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Neste episódio do podcast Mulheres Reais, a conversa foi sobre um tema urgente: a crise de saúde mental que atravessa o Brasil e o mundo. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que uma em cada oito pessoas convive com algum transtorno mental — e, segundo a convidada do episódio, Tide Setúbal, psicóloga, psicanalista e coordenadora do programa Saúde Mental e Territórios Periféricos, essa realidade é ainda mais dura quando se olha para quem vive nas periferias urbanas. “A saúde mental não é solta no espaço. Ela está ligada ao modo como vivemos — à renda, ao tempo de deslocamento, à moradia, às relações familiares, à cor da pele, ao gênero, à solidão e à falta de lazer”, afirma. Para Tide, os fatores estruturais da vida cotidiana são determinantes no adoecimento psíquico. Mulheres sobrecarregadas, mães solo, pessoas negras e moradores de regiões periféricas enfrentam pressões múltiplas e, muitas vezes, não encontram acolhimento adequado na rede pública. Segundo a especialista, há um cenário alarmante: os CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) estão lotados, especialmente nas regiões mais vulneráveis. “Há CAPS que deveriam atender 300 pessoas por mês e hoje cuidam de mil”, relata. Nas UBSs, o quadro é semelhante — e em muitos casos, o atendimento é feito por uma “meia psicóloga”, profissional que se divide entre duas unidades. Para tentar suprir essa carência, Tide Setubal coordena o projeto Territórios Clínicos, que apoia iniciativas locais e clínicas comunitárias nas periferias de São Paulo. O grupo também mapeou serviços públicos e sociais que oferecem atendimento psicológico gratuito ou de baixo custo, disponíveis no site do instituto que leva o nome de sua avó, a Fundação Tide Setúbal.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Para marcar o Dia Nacional de Combate ao Diabetes, em 14 de novembro, o programa Resgatando a Cidadania deste sábado (8), recebeu o médico oftalmologista Sílvio De Biase, da Fundação Altino Ventura, que deu muitos esclarecimentos sobre os riscos da cegueira provocada pelo Diabetes, prevenções e tratamentos. O comunicador Domingos Sávio, que é cego, também recebeu na bancada a paciente de diabetes e ativista social, Auzeni Oliveira, coordenadora do Grupo Retinopatia Diabética e do Grupo Retina Brasi em Pernambuco. O Programa Resgatando a Cidadania é apresentado todo sábado, a partir do meio-dia, pela Rádio Folha 96,7FM, produzido e apresentado pelo radialista Domingos Sávio.
Em 1895, o Rio de Janeiro vivia os ares da República Velha e o Flamengo ainda não existia. Entre barcos, ventos e sonhos, um grupo de jovens decidiu mudar a história do esporte brasileiro.Neste vídeo, você vai conhecer a verdadeira história da fundação do Clube de Regatas do Flamengo, desde os primeiros planos no casarão do número 22 da Praia do Flamengo até a assembleia que marcou o nascimento oficial do clube em 17 de novembro de 1895.Descubra quem foram os fundadores do Flamengo, como surgiram as primeiras cores, bandeiras e barcos, e por que o Flamengo nasceu do mar, do esforço e da paixão de rapazes que jamais imaginaram que estavam criando um gigante do futebol brasileiro.Assista até o fim e entenda como um simples grupo de regatas se transformou em símbolo nacional de amor, raça e paixão.QUER FALAR E INTERAGIR CONOSCO?: CONTATO I contato@serflamengo.com.br SITE I serflamengo.com.brTWITTER I @BlogSerFlamengoINSTAGRAM I @BlogSerFlamengo#Flamengo #NotíciasDoFlamengo #Flamengo130Anos
Jouk Oosterhof (1973) is een Nederlandse fotograaf gevestigd in Amsterdam, bekend om gestileerde portretten met een surrealistische sfeer. Zij studeerde aan de Koninklijke Academie van Beeldende Kunsten in Den Haag en werkte in Amsterdam, New York en Italië. Een sabbatjaar in Boedapest leidde tot een meer persoonlijke benadering van fotografie, wat haar stijl beïnvloedde. Haar werk bestaat uit zorgvuldig geënsceneerde beelden waarin onderwerp en ruimte gelijkwaardig zijn. Zij fotografeert vaak in oude, bewoonde interieurs die zij via Funda selecteert, op zoek naar structuren met een “laag van levenservaring”. Haar beelden bevatten subtiele humor en vervreemding, zoals in het portret “André op de bank”. Oosterhof ontving internationale erkenning met nominaties en prijzen, waaronder de Taylor Wessing Portrait Prize (Londen), Head On (Sydney) en LensCulture Portrait Awards. Zij wordt vertegenwoordigd door Fotoformation (Amsterdam) en Photoplay (Sydney). In juni 2025 verscheen het fotoboek Beste eigenaar van dit huis… van Jouk Oosterhof. Het bundelt vrij werk en opdrachten, grotendeels gemaakt voor Volkskrant Magazine. Het boek toont portretten van bekende en onbekende mensen in karaktervolle interieurs, gevonden via huizenwebsites zoals Funda. Bij woningen die aanvoelen als tijdcapsules schrijft Oosterhof een brief die begint met: “Beste eigenaar van dit huis…”. Het boek is vormgegeven door -SYB- en bevat een tekst van Eva Gouda. Met 200 pagina's, tweetalig en gelanceerd tijdens een tentoonstelling in Dordrecht, onderzoekt het de relatie tussen mens en ruimte.Owen gaat met haar op pad naar een huis dat ze op internet had gevonden voor haar fotoshoot met hondjes voor Volkskrant Magazine.
A delegação da Fundação Gulbenkian em Paris organiza este fim de semana na capital francesa um festival de música e debates à volta dos 50 anos da independência dos diferentes países africanos de língua portuguesa, dando carta branca a Dino D'Santiago para trazer os sons mais actuais do funáná e do batuque. O Festival Lisboa nu bai Paris vai decorrer Sábado e Domingo no espaço Gaîté Lyrique. Esta foram duas noites imaginadas por Dino D'Santiago para encerrar o ciclo dos 60 anos da Fundação Gulbenkian em Paris, mas também para celebrar os 50 anos da independência de São Tomé e Príncipe, Moçambique, Angola e Cabo Verde. A directora da delegação da Fundação Gulbenkian em Paris, Teresa Castro, disse em entrevista à RFI que o músico luso-cabo-verdiano teve "carta branca" para organizar as festividades. "Achámos que seria uma forma bonita de, na verdade, assinalar mais uma vez os nossos 60 anos, dando ao Dino D'Santiago uma carta branca para ele organizar esta seleção musical. E temos muita vontade, obviamente, de assinalar também estes 50 anos das independências dos países africanos lusófonos, entre os quais, obviamente, Cabo Verde. Vamos assinalar este evento com um debate entre Dino D'Santiago e Luísa Semedo, que é filósofa, que é também jornalista. Em torno sobretudo da figura do Amílcar Cabral, que foi de facto uma figura e é ainda uma figura importantíssima na história das independências africanas, um teórico importante também da revolução. E temos vontade", detalhou Teresa Castro. Nas duas noites haverá actuações de artistas como Fattu Djakité, Kady, Nidia, EU.CLIDES ou Umafricana. No Sábado, às 17:30, acontecerá um debate entre Dino D'Santiago e Luísa Semedo, filósofa e activista instalada em Paris, sobre Amílcar Cabral. O convite é aberto às comunidades lusófonas em França, mas também aos franceses que apesar de conhecerem bem a morna, podem nestas duas noites conhecer melhor o que de mais actual se passa na música lusófona, nomeadamente entre Lisboa e a Praia. "É um festival que esperamos que atraia as comunidades. Antes de mais, as comunidades cabo-verdiana, portuguesa, mas todas as comunidades dos países africanos lusófonos. Mas, obviamente, é um festival que está mais do que aberto ao público francês que, no que diz respeito. Na verdade, no que diz respeito à música cabo verdiana, os franceses conhecem muito bem a morna, mas talvez conheçam menos bem todo este panorama extremamente dinâmico em torno do batuque e do funaná. Portanto, estão todos obviamente convidados a participar nesta festa", concluiu a directora da delegação da Fundação Gulbenkian em Paris.
Neste episódio falamos de um retiro de homens organizado pelo Vasco com a virtude da pureza como pano de fundo, sobre a pos-graduação que o Vasco e a Mafalda estão a fazer em Madrid na Fundação CLE (Catherine L'Ecuyer) em Educação Clássica Realista e Humanidades; analisamos também a Carta Apostólica "Desenhar Novos Mapas de Esperança" por ocasião do 60.° aniversário da Declaração Conciliar "Gravissimum Educationis"; a declaração de S. John Henry Newman como Doutor da Igreja e ainda a visão da Igreja sobre o Holloween
Sobre Economia Política da Comunicação e da Cultura, canal do grupo de pesquisa Economia Política da Comunicação e da Cultura (EPCC) da Fundação Casa de Rui Barbosa.Autora do podcast: Inah Tanikawa Lopes, membro do grupo de pesquisa EPCC da FCRB.Podcast sobre o capítulo “Por uma economia política do cotidiano em diálogo com pesquisas decaráter participativo”, de autoria de Adilson Vaz Cabral Filho. O texto integra a obra “Economia Política da Comunicação e da Cultura”, organizada por Eula Dantas Taveira Cabral e publicada pela Meus Ritmos Editora em 2025. Coordenação do canal: Dra. Eula D.T.Cabral.Análise e correção do roteiro e fichamento do episódio: Dra. Eula D.T.Cabral.Conheça o nosso grupo de pesquisa!Site: https://epccbrasil.wixsite.com/epcc2Canal no Youtube: EPCC Brasil - https://www.youtube.com/channel/UC7niIPYHyPTpr24THJx-hiw/featuredPágina no Facebook: EPCC - Economia Política da Comunicação e da CulturaInstagram: @epcc.brasilEmail: coloquio.epcc@gmail.com
A ministra Isabel Gallotti, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), votou nesta terça-feira, 4, pela cassação do mandato do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL).A magistrada é a relatora dos recursos apresentados pelo Ministério Público Eleitoral contra a chapa do governador. Castro, o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar, e outras dez pessoas são acusados de criar cerca de 27 mil cargos comissionados irregulares na Fundação Ceperj, que teriam sido usados para empregar cabos eleitorais e fortalecer a campanha de reeleição do governador em 2022.Após o voto de Isabel, o ministro Antonio Carlos Ferreira pediu vista, e o julgamento foi suspenso por 30 dias. Segundo a ministra relatora, as provas demonstraram que Castro e aliados políticos utilizaram a máquina pública em benefício eleitoral. Isabel Gallotti classificou as irregularidades como “graves” e destacou que as práticas foram reconhecidas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ), ainda que a Corte tenha absolvido o governador em primeira instância.Felipe Moura Brasil, Duda Teixeira e Ricardo Kertzman comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores. Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade. Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista https://bit.ly/papoantagonista Siga O Antagonista no X: https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
No Café PT desta quarta-feira (5), o presidente da Fundação Perseu Abramo, Paulo Okamotto, falou sobre a importância da formação política para fortalecer a atuação das direções partidárias e apresentou o novo “Guia do Dirigente”. Ouça a entrevista na íntegra!
Uma em cada três pessoas que morreram em 2024 no Estado de São Paulo não era paulista, segundo a Fundação Seade
Uma pessoa se senta no chão, outra sobre a cama. Entre elas, uma cadeira de boteco faz as vezes de mesa. O que resta do comer em conjunto num apartamento de dez metros quadrados? Nossa equipe testa os limites da comensalidade em um universo de pias minúsculas, fogão nenhum e muitos pratos congelados. Este episódio tenta entender as razões do boom dos imóveis pequenos e explica como uma política voltada à população de baixa renda foi subvertida por grandes empresas.A ficha técnica completa, com todas as fontes de informação está disponível em nosso site. O Joio e o Prato Cheio são mantidos com o apoio de organizações da sociedade que atuam na promoção da alimentação adequada e saudável. ACT Promoção da Saúde, Porticus, Oak Foundation, Fundação Ford, Instituto Ibirapitanga e Fundação Heinrich Boll são apoiadores regulares dos nossos projetos.Entre em nosso canal do WhatsApp e fique mais perto da nossa comunidade. Contamos com a colaboração de leitores e ouvintes para continuar produzindo conteúdo independente e de qualidade. Se puder nos apoiar financeiramente, todos os caminhos estão aqui. Se não puder, divulgue o Prato Cheio pra família e amigos, isso nos ajuda muito!
Mais de mil milhões de pessoas em todo o mundo vivem em pobreza multidimensional, que inclui dimensões como as privações materiais e sociais, a saúde ou a habitação. Os dados do mais recente Índice publicado pelo Programa de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas apontam para cerca de 887 milhões de pessoas expostas a pelo menos um risco climático, entre secas, calor extremo, inundações ou poluição do ar.A cooperação internacional tem sido identificada como uma ferramenta chave para ajudar os países mais pobres a superarem este quadro. A ajuda internacional aos países mais pobres passa apenas pela transferência de dinheiro e tecnologia? Como reforçar o papel das sociedades civis nestes países?A poucos dias do arranque na Amazónia da 30ª Conferência das Nações Unidas para as Alterações Climáticas, o programa desta semana recebe Nelvina Barreto, ex-ministra da Agricultura da Guiné-Bissau e, atualmente, diretora da Unidade de Ambiente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no escritório local, e Sílvia Santos, gestora dos projetos da Fundação Fé e Cooperação (FEC) - em Angola.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
O estado de São Paulo criou 486 mil vagas de emprego com carteira assinada nos primeiros nove meses deste ano. Os dados são da Fundação Seade, com base nas informações do Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No acumulado de 12 meses (de outubro de 2024 a setembro de 2025), foram 377 mil oportunidades. Só no mês de setembro, o saldo foi de 49 mil novos postos de trabalho.
No novo episódio de Mais Lento do Que a Luz, o nosso convidado é Fernando Correia de Oliveira, jornalista e investigador, autor do livro "Portugal e o Tempo", publicado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. Fernando Correia de Oliveira tem uma longa carreira no jornalismo — foi o primeiro correspondente português em Pequim e colaborou com diversos meios, entre os quais a Agência Lusa e o Público. É também o principal divulgador português da horologia, a ciência e arte dos instrumentos de medição do tempo — dos relógios de sol aos relógios atómicos, um assunto sobre o qual publicou vários livros. Nesta conversa, falamos da história do tempo em Portugal, da forma como o país o mede e o valoriza — nas instituições, no património e na cultura — partindo das ideias centrais do seu livro mais recente. Discutimos também a mudança da hora: devemos continuar a alternar entre a hora de verão e a de inverno, ou escolher uma só? Conversamos ainda sobre o Arquivo Ephemera, onde o autor colabora, coordenando os núcleos do Tempo e da Gastronomia.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Por Pr. Thiago Chabaribery. | https://bbcst.net/B9437N
Após a queda de Troia, um homem carrega o passado nos ombros e o futuro pela mão. Esse homem é Enéias, o herói que escapa da destruição com a missão mítica de fundar algo muito maior: um ideal civilizatório a ser plasmado no futuro: Roma. O Professor e voluntário de Nova Acrópole, Matheus Breno, comenta o mito narrado por Virgílio nesta obra atemporal "Eneida". Nesta aula, conheça o mito de Enéias e compreenda seus significados filosóficos: a superação do caos, o sentido do dever, a continuidade entre passado, presente e futuro, e a construção interior que sustenta toda civilização. “Buscar a verdade é também honrar a memória dos mitos.”
No Start Eldorado desta semana, destaque para uma iniciativa inovadora que une tecnologia e preservação ambiental. O apresentador Daniel Gonzales conversa com Marcos Rosa coordenador técnico do MapBiomas, que em parceria com o Google Cloud e a Fundação Grupo Boticário, lança na COP30 a plataforma NaturezON, que usa dados e imagens de satélite monitorados por uma IA de alto desempenho, para mapear áreas vulneráveis a eventos climáticos e cenários de vulnerabilidade. O sistema tem o objetivo de antever desastres naturais e monitorar mudanças, desmatamento, pontos de risco, etc, fortalecendo a proteção de biomas e a proteção das comunidades vulneráveis, ajudando a detectar crimes ambientais e ocupações ilegais. Assim, a NaturezaON gera uma enorme quantidade de dados para apoiar o planejamento de projetos e a tomada de ações preventivas de governos e autoridades, causando impacto positivo na gestão de desastres naturais e impulsionando o futuro da sustentabilidade no País. O Start vai ao ar às 21h, todas as quartas-feiras, na Rádio Eldorado FM 107,3 (para toda Grande SP), site, apps, canais digitais e assistentes de voz.See omnystudio.com/listener for privacy information.
É, meu povo! Sextou (31) com “s” de Será que a Sabesp vai ser privatizada?Os deputados federais Lucas Bove e Léo Siqueira são os convidados do Pânico e prometem um encontro de notáveis como vocês nunca viram!Eles vão explicar como o Metrô/CPTM e a Fundação Casa podem ser mais eficientes — não vou dar spoiler, mas se você esfregar os dedos juntos, pode ter uma ideia do que se trata.Os dois são tão especialistas em empresa privada que você vai começar a imaginar se eles também sabem o que você anda fazendo no banheiro da firma.E será que as bebidas com metanol têm solução? Quando a solução não é salina nem alcalina, por que não tentar ficar só na cervejinha?Assista ao programa e descubra como não ter seus ouvidos privatizados também.
A Nvidia atingiu um marco histórico nesta semana. A empresa se tornou a primeira a ter um valor de mercado superior à US$ 5 trilhões. No episódio de hoje, o repórter Marcelo Fischer conversou com Sérgio Oliveira, editor do Canaltech, e com Roberto Kanter, professor dos MBA de Gestão Estratégica Econômica de Negócios da Fundação Getulio Vargas, para entender como a Nvidia ascendeu tão rapidamente e quais os impactos econômicos desse marco. Você também confere: Novidades do Galaxy Z TriFold; Samsung deve lançar celular ainda mais fino na linha Galaxy S26; CEO da Microsoft confirma que novo Xbox será um "PC híbrido"; Novas regras do YouTube sobre violência gráfica; App do Sora para criar vídeos com IA é liberado em mais países. Este podcast foi roteirizado e apresentado por Marcelo Fischer e contou com reportagens de Vinícius Moschen, Bruno Bertonzin, Gabriel Cavalheiro, Diego Corumba e Bruno De Blasi, sob coordenação de Anaísa Catucci. A trilha sonora é de Guilherme Zomer, a edição de Jully Cruz e a arte da capa é de Erick Teixeira.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Fundaţia Calea Victoriei este astăzi una dintre cele mai iubite instituţii culturale independente din România, locul unde oameni de toate vârstele descoperă bucuria de a învăţa şi de a explora, prin cursuri şi evenimente interactive. Povestim despre primii 18 ani de viață, cu Sandra Ecobescu, membru fondator şi Preşedinte al Fundaţiei Calea Victoriei. Așadar vorbim cu o absolventă a Facultății de Litere, cunoscătoare de limbă neo-greacă, trecută prin Ministerul de Externe, sperând că și-ar putea aduce contribuția la promovarea României peste granițe. Ei bine, cum a putut o tânără care credea în diplomație, lovindu-se atunci de birocrație, să nu renunțe la visul de a face bine pentru România? 18 ani – 18 lucruri pe care Fundaţia Calea Victoriei le-a realizat până astăzi: Cu peste 110.000 de participanţi la cursuri şi evenimente, a reinventat educaţia culturală şi umanistă din România. A transformat cursuri „serioase” – istorie, filosofie, antropologie – în experienţe atractive şi accesibile publicului larg. A oferit peste 18.000 de burse pentru tineri fără posibilităţi financiare, care au participat gratuit la cursuri. Personalităţi marcante precum: Neagu Djuvara, Vintilă Mihăilescu, Georgeta Filitti, Tiberiu Soare, Dumitru Borţun, Cristian Diaconescu, Mario Barangea, Radu Umbreş, Augustin Ioan şi mulţi alţii – au devenit lectori. A creat o „pepinieră culturală” pentru peste 150 de cercetători şi artişti care au evoluat ca lectori şi au crescut alături de publicul fundaţiei. A deschis accesul publicului în clădiri de patrimoniu altfel inaccesibile, prin proiecte precum „Palate deschise pe Calea Victoriei”. A creat o arhivă de conferinţe şi dialoguri cu mari personalităţi culturale contemporane. A lansat moda tururilor pietonale ghidate din Bucureşti, transformând istoria oraşului într-o experienţă vie şi accesibilă pentru mii de participanţi. De 12 ani, organizează Concertul Extraordinar de Anul Nou, devenit tradiţie anuală, mereu sold-out, mereu surprinzător pentru public. A lansat două volume semnate de Tiberiu Soare, „Pentru ce mergem la Operă?” şi „Nouă poveşti muzicale” şi le-a distribuit gratuit în biblioteci şi şcoli de muzică. A adus în prezent perioada interbelică prin Balul Bucureştiului Interbelic şi numeroase evenimente tematice. A creat o adevărată modă în Bucureşti şi în ţară, prin care publicul larg, de toate vârstele, participă cu regularitate şi entuziasm la cursuri şi evenimente culturale –inspirându-i şi pe alţii. A început şi continuă să organizeze ateliere şi şcoli de vară pentru adolescenţi: gândire critică, debate, actorie, vocaţie, bune maniere, psihologie şi multe altele. A iniţiat proiecte dedicate copiilor şi adolescenţilor din medii defavorizate, în parteneriat cu DGASPC. A deschis porţile pentru zeci de voluntari – elevi şi studenţi – care au învăţat ce înseamnă organizarea de evenimente culturale. A dus cursurile şi atelierele fundaţiei în companii, oferind angajaţilor relaxare şi creativitate. În ciuda evenimentelor care au tulburat profund societatea în ultimii ani, a continuat cu aceeaşi energie şi inspiraţie şi a rămas o ancoră în valorile umaniste. A format o comunitate curioasă şi pasionată, care crede în puterea culturii de a transforma vieţi. Prin toate aceste proiecte, Fundaţia Calea Victoriei rămâne fidelă misiunii sale de a inspira prin arte şi cultură şi de a încuraja şi pe alţii să-şi urmeze vocaţia.
Série histórica Nossas Origens, um recorrido desde os primórdios até o tempo dos nossos tataravós. Com produção e apresentação de Martim Cesar Gonçalves. Inéditos, quintas feiras, às 11:15h na Radiosul.net
Sexto episódio da série de podcasts É sobre educação discute os desafios naformação docente no Brasil O Brasil ainda ocupa uma posição preocupante nos rankings internacionais deeducação e convive com um número elevado de estudantes que aprendem omínimo na idade adequada. No sexto episódio do podcast É sobre educação,os especialistas André Lázaro, diretor de Políticas Públicas da FundaçãoSantillana, e Patrícia Martins de Oliveira, do Sesi-SP, debatem como aformação de professores se insere nesse cenário e se consolida como um dospilares mais importantes para o avanço da educação no País.Para André, a formação docente precisa incorporar com mais firmeza asquestões socioculturais que caracterizam o Brasil, pois elas impactamdiretamente o ambiente escolar. Ele avalia que os cursos ainda estão distantesda realidade das salas de aula, em um momento em que o mundo passa porrápidas transformações e os estudantes chegam à escola com novas vivênciase perspectivas. Patrícia ressalta a importância do programa Sesi para Todos, que buscavalorizar os processos formativos e promover maior segurança e engajamentoentre os educadores. A iniciativa aproxima a formação docente dasnecessidades reais da sala de aula e contribui para reduzir as desigualdadesapontadas por André. A conversa foi mediada pela jornalista Camila Silveira. A série de podcasts Ésobre educação é uma produção do Estadão Blue Studio, com patrocínio doSesi-SP.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Sobre Economia Política da Comunicação e da Cultura, canal do grupo de pesquisa Economia Política da Comunicação e da Cultura (EPCC) da Fundação Casa de Rui Barbosa.Autora do podcast: Danielle Fernandes Rodrigues Furlani, membro bolsista do grupo de pesquisa EPCC da FCRB.Podcast sobre o capítulo “O Cedet e o ecossistema editorial da Nova Direita: Infraestrutura, estratégias e disputassimbólicas”, de autoria de Danielle Fernandes Rodrigues Furlani. O texto integra a obra “Economia Política da Comunicação e da Cultura”, organizada por Eula Dantas Taveira Cabral e publicada pela Meus Ritmos Editora em 2025. Coordenação do canal: Dra. Eula D.T.Cabral.Análise e correção do roteiro e fichamento do episódio: Dra. Eula D.T.Cabral.Conheça o nosso grupo de pesquisa!Site: https://epccbrasil.wixsite.com/epcc2Canal no Youtube: EPCC Brasil - https://www.youtube.com/channel/UC7niIPYHyPTpr24THJx-hiw/featuredPágina no Facebook: EPCC - Economia Política da Comunicação e da CulturaInstagram: @epcc.brasilEmail: coloquio.epcc@gmail.com
Discurso: Pedro Mastrobuono, Diretor-Presidente da Fundação Memorial da América Latina | Abertura do evento MESASP e Lançamento das Rotas do Queijo de São Paulo by Governo do Estado de São Paulo
Estudo da Fundação Seade aponta consolidação de compras por internet no Estado de São Paulo
No final da semana passada decorreu em Paris a décima edição do salão de arte africana AKAA, Also Known As Africa, uma mostra reunindo galerias de várias partes com um foco sobre a criação vinda do continente africano e da diáspora. Nesta feira cuja organização coincidiu com a Basel Paris, uma mostra internacional que transforma por alguns dias Paris no maior museu do mundo, estiveram duas galerias baseadas em Portugal que apresentaram grandes nomes ou figuras emergentes das artes plásticas dos países de África Lusófona. A RFI falou com os responsáveis dessas duas galerias, Janire Bilbao e Carlos Cabral Nunes, mas igualmente com dois artistas, Renée Gagnon, artista luso-canadiana conhecida designadamente por uma série de fotografias que fez nos musseques de Luanda no final dos anos 70 e ainda o guineense radicado aqui em Paris, Nú Barreto, que já ouviram nas nossas antenas por ser também um dos organizadores da bienal de Bissau. Foi com ele que decidimos abrir a nossa visita deste salão, de olhos postos sobre uma das obras que apresentou nesta que não foi a sua primeira participação no certame. O artista guineense propôs designadamente um grande painel em forma de bandeira americana feita de retalhos, com as cores do continente africano, amarelo, vermelho, verde e estrelas negras caídas no chão. Os "Estados Desunidos de África". "Acho que o comparativo com a bandeira americana terá um pé bastante curto, porque é uma metáfora. Eu fui recuperar a bandeira americana porque é a América e os Estados Unidos da América. O essencial na União aqui é os 'Estados Desunidos da África'. E então o que me interessava era recuperar esse simbolismo da dimensão, porque achei que também que a África tem uma dimensão superior aos Estados Unidos, estamos a falar em termos de superfícies. Mas se reparar, as cores foram invertidas. Porquê? Eu inverti porque eu estou a falar do continente africano. Daí, fui buscar as cores mais utilizadas nas bandeiras das nações africanas. Verde, amarelo, vermelho e preto. Usamos sempre preto. Eu uso as estrelas de cores pretas nesse trabalho. Daí que para esse comparativo entre os Estados Unidos e esta bandeira é só isto. O resto é uma forma de questionamento que eu, enquanto artista, faço, vou abordando diferentes temáticas e em cada bandeira que eu vou criando", esclarece. O verde, o amarelo, o vermelho são também as cores dominantes colocadas por cima das fotografias a preto e branco que Renée Gagnon tirou há cinquenta anos nos nos bairros da lata da capital angolana, em plena guerra civil. A história por detrás de uma obra de arte pode ser ela também um autêntico romance. "Eu fui acompanhar um amigo meu, um belo português, que ia montar uma agência de publicidade em Luanda e eu também estava interessada no tipo de construção dos musseques que são os 'bidonvilles' de Luanda. O interesse destas casas precárias é que elas são feitas de restos de embalagem de caixas e queria mostrar que, mesmo assim, são bonitas. Há uma vontade das pessoas que constroem, de fazer uma casa bonita. E então comecei a circular nos musseques, a ver como é que era. Com a Guerra da Independência, recebi uma bolsa da Fundação Gulbenkian para ir fotografar os musseques, porque havia incêndios e tinham medo que os musseques acabassem por desaparecer da cidade. E eu, como era uma coisa histórica, queria muito fixar isso do ponto de vista sociológico e do ponto de vista artístico", começa por recordar a artista. "Tinha pedido um Jipe para chegar às portas dos musseques porque havia esse combate dentro dos musseques e um guarda com uma arma no bolso, escondida, vestido à paisana para me mostrar os caminhos que eu podia tomar. Então fui ver e falar com as pessoas e fui muito bem recebida. As pessoas diziam 'vem fotografar a minha casa. A minha casa é bonita'. E então estava muito entusiasmada. Eu trabalhava das oito horas da manhã até ao pôr-do-sol. E agora, 50 anos depois, eu retomei estas fotografias que estavam inéditas, decidindo trabalhar sobre elas. E fiz para este salão e fiz fotografias pintadas porque lá na África não há cor, o sol come tudo e então as cores que eu pus em cima das fotografias a preto e branco são minhas cores", conta ainda a fotógrafa que refere não ter mais regressado a Angola desde essa época. "Estava muito triste com a guerra", explica a artista que todavia revela que em breve, no próximo mês de Fevereiro, volta pela primeira vez a Luanda para apresentar as suas fotografias. Renée Gagnon, fez parte, juntamente com o pintor moçambicano Ernesto Shikhani ou ainda a ceramista, também ela de Moçambique, Reinata Sadimba, dos artistas cujas obras foram colocadas em destaque neste salão pela Perve Galeria, um espaço no coração de Lisboa, que tem trabalhado para dar a conhecer o fervilhar da criação artística dos países de África Lusófona. Entrevistado pela RFI, o director desta estrutura, Carlos Cabral Nunes, uma presença assídua do salão, lamenta que a arte de África Lusófona não seja mais conhecida e que as instituições culturais em Portugal não demonstrem mais interesse. "Há ainda muito a fazer e eu penso que isso é uma responsabilidade também nossa. Quando digo nossa, é em Portugal, porque é o país da União Europeia que de facto tem uma possibilidade de ajudar nesse processo de internacionalização, desde logo dos mestres de língua portuguesa em África e, por essa via, depois também chegar às novas gerações e dar, no fundo, esse apoio para uma certa continuação de um discurso que é um discurso com uma matriz cultural própria", diz o galerista. "Por exemplo, o Museu Nacional de Arte Contemporânea, no Chiado, presumo que não tenha nada relativo a estes grandes mestres de língua portuguesa. A própria colecção do Estado português também tem uma escassez tremenda. O próprio Museu Berardo, a Colecção Berardo, não. E por aí fora. Quer dizer, há excepções, a própria Gulbenkian, também tem muito pouca coisa. E, portanto, há aí uma grande lacuna", observa Carlos Cabral Nunes. "Posso dar um exemplo muito recente, uma das obras mais impactantes que apresentámos na Frieze Masters, em Londres, que foi destacada na feira pelo Observer, pelo Monde, pelo quotidiano de arte, etc. O embaixador de Portugal em Londres perguntou-me 'mas esta obra, porque é que não fica em Portugal?' E eu disse 'Eu por mim até estava disposto a fazer um preço especial'. Mas não posso andar a bater às portas, a pedir para ficarem com a obra. E é óbvio que é uma obra que de repente entra num circuito internacional e tem uma série de museus de várias partes interessadas na sua aquisição. E nós queremos, de facto, que as obras cheguem ao público desde logo. Continuamos muito presos, infelizmente, àquela noção que eu gostava que já tivesse morrido há muitos anos, do 'Orgulhosamente Sós'", conclui. Também presente no salão, a Movart Gallery dá igualmente destaque aos nomes já conhecidos ou ainda por descobrir da África Lusófona, como o mestre angolano António Olé ou o fotógrafo moçambicano Mário Macilau, cuja foto a preto e branco estilizada de uma mulher foi a "capa" do visual da mostra. A responsável desta galeria considera que subsiste muito por fazer na divulgação do trabalho dos artistas de África Lusófona. "Ainda é um bocadinho desconhecida por aí. A nossa missão é importante, de dar a conhecer e contar estas histórias para todo o mundo", considera a galerista para quem se "está no início de um grande caminho que ainda há a percorrer". Janire Bilbao não deixa contudo de apontar que "muitas vezes parece um pouco constrangedor, porque é um nicho muito pequeno e às vezes é preciso mais apoio das instituições". A fechar a nossa visita pelo salão AKAA, voltamos a ouvir Nú Barreto, não só na qualidade de artista mas também de curador de eventos culturais que tal como Janire Bilbao e Carlos Cabral Nunes, julga que ainda há muito caminho a percorrer para valorizar a criação africana, em primeiro lugar no próprio continente. "Os africanos sempre criaram. Essa criação sempre foi acompanhada e desenvolvida. E continua a ser. Agora, o que acontece é uma escassez em termos de promoção, em termos de divulgação dessas sabedorias e a própria forma de tentarem conter essa criação, esse dinamismo todo criativo que existe para que possa ser desenvolvido e o continente possa usufruir desses valores todos. Infelizmente, o desequilíbrio do continente, as formas de fazerem no continente, em certos países ou na maioria dos países, faz com que esses valores tenham tendência a se exportarem e ficarem fora, onde vão brilhar lá fora. No meu caso, o meu país não tem nada estruturado. Não existe uma política cultural no meu país para que as coisas possam funcionar como deveriam ser", aponta Nú Barreto. "Há países que estão a sair aos poucos. Benim, Costa do Marfim, África do Sul. É um caso um pouco particular. Gana, Nigéria. Estão a sair aos poucos. Estão a propor coisas bastante interessantes em termos do desenvolvimento cultural, de promoção da cultura dentro do próprio país. Sentia-me muito feliz que muitos países tentassem encontrar, em conformidade com as suas realidades, a forma de proporcionar mais, de apoiar mais a cultura, porque ninguém vive sem cultura", conclui o artista guineense. Eis mais algumas imagens apanhadas no salão AKAA:
Nuestra experta en fútbol femenino, Laura Pérez, analiza el parón de selecciones con protagonismo de la albaceteña Alba Redondo, así como la actualidad del Funda y una nueva jornada en Tercera División
Os governos brasileiro e norte-americano têm ensaiado uma reaproximação, mas a agenda brasileira no comércio global é extensa se o País desejar se integrar ao restante do mundo. Considerado uma economia fechada, o Brasil enfrenta um cenário complexo para se integrar ao restante do mundo, num momento de aumento do protecionismo liderado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. As decisões do norte-americano têm implodido as regras comerciais que vigoraram nas últimas décadas. No fim de semana, os presidentes Lula e Donald Trump se reuniram na Malásia para abordar o tarifaço sobre as exportações brasileiras, entre outros assuntos. Para discutir os caminhos do Brasil no comércio global, o Dois Pontos convidou Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central, economista e consultor da Pinnotti & Schwartsman Associados, e Emanuel Ornelas, professor da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas. O episódio tem a apresentação da colunista do Estadão, Roseann Kennedy, e a participação de Luiz Guilherme Gerbelli, repórter de economia do Estadão. Produção: Everton Oliveira Edição Anderson Russo ASSINE O ESTADÃO: Seja assinante por R$1,90/mês e tenha acesso ilimitado ao nosso conteúdo. Acesse: http://bit.ly/estadao-oferta-ytSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Convidado: Matias Spektor, professor titular da Escola de Relações Internacionais da Fundação Getulio Vargas de São Paulo. Um dia depois de se reunirem na Malásia, os presidentes do Brasil e dos EUA deram o tom de como foi o encontro. Lula se mostrou confiante e disse que os dois países devem fechar um acordo sobre as tarifas. Do outro lado, Trump afirmou que não sabe se algo vai acontecer. Nesta segunda-feira (27), Trump também desejou feliz aniversário pelos 80 anos de Lula e fez elogios ao presidente brasileiro. A reunião entre os dois ilustra uma distensão na relação entre Brasil e EUA, mas ainda não representa uma solução definitiva para o tarifaço imposto por Trump aos produtos brasileiros. Em conversa com Natuza Nery neste episódio, o professor Matias Spektor explica o que acontece a partir de agora e o que está na mesa de negociações, que começaram oficialmente nesta segunda-feira. Professor de Relações Internacionais da FGV-SP, Spektor responde o que ainda precisa ser feito para que os produtos brasileiros deixem de ser taxados em 50%: “esse processo vai levar meses, mas a direção é muito positiva para o Brasil”, diz. Ele analisa os reflexos políticos - tanto para Lula quanto para Trump - da aproximação entre os dois presidentes.
Com a realização do Encontro de Secretários e Secretárias Estaduais de Formação, em Brasília, a Secretaria de Formação e Educação Política do partido, em parceria com a Escola Nacional de Formação e a Fundação Perseu Abramo, buscam fortalecer o sistema de formação e construir o Plano Nacional de Política 2026. Sonora:
Tema de abertura de Claudio Zaidan para o programa Bandeirantes Acontece
Hoje recebemos o Professor Adelino Calado, uma referência na inovação educativa em Portugal. Com uma carreira com mais de 50 anos de dedicação ao ensino, o Professor Adelino Calado destacou-se como diretor do Agrupamento de Escolas de Carcavelos entre 2003 e 2019.Licenciado em Educação Física e Desporto e pós-graduado em Administração Escolar, a sua experiência inclui ainda funções como formador do Comité Olímpico Internacional, onde desenvolveu várias ações de formação na área da supervisão e coaching.Durante o seu mandato, como diretor do Agrupamento de Escolas de Carcavelos o implementou medidas ousadas, como a eliminação dos trabalhos de casa, a admissão detelemóveis nas aulas, a supressão dos toques de entrada e a substituição dos exames de aferição, sempre com o objetivo de promover uma educação mais inclusiva e adaptada às necessidades dos alunos.Um percurso com intenção muito clara de contribuir para transformação na Educação.Ouve, partilha e contribui para uma cultura de relações saudáveis, responsáveis e autênticas. Conteúdos abordados:· o papel social da escola;. a relação escola-famíliaenquanto fundação para o sucesso escolar;· a formação de professores, iliteraciajurídica e as limitações das escolas;· a diversidade e inclusão familiar;. momento Ermelinda Freitas,porque a Ermelinda está nas nossas vidas e agora também está no nosso Podcast. O episódio foi GRAVADO COM O APOIO @comuna_studios e está disponível no Spotify, Apple Podcasts, Youtubee nas outras plataformas de distribuição de Podcasts habituais. Para mais informações sobre AS NOSSAS FORMAÇÕES segue o linkPodes adquirir o nosso livro através do nosso site,directamente da editora ouqualquer outra livraria física ou online
No retrato «Um Tesouro no Deserto, O Algarve entre montes e memórias», o jornalista Rui Araújo percorre montes e lugares do interior do Algarve, em particular no concelho de Alcoutim, conversando com quem ali vive num cenário marcado pela solidão e pelo despovoamento. Longe do mar, este é um Algarve que raramente vem às notícias. Como se vive nestes lugares? Como valorizar estes territórios? Como convive com a região mais turística do país? Neste programa conversamos com o autor e com o antigo reitor da Universidade do Algarve, João Pinto Guerreiro. O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
O Autores e Livros – Dose Extra desta semana conversa com o escritor, cientista político e curador Sérgio Abranches, um dos nomes à frente do 5º Flitabira – Festival Literário Internacional de Itabira, que acontece de 29 de outubro a 2 de novembro na Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade, em Itabira (MG). Com o tema “Literatura, Encruzilhada e a Rosa do Povo”, o festival celebra os 80 anos da obra “A Rosa do Povo”, de Carlos Drummond de Andrade, e os 120 anos de nascimento de Érico Verissimo, patrono desta edição. A programação reúne grandes nomes da literatura brasileira, como Conceição Evaristo, Ignácio de Loyola Brandão, Milton Hatoum e Ana Maria Machado, além de autores, jornalistas e artistas que ampliam o diálogo entre literatura, sociedade e memória. Na entrevista, Sérgio Abranches fala sobre os bastidores da curadoria, o papel da literatura nas encruzilhadas do presente e o caráter plural e ético do festival. Durante o evento, o autor também lança o livro “A Franja do Fim do Mundo”, primeiro volume da trilogia Colapso. A obra marca uma guinada em sua trajetória literária e mergulha na distopia cibernética, ao retratar uma sociedade que tenta se reinventar após o colapso climático. Entre suspense, filosofia e emoção, Sérgio Abranches propõe uma reflexão sobre os limites — e as possibilidades — da humanidade diante do fim.
Hoje vamos focar num evento que aconteceu nos dias 18 e 19 de outubro na Fundação de Serralves, no Porto — “O Museu como Performance”, na sua 11.ª edição. Este encontro propôs uma ocupação temporária e pouco usual dos espaços museológicos, com o desafio de repensar o papel do museu como palco e agente de performance. Com intervenções que transitam entre a performance, as artes visuais, a dança e a música, interrogou-se a fronteira disciplinar e o lugar do espectador. Foi um fim-de-semana que rompeu com os usos habituais de partes do museu — por exemplo, a garagem ou a biblioteca — para permitir uma experiência mais disruptiva, em contexto de incerteza quanto ao futuro, com propostas que ajudam a repensar o passado, refletir o presente e imaginar o futuro.RecursosSerralves - O Museu como PerformanceMr Bird (autor da música)Nicolás Fabian (autor do design)Subscreve no SpotifySubscreve na Apple Podcasts
Alemberg Quindins é o convidado deste episódio mais-do-que-especial, mas não dá pra dizer que isto é uma entrevista. Também não é um perfil. Não é uma conversa com um tema, perguntas e respostas.Para quem ainda não conhece Alemberg, ainda não teve a oportunidade de conversar com ele ou ouvi-lo palestrar, esta é a melhor maneira que encontramos de tê-lo como convidado em um episódio do Budejo: um papo sem começo, nem fim - e de trilha sonora, o seu álbum ‘A Lenda'.Cada conversa com Alemberg Quindins vai ser uma experiência diferente, mas sempre será uma conversa sobre o homem kariri, sobre as lendas e mitos dos primeiros habitantes da Chapada do Araripe, sobre a Fundação Casa Grande, sobre o cinema italiano, sobre Bob Dylan, sobre algumas coisas difíceis de acreditar e outras difíceis de explicar.Um papo com ele começa do nada e pode parar em lugares surpreendentes. Este episódio é uma tentativa de lhe dar um gostinho do que é tomar um café na varanda da casa dele. Aproveite!==========CRÉDITOS:- EDIÇÃO: Luan Alencar e Pedro Philippe - TRILHA SONORA: A Lenda, de Alemberg Quindins e Rosiane LimaVerde ==========APOIE O BUDEJO:Para nos ajudar a continuar produzindo conteúdos como estes, considere nos apoiar financeiramente pela ORELO, para ter acesso a recompensas exclusivas: https://orelo.cc/budejo/apoios. Você também pode nos enviar qualquer valor, junto com uma mensagem, para o PIX budejopodcast@gmail.com.
Pílula de cultura digital para começarmos bem a semana
A pecuária extensiva é o principal vetor da devastação da Amazônia: entre 80% e 90% das áreas desmatadas são convertidas em pasto para o gado, segundo diferentes estudos de instituições de referência, como Mapbiomas. Nos holofotes do mundo por sediar a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), o país ainda engatinha em implementar a rastreabilidade da cadeia bovina, etapa fundamental para evitar que mais árvores sejam derrubadas para a produção de carne. Lúcia Müzell, enviada especial da RFI a Belém, Novo Repartimento e Assentamento Tuerê (Pará) Sede da maior reunião do mundo sobre a crise climática, o Pará – segundo maior produtor do Brasil, atrás do Mato Grosso – quer dar o exemplo e adota o primeiro programa de rastreabilidade do gado na Amazônia. O plano é que, até 2027, todo o rebanho estará com o chip na orelha, dando acesso ao trânsito completo de um animal desde o nascimento até chegar à prateleira do supermercado. Do ponto de vista ambiental, a informação crucial é saber se, em alguma etapa, o boi passou por áreas ilegalmente desmatadas. O controle do início da cadeia é o principal desafio para o sucesso do programa – e envolve centenas de milhares de pequenos produtores, espalhados pelo estado. Desde 2013, o Pará ultrapassou o Mato Grosso e está no topo da lista dos que mais devastam a Amazônia. “Para lhe falar a verdade, vontade de desmatar, eu tenho muita. Muita mesmo”, disse à RFI o agricultor familiar Adelson Alves da Silva Torres. Há 25 anos, ele deixou o Maranhão e chegou ao Pará, atraído pela promessa de uma vida melhor. Há 19, conseguiu um lote de 25 hectares no Assentamento Tuerê, conhecido como o maior da América Latina, no leste do estado. Nesta região, a pressão do desmatamento para a pecuária já devastou praticamente tudo que havia de floresta. Produtividade baixa impulsiona mais desmatamento Na maioria das vezes, os rebanhos ocupam vastas áreas, em lugares remotos, com produtividade muito baixa: menos de um boi por hectare. Na Europa, em países como Holanda, o índice chega a sete. Mas num país extenso como o Brasil, é mais barato abrir novas áreas de pastagem do que conservar as que já existem, com manejo adequado do pasto, do solo e do próprio gado. O desafio é ainda maior para os pequenos produtores, de até 100 animais. No Pará, 67% dos pecuaristas se enquadram nesta categoria. O carro-chefe da roça de Adelson sempre foi a agricultura: cacau, banana, mandioca. Nos últimos anos, voltou a criar gado e hoje tem dez cabeças. A diferença é que, desta vez, ele está recebendo orientação técnica para produzir mais, no mesmo espaço de terra. “Através dessas reuniões que eu tenho participado, eu resolvi deixar [a mata]. Até na serra, eu não posso mexer”, garantiu. “Se tivesse como o governo ajudar a gente no manejo dentro de uma área pequena, com a cerca elétrica, dividir tudo direitinho. Mas, para isso, nós, que somos pobres, nós não aguentamos. Se fosse assim, não precisava desmatar.” Mudança de mentalidade Convencer os agricultores de que dá para produzir mais sem derrubar a floresta é um trabalho de formiguinha. “É uma região muito desafiadora. São famílias que estão lutando no seu dia a dia, buscando a sua independência financeira, sua regularização fundiária e ambiental”, explica Leonardo Dutra, coordenador de projetos do Programa da Amazônia da Fundação Solidaridad, que atua há 10 anos em municípios na rodovia Transamazônica. A entidade ensina técnicas de agropecuária sustentável e ajuda os pequenos produtores a se regularizarem à luz do novo Código Florestal, adotado em 2012. “É um desafio porque são famílias que têm uma cultura longeva, com determinado tipo de trabalho, e a gente precisa avançar nessas técnicas para que elas assimilem, ano após ano. A gente costuma trazer lideranças de outras regiões que já conhecem o nosso trabalho, e aí a gente começa a ganhar confiança deles.” Do total da carne produzida no Brasil, 43% vem da Amazônia Legal, segundo levantamento do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia). A produção é profundamente fragmentada: entre o nascimento e o abate, o boi pode passar por três proprietários diferentes – e apenas a última etapa, a do fornecedor direto para o frigorífico, tem fiscalização ambiental rigorosa no país. Isso significa que milhares de produtores em condição irregular conseguem revender os animais para fornecedores "limpos", que comercializam com os grandes frigoríficos. É a chamada lavagem de gado. “A gente ainda não está em plenas condições de garantir que temos controle sobre isso”, afirma Camila Trigueiro, analista de pesquisa do Imazon, instituto especializado em desenvolvimento sustentável, em Belém. “Se a gente conseguir identificar todos os animais, a origem deles, tornar isso transparente, a gente consegue trazer para a sociedade e para as empresas que estão adquirindo esses animais a informação de que existe esse produtor, ele está comercializando o gado, e você deve verificar o status socioambiental dele – que é algo que a gente ainda não consegue fazer.” ‘Brinco' na orelha do gado ainda ainda é exceção Atualmente, o único estado brasileiro que oferece a identificação da cadeia bovina é Santa Catarina, implementada há mais de 15 anos para o controle da febre aftosa. No âmbito federal, primeiro Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos foi lançado no fim de 2024, mas o prazo de implementação é extenso, até o fim de 2032. “A identificação individual tem um potencial muito grande de colocar a produção pecuária do Brasil num caminho de maior sustentabilidade. Mas para isso acontecer, você tem que trazer os produtores para junto porque, no fim das contas, quem vai fazer a transição e vai realizar as ações necessárias, botar o brinco no boi, fazer o processo de regularização ambiental, fazer o isolamento das áreas desmatadas, são os produtores”, destaca Bruno Vello, coordenador de políticas públicas do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola). “Tem que ser viável para eles, em termos de custos, principalmente.” No Pará, estimativas de organizações da sociedade civil, como a The Nature Conservancy, indicam que cerca da metade do gado sai de áreas irregulares, com passivos ambientais e fundiários. O governo estadual não desmente e afirma que, destes, 50% poderão voltar para o mercado formal por meio de um novo protocolo de regularização de pequenos e médios produtores. O dispositivo inclui a obrigação de reflorestamento de áreas ilegalmente desmatadas. “Mais da metade deles estão em propriedades cujo desmatamento ilegal representa menos de 10% do tamanho total da propriedade. São propriedades que tendem a buscar a regularização porque o prejuízo delas é muito grande frente ao tamanho do passivo”, aposta o secretário do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Raul Protazio Romão, que antes de assumir o cargo, era procurador do Estado. “O custo-benefício de essa propriedade se regularizar é muito maior.” Vulnerabilidades atrasam aplicação O produtor Wanderlan Sousa Damasceno, no Assentamento Tuerê, pode se enquadrar nesta situação: já recuperou áreas desmatadas ilegalmente e, nos cinco hectares onde cria 100 cabeças de gado, investiu em infraestrutura para fazer manejo com pastagem rotacionada, mais produtiva. Em um ano, o goiano conseguiu chegar a cinco animais por hectare. Mas as próximas etapas do processo, a identificação individual do rebanho, lhe causam uma certa apreensão. “Tem que ver também como é que funciona, porque às vezes a gente quer, mas não dá conta. Chegar lá e tem esses problemas de queimada”, relata. Na tentativa de se regularizar, Wanderlan se deparou com a informação de que existe um registro de uma queimada que, segundo ele, não aconteceu. “E aí como é que eu vou fazer, se eu moro aqui há tantos anos? Fui eu que abri isso aqui. Eu não tenho uma queimada de 2008 para cá”, garante. “Eu sou um cara analfabeto. A gente fica até com medo do mundo que a gente vive hoje, com as leis chegando. É complicado para nós.” Recursos para a implementação E tem ainda a situação da segunda metade dos produtores em situação ilegal, incluindo os que invadem terras indígenas, unidades de conservação ou outras terras públicas para criar gado. Nestes casos, a fiscalização e as multas deverão aumentar, assegura o secretário Protazio, e o custo da ilegalidade tende a ser ainda maior quando o programa de rastreabilidade sair do papel. O orçamento para reforçar as autuações, entretanto, ainda é vago. Mais servidores estão sendo contratados pela Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), responsável pela implementação do programa do ponto de vista sanitário, e a frota de veículos da agência para percorrer o estado está sendo renovada. O desafio é imenso: com uma superfície mais extensa do que o dobro de um país como a França, o Pará tem 90 mil famílias que trabalham na pecuária, com um rebanho que chega a 26 milhões de cabeças de gado. As autuações cabem tanto à Secretaria Estadual do Meio Ambiente, quanto a órgãos federais, como o Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) e o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). A despeito de não apresentar números específicos sobre como essa fiscalização será ampliada, o secretário do Meio Ambiente pega o exemplo do esforço feito pelo estado no combate ao desmatamento, que caiu pela metade desde 2019. “Nós decuplicamos a força de combate ao desmatamento. O estado tinha dez fiscais, para o estado inteiro. Nós fomos para 100 fiscais”, defende. “Não só fiscais, como veículos, drones, impressoras. Todo o aparato necessário para essa fiscalização acontecer”, complementa. O maior frigorífico do país, a JBS, é parceiro do programa: financia parcialmente a compra dos “brincos” para pequenos produtores e das máquinas usadas para ler as informações. Em outubro, cerca de 180 cabeças de gado já estavam registradas, ou menos de 1% do total do rebanho estadual. “A programação para que tudo isso aconteça está no papel. O programa é factível, ele tem potencial para acontecer”, avalia Camila Trigueiro, do Imazon. “O que é necessário é que sejam direcionados recursos para que as fases que foram planejadas sejam de fato executadas.” Resistência em campo e cruzamento de informações Em campo, a resistência dos produtores é outra barreira a ser vencida. Não à toa, na hora de conversar com os pecuaristas para explicar o programa da identificação individual, o governo do estado prefere a abordagem sanitária, focada nos benefícios para o controle de doenças no rebanho, em vez do viés ambiental do projeto. Uma associação de produtores rurais “independentes da Amazônia” chegou a entrar na Justiça para questionar o plano, alegando que ele “desvirtuou a finalidade sanitária e comercial” para ter objetivos “ambientalistas”. Jamir Macedo, diretor-geral da Adepará reconhece as dificuldades. “Quando a gente implementou o programa, muita fake news e muita desinformação circulou no Estado. Essas matérias negativas correm muito mais rápido que a verdadeira informação”, aponta. “As nossas idas a campo desmistificam isso. A gente mostra a realidade para o produtor, com muito pé no chão, sem prometer mundos e fundos.” As informações não estão obrigatoriamente comparadas aos dados ambientais da propriedade, como a validação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) – que atesta a produção isenta de desmatamento ilegal. Sem o cruzamento sistemático desses dados, a eficiência do programa no combate ao desmatamento fica limitada. Custo alto e a desigualdade no campo Segundo Macedo, as propriedades com mais de mil cabeças já tendem a adotar a identificação individual para a gestão do rebanho. Para os pequenos produtores, o maior freio é o custo da regularização. “É um processo bastante longo. Exige diversas etapas e uma certa expertise técnica da parte do proprietário, de identificar com precisão essas áreas, o uso de imagens de satélite, e também exige o isolamento das áreas que estão desmatadas. Ou seja, é um processo que é caro”, reitera Bruno Vello, do Imaflora. “Num país que é muito desigual, a viabilidade disso para os produtores, a capacidade de arcar com esses custos, ela também é desigual. Grandes produtores, que possuem mais capital, conseguem arcar com os custos de transição e fazer isso de uma maneira mais autônoma. Pequenos produtores, agricultores familiares, precisam de apoio para conseguir fazer essa transição”, complementa. O governo paraense fornece e aplica gratuitamente o dispositivo para os donos de até 100 cabeças de gado. Maria Gorete Rios, agricultora familiar em Novo Repartimento, foi a primeira da região a ter o seu rastreado. “A gente já fazia um mínimo de controle: tu enumeravas o gado e marcavas a ferro. Só que para o comércio de couro não é legal”, recorda. “Quando vem um brinco com a numeração, fica tranquilo, e não tem maus-tratos dos animais”, comenta. Depois de um demorado processo para regularizar a propriedade, comprada há 11 anos, ela começou a criar gado. Foram três anos vendendo seus animais para atravessadores, até que, em 2024, ela fez a primeira venda direta para a JBS. “O atravessador compra da gente para vender para o frigorífico. Então por que não eu me organizar, fazer a documentação, tudo bonitinho, e vender direto para o frigorifico?”, conclui. Exigência dos mercados: UE e, no futuro, China? Gorete vê a rastreabilidade como um caminho sem volta, num mercado que, pouco a pouco, se torna mais exigente. A Lei Antidesmatamento da União Europeia, que proíbe os países do bloco de comprarem produtos cultivados em áreas desmatadas ilegalmente, inclusive no exterior, foi a primeira a exigir a rastreabilidade dos parceiros comerciais dos europeus, como o Brasil. Hoje, o único estado da Amazônia Legal que exporta para a União Europeia é o Mato Grosso, mas o Pará pode comercializar gado para o vizinho – o que ilustra outro grande desafio para o país, a movimentação dos animais entre os estados. A expectativa é que a China, maior cliente da carne bovina brasileira, não demore a também aumentar os padrões ambientais da carne que compra do exterior. Em um relatório de 2022, o Conselho Chinês para Cooperação Internacional em Meio Ambiente e Desenvolvimento (CCICED) indica que Pequim considerando medidas "para evitar que a importação de commodities agrícolas esteja ligada à conversão de ecossistemas naturais no exterior". “A China pode ser uma grande influência para o Brasil conseguir implementar esse programa, porque praticamente todos os estados que exportam carne bovina têm habilitação para exportar para a China”, aposta Camila Trigueiro. “Se vier dela mais exigências sobre o aspecto socioambiental, acredito que o Brasil vai se movimentar de maneira acelerada para atender, como fez no passado, para evitar vaca louca.” Mesmo assim, em volta da propriedade da Gorete, a maioria dos vizinhos ainda não está convencida. Segundo ela, muitos temem só poder comercializar com quem tiver gado “brincado”, e preferem esperar para entrar no programa só mais perto do prazo final para a identificação individual do rebanho, em 2027. Ao mesmo tempo em que a hesitação persiste na região, a vizinhança amarga os impactos das mudanças climáticas na agropecuária. O desmatamento aumenta o calor na Amazônia e a adaptação ao novo clima já é uma realidade para os produtores rurais. “De uns dois anos para cá, não é a maioria, mas tem muita gente preservando. Tem muita gente sentindo na pele e tendo que preservar para poder se manter nessa atividade, porque senão não vai dar”, constata. “Se você não vai ter pasto, não vai ter água para os animais, vai viver como? Já tem produtor perdendo animais por falta de chuva. A gente tira a vegetação e paga as consequências disso.” * Esta é a quinta e última reportagem da série Caminhos para uma Amazônia sustentável, do podcast Planeta Verde. As reportagens foram parcialmente financiadas pelo Imaflora.
De acordo com a Fundação Seade, a quantia programada supera a anterior em aproximadamente dez vezes
El 20 de octubre de 1948, Constantino Ambrosoli Valli fundó la fábrica Ambrosoli, en Viña del Mar.
Alexandre Garcia comenta sobre a contratação da Fundação Getulio Vargas para melhorar imagem da Câmara, a saída de Barroso do STF, o acordo de paz na Faixa de Gaza e sobre um crime chocante em Brasília.
Amália Rodrigues volta a brilhar em Nova Iorque. Para celebrar os 40 anos da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD), três nomes maiores do fado – Cristina Branco, Raquel Tavares e Ricardo Ribeiro – deram voz aos êxitos eternos da artista que levou Portugal ao mundo.
A cultura alimentar na Palestina é abundante, resultado de uma conexão íntima com o solo do território colonizado por Israel desde 1948. Para a resistência palestina, acesso à terra e cultura alimentar são uma coisa só, emaranhada nas raízes de árvores cultivadas por gerações, como as oliveiras. Neste episódio, trazemos histórias de alimentos típicos da culinária palestina para compreender como a soberania e a segurança alimentar desse povo já eram alvo de violentas ofensivas coloniais israelenses bem antes de 7 de outubro de 2023.A ficha técnica completa, com todas as fontes de informação está disponível em nosso site. O Joio e o Prato Cheio são mantidos com o apoio de organizações da sociedade que atuam na promoção da alimentação adequada e saudável. ACT Promoção da Saúde, Porticus, Oak Foundation, Fundação Ford, Instituto Ibirapitanga e Fundação Heinrich Boll são apoiadores regulares dos nossos projetos.Entre em nosso canal do WhatsApp e fique mais perto da nossa comunidade. Contamos com a colaboração de leitores e ouvintes para continuar produzindo conteúdo independente e de qualidade. Se puder nos apoiar financeiramente, todos os caminhos estão aqui. Se não puder, divulgue o Prato Cheio pra família e amigos, isso nos ajuda muito!
Ed and Simon Baker engage with Joost Dop, CEO of Funda, to explore the dynamics of the Dutch real estate market, emphasizing the importance of engagement metrics over traffic volume. They discuss the challenges of housing shortages, Funda's role in addressing these issues, and the unique ownership structure that fosters strong relationships with brokers. The conversation also delves into pricing strategies, the development of tools for brokers, and the impact of AI on the real estate industry, highlighting the need for continuous adaptation and learning from global market trends.
As eleições autárquicas são o momento mais próximo entre eleitores e eleitos, mas paradoxalmente aquele que menos mobiliza o país. Apesar de quase metade dos portugueses avaliarem positivamente o poder local, a participação cívica nas autarquias continua baixa. Porquê? O problema está nas instituições ou na nossa cultura democrática? À porta de novas eleições, Daniel Oliveira conversa com Filipe Teles, coordenador do Barómetro do Poder Local da Fundação Francisco Manuel dos Santos, professor de Ciência Política na Universidade de Aveiro e especialista em governação e descentralização. A partir dos dados do barómetro, exploram-se as contradições da nossa democracia local: cidadãos satisfeitos mas pouco participativos, autarcas próximos mas com poderes limitados, e uma máquina pesada e dependente do imobiliário. Na conversa questiona-se o modelo presidencialista das câmaras, a falta de transparência e de imprensa local, e a ausência de escrutínio das estruturas intermédias como as CCDR e as Comunidades Intermunicipais. Tudo isto num país onde 84% dos municípios perderam população e onde o centralismo, político e económico, continua a concentrar recursos e decisões em Lisboa. Pode a descentralização fortalecer a democracia e reduzir desigualdades regionais? Ou corremos o risco de apenas multiplicar os vícios do centro? Entre os limites da regionalização e o medo de distribuir poder, esta conversa procura perceber o que está em causa quando falamos de proximidade, autonomia e participação.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Bu bölümde şüphecilikten heyecansızlığa, takıntılardan aşka, atmayan kalplerden güvenli alan çıkışlarına kadar bir sürü soruyu cevaplıyorum. Keyifli dinlemeler
Por fin me ha llegado la tercera funda para mi iPhone 17 Pro Max, la que tenía más ganas de recibir. Te lo explico en este capítulo 2833.¿Quieres más de Emilcar Daily? Suscríbete a Emilcar Daily Premium desde emilcar.fm/daily y disfruta de capítulos exclusivos los lunes y viernes, además de sonido en HD, acceso anticipado y sin publicidad. Todo esto en tu aplicación de podcasts favorita.
Cel mai inedit podcast al anului? Dan Voiculescu vine la Mihai Morar!Ce știi, cu adevărat, despre Dan Voiculescu? Ce doar repeți din ce ai auzit în presă? În podcastul de azi se vorbește fără perdea despre moguli, Securitate, închisoare, banii lui Ceaușescu, despre culisele Antenelor, presiunilor politice și, desigur, despre războiul cu Traian Băsescu. Printre foarte multe alte subiecte. Tocmai ca să poți vedea dincolo de reperele prin care unii îl percep pe invitatul de azi și să îl cunoști, cu adevărat. Repere de care, cum singur recunoaște acesta, ar avea nevoie de 20 de ani ca să se desprindă. Asta deși timpul și justiția i-au dat dreptate.Însă viața lui Dan Voiculescu nu se rezumă nici la aceste repere, așa cum depășește sfera lumii politice unde a fost activ, sau a trustului de presă pe care l-a creat. Primul post decembrist și, în prezent, singurul mare trust 100% românesc din piața media locală. Așa că, fie că ești un împătimit al secretelor media sau al dezvăluirilor politice, că vrei să descoperi cum gândește un om care este printre cei mai bogați români, sau că vrei să afli mai multe despre felul în care Fundația Dan Voiculescu își desfășoară acțiunile umanitare departe de lumina reflectoarelor, nu rata podcastul de azi! Un podcast în care invitatul își prezintă și ultima sa carte – Un baiat de nicăieri – de asemenea, o reală comoară pentru vânătorii de secrete! Una dintre persoanele care a influențat profund societatea românească prin acțiunile sale ample și variate, Dan Voiculescu își dezvăluie povestea la Fain & Simplu!
Este episódio de Escafandro, o primeiro feito em parceria com a Agência Lupa, conta como estelionatários ensinam golpes online, sob vista grossa das plataformas de mídias sociais. O número de estelionatos no Brasil não para de crescer. De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, de 2025, a quantidade de casos registrados aumentou mais de 400% desde 2018. De acordo com uma pesquisa Datafolha encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, um a cada três brasileiros foi vítima de algum golpe digital no último ano. Mas, nessa apuração exclusiva, a Lupa descobriu que o crescimento dos golpes digitais não é orgânico, apenas. Não são só golpistas copiando golpistas. Existem escolas de golpe online que ensinam técnicas das mais diversas. Como clonar um cartão, como usar esse cartão sem ser pego, como configurar sites falsos, como burlar o reconhecimento facial e assim por diante.Boa parte desses cursos, e dos golpes que eles ensinam, ocorre em plataformas como o TikTok, o Instagram e o YouTube, além de aplicativos de mensagem como WhatsApp e Discord. As grandes empresas de tecnologia, por sua vez, não parecem empenhadas em coibir esse tipo de prática.Episódios relacionados#31: Profundezas da rede – Capítulo 1: O Tabuleiro#90: Era uma vez um Google bonzinho#133: Inteligência artificial artificialEntrevistados do episódioCezar Bueno de LimaDoutor em ciências sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e autor do livro “Jovens em Conflito com a lei: liberdade assistida e vidas interrompidas”.Alessandro HirataProfessor de Direito da Universidade de São Paulo (USP) Fernanda VicentiniProfessora de conteúdo e redes sociais dos cursos de Pós-Graduação e MBA da ESPM.Luiz Augusto Filizzola D'Urso Advogado especialista em cibercrimes e professor de Direito Digital da Fundação Getúlio Vargas (FGV), David Marques Sociólogo e coordenador de projetos do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.Ficha técnicaPauta, produção e reportagem: Gabriela SoaresEdição: Matheus Marcolino.Mixagem de som: Vitor Coroa.Trilha sonora tema: Paulo GamaDesign das capas dos aplicativos e do site: Cláudia FurnariDireção, roteiro e apresentação: Tomás Chiaverini