Poesia desvelada

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Poemas e outras coisas do gênero. Pra quem precisa de arte pra sobreviver.

Ravena Olinda


    • Jun 10, 2024 LATEST EPISODE
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    E é só um i que falta para eu ser ilimitada?

    Play Episode Listen Later Jun 10, 2024 1:25


    A falta que habita em mim

    Play Episode Listen Later Jun 1, 2024 3:13


    Autoral - Ravena Olinda

    Aquela - Hilda Hist

    Play Episode Listen Later Jun 24, 2023 0:55


    Poema de Hilda Hist

    Como faz as pazes com você? Gandeia

    Play Episode Listen Later Dec 20, 2022 5:49


    Texto de Gandeia, presente na obra Uma Flor no estômago

    Carta Anônima 2

    Play Episode Listen Later Oct 28, 2022 6:33


    Carta recebida em 22/08/2021

    Vida na hora - Wislawa Szymborska

    Play Episode Listen Later Dec 4, 2021 1:43


    Vida na hora - Wislawa Szymborska

    No silêncio

    Play Episode Listen Later Dec 1, 2021 1:19


    Autoral

    Carta anônima 1

    Play Episode Listen Later Aug 27, 2021 3:33


    Cartas anônimas

    Il pleure dans mon coeur - Paul Verlaine

    Play Episode Listen Later May 31, 2021 0:53


    Na voz de Nicolle Schumaker

    Na noite terrível - Álvaro de Campos

    Play Episode Listen Later May 10, 2021 3:23


    Na voz de Lucas Barreto Dias

    Necrológio dos desiludidos do amor - Carlos Drummond de Andrade

    Play Episode Listen Later May 4, 2021 1:17


    Conversa com uma ex - Juliana Aggio

    Play Episode Listen Later Apr 9, 2021 1:21


    Poema de Juliana Ortegosa Aggio

    Periscópio - Marcio Policastro

    Play Episode Listen Later Apr 1, 2021 5:38


    Uma adaptação do conto Periscópio de Marcio Policastro, presente no livro: “doido, eu?”

    El viendo en la Isla - Pablo Neruda

    Play Episode Listen Later Mar 21, 2021 0:53


    El viento en la isla (Pablo Neruda) El viento es un caballo. óyelo cómo corre por el mar, por el cielo. Quiere llevarme: escucha cómo recorre el mundo para llevarme lejos. Escóndeme en tus brazos por esta noche sola, mientras la lluvia rompe contra el mar y la tierra su boca innumerable. Escucha como el viento me llama galopando para llevarme lejos.

    Pensei que a liberdade - Sónia Balacó

    Play Episode Listen Later Feb 26, 2021 0:47


    pensei que a liberdade vinha com a idade depois pensei que a liberdade vinha com o tempo depois pensei que a liberdade vinha com o dinheiro depois pensei que a liberdade vinha com o poder depois percebi que a liberdade não vem não é coisa que lhe aconteça terei sempre de ir eu Poema de Sónia Balacó

    Filhos da Época - Wislawa Szymborska

    Play Episode Listen Later Feb 17, 2021 1:21


    Os filhos da época (Wisława Szymborska) Somos os filhos da época, e a época é política. Todas as coisas - minhas, tuas, nossas, coisas de cada dia, de cada noite são coisas políticas. Queiras ou não queiras, teus genes têm um passado político, tua pele, um matiz político, teus olhos, um brilho político. O que dizes tem ressonância, o que calas tem peso de uma forma ou outra - político. Mesmo caminhando contra o vento dos passos políticos sobre solo político. Poemas apolíticos também são políticos, e lá em cima a lua já não dá luar. Ser ou não ser: eis a questão. Oh, querida que questão mal parida. A questão política. Não precisas nem ser gente para teres importância política. Basta ser petróleo, ração, qualquer derivado, ou até uma mesa de conferência cuja forma vem sendo discutida meses a fio. Enquanto isso, os homens se matam, os animais são massacrados, as casas queimadas, os campos se tornam agrestes como nas épocas passadas e menos políticas.

    As águas do mundo - Clarice Lispector

    Play Episode Listen Later Feb 7, 2021 5:48


    Texto de Clarice presente em Felicidade Clandestina

    Talvez - Pablo Neruda

    Play Episode Listen Later Jan 25, 2021 0:56


    Talvez não ser, é ser sem que tu sejas, sem que vás cortando o meio dia com uma flor azul, sem que caminhes mais tarde pela névoa e pelos tijolos, sem essa luz que levas na mão que, talvez, outros não verão dourada, que talvez ninguém soube que crescia como a origem vermelha da rosa, sem que sejas, enfim, sem que viesses brusca, incitante conhecer a minha vida, rajada de roseira, trigo do vento, E desde então, sou porque tu és E desde então és sou e somos... E por amor Serei... Serás...Seremos...

    Sonambulando - Teju Franco

    Play Episode Listen Later Jan 11, 2021 1:16


    Letra de Teju Franco. Canção composta em Parceria com Marcio Policastro

    Amar - Carlos Drummond de Andrade

    Play Episode Listen Later Nov 2, 2020 1:31


    Que pode uma criatura senão, Entre criaturas, amar? Amar e esquecer, amar e malamar, Amar, desamar, amar? Sempre, e até de olhos vidrados, amar? Que pode, pergunto, o ser amoroso, Sozinho, em rotação universal, senão Rodar também, e amar? Amar o que o mar traz à praia, O que ele sepulta, e o que, na brisa marinha, É sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia? Amar solenemente as palmas do deserto, O que é entrega ou adoração expectante, E amar o inóspito, o cru, Um vaso sem flor, um chão de ferro, E o peito inerte, e a rua vista em sonho, E uma ave de rapina. Este o nosso destino: Amor sem conta, Distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas, Doação ilimitada a uma completa ingratidão, E na concha vazia do amor à procura medrosa, Paciente, de mais e mais amor. Amar a nossa falta mesma de amor, E na secura nossa, amar a água implícita, E o beijo tácito, e a sede infinita.

    Cântico Negro - José Régio

    Play Episode Listen Later Aug 31, 2020 2:18


    Cântico negro José Régio "Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos doces Estendendo-me os braços, e seguros De que seria bom que eu os ouvisse Quando me dizem: "vem por aqui!" Eu olho-os com olhos lassos, (Há, nos olhos meus, ironias e cansaços) E cruzo os braços, E nunca vou por ali... A minha glória é esta: Criar desumanidades! Não acompanhar ninguém. — Que eu vivo com o mesmo sem-vontade Com que rasguei o ventre à minha mãe Não, não vou por aí! Só vou por onde Me levam meus próprios passos... Se ao que busco saber nenhum de vós responde Por que me repetis: "vem por aqui!"? Prefiro escorregar nos becos lamacentos, Redemoinhar aos ventos, Como farrapos, arrastar os pés sangrentos, A ir por aí... Se vim ao mundo, foi Só para desflorar florestas virgens, E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada! O mais que faço não vale nada. Como, pois, sereis vós Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem Para eu derrubar os meus obstáculos?... Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós, E vós amais o que é fácil! Eu amo o Longe e a Miragem, Amo os abismos, as torrentes, os desertos... Ide! Tendes estradas, Tendes jardins, tendes canteiros, Tendes pátria, tendes tetos, E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios... Eu tenho a minha Loucura ! Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura, E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios... Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém! Todos tiveram pai, todos tiveram mãe; Mas eu, que nunca principio nem acabo, Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo. Ah, que ninguém me dê piedosas intenções, Ninguém me peça definições! Ninguém me diga: "vem por aqui"! A minha vida é um vendaval que se soltou, É uma onda que se alevantou, É um átomo a mais que se animou... Não sei por onde vou, Não sei para onde vou Sei que não vou por aí! José Régio, pseudônimo literário de José Maria dos Reis Pereira, nasceu em Vila do Conde em 1901. Licenciado em Letras em Coimbra, ensinou durante mais de 30 anos no Liceu de Portalegre. Foi um dos fundadores da revista "Presença", e o seu principal animador. Romancista, dramaturgo, ensaísta e crítico, foi, no entanto, como poeta. que primeiramente se impôs e a mais larga audiência depois atingiu. Com o livro de estréia — "Poemas de Deus e do Diabo" (1925) — apresentou quase todo o elenco dos temas que viria a desenvolver nas obras posteriores: os conflitos entre Deus e o Homem, o espírito e a carne, o indivíduo e a sociedade, a consciência da frustração de todo o amor humano, o orgulhoso recurso à solidão, a problemática da sinceridade e do logro perante os outros e perante a si mesmos.

    Embriaguem-se - Charles Baudelaire

    Play Episode Listen Later Jul 9, 2020 1:18


    “É preciso estar sempre embriagado. Isso é tudo: é a única questão. Para não sentir o horrível fardo do Tempo

    Retrato - Cecília Meireles

    Play Episode Listen Later Jul 4, 2020 0:52


    Retrato Eu não tinha este rosto de hoje, assim calmo, assim triste, assim magro, nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo. Eu não tinha estas mãos sem força, tão paradas e frias e mortas; eu não tinha este coração que nem se mostra. Eu não dei por esta mudança, tão simples, tão certa, tão fácil: - Em que espelho ficou perdida a minha face? Cecília Meireles , Antologia Poética. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2001.

    Nasci antes do tempo - Cora Coralina

    Play Episode Listen Later Jun 17, 2020 0:55


    Presente na obra Vintém de Cobre

    Adormecidos - Jon Fosse

    Play Episode Listen Later Jun 8, 2020 2:15


    Menino do Mato - Manoel de Barros

    Play Episode Listen Later Jun 4, 2020 0:42


    Eu queria ser banhado por um rio como um sítio é. Como as árvores são. Como as pedras são. Eu fosse inventado de ter uma garça e outros pássaros em minhas árvores. Eu fosse inventado como as pedrinhas e as rãs em minhas areias. Eu escorresse desembestado sobre as grotas e pelos cerrados como os rios. Sem conhecer nem os rumos como os andarilhos. Livre, livre é quem não tem rumo.

    Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres - Clarice Lispector (uma adaptação)

    Play Episode Listen Later May 21, 2020 3:26


    Trechos que se encontram em A origem da Primavera ou a Morte Necessária em Pleno Dia.

    A máquina do mundo - Carlos Drummond de Andrade

    Play Episode Listen Later May 10, 2020 4:54


    Poema presente em Claro Enigma 1951

    Te amo - Pablo Neruda

    Play Episode Listen Later May 7, 2020 1:35


    te amo de uma maneira inexplicável de uma forma inconfessável de um modo contraditório Te amo Te amo, com meus estados de ânimo que são muitos e mudam de humor continuadamente pelo que você já sabe o tempo a vida a morte Te amo Te amo, com o mundo que não entendo com as pessoas que não compreendem com a ambivalência de minha alma com a incoerência dos meus atos com a fatalidade do destino com a conspiração do desejo com a ambiguidade dos fatos ainda quando digo que não te amo, te amo até quando te engano, não te engano no fundo levo a cabo um plano para amar-te melhor. Te amo Te amo, sem refletir, inconscientemente irresponsavelmente, espontaneamente involuntariamente, por instinto por impulso, irracionalmente de fato não tenho argumentos lógicos nem sequer improvisados para fundamentar este amor que sinto por ti que surgiu misteriosamente do nada que não resolveu magicamente nada e que milagrosamente, pouco a pouco, com pouco e nada, melhorou o pior de mim Te amo Te amo com um corpo que não pensa com um coração que não raciocina com uma cabeça que não coordena Te amo Te amo incompreensivelmente sem perguntar-me porque te amo sem importar-me porque te amo sem questionar-me porque te amo Te amo simplesmente porque te amo eu mesmo não sei por que te amo

    Eu - Florbela Espanca

    Play Episode Listen Later Apr 28, 2020 0:56


    Eu Eu sou a que no mundo anda perdida, Eu sou a que na vida não tem norte, Sou a irmã do Sonho, e desta sorte Sou a crucificada ... a dolorida ... Sombra de névoa ténue e esvaecida, E que o destino amargo, triste e forte, Impele brutalmente para a morte! Alma de luto sempre incompreendida! ... Sou aquela que passa e ninguém vê ... Sou a que chamam triste sem o ser ... Sou a que chora sem saber porquê ... Sou talvez a visão que Alguém sonhou, Alguém que veio ao mundo pra me ver E que nunca na vida me encontrou! Florbela Espanca, in "Livro de Mágoas"

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