Uma jornalista do Expresso em teletrabalho por causa da Covid-19 liga para outros portugueses que também estão em casa. #VaiFicarTudoBem é uma corrente telefónica com histórias, conselhos e desejos para ajudar a suportar esta quarentena
Viveu coisas boas em 2020? Quer guardar algum momento do ano que agora termina? E acha que vai ficar tudo bem no futuro? Sim e não, sim e não. “Nós somos monotonamente e gloriosamente semelhantes. Todos. Gloriosamente semelhantes e gloriosamente imperfeitos. E é dessa imperfeição que nasce a criação”. E um ou outro podcast. Bem vindos ao último episódio do #VaiFicarTudoBem, uma corrente telefónica lançada pelo Expresso em março de 2020 para acompanhar o estado de emergência e o confinamento dos portugueses. Sete meses depois, na reta final do ano, voltámos a ligar para saber como estavam...
Vinte trabalhadores, três salões de cabeleireiro. O rebuliço da 'Hair Store', no centro da Maia, esteve 45 dias em pausa, mas sempre a pensar nos cabelos dos clientes: "aquilo em que gastei mais tempo nesta quarentena foi a telefonar. Todos os dias ligava para algum dos meus clientes e acho que não me esqueci de nenhum", diz o empresário e cabeleireiro Pedro Martins, que esta segunda-feira voltou a abrir as portas dos seus três salões. "Nos últimos 15 dias fizemos 600 marcações. Tenho os próximos 15 dias totalmente preenchidos"
Independente e ativo, mas também solitário. Um perfil que encaixa em muitos dos alunos séniores de Maria Spratley, professora de ginástica especializada em atividade física para a terceira idade, que de repente viu as suas aulas mudarem radicalmente com a chegada da pandemia e do consequente estado de emergência declarado em Portugal. "É um desafio dar aulas de ginástica sénior à distância, mas eu gosto de desafios e muitos dos meus alunos até treinam mais agora do que antes nas aulas presenciais"
No bairro da Arrentela há jovens sem computador e sem acesso às aulas de telescola transmitidas pela RTP Memória. Há muita gente em casa e muitos pequenos negócios fechados. "Está tudo em suspenso e há uma série de incógnitas neste momento. As pessoas que moram em bairros como a Arrentela ou a Bela Vista não sabem como é que a sua vida economicamente vai ficar. Estão expectantes, a tentar perceber o que se vai passar", afirma o rapper Chullage, que faz parte da Khapaz, uma associação cultural de jovens afro-descendentes com sede no Seixal. "A margem sul é o dormitório da mão-de-obra barata em Lisboa e há muitas pessoas que neste momento não têm trabalho. Um mês as pessoas aguentam. Mas, e a seguir? No meu entender, vai agravar-se tudo agora"
"Bragança tem muito menos movimento", mas a vida no campo não parou. Os agricultores estão "a limpar as oliveiras, a adubar e a fazer operações agrícolas, mas seguindo as recomendações. Pelo que vejo, as pessoas estão a agir com enorme responsabilidade", afirma o professor de botânica Carlos Aguiar que, em tempos de pandemia, teve de recriar as suas aulas com vídeos sobre plantas e sessões online. "É difícil aprender botânica pelos livros, espero voltar às aulas de campo em breve"
A terminar o doutoramento em biotecnologia na área do cancro, Joana Sales Dias oferece grande parte do seu tempo livre à Comunidade de Sant'Egídio, uma organização católica especialmente dedicada a crianças e idosos carenciados. Em tempos de pandemia os pedidos de ajuda chegam de todos os lados, sobretudo pessoas com empregos precários, da construção civil aos serviços de limpeza. "Todas as semanas chegam pedidos de apoio de pessoas que ficaram sem grande parte dos seus rendimentos" na área da Grande Lisboa, esclarece Joana. "Somos 60 na comunidade, temos nesta fase mais voluntários, mas nunca somos demasiados. Aceitamos sempre pessoas e doações"
O 25 de Abril não é igual para todos. Para Esmeralda Torres é o dia em que perdeu o único irmão que tinha, João Guilherme, numa rajada de balas à porta da sede da Direção-Geral de Segurança na Rua António Maria Cardoso em Lisboa. A revolução de 25 de Abril depôs a ditadura do Estado Novo, mas tirou a vida a este estudante de 20 anos que sonhava com a liberdade. 46 anos depois, a família emigrada nos Estados Unidos evoca a memória de João a braços com uma pandemia. "Somos uma família muito muito unida e este ano não nos podemos juntar, como fazemos sempre. Na nossa comunidade têm sido tempos difíceis, com muitos casos positivos de covid-19"
O ministério da Cultura anunciou esta quinta-feira, Dia Mundial do Livro, um apoio de 400mil euros na compra de livros a pequenas editoras e livrarias nacionais, uma medida "a curto prazo para atenuar os efeitos provocados pela pandemia", mas que editores e livreiros consideram "ignorar a realidade" de perdas de milhões de euros. Para Francisco Vale, editor da Relógio d'Água, "a medida é demasiado curta para ser verdade e está longe de responder à dimensão desta crise, a maior de sempre"
"Não há nada de estranho numa pandemia. Sempre existiram, têm uma evolução natural, nós podemos influenciar, mas não as controlamos", é a premissa defendida por Henrique Pereira dos Santos. O arquitecto paisagista e autor do livro "Portugal: Paisagem Rural" considera as medidas do estado de emergência "excessivas" e tomadas para "gerir o medo". "Os políticos foram atrás da opinião pública, numa sociedade dominada pelo medo"
Viajar? Tirar dias de férias? As dúvidas são muitas e o setor do turismo começa agora a "arregaçar as mangas e a planear o futuro" dentro de um novo paradigma. Segurança sanitária e acesso a serviços de saúde serão dois conceitos-chave. "O turismo tem de aprender as novas regras do jogo. As empresas portuguesas devem preparar-se para responder às principais dúvidas dos clientes. A partir do momento em que as pessoas se sintam seguras para voltar a fazer turismo, isso vai ajudar a recuperar o tecido empresarial", afirma Rita Fonseca, especialista em comunicação na área do turismo. E no meio desta metamorfose "abrem-se também novas oportunidades para destinos com menor pressão turística." Ouça o podcast #Vai Ficar Tudo Bem, uma corrente telefónica diária com histórias, conselhos e desejos para ajudar a suportar esta quarentena
“Para cuidar dos outros, as pessoas têm primeiro de cuidar delas próprias. Ter cuidado com os horários do sono e da alimentação, assim como fazer exercício físico. O nosso corpo não foi feito para estar parado, mas devemos ter consciência dos esforços que fazemos", afirma Maria Poppe. O princípio do estado de emergência em Portugal coincidiu com o fim de um retiro de silêncio desta instrutora de yoga num deserto da Mauritânia, por isso ao regressar a Lisboa entrou de certa forma num "outro deserto"
O músico e compositor brasileiro Pierre Aderne tem passado os dias a pensar em ferramentas e parcerias com empresas para tornar sustentável este tempo de confinamento para os artistas que partilham consigo o projeto Rua das Pretas, uma tertúlia musical que até à chegada da pandemia acontecia todas as semanas num palacete privado no Príncipe Real, em Lisboa. "Neste tempo de confinamento, o interesse por música aumentou muito, mas neste momento os artistas precisam de sustentabilidade. Temos de ser resilientes, buscar parcerias com empresas e adaptar a nossa arte a este tempo"
Há pouco mais de um mês as ruas ainda tinham o movimento habitual, gente à conversa, crianças a brincar, o corre corre de quem entra e sai do bairro para trabalhar. Hoje a Cova da Moura, com mais de 5mil habitantes, está parada, deserta, e há um silêncio que vem do medo da covid-19. "Há pessoas que perderam o trabalho, outras não recebem salário, há muitos sem fontes de rendimento, a precisar de apoio na alimentação, e crianças sem equipamento técnico para ter aulas à distância", alerta Flávio Almada, coordenador da Associação Moinho da Juventude
O que mais queria na vida era estudar, mas o pai não permitiu que fosse além do ensino primário. Fascinada com as palavras, Vírgina Dias atravessou o século XX com poemas na cabeça. Tinha vergonha de assumir a escrita e só em 2019, aos 84 anos, foi publicado o seu primeiro livro, "Como um pedaço de terra virgem", uma antologia de 200 páginas que teria apresentado em Lisboa este março se a covid-19 não tivesse cancelado tudo
Jogar consola, ver televisão, tocar bateria. É assim que Eduardo Pereira tem passado a maior parte do tempo desde que deixou de ir à escola a 13 de março. Amanhã, 14 de abril, é dia de voltar à rotina escolar, mas ainda sem sair de casa. "É preciso ter calma e motivação, sem entrar em pânico. Isto vai passar", afirma Eduardo do alto dos seus 12 anos. Ouça o podcast #Vai Ficar Tudo Bem, uma corrente telefónica diária com histórias, conselhos e desejos para ajudar a suportar esta quarentena
Ansioso por natureza, e sempre pronto a meter mãos à obra, o escritor Afonso Reis Cabral encontrou num terreno abandonado o seu cordão sanitário e o escape para o "excesso de atualidade" sobre a pandemia. Durante duas semanas fez uma horta, com pepinos, alfaces, tomates e morangos. "Quando estou na horta, tenho um escape mental, estafo o corpo e ocupo a mente com outras coisas." Ouça o podcast #Vai Ficar Tudo Bem, uma corrente telefónica diária com histórias, conselhos e desejos para ajudar a suportar esta quarentena
Como preparar um espaço em casa para celebrar a Páscoa? Como participar numa celebração religiosa à distância? E, sobretudo, como cumprir o ritual de despedida em funerais sem missa, com o menor número possível de familiares diretos? A pandemia da covid-19 veio trazer à Igreja e à comunidade católica portuguesa grandes questões e condicionamentos a que o sacerdote jesuíta João Norton tenta responder: "é intrínseco ao humano a ritualização da morte, a despedida que agora não pode acontecer. A Igreja acolhe as medidas impostas, para bem de todos, mas devemos compreender profundamente as pessoas que não se podem despedir dos entes queridos. Isto é muito duro e inultrapassável. Depois da crise, podemos esperar que tudo o que agora ficou suspenso seja trazido a novas celebrações"
Uma agenda virada do avesso com eventos empresariais cancelados e casamentos adiados. Assim é por estes dias o estado da vida profissional de João Pedro Correia, fotógrafo freelancer. "No meu setor está tudo parado. Os clientes empresariais cancelaram tudo e os casamentos do primeiro semestre foram adiados para final do ano ou ano que vem." A parte boa é o tempo para reorganizar os arquivos e a possibilidade de ver a filha bebé crescer hora a hora. #VaiFicarTudoBem é uma corrente telefónica diária com histórias, conselhos e desejos para ajudar a suportar esta quarentena
O apelo é de Nelson Brazão, presidente da junta de Boliqueime, uma freguesia do concelho de Loulé com 28 casos positivos de covid-19 e uma população ativa muito dependente do turismo e do comércio neste momento confinada em casa e sem rendimentos: "o meu conselho é que as pessoas não tenham vergonha. Quem precisar de apoio económico, que peça ajuda". Uma preocupação partilhada também por Henrique Felizardo, dono do café mais antigo da localidade: "o Algarve está estragado, isto é uma crise maior do que a de 2008"
Quando a covid-19 parou Portugal e fechou restaurantes, os produtores de Mirandela ficaram preocupados com a venda de cabritos para a época de Páscoa e por isso fizeram um apelo na internet. Resultado: mais de 3mil encomendas de particulares em poucas horas. Agora o problema é como abater tanto cabrito com um matadouro a meio gás. E como escoar a produção de queijos da região. Ouça o episódio #14 com Arménio Vaz, presidente da Associação Nacional de Caprinicultores de Raça Serrana e presidente da união de freguesias Avidagos, Navalho e Pereira, em Mirandela
'Contra o corona, escrever escrever' é o hashtag que Mónica Menezes lançou nas redes sociais com desafios à volta das palavras para estes dias de isolamento em casa. "A ideia é que as pessoas façam uma ginástica matinal criativa com pequenos exercícios que proponho", afirma a formadora de escrita criativa. Porque "escrever é terapêutico. Combate dores de amor, partilha conhecimento, faz rir, faz pensar, faz chorar, aproxima, grita, sussurra e, no meio de tanta coisa, também nos faz esquecer, por momentos, aquele vírus que decidiu viver connosco agora". Ouça o podcast #Vai Ficar Tudo Bem, uma corrente telefónica diária com histórias, conselhos e desejos para ajudar a suportar esta quarentena
Desde 29 de março que Pedro Melo, presidente da Câmara Municipal da Povoação, não faz outra coisa senão falar ao telefone, ora para responder a pedidos de ajuda de empresários da região, ora para autorizar ou declinar entradas e saídas do município, submetido a um cordão sanitário para travar a propagação da covid-19. Com pouco mais de 6mil habitantes, a Povoação tem 10 casos positivos de coronavírus e 2 focos de transmissão primária, por isso para o presidente a cerca sanitária foi "a medida certa, na altura certa". Ouça o episódio de #Vai Ficar Tudo Bem, uma corrente telefónica diária com histórias, conselhos e desejos para ajudar a suportar esta quarentena
'Cheguei ao fim do mês, mas como posso pagar aos meus funcionários?' A preocupação é constante desde que a 14 de março Nuno Goucha fechou as portas do seu restaurante no centro de Madrid, mas hoje, 31 de março, assume particular angústia, porque este empresário português sabe que os seus funcionários precisam do salário para pagar contas. "Vou falando com eles, é importante mantê-los informados. Quero muito voltar a trabalhar com a mesma equipa. Sou um lutador e um otimista, mas esta situação não tem precedentes na nossa geração", afirma. Ouça o episódio de #Vai Ficar Tudo Bem, uma corrente telefónica diária com histórias, conselhos e desejos para ajudar a suportar esta quarentena
Ao ver as notícias sobre um possível cordão sanitário no Porto, Mário Cláudio lembrou-se logo da peste bubónica que, em 1899, levou à imposição de um polémico cordão sanitário que impediu a entrada e a saída de pessoas da cidade. "O Porto tem alguma experiência a lidar com epidemias, espero que o que for decidido seja o melhor para todos", afirma. O escritor portuense, habituado a passar muitas horas em casa, considera no entanto que a "consciência de não poder sair agora é penosa." Ouça o podcast #VaiFicarTudoBem, uma corrente telefónica diária com histórias, conselhos e desejos para ajudar a suportar esta quarentena
“Faz-me confusão ver as imagens da ponte 25 de abril cheia de carros. Percebo a urgência das pessoas se verem e encontrarem, mas não é de todo o que se deve fazer nesta altura." O apelo é de Maria Sá da Bandeira, uma portuguesa que vive há 13 anos em Macau, região administrativa especial da China considerada neste momento um porto seguro e exemplar no controlo da propagação da covid-19
A poeta, tradutora e professora de literatura sempre embirrou com a expressão 'ando a mil', por isso considera que estes dias de isolamento são o momento ideal para questionar 'então e para quê tanta pressa?' A viver em Leça da Palmeira, entre Maia e Matosinhos, onde foram identificados muitos casos de covid-19, Ana Luísa Amaral tem aproveitado o tempo em casa para arrumar as estantes, mas também para ler e escrever. #VaiFicarTudoBem é uma corrente telefónica diária com histórias, conselhos e desejos para ajudar a suportar esta quarentena
Recessão profunda, subida do desemprego, depressão prolongada. Em traços gerais começam a desenhar-se cenários muito negativos em resultado do choque da pandemia na atividade económica. Como é que os empregadores podem continuar a pagar a 100% com atividade a 0%? As empresas movem-se agora "num mar de incertezas", à espera de "medidas claras por parte do Governo, que tardam em chegar", afirma a advogada Maria João da Luz, especialista em direito do trabalho. Ouça o sétimo episódio de #Vai Ficar Tudo Bem
Para alguém que recebeu o transplante de um orgão, uma pandemia como a covid-19 é "o pior dos piores pesadelos". Habituados a terem cuidados redobrados com a sua higiene e saúde, os transplantados têm agora de confiar que toda a população faz o mesmo e que fica em casa, não só para se proteger do contágio, mas também para proteger os mais frágeis, como é o caso da Inês, que da sua janela numa pequena vila alentejana continua a ver os vizinhos à porta do café. #VaiFicarTudoBem é uma corrente telefónica diária com histórias, conselhos e desejos para ajudar a suportar esta quarentena
A covid-19 dividiu esta família em duas partes. António e a mulher estão infetados, mas as duas filhas pequenas - segundo um teste feito alguns dias depois do resultado dos pais - não. Os quatro estão em casa em vigilância ativa e os únicos sintomas que os adultos sentiram foi perda de olfato e paladar. "Vamos levando os dias no registo do filme 'A Vida é Bela', mas sei que as minhas filhas não vão esquecer este momento. É marcante", afirma o porta-voz da família. #VaiFicarTudoBem é uma corrente telefónica diária com histórias, conselhos e desejos para ajudar a suportar esta quarentena
A covid-19 veio colocar desafios "extraordinariamente complexos" aos casais que se encontram em casa a tempo inteiro, sobretudo quando se somam crianças e adolescentes a "trepar paredes". Para o psiquiatra e sexólogo Júlio Machado Vaz, "é mais difícil para as mulheres, verdadeiras orquestras" a tentar gerir uma profissão em teletrabalho, tarefas domésticas e ainda as atividades escolares dos filhos. E deixa o alerta: "não são só os médicos na linha da frente que podem sofrer burnout, a questão do isolamento em casa pode levar a exaustão física e psicológica"
No terceiro episódio de #Vai Ficar Tudo Bem, uma jornalista do Expresso em teletrabalho por causa da Covid-19 liga para o dr. José Eduardo Pinto da Costa, conhecido médico legista português, que celebra o seu 86º aniversário a 3 de abril, um dia depois de terminar legalmente o prazo do estado de emergência em Portugal. #VaiFicarTudoBem é uma corrente telefónica diária com histórias, conselhos e desejos para ajudar a suportar esta quarentena
No segundo episódio de #Vai Ficar Tudo Bem, uma jornalista do Expresso em teletrabalho por causa da Covid-19 liga para uma funcionária dos CTT residente em Ovar, o primeiro concelho sob quarentena geográfica, ou seja, totalmente fechado à saída e entrada de pessoas. #VaiFicarTudoBem é uma corrente telefónica diária com histórias, conselhos e desejos para ajudar a suportar esta quarentena
No primeiro episódio de #Vai Ficar Tudo Bem, uma jornalista do Expresso em teletrabalho por causa da Covid-19 liga para a vizinha do segundo andar, Inês, designer gráfica habituada a trabalhar a partir de casa. Falam sobre a pressão emocional do isolamento profilático, a preocupação com a família e os mais velhos e ainda que estratégias se podem montar para ajudar os outros. #VaiFicarTudoBem é uma corrente telefónica diária com histórias, conselhos e desejos para ajudar a suportar esta quarentena