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Ricardo Dias Felner é dos que usam o ChatGPT para as mais diversas tarefas da vida quotidiana, mas raramente o faz no que toca a perguntar onde ir comer ou onde comprar alimentos. Esta semana, todavia, dedica-se a esse exercício, para começar um confronto entre a máquina e o homo gourmand. Qual o melhor restaurante de Lisboa? Onde se come o melhor bitoque? Quais os melhores mercados de peixe do país? Qual o melhor restaurante de frango da Guia? Saiba quais as respostas do modelo de IA e a opinião d'O Homem que Comia Tudo sobre as suas sugestões com o novo episódio do podcast. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Como vivem, como se vestem, por onde circulam os ricos brasileiros. E quem são essas pessoas, já que boa parte dos endinheirados brasileiros não se consideram ricos, segundo pesquisa do antropólogo Michel Alcoforado, entrevistado deste episódio. “Rico é sempre o outro”, diz a Gama. É que sempre haverá o argumento de que é o outro que tem mais dinheiro, mais pompa, mais patrimônio. Até porque, em um país desigual como o Brasil, os 10% mais ricos formam um grupo em torno de 21 milhões de pessoas. Não é pouca gente. Para o seu livro que já é best-seller, “Coisa de Rico: a vida dos endinheirados brasileiros” (Todavia, 2025), Alcoforado escolheu falar com aqueles que ganham mais de 50 mil reais por mês.“E quando eu converso com essas pessoas elas dizem ‘a gente não é rico, rico é fulano que ganha 100 mil por mês'”, diz em entrevista ao Podcast da Semana, da Gama. “Até o momento que eu chego nas listas dos bilionários brasileiros, que também não conseguiam se considerar como ricos.”O convidado deste episódio é doutor em Antropologia Social e há anos se dedica a pesquisar o impacto do consumo na vida dos brasileiros. Isso por meio do grupo Consumoteca, um hub de empresas de pesquisa de mercado e consultoria de tendências. Alcoforado é comentarista de cultura da radio CBN e host do podcast É Tudo Cupa da Cultura.Na conversa com Gama, o convidado deste episódio fala do perfil dos ricos brasileiros, revela o que descobriu na sua tentativa de adentrar esse mundo para sua pesquisa, fala de desigualdade e concentração de renda e ainda traça que tipo de rica é Odete Roitiman e a Tia Celina, da novela “Vale Tudo”, da Globo.Roteiro e apresentação: Luara Calvi Anic
No podcast do PublishNews desta semana temos: Monica Ramalho (apresentadora do podcast Um Oceano Delas), Simone Magno (apresentadora do Casa do Livro, da Record), Tatiany Leite (apresentadora do Quarta capa, da Todavia, e criadora do projeto Vá Ler um Livro, e Prêmio Jovens Talentos da Indústria do Livro 2025) e com a mediação: Laura Capelhuchnik (editora-assistente de podcasts do UOL), discutem suas experiências e desafios no mundo dos podcasts literários. Elas compartilham como se encantaram pelo formato, suas trajetórias pessoais, e como a produção de conteúdo em áudio se entrelaça com a literatura. A conversa também aborda a relação entre rádio e podcast, a importância do formato para a difusão da literatura, e a interação com o público. Foi gravada na casa PN na FLIP 2025.A casa PN teve o Patrocínio Master: CBL, MVB e Transpo Express;Patrocínio: Abrelivros, Alta Books, Antroposófica, Bookwire, Disal, Gráfica Viena, Labrador, Skeelo, S2 Consultoria e UmLivro;Apoio: Edições Sesc e SNEL;Oferecimento de Happy Hours: MVB, Disal, CBL e Skeelo.O podcast é oferecimento MVB América Latina Um livro e Câmara Brasileira do LivroEste é um episódio 384 do Podcast do PublishNews do dia 18 de agosto de 2025 gravado no dia 30 de julho na Casa PublishNews. E não se esqueça de assinar a nossa newsletter, nos seguir nas redes sociais: Instagram, Linkedin, YouTube, Facebook e TikTok. Todos os dias com novos conteúdos para você. E agora: Monica Ramalho, Simone Magno, Tatiany Leite e Laura CapelhuchnikEste podcast é um oferecimento da MVB América Latina! Onde a inovação e tecnologia impulsionam o mercado do livro. Com a Pubnet, você ganha eficiência, agilidade e segurança em cada pedido.E quando o assunto é metadados… metadados é com Metabooks!Porque, no fim das contas, o propósito da MVB é um só: levar os livros até os leitores! https://pt.mvb-online.com/Já ouviu falar em POD, impressão sob demanda? Nossos parceiros da UmLivro são referência dessa tecnologia no Brasil, que permite vender primeiro e imprimir depois; reduzindo custos com estoque, armazenamento e distribuição. Com o POD da UmLivro, você disponibiliza 100% do seu catálogo sem perder nenhuma venda. http://umlivro.com.bre também com o apoio da CBLA Câmara Brasileira do Livro representa editores, livreiros, distribuidores e demais profissionais do setor e atua para promover o acesso ao livro e a democratização da leitura no Brasil. É a Agência Brasileira do ISBN e possui uma plataforma digital que oferece serviços como: ISBN, Código de Barras, Ficha Catalográfica, Registro de Direito Autoral e Carta de Exclusividade. https://cbl.org.br
O Autores e Livros dessa semana traz em destaque a biografia “Almerinda Gama – A sufragista negra”, de Cibele Tenório, publicada pela Editora Todavia. O livro resgata a trajetória de uma mulher negra, nordestina e trabalhadora que, no início do século XX, enfrentou racismo, machismo e exclusão para ocupar espaços de poder político no Brasil. Na entrevista conduzida pela jornalista Marcela Diniz, a autora fala sobre o apagamento histórico de Almerinda, que por décadas foi lembrada apenas como “figura misteriosa” em uma fotografia símbolo da conquista do voto feminino. A obra, vencedora do Prêmio Todavia de Não Ficção, é um convite à reflexão sobre quem construiu o país e por que tantas histórias permanecem fora dos livros escolares. Além desse resgate histórico, o programa apresenta outras dicas de leitura: • “Um instante d'ocê”, romance steampunk da escritora paraibana Jadna Alana, que mistura regionalismo fantástico e romance sáfico ambientado em Ouro Preto. • “Amor às causas perdidas”, de Paola Aleksandra, uma história contemporânea de recomeços, perdão e amor-próprio. E o quadro “Encantos de Versos” apresenta a poesia de Valter Hugo Mãe.
A selecção angolana regressa à quadra esta quinta-feira, 14 de Agosto, para defrontar a Guiné-Conacri, na segunda jornada do Afrobasket 2025. O campeonato africano de basquetebol masculino entra hoje no terceiro dia. Angola defronta esta noite, 14 de Agosto, pelas 19h00 locais, a selecção da Guiné-Conacri, no Pavilhão Welwitschia, para a segunda ronda do Grupo C. O seleccionador angolano, Pepe Cláros, prometeu uma equipa competitiva. Angola entrou no Afrobasquet a vender por 85-53 frente à Líbia. Todavia, os 12 atletas que defenderam as cores de Angola frente à Líbia não convenceram o seleccionador nacional. Pepe Clarós considerou o resultado enganador. Em declarações aos jornalistas, reconheceu a importância da vitória, mas lembrou que os jogadores “têm de jogar muito melhor”. Assinalou que foram cometidos “demasiados erros” e que, no terreno, muitos foram “os jogadores que não procuraram o bem comum”. O próximo jogo dos angolanos está agendado para esta quinta-feira, 14 de Agosto, frente à Guiné-Conacri. A selecção da Guiné-Conacri que, na 1.ª jornada do Grupo C, surpreendeu e venceu o Sudão do Sul por 88-80. Em entrevista à RFI, Osvaldo Bravo, jornalista da Rádio 5, acredita que o encontro desta noite será um teste para os angolanos, dividido em dois momentos distintos, sem esquecer que “Angola entra para este jogo avisada desta selecção da Guiné-Conacri, que surpreendeu o Sudão”. Eu olho para este encontro frente à selecção nacional da Guiné-Conacri como um jogo com duas partes completamente diferentes. O início vai ser carregado, um jogo onde teremos uma diferença na componente táctica. Na segunda parte, frente à Guiné-Conacri, Angola vai tentar aproveitar a componente física, porque nós notamos que os nossos atletas estão muito bem fisicamente e, também, a experiência daqueles que militam nas principais equipas. O Afrobasket 2025 chega a Angola num ano de forte carga simbólica, “porque é também o ano em que vamos festejar os 50 anos de independência nacional”. Para o jornalista, acolher a competição “demonstra o interesse da sociedade e da juventude angolana pela modalidade”. Sobre a possibilidade de Angola vencer o Afrobasket 2025, Osvaldo Bravo é peremptório: Angola tem grandes capacidades para vencer este Afrobasket, mas o vencer tem que sair da teoria para a prática. Nós temos uma selecção com tradição a nível continental. Nós temos uma selecção jovem, experiente, porque temos atletas que actuam nas melhores equipas do mundo. Significa dizer que nós temos atletas que podem traduzir tudo isso, que é o nosso desejo, na quadra, vencendo a competição para que a cereja esteja, de facto, em cima do bolo.
A longo prazo, a ilha de Santa Maria poderá vir a desempenhar um papel importante no turismo espacial. Muito dependerá da evolução dos sistemas de propulsão, mas não só - o turismo espacial enfrenta, por enquanto, os limites impostos pelo próprio corpo humano. “Biologicamente somos muito frágeis”, sublinha Ricardo Conde, presidente da Agência Espacial Portuguesa. Para Ricardo Conde, presidente da Agência Espacial Portuguesa, quando se fala em turismo espacial é inevitável a comparação com a história da aviação: “Nós nunca pensámos que, no início do século, com a origem da aviação, os irmãos Wright fizeram aquele voo e que se transformasse naquilo que é hoje. Tiramos um bilhete de avião e vamos...” Ainda assim, reconhece que o turismo massivo actual, assente no transporte aéreo, é ambientalmente insustentável — e que o futuro do turismo espacial terá de seguir outra lógica. “Depende da evolução dos meios de propulsão. Mas falamos em sair daqui, entrar no nível suborbital e sair no Japão. Portanto, o turismo espacial, suborbital vai ser [uma realidade] e não só fazer a linha de Kármán e regressar, mas de permanência.” No entanto, o turismo espacial não depende apenas da viabilidade técnica, mas também dos limites do corpo humano. E esse é que parece ser, para já, o verdadeiro obstáculo à expansão do turismo fora da Terra. Actualmente, a permanência prolongada no espaço - superior a três semanas - tem consequências fisiológicas graves. A viagem a Marte, por exemplo, levanta inúmeros obstáculos. “Fala-se de uma forma demasiado simplista de irmos a Marte. Ir a Marte é muito complicado e há quem queira ir, mas só com um bilhete de ida…", sublinha Ricardo Conde, presidente da Agência Espacial Portuguesa, que acrescenta que é preciso manter os pés na Terra. “Temos que cuidar do nosso ponto de partida, que é a nossa Terra. Isso é o nosso lugar, é o nosso chão, é aquilo que nos dá a continuidade de sermos o que somos. Biologicamente somos muito frágeis. Aquela pequena camada que nos prende à vida chamada atmosfera é o que faz a diferença.” Todavia, acrescenta que nos próximos 20 a 30 anos, poderá haver avanços nesse sentido. Impactos ambientais do desenvolvimento do sector espacial Questionado sobre os possíveis impactos ambientais do desenvolvimento do sector espacial no Açores, o presidente da Agência lembra que outras actividades com impacto muito mais significativo são amplamente toleradas, nomeadamente a aviação civil. “Se perguntar a qualquer pessoa se queria ter aqui mais voos da SATA, ou de outras companhias aéreas, toda a gente dizia que sim. Toda a gente dizia que queria ter um epicentro aeronáutico. O transporte aeronáutico é um problema ambiental brutal. A poluição é brutal.” Ricardo Conde sublinha que mais de 80% do transporte aéreo serve o turismo tradicional, no entanto, poucos questionam esse modelo. “E os cruzeiros? Não ouço ninguém falar dos cruzeiros. Um cruzeiro equivaleria, eventualmente, a 100 foguetões.” Já os lançamentos espaciais previstos para Santa Maria “não têm expressão nenhuma”, de um ponto de vista ambiental, assegura. A desinformação é, para Ricardo Conde, o maior problema. “As pessoas estão mal informadas. Não há pior do que a má informação.” Mesmo o regresso dos veículos espaciais, garante, “não tem qualquer tipo de problema ambiental.” Transformar Santa Maria numa ilha espacial é também uma forma de valorizar o território, segundo Ricardo Conde: “É aumentar o turismo. E aumentar o turismo de qualidade. Porque nós não estamos a falar aqui em destruir nada para construir alguma coisa. Isso é um mito.”
O Palavra Aberta desse sábado (9) discute sobre a possível aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do fim do foro privilegiado, que os parlamentares de oposição no Congresso, aliados do ex-presidente da república brasileira, Jair Bolsonaro (PL), solicitaram.A PEC tem como propósito modificar textos da Constituição, tanto para adicionar, remover ou alterar dispositivos. Além disso, a PEC passa por análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), podendo incluir uma comissão especial e votada em dois turnos no plenário das Casas Legislativas, sendo a Câmara e Senado. Para aprovação, a PEC precisa de maioria absoluta de ⅗ dos votos em ambas Casas Legislativas, em dois turnos de votação.Todavia, a finalidade dessa ementa à Constituição acaba com o foro especial para deputados e senadores em casos de crimes, tais como corrupção, lavagem de dinheiro e obstrução de Justiça. Caso aprovada, eles passariam a ser julgados por juízes de primeira instância, como qualquer cidadão.A solicitação dessa PEC é uma reação à mudança de entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), que recentemente decidiu manter as ações contra ex-autoridades na Corte desde que os crimes tenham sido cometidos durante o exercício do mandato. Em essência, a ação assegura que Jair Bolsonaro continue a ser submetido a julgamento no Supremo, mesmo após deixar o cargo de presidente.Para além da Proposta de Emenda à Constituição que extingue o Foro Privilegiado, os partidários do ex-presidente buscam a anistia para os envolvidos na suposta tentativa de golpe de estado e a instauração de um processo de impeachment contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes.Para debater sobre o tema, o ‘Palavra Aberta' recebe a advogada criminalista Paôla Alcântara, o advogado e professor de Teoria do Estado Ricardo Souza e, também, o advogado criminalista e professor Eduardo Milhomens.Sobre o podcastO podcast Palavra Aberta vai ao ar todos os sábados, às 8h30, na Rádio Itatiaia. Você também pode ouvir os episódios anteriores nas plataformas de áudio, e no YouTube da Rádio de Minas.
No Podcast do PublishNews desta semana, gravamos diretamente da Casa PublishNews, na Flip 2025, onde estamos recebendo a Lilia Guerra, escritora que foi uma das convidadas do programa principal da Festa.Lilia Guerra nasceu em São Paulo, em 1976. Prosadora, publicou em 2014 seu primeiro livro, Amor avenida. É autora da compilação de contos Perifobia (reeditado agora pela Todavia em 2025), finalista do Prêmio Rio de Literatura, bem como de outros três livros publicados pela editora Patuá: o romance Rua do Larguinho, a coletânea Crônicas para colorir a cidade, e as Novelas que escrevi para o rádio. Em 2023, a Lilia Guerra foi contemplada com o Prêmio Carolina Maria de Jesus pelo livro de contos Cavaco do ofício, ainda inédito, e, em 2024, seu romance mais recente, O céu para os bastardos, foi finalista do Prêmio São Paulo de Literatura. Além de escritora, também é auxiliar de enfermagem, atuando no Sistema Único de Saúde (SUS), e trabalha na promoção de ações de incentivo à leitura e à escrita, sobretudo nas periferias da cidade de São Paulo.Este é o episódio 382 do Podcast do PublishNews, do dia 4 de agosto de 2025, gravado ao vivo da Casa PublishNews na Flip 2025 no dia 1º. Eu sou Guilherme Sobota e este episódio tem a participação de Beatriz Sardinha. E não se esqueça de assinar a nossa newsletter, nos seguir nas redes sociais: Instagram, Linkedin, YouTube, Facebook e TikTok. Todos os dias com novos conteúdos para você. E agora: Lilia Guerra.O 4º Encontro de Editores, Livreiros, Distribuidores e Gráficos está chegando e as inscrições estão esgotando rápido! Serão 3 dias de programação com especialistas renomados em um ambiente propicio para networking entre grandes profissionais do setor. O evento acontece de 20 a 22 de agosto, no Casa Grande Hotel Resort & Spa, Guarujá, São Paulo. Acesse o Sympla e busque pelo nome do evento: Encontro de Editores, Livreiros, Distribuidores e Gráficos 2025 ou entre no site www.cbl.org.br e clique no banner do evento.Este podcast é um oferecimento da MVB América Latina! Onde a inovação e tecnologia impulsionam o mercado do livro. Com a Pubnet, você ganha eficiência, agilidade e segurança em cada pedido.E quando o assunto é metadados… metadados é com Metabooks!Porque, no fim das contas, o propósito da MVB é um só: levar os livros até os leitores! https://pt.mvb-online.com/Já ouviu falar em POD, impressão sob demanda? Nossos parceiros da UmLivro são referência dessa tecnologia no Brasil, que permite vender primeiro e imprimir depois; reduzindo custos com estoque, armazenamento e distribuição. Com o POD da UmLivro, você disponibiliza 100% do seu catálogo sem perder nenhuma venda. http://umlivro.com.br
Na ilha de Santa Maria, nos Açores, está em marcha um projecto que poderá colocar Portugal no mapa das grandes infra-estruturas espaciais da Europa. Trata-se do desenvolvimento de um hub espacial com foco no retorno de veículos vindos do espaço. A iniciativa é liderada pela Agência Espacial Portuguesa e visa transformar a ilha açoriana no principal ponto europeu de regresso de missões espaciais. O projecto tem como peça central o Space Rider, veículo reutilizável europeu que será lançado a partir da Guiana Francesa e cujo regresso à Terra está previsto para ocorrer em Santa Maria em 2027. Segundo Ricardo Conde, presidente da Agência Espacial Portuguesa, o objectivo não é apenas acompanhar a nova corrida espacial, mas colocar Portugal na linha da frente de um paradigma que valoriza cada vez mais a reutilização de tecnologia e a redução de custos operacionais. "Uma economia espacial sustentável baseia-se nos custos de acesso ao espaço. Se o custo for baixo, a economia eleva-se”, explicou Ricardo Conde, sublinhando a importância do retorno como parte essencial da cadeia de valor espacial. Ao contrário da abordagem tradicional, centrada nos lançamentos, o foco em Santa Maria será, sobretudo, o regresso: “Não queremos só lançar. Queremos recuperar. O retorno, do meu ponto de vista, é o mais importante aqui. Porque não há alternativas a nível europeu.” O conceito é claro: criar em Santa Maria não apenas um porto espacial, mas um verdadeiro ponto de acesso e retorno. Esta abordagem distingue-se de outras infra-estruturas europeias pela sua agilidade e versatilidade, essenciais para responder às novas exigências do sector, nomeadamente a chamada resposta rápida ao espaço. Neste contexto, pequenos lançadores terão um papel relevante, permitindo colocar satélites ou sondas em órbita num prazo de dias, algo particularmente útil para fins militares, de monitorização ambiental ou em situações de emergência. Actualmente, a cadência de lançamentos na Europa é limitada. O novo lançador Ariane 6 poderá realizar no máximo nove voos por ano, contrastando com os quase 200 lançamentos anuais da SpaceX. “Se quiser lançar [um satélite] na Europa, tem de esperar. E quando precisamos de uma resposta rápida, essa espera torna-se um problema. É aqui que iniciativas como a de Santa Maria ganham valor estratégico”, referiu Ricardo Conde. O ecossistema espacial açoriano será composto por várias infra-estruturas. No antigo kartódromo da ilha, cedido pela Câmara Municipal, será erguido o Centro Tecnológico Espacial de Santa Maria, onde se instalarão hangares com câmaras limpas e sistemas de integração. Este centro será a espinha dorsal das operações de preparação e manutenção dos veículos espaciais. Junto ao aeroporto será construído o local de aterragem do Space Rider, uma área circular com 500 metros de raio, concebida especificamente para acolher o retorno seguro do veículo reutilizável. Além disso, no teleporto de Santa Maria, será instalada uma nova antena, já em fase de concurso, destinada a garantir as condições de segurança durante as operações de lançamento e regresso. Todavia, as obras estão atrasadas. “Estamos neste momento com cinco meses de atraso”, admitiu Ricardo Conde, que acrescenta que o financiamento e os quadros de investimento ainda estão em fase de preparação. O objectivo, no entanto, mantém-se inalterado: fazer de Portugal o primeiro e único ponto de retorno de veículos espaciais na Europa, complementando assim a oferta europeia de acesso ao espaço com uma valência estratégica até agora inexistente. O regresso do Space Rider em 2027 poderá marcar um momento histórico para a presença portuguesa no espaço e consolidar Santa Maria como uma plataforma europeia de referência no sector aeroespacial.
Os pequenos Estados insulares de língua portuguesa - Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau e Timor-Leste - defendem a criação de centros de excelência em ciência marinha. A iniciativa, impulsionada por desafios comuns, representa uma estratégia de soberania científica, cooperação regional e valorização do conhecimento local. Para o ministro do Mar de Cabo Verde, Jorge Santos, esta é uma “iniciativa importante dos SIDS lusófonos — Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau, que tem uma vasta área de ilhas importantes, mas também é extensiva a Timor-Leste”, que deve assumir-se como rede regional de investigação oceanográfica, protecção da biodiversidade e gestão de áreas marinhas protegidas. O governante sublinha que estes centros, além de permitirem a investigação oceanográfica, devem servir para fixar os dados recolhidos: “Estamos na era dos dados, e os dados têm um custo e um valor. Precisamos liderar esse processo”. O ministro acrescenta que a ciência deve ser estratégica e inclusiva, com “complementaridade e autenticidade nas parcerias”. A necessidade de apropriação do conhecimento também foi destacada por Nilda Borges da Mata, ministra do Ambiente, Juventude e Turismo Sustentável de São Tomé e Príncipe: “Hoje, os investigadores vão ao país, fazem os seus estudos e levam os dados. E nós, quando precisamos, não os temos”. A ministra sublinhou a carência de estruturas locais, o risco de perda de soberania sobre os próprios dados nacionais e lembrou a necessidade de capacitação técnica: “É fundamental termos essas estruturas nos nossos países, mas temos que trabalhar na capacitação dos nossos técnicos e trabalhar com a comunidade local que directamente tem no mar o seu rendimento”, acrescentando que sem estruturas nacionais, os países continuam dependentes de consultores externos, muitas vezes desconectados da realidade local. Por seu lado, a coordenadora residente das Nações Unidas em Cabo Verde, Patrícia Portela de Souza, reforçou o papel da ciência como base para decisões políticas mais eficazes. “No evento liderado por Cabo Verde para criar os centros de excelência nos países lusófonos em África, serve justamente para apoiar os decisores políticos com dados para que as políticas sejam cada vez melhores, mais focalizadas e cada vez mais beneficiem as pessoas que mais precisam.” Todavia, a professora universitária Corrine Almeida alerta para a necessidade de alinhar a ciência com as realidades locais. Muitas vezes a ciência que se faz é completamente desconectada da realidade das pessoas que vivem nas comunidades. Não está devidamente alinhado.” Segundo a investigadora cabo-verdiana, as colaborações científicas muitas vezes nascem de iniciativas externas que nem sempre reflectem as prioridades nacionais. “É extremamente importante procurar saber junto às populações quais são as questões essenciais que têm e que precisam ser respondidas. Isso tem muito a ver com as actividades e com a sua interacção com o mar.” As entrevistas foram realizadas à margem da 3.ª Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano, que teve lugar em Nice, França, entre os dias 9 e 13 de Junho de 2025.
devocional Lucas leitura bíblica Mais tarde, tornou a falar no assunto com os discípulos: “Lá virá o tempo em que hão de desejar que eu estivesse convosco, nem que fosse um só dia, mas já cá não estarei. Dirão que voltei e que estou neste ou naquele lugar; mas não acreditem nem saiam à minha procura. Porque, assim como o brilho do relâmpago ilumina o céu de um lado ao outro, assim será com o Filho do Homem, no dia próprio para ele regressar. Todavia, antes disso deverei sofrer muito e ser rejeitado pelas pessoas deste tempo. Assim como foi nos dias de Noé, assim será no dia do regresso do Filho do Homem. Naqueles dias antes do dilúvio, as pessoas comiam e bebiam e celebravam casamentos, até ao dia em que Noé entrou na arca e o dilúvio veio e destruiu a todos. O mundo estará como nos tempos de Lot. As pessoas continuavam atarefadas nos seus negócios diários, comendo e bebendo, comprando e vendendo, cultivando e construindo, até chegar aquela manhã em que Lot saiu de Sodoma e choveu do céu fogo e enxofre que destruiu toda a gente. Assim será o dia em que o Filho do Homem se revelar. Quem estiver fora de casa naquele dia não deve voltar para preparar bagagem; quem estiver nos campos não deve voltar para a cidade. Lembrem-se do que aconteceu à mulher de Lot! Quem procurar salvar a sua vida perdê-la-á. E quem a perder mantê-la-á. Digo-vos que naquela noite duas pessoas estarão a dormir no mesmo quarto; uma será levada e a outra deixada. Duas mulheres estarão a moer grão no mesmo moinho; uma será levada e a outra deixada. Do mesmo modo, dois homens estarão a trabalhar no campo e um será levado e o outro ficará.” “Senhor, para onde serão eles levados?”, inquiriram os discípulos. Jesus respondeu: “Onde estiver o cadáver, aí se juntarão os abutres!” Lucas 17.22-37 devocional Jesus deixou bem claro aos Seus seguidores que enfrentariam longos dias sem a Sua presença física. Essa ausência naturalmente leva a que nos momentos de sufoco se deseje ardentemente a Sua companhia corpórea. Quem nos dera aqui e acolá poder contar com o Seu abraço apertado. Contudo, Ele alertou-nos para sermos pacientes e aguardarmos o Seu regresso. Enquanto tal não sucede, há que resistir a toda a sorte de boatos sobre a Sua chegada. Cuidado com os “diz que diz” e as cantilenas encharcadas de religiosidade que apontam para a Sua segunda vinda. O que não falta para aí são vozes a predizer o futuro. Jesus assegurou que voltará, mas também não deixou dúvidas sobre a impossibilidade de garantir quando será. Entretanto, cumpramos com excelência os nossos deveres diários, pois essa é a maneira mais desejável de Ele nos achar: “Qualquer que procurar salvar a sua vida perdê-la-á, e qualquer que a perder salvá-la-á.” Sim, o encontro com Ele será num abrir e piscar de olhos e de cariz individual, ainda que completamente perceptível a todos. Logo, não há que enganar! Assim, a trabalhar ou em amena cavaqueira, o que importa mesmo é que, seja lá em que altura for, estejamos prontos. - jónatas figueiredo Oramos para que este tempo com Deus te encoraje e inspire. Dá a ti próprio espaço para processar as tuas notas e a tua oração e sai apenas quando te sentires preparado.
Texto do dia: 1 João 5.18-21. A diferença entre pecar e viver no pecado. João é claro quanto à presença de pecados em nossas vidas. Todavia, os filhos de Deus já não continuam a viver no pecado. Por isso, amor e verdade, são os recursos de Deus para que vivamos a vida eterna e recusemos os ídolos. Texto e apresentação de Israel Mazzacorati.
Dalton Trevisan se foi no dia 9 de dezembro do ano passado, apenas alguns meses antes de chegar aos cem anos. O Vampiro de Curitiba, como ficou conhecido, é um autor central na literatura brasileira do século 20. São dele livros como “Novelas Nada Exemplares”, “Cemitério de Elefantes” e “A Polaquinha”, que começaram a ser reeditados pela Todavia. É a mesma casa que lançará, com previsão para o segundo semestre deste ano, uma biografia de Dalton que vem sendo escrita pelo escritor, tradutor e jornalista Christian Schwartz. É um livro que começou a tomar contornos míticos conforme o biógrafo tinha acesso à intimidade de um autor famoso pela sua reclusão. Christian pode vasculhar, por exemplo, milhares de cartas, diários e parte da biblioteca do curitibano. No papo a seguir, Christian fala de um Dalton cheio de nuances, não reduzível a clichês que costumam ser reproduzidos por aí. Isso vale para o escritor e também vale para a literatura que deixou. Antes do papo, um aviso. Em certo momento eu falo sobre uma biografia de Carlos Dummond de Andrade. Não lembrava do nome nem do autor do livro, então deixo aqui a referência correta: se trata de “Os Sapatos de Orfeu”, de José Maria Cançado. ** A foto usada na arte do podcast é de Dérson Trevisan/ Acervo Dalton Trevisan * Aqui o caminho para a newsletter da Página Cinco: https://paginacinco.substack.com/
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalSeis formas pelas quais Jesus combateu a depressãoE, levando consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. (Mateus 26.37)Havia várias táticas na batalha estratégica de Jesus contra o desânimo.1. Ele escolheu alguns amigos próximos para estar com ele. “Levando consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu” (Mateus 26.37).2. Ele abriu a sua alma para eles. Ele lhes disse: “A minha alma está profundamente triste até à morte” (Mateus 26.38).3. Ele pediu a sua intercessão e companheirismo na batalha. “Ficai aqui e vigiai comigo” (Mateus 26.38).4. Ele derramou o seu coração ao Pai em oração. “Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice!” (Mateus 26.39).5. Ele descansou a sua alma na soberana sabedoria de Deus. “Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres” (Mateus 26.39).6. Ele fixou o seu olhar na gloriosa graça futura que o esperava do outro lado da cruz. “Em troca da alegria que lhe estava proposta, [ele] suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus” (Hebreus 12.2).Quando ocorrer algo em sua vida que pareça ameaçar seu futuro, lembre-se disso: As primeiras oscilações da bomba não são pecado. O perigo real é ceder a elas, entregar-se, não iniciar nenhuma luta espiritual. E a raiz dessa rendição é a incredulidade: um fracasso em lutar pela fé na graça futura; um fracasso em estimar tudo o que Deus promete ser para nós em Jesus.Jesus nos mostra outro caminho. Não sem dor, nem passivo. Siga-o. Encontre seus amigos espirituais e confiáveis. Abra sua alma para eles. Peça-lhes que vigiem e orem com você. Derrame a sua alma ao Pai. Descanse na soberana sabedoria de Deus. E fixe os seus olhos na alegria que está diante de você nas preciosas e magníficas promessas de Deus.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
LEITURA BÍBLICA DO DIA: ÊXODO 16:4-7,13-17 PLANO DE LEITURA ANUAL: JÓ 34–35; ATOS 15:1-21 Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira: Os suíços foram surpreendidos por uma chuva de raspas de chocolate que cobriram a cidade. O sistema de ventilação da fábrica de chocolate próxima estava defeituoso e espalhou e polvilhou a área com o cacau. Um verdadeiro sonho para os chocólatras! Todavia, o chocolate não satisfaz adequadamente as necessidades nutricionais de uma pessoa. No contexto dos israelitas, Deus proveu o Seu povo com chuvas celestiais que os supriam. Ao andarem pelo deserto, eles reclamavam da variedade de alimentos que haviam deixado no Egito. Mas Deus lhes disse que faria “chover pão do céu” para sustentá-los (ÊXODO 16:4 NVI). A cada dia, quando o orvalho da manhã secava, um floco fino de alimento permanecia. Quase 2 milhões de israelitas foram instruídos a reunir o alimento necessário para o dia. Durante 40 anos de peregrinação pelo deserto, eles foram alimentados pela provisão sobrenatural de Deus em forma de maná. Sabemos muito pouco sobre o maná, exceto que era “branco como a semente de coentro e tinha gosto de massa folhada de mel” (v.31). Talvez o maná pudesse não parecer tão atrativo quanto uma dieta à base de chocolate, porém a doçura da provisão divina para o Seu povo foi clara. O maná nos aponta para Jesus, que se descreveu como o “pão da vida” (JOÃO 6:48) que nos sustenta diariamente e nos assegura a vida eterna (v.51). Por: KIRSTEN HOLMBERG
Moçambique assinala neste 25 de Junho de 2025, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propõe-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. No décimo segundo episódio desta digressão, evocamos a luta de libertação e a independência de Moçambique vista a partir de Portugal. A guerra de libertação e a proclamação da independência foram um sismo na História de Moçambique mas também de Portugal que a partir de 1975 reintegrou as suas fronteiras iniciais, na periferia da Europa. Membro eminente da diáspora moçambicana em Lisboa, o artista Lívio de Morais viveu boa parte da sua vida nesse Portugal já sem império. Chegado em 1971 para estudar Belas-Artes, ele fundou a sua família e foi docente na zona de Lisboa. Em entrevista à RFI, ele começou por contar os seus primeiros tempos difíceis, como líder estudantil e militante independentista, enfrentando o racismo e o medo de ser preso pela PIDE, a polícia política. "Eu estava na associação como um dos dirigentes da Associação da Escola de Belas Artes e nós éramos rebeldes. E através da arte é possível fazer política. Eu desconfiava. Tive colegas, um de Cabo Verde, outro não sei de onde que fugiram. Foram para a Holanda, porque o ambiente não estava nada bom. Os professores tinham tendência a querer chumbar-nos. Sentia se o racismo dentro da faculdade e nós normalmente não comíamos dentro da faculdade e íamos andando de um lado para o outro. Procurávamos onde havia sossego e paz. Juntávamo-nos e falávamos sempre da política", começa por contar o artista. "O que era incómodo era poder se falar na luta de libertação. Porque aqui a Frelimo era considerada terrorista. Portanto, eu não podia declarar-me ‘terrorista', ou seja, da Frelimo. E, portanto, era apolítico por fora. Mas entre nós, africanos, não tínhamos outra linguagem" recorda o antigo professor que ao lembrar-se da atmosfera vivenciada aquando do 25 de Abril de 1974, fala de um sentimento de "inebriamento". "Estivemos a tocar tambores -e eu ainda tenho o meu tambor que andei a tocar- contentes, confiantes que estava tudo bem e que tudo ia resultar. Claro, havia uma certa dúvida sobre o fim da guerra, se até ao ano seguinte, na independência, se não teria um retorno, porque conforme a História, as coisas podem dar em golpe de estado", recorda Lívio de Morais referindo contudo nunca ter pensado em regressar ao seu país por considerar ser mais útil permanecendo no seio da Diáspora. Olhando para o seu país de longe, o pintor e escultor mostra-se algo crítico relativamente às escolhas que têm sido feitas. "Às vezes fico baralhado. Não sei se tenho que falar ou não, porque coisas absurdas acontecem. Todo o mal de Moçambique tem a ver com a administração da economia. Tem a ver com a distribuição da riqueza. Tem a ver com o desenvolvimento regional, porque há uma concentração em Maputo. A primeira coisa que Moçambique deveria fazer era efectivamente espalhar esse desenvolvimento, essa riqueza de norte a sul, com certo equilíbrio", considera Lívio de Morais. Relativamente a Portugal e à forma como é encarado, o artista que é muito activo na vida da zona onde reside, nas imediações de Lisboa, fala dos preconceitos que ainda podem subsistir. "O racismo é camuflado, está na mente das pessoas, não é aberto como era no tempo que eu estava como estudante. Quando eu estava a namorar, em 1976. Eram palavrões de todo o lado, como se tivesse cometido algum erro. Mas agora é normal, porque Portugal tem muitas culturas. Eu, pelo menos procuro lapidar logo que aparece uma cena dessas. A ideia que há sobre o africano na Europa. Os meus filhos são portugueses, mas têm a mistura da cor da mãe portuguesa e a mistura da cor do pai, que é moçambicano. O mundo tem que ser assim", diz Lívio de Morais que sobre o crescimento da extrema-direita em Portugal considera que "é uma vitória do racismo", mas que ele não vai prevalecer. "Não vão conseguir acabar com os africanos, com os indianos ou com os cidadãos do Bangladeche. Como nós, em Moçambique, não estamos interessados em acabar com os que nos querem. Quem vai a Moçambique, sendo portugueses, ingleses, franceses, etc, nós aceitamos porque é um meio de investimento, de desenvolvimento, de turismo, de bom conviver, da paz e vai ao encontro dos Direitos Humanos. O que dizem os Direitos Humanos? O ser humano é livre de escolher onde se sente seguro, onde se sente melhor para sua sobrevivência e vivência. Queiramos ou não queiramos, vamos nos aperceber que dentro de dez, 20, 30 anos, não haverá essa diferença que existia no passado dos pretos, dos brancos, dos amarelos", lança Lívio de Morais. 50 anos depois de Moçambique e de outros países de África Lusófona acederem à independência, falta ainda mudar a percepção desse passado em Portugal, apesar de ter existido um consenso contra a guerra colonial no seio da população portuguesa, diz Bernardo Pinto da Cruz, investigador especializado nesse período ligado à Universidade Nova de Lisboa. "Os estudos que existem acerca da opinião pública no último período do imperialismo português apontam que havia, de facto, um consenso contra a guerra colonial. Consenso esse que se refletia na composição das Forças Armadas e, depois do Movimento das Forças Armadas, que vieram a dar o 25 de Abril de 1974. Todavia, nós sabemos que grande parte da população era analfabeta e a iliteracia pesava muito num contexto em que a censura era recorrente, quotidiana", começa por constatar o estudioso. Sobre a forma como se apresenta a narrativa em torno da descolonização após o 25 de Abril, o investigador considera que "há duas fases distintas". "Até 1994-95, há uma espécie de cristalização de um tabu acerca da guerra colonial. Um tabu marcado sobretudo por um imaginário da esquerda. E, portanto, aqui temos um duplo legado. Portanto, o legado da descolonização é o legado da transição para a democracia. Depois, em 1994-95, dá-se uma explosão da memória. Pelo menos é assim que os historiadores e os cientistas políticos falam acerca desse período. Explosão da memória, em que a esse imaginário de esquerda começa a ser contraposto um imaginário de direita em que se começa a reequacionar a bondade da descolonização, o próprio processo de descolonização. E essa fase segue, grosso modo, uma desmobilização do tema da descolonização como um tema quente que era debatido no Parlamento português", diz o especialista em ciência política. Questionado sobre alguns dos efeitos da descolonização em Portugal, nomeadamente o regresso dos chamados ‘retornados' ao país dos seus antepassados, Bernardo Pinto da Cruz baseia-se nas conclusões de um livro recente da autoria do investigador João Pedro Jorge. "Foram encarados com suspeição por parte dos portugueses, também por parte de uma certa esquerda que temia que os ‘retornados' viessem engrossar as fileiras de apoio aos movimentos reacionários. Mas o que nós hoje sabemos é que foram uma força muitíssimo importante para a consolidação do Estado providência português, isto é, medidas assistencialistas de bem-estar. Os ‘retornados' foram uma força viva que permitiu ao Estado português reorientar-se de uma ditadura para a democracia", diz o universitário ao referir que o preconceito que existia em relação a essa categoria da população portuguesa tende agora a diluir-se. Sobre os militares que combateram nas diversas frentes na Guiné, em Moçambique e Angola, o pesquisador dá conta das contradições às quais ele e seus pares têm de fazer frente. "Temos aqui um problema para fazer investigação. Por um lado, honrar a memória é também honrar as necessidades que esses veteranos de guerra têm hoje em dia. (…) Por outro lado, nós temos de encarar de frente o problema dos crimes de guerra. E quando queremos encarar de frente os crimes de guerra, nós sabemos que eventualmente vamos estar a mexer não só com as memórias dessas pessoas, mas também com as suas famílias. Acabaremos sempre por contribuir também para a estigmatização dessas pessoas", refere Bernardo Pinto da Cruz. Evocando o caso ainda mais delicado dos africanos que combateram sob bandeira portuguesa, o especialista da descolonização diz que a única forma de lidar com com esse "dualismo em que se quer encerrar as pessoas é, talvez recuperarmos o papel do Estado português, das Forças Armadas portuguesas no aliciamento, no recrutamento forçado dessas pessoas". Por fim, ao comentar a crescente tentação que existe em Portugal de "branquear" o seu passado colonial, Bernardo Pinto da Cruz refere que "a visão mais corrente dentro da academia portuguesa é a da necessidade de descolonizar as mentes. E isso é sobretudo verbalizado por sociólogos do Centro de Estudos Sociais de Coimbra, que fizeram um trabalho importantíssimo acerca do que se costuma chamar de ‘amnésia histórica'. Essa ‘amnésia histórica ‘a propósito do colonialismo seria, no entender desses investigadores, um resultado do enorme impacto da ideologia oficial do Estado Novo que é o luso-tropicalismo. E esse luso-tropicalismo ainda hoje perdura nas mentes dos portugueses e, portanto, nós precisamos de descolonizar as mentes dos portugueses. Eu sou muito céptico a respeito disso. Eu reconheço o importantíssimo trabalho destes investigadores, mas eu sou muito céptico acerca do impacto que uma ideologia pode ter na prática para acreditarem a despeito de toda a prova empírica em contrário, de que Portugal não era um país racista. As últimas sondagens, por exemplo, do ano passado, a respeito dos 50 anos do 25 de Abril, mostram justamente isso : mais de metade dos portugueses acredita que o desenvolvimento dos povos foi a característica-chave do colonialismo português. Eu não discuto isso. Agora, dizer que isso está correlacionado a uma ‘amnésia histórica', eu não acredito. As pessoas sentem-se mais à vontade para falar, até porque têm uma oferta partidária hoje que lhes permite falar muito mais abertamente desse tópico", considera o estudioso acerca do racismo em Portugal. Podem ouvir os nossos entrevistados na íntegra aqui: Podem também ver aqui algumas das obras do artista moçambicano Lívio de Morais, recentemente expostas no Centro Cultural Lívio de Morais, na zona de Sintra, no âmbito da celebração dos 50 anos da independência de Moçambique:
Neste episódio do Clube de Leitura 30:MIN, Arthur Marchetto e Cecilia Garcia Marcon analisam "Contra Fogo" (Ed. Todavia), romance de estreia de Pablo L.C. Casella.A discussão aborda as escolhas narrativas do autor: a oralidade da prosa, o desenvolvimento da trama e a construção dos personagens. Os participantes examinam como o livro articula a trama e os personagens.Por fim, refletem sobre as questões ecológicas apresentadas na obra e suas conexões com o contexto brasileiro.Aviso para o próximo mês: em junho, o Clube debate "Floresta é o Nome do Mundo", de Ursula K. Le Guin (Ed. Morro Branco).Aperta o play e contra pra gente: quais outros livros você conhece que dialoga com a crise ambiental?---LinksApoie o 30:MINSiga a gente nas redesJá apoia? Acesse suas recompensasConfira todos os títulos do clube!
devocional Lucas leitura bíblica Um sábado, estava Jesus a ensinar numa sinagoga, quando viu uma mulher que andava curvada, sem se poder endireitar, havia dezoito anos, por estar possuída por um espírito maligno. Jesus chamou-a para junto de si. “Mulher, estás curada da tua doença!” Tocou-a e imediatamente pôde endireitar-se. E ela glorificava e agradecia a Deus. Todavia, o líder da sinagoga local ficou muito zangado, porque Jesus tinha efetuado aquela cura no sábado. “Há seis dias da semana para trabalhar”, bradou ele à multidão. “Nesses dias e não no sábado é que se deve vir em busca de cura!” Mas o Senhor respondeu: “És um hipócrita! Tu trabalhas ao sábado! Ao sábado não desatas o gado no estábulo e não o levas a beber? E será condenável que, lá porque é sábado, eu liberte, após dezoito anos de cativeiro de Satanás, esta filha de Abraão?” Isto envergonhou os seus inimigos. E todo o povo se alegrava com as maravilhas que fazia. Lucas 13.10-17 devocional Cruzamo-nos com imensas pessoas, semana após semana, sem que nos demos conta do sofrimento que carregam. São dores escondidas, cujo peso lhes verga o corpo e a alma. Dramas que não passam despercebidos a Jesus. Ele logo que vê alguém sob o domínio do mal deseja interromper esse martírio. A Sua reacção imediata é pôr fim a esse malfadado cativeiro. Nada O alegra mais do que endireitar quem a vida encurvou. Seja lá onde e em que dia for. Mesmo correndo o risco de O enxotarem, até dos locais de culto. Para Jesus as pessoas sempre foram mais importantes do que sistemas. A sensibilidade que o ser humano revela para os seus interesses pessoais e materiais, urge ser canalizada para o bem estar do próximo. É trágico quando detalhes legalistas emperram o socorro de alguém. Haja vergonha de protelar o auxílio a quem quer que seja com a miserável desculpa de não ser o momento indicado. Não há horas certas para semear a generosidade. - jónatas figueiredo Oramos para que este tempo com Deus te encoraje e inspire. Dá a ti próprio espaço para processar as tuas notas e a tua oração e sai apenas quando te sentires preparado.
Quem matou Jesus?Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas? (Romanos 8.32)Há anos, um dos meus amigos que era pastor em Illinois estava pregando a um grupo de presos em uma prisão estadual durante a semana santa. Em um momento de sua mensagem, ele fez uma pausa e perguntou aos homens se eles sabiam quem havia matado Jesus.Alguns disseram que foram os soldados. Alguns disseram que foram os judeus. Alguns disseram que foi Pilatos. Depois que houve silêncio, meu amigo simplesmente disse: “Seu Pai o matou”.Isso é o que a primeira metade de Romanos 8.32 diz: Deus não poupou o seu próprio Filho, antes o entregou — à morte. “Sendo este [Jesus] entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus” (Atos 2.23). Isaías 53 o coloca ainda mais claramente: “Nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus... Todavia, ao SENHOR (o seu Pai) agradou moê-lo, fazendo-o enfermar” (Isaías 53.4, 10).Ou como Romanos 3.25 diz: “Deus [o] propôs, no seu sangue, como propiciação”. Assim como Abraão ergueu o cutelo sobre o peito de seu filho Isaque, mas depois poupou o seu filho porque havia um carneiro entre os arbustos, assim Deus, o Pai, ergueu o cutelo sobre o peito do seu próprio Filho, Jesus; mas não o poupou, porque ele era o cordeiro; Ele era o substituto.Deus não poupou o seu próprio Filho, porque essa era a única forma de nos poupar. A culpa das nossas transgressões, o castigo de nossas iniquidades e a maldição dos nossos pecados teriam nos conduzido inescapavelmente à destruição do inferno. Mas Deus não poupou o seu próprio Filho; Ele o entregou para ser traspassado pelas nossas transgressões, esmagado pelas nossas iniquidades e crucificado pelo nosso pecado.Esse versículo é o mais precioso da Bíblia para mim, porque o fundamento da abrangente promessa da graça futura de Deus é que o Filho de Deus levou em seu corpo todo o meu castigo, toda a minha culpa, toda a minha condenação, toda a minha iniquidade, toda a minha ofensa e toda a minha corrupção, para que eu possa estar diante de um Deus grande e santo, perdoado, reconciliado, justificado, aceito, e sendo o beneficiário das promessas inefáveis de deleite para sempre e sempre à destra de Deus.
Com oito áreas marinhas protegidas acabadas de serem criadas e designado para sediar o secretariado da Economia Azul da CEEAC, São Tomé e Príncipe reforça a política nacional e regional na preservação dos oceanos. Todavia, soluções globais só terão sucesso se respeitarem as especificidades locais, disse em entrevista à RFI a ministra do Ambiente, Juventude e Turismo Sustentável, Nilda Borges da Mata, durante a 3.ª Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano (UNOC3), em Nice, França. A ministra destacou que os Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, como São Tomé e Príncipe, enfrentam vulnerabilidades particulares que não podem ser ignoradas nas decisões internacionais. A subida do nível do mar, a erosão costeira e a crescente escassez de pescado estão a afectar directamente as comunidades locais e a comprometer a segurança alimentar nacional. Neste contexto, insistiu que qualquer solução global para a preservação do oceano deve ser moldada em função das realidades e capacidades de cada país. Os nossos oceanos estão em risco, mas não somos todos iguais. Um pequeno Estado insular como São Tomé e Príncipe tem as suas especificidades. As soluções têm de ir ao encontro das necessidades concretas de cada país. Temos vindo a perder território e já estamos a retirar populações das zonas de maior risco, criando zonas de expansão seguras, urbanizadas com escolas e centros de saúde. Nilda Borges da Mata alertou também para a pressão sobre os recursos marinhos causada pela pesca industrial e ilegal. Apesar de São Tomé e Príncipe ter acordos de pesca com a União Europeia, a falta de capacidade para monitorizar essas actividades deixa espaço para abusos e compromete os esforços de conservação. Não temos meios para uma fiscalização frequente. Dependemos muito da ajuda de parceiros, mas essa fiscalização não pode ser pontual, tem de ser frequente. Há barcos que entram na nossa Zona Exclusiva sem autorização, fazem pesca ilegal e utilizam equipamentos que podem pôr em causa os nossos recursos. Os nossos pescadores, a maioria artesanais, nos últimos tempos não têm conseguido obter o pescado [junto da costa] e são forçados a ir cada vez mais longe para garantir o sustento das suas famílias e a nossa alimentação. Recentemente foi aprovado pelo Conselho de Ministros o decreto de lei que cria as primeiras oito Áreas Marinhas Protegidas de São Tomé e Príncipe, a publicação em diário da república deve acontecer brevemente. A criação das Áreas Marinhas Protegidas exige acompanhamento e envolvimento da população. Há zonas com protecção total e outras com protecção parcial, que permitem a pesca sustentável. É crucial comunicar bem esta diferença às comunidades, para que não vejam estas medidas como uma ameaça ao seu modo de vida, mas como uma forma de o preservar. As Áreas Marinhas Protegidas (AMP) agora anunciadas abrangem cerca de 93 km². Seis localizam-se na ilha do Príncipe e duas em São Tomé e constituem um marco importante rumo ao objectivo global de proteger 30% da terra e do mar até 2030. As novas AMP incluem zonas de protecção total, onde é proibida qualquer actividade extractiva, e zonas de uso sustentável, destinadas exclusivamente à pesca artesanal. Espécies como tartarugas marinhas, tubarões e raias-manta serão directamente beneficiadas. A recente designação de São Tomé e Príncipe como sede do secretariado da Economia Azul da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) foi considerada pela ministra como um reconhecimento do potencial do país e uma oportunidade para aprofundar a investigação científica na região. Com a nossa biodiversidade e vulnerabilidade, precisamos de dados concretos para orientar políticas públicas. A 3.ª Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos (UNOC3) decorre até sexta-feira, 13 de Junho, em Nice, França.
Mensagem gravada em 01/06/2025Pastor Rodrigo Freitas Deus está levantando Homens e Mulheres, restauradores para Sua Glória ! Lamentações 3:1-26 NVI[1] Eu sou o homem que viu a aflição trazida pela vara da sua ira. [2] Ele me impeliu e me fez andar na escuridão, e não na luz; [3] sim, ele voltou sua mão contra mim vez após vez, o tempo todo. [4] Fez que a minha pele e a minha carne envelhecessem e quebrou os meus ossos. [5] Ele me sitiou e me cercou de amargura e de pesar. [6] Fez-me habitar na escuridão como os que há muito morreram. [7] Cercou-me de muros, e não posso escapar; atou-me a pesadas correntes. [8] Mesmo quando chamo ou grito por socorro, ele rejeita a minha oração. [9] Ele impediu o meu caminho com blocos de pedra; e fez tortuosas as minhas sendas. [10] Como um urso à espreita, como um leão escondido, [11] arrancou-me do caminho e despedaçou-me, deixando-me abandonado. [12] Preparou o seu arco e me fez alvo de suas flechas. [13] Atingiu o meu coração com flechas de sua aljava. [14] Tornei-me objeto de riso de todo o meu povo; nas suas canções eles zombam de mim o tempo todo. [15] Fez-me comer ervas amargas e fartou-me de fel. [16] Quebrou os meus dentes com pedras; e pisoteou-me no pó. [17] Tirou-me a paz; esqueci-me o que é prosperidade. [18] Por isso, digo: “Meu esplendor já se foi, bem como tudo o que eu esperava do Senhor”. [19] Lembro-me da minha aflição e do meu delírio, da minha amargura e do meu pesar. [20] Lembro-me bem disso tudo, e a minha alma desfalece dentro de mim. [21] Todavia, lembro-me também do que pode me dar esperança: [22] Graças ao grande amor do Senhor é que não somos consumidos, pois as suas misericórdias são inesgotáveis. [23] Renovam-se cada manhã; grande é a sua fidelidade! [24] Digo a mim mesmo: A minha porção é o Senhor; portanto, nele porei a minha esperança. [25] O Senhor é bom para com aqueles cuja esperança está nele, para com aqueles que o buscam; [26] é bom esperar tranquilo pela salvação do Senhor.https://bible.com/bible/129/lam.3.1-26.NVI#Jesus #igreja #honra #transformação #Jesus #ressurreição #PalavraDeDeus #DeusPai #EspiritoSanto #PAI #Mensagem #Pregação #Sermão #p4 #p4church #onLine- --Curta, compartilhe e inscreva-se para ficar atualizado com os nossos conteúdos!Para saber mais sobre nossa igreja:Site: https://igrejaprojeto4.com.br/Faça seu pedido de Oração: https://igrejaprojeto4.com.br/pedidosFacebook: https://www.facebook.com/p4church/Instagram: https://www.instagram.com/igrejaprojeto4/Podcast: https://igrejaprojeto4.com.br/p4cast/Youtube: [https://www.youtube.com/@IgrejaProjeto4](https://www.youtube.com/IgrejaProjeto4)- --Culto online todos os domingos no YouTube!
"Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que Eu vá; porque, se Eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando Eu for, vo-lo enviarei.E, quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo." João 16:7-8."Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque Eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento." Mateus 9:13"E Jesus, tendo ouvido isto, disse-lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; Eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores ao arrependimento." Marcos 2:17
A Universidade dos Açores tem vindo a afirmar-se como um actor relevante no panorama da política espacial europeia, sobretudo através do desenvolvimento de aplicações ligadas à observação da Terra, ao apoio à pesca e à protecção dos oceanos. Apesar da ausência de uma escola de engenharia, a instituição tem reforçado a sua capacidade científica e técnica, apostando em parcerias estratégicas e no aproveitamento da posição única do arquipélago, reconhece o vice-reitor da Universidade dos Açores, Artur Gil. Qual tem sido o papel da Universidade dos Açores no desenvolvimento da política espacial?Em termos de política espacial europeia, os Açores são muito jovens. O papel do arquipélago nesta área começa em 2007, aproximadamente, com a adesão da Região Autónoma dos Açores à Rede de Regiões Activas. Em termos de tecnologias espaciais, a Universidade dos Açores, desde a primeira hora, integrou também este Comité Regional e, desde então, começou-se a falar com alguma consistência de tecnologias espaciais aqui na região.. Desde aí, o conceito de Santa Maria como “hub espacial” tem sido discutido e cultivado. Mas, em termos de projectos e desenvolvimentos concretos, o que mais se tem avançado são as aplicações.Pode dar-nos alguns exemplos de aplicações e de que forma são utilizadas?Aplicações que permitem a monitorização florestal, da biomassa florestal e da humidade no solo. Aplicações que são utilizadas na agricultura ou até para efeitos de prevenção de catástrofes naturais. A monitorização marinha, ao nível da identificação da produtividade primária – perceber onde há plâncton ou não, onde os peixes se vão alimentar – servindo de indicador para os barcos terem melhores pescarias. Portanto, este é o nível de imagens de satélite ao serviço de um sector específico ou de uma aplicação muito concreta.Quais são as vantagens da posição geo-estratégica dos Açores?A posição geo-estratégica dos Açores decorre sobretudo da sua localização geográfica, ou seja em termos de monitorização de lançamentos. Foi esta a génese da chamada posição geo-estratégica dos Açores no sector espacial, e que esteve também na origem da concepção de Santa Maria como “hub espacial”.Mas refere-se à centralidade atlântica?Não, refiro-me mesmo à localização dos Açores em termos de entrada na atmosfera, no espaço. E depois há o conceito de que os Açores estão quase tão próximos do continente americano como do continente europeu, estando situados na tripla junção de placas tectónicas: africana, americana e europeia. Portanto, há aqui um conceito de centralidade dos Açores associado a várias áreas temáticas, fazendo com que se fale muito em centralidade geo-estratégica, tanto em termos de políticas espaciais como noutras políticas.Todavia, esta posição tem sido mais evidente nas políticas marítimas, ligadas ao oceano, estando a ser alavancada por uma comunidade científica muito consistente, permitindo o desenvolvimento de estudos sobre o mar profundo.De que forma é que a Universidade dos Açores se tem adaptado às necessidades do sector do espaço?A Universidade dos Açores não tem uma escola de engenharia propriamente dita, uma carência que estamos a resolver com o tempo. Em Dezembro de 2023, foi assinado, com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e vários parceiros – entre os quais a Agência Espacial Portuguesa, o Air Center, a FLAD, a Direcção-Geral do Ensino Superior e a Fundação para a Ciência e a Tecnologia – um protocolo cujo objectivo é alavancar um eixo de transição ecológica -espaço e oceano- dentro da própria Universidade. Isto vai permitir a criação de um grupo de trabalho, de massa crítica, que possibilitará desenvolver um trabalho mais robusto e consistente, quer com os parceiros que assinaram connosco este protocolo, quer, sobretudo, com todas as entidades com as quais já trabalhamos – entre as quais entidades europeias e americanas, com quem temos também uma forte ligação.Essa parceria não está comprometida com a nova administração de Donald Trump?Até agora, não temos indícios disso. E a nossa expectativa é que não.Qual tem sido o papel da inteligência artificial no sector espacial?Em termos de observação da Terra, a inteligência artificial é muito importante porque nos permite poupar muito tempo e recursos em termos de processamento de dados. Há 15 ou 20 anos, as tarefas eram todas processadas uma a uma, estando sempre dependentes de um operador humano.Agora, com a inteligência artificial, há uma série de tarefas que podemos automatizar. Isso poupa-nos imenso tempo e recursos – até energéticos – podendo melhorar a eficiência do processo.Neste momento, há uma realidade no sector de observação da Terra que faz com que haja, todos os dias, “terabytes e terabytes” de novas informações de satélite que, à luz dos recursos de há duas décadas, seria impossível processar. Hoje, existe essa capacidade computacional, graças às técnicas de ciência de dados que foram desenvolvidas, mas também à inteligência artificial, que nos permite executar essas tarefas de forma automatizada e optimizada.O espaço tem um papel fundamental na protecção dos oceanos. Que projectos estão em curso na Universidade?Neste âmbito, a Professora Ana Martins, oceanógrafa no Departamento de Oceanografia e Pescas e investigadora no Instituto de Investigação em Ciências do Mar, sediado no Faial, trabalha há mais de 20 anos em oceanografia por satélite. O seu trabalho tem sido, sobretudo, a detecção de zonas com produtividade primária – um indicador para a ocorrência de pesca.Isto é ciência ao serviço dos pescadores, ciência ao serviço de um sector, e os resultados obtidos pelos nossos cientistas são utilizados quer pelo Governo Regional -para desenvolver políticas e balizar objectivos e ambições- quer também pelos próprios pescadores, para melhorarem a sua actividade. Existe um respeito muito grande da comunidade piscatória para com a comunidade de investigação, porque esta tem, de facto, sido muito útil. Tem existido uma sinergia muito forte.Este mês decorre em Nice, França, a Cimeira das Nações Unidas sobre os Oceanos. Os Açores participam através da Fundação Oceano Azul. Que exemplos pode dar o arquipélago na gestão dos oceanos?O arquipélago foi pioneiro com a rede de áreas marinhas protegidas, atingindo um objectivo extremamente ambicioso – de forma pioneira a nível europeu e, até diria, mundial. De facto, este tem sido um caminho que não é visível em todo o lado: fazer com que a comunidade científica, os decisores, a comunidade piscatória e todos os outros utilizadores do mar – porque não são só os pescadores – colaborem em projectos interessantes na área do turismo náutico, por exemplo.Os utilizadores do mar e do espaço marítimo têm beneficiado desse conhecimento científico e acredito que haverá poucas regiões europeias onde, de facto, a ciência aplicada seja tão acessível e tão usada, quer pelos decisores, quer pelos utilizadores.
A Sociedade Civil angolana entregou uma proposta de alteração da Lei Orgânica sobre as Eleições Gerais à Assembleia Nacional. A iniciativa visa garantir maior transparência nos processos eleitorais e fortalecer o Estado de Direito Democrático no país. O jurista do movimento cívico Mudei, Jaime Domingos, avisa que se a proposta for rejeitada pelos deputados, os angolanos vão boicotar as eleições de 2027. A Sociedade Civil angolana entregou uma proposta de alteração da Lei Orgânica sobre as Eleições Gerais à Assembleia Nacional. Qual é o objectivo desta iniciativa?Essa lei tem uma fundamentação clara, mas, a princípio, tem a ver com a revogação, alteração e aditamento da lei que já existente, a lei 36/11. Alguns artigos dessa lei permaneceram, como foi o caso do que está previsto no artigo 8.º — números 1 e 2 — que achamos conformes, mas era necessário alterarmos os números 3, 4, 5 e 6, fazendo alguns aditamentos. Trouxemos ainda algumas novidades no que diz respeito aos meios tecnológicos. Até hoje, as actas sínteses têm sido transportadas pelo Estado e o Estado está completamente partidarizado. Então, achamos que, além da publicação das actas nas assembleias de voto e nas comissões municipais eleitorais, havia a necessidade de usarmos os meios electrónicos para filmar ou divulgar aquilo que está a acontecer em cada município e em cada assembleia de voto.Uma das propostas é a criação de um tribunal eleitoral. Qual será o papel deste tribunal?Em Angola, não temos um tribunal eleitoral, temos um Tribunal Constitucional. Sabemos que o Tribunal Constitucional é um órgão político, composto por juízes indicados pelos partidos políticos com assento parlamentar.Consideramos que, se o presidente do Tribunal Constitucional é militante do MPLA e os demais juízes também são desse partido, com os outros juízes a serem indicados pelo Conselho Superior da Magistratura e pelos partidos da oposição, a transparência está em causa, uma vez que o maior número de juízes é do partido da situação (partido no poder) que concorre também às eleições gerais.Existe a necessidade de separarmos o Tribunal Eleitoral do Tribunal Constitucional. Queremos também uma Comissão Nacional Eleitoral independente. Em Angola, os comissários da Comissão Nacional Eleitoral — provincial, municipal e distrital — são todos indicados pelos partidos políticos. Não há indivíduos apartidários, religiosos ou académicos na CNE É um organismo que tem de ser independente do ponto de vista técnico, mas que continua partidarizado.Na proposta de lei fazem ainda referência à universalidade do voto. O bilhete de identidade continua a ser um entrave para os angolanos que querem exercer o direito de voto?A emissão do bilhete de identidade é uma ginástica tremenda neste país. É pior do que sobreviver com 1 dólar por dia (...). O bilhete leva anos e temos a maior parte da juventude angolana sem bilhete de identidade. Em 2022, retiraram a imperatividade do cartão de eleitor, instituíndo o cartão de munícipe; porém, muitos cidadãos não conseguiram o cartão de munícipe e votaram com o bilhete de identidade. Todavia, para a nossa realidade, onde o sistema de justiça e de identificação é débil, a maior parte dos angolanos não tem acesso ao bilhete de identidade.E qual é a vossa proposta para resolver este problema?Para levarmos à participação colectiva dos cidadãos no sufrágio universal, é preciso que se crie acesso a esse documento eleitoral para que o cidadão, maior de idade, participe activamente nesse processo. Actualmente, o bilhete de identidade é um mecanismo para excluir os cidadão angolanod que não têm esse documento do processo eleitoral. Essa é uma situação e, depois, há a questão da acessibilidade.Refere-se ao respeito pela inclusão e diversidade?O artigo 9.º tem como epígrafe as condições especiais para pessoas com deficiência, onde inserimos alguns instrumentos que poderão facilitar a participação de todos os angolanos, independentemente da sua condição física. Estamos a falar de boletins de voto em braille. Nunca tivemos [esses bolentins], mas vamos ter de avançar a esse nível, uma vez que não podemos impedir os cidadãos -com deficiência visual- de escolherem livremente aquele que será o seu representante durante cinco anos.O que é que pretendem com a igualdade de liberdade de acesso aos meios de campanha eleitoral? Consideram que até hoje essa igualdade não existe?Até hoje isso não existe. O partido no poder, em véspera das eleições, usa os meios públicos para a própria campanha. Os meios de comunicação públicos têm um maior pendor para o candidato do partido no poder, excluindo os outros candidatos que não fazem parte do aparelho do Estado. Essa preocupação também nos levou a fazer uma proposta de lei mais ajustada, onde os partidos que foram legalizados recentemente terão o mesmo tratamento nos média públicos. Todos os partidos políticos devem concorrer em pé de igualdade e devem ter acesso às mesmas verbas disponibilizadas pelo Estado. Na véspera da campanha eleitoral, devem ter acesso aos mesmos tempos de antena, respeitando o que está previsto na Lei dos Partidos Políticos e na Lei Especial.A proposta surge como reacção à recente aprovação, no Parlamento, de alterações à lei eleitoral apresentadas pelo Governo. A sociedade civil veio dizer que estas alterações podem comprometer a lisura dos futuros pleitos e do próprio futuro político do país. Considera que é isto o que está em causa?Nos termos do artigo 167 da Constituição da República, a iniciativa legislativa advém de duas formas, Uma proposta de lei advém do Governo, do Presidente da República e um projecto de lei que advém dos deputados. No entanto, o número 5 deste mesmo artigo abre caminho para a iniciativa de grupos de cidadãos organizados. Desta forma, nós analisamos a proposta de lei do Executivo, que, por sinal, visa retirar a fixação das actas sínteses nas assembleias de voto, excluindo o cidadão ou o eleitor da festa do sufrágio universal.É uma forma de afastar a sociedade civil do processo eleitoral?É uma forma de afastar a sociedade civil e de afastar o cidadão da festa do sufrágio universal. As eleições não dizem apenas respeito aos partidos políticos; trata-se de uma festa dos cidadãos angolanos. Tendo em conta esta decisão e outras armadilhas que estão na proposta de lei do Governo que foi apresentada, decidimos avançar com essa iniciativa independente da sociedade civil. A oposição, refiro-me ao grupo parlamentar da UNITA, também avançou com um projecto de lei, mas entendemos que o projecto de lei não inspira aquilo que são as preocupações da sociedade civil.Se esta proposta não for considerada pelos deputados, que mecanismos constitucionais poderão accionar?[Nesta proposta de alteração da Lei Orgânica sobre as Eleições Gerais] usamos internamente todos os requisitos e cumprimos todos os procedimentos necessários. Nesta fase, aguardamos que os deputados, eleitos pelo povo, analisem o nosso pacote legislativo eleitoral para que possamos chegar a um consenso de forma a debatermos tecnicamente, na Assembleia Nacional, aquilo que é a nossa iniciativa legislativa. Se não for o for o caso...O que pretendem fazer?Vamos recorrer a mecanismos legais, accionando a não cooperação política e vamos boicotar as eleições de 2027. Se for provado que as leis que regem as eleições de 2027 não são justas — e é necessário que as leis sejam justas para termos eleições justas em 2027 — não vamos às eleições e vamos boicotá-las, usando mecanismos legais previstos na Constituição da República, na Declaração Universal dos Direitos Humanos e na Carta Africana dos Direitos Humanos. --
"Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado;TODAVIA eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no DEUS da minha salvação. O SENHOR DEUS é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas." Habacuque 3:17-19
La semana pasada les conte que Mozilla habia decido cerrar en julio la aplicacion Pocket, y de forma automatica tuve que salir a buscar una opcion, la encontre y es mucho mejor, ademas; Muy flojo el rendimiento del Galaxy Z Flip 7 con el micro Exynos 2500 se queda atrás de sus rivales; Trump dice que Samsung y Apple enfrentará un arancel del 25% sobre los teléfonos vendidos en EE.UU. y como todos los días les solicitamos sus comentarios. Muy flojo el rendimiento del Galaxy Z Flip 7 con el micro Exynos 2500 se queda atrás de sus rivales https://x.com/yabhishekhd/status/1926798057980453024 Una investigación de Google muestra que las computadoras cuánticas podrían romper el cifrado RSA antes de lo esperado https://security.googleblog.com/2025/05/tracking-cost-of-quantum-factori.html El CEO de Duolingo da marcha atrás en el impulso a la IA y dice que aún se necesitan trabajadores humanos https://www.techspot.com/news/108054-duolingo-ceo-backtracks-ai-push-after-outcry-human.html Trump dice que Samsung y Apple enfrentará un arancel del 25% sobre los teléfonos vendidos en EE.UU. https://www.sammobile.com/news/trump-says-samsung-to-face-25-tariff-on-phones-sold-in-the-us/ El sabado pasado X está caída o dando problemas en todo el mundo https://techcrunch.com/2025/05/23/x-continues-to-suffer-bugs-following-thursday-outage/ Xring O1 de Xiaomi: la revolucionaria joya en 3 nm que redefine el rendimiento móvil https://gizchina.es/2025/05/23/xiaomi-presenta-xring-o1-procesador-propio-independencia-tecnologica/ Te recomiendo raindrop.io para reemplazar Pocket!!! raindrop.io Video del día en las redes https://www.instagram.com/p/DKItvITgAhw/ ESPERAMOS TUS COMENTARIOS...
A Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) concluiu não haver “provas sérias e convincentes” da tentativa de golpe de Estado em São Tomé e Príncipe, em 2022. Em entrevista à RFI, o analista político Olívio Diogo comenta o relatório, aponta possíveis manipulações políticas, defende reformas profundas na justiça, nas Forças Armadas são-tomenses para assegurar responsabilidade e justiça às vítimas. A Comunidade Económica dos Estados da África Central — CEEAC — concluiu que “não existem provas sérias e convincentes” sobre uma tentativa de golpe de Estado em São Tomé e Príncipe, declarada pelas autoridades em 2022. O país estava à espera desta conclusão?Sim, estávamos à espera das conclusões que foram apresentadas. Neste relatório, a CEEAC defende uma reforma vigorosa na justiça e que o Estado se deve responsabilizar pelas ações dos militares, defendendo que deve haver punição daqueles que são culpados por esta tragédia.O relatório diz que não existem provas sérias e convincentes sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022 em São Tomé e Príncipe. Em 2023, o presidente da CECAC, Gilberto Veríssimo, assegurou à RFI que existiam provas irrefutáveis. O que é que mudou em dois anos? Acha que pode ter havido pressão das autoridades são-tomenses?Há muito tempo que o documento apresentado é de conhecimento do CEEAC. O que aconteceu na altura, devido à proximidade que existe entre o presidente da CEEAC e alguns responsáveis aqui de São Tomé e Príncipe, pode ter condicionado a tomada desta posição e levaram a essas declarações.Porque o que é certo é que qualquer pessoa, com algum conhecimento do que é um golpe de Estado num Estado africano, não comunga que aquilo que se passou em São Tomé e Príncipe [ tenha sido um golpe de Estado). No dia seguinte não houve nenhuma contingência ou obrigatoriedade de recolher. Não houve nada e, portanto, isto não passou de uma tentativa de uma “inventona”, como alguém disse. Agora é preciso apurar a culpabilidade daquele que realmente esteve envolvido e isso vem expresso no documento.A investigação da Comunidade Económica dos Estados da África Central contraria a acusação do Ministério Público, que contou com o apoio de Portugal, contra nove militares, assim como a condenação de um civil. Este relatório põe em causa a acusação do Ministério Público. E o que é que vai acontecer agora?É claro que deve haver uma reforma da Justiça. Isto leva-nos a entender, estou a falar com base nos resultados do relatório, que todas as acusações e todas as diligências feitas anteriormente entram em oposição com o resultado desse relatório. E aqui, mais uma vez, é chamada a atenção do Estado, instando-o a tomar uma posição. O julgamento que foi feito e as pessoas que foram condenadas, quando agora temos um relatório que apresenta resultados completamente contrários às decisões tomadas pela justiça. Estamos perante um problema muito sério.O documento faz referência a elementos que poderiam levar à conclusão de “uma instrumentalização e manipulação pelas quais certos líderes militares podem ser responsabilizados por razões não declaradas”. O que é que se entende por esta manipulação de certos líderes militares?Eu creio que são aspectos tão claros. Estas chefias militares foram manipuladas a tomar essa posição, porque nenhuma chefia militar agiria de ânimo leve.Foram manipuladas por quem?Por dirigentes políticos. Neste momento. não se pode acusar ninguém e, enquanto analista político, dou o benefício da dúvida, não acuso ninguém. Mas este relatório deixa claro que os militares estavam a cumprir ordens de alguém.Os peritos da CEEAC apontam o dedo aos membros das Forças Armadas por toda a violência ocorrida a 25 de Novembro de 2022, e referem que o Estado de São Tomé e Príncipe é agora obrigado “a persegui-los e a puni-los”. Acredita que o Estado são-tomense tem essa idoneidade para responsabilizar os membros das Forças Armadas?Essa é a questão fundamental. Porque, na verdade, todos reconhecemos que aquilo que se passou no quartel-general no dia 25 de Novembro de 2022 — o massacre, a tortura daqueles indivíduos — perante a comunidade internacional e perante os são-tomenses, precisa de ser esclarecido e as pessoas devem ser punidas.Agora, a questão é perceber se estão reunidas as condições para o fazer. Será através do Tribunal Militar ou será através do Tribunal comum? São questões que o Estado são-tomense tem de responder, encontrando as formas certas para agir. Não acredito que estejam criados os mecanismos para que haja essa punição, mas dou o benefício da dúvida ao Estado de São Tomé e Príncipe que deve a todo o custo evitar precedentes.O relatório faz referência à necessidade de o Estado proceder a uma reforma institucional e a uma reforma do sistema da Justiça. Quais são as prioridades?Quando se fala da justiça, é preciso lembrar que este sector é composto por um conjunto de pilares que devem ser alterados. É preciso que, de uma vez por todas, o poder político deixe de influenciar o poder judicial, porque isto continua a acontecer em São Tomé.É preciso que isso acabe de uma vez por todas, para que toda a justiça seja autónoma na sua acção. O juiz deve ser livre na sua decisão. É preciso que se lhe conceda esta liberdade e autonomia. Mas, para isso, é preciso que se altere o figurino. O poder político, a Assembleia, junto com o Governo, têm tido a capacidade de manipular e alterar o lugar dos juízes, forçando-os à reforma antecipada. Portanto, há um conjunto de medidas e acções que devem ser reformuladas para que possamos viver uma justiça justa e que chegue a todos os são-tomenses.Fica também demonstrada a necessidade de reformar as Forças Armadas?Sim. O Presidente da República, quando esteve nas Forças Armadas, defendeu que é preciso fazer uma reforma profunda. Como vai ser feita essa reforma? O Estado tem de encontrar mecanismos e coragem para alterar o “status quo” das Forças Armadas que temos hoje.Acredita que este relatório vai colocar pressão sobre as autoridades de São Tomé e Príncipe para a execução dessas reformas e, de certa forma, reparar os graves danos causados às famílias e vítimas?Uma coisa é certa, este relatório vai colocar pressão ao Estado são-tomense. Todavia, é preciso que deixemos de ser ingénuos em relação a isto tudo, uma vez que a divulgação deste relatório ficou a dever-se às divergências políticas dos elementos que compõem as forças políticas no país. Se o ADI [partido no pode] não tivesse esta desunião dentro do partido, se calhar este relatório não seria público.Mas o que importa é como é perceber como os actores da ADI, que hoje estão a governar, vão lidar com os actores que já não mandam no partido. É preciso não esquecer que ADI está inserida em todo este processo.
Leitura Bíblica Do Dia: Colossenses 3:15-24 Plano De Leitura Anual: 1 Crônicas 25–27; João 9:1-23 Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira: Quando Júlio tinha 14 anos, sua mãe o levou para o show de um cantor famoso. Como era muito comum na época, o artista havia se enredado em um estilo de vida autodestrutivo durante suas turnês. Todavia, quando o artista e sua esposa se tornaram seguidores de Jesus, tudo mudou radicalmente na vida deles. Na noite do concerto, a apresentação começou e o público estava empolgado. Depois de ter apresentado alguns dos seus sucessos, um homem gritou da plateia: “Ei, cante uma para Jesus!”, ao que o cantor respondeu sem pestanejar: “Eu acabei de cantar quatro canções para Ele”. Isso já faz algumas décadas, mas Júlio jamais se esqueceu daquele momento em que entendeu que tudo o que fazemos deve ser para Jesus, mesmo o que alguns consideram “não religioso”. Às vezes, sentimo-nos propensos a separar o que fazemos na vida. Ler a Bíblia, testemunhar sobre como fomos salvos por Cristo, cantar um hino como sendo coisas sagradas. Mas cortar a grama, correr no parque, cantar uma música comum como coisas seculares. Paulo nos lembra, em Colossenses 3:16, que a mensagem de Cristo permeia as nossas atividades, como ensinar, cantar e dar graças. Mas o verso 17 vai ainda além enfatizando que, como filhos de Deus, “tudo que [fizermos] ou [dissermos], [façamos] em nome do Senhor Jesus”. Tudo o que fazemos é para Ele. Por: CINDY HESS KASPER
Mensagem gravada em 18/05/2025Pastor Rodrigo FreitasNão desista de mudar2 Pedro 3:1-14 NVI[1] Amados, esta é agora a segunda carta que escrevo a vocês. Em ambas quero despertar com estas lembranças a sua mente sincera para que vocês se recordem [2] das palavras proferidas no passado pelos santos profetas e do mandamento de nosso Senhor e Salvador que os apóstolos ensinaram a vocês. [3] Antes de tudo saibam que, nos últimos dias, surgirão escarnecedores zombando e seguindo suas próprias paixões. [4] Eles dirão: “O que houve com a promessa da sua vinda? Desde que os antepassados morreram, tudo continua como desde o princípio da criação”. [5] Mas eles deliberadamente se esquecem de que há muito tempo, pela palavra de Deus, existem céus e terra, esta formada da água e pela água. [6] E pela água o mundo daquele tempo foi submerso e destruído. [7] Pela mesma palavra os céus e a terra que agora existem estão reservados para o fogo, guardados para o dia do juízo e para a destruição dos ímpios. [8] Não se esqueçam disto, amados: para o Senhor um dia é como mil anos, e mil anos como um dia. [9] O Senhor não demora em cumprir a sua promessa, como julgam alguns. Ao contrário, ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento. [10] O dia do Senhor, porém, virá como ladrão. Os céus desaparecerão com um grande estrondo, os elementos serão desfeitos pelo calor, e a terra, e tudo o que nela há, será desnudada. [11] Visto que tudo será assim desfeito, que tipo de pessoas é necessário que vocês sejam? Vivam de maneira santa e piedosa, [12] esperando o dia de Deus e apressando a sua vinda. Naquele dia os céus serão desfeitos pelo fogo, e os elementos se derreterão pelo calor. [13] Todavia, de acordo com a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, onde habita a justiça. [14] Portanto, amados, enquanto esperam estas coisas, empenhem-se para serem encontrados por ele em paz, imaculados e inculpáveis.https://bible.com/bible/129/2pe.3.1-14.NVI#Jesus #igreja #transformação #Jesus #ressurreição #PalavraDeDeus #DeusPai #EspiritoSanto #PAI #Mensagem #Pregação #Sermão #p4 #p4church #onLine
devocional Lucas leitura bíblica Quando os setenta e dois discípulos voltaram, cheios de alegria, contaram: “Senhor, os próprios demónios nos obedecem quando nos servimos do teu nome.” Disse-lhes Jesus: “Sim, eu próprio vi Satanás cair dos céus como um raio! Dei-vos autoridade sobre os poderes do inimigo e para pisar serpentes e escorpiões. Nada vos fará mal. Todavia, não se alegrem porque os demónios vos obedecem. Alegrem-se por os vossos nomes estarem registados nos céus!” Lucas 10.17-20 devocional É óptimo reportar a Jesus o que fazemos diariamente. E quando tal acontece de coração cheio, melhor ainda. Já o mesmo não pode ser dito quando existem vestígios de auto-convencimento e excessiva confiança. Ainda que venham envoltos numa película de piedade há que desconfiar. O emproamento ministerial é meio caminho andado para o espalhanço espiritual. Basta lembrar que foi o orgulho o motivo da queda de Satanás. Connosco não será diferente se nos deixarmos enredar pelo fascínio do poder. A vaidade é altamente nociva, pois desvia-nos do foco d'Aquele que nos enche(u) as medidas. A nossa alegria assenta no facto de “termos os nossos nomes escritos no céu”, mais do que qualquer outra coisa. A nossa glória jamais deve assentar no que fazemos em nome de Deus, mas naquilo que Ele fez por nós. - jónatas figueiredo Oramos para que este tempo com Deus te encoraje e inspire. Dá a ti próprio espaço para processar as tuas notas e a tua oração e sai apenas quando te sentires preparado.
É a hora de mergulhar no livro do Clube de Leitura 30:MIN de abril de 2025! Neste episódio, Arthur Marchetto, Cecilia Garcia Marcon e AJ Oliveira discutem Onde vivem as monstras, da autora japonesa Aoko Matsuda (ed. Gutenberg, trad. Rita Kohl).A coletânea de contos reconta histórias tradicionais do Japão, dando voz a mulheres que das narrativas originais. Matsuda escreve a partir das narrativas populares e histórias narrativas que refletem sobre papéis de gênero. No papo, o trio analisa a estrutura da coletânea, a habilidade da autora ao ressignificar o folclore e a roupagem adotada pelo elemento fantástico nessa leitura. Então, aperta o play e já se prepara para o próximo livro: Contra Fogo, de Pablo L. C. Casella (ed. Todavia)!
Na rubrica Vida em França, damos destaque à actualidade política na Guiné-Bissau, com o presidente da Liga dos Direitos Humanos, Bubacar Turé, a denunciar as tentativas de sequestro e ameaças que tem enfrentado, sublinhando que está disponível para colaborar com a justiça. Em entrevista ao jornal O Democrata, o presidente da Liga dos Direitos Humanos, cujo paradeiro continua indefinido, afirmou que, neste momento, é o homem mais procurado e que o objectivo do regime “é prendê-lo e levá-lo para o Ministério do Interior para ser torturado”.Ministério Público exige comparecimentoO Ministério Público notificou o activista para que comparecesse nesta quinta-feira, 17 de Abril, mas a Liga dos Direitos Humanos solicitou que a audiência fosse adiada para uma nova data, de forma a permitir que Bubacar Turé pudesse chegar a Bissau em segurança.O Ministério Público instou Bubacar Turé a comparecer perante as autoridades no quadro de um "inquérito aberto para investigar as denúncias feitas pelo presidente da Liga, de que todos os doentes em tratamento de hemodiálise no Hospital Simão Mendes de Bissau teriam morrido". Bubacar Turé: “Não sou fugitivo”Bubacar Turé, em resposta às acusações, afirmou que não é fugitivo e garantiu que está disposto a colaborar com a Justiça, diante dos órgãos competentes.Por sua vez, o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, considerou que Bubacar Turé “se está a esconder”, mas acrescentou que “terá de enfrentar a Justiça para provar as suas declarações”, as quais considera falsas. Umaro Sissoco Embaló comparou a Liga Guineense dos Direitos Humanos a “um partido político”, devido à forma como tem sido dirigida pelo actual líder, o jurista Bubacar Turé.Em entrevista à RFI, o jurista e membro do colectivo de advogados da Liga dos Direitos Humanos da Guiné-Bissau, Fodé Mané, descreveu a perseguição a Bubacar Turé como uma forma de calar a crítica."Eles sabem que a Liga dos Direitos Humanos e a Ordem dos Advogados são os últimos redutos dos cidadãos, onde eles recorrem no caso de violações desses direitos. O objectivo é atingir a voz mais crítica, para amedrontar quase toda a sociedade", referiu. Transferência de cidadãos estrangeirosAinda na Guiné-Bissau, quatro cidadãos estrangeiros que estavam detidos em Bissau, condenados por tráfico de droga, foram transferidos para os Estados Unidos da América. Os advogados de defesa não concordam com a medida, devido à inexistência de um acordo de extradição entre a Guiné-Bissau e os Estados Unidos. Todavia, o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, justificou a decisão do Governo com a falta de prisões de alta segurança no país, acrescentando que a transferência foi efectuada ao abrigo da cooperação judiciária entre os dois países.Cimeira da CPLP na Guiné-BissauA Guiné-Bissau deverá acolher a próxima cimeira de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) no dia 18 de Julho, a data avançada pelas autoridades guineenses que deve ser agora avaliada pelos pares. Na ocasião, a Guiné-Bissau assumirá a presidência rotativa da CPLP por dois anos, sucedendo a São Tomé e Príncipe.Angola quer criminalizar a disseminação de informações falsasEm Angola, o Executivo propôs uma nova lei para criminalizar a disseminação de informações falsas na internet, com penas entre um e dez anos de prisão. A medida está expressa na proposta de Lei sobre a Disseminação de Informações Falsas na Internet, uma iniciativa do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social. O Governo justifica a proposta com a necessidade de combater o elevado número de notícias falsas no actual contexto nacional e internacional.Em entrevista à RFI, Cesaltina Abreu, investigadora independente em ciências sociais e humanidades, afirmou que, se o objectivo é combater as notícias falsas, o Governo deveria começar por regular os órgãos de comunicação públicos, que acusa de serem os principais agentes de desinformação no país."A sensação que temos é que isto é um atentado às liberdades individuais das pessoas e que, se o objectivo for combater a desinformação, então o Governo que olhe para si próprio e que pergunte até que ponto não é o Governo, enquanto entidade colectiva, e os meios de comunicação social públicos que são os principais agentes da desinformação", notou. Violação dos direitos humanos em MoçambiqueA Amnistia Internacional denunciou, num novo relatório, a violação dos direitos humanos pelas forças de defesa e segurança em Moçambique, mencionando o uso de balas reais, gás lacrimogéneo e a falta de assistência às vítimas durante as manifestações pós-eleitorais. As acusações foram, entretanto, negadas pelo comando-geral da polícia, Leonel Muchina.Riscos ambientais em Cabo VerdeEm Cabo Verde, especialistas alertam para os riscos ambientais do afundamento do navio Nhô Padre Benjamim, quando chegava à ilha de São Nicolau, no Barlavento. O Presidente da República, José Maria Neves, chamou a atenção para a necessidade de prevenir riscos ambientais decorrentes deste tipo de acidentes marítimos e pediu medidas para garantir a segurança marítima.
Fecha: 31-03-2025 Título: Todavia no es la hora parte I Autor: Sayli Guardado Locución: Analía Hein http://evangelike.com/devocionales-cristianos-para-mujeres/
Fecha: 30-03-2025 Título: Todavia no es la hora parte 1 Autor: Sayli Guardado Locución: Analía Hein http://evangelike.com/devocionales-cristianos-para-mujeres/
As Escrituras Sagradas trazem em várias passagens referente à analogia do povo de Deus ser comparado com as ovelhas e Deus e O Nosso Pai, como o Pastor de Seu Povo. Todavia, é em Cristo, conforme explicado no Capítulo 10 do Evangelho de João, e que se chega à Revelação máxima, ser o Bom Pastor, ao mesmo tempo traz revelações importantes sobre personagens malignos, como sendo o lobo e o pastor mercenário que tem como objetivo de minar a nossa fé! Como o Bom Pastor, o lobo e o mercenário atuam hoje na vida do cristão?Convido você a assistir o vídeo desta mensagem no Youtube, se inscrever no canal da IBPG, ativar o sininho, e compartilhar com seus amigos para que a Palavra de Deus possa abençoar vidas, assim fazendo permite que a Mensagem do Evangelho exposta no canal da Igreja alcance mais pessoas.----Igreja Batista Palavra da GraçaVisite nosso site: https://www.ibpg.org.br/
Esta semana, a actualidade em moçambique ficou marcada pela assinatura do acordo histórico com o Presidente Daniel Chapo e os nove partidos da oposição, no âmbito do diálogo político para o fim da crise pós-eleitoral no país. Todavia, este acordo deixa de fora o ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane que classificou este entedimento como um acordo "sem povo". O Presidente da Guiné-Bissau marcou para 23 de Novembro as eleições gerais no país, presidenciais e legislativas, Sissoco Embaló tinha anunciado 30 de novembro, mas teve que ajustar a data ao período previsto na lei eleitoral. A oposição exige que o escrutínio seja em Maio, justificando que o mandato de Umaro Sissoco Embaló terminou no dia 27 de Fevereiro.O país continua a aguardar o posicionamento da missão da CEDEAO, que esteve em Bissau entre 21 e 28 de Fevereiro, mas que deixou o país na madrugada de 1 de Março, sob ameaça de expulsão por parte do chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló.O silêncio da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental CEDEAO, afirmou Domingos Simões Pereira, presidente da Assembleia Nacional popular da Guiné Bissau, que em entrevista à RFI, acrescentou que a CEDEAO está a provar "o veneno" que os guineenses têm vindo a consumir ao longo do mandato de Umaro Sissoco Embalo.Já o ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Carlos Pinto Pereira, afirmou que o país “aguarda da parte da CEDEAO uma retratação pública”, acrescentando que o nome do país foi “vilipendiado na praça pública” pela delegação de alto nível da organização sub-regional.O Presidente angolano rejeitou, esta semana, as tentativas de deslocalização do povo palestiniano e a contínua política israelita de expansão dos colonatos e ocupação de territórios pertencentes à Palestina. As declarações de João Lourenço foram feitas na cimeira extraordinária da Liga Árabe sobre a situação na Faixa de Gaza, que decorre no Cairo, Egipto, onde falou na qualidade de presidente em exercício da União Africana.Em Cabo Verde, foi apresentada uma tradução da Constituição para língua materna, nomeadamente para a variedade da ilha de Santiago da língua cabo-verdiana. A tradução é da autoria do linguista e escritor Manuel Veiga. A obra foi apresentada pelo Presidente cabo-verdiano, José Maria Neves, em mais uma iniciativa para a valorização do idioma nos 50 anos de independência.
"Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado;Todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação." Habacuque 3:17-18
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"Desde os dias de vossos pais vos desviastes dos Meus Estatutos, e não os guardastes; TORNAI-VOS PARA MIM, E EU ME TORNAREI PARA VÓS, diz o Senhor dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar? Roubará o homem a Deus? Todavia vós Me roubais, e dizeis: Em que Te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a Mim Me roubais, sim, toda esta nação. Trazei todos os dízimos à Casa do Tesouro, para que haja mantimento na Minha Casa, E DEPOIS FAZEI PROVA DE MIM NISTO, diz o Senhor dos Exércitos, Se Eu não vos abrir as janelas do Céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes." Malaquias 3:7-10
No podcast do PublishNews desta semana, temos um painel que se você não estava na FLIP, vale muito a pena ouvir aqui: Kalaf Epalanga e Tom Farias. Eles lotaram a Casa PN em uma conversa sobre ancestralidade, língua portuguesa, literatura e outras conexões.E com a mediação de Yasmin Santos (jornalista, editora da Companhia das Letras) A construção de suas obras, a influência da língua portuguesa, a importância da ancestralidade e a questão da musicalidade em suas escritas passaram pela conversa.Kalaf Epalanga, escritor angolano, autor de “Também os brancos sabem dançar” e “Minha pátria é a língua pretuguesa", ambos publicados pela Todavia. Tom Farias compartilhou os bastidores da produção da obra Carolina: Uma biografia (Malê) e a influência que a autora de Quarto de despejo teve na literatura brasileira e anunciou que uma nova edição do livro está sendo preparada. Este podcast é um oferecimento da MVB Brasil, empresa que traz soluções em tecnologia para o mercado do livro. Além da Metabooks, reconhecida plataforma de metadados, a MVB oferece para o mercado brasileiro o único serviço de EDI exclusivo para o negócio do livro. Com a Pubnet, o seu processo de pedidos ganha mais eficiência. https://brasil.mvb-online.com/home Já ouviu falar em POD, impressão sob demanda? Nossos parceiros da UmLivro são referência dessa tecnologia no Brasil, que permite vender primeiro e imprimir depois; reduzindo custos com estoque, armazenamento e distribuição. Com o POD da UmLivro, você disponibiliza 100% do seu catálogo sem perder nenhuma venda. http://umlivro.com.br e também com o apoio da CBL A Câmara Brasileira do Livro representa editores, livreiros, distribuidores e demais profissionais do setor e atua para promover o acesso ao livro e a democratização da leitura no Brasil. É a Agência Brasileira do ISBN e possui uma plataforma digital que oferece serviços como: ISBN, Código de Barras, Ficha Catalográfica, Registro de Direito Autoral e Carta de Exclusividade. https://cbl.org.br Este é um episódio 353 do Podcast do PublishNews do dia 6 de janeiro de 2025 e gravado no dia 10 de outubro de 2024 na Casa PN . Eu sou Fabio Uehara e este episodio conta com a participação de Guilherme Sobota. E não se esqueça de assinar a nossa newsletter, nos seguir nas redes sociais: Instagram, Linkedin, YouTube, Facebook e TikTok . Todos os dias com novos conteúdos para você. E agora: Kalaf Epalanga e Tom Farias: uma conversa sobre ancestralidade, língua portuguesa, literatura e outras conexões
En este episodio, hablamos con Yiddi Cappe, una de las promesas internacionales de los Marlins, y su entrenador Adrián. Exploramos los inicios de Yiddi en el béisbol y su pasado como futbolista, además de los motivos que lo llevaron a elegir la pelota como su pasión. Nos cuenta sobre sus ídolos, la experiencia antes de firmar, y cómo fue su adaptación al llegar al campamento de los Marlins en Estados Unidos.También repasamos sus destacadas temporadas 2022 y 2023, incluyendo el reconocimiento como Jugador del Año en ligas menores, los retos de la última temporada y los ajustes que lo llevaron a un sólido inicio en el spring training. Hablamos de su experiencia enfrentando una lesión y lo que aprendió de esa etapa.Yiddi nos comparte cómo es su rutina en el offseason, su relación con sus coaches, y sus metas para la próxima temporada. Para cerrar, nos alejamos un poco del béisbol y conocemos más sobre sus gustos personales, incluyendo su interés por el fútbol, su equipo y jugador favoritos, y otros pasatiempos fuera del diamante. ¡No te lo pierdas!
O Roda Viva entrevista o escritor Édouard Louis, destaque da Flip 2024. Uma das maiores sensações da literatura francesa contemporânea, ele lançou recentemente o livro “Monique se Liberta”, pela editora Todavia, no Brasil, além de ter sido destaque na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) de 2024. Nesta edição, participam da bancada de entrevistadores: Gabriela Mayer, apresentadora do podcast “Café da Manhã”, da Folha de S.Paulo, a jornalista e tradutora Marina Della Valle, Pedro Pacífico, advogado e produtor de conteúdo literário, a jornalista e pesquisadora Paula Jacob, e Roberta Martinelli, apresentadora da TV Cultura e da Rádio Eldorado. Com apresentação de Vera Magalhães, as ilustrações em tempo real são de Luciano Veronezi. #TVCultura #RodaViva #ÉdouardLouis #Flip #Literatura
No segundo episódio do 30:MIN Entrevista, Arthur Marchetto e Cecilia Garcia Marcon entrevistam com a escritora e jornalista Anna Virginia Balloussier sobre a escrita como forma de lidar com a realidade, os significados de "gongórico", as diferenças para tratar a ficção e a não-ficção e um panorama sobre a religião evangélica no Brasil. Anna Virginia Balloussier é jornalista da Folha de S.Paulo desde 2010 e, pela editora Todavia, já integrou o “Anuário 2018/2019” com depoimentos sobre o mundo ideal e utópico de pessoas evangélicas, publicou o diário sobre os períodos de quarentena da pandemia do Covid-19 e da gravidez em “Talvez ela não precise de mim: diários de uma mãe em quarentena” e, por último, lançou “O púlpito: fé, poder e o Brasil dos evangélicos”, um livro que apresenta a estruturação, representatividade e estigmatização dos evangélicos no Brasil organizado em sete capítulos temáticos: conversão, empreendedorismo, política, aborto, sexo, poder e dízimo. - Links Apoie o 30:MIN Siga a gente nas redes
Arthur Marchetto e Cecília Garcia Marcon (com uma presença espectral de Vilto Reis) conversam sobre o Prêmio São Paulo de Literatura e apresentam um de seus ganhadores recentes: "Não fossem as sílabas do sábado" (Ed. Todavia), de Mariana Salomão Carrara. O livro conta a história de duas mulheres e uma menina afetadas pela morte de dois maridos: uma situação que envolve a queda de um homem do décimo andar em cima de outro, que passava na rua. No episódio, eles discutem questões sobre luto, memória, relacionamentos e amores. E você, o que acha: merece o prêmio? - Links Apoie o 30:MIN Siga a gente nas redes Já apoia? Acesse suas recompensas
"Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação. O Senhor Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas." Habacuque 3:17-19
"O homem fiel será coberto de bênçãos, mas o que se apressa a enriquecer não ficará impune." Provérbios 28:20 "Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação." Habacuque 3:17-18