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durée : 03:00:19 - Le 6/9 - par : Mathilde Khlat, Benjamin Dussy, Elodie Royer, Maëlle Polsinelli, Marion L'hour, Ali Baddou - Aujourd'hui dans le 6-9, Ali Baddou reçoit le photographe Raymond Depardon à 7h50, pour son livre : "Les années déclics" avec Gérard Lefort (Seuil), et à 8h20, le photographe revient avec sa compagne Claudine Nougaret pour évoquer les jeux olympiques. - réalisé par : Marie MéRIER
durée : 00:44:59 - Les Nuits de France Culture - par : Philippe Garbit - En mars 1988, le photographe et documentariste Raymond Depardon, et l'ingénieure du son Claudine Nougaret, racontent le tournage de leur documentaire "Urgences", réalisé aux urgences psychiatriques de l'Hôtel Dieu de Paris. - invités : Raymond Depardon Photographe, réalisateur, producteur, scénariste, journaliste; Claudine Nougaret Ingénieur du son, productrice
durée : 02:29:53 - Le 7/9.30 - par : Alexandra Bensaid - Jean-Michel Jarre, auteur compositeur, est l'invité de 7h50 pour son album "Oxymore". Louis Aliot, maire de Perpignan et candidat à la présidence du RN est l'invité de 8h20. Claudine Nougaret, productrice du documentaire "Riposte féministe" et Camille, activiste féministe, sont les invités du 9h10.
Ecoutez la productrice, réalisatrice et ingénieure du son Claudine Nougaret au micro de la journaliste et productrice Géraldine Sarratia. Ce lundi se tenait la cérémonie de remise du Prix CST de la Jeune Technicienne de Cinéma, une initiative lancée par Claudine Nougaret en 2021. Women In Motion est un programme de Kering lancé en 2015, et qui fait la lumière sur les femmes dans les arts et la culture.See omnystudio.com/listener for privacy information.
En cours... Participantes : Pauline - @paulinemallet_ Création, animation, réalisation, montage et mixage son : Pauline Mallet Musique du générique : Audrey Goldberg Extrait ouverture de l'épisode : Musique de fin d'épisode : Run the world - Beyoncé (2011) Références mentionnées et/ou conseillées (par ordre chronologique de sortie) Films cités : Séries citées : Livres / Articles de presses / expositions / vidéos :
durée : 00:58:54 - Par les temps qui courent - par : Marie Richeux - Depuis 1987, l'ingénieure du son Claudine Nougaret et le photographe Raymond Depardon réalisent des films ensemble, elle au son, lui à l'image. Jusqu'au 15 mars 2020, La BNF lui rend hommage, à travers l'exposition "Claudine Nougaret, dégager l’écoute. Le son dans le cinéma de Raymond Depardon". - réalisation : Lise-Marie Barré, Charlotte Roux - invités : Claudine Nougaret ingénieur du son, productrice
durée : 00:58:54 - Par les temps qui courent - par : Marie Richeux - Depuis 1987, l'ingénieure du son Claudine Nougaret et le photographe Raymond Depardon réalisent des films ensemble, elle au son, lui à l'image. Jusqu'au 15 mars 2020, La BNF lui rend hommage, à travers l'exposition "Claudine Nougaret, dégager l’écoute. Le son dans le cinéma de Raymond Depardon". - réalisation : Lise-Marie Barré, Charlotte Roux - invités : Claudine Nougaret ingénieur du son, productrice
{Rencontre avec Claudine Nougaret et Raymond Depardon}À l’occasion de l’exposition Claudine Nougaret : Dégager l’écoute. Le son dans le cinéma de Raymond Depardon, le séminaire Cultures sonores consacre une séance spéciale à Claudine Nougaret et Raymond Depardon.Rencontre enregistrée le 5 février 2020 à la BnF I François-MitterrandEn savoir plus : le n°87 de Chroniques (https://c.bnf.fr/Ghr) Voir Acast.com/privacy pour les informations sur la vie privée et l'opt-out.
durée : 00:59:34 - Par les temps qui courent - par : Marie Richeux - Depuis 1987, l'ingénieure du son Claudine Nougaret et le photographe Raymond Depardon réalisent des films ensemble, elle au son, lui à l'image. Jusqu'au 15 mars 2020, La BNF lui rend hommage, à travers l'exposition "Claudine Nougaret, dégager l’écoute. Le son dans le cinéma de Raymond Depardon". - réalisation : Lise-Marie Barré, Charlotte Roux - invités : Claudine Nougaret ingénieur du son, productrice
durée : 00:59:34 - Par les temps qui courent - par : Marie Richeux - Depuis 1987, l'ingénieure du son Claudine Nougaret et le photographe Raymond Depardon réalisent des films ensemble, elle au son, lui à l'image. Jusqu'au 15 mars 2020, La BNF lui rend hommage, à travers l'exposition "Claudine Nougaret, dégager l’écoute. Le son dans le cinéma de Raymond Depardon". - réalisation : Lise-Marie Barré, Charlotte Roux - invités : Claudine Nougaret ingénieur du son, productrice
“Nous les Arbres” (“Nós, as árvores”) é o nome da exposição em cartaz na Fundação Cartier, de Paris. A mostra traz a árvore no papel principal, sob três prismas que se mesclam: o científico, o estético e o filosófico. “Eu me pergunto se a primeira impressão que se tem de uma árvore é estética, ao invés de científica. Quando nos deparamos com uma bela árvore, é algo simplesmente extraordinário”, diz o botânico Francis Hallé, defensor de primeira hora das florestas tropicais. Seus desenhos e diários de bordo mostram a riqueza da fauna e sua fragilidade diante do homem predador. Ele estuda as árvores com rigor científico, mas sem abrir mão de um olhar estético e poético. “É o resultado de duas décadas de pesquisas, que nos ensinaram que as árvores se comunicam entre elas, que têm sensibilidade, memória, regulam o clima, toda uma série de propriedades que antes eram desconhecidas”, explica um dos curadores, o antropólogo Bruce Albert, coautor, com David Kopenawa, de “A Queda do Céu: Palavras de um xamã yanomami”, uma obra de referência. “Houve uma mudança completa de perspectiva, paralelamente à destruição do planeta, o desmatamento da Terra equivale a mais ou menos o dobro da superfície de Paris a cada mês. O pior acontece nos países tropicais, que abrigam 80% da biodiversidade e da diversidade cultural, pois todas essas florestas primárias são habitadas por povos autóctones”, explica Albert. “Nesses lugares, o ritmo de destruição é ainda mais alucinante, um hectare por minuto no Brasil, ou na Malásia. É o equivalente a um campo de futebol que desaparece por minuto para sempre”, acrescenta o antropólogo. Simbiose de emoções verdes A exposição faz uma reflexão sobre os avanços botânicos, a estética e a ameaça crescente a que as árvores estão expostas. Ainda do lado de fora, nos jardins, a instalação Symbiosia, do holandês Thijs Biersteker, em colaboração com o neurobiólogo italiano Stefano Mancuso, mostra as reações imediatas de duas árvores em relação ao meio ambiente, como se tivessem sob um “scanner de emoções” o tempo todo. O artista plástico brasileiro Luiz Zerbini ocupa um grande espaço no andar térreo, com uma árvore entronando suas experiências gráficas com vegetais em formato gigante nas paredes. “Eu sempre tive uma relação profunda com a natureza, desde criança. Morei numa praia deserta no sul, depois, em 1982, eu me mudei para o Rio de Janeiro, muito perto do Jardim Botânico”, conta Zerbini a respeito da influência do verde e da natureza em seu trabalho. Enciclopédia de árvores No andar de baixo, os arquitetos e designers italianos Cesare Leonardi e Franca Stagi apresentam o trabalho metódico e documentado de observação de árvores durante dez anos, ao longo de várias estações do ano, com desenhos e projetos que resultaram numa verdadeira enciclopédia sobre o assunto. A colombiana Johanna Calle traz em papel árvores gigantes, em desenhos datilografados - o texto é da lei sobre os direitos de camponeses às terras, reproduzido em máquina de escrever sobre antigos livros de cartório. Já Cassio Vasconcelos revisita o olhar dos primeiros artistas europeus que chegaram ao Brasil. “É uma homenagem aos artistas viajantes do início do século 19, que faziam parte de missões como a francesa, a austríaca e a Langsdorff. E também vieram cientistas, botânicos, além dos artistas, a fim de catalogar o Brasil”, explica o fotógrafo e artista visual. “Eu procuro passar com as imagens a mesma emoção, com uma estética parecida com a que eles usaram há 200 anos, quando viram a natureza exuberante”, continua Vasconcellos. “Fico imaginando como reagiriam hoje diante da destruição, principalmente da Mata Atlântica, que hoje é apenas 12% do que era antes”. Visões autóctones Há também obras feitas por indígenas yanomami do Brasil e guarani do Paraguai sobre a visão que eles têm das arvores, de seus povos e da natureza. O Brasil é presença marcante na exposição, com vários outros artistas: Adriana Varejão, Alex Cerveny, Afonso Tostes, Santídio Pereira, Miguel Rio Branco e Nilson Pimenta. A mostra traz ainda um trabalho apenas de Cláudia Andujar, um aperitivo para a grande exposição individual da fotógrafa brasileira, nascida na Suíça, no final do ano. Outro nome de destaque é o do fotógrafo e cineasta francês Raymond Depardon, que junto com Claudine Nougaret, apresenta o documentário “Minha Árvore”, sobre a relação amorosa de pessoas e suas reminiscências sobre um plátano, uma nogueira, um pinheiro... O filósofo Emanuele Coccia observa que “não existe nada puramente humano, há algo de vegetal em tudo que é humano, há arvores na origem de todas as experiências”. 385 milhões de anos A árvore, aliás, lembra o catálogo da exposição, é um dos organismos vivos mais antigos do planeta – o fóssil conhecido mais antigo de floresta data de 385 milhões de anos. O mundo vegetal é responsável por 82,5% da biomassa terrestre. Já o homem, com seus 300 mil anos de idade, representa apenas 0,01% dessa massa orgânica. “Nós, as Árvores” fica em cartaz na Fundação Cartier, de Paris, até 10 de novembro de 2019.
durée : 00:09:21 - L'invité de 7h50 - par : Léa Salamé - Le photographe Raymond Depardon et l'ingénieure du son Claudine Nougaret étaient les invités de Frédéric Métézeau à 7h50.
Dialogue animé par Alain Bergala.
Dialogue animé par Alain Bergala.