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Esta segunda-feira, 08 de Setembro, ao final do dia, a moção de confiança, pedida pelo primeiro-ministro francês François Bayrou, foi chumbada na Assembleia Nacional com 364 votos contra e 194 votos a favor. A votação levou à queda do executivo, que, de resto, já era previsível. A França mergulha assim num novo impasse político em vésperas de mobilização social. A grande incógnita é, segundo Eric Monteiro, professor de Ciências Políticas da Universidade de La Rochelle, saber quem terá condições para formar um Governo capaz de garantir estabilidade até 2027. Como é que fica a França? A França fica numa situação previsível porque era quase certo que o Governo ia cair e imprevisível porque há várias possibilidades. O actual ex-primeiro-ministro, primeiro-ministro demissionário Bayrou, não tinha obrigação nenhuma de pedir o voto de confiança, coisa que fez. E, por isso, encontramo-nos, mais ou menos, na mesma situação da dissolução de há um ano, Junho de 2024, onde não era necessário ter havido dissolução. A situação ficou pior. Estamos outra vez no mesmo quadro, ou seja, um parlamento com, teoricamente, três grandes grupos. Mas são grupos ideológicos: extrema-esquerda, extrema-direita e bloco central. Só que o bloco central decompõe-se em muitos blocos, em mini-blocos. Outra questão é que ninguém vai querer assumir a presidência do Governo tão perto das eleições presidenciais. Estamos a 18 meses das eleições presidenciais. Exactamente. No bloco republicano que vai, mais ou menos, do tradicional Partido Socialista ao Les Republicain (Republicanos), passando pelo grupo parlamentar do actual Presidente da República, existem candidatos potenciais. Mas ninguém vai querer assumir a gestão da crise para não queimar as asas e não ter hipóteses de ser eleito em 2027. Ou seja, para que a única figura que fique ‘queimada', a única figura política ‘queimada' seja Emmanuel Macron? Essa figura já está queimada. A questão já nem se põe. As sondagens ontem, 08 de Setembro, deram que a popularidade dele [Emmanuel Macron] atingiu uma taxa de 15%, ou seja, a mais baixa de toda a V República. Portanto, o papel presidencial até está posto em causa. Aliás, os extremos só querem isso. Querem a demissão do Presidente. A França Insubmissa e o Rassemblement Nacional [União Nacional] de Marine Le Pen só esperam uma coisa: que a situação esteja ingovernável a tal ponto que o presidente não tem outra solução que demitir-se. A extrema-direita de Marine Le Pen pede a dissolução da Assembleia Nacional e novas eleições legislativas. Emmanuel Macron não quer novas eleições legislativas, devido à impopularidade dele e do seu partido. Arrisca-se a ter um resultado miserável nessas eleições. Por outro lado, os socialistas pedem uma figura de esquerda e a extrema-esquerda, a França Insubmissa pede a demissão de Emmanuel Macron. Como é que se sai deste bloqueio? Eu acredito que não haverá dissolução porque, efectivamente, todos têm a perder. Se houvesse uma dissolução hoje, o Rassemblement Nacional [União Nacional] seria o primeiro partido francês, sem dúvida, mas com uma percentagem entre 30% e 35% do Parlamento. Seria uma maioria insuficiente para governar e para validar um orçamento. Claro que o Rassemblement Nacional [União Nacional] tem toda a vontade que haja eleições presidenciais antecipadas, porque a campanha seria só de 35 dias e em 35 dias é impossível, a não ser eles que estão prontos, apresentar um programa de governo e um programa de sociedade para os franceses. Portanto, o bloco republicano, que está contra os extremos, tem que encontrar uma solução para governar. Penso que o consenso para governar será possível. O que falta é o nome da pessoa para dirigir este Governo. Neste momento há nomes em cima da mesa, desde Xavier Bertrand - que o partido de Marine Le Pen já disse que não aceitaria; a presidente da Assembleia Nacional Yaël Braun-Pivet; a ministra do Trabalho e da Saúde Catherine Vautrin; o ministro da Defesa Sébastian Lecornu, e também o próprio ministro do Interior Bruno Retailleau. É preciso perceber qual destes nomes é que reúne o consenso necessário para aprovar o Orçamento de Estado para o próximo ano. Se não houver consenso, há uma lei especial que será votada, não ao shutdown' como nos Estados Unidos. O que acontece é que o orçamento do ano precedente é reconduzido nas mesmas modalidades para o ano seguinte. Isso permitiria a continuação do funcionamento da função pública, mas não é uma solução. Agora, todos os nomes que disse, Retailleau têm posições muito claras sobre a imigração. Poderia ter a adesão da extrema-direita, mas nunca teria a adesão da esquerda ou da extrema-esquerda. E ele próprio tem pretensões presidenciais. Portanto, duvido que qualquer dos nomes que disse, a não ser Sébastian Lecornu, que é o actual ministro da Defesa, que possa, porque a priori não têm pretensões presidenciais. Mas é complicado, dada a situação geopolítica mundial e ele tem sido um bom ministro da Defesa. Em todo o caso, em Dezembro, o próprio presidente Emmanuel Macron já tinha querido nomear Sébastian Lecornu, é um próximo de Macron. Mas foi nesse momento que François Bayrou se meteu no caminho e se impôs a Macron. Porque há muito tempo que François Bayrou queria ser primeiro-ministro. E não nos esqueçamos que ele vem do bloco mais ao centro, historicamente da direita, e foi um dos principais apoiantes de Macron em 2017. Portanto, não era do partido dele, mas trouxe-lhe o bloco central de centro direita. O que é dramático é a saída do Bayrou da maneira como saiu. Ele podia perfeitamente ter negociado durante o verão um consenso para validar um orçamento e não o fez. Disse: temos que fazer 44 mil milhões de poupança para o orçamento do ano que vem. A União Europeia só perdia 25 mil milhões por ano. E propôs medidas extremamente impopulares no momento em que a população francesa tem um descrédito total em relação aos políticos, qualquer que seja a origem partidária deles. A única expectativa para que haja estabilidade política em França passa por uma verdadeira campanha eleitoral, de vários meses, com um projecto de sociedade para 2027 e que atrás disso haja uma maioria parlamentar. Até aí, a única solução é garantir à União Europeia que a França fará esforços para reembolsar, pelo menos, 25 mil milhões de euros por ano até às presidenciais e que haja um consenso de "não moção" de censura. O que nos falta é o nome. Pode, por exemplo, Emmanuel Macron fazer aquilo que o ex-primeiro-ministro Gabriel Attal pediu: a nomeação de um negociador para testar as coligações possíveis e pediu também que Emmanuel Macron deveria estar mais aberto à partilha de poder. É exequível? Acho pouco credível. Quem negocia é quem vai formar o Governo. É necessário, que, desde ontem à noite, haja alguém que esteja na sombra já a negociar um compromisso de Governo entre a esquerda progressista, o centro ex-macronista - embora tenham sido eleitos com a etiqueta Macron - e os Republicanos. Duvido muito que uma pessoa faça essa negociação para depois não ser primeiro-ministro. E pode esperar-se um primeiro-ministro ainda hoje para que amanhã não haja um vazio de poder. O movimento “Bloquons tout” [Bloquemos tudo] apela a uma mobilização geral nas ruas esta quarta-feira, há greves marcadas… Acho que nomear hoje seria aumentar a crise. Mas, Emmanuel Macron já teve 15 dias antes do chumbo da moção de confiança do primeiro-ministro, não foi apanhado de surpresa. Já teve algum tempo para pensar e para analisar os diferentes cenários. Mas Macron habituou-nos, desde que é Presidente, quer no primeiro mandato, quer no segundo, que cada vez que nos anuncia que vai rapidamente nomear um primeiro-ministro, demora semanas. Aliás, é o Presidente que demorou mais tempo a nomear governos de toda a V República. Na véspera de um dia de bloqueio nacional, seria insensato nomear alguém, porque, em regra geral, o primeiro-ministro é nomeado para poder formar um Governo e só 15 dias depois é que o Governo está completo. Imagino muito mal o Presidente da República nomear um primeiro-ministro na véspera de movimentos sociais importantíssimos, onde o ministro da Administração Interna tem que estar no gabinete dele a dar ordens. Suponho que não haverá nomeação hoje nem amanhã, depois do movimento social. Depende de como vai o dia amanhã? Só depois é que haverá a nomeação de um primeiro-ministro. Posso me enganar, mas todos os que têm aspirações políticas, ambição presidencial, vejo-os muito mal aceitar hoje a liderança de um Governo que poderia durar só três meses. O que é que se pode esperar do dia de amanhã? Uma mobilização que nos faz lembrar os coletes amarelos? Exactamente. À partida a ideia não era um movimento social que iria bloquear o país. A ideia era bloquear a economia, ou seja, ninguém comprava nada e mostrar que durante um dia podemos não fazer entrar IVA nos cofres do Estado. Isso era mais uma ideia de centro e da direita. Na prática, a extrema-esquerda incita à desobediência republicana e ao levantamento popular. Portanto, amanhã, provavelmente, todas as rotundas vão estar bloqueadas. Eu próprio não poderei dar aulas na minha faculdade. Suponho que os meus estudantes não conseguirão chegar à universidade. É diferente dos coletes amarelos, há um cansaço da população e acho que a própria população não aceitaria meses e meses de bloqueio como houve. Outra coisa, o movimento de amanhã é num dia de semana, ou seja, todas as pessoas que vão manifestar vão meter um dia de greve, vão perder um dia de salário. Portanto, fazer durar uma crise política onde os salários mais baixos iriam perder cinco, dez, 15 dias de salário é impensável, suponho. Espero que não haja destruições de bens públicos, porque é sempre terrível. Mas vai haver, provavelmente. Depois é essa imagem que fica, não a imagem das reivindicações, mas a imagem da destruição. São muito localizadas as destruições. Visto dos Estados Unidos, por exemplo, dá a impressão que a França está em guerra civil. É claro que vai haver confrontos com a polícia, vai haver cenas violentas, mas a França não está em estado de guerra e os franceses não querem isso. Veremos amanhã, mas provavelmente hoje não haverá novo primeiro-ministro nem amanhã, porque amanhã vai ser dia de crise e precisamos de um ministro da Administração Interna para gerir a situação.
devocional Lucas leitura bíblica Então alguns saduceus, um grupo de judeus que afirmavam não haver ressurreição, foram ter com Jesus e disseram-lhe: “Mestre, Moisés deixou-nos uma Lei segundo a qual, quando um homem morre sem deixar filhos, o seu irmão deve casar com a viúva e gerar um filho, de modo a garantir descendência ao irmão defunto. Ora, havia sete irmãos. O mais velho casou-se, morrendo sem deixar filhos. O segundo irmão casou com a viúva, mas também ele morreu. Continuava a não haver descendência. E assim por diante, um após outro, até que cada um dos sete tinha casado com ela e morrido sem deixar filhos. Por fim, morreu também a mulher. Portanto, de quem será ela esposa, uma vez que foi casada com todos os sete?” Jesus respondeu: “O casamento é para as pessoas enquanto estão aqui na Terra. Quando os que forem considerados dignos de ressuscitarem dentre os mortos forem para o céu não se casarão e não podem morrer. São como os anjos e também são filhos de Deus, por terem renascido de entre os mortos para uma nova vida. Quanto à vossa verdadeira pergunta, se se torna a viver ou não, até os escritos do próprio Moisés provam que sim, porque quando Deus lhe apareceu na sarça ardente, refere-se a si próprio como sendo ‘o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacob'. Dizer que o Senhor é o Deus de alguém significa que essa pessoa está viva e não morta! Assim, aos olhos de Deus, eles estão vivos.” “Bem respondido!”, comentaram alguns dos especialistas na Lei judaica que se encontravam ali. E isto pôs fim às suas tentativas, porque não se atreviam a perguntar-lhe mais nada. Lucas 20.27-40 devocional De tempos a tempos acaba sempre por surgir alguém que procura impor as suas convicções por meio da colocação de cenários estrambólicos, de modo a deitar logo por terra eventuais contraditórios. Há até quem ouse fazê-lo com Jesus. Arranjam um novelo intrincado para toda a gente, que só Ele não considera um quebra-cabeças. Jesus corta a incredulidade sobre as coisas espirituais logo pela base. Ele propõe que não se pense no eterno com uma mentalidade terrena. Isso é próprio de pessoas fechadas ao sobrenatural. Mal daqueles que têm a pretensão de ter resposta na ponta da língua para tudo e mais alguma coisa. Há tanto mistério que felizmente não pode ser catalogado. Deus não se engaveta. Evitar-se-ia muito disparate se fossem abandonadas especulações, assim como certas afirmações taxativas, acerca do que pouco ou nada se conhece. Fiemo-nos em Jesus ao invés de disparar bitaites sem qualquer nexo espiritual. Apresentemos-Lhe as nossas dúvidas, despidas de enredos espalhafatosos, sobre o mundo vindouro. Reconheçamos as nossa limitações e descansemos Naquele que nos garantiu a ressurreição, pois “Ele não é Deus de mortos, mas de vivos.” - jónatas figueiredo Oramos para que este tempo com Deus te encoraje e inspire. Dá a ti próprio espaço para processar as tuas notas e a tua oração e sai apenas quando te sentires preparado.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalAdversários e fé concedidos por DeusVivei, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo... e que em nada estais intimidados pelos adversários... Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente de crerdes nele. (Filipenses 1.27-29)Paulo disse aos filipenses que viver dignamente do evangelho de Cristo significava coragem diante dos adversários. Em seguida, ele deu a lógica da coragem.A lógica é esta: Deus lhe deu dois dons, não apenas um: fé e sofrimento. Isso é o que diz o versículo 29.Neste contexto, isso significa que tanto a sua fé diante do sofrimento quanto o seu sofrimento são dons de Deus. Quando Paulo diz que eles não estavam intimidados pelos adversários, ele tinha duas razões em sua mente pelas quais eles não precisavam ficar temerosos:1. Uma razão é que os adversários estãao na mão de Deus. Sua oposição é um dom de Deus. Ele a governa. Esse é o primeiro ponto do versículo 29.2. E a outra razão para não temer é que a sua coragem, ou seja, a sua fé, também está na mão de Deus. Essa também é um dom. Esse é o outro ponto do versículo 29.Assim, a lógica da coragem diante da adversidade é essa dupla verdade: Tanto a sua adversidade quanto a sua fé diante da adversidade são dons de Deus.Por que isso é chamado viver de modo “digno do evangelho de Cristo”? Porque o evangelho é a boa notícia de que o sangue da aliança de Cristo infalivelmente comprou para todo o seu povo a soberana obra de Deus, para nos dar fé e governar os nossos inimigos — sempre para o nosso bem eterno.Portanto, não tema. Os seus adversários não podem fazer mais do que Deus concede. E ele lhe concederá a fé que você precisa. Essas promessas são compradas e seladas pelo sangue; são promessas do Evangelho.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Opa, aqui é Gustavo Estrela, o AutoPeel, e hoje vamos falar sobre aventuras mais aconchegantes do que descer por uma masmorra e enfrentar dragões.Cafés & Lendas é um livro escrito por Travis Baldree, que foi entrevista no Festival de Fantasia Literária que ocorreu em São Paulo esse ano, e ele é uma fantasia mais cozy, mais tranquila do que uma aventura de alta fantasia normalmente é. Mas como se mestrar uma “aventura” dessa? Vamos ver mais sobre hoje! ... espero que eu tenha te ajudado de alguma forma, e agora eu passo o dado para o próximo mestre!O Dicas de RPG é um podcast semanal no formato de pílula que todo domingo vai chegar no seu feed. Contudo precisamos da participação de vocês ouvintes para termos conteúdo para gravar. Ou seja, mande suas dúvidas que vamos respondê-las da melhor forma possível.Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar.Links:- Conheça nosso Patronato- Seja um Padrim do Movimento RPG- Assine o Picpay e ajude o site- Conheça mais Dicas clicando aqui.E-mail: contato@movimentorpg.com.br - Tem dúvidas sobre alguma coisa relacionado a RPG? Mande suas dúvidas para nosso e-mail.Voz: Raquel Naiane.Edição do Podcast: Senhor AArte da Capa: Raul GalliCafés & Lendas - Mestrando Aventuras AconchegantesMúsicas: Music by from Pixabay
Opa, aqui é Gustavo Estrela, o AutoPeel, e hoje vamos falar sobre aventuras mais aconchegantes do que descer por uma masmorra e enfrentar dragões. Cafés & Lendas é um livro escrito por Travis Baldree, que foi entrevista no Festival de Fantasia Literária que ocorreu em São Paulo esse ano, e ele é uma fantasia mais cozy, mais tranquila do que uma aventura de alta fantasia normalmente é. Mas como se mestrar uma “aventura” dessa? Vamos ver mais sobre hoje! ... espero que eu tenha te ajudado de alguma forma, e agora eu passo o dado para o próximo mestre! O Dicas de RPG é um podcast semanal no formato de pílula que todo domingo vai chegar no seu feed. Contudo precisamos da participação de vocês ouvintes para termos conteúdo para gravar. Ou seja, mande suas dúvidas que vamos respondê-las da melhor forma possível. Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar. Links: - Conheça nosso Patronato - Seja um Padrim do Movimento RPG - Assine o Picpay e ajude o site - Conheça mais Dicas clicando aqui. E-mail: contato@movimentorpg.com.br - Tem dúvidas sobre alguma coisa relacionado a RPG? Mande suas dúvidas para nosso e-mail. Cafés & Lendas - Mestrando Aventuras Aconchegantes Voz: Raquel Naiane. Edição do Podcast: Senhor A Arte da Capa: Raul Galli Músicas: Music by from Pixabay
Essa série sobre Pirenópolis é mais um daqueles que eu gravo quase “na hora”, enquanto estou no local, tentando registrar em imediato, para não perder o frescor da experiência. Portanto, me perdoem os lapsos de linguagem, os ruídos ao fundo existentes por ventura e as possíveis intervenções acústicas. Alguns episódios desse podcast saem assim justamente pela possibilidade que este formato de mídia traz, deste imediatismo e da improvisação, sem um preparo prévio de roteiro. Conto nesse episódio sobre Pirenópolis, uma pequena introdução, onde retiramos do roteiro perfeito dos Melhores Destinos e não vou chover no molhado, você encontra todas as informações neste texto.No primeiro dia, visitamos o centrinho histórico, depois no dia seguinte, visitamos a Cachoeira dos Dragões, um complexo junto ao Mosteiro e com 8 quedas. Se você ficou interessado, ouça o Episódio anterior, o 139. Deixo aqui os links para a sua programação e se você for fazer a visita aos finais de semana ou em alta temporada, recomendo fortemente a reserva antecipada. https://www.instagram.com/cachoeiradoabade_/https://cachoeiradoabade.com.br/
A generosidade não é privilégio de alguns ou fruto da riqueza, mas um chamado de Jesus a todos os seus discípulos. Em Lucas 6.38, Ele nos ensina que o caminho da generosidade começa no coração: é o amor a Deus que nos motiva a dar e servir. Em seguida, exige compromisso: a generosidade é dirigida ao próximo, sem esperar retorno, pois não é investimento, mas entrega altruísta. Por fim, a generosidade se expressa na colheita: devemos transbordar a nossa colheita da mesma forma como Deus tem feito transbordar nossos celeiros. Portanto, servir generosamente é viver com o coração certo, o compromisso correto e na esperança de uma colheita abundante.#igrejabatista #igrejanaoelugar #somosalife #reflexão #serviracristo #servircomamor
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalO objetivo do amor de CristoPai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória. (João 17.24)Os crentes em Jesus são preciosos para Deus (somos a sua noiva!). E ele nos ama tanto que não permitirá que nossa preciosidade se torne nosso deus.Deus realmente faz muito por nós (adoção!), mas ele faz isso de uma forma que nos liberta de nós mesmos para desfrutarmos da sua grandeza.Examine-se. Se Jesus viesse passar o dia com você, sentasse ao seu lado no sofá e dissesse: “Eu realmente te amo”, em que você se focalizaria no restante do dia que vocês passariam juntos?Percebo que muitas canções e sermões nos dão a resposta errada. Eles deixam a impressão de que o ponto alto da nossa alegria deveria estar no sentimento recorrente de sermos amados. “Ele me ama! Ele me ama!”. Verdadeiramente, isso é alegria. Mas não o ponto alto e não a ênfase.O que nós estamos dizendo com as palavras “eu sou amado”? O que queremos dizer? O que é “ser amado”?A maior alegria e a que mais exalta a Cristo não seria encontrada em observar Cristo durante todo o dia e exclamar: “Você é maravilhoso! Você é maravilhoso!”?• Ele responde à pergunta mais difícil, e sua sabedoria é maravilhosa.• Ele toca uma ferida imunda e purulenta, e sua compaixão é maravilhosa.• Ele ressuscita uma senhora morta no consultório médico, e seu poder é maravilhoso.• Ele prevê os eventos da tarde, e sua presciência é maravilhosa.• Ele dorme durante um terremoto, e seu destemor é maravilhoso.• Ele diz: “Antes que Abraão existisse, EU SOU” (João 8.58), e suas palavras são maravilhosas.Caminhamos com ele completamente maravilhados com o que vemos.O seu amor por nós não é o desejo de fazer para nós tudo o que ele precisa fazer (incluindo morrer por nós) para que possamos nos maravilhar com ele e não sermos consumidos por ele? A redenção, a propiciação, o perdão, a justificação e a reconciliação — tudo isso precisa acontecer. Eles são os atos do amor.Mas o objetivo do amor, que faz com que esses atos sejam amorosos, é que nós estejamos com Jesus, vejamos a sua glória surpreendente e nos maravilhemos. Nesses momentos, esquecemos de nós mesmos e vemos e sentimos a Jesus.Portanto, estou exortando pastores e professores: Conduza as pessoas através dos atos do amor de Cristo para o objetivo do seu amor. Se a redenção, a propiciação, o perdão, a justificação e a reconciliação não nos levam ao gozo do próprio Jesus, não são amor.Avance nesse sentido. Foi por isso que Jesus orou.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
O acidente no Elevador da Glória, em Lisboa, possivelmente causado por falhas de manutenção, veio expor a situação dos transportes públicos em Portugal, onde há não só falta de pessoal qualificado, mas também onde os salários são baixos e a maior parte do trabalho é subcontratado. O acidente no secular elevador da Glória, em pleno coração de Lisboa, fez até agora 16 mortos e cinco feridos, números que podem evoluir nas últimas horas. Na origem deste acidente estará possivelmente a quebra do cabo que assegura a ligação entre as duas cabines que constituem o sistema deste elevador, sabendo-se agora que a manutenção desta infra-estrutura tinha sido externalizada para uma empresa privada, uma mudança contestada há vários anos pelos sindicatos da Carris, empresa municipal de transportes da capital portuguesa. Em entrevista à RFI, Raquel Varela, historiadora da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa e investigadora sobre as relações de trabalho, denuncia o abandono dos transportes públicos, as más condições dos trabalhadores e a situação explosiva que se vive na cidade de Lisboa. "Temos estudos nos portos da cidade de Lisboa, na manutenção da TAP, no pessoal de voo e cabine, no Metro de Lisboa. Nos maquinistas da CP, Em todos eles. Todos eles. Nós apontámos para riscos significativos para os trabalhadores e para a população que usa estes serviços por causa das condições de trabalho, que são altamente degradantes. E nós não estamos só a falar dos baixíssimos salários, nós estamos a falar de trabalhadores em turnos sucessivos, porque não há outros trabalhadores para ocupar o lugar destes, porque os trabalhadores emigram com os baixos salários. Portanto, nós estamos a falar de pessoas que muitas vezes fazem 16h00 seguidas de trabalho. Nós estamos a falar de salários tão baixos que não dá para as pessoas reporem os seus níveis biológicos, nomeadamente alimentares decentes, dormir decentemente, etc. Portanto, nós estamos a falar de uma situação explosiva que o que nós temos é uma situação generalizada de degradação dos serviços públicos que está intimamente ligada. Eu gostava de salientar isto às regras que a União Europeia põe porque subcontratações são possíveis, mas contratar funcionários públicos bem pagos não é. E, portanto, tudo isto é uma situação absolutamente explosiva, em que as pessoas começam a chegar à conclusão que o Estado, em vez de as proteger, é uma ameaça à sua vida", declarou a académica. A emigração de trabalhadores especializados no sector da mecânica, a subcontratação e os baixos salários são tendências no mercado de trabalho português que podem ter tido impacto neste acidente. Também o desinvestimento público, nomeadamente no sector dos transportes, é visível. "Tudo indica que o que nós estamos é, perante a incúria, uma política absolutamente criminosa de degradação dos serviços públicos, com impacto na manutenção e manutenção dos transportes. É um trabalho altamente especializado, que exige equipas coesas e uma grande respeito pelos trabalhadores e uma grande ligação entre os trabalhadores mais novos e mais velhos", disse Raquel Varela. Publicamente, tanto o primeiro-ministro, Luís Montenegro, como o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, já vieram esclarecer que as responsabilidades sobre este acidente estão a ser apuradas, não havendo, para já, quaisquer consequências políticas. Para Raquel Varela, Carlos Moedas devia demitir-se e deveria haver um impacto na administração da Carris, podendo mesmo haver uma acusação criminal caso fique provado que houve negligência na manutenção do Elevador da Glória.já que todos os cidadãos, portugueses ou estrangeiros que visitam Portugal, estão em risco. "Isto é uma tragédia que matou o condutor, matou mais de uma dezena de pessoas que estão ali. Quer dizer, isto é um país completamente à deriva, que põe em risco os seus próprios cidadãos e cidadãos estrangeiros. Não interessa. Todos os cidadãos que circulam neste país, exceptuando evidentemente, os muito ricos, porque esses andam de motorista e jacto privado", concluiu Raquel Varela.
Nesta mensagem, o Pr. Glauter Ataide, com o texto em Apocalipse, capítulo 5, versículos 1 ao 14, nos traz uma reflexão sobre o futuro estar pronto, pois o Cordeiro de Deus venceu!O capítulo 5 do Apocalipse nos transporta para uma cena grandiosa no céu. João vê na mão direita d'Aquele que está no trono um livro selado com sete selos. Um anjo pergunta: “Quem é digno de abrir o livro e desatar os seus selos?” (v.2). Mas ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra era achado digno. João então chora muito, pois parecia não haver esperança, parecia que os planos de Deus estavam fechados e inacessíveis.Quantas vezes nós também nos sentimos assim? Diante de portas fechadas, situações que parecem não ter saída, sonhos que parecem mortos. O coração se enche de frustração, e a vontade é desistir.Mas, no meio das lágrimas de João, vem uma voz de consolo: “Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os sete selos” (v.5). Aquilo que parecia impossível, Cristo já havia vencido!O Cordeiro que foi morto, mas está vivo, é quem tem a chave da vitória. Ele entra em cena, toma o livro da mão do Pai, e imediatamente o céu inteiro explode em adoração: os anciãos, os seres viventes, miríades de anjos e toda a criação proclamam o poder, a honra e a glória d'Aquele que venceu.Essa visão nos ensina algo precioso: você não pode desistir agora, porque a vitória já foi garantida por Jesus. Ainda que você esteja chorando como João, olhando para circunstâncias que parecem sem solução, lembre-se: o Cordeiro já venceu.Desistir é abrir mão de ver a glória de Deus se manifestar. É no momento da maior fraqueza que Cristo se levanta como o Leão que luta por você. É no tempo da espera que o Cordeiro mostra que o sacrifício na cruz não foi em vão.Portanto, não desista. Se João tivesse parado de olhar, ele não teria visto o Cordeiro entrar em cena. Se você parar agora, não verá o que Deus ainda vai fazer.Mensagem final: Você pode estar cansado, mas não está sozinho. O Leão da tribo de Judá já venceu. O Cordeiro já tomou o livro. A vitória já está decretada. Levante-se, enxugue as lágrimas, e siga firme: você não pode desistir agora, porque Aquele que começou a boa obra é fiel para completá-la.Se esta mensagem edificou a sua vida, curta e compartilhe com mais pessoas.Deus te abençoe!
Devocional do dia 31/08/2025 com o Tema: “Tradição” Tradição é costume transmitido ou aquilo que se faz por hábito. Ela é importante, mas há exceções. Certa vez, uma jovem me chamou numa rede social, quase meia-noite, pedindo ajuda para muitos problemas. Então me dispus a ajudá-la. Nossa conversa se estendeu até que ela se acalmasse e entendesse o que mais precisava: de Jesus! LEITURA BÍBLICA: Mateus 15.1-20 Quem de vocês, se tiver uma ovelha e ela cair em um buraco no sábado, não irá pegá-la e tirá-la dali? Quanto mais vale um homem do que uma ovelha! Portanto, é permitido fazer o bem no sábado (Mt 12.11-12).See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta semana, vai partir para a Faixa de Gaza uma Flotilha Humanitária com ajuda para a população palestiniana, transportada em dezenas de barcos que vão tentar quebrar o cerco israelita. Delegações de mais de 40 países integram a missão e há três portugueses. O activista Miguel Duarte é um deles e explica que esta é uma “mobilização sem precedentes” e “a maior tentativa de sempre para desafiar o bloqueio ilegal sobre o povo palestiniano em Gaza”. Apesar dos riscos, Miguel Duarte tem esperança que a ajuda humanitária chegue ao destino e defende que “é preciso que a sociedade civil se levante”, senão “ninguém o fará”. Esta é uma missão que junta dezenas de embarcações e delegações de mais de 40 países. O objectivo é levar ajuda humanitária para a Faixa de Gaza e tentar quebrar o cerco israelita que impede a chegada de alimentação e medicamentos. A ONU alertou, na semana passada, que mais de meio milhão de pessoas em Gaza estão a passar fome. Três portugueses integram a Flotilha Humanitária: o activista Miguel Duarte, experiente em missões de resgate de pessoas no Mar Mediterrâneo, a deputada do Bloco de Esquerda Mariana Mortágua e a actriz Sofia Aparício. Em entrevista à RFI, Miguel Duarte disse que se está num “momento histórico”, que esta “é uma mobilização sem precedentes” e “a maior tentativa de sempre para desafiar o bloqueio ilegal sobre o povo palestiniano em Gaza”. Já houve outras frotas rumo a Gaza, mas a maior parte foi interceptada pelo exército israelita. Foi o caso, a 8 de Junho, com o navio Madleen, mas também com o navio Handala, a 27 de Julho. Por outro lado, no início de Maio, activistas que transportavam ajuda humanitária para Gaza foram atacados ao largo de Malta, em águas internacionais, e acusaram Israel. Graças à escala da missão, com delegações de mais de 40 países e dezenas de barcos que levam medicamentos e comida, o activista acredita que a atenção internacional possa impedir que o exército israelita trave a flotilha humanitária, pelo que tem esperança que a ajuda chegue realmente a Gaza. Miguel Duarte acrescenta que informou o Ministério dos Negócios Estrangeiros e que este tem “a responsabilidade moral de garantir a segurança” da tripulação e da ajuda humanitária. Por outro lado, o activista considera que Portugal deveria avançar com um corte de relações diplomáticas e comerciais com Israel, aplicar sanções e acabar com contratos com empresas de armamento israelitas. Experiente em missões de resgate de migrantes no mar Mediterrâneo, Miguel Duarte diz que o que o leva a Gaza é o mesmo que o levou ao Mediterrâneo: a necessidade das pessoas. Nesse sentido, acredita que “é preciso que a sociedade civil se levante”, senão “ninguém o fará”. Miguel Duarte: “É a maior tentativa de sempre para desafiar bloqueio ilegal sobre o povo palestiniano em Gaza” RFI: Qual é o objectivo desta missão? Miguel Duarte, activista: “O objectivo desta missão é trazer ajuda humanitária para Gaza. Neste momento, há um bloqueio ilegal por parte das forças israelitas imposto sobre o povo de Gaza. Sabemos todos que está a decorrer um genocídio e uma fome imposta pelas forças israelitas ao povo de Gaza. O objectivo desta missão, como de tantas outras anteriores, é o de desafiar este bloqueio ilegal e trazer esta ajuda humanitária que é tão necessária e tão urgente para estas pessoas.” O que é que diferencia esta missão das anteriores? “A principal diferença é a escala. Ou seja, já existem missões deste género desde 2008, se não estou em erro. Já muitos barcos e navios tentaram desafiar este cerco. Algumas conseguiram, mas a maior parte, a esmagadora maioria das flotilhas foram bloqueadas e ilegalmente capturadas pelo exército israelita. O que diferencia esta é a escala. Neste momento, estão a ser organizadas delegações de mais de 40 países em dezenas de barcos, portanto, certamente, pelo menos centenas de pessoas vão estar envolvidas. Vão partir barcos de vários pontos da Europa. Eu, neste momento, estou em Barcelona e a minha delegação vai partir daqui. Só de Barcelona vão partir mais de 30 barcos e, portanto, a atenção sobre esta missão espera-se que seja a maior de sempre e é a maior tentativa de sempre para desafiar este bloqueio ilegal sobre o povo palestiniano em Gaza.” Houve várias frotas que até agora falharam, que não conseguiram chegar a Gaza e levar a ajuda. A última delas, por exemplo, foi interceptada pelo exército israelita a 27 de julho. Quais são as perspectivas que tem para esta missão e como é que a encara? Não tem medo de ser detido e deportado? “Medo tenho, acho que todos temos, na verdade, porque basta olhar para a história recente deste movimento e vemos rapidamente várias intercepções por parte das forças israelitas que foram extremamente violentas. Em 2008, um barco das forças israelitas foi arremessado contra uma das flotilhas. Em 2010, dez membros da tripulação foram assassinados pelas forças israelitas e, ainda este ano, dois drones bombardearam um dos navios. Portanto, os riscos são altos. Ou seja, nós estamos aqui não é porque não temos medo, porque certamente temos e os riscos existem, estamos aqui porque é necessário e porque é absolutamente fundamental que a sociedade civil esteja em solidariedade, a sociedade civil global, em solidariedade com o povo da Palestina. No entanto, tenho esperança que esta missão tenha sucesso precisamente porque é uma mobilização sem precedentes. Ou seja, eu diria que estamos num momento histórico no que toca a este movimento e as centenas de pessoas que estão envolvidas directamente - que estão aqui neste momento ou que estão a embarcar noutros sítios da Europa e do Norte de África - estão longe de ser o movimento, ou seja, o movimento consiste em milhares e milhares e milhares de pessoas pelo mundo inteiro que se estão a mobilizar não só para organizar a partida destes barcos específicos, mas a organizar-se para mobilizar manifestações, boicotes e outros tipos de acções que ponham tanta pressão quanto possível sobre as forças israelitas. Portanto, tenho esperança que isto tenha sucesso.” É com essa mobilização mundial e a força do número de participantes que pretendem quebrar o cerco de Israel sobre Gaza? Como é que tencionam quebrar esse cerco? “A tentativa ou o que vamos tentar fazer é levar dezenas e dezenas de barcos e trazer muita atenção sobre estes barcos, portanto, quanto mais olhos melhor, pelo mundo fora, para que seja tão difícil quanto possível para as forças israelitas fazerem uma intercepção ilegal e violenta destes tripulantes. É isso que vamos tentar. Tenho a sensação que vamos conseguir, havemos de chegar a Gaza e havemos de entregar esta ajuda humanitária.” Que ajuda levam nas dezenas de barcos? “São bens de primeira necessidade que consideramos serem as coisas mais urgentes. Certamente o povo palestiniano de Gaza precisa de muito mais do que aquilo que nós conseguimos trazer, mas aquilo que consideramos mais urgente são essencialmente medicamentos e comida. Todas estas coisas não conseguem entrar em Gaza neste momento, portanto, as necessidades são absolutas e é isso que vamos trazer essencialmente.” Mais a mensagem, não é? “Mais a mensagem, absolutamente, sim. Precisamos de mobilizações pelo mundo inteiro. Precisamos de apoio não só para a nossa própria protecção e para a protecção da ajuda humanitária, mas porque o objectivo desta missão desafiar o cerco, é acabar com o cerco, é acabar com o genocídio, acabar com a fome, acabar com a ocupação e libertar o povo de Gaza.” O facto de ser uma missão tão falada, com uma tão grande dimensão, por outro lado, não poderá criar expectativas na população de Gaza que possam sair goradas? De certa forma, não poderá ainda ser mais doloroso para os palestinianos que estão à vossa espera, se vocês não conseguirem? “Eu não excluo essa hipótese, mas nós e os palestinianos não somos simplesmente grupos separados. Existem muitos palestinianos envolvidos nesta acção. Isto é feito em solidariedade e em conjunto com o movimento de pessoas palestinianas que lutam todos os dias, há muitos anos, pela libertação do povo palestiniano. Acho que as pessoas na Palestina compreendem certamente que isto é mais uma demonstração de solidariedade e que é uma luta contra uma força que é muito maior do que nós, que é um poder colonial e que tem por trás de si o maior exército da história da humanidade, que é o exército dos Estados Unidos. Portanto, as dificuldades são muitas e acho que todas as pessoas palestinianas compreendem isso. Mas se as nossas acções contribuírem para restaurar algum tipo de esperança, nem que seja um bocadinho, ao povo palestiniano, então penso que isso seja uma coisa boa.” Informaram o Governo português sobre a vossa missão? Se sim, o que é que esperam que ele faça? “Informámos sim. Informámos o Ministério dos Negócios Estrangeiros e ainda não obtive uma resposta. O que é que esperamos? Acho que vou responder a essa pergunta em dois níveis: um imediato e pessoal. Acho que o Ministério dos Negócios Estrangeiros e, mais em geral, o Estado português tem a responsabilidade moral de garantir a nossa segurança, dos tripulantes, bem como a segurança da ajuda humanitária que é absolutamente urgente que chegue a Gaza. De uma forma mais abrangente, era preciso que o Estado português fizesse aquilo que já devia ter feito há muito tempo. É preciso frisar que não é um problema deste Governo, é um problema de sucessivos governos portugueses. É absolutamente urgente fazer um corte de relações diplomáticas e comerciais com Israel, é preciso aplicar sanções e é preciso acabar absolutamente com contratos vergonhosos que as Forças Armadas portuguesas têm com empresas de armamento israelitas que estão neste momento a conduzir o genocídio em Gaza. Tudo isto se fosse ontem, já era tarde.” O Miguel Duarte já tem um histórico de participação em navios de missões humanitárias, nomeadamente no resgate de migrantes no Mediterrâneo. Chegou a ser indiciado pelo crime de auxílio à emigração ilegal por tentar salvar vidas. Agora arrisca-se numa nova missão. O que é que o move e como é que olha para a forma como a comunidade internacional, nomeadamente a parte política, está a lidar com o que se passa em Gaza? “O que me traz a Gaza ou que me traz a esta missão foi o que me trouxe ao Mediterrâneo tantas vezes. A necessidade é enorme. Os nossos Estados não nos representam, portanto, aquilo que está a acontecer no Mediterrâneo hoje em dia é da mesma escala do que está a acontecer em Gaza. Já morreram mais de 30.000 pessoas no Mediterrâneo nos últimos dez anos. Já morreram outras dezenas de milhares de pessoas em Gaza ao longo dos últimos anos. E os Estados são os mesmos, as forças politicas são as mesmas e é preciso, por causa desta absoluta violência por parte dos Estados, nomeadamente ocidentais, europeus, Israel e os Estados Unidos, é preciso que a sociedade civil se levante, porque se nós não o fizermos, ninguém o fará. Eu, em particular, tenho experiência no mar e, portanto, sei estar num navio e tenho algum conhecimento sobre este tipo de missão. Pensei que estava numa posição privilegiada para fazer alguma coisa e aceitei o convite de me juntar a esta flotilha. É por isso que sinto que este é o meu lugar aqui. Mais uma vez, não é porque não existam riscos ou porque não acredito neles. É porque a necessidade é enorme."
A relação entre pessoas é naturalmente marcada por atritos, pois temos diferenças de estilo, opiniões e necessidades.O problema acontece quando esses atritos não encontram espaço para diálogo.Aí, surgem os conflitosNo dia a dia, é comum rotular:‘Ele é difícil.'‘Ela não colabora.'Mas muitas vezes, por trás do conflito que gerou o julgamento, há apenas um atrito mal resolvido, uma tentativa frustrada de ser ouvido.Portanto, o problema não é o atrito, mas a forma como lidamos com ele.A solução não começa com argumentos — começa com escuta.Escutar de verdade é abrir espaço para o outro existir sem interromper, corrigir ou rebater.É a base para transformar atritos em aprendizado.A empatia aparece quando a gente tenta entender o que o outro sente, mesmo sem viver a mesma experiência.Não exige que você abra mão da sua verdade, apenas que reconheça a do outro.Em vez de entrar no modo defesa, experimente construir junto: • O que podemos fazer a partir disso? • Que acordos podem evitar esse atrito no futuro?O foco não é no erro, mas no que pode ser melhor daqui pra frente.Conflito saudável só existe quando existe um ambiente de segurança psicológica.Isso se constrói com intenção, respeito e clareza.Se está difícil, pergunte:‘Como posso contribuir para melhorar essa relação?Resolver conflitos e menos sobre vencer discussões, e mais sobre preservar vínculos
A relação entre pessoas é naturalmente marcada por atritos, pois temos diferenças de estilo, opiniões e necessidades.O problema acontece quando esses atritos não encontram espaço para diálogo.Aí, surgem os conflitosNo dia a dia, é comum rotular:‘Ele é difícil.'‘Ela não colabora.'Mas muitas vezes, por trás do conflito que gerou o julgamento, há apenas um atrito mal resolvido, uma tentativa frustrada de ser ouvido.Portanto, o problema não é o atrito, mas a forma como lidamos com ele.A solução não começa com argumentos — começa com escuta.Escutar de verdade é abrir espaço para o outro existir sem interromper, corrigir ou rebater.É a base para transformar atritos em aprendizado.A empatia aparece quando a gente tenta entender o que o outro sente, mesmo sem viver a mesma experiência.Não exige que você abra mão da sua verdade, apenas que reconheça a do outro.Em vez de entrar no modo defesa, experimente construir junto: • O que podemos fazer a partir disso? • Que acordos podem evitar esse atrito no futuro?O foco não é no erro, mas no que pode ser melhor daqui pra frente.Conflito saudável só existe quando existe um ambiente de segurança psicológica.Isso se constrói com intenção, respeito e clareza.Se está difícil, pergunte:‘Como posso contribuir para melhorar essa relação?Resolver conflitos e menos sobre vencer discussões, e mais sobre preservar vínculos
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalJesus pisoteará todos os nossos inimigosEntão, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado, bem como toda potestade e poder. (1 Coríntios 15.24)Quão longe se estende o reino de Cristo?O versículo 25 diz: “Convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés”. A palavra TODOS nos diz a extensão.Assim é com a palavra TODO no versículo 24: “Então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado, bem como toda potestade e poder”.Não há nenhuma doença, vício, demônio, mau hábito, falha, depravação, fraqueza, temperamento, mau humor, orgulho, autopiedade, conflito, inveja, perversão, cobiça e preguiça que Cristo não tenha o propósito de vencer como o inimigo da sua honra.E o encorajamento nessa promessa é que quando você se propõe a lutar contra os inimigos da sua fé e da sua santidade, você não lutará sozinho.Jesus Cristo está agora, nesta era, colocando todos os seus inimigos debaixo dos seus pés. Todo principado, potestade e poder serão vencidos.Portanto, lembre-se de que a extensão do reino de Cristo alcança o menor e maior inimigo da sua glória. O inimigo será derrotado.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Nesta segunda-feira, o Primeiro-Ministro francês, François Bayrou, anunciou a intenção de se submeter à votação de uma moção de confiança no Parlamento a 8 de Setembro, no âmbito da discussão do seu plano de rigor prevendo poupanças de 44 mil milhões de Euros. Este plano cujo intuito declarado é lutar contra o défice Record do Estado francês tem levantado objecções não só por parte da oposição, como dos sindicatos que apelam a uma greve geral a 10 de Setembro. Com um défice de 5,8% do seu Produto Interno Bruto, ou seja praticamente o dobro dos 3% autorizados ao nível da União Europeia, a França tem actualmente a terceira dívida pública mais importante, a seguir à Itália e à Grécia, ao nível da Zona Euro. Para remediar a esta situação, no seu projecto de lei de finanças para 2026, Bayrou propôs nomeadamente congelar as prestações sociais, bem como os escalões dos impostos, sem ajustamento à inflação, ou ainda suprimir dois dias feriados, o que desde logo encontrou uma forte oposição. Perante uma quase inevitável moção de censura e uma sanção da rua, com sondagens a indicar que 84% da população é contra o seu plano, Bayrou apostou ontem numa moção através da qual pretende que fique assente a necessidade de uma reforma ao nível da gestão das contas públicas. Mas a aposta, para já, fracassou, com os partidos de esquerda e também a extrema-direita a dizerem de antemão que vão rejeitar a moção de confiança. Todos os cenários estão, por conseguinte em aberto, diz o professor de economia na universidade de Paris Dauphine, Carlos Vinhas Pereira, ao dar conta de um contexto económico difícil. RFI: Como está a economia da França neste momento? Carlos Vinhas Pereira: Em termos de endividamento não pode haver pior. Ou seja, estamos com quase 6% do PIB. Em termos de endividamento, houve um aumento enorme por vários factores, o covid e as medidas sociais que foram tomadas pela França. E hoje em dia estamos com 3.300 mil milhões Euros de endividamento e estamos neste momento simplesmente a pagar os juros. Estamos com 50 mil milhões, que é o segundo orçamento do Estado francês. Ou seja, em termos de pagamento da dívida, só unicamente os juros. Portanto, podemos dizer que esta situação, efectivamente, começa a ser alarmante. Mesmo em termos de poder continuar a pedir créditos, porque os actores internacionais, claro, que vêem esta situação e que os dados económicos, o crescimento da economia francesa e o orçamento não estão em adequação. Ou seja, continuamos a ter défices orçamentais. O Governo exprimiu o facto de que precisa de 40 bilhões e o objecto do próximo orçamento que ele queria apresentar e que afinal já sabia que seria com certeza chumbado, porque não tem a maioria, simplesmente por isso. E antes de ter um voto negativo durante o orçamento, decidiu pedir a confiança dos deputados numa audiência extraordinária. E assim seria "ou fazem confiança e continua, ou não fazem confiança e nem vai apresentar o orçamento." RFI: As opções que ele apresentou nestas últimas semanas de, por exemplo, congelar as prestações sociais, de desistir de dois dias feriados e de eventualmente também haver a possibilidade de "comprar" a quinta semana de férias anuais, isto suscita a oposição não só dos sindicatos como da própria população. Isto era uma opção acertada para combater este défice orçamental? Ou havia outras hipóteses? Carlos Vinhas Pereira: Havia outras hipóteses, claro. A opção que ele tomou, foi uma opção para ver se conseguia ir recuperar dinheiro, tentar reformar o Orçamento do Estado. Ou seja, neste tipo de orçamento não há nenhuma poupança. Não há poupança no funcionamento do Estado. Não há poupanças em termos sociais. Só podemos dizer impostos. Ou seja, de uma certa maneira, quando se faz este tipo de propostas é simplesmente para não estar a fazer as reformas que são necessárias ao nível do governo francês, porque senão não resolvemos a situação da França, ou seja, o facto de ter um défice estrutural. Não haverá maneira de resolver nem o problema do endividamento, nem o problema da economia francesa. Portanto, podemos dizer que são medidas que não têm uma certa lógica, que são tomadas para não ferir tanta gente. Mas mesmo assim, consegue ferir, por exemplo, as pessoas que vão dar dois dias de férias. Obviamente, os franceses, dar dois dias sem ter a remuneração, ele podia já prever o descontentamento da maioria das pessoas. Agora ele não tem também soluções que lhe permitem poder avançar sem estar a pôr em causa toda a estrutura do orçamento e, sobretudo, o orçamento social. O Orçamento, em termos de impostos, já não pode ir mais longe porque já estamos a atingir níveis completamente fora. A França é o país que tem a taxa de imposição mais elevada do mundo. Portanto, nem pode subir os impostos. Não quer ou não pode? Difícil responder a esta pergunta. Há medidas de poupança a nível do custo da gestão do Estado e do custo social que o Estado francês tem neste momento. Portanto, podemos dizer que estamos num impasse e que se não houver uma maioria na Assembleia que lhe dê as possibilidades de poder realmente fazer uma reforma de fundo do orçamento francês, não haverá soluções ou haverá remendos que ele vai pôr de vez em quando, ou outro, pode ser outro também que faça a mesma coisa. Mas que venha outro, será a mesma coisa. A Assembleia da República Francesa está dividida de uma tal forma, que não há possibilidade de haver um consenso sobre uma verdadeira reforma do Estado francês. RFI: Relativamente ao anúncio que ele fez ontem de se submeter a um voto de confiança a 8 de Setembro, isto pode ser interpretado de alguma forma como uma espécie de "suicídio político", porque ele com certeza calculou que nem o Partido Socialista, que até agora o tem apoiado implicitamente, iria votar a moção de confiança. Carlos Vinhas Pereira: Sim, há dois dados que ele sabe. Portanto, ele viu quando ele anunciou as medidas que toda a esquerda estava à espera. Mas agora, já houve oficialmente a resposta. Toda a esquerda vai dizer "não". A extrema-direita também não concordava pelo facto de haver mais impostos. Portanto, ele já sabia que o orçamento seria chumbado. Também sabia que no dia 10 de Setembro há a preparação de uma manifestação, uma greve geral em França que também não o vai ajudar a poder depois validar o orçamento. Eu não vou chamar a isto um "suicídio", mas é uma maneira de sair mais nobre. Ele é que perde a confiança, não a tem. Portanto, vai-se embora em vez de ser chumbado numa proposta que ele fez ao Parlamento. RFI: Relativamente aos cenários possíveis, até no próprio governo há vozes que já pensam no pós-Bayrou. Quais são os cenários possíveis? Uma dissolução do Parlamento ou a nomeação de um novo Primeiro-Ministro? Carlos Vinhas Pereira: Há três soluções, a dissolução. Só o Presidente pode decidir fazer esta dissolução. O Presidente também pode nomear outra pessoa. Depois estão a pensar no Sébastien Lecornu (actual ministro da defesa) que estava também citado ao mesmo tempo que Bayrou quando foi nomeado Primeiro-Ministro. Será a mesma coisa, porque vão ter que se pronunciar sobre o orçamento e o orçamento, se não houver medidas estruturais, também será difícil de passar. E também não vão ter mais maioria do que se tinha. Portanto, vamos nos encontrar também no mesmo impasse. Terceira solução também está nas mãos do Presidente, que é de sair e de passarmos directamente às eleições presidenciais para resolver uma vez por todas este impasse. Agora tudo depende do Presidente Macron nas três possibilidades, nos três cenários. Só ele é que vai decidir. E ele aparentemente anunciou que não queria sair, que queria ir até 2027. Portanto, eu acho que pronunciando a dissolução, vai ter o risco de ter outra maioria que não seja a dele, porque neste momento está a pôr Primeiros-Ministros que são mais da família dele do que outra. Portanto, aí é que ele vai ter que tomar uma decisão difícil. Mas só ele é que vai poder resolver este problema. E a partir do dia 9 de Setembro, vai ter que tomar esta decisão. RFI: E relativamente às consequências imediatas de seja qual for o cenário, governo de gestão ou dissolução do Parlamento ou eleições antecipadas? Todos os cenários estão em aberto. Mas isto, em termos de 'timing' para a adopção desse famoso orçamento, é muito complicado. Carlos Vinhas Pereira: Isto é muito complicado. Agora, a Constituição prevê soluções, ou seja, enquanto se fazem eleições ou enquanto se encontra soluções, pode ser adoptado o orçamento do ano anterior, para continuar a pagar os professores, para continuar a pagar as reformas. Portanto, isto está previsto, mas depois, a partir do prazo máximo do mês de Fevereiro, tem que haver um novo orçamento para o ano de 2026 e este novo orçamento será feito ou com um novo governo que será nomeado pelo Presidente Macron, ou um novo governo que será o resultado de novas eleições legislativas em França. Também vai ter como consequência do adiamento das eleições autárquicas que estavam previstas para Março em França. Portanto, estas eleições municipais vão ser adiadas normalmente para Junho ou Julho. Portanto, vai haver esta consequência também ao nível local. RFI: Tendo em conta tudo o que acabamos de dizer, a seu ver, qual é o cenário mais provável? Carlos Vinhas Pereira: Eu acho que o cenário mais provável vai ser a dissolução a ser anunciada pelo Macron e novas eleições, com certeza. De uma maneira ou de outra, pode haver uma vitória da extrema-direita, se não houver um consenso do lado esquerdo. Nomear, portanto, o Jordan Bardella (líder da União Nacional) como Primeiro-Ministro até às eleições presidenciais. Atenção, pode ser uma vontade do Macron, ou seja, de "queimar" a extrema-direita, pondo as pessoas a governar e ver o resultado. E o resultado, com certeza, que estará também nas ruas. Haverá, com certeza, manifestações todos os dias e eu acho que é uma maneira também de os pôr em confronto com o poder, antes das eleições presidenciais. Isto é um cenário que eu estou a ver agora. Posso enganar-me, mas pode ser também uma estratégia do Macron.
Nesta mensagem, o Pr. Rafael Lemos, com o texto em Marcos, capítulo 16, versículos 1 ao 7, nos traz uma reflexão sobre nesta vida, o sucesso ser apenas um detalhe diante de uma vida inteira, e que devemos sempre estar prontos para recomeçar.O Evangelho de Marcos nos apresenta uma cena carregada de emoção. As mulheres foram ao sepulcro, carregando perfumes para honrar o corpo de Jesus, mas ao chegarem encontraram a pedra removida e ouviram dos anjos a mensagem: “Ele ressuscitou; não está aqui”. E junto a isso, uma palavra de esperança ecoa no versículo 7: “Ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele vai adiante de vós para a Galileia”.Essa pequena frase, “e a Pedro”, revela a essência do Evangelho da Segunda Chance. Pedro havia negado Jesus três vezes, no momento em que seu Mestre mais precisava. Ele se sentiu fracassado, indigno, derrotado. Humanamente, seria natural pensar que sua história com Jesus havia terminado ali. Mas o Deus da graça não escreve ponto final onde o homem coloca vírgula.A inclusão do nome de Pedro é uma mensagem poderosa: Deus não desiste de nós. Ainda que falhemos, a cruz e a ressurreição nos oferecem um recomeço. O evangelho não é apenas boas novas de salvação, mas também de restauração. Ele é o anúncio de que há perdão para quem erra, há consolo para quem chora, e há esperança para quem pensa ter perdido a chance.Assim como Pedro, muitos de nós já passamos por momentos de negação, de distanciamento, de fraqueza espiritual. Mas o Cristo ressurreto continua chamando pelo nosso nome, nos convidando a levantar e seguir em frente. O evangelho da segunda chance nos lembra que o amor de Deus é maior que o nosso pecado e que a ressurreição abre portas de um novo começo.Portanto, se você se sente como Pedro — cansado, culpado ou distante — saiba que Jesus ainda vai adiante de você, esperando para restaurar sua fé e sua história. O evangelho não é sobre o que você perdeu, mas sobre o que ainda pode viver em Cristo.No Reino de Deus, sempre há uma segunda chance, porque a graça é maior que as nossas falhas.Se esta mensagem edificou a sua vida, curta e compartilhe com mais pessoas.Deus te abençoe!
Pesquisas arqueológicas em Moçambique estão a mostrar que o país foi uma “zona de charneira” nas movimentaçoes de populações entre a África Austral e a África Oriental na Pré-História. O trabalho está a ser orientado pelo arqueólogo Nuno Bicho que contou à RFI ter encontrado entre “300 ou 400 jazidas arqueológicas com vários períodos”, as mais importantes no Vale do Limpopo, no Vale do Save e junto ao ao Lago Niassa. Nuno Bicho começou as pesquisas arqueológicas em Moçambique há 15 anos. Desde então, o arquólogo da Universidade do Algarve encontrou entre “300 ou 400 jazidas arqueológicas com vários períodos”, nomeadamente no Vale do Limpopo, no Vale do Save e junto ao ao Lago Niassa. “Nós temos várias jazidas arqueológicas que são, digamos, dos últimos 100 mil anos”, ou seja, na Idade da Pedra Lascada, explica o investigador, acrescentando que há um “conjunto alargado de ocupações de várias Idades”. Moçambique é uma peça central para compreender a mobilidade das populações dentro de África e assim ir percebendo melhor o puzzle da evolução humana. Nuno Bicho explica porquê: “A nossa espécie Homo Sapiens aparece há cerca de 300 mil anos em África e move-se no continente africano e, por vezes, saiu do continente africano. Mas do ponto de vista genético, nunca teve resultados evidentes e apenas uma saída de África, da África Oriental, há cerca talvez de 80 mil anos, entre 80 e 60 mil anos, deu resultado para aquilo que somos hoje e espalhou a nossa espécie por todo o mundo. Aquilo que eu, neste momento, estou a tentar perceber, é como é que dentro de África, dentro do espaço do continente africano, se deram essas movimentações que permitiram a saída desse grupo, há cerca de 80 mil anos, para fora de África. Nós sabemos que há principalmente duas áreas muito importantes do ponto de vista de desenvolvimento cultural: uma é a África Austral e a outra é a África Oriental. Nós não sabemos ainda qual é a relação entre as duas e, aparentemente, do ponto de vista genético, parece haver informação que sugere que o grupo que saiu para fora da África veio da África Austral. Portanto, era fundamental perceber-se o que é que acontece entre as duas regiões. Ora, Moçambique é uma das áreas com potencial para se perceber como é que se deu esta mobilidade, esta migração interna ao continente africano e a ligação entre as duas regiões.” Assim, “Moçambique é uma zona de charneira” na conexão de populações que se movimentavam entre a África Austral e a África Oriental na Pré-História. Agora, é preciso perceber quando e como se cruzam. “Vamos proceder a um conjunto de análises, essencialmente de modelação matemática, que juntam os dados que vêm da África Austral com os da África Oriental e tentar perceber exactamente quando e como é que se deu esta passagem entre as duas áreas. Moçambique, naturalmente, estando no meio, é sem dúvida nenhuma, um elemento importante que nos vai permitir perceber esta movimentação e conexão”, acrescenta Nuno Bicho. Nas jazidas arqueológicas de Moçambique encontraram-se materiais dos nossos antepassados porque, geralmente, eram zonas com actividades diárias destes “caçadores-recolectores”. “Aquilo que nós podemos concluir é que muito devido às características dessa cultura material das ferramentas, parece haver uma diferença marcada entre a zona do Niassa e a zona do Save e do Limpopo e, portanto, significa que há áreas de influência cultural que são diferentes. Muito provavelmente do Niassa estão ligadas com Tanzânia e o Malawi (como regiões que se conhecem hoje politicamente), enquanto que as zonas do Save e do Limpopo se encontram mais relacionadas com a África Austral. Isso sabemos. Sabemos que eles utilizavam um conjunto alargado de espécies de animais, não sabemos quais ainda, mas saberemos no futuro através de várias análises. Sabemos que eles utilizavam um conjunto de outras espécies, nomeadamente espécies aquáticas, porque temos um conjunto alargado de conchas de várias espécies nalguns dos sítios arqueológicos. Também sabemos que eles utilizavam a casca dos ovos de avestruz essencialmente por motivos decorativos fazendo contas para colares, etc.” Há três anos o Conselho Europeu de Investigação concedeu uma bolsa de cinco anos ao arqueólogo que promete continuar as pesquisas e a procura de financiamento para prosseguir as pesquisas. Nuno Bicho tem trabalhado, no campo, com alunos de arqueologia da Universidade Eduardo Mondlane. Há artefactos que são tratados nos laboratórios do Departamento de Antropologia e Arqueologia dessa universidade moçambicana, mas há outros que são enviados para Portugal, analisados e depois retornados e depositados na Universidade Eduardo Mondlane. Por enquanto, ainda não é possível fazer tudo em Moçambique. “Não há capacidade financeira para investir em arqueologia, particularmente na Idade da Pedra. Esse é um aspecto. E segundo, a formação ainda é limitada na Universidade Eduardo Mondlane, que é a única universidade que tem arqueologia. Apesar de terem uma licenciatura e haver muitos alunos a terminar todos os anos felizmente - porque isso de facto promove o estudo do património arqueológico e possibilita uma defesa muito relevante - mas depois não tem formações avançadas após a licenciatura. São países externos como Portugal, como a Universidade do Algarve, que permitem fazer esse desenvolvimento. Neste momento, já há perto de meia dúzia de doutorados em Moçambique em Arqueologia. Há 15 anos, quando eu comecei, havia apenas uma pessoa. É muito relevante este trabalho. E não foi só a Universidade do Algarve a fazer isso, há universidades também na Suécia que promovem esse tipo de trabalho. Há vários doutorados na Suécia”, conta Nuno Bicho. O arqueólogo também esteve a pesquisar o mesmo período da evolução humana no Sudão, mas a investigação está, por enquanto, interrompida, no terreno, devido à guerra.
A Advocacia-Geral da União (AGU) está finalizando a contratação de um escritório de advocacia para atuar nos Estados Unidos. O objetivo é reverter as sanções impostas pelo governo de Donald Trump: as tarifas de 50% aos produtos brasileiros e as punições a autoridades definidas com base na Lei Magnitsky. Segundo informação da AGU, os advogados atuarão “administrativa e judicialmente em defesa do Estado brasileiro”. Portanto, poderão defender os interesses nacionais em tribunais dos EUA e também de forma extrajudicial, junto ao governo e à administração federal. Carolina Brígido analisa o assunto em conversa com Emanuel Bomfim e Leandro Cacossi.See omnystudio.com/listener for privacy information.
"Portanto, AGORA nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.Porque a lei do Espírito de Vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte. Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne…" Romanos 8:1-3
AS TECNOLOGIAS DO ANTICRISTO - DANIEL LOPEZ - MELHORES MOMENTOSSobre Daniel Lopez:
Como é actuar num mega-festival europeu de artes de rua, com mais de 700 espectáculos diários numa cidade de 26.000 habitantes que, em quatro dias, junta acima de 150 mil pessoas? As expectativas de encontrar produtores e programadores no Festival Internacional de Teatro de Rua de Aurillac, em França, são grandes, mas o desafio financeiro é imenso para a maior parte das 640 “companhias de passagem” que participam à margem do programa oficial. Foi o caso da companhia portuguesa “Seistopeia” que nos contou a sua aventura, expectativas e dissabores relativamente à participação no festival que terminou este sábado. RFI: De que falam os espectáculos que trouxeram a Aurillac? Vítor Rodrigues: “A primeira peça que trouxemos foi ‘Soul Trio', que é inspirado no ‘Soul Train', que era um programa dos anos 70, em que havia muitos bailarinos, um apresentador muito charmoso. Então, nós decidimos criar esta peça inspirada nesse programa em que os nossos personagens também são bailarinos e dizem-se os salvadores das festas e os salvadores da alma das festas. Eles vêm tentar trazer a alegria às ruas.” E depois vão deambular por elas… Vítor Rodrigues:“Exactamente porque não é um espectáculo, na verdade, é uma performance. A ideia desta performance não é que as pessoas párem a nossa beira para ver ali alguma coisa muito concreta. É só que se sintam ali energizadas, de alguma forma, e que batam um bocadinho o pezinho, dancem um bocadinho connosco, que sorriam um pouco. A segunda peça é ‘Os Irmãos Fumière'.” Marisa Freitas: “Chama-se ‘Irmãos Fumière', é inspirada nos irmãos Lumière e é uma peça inspirada no cinema mudo, em que se quer trazer aquelas memórias antigas do cinema, que também está muito próximo do teatro físico e, portanto, continua dentro da linguagem da Seistopeia, e é uma peça que traz animação e boa disposição ao público.” O facto de a apresentarem em França, na terra dos irmãos Lumière, traz algo especial? Marisa Freitas: “Ela é muito recente, é uma estreia internacional, é a primeira vez que estamos a fazê-la fora de Portugal e senti que o público mal nos viu reconheceu logo que éramos dessa altura do cinema mudo. Foi bastante positivo.” Inês Jesus: “Tivemos o apoio da GDA, que é uma fundação portuguesa que apoia diversos espectáculos e apoia desde a criação a circulação dos projectos internacionalmente. No nosso caso, o apoio foi para a criação, foi para podermos montar este espectáculo.” Como é estar no Festival Internacional de Teatro de Rua de Aurillac no meio de 640 “companhias de passagem”? Como é em termos de apoios? Como correu? Marisa Freitas: “Nós devemos começar por dizer que isto é um investimento nosso, actores e pessoas, nem sequer a companhia tem poder económico para financiar a viagem até cá. Portanto, é um esforço colectivo. Nós os quatro juntámos dinheiro, juntámo-nos e viemos. Em termos de apoio da organização, sentimos um bocado de abandono porque não há um espaço específico ou suficiente para o artista, por exemplo. Eles sabem que algumas companhias de passagem vêm com tenda e não há um espaço só para as companhias. As companhias acampam - e nós estamos a acampar - juntamente com o público. Depois é público que uns são mais diurnos, outros são mais nocturnos e levamos com os barulhos de todos eles. Os que acordam de manhã acordam-nos, os que vêem mais espectáculos à noite não nos deixam dormir. Faltam casas-de-banho nessa zona também para o público porque estamos à beira de duas pastilhas.” “Pastilles” que é o nome dos espaços de actuação… Marisa Freitas:“Sim. Exacto. As zonas de actuação são 'as pastilhas'. Há um descuido que eu sinto para com o artista e também para com o público. Há uma casa-de-banho num espaço onde há dois palcos e todas as manhãs acordamos com, pelo menos, 50 ou 100 pessoas à espera para ver um espectáculo.” O Vítor também se sente um pouco abandonado pelo festival? Vítor Rodrigues: “Sim, de certa forma. Uma coisa que me deixou um pouco chateado foi que nós temos que pagar um seguro de responsabilidade civil. Ou seja, eu sinto que, no fundo, em relação às companhias de passagem, o festival esquiva-se. Fazem um festival que se diz um festival com mais de 600 e tal companhias, mas não pagam essas 600 e tal companhias. São cerca de 20 as companhias que realmente são pagas totalmente. Portanto, eu sinto que eles vendem a ideia de que realmente vêm cá muitos produtores e é verdade que vêm cá, há muitos produtores, mas também é verdade que são tantas companhias e o espaço não é assim tão bem organizado. Torna-se um bocado complicado para que realmente esses produtores consigam assistir a todos os espectáculos.” É um balde de água fria nas expectativas que vocês tinham? Vítor Rodrigues:“Sim, mas por outro lado, foi um investimento de nossa parte. Nós queríamos correr este risco também, de alguma maneira, porque queríamo-nos atirar aos lobos e é um espectáculo novo também, como é que este novo espectáculo funciona com um público estrangeiro… Foram várias coisas, sim. Não ficámos muito felizes com a recepção, por outro lado, também não estávamos à espera que fôssemos aqui recebidos como deuses, não é?” Inês Jesus: “Eu senti os mesmos dissabores. Partilho com eles o sentimento de abandono. Vejo que para a companhia é importante estarmos em França, é a primeira vez que a companhia vem a França e França é uma plataforma de arte grande, onde eu já vivi. Havia essa vontade de mostrar o nosso trabalho, fazê-lo chegar cá de alguma maneira. Vejo o lado positivo da oportunidade, mas…” Não vê os produtores? “Não vemos os produtores. E tivemos um problema com o nosso espaço porque o nosso espaço, que é concedido pelo festival, estava a ser usado por outros artistas que não estão programados. Então, o estado em que deixaram o sítio onde actuamos influencia a nossa intervenção no lugar e tivemos que readaptar o nosso espectáculo ao espaço. São questões que é importante serem discutidas, na minha opinião e na nossa opinião, com o festival e são coisas que queremos partilhar com eles e questionar.” E o público como vos tratou? Vítor Rodrigues: “O público tratou-nos muito bem. Nós sentimos que o público é muito generoso, muito receptivo. Realmente procuram coisas novas, procuram ver mais espectáculos, inclusivamente, contribuem no final, no ‘chapéu'. Eu senti que, nesse aspecto, foi bastante positivo, embora este os ‘Irmãos Fumière' seja praticamente uma estreia e conseguimos manter o público praticamente até ao fim. Ou seja, estiveram connosco, não nos largaram a mão." Inês Jesus: “Para nós é bastante ambicioso estar em França, apresentar ‘Irmãos Fumière' pela terceira vez no Festival de Aurillac. É super bonito porque os nossos espectáculos têm esta característica participativa, já o ‘Soul Trio' tem e agora ‘Irmãos Fumière também'. É super bonito ver este público que diz que sim, que vem sem medo, que confia nos artistas e que está connosco em cena. Acho que é o que nos alimenta também, de alguma maneira.” Filipe Maia: “O que eu queria dizer é que a liberdade do artista acaba onde começa a liberdade da produção e, neste caso, queria apenas salientar a importância de que se o festival vive do artista e da rua e do público, é muito importante dar condições para isso. É o que nós sentimos e que nos faltou muito. O festival quer dar muito às pessoas e ao público, mas depois peca também, pelo outro lado, de fornecer ferramentas importantes e básicas, até muitas vezes, para a boa performance do artista.” Marisa Freitas: “Acho que o conceito de Aurillac é bonito porque para entrar cá não há selecção, só há um limite e quando se chega a esse limite, fecham-se as candidaturas. Eu acho isso bonito, mas acho que depois toda a gente tem responsabilidades. O público tem responsabilidade. A produção tem responsabilidade e o artista tem responsabilidade. A responsabilidade do artista, por exemplo, no que nos aconteceu hoje, é deixar o espaço livre e limpo, em boas condições para a companhia que vem a seguir poder actuar. O espaço da produção, se calhar, é limitar: ‘Olha aqui nesta zona mais espectáculos de fogo porque deixam mais sujeira neste espaço, se calhar mais para bailarinos porque precisam do chão liso'. Pronto, esse tipo de atenção. Se calhar deixar alguém da produção a tomar conta desses espaços, por exemplo. E o público, nós estarmos a fazer uma peça e passar um grupo de adolescentes aos gritos com uma coluna só porque sim, também acho interessante haver um bocadinho esse respeito por parte do público, o que se calhar é mais difícil, mas acho que para um festival com os anos que tem Aurillac, era algo que já poderia existir.”
Milhares de pessoas encheram diariamente a cidade francesa de Aurillac durante o Festival Internacional de Teatro de Rua, que terminou este sábado. À margem do programa oficial com 19 companhias convidadas, foram 640 as “companhias de passagem” que apresentaram os seus espectáculos gratuitamente, o que constituiu um desafio financeiro para a maior parte delas. Nesta entrevista, vamos conhecer a experiência da companhia portuguesa A Nariguda, que actuou pela primeira vez em Aurillac. RFI: Como é que nos descrevem a peça que trouxeram ao Festival de Aurillac? Eva Ribeiro: “A Aparição é um espectáculo que pretende provocar o riso, mas também provocar emoções e provocar uma relação de grande cumplicidade com o público. É um espectáculo que aborda o tema da fé, das religiões, mas de uma forma muito absurda, e utiliza as linguagens do clown. Tem esta relação de grande cumplicidade com o público, mas também da comédia física e do humor absurdo. É um trabalho que foi dirigido pelo belga Tom Roos há seis anos e, desde então, já temos circulado por várias salas e festivais.” Incluindo no estrangeiro? Rafa Santos: “Sim, incluindo no estrangeiro. Aqui em França também.” Eva Ribeiro: “Estivemos em Grenoble em Maio, e o espectáculo já foi apresentado várias vezes em Espanha, em vários festivais, e também no Brasil, em festivais e mostras internacionais.” Como é que o público deste festival vos tratou? Como é que reagiu ao espectáculo? Eva Ribeiro: “Tivemos experiências diferentes. Nos três dias em que apresentámos, no primeiro dia, tivemos um público muito participativo, muito numeroso também, e nos outros dois dias foi um público mais tímido, talvez devido ao local que era um local um bocadinho ingrato. Nós trabalhamos com o silêncio e gostamos de trabalhar o incómodo que nasce desse silêncio. Talvez o espaço não tenha sido o mais feliz, mas tivemos muito bons retornos das pessoas que assistiram e isso foi muito positivo. Foi muito bom. Realmente é um espetáculo que quer abordar a fé e o amor, mas também o humor universal.” As pessoas riem imenso, muito mesmo com a personagem da Rafa… Rafa Santos: “As pessoas recebem das duas. Eu tenho um apontamento aqui, ela tem um apontamento ali e isso é que é uma dinâmica.” Eva Ribeiro: “Uma dinâmica clássica, é o que chamamos “o branco e o Augusto”, a autoridade e aquela que quebra a norma. Então, nesta dupla, nós decidimos explorar essas relações clássicas de palhaçaria, que vêm até do circo tradicional, mas trazendo primeiro para o universo feminino, o que é uma apropriação de gags clássicas e sketches clássicas do circo, e depois também para uma linguagem contemporânea. Mas baseia-se muito nessa relação de autoridade que eu represento, a seriedade, a norma, o social. E a personagem da Rafa representa o quebrar da norma, o extravasar, o ir mais longe. E, claro, o público adora isso e libertar-se com isso. Nós adoramos realmente esta dinâmica por causa desse efeito que produz, essa liberação também, porque nós precisamos de rir destas normas sociais em que vivemos.” Como é que correu? Financeiramente valeu a pena? Eva Ribeiro: “É muito complicado avaliar porque realmente é um festival que não oferece as condições a que nós estamos habituadas. Nós somos uma companhia profissional e, realmente, para nós é uma aposta. É vir aqui, mostrar o trabalho, e também na esperança de que esse retorno venha posteriormente, não é? Já nos aconteceu em outras ocasiões, mas realmente é uma pena que não sejam dadas um pouco melhores condições às companhias.” Que tipo de condições? Eva Ribeiro: “Condições básicas, alojamento, alimentação, pagamento de deslocações. Normalmente esse é o básico que a gente pede é não ter que pagar para trabalhar. E neste festival nós tivemos que pagar para trabalhar. E isso é um pouco um sinónimo de precariedade quando nós nos queremos afastar dessa condição. Mas infelizmente o festival não suporta esses custos nem tão pouco de cachê. Normalmente, estes festivais, pelo menos, conseguem assegurar estas condições básicas que é a alimentação, estadia e deslocação, e aqui não acontece isso. Dependemos muito do ‘chapéu'. O nosso espectáculo não é pensado para massas, não gere uma grande massa de pessoas e as pessoas também estão um pouco sobrecarregadas porque há muitas coisas para ver.” Rafa Santos: “A toda a hora, em todos os sítios, em todas as ruas, cantos e esquinas há coisas a acontecer, mesmo quando sobrepõem os espectáculos na mesma rua.” Eva Ribeiro: “Por isso é que a remuneração não é muito alta. Nós também programamos um festival em Lisboa, então eu vinha com esse espírito duplo, que é de ver coisas para também possivelmente programar e quero desfrutar do festival e queremos também apresentar o nosso trabalho.” Qual é o festival que programa em Lisboa? Conseguiu fazer contactos aqui? “O festival chama-se Mostra Gargalhadas na Lua, é organizado com A Nariguda e a Lua Cheia - Teatro para todos. É um festival que conta com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, Junta de Freguesia de Carnide e também da Direcção Geral das Artes. Portanto, é um festival onde nós conseguimos, de forma profissional, trazer as companhias. Organizamos workshops, conversas e várias actividades ligadas ao universo do clown e da comicidade, e também das artes de rua. Este festival foi muito bom para vermos algumas coisas, ficámos com alguns contactos e penso que algumas das companhias, um ou dois espectáculos que assistimos vamos poder vê-los em Lisboa. Não, até porque esse não é o objectivo. O objectivo é realmente criar uma mostra internacional para o público de Lisboa, para o público de Portugal e temos pessoas a vir de todos os lados do país para a mostra e até de outros países. Mas acolher bem as companhias, temos uma vintena de companhias todos os anos e tratamos aquelas companhias como família durante aquela semana em que acontece o festival.”
Como é actuar num mega-festival europeu de artes de rua, com mais de 700 espectáculos diários numa cidade de 26.000 habitantes que, em quatro dias, junta acima de 150 mil pessoas? As expectativas de encontrar produtores e programadores no Festival Internacional de Teatro de Rua de Aurillac, em França, são grandes, mas o desafio financeiro é imenso para a maior parte das 640 “companhias de passagem” que participam à margem do programa oficial. Foi o caso da companhia portuguesa “Seistopeia” que nos contou a sua aventura, expectativas e dissabores relativamente à participação no festival que terminou este sábado. RFI: De que falam os espectáculos que trouxeram a Aurillac? Vítor Rodrigues: “A primeira peça que trouxemos foi ‘Soul Trio', que é inspirado no ‘Soul Train', que era um programa dos anos 70, em que havia muitos bailarinos, um apresentador muito charmoso. Então, nós decidimos criar esta peça inspirada nesse programa em que os nossos personagens também são bailarinos e dizem-se os salvadores das festas e os salvadores da alma das festas. Eles vêm tentar trazer a alegria às ruas.” E depois vão deambular por elas… Vítor Rodrigues:“Exactamente porque não é um espectáculo, na verdade, é uma performance. A ideia desta performance não é que as pessoas párem a nossa beira para ver ali alguma coisa muito concreta. É só que se sintam ali energizadas, de alguma forma, e que batam um bocadinho o pezinho, dancem um bocadinho connosco, que sorriam um pouco. A segunda peça é ‘Os Irmãos Fumière'.” Marisa Freitas: “Chama-se ‘Irmãos Fumière', é inspirada nos irmãos Lumière e é uma peça inspirada no cinema mudo, em que se quer trazer aquelas memórias antigas do cinema, que também está muito próximo do teatro físico e, portanto, continua dentro da linguagem da Seistopeia, e é uma peça que traz animação e boa disposição ao público.” O facto de a apresentarem em França, na terra dos irmãos Lumière, traz algo especial? Marisa Freitas: “Ela é muito recente, é uma estreia internacional, é a primeira vez que estamos a fazê-la fora de Portugal e senti que o público mal nos viu reconheceu logo que éramos dessa altura do cinema mudo. Foi bastante positivo.” Inês Jesus: “Tivemos o apoio da GDA, que é uma fundação portuguesa que apoia diversos espectáculos e apoia desde a criação a circulação dos projectos internacionalmente. No nosso caso, o apoio foi para a criação, foi para podermos montar este espectáculo.” Como é estar no Festival Internacional de Teatro de Rua de Aurillac no meio de 640 “companhias de passagem”? Como é em termos de apoios? Como correu? Marisa Freitas: “Nós devemos começar por dizer que isto é um investimento nosso, actores e pessoas, nem sequer a companhia tem poder económico para financiar a viagem até cá. Portanto, é um esforço colectivo. Nós os quatro juntámos dinheiro, juntámo-nos e viemos. Em termos de apoio da organização, sentimos um bocado de abandono porque não há um espaço específico ou suficiente para o artista, por exemplo. Eles sabem que algumas companhias de passagem vêm com tenda e não há um espaço só para as companhias. As companhias acampam - e nós estamos a acampar - juntamente com o público. Depois é público que uns são mais diurnos, outros são mais nocturnos e levamos com os barulhos de todos eles. Os que acordam de manhã acordam-nos, os que vêem mais espectáculos à noite não nos deixam dormir. Faltam casas-de-banho nessa zona também para o público porque estamos à beira de duas pastilhas.” “Pastilles” que é o nome dos espaços de actuação… Marisa Freitas:“Sim. Exacto. As zonas de actuação são 'as pastilhas'. Há um descuido que eu sinto para com o artista e também para com o público. Há uma casa-de-banho num espaço onde há dois palcos e todas as manhãs acordamos com, pelo menos, 50 ou 100 pessoas à espera para ver um espectáculo.” O Vítor também se sente um pouco abandonado pelo festival? Vítor Rodrigues: “Sim, de certa forma. Uma coisa que me deixou um pouco chateado foi que nós temos que pagar um seguro de responsabilidade civil. Ou seja, eu sinto que, no fundo, em relação às companhias de passagem, o festival esquiva-se. Fazem um festival que se diz um festival com mais de 600 e tal companhias, mas não pagam essas 600 e tal companhias. São cerca de 20 as companhias que realmente são pagas totalmente. Portanto, eu sinto que eles vendem a ideia de que realmente vêm cá muitos produtores e é verdade que vêm cá, há muitos produtores, mas também é verdade que são tantas companhias e o espaço não é assim tão bem organizado. Torna-se um bocado complicado para que realmente esses produtores consigam assistir a todos os espectáculos.” É um balde de água fria nas expectativas que vocês tinham? Vítor Rodrigues:“Sim, mas por outro lado, foi um investimento de nossa parte. Nós queríamos correr este risco também, de alguma maneira, porque queríamo-nos atirar aos lobos e é um espectáculo novo também, como é que este novo espectáculo funciona com um público estrangeiro… Foram várias coisas, sim. Não ficámos muito felizes com a recepção, por outro lado, também não estávamos à espera que fôssemos aqui recebidos como deuses, não é?” Inês Jesus: “Eu senti os mesmos dissabores. Partilho com eles o sentimento de abandono. Vejo que para a companhia é importante estarmos em França, é a primeira vez que a companhia vem a França e França é uma plataforma de arte grande, onde eu já vivi. Havia essa vontade de mostrar o nosso trabalho, fazê-lo chegar cá de alguma maneira. Vejo o lado positivo da oportunidade, mas…” Não vê os produtores? “Não vemos os produtores. E tivemos um problema com o nosso espaço porque o nosso espaço, que é concedido pelo festival, estava a ser usado por outros artistas que não estão programados. Então, o estado em que deixaram o sítio onde actuamos influencia a nossa intervenção no lugar e tivemos que readaptar o nosso espectáculo ao espaço. São questões que é importante serem discutidas, na minha opinião e na nossa opinião, com o festival e são coisas que queremos partilhar com eles e questionar.” E o público como vos tratou? Vítor Rodrigues: “O público tratou-nos muito bem. Nós sentimos que o público é muito generoso, muito receptivo. Realmente procuram coisas novas, procuram ver mais espectáculos, inclusivamente, contribuem no final, no ‘chapéu'. Eu senti que, nesse aspecto, foi bastante positivo, embora este os ‘Irmãos Fumière' seja praticamente uma estreia e conseguimos manter o público praticamente até ao fim. Ou seja, estiveram connosco, não nos largaram a mão." Inês Jesus: “Para nós é bastante ambicioso estar em França, apresentar ‘Irmãos Fumière' pela terceira vez no Festival de Aurillac. É super bonito porque os nossos espectáculos têm esta característica participativa, já o ‘Soul Trio' tem e agora ‘Irmãos Fumière também'. É super bonito ver este público que diz que sim, que vem sem medo, que confia nos artistas e que está connosco em cena. Acho que é o que nos alimenta também, de alguma maneira.” Filipe Maia: “O que eu queria dizer é que a liberdade do artista acaba onde começa a liberdade da produção e, neste caso, queria apenas salientar a importância de que se o festival vive do artista e da rua e do público, é muito importante dar condições para isso. É o que nós sentimos e que nos faltou muito. O festival quer dar muito às pessoas e ao público, mas depois peca também, pelo outro lado, de fornecer ferramentas importantes e básicas, até muitas vezes, para a boa performance do artista.” Marisa Freitas: “Acho que o conceito de Aurillac é bonito porque para entrar cá não há selecção, só há um limite e quando se chega a esse limite, fecham-se as candidaturas. Eu acho isso bonito, mas acho que depois toda a gente tem responsabilidades. O público tem responsabilidade. A produção tem responsabilidade e o artista tem responsabilidade. A responsabilidade do artista, por exemplo, no que nos aconteceu hoje, é deixar o espaço livre e limpo, em boas condições para a companhia que vem a seguir poder actuar. O espaço da produção, se calhar, é limitar: ‘Olha aqui nesta zona mais espectáculos de fogo porque deixam mais sujeira neste espaço, se calhar mais para bailarinos porque precisam do chão liso'. Pronto, esse tipo de atenção. Se calhar deixar alguém da produção a tomar conta desses espaços, por exemplo. E o público, nós estarmos a fazer uma peça e passar um grupo de adolescentes aos gritos com uma coluna só porque sim, também acho interessante haver um bocadinho esse respeito por parte do público, o que se calhar é mais difícil, mas acho que para um festival com os anos que tem Aurillac, era algo que já poderia existir.”
Neste episódio cito alguns dos truques mais conhecidos em Dungeons and Dragons 5ª edição. Tanto aqueles truques de dano e algumas vantagens que possuem, quanto os truques que podem ser utilizados em cenas de role playing e interpretação - inspirado no anime Frieren e a Jornada para o Além.O Dicas de RPG é um podcast semanal no formato de pílula que todo domingo vai chegar no seu feed. Contudo precisamos da participação de vocês ouvintes para termos conteúdo para gravar. Ou seja, mande suas dúvidas que vamos respondê-las da melhor forma possível.Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar.Links:- Conheça nosso Patronato- Seja um Padrim do Movimento RPG- Assine o Picpay e ajude o site- Conheça mais Dicas clicando aqui.E-mail: contato@movimentorpg.com.br - Tem dúvidas sobre alguma coisa relacionado a RPG? Mande suas dúvidas para nosso e-mail.Voz: Raquel Naiane.Edição do Podcast: Senhor AArte da Capa: Raul GalliCantrips em D&D 5eMúsicas: Music by from Pixabay
Milhares de pessoas encheram diariamente a cidade francesa de Aurillac durante o Festival Internacional de Teatro de Rua, que terminou este sábado. À margem do programa oficial com 19 companhias convidadas, foram 640 as “companhias de passagem” que apresentaram os seus espectáculos gratuitamente, o que constituiu um desafio financeiro para a maior parte delas. Nesta entrevista, vamos conhecer a experiência da companhia portuguesa A Nariguda, que actuou pela primeira vez em Aurillac. RFI: Como é que nos descrevem a peça que trouxeram ao Festival de Aurillac? Eva Ribeiro: “A Aparição é um espectáculo que pretende provocar o riso, mas também provocar emoções e provocar uma relação de grande cumplicidade com o público. É um espectáculo que aborda o tema da fé, das religiões, mas de uma forma muito absurda, e utiliza as linguagens do clown. Tem esta relação de grande cumplicidade com o público, mas também da comédia física e do humor absurdo. É um trabalho que foi dirigido pelo belga Tom Roos há seis anos e, desde então, já temos circulado por várias salas e festivais.” Incluindo no estrangeiro? Rafa Santos: “Sim, incluindo no estrangeiro. Aqui em França também.” Eva Ribeiro: “Estivemos em Grenoble em Maio, e o espectáculo já foi apresentado várias vezes em Espanha, em vários festivais, e também no Brasil, em festivais e mostras internacionais.” Como é que o público deste festival vos tratou? Como é que reagiu ao espectáculo? Eva Ribeiro: “Tivemos experiências diferentes. Nos três dias em que apresentámos, no primeiro dia, tivemos um público muito participativo, muito numeroso também, e nos outros dois dias foi um público mais tímido, talvez devido ao local que era um local um bocadinho ingrato. Nós trabalhamos com o silêncio e gostamos de trabalhar o incómodo que nasce desse silêncio. Talvez o espaço não tenha sido o mais feliz, mas tivemos muito bons retornos das pessoas que assistiram e isso foi muito positivo. Foi muito bom. Realmente é um espetáculo que quer abordar a fé e o amor, mas também o humor universal.” As pessoas riem imenso, muito mesmo com a personagem da Rafa… Rafa Santos: “As pessoas recebem das duas. Eu tenho um apontamento aqui, ela tem um apontamento ali e isso é que é uma dinâmica.” Eva Ribeiro: “Uma dinâmica clássica, é o que chamamos “o branco e o Augusto”, a autoridade e aquela que quebra a norma. Então, nesta dupla, nós decidimos explorar essas relações clássicas de palhaçaria, que vêm até do circo tradicional, mas trazendo primeiro para o universo feminino, o que é uma apropriação de gags clássicas e sketches clássicas do circo, e depois também para uma linguagem contemporânea. Mas baseia-se muito nessa relação de autoridade que eu represento, a seriedade, a norma, o social. E a personagem da Rafa representa o quebrar da norma, o extravasar, o ir mais longe. E, claro, o público adora isso e libertar-se com isso. Nós adoramos realmente esta dinâmica por causa desse efeito que produz, essa liberação também, porque nós precisamos de rir destas normas sociais em que vivemos.” Como é que correu? Financeiramente valeu a pena? Eva Ribeiro: “É muito complicado avaliar porque realmente é um festival que não oferece as condições a que nós estamos habituadas. Nós somos uma companhia profissional e, realmente, para nós é uma aposta. É vir aqui, mostrar o trabalho, e também na esperança de que esse retorno venha posteriormente, não é? Já nos aconteceu em outras ocasiões, mas realmente é uma pena que não sejam dadas um pouco melhores condições às companhias.” Que tipo de condições? Eva Ribeiro: “Condições básicas, alojamento, alimentação, pagamento de deslocações. Normalmente esse é o básico que a gente pede é não ter que pagar para trabalhar. E neste festival nós tivemos que pagar para trabalhar. E isso é um pouco um sinónimo de precariedade quando nós nos queremos afastar dessa condição. Mas infelizmente o festival não suporta esses custos nem tão pouco de cachê. Normalmente, estes festivais, pelo menos, conseguem assegurar estas condições básicas que é a alimentação, estadia e deslocação, e aqui não acontece isso. Dependemos muito do ‘chapéu'. O nosso espectáculo não é pensado para massas, não gere uma grande massa de pessoas e as pessoas também estão um pouco sobrecarregadas porque há muitas coisas para ver.” Rafa Santos: “A toda a hora, em todos os sítios, em todas as ruas, cantos e esquinas há coisas a acontecer, mesmo quando sobrepõem os espectáculos na mesma rua.” Eva Ribeiro: “Por isso é que a remuneração não é muito alta. Nós também programamos um festival em Lisboa, então eu vinha com esse espírito duplo, que é de ver coisas para também possivelmente programar e quero desfrutar do festival e queremos também apresentar o nosso trabalho.” Qual é o festival que programa em Lisboa? Conseguiu fazer contactos aqui? “O festival chama-se Mostra Gargalhadas na Lua, é organizado com A Nariguda e a Lua Cheia - Teatro para todos. É um festival que conta com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, Junta de Freguesia de Carnide e também da Direcção Geral das Artes. Portanto, é um festival onde nós conseguimos, de forma profissional, trazer as companhias. Organizamos workshops, conversas e várias actividades ligadas ao universo do clown e da comicidade, e também das artes de rua. Este festival foi muito bom para vermos algumas coisas, ficámos com alguns contactos e penso que algumas das companhias, um ou dois espectáculos que assistimos vamos poder vê-los em Lisboa. Não, até porque esse não é o objectivo. O objectivo é realmente criar uma mostra internacional para o público de Lisboa, para o público de Portugal e temos pessoas a vir de todos os lados do país para a mostra e até de outros países. Mas acolher bem as companhias, temos uma vintena de companhias todos os anos e tratamos aquelas companhias como família durante aquela semana em que acontece o festival.”
Neste episódio cito alguns dos truques mais conhecidos em Dungeons and Dragons 5ª edição. Tanto aqueles truques de dano e algumas vantagens que possuem, quanto os truques que podem ser utilizados em cenas de role playing e interpretação - inspirado no anime Frieren e a Jornada para o Além. O Dicas de RPG é um podcast semanal no formato de pílula que todo domingo vai chegar no seu feed. Contudo precisamos da participação de vocês ouvintes para termos conteúdo para gravar. Ou seja, mande suas dúvidas que vamos respondê-las da melhor forma possível. Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar. Links: - Conheça nosso Patronato - Seja um Padrim do Movimento RPG - Assine o Picpay e ajude o site - Conheça mais Dicas clicando aqui. E-mail: contato@movimentorpg.com.br - Tem dúvidas sobre alguma coisa relacionado a RPG? Mande suas dúvidas para nosso e-mail. Cantrips em D&D 5e Voz: Raquel Naiane. Edição do Podcast: Senhor A Arte da Capa: Raul Galli Músicas: Music by from Pixabay
Igor Detona e Leonardo Dutra falam sobre Master App nessa taverna. Venha saber um pouco mais sobre essa plataforma brasileira para organizar as fichas e anotações das suas mesas de RPG. Entenda algumas de suas inumeras funcionalidades, como elas facilitam o seu jogo e contribuem para a imersão na narrativa. A Taverna do Anão Tagarela é uma iniciativa do site Movimento RPG, que vai ao ar ao vivo na Twitch toda a segunda-feira e posteriormente é convertida em Podcast. Com isso, pedimos que todos, inclusive vocês ouvintes, participem e nos mandem suas sugestões de temas para que por fim levemos ao ar em forma de debate. Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar.Links:- Conheça nosso Patronato- Seja um Padrim do Movimento RPG- Assine o Picpay e ajude o siteE-mail: contato@movimentorpg.com.br - Tem dúvidas sobre alguma coisa relacionado a RPG? Mande suas dúvidas para nosso e-mail.Host: Douglas QuadrosParticipantes: Igor Detona | Leonardo DutraArte da Capa: Raul Galli.Master APP
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalSatisfeitos em louvarLouvem-te os povos, ó Deus; louvem-te os povos todos. (Salmo 67.3, 5)Por que Deus ordena que nós o louvemos?C.S. Lewis:Assim como os homens louvam espontaneamente tudo o que eles valorizam, assim espontaneamente instam conosco a nos unirmos a eles nesse louvor: “Ela não é encantadora? Não foi glorioso? Você não acha isso magnífico?”.Os salmistas, ao dizerem a todos para louvarem a Deus, estão fazendo o que todos os homens fazem quando falam sobre o que estimam. Minha maior e mais geral dificuldade com o louvor a Deus dependia da minha absurda negação, quanto ao supremamente valioso, do que nos deleita, do que realmente não conseguimos deixar de fazer, acima de tudo o mais que valorizamos.Acho que nos deleitamos em louvar aquilo que gostamos porque o louvor não apenas expressa, como também completa o prazer; é a sua designada consumação. Não é pelo elogio que aqueles que se amam continuam a contar um ao outro como eles são belos; o deleite é incompleto até que seja expresso.Aqui está a solução! Nós louvamos o que estimamos porque o deleite é incompleto até que seja expresso em louvor. Se não pudéssemos falar sobre o que valorizamos, celebrar o que amamos e louvar o que admiramos, nossa alegria não poderia ser completa.Portanto, se Deus nos ama o bastante para fazer com que a nossa alegria seja completa, ele deve não apenas nos dar a si mesmo, mas também obter de nós o louvor dos nossos corações — não porque ele necessita fortalecer alguma fraqueza em si mesmo ou compensar alguma deficiência, mas porque ele nos ama e busca a plenitude da nossa alegria, a qual só pode ser encontrada em conhecer e louvar aquele que é o mais magnífico de todos os seres.Se Deus é verdadeiramente por nós, ele deve ser por si mesmo! Deus é o único ser em todo o universo para quem buscar o seu próprio louvor é o ato máximo de amor. Para ele, a autoexaltação é a maior virtude. Quando ele faz todas as coisas “para o louvor da sua glória”, ele preserva para nós e nos oferece a única coisa em todo o mundo que pode satisfazer os nossos anseios.Deus é por nós! E o fundamento desse amor é que Deus tem sido, agora é e sempre será por si mesmo.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Igor Detona e Leonardo Dutra falam sobre Master App nessa taverna. Venha saber um pouco mais sobre essa plataforma brasileira para organizar as fichas e anotações das suas mesas de RPG. Entenda algumas de suas inumeras funcionalidades, como elas facilitam o seu jogo e contribuem para a imersão na narrativa. A Taverna do Anão Tagarela é uma iniciativa do site Movimento RPG, que vai ao ar ao vivo na Twitch toda a segunda-feira e posteriormente é convertida em Podcast. Com isso, pedimos que todos, inclusive vocês ouvintes, participem e nos mandem suas sugestões de temas para que por fim levemos ao ar em forma de debate. Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar. Links: - Conheça nosso Patronato - Seja um Padrim do Movimento RPG - Assine o Picpay e ajude o site E-mail: contato@movimentorpg.com.br - Tem dúvidas sobre alguma coisa relacionado a RPG? Mande suas dúvidas para nosso e-mail. Master APP Host: Douglas Quadros Participantes: Igor Detona | Leonardo Dutra Arte da Capa: Raul Galli.
Naquele tempo, 1 Jesus voltou a falar em parábolas aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo, 2 dizendo: "O Reino dos Céus é como a história do rei que preparou a festa de casamento do seu filho. 3 E mandou os seus empregados para chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram vir. 4 O rei mandou outros empregados, dizendo: 'Dizei aos convidados: já preparei o banquete, os bois e os animais cevados já foram abatidos e tudo está pronto. Vinde para a festa!' 5 Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para o seu campo, outro para os seus negócios, 6 outros agarraram os empregados, bateram neles e os mataram. 7 O rei ficou indignado e mandou suas tropas, para matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles. 8 Em seguida, o rei disse aos empregados: 'A festa de casamento está pronta, mas os convidados não foram dignos dela. 9 Portanto, ide até às encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes'. 10 Então os empregados saíram pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala da festa ficou cheia de convidados. 11 Quando o rei entrou para ver os convidados, observou ali um homem que não estava usando traje de festa 12 e perguntou-lhe: 'Amigo, como entraste aqui sem o traje de festa?' Mas o homem nada respondeu. 13 Então o rei disse aos que serviam: 'Amarrai os pés e as mãos desse homem e jogai-o fora, na escuridão! Ali haverá choro e ranger de dentes'. 14 Por que muitos são chamados, e poucos são escolhidos".
Homilia Padre Pablo Pérez, IVE: Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 22,1-14Naquele tempo,Jesus voltou a falar em parábolasaos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo,dizendo:"O Reino dos Céus é como a história do reique preparou a festa de casamento do seu filho.E mandou os seus empregadospara chamar os convidados para a festa,mas estes não quiseram vir.O rei mandou outros empregados, dizendo:'Dizei aos convidados:já preparei o banquete,os bois e os animais cevados já foram abatidos e tudo está pronto.Vinde para a festa!'Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para o seu campo,outro para os seus negócios,outros agarraram os empregados,bateram neles e os mataram.O rei ficou indignado e mandou suas tropas,para matar aqueles assassinose incendiar a cidade deles.Em seguida, o rei disse aos empregados:'A festa de casamento está pronta,mas os convidados não foram dignos dela.Portanto, ide até às encruzilhadas dos caminhose convidai para a festa todos os que encontrardes'.Então os empregados saíram pelos caminhose reuniram todos os que encontraram, maus e bons.E a sala da festa ficou cheia de convidados.Quando o rei entrou para ver os convidados,observou ali um homemque não estava usando traje de festae perguntou-lhe:'Amigo, como entraste aqui sem o traje de festa?'Mas o homem nada respondeu.Então o rei disse aos que serviam:'Amarrai os pés e as mãos desse homeme jogai-o fora, na escuridão!Ali haverá choro e ranger de dentes'.Por que muitos são chamados,e poucos são escolhidos".Palavra da Salvação.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalUm Deus inabalavelmente felizTenho-vos dito estas coisas para que o meu gozo esteja em vós, e o vosso gozo seja completo. (João 15.11)Deus é absolutamente soberano.“No céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada” (Salmo 115.3).Assim, Deus não está frustrado. Ele se alegra em todas as suas obras quando as contempla como cores do magnífico mosaico da história redentiva. Ele é um Deus inabalavelmente feliz.Sua felicidade é o prazer que ele tem em si mesmo. Antes da criação, ele se alegrava na imagem da sua glória na pessoa do seu Filho. Depois, a alegria de Deus “tornou-se pública” nas obras da criação e da redenção.Estas obras deleitam o coração de Deus porque refletem a sua glória. Ele faz tudo o que faz para preservar e manifestar essa glória, pois nisso a sua alma se alegra.Todas as obras de Deus culminam nos louvores do seu povo redimido. O auge da sua felicidade é o deleite que ele tem nos ecos da sua excelência nos louvores dos santos. Esse louvor é a consumação da nossa própria alegria em Deus.Portanto, a busca de Deus por nosso louvor e nossa busca por prazer nele são a mesma busca. Esse é o grandioso evangelho!--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Neste programa, Pedro Tobias (@pedromtobias) , MarinaOliveira (@coelho_limao) , Leandro Luz (@leandro_luz) e Fernando Machado (@femesmo) debatem a obra do cineasta holandês Paul Verhoeven responsável por obras como RoboCop: O Policial do Futuro (1987), Instinto Selvagem (1992) e Showgirls (1995).Portanto, pegue o seu fone de ouvido, prepare o café e nosacompanhe nesta jornada, pois a partir de agora você está em umplano-sequência!===========================================Ficha Técnica: Duração: 02h47min | Apresentação:Pedro Tobias | Pauta: Fernando Machado | Arte da Capa: Marina Oliveira| Edição e sonorização: Fernando Machado e Marina Oliveira | Seleção de trilha sonora: Leandro Luz | Publicação: Marina Oliveira===========================================Caso você queira ouvir os comentários apenas sobre um dosfilmes, confira a minutagem em que cada um entra:00:26:27 - RoboCop: O Policial do Futuro (1987)00:49:05 - Instinto Selvagem (1992)01:08:44 - Showgirls (1995)01:43:13 - Tropas Estelares (1997)02:00:52 - A Espiã (2006)02:15:57 - Considerações finais, TOP 3 e etc===========================================Dúvidas, sugestões, críticas ou feedbacks podem ser enviadospara o e-mail contato@plano-sequencia.com ouatravés de nossas redes sociais. Estamos no Twitter @planoseqcast,no Instagram @planoseqcast eno Facebook/planosequenciapodcast.Não deixe de avaliar o podcast para que possamos ter mais visibilidade dentrodas plataformas.===========================================
Jesus nos recomenda guardar tesouros no Céu. Não é fantasia demais? Ouça e decida.Este episódio é parte da Semana de Oração "Olhos no Céu," apresentada na Igreja do Unasp SP, entre 15-22 de Fevereiro de 2025. MúsicaOficial: "Minha Oração"(My Prayer). Musica de Gloria Roe. Letra de Gloria Roe e O. J. Smith.Recomendei estes dois episódios:#278 - Minha Luta Para Confiar#274 - A Oração e os DesejosMinhas anotações:Apelo - entregar sua vida a JesusMat 6:19-24 - “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; 20 mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; 21 porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração. 22 São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; 23 se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão! 24 Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.”• Muitos pensam que quando Jesus se referiu aos dois senhores, estava falando de Deus e o Diabo.• Não é o diabo que rivaliza com Deus aqui, mas o dinheiro.• Mais gente devota ao consumismo que ao satanismo.• Temos medo do diabo mas atração pelo dinheiro.Não é que seja errado ajuntar tesouros na terra. É simplesmente uma tolice.Vamos perder tudo! Como?• vamos morrer, e caixão não tem gaveta. Não leva nada. Nu cheguei e nu sairei• Apoc 18 prevê a dissolução do sistema econômico mundial.• Em certo momento os que temem a Deus não poderão mais comprar ou vender.• Um pouco antes da volta de Jesus, turbas enfurecidas nos farão fugir deixando tudo para trás (Mat 24:15-22). Já iriamos perder tudo de qualquer maneira.1 Tim 6:17-19 - “Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento; 18 que pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir; 19 que acumulem para si mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro, a fim de se apoderarem da verdadeira vida.”O que JESUS diz que devemos fazer?Lucas 16:1-15 ADMINISTRADOR. Meu Testemunho: · Igreja do UNASP – 11 anos· Namoro c/ Mari – pacto· Casamento 1986 – aumento do pacto (de 3% para 5%)· Mari para de trabalharHospital - quase morteChamado para SCChamado p/ dobrar o pacto Brazil Inflation Rate 1981-2025
Aceitar o que causa insatisfação é a maneira de identificar com equilíbrio as possibilidades de super ainsatisfação. Portanto não é manter-se passivo diante dela.
Nesta mensagem, o Pr. Caleb Loureiro, com o texto em Lucas, capítulo, versículos 38 a 42. nos traz uma reflexão sobre nossas prioridades e escolhas.O texto acima, nos apresenta uma cena singela, mas profundamente reveladora. Jesus entra na casa de Marta e Maria. Marta, tomada pela preocupação em servir, se agita com muitas tarefas; enquanto Maria escolhe se assentar aos pés do Mestre para ouvir sua palavra. A reclamação de Marta revela a tensão que todos nós, em algum momento, vivemos: o conflito entre o ativismo e a devoção, entre fazer e ser, entre servir e permanecer.A resposta de Jesus é desarmante: “Marta, Marta, estás ansiosa e perturbada com muitas coisas; entretanto, pouco é necessário, ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada”.A boa parte não era negar o serviço ou o cuidado, mas reconhecer a prioridade da presença de Cristo. Marta estava fazendo algo bom, mas Maria escolheu o melhor. Quantas vezes nós também nos perdemos no meio das obrigações, do corre-corre da vida, e esquecemos de parar para estar diante d'Aquele que é a fonte da nossa força?A boa parte é estar aos pés de Jesus, é ouvir Sua voz, é priorizar a comunhão com Ele acima das demandas que nunca acabam. Os afazeres se multiplicam, mas a presença de Cristo é eterna. O que construímos com esforço pode se perder, mas o que recebemos d'Ele ninguém pode nos tirar.Portanto, “a boa parte” é escolher diariamente o lugar da intimidade. É valorizar o momento em que o coração se aquieta e a alma se alimenta da Palavra. O trabalho é importante, as responsabilidades são reais, mas sem a presença de Cristo elas se tornam peso. Com Ele, até o servir ganha leveza e sentido.Que o Senhor nos ajude a encontrar o equilíbrio: servir como Marta, mas sem perder o coração de Maria. Escolher a boa parte é viver de dentro para fora, lembrando que o maior presente da vida não é o que fazemos para Jesus, mas o que Ele já fez e continua fazendo em nós.Se esta mensagem edificou a sua vida, curta e compartilhe com mais pessoas.Deus te abençoe!
Como vão resistir as relações diplomáticas entre Lisboa e Bissau depois da expulsão dos jornalistas portugueses e do encerramento das emissões da RTP África, RDP África e Agência Lusa? Como olham os guineenses para a decisão do Presidente Umaro Sissoco Embaló três meses antes das agendadas eleições presidenciais? Para conversar sobre o tema convidámos o analista e investigador Rui Jorge Semedo. As delegações da agência Lusa, da RTP e da RDP têm até esta terça-feira para deixarem a Guiné-Bissau, de acordo com a ordem de expulsão do governo tornada pública na sexta-feira. Não foram avançadas razões para a decisão e, este domingo, em Cabo Verde, o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, recusou explicar os motivos da expulsão, dizendo que o problema é entre a Guiné-Bissau e Portugal. Na sexta-feira, o Ministério dos Negócios Estrangeiros português repudiou a expulsão dos orgãos de comunicação social portugueses, que classificou de “altamente censurável e injustificável” e convocou o embaixador da Guiné-Bissau em Lisboa para dar “explicações e esclarecimentos”. Este domingo, até a porta-voz para a política externa da Comissão Europeia, Anitta Hipper, condenou, a decisão da Guiné-Bissau e falou em "restrição lamentável" à liberdade de expressão. Como olham os guineenses para a expulsão dos jornalistas e corte das emissões, assim como para um eventual degradar das relações entre Lisboa e Bissau? “Com muita preocupação”, alerta o analista e investigador guineense Rui Jorge Semedo, falando em “tentativa de silenciamento da imprensa, neste caso particular da imprensa portuguesa”. “Isso não é de agora. O que aconteceu foi resultado de um percurso de mau relacionamento entre o actual poder político com a imprensa. E o que acabou de acontecer com a imprensa pública portuguesa pode ser visto como o seu ponto mais alto”, começa por considerar o investigador. Este domingo, em Cabo Verde, Umaro Sissoco Embaló rejeitou que a liberdade de imprensa esteja em causa na Guiné-Bissau e disse: "Podem ir à Guiné-Bissau e ver se está interditada a liberdade de expressão. Façam-me essa pergunta na Guiné-Bissau”. No final de Julho, o delegado da RTP na Guiné-Bissau, Waldir Araújo, foi agredido e assaltado no centro de Bissau e disse que os agressores acusaram a RTP de "denegrir a imagem da Guiné-Bissau no exterior". As Direcções de Informação da Rádio e Televisão de Portugal repudiaram a agressão e apelaram às autoridades uma urgente investigação. A ordem de expulsão dos jornalistas portugueses acontece um mês depois de a Guiné-Bissau ter assumido a presidência rotativa de dois anos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), numa cimeira em que o Presidente português esteve ausente e em que Portugal esteve representado pelo chefe da diplomacia. Por outro lado, a expulsão dos jornalistas e fim das emissões é ordenada três meses antes das agendadas eleições presidenciais. Rui Jorge Semedo lembra que a imprensa nacional e internacional “funcionam como holofotes para o mundo ver o que está a ser vivenciado na Guiné-Bissau” e questiona se “essa tentativa de silenciamento e de apagamento das luzes pode ser ligada com o avizinhar das eleições”. “Há vários elementos que devem ser observados para podermos compreender o que pode estar por detrás dessa atitude do governo. Se é a mera atitude de repudiar o posicionamento do Conselho de Administração da RDP [ao pedir explicações sobre agressão a Waldir Araújo] ou se é uma estratégia para poder controlar a comunicação no período eleitoral para não permitir que o mundo saiba aquilo que está a acontecer durante o processo e também no dia do escrutínio. Portanto, há várias leituras que se podem fazer. Eu acho que vamos compreender isso talvez nos próximos dias ou nos próximos três meses que nos separam, de acordo com a comunicação oficial, das próximas eleições gerais”, conclui Rui Jorge Semedo. As direcções de informação da Lusa, RTP e RDP reagiram, em conjunto, à decisão do Governo guineense, que descrevem como "um ataque deliberado à liberdade de expressão".
Dra Angela Salomão Macedo Salinet Fisioterapeuta, Doutora pela Universidade de Leicester (UK), especializada em fisioterapia aplicada à neurologia.Acidente vascular cerebral (AVC) juntamente com infarto do coração são as duas maiores causas de sequela e morte na população. Ambos tem prevenção, tratamento e reabilitação. Importante ressaltar que em caso de sintomas deve-se ir ao hospital o mais rápido possível para evitar sequelas. O AVC pode ser hemorrágico ou isquêmico quando acontece bloqueio nas artérias intracranianas ou educado do fluxo sanguíneo. O principal sintoma do AVC isquêmico é o sintoma neurológico súbito como fraqueza num dos braços ou pernas, dificuldade na marcha. Ir rápido para o hospital para instituição do tratamento é importante para redução de sequelas e facilitação da reabilitação. A equipe multidisciplinar tem papel fundamental na prevenção, tratamento e reabilitação do paciente com AVC. A Unidade de AVC tem equipe especializada no tratamento e reabilitação dos pacientes a fim de minimizar sequelas. Importante ressaltar que atividade física é importante tanto na prevenção como nas outras fases do AVC. O paciente com AVC deve ser mobilizado precocemente no leito a fim de minimizar sequelas. Porém, a mobilização excessiva precoce pode atrapalha a recuperação. A circulação cerebral pode estar comprometida mesmo com o vaso desentupido em decorrência do comprometimento da autorregualçao cerebrovascular com risco de hipofluxo especialmente nas áreas do cérebro que foram afetadas. No hospital o paciente é treinado a levantar do leito, a praticar as atividades do dia a dia como alimentar-se, caminhar, etc com muita repetição dos movimentos. O cerebro junto com o sistema cardiocirculatório mantem constância do fluxo sanguíneo cerebral numa determinada faixa de pressão arterial e nas mudanças da posição deitada e em pé. Na fase aguda ocorre uma disfunção importante desse mecanismo. Essa “paralisia” pode prejudicar o fluxo sanguíneo cerebral quando o paciente esta sentado e em pé. Esses pacientes tomam antiagregantes e anticolagulantes que potenicalizam o sangramento intracraniano nas quedas. Portanto deve haver cuidado na mobilização e individualização no tratamento e posicionamento do paciente. A informação do paciente a respeito da sua doença ajuda na compreensão e entendimento da reabilitação. Até 50% dos pacientes não com AVC vão de alta sem entendimento correto da doença o que prejudica a reabilitação. Neuroplasticidade é uma modificação dos circuitos cerebrais onde há uma adaptação das funções cerebrais onde algumas células passam a adotar as funções dos neurônios prejudicados pelo AVC. Porém, essa adaptação é estímulo dependente. Uma vez que haja estímulo correto com fisioterapeuta especializado ocorre aumento das chances de neuroplasticidade e recuperação do paciente. A repetição dos movimentos com diversidade e aprendizado em diferentes ambientes estimula a neuroplasticidade. Cada paciente deve ser individualizado em momentos específicos de acordo com a necessidade. A janela da melhora com neuroplasticidade em média dura 3 meses, porém a melhora pode ocorrer durante a vida com movimentos específicos.Mesmo pacientes com sequelas leves ou sem sequelas devem fazer fisioterapia pois muitos deles podem ter sequelas não aparentes como falta de equilíbrio, falta de coordenação, etc. O movimento mal adaptado para o déficit motor deve ser corrigido com a fisioterapia para tornar o movimento mais eficiente para o paciente saqueado. Além disso, o paciente deve aprender os movimentos corretos na fisioterapia e repetir os movimentos diariamente em casa a fim de melhorar a eficiência da marcha e outros movimentos. Pacientes que tem paralisia flácida por causa do AVC devem procurar a reabilitação o quanto antes para evitar a entrada na fase espástica graves e ter sequelas graves instaladas além da dor da espasticidade. #avc #avcisquemico #reabilitaçao #fisioterapia
Homilia Padre Tito Paredes, IVE:Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 19,3-12Naquele tempo,alguns fariseus aproximaram-se de Jesus, e perguntaram, para o tentar: "É permitido ao homem despedir sua esposapor qualquer motivo?"Jesus respondeu: "Nunca lestes que o Criador, desde o início os fez homem e mulher?E disse: 'Por isso, o homem deixará pai e mãe,e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne'? De modo que eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe". Os fariseus perguntaram: "Então, como é que Moisés mandou dar certidão de divórcio e despedir a mulher?"Jesus respondeu: "Moisés permitiu despedir a mulher, por causa da dureza do vosso coração.Mas não foi assim desde o início. Por isso, eu vos digo: quem despedir a sua mulher — a não ser em caso de união ilegítima —e se casar com outra, comete adultério".Os discípulos disseram a Jesus: "Se a situação do homem com a mulher é assim, não vale a pena casar-se".Jesus respondeu: "Nem todos são capazes de entender isso,a não ser aqueles a quem é concedido. Com efeito, existem homens incapazes para o casamento,porque nasceram assim; outros, porque os homens assim os fizeram; outros, ainda, se fizeram incapazes disso por causa do Reino dos Céus. Quem puder entender, entenda".Palavra da Salvação.
Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 19,3-12Naquele tempo,3alguns fariseus aproximaram-se de Jesus,e perguntaram, para o tentar:"É permitido ao homem despedir sua esposapor qualquer motivo?"4Jesus respondeu:"Nunca lestes que o Criador,desde o início os fez homem e mulher?5E disse: 'Por isso, o homem deixará pai e mãe,e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne'?6De modo que eles já não são dois, mas uma só carne.Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe".7Os fariseus perguntaram:"Então, como é que Moisés mandou dar certidão de divórcioe despedir a mulher?"8Jesus respondeu:"Moisés permitiu despedir a mulher,por causa da dureza do vosso coração.Mas não foi assim desde o início.9Por isso, eu vos digo:quem despedir a sua mulher— a não ser em caso de união ilegítima —e se casar com outra, comete adultério".10Os discípulos disseram a Jesus:"Se a situação do homem com a mulher é assim,não vale a pena casar-se".11Jesus respondeu:"Nem todos são capazes de entender isso,a não ser aqueles a quem é concedido.12Com efeito, existem homens incapazes para o casamento,porque nasceram assim;outros, porque os homens assim os fizeram;outros, ainda, se fizeram incapazes dissopor causa do Reino dos Céus.Quem puder entender, entenda".Palavra da Salvação
Naquele tempo, 3 alguns fariseus aproximaram-se de Jesus, e perguntaram, para o tentar: "É permitido ao homem despedir sua esposa por qualquer motivo?" 4 Jesus respondeu: "Nunca lestes que o Criador, desde o início os fez homem e mulher? 5 E disse: 'Por isso, o homem deixará pai e mãe, e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne'? 6 De modo que eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe". 7 Os fariseus perguntaram: "Então, como é que Moisés mandou dar certidão de divórcio e despedir a mulher?" 8 Jesus respondeu: "Moisés permitiu despedir a mulher, por causa da dureza do vosso coração. Mas não foi assim desde o início. 9 Por isso, eu vos digo: quem despedir a sua mulher — a não ser em caso de união ilegítima — e se casar com outra, comete adultério". 10 Os discípulos disseram a Jesus: "Se a situação do homem com a mulher é assim, não vale a pena casar-se". 11 Jesus respondeu: "Nem todos são capazes de entender isso, a não ser aqueles a quem é concedido. 12 Com efeito, existem homens incapazes para o casamento, porque nasceram assim; outros, porque os homens assim os fizeram; outros, ainda, se fizeram incapazes disso por causa do Reino dos Céus. Quem puder entender, entenda".
“Gaza é um cenário apocalíptico”, as palavras são de Raul Manarte, psicólogo e trabalhador humanitário da organização Médicos Sem Fronteiras (MSF), acabado de regressar de uma missão de duas semanas no território palestiniano. Em entrevista à RFI, confirma que diariamente são recolhidas “evidências que suportam a acusação de genocídio: há matança em massa de civis, deslocações forçadas e um comprometimento total das condições básicas de vida”. Apesar do horror, questionado sobre o que mais o marcou nestas duas semanas, Raul Manarte sublinha a “generosidade dos colegas palestinianos”. RFI: Que descrição é que pode fazer de Gaza neste momento? Raul Manarte, MSF: Gaza é um cenário apocalíptico. Há certas zonas em que está tudo completamente destruído. Só há restos de estruturas, destroços. Não se vê verde. Não se vêem árvores. Neste momento, não há acesso a comida suficiente, nem água suficiente, nem medicação suficiente. Portanto, as pessoas na rua, quando nos vêem passar, pedem comida. Os hospitais públicos estão completamente sobrelotados. As pessoas estão no chão. Não há condições de higiene. Estão constantemente sobrelotados por incidentes com vítimas múltiplas devido à distribuição de comida da Gaza Humanitarian Foundation. A organização liderada por Israel e pelos Estados Unidos. Exactamente. Só em sete semanas, só nas nossas instalações, vindos desses sítios de distribuição de comida, nós registámos 1.300 feridos, 28 mortos, 70 crianças baleadas. No meu último dia estive com duas crianças paralisadas, que vieram desses locais e os tanques abriram fogo sobre a multidão. Há efectivamente a abertura de fogo, ou seja, tiros contra pessoas que vão buscar comida? Exactamente, como lhe disse, atendemos 1300 pessoas feridas e 28 mortas em sete em sete semanas. Temos muito mais do que isso. Mas, este estudo refere-se a sete semanas. E 70 crianças baleadas. Como é que se curam estas pessoas? Que tratamento é dado? Esse tratamento é suficiente para que uma grande parte não acabe por falecer? Não, não é suficiente. Não há medicação suficiente. Nós estamos envolvidos na cirurgia ortopédica e no tratamento de queimaduras. Mas, por exemplo, a evacuação médica é uma coisa que é extremamente difícil. Há pessoas que estão na lista de espera há seis meses para sair de Gaza, que precisam de tratamentos que não estão disponíveis lá dentro e isso não acontece. Depois, nestes hospitais públicos, as altas são muitíssimo antecipadas porque estão sempre pessoas a entrar. Portanto, as pessoas saem do hospital sem estarem em condições para ter alta e com risco altíssimo de terem infecções. Porque cá fora, toda a gente a viver em tendas, está toda a gente aglomerada num pequeníssimo espaço que não é de evacuação obrigatória. Mesmo este espaço é atacado e bombardeado e não há comida. Portanto, nós no norte, nas nossas instalações, temos mais de 300 crianças, mais de 500 grávidas com malnutrição moderada a severa. A questão da fome é uma questão que tem sido muitas vezes defendida por Israel, que diz ser propaganda por parte do Hamas. Você esteve no terreno. A fome é uma realidade em Gaza? Sim, sim. E não é uma opinião, uma visão. Acabei de dar evidências. Nós temos mais de 300 crianças, mais de 500 mulheres grávidas em malnutrição moderada a severa, só nas nossas instalações em Gaza City. E já havia em Novembro. Já agora, um aparte enquanto cidadão, [Benjamin] Netanyahu [primeiro-ministro de Israel] tem um mandado de captura pelo ICC [Tribunal Penal Internacional] por causa de usar a fome como arma de guerra. As leis da guerra não são respeitadas. Não, não são. Nós coleccionamos evidências que suportam a acusação de genocídio todos os dias: matança em massa de civis, deslocações forçadas, um comprometimento total das condições básicas da manutenção da vida, como é a falta da entrada de alimentos ou de água, de medicação ou de combustível. Aqui também há a guerra das palavras. Acaba por ser, muitas vezes, criticada a utilização da palavra genocídio por ser demasiado forte e apontam-se, muitas vezes, o dedo a quem utiliza este vocábulo por não saber o que é verdadeiramente um genocídio. Você acaba de a utilizar. É isso que efectivamente se passa em Gaza? Eu acabei de dizer que nós testemunhamos todos os dias evidências que suportam essa afirmação. Onde é que os humanitários estão no meio disto tudo? Há comida que chega aos humanitários? De alguma forma são protegidos quando há bombardeamentos? Já morreram mais de 500 trabalhadores humanitários, mais de 1.300 profissionais de saúde. Só dos Médicos Sem Fronteiras morreram 12 colegas. A comida do staff internacional também é muito mais reduzida. Temos de ser nós a levá-la para dentro, nossas malas, porque não há. Os corredores humanitários não estão abertos para ninguém. Mas há comida fora da fronteira, pronta para ser entregue. Há toneladas e toneladas de comida e a organizações capazes e experientes para fazê-lo, como a WFP [Programa Alimentar Mundial] das Nações Unidas, que sabem que são precisos 500 ou 600 camiões diários, para entrar, e isso é perfeitamente possível. É só preciso que as forças israelitas o permitam. Quanto tempo é que esteve em Gaza? Da primeira vez, estive um mês e meio. Desta vez, estive só duas semanas. Quando foi a primeira vez? Novembro e Dezembro. Notou uma degradação no terreno? Completamente. A destruição é cada vez maior. A moral das pessoas é cada vez menor. E a questão das condições básicas - da comida, da água e da medicação - está muitíssimo pior. O seu trabalho tem a ver com a saúde mental. Depreendo que os traumatismos vão ficar para o resto da vida destas pessoas e não são tratáveis em duas semanas. Quais são as grandes questões que lhes chegam e como é que se responde a essa procura? Antes de dar minha resposta, só quero dizer que a nossa resposta - de saúde mental, e saúde física - nunca vai ser eficaz neste contexto. As pessoas se não tiverem o comer, se não tiverem protecção, se estiverem constantemente a ser deslocadas e (re)traumatizadas, nunca, nunca vão recuperar. Vão continuar a piorar. Os casos que nós temos têm muita sintomatologia traumática: crianças que chegam e não falam, pessoas que estão em choque psicológico ou que estão completamente isoladas, que não conseguem funcionar, têm flashbacks, estão a reviver o que aconteceu no dia em que perderam a perna ou que perderam a mãe ou que perderam o filho, que não interagem… A intervenção psicológica tenta melhorar um pouco estes sintomas, aumentar o funcionamento das pessoas, voltar a conectá-las, um bocado, com a vida e com os outros. É isso que tentamos fazer. Vai ser sempre insuficiente e vai ser sempre limitado, porque as pessoas não estão em segurança, não têm o que comer, não têm acesso a medicação suficiente e não sabem se vão estar cá amanhã ou se os familiares vão cá estar amanhã ou não. Todos os dias nós temos elementos do staff que faltam, porque foram ao funeral de um familiar. Como disse, 12 dos nossos colegas nunca mais voltaram e é sempre um medo que temos ao chegar ao hospital de manhã é se alguém vai faltar, faltar para sempre. O facto de os jornalistas também não serem poupados nesta guerra acaba por fomentar a guerra de palavras e a guerra de imagens, de um lado e do outro. Ainda estava em Gaza quando os jornalistas da Al-Jazeera foram mortos. Como é que recebeu essa notícia? O que é que sentiu? O que é que a população disse? Teve um impacto muito maior para a população do que para mim, pessoalmente. Porque para a população, aquele jornalista [Anas al-Sharif] era um símbolo, era uma voz muito importante. Para mim, há tanta barbaridade há tanto tempo… Nós tivemos de sair do nosso hospital em Nasser, em Março, porque foi repetidamente atacado. As instalações da ONU foram atacadas, instalações da Cruz Vermelha foram atacadas, colegas nossos foram mortos, Colegas internacionais da World Central Kitchen foram mortos. Nós atendemos miúdos baleados na cabeça, nas costas, todos os dias. Portanto, ninguém está seguro dentro de Gaza e não há nenhum sítio seguro. Mas uma guerra sem jornalistas acaba por ser uma guerra onde cada um faz o que quer, sem o olhar do mundo. Sim, exactamente. Acho que os jornalistas deveriam entrar. Já há evidência recolhida por organizações neutras e humanitárias, mas precisamos de jornalistas lá dentro. Precisamos do máximo de olhos lá dentro para perceber o que se passa, para que possa haver um cessar-fogo, o mais rapidamente possível, e para mudar a narrativa. Porque esta narrativa de que ‘ou és a favor dos reféns israelitas, ou a favor dos palestinianos' está a matar pessoas. Não é assim que nós pensamos. Nós somos a favor do cessar-fogo e a favor de salvar todas estas vidas, seja qual for o lado da fronteira de onde vêm. Até porque o seu trabalho é o mesmo, independentemente do local. Estou a fazer este trabalho na Palestina, mas podia estar a fazer em Israel, fiz na Ucrânia, mas podia ter feito na Rússia. Fiz com os Dinka e os Nuer no Sudão do Sul, mas podia ter feito com outra etnia. É igual! E sinceramente, até é fácil quando se está cara a cara. É difícil quando se está longe, porque há narrativas que envenenam. Nestas duas semanas há algum caso que o tenha marcado mais? O que me marca mais - isto pode ser estranho - é a gentileza e a bondade dos meus colegas. Como é possível estarem nas condições em que estão - perder a família todos os dias, não poderem sair de Gaza, estarem todos muito mais magros, é extremamente difícil arranjar comida, depois há o calor calor absurdo - e têm a maior paciência e bondade com os miúdos ou com os pacientes que estão aos berros com as dores ou que estão em choque porque perderam a mãe. E isso para mim é impressionante, porque eu acho que não conseguia. Como é que consegue arrumar todo o horror que vê nestas missões para que esteja mentalmente saudável? Acho que a experiência ajuda muito. São várias missões e a experiência vai calibrando as expectativas, não só do que é que vamos ver, mas do real impacto que conseguimos ter. E isso vai ajudando. Depois, cada pessoa tem os seus métodos para gerir isso com o seu autocuidado. E às vezes não sabemos lidar e ficamos mal. E depois ficamos bem outra vez. Pensa voltar a Gaza? Acho provável que me chamem novamente. Portanto, é provável que aconteça.
"Ou não sabeis que O QUE SE AJUNTA COM A MERETRIZ, FAZ-SE UM CORPO COM ELA? Porque diz, serão dois uma só carne.MAS O QUE SE AJUNTA COM O SENHOR É UM MESMO ESPÍRITO."I Coríntios 6:16-17"Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, E SERÃO AMBOS UMA CARNE." Gênesis 2:24
"Ninguém pode vir a Mim, se o Pai que Me enviou o não trouxer; e Eu o ressuscitarei no último dia.Está escrito nos profetas: E SERÃO TODOS ENSINADOS POR DEUS. Portanto, todo aquele que do Pai ouviu e aprendeu vem a Mim." João 6:44-45
OS ESCOLHIDOS DE DEUS: REJEITADOS, EXCLUÍDOS, FRACOS, DESPREZÍVEIS E VIS DESTE MUNDO PARA CONFUNDIR OS QUE SE ACHAM... "Ninguém pode vir a Mim, se o Pai que Me enviou o não trouxer; e Eu o ressuscitarei no último dia." João 6:44"Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são; Para que nenhuma carne se glorie perante Ele." I Coríntios 1:27-29"Portanto, eis que EU a atrairei, e a levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração." Oseias 2:14
Para nos falar ao coração e..."Portanto, eis que eu a atrairei, e a levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração.E lhe darei as suas vinhas dali, e o vale de Acor, por porta de esperança; e ali cantará, como nos dias de sua mocidade, e como no dia em que subiu da terra do Egito." Oseias 2:14-15"Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os Teus Estatutos." Salmos 119:71