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Esta semana repaso como se están comportando los diferentes fondos que sigo tanto en Renta Fija, Mixtos y Renta Variable. Observamos grandes diferencias en rentabilidad desde el último Podcast publicado en Abril, sobre todo en Renta Variable. Si te ha gustado el programa te agradezco le des un like en la aplicación donde lo estés escuchando para que de esta manera este contenido informativo y divulgativo pueda llegar a mas gente. Para cualquier consulta sobre este Podcast mi email es: eusgomez@gmail.com
Tinha 29 anos em 1974. Deu emprego a jornalistas proibidos de escrever e esteve na PIDE por causa do primeiro Festival de Jazz de Cascais em 1971.
Era para ter sido Professor de Direito mas o 25 de Abril trocou-lhe as voltas. Filho de pai comunista, defendeu a reforma a agrária. É advogado e analista politico.
Tinha 24 anos em 1974,foi saneado da Universidade de Coimbra por não ser de esquerda, esteve preso 3 meses… sem queixas
Tinha 22 anos em 1974, foi militante do PPD de Sá Carneiro e Ministro de Governos socialistas. A Democracia não é perfeita e temos de nos habituar a isso, defende.
Moçambique assinala neste 25 de Junho de 2025, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propõe-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. No décimo segundo episódio desta digressão, evocamos a luta de libertação e a independência de Moçambique vista a partir de Portugal. A guerra de libertação e a proclamação da independência foram um sismo na História de Moçambique mas também de Portugal que a partir de 1975 reintegrou as suas fronteiras iniciais, na periferia da Europa. Membro eminente da diáspora moçambicana em Lisboa, o artista Lívio de Morais viveu boa parte da sua vida nesse Portugal já sem império. Chegado em 1971 para estudar Belas-Artes, ele fundou a sua família e foi docente na zona de Lisboa. Em entrevista à RFI, ele começou por contar os seus primeiros tempos difíceis, como líder estudantil e militante independentista, enfrentando o racismo e o medo de ser preso pela PIDE, a polícia política. "Eu estava na associação como um dos dirigentes da Associação da Escola de Belas Artes e nós éramos rebeldes. E através da arte é possível fazer política. Eu desconfiava. Tive colegas, um de Cabo Verde, outro não sei de onde que fugiram. Foram para a Holanda, porque o ambiente não estava nada bom. Os professores tinham tendência a querer chumbar-nos. Sentia se o racismo dentro da faculdade e nós normalmente não comíamos dentro da faculdade e íamos andando de um lado para o outro. Procurávamos onde havia sossego e paz. Juntávamo-nos e falávamos sempre da política", começa por contar o artista. "O que era incómodo era poder se falar na luta de libertação. Porque aqui a Frelimo era considerada terrorista. Portanto, eu não podia declarar-me ‘terrorista', ou seja, da Frelimo. E, portanto, era apolítico por fora. Mas entre nós, africanos, não tínhamos outra linguagem" recorda o antigo professor que ao lembrar-se da atmosfera vivenciada aquando do 25 de Abril de 1974, fala de um sentimento de "inebriamento". "Estivemos a tocar tambores -e eu ainda tenho o meu tambor que andei a tocar- contentes, confiantes que estava tudo bem e que tudo ia resultar. Claro, havia uma certa dúvida sobre o fim da guerra, se até ao ano seguinte, na independência, se não teria um retorno, porque conforme a História, as coisas podem dar em golpe de estado", recorda Lívio de Morais referindo contudo nunca ter pensado em regressar ao seu país por considerar ser mais útil permanecendo no seio da Diáspora. Olhando para o seu país de longe, o pintor e escultor mostra-se algo crítico relativamente às escolhas que têm sido feitas. "Às vezes fico baralhado. Não sei se tenho que falar ou não, porque coisas absurdas acontecem. Todo o mal de Moçambique tem a ver com a administração da economia. Tem a ver com a distribuição da riqueza. Tem a ver com o desenvolvimento regional, porque há uma concentração em Maputo. A primeira coisa que Moçambique deveria fazer era efectivamente espalhar esse desenvolvimento, essa riqueza de norte a sul, com certo equilíbrio", considera Lívio de Morais. Relativamente a Portugal e à forma como é encarado, o artista que é muito activo na vida da zona onde reside, nas imediações de Lisboa, fala dos preconceitos que ainda podem subsistir. "O racismo é camuflado, está na mente das pessoas, não é aberto como era no tempo que eu estava como estudante. Quando eu estava a namorar, em 1976. Eram palavrões de todo o lado, como se tivesse cometido algum erro. Mas agora é normal, porque Portugal tem muitas culturas. Eu, pelo menos procuro lapidar logo que aparece uma cena dessas. A ideia que há sobre o africano na Europa. Os meus filhos são portugueses, mas têm a mistura da cor da mãe portuguesa e a mistura da cor do pai, que é moçambicano. O mundo tem que ser assim", diz Lívio de Morais que sobre o crescimento da extrema-direita em Portugal considera que "é uma vitória do racismo", mas que ele não vai prevalecer. "Não vão conseguir acabar com os africanos, com os indianos ou com os cidadãos do Bangladeche. Como nós, em Moçambique, não estamos interessados em acabar com os que nos querem. Quem vai a Moçambique, sendo portugueses, ingleses, franceses, etc, nós aceitamos porque é um meio de investimento, de desenvolvimento, de turismo, de bom conviver, da paz e vai ao encontro dos Direitos Humanos. O que dizem os Direitos Humanos? O ser humano é livre de escolher onde se sente seguro, onde se sente melhor para sua sobrevivência e vivência. Queiramos ou não queiramos, vamos nos aperceber que dentro de dez, 20, 30 anos, não haverá essa diferença que existia no passado dos pretos, dos brancos, dos amarelos", lança Lívio de Morais. 50 anos depois de Moçambique e de outros países de África Lusófona acederem à independência, falta ainda mudar a percepção desse passado em Portugal, apesar de ter existido um consenso contra a guerra colonial no seio da população portuguesa, diz Bernardo Pinto da Cruz, investigador especializado nesse período ligado à Universidade Nova de Lisboa. "Os estudos que existem acerca da opinião pública no último período do imperialismo português apontam que havia, de facto, um consenso contra a guerra colonial. Consenso esse que se refletia na composição das Forças Armadas e, depois do Movimento das Forças Armadas, que vieram a dar o 25 de Abril de 1974. Todavia, nós sabemos que grande parte da população era analfabeta e a iliteracia pesava muito num contexto em que a censura era recorrente, quotidiana", começa por constatar o estudioso. Sobre a forma como se apresenta a narrativa em torno da descolonização após o 25 de Abril, o investigador considera que "há duas fases distintas". "Até 1994-95, há uma espécie de cristalização de um tabu acerca da guerra colonial. Um tabu marcado sobretudo por um imaginário da esquerda. E, portanto, aqui temos um duplo legado. Portanto, o legado da descolonização é o legado da transição para a democracia. Depois, em 1994-95, dá-se uma explosão da memória. Pelo menos é assim que os historiadores e os cientistas políticos falam acerca desse período. Explosão da memória, em que a esse imaginário de esquerda começa a ser contraposto um imaginário de direita em que se começa a reequacionar a bondade da descolonização, o próprio processo de descolonização. E essa fase segue, grosso modo, uma desmobilização do tema da descolonização como um tema quente que era debatido no Parlamento português", diz o especialista em ciência política. Questionado sobre alguns dos efeitos da descolonização em Portugal, nomeadamente o regresso dos chamados ‘retornados' ao país dos seus antepassados, Bernardo Pinto da Cruz baseia-se nas conclusões de um livro recente da autoria do investigador João Pedro Jorge. "Foram encarados com suspeição por parte dos portugueses, também por parte de uma certa esquerda que temia que os ‘retornados' viessem engrossar as fileiras de apoio aos movimentos reacionários. Mas o que nós hoje sabemos é que foram uma força muitíssimo importante para a consolidação do Estado providência português, isto é, medidas assistencialistas de bem-estar. Os ‘retornados' foram uma força viva que permitiu ao Estado português reorientar-se de uma ditadura para a democracia", diz o universitário ao referir que o preconceito que existia em relação a essa categoria da população portuguesa tende agora a diluir-se. Sobre os militares que combateram nas diversas frentes na Guiné, em Moçambique e Angola, o pesquisador dá conta das contradições às quais ele e seus pares têm de fazer frente. "Temos aqui um problema para fazer investigação. Por um lado, honrar a memória é também honrar as necessidades que esses veteranos de guerra têm hoje em dia. (…) Por outro lado, nós temos de encarar de frente o problema dos crimes de guerra. E quando queremos encarar de frente os crimes de guerra, nós sabemos que eventualmente vamos estar a mexer não só com as memórias dessas pessoas, mas também com as suas famílias. Acabaremos sempre por contribuir também para a estigmatização dessas pessoas", refere Bernardo Pinto da Cruz. Evocando o caso ainda mais delicado dos africanos que combateram sob bandeira portuguesa, o especialista da descolonização diz que a única forma de lidar com com esse "dualismo em que se quer encerrar as pessoas é, talvez recuperarmos o papel do Estado português, das Forças Armadas portuguesas no aliciamento, no recrutamento forçado dessas pessoas". Por fim, ao comentar a crescente tentação que existe em Portugal de "branquear" o seu passado colonial, Bernardo Pinto da Cruz refere que "a visão mais corrente dentro da academia portuguesa é a da necessidade de descolonizar as mentes. E isso é sobretudo verbalizado por sociólogos do Centro de Estudos Sociais de Coimbra, que fizeram um trabalho importantíssimo acerca do que se costuma chamar de ‘amnésia histórica'. Essa ‘amnésia histórica ‘a propósito do colonialismo seria, no entender desses investigadores, um resultado do enorme impacto da ideologia oficial do Estado Novo que é o luso-tropicalismo. E esse luso-tropicalismo ainda hoje perdura nas mentes dos portugueses e, portanto, nós precisamos de descolonizar as mentes dos portugueses. Eu sou muito céptico a respeito disso. Eu reconheço o importantíssimo trabalho destes investigadores, mas eu sou muito céptico acerca do impacto que uma ideologia pode ter na prática para acreditarem a despeito de toda a prova empírica em contrário, de que Portugal não era um país racista. As últimas sondagens, por exemplo, do ano passado, a respeito dos 50 anos do 25 de Abril, mostram justamente isso : mais de metade dos portugueses acredita que o desenvolvimento dos povos foi a característica-chave do colonialismo português. Eu não discuto isso. Agora, dizer que isso está correlacionado a uma ‘amnésia histórica', eu não acredito. As pessoas sentem-se mais à vontade para falar, até porque têm uma oferta partidária hoje que lhes permite falar muito mais abertamente desse tópico", considera o estudioso acerca do racismo em Portugal. Podem ouvir os nossos entrevistados na íntegra aqui: Podem também ver aqui algumas das obras do artista moçambicano Lívio de Morais, recentemente expostas no Centro Cultural Lívio de Morais, na zona de Sintra, no âmbito da celebração dos 50 anos da independência de Moçambique:
Moçambique assinala neste 25 de Junho de 2025, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propõe-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. No nono episódio desta digressão, debruçamo-nos sobre o estatuto da mulher durante a luta de libertação, até aos dias de hoje em Moçambique. Quando se fala das mulheres nos tempos da luta é inevitável lembrar a figura de Josina Machel, primeira mulher do Presidente Samora Machel e também heroína da guerra de libertação. Nascida em 1945 em Vilankulos, no sul do país, no seio de uma família que se opõe ao colonialismo, Josina Machel ingressa na resistência em 1964. Envolvida em actividades de formação na Tanzânia, a jovem activista rejeita uma proposta de bolsa de estudos na Suíça para se alistar em finais dos anos 60 no recém-criado destacamento feminino da Frelimo, Josina Machel militando para que as mulheres tenham um papel mais visível na luta de independência. Ela não terá contudo oportunidade de ver o seu país livre. Dois anos depois de casar com Samora Machel com quem tem um filho, ela morre vítima de cancro aos 26 anos no dia 7 de Abril de 1971, uma data que hoje é celebrada como o dia da mulher moçambicana. Símbolo de resistência no seu país, Josina Machel ficou na memória colectiva como a encarnação do destacamento feminino. Óscar Monteiro, membro sénior da Frelimo, recorda as circunstâncias em que ele foi criado em 1966. "No processo político que nós vivemos em Moçambique, houve um momento em que as pessoas pensavam ‘nós temos uma linha política clara, justa, avançada'. E uma das questões muito importantes, era a atitude em relação às mulheres. Era normal, pela tradição que as mulheres fossem consideradas disponíveis como amantes. Quando Samora assume a direção, ainda me recordo de uma frase e se formos procurar esse documento, está lá a frase. Nós tínhamos criado o destacamento feminino em 1966, Samora tinha sido o instrumento disso. Então há uma frase que ele medita nessa altura. E a frase está lá. ‘Não criamos o destacamento feminino para fornecer amantes aos comandantes'. Estava só nesta frase. Já está aqui todo um programa que nós chamamos de emancipação da mulher, mas que é, no fundo, de igualdade de qualidade política da vida. Quer dizer, tu estás a fazer a luta de libertação. Isso não te permite fazer não importa o quê. Tu tens que ser uma pessoa diferente, uma pessoa melhor", explicita o responsável político. As mulheres que combateram foram uma faceta da condição feminina durante os anos de luta. Outros rostos, menos conhecidos e bem menos valorizados, são aqueles das chamadas ‘madrinhas de guerra'. Para dar alento aos soldados portugueses que partiam para a guerra sem saber se haveria regresso, o Estado Novo promoveu a correspondência entre milhares de mulheres e militares. Numerosas relações epistolares acabaram em casamento. Em Portugal, houve muitas. O que não se sabe tanto, é que em Moçambique também houve ‘madrinhas de guerra'. Um jovem antropólogo e fotojornalista moçambicano, Amilton Neves, conheceu-as e retratou as duras condições de vida que conheceram depois da independência. "Comecei a trabalhar sobre as ‘madrinhas de guerra' em 2016. Isso porque já pesquisava e encontrei um discurso do Presidente Samora que dizia que as ‘madrinhas de guerra' são ‘meninas retardadas'. Interessei-me por isso. Porquê as ‘madrinhas de guerra'? Que é isto? Então fui ao Arquivo Histórico, até à Torre do Tombo, em Lisboa, para perceber melhor. Porque as ‘madrinhas de guerra' não começam aqui. Começam em 1916 com a Grande Guerra em Portugal. E descobri que algumas ‘madrinhas de guerra' viviam aqui em Maputo, numa zona só. (…) Então, quem eram as ‘madrinhas de guerra'? Eram miúdas que eram recrutadas para escrever cartas para os militares de forma a incentivá-los e dizer que ‘não te preocupes, quando voltares da guerra, nós vamos casar. O Estado português sempre vai ganhar.' Então, neste exercício de troca de cartas, quando houve a independência, em 1975, as madrinhas de guerra foram perseguidas pelo novo regime. Então eu fui atrás dessas senhoras. Consegui identificá-las. Levou tempo porque elas estavam traumatizadas", refere o jovem fotojornalista. "As motivações dessas mulheres eram de fazer parte da classe alta naquela altura. Porque elas tinham acesso aos bailes, ao centro associativo dos negros, nesse caso, ao Centro associativo dos Mulatos, às festas que davam na Ponta Vermelha. Elas faziam parte da grande sociedade. Não era algo que poderíamos dizer que tinham algo benéfico em termos de remuneração. Acredito que não ", considera o estudioso referindo-se às razões que levaram essas pessoas a tornarem-se ‘madrinhas de guerra' que doravante, diz Amilton Neves, "vivem traumatizadas. Algumas se calhar foram a Portugal porque tinham uma ligação. Casaram. Mas a maioria ficou em Maputo" e sofreram uma "perseguição" que "não foi uma perseguição física, foi mais uma questão psicológica". Hoje em dia, muitas heroínas esquecidas de forma propositada ou não, ficam por conhecer. A activista política e social moçambicana, Quitéria Guirengane, considera que a condição das mulheres tem vindo a regredir em Moçambique. "Quando nós dizemos que há mulheres invisibilizadas pela História, vamos ao Niassa e vemos histórias como da Rainha Achivangila. Mulheres que na altura do tráfico de escravos conseguiram se opor, se posicionar, salvar, resgatar escravos e dizer ‘Ninguém vai escravizar o meu próprio povo'. Mas nós não colocamos nos livros da nossa história essas rainhas. Nós precisamos de ir ao Niassa descobrir que afinal, há mulheres que foram campeãs neste processo de luta. Estas histórias têm que ser resgatadas. Depois começamos a falar da Joana Simeão. Ninguém tem coragem de falar sobre isso. É um tabu até hoje. E você é visto como um leproso se tenta levantar este tipo de assuntos. E não estamos a dizer com isto que vamos esquecer a luta histórica de Eduardo Mondlane, que vamos esquecer a luta histórica de Samora Machel. Não. Eu não sou por uma abordagem de dizer que a história toda está errada. Todo o povo tem a sua história e tem a sua história oficial. Mas esta história oficial tem que se reconciliar, para reconciliar o povo, trazer as mulheres invisibilizadas pela história, mas também trazer todos os outros", diz a activista. Olhando para o desempenho das mulheres durante a luta de libertação, Quitéria Guirengane considera que elas "têm um papel incrível. Tiveram, tem e sempre terão um papel na luta de libertação. Terão um papel sempre activo no ‘peace building', no ‘peace making' no ‘peace keeping'. E é preciso reconhecer desde a mulher que está na comunidade a cozinhar para os guerrilheiros, desde a mulher que está na comunidade a informar os guerrilheiros, à mulher que está na comunidade a ser usada como isca para armadilhas, a mulher que está na comunidade a ser sequestrada, a ser alvo até de violações sexuais. Essas mulheres existem. Mas também aquelas mulheres que não são vítimas, não são sobreviventes, são as protagonistas do processo de libertação. E o protagonismo no processo de libertação, como eu disse, começa pelas rainhas míticas da nossa história, que não são devidamente abordadas. O reconhecimento deriva do facto de que, em momentos em que era tabu assumir um papel forte como mulher, elas quebraram todas essas narrativas e se posicionaram em frente à libertação. Depois passamos para esta fase da luta de libertação, em que se criam os famosos destacamentos femininos em que mulheres escolhem a linha da frente, escolhem a esperança em vez do medo e se posicionam", refere a também militante feminista. Volvidos 50 anos sobre a luta de libertação, apesar de ter formulado naquela época a vontade de fazer evoluir o papel da mulher na sociedade, Quitéria Guirengane considera que "se continua a travar as mesmas lutas". "A mulher ainda tem que reivindicar um espaço. É verdade que nós temos consciência que as liberdades, tal como se ganham, também se perdem. E que nenhum poder é oferecido, que nós temos que lutar. Mas é tão triste que as mulheres tenham sempre que lutar para fazer por merecer e os homens não tenham que fazer a mesma luta. Nós não só temos que lutar para chegar, mas também temos que lutar para manter e muitas das vezes colocadas num cenário de mulheres a lutarem contra mulheres", lamenta a activista. "Quando fazemos uma análise, uma radiografia, vamos perceber que a maior parte dos processos de paz foram dominados por homens. Quando nós tivemos no processo de paz, em 2016, finalmente duas mulheres na mesa, isso foi fruto do barulho que a sociedade civil fez naquela altura. A sociedade civil fez muito barulho e resultou numa inclusão de duas mulheres, uma da parte da Renamo, uma da parte do governo. Na mesa negocial entre uma dezena de homens que fez com que elas fossem apenas 12,58% de todo o aparato negocial do processo da paz. O que é que isto implica? Quando passamos para o processo de DDR, as comissões de negociação de DDR eram masculinas, todas elas homens. A desmilitarização foi entendida como um assunto de homens. A comissão sobre assuntos legais também era de homens, não havia mulheres. Quando nós olhamos para o processo de desmilitarização e ressocialização, nós percebemos que tínhamos 253 mulheres militares a serem desmobilizadas. E nesse processo, notava-se que foi pensado numa perspectiva de homens, não de compreender as especificidades e necessidades particulares", diz. Em jeito de conclusão, a activista muito presente na defesa dos Direitos das mulheres e liberdades cívicas, mostra-se "preocupada com as realidades da mulher com deficiência, da mulher na área de extractivismo, da mulher deslocada de guerra, da mulher deslocada por exploração mineira, da mulher rural, da mulher na agricultura, da mulher no sector informal, da mulher empresária. São realidades diferentes. Então não podemos meter num pacote de ‘one size fits all' e achar que as demandas são iguais. (…) Pior ainda : nos últimos seis meses da tensão social, a vida deixou de ser o nosso maior valor. Mulheres foram mortas, mulheres perderam os seus maridos, seus pais, seus filhos. Têm que acompanhar, levar comida para o hospital ou para as cadeias, sem nenhum apoio. E ninguém pensa nesta reparação. Então voltamos muito atrás. Eu diria que regredimos", afirma Quitéria Guirengane. Podem ouvir os nossos entrevistados na íntegra aqui: Vejam aqui algumas das fotos de Amilton Neves:
Moçambique assinala neste 25 de Junho de 2025, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propõe-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. No quarto episódio desta digressão, evocamos o massacre de Wiriyamu, em 1972. O Massacre de Wiriyamu ou “Operação Marosca” aconteceu a 16 de Dezembro de 1972. Depois de dois capitães portugueses morrerem quando o seu veículo pisou numa mina, as tropas coloniais massacraram pelo menos 385 habitantes da aldeia de Wiriyamu e das localidades vizinhas de Djemusse, Riachu, Juawu e Chaworha, na província de Tete, acusados de colaborarem com os independentistas. A ordem foi de "matar todos", sem fazer a distinção entre civis, mulheres e crianças. Algumas pessoas foram pura e simplesmente fuziladas, outras mortas queimadas dentro das suas habitações incendiadas. Mustafah Dhada, historiador moçambicano e professor catedrático na Universidade da Califórnia, dedicou uma parte importante da sua vida a investigar o que sucedeu em Wiriyamu. “O massacre, tem que ser contextualizado no espaço do sistema colonial português em África. E nesse sentido, o massacre era um dos vários massacres que aconteceram em Moçambique, em Angola, na Guiné-Bissau, em São Tomé e Príncipe e também o massacre estrutural do meio ambiente em Cabo Verde. Devemos notar uma coisa: a guerra colonial portuguesa, a baixa era de 110.000 pessoas, aproximadamente civis na nossa parte dos libertadores e dos colonizados e o massacre é somente 385 pessoas que têm um nome e outros que desapareceram sem nome. E neste sentido o massacre é, do ponto de vista quantitativo, um massacre que tem uma significação menor. Mas o que foi importantíssimo é que o massacre não iria ser reconhecido como um evento tectónico se não tivesse havido uma presença da Igreja -não portuguesa- em Tete”, sublinha o historiador aludindo às denuncias que foram feitas por missionários a seguir ao massacre. “A história rebentou no ‘Times of London' em Julho de 1973, e aquilo teve em mim um impacto muito grande. Quando tive uma oportunidade de ir para Moçambique para reconstruir a anatomia do massacre, eu tive uma bolsa da Fulbright nos Estados Unidos, fui ali e parei no sítio mesmo do massacre, onde durante oito meses eu conduzi entrevistas com 206 famílias, famílias com três a quatro membros, e fiz uma reconstrução quase completa. O meu objectivo era duas coisas: normalmente os estudiosos que fazem estudos como esses, sobre a violência em massa colonial ou pós-colonial, focam-se exclusivamente sobre o objectivo de reconstruir a anatomia do massacre. Para mim, eu pensei que ‘porque é que nós estamos focados somente na anatomia da matança, sem primeiramente ressuscitar o que foi perdido depois do massacre?' Neste sentido, eu fiz um estudo onde eu reconstruí a vida, a história sociocultural das aldeias do Triângulo de Wiriyamu para apreciar qual foi o peso do massacre, o que é que nós perdemos devido esse massacre, quantos porcos eles tinham, quantas cabras, quantas galinhas e etc, etc. Onde é que estavam os riachos? Quantas pedras, quantas árvores e os caminhos que estavam aí? Dissecar a anatomia do que aconteceu, documentar a hora a hora, minuto a minuto”, refere o universitário reconhecendo que existem lacunas no seu trabalho. “Nós não sabemos o que aconteceu na última fase da matança, em que os comandos estavam a ir caçar as pessoas que sobreviveram ao massacre. No dia antes, naquele sábado, e também o que se passou numa vila pequenina que era abaixo da vila de Wiriyamu, que se chamava Riachu”, admite o historiador. Meses depois do massacre, um sacerdote britânico, Adrian Hastings, denunciou o sucedido num livro editado em Julho de 1973, sendo que Peter Pringle, jornalista do ‘Times of London', publica na mesma altura um artigo e fotografias relatando o que viria ser considerado um dos episódios mais chocantes da guerra de libertação. Estas revelações coincidiram com a visita do então chefe do executivo português, Marcelo Caetano, a Londres, com um impacto desastroso para um regime já sob pressão tanto no terreno como a nível diplomático. “Eu conheci o Padre Adrian Hastings, anos e anos. Era um jovem. Ela era o meu mentor naquele tempo. E eu que fiz a classificação dos documentos dele que agora estão anos arquivos da York University. O padre Adrian Hastings estava envolvido no Instituto Católico das Relações Internacionais. E no âmbito desta visita (de Marcelo Caetano), o Instituto queria montar uma discussão objectiva sobre a relação entre Grã-Bretanha e Portugal naquele tempo. Adrian Hastings ouviu ecos desses massacres, mas tangencialmente, porque a história já tinha sido revelada num jornal espanhol e também italiano. Mas não tinha pernas para andar mais à frente. Naquele tempo, o padre Adrian Hastings tinha que sair para o Zimbabué para dar algumas palestras histórico-eclesiásticas. É ali que ouviu falar sobre o massacre. Viu os padres Burgos (da Rodésia), cuja relação com os padres Burgos de Moçambique estava bem forte e bem estabelecida. Dessa maneira, os Burgos da Rodésia do Sul disseram ao padre Hastings ‘olha, se tu queres detalhes sobre este massacre que nós sabemos que aconteceu, vai lá falar com o XXX em Madrid.' O padre ia para uma conferência em Salamanca. Foi ali que a história lhe foi revelada. De maneira que mudou o plano dele. Foi a Madrid e falou com o padre Superior dos Burgos. Depois de alguns dias, o padre superior enviou-lhe documentos primários. Ali foi a primeira revelação para o padre Hastings. E ele agora sentiu que havia aqui uma coisa tectonicamente importante. Mas o problema era que ele não tinha nenhuma ligação com o ‘Times of London'. O editor do ‘Times of London' era de uma camada social proto-aristocrática e tinha sido formado em Oxford. O padre era de Oxford e o hábito dele era simplesmente às 16h00 de ir para o clube dele, que era o ‘Oxford Cambridge Club', onde ele tomava um ‘Gin tónico'. Naquele dia, ele disse ao sub-editor que já tinha experiência como sub-editor em Washington DC que era a pessoa que tinha a responsabilidade executiva para tomar uma decisão. E ele é que decidiu publicar a história na primeira página. É ali que foi a revelação”, conta Mustafah Dhada. “Quando a história rebenta, o Caetano e a reputação do governo português está verdadeiramente danificada, porque isto revela-se em 1973 e no 25 de Abril de 1974, há uma revolução em Portugal. Durante essa época, também houve a publicação do livro do Spínola (“Portugal e o futuro”). De maneira que a história não somente era tectónica do ponto de vista da conduta dos militares na África portuguesa, mas também internacionalmente. Dizia ao mundo ‘Olha, vocês devem olhar o que é que está a acontecer aqui Internacionalmente', porque Portugal também era um membro da NATO, tinha os benefícios da NATO, etc, etc. Mas quando ele volta para Lisboa, há impactos internos juntamente com a publicação do livro 'Portugal e o futuro'. O regime já está aí perto do mortuário”, diz o estudioso. No terreno, a Frelimo, então ainda em plena luta contra as tropas coloniais, não soube imediatamente do sucedido, conta ainda Mustafah Dhada. “A Frelimo não sabia dinamicamente o que estava acontecer. A única pessoa que tinha verdadeiramente fontes primárias sobre o massacre de Wiriyamu era um comandante extraordinário da etnia maconde, cujo nome agora me falha, e um moço pequeno, que era sobrevivente dos acontecimentos. Havia redes que são muito complicadas de explicar aqui, mas de qualquer maneira, a Frelimo não tinha necessariamente uma ideia do que estava a acontecer. Havia claramente reportagens, mas essas eram reportagens secundárias. Isso não quer dizer que a Frelimo estava aí sem um modo de saber. O problema era simplesmente de comunicação logística. E sabes-se que na guerra de guerrilha, não se podia utilizar métodos modernos para comunicar, porque guerra era guerra. (...) De maneira que a Frelimo só soube desses massacres quando o pequeno moço António Mixone (sobrevivente do massacre), chegou via a Zâmbia e depois foi entrevistado. Mas quando o Adrian Hastings e o meu amigo Peter Pringle foram para os Estados Unidos, às Nações Unidas, para dar evidências e verificações, o Marcelino dos Santos é que ficou a saber disso pelo padre Adrian Hastings. O padre Adrian disse-me que ele obviamente não queria associar o nome dele com a Frelimo, simplesmente porque aquilo iria danificar a integridade da sua personalidade e da história. Em conclusão, nós podemos dizer que a Frelimo chegou à mesa do jantar um bocadinho tarde”, conta Mustafah Dhada. Por sua vez, o antigo Presidente moçambicano, Joaquim Chissano, recorda o impacto que o massacre teve no decurso da guerra de libertação. “Tornou-se claro que a nossa luta tinha razão de ser e que o colonialismo português não queria ceder, nem dialogar, nem nada. Então ganhamos já a opinião pública mundial. Foi sobretudo pelo trabalho que nós fazíamos a nível diplomático, porque a nossa luta não foi só luta armada”, diz o antigo chefe de Estado. O governo português desmentiu os acontecimentos, apesar de este assunto constar das discussões do Conselho de Ministros, a 18 de Agosto de 1973 e apesar também de um relatório interno comprovar os factos relatados. Assunto tabu durante largos anos, o massacre de Wiriyamu acabou por ser reconhecido e ser objecto de um pedido de desculpas oficial formalizado em 2022 pelo Primeiro-ministro português da época, António Costa, por ocasião de uma visita a Moçambique. Mustafah Dhada que tinha publicado havia pouco a versão portuguesa de um dos livros que dedicou ao massacre de Wiriyamu, recorda as circunstâncias em que chegou este pedido de desculpas. “Havia um silêncio e um silêncio enorme. Mas eu estive em Portugal e estive ali como investigador associado na universidade de Coimbra, onde que eles lançaram o meu livro e depois o livro foi traduzido em português. Depois de uma campanha com a ajuda dos sábios, dos estudiosos portugueses, o Primeiro-ministro recebeu uma cópia desses livros e outros membros do gabinete português receberam também. Foi mandada uma cópia para a cúpula militar portuguesa e eles confidencialmente disseram ‘sim, o livro claramente está a esclarecer aqui o que aconteceu e com definição'. Essa foi a resposta que eles deram ao Primeiro-ministro. E o Primeiro-ministro que agora é o presidente da Comissão Europeia (António Costa), finalmente admitiu publicamente em Moçambique que ‘sim, nós fizemos este massacre e estamos aqui a pedir desculpa'”, conta o investigador. “Nós, como historiadores, trabalhamos anos para reconstruir o passado, mas os nossos trabalhos não são reconhecidos, mas têm um peso para mudar a consciência de um país. Eu não estou a sugerir aqui que eu sou importante. É simplesmente dizer que uma obra como essa, para os historiadores, verdadeiramente dão-nos uma esperança para nos engajar numa disciplina que tem um peso e que provavelmente tem uma influência para reagir e para mudar o ritmo historiográfico de um país”, remata Mustafah Dhada. Podem ouvir o nosso entrevistado na íntegra aqui:
Moçambique assinala neste 25 de Junho de 2025, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propõe-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. No quinto episódio desta digressão, evocamos a independência de Moçambique. Após vários anos em várias frentes de guerra, capitães das forças armadas portuguesas derrubam a ditatura no dia 25 de Abril de 1974. A revolução dos cravos levanta ondas de esperança em Portugal mas também nos países africanos. A independência pode estar por perto, mas é ainda preciso ver em que modalidades. Óscar Monteiro, militante sénior da Frelimo e um dos membros da delegação que negociou os acordos de Lusaka juntamente com Portugal, recorda como recebeu a notícia. “No dia 25 de Abril, tenho a primeira notícia sobre o golpe de Estado em Portugal, quando procurava ouvir a Rádio França Internacional. Nós estávamos num curso político e eu estava à procura do noticiário da RFI quando ouço ‘Cette fois, c'est pour de bon' (desta vez, é a valer). Então parece que houve mesmo qualquer coisa em Portugal e a partir daí começamos a procurar informações. No dia 27, nós produzimos uma declaração que eu acho que foi dos mais bonitos documentos políticos em que participei. Continuamos a dar aulas porque era a nossa tarefa. A luta não termina só assim. Mas à tarde o Samora chamou-nos, nós tínhamos um telefone de campanha daqueles com manivela. ‘Venham cá porque a coisa parece ser séria'. Então fomos para lá e começamos a produzir. Devo dizer que estávamos num muito bom momento politicamente e por isso que não ficamos perturbados. Dissemos ‘Sim senhor, muito bem. Felicitamo-nos por esta vitória do povo português, mas a nossa luta é pela independência.' (...) Sabe que o Manifesto das Forças Armadas tinha só uma linha, a linha final, que dizia depois de 20 e tal pontos sobre a democratização de Portugal, dizia que ‘a solução do problema do Ultramar é política e não militar.' Quer dizer, foi agarrados nessa linha que nós começámos as primeiras conversações. Aí devo dizer e relevar que nós nunca falamos suficientemente do papel do Dr. Mário Soares, que propõe logo conversações com os movimentos de libertação. E, portanto, estamos a falar logo no dia 5 de Maio por aí. Ele vem a Lusaka. Nós ensaiamos esse momento. Então vamos para lá, mas como é que cumprimentamos? Então dissemos ‘Não vamos cumprimentar, dizendo o seguinte -até me recordo da frase- Apertamos a mão porque o senhor representa um Portugal novo'. Sabe que para evitar intimidades excessivas, até pedimos aos zambianos, porque as conversações foram em Lusaka para não os forçar a vir a Dar-es-Salaam, que era muito conotado com o apoio aos movimentos de libertação. E ele surpreendeu-nos quando nós começamos com a nossa expressão ‘saudamos o novo Portugal'. Ele disse ‘deixe-me dar-lhe um abraço' e atravessou a mesa que nós tínhamos posto para separar e dá um abraço ao Presidente Samora. Eu acho que isso foi de uma grande generosidade humana, porque a opinião pública portuguesa não estava preparada para aceitar a independência. Nós éramos os ‘terroristas', nós éramos ‘os pretos', nós éramos ‘os incapazes.' Como é que eles vão ser capazes de governar? O que explica depois o abandono em massa dos colonos. Portanto, nós começamos este período de negociações com muitos factores contra nós. Eu acho que foi a qualidade e a generosidade dos moçambicanos que permitiu que este processo tivesse andado bem. (...) Eu sei que a solidariedade da opinião pública portuguesa, não da classe política mais avançada, não do Movimento das Forças Armadas, foi mais para com os colonos do que para connosco. E houve a ideia de que nós, intimidamos os colonos. Não. Os colonos, intimidaram-se com o seu próprio passado. Quer dizer, cada um deles pensava como tinha tratado o seu empregado doméstico, como tinha tratado o negro no serviço e fugia, fugia de si-próprio, não fugia de perseguições. Nessa altura, e honra seja feita ao Presidente Samora, ele desdobrou-se em declarações até que, a um certo ponto algumas pessoas disseram Mas olha lá, vocês estão sempre a falar da população portuguesa que não deve sair, que são tratados como iguais. Vocês já nem falam muito a nós moçambicanos negros. Mas era deliberado, era deliberado porque nós sabíamos que a reconstrução do país só com moçambicanos negros ia ser muito difícil. E felizmente -é um ponto que vale a pena neste momento focar- houve muitos jovens, a nova geração, brancos, mulatos, indianos que eram estudantes da universidade, que tinham criado um movimento progressista e que foram eles, naquela fase em que era preciso pessoas com alguma qualificação, que foram os directores, os colaboradores principais dos ministros. E é momento também de prestar homenagem a essa nova geração. Foi um grupo progressista que se pôs declaradamente ao lado da independência. Também tiveram as suas cisões. Houve outros que foram embora. São transições sociais muito grandes. Nós próprios estamos a passar transições muito grandes”, diz Óscar Monteiro. Pouco depois do 25 de Abril, as novas autoridades portuguesas e a Frelimo começaram a negociar os termos da independência de Moçambique. O partido de Samora Machel foi reconhecido como interlocutor legítimo por Portugal e instituiu-se um período de transição num ambiente de incerteza, recorda o antigo Presidente Joaquim Chissano. “A nossa delegação veio com a posição de exigir uma independência total, completa e imediata. Mas pronto, tivemos que dar um conteúdo a esse ‘imediato'. Enquanto a delegação portuguesa falava de 20 anos, falávamos de um ano e negociamos datas. Deram então um consenso para uma data que não feria ninguém. Então, escolhemos o 25 de Junho. Daí que, em vez de um ano, foram nove meses. E o que tínhamos que fazer era muito simples Era, primeiro, acompanhar todos os preparativos para a retirada das tropas portuguesas com o material que eles tinham que levar e também em algumas partes, a parte portuguesa aceitou preparar as nossas forças, por exemplo, para se ocupar das questões da polícia que nós não tínhamos. Houve um treino rápido. Depois, na administração, nós tínhamos que substituir os administradores coloniais para os administradores indicados pela Frelimo. Falo dos administradores nos distritos e dos governadores nas sedes das províncias. Nas capitais provinciais, portanto, havia governadores de província e administradores de distritos e até chefes de posto administrativo, que era a subdivisão dos distritos. E então, fizemos isso ao mesmo tempo que nos íamos ocupando da administração do território. Nesses nove meses já tivemos que tomar conta de várias coisas: a criação do Banco de Moçambique e outras organizações afins, seguros e outros. Então houve uma acção dos poderes nesses organismos. Ainda houve negociações que foram efectuadas em Maputo durante o governo de transição, aonde tínhamos uma comissão mista militar e tínhamos uma comissão para se ocupar dos Assuntos económicos. Vinham representantes portugueses em Portugal e trabalhavam connosco sobre as questões das finanças, etc. E foi todo um trabalho feito com muita confiança, porque durante o diálogo acabamos criando a confiança uns dos outros”, lembra-se o antigo chefe de Estado moçambicano. Joaquim Chissano não deixa, contudo, de dar conta de algumas apreensões que existiam naquela altura no seio da Frelimo relativamente a movimentos contra a independência por parte não só de certos sectores em Portugal, mas também dos próprios países vizinhos, como a África do Sul, que viam com maus olhos a instauração de um novo regime em Moçambique. “Evidentemente que nós víamos com muita inquietação essa questão, porque primeiro houve tentativas de dividir as forças de Moçambique e dar falsas informações à população. E no dia mesmo em que nós assinamos o acordo em Lusaka, no dia 7 de Setembro, à noite, houve o assalto à Rádio Moçambique por um grupo que tinha antigos oficiais militares já reformados, juntamente com pessoas daquele grupo que tinha sido recrutado para fazer uma campanha para ver se desestabilizava a Frelimo”, diz o antigo lider politico. A 7 de Setembro de 1974, é assinado o Acordo de Lusaka instituindo os termos da futura independência de Moçambique. Certos sectores politicos congregados no autoproclamado ‘Movimento Moçambique Livre' tomam o controlo do Rádio Clube de Moçambique em Maputo. Até serem desalojados da emissora no dia 10 de Junho, os membros do grupo adoptam palavras de ordem contra a Frelimo. Na rua, edificios são vandalizados, o aeroporto é tomado de assalto, um grupo armado denominado os ‘Dragões da Morte' mata de forma indiscriminada os habitantes dos bairros do caniço. O estudioso moçambicano Calton Cadeado recorda esse momento. “Foi notório, naquela altura, que havia uma elite branca colonial que percebeu que ia perder os seus privilégios e ia perder poder. Isto é mais do que qualquer coisa, poder, influência, que eles tinham aqui, poder económico. Não estavam predispostos a negociar com a nova elite dirigente do Estado e temiam que eles fossem subalternizados. Então construíram toda uma narrativa de demonização da independência e das futuras lideranças, a tal ponto que criou um certo ódio dentro da sociedade portuguesa. E vale dizer que este ódio não era generalizado. Podemos ir ver nos jornais de 1974, temos o retrato de pessoas que vivenciaram abraços entre militares da Frelimo e militares portugueses que estavam a combater juntos e que diziam que não percebiam o motivo de tanta matança que existia entre eles, mas fizeram um abraço e estavam dispostos a fazer a reconciliação. Mas a elite branca e económica que tinha perdido e sentia que ia perder os privilégios, os benefícios, criou esta narrativa e esta narrativa foi consumida por algumas pessoas também dentro do círculo de defesa e segurança. Estou a falar da PIDE e da DGS a seguir. Não é toda a gente. Houve alguns círculos que conseguiram mobilizar algumas pessoas para fazer a desordem que aconteceu a seguir ao dia 7 de Setembro, que é a tomada do Rádio Clube. Depois tivemos o dia 21 de Outubro, que foi um dia sangrento, violento na história aqui em Moçambique. E quem estiver aqui em Maputo e for visitar a Praça 21 de Outubro e conversar com as pessoas que viviam naquelas zonas, percebem a violência que foi gerada. Infelizmente, essa foi uma violência que tomou conotações de cor de pele. Que era matar o branco, matar o negro. Mas foi uma coisa localizada, de curta duração, que não foi para além daqueles dias, porque a euforia da preparação e da visão da independência que vinha ali era mais forte do que o contágio de ódio que foi gerado entre estes grupos. Entretanto, não podemos menosprezar esse ódio que foi gerado. Essas perdas foram geradas porque as pessoas que perderam os privilégios não se resignaram, não se conformaram e, por causa disso, saíram de Moçambique. Foram se juntar a outros e fizeram o estrago que fizeram com a luta de desestabilização de 1976 a 1992, que aconteceu aqui”, conta Calton Cadeado. Vira-se uma página aos solavancos em Moçambique. Evita-se por pouco chacinas maiores. Antigos colonos decidem ficar, outros partem. Depois de nove meses de transição em que a governação é assegurada por um executivo hibrido entre portugueses e moçambicanos, o país torna-se oficialmente independente a 25 de Junho de 1975. Doravante, Moçambique é representado por um único partido. Uma escolha explicada por Óscar Monteiro. “Pouco depois do 25 de Abril. Começam a pulular pequenos movimentos. Há sempre pessoas que, à última hora, juntam algumas iniciais e criam um partido político. Houve quantidades de organizações e uma parte poderia até ser genuína, mas nós sentimos que essa era a forma de tentar frustrar a independência. Isso foi a primeira fase. Depois, houve outra coisa. Agora é fácil falar dessa época, mas naquele momento, nós estávamos a cravar um punhal no coração da África branca, e essa África branca ia reagir. Portanto, tínhamos a oeste, à Rodésia, tínhamos a África do Sul, Angola tinha Namíbia e África do Sul. Então, é neste contexto que nós temos que preparar uma independência segura, uma independência completa, Porque esta coisa de querermos ser completamente independentes é um vício que nos ficou mesmo agora. Nós queremos ser independentes”, explica o membro sénior da Frelimo ao admitir que ao optarem pelo monopartidarismo os membros da sua formação demonstraram “um bocado de autoconfiança excessiva e mesmo uma certa jactância”.
Moçambique assinala neste 25 de Junho de 2025, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propõe-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. No sexto episódio desta digressão, evocamos a chamada ‘Geração de 8 de Março'. Depois da independência, as autoridades moçambicanas enfrentaram vários desafios. O mais imediato era o de fazer funcionar um aparelho de Estado com verbas limitadas. Helder Martins que foi o ministro da saúde do primeiro governo de Moçambique recorda como foram os primeiros tempos. “A primeira coisa que eu fiz quando cheguei ao ministério, depois de tomar posse, foi perguntar ao funcionário responsável da administração e Finanças qual é que era o orçamento, porque o orçamento tinha sido aprovado em Fevereiro durante o governo de transição. Eu não tive conhecimento naquela altura. Era 1,7 Dólares por habitante, por ano. Mas metade daquele dinheiro era gasto no Hospital Central de Lourenço Marques naquela altura. Só se passou a chamar Maputo mais tarde. Os outros hospitais, todos juntos, tinham 0,85 Dólares. Quando você tem um orçamento desta natureza, tem que ver o que é que pode fazer com o melhor resultado e o menor custo. Então, para isto, eu acho que um dos grandes sucessos da minha administração foi ter sabido fazer uma investigação sobre os determinantes da saúde, saber quais são as influências positivas e quais são as influências negativas. Porque uma correcta política de saúde, seja em que parte do mundo for, tem que tentar eliminar -e se não conseguir, eliminar- minimizar os factores negativos. A questão mais importante -e isto era uma experiência que a gente tinha da luta armada- eu também fui o criador do serviço de saúde durante a luta de libertação, portanto, tinha a experiência, que era a participação popular. Você, por exemplo, pode ter o programa mesmo mais medicalizado que quiser. Um dos programas preventivos mais medicalizado são as vacinações. Se você não mobilizar as pessoas, pode criar um programa muito bonito, mas não vai ter uma taxa de cobertura alta. Segundo, nós tivemos que dar a máxima prioridade à medicina preventiva e pôr a ciência no posto de governação. Nós fizemos um estudo sobre os determinantes da saúde e definimos uma política nessa base científica. Nós criamos estruturas no ministério para estudar os problemas. Tivemos também uma comissão técnica para a área farmacêutica. Criamos um Formulário Nacional de medicamentos. Foi publicado no Boletim da República no dia 25 de Dezembro de 1976. A OMS publicou a lista de medicamentos essenciais em Outubro de 1977, dez meses depois. Os critérios da lista eram os mesmos que os nossos critérios”, sublinha o antigo governante. Outro desafio era a necessidade de formar técnicos para as mais diversas áreas que eram necessárias para o funcionamento do país. Foi neste contexto que no dia 8 de Março de 1977, o Presidente Samora Machel lançou um repto aos jovens moçambicanos para suprir as falhas que existiam naquela altura. Yolanda Mussá, então jovem militante -hoje Presidente da Associação da Geração 8 de Março- respondeu ao chamamento. “Depois do golpe de Estado de 25 de Abril de 1974, e sobretudo depois da assinatura dos Acordos de Lusaka e a tomada de posse do Governo de transição a 20 de Setembro do mesmo ano, assistiu-se, sobretudo aqui em Moçambique, a uma fuga massiva de técnicos portugueses que trabalhavam em diferentes áreas, não só no sector público como também no sector privado. Então, havia a necessidade de suprir essa lacuna que foi deixada por esses especialistas e por esses técnicos portugueses. Então, desde essa altura, a Frente de Libertação de Moçambique e o Governo moçambicano, posteriormente, chamou adolescentes e jovens para serem formados, para serem treinados para suprir essas lacunas. Este processo foi formalizado no dia 8 de Março de 1977, quando o Presidente Samora Machel incitou os jovens a responderem ao chamamento à Pátria. E naquela altura estamos perante uma situação que exige que nos manifestemos na essência daquilo que era o nosso patriotismo. O país é nosso e como o país é nosso, nós é que temos que assegurar a edificação da Nação moçambicana. Portanto, esse é que era o desafio. Havia carências nas diferentes áreas. Havia carências na área de educação, na área da economia, na área da administração pública. Então, os jovens e os adolescentes foram chamados a interromper, sobretudo aqueles que estavam na 9.ª classe, na 10.ª, na 11.ª classe, os seus estudos. E nós fomos orientados para as tarefas que foram consideradas prioritárias pelo governo moçambicano. A nível da cidade de Maputo, criou-se o Centro 8 de Março, onde nós fomos orientados e internados. Uns foram para o Propedêutico. Eu, por exemplo, fui orientada para o curso de formação de professores. E qual era a nossa função? Fomos formados, portanto, na Escola central do partido, mas sobretudo para aprender a história de Moçambique, porque sabe-se perfeitamente que, quer no ensino primário, quer no ensino secundário, o que se estudava era a história portuguesa. Então nós fomos orientados para estudar sobretudo a história de Moçambique e estudar a política de Moçambique para, a partir daí, podermos defender aquilo que eram os ideais da Nação moçambicana”, recorda Yolanda Mussá. Questionada sobre os critérios adoptados para orientar os jovens para determinada area, a dirigente associativa refere que as preferências de uns e de outros nao eram decisivos. “No dia em que fui para o painel de Orientação, estava com um colega. Nós éramos provenientes do antigo Liceu António Enes, que agora é Escola Secundária Francisco Maianga. Ele queria seguir matemáticas. A verdade é que depois das entrevistas, eles simplesmente disseram que ele não ia ser orientado para as matemáticas, mas que ele tinha que ser integrado no curso de formação de português. Então, o que contava naquela altura não era o que nós queríamos, mas é o que era considerado prioritário”, conta Yolanda Mussa. Alberto Simão, então jovem estudante de 19 anos, destinava-se à área de engenharia, mas acabou por enveredar por outra área, sendo actualmente economista. “Na altura tinha 19 anos e era estudante, digamos, no ensino técnico. Era do interesse dos meus pais, essencialmente, que eu seguisse a área de engenharia. Portanto, quando eu sou solicitado a integrar as tarefas do 8 de Março, fui exercer as tarefas de docência. Foi a minha primeira profissão. Mais tarde, quando eu voltei e retomei os meus mesmos estudos, decidi-me por uma outra área que foi a área económica”, começa por recordar o antigo docente. “Foi uma fase muito intensa, por assim dizer, e marcante também para os jovens estudantes, porque, na verdade, quase que sem nos apercebermos, passamos para a vida adulta, independentemente da nossa idade cronológica. Nessa altura, ficou claro que as responsabilidades a que nós tínhamos que fazer face, eram responsabilidades de adultos e tínhamos que responder como adultos e, sobretudo, também responder pelos resultados. Portanto, tivemos que crescer muito depressa em termo de crescimento ou em termos comparativos. O tempo de juventude foi relativamente curto, comparativamente com os tempos de hoje”, considera Alberto Simão que diz não ter sentido frustração naquela altura, mas antes uma “sensação de insegurança, porque, na verdade, ninguém estava preparado para assumir responsabilidades de tão alto nível.” Arão Nhacale, antigo autarca da Matola, também respondeu ao apelo de Samora Machel. Apesar de ter uma preferência pela química, acabou por ser dirigido para o ensino. “Eu lembro-me que quando, lá no bairro onde vivia com os meus pais, chegou a convocatória para me apresentar num determinado sítio aí do partido a nível central, eu fui dizer à minha mãe que ‘olha, eu fui chamado pela Frelimo'. E a minha mãe chorou. Não quis deixar que eu fosse, porque não sabia o que é que iria acontecer comigo. Para onde é que eu iria? O que é que eu fiz de errado? Mas eu disse à minha mãe que ‘olha, não se preocupe, porque não há nada de mal aqui. E se me chamam, eu saberei lá.' E fui, deixando a minha mãe triste. Cheguei lá, fui recebido por uma senhora e a conversa foi de muito pouca duração. Quis certificar se era eu. Era. E então deu-me uma guia para me apresentar na Escola Comercial de Maputo. Eu, na altura, era estudante do curso de Química. O meu sonho era formar-me em Química, tornar-me engenheiro de Química, com muita paixão por Química Tecnológica. E queria me formar ao mais alto nível na área de Química. E isso não aconteceu porque recebi esse chamamento e fui dar aulas em 1977, com cerca de 20 anos, na Escola Comercial de Maputo. É a disciplina que me coube. Isto marcou-me muito, porque é com uma certa dose de patriotismo que assumi e aceitei. Tive várias formações na área da educação. Dediquei-me ao ensino durante muitos anos e eu, felizmente, hoje posso dizer que muitos quadros seniores, jovens quadros seniores que temos no país em diversas áreas, alguns ministros, alguns directores na área de defesa de segurança, relações internacionais, industriais, em muitas áreas, alguns deles foram meus alunos. Isso cria em mim um certo -não é orgulho só, não é suficiente- muito mais do que orgulho, porque vejo que valeu a pena o chamamento”, considera o antigo professor. Esta operação que durou até ao começo dos anos 90 envolveu centenas e centenas de jovens, bem como formadores nacionais e estrangeiros, recorda Yolanda Mussa. “Havia formadores moçambicanos, mas para além dos formadores moçambicanos, o governo, na altura, contou com a colaboração de vários países. Por exemplo, eu tive professores de matemática que eram da Guiné-Conacri. Falo da Guiné-Conacri, como também poderia falar de outros países, na altura, de orientação socialista. Tivemos professores que vinham da antiga RDA, que vinham da Bulgária, que vinham da antiga União Soviética”, recorda a dirigente associativa ao referir que foram orientados para “quase todas as áreas”. Olhando retrospectivamente para aquela época, Alberto Simão considera que os jovens da sua geração amadureceram sob o impulso da urgência. “Impelia-nos o sentimento de que esta obrigação era eminentemente nossa, porque o processo de descolonização foi um processo visível. Foi um processo que nós vivenciamos e acompanhámos porque inclusivamente colegas nossos, que eram colegas de carteira, estudantes, etc, uns despediam-se, outros iam embora sem se despedir. E praticamente todos abalavam em massa. Então nós sentíamos que havia um vazio. Aliás, nessa altura, alguns dos serviços que deveriam ter sido prestados por alguns sectores do Estado e mesmo até privados, começaram a entrar assim numa espécie de falência. (…) E os tais quadros potenciais na altura, na verdade éramos nós então. Lá fomos porque também uma coisa vantajosa em ser jovem é que as situações apanham-nos às vezes de surpresa, mas fica também patente a ideia de que o espírito de aventura, também de participação, de fazer as coisas acontecerem e de mostrar um pouco do nosso valor, está lá, presente. Isso impele-nos e não temos tanto as hesitações que talvez o adulto normalmente tem. O jovem vai para a frente. Foi o que nós fizemos”, conclui o economista moçambicano. Podem ouvir os nossos entrevistados na íntegra aqui:
Oposición interpreta que Trump desairó a Sheinbaum, pero ese mensaje no impacta en la sociedad: mesaEnlace para apoyar vía Patreon:https://www.patreon.com/julioastilleroEnlace para hacer donaciones vía PayPal:https://www.paypal.me/julioastilleroCuenta para hacer transferencias a cuenta BBVA a nombre de Julio Hernández López: 1539408017CLABE: 012 320 01539408017 2Tienda:https://julioastillerotienda.com/ Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Durão Barroso definiu esta semana que Portugal viveu, nos últimos 50 anos, duas revoluções: a da Liberdade e Democracia, a 25 de Abril de 1974, e a do Desenvolvimento, em junho de 85, faz agora 40 anos. Nesta reportagem, Vésperas de Portugal na CEE (Comunidade Económica Europeia), a partir da música dos GNR, que marcou aquele tempo.
Nuno Duarte passou de desconhecido do público leitor a vencedor do Prémio LeYa. Em 2024, foi o escolhido pelo júri com o seu primeiro livro, “Pés de Barro”, em que ficciona a construção da Ponte sobre o Tejo - hoje Ponte 25 de Abril -, a partir de um pátio em Alcântara, onde vive Victor, que vem trabalhar na ponte, e Dália, a muda que cheira a chocolate.A que chegou a ser Ponte Salazar era, para o escritor, o “símbolo máximo do Estado Novo”. E, nesta entrevista a Magda Cruz, deixa um ponto assente: não podia escrever um livro passado durante o Estado Novo que não batesse no regime. Nuno Duarte nasceu anos antes da Revolução dos Cravos, detesta a ditadura e sublinha que é um tempo a que não quer voltar, apesar de sentir algum saudosismo, nos dias de hoje, vindo de algumas pessoas.Neste episódio do “Ponto Final, Parágrafo”, Nuno Duarte reflete sobre a importância do Prémio LeYa, sobre se tornar escritor e sobre como não sente pressão do mercado editorial para escrever um novo romance. Aliás, já escrevia o segundo livro quando nem sabia da atribuição do prémio, e ideias para três ou quatro livros não lhe faltam, garante.Considera apoiar o podcast no Patreon: patreon.com/pontofinalparagrafoContacto do podcast: pontofinalparagrafo.fm@gmail.comSegue o Ponto Final, Parágrafo nas redes sociais: Instagram, Twitter e FacebookProdução, apresentação e edição: Magda CruzGenérico: Nuno ViegasLogótipo: Gonçalo Pinto com fotografia de João Pedro Morais
Confira nesta edição do JR 24 Horas: O índice de atividade econômica do Banco Central apresentou um crescimento de 0,2% em abril. Este resultado representa uma desaceleração de meio ponto percentual comparado a março, que registrou um aumento de 0,7%. No acumulado do ano, a alta atinge 13,5%, enquanto nos últimos 12 meses, a expansão é de 4%. E ainda: Pix automático começa a funcionar de forma ampla, a partir desta segunda (16).
> Quer desbloquear episódios EXTRAS? Então, acesse a nossa outra página aqui no Spotify: Fábrica de Crimes Horas ExtrasOu você também pode apoiar e entrar no nosso grupo secreto do Telegram pelo Apoia.se, clicando aqui.Se quiser apoiar pela Orelo, clique aqui.O caso de hoje ATERRORIZOU a sociedade italiana dos anos 40. Parece coisa de filme, mas aconteceu na vida real… quem desconfiaria de uma senhorinha? Infelizmente nenhuma das 3 vítimas de Leonarda desconfiou…> Quer aparecer em um episódio do Fabrica? É muito fácil!Basta mandar uma mensagem de voz por direct no Instagram @podcastfabricadecrimes nós só publicaremos com a sua autorização. Vamos AMAR ter você por aqui :)Hosts: Rob e MariEditor: Victor AssisAviso: O Fábrica aborda casos reais de crimes, contendo temas sensíveis para algumas pessoas. O conteúdo tem caráter exclusivamente informativo e é baseado em fontes públicas, respeitando a memória das vítimas e de seus familiares. As eventuais opiniões expressas no podcast sao de responsabilidade exclusiva das hosts e nao refletem necessariamente o posicionamento de instituições, veículos ou entidades mencionadas. Caso você tenha alguma objeção a alguma informação contida nesse episódio, entre em contato com: contato@fabricadecrimes.com.br Fontes: CRIMINOLOGIA E DIRITTO. SERIAL KILLER: La saponificatrice di Correggio (2014). Disponível aqui. ABRIL. Leonarda Cianciulli, a mamma que fazia sabão com as vítimas (2016). Disponível aqui. CORRIERE DELLA SERA. Leonarda Cianciulli, la saponificatrice di Correggio: «Ho fatto a pezzi tre donne, erano sacrifici umani per proteggermi da una maledizione (2024). Disponível aqui. ISSUU. Soap maker of Correggio” murders three women. Disponível aqui. DR VITELLI. The Case of the Corregio Soapmaker (2022). Disponível aqui. HORRORES REVELADOS. Leonarda Cianciulli: Creaba Jabones Con Humanos. (2017). Disponível aqui. FOCUS. Storia Il caso Cianciulli (2010). Disponível aqui. ABITARE A ROMA. I Gialli che scopre l'Italia in guerra (2024). Disponível aqui. 3 PIETRE. Leonarda Cianciulli – La Saponificatrice di Correggio (2018). Disponível aqui. LA RAMPA. Leonarda Cianciulli Storia Internata Manicômio Giudiziario Aversa (2016). Disponível aqui.
-Tragedia de #AirIndia mancha el intachable récord del #Boeing787Dreamliner. -Economía de la G.B. se contrajo 0,3% en Abril. -#Mattel y #OpenAI en colaboración estratégica para producir juguetes empoderados con I.A.
En el episodio de hoy hablamos sobre las lecciones que hemos prendido sobre el crash (breve) que vimos en los mercados en Abril de 2025, en el S&p 500 y las bolsas.Reserva tu plaza (gratuita) para el Webinar del sábado: https://mailchi.mp/bec97141b4e3/webinar-14-de-junio
Neste episódio quero-te falar como vivi o apagão ibérico de 28 de abril de 2025.
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A través del pastor: José Huanca Fecha: 24 de Abril del 2025Desde la Iglesia : Tabernáculo de SalvaciónLugar: Desde Cochabamba- Bolivia hasta el lugar donde usted está.Comunícate y conéctate con nosotros a través de Facebook y la página webBolivia pequeña entre las nationes de ti saldrá la "Luz a las Naciones"facebook.com/tabernaculodesalvacionfacebook.com/escueladecristoenboliviaApp de Radio: Red Pentecostés Online:Para Android: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.fexred.redpentecostesPara ios (iphone): https://apps.apple.com/es/app/id6473747619www.edcnaciones.org
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A través del pastor: Fernando Huanca Fecha: 17 de Abril del 2025Desde la Iglesia : Tabernáculo de SalvaciónLugar: Desde Cochabamba- Bolivia hasta el lugar donde usted está.Comunícate y conéctate con nosotros a través de Facebook y la página webBolivia pequeña entre las nationes de ti saldrá la "Luz a las Naciones"facebook.com/tabernaculodesalvacionfacebook.com/escueladecristoenboliviaApp de Radio: Red Pentecostés Online:Para Android: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.fexred.redpentecostesPara ios (iphone): https://apps.apple.com/es/app/id6473747619www.edcnaciones.org
A través del pastor: Jose Huanca Fecha: 13 de Abril del 2025Desde la Iglesia : Tabernáculo de SalvaciónLugar: Desde Cochabamba- Bolivia hasta el lugar donde usted está.Comunícate y conéctate con nosotros a través de Facebook y la página webBolivia pequeña entre las nationes de ti saldrá la "Luz a las Naciones"facebook.com/tabernaculodesalvacionfacebook.com/escueladecristoenboliviaApp de Radio: Red Pentecostés Online:Para Android: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.fexred.redpentecostesPara ios (iphone): https://apps.apple.com/es/app/id6473747619www.edcnaciones.org
A través del pastor: Jose Huanca Fecha: 10 de Abril del 2025Desde la Iglesia : Tabernáculo de SalvaciónLugar: Desde Cochabamba- Bolivia hasta el lugar donde usted está.Comunícate y conéctate con nosotros a través de Facebook y la página webBolivia pequeña entre las nationes de ti saldrá la "Luz a las Naciones"facebook.com/tabernaculodesalvacionfacebook.com/escueladecristoenboliviaApp de Radio: Red Pentecostés Online:Para Android: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.fexred.redpentecostesPara ios (iphone): https://apps.apple.com/es/app/id6473747619www.edcnaciones.org
A través del pastor: Jose Huanca Fecha: 6 de Abril del 2025Desde la Iglesia : Tabernáculo de SalvaciónLugar: Desde Cochabamba- Bolivia hasta el lugar donde usted está.Comunícate y conéctate con nosotros a través de Facebook y la página webBolivia pequeña entre las nationes de ti saldrá la "Luz a las Naciones"facebook.com/tabernaculodesalvacionfacebook.com/escueladecristoenboliviaApp de Radio: Red Pentecostés Online:Para Android: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.fexred.redpentecostesPara ios (iphone): https://apps.apple.com/es/app/id6473747619www.edcnaciones.org
A través del pastor: Fernando Huanca Fecha: 3 Abril del 2025Desde la Iglesia : Tabernáculo de SalvaciónLugar: Desde Cochabamba- Bolivia hasta el lugar donde usted está.Comunícate y conéctate con nosotros a través de Facebook y la página webBolivia pequeña entre las nationes de ti saldrá la "Luz a las Naciones"facebook.com/tabernaculodesalvacionfacebook.com/escueladecristoenboliviaApp de Radio: Red Pentecostés Online:Para Android: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.fexred.redpentecostesPara ios (iphone): https://apps.apple.com/es/app/id6473747619www.edcnaciones.org
ROCÍO MIRALLES - Asamblea 25 de Abril de 2025.
Saiba mais sobre a Motorola for Business pelo site:https://encr.pw/dXaANEste boletim traz um resumo das principais notícias do dia na análise de Samuel Possebon, editor chefe da TELETIME.TELETIME é a publicação de referência para quem acompanha o mercado de telecomunicações, tecnologia e Internet no Brasil. Uma publicação independente dedicada ao debate aprofundado e criterioso das questões econômicas, regulatórias, tecnológicas, operacionais e estratégicas das empresas do setor. Se você ainda não acompanha a newsletter TELETIME, inscreva-se aqui (shorturl.at/juzF1) e fique ligado no dia a dia do mercado de telecom. É simples e é gratuito.Você ainda pode acompanhar TELETIME nas redes sociais:Linkedin: shorturl.at/jGKRVFacebook: https://www.facebook.com/Teletime/ Google News: shorturl.at/kJU35Ou entre em nosso canal no Telegram: https://t.me/teletimenews Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Enrique Quintana
Entrevista originalmente publicada em 10 de novembro de 2017. Chamam-lhe o “fotógrafo do povo e da revolução”. Ele confessa-se “um homem de coragem por trás de uma máquina”. Aos 82 anos, Eduardo Gageiro conta a sua história e as histórias do país que documenta desde os 12 anos, quando tomou de empréstimo uma máquina de plástico do irmão. Numa época em que ser fotógrafo de jornais era tantas vezes ser um mero “bate-chapas” do sistema, Gageiro arriscou ir além: revelou o Portugal a preto e branco de Salazar, a tragédia das cheias de 1967 (que aconteceu há 50 anos), esteve na linha da frente do 25 de Abril, registou o atentado nos Jogos Olímpicos de Munique, em 1972, ou as glórias de Eusébio e Amália. Nesta conversa, Gageiro faz contas à vida, à doença e à solidão, assume um certo mau feitio, mas assegura que “nunca foi mau para ninguém” e espera “durar mais dois anitos” para ver a inauguração da sua Casa da Imagem. Para ouvir neste episódio do podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”See omnystudio.com/listener for privacy information.
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La cadena SER (Sociedad Española de Radiodifusión) fue una de las estaciones de radio de España más escuchadas durante el apagón, en locales públicos, colegios y universidades, en talleres mecánicos, en casas y hasta calles. Desde Madrid Alex Rodríguez, jefe de proyectos digitales de Prisa, empresa propietaria de cadena SER, dijo que el apagón ratificó la importancia de la radio como medio de comunicación.
Para ouvir e ler o catálogo completo de historinhas, acesse o Imagina Só App aqui!É primeiro de abril, e o marreco Genésio não vê a hora de começar as pegadinhas!Mas algumas brincadeiras podem ser perigosas, e ele vai aprender uma lição importante junto com os amigos.Essa e outras historinhas estão na coleção Turma do Banhado do Imagina Só App.O Imagina Só está no Instagram em @imaginaso.oficialTexto: Adriano QuadrosVozes: Luciana Espósito, Celso Henrique, Marcelo Ferrari, Bruno Acosta e Luciana Silveira.Produção, Trilhas Sonoras e Sound Design: Adriano QuadrosArte: Dayane Ribeiro e Juliana PaivaUma produção original Superplayer & Company. -->O aplicativo do Imagina Só tem mais historinhas GRÁTIS!Estamos também no Instagram!
Federico y Amorós comentan la gran faena de Morante de la Puebla en Las Ventas sin premio por culpa de la presidencia. La Corrida de la Prensa de la Feria de San Isidro 2025 pasará a la historia por la gran faena de Morante de la Puebla al primer toro del encierro de Garcigrande y por lo que sucedió después, cuando el presidente del festejo no concedió la oreja que pedía la mayoría de Las Ventas. En Al Alimón, la sección taurina de Es la Mañana de esRadio, Federico Jiménez Losantos y Andrés Amorós han comentado la corrida de Garcigrande que lidiaron junto Morante, Alejandro Talavante y Tomás Rufo. Las Ventas volvió a colgar el cartel de No Hay Billetes, el octavo de la Feria de San Isidro 2025, en una tarde de gran expectación por ser la del regreso de Morante de la Puebla a la Monumental madrileña tras su exitoso paso por la Feria de Abril de Sevilla y haber cortado un rabo en Jerez de la Frontera. Había según Amorós un "ambiente extraordinarísimo que no se podía entrar en la plaza del jaleo". Los toros de Garcigrande "salieron muy deslucidos, pero el primer toro tuvo su casta y su interés". A ese toro Morante de la Puebla le hizo una gran faena que no se premió porque el presidente de Las Ventas no se negó a atender a la gran petición por parte del público. Amorós ha dicho que a él "el tema de los trofeos tampoco" le parece "decisivo", pero Morante "no se merecía la oreja, se merecía las dos".San Isidro 2025: seis tripletes, catorce dobletes y televisada por TeleMadridJavier Romero JordanoLa falta de "criterio" del presidente y algunos aficionados Andrés Amorós ha destacado que "en el fondo del problema a mí lo que me preocupa es que la gente, el público actual en toros, no tiene criterio. El criterio es saber que en los toros, como en todo en la vida, hay cosas importantes y cosas menos importantes y no se pueden poner al mismo nivel. Hay que distinguir lo fundamental de lo accesorio. Hay dos temas de fondo. Primer tema: la gente ahora no aguanta que el toro tarde en caer y esto es un error absoluto. Es decir, lo que hay pedir es que entre a matar bien y a veces hay una estocada buena y, justamente, si el toro es bravo, y a veces aun siendo manso, tiene casta y se resiste a caer. Ahora con el buenismo actual empiezan a pitar. ¡Si es al revés! ¡Eso es la demostración de que es un toro bravo y una cosa que puede ser hasta hermosa! Sobre todo no hay que impacientarse que el toro tarda en caer, pues que tarde". El cronista ha continuado explicando que "la segunda cosa" relevante es que "la estocada es una suerte decisiva, la suerte suprema y una faena que se remata con una mala estocada es un pecado mortal, pero el descabello, no". "Mi padre, que entendía mucho, decía que eso es suerte de matarifes, no de toreros. Ahora no descabellan bien porque no les dejan ir al matadero y entonces no entrenan. Que por eso se pierda la oreja es un absurdo", ha indicado. "¿La faena de Morante Cómo fue? Fue impecable. De comienzo al final fue casi perfecta dentro de su estilo. Una imperfección que nadie ha señalado, pues no puso bien al toro al caballo la segunda vez. Desde el comienzo de recibo le dio ya unas verónicas maravillosas. La faena de muleta empezó cuidándolo con unos pases a media altura y, enseguida, por la derecha maravilloso y por la izquierda igual de bien. Luego unas trincherillas por abajo y todo perfecto y lo mató muy bien", ha contado Amorós. "El mejor Morante", ha añadido Jiménez Losantos. "¿Y ese Morante cómo está? Está al nivel de las grandes faenas que he visto en mi vida. Al nivel de los grandes y ahora es el único que está a ese nivel", ha rematado el cronista. Sobre la decisión del presidente de negar el premio a Morante ha dicho Amorós: "¿Por qué el presidente no le da las orejas Ni siquiera una, las dos y se acabó, que eso es lo que ha de hacer un presidente. De golpe y ya está. Es porque no tiene criterio, lo siento mucho, pero además hay una cosa psicológica: les tiene miedo a los exigentes".Amorós ha sentenciado que "la faena de ayer de Morante fue comparable a la del rabo de Sevilla. A lo mejor fue más redonda, pero a ese nivel. En la línea de las grandes faenas que hemos visto". "Será la mejor de la feria y varias ferias", ha apuntado Jiménez Losantos.Roca Rey sin competencia de verdad Después de la resaca emocional de la gran faena de Morante en la Corrida de la Prensa este jueves "continúan las cosas y hoy viene Roca Rey", ha destacado Andrés Amorós. El cronista ha dicho que "hay un cartel verdaderamente extraño". Se lidian toros de El Torero, de Salvador Domecq, que es una ganadería que "dentro de domecq, tiene un poquito más de casta, se supone". Amorós ha cargado contra el cartel, que con toda seguridad colgará el noveno No Hay Billetes este San Isidro, porque Roca Rey, primera figura del toreo se anuncia sin competencia con el "veterano" Diego Urdiales y un torero sevillano que confirma su alternativa en Madrid, Rafa Serna. "Lo que debía ser: Roca Rey con dos que le aprieten, con dos rivales. Con Morante o con Luque. Esto es una comodidad de la empresa por un lado, y así paga menos, y del torero", ha añadido el cronista. Jiménez Losantos ha remarcado bromeando indicando que "podrían torear los monosabios o uno del público". La sección taurina de Es La Mañana de Federico con la participación de Andrés Amorós para analizar los festejos taurinos es posible gracias a Muebles Adama y Restaurante Robles de Sevilla, Mercaoficina y Carnicerías Lalo y Jamones y Embutidos Ibéricos Julian Martín.
Bem amigos do Pelada na Net, chegamos em definitivo para o programa 729! E hoje temos o Príncipe Vidane, Show do Vitinho e Maidana olhando apaixonados pra esse velho italiano que nos conquistou. E neste programa comentamos a primeira convocação de Carlo Ancelotti a frente da seleção brasileira. Também discutimos o fim da fase de grupos da Copa Sul-Americana e da Libertadores, ficamos horrorizados com as entrevistas dos Neymares Pai e Filho que colocam em cheque a continuidade do ex-craque no Santos, criticamos a imprensa que faz lobby pelo jogador que não parece estar comprometido o suficiente pra voltar a ser o que já foi, além de muito mais! E não se esqueça de usar as Hashtags: #SONHEMÉDIO #BARQUINHO #BELLIPAIA Entre em nosso site! https://peladananet.com.brSiga nosso Bluesky! @peladananet.com.brSiga nosso Twitter! @PeladaNETSiga nosso Instagram! @PeladaNaNetParticipe do nosso grupo no TELEGRAM! https://t.me/padegostosodemaisCompre nossos produtos na Podcast Store! Temos camisetas, canecas, ímãs, pôsteres, bottons e ecobags disponíveis! Titulares:Fernando Maidana – Twitter / Instagram / BlueskyVictor “Show do Vitinho” Raphael – Twitter / Instagram / BlueskyVitor “Príncipe Vidane” Faglioni Rossi – Twitter / Instagram / Bluesky Projetos paralelos:Jovem NerdMau Acompanhado – no Jovem NerdFeed do Mau Acompanhado no SpotifyDentro da Minha CabeçaReinaldo JaquelineCanal do Versão Brasihueira no YouTubePauta Livre NewsCanal do Victinho no YoutubeRede ChorumeFábrica de FilmesLegião dos HeróisNoites com Maidana Ouça também:Frango FinoPapo DelasRadiofobiaThe Dark One – PodtrashVortex – com Kat Barcelos Contribua com o Peladinha:Apoia.sePatreonOu através da nossa chave pix: podcast@peladananet.com.br Colaboradores de Abril/2025!Fica aqui o nosso agradecimento pelo carinho, dedicação e investimento aos queridos: Adriana Cristina Alves Pinto Gioielli | Adriano Nazário | Fellipe Miranda | Fernando Costa Campos | Gabriel Machado De Freitas | Guilherme Drigo | Guilherme Rezende Soria | Gustavo Henrique Rossini | Heverton Coneglian De Freitas | Higor Nunes Resende | Higor Pêgas Rosa De Faria | Igor Leite Da Silva | Ítalo Leandro Freire De Albuquerque | João Paulo Lobo Marins | Joao Pedro Barros Barbosa | Leonardo Delefrate | Luis Henrique Santos | Luiz Guilherme Borges Silva | Messias Feitosa Santana | Pedro Marcelo Rocha Gomes | Rafael Brandão Brasil | Renata Alves Nascimento | Renato Grigoli Pereira | Thais Cristine Cavalcanti | Vanessa Fontana | Vitor De Almeida Flauzino | André Stábile | Arthur Takeshi Gonçalves Murakawa | Brayan Ksenhuck | Bruno Burkart | Caio Mandolesi | Concílio Silva | Daniel Lucas Martins Lacerda | Davi Andrade | Filipi Froufe | Flavio Barbosa | George Alfradique | George Alfradique | Heitor Dias | Igor Trusz | Jhonathan Romão | João Gabriel Paduan Tristante | Josué Solano De Barros | Leonardo Lachi Manetti | Listen2urs2 (Listen Tchu Iór Rârrtchi)) | Luan Silva Rodrigues | Lucas Freitas | Luis Alberto De Seixas Buttes | Matheus De Sales Freitas | Paulo Vitor Nogueira Sales | Pedro Lauria | Rafael Gomes Da Silva | Robson De Sousa | Tio Patux | Vander Carlos Ribeiro Vilanova | Vinicius Renan Lauermann Moreira | Vinicius Verissimo Lopes | Vinicius Verissimo Lopes | Thiago Lins | Diego Santos | Hassan Jorge | Felipe Avelar | Gustavo Henrique Rossini | Luis Alexandre Dalposso | Leonardo Motta | Felipe Pastor | Bruno Franzini | Adryel Romeiro | Alexander Barrozo Moreira | Aline Aparecida Matias | Andre Luis Rufino | Antonino Firmino Da Silva Neto | Bruno Donizeti Mendes | Bruno Kellton | Bruno Marques Monteiro | Carlos Eduardo Ardigo | Daniel Pandeló Corrêa | Débora Mazetto | Elisnei Menezes De Oliveira | Evilasio Costa Junior | Fabio Simoes | Felipe Brasil | Felipe De Amorim Prestes | Felipe Duarte | Fernando Bilhiere | Gabriel Frizzo | Gabriel Lecomte | Gabriel Lopes Dos Santos | Gian Luca Barbosa Mainini | Guilherme Da Hora | Jailson Gomes | João Pedro Machareth | Jose Wellington De Moura Melo | Luan Germano | Luca Vianna | Lucas De Oliveira Andrade | Marcelo São Martinho Cabral | Marco Antônio Maassen Da Silva | Marianna Feitosa | Mario Peixoto | Matheus Andion De Souza Vitorino | Matheus Bezerra Lucas Bittencourt | Maxwell Dos Santos Nelle | Pedro Bonifácio | Pedro Henrique Santiago | Pedro Henrique Tonetto Lopes | Pollyana Bruno | Rafael Manenti | Rafael Matis | Rainer Almeida | Raphael Piccoli | Raphael Pini Bubinick | Renata Pereira R Silva | Rodrigo Oliveira Porto | Stéfano Bellote | Thiago Nogueira Marcal | Thomas Rodrigues | Tiago Weiss | Vinícius Lima Silva | Vinícius Ramalho | Vitor Motta Vigerelli | Wendel Ferreira Santiago | Wladimir Araújo Neto | Cristian Adriano Da Costa Junior | David Gilvan | Luiz Strina | Marco Antônio Rodrigues Júnior (Markão) | Leonardo Pimentel | Danilo Da Silva Pereira | Henrique Zani | Pedro Henrique De Paula Lemos | Rodrigo Marques Fernandes | Victor Rodrigues | Bruno Macedo | Daniel Moreira | Leandro Jose De Souza | Lucas, O Fofo | Luis Beça | Albert José | Fernando Pereira | Raphael De Souza | Thiago Goncales | Alvaro Modesto | Daniel Ferreira De Lima Vilha | Felipe Artemio | Tatiane Oliveira Ferreira | Bruno Vieira Silva | Itallo Rossi Lucas | Maicon Feldhaus | Lucas Pereira De Aguiar Afonso | Isabelle Zacara | Cristiane Cardoso Avolio Gomes Obrigado por acreditarem em nós! Comente!Envie sua cartinha via e-mail para podcast@peladananet.com.br e comente tanto no post do Instagram com a capa deste episódio quanto no Spotify (se batermos 50 comentários em cada, leremos comentrouxas no programa que vem)!See omnystudio.com/listener for privacy information.
Juan 13:31-35Support the show
Federico y Amorós analizan la decepción con Roca Rey y los artistas sevillanos y el triunfo de Román en el tercer fin de semana de San Isidro 2025. Tercer fin de semana de la Feria de San Isidro 2025 en el que se lidiaron las corridas de Victoriano del Río, Juan Pedro Domecq y Fuente Ymbro y se volvió a colgar el cartel de No Hay Billetes en la Monumental de Las Ventas en dos de las tres tardes y hubo una gran entrada en la última. El coso de la calle de Alcalá está llenando los tendidos casi todos los días aunque el ciclo al completo se esté televisando también con éxito por TeleMadrid. En Al Alimón, la sección taurina de Es la Mañana de esRadio, Federico Jiménez Losantos y Andrés Amorós han analizado todo lo que ha sucedido en estos tres días de toros en Las Ventas. El cronista ha titulado cada día de una manera diferente. Del primer festejo, el del viernes, ha dicho que fue una "tarde de división de opiniones y al final naturales que acaban con la división de opiniones". Amorós ha explicado que "la división de opiniones grande vino con Roca Rey, como era de esperar, porque a los exigentes no les gusta lo que hizo y otros lo apoyaban".San Isidro 2025: seis tripletes, catorce dobletes y televisada por TeleMadridJavier Romero Jordano "Al final el resultado es que Roca Rey no triunfó con unos toros de Victoriano del Río encastados de juegos variado", ha indicado Amorós que ha dicho que el torero limeño "no triunfó ni con el toro áspero ni con el toro flojo y escuchó, como decían antes los revisteros, dos silencios". "Para una primera figura eso en Madrid, no está bien", ha añadido y ha recordado que a Roca Rey le queda aún una tarde en San Isidro 2025. "Vuelve con los toros del Torero el jueves 29 y ahí tendrá que apretar, porque es que así no está bien", ha apuntado. Del resto de actuantes ha comentado que "Emilio de Justo, hizo el esfuerzo y cortó una oreja", pero "no ha vuelto a estar del todo bien después de aquel percance gravísimo que tuvo. Yo le noto que quiere, que lo intenta, pero le veo un poquito rígido todavía". Sobre Tomás Rufo ha señalado que "fue el que puso de acuerdo a todos porque al final salió un gran toro y dio unos grandes naturales de esos de cogerlo ahí delante y llevarlos hasta ahí detrás mandando mucho y con los pitones por la arena". Para el cronista, ha sido "de momento lo mejor de la Feria" una faena que ha sido la "más redonda" y "más completa". "Lo que pasa es que falló con la espada, pero la realidad es que yo ya ni me acuerdo, pues perdió las dos orejas que eran seguras".Los artistas sevillanos se estrellan en Las Ventas El sábado se lidió un encierro de Juan Pedro Domecq, remendado con un toro de Torrealta, por Juan Ortega y Pablo Aguado, mano a mano. "Yo titularía esa corrida como los sueños sevillanos", ha dicho Amorós. El cronista ha añadido que "Sevilla es maravillosa, pero es muy propensa a sustituir la realidad por el sueño. Como decía Cernuda". "Hubo toros de Juan Pedro Domecq que en la Feria de Abril salieron muy bravos, y aquí no. ¿Y por qué no? No se sabe. Podemos decir que, claro, en la Feria de Abril son más chicos y que les pican menos. Aquí salieron unos toros chicos para Madrid, flojos, sin casta y sin bravura y el esperadísimo mano a mano de los dos artistas sevillanos Juan Ortega y Pablo Aguado hubo bastantes, pocas cosas", ha explicado. "¿Qué se confirmó?", se ha preguntado Amorós, "lo que habíamos comentado ya", ha contestado. El cronista ha dicho que "Juan Ortega es capaz de dar siempre algunos lances y algunos muletazos de verdad preciosos, muy muy bonitos, pero no redondea la faena. ¿Y Pablo Aguado? Pues pues igual, pero al final salió un toro bueno y Aguado le cortó una oreja". Este torero tiene "una cosa muy peculiar" que es "una cualidad muy rara y muy valiosa: la naturalidad y no mucho más. Yo creo que sobre eso, pues algunos sevillanos montan un sueño simplemente desmesurado", ha indicado.Tarde de valor y temeridad El domingo se lidió un corrida en Las Ventas que "los mexicanos hubieran titulado: toros duros y toreros machos, porque fueron unos toros de Fuente Ymbro que son siempre serios, encastados, pero, además, los cuatro primeros salieron muy deslucidos y parecía que no pasaba nada, pero el quinto salió bravo y bueno, y el sexto salió violentísimo". Amorós ha añadido que "estuvieron mal los picadores y entonces no ahormaron los toros". "Curro Díaz es un torero maduro, veterano, un torero clásico estupendo que yo lo defiendo casi siempre, pero no tuvo toros y ya está. Y Román el valenciano estuvo muy valiente, con un toro bueno y se la jugó llevándose una voltereta tremenda", ha dicho Amorós. "El último toro salió verdaderamente tremendo", ha contado Amorós. Era un animal "tremendo, pero muy, muy violento, muy duro". Confirmaba la alternativa un mexicano hijo de torero, Diego San Román, y no es que estuvo valiente, es que estuvo temerario, al borde de la cornada continuamente". Andrés Amorós ha explicado que eso "inspira respeto, sin duda ninguna", pero cree que "hay que dominar un poco más, porque es que a mí me gusta no pasarlo tan mal".
Juan 12:12-16Support the show
Bem amigos do Pelada na Net, chegamos em definitivo para mais um intervalo! E hoje temos o Príncipe Vidane, Show do Vitinho e Maidana derrubando a farsa da meritocracia. E neste intervalo - que eu juro que não é sobre futebol - nós falamos sobre as escolhas de carreira de Neymar que celebrou o título da Kings League enquanto o Santos tomava pau, debatemos quem leria o livro de Thiago Galhardo, discutimos sobre cair no soco contra o Popó, além de muito mais! E não se esqueça de usar as Hashtags: #NEYMARSEXO Entre em nosso site! https://peladananet.com.brSiga nosso Bluesky! @peladananet.com.brSiga nosso Twitter! @PeladaNETSiga nosso Instagram! @PeladaNaNetParticipe do nosso grupo no TELEGRAM! https://t.me/padegostosodemaisCompre nossos produtos na Podcast Store! Temos camisetas, canecas, ímãs, pôsteres, bottons e ecobags disponíveis! 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Aumento al salario del magisterio nacional del 9% retroactivo a eneroDéficit comercial de 88 mdd en abril: InegiMás información en nuestro Podcast
Bem amigos do Pelada na Net, chegamos em definitivo para o programa 727! E hoje temos o Príncipe Vidane, Show do Vitinho e Maidana admirando o nascimento de um mito. E neste programa comentamos a conclusão da terceira fase da Copa do Brasil que contou com momento histórico pro angolano Loide que desafiou Fernando Diniz na vitória sofrida do Vasco. Além disso, falamos mais sobre a bagunça da CBF com a celebrada queda de Ednaldo Rodrigues, criamos expectativas pro retorno de Neymar, especulamos Cristiano Ronaldo no Botafogo, analisamos a situação dos brasileiros na Libertadores, além de muito mais! Ouvinte do Peladinha tem desconto na NordVPN! É só acessar https://nordvpn.com/peladanet ou usar o cupom PELADANANET! 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Enrique Quintana
Bem amigos do Pelada na Net, chegamos em definitivo para o programa 726! E hoje temos o Príncipe Vidane com Show do Vitinho e Maidana num plantão especial e no programa com Lucas Dantas, Thiago Salerno e Victor Rodrigues da Wrexham Brasil! E neste programa fizemos um plantão sobre a chegada de Carlo Ancelotti à seleção brasileira em meio à crise na CBF por conta de seu presidente brincalhão, Ednaldo Rodrigues. Na sequência, rolou um bate-papo mais que especial com o pessoal da comunidade Wrexham Brasil, que faz a cobertura do time do Deadpool que acabou de subir pra segunda divisão do campeonato inglês. E não se esqueça de usar as Hashtags: #FEDERICOANCELOTTI Entre em nosso site! https://peladananet.com.brSiga nosso Bluesky! @peladananet.com.brSiga nosso Twitter! @PeladaNETSiga nosso Instagram! @PeladaNaNetParticipe do nosso grupo no TELEGRAM! https://t.me/padegostosodemaisCompre nossos produtos na Podcast Store! Temos camisetas, canecas, ímãs, pôsteres, bottons e ecobags disponíveis! 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Federico y Amorós analizan el final de la Feria de Sevilla en la que han destacado Morante, David de Miranda y Pepe Moral. La Feria de Abril de Sevilla ha terminado y ha demostrado que Morante de la Puebla ha regresado en su mejor registro. En la sección Al Alimón en Es la Mañana, Federico Jiménez Losantos y Andrés Amorós han comentado los últimos cuatro festejos del serial sevillano. En estos días la Maestranza se ha llenado de público buscando ver las faenas de los principales toreros del escalafón y a la espera de la inspiración del genio de La Puebla del Río, el gran destacado de lo que llevamos de temporada taurina en la capital andaluza. Amorós ha dicho que tiene "mucha prevención a la literatura barata en los toros, que es una peste horrible", pero ha reconocido que "la verdad es que la Maestranza es una maravilla". Ha contado que "hay un sitio en el que te asomas y ahí tiene una terraza que da al río y allí se ve Triana y se ve el río yendo hacia la desembocadura. Bueno, en la caída de la tarde, una maravilla". El cronista ha comentado de manera cronológica lo sucedido de jueves a domingo en el ruedo de la Maestranza. El jueves "salió una corrida de Juan Pedro Domecq buenísima, pero buenísima que quiere decir dulcísima porque es que no tenía casi ningún el mínimo de problemas que puede tener un toro bravo". "Hombre, siempre lo tiene, pero si yo fuera torero, ¿qué toros querría matar? Pues por comodidad esos, naturalmente, pero como aficionado a mí me gustan toros que tenga más fuerza, más poder y que planteen más problemas. Así es donde se ve el que vale y el que no", ha explicado. "Unos toros tan dulces tienen también un inconveniente que la gente no se suele dar cuenta y que es que descubren lo que lleva cada uno dentro. Porque, claro, si con esos toros no estás de maravilla, ¿qué va a pasar?", ha dicho Amorós que ha destacado que "Urdiales, pues torea con clasicismo; Castella tiene oficio, pero no tiene arte y con esos toros dice muy poco; y Pablo Aguado, pues al revés: tiene arte sin oficio. Tiene una cosa muy rara, que está muy bien, que es una cierta naturalidad, pero es que no cuaja los toros. Entonces se ha convertido ya en un mito sevillano como Ortega, pero todavía cuaja menos que Ortega las faenas", ha dicho.Morante deslumbra por Rafael El Gallo A continuación ha hablado del festejo del viernes en el que se lidiaron en Sevilla "muy malos toros de Garcigrande, los que eran favoritos del Juli". Ha dicho que "en Sevilla, han salido muy malos" pero "fue una gran corrida" en la que Morante ha demostrado que "está extraordinario". Amorós ha destacado que el torero de La Puebla del Río "es un verdadero genio" y ha contado que aunque "todo el mundo dice que la referencia es Joselito el Gallo" él está toreando por "Rafael el Gallo, que era un señor que sabía muchísimo". Ha dicho que la diferencia es que Rafael "tenía mucho miedo" y que "Morante tiene menos. La ventaja es que Morante es más valiente que Rafael el Gallo, pero que le hacía a los toros cosas de una belleza y de una fantasía extraordinaria". "Entonces Morante deslumbra a la gente con serpentinas, con toda clase de adornos con el capote, pero lo que tampoco se da cuenta la gente es que detrás de eso y las largas a una mano y todo eso la base de la faena sigue siendo verónicas maravillosa y naturales maravillosos". El cronista ha explicado que Morante "es un torero clásico y lidiador y que, además, puede con los toros". Ha animado a los aficionados a que "vayan a ver a Morante, si pueden". Ha destacado que "de momento está toreando extraordinariamente". En la corrida de ese día también torearon Daniel Luque y Tomás Rufo. Del primero ha dicho que frente a Morante está "en otro tipo de estilo". Pero que "demostró que ahora es el mejor lidiador, sin duda ninguna". Ha dicho que "con un toro malísimo de Garcigrande Luque se metió con él jugándosela y dándote todas las ventajas y consintiéndole y acabó haciéndole faena". "Un lidiador que con un toro que es un mansazo acaba convirtiendo en un toro relativamente bueno y hace una gran faena es una cosa extraordinaria", ha apuntado. Sin embargo, "el presidente no se enteró y no le dio ni la oreja después de matarlo bien". "Luque: maravilloso dentro de su línea, que es no la de Morante, y Rufo, pues un peldaño por abajo, porque es más joven, pero dentro de los jóvenes pues es de los mejores que hay ahora, escuela toledana, mando y temple y está bastante bien".David de Miranda, por encima de Roca Rey El sábado se lidiaron toros de El Parralejo para Cayetano Rivera, Roca Rey y David de Miranda. Salieron "todos muy malos, muy flojos, salvo uno muy bueno", ha dicho Andrés Amorós. El cronista ha recordado que "ese día fue el de la despedida de Sevilla de Cayetano". Del matador de toros de dinastía ha dicho que "tiene casi 50 años y ha aprendido a torear tarde. Tiene sus límites y bueno, pues está bien. Le despiden con cariño. Una cosa muy de Sevilla es que justo al antes de empezar la faena ya empezaron a tocar el pasodoble Juncal. Un detalle cariñoso y ya está". "Luego toreaba Roca Rey, que el día anterior estuvo bastante bien y al borde de la Puerta del Príncipe. Roca Rey, que es sin duda el más taquillero, y supongo que el que más cobra, pero el cartel, hombre, lo que yo quiero es a un Roca Rey que rivalice con los de su nivel y con todos los respetos, un cartel de Roca Rey con Cayetano y con David de Miranda, hombre, eso es pasarse. Económicamente para el empresario, oye, pues es bueno, pero para el aficionado mídase usted con los grandes. Es como si el Real Madrid juega siempre con un equipo en principio inferior, ¿no? Y además eso tiene un peligro que es que a veces acaba saliendo mal", ha reflexionado. "¿Qué le pasó a Roca Rey?", se ha preguntado Amorós. "Que la vez anterior había estado bien y esta vez los toros no fueron buenos y entonces empezó a producir una división de opiniones fuerte, hubo frases que se escucharon muy bien en el silencio de la Maestranza y que no le gustaron, como es lógico. Entonces se encaró con el público de sol y no pasó nada y se fue de la Feria con dos silencios, algo regular para una figura", ha indicado. David de Miranda El que se llevó el triunfo que el onubense David de Miranda, que "era el el más modesto en principio, ya que torea poco". Este torero !se jugó la vida absolutamente, cortó orejas y abrió la Puerta del Príncipe y ya está. Entonces merece un poquito de atención de los empresarios", ha dicho.Fin de Feria con la corrida de Miura Como es tradición desde hace ya bastantes años el broche a la Feria lo puso la corrida de Miura que lidiaron Manuel Escribano, Pepe Moral y Esaú Fernández. Ha contado Amorós que "los miuras salieron como siempre, complicados" y que "los seis toreros toros fueron a portagayola y yo creo eso no lo había visto nunca en ninguna corrida". "Escribano no tuvo suerte" porque le tocaron "unos miuras muy complicados y ya está. No acabó bien la feria, pero se ha anunciado como una figura matando las de Victorino, Santiago Domecq y Miura. Para quitarse el sombrero", ha destacado Amorós. El cronista ha dicho que "Esaú Fernández tuvo voluntad y lo de Pepe Moral fue una cosa muy conmovedora". Ha recordado que "Pepe Moral es un torero sevillano con mucha clase, pero que había decaído su ánimo. Entonces se fue a América y ahí estaba rehaciéndose. Ayer salió de verdad a hacer lo que hiciera falta para recuperar el sitio. Cortó una oreja en cada uno, se la jugó y además con buen estilo, o sea que estuvo bastante bien".
¡FELIZ DÍA DEL NIÑE! ¿Ya subieron su foto al insta? ¿O aún no se suben al tren? México es el país con más calvos de América Latina, y nuestro querido Estaca lo sabe, lo confirma y lo vive. ¿Cómo saber si usted ha comido tacos de perro? Donald Trump se postula… ¿¡para Papa!? Ya no se embarre el plátano en la cara, bueno la cáscara, el plátano cuando guste. Funan la canción “Torero” del papá de medió México, Chayanne. Martinoli le tira a los Pumas del señor Videgaray. Y Aislin Derbez nos revela lo que pensó su mamá de Eugenio cuando lo conoció.
¡¡¡Gracias a todos aquellos que nos oyen en Spotify!!! Logramos más de 80 millones de reproducciones ¡Píquenle a seguir! Se vienen cosotas. Lilly Téllez le reclama a Noroña por tomarle fotos furtivas, Noroñis se defiende dándose a desear. Vaya que Dios proveyó, ¿¡1.3 millones de pesos!? ¡Felicidades al Cardenal Norberto Rivera por su cuantiosa devolución de impuestos! ¡Habemus MoyMu, por fin! David Faitelson critica a los rivales de Julio César Chávez: “puros bultos”. Y Lady Gaga sorprende con su español a sus pequeños monstruos mexas.
¡Estamos de vuelta! Sabemos que siempre extrañan a La Corneta. Además, regresamos con un nuevo integrante de la familia. ¡Felicidades a Eduardo y Sofía! Sí, ya sabemos que murió el Papa, pero quienes siguen vivos son Los Pumas, que seguro morirán ante Monterrey; pero antes, David Medrano nos explica con singular habilidad el 'playin'. Lilly Téllez demuestra su sororidad con la Presidenta Sheinbaum. Ricardo Peláez interpreta “Almohada” del inmortal príncipe, una joya. Y “Yury Perry” se hizo realidad, Katy Perry y Yuri sí son comadres para la sorpresa de todos.