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45 Graus
#141 Carlos Guimarães Pinto - 4 princípios liberais, impostos, educação, descentralização e muito mais

45 Graus

Play Episode Listen Later Mar 15, 2023 103:36


Carlos Guimarães Pinto é doutorado em economia pela Faculdade de Economia do Porto. Foi consultor de estratégia, tendo trabalhado em mais de 20 países, foi também professor universitário e presidente da Iniciativa Liberal entre 2018 e 2019. Em 2021, fundou o think-tank +Liberdade, o maior think-tank português em número de membros. É atualmente deputado e vice-presidente da Comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação. -> Apoie este projecto e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45grauspodcast.com _______________ Índice (com timestamps): (4:39) Início — Visão política do convidado. | Da Democracia na América, de Alexis de Tocqueville | Livro: Economics in One Lesson, de Henry Hazlitt | John Locke | Escola Austríaca (19:44) O que dizer da relação ambígua de Friedrich Hayek com a democracia? (22:23) Como foi viver no Dubai, um país autoritário mas em que é possível subir na vida? (31:04) As três principais propostas de CGP para Portugal: baixar a carga fiscal, aumentar a concorrência (tese doutoramento do convidado) e descentralização | O caso da Irlanda | O problema da falta de dados no Estado | Como o IRC desceu na maioria dos países nas últimas décadas. (59:03) No contexto do Mundo, há uma crise do capitalismo? (1:12:19) Porque é difícil haver um partido verdadeiramente liberal em Portugal | As leis portuguesas mais bizarras. (1:19:31) Se defendem a igualdade de oportunidades, porque é que os liberais falam tão pouco de desigualdade económica? | Impacto no apoio dos cidadãos à liberalização económica. | A importância da educação para a mobilidade social | A experiência do convidado na Índia  Livro recomendado: Liberalismo e Seus Descontentes, de Francis Fukuyama _______________ O convidado tornou-se conhecido sobretudo enquanto presidente do Iniciativa Liberal, cargo que deixou por iniciativa própria em 2019, logo depois de o partido ter conseguido eleger o primeiro deputado nas eleições legislativas. Para além da actividade política, o convidado foi consultor de estratégia em vários países, professor universitário e doutorou-se em 2020 em economia pela Faculdade de Economia do Porto. Em 2021, fundou o think-tank +Liberdade, “o maior think-tank português em número de membros” (dizem eles, e eu acredito). Comecei por pedir ao convidado para explicar os princípios do liberalismo, tal como ele os entende. Princípios esses com que eu, como sabem, concordo em grande medida. Já tenho mais reservas, porém -- e discutimos sobre isso também -- em relação à colagem de muitos liberais, e do IL em particular, a figuras como Hayek, que tinha uma postura em relação à democracia ambivalente demais para meu gosto. De seguida, discutimos as três grandes medidas que o Carlos propõe para “desbloquear” Portugal: baixar a carga fiscal, aumentar a concorrência e descentralização. São medidas que passam, essencialmente (pelo menos duas delas), por aumentar a liberdade económica em Portugal. Mas a verdade é que, no contexto mais geral do mundo ocidental, o sistema capitalista tem sido cada vez mais criticado nos últimos anos, perante um aumento das desigualdades, a captura dos Estados por interesses privados e uma alegada ênfase exagerada no individualismo. Ainda recentemente Martin Wolf, comentador principal de economia do Financial Times, lançou o livro The Crisis of Democratic Capitalism, em que dá voz a várias destas críticas. Perguntei, por isso, ao Carlos a opinião dele sobre esta discussão, e como é que se pode compatibilizar estas limitações (se é que o são) do capitalismo a nível global com a necessidade de mais liberdade económica em Portugal. No final, confrontei o convidado com uma inquietação que há muito me incomoda: se os liberais defendem tanto a importância da igualdade de oportunidades entre as pessoas, de modo a que possa funcionar o dito “elevador social”, porque é que não defendem medidas para mitigar as óbvias desigualdades de ponto de partida que existem na sociedade? Especificamente, perguntei-lhe o que acharia sobre um imposto maior sobre as heranças. E a verdade é que quase consegui pôr um liberal-clássico, com veia libertária, a defender mais impostos -- quase! _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Francisco Hermenegildo, Ricardo Evangelista, Henrique Pais João Baltazar, Salvador Cunha, Abilio Silva, Tiago Leite, Carlos Martins, Galaró family, Corto Lemos, Miguel Marques, Nuno Costa, Nuno e Ana, João Ribeiro, Helder Miranda, Pedro Lima Ferreira, Cesar Carpinteiro, Luis Fernambuco, Fernando Nunes, Manuel Canelas, Tiago Gonçalves, Carlos Pires, João Domingues, Hélio Bragança da Silva, Sandra Ferreira , Paulo Encarnação , BFDC, António Mexia Santos, Luís Guido, Bruno Heleno Tomás Costa, João Saro, Daniel Correia, Rita Mateus, António Padilha, Tiago Queiroz, Carmen Camacho, João Nelas, Francisco Fonseca, Rafael Santos, Andreia Esteves, Ana Teresa Mota, ARUNE BHURALAL, Mário Lourenço, RB, Maria Pimentel, Luis, Geoffrey Marcelino, Alberto Alcalde, António Rocha Pinto, Ruben de Bragança, João Vieira dos Santos, David Teixeira Alves, Armindo Martins , Carlos Nobre, Bernardo Vidal Pimentel, António Oliveira, Paulo Barros, Nuno Brites, Lígia Violas, Tiago Sequeira, Zé da Radio, João Morais, André Gamito, Diogo Costa, Pedro Ribeiro, Bernardo Cortez Vasco Sá Pinto, David , Tiago Pires, Mafalda Pratas, Joana Margarida Alves Martins, Luis Marques, João Raimundo, Francisco Arantes, Mariana Barosa, Nuno Gonçalves, Pedro Rebelo, Miguel Palhas, Ricardo Duarte, Duarte , Tomás Félix, Vasco Lima, Francisco Vasconcelos, Telmo , José Oliveira Pratas, Jose Pedroso, João Diogo Silva, Joao Diogo, José Proença, João Crispim, João Pinho , Afonso Martins, Robertt Valente, João Barbosa, Renato Mendes, Maria Francisca Couto, Antonio Albuquerque, Ana Sousa Amorim, Francisco Santos, Lara Luís, Manuel Martins, Macaco Quitado, Paulo Ferreira, Diogo Rombo, Francisco Manuel Reis, Bruno Lamas, Daniel Almeida, Patrícia Esquível , Diogo Silva, Luis Gomes, Cesar Correia, Cristiano Tavares, Pedro Gaspar, Gil Batista Marinho, Maria Oliveira, João Pereira, Rui Vilao, João Ferreira, Wedge, José Losa, Hélder Moreira, André Abrantes, Henrique Vieira, João Farinha, Manuel Botelho da Silva, João Diamantino, Ana Rita Laureano, Pedro L, Nuno Malvar, Joel, Rui Antunes7, Tomás Saraiva, Cloé Leal de Magalhães, Joao Barbosa, paulo matos, Fábio Monteiro, Tiago Stock, Beatriz Bagulho, Pedro Bravo, Antonio Loureiro, Hugo Ramos, Inês Inocêncio, Telmo Gomes, Sérgio Nunes, Tiago Pedroso, Teresa Pimentel, Rita Noronha, miguel farracho, José Fangueiro, Zé, Margarida Correia-Neves, Bruno Pinto Vitorino, João Lopes, Joana Pereirinha, Gonçalo Baptista, Dario Rodrigues, tati lima, Pedro On The Road, Catarina Fonseca, JC Pacheco, Sofia Ferreira, Inês Ribeiro, Miguel Jacinto, Tiago Agostinho, Margarida Costa Almeida, Helena Pinheiro, Rui Martins, Fábio Videira Santos, Tomás Lucena, João Freitas, Ricardo Sousa, RJ, Francisco Seabra Guimarães, Carlos Branco, David Palhota, Carlos Castro, Alexandre Alves, Cláudia Gomes Batista, Ana Leal, Ricardo Trindade, Luís Machado, Andrzej Stuart-Thompson, Diego Goulart, Filipa Portela, Paulo Rafael, Paloma Nunes, Marta Mendonca, Teresa Painho, Duarte Cameirão, Rodrigo Silva, José Alberto Gomes, Joao Gama, Cristina Loureiro, Tiago Gama, Tiago Rodrigues, Miguel Duarte, Ana Cantanhede, Artur Castro Freire, Rui Passos Rocha, Pedro Costa Antunes, Sofia Almeida, Ricardo Andrade Guimarães, Daniel Pais, Miguel Bastos, Luís Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira

Brasil Paralelo | Podcast
SABATINA | Luiz Philippe de Orleans e Bragança

Brasil Paralelo | Podcast

Play Episode Listen Later Mar 9, 2023 99:02


O ativista, empresário, escritor e deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança é o entrevistado do 'SABATINA' — o novo programa da Brasil Paralelo, cuja proposta é um questionamento rigoroso e aprofundado, que vá além das perguntas superficiais e explore aspectos mais complexos dos assuntos abordadosSee omnystudio.com/listener for privacy information.

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45 Graus
#140 Nuno Barbosa Morais - Vieses cognitivos, incentivos perversos, Big data, e outros desafios à boa Ciência

45 Graus

Play Episode Listen Later Mar 2, 2023 107:52


Nuno Barbosa Morais é um biólogo computacional. É licenciado em Engenharia Física Tecnológica pelo Instituto Superior Técnico e doutorado em Ciências Biomédicas pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, tendo feito investigação internacional durante uma década nas universidades de Cambridge e de Toronto. Lidera, desde 2015, o laboratório de Transcritómica de Doença no Instituto de Medicina Molecular e lecciona cursos de Biologia Computacional a vários mestrados da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.  -> Apoie este projecto e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45grauspodcast.com _______________ Índice (com timestamps): (6:50) INÍCIO DA CONVERSA: Crise da Replicação | Vieses cognitivos e as limitações das técnicas de inferência estatística. P-value | Karl Popper | Gregor Mendel | Ronald Fisher (história do chá) | Jacob Bernoulli (23:08) De onde surgiu esta a Crise na Ciência? | Artigo  Why Most Published Research Findings Are False (John Ioannidis) | Artigo de Florian Markowetz 1,500 scientists lift the lid on reproducibility | Five selfish reasons to work reproducibly | Fraude em Alzheimer: Blots on a field? | Artigos de investigadores japoneses na Nature (um, dois) | HARKing  (42:05) Big data e complexificação das metodologias. | Artigo João P. Magalhães «Every gene can (and possibly will) be associated with cancer» | Overfitting | As bombas alemãs em Londres e a ‘clustering illusion' | Riscos de usar programas bioinformáticos como caixas negras |  Inteligência artificial (1:06:16) Será que a ciência já esgotou o “low hanging fruit” das descobertas? Estudo: Rate of scientific breakthroughs slowing over time | Perigos da hiperespecialização. | C. P. Snow (1:17:00) Incentivos perversos do sistema de publicação | Robert Merton e o Matthew effect | Luc Montagnier e as teorias da conspiração Covid (1:29:26) Outras ideias para melhorar a Ciência. | Talent Identification at the limits of Peer Review: an analysis of the EMBO Postdoctoral Fellowships Selection Process | Revisão por pares prévia à publicação |  Algoritmos de revisão com AI: statcheck e grim Livros recomendados: The Drunkard's Walk, de Leonard Mlodinow | Pensar, Depressa e Devagar. de Daniel Kahneman | Science Fictions, de Stuart Ritchie | Calling Bullshit, de Carl Bergstrom e Jevin D. West _______________ Na conversa que vão ouvir, o Nuno identifica uma série de desafios / obstáculos à boa ciência, que eu diria que se podem dividir em dois tipos: os de sempre e aqueles que se tornaram mais agudos nas últimas décadas, devido a algumas mudanças, quer nas técnicas, quer institucionais que afectam o modo como se faz hoje ciência Os primeiros desafios (os de sempre) têm que ver com a grande dificuldade da Ciência enquanto actividade: conseguir compreender o mundo (identificar “leis” na natureza) sendo os dados de que dispomos sempre parcelares e imperfeitos,e contando apenas com a mente dos cientistas -- humana e, por isso, cheia de limitações e vieses.  Para contrariar as nossas limitações cognitivas (e os nossos próprios defeitos morais) criou-se ao longo do tempo uma arquitectura institucional com uma série de válvulas de segurança. Por exemplo, os trabalhos só são publicados depois de serem revistos por outros cientistas, e a ciência é feita de forma aberta, de modo a que estejamos sempre sujeitos à que as nossas conclusões sejam invalidadas por outros investigadores.  E para decidir o que conta e o que não conta como descoberta científica a partir dos tais dados limitados, foi preciso criar um método e um referencial de significância aceite por todos. Instituíram-se, então, testes de inferência estatística, os chamados testes de hipóteses, o mais conhecido dos quais o célebre p value (de que falamos na conversa).  Só que estes testes são apenas uma via indirecta de inferir conclusões (como não é possível nunca ter a certeza em relação à nossa hipótese para explicar determinado fenómeno, o máximo que estes testes fazem é… rejeitar a hipótese de não haver fenómeno nenhum nos dados…). E depois há outro problema, mais grave. É que uma vez estabelecendo-se um referencial para determinar o que conta e não conta como descoberta científica, criam-se incentivos, como o Nuno explica, para que ele seja aldrabado (intencionalmente ou não) pelos cientistas.  Pelas limitações da nossa mente e destes métodos estatísticos, a Ciência foi sempre  uma actividade…complexa. E nas últimas décadas algumas mudanças vieram tornar estes obstáculos ainda maiores. Por um lado, o sistema de publicação de artigos científicos tornou-se cada vez mais competitivo, gerando incentivos para publicar resultados vistosos, mesmo que para isso seja necessário ser menos rigoroso. Por outro lado, a ciência (em particular na área do convidado, as ciências biomédicas) tornou-se mais complexa e informatizada devido à ascensão do chamado big data e o aumento  da utilização de programas “bioinformáticos”. Isto criou desafios adicionais a quem utiliza estas ferramentas sem por vezes as compreender bem.  Estes obstáculos (e outros, de que falamos durante a conversa) desembocaram naquilo que se tem chamado a Crise da Replicação, em que várias conclusões aparentemente sólidas, sobretudo na biomedicina e na psicologia, têm sido invalidadas por estudos posteriores. Esta crise tem feito correr muita tinta nos últimos anos, com já vários livros publicados sobre o assunto.  E foi precisamente por aí que começámos a nossa conversa -- na qual percorremos as causas e consequências deste estado de coisas. No final, pedi ao Nuno para apontar soluções para resolver estes desafios (os antigos e os novos). Como vão ver, ele tem muitas ideias.  _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Francisco Hermenegildo, Ricardo Evangelista, Henrique Pais João Baltazar, Salvador Cunha, Abilio Silva, Tiago Leite, Carlos Martins, Galaró family, Corto Lemos, Miguel Marques, Nuno Costa, Nuno e Ana, João Ribeiro, Helder Miranda, Pedro Lima Ferreira, Cesar Carpinteiro, Luis Fernambuco, Fernando Nunes, Manuel Canelas, Tiago Gonçalves, Carlos Pires, João Domingues, Hélio Bragança da Silva, Sandra Ferreira , Paulo Encarnação , BFDC, António Mexia Santos, Luís Guido, Bruno Heleno Tomás Costa, João Saro, Daniel Correia, Rita Mateus, António Padilha, Tiago Queiroz, Carmen Camacho, João Nelas, Francisco Fonseca, Rafael Santos, Andreia Esteves, Ana Teresa Mota, ARUNE BHURALAL, Mário Lourenço, RB, Maria Pimentel, Luis, Geoffrey Marcelino, Alberto Alcalde, António Rocha Pinto, Ruben de Bragança, João Vieira dos Santos, David Teixeira Alves, Armindo Martins , Carlos Nobre, Bernardo Vidal Pimentel, António Oliveira, Paulo Barros, Nuno Brites, Lígia Violas, Tiago Sequeira, Zé da Radio, João Morais, André Gamito, Diogo Costa, Pedro Ribeiro, Bernardo Cortez Vasco Sá Pinto, David , Tiago Pires, Mafalda Pratas, Joana Margarida Alves Martins, Luis Marques, João Raimundo, Francisco Arantes, Mariana Barosa, Nuno Gonçalves, Pedro Rebelo, Miguel Palhas, Ricardo Duarte, Duarte , Tomás Félix, Vasco Lima, Francisco Vasconcelos, Telmo , José Oliveira Pratas, Jose Pedroso, João Diogo Silva, Joao Diogo, José Proença, João Crispim, João Pinho , Afonso Martins, Robertt Valente, João Barbosa, Renato Mendes, Maria Francisca Couto, Antonio Albuquerque, Ana Sousa Amorim, Francisco Santos, Lara Luís, Manuel Martins, Macaco Quitado, Paulo Ferreira, Diogo Rombo, Francisco Manuel Reis, Bruno Lamas, Daniel Almeida, Patrícia Esquível , Diogo Silva, Luis Gomes, Cesar Correia, Cristiano Tavares, Pedro Gaspar, Gil Batista Marinho, Maria Oliveira, João Pereira, Rui Vilao, João Ferreira, Wedge, José Losa, Hélder Moreira, André Abrantes, Henrique Vieira, João Farinha, Manuel Botelho da Silva, João Diamantino, Ana Rita Laureano, Pedro L, Nuno Malvar, Joel, Rui Antunes7, Tomás Saraiva, Cloé Leal de Magalhães, Joao Barbosa, paulo matos, Fábio Monteiro, Tiago Stock, Beatriz Bagulho, Pedro Bravo, Antonio Loureiro, Hugo Ramos, Inês Inocêncio, Telmo Gomes, Sérgio Nunes, Tiago Pedroso, Teresa Pimentel, Rita Noronha, miguel farracho, José Fangueiro, Zé, Margarida Correia-Neves, Bruno Pinto Vitorino, João Lopes, Joana Pereirinha, Gonçalo Baptista, Dario Rodrigues, tati lima, Pedro On The Road, Catarina Fonseca, JC Pacheco, Sofia Ferreira, Inês Ribeiro, Miguel Jacinto, Tiago Agostinho, Margarida Costa Almeida, Helena Pinheiro, Rui Martins, Fábio Videira Santos, Tomás Lucena, João Freitas, Ricardo Sousa, RJ, Francisco Seabra Guimarães, Carlos Branco, David Palhota, Carlos Castro, Alexandre Alves, Cláudia Gomes Batista, Ana Leal, Ricardo Trindade, Luís Machado, Andrzej Stuart-Thompson, Diego Goulart, Filipa Portela, Paulo Rafael, Paloma Nunes, Marta Mendonca, Teresa Painho, Duarte Cameirão, Rodrigo Silva, José Alberto Gomes, Joao Gama, Cristina Loureiro, Tiago Gama, Tiago Rodrigues, Miguel Duarte, Ana Cantanhede, Artur Castro Freire, Rui Passos Rocha, Pedro Costa Antunes, Sofia Almeida, Ricardo Andrade Guimarães, Daniel Pais, Miguel Bastos, Luís Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: Nuno Barbosa Morais é um biólogo computacional. É licenciado em Engenharia Física Tecnológica pelo Instituto Superior Técnico e doutorado em Ciências Biomédicas pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, tendo feito investigação internacional durante uma década nas universidades de Cambridge e de Toronto. Lidera, desde 2015, o laboratório de Transcritómica de Doença no Instituto de Medicina Molecular e lecciona cursos de Biologia Computacional a vários mestrados da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. A sua investigação recorre a análises de grandes dados moleculares no estudo das alterações na regulação da actividade dos genes em tecidos humanos que os tornam mais susceptíveis a doenças, nomeadamente as associadas ao envelhecimento. No processo, a equipa desenvolve ferramentas bioinformáticas que visam tornar acessíveis e inteligíveis aquelas análises a colegas sem formação informática. Procura contribuir para uma maior reprodutibilidade da prática científica, através da promoção da investigação inter-disciplinar, da formação quantitativa de biólogos e do uso de ferramentas de análises de grandes dados como sistemas de apoio à decisão, por oposição a “caixas negras”.

45 Graus
#139 [EN] Bo Rothstein - Does a good government require more than just democracy?

45 Graus

Play Episode Listen Later Feb 15, 2023 75:15


Bo Rothstein is one of the world's leading researchers in the field of Quality of Government (QoG). He was for most of his career professor of political science at the University of Gothenburg, in Sweden, with a brief tenure at the University of Oxford. In 2004, he founded, together with Sören Holmberg, the Quality of Government Institute, which has since become the world's main research centre studying how political institutions of high quality can be created and maintained. -> Apoie este projecto e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45grauspodcast.com _______________ Index (with timestamps): (02:40) Introduction in English (06:26) Why is democracy not enough to ensure quality of government (QoG)? | The case of new democracies: clientelism, nepotism, use of state funds for the party, particularistic policies | Vicious circle of low QoG (the case of South Africa)  (18:30) How can we define QoG? | Impartiality. Robert Dahl's theory of democracy | The importance of a meritocratic bureaucracy and long-term planning. | Book: Organizing Leviathan, by Carl Dahlström and Victor Lapuente | Acemoglu and Robinson's concept of «inclusive institutions» (27:04) How QoG influences government legitimacy | A future paper by Jan Teorell | Relationship between low QoG and the rise in Populism. Cas Mudde's thesis. | Mark Lilla on the success of Donald Trump (34:15) The puzzle of China's rise (guest's paper) | Is it a matter of culture? | Is condemnation of corruption universal or dependent on culture? (47:07) What outcomes is QoG more important for? | The effect of low QoG on social trust (guest's paper). | Book (analysing social capital in Italy): Moral Basis of a Backward Society by Edward C. Banfield | Quality of governance in the private sector (01:00:15) How can we improve democracy's ability to enhance QoG? The role of transparency. | Book: Democracy for Realists, by Christopher H. Achen and Larry Bartels | Guest's latest book: Controlling Corruption _______________ My guest in this episode is Bo Rothstein, one of the world's leading researchers in the field of Quality of Government (QoG). He was for most of his career professor of political science at the University of Gothenburg, in Sweden, with a brief tenure at the University of Oxford. In 2004, he founded, together with Sören Holmberg, the Quality of Government Institute, which has since become the world's main research centre studying how political institutions of high quality can be created and maintained. This was a fascinating conversation. We started by discussing the puzzle of why democracy is not enough to ensure good governance. This happens, according to Rothstein and other authors, because these two dimensions of the political system are very different in nature. Democracy refers to the input side of politics (how political power is accessed), whereas QoG refers to the output side, that is, the way that political power is exercised. So while democracy may enable voters to select politicians and policies that adequately reflect their concerns, that is not, by itself, sufficient to guarantee that those policies will be enacted effectively and without improper behavior.  This led us to the question of how to define QoG? One of the most influential definitions in the field was proposed by Rothstein himself, together with Jan Teorell, and defines QoG as having to do with the extent to which the government operates impartially. This concept is closely related to (absence of) corruption, but is broader than that. In practice, for a state to act impartially means that the use of public authority is not influenced by anything from bribes, political affiliation, personal connections, or prejudices based on factors such as race, ethnicity, or gender. Rothstein's idea is clearly persuasive (and he will explain it better than I). But other authors have proposed alternative definitions, which we also discussed. One of them is that of state capacity. Some authors point out that it is not enough that public officials act in a proper way. In order to be able to implement public policies, the state also needs resources, such as infrastructures, adequate information and a body of qualified and motivated civil servants. Other authors, such as Francis Fukuyama, emphasize the importance of bureaucratic autonomy, that is the extent to which civil servants are protected from pressures exerted by politicians. And there are many other related definitions, such as the idea of inclusive institutions by Daron Acemoglu and James Robinson (which we also discussed), or the definition proposed by the World Bank which goes farther (perhaps too far), encompassing the capacity of the state to implement “sound” policies.  It was a fascinating conversation, in which we covered a lot of ground on the topic of QoG. We discussed the practical effects of bad governance for citizens, the link between low QoG and populism, the puzzle of China's rise (despite its authoritarian nature and less than impartial government), whether condemnation of corruption is a human universal or depends on culture, the effect of QoG on social capital and the relation between QoG and the quality of governance in the private sector, among others. In the end, I asked my guest how we can improve democracy's ability to enhance QoG. And he has, as you will see, a very clear-cut recipe for this. Hope you enjoy our conversation -- até ao próximo episódio. _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Francisco Hermenegildo, Ricardo Evangelista, Henrique Pais João Baltazar, Salvador Cunha, Abilio Silva, Tiago Leite, Carlos Martins, Galaró family, Corto Lemos, Miguel Marques, Nuno Costa, Nuno e Ana, João Ribeiro, Helder Miranda, Pedro Lima Ferreira, Cesar Carpinteiro, Luis Fernambuco, Fernando Nunes, Manuel Canelas, Tiago Gonçalves, Carlos Pires, João Domingues, Hélio Bragança da Silva, Sandra Ferreira , Paulo Encarnação , BFDC, António Mexia Santos, Luís Guido, Bruno Heleno Tomás Costa, João Saro, Daniel Correia, Rita Mateus, António Padilha, Tiago Queiroz, Carmen Camacho, João Nelas, Francisco Fonseca, Rafael Santos, Andreia Esteves, Ana Teresa Mota, ARUNE BHURALAL, Mário Lourenço, RB, Maria Pimentel, Luis, Geoffrey Marcelino, Alberto Alcalde, António Rocha Pinto, Ruben de Bragança, João Vieira dos Santos, David Teixeira Alves, Armindo Martins , Carlos Nobre, Bernardo Vidal Pimentel, António Oliveira, Paulo Barros, Nuno Brites, Lígia Violas, Tiago Sequeira, Zé da Radio, João Morais, André Gamito, Diogo Costa, Pedro Ribeiro, Bernardo Cortez Vasco Sá Pinto, David , Tiago Pires, Mafalda Pratas, Joana Margarida Alves Martins, Luis Marques, João Raimundo, Francisco Arantes, Mariana Barosa, Nuno Gonçalves, Pedro Rebelo, Miguel Palhas, Ricardo Duarte, Duarte , Tomás Félix, Vasco Lima, Francisco Vasconcelos, Telmo , José Oliveira Pratas, Jose Pedroso, João Diogo Silva, Joao Diogo, José Proença, João Crispim, João Pinho , Afonso Martins, Robertt Valente, João Barbosa, Renato Mendes, Maria Francisca Couto, Antonio Albuquerque, Ana Sousa Amorim, Francisco Santos, Lara Luís, Manuel Martins, Macaco Quitado, Paulo Ferreira, Diogo Rombo, Francisco Manuel Reis, Bruno Lamas, Daniel Almeida, Patrícia Esquível , Diogo Silva, Luis Gomes, Cesar Correia, Cristiano Tavares, Pedro Gaspar, Gil Batista Marinho, Maria Oliveira, João Pereira, Rui Vilao, João Ferreira, Wedge, José Losa, Hélder Moreira, André Abrantes, Henrique Vieira, João Farinha, Manuel Botelho da Silva, João Diamantino, Ana Rita Laureano, Pedro L, Nuno Malvar, Joel, Rui Antunes7, Tomás Saraiva, Cloé Leal de Magalhães, Joao Barbosa, paulo matos, Fábio Monteiro, Tiago Stock, Beatriz Bagulho, Pedro Bravo, Antonio Loureiro, Hugo Ramos, Inês Inocêncio, Telmo Gomes, Sérgio Nunes, Tiago Pedroso, Teresa Pimentel, Rita Noronha, miguel farracho, José Fangueiro, Zé, Margarida Correia-Neves, Bruno Pinto Vitorino, João Lopes, Joana Pereirinha, Gonçalo Baptista, Dario Rodrigues, tati lima, Pedro On The Road, Catarina Fonseca, JC Pacheco, Sofia Ferreira, Inês Ribeiro, Miguel Jacinto, Tiago Agostinho, Margarida Costa Almeida, Helena Pinheiro, Rui Martins, Fábio Videira Santos, Tomás Lucena, João Freitas, Ricardo Sousa, RJ, Francisco Seabra Guimarães, Carlos Branco, David Palhota, Carlos Castro, Alexandre Alves, Cláudia Gomes Batista, Ana Leal, Ricardo Trindade, Luís Machado, Andrzej Stuart-Thompson, Diego Goulart, Filipa Portela, Paulo Rafael, Paloma Nunes, Marta Mendonca, Teresa Painho, Duarte Cameirão, Rodrigo Silva, José Alberto Gomes, Joao Gama, Cristina Loureiro, Tiago Gama, Tiago Rodrigues, Miguel Duarte, Ana Cantanhede, Artur Castro Freire, Rui Passos Rocha, Pedro Costa Antunes, Sofia Almeida, Ricardo Andrade Guimarães, Daniel Pais, Miguel Bastos, Luís Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: Bo Rothstein is a Swedish political scientist whose research focuses on the quality of government. Rothstein held the August Röhss Chair in Political Science at the University of Gothenborg from December 1994 to June 2021. Bo Rothstein took is Ph.D. in Political Science at Lund University in 1986 and was from 1986 and until 1993 assistant and (in 1992) associate professor (docent) at the Department of Government at Uppsala University. In 1993 he became Professor at the Swedish Institute for Working Life Research in Stockholm and took up his current position at University of Gothenburg in 1994. In 2016 he was appointed to a Chair in Government and Public Policy at University of Oxford, from which he resigned for returning to University of Gothenburg in 2018. Together with Prof. Sören Holmberg he started the Quality of Government Institute at the department in 2004. Among his main publications in English are Just Institutions Matter: The Moral and Political Logic of the Universal Welfare and Social Traps and the Problem of Trust, both with Cambridge University Press. The Quality of Government: The Political Logic of Corruption, Inequality and Social Trust was published by the University of Chicago Press in 2011, Good Government: The Relevance of Political Science (ed. together with Sören Holmberg) published by Edward Elgar Press in 2013. His latest book is Making Sense of Corruption (together with Aiysha Varraich) published by Cambridge University Press in 2017. Rothstein is a contributor to the public debate and has published more than 300 op-ed articles mostly in Swedish newspapers but also internationally.

GE São Paulo
GE São Paulo #261 – Novo “apagão” custa resultado em Bragança. É hora de se preocupar?

GE São Paulo

Play Episode Listen Later Feb 9, 2023 33:13


O São Paulo perdeu por 2 a 1 para o Red Bull Bragantino na última quinta-feira, depois de estar liderando o jogo até os 35 minutos do segundo tempo. Em um curto espaço de tempo, o Tricolor sucumbiu a um momento de pressão e viu três pontos virarem zero. Tal abatimento, algo visto em outros momentos, é motivo para preocupação já neste momento? Este é um dos temas debatidos por José Edgar de Matos e Caio Domínguez, o “Voz da Torcida”.

Pânico
PÂNICO - 06/02/2023 - Luiz Philippe O. Bragança

Pânico

Play Episode Listen Later Feb 6, 2023 126:26


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45 Graus
#138 Bruno Cardoso Reis - 1950, o Plano Schuman e a revolução diplomática que lançou as sementes da União Europeia

45 Graus

Play Episode Listen Later Feb 1, 2023 88:39


Bruno Cardoso Reis é mestre em História Contemporânea pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em Historical Studies pela Universidade Cambridge e é doutorado na área das Relações Internacionais, em War Studies pelo King's College de Londres. Atualmente é Professor no ISCTE-IUL, onde coordena o doutoramento em História e Defesa, em parceria com a Academia Militar. Tem investigado e lecionado sobre História Global, Estudos Europeus, Relações Internacionais, Estudos de Segurança, entre outros. É colaborador regular na imprensa na análise de política e segurança internacional nomeadamente na SIC Notícias e no Observador. Entre 2019-22, foi assessor do Ministro da Defesa Nacional.  -> Apoie este projecto e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45grauspodcast.com _______________ Índice (com timestamps): (5:03) INÍCIO da conversa: qual era o ambiente que se vivia na Europa nos anos do pós II GM? | Alemanha, Ano Zero (filme) | Plano Morgenthau (14:41) O que levou a França a tomar a iniciativa? Motivos securitarios, políticos e  económicos | A OSCE | Salazar e o Plano Marshall | Candidatura do Brasil à OCDE | A ansiedade entre os diplomatas franceses em relação à RFA. | A defesa por Churchill de uns Estados Unidos da Europa (29:13) O que levou a Alemanha a aceitar o Plano Schuman? | O que pesou mais de ambos os lados: realismo ou idealismo? | Europeístas pré sec XX | Plano Pleven.  (40:35) A importância do papel dos Estados Unidos. | Guerra da Coreia de 1950 | Reunião da NATO em Lisboa em 1952 | A importância dos Açores para os EUA | A posição da URSS (59:12) Porque escolheu o Reino Unido manter-se de fora? | A Commonwealth | a EFTA enquanto projecto concorrente à Comunidade Europeia | Os dois vetos de De Gaulle à adesão dos britânicos à CEE | o Brexit | Porque não tomaram os britânicos a iniciativa primeiro? (1:13:10) A União Europeia hoje — e o que esperar do futuro | Jean Monnet Livros recomendados: Europa. A Luta pela Supremacia. De 1453 aos nossos dias, de Brendan Simms | O Continente das Trevas - O século XX na Europa, de Mark Mazower _______________ No dia 5 de maio de 1950, Robert Schuman, então ministro dos negócios estrangeiros (MNE) da França, fez uma das comunicações mais marcantes do século XX europeu, ao anunciar o plano francês para que as nações europeias passassem a gerir de forma partilhada os seus recursos de carvão e de aço. O plano era uma ideia da equipa pela política económica do governo francês, liderada por Jean Monnet, que veio a ser uma das principais figuras do projecto.  O «Plano Schuman», como ficou conhecido, levaria mais tarde, a 19 de março de 1951 à assinatura do Tratado de Paris e, com ele, à criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), composta por seis países da Europa ocidental: França, Alemanha Ocidental (RFA), Bélgica, Holanda, Luxemburgo (os membros do Benelux) e ainda a Itália. Mas a principal consequência da iniciativa do governo francês não foi económica, mas sim política: criar a aliança franco-germânica que tem estado desde então na base do sucesso do projecto europeu. A proposta de Schuman, e o estender de mão à Alemanha, apanharam a maioria dos observadores de surpresa, porque marcaram uma viragem de 180º em relação à política externa que a França tinha seguido até então. Durante os anos do pós guerra, o grande objectivo francês tinha sido resolver, de uma vez por todas, a eterna “questão alemã” -- ou seja, impedir que o país vizinho pudesse reerguer-se e tornar-se agressivo uma vez mais. E para isso, na visão francesa, era necessário restringir ao máximo a reconstrução da Alemanha, a todos os níveis — político, económico e, sobretudo, militar. Ou seja, o poder político francês acreditava que a força da França dependia diretamente da fraqueza da Alemanha.  Mas, de repente, tudo mudou. Schuman anuncia o plano, a RFA aceita e os EUA apoiam-no entusiasticamente, contribuindo decisivamente para a formação da CECA (os únicos a estragar a festa foram os britânicos, que optaram desde o início por ficar de fora das negociações). Como foi isto possível? Este é um tema fascinante e, ao mesmo tempo, complexo. Porque para compreendê-lo temos de perceber o ambiente que se vivia na Europa do pós-guerra, conhecer as prioridades de política externa e interna dos vários países envolvidos ainda ter ainda em conta o papel imprescindível da Guerra Fria em acelerar todo o processo. Ou seja, é preciso, conhecer muito bem a História da Europa deste período nestes vários níveis É, por isso, uma job description difícil. Mas o convidado deste episódio, Bruno Cardoso Reis, encaixa nela perfeitamente. Como vão ver, o convidado tem um conhecimento enciclopédico sobre a História das relações Internacionais, que nos ajuda a compreender as múltiplas dimensões deste período em que começou o processo que viria a dar origem à UE.  _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Francisco Hermenegildo, Ricardo Evangelista, Henrique Pais João Baltazar, Salvador Cunha, Abilio Silva, Tiago Leite, Carlos Martins, Galaró family, Corto Lemos, Miguel Marques, Nuno Costa, Nuno e Ana, João Ribeiro, Helder Miranda, Pedro Lima Ferreira, Cesar Carpinteiro, Luis Fernambuco, Fernando Nunes, Manuel Canelas, Tiago Gonçalves, Carlos Pires, João Domingues, Hélio Bragança da Silva, Sandra Ferreira , Paulo Encarnação , BFDC, António Mexia Santos, Luís Guido, Bruno Heleno Tomás Costa, João Saro, Daniel Correia, Rita Mateus, António Padilha, Tiago Queiroz, Carmen Camacho, João Nelas, Francisco Fonseca, Rafael Santos, Andreia Esteves, Ana Teresa Mota, ARUNE BHURALAL, Mário Lourenço, RB, Maria Pimentel, Luis, Geoffrey Marcelino, Alberto Alcalde, António Rocha Pinto, Ruben de Bragança, João Vieira dos Santos, David Teixeira Alves, Armindo Martins , Carlos Nobre, Bernardo Vidal Pimentel, António Oliveira, Paulo Barros, Nuno Brites, Lígia Violas, Tiago Sequeira, Zé da Radio, João Morais, André Gamito, Diogo Costa, Pedro Ribeiro, Bernardo Cortez Vasco Sá Pinto, David , Tiago Pires, Mafalda Pratas, Joana Margarida Alves Martins, Luis Marques, João Raimundo, Francisco Arantes, Mariana Barosa, Nuno Gonçalves, Pedro Rebelo, Miguel Palhas, Ricardo Duarte, Duarte , Tomás Félix, Vasco Lima, Francisco Vasconcelos, Telmo , José Oliveira Pratas, Jose Pedroso, João Diogo Silva, Joao Diogo, José Proença, João Crispim, João Pinho , Afonso Martins, Robertt Valente, João Barbosa, Renato Mendes, Maria Francisca Couto, Antonio Albuquerque, Ana Sousa Amorim, Francisco Santos, Lara Luís, Manuel Martins, Macaco Quitado, Paulo Ferreira, Diogo Rombo, Francisco Manuel Reis, Bruno Lamas, Daniel Almeida, Patrícia Esquível , Diogo Silva, Luis Gomes, Cesar Correia, Cristiano Tavares, Pedro Gaspar, Gil Batista Marinho, Maria Oliveira, João Pereira, Rui Vilao, João Ferreira, Wedge, José Losa, Hélder Moreira, André Abrantes, Henrique Vieira, João Farinha, Manuel Botelho da Silva, João Diamantino, Ana Rita Laureano, Pedro L, Nuno Malvar, Joel, Rui Antunes7, Tomás Saraiva, Cloé Leal de Magalhães, Joao Barbosa, paulo matos, Fábio Monteiro, Tiago Stock, Beatriz Bagulho, Pedro Bravo, Antonio Loureiro, Hugo Ramos, Inês Inocêncio, Telmo Gomes, Sérgio Nunes, Tiago Pedroso, Teresa Pimentel, Rita Noronha, miguel farracho, José Fangueiro, Zé, Margarida Correia-Neves, Bruno Pinto Vitorino, João Lopes, Joana Pereirinha, Gonçalo Baptista, Dario Rodrigues, tati lima, Pedro On The Road, Catarina Fonseca, JC Pacheco, Sofia Ferreira, Inês Ribeiro, Miguel Jacinto, Tiago Agostinho, Margarida Costa Almeida, Helena Pinheiro, Rui Martins, Fábio Videira Santos, Tomás Lucena, João Freitas, Ricardo Sousa, RJ, Francisco Seabra Guimarães, Carlos Branco, David Palhota, Carlos Castro, Alexandre Alves, Cláudia Gomes Batista, Ana Leal, Ricardo Trindade, Luís Machado, Andrzej Stuart-Thompson, Diego Goulart, Filipa Portela, Paulo Rafael, Paloma Nunes, Marta Mendonca, Teresa Painho, Duarte Cameirão, Rodrigo Silva, José Alberto Gomes, Joao Gama, Cristina Loureiro, Tiago Gama, Tiago Rodrigues, Miguel Duarte, Ana Cantanhede, Artur Castro Freire, Rui Passos Rocha, Pedro Costa Antunes, Sofia Almeida, Ricardo Andrade Guimarães, Daniel Pais, Miguel Bastos, Luís Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: Bruno Cardoso Reis é mestre em História Contemporânea pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em Historical Studies pela Universidade Cambridge e é doutor em War Studies pelo King's College de Londres. Entre 2019-22 foi assessor do Ministro da Defesa Nacional. Atualmente é Professor no ISCTE-IUL e Coordenador do respetivo doutoramento em História e Defesa, em parceria com a Academia Militar. Tem lecionado cadeiras de História Global, Estudos Europeus, Relações Internacionais, Estudos de Segurança, Liderança e Grande Estratégia. Sobre estes temas tem publicado artigos e livros vários em Portugal e no estrangeiro. Nomeadamente: Pode Portugal ter uma Estratégia? (2019) É colaborador regular na imprensa na análise de política e segurança internacional nomeadamente na SIC Notícias e no Observador. 

45 Graus
#137 Ricardo Costa - Como o jornalismo se adaptou à revolução digital — e o que ainda está por fazer

45 Graus

Play Episode Listen Later Jan 18, 2023 101:13


Ricardo Costa é diretor de informação da SIC e diretor geral de informação do Grupo Impresa. Antes, foi director do Expresso de 2011 a 2016, tendo sido antes editor adjunto. Continua a ser colunista regular do Expresso e autor e co-apresentador do programa da SIC Notícias “Expresso da Meia-Noite” -> Apoie este projecto e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45grauspodcast.com _______________ Índice: (5:30) A revolução digital nos media. | Como os jornais hesitaram mas acabaram por apostar nas assinaturas. (que estão a crescer mais nos jovens). | Como o Financial Times foi pioneiro na transição digital | Meta (Facebook) está a deixar de “dar notícias”. (20:32) O caso da televisão (30:36) Porque não há uma «Netflix para jornais»? (32:15) Faz sentido apoios estatais ao jornalismo de qualidade? | O caso das televisões públicas | Proposta de Julia Cagé (43:46) Como a revolução digital forçou os órgãos de comunicação social a funcionar a vários ritmos e em múltiplas plataformas. | Com tantas plataformas e conteúdos, não deveria haver muito mais jornalistas do que no passado? | O caso d'O Independente. A importância da viabilidade económica para a independência jornalística.  (58:08) Porque é que o impacto da revolução digital começou mais tarde na televisão? | Reuters Institute Digital News Report 2022 (1:03:32) Estará a jornalismo (pago) cada vez melhor, mas a chegar a cada vez menos pessoas? (1:06:09) Porque é o nível de tensão com os governos maior no Expresso do que na SIC (entrevista do convidado ao podcast «Deixar o Mundo Melhor») (1:10:32) O que explica que Portugal seja dos países em que mais se confia nas notícias?| As redações dos jornais são tipicamente mais de esquerda, ou de direita? | Como lidam os jornalistas com pressões do poder económico e político (1:26:56) Em que é que os jornalistas têm falhado no modo como lidam com políticos populistas? Artigo de Malu Gaspar na revista Piauí | Como a formação em Antropologia ajudou Gillian Tett a prever a Crise Financeira de 2008 Livros recomendados: As Cruzadas Vistas pelos Árabes, de Amin Maalouf + Aniquilação, de Michel Houellebecq _______________ Os órgãos de comunicação social -- em especial os jornais -- têm sido abalados na última década e meia por uma espécie de «tempestade perfeita» que provocou quebras fortes tanto nas vendas como nas receitas de publicidade. Simplificando, o surgimento da internet começou por tirar leitores aos jornais, e a Google e a Facebook tiraram-lhes a publicidade. Isto porque a internet, ao, de repente, dar-nos acesso acesso livre a um sem-fim de conteúdos, levou a que as pessoas passassem a dedicar menos tempo aos jornais em papel. Os jornais, por seu lado, para não ficarem para trás na ‘onda', criaram também os seus sites onde passaram a disponibilizar os mesmos conteúdos do papel. Mas a internet, para a maioria de nós, foi durante muito tempo sinónimo de »gratuito» -- e, por isso, os internautas não estavam especialmente abertos a pagar por conteúdos online… Acresce que, com o domínio da Google nos motores de busca e, depois, com o surgimento das redes sociais, grande parte das pessoas não chegava às notícias consultando os sites dos jornais mas sim através destas plataformas. Isso fez com que a publicidade --  o elemento que, desde há muitas décadas, permitia aos jornais equilibrar o seu modelo de negócio -- fosse fugindo cada vez mais para as mãos destas gigantes tecnológicas. Esta “tempestade perfeita” de diminuição de receitas quer nas vendas quer na publicidade veio colocar os modelos de negócio dos jornais, em especial, em sérias dificuldades. E isso, claro, traduziu-se em despedimentos e diminuições de salários para os jornalistas -- e também numa diminuição da sua capacidade para agirem enquanto «quarto poder» nas democracias.  Este é um tema que tem sido muito discutido nos últimos anos, e não é a primeira vez que o abordo no 45 Graus. Recomendo que ouçam também o episódio que gravei há quase 4 anos com Gustavo Cardoso, professor e investigador nesta área no ISCTE. De lá para cá, houve progressos importantes, com muitos jornais, inclusive em Portugal, a conseguirem adaptar-se às novas tecnologias e atrair assinantes. E, embora a crise esteja longe de estar ultrapassada, o convidado deste episódio, Ricardo Costa, tem uma visão mais optimista -- ou, como ele diz, “menos fatalista -- do que é norma encontrar no meio jornalístico.  Na nossa conversa, falámos sobre a visão do Ricardo em relação a estes desafios trazidos pelas mudanças tecnológicas, quer nos jornais quer nas televisões -- onde, segundo ele, o impacto só agora está a chegar em força, mas obrigará a uma transição ainda mais rápida. Falámos também sobre o modo como estas alterações obrigam os jornais e televisões a actuar hoje em múltiplas frentes e 24h/24h. Fica a sensação de que, com tantos conteúdos e plataformas, os órgãos de comunicação social deveriam ter hoje mais jornalistas do que no passado (e não menos, como é o caso).  Falámos também do serviço público que os media prestam -- ou devem prestar --, e se faz sentido haver apoios estatais. Ou se, pelo contrário, a independência jornalística só é possível com viabilidade económica. E, claro, discutimos também o caso português. Que compara favoravelmente com outros países em alguns aspectos, como o facto de sermos o 2º em 46 países em que as pessoas mais confiam nas notícias. A experiência do Ricardo é muito rica neste aspecto, porque, embora tenha trabalhado sempre no Grupo Impresa, teve funções de responsabilidade quer no jornal quer na televisão.  houve uma afirmação dele recente que me deixou intrigado, e que pedi para explicar melhor: de que o nível de tensão com os governos foi sempre muito maior no Expresso do que o da SIC. Mais para o fim da conversa, falámos também de outro desafio que o jornalismo actual enfrenta -- de uma natureza completamente diferente: o desafio de lidar com a ascensão de políticos populistas. O convidado tem, como verão, uma visão muito crítica em relação ao modo como os jornalistas têm, muitas vezes, tratado este fenómeno. _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Francisco Hermenegildo, Ricardo Evangelista, Henrique Pais João Baltazar, Salvador Cunha, Abilio Silva, Tiago Leite, Carlos Martins, Galaró family, Corto Lemos, Miguel Marques, Nuno Costa, Nuno e Ana, João Ribeiro, Helder Miranda, Pedro Lima Ferreira, Cesar Carpinteiro, Luis Fernambuco, Fernando Nunes, Manuel Canelas, Tiago Gonçalves, Carlos Pires, João Domingues, Hélio Bragança da Silva, Sandra Ferreira , Paulo Encarnação , BFDC, António Mexia Santos, Luís Guido, Bruno Heleno Tomás Costa, João Saro, Daniel Correia, Rita Mateus, António Padilha, Tiago Queiroz, Carmen Camacho, João Nelas, Francisco Fonseca, Rafael Santos, Andreia Esteves, Ana Teresa Mota, ARUNE BHURALAL, Mário Lourenço, RB, Maria Pimentel, Luis, Geoffrey Marcelino, Alberto Alcalde, António Rocha Pinto, Ruben de Bragança, João Vieira dos Santos, David Teixeira Alves, Armindo Martins , Carlos Nobre, Bernardo Vidal Pimentel, António Oliveira, Paulo Barros, Nuno Brites, Lígia Violas, Tiago Sequeira, Zé da Radio, João Morais, André Gamito, Diogo Costa, Pedro Ribeiro, Bernardo Cortez Vasco Sá Pinto, David , Tiago Pires, Mafalda Pratas, Joana Margarida Alves Martins, Luis Marques, João Raimundo, Francisco Arantes, Mariana Barosa, Nuno Gonçalves, Pedro Rebelo, Miguel Palhas, Ricardo Duarte, Duarte , Tomás Félix, Vasco Lima, Francisco Vasconcelos, Telmo , José Oliveira Pratas, Jose Pedroso, João Diogo Silva, Joao Diogo, José Proença, João Crispim, João Pinho , Afonso Martins, Robertt Valente, João Barbosa, Renato Mendes, Maria Francisca Couto, Antonio Albuquerque, Ana Sousa Amorim, Francisco Santos, Lara Luís, Manuel Martins, Macaco Quitado, Paulo Ferreira, Diogo Rombo, Francisco Manuel Reis, Bruno Lamas, Daniel Almeida, Patrícia Esquível , Diogo Silva, Luis Gomes, Cesar Correia, Cristiano Tavares, Pedro Gaspar, Gil Batista Marinho, Maria Oliveira, João Pereira, Rui Vilao, João Ferreira, Wedge, José Losa, Hélder Moreira, André Abrantes, Henrique Vieira, João Farinha, Manuel Botelho da Silva, João Diamantino, Ana Rita Laureano, Pedro L, Nuno Malvar, Joel, Rui Antunes7, Tomás Saraiva, Cloé Leal de Magalhães, Joao Barbosa, paulo matos, Fábio Monteiro, Tiago Stock, Beatriz Bagulho, Pedro Bravo, Antonio Loureiro, Hugo Ramos, Inês Inocêncio, Telmo Gomes, Sérgio Nunes, Tiago Pedroso, Teresa Pimentel, Rita Noronha, miguel farracho, José Fangueiro, Zé, Margarida Correia-Neves, Bruno Pinto Vitorino, João Lopes, Joana Pereirinha, Gonçalo Baptista, Dario Rodrigues, tati lima, Pedro On The Road, Catarina Fonseca, JC Pacheco, Sofia Ferreira, Inês Ribeiro, Miguel Jacinto, Tiago Agostinho, Margarida Costa Almeida, Helena Pinheiro, Rui Martins, Fábio Videira Santos, Tomás Lucena, João Freitas, Ricardo Sousa, RJ, Francisco Seabra Guimarães, Carlos Branco, David Palhota, Carlos Castro, Alexandre Alves, Cláudia Gomes Batista, Ana Leal, Ricardo Trindade, Luís Machado, Andrzej Stuart-Thompson, Diego Goulart, Filipa Portela, Paulo Rafael, Paloma Nunes, Marta Mendonca, Teresa Painho, Duarte Cameirão, Rodrigo Silva, José Alberto Gomes, Joao Gama, Cristina Loureiro, Tiago Gama, Tiago Rodrigues, Miguel Duarte, Ana Cantanhede, Artur Castro Freire, Rui Passos Rocha, Pedro Costa Antunes, Sofia Almeida, Ricardo Andrade Guimarães, Daniel Pais, Miguel Bastos, Luís Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: Ricardo Costa é diretor de informação da SIC e diretor geral de informação do Grupo Impresa desde março de 2016. Foi diretor do Expresso de 2011 a 2016 e editor adjunto entre 2009 e 2010. Antes, foi diretor de informação da SIC Notícias, o primeiro canal de notícias 24 horas em Portugal, de 2003 a 2008. Editor-adjunto da SIC entre 2001 e 2007. Colunista regular do Expresso.  Criador de opinião sobre assuntos políticos e económicos na SIC Televisão e na SIC Notícias. Autor e co-apresentador do “Expresso da Meia-Noite”

Francamente
#507 - Gabriel Deoli | Francamente com Tainan Franco

Francamente

Play Episode Listen Later Jan 8, 2023 69:46


Cantor e compositor Gabriel Deoli, de Bragança, interior de São Paulo, é uma das apostas da cena da música sertaneja e também vem conquistando diariamente espaço no TikTok. Nascido em uma família que sempre teve a tradição de consumir música, Gabriel descobriu o seu amor e talento pela arte. Com um tio avô cantor e compositor que colecionava uma trajetória de discos gravados e shows em circos, um pai e um avô que tocavam instrumentos em casa, aos 4 anos ele já fingia saber tocar e andava com o violão pela casa. Desde então, foi se aproximando cada vez mais desse universo, aprendendo e se profissionalizando. Aos 9 anos ganhou de presente do avô o seu primeiro violão. E assim tudo começou. De lá para cá, o cantor começou a postar vídeos nas redes sociais, realizar shows em quermesses, escolas e palcos alternativos. Logo também começou a compor suas próprias músicas, tendo escrito a primeira aos 14 anos. Sobre suas maiores referências no mundo da música, ele conta: “Eu poderia citar muitas lendas que cresci ouvindo, mas vou falar de um cara que fez eu me apaixonar pelo espetáculo, que foi o Luan Santana. Lembro de ir em um show dele em minha cidade, em 2009 por minha irmã mais velha ser fã e quando vi aquele show, só pensava: quero isso pra minha vida. Quero levar espetáculo para as pessoas. Desde aquele dia quis viver de música e virei fã do Luan”. Seu mais recente lançamento nos apps de música foi o single “Delírio”, pela Marã Música. Confira no Youtube: https://youtu.be/FWTKZdRlGtc

Folha 390
Bragança realiza tradicional procissão de São Benedito (Reportagem Especial)

Folha 390

Play Episode Listen Later Dec 28, 2022 10:24


Herança dos escravos, passada de geração em geração, o "Natal dos Bragantinos", como também é apelidada a festividade, é vivenciada pelo povo da região com danças ancestrais, como o chorado, o xote, a mazurca, a marujada e o retumbão. Ritmos marcados pelo soar dos batuques, que acompanham as coreografias e se misturam às cores das roupas dos marujos e marujas, fiéis do santo, onde os homens, com chapéus adornados com uma flor vermelha e espelhos, se vestem todos de branco e as mulheres trajam saia vermelha, blusa de cambraia e chapéu de penas, adornadas com colares coloridos. A marujada de São Benedito é uma das maiores tradições culturais-religiosas, que encontra sua expressão, não somente na procissão, mas nos ensaios, no almoço dos juízes e das juízas, em todas as esmolações promovidas por equipes de pessoas que conduzem as imagens de São Benedito, cantando os benditos ao som dos tambores, pelas regiões dos campos, das colônias e das praias, entre maio e dezembro percorrendo longas distâncias. São fiéis que levam essa devoção por várias regiões da zona bragantina.

Portugal em Direto
Bragança distribui cabazes de Natal pela população.

Portugal em Direto

Play Episode Listen Later Dec 20, 2022 40:48


Junta de Freguesia de Bragança duplica número de cabazes de Natal, para oferecer a famílias carenciadas.

Bidé Podcast
T3 | Ep. 16 - Escaladas e Inundações

Bidé Podcast

Play Episode Listen Later Dec 19, 2022 21:35


Constipações, Pressão, Escalada, Bragança e Cheias de Lisboa. Créditos: Apresentadoras: Beatriz Lopes e Diana Sousa Genérico: André Lamúrias Edição: Diana Sousa

Magna Recordings Radio Show by Carlos Manaça
Episode 72: Magna Recordings Radio Show by Carlos Manaça 243 | Mercado Club [Bragança] Portugal

Magna Recordings Radio Show by Carlos Manaça

Play Episode Listen Later Dec 18, 2022 60:04


This week we present another freshly recorded set by Carlos Manaça. Episode 243 was recorded last Monday December 5th at a packed “Mercado Club” in Bragança, in the north of Portugal.One hour of energetic Tech House ! If you are a Radio Station and want to broadcast our weekly Radio Show, please subscribe it here: http://bit.ly/MagnaRadioShowSyndicastMore info at http://linktr.ee/carlosmanacahttp://music.beepd.co/card/carlosmanaca http://www.facebook.com/magnarecordingshttp://www.soundcloud.com/magnarecordingshttp://bit.ly/MagnaRecordingsBeatporthttp://bit.ly/MagnaRecordingsTraxsourcehttp://bit.ly/MagnaRadioShowSyndicast

Miguel Macedo Podcast
ESPECIAL RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA DE PORTUGAL | Edição 2022 // Podcast

Miguel Macedo Podcast

Play Episode Listen Later Dec 1, 2022 117:57


Em poucas palavras, 1 de Dezembro é o "Dia da Restauração da Independência". Surge em homenagem aos acontecimentos que ocorreram neste dia no ano 1640 e que puseram fim a 60 anos de União Ibérica. Esta data marca ainda o fim da 3ª dinastia - a Dinastia Filipina. Na altura, surgiram motins contra o domínio filipino e, perante os encargos a que o governo de Espanha obrigava o país, generalizou-se o descontentamento popular. Foi graças a um grupo de nobres que organizou, em Lisboa, uma conspiração para restaurar a independência que tudo mudou... Foi a 1 de Dezembro de 1640 que foi invadido o palácio da duquesa de Mântua (governadora espanhola) e proclamada a restauração da monarquia e a independência de Portugal. A partir daí, reuniram-se as Cortes em Lisboa, onde o duque de Bragança foi aclamado rei de Portugal, com o título de D. João IV, e deu assim origem à última dinastia portuguesa - a Dinastia de Bragança.

Governo do Estado de São Paulo
Boletim: Região de Bragança Paulista inaugura clínica veterinária gratuita - 16/07/22

Governo do Estado de São Paulo

Play Episode Listen Later Nov 7, 2022 1:28


Boletim: Região de Bragança Paulista inaugura clínica veterinária gratuita - 16/07/22 by Governo do Estado de São Paulo

JE Notícias
Oferta de casas para arrendamento caiu 53% nos últimos doze meses em Portugal | O Jornal Económico

JE Notícias

Play Episode Listen Later Oct 25, 2022 0:56


Aumento da oferta registou-se apenas nos distritos de Santarém (33%) e Bragança (20%), com Lisboa e Porto a perderem 59% do seu stock.

Meninos de Fora da Vila
Pré-jogo: Bragantino x SANTOS - Brasileirão 2022

Meninos de Fora da Vila

Play Episode Listen Later Oct 16, 2022 12:51


Saudações Alvinegras! O Peixe vai à Bragança Paulista para enfrentar o Red Bull Bragantino, adversário direto que tem 2 pontos a menos e precisa da vitória diante de sua torcida. Confira a nossa análise, os desfalques e o que esperar desse jogo. #pracimadeles

WDR 5 Tischgespräch
Katja de Braganca im Gespräch mit Gisela Keuerleber

WDR 5 Tischgespräch

Play Episode Listen Later Oct 11, 2022 53:41


Die junge Biologin und Humangenetikerin Katja de Bragança forschte in den 1990er Jahren an der Universität Bonn über Trisomie 21, und irgendwann wurde ihr klar: Es muss eine eigene Zeitung geben, in der Menschen mit Trisomie 21 veröffentlichen. Von Gisela Keuerleber.

EJEFCAST
Programa Reflexões e Debates Tema: Judiciários brasileiro e português: recuperação de ordem jurídico-econômica pós pandemia - experiências recíprocas 29-09-2022

EJEFCAST

Play Episode Listen Later Sep 29, 2022


EXPOSITORES: Moacyr Lobato de Campos Filho – Desembargador do TJMG Henrique de Araújo – Juiz/Conselheiro e Presidente do Supremo Tribunal de Justiça de Portugal DEBATEDOR: Gabriel José de Orleans e Bragança - Advogado com atuação em demandas de Direito Privado.

Audio Press Portugal
O FUMEIRO TRANSMONTANO CHEGA AOS QUATRO CANTOS DO MUNDO (AMONTESNHO BRAGANÇA)

Audio Press Portugal

Play Episode Listen Later Sep 10, 2022 2:27


O FUMEIRO TRANSMONTANO CHEGA AOS QUATRO CANTOS DO MUNDO (AMONTESNHO BRAGANÇA) by Mafalda Ramos

Reportagem
Tratado de Amizade, Navegação e Comércio sela aproximação entre Brasil independente e França em 1826

Reportagem

Play Episode Listen Later Sep 10, 2022 10:15


O reconhecimento da Independência do Brasil por Portugal, em agosto de 1825, abriu caminho para que outras nações da Europa realizassem o mesmo gesto político. Após a Inglaterra, que mediou o tratado entre o Rio de Janeiro e Lisboa, a França foi o segundo país europeu a reconhecer a soberania da ex-colônia portuguesa. O reconhecimento francês foi declarado em outubro de 1825, mas só foi oficializado em janeiro de 1826 com a assinatura do Tratado de Amizade, Navegação e Comércio entre Dom Pedro I, imperador do Brasil, e Carlos X, rei da França, assinado no Rio de Janeiro em 8 de janeiro de 1826, e ratificado pelo Brasil em 6 de junho e pela França em 19 de março do dito ano: “Em nome da Santíssima e indivisível Trindade, sua majestade o imperador do Brasil e sua majestade El-rei de França e de Navarra, querendo estabelecer e consolidar as relações políticas entre as duas coroas, e as de navegação e comércio entre o Brasil e a França, julgaram por conveniente fazer o presente Tratado de Amizade, Navegação e Comércio, em benefício comum dos seus respectivos súditos e em vantagem recíproca de ambas as nações. "Por este ato, sua majestade El-rei de França e de Navarra, no seu nome e de seus herdeiros e sucessores, reconhece a independência do império do Brasil e a dignidade imperial na pessoa do Imperador D. Pedro I e de seus legítimos herdeiros e sucessores (...)”, reconhece a introdução do tratado. “Demora clássica” A França demorou mais de três anos para reconhecer o novo país, enquanto a Argentina levou cerca de onze meses e os Estados Unidos cerca de 20 meses. Na opinião do historiador Laurent Vidal essa demora do reconhecimento da independência do Brasil pela França e por outras potências europeias “é uma demora clássica” no contexto da época. “Essencialmente, a Europa estava olhando para a posição de Portugal e Portugal só foi reconhecer em agosto de 1825. Só depois do reconhecimento dessa independência por parte de Portugal é que os outros países europeus vão começar a se posicionar. Um segundo elemento que explica essa demora é que a situação política francesa é a da restauração com Carlos X. E ele não queria muito a independência de uma ex-colônia, queria mais a volta da colonização do Brasil”, contextualiza o historiador francês. Aspecto econômico Além do aspecto político, há o aspecto econômico. A invasão de Lisboa por tropas de Napoleão em 1807 obrigou Dom João e a corte portuguesa a irem para o Brasil, sua colônia mais rica. França e Portugal entraram em guerra, inclusive com a ocupação da Guiana Francesa por tropas portuguesas. A França ficou de fora da Abertura dos Portos às Nações Amigas assinada em 1808, que beneficiou principalmente a Inglaterra. A queda de Napoleão e o Congresso de Viena, em 1815, trouxeram a paz e possibilitaram o início da aproximação entre França e Portugal. Paris quis aproveitar as negociações para o reconhecimento do Brasil independente para obter as mesmas vantagens e tarifas alfandegárias que os ingleses, mas apesar do tratado de 1826 as relações comerciais só se firmaram quase 20 anos depois, após a realização de um casamento real que uniu as famílias Bragança e Orléans  “O tratado comercial de 1826 melhorou a situação, mas a França demora para investir, notadamente porque está com uma boa parte da economia voltada para novas políticas coloniais em relação à África. Essa aproximação da França com o Brasil só vai ser firmada definitivamente com o casamento, em 1843, do filho do rei Luís Felipe, o príncipe de Joinville, com a irmã do Dom Pedro II, Dona Francisca. O final dos anos 20 e os anos 30 são momentos de tensão, mas a partir desse casamento a gente passa a um outro momento”, lembra o historiador francês.  Mas essa aproximação e influência francesa no Brasil começaram muito antes desse casamento ou do reconhecimento da ex-colônia portuguesa como nação soberana pela França. Muitos franceses tiveram participação na construção do Brasil independente pós 7 de setembro de 1822. Um desses personagens foi Pierre Labatut, ex-general de Napoleão, que emigrou para o Brasil, e ajudou a pacificar províncias contrárias a independência brasileira. “É uma história complexa a história da França e do Brasil nesses anos que seguem a Independência. Esse general francês vai ser recrutado por Dom Pedro I para coordenar e liderar as tropas que vão defender a Independência. Ele vai até o Nordeste para lutar contra as tropas portuguesas que tentavam organizar uma contra revolução. Essa luta pela independência vai ser um pouco difícil, mas o general Labatut vai conter as tentativas contra a revolução”, conta Laurent Vidal. Influência francesa no campo cultural A influência e presença francesa no campo cultural também foram importantes. Desde 1816, artistas da Missão Francesa desembarcam no Rio de Janeiro para fundar a Academia de Belas Artes do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Um dos integrantes da missão, o pintor Jean-Baptiste Debret, foi o responsável por criar a iconografia do novo país independente e por organizar a encenação do 7 de setembro. Foi Debret quem pintou o quadro da “A Coroação de Dom Pedro I” e foi ele quem desenhou a bandeira do Brasil Império “A transformação da bandeira do Brasil foi um processo lento. O losango amarelo no retângulo verde da bandeira do Império era a forma do escudo do D. João VI. Tem outros elementos, os ramos de tabaco e café que sustentam a esfera. É uma reciclagem permanente das formas com interpretações distintas. O Debret não inventou completamente, foi uma recolocação dos elementos tradicionais para criar essa bandeira”, descreve o sociólogo francês Jacques Lenhardt, organizador da reedição do livro “Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil”, de Jean-Baptiste Debret. A bandeira do Brasil Império foi utilizada de 1822 até a Proclamação da República em 1889, quando foi substituída pelo símbolo atual, que recupera vários elementos desenhados pelo francês Debret. A influência francesa e a relação bilateral, tanto comercial quanto cultural, cientifica e universitária, continuaram nos anos seguintes e apesar de divergências recentes, a França continua sendo um dos principais parceiros do Brasil.

Reportagem
Reconhecimento da independência do Brasil pela Grã-Bretanha custou caro

Reportagem

Play Episode Listen Later Sep 9, 2022 8:52


Principal potência econômica e militar do século XIX, a Grã-Bretanha teve papel fundamental para convencer os portugueses a aceitar a independência do Brasil. Mais do que amizade, interesses econômicos e ideológicos determinaram a atuação britânica. Sua participação como aliado neste processo já foi usada até como argumento de política externa para justificar a aproximação estratégica do Reino Unido com o Brasil no século XXI. Vivian Oswald, correspondente da RFI no Reino Unido No discurso “Grã-Bretanha e América Latina: amigos históricos, parceiros do futuro”, o ex-secretário de Relações Exteriores britânico William Hague destacou a importância do seu país em movimentos de independência na região, sobretudo no que diz respeito à influência britânica nos termos que foram negociados com Portugal para que finalmente reconhecesse a independência brasileira. Hague falou em 2010, quando o Brasil era cortejado pelas nações desenvolvidas, por se tratar de promissora locomotiva do crescimento econômico internacional, junto com os outros quatro países do recém-criado BRICS, que reunia Rússia, Índia, China e África do Sul. O acrônimo de 2001 inventado pelo economista-chefe do Goldman Sachs Jim O'Neill saiu do papel e ganhava novo status para tratar dos temas globais. A palestra de Hague foi proferida na Canning House, think tank que recebeu o nome de uma figura-chave no processo da independência do Brasil, o ex-chanceler George Canning. A tal prioridade parece ter se perdido no caminho. Somente um primeiro-ministro britânico esteve em visita oficial ao Brasil, o trabalhista John Major, que, na verdade, foi participar da Rio92. Dois presidentes brasileiros, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, contudo, foram recebidos pelo Reino Unido. Chancela da Grã-Bretanha Um dos maiores especialistas estrangeiros em História do Brasil, o professor de Oxford Leslie Bethell, afirmou à RFI que mais do que o reconhecimento de Portugal, o novo governo brasileiro independente queria mesmo a chancela da Grã-Bretanha. O professor destaca o que escreveu, em julho de 1823, o Marechal Felisberto Caldeira Brant Pontes, futuro Marquês de Barbacena, agente de D. Pedro em Londres, a José Bonifácio de Andrada e Silva, então ministro de Relações Exteriores: "Com a amizade da Inglaterra nós podemos estalar os dedos e o resto do mundo faz o que a gente quiser... Não será necessário mendigar o reconhecimento de qualquer outra potência". O ministro Canning tinha interesse no reconhecimento rápido e sabia que a ansiedade brasileira podia render frutos ao Império Britânico. Para ele, a independência já era "fato consumado", porque Portugal não tinha vontade política, nem recursos militares e financeiros para evitá-la. O fato de o Brasil ter mantido a monarquia também agradava Canning, que considerava importante preservá-la como antídoto ao republicanismo e àquilo que considerava como “os males da democracia universal” no continente americano. Seria elo valioso entre o Velho e o Novo Mundo, segundo Bethell. A independência era ainda oportunidade única para que os britânicos avançassem na campanha contra o tráfico de escravos, abolido na Grã-Bretanha desde 1808. Mais importante do que isso, eram seus interesses comerciais. Afinal, o Brasil já era seu terceiro maior mercado. E o tratado comercial anglo-português firmado em 1810, com tarifa preferencial para a Inglaterra, expirava em 1825. Sua renovação era fundamental para os britânicos, segundo Lucia Paschoal Guimarães, professora titular sênior da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e membro efetivo do Instituto Histórico Geográfico Brasileiro. "Houve uma forte pressão britânica no processo de reconhecimento da independência. Havia interesse muito forte da Inglaterra de manter a posição privilegiada de comércio com o Brasil que vinha dos tratados desde o tempo de D. João VI" , afirma a professora Àquela altura, contudo, os britânicos não tinham como ignorar seus interesses econômicos e estratégicos em Portugal. Por isso, era preciso que os portugueses saíssem na frente. Já havia negociações em curso mediadas pela Grã-Bretanha e pela Áustria desde setembro de 1823. Mas atrasos poderiam comprometer as frágeis instituições políticas do país e sua precária unidade territorial, além de ameaçar a influência política da Grã-Bretanha. Brasil pagou caro pelo apoio britânico No início de 1825, Sir Charles Stuart, embaixador britânico em Paris, partiu para Lisboa com a "missão especial da maior sutileza e importância” de convencer os portugueses. Se não não desse certo, lembra Bethell, seguiria para o Rio de Janeiro, onde negociaria diretamente com os brasileiros um tratado comercial que incluísse a abolição do tráfico de escravos. "A assinatura do tratado constituiria, evidentemente, o reconhecimento pela Grã-Bretanha do império brasileiro independente”, explica o professor. Em 29 de agosto de 1825, no Rio, depois nada menos do que treze reuniões com a equipe negociadora brasileira, foi assinado um tratado pelo qual D. João reconhecia D. Pedro como Imperador de um Brasil independente. Em troca, o Brasil concordava em pagar uma indenização milionária a Portugal, cerca de dois milhões de libras esterlinas. O tratado foi ratificado por D. Pedro em 30 de agosto e as celebrações, realizadas no dia 7 de setembro, três anos após a declaração da independência do Brasil. O Brasil também pagou caro pelo apoio da Grã-Bretanha, que reconheceu sua independência no final de 1825. Firmou dois tratados com o país. O primeiro determinava que o comércio escravagista brasileiro se tornaria ilegal três anos após a ratificação. O segundo mantinha tarifa preferencial de 15% para produtos britânicos importados pelo Brasil, sem reciprocidade na mão inversa — um luxo para a Grã-Bretanha. Além disso, assegurava os direitos de comerciantes britânicos fixados no tratado anglo-português de 1810: desde residir e ter propriedades no Brasil, com suas próprias igrejas e capelas, hospitais e cemitérios, a nomear magistrados especiais, os chamados juízes conservadores, que ficariam responsáveis por todos os casos que envolvessem súditos britânicos. É o que Bethell destacou como um sistema de justiça paralelo britânico, em uma espécie de "império informal britânico" no Brasil no século XIX. Para os Estados Unidos, à época, o Brasil “se jogava nos braços da Inglaterra, e, em certa medida, transferia a relação colonial de um país para outro”. Bethell considera a avaliação um exagero. Nascimento da dívida externa brasileira No Brasil, a reação foi de indignação. A moeda de troca foi considerada um sacrifício excessivo, possivelmente desnecessário, e uma afronta à soberania nacional.  "É evidente que o império nascente do Brasil pagou um preço altíssimo pelo seu reconhecimento. Um historiador oitocentista (Alexandre José de) Mello Morais fez a conta de quantos milhões de libras esterlinas foram pagos por esse reconhecimento. Além dos privilégio que era dado à Inglaterra e dos tratados comerciais, um empréstimo foi tomado pelo império brasileiro que pagava, na praça de Londres, todas as dívidas de Portugal com a Inglaterra. Você tem um caso muito interessante. Melo Morais dizia que o recebimento foi comprado por dois milhões de livras esterlinas", diz Guimarães. O resultado explica a crescente impopularidade de D Pedro que, em 1831, abdicou em favor do filho de cinco anos e, segundo a professora da Uerj, está na origem da dívida externa brasileira. "Foram os primeiros empréstimos internacionais do Brasil tomados com a casa Rotschild, em Londres, e daí por diante. Foi uma bola de neve. Eles foram sendo renegociados e cada vez com uma dívida externa maior. A origem da dívida externa brasileira que tanto se falou nos anos 1980 e 1990 está exatamente no tratado de reconhecimento em 1826", afirma a professora. A Inglaterra se encarregou de levar D Pedro a bordo do navio de guerra Warspite. "A marinha inglesa sempre à mão para transportar os Braganças através do Atlântico!”, brinca Bethell. Os britânicos também tiveram relevância ao passar para o papel os registros da história da independência. A primeira história geral do Brasil da chegada de D João em 1808 até a abdicação de D Pedro em 1831, publicada em dois volumes em 1836, foi escrita pelo inglês John Armitage, que morou no Rio entre 1828 e 1835.

O Antagonista
Cortes do Papo - Fred Wassef faz dobradinha com aliado de Rodrigo Garcia

O Antagonista

Play Episode Listen Later Aug 31, 2022 4:09


Fred Wassef (PL) inaugurou ontem seu comitê político em Atibaia (SP), com apoio do deputado estadual Edmir Chedid (União Brasil), um dos principais aliados do governador tucano Rodrigo Garcia, que disputa um novo mandato contra o ex-ministro Tarcísio de Freitas, candidato de Jair Bolsonaro. Chedid está na Assembleia Legislativa de São Paulo desde 1999 e é filho de Jesus Adib Abi Chedid, que era prefeito de Bragança Paulista até seu falecimento em junho passado. Em janeiro, ele havia se tornado réu num caso de fraude licitatória. Inscreva-se e receba a newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL​ Confira mais notícias em nosso site: https://www.oantagonista.com​ Acompanhe nossas redes sociais: https://www.fb.com/oantagonista​ https://www.twitter.com/o_antagonista​ https://www.instagram.com/o_antagonista No Youtube deixe seu like e se inscreva no canal: https://www.youtube.com/c/OAntagonista

Saúde Digital
#Ep.161 - A inovação na entrega dos laudos médicos

Saúde Digital

Play Episode Listen Later Aug 30, 2022 39:50


SD161 - A inovação na entrega dos laudos médicos. Neste episódio, uma conversa com o médico radiologista, Dr. Luís Pecci Neto, e o neurorradiologista, Dr. Otto Wolf Maciel, co-fundadores da LAV, para entender a proposta de valor na entrega de um laudo audiovisual, o LAV. A Startup LAV traz essa inovação que vai além da mudança no formato. Segundo Neto e Otto, a ideia é trazer personalização e humanização para os laudos radiológicos, o que facilita muito o trabalho dos colegas médicos, porque recebem informações mais detalhadas que vão auxiliar na tomada de decisão e trazer acolhimento para o paciente. Neste episódio, o que você vai encontrar: O background do Pecci Neto  Preceptor do Lorenzo Tomé na residência. Natural de Dracena, fez faculdade em Catanduva (ambas em São Paulo), ele fez Clínica Médica na capital, mas se encontrou mesmo foi na Radiologia. Fez um fellow em Nova Iorque por 1 ano. É especialista na parte músculo-esquelética, radiologia ortopédica, intervenção em músculo e biópsias e colaborador da UNIFESP. Uma percepção da necessidade de melhoria dos laudos o levou a se tornar um empreendedor. O background do Otto  Natural de Indaiatuba (SP), ele fez faculdade em Bragança e residência em neurorradiologia em Campinas. Passou 1 ano na Escola Paulista fazendo uma especialização em ressonância magnética. Encontrou-se com o Neto na residência e é lá que está o projeto da empresa deles. O projeto da LAV  Se a radiologia é inerentemente de imagem, faz muito sentido entregar ao colega médico um relatório que contenha mais que palavras. Trazendo também um vídeo para o relatório, é possível apontar as alterações, de forma personalizada e humanizada, agregando inclusive a experiência do radiologista com casos semelhantes. O laudo se torna único. Como agregar valor Em um vídeo de 1 ou 2 minutos, valendo-se das informações clínicas do paciente, se houver, é possível passar mais que dados. É possível sugerir terapêutica, citar o nome do paciente, trazendo mais pessoalidade ao tratamento, e aproximar o trabalho do radiologista ao do colega médico solicitante do exame. Quem ganha é o paciente. O que muda para o radiologista  Um laudo diferenciado muda o papel do radiologista. Ele ganha relevância no processo da cadeia de cuidado. Focando nos achados mais relevantes, com a solução da LAV, o radiologista consegue emitir um laudo com mais rapidez (pode chegar em média 1 a 2 minutos) e ainda fortalece o relacionamento com o paciente. O desejo de futuro dos fundadores da LAV Eles sonham com o tempo em que as filas para busca de resultados de exames impressos acabem, porque o laudo vai estar no celular e o paciente não precisará mais se deslocar. O vídeo vai estar disponível no celular e o paciente vai ter acesso de onde ele estiver. Quer conhecer a pesquisa e os modelos de laudo da LAV? Acesse aqui! Clique nos links e saiba mais sobre o LAV: LIVE SIG CITE e JPR VIRTUAL 2020 Comunidade Online Saúde Digital Podcast Você é médico? Quer interagir com o Lorenzo Tomé e com outros colegas inovadores da medicina digital?  Entre na Comunidade do Podcast Saúde Digital na SD Conecta! Assista este episódio também em vídeo no YouTube no nosso canal Saúde Digital Ecossistema! ACESSE AQUI! Episódios Anteriores - Acesse! SD160 - Novas metodologias para retenção do conhecimento educacional SD159 - Por trás das fusões e aquisições SD158 - Como administrar seu negócio na saúde SD157 - Medicina reativa, preventiva e preditiva SD156 - Healthtech de finanças ou Fintech de saúde? Música | Declan DP -  Spaceship "Music © Copyright Declan DP 2018 - Present. https://license.declandp.info | License ID: DDP1590665"

Leda Nagle Podcast
#170 - Entrevista Com Luiz Philippe Orleans E Bragança - Leda Nagle

Leda Nagle Podcast

Play Episode Listen Later Aug 10, 2022 58:56


Nascido na famiíia imperial brasileira, Luiz Philippe de Orleans e Bragança e, deputado federal, não faz parte da linha sucessória da monarquia do Brasil porque o pai renunciou ao trono pra se casar com a mãe dele.Filho de pai militar, estudou o marxismo como outras doutrinas mas nunca pensou á esquerda. É tido pelos liberais como conservador e vice versa. É cientista político, palestrante, escreveu um livro que tem como título Porque Somos um País Atrasado ? Escreveu também A Libertadora, seu projeto de uma nova constituição e agora está lançando O livro sobre Dom João VI, Leopoldina e Dom Pedro I : Império de Verdades onde reconstrói a vida destes personagens da historia do Brasil.Nossa entrevista foi gravada em 25/7/22. Quer receber mensagens da Leda Nagle lá no Telegram? É só clicar no link: https://t.me/ledanagleoficial VIVENSO o cupom OSNAGLE para 5 % de desconto não Superaspirador VIVENSO. Nunca mais perca horas usando vassoura, rodo e panos de chão. Vivenso higieniza completamente sua casa de forma eficiente e em minutos. Clique aqui para reservar o seu - https://ledanagle.com.br/vivenso/ LIVRARIA LEDA NAGLE Mais de 6.000 livros https://livraria.ledanagle.com.br Leda Nagle É Mineira, Carioca De Coração E Atualmente Mora Entre Rio De Janeiro E São Paulo. Grava Entrevistas Para O Canal Leda Nagle No Youtube E Facebook, Com Gente Do Brasil Inteiro .Jornalista Com Mais De 45 Anos De Profissão, Trabalhou Em Jornais, Revistas E Em Redes De Televisão. Capricorniana.

Expresso - Blitz Posto Emissor
Paulo Bragança. Da importância dos medos à arte da sobrevivência

Expresso - Blitz Posto Emissor

Play Episode Listen Later Jul 22, 2022 74:40


Paulo Bragança, que acaba de lançar um disco com canções de Adriano Correia de Oliveira, é o convidado do Posto Emissor, podcast no qual falou sobre o concerto no FMM de Sines, na próxima semana, mas também de um passado rico em viagens e aventuras. A época em que viveu num castelo na Irlanda, o disco editado pela editora de David Byrne e a “mesmice” do panorama musical atual foram alguns dos temas abordados. Falamos ainda dos festivais de verão e do disco novo dos Interpol.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Podcast Esportes - Agência Radioweb
RB Bragantino: zagueiro Renan é preso por envolvimento em acidente com morte

Podcast Esportes - Agência Radioweb

Play Episode Listen Later Jul 22, 2022 1:08


O zagueiro Renan, do Red Bull Bragantino, foi preso por envolvimento em um acidente de trânsito que resultou na morte de um motociclista. O atleta se recusou a fazer o teste do bafômetro, conforme informou a polícia de Bragança Paulista, cidade onde ocorreu a colisão.

Vou ali e já venho

Terminamos a semana dedicada a marionetas com o Lumen. Um espetáculo deslumbrante, produzido pela SA Marionetas, e que pode ser visto esta noite em Bragança.

Podcast Universitário
#119 - Curso Dietética e Nutrição c/ convidadas do curso

Podcast Universitário

Play Episode Listen Later Jul 21, 2022 150:55


O que é Dietética e Nutrição? O que faz um Dietista? Como funciona o curso? Cadeiras mais difíceis?? Tudo neste episódio com 3 testemunhos da Escola Superior de Saúde do Politécnico de Bragança, da Escola Superior de Saúde do Politécnico de Leiria e da Escola Superior de Saúde do Politécnico de Coimbra!

Glória e Tradição
#438 | MAIS UMA VEZ PERDEMOS PONTOS NO FINAL! PÓS-JOGO RED BULL BRAGANTINO 2 X 1 FORTALEZA

Glória e Tradição

Play Episode Listen Later Jul 21, 2022 136:39


O Fortaleza cede mais uma vez nos instantes finais de um jogo e sai derrotado de Bragança Paulista... situação complicada do Leão que foi analisada no GT com Elenilson Dantas, Márcio Renato e Saulo Alves. Siga-nos no Instagram e no Twitter: @gloriatradicao. Seja nosso APOIADOR e receba recompensas exclusivas: https://picpay.me/gloriaetradicao ou https://apoia.se/gloriaetradicao.

RW notícias - fique sempre bem informado
Preço médio da gasolina cai ao menor nível desde setembro de 2021

RW notícias - fique sempre bem informado

Play Episode Listen Later Jul 15, 2022 2:16


O preço médio da gasolina caiu 6,5% nesta semana e agora aparece em R$ 6,07, de acordo com pesquisa da ANP. É o menor patamar para o litro do combustível desde setembro do ano passado.Confira mais destaques do Giro de Notícias: ministério recomenda ampliação de vacinação para crianças; Justiça aceita denúncia contra homem que atirou bomba caseira; Ministério Público denuncia anestesista por estupro de vulnerável; pacientes denunciam ginecologista por abuso no Ceará; Dom Luiz de Orleans e Bragança morre em São Paulo.

Portugal em Direto
Incêndios: percorremos o território nacional , de Bragança a Far

Portugal em Direto

Play Episode Listen Later Jul 13, 2022 42:22


Seguimos o rasto ao fogo que está a chamuscar estes dias de altíssimas temperaturas e risco com os contributos das rádios locais e regionais e dos repórteres da Antena 1.

Podcast Esportes - Agência Radioweb
Série A: São Paulo, Cuiabá, América-MG e Coritiba vencem no domingo

Podcast Esportes - Agência Radioweb

Play Episode Listen Later Jul 4, 2022 3:17


Quatro partidas da 15ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro foram disputadas no domingo (03/07). Fora de casa, São Paulo e Cuiabá venceram, respectivamente, Atlético Goianiense e Avaí. Já América Mineiro e Coritiba, mandantes nesta rodada, superaram Goiás e Fortaleza.Nesta segunda-feira (04/07), se enfrentam, em Bragança Paulista (SP), Red Bull Bragantino e Botafogo no último da rodada de número 15 da competição. Integram, neste momento, a zona de classificação à Copa Libertadores da América de 2023: Palmeiras - que lidera o campeonato -, Athletico Paranaense, Atlético Mineiro, Corinthians, Internacional e Fluminense. A zona de rebaixamento é integrada por Goiás, Cuiabá, Juventude e Fortaleza.

600 ESPN El Paso Podcasts
SportsTalk Wednesday, June 15: Jacob Martinez of UTEP Football, Jason Williams from Believe Sports, Tracy Taylor Discussing the Bragan Slugger Award and EPAHOF Inductee/Clint HS Coach David Moore

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Play Episode Listen Later Jun 16, 2022 104:07


SportsTalk Wednesday, June 15: Jacob Martinez of UTEP Football, Jason Williams from Believe Sports, Tracy Taylor Discussing the Bragan Slugger Award and EPAHOF Inductee/Clint HS Coach David Moore 600 ESPN El Paso brings you in-depth coverage of El Paso sports, national teams, amazing plays, insightful analysis, and bold opinions.