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Você já parou pra pensar quem traduz os livros que você lê e como esse trabalho molda a forma como entende o mundo? Neste episódio, Lívia Mendes e Lidia Torres irão nos conduzir em uma viagem no tempo para entendermos como os textos gregos e latinos chegam até nós. Vamos descobrir por que traduzir é sempre também interpretar, criar e disputar sentidos. Conversamos com Andrea Kouklanakis, professora permanente na Hunter College, Nova York, EUA, e Guilherme Gontijo Flores, professor da Universidade Federal do Paraná. Eles compartilharam suas trajetórias no estudo de línguas antigas, seus desafios e descobertas com o mundo da tradução e as questões políticas, históricas e estéticas que a prática e as teorias da tradução abarcam. Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. O roteiro foi escrito por Lívia Mendes e a revisão é de Lidia Torres e Mayra Trinca. A edição é de Daniel Rangel. Se você gosta de literatura, história, tradução ou quer entender novas formas de aproximar o passado do presente, esse episódio é pra você. __________________________________________________________________ ROTEIRO [música, bg] Lívia: Quem traduziu o livro que você está lendo? Lívia: E se você tivesse que aprender todas as línguas dos clássicos que deseja ler? Aqueles livros escritos em russo, alemão ou qualquer outra língua diferente da sua? Lívia: E aqueles livros das literaturas que foram escritas em línguas que chamamos antigas, como o latim e o grego? Lidia: A verdade é que, na maioria das vezes, a gente não pensa muito sobre essas questões. Mas, no Brasil, boa parte dos livros que lemos, tanto literários quanto teóricos, não chegaria até a gente se não fossem os tradutores. Lidia: Essas obras, que fazem parte de todo um legado social, filosófico e cultural da nossa sociedade, só chegaram até nós por causa do trabalho cuidadoso de pesquisadores e tradutores dessas línguas, que estão tão distantes, mas ao mesmo tempo, tão próximas de nós. [música de transição] Lívia: Eu sou a Lívia Mendes. Lidia: E eu sou a Lidia Torres. Lívia: Você já conhece a gente aqui do Oxigênio e no episódio de hoje vamos explorar como traduzimos, interpretamos e recebemos textos da Antiguidade greco-romana. Lidia: E, também vamos pensar por que essas obras ainda hoje mobilizam debates políticos, culturais e estéticos. Lívia: Vem com a gente explorar o mundo da antiguidade greco-romana que segue tão presente na atualidade, especialmente por meio da tradução dos seus textos. [vinheta O2] Andrea [1:05-2:12]: Então, meu nome é Andrea Kouklanakis e, eu sou brasileira, nasci no Brasil e morei lá até 21 anos quando eu emigrei para cá. Lívia: O “cá” da Andrea é nos Estados Unidos, país que ela se mudou ainda em 1980, então faz um tempo que ela mora fora do Brasil. Mas mesmo antes de se mudar, ela já tinha uma experiência com o inglês. Andrea Kouklanakis: Quando eu vim pra cá, eu não tinha terminado faculdade ainda, eu tinha feito um ano e meio, quase dois anos na PUC de São Paulo. Ah, e mas chegou uma hora que não deu mais para arcar com a responsabilidade financeira de matrícula da PUC, de mensalidades, então eu passei um tempo trabalhando só, dei aulas de inglês numa dessas escolas assim de business, inglês pra business people e que foi até legal, porque eu era novinha, acho que eu tinha 18, 19 anos e é interessante que todo mundo era mais velho que eu, né? Os homens de negócios, as mulheres de negócio lá, mas foi uma experiência legal e que também, apesar de eu não poder estar na faculdade daquela época, é uma experiência que condiz muito com o meu trabalho com línguas desde pequena. Lívia: Essa que você ouviu é a nossa primeira entrevistada no episódio de hoje, a professora Andrea Kouklanakis. Como ela falou ali na apresentação, ela se mudou ainda jovem pros Estados Unidos. Lidia: E, como faz muito tempo que ela se comunica somente em inglês, em alguns momentos ela acaba esquecendo as palavras em português e substitui por uma palavra do inglês. Então, a conversa com a Andrea já é um início pra nossa experimentação linguística neste episódio. Andrea Kouklanakis: Eu sou professora associada da Hunter College, que faz parte da cidade universitária de Nova York, City University of New York. E eles têm vários campus e a minha home college é aqui na Hunter College, em Manhattan. Eh, eu sou agora professora permanente aqui. Lívia: A professora Andrea, que conversou com a gente por vídeo chamada lá de Nova Iorque, contou que já era interessada por línguas desde pequena. A mãe dela trabalhava na casa de uma professora de línguas, com quem ela fez as primeiras aulas. E ela aprendeu também algumas palavras da língua materna do seu pai, que é grego e mais tarde, estudou francês e russo na escola. Lidia: Mas, além de todas essas línguas, hoje ela trabalha com Latim e Grego.Como será que essas línguas antigas entraram na vida da Andrea? Andrea Kouklanakis: Então, quando eu comecei aqui na Hunter College, eu comecei a fazer latim porque, bom, quando você tem uma língua natal sua, você é isenta do requerimento de línguas, que todo mundo tem que ter um requerimento de língua estrangeira na faculdade aqui. Então, quando eu comecei aqui, eu fiquei sabendo, que eu não precisava da língua, porque eu tinha o português. Mas, eu falei: “É, mas eu peguei pensando a língua é o que eu quero, né?” Então, foi super assim por acaso, que eu tava olhando no catálogo de cursos oferecidos. Aí eu pensei: “Ah, Latim, OK. Why not?. Por que não, né? Uma língua antiga, OK. Lívia: A professora Andrea, relembrando essa escolha por cursar as disciplinas de Latim, quando chegou na Hunter College, percebeu que ela gostou bastante das aulas por um motivo afetivo e familiar com a maneira com que ela tinha aprendido a língua portuguesa aqui no Brasil, que era diferente da forma como seus colegas estadunidenses tinham aprendido o inglês, sem muita conexão com a gramática. Lidia: Ela gostava de estudar sintaxe, orações subordinadas e todas essas regras gramaticais, que são muito importantes pra quem quer estudar uma língua antiga e mais pra frente a gente vai entender bem o porquê. [som de ícone] Lívia: sintaxe, é a parte da gramática que estuda como as palavras se organizam dentro das frases pra formar sentidos. Ela explica quem é o sujeito, o que é o verbo, quais termos completam ou modificam outros, e assim por diante. [som de ícone]: Lívia: Oração subordinada é uma frase que depende de outra para ter sentido completo. Ela não “anda sozinha”: precisa da oração principal pra formar o significado total. [música de transição] Lidia: E, agora, você deve estar se perguntando, será que todo mundo que resolve estudar língua antiga faz escolhas parecidas com a da professora Andrea? Lidia: É isso que a gente perguntou pro nosso próximo entrevistado. Guilherme Gontijo: Eu sou atualmente professor de latim na UFPR, no Paraná, moro em Curitiba. Mas, eu fiz a minha graduação em letras português na UFES, na Federal do Espírito Santo. E lá quando eu tive que fazer as disciplinas obrigatórias de latim, eu tinha que escolher uma língua complementar, eu lembro que eu peguei italiano porque eu estudava francês fora da universidade e eu tinha que estudar o latim obrigatório. Estudei latim com Raimundo Carvalho. Lívia: Bom, parece que o Guilherme teve uma trajetória parecida com a da Andrea e gostar de estudar línguas é uma das premissas pra se tornar um estudioso de latim e de grego. Lidia: O professor Raimundo de Carvalho, que o Guilherme citou, foi professor de Latim da Federal do Espírito Santo. Desde a década de 80 ele escreve poesias e é um importante estudioso da língua latina. Ele quem traduziu a obra Bucólicas, do Vírgílio, um importante poeta romano, o autor da Eneida, que talvez você já deva ter ouvido falar. O professor Raimundo se aposentou recentemente, mas segue trabalhando na tradução de Metamorfoses, de outro poeta romano, o Ovídio. Lívia: O Guilherme contou o privilégio que foi ter tido a oportunidade de ser orientado de perto pelo professor Raimundo. Guilherme Gontijo: Eu lembro que eu era um aluno bastante correto, assim, eu achava muito interessante aprender latim, mas eu estudei latim pensando que ele teria algum uso linguístico pras pessoas que estudam literatura brasileira. E quando ele levou Catulo pra traduzir, eu lembro de ficar enlouquecido, assim, foi incrível e foi a primeira vez na minha vida que eu percebi que eu poderia traduzir um texto de poema como um poema. E isso foi insistivo pra mim, eu não tinha lido teoria nenhuma sobre tradução. Lívia: Um episódio sobre literatura antiga traz esses nomes diferentes, e a gente vai comentando e explicando. O Catulo, que o Guilherme citou, foi um poeta romano do século I a.C.. Ele é conhecido por escrever odes, que são poemas líricos que expressam admiração, elogio ou reflexão sobre alguém, algo ou uma ideia. A obra do Catulo é marcada pelos poemas que ele dedicou a Lésbia, figura central de muitos dos seus versos. Guilherme Gontijo: Eu fiz as duas disciplinas obrigatórias de latim, que é toda a minha formação oficial de latim, acaba aí. E passei a frequentar a casa do Raimundo Carvalho semanalmente, às vezes duas vezes por semana, passava a tarde inteira tendo aula de latim com ele, lendo poetas romanos ou prosa romana e estudava em casa e ele tirava minhas dúvidas. Então, graças à generosidade do Raimundo, eu me tornei latinista e eu não tinha ideia que eu, ainda por cima, teria ali um mestre, porque ele é poeta, é tradutor de poesia. Lidia: Essa conexão com a língua latina fez o Guilherme nunca mais abandonar a tradução. Ele disse que era uma forma natural de conseguir conciliar o seu interesse intelectual acadêmico e o lado criativo, já que desde o início da graduação ele já era um aspirante a poeta. Lívia: É importante a gente lembrar que o Guilherme tem uma vasta carreira como autor, poeta e tradutor e já vamos aproveitar pra deixar algumas dicas dos livros autorais e dos autores que ele traduziu. Lívia: Guilherme é autor dos poemas de carvão :: capim (2018), Todos os nomes que talvez tivéssemos (2020), Arcano 13 em parceria com Marcelo Ariel. Ele também escreveu o romance História de Joia (2019) e os livros de ensaios Algo infiel: corpo performance tradução (2017) em parceria com Rodrigo Gonçalves e A mulher ventriloquada: o limite da linguagem em Arquíloco (2018). Se aventurou pelo infanto-juvenil com os livros A Mancha (2020) e o Coestelário (2021), ambos em parceria com Daniel Kondo. E traduziu autores como Safo, Propércio, Catulo, Horácio, Rabelais e Whitman. Lidia: Os poetas Rabelais e Whitman são autores modernos, viveram nos séculos XVI e XIX, já os outros poetas são da antiguidade romana, aquele período aproximadamente entre o século IV a.C. e o século V d.C. Lívia: Então, o Guilherme traduz tanto textos de línguas modernas quanto de línguas antigas. E, a gente perguntou pra ele se existe alguma diferença no trabalho do tradutor quando vai traduzir um texto de uma língua moderna, que está mais próxima de nós no tempo, e quando vai traduzir do latim ou do grego, que são línguas mais distantes temporalmente. Lívia: O Guilherme falou que quando ele vai traduzir de uma língua moderna pra outra língua moderna existem duas possibilidades: traduzir diacronicamente, que é quando o tradutor escreve o texto na língua produzida como se fosse da época mesmo que ele foi escrito. E a outra possibilidade é traduzir deslocando o autor temporalmente, e fazendo a linguagem do texto conversar com a linguagem contemporânea. Lidia: Pode parecer um pouco confuso de início, mas ouve só o exemplo do Guilherme da experiência de tradução que ele teve com o Rimbaud, que é um autor francês. Guilherme Gontijo: Por exemplo, fui traduzir Rimbaud, o Rimbaud do século XIX. Quando eu vou traduzir, eu posso tentar traduzir pensando diacronicamente e aí eu vou tentar traduzir o Rimbaud pra ele parecer um poeta do século XIX em português. E aí eu vou dar essa sensação de espaço temporal pro leitor contemporâneo agora. É, o Guilherme de Almeida fez um experimento genial assim, traduzindo o poeta francês François Villon para uma espécie de pastiche de galego-português, botando a linha temporal de modo que é isso, Villon é difícil para um francês ler hoje, que a língua francesa já sofreu tanta alteração que muitas vezes eles leem numa espécie de edição bilíngue, francês antigo, francês moderno. A gente também tem um pouco essa dificuldade com o galego-português, que é a língua literária da Península ali pra gente, né? Ah, então essa é uma abordagem. Outra abordagem, eu acho que a gente faz com muito menos frequência, é tentar deslocar a relação da temporalidade, ou seja, traduzir Rimbaud, não para produzir um equivalente do Rimbaud, século XIX no Brasil, mas pra talvez criar o efeito que ele poderia criar nos seus contemporâneos imediatos. Lívia: Ou seja, a ideia aqui seria escrever um texto da maneira como se escreve hoje em dia, meio que transpondo a história no tempo. Lidia: Pra quem não conhece, fica aqui mais uma dica de leitura: o poeta francês Arthur Rimbaud, que o Guilherme citou, viveu entre 1854 e 1891 e escreveu quase toda sua obra ainda adolescente. Ele renovou a poesia moderna com imagens ousadas, experimentação formal e uma vida marcada pela rebeldia. Abandonou a literatura muito jovem e passou o resto da vida viajando e trabalhando na África. Lívia: Mas, e pra traduzir da língua antiga, será que esse dois caminhos também são possíveis? Guilherme Gontijo: Quando eu vou traduzir do latim, por exemplo, eu não tenho esse equivalente. Não existe o português equivalente de Propércio. O português equivalente de Propércio como língua literária é o próprio latim. Lívia: Ou seja, o que o Guilherme quis dizer é que não existe uma possibilidade de traduzir um texto latino como ele soava na antiguidade, porque o latim é a língua que originou as línguas modernas latinas, e a língua portuguesa é uma delas, junto com o espanhol, o francês e o italiano. Lidia: Mas, o que pode acontecer é uma classicização dos textos antigos e o Guilherme enfatizou que acontece muito nas traduções que a gente tem disponível do latim pro português. A classicização, nesses casos, é traduzir os textos da antiguidade com o português do século XVIII ou XIX, transformando esses textos em clássicos também pra nós. Guilherme Gontijo:Curiosamente, a gente, quando estuda os clássicos, a gente sempre fala: “Não, mas isso é moderno demais. Será que ele falaria assim?” Acho curioso, quando, na verdade, a gente vendo que os clássicos tão falando sobre literatura, eles parecem não ter esses pudores. Aliás, eles são bem menos arqueológicos ou museológicos do que nós. Eles derrubavam um templo e botavam outro templo em cima sem pensar duas vezes enquanto nós temos muito mais pudores. Então, a minha abordagem atual de traduzir os clássicos é muito tentar usar as possibilidades do português brasileiro, isso é muito marcado pra mim, uma das variedades do português brasileiro, que é a minha, né? De modo ativo. Lívia: Só pra dar um exemplo do que faz a língua soar clássica, seria o uso do pronome “tu” ao invés de “você”, ou, os pronomes oblíquos como “eu te disse” ou “eu te amo”, porque ninguém fala “eu lhe amo” no dia a dia. Lidia: E esse é justamente o ponto quando a gente fala de tradução do texto antigo. Eles não vão ter um equivalente, e a gente não tem como traduzir por algo da mesma época. Guilherme Gontijo: Então, a gente precisa fazer um exercício especulativo, experimental, pra imaginar os possíveis efeitos daqueles textos no seu mundo de partida, né? A gente nunca vai saber o sabor exato de um texto grego ou romano, porque por mais que a gente tenha dicionário e gramática, a gente não tem o afeto, aquele afeto minucioso da língua que a gente tem na nossa. Lívia: Essas questões de escolhas de tradução, que podem aproximar ou afastar a língua da qual vai se traduzir pra língua que será traduzida se aproximam das questões sociais e políticas que são intrínsecas à linguagem. [música de transição] Lidia: Assim como qualquer outro texto, os escritos em latim ou grego nunca serão neutros. Mesmo fazendo parte de um mundo tão distante da gente, eles reproduzem projetos políticos e identitários tanto da antiguidade quanto dos atuais. Andrea Kouklanakis: Eu acho que esse aspecto político e histórico dos estudos clássicos é interessante porque é uma coisa quando você tá fazendo faculdade, quando eu fiz pelo menos, a gente não tinha muita ideia, né? Você tava completamente sempre perdida no nível microscópico da gramática, né? De tentar a tradução, essas coisas, você tá só, completamente submersa nos seus livros, no seu trabalho de aula em aula, tentando sobreviver ao Cícero. Lívia: Como a Andrea explicou, os estudos que chamamos de filológicos, soam como uma ciência objetiva. Eles tentam achar a gênese de um texto correto, como uma origem e acabam transformando os estudos clássicos em um modelo de programa de império ou de colonização. Andrea Kouklanakis: Então, por exemplo, agora quando eu dou aula sobre o legado dos estudos clássicos na América Latina Agora eu sei disso, então com os meus alunos a gente lê vários textos primários, né, e secundários, que envolvem discurso de construção de nação, de construção de império, de construção do outro, que são tecidos com os discursos clássicos, né, que é essa constante volta a Atenas, a Roma, é, o prestígio dos estudos clássicos, né? Então, a minha pesquisa se desenvolveu nesse sentido de como que esses latino afro brasileiros, esses escritores de várias áreas, como que eles lidaram na evolução intelectual deles, na história intelectual deles, como que eles lidaram com um ramo de conhecimento que é o centro do prestígio. Eles mesmo incorporando a falta de prestígio completa. O próprio corpo deles significa ausência total de prestígio e como que eles então interagem com uma área que é o centro do prestígio, sabe? Lidia: Então, como você percebeu, a Andrea investiga como os escritores afro-latino-americanos negociaram essa tradição clássica, símbolo máximo de prestígio, com suas histórias incorporadas a um lugar sem prestígio, marcadas em seus corpos pelo tom de pele. Lívia: Esse exercício que a professora Andrea tem feito com seus alunos na Hunter College tem sido uma prática cada vez mais presente nos Estudos Clássicos da América Latina e aqui no Brasil. É um exercício de colocar um olhar crítico pro mundo antigo e não apenas como uma forma de simplesmente celebrar uma antiguidade hierarquicamente superior a nós e a nossa história. Lidia: Nesse ponto, é importante a gente pontuar que a professora Andrea fala de um lugar muito particular, porque ela é uma mulher negra, brasileira, atuando em uma universidade nos Estados Unidos e em uma área de estudos historicamente tradicional. Lívia: Ela relatou pra gente um pouco da sua experiência como uma das primeiras mulheres negras a se doutorar em Estudos Clássicos em Harvard. Andrea Kouklanakis: Eu também não queria deixar de dizer que, politicamente, o meu entendimento como classista foi mais ou menos imposto de fora pra mim, sobre mim como uma mulher de cor nos estudos clássicos, porque eu estava exatamente na década de final de 90, meio final de 90, quando eu comecei a fazer os estudos clássicos na Harvard e foi coincidentemente ali quando também saiu, acho que o segundo ou terceiro volume do Black Athena, do Bernal. E, infelizmente, então, coincidiu com eu estar lá, né? Fazendo o meu doutorado nessa época. E na época existiam esses chat rooms, você podia entrar no computador e é uma coisa estranha, as pessoas interagiam ali, né? O nível de antipatia e posso até dizer ódio mesmo que muitas pessoas expressavam pela ideia de que poderia existir uma conexão entre a Grécia e a África, sabe? A mera ideia. Era uma coisa tão forte sabe, eu não tinha a experiência ou a preparação psicológica de receber esse tipo de resposta que era com tantos ânimos, sabe? Lidia: Com esse relato, a professora Andrea revelou pra gente como o preconceito com a população negra é tão explícita nos Estados Unidos e como ela, mesmo tendo passado a infância e a adolescência no Brasil, sentiu mais os impactos disso por lá. Lívia: Mas, fora o preconceito racial, historicamente construído pelas nossas raízes de colonização e escravização da população negra, como estudiosa de Estudos Clássicos, foi nessa época que a Andrea percebeu que existia esse tipo de discussão e que ainda não estava sendo apresentada pra ela na faculdade. Andrea Kouklanakis: Depois que eu me formei, eu entrei em contato com a mulher que era diretora de admissão de alunos e ela confirmou pra mim que é eu acho que eu sou a primeira pessoa de cor a ter um doutorado da Harvard nos Estudos Clássicos. E eu acho que mesmo que eu não seja a primeira pessoa de cor fazendo doutorado lá, provavelmente eu sou a primeira mulher de cor. Lidia: Vamos destacar agora, alguns pontos significativos do relato da professora Andrea. [som de ícone] Lívia: O livro que ela citou é o Black Athena, do estudioso de história política Martin Bernal. A teoria criada pelo autor afirmava que a civilização clássica grega na realidade se originou de culturas da região do Crescente Fértil, Egito, Fenícia e Mesopotâmia, ao invés de ter surgido de forma completamente independente, como tradicionalmente é colocado pelos historiadores germânicos. [som de ícone] Lívia: Ao propor uma hipótese alternativa sobre as origens da Grécia antiga e da civilização clássica, o livro fomentou discussões relevantes nos estudos da área, gerando controvérsias científicas, ideológicas e raciais. [som de ícone] Lidia: Em contrapartida às concepções racistas vinda de pesquisadores, historiadores e classicistas conservadores, a professora Andrea citou também um aluno negro de Harvard, o historiador e classicista Frank Snowden Jr.. [som de ícone] Lívia: Entre seus diversos estudos sobre a relação de brancos e negros na antiguidade, está o livro Before Color Prejudice: The Ancient View of Black, em português, Antes do Preconceito Racial: A Visão Antiga dos Negros. Um aprofundamento de suas investigações sobre as relações entre africanos e as civilizações clássicas de Roma e da Grécia e demonstra que os antigos não discriminavam os negros por causa de sua cor. [som de ícone] Lidia: O livro lança luz pra um debate importantíssimo, que é a diferença de atitudes dos brancos em relação aos negros nas sociedades antigas e modernas, além de observar que muitas das representações artísticas desses povos se assemelham aos afro-americanos da atualidade. Andrea Kouklanakis: Mas, então é isso, então essa coisa política é uma coisa que foi imposta, mas a imposição foi até legal porque aí me levou a conhecer e descobrir e pesquisar essa área inteira, que agora é uma coisa que eu me dedico muito, que é olhar qual que é a implicação dos estudos clássicos na política, na raça, na história e continuando dando as minhas aulas e traduzindo, fazendo tradução, eu adoro tradução, então, esse aspecto do estudo clássico, eu sempre gostei. [música de transição] Lívia: O Guilherme também falou pra gente sobre essa questão política e histórica dos Estudos Clássicos, de que ficar olhando pro passado como objeto desvinculado, nos impede de poder articular essas discussões com a política do presente. Guilherme Gontijo: E acho que o resultado quando a gente faz isso é muitas vezes colocar os clássicos como defensores do status quo, que é o que o um certo império brasileiro fez no período de Dom Pedro, é o que Mussolini fez também. Quer dizer, vira propaganda de estado. Lidia: Mas, ao contrário, quando a gente usa os clássicos pra pensar as angústias do presente, a gente percebe que é uma área de estudos que pode ser super relevante e super viva pra qualquer conversa do presente. Lívia: E, na tradução e na recepção desses textos antigos, como será que essas questões aparecem? O Guilherme deu um exemplo pra gente, de uma tradução que ele fez do poeta romano Horácio. [som de ícone] Lidia: Horácio foi um poeta romano do século I a.C., famoso por escrever poesias nos formatos de Odes, Sátiras e Epístolas, e defendia a ideia do “justo meio” — evitar excessos e buscar a medida certa na vida. Guilherme Gontijo: Tô lembrando aqui de uma ode de Horácio, acho que esse exemplo vai ser bom. Em que ele termina o poema oferecendo um vai matar um cabrito pra uma fonte, vai oferendar um cabrito para uma fonte. E quando eu tava traduzindo, vários comentadores lembravam de como essa imagem chocou violentamente o século XIX na recepção. Os comentadores sempre assim: “Como assim, Horácio, um homem tão refinado vai fazer um ato tão brutal, tão irracional?” Quer dizer, isso diz muito mais sobre a recepção do XIX e do começo do XX, do que sobre Horácio. Porque, assim, é óbvio que Horácio sacrificaria um cabrito para uma fonte. E nisso, ele não está escapando em nada do resto da sua cultura. Agora, é curioso como, por exemplo, o nosso modelo estatal coloca a área de clássicas no centro, por exemplo, dos cursos de Letras, mas acha que práticas do Candomblé, que são análogas, por exemplo, você pode oferecer animais para divindades ou mesmo para águas, seriam práticas não não não racionais ou não razoáveis ou sujas ou qualquer coisa do tipo, como quiserem. Né? Então, eu acho que a gente pode e esse é o nosso lugar, talvez seja nossa missão mesmo. Lívia: Como o Guilherme explicou, nós no Brasil e na América Latina temos influência do Atlântico Negro, das línguas bantas, do candomblé, da umbanda e temos um aporte, tanto teórico quanto afetivo, pra pensar os clássicos, a partir dessas tradições tão próximas, que a própria tradição europeia tem que fazer um esforço gigantesco pra chegar perto, enquanto pra gente é natural. Lidia: E não podemos nos esquecer também da nossa convivência com várias etnias indígenas, que possuem comparações muito fortes entre essas culturas. Guilherme Gontijo: Eu diria, eu entendo muito melhor o sentido de um hino arcaico, grego, ouvindo uma cantiga de terreiro no Brasil, do que só comparando com literatura. Eu acho que é relevante para a área de clássicas, não é uma mera curiosidade, sabe? Então, eu tenho cada vez mais lido gregos e romanos à luz da antropologia moderna, contemporaneíssima, sabe? Eu acho que muitos frutos aparecem de modo mais exemplar ou mais óbvio quando a gente faz essa comparação, porque a gente aí tira de fato os clássicos do lugar de clássicos que lhes é dado. [música de transição] Lívia: Pra além dessas discussões teóricas e políticas, a tradução é também um ato estético e existem algumas formas de repensar a presença da poesia antiga no mundo contemporâneo a partir de uma estética aplicada na linguagem e nos modos de traduzir. Lidia: No caso do Guilherme, ele vem trabalhando há um tempo com a tradução como performance. Guilherme Gontijo: E aí eu pensei: “Não, eu poderia traduzir Horácio para cantar”. Eu vou aprender a cantar esses metros antigos e vou cantar a tradução na mesmíssima melodia. Quer dizer, ao invés de eu pensar em metro no sentido do papel, eu vou pensar em metro no sentido de uma vocalidade. E foi isso que eu fiz. Foi o meu o meu doutorado, isso acabou rendendo a tradução de Safo. Lívia: Além das traduções publicadas em livros e artigos, o Guilherme também coloca essas performances na rua com o grupo Pecora Loca, que desde 2015 se propõe a fazer performances de poemas antigos, medievais e, às vezes, modernos, como um modo de ação poética. Lidia: Inclusive a trilha sonora que você ouviu ali no início deste trecho é uma das performances realizada pelo grupo, nesse caso do poema da Ode 34 de Horácio, com tradução do próprio Guilherme e música de Guilherme Bernardes, que o grupo gentilmente nos passou. Guilherme Gontijo: Isso pra mim foi um aprendizado teórico também muito grande, porque você percebe que um poema vocal, ele demanda pra valorizar a sua ou valorar a sua qualidade, também a performance. Quer dizer, o poema não é só um texto no papel, mas ele depende de quem canta, como canta, qual instrumento canta. Lívia: O Guilherme explicou que no início eles usavam instrumentos antigos como tímpano, címbalo, lira e até uma espécie de aulos. Mas, como, na verdade, não temos informações precisas sobre como era a musicalidade antiga, eles resolveram afirmar o anacronismo e a forma síncrona de poesia e performance, e, atualmente, incorporaram instrumentos modernos ao grupo como a guitarra elétrica, o baixo elétrico, o teclado e a bateria. Guilherme Gontijo: Então, a gente tem feito isso e eu acho que tem um gesto político, porque é muito curioso que a gente vai tocar num bar e às vezes tem alguém desavisado e gosta de Anacreonte. Olha, caramba, adorei Anacreonte. É, é, e ela percebe que Anacreonte, ela ouviu a letra e a letra é basicamente: “Traga um vinho para mim que eu quero encher a cara”. Então ela percebe que poesia antiga não é algo elevado, para poucos eleitos capazes de depreender a profundidade do saber grego. Ó, Anacreonte é poema de farra. Lidia: A partir da performance as pessoas se sentem autorizadas a tomar posse dessa herança cultural e a se relacionar com ela. O que cria uma forma de divulgar e difundir os Estudos Clássicos a partir de uma relação íntima, que é a linguagem musical. Guilherme Gontijo: E a experiência mais forte que eu tive nisso, ela é do passado e foi com o Guilherme Bernardes. Lembro que dei uma aula e mostrei a melodia do Carpe Diem, do Horácio. Da Ode. E tava lá mostrando o poema, sendo bem técnico ali, como é que explica o metro, como é que põe uma melodia, etc, etc. E uns três dias depois ele me mandou uma gravação que ele fez no Garage Band, totalmente sintética. De uma versão só instrumental, quer dizer, o que ele mais curtiu foi a melodia. E a gente às vezes esquece disso, quer dizer, um aspecto da poesia arcaica ou da poesia oral antiga romana é que alguém poderia adorar a melodia e nem prestar tanta atenção na letra. E que continuariam dizendo: “É um grande poeta”. Eu senti uma glória quando eu pensei: “Caraca, um asclepiadeu maior tocou uma pessoa como melodia”. A pessoa nem se preocupou tanto que é o poema do Carpe Diem, mas a melodia do asclepiadeu maior. [som de ícone] Lívia: Só por curiosidade, “asclepiadeu maior” é um tipo de verso poético greco-latino composto por um espondeu, dois coriambos e um iambo. Você não precisa saber como funcionam esses versos na teoria. Essa forma poética foi criada pelo poeta lírico grego Asclepíades de Samos, que viveu no século III a.C., por isso o nome, o mais importante é que foi o verso utilizado por Horácio em muitas de suas odes. [música de transição] Lidia: Agora, já encaminhando para o final do nosso episódio, não podemos ir embora sem falar sobre o trabalho de recepção e tradução realizado pela professora Andrea, lá na Hunter College, nos EUA. Lívia: Além do seu projeto sobre a presença dos clássicos nas obras de escritores afro-latino-americanos, com foco especial no Brasil, de autores como Lima Barreto, Luís Gama, Juliano Moreira e Auta de Sousa. A professora também publicou o livro Reis Imperfeitos: Pretendentes na Odisseia, Poética da Culpa e Sátira Irlandesa, pela Harvard University Press, em 2023, e as suas pesquisas abarcam a poesia homérica, a poética comparada e as teorias da tradução. Lidia: A professora Andrea faz um exercício muito importante de tradução de autores negros brasileiros pro inglês, não somente das obras literárias, mas também de seus pensamentos teóricos, pra que esses pensamentos sejam conhecidos fora do Brasil e alcance um público maior. Lívia: E é muito interessante como a relação com os estudos da tradução pra professora Andrea também tocam em um lugar muito íntimo e pessoal, assim como foi pro Guilherme nas suas traduções em performances. Lidia: E ela contou pra gente um pouco dessa história. Andrea Kouklanakis: Antes de falar da língua, é eu vou falar que, quando eu vejo a biografia deles, especialmente quando eu passei bastante tempo com o Luiz Gama. O que eu achei incrível é o nível de familiaridade de entendimento que eu tive da vida corriqueira deles. Por exemplo, Cruz e Souza, né? A família dele morava no fundo lá da casa, né? Esse tipo de coisa assim. O Luiz Gama também quando ele fala do aluno lá que estava na casa quando ele foi escravizado por um tempo, quando ele era criança, o cara que escravizou ele tinha basicamente uma pensão pra estudantes, que estavam fazendo advocacia, essas coisas, então na casa tinham residentes e um deles ensinou ele a ler, a escrever. O que eu achei interessantíssimo é que eu estou há 100 anos separada desse povo, mas a dinâmica social foi completamente familiar pra mim, né? A minha mãe, como eu te falei, ela sempre foi empregada doméstica, ela já se aposentou há muito tempo, mas a vida dela toda inteira ela trabalhou como empregada doméstica. E pra mim foi muito interessante ver como que as coisas não tinham mudado muito entre a infância de alguém como Cruz e Souza e a minha infância, né? Obviamente ninguém me adotou, nada disso, mas eu passei muito tempo dentro da casa de família. que era gente que tinha muito interesse em ajudar a gente, em dar, como se diz, a scholarship, né? O lugar que a minha mãe trabalhou mais tempo assim, continuamente por 10 anos, foi, aliás, na casa do ex-reitor da USP, na década de 70 e 80, o Dr. Orlando Marques de Paiva. Lívia: Ao contar essa história tão íntima, a Andrea explicou como ela tenta passar essa coincidência de vivências, separada por cem anos ou mais no tempo, mas que, apesar de todo avanço na luta contra desigualdades raciais, ainda hoje refletem na sua memória e ainda são muito estáticas. Lidia: Essa memória reflete na linguagem, porque, como ela explicou, esses autores utilizam muitas palavras que a gente não usa mais, porque são palavras lá do século XVIII e XIX, mas o contexto chega pra ela de uma forma muito íntima e ainda viva, por ela ter vivenciado essas questões. Andrea Kouklanakis: Eu não sou poeta, mas eu tô dando uma de poeta, sabe? E quando eu percebo que tem algum estilo assim, a Auta de vez em quando tem um certo estilo assim, ambrósia, não sei do quê, sabe? Eu sei que ela está querendo dizer perfume, não sei o quê, eu não vou mudar, especialmente palavras, porque eu também estou vindo da minha perspectiva é de quem sabe grego e latim, eu também estou interessada em palavras que são em português, mas são gregas. Então, eu preservo, sabe? Lívia: Então, pra Andrea, no seu trabalho tradutório ela procura mesclar essas duas questões, a sua relação íntima com os textos e também a sua formação como classicista, que pensa a etimologia das palavras e convive com essa multiplicidade de línguas e culturas, caminhando entre o grego, o latim, o inglês e o português. [música de transição] [bg] Lidia: Ao ouvir nossos convidados de hoje, a Andrea Koclanakis e o Guilherme Gontijo Flores, percebemos que traduzir textos clássicos é muito mais do que passar palavras de uma língua pra outra. É atravessar disputas políticas, revisitar o passado com olhos do presente, reconstruir memórias coloniais e imaginar novos modos de convivência com as tradições antigas. Lívia: A tradução é pesquisa, criação, crítica e também pode ser transformação. Agradecemos aos entrevistados e a você que nos acompanhou até aqui! [música de transição] [créditos] Livia: O roteiro desse episódio foi escrito por mim, Lívia Mendes, que também fiz a locução junto com a Lidia Torres. Lidia: A revisão foi feita por mim, Lidia Torres e pela Mayra Trinca. Lidia: Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. Lívia: Os trabalhos técnicos são de Daniel Rangel. A trilha sonora é de Kevin MacLeod e também gentilmente cedida pelo grupo Pecora Loca. A vinheta do Oxigênio foi produzida pelo Elias Mendez. Lidia: O Oxigênio conta com apoio da Secretaria Executiva de Comunicação da Unicamp. Você encontra a gente no site oxigenio.comciencia.br, no Instagram e no Facebook, basta procurar por Oxigênio Podcast. Lívia: Pra quem chegou até aqui, tomara que você tenha curtido passear pelo mundo da antiguidade greco-romana e entender um pouco de como os textos antigos chegam até nós pela recepção e tradução. Você pode deixar um comentário, na sua plataforma de áudio favorita, contando o que achou. A gente vai adorar te ver por lá! Até mais e nos encontramos no próximo episódio. [vinheta final]
Livros mencionados:Alchemised, SenLinYu;As Mil e Uma Noites;Aquilo em que Prefiro Não Pensar, Jente Posthuma;Odisseia, Homero;Persuasão, Jane Austen;Os Dois Cavaleiros de Verona, William Shakespeare;À Espera no Centeiro, J.D. Salinger;Rip Van Winkle, Washington Irving;Visions of Gerard, Jack Kerouac;Pela Estrada Fora, Jack Kerouac.Sigam-nos no instagram: @leiturasembadanasEdição de som: Tale House
Entre os dias 16 de outubro e 30 de outubro aconteceu a 49ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. Nesse podcast comentamos os bastidores da nossa cobertura, nossas percepções, alguns dos nossos filmes preferidos, bem como os premiados, focando na presença de mulheres. O programa é apresentado por Isabel Wittmann, Raissa Ferreira e Camila Henriques, com participação de Aline Guevara; Bianca Bueno, do Cinematógrafo; Bianca Zasso, do Formiga Elétrica; Carol Ballan, do No Sofá Com Gatos; Cecilia Barroso, do Cenas de Cinema; Mari Dertoni, do Coletivo Crítico; Natalia Bocanera, do Coletivo Crítico; Raissa Sanches, do Odisseia e Estação Nerd.Feed | Bluesky| Instagram | Letterboxd | TelegramPesquisa, pauta e apresentação: Isabel Wittmann. Raissa Ferreira e Camila HenriquesEdição de som: Isabel WittmannProdução e arte da capa: Isabel WittmannVinheta de abertura composta por Felipe AyresMúsica de encerramento: Bad Ideas - Silent Film Dark de Kevin MacLeod está licenciada sob uma licença Creative Commons, Attribution, Origem, Artista.Apoie nosso financiamento coletivo: https://feitoporelas.com.br/apoie/ ou pix contato@feitoporelas.com.br Filmes indicados: Aline Guevara: Amiga Silenciosa, de Ildikó Enyedi e Amora, de Ana PettaBianca Bueno, do Cinematógrafo: Rue Cases-Nègres, de Euzhan PalcyBianca Zasso, do Formiga Elétrica: Vainilla, de Mayra HermosilloCarol Ballan, do No Sofá Com Gatos: Massa Funkeira, de Ana RieperCecilia Barroso, do Cenas de Cinema: Vainilla, de Mayra HermosilloMari Dertoni, do Coletivo Crítico: A Irmã Mais Nova, de Hafsia HerziNatalia Bocanera, do Coletivo Crítico: O Som da Queda, de Mascha Schilinski e Amiga Silenciosa, de Ildikó EnyediRaissa Sanches, do Odisseia e Estação Nerd: Apolo De Dia Atena De Noite, de Emine Yildirime da equipe:Camila Henriques: Broken English, de Jane Pollard e Iain ForsythIsabel Wittmann: As Vitrines, de Flávia Castro e Garça-Azul, de Sophy RomvariRaissa Ferreira: Cyclone, de Flávia CastroConfira nesse link nossa cobertura completaEssa cobertura foi possível graças ao nosso financiamento coletivo. Agradecemos em especial a: Carlos Henrique Penteado, Gizelle Barros Costa Iida, Helga Dornelas, Henrique Barbosa, João Bosco Soares, Janice Eleotéreo, José Gabriel Faria Braga de Carvalho, José Ivan dos Santos Filho, Lorena Dourado Oliveira, Lucas Ferraroni, Marden Machado, Mariana Silveira, Nayara Lopes, Patrícia de Souza Borges, Pedro Dal Bó, Vinicius Mendes da Cunha, Waldemar Dalenogare Neto, Zelia Camila de O. Saldanha.
De origem multicultural, a neta da atriz brasileira Maria Gladys, Mia Goth, é nossa última Scream Queen de outubro! Estreando nas telonas em 2013, com o polêmico Ninfomaníaca, a quase brasileira trabalhou sem parar, fazendo parceria com diretoras, uma dobradinha com a Anya Taylor-Joy, muito horror, e muito filme… bizarro, pra dizer o mínimo. Passando por um spa nos alpes, por uma casa no interior dos EUA, pelo século XVIII e até mesmo pelo espaço, a intérprete de Maxine Minx e Pearl se consolidou como uma das queridinhas do horror atual. Nesse episódio em sua homenagem, discutimos sua filmografia e alguns de seus rumos futuros, visto que ela já está confirmada em algumas grandes produções fora do horror. Mas não se preocupem, se tem uma coisa que a Mia Goth gosta de fazer é nos surpreender – e nos aterrorizar.O RdMCast é produzido e apresentado por: Gabriel Braga, Thiago Natário e Gabi Larocca.Apoie o RdM e receba recompensas exclusivas: https://apoia.se/rdmCITADOS NO PROGRAMA:Ninfomaníaca – Volume 2 (2013)O Sobrevivente (2015)Evereste (2015)A Cura (2016)O Segredo de Marrowbone (2017)High Life: Uma Nova Vida (2018)Suspiria (2018)Emma (2020)Mayday (2021)X – A Marca da Morte (2022)Pearl (2022)The House (2022)Piscina Infinita (2023)Maxxxine (2024)Frankenstein (2025)A Odisseia (2026)Star Wars: Starfighter (2027)Citações off topic:Melancolia (2011)O Chamado (2002)Mickey 17 (2025)Emma (1996)Rivais (2024)O Menu (2022)A Colina Escarlate (2015)Ilha do Medo (2010)Lars von Trier — “I understand Hitler…”EPISÓDIOS CITADOS:RdMCast #232 – Ilha do Medo: o Horror em ScorseseRdMCast #322 – Embate Horror Japonês: O Chamado X O GritoRdMCast #409 – 7 ótimos filmes de horror no espaçoRdMCast #382 – Saga Crepúsculo (feat. Mabê)RdMCast #495 – Mickey 17 e o Horror social em Bong Joon-hoRdMCast #310 – Suspiria e a Trilogia das Três MãesRdMCast #387 – X, Pearl e porque Mia Goth é uma estrelaRdMCast #463 – MaXXXineRdMCast #502 – Franquia VHS: aliens, found footage e fitas amaldiçoadasRdMCast #421 – O mundo bizarro de CronenbergzinhoRdMCast #338 – Os Monstros de Guillermo Del ToroSiga o RdMYoutube: https://www.youtube.com/c/Rep%C3%BAblicadoMedoInstagram: @republicadomedoTwitter: @RdmcastEntre em contato através do: contato@republicadomedo.com.brLoja do RdMConheça nossos produtos: https://lojaflutuante.com.br/?produto=RdmPODCAST EDITADO PORFelipe LourençoESTÚDIO GRIM – Design para conteúdo digitalPortfólio: https://estudiogrim.com.br/Instagram: @estudiogrimContato: contato@estudiogrim.com.br
Pedro Guerra, autor de “O maior ser humano vivo” (ed. Record), e André de Leones, de “Meu passado nazista” (ed. Record), falam sobre seus romances. Mediação: Henrique Rodrigues
Assim como Ulisses navegou por mares incertos em A Odisseia, os investidores também enfrentam desafios em um cenário econômico em transformação. Na Live de Economia e Mercados, analisamos o que esperar da trajetória do Brasil e do mundo em meio a juros, câmbio, bolsa e política.
André Malta (USP) conta esta experiência multifacetada nos estudos clássicos e no jornalismo. "Isto aqui não é grego", seu canal no Youtube, traz temporadas que vão desde a Ilíada, traduções e tradutores, autores greco-latinos até a literatura contemporânea. Na segunda parte deste episódio, André Malta nos apresenta a personagem Hermes, um deus multiforme, mensageiro, condutor e próximo do universo humano. Ele analisa as representações de Hermes nas principais fontes, interpreta trechos memoráveis da Ilíada e da Odisseia em que Hermes aparece. Por fim, nosso convidado indica leituras sobre o tema para os ouvintes.
Foi o adivinho Calcas quem revelou as duas primeiras exigências para que os gregos pudessem vencer Troia: trazer Neoptólemo, filho de Aquiles, e Filocteto, portador das flechas envenenadas que matariam Páris. Mas havia ainda uma terceira condição — e esta só poderia ser revelada por alguém de dentro das muralhas. É então que surge outro profeta: Heleno, filho do rei Príamo. Tomado de raiva por ter sido preterido como novo esposo de Helena, ele abandona a cidade e avisa aos gregos que precisavam roubar o Paládio, pequena estátua de madeira de Atena que protegia Troia, e que ficava dentro das muralhas. Ulisses assume a perigosa missão. Disfarçado de mendigo, infiltra-se na cidade e encontra Helena. Os dois conversam — cena que só conhecemos porque a própria Helena a relata, dez anos depois, na Odisseia.Acesse o material exclusivo: https://noitesgregas.com.br/apoiar
Nesse episódio do podcast Nerdebate, comentamos o quadrinho francês oficial da franquia lançado pela editora NEWPOP, Saint Seiya (Os Cavaleiros do Zodíaco) Odisseia do Tempo: Vol 2, dos autores Jerome Alquié e Arnaud Dollen.Odisseia do Tempo volume 1: https://amzn.to/4lDnY1qOdisseia do Tempo volume 2: https://amzn.to/45KKikhPara mais itens de Cavaleiros do Zodíaco e mais: https://amzn.to/4pENlT4Participantes:- Allan Nicol- Luiz Felipe Santos- Email: contato@nerdebate.com- TODAS REDES SOCIAIS E PLATAFORMAS PARA OUVIR O NERDEBATE
Muito bom dia, confrades. Como estão? Mais uma quinta-feira — mais um minipod no ar. No programa de hoje, saiba do que é — e como trabalhar — a narrativa em segunda pessoa; conheça as melhores reviravoltas do universo literário; aprenda a introduzir o leitor em um cenário fantástico, sem ficar muito prolixo; veja como descrever batalhas de forma empolgante; e se prepare para participar do Chopp Literário sobre a Ilíada e a Odisseia, que acontecerá na próxima quarta-feira (24).
Cem homens venceriam um gorila? Por trás dessa pergunta é possível encontrar arrogância, distanciamento da natureza, busca por poder e uma longa lista milenar de histórias de confronto de homens contra criaturas animalescas, da Odisseia a Moby Dick.Este é mais um episódio do Escuta Essa, podcast semanal em que Denis e Danilo trocam histórias de cair o queixo e de explodir os miolos. Todas as quartas-feiras, no seu agregador de podcasts favorito, é a vez de um contar um causo para o outro.Não deixe de enviar os episódios do Escuta Essa para aquela pessoa com quem você também gosta de compartilhar histórias e aproveite para mandar seus comentários e perguntas no Spotify, nas redes sociais , ou no e-mail escutaessa@aded.studio. A gente sempre lê mensagens no final de cada episódio!...NESTE EPISÓDIO• "Man vs Bear" é um programa de televisão da Discovery em que pessoas enfrentam ursos em busca de prêmios.• Uma pesquisa mostra a quantidade inesperada de pessoas que acreditam ser capazes de vencer animais em confronto direto.• O urso que lutou contra humanos no intervalo de jogos da ABA (liga que depois se juntou à NBA) se chamava Victor e era bem popular em eventos e até programas de TV dos EUA.• Outra pesquisa mostra a quantidade de pessoas que se acham boas o bastante para fazer um ponto contra a Venus Williams num jogo de tênis.• A força de um gorila (mais especificamente de um gorila "silverback") pode permitir que ele levante até 10 vezes seu próprio peso.• Beowulf é considerada uma alegoria cristã de bem contra o mal, o que envolve um herói vencendo com as próprias mãos criaturas monstruosas.• Polifemo, o ciclope, foi enganado pela astúcia de Odisseu....AD&D STUDIOA AD&D produz podcasts e vídeos que divertem e respeitam sua inteligência! Acompanhe todos os episódios em aded.studio para não perder nenhuma novidade.
A conversa de hoje é com Enéias Tavares é doutor em Letras pela UFSM, com formação complementar pelas Universidades de York e Coimbra, tendo atuado como professor, pesquisador, tradutor e escritor. Seus livros já foram publicadas por editoras como LeYa, Avec, Jambô e DarkSide, entre eles "Parthenon Místico", finalista do Prêmio Jabuti e vencedor do prêmio Odisseia no ano de 2021. Para a DarkSide organizou "O Retrato de Dorian Gray" de Oscar Wilde, e "A Máquina do Tempo", de HG Wells, além de traduzir e prefaciar "Carmilla", de Sheridan Le Fanu, edição que conta com ilustrações da artista italiana Isabella Mazzanti. Desde janeiro de 2022, é o diretor da Editora da UFSM, tendo implementado uma série de ações como a iniciativa Prêmio Tese UFSM e a coleção de livros de bolso Textos Introdutórios UFSM. Sua obra literária traz livros do gênero Steampunk, porém ambientado no Brasil, e como personagens da literatura brasileira. Além do trabalho literário, sua escrita vai além, passando por outras mídias como série de tv e audiobooks. Pegue seu óculos, sua mochila e entre com nossa corja nesse zepelim, pois a aventura vai começar! ✨
Bom dia, telegramers. Tudo beleza por aí? O minipod desta quinta-feira está cinematográfico! No programa de hoje, falamos sobre as adaptações de “The Witcher” e “Harry Potter” para séries de TV, e as adaptações de “O Senhor dos Anéis” e “O Hobbit” para as telonas, além de analisar e especular sobre o futuro filme da “Odisseia”, que chega aos cinemas em julho de 2026, pelas lentes do diretor Christopher Nolan. Ainda, neste podcast, aprenda a dar vida a personagens não humanos; descubra como trabalhar várias tramas em uma única história; e veja como dar coerência aos seus protagonistas.
Julia Myara (PUC-Rio) compartilha sua trajetória filosófica, que começa com Platão e chega a Górgias, cujo texto O Elogio de Helena a leva a refletir sobre gênero na mitologia. A partir daí, ela se aproxima de figuras como Helena, Medeia e Circe. Em seus cursos livres, conecta filosofia antiga a autoras contemporâneas como Margaret Atwood, Elena Ferrante e Silvia Federici. No segundo bloco, apresenta Circe, sua genealogia e sua relação com o phármakon. Circe é vista como uma divindade transformadora, que revela a essência dos seres. Myara interpreta Circe como símbolo da superação do narcisismo e da preservação da identidade. Mesmo poderosa, Circe permite que Odisseu parta, reconhecendo a alteridade. Ao final, Julia lê um trecho da Odisseia em que há a representação de Circe.
Após 22 anos do primeiro filme fomos ver o que nos reserva esta sequela, ainda mais louca. Neste episódio falamos de notícias, o que andamos a ver, fazemos a review do filme 'Freakier Friday' e terminamos com spoilers.NOTÍCIASLázaro fala sobre a luta do universo ‘Fast & Furious' (URL) e a pequena novela do próximo filme do Batman (URL);Luis fala sobre uma adição ao filme ‘Star Wars: Starfighter' (URL);Erick fala sobre o cancelamento de uma série da Netflix (URL), a renovação de uma série portuguesa (URL), uma boa noticia da Odisseia de Christopher Nolan (URL) e um passo atrás numa decisão errada para o mundo do cinema (URL).O QUE ANDAMOS A VER?LázaroBad Company (2002)Harry Brown (2009)Adolescence (1ª Temporada)LuísFreaky Friday (2003)Brick (2025)Dangerous Animals (2025)ErickSorry, Baby (2025)Euphoria (Trouble Don't Last Always / Fuck Anyone Who's Not a Sea Blob)Euphoria (2ª Temporada)Para a semana vamos fazer review do filme 'Night Always Comes'.Até lá, bons filmes.**Música Original produzida por António Capelo (https://capelo.me)Sigam-nos em:https://twitter.com/peliculapodcasthttps://instagram.com/peliculapodcasthttps://facebook.com/peliculapodcast
Bom dia, confrades. Tudo certinho com vocês? Mais um minipod no ar! No programa de hoje, saiba se toda narrativa precisa, obrigatoriamente, incluir uma história de amor. E ainda: confira a nossa posição oficial sobre a pirataria; conheça o livro que inspirou a criação do personagem Chaves, de Roberto Bolaños; descubra o que achamos da série “Xógum”, disponível no canal FX (e na Disney +); e veja a nossa expectativa para o filme “Odisseia”, de Christopher Nolan, programado para sair no ano que vem.
A análise da actualidade da F1 por Miguel Gonçalves, Bruno Paiva e João Salviano. Onde falamos apaixonadamente de F1! Liga F1 Fantasy Vamos Falar de FUm: https://fantasy.formula1.com/en/leagues/join/C7DTFTAGU01 Podcast: https://linktr.ee/VFF1 Patreon: https://www.patreon.com/vff1 Bola: https://www.abola.pt/search?q=Vamos%20Falar%20de%20FUm Twitter: https://twitter.com/VamosFalardeFum Instagram: https://www.instagram.com/vamosfalardefum Canal de WhatsApp: https://whatsapp.com/channel/0029VaDuq7KId7nTEUhbWq3R Grupo de WhatsApp: https://chat.whatsapp.com/J3HKVX5qXYBILlQCtdjTDo
Bom dia! ☕️Quiz do Pod by Remessa Online! Aqui você envia dinheiro para fora. No episódio de hoje:
Bom dia! ☕️O Quiz do Pod by Remessa Online está no ar! Aqui você envia dinheiro para fora. No episódio de hoje:
Com a chegada do novo filme do Superman (2025) realizado por James Gunn, a DC dá início a uma nova fase e não podíamos estar mais entusiasmados!Neste episódio exploramos tudo: o novo ator David Corenswet, as referências à banda-desenha clássica, a visão de Gunn para o DCU, e como este filme se posiciona entre os grandes momentos do cinema de super-heróis.É um reboot ou uma carta de amor ao personagem? Um regresso à esperança ou apenas mais um blockbuster?Junta-te a nós e partilha a tua opinião: este é o Super-Homem que os fãs estavam à espera?⏰ Capítulos0:00 - Introdução1:20 - Nova Visão? Expectativas e Medos10:41 - Temáticas Centrais18:13 - Estética de Superman e Lex Luthor25:12 - Problema da Linha de Tempo na DCU?29:19 - Superman e Lois Lane e elenco secundário36:17 - Idealismo vs Realismo42:20 - Considerações finais52:12 - Ranking57:49 - Bónus: Odisseia de Nolan, o épico da década?—
Hoje você vai saber da incrível travessia do brasileiro, em solitário, do Oceano Atlântico num pequeno barco a remo.E veja também as dicas de lançamentos de séries, livros e filmes, tudo nessa edição de Café Antagonista #79.Café Antagonista 2025 é o seu ponto de encontro semanal para ficar bem informado. Apresentado por José Inácio Pilar, o programa vai ao ar todos os sábados, às 10h e 16h, trazendo uma análise inteligente dos principais acontecimentos do Brasil e do mundo. Com um jornalismo independente e sem amarras, debate política, economia, notícias e bastidores exclusivos com um olhar crítico e direto. Inscreva-se no canal para não perder nenhuma edição do Café Antagonista 2025! #caféantagonista Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Café Antagonista https://bit.ly/oa-cafe10 Siga O Antagonista no X: https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Quando o riso é proibido, há um grupo de atores e argumentistas que decide clandestinamente fazer sketches cómicos para que se possa rir em segredo. Neste mundo que Bruno Nogueira diz ser distópico surge a série ‘Ruído’. A antecipada nova criação do humorista, no regresso à RTP 1 e aos sketches, que ata com a narrativa de resistência à censura. Bruno Nogueira é também ator, ao lado de Albano Jerónimo, Gabriela Barros e Rita Cabaço. Há também a participação especial de Gonçalo Waddington, José Raposo e Miguel Guilherme. Um elenco de luxo que dá corpo à série escrita pelo próprio Bruno Nogueira, Carlos Coutinho Vilhena, Frederico Pombares e Luís Araújo. No Humor À Primeira Vista, com Gustavo Carvalho, tentamos entender melhor os novos caminhos que Bruno Nogueira percorre, com Rui Pedro Tendinha. Jornalista de cinema, colaborador do Expresso, e autor do programa 'Cinetendinha', escreveu há umas semanas na Revista E um artigo sobre a série, onde conversou com Albano Jerónimo e Bruno Nogueira. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nesse episódio do podcast Nerdebate, comentamos o quadrinho francês oficial da franquia que finalmente chegou ao Brasil pela editora NEWPOP, Saint Seiya (Os Cavaleiros do Zodíaco) Odisseia do Tempo: Vol 1, dos autores Jerome Alquié e Arnaud Dollen.Participantes:- Allan Nicol- Luiz Felipe Santos- Email: contato@nerdebate.com- TODAS REDES SOCIAIS E PLATAFORMAS PARA OUVIR O NERDEBATE
Será que obter os vistos em terras africanas é tudo o que falam por ai? Precisa mesmo de tantos documentos? E a tal "taxa extra" na fronteira, é mito ou verdade? Um episódio pra quem quer entender o que te espera antes de cruzar o continente.Bancada: Rafael Souza e Nataly Castro➡️ Apoie e ajuda a dividir o peso da mochila. E faça parta da comunidade. Através do catarse
Ricardo Leite esteve connosco depois de apresentar "2020 – Odisseia no 3.º Esq.", uma curta que ensina a importância de brincar. Anos antes, ainda estudante, viu o seu trabalho final de curso, "Instalação do Medo," ser exibido nos cinemas, antecedendo um filme com George Clooney. Uma estreia comercial é rara, muito mais para um jovem realizador. Que impacto tem quando, subitamente, milhares e milhares de olhos observam o nosso trabalho?FICHA ARTÍSTICAProdução short/age - www.shortfilmsforanewage.comMúsica de Leonardo OuteiroConversa Curta é um podcast do short/age - Shortfilms for a New Age uma iniciativa apoiada pelo Município de Viseu e financiada pelo programa Eixo Cultura.
O programa especial “Autores e Livros Dose Extra” desta semana recebe o jornalista, filósofo, professor e palestrante Clóvis de Barros Filho para um bate-papo sobre filosofia, ética e literatura. Na entrevista, ele comenta seu mais recente lançamento: Ilíada & Odisseia – Reflexões sobre as obras-primas de Homero, publicado pela Citadel Editora. Com seu estilo característico de tornar a filosofia acessível ao grande público, Clóvis apresenta uma leitura leve, bem-humorada e atual dos dois maiores clássicos da literatura grega. A obra reúne, em uma edição 2 em 1, reflexões sobre os poemas épicos Ilíada e Odisseia, de Homero. Ao longo das páginas, o autor lança mão de analogias inusitadas – como comparar a disputa entre as deusas Hera, Atena e Afrodite a uma final da Champions League – para ilustrar os dilemas éticos e humanos presentes nos textos. Além disso, analisa a jornada de Odisseu como uma metáfora sobre resiliência, escolhas e amadurecimento pessoal.
O “Autores e Livros” desta semana conversa com o filósofo e professor Clóvis de Barros Filho sobre filosofia, ética e literatura. Na entrevista, ele comenta seu mais recente lançamento: Ilíada & Odisseia – Reflexões sobre as obras-primas de Homero, publicado pela Citadel Editora. Com seu estilo característico de tornar a filosofia acessível ao grande público, Clóvis apresenta uma leitura leve, bem-humorada e atual dos dois maiores clássicos da literatura grega. A obra reúne, em uma edição 2 em 1, reflexões sobre os poemas épicos Ilíada e Odisseia, de Homero. O programa traz também uma conversa com Ricardo Kaate Lima, autor de “A Lança de Anhangá”. Na obra, Ricardo propõe uma fusão ousada entre literatura fantástica e denúncia sociopolítica, criando uma coletânea de contos que resgatam a ancestralidade amazônica como força viva e vingadora diante das feridas abertas pelo capitalismo predatório. A Amazônia não é pano de fundo: é protagonista, pulsante e insurgente, revelando-se como um organismo milenar que observa, reage e, quando necessário, pune. No quadro “Encantos de Versos, um pouco da obra do poeta cearense Pedro Tino. Escritor, artista e engenheiro eletricista, Pedro Tino estreou na poesia em 2023, com o livro “Chuvas, Tempestades e Calmarias”, publicado pela Casa de Memória. Trazendo poemas sem título, a obra reúne textos escritos durante a pandemia de covid-19.
Neste episódio analisamos uma das grandes obras literárias do nosso tempo.“Cessem do sábio Grego e do Troiano As navegações grandes que fizeram; Cale-se de Alexandre e de Trajano A fama das vitórias que tiveram; Que eu canto o peito ilustre Lusitano, A quem Netuno e Marte obedeceram. Cesse tudo o que a Musa antiga canta, Que outro valor mais alto se alevanta”Uma maravilha literária que reinventa clássicos como A Divina Comédia ou a Odisseia. Que obra será esta? Descobre ouvindo o programa!
Neste episódio de número 77, os raiúcas Bruno Porto , Pedro Brandt, Marcão Maciel e Ciro Marcondes analisam leituras recentemente degustadas em mais um Resenhão Geral: "Aula de Teatro", de Nick Drnaso; "A Odisseia de Gonçalo Bombom", de Wander Antunes; "100%", de Paul Pope; e "Hyde Street", do selo Ghost Machine.
Allan e Laura juntam-se para discutir o anúncio do lançamento de Time Odyssey (Odisseia do Tempo) no Brasil pela NewPop. ACESSE Blog: http://podcastsaintseiya.blogspot.com.brSimpleCast: http://simplecast.com/PodcastSaintSeiyaFeed: http://feeds.feedburner.com/podcastsaintseiyaDiscord: https://discordapp.com/invite/T9JVaWS
A cruzada de Trump contra a ciencia e o conhecimento. Crónica de Francisco Sena Santos
Neste podcast: Dando continuidade à Odisseia, Clóvis de Barros fala sobre o encontro de Ulisses com os Cícones, os habitantes da primeira terra que encontraram.
- Apoie o podcast em https://noitesgregas.com.br/apoiar - Faça uma uma doação em qualquer valor para a chave noitesgregas@gmail.com. ______ Olá, ouvinte! Nesta semana, vamos publicar o último episódio sobre a Ilíada. É um momento muito especial porque, apesar de ainda haver muita coisa para contar, é um marco para o Noites Gregas. Cumprimos a primeira etapa de uma longa jornada, que ainda seguirá com o resto da Saga de Troia, os retornos dos guerreiros, a Odisseia, as tragédias e muito mais. Mas este e-mail não é sobre o que já fizemos. Queremos falar sobre o futuro do Noites Gregas. Há cinco anos, o professor Cláudio Moreno e eu, Filipe Speck (o Hermes!), dedicamos todo o tempo possível ao podcast. Nos encontramos semanalmente para gravar, revisar os roteiros, editar os áudios e publicar os episódios com o nosso melhor. Além disso, produzimos materiais extras, como as aulas do curso Mitologia na Arte e os PDFs exclusivos para apoiadores. Tudo para tornar a cultura clássica acessível a todos. Nosso projeto é indie: começamos sem expectativa de retorno, patrocinadores ou padrinhos. Quem mantém o Noites Gregas são os nossos ouvintes e apoiadores. Mas tem sido cada vez mais difícil equilibrar o podcast com outras atividades. Quanto mais mergulhamos na mitologia, mais tempo e dedicação o projeto exige – seja para estudos, produção de conteúdo exclusivo, edição, redes sociais ou gestão dos apoiadores. Não é hora de parar. Como eu disse, temos um longo caminho pela frente. Mas para que possamos manter a qualidade, a regularidade e dar conta do nível que estamos mantando, precisamos de apoio. Se você acredita no nosso projeto e quer que sigamos a jornada, considere fazer um apoio recorrente neste link ou uma doação em qualquer valor para a chave noitesgregas@gmail.com. Como recompensa, oferecemos materiais exclusivos e um curso sobre mitologia na arte, onde o professor Moreno narra os mitos e apresenta obras de grandes artistas que influenciaram nossa cultura. Estamos animados com o retorno dos ouvintes e temos muitos planos pela frente, mas só com sua ajuda poderemos cumprir essa jornada. Muito obrigado pela sua audiência e carinho. Um abraço, Filipe Speck (o Hermes!)
Neste podcast: Clóvis de Barros apresenta uma introdução à leitura da obra clássica Odisseia, de Homero.
Assine o Café Com Leite em https://podcastcafecomleite.com.br Neste episódio do Café com Leite, exploramos o papel fundamental do mentor na formação de valores, habilidades e caráter. Em um diálogo divertido entre Bárbara e Babica, descobrimos como um mentor pode guiar com sabedoria, incentivar a reflexão e fortalecer a autoconfiança. Prepare-se para mergulhar em uma história inspiradora que nos ensina a importância de ter alguém para mostrar o caminho enquanto aprendemos a caminhar sozinhos. Venha ouvir, refletir e crescer conosco!See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio o Doutor lamenta o encarceramento do empresário Dr. Fernando Madureira, reflecte sobre a apresentação de um Dr. Jesus muito sexy na semana santa de Sevilha e comenta o cancelamento do Dr. Rui Sinel de Cordes. 2022: Odisseia do Doutor parte 1: https://youtu.be/2m2Vr1uPM4Y 2022: Odisseia do Doutor parte 2: https://youtu.be/eg0BvG1GGq8 Também poderão ver o Supremacista Cultural em vídeo: https://youtu.be/tNbkLbC9-mk Apoiem o doutor no patreon: https://www.patreon.com/jcdireita Instagram - https://www.instagram.com/jovemconservadordedireita/
O Doutor analisa a nova publicidade política do IKEA, comenta o fenómeno da transferência de pessoas do PSD para o CHEGA e recomenda o podcast e grande debate intelectual Devaneios com Dr. Tiago Paiva e Dr. Zorlak. 2022: Odisseia do Doutor parte 1: https://youtu.be/2m2Vr1uPM4Y 2022: Odisseia do Doutor parte 2: https://youtu.be/eg0BvG1GGq8 Também poderão ver o Supremacista Cultural em vídeo: https://youtu.be/tNbkLbC9-mk Apoiem o doutor no patreon: https://www.patreon.com/jcdireita Instagram - https://www.instagram.com/jovemconservadordedireita/
Bem-vindos ao novo ano. O Doutor fala sobre literacia financeira e sobre potenciar bebés para parcerias. Antes tem uma introdução bastante grande, mas de grande interesse para a comunidade. Bilhetes para "Anda Tudo a Mamar": https://ticketline.sapo.pt/evento/anda-tudo-a-mamar-jovem-conservador-de-dir-77829 2022: Odisseia do Doutor parte 1: https://youtu.be/2m2Vr1uPM4Y 2022: Odisseia do Doutor parte 2: https://youtu.be/eg0BvG1GGq8 Também poderão ver o Supremacista Cultural em vídeo: https://youtu.be/tNbkLbC9-mk Apoiem o doutor no patreon: https://www.patreon.com/jcdireita Instagram - https://www.instagram.com/jovemconservadordedireita/
Neste episódio especial, o Doutor faz um balanço do ano de 2023 e define quem foram os melhores do ano nas categorias de figura nacional, figura internacional, modas, divórcio, morte, série, música, livro, etc. Bilhetes para "Anda Tudo a Mamar": https://ticketline.sapo.pt/evento/anda-tudo-a-mamar-jovem-conservador-de-dir-77829 2022: Odisseia do Doutor parte 1: https://youtu.be/2m2Vr1uPM4Y 2022: Odisseia do Doutor parte 2: https://youtu.be/eg0BvG1GGq8 Também poderão ver o Supremacista Cultural em vídeo: https://youtu.be/tNbkLbC9-mk Apoiem o doutor no patreon: https://www.patreon.com/jcdireita Instagram - https://www.instagram.com/jovemconservadordedireita/
No ansiado regresso, o Doutor lamenta o falecimento do unicórnio Farfetch e analisa o fenómeno da imigração em Portugal. Feliz Natal! Bilhetes para "Anda Tudo a Mamar": https://ticketline.sapo.pt/evento/anda-tudo-a-mamar-jovem-conservador-de-dir-77829 2022: Odisseia do Doutor parte 1: https://youtu.be/2m2Vr1uPM4Y 2022: Odisseia do Doutor parte 2: https://youtu.be/eg0BvG1GGq8 Também poderão ver o Supremacista Cultural em vídeo: https://youtu.be/tNbkLbC9-mk Apoiem o doutor no patreon: https://www.patreon.com/jcdireita Instagram - https://www.instagram.com/jovemconservadordedireita/
O Doutor faz uma reflexão profunda sobre o percurso, ascensão e vitória do Dr. Geert Wilders nos Países Baixos, assim como sobre o que isso implica no xadrez político europeu e global. Fala também sobre o fim da relação da Dra. Luciana Abreu. Bilhetes para "Anda Tudo a Mamar": https://ticketline.sapo.pt/evento/anda-tudo-a-mamar-jovem-conservador-de-dir-77829 2022: Odisseia do Doutor parte 1: https://youtu.be/2m2Vr1uPM4Y 2022: Odisseia do Doutor parte 2: https://youtu.be/eg0BvG1GGq8 Também poderão ver o Supremacista Cultural em vídeo: https://youtu.be/tNbkLbC9-mk Apoiem o doutor no patreon: https://www.patreon.com/jcdireita Instagram - https://www.instagram.com/jovemconservadordedireita/
O Doutor analisa as eleições argentinas e a chegada ao poder de mais um excelente exemplar do líder populista. Bilhetes para "Anda Tudo a Mamar": https://ticketline.sapo.pt/evento/anda-tudo-a-mamar-jovem-conservador-de-dir-77829 2022: Odisseia do Doutor parte 1: https://youtu.be/2m2Vr1uPM4Y 2022: Odisseia do Doutor parte 2: https://youtu.be/eg0BvG1GGq8 Também poderão ver o Supremacista Cultural em vídeo: https://youtu.be/tNbkLbC9-mk Apoiem o doutor no patreon: https://www.patreon.com/jcdireita Instagram - https://www.instagram.com/jovemconservadordedireita/
Neste episódio o Doutor analisa a grave crise política em que nos encontramos. Fala também sobre websummit. Bilhetes para "Anda Tudo a Mamar": https://ticketline.sapo.pt/evento/anda-tudo-a-mamar-jovem-conservador-de-dir-77829 2022: Odisseia do Doutor parte 1: https://youtu.be/2m2Vr1uPM4Y 2022: Odisseia do Doutor parte 2: https://youtu.be/eg0BvG1GGq8 Também poderão ver o Supremacista Cultural em vídeo: https://youtu.be/tNbkLbC9-mk Apoiem o doutor no patreon: https://www.patreon.com/jcdireita Instagram - https://www.instagram.com/jovemconservadordedireita/
O episódio mais feliz deste podcast. Conseguimos finalmente. Também falo sobre o Dr. Nel Monteiro. Bilhetes para "Anda Tudo a Mamar": https://ticketline.sapo.pt/evento/anda-tudo-a-mamar-jovem-conservador-de-dir-77829 2022: Odisseia do Doutor parte 1: https://youtu.be/2m2Vr1uPM4Y 2022: Odisseia do Doutor parte 2: https://youtu.be/eg0BvG1GGq8 Também poderão ver o Supremacista Cultural em vídeo: https://youtu.be/tNbkLbC9-mk Apoiem o doutor no patreon: https://www.patreon.com/jcdireita Instagram - https://www.instagram.com/jovemconservadordedireita/
No seu regresso o Doutor fala sobre questões complexas, como o mais recente episódio do conflito entre Israel e Palestina, os comentários do Dr. Miguel Sousa Tavares sobre a Miss Portugal, o relançamento do álbum 1989 da Dra. Taylor Swift e o seu novo espectáculo "Anda Tudo a Mamar". Para o qual poderão comprar bilhetes em: https://ticketline.sapo.pt/evento/anda-tudo-a-mamar-jovem-conservador-de-dir-77829 2022: Odisseia do Doutor parte 1: https://youtu.be/2m2Vr1uPM4Y 2022: Odisseia do Doutor parte 2: https://youtu.be/eg0BvG1GGq8 Também poderão ver o Supremacista Cultural em vídeo: https://youtu.be/tNbkLbC9-mk Apoiem o doutor no patreon: https://www.patreon.com/jcdireita Instagram - https://www.instagram.com/jovemconservadordedireita/
Um episódio muito especial do podcast, porque foi ao vivo com pessoas a ver, a beber o melhor vinho do Porto do Mundo Cockburn's e a comer o snack mais mediano do universo bollycao. Abordaram-se alguns temas de extrema importância.Cockburn's: https://www.instagram.com/cockburns_port/ 2022: Odisseia do Doutor parte 1: https://youtu.be/2m2Vr1uPM4Y2022: Odisseia do Doutor parte 2: https://youtu.be/eg0BvG1GGq8Também poderão ver o Supremacista Cultural em vídeo: https://youtu.be/tNbkLbC9-mkApoiem o doutor no patreon: https://www.patreon.com/jcdireitaInstagram - https://www.instagram.com/jovemconservadordedireita/
Neste episódio, o Doutor trata de ousadia feminina. Começa por ajudar um ouvinte com uma esposa demasiado exigente (quer que ele ajude em casa), depois sugere uma possível punição para a esposa de outro ouvinte cuja esposa ousou receber uma família etíope em casa e, finalmente aconselha outro ouvinte cuja namorada ousa recusar-lhe sexo a 3 mesmo sendo bissexual. Enviem as vossas questões ou pedidos para jovemconservadordedireita@gmail.com. Anonimato garantido e hipótese de ganhar um prémio. 2022: Odisseia do Doutor parte 1: https://youtu.be/2m2Vr1uPM4Y 2022: Odisseia do Doutor parte 2: https://youtu.be/eg0BvG1GGq8 Também poderão ver o Supremacista Cultural em vídeo: https://youtu.be/tNbkLbC9-mk Apoiem o doutor no patreon: https://www.patreon.com/jcdireita Instagram - https://www.instagram.com/jovemconservadordedireita/
José Manuel Garcia doutorou-se em História pela Universidade do Porto. Pertence à Academia Portuguesa da História e à Academia de Marinha, sendo presentemente investigador no Gabinete de Estudos Olisiponenses da Câmara Municipal de Lisboa. Investiga sobretudo sobre temas de História de Portugal e dos Descobrimentos, tendo publicado livros sobre o infante D. Henrique, Cristóvão Colombo, D. João II, D. Manuel, Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, Afonso de Albuquerque — e ainda o livro Fernão de Magalhães - a história do primeiro homem a abraçar o mundo, que foi o pretexto para este episódio. Foi também Único português a participar no melhor documentário sobre o tema, «A Odisseia de Fernão de Magalhães» (cujo título roubei para este episódio), uma grande produção da televisão francesa difundida em vários países. -> Apoie este podcast e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45grauspodcast.com -> Registe-se aqui para ser avisado(a) de futuras edições dos workshops. _______________ Índice (com timestamps): (1:49) Início da INTRODUÇÃO ao episódio (8:02) INÍCIO do episódio. Quem era Fernão de Magalhães? (15:07) De onde veio a ideia da viagem? | Francisco Serrão | Rui Faleiro | Paolo Toscanelli | João de Lisboa (32:13) Havia mesmo um anti-lusitanismo na oposição dos nobres espanhóis a Magalhães? | Juan de Cartagena, Bispo Juan Rodríguez de Fonseca (47:49) A passagem do estreito de Magalhães. | O mapa que Magalhães usou. | António Pigafetta (1:02:38) Porque eram tão importantes as especiarias? (1:07:10) Foi uma proeza ter conseguido passar o estreito à 1ª tentativa? (1:10:43) A 2ª fase da viagem: como foi o processo de decisão de avançar e atravessar o Oceano Pacífico? (1:12:52) Como era a personalidade de Magalhães? (1:22:44) Chegada às Filipinas e a estranha morte de Magalhães (1:32:28) A 3ª e última fase da viagem. | O pós-morte de Magalhães. A traição. A separação da armada em duas. | A chegada de Elcano Livro recomendado: Damião Peres - A História dos Descobrimentos _______________ Como sabem, o 45 Graus é para mim, em grande medida, um pretexto para aprender mais sobre temas que me interessam. E há um tema da nossa História — e, mais importante, da História Mundial — que já há muito tinha vontade de explorar melhor: a viagem de circunavegação de Fernão de Magalhães. Todos nós aprendemos os factos básicos na escola: que Magalhães foi a primeira pessoa a dar a volta ao Mundo, e assim ficar a conhecer a verdadeira extensão da Terra, e, de caminho, a perceber que o Mundo é muito mais água do que terra. Mas quando começamos a escavar o tema, percebemos que há nesta história muito mais do que esses factos. Para além de dar a volta ao Mundo, a armada liderada por Magalhães conseguiu a proeza de passar à primeira o estreito que contorna o sul da América (hoje ‘Estreito de Magalhães'), um estreito desconhecido, labiríntico e cheio de correntes traiçoeiras. É argumentável dizer que foi um feito maior do que a ida à Lua. Basta pensar que o equivalente do lado norte do continente americano, a chamada Passagem do Noroeste, no Canadá, só foi atravessada no início do século XX! Além disso, aqueles marinheiros foram também os primeiros europeus a atravessar o oceano Pacífico, um oceano desconhecido até então. Por isso, é fácil de adivinhar que a ideia de Magalhães que deu origem à viagem -- chegar às ilhas Molucas, hoje na Indonésia, pelo Ocidente -- foi vista por muitos, à época como inusitada e lunática. Só isto já tem os ingredientes de uma grande história. Mas há também os contornos políticos em torno da viagem. O facto de Magalhães ter ido propor o projecto aos reis de Castela causou escândalo e foi visto por muitos em Portugal como traição. Ao mesmo tempo, muitos em Espanha viam-no como um agente duplo, na verdade ao serviço da coroa portuguesa. E depois há os detalhes da viagem em si, recheada de grandes façanhas, mas também de obstáculos, privações, violência, motins, traições e mesmo aspectos bizarros -- tudo condimentado pela personalidade ‘larger than life' de Magalhães, um homem visionário e determinado, mas também autoritário e com tiques de loucura, disposto a tudo para conseguir o objectivo. Tudo isto está, portanto, mesmo a pedir ser transformado num filme — ou numa série de televisão, como fez a Amazon que lançou no ano passado a série Sem Limites, com Rodrigo Santoro no papel de Magalhães (com um sotaque português irrepreensível!). Mas, mais do que isso, tudo isto está mesmo a pedir… um episódio do 45 Graus. Foi por isso que decidi convidar uma das pessoas que mais sabem sobre a viagem de Fernão de Magalhães. Durante a nossa conversa, percorremos vários aspectos da viagem, desde o contexto às várias etapas, e fui perguntando ao convidado várias dúvidas que me surgiram ao ler o seu livro e ver o documentário. Espero que gostem. ______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Francisco Hermenegildo, Ricardo Evangelista, Henrique Pais João Baltazar, Salvador Cunha, Abilio Silva, Tiago Leite, Carlos Martins, Galaró family, Corto Lemos, Miguel Marques, Nuno Costa, Nuno e Ana, João Ribeiro, Helder Miranda, Pedro Lima Ferreira, Cesar Carpinteiro, Luis Fernambuco, Fernando Nunes, Manuel Canelas, Tiago Gonçalves, Carlos Pires, João Domingues, Hélio Bragança da Silva, Sandra Ferreira , Paulo Encarnação , BFDC, António Mexia Santos, Luís Guido, Bruno Heleno Tomás Costa, João Saro, Daniel Correia, Rita Mateus, António Padilha, Tiago Queiroz, Carmen Camacho, João Nelas, Francisco Fonseca, Rafael Santos, Andreia Esteves, Ana Teresa Mota, ARUNE BHURALAL, Mário Lourenço, RB, Maria Pimentel, Luis, Geoffrey Marcelino, Alberto Alcalde, António Rocha Pinto, Ruben de Bragança, João Vieira dos Santos, David Teixeira Alves, Armindo Martins , Carlos Nobre, Bernardo Vidal Pimentel, António Oliveira, Paulo Barros, Nuno Brites, Lígia Violas, Tiago Sequeira, Zé da Radio, João Morais, André Gamito, Diogo Costa, Pedro Ribeiro, Bernardo Cortez Vasco Sá Pinto, David , Tiago Pires, Mafalda Pratas, Joana Margarida Alves Martins, Luis Marques, João Raimundo, Francisco Arantes, Mariana Barosa, Nuno Gonçalves, Pedro Rebelo, Miguel Palhas, Ricardo Duarte, Duarte , Tomás Félix, Vasco Lima, Francisco Vasconcelos, Telmo , José Oliveira Pratas, Jose Pedroso, João Diogo Silva, Joao Diogo, José Proença, João Crispim, João Pinho , Afonso Martins, Robertt Valente, João Barbosa, Renato Mendes, Maria Francisca Couto, Antonio Albuquerque, Ana Sousa Amorim, Francisco Santos, Lara Luís, Manuel Martins, Macaco Quitado, Paulo Ferreira, Diogo Rombo, Francisco Manuel Reis, Bruno Lamas, Daniel Almeida, Patrícia Esquível , Diogo Silva, Luis Gomes, Cesar Correia, Cristiano Tavares, Pedro Gaspar, Gil Batista Marinho, Maria Oliveira, João Pereira, Rui Vilao, João Ferreira, Wedge, José Losa, Hélder Moreira, André Abrantes, Henrique Vieira, João Farinha, Manuel Botelho da Silva, João Diamantino, Ana Rita Laureano, Pedro L, Nuno Malvar, Joel, Rui Antunes7, Tomás Saraiva, Cloé Leal de Magalhães, Joao Barbosa, paulo matos, Fábio Monteiro, Tiago Stock, Beatriz Bagulho, Pedro Bravo, Antonio Loureiro, Hugo Ramos, Inês Inocêncio, Telmo Gomes, Sérgio Nunes, Tiago Pedroso, Teresa Pimentel, Rita Noronha, miguel farracho, José Fangueiro, Zé, Margarida Correia-Neves, Bruno Pinto Vitorino, João Lopes, Joana Pereirinha, Gonçalo Baptista, Dario Rodrigues, tati lima, Pedro On The Road, Catarina Fonseca, JC Pacheco, Sofia Ferreira, Inês Ribeiro, Miguel Jacinto, Tiago Agostinho, Margarida Costa Almeida, Helena Pinheiro, Rui Martins, Fábio Videira Santos, Tomás Lucena, João Freitas, Ricardo Sousa, RJ, Francisco Seabra Guimarães, Carlos Branco, David Palhota, Carlos Castro, Alexandre Alves, Cláudia Gomes Batista, Ana Leal, Ricardo Trindade, Luís Machado, Andrzej Stuart-Thompson, Diego Goulart, Filipa Portela, Paulo Rafael, Paloma Nunes, Marta Mendonca, Teresa Painho, Duarte Cameirão, Rodrigo Silva, José Alberto Gomes, Joao Gama, Cristina Loureiro, Tiago Gama, Tiago Rodrigues, Miguel Duarte, Ana Cantanhede, Artur Castro Freire, Rui Passos Rocha, Pedro Costa Antunes, Sofia Almeida, Ricardo Andrade Guimarães, Daniel Pais, Miguel Bastos, Luís Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: José Manuel Garcia doutorou-se em História pela Universidade do Porto. De entre as suas atividades destacam-se as que manteve na Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses e na Fundação Calouste Gulbenkian, além de ter colaborado com universidades portuguesas e estrangeiras. Pertence à Academia Portuguesa da História e à Academia de Marinha, sendo presentemente investigador no Gabinete de Estudos Olisiponenses da Câmara Municipal de Lisboa. Participou na organização de numerosas exposições e congressos; na edição de catálogos e atas; proferiu inúmeras conferências; publicou abundante bibliografia sobre temas de História de Portugal e dos Descobrimentos, em que se contam nomeadamente livros sobre o infante D. Henrique, Cristóvão Colombo, D. João II, D. Manuel, Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, Fernão de Magalhães, Afonso de Albuquerque, Fernão Mendes Pinto, o Tratado de Tordesilhas, cartografia, fortalezas no Oriente, forais manuelinos e Lisboa.
Neste episódio o Doutor elogia a capacidade do Dr. Marcelo de dizer a coisa certa doa a quem doer e analisa a mais recente polémica sobre a estátua do Dr. Camilo Castelo Branco abraçado a uma senhora metafórica no Porto. Episódio apoiado pela Cockburn's: https://www.instagram.com/cockburns_port/ 2022: Odisseia do Doutor parte 1: https://youtu.be/2m2Vr1uPM4Y 2022: Odisseia do Doutor parte 2: https://youtu.be/eg0BvG1GGq8 Também poderão ver o Supremacista Cultural em vídeo: https://youtu.be/tNbkLbC9-mk Apoiem o doutor no patreon: https://www.patreon.com/jcdireita Instagram - https://www.instagram.com/jovemconservadordedireita/
Neste episódio o Doutor ajuda um senhor do Vox que engravidou uma senhora cigana, um jovem emigrante de português com sucesso profissional mas fracasso no amor e um jovem conservador numa relação poliamorosa. Reservem já o vosso lugar para o podcast ao vivo do Doutor nas caves da cockburn's: https://eventbuddy.pt/doutorcockburns Enviem as vossas questões ou pedidos para jovemconservadordedireita@gmail.com. Anonimato garantido e hipótese de ganhar um prémio. 2022: Odisseia do Doutor parte 1: https://youtu.be/2m2Vr1uPM4Y 2022: Odisseia do Doutor parte 2: https://youtu.be/eg0BvG1GGq8 Também poderão ver o Supremacista Cultural em vídeo: https://youtu.be/tNbkLbC9-mk Apoiem o doutor no patreon: https://www.patreon.com/jcdireita Instagram - https://www.instagram.com/jovemconservadordedireita/