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Neste episódio sobre o EuroBasket, o Cyrille Aloísio, o Gonçalo Ferreira e o Marcos Santos receberam o Francisco Martins, jornalista do Expresso para comentar todos os acontecimentos da semana do EuroBasket.Falou-se da prestação da seleção portuguesa na competição, que culminou com a eliminação perante a Alemanha, e também do futuro da nossa seleção para próximas competições.Houve ainda tempo para comentar a surpreendente eliminação da Sérvia, e antever os jogos das meias finais do campeonato da Europa de basquetebol.
Abertura dos trabalhos na Amorosidade
A CPMI do INSS ouviu nesta quinta-feira, 4, a diretora de Auditoria de Previdência da Controladoria-Geral da União (CGU), Eliane Viegas Mota.Eliane prestou depoimento como testemunha, a fim de esclarecer auditorias feitas pela CGU sobre descontos indevidos. Houve confusão na entre lulistas e bolsonaristas após o relator da comissão, deputado Alfredo Gaspar (União Brasil - AL) interromper a depoente.Felipe Moura Brasil, Duda Teixeira e Ricardo Kertzman comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores. Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade. Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista https://bit.ly/papoantagonista Siga O Antagonista no X: https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
A CPMI do INSS, teve uma sessão bastante movimentada na segunda-feira, 1 de setembro.A Comissão aprovou pedido de prisão preventiva do “Careca do INSS” e outros 20 nomes. Houve confusão entre a senadora Leila do Vôlei (PDT-DF) e a deputada federal Coronel Fernanda (PL-MT) durante a aprovação do requerimento. Em outro momento, o advogado Eli Cohen, responsável por apurações que ajudaram a PF, afirmou que, para ele, “o irmão de Lula é um laranja” — referindo-se a Frei Chico, que está na mira da CPMI. Felipe Moura Brasil, Duda Teixeira e Ricardo Kertzman comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores. Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade. Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista https://bit.ly/papoantagonista Siga O Antagonista no X: https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
O julgamento final do ex-Presidente de extrema-direita do Brasil, Jair Bolsonaro, acusado de tentativa de golpe de Estado, decorrerá entre os dias 2 e 12 de setembro. Um momento histórico para o gigante sul-americano, que até agora nunca tinha conseguido punir um golpe de Estado militar e, para além disso, resiste às pressões políticas do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O ex-Presidente de extrema-direita do Brasil, Jair Bolsonaro, é acusado de ter liderado uma « organização criminosa armada » que conspirou para a sua manutenção no poder. O seu julgamento está previsto para arrancar a 2 de Setembro. Ele arrisca-se a cumprir mais de quarenta anos de prisão. As repercussões políticas são de grande alcance, em particular tendo em conta as pressões políticas do chefe de Estado norte-americano Donald Trump, que apoia Jair Bolsonaro. O politólogo Christian Lynch, especialista do bolsonarismo e autor, em 2022, do livro « O Populismo Reacionário: Ascensão e Legado do Bolsonarismo », recebe-nos em sua casa, no Rio de Janeiro, para explicar de que forma o Brasil defende a sua democracia. Boa tarde, Christian Lynch. Para começar: em que sentido este julgamento é histórico no Brasil, e qual é o papel decisivo do Supremo Tribunal Federal? No Brasil, como em vários outros países, não apenas na América Latina, mas também na Europa, o processo de construção do Estado de Direito democrático foi longo e complexo. Houve inúmeras rupturas institucionais. Tivemos golpes de Estado em 1889, em 1930, em 1937 e em 1945. Ao longo da história brasileira, o que se observou nesse tipo de disputa foi que os militares sempre saíram vitoriosos. Eles constantemente se atribuíram o papel de poder moderador. Isso só começou a mudar com o fim da ditadura militar, em 1985. A Constituição de 1988 foi construída de forma deliberada para criar uma série de salvaguardas contra o retorno de regimes autoritários e contra essa ideia de que os militares seriam uma espécie de poder moderador. O julgamento é histórico por esse motivo. Houve uma tentativa de golpe de Estado, como outras que marcaram a história brasileira, porém, desta vez, foi uma tentativa fracassada. E, pela primeira vez, estamos julgando e processando os responsáveis por essa tentativa. Trata-se de uma demonstração da prevalência do civilismo e da democracia, das instituições democráticas, frente a mais uma tentativa de golpe protagonizada, novamente, por sectores militares. Nesse sentido, não há dúvida de que se trata de um julgamento histórico. Apesar do afastamento de uma parte da direita brasileira de Jair Bolsonaro, continuam hoje a existir apoios políticos e cidadãos ao ex-presidente? Sem dúvida. A extrema-direita é um fenómeno global. Ela sempre existiu, mas a última vez que ela existiu foi há 80 anos, desde o final da Segunda Guerra Mundial, em que ela tinha desaparecido como força relevante dentro do debate político. Mesmo as forças que apoiaram golpes de Estado não se apresentavam como de extrema-direita. Em cada parte do mundo, a extrema-direita assume características próprias. Na Europa, ela se alimenta do declínio geopolítico, da questão migratória e da sensação de perda de identidade, essa ideia de que a Europa já não é mais o centro do mundo. Nos Estados Unidos, há também uma percepção de decadência. No Brasil, essa sensação de decadência não existe, por vários motivos. Talvez o país nunca tenha estado tão bem historicamente. O que ocorre é que a extrema-direita surge como reacção precisamente à consolidação da democracia e ao aparecimento de novos actores, setores antes subalternizados, pessoas que não tinham visibilidade até os anos 1990 ou 1994. Observamos o surgimento de contingentes da população negra, a emancipação das mulheres... O que vemos é uma espécie de revolta por parte daqueles que sempre exerceram o poder, desde o período colonial, sectores que se consideravam os legítimos detentores do mando. E é por isso que falam tanto em nome da liberdade: trata-se da liberdade de rejeitar a democracia para manter o controle. É a liberdade do senhor, do dominador, que não quer abrir mão da sua posição. O Brasil, sob a presidência de Lula, mostrou-se intransigente face às pressões de Donald Trump, que condicionou a retirada das sobretaxas a uma amnistia para Jair Bolsonaro. A reacção do Brasil, ao proteger a sua soberania e a sua democracia, poderá servir de inspiração a outros países? Não sei se pode servir propriamente de inspiração, porque estamos na América Latina e cada país reage de maneira diferente. O que me parece inédito, no caso brasileiro, é a resistência diante de um ataque frontal por parte do imperialismo norte-americano, esse que considera a América Latina como seu quintal. Além disso, o Brasil já não se vê mais como um país pequeno, pobre e indefeso. Claro que sempre sempre tem quem queira vender o país. A extrema-direita, naturalmente, aceita esse projecto colonizador dos Estados Unidos. Querem ser satélites. Há um sector da direita latino-americana que gostaria que a América Latina se tornasse um grande Porto Rico, ou um Panamá gigante, e acredita que o modelo ideal de civilização seja a Flórida. A Polícia Federal encontrou no telefone de Jair Bolsonaro uma longa carta, não assinada, solicitando asilo político à Argentina de Javier Milei. Uma possível aliança à escala mundial entre dirigentes de extrema-direita deve-nos preocupar em relação à protecção das democracias? Sem dúvida. Assim como no passado existia a internacional comunista, hoje temos a internacional reacionária, a internacional fascista, a internacional ultradireitista. Esses grupos se encontram em conferências conservadoras, trocam experiências, técnicas, financiamento, referências ideológicas. O objectivo deles é derrubar as democracias do mundo todo. Para a extrema-direita, não apenas os regimes autoritários de esquerda são ditaduras: a própria democracia liberal também é percebida como tal. De certo modo, como no passado, esses grupos até admiram mais os grandes ditadores de esquerda do que os modelos democráticos liberais. Para o fascismo e o nazismo, a democracia liberal é fraca, decadente, desprovida de vigor ou virilidade. Devemos, sim, temer essa internacional reacionária. Milei faz parte desse movimento. Embora não possamos classificá-lo como fascista, ele integra uma ultradireita neoliberal autoritária, que adota as mesmas estratégias: manipulação de redes sociais, uso de Big Techs, difusão de fake news. A ideia é reconfigurar a realidade por meio dessas ferramentas. Não é por acaso, portanto, que Bolsonaro tenha cogitado pedir asilo político a Milei. A influência determinante do pastor Silas Malafaia sobre Jair Bolsonaro foi revelada no mesmo relatório da Polícia Federal. Por que ele o defende tão intensamente, e qual é o peso da igreja evangélica na difusão de ideias de extrema-direita e antidemocráticas? O eleitorado evangélico no Brasil não é todo reaccionário. Há, evidentemente, evangélicos com posicionamentos democráticos. No entanto, é nesse público que se concentra o maior apoio ao pensamento reaccionário. E é importante esclarecer o que chamamos aqui de “reaccionário”. Não se trata de um insulto. Reaccionário, neste contexto, é aquele que defende uma ideologia de extrema-direita segundo a qual a única política legítima é a que se submete à religião. Trata-se de uma visão quase teocrática de governo. Toda política só é considerada válida se expressar a vontade de Deus e for sancionada por autoridades religiosas, padres, pastores, como sendo de origem divina. Sob essa óptica, entende-se a centralidade ideológica de Malafaia. Ele defende um governo teocrático, anti-laico, anti-republicano, patrimonialista, que é identificado com o Jair Bolsonaro. Malafaia é fundamental porque lidera o sector mais radicalizado, esse sector que quer um golpe de Estado, que acredita que o Brasil está debaixo de uma ditadura de judiciário, de uma ditadura do demónio. Porque, em última análise, eles acham que um governo que não é de extrema direita é um governo demoníaco. Claro que também há interesses mais financeiros e políticos. Mas, poderíamos dizer que, assim como o filé mignon é a parte mais nobre da carne, o “filé mignon” do discurso reacionário bolsonarista está concentrado no sector mais fanatizado das igrejas evangélicas. Fanny Breuneval, Rio de Janeiro, RFI
O Gonçalo Ferreira, o Bruno Tomás e o Gil Caçoilo reuniram-se para mais um episódio de wrestling. Falou-se dos principais acontecimentos da Triplemania, AEW Forbidden Door e da NXT Heatwave. Houve ainda tempo para fazer a antevisão do Clash in Paris, e falar dos principais acontecimentos do SmackDown e Raw. Onde falamos apaixonadamente de Wrestling! Podem participar no Grupo do WhatsApp do Vamos Falar de Wrestling aqui: https://chat.whatsapp.com/BqunYaY9WCPBmAV8PdtVAE Podcast: https://linktr.ee/VFF1 Patreon: https://www.patreon.com/vff1 Twitter: https://twitter.com/VamosFalardeFum Instagram: https://www.instagram.com/vamosfalardefum Substack Vamos Escrever de FUm: https://vff1.substack.com/ Canal de WhatsApp: https://whatsapp.com/channel/0029VaDuq7KId7nTEUhbWq3R Grupo de WhatsApp: https://chat.whatsapp.com/JrIbkrCcvvr4WLbYyhdKoO Subscreve o canal e apoia o Vamos Falar de FUm: https://www.youtube.com/channel/UCWgzFlfQqhYlRxfATnL2cjg/join
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Leitura Bíblica Do Dia: JÓ 1:13-22 Plano De Leitura Anual: SALMOS 123–125; 1 CORÍNTIOS 10:1-18 Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira: O momento não poderia ter sido pior. Depois de fazer uma pequena fortuna construindo pontes, monumentos e edifícios, César desejava iniciar um novo empreendimento. Ele vendeu seu primeiro negócio, depositou o dinheiro no banco, planejando reinvesti-lo em breve. Durante esse período, o governo apreendeu todo o dinheiro mantido em contas bancárias privadas; e num instante, as reservas dele se evaporaram. Escolhendo não culpar a injustiça como motivo de reclamação, ele pediu a Deus que lhe mostrasse o caminho a seguir e simplesmente recomeçou. Houve um momento terrível no qual Jó perdeu mais do que apenas seus bens. Ele perdeu a maioria de seus servos e todos os seus filhos (JÓ 1:13-22), saúde (2:7-8). A resposta dele ainda nos serve de exemplo. Ele orou: “Saí nu do ventre de minha mãe, e estarei nu quando partir. O Senhor me deu o que eu tinha, e o Senhor o tomou. Louvado seja o nome do Senhor!” (1:21), e conclui: “Em tudo isso, Jó não pecou nem culpou a Deus” (v.22). Como Jó, César escolheu confiar em Deus. Em poucos anos ele construiu um novo negócio ainda mais bem-sucedido. Isso se assemelha à história de Jó (cap. 42). Mas mesmo que César nunca tivesse se recuperado economicamente, ele reconheceria que o seu verdadeiro tesouro não estava aqui (MATEUS 6:19-20). Ele seguiria confiando em Deus. Por: TIM GUSTAFSON
Esta semana, vai partir para a Faixa de Gaza uma Flotilha Humanitária com ajuda para a população palestiniana, transportada em dezenas de barcos que vão tentar quebrar o cerco israelita. Delegações de mais de 40 países integram a missão e há três portugueses. O activista Miguel Duarte é um deles e explica que esta é uma “mobilização sem precedentes” e “a maior tentativa de sempre para desafiar o bloqueio ilegal sobre o povo palestiniano em Gaza”. Apesar dos riscos, Miguel Duarte tem esperança que a ajuda humanitária chegue ao destino e defende que “é preciso que a sociedade civil se levante”, senão “ninguém o fará”. Esta é uma missão que junta dezenas de embarcações e delegações de mais de 40 países. O objectivo é levar ajuda humanitária para a Faixa de Gaza e tentar quebrar o cerco israelita que impede a chegada de alimentação e medicamentos. A ONU alertou, na semana passada, que mais de meio milhão de pessoas em Gaza estão a passar fome. Três portugueses integram a Flotilha Humanitária: o activista Miguel Duarte, experiente em missões de resgate de pessoas no Mar Mediterrâneo, a deputada do Bloco de Esquerda Mariana Mortágua e a actriz Sofia Aparício. Em entrevista à RFI, Miguel Duarte disse que se está num “momento histórico”, que esta “é uma mobilização sem precedentes” e “a maior tentativa de sempre para desafiar o bloqueio ilegal sobre o povo palestiniano em Gaza”. Já houve outras frotas rumo a Gaza, mas a maior parte foi interceptada pelo exército israelita. Foi o caso, a 8 de Junho, com o navio Madleen, mas também com o navio Handala, a 27 de Julho. Por outro lado, no início de Maio, activistas que transportavam ajuda humanitária para Gaza foram atacados ao largo de Malta, em águas internacionais, e acusaram Israel. Graças à escala da missão, com delegações de mais de 40 países e dezenas de barcos que levam medicamentos e comida, o activista acredita que a atenção internacional possa impedir que o exército israelita trave a flotilha humanitária, pelo que tem esperança que a ajuda chegue realmente a Gaza. Miguel Duarte acrescenta que informou o Ministério dos Negócios Estrangeiros e que este tem “a responsabilidade moral de garantir a segurança” da tripulação e da ajuda humanitária. Por outro lado, o activista considera que Portugal deveria avançar com um corte de relações diplomáticas e comerciais com Israel, aplicar sanções e acabar com contratos com empresas de armamento israelitas. Experiente em missões de resgate de migrantes no mar Mediterrâneo, Miguel Duarte diz que o que o leva a Gaza é o mesmo que o levou ao Mediterrâneo: a necessidade das pessoas. Nesse sentido, acredita que “é preciso que a sociedade civil se levante”, senão “ninguém o fará”. Miguel Duarte: “É a maior tentativa de sempre para desafiar bloqueio ilegal sobre o povo palestiniano em Gaza” RFI: Qual é o objectivo desta missão? Miguel Duarte, activista: “O objectivo desta missão é trazer ajuda humanitária para Gaza. Neste momento, há um bloqueio ilegal por parte das forças israelitas imposto sobre o povo de Gaza. Sabemos todos que está a decorrer um genocídio e uma fome imposta pelas forças israelitas ao povo de Gaza. O objectivo desta missão, como de tantas outras anteriores, é o de desafiar este bloqueio ilegal e trazer esta ajuda humanitária que é tão necessária e tão urgente para estas pessoas.” O que é que diferencia esta missão das anteriores? “A principal diferença é a escala. Ou seja, já existem missões deste género desde 2008, se não estou em erro. Já muitos barcos e navios tentaram desafiar este cerco. Algumas conseguiram, mas a maior parte, a esmagadora maioria das flotilhas foram bloqueadas e ilegalmente capturadas pelo exército israelita. O que diferencia esta é a escala. Neste momento, estão a ser organizadas delegações de mais de 40 países em dezenas de barcos, portanto, certamente, pelo menos centenas de pessoas vão estar envolvidas. Vão partir barcos de vários pontos da Europa. Eu, neste momento, estou em Barcelona e a minha delegação vai partir daqui. Só de Barcelona vão partir mais de 30 barcos e, portanto, a atenção sobre esta missão espera-se que seja a maior de sempre e é a maior tentativa de sempre para desafiar este bloqueio ilegal sobre o povo palestiniano em Gaza.” Houve várias frotas que até agora falharam, que não conseguiram chegar a Gaza e levar a ajuda. A última delas, por exemplo, foi interceptada pelo exército israelita a 27 de julho. Quais são as perspectivas que tem para esta missão e como é que a encara? Não tem medo de ser detido e deportado? “Medo tenho, acho que todos temos, na verdade, porque basta olhar para a história recente deste movimento e vemos rapidamente várias intercepções por parte das forças israelitas que foram extremamente violentas. Em 2008, um barco das forças israelitas foi arremessado contra uma das flotilhas. Em 2010, dez membros da tripulação foram assassinados pelas forças israelitas e, ainda este ano, dois drones bombardearam um dos navios. Portanto, os riscos são altos. Ou seja, nós estamos aqui não é porque não temos medo, porque certamente temos e os riscos existem, estamos aqui porque é necessário e porque é absolutamente fundamental que a sociedade civil esteja em solidariedade, a sociedade civil global, em solidariedade com o povo da Palestina. No entanto, tenho esperança que esta missão tenha sucesso precisamente porque é uma mobilização sem precedentes. Ou seja, eu diria que estamos num momento histórico no que toca a este movimento e as centenas de pessoas que estão envolvidas directamente - que estão aqui neste momento ou que estão a embarcar noutros sítios da Europa e do Norte de África - estão longe de ser o movimento, ou seja, o movimento consiste em milhares e milhares e milhares de pessoas pelo mundo inteiro que se estão a mobilizar não só para organizar a partida destes barcos específicos, mas a organizar-se para mobilizar manifestações, boicotes e outros tipos de acções que ponham tanta pressão quanto possível sobre as forças israelitas. Portanto, tenho esperança que isto tenha sucesso.” É com essa mobilização mundial e a força do número de participantes que pretendem quebrar o cerco de Israel sobre Gaza? Como é que tencionam quebrar esse cerco? “A tentativa ou o que vamos tentar fazer é levar dezenas e dezenas de barcos e trazer muita atenção sobre estes barcos, portanto, quanto mais olhos melhor, pelo mundo fora, para que seja tão difícil quanto possível para as forças israelitas fazerem uma intercepção ilegal e violenta destes tripulantes. É isso que vamos tentar. Tenho a sensação que vamos conseguir, havemos de chegar a Gaza e havemos de entregar esta ajuda humanitária.” Que ajuda levam nas dezenas de barcos? “São bens de primeira necessidade que consideramos serem as coisas mais urgentes. Certamente o povo palestiniano de Gaza precisa de muito mais do que aquilo que nós conseguimos trazer, mas aquilo que consideramos mais urgente são essencialmente medicamentos e comida. Todas estas coisas não conseguem entrar em Gaza neste momento, portanto, as necessidades são absolutas e é isso que vamos trazer essencialmente.” Mais a mensagem, não é? “Mais a mensagem, absolutamente, sim. Precisamos de mobilizações pelo mundo inteiro. Precisamos de apoio não só para a nossa própria protecção e para a protecção da ajuda humanitária, mas porque o objectivo desta missão desafiar o cerco, é acabar com o cerco, é acabar com o genocídio, acabar com a fome, acabar com a ocupação e libertar o povo de Gaza.” O facto de ser uma missão tão falada, com uma tão grande dimensão, por outro lado, não poderá criar expectativas na população de Gaza que possam sair goradas? De certa forma, não poderá ainda ser mais doloroso para os palestinianos que estão à vossa espera, se vocês não conseguirem? “Eu não excluo essa hipótese, mas nós e os palestinianos não somos simplesmente grupos separados. Existem muitos palestinianos envolvidos nesta acção. Isto é feito em solidariedade e em conjunto com o movimento de pessoas palestinianas que lutam todos os dias, há muitos anos, pela libertação do povo palestiniano. Acho que as pessoas na Palestina compreendem certamente que isto é mais uma demonstração de solidariedade e que é uma luta contra uma força que é muito maior do que nós, que é um poder colonial e que tem por trás de si o maior exército da história da humanidade, que é o exército dos Estados Unidos. Portanto, as dificuldades são muitas e acho que todas as pessoas palestinianas compreendem isso. Mas se as nossas acções contribuírem para restaurar algum tipo de esperança, nem que seja um bocadinho, ao povo palestiniano, então penso que isso seja uma coisa boa.” Informaram o Governo português sobre a vossa missão? Se sim, o que é que esperam que ele faça? “Informámos sim. Informámos o Ministério dos Negócios Estrangeiros e ainda não obtive uma resposta. O que é que esperamos? Acho que vou responder a essa pergunta em dois níveis: um imediato e pessoal. Acho que o Ministério dos Negócios Estrangeiros e, mais em geral, o Estado português tem a responsabilidade moral de garantir a nossa segurança, dos tripulantes, bem como a segurança da ajuda humanitária que é absolutamente urgente que chegue a Gaza. De uma forma mais abrangente, era preciso que o Estado português fizesse aquilo que já devia ter feito há muito tempo. É preciso frisar que não é um problema deste Governo, é um problema de sucessivos governos portugueses. É absolutamente urgente fazer um corte de relações diplomáticas e comerciais com Israel, é preciso aplicar sanções e é preciso acabar absolutamente com contratos vergonhosos que as Forças Armadas portuguesas têm com empresas de armamento israelitas que estão neste momento a conduzir o genocídio em Gaza. Tudo isto se fosse ontem, já era tarde.” O Miguel Duarte já tem um histórico de participação em navios de missões humanitárias, nomeadamente no resgate de migrantes no Mediterrâneo. Chegou a ser indiciado pelo crime de auxílio à emigração ilegal por tentar salvar vidas. Agora arrisca-se numa nova missão. O que é que o move e como é que olha para a forma como a comunidade internacional, nomeadamente a parte política, está a lidar com o que se passa em Gaza? “O que me traz a Gaza ou que me traz a esta missão foi o que me trouxe ao Mediterrâneo tantas vezes. A necessidade é enorme. Os nossos Estados não nos representam, portanto, aquilo que está a acontecer no Mediterrâneo hoje em dia é da mesma escala do que está a acontecer em Gaza. Já morreram mais de 30.000 pessoas no Mediterrâneo nos últimos dez anos. Já morreram outras dezenas de milhares de pessoas em Gaza ao longo dos últimos anos. E os Estados são os mesmos, as forças politicas são as mesmas e é preciso, por causa desta absoluta violência por parte dos Estados, nomeadamente ocidentais, europeus, Israel e os Estados Unidos, é preciso que a sociedade civil se levante, porque se nós não o fizermos, ninguém o fará. Eu, em particular, tenho experiência no mar e, portanto, sei estar num navio e tenho algum conhecimento sobre este tipo de missão. Pensei que estava numa posição privilegiada para fazer alguma coisa e aceitei o convite de me juntar a esta flotilha. É por isso que sinto que este é o meu lugar aqui. Mais uma vez, não é porque não existam riscos ou porque não acredito neles. É porque a necessidade é enorme."
Paulo Núncio acusa o PAN de insensibilidade e fala em comentários vergonhosos de defensores dos animais. Inês Sousa Real defende que o caso serve para reforçar ideia de terminar com as touradas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Episódio apresentado a pastores de uma associação da União Noroeste Brasileira em 8 de maio de 2025.Minhas anotações:Como Ensinar Valores de Mordomia Cristã - ideias praticasO que é Mordomia Cristã? É o serviço daquele que põem de parte o “eu”, aceita o Senhorio de Cristo, e guiado pelo Espírito Santo, trabalha em íntima relação com Deus, como Seu representante, administrando Seus negócios nesta Terra.O FOCO DO DEPARTAMENTO DE MORDOMIA CRISTÃ: PERGUNTA CRUCIAL Qual é o meu objetivo com o ensino?•Atrair mais dinheiro para a Igreja?•Levar pessoas a conhecer a Deus?VANTAGENS DA PRÁTICA DA DADIVOSIDADE ESPIRITUAL•Confiança em Deus é exercitada (Prov. 3:5, 9)•Esperança de eternidade é fortalecida (Mat. 6:21; Col. 3:1-3)•Paz é o resultado (Isa. 48:18; 27:5)Tipos de Ensino:Exemplo (modelagem) - o mais eficazVerbal, Expositivo - o menos eficaz se usado isoladamente. Não causa transformação se não for acompanhado de prática e exemplo. Sermão.Dialógico (ou socrático) - baseado no diálogo (informal), na troca de ideias e perguntas-respostas. (Jesus usava muito esse método). Acampamentos, visitas às classes infantis, viagens, caminhadas, esportes…Experiencial (aprendizagem pela experiencia) - vivencias práticas, viagens missionárias, trabalhos voluntários, dramatizações, estágios, etc.Colaborativo ou cooperativo - aprendizagem ocore em grupo (Pequenos Grupos)Indutivo - Parte-se da experiência ou observação de casos particulares para chegar a princípios gerais. Exemplo: estudo da Bíblia a partir de textos concretos antes de formular doutrinas.Dedutivo - Parte de princípios ou verdades gerais para aplicá-los a situações específicas. Exemplo: aplicar um ensinamento bíblico a um problema atual.Visual ou audiovisual - Uso de imagens, vídeos, gráficos, objetos para facilitar a compreensão. Muito eficaz para aprendizes visuais ou em contextos com barreiras linguísticas.Repetição e memorização - Baseado na repetição de conteúdos até que sejam fixados. Comum no ensino de versos bíblicos ou catecismos. nao garante entendimento nem aplicação da verdade.A melhor abordagem é a combinada, usando: • Exemplo para inspirar, • Experiência prática para consolidar, • Diálogo para refletir e aplicar, • Ensino verbal para instruir, • Elementos visuais para facilitar a compreensão.Paulo: Gal 2:19-20 - estou crucificado com Cristo…Isa 53Fil 2:5-11Fil 3:7-11Viver os valores ou princípios a serem ensinados (integridade). Como eles se refletem na minha vida?Prioridade: “Primeiro Deus” (Mat 6:33)Reflete-se nas minhas acoes diárias. Humildade: quem deve aparecer, sobressair? Joao 1:6-8 Houve um homem enviado por Deus cujo nome era João. Este veio como testemunha para que testificase a respeito da luz, a fim de todos virem a crer por intermédio dele. Ele nao era a luz, mas veio para que testificasse da luz.Propriedade - Sal 24:1; Ag 2:8; Sal 50:10-12Deus, o Dono de todas as coisas (“Minha é a prata, meu o ouro…). O dizimo e o pacto exercitam esta noção. Tenho um certo apego às coisas materiais? Fico triste quando as perco? Tenho certa tendencia para a ostentação?Meu corpo é Sua propriedade. Cuido do corpo como pertencendo a Ele?Sustentabilidade - Ele é o provedor (Fil 4:19)Ando preocupado com coisas materiais? Gasto tempo pensando no salário e em como ganhar mais?Confiança (Sal 37:5; Rom 8:28)Vivo chateado quando coisas não acontecem do jeito que EU esperava?Começar o Ensino em minha casaPrimeiro Deus - hábitos devocionais pessoais e familiaresPropriedade - dizimo e oferta. Os cuidados com o corpoA Vida Missionária da FamíliaAo ensinar as acoes, destacar duas perspectivas:Fortalecimento da féFortalecimento da comunhão com DeusPRINCIPAIS REQUISITOS P/ ENSINAR ESTE TEMA:•Um coração limpo•Viver o que ensinaALGUNS TEMAS SUGESTIVOS•Primeiro Deus •Fé e confiança •Entrega e compromisso •Negação do “eu” •Sacrifício •A vida de Jesus•Missão, evangelismoFAÇA UM APELO - convites em nome de Deus
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta terça-feira (26/08/2025): Por pressão da Polícia Federal, o governo excluiu do anteprojeto da Lei Antimáfia a criação da Agência Nacional de Enfrentamento às Organizações Criminosas. O órgão constava da minuta final do projeto que deve ser enviado ao Congresso até quinta-feira. A PF temia que o novo órgão conflitasse com suas atividades, uma vez que as ações antimáfia seriam coordenadas por ele. Houve ainda questionamentos sobre a constitucionalidade da proposta e a possível perda de autonomia da pasta da Justiça na definição de políticas da área. A criação da agência, com objetivo de punir facções tanto nas ruas como nas cadeias, tinha entre seus principais defensores Ministérios Públicos especializados no combate ao crime organizado. Objetivo era seguir o modelo da Direção Investigativa Antimáfia, da Itália. E mais: Política: Valdemar diz que Trump ‘é a única saída’ e pressiona por Tarcísio no PL Economia: Marcas chinesas vencem desconfiança e já superam 20% das vendas no País Metrópole: Suspeito de fazer ameaças de morte ao youtuber Felca é preso em Olinda Internacional: Israel ataca hospital 2 vezes; segundo bombardeio mata médicos e jornalistas Esportes: Ancelotti faz 9 mudanças, deixa Neymar de fora e chama PaquetáSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Devocional do dia 26/08/2025 com o Tema: “Nova identidade” Houve um retiro de jovens para o qual foi exigido um documento com foto para ser anexado às autorizações. Como era de se esperar, vários jovens e adolescentes levaram a carteira de identidade e, muitos deles, ao entregarem o documento, viravam o lado da foto para baixo e diziam: “Não olha a foto e não deixa ninguém ver... Nem parece mais comigo!” Fato é que ficamos mais velhos e mudamos bastante. LEITURA BÍBLICA: Gálatas 2.19-21 Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser, mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, pois o veremos como ele é (1Jo 3.2).See omnystudio.com/listener for privacy information.
Com o campeonato da Europa cada vez mais próximo do seu início, o Gonçalo Ferreira recebeu o Marcos Santos e o José Pedro Barbosa do podcast Triplo do Canto para mais uma bela conversa sobre basquetebol.Falou-se das possibilidades de Portugal poder surpreender neste EuroBasket, apesar de estar num grupo bastante complicado, mas que se pode valer pelo seu coletivo. Houve ainda tempo para falar dos principais candidatos a vencer a competição, com a Sérvia à cabeça, e das equipas que podem vir a surpreender neste EuroBasket, pela positiva ou pela negativa.
Um estudo francês publicado na revista científica eBioMedicine sugere que respeitar o horário das refeições pode diminuir, e até mesmo reverter, alguns dos efeitos cerebrais nocivos de uma alimentação rica em gordura e açúcar. Taíssa Stivanin, da RFI em Paris Entre 2021 e 2022, durante 14 semanas, o neurobiologista francês Freddy Jeanneteau, diretor de pesquisa do CNRS (Instituto Francês de Pesquisa Científica), e sua equipe analisaram como a alimentação influenciava as funções cognitivas, as conexões entre os neurônios e o gasto energético. O objetivo do estudo, realizado com camundongos em um laboratório da Universidade de Montpellier, no sul da França, era avaliar se a quantidade e a qualidade dos alimentos consumidos poderiam influenciar o cérebro e a memória, principalmente na adolescência. “Nossa hipótese era que o uso das telas, principalmente celulares, acaba adiando o horário das refeições e elevando o consumo de junk food”, diz Jeanneteau. Há poucos estudos que confirmem o efeito direto dos maus hábitos alimentares no aprendizado. Para entender os mecanismos cerebrais envolvidos no consumo de certos alimentos, a equipe estudou a reação de camundongos. Durante oito semanas, os animais puderam comer à vontade alimentos com alto teor de açúcar e gordura. Em seguida, por quatro semanas, foram alimentados em horários fixos, durante os períodos de maior atividade biológica, e jejuaram durante o repouso. O objetivo era entender como a alimentação, aliada ao ritmo circadiano, que é nosso relógio biológico, influenciava as capacidades cerebrais. O resultado foi surpreendente. Os ratos alimentados sem restrições apresentaram prejuízos na memória, com alterações nas conexões entre o córtex e o hipocampo, duas áreas cerebrais associadas à retenção de informações. Esse efeito estava relacionado à resistência aos glicocorticoides, hormônios fundamentais para o funcionamento da memória. Já os roedores que comeram sempre no mesmo horário, de acordo com seu ritmo biológico, mantiveram o bom desempenho cognitivo, sem mudar a dieta ou a quantidade de calorias consumidas. Os ritmos biológicos são influenciados pela atividade física, pelo sono e pela alimentação. A relação com a comida é mais complexa do que a simples comparação entre calorias ingeridas e gastas, explica o neurobiologista. “A pesquisa revela que o relógio biológico pode ser tão importante para o funcionamento do cérebro quanto o tipo de alimentos consumidos”, conta. Dados celulares Durante o estudo, foi possível observar os efeitos da alimentação no cérebro de maneira bem mais detalhada do que em humanos. “Os estudos com humanos utilizam questionários muito subjetivos. Além disso, a resolução dos exames de imagem atinge apenas algumas áreas do cérebro. A precisão é insuficiente para analisar o funcionamento em nível celular ou a conectividade entre diferentes tipos de células", diz. "Nossa abordagem, utilizando camundongos, permite ir muito mais longe na precisão da imagem. Pudemos, justamente, observar os tipos de células e a conectividade entre elas”, explica. O estudo com camundongos permite superar essas limitações, já que possibilita o acompanhamento dos indivíduos por vários meses, da adolescência à fase adulta, em uma linhagem geneticamente homogênea. Segundo o cientista, isso torna possível registrar o desempenho cognitivo, a conectividade neuronal e a função hormonal em várias regiões do cérebro, analisando os fatores ao longo do tempo. Os pesquisadores podem, inclusive, “controlar” o cérebro dos animais, ativando e inibindo neurônios em laboratório com técnicas específicas. “Isso não significa que não seja necessário validar os resultados em humanos, por meio de ensaios clínicos”, ressalta. “Se comemos o quanto queremos, alteramos nosso ritmo natural de atividade e afetamos nosso sono, por exemplo. Desde o início sabíamos disso, como já foi constatado em outros estudos: uma alimentação rica em gordura e açúcar, principalmente na infância e na adolescência, repercute no desempenho cognitivo", observa. Para confirmar a hipótese, os pesquisadores propuseram a mesma dieta ao mesmo grupo de camundongos, mas em horários fixos. “Conseguimos estabelecer uma ligação entre o funcionamento cerebral e o desempenho cognitivo em diferentes partes do cérebro, após uma reorganização do consumo de calorias. Houve uma restauração das capacidades cognitivas”, resume. A conclusão, segundo o cientista, é que é possível atenuar os efeitos nocivos da junk food nas funções cerebrais e na memória, respeitando o ritmo das refeições durante o período de maior atividade biológica. Outros estudos O cientista cita outros estudos que analisam os efeitos dos horários da alimentação nas capacidades cognitivas. Na Universidade de Bordeaux, por exemplo, pesquisadores estão conduzindo um ensaio clínico para avaliar o impacto do ritmo das refeições sobre os hormônios tireoidianos e a cognição. “A abordagem é considerada inovadora, já que há uma conexão entre os glicocorticoides e os hormônios da tireoide”, afirma. Na Universidade de Montpellier, pesquisadores também estudam o papel do eixo córtex-hipocampo no processo de memória atencional e buscam entender como essas regiões cerebrais interagem na formação e recuperação de lembranças. Freddy Jeanneteau também participa de um projeto conjunto entre as universidades de Harvard e Montpellier, com foco na relação entre metabolismo e saúde mental em adolescentes. A pesquisa avalia o uso de um corpo cetogênico, substância naturalmente produzida pelo organismo durante o jejum, como suplemento alimentar. O objetivo é estimular uma mudança no metabolismo que possa ter efeito positivo contra a depressão.
Mais uma semana de debate e análise, desta vez à derrota (sofrível) em Mafra diante da equipa local por 1-0, na 3.ª jornada da Fase Regular da Liga 3.Falámos do fraco desempenho da equipa dentro das 4 linhas, da estratégia (ou falta dela) de António Barbosa, da margem de manobra do técnico, e do reforço que chegou e saltou quase imediatamente para o relvado.Houve ainda tempo para mais uma edição do Bingo Briosa, não sem antes fazermos a antevisão ao jogo da Taça de Portugal do próximo fim de semana - frente ao Marialvas -, e falarmos também de Afonso Marques.
No novo episódio do Mata-Mata, o Guilherme e o Pedro analisaram a segunda jornada da Liga Portugal, com destaque para o empate a zero do Benfica frente ao Fenerbahçe em solo europeu.Houve ainda espaço para outros temas da atualidade futebolística, sempre com o tom direto, sem filtros e com aquela dose de paixão que já é marca da casa.
Olá a todos! No primeiro Futebol de Verdade de 2025/26 fiz convosco o rescaldo da jornada inaugural da Liga Portuguesa, passando pelo futebol mais combinativo do Sporting, pelo incremento da pressão no jogo do FC Porto e pelas dificuldades táticas do modelo do SC Braga. Houve ainda tempo para os Tops da Liga e para a antecipação da ronda europeia. A emissão em direto foi um exclusivo dos subscritores Premium do meu Substack (aqui). Todos os outros podem ouvir o programa com uma semana de atraso. Vamos!
O Gonçalo Ferreira, o Bruno Tomás e o Gil Caçoilo reuniram-se para mais um episódio de wrestling. Falou-se do negócio que envolve a ESPN e a WWE, e das repercussões que este pode ter na WWE e na própria indústria do wrestling. Houve ainda tempo para comentar os principais acontecimentos do SmackDown e Raw. Onde falamos apaixonadamente de Wrestling! Podem participar no Grupo do WhatsApp do Vamos Falar de Wrestling aqui: https://chat.whatsapp.com/BqunYaY9WCPBmAV8PdtVAE Podcast: https://linktr.ee/VFF1 Patreon: https://www.patreon.com/vff1 Twitter: https://twitter.com/VamosFalardeFum Instagram: https://www.instagram.com/vamosfalardefum Substack Vamos Escrever de FUm: https://vff1.substack.com/ Canal de WhatsApp: https://whatsapp.com/channel/0029VaDuq7KId7nTEUhbWq3R Grupo de WhatsApp: https://chat.whatsapp.com/JrIbkrCcvvr4WLbYyhdKoO Subscreve o canal e apoia o Vamos Falar de FUm: https://www.youtube.com/channel/UCWgzFlfQqhYlRxfATnL2cjg/join
O chefe de Estado francês, Emmanuel Macron, aprovou esta semana a Lei Duplomb, depois de o Conselho Constitucional ter censurado uma disposição que previa a reintrodução de um pesticida da família dos neonicotinóides - o acetamipride -, prejudicial para a biodiversidade e com riscos para a saúde humana. Pedro Horta, membro da ONG ambientalista portuguesa Zero, considera que a decisão “faz todo o sentido” e admite que outros países europeus poderão seguir o exemplo da França. O Conselho Constitucional francês censurou a medida mais controversa e de maior visibilidade do projecto de lei agrícola Duplomb, que previa a reintrodução do acetamipride, um pesticida prejudicial para a biodiversidade e com riscos para a saúde humana. Que importância tem esta decisão? Esta decisão faz todo o sentido, tendo em conta aquilo que estava a ser proposto na lei, e fazia a reversão de algumas leis sem dar uma justificação técnica. Quando se reverte uma proibição deste tipo, por preocupações de saúde e ambientais, tem de haver condições especiais de autorização. Quais são os impactos para o ambiente e para a saúde da utilização deste pesticida? O grupo dos neonicotinóides é conhecido por ter efeitos tóxicos ao nível dos insectos - ou seja, as pragas que se quer combater -, mas também afecta outros insectos, nomeadamente polinizadores e insectos auxiliares, que são aqueles organismos que acabam por fazer um controlo das pragas de forma natural. Em 2024, a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos fez uma revisão do impacto dos insecticidas e propôs limites máximos desses resíduos nos alimentos, fazendo com que a dose de ingestão diária fosse diminuída. Houve ainda a percepção do risco na gestação de embriões e fetos em desenvolvimento ao nível de toxicidade. Aliás, foi essa a argumentação que se usou para baixar este índice de resíduos. Apesar da percepção do risco, os restantes países da União Europeia continuam a utilizar este pesticida. A França - que integra a União Europeia - vai acabar por ver chegar ao seu mercado produtos produzidos com este pesticida… Os produtos que são produzidos com este pesticida acabam por entrar no mercado único, porque não há barreiras comerciais. Porém, existem limites máximos de resíduos. Existe igualmente toda a legitimidade de um Estado-Membro querer legislar para proteger melhor a sua população e a forma de produção. Aqui, o ónus fica também nos outros Estados-Membros, em reavaliarem-se e perceberem se faz sentido um uso tão alargado desse pesticida. Por exemplo, em Portugal, temos cerca de 25 produtos aprovados para comercialização com esta substância activa, mas ela é também utilizada sem autorização para uso numa grande diversidade de culturas. Com esta revisão da dosagem diária de ingestão máxima e dos limites máximos de resíduos, decidida em 2024, o que se espera é que os próprios Estados-Membros façam uma reavaliação da forma como este pesticida está a ser usado. E, neste caso, a França foi pioneira, porque identificou um grupo de risco. A decisão da França pode vir, de certa forma, a influenciar outros Estados? Eu penso que sim. O Conselho Constitucional evoca artigos da Carta Ambiental que são muito semelhantes a outras constituições, incluindo a Constituição portuguesa. A questão da protecção do direito a uma vida saudável, num ecossistema equilibrado, é um direito fundamental. E, se de facto estas substâncias evocam algum risco, todos os Estados-Membros têm o direito de regular para além daquilo que é recomendado a nível da Comissão Europeia. Quando se sabe que há um risco para os consumidores, onde é que se encontra um equilíbrio? O equilíbrio está na aplicação de alguns dos princípios que temos no nosso ordenamento jurídico europeu e na aplicação das normas básicas da protecção integrada. Ou seja, devíamos estar cada vez mais a investigar formas alternativas de combater estas pragas, em vez de estarmos tão apegados a um modelo de uso sistemático de pesticidas. Não é só a questão de banir. Todos os Estados-Membros deveriam ter a obrigatoriedade de fomentar o uso das boas práticas na questão da utilização de pesticidas. O produto deveria ser utilizado em último recurso, e não de forma sistemática. Em França, põe-se a questão da beterraba e das avelãs - culturas identificadas como estando em risco. É possível produzir estas culturas sem este tratamento. Existem mecanismos de autorização de emergência no caso de, de facto, os danos económicos serem muito elevados. Os agricultores franceses denunciam uma concorrência desleal… O próprio Estado-Membro pode adoptar mecanismos para tornar o produto mais transparente. Pode recorrer a uma rotulagem para informar se foram utilizados pesticidas na produção agrícola, fazendo com que o consumidor final tenha acesso a essa informação. Esse nível de transparência também pode afectar a forma como os mercados depois respondem, através da regulação do preço. Produtos onde não foi utilizado o pesticida serão vendidos a um preço superior àqueles onde foram utilizadas substâncias químicas. Podemos evoluir mais nesse sentido, com práticas agrícolas mais transparentes para o consumidor final e intermédio. Já aqui falou de uma alternativa aos pesticidas. A luta biológica pode ser determinante para os países da União Europeia? Sem dúvida. E é por aí que temos que avançar, não só na compra e venda destes organismos auxiliares, mas também na própria forma como configuramos os sistemas de produção. Claro que, quando temos uma monocultura - ou seja, apenas uma espécie cultivada em grandes áreas -, o risco de aparecimento de pragas e doenças é muito maior. Porém, há maneiras de configurar o próprio sistema de produção com maior variabilidade, rotações de culturas ou associação de espécies - conjugação de espécies diferentes no mesmo espaço de produção. Podem ser criadas faixas e corredores verdes que permitem que os auxiliares também se consigam reproduzir e fazer alguma limitação natural da praga. Ou seja, existe um conjunto de soluções técnicas possíveis, já testadas em campo, que devem ser adoptadas de forma mais generalizada. Isso vai permitir evitar a dependência do uso sistemático de químicos e a inserção de policultura nos nossos sistemas agrícolas, dando um pouco mais de resiliência a quem produz. Porque, se houver uma falha numa cultura, há maiores capacidades noutras. A grande questão é sempre a não captura de valor noutras partes da cadeia do sistema alimentar. Muitas vezes, o produtor é mal remunerado pelo que produz, colocando-o numa situação de risco com qualquer cultura que escolha. Em termos técnicos, é possível produzir sem uso destes pesticidas e é possível produzir de uma forma mais resiliente - em que o uso destas substâncias possa ser feito, de facto, apenas numa emergência, e não de forma sistemática.
Cabo Verde decretou luto nacional de dois dias na sequência das fortes chuvas que provocaram vítimas mortais, desaparecidos e danos materiais. O ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, disse à RFI que “ninguém esperava” o que aconteceu, que “nunca choveu assim em Cabo Verde” e admite “atenção redobrada”, mesmo que “aparentemente” já não haja riscos. O Governo cabo-verdiano declarou estado de calamidade na ilha de São Vicente, a mais afectada, e na ilha de Santo Antão, onde também há danos a registar. Desta forma, pode-se accionar o fundo nacional de emergência, responder aos estragos provocados nas estradas, habitações, viaturas e outras infraestruturas e acudir às pessoas em situação difícil. Esta terça-feira, o vereador para a Protecção Civil, Ambiente e Saneamento da ilha de São Vicente, José Carlos da Luz, citado pela Rádio de Cabo Verde, indicou que o número de vítimas mortais subiu para oito. Em entrevista à RFI, logo pela manhã, o ministro da Administração Interna cabo-verdiano, Paulo Rocha, começou por dizer que o balanço que tinha ainda era o de ontem, ou seja, sete vítimas mortais confirmadas. Hoje continuam os trabalhos de procura, limpeza e remoção de escombros. Segundo informações do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica, uma onda de leste, inicialmente prevista como pacífica e que por isso não justificou qualquer alerta, intensificou-se ao passar sobre as ilhas ocidentais, incluindo São Vicente, Santo Antão e São Nicolau, provocando a precipitação intensa e trovoadas. O ministro da Administração Interna acrescentou que a chuva estava “prevista para chegar um pouco mais tarde, ontem de manhã, e chegou no início da madrugada”. Por isso, Paulo Rocha afirmou que “ninguém esperava”, que “nunca choveu assim em Cabo Verde ao longo da sua história” e que "isto que aconteceu em São Vicente é a primeira vez”. Agora, “aparentemente” já não há riscos, mas face ao inédito do ocorrido, a atenção continua "redobrada”. “Aparentemente não, embora a previsão seja de chuva de intensidade variável. Mas aquilo que aconteceu foi tão inusitado que agora ficamos todos assim a tentar perceber. Choveu muito de uma hora para a outra e com uma intensidade nunca vista. Foi pouco mais de duas ou três horas de chuva, entre a 1h sensivelmente e as 3 da manhã. A previsão era essa, previsão de chuva com intensidade variável. (...) A atenção está redobrada em todo o país, estamos todos em modo de alerta, à espera do que possa acontecer”, acrescentou Paulo Rocha. Questionado sobre os danos materiais, o governante explicou que “a situação mais grave é na ilha de São Vicente”. “A situação mais grave é realmente em São Vicente. Há, de facto, muitos estragos e uma avaliação dos danos que está a ser feita. Levaremos alguns dias a apurar tudo, mas o impacto desta tempestade é grande em São Vicente. (...) O impacto é abrangente nas vias de circulação e no comércio. O pequeno comércio foi severamente afectado nalgumas zonas, nalgumas ruas. Houve quem tivesse perdido absolutamente tudo, casas, muros que desabaram. Portanto, levaremos dias a fazer este levantamento”, acrescentou o ministro.
Finalmente arrancou a Liga 3, para matar a saudade da Bancada - pena foi a Briosa não corresponder dentro das quatro linhas.Neste episódio, analisámos em detalhe a partida inaugural da Académica nesta Fase Regular 25/26 e tentámos perceber o que falhou para uma derrota inesperada no terreno do 1.º Dezembro.Falámos ainda da saída de Gui Monteiro da Académica, da chegada de Fran e das chegadas que ainda têm que acontecer para reforçar o plantel da Mágica.Houve ainda tempo para estrear a rubrica 'Bingo Briosa' - o novo segmento do Conversas de Bancada!
Após dois dias de obstrução protagonizada pela oposição na Câmara dos Deputados, o presidente da Casa, Hugo Motta, retomou a cadeira para abrir a sessão plenária proposta para a noite de ontem. Houve resistência por parte dos bolsonaristas que, inicialmente, não queriam deixar o presidente iniciar os trabalhos. A sessão foi iniciada e encerrada após discurso de Motta que deu um recado aos oposicionistas: “País deve estar em primeiro lugar e não projetos pessoais”. "O que a gente viu ontem foi uma total falta de liderança de Hugo Motta na Câmara - tanto que a expectativa hoje é que os líderes partidários desviem seu foco dele para o ex-presidente da Casa, Arthur Lira, grande patrocinador da eleição do atual. Este episódio mostra que o bolsonarismo é capaz de qualquer coisa; me parecia um novo 8 de janeiro. Tem hora que não tem diálogo, tem que bater na mesa. A única coisa importante nessa história é que, assim como Hugo Motta ficou isolado de um lado, os bolsonaristas o ficaram de outro. O Centrão não quer se envolver com essa história, mas é quem vai resolver", afirma Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No “Estadão Analisa” desta quinta-feira, 07, Carlos Andreazza fala sobre volta do legislativo que após dois dias de obstrução protagonizada pela oposição na Câmara dos Deputados, o presidente da Casa, Hugo Motta, retomou a cadeira para abrir a sessão plenária proposta para a noite desta quarta-feira, 6. Houve resistência por parte dos bolsonaristas que, inicialmente, não queiram deixar o presidente iniciar os trabalhos. A sessão foi iniciada e encerrada após discurso de Motta que deu um recado aos oposicionistas: “País deve estar em primeiro lugar e não projetos pessoais”. E de acordo com pesquisa Datafolha divulgada esta semana, 35% dos brasileiros consideram a atuação do Congresso Nacional ruim ou péssima. Ao mesmo tempo, os entrevistados que acham o trabalho dos parlamentares regular somaram 41%. Apenas 18% dos participantes afirmaram que o Legislativo é ótimo ou bom, enquanto 6% não opinaram. Assine por R$1,90/mês e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Estadão.Acesse: https://bit.ly/oferta-estadao O 'Estadão Analisa' é transmitido ao vivo de segunda a sexta-feira, às 7h, no Youtube e redes sociais do Estadão. Também disponível no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Carlos AndreazzaEdição/Produção: Jefferson PerlebergCoordenação: Manuella Menezes e Everton OliveiraSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Após dois dias de obstrução protagonizada pela oposição na Câmara dos Deputados, o presidente da Casa, Hugo Motta, retomou a cadeira para abrir a sessão plenária proposta para a noite de ontem. Houve resistência por parte dos bolsonaristas que, inicialmente, não queriam deixar o presidente iniciar os trabalhos. A sessão foi iniciada e encerrada após discurso de Motta que deu um recado aos oposicionistas: “País deve estar em primeiro lugar e não projetos pessoais”. "O que a gente viu ontem foi uma total falta de liderança de Hugo Motta na Câmara - tanto que a expectativa hoje é que os líderes partidários desviem seu foco dele para o ex-presidente da Casa, Arthur Lira, grande patrocinador da eleição do atual. Este episódio mostra que o bolsonarismo é capaz de qualquer coisa; me parecia um novo 8 de janeiro. Tem hora que não tem diálogo, tem que bater na mesa. A única coisa importante nessa história é que, assim como Hugo Motta ficou isolado de um lado, os bolsonaristas o ficaram de outro. O Centrão não quer se envolver com essa história, mas é quem vai resolver", afirma Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Após dois dias de obstrução protagonizada pela oposição na Câmara dos Deputados, o presidente da Casa, Hugo Motta, retomou a cadeira para abrir a sessão plenária proposta para a noite desta quarta-feira, 6. Houve resistência por parte dos bolsonaristas que, inicialmente, não queiram deixar o presidente iniciar os trabalhos. A sessão foi iniciada e encerrada após discurso de Motta que deu um recado aos oposicionistas: “País deve estar em primeiro lugar e não projetos pessoais”. Em discurso de 10 minutos, Motta afirmou que a obstrução feita pela oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “não fez bem à Casa”. Segundo ele, o ato não foi “condizente” com a história da Câmara. Ricardo Corrêa analisa o assunto em conversa com Leandro Cacossi e Andréa Machado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Houve discussão e divisões neste programa quando o assunto foi "Drake". Mas quando se tocou o remix kizomba da Hannah Montana, fez-se paz no Snooze.
Afonso Martins, banhista na praia da Nazaré, ficou com problemas gastrointestinais nos últimos dias, bem como outras duas pessoas da família. Lamenta que a comunicação da autarquia tenha demorado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em mais uma das ações da Temporada Cultural do Brasil na França, três exposições fotográficas ilustram a Paris Plages, as chamadas praias de Paris. Com imagens de povos indígenas, amazônicos e de biomas naturais do país, as mostras abordam questões humanas e a preservação ambiental. Três fotógrafos foram escolhidos para trazer um pouco mais do Brasil para Paris. Um deles é o paulista João Farkas, que tem trabalhos expostos em grandes coleções no Rio de Janeiro, em São Paulo e espalhadas pelo mundo. Ele contou como foi feita a escolha das obras que ilustram a sua mostra na Paris Plages. "Houve um convite por parte do curador, Emílio Kalil, que já conhecia vários aspectos da minha obra. Ele me pediu uma sugestão de quais imagens a gente selecionaria para essa oportunidade. Então nós pensamos juntos que precisavam ser imagens com certo impacto visual, uma vez que vão estar expostas fora de uma galeria, fora de um museu, para um público geral e ao ar livre. Ou seja, as imagens têm que ter uma certa força", explica o fotógrafo. "Normalmente os meus trabalhos são sobre alguma região ou sobre alguma manifestação cultural brasileira, mas dessa vez nós resolvemos selecionar 16 imagens muito fortes visualmente, que têm uma característica comum que é uma aproximação diferente sobre a paisagem. São imagens mais gráficas, com mais saturação de cor e mais grafismos, então fizemos uma seleção baseada nesse critério", contou. Além de homenagear os povos amazônicos, as exposições têm o objetivo de alertar para a importância da preservação dos biomas. Direto de Belém, no Pará, o fotógrafo Luiz Braga falou sobre a emoção de ver as cores e contornos da floresta ilustrando as paisagens de Paris e também sobre a urgência de se tratar dos temas ambientais. "A importância de ter essas imagens tão típicas da minha terra em Paris é revelar e mostrar a Amazônia tão desconhecida para o público francês. Braga esteve em Paris para a abertura da mostra e gostou do contraste criado entre as suas imagens, compostas por casas, rios e igarapés, e a paisagem "monocromática" de Paris. "Para mim foi muito emocionante ver as cores da minha terra espalhadas na borda do Sena, e ajudando na compreensão da Amazônia, porque eu acho que é isso que é importante para a preservação do planeta: o conhecimento. O conhecimento está acima de tudo", destacou o fotógrafo. Além de João Farkas e Luiz Braga, a fotógrafa inglesa que vive no Brasil desde os anos 50, Maureen Bisilliat, também compõe o time de expositores. Suas obras estão disponíveis no décimo distrito de Paris, no Canal Saint Martin e apresentam as cores e a beleza dos povos indígenas registrados no Parque do Xingu. As paisagens e referências culturais têm encantado o público. O casal franco-australiano Françoise e Alan se surpreendeu com a beleza das imagens. Perguntados se estavam acompanhando a Temporada Cultural do Brasil na França, eles responderam que sabiam existir algo relativo ao país, mas que não conheciam as exposições. "Quando vi as fotos, imediatamente imaginei que havia algo de diferente e é magnífico", disse ela. Passeando pelas margens do Sena, próximo à prefeitura de Paris, o francês Benoit, que morou no Brasil quando criança, sentiu certa nostalgia ao encontrar as fotos de Luiz Braga. "É muito bonito. Traz de volta algumas lembranças, porque eu morei no Brasil quando era bem pequeno, entre 1 e 5 anos. Mas tenho fotos, lembranças... Meus pais voltam ao Brasil agora que estão aposentados, eles compartilham as fotos e é um pouco do que vejo aqui. Dá vontade de voltar", disse. As imagens ficam disponíveis até o dia 31 de agosto e podem ser vistas no Canal Saint Martin e em dois pontos nas margens do Sena, um próximo à prefeitura de Paris e outro no Quai de Célestins.
A província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, enfrenta uma intensificação dos ataques atribuídos a grupos terroristas, agravando a crise humanitária na região. Desde o início do ano, cerca de 47 mil pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas, de acordo com uma ONG local, numa fuga motivada pela violência, pela fome e pelos desastres naturais. A situação preocupa autoridades e organizações, e a assistência internacional revela-se insuficiente. Ponto da situação com Abdul Tavares, do Centro para a Democracia e Direitos Humanos. Cabo Delgado, no norte de Moçambique, vive uma nova vaga de violência, com recorrentes ataques imputados a grupos terroristas que levam à fuga das populações já ressentidas com a fome, a seca e os desastres naturais. Desde o início do ano, cerca de 47 000 pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas, de acordo com um recente relatório da ONG Instituto de Psicologia Paz de Moçambique. A maioria dos deslocados concentra-se no distrito de Chiúre, que acolhe 42 411 pessoas, de acordo com a ONG, e nos distritos de Muidumbe e Ancuabe. Presente em Cabo Delgado, Abdul Tavares, do Centro para a Democracia e Direitos Humanos, recorda que a ONU disse que "Moçambique vive a terceira crise mais negligenciada do mundo". "Moçambique, sobretudo a província de Cabo Delgado, tem a terceira maior crise a nível mundial, a crise mais negligenciada. E é o que nós vemos na província, sobretudo quando vamos para os campos de deslocados que hoje em dia vivem a sua sorte. Nestes últimos dois, três meses iniciou uma nova onda de ataques esporádicos por parte dos extremistas violentos. Tivemos ataques na zona de Mocímboa da Praia e Palma. Temos reiteradamente ataques na Estrada Nacional 380, em que os extremistas atacam viaturas, incluindo recentemente atacaram uma ambulância do Serviço Distrital de Saúde. No caso das viaturas particulares, exigem resgates e no caso das ambulâncias, retiram medicamentos e outros instrumentos de saúde. Recentemente tivemos também os ataques na localidade de Chiúre-Velho, o que criou uma nova onda de deslocados internos. Mais de 13 000 pessoas deslocaram-se para a sede do distrito de Chiúre... E isto acontece num contexto em que a ajuda humanitária reduziu drasticamente, com a retirada de financiamento das organizações internacionais, sobretudo devido à saída dos Estados Unidos." Que tropas e contingentes se encontram no terreno a combater os insurgentes? Face a estes factos, o ministro da Defesa, Cristóvão Chume, admitiu preocupação, a 31 de Julho, reconhecendo o alastramento dos ataques para "fora do centro de gravidade que as autoridades vinham assinalando" e admitindo que "nem sempre será possível evitar-se que situações como estas voltem a acontecer". "Faz sentido o ministro ter falado nesses termos. E as organizações da sociedade civil, particularmente o CDD, sempre foi alertando sobre o risco que representa a saída da SAMIM [contingente militar da Missão da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral em Moçambique]. Houve a entrada de um novo efectivo por parte de Moçambique, mas não foi suficiente para fechar a zona tampão que compreendia a zona de Macomia. Os insurgentes têm esta capacidade de andar pela mata e chegar a zonas em que é difícil acompanhar os seus movimentos." A SAMIM retirou-se oficialmente a 4 de Julho de 2024. Recentemente, a União Europeia prolongou até 2026 a missão de treino militar destinada às tropas moçambicanas e continuam, presentes no terreno, para além das tropas moçambicanas, contingentes do Ruanda, e também da Tanzânia. Mas a resposta militar em Cabo Delgado "continua envolta em segredos", e como refere Abdul Tavares, "não se sabe" porque é que a União Europeia optou por financiar o contingente ruandês em Cabo Delgado, em vez de financiar directamente o exército moçambicano. "Quase toda a resposta militar em Cabo Delgado continua envolta em segredos. É preocupação de todos saber porque é que a UE financia as tropas ruandesas, não as moçambicanas. Mesmo nós, organizações da sociedade civil, não temos respostas concretas em relação a esta escolha da União Europeia. Para além das tropas ruandesas e moçambicanas, há também a presença das tropas da Tanzânia. O Governo moçambicano tem um memorando com a Tanzânia em matéria de apoio bilateral. E eles ainda continuam activos, não directamente na linha de frente, mas a apoiar de alguma forma nas zonas de conflito." "O maior interesse sempre foi criar zonas-tampão à volta dos projectos das multinacionais" Em 2024, morreram 349 pessoas em ataques de grupos extremistas islâmicos no norte de Moçambique, um aumento de 36% face ao ano anterior, segundo o Centro de Estudos Estratégicos de África (ACSS). Fica uma questão: como explicar as declarações das autoridades que, até recentemente, relativizavam a situação em Cabo Delgado? Recentemente, o Presidente Daniel Chapo apelou a empresa petrolífera francesa Total Energies a retomar o projecto de exploração de gás natural liquefeito, na península de Afungi, em Cabo Delgado. "O maior interesse em termos de posicionamento das tropas, sempre foi fazer o tampão da zona onde os grandes projectos multinacionais, sobretudo de gás, estão a operar. Então a resposta do governo moçambicano (o anterior e o actual) sempre foi para tranquilizar os investidores internacionais, para passar uma imagem de que está tudo bem. Mas no terreno sempre houve um e outro incidente que colocava em causa esta narrativa. Por exemplo, não era efectivo o regresso das pessoas deslocadas das suas zonas de origem, assim como não se consegue assegurar a circulação de mercadorias através da estrada 380 que liga ao norte de Cabo Delgado." Quanto ao perfil dos insurgentes, de acordo com Centro de Estudos Estratégicos de África, trata-se de um grupo afiliado ao grupo extremista Estado Islâmico. Chamado Ahlu-Sunnah wal Jama`a (ASWJ), o movimento terá sido criado por um grupo de paramilitares na Somália. Foram eles que reivindicaram, nas suas redes sociais, o recente ataque em Chiúre, a 24 de Julho. Mas, em Cabo Delgado, persistem dúvidas à volta da identidade dos grupos terroristas, sabendo-se apenas, como aponta Abdul Tavares, que a maioria deles são moçambicanos. "Hoje já deveríamos estar mais ou menos esclarecidos em relação a esta questão, mas penso que as dúvidas acabam aumentando. A percepção que se tem é de que é um grupo organizado, na sua maioria composto por jovens locais, jovens moçambicanos. Pode haver uma ou outra liderança internacional, mas eles aproveitam-se da existência de esses grupos a nível internacional e fazem propaganda para merecer um determinado apoio por parte desses grupos. Então é extremamente difícil imputar-lhes uma identidade específica. O que se sabe é que este grupo tem tentáculos internacionais." Que objectivos perseguem os grupos terroristas em Cabo Delgado? Ainda de acordo com o Centro de Estudos Estratégicos de África, estes grupos terroristas afiliados ao Estado Islâmico perseguem o objectivo de "alargar o conflito, deslocando-se para o interior e para áreas mais rurais". Mas, de acordo com Abdul Tavares, não se observa uma clara intenção em conquistar novos territórios. "A ambição até pode existir, mas não nos parece que haja esta capacidade. Pelo menos por enquanto. A província de Cabo Delgado é extremamente vasta e ocupá-la significa aumentar de forma significativa o número de combatentes. E é também difícil conquistar um espaço dentro das comunidades de outros distritos. Por exemplo, para distritos como Mocímboa da Praia ou Palma, os insurgentes precisaram de um tempo de preparação, de treinamento e de presença. Lá, os combatentes são originários dali do distrito. São jovens conhecidos, que eram comerciantes, etc. Tinham uma ligação com a terra que depois foram atacar, e onde se foram acantonar. E não nos parece fácil que um grupo que está acostumado a viver na zona norte de Cabo Delgado tenha esta mesma facilidade na zona centro, por exemplo. O alastramento do conflito para zonas mais recuadas pode significar que procuram recursos para alimentar a própria guerra e não necessariamente que eles procurem se instalar noutras zonas. Não nos parece que seja isso. Parece que o objectivo seja também o de comprometer, talvez, o regresso dos investimentos internacionais." "Deslocados actualmente escolhem entre morrer de fome ou morrer da guerra" Desde o início do ano, 47 000 pessoas foram obrigadas a deslocar-se e totalizam-se, desde o início dos ataques em 2017, mais de 1 milhão de deslocados, segundo a ONU, devido também aos desastres naturais e às secas recorrentes. Para onde vão estas pessoas? Muitos centros de acolhimento deixaram de ter ajuda alimentar, devido ao contexto internacional, explica Abdul Tavares, pelo que resta aos deslocados a dura escolha entre partir ou ficar em zonas inseguras, mas onde existem alimentos. "Antes, as pessoas iam para centros de acolhimento de deslocados. Os centros eram locais seguros porque as agências das Nações Unidas, sobretudo o Programa Alimentar Mundial (PAM), estavam no terreno e ofereciam comida, senhas... Isto ajudava na sobrevivência de muitas famílias deslocadas. Hoje, com a retirada do PAM, essas pessoas começaram a repensar entre ficar nos centros de acolhimento e morrer de fome ou voltar para os seus distritos para fazer a sua machamba e morrer da guerra. Os centros de acolhimento já não têm alimentação, nem água, nem conseguem garantir o acesso a cuidados básicos. Estamos a falar de pessoas que têm problemas psicossociais porque viveram a guerra, viram seus familiares a serem decapitados, viram suas casas a serem queimadas. Estes, preferem ficar numa zona segura em termos de conflito, preferem morrer de fome do que da guerra. E outros preferiram morrer da guerra do que da fome."
No episódio de hoje, o Joguei no Grupo assume uma nova jurisdição: a da Justiça. Está aberta a sessão no Tribunal das Pequeníssimas Causas, onde julgaremos — com rigor técnico — infrações emocionais, relacionamentos de má-fé e crimes de constrangimento contra a honra.Com base no Código Penal e nas pensatas do ilustre Dr. Felipe Arthur, analisaremos caso a caso e decidiremos: Houve dano moral? Há direito à indenização? Posso processar?Apoie este podcast NA ORELO!https://orelo.cc/jogueinogrupoOu no APOIA-SEhttps://apoia.se/jogueinogrupopodcast Envie seu e-mail para: jogueinogrupo@gmail.comAssista o episódio em vídeo no youtube: / @podcastjogueinogrupo Siga o Joguei no Grupo: www.instagram.com/jogueinogrupoSiga a Dacota Monteiro: www.instagram.com/dacotamonteiroSiga a Jenny Prioli: www.instagram.com/jennyprioliSiga o Controle Y: www.instagram.com/controle_y
Luís Montenegro disse que não sabia do que se tratava o “acordo de princípio” revelado por Ventura. Carlos Abreu Amorim confirma que existiu na imigração e que PM se referia a acordo de governação.See omnystudio.com/listener for privacy information.
As críticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao processo contra Jair Bolsonaro (PL), no Supremo Tribunal Federal (STF), são “irrelevantes” para o julgamento do ex-presidente brasileiro, na ação penal da tentativa de golpe. A avaliação é de magistrados da Suprema Corte, que falaram com a Coluna do Estadão. O tema também não vai gerar nenhuma reação do STF, que manterá silêncio sobre as declarações do governante norte-americano. A decisão foi deixar o a resposta para o ambiente político, da mesma forma como surgiu. "Houve uma espécie de acordo de que, como foi um chefe de Estado, o STF não se manifestaria. Não é uma questão Jurídica, mas Política e de Estado a Estado. A resposta brasileira foi do presidente Lula, que reafirmou que o Brasil é um país soberano. Só tem um problema: Lula acaba de ir à Argetina e visitou a Cristina Kirchner, além de se deixar fotogravar com um cartaz 'Cristina libre'. Se Trump está 'ameaçando a soberania do Brasil', o presidente brasileiro também o está na Argentina. É uma ingerência de Lula no Judiciário argentino", diz Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
As críticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao processo contra Jair Bolsonaro (PL), no Supremo Tribunal Federal (STF), são “irrelevantes” para o julgamento do ex-presidente brasileiro, na ação penal da tentativa de golpe. A avaliação é de magistrados da Suprema Corte, que falaram com a Coluna do Estadão. O tema também não vai gerar nenhuma reação do STF, que manterá silêncio sobre as declarações do governante norte-americano. A decisão foi deixar o a resposta para o ambiente político, da mesma forma como surgiu. "Houve uma espécie de acordo de que, como foi um chefe de Estado, o STF não se manifestaria. Não é uma questão Jurídica, mas Política e de Estado a Estado. A resposta brasileira foi do presidente Lula, que reafirmou que o Brasil é um país soberano. Só tem um problema: Lula acaba de ir à Argetina e visitou a Cristina Kirchner, além de se deixar fotogravar com um cartaz 'Cristina libre'. Se Trump está 'ameaçando a soberania do Brasil', o presidente brasileiro também o está na Argentina. É uma ingerência de Lula no Judiciário argentino", diz Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Bruno Cardoso Reis admite que há um intensificar de ataques aéreos da guerra na ucrânia. O historiador diz que Israel está longe de aceitar um cessar fogo contra o Hamas. See omnystudio.com/listener for privacy information.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta segunda-feira (30/06/2025): Desde o início do ano, 69% dos consumidores brasileiros deixaram de levar para casa algum item por causa da inflação, informa Márcia De Chiara. Entre as alternativas para conseguir cumprir minimamente a lista de compras, 44% trocaram marcas caras por mais baratas, de acordo com levantamento Ipsos-Ipec feito a pedido do C6 Bank. Houve também corte nos volumes comprados, com 35% dos consumidores reduzindo as quantidades de café e 24% deixando de levar para casa iogurte. No caso de proteína animal, 35% trocaram carne bovina de primeira, porco ou frango por carne de segunda. Apesar de a inflação da comida começar a dar sinais de trégua, a pesquisa mostra que essa mudança nos preços ainda não foi sentida pela população em geral. Em 12 meses, a inflação de alimentos e bebidas acumula alta de 6,94%, segundo o IPCA-15. E mais: Economia: Ovo volta para o carrinho do consumidor após forte alta Política: Bolsonaro faz menor ato na Paulista desde que deixou o governo Metrópole: Cidades brasileiras fazem corrida para ter sua ‘Times Square’ Esportes: Flamengo abusa dos erros e sucumbe diante do Bayern See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nossos sócios Gabriel Abelheira, Sarah Campos e Yara Cordeiro debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo. No cenário internacional, o foco foi a reunião do Fed: a decisão foi por manter os juros inalterados, como amplamente esperado, mas o SEP revelou um comitê dividido. Houve revisão para cima nas projeções de inflação, e o Powell adotou tom cauteloso, destacando a resiliência da economia e os riscos associados às tarifas. A comunicação dos dirigentes seguiu heterogênea: o Waller defendeu corte já em julho, enquanto o Barkin reforçou a necessidade de prudência. Ainda por lá, os dados de varejo de maio vieram mistos, apesar do headline mais fraco. No cenário geopolítico, o conflito entre Israel e Irã segue ocorrendo, e as atenções estão voltadas para a decisão americana de envolvimento ou não na guerra, com o Trump alegando preferir seguir pelo caminho da diplomacia. No Brasil, o Copom subiu a Selic em 0,25%, mantendo o balanço de riscos e as projeções de 2026 inalteradas. O comunicado sinalizou o fim do ciclo, mas reforçou a necessidade de manter os juros contracionistas por bastante tempo. No Congresso, a Câmara aprovou a urgência do projeto que suspende os efeitos do decreto do IOF; foram derrubados diversos vetos presidenciais; e foi criada a CPMI para investigação das fraudes no INSS. Nos EUA, os juros tiveram movimentos pouco expressivos (vértice de 2 anos fechando 4 bps), assim como as bolsas - S&P 500 -0,15%, Nasdaq -0,02% e Russell 2000 +0,42%. No Brasil, o jan/26 abriu 12 bps, enquanto o jan/35 fechou 15 bps; o Ibovespa caiu 0,07% e o real valorizou 0,48%. Na próxima semana, será importante acompanhar a comunicação dos membros do Fed, os dados de atividade na Europa e, por aqui, a ata do Copom, o Relatório de Política Monetária, dados de inflação (IPCA-15), crédito, mercado de trabalho e confianças – além do projeto de corte linear dos benefícios tributários a ser apresentado pela equipe econômica. Não deixe de conferir!
Confira nesta edição do JR 24 Horas: O conflito entre Israel e Irã entra em seu sétimo dia com um ataque iraniano a um hospital israelense. Mais de 30 pessoas ficaram feridas com o míssil que atingiu o hospital em Berseba, no sul de Israel. Houve correria nos corredores do local e três feridos estão em estado grave. Mísseis iranianos também foram lançados em Tel Aviv e alguns foram interceptados pela defesa aérea, mas a queda de um deles feriu ao menos 25 pessoas, entre elas uma criança. Já Israel afirmou que atingiu um local de desenvolvimento de armas nucleares, na região de Natanz, no Irã. E ainda: Defesa Civil emite alerta de risco muito alto de inundações em cidades gaúchas.
Eduardo Moura, Rafael Favero e Queki, da Voz da Torcida, discutem o empate com o Corinthians na Arena. Time de Mano Menezes sai na frente, mas cede empate e tem sequência de vitórias interrompida. Por que o time não conseguiu repetir o padrão de atuação da vitória sobre o Juventude? Houve alguma evolução após uma semana inteira de treinos? O que será preciso priorizar na parada do calendário? Aperte o play!
Após a Segunda Guerra Mundial, em 1945, uma cortina de ferro separou a Europa ocidental da Europa oriental durante 40 anos. Porque é que não aconteceu uma Guerra Fria parecida após a Primeira Guerra?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Vilma Eid vive e estuda a arte popular há 40 anos. A galerista fala de talento, preconceito e o deslumbramento recente da "elite" Com uma das maiores defensoras da arte popular brasileira, Vilma Eid nunca pensou em desistir – nem mesmo quando passou quatro anos tocando uma galeria sem vender uma única obra. “Nunca me ocorreu dizer: não vou mais trabalhar com isso", disse a diretora artística e fundadora da Galeria Estação, em São Paulo. No Trip FM, ela conta como resistiu ao preconceito do mercado ao valorizar obras de estilos artísticos sub-representados no país. “A SP-Arte, principal feira de arte da América Latina, levou quatro anos para me aceitar. Diziam: ‘Os outros galeristas não querem uma galeria de arte popular'. Nunca levei para o lado pessoal. Mas, pra mim, o que mais doía era ver meu trabalho e, principalmente, os meus artistas, sendo colocados de lado.” No papo com Paulo Lima, ela também relembra momentos inusitados – como a vez em que andou com uma tela de Marc Chagall, um dos pintores mais importantes do Surrealismo, no porta-malas do carro, sem seguro ou embalagem. Hoje, parte da coleção pessoal de Vilma está em cartaz no Instituto Tomie Ohtake, na exposição "Em cada canto", que reúne mais de cem obras e propõe um diálogo entre a arte popular, a moderna e a contemporânea, desafiando as classificações tradicionais – exatamente como Vilma sempre defendeu. "Às vezes eu mesma me pergunto como é que eu soube que esse era o caminho, não foi uma escolha racional. Era uma necessidade minha”, disse. O programa fica disponível no Spotify e no site da Trip! [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/05/68273e255712c/vilma-eid-galerista-arte-popular-brasileira-trip-fm-mh.jpg; CREDITS=; LEGEND=; ALT_TEXT=] Você já pensou em desistir da arte em algum momento? Vilma Eid. Nunca me ocorreu dizer: “Não, eu não vou mais trabalhar com isso, vou procurar outra coisa”. Não me ocorreu. Eu sofri muito preconceito, assim como esses artistas sempre sofreram. Mas não era uma escolha racional. Era uma necessidade minha. Às vezes eu me pergunto como é que eu soube que esse era o caminho... Mas é porque era o que eu precisava fazer. Houve um período difícil no começo da galeria? A gente passou quatro anos sem vender nada. As pessoas vinham aqui porque tinham ouvido falar que a galeria era bonita, um espaço novo e tal. Entravam e perguntavam: “Isso aqui é do município? É do estado?” A SP-Arte levou quatro anos para me aceitar. As desculpas eram várias: “Os outros galeristas não querem uma galeria de arte popular”. Nunca levei isso pro lado pessoal. Mas, pra mim, o mais dolorido era pelo meu trabalho, pelos meus artistas. Como você enxerga o mercado de arte hoje? As pessoas estão usando muito o termo... Não é mais arte, é commodities. Outro dia, um jovem virou pra mim e disse: “Esse mercado que você está descrevendo, Vilma, não existe mais”. Pois é. Eu não fui preparada para o mercado de hoje. Eu vejo com muita ressalva essa euforia, que nem sempre é verdadeira. Parece que a gente tem que dizer que a exposição foi um sucesso, que vendeu não sei quantas obras, que faturou não sei quanto... Senão o cliente não acredita. E o reconhecimento internacional? Como você vê esse movimento recente? O Sul Global virou 'moda' e, de certa forma, a gente ganha com isso. Há um entendimento crescente nos EUA e na Europa de que é preciso olhar além do próprio umbigo. Mas ainda é um fenômeno mais geopolítico do que artístico. Mesmo Tarsila do Amaral, com toda a sua relevância, só teve sua primeira grande exposição na Europa recentemente.
Episódio analisa a atuação vascaína na derrota para o Lanús. Houve evolução com Fernando Diniz? Por que o time caiu tanto no segundo tempo? É preciso mexer na escalação? Dá o play!
Houve quem tivesse tido um calafrio. A notícia de que o colégio cardinalício escolheu um norte-americano para suceder a Francisco ocorreu no final da semana em que a página oficial da Casa Branca publicou uma imagem de Donald Trump como Papa. Afinal era fumo (branco) sem fogo. Robert Prevost, daqui em diante Leão XIV, até já publicou nas redes sociais palavras pouco meigas acerca de J.D. Vance. Enquanto isso, a imigração e a lei da greve entraram na campanha eleitoral por iniciativa da AD e sob forte contestação da esquerda. Montenegro e Gouveia e Melo foram desautorizados judicialmente, em dois processos que perderam. Enquanto no mundo, em pano de fundo, está em curso um crime contra a humanidade quase em surdina: Israel acelerou a ocupação militar da Faixa de Gaza e mantém um cerco que está a matar palestinianos à fome. O novo Papa tem muito por quem rezar.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O combate dos chefes teve de ser adiado. Só na quarta-feira os dois candidatos ao cargo de primeiro-ministro estiveram frente-a-frente. O país pôde finalmente ouvi-los desentenderem-se. Já havia energia para isso. Dois dias antes, o país parou. Houve quem visse no apagão um momento bucólico. A família da mulher do Cacém que morreu é capaz de não estar de acordo com esta perspectiva romântica. A gestão comunicacional do governo também não saiu incólume do incidente. Ao contrário do que disse um ministro, o problema não aconteceu por toda a Europa. E ao contrário do que aventou outro, não foram terroristas informáticos que nos desligaram da ficha durante dez horas. A vida lá se recomopôs com mais ou menos jerricãs durante o período crítico. E o 25 de Abril, adiado pelo governo para o primeiro de Maio, viria a tornar-se num inédito “São Bento em Família”, onde o primeiro-ministro se juntou a um piquenicão com “sonhos de menino”. Emitido na SIC Notícias a 2 de maio. Para ver a versão vídeo deste episódio, clique aquiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Relacionamentos entre humanos e máquinas já renderam personagens icônicos na ficção científica. A babá robô dos Jetsons, os carismáticos C3PO e R2D2 de Star Wars, a assistente virtual no filme HER, até os androides autoconscientes de Westworld. O ponto é que isso não é mais só imaginação. Com a evolução e popularização das IAs generativas com memória, como o Replika ou o Character.AI, essas relações já fazem parte da realidade. Em 2018, o japonês Akihiko Kondo casou-se com uma cantora holográfica chamada Hatsune Miku, numa cerimônia com direito a convidados, vestido de noiva (holográfico) e votos personalizados. Kondo se tornou uma espécie de símbolo daquilo que muitos ainda encaram com estranhamento: relações afetivas com entidades artificiais. Desde então, ele tem aparecido em documentários, dado entrevistas e defendido publicamente o direito de amar quem — ou o que — quiser. No outro pólo da discussão temos o caso do adolescente de 14 anos com Síndrome de Asperger cometeu suicídio, em 2024, após desenvolver uma relação intensa com um chatbot baseado na personagem Daenerys Targaryen, de Game of Thrones. A família processou a plataforma Character.AI, levantando debates sobre responsabilidade emocional, vulnerabilidade e os limites desse tipo de vínculo. O que essas notícias causam na gente? Na maioria das vezes, estranhamento, julgamento moral e medo. É possível ver de outra forma? Eu tive a oportunidade de assistir um painel reunindo três professores que pesquisam sobre o tema, e apresentaram uma abordagem muito provocativa. A professora Jamie Banks, especialista em relações humano-máquina e cognição social da Universidade de Syracuse falou que na prática, sempre humanizamos objetos. Quem nunca deu nome a um carro ou sentiu carinho por um utensílio antigo? Quando essa relação se transfere para um chatbot com rosto e memória, é natural que o vínculo pareça ainda mais real. Ela quebra estereótipos afirmando que as pessoas que se envolvem com essas IAs não estão confusas: sabem que não há ninguém do outro lado. Mas afirmam com convicção que os sentimentos vividos são reais. Jessica Szczuka, faz pesquisa com foco em sexualidade, afeto e dados empíricos sobre interações com tecnologia na NYU, e apresentou dados quantitativos com pessoas que dizem estar em relacionamentos românticos com bots. A grande surpresa? A solidão não aparece como fator determinante. O que se destaca é a capacidade de fantasiar. Gente que consegue imaginar cenas, jantares, passeios e até uma vida a dois com um agente artificial. O filósofo Neil McArthur, é diretor do Centro de Ética Aplicada da Universidade de Manitoba, no Canadá, convidou para uma mudança de paradigma.. Em vez de partir do “por que alguém faria isso?”, talvez seja mais interessante perguntar “por que não?”. Para ele, o estranhamento diante desses vínculos artificiais não é novo — é o mesmo ciclo que já aplicamos a qualquer afeto considerado fora da norma: primeiro julgamos, estigmatizamos, ferimos. Só depois, aos poucos, reconhecemos, ouvimos, entendemos e trabalhamos para quebrar o tabu. Ele questiona se não podemos mudar o ciclo dessa vez, e abordar essas relações com mais interesse, curiosidade e empatia. Claro, o painel não foi ingênuo. Houve alertas sobre o uso de dados sensíveis, os riscos de manipulação emocional e até o impacto de empresas encerrarem serviços abruptamente, como no caso do Replika, que, após uma atualização em dezembro de 2024, removeu a funcionalidade de role play erótico, causando uma sensação de perda e luto em muitos usuários que mantinham relações íntimas com seus companheiros virtuais. É a partir dessas provocações que a gente quer propor uma conversa hoje. e estamos em boa companhia: Luiz Joaquim Nunes: Consultor e professor de inteligência artificial, dados, psicologia ambiental e ética, com formação em matemática aplicada e em psicologia social. Dora Kaufman: Professora e pesquisadora dos impactos éticos e sociais da IA na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Anuncie no Mamilos ou contrate a consultoria Milos: mamilos@mamilos.me Saiba mais em Mamilos.me