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Convidado
Condenação de Kabila à pena de morte "vai agravar divisão na RDC”

Convidado

Play Episode Listen Later Oct 1, 2025 7:41


O antigo Presidente da República Democrática do Congo foi condenado, nesta terça-feira, 30 de Outubro, à pena de morte pelo Tribunal Militar do país. Joseph Kabila, que não compareceu ao julgamento, foi considerado culpado de crimes de guerra, traição e de ser o líder do grupo armado M23, apoiado pelo Ruanda e que tem estado em conflito desde 2022. O analista político angolano Albino Pakisi considera que esta condenação vai "agudizar" os problemas de um país profundamente dividido. Que acusações são feitas ao antigo Presidente da República Democrática do Congo, Joseph Kabila, condenado à pena de morte? As acusações que pesam sobre o antigo Presidente Joseph Kabila são de que ele, efectivamente, está a patrocinar o grupo M23, que está no leste da República Democrática do Congo. A segunda, dizem os advogados da acusação, é que ele não seria congolês, mas ruandês, com o nome verdadeiro de Hyppolite Kanambe, e que estaria ao serviço do Ruanda, por isso mesmo é condenado à pena de morte. Outra acusação é de que Kabila estaria a patrocinar outros grupos de insurreição. A RDC tem mais ou menos cerca de 100 grupos rebeldes. Portanto, não é apenas o M23, mas existem muitos grupos rebeldes dos quais se desconfia que o antigo Presidente seja também um dos patrocinadores. Joseph Kabila, enquanto esteve no poder, teve acesso às minas de diamantes e pedras preciosas, e, portanto, desconfia-se que terá retirado riqueza do país, que está agora a usar para patrocinar esses grupos rebeldes, com grande incidência para o grupo M23, com a acusação a afirmar que ele é o cabecilha político deste grupo. Face a um país extremamente dividido, o Presidente Félix Tshisekedi tem estado a apelar à união. Esta condenação não pode tornar essa união mais difícil? Torna-se muito complicada, e penso que nunca se chegará a essa união. A RDC é um território bastante vasto e, portanto, existem vários povos e várias etnias na República Democrática do Congo, à semelhança de Angola. Porém, em Angola somos vários povos, uma nação dentro de várias nações, mas entendemo-nos. Na República Democrática do Congo existem vários povos: ruandeses, ugandeses, tanzanianos, zambianos, centro-africano, mas não existe a capacidade política para unir essas várias sensibilidades e formar uma República Democrática do Congo una. Embora o Presidente apele à união do povo congolês, com esta condenação ele divide as águas, fazendo com que aqueles que apoiam Joseph Kabila continuem a apoiar o M23, enquanto Félix Tshisekedi ficará com os seus próprios apoiantes. Esta condenação mostra que a aliança que existia no passado entre Joseph Kabila e Félix Tshisekedi chegou ao fim? Inicialmente, o que se pretendia era que o Presidente Tshisekedi fosse uma espécie de “pau mandado” de Joseph Kabila, que, apesar das eleições, poderia continuar a ter poder sobre ele. Não é o que está a acontecer, porque, efectivamente, o grupo M23 está tão forte que ocupou províncias, com o apoio da população, precipitando esta ruptura. Joseph Kabila foi condenado, mas não está em Kinshasa; ele está em Goma, onde existem forças rebeldes. Isto provoca um problema não só de ruptura, mas também um problema em que o próprio Joseph Kabila pode contribuir para a divisão do Congo. Este é o grande receio de muitos analistas, que reconhecem que Kabila tem um poderio financeiro - está a ser financiado pelo Ruanda - podendo levar até mesmo à criação de dois Congos. Inicialmente era pedido prisão perpétua. Com a sentença de pena de morte, está-se aqui a tentar enviar também uma mensagem a outros dirigentes com ambições políticas? Vimos, quando foi a tentativa de golpe de Estado, que muitas figuras foram condenadas. É preciso lembrar que na RDC existe a “pena de morte”, mas Kabila pode recorrer da sentença. A meu ver, está a passar-se uma mensagem aos dirigentes, mas não podemos esquecer que as influências existem. Joseph Kabila foi presidente durante 18 anos e, para além das influências, existe também o problema da corrupção. A RDC é um país onde existe muita corrupção, portanto, mesmo que seja condenado, ele pode recorrer da decisão. (...) Na República Democrática do Congo, vários chefes de Estado que não são congoleses possuem minas de diamantes. Isto demonstra o nível de corrupção que existe no país, levando muitos analistas a afirmar que esta acusação não é para ser levada a sério. Joseph Kabila pode recorrer do veredito do Supremo Tribunal Militar, diante de um Tribunal de recurso, mas apenas para tentar alegar uma irregularidade no procedimento? Naturalmente. Porém, há quem diga que se trata de um processo político, ou seja, que é mais político do que factual. Dizem que ele não está, de facto, a apoiar estes grupos. Daí que ele possa recorrer dessa decisão. Até agora, Joseph Kabila não se pronunciou. Vamos esperar que os advogados se pronunciem efetivamente, e pronto. Depois, veremos como é que isso corre. Joseph Kabila foi ainda condenado a pagar 30 mil milhões de dólares por danos provocados ao Estado. O que representa esta condenação para a população? Bem, não nos podemos esquecer que ele foi Presidente durante 18 anos, com muita contestação. Aliás, é difícil e aqui, vale a pena fazer referência a isso, a República Democrática do Congo é um país extenso e, se olharmos para o mapa, 2 mil km separam Kinshasa, a capital, de Goma. As populações no interior, no centro e na zona Leste da República Democrática do Congo estão completamente empobrecidas e, muitas vezes, acabam por se juntar aos rebeldes, sem que a capital tenha qualquer tipo de controlo sobre o resto do território nacional. Este é um dos grandes problemas. Mais do que condenar o Presidente Joseph Kabila, o Presidente Félix Tshisekedi deveria apelar à união da República Democrática do Congo. Mas os factos demonstram que ele não está a conseguir fazê-lo, e esta condenação vai agudizar os problemas da República Democrática do Congo.

Mensagens do Meeting Point
138 com paixão

Mensagens do Meeting Point

Play Episode Listen Later Sep 29, 2025 3:14


devocional Lucas leitura bíblica Então Pilatos reuniu os principais sacerdotes, os magistrados e o povo, e disse-lhes: “Vocês trouxeram-me este homem acusando-o de chefiar uma revolta contra o governo romano. Examinei-o demoradamente sobre este ponto e verifico que está inocente. Também Herodes chegou à mesma conclusão e mandou-o de novo para mim, pois nada do que fez exige a pena de morte. Portanto, vou mandá-lo castigar e soltá-lo.” Ele era obrigado a soltar-lhes um preso durante a festa. Nesse instante, ouviu-se um clamor da multidão, que a uma só voz gritou: “Mata-o e solta-nos Barrabás!” Barrabás encontrava-se preso, acusado de provocar uma revolta em Jerusalém e também por homicídio. Pilatos ainda discutiu com eles, pois queria soltar Jesus. Mas eles gritavam: “Crucifica-o! Crucifica-o!” De novo, pela terceira vez, Pilatos perguntou: “Mas porquê? Que mal fez ele? Não encontrei qualquer motivo para o condenar à morte! Portanto, vou açoitá-lo e pô-lo em liberdade.” Mas eles gritavam sempre mais alto, reclamando que Jesus fosse crucificado, e a sua vontade prevaleceu. Por fim, Pilatos condenou Jesus à morte, tal como lho exigiam. A pedido deles soltou-lhes Barrabás, o homem que estava preso, acusado de insurreição e homicídio. Mas entregou Jesus à multidão para que fizesse dele o que lhe apetecesse. Lucas 23.13-25 devocional Apesar de terem dado muitas voltas não havia ponta por onde acusar Jesus. Em sã consciência ninguém tinha nada de mal a apontar-Lhe. Por incrível que pareça não foi o poder político a considerar perturbadora a Sua acção, mas sim o “status quo” religioso. Quem Lhe encontrou defeitos foi precisamente o tipo de gente que se considerava mensageira de Deus, industriando o povo de forma massiva para O silenciar de vez, ainda que não pudessem imputar-Lhe nenhum crime. É inacreditável como há quem rejeite a Sua liberdade, preferindo ver o mal à solta. No fundo, nós próprios ainda hoje fazemos Dele o que quisermos. A escolha fica ao nosso inteiro critério: Dar-Lhe ou não espaço para Se mover. Cuidado com o desperdício de oportunidades consecutivas para que Ele aja em nós. Optemos, pois, por Lhe fazer a vontade e não àqueles que restringem os Seus movimentos. - jónatas figueiredo Oramos para que este tempo com Deus te encoraje e inspire.  Dá a ti próprio espaço para processar as tuas notas e a tua oração e sai apenas quando te sentires preparado.

Devocional Verdade para a Vida
Nosso bem é a glória de Deus - Mateus 6.6

Devocional Verdade para a Vida

Play Episode Listen Later Sep 28, 2025 1:50


Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalNosso bem é a glória de DeusTu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. (Mateus 6.6)Uma objeção comum ao Hedonismo Cristão é que ele coloca os interesses do homem acima da glória de Deus, que coloca a minha felicidade acima da honra de Deus. Mas o Hedonismo Cristão muito enfaticamente não faz isso.Esteja certo de que nós, hedonistas cristãos, nos esforçamos para buscar o nosso interesse e a nossa felicidade com todas as nossas forças. Apoiamos a resolução do jovem Jonathan Edwards: “Resolvi esforçar-me para obter tanta felicidade no mundo vindouro quanto seja possível, com todo o poder, força, vigor, veemência, e até violência que eu for capaz de exercer, ou que eu puder me levar a exercer, de qualquer maneira que me seja possível pensar”.Mas nós aprendemos a partir da Bíblia (e de Edwards!) que o interesse de Deus é magnificar a plenitude da sua glória, derramando misericórdia em nós.Portanto, a busca do nosso interesse e da nossa felicidade nunca está acima de Deus, mas sempre em Deus. A verdade mais preciosa na Bíblia é que o maior interesse de Deus é glorificar a riqueza da sua graça, fazendo pecadores felizes nele — nele!Quando nos humilhamos como crianças e não nos apegamos a nós mesmos, mas corremos felizes para a alegria do abraço do nosso Pai, a glória da sua graça é magnificada e o anelo da nossa alma é satisfeito. Nosso interesse e sua glória são um.Portanto, os hedonistas cristãos não colocam a sua felicidade acima da glória de Deus quando buscam a felicidade nele.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Convidado
Guiné-Bissau: PAI-Terra Ranka desafia Supremo a corrigir exclusão das eleições

Convidado

Play Episode Listen Later Sep 27, 2025 7:37


A coligação da Plataforma Aliança Inclusiva (PAI) - Terra Ranka aguarda uma resposta do Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau sobre a rejeição da candidatura da coligação às eleições presidenciais e legislativas marcadas de 23 de Novembro. Em entrevista à RFI, Octávio Lopes, membro do colectivo de advogados do PAIGC, afirma que o Supremo Tribunal cometeu três erros nos pressupostos da análise da candidatura e defende que é responsabilidade da instituição corrigir esses equívocos. O Supremo Tribunal de Justiça da Guiné Bissau rejeitou candidatura da coligação da Plataforma Aliança Inclusiva (PAI) - Terra Ranka sob a justificação de que não chegou a tempo se serem cumpridos os prazos legais para a análise do processo das coligações. A Coligação contesta a decisão e alega que o Supremo Tribunal de Justiça cometeu erros nos pressupostos da análise da candidatura. Que erros são esses? O primeiro deles: há apenas uma única data para todas as formas de apresentação de candidatura - quer seja por via de partidos políticos individualmente considerados, quer seja por via de coligações de partidos políticos, quer seja nas presidenciais. Os partidos políticos apresentam candidatos às presidenciais, tal como os cidadãos que apresentam as respectivas candidaturas com a subscrição de 5 mil eleitores. Para todas estas formas, o prazo é exactamente o mesmo - e não podia ser outro. O segundo pressuposto em que o Supremo Tribunal de Justiça também não esteve bem tem a ver com eventuais irregularidades. O que é que nos diz o Supremo? Nós entregámos a nossa candidatura da coligação da Plataforma Aliança Inclusiva (PAI) - Terra Ranka no dia 19 de Setembro, antes da data-limite. Mas, no entendimento do Supremo, a candidatura entregue a 19 não lhes permitiria analisar o processo e, em caso de eventual irregularidade, notificar-nos, para que nós, no prazo de 72 horas, respondêssemos a essas eventuais insuficiências no nosso processo. E que ao fim dessas 72 horas, o prazo de 25 de Setembro já teria expirado. Onde é que estão aqui os outros dois erros nos pressupostos? Primeiro: o Supremo não pode presumir que o nosso processo tenha irregularidades e que, se nos notificassem dessas irregularidades, nós não teríamos tempo suficiente para responder antes do dia 25 de Setembro, que é a data-limite para entrega das candidaturas. Terceiro erro nos pressupostos do raciocínio do Supremo: o Supremo assume que nós teríamos de responder em 72 horas. O prazo de 72 horas é um prazo máximo. Mas eu posso responder em 5 horas. Face a este “atropelo da lei”, que resposta espera do Supremo Tribunal de Justiça? Queremos que o Supremo se conforme com a boa interpretação da lei. Admitimos que o Supremo até possa ter tido um raciocínio lógico, mas esse raciocínio conduz a um resultado errado, porque parte de pressupostos errados - e estas matérias, que nem sempre são fáceis, são passíveis de erro durante o processo. Isso é perfeitamente normal. Mas o que não seria normal é que, identificado o erro, o órgão decisório teime em persistir no erro. E nós acreditamos que isso não acontecerá. Afirma que se tratou apenas de um erro, que não há aqui nenhuma decisão política. A partir do momento em que o Supremo Tribunal de Justiça reconheça o erro, a candidatura da coligação será aceite para participar nas eleições presidenciais e legislativas marcadas para 23 de Novembro? Naturalmente. E essa é a posição que, por agora, assumimos. Quando as decisões não são felizes, isso pode ocorrer por três motivos, diriam. A decisão pode não ser feliz porque quem decidiu, decidiu de má-fé. Como também pode acontecer que uma pessoa não tome uma decisão ajustada, uma decisão correta, porque ignorava a lei. Ou pode, simplesmente, não decidir bem porque errou. Nós, enquanto advogados - e por uma questão de respeito à instituição judiciária, e para salvaguarda da própria instituição e da dignidade de todos quantos nela laboram - não assumimos que tenha havido má-fé. Porque a má-fé implicaria um juízo político e, de preferência, do Supremo. E queremos acreditar que não é esse o caso. Não nos parece que o Supremo esteja de má-fé. Por outro lado, podia colocar-se a hipótese de que a decisão não foi feliz por ignorância da lei. Mas também não assumimos isso. Antes pelo contrário: assumimos que os juízes conselheiros do Supremo Tribunal de Justiça conhecem a lei. Mas, mesmo que não conhecessem - mesmo que houvesse ignorância - essa ignorância não aproveita a ninguém. Por exclusão de partes, resta-nos o erro. O Supremo errou nos pressupostos e no raciocínio. E, como errou, tem não só a oportunidade, mas também a responsabilidade e o dever de corrigir esse erro. A não correcção desse erro é que, sim, levanta legítimas razões para que se agitem outras motivações subjacentes à decisão. O Supremo Tribunal de Justiça é composto por 11 juízes, e, para tomar decisões válidas, deveriam estar presentes, pelo menos, oito. No entanto, apenas seis participaram da deliberação, tendo o desempate sido decidido pelo chamado "voto de qualidade" do juiz-presidente… A Lei Orgânica dos Tribunais estabelece um número mínimo de juízes necessário para que decisões possam ser tomadas - aquilo que se denomina quórum. De acordo com essa lei, para que os tribunais, neste caso o Supremo Tribunal de Justiça, reunido em plenário, possam validamente deliberar, é exigida a presença de, pelo menos, quatro quintos dos juízes que compõem o quadro do Supremo. Salvo erro, 4/5 de 11 correspondem a oito juízes. Não havendo oito juízes presentes, o Supremo não tem quórum para validamente reunir e deliberar. Mas admitamos, por mera hipótese de raciocínio - na tentativa de também compreender a posição do Supremo - que apenas seis juízes pudessem decidir. Mesmo nesse cenário, as decisões devem ser tomadas por maioria. Neste caso, houve um empate: três juízes votaram a favor, três juízes votaram contra. E é aqui que o Supremo incorre, mais uma vez, num erro de pressuposto: assume que a nossa candidatura foi validamente rejeitada, partindo do princípio de que o voto do presidente do Supremo vale por dois. Ou seja, prevalece a posição pela qual ele votou, como se o seu voto tivesse "peso duplo". O que não pode acontecer. Porquê? Porque, em Direito - especialmente no Direito Público e, de forma ainda mais específica, no Direito Eleitoral, que é um ramo do Direito Administrativo especial — as competências não se presumem. Os órgãos da Administração Pública (e o Supremo, neste âmbito, exerce uma função administrativa jurisdicionalizada) têm a lei como fundamento e limite da sua actuação. Portanto, o Supremo não pode presumir que o seu presidente goza de um direito especial que lhe permite um "voto de qualidade". O presidente do Supremo, em sessão plenária, é um juiz conselheiro como os demais. Goza de algumas prerrogativas administrativas por ser considerado primus inter pares, mas em matéria jurisdicional é um juiz cuja opinião, argumentação e participação na deliberação é igual à de todos os outros conselheiros que compõem o Supremo Tribunal de Justiça. Este é mais um erro grave, que o Supremo ainda tem a oportunidade - e o dever - de corrigir. Já tiveram alguma resposta do Supremo Tribunal de Justiça? Ainda não. Não tivemos qualquer resposta até ao momento. Aguardamos que, a qualquer tempo, o Supremo possa analisar e decidir quanto ao recurso que a coligação apresentou, de forma tempestiva. Reiteramos que, até à data, não houve qualquer reacção por parte do Supremo, mas aguardamos com paciência que essa decisão venha a ser tomada em breve.

CEI DE CABO FRIO
Deus não pede que você faça o que não pode!

CEI DE CABO FRIO

Play Episode Listen Later Sep 26, 2025 35:23


Nesta mensagem, o Pr. Rafael Lemos, com o texto em Atos, capítulo 3, versículos 1 ao 7, nos traz uma reflexão sobre Deus somente nos pede aquilo que nós podemos fazer.Quando lemos o início do livro de Atos, encontramos Jesus ressurreto conversando com os discípulos. Ele lhes fala sobre o Reino de Deus e lhes dá instruções claras: fiquem em Jerusalém e esperem a promessa do Pai, o Espírito Santo. É interessante notar que, naquele momento, os discípulos estavam cheios de dúvidas, perguntas e até expectativas equivocadas. Eles queriam saber “quando restaurarias o reino a Israel” (v. 6). Mas Jesus os direciona não para algo que estava além da capacidade deles, e sim para algo possível: esperar e obedecer.Esse detalhe nos ensina algo precioso: Deus nunca pede que façamos o impossível com as nossas forças. Ele sabe das nossas limitações, conhece nossas fragilidades e não nos cobra aquilo que está além da nossa condição humana. O que Ele nos pede é que façamos a nossa parte — aquilo que está ao nosso alcance — e confiemos nEle para o resto.Os discípulos não poderiam, por si mesmos, restaurar o Reino, nem tampouco realizar milagres ou transformar vidas. Mas eles poderiam esperar, crer e obedecer. E quando o Espírito Santo viesse, então sim, eles receberiam poder para cumprir a missão de serem testemunhas até os confins da terra.Assim também é conosco:Deus não pede que você resolva tudo sozinho, mas que confie nEle.Ele não exige perfeição, mas fidelidade.Ele não espera que você carregue o impossível, mas que dê os passos possíveis da fé.Portanto, descanse: o que é sua parte, faça com diligência; o que é impossível, entregue nas mãos de Deus. Ele nunca pedirá que você faça o que não pode, mas Ele sempre estará pronto para capacitar você a fazer o que Ele chamou você para fazer.Se esta mensagem edificou a sua vida, curta e compartilhe com mais pessoas.Deus te abençoe!

Convidado
Nicolas Sarkozy "fez ataque violento à separação dos poderes" em França

Convidado

Play Episode Listen Later Sep 26, 2025 8:20


O antigo Presidente francês, Nicolas Sarkozy, foi condenado a cinco anos de prisão efectiva por associação de malfeitores no caso do financiamento líbio da sua campanha em 2007. Para Jorge Mendes, advogado franco-português, está é uma sentença coerente já que os factos foram provados e Sarkozy é reincidente, tendo já sido condenado noutros casos ligados a abuso de poder e corrupção. Com as câmaras apontadas, após saber que passará cinco anos na prisão, Nicolas Sarkozy disse que os juízes do Tribunal de Paris tinham mostrado "ódio" pelos políticos e que se tratou de uma sentença "de uma gravidade extrema para o Estado". Jorge Mendes, advogado franco-português instalado em Marselha considera que o antigo Presidente "fez um ataque violento à separação dos poderes" já que tanto o facto de os cinco anos serem cumpridos em prisão e que a sentença tenha execução provisória - ou seja, o antigo Presidente vai para a cadeia mesmo que haja recurso - se deve a leis votadas pela Assembleia Nacional, por onde passou Sarkozy e outros políticos que criticam hoje a Justiça. "O que se está a aplicar a Sarkozy é exactamente a lei que foi votada pelos parlamentares. E não é nada de especial, a não ser a originalidade que claro que se trata de um antigo Presidente da República e que ainda por cima tem uma reacção contra a separação dos poderes criticando o ódio do juiz, o que é um escândalo, porque isso é um ataque violento à separação dos poderes. A justiça em França, quando condena um presidente da República, tem muita atenção ao que está a fazer e a lei a é a mesma para todos. É um ataque à democracia que está a ser feito. Quando ele ontem disse que o que foi feito era uma prova de ódio do juiz perante os políticos, eu acho que isto é um escândalo democrático. Está-se a fragilizar a separação dos poderes em França, sendo que o Presidente da República é o garante da separação dos poderes e da democracia. Penso que ele está a fazer muito, muito mal à democracia francesa, que já está em estado crítico", lamentou Jorge Mendes. Para além da condenação de Nicolas Sarkozy, também so seus antigos ministros e aliados, Claude Guéant e Brice Hortefeux, foram condenados a seis anos de prisão e dois anos, respectivamente. Publicamente, Marine Le Pen já veio criticar a decisão dos tribunais, sendo que ela própria está também a braços com a justiça no caso dos assessores parlamentares em que foi condenada a cinco anos de ineligibilidade para cargos políticos. Para Jorge Mendes, uma parte dos políticos franceses "não suportam" que as leis que votam no Parlamento se virem, um dia mais tarde, contra eles nos tribunais. No entanto, não são os juízes que inventam as leis e eles aplicam-nas mediantes processos judiciais onde há provas concretas dos delitos. "O juiz não inventa as leis. Se esta disposição da decisão provisória não existisse na lei, o juiz não a tinha aplicado. Portanto, tanto Marine Le Pen, como Sarkozy, foram parlamentares, votaram estas leis que hoje também se aplicam a eles. E é isso que eles não suportam. Não é só votar leis cada vez mais difíceis, mais duras, com mais penas de prisão, com mais violência e uma vez que estas penas chegam aos políticos, aos parlamentares que votaram, eles não compreendem e estão hoje a criticá-las. Sabendo que o Sarkozy foi condenado, o seu antigo primeiro ministro, François Fillon, foi condenado e Chirac, antigo Presidente da República, também já tinha sido condenado. Portanto, quando se aplica aos políticos é que eles descobrem a violência da justiça e a violência da lei", indicou o advogado. Nicolas Sarkozy deverá cumprir a sua pena na Prison de la Santé, em Paris, onde terá condições especiais devido ao cargo que ocupou, nomeadamente uma cela individual numa ala especial da prisão. "O presidente vai ter um tratamento especial, como todos os eleitos que já foram condenados e pessoas importantes. Ou seja, vai estar sozinho numa cela, o que é já um grande privilégio em França, onde hoje estão três pessoas numa cela de nove metros quadrados. Vai ter, portanto, o que se chama um acompanhamento psicológico reforçado. Na área da cadeia especial para as pessoas públicas, elas não estão misturadas com os outros condenados. Vai estar na cadeia, que é a privação de liberdade, mas com um tratamento um pouco específico, isolado", concluiu Jorge Mendes.

Horizontes: Reflexão e Devoção para vida
| SERVIR uns aos outros em amor: Exposição de 1Coríntios 13! - Pr. Timóteo

Horizontes: Reflexão e Devoção para vida

Play Episode Listen Later Sep 26, 2025 41:37


Os dons espirituais são presentes de Deus para o serviço da igreja, mas, quando usados sem amor, rapidamente se transformam em problemas: autoritarismo, estrelismo, centralização, partidarismo e exclusão. Paulo, escrevendo aos coríntios, mostra que existe um caminho “mais excelente” (1 Co 12.31): o amor. Ele afirma que a privação do amor inutiliza até os dons mais extraordinários; falar em línguas, profetizar ou ter fé poderosa não vale nada se o coração não amar.Por outro lado, a presença do amor é a verdadeira manifestação do sobrenatural de Deus. O amor é paciente, bondoso, humilde, perdoador e perseverante — ele transforma relacionamentos e dá sentido aos dons. Por fim, a prática do amor é superior até mesmo aos dons sobrenaturais, pois tudo passará, mas o amor permanecerá para sempre. Portanto, o maior milagre que podemos experimentar e testemunhar na igreja é uma comunidade que vive em amor.#igrejabatista #igrejanaoelugar #somosalife #reflexão #serviracristo #servircomamor

Devocional Verdade para a Vida
A vida é sustentada pela Palavra de Deus - Deuteronômio 32.46-47

Devocional Verdade para a Vida

Play Episode Listen Later Sep 25, 2025 2:06


Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalA vida é sustentada pela Palavra de DeusDisse-lhes: Aplicai o coração a todas as palavras que, hoje, testifico entre vós, para que ordeneis a vossos filhos que cuidem de cumprir todas as palavras desta lei. Porque esta palavra não é para vós outros coisa vã; antes, é a vossa vida; e, por esta mesma palavra, prolongareis os dias na terra à qual, passando o Jordão, ides para a possuir. (Deuteronômio 32.46-47)A palavra de Deus não é uma ninharia; é uma questão de vida ou morte. Se você trata as Escrituras como uma ninharia ou como palavras vazias, você perde a vida.Mesmo a nossa vida física depende da palavra de Deus, porque pela sua palavra nós fomos criados (Salmo 33.6; Hebreus 11.3), e ele sustenta “todas as coisas pela palavra do seu poder” (Hebreus 1.3).A nossa vida espiritual começa com a palavra de Deus: “Segundo o seu querer, ele nos gerou pela palavra da verdade” (Tiago 1.18). “Fostes regenerados... mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente” (1 Pedro 1.23).Nós não somente começamos a viver pela palavra de Deus, mas também continuamos a viver pela palavra de Deus: “Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mateus 4.4; Deuteronômio 8.3).Nossa vida física é criada e sustentada pela palavra de Deus, e nossa vida espiritual é vivificada e mantida pela palavra de Deus. Quantas histórias poderiam ser reunidas para testemunhar o poder vivificante da Palavra de Deus!De fato, a Bíblia não é “palavra vã para você” — é a sua vida! O fundamento de toda a alegria é a vida. Nada é mais fundamental do que a pura existência — nossa criação e preservação.Tudo isso é devido à palavra do poder de Deus. Por esse mesmo poder, ele falou nas Escrituras para a criação e sustento da nossa vida espiritual. Portanto, a Bíblia não é uma palavra vã, mas é realmente a sua vida — o despertar da sua alegria!--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Movimento RPG Podcast
LARP – Live-Action Role-Playing – Taverna do Anão Tagarela #182

Movimento RPG Podcast

Play Episode Listen Later Sep 25, 2025 72:34


Detona, Douglas Quadros e Leticínios falam sobre LARP - Live-Action Role-Playing nessa taverna. Venha entender do que se trata essa forma diferente de roleplay. Saiba como entrar nesse hobby e o que esperar desses eventos. A Taverna do Anão Tagarela é uma iniciativa do site Movimento RPG, que vai ao ar ao vivo na Twitch toda a segunda-feira e posteriormente é convertida em Podcast. Com isso, pedimos que todos, inclusive vocês ouvintes, participem e nos mandem suas sugestões de temas para que por fim levemos ao ar em forma de debate. Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar. Links: - Conheça nosso Patronato - Seja um Padrim do Movimento RPG - Assine o Picpay e ajude o site E-mail: contato@movimentorpg.com.br - Tem dúvidas sobre alguma coisa relacionado a RPG? Mande suas dúvidas para nosso e-mail. LARP - Live-Action Role-Playing ‎Host: ‎‎‎Douglas Quadros ‎Participantes:‎‎ ‎‎‎ Igor Detona | Jujubinha | Douglas Quadros | Leticínios ‎Arte da Capa:‎‎ ‎‎Raul Galli.‎

P4Cast
P4Cast 345 - Vencendo o Desânimo - Pr. Rodrigo Freitas

P4Cast

Play Episode Listen Later Sep 25, 2025 71:09


Mensagem gravada em 21/09/2025Pastor Rodrigo FreitasVencendo o Desânimo2 Coríntios 4:1-12 NVI[1] Portanto, visto que temos este ministério pela misericórdia que nos foi dada, não desanimamos. [2] Antes, renunciamos aos procedimentos secretos e vergonhosos; não usamos de engano nem torcemos a palavra de Deus. Ao contrário, mediante a clara exposição da verdade, recomendamo-nos à consciência de todos, diante de Deus. [3] Mas, se o nosso evangelho está encoberto, para os que estão perecendo é que está encoberto. [4] O deus desta era cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. [5] Mas não pregamos a nós mesmos, mas a Jesus Cristo, o Senhor, e a nós como escravos de vocês, por causa de Jesus. [6] Pois Deus, que disse: “Das trevas resplandeça a luz”, ele mesmo brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo. [7] Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que o poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós. [8] De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; [9] somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos. [10] Trazemos sempre em nosso corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus também seja revelada em nosso corpo. [11] Pois nós, que estamos vivos, somos sempre entregues à morte por amor a Jesus, para que a sua vida também se manifeste em nosso corpo mortal. [12] De modo que em nós atua a morte; mas em vocês, a vida.https://bible.com/bible/129/2co.4.1-12.NVI#Jesus #igreja #honra #transformação #Jesus #ressurreição #PalavraDeDeus #DeusPai #EspiritoSanto #PAI #Mensagem #Pregação #Sermão #p4 #p4church #onLine--Curta, compartilhe e inscreva-se para ficar atualizado com os nossos conteúdos!Para saber mais sobre nossa igreja:Site: https://igrejaprojeto4.com.br/Faça seu pedido de Oração: https://igrejaprojeto4.com.br/pedidosFacebook: https://www.facebook.com/p4church/Instagram:  https://www.instagram.com/igrejaprojeto4/Podcast:  https://igrejaprojeto4.com.br/p4cast/Youtube:  https://www.youtube.com/@IgrejaProjeto4Culto online todos os domingos no YouTube!

Convidado
ONU "está fragilizada e precisa de ser refundada"

Convidado

Play Episode Listen Later Sep 24, 2025 8:26


O Presidente dos Estados Unidos discursou nesta terça-feira, 23 de Setembro, perante a Assembleia Geral das Nações Unidas. Num discurso que durou cerca de 50 minutos, Donald Trump fez duras críticas à ONU, acusando a organização de estar "paralisada", de não ajudar nos esforços para a paz mundial e de estar a financiar "um assalto aos países ocidentais e às suas fronteiras", referindo-se ao apoio que a organização tem prestado aos migrantes necessitados. Osvaldo Mboco, especialista angolano em Relações Internacionais, reconhece que, sem a ONU, o mundo seria um lugar pior. No entanto, defende que a instituição está fragilizada e precisa de ser refundada. A ONU, enquanto organização internacional, está fragilizada? Isto é mais do que ponto assente, porque não tem conseguido dar respostas aos vários assuntos estruturais do ponto de vista do sistema internacional. Tem a ver com a paz, a estabilidade - ou, melhor dizendo, com a paz e segurança a nível mundial - que é, de facto, o objectivo central da ONU desde a sua criação. As alegações do Presidente Trump são muito fortes. Mas temos de ser honestos: sem a ONU, com certeza, o mundo seria pior, do ponto de vista dos vários problemas que existem - desde as crises, passando pelos conflitos, até ao número elevado de pessoas que vão morrendo. Mas a ONU precisa, de facto, de se refundar ou, então, de actualizar a sua matriz, consoante os novos desafios modernos. A última vez que o Conselho de Segurança da ONU funcionou eficazmente foi em 2011, quando os países chegaram a um consenso sobre uma resolução que autorizava o uso da força na Líbia. Desde então, os Estados não têm conseguido alcançar consensos. A Rússia exerce o seu poder de veto sempre que está em causa uma resolução relativa à Ucrânia, e os Estados Unidos fazem o mesmo no que diz respeito a resoluções ou decisões sobre Israel. Como é que se pode ultrapassar esta paralisação? O veto simboliza uma arma poderosa nas mãos dos países com assento permanente. Por isso, é frequentemente utilizado para impedir a aprovação de resoluções que contrariem os interesses desses Estados. Temos de ultrapassar este impasse. Sempre que estiverem em causa situações relacionadas com genocídios, crimes de guerra ou violações graves dos direitos humanos, o direito de veto não deveria ser exercido. Esta problemática não é nova. Já após a Conferência de Haia, em 1944, o Presidente Roosevelt enviou uma carta ao Presidente Estaline, na qual expressava a ideia de que, se um dos Estados membros permanentes do Conselho de Segurança estivesse envolvido directamente num conflito, não deveria usar o seu direito de veto. Claramente, Estaline rejeitou essa proposta, justificando que já havia sido acordado, por unanimidade, que todos os membros permanentes manteriam esse direito. É fundamental que os Estados compreendam que devem colocar em primeiro plano os interesses do sistema internacional. Contudo, essa visão é também falaciosa - ou, se quisermos, excessivamente romântica - pois, na prática, são os Estados mais poderosos que impõem a sua vontade sobre os mais fracos. Então, o que é que resta do multilateralismo? Quando uma decisão interessa, um Estado em concreto utiliza o direito internacional e as instituições multilaterais para legitimar a sua acção. Mas, quando o direito internacional entra em contradição com os interesses desse mesmo Estado, este tende a violá-lo. Foi o que aconteceu com a invasão dos Estados Unidos no Afeganistão; com a intervenção na Líbia, levada a cabo pela Inglaterra e pela França; e, mais recentemente, com a Rússia, que invadiu a Ucrânia e tem usado sistematicamente o direito de veto. Por isso, os Estados falam da necessidade de uma reforma. No entanto, uma reforma apenas ao nível do alargamento do Conselho de Segurança não resolve o problema. Os futuros membros permanentes poderão, à semelhança dos actuais, actuar segundo os mesmos princípios de defesa dos seus próprios interesses. Daí que eu afirme que é fundamental estabelecer limitações e excepções claras quanto ao uso - ou não uso - do veto em determinadas circunstâncias, especialmente quando estão em causa violações graves do direito internacional. Só assim poderíamos recuperar um multilateralismo mais actuante e abrangente, capaz, de facto, de responder aos grandes desafios que se colocam hoje ao sistema internacional. Nesta corrida para “salvar o multilateralismo”, há o caso do Brasil e da China, com o Sul Global… A China pretende tornar-se o próximo "Estado gendarme" do sistema internacional. E percebe que a configuração actual do sistema também a beneficia, permitindo-lhe alcançar mais rapidamente esse estatuto. Por isso, apela ao multilateralismo, embora com uma abordagem diferente da dos Estados Unidos. Contudo, se a China se tornar, de facto, o "Estado gendarme", é evidente que, em determinadas situações, também actuará em função dos seus próprios interesses nacionais. O Brasil, por sua vez, é um dos países que manifesta a pretensão de ter um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas. O Brasil que procura afirmar-se na liderança dos BRICS… Sim, mas penso que a liderança efectiva dos BRICS continua a ser da China, sem sombra de dúvida, pelos factores estratégicos que detém, os quais são claramente superiores aos do Brasil. O Brasil assume muitas vezes o papel de porta-voz e de porta-bandeira do grupo, adoptando uma posição mais crítica e firme em relação a certas matérias. Ainda assim, o Brasil também ambiciona integrar o Conselho de Segurança, com base nos seus próprios interesses nacionais. Há anos que o continente africano reclama dois assentos permanentes e cinco não permanentes no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Chegou a hora de ouvir o continente? Penso que é tempo de ouvir o continente, sim. Mas o continente africano não será ouvido apenas através de reclamações. A União Africana deve ganhar uma maior expressividade no próprio sistema internacional. E como é que se conquista essa expressividade? Do ponto de vista estratégico, o principal factor é demonstrar que a África é um dos actores centrais do sistema internacional contemporâneo. Quando olhamos para a necessária reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas, percebemos que a entrada de novos membros permanentes depende, em grande medida, do princípio da representatividade geográfica. Assim, a presença do continente africano no Conselho de Segurança - através de Estados africanos com assento permanente Mas já lá vão 20 anos desde a aprovação da Declaração de Sirte, que prevê dois assentos permanentes e cinco não permanentes para a África. Como é que essa decisão ainda não foi implementada? Por uma razão muito simples: não existe vontade política por parte dos países com assento permanente. Estes Estados sabem que uma reforma do Conselho de Segurança implicaria alargar a "mesa do poder" e permitir a entrada de novos membros. E percebe-se claramente que esse não é o objectivo. Mesmo países como a Rússia e a China, que discursam frequentemente em defesa do multilateralismo, não estão verdadeiramente interessados em abrir o Conselho de Segurança a novos membros permanentes. Porquê? Porque reconhecem que esse Conselho representa uma fonte de poder diferenciador, que lhes confere vantagens claras sobre os demais Estados - e que continuarão a utilizar sempre que necessário para bloquear decisões contrárias aos seus interesses. Permita-me regressar à questão da entrada de Estados africanos como membros permanentes do Conselho de Segurança, conforme previsto na configuração da Carta de Sirte. A grande questão é: quais serão os critérios para essa entrada? Será o continente africano a usar as Nações Unidas para definir quais os Estados que devem - ou não - ocupar esses assentos? E segundo que critérios? Isto levanta outro problema: mesmo que o princípio seja aceite, a operacionalização dessa decisão continua a ser adiada. Então, o que é que isto revela? A actual configuração das Nações Unidas nasce da ordem internacional criada no pós-Segunda Guerra Mundial. Ou seja, a estrutura reflecte os equilíbrios de poder dessa época, não os do presente. Se essa ordem internacional não for profundamente revista, continuaremos a assistir à exclusão de novos actores com expressão crescente no sistema internacional - como é o caso de muitos países africanos. Portanto, o alargamento do Conselho de Segurança será muito difícil de concretizar sem uma alteração profunda do sistema das Nações Unidas. E há quem defenda, com razão, que essa reforma deve ir além do Conselho de Segurança, ou seja todo o sistema das Nações Unidas. 

Devocional Verdade para a Vida
A busca de Jesus por alegria - Hebreus 12.2

Devocional Verdade para a Vida

Play Episode Listen Later Sep 24, 2025 1:55


Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalA busca de Jesus por alegriaOlhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus. (Hebreus 12.2)O exemplo de Jesus contradiz o princípio do Hedonismo Cristão? Ou seja, o princípio de que o amor é o caminho da alegria e que deve ser escolhido por esse mesmo motivo, para que ninguém seja encontrado relutante em obedecer ao Todo-Poderoso, irritado sob o privilégio de ser um canal de graça ou depreciando a recompensa prometida.Hebreus 12.2 parece dizer com bastante clareza que Jesus não contradiz esse princípio.O maior labor de amor que já aconteceu foi possível porque Jesus buscou a maior alegria imaginável, ou seja, a alegria de ser exaltado à destra de Deus na assembleia de um povo redimido: “Em troca da alegria que lhe estava proposta, [ele] suportou a cruz”!Ao dizer isso, o escritor quer citar Jesus como outro exemplo, junto com os santos de Hebreus 11, daqueles que são tão desejosos e confiantes na alegria que Deus oferece que rejeitam os “prazeres transitórios do pecado” (Hebreus 11.25) e escolhem os maus tratos para que estejam alinhados com a vontade de Deus.Portanto, não é antibíblico dizer que a esperança da alegria além da cruz foi o que sustentou Cristo nas horas sombrias do Getsêmani. Isso não diminui a realidade e a grandeza do seu amor por nós, porque a alegria que ele esperava era a alegria de conduzir muitos filhos à glória (Hebreus 2.10).A alegria de Jesus Cristo está em nossa redenção, a qual redunda na glória de Deus. Abandonar a cruz e, assim, abandonar a nós e a vontade do Pai era uma perspectiva tão horrível na mente de Cristo que ele a rejeitou e abraçou a morte.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Convidado
Sudão do Sul: "O problema principal neste momento, são as milícias"

Convidado

Play Episode Listen Later Sep 23, 2025 14:19


O ex-vice-presidente do Sudão do Sul, Riek Machar, acusado de "crimes contra a Humanidade", comparece desde esta segunda-feira perante a justiça do seu país no âmbito de um julgamento cuja legalidade é contestada pelos seus advogados e pelos seus apoiantes que denunciam "motivações políticas", num contexto de eterna guerra fratricida com o seu mais directo adversário, o Presidente Salva Kiir. Detido em regime de prisão domiciliar há mais de sete meses por estar alegadamente por detrás de um ataque cometido a 3 de Março por milícias chamadas de "Exército Branco" em Nasir, no nordeste do país, em que morreram mais de 250 militares, uma alta patente do exército assim como um piloto das Nações Unidas, Riek Machar enfrenta a justiça juntamente com sete outros réus acusados de "assassinato", "terrorismo" e "conspiração". Este julgamento decorre numa altura em que se observa um aumento substancial da tensão num país que desde a sua independência em 2011, raramente conheceu momentos de serenidade, tendo sido palco de uma guerra civil que causou mais de 400 mil mortos entre 2013 e 2018. Em 2020, a assinatura de um acordo de paz entre Riek Machar e o Presidente Salva Kiir para a partilha do poder, abriu uma página de esperança que parece agora estar a fechar-se, com os apoiantes de Riek Machar a lançar apelos para uma mobilização no sentido de se derrubar o regime, sendo que já se registam confrontos, com as Nações Unidas a contabilizarem em Junho mais de 165 mil deslocados. Esta situação, já por si delicada, é agravada, segundo um recente relatório da ONU, pelo fenómeno da corrupção generalizada nas elites políticas desse país que é rico em petróleo mas cuja população vive na miséria. Em entrevista concedida à RFI, Ana Elisa Cascão, investigadora independente especialista do Corno de África, analisa o contexto em que decorre o julgamento e o antagonismo -até pessoal- que existe entre o Presidente Salva Kiir e o seu antigo vice-presidente Riek Machar. RFI: Em que contexto em que decorre este julgamento? Ana Elisa Cascão: Em termos de contexto, o Sudão do Sul é o país mais novo do mundo, que nasceu em 2011, depois de um parto muito complicado e que tinha um líder que era respeitado por todos, que era John Garang. Mas já na altura estavam o Salva Kiir e Riek Machar. Faziam parte dos que estavam no terreno a lutar pela independência do Sudão do Sul. Ele morreu num acidente trágico de helicóptero no Uganda. Toda a gente sabe que não foi por mero acaso e, portanto, o poder foi entregue a estas duas figuras que acontece serem de etnias diferentes. Mas isso deixou de ser propriamente importante, porque isto tem a ver com a partilha do poder e partilha de recursos financeiros, obviamente, porque o Sudão do Sul tem bastante petróleo. E, portanto, isso é um incentivo, obviamente, a conflitos no país, que é extremamente pobre. Mas a guerra civil começou logo passado dois anos da independência. Em 2013 já tínhamos estes senhores a batalhar. Mas nessa altura havia um oleoduto a atravessar o Sudão que era um país estável, se podemos dizer assim. E portanto havia bastantes influxos financeiros e dava para alimentar os dois corruptos. Neste momento com a situação no Sudão, o investimento está a diminuir no Sudão do Sul. Significa que existe um bolo mais pequeno para partilhar, mas mais corruptos a quererem ter acesso a esse dinheiro. Em 2018, houve um acordo de paz, mas como muitos acordos de paz nesta região e noutras regiões, é um bocadinho uma paz podre. Mas este ano, as questões vieram todas ao de cima. Aqui já não estamos a falar de um exército ou só dois exércitos. Nós estamos a falar de milícias de um país que é controlado por milícias. Conclusão: quando estamos a falar de milícias, é um bocadinho difícil atribuir causalidade, dizer A, B, C, D isto, aquilo, aqueloutro. Portanto, independentemente de Riek Machar, que de facto devia estar a ser julgado por muitos crimes, o Salva Kiir provavelmente também devia. Agora, a questão é o dispositivo legal, depende. Quem é que o vai julgar? Há juízes independentes no sul do Sudão do Sul? Este processo é uma caça às bruxas e, portanto, não vai resolver propriamente nada. E quanto mais não seja, porque -espero que isto não seja mal entendido- mas o Salva Kiir está numa situação geriátrica. É uma pessoa que não tem saúde física e sequer ainda discernimento para ser o Presidente de um país que, obviamente, quer ter um mínimo de paz. RFI: Ainda antes de se começar o julgamento de Riek Machar por crimes contra a Humanidade, na semana passada, peritos da ONU divulgaram um relatório estabelecendo que existe uma corrupção generalizada na elite do Sudão do Sul e que desde praticamente a independência, essa elite está a açambarcar as receitas do petróleo e deixou basicamente a população sem quase nada. Como se vive no Sudão do Sul? Ana Elisa Cascão: Mais uma vez, é uma situação complicada. Portanto, este relatório das Nações Unidas vem providenciar evidência daquilo que toda a gente sabe. Basta visitar a capital do Sudão do Sul, Juba. Eu fiz isto em 2011 e 2012. O que é importante é, obviamente, ter carros de alta cilindrada e relógios Rolex. É assim que se mede o poder. O Sudão do Sul não tem outro recurso, não tem diamantes ou gás ou qualquer coisa desse género, mas tem o petróleo, que continua a ser um dos recursos mais importantes na economia global. E, portanto, neste momento temos empresas chinesas, da Malásia, a fazer exploração de petróleo nessa área. Portanto, podemos ver que há aqui um contínuo. A independência veio porque havia petróleo e a comunidade internacional apoiou a independência do Sudão do Sul. O facto é que o país tem todo o potencial. Agora começaram do zero. E isso é que nós também temos que ver. Não havia nada. Não foi a guerra civil que destruiu o que lá estava. E, portanto, houve essa ideia que a partir de 2018, com o acordo de paz, começou a haver mais infra-estruturas, porque também havia mais dinheiro. E agora, neste momento, temos aqui todo um país que é perfeito para corrupção e, depois, é um país que não tem acesso ao mar. Está rodeado de países que estão eles próprios em conflitos. Portanto, isto dá azo a estes políticos quererem manter no poder para todo o sempre. Não chegam sequer a confiar na sua própria 'entourage' própria. Mas o que é que vai acontecer? Vai mudar de mão. Portanto, os contratos feitos com estas grandes companhias internacionais vão ser feitos através de outras pessoas. Com certeza não vai acabar na mão dos Sudaneses do Sul que há muitos, muitos anos, deviam ter mais do que o mínimo em termos de tudo. Habitação, escolas, sítios para viver. Portanto, o que podemos observar é que as pessoas estão outra vez a fazer exactamente aquilo que fizeram durante a guerra civil do Sudão, que é abandonar o país. RFI: Os apoiantes de Riek Machar dizem que estas acusações de "crimes contra a Humanidade" são meramente "políticas". Na semana passada, os peritos da ONU também disseram, por meias palavras, que, no fundo, o que está em jogo é uma luta entre ambos os campos pelo controlo dos recursos naturais. Isto, de facto, é mais uma questão política, uma luta pelos recursos? Ana Elisa Cascão: Eu acho que é assim que se pode definir. Há aqui duas coisas em paralelo. Uma é haver recursos, é haver luta por esses recursos, sabendo que este dinheiro não é imediato, tem de haver aqui contratos com uma série de instituições. E depois, é a rivalidade pessoal. Têm mais de 70 anos, de certeza. Estão nesta luta e são vistos como líderes da independência, ainda que nem os principais, há 30 ou 40 anos atrás. E, portanto, é muito difícil substituí-los. Mesmo quem faz parte de um grupo ou de outro, falando, por exemplo, em termos étnicos, porque há uma divisão claramente étnica. Portanto, mesmo outras figuras poderiam eventualmente ser importantes e trazer algum tipo de esperança. Tenho muitos amigos no Sudão do Sul que dizem que 'quem não tem sangue nas mãos no sentido de que não batalhou na guerra pela independência do Sudão do Sul, não pode governar'. Portanto, estamos aqui a fechar um capítulo muito grande. E então, quem é que vai substituir esta geração? Mas penso que a população quer que haja eleições. Seja quem forem os candidatos. Porque estamos na situação em que foram sempre estas duas pessoas, como Presidente, vice-presidente ou grupos armados a ter quase dois exércitos. RFI: Nesta altura, dado tudo o que aconteceu, a destituição de Riek Machar, o julgamento, os apoiantes a apelarem para que haja uma acção decisiva para mudar o regime, julga que estamos a caminho de uma nova guerra civil aberta? Ana Elisa Cascão: Eu acho que ela já está a acontecer. A questão é que quando nós pensamos em guerra civil, estamos sempre a pensar num grupo contra o outro. Aqui é muito mais do que isso. Foi o que aconteceu em Março. Riek Machar disse que não tinha dado ordens a essas milícias e que as milícias tinham agido por conta própria. Nós podemos não acreditar. Eu não acredito. Mas o facto é que isso pode acontecer. E, portanto, tem que haver aqui um tipo de política, nesse caso, da União Africana ou alguns dos países vizinhos que têm algum poder de influência dentro do Sudão do Sul, como por exemplo, o Uganda, o Quénia. O problema principal neste momento, são as milícias. Se as milícias não respondem a ninguém, seja lá quem for que está sentado em Juba, o conflito vai continuar. Pode haver eleições, porque isto foi sempre um problema do Sudão. Foi sempre isso que se disse: que se se tornasse independente, esse risco estava lá. Porque são pessoas que estiveram envolvidas na guerra e é isso que elas conhecem, as lutas pelo poder, a luta com o vizinho do outro lado do rio. Há que desmobilizar as milícias. Há, por exemplo, forças da União Africana ou do IGAD (Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento). Isso acontece na Somália. Também já aconteceu no Sudão do Sul, na verdade. Portanto, deve haver algum tipo de pressão a nível político do topo. Mas ao mesmo tempo, para perceber porque é que estas milícias estão a crescer, elas estão a crescer por causa da pobreza. A corrupção não é uma coisa que acontece no topo. Quando se define corrupção, ela vai do ponto mais baixo até ao ponto mais cima do poder. E, portanto, aqui já temos todo um 'setting' que tem que ser modificado. RFI: Quais são as hipóteses de a comunidade internacional, a ONU ou a própria União Africana de facto intervirem, tendo em conta que temos não sei quantos conflitos abertos, considerados todos urgentes? Ana Elisa Cascão: Temos um genocídio a acontecer em Gaza, temos guerra no Myanmar, temos tantas guerras a acontecer que obviamente o Sudão do Sul é uma coisa menor. Vamos só olhar para o mapa africano neste momento. O conflito da República Democrática do Congo e do Ruanda não está nada resolvido e tem ligações com estes conflitos também. Mas o Sudão em si é a maior crise humanitária. Não estamos a falar do mesmo tipo de conflito que em Gaza, obviamente. Estamos a falar de um país que está numa guerra civil, que é a maior crise humanitária da história moderna. Dado o número de pessoas que foram deslocadas inclusive para o Sudão, a Etiópia, para o Egipto e para o Chade, tem que haver uma resposta. E aí sim, está na agenda o Sudão, porque tem muita influência. O Sudão tem mar, tem uma fronteira com o Chade, há uma crise humanitária incrível e muita ajuda humanitária não entra no Sudão, portanto, está a ir para o Chade. Portanto, temos aqui tantos focos. O Sudão do Sul aparece aqui como uma coisa menor. Neste momento, o Sudão no espectro africano é a coisa mais importante a ser resolvida, porque envolve a comunidade internacional, Emirados, a Arábia Saudita, etc, também no conflito. O Sudão do Sul não está no final da lista mas não é -com certeza- considerada uma prioridade.

Devocional Verdade para a Vida
Esperança para o pior dos pecadores - Êxodo 33.19

Devocional Verdade para a Vida

Play Episode Listen Later Sep 23, 2025 1:45


Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalEsperança para o pior dos pecadoresTerei misericórdia de quem eu tiver misericórdia e me compadecerei de quem eu me compadecer. (Êxodo 33.19)Moisés precisava ter esperança de que Deus realmente poderia ter misericórdia de um povo de dura cerviz, que acabara de cometer idolatria e de desprezar o Deus que o tirou do Egito.Para dar a Moisés a esperança e a confiança de que necessitava, Deus disse: “Terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia”. Em outras palavras: “Minhas escolhas não dependem do nível de mal ou de bem no homem, mas somente da minha vontade soberana. Portanto, ninguém pode dizer que é demasiadamente mau para receber graça”.A doutrina da eleição incondicional é a grande doutrina da esperança para o pior dos pecadores. Ela indica que quando se trata de ser um candidato à graça, a sua situação não tem relação alguma com a escolha de Deus.Se você não nasceu de novo e não foi levado à fé salvífica em Jesus Cristo, não afunde em desesperança pensando que a excessiva miséria ou o endurecimento da sua antiga vida é um obstáculo insuperável à graciosa obra de Deus em sua vida. Deus ama magnificar a liberdade da sua graça salvando o pior dos pecadores.Afaste-se do seu pecado; invoque o Senhor. Mesmo neste devocional, ele está sendo gracioso com você e está lhe concedendo forte encorajamento para vir a ele em busca de misericórdia.“Vinde, pois, e arrazoemos, diz o SENHOR; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã” (Isaías 1.18).--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Homilias - IVE
”Vocês são a Luz”

Homilias - IVE

Play Episode Listen Later Sep 22, 2025 6:17


Homilia Padre Alejandro Cunietti, IVE:Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 8,16-18Naquele tempo, disse Jesus à multidão:"Ninguém acende uma lâmpada para cobri-la com uma vasilha ou colocá-la debaixo da cama; ao contrário, coloca-a no candeeiro, a fim de que todos os que entram, vejam a luz. Com efeito, tudo o que está escondido deverá tornar-se manifesto; e tudo o que está em segredo deverá tornar-se conhecido e claramente manifesto. Portanto, prestai atenção à maneira como vós ouvis! Pois a quem tem alguma coisa, será dado ainda mais; e àquele que não tem, será tirado até mesmo o que ele pensa ter".Palavra da Salvação.

CEI DE CABO FRIO
Faça sua parte e NÃO RETROCEDA

CEI DE CABO FRIO

Play Episode Listen Later Sep 22, 2025 37:48


Nesta mensagem, o Pr. Rafael Lemos, com o texto em Jeremias, capítulo 1, versículos 17-19, nos traz uma reflexão sobre não retrocedermos.Jeremias recebeu de Deus uma missão difícil: pregar a uma geração que não queria ouvir, confrontar reis, sacerdotes e o povo. Ele sabia que enfrentaria oposição, rejeição e até perseguição. Mas Deus deixou claro: “Cinge os teus lombos, levanta-te, fala tudo quanto eu te mandar.” Ou seja, Jeremias deveria fazer a sua parte, com coragem e fidelidade, sem se intimidar diante dos obstáculos.Assim também é conosco. Deus nos chama a viver com propósito e integridade, mesmo quando o ambiente é hostil, mesmo quando as circunstâncias parecem contrárias. O Senhor não nos pede para vencer com nossas próprias forças, mas nos pede para obedecer, permanecer firmes e não retroceder.Três lições desse texto para nós:Aja com coragem, não com medo.O Senhor diz: “não te espantes diante deles.” O medo paralisa, mas a fé nos move. Se Deus nos chamou, Ele nos capacitará.Faça a sua parte.Jeremias não tinha que inventar mensagens, mas apenas anunciar o que Deus mandava. Nossa responsabilidade é obedecer e ser fiéis — o resultado pertence ao Senhor.Não retroceda, porque Deus é a sua fortaleza.Ele promete: “Pelejarão contra ti, mas não prevalecerão.” Haverá lutas, mas não derrota. Haverá oposição, mas não destruição. Quem permanece firme com Deus nunca está sozinho.Aplicação: Seja no trabalho, na família, no ministério ou na vida pessoal, o Senhor está nos chamando hoje a não recuar diante das pressões. Faça a sua parte: ore, trabalhe, sirva, testemunhe, persevere. E confie que Deus é o muro de bronze ao seu redor.A batalha pode ser dura, mas a vitória já é garantida, porque o Senhor luta por você.Portanto, faça sua parte, e não retroceda!Se esta mensagem e

Palavra do Dia
Palavra do dia - Lc 8,16-18 - 22/09/25

Palavra do Dia

Play Episode Listen Later Sep 22, 2025 4:04


Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 16 "Ninguém acende uma lâmpada para cobri-la com uma vasilha ou colocá-la debaixo da cama; ao contrário, coloca-a no candeeiro, a fim de que todos os que entram, vejam a luz. 17 Com efeito, tudo o que está escondido deverá tornar-se manifesto; e tudo o que está em segredo deverá tornar-se conhecido e claramente manifesto. 18 Portanto, prestai atenção à maneira como vós ouvis! Pois a quem tem alguma coisa, será dado ainda mais; e àquele que não tem, será tirado até mesmo o que ele pensa ter".

Convidado
Reconhecimento do Estado da Palestina pela França é realização "de uma constante" na V República

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Play Episode Listen Later Sep 22, 2025 9:19


Uma constante tanto nos Presidentes de esquerda e direita que governaram França na V República é a noção que a solução dos dois Estados será a melhor maneira para resolver o conflito no Médio Oriente. O reconhecimento da Palestina hoje como Estado por Emmanuel Macron é um passo nessa direcção, estando também esta decisão a abalar a política interna do país. França reconhece hoje o Estado da Palestina, um reconhecimento que vem reforçar a posição francesa desde os anos 60, que a paz no Médio Oriente só será alcançada através de uma solução de dois Estados. Assim, o reconhecimento solene hoje na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, no início da Assembleia Geral, é um dos "raríssimos consensos" à esquerda e à direita entre todos os Presidente franceses, segundo Eric Monteiro, professor de Ciências Políticas da Universidade de La Rochelle. "Desde o início da V República, em 58, todos os presidentes da República da França, quer sejam de esquerda ou da direita, sempre apoiaram a solução de dois Estados. No início da V República, durante os primeiros anos da criação do Estado de Israel, e quando o general De Gaulle chegou a poder, apoiou abertamente Israel e, aliás, foi um dos raros países a vender armas e equipamento militar ao Estado de Israel para a sua própria defesa, incluindo aviões de caça da marca Dassault. A política mudou um bocadinho depois, a partir de 67, devido à Guerra dos Seis Dias, que foi condenada pelo general De Gaulle como sendo uma guerra preventiva e a partir daí, ele próprio e todos os chefes dos Estados franceses até hoje, incluindo Macron, sempre reafirmaram que a única solução viável era uma solução a dois Estados. Portanto, hoje assistimos a uma concretização que vem sendo constante desde há décadas", explicou o académico. Este reconhecimento está submetido a condições, nomeadamente só haverá uma embaixada de França na Palestina quando o Hamas abandonar definitivamente a Faixa de Gaza e todos os reféns israelitas forem devolvidos às suas famílias, segundo indicou o Presidente da República. "Há um reconhecimento total do direito à existência do Estado da Palestina e há uma afirmação clara e evidente do não reconhecimento ao terrorismo. A França foi vítima desde os anos 70 e 80, em força nos anos 90 e, depois, nos anos de 2010 de vários atentados. Portanto, a França nunca reconhecerá ou negociará com forças terroristas. Portanto, é um condicionamento. Vai ser complicado o reconhecimento. Ele é oficial, ou seja, o direito da existência do Estado da Palestina, mas com autoridades democraticamente eleitas, já que se sabe perfeitamente que a autoridade do presidente da Autoridade Palestina é contestada porque nunca mais houve eleições. A questão agora de encontrar um líder que represente o povo palestiniano, que tenha uma certa legitimidade e que não seja oriundo do Hamas", detalhou. Esta decisão vai ser seguida por países como o Canadá ou o Reino Unido, no entanto, esta legitimação da auto-determinação do povo palestiniano não terá grande influência na guerra levada a cabo por Benjamin Netanyahu na Faixa de Gaza, segundo Eric Monteiro, professor de Ciências Políticas da Universidade de La Rochelle, sendo interessante acompanhar o que acontece em França já que várias autarquias ameaçam hastear a bandeira palestiniana, provocando a ira de quem apoia Israel. "Este reconhecimento não terá interferência nenhuma nas decisões do governo Netanyahu. [...] A questão que se põe hoje na França é a incidência que isso pode ter na política interna. Por exemplo, há um debate enorme hoje, sabendo que muitos presidentes de câmaras municipais afirmaram que iam, de maneira simbólica, hastear na fachada das câmaras municipais a bandeira do Estado da Palestina. Houve o caso quando houve a invasão pela Rússia da Ucrânia, em solidariedade, a maior parte dos municípios da França hasteou a bandeira ucraniana. A questão é saber se agora, para cada conflito, vamos hastear bandeiras. Uma solução que me parece estar de acordo com o que pensaram os sucessivos governos franceses se se quiser hastear a bandeira hoje, é hastear as duas, porque isso é o reflexo do que quer o povo francês e sucessivos governos, quer de esquerda quer de direita", concluiu.

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Tiago Guedes: “A dança deve ser um espelho do que se passa no mundo”

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Play Episode Listen Later Sep 21, 2025 11:07


É num momento histórico e de muita violência em diversas geografias que a arte e as instituições culturais devem tomar posição e assumir o seu “papel eminentemente político”, defende Tiago Guedes, o director artístico da Bienal de Dança de Lyon. Trata-se de um dos acontecimentos mais importantes da dança a nível mundial e posiciona-se como “um espelho do que se passa no mundo através dos corpos em cena”. A bienal arrancou a 6 de Setembro e decorre até 28 de Setembro, em Lyon, com 40 espectáculos de 14 países e muitos eventos paralelos. Fomos conversar com Tiago Guedes sobre esta 21ª edição. Esta é a primeira edição da Bienal de Dança de Lyon assinada a 100% por Tiago Guedes, o seu director artístico, que assume que a arte e as grandes instituições culturais têm um “papel eminentemente político”. Aqui dança-se, mas não se está alheado ao mundo e há uma vontade de dessacralizar o lado institucional. O trabalho tem vindo a ser feito desde que começou a dirigir a bienal, há dois anos. O objectivo continua a ser o de “abrir o máximo de portas possíveis” para os artistas, para o público e para a dança. Tiago Guedes trouxe cinco curadores de cinco continentes para pensar outras formas de se fazer a dança. O português, que também lidera a Maison de la Danse e está na co-direcção da Bienal de Arte de Lyon, faz questão de sublinhar que convida artistas ainda desconhecidos dos programadores. Também gosta da ideia de os espectáculos ocuparem praças, museus e espaços menos comuns para palcos tradicionais. Quer, ainda, que o público veja, participe e conheça os nomes que estão a escrever a história contemporânea da dança. Este ano, o programa tem espectáculos de 14 países, incluindo de vários artistas brasileiros, numa edição que coincide com a temporada cruzada Brasil-França. Também há peças de dois coreógrafos portugueses, Marco da Silva Ferreira e Tânia Carvalho, e do moçambicano Ídio Chichava. RFI: A equipa e os artistas desta edição criaram um manifesto intitulado “Face à violência que atravessa o mundo, a dança como acto de liberdade”. Quer resumir-nos a mensagem deste manifesto? Tiago Guedes, o director artístico da Bienal de Dança de Lyon: “Sentimos necessidade de sublinhar que a dança, pela sua forma dialéctica, sem necessidade de tradução, sem necessidade de legendas, é uma linguagem universal que se pode conectar com toda a gente, e que os coreógrafos têm um espaço, um terreno para fazerem o que quiserem, serem influenciados pelo que quiserem e olharem para o mundo actual e transformá-lo de uma forma ou mais poética ou mais violenta, mas com uma linguagem universal. É importante também sublinhar que nós passamos um momento histórico, um momento político, geopolítico, onde os corpos estão em perigo em vários sítios, em várias geografias. Nós temos um Foco Brasil este ano, aliás, há um espectáculo de David Pontes e de Wallace Ferreira que fala sobre um corpo que tem de estar constantemente a defender-se, o que é ainda uma realidade muito presente no Brasil, nomeadamente em relação aos corpos trans. A Bienal tem muito este discurso, este olhar sobre o que se passa hoje em dia. Então, achámos por bem fazer um texto que fala sobre isso, sobre essa liberdade. Um texto que sublinha também que, nestes grandes eventos, nós dançamos, mas não estamos alheados do mundo, antes pelo contrário. A dança deve ser um espelho do que se passa no mundo através dos corpos em cena. Esse texto ajudou-nos também ao que nós defendemos: estar do lado correcto, de onde as grandes instituições culturais também têm que estar, porque elas têm um poder de comunicação, de alerta, de influência e eu acho que é importante, nós temos o papel da arte que é um papel eminentemente político também.” Falou na questão dos corpos, da necessidade de autodefesa, por exemplo. Que outros temas vão compondo esta Bienal que, este ano, é 100% assinada por si? “A Bienal não é temática em si, não há um só tema. Ela é muito grande, ela tem na sua missão mostrar a grande diversidade que é a dança contemporânea, a dança que se faz hoje. A dança que se faz hoje é conectada com os dias de hoje e os dias de hoje têm uma abordagem muito diferente. Não é só uma abordagem política, é também os dias de hoje artísticos. Por exemplo, quando nós vemos um artista como o Christian Rizzo a fazer uma peça onde o que ele está interessado é de voltar a uma escrita coreográfica e super poética, super delineada, onde a intenção política não é de sublinhar um contexto social ou um contexto geográfico, mas - o que é bastante político, a meu ver - dar um tempo de suspensão às pessoas para elas poderem acalmar, pensar e poderem fazer um ‘reset' nelas próprias também. Isso é altamente político numa sociedade completamente contaminada por informação, por imagens e tudo isso. Então, o que é bastante interessante é estas várias portas de entrada. Depois há aqui também vários espectáculos – o que tem a ver também com a nossa organização que organiza a Bienal de Arte Contemporânea e de Dança - espectáculos que cruzam disciplinas e, nomeadamente, se cruzam com as artes visuais, onde as matérias coreográficas coabitam com as matérias visuais. Por exemplo, o espectáculo ‘Monument 0.10', da artista húngara Eszter Salomon, que faz o seu espetáculo no TNP, mas que apresenta também uma instalação vídeo aqui na CIG. Ou o espectáculo da Lia Rodrigues, que trabalha só com matérias, não compraram nada, ou seja, esta ideia também de reciclagem. Todos os materiais da peça, os materiais coreográficos e os materiais físicos são reciclados, é só o que eles tinham à volta deles ou dentro deles. Ou, por exemplo, a performance-instalação da Clarice Lima, que se chama ‘Bosque', no espaço público, onde os corpos são suportes de uma imagem visual completamente conectada uns com os outros. Uma ideia de bosque, uma ideia de árvores que se conectam às outras. É uma paisagem que é colocada no espaço público, mas feita através do corpo. Portanto, mesmo quando há uma relação muito visual nestes projectos, o corpo está sempre muito presente e o corpo é o suporte de todas estas coisas.” Ainda há espaço na Bienal de Dança de Lyon de se darem a conhecer novos nomes? Numa das conferências, ouvi a crítica que as bienais convidam programadores, mas estes já estão a apoiar espectáculos e acaba por ser tudo um pouco ensimesmado… “Não só há espaço, como faz parte da nossa missão, em cada edição, apresentar novos artistas. Há mesmo uma linha do nosso programa que se chama ‘New Voices' que são quatro jovens coreógrafos que se apresentam pela primeira vez na Bienal e em que o público de Lyon e os programadores não os conhecem. Em cada Bienal nós lançamos novos nomes e novos coreógrafos.” O espaço Fórum também constitui o ADN da Bienal de Tiago Guedes. O que é que o Fórum trouxe? “O Fórum é um projeto idealizado quando eu fiz a minha candidatura para Lyon, há três anos, e ele partiu desta ideia de que a Bienal de Dança é uma bienal europeia, eurocentrada - no bom sentido, até pelo contexto onde ainda se pode produzir com apoios, com uma força e uma pujança - mas ela olha o mundo a partir do centro da Europa. A dança está em todo o lado. Está nas cidades, está nas aldeias, está nos territórios autóctones, está em sítios o mais remotos possível. E eu achei que seria muito interessante a Bienal se poder inspirar de outras práticas e de outras visões do mundo, de outros artistas, de outros curadores que trabalham localmente num contexto muito afastado do contexto europeu. Quando tu trazes uma companhia como Marrugeku, uma companhia aborígene da Austrália, a relação que eles têm com o tempo, com as instituições, com o dinheiro, é muito diferente. Ou, por exemplo, o colectivo Bomber Crew, um colectivo de artistas brasileiros que trabalham num estado completamente periférico, o estado do Piauí, onde cruzam também um trabalho muito coreográfico, mas também de vídeo e também de skate, sobre questões de ocupação social, ocupação habitacional. É muito interessante. São outras narrativas e outros discursos que na Europa não estamos habituados e o Fórum foi um bocadinho esta ideia de imaginar um evento que se instala na Bienal, mas que a organização da Bienal não tem mão nele. E isso é muito interessante. Ou seja, imaginar os contextos em cadeia de reacção. O meu papel foi imaginar teoricamente o que poderia ser este projecto. Ele é muito diferente hoje do que eu pensei quando fiz a minha candidatura. O único gesto que eu fiz - assisti a várias conversas, mas sempre de uma forma muito discreta - foi convidar cinco curadores de cinco territórios diferentes, cinco continentes, Austrália, Taiwan, Moçambique, Brasil e Estados Unidos. Depois, cada um deles convidou os seus artistas, imaginaram as suas temáticas, imaginaram o que é que seria a ocupação deste sítio com encontros, conferências, experiências sensoriais, instalações. Eu estou muito contente porque esse projecto deu uma textura à bienal que a bienal não tinha, a bienal era muito centrada nos espectáculos, e fez com que o público e os curadores pudessem ocupar também o seu dia com outras formas de descobrir obras coreográficas, não através do que vêem nos palcos, mas através do que podem assistir num filme, do que podem discutir numa conferência através de troca de ideias, do encontro com os artistas de outra forma. Isso é mesmo o projecto que nós queremos desenvolver e tornar um pilar da Bienal de Lyon.” Na Bienal de 2027, quem serão os curadores? “Não posso dizer ainda, não está decidido.” A ideia de ocupação que falou é uma ideia que parece cara ao Tiago Guedes. Esta ideia de não se restringir à bela sala de teatro é para manter? O que é que representa? “Ela representa uma abertura da Bienal, uma dessacralização da Bienal, uma abertura a todos os públicos. A Bienal é paradoxal no bom sentido. Ela é muito popular com a sua enorme Parada de abertura, com vários projectos que nós apresentamos no espaço público, vários projectos também participativos, onde as pessoas podem participar, mas depois ela também tem um lado de pesquisa, muito de descobrir novas criações, de lançar novos artistas e é neste equilíbrio que ela tem que se encontrar. O que nós estamos a tentar fazer nesta edição de uma forma até por vezes caótica, no bom sentido, para mim, é abrir o máximo de portas possíveis e pôr o máximo de ‘layers', camadas possíveis na Bienal, para podermos fazer uma reflexão sobre o que há a burilar. Sabendo nós que ela terá sempre estes quatro eixos principais: os espectáculos; a reflexão com o Fórum; a formação, algo muito importante para nós. Nesta edição, temos 20 acções que os jovens bailarinos e bailarinas podem fazer com os coreógrafos desde masterclasses, workshops e muitas outras coisas. Podem fazer aulas de manhã com um coreógrafo da Bienal e à noite ir ver o seu espectáculo. E a parte do lado participativo, ou seja, projectos artísticos onde o público possa entrar nesse universo de outra forma. Estes quatro eixos vão ser eixos a desenvolver nos próximos anos.”

Convidado
"Os corpos são as armas" do “F*cking Future” de Marco da Silva Ferreira

Convidado

Play Episode Listen Later Sep 20, 2025 10:46


O coreógrafo e bailarino português Marco da Silva Ferreira estreou o espectáculo “F*cking Future”, na Bienal de Dança de Lyon. A peça cruza universos da militarização e da militância e ensaia um manifesto de resistência e de mudança. Marco da Silva Ferreira conta que este é um “exército queer” em que “os corpos são as armas” e “o afecto é um poder” para transformações sociais capazes de esboçar um futuro melhor. Há esperança no “F*cking Future” de Marco da Silva Ferreira e tece-se com corpos e afectos que são armas, num ambiente rebelde, punk, tecnho e resistente. O tempo não espera, o metrónomo é implacável e os batimentos por minuto não dão tréguas a um colectivo que Marco da Silva Ferreira chama de “exército queer”.  São oito bailarinos mais uma atmosfera sonora - que “é o nono bailarino” - num palco quadrifrontal, ou seja, rodeado de público nas quatro faces. Esta não é uma “missão de combate”, mas uma “missão de convite” em que os corpos militantes transformam códigos da militarização em possibilidades de mudança. “Os nossos corpos são as nossas armas, os nossos olhares e os nossos afectos são uma arma e isso é política também”, resume Marco da Silva Ferreira. O espectáculo “F*cking Future” estreou na Bienal de Dança de Lyon, a 18 de Setembro e é apresentado ainda este sábado. RFI: O que conta o espectáculo F*cking Future? Marco da Silva Ferreira, coreógrafo: “F*cking Future é uma peça que procura repensar o que é que nós estamos a fazer no presente e que pode influenciar o futuro. Neste espetáculo em questão, eu procurava trabalhar os códigos da militarização, este sistema de organização dos corpos, de formação, de missão, estratégia e, ao mesmo tempo, perceber quais são as militâncias que os corpos hoje fazem porque, na verdade, as militâncias são mais fortes quanto mais estratégia tiverem, quanto mais massa e direcção tiverem. Portanto, não são códigos assim tão diferentes da militarização. Este F*cking Future é uma aceleração em direcção ao futuro sobre corpos do presente que procuram através de uma missão, uma estratégia, um sistema que repense as militâncias que se fazem e as transformações que precisam de acontecer, muito relacionadas através do afecto, do sonho e também dos acessos de múltiplas pessoas, múltiplos corpos, múltiplos dizeres.” Fala em “exército queer”. Porquê? “Porque a militância que eu acho que nós temos actualmente para fazer com a comunidade queer é muito forte, é muito presente, é uma transformação de linguagem, uma transformação de afecto. É uma transformação de códigos, de organização de espaço público também. Portanto, é uma data de camadas às quais eu pertenço, a que a minha equipa pertence e que são muito importantes porque falam queer sobre o estranho, sobre o diferente, sobre aquilo que é diverso. E nestas multi-diversidades estes corpos procuram encontrar um colectivo e uma voz que é uma voz coral.” Porque é que o espetáculo se chama F*cking Future? “F*cking Future é um termo relativamente despojado, rebelde, punk, provocador, que quer dizer – agora e sem grandes contenções – o que é preciso ser dito. Há uma coisa juvenil ou jovem na expressão, é internacional, toda a gente percebe e é mesmo um encantamento para o futuro .É um fantasiar o futuro. Também é dar o corpo ao manifesto de ‘bora lá, seja o que for, isto tem de mudar'. Nesse sentido, é rebelde e punk dessa forma, porque ou vai ou racha.” Depois de muitas explosões de corpos que não se deixam dominar, há, a dada altura, um estado de graça, acompanhado pelo tal coro em que vocês cantam ‘You got to keep on dreaming'. Há esperança no F*cking Future? “Há sempre. Há sempre esperança. Mas há muita pujança e resistência e a noção de que não é fácil e de que ‘Darling, you have to dry your eyes to keep going'. E que nós somos uma metralhadora em estado de graça que a dada altura também gritamos e cantamos essa frase, no sentido de os nossos corpos são as nossas armas. Os nossos olhares e os nossos afectos são uma arma. Isso é política também. E é através de uma sensualidade, de uma afectividade, porque, apesar de falarmos de militarização, não vemos frieza, nós vemos muito calor, muita sensualidade e o afecto é um poder. O sensível é um poder. É trazer esse poder para os dias de hoje.” Quais é que foram as escolhas em termos coreográficos? Também se sente um pulsar das raízes portuguesas? “Esta peça é muito inspirada efectivamente nos códigos coreográficos da militarização. As linhas, as formações, os quadrados, a marcha, a marcha corrida. Outra referência do trabalho são as danças de ‘clubbing'. É o próprio ‘clubbing' como lugar hedonista de contracultura, de corpos que não são produtivos, de lugar de lazer que muitas vezes criam uma militância. É uma dança que é resistente e corpos que são resistentes. E, curiosamente, o techno, a música techno está muito a par da Segunda Guerra Mundial. Logo a seguir à Segunda Guerra Mundial, uma data de elementos tecnológicos foram usados para a criação de música techno. Portanto, as evoluções que vieram da guerra criaram uma militância na música, uma transformação e a cultura techno é uma cultura de resistência. As raves eram lugares onde as regras que acontecem ali são diferentes das que acontecem nos outros lugares. Para mim, esta peça tem um trabalho vertical, de ‘footwork' - se calhar, daí essas relações com o folclore porque também essa verticalidade e o salto é muito presente - e é inevitável que, ao trabalhar em ‘Carcaça', uma outra peça onde o folclore estava tão presente, que ele já não saia de mim e que as peças se contaminem umas às outras de alguma forma.” Há um trabalho de escrita sonora que acompanha todo o trabalho de escrita coreográfica e esse acelerar dos corpos e dos afectos. Como é que foi esse trabalho? “É uma delícia trabalhar com amigos e trabalhar com músicos de longa relação. Eu adoro música e adoro ‘clubbing' e não consigo dissociar a dança da música. E há um outro elemento. Nós somos oito bailarinos, mas há uma atmosfera sonora que é o nono bailarino. Ela comunica, ela enforma, ela cria criar estados e é a uma peça longa de 1h10 que precisa de manter uma lógica, uma dramaturgia e um olhar cirúrgico que guia quem a vê. O som é muito poderoso nisso. A peça começa com uma batida lenta que durante uma hora vai acelerando sem que se perceba, mas é uma aceleração constante de 60 bpm [batimentos por minuto] para os 240 bpm. É o tempo, é o futuro, esta noção de tempo e de viagem e de vida acelerada e de ‘drive'. São corpos a falar sobre os dias de hoje, numa constante aceleração de uma iminência que tem de acontecer.” A dada altura, há uma simbiose com o público. Porquê? “Nós estamos a falar de limites e de corpos que estão dirigidos para fora numa missão. E qual é essa missão? Não é uma missão de combate, é uma missão de convite. Eu queria construir este momento de aproximação intimidante, mas é quase como se fosse um nevoeiro a passar uma montanha. Nós subimos a plateia, passamos as pessoas e vamos para trás a cantar o ‘Dream Baby Dream' de uma forma convidativa e fantasmagórica até, numa crença de que, ao passarmos mais perto, ao chegarmos mais perto, a mensagem passa com mais crueza e com mais honestidade e os olhos cruzam-se mais e têm mais força.” É por isso que escolheu este formato de palco? “Sim, é uma disposição quadrifrontal, um palco com quatro faces e o público está nas quatro faces e está próximo. Era mesmo esse o objectivo: colocar qualquer coisa no centro para ser visto de todos os lados, de uma forma de 360. Trazer o público para perto.” Estreou F*cking Future na Bienal de Dança de Lyon, mas também tem aqui um segundo espectáculo que já cá esteve há dois anos. Quais são as pontes entre os dois? “A Bienal escolheu novamente apresentar ‘Fantasie Minor' nesta edição porque eu acho que é uma joia que eles gostam pela possibilidade de criar dança com acesso, porque é um espectáculo que pode ser apresentado em qualquer sítio quase, um formato curto, também curiosamente num palco quadrado, elevado e com um público potencialmente à volta. Portanto, eu acho que há aí uma relação muito directa entre os dois espectáculos, apesar de as dimensões serem diferentes. ‘Fantasie Minor' é um dueto com dois bailarinos muito jovens que são amigos e que começaram a dançar desde crianças e há uma certa presença relacionada com o jogo e relacionada com o crescer e o amadurecer que é muito bonita. É outra vez o sensível a trazer ternura e a trazer beleza às vidas e a possibilidade de as pessoas se conectarem através das emoções e da pele e dos olhos.”

Os Caminhantes
Ep. 143-S.07-Cachoeira Paraíso- Pirenópolis

Os Caminhantes

Play Episode Listen Later Sep 20, 2025 7:56


Essa série sobre Pirenópolis é mais um daqueles que eu gravo quase “na hora”, enquanto estou no local, tentando registrar em imediato, para não perder o frescor da experiência. Portanto, me perdoem os lapsos de linguagem, os ruídos ao fundo existentes por ventura e as possíveis intervenções acústicas. Alguns episódios desse podcast saem assim justamente pela possibilidade que este formato de mídia traz, deste imediatismo e da improvisação, sem um preparo prévio de roteiro. Conto nesse episódio sobre Pirenópolis, uma pequena introdução, onde retiramos do roteiro perfeito dos ⁠Melhores Destinos⁠ e não vou chover no molhado, você encontra todas as informações neste texto.No primeiro dia, visitamos só o centrinho histórico.Depois, visitamos a Cachoeira dos Dragões, volta lá no Episódio 139 se você quiser saber como foi a visita a esse lugar fascinante. Depois, no dia seguinte, fomos à Cachoeira do Abade, também linda, com outro tipo de estrutura e que super vale a visita. Volte um episódio, o 140, para você ouvir. Deixo aqui os links para a sua programação e se você for fazer a visita aos finais de semana ou em alta temporada, recomendo fortemente a reserva antecipada.https://www.instagram.com/cachoeiraparaiso/https://www.cachoeiraspirenopolis.com.br/

Podcasts de Ecologia/Composições musicais/Natureza Ecology Podcasts/Musical Compositions/Nature
Funcionamento do sistema imunológico de acordo com a hora do dia.

Podcasts de Ecologia/Composições musicais/Natureza Ecology Podcasts/Musical Compositions/Nature

Play Episode Listen Later Sep 19, 2025 7:46


Você sabia que o nosso sistema imunológico muda conforme a hora do dia? (*) Quando micro-organismos — como bactérias ou vírus — nos infectam, nosso sistema imunológico entra em ação. Ele é altamente capacitado para detectar e eliminar infecções e reparar qualquer dano causado por elas. Em geral, presume-se que nosso sistema imunológico funcione exatamente da mesma maneira, independentemente se a infecção ocorrer durante o dia ou à noite. Pesquisas realizadas ao longo de mais de meio século mostram que nosso organismo responde de maneira diferente de dia e à noite. A razão para isso é nosso relógio biológico e o fato de que cada célula do corpo, incluindo as células do sistema imunológico, pode identificar a hora do dia. Nosso relógio biológico evoluiu ao longo de milhões de anos para nos ajudar a sobreviver. Cada célula do corpo possui uma coleção de proteínas que indicam o tempo, com base em seus níveis. [...] Mais recentemente, pessoas na faixa dos 20 anos que foram imunizadas com a vacina BCG (contra tuberculose) entre 8h e 9h apresentaram uma resposta imunológica melhor em comparação com as que foram vacinadas entre meio-dia e 13h. Portanto, para certas vacinas, há evidências de que ser imunizado de manhã cedo pode oferecer uma resposta mais robusta. Uma razão para observarmos uma resposta imunológica melhor à vacinação pela manhã pode ser devido à maneira como nosso relógio biológico controla o sono. Estudos mostraram que dormir o suficiente após a vacinação contra hepatite A melhora a resposta imunológica, aumentando o número de células imunológicas específicas da vacina que fornecem imunidade de longo prazo, em comparação com restringir o sono após a imunização. Ainda não se entende totalmente por que o sono aumenta a resposta à vacina, mas pode ser devido a como nosso relógio biológico controla diretamente a função e a localização das células imunológicas durante o sono. Assim, por exemplo, ele envia as células imunológicas aos nossos linfonodos enquanto dormimos para saber que infecções foram encontradas durante o dia e construir uma "memória" disso. Fonte (texto - créditos): (*) Annie Curtis é professora de Medicina e Ciências da Saúde na Universidade Royal College of Surgeons in Ireland (RCSI).Este artigo foi publicado originalmente no site de notícias acadêmicas The Conversation e republicado aqui sob uma licença Creative Commons. Leia aqui a versão original (em inglês). https://www.bbc.com/portuguese/geral-57411013 Imagem (créditos): https://www.bbc.com/portuguese/geral-57411013 - Getty Images. Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=K_nKFBVT-_g. The Lonely Shepherd.

Convidado
EUA: " Donald Trump está a destruir a democracia"

Convidado

Play Episode Listen Later Sep 19, 2025 7:58


O Presidente dos Estados Unidos defendeu que certas cadeias de televisão deviam perder as respectivas licenças. As declarações de Donald Trump surgem na sequência da suspensão do programa Jimmy Kimmel Live pelo canal ABC, após um monólogo em que o humorista associou o presumível autor do assassinato de Charlie Kirk ao movimento MAGA - acrónimo do slogan de Trump, Make America Great Again. Poucas horas antes, Brendan Carr, presidente da Comissão Federal de Comunicações e nomeado pelo próprio Donald Trump, já havia sinalizado uma acção contra o programa, acusando Kimmel de protagonizar “uma das condutas mais doentias possíveis”. Em entrevista à RFI, o especialista em política norte-americana Germano Almeida alerta que está em causa a liberdade de expressão e acusa Trump de estar a destruir a democracia.   O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu que certas cadeias de televisão deviam perder as respectivas licenças. Está aqui em causa a liberdade de expressão nos Estados Unidos? Claro que está. Isto é uma coisa absolutamente gravíssima. É algo que, se estivéssemos a falar há um ou dois anos, ninguém acreditaria que pudesse acontecer nos Estados Unidos. Mas está a acontecer, e mostra que, depois de alguma falta de capacidade para fazer o que queria no primeiro mandato, neste segundo mandato é a sério. A agenda de [Trump] não é só o controlo da imprensa, mas também o ataque aos adversários e a quem, de algum modo, não permite uma agenda que aos outros pertence. Há aqui, de facto, uma rampa deslizante, em poucos meses, no que se está a passar nos Estados Unidos. Começou pela forma como a suposta imigração ilegal está a ser endereçada àquelas brigadas do ICE - Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA - com muito poucas garantias democráticas e de protecção dos direitos das pessoas. A questão das universidades, das protecções democráticas e garantias eleitorais, na questão das alterações às regras dos Estados. E agora, claramente, a ascensão de Trump está a atacar a imprensa. O assassinato do Charlie Kirk, na semana passada, levou a várias reacções. O humorista Jimmy Kimmel, no seu programa, afirmou que a quadrilha MAGA - acrónimo do slogan de Trump, Make America Great Again - estava a tentar desesperadamente caracterizar o miúdo que assassinou Charlie Kirk como não sendo um deles. Não há aqui também uma polarização das partes? A polarização existe na sociedade americana, mas essa citação rigorosa que acaba de fazer mostra-nos que, antes de mais, mostra que o Jimmy Kimmel não fez propriamente uma piada contra Charlie Kirk, que morreu. Não. Ele estava a referir-se à reacção da base MAGA em relação à tentativa de considerar que quem o matou não seria um deles. Ou seja, é verdade que se pode dizer que foi pouco rigoroso, ou até que possa ter mentido, porque não há nenhuma prova de que Tyler Robinson fosse da base MAGA. Mas também não há nenhuma prova de que Tyler Robinson fosse um perigoso militante esquerdista. Ora, então, toda a administração Trump, que está a falar sobre o caso, também tem que ser despedida, porque se apressou a dizer que foi a esquerda radical [ que matou Kirk]. Não sabemos se foi a esquerda radical e, portanto, se entramos neste tipo de situação em que há uma relação directa entre o que se diz e depois ser despedido por aquilo que se disse ou se sabia... perante este caso, qualquer sentido é evidente: isto é um pretexto. O mundo viu o vice-presidente dos EUA, J. D. Vance, a assumir o programa de Charlie Kirk logo a seguir à morte do activista conservador, e assistiu aos pedidos que foram feitos aos americanos para denunciarem quem tivesse festejado a morte de Charlie Kirk. Há aqui uma caça às bruxas ou é uma situação normal na sociedade norte-americana? Não, não é normal. E é uma demonstração de força e de capacidade que esta administração tem, assumindo que está a fazê-lo às claras. Donald Trump festejou o despedimento de Stephen Colbert, que foi afastado antes da morte de Kirk. Sobre Kimmel, o Presidente diz que ele foi despedido porque tinha "talento zero" e problemas de audiências. Portanto, nem sequer fala da questão da morte de Charlie Kirk e já aponta outros dois nomes como os próximos: Seth Meyers e Jimmy Fallon. (…) É um ataque à liberdade de expressão. Nos Estados Unidos. A Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos protege a liberdade de expressão. O que é que a Justiça pode fazer, por exemplo, diante das decisões da Comissão Federal de Comunicações? É o último reduto, nos Estados Unidos, de algum tipo de garantia democrática. Mas - mas quem não percebe que mesmo a Justiça pode estar comprometida, não está a perceber o que se está a passar nos Estados Unidos. Porque há uma concentração de poder total no Presidente e nesta administração, e as consequências são imediatas e antecipam qualquer reacção da Justiça. Claro que pode haver situações que venham a ser accionadas posteriormente pela Justiça, mas é preciso lembrar que uma boa parte do sistema judicial - neste momento, até ao Supremo Tribunal - está com uma grande maioria afecta a Trump. É verdade que o Supremo nem sempre decide a favor das posições do Presidente, mas mesmo esse reduto, neste momento, não nos dá essa garantia. Eu, por estranho que possa parecer, não acreditaria que estivesse a dizer o que vou dizer há cerca de um ano: eu acho que, neste momento, não podemos dizer que se mantêm os checks and balances nos Estados Unidos. Isto aconteceu tudo muito rapidamente. O que podem fazer os americanos? O mal está feito. Os americanos cometeram, na minha opinião, um erro muito grande ao recolocarem Donald Trump na Casa Branca. Estou à vontade, porque já escrevi um livro sobre isso a seguir a esse acontecimento - e escrevi um antes de isso ter acontecido, dizendo exactamente a mesma coisa. É um problema sério em que estamos metidos - por ignorância, por desinformação. As consequências da forma como, neste momento, os cidadãos se informam são estas. E eu acho, sinceramente, que o mal está feito. Ou seja, não há uma maneira real - há uma maneira no papel, sim, mas não há uma forma real de tirar Donald Trump da Casa Branca. Está Donald Trump a destruir a democracia, não tenho dúvidas disso. Donald Trump tem sido associado ao caso de Jeffrey Epstein. Toda esta situação seria uma manobra para desviar as atenções das possíveis implicações do Presidente dos Estados Unidos neste caso? Capaz de ser. Mas o ponto é que estão a despedir pessoas que exerciam algo que é fundamental. Estamos a falar da Primeira Emenda, nos Estados Unidos, e ele está a conseguir concretizar um conjunto de coisas que nós achávamos impossíveis - o Presidente dos Estados Unidos meter a mão numa sociedade que nos parecia tão robusta e tão independente do poder político. Isto está a cair como um castelo de cartas. O ex-Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, avisou que a administração Trump levou a cultura do cancelamento do programa a um novo e perigoso nível. Também Maria Ressa, Prémio Nobel da Paz de 2021 - conheci o trabalho dela pela luta pela liberdade de expressão - denunciou esta situação.Há um risco dos Estados Unidos caminharem para uma guerra civil? Com armas entre dois grupos, como já aconteceu na história? Não. Uma guerra civil apenas de mundividência e de forma de encarar o que é que a própria Constituição diz. Ela já está a acontecer. A questão é que é mais complicado do que isso, porque se fosse uma guerra civil clara, entre dois lados com objectivos definidos, teria um fim. Isto não é assim. Pelo meio, há milhões de americanos que votaram com boa fé em Donald Trump, e que não tinham a mínima ideia do que estavam a fazer. E isso está a ter as suas consequências - até porque os objectivos desse voto e as motivações são, obviamente, diferentes. E as consequências estão aí.

Café com Tulipa
CT 3499 - Bençãos Incomparáveis

Café com Tulipa

Play Episode Listen Later Sep 18, 2025 3:02


Nosso Deus é maravilhoso e tudo que ele faz é perfeito e cheio de bondade. Além de toda a criação, de todas as belezas, ele veio ao nosso encontro para se reconciliar conosco, pois nossos pecados nos levaram para longe dele. Ele acrescentou ao perdão que nos deu em Jesus, muitas outras ricas bençãos, como muitos irmãos, muitas promessas e a garantia de uma vida perene em sua presença. Tudo que podemos perder ao seguir Jesus será compensado com bençãos incomparáveis. Podemos sofrer no presente, mas temos a garantia das bem-aventuranças futuras. Portanto, seja grato e desfrute de tudo que recebemos das mãos benditas de nosso Pai.

Movimento RPG Podcast
Como o RPG Influenciou a Cultura Pop – Taverna do Anão Tagarela #181

Movimento RPG Podcast

Play Episode Listen Later Sep 18, 2025 47:52


Igor Detona, Jujubinha e João Paulo falam sobre Como o RPG Influenciou a Cultura Pop nessa taverna. Volte no tempo e entenda um pouco de quando e como a popularização do RPG modificou a forma que filmes, séries e desenhos são feitos. Desde referências em séries populares até um filme próprio de D&D. A Taverna do Anão Tagarela é uma iniciativa do site Movimento RPG, que vai ao ar ao vivo na Twitch toda a segunda-feira e posteriormente é convertida em Podcast. Com isso, pedimos que todos, inclusive vocês ouvintes, participem e nos mandem suas sugestões de temas para que por fim levemos ao ar em forma de debate. Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar. Links: - Conheça nosso Patronato - Seja um Padrim do Movimento RPG - Assine o Picpay e ajude o site E-mail: contato@movimentorpg.com.br - Tem dúvidas sobre alguma coisa relacionado a RPG? Mande suas dúvidas para nosso e-mail. Como o RPG Influenciou a Cultura Pop ‎Host: ‎‎‎Douglas Quadros ‎Participantes:‎‎ ‎‎‎ Igor Detona | Jujubinha | Douglas Quadros | Chikago ‎Arte da Capa:‎‎ ‎‎Raul Galli.‎

Superior Tribunal de Justiça
Súmulas & Repetitivos: tema 1.268

Superior Tribunal de Justiça

Play Episode Listen Later Sep 17, 2025 2:11


A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça consolidou entendimento de que não é possível ajuizar nova ação para pedir a restituição de juros remuneratórios cobrados sobre tarifas bancárias já declaradas ilegais ou abusivas em processo anterior. Essa decisão foi firmada em julgamento realizado sob o rito dos recursos repetitivos, Tema 1.268. Isso significa que, agora, ela vai servir de base para os demais tribunais do país, quando julgarem casos semelhantes. Com a definição da tese, os processos que estavam suspensos aguardando o julgamento podem voltar a tramitar. O relator, ministro Antonio Carlos Ferreira, baseou-se na eficácia preclusiva da coisa julgada, que impede reanálise de questões que poderiam ter sido discutidas na ação anterior, mas não foram. Segundo ele, quando se questionam tarifas bancárias ilegais, os juros remuneratórios são automaticamente abrangidos, já que são acessórios das cláusulas contratuais contestadas. Assim, a decisão sobre o principal se estende ao acessório, pelo princípio da gravitação jurídica.O relator também destacou que os juros remuneratórios, ao contrário dos juros moratórios, exigem pedido e decisão expressa. Portanto, se o autor não os incluiu na ação inicial, perde o direito de discutir o tema posteriormente. Para o ministro, essa interpretação garante segurança jurídica, evita a fragmentação de demandas e impede o uso abusivo do direito de ação, o que sobrecarrega o Judiciário e compromete a celeridade processual. A decisão, segundo ele, não fere o direito constitucional de acesso à Justiça, pois não impede o ajuizamento de ações, mas sim a repetição de pedidos já apreciados.

Convidado
Investigadora alerta que França vive “crise democrática e social”

Convidado

Play Episode Listen Later Sep 17, 2025 11:15


Os sindicatos prometem uma “quinta-feira negra” em França, uma jornada de greves e manifestações contra cortes orçamentais anunciados no Verão e que descrevem como sendo de uma “brutalidade sem precedentes”. As pessoas pedem “justiça social” e que o Presidente Emmanuel Macron oiça os protestos, resume Luísa Semedo, investigadora doutorada em Filosofia Política e Ética. Para ela, a França está perante “uma crise democrática e social” e “um descrédito total em relação à Presidência de Macron”. Luísa Semedo avisa que se Emmanuel Macron “não tomar iniciativas para mostrar que percebeu que a crise é muito mais profunda, o movimento vai aumentar” e a extrema-direita vai continuar a subir. RFI: Quais as razões das greves e manifestações desta quinta-feira? Luísa Semedo, Investigadora doutorada em Filosofia Política e Ética: “De modo mais geral, o que se está a passar é o fim da ‘Macronia'. Ou seja, estamos mesmo a chegar ao fim de um sistema que não é assim tão democrático como isso. Macron já teve várias derrotas a nível de eleições, democráticas, e que fazem com que as pessoas já estão fartas da parte que tem a ver com a democracia e depois tem a ver também com as medidas que têm sido anunciadas, quer pelo governo de Barnier, quer pelo Governo de Bayrou, que vão sempre no mesmo sentido que é de cortar tudo o que tem a ver com o social, com a justiça social. As pessoas estão fartas, têm a sensação que são elas sempre a pagar e que continuamos a fazer a mesma política que é de não tocar nos patrimónios, nas empresas, nas pessoas mais ricas. É querer justiça social.” Caiu o antigo primeiro-ministro, François Bayrou. O novo primeiro-ministro, Sébastien Lecornu  já desistiu da supressão de dois feriados, por exemplo, e não rejeitou ainda totalmente as medidas fiscais sobre os altos rendimentos. Mesmo assim, as pessoas têm razões para se manifestarem esta quinta-feira? “Sim, sem dúvida, porque o primeiro-ministro está numa fase de negociação e de calibragem em relação àquilo que vai poder fazer ou não. O movimento pretende fazer com que a balança venha para o lado da justiça social, fazer com que haja pressão no primeiro-ministro para que ele perceba que a rua não quer, de todo, continuar com o mesmo estilo de governação.” O novo primeiro-ministro falou na possibilidade de rever todas as regalias vitalícias dos antigos primeiros-ministros e ministros. O que acha deste anúncio? “Isso é muito típico. São medidas simbólicas, cosméticas, para dar uma impressão de estar se a ocupar da doença democrática que é dizer: ‘Vejam, povo, como nós, enquanto classe política, estamos a tratar das nossas próprias regalias'. Para mim é só cosmética e é diversão, não tem, de todo, impacto na vida dos franceses.” Relativamente à dívida pública e à necessidade de poupanças de 44 mil milhões de euros, de acordo com o ex-primeiro-ministro, isto parece ser algo abstracto para os franceses, mas é um problema. “Sim, sim, é abstracto, mas os franceses sabem quem é que vai pagar. Foi o que aconteceu com Bayrou. Ou seja, mesmo que as pessoas não entendam exactamente do que é que estamos a falar e da amplitude daquilo que está em causa, as pessoas percebem perfeitamente quais são as medidas e em quem é que essas medidas vão tocar. E perceberam perfeitamente que o Bayrou, independentemente de ele poder ter razão em teoria, aquilo que ele queria meter em prática para tratar o problema, era ir tocar nas pessoas mais pobres. Ou seja, mais uma vez sem justiça social, e questão está aí: Ok, há um problema, mas quem é que vai pagar esse problema? Se é para haver ainda mais injustiça social, as pessoas não estão dispostas a isso e isso elas percebem perfeitamente.” No dia 10 de Setembro, as pessoas foram para a rua seguindo o apelo do movimento ‘Bloquons Tout', [‘Bloquer Tudo']. Agora é a intersindical que apela à greve e às manifestações na rua. Como é que olha para este movimento, para as perspectivas de desenvolvimento do próprio movimento e quais são as principais diferenças entre 10 de Setembro, quando finalmente não houve tanta gente quanto se esperava nas ruas, e esta quinta-feira? “Esta quinta-feira, o que se está a passar é que, pelo menos, a nível de organização foi alargada. Ou seja, temos mais sindicatos, temos mais organizações que vão participar. Isto tudo vai depender de uma espécie de diálogo. Ou seja, quanto mais pessoas estiverem na rua, mais pressão haverá sobre o primeiro-ministro e depois vai ser ao primeiro-ministro de responder. Ou seja, se ele responder ao que a rua está a pedir, eu penso que a coisa poderá ficar mais equilibrada, mas se continuar a não responder, penso que o movimento pode ser ainda maior porque penso que é esse o objectivo. Se aquilo que é requerido não está a ser respeitado, as pessoas vão continuar a manifestar. Mas eu penso que o problema ainda é mais geral porque não se trata só da questão da governação agora específica de mais um primeiro-ministro. Trata-se do Presidente Macron. Ou seja, há também um descrédito total em relação a Presidência de Macron e penso que enquanto Macron não sair, vai haver sempre este tipo de tensões até ao fim.” Aparentemente insensível ao descontentamento popular, aos pedidos de mais justiça social e fiscal, aos próprios resultados das legislativas antecipadas, Emmanuel Macron estaria disposto a uma mudança ou tudo o que está a ser feito pode contribuir para a chegada da extrema-direita ao poder? “Sim, sem dúvida. Eu acho que nós estamos a ir de forma acelerada para aí, sem dúvida. Ou seja, Macron foi eleito com votos de pessoas que nunca votariam por ele, mas que votaram para fazer com que a extrema-direita não chegasse ao poder. Aos poucos, ele vai perdendo toda a credibilidade, eu penso que há muitas pessoas que já não vão talvez fazer esse voto de compromisso para que a extrema-direita não chegue. Portanto, estamos mesmo às portas a que a extrema-direita chegue ao poder, sem contar com o facto que os Les Républicains também estão dispostos a fazer acordos com a com o Rassemblement National. Penso que sim. A questão é foi Macron quem tinha as cartas na mão, ou seja, ele foi votado exactamente para isso. Ele prometeu aos franceses que ia fazer tudo para que o Rassemblement National não chegasse ao poder e, no entanto, hoje estamos aqui com um Presidente que, por vezes, diz Não ao Rassemblement National, mas por vezes diz Não à esquerda; com governos que, apesar do voto dos franceses, não houve nada que fosse feito na direcção da esquerda, praticamente. Portanto, Macron só se pode culpar a ele mesmo da situação. É uma situação que é terrível, mas a questão é: até quando a França vai ser refém de Macron em relação à questão da extrema-direita? Infelizmente estamos a entrar numa espécie de impasse terrível. A mim parece-me que sim, que se continuamos assim, ou seja, sem que as pessoas tenham aquilo que querem que é a tal justiça social e a justiça fiscal, vamos direito, muito rapidamente, para a extrema-direita infelizmente.” Esta França que sai às ruas é uma França cansada, zangada, cada vez mais polarizada? Como é que a define? “A mim faz-me lembrar um bocado a questão da doença e do corpo. É como se houvesse uma doença, pelo menos, democrática em França e que o corpo está-se a exprimir. É isso que as pessoas estão a fazer, estão a exprimir algo que não está a funcionar neste momento, eu diria mesmo, profundamente, democraticamente, em França. É o que está a acontecer. Se o Macron não tomar iniciativas para mostrar que percebeu que a crise é muito mais profunda, acho que isto vai continuar e o movimento vai aumentar, sem dúvida.” Quando fala em “crise profunda”, por exemplo, estamos a falar na pauperização da vida quotidiana das pessoas? Isso nota-se? Há dados que mostrem que as pessoas estão a ficar mais pobres? “Sim, há a crise social em relação, por exemplo, aos estudantes, em relação aos salários de várias categorias profissionais, por exemplo, os professores. Mas também é uma crise democrática, no sentido do voto e da confiança que se tem nas instituições governativas. Ou seja, o povo, a partir dos seus representantes, tem dito não, e de forma bastante audível, aos sucessivos governos criados pelo Emanuel Macron e Emmanuel Macron continua a insistir. Ele continua a insistir, agora ainda mais com alguém que é originário do seu movimento, ou seja, é como se ele não estivesse a ouvir a rua, não estivesse a ouvir o Parlamento. Isto é uma crise democrática que é mais profunda no sentido de que é o regime ele próprio que está a ser posto em causa.” Como é que se cura aquilo que chamou de “doença democrática”? Essa “crise de regime”? “Em democracia, há uma parte que é absolutamente essencial que é os cidadãos, as pessoas que votam, os eleitores. A democracia é a voz do povo. Ou seja, normalmente nós deveríamos ir de novo para eleições presidenciais. Macron deveria se demitir e tomar a responsabilidade de tudo o que se está a passar. Qual é o problema que nós temos aqui? É a extrema-direita. Se a extrema-direita não estivesse presente na equação, tudo seria muito mais simples. Iríamos de novo para eleições e provavelmente poderíamos ter outro Presidente. O problema é que a extrema-direita bloqueia toda a gente. Para já, bloqueia a esquerda e é normal que assim seja porque a esquerda vai sempre fazer tudo o possível para que a extrema-direita não esteja no poder, inclusive votar a favorde políticas que não quer e foi por isso que votou Macron duas vezes para Presidente por causa de ser refém desta história da extrema-direita.” A mobilização vai durar, como aconteceu com os coletes amarelos, por exemplo? Há perspetivas nesse sentido? “Eu penso que sim. Agora, neste momento, a muito curto termo, vai depender do primeiro-ministro. Ele está a fazer as audições com os partidos. Vamos ver o que é que ele faz como compromisso com os partidos para manter ou não o seu governo e não cair também. Vai depender muito disso a muito curto termo. Mas a mim parece-me, como disse, que vai depender também de Macron, ou seja, eu acho que Macron é como se ele não ouvisse. Há meses e meses que ele não está a ouvir o que está a ser dito e, portanto, se ele próprio não muda, é o sistema que não muda e acho que vão continuar estes movimentos, sem dúvida.”

Renata Maron Entrevista
Renata Maron Entrevista CEO do Sindirações, Ariovaldo Zani

Renata Maron Entrevista

Play Episode Listen Later Sep 17, 2025 20:47


Apesar dos desafios impostos pelo tarifaço americano, Sindirações projeta crescimento de 3% para a alimentação animal neste ano “A participação da produção ou da demanda de ração para bovinocultura de corte é menor do que aquela demandada pela produção de aves e suínos. E no caso de aves e suínos, o Brasil tem seus grandes destinos na China, no Oriente Médio, está bem pulverizada essa distribuição. Portanto, a gente aposta num crescimento de quase 3% no ano.”, revela Ariovaldo Zani O setor de alimentação animal apresentou um crescimento de 2,2% no primeiro semestre de 2025 em relação ao mesmo período de 2024A produção nacional atingiu 43,4 milhões de toneladas de rações e concentrados, demonstrando a força e a resiliência da indústria, mesmo diante de desafios sanitários e comerciais, como o episódio isolado da gripe aviária no início do ano O executivo falou também sobre a recente reunião com o Ministério da Agricultura onde a pauta foi a Lei dos Bioinsumos

Vida em França
Lecornu retira “benefícios vitalícios” a ex-primeiros-ministros

Vida em França

Play Episode Listen Later Sep 16, 2025 8:20


Numa entrevista à imprensa regional, este fim-de-semana, o primeiro-ministro francês, Sébastien Lecornu, afastou a hipótese de retomar o debate sobre a idade da reforma, mostrou-se disponível para discutir a justiça fiscal, recuou na proposta de suprimir dois feriados nacionais e anunciou a retirada de privilégios concedidos a antigos chefes de Governo. A medida entra em vigor a partir do dia 1 de Janeiro de 2026. Em declarações à RFI, o economista franco-português Pascal de Lima sublinha que “quando se exige um esforço a todos os franceses, é necessária uma postura exemplar da parte administração pública”. O primeiro-ministro francês, Sébastian Lecornu, decidiu voltar atrás na medida de François Bayrou que pretendia suprimir dois dias de feriado do calendário dos franceses. Considera que foi a decisão mais acertada, numa altura em que o país está a braços com um movimento social? Sim, mas penso que o assunto dos dias de feriado não é prioritário. Acredito que o mais importante são as 35 horas de trabalho semanais e, nesse aspecto, defendo que devia ser feita uma reforma mais eficaz, com a implementação de horários legais que garantam o cumprimento das 35 horas por semana. Está a dizer que os franceses não cumprem as 35 horas de trabalho semanais? Sim, exacto. Em relação a outros países europeus, a França está abaixo da quota mínima de trabalho para poder ser competitiva na economia europeia. Seria melhor reformar directamente o número de horas de trabalho semanais. Depois, há também o número de dias de férias dos quadros, particularmente nas categorias superiores do mercado de trabalho. O número de dias de férias penso que teria um impacto ainda mais significativo. Por exemplo, se pensarmos que mais uma hora de trabalho representaria cerca de 8 mil milhões de euros para os cofres franceses. Questionado sobre a taxa Zucman, Sébastian Lecornu mostrou-se receptivo a trabalhar as questões de justiça fiscal. Quando fala sobre questões de justiça fiscal, a que se refere concretamente? A taxa Zucman é um imposto mínimo sobre as grandes fortunas, que pode reforçar a justiça fiscal e gerar receitas adicionais. Mas só funciona com uma forte coordenação internacional, porque, caso contrário, existe o risco de fuga de capitais. Trata-se de um instrumento complementar, não de uma solução única. O facto de se mostrar receptivo a trabalhar as questões de justiça fiscal é positivo e dá legitimidade social. Todavia, o esforço orçamental deve ser feito com critério, protegendo o património produtivo - que gera investimento e emprego - e concentrando a tributação acrescida sobre patrimónios essencialmente financeiros ou especulativos, menos sensíveis. O patrão do MEDEF, Patrick Martin, associa a taxa Zucman à palavra “espoliação”? Porque a pressão fiscal é muito elevada e Patrick Martin receia que a taxa Zucman diminua a atractividade da França. Isso pode acontecer? Sim, pode. É muito importante fazer a distinção entre um património ganho pelo trabalho e um património totalmente ligado a heranças - são realidades muito diferentes. Portanto, o MEDEF não está contra e, eventualmente, até preconiza um pequeno imposto sobre os grandes patrimónios ligados à herança, mas não sobre os patrimónios resultantes do trabalho. O problema é que o Governo não faz essa diferenciação. Mas, a seu ver, seria necessário fazê-lo? Claro que sim. Seria essencial fazer essa distinção entre o património de herança e o património ligado ao trabalho. O chefe do executivo francês falou ainda em retirar privilégios vitalícios a antigos primeiros-ministros, a medida entra em vigor a partir de Janeiro de 2026. O que representa este corte em termos de despesa do Estado? Ou trata-se apenas de um sinal para os franceses, numa altura em que o executivo fala em austeridade? Quando se pede um esforço a todos os franceses, espera-se também um comportamento exemplar da parte da administração pública. O peso da administração pública e das colectividades representa cerca de 500 mil milhões de euros. Ou seja, é uma parte importante das despesas públicas, com a administração a apresentar fraca eficácia. É importante pensar na eficiência da despesa pública, como fazem os países anglo-saxónicos, em áreas como a saúde, a educação e outros sectores. Segundo o Tribunal de Contas, o desperdício de medicamentos representou, em 2023, entre 561 milhões e 1,7 mil milhões de euros ao Estado francês... É urgente reforçar a prevenção para melhorar a eficácia da despesa em saúde. É exactamente o mesmo em relação a outras despesas sociais, como o desemprego, as reformas no mercado de trabalho, os subsídios às empresas. Precisamos de perceber que há subsídios que ajudam efectivamente as empresas, mas outros são ineficazes. É essa reflexão que precisamos de fazer em 2025. Sébastian Lecornu fala ainda de um debate sobre a descentralização. O que pode ser feito aqui? Olhar para o Estado e perceber onde é possível cortar mantendo a eficácia? Sim, pode ser uma oportunidade para melhorar a eficiência e a responsabilização da administração pública. Mas só funcionará se a transferência de competências vier acompanhada de um financiamento estável e de um mecanismo claro de avaliação. Caso contrário, corre-se o risco de aumentar a complexidade sem ganhos reais - e é isso que devemos evitar. Sébastian Lecornu disse, no entanto, que não está disponível para voltar ao debate sobre a idade da reforma. Considera que é uma decisão sensata, numa altura em que tenta dialogar com todas as forças políticas? Sim, penso que é uma boa ideia, uma vez que a estabilidade política é uma questão sensível. As greves não são positivas para a economia francesa e diminuem a atractividade do território. Considero, por isso, que se trata de uma decisão política com impactos positivos, que evita tensões entre gerações e contribui para a coesão social num período de instabilidade política. Este fim-de-semana vimos a agência de rating norte-americana Fitch baixar a nota da dívida soberana da França. Quais são os verdadeiros impactos desta decisão? É sobretudo um sinal de alerta quanto à trajectória das finanças públicas. A França continua a ser considerada um país de baixo risco, mas perde uma parte da confiança dos mercados. A primeira consequência é que o país tem hoje menos margem de manobra orçamental. E, se não há margem de manobra, é porque o Estado precisa de financiamento para as suas despesas, o que antecipa um cenário de aumento dos impostos. Outra consequência prende-se com as taxas de juro no mercado do crédito imobiliário, já que os investidores exigem um prémio de risco maior para investir em dívida pública francesa - e essa taxa serve de referência para o crédito imobiliário. Assim, os bancos vão também aumentar ligeiramente o custo do crédito à habitação, impactando o poder de compra dos franceses. Há também o peso da dívida francesa: o valor que o país paga em juros passou de 58,8 mil milhões em 2024 e pode atingir os 107 mil milhões em 2029. Esta realidade revela que é imperativo organizar as contas públicas ou expõe um modelo económico que deixou de funcionar? Mostra que o custo da dívida está a consumir uma fatia crescente dos recursos públicos, reduzindo a margem de manobra para investimentos e políticas sociais. Não significa que o modelo económico francês tenha falhado completamente, mas que precisa de ser ajustado quanto à eficácia da despesa pública. É preciso racionalizar a despesa para investir melhor. Sem uma gestão mais rigorosa, os juros tornam-se uma bola de neve que asfixia a capacidade de acção do Estado.

Dia a dia com a Palavra
Você chora muito?

Dia a dia com a Palavra

Play Episode Listen Later Sep 16, 2025 1:12


Chorar faz parte de nossa vida. Você é alguém que chora muito?Existem pessoas que choram com mais facilidade do que outras. Outras já se orgulham de nunca chorar. Sem dúvidas, chorar faz parte da vida. Mas é preciso estar atento ao choro. Se ele é contínuo, é sinal de que as coisas não andam bem.Ouça essas palavras registradas no salmo 6, verso 6: "Estou cansado de tanto gemer; todas as noites faço nadar o meu leito, de minhas lágrimas o alago."Só alguém tomado de muita dor e sofrimento relataria um choro desse tipo. Pode ser o seu caso também. Mas como parar algo assim?Pode ser que aquilo que está te fazendo mal chegue ao fim e com isso o choro terminaria. Mas pode ser também que aquilo que dói em seu coração dure a vida toda. Nesses casos, só um grande consolo poderia colocar fim ao choro.Deus é o único que é capaz de fazer seu choro se transformar em alegria, mesmo quando a sensação de dor ainda é real. Portanto, se você está sofrendo e se a dor é enorme, não perca tempo, peça que Deus te console.

CEI DE CABO FRIO
O seu futuro é do tamanho da sua fé - Pr. Glauter Ataide

CEI DE CABO FRIO

Play Episode Listen Later Sep 15, 2025 39:38


Nesta mensagem, o Pr. Glauter Ataide, com o texto em Deuteronômio, capítulo 1, versículos 19 ao 29, nos traz uma reflexão sobre o nosso futuro é do tamanho da nossa fé hoje.O texto acima, relata o momento em que o povo de Israel, após sair do Egito e atravessar o deserto, chega às portas da Terra Prometida. Moisés relembra como Deus havia dito: “Subi e possuí a terra que o Senhor vosso Deus vos deu”. No entanto, diante dos desafios, do tamanho dos inimigos e da aparência das cidades fortificadas, o coração do povo se encheu de medo, e a incredulidade os paralisou.Eles tinham a promessa, tinham a direção e tinham a presença de Deus. Mas faltou a fé necessária para transformar promessa em conquista. Ao invés de enxergar o futuro com os olhos da fé, olharam para as circunstâncias com os olhos naturais. O resultado foi um atraso no propósito: uma geração inteira não entrou na terra, porque sua visão foi limitada pelo medo.Essa história nos ensina algo poderoso: o nosso futuro não é definido pelas circunstâncias que vemos, mas pela fé que escolhemos exercer. A fé amplia horizontes, derruba muralhas e abre portas onde só existem impossibilidades. Quando olhamos para a vida apenas de forma natural, enxergamos gigantes que nos fazem recuar; mas quando olhamos pela fé, vemos o Deus que já entregou a vitória em nossas mãos.Assim, podemos afirmar: o seu futuro é do tamanho da sua fé. Se a sua fé é pequena, você se limita ao que é possível e visível. Mas se a sua fé está firmada em Deus, não há deserto que dure para sempre, nem muralha que permaneça de pé diante do poder d'Ele.Três lições práticas desse texto para a nossa vida:Confie mais na promessa do que no que você vê. O povo viu gigantes, mas se esquecia da promessa do Deus que os tirou do Egito.O medo paralisa, a fé impulsiona. O medo os fez recuar, mas a fé teria aberto o caminho para a conquista.O futuro que Deus tem para você depende da sua resposta de fé hoje. A terra estava preparada, mas a entrada dependia da obediência e confiança.Portanto, não permita que o medo roube o futuro que Deus preparou para você. Creia, avance, e viva com a certeza de que a fé é a chave que abre as portas do amanhã.O seu futuro é do tamanho da sua fé. Qual será a medida da sua fé hoje?Se esta mensagem edificou a sua vida, curta e compartilhe com mais pessoas.Deus te abençoe!

Em directo da redacção
Fitch baixa rating da dívida soberana da França de AA- para A+

Em directo da redacção

Play Episode Listen Later Sep 13, 2025 4:35


A agência de notação financeira Fitch baixou esta noite o rating da dívida francesa para A+ com perspectiva estável. Esta degradação é um reflexo da instabilidade política vivida no país que desde Junho de 2024 já teve três primeiros-ministros diferentes. Nem a nomeação apressada do fiel Sébastien Lecornu, que já ocupou várias pastas nos diversos Governos indicados por Emmanuel Macron, como primeiro-ministro impediu a Fitch, umas principais agências de notação financeira, de baixar o rating da divída francesa de AA- para A+. Esta é uma degradação que acontece ainda com uma perspectiva estável, mas que dependerá do desempenho da economia e da política interna francesa nos próximos meses, especialmente no que toca à aprovação do próximo orçamento, um desafio para Lecornu. Para Pascal de Lima, economista chefe da consultora BKMC (Business Knowledge Management Consulting), esta diminuição já era esperada e terá algumas consequências. "Era esperada por duas razões. A primeira é que a última notação da França da Fitch foi uma notação com uma perspectiva negativa e, portanto, quando uma agência de notação fala de perspectiva negativa é porque se o défice continua a aumentar, se a dívida pública continua a aumentar, haverá um impacto negativo. A segunda razão é que vimos nos mercados financeiros que os investidores já tinham integrado totalmente essa degradação da notação. [...] Eu acho que pode haver duas consequências. A primeira é um aumento, um ligeiro aumento da taxa a 10 anos das obrigações públicas francesas e segundo um aumento do risco dos investidores que investem na obrigações da França. E segundo, porque a taxa de juro a 10 anos é uma taxa de referência para todo o mercado bancário, é um ligeiro aumento da taxa de crédito para os créditos imobiliários dos franceses", explicou o economistra franco-português. Segundo Eric Dor, director de Estudos Económicos da IESEG - Escola de Gestão de Paris e Lille, a redução da nota da dívida francesa vai levar a que haja um aumento dos preços em França e menos dinheiro disponível para o investimento público, já que a dívida tem de ser reembolsada aos credores, agora com juros mais elevados. "Em termos práticos, os mercados estavam a pedir à França que pagasse taxas de juros mais altas do que as cobradas por países com classificações mais baixas como Espanha e Portugal, por exemplo. Portanto, esta diminuição é lógica. Se isto terá um grande impacto nos mercados? Inicialmente, não, não podemos esperar que a taxa de juros da dívida da França suba muito a partir de segunda-feira. É mais uma perspectiva a longo prazo, especialmente se a instabilidade política continuar e haja dificuldade em aprovar um orçamento que seja realmente um orçamento de rigor e consolidação das finanças públicas. Portanto, veremos um aumento lento na taxa de juros que a França paga sobre sua dívida pública, mas não é uma crise de dívida soberana. A França não perderá o acesso aos mercados, mas simplesmente pagará cada vez mais. E assim o custo da dívida aumentará, em detrimento de outros gastos públicos mais úteis", explicou Eric Dor em entrevista a Anieshka Koumor. Segundo relatório elaborado pela Fitch, esta instabilidade política "enfraquece a capacidade do sistema político de realizar uma consolidação fiscal importante e torna pouco provável que o défice fiscal seja reduzido a 3% do PIB até 2029, como havia sido estabelecido como meta pelo governo cessante". Caso não haja um "plano credível" para a redução do défice, a Fitch ameaça voltar a baixar a nota da dívida francesa.

Devocional Verdade para a Vida
Sete razões para não se preocupar (Parte 3) - Mateus 6.31-34

Devocional Verdade para a Vida

Play Episode Listen Later Sep 13, 2025 2:30


Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalSete razões para não se preocupar (Parte 3)Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal. (Mateus 6.31-34)Mateus 6 contém pelo menos sete promessas intencionadas por Jesus para nos ajudar a lutar o bom combate contra a incredulidade e a estar livres da ansiedade. Nas partes 1 e 2 vimos as promessas de 1 a 4; agora veremos as promessas de 5 a 7.PROMESSA #5: “Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas” (Mateus 6.31-32).Não pense que Deus ignora as suas necessidades. Ele conhece todas elas. E ele é o seu “Pai celestial”. Ele não olha à distância, de modo indiferente. Ele se importa. Ele agirá para suprir a sua necessidade quando for o melhor momento.PROMESSA #6: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6.33).Se você se entregar à causa de Deus no mundo, ao invés de se preocupar com suas necessidades materiais particulares, ele garantirá que você tenha tudo o que necessita para cumprir a sua vontade e lhe dar glória.Esta promessa é semelhante à promessa de Romanos 8.32: “[Deus] não nos dará graciosamente com [Cristo] todas as coisas?”.PROMESSA #7: “Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal” (Mateus 6.34).Deus fará com que você não seja provado em qualquer dia além do que possa suportar (1 Coríntios 10.13). Ele trabalhará por você, para que “permaneça a tua força e paz com os teus muitos dias” (Deuteronômio 33.25).Cada dia não terá mais aflições do que você possa suportar; e cada dia terá misericórdias suficientes para o estresse diário (Lamentações 3.22-23).--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Mensagens do Meeting Point
127 com paixão

Mensagens do Meeting Point

Play Episode Listen Later Sep 12, 2025 4:45


devocional Lucas leitura bíblica Alguns dos discípulos começaram a falar-lhe acerca da bela construção que era o templo e das dádivas comemorativas que ornamentavam os seus muros. Jesus, porém, disse-lhes: “Isto que estão a ver, virá o tempo em que não ficará pedra sobre pedra que não seja derrubada.” Eles perguntaram-lhe: “Mestre! Quando será? Haverá algum sinal que o anuncie?” Jesus respondeu: “Cuidado! Que ninguém vos engane. Porque virão muitos apresentando-se em meu nome como sendo o Cristo e dizendo: ‘Chegou a hora!' Não lhes deem crédito! Quando ouvirem falar em guerras e insurreições, que o pânico não se apodere de vocês. De facto, estas coisas têm de acontecer, mas o fim não chegará imediatamente. As nações levantar-se-ão umas contra as outras e reino contra reino. E haverá grandes terramotos e fomes em muitos sítios e epidemias, e ver-se-ão grandes sinais vindos dos céus. Mas, antes disto tudo, prender-vos-ão e perseguir-vos-ão. Levar-vos-ão às sinagogas e prisões e conduzir-vos-ão à presença de reis e governantes por causa do meu nome. Isto servir-vos-á para darem testemunho. Portanto, ponham isto nos vossos corações: não se preocupem com a vossa defesa, porque vos darei as palavras e sabedoria a que nenhum dos vossos inimigos poderá resistir nem refutar. Mesmo aqueles que vos são mais próximos, os vossos pais, irmãos, parentes e amigos, vos entregarão; farão morrer alguns de vocês. E todos vos odiarão por serem meus e por causa do meu nome. Mas nem um único cabelo da vossa cabeça cairá. Se permanecerem firmes, salvarão as vossas almas. Mas, quando virem Jerusalém cercada por exércitos, saberão que chegou a hora da sua destruição. Então aqueles que estiverem na Judeia fujam para as montanhas! Quem estiver em Jerusalém trate de fugir e quem estiver fora da cidade não tente voltar. Porque aqueles serão os dias do juízo de Deus, em que as Escrituras serão totalmente cumpridas. Ai das grávidas e das que amamentarem naqueles dias! Porque haverá grande angústia nesta nação e cólera sobre este povo. Serão brutalmente mortos ou enviados como exilados e cativos para todas as nações do mundo. E Jerusalém será conquistada e pisada pelos gentios, até que se cumpra o tempo destes. Lucas 21.5-24 devocional Não é incomum uma pessoa embevecer-se com a imponência de lugares de culto. Se não houver discernimento facilmente se perde a noção de que essa beleza é fugaz, conquanto possa durar décadas ou séculos. Jesus, por muito impopular que possa parecer, alerta para essa mesma temporalidade. Aquilo que ao ouvido humano soa como pessimismo, não é mais do que uma chamada Sua de atenção para que não haja ilusões quanto à dureza da caminhada que nos aguarda. Ele não sonega informação detalhada sobre as adversidades vindouras, nem as pinta de dourado para evitar que sejamos ludibriados por vozes que veiculam o facilitismo religioso. Jesus tanto alerta de antemão os Seus seguidores para os desafios naturais e espirituais que terão de enfrentar, como lhes garante que os capacitará em permanência: “Eu vos darei palavras e sabedoria a que nenhum dos vossos inimigos poderá resistir, nem será capaz de contradizer.” E mesmo nos piores cenários, de abandono, traição ou espectro da morte, Ele encoraja-nos a perseverar até ao fim, tanto mais que nos garante protecção total. Sim, quem caminha sob a Sua alçada pode perder a vida, mas jamais a alma. - jónatas figueiredo Oramos para que este tempo com Deus te encoraje e inspire.  Dá a ti próprio espaço para processar as tuas notas e a tua oração e sai apenas quando te sentires preparado.

Movimento RPG Podcast
Verdades & Segredos – Taverna do Anão Tagarela #180

Movimento RPG Podcast

Play Episode Listen Later Sep 11, 2025 65:20


Igor Detona, Jujubinha, Douglas Quadros e Chikago falam sobre Verdades & Segredos nessa taverna. Venha saber um pouco mais sobre esse íncrivel RPG narrativo, baseado em novela brasileiras, que usa cartas ao inves de dados. Entenda a versatilidade desse projeto para criar dramas inacreditáveis por meio da narrativa compartilhada, onde os personagens são os protagonistas da trama. E saiba mais sobre os bastidores e detalhes por trás do financiamento coletivo. A Taverna do Anão Tagarela é uma iniciativa do site Movimento RPG, que vai ao ar ao vivo na Twitch toda a segunda-feira e posteriormente é convertida em Podcast. Com isso, pedimos que todos, inclusive vocês ouvintes, participem e nos mandem suas sugestões de temas para que por fim levemos ao ar em forma de debate. Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar. Links: - Conheça nosso Patronato - Seja um Padrim do Movimento RPG - Assine o Picpay e ajude o site E-mail: contato@movimentorpg.com.br - Tem dúvidas sobre alguma coisa relacionado a RPG? Mande suas dúvidas para nosso e-mail. Verdades & Segredos ‎Host: ‎‎‎Douglas Quadros ‎Participantes:‎‎ ‎‎‎ Igor Detona | Jujubinha | Douglas Quadros | Chikago ‎Arte da Capa:‎‎ ‎‎Raul Galli.‎

Convidado
Com drones na Polónia, Putin "testa reacções ocidentais" aos avanços russos

Convidado

Play Episode Listen Later Sep 11, 2025 10:49


Na quarta-feira, 19 drones russos atravessaram a fronteira da Polónia. A Rússia disse que se tratou de um acidente, mas Álvaro Vasconcelos, antigo director do Instituto de Estudos de Segurança da União Europeia, diz que se trata de um teste à resposta do Ocidente face a um país da União Europeia. Na quarta-feira, 19 drones russos atravessaram a fronteira da Polónia, tendo alguns causado danos em casas, não tendo feito quaisquer feridos ou mortos. A Rússia fala em engano, a Polónia diz que se trata de uma ameaça e já activou o artigo 4 da Organização do Tratado do Atlântico Norte, ou NATO, sobre a integridade do seu território e já pediu também a convocação de uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança da ONU. Álvaro Vasconcelos, antigo director do Instituto de Estudos de Segurança da União Europeia, considera que Vladimir Putin sabe que os Estados Unidos não se vão mobilizar contra a Rússia e está a testar os limites dos aliados ocidentais da Ucrânia. "Nós estamos a assistir desde o encontro entre Trump e Putin no Alasca, a uma escalada da guerra na Ucrânia. Nós não sabemos exactamente o que se passou no Alasca, mas aquilo que vemos dos factos é a convicção de Putin que Trump, de certa forma, não vai intervir se ele levar a cabo uma escalada na Ucrânia. E essa escalada tem aumentado constantemente com bombardeamentos nas cidades ucranianas, bombardeamentos contra as instalações do Governo ucraniano. Portanto, um país que estivesse disposto a negociar não ia bombardear o Governo do país com quem quer negociar. Essa escalada na Ucrânia é um teste, em primeiro lugar, àquilo que será a vontade americana de responder às escaladas de Putin. E, por outro lado, ao haver uma provocação na Polónia, ainda testa mais. Qual é a resposta dos Estados Unidos e da Europa? E da NATO? Portanto, eu acho que o objectivo não é um ataque à Polónia. O objetivo é aumentar a escalada na Ucrânia, mas testar a respostas americanas e ocidentais", explicou o académico. E a altura em que esta transgressão na Polónia acontece também não é coincidência. Actualmente a Polónia, especialmente depois da vitória de Donald Tusk em Dezembro de 2023, está a abrir-se mais ao espaço de influência da União Europeia, após um período em que líderes de extrema direita implementaram medidas conservadoras e algumas que desafiavam mesmo as normas de Bruxelas. Para Putin, um regime polaco mais próximo da União Europeia é uma ameaça. "Sem dúvida que a Polónia, tendo-se afirmado como um país mais integrado na União Europeia relativamente a a um outro posicionamento em relação aos direitos humanos, em relação à preservação do Estado de Direito, ou seja, o afastamento da Polónia do vírus da extrema direita que estava no poder antes de Tusk ganhar as eleições é algo que é visto certamente com inquietação pela Rússia do ponto de vista ideológico. Uma coisa que Putin teme fundamentalmente é a alteração política na Ucrânia, ou seja, que a Ucrânia, se construa como uma nação democrática e que isso tenha um efeito em relação à Rússia. Quer dizer, aquilo que Putin mais teme, mais do que a NATO, mais do que os Estados Unidos, é, de repente, haver um milhão de russos nas ruas da Rússia a pedirem uma mudança do regime, como aconteceu na Bielorrússia, quando as eleições foram completamente aldrabadas e viciadas. Isso cria um medo no Kremlin. E a Polónia, consolidando-se como uma democracia profundamente integrada na União Europeia e respeitosa do Estado de Direito, é um bom exemplo para a Ucrânia e um mau exemplo para Putin", concluiu Álvaro Vasconcelos.

Arauto Repórter UNISC
Persistência

Arauto Repórter UNISC

Play Episode Listen Later Sep 11, 2025 3:56


Um homem investe tudo o que tem numa pequena oficina. Trabalha dia e noite, inclusive dormindo na própria oficina. Para poder continuar nos negócios, empenha as próprias joias da esposa. Quando apresentou o resultado final de seu trabalho a uma grande empresa, dizem-lhe que seu produto não atende ao padrão de qualidade exigido. O homem desiste? Não! Volta à escola por mais dois anos, sendo vítima da maior gozação dos seus colegas e de alguns professores que o chamavam de "visionário". O homem fica chateado? Não! Após dois anos, a empresa que o recusou finalmente fecha contrato com ele. Durante a guerra, sua fábrica é bombardeada duas vezes, sendo que grande parte dela é destruída. O homem se desespera e desiste? Não! Reconstrói sua fábrica, mas um terremoto novamente a arrasa. Essa é a gota d'água e o homem desiste? Não! Imediatamente após a guerra segue-se uma grande escassez de gasolina em todo o país e este homem não pode sair de automóvel nem para comprar comida para a família. Ele entra em pânico e desiste? Não! Criativo, ele adapta um pequeno motor à sua bicicleta e sai às ruas. Os vizinhos ficam maravilhados e todos querem também as chamadas "bicicletas motorizadas". A demanda por motores aumenta muito e logo ele fica sem mercadoria. Decide então montar uma fábrica para essa novíssima invenção. Como não tem capital, resolve pedir ajuda para mais de quinze mil lojas espalhadas pelo país. Como a idéia é boa, consegue apoio de mais ou menos cinco mil lojas, que lhe adiantam o capital necessário para a indústria. Encurtando a história: hoje a HONDA é um dos maiores impérios da indústria automobilística, conhecida e respeitada no mundo inteiro. Tudo porque o Sr. Honda, seu fundador, não se deixou abater pelos terríveis obstáculos que encontrou pela frente. Portanto, se você, como infelizmente tem acontecido com muitas pessoas, adquiriu a mania de viver reclamando e lamentando, pare com isso! Acelere e vá em frente! Sempre.

Assunto Nosso
Persistência

Assunto Nosso

Play Episode Listen Later Sep 11, 2025 3:56


Um homem investe tudo o que tem numa pequena oficina. Trabalha dia e noite, inclusive dormindo na própria oficina. Para poder continuar nos negócios, empenha as próprias joias da esposa. Quando apresentou o resultado final de seu trabalho a uma grande empresa, dizem-lhe que seu produto não atende ao padrão de qualidade exigido. O homem desiste? Não! Volta à escola por mais dois anos, sendo vítima da maior gozação dos seus colegas e de alguns professores que o chamavam de "visionário". O homem fica chateado? Não! Após dois anos, a empresa que o recusou finalmente fecha contrato com ele. Durante a guerra, sua fábrica é bombardeada duas vezes, sendo que grande parte dela é destruída. O homem se desespera e desiste? Não! Reconstrói sua fábrica, mas um terremoto novamente a arrasa. Essa é a gota d'água e o homem desiste? Não! Imediatamente após a guerra segue-se uma grande escassez de gasolina em todo o país e este homem não pode sair de automóvel nem para comprar comida para a família. Ele entra em pânico e desiste? Não! Criativo, ele adapta um pequeno motor à sua bicicleta e sai às ruas. Os vizinhos ficam maravilhados e todos querem também as chamadas "bicicletas motorizadas". A demanda por motores aumenta muito e logo ele fica sem mercadoria. Decide então montar uma fábrica para essa novíssima invenção. Como não tem capital, resolve pedir ajuda para mais de quinze mil lojas espalhadas pelo país. Como a idéia é boa, consegue apoio de mais ou menos cinco mil lojas, que lhe adiantam o capital necessário para a indústria. Encurtando a história: hoje a HONDA é um dos maiores impérios da indústria automobilística, conhecida e respeitada no mundo inteiro. Tudo porque o Sr. Honda, seu fundador, não se deixou abater pelos terríveis obstáculos que encontrou pela frente. Portanto, se você, como infelizmente tem acontecido com muitas pessoas, adquiriu a mania de viver reclamando e lamentando, pare com isso! Acelere e vá em frente! Sempre.

Movimento RPG
Verdades & Segredos - Taverna do Anão Tagarela #180

Movimento RPG

Play Episode Listen Later Sep 11, 2025 65:20


Igor Detona, Jujubinha, Douglas Quadros e Chikago falam sobre Verdades & Segredos nessa taverna. Venha saber um pouco mais sobre esse íncrivel RPG narrativo, baseado em novela brasileiras, que usa cartas ao inves de dados. Entenda a versatilidade desse projeto para criar dramas inacreditáveis por meio da narrativa compartilhada, onde os personagens são os protagonistas da trama. E saiba mais sobre os bastidores e detalhes por trás do financiamento coletivo. A Taverna do Anão Tagarela é uma iniciativa do site Movimento RPG, que vai ao ar ao vivo na Twitch toda a segunda-feira e posteriormente é convertida em Podcast. Com isso, pedimos que todos, inclusive vocês ouvintes, participem e nos mandem suas sugestões de temas para que por fim levemos ao ar em forma de debate. Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar.Links:- Conheça nosso Patronato- Seja um Padrim do Movimento RPG- Assine o Picpay e ajude o siteE-mail: contato@movimentorpg.com.br - Tem dúvidas sobre alguma coisa relacionado a RPG? Mande suas dúvidas para nosso e-mail.‎Host: ‎‎‎Douglas Quadros‎Participantes:‎‎ ‎‎‎ Igor Detona | Jujubinha | Douglas Quadros | Chikago‎Arte da Capa:‎‎ ‎‎Raul Galli.‎Verdades & Segredos

Convidado
França: Vazio de poder na véspera de mega-protesto

Convidado

Play Episode Listen Later Sep 9, 2025 11:03


Esta segunda-feira, 08 de Setembro, ao final do dia, a moção de confiança, pedida pelo primeiro-ministro francês François Bayrou, foi chumbada na Assembleia Nacional com 364 votos contra e 194 votos a favor. A votação levou à queda do executivo, que, de resto, já era previsível. A França mergulha assim num novo impasse político em vésperas de mobilização social. A grande incógnita é, segundo Eric Monteiro, professor de Ciências Políticas da Universidade de La Rochelle, saber quem terá condições para formar um Governo capaz de garantir estabilidade até 2027. Como é que fica a França?  A França fica numa situação previsível porque era quase certo que o Governo ia cair e imprevisível porque há várias possibilidades. O actual ex-primeiro-ministro, primeiro-ministro demissionário Bayrou, não tinha obrigação nenhuma de pedir o voto de confiança, coisa que fez. E, por isso, encontramo-nos, mais ou menos, na mesma situação da dissolução de há um ano, Junho de 2024, onde não era necessário ter havido dissolução. A situação ficou pior. Estamos outra vez no mesmo quadro, ou seja, um parlamento com, teoricamente, três grandes grupos. Mas são grupos ideológicos: extrema-esquerda, extrema-direita e bloco central. Só que o bloco central decompõe-se em muitos blocos, em mini-blocos. Outra questão é que ninguém vai querer assumir a presidência do Governo tão perto das eleições presidenciais.  Estamos a 18 meses das eleições presidenciais.  Exactamente. No bloco republicano que vai, mais ou menos, do tradicional Partido Socialista ao Les Republicain (Republicanos), passando pelo grupo parlamentar do actual Presidente da República, existem candidatos potenciais. Mas ninguém vai querer assumir a gestão da crise para não queimar as asas e não ter hipóteses de ser eleito em 2027.  Ou seja, para que a única figura que fique ‘queimada', a única figura política ‘queimada' seja Emmanuel Macron? Essa figura já está queimada. A questão já nem se põe. As sondagens ontem, 08 de Setembro, deram que a popularidade dele [Emmanuel Macron] atingiu uma taxa de 15%, ou seja, a mais baixa de toda a V República. Portanto, o papel presidencial até está posto em causa. Aliás, os extremos só querem isso. Querem a demissão do Presidente. A França Insubmissa e o Rassemblement Nacional [União Nacional] de Marine Le Pen só esperam uma coisa: que a situação esteja ingovernável a tal ponto que o presidente não tem outra solução que demitir-se.  A extrema-direita de Marine Le Pen pede a dissolução da Assembleia Nacional e novas eleições legislativas. Emmanuel Macron não quer novas eleições legislativas, devido à impopularidade dele e do seu partido. Arrisca-se a ter um resultado miserável nessas eleições. Por outro lado, os socialistas pedem uma figura de esquerda e a extrema-esquerda, a França Insubmissa pede a demissão de Emmanuel Macron.  Como é que se sai deste bloqueio?  Eu acredito que não haverá dissolução porque, efectivamente, todos têm a perder. Se houvesse uma dissolução hoje, o Rassemblement Nacional [União Nacional] seria o primeiro partido francês, sem dúvida, mas com uma percentagem entre 30% e 35% do Parlamento. Seria uma maioria insuficiente para governar e para validar um orçamento. Claro que o Rassemblement Nacional [União Nacional] tem toda a vontade que haja eleições presidenciais antecipadas, porque a campanha seria só de 35 dias e em 35 dias é impossível, a não ser eles que estão prontos, apresentar um programa de governo e um programa de sociedade para os franceses. Portanto, o bloco republicano, que está contra os extremos, tem que encontrar uma solução para governar. Penso que o consenso para governar será possível. O que falta é o nome da pessoa para dirigir este Governo.  Neste momento há nomes em cima da mesa, desde Xavier Bertrand - que o partido de Marine Le Pen já disse que não aceitaria; a presidente da Assembleia Nacional Yaël Braun-Pivet; a ministra do Trabalho e da Saúde Catherine Vautrin; o ministro da Defesa Sébastian Lecornu, e também o próprio ministro do Interior Bruno Retailleau. É preciso perceber qual destes nomes é que reúne o consenso necessário para aprovar o Orçamento de Estado para o próximo ano. Se não houver consenso, há uma lei especial que será votada, não ao shutdown' como nos Estados Unidos. O que acontece é que o orçamento do ano precedente é reconduzido nas mesmas modalidades para o ano seguinte. Isso permitiria a continuação do funcionamento da função pública, mas não é uma solução. Agora, todos os nomes que disse, Retailleau têm posições muito claras sobre a imigração. Poderia ter a adesão da extrema-direita, mas nunca teria a adesão da esquerda ou da extrema-esquerda. E ele próprio tem pretensões presidenciais. Portanto, duvido que qualquer dos nomes que disse, a não ser Sébastian Lecornu, que é o actual ministro da Defesa, que possa, porque a priori não têm pretensões presidenciais. Mas é complicado, dada a situação geopolítica mundial e ele tem sido um bom ministro da Defesa. Em todo o caso, em Dezembro, o próprio presidente Emmanuel Macron já tinha querido nomear Sébastian Lecornu, é um próximo de Macron. Mas foi nesse momento que François Bayrou se meteu no caminho e se impôs a Macron. Porque há muito tempo que François Bayrou queria ser primeiro-ministro. E não nos esqueçamos que ele vem do bloco mais ao centro, historicamente da direita, e foi um dos principais apoiantes de Macron em 2017. Portanto, não era do partido dele, mas trouxe-lhe o bloco central de centro direita. O que é dramático é a saída do Bayrou da maneira como saiu. Ele podia perfeitamente ter negociado durante o verão um consenso para validar um orçamento e não o fez. Disse: temos que fazer 44 mil milhões de poupança para o orçamento do ano que vem. A União Europeia só perdia 25 mil milhões por ano. E propôs medidas extremamente impopulares no momento em que a população francesa tem um descrédito total em relação aos políticos, qualquer que seja a origem partidária deles. A única expectativa para que haja estabilidade política em França passa por uma verdadeira campanha eleitoral, de vários meses, com um projecto de sociedade para 2027 e que atrás disso haja uma maioria parlamentar. Até aí, a única solução é garantir à União Europeia que a França fará esforços para reembolsar, pelo menos, 25 mil milhões de euros por ano até às presidenciais e que haja um consenso de "não moção" de censura. O que nos falta é o nome.   Pode, por exemplo, Emmanuel Macron fazer aquilo que o ex-primeiro-ministro Gabriel Attal pediu: a nomeação de um negociador para testar as coligações possíveis e pediu também que Emmanuel Macron deveria estar mais aberto à partilha de poder. É exequível? Acho pouco credível. Quem negocia é quem vai formar o Governo. É necessário, que, desde ontem à noite, haja alguém que esteja na sombra já a negociar um compromisso de Governo entre a esquerda progressista, o centro ex-macronista - embora tenham sido eleitos com a etiqueta Macron - e os Republicanos. Duvido muito que uma pessoa faça essa negociação para depois não ser primeiro-ministro. E pode esperar-se um primeiro-ministro ainda hoje para que amanhã não haja um vazio de poder. O movimento “Bloquons tout” [Bloquemos tudo] apela a uma mobilização geral nas ruas esta quarta-feira, há greves marcadas… Acho que nomear hoje seria aumentar a crise. Mas, Emmanuel Macron já teve 15 dias antes do chumbo da moção de confiança do primeiro-ministro, não foi apanhado de surpresa. Já teve algum tempo para pensar e para analisar os diferentes cenários. Mas Macron habituou-nos, desde que é Presidente, quer no primeiro mandato, quer no segundo, que cada vez que nos anuncia que vai rapidamente nomear um primeiro-ministro, demora semanas. Aliás, é o Presidente que demorou mais tempo a nomear governos de toda a V República. Na véspera de um dia de bloqueio nacional, seria insensato nomear alguém, porque, em regra geral, o primeiro-ministro é nomeado para poder formar um Governo e só 15 dias depois é que o Governo está completo. Imagino muito mal o Presidente da República nomear um primeiro-ministro na véspera de movimentos sociais importantíssimos, onde o ministro da Administração Interna tem que estar no gabinete dele a dar ordens. Suponho que não haverá nomeação hoje nem amanhã, depois do movimento social. Depende de como vai o dia amanhã? Só depois é que haverá a nomeação de um primeiro-ministro. Posso me enganar, mas todos os que têm aspirações políticas, ambição presidencial, vejo-os muito mal aceitar hoje a liderança de um Governo que poderia durar só três meses. O que é que se pode esperar do dia de amanhã? Uma mobilização que nos faz lembrar os coletes amarelos? Exactamente. À partida a ideia não era um movimento social que iria bloquear o país. A ideia era bloquear a economia, ou seja, ninguém comprava nada e mostrar que durante um dia podemos não fazer entrar IVA nos cofres do Estado. Isso era mais uma ideia de centro e da direita. Na prática, a extrema-esquerda incita à desobediência republicana e ao levantamento popular. Portanto, amanhã, provavelmente, todas as rotundas vão estar bloqueadas. Eu próprio não poderei dar aulas na minha faculdade. Suponho que os meus estudantes não conseguirão chegar à universidade. É diferente dos coletes amarelos, há um cansaço da população e acho que a própria população não aceitaria meses e meses de bloqueio como houve. Outra coisa, o movimento de amanhã é num dia de semana, ou seja, todas as pessoas que vão manifestar vão meter um dia de greve, vão perder um dia de salário. Portanto, fazer durar uma crise política onde os salários mais baixos iriam perder cinco, dez, 15 dias de salário é impensável, suponho. Espero que não haja destruições de bens públicos, porque é sempre terrível. Mas vai haver, provavelmente. Depois é essa imagem que fica, não a imagem das reivindicações, mas a imagem da destruição. São muito localizadas as destruições. Visto dos Estados Unidos, por exemplo, dá a impressão que a França está em guerra civil. É claro que vai haver confrontos com a polícia, vai haver cenas violentas, mas a França não está em estado de guerra e os franceses não querem isso. Veremos amanhã, mas provavelmente hoje não haverá novo primeiro-ministro nem amanhã, porque amanhã vai ser dia de crise e precisamos de um ministro da Administração Interna para gerir a situação.

Mensagens do Meeting Point
123 com paixão

Mensagens do Meeting Point

Play Episode Listen Later Sep 8, 2025 3:32


devocional Lucas leitura bíblica Então alguns saduceus, um grupo de judeus que afirmavam não haver ressurreição, foram ter com Jesus e disseram-lhe: “Mestre, Moisés deixou-nos uma Lei segundo a qual, quando um homem morre sem deixar filhos, o seu irmão deve casar com a viúva e gerar um filho, de modo a garantir descendência ao irmão defunto. Ora, havia sete irmãos. O mais velho casou-se, morrendo sem deixar filhos. O segundo irmão casou com a viúva, mas também ele morreu. Continuava a não haver descendência. E assim por diante, um após outro, até que cada um dos sete tinha casado com ela e morrido sem deixar filhos. Por fim, morreu também a mulher. Portanto, de quem será ela esposa, uma vez que foi casada com todos os sete?” Jesus respondeu: “O casamento é para as pessoas enquanto estão aqui na Terra. Quando os que forem considerados dignos de ressuscitarem dentre os mortos forem para o céu não se casarão e não podem morrer. São como os anjos e também são filhos de Deus, por terem renascido de entre os mortos para uma nova vida. Quanto à vossa verdadeira pergunta, se se torna a viver ou não, até os escritos do próprio Moisés provam que sim, porque quando Deus lhe apareceu na sarça ardente, refere-se a si próprio como sendo ‘o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacob'. Dizer que o Senhor é o Deus de alguém significa que essa pessoa está viva e não morta! Assim, aos olhos de Deus, eles estão vivos.” “Bem respondido!”, comentaram alguns dos especialistas na Lei judaica que se encontravam ali. E isto pôs fim às suas tentativas, porque não se atreviam a perguntar-lhe mais nada. Lucas 20.27-40 devocional De tempos a tempos acaba sempre por surgir alguém que procura impor as suas convicções por meio da colocação de cenários estrambólicos, de modo a deitar logo por terra eventuais contraditórios. Há até quem ouse fazê-lo com Jesus. Arranjam um novelo intrincado para toda a gente, que só Ele não considera um quebra-cabeças. Jesus corta a incredulidade sobre as coisas espirituais logo pela base. Ele propõe que não se pense no eterno com uma mentalidade terrena. Isso é próprio de pessoas fechadas ao sobrenatural. Mal daqueles que têm a pretensão de ter resposta na ponta da língua para tudo e mais alguma coisa. Há tanto mistério que felizmente não pode ser catalogado. Deus não se engaveta. Evitar-se-ia muito disparate se fossem abandonadas especulações, assim como certas afirmações taxativas, acerca do que pouco ou nada se conhece. Fiemo-nos em Jesus ao invés de disparar bitaites sem qualquer nexo espiritual. Apresentemos-Lhe as nossas dúvidas, despidas de enredos espalhafatosos, sobre o mundo vindouro. Reconheçamos as nossa limitações e descansemos Naquele que nos garantiu a ressurreição, pois “Ele não é Deus de mortos, mas de vivos.” - jónatas figueiredo Oramos para que este tempo com Deus te encoraje e inspire.  Dá a ti próprio espaço para processar as tuas notas e a tua oração e sai apenas quando te sentires preparado.

Devocional Verdade para a Vida
Adversários e fé concedidos por Deus - Filipenses 1.27-29

Devocional Verdade para a Vida

Play Episode Listen Later Sep 7, 2025 2:09


Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalAdversários e fé concedidos por DeusVivei, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo... e que em nada estais intimidados pelos adversários... Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente de crerdes nele. (Filipenses 1.27-29)Paulo disse aos filipenses que viver dignamente do evangelho de Cristo significava coragem diante dos adversários. Em seguida, ele deu a lógica da coragem.A lógica é esta: Deus lhe deu dois dons, não apenas um: fé e sofrimento. Isso é o que diz o versículo 29.Neste contexto, isso significa que tanto a sua fé diante do sofrimento quanto o seu sofrimento são dons de Deus. Quando Paulo diz que eles não estavam intimidados pelos adversários, ele tinha duas razões em sua mente pelas quais eles não precisavam ficar temerosos:1. Uma razão é que os adversários estãao na mão de Deus. Sua oposição é um dom de Deus. Ele a governa. Esse é o primeiro ponto do versículo 29.2. E a outra razão para não temer é que a sua coragem, ou seja, a sua fé, também está na mão de Deus. Essa também é um dom. Esse é o outro ponto do versículo 29.Assim, a lógica da coragem diante da adversidade é essa dupla verdade: Tanto a sua adversidade quanto a sua fé diante da adversidade são dons de Deus.Por que isso é chamado viver de modo “digno do evangelho de Cristo”? Porque o evangelho é a boa notícia de que o sangue da aliança de Cristo infalivelmente comprou para todo o seu povo a soberana obra de Deus, para nos dar fé e governar os nossos inimigos — sempre para o nosso bem eterno.Portanto, não tema. Os seus adversários não podem fazer mais do que Deus concede. E ele lhe concederá a fé que você precisa. Essas promessas são compradas e seladas pelo sangue; são promessas do Evangelho.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.

Movimento RPG Podcast
Cafés & Lendas – Mestrando Aventuras Aconchegantes – Dicas de RPG #192

Movimento RPG Podcast

Play Episode Listen Later Sep 7, 2025 6:48


Opa, aqui é Gustavo Estrela, o AutoPeel, e hoje vamos falar sobre aventuras mais aconchegantes do que descer por uma masmorra e enfrentar dragões. Cafés & Lendas é um livro escrito por Travis Baldree, que foi entrevista no Festival de Fantasia Literária que ocorreu em São Paulo esse ano, e ele é uma fantasia mais cozy, mais tranquila do que uma aventura de alta fantasia normalmente é. Mas como se mestrar uma “aventura” dessa? Vamos ver mais sobre hoje! ... espero que eu tenha te ajudado de alguma forma, e agora eu passo o dado para o próximo mestre! O Dicas de RPG é um podcast semanal no formato de pílula que todo domingo vai chegar no seu feed. Contudo precisamos da participação de vocês ouvintes para termos conteúdo para gravar. Ou seja, mande suas dúvidas que vamos respondê-las da melhor forma possível. Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar. Links: - Conheça nosso Patronato - Seja um Padrim do Movimento RPG - Assine o Picpay e ajude o site - Conheça mais Dicas clicando aqui. E-mail: contato@movimentorpg.com.br - Tem dúvidas sobre alguma coisa relacionado a RPG? Mande suas dúvidas para nosso e-mail. Cafés & Lendas - Mestrando Aventuras Aconchegantes Voz: Raquel Naiane. Edição do Podcast: Senhor A Arte da Capa: Raul Galli Músicas: Music by from Pixabay

Movimento RPG
Cafés & Lendas - Mestrando Aventuras Aconchegantes - Dicas de RPG #192

Movimento RPG

Play Episode Listen Later Sep 7, 2025 6:48


Opa, aqui é Gustavo Estrela, o AutoPeel, e hoje vamos falar sobre aventuras mais aconchegantes do que descer por uma masmorra e enfrentar dragões.Cafés & Lendas é um livro escrito por Travis Baldree, que foi entrevista no Festival de Fantasia Literária que ocorreu em São Paulo esse ano, e ele é uma fantasia mais cozy, mais tranquila do que uma aventura de alta fantasia normalmente é. Mas como se mestrar uma “aventura” dessa? Vamos ver mais sobre hoje! ... espero que eu tenha te ajudado de alguma forma, e agora eu passo o dado para o próximo mestre!O Dicas de RPG é um podcast semanal no formato de pílula que todo domingo vai chegar no seu feed. Contudo precisamos da participação de vocês ouvintes para termos conteúdo para gravar. Ou seja, mande suas dúvidas que vamos respondê-las da melhor forma possível.Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar.Links:- Conheça nosso Patronato- Seja um Padrim do Movimento RPG- Assine o Picpay e ajude o site- Conheça mais Dicas clicando aqui.E-mail: contato@movimentorpg.com.br - Tem dúvidas sobre alguma coisa relacionado a RPG? Mande suas dúvidas para nosso e-mail.Voz: Raquel Naiane.Edição do Podcast: Senhor AArte da Capa: Raul GalliCafés & Lendas - Mestrando Aventuras AconchegantesMúsicas: Music by from Pixabay

Palavra Amiga do Bispo Macedo
AGORA mesmo, já não há mais condenação para quem crê no Senhor Jesus Cristo! - Meditação Matinal 24/08/25

Palavra Amiga do Bispo Macedo

Play Episode Listen Later Aug 24, 2025 28:17


"Portanto, AGORA nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.Porque a lei do Espírito de Vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte. Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne…" Romanos 8:1-3

Plano-Sequência
PS#078 - Paul Verhoeven

Plano-Sequência

Play Episode Listen Later Aug 19, 2025 157:42


Neste programa, Pedro Tobias (⁠⁠⁠⁠⁠@pedromtobias⁠⁠⁠⁠⁠) , MarinaOliveira (⁠⁠⁠⁠⁠⁠@coelho_limao⁠⁠⁠⁠⁠⁠) , Leandro Luz (⁠@leandro_luz⁠) e Fernando Machado (@femesmo) debatem a obra do cineasta holandês Paul Verhoeven responsável por obras como RoboCop: O Policial do Futuro (1987), Instinto Selvagem (1992) e Showgirls (1995).Portanto, pegue o seu fone de ouvido, prepare o café e nosacompanhe nesta jornada, pois a partir de agora você está em umplano-sequência!===========================================Ficha Técnica: Duração: 02h47min | Apresentação:Pedro Tobias | Pauta: Fernando Machado | Arte da Capa: Marina Oliveira| Edição e sonorização: Fernando Machado e Marina Oliveira | Seleção de trilha sonora: Leandro Luz | Publicação: Marina Oliveira===========================================Caso você queira ouvir os comentários apenas sobre um dosfilmes, confira a minutagem em que cada um entra:00:26:27 - RoboCop: O Policial do Futuro (1987)00:49:05 - Instinto Selvagem (1992)01:08:44 - Showgirls (1995)01:43:13 - Tropas Estelares (1997)02:00:52 - A Espiã (2006)02:15:57 - Considerações finais, TOP 3 e etc===========================================Dúvidas, sugestões, críticas ou feedbacks podem ser enviadospara o e-mail ⁠⁠⁠⁠⁠⁠contato@plano-sequencia.com⁠⁠⁠⁠⁠⁠ ouatravés de nossas redes sociais. Estamos no Twitter ⁠⁠⁠⁠⁠⁠@planoseqcast⁠⁠⁠⁠⁠⁠,no Instagram ⁠⁠⁠⁠⁠⁠@planoseqcast⁠⁠⁠⁠⁠⁠ eno Facebook⁠⁠⁠⁠⁠⁠/planosequenciapodcast⁠⁠⁠⁠⁠⁠.Não deixe de avaliar o podcast para que possamos ter mais visibilidade dentrodas plataformas.===========================================

Pr Marcos Bomfim
#437 - Tesouros no Céu e Meu Testemunho 8/8 (Olhos no Futuro - UNASP SP)

Pr Marcos Bomfim

Play Episode Listen Later Aug 19, 2025 55:25


Jesus nos recomenda guardar tesouros no Céu. Não é fantasia demais? Ouça e decida.Este episódio é parte da Semana de Oração "Olhos no Céu," apresentada na Igreja do Unasp SP, entre 15-22 de Fevereiro de 2025. MúsicaOficial: ⁠⁠"Minha Oração"(My Prayer)⁠⁠. Musica de Gloria Roe. Letra de Gloria Roe e O. J. Smith.Recomendei estes dois episódios:#278 - Minha Luta Para Confiar#274 - A Oração e os DesejosMinhas anotações:Apelo - entregar sua vida a JesusMat 6:19-24 - “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; 20 mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; 21 porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração. 22 São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; 23 se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão! 24 Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.”•               Muitos pensam que quando Jesus se referiu aos dois senhores, estava falando de Deus e o Diabo.•               Não é o diabo que rivaliza com Deus aqui, mas o dinheiro.•               Mais gente devota ao consumismo que ao satanismo.•               Temos medo do diabo mas atração pelo dinheiro.Não é que seja errado ajuntar tesouros na terra. É simplesmente uma tolice.Vamos perder tudo! Como?•               vamos morrer, e caixão não tem gaveta. Não leva nada. Nu cheguei e nu sairei•               Apoc 18 prevê a dissolução do sistema econômico mundial.•               Em certo momento os que temem a Deus não poderão mais comprar ou vender.•               Um pouco antes da volta de Jesus, turbas enfurecidas nos farão fugir deixando tudo para trás (Mat 24:15-22). Já iriamos perder tudo de qualquer maneira.1 Tim 6:17-19 - “Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento; 18 que pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir; 19 que acumulem para si mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro, a fim de se apoderarem da verdadeira vida.”O que JESUS diz que devemos fazer?Lucas 16:1-15 ADMINISTRADOR. Meu Testemunho: ·      Igreja do UNASP – 11 anos·      Namoro c/ Mari – pacto·      Casamento 1986 – aumento do pacto (de 3% para 5%)·      Mari para de trabalharHospital - quase morteChamado para SCChamado p/ dobrar o pacto Brazil Inflation Rate 1981-2025

Palavra Amiga do Bispo Macedo
Um corpo, uma só carne... mas o que se ajunta com o Senhor é um Mesmo Espírito - Meditação 14/07/25

Palavra Amiga do Bispo Macedo

Play Episode Listen Later Jul 14, 2025 27:15


"Ou não sabeis que O QUE SE AJUNTA COM A MERETRIZ, FAZ-SE UM CORPO COM ELA? Porque diz, serão dois uma só carne.MAS O QUE SE AJUNTA COM O SENHOR É UM MESMO ESPÍRITO."I Coríntios 6:16-17"Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, E SERÃO AMBOS UMA CARNE." Gênesis 2:24

Palavra Amiga do Bispo Macedo
Quem quiser nascer de Deus, tem que se divorciar do mundo... - Meditação Matinal 09/07/25

Palavra Amiga do Bispo Macedo

Play Episode Listen Later Jul 9, 2025 37:44


"Ninguém pode vir a Mim, se o Pai que Me enviou o não trouxer; e Eu o ressuscitarei no último dia.Está escrito nos profetas: E SERÃO TODOS ENSINADOS POR DEUS. Portanto, todo aquele que do Pai ouviu e aprendeu vem a Mim." João 6:44-45