O propósito deste podcast é expor a Palavra de Deus com fidelidade.
Os discípulos desfrutavam de uma bênção imensa de ter recebido seus ensinamentos diretamente do nosso Senhor. Eles O seguiam aonde quer que fosse e tinham a oportunidade de observar o comportamento dEle, bem como a maneira que Ele reagiu a várias circunstâncias. É claro que nosso relacionamento com Jesus não pode ser igual em todos os sentidos. Não podemos, por exemplo, fisicamente experimentar a presença dEle como os discípulos, mas Cristo tomou medidas para que a riqueza do nosso relacionamento não falte em nada a respeito de espiritualidade e qualidade de doutrina. Nós recebemos as mesmas doutrinas que os discípulos receberam, e recebemos também o mesmo Espírito. Com efeito, o Espírito Santo aplica os ensinamentos de Jesus às nossas vidas do mesmo jeito que foram aplicados às vidas dos discípulos. Portanto, temos muitas das mesmas vantagens que eles tinham.
O Senhor criou nossos olhos juntamente com a faculdade da visão, e aquele que nos concedeu estas bênçãos pode também fazer com que possamos enxergar com mais nitidez. Isto é especialmente importante acerca da nossa visão espiritual. Ninguém pode discernir as coisas de Deus com perfeição, então devemos sempre procurar o auxílio do Senhor para que nossa visão espiritual se aperfeiçoe.
Agradável ao Senhor é aquele que O procura com um coração puro. Isto quer dizer um coração que não é poluído com insinceridade, fingimento ou falsidade. O homem caído tem a tendência de enganar os outros, e ao fazer isto, ele acaba por enganar a si mesmo, mas ele não pode enganar o Senhor. Nosso Deus perscruta até as profundezas do coração. O homem com o coração puro, por outro lado, procura o Senhor com sinceridade. Ele quer agradar a Deus, sem outra razão além de ter um coração desejoso de agradá-lO.
Com a exceção dos primeiros dois capítulos de Gênesis, toda a Bíblia trata da redenção do homem. Já no terceiro capítulo de Gênesis, o homem pecou contra Deus e ficou alienado dEle. Então todo o resto da Bíblia é a história daquilo que o Senhor fez, está fazendo e continuará a fazer para restaurar este relacionamento entre o homem e Deus. A Bíblia termina em Apocalipse com a culminação desta reconciliação em glória.
Talvez o maior problema com as enfermidades espirituais seja que a maioria das pessoas nem sabem que sofrem de tais enfermidades. Os espiritualmente cegos não sabem que não podem ver; os espiritualmente surdos não sabem que não estão ouvindo tudo; e, muitas pessoas nem imaginam que o Senhor pode soltar a língua num sentido espiritual. Contudo, Jesus é o grande Médico, e Ele pode resolver todos os nossos problemas espirituais.
Durante os últimos dois mil anos, o Evangelho tem espalhado ao redor do mundo. O próprio Jesus levou a mensagem para regiões remotas da área principal do Seu ministério. Ainda que houvesse muitas pessoas que jamais tenham ouvido o Evangelho, Jesus não deixou desamparado ninguém que foi disposto a recebê-lO. Sabemos isto, porque, sem a graça de Deus, todos nós somos inimigos dEle — todos nós somos indispostos de aceitar o amor dEle. Em outros termos, a graça de Deus jamais foi achada por alguém digno de recebê-la, mas antes, somente os indignos são abençoados pelo amor e misericórdia do nosso Senhor Jesus.
Quem ama Deus obedece aos mandamentos dEle. Porém, a Bíblia nos ensina que não basta obedecer de forma mecânica, mas antes, é necessário obedecer de coração. Em cada circunstância, temos que procurar entender o que agrada ao Senhor e agir segundo um amor por Ele que flui espontaneamente do nosso coração. A religião verdadeira é aquela que surge de um desejo genuíno de aprofundar nosso relacionamento com Deus com amor e sinceridade.
No mundo moderno, têm muitos que acreditam que a verdade é uma coisa relativa; outros não sabem o que é a verdade, e ainda outros negam que existe alguma coisa que pode ser chamada verdade. É uma coisa muito triste, porque, sem saber o que é a verdade, não se pode acertar nada, e certamente não pode acertar a vida eterna. Contudo, em Cristo, a verdade foi revelada em toda a sua precisão. Com efeito, Nosso Senhor Jesus disse, "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida." Portanto nossa busca de Cristo é uma busca da verdade com toda a certeza e segurança que acompanha tal busca.
Ao observar a criação, é difícil imaginar a grandeza e a majestade do nosso Deus que criou tudo isto. Com efeito, o homem não pode ficar na presença dEle sem ser aniquilado. Isto é especialmente verdade por causa do pecado e da indignidade do homem. Contudo, Jesus Cristo se tornou carne precisamente para resolver este problema. Por meio da fé no nome dele, o homem pode perceber a bondade e majestade de Deus sem ser destruído. É por isto que Paulo disse que Jesus é "a imagem do Deus invisível".
Para dar uma apreciação mais profunda do verdadeiro Evangelho, o apóstolo Paulo o contrastava com as falsas doutrinas dos seus oponentes. Por isto, podemos perceber que a falsa doutrina é não somente inferior em virtude de ser errada, mas também por ser impotente a respeito das nossas necessidades espirituais. O Evangelho, por outro lado, é marcado não somente pela verdade, mas também pela graça de Deus que nos liberta e capacita espiritualmente para viver com amor e piedade.
Todo mundo deve humildemente admitir que precisa do nosso Senhor Jesus Cristo. Aquele que não reconhece isto está obstinadamente guardando pecado no seu coração, porque o fato é que todos somos carentes em todo sentido da palavra. Tudo procede do nosso Senhor e é sustentado por Ele. Temos não apenas necessidades físicas e espirituais, mas também precisamos de orientação acerca da direção que nossa vida deve tomar. Cristo é o nosso Bom Pastor que trata de todas as necessidade e nos guia quando extraviamos. Ele também mantém todos que confiam nEle em segurança por toda a eternidade. Que o nome dEle seja glorificado!
No último século, especialmente nas décadas de 70 e 80, surgiu um movimento para promover o crescimento da Igreja por meios científicos, tais como sociologia, pesquisas e análise. Este movimento resultou em igrejas grandes, mas não fez uma diferença perceptível na sociedade ao redor. Acho que o problema fundamental foi que a ciência não pode tomar o lugar da Bíblia. Segunda as Escrituras, a Igreja é uma família, e é claro que uma família não cresce por meramente encher a casa com pessoas. Mas antes, é necessário nutri-la com provisões que favorecem um crescimento saudável. Do mesmo jeito, a Igreja de Cristo tem que ser nutrida espiritualmente pelas provisões que Cristo providenciou.
Quando Adão caiu no pecado, toda a humanidade caiu com ele. Esta queda nos afetou profundamente, corrompendo nosso entendimento, nossos sentimentos e nossa vontade. Ela fez com que não pudéssemos agradar a Deus, nem pudéssemos sinceramente querer agradar a Deus. Contudo, tudo isto mudou para aqueles que têm fé em Jesus Cristo, porque o renascimento consiste em uma reforma de todo o nosso ser. Ela restaura o espírito, vontade, intelecto, emoções, consciência e sentimentos do crente, e, mais importante, ele faz com que possamos viver em paz com nosso Deus. Com nosso coração regenerado, somos sinceramente dispostos a agradar ao nosso Senhor.
A audição ou ainda a leitura da Palavra é a ocasião na qual o Espírito Santo faz mudanças em nossas vidas. Para alguns isto é uma boa notícia, mas para outros é uma má notícia. É uma boa notícia para aqueles que buscam o Senhor e querem viver segundo seus preceitos, mas é uma má notícia para aqueles que resistem ao Senhor. Tal resistência resulta no endurecimento do coração, fazendo com que seja cada vez mais difícil aceitar a Palavra de Deus. Contudo, ninguém é tão perdido que Deus não pode resgatá-lo da sua obstinação. João Batista acreditava nisto tanto que ele arriscou sua vida na esperança que um pecador endurecido arrependesse. Portanto, devemos observar o exemplo de João e nunca desistir das nossas orações e tentativas de salvar os incrédulos.
O Verbo eterno, nosso Senhor Jesus Cristo, se tornou carne e habitava em nosso meio para revelar mais plenamente a natureza benigna e compassiva de Deus. Contudo, a missão dEle não foi somente revelar Deus, mas também que nós pudéssemos participar nesta revelação e a reconciliação que faz com que possamos permanecer na presença divina. Por isto, Jesus estabeleceu Sua Igreja que consiste do Seu povo, aqueles que têm fé no nome dEle. Esta passagem trata do começo da Igreja de Cristo e os primeiros passos tomados para divulgar o Evangelho dEle.
A lei de Deus é importante para orientar nossas vidas, mas, além disto, ela nos dá insight no caráter de Deus, especialmente acerca da Sua excelência moral. Contudo, se o crente tem liberdade da culpa do pecado e da morte, o que resta para mantê-lo obediente perante Deus? Será que esta liberdade serve para incitá-lo a ignorar os preceitos que Deus estabeleceu e quebrar a lei dEle? De jeito nenhum! Ao contrário, vamos descobrir que a liberdade que temos em Cristo serve para que a lei seja cumprida — e não somente isto, mas também que seja cumprida com o desejo sincero de agradar a Deus.
Sempre tem algo que falta na fé de cada um de nós. Ninguém é perfeito. É por isto que esta passagem é tão maravilhosa, porque mostra a compaixão e o amor de Jesus em lidar com seus seguidores em todas as suas fraquezas e em todas as suas falhas. Jesus sabe o que cada um de nós precisa individualmente, e Ele é compassivo e poderoso para completar aquilo que falta em nossas vidas!
Aqueles que têm fé em Jesus Cristo desfrutam de uma liberdade que foi adquirida por um preço extremamente alto. Foi o sangue precioso de Cristo que pagou o preço — o sangue derramado quando Ele morreu na cruz. Então, devemos guardar nossa liberdade com gratidão, reconhecendo que devemos tudo a Ele. Devemos também valorizar a mensagem da cruz e protegê-la contra as doutrinas humanas que nos conduzem de volta à escravidão. Estes ensinamentos vaidosos constantemente operam para dissipar as bênçãos adquiridas pelo sacrifício de Jesus.
Até a volta de Jesus Cristo, Satanás, juntamente com os demônios dele, tem uma influência muito grande neste mundo. Ele sabe que seus dias são limitados, e, por isto, ele está dando livre curso à sua raiva. Porém, apesar de tudo isto, Cristo está no controle de tudo. Ele é nosso refúgio no meio da malignidade do diabo, e aquele que confia em Cristo não tem motivo de ter medo dos poderes das trevas, porque Satanás é completamente sujeito à autoridade de Jesus. Nosso Senhor tem amarrado o valente para a hora da sua condenação.
A vida do incrédulo é uma vida sem o amor verdadeiro. Aqueles que não conhecem Cristo têm um tipo de amor mundano que se baseia na paixão, no prazer, e na política de dar e receber. As pessoas que estão tentando manter este tipo de amor sempre têm que revitalizar seu relacionamento por meio de intermináveis tentativas de agradar o outro. Não existe o amor mundano que permanece incondicionalmente seguro para sempre. Todavia, o amor do nosso Senhor Jesus não é deste tipo. O amor dEle é incondicional e nunca merecido. Não podemos adquiri-lo por nossos esforços. É recebido somente pela graça. Com efeito, não existe verdadeiro amor que pode ser recebido por qualquer outro meio. Portanto, nosso relacionamento com Jesus não depende de qualquer coisa senão a graça.
Na Sua encarnação, Jesus se tornou carne e viveu como qualquer homem com todas as qualidades humanas exceto, é claro, o pecado. Estas qualidades também incluíam nossas fraquezas como a fome, a sede e o cansaço. Apesar do fato que Ele exercia poder divino sobre as forças da natureza e sobre o mundo espiritual, na Sua humanidade, Ele exibia qualidades morais que os seguidores dEle devem imitar. Especialmente, quero destacar Sua diligência, fé e amor que prevaleceram apesar das fraquezas da carne. Devemos imitar Seu exemplo e esforçar-nos em nossa devoção espiritual para que possamos crescer em conformidade com nosso Senhor. Ele mostrou que nossas fraquezas podem ser superadas, pelo poder do Espírito Santo, e que nossas vidas podem exibir o amor e glória dEle!
Ainda que possa parecer óbvio que a fé cristã visa Cristo por seu objeto, muitos cristãos confiam mais no seu próprio desempenho do que no desempenho de Cristo. Mas não deveria ser assim! Foi nosso Senhor Jesus que realizou a reconciliação entre nós e Deus, e não tem nada que podemos fazer para acrescentar à obra dEle. Com efeito, a confiança em nossas próprias obras denuncia uma falta de fé na redenção de Cristo. Portanto, a maneira que entendemos nossa justificação é uma questão daquilo que nossa fé consiste.
Para aquele que tem que carregar um fardo pesado, é um alívio imenso finalmente chegar ao lugar onde o fardo pode ser retirado. E, não existe um fardo mais pesado do que o pecado que afasta o pecador de Deus — o pecado que o esmaga sob a ameaça de condenação. Este foi o fardo do qual Cristo nos libertou por Sua obra de redenção. Porém, a redenção dEle não somente nos libertou do fardo do pecado. Ela também nos assegurou o acolhimento na família de Deus e a bem-aventurança de passar toda a eternidade em comunhão com Jesus. Por isto, afirmo que a redenção de Cristo é sobremaneira excelente.
A natureza de Deus foi exibida na sua forma mais sublime pelo sacrifício de Jesus na cruz. Não tem um evento na história do mundo que pode ser comparado com aquela manifestação requintada da graça de Deus, e não tem uma expressão de amor mais excelente do que a obra de Jesus Cristo. Por causa disto, quando os servos de Cristo promovem o reino de Deus, eles proclamam a redenção gloriosa que Cristo realizou por meio da Sua crucificação. Assim, a glória de Deus brilha pelo mundo inteiro pela promoção do reino dEle, e as bênçãos dEle ressoam através da terra para o benefício de toda a humanidade. E, graças a Deus, como crentes, temos o privilégio de participar nesta obra maravilhosa.
A Bíblia não é como qualquer livro. É a Palavra de Deus. Além disso, a Bíblia não é compreendida como qualquer livro. É compreendida espiritualmente. Na passagem que vamos estudar hoje, Jesus destaca os problemas que impedem a aceitação da Palavra. Vamos descobrir que não é uma questão de ser mais astuto ou mais inteligente, mas antes, as dificuldades envolvem o pecado, as nossas disposições e, no fim das contas, nosso relacionamento com Jesus Cristo. Em outros termos, é uma questão espiritual. A compreensão da Bíblia requer discernimento espiritual, e, consequentemente, não é possível compreendê-la sem a ajuda do Espírito Santo. Portanto, é uma bênção ser capaz de receber a Palavra de Deus.
Toda a angústia e conflito neste mundo é o resultado das divisões que um tem com o outro. Em primeiro lugar e acima de tudo, existe divisão entre o ser humano e Deus. É o abismo causado pelo pecado, e sem uma reconciliação com nosso Criador, não existe a possibilidade de paz para o homem. O pecado é também a causa da divisão entre o homem e seu próximo. Todas as guerras, pelejas e lutas deste mundo são a consequência das divisões causadas pelo pecado. Contudo, temos unidade em Cristo — isto é, todos nós que temos fé no nome dEle participamos nesta unidade. Ele conseguiu a reconciliação entre nós e Deus, e fez com que possamos amadurecer no amor que Ele exemplificou. Desfrutamos desta unidade espiritual sempre crescente que alcançará sua perfeição na glória.
A Bíblia diz que devemos ser tementes ao Senhor, mas entendemos que este tipo de temor é um temor reverente. É o tipo de temor que existe entre um filho e seu pai e leva o filho a obedecer ao pai. Do mesmo jeito, o crente considera Deus o seu Pai. Quem tem a fé verdadeira em Jesus Cristo se tornou parte da família de Jesus. Em Mateus 28.10, Ele chamou seus discípulos irmãos, e, nesta passagem que estamos estudando hoje, Ele chamou aquele que faz a vontade de Deus seu "irmão, irmã e mãe." Sendo parte da família de Jesus é estar sob a proteção de Deus Pai, e não existe segurança maior do que estar aconchegado no regaço da família divina. Portanto, ainda que devamos manter nosso temor do Senhor, Jesus eliminou os temores profanos, ou seja, os temores que afligem o homem perdido.
Nossas vidas são cheias de mudanças e vicissitudes. Isto levou o filósofo Heráclito a concluir que a única coisa que não muda é que tudo muda, mas ele disse isto sem entendimento e sem conhecer nosso Deus. Se ele O tivesse conhecido, ele teria glorificado o "Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança," como disse o apóstolo Pedro. Os apóstolos, por outro lado, entendiam muito bem que a imutabilidade do nosso Deus é a base de toda esperança. Temos confiança no Evangelho de Cristo, porque podemos ter confiança absoluta em Deus. Assim como Jesus Cristo é o mesmo ontem e hoje e o será para sempre, Suas promessas são imutáveis e permanecem para sempre. Isto é nossa esperança, irmãos! Que o nome de Jesus seja glorificado para sempre!
A justiça exige olho por olho e dente por dente, então Jesus seria perfeitamente justo se nos tratasse segundo este princípio, ou seja, se Ele nos tratasse como tratamos os outros, ou ainda, como tratamos o próprio Jesus. Porém, não é assim que Ele procede conosco. Mas antes, Ele nos trata com graça, e ainda bem, porque seríamos completamente perdidos se nos tratasse segundo o princípio de olho por olho. Então, durante o ministério dEle, Jesus, sofreu todo tipo de injustiça da parte do homem, para que a graça pudesse prevalecer. Ele suportou ingratidão, desprezo e a falta de compreensão da parte daqueles pelos quais Ele veio para salvar. Além disto, Ele estabeleceu o fundamento da Sua Igreja por homens que não mereciam tal honra. Porém, foi assim que lhe agradou!
Como em outras partes desta epístola, Paulo usou linguagem muito forte nesta passagem para enfatizar a importância deste assunto. Ele falou da maldição da lei, ou mais especificamente, ele disse, "Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no Livro da lei, para praticá-las." Vamos descobrir ao estudar esta passagem que aqueles que caem sob esta maldição são aqueles que subestimam a necessidade de Cristo aperfeiçoar nossa redenção por pagar o máximo preço, ou seja, por morrer na cruz como o ato culminante de todos os Seus outros sofrimentos. Em outros termos, eles ficam sujeitos à maldição por desprezar a grandeza do sacrifício de Cristo.
Jesus exemplificava como devemos amar nosso irmão. Os eventos desta passagem aconteceram no sabá, então devemos seguir o exemplo de Jesus acerca das observâncias dEle no sabá. Porém estes princípios não aplicam somente ao sabá, mas a todos os dias da semana. Eles tratam do amor do nosso próximo, e não existe uma ocasião especialmente reservada para fazer isto. Todo dia é o dia de amar nossos próximos. Todo dia devemos pensar no bem-estar do nosso irmão.
Eventualmente todos nós temos que comparecer perante nosso Deus. O desfecho daquele dia vai determinar como passaremos toda a eternidade. Por isto, não podemos deixar nada ao acaso. A suficiência da redenção de Jesus Cristo é a única coisa na qual podemos confiar, porque não existe outro sacrifício que possa satisfazer as exigências do nosso Deus santo. Jesus pagou o último preço na cruz para assegurar que nada faltaria acerca da nossa salvação.
Jesus não veio para revogar a lei, mas antes, Ele veio para cumpri-la. Uma consequência importante disto é que nós, como o corpo de Cristo, podemos cumprir a lei nEle, isto é, com a ajuda dEle. Ele fez com que possamos obedecer em virtude da nossa renovação e crescimento espirituais. Em outros termos, somos capazes de viver vidas piedosas, e isto inclui a observância do dia do Senhor. Para aqueles que não conhecem Cristo, a observância do sabá é um fardo pesado. Porém, Deus não estabeleceu o sabá para ser um fardo, mas para ser um benefício espiritual para o homem. E, com a ajuda do Espírito Santo, podemos colher esses benefícios com alegria.
Não existe uma doutrina que se tornou o alvo de ataque por Satanás mais do que a justificação pela fé em Cristo. Esta doutrina distingue a fé cristã de todas as outras religiões do mundo, e distingue a teologia reformada entre as falsas doutrinas que têm surgido na história da Igreja. O que faz ela tão importante é o fato que reflete a perfeição de Deus e reflete a graça gloriosa e misericórdia de Jesus Cristo. A perfeição de Deus exibida na Sua graça é uma enorme ameaça para o diabo. Por isto, ele tem atacado a doutrina da justificação com todas as suas forças, tentando persuadir o homem a reivindicar a glória que pertence unicamente a Cristo. Por isto, é imprescindível defender esta doutrina contra todas as investidas do diabo.
Cristo se faz acessível ao pecador. Ele é o Verbo eterno, e Ele se tornou carne e habitou entre nós. Ele fez isto, porque não tinha outro meio para comunicar que Ele é acessível ao pecador. O pecado causa muito constrangimento nas pessoas que se sentem culpados. É muito fácil sentir-se indigno de aproximar-se ao Senhor. Porém, foi precisamente esta barreira que Cristo derrubou na Sua encarnação. Ele se tornou carne para que saibamos que este obstáculo foi eliminado por nosso Senhor compassivo e misericordioso.
É uma realidade infeliz que a Igreja de Cristo esteja dividida por tantas denominações. Uma das doutrinas que tem feito mais para destacar nossas diferenças é a doutrina da justificação pela fé em contraposição à por obras da lei. Esta linha divisória surgiu na igreja da Galácia, foi a base do debate entre Agostinho e Pelágio, entre os reformados e católicos, e continua a ser a questão principal entre calvinistas e arminianos. Contudo, ainda que é triste que a Igreja seja dividida por causa deste debate, não podemos ceder na defesa da justificação pela fé, porque não há Evangelho sem esta doutrina tão importante.
Quando Deus apareceu em Sinai, qualquer pessoa que tocasse o monte seria morta. Havia trovões e relâmpagos sobre o monte, e os israelitas ficaram apavorados. Eles rogaram a Moisés que falasse em prol deles, porque Deus é santo demais à medida que o homem não pode aproximar-se dEle sem um intermediário, isto é, sem um sacerdote. É exatamente isto que temos em Jesus Cristo. Ele é nosso Sumo Sacerdote, e Ele é como nenhum outro. Nesta passagem, vamos considerar o que faz Jesus não somente o mais qualificado sacerdote, mas também o único sacerdote capaz de agir em prol de nós.
A Palavra de Deus tem autoridade absoluta, e o homem não pode acrescentar-lhe nada. Contudo, a maneira que a Palavra é apresentada pode enfraquecer o ministério dela, ou seja, pode impedir a pronta aceitação dela. Por isto, o crente deve tomar conta de qualquer impedimento e esforçar-se a fortalecer a maneira que a Palavra de Deus é compartilhada com os outros. O texto que vamos estudar hoje não trata de todas as maneiras que o ministério pode ser fortalecido, mas três pontos importantes podem ser destacados, a saber: a concordância, a defesa da verdade e a pureza da doutrina.
O tópico do sermão hoje é um dos meus assuntos favoritos, ou seja, o arrependimento. Acho que é tão importante, porque não podemos crescer espiritualmente enquanto temos pecado em nossas vidas, e todos nós pecamos diariamente de uma maneira ou de outra. Então, diariamente devemos confessar nossas faltas de conformidade com nosso Senhor Jesus. Deus é santo e jamais compromete sua santidade na Sua interação com Suas criaturas. Isto quer dizer que só existe uma maneira de aproximar-se do trono da graça, e isto é arrependido, com um coração contrito e com confiança no nome de Jesus. Por isto, o arrependimento é uma coisa preciosa para o crente.
Este mundo perdido nega que o cristão é algo além de uma pessoa que mantêm certas crenças. É claro que, enquanto recusa a reconhecer Deus, o incrédulo vai continuar acreditando assim. Sem o arrependimento, ele não pode aceitar a realidade espiritual da cristandade, porque é inconsistente com sua cosmovisão. Contudo, esta perspectiva é simplesmente falsa. Ser cristão é muito mais do que crer em certas coisas. A conversão é um renascimento espiritual que transforma a vida do crente para sempre. É um relacionamento pessoal com nosso Senhor Jesus Cristo. Então, é bom considerar com mais detalhes o que significa ser cristão. Esta passagem que vamos estudar hoje trata deste assunto muito bem.
Desde o ministério de Jesus alguns 2000 anos atrás, Ele tem transformado e ainda está transformando as vidas do Seu povo por meio de maravilhas. Então, vamos considerar hoje os milagres e outras maravilhas com mais detalhe. Será que a pessoa comum pode experimentar uma destas maravilhas na sua vida? O que determina a decisão de Jesus fazer um milagre? Ao estudar esta passagem, vamos considerar o que as Escrituras dizem acerca destas questões.
Apesar do Seu aspecto humilde durante Seu ministério na terra, foi concedido ao nosso Senhor Jesus toda autoridade sobre o mundo físico, bem como sobre o mundo espiritual. Porém, como naquela época, a autoridade dEle permanece escondida em certa medida até o dia de hoje, especialmente aos incrédulos, ou seja, aos que não querem reconhecer a autoridade dele. Blaise Pascal disse uma vez, "Para quem queira ver, há luz suficiente; para quem não quer, há bastante obscuridade." Contudo, ainda que a autoridade dEle seja escondida por enquanto, Jesus nos assegurou que é Senhor sobre o céu e a terra. Então, o crente tem toda consolação que Ele prevalecerá nesta guerra espiritual e que o povo dEle será protegido contra as investidas do diabo, bem como contra as dos demônios dele.
Nesta carta aos gálatas, Paulo não hesita em chegar ao ponto principal. Ele também não mede palavras acerca do falso evangelho sendo ensinado na igreja deles. Ele faz bem claro que a doutrina falsa é detestável, especialmente porque detrata da glória de Cristo. Porém, este assunto é muito proveitoso para conosco, porque nos ajuda a aprofundar na importância da doutrina certa. A doutrina verdadeira da Bíblia sempre exalta nosso Senhor, enquanto a falsa doutrina exalta o homem ao custo da glória dEle. Portanto, quem tem zelo pela glória do Senhor também deve ter zelo pela autenticidade do Evangelho dEle. Nosso Senhor merece toda a glória!
Na vida do crente, a inclinação à autossuficiência frequentemente fica evidente na sua tendência às obras. Ao invés de aceitar a salvação que foi comprada pelo precioso sangue de Jesus — a salvação que é livremente oferecida, a tendência do homem é tentar merecer a sua salvação por meio das obras. Em outros termos, ele quer pagar o preço que Jesus já pagou. Isto não é somente impossível, é também ofensivo, porque despreza o sacrifício de Jesus. Desde que o sacrifício de Jesus foi suficiente, não resta nada para pagar, então aquele que quer pagar sua salvação por meio de obras expressa, com isto, que ele não acredita na suficiência do sacrifício dEle.
Tinha uma época de silêncio divino que durou aproximadamente 400 anos, isto é da época do profeta Malaquias até a chegada de João Batista. Durante estes anos, Deus não falou ao Seu povo. Porém, agora, com a inauguração do ministério de Jesus, uma nova época raiou com novas revelações. Muitas coisas que não foram bem entendidas durante a época do Antigo Testamento, se tornaram mas claras com a chegada de Jesus, o Messias prometido. Por causa disto, nós desfrutamos de entendimento sobre nosso Senhor que ultrapassa em muito o entendimento do povo daquela época. Entendemos da redenção gloriosa dEle, pela qual Deus transforma as vidas do Seu povo.
Paulo tinha inimigos em Galácia que estavam questionando sua autoridade. Estes falsos mestres chegaram e começaram a enganar a congregação da Igreja. Satanás sempre se aproveita de qualquer oportunidade para minar a pregação verdadeira do Evangelho. Estes falso mestres tinham várias maneiras pelas quais podiam atacar a credibilidade de Paulo. Primeiro, foi sabido que ele era anteriormente um perseguidor da Igreja. Segundo, em comparação com os outros apóstolos, Paulo era o recém-chegado. Isto é, ele não estava entre os outros discípulos durante os três anos do ministério de Jesus. Em terceiro lugar — e este é o ponto mais importante, Paulo não ensinava que era necessário observar as leis cerimonias dos judeus, e ele estava certo. As leis cerimonias, que eram simbólicas em natureza, se tornaram obsoletas. Jesus cumpriu o que foi simbolizado pelas leis cerimoniais, então elas perderam sua razão de existir.
Esta carta aos gálatas trata principalmente da graça de Deus. É aquilo que faz o Evangelho verdadeiramente uma boa notícia, porque se nossa salvação dependesse das nossas obras, nossa condição seria desesperadora. Não tem dúvida que falharíamos se dependesse de nós. Mas não é assim. A justificação depende completamente da graça e misericórdia de Deus, e por isto temos plena certeza que Ele vai completar aquilo que começou em nossas vidas.
Esta primeira mensagem do Evangelho de Marcos trata de novidades. Ela não somente marca o começo de um novo estudo deste livro, mas também trata da nova época que foi inaugurada com o ministério do nosso Senhor Jesus. Pelo ministério dEle, Deus estabeleceu uma nova aliança com nova revelação para realizar novidade de vida para todos que creem no nome de Jesus. É por isto, que esta mensagem é tão importante para nós. Todos nós somos pecadores e precisamos de um novo começo, uma nova vida livre da condenação e da culpa que acompanham o pecado. E Jesus Cristo responde a esta necessidade. Ele é o Senhor das novidades. O sacrifício dEle na cruz possibilitou que o pecador possa conhecer uma nova vida por fé no nome dEle.