Podcasts about mata atl

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Colunistas Eldorado Estadão
O Verde é Pop: Desmatamento da Mata Atlântica

Colunistas Eldorado Estadão

Play Episode Listen Later May 15, 2025 9:45


Ricardo Cardim, botânico e paisagistab apresenta análises e comentários sobre a agenda verde nas cidades. Quadro vai ao ar na Rádio Eldorado às quintas, ao vivo, às 07h45, no Jornal Eldorado; e em boletins às segundas e quartas, às 12h30 e 16h.See omnystudio.com/listener for privacy information.

JORNAL DA RECORD
15/05/2025 | Edição Exclusiva: Desmatamento cai mais de 30% no Brasil, em 2024

JORNAL DA RECORD

Play Episode Listen Later May 15, 2025 3:43


Confira nesta edição do JR 24 Horas: Em 2024, o desmatamento no Brasil teve uma redução de 32,4% em relação ao ano anterior. Cinco dos seis biomas brasileiros apresentaram queda, com destaque para Pantanal, Pampa e Cerrado. A Amazônia e Caatinga também apresentaram queda. Apenas a Mata Atlântica viu o desmatamento crescer no ano passado. E ainda: Turismo mantém alta e cresce mais de 5% nos primeiro três meses do ano.

Notícia no Seu Tempo
Uma conversa sobre sustentabilidade e resiliência com Roberto Klabin

Notícia no Seu Tempo

Play Episode Listen Later May 9, 2025 34:04


Fundador da Caiman, Pantanal, Roberto Klabin é empresário, ambientalista e advogado formado pela USP. É fundador e vice-presidente da Fundação SOS Mata Atlântica e proprietário da Caiman, uma das principais iniciativas de ecoturismo e conservação no Pantanal. No bate-papo com o publicitário Geraldo da Rocha Azevedo, ele conta sobre sua atuação há décadas na preservação ambiental no Brasil, especialmente em biomas como o Pantanal e a Mata Atlântica.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Podcasts do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil
Ministro Carlos Fávaro reforça compromisso com recuperação de áreas degradadas no lançamento do Eco Invest

Podcasts do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil

Play Episode Listen Later Apr 28, 2025 3:38


Os ministros da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, da Fazenda, Fernando Haddad, e do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, participaram do lançamento do segundo leilão do Eco Invest e do Programa Caminho Verde Brasil, em São Paulo. O objetivo do leilão é mobilizar recursos para recuperar 1 milhão de hectares de terras degradadas, no âmbito do Programa Caminho Verde Brasil, abrangendo os biomas da Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Pampa e Pantanal. Durante o evento, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou o compromisso do Governo Federal com o crescimento sustentável. O Programa Caminho Verde Brasil propõe recuperar 40 milhões de hectares de áreas degradadas em dez anos, para uso exclusivo na agricultura sustentável. A iniciativa é coordenada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, em parceria com outros ministérios, instituições financeiras, representantes do setor agropecuário e autarquias federais. Atualmente, cerca de 280 milhões de hectares no Brasil são destinados à agropecuária, sendo 165 milhões de hectares de pastagens. Desses, 82 milhões estão degradados. A meta do governo é recuperar 40 milhões de hectares de pastagens nos próximos dez anos. Para as próximas etapas, o Ministério da Agricultura busca atrair recursos de investidores internacionais e de países comprometidos com o desenvolvimento sustentável. 

Governo do Estado de São Paulo
Boletim: Repasses de ICMS fortalecem cidades e turismo em SP - 23.04.2025

Governo do Estado de São Paulo

Play Episode Listen Later Apr 23, 2025 1:34


Caçapava, localizada a 113 km da capital paulista, destaca-se por seu rico potencial turístico nos segmentos de ecoturismo, turismo histórico-cultural e rural. O município oferece diversas paisagens com relevo montanhoso e áreas preservadas da Mata Atlântica, ideais para trilhas, como a do “Mirante da Pedra Branca” e a da “Volta Fria”, também conhecida como “Rota do Tropeiro”. Esses caminhos históricos, percorridos por tropeiros no século XIX, conduzem os visitantes a cenários naturais impressionantes e a antigos casarões do ciclo do café.

Mari Pelo Mundo's Podcast de Viagem
Episode 203: Roteiros pelo Brasil: Trem em Morretes no Paraná - Prepare-se para uma aventura inesquecível!

Mari Pelo Mundo's Podcast de Viagem

Play Episode Listen Later Apr 15, 2025 11:10


No nosso novo episódio do podcast, embarcamos em uma jornada fascinante pela charmosa cidade de Morretes, no Paraná!  Contamos como é o famoso passeio de trem pela Serra do Mar, as dicas e nossa experiência única e imperdível admirando as belezas naturais da Mata Atlântica.  O passeio de trem entre Curitiba e Morretes, eleito um dos 10 mais belos passeios de trem do mundo. O trem sai da estação rodoferroviário de Curitiba logo cedinho e são 4 horas de viagem aproximadamente.A estrada ferro, que tem 140 anos de história, percorre pouco mais de 60 km cortando a serra do mar paranaense passando por diversos viadutos e túneis somando 29 pontos de destaque até chegar na estação de Morretes no litoral. Não deixe de conhecer o autêntico barreado, o prato típico da região que vai te conquistar. O trem tem 4 categorias de vagão e pacotes completos de passeio que incluem o almoço ou mesmo um passeio até a Ilha do Mel.  Você já conhece o passeio? Ouça agora mesmo o nosso podcast e prepare-se para conhecer Morretes!   Compartilhe com seus amigos e familiares que adoram viajar e explorar novos destinos no Brasil. Deixe seu comentário e conte pra gente o que você achou do episódio.#Morretes  #Paraná  #Viagem #Turismo #Podcast #Aventura #Natureza #Gastronomia #Cultura #curitiba  #tremcuritibamorretes #turismobrasil #roteirodeviagem

#Provocast
#259 - Ricardo Cardim

#Provocast

Play Episode Listen Later Apr 3, 2025 53:16


Marcelo Tas recebe o paisagista e botânico Ricardo Cardim. No bate-papo, ele discute a criação de uma graduação em paisagismo no Brasil, explica a importância das plantas nativas, sugere a criação de um museu da Mata Atlântica e muito mais.Entre as provocações de Marcelo Tas, Cardim afirma que o paisagismo é uma das profissões que mais exigem responsabilidade atualmente: "no Brasil, de cada dez brasileiros, nove moram em cidades. Quem decide pelo verde que vai nas cidades? É, em grande parte, o paisagista, seja na área pública ou privada."O botânico também detalha os motivos para utilizar plantas nativas no paisagismo e a importância dessa relação entre as espécies e a fauna.Em outro momento da entrevista, ele defende a criação de um museu da Mata Atlântica, destacando a riqueza de sua biodiversidade, além de discutir a predominância de árvores não nativas no Brasil e seu impacto sobre a vegetação original do país.

Esse Mundo É Nosso - Podcast de Viagem
#97: Passeio de trem de São Paulo a Paranapiacaba vale a pena? Como é e como comprar?

Esse Mundo É Nosso - Podcast de Viagem

Play Episode Listen Later Apr 2, 2025 25:35


Você sabia que tem um passeio de trem que sai do centro de São Paulo e vai até Paranapiacaba, uma antiga vila inglesa no meio da Mata Atlântica?Rafael Carvalho e Adolfo Nomelini contam toda a experiência sobre esse passeio, valores e dão dicas de como conseguir os ingressos, que são muito disputados! Além disso, o que fazer em Paranapiacaba, onde comer e muito mais!Assista ao vídeo de ParanapiacabaPerfil do @expressoturisticocptmTrilhas:- For Podcast by DayNigthMorning - Free Music Archive (CC BY-NC-ND)- 2010 Pop by Akira Sora - Free Music Archive (CC BY-NC-ND)

Vozes do Planeta | Rádio Vozes
256 - Ricardo Cardim: Natureza urbana - as árvores e as cidades brasileiras

Vozes do Planeta | Rádio Vozes

Play Episode Listen Later Mar 27, 2025 44:26


"Herdamos os entulhos de uma floresta. A Mata Atlântica está morrendo." No episódio de hoje, recebemos Ricardo Cardim, botânico, paisagista e autor dos livros "Remanescentes da Mata Atlântica" e "Paisagismo Sustentável para o Brasil". Em uma bate-papo incrível, conversamos sobre as árvores como testemunhas da brutal urbanização das cidades brasileiras.Em apenas um dia de chuva, caíram mais de 300 árvores na cidade de São Paulo! Ricardo trata também, neste episódio, sobre arborização urbana, histórias de algumas árvores centenárias de São Paulo e o enfrentamento e desafios da crise climática nas cidades.Se queremos evitar que a Amazônia siga o mesmo destino da Mata Atlântica, precisamos agir agora. Ouça e reflita sobre o papel de cada um na preservação dos nossos biomas!

Reportagem
Diálogo com Krajcberg: plantas na Mata Atlântica viram pigmentos em obras expostas por brasileira em Paris

Reportagem

Play Episode Listen Later Mar 18, 2025 5:45


"Torna-te aquilo que és" é o título do trabalho da brasileira Daniela Busarello, convidada para integrar a mostra "O grito pelo planeta" ("Le cri pour la planète", no original em francês), uma homenagem ao escultor e fotógrafo polonês naturalizado brasileiro Frans Krajcberg (1921-2017), fervoroso defensor do meio ambiente. A artista recolheu amostras da Mata Atlântica e as reutilizou, através de um processo medieval de depuração, criando 170 pigmentos em óleo sobre gaze. Conhecida por um trabalho que usa frequentemente matérias-primas naturais para constituir suas obras, Daniella Busarello adotou o mesmo método para criar esse diálogo com as criações de Frans Krajcberg. "Ele colhia plantas, troncos, folhas, cascas, no mar, na praia. Recolhia o que encontrava. As plantas que eu colhi no meu caminho estavam ao lado da casa dos meus pais", compara. "É o lugar onde eu caminho hoje, onde eu caminhava na minha infância, ou seja, como o Krajcberg, [o que interessa] é o que está à mão. A natureza está ao nosso lado, ela não está lá longe, ela não é essa coisa intocável", argumenta a artista.Segundo ela, "Torna-te aquilo que és" não é uma pintura, e sim "uma entidade, que está viva. Essas plantas estão falando com a gente. E ela tem 1m40 por 2m80 de altura e está numa posição vertical, exposta em uma placa de vidro, é como se ela estivesse de pé", ressalta. "Ela não está pendurada, ela tem um corpo, mesmo que esse corpo seja invisível, que é esse vidro, e isso a torna um símbolo realmente de cura", diz. Técnica medieval"Eu escolhi essa pintura, que é mais do que uma simples obra de arte, porque ela envolve todo um processo de reflexão e também de manufatura, por assim dizer", explica a artista. "Eu coletei entre 50 e 60 plantas da floresta amazônica nas calçadas de Curitiba, cidade onde nasci, que tem cerca de 3 milhões de habitantes e, atualmente, conta com apenas 1% da Mata Atlântica original. Apesar disso, é considerada a cidade ecológica do Brasil. Isso já é, por si só, uma provocação, e tem tudo a ver com as provocações do Krajcberg", contextualiza Busarello."Eu também quero mostrar que a Mata Atlântica não é apenas aquela que está intacta e maravilhosa. Ela é a mata que está ao nosso lado todos os dias, até mesmo na nossa calçada. Por isso, escolhi essas plantas e fotografei cada uma delas — tanto a árvore ou arbusto quanto todo o processo de transformação. Transformar a planta em pó, em pigmento, é um processo medieval", lembra."A técnica que eu utilizo é a mesma dos antigos pintores, que faziam suas próprias tintas a partir dos pigmentos. Foi dessa forma que desenvolvi a minha pintura", conta. "Depois de transformar a planta, que é 90% composta por água, em pó, eu reidrato com os ingredientes necessários, misturo com cera de abelha e aplico. A gaze, embora pareça um material frágil, tem a função de um curativo. Ela é algo que envolve, é macia, delicada. Mas, ao mesmo tempo, carrega uma força por trás", destaca a pintora.Propriedades medicinaisEla detalhou a escolha das plantas catalogadas. "Cerca de 99% das plantas que colhi têm propriedades medicinais. Não foi de propósito, eu fui em cada uma querendo saber quem é que eu estava escolhendo, dissecando. Algumas têm toda uma ligação com o ciclo econômico do meu estado, o Paraná, como a erva-mate, que foi muito influente em tudo que aconteceu até hoje. Além do Pau-Brasil, que é uma espécie protegida e é o nosso nome também", diz a artista."Esta é a segunda vez que estou exibindo essa pintura aqui [na França]. A primeira vez foi em uma abadia, e também foi uma experiência maravilhosa, mas com um tipo de apresentação diferente. Acho isso interessante, porque na outra ocasião, eu apresentei todos os 170 pigmentos utilizados na obra, e a instalação em si era diferente. Já aqui, trouxe a pintura junto com os nomes das plantas, pois cada planta não representa apenas seu nome, mas também suas propriedades medicinais", sublinha.Mata AtlânticaEla explica a escolha da Mata Atlântica como base de pigmentos. "O mundo fala muito da Amazônia, mas quem não é brasileiro raramente menciona a Mata Atlântica. Sempre preciso explicar sobre ela. A razão é que, embora exista a mata propriamente dita, a maior parte da Mata Atlântica está em áreas urbanas", diz a artista."Acho que hoje restam menos de 20% dessa vegetação original, e, a cada vez que falo sobre isso, percebo que o número é ainda menor do que eu imaginava. É importante divulgar a existência dessa mata, para que as pessoas se conscientizem de que ela está presente em nosso cotidiano. E o que eu considero maravilhoso é justamente o fato de ser uma mata urbana. Isso nos chama a atenção para o fato de que é no nosso dia a dia que devemos prestar atenção à natureza que nos cerca", afirma.A primeira parte da exposição "O grito pelo planeta" fica em cartaz no Espaço Krajcberg, em Paris, até o dia 15 de maio de 2025. KrajcbergFrans Krajcberg (1921-2017) foi um artista plástico, escultor e fotógrafo de origem polonesa, naturalizado brasileiro. Sobrevivente da Segunda Guerra Mundial, ele se estabeleceu no Brasil na década de 1950 e se tornou um grande defensor do meio ambiente. Sua obra é profundamente marcada por seu engajamento ecológico e ele costumava utilizar materiais naturais, especialmente troncos de árvores carbonizados provenientes do desmatamento na Amazônia, para denunciar a destruição da natureza. Suas esculturas, muitas vezes imponentes e tortuosas, expressam uma revolta contra o desmatamento e os incêndios criminosos.Além do seu trabalho artístico, Krajcberg militou ativamente pela preservação da floresta amazônica, colaborando com movimentos ambientalistas. Ele viveu grande parte de sua vida em uma casa-ateliê no coração da floresta brasileira, em Nova Viçosa (Bahia). Sua arte, na interseção entre a land art e a arte engajada, permanece como um testemunho poderoso da luta pela proteção do meio ambiente.

Um pulo em Paris
Entenda como a prefeitura de Paris cuida das 500.000 árvores da cidade e de seus parques

Um pulo em Paris

Play Episode Listen Later Mar 14, 2025 14:12


Os ventos fortes acompanhados de temporais que marcaram a semana em São Paulo também têm se tornado frequentes em Paris, em decorrência da mudança climática. Porém, uma diferença marcante entre os gestores das duas cidades é a preocupação com a manutenção das árvores e o papel que elas exercem para tornar o meio urbano mais resiliente ao aumento das temperaturas. A capital francesa tem 200.000 árvores plantadas nas ruas, praças, cemitérios e jardins públicos, e mais 300.000 árvores em dois grandes parques, um localizado na zona leste (Bois de Vincennes) e outro a oeste da cidade (Bois de Boulogne).A prefeitura de Paris é responsável pela manutenção dessas 500.000 árvores e faz isso o ano todo, com os agentes especializados do Departamento de Árvores e Florestas do município. O pessoal que vai a campo tem uma formação técnica de um a dois anos em silvicultura, para poder monitorar, fazer a poda dos galhos, identificar um tronco ou uma raiz doente, providenciar o tratamento, e se necessário, derrubar a árvore que está representando um risco à população.Segundo a prefeitura, as árvores que são plantadas nas ruas de Paris raramente vivem mais de 80 anos. Quando elas estão condenadas, são substituídas por novas, no mesmo lugar. Em meio urbano, algumas espécies resistem melhor do que outras.Árvore mais antiga de Paris tem 424 anosO xixá que caiu no Largo do Arouche, no centro de São Paulo, na quarta-feira (12), tinha cerca de 200 anos. A árvore original da Mata Atlântica tinha perdido galhos, estava enfraquecida e precisava de tratamento. Reportagens mostraram que a prefeitura foi notificada dos problemas, mas não agiu para evitar a queda.A árvore mais antiga de Paris é uma falsa acácia (Robinia pseudoacacia) plantada em 1601 num jardim público do 5° distrito da capital (square René Viviani). Se ela está de pé até hoje, é um sinal de que é bem cuidada.As quedas de árvores, e ainda seguidas de morte, são raríssimas em Paris. A cidade tem registrado chuvas e tempestades cada vez mais fortes, como outras no mundo. Mas esse tipo de morte acidental continua raro na capital francesa. A última grande tempestade em Paris aconteceu em 1999 e derrubou 140.000 árvores, um terço do total que havia na cidade na época.Em outubro do ano passado, um homem de 49 anos morreu na zona norte de Paris, atingido por uma árvore que caiu dentro do condomínio em que morava. A árvore em questão não constava na subprefeitura do bairro como estando doente. Existe um inquérito aberto até hoje para apurar as responsabilidades no caso.Pessoal especializadoO Departamento de Árvores e Florestas de Paris conta com 1.500 agentes, incluindo engenheiros florestais, paisagistas, jardineiros e silvicultores, que entendem de árvores e corte de madeira. O monitoramento de pragas e doenças é feito o ano todo.No início do inverno e da primavera, eles fazem a poda, que ajuda a minimizar o estresse nas árvores e a reduzir o risco de doenças. O plantio geralmente acontece no outono e no começo da primavera. Os cortes definitivos, por razões de segurança, representam menos de 1,5% do patrimônio arbóreo da cidade.Tecnologia a serviço do monitoramento das árvoresDesde 2001, a prefeitura criou um banco de dados computadorizado de todas as árvores existentes em Paris, estabelecendo uma cartografia por bairro. Com a evolução das novas tecnologias, esse sistema foi redesenhado em 2014, quando foi criado um aplicativo móvel, instalado em tablets usadas pelos agentes que vão a campo. Esse aplicativo permite tirar fotografias, inserir informações, produzir relatórios fitossanitários e atualizar o cadastro da árvore.Hoje, cada uma das 200.000 árvores de Paris tem uma "carteira de identidade informatizada", que reúne dados sobre a data de plantio, a frequência com que são regadas, datas das podas, estado de saúde geral – condições fisiológicas, se apresenta feridas, fungos ou marcas de choques. Isso facilita o diagnóstico de árvores que representam alguma espécie de perigo e requerem acompanhamento.Com cabos elétricos enterrados, apagão é raroParis já eliminou há um certo tempo outro problema que São Paulo ainda não resolveu – a quantidade de cabos elétricos aéreos. As obras de enterramento da fiação elétrica começaram nos anos 1930 e sofreram uma aceleração entre 1970 e 1990.Na capital e na maior parte das aglomerações urbanas do país, a rede elétrica é enterrada. Somente em áreas rurais e localidades onde os cabos elétricos ainda são aéreos, habitantes enfrentam cortes de luz quando ocorrem chuvas fortes e inundações. Quando linhas de transmissão são atingidas por raios também ocorrem cortes de energia. Mas os apagões são raros.No início de fevereiro, cinco bairros de Paris e subúrbios ao sul da capital ficaram sem eletricidade durante três horas. Mas a razão foi uma pane técnica em uma central elétrica da periferia, que deixou 100.000 parisienses sem luz.O mais longo apagão registrado na história da França aconteceu em dezembro de 1978. O país ficou às escuras durante quatro horas, devido a uma falha numa linha de alta tensão em Bezaumont, no leste.  Vegetalização da cidade no centro da campanha eleitoralDe acordo com o Plano Árvore em vigor, 170.000 árvores deveriam ser plantadas em Paris entre 2020 e 2026: nas ruas, na forma de florestas urbanas, em praças, ao longo do anel viário e nas áreas comuns internas dos prédios. A prefeita socialista Anne Hidalgo pretende cumprir a meta até março de 2026, quando termina seu mandato.Paris é governada pela esquerda há 24 anos, mas a direita quer ganhar a próxima eleição com críticas à segunda parte do plano de vegetalização elaborado por socialistas e ecologistas. A principal candidata na disputa é a atual ministra da Cultura, a conservadora Rachida Dati.Ela argumenta que a vegetalização dos telhados de Paris e a transformação de 150 ruas em corredores de árvores e jardins é uma medida cara para os cofres públicos e ineficaz, se novos edifícios continuarem a ser construídosEntretanto, quando os parisienses veem imagens do projeto, com quilômetros de asfalto substituídos por árvores, para reduzir em quatro graus a temperatura média nos meses do verão, de acordo com os cálculos da prefeitura, a maioria deles aprova.Este será o tema central da próxima campanha municipal, que também tem implicações na redução da circulação de carros na cidade.

da ideia à luz
Debate Ep#19 -17/12/2024 - A criação do espetáculo "Ficções" sob o olhar das linguagens técnicas criativas

da ideia à luz

Play Episode Listen Later Mar 14, 2025 111:09


SinopseA partir do best-seller Sapiens, de Yuval Harari, o premiado espetáculo FICÇÕES fala da capacidade humana de criar e acreditar em ficções: deuses, dinheiro, nações…o que foi ou não inventado? Mas, apesar dessa habilidade inédita e revolucionária que alçou nossa espécie à condição de “donos” do planeta, seguimos inseguros e sem saber para onde ir. Você está satisfeito?Debatedores:Paulo Cesar Medeiros (Iluminação)Currículo:Iluminador cênico com 37 anos de carreira e mais de 1200 projetos realizados em parceria com grandes nomes do teatro nacional. A excelência de seu trabalho nos palcos já lhe rendeu indicações aos mais importantes prêmios do país, venceu cinco vezes o Prêmio Shell, 3 APTRs, Bibi Ferreira, Aplauso, 2 CEBETIJ, Zilka Salaberry, Reverência, Sated, Femsa, 2 Prêmios Coca Cola de Teatro Infanto Juvenil, entre outros.É sócio fundador da empresa de luz Art Light e criador, junto de Cristina Braga e Ricardo Medeiros da Festa das Luzes da Mata Atlântica. Escreveu o livro “A Dramaturgia da Luz” com fotos de seu trabalho e uma pesquisa sobre a história da Iluminação. Atualmente, é professor da Escola Sesc de Arte Dramática Bia Junqueira (Cenário)Currículo:Artista interdisciplinar, diretora de arte, cenógrafa, curadora, consultora, diretora artística, especializada em conceituar e criar conteúdo e espaços em suas múltiplas linguagens. Viveu onze anos na França, onde trabalhou com grandes nomes da cena europeia Bob Wilson, Tadeuz Kantor, Patrice Chéreau, Joseph Svoboda e na Ópera de Paris. Suas incursões nos domínios mais variados relacionados à cena, seja ela teatral, cinematográfica ou plástica, a levaram a participar do Fórum Central de Tendências em Paris - o que a levou a prestar consultoria para diferentes Bureaux de Tendências, como o de Catherine Laget e Dominique Perclers - e a desenvolver seu percurso como curadora e diretora artística. Desde seu retorno ao Brasil, vêm recebendo indicações e prêmios no âmbito teatral e cinematográfico dentre eles: indicada por todos os prêmios do Rio de Janeiro, e pelo prêmio Bibi Ferreira em São Paulo com o espetáculo Ficções, premiada pelo conjunto de suas obras realizadas em 2016 pela APTR e Fundação Cesgranrio, em janeiro de 2020, Prêmio Cesgranrio de Teatro, pelo espetáculo “Eu, Moby Dick”. prêmio da APTR, pela “solidão dos campos de algodão”. Federico Puppi (Sonoplastia)Currículo:Puppi é compositor e diretor musical. Italiano radicado no Brasil, começou a estudar violoncelo aos 4 anos, no Suzuki Center – Itália. Formado no Conservatório de Aosta em violoncelo erudito, estudou música moderna no Liceu de Barcelona. Em 2006 recebeu uma scholarship para o Berklee College of Music durante o Umbria Jazz Festival.Em 2015 lançou seu primeiro disco autoral “O Canto da Madeira”, considerado o melhor disco instrumental do ano pela crítica especializada. Em 2018 lançou seu segundo álbum, “Marinheiro de terra firme”, com a participação de Milton Nascimento.Indicado ao Grammy Latino em 2015 por “Guelã” e em 2014 ao Grammy USA com o disco “Magic” de Sergio Mendes.Ficha Técnica do espetáculo:Inspirada a partir do livro Sapiens – Uma breve história da humanidade, de Yuval Noah HarariIdealizada por Felipe Heráclito LimaEscrita e encenada por Rodrigo PortellaAtuação: Vera HoltzPerformance e Trilha Sonora Original: Federico PuppiInterlocução dramatúrgica**: Bianca Ramoneda, Milla Fernandez e Miwa Yanagizawa**Assistente de direção: Cláudia BarbotCenário: Bia JunqueiraFigurino: João PimentaIluminação: Paulo MedeirosPreparação corporal: Tony RodriguesPreparação vocal: Jorge MayaProgramação Visual: CadãoFotos: Ale CatanOperador de luz: Ari NagôSonorização e Operação de Som: Vitor AmaralDireção de produção: Alessandra ReisGestão de projetos e leis de incentivo: Natália SimoneteProdução executiva: Wesley CardozoAdministração: Cristina LeiteProdutores associados: Alessandra Reis, Felipe Heráclito Lima e Natália Simonete

Cultura
Retrospectiva na França celebra 40 anos de trabalho do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado

Cultura

Play Episode Listen Later Mar 7, 2025 6:33


"Antes eu acreditava em uma só espécie: a minha. Mas me decepcionei ao descobrir que somos atrozes, violentos, horríveis, que estamos nos destruindo e a nosso planeta. Descobri também que faço parte de um universo enorme de espécies, e que se a minha desaparecer, não há problema". A frase é do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, homenageado desde o dia 1° de março com uma grande retrospectiva com 166 de suas obras no centro cultural Les Franciscaines, em Deauville, na França.  "Descobri que sou parte de tudo isso", insistia Sebastião Salgado, 81 anos, na abertura da grande exposição Sebastião Salgado: Obras da Coleção da MEP, que homenageia não apenas suas séries icônicas de fotografias em preto e branco, mas também sua vida e seu olhar às vezes terno, às vezes dramático, e muitas vezes crítico sobre o mundo. O evento destaca um trabalho de mais de 40 anos percorrendo os quatro cantos do planeta, que resultou em trabalhos como "Exôdos" (1993-2000), sobre as grandes migrações humanas, "Gênesis" (2004-2011), sobre a natureza intocada do planeta, ou "A Mão do Homem" (1986-1992), sobre os trabalhadores, a precarização do trabalho artesanal e as grandes transformações do mundo industrial.A retrospectiva, que faz parte do calendário de comemorações oficiais do ano do Brasil na França, conta com a parceria da Maison Européenne de la Photographie (MEP), entidade que apoiou o fotógrafo brasileiro desde o início de sua carreira, quando trocou a formação de economista em Londres pelas lentes que imortalizariam grandes momentos da humanidade, dos animais e da natureza."Não sou um ser que domina o que está em volta, eu sou parte de tudo isso, dos minerais, dos vegetais", diz, Salgado, quando perguntado sobre o que aprendeu ao realizar a série "Gênesis", que ele afirma ter "reacendido sua esperança na vida e no planeta"."Todos os minerais têm uma inteligência inacreditável, assim como os vegetais. Uma vez fotografei uma árvore na Serra Nevada, nos Estados Unidos. Ela tinha sido parcialmente queimada, e cientistas que me acompanhavam me disseram que ela havia sido tocada pelo fogo de um determinado lado há mais de 1.500 anos. Incrível. Para ficar frente a um ser como esse é necessário muito respeito, e tempo para compreendê-lo, e para que ele possa compreender você também. Para que possamos fotografar a dignidade presente nesta árvore", argumentou um Sebastião Salgado emocionado, mas incansável durante a sequência de perguntas da imprensa internacional. "Não estou 100%"Integrante da Academia de Belas Artes da França desde 2017 e premiado pela Organização Mundial de Fotografia, em Londres, o fotógrafo surpreendeu o público presente no centro cultural Les Franciscaines, em Deauville, na região da Normandia, no norte da França, com um tom emocionado, pedindo "antes de tudo desculpas" e dizendo que não estava "100%". "Fui internado na semana passada num hospital em São Paulo para continuar um tratamento e volto na semana que vem para lá. É uma doença bem forte que eu adquiri há cerca de 15 anos trabalhando no projeto 'Gênesis', na Nova Guiné. Eu peguei malária e os médicos em Paris, no [tradicional hospital] Salpêtrière, me disseram que eu deveria descansar durante seis meses, porque a doença ataca o corpo inteiro, mas eu tive que desligar porque já estava no platô do Colorado", contou Salgado em francês, fazendo a audiência rir."Eu não pude interromper a excursão fotográfica, mas quando voltei a Paris, minha defesa imunológica despencou e eu desenvolvi uma infecção generalizada, tomando doses cavalares de antibiótico. Minha máquina de produzir glóbulos brancos e vermelhos se danificou para sempre. É uma espécie de câncer que adquiri, sou tratado por oncologistas", revelou. "Tomo medicamentos há 15 anos e isso ajuda um pouco, fiz toda a série na Amazônia assim, mas há duas semanas meu corpo começou a rejeitar o remédio e eu tive uma hemorragia no baço. Me desculpem, eu não estou nem com 50% da minha energia", disse Salgado, em meio a aplausos da plateia. O privilégio "enorme" de "estar vivo"Sebastião Salgado chegou a chorar ao lembrar de seus périplos pelo planeta, na abertura do evento, e ao celebrar colegas mortos durante sua trajetória. "O dia mais feliz da minha vida foi quando completei 80 anos... Simplesmente porque eu estava aqui. Eu não estava morto. Quantos amigos perdi, éramos todos amigos durante quatro anos em Goma [,na República Democrática do Congo], quatro fotógrafos foram assassinados, eu estava lá. Então para mim, estar vivo com 80 anos, é um privilégio enorme", confessou.Durante a coletiva, Salgado falou durante 25 minutos sobre suas experiências nos quatro cantos do globo. "Eu tive o privilégio de ir a esses lugares. Algumas vezes as pessoas me dizem que sou um artista, eu digo que não, que sou um fotógrafo. Porque vamos sozinhos a todas essas regiões do mundo, face a todos os problemas que vocês possam imaginar, todos os desafios, e temos dúvidas, questões éticas, de legitimidade, de segurança, e somos nós, fotógrafos, que devemos encontrar respostas para essas perguntas", testemunhou. O fotógrafo lembrou de quando perdeu parte da audição no Kuwait. "Foi quando houve a explosão em quase seiscentos poços de petróleo. Eu estava num barco, fotografando uma história para The New York Times. Eu me lembro que as tropas norte-americanas estavam lá, era a guerra contra Saddam Hussein. Foi um momento terrível e sublime da minha vida", destacou. "Terrível porque foi a maior poluição já vista, tinha dias que não víamos o sol. Era tão surpreendente, porque num determinado momento batia um vento, conseguíamos ver entre as nuvens e podíamos finalmente ver um raio de sol", contou. "Eram homens para mim heróicos aqueles que entravam no fogo do petróleo que tentavam tapar os poços. Havia um medo enorme de ser queimado vivo e o barulho que esses poços produziam era como trabalhar atrás da turbina de um avião", lembrou. "Quando fui embora do Kuwait, havia perdido mais da metade da minha audição", relatou Salgado.A "mão do homem" e as belezas intocadas do planetaA retrospectiva dos trabalhos em preto e branco do fotógrafo brasileiro na França resgata desde suas primeiras reportagens sobre os danos causados pela seca e pela fome na África (1984-1985), até seu trabalho sobre a condição dos trabalhadores imigrantes na Europa, passando na série "Outras Américas" (1977-1984), onde ele revisita a América Latina, com uma visão humanista e universal.Na sequência, a exposição mostra registros captados no final da década de 1980, quando Sebastião Salgado começa a trabalhar seus grandes murais fotográficos. "A Mão do Homem" (1986-1992) é uma homenagem ao trabalho manual e à condição humana. "Eu estudei geopolítica, antropologia, vi que nós estávamos chegando ao fim da primeira grande revolução industrial e que as máquinas inteligentes estavam substituindo o proletariado em toda linha de produção, que os robôs estavam substituindo o homem", declarou em entrevista à RFI em Deauville. "Eu resolvi fazer um retrato da classe trabalhadora antes que ela desaparecesse, e fiz. Minha formação [em economia com ênfase social] me permitiu ver o momento histórico que eu estava vivendo e fotografando", sublinhou."Mas eu pude ver que uma outra maior revolução estava acontecendo. Que o fato da gente estar terminando um tipo de indústria nessa parte sofisticada do planeta, não significava que ela estava acabando, mas se transferindo para a China, para o Brasil, a Indonésia, o México, esses grandes países em território e população. Trabalho barato, mão de obra barata", atestou Salgado.Com "Êxodos" (1993-2000), Salgado documenta os grandes movimentos populacionais ao redor do mundo, relacionados aos conflitos e à pobreza resultante das transformações econômicas que abalam a nossa época. "Eu fui atrás dessa reorganização da família humana que estava acontecendo no mundo. Durante seis anos eu fotografei o que se transformou no livro "Êxodos". "Então essa minha herança visual, histórica, essa minha formação que permitiu me situar. Não que eu seja um militante, não que eu quis fazer coisas diferentes dos outros, mas o que eu fiz, eu fiz com uma certa coerência política", definiu Salgado à RFI.Por fim, "Gênesis" (2004-2012), fruto de oito anos de expedições épicas pelos quatro cantos do globo, mostra a beleza de nosso planeta e permite descobrir paisagens, animais e seres humanos que até então haviam escapado à pressão do mundo contemporâneo. "Cerca de 47% do planeta Terra continua intacto", sublinhou o fotógrafo, feroz opositor ao acordo bilateral entre a União Europeia e o Mercosul. "A Europa quer nos vender produtos industrializados a baixo custo em troca de insumos agrícolas baratos, mas sabemos que as terras cultiváveis que restam no Brasil são indígenas, e deveriam ser preservadas", martelou.O inferno do genocídio em Ruanda"Foi a coisa mais dura que eu vivi na minha vida", disse Sebastião Salgado sobre o genocídio em Ruanda, entre abril e julho de 1994, quando aproximadamente quase 1 milhão de pessoas, a maioria da etnia tutsi, foram brutalmente assassinadas por extremistas hutus. "Não era fácil chegar num campo de refugiados e ver morrer por dia cerca de 20 mil pessoas, com um grande trator que escavava buracos enormes no chão para depositar os cadáveres. Era tão insuportável que cheguei a ficar doente", relatou.Consultado pelo médico indicado por Cartier-Bresson, amigo da família, Salgado conta que o especialista disse que seu corpo "estava perfeito" e que "ele estava morrendo em Ruanda". "Foi quando fomos como Lélia [Wanick Salgado, esposa e parceira do fotógrafo] e os meninos para Trancoso, na Bahia onde alugamos uma casa. Nesse momento, meus pais decidiram nos doar a fazenda onde nasci. Foi quando eu tomei a decisão de abandonar a fotografia. Eu tinha vergonha de ser fotógrafo, porque até então eu havia fotografado apenas uma espécie, a nossa. Então tomei a decisão com a Lélia de me tornar fazendeiro. Começamos a plantar, mas uma enorme chuva destruiu um morro que meu pai havia feito no terreno, matando um riacho onde eu nadava na infância. Lélia me disse então: 'vamos abandonar tudo, vamos pegar essa terra e replantar a floresta", lembra, rememorando as origens do Instituto Terra, que já restaurou cerca de 709 hectares de Mata Atlântica e plantou mais de 2,7 milhões de árvores nativas no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais."Céus dramáticos de Minas Gerais""Se você colocar 300 fotógrafos em um evento, você vai ter 300 fotografias diferentes, porque você só fotografa com a sua herança, com tudo que está dentro de você. As minhas fotografias têm séries, céus dramáticos, carregados. Isso vem de onde eu nasci, vem da chegada da época de chuva naquelas montanhas de Minas Gerais que meu pai me levava para ver... no pico mais alto da nossa fazenda, pra se chegar àquelas nuvens incríveis, para ver o raio de sol passar através dessas nuvens, ver a chuva. Então aquelas imagens ficaram em mim", diz o fotógrafo."Memória da sociedade""Cada vez que você aperta no botãozinho da câmera e faz uma imagem, você faz um corte representativo do planeta naquele momento, e você só o faz naquele momento. Precisa ter a realidade em frente para essa imagem existir, para ela ser vista como fotografia, senão ela vai ser vista como um objeto criado como um artistismo, mas não como fotografia. Fotografia é a memória da sociedade" rebate o fotógrafo."Fotografia é a memória, e a memória tem que existir. E a memória só pode ser feita através da realidade. Uma ficção não pode criar memória, então eu acho que a fotografia jamais perderá sua função", insiste. "Eu não estou querendo tirar o lugar da inteligência artificial. Eu acho que ela vai fazer coisas fantásticas, talvez até melhor do que a gente. Com a nossa inteligência normal o que nós fizemos foi destruir o planeta, fizemos guerra, fizemos violência. Talvez uma inteligência artificial seja realmente inteligente para levar a gente em outra direção", diz."Eu não sou contra a inteligência artificial, mas fotografia mesmo, só é fotografia. Quando você pega a fotografia que você faz no telefone celular, isso não é fotografia. Isso é uma linguagem de comunicação por imagem, mas que não tem nada a ver com a memória", ressalta. "Eu acho que o inteligência artificial não vai mudar absolutamente nada na fotografia porque a inteligência artificial só pode criar a partir do que já existe. Pode imaginar, transformar, mas a fotografia é outra coisa", conclui Salgado.A retrospectiva Sebastião Salgado: Obras da Coleção da MEP fica em cartaz no centro cultural Les Franciscaines, em Deauville, até o dia 1° de junho de 2025.

Podcast RioBravo
Podcast 843 | Gabriela Vicari: O Instituto Itaqui e os projetos sociais com inovação e tecnologia

Podcast RioBravo

Play Episode Listen Later Feb 28, 2025 21:40


À medida que surgem novas possibilidades com a inovação tecnológica, faltam profissionais para que possam ocupar tantas vagas criadas. Quem fala a respeito desse assunto no episódio desta semana é Gabriela Vicari, CEO do Instituto Itaqui. O instituto é a frente social do Itaqui, única comunidade de inovação e tecnologia dentro de um bioma: a Mata Atlântica. Trata-se de uma organização sem fins lucrativos dedicada a projetos educacionais de impacto social. Na entrevista, Gabriela Vicari destaca as ações do programa de capacitação e ressalta a importância da formação que vai além de uma abordagem voltada à tecnologia para preparar jovens para o mercado de trabalho.

Governo do Estado de São Paulo
Boletim: Novo laboratório preserva serpentes raras e recebe visitantes - 25.02.2025

Governo do Estado de São Paulo

Play Episode Listen Later Feb 25, 2025 1:19


A nova sede do Laboratório de Ecologia e Evolução (LEEv), um espaço com mais de mil metros quadrados dedicado a ações e estudos voltados à conservação de serpentes ameaçadas de extinção – especialmente as nativas de ilhas litorâneas brasileiras – receberá o público do Parque da Ciência Butantan por meio de visitas guiadas a partir desta terça-feira (25). Todos poderão ver de perto o primeiro criadouro científico com fins conservacionistas do Brasil enquanto caminham próximo a copas de árvores da Mata Atlântica e observam o vai e vem de alguns dos cientistas do Butantan.

Entrevistas Jornal Eldorado
Estudo revela o tamanho e os padrões do desmatamento na Mata Atlântica em dez anos; ouça análise

Entrevistas Jornal Eldorado

Play Episode Listen Later Feb 13, 2025 9:31


Um estudo publicado na revista científica britânica Nature Sustainability revela os padrões de perda de florestas maduras na Mata Atlântica, destacando a necessidade urgente de ações para conter o desmatamento e proteger o bioma. O levantamento identificou mais de 14 mil polígonos de desmatamento entre os anos de 2010 e 2020, que somam uma perda de 186.289 hectares – uma área correspondente a quase 200 mil campos de futebol. A maioria das ocorrências se deu em pequenas áreas de propriedades privadas e com indícios de ilegalidade. A pesquisa, conduzida por uma equipe de especialistas da Fundação SOS Mata Atlântica, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e da Universidade de São Paulo (USP), analisou pela primeira vez os padrões espaciais e temporais do desmatamento entre 2010 e 2020, considerando a sua distribuição geográfica, tamanho, perfil fundiário e uso da terra após o desmatamento. O estudo identificou dois grandes locais de desmatamento: um entre Bahia e Minas Gerais e outro entre Paraná e Santa Catarina, onde a conversão das áreas para pastagens e agricultura tem impactos graves para a biodiversidade e o clima. Em entrevista à Rádio Eldorado, o diretor-executivo da Fundação SOS Mata Atlântica, Luís Fernando Guedes Pinto, defendeu o fortalecimento da fiscalização e alertou para os riscos climáticos causados pelo desmatamento. “O desmatamento é combustível para eventos extremos”, afirmou.See omnystudio.com/listener for privacy information.

BushCast
BUSHCAST #149 - EQUIPAMENTOS BÁSICOS PARA ACAMPAMENTOS NA MATA ATLÂNTICA

BushCast

Play Episode Listen Later Feb 1, 2025 113:46


Equipamentos básico para acampamento. Quais equipamento levar para um acampamento na mata atlântica?Salve Guerreiros! No episódio de hoje do BushCast, vamos falar sobre os equipamentos básicos para se aventurar em um acampamento na Mata Atlântica. Além de apresentar os itens essenciais, vamos compartilhar dicas de equipamentos acessíveis e até ensinar como improvisar, gastando pouco, com soluções adaptáveis para o uso na mata.Se você curte um acampamento selvagem ou bushcraft e tem dúvidas sobre quais equipamentos levar ou já passou perrengues nas noites frias e úmidas da Mata Atlântica, este episódio foi feito para você! Não perca!#acampamento #equipamentos #mataatlântica #bushcraftbrasil #bushcraft #acampamentoselvagem #acampamentobrasil #sobrevivencialismo #sobrevivência #guerreirosbushcraft #bushcast #podcast #podcastbrasil ...

Meio Ambiente
Após retrocessos nos EUA, como o Brasil poderá atrair mais investimentos em economia verde?

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Jan 23, 2025 8:59


Um dos cinco focos do Fórum Econômico de Davos este ano é impulsionar soluções para o enfrentamento da crise climática para “salvar o planeta”. Os revezes na política ambiental dos americanos já começaram no primeiro dia da volta de Donald Trump à Casa Branca, mas muitas empresas garantem que não darão marcha à ré neste processo – e o Brasil poderá se beneficiar dessa movimentação de recursos. Lúcia Müzell, enviada especial da RFI Brasil a DavosO governo brasileiro foi à Suíça para vender o potencial do país e atrair investimentos – contando também com a fuga de alguns deles dos Estados Unidos nos próximos quatro anos. "Eu acho que o retrocesso na agenda ambiental e climática é ruim, não importa se você tem oportunidades ali ou não. Nós não temos tempo: precisamos fazer as coisas com velocidade”, destacou Roberto Azevêdo, ex-diretor-geral da Organização Mundial do Comércio e que agora atua em investimentos na economia verde."A temperatura está subindo e o fato de o Brasil eventualmente se beneficiar de uma coisa ou outra é importante, é bom para o país, mas não devemos celebrar muito, não. O que nós queremos é que a agenda ambiental e climática caminhe, e caminhe rápido”, disse Azevêdo, presidente global de operações da Ambipar, multinacional líder de soluções ambientais para as cadeias de negócios.O Brasil é uma potência ambiental pelas suas florestas, biodiversidade, clima e matriz energética. Além disso, acumula conhecimento científico e tecnológico nestes setores, incluindo o que há de mais moderno em agricultura sustentável e monitoramento de desmatamento."Acho que todos os setores precisam participar desse processo. Obviamente, o Brasil é uma liderança em energia limpa, mas a gente vem avançando em uma agricultura com recursos vindos de economia circular, com integração, agrofloresta”, complementou o vice-presidente de sustentabilidade da Ambipar, Rafael Tello. "Temos aí uma série de oportunidades.”O Instituto Arapyaú, filantropia com mais 15 anos de atuação, faz a ponte para viabilizar projetos de bioeconomia e soluções baseadas na natureza. A CEO Renata Piazzon aposta que "um vácuo" vai ser deixado pelos Estados Unidos, e avalia que a realização da COP 30 esse ano no país coloca o Brasil em um momento de "muita relevância".“A gente é a única filantropia brasileira que faz parte de um grupo maior de filantropos, Funders Table, que investe mais de US$ 4 bilhões na agenda de mudanças climáticas. Já teve sinalizações de mudança de uso do recurso para países em desenvolvimento – muito do recurso da filantropia global em clima que seria usado para apoio a projetos nos Estados Unidos, parte dele deve migrar para outros países emergentes”, avaliou. "Eu acho que esse é o caso do Brasil, então acho que é um ano que a gente precisa mostrar soluções, coisas que já deram certo e que o Brasil já colocou em escala. Restauração é uma das coisas”, frisou.Desconfiança nos projetosAgroecologia, agricultura regenerativa e soluções tecnológicas para um agro mais sustentável, como biofertilizantes, também têm potencial de atração, sublinha Piazzon. Mas nos diferentes painéis sobre o tema em Davos, dois bloqueios para apostar no país foram repetidamente evocados: confiança nos projetos e segurança regulatória, jurídica e institucional.“Nada disso vai acontecer de forma natural e espontânea. Não é uma dádiva divina. Você tem os recursos, mas você precisa ter políticas públicas que ajudam nesse sentido”, explicou Azevêdo. "Precisa ter um ambiente internacional que favoreça o trânsito dos serviços e mercadorias que são transacionados na economia verde brasileira e para o mundo. E, sobretudo, precisa trazer para o exterior uma narrativa mais sofisticada sobre o que acontece no país”, notou.A Re.green é uma das empresas que atua para atrair capital privado para a restauração de florestas no Brasil. O CEO Tiago Picolo reconhece que "não é fácil” transmitir a segurança da qual os investidores precisam."Pelo lado da iniciativa privada, eu acho que você precisa ter uma proposta de valor e uma equipe muito bem estruturada. Não tem segurança política suficiente para compensar um projeto mal feito ou pessoas que não têm experiência ou não estão estruturadas, uma equipe estruturada para fazer isso”, disse. "Na Re.green, a gente focou muito nisso, em trazer os cientistas que realmente conhecem do assunto, trazer as pessoas da área florestal para gerar essa segurança."Leia tambémCOP29: gastar mais em energias fósseis do que na transição "é suicídio planetário", diz Carlos NobreRenata Piazzon, do Instituto Arapyaú, recomenda que o país consolide um a visão de longo prazo sobre a sustentabilidade, independentemente do governo no Planalto."O Brasil precisa olhar para além de COP 30, porque o mundo não acaba em Belém. Falta a construção de uma visão de país para os próximos dez anos, a visão do Brasil que vai estar aí depois das eleições de 2026”, afirmou.Interesse no mercado de carbono brasileiroA perspectiva do mercado regulado de carbono é outro aspecto que impulsiona o fluxo de recursos externos para o país desenvolver projetos socioambientais. No fim do ano, o governo aprovou no Congresso e sancionou a lei que cria as bases para essas transações.Pela sua diversidade ambiental, o Brasil é apontado como o país com maior potencial do mundo na geração de créditos. Durante o fórum, a Microsoft anunciou a ampliação de um projeto de restauração de áreas de floresta nativa na Mata Atlântica e na Amazônia, passando de 16 mil para 33 mil hectares."Não é uma coisa de curto prazo, vai demorar. Passou uma lei, mas tem um monte de regulamentações que têm que ser desenvolvidas nos próximos anos. Mas é um sinal bem positivo”, comentou Tiago Picolo.Leia tambémEm Davos, ministro Silveira diz que Brasil abrirá mão do petróleo quando países ricos cumprirem promessasMas para que este mercado realmente funcione – e não seja apenas uma espécie de licença para as empresas continuarem a emitir livremente gases de efeito estufa –, é preciso garantir a integridade da oferta e da demanda dos projetos."Esse negócio da baixa integridade no mercado é uma faca de dois gumes, porque, por um lado, muitas pessoas – as empresas – ficam fora do jogo, sentam no banco de reserva esperando para entrar no campo, e me gera um trabalho de ter que explicar como é que eu me diferencio”, observou. "Por outro lado, quem quer estar no jogo aumentou muito o sarrafo, então são poucos que conseguem transmitir essa confiança, essa integridade."Rafael Tello salienta que a capacidade de auditar os resultados dos créditos que o Brasil negociar "vai ser cobrada”. "A gente precisa trabalhar com essa realidade, mas tem, sim, interesse. Precisa de cooperação, de transparência, precisa de seriedade. É uma visão de longo prazo”, pontuou também o executivo da Ambipar. "A gente não vai resolver isso de um dia para o outro, então a gente precisa trabalhar passo a passo, de forma consistente, para materializar essa potência que a gente tem no Brasil”, resumiu.

Salão Verde
Parques Pau Brasil e Descobrimento: mata atlântica preservada (reprise)

Salão Verde

Play Episode Listen Later Jan 22, 2025


Arauto Repórter UNISC
Assunto Nosso - Jéssica Thomé, CEO, e Vilmar Thomé, Sócio

Arauto Repórter UNISC

Play Episode Listen Later Jan 9, 2025 21:06


O mel 100% natural da Inovabee, proveniente da rica Mata Atlântica do Rio Grande do Sul.

Assunto Nosso
Assunto Nosso - Jéssica Thomé, CEO, e Vilmar Thomé, Sócio

Assunto Nosso

Play Episode Listen Later Jan 9, 2025 21:06


O mel 100% natural da Inovabee, proveniente da rica Mata Atlântica do Rio Grande do Sul.

Programa Bem Viver
Sementes da Caatinga: projeto aposta na biodiversidade para enfrentar a desertificação

Programa Bem Viver

Play Episode Listen Later Dec 9, 2024 59:58


“A crise climática nos diz que ou restauramos nossos biomas – Amazônia, Cerrado, Pantanal, Caatinga, Mata Atlântica e Pampa – ou estamos fadados enquanto humanidade.” O alerta é de Alexandre Pires, diretor do Departamento de Combate à Desertificação do Ministério do Meio Ambiente, durante entrevista coletiva na 10ª edição do EnconASA – Encontro Nacional da […] O post Sementes da Caatinga: projeto aposta na biodiversidade para enfrentar a desertificação apareceu primeiro em Rádio Brasil de Fato.

Meio Ambiente
Conferência sobre Desertificação evidencia riscos para a Caatinga brasileira

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Dec 5, 2024 21:54


Com menos repercussão que as conferências internacionais sobre clima ou a biodiversidade, a 16ª COP da Desertificação fecha o ciclo dos grandes encontros ambientais das Nações Unidas em 2024. O evento em Riad, na Arábia Saudita, desloca as atenções para os lugares mais impactados por um clima cada vez mais quente e seco. No Brasil, o semiárido da Caatinga é a região mais sujeita a um processo irreversível de degradação. Lúcia Müzell, da RFI em Paris"Toda a área na Caatinga está na área mais suscetível à desertificação. O aquecimento global e as mudanças climáticas fazem o ambiente perder umidade. Temos um solo sem vegetação, com sol e uma temperatura muito intensa, e sem disponibilidade de água. Ali é um ambiente muito oportuno para a degradação da terra e, por consequência, de desertificação”, explicou Alexandre Pires, diretor do Departamento de Combate à Desertificação do Ministério do Meio Ambiente do Brasil.O desmatamento das florestas, as queimadas e uso ineficiente da água na produção agrícola aceleram esta transformação. O agronegócio brasileiro é, ao mesmo tempo, causador e vítima deste fenômeno.O uso intensivo da terra por monoculturas e pecuária degradam os solos e afetam a sua fertilidade. As mudanças do clima modificam o regime de chuvas, o que intensifica as secas e afeta as lavouras, causando prejuízos milionários ao setor.Mas Pires observa que não é apenas o agro que demora a reagir diante destes riscos: a sociedade brasileira como um todo e os governos nas três esferas de poder não acordaram para a ameaça da desertificação, que atinge cerca de 38 milhões de pessoas no nordeste, entre elas 42 povos indígenas.Em paralelo, os demais biomas brasileiros sofrem com o aumento das secas – a Amazônia experimentou neste ano a estiagem mais severa da história. Mesmo assim, na última COP sobre a Desertificação, em 2022, apenas duas pessoas compunham a delegação brasileira."As secas não são mais um fenômeno apenas da região nordeste, do semiárido brasileiro, mas todo o país está sofrendo, assim como outros países que não sofriam agora estão, em função das mudanças climáticas. A gente espera chegar a um acordo sobre um protocolo, uma declaração na qual os países partes da Convenção de Combate à Desertificação consigam pensar em uma estratégia para tratar o tema das secas, que é também uma agenda climática”, salientou, em entrevista à RFI.Gargalo do financiamento também na COP da DesertificaçãoComo nas demais reuniões internacionais, o financiamento das ações de recuperação dos solos e adaptação a um clima mais seco é um ponto de fricção entre os 196 países reunidos em Riad.Em escala global, 1,5 bilhões de hectares de terra precisam ser restauradas em cinco anos, a um custo estimado em US$ 2,6 trilhões até 2030 – dos quais US$ 191 bilhão por ano apenas para África, onde o combate à desertificação é uma questão de segurança alimentar. Os valores são altos, mas especialistas garantem que o custo de deixar o problema aumentar será ainda maior.Nas negociações na COP16, os países se dividem em grupos: de um lado, África, Ásia, América Latina e países mediterrâneos, mais afetados pela degradação dos solos, exigem um protocolo legalmente vinculante sobre o tema, como o de Kyoto balizou as negociações climáticas. Diante deles, o grupo da Europa ocidental e outros países do norte, como os Estados Unidos, alega ser pouco ou não ser atingido e resiste à ideia de mais um acordo ambiental.Duas visões de sistemas agroalimentares também se confrontam: uma baseada na intensificação das culturas e da pecuária e no uso de produtos fitossanitários, amplamente subsidiada desde meados do século 20; e a outra, agroecológica, utilizada em todo o mundo, mas de forma mais fragmentada e localizada, muitas vezes devido à falta de apoio político e financeiro nos países.Leia tambémTirar os lobistas resolveria? Quais as pistas para as Conferências do Clima darem mais resultados"É exatamente na faixa de terras secas suscetíveis a desertificação no planeta onde estão os maiores índices de pobreza, de insegurança alimentar, mas é também onde estão grande parte dos agricultores camponeses, comunidades locais produtoras de alimentos saudáveis”, observou Pires, um dos representantes do Brasil na conferência.Desmatar é mais barato que recuperarNo Brasil, o diálogo entre as pastas do meio ambiente e da agricultura em busca de melhores práticas agrícolas, mais eficientes para garantir a qualidade dos solos, ainda precisa evoluir. Derrubar florestas é uma solução mais barata do que recuperar as áreas degradadas.No semiárido, a situação é ainda mais grave: cerca de 207 mil quilômetros quadrados de solos encontram-se em estado severo ou crítico de degradação."Investir na restauração e na recuperação desses 20 milhões de hectares é muito mais custoso do que a gente evitar o processo de desmatamento do Cerrado, da Caatinga ou de qualquer bioma, mas estes dois são os mais afetados pelo processo de desertificação”, ressaltou.Além das zonas mais críticas ou ocupadas pela agricultura, em estudo de julho deste ano o Mapbiomas revelou que até 25% da vegetação nativa do Brasil pode estar degradada – ou até 135 milhões de hectares. A maior parte fica no Cerrado, seguido da Amazônia. Mas proporcionalmente ao seu tamanho total, a Mata Atlântica é o bioma mais danificado.A COP16 termina no dia 13 de dezembro.

No pé do ouvido
Bolsonaro 'planejou, atuou e teve domínio' do golpe, diz PF

No pé do ouvido

Play Episode Listen Later Nov 27, 2024 27:10


Polícia Federal conclui que Jair Bolsonaro planejou golpe de Estado, que só não foi executado por fatores externos. Carrefour se retrata após pressão política e comercial do Brasil. Joe Biden anuncia cessar-fogo entre Israel e Hezbollah, mediado pelos EUA e França. Mata Atlântica foi bioma mais afetado pela ação humana no Brasil entre 1985 e 2023, segundo Mapbiomas. Atriz Fernanda Torres é destaque em reportagem da revista americana Vanity Fair. Anatel anuncia que 5G está disponível em todos os municípios do Brasil. Para saber mais sobre as iniciativas do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), apresentadas na editoria Evolução Energética, visite alemdasuperficie.org. Essas e outras notícias, você escuta No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Cultura FM Brasília
21º Semana Nacional de Ciência e Tecnologia aborda os Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais.

Cultura FM Brasília

Play Episode Listen Later Nov 7, 2024 2:13


 com o tema Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais.  A 21º primeira semana nacional de ciência e tecnologia com o tema Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais acontece até domingo (10/11) na área externa do Museu Nacional. A ideia é chamar atenção para reconhecer,  valorizar e proteger a riqueza da biodiversidade da Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal e do Sistema Costeiro-Marinho

Reportage International
Brésil: la réserve écologique de Guapiaçu, un modèle de conservation environnementale

Reportage International

Play Episode Listen Later Oct 25, 2024 2:38


Dans l'État de Rio de Janeiro, la réserve écologique de Guapiaçu est un exemple de conservation environnementale de la Mata Atlântica. Cette ancienne ferme, qui avait déboisé afin de créer des pâturages pour le bétail et des champs de café et canne à sucre au début du XXᵉ siècle, est redevenue une forêt riche en biodiversité, où 800 000 arbres ont été replantés. Le terrain de 8 000 hectares a été restauré par les héritiers anglais de la ferme. Il est aujourd'hui un centre de conservation et de recherche, un espace d'éducation environnemental pour les enfants et d'éco tourisme, avec des hébergements sur place. On y compte près de 700 espèces d'arbres et 500 espèces d'oiseaux. de notre correspondante, Mauricio s'écarte du sentier pour entrer dans une forêt un peu plus dense : « En marchant, je viens de tomber sur des graines assez rares. On appelle ça populairement les 'yeux de chèvre' ».Mauricio da Conceição connaît bien les espèces de la région, car il en est lui-même natif. Il est aujourd'hui en charge de la pépinière de la réserve écologique de Guapiaçu. Mais avant d'être employé par l'ONG, il y a vingt ans, il était chasseur. Tout comme son collègue, Messias Gomes, qui a découvert cette année un arbre encore inconnu, baptisé « la cerise de Guapiaçu » : « J'ai toujours aimé la forêt, et je m'y déplace très facilement. Sauf qu'aujourd'hui, je suis là pour la protéger. Je suis contre la chasse. Je décourage tous mes proches à chasser, je leur explique qu'on n'a pas besoin de faire ça, et que les animaux aussi ont le droit de vivre dans la forêt ».Après 100 ans d'extinction dans l'État de Rio, des tapirs ont pu être réintroduits sur le territoire.Impliquer les communautés locales a été primordial dans le processus selon Micaela Locke, coordinatrice des projets scientifiques au sein de la réserve écologique : « Ce fut une stratégie pour attirer les premiers chasseurs. C'était aussi un avantage parce qu'ils ont des connaissances empiriques incroyables sur la forêt. Les chasseurs sont ceux qui sont le plus en contact avec cette forêt, ils y vivent ! Donc, on avait besoin de ces personnes pour nous emmener sur les chemins, nous aider à faire des sentiers de randonnée ».À lire aussiBrésil: des abattoirs et des éleveurs condamnés pour la déforestation d'une réserve protégéeDes projets comme celui-ci sont souvent financés par des fondations internationales. Pour Aline Damasceno, ingénieure forestière, le Brésil manque encore d'ambition sur les sujets environnementaux : « Pour restaurer/récupérer la quantité de territoire dont le Brésil a besoin, il faut un réel investissement. Des politiques publiques, des incitations financières, parce que les personnes pour effectuer ce travail, nous les avons. Des gens qui sont motivés, qui ont les connaissances et les capacités nécessaires ».La Mata Atlantica est le biome le plus menacé au Brésil, mais aussi le plus peupléC'est la raison pour laquelle l'accent est mis sur les nouvelles générations et le tourisme durable au sein de la réserve. Dès leur naissance, les enfants sont impliqués dans plusieurs projets, comme l'explique Leandro Nunes, biologiste : « Ça ne sert à rien de reboiser ou restaurer ces territoires si nous n'avons personne pour les conserver. L'éducation environnementale, ce n'est pas seulement de venir ici et de s'amuser dans la nature. C'est leur faire comprendre que tout ça commence aussi par une bonne gestion des déchets, mais aussi par leur vote pour tel ou tel candidat ».Moins médiatique que l'Amazonie, la Mata Atlantica est le biome le plus menacé au Brésil, mais aussi le plus peuplé. Près de 70 % de ses forêts ont été détruites.À lire aussiBrésil: la région du Cerrado, victime oubliée de la déforestation

Reportage international
Brésil: la réserve écologique de Guapiaçu, un modèle de conservation environnementale

Reportage international

Play Episode Listen Later Oct 25, 2024 2:38


Dans l'État de Rio de Janeiro, la réserve écologique de Guapiaçu est un exemple de conservation environnementale de la Mata Atlântica. Cette ancienne ferme, qui avait déboisé afin de créer des pâturages pour le bétail et des champs de café et canne à sucre au début du XXᵉ siècle, est redevenue une forêt riche en biodiversité, où 800 000 arbres ont été replantés. Le terrain de 8 000 hectares a été restauré par les héritiers anglais de la ferme. Il est aujourd'hui un centre de conservation et de recherche, un espace d'éducation environnemental pour les enfants et d'éco tourisme, avec des hébergements sur place. On y compte près de 700 espèces d'arbres et 500 espèces d'oiseaux. de notre correspondante, Mauricio s'écarte du sentier pour entrer dans une forêt un peu plus dense : « En marchant, je viens de tomber sur des graines assez rares. On appelle ça populairement les 'yeux de chèvre' ».Mauricio da Conceição connaît bien les espèces de la région, car il en est lui-même natif. Il est aujourd'hui en charge de la pépinière de la réserve écologique de Guapiaçu. Mais avant d'être employé par l'ONG, il y a vingt ans, il était chasseur. Tout comme son collègue, Messias Gomes, qui a découvert cette année un arbre encore inconnu, baptisé « la cerise de Guapiaçu » : « J'ai toujours aimé la forêt, et je m'y déplace très facilement. Sauf qu'aujourd'hui, je suis là pour la protéger. Je suis contre la chasse. Je décourage tous mes proches à chasser, je leur explique qu'on n'a pas besoin de faire ça, et que les animaux aussi ont le droit de vivre dans la forêt ».Après 100 ans d'extinction dans l'État de Rio, des tapirs ont pu être réintroduits sur le territoire.Impliquer les communautés locales a été primordial dans le processus selon Micaela Locke, coordinatrice des projets scientifiques au sein de la réserve écologique : « Ce fut une stratégie pour attirer les premiers chasseurs. C'était aussi un avantage parce qu'ils ont des connaissances empiriques incroyables sur la forêt. Les chasseurs sont ceux qui sont le plus en contact avec cette forêt, ils y vivent ! Donc, on avait besoin de ces personnes pour nous emmener sur les chemins, nous aider à faire des sentiers de randonnée ».À lire aussiBrésil: des abattoirs et des éleveurs condamnés pour la déforestation d'une réserve protégéeDes projets comme celui-ci sont souvent financés par des fondations internationales. Pour Aline Damasceno, ingénieure forestière, le Brésil manque encore d'ambition sur les sujets environnementaux : « Pour restaurer/récupérer la quantité de territoire dont le Brésil a besoin, il faut un réel investissement. Des politiques publiques, des incitations financières, parce que les personnes pour effectuer ce travail, nous les avons. Des gens qui sont motivés, qui ont les connaissances et les capacités nécessaires ».La Mata Atlantica est le biome le plus menacé au Brésil, mais aussi le plus peupléC'est la raison pour laquelle l'accent est mis sur les nouvelles générations et le tourisme durable au sein de la réserve. Dès leur naissance, les enfants sont impliqués dans plusieurs projets, comme l'explique Leandro Nunes, biologiste : « Ça ne sert à rien de reboiser ou restaurer ces territoires si nous n'avons personne pour les conserver. L'éducation environnementale, ce n'est pas seulement de venir ici et de s'amuser dans la nature. C'est leur faire comprendre que tout ça commence aussi par une bonne gestion des déchets, mais aussi par leur vote pour tel ou tel candidat ».Moins médiatique que l'Amazonie, la Mata Atlantica est le biome le plus menacé au Brésil, mais aussi le plus peuplé. Près de 70 % de ses forêts ont été détruites.À lire aussiBrésil: la région du Cerrado, victime oubliée de la déforestation

Portal Agrolink o maior produtor de conteúdo Agro
E-book da Serasa Experian apresenta oportunidades para a soja sustentável

Portal Agrolink o maior produtor de conteúdo Agro

Play Episode Listen Later Oct 24, 2024 24:36


Em entrevista exclusiva ao Agrolink News, o diretor de Novos Negócios Agro da Serasa Experian, Joel Risso, detalhou o estudo inédito realizado pela empresa sobre a aptidão agrícola para a soja no Brasil, que revela as novas perspectivas de crescimento sustentável para a cultura. A pesquisa destaca um potencial de expansão de até 80% nos próximos 10 anos, sem a necessidade de desmatamento. O e-book combina inteligência territorial com análise de crédito, identificando 36,6 milhões de hectares de pastagens aptas para o cultivo de soja, focando nos biomas Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica e Pampa. Além dos mapas detalhados, o estudo também oferece orientações estratégicas para investimentos e crédito, promovendo uma expansão sustentável e lucrativa para o agronegócio brasileiro.

Rádio UFRJ - Informação & Conhecimento
SNCT 2024: uma parte da Mata Atlântica preservada na Cidade Universitária

Rádio UFRJ - Informação & Conhecimento

Play Episode Listen Later Oct 23, 2024 2:02


O Parque da Mata Atlântica Frei Velloso, também conhecido como Ilha do Catalão, localizado na Cidade Universitária, foi uma das atrações da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) deste ano. O refúgio ambiental recebeu estudantes para uma visita guiada por sua flora, que também conta com espécies de outros biomas, como a sumaúma da Amazônia. O Parque se tornou oficialmente, em 2024, parte de um projeto de extensão da UFRJ. Na reportagem, ouvimos a paisagista da Prefeitura Universitária e responsável pela visita, Beatriz Emiliano Araújo; a coordenadora do projeto, Carla Y Gubáu Manão e a estudante Maria Eduarda Motta.Reportagem: Isabela LimaEdição: Thiago Kropf

Sons da Terra
Coruja-listrada: espécie associada às montanhas

Sons da Terra

Play Episode Listen Later Oct 10, 2024 13:27


No episódio de hoje os repórteres Ananda Porto e Giuliano Tamura conversam com o biólogo Luciano Lima sobre a coruja-listrada (Strix hylophila). Exclusiva da Mata Atlântica, a espécie possui um vasto repertório de vocalizações e conta com chamados que parecem "gritos" assustadores. Assista e confira!

Governo do Estado de São Paulo
Boletim: Drones ajudam a reflorestar áreas devastadas em São Sebastião - 08.10.24

Governo do Estado de São Paulo

Play Episode Listen Later Oct 8, 2024 1:26


O processo de recuperação de São Sebastião, cidade do litoral norte paulista fortemente afetada pelas chuvas no ano passado, conta com a atuação de drones para auxiliar no processo de restauração socioambiental de 851 áreas afetadas e mais de 200 hectares de Mata Atlântica que sofreram danos, visando prevenir futuros eventos adversos e proteger a comunidade.

No pé do ouvido
Exército de Israel diz se preparar para ofensiva terrestre contra o Líbano

No pé do ouvido

Play Episode Listen Later Sep 26, 2024 28:24


Após uma série de ataques aéreos contra o Hezbollah, que já provocaram mais de 550 mortes e deslocaram aproximadamente 500 mil pessoas, Israel afirma estar em preparação para uma ofensiva terrestre contra o Líbano. Um adolescente brasileiro e seu pai morrem no sul do Líbano em consequência dos ataques aéreos. Ministério da Fazenda expressa preocupação com rápida expansão dos jogos e apostas online no país, pelo potencial de endividamento que eles têm. Entre os destaques das estreias da semana no cinema, a atriz Dira Paes estreia na direção e conta a história de uma bióloga que se redescobre durante projeto na Mata Atlântica. Essas e outras notícias você escuta No Pé do Ouvido.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Meio Ambiente
Incêndios fora de controle são demonstração de força do lobby antiambiental no Brasil

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Sep 19, 2024 13:27


Com 60% do Brasil tomado por fumaça e queimadas, inclusive nas principais metrópoles, a temporada de incêndios florestais de 2024 simboliza o poder de destruição dos diferentes lobbies antiambientais no país. A tragédia evidencia um Estado impotente para enfrentar uma vasta articulação criminosa, que se ramifica nos governos estaduais, no Congresso Nacional e na Justiça. Lúcia Müzell, da RFI em ParisO Ministério do Meio Ambiente e a Polícia Federal suspeitam que grande parte dos cerca de 2 mil focos de incêndio foram lançados de maneira coordenada e criminosa. O manejo da terra por fogo está proibido no território nacional.A ministra Marina Silva denuncia atos de “terrorismo climático” no país. Márcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima, concorda com a definição. "Se alguém pratica terrorismo ambiental hoje no Brasil, é o Congresso Nacional, além desse terrorismo sendo praticado no chão da floresta. Você tem há muitos anos no Brasil um crime que se organizou, enriqueceu, tomou o lugar de postos políticos – e no Congresso também – e que tinha respaldo de um ex-presidente da República. Esses crimes, que se tornaram extremos, encontraram um clima também extremo neste momento no país", disse à RFI. Num contexto de seca recorde e aceleração das mudanças do clima, os incêndios se alastram sem controle pelos maiores biomas brasileiros – quase metade dos focos encontram-se na Amazônia, seguida por Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal. Os Estados mais atingidos, Mato Grosso, Amazonas e Pará, têm uma intensa presença do agronegócio.Impunidade crônica a crimes ambientais A Polícia Federal investiga a possibilidade de um novo “Dia do Fogo” estar em curso. Em 2019, em uma demonstração de força contra a legislação ambiental, criminosos atearam incêndios coordenados na Amazônia. Os autores foram identificados e levados à Justiça, mas os processos acabaram arquivados e ninguém foi punido. Desta vez, o alvo seria a Mata Atlântica, segundo suspeita o governo federal."A impunidade risca o fósforo que incendeia florestas, porque eles sabem que não vão pagar pelo crime. Isso acontece com queimadas, com grilagem de terra, madeira ilegal, garimpo ilegal, invasão de terra indígena. São raríssimos os casos de alguém que perdeu a sua propriedade, porque desmatou ilegalmente", denuncia Márcio Astrini. "A gente precisava tratar crime ambiental tal qual a gente trata uma pessoa que não declara imposto de renda no Brasil, que não paga o imposto do seu carro ou da sua casa: atrás desses, o governo vem com unhas e dentes."O governo federal vem cumprindo a promessa de acabar com o desmatamento – na Amazônia, caiu 22% no ano passado e este ano os alertas já diminuíram 45%. As operações de campo, as multas e o combate ao crime aumentaram, assim como o orçamento para o Meio Ambiente."Esse caos do fogo que a gente está vivendo era para estar muito pior se o desmatamento não tivesse diminuído tanto nesses dois anos. Se isso não tivesse acontecido, teria ainda mais fogo se espalhando pela paisagem", salienta Erika Berenguer, bióloga especialista na degradação da floresta amazônica e pesquisadora-associada do Laboratório de Ecossistemas da Universidade de Oxford. "Porém, o governo tem que parar de focar somente no desmatamento e começar a focar na degradação florestal."Berenguer lamenta, entretanto, que ações preventivas não tenham sido adotadas, já que desde o ano passado, sabia-se que o fenômeno El Niño traria estiagem para boa parte do Brasil.Governo poderia fazer mais para evitar e combater fogo"A prevenção aos incêndios é o jeito mais barato e mais fácil da gente evitar esse cenário apocalíptico que a gente está vivendo. Faltou, sim, da parte do governo em 2023 e em 2024, ações muito fortes de prevenção a incêndios florestais na Amazônia", afirma a especialista."A gente não pode continuar subsidiando produtores que depois vão usar o fogo que vai se espalhar pelas florestas. Não faz sentido a gente prover subsídios para a produção agrícola para depois a gente cobrar multas ambientais. Isso é um contrassenso, um mau investimento", diz Berenguer.A pesquisadora de Oxford e o secretário-executivo do Observatório do Clima ressaltam, ainda, a fraca atuação dos Estados na luta contra o fogo: vários deles continuam a emitir autorizações para o uso do fogo e de desmatamento, apesar da tragédia em curso. As contradições também adentram no próprio governo federal, com projetos como a pavimentação da BR-319 na Amazônia, que o presidente Lula quer relançar, ou o de exploração de petróleo na bacia do rio Amazonas."O governo também pode decretar uma moratória ao desmatamento nesse momento, decretar emergência por crise climática, dispor de mais orçamento, colocar outros ministérios para trabalhar junto com o Ministério do Meio Ambiente. Fica parecendo que é um problema apenas da Marina Silva. E o ministro da Agricultura?", questiona Astrini. "Grande parte dos focos de incêndio acontecem dentro de fazendas. Quem fala com fazendeiros não é a ministra do Meio Ambiente, é o ministro da Agricultura", sublinha o secretário-executivo do Observatório do Clima.

Fórum Onze e Meia
Bolsonaro sabia da venda das joias, diz PF | Sergio Moro réu no STF e a reação de Rosangela | 5.6.24

Fórum Onze e Meia

Play Episode Listen Later Jun 5, 2024 121:41


Nesta edição do Fórum Onze e Meia: PF diz que Bolsonaro sabia do caso da venda ilegal das joias; Sergio Moro vira réu no STF por caluniar Gilmar Mendes e a reação de Rosangela é flagrada; deputada Coronel Fernanda faz ataque desumano a Sâmia Bomfim em votação da PEC das Drogas; a polêmica da "taxação das blusinhas". Entrevista com o jurista Lenio Streck. E ainda: No Dia do Meio Ambiente, Gabriel Menezes, presidente do Instituto Auá e empreendedor Social, fala sobre iniciativas sustentáveis para gerar renda e manter a conservação da Mata Atlântica e outros biomas ameaçados pelo desmatamento. Jornalista convidado: Henrique Rodrigues Apresentação de Dri Delorenzo e comentários de Renato Rovai.Become a supporter of this podcast: https://www.spreaker.com/podcast/forum-onze-e-meia--5958149/support.

Estadão Notícias
A queda de desmatamento na Amazônia e o aumento no Cerrado

Estadão Notícias

Play Episode Listen Later May 29, 2024 22:33


O relatório anual da MapBiomas, apresentado nesta terça-feira, 28, revelou uma redução de 12% no desmatamento no Brasil em 2023, a primeira diminuição desde 2019. Durante o mandato de Bolsonaro, entre 2019 e 2022, a área desmatada alcançou 35 mil quilômetros quadrados, um aumento de quase 150% comparado aos quatro anos anteriores. Sob a gestão de Marina Silva na pasta do Meio Ambiente e Mudança do Clima, houve redução no desmatamento na Amazônia, Mata Atlântica e no Pampa, segundo o relatório da MapBiomas. No entanto, houve aumento na devastação de outros biomas como Cerrado, Pantanal e Caatinga.  Pela primeira vez em cinco anos, o Cerrado superou a Amazônia em área desmatada, com 1 milhão e 110 mil hectares destruídos, um aumento de 68%. Em contraste, a Amazônia teve uma redução de 62% na perda de vegetação, com 454 mil hectares desmatados. Quase metade da perda de vegetação nativa ocorreu na região de Matopiba, que abrange Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, devido ao avanço da agropecuária. A área desmatada nessa região aumentou 59% de 2022 para 2023.  No entanto, o relatório trouxe um dado positivo: a redução da perda de vegetação nativa em Unidades de Conservação e Terras Indígenas. O governo planeja lançar novos planos de proteção para os biomas até setembro, expandindo ações bem-sucedidas da Amazônia para outras regiões. Afinal, como reverter o aumento desenfreado do desmatamento no Cerrado? É possível mirar o desmatamento zero na Amazônia? Para falar sobre a pesquisa e as principais mudanças no cenário de desmatamento no país, convidamos Ane Alencar, coordenadora da equipe Cerrado e Diretora de Ciência do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia). O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Rádio PT
BOLETIM | Mata Atlântica registra queda de 27% no desmatamento

Rádio PT

Play Episode Listen Later May 28, 2024 4:29


A redução foi verificada em 12 dos 17 estados da região no ano passado na comparação com 2022. Sonoras

Notícias Agrícolas - Podcasts
HORTI RESENHA #51 – Cultivo de frutas nativas da Mata Atlântica traz renda e ajuda a preservar a floresta em plena cidade de São Paulo

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later May 16, 2024 16:00


Rádio PT
BOLETIM | Biomas brasileiros mais uma vez sob ameaça no Congresso Nacional

Rádio PT

Play Episode Listen Later Apr 8, 2024 4:53


O projeto modifica artigos da Lei da Mata Atlântica, mas na prática coloca em risco cerca de 48 milhões de hectares de campos nativos em todo o país, além de quase 15 milhões de hectares na Amazônia. Em entrevista ao Jornal PT Brasil, o coordenador da Frente Parlamentar Mista Ambientalista, deputado federal Nilto Tatto (PT/SP) explica as consequências da aprovação desse projeto.  Sonora:  Nilto Tatto (Coordenador da Frente Parlamentar Mista Ambientalista / PT-SP) [1'00''] / [41''] / [1'03'']

DesAbraçando Árvores
#110: Mauro Galetti: um naturalista no Antropoceno

DesAbraçando Árvores

Play Episode Listen Later Mar 24, 2024 72:04


Howdy! Estamos de volta com um episódio inédito com uma entrevista SENSACIONAL com o grande cientista, Prof. Dr. Mauro Galetti! Mauro Galetti é um renomado cientista brasileiro, reconhecido internacionalmente por suas contribuições significativas no campo da ecologia e biodiversidade. Sua trajetória acadêmica e profissional é marcada por uma busca incessante pelo entendimento dos impactos humanos na fauna e nos ecossistemas naturais. Graduou-se em Biologia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) em 1991, dando início a uma jornada que o levaria a se destacar como uma das principais mentes científicas do país. Logo após sua graduação, em 1992, concluiu o mestrado em Ecologia também pela UNICAMP, consolidando sua base acadêmica. Sua busca por conhecimento o levou além das fronteiras brasileiras, rumo à Universidade de Cambridge, na Inglaterra, onde obteve seu Ph.D. em Ciências Biológicas entre os anos de 1992 e 1996. Como pós-doc, ainda em Cambridge, teve a oportunidade de trabalhar na Ilha de Bornéu, na Indonésia, enriquecendo sua experiência com a biodiversidade global. Retornou ao Brasil como bolsista Jovem Pesquisador da FAPESP, iniciando uma fase prolífica em sua carreira científica. Sua expertise e paixão pela pesquisa o levaram a colaborar com instituições de renome mundial, como o Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC) em Sevilha, Espanha, e o Center for Latin American Studies na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Ao longo dos anos, Mauro Galetti demonstrou sua versatilidade como pesquisador, atuando como professor visitante em universidades ao redor do mundo, incluindo a Aarhus Universitet, na Dinamarca, e a Universidade de Miami, nos Estados Unidos, onde exerceu o cargo de professor associado e diretor do Gifford Arboretum. Em sua terra natal, contribuiu significativamente para o avanço da pesquisa científica como um dos diretores do Centro de Dinâmica da Biodiversidade e Mudanças Climáticas (CEPID) e como curador do maior banco de dados de biodiversidade da Mata Atlântica, o Atlantic Data Papers. Como bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq e um dos cientistas brasileiros mais citados na área de Ecologia e Evolução, Mauro Galetti tem deixado uma marca indelével no cenário científico nacional e internacional. Sua influência vai além das publicações em periódicos renomados, estendendo-se às suas palestras como keynote speaker em diversas universidades ao redor do mundo. Além de sua atuação como pesquisador, Galetti é também um dedicado divulgador científico, tendo participado de programas de TV, podcasts e contribuído para jornais, compartilhando sua paixão pela natureza e pelo conhecimento científico. Em 2023, lançou seu primeiro livro, "Um Naturalista no Antropoceno", uma obra que reflete não apenas sua formação como biólogo, mas também suas experiências em alguns dos lugares mais selvagens do planeta, destacando sua preocupação com os desafios ambientais enfrentados pela humanidade neste século. Mauro Galetti continua a ser uma figura proeminente no campo da ecologia e biodiversidade, inspirando estudantes e colegas com seu compromisso inabalável com a ciência e sua incansável busca por respostas para os desafios ambientais do nosso tempo. Baixe o ebook ou compre a edição impressa do livro "Um naturalista no Antropoceno: um biólogo em busca do selvagem": https://editoraunesp.com.br/catalogo/9786557144541,um-naturalista-no-antropoceno Siga o perfil do Prof. Mauro nas redes sociais: @dr.mauro_galetti Dá uma força para manter o DesAbraçando online e com episódios no cronograma contribuindo financeiramente com nosso projeto: O DesAbraçando é um projeto independente e conta com o apoio dos ouvintes para se manter online e pagar a edição de áudio. Se você curte o projeto, considere apoiar financeiramente. Você pode contribuir a partir de R$ 1,00 no www.apoia.se/desabrace Segue a gente lá nas redes sociais:

DesAbraçando Árvores
#vAPODN: Projeto Conexão Mata Atlântica

DesAbraçando Árvores

Play Episode Listen Later Nov 20, 2023 40:57


Howdy! Neste #valeAPenaOuvirDeNovo trazemos o episódio em que Fernando Lima, nosso host supremo, recebeu Claudette Hahn para falar sobre o incrível Projeto Conexão Mata Atlântica (Projeto de Recuperação e Proteção dos Serviços do Clima e da Biodiversidade do Corredor Sudeste da Mata Atlântica Brasileira)! Site: https://conexaomataatlantica.mctic.gov.br/cma/o-projeto/o-que-e Canal do YouTube: https://www.youtube.com/@conexaomataatlantica9373/videos Podcast: https://open.spotify.com/show/6Pqbk3ieVVk1tP2jmmRX4Z?si=6974f6e0e2b94056 Dá uma força para manter o DesAbraçando online e com episódios no cronograma contribuindo financeiramente com nosso projeto: O DesAbraçando é um projeto independente e conta com o apoio dos ouvintes para se manter online e pagar a edição de áudio. Se você curte o projeto, considere apoiar financeiramente. Você pode contribuir a partir de R$ 1,00 no www.apoia.se/desabrace Segue a gente lá nas redes sociais: https://www.instagram.com/desabrace/Instagram https://web.facebook.com/desabrace/Facebook https://twitter.com/desabrace Canal no Telegram: https://t.me/desabrace Visite nossa página: https://www.desabrace.com.br Envie suas pedradas: primeirapedra@desabrace.com.br Envie sua resposta para o "Que bicho é esse?": bicho@desabrace.com.br Produção, apresentação e edição: Fernando Lima Decupagem: Senhor A

SBS Portuguese - SBS em Português
Notícias da Austrália e do Mundo | 24 de outubro | SBS Portuguese

SBS Portuguese - SBS em Português

Play Episode Listen Later Oct 24, 2023 9:13


Microsoft anuncia acordo de AUD$ 5 bilhões com a Austrália; Albanese visita o Túmulo do Soldado Desconhecido e celebra relações com os EUA; Queimadas se agravam e moradores de Tara e Kogan, em Queensland, precisam deixar suas casas, dizem bombeiros; no Brasil, governadores do Sul e Sudeste assinam tratado para plantar 100 milhões de mudas na Mata Atlântica.

Colunistas Eldorado Estadão
Sonia Racy: Projeto de lei ameaça texto sobre a Mata Atlântica

Colunistas Eldorado Estadão

Play Episode Listen Later Oct 18, 2023 2:13


Sonia Racy participa do Jornal Eldorado de 2ª a 6ª feira, às 7h50.See omnystudio.com/listener for privacy information.

projeto texto amea mata atl jornal eldorado sonia racy
SBS Portuguese - SBS em Português
Brasil perdeu o tamanho de duas Alemanhas e meia em áreas naturais desde 1985

SBS Portuguese - SBS em Português

Play Episode Listen Later Sep 4, 2023 1:41


Foram 96 milhões de hectares derrubados até 2022, segundo levantamento do MapBiomas. O agronegócio avançou em todos os biomas brasileiros, com a exceção da Mata Atlântica. Cerrado e Pampa perderam, cada um, um quarto de seus biomas no período.

DesAbraçando Árvores
#valeAPenaOuvirDeNovo – soldadinho-do-araripe (Antilophia bokermanni)

DesAbraçando Árvores

Play Episode Listen Later Jul 5, 2023 40:09


Howdy! No #valeAPenaOuvirDeNovo de hoje trazemos o primeiro episódio solo do "Que Bicho é Esse" onde Miriam Perilli bateu um papo SENSACIONAL com o pesquisador Weber Girão. Saiba mais sobre a lavadeira-da-mata e o soldadinho-do-araripe - a fêmea e o macho da espécie Antilophia bokermanni. Tão bonito quanto ameaçado, esse pássaro exclusivo da Chapada do Araripe habita florestas úmidas legalmente consideradas como Mata Atlântica, apesar de estarem encravadas em meio ao seco bioma Caatinga, tal como um oásis no deserto. A ave se manteve oculta da ciência e foi descrita há apenas duas décadas, período mais que suficiente para que saísse do anonimato e fosse tornada um verdadeiro símbolo de conservação da fauna e flora local, bem como dos recursos hídricos e da qualidade de vida de milhares de pessoas que se beneficiam de serviços ambientais prestados pela proteção de seu habitat. Página do Projeto Soldadinho-do-Araripe http://aquasis.org/soldadinho/ Vídeo sobre o soldadinho-do-araripe https://youtu.be/_kOJq_leSeI TEDxFortaleza Weber Girão https://youtu.be/5-btWal1rL8 Dá uma força para manter o DesAbraçando online e com episódios no cronograma contribuindo financeiramente com nosso projeto: O DesAbraçando é um projeto independente e conta com o apoio dos ouvintes para se manter online e pagar a edição de áudio. Se você curte o projeto, considere apoiar financeiramente. Você pode contribuir a partir de R$ 1,00 no www.apoia.se/desabrace Segue a gente lá nas redes sociais: Instagram https://www.instagram.com/desabrace/Instagram Facebook https://web.facebook.com/desabrace/Facebook Twitter https://twitter.com/desabrace Canal no Telegram https://t.me/desabrace Visite nossa página: https://www.desabrace.com.br Envie suas pedradas: primeirapedra@desabrace.com.br Envie sua resposta para o "Que bicho é esse?": bicho@desabrace.com.br Apresentação e pauta: Miriam Perilli Produção: Fernando Lima Edição de Áudio: Senhor A

revista piauí
#255: Ordenhando a boiada

revista piauí

Play Episode Listen Later Jun 2, 2023 58:16


Os entraves para a aprovação da MP da Esplanada revelam a fragilidade do governo no Congresso e o poder de Arthur Lira. O Foro #255 trata do embate entre governo e Congresso e comenta as mudanças na Lei da Mata Atlântica e a aprovação do Marco Temporal na Câmara. Por fim, o programa analisa a repercussão da fala de Lula sobre o regime ditatorial venezuelano. Acesse os links citados neste episódio: https://piaui.co/foro255 Envie sua mensagem para o Correio Elegante no nosso e-mail: https://revistapiaui.com.br

Angu de Grilo
Meio ambiente, petróleo, carros #188

Angu de Grilo

Play Episode Listen Later May 30, 2023 78:31


Boa terça, angulers! Abrimos o #188, comentando a votação do Arcabouço fiscal, a alteração na MP dos ministérios que desidratou os Ministérios do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas, a aprovação do regime de urgência para votação do Marco Temporal e o recuo nas regras de proteção da Mata Atlântica. Uma semana de derrotas. Depois, a crise entre Petrobrás e Ibama no projeto de exploração de petróleo na foz do rio Amazonas. Por fim, a redução nos impostos que vai baratear o preço dos carros. Sirva-se! - Indicações do #188: - APOIE O ANGU! apoia.se/angudegrilo - Episódio “Haiti, Marco Temporal e crise hídrica #101” do Angu de grilo - Continue ajudando na campanha da Era uma vez o mundo (cupom: ANGUDEGRILO) https://eraumavezomundo.com.br/ -

O Assunto
Mata Atlântica sob risco de extinção

O Assunto

Play Episode Listen Later May 29, 2023 25:52


Terceiro maior bioma do território nacional – onde está 70% da população brasileira – e berço de uma biodiversidade com mais de 2 mil espécies animais e 20 mil espécies de plantas. Toda a riqueza da Mata Atlântica foi alvo de exploração desde a chegada dos portugueses ao Brasil: hoje, resta dela apenas 12,4% da cobertura de vegetação original. E pode piorar. Na última semana, a Câmara aprovou a Medida Provisória que afrouxa ainda mais a proteção ao bioma – o texto ainda pode ser vetado pelo presidente Lula (PT). Para apresentar a importância da Mata Atlântica e o risco da aprovação da MP, Natuza Nery ouve Malu Ribeiro, diretora de políticas públicas da fundação SOS Mata Atlântica. Neste episódio: - Malu justifica por que a MP, que libera construção de obras de infraestrutura sem compensação, é “muito grave”, um “retrocesso” e uma “afronta” ao patrimônio nacional; - Diante de o contexto global de emergência climática, ela explica a importância da vegetação nativa se preservada. A mata age na umidade do ar, no lençol freático, no solo e nos rios, evita catástrofes como a que ocorreu em São Sebastião (SP) no início do ano e cumpre “uma função de reguladora do clima”; - A ambientalista aponta o risco de desertificação de outros biomas, caso a Mata Atlântica seja extinta – colocando em risco a segurança alimentar do país e gerando mais vítimas em eventos climáticos extremos. “Seria um suicídio geral”, afirma; - Por fim, ela comenta a repercussão internacional no caso de Lula não vetar o pacote contra o meio ambiente aprovado na Câmara: sofreria o agronegócio, o país perderia credibilidade e “todas as portas seriam fechadas”.

O Antagonista
Marina e Lula discutem a relação

O Antagonista

Play Episode Listen Later May 26, 2023 11:48


Um dia após a uma série de derrotas no Congresso, Marina Silva (foto) afirmou nesta quinta-feira (25) que o país atravessa um “momento difícil”. Durante a cerimônia de posse do novo presidente do ICMBio, Mauro Pires, a ministra do Meio Ambiente disse que o que está acontecendo na Câmara e no Senado “não é bom para ninguém”. “Nós estamos vivendo um momento difícil, está difícil para todo mundo. Este é o momento das árvores fortes se colocarem na frente para proteger o que é essencial. A gente não gosta de ver o que está acontecendo no Congresso. Não é bom para ninguém. Não é bom para o Congresso, para o agronegócio e para o que atingimos nos últimos anos”, afirmou. Ontem, a comissão mista que analisou a medida provisória da reestruturação dos ministérios aprovou o parecer que retira o Cadastro Ambiental Rural e a Agência Nacional de Águas da alçada do Ministério do Meio Ambiente. A Câmara também aprovou a MP da Mata Atlântica, que prevê o afrouxamento nas regras de proteção ao desmatamento no bioma. Apesar do aval de Lula para a desidratação da pasta, Marina voltou a fazer o L com as mãos e agradeceu ao petista durante o evento. Link do cupom de desconto na assinatura de o Antagonista+ e Crusoé: https://assine.oantagonista.com/?cupom=QUERO60OFF Precisa de ajuda? 4858-5813, São Paulo 4003-8846, demais localidades O horário de atendimento é das 9h00 às 18h00, de segunda a sexta-feira, exceto feriados. Você pode entrar em contato conosco pelo e-mail:  assinante@oantagonista.com Inscreva-se e receba a newsletter:  https://bit.ly/2Gl9AdL Confira mais notícias em nosso site:  https://oantagonista.uol.com.br/ https://crusoe.uol.com.br/ Acompanhe nossas redes sociais:  https://www.fb.com/oantagonista​ https://www.twitter.com/o_antagonista ​https://www.instagram.com/o_antagonista https://www.tiktok.com/@oantagonista_oficial No Youtube deixe seu like e se inscreva no canal: https://www.youtube.com/c/OAntagonista

DesAbraçando Árvores
#valeAPenaOuvirDeNovo – A primatologia no Brasil – Parte II

DesAbraçando Árvores

Play Episode Listen Later Apr 6, 2023 86:58


Howdy! Hoje vamos de #valeAPenaOuvirDeNovo e trazemos o episódio em que nossos hosts Miriam Perilli e Fernando Lima receberam Fabiano Melo e Leandro Jerusalinsky, dois dos maiores ícones da primatologia brasileira! Este é o segundo episódio para o lançamento de nossa série especial sobre quatro primatas criticamente ameaçados de extinção da Mata Atlântica! Para apresentar a série recebemos - na primeira parte - Russell Mittermeier e Anthony Rylands. Se liguem aí que está SENSACIONAL! Site da Re:wild https://www.rewild.org/ Primeiro Episódio: https://open.spotify.com/episode/3zAzZ7EUjWluj64yeXA478?si=bfad480146c1481c Entrevista com Russell Mittermeier: https://open.spotify.com/episode/3ibon6ijIkmKhYivPXb160?si=52f7f7310ec542b2 Entrevista com Fabiano Melo: https://open.spotify.com/episode/4aDUhKwD48Ai4Fwve3kItB?si=653d2c43871a4937 Dá uma força para manter o DesAbraçando online e com episódios no cronograma contribuindo financeiramente com nosso projeto: O DesAbraçando é um projeto independente e conta com o apoio dos ouvintes para se manter online e pagar a edição de áudio. Se você curte o projeto, considere apoiar financeiramente. Você pode contribuir a partir de R$ 1,00 no www.apoia.se/desabrace Segue a gente lá nas redes sociais: Instagram https://www.instagram.com/desabrace/Instagram Facebook https://web.facebook.com/desabrace/Facebook Twitter https://twitter.com/desabrace Canal no Telegram https://t.me/desabrace Visite nossa página: https://www.desabrace.com.br Envie suas pedradas: primeirapedra@desabrace.com.br Envie sua resposta para o "Que bicho é esse?": bicho@desabrace.com.br