel/UCWZoPPW7u2I4gZfhJBZ6NqQ/join
Neste sábado (26/4) e domingo (27/4), ocorre na Casa d'Arte o “Festejo 11 Anos”, para celebrar mais de uma década de (r)existência do Instituto Maranhão Sustentável (IMAS) e do Centro Cultural Casa d'Arte. Luzenice Macedo e Luis Lima, responsáveis pelo ponto de Cultura, localizado na Rua do Farol da Marinha, nº 9, no Alto do Farol, no município de Raposa, na Região Metropolitana de São Luís, passaram pelo TROCA DE IDEIA, no PLUGADO, na MIRANTE FM, para falar da programação que a Casa d'Arte preparou recheada de shows, oficinas, atividades e muito mais.
O projecto "Documentos sobre a Escravatura nos Arquivos da Secretaria-Geral do Governo de Cabo Verde - 1842-1869" foi reconhecido na edição de 2025 do programa da UNESCO, que visa preservar o património documental da humanidade. Em entrevista à RFI, o teólogo e historiador cabo-verdiano Jairzinho Lopes Pereira afirma que esta distinção é o reconhecimento do trabalho realizado pelo Ministério da Cultura e pelo Instituto do Arquivo Nacional de Cabo Verde, sublinhando ainda que estes documentos desempenham um papel fundamental na preservação da memória da escravatura. O que representa este reconhecimento da UNESCO para Cabo Verde?Trata-se do reconhecimento da UNESCO pelo trabalho que tem sido feito pelo Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, em Cabo Verde, através do Instituto do Arquivo Nacional de Cabo Verde, no sentido de promover a preservação do espólio documental, que é de grande importância.Um segundo aspecto diz respeito ao reconhecimento do valor — não só científico, académico, cultural, mas também patrimonial — que a UNESCO atribui a este Fundo da Secretaria-Geral do Governo, relativo à escravatura.Há um terceiro elemento que gostaria de realçar, que tem a ver com o estímulo, pois tenho a certeza de que, após este reconhecimento, os documentos do Fundo passarão a ser mais conhecidos.Este arquivo é constituído por quantos documentos e em que estado se encontram?Não posso dar detalhes precisos dos números. Sei que são quatro caixas, com muitos livros, manuscritos e também documentos avulsos.Trabalhei pessoalmente neste Fundo e o que posso dizer é que são registos de grande importância para o estudo da escravatura na zona do Atlântico, sobretudo no caso de Cabo Verde.Como sabe, existiu na Cidade Velha, [na ilha de Santiago] um entreposto de grande importância no que toca ao tráfico transatlântico. Portanto, acho que o reconhecimento vem mesmo a calhar e é totalmente merecido.Qe importância têm estes documentos para a preservação da memória, nomeadamente da memória da escravatura em Cabo Verde?Têm uma importância enorme. A diversidade dos documentos remete para a quantidade e variedade de informações ali presentes. Depois, há um outro aspecto, uma vez que temos, nestes documentos, um conjunto de realidades díspares e até divergentes que são importantes para perceber a questão da memória e da preservação. Primeiro, estamos a falar de duas fases distintas — no século XVII até ao século XVIII, temos um período em que a escravatura está em vigor, em que os movimentos abolicionistas ainda são tímidos. Mas depois, no século XIX, sobretudo após a abolição da escravatura na Grã-Bretanha, ou na Inglaterra, surge a questão da pressão inglesa sobre as outras colónias, no sentido de também avançarem com a abolição da escravatura.É aí que entra o caso português e a Comissão Mista instalada na Boavista, que surge na sequência de um tratado assinado entre Portugal e Inglaterra, em 1842, com vista à abolição progressiva da escravatura nas colónias portuguesas.O que traz de novo essa informação?Permite-nos, por exemplo, perceber como é que a Inglaterra, através da Marinha, desenvolvia todo um conjunto de acções não só para pressionar, mas também para vigiar. Dispomos das correspondências dos cônsules, dos representantes da Foreign Office na Boavista, informações sobre como os portugueses violavam constantemente o Tratado de 1842.Dispomos, igualmente, de um conjunto de casos de violência contra escravos libertos que são relatados à Foreign Office em Londres e também nos permite comparar as informações desta parte da Comissão Mista, com uma outra comissão que se instalou em Cabo Verde: a Junta Protectora de Escravos e Libertos de Cabo Verde.Para além de permitir a preservação da memória, estes novos dados vão permitir aos investigadores actualizarem a história?Actualizar a historiografia, sim. Mas também temos de nos lembrar que este Fundo já existia há algum tempo. Porém, isto vai permitir um tratamento mais adequado, actualizar a produção historiográfica nesta matéria e também possibilitar novas análises, tendo em conta um conjunto de informações que muitos investigadores poderão não ter tido o cuidado de explorar devidamente.Quando fala desse conjunto de informações, refere-se, por exemplo, aos nomes, ao sexo e ao local de nascimento dos escravos?Refiro-me, sobretudo, a dados que têm a ver com o tratamento dos escravos, com questões de masculinidades, com a violência praticada sobre os escravizados.Falo sobre a rotina diária dos escravos, sobre os registos de baptismo, e sobre as informações que constam nas cartas de missão ou nas chamadas cartas de alforria.Refiro-me ainda, por exemplo, à informação sobre a religiosidade e a espiritualidade dos escravos.Portanto, um conjunto de elementos que nos permitem reconstruir a realidade da escravatura em Cabo Verde.Dados importantes para o estudo da escravatura no país…Evidentemente. Até porque, em Cabo Verde, não temos propriamente nenhum estudo actualizado e sistemático sobre a escravatura. Parece difícil de acreditar, mas o último grande estudo sistemático e detalhado que temos sobre a escravatura é da autoria do historiador António Carreira.Urge actualizar o estudo da escravatura e com toda a importância que este tema assume na História, Cabo Verde não tem tido a atenção que merece por parte dos académicos.Este reconhecimento da UNESCO poderá ser um novo incentivo?Acredito que sim. Eu já estudei a questão da escravatura em Cabo Verde, mas sobretudo através de artigos especializados sobre temas específicos — mais relacionados com a missionação, com a história eclesiástica, com o baptismo dos escravos, com a violência colonial. Mas há muitos outros aspectos que podem ser estudados e que ainda não o foram.Esta distinção pode contribuir para que se avance nos movimentos de reparação?Evidentemente. Hoje há já um renovado interesse em torno da questão da violência colonial, sobretudo em relação aos movimentos de reparação pelas barbaridades cometidas durante o período colonial. Ainda há dias houve uma reunião. em Nova Iorque, nas Nações Unidas, promovida por um grupo de descendentes de africanos que estão a explorar esta questão das reparações.Há todo um movimento internacional e acho que estes Fundos devem servir de base de estudo e preparação para fazermos um trabalho mais sério e mais objectivo nesta luta pelas reparações.A Unesco reconheceu ainda a candidatura conjunta dos livros e registos de escravos entre Angola, Moçambique e Cabo Verde. "Recenseamento de escravos em Angola, Cabo Verde e Moçambique determinado por decreto português de 14/12/1854". Trata.se de um projecto com 79 livros de registo de escravos nestes trés países, criados principalmente entre 1856 e 1875. A Unesco afirma que estes registos são sobre "uma época em que a escravidão tinha oponentes em todo o mundo" e que esses livros "forneciam registos detalhados, incluindo nomes, sexo, local de nascimento, idade, características físicas, ocupações e informações sobre proprietários de escravos".
Ator brasileiro está no elenco de Tempo de Guerra, uma produção baseada nas memórias traumáticas de quem esteve no front. O diretor Ray Mendoza, um ex-combatente americano, transformou em filme as lembranças de uma missão no Iraque, ocorrida há quase 20 anos. Cleide Klock, correspondente da RFI em Los AngelesEm parceria com o cineasta Alex Garland (Guerra Civil), Ray Mendoza codirige Tempo de Guerra (Warfare), um drama impactante e realista sobre um grupo de soldados encurralados em território inimigo. No elenco, uma seleção de jovens astros que vêm despontando em Hollywood: Will Poulter (O Urso), Kit Connor (Heartstopper), Joseph Quinn (Stranger Things), Charles Melton (Segredos de um Escândalo) e o brasiliense Henrique Zaga.Os atores dão vida a combatentes mergulhados em missões muitas vezes suicidas, num retrato cru e coletivo da guerra. Para alcançar a autenticidade desejada, o elenco passou por um treinamento inspirado no rigoroso programa da Marinha dos EUA, o BUD/S (curso de demolições subaquáticas dos Navy SEALs, as forças especiais da Marinha) conhecido como um dos mais extremos das Forças Armadas americanas.“Antes de Los Angeles e de ir para Londres filmar, fui até San Diego com meu amigo Mark James, um Navy SEAL, e ele me levou para o circuito de obstáculos militar, para mostrar quais são os treinamentos que eles têm que fazer antes da semana chamada Hell Week, para você realmente virar um SEAL ”, conta Zaga."Depois disso, já em Londres, tivemos três semanas intensas de bootcamp, acordando às 4 da manhã, sem café, aprendendo a trocar munição, etiqueta militar, comunicação por rádio. Três semanas depois, já estávamos filmando”, disse o brasileiro.Tempo de GuerraA trama se passa quase inteiramente dentro de uma única casa, ocupada por soldados americanos e, logo depois, sitiada por forças da Al-Qaeda. O diretor Ray Mendoza viveu esse combate na pele e quis eternizá-lo no filme, após descobrir que um de seus companheiros de pelotão, Elliot Miller, havia perdido a memória daquele dia.Sem heróis ou protagonistas definidos, Tempo de Guerra opta por uma abordagem quase documental: a lente se volta para o grupo e para o terror psicológico vivido coletivamente, em uma tarde de 2006 no Iraque.“Para mim foi uma experiência única, um dos projetos mais sensacionais que já vivi, não só como ator, mas como ser humano. Os Navy SEALS, no set com a gente, foram muito generosos para que nos sentíssemos dentro da missão”, diz Henrique Zaga, que vive um momento importante na carreira internacional.Aos 31 anos, o ator — que nasceu em Brasília e vive em Los Angeles desde os 18 — já acumula participações em grandes produções. Em 2024, atuou em Queer contracenando com Daniel Craig, dirigido por Luca Guadagnino e exibido no Festival de Veneza. No ano passado, também esteve em Guerra Sem Regras, de Guy Ritchie. Antes disso, ficou conhecido em séries adolescentes como Teen Wolf, 13 Reasons Why, e deu vida ao mutante Mancha Solar em Os Novos Mutantes (2020). Em 2022, estrelou Depois do Universo, seu primeiro longa brasileiro, sucesso na Netflix.Zaga faz suspense sobre as cenas dos próximos capítulos na sua trajetória internacional, mas conecta sua ascensão em Hollywood ao orgulho de suas raízes, celebrando o reconhecimento global do cinema brasileiro e o novo espaço que artistas estrangeiros vêm conquistando.“Brasil em Hollywood, para mim, é algo muito pessoal. Três dos meus filmes favoritos são brasileiros. Ver nosso cinema sendo reconhecido tão lindamente, o Walter [Salles] recebendo aquele Oscar, me emociona. Eu sempre disse: nunca foi tão bom ser estrangeiro. Estamos abrindo fronteiras, e as plataformas estão levando filmes brasileiros para lugares onde nunca chegaram antes. É um outro tipo de apreciação — e isso me enche de orgulho,”, conclui.
Ator brasileiro está no elenco de Tempo de Guerra, uma produção baseada nas memórias traumáticas de quem esteve no front. O diretor Ray Mendoza, um ex-combatente americano, transformou em filme as lembranças de uma missão no Iraque, ocorrida há quase 20 anos. Cleide Klock, correspondente da RFI em Los AngelesEm parceria com o cineasta Alex Garland (Guerra Civil), Ray Mendoza codirige Tempo de Guerra (Warfare), um drama impactante e realista sobre um grupo de soldados encurralados em território inimigo. No elenco, uma seleção de jovens astros que vêm despontando em Hollywood: Will Poulter (O Urso), Kit Connor (Heartstopper), Joseph Quinn (Stranger Things), Charles Melton (Segredos de um Escândalo) e o brasiliense Henrique Zaga.Os atores dão vida a combatentes mergulhados em missões muitas vezes suicidas, num retrato cru e coletivo da guerra. Para alcançar a autenticidade desejada, o elenco passou por um treinamento inspirado no rigoroso programa da Marinha dos EUA, o BUD/S (curso de demolições subaquáticas dos Navy SEALs, as forças especiais da Marinha) conhecido como um dos mais extremos das Forças Armadas americanas.“Antes de Los Angeles e de ir para Londres filmar, fui até San Diego com meu amigo Mark James, um Navy SEAL, e ele me levou para o circuito de obstáculos militar, para mostrar quais são os treinamentos que eles têm que fazer antes da semana chamada Hell Week, para você realmente virar um SEAL ”, conta Zaga."Depois disso, já em Londres, tivemos três semanas intensas de bootcamp, acordando às 4 da manhã, sem café, aprendendo a trocar munição, etiqueta militar, comunicação por rádio. Três semanas depois, já estávamos filmando”, disse o brasileiro.Tempo de GuerraA trama se passa quase inteiramente dentro de uma única casa, ocupada por soldados americanos e, logo depois, sitiada por forças da Al-Qaeda. O diretor Ray Mendoza viveu esse combate na pele e quis eternizá-lo no filme, após descobrir que um de seus companheiros de pelotão, Elliot Miller, havia perdido a memória daquele dia.Sem heróis ou protagonistas definidos, Tempo de Guerra opta por uma abordagem quase documental: a lente se volta para o grupo e para o terror psicológico vivido coletivamente, em uma tarde de 2006 no Iraque.“Para mim foi uma experiência única, um dos projetos mais sensacionais que já vivi, não só como ator, mas como ser humano. Os Navy SEALS, no set com a gente, foram muito generosos para que nos sentíssemos dentro da missão”, diz Henrique Zaga, que vive um momento importante na carreira internacional.Aos 31 anos, o ator — que nasceu em Brasília e vive em Los Angeles desde os 18 — já acumula participações em grandes produções. Em 2024, atuou em Queer contracenando com Daniel Craig, dirigido por Luca Guadagnino e exibido no Festival de Veneza. No ano passado, também esteve em Guerra Sem Regras, de Guy Ritchie. Antes disso, ficou conhecido em séries adolescentes como Teen Wolf, 13 Reasons Why, e deu vida ao mutante Mancha Solar em Os Novos Mutantes (2020). Em 2022, estrelou Depois do Universo, seu primeiro longa brasileiro, sucesso na Netflix.Zaga faz suspense sobre as cenas dos próximos capítulos na sua trajetória internacional, mas conecta sua ascensão em Hollywood ao orgulho de suas raízes, celebrando o reconhecimento global do cinema brasileiro e o novo espaço que artistas estrangeiros vêm conquistando.“Brasil em Hollywood, para mim, é algo muito pessoal. Três dos meus filmes favoritos são brasileiros. Ver nosso cinema sendo reconhecido tão lindamente, o Walter [Salles] recebendo aquele Oscar, me emociona. Eu sempre disse: nunca foi tão bom ser estrangeiro. Estamos abrindo fronteiras, e as plataformas estão levando filmes brasileiros para lugares onde nunca chegaram antes. É um outro tipo de apreciação — e isso me enche de orgulho,”, conclui.
Uma operação conjunta entre a Polícia Judiciária e a Marinha de Portugal resultou na apreensão de quase sete toneladas de cocaína em um submarino interceptado a cerca de 800 km dos Açores. A embarcação partiu do Brasil com destino à Europa.
Localizado em uma região que concentra 90% dos terremotos do planeta, Mianmar foi devastado por um tremor de 7,7 graus no fim da semana passada – o mais forte dos últimos 100 anos no país. Mais de 3 mil pessoas morreram, mas a estimativa é de que o número total de vítimas chegue a 10 mil. A devastação atinge um território assolado por uma guerra civil iniciada em 2021, depois que um golpe militar colocou fim a uma tentativa de transição democrática. Para explicar as dificuldades de o país se reerguer, Natuza Nery conversa com Maurício Santoro. Doutor em ciência política pelo IUPERJ, o Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, Maurício relembra o histórico de conflitos, políticos e étnicos, em Mianmar. Ele, que é colaborador do Centro de Estudos Político-Estratégicos da Marinha do Brasil, detalha os interesses da China e da Índia no país. E analisa os diversos fatores que fazem com que a economia local não prospere, ao contrário de outras nações do sudeste asiático, que viveram saltos de desenvolvimento nas últimas décadas.
A Primeira Turma do STF decidiu, por unanimidade, tornar réu o ex-presidente Jair Bolsonaro no caso da trama golpista.Votaram na sessão desta terça-feira os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.Também estão na lista dos réus Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin e hoje deputado do PL; Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública; Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência; Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa.Felipe Moura Brasil, Duda Teixeira e Ricardo Kertzman comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores. Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade. Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h. Não perca nenhum episódio! Inscreva-se no canal e ative o sininho para receber as notificações. #PapoAntagonista Chegou o plano para quem é Antagonista de carteirinha. 2 anos de assinatura do combo O Antagonista e Crusoé com um super desconto de 30% adicional* utilizando o voucher 10A-PROMO30. Use o cupom 10A-PROMO30 e assine agora: papo-antagonista (https://bit.ly/promo-2anos-papo) (*) desconto de 30% aplicado sobre os valores promocionais vigentes do Combo anual. Promoções não cumulativas com outras campanhas vigentes. Promoção limitada às primeiras 500 assinaturas.
No “Estadão Analisa” desta quinta-feira, 27, Carlos Andreazza comenta a decisão por unanimidade, 1ª Turma do Supremo que torna réus o ex-presidente Jair Bolsonaro e sete aliados, penas podem chegar a 43 anos. Os réus são acusados de terem cometido cinco crimes: organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado contra o patrimônio da União. Além de Bolsonaro, vão responder ao processo: Walter Braga Netto (ex-ministro da Defesa e Casa Civil), Augusto Heleno (ex-ministro do GSI), Alexandre Ramagem (deputado federal e ex-diretor da Abin), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa), Almir Garnier (ex-comandante da Marinha) e Mauro Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro). Saiba mais: https://www.estadao.com.br/politica/bolsonaro-perde-na-justica-enquanto-mira-na-politica-veja-analise-de-colunistas-do-estadao/ Apresentado pelo colunista Carlos Andreazza, programa diário no canal do Estadão no YouTube trará uma curadoria dos temas mais relevantes do noticiário, deixando de lado o que é espuma, para se aprofundar no que é relevante. Assine por R$1,90/mês e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Estadão. Acesse: https://bit.ly/oferta-estadao O 'Estadão Analisa' é transmitido ao vivo de segunda a sexta-feira, às 7h, no Youtube e redes sociais do Estadão. E depois, fica disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Carlos AndreazzaEdição/Pós-produção: Jefferson PerlebergCoordenação: Gabriel Pinheiro e Everton OliveiraSee omnystudio.com/listener for privacy information.
A grande maioria dos acidentes aéreos que que aconteceram pelo mundo tem uma causa oficial, tais como interferencias climáticas, falha mêcanica ou falha humana. Mas e quando não existe uma explicação? Hoje vamos falar justamente desses casos envolvendo desaparecimento de aviões e pilotos que continuam, até hoje sem uma conclusão. Então apertem os cintos que já vamos decolar ! ! RECOMENDAMOS ESCUTAR COM FONES DE OUVIDO Se você gosta do nosso trabalho, contribua com o apoia-se e participe do nosso grupo exclusivo para apoiadores Apoia-se Acredite se Quiser Podcast Apoia-se Portal Fenomenum Patreon Acredite se Quiser Pré Venda INCIDENTE EM VARGINHA (2ª edição ampliada) - Amazon Pré Venda INCIDENTE EM VARGINHA (2ª edição ampliada) com brindes e até 10/04 Venda Kit Magia Salomonica + Bestiario Goeta - Amazon Venda Bestiario Goeta Edição de Luxo- Amazon Siga e avalie o Acredite Se Quiser nas plataformas de streaming! Siga-nos nas redes sociais: Instagram Twitter Perfil do Setembro no X Venda livro Relatos Alienígenas na Amazon E-mail para contato: acreditesequiserpodcast@gmail.com Conheça a nova loja SkynWalker na Reserva Ink Links citados no episódio: O voo 19 da Marinha dos Estados Unidos MH370 Satellite Highest Quality I Recreated The MH370 UFO Video And Found Out Something Amazing Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
O livro “Itinéraires du Refus”, de Jorge Valadas, conta a história de um jovem e, através dele, de um século marcado por escolhas e rupturas decisivas. Jorge Valadas optou pelo caminho da dissidência e da liberdade nos “anos silenciosos” da ditadura portuguesa. Disse não à guerra colonial e desertou da Marinha. Depois, participou activamente no Maio de 68, em Paris, militou contra a guerra no Vietname nos Estados Unidos, e viveu o período revolucionário em Portugal depois do 25 de Abril de 1974. Cinquenta anos depois, escreve que “desobedecer é o primeiro dever de liberdade”. O livro “Itinéraires du Refus” é apresentado, esta quinta-feira, em Paris. A ditadura, o medo, o silêncio, a deserção, o Maio de 68, o 25 de Abril e o exílio são alguns dos temas que percorrem “Itinéraires du Refus”, de Jorge Valadas. A partir da sua história e das suas escolhas e caminhos a contra-corrente, Jorge Valadas convoca uma história colectiva.“É o percurso da minha vida a partir do momento em que tomei uma decisão de fazer uma ruptura que marcou completamente a minha existência e as minhas relações com o mundo. Foi o momento do abandono da sociedade portuguesa com tudo o que ela me significava de opressivo e de repressivo em circunstâncias históricas particulares que eram as da guerra colonial e do regime salazarista. A minha recusa da sociedade portuguesa abriu-me, de certa maneira, para o mundo”, conta à RFI Jorge Valadas. Contra o silêncio, contra o medo, contra a repressão. Contra a guerra colonial, o colonialismo e a ditadura. Jorge Valadas escreveu e assumiu os seus “itinerários”. Desertou da Marinha porque - como tantos milhares de homens - recusava a guerra contra os que lutavam pela independência. Disse não a todo um sistema repressivo que começava em casa, continuava na rua e se lia nos silêncios e obediências forçadas. No colete de forças da ditadura, “desobedecer é o primeiro dever de liberdade”, lemos no livro, e “o exílio é um caminho escolhido”. Falar da deserção à guerra colonial é romper silêncios em torno de um tema de que ainda pouco se fala e é também contrariar "um período de amnésia histórica enorme" em Portugal.Meses depois de chegar a França, vive o Maio de 68 e leva em cheio com o contraste entre o silêncio de Portugal e as maiores manifestações em França no século XX. Viveu e participou em tudo intensamente. E recordou-nos algumas das imagens e dos momentos mais marcantes. Nesta conversa, conta-nos também o que fazia junto com os camaradas da “tribo” do grupo Cadernos de Circunstância, em Paris, incluindo o episódio em que enviaram material para Portugal dentro de um “submarino comprado pelo regime fascista português à democracia francesa”. Entre os participantes, dois amigos que integrariam “o sector mais revolucionário do MFA na Revolução dos Cravos".Jorge Valadas também nos recorda sobre como viajou para os Estados Unidos com um passaporte falso feito pelo “aluno português do mestre Kaminsky”, um falsificador mítico, e como aí continuou a viver o seu Maio de 68. Curiosamente, o Maio de 68 continuaria, mais tarde, em Portugal, uma semana após o 25 de Abril de 1974, quando regressa no comboio Sud Express. Antes da efervescência das ocupações e das lutas - sobretudo das mulheres que acompanhou, por exemplo, na fábrica Santogal, no Montijo - há um episódio que Jorge Valadas recorda emocionado e que também conta no livro. É quando chega a Vilar Formoso e um soldado lhe agradece por ter desertado. Graças a ele e a homens como ele, é que se chegou à Revolução, disse o furriel.Ao longo do livro, o tema do exílio é outro fio condutor. “Um exílio que começa em Lisboa”, que é “uma força que liberta mas também que aliena”. Será este livro uma forma de reparar a “ferida do exílio” e de se reconciliar com Portugal? “Foi uma reparação, mas eu regresso a Portugal regularmente e nunca está reparado porque reaparece sempre (...) Reaparece sempre esse desconforto entre o que voltamos a encontrar e que nos reconcilia com o passado e aquilo que não queremos encontrar e que está lá de novo.”“Itinéraires du Refus” é o segundo livro da colecção “Brûle-Frontières” da editora Chandeigne & Lima, depois de “Souvenirs d'un futur radieux” de José Vieira. O livro foi publicado a 21 de Março e é apresentado esta quinta-feira, na Livraria Jonas, em Paris.
O livro “Itinéraires du Refus”, de Jorge Valadas, conta a história de um jovem e, através dele, de um século marcado por escolhas e rupturas decisivas. Jorge Valadas optou pelo caminho da dissidência e da liberdade nos “anos silenciosos” da ditadura portuguesa. Disse não à guerra colonial e desertou da Marinha. Depois, participou activamente no Maio de 68, em Paris, militou contra a guerra no Vietname nos Estados Unidos, e viveu o período revolucionário em Portugal depois do 25 de Abril de 1974. Cinquenta anos depois, escreve que “desobedecer é o primeiro dever de liberdade”. O livro “Itinéraires du Refus” é apresentado, esta quinta-feira, em Paris. A ditadura, o medo, o silêncio, a deserção, o Maio de 68, o 25 de Abril e o exílio são alguns dos temas que percorrem “Itinéraires du Refus”, de Jorge Valadas. A partir da sua história e das suas escolhas e caminhos a contra-corrente, Jorge Valadas convoca uma história colectiva.“É o percurso da minha vida a partir do momento em que tomei uma decisão de fazer uma ruptura que marcou completamente a minha existência e as minhas relações com o mundo. Foi o momento do abandono da sociedade portuguesa com tudo o que ela me significava de opressivo e de repressivo em circunstâncias históricas particulares que eram as da guerra colonial e do regime salazarista. A minha recusa da sociedade portuguesa abriu-me, de certa maneira, para o mundo”, conta à RFI Jorge Valadas. Contra o silêncio, contra o medo, contra a repressão. Contra a guerra colonial, o colonialismo e a ditadura. Jorge Valadas escreveu e assumiu os seus “itinerários”. Desertou da Marinha porque - como tantos milhares de homens - recusava a guerra contra os que lutavam pela independência. Disse não a todo um sistema repressivo que começava em casa, continuava na rua e se lia nos silêncios e obediências forçadas. No colete de forças da ditadura, “desobedecer é o primeiro dever de liberdade”, lemos no livro, e “o exílio é um caminho escolhido”. Falar da deserção à guerra colonial é romper silêncios em torno de um tema de que ainda pouco se fala e é também contrariar "um período de amnésia histórica enorme" em Portugal.Meses depois de chegar a França, vive o Maio de 68 e leva em cheio com o contraste entre o silêncio de Portugal e as maiores manifestações em França no século XX. Viveu e participou em tudo intensamente. E recordou-nos algumas das imagens e dos momentos mais marcantes. Nesta conversa, conta-nos também o que fazia junto com os camaradas da “tribo” do grupo Cadernos de Circunstância, em Paris, incluindo o episódio em que enviaram material para Portugal dentro de um “submarino comprado pelo regime fascista português à democracia francesa”. Entre os participantes, dois amigos que integrariam “o sector mais revolucionário do MFA na Revolução dos Cravos".Jorge Valadas também nos recorda sobre como viajou para os Estados Unidos com um passaporte falso feito pelo “aluno português do mestre Kaminsky”, um falsificador mítico, e como aí continuou a viver o seu Maio de 68. Curiosamente, o Maio de 68 continuaria, mais tarde, em Portugal, uma semana após o 25 de Abril de 1974, quando regressa no comboio Sud Express. Antes da efervescência das ocupações e das lutas - sobretudo das mulheres que acompanhou, por exemplo, na fábrica Santogal, no Montijo - há um episódio que Jorge Valadas recorda emocionado e que também conta no livro. É quando chega a Vilar Formoso e um soldado lhe agradece por ter desertado. Graças a ele e a homens como ele, é que se chegou à Revolução, disse o furriel.Ao longo do livro, o tema do exílio é outro fio condutor. “Um exílio que começa em Lisboa”, que é “uma força que liberta mas também que aliena”. Será este livro uma forma de reparar a “ferida do exílio” e de se reconciliar com Portugal? “Foi uma reparação, mas eu regresso a Portugal regularmente e nunca está reparado porque reaparece sempre (...) Reaparece sempre esse desconforto entre o que voltamos a encontrar e que nos reconcilia com o passado e aquilo que não queremos encontrar e que está lá de novo.”“Itinéraires du Refus” é o segundo livro da colecção “Brûle-Frontières” da editora Chandeigne & Lima, depois de “Souvenirs d'un futur radieux” de José Vieira. O livro foi publicado a 21 de Março e é apresentado esta quinta-feira, na Livraria Jonas, em Paris.
Pouco mais de dois anos após os ataques de Oito de Janeiro em Brasília, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começa a analisar se aceita a denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras sete pessoas, incluindo militares de alta patente, por tentativa de golpe. A segurança em Brasília foi reforçada. A análise do caso vai desta terça-feira (25) até quarta-feira (26). Além de Bolsonaro, integram o grupo de denunciados pela Procuradoria-Geral da República cujo caso será analisado agora Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha do Brasil; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal; general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência; Mauro Cid, ex-chefe da Ajudância de Ordens da Presidência; Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil. Integram a Primeira Turma Alexandre de Moraes, relator do caso; Cármen Lúcia, Cristiano Zanin; Flávio Dino e Luiz Fux. Para explicar os trâmites, o que acontece se a denúncia for aceita e a dimensão da análise do caso, Natuza Nery conversa com Eloísa Machado, professora da Faculdade de Direito da FGV em São Paulo. Para ela, que também é coordenadora do grupo de pesquisa Supremo em Pauta, trata-se de algo histórico. "A gente está diante de algo muito relevante, que vai não só, talvez, resolver algumas pendências do passado, mas também se projetar para um futuro, talvez, com mais segurança e garantia de estabilidade democrática."
"Da luta pela independência de Cabo Verde às saudades do futuro" é o título do livro que Carlos Reis, antigo dirigente do PAIGC, lançou recentemente em Portugal.O livro, que exalta a figura de Amílcar Cabral, os valores éticos e a nobreza da acção política do "pai da independência de Cabo Verde e Guiné Bissau" , é um testemunho que o autor produz para que se conheça melhor, com mais profundidade, o contributo de Cabral para a formação de um Estado Democrático. No livro ( "Da luta pela independência de Cabo Verde às saudades do futuro" , Editora Rosa de Porcelana), rico em pormenores históricos, a contemporaneidade do pensamento de Amílcar Cabral torna-se evidente nos alicerces que a reflexão de Carlos Reis promove sobre a actualidade conturbada que a Humanidade enfrenta e o grande desafio que é o Desenvolvimento Humano.Carlos Reis, Comandante reformado da Marinha de Cabo Verde, ex-ministro da Justiça e dos Assuntos Sociais no Governo de Transição para a Independência, posteriormente ministro da Educação e Cultura e Embaixador de Cabo Verde em Portugal, falou com a RFI em Lisboa.Os momentos intensos do primeiro encontro do autor com Amílcar Cabral, o envolvimento na luta pela independência, a actualidade mundial e a Educação em Cabo Verde foram alguns dos temas da nossa entrevista com Carlos Reis.
No Comentário Final de hoje, Ricardo Spinosa destaca uma excelente notícia para Londrina: a cidade terá uma nova base da Marinha do Brasil. A Prefeitura formalizou a cessão de um imóvel na Rua da Canoagem, às margens do Lago Igapó 1, que será reformado para atender às necessidades da Força Naval. A unidade, sob comando da Capitania Fluvial do Rio Paraná, contará com uma embarcação e militares para fiscalizações. Spinosa elogia a condução discreta do prefeito Thiago Amaral, ressaltando a importância estratégica da instalação para a região.#ComentarioFinal #RicardoSpinosa #MarinhaDoBrasil #Londrina #SegurançaNáutica
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Confira nesta edição do JR 24 Horas: A Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou, nesta quarta-feira (12), uma operação para prender os envolvidos na morte da médica da Marinha Gisele Mendes de Souza e Mello. A militar morreu em dezembro de 2024, após ser atingida na cabeça por uma bala perdida dentro do hospital naval em que trabalhava. Agentes da Polícia Civil foram às ruas para cumprir mandados de prisão, busca e apreensão. Os alvos da operação são membros de uma facção criminosa que atua no Complexo do Lins. E ainda: Inflação aumenta em fevereiro e IPCA fecha em 1,31%.
ROBINSON FARINAZZO é capitão da reserva da Marinha e RICARDO MARCÍLIO é professor de Geografia. Eles vão debater sobre a atual situação da guerra Rússia e Ucrânia e o recente encontro entre Trump e Zelensky no Salão Oval. Já o Vilela achava que o Salão Oval era uma granja.JOGOS DO APOCALIPSE | LIGUE OS PONTOS & ACORDES - Rogério Vilelahttps://jamboeditora.com.br/produto/jogos-do-apocalipse/Linha de óculos do Vilela:https://www.dutyotica.com.br/duty-by-vilela.htmlSeja membro do canal!!https://www.youtube.com/channel/UCWZoPPW7u2I4gZfhJBZ6NqQ/join
A afirmação do dia é: Eu me relaciono bem comigo mesma antes de me relacionar bem com outras pessoas.A meditação do Portal Alvorecer indicada para hoje é: Curandeira Interior.O cristal de conexão do dia é: Água Marinha.Portal Alvorecer: portalalvorecer.com.br/Gabi Rubi Store: loja.gabirubi.com.br/
O Supremo Tribunal Federal decidiu que as guardas municipais poderão atuar como polícia. Com a decisão, os guardas vão poder fazer prisões em flagrante desde que os municípios criem leis para isso. As guardas municipais poderão atuar em cooperação com as polícias Civil e Militar, tendo também permissão para policiamento ostensivo e comunitário. Agora a Prefeitura de São Paulo anunciou que vai mudar o nome da Guarda Civil Metropolitana para Polícia Metropolitana. Veja também nesta edição do JR 24 Horas: suspeito de envolvimento na morte de médica da Marinha é morto em operação policial no RJ.
A nove meses da 30ª Conferência da ONU das Mudanças Climáticas em Belém, a capital paraense acelera os preparativos para receber o maior evento do mundo sobre o combate ao aquecimento global. Mas entre as obras previstas para a COP30, algumas entram em contradição com o próprio objetivo da conferência. Lúcia Müzell, da RFI em ParisÉ o caso de dois projetos apresentados como de mobilidade, mas que, na prática, favorecem o uso de carros particulares em vez de transporte público, e ainda atingem áreas florestais preservadas. Os planos de duplicação da rua da Marinha e de construção da Avenida Liberdade visam diminuir os engarrafamentos entre Belém e sua região metropolitana.“Tem obras que não têm nada a ver e que, para mim, são altamente contraditórias sob a perspectiva da agenda da COP e das mudanças climáticas. São obras rodoviaristas e a política para o carro a gente sabe como é: quanto mais espaço você der para o carro, mais carros vai ter”, aponta a diretora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Pará (UFPA), Roberta Rodrigues, que integra um grupo de pesquisa do CNPQ sobre os impactos de grandes eventos para as cidades-sede, com foco na COP30 em Belém. “E a gente sabe ao que elas estão atreladas: a interesses bem específicos do mercado imobiliário e de grupos específicos daqui”, afirma.Segundo especialistas, as obras não apenas serão irrelevantes para a realização da COP, como ainda pioram a adaptação da capital paraense às mudanças climáticas, ao diminuírem as áreas verdes da metrópole e gerarem aumento das emissões de CO2 pela maior queima de combustíveis. O arquiteto e urbanista Lucas Nassar constata que a sustentabilidade não foi o fio-condutor dos projetos de Belém para realizar a conferência, com financiamento do Ministério do Planejamento e Orçamento, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de Itaipu Binacional. Nassar é diretor-geral da organização Laboratório da Cidade, que ajuda as cidades amazônicas a se adaptarem ao aquecimento do planeta e faz parte do Comitê COP30. A coalizão de 99 organizações mapeou a relação entre importância das obras e a sustentabilidade dos projetos. O estudo conclui que poucos são, ao mesmo tempo, necessários e “verdes”. “A gente não pode dizer que não houve, mas está muito aquém do que nós esperaríamos de um evento cujo tema é mudanças climáticas. Tem muita obra e muito investimento que está sendo feito que não tem nenhuma compatibilidade com a nova agenda urbana sustentável”, lamenta.Como bons exemplos, ele cita a construção do Parque da Cidade, local onde a conferência será realizada e legado para atividades culturais e de lazer em Belém, a revitalização do Porto do Futuro II, no centro da capital, e a renovação da frota de ônibus municipais – com 700 modelos elétricos ou padrão Euro 6, até 20% menos poluentes do que os que rodam atualmente na metrópole.Animais e quilombo ameaçados por estradaPor outro lado, o traçado da avenida Liberdade corta nada menos do que uma Área de Proteção Ambiental, com mata nativa da Amazônia. “O impacto é gigantesco, numa área que é uma APA e na lei da APA diz que não pode ter. Não poderia. Você compromete um manancial, áreas onde vivem comunidades tradicionais, quilombolas”, salienta Roberta Rodrigues. “Sem falar que é uma área que vai ser rasgada ao meio e, de um lado como do outro, dizem que não vão ter propostas de uso dessas áreas a médio prazo, sendo que vão fazer uma rodovia ali, ao longo? Não existe isso.”A pouco mais de um quilômetro da futura avenida, com quatro pistas e mais de 13 quilômetros de extensão, vive uma comunidade tradicional no quilombo do Abacatal. Uma análise de impacto ambiental feita pelo governo estadual em 2023 identificou dezenas de espécies de répteis, aves e mamíferos que a estrada poderá “afugentar”, com “risco de atropelamentos”.“Para os animais aquáticos poderá haver perda ou morte devido a possível alteração da qualidade da água nos rios e igarapés gerados pelos eventos indiretos de erosão ou ainda podem estar relacionadas a descartes de efluentes”, diz o relatório.O estudo aponta ainda que três espécies de flora e quatro de aves potencialmente atingidos pelas obras são ameaçados de extinção, entre elas o tucano-de-papo-branco, o tucano-de-bico-preto, o choca-preta-e-cinza e o maracanã.Obra foi embargadaJá o prolongamento da rua da Marinha, num total de 3,4 quilômetros entre as avenidas Augusto Montenegro e Centenário, nas proximidades do aeroporto, atende a uma reivindicação antiga de militares instalados na região. Para duplicar a via, o governo do Estado está desmatando uma área de vegetação às margens da rua.No ano passado, a obra chegou a ser embargada pela Justiça, após uma ação do Ministério Público Estadual, mas o Tribunal do Pará acabou autorizando a sua continuidade.“Os militares, as diferentes forças, têm feito isso de uma maneira que eu considero muito irresponsável em relação à cidade, porque eles negociam essas áreas de reservas verdes, que têm uma importância ambiental para Belém gigantesca, e que depois viram shopping center, condomínio fechado de alto padrão”, constata Rodrigues.Os dois urbanistas mencionam ainda o plano de canalização da avenida Tamandaré, na área central. A proposta de criação de um parque linear ao longo do canal aposta em mais concreto, sem vegetalização, e desconsidera o potencial de mitigação dos riscos de inundações.“A gente está perdendo uma grande oportunidade de mudar alguns padrões, e usar não apenas a oportunidade em termos de captação de recursos – porque Belém nunca teve tanto dinheiro sendo investido ao mesmo tempo como agora –, mas para a gente fazer a mudança de chave que toda e qualquer cidade vai precisar fazer”, frisa a professora da UFPA.Governo do Pará e BNDES defendem sustentabilidade de projetosConsultados pela reportagem RFI, o governo do Estado e a Secretaria Extraordinária da COP30, ligada à Casa Civil, não responderam aos pedidos de entrevista. Em nota à RFI somente após a publicação do texto, a Secretaria de Comunicação do Estado do Pará alegou que "todas as ações estão sendo alinhadas com a UNFCCC [Convenção-Quadro da ONU sobre Mudanças Climáticas, que organiza a conferência], para atender aos interesses da organização e do Brasil, e visam não somente qualificar a capital paraense para o evento, mas garantir melhorias para as pessoas que vivem, trabalham ou visitam a região metropolitana de Belém"."A Rua da Marinha e a Avenida Liberdade, citadas na reportagem, fazem parte de um projeto de mobilidade que beneficia a vida de mais de 2 milhões de pessoas", diz a nota. "Todas as licenças para a execução de obras citadas na matéria foram emitidas pelos órgãos competentes, incluindo a supressão vegetal. As licenças contemplam medidas para assegurar a proteção da fauna e flora nativas", complementa. Já o BNDES garantiu que "os investimentos para a COP30 levam, sim, em consideração a sustentabilidade". "Importante dizer que a obra citada no texto, na Rua da Marinha, não tem recursos do BNDES, como esclarecido em entrevista coletiva no último dia 12, em Belém", diz a resposta enviada à redação pela assessoria de imprensa do banco."Pelo contrário, com uma das obras mais importante na cidade, o Banco está promovendo uma transformação histórica, com limpeza, urbanização e restauração completa de nove canais localizados nas Bacias do Tucunduba e Murutucu. Serão cerca de 300 mil pessoas beneficiadas (...), o maior projeto de urbanização integrada de comunidades e baixadas da história do BNDES".Belém leva negociadores a cidade "real"Apesar das falhas do planejamento, o urbanista Lucas Nassar defende a realização da conferência internacional na capital paraense. Ele lembra que o Brasil tem um histórico de conseguir mover as negociações: a Conferência Eco 92, no Rio de Janeiro, formatou as bases para as negociações climáticas, e em 2012 a Rio +20 desenhou os objetivos do desenvolvimento sustentável da ONU.Agora, o urbanista avalia que, ao trazer chefes de Estado e diplomatas do mundo todo para uma cidade “real” do sul global, a COP30 vai pressionar os participantes a chegar a resultados concretos face à emergência climática.“A gente vai fazer o evento mais importante de clima no planeta na cidade que tem estimativas de ser a segunda cidade com mais dias de calor extremo em 2050. Belém é uma cidade que está na costa e que se tivesse preservação da sua mata ou tivesse arborização, poderia diminuir 3ºC da sua temperatura – e é justamente 3ºC a estimativa de aumento da temperatura média da cidade”, ressalta Nassar. “Belém quase não tem esgotamento sanitário, tem infraestrutura urbana muito aquém da sua população, ou seja, ela mostra mais as condições nas quais a maior parte do mundo está vivendo hoje. Isso tem que ser considerado uma mensagem para o mundo”, avalia.Leia tambémO ano de 2025 será decisivo para o clima, em meio a um contexto internacional turbulento
Treze marinheiro estão acusados do crime de insubordinação por desobediência. Recusaram embarcar no navio-patrulha Mondego para vigiar as manobras um navio russo. Alegam que embarcação não estava em condições de ir para o Mar. Este é o tema co Crime e Castigo desta semana, um podcast de Paulo João Santos e Sérgio A. Vitorino, apresentado por Rita Fernandes Batista e editado por Bernardo Franco.
A Procuradoria-Geral da República afirmou que Jair Bolsonaro liderou uma organização criminosa para um golpe de estado. O Ministro do STF Alexandre de Moraes retirou o sigilo da delação do tenente-coronel Mauro Cid. O ex-ajudante de ordens disse que o comandante do Exército ficou irritadíssimo quando o comandante da Marinha se disse pronto para um golpe. Bolsonaro e mais 33 denunciados têm 15 dias para se defender no Supremo. A acusação é por crimes de organização criminosa, golpe de estado e tentativa de abolição violenta do Estado de Direito. Jair Bolsonaro disse que recebeu a denúncia com estarrecimento e indignação. O ministro Dias Toffoli anulou os processos contra Antonio Palocci na Lava-Jato. O presidente Donald Trump chamou o ucraniano Volodymyr Zelensky de ‘ditador'. O Vaticano disse que o Papa teve uma leve melhora de saúde.
Nessa live conversei com Nelson Júnior (@nelsonjr.baco) que faz charcutaria artesanal e criou o site Metabolic Health Brasil (@metabolichealthbrasil) - http://www.metabolichealthbrasil.com.brNelson é nascido no interior do Rio de Janeiro. E mora em Campinas SP há 25 anos. Tem formação em Administração na Escola Naval, onde se formou Oficial da Marinha. Depois formou-se em Direito na PUC de Campinas. E atualmente trabalha numa área jurídica dentro da Secretaria da Fazenda de São Paulo. E por último no final de 2023 formou-se em Nutrição.O ciclismo é um amor antigo de Nelson. A Charcutaria surgiu da necessidade de fazer um bacon que não tivesse açúcar adicionado e virou um Hobby. O site Metabolic Health Brasil veio da ideia de forma de divulgação da nutrição por não poder clinicar devido ao emprego naSecretaria da Fazenda.
A confiança dos brasileiros nas Forças Armadas está em queda desde meados de 2023, e, hoje, sete em cada dez brasileiros dizem não confiar no Exército Brasileiro, na Marinha do Brasil e na Força Aérea Brasileira. Só 24% dizem confiar nas Forças, e 4% disseram não saber se confiam ou não. Os dados são da pesquisa Atlas, elaborada para o canal de TV à cabo CNN Brasil. "Esta pesquisa é demolidora e meio inédita; as FFAA ficaram atrás da Polícia Federal, Militar e do STF. Conversei com fontes e há um certo consenso de que o ex-presidente Jair Bolsonaro foi o pior para a imagem das Forças Armadas; ele contaminou as corporações. Presidente Lula investiu nas Forças Armadas, enquanto Bolsonaro ficou comprando no varejo - enchendo o Planalto de generais, os colocando no Ministério da Defesa e criando privilégios. As fontes dizem que este resultado é triste, mas previsível", afirma Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A confiança dos brasileiros nas Forças Armadas está em queda desde meados de 2023, e, hoje, sete em cada dez brasileiros dizem não confiar no Exército Brasileiro, na Marinha do Brasil e na Força Aérea Brasileira. Só 24% dizem confiar nas Forças, e 4% disseram não saber se confiam ou não. Os dados são da pesquisa Atlas, elaborada para o canal de TV à cabo CNN Brasil. "Esta pesquisa é demolidora e meio inédita; as FFAA ficaram atrás da Polícia Federal, Militar e do STF. Conversei com fontes e há um certo consenso de que o ex-presidente Jair Bolsonaro foi o pior para a imagem das Forças Armadas; ele contaminou as corporações. Presidente Lula investiu nas Forças Armadas, enquanto Bolsonaro ficou comprando no varejo - enchendo o Planalto de generais, os colocando no Ministério da Defesa e criando privilégios. As fontes dizem que este resultado é triste, mas previsível", afirma Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, decidiu permanecer no governo após pedido do presidente Lula (PT). O acerto ocorreu na noite da última sexta-feira (31), em reunião no Palácio do Planalto. Lula argumentou que o clima nas Forças Armadas ainda é instável e desdobramentos da investigação sobre o golpe de Estado podem esgarçar a relação da caserna com o governo. "Mucio toma a decisão em um ano de julgamento histórico no STF - sobre tentativa de golpe de estado durante o governo Jair Bolsonaro. No banco dos réus estarão vários militares, inclusive de altíssima patente, do Exército e da Marinha. Como ele é considerado o homem certo, na hora certa, no lugar certo, Mucio tem os apoios militares para ficar. Os ministros do Supremo também foram, um a um, até ele para fazer um apelo", diz Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, decidiu permanecer no governo após pedido do presidente Lula (PT). O acerto ocorreu na noite da última sexta-feira (31), em reunião no Palácio do Planalto. Lula argumentou que o clima nas Forças Armadas ainda é instável e desdobramentos da investigação sobre o golpe de Estado podem esgarçar a relação da caserna com o governo. "Mucio toma a decisão em um ano de julgamento histórico no STF - sobre tentativa de golpe de estado durante o governo Jair Bolsonaro. No banco dos réus estarão vários militares, inclusive de altíssima patente, do Exército e da Marinha. Como ele é considerado o homem certo, na hora certa, no lugar certo, Mucio tem os apoios militares para ficar. Os ministros do Supremo também foram, um a um, até ele para fazer um apelo", diz Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A Marinha anunciou que vai encerrar nesta terça (7) as buscas pelos desaparecidos na queda de uma ponte entre o Tocantins e o Maranhão. O motivo é que nesta quarta (8) vão ser reabertas as comportas da barragem de uma usina por causa da chuva. E ainda: PF alerta para falsos sites de emissão de passaportes.
A Marinha suspendeu as buscas por baixo d'água pelos desaparecidos na queda de uma ponte entre o Tocantins e o Maranhão. As buscas foram mantidas apenas com o uso de embarcações e equipamentos aéreos não tripulados. E ainda: Caixas-pretas com gravações da cabine de avião da Embraer que caiu no Cazaquistão chegam ao Brasil.
Neste episódio, o antropólogo Piero Leirner analisa a tentativa de golpe bolsonarista e o relatório elaborado pela Polícia Federal, e propõe uma visão diferente da versão oficial. Em um relatório de mais de 800 páginas, a Polícia Federal esmiuçou os detalhes do plano golpista tramado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados durante 2022 e 2023. A ideia, de acordo com o documento, era assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin, e o ministro do STF Alexandre de Moraes, além de, claro, manter Bolsonaro no poder. O relatório se baseia em documentos, conversas e depoimentos coletados de membros do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. No fim, pelo relatório, é possível se concluir que as Forças Armadas salvaram a democracia do Brasil pois não aderiram ao golpe. Mas será que é isso mesmo? E se, na verdade, as Forças Armadas elaboraram um plano que vai muito além de uma tentativa de golpe frustrada? Neste episódio, falamos sobre a tentativa de golpe bolsonarista e sobre o relatório da Polícia Federal, analisando o que está por trás das narrativas oficiais. Mergulhe mais fundo O Brasil no Espectro de uma Guerra Híbrida: Militares, Operações Psicológicas e Política em uma Perspectiva Etnográfica (link para compra) Entrevistado do episódio Piero Leirner Antropólogo, professor titular da Universidade Federal de São Carlos. Tem experiência na área de antropologia, com ênfase em antropologia da guerra e em sistemas hierárquicos, atuando principalmente nos seguintes temas: hierarquia, individualismo, estado, guerra e militares. É autor do livro “O Brasil no Espectro de uma Guerra Híbrida: Militares, Operações Psicológicas e Política em uma Perspectiva Etnográfica” (Alameda Casa Editorial, 2020). Episódios relacionados 70: Os generais e o cerco a Brasília 109: General bom, general mau Ficha técnica Produção e apoio de edição: Matheus Marcolino. Locução adicional: Priscila Pastre. Mixagem de som: Vitor Coroa. Trilha sonora tema: Paulo Gama Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari. Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini
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Neste episódio falamos sobre o vídeo absurdo da Marinha alfinetando o governo, a política de morte da polícia militar do governador Tarcísio de Freitas, como a Coca-Cola acabou com a água de 800 famílias em Minas Gerais, o cabo de guerra da PEC do corte de gastos, tentativa de golpe na Coréia do Sul, crescimento do PIB, queda no desemprego, diminuição da pobreza, Momento Xandão e muito mais.APOIE financeiramente a continuidade do MIDCast:- Apoia.se : https://apoia.se/midcast- Chave PIX : podcastmid@gmail.com# COMPRE a estampa "Tem que Dilapidar as Fortunas": bit.ly/estampamidcast# CANAL do MIDCast Política no WhatsApp: bit.ly/midcast-zap# GRUPO dos ouvintes no Telegram: bit.ly/midcastgrupo# LISTA de paródias do MIDCast: bit.ly/parodiasmidcast PARTICIPANTES:------------------Anna Raissa - https://bsky.app/profile/annarraissa.bsky.socialRodrigo Hipólito - https://bsky.app/profile/rodrigohipolito.bsky.socialVictor Sousa - https://bsky.app/profile/vgsousa.bsky.socialFlávia Schiochet - https://bsky.app/profile/flaviaschiochet.bsky.socialCOMENTADO NO EPISÓDIO------------------ATUALIZAÇÕES DE NOTÍCIAS PASSADASMOMENTOS DO XANDÃOMais uma que o Xandão ganhouToffoli extingue puniçõesAdendo: Cid chorou ao falar com XandãoCORTE DE GASTOSPacheco sai em defesa do HaddadBancos também saem em defesa de HaddadLira promete celeridade, mas não para reforma do IRGoverno envia PEC do corte de gastos, sem militares'Timing' de anúncio sobre aumento da faixa de isenção do IR incomoda cúpula da CâmaraCâmara aprova urgênciaPRAIA E FRANÇAPEC das Praias interrompida na CCJO novo capítulo das emendasDeputados derrubam primeiro-ministro na FrançaCOMO A COCA-COLA ACABOU COM A ÁGUA DE 800 FAMÍLIAS EM MGReportagem especial de Flávia Schiochet | threadCORTE DE GASTOSDesemprego cai a 6,2%PIB do Brasil cresce 0,9% | cresceu tanto quanto a ChinaPIB surpreende outra vez: o ruim é que está bomBrasil atinge menor nível de pobrezaTRIO DE NOTÍCIAS BIZARRASO bizarro vídeo da Marinha falando de privilégiosTeve aval da cúpula da Marinha | segunda fontePresidente da Coreia do Sul decreta Lei MarcialApós pressão e resistência, lei é revogadaParlamentar pulando muroPM joga homem de ponteComandante diz que foi erro emocionalMortes no Estado aumentaram 46%Tarcísio “recua” sobre câmeras corporais
A Marinha do Brasil divulgou um vídeo por ocasião do Dia do Marinheiro, em 13 de dezembro, visto como uma resposta ao pacote fiscal do governo que restringe aposentadoria e pensão de militares. Também está envolvida na trama para tentar manter Jair Bolsonaro no poder mesmo após a derrota nas urnas. O Durma com Essa explica como a política e o golpismo permeiam a força. O programa tem também João Paulo Charleaux comentando as cobranças feitas por palestinos e israelenses à cobertura jornalística do atual conflito no Oriente Médio, Mariana Vick falando sobre o fracasso do Tratado do Plástico e Giovanna Castro explicando a onda pop dos artistas de Vocaloid. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
O Papo Antagonista desta terça-feira, 3, comenta a crise política na Coreia do Sul,a treta de Gleisi Hoffmann com a Marinha e as respostas de Sergio Moro e Deltan Dallagnola Gilmar Mendes, após uma nova ofensiva do ministro do STF contra a Lava Jato.Você também pode assistir ao Papo Antagonista com a apresentação de Felipe Moura Brasil na TV BM&C, nos canais 579 da Vivo, ou 547 da Claro, além do SKY+. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista. https://bit.ly/papoantagonista Siga O Antagonista no X, nos ajude a chegar nos 2 milhões de seguidores! https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2S... Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast. Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
De acordo com a coluna de Eliane Cantanhêde no Estadão, em reunião no sábado, o ministro da Defesa, José Múcio e os comandantes do Exército, general Tomás Paiva, da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Damasceno, e da Marinha, almirante Marcos Olsen, disseram ao presidente Lula que as Forças Armadas estão solidárias com o pacote, mas argumentaram a favor de um alívio, particularmente, na criação da idade mínima para a passagem dos militares para a reserva remunerada. "As Forças Armadas não estão passando por seu melhor momento. Querem escapar de um corte de gastos que atinge a todos. É uma tentativa de negociação com o presidente Lula e a gente não sabe a resposta, mas foi uma conversa amena", diz Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O convidado do programa Pânico dessa quinta-feira (14) é Nil Agra. Nil Agra é um humorista nascido em Brasília. Ele começou sua carreira em Pernambuco se apresentando nas principais casas de shows da região. Hoje, morando em São Paulo, já rodou o Brasil com cinco shows solo. Nil Agra também já esteve em turnê no Japão, levando seu carisma para as comunidades brasileiras que lá residem. Nil também se apresenta em inglês para eventos e shows corporativos com perfeito domínio da língua. Acumulou uma grande experiência em eventos corporativos para empresas de renome de vários seguimentos, como Johnny Walker, Banco Do Brasil, Caixa Econômica Federal, Marinha do Brasil, Claro, Clube Social, Alcatel, P&G, Gerdal, BBC Londres, Wizard e Yázigi. Em seu quinto especial de comédia intitulado "Sem controle", Nil fala sobre as incongruências da vida moderna e flutua com leveza por temas considerados polêmicos na vida adulta moderna como: identidade de gênero, liberdade sexual, controle de armas e religião levando o público a rir de temas que até então são tabus na sociedade brasileira provando de fato que o limite do humor é a graça. Como comentarista, o programa traz Luiz Philippe de Orleans e Bragança. Deputado federal por São Paulo, cientista político e ativista conhecido por sua atuação em defesa de reformas estruturantes e por seu compromisso com a modernização e estabilidade do Brasil. Em seu segundo mandato, ele se destaca como o primeiro membro da família imperial a ocupar um cargo de relevância na política brasileira, dando continuidade a uma tradição de protagonismo no cenário nacional.
O convidado do programa Pânico dessa quarta-feira (06) é Mauricio Galante. Ex-militar da Marinha no Brasil, há pouco mais de duas décadas, Mauricio Galante decidiu mudar de vida e de país. Com apenas U$ 100 dólares no bolso ao desembarcar nos Estados Unidos, Maurício chegou a viver por meses durante o inverno em uma barraca no gramado de um aeroporto, e fez todos os tipos de trabalho para fazer sua obstinada VISÃO se tornar uma realidade. Depois de muitos desafios em solo americano e muito trabalho, Galante comprou uma escola de paraquedas. Os anos se passaram e ele comprou uma escola de golfe no Texas. Sua trajetória de superação como imigrante foi contada em um livro, lançado no Brasil e nos Estados Unidos, em 2023 – “E se meu paraquedas não abrir?”. O livro teve um grande alcance em meio à comunidade brasileira no exterior, fazendo com que, no mesmo ano do lançamento, Galante recebesse duas importantes premiações, uma em Londres (Inglaterra) e outra em New York (EUA). Sempre muito antenado com a política no Brasil e nos Estados Unidos, no início de 2024 Galante, que já havia se tornado um “cidadão americano”, decidiu entrar na política dos Estados Unidos, candidatando-se ao cargo de City Council (que equivale ao carga do vereador no Brasil) pelo partido Republicano, na cidade de Arlington (Texas), onde reside com sua esposa e os dois filhos do casal. O empresário brasileiro foi eleito e tornou-se o primeiro brasileiro a ocupar esse cargo no Texas, trabalhando arduamente para o progresso social, juntamente com demais representantes do partido Republicano americano. Como comentarista, o programa traz Eliseu Caetano. Jornalista com mais de 20 anos de experiência em televisão como repórter, âncora e correspondente internacional, com especialização em política, geopolítica e economia.