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Convidado
CEDEAO: meio século de existência ensombrado pela saída recente de Níger, Burkina Faso e Mali

Convidado

Play Episode Listen Later May 28, 2025 9:23


A Comunidade económica dos Estados da Africa ocidental, CEDEAO, foi criada há precisamente meio século em Lagos, na Nigéria.Belarmino Silva, embaixador cabo-verdiano junto da CEDEAO, participa em Lagos nas celebrações e conta-nos como estão a decorrer os festejos. Já o antropólogo guineense Mamadu Jao, que desempenhou as funções de comissário do bloco regional para as áreas da educação, ciência e cultura testemunhou à RFI como foi trabalhar na mecânica deste bloco de integração regional. A Comunidade económica dos Estados da Africa ocidental, CEDEAO, foi criada há precisamente meio século em Lagos, na Nigéria.De 15 a zona passou agora para apenas 12 Estados. Os festejos decorrem, precisamente, na cidade nigeriana onde há 50 anos se colocaram os alicerces da comunidade.Uma área que tem, muitas vezes, tropeçado em obstáculos ligados à instabilidade político-militar: um dos motivos que levou ao afastamento recente de três Estados golpistas, Níger, Burkina Faso e Mali.Já a Mauritânia tinha deixado a organização no ano 2000, e em 2017 formalizou um acordo de associação com o bloco.Belarmino Silva, embaixador cabo-verdiano junto da CEDEAO, participa em Lagos nas celebrações e conta-nos como estão a decorrer os festejos.Hoje é dia de festa. Estamos em Lagos. Vai haver uma primeira fase, que será a reconstituição do acto de assinatura do Protocolo de Lagos de 1975. E, depois, a segunda fase, que será a comemoração propriamente dita, onde todos os representantes dos Estados-Membros e os convidados estarão participando. E a agenda ainda contém um plano de uma palestra, mais tarde, para com os antigos... portanto, o presidente da Comissão da CEDEAO, ministros dos Negócios Estrangeiros e o antigo presidente também da República Federal da Nigéria.Paira sobre a organização, imagino ainda assim, a partida da Mauritânia, do Níger, do Burkina Faso e do Mali não é ? Não é possível festejar 50 anos sem pensar que houve também países que optaram por bater com a porta, não é?Isso, é claro. São desafios que ainda persistem em alguns países, como o Burkina Faso, Níger e o Mali: saíram recentemente. A Mauritânia, já faz tempo, mas são marcas que ficam, não é ?É o momento para pensar, pensar a sério a CEDEAO e ver a forma se consolida a união entre os países. E promover a integração económica, como foi a intenção dos países fundadores.Qual é que acha que terá sido o ganho principal há 50 anos? Cabo Verde ainda não era independente. Tornou-se independente pouco depois. Agora é mais fácil circular. Como é que as pessoas da CEDEAO vêem materialmente a concretização desta integração regional? Quais são os ganhos para eles?Os ganhos são muitos porque existe um mercado comum em que há livre circulação de pessoas e bens, faz-se negócios livremente. Aqui na CEDEAO com taxas alfandegárias reduzidas.Cabo Verde tem desafios, por ser o único estado insular da região. Tem ainda desafios a superar, mas está-se a trabalhar. O Corredor Marítimo Praia Dacar Abdijan já está em fase final de estudos. Certamente vai trazer mais valias. E também o corredor Abidjan, Acra e Lagos, que vai começar, portanto, a ser construído a partir do ano que vem. Certamente vai trazer muitas vantagens.Mas desafios persistem, conforme eu disse. Portanto, a questão a democracia, as mudanças institucionais de governos, são vários desafios. Mas a CEDEAO continua a ser a região, a sub-região mais dinâmica do continente e, sem sombra de dúvidas. Mesmo a União Africana reconhece que a CEDEAO é a sub-região mais dinâmica aqui no continente.No entanto, muitas vezes se ouve falar de problemas, por exemplo, de cidadãos estrangeiros em Cabo Verde, provenientes da CEDEAO. E, portanto, a aplicação da livre circulação nem sempre é factível. Isto é mesmo assim ? Há dificuldades no dia-a-dia em relação à aplicação dos princípios fundadores. Quais são elas?Não, porque olhe Cabo Verde aplica o protocolo da livre circulação melhor que muitos países da região ! Por isso temos que ver isso e talvez construir um pouco a narrativa da questão da livre circulação em Cabo Verde. Isto porque nós aplicamos. Nós aplicamos, mas temos também que ver a nossa especificidade, a nossa insularidade e tudo o resto.Belarmino Silva, embaixador cabo verdiano junto da CEDEAO, que nos falava de Lagos, na Nigéria.O outro membro lusófono do Bloco é a Guiné-Bissau, de onde é natural o antropólogo Mamadu Jao, que desempenhou as funções de comissário do bloco regional a partir de 2021, durante mais de um ano, para as áreas da educação, ciência e cultura. Ele testemunhou à RFI como foi trabalhar na mecânica deste bloco de integração regional.Como em todas as organizações, os desafios são enormes. Certamente a máquina não está-se a mover como gostaríamos que fosse. Eu acho que foi uma experiência. Eu trabalhei durante um ano e meio, mais ou menos, porque fui só para substitui, para completar o colega que estava lá.Que tinha falecido, Leopoldo Amado....De Covid. Mas foi uma experiência, foi uma integração trabalhar num grupo multicultural de diferentes países e trabalhando sobretudo, com diferentes governos. Portanto, os desafios de integração continuam enormes e, sobretudo, de circulação de pessoas e bens. Mas eu trabalhei mais ligado na área da educação e ciência e cultura. Tive uma equipa muito dinâmica nas três áreas e durante esse período conseguimos fazer o possível.Fala-se muitas vezes que há uma grande dicotomia entre francófonos e anglófonos, já que só há dois lusófonos. Portanto, estava na Nigéria, que é um gigante anglófono. Como é que era no dia-a-dia? Isso era mesmo perceptível? Alguma desconfiança?É perceptível. É perceptível, porque ali há o peso dos anglófonos. Depois vêm os francófonos. Nós, lusófonos, estamos só dois países. Mas pronto, nesse domínio também tentámos, o grupo tentou fazer o máximo, porque muitas das vezes era a questão linguística. Então eu sempre fazia questão de falar em português. Então, era um desafio também para a própria CEDEAO, porque em todas as reuniões normalmente só consideram o inglês e o francês. E eu dizia sempre que o português tem o mesmo estatuto que as outras duas línguas, portanto, que fizessem um esforço para que os lusófonos também pudessem falar na sua língua. Foi um dos desafios. Pronto, deu, surtiu alguns efeitos. Eu continuo a participar em algumas comissões ainda, mas vejo que a situação mudou pela positiva nesse sentido.A Nigéria, de facto, acolhe a organização. A Nigéria é um gigante. Acha que também há, de alguma forma, sempre uma certa desconfiança relativamente aos nigerianos da parte dos outros membros da organização ?O problema talvez não é a desconfiança, mas, como diz, como é Nigéria que acolhe a organização, ela está sediada na Nigéria: em termos de quotas, em termos de representatividade, nota-se claramente que o peso nigeriano é maior. Então aí não há assim muito equilíbrio, como deveria ser. O peso da Nigéria e do inglês é visível.São 50 anos de integração regional. Há mesmo motivos para comemorar? Há muita gente a fazer um balanço algo negativo. Muitas vezes diz-se que ainda é muito complicado circular quando não deveria ser, quando essa livre circulação deveria ser uma garantia. É mesmo assim, qual é a sua perceção?Eu acho que a CEDEAO com 50 anos, realmente aos objectivos, ainda há muita coisa para fazer, sobretudo neste domínio, que deveria ser neste momento automático ! Mas as dificuldades, mas também se formos a ver, mesmo dentro dos países há este problema. O problema de circulação de pessoas e bens não está resolvido, mesmo dentro dos países. E então o desafio da comunidade ainda é maior. Mas é um desafio. Penso que tudo não é negativo. Não sou da opinião que tudo, tudo correu mal, mas penso que poderia neste momento ter melhores resultados e uma máquina de na altura 15 países, hoje 12 Pronto, Gerir 15 países já não é fácil. Então se temos problemas de mobilidade dentro dos países, então em todos os domínios, a infraestrutura, o aspecto legal é o aspecto pragmático. Está mais a nível de discurso do que uma coisa efectiva, de facto. Mas pronto, vai-se caminhando. Esperamos que melhores dias possam vir.Fez referência ao facto das saídas da Mauritânia e depois os três países mais recentes: Burkina Faso, Níger e Mali. Portanto, estas saídas estão a ensombrar os festejos ?Sem dúvida. Sem dúvida. Eu acho que, pronto, ... Ainda a Mauritânia saiu mais, depois ficou como observador e acho que havia a intenção já de uma aproximação com os três países. Agora a situação tornou-se mais complicada. Eu acho que a comemoração teria mais peso se os 15 estivessem juntos e comemorassem esta data em comum. Mas pronto, é uma situação. Às vezes são acidentes de percurso. Mas a saída dos três países ultimamente acho que de alguma forma vai ensombrar os festejos.Era o investigador guineense Mamadu Jao, ex comissário da CEDEAO para a educação, ciência e cultura.

Zápisník zahraničních zpravodajů
Slávu středověké africké říše zastavila Sahara. Její arabské jméno si v 20. století přisvojila Ghana

Zápisník zahraničních zpravodajů

Play Episode Listen Later Apr 29, 2025 3:32


Když počátkem dubna prezident Petr Pavel navštívil Ghanu a Mauritánii, zamířil do dvou politicky nejstabilnějších zemí západní Afriky. Jejich hlavní města jsou od sebe vzdálená víc než dva tisíce kilometrů a leží ve zcela odlišných přírodních podmínkách – Ghana je z větší části v oblasti tropických lesů, zatímco 90 % Mauritánie tvoří poušť. Jak ale ukazuje národní muzeum v mauritánském Nuakšotu, spojuje je historie a sláva jedné středověké říše.Všechny díly podcastu Zápisník zahraničních zpravodajů můžete pohodlně poslouchat v mobilní aplikaci mujRozhlas pro Android a iOS nebo na webu mujRozhlas.cz.

Convidado
Reparações devem ser "processo de reconciliação" entre paízes colonizados e colonizadores

Convidado

Play Episode Listen Later Feb 15, 2025 19:49


A secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Cabo Verde, Miryan Vieira, representa o país na Cimeira da União Africana, na Etiópia, considera que tem de se encontrar um quadro conciliador para as reparações devidas aos países colonizados, o tema fulcral desta Cimeira da União Africana, e que o continente tem pela frente tempos "desafiadores".  A cimeira de chefes de Estado e Governo da União Africana começa hoje em Addis Abeba, na Etiópia. Os líderes africanos vão hoje votar para um novo presidente comissão, uma eleição tensa sobretudo entre o queniano Raila Odinga e o djibutiano Mahamoud Ali Youssouf que pode dividir o continente. Também hoje de manhã, o Presidente angolano toma posse da presidência rotativa da União Africana.Para Cabo Verde, Angola terá um mandato desafiador. Nesta Cimeira, o arquipélago está representado pela secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Miryan Vieira, que disse em entrevista à RFI que Cabo Verde vai cooperar de perto com Angola."Vai ser um momento histórico para a lusofonia, mas sobretudo a nível dos PALOPs. Angola tem sido um país bastante comprometido com a agenda da União Africana. Tem tido um papel activo em várias questões da União, sobretudo a questão da paz e segurança, que não deixa de ser também um pilar fundamental da União. Está a altura de ter um papel bastante preponderante e trazer também ideias novas à própria União. O Presidente João Lourenço também é um presidente bastante respeitado aqui na União Africana. Acredito que nós estaremos a cooperar da melhor forma e, portanto, colaborar com a parte angolana e também com os países lusófonos, para sobretudo, facilitar o papel de Angola, que é um pouco desafiador, tendo em conta os desafios que o continente atravessa, mas também tendo em conta a própria conjuntura internacional", disse a governante.Já sobre o tema central desta Cimeira, as reparações devidas aos países colonizados, a secretária de Estado cabo-verdiana indicou que essas reparações devem existir e servir como um agente conciliador entre países colonizados e os seus colonizadores."Esta é uma temática que deve ser vista com alguma justeza e com alguma justiça. De facto, as reparações têm sido uma temática que os países da União Africana têm debatido. Essa justiça deve ser feita de forma a que venha de facto contribuir para o desenvolvimento do capital humano em África. Penso que há sectores que ainda precisam de um maior investimento em termos de educação e educação de qualidade. Penso também que há que promover cada vez mais parcerias entre África e os países europeus que levaram a cabo processos de colonização não somente em África, mas também nas Américas. Deve-se sim debater essa questão, mas de uma forma bastante franca e que haja sempre um processo de reconciliação entre os países que foram colonizados e os países que também empreenderam o colonialismo", indicou.Na Cimeira da União Africana, o Sahel é um das fontes de preocupação, sobretudo numa altura em que Mali, Burkina Faso e Níger abandonarama a CEDEAO. Para Miryan Vieira a CEDEAO precisa de um mecanismo de saída de Estados mais eficaz."A saída efectivou-se, embora Cabo Verde, desde o início, com o anúncio da retirada, tenha feito um apelo para que o diálogo prevalecesse e que a negociação continuasse no sentido de os países também se manterem na organização. Obviamente que a decisão da retirada é uma decisão soberana. Nós estamos cientes dos impactos que poderá trazer à própria comunidade. Não é a primeira vez que nós estamos a ser confrontados com retiradas, embora agora o número de países que sai seja maior. Nós já tivemos a saída da Mauritânia, agora são três países que estão a sair, mas nós deveremos ter um mecanismo que permita uma melhor negociação dos termos para a retirada dos Estados-Membros, sem que isso afecte sobretudo o funcionamento das instâncias da comunidade", concluiu.

Convidado
Jovem português à descoberta de África em bicicleta

Convidado

Play Episode Listen Later Feb 7, 2025 14:01


Francisco França tem 22 anos e um grande sonho: conhecer o mundo. Para concretizar este objectivo, este jovem licenciado em Psicologia, decidiu pegar na bicicleta, num fogão a gasolina e numa tenda e partir rumo à descoberta a 19 de Fevereiro do ano passado. Saiu de Portugal, atravessou para Espanha e depois para Marrocos de ferry e continuou a viagem por terra.  Já lá vão 11 meses a pedalar. Francisco já passou por 17 países, onde se incluem vários países africanos, desde logo a Guiné-Bissau, Angola ou até mesmo Moçambique.Em entrevista à RFI, Francisco França, falou-nos sobre esta experiência e começou por explicar-nos porque é que decidiu incluir o continente africano nesta aventura."África conservava o mistério de eu não conhecer nada. Eu ouvia muito pouco. Eu não sabia o que se passava em tantos países e agora olho para o mapa e consigo ver que são países onde eu já passei, onde já conheço a cultura. Eu senti que tinha de ser por África e não podia deixar passar esta oportunidade. Eu sinto que podia viver a minha vida toda sem ver as Américas, mas não conseguia fazê-lo sem ver África", começou por referir Francisco França.O jovem psicólogo salientou depois que fazia questão de conhecer os países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP) porque conservam "uma grande parte da nossa história portuguesa", mas também devido à história de muitas pessoas que conhece em Portugal e que têm raízes africanas.Uma das coisas que mais impressionou Francisco França foi "a vida nas aldeias, que é tão simples" e, ao mesmo tempo, o facto de "toda a gente ficar maravilhada por ver um turista e toda a gente querer conhecer e ajudar"."A ideia de África por parte de quem nunca visitou não é, de todo, uma ideia ajustada. É importante conhecer-se, ver-se e ouvir-se mais. Há muito mais aqui do que aquilo que se pensa, a natureza... E a cultura ainda está tão intocada, que acho que é difícil encontrar-se algo assim noutra parte do mundo", defendeu o jovem, que nos detalhou todos os pormenores deste longo trajeto.Para realizar esta viagem, Francisco França inspirou-se em outras pessoas que conheceu durante a vida e que fizeram percursos semelhantes. Depois, no que diz respeito à parte monetária para conseguir cobrir os custos desta viagem, o jovem trabalhou num hostel e também como promotor.Francisco França já passou por vários países: Portugal, Espanha, Marrocos, Mauritânia, Senegal, Gâmbia, Guiné-Bissau, Guiné-Conacri, Serra Leoa, Libéria, Costa do Marfim, Gana, Togo, Benim, Nigéria, Camarões, Congo-Brazzaville.Actualmente está em Angola e o objectivo é terminar a viagem em Moçambique.Saiba tudo sobre esta grande aventura neste magazine e veja aqui algumas fotografias da viagem :

Convidado
Saída de Mali, Níger e Burkina Faso da CEDEAO, "organização deve evitar que se repita"

Convidado

Play Episode Listen Later Jan 29, 2025 7:04


O Mali, Níger e Burkina Faso, liderados por regimes militares no poder após golpes de Estado, saíram esta quarta-feira, 29 de Janeiro, oficialmente da CEDEAO. Os três países, unidos na Aliança dos Estados do Sahel, desde Julho de 2023, acusam a CEDEAO de impor sanções injustas e de não oferecer apoio eficaz na luta contra o jihadismo. O investigador e antigo comissário da CEDEAO, Mamadú Jao, afirma que a decisão reflecte "o apoio popular, mas alerta que só o tempo dirá se foi a melhor escolha". RFI: A insatisfação popular com a CEDEAO ficou evidente nas manifestações que celebraram a saída dos três países da organização, reforçando a ideia de que não se trata apenas de uma decisão política, mas também amplamente apoiada pela população?Mamadú Jao: Termina hoje o período de reflexão de seis meses concedido a estes três países, e certamente, a partir de hoje, já estarão formalmente fora da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental. Podemos entender isso como uma decisão amplamente apoiada pelas populações, conforme demonstrado nas manifestações. O problema é que, na minha opinião, o tempo é o melhor juiz. Vamos ver se a decisão realmente reflecte a soberania desses Estados. Não é a primeira vez que isso acontece; a Mauritânia fez parte da CEDEAO, mas decidiu sair em 2000 para se aproximar dos países do Magrebe, mantendo, no entanto, relações cordiais com a comunidade. Em 2017, assinaram formalmente um acordo de aproximação, o que serve também como uma lição para a CEDEAO.A CEDEAO e a Aliança dos Estados do Sahel mantêm a livre circulação de bens e pessoas. Que impacto tem a saída destes três países da CEDEAO?De momento, ao passar de 15 para 12 países, já é um sinal negativo. A circulação de pessoas e bens é uma das cláusulas fundamentais da criação da CEDEAO. Se isso continuar, as relações certamente irão persistir de alguma forma. No entanto, o impacto já é sentido, pois são países populosos e podem afectar a economia regional. Ainda não sabemos o efeito exacto, mas essas relações continuarão, provavelmente. A preocupação é com os três países, pois são nações sem acesso directo ao mar. Acredito que eles terão a necessidade vital de manter essas relações para suavizar as suas trocas comerciais com o exterior.Afirmou que "esta é uma lição para a CEDEAO". De que forma a comunidade pode recuperar sua influência? Ou será que esta crise representa um declínio irreversível?Depende de como a situação for gerida. Penso que a CEDEAO tentou dialogar, mas talvez não tenha havido um diálogo suficientemente profundo para analisar a situação e encontrar soluções. A CEDEAO, para continuar a ser uma organização sub-regional relevante, deverá reflectir profundamente e traçar estratégias para que situações semelhantes não se repitam. Caso contrário, haverá desmoronação. Espero que a organização possa sentar-se e reflectir sobre a situação, encontrando formas de trabalhar com os países membros para que as questões que afectam individualmente cada país possam ser discutidas de maneira colectiva. A CEDEAO deve concentrar-se em como contribuir para a solução dos problemas.Outra questão que a CEDEAO precisa resolver é a autonomia, especialmente a autonomia financeira. Uma organização que depende de 60% a 70% de financiamento externo enfrenta dificuldades para intervir de maneira efectiva e encontrar soluções. Essas limitações financeiras representam um bloqueio, e organizações continentais como a CEDEAO e a União Africana devem reflectir sobre isso. Só assim podem vir a ter uma intervenção mais robusta em termos de soberania e autonomia. Caso contrário, estarão sempre dependentes de apoios externos, o que enfraquece as suas acções.Refere-se a essa dependência de financiamento externo. De que forma a aproximação do Mali, Burkina Faso e Níger a países como a Rússia, Turquia e Irão pode influenciar o equilíbrio geopolítico da região?Inicialmente, não vejo como solução abandonar um parceiro e simplesmente se voltar para outro, sem saber quais são as bases dessa nova aliança. Contudo, tanto os países da CEDEAO quanto esses novos parceiros, como a Rússia e a Turquia, continuam a colaborar entre si. A questão é: se a CEDEAO, com o apoio dessas potências, não conseguiu resolver os problemas até agora, a fragmentação pode apenas agravar a situação. Tenho receio de que os problemas persistam, especialmente no que diz respeito à luta contra o terrorismo. Não estou muito optimista.Há riscos, a seu ver, de que outros países sigam o mesmo caminho e também saiam da CEDEAO?Depende de como a situação for gerida. Por isso, a CEDEAO deve reflectir profundamente e encontrar maneiras de evitar que situações como essa se repitam. Já temos o exemplo da Mauritânia, e isso não é um bom sinal para a CEDEAO. O importante agora é que a organização trabalhe para evitar que outros países sigam o mesmo caminho, por meio de um diálogo interno sério. Assim, a CEDEAO poderá continuar a existir, atendendo às questões globais da subregião, mas também aos problemas específicos de cada país, para que todos encontrem soluções colectivas.

Spagetti Lakóautó Podcast
#199 Rágcsák, álomdomina és az antimaszturbációs keksz

Spagetti Lakóautó Podcast

Play Episode Listen Later Dec 4, 2024 108:50


Nyami nyami, rágcsaadás! A 199. Spagetti Lakóautó Podcast epizódban Kápi elmeséli, hogy majdnem késett adásból mert álmában egy lopós domina ellopta a ruháit. Jackpot a Királyok Könyvét, és a 2 Zsiráf magazint forgatja 2005-ből, ahol a fiatalok csipszhóbortja mellett felmerül Torres Dani neve és a kor divattippjei is borzolják a kedélyeket. Fantasztikus kvizzel készült Jackpot, amiben megtippelteti Kápival a Konklávé cimu film végét. Vajon a pápa hitetlen? Vagy nem is ember?? vagy neadjisten gyilkolt már? Kiderül! Imádkozás alakú perecek, csipszes temetés, popcornos nyaklánc, szotyis kirügyezés és Sylveser Graham, az antimaszturbációs keksz feltalálója is ki lesz tárgyalva. Finomra őrölt liszt? Az vágykeltő, mennie kell, a rendes ember szemcsés Graham kekszet fogyaszt. Csók mindenkinek, a zene a Marshall-Szigetekről és Mauritániából!

Semana em África
Guiné-Bissau volta a adiar audiência para a libertação de activistas

Semana em África

Play Episode Listen Later May 24, 2024 7:17


Voltou a ser adiada esta sexta-feira, 24 de Maio, a audiência de julgamento de um pedido de habeas corpus intentado pelos advogados de oito pessoas detidas desde sábado, na sequência de manifestações contra o regime na Guiné-Bissau. Em Moçambique, o Presidente do MDM, terceira força do país, revela preocupação com o alegado envolvimento de cidadãos residentes em Moçambique na tentativa de golpe de estado na República Democrática do Congo. Lutero Simango quer ver esclarecidas as supostas ligações destes homens ao general moçambicano Joaquim Alberto Chipande, um quadro sénior da Frelimo, partido no poder.O governo moçambicano e os profissionais da saúde ainda não chegaram a consenso para a suspensão da greve por melhores condições de trabalhado, iniciada a 29 de Abril. Face à situação, cerca de mil pessoas perderam a vida devido à falta de atendimento.Em Angola, várias famílias no sul do país recorrem a contentores de lixo à procura de comida, como consequência da fome, provocada pela seca que fustiga aquela região angolana. Segundo o padre Pio Wakussanga, da Associação Construindo Cidadania, a situação é ainda mais crítica na província do Cunene, onde a população se desloca à vizinha Namíbia à busca de alimentos em lixeiras.Uma investigação do consórcio de jornalistas Lighthouse Reports mostra que os fundos europeus estão a servir em países como Marrocos, Tunísia ou Mauritânia para financiar o transporte de migrantes negros para zonas remotas onde são depois abandonados. María Martín, jornalista do "El Pais" e que participou nesta investigação, explica que se trata de um processo comum, com o consócio a reunir mais de 50 testemunhos de vítimas deste tipo de tratamento.

O Mundo Agora
Europa tenta encontrar solução para fluxo de refugiados e migrantes clandestinos

O Mundo Agora

Play Episode Listen Later Apr 29, 2024 5:50


Na semana passada, o Parlamento do Reino Unido aprovou, depois de uma longa batalha, a lei que permite a deportação de refugiados e migrantes considerados ilegais para Ruanda, na África Central, uma ex-colônia alemã e belga. O primeiro-ministro Rishi Sunak, do Partido Conservador, se empenhou na aprovação da lei, retida durante meses num impasse entre a Câmara Baixa, ou dos Comuns, e a Câmara Alta, ou dos Lordes, e também entre governo e partidos de oposição, além de ser alvo de uma crítica constante por parte de ONGs de defesa dos direitos humanos.O ministro do Interior (Home Secretary), James Cleverly, saudou a aprovação da lei como “um marco no esforço para deter o afluxo de barcos” que tentam trazer refugiados do continente para o Reino Unido através do Canal da Mancha, e também como uma “afirmação da soberania britânica” contra “bloqueios impostos por tribunais europeus”.Já Denise Delic, da seção do Reino Unido do Comitê Internacional de Ajuda aos Refugiados, considerou a medida “ineficaz, desnecessariamente cruel e demasiadamente cara”. Ela argumentou que seria melhor aprimorar a rede de proteção aos refugiados e seus familiares, estabelecendo, por exemplo, rotas legais e seguras.Já há uma lista de 350 possíveis deportados e o primeiro voo para Ruanda está previsto para o mês de julho. Cada candidato a ser deportado receberá uma carta comunicando-lhe esta condição, e deve se seguir uma série de possibilidades de recursos até a decisão definitiva por parte de um tribunal.Há estimativas de que com todos os procedimentos legais e a compensação devida a Ruanda, cada deportado custará cerca de 180 mil libras esterlinas aos cofres britânicos, o equivalente a quase R$ 1,2 milhão.Os críticos da medida lembram que nos anos 90 do século passado Ruanda foi palco de uma guerra civil e do genocídio contra a etnia Tutsi, com uma estimativa de até 800 mil mortos e de até 500 mil mulheres estupradas. O atual governo de Ruanda pede, como condição para aceitar os refugiados, que o Reino Unido deporte para lá cinco acusados de participarem deste genocídio.A medida do governo londrino vem na esteira de uma série de iniciativas discutíveis e polêmicas na Europa sobre a questão dos refugiados e imigrantes. No ano passado a Comissão Europeia e o governo italiano tentaram negociar com a Tunísia um esforço por parte de seu governo para conter as levas de refugiados que passam por seu território em busca dos barcos no Mediterrâneo que os levem para o continente europeu, em troca de uma ajuda financeira para equilibrar as contas do país. A iniciativa não prosperou, mas foi suficiente para levantar uma série de críticas por parte dos defensores dos direitos humanos.No começo de abril deste ano o Parlamento Europeu aprovou por estreita margem um chamado Novo Pacto sobre Migração e Asilo envolvendo os países da União Europeia.A resolução compreende um conjunto de cinco leis visando agilizar e uniformizar os procedimentos para concessão ou rejeição de asilo, além de prever uma sistemática e relocação dos aceitos entre os países da União, com objetivo de aliviar a carga concentrada nos países do sul do continente. Abre também a iniciativa de negociar medidas de contenção com os países africanos que estão na rota dos migrantes, como novamente a Tunísia, além da Mauritânia, Marrocos e Egito. ONGs criticam a medida, dizendo que ela vai mais restringir do que proteger direitos de pessoas em situação de vulnerabilidade.A controvérsia vai continuar. Em 2023 a Europa recebeu 1,14 milhão pedidos de asilo. Além disto detectou 380 mil migrantes em condições consideradas como “irregulares”. Destes, 105 mil receberam ordem de deportação, e apenas 28 mil foram de fato deportados.No Reino Unido há quem preveja que aquela nova lei de deportação aprovada vai implicar uma verdadeira fuga de candidatos a sua aplicação para a clandestinidade, evitando o recebimento das intimações. No fim de semana, o primeiro-ministro Rishi Sunak afirmou, comemorando, que muitos imigrantes estão saindo do Reino Unido para a Irlanda, com medo da deportação.Por outro lado, esta situação, ao mesmo tempo, massiva e delicada, ressalta a importância de medidas estruturais que promovam a paz, evitando guerras internacionais ou civis e combatendo a pobreza e a violência contra pessoas e grupos vulneráveis, como crianças, mulheres e idosos.

Ciência
Guiné-Bissau apostada na protecção dos mares

Ciência

Play Episode Listen Later Apr 19, 2024 8:00


A protecção dos oceanos é um tema candente à escala planetária e tem estado no centro de uma série de reuniões internacionais.É o caso da nona conferência alusiva "O nosso oceano" da semana passada na Grécia.A Guiné-Bissau fez-se representar pelo ministro do ambiente, biodiversidade e acção climática Viriato Cassamá. Viriato Cassamá, ministro guineense do ambiente, biodiversidade e acção climática  conta-nos quais as dinâmicas em curso em prol da protecção dos mares."É uma iniciativa global que visa preservar os oceanos. Porque os oceanos constituem um recurso inestimável para todo o mundo e a forma como os recursos naturais têm estado a ser explorados e a forma como os oceanos têm estado a ser utilizados preocupa o mundo.Nesse sentido, houve várias conferências internacionais sobre os oceanos e este anos estamos a realizar a 9a Conferência Internacional sobre os Oceanos.Acho que é muito importante para todos os países costeiros e países insulares que se envolvam com muita força nesta iniciativa global, porque os nossos recursos marinhos devem ser protegidos, devem ser conservados e devem ser geridos de forma a poder servir não só a nossa geração como também a geração futura."Precisamente em Atenas marcaram presença uma série de personalidades de primeiro plano também da lusofonia.Ulisses Correia e Silva, enfatizou o facto de mais de 99% do território de Cabo Verde ser composto por mar.O primeiro-ministro cabo-verdiano afirmou aí estar empenhado em que o país se posicione como um líder na economia azul, estabelecendo metas ambiciosas para a transição energética, gestão da água e desenvolvimento sustentável, envolvendo activamente o sector privado.Por seu lado o seu homólogo são-tomense Patrice Trovoada enfatizava o facto de a sobrepesca, a poluição transoceânica e o impacto ambiental das actividades da marinha mercantil serem alguns dos desafios significativos que o arquipélago equatorial enfrenta.Timor Leste, através do seu chefe do executivo, Xanana Gusmão, salientou, por seu lado, que o país asiático tem uma biodiversidade marinha rica com “75% das espécies de corais existentes no mundo".Vamos ver, então, como é que a Guiné-Bissau se posiciona quanto a estas questões. De novo com Viriato Cassamá, ministro guineense do ambiente que interveio em dois debates em Atenas, um deles do PRCM, o Programa Regional Costeiro Marinho, que engloba desde a Mauritânia até à Serra Leoa."A minha intervenção vai no sentido de mostrar o que é que a Guiné-Bissau tem na manga para cumprir o objectivo 30 30 do Quadro Global da Biodiversidade. Neste momento temos 26,3% do nosso território nacional, como as áreas protegidas, e é a meta 30 30 diz que até 2030, todos os países partes da convenção devem ter pelo menos 30% do seu território nacional como áreas protegidas.E nós neste momento já contamos com 26,3% e dentre esses 26,3%, 12,6 são áreas marinhas protegidas e 13,7 são áreas protegidas terrestres. E dentro dessas áreas protegidas terrestres, a Guiné-Bissau conta com uma cobertura florestal de 10% do Mangal e entre esses 10%, 29% da floresta do Mangal encontra-se dentro dessas áreas protegidas.E nós sabemos que temos os desafios a enfrentar relativamente ao atingimento desta meta 30 30 Mas o país tem implementado diversas iniciativas, que posso citar.E no mês de fevereiro último nós entregámos a nossa candidatura ou então a candidatura do arquipélago dos Bijagós como Património Natural Mundial da UNESCO."Tinha vindo aqui a Paris para o efeito. "Exacto. E esta acção visa proteger e preservar um dos ecossistemas mais ricos e diversos do país. Uma outra acção que temos estado a empreender é a criação de um santuário ecológico ao redor de algumas ilhas do arquipélago dos Bijagós, cobrindo 0,26% do território nacional. E esta acção também visa proteger as espécies vulneráveis e seus habitats. Por exemplo, as tartarugas marinhas.Uma terceira acção que a Guiné-Bissau tem estado a empreender é a criação da Segunda Reserva da Biosfera no Complexo do Cacheu e nas ilhas costeiras do Geta-Pixice, abrangendo 11,7% do território nacional. Esta iniciativa visa promover, de um lado, o desenvolvimento sustentável e, por outro lado, a conservação da biodiversidade."Será realista manter as metas definidas em prol da biodiversidade e poderão elas ser alcançadas ? As respostas de Viriato Cassamá, ministro guineense do sector."Nós implementamos políticas e regulamentos para proteger os nossos ecossistemas marinhos, combatendo assim a pesca ilegal e promovendo práticas sustentáveis.E, além disso, o que acabei de frisar, temos estado a fortalecer as nossas parcerias, tanto a nível regional como a nível internacional, para podermos partilhar informações e recursos na luta contra as ameaças transnacionais, como por exemplo, tráfico de droga e tráfico das pessoas humanas."Que preconiza, então, para o futuro o Estado guineense, país com uma larga costa e um vasto arquipélago, os Bijgagós ? Viriato Cassamá admite que o recurso às novas tecnologias seriam determinantes."Nós estamos comprometidos, como eu disse, em abraçar as tecnologias inovadoras para impulsionar a nossa segurança marítima. Para tal, nós temos que adoptar sistemas de monitoramento remoto através de satélites e drones, para podermos aumentar a nossa capacidade de vigilância e resposta a incidentes a nível marítimo.E, além disso, estamos investindo também em tecnologias de sensoriamento remoto e análise de dados para podermos melhor entender e proteger os nossos ecossistemas: os nossos ecossistemas marinhos, incluindo a detecção precoce da poluição e avaliação do impacto das mudanças climáticas que têm estado a assolar grandemente os oceanos a nível mundial."

Convidado
Reforma da política migratória da UE a caminho de uma adopção definitiva?

Convidado

Play Episode Listen Later Apr 11, 2024 14:49


Uma curta maioria de eurodeputados votou nesta quarta-feira a favor de uma reforma da política europeia em matéria de imigração. A adopção desta reforma que acontece a cerca de dois meses das eleições europeias, deve ainda ser confirmada em reunião do Conselho Europeu no final deste mês, antes de se observar um período de 2 anos para a transposição nos respectivos enquadramentos legais dos 27, para a sua entrada em vigor em 2026. Este novo pacto que foi obtido ao cabo de anos de negociações institui o princípio de uma solidariedade obrigatória entre estados-membros em matéria de gestão de fluxos migratórios. Face à chegada mais importante de candidatos à imigração, os 27 deverão acolher os migrantes que não possam ficar nos países onde chegaram primeiro. No caso de um país recusar acolher migrantes, é-lhe aplicada uma multa de 20 mil euros por migrantes recusados.Contudo, esta nova política introduz também mais restrições às chegadas de migrantes e processos de expulsão mais rápidos, nomeadamente com base na partilha de informações como dados biométricos. Quem já tiver sido expulso uma vez, tornará a sê-lo novamente ao abrigo deste novo dispositivo.Este texto está longe de reunir consensos. Para além da Polónia e da Hungria expressarem descontentamento, por motivos semelhantes às franjas mais conservadoras do parlamento, também partidos de esquerda e ONGs de defesa dos Direitos Humanos denunciam uma política que qualificam de desumana.Pedro Marques, eurodeputado socialista português, votou a favor deste projecto. Ele responde às críticas feitas a este texto destacando a necessidade de "mostrar aos europeus que a União Europeia é capaz de gerir as suas fronteiras"."Nós estabelecemos no Pacto para as Migrações, mecanismos independentes de controlo da forma como as pessoas serão tratadas nas nossas fronteiras quando procuram chegar à Europa. Nós queremos gerir as fronteiras, gerir com humanidade as nossas fronteiras. Ninguém defenderá mais do que nós os Direitos Humanos. Mas não aprovar o Pacto para as Migrações era continuar a ter os europeus a acreditar que nós não éramos capazes de gerir as nossas fronteiras. A partir de agora, haverá solidariedade com os países que estão na linha da frente, que recebem mais migrantes quando eles fogem das guerras, quando eles atravessam o Mediterrâneo e estão em risco de morrer. Haverá mais solidariedade europeia. Ninguém se poderá colocar de fora, mas haverá uma gestão efectiva das fronteiras, com humanidade, com humanismo", considera o eurodeputado socialista para quem a adopção deste mecanismo "foi uma grande derrota da extrema-direita que queria menos Europa".Pedro Góis, especialista de questões migratórias e professor de economia no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra reconhece que houve avanços com a adopção deste projecto, contudo ele não deixa de apontar algumas falhas em termos de respeito dos Direitos Humanos."Há várias abordagens possíveis. A abordagem sobre algum retrocesso nos Direitos Humanos dos migrantes parece-me óbvia, uma vez que há um acordo de recolha de dados biométricos na fronteira num período de sete dias, o que significa que provavelmente as pessoas ficarão retidas na fronteira durante esse período. Isso é obviamente, um retrocesso a um avanço relativo, que é de pensarmos que a União Europeia, os países, os Estados-Membros finalmente se entenderam quanto ao que devem fazer em termos de responsabilidade para com os pedidos de asilo que acolhem, seja recolhendo-os no seu território, seja contribuindo para um fundo comum que permita que outros territórios os acolham. Isso parece-me talvez o avanço mais interessante" considera o universitário.Questionado sobre a possibilidade, contemplada nesse dispositivo, de a União Europeia tornar a estabelecer parcerias com países terceiros, nomeadamente a Mauritânia, a Tunísia e o Egipto, para "filtrar" as chegadas de migrantes, apesar de ONGs denunciarem o tratamento reservado aos migrantes nesses países, Pedro Góis refere que existem efectivamente falhas nesse aspecto."Mesmo no interior da União Europeia, eu estranhei que a agência Fundamental Rights Agency - FRA não fosse chamada a fiscalizar o cumprimento dos Direitos Humanos dentro de cada Estado-Membro. E ela também não é colocada como uma organização de fiscalização do cumprimento dos Direitos Humanos nesses países (Mauritânia, Tunísia e Egipto). E isso parece-me que é algo que temos que consolidar. Uma agência de Direitos Humanos europeia que possa funcionar fora das fronteiras da União para obrigar a cumprir as regras da própria União quanto aos Direitos Humanos", admite o estudioso referindo contudo que "não é algo de novo" e que "estes novos acordos que fazemos com estes países, fizemos no passado, com a Turquia, com a Líbia, Portanto, não é nada de novo, é apenas a continuação da mesma regra de negociar com alguém que nos sirva de porteiro do outro lado do Mediterrâneo".Referindo-se às dificuldades que poderiam surgir na transposição desta nova política na legislação de cada país dos 27, designadamente em Portugal cuja legislação facilita a entrada no seu território de cidadãos da CPLP, Pedro Góis considera que não existe conflito entre estes dois textos.Na sua óptica, os vistos CPLP "são um avanço na forma de funcionamento dos vistos Schengen e retomam a uma ideia de vistos que são apenas úteis em territórios nacionais de alguns Estados-Membros. Neste caso, os vistos CPLP só são válidos em Portugal, territorialmente em Portugal, sendo que se um portador de um visto CPLP se deslocar para um país terceiro, então ele incorre no mesmo incumprimento do que se não tivesse qualquer tipo de visto. Portanto, bem explicados, os vistos CPLP são um avanço em relação ao passado e não um recuo. Quanto ao cumprimento das regras deste pacto. Olhando ainda de uma forma leve para tudo o que foi produzido, no caso de Portugal, até se encontra em cumprimento de quase todos estas potenciais novas necessidades".Não obstante, o estudioso sublinha que ainda existem obstáculos por parte dos países que já se pronunciaram contra esta política. "Na prática, sabendo os actores que já referiu a Hungria, a Polónia e a Eslováquia, que estão muito cépticos quanto a esta ideia de haver uma política europeia de migrações, o principal obstáculo será obter o seu voto dentro de negociações que vão ser muito difíceis e que o exemplo da Hungria nos tem ensinado é que o voto a favor é sempre trocado por um conjunto de recursos que a União Europeia tem que encaminhar para a Hungria", pelo que o universitário antevê um longo caminho até que seja eventualmente implementado esse novo pacto.

Convidado
Crises político-financeiras vão impor-se na cimeira da UA

Convidado

Play Episode Listen Later Feb 14, 2024 8:08


Arrancam nesta quarta-feira, 14 de Fevereiro, em Addis Abeba, na Etiópia, os trabalhos preparatórios para a 37ª cimeira de chefes de Estado e Governo da União Africana, a ter lugar neste fim-de-semana. Este ano o tema da cimeira é subordinado à Educação de uma África adaptada ao século XXI, todavia as crises políticas que se vivem no continente deverão impor-se na agenda dos líderes africanos, reconhece o economista guineense e professor na universidade da cidade do Cabo, Carlos Lopes.   RFI: Que assuntos vão marcar esta cimeira da União Africana?Carlos Lopes, economista guineense: Esta cimeira vai debruçar-se muito sobre as relações de África com as várias regiões em conflito no mundo, a entrada da União Africana para o G20 - as prioridades.Vamos ter, seguramente, uma grande discussão sobre as implicações da falta de fundos para o sistema de Paz e Segurança da União Africana que está pauperizada - parte dessa ajuda vinha da União Europeia que agora tem outras prioridades e encaminha esses fundos para a paz na Ucrânia - e o desmantelamento de instituições perenes. Como é o caso da Força de Intervenção na Somália e também do G5 Sahel que acabam por ter impactos geopolíticos.À porta fechada, a parte mais importante, será discutida a saída de três países, Mali, Burkina Faso e Níger, da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental e as implicações que tem esta saída daquela que era vista como a organização regional mais consistente, neste momento parece a mais fraca.Há ainda a declaração do presidente da Comissão da UA, Moussa Fakhi, uma declaração, a meu ver, bastante importante porque põe o dedo na ferida, mostrando que está preocupado. Essa preocupação é uma forma de reflectir que vivemos cada vez mais no continente, para além dos golpes de Estado assumidos, reversões democráticas que são feitas através de mecanismos civis, como por exemplo os tribunais, etc.Temos agora, não só, um problema de integridade relacionado com os processos eleitorais, mas também temos um problema de integridade no problema da justiça, cada vez mais utilizado para mudanças constitucionais.Pode dizer-se que há um sentimento de desconfiança com as organizações regionais?Sim. Temos o princípio da subsidiariedade, um princípio político que tem raízes fortes no pensamento ocidental e que acabou por ser adoptado pelas Nações Unidas que delega -à organização mais próxima do teatro dos conflitos - a responsabilidade primeira. Aí temos uma situação em que, cada vez mais, os vizinhos do país em conflito estão, de facto, implicados no próprio conflito.Então, este princípio da subsidiariedade acaba por ser uma fonte de conflito e tensão. É o que se está a passar agora com a CEDEAO. Temos uma série de indicações que foram completamente manipuladas pelos países vizinhos daquele que estava em conflito por razões de interesse próprio, acabando por retirar uma consistência à CEDEAO.A postura da CEDEAO em relação à Guiné-Bissau e ao Senegal, por exemplo...Exacto, temos aí um bom exemplo. Mas temos agora o mesmo tipo de problema, transitando para outras realidades fora da CEDEAO que é caso de tratar a mudança constitucional no Chade de uma forma diferente da que trataríamos, por exemplo, a mudança no Níger. Temos essa situação que está a proliferar a dificuldade de consistência e essa dificuldade de consistência é um factor de instabilidade no conjunto do continente. Na região dos Grandes Lagos temos também muitos exemplos do mesmo tipo.A Mauritânia cedeu e é oficialmente candidata à presidência da União Africana, uma vez que o presidente deve ser originário da África do Norte. Como se explica esta demora, quando o nome devia ser anunciado, segundo os estatutos da UA, um ano antes?  Estamos a ter cada vez mais dificuldade em respeitar o princípio que foi recomendado na comissão de reforma da União Africana, do qual eu fiz parte, e que acabou por ser seguido durante algum tempo: o país sucessor na presidência com um ano de antecedência, não em cima do momento. Que era para poder permitir uma Troika entre o país que sai e aquele que entra. Isto já aconteceu com o Presidente das Comores, Azali Assoumani, que deveria ter sido designado muito antes da altura em que foi, por causa de uma disputa com o Quénia para esse lugar. Agora tivemos a mesma dificuldade com a África do Norte, ou seja, estamos a perder o norte em relação a uma das principais reformas que era a de não levar para as cimeiras a indicação em cima da hora, mostrando que está a ser feito, um pouco, em cima do joelho.Acredita que desta cimeira teremos novidades sobre a presença de África no Conselho de Segurança da ONU? António Guterres, secretário-geral da ONU, tem apoiado - pelo menos - a presença de um país africano como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU...Não, eu acho que nesta cimeira vão ser reiteradas as posições habituais. O momento geopolítico não permite ter ilusões a curto prazo. Eu acho que já foi uma grande vitória conseguir entrar no G20 e o alargamento do BRICS para incluir dois países africanos também é muito significativo em termos geopolíticos.O que se pode esperar desta cimeira?Nesta cimeira vai-se discutir muito a grande crise que o continente está a ter provocado por uma pauperização de alguns países ameaçados por duas grandes dificuldades: as dívidas soberanas que limitam muito o seu poder de fazer política económica de social e o avanço do terrorismo.Numa altura em que a comunidade internacional está, de certa forma, a fechar os bolsos este desafio torna-se maior?Há perspectivas de as coisas se agravarem porque o pacote aprovado pela União Europeia para a Ucrânia reforça a tendência de que quase 1/3 da ajuda tenha sido encaminhada para a Ucrânia.Portanto, os que estão a pagar o preço são os países africanos. O facto de os Estados Unidos estarem num período eleitoral muito tenso faz com que as suas concentrações sejam a resolução que tem com esses conflitos, seja no Médio Oriente, seja com a China ou Rússia. África passa um pouco despercebida, mas ela é parte do mesmo eixo de grandes mudanças estruturais que estão a ocorrer por causa, justamente, da situação mundial estar tão tensa.    

DW em Português para África | Deutsche Welle
29 de Janeiro de 2024 - Jornal da Noite

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Jan 29, 2024 19:59


CAN2023: Cabo Verde vence Mauritânia e qualifica-se para quartos de final. Ministro do Interior da Guiné-Bissau pede provas ao ex-primeiro-ministro Nuno Nabiam sobre alegações de abundância de droga. Professores moçambicanos saem à rua para exigir melhores condições de trabalho. Cada vez mais países suspendem apoio à Agência da ONU para Assistência aos Refugiados Palestinianos na Faixa de Gaza.

Convidado
Saída do Burkina Faso, Mali e Níger demonstra "falta de consistência" da CEDEAO

Convidado

Play Episode Listen Later Jan 29, 2024 10:12


Burkina Faso, Mali e Níger anunciaram, este domingo à noite, 28 de Janeiro, a saída da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, CEDEAO. Uma saída minuciosamente preparada e anunciada simultaneamente na abertura dos jornais televisivos no Mali, Burkina Faso e Níger. Três estados governados por regimes militares golpistas e sancionados pela CEDEAO. Em comunicado, dizem que a CEDEAO “influenciada por potências estrangeiras, trai os princípios fundadores e transformou-se numa ameaça para os seus estados membros e populações”. Mali, Burkina Faso e Níger acusam a CEDEAO de ser instrumentalizada pela antiga potência colonial, a França. Além de acusaram a organização de nada ter feito para ajudar estes três países face à problemática do jihadismo.Daniel Medina, analista político cabo-verdiano, sublinha que o anúncio destes três países é “surpreendente” e levanta questões sobre a capacidade da região singrar sem ditaduras militares. O facto de o Mali, Burkina Faso e Níger terem coordenado esta saída da CEDEAO “demonstra, naturalmente, alguma força, alguma teatralidade, pensando que CEDEAO não terá condições, morais ou mesmo militares, para fazer com que essas ditaduras caiam."Em 2000, a CEDEAO viu a Mauritânia sair da organização, ficando reduzida a 15 estados-membros. Com a saída do Burkina Faso, Mali e Níger acaba agora por representar apenas 12 estados. Daniel Medina sublinha que isto “demonstra alguma instabilidade e falta de consistência em determinadas políticas, nas políticas económicas e, também, demonstra alguma instabilidade em termos ideológicos fazendo sobressair que a tendência para resolver os problemas económicos, sociais, culturais ou outros, se faz através de golpes de Estado.”No Mali, os militares no poder há quase quatro anos, liderados pelo coronel Assimi Goïta, comprometeram-se a realizar eleições em Fevereiro de 2024. No entanto, o sufrágio foi adiado sine die .No Burkina Faso, após assumir o poder a 30 de Setembro de 2022, o capitão Ibrahim Traoré afirmou que cumpriria os compromissos assumidos pela CEDEAO pelo seu antecessor de realizar eleições no verão de 2024.No Níger, após o golpe de Julho de 2023, o general Abdourahamane Tiani declarou que o período de transição não excederia os três anos. A duração exacta deve ser definida durante um "diálogo nacional" que ainda não começou.

La Finestra del Rey
Sempre Plou quan no fan Escola – Programa #84

La Finestra del Rey

Play Episode Listen Later Nov 10, 2023 89:51


En el programa #84 de Sempre Plou quan no fan Escola, hem parlat de tot un poc, què serà? Una pista, cancel·len homenatge a Barcelona 92, oblidant-se del banderer, sabeu qui va ser? o que a Barcelona separen a dues germanes siameses del país de Mauritània. Vegen el programa, Agustín té un problema en la seua llengua.

Semana em África
Moçambique à espera dos resultados das autárquicas

Semana em África

Play Episode Listen Later Oct 13, 2023 11:29


Neste programa, voltamos aos temas que marcaram a semana. Destaque para as eleições autárquicas em Moçambique e para o sorteio do CAN2024. Por outro lado, olhamos para as reacções africanas à guerra entre Israel e o Hamas. A guerra entre Israel e o Hamas preocupa África, mas poucos países se pronunciaram abertamente sobre o tema. A União Africana apelou ao fim do conflito e pediu à comunidade internacional para assumir as suas responsabilidades na paz e para garantir os direitos dos povos israelita e palestiniano.Também a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral apelou à contenção entre as partes envolvidas no conflito. O posicionamento da SADC consta de uma Declaração assinada pelo Chefe de Estado angolano, João Lourenço, na qualidade de presidente em exercício da organização regional. A SADC pediu à comunidade internacional para apoiar Israel e a Palestina com ajuda humanitária, especialmente junto das vítimas e dos deslocados internos abrigados nos centros de refugiados ou de deslocados. A organização também manifestou profunda preocupação com a perda de centenas de vidas de pessoas civis inocentes em ambos os lados. Em reacção, o embaixador israelita em Angola, Shimon Solomon, manifestou-se “profundamente desapontado” por Angola por não ter tomado directamente posição e não ter condenado o ataque do Hamas e disse que os amigos se conhecem em tempos difíceis.Quarta-feira foi dia de eleições autárquicas em Moçambique. Mais de 4,8 milhões de eleitores foram chamados a escolher 65 presidentes dos Conselhos Municipais e eleitos às Assembleias Municipais, incluindo em 12 novas autarquias, num total de 1.747 membros a eleger.Entretanto, o Secretariado Técnico da Administração Eleitoral lembrou que a Comissão Nacional de Eleições tem até 15 dias após a votação para publicar os resultados finais. Enquanto o país aguarda os resultados oficiais, Adriano Nuvunga, director do Centro para a Democracia e Direitos Humanos, sublinha que a não publicação rápida das contagens pode levantar suspeitas de fraude. A Sala da Paz, plataforma da sociedade civil moçambicana de observação eleitoral, apontou algumas irregularidades que podem manchar as eleições autárquicas de 11 de Outubro, contou à RFI Crispim Amaral, membro da plataforma.Moçambique também assinalou o dia do professor esta semana. Uma jornada de reflexão que acontece num contexto "penoso" do ponto de vista de Avatar Cuamba, presidente da Associação dos Professores Unidos de Moçambique, que se queixa dos baixos salários e espera que o governo meta mãos à obra para mudar o cenário.Na Guiné-Bissau, foi anunciada a composição do renovado Conselho de Estado, enquanto o presidente da Assembleia Nacional Popular, Domingos Simões Pereira, começou a primeira etapa do chamado "Parlamento Aberto".Angola precisa de investimento privado porque as finanças públicas estão "no limite". Quem o diz é a ministra angolana das finanças, Vera Daves de Sousa que, esta semana, participou nos Encontros do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial, em Marrocos.Ainda em Angola, na quinta-feira, o grupo parlamentar da UNITA entregou uma proposta para destituição do Presidente da República. Esta sexta-feira, a Assembleia Nacional reunia os deputados membros da comissão permanente para analisar o documento. A UNITA justifica com a subversão de regras de execução orçamental, da economia de mercado e do sistema republicano, bem como por alegada prática de corrupção, peculato, tráfico de influências e nepotismo.Ainda em Angola, centenas de pessoas foram detidas e outras feridas no domingo em Saurimo, na Lunda Sul, em tumultos com a polícia durante a repressão de uma manifestação a favor da autonomia da região. Neste programa ouvimos a reportagem de Francisco Paulo.Em Cabo Verde, a saúde mental deve merecer prioridade por parte do governo e ser alargada à cobertura pela Previdência Social. A declaração foi feita, esta semana, pelo Presidente da República, José Maria Neves.No futebol, já se conhecem os grupos do Campeonato Africano das Nações que vai decorrer na Costa do Marfim, entre 13 de Janeiro e 11 de Fevereiro de 2024. A Guiné-Bissau integra o Grupo A, com a Costa do Marfim, a Nigéria e a Guiné Equatorial. Os djurtus vão disputar o jogo inaugural contra a Costa do Marfim em Abidjan. Angola está no Grupo D com a Argélia, o Burkina Faso e a Mauritânia. Cabo Verde e Moçambique estão no Grupo B com o Egipto e o Gana.

Zvídavec Evy Sinkovičové
Nejbláznivější svatební tradice: Kde vykrmují nevěsty, kde je polévají špínou a kde se nesmí smát?

Zvídavec Evy Sinkovičové

Play Episode Listen Later Sep 22, 2023 4:46


Co se děje na tukových farmách v Mauritánii a k čemu v Německu při svatbách používají pilu? Další díly podcastu najdete na webu Rádia Junior a v mobilní aplikaci Rádia Junior.Všechny díly podcastu Zvídavec Evy Sinkovičové můžete pohodlně poslouchat v mobilní aplikaci mujRozhlas pro Android a iOS nebo na webu mujRozhlas.cz.

Triangulação do Círculo
Ep. 172 - O estado da Guerra; Economias chinesa e alemã; Tendências para o futuro

Triangulação do Círculo

Play Episode Listen Later Aug 20, 2023 40:14


Como estão a avançar as tropas russas e ucranianas? Que parada militar da Polónia foi aquela? Para quê a ameaça nuclear de Lukashenko? Qual o alcance do acordo de proteção militar entre os EUA, o Japão e a Coreia do Sul? Onde se pretende chegar com os contatos Senegal, Mauritânia e Ucrânia? Em que estado está a economia chinesa? E a alemã? A Alemanha é uma ameaça, a prazo? O que esperar da inflação?

Világjárók Klubja Bécs
Podcast Gaál Péterrel és Kóczán Andrással: Grönland expedíció kajakkal

Világjárók Klubja Bécs

Play Episode Listen Later Jun 15, 2023 74:17


Gaál Péter és Kóczán András mesélt a Grönland expedícióikról. Találkoztam rókáva, bálnákkal és voltak veszélyes szituációik is. Megosztoktták az eddigi 3 grönlandi kajakozásuk tapasztalatait az élő adásban. Gaál Péter három gyermek édesapa. Eredetileg történelem földrajz tanár és elsőfokú munkavédelmi és munkabiztonsági szakértő. Ezüstkoszorús mester ipari alpinista, oktató. Érdeklődése közé tartozik Utazás, hegy-, sziklamászás, barlangászat, tengeri kajakozás és terepfutás. Utázásai: Afrikában Marokkó, Nyugat-Szahara, Mauritánia, Szenegál, Bissau-Guinea, Egyiptom, Etiópia. Ázsia: Grúzia, Kamcsatka, Nepál, Irán, Törökország, Singapur, Sínai-félsziget. Chile, Grönland, Ausztrália Hegyek: Mont Blanc, Elbrusz, Ararát, Demavand, Kazbek, Toubkal, Tolbacsik, Ras Dasan, Annapurna alaptábor, Barrancas Blancas Kóczán András is három gyermek édesapja. A Budapesti Műszaki Egyetem villamosmérnöki karán végzett. Jelenleg a Digitran Hungária Zrt. műszaki igazgatója és egyben egyik tulajdonosa. A természet szeretete és a túrázás gyermekkora óta megvan. Először gyalogos majd kerékpáros, az utóbbi időkben kajakos túrákon vesz részt. Túrázott a Bükkben, Zemplénben, Tátrában, Alpokban, Adrián, Görögországban, Hawaiion, Izlandon és Grönlandon. #grönland #kajak #utazás Gaál Péter és társainak grönlandi kalandjukról készült videó: https://youtu.be/yfyaCItAHIk Gaál Péter: Extrém kalandok Kamcsatkán át, Etiópán keresztül Grönlandig! https://youtu.be/mDKRs1vuZwo ------------------------------------

O Chef é que sabe
Mauritânia, um trocadilho de sabores

O Chef é que sabe

Play Episode Listen Later Jun 12, 2023 11:16


Dos pratos de mafé às influências gastronómicas de vários pontos do mundo, a Mauritânia é um paraíso para as papilas gustativas.

Ponta de Lança Podcasts
África em Pauta #57- O futuro da Nigéria com Bola Tinubu

Ponta de Lança Podcasts

Play Episode Listen Later Jun 4, 2023 227:23


Bola Ahmed Tinubu foi empossado como novo Presidente da Nigéria. Cesar Augusto Chidozie explicou os desafios nigerianos nos próximos anos. Novas atualizações sobre o Sudão, protestos em Senegal, Angola tensa, eleições na Mauritânia e o giro completo pela África. APOIE O PDL fazendo um PIX: contatopontadelanca@gmail.com Apresentação: Marcus Carvalho e Luis Fernando Filho Quadros do programa: Camila Zambo e Cesar Augusto Chidozie Edição: Luis Fernando Filho Capa: Giulia Santos CANAL DE NOTÍCIAS NO TELEGRAM: https://t.me/joinchat/yteErb4MIRRiZDZh ASSINE nossos planos no APOIA-SE (cartão ou boleto): https://apoia.se/pontalancapdl MÚSICA FINAL: Manifestação- Tanaice Neutro #Nigéria #BolaTinubu #Geopolítica --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/ponta-de-lanca/message

Všesvet podcast
S9E2: MAURITÁNIA - Tučňovačky

Všesvet podcast

Play Episode Listen Later Mar 7, 2023 50:19


Je to posledná krajina, ktorá zrušila otroctvo a ešte pred dvadsiatimi rokmi nebolo ani trestne stíhateľné. Tiež je to štát, cez ktorý prechádza zrejme najdlhší vlak na svete.  Viac ako sedemsto kilometrov dlhú trať naprieč Saharou cez západoafrickú Mauritániu absolvujú každý týždeň stovky ľudí v nákladnom vlaku, ktorý preváža železnú rudu z púštneho mesta Zouérat do prístavu v Nouadhibou. Kým pre mnohých miestnych obyvateľov to je jediný spôsob, ako sa zo vzdialenej časti krajiny dostať k pobrežiu, mauritánska železnica láka aj dobrodružných turistov. V najnovšej časti cestovateľského Všesvet Podcastu sme sa rozprávali s Matejom Peluhom, ktorý si práve tento zážitok – nočnú jazdu v nákladnom vagóne naprieč Mauritániou vyskúšal. Ako sa na taký vlak naskakuje, prečo je dobré vziať si lyžiarske okuliare a ako sa dá dvadsať hodín vo vŕzgajúcich vozňoch vydržať? Matej navštívil viaceré mauritánske mestá a oblasti. Aj keď ľudia sú prívetiví, často cudzincom na prvý pohľad nedôverujú. Aj to môže byť dôvod, prečo si konzervatívna moslimská krajina zachováva množstvo tradícií. „Mauritánia je jedna z krajín, kde sa stále drží pôvodný duch kultúry a najmenej sem prišiel globalizmus. V niektorých mestách tu zabudnete, že ste v 21. storočí,“ opisuje Matej, ktorý pracuje aj ako turistický sprievodca. Medzi tie menej pozitívne tradície patrí aj leblouh, násilné vykrmovanie mladých dievčat, ktoré tak majú napĺňať kult krásy. Dievčatá sú nútené jesť kalorické jedlá či piť koktail, ktorý im pripravia takzvané „tučňovačky“. Aj tento zvyk je však už na ústupe.  Budeme radi, ak nás v tvorbe podcastu podporíte na Patreone. Ak máte akékoľvek otázky, neváhajte nám napísať na vsesvetpodcast@gmail.com.

Esportes
Rally Dakar: Brasileiros disputam a maior e mais tradicional competição do gênero no mundo.

Esportes

Play Episode Listen Later Jan 1, 2023 7:28


Começou neste sábado (31) o Rally Dakar 2023. Até 15 de janeiro, 820 competidores, de 68 nacionalidades, vão cruzar as areias da Arábia Saudita. A RFI Brasil conversou com Gustavo Gugelmin, um dos brasileiros que disputam a maior competição off-road do mundo. “É a fórmula 1 do Rally, a fórmula 1 do off-road, a prova mais dura do planeta. São dunas gigantes, deserto, terrenos variados, lama, frio, tem poeira, temos que andar no meio de leito de rio seco”, conta. “É um rally de resistência, você não pode ter erro. Tem que estar em sincronia com o seu equipamento, com corpo e mente, porque passamos longas horas dentro do carro, de 8 a 12 horas todos os dias. Como é um terreno off-road não sabemos o que virá pela frente”, explica sobre os sacrifícios exigidos na prova. A 45ª edição do evento reúne 455 veículos, entre motos, carros, caminhões, quadriciclos e outras modalidades. Entre os participantes, há 54 mulheres, sendo que cinco equipes são totalmente femininas. Os corredores enfrentarão quase 8.600 quilômetros, divididos em 14 etapas, atravessando o território saudita de costa a costa, com 70% do percurso inédito. A disputa começa no Sea Camp, às margens do Mar Vermelho e segue em direção à capital, Riad. Cada etapa terá, em média, 450 quilômetros por dia. Os desafios são grandes, como as baixas temperaturas nas etapas montanhosas e uma navegação complexa.  Areia e dunas Uma novidade este ano é a travessia do “Empty Quarter”, ou quarteirão vazio, uma imensidão de areia e dunas no Sudeste do país. Alguns dos melhores pilotos do mundo estão na disputa, prometendo batalhas emocionantes, em todas as categorias, como explica Gugelmin. “Eu recebo a planilha 20 minutos antes, eu não sei por onde passaremos e tenho que ir falando para o piloto: esquerda, direita, cuidado, pedra, mas nem tudo está na planilha, tem que ter muita atenção com os buracos, você está no seu limite e no limite da máquina”, afirma. “Você tem que ser rápido, tem que ter estratégia, geralmente a gente se mantém no pelotão da frente como se fosse uma maratona. No sétimo dia tem um descanso, tudo para. E temos que estar no pelotão da frente até o sétimo dia e depois é como se fosse outra corrida, muitos equipamentos começam a dar problema”, explica o  brasileiro.    A França tem o maior número de pilotos, seguida pela Espanha e Holanda. O início de tudo Essa aventura começou em 1978, numa iniciativa do francês Thierry Sabine, que um ano antes havia se perdido em uma motocicleta no deserto da Líbia, durante um rally. Resgatado das areias, ele imaginou uma rota começando na Europa. O projeto rapidamente se materializou no famoso Paris-Dakar, com largada na capital francesa seguindo até Dakar, no Senegal. A competição mostrou ao mundo paisagens até então pouco conhecidas do grande público.  Além da França, o percurso já teve a largada na Espanha e em Portugal, atravessando a África. Porém, devido à falta de segurança na Mauritânia, os organizadores cancelaram a disputa em 2008, realizando os eventos seguintes - de 2009 a 2019 - na América do Sul. O rally cruzou as montanhas passando por Argentina, Paraguai, Chile e Peru. E, desde 2020, a competição acontece na Arábia Saudita. Gustavo Gugelmin disputa a prova na categoria UTV, veículo híbrido para todo tipo de terreno, com o copiloto do americano Austin Jones. Gugelmin já participou de oito edições do Dakar, tendo sido bicampeão do Dakar. “Eu comecei aos 8 anos de idade no kart, corri por quase 10 anos e o sonho era chegar na Fórmula 1, mas em função de custos e patrocínios eu acabei mudando para o off road. Meu pai é piloto, eu fui como navegador, já fui piloto, mas houve convite para fazer provas internacionais como navegador e não parei mais. É o meu oitavo Rally Dakar, eu ganhei o Rally dos Sertões em 2015, principal competição no Brasil e o Dakar eu ganhei 2018 e 2022”, conta.  Dessa vez, o brasileiro estará novamente a bordo do Maverick X3 para tentar mais um título. Austin Jones e Gustavo Gugelmin fazem parte da recém-anunciada Red Bull Can-Am Factory Team, equipe formada por pilotos que dominaram os eventos globais de corrida da FIA (Federação Internacional do Automóvel) nos últimos anos.  “Esse ano temos uma novidade, o nosso time ganhou patrocínio oficial da Red Bull, estou extremamente feliz e contente com essa parceria, a gente sabe que a Red Bull tem uma visibilidade no mundo e agora chegou a nossa vez”, diz.   Outros brasileiros participam do Rally Dakar. Também estarão a bordo de Can-Am Maverick X3 na categoria T4 Pâmela Bozzano e Cadu Sachs, do Team BBR/Pole Position 77. No mesmo time estão Ênio Bozzano (marido de Pâmela) e Luciano Gomes. Já na T3, Rodrigo Luppi e Maykel Justo (Can-Am Maverick/South Racing) esperam repetir o desempenho deste ano, marcado por vitória de etapa. E o mineiro Cristiano Batista estreia com o navegador português Fausto Mota, com outro Maverick do mesmo time. “Nós temos colocado o Brasil no mapa dessa prova, especialmente nos UTVs", conclui orgulhoso Gugelmin. 

Leste Oeste de Nuno Rogeiro
Marrocos e o futebol (mais do que futebol, geopolítica)

Leste Oeste de Nuno Rogeiro

Play Episode Listen Later Dec 12, 2022 32:42


“Dizer que Marrocos é um país africano, é o mesmo que dizer que os Estados Unidos são um país americano”, refere Nuno Rogeiro. Um país de maioria muçulmana, periférico da Europa. Um país árabe do Magrebe (a União do Magrebe Árabe foi criada em 17 de fevereiro de 1989, através do Tratado de Marraquexe, em que os Estados-membros, Argélia, Tunísia, Líbia, Marrocos e Mauritânia, têm  livre-circulação de pessoas, serviços, mercadorias e capitais, que é muito mais atlântico que mediterrânico. Pró-ocidental, mantem boas relações com a Palestina e também com Israel. Encontra-se, neste momento, a fazer história, ao atingir a melhor marca de sempre de um país africano em campeonatos do mundo, e o mundo está atento. “Marrocos é muito mais que um país do norte de África”. O programa foi emitido a dia 11 de dezembro, na SIC Notícias.      See omnystudio.com/listener for privacy information.

Novela das 9 - Amor de Mãe
Todas as Flores: com Thalita Carauta

Novela das 9 - Amor de Mãe

Play Episode Listen Later Nov 24, 2022 48:57


Ela é o momento! Mauritânia precisou de poucos capítulos para arrebatar o público e conquistar uma legião de fãs. A personagem também coroa a trajetória de Thalita Carauta, que agora vive um dos auges de sua carreira. No papo, a artista celebra o estrondoso sucesso, reflete sobre o impacto social da popularidade da personagem e fala sobre diversos temas, como preconceito contra humoristas, relação com as redes sociais, a relação com a também atriz Tamirys Ohanna e a criação do filho, Bento, de 9 anos. Dê o play e ouça agora!

UOL Vê TV
Splash Vê TV #152: Copa do Mundo e a estreia de Deborah Secco! Resumão de Todas As Flores! Cansamos de Travessia! +

UOL Vê TV

Play Episode Listen Later Nov 23, 2022 61:31


Copa do Mundo 2022 começou! Deborah Secco estreia como comentarista de futebol no "Tá na Copa" do SporTV e recebe julgamentos pelo seu look! Renata Silveira é a primeira mulher a narra um jogo da Copa na TV aberta!Já assistimos 25 capítulos de "Todas As Flores" e amanhã tem mais no Globoplay. O que podemos esperar do futuro de Maíra? Rafael vai lutar pela amada ou cair na lábia de Vanessa? Mauritânia vai salvar a Rhodes da falência? E mais... saiba o real motivo de Marcelle Carvalho, Cristina Padiglione e Larissa Martins desistirem de assistir "Travessia". E claro os últimos lançamentos do mundo dos streamings!

Diplomātiskās pusdienas
Mauritānija: verdzība, cilvēktiesību pārkāpumi un savāda skaistuma izpratne

Diplomātiskās pusdienas

Play Episode Listen Later Nov 22, 2022 15:53


Dodamies uz maz apdzīvotu valsti Rietumāfrikā, kas robežojas ar Rietumsahāru ziemeļos, Alžīriju ziemeļaustrumos, Mali austrumos un dienvidos un Senegālu dienvidrietumos. Tai ir arī krasta līnija gar Atlantijas okeānu uz rietumiem. Dodamies uz Mauritāniju, nejaukt ar Maurīciju. Valsts oficiālais nosaukums, starp citu, ir Mauritānijas Islāma Republika. Valsts nosaukums Mauritānija ir cēlies no senās Mauritānijas karalistes, kas pati ir cēlusies no mauriem, berberu valodā runājošiem cilvēkiem Āfrikas ziemeļrietumos. Mūsdienu Mauritānijas galvaspilsētas Nuakšota vārds ir cēlies no berberu vārda “nawakshut”, kas nozīmē “vēju vieta”. Diezgan poētiski, zinot, ka daļu valsts teritorijas klāj tuksnesis. Šis raidījums būs diezgan drūms, jo runājam daudz par verdzību un cilvēktiesību pārkāpumiem, ka arī valsts lielo nabadzību un savādo skaistuma izpratni. Vēsturiski pirms valsts kļuva par Francijas koloniju tieši berberi un bafūri bija vieni no pirmajiem, kas apmetās uz dzīvi tagadējās Mauritānijas teritorijā. Šīs grupas veido aptuveni vienu trešdaļu no Mauritānijas etniskā sastāva.  Pārējās Mauritānijas etniskās grupas ir cēlušās no bijušajām paverdzinātajām tautām un Subsahāras etniskajām grupām. Šīs trīs grupas ir organizētas saskaņā ar stingru kastu sistēmu ar dziļām etniskām šķeltnēm. Savukārt, runājot par Mauritāniju un politiku, būtu jāsāk ar to, ka tā ir bijusī Francijas kolonija, un Mauritānija savu neatkarību no Francijas ieguva tikai 1960. gadā. Jaunās Mauritānijas politika aizsākās kā vienas partijas autoritārs režīms, kas kļuva par 49 gadus ilgu diktatūru, kuru raksturoja dažādas kļūdainas vēlēšanas, neveiksmīgi mēģinājumi izveidot demokrātiju un militāri apvērsumi. Līdz pat 2019. gada vēlēšanām valsts nebija piedzīvojusi miermīlīgu varas pāreju. 2019. gadā pie varas nāca Mohameds Oulds Čeihs Ghazuani un viņa inaugurācija iezīmēja pirmo miermīlīgo varas pāreju no viena demokrātiski ievēlēta prezidenta uz citu, nostiprinot valsts demokratizēšanos. Tomēr, neskatoties varbūt uz politisku demokratizēšanos, valstī vēl aizvien pastāv verdzība. Verdzība Mauritānijā ir bijusi izplatīta jau sen. Valstī ekonomiski un politiski dominējošie arābi un amazighi, saukti par bidānu, vēsturiski paverdzināja melnādainos cilvēkus no Ziemeļrietumu Sahāras, bieži saukti arī par melnajiem mauriem. Lielākā daļa agrāk paverdzināto cilvēku un viņu pēcnācēji ir pazīstami kā haratīni un veido atsevišķu etnolingvistisko grupu. Viņi runā hassaniya — vietējā arābu dialektā, kurā runā arī bidāņi, un veido aptuveni 40 procentus no Mauritānijas iedzīvotājiem. Lai arī Francija pasludināja verdzības izbeigšanu Mauritānijā 1905. gadā vēl tās koloniālās okupācijas laikā, tomēr galu galā tā pati atteicās izpildīt šo lēmumu. Iemesls ir tāds, ka Francija vēlējās ievērot vietējās tradīcijas un Mauritānijas sociālo struktūru, vienlaikus aizsargājot koloniālo un vietējo ekonomiku. Pakāpeniski attīstījās divas pozīcijas, pirmā, kurā vergu tirdzniecība tika nošķirta un ko uzskatīja par nelikumīgu, kā to pieprasīja koloniālā lielvara Francija. Un otra – mājas verdzība, ko sankcionēja islāms, un tādējādi tā bija atļauta vai vismaz pieļauta. Tāpēc atcelšanas pilnīgu īstenošanu kavēja Francijas politisko un ekonomisko interešu kombinācija un spiediens no Mauritānijas vergu īpašniekiem, kuru intereses bieži vien krustojās ar koloniālajām interesēm. 1981. gadā Mauritānija padarīja verdzību par nelikumīgu, tā bija pēdējā valsts pasaulē, kas to izdarīja. Tomēr desmitiem tūkstoši cilvēku – galvenokārt no haratiešu vai afromauritāniešu minoritātēm – joprojām dzīvo kā vergu strādnieki, mājkalpotāji vai līgavas bērni. Vietējās tiesību grupas ziņo, ka aptuveni līdz 20 procentu iedzīvotāju ir paverdzināti, un katrs otrais haratietis ir spiests strādāt fermās vai mājās bez brīvības, izglītības vai atalgojuma. Papildus ir izveidojusies arī stingra kastu sistēma, kas pastāv līdz pat mūsdienām, un tumšādainie iedzīvotāji pieder saviem gaišākiem “saimniekiem”. Vergu statuss tiek nodots no mātes bērnam, bet verdzības apkarošanas aktīvistus regulāri aiztur un spīdzina. Vvaldošie arābu-berberi ieņem augstākus amatus valdībā, savukārt tumšādainie haratieši un afromauritānieši ir nepietiekami pārstāvēti vadošos amatos un saskaras ar daudziem šķēršļiem sabiedrībā, sākot ar piekļuvi izglītībai un beidzot ar labi apmaksātu darbu. Haratīni veic daudzus darbus, ko arābu berberi uzskata par netīriem vai pazemojošiem, piemēram, strādājot vietējos tirgos. Vēl viena problēma – valdība regulāri noliedz verdzības esamību Mauritānijā, tā vietā slavējot sevi par šīs prakses izskaušanu. Par Mauritānijas verdzības sistēmas īpatnībām vairāk stāsta Bubakars Oulds Messauds, kurš savulaik dibināja organizāciju „SOS Esclaves Mauritanie” un arī pats nāk no vergu ģimenes.

Startitup.sk
V Mauritánii platí právo šaría. Každý, kto sa tam narodí, musí byť moslim [ZmUPované]

Startitup.sk

Play Episode Listen Later Oct 17, 2022 48:07


Čím je Mauritánia zaujímavá a z akej krajiny ju najčastejšie navštevujú turisti? Aká je životná úroveň obyvateľstva? Ako ovplyvňuje Čína túto krajinu? A aké je to cestovať s najväčším vlakom na svete, kde je vstup zadarmo a pre každého? O tejto fascinujúcej a netradičnej krajine so zaujímavými tradíciami nám porozprával Matej Peluha v najnovšej časti relácie ZmUPované so Simonou Ondruškovou. „Mauritánia je 20-krát väčšia ako Slovensko, ale žije v nej o milión ľudí menej. V Mauritánii sa človek cíti ako v inom svete." Povedal nám taktiež o otroctve, ktoré nebolo trestným činom až do roku 2007. Objasnil nám geopolitickú situáciu s Čínou, ktorá zasahuje do diania v krajine a obavy majú aj oceánia a Austrália. A hlavne so sebou doniesol tradičné oblečenie, ktoré nám ukázal aj na videu a vysvetlil nám bizarnú tradíciu, kvôli ktorej sú ženy prevažne vo veku od 18 až 20 rokov obézne.

Brasil-África
Carioca que assessora bancos e governos diz que Brasil está perdendo oportunidades na África

Brasil-África

Play Episode Listen Later Aug 28, 2022 7:21


Formado em Direito, Bernardo Weaver foi seduzido pelo mercado financeiro logo no início da vida profissional. O sotaque não nega: ele é “da gema”. O primeiro emprego do carioca foi em um banco e ele acabou se tornando um financista. Fez MBA em Finanças nos Estados Unidos, onde mora há 20 anos. Vinícius Assis, correspondente da RFI na África do Sul Weaver já trabalhou para o Banco Mundial, desenvolveu projetos em países europeus e latino-americanos, o que ele considera marcante na própria carreira. Também deixou seus conselhos pelo Oriente Médio. Há três anos fundou a própria empresa para prestar consultoria a bancos e governos, inclusive na África. O primeiro país do segundo continente mais populoso do planeta onde atuou foi Moçambique, em 2014. “Foi um lugar que me marcou muito. Mostra a grandeza do nosso povo, o quanto a gente fez e o quanto a gente ainda pode fazer enquanto brasileiro”, disse. Em geral, os moçambicanos se identificam muito com o Brasil. Costumam ser muito bem informados sobre os artistas e também a economia brasileira. No interior do Senegal, em uma cidade chamada Ziguinchor, ele diz que conheceu também pessoas vindas de Guiné-Bissau, outro dos seis países africanos de língua portuguesa. “É uma região linda”, destacou, apesar de se lembrar dos desafios enfrentados pelos locais, como conflitos internos. “Acho que está mais calmo. Vale a pena visitar, sim”, ressaltou. O trabalho em Moçambique foi até 2019. “Eu estava ajudando governos municipais a aumentarem suas arrecadações, a diminuir a pressão fiscal que eles sofrem”, explicou. Dois grandes desafios de cidades africanas são moradias irregulares e a inadimplência de impostos, sem falar na grande dependência que municípios têm de repasses de verbas nacionais. “É melhor que as cidades tenham suas próprias fontes de receita e, com isso, os governos nacionais terão mais capacidade de pagar suas dívidas, investir em infraestrutura e melhorar o desenvolvimento econômico e a produtividade do país”, disse. A Mauritânia foi outra nação onde ele trabalhou, também no noroeste africano, como o Senegal, país, aliás, que o brasileiro diz ser o mais avançado dos dois. “A Mauritânia é um país muito menos desenvolvido, país muçulmano muito radical. Mulheres usam burca, você não pode tocar nelas”, contou, comparando este país que fica na região do deserto do Saara e também é banhado pelo oceano Atlântico com a Turquia, onde “mulheres usam calça jeans e andam sem véu no cabelo”. Infraestrutura sanitária deficiente requer investimentos No Senegal e na Mauritânia, ele analisou os sistemas de gestão de coleta de lixo para encontrar meios de fazer este tipo de trabalho com menos impacto danoso no meio ambiente. O objetivo também era aumentar a extensão da coleta e diminuir a insalubridade urbana, com um sistema de coleta de lixo eficiente. “O deles não era. Havia muita sujeira e lixão a céu aberto, o que gera doenças e cria um aspecto visual e econômico depreciado para a cidade”, disse. Ao detalhar o trabalho, o brasileiro contou que “fazia o modelo financeiro, via quanto ia custar os caminhões, fez um plano dentro das cidades para ter pontos de transferência para o lixo poder chegar ao aterro sanitário e ao centro de reciclagem para que pudesse ser disposto de forma ecologicamente correta”. Mercado de ações na Etiópia O último desafio está sendo criar um mercado de ações na Etiópia, um país de 120 milhões de habitantes sem praça financeira. O carioca vê a Etiópia como "um país que está meio perdido no mundo, em termos de relações políticas internacionais”. Neste aspecto, Weaver destaca uma possibilidade que o Brasil está perdendo, já que nos últimos anos veio se distanciando do continente africano. “O Brasil, que é um país que está isolado atualmente, podia chegar ali, botar um pouquinho de dinheiro e ia conseguir tudo. É o que os chineses estão conseguindo. E a gente tem uma afinidade cultural com eles um milhão de vezes maior. O pessoal da Etiópia parece 80% da população brasileira fisicamente”, disse. Ele afirma que poderia passar horas dando argumentos favoráveis a quem quer que seja sobre as possibilidades de investimentos no continente africano e na Etiópia, apesar do país enfrentar uma guerra civil, no norte, e estar na região chamada de o chifre da África, que sofre com a pior seca em 40 anos. “É quase impossível nāo ter (alguma oportunidade). Sempre tem alguma coisa”, frisou. “O mercado de ações da Etiópia certamente vai ter uma volatilidade muito grande no início, mas tem muitas empresas boas lá: a estatal de aviação é boa, a empresa de telecomunicações é boa, várias outras que estarão na bolsa de valores. É uma oportunidade tremenda para o Brasil ter um pé na África”, aposta. O Banco Central etíope quer agora a fusão de bancos locais para que possam enfrentar a concorrência do mercado internacional. “Se a Etiópia abre o mercado financeiro com bancos fracos, os bancos europeus e os dos países mais ricos da África vão entrar e destruir tudo, eles têm que se defender, com o fortalecimento do setor bancário. Foi o que eu falei para os diretores do Banco Central. Não sei se eles acataram ou tiveram a mesma ideia”, falou. De um modo geral, Weaver ressaltou que a “África é um lugar com potencial absurdo”, garantindo que a probabilidade de se conseguir bons projetos nesta região é grande. Ele repete que a China está aproveitando muitas oportunidades no continente. “O Brasil devia dar uma olhada lá para ver se tem alguma coisa que serve para o país”, salientou. Ele reforça que não diz isso com base em opinião, mas respaldado matematicamente. “É técnico! Muito difícil uma pessoa me provar que estou errado. Obviamente tem algo para fazer ali. Tem que analisar e ver se te interessa ou não”, disse. Assim como no continente americano, o brasileiro destaca que os países africanos também são diferentes. Rebate as críticas dos que olham para África como uma região hostil e violenta. “Para quem cresceu no Rio de Janeiro e em São Paulo, não existe ter medo de ir para o continente africano por causa da violência. No Brasil alguém te mata para roubar seu celular”, justifica. Sem exploração colonial Ele reconhece que “obviamente há crime”, mas diz que se sente totalmente seguro nas capitais dos países por onde passou. Por fim, Weaver defende que a elite intelectual do Brasil precisa se aproximar do continente africano. Ao falar em possibilidades de investimento, explica que isso não precisa necessariamente seguir um modelo colonial de exploração. “Se o Brasil conseguir investir, criar fábricas na África, a produtividade deles (países africanos) cresce muito mais. Obviamente o brasileiro que investir tem uma probabilidade alta de ganhar dinheiro, mas isso vai ajudar a desenvolver muito a África. Ao contrário dos países que tiram muita vantagem, é possível fazer algo mais equilibrado, adotar uma posição mais de parceria, o que sempre foi o norte do meu trabalho na África”, disse. Para o consultor, viajar para o continente a passeio é o primeiro passo para quem quer investir em um país africano. “Você vai para a África, experimenta uma cultura nova, lugar lindíssimo, um povo maravilhoso e gente de tudo quanto é tipo. Pega um avião e vai fazer turismo”, recomenda.

Geração Digital
Tartarugas Verdes na África ocidental

Geração Digital

Play Episode Listen Later Jul 9, 2022 12:38


Ana Rita Patrício, do ISPA, tem estudado tartarugas verdes na Guiné-Bissau, Senegal e Mauritânia

Diplomātiskās pusdienas
Gana: valsts, kas atrodas gandrīz pasaules centrā

Diplomātiskās pusdienas

Play Episode Listen Later Apr 12, 2022 20:23


Mūsu intelektuālo pusdienu dienaskārtībā ir valsts, kas atrodas gandrīz pasaules centrā – Gana. Jeb kā to mēdz dēvēt pilnā oficiālā nosaukumā Ganas Republika. Atrodoties gan tuvu ekvatoram, gan uz Griničas meridiānam, kas apzīmē 0° garumu, var teikt, ka 33 miljonus iedzīvotāju lielā valsts ir pasaules centrā. Pazīstama Gana varētu būt ar slaveno Kofi Annanu. Kofi Atta Annans bija ganiešu diplomāts, kurš strādāja kā Apvienoto Nāciju Organizācijas 7. ģenerālsekretārs no 1997. līdz 2006. gadam un kopā ar visu ANO sistēmu 2001. gadā ieguva Nobela miera prēmiju. Viņš arī kļuva par pirmo ANO ģenerālsekretāru, kurš tika izraudzīts no ANO birokrātiskās sistēmas ietvara. Kas skaidrot arī to, ka viņam izdevās veikt daļēji vismaz ANO sistēmas reformas savā vadīšanas periodā. Savukārt, citiem zināmāks gan noteikti būs Idrissa Akuna Elba jeb Idris Elba, šobrīd pasaulē populārais Holivudas aktieris un mazāk populārs dziedātājs, kura māte ir Ganas izcelsmes. Ganas vēsturē ir neskaitāmi stāsti, kas apkopoti, lai izskaidrotu, kā valsts ir nokļuvusi tur, kur tā atrodas mūsdienās. Tie ietver gan karus ar citām Āfrikas valstīm, gan, protams, eiropiešu nesto kolonizēšanu. Gana ir pastāvējusi arī kā impērija laikā no 7. līdz 13. gadsimtam. Šajā laikā valsts faktiski atradās visaugstākajā politiskajā un ekonomiskajā līmenī. Ganas impērija ietvēra to, ko mēs tagad zinām kā Mali, Mauritāniju un Senegālu. Gana kļuva spēcīga un bagāta pateicoties zeltam, veidojot tirgus kontaktus ar portugāļiem, holandiešiem un britiem. Un 20. gadsimta sākumā briti, kolonizējot šo teritoriju, simboliski nosauca to par "Zelta krastu". Šajā laikā ganieši sāka tirdzniecību globālā mērogā un attīstīja savu ekonomiku, ražojot kakao un kafiju. Ganas Republika bija pirmā Subsahāras valsts, kas ieguva neatkarību dekolonizācijas posmā. Gana neatkarību no Lielbritānijas ieguva 1957. gada 6. martā, vēlākajos gados kļūstot par paraugu un piemēru tālākajai dekolonizācijas kustībai un tā saucamajam panāfrikānismam. Par dekolonizācijas procesa mūsdienu mantojumu un tā daudzšķautņaino raksturu vairāk stāsta žurnālists, laikraksta "Neatkarīgā" politiskais komentētājs Bens Latkovskis. Runājot par Ganas ekonomiku, lauksaimniecība veido aptuveni 20% no valsts IKP, bet nodarbina vairāk nekā pusi darbaspēka, galvenokārt mazos zemes īpašniekus. Tomēr tieši zelts, nafta un kakao eksports, ka arī individuālie naudas pārvedumi ir galvenie valsts ienākumu avoti. Tā, piemēram, Ganas Republika ir otra lielākā kakao eksportētāja aiz Kotdivuāras. Ganā kakao ražošana veido 30% no tās eksporta ieņēmumiem. Apmēram 800 tūkstoši Ganas lauksaimnieku ir iesaistīti kakao audzēšanā. Arī derīgo izrakteņu ieguvei un konkrēti zelta ieguvei ir bijusi liela nozīme Ganā. Derīgie izrakteņi veido 37% no valsts kopējā eksporta, un zelts veido 90% no kopējā minerālu eksporta. Mūsdienās galvenās ekonomikas problēmas, ar kurām saskaras Ganas valdība, ir elektroenerģijas nepieejamība visiem valsts iedzīvotājiem, stabilu ieņēmumu trūkums un lielais parādu slogs, kas ir gandrīz 30 miljardu eiro apmērā. Tajā pašā laikā Ganai bija savs satelīts „GanaSat-1”, kas tika palaists 2017. gadā. Tas darbojās divus gadus un ļāva kartografēt valsts 539 kilometrus garās piekrastes attēlus, ka arī apmācīt jaunu zinātnieku paaudzi. Visbeidzot pie ekonomiskajiem izaicinājumiem ir jāmin arī daudzām pasaules un sevišķi Āfrikas valstīm raksturīgā problēma – slimības. Un konkrēti šoreiz runa ir par malāriju, kas valstī ilgus gadus ir galvenais nāves iemesls jo īpaši bērnu vidū, kas jaunāki par 5 gadiem.  Katru gadu Ganā no malārijas mirst aptuveni 20 tūkstoši bērnu. 2020. gadā Ganā gandrīz 6 miljoniem cilvēku jeb apmēram sestajai daļai valsts iedzīvotāju tika diagnosticēta malārija. Rezumējot – Ganai vēsturiski ir bijusi diplomātiskā un politiskā veiklība cīnīties pret ārvalstu ietekmēm, vai tās būtu Āfrikas izcelsmes, vai portugāļu vai britu. Sākot ar Bono valsti 12. gadsimtā, vēlāko Akanu bagātību un varenību reģionā, kā arī Ašanti Impērijas ietekmi 18. gadsimtā, tostarp vergu tirdzniecībā, Ganas teritorija un pamatiedzīvotāji ir izmantojuši valstij pieejamos resursus, kas tik ļoti vilinājuši ārvalstniekus, savas patstāvības stiprināšanai. Nešaubos, ka par Ganu vēl dzirdēsim pasaules politikā. Ne tikai pasaules kausā futbolā.

Piespēle
Rūc motori un smaržo pēc degvielas: runājam par Dakāras ralliju

Piespēle

Play Episode Listen Later Jan 23, 2022 39:30


Šoreiz Piespēlē rūc motori un smaržo pēc degvielas, jo runājam par Dakāras ralliju, kas gada sākumā notika Saūda Arābijā. Raidījumu sākam ar šīs nedēļas īso sporta notikumu apskatu, izvēloties dažus svarīgus notikumus Latvijas un pasaules sportā, ko izcelt: Nosaukts galīgais Latvijas Olimpiskās delegācijas sastāvs - 57 sportisti 11 sporta veidos, bet rubrika “Nedēļas cirka izrāde”, acīmredzami, vēl negrib no mums atvadīties - slēpošanas skandāli; Iepriekšējo nedēļu “cirka izrāde” noslēgusies - Novākam Džokovičam atkārtoti tika anulēta vīza, ko viņš apstrīdēja tiesā, taču tur zaudēja un tika deportēts no valsts. Neskatoties uz to sācies „Australian Open” – Anastasija Sevastova zaudēja jau pirmajā kārtā, Aļona Ostapenko tika līdz trešajai. Mairis Briedis joprojām turpina “izaicināt” ASV izklaides industrijas pārstāvi Džeiku Polu, šoreiz viņam dziedot “Daudz laimes dzimšanas dienā!”, un vienlaikus piesolot no 10 līdz 20 miljoniem dolāru; Latvijas hokeja izlases pretinieki Pekinā sāk nosaukt sastāvus - slovāki nosaukuši solīdu sastāvu, bet ar to noteikti var cīnīties. Rubrikā „Vēstures stūrītis” par to, kā radās Dakāras rallijs: ideja par ralliju radās Tjerī Sabīnam 1977. gadā, bet pirmās sacensības notika 1979. gadā. Sabīns 1976. gadā bija pazudis tuksnesī cita rallija laikā, vienlaikus nolemjot, ka tuksnesis vispār ir forša vieta, kur pārbaudīt spēkus un sacensties. Rallija dibinātājs gāja bojā 1986. gadā, kad helikopters pēkšņas smilšu vētras laikā ietriecās kāpās. Rallijs jau kopš tā pirmsākumiem notiek trijās grupās – motocikliem, kravas automašīnām un vieglajām automašīnām bet tagad klases sadalītas smalkāk. Gadu gaitā mainījušās starta vietas, rallijam visbiežāk startējot oriģinālajā starta vietā Parīzē, bet ir bijuši starti arī no Lisabonas, Marseļas un Barselonas. Atsevišķos gadījumos atšķīrusies arī finiša vieta - 1992. gadā finišs bija Keiptaunā, lai cīnītos ar sarūkošo popularitāti un dalībnieku skaitu. 1997. gadā rallijs startēja Dakārā, devās uz Nigēras pilsētu Agadezu un tad griezās atpakaļ uz Dakāru. 2000. gadā rallijs veda no Dakāras uz Kairu, bet 4. posmu Nigērā atcēla terorisma draudu dēļ, dalībniekus no Nigēras ar lidmašīnām transportējot uz Lībiju, kur sacensības atsākās. Tas rallijs tika pārplānots, lai nebūtu jābrauc caur Mauritāniju, kur gadu iepriekš bruņotas bandas vienā gandrīz 500 kilometrus garā ātrumposmā aplaupīja 50 dalībniekus. 2001. gadā pēdējoreiz tika izmantots oriģinālais Parīze-Dakāra maršruts, toreiz vieglo auto klasē uzvarot Jutai Klainšmitei, kura sekmīgi startēja arī pēc tam, bet 2003. gadā finišs bija Šārmelšeihā, Ēģiptē. 2008. gada rallijs tika atcelts, bažījoties par drošības situāciju - tā, protams, nebija pirmā reize, bet 2007. gada nogalē Mauritānijā tika nogalināti pie franču tūristi, tāpēc nedrošās situācijas dēļ ralliju atcēla, bet 2009. gadā tas jau nonāca Dienvidamerikā. Uzbrucēji Mauritānijā tika saistīti ar teroristu tīklu "Al-Qaeda", un atcelt ralliju ieteica Francijas valdība. Kopš 2020. gada rallijs notiek Saūda Arābijā.   Latvijas pārstāvji Dakārā visai regulāri startēja kopš 2004. gada. Vislabāk veicās motociklu braucējam Jānim Vinteram, kurš 2007. gadā, pēdējoreiz Āfrikā, bija sestais un uzvarēja divos posmos. Viņš jau pirms tam finišēja desmitniekā un vienā no rallijiem izstājās pēdējos posmos, atrodoties sešiniekā. Automobiļu klasē braukuši Māris Saukāns, Jānis Naglis un citi, bet viszināmākais ir Andris Dambis ar savām konstruētajām "OSCar" mašīnām Lielajās intervijās šonedēļ divi Latvijas pārstāvji šī gada Dakārā – Oļegs Uperenko un Didzis Zariņš. Rubrikā “Kas lācītim vēderā?” šoreiz Māris paviesojās Ogrē pie Andra Dambja, lai atcerētos vecos labos laikus Dakārā ar viņa konstruētajām „Oscar” mašīnām.

M80 - Linha de Passe
O árbitro que estava com pressa em acabar o jogo! Sim, aconteceu no CAN!

M80 - Linha de Passe

Play Episode Listen Later Jan 13, 2022


O hino (errado) da Mauritânia... e que teve de ser cantado à capela! O inicío do Europeu de andebol e ainda FC Porto e Tondela nas meias finais da Taça de Portugal!

Outras Histórias do Desporto
Como acabar um jogo duas vezes antes dos 90

Outras Histórias do Desporto

Play Episode Listen Later Jan 13, 2022 4:56


No arranque da CAN, algumas polémicas: a Tunísia queixa-se de um jogo que acabou antes de tempo, a Mauritânia de se terem enganado três vezes no hino. No Brasil, o futebol é assobiado, até na igreja See omnystudio.com/listener for privacy information.

Radio mazā lasītava
Natašas Apānas romāns "Pār jumtu debess vien": stāsts par Fēniksu un viņas bērniem

Radio mazā lasītava

Play Episode Listen Later Oct 31, 2021 24:21


Radio mazā lasītava ik pa laikam kļūst franču literatūras gardēde un ieskatās izdevniecības "Omnia Mea" izdevumos. Šoreiz Mauritānijā dzimušās franču rakstnieces Natašas Apānas romāns "Pār jumtu debess vien". No franču valodas tulkojusi Inta Geile-Sīpolniece. Grāmatas nosaukums aizgūts no Pola Verlēna dzejoļa, bet stāstā par Fēniksu un viņas bērniem ir gan daudz melnu lappušu, gan gaisma no zilām un mierīgām debesīm. Raidījumu atbalsta:

Direção Segura - Polícia Rodoviária Federal
Rodovias brasileiras devem ou não impor limites de velocidade?

Direção Segura - Polícia Rodoviária Federal

Play Episode Listen Later Oct 12, 2021 13:33


Nesta edição do Direção Segura, o inspetor Izaque Rohr discute se as rodovias brasileiras devem ou não ter um limite de velocidade. Isso porque a Alemanha voltou a debater restrições sobre suas "autobahns" - autoestradas federais sem limite de velocidade. O diretor de um Centro de Gerenciamento Automotivo alemão chegou a comparar a ausência de limites de velocidade nas autobahns com a questão do direito de portar armas nos Estados Unidos. E não é somente o país europeu que não impõe limites de velocidade. O mesmo ocorre no Afeganistão, Butão, Mianmar, Burundi, Haiti, Mauritânia, Nepal, Coreia do Norte, Vanuatu e parte da Índia. Acompanhe a análise!

Diplomātiskās pusdienas
Brazīlija: Līdz ar ekonomiskā spēka pieaugumu valsts kļūst redzamāka pasaules politikā

Diplomātiskās pusdienas

Play Episode Listen Later Oct 12, 2021 17:08


Diplomātiskajās pusdienās stāsts par Brazīliju jeb uz Brazīlijas Federatīvo Republiku. Tā ir piektā lielākā valsts pasaulē pēc teritorijas, kā arī sestā lielākā pasaulē iedzīvotāju skaita ziņā, kā arī sestā lielākā arī pēc ekonomikas izmēra. Ar saviem 213 miljoniem iedzīvotāju Brazīlija tiešām ir sestā lielākā valsts pasaulē aiz Ķīnas, Indijas, ASV, Indonēzijas un Pakistānas. Tiek rēķināts, ka Brazīlijā dzīvo vairāk nekā 2,5 % pasaules iedzīvotāju. Tas ir liels skaits, skatoties no mūsuskatu punkta, bet sīkums, salīdzinot ar faktu, ka Ķīna un Indija katra veido apmēram 18% no pasaules iedzīvotājiem. Respektīvi, vairāk nekā trešā daļa pasaules dzīvo divās valstīs. Kas pat nav lielākās teritorijas ziņā. Lielākā daļa pasaules valstu gan ir mazās valstis kā Igaunija, nelielās valstis kā Latvija, un mikrovalstīm kā San Marino. Par mikrovalstīm Pasaules Banka, piemēram, uzskata tās valstis, kurās ir mazāk par 200 tūkstošiem iedzīvotāju. Par mazām – tādas, kur ir mazāk nekā 1,5 miljoni iedzīvotāju. Brazīlija neatkarību no Portugāles ieguva 1822. gadā. Un tas arī ir galvenais iemesls, kādēļ portugāļu valoda ir Brazīlijas valsts valoda un tik daudzveidīgo sabiedrību veidojošais faktors. Valsts ir rasu ziņā ļoti daudzveidīga. Nepilna puse ir eiropiešu izcelsmes, nedaudz vairāk par četrdesmit procentiem ir mulati jeb ar eiropiešu un afrikāņu asiņu sajaukumu. Vēl valstī ir arī afrikāņu minoritāte un pavisam nedaudz procentuāli – mazāk par vienu procentu ir pamatiedzīvotāji jeb amerindiāņi. Valsts etniskais daudzveidīgums ir cieši saistīts ar tās vēsturi un konkrēti verdzības aspektu. Verdzība mūsdienu Brazīlijas teritorijā dzīvojošo pamatiedzīvotāju vidū eksistēja vēl pirms portugāļu ierašanās. Portugāļi ne tikai šo praksi turpināja, bet arī sāka vest vergus Brazīlijā no Āfrikas. Emori universitātes ASV aprēķini liecina, ka apmēram 40 procenti no visiem vergiem, kas tika izvesti no Āfrikas nonāca tieši Brazīlijā. Brazīlija bija viena no pēdējām Latīņamerikas valstīm, kurā juridiski tika atcelta verdzība. Tas notika 1888. gadā. Diemžēl Brazīlija nebija pēdējā pasaules valsts, kurā verdzību atcēla. Pēc “Forbes” un CNN ziņotā tā ir Mauritānija, kura to izdarīja tikai 1981. gadā. Brazīlijas ekonomika ir 1,25 triljonus eiro liela pēc Pasaules Bankas datiem. Un IKP uz vienu iedzīvotāju pašreizējās cenās ir nepilni 6000 eiro. Kārtējo reizi salīdzinājumam – Latvijai šis pats rādītājs ir vairāk nekā 15 tūkstoši. Respektīvi esam 2,5 reizes bagātāki nekā brazīlieši. Vienlaicīgi Brazīlija tiek klasificēta kā vidēju ienākumu valsts. Brazīlija ir viena no tā saucamajām BRICS valstīm, kuras tiek uzskatītas par būtiskākajām ekonomikām ārpus G7 valstu bloka. B burts nosaukumā ir tieši Brazīlijai atvēlēts. Valsts ir arī daļa no G20 veidojuma un tās ekonomiskais potenciāls un integrācijas līmenis pasaules ekonomiskajos procesos un pasaules preču ražošanas ķēdēs ir būtisks, lai ekonomiskās svārstības Brazīlijā tiktu uzlūkotas ar bažām. Brazīlija ir arī daļa no “Mercosur” bloka jeb Dienvidu kopējā tirgus. Bez Brazīlijas tajā piedalās arī Argentīna, Paragvaja un Urugvaja. Citas valstis gan bloks nealkst uzņemt bez kritēriju izpildes, jo ekonomiskā nestabilitāte jeb ekonomiskie šoki nav vēlami. Brazīlijas ekonomika ir ļoti daudzveidīga, neskatoties uz to, ka mēs visticamākais zinām tikai Brazīlijas kafiju. Kas ir taisnīgi, jo Brazīlija skaitās pasaulē lielākais kafijas ražotājs. Bet, ko mēs droši vien nezinām, ka Brazīlija lepojas ar to, ka ir pasaulē lielākais putnu gaļas ražotājs. Interesanti, ka Brazīlijas lielākais eksporta partneris nemaz nav ASV, bet gan Ķīna, uz kuru aiziet gandrīz 30 procenti no visas Brazīlijas produkcijas. Uz ASV tiek sūtīts uz pusi mazāk. Brazīlija ir būtiska ne tikai pasaules ekonomikā. Tā ir vērā ņemams spēlētājs arī pasaules politikā. Brazīlijas ārpolitikas pamatā klasiski ir bijusi daudzpusēja jeb multilaterāla jautājumu risināšanas pieeja. Sākotnēji Brazīlija ir bijusi nabadzīga, nestabila un ģeogrāfiski distancēta valsts pasaules politikā. Bet līdz ar ekonomiskā spēka pieaugumu, valsts arī kļūst pašpārliecinātāka. Tā, kā – vēl mēs par Brazīliju dzirdēsim. Prezidents Balsonaru Brazīlijas balsij ir licis arvien vairāk izskanēt pasaules politikā jau daudz drošāk un klātesošāk. Kādi ir Brazīlijas ārpolitikas izaicinājumi, vaicājām doktoram Nuno Morgadu, Korvinus Universitātes Budapeštā docentam.

Ciência
Ciência - Porto de águas profundas "vai trazer mais oportunidades" para São Tomé

Ciência

Play Episode Listen Later Aug 3, 2021 8:48


As autoridades são-tomenses assinaram, no final do mês de Maio, um memorando de entendimento com a empresa do Gana SafeBond África que prevê a construção do porto de águas profundas em Fernão Dias e a modernização dos portos Ana Chaves e da ilha Príncipe. O ministro das Infra-Estruturas e Recursos Naturais, Osvaldo Abreu, afirma que o projecto "vai trazer" mais oportunidades económicas para o arquipélago. O ministro são-tomense das infraestruturas e Recursos Naturais, Osvaldo Abreu, admite que o período eleitoral atrasou a análise da proposta para a construção do porto de águas profundas em Fernão Dias, mas garante que "a luz verde já existe".  “A luz verde já existe, porque a proposta preliminar apresentada é bastante convincente e acabada. Ainda não temos uma data definitiva para começarmos as negociações, porque estamos no período eleitoral e não seria realista começar um processo tão sério neste período. Nós, em princípio, vamos entrar com o terreno, cerca de 20 a 30 hectares, que poderão ser em quantidades superiores. Outras medidas poderão ser contempladas, ao nível das finanças, para facilitar esta mesma construção”, explicou.  O memorando da empresa do Gana SafeBond África prevê, num projecto público-privado, a construção do porto de águas profundas em Fernão Dias e a modernização dos portos Ana Chaves e da ilha Príncipe. Enquanto São Tomé aguarda pela construção de um porto de águas profundas, o porto Ana Chaves, construído nos anos 60 e gerido pela empresa pública Enaport, assegura diariamente o embarque e desembarque da mercadoria que chega à capital. No entanto, as pequenas dimensões do porto não permitem a atracagem de navios de grandes dimensões, um handicap que dificulta o transbordo de mercadorias , explica o engenheiro Paulo César, responsável pelas operações do porto. “Navios com calado de cinco metros conseguem atracar, mas a grande parte que vem tem acima de dez metros, por isso não conseguem entrar. Grande parte das mercadorias são descarregadas ao largo [do porto] e os navios ficam fundeados e utilizamos barcaças para onde é feito o transbordo de mercadorias. Essas barcaças são rebocadas depois para o cais”, refere.  Paulo César reconhece que a construção de um porto de águas profundas poderia resolver o problema das grandes embarcações: "um navio poderia atracar, grande parte dessas mercadorias estariam a ser descarregadas para o cais e obviamente os custos seriam mais baixos”. São Tomé e Príncipe é um dos poucos países da região a não ter um porto de águas profundas. O projecto esteve para concretizar-se em 2008, mas a crise financeira acabou por adiar a obra, lembra António Aguiar, engenheiro naval e consultor do governo em matérias portuárias e aeroportuárias. “Em 2008, São Tomé e Príncipe assinou com uma empresa francesa,Terminal Link, um contrato de concessão e o contrato não foi para a frente porque houve a crise financeira de 2008 e neste ano a empresa CMA CGM [empresa que gere Terminal Link] perdeu mil milhões de dólares. De lá até aqui a situação alterou-se substancialmente na região, já que há muitos mais países que construíram portos de águas profundas, porque naquela altura, na região, não havia infra-estruturas portuárias com capacidade para receber navios com calados à volta de 16 metros de profundidade. O projecto que a Terminal Link era desviar a frota da CMA CGM para fazer o transbordo das mercadorias aqui para a região, de Luanda para Abidjan, um volume bastante grande, seria um porto de grandes dimensões”, nota. O ministro são-tomense das infra-estruturas e Recursos Naturais, Osvaldo Abreu, garante que São Tomé e Príncipe não chega atrasado nesta corrida, salientando que a região continua a precisar de infraestruturas portuárias para escoar a mercadoria. “ São Tomé e Príncipe chega na hora certa. Neste momento, temos indicações precisas de que, apesar de outros países terem construído as suas infra-estruturas, a necessidade deste género de infra-estruturas é premente na nossa costa.  Nós temos um atraso, em termos de fila, para o atracamento dos portos em três ou quatro meses, desde a Mauritânia até Luanda”, frisa. Osvaldo Abreu diz que a viabilização do porto “desemboca nesta localização que nos dará a possibilidade de facilitar o transbordo de outros portos, porque poderemos contribuir com aquilo que eles chamam de táxi". O responsável pela pasta das infra-estruturas e Recursos Naturais reconhece que a economia são-tomense não é suficiente para viabilizar um projecto avaliado em mais de 200 milhões de dólares, por isso terá de se apostar numa economia de escala.  “Temos de fazer economia de escala, através da nossa região e não só, vamos dar um boost na nossa economia, baixando os custos operacionais portuários, e também fazendo mais economia com mais produto, mais investidores e mais oportunidades que o porto vai trazer”, concluiu  Uma obra que, na opinião de Osvaldo Abreu, vai mudar a história da economia de São Tomé e Príncipe. 

Az OnlineMarketinges Siker Sorozat
Kalti Expedíción Járt Mauritániában | Hogyan Csempészte Át a Drónokat Afrikába?

Az OnlineMarketinges Siker Sorozat

Play Episode Listen Later May 18, 2021 17:07


Kaltit felkérték, hogy dokumentáljon egy mauritániai expedíciót az afrikai sivatag közepén. Ebben a podcastben az élményeiről számol be Nektek.

Economias
Economias - Guiné-Bissau: começou campanha de comercialização da castanha de caju

Economias

Play Episode Listen Later Apr 9, 2021 9:43


Na Guiné-Bissau começou a 7 de abril a campanha de comercialização da castanha de caju, o principal produto de exportação do país e motor da sua economia, do qual depende directa ou indirectamente mais de 80% da população. O governo estabeleceu o preço de base mínimo a 360 FCFA por kg (0,54i€) e uma base tributária de cerca de 723€ por tonelada. Para o economista Aliu Soares Cassamá o preço é razoável, mas critica as sobre-taxas aplicadas, que penalizam os operadores económicos locais e considera que até ao momento não foi dada a devida atenção ao sector, que deveria industrializar-se.  Na Guiné-Bissau, o governo estabeleceu para a campanha de comercialização da castanha de caju em 2021 o preço mínimo de base a360 FCFA por kg (0,54 euros) e uma base tributária de cerca de cerca de 723 euros por tonelada, sendo que os principais compradores são a  Índia, China, Vietnam e Mauritânia.  Pelo segundo ano consecutivo a campanha é afectada pela pandemia da Covid-19 e suas restrições nacionais e a nível mundial. Em 2020 o preço estabelecido pelo governo de 350 FCFA/kg mas aumentou e chegou a atingir 550 FCFA no final da campanha. Foram exportadas 154 mil toneladas, menos 20% do que em 2019 (195 mil de toneladas) quando a média normal era de 200 mil toneladas, o equivalente a 8% da produçao mundial de caju. Por ordem do governo o dinheiro do caju é gerido por bancos comerciais, no âmbito do Fundo de Promoção de Investimento Industrial e não beneficia em nada os agricultores e operadores económicos, que não têm apoios.

Portugueses no Mundo
Isabel Fiadeiro: Nouakchott, Mauritânia

Portugueses no Mundo

Play Episode Listen Later Mar 31, 2021 27:50


Portugal em Direto
Isabel Fiadeiro: Nouakchott, Mauritânia

Portugal em Direto

Play Episode Listen Later Mar 31, 2021 27:50


KardecCast
T02E22 - O Espiritismo e nós

KardecCast

Play Episode Listen Later Mar 17, 2021 16:34


T02E22 - O Espiritismo e nós. "Há algum tempo as reuniões espíritas sofreram uma certa transformação. As reuniões íntimas e de família multiplicaram-se consideravelmente em Paris e nas principais cidades, em razão da própria facilidade que acharam em se formar, pelo aumento do número de médiuns e de adeptos. No princípio os médiuns eram raros; um bom médium era quase um fenômeno; era, pois, natural que se agrupassem em torno dele, mas à medida que essa faculdade se desenvolveu, os grandes centros se fracionaram, como enxames, numa porção de pequenos grupos particulares, que têm mais facilidade de se reunir, mais intimidade e mais homogeneidade em sua composição. Este resultado, consequência da própria força das coisas, estava previsto. Desde a origem assinalamos os escolhos que naturalmente deveriam encontrar as sociedades numerosas, necessariamente formadas de elementos heterogêneos, abrindo a porta às ambições e, por isto mesmo, expostas às intrigas, aos complôs, às manobras surdas da malevolência, da inveja e do ciúme, que não podem emanar de uma fonte espírita pura. Nas reuniões íntimas, sem caráter oficial, as pessoas são mais senhoras de si, conhecem-se melhor e recebem quem elas querem; ali o recolhimento é maior, e sabemos que os resultados são mais satisfatórios. Conhecemos bom número de reuniões deste gênero, cuja organização nada deixa a desejar. Há, pois, tudo a ganhar nessa transformação." Allan Kardec, Revista Espírita — Jornal de estudos psicológicos, janeiro de 1867, Olhar retrospectivo - Sobre o movimento espírita. "É pouca toda recomendação para que o estudo preceda à prática." Allan Kardec, 'O que é o Espiritismo?'. Nossas vozes estão chegando não apenas ao Brasil, mas também aos Estados Unidos, à Portugal, Austrália, Alemanha, Irlanda, Itália, França, Espanha, Noruega, Reino Unido, Japão, Canadá, Panamá, Países Baixos, México, Argentina, Colômbia, Guatemala, Turquia, Bélgica, Suécia, Equador, Indonésia, Mauritânia, Rússia, Suíça, Singapura, Cazaquistão, Finlândia, Jamaica, Nigéria, Chile e Emirados Árabes Unidos. Muito obrigado a todos os nossos ouvintes!! Muita saúde e paz, a todos vocês!!! Utilizamos neste episódio: Music from https://filmmusic.io "Ultralounge", "Killing Time", "Deep Haze", "Simplex" and "Leopard Print Elevator" by Kevin MacLeod (https://incompetech.com) License: CC BY (http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/) https://anchor.fm/kardeccast

Ciência
Ciência - Maçarico "numenius phaeopus" voa da Islândia à Guiné-Bissau sem descansar, comer ou beber

Ciência

Play Episode Listen Later Mar 16, 2021 8:43


O "maçarico-galego" nome por que é conhecido em Portugal ou "numenius phaeopus" seu nome científico, é uma ave limícola que pesa 350 gramas e na sua migração anual voa da Islândia até ao arquipélago de Bijagós, percorrendo mais de 5.500 kms em 5 dias e 5 noites e outros tantos no regresso, sem descansar, comer e beber.  As respostas com o biólogo português da Universidade de Aveiro, José Alves, que efectuou este estudo em parceira, com a Islândia, a União Africana e o Instituto de Biodiversidade e Áreas protegidas da Guiné-Bissau.  O "maçarico-galego" nome por que é conhecido em Portugal ou "numenius phaeopus" seu nome científico, é uma ave da categoria das limícolas, que pesa 350 gramas e voa na sua migração anual da Islândia (área de repodução, onde passa 3 meses) até ao arquipélago de Bijagós, na Guiné-Bissau (onde permanece de 7 a 8 meses) percorrendo mais de 5.500 kms em 5 dias e 5 noites e outros tantos no regresso, com velocidades entre 65 e 85 kms/hora, sem descansar, comer ou beber. Amigração destas aves foi captada graças a geolocalizadores miniaturizados de 1 grama, colocados numa anilha das patas das aves e René Tavares foi o co-autor dos artigos sobre este tema, publicados em 2016 na revista científica Scientific Report e em 2019 na Nature. Tal resulta em parte das alteraçoes climàticas, que levaram o Ártico a entrar num novo estado ecológico e provocaram alterações na dinâmica espácio-temporal dos animais que habitam esse espaço, mas talvez também e provavelmente devido à biodiversidade e ao habitat do arquipélago de Bijagós, classificado em 1996 pela UNESCO Reserva Mundial da Bioesfera. Este estudo cingiu-se a 10 aves, um universo que tem que ser alargado para os resultados serem conclusivos e foi alargado a outros paises da África Ocidental além da Guiné-Bissau, como a Mauritânia, Gâmbia e Senegal. A equipa de José Alves já se deslocou várias vezes à Guiné-Bissau para completar este estudo e abranger novas espécies em declineo, dado que as 88 ilhas do arquipélago de Bijagós, das quais apenas 23 são habitadas, servem de abrigo a mais de um milhão de aves, que durante o inverno deixam a Europa, mas tudo foi interrompido com a proibição de voos devido à pandemia da Covid-19. Como foi feito este estudo e como é possível esta economia de energia, foi o que começamos por perguntar ao biólogo português da Universidade de Aveiro, José Alves, que efectuou este estudo em parceira, com a Islândia, a União Africana e o Instituto de Biodiversidade e Áreas protegidas da Guiné-Bissau - IBAP.

Ready. Gap. Go!
T2 E12 | E das viagens nasceu uma carreira (Marta Durán)

Ready. Gap. Go!

Play Episode Listen Later Feb 25, 2021 39:56


Mais conhecida como Boleias da Marta, Marta Durán é viajante e líder de viagens. Se 2021 permitir, no final deste ano irá liderar a sua primeira viagem com a agência Nomad ao Senegal e à Guiné-Bissau. É no continente africano que se sente mais casa, até porque foi aqui que a sua paixão pelas viagens começou, com um projecto de voluntariado em Moçambique.Em 2016 andou à boleia sozinha pela Europa, ao que se se seguiu uma viagem pelo Nepal e pela Índia, tendo a Guiné-Bissau vindo a seguir. O que começou com uma ação de voluntariado estendeu-se para um trabalho na UNICEF e deu início a uma história de amor com este país. Em 2019, naquela que foi a sua última grande viagem antes da pandemia, a Marta pedalou desde a sua casa em Carnaxide até à ex-colónia portuguesa, passando por Marrocos, Mauritânia e Senegal.Uma amiga de longa data da Associação Gap Year Portugal, a Marta já fez duas temporadas na carrinha da Road Trip Gap Year Portugal, onde foi a escolas portuguesas para explicar o conceito de gap year e partilhar as suas aventuras. No episódio de hoje fala-nos de tudo isto e da viagem de reconhecimento que fez ao Senegal e à Guiné-Bissau, já durante a pandemia, de preparação para a sua primeira experiência enquanto líder de viagens.

Revista de Imprensa
Revista de Imprensa - No Tigré etíope decorre uma guerra invisível na qual exacções têm lugar

Revista de Imprensa

Play Episode Listen Later Feb 11, 2021 4:13


 Em destaque nas edições de quinta-feira dos diários franceses,  algumas  páginas consagradas  às  questões africanas, nomeadamente a  guerra na província etíope do Tigré, as tropas francesas  no Mali e a  febre do ouro na Mauritânia. Paralelamente destaque é dado à  lei contras as  discriminações  em  França e à evolução da epidemia  de Covid-19 e à problemática da vacinação.    

Artes
Artes - Grupo tuaregue maliano "Tinariwen" nos Grammy Awards 2021

Artes

Play Episode Listen Later Jan 29, 2021 17:11


O mais conhecido grupo tuaregue no mundo, os malianos "Tinariwen", lançaram em setembro de 2019 o seu 9° álbum intitulado "Amadjar", o que em tradução livre da língua tamashek significa "o estrangeiro de passagem". Um novo disco disco com reivindicações socio-político e culturais para os povos tuaregue, que está seleccionado para os Grammy Awards 2021, na categoria World Music. Devido à pandemia da Covid-19 a cerimónia foi adiada para 14 de março, mas "é mais do que justa a sua nomeação", considera o politólogo e arabista Raúl Braga Pires, autor e animador do site Maghreb-Machrek.pt. "Amadjar" é mais um disco de intervenção socio-política e de reivindicação, através de um sincretismo musical, baseado na música tradicional tuaregue, um blues do deserto com tonalidades country e reivindicações socio-políticas e de resistência para o povo tuaregue e a esperança de construção da mítica Tamazgha, uma confederação de territórios e comunidades do mar Mediterrâneo ao Níger, onde se poderia circular sem passaportes, na tradição nómada dos "homens livres do deserto" ou "homens azuis do deserto" como lhes chamaram os colonizadores franceses. O nono álbum do grupo nómada Tinariwen, porta-estandarte da causa tuaregue, foi essencialmente gravado entre outubro e novembro de 2018,  com um estúdio móvel no deserto, durante uma viagem de 12 dias entre Taragalte, um oásis no sudeste marroquino e os arredores de Nuakchott, na Mauritânia. Nele participaram músicos de renome internacional como o violioncelista e compositor Warren Ellis na faixa Tenere Malouat, e com Rodolphe Burger (ambos trabalharam com Nick Cave) e a cantora mauritaniana Noura Mint Seymali. caso do tema Zawal, mas também Cass McCombs e Micah Nelson (filho do do gigante da country music Willie Nelson, que entre outros foi guitarrista de Neil Young) na faixa Kel Tinawen, ou ainda Stephen O'Malley em Wartilla.

Ràdio Ciutat de Valls
Roda de premsa de Cheik Saad, nou jugador de la UE Valls

Ràdio Ciutat de Valls

Play Episode Listen Later Jan 15, 2021 2:47


La Unió Esportiva Valls ha fet oficial el fitxatge de Cheik Saad, davanter de Mauritània de 30 anys i d’1 metre i 90 centímetres, el qual fins ara lluïa la samarreta de l’Ascó. Tot seguit, us oferim l’enregistrament de la roda de premsa de presentació del nou futbolista que es va portar a terme dijous […]

Podcast Nômade
Podcast Nômade 095 - Viagem de Experiência, por Danniel Oliveira

Podcast Nômade

Play Episode Listen Later Dec 7, 2020 62:22


Nepal, Índia, Coréia do Norte, Mauritânia... Estes e muitas outras experiências incríveis com detalhes pelo aventureiro Danniel Oliveira SEJA MEU PATRÃO OU PATROA! Apoie em: https://apoia.se/podcastnomade Passageirxs que apoiam o Podcast Nômade: Fábio Tibúrcio Jéssica Lipinski Bruna Versuti Lenilson dos Santos Clycia Gracioso Letícia Moresca e Carol Melo Este podcast é uma edição Fonohouse, uma empresa especializada em soluções para podcast, com foco em empresas que utilizam a mídia podcast na sua estratégia de marketing. Conheça melhor a Fonohouse em: https://fonohouse.com/ Pesquisa Nomadesfera 2019: http://bit.ly/PesquisaNomadesfera2019 Grupo do Telegram: https://t.me/PodcastNomade MEUS CONTATOS:

Convidado
Convidado - Valéry Giscard d'Estaing, a memória de uma época

Convidado

Play Episode Listen Later Dec 3, 2020 10:59


O antigo Presidente francês Valéry Giscard d'Estaing faleceu esta Quarta-feira, 2 de Dezembro, aos 94 anos de idade. O anúncio foi feito na noite passada pela família, que revelou que o antigo Presidente morreu com Covid-19. Presidente da República entre 1974 e 1981, Valery Giscard d'Estaing era até à chegada ao poder de Emmanuel Macron, o político que mais cedo tinha chegado à magistratura suprema em França, aos 48 anos. Com uma imagem de modernizador, Valéry Giscard d'Estaing, chegou à presidência com a ambição de renovar as relações da França com África e pretendia também deixar a sua marca, uma certa ideia do progresso nas ideias e na economia do seu país. Durante o seu mandato, foram adoptados a despenalização do aborto, o divórcio por consentimento mútuo ou ainda o estabelecimento da idade legal para votar aos 18 anos. Nos sete anos que esteve no poder, foram conduzidas as primeiras reflexões para uma maior integração europeia nomeadamente através de uma moeda única, que na altura era apenas uma longínqua hipótese. Foi este legado que foi homenageado hoje pelos seus pares. Num longo obituário, o actual inquilino do palácio do Eliseu, Emmanuel Macron, considerou que “os rumos que Valéry Giscard d'Estaing deu à França ainda guiam os nossos passos". O antigo Presidente Nicolas Sarkozy expressou também a sua admiração por "um homem que trabalhou a vida inteira para estreitar os laços entre as nações europeias, procurando e conseguindo modernizar a vida política e dedicando a sua grande inteligência à análise das questões internacionais mais complexas." No mesmo sentido, para outro antigo chefe de Estado, François Hollande, “Hoje, o nosso país perdeu um estadista que fez a opção de se abrir ao mundo e que acreditou que a Europa era a condição para a França ser maior." No campo da política externa e particularmente com África, Valéry Giscard d'Estaing quis recriar os elos com África. Símbolo forte desta vontade de virar a página da França colonial, Valéry Giscard d'Estaing será, em 1975, o primeiro Presidente francês a deslocar-se à Argélia independente. Rompendo com as redes que durante era De Gaulle mantinham os seus contactos e interesses no continente Africano, Valéry Giscard d'Estaing dizia pretender abordar os elos de cooperação de uma forma mais pragmática.  Na prática, durante o seu mandato, entre os anos de 1977 e 1981, a França interveio militarmente na actual RDC, na Mauritânia, no Chade e na República Centro-Africana na defesa dos seus interesses. Em 1976, apesar da rejeição quase unânime que suscitava o apartheid da África do Sul, a França de Valéry Giscard d'Estaing ajudou Pretoria a construir uma central nuclear perto da cidade do Cabo. Mas o que ficou sobretudo na memória colectiva dos franceses, foi o "caso dos diamantes" que Valery Giscard d'Estaing terá recebido do então ditador centro-africano Jean-Bédel Bokassa e que, segundo analistas, poderá ter-lhe custado a possibilidade de uma reeleição em 1981. Foi sobre este legado feito de contrastes de um Presidente que dirigiu a França do pós-Maio de 68 e do pós-colonialismo que conversamos com Michel Cahen, historiador ligado ao Instituto de Ciências Políticas de Bordéus.

Convidado
Convidado - 30 anos depois do cessar-fogo, reacende-se a tensão no Saara Ocidental

Convidado

Play Episode Listen Later Nov 20, 2020 13:03


Há cerca de uma semana, no Saara Ocidental, os independentistas da Frente Polisrio declararam que esta zona está em guerra depois de o exército marroquino ter conduzido uma operação alegando pretender abrir o único acesso terrestre para a Mauritânia bloqueado pelos independentistas sarauís na zona tampão de Guerguerat, no extremo sul do Saara Ocidental. Este que foi o primeiro acontecimento de envergadura 30 anos depois da assinatura de um cessar-fogo entre Marroquinos e Sarauís sob a égide da ONU, com em linha de mira um referendo sobre a autodeterminação deste território disputado por ambos, sucede ao cabo de uma ofensiva de vários anos de Rabat a nível diplomático que culminou com o regresso de Marrocos no seio da União Africana em Fevereiro de 2017. Isto sucede também numa altura em que Marrocos tem estado a investir no Saara com vista a tornar esta zona numa plataforma económica com a África do oeste. Esta antiga colónia espanhola cuja quase totalidade do território passou sob controlo de Marrocos a partir de 1975, é nomeadamente rica em pescado e fosfatos. Em entrevista concedida à RFI, Rui Neumann, jornalista radicado em França e especialista de assuntos africanos, evocou o contexto e o que está em jogo no Saara Ocidental.  

Revista de Imprensa
Revista de Imprensa - Donald Trump e apoiantes continuam a negar derrota e clamam fraudes nas presidenciais

Revista de Imprensa

Play Episode Listen Later Nov 16, 2020 4:31


Abrimos com LE MONDE  a titular, rendimentos, orçamento, o impacto do confinamento. Se os franceses com índices altos salariais preservaram o seu nível de vida graças ao teletrabalho e os de escalões mais baixos conseguem safar-se devido a ajuda do Estado, o mesmo não se pode dizer em relação aos estractos medianos duramente atingidos.  Um estudo independente tornado público esta segunda-feira, mede o efeito da crise sanitária do agregado familiar francês assim como o alcance do plano de relançamento governamental. Se os franceses com índices altos salariais preservaram o seu nível de vida graças ao teletrabalho e os de escalões mais baixos conseguem safar-se devido a ajuda do Estado, o mesmo não se pode dizer em relação aos estractos medianos duramente atingidos.  Analisando o orçamento para 2021 e o plano de recuperação económica, o relatório interroga-se sobre as reduções de impostos que beneficiaram as empresas que não apoiam essas categorias medianas. Na restauração colectiva, o teletrabalho vai assim provocar a supressão de 4 mil postos de trabalho, nota, LE MONDE.  Para L'HUMANITÉ, o principal título, é como combate o Amazon. Face à voracidade da empresa de e.commerce de Jeff Bezos, levantam-se vozes para pôr fim ao seu oligópole.   Por seu lado, LE FIGARO, titula, violência contra forças policiais duplicou nos últimos 15 anos. Segundo um documento revelado pelo jornal, 20 agentes da polícia são feridos diariamente e 63 comissariados da polícia foram alvo de ataques desde janeiro. Insultados na via pública e nas redes sociais, os polícias são ameaçados e agredidos, assaltados quando controlam viaturas suspeitas, enfim, são encurralados em bairros complicados como em Champigny sur-Marne, região suburbana de Paris, quando chamados para gerir actos de violência no mês de outubro, nota, LE FIGARO. Em relação à actualidade mundial, LE FIGARO, destaca Trump que federa os seus apoiantes na negação. O Presidente, apoiado por milhares de manifestantes no sábado em Washington, continua a denunciar um escrutínio fraudulento. Dezenas de milhares de apoiantes de Donald Trump contestaram no sábado em Washington os resultados da eleição presidencial e proclamar o seu apoio ao presidente cessante. Em frente à fachada principal do Supremo Tribunal os manifestantes gritavam, "nós, o povo, pedimos que os nossos votos sejam reconhecidos". Assim, o Presidente Trump ainda não deu nenhum sinal que tivesse reconhecido a vitória de Joe Biden. "Ele só ganhou aos olhos de notícias falsas. Não reconheço nada.Temos ainda um longo caminho a percorrer. Foi uma eleição fraudulenta", tuítou, Trump, acrescenta, LE FIGARO.  Trump e apoiantes continuam a negar derrota e clamam fraude Caramba! dois meses, titula, LIBÉRATION, para acrescentar: 8 dias depois do anúncio da vitória de Joe Biden, Donald Trump e seus apoiantes continuam a negar a sua derrota e clamam fraude, correndo o risco de prejudicar a democracia americana. A perspectiva das eleições senatoriais de janeiro na Geórgia forçam os caciques do Partido republicano a negar o óbvio, observa, LIBÉRATION.   Demografia, para onde vai o mundo?, pergunta, em título, LA CROIX. Excesso de população, pessoas cada vez mais velhas, migrações, são os grandes assuntos que vão desequilibrar a população mundial, nota, o jornal católico. No tocante ao continente africano, LE MONDE, destaca, o aumento da tensão no Sara ocidental. Rabat e a Frente Polisário, romperam de comum acordo o cessar-fogo, após uma incursão militar marroquina. Ficou para trás, o cessar-fogo que durava há 30 anos no Sara ocidental, um dos conflitos mais antigos de África não resolvido. A declaração da morte do acordo aconteceu na sexta-feira, 13 de novembro, pelos dois beligerantes, quando se deu uma incursão marroquina nas proximidades da fronteira com a Mauritânia numa zona tampão até então sob controlo administrativo da Frente Polisário do Sara ocidental,que disputa desde 1976 ao Marocos, acrescenta, LE MONDE.

Ponta de Lança Podcasts
MAFC CONTINENTE - MAURITÂNIA

Ponta de Lança Podcasts

Play Episode Listen Later Sep 24, 2020 17:11


OLÁ, PDL's! Seja bem-vindo e bem-vinda ao Mama Africa FC Continente, o podcast que te apresenta ao continente e às nações africanas. Por aqui você irá conferir informações e dados sobre história, geografia, política, cultura e, sem dúvidas, sobre o futebol em africano. Cada episódio do MAFC Continente irá falar especialmente sobre um país, para que a gente possa conhecer as nações que compõem África. Neste episódio, apresentamos a MAURITÂNIA. Capa, roteiro, apresentação e edição do podcast: Rubens Guilherme Santos Acompanhe o Ponta de Lança nas redes sociais: Twitter: twitter.com/pontalanca Facebook: facebook.com/projetopdl Quer conferir os textos nossos textos? Então acesse: https://tinyurl.com/ybe2ddkn #Mauritania #Africa #Futebol #PaixãoPorOusar --- Send in a voice message: https://anchor.fm/ponta-de-lanca/message

Imprensa Semanal
Imprensa Semanal - Presidente guineense Sissoco Embaló prepara segunda investidura na presença de homólogos

Imprensa Semanal

Play Episode Listen Later Sep 18, 2020 4:23


Abrimos esta Imprensa Semanal, com a JEUNE AFRIQUE online que se refere à Guiné Bissau, que presidentes o chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló convidou para a festa nacional do país. Investido presidente a 27 de fevereiro no quadro de um grupo restrito devido ao contencioso eleitoral, Umaro Sissoco Embaló, entende organizar uma espécie de nova investidura por ocasião da festa nacional a 24 de setembro e convidou vários chefes de Estado dispostos a deslocar-se a Bissau para celebrar a proclamação da independência em 1973. Os presidentes da Libéria, George Weah, e da Mauritânia, Mohamed Ould Ghazouani, chegarão a Bissau no dia 23 de setembro, dia do aniversário do próprio presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló. No dia seguinte, data das festividades, os Presidentes nigeriano Nigérian Muhammadu Buhari, senegalês, Macky Sall e doBurkina Faso, Roch Marc Christian Kaboré, estarão também presentes nas cerimónias organizada no estádio de futebol de Bissau e depois para um almoço, com Sissoco Embaló. Mas ainda segundo a JEUNE AFRIQUE, estarão igualmente presentes em Bissau, o togolês, Faure Gnassingbé, assim como os ministros dos Negócios estrangeiros e da Defesa de Portugal, os únicos representantes dos países de língua portuguesa. O Presidente do Ruanda, Paul Kagame, foi igualmente convidado, mas ainda não confirmou a sua presença. O Presidente Uattara, estará representado por um enviado enquanto o Presidente da Guiné Conacri, Alpha Condé, não foi convidado. Muito crítico em relação aos três mandatos de Condé, não previstos na Constituição da Guiné Conacri, o presidente Sissoco Embaló, assimilou isso a golpes de Estado por ocasião da video conferência dos chefes de Estado da CEDEAO de 20 de agosto, nota, JEUNE AFRIQUE. 10 mil milhões de dólares suficientes para vacinar todos contra Covid Mudando de assunto, l'EXPRESS, faz a sua capa, com Bill Gates, que numa entrevista ao semanário, afirma que 10 mil milhões de dólares são suficientes para vacinar o mundo inteiro contra o Covid-19. Em dois anos podemos pôr fim à pandemia e apagar os seus efeitos mais nefastos. Com a condição que haja generosidade e que seja acelerada o processo da existência de uma vacina e sua distriuição para todos, explica Bill Gates, ao semanário, L'EXPRESS.  LE POINT, faz a sua capa, com América sentada num vulcão, encimando as fotos de Joe Biden e Donald Trump, na corrida à Casa Branca. Entre milícias e a eleição presidencial contestada, a ameaça do caos,tudo em aberto. O desafio das eleições presidenciais de 3 de novembro é o mais importante desde a segunda guerra mundial.  Segundo a televisão que o telepectador vê, Trump fez uma boa gestão da pandemia de coronavírus se for Fox News, ou não, se for CNN. Ou Joe Biden é um senil, para Fox News, o que a CNN desmente. As campanhas de desinformação têm lugar sobretudo nos estaados do interior do país, principalmente da direita e aliados de Trump. Para o politólogo, Yascha Mounk, há uma guerra civil cultural no seio das elites americanas e tudo pode acontecer no dia 3 de novembro, com o vencedor a sere derrotado pelo derrotado ou vice versa, LE POINT.   Por seu lado, L'OBS, traz na sua rúbrica ideias uma entrevista com dois teóricos de colapsologia, em tempos de coravírus, Catherine e Raphael Larrère, pioneiros na crítica da filosofia do meio ambiente. Colapsologia pode ser definida como a certeza, pretensamente científica, de um desmoronamento global, uniforme e síncrona da civilização termo-industrial, um buraco negro de ciências sociais e militantismo.  O semanário CHALLENGES, destaca, 100 mulheres que mudam omundo, desde empresárias, passando por políticas, gestoras, mecenas ou intelectuais. Elas dirigem apenas 10% dos países do globo mas a percepção muda porque já as vemos tomando o poder em instituições, empresas ou laboratórios. O 1° lugar vai para Emma Watson, britânica, actriz e embaixadora da ONU para as mulheres, Michelle Rurola, francesa, a nova presidente da câmara municipal em segundo lugar, mas também outra francesa, Christine Lagarde, outra francesa, patroa do Banco central europeu em 5° lugar, as negro-americanas, Michelle Obama, que detesta a política, em 11° lugar e Oprah Winfrey, animadora e produtora de TV, em 17° lugar.  Neste TOP 100 mulheres poderosas, algumas africanas, como a ruandesa, Louise Mushikiwabo, secretária geral da Francofonia ou Ngozi Okonjo-Iwela, antiga ministra das finanças da Nigéria, candidata à direcção geral da Organização mundial do comércio, nota, CHALLENGES. 

No Time Show com Tomás Fonseca
No Time Show #11 - Boleias da Marta - Desaventureira

No Time Show com Tomás Fonseca

Play Episode Listen Later Jul 22, 2020 30:00


Sinopse: Desaventuras, Bicicleta de Carnaxide à Guiné-Bissau, A adrenalina e segurança do medo, Dormir no maior comboio do mundo, Ser mulher e viajar sozinha, Apanhar boleias, O problema da supremacia masculina, Interculturalidade na educação, Pessoas não mudam mas descobrem-se. Marta Durán (Boleias da Marta): "Sonhadora, Teimosa, Alegre, Sincera, Desenrascada, Divertida e há quem me chame de Maluca. Mais conhecida por Marta das Boleias, carrego em mim muitas aventuras que começaram com os meus meros 18 anos quando embarquei num projeto de voluntariado para Moçambique no verão de 2014, projeto que continuou no ano seguinte, durante a minha licenciatura em Comunicação Social, aqui o fascínio pelo desconhecido e a sede de viajar começaram a traçar o meu caminho. Durante os meus estudos fui passar um semestre a Macau que foi o ponto de partida para uma aventura pelo Sudeste Asiático e a China. Aqui a curiosidade pelo mundo estava apenas a começar. Determinada a crescer como viajante, em 2016 percorri 11 países da Europa sozinha e à boleia. O regresso de cada aventura, passou a ser sempre o prólogo para a seguinte. Parti para o Nepal, onde estive a dar aulas de português durante cinco meses e de seguida atirei-me para a Índia durante três meses. Rumei depois para a Guiné-Bissau com o propósito de trabalhar com crianças. O que começou como uma ação de voluntariado de curta duração, terminou com nove meses de trabalho no departamento de comunicação da UNICEF. No ano passado, voltei a sentir o apelo pela ex-colónia portuguesa e fui numa jornada de bicicleta desde minha casa, em Carnaxide, até à Guiné-Bissau, com paragens por Marrocos, Mauritânia e Senegal." Marta Durán (Boleias da Marta) Instagram: https://www.instagram.com/boleiasdamarta/ - @boleiasdamarta Facebook: https://www.facebook.com/boleiasdamarta Website: https://www.boleiasdamarta.pt/ Tomás Fonseca: Host/Photographer Instagram: https://www.instagram.com/tomasfonseca/ - @tomasfonseca Behance: https://www.behance.net/tomasfonseca Spotify: https://open.spotify.com/user/targfon... Referências: https://www.instagram.com/followthesuntravel/ - @followthesuntravel

Imprensa Semanal
Imprensa Semanal - Novo escândalo de escutas telefónicas em França e dúvidas sobre a Justiça

Imprensa Semanal

Play Episode Listen Later Jun 26, 2020 4:14


Abrimos esta Imprensa semanal, com LE POINT, que destaca em capa o novo escândalo de escutas telefónicas em França, suspeições da imparcialidade da justiça e um ex-Presidente Sarkozy acusado injustamente.  Tudo foi passado a pente fino desde janeiro de 2014, facturas, emails, telefonemas, personalidades da justiça, à procura de um putativo informador do ex-Presidente Sarkozy. O Supremo Tribunal validou mesmo as escutas telefónicas entre o Presidente Nicolas Sarkozy e o seu advogado a 22 de março de 2016, depois de muitas peripécias que passaram inclusivamente por uma adjunta do procurador da República para a área financeira, Atiane Amson, que a 5 de março de 2014, ordenou um inquérito preliminar por violação de segredo profissional.  Nesse meio tempo a 1 de julho de 2014, o ex-presidente Sarkozy era acusado de corrupção e tráfico de influência, assim como o seu advogado Thierry Herzog e Gilbert Azibert, magistrado no mesmo Supremo Tribunal. O que ficou conhecido por escândalo Paul Bismuth, nome fictício, resume-se no facto de Sarkozy querer intervir para ajudar o magistrado Gilbert Azibert a ter uma promoção para o cargo de procurador da República, para o Mónaco. Foram portanto investigações durante dois anos, para no fim o ministério público financeiro mandar arquivar todo o processo em dezembro de 2019, porque o informador sarkozista não pôde ser identificado e que portanto não havia matéria que provasse que o advogado Thierry Herzog do ex-presidente Sarkozy tivesse descoberto que ele e o seu constituinte estavam sob escuta, nota, LE POINT, que analisa igualmente outro escândalo que lança dúvidas sobre a imparcialidade da justiça no caso de acusações de corrupção contra o ex-primeiro ministro, François Fillon.      Brasil, uma gripezinha, grande crise. Populismo, cloroquina e frivolidades. Ainda o mesmo LE POINT, refere-se ao Brasil, uma gripezinha para uma grande crise. Populismo, cloroquina e frivolidades... como o Covid mergulhou o Brasil de Bolsonaro na tormenta. O cemitério de Manaus, na Amazónia brasileira cresce cada vez mais. No começo de março, o presidente Bolsonaro, gozava com a gripezinha. Quando desesperado com tantas valas comuns, o presidente da câmara municipal local pediu ajuda, Bolsonaro, em pleno conselho de ministros, respondeu, chamando-lhe um incapaz, que exagerava no número de mortros. Resultado, com o tempo, hoje o Brasil conta com mais de 1 milhão de casos confirmados de Covid-19 e mais de 50 mil mortos, nota, LE POINT. L'OBS, dedica a sua capa a 3 destemidas, Angela Merkel, Ursula Von der Leyen e Christine Lagarde, como lançam a Europa. Mas o mesmo semanário destaca igualmente estatísticas étnicas e a necessidade de haver uma fotografia da diversidade. A ensaísta Barbara Lefebvre não vê no entanto com bons olhos esta questão porque só vai beneficiar os fanáticos. A capa do L'EXPRESS, é um holograma de Putin, o espião hacker que nos vigia e revelações sobre a ciberguerra russa em França. Entre Moscovo e Paris está lançada a ciberguerra. Ataques e contra ataques informáticos, sanções, ciberespaço, um autêntico Far West. Por seu lado, COURRIER INTERNATIONAL, faz a sua capa com Digital todo poderoso. Teletrabalho, telemedicina, ensino à distancia, a Net invade o nosso dia-a-dia. Não deixemos os GAFA, Google, Amazon, Facebook e Apple, controlar nossas vidas, é o grito de socorro da intelectual Naomi Klein, activista antiglobalização e militante contra o aquecimento global, num artigo retomado das publicações The Intercept e The Guardian.  Sobre a África, o mesmo COURRIER INTERNATIONAL, dá relevo à crise política na Etiópia, com um primeiro ministro cada vez mais désposta. Oficialmente as eleições legislativas e regionais  foram adiadas por causa da epidemia do coronavírus, mas para um antigo membro do partido no poder, o primeiro ministro Abiy Ahmed, cada vez mais autoritário alimenta o culto da personalidade e aspira ser o grande homem do pais a qualquer preço se necessário fugindo ao quadro da legalidade, acrescenta, COURRIER INTERNATIONAL, citando, The Conversation. O magazine JEUNE AFRIQUE, anuncia Macron na Mauritânia no dia 3 0de junho para a cimeira do G5 Sahel. Estará em Nouakchott para a análise da situação sobre a luta antijiadista na região, onde estão instalados mais de 5 000 soldados franceses. Esta conferência do G5 Sahel na capital mauritaniana surge seis meses depois da cimeira de Pau no sudoeste da França onde se decidiu pela intensificação da luta antijiadista num contexto  de degradação generalizada da situação de segurança nos países sahelianos, nota, JEUNE AFRIQUE.

Millásreggeli • Gazdasági Muppet Show
Mauritánia és részvénycsomag  - 2020-05-18 08 óra

Millásreggeli • Gazdasági Muppet Show

Play Episode Listen Later May 18, 2020


Adóvilág: Mauritánia története, adózása és politikája. Gerendy Zoltán, a BDO Magyarország ügyvezetője, adótanácsadó partnere és Feledy Botond, külpolitikai szakértő. Aranyköpés: Galla Miklós. Piaci hotspot: gyorsjelentési szezon, ZEW index, uniós infláció, Disney, Wallmart, Nvidia, Alibaba, Thyssenkrupp. Szabó-Balogh Péter, az Erste Befektetési Zrt. üzletkötője.

Convidado
Convidado - Mauritânia: a arte ao serviço da luta contra o coronavírus

Convidado

Play Episode Listen Later May 12, 2020 17:15


Com oito casos de coronavírus e um óbito, a Mauritânia tem conseguido travar o alastramento da epidemia no seu território. Pouco depois do surgimento do primeiro caso, no 14 de Março, as autoridades fecharam as fronteiras e instauraram medidas de distanciamento social, sendo que desde o passado fim-de-semana, as restricções começaram a ser abrandadas. A viver há 16 anos na Mauritânia, Isabel Fiadeiro, artista portuguesa e proprietária de uma galeria de arte em Nouakchott, a Zeinart Concept, que desde a sua fundação em 2012, se tornou num pólos incontornáveis da cultura na capital, viveu o período de confinamento de forma peculiar. Lançou via facebook uma campanha sob a forma de uma série desenhada por ela com a denominação de "As aventuras de Saboun no Reino do Corona", para sensibilizar de forma lúdica a população aos gestos de protecção e de higiene, nomeadamente com o uso do sabão. Em seguida, também resolveu trabalhar com associações no intuito de costurar máscaras de protecção acessíveis a todos. Nesta Terça-feira, depois de dois meses de encerramento, Isabel Fiadeiro reabre a sua galeria de arte. Ao falar das incertezas inerentes a esta situação, ela contou à RFI como foi vivenciado este período na Mauritânia. Confiram aqui "As aventuras de Saboun no Reino de Corona", desenhadas por Isabel Fiadeiro. Podem também ler a entrevista que concedeu ao politólogo e arabista Raúl Braga Pires na página "Magrebe-Machrek".    

Santo do Dia
São Vítor, O Mouro

Santo do Dia

Play Episode Listen Later May 8, 2020 4:46


Vítor era proveniente da Mauritânia e, como ele, também seus dois companheiros: Narbor e Félix. O exército imperial de Maximiano, que os chamava Mouros, os destina à tropa de Milão. Era o período da virada entre o III e o IV séculos, durante o qual houve uma grande limpeza dentro do exército: os cristãos não eram bem vindos e os três tinham-se convertido recentemente. Embora fossem leais ao imperador e o obedeciam em sua carreira civil e militar, mas não queriam ter que escolher entre ele e Deus. Eu sou FÁBIO CHRISTIANO!, e Santo do Dia deste 8 de maio, fala sobre São Vítor, o Mouro. Aperte o play, ouça, comente (se quiser!), siga e ative as notificações para não perder nenhum episódio e compartilhe!

Rádio Ponto UFSC
Repórter UFSC Especial - Cobertura COVID-19 (22/04/2020) - Giro Internacional

Rádio Ponto UFSC

Play Episode Listen Later Apr 22, 2020 3:01


O mundo já contabiliza mais de 2,5 milhões de casos de COVID-19 e mais de 178 mil óbitos pela doença. No Giro Internacional de hoje, você confere: EUA suspende a concessão de novos Green Cards; países buscam soluções para estabilizar o mercado do petróleo; números da fome pioram por causa da pandemia; Mauritânia é o primeiro país a se ver livre do coronavírus. Reportagem: Gabriel Oliveira. Edição técnica: Joyce Almeida, Bárbara Justi, Gabriel Oliveira, Roque Bezerra e Peter Lobo. Produtor-chefe: Lucas Ortiz. Editora-chefe: Pâmella Andressa. Orientação: professora Valci Zuculoto. Repórter UFSC no combate ao coronavírus!

Expresso - Vai Ficar Tudo Bem
Vai Ficar Tudo Bem #23 “Através da meditação encontramos um lugar maior e ganhamos perspetiva sobre a vida, sobre quem somos”

Expresso - Vai Ficar Tudo Bem

Play Episode Listen Later Apr 20, 2020


“Para cuidar dos outros, as pessoas têm primeiro de cuidar delas próprias. Ter cuidado com os horários do sono e da alimentação, assim como fazer exercício físico. O nosso corpo não foi feito para estar parado, mas devemos ter consciência dos esforços que fazemos", afirma Maria Poppe. O princípio do estado de emergência em Portugal coincidiu com o fim de um retiro de silêncio desta instrutora de yoga num deserto da Mauritânia, por isso ao regressar a Lisboa entrou de certa forma num "outro deserto"

Sabka & Maci
KÜLAS MEISTERMAURI (Räppar, produtsent) #048 (22.03.2020)

Sabka & Maci

Play Episode Listen Later Mar 22, 2020 73:08


Taaskord saame uhkuse ja austusega teile tutvustada meie mõlema head sõpra ja bändikaaslast Meistermaurit. Maux on Eesti räpiskenes vana tegija, tegutsedes siin juba 15+ aastat. Kogu selle kogemustepagasi pealt andis ta värskelt välja oma esimese sooloalbumi Kodukootud EP. Saates tuleb juttu albumi valmimisest, loomisest, Eesti räpist, Mauxi collabidest, pitsadest, pleistast, Wild Diseasest, klaverist ja livede andmisest. Onu Jobska vanakoolirubriik on ka! PS!Lisaks kõigele sellele paljastab Maux DJ Macifreakaze tõelise pale!! Cunt miss that! PSPS! Meistermauri EP-d on võimalik kuulata nii Soundcloudist, kui ka Bandcampist. Meie tugev soovitus on minna Bandcampi ja sealt toetada Maurit vahetades eurod mp3-mede vastu. Tegelt on see range soovitus! Soundcloud: https://soundcloud.com/meistermauri/sets/kodukootud-ep Bandcamp: https://meistermauri.bandcamp.com/releases

Mochileiros sem Pauta
#10 Peripécias na Mauritânia

Mochileiros sem Pauta

Play Episode Listen Later Oct 12, 2019 90:54


Presenciar um casamento local, passar por idiota na embaixada brasileira, cometer a insanidade de adentrar ao maior trêm do mundo, transportando ferro e rasgando o deserto. Tudo isso você ouve nesse episódio insalubre. E pra falarmos sobre este país tão extraordinário, temos na bancada Richard de Oliveira @vidademochila, Tomate @campodegelo, e para relatar as peripécias, Cainã Ito @caina.ito e Marcos Delacumbre @mdelacumbre.

Els viatgers de la Gran Anaconda
Els imraguen: els amos i senyors de la franja de terra atrapada entre el desert i l'oce

Els viatgers de la Gran Anaconda

Play Episode Listen Later Jan 15, 2017 52:50


Els imraguen son pescadors del desert. Encara que pugui semblar un contrasentit. Imraguen vol dir "els que recol

TemaCast
Temacast #41 - Escravidão

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Play Episode Listen Later May 1, 2016 106:34


Como definição, a escravidão é um regime jurídico ou econômico onde o princípio de propriedade privada é aplicado também a seres humanos, permitindo que pessoas sejam classificadas como propriedade. Sendo assim, elas podem ser compradas e vendidas e não podem, por sua vontade, se desvencilhar desta relação de exploração. Além disso, o escravo a princípio não recebe nenhum tipo de remuneração pelo trabalho que executa e suas atividades bem como seu tempo são controlados por quem detém sua posse. Essa é a definição clássica de escravidão e, por estes termos, ela é considerada ilegal em todos os países. O último a abolir em definitivo a escravidão foi a Mauritânia em, pasme, 2007...

Podcast Cinema em Cena
PODCAST PAPO DE REDAÇÃO #39

Podcast Cinema em Cena

Play Episode Listen Later Jun 8, 2015 81:58


Nesta edição do nosso bate-papo cinéfilo: - Promessas de Guerra (00:03:23): a estreia de Russell Crowe na direção de um longa de ficção nos leva à Austrália pós-Primeira Guerra Mundial; - Poltergeist - O Fenômeno (00:15:52): refilmagem do terror-família dos anos 80 mantém a mesma proposta e atualiza apenas a tecnologia; - A Incrível História de Adaline (00:22:39): romance e realismo fantástico colidem neste filme estrelado por Blake Lively, Harrison Ford e Ellen Burstyn; - Trocando os Pés (00:31:13): o talentoso diretor Thomas McCarthy, de O Agente da Estação, não consegue evitar que esta comédia se torne mais um produto da "franquia Adam Sandler"; - O Vendedor de Passados (00:40:54): Lázaro Ramos e Alinne Moraes estrelam esta produção nacional muito interessante do ponto de vista metalinguístico; - Metanóia (00:49:08); filme sobre dependência química que chegou discretamente aos cinemas tem Caio Blat no elenco; - Miss Julie (00:54:49): Liv Ullmanm dirige Jessica Chastain, Colin Farrell e Samantha Morton nesta nova adaptação da peça de August Strindberg; - Timbuktu (01:01:50): primeiro filme da Mauritânia indicado ao Oscar faz uma crônica da intolerância religiosa em uma pequena cidade; - No Auge da Fama (01:08:56): Chris Rock surpreende com auto-crítica, bom humor e comentários pertinentes sobre a indústria do entretenimento e outras questões, nesta comédia muito elogiada nos Estados Unidos e lançada direto em DVD/Blu-Ray no Brasil.  Programa apresentado e produzido por Renato Silveira, com os comentários de Antônio Tinôco e Stephania Amaral, da equipe Cinema em Cena. Edição e mixagem de áudio: Eduardo Garcia. Interaja com os demais ouvintes nos comentários abaixo. Tem um recado para a nossa equipe? Envie sua mensagem para o e-mail cinema@cinemaemcena.com.br

TSF - Reportagem TSF - Podcast
Ao Volante Pela Mauritânia

TSF - Reportagem TSF - Podcast

Play Episode Listen Later Feb 2, 2007


Edição de 02 de fevereiro 2007