Uma historiadora e um escritor. Uma urbana e um rural. Um ilhéu e uma continental. Qual deles o Efeito e qual a Borboleta? Raquel Varela e Joel Neto num programa focado na marcha do mundo e nos seus mais subtis sinais.
Se cozinhar é um acto de amor, estamos entre os povos que mais praticam o amor. Quem não se lembra da comida da avó? E porque é que ela nos acompanha todos os dias, nem que seja em pensamento?
A crítica das armas e as armas da crítica. A guerra política e a política da guerra. Trump foi baleado e agora parece ainda mais difícil de bater. Para onde vais, América?
Uma petição para a “proibição da prática de contenção física a idosos” tinha reunido, na semana passada, mais de seis mil pessoas. Como é ser velho no Portugal do século XXI?
Ó meu querido Santo António, que festa deliciosa é esta? Que me dizes, São João? E tu, São Pedro? Como viver sem paixão os santos e as festas populares?
“A França aborrece-se”, escreveu-se nas vésperas do Maio de 68. E agora, não é de aborrecimento também que falamos quando falamos da evolução da situação política francesa? Ou é pior ainda?
Canais de cabo, canais online, plataformas de streaming, canais de You Tube, até tik toks. O vídeo não pára de crescer, a televisão também não. Ainda agora Portugal ganhou mais um canal de notícias. Para quê?
Começa o Euro 2024, e Cristiano Ronaldo bate mais um recorde: vai jogar a 11.ª competição de selecções A. Mas quem é esse homem que hoje contempla o ocaso? Como mudou ele o futebol e o país?
O que é, afinal, o povo – esse "povo" de que se fala nas campanhas eleitorais? Quem o compõe? Como o tratam os políticos e as elites? E a que é que esse tratamento os reduz ou amplia?
Afinal, eles lutam – e não é pouco. Mas quem são, hoje, os estudantes universitários? O que se passa, hoje, na Universidade? E o que vale, realmente, essa instituição milenar?
Pode-se ou não definir o que se diz – e como se diz – no Parlamento? Como se encontram os limites à liberdade de expressão? Onde começa a agressão verbal e até que ponto podemos (e devemos) preveni-la?
Regressam as eleições Europeias, e tudo nelas continua a ser sobre política nacional. Os portugueses estão-se nas tintas para a Europa? E fazem bem?
A pornografia veio substituir as relações sexuais? O que se passa com a nossa relação com o corpo? O que é, afinal, este mundo – e qual o nosso lugar nele?
Todos os dias soam novos alarmes em torno da doença mental em Portugal. Mas a prevalência estatística continua à espera de eco na acção das instituições. Não andaremos a brincar com o fogo?
25 de abril Sempre? Qual o significado da revolução ontem e hoje? E o povo, é quem mais ordena?
Serviço Militar Obrigatório, sim ou não? Existe de facto a ameaça de uma guerra? E quem irá, efectivamente, vestir a farda e arriscar a vida?
Os livros vão acabar? Podem os ecrãs digitais substituir o papel? Qual o lugar do livro – com minúscula e com maiúscula – nas nossas vidas?
Finge eleições livres,advoga uma imprensa livre,usa o poder económico para forjar amizades entre os democratas. A ditadura aprendeu a usar o 'soft power' para se reinventar.É preciso q tudo mude para q fique tudo igual?
Está aí a Primavera. Mas como ela nos condiciona? Até onde os rituais da natureza transformam o nosso ritmo físico e mental? Somos mesmo mais felizes na Primavera?
Agora a frio: o Chega tem 48 deputados – qual o significado do regresso das correntes neofascistas aos círculos de poder em Portugal, 50 anos depois do 25 de Abril?
O sexo conta? Ou só o género? Somos genética ou somos cultura? Apenas uma coisa ou porções distintas de ambas? Dito de outro modo: há uma guerra cultural em curso?
Governo do povo, para o povo, a favor do povo. E o povo, pá? Onde tem sido deixado o povo no caos em que se tornaram as democracias liberais? E quando elas ainda não eram este caos, onde estava ele?
Num só ano, quase 30 mil estrangeiros pediram a nacionalidade portuguesa. Mas o que é isso, afinal, de ser português? O que é uma nacionalidade?
O Estado deve ser informado da dimensão, origem e natureza dos nossos rendimentos? Onde está a linha que separa o combate à evasão fiscal da vigilância totalitária?
Já ninguém escreve cartas de amor. Nem postais de Natal – nem sequer, bem vistas as coisas, postais do Dia dos Namorados. Resistiremos? Podemos viver sem escrever à mão?
Voltam as eleições, volta a condescendência em relação às regiões, às cidades e às aldeias – aos seus candidatos, às suas campanhas, às suas propostas. Portugal é Lisboa e o resto é paisagem?
O Chega esforça-se por se normalizar e, lentamente, esse esforço parece ir produzindo resultados. Estamos, enfim, prontos para o regresso da extrema-direita ao poder em Portugal?
Toda a gente o prática, mas ninguém lhe dá nome. O "lobby" precisa de regulamentação em Portugal, dizem alguns, e muitos partidos querem resolver o problema. Bem ou mal?
Devem todos os cidadãos ter acesso a um Rendimento Básico Universal, trabalhem ou não? Como seria uma sociedade assim? Seria justa?
Todos os dias há alguém que usa no debate político a palavra "meritocracia". Mas: e se ter mérito fosse, afinal, uma ideia distópica? O que é e o que pode ser, exactamente, isso da meritocracia?
Os resultados dos alunos portugueses destacam-se pela negativa no contexto da OCDE. Mas poderá o conhecimento ser medido aos bocados, como se come uma PISA? E o que são descritores de competências?
Também se lhe dá o nome de "jeitinho", e os brasileiros chamam-lhe "pistolão". A "cunha" tem nome em virtualmente todos os países e línguas. Mas será tão popular em todo o lado como aqui?
Vai ser um ano cheio de eleições, 2024. O que valem elas, exactamente? Que virtudes e vulnerabilidades tem esse género de expressão democrática? E que riscos corre?
A tentação continua lá: acabará Portugal por apertar o cerco legal ao discurso de ódio? Quem define o que é discurso de ódio? E o que há nisso de censura?
É um entretém e é uma rotina, é uma esperança e também é um vício. Há dezenas de milhar de portugueses viciados em jogos de sorte. Um azar ou um modo de vida?
Kennedy quebrava corações, Giorgia Meloni faz suspirar os eleitores italianos e Pedro Nuno Santos é um... "daddy". Afinal, qual o papel da beleza física e do sex-appeal na política, no século XXI e na vida em geral?
Mensagens, ideias, vídeos, notificações. Telefone, e-mail, SMS, WhatsApp, redes sociais. Televisões, rádios, jornais, Internet, podcasts. Estamos afogados em comunicação?
Grassa no tempo das redes sociais, mas também – ou talvez "e também" – no dos populistas. Afinal, o que é a cultura de cancelamento: um acto de justiça ou uma nova inquisição?
Crise financeira, crise pandémica, crise democrática, crise habitacional. Afinal, a ideia de crise favorece ou desfavorece o amor? O Amor é mais arriscado em tempos de crise?
Há duas guerras em curso", dizem os políticos. E, no entanto, há tantas mais: Nagorno-Karabakh, Iémen, Paquistão, Congo, Haiti... O etnocentismo continua a ser uma doença europeia (e ocidental)?
Militantes ou activistas? O que leva as pessoas a abraçar uma causa e a lutar por ela? E a que métodos é legítimo e ilegítimo recorrer?
Agora faltam professores de Matemática. E, seja como for, todos os anos nos faltam resultados. Que temos nós com a Matemática, afinal? Porque é que não conseguimos percebê-la (nem sabemos amá-la)?
Agora chamamos-lhe "flik-flak",mas o nome é "mentira".Consagradas as "fake news",os políticos não abandonaram as técnicas mais tradicionais–ex: prometer,ameaçar,garantir,e depois ficar quietinho.Devemos deixá-los passar?