Podcasts about prefiro

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Arauto Repórter UNISC
Papa Francisco: partiu o homem, ficou o Santo

Arauto Repórter UNISC

Play Episode Listen Later Apr 22, 2025 2:26


Há vozes que não se apagam com o silêncio.Há presenças que permanecem, mesmo depois da partida.E há palavras que não foram feitas apenas para serem ouvidas… mas para serem vividas.Hoje, a mensagem do dia é um tributo à sabedoria deixada por um homem que marcou o mundo com gestos de humildade, compaixão e coragem: Papa Francisco. 1. “Não deixem que vos roubem a esperança.” 2. “A verdadeira fé em Jesus leva a sair de si mesmo, para ir ao encontro do outro.” 3. “Prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, do que uma Igreja doente pelo fechamento e pela comodidade de se agarrar às próprias seguranças.” 4. “Cuidar da Terra é cuidar da humanidade.” 5. “Ser pobre no espírito é ter um coração livre de apegos, disponível para Deus e para os irmãos.”Palavras que não envelhecem.Que seguem, como luz em estrada escura.Se há um legado que vale ser lembrado, é aquele que nos convida a amar mais, julgar menos, e viver com propósito.Papa Francisco partiu. Mas o que ele disse… fica.

Assunto Nosso
Papa Francisco: partiu o homem, ficou o Santo

Assunto Nosso

Play Episode Listen Later Apr 22, 2025 2:26


Há vozes que não se apagam com o silêncio.Há presenças que permanecem, mesmo depois da partida.E há palavras que não foram feitas apenas para serem ouvidas… mas para serem vividas.Hoje, a mensagem do dia é um tributo à sabedoria deixada por um homem que marcou o mundo com gestos de humildade, compaixão e coragem: Papa Francisco. 1. “Não deixem que vos roubem a esperança.” 2. “A verdadeira fé em Jesus leva a sair de si mesmo, para ir ao encontro do outro.” 3. “Prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, do que uma Igreja doente pelo fechamento e pela comodidade de se agarrar às próprias seguranças.” 4. “Cuidar da Terra é cuidar da humanidade.” 5. “Ser pobre no espírito é ter um coração livre de apegos, disponível para Deus e para os irmãos.”Palavras que não envelhecem.Que seguem, como luz em estrada escura.Se há um legado que vale ser lembrado, é aquele que nos convida a amar mais, julgar menos, e viver com propósito.Papa Francisco partiu. Mas o que ele disse… fica.

Cultos - Igreja Batista do Povo
09.03.25 (19h15) - "Prefiro morrer a me arrepender" - (Pr. Yago Martins)

Cultos - Igreja Batista do Povo

Play Episode Listen Later Mar 10, 2025 44:23


Culto de Celebração 19h15

Voces de Ferrol - RadioVoz
La Concejala de Igualdade e Muller de Ferrol organiza una variada programación de actividades en torno al 8-M

Voces de Ferrol - RadioVoz

Play Episode Listen Later Mar 6, 2025 19:21


El Concello de Ferrol, a través de la concellería de Igualdade e Muller, ha organizado una serie de actividades para conmemorar el Día Internacional de la Mujer, 8 de marzo. Las actividades comenzarán el viernes 7 de marzo con la lectura de la declaración institucional a las 12:00 horas, bajo el lema "Derechos, igualdad y empoderamiento: Para todas las mujeres y niñas". A lo largo del día, se llevará a cabo la actividad "Rompendo teitos de cristal" en el rocódromo de A Malata (18:00-20:00) y, a las 19:00 horas, se celebrará la entrega del XVII Galardón 8M al arquitecta y artista visual Ana Amado en el teatro Jofre. También habrá un espectáculo itinerante de microteatro en locales de hostelería el viernes 7 (21:00-23:45) y sábado 8 (12:00-15:00), y el 12 de marzo se representará la performance "VidAs AsomadAs" en el centro cultural Torrente Ballester. El jueves 13 de marzo, se proyectará el cortometraje "Lola, Lolita, Lolaza" en el Hospital Naval, seguido de un coloquio con su directora, Mabel Lozano. El mismo día, en el teatro Jofre, se podrán ver los cortometrajes "Ava" y "Biografía del cadáver de una mujer", ambos ganadores de los premios Goya. El 21 de marzo, la programación llegará al rural de Ferrol con la proyección del documental Prefiro condenarme en la asociación vecinal de Pazos. Además, hasta el 27 de marzo, se realizarán los roteiros Ferrol en Feminino dirigidos a centros educativos. Finalmente, los puntos violeta estarán activos el 8 de marzo en el Parque Ferrol y el 15 de marzo en la plaza de Armas. También se exhibirán pancartas conmemorativas en el Concello de Ferrol y el teatro Jofre, y varios equipos deportivos locales mostrarán su apoyo al 8M.

Presente Diário
"No escuro"

Presente Diário

Play Episode Listen Later Mar 1, 2025 3:30


Devocional do dia 01/03/2025 com o Tema: "No escuro" Não gosto de escuridão. Prefiro sempre que tenha alguma luz, mesmo que bem fraquinha, iluminando o ambiente. Nos dias mais tristes e angustiantes do luto e da pandemia, uma das coisas que mais me lembro era do escuro. Leitura bíblica: Salmo 31.7-16 Versículo Chave: Tu, SENHOR, manténs acesa a minha lâmpada; o meu Deus transforma em luz as minhas trevas (Sl 18.28).See omnystudio.com/listener for privacy information.

Vamos Falar de FUm
VFF1 Debrief: Prefiro manga

Vamos Falar de FUm

Play Episode Listen Later Feb 17, 2025 59:52


A análise da actualidade do mundo da F1.   Com Inês de Oliveira Martins, Guilherme Nunes e João Salviano.   Onde falamos apaixonadamente de F1! Podcast: https://linktr.ee/VFF1 Patreon: https://www.patreon.com/vff1 Bola: https://www.abola.pt/search?q=Vamos%20Falar%20de%20FUm Twitter: https://twitter.com/VamosFalardeFum Instagram: https://www.instagram.com/vamosfalardefum Canal de WhatsApp: https://whatsapp.com/channel/0029VaDuq7KId7nTEUhbWq3R Grupo de WhatsApp: https://chat.whatsapp.com/J3HKVX5qXYBILlQCtdjTDo  

Larvas Incendiadas
Interseccionalidade [bii]

Larvas Incendiadas

Play Episode Listen Later Jan 7, 2025 17:00


Nos últimos anos, a interseccionalidade se popularizou. A palavra aparece no título de vários livros, em documentos oficiais de governos e até em artigos de opinião analisando o Big Brother, publicados em revistas de grande circulação, mas afinal o que é a interseccionalidade? Qual a origem dessa ideia? E como aplicá-la? Esse episódio, que inaugura nossa linha de breves introduções incendiadas, buscará responder essas questões. O objetivo não é esgotar o assunto, mas oferecer uma introdução rápida, porém de qualidade, além de indicar uma trilha de leitura. Para aprofundar o estudo: AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. São Paulo: Pólen, 2019.BILGE, Sirma. Intersectionality Undone: Saving Intersectionality from Feminist Intersectionality Studies. Du Bois Review: Social Science Research on Race, v. 10, n. 2, p. 405–424, ed 2013. COLLINS, Patricia Hill. Intersectionality as critical social theory. Durham: Duke University Press, 2019. COLLINS, Patricia Hill; BILGE, Sirma. Interseccionalidade. São Paulo: Boitempo Editorial, 2021. CRENSHAW, Kimberlé. Demarginalizing the Intersection of Race and Sex: A Black Feminist Critique of Antidiscrimination Doctrine, Feminist Theory and Antiracist Politics. University of Chicago Legal Forum, v. 1989, n. 1, p. 139–167, 1989. CRENSHAW, Kimberlé. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Estudos feministas, Florianópolis, v. 1, 2002. CRENSHAW, Kimberlé. Mapping the Margins: Intersectionality, Identity Politics, and Violence against Women of Color. Stanford Law Review, v. 43, n. 6, p. 1241–1299, 1991. HANCOCK, Ange-Marie. Intersectionality: an intellectual history. New York, NY: Oxford University Press, 2016 HIRATA, Helena. Gênero, classe e raça Interseccionalidade e consubstancialidade das relações sociais. Tempo Social, v. 26, p. 61–73, jun. 2014. KERGOAT, Danièle. Dinâmica e consubstancialidade das relações sociais. Novos estudos CEBRAP, p. 93–103, mar. 2010. PUAR, Jasbir. “Prefiro ser um ciborgue a ser uma deusa”: interseccionalidade, agenciamento e política afetiva. Meritum, Revista de Direito da Universidade FUMEC, 2013. YUVAL-DAVIS, Nira. Intersectionality and Feminist Politics. European Journal of Women's Studies, v. 13, n. 3, p. 193–209, 1 ago. 2006.

Galiza...algo máis
Galiza...Algo Máis (30-11-24)

Galiza...algo máis

Play Episode Listen Later Dec 16, 2024 47:33


Programa emitido o sábado 30 de novembro, contamos coas Nova da semana, Movendo Marcos, O Deporte Galego. Tamén tivemos unha entrevista con Margarita Ledo Andión co gallo do estreno do seu novo filme "Prefiro condenarme".

Caio Carneiro - Podcast Fod*
EU PREFIRO SEGURAR MALUCO! | ✅ Comece Bem o Dia! #74

Caio Carneiro - Podcast Fod*

Play Episode Listen Later Dec 4, 2024 2:50


A vida recompensa quem se movimenta, quem erra tentando, quem sonha alto e age com intensidade. É melhor ter que moderar alguém cheio de energia, paixão e iniciativa do que empurrar alguém que não tem coragem de sair do lugar. Os "loucos" podem errar, mas ao menos estão na arena, lutando por algo. Já os "sonsos" ficam parados, esperando que algo aconteça. No fim, quem faz a diferença não é o mais perfeito, mas o mais disposto. Então, escolha ser intenso, correr riscos, ousar. Porque o mundo não muda com quem assiste, mas com quem age. Se for pra errar, que seja por excesso de vontade! Entra pra RACHAR!

WGospel.com
Livra-me da ira, por favor, Pai!

WGospel.com

Play Episode Listen Later Dec 2, 2024 1:40


Senhor, sei que, se tiver paciência, serei mais completo. Sei que a ira destrói minha vida. Prefiro ter paciência em todas as coisas para que consiga […]

Poiemeiros
Prefiro morrer, do que perder a vida - Henrique Ladenthim

Poiemeiros

Play Episode Listen Later Dec 1, 2024 53:16


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Salta da Cama
PREFIRO CONDENARME, de Margarita Ledo é a película para o CINENCONTROS DO 25N, fala Luis Rivadulla,de Minicines Central.

Salta da Cama

Play Episode Listen Later Nov 21, 2024 10:49


Cada xoves falamos de igualdade, rural, empoderamento, emprendemento e cultura. Hoxe visítanos Luis Rivadulla para falarnos de CINENCONTROS 25N 🔊"É unha película moi interesante para ver e moi propia para o 25N". 🔊"Neste Cinencontros poderemos contar coa directora da película. Todo o mundo ten moito interese en vir á Estrada, polo trato que lle damos ao cine galego". 🔊"Unha semana despois deste cinencontros teremos outra sesión neurodiversa". 🎞Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=Zq7dI6Q-uOU A historia de mil caras de Sagrario, mariscadora na ría de Ferrol, confróntanos cunha nai díscola, unha órbita familiar en perpetuo desasosego e un xuízo por adúltera aos 33 anos, en 1972, por mor dunha filla que ten co seu amante, un carpinteiro “digno de querer”. Tal unha nova Antígona, Sagrario colócase fóra da regra e ao desobedecer reivindica, canda a lei non escrita, o desexo. No fondo, a igualdade coas de “arriba” que ninguén critica. 👉 Máis Información de MINICINES CENTRAL: ✔️ Páxina Web: http://www.rutadecomunicaciones.com/minicines/ ✔️ Facebook: https://www.facebook.com/Minicines-Central-396861087069516/ ✔️Instagram: https://www.instagram.com/minicinescentral/ ✔️ Teléfono: (+34) 616165713 👉 Máis Información da ASOCIACIÓN DE IGUALDADE E MULLERES DA ESTRADA: ✔️Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100057569194703 👉 Máis Información de MULLERES QUE PODEN ✔️Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100057202191221 🎙️ "SUSCRÍBETE" ao podcast👍 📢 MÁIS ENTREVISTAS: https://www.ivoox.com/podcast-salta-da-cama_sq_f1323089_1.html 👉Máis Información e outros contidos: ✔️Facebook: https://www.facebook.com/PabloChichas ✔️Twitter: https://twitter.com/pablochichas ✔️Instagram: https://www.instagram.com/pablochichas/ ✔️Clubhouse: @pablochichas ✔️Twich: https://www.twitch.tv/pablochichas

Hoy empieza todo 2
Hoy empieza todo 2 - 'Prefiro condenarme', Ramón Lluís Bande y 'Spain' - 12/11/24

Hoy empieza todo 2

Play Episode Listen Later Nov 12, 2024 116:50


Empezamos con Cultura Rápida y las últimas noticias de hoy. Margarita Ledo Andión nos ha presentado su película documental 'Prefiro condenarme', que nos cuenta la historia de Sagrario Ribela Fra. Una mariscadora que es llevada ante el juzgado por adulterio y contra todo pronóstico es absuelta, algo que condicionará su vida a partir de ese momento. Ha estado con nosotros Ramon Lluís Bande, que nos presenta un montaje audiovisual de no ficción titulado 'Retaguardia' que nos traslada hasta la guerra civil en Asturias en el año 1937. Una reconstrucción de películas que pudieron rodarse en aquella época y que se acerca al cine de propaganda que pudo desarrollar el equipo periodístico del diario socialista Avanza. Y en Barra Libre de Aloma Rodríguez exploramos 'Spain' de Care Beilin, un libro en el que la narradora acude a una residencia literaria en Andalucia huyendo de una relación, de pensamientos intrusivos con su padre y de Estados Unidos. Escuchar audio

Hoy empieza todo 2
Hoy empieza todo 2 - 'Prefiro condenarme' con Margarita Ledo Andión - 12/11/24

Hoy empieza todo 2

Play Episode Listen Later Nov 12, 2024 23:46


Margarita Ledo Andión nos ha presentado su película documental 'Prefiro condenarme', que nos cuenta la historia de Sagrario Ribela Fra. Una mariscadora que es llevada ante el juzgado por adulterio y contra todo pronóstico es absuelta, algo que condicionará su vida a partir de ese momento. Escuchar audio

IzzaGeraa
IzzaGeraa #213 - fugir de discotecas, não ter coragem para recomendar podcast, semana de azar, Hat-Trick de festivais, partir óculos 2x na mesma semana, recomendações de músicas, Central Cee, acompanhar pré época.

IzzaGeraa

Play Episode Listen Later Jul 27, 2024 41:56


Todas as vivências e pensamentos em 40min de podcast? Sim. Prefiro ser convidado para festivais do que para discotecas, tive uma semana de muito azar, não tenho acompanhado tanto a pré época como gostava, entre outros bons temas tais como HAT-TRICK DE FESTIVAIS. Espero que ao ouvirem me tragam sorte cuz i need it. Espero que gostem!

WGospel.com
Quero ser mais paciente, Pai!

WGospel.com

Play Episode Listen Later Jun 21, 2024 1:37


Pai, sei que, se tiver paciência, serei mais completo. Sei que a ira destrói minha vida. Prefiro ter paciência em todas as coisas para que consiga […]

O Raposo Falante
Sessão Poema #01 Cântico Negro

O Raposo Falante

Play Episode Listen Later Jun 12, 2024 3:41


Para fechar lacunas vou meter essa! Um poema muito bonito e muito importante para minha pessoa e não é do Pessoa, como muitas pessoas acham. Sua vinda aqui já é de grande importância pra mim, mas se vc puder pingar um PIX, para pix@oraposofalante.com.br, fique muitíssimo (a) à vontade. A seguir o poema de José Régio; Cântico Negro Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos docesEstendendo-me os braços, e segurosDe que seria bom que eu os ouvisseQuando me dizem: "vem por aqui!Eu olho-os com olhos lassos,(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)E cruzo os braços,E nunca vou por ali... A minha glória é esta:Criar desumanidades!Não acompanhar ninguém.— Que eu vivo com o mesmo sem-vontadeCom que rasguei o ventre à minha mãe Não, não vou por aí! Só vou por ondeMe levam meus próprios passos...Se ao que busco saber nenhum de vós respondePor que me repetis: "vem por aqui!"?Prefiro escorregar nos becos lamacentos,Redemoinhar aos ventos,Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,A ir por aí... Se vim ao mundo, foiSó para desflorar florestas virgens,E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!O mais que faço não vale nada. Como, pois, sereis vósQue me dareis impulsos, ferramentas e coragemPara eu derrubar os meus obstáculos?...Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,E vós amais o que é fácil!Eu amo o Longe e a Miragem,Amo os abismos, as torrentes, os desertos... Ide! Tendes estradas,Tendes jardins, tendes canteiros,Tendes pátria, tendes tetos,E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...Eu tenho a minha Loucura!Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;Mas eu, que nunca principio nem acabo,Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo. Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,Ninguém me peça definições!Ninguém me diga: "vem por aqui"!A minha vida é um vendaval que se soltou,É uma onda que se alevantou,É um átomo a mais que se animou...Não sei por onde vou,Não sei para onde vouSei que não vou por aí!

Ciência
“Mulheres, Literatura e Natureza”, as mulheres na construção de uma sociedade mais sustentável

Ciência

Play Episode Listen Later Jun 3, 2024 13:17


Decorre esta semana o evento “Mulheres, Literatura e Natureza”, um encontro promovido pela Business as Nature e a editora Exclamação. O colóquio insere-se no Movimento das Mulheres pelo Clima da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e tem como objectivo destacar o papel das mulheres na construção de uma sociedade mais inclusiva e sustentável.  Decorre esta semana o evento “Mulheres, Literatura e Natureza”, um encontro promovido pela Business as Nature e a editora Exclamação. O colóquio insere-se no Movimento das Mulheres pelo Clima da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e tem como objectivo destacar o papel das mulheres na construção de uma sociedade mais inclusiva e sustentável. Susana Viseu, presidente da organização não-governamental Business as Nature, defende que este evento serve para trazer para a linha da frente “a intervenção das mulheres nas diferentes áreas da sociedade e aqui também nas causas de conservação da natureza". RFI: “Mulheres, Literatura e Natureza”, que evento é este?Susana Viseu, presidente da Business as Nature:Este é um evento que vamos realizar no dia 05 de Junho, Dia Mundial do Ambiente, em Lisboa e, depois, vamos repetir no Porto, no dia 07 de Junho.Em Lisboa, vamos realizá-lo na Biblioteca do Palácio das Galveias e o objectivo é envolver mulheres que têm diferentes actividades, quer seja na literatura e na importância da literatura e dos movimentos artísticos naquilo que é a conservação da natureza e nas questões do activismo ambiental e climático e, também, as questões do empoderamento feminino e da importância das mulheres na liderança.Daí, termos um painel em que vai ser lançado um livro de uma mulher indígena, Eva Potiguara, da tribo das Potiguara, mulheres indígenas da Amazónia, que reflecte a luta na autodeterminação da mulher indígena e, portanto, também aquilo que foi a luta deste grupo de activistas na floresta amazónica contra a exploração do petróleo e a sobreexploração da floresta. Depois, vamos ter um painel dedicado à Rede das Guardiãs da Natureza, um projecto que a Business as Nature lançou no ano passado, em parceria com o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas e com o apoio do Fundo Ambiental, e que se desenrolou de norte a sul do país, em várias áreas protegidas. Vamos trazer mulheres-guardiãs de diferentes áreas protegidas em Portugal, desde o litoral norte de Esposende, a Ria Formosa, o Estuário do Sado, o Vale do Guadiana, a Serra da Estrela pelo Brasil, Dunas de São Jacinto e Montesinho. Portanto, umas mulheres vão intervir no evento na região norte e outras vão intervir no evento em Lisboa.Teremos também um painel ligado à literatura. A literatura como cimento cultural das minorias, em que pretendemos trazer a importância da escrita nesta defesa do património cultural. Neste caso, por exemplo, na região norte, vamos trazer a língua e a cultura mirandesa, mas também a cultura de minorias, como uma advogada de cultura e etnia cigana, como vários representantes de minorias, que também através da manifestação cultural e em especial da literatura, trazem para a praça pública aquilo que são as preocupações e o respeito pelos seus valores culturais. Temos também um painel de mulheres na liderança de empresas e dos desafios que estão relacionados com os indicadores de sustentabilidade (Environmental, Social and Governance). Que cada vez mais são uma exigência europeia dos balanços não financeiros por parte das empresas. Vamos também ter um painel de mulheres líderes empresariais para discutir este tema. Por fim, vamos ter uma tertúlia, uma conversa descomprometida sobre os desafios das políticas ambientais para a próxima década, trazendo diferentes gerações, diferentes visões sobre aquilo que são as políticas ambientais, para podermos projectar os próximos tempos em termos das questões de ambiente, alterações climáticas, conservação da natureza, etc. Terminamos em beleza, com o momento musical, com uma banda relacionada com o Brasil, com as comunidades indígenas e com a possibilidade de visionar o filme “A Flor do Buriti” de João Salaviza, que traz de uma forma muito expressiva e muito sentida daquilo que são as lutas das comunidades indígenas na Amazónia. Como é que se chega a este encontro? Mulheres e natureza é uma relação óbvia. Cada vez se fala mais do próprio papel da mulher no combate às alterações climáticas, mas também do facto de ser a mulher e a menina as que mais sofrem com as alterações climáticas. Como é que se junta aqui a questão da literatura?Desde sempre, até descobertas recentes o concluíram, até nas pinturas rupestres foram as mulheres que primeiro começaram a fazer a representação artística daquilo que eram as caçadas e as vivências do quotidiano na altura do Neolítico.De facto, as mulheres têm sempre muito presente esta questão da sensibilidade artística, embora tenha sido pouco revelada ao longo da história. Sabemos que no século XIX e meados do século XX, muitas vezes, as mulheres escreviam sobre um pseudónimo masculino porque se achava que as mulheres não tinham a capacidade para serem escritoras e para viverem da escrita.Nós queremos trazer para a linha da frente, cada vez mais, aquilo que é a intervenção das mulheres nas diferentes áreas da sociedade, da economia, das artes, na literatura… Também porque a literatura sempre foi, nos movimentos e nas correntes transformadoras da sociedade, uma forma fundamental de transmitir as ideias, de fazer com que mais movimentos se juntassem em torno dessas causas. E aqui também nas causas da conservação da natureza, da protecção do ambiente. A escrita das mulheres que escrevem sobre a natureza e com a natureza são fundamentais para aumentar a ligação a estas causas. Quais são os desafios das políticas ambientais para a próxima década? Um dos grandes desafios prende-se mesmo com a necessidade de envolver as populações naquilo que são as causas ambientais. E nós estamos a sentir, a nível da Europa, que é o líder, digamos assim, mundial em termos das políticas ambientais, um risco de algum retrocesso dos avanços que foram desenvolvidos, até devido daquilo que são os processos de negacionismo, de subida dos extremismos, seja de extrema-direita, seja de extrema-esquerda, que têm visões muito negacionistas da própria ciência e que podem levar a esses retrocessos.A mim preocupa-me que o norte global não estabeleça a necessária cooperação multilateral com os países em desenvolvimento, o chamado sul global. Porque sendo estes problemas transnacionais, que não se resolvem só com políticas de um determinado bloco, seja o europeu, sejam outros, é fundamental esta cooperação. Sem ela não conseguimos realmente implementar os avanços necessários para esta transição. E, depois, temos de compreender também as necessidades destes povos, não olhar para as necessidades destes povos à luz daquilo que é a nossa realidade de países desenvolvidos europeus. Mas com os óculos deles, não com as nossas lentes. É isso, o que às vezes é muito difícil. E é muito difícil nós, às vezes, compreendermos as necessidades dos diferentes grupos e os interesses dos diferentes grupos, que são muitas vezes legítimas.O desafio é tentar compatibilizar todas estas visões e todos estes interesses, de forma a encontrar soluções que sejam equilibradas, não só para a preservação ambiental, mas também para as pessoas. Não podemos esquecer aqui este elemento para as sociedades, para o combate à pobreza, para evitar a exclusão social de mais pessoas neste processo de transição. Portanto, isto para mim é um grande desafio e todas estas temáticas espero que sejam trazidas neste neste painel. Estamos a menos de meio ano da COP29, que vai ser realizada em Novembro, em Baku, no Azerbaijão. Qual é o ponto da situação? O que é que já está a ser preparado e o que é que se pode esperar desta COP, realizada novamente num país produtor de petróleo? Sim, este até bastante mais do que no caso do Dubai, Emirados Árabes Unidos. No Azerbaijão, cerca de 70% do PIB do país é efectivamente baseado no petróleo e gás. Acho importante trazer os diferentes interesses, nomeadamente os interesses do petróleo e gás para cima da mesa. Prefiro que eles estejam na mesa a debater de forma aberta os seus interesses e a tentar encontrar compromissos, do que, como no passado, estarem a tentar influenciar por detrás, mas sem qualquer transparência. Dissimulados?Dissimulados. Prefiro que seja transparente, que seja assumido. Que cada um diga ao que vem, que sejam conhecidos os interesses de cada um, até para que depois nós, nas soluções que resultam da negociação, podermos ter uma visão mais clara de como é que se equilibram as diferentes partes.Neste momento, vão decorrer as reuniões preparatórias da COP29 em Bona, na Alemanha, onde estaremos presentes para participar nestas sessões preparatórias, em especial nas sessões dedicadas à revisão do Plano de Acção de Lima.Esta COP29 vai ter um foco muito importante nesta questão do nexo Gender and Climate [Género e Clima]. O Plano de Acção de Lima, que foi estabelecido na COP de Lima [COP20, Dezembro de 2014 ]vai ser revisto este ano em Baku e, portanto, os Estados que assumiram o compromisso têm que agora mostrar o que é que fizeram entretanto e como é que vão assumir de uma forma efectiva o envolvimento das mulheres e das meninas na acção climática; como é que vão proteger estes grupos que são, de facto, os mais vulneráveis às alterações climáticas. Portanto, este vai ser um ponto forte no qual nós esperamos que possam haver avanços e que possam haver compromissos mais efectivos por parte dos diferentes Estados.Espera-se, também, avanços relativamente ao Fundo das Perdas e Danos, e que é importante perceber o que é que tem vindo a ser feito para operacionalizar esse instrumento e também haver mais contribuições para esse fundo, para que ele possa realmente permitir aos Estados que já estão a ser afectados pelas alterações climáticas, ter a devida compensação e as medidas que permitem a adaptação. Esta questão da adaptação é um foco relevante.Depois estamos a meio caminho para 2030 e nesse sentido, é muito relevante perceber os avanços que podem ser estabelecidos ao nível dos compromissos dos países. Seguramente não iremos conseguir cumprir a meta de 1,5, mas ver se se consegue, pelo menos, atingir compromissos que não excedam o ponto de não retorno naquilo que são as alterações do sistema climático. 

Convidado
HRW denuncia a utilização de 'crianças-soldados' no ataque contra Macomia em Cabo Delgado

Convidado

Play Episode Listen Later May 15, 2024 10:52


Em comunicado emitido nesta quarta-feira, a Human Right Watch afirmou que o grupo armado que atacou na sexta e sábado passados a vila de Macomia em Cabo Delgado, no norte de Moçambique, usou crianças soldado para invadir e pilhar a localidade. A ONG de defesa dos Direitos Humanos que se baseia em testemunhos locais, estima que pelo menos 20 crianças participaram na ofensiva, não sendo contudo claro se também estiveram envolvidas nos próprios combates contra as forças governamentais no terreno. Ao recordar que "usar crianças com menos de 15 anos em conflitos, por si, é um crime de guerra", Zenaida Machado, investigadora sénior da Human Rights Watch e autora da pesquisa, sublinha que "o Estado moçambicano tem a responsabilidade de proteger estas crianças".Questionada sobre o facto de este novo ataque ter acontecido numa altura em que começam a sair gradualmente do terreno as forças da SADC que estão envolvidas desde Julho de 2021 no combate ao terrorismo juntamente com as forças governamentais, a investigadora relembra que é o Estado moçambicano que "tem competência e autonomia para decidir a quem deve solicitar ajuda para garantir que os moçambicanos e todos os outros residentes no território possam usufruir do direito à segurança".Neste sentido, a investigadora e activista dos Direitos Humanos apela para que o governo tome as suas decisões nesta matéria "tendo em conta as condições no terreno, depois de também fazer consultas com as comunidades e acima de tudo, quando tiver controlo total da situação".RFI: A Human Rights Watch contactou diversos moradores de Macomia durante o ataque. Que cenário lhe descreveram?Zenaida Machado: É um cenário com muitas nuances. Primeiro, porque as pessoas descrevem que o grupo quando entrou na vila, conversava com a população e explicou-lhes que não tinha intenção de atacar as pessoas. A intenção deles era irem buscar comida. Temos o caso de residentes que decidiram, mesmo assim, fugir porque já tinham experimentado as mesmas situações em ocasiões anteriores e, por questão de segurança, preferiram retirar-se da zona e irem esconder-se nas matas. Mas também conversamos com pessoas, por exemplo, que decidiram ficar e assistir ao decorrer dos eventos. Uma coisa é certa: independentemente do que os insurgentes tenham dito às pessoas, a sua chegada a Macomia tornou-se, em algum ponto, uma acção violenta e com sérios riscos para a vida humana, porque eles atacaram posições das forças de defesa e segurança. Estavam numa acção de pilhagem em que estavam a retirar produtos e mantimentos que pertencem aos residentes. Isto por si já é um crime, um abuso de Direitos Humanos. Estavam também a levar mantimentos que estão guardados em armazéns de agências humanitárias. Portanto, estes produtos estão ali para ajudar as pessoas deslocadas e pessoas necessitadas. Para quem não sabe, estas são zonas de difícil acesso por causa do conflito e o que está nos armazéns deve durar algum tempo para permitir ajudar a quem precisa. Se os insurgentes vão para lá para retirar estes mantimentos, torna o processo de trabalho das agências humanitárias um pouco difícil. Então, é uma mistura de sentimentos. Há os que se sentiram mais confiantes e ficaram a assistir ao que se estava a passar, mas a maior parte da população e residentes daquela zona decidiu fugir e esconder-se na mata durante 24 horas até sábado, quando regressaram às suas casas, porque os insurgentes já se tinham retirado da aldeia. O que nós sabemos, nesta fase, é que há pessoas mortas. Há pelo menos 10 pessoas mortas. Na sua maioria são soldados, mas também há civis entre os mortos, o que demonstra que as 24 horas em que os insurgentes estiveram em Macomia, apesar de terem dito que não iam atacar os residentes, foram efectivamente 24 horas de violência. RFI: Tem-se noção de quantas crianças poderão ter participado nas acções de pilhagem ou eventualmente até nas acções armadas durante o ataque a Macomia?Zenaida Machado: A informação que nós temos, nesta fase, é que o grupo que foi invadir Macomia dividiu-se em três: um que estava a combater as posições das forças de defesa e segurança, outro que bloqueou os principais acessos e, depois, tivemos relatos de que surpreenderam violentamente as forças que foram enviadas para ajuda de reforço. Entretanto, houve outro grupo que esteve dentro da cidade a fazer as pilhagens. Nós não temos, nessa fase, como verificar se o grupo que esteve a confrontar-se com as Forças de Defesa e Segurança ou esteve, por exemplo, a tentar distrair as forças de apoio que se aproximavam de Macomia, se continha crianças. Podemos confirmar que o grupo que esteve em acções de pilhagem dentro do posto administrativo continha pelo menos 20 crianças, que foram os números que as pessoas puderam dizer. Mas nós acreditamos que sejam muito mais. Pelo menos uma das crianças foi reconhecida e é uma criança que tem 13 anos. A legislação internacional diz que usar crianças com menos de 15 anos em conflitos, por si, é um crime de guerra. Mas também é preciso dizer que, para efeitos de Direitos Humanos, não faz muita diferença se essas crianças tiveram ou não engajadas em troca de tiros com as forças de defesa e segurança. O facto de elas estarem armadas em acções de conflito armado, quer sejam pilhagens, organização ou mobilização em si, transformam elas em crianças-soldados. O que é um crime grave contra os Direitos Humanos. É efectivamente aquilo que se considera um crime de guerra. RFI: Tem havido múltiplos apelos das autoridades moçambicanas a prevenir precisamente a população local, os jovens, os menores, para não entrarem nesses grupos. A seu ver, o que é que faz com que esses jovens acabem por ser forçados ou aliciados? Zenaida Machado: Eu gostaria de distinguir aqui a diferença entre a criança e o jovem. O jovem tem a sua própria opção de escolha, se quer ou não juntar-se ao grupo. Claro, se não tiver sido forçado a fazê-lo. Jovens que se juntam voluntariamente a este grupo, se não estiverem na idade de menoridade, devem, como qualquer outro adulto, enfrentar a justiça pelos crimes que vão cometer enquanto fizerem parte do grupo. No nosso trabalho, damos especial atenção às crianças, porque uma criança dificilmente tem capacidade de escolha ou de decisão ou de interpretação do que é o certo ou do que é errado. Então, o Estado não deve se limitar apenas a fazer apelos às crianças para não se juntarem ao grupo. O Estado moçambicano tem a responsabilidade de proteger estas crianças. Recentemente, o ISIS divulgou nos seus canais de publicidade um vídeo em que apareciam os insurgentes a ter reuniões com crianças. Isto é alarmante e preocupante. Mostra que, de alguma forma, o Estado moçambicano perdeu o controlo do paradeiro de muitas crianças e não está a saber ou não está a conseguir cumprir o seu papel de protector destas crianças. O lugar de uma criança é em casa, na escola, a brincar nas ruas. Não é no campo de batalha, nem num treino de como usar uma arma para matar o seu vizinho ou o seu familiar. O Estado deve, com os seus parceiros, melhorar os seus esforços para garantir que estas crianças não se juntem a estes grupos. Deve garantir formas de que os lugares onde estão essas crianças são devidamente protegidos e que existam políticas para manter as crianças afastadas de um ambiente de guerra. Mas também é uma mensagem clara que devemos deixar para o grupo Al-Shabab de Moçambique e que eles devem parar de recrutar crianças e devem parar de usar crianças em ambiente de guerra. Os crimes de guerra são aplicáveis aos Estados e aos actores não-estatais. Estes crimes que está a cometer hoje estão a ser documentados e efectivamente, em algum momento, a gente espera poder levar a liderança deste grupo também às barras da justiça pelos crimes que está a cometer. Também apelamos ao bom senso deles, se é que ainda tem algum, de se recordarem que uma criança é o futuro de um país. Crianças que aprenderam a matar dificilmente terão um futuro saudável e é preciso permitir que as crianças de Moçambique sejam crianças, não pequenos soldados. RFI: Isto acontece numa altura em que precisamente estão a sair gradualmente as forças que se juntaram ao dispositivo da SADC em Cabo Delgado. Está prevista uma retirada progressiva dessas forças nestas próximas semanas. Como é que vê esta situação à luz dos abusos e das violações dos Direitos Humanos que acaba de descrever?Zenaida Machado: A função de proteger ou de providenciar o direito à segurança dos residentes no território moçambicano é do Estado moçambicano. O Estado moçambicano tem competência e autonomia para decidir a quem deve solicitar ajuda para garantir que os moçambicanos e todos os outros residentes no território possam usufruir do direito à segurança, neste caso, de Cabo Delgado. O Estado moçambicano solicitou ajuda às forças regionais e ao Ruanda. Nós, como Human Rights Watch, em algum momento, também solicitamos várias vezes as forças regionais, em particular, a terem uma missão que se foca principalmente na defesa dos Direitos Humanos e a garantir que as condições humanitárias no terreno sejam melhoradas. Mantemos esse apelo a todas as forças que estejam a trabalhar em conjunto com as forças governamentais, que a prioridade no terreno deve ser permitir que as populações vivam em segurança, mas também que recebam ajuda humanitária adequada sempre que assim necessitarem. Prefiro não comentar, nesta fase, as decisões do Estado moçambicano sobre quando ou como essa chegada ou partida dos parceiros internacionais deve ser feita. O que nós também podemos apelar, nesta fase, ao governo moçambicano é que tome as suas decisões de convidar ou despedir as forças parceiras de forma informada, tendo em conta as condições no terreno, depois de também fazerem consultas com as comunidades e, acima de tudo, quando tiverem controlo total da situação e possam, como Estado individualmente, sem ajuda, garantir que os cidadãos possam usufruir desse direito. Caso contrário, se não fizerem isso, estarão a incorrer num grande erro de voltarem ao estado em que não podiam garantir às populações um nível de segurança adequado. 

#theósis
Homilia Diária - Prefiro o Paraíso | 2024.03.13

#theósis

Play Episode Listen Later Mar 13, 2024 6:21


Os Novenáticos
Oração a Jesus de São Luis Maria Grignion de Montfort

Os Novenáticos

Play Episode Listen Later Mar 8, 2024 3:09


Meu Amável Jesus, permiti que eu me dirija a Vós, para Vos testemunhar o reconhecimento pela graça que me tendes feito, dando-me a vossa Santa Mãe pela devoção da escravidão, para ser minha advogada junto à vossa majestade e o complemento universal da minha grande miséria. Infeliz de mim, Senhor, que sou tão miserável que, sem esta boa Mãe, estaria infalivelmente perdido. Sim, em tudo Maria me é necessária junto de Vós: necessária para Vos aplacar em vossa justa cólera, pois vos tenho ofendido tanto, todos os dias; necessária, para sustar os castigos eternos de vossa justiça, que mereço; necessária, para Vos olhar, para Vos falar, Vos pedir, Vos tornar propício e Vos agradar; necessária, para salvar a minha alma e as dos outros; necessária, em uma palavra, para fazer sempre a vossa santa vontade e buscar em tudo a vossa maior glória.Ah! Se eu pudesse publicar pelo universo esta misericórdia que tivestes comigo; se todo o mundo soubesse que, sem Maria, eu já estaria condenado; se eu pudesse dar dignas ações de graças por tão grande benefício! Maria está em mim, haec facta est mihi. Oh! Que tesouro! Que consolação! E, depois disto, não me entregaria eu todo a Ela? Oh! Que ingratidão, meu caro Salvador! Antes morrer do que esta desgraça! Prefiro morrer a viver sem ser todo de Maria.Mil e mil vezes A tomei por todo o meu bem, como São João Evangelista ao pé da cruz, e outras tantas vezes me entreguei a Ela. Mas, meu bom Jesus, se ainda não o fiz conforme os vossos desejos, faço-o agora como quereis que o faça. Se vedes alguma coisa em minha alma e meu corpo que não pertença a esta augusta Princesa, peço-Vos arrancá-la e jogá-la longe, porque tudo que não pertence a Maria é indigno de Vós.Ó Espírito Santo, concedei-me todas estas graças; e plantai, orvalhai e cultivai em minha alma a amável Maria, que é a árvore de vida verdadeira, a fim de que cresça, floresça e dê fruto de vida em abundância. Ó Espírito Santo, dai-me uma grande devoção e uma grande predileção por vossa Esposa divina, um grande apoio em seu seio de mãe e um recurso contínuo em sua misericórdia, para que nela formeis em mim Jesus Cristo ao vivo, grande e poderoso, até a plenitude de sua idade perfeita.Assim seja. Fonte: Pocket Terço

Flos Carmeli Podcasts
1565- Prefiro Dom Estêvão Bettencourt (Orlando Fedeli)

Flos Carmeli Podcasts

Play Episode Listen Later Feb 24, 2024 6:39


Eu prefiro tirar minhas dúvidas com o teólogo Dom estêvão Bitencourt, que parece-me mais sensato. Até pelo fato de ele ser teólogo e o senhor, não. (ou é?) Já verifiquei que o site é contra algumas decisões tomadas pelo Vaticano II e isso bastou para que eu duvide de muitas questões abordadas aqui. Quando navego não sinto paz.

Convidado Extra
“Prefiro desgraçar-me amando-te do que não amar”

Convidado Extra

Play Episode Listen Later Jan 22, 2024 36:23


O historiador de arte e museólogo José António Falcão traz uma nova tradução e estudo histórico das “Cartas Portuguesas” da nossa mais famosa religiosa escritora, Soror Mariana AlcoforadoSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Alta Definição
Aurea: “Prefiro morrer antes do meu irmão para não ter de passar pela dor de o perder”

Alta Definição

Play Episode Listen Later Jan 6, 2024 42:16


A cantora Aurea é a grande entrevistada de Daniel Oliveira no primeiro Alta Definição de 2024 em podcast. Numa conversa franca sobre o rumo da sua vida pessoal e profissional, a nova jurada do programa 'A Máscara' reflete sobre o papel da família e do amor no seu desenvolvimento. "Acredito que quando amas ou és amado por alguém, é impossível perderes esse amor inteiramente. Sinto que ele se transforma em algo diferente, mas que permanece sempre dentro de nós. Acredito que já fui amada à medida do precisava", afirma a cantora. O Alta Definição foi emitido a 06 de janeiro na SIC.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Trip FM
Andréa Beltrão só quer nadar e jogar bola

Trip FM

Play Episode Listen Later Dec 22, 2023


Atriz não esquiva do debate sobre envelhecimento, mas recusa rótulo de porta-estandarte contra o etarismo e tem muito a dizer Andréa Beltrão não tem medo de se posicionar quando o assunto é envelhecimento. Desde que deu vida à Rebeca, uma mulher de 50 anos que recusava qualquer caixinha que a limitasse na novela “Um Lugar ao Sol” (2021), na Globo, a atriz assumiu um lugar de destaque nesse debate. Mas ela tem muito mais a dizer. “Todo mundo começou a me chamar para falar de menopausa. Pera aí! É crucial discutir esse tema, mas não é legal designar uma pessoa para falar sobre isso apenas por causa de uma novela, que, embora tenha sido incrível, não me torna a embaixadora. Somos muitas, somos todas. Prefiro ser reconhecida como a ‘mulher que não sai da praia'. É assim que quero ser chamada", diz. E não sai mesmo. Entre a natação no mar de Copacabana e a altinha, seu novo vício, ela nem mais se incomoda com a presença dos paparazzi atrás de uma foto de biquíni. "Não me afeta, afinal, estou lá todos os dias; essa foto vai enjoar. Se começou valendo duzentos reais, hoje nem paga mais o Chicabon". Em uma conversa descontraída com o Trip FM, Andréa falou sobre maternidade, vida e morte, fama, empreendedorismo e seu novo trabalho, "Lady Tempestade". Com estreia marcada para janeiro, a peça conta a história da advogada Mércia Albuquerque, que lutou para defender presos políticos durante a ditadura e apoiar suas famílias. Você pode ouvir a conversa na íntegra no play aqui em cima ou no Spotify. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2023/12/65835e5c89187/andreia-beltrao-atriz-novela-natura-tpm-mh.jpg; CREDITS=Lucas Seixas (@retratoslucas); LEGEND=Andrea Beltrão; ALT_TEXT=Andrea Beltrão] Trip FM. Vamos falar sobre o assunto mais importante: a natação. A natação é uma parte muito importante da minha vida ordinária, é um lugar só meu. Não é um lugar do bem-estar, porque eu acho que na civilização não há esse lugar do bem-estar absoluto, é um lugar de entrega. Eu gosto muito de um certo anonimato possível que eu até consigo nas minhas idas à praia. Pode ter até alguém me fotografando, mas não me afeta, até porque eu tô todo o dia lá, essa foto vai enjoar, se começou valendo duzentos reias, hoje já não paga nem mais um Chicabon. Essa vidinha ordinária de nadar, ler um livro, jogar uma altinha que agora é a minha nova mania, é vital. Eu me sinto muito atraída pelo fazer, correr, subir em árvore. O tempo vai passando e os limite vão aparecendo. Tudo bem, mas a praia tem a ver com essa força, essa paixão pela vida. Como você avalia hoje o seu papel como mãe? Os filhos geralmente vêm em uma época em que você está com muita garra de trabalhar, coisas para fazer, desejos, impulsos. Então os pais ficam muito mais ausentes do que gostariam de estar. Mas eu gosto de trabalhar, do convívio, de estar com outras pessoas, do reconhecimento financeiro. É um equilíbrio delicado. Eu acho que me saí razoavelmente bem: meu filhos são pessoas legais. Mas precisa ter atenção, o chamado de fora é muito forte. Essa coisa tão prosaica de desenhar, fazer o carrinho andar, vestir a boneca, pode parecer quase nada, mas é muito grande. A gente nem sabe quando isso vai se transformar em uma explosão maravilhosa lá na frente. O afeto faz um caminho muito forte. Como você tem lidado com esse papel de ser a voz da mulher de 50/60 anos? Depois de “Um Lugar ao Sol” começaram a me chamar pra fazer matéria de capa para falar de menopausa. Pera aí. Eu não vou virar porta-estandarte para falar de menopausa e seus efeitos. Esse assunto tem que ser muito discutido, mas não é legal eleger uma pessoa para falar disso por conta de uma novela, que foi legal à beça, mas não me faz a embaixadora. Somos muitas, somos todas. Eu prefiro o posto da mulher que não sai da praia. Eu quero que me chamem assim.

Vida em França
“Cesária Évora” de Ana Sofia Fonseca estreia no cinema francês

Vida em França

Play Episode Listen Later Nov 23, 2023 13:52


Estreia na próxima quarta-feira, 29 de Novembro, nas salas de cinema francesas, o filme “Cesária Évora, a diva dos pés descalços” realizado por Ana Sofia Fonseca. Uma viagem à intimidade da cantora cabo-verdiana que conta com imagens inéditas e testemunhos dos que conheceram a “diva dos pés descalços” no dia-a-dia.  Em entrevista à RFI, Ana Sofia Fonseca sublinha a importância de “conhecer a mulher para melhor perceber a voz”. Cesária aparece aqui enquanto “mulher completa”, sem esconder questões como alcoolismo ou depressão, que nas palavras da realizadora “não definem a Cesária. São apenas mais duas características dela.” Sobre a estreia do filme em França, Ana Sofia Fonseca fala numa “mistura de sentimentos” na medida em que a França “era a segunda casa” de Cesária Évora.Estrear este filme nas salas francesas. É caso para dizer que é uma grande responsabilidade. Qual é o sentimento?Uma mistura de sentimentos, por um lado, é óbvio que é uma grande responsabilidade e é muito especial partilhar aqui o filme. É muito especial partilhar o filme em França, com o público francês, porque para a Cesária isto era muito mais do que só um país, isto era a sua segunda casa. Aliás, a Cesária costumava dizer que se não fossem os franceses, ela nunca teria tido o sucesso que teve. A Cesária tinha uma casa de ‘porta aberta', sempre aberta para toda a gente. Adorava receber os amigos e mesmo os desconhecidos, mas sempre que chegavam franceses à sua porta, ela ficava ainda mais contente porque tinha esta noção de que França tinha sido o começo de tudo.Esta é uma viagem à intimidade de Cesária Évora. Cesária que preenche todos os estereótipos de quem não poderia singrar neste caminho: mulher, negra, pobre, colonizada, feia para os estereótipos da música. Ainda para mais, nos anos 90. Foi este, desde sempre, o objectivo final do filme?Este filme fala da mulher e da artista, porque eu acredito que é realmente importante conhecer a mulher para melhor perceber a voz. E foi a voz que levou a Cesária ao mundo inteiro. A mim interessa-me bastante a complexidade humana da Cesária. Nós falamos de uma mulher com todas as fragilidades e as fortalezas que caracterizam a complexidade humana, a natureza humana. A Cesária tem todos esses preconceitos colados à pele, mas, ainda assim, conseguiu singrar. Isto pode ser uma história inspiradora, no sentido em que nos mostra que a vida de qualquer um pode mudar a qualquer instante, mas sobretudo inspiradora, porque nos faz pensar no mundo em que vivemos e no papel que cada um de nós pode ter neste mundo, na necessidade de empatia. Acho que nestes tempos conturbados que vivemos, isso é muito importante. Empatia para com o outro, a curiosidade para com o outro. E a Cesária teve a sorte de chegar a França numa altura em que havia realmente um interesse pela World Music.Não esconde questões como a depressão ou o álcool. Em entrevista a Janete Évora (neta da Cesária Évora) e a José da Silva (agente), ambos disseram que foi duro ver esta parte da intimidade dela exposta. Porquê mostrar?Nós mostramos uma mulher completa. Uma mulher que tem em si toda a complexidade humana. Não seria, talvez, correcto esconder essas partes. São abordadas com muita subtileza e de uma forma muito cuidada. Isso era uma preocupação. Há intimidade no filme, mas não há voyeurismo. Isso para mim é um ponto de honra.Esses aspectos são mencionados no sentido em que são mais uma das características da Cesária e que nos podem fazer entender melhor a sua voz. Mas como disse, de uma forma subtil e tendo a preocupação de mostrar que esses aspectos não a definem, são apenas mais duas características e isso faz também de Cesária uma diva de carne e osso, e uma diva de carne e osso, é muito mais interessante, apelativa, cria empatia com os outros, connosco. Quem é que não tem pontos mais fortes? Pontos mais fracos? As suas dificuldades, as suas grandezas?Mas neste mundo de redes sociais, onde só se apresenta o lado solar da vida, acaba por ser aqui uma bofetada na realidade.A Cesária não é uma personagem de redes sociais, ela é uma mulher que conquistou o mundo inteiro, sendo ela própria.Vê-se neste documentário que há aqui um grande trabalho de pesquisa. Quanto tempo é que levou para montar este puzzle?Foram cinco longos e intensos anos. Eu devo dizer que é um trabalho de equipa, porque o cinema é sempre um trabalho de equipa e nós investigamos imenso. Falamos com centenas de pessoas em vários pontos do mundo, sempre à procura de imagens de arquivo. E porquê? Porque quero muito que as pessoas saiam da sala de cinema com o sentimento de que estiveram durante 1h34m com a Cesária, que foram a casa da Cesária, que embarcaram com ela nas digressões e, para isso, é preciso que as pessoas vejam a Cesária, que estejam com ela.Nós procuramos imagens, sons, recortes de jornais, fotografias um pouco por todo o lado. Há imagens inéditas. Há imagens mais conhecidas, outras menos conhecidas. Há imagens de José da Silva [agente de Cesária Évora], há imagens de músicos, amigos, família, jornalistas e antigos militares portugueses. Temos imagens de diferentes fontes.Eu editei o filme com a Cláudia Rita Oliveira, que é a montadora, e nós discutimos imenso e foi um processo realmente duro, mas ao mesmo tempo muito feliz, porque é um privilégio enorme poder contar a história de alguém como a Cesária Évora e eu só lhe posso agradecer.Não a conheceu pessoalmente?Não.Mas acaba por sentir que, de alguma forma, a conheceu? Mostra-nos 1h34m de imagens da Cesária, mas viu muitas mais ao longo destes cinco anos.Eu vi dezenas, centenas… foram meses a ver imagens da Cesária…Hoje em dia, depois de ter passado tanto tempo com a Cesária e a ver imagens que foram feitas sem o objectivo de serem mostradas e que, por isso, nos trazem a verdadeira Cesária, dá-me a sensação de que ela é uma pessoa de família, eu sei que isto é um pouco estranho e não sei explicar, mas é a verdade.No seu documentário não há planos de entrevista. Aparecem as pessoas, aparecem as fotografias, as imagens que mostram essas pessoas. Mas o testemunho é feito pela voz. Isto foi uma escolha propositada.Foi uma escolha, foi uma opção muito mais narrativa do que estética por algumas razões, por um lado, porque o objectivo é que as pessoas, que o público esteja com a Cesária. Se eu tivesse planos de entrevista, as pessoas teriam de sair do universo da Cesária para depois voltar a entrar. Por outro lado, todas as pessoas que aparecem no filme aparecem no sentido em que nos acrescentam algo sobre a vida da Cesária ou sobre o contexto. São, na sua maioria, pessoas muito próximas da Cesária Évora. Foram muito importantes num determinado espaço de tempo, no passado. Não me faria muito sentido estar a ver essas pessoas hoje. Prefiro que as possamos descobrir nos arquivos. A Cesária é uma história de voz, foi a voz que a levou ao mundo inteiro e este é também um filme que pretendemos que seja um filme de voz, um filme que nos traz a Cesária pela sua própria voz, na primeira pessoa, e pela voz daqueles que a conheceram melhor. Portanto, acabamos por ter aqui esta unidade que é a voz.Há também a opção de não dobrarem as músicas que são cantadas em crioulo. Porquê? O facto dela cantar em crioulo acaba por transmitir um sentimento e não a mensagem. O maior sucesso da Cesária, o ‘Sodade' fala sobre escravatura, fala sobre trabalho forçado, sobre os cabo-verdianos que iam para as roças de São Tomé e Príncipe. A mensagem dela não fica pelo caminho pela não-dobragem das letras?Em relação à música ‘Sodade', o objectivo foi mesmo que as pessoas que vão ver o filme, que provavelmente muitas delas conhecem bem a música, que a oiçam como se fosse a primeira vez, que o filme tenta trazer uma nova leitura sobre a música. Por outro lado, porque é que nós não legendámos as canções porque eu tentei que o filme fosse feito um bocadinho à imagem da Cesária. O arquivo não é extremamente bem tratado. Há aqui uma simplicidade, pelo menos aparente, no filme que eu acho que corresponde com a alma da Cesária.A Cesária cantou a vida inteira em crioulo, uma língua que quase ninguém entende. Mas, mesmo assim, ela conseguiu emocionar o mundo inteiro. Ora, isto é só um ponto de vista, mas eu não me sentiria confortável a legendar, quando ela sempre cantou em crioulo e as músicas não foram legendadas. Vamos deixar a magia, a arte, a música também vive muito desta magia do fazer sentir, das emoções, e eu não poderia ir contra o que foi a carreira da Cesária, num filme que pretende ter um bocadinho da sua alma.Apesar de ser um filme sobre a Cesária, não se esquece do contexto, da questão do colonialismo, da questão feminismo. É preciso contextualizar sempre para compreender?Eu acho que é impossível contar a história de alguém se não conhecermos o contexto dessa pessoa, de onde é que ela vem, o contexto social, o contexto político, o contexto económico. Há temas que me fascinam e que têm todo o meu respeito e atenção, como é o caso do racismo, como é o caso do colonialismo. Já trabalhei bastante essas questões. Acho que isso também marca a personalidade da Cesária.Seria impossível mostrar a dimensão, os paradoxos desta mulher, sem mostrar o seu contexto. E nós falamos de uma mulher que, com uma generosidade sem fim, com uma consciência social enorme, não conhecia expressões como empoderamento feminino, mas vivia essas lutas no seu dia-a-dia. Ela não fazia discursos, ela agia e eu acho isso muito interessante.Na verdade, ela vivia essas questões e, isso, acho que se vê no filme, não é dito. Não penso que os temas tenham que ser postos totalmente à frente das pessoas, até porque a Cesária não usava rótulos nem discursos, mas estão lá porque estavam na sua vida e na sua forma de ser.Que projectos que tem em mãos neste momento?Contar histórias. Eu gosto muito de contar histórias. Gosto muito de cinema e estou a trabalhar em dois outros projectos documentais. Um que será filmado entre Portugal e Moçambique e outro que será filmado totalmente em Cabo Verde.Pode desvendar um bocadinho desse Portugal-Moçambique?A história de um homem que aos 61 anos e à beira de uma cirurgia ao coração, decide embarcar para Moçambique, para o norte de Moçambique, uma região hoje à mercê de ataques terroristas relacionados com o extremismo islâmico, à procura do irmão, porque na verdade, essa é a única forma que ele tem de tentar descobrir a sua própria identidade.Como é que tem uma paixão tão grande pela questão do colonialismo?Se nós não conhecermos bem o passado, dificilmente conseguiremos construir um futuro melhor. As questões do colonialismo são passado, mas continuam muito presentes na nossa sociedade, no nosso dia-a-dia. Por outro lado, tem também a ver com a minha própria experiência pessoal que me leva a querer saber mais, e acho que é importante continuarmos a falar destes assuntos numa perspectiva de construção, ou seja, numa perspectiva de futuro, de tentar que realmente o conhecimento do passado sirva para alavancar os tempos futuros. E nestes tempos conturbados que nós vivemos, acho que é muito importante não nos esquecermos de questões como o racismo, como a necessidade de empatia para com o outro.

Convidado Extra
“Se prefiro ler ou escrever? Prefiro música!”

Convidado Extra

Play Episode Listen Later Nov 3, 2023 37:09


Escritor, editor e jornalista, Francisco Camacho, traz o seu 3º romance, “O Monte do Silêncio”, uma história que aborda problemáticas como a saúde mental, o privilégio de classe e a imigração ilegal See omnystudio.com/listener for privacy information.

Podcast Studio FKM
Backstage entrevista Coelho músico, um dos fundadores do Biquini

Podcast Studio FKM

Play Episode Listen Later Oct 4, 2023 42:51


O Biquini Cavadão é uma banda de rock, formada em 1985, no Rio de Janeiro (RJ). Composto por Bruno Gouveia (vocal), Carlos Coelho (guitarrista), Miguel Flores da Cunha (tecladista) e Álvaro “Birita” Lopes (baterista), atualmente, o grupo tem como músicos convidados o baixista e produtor Marcelo Magal e o saxofonista Walmer Carvalho. A banda fez parte da segunda geração de bandas dos anos 1980. Bruno Gouveia, Álvaro Birita, Miguel Flores e André “Sheik”, que eram colegas de terceiro ano do Colégio São Vicente de Paulo, decidiram tocar junto com mais alguns amigos, num sarau, resolveram fazer daquela ousadia um hábito. Após muitas formações, ouviram em uma visita do amigo Herbert Vianna (Paralamas do Sucesso) a inspiração do nome da banda, com ele dizendo que “Se eu tivesse essa idade, só pensaria em mulher, carros e biquíni cavadão”. Carlos Coelho, indicado ao Grammy como produtor musical e compositor, é guitarrista do Biquini Cavadão, uma das bandas de Rock mais bem sucedidas do Brasil, com 36 anos de estrada, mais de 2.500 apresentações realizadas no Brasil, Europa e Estados Unidos, mais de um milhão de seguidores nas redes sociais e mais de 20 lançamentos em LPs, CDs, DVDs e Blurays. Carlos Coelho tem mais de 250 composições gravadas pelo Biquini e por outros artistas, e participou como artista convidado em CDs e DVDs de Leila Pinheiro, Cidade Negra, Jammil e Uma Noites, Vinny, MC Buchecha, entre outros. Confira outras matérias especiais conosco. Ao ser questionado, pelo Versos e Prosas, o que gosta de ouvir, em momentos fora do trabalho, o guitarrista do Biquini fez questão de destacar músicas e artistas que nunca ouviu, anteriormente. “Músicas que ouvi a vida toda e sempre conhecer artistas novos, mas procuro também ouvir artistas antigos que nunca conheci a obra, só conhecia de nome”, afirmou. Carlos Coelho disse que, quando está com os amigos em uma festa, em total clima de descontração, não é lá muito chegado a ouvir música. “Prefiro conversar, música me distrai muito, quando toca tenho que parar tudo para ouvir. E gosto de ouvir alto, não gosto de som ambiente”, revelou. Por sua vez, em um churrasco de domingo com a família, Coelho deixou claro que, quando ele é o DJ da festa: “Quando me pedem para selecionar o repertório, gosto de músicas antigas”. Já quando toca ao violão, Carlos Coelho o faz de maneira despreocupada, mas revela um detalhe importante. “Sou capaz de tocar por horas e horas, mas sempre as músicas que eu conheço, não gosto de ficar atendendo pedidos, rsrsrs”, brinca o músico. Já no caro, encarando o caótico trânsito do Rio de Janeiro, o guitarrista do Biquini Cavadão afirma gostar de surpresas e, para isso, escolhe aquele velho companheiro, amigo de todos. “Rádio, gosto de ser surpreendido”. Ao comentar o que costuma cantar, enquanto toma banho, Caros Coelho foi direto ao assunto. “Tomo banho em minutos, não dá tempo nem de cantar uma música”. Carlos Coelho, ao ser pedido para montar sua playlist para o Versos e Prosas, julgou ser uma missão bastante complexa, mas listou alguns nomes que compõem sua lista predileta. “Muito difícil, mesmo. Ouço de Cher, Beatles, Led Zeppelin, Julio Iglesias, música francesa, mexicana… Tudo!”, finalizou o guitarrista do Biquini Cavadão. Criado como EP para o dia dos namorados, 12 de Junho se consolida como vigésimo álbum de estúdio do Biquini Produzido por Paul Ralphes, já está nas plataformas o álbum 12 de Junho, vigésimo da carreira do Biquini. Entre regravações de clássicos da banda e lados-B, a pauta do disco nasceu de um repertório romântico para o dia dos namorados do ano passado, através de um EP com capa em movimento, um dos pioneiros, na época. “É algo recorrente na discografia do Biquini: após um disco de estúdio, onde há sempre um debate muito intenso sobre o que queremos gravar ou dizer, revisitamos a nossa obra ou mesmo a obra de alguém. Assim foi com o disco Ilustre Guerreiro, de 2018, após o disco As Voltas Que O Mundo Dá.

Enterrados no Jardim
Zero em Comportamento. Uma conversa com Jorge Roque

Enterrados no Jardim

Play Episode Listen Later Oct 2, 2023 218:15


Em breve a dor será tida como uma substância ilícita, devendo ser erradicada em regime preventivo com recurso a uma panóplia de fármacos, desde logo estabilizadores de humor. E quem a ela responder em público será alvo de punição. Não há direito a incomodar os que estão a gozar os benefícios de uma existência radiante, e não merecem ser confrontados com o desmazelo dos que se recusam a cumprir com o programa. Está em fase de teste a vacina contra todo o tipo de sofrimentos, os físicos e sobretudo os de ordem da consciência. Como se sabe, "quando dói demais endoidece-se". Por essa razão, o programa de saúde mental forçada manda extirpar essas formas de apreensão degenerada da realidade. Era evidente onde tudo isso nos levaria. Dos relatos de alguns que se recusaram a fazer os tratamentos, têm sido colhidas amostras desse género de desespero que vinha envenenando as nossas produções líricas. De um dos sujeitos que escondia os comprimidos debaixo do colchão, recolhemos o seguinte testemunho: "Músculos tensos, grito parado, a inquirição prossegue por entre camadas de angústia cerrada. Fura, brita, escava, alonga túneis por onde avança o corpo cercado. Por vezes tem a espessura de montanhas, muros sobre muros que não acabam." O livre arbítrio provou ser uma empreendimento ruinoso, e os accionistas exigiram medidas de contenção. Como registo o nosso paciente, "o maior problema das crises económicas é serem sempre o princípio de uma crise moral. A razão é muito simples: a moral é cara e sustentá-la tende a ser considerado desperdício". Assim se provou que era preciso revirar, desfigurar e, por fim, dar cabo da moral. Aos que continuarem a resistir aos nossos paraísos distractivos, poderá ser instrutivo irem passar uns dias em observação daqueles que temos na condição química natural, e sujeitos a cativeiro. Não lhes é dado mergulhar no êxtase químico. Temos poetas para redigirem as bulas. Depois há esses que precisam ser esmagados, com as suas convicções grotescas, os seus escritos odiosos, as suas formas de organização terrorista. Considere-se o conteúdo de uma nota retirada do diário de um deles: "Quero que se foda o sublime. A minuciosa construção do absoluto literário. Assim sem emendas e em rigoroso vernáculo, parece-me mais exacto. Quero que se foda o sublime (desculpem-me a repetição). Prefiro portas fechadas, casas destruídas, chaves de pouco ou nenhum uso para gestos de pouca ou nenhuma glória que são o absoluto onde me posso sentar para beber mais um copo deste vinho que te pinta os lábios e te acende nos olhos esse fulgor de luz, esse pulsar de salto, onde me lanço para voltar ou não voltar, mas ter cumprido do sangue o impulso. Quero que se foda o sublime (começa a saber-me bem repeti-lo, o ritmo sincopado conjugado com a limpidez expressiva). Estou a dizer-te ama comigo, sofre comigo, morre comigo um pouco mais devagar." [Os excertos citados são da autoria do nosso convidado.]

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À DERIVA - de Horário Quiroga

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Play Episode Listen Later Sep 29, 2023 11:27


Um audiobook supresa pra vocês.Hoje é um dia especial para mim. Dia 29 de setembro de 2023.O dia em que vim para esta encarnação. Completando 69 anos aqui.Nada mais justo que presentear a vocês com esse conto do Horacio Quiroga, escritor uruguaio, que teve a vida marcada por inúmeras tragédias.Outros contos dele irão aparece aqui no canal.Mas, este, especialmente dedicado a vocês, tem a participação especial e afetiva do meu querido amigo Jaime Maciel, do canal @DominioPublicoAudiolivros .Além da participação especial e afetiva é dele toda a sonorização do conto.Foi um presente dele para mim.Claro que usei de toda a chantagem emocional que eu poderia usar para que ele tanto participasse como também sonorizasse o mesmo.Não criei uma sinopse do conto, que é curto, mas muito intenso.Prefiro que vocês o escutem e deixem seus cometários sobre o que sentiram, se gostaram ou não e percebam o grande ator que Jaime Maciel é. Eu curti demais.Só tenho a agradecer imensamente a ele por ter cedido às minhas chantagens, mesmo estando rouco de tudo.Mas acho que a rouquidão ajudou a ele e muito igualmente.Pois é isso.Espero que curtam a surpresa.Meu presente pra vocês.Um grande e fote abraço.Produzido, editado e narrado por Carlos Eduardo ValenteInterpretação e sonorização de Jaime Maciel (@DominioPublicoAudiolivros ) Fundo musical livre de direitos autorais.Se vc quiser apoiar esse projeto, acesse:https://apoia.se/carloseduardovalente Pode apoiar também através de um PIXcarlao50@gmail.com - Banco NUBANK Inscreva-se em nosso canal do YouTube:https://youtube.com/c/CarlosEduardoVa...Seja membro deste canal e ganhe benefícios: https://www.youtube.com/channel/UCwJX...

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A GALINHA DEGOLADA - de Horário Quiroga

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Play Episode Listen Later Sep 21, 2023 26:32


Segundo conto que narro de Horacio Quiroga.Prefiro não colocar uma descrição e deixar que vocês o ouçam e expressem suas emoções e sentimentos à respeito.Espero que curtam, comentem, compartilhem, deixem seu like e, se quiserem, tornem-se MEMBROS dos canal.Produzido, editado e narrado por Carlos Eduardo ValenteFoto encontrada na internet e produzida para este audiobook por Carlos Eduardo ValenteMixagem de som feita por Carlos Eduardo ValenteMúsica de fundo: Firebrand - de Kevin MacLeod, da Biblioteca de Áudio do YouTube com seus devidos créditos.Firebrand de Kevin MacLeod é licenciada de acordo com a licença Atribuição 4.0 da Creative Commons. https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/Fonte: http://incompetech.com/music/royalty-free/index.html?isrc=USUAN1100830Artista: http://incompetech.com/Se vc quiser apoiar esse projeto, acesse:https://apoia.se/carloseduardovalente Pode apoiar também através de um PIXcarlao50@gmail.com - Banco NUBANK Inscreva-se em nosso canal do YouTube:https://youtube.com/c/CarlosEduardoValenteSeja membro deste canal e ganhe benefícios: https://www.youtube.com/channel/UCwJXedn6y5AKKKksevSa_Ug/join

Vox Vampyrica
Desabafos Agostinianos: Revolta, Insurreição, Amor & Vampyrismo Real!

Vox Vampyrica

Play Episode Listen Later Sep 4, 2023 29:15


Bem, falaremos de chakras e de Hamsters na roda de Samsara - e de como o mundo nunca e jamais esteve indo para algum lugar. E não há nada de errado com isso, exceto para narcisistas, mas estes são burocraticamente apegados demais a própria pele, não acham? Só existe o que decretam e como decretam e não há e nunca existe nada que segundo os tais inexista além do tempo e do espaço... Entretanto, o imaginário, o tempo sagrado, a realidade não ordinária, o mundus imaginalis, nossos sonhos mais francos e viçosos e até mesmo o que por comodidade chamamos de magia continua existindo sem contar estes mandos. Nunca entendo porque neste discurso deles os mesmos se apropriam de todos simbolos, sigilos e representações do ocultismo para representar sua mágoa com o mundo. E que juram que os mesmos não existem e são inoperantes segundo eles... Vai entender. Para contrastar e inquietar, deixe estes tipos na algibeira. Prefiro falar e ser contado nas fileiras e falanges do Amor, esta terra (ou atmosfera) onde a maior parte das pessoas parecem estranhos em uma terra estranha. Deixo este como a contagem das minhas noites e dias. Ainda hoje considero o amar como o espreitar, descobrir, conhecer, experimentar e provar - o amor que figura entre deusas que tal como o Destino nunca pedem licença ou batem na porta. Portanto, Amar delineia muito melhor a vida e os prados que trilhamos do que o território de violência e ressentimento chamado política. Apesar do meu tom cético e uma postura mais dramática - ela figura no mal necessário olhando para o mundo, vasto mundo. Mas resumir tudo a política e customizar o sagrado e o não ordinário a tomando como régua e medida é um belo tiro no próprio pé. Enfim, aqui temos um respiro e podemos deixar este mantra barato de lado. Afinal, a vida e o amor são muito mais amplos e vastos do que a politica, tal como a escuridão onde todos podem voar. Nesta edição tocaremos em pontos delicados como ancestrais e magia, como se alinhar e como se desalinhar deles. Falamos também da estranha trinca narcisista, burocrata e totalitarista. Do valentão que figura como herói político mas na prática é só um espancador e abusador de pessoas que o mesmo lado político alega defender mas SQN... e outras discrepâncias de quem acha que tudo na vida é só (ou se resume a) política... marketing... e acredita piamente estar do único lado da verdade que permite suprimir a inteligência em nome de se tornar um campeão moral. Desvende agora os mistérios de http://hub.redevampyrica.com/ *Estamos em 2023 são os tempos da #NovaRenascença e a #VoxVampyrica estará sempre com episódios novos nos dias 14 e 28 de cada mês. A apresentação é de Lord A e a Rainha Xendra Sahjaza faz algumas interferências!  Apoie a iniciativa http://catarse.me/redevamp Nos siga em instagram.com/redevamp e claro, Siga a gente também lá na twitch.tv/redevamp 

Web Rádio Censura Livre
OPINIÃO – Prefiro Trump (30/08)

Web Rádio Censura Livre

Play Episode Listen Later Aug 30, 2023 47:24


NESTA quarta-feira (30/08), às 10h30, na Web Rádio Censura Livre, haverá nova edição do programa OPINIÃO, com WENDELL SETUBAL, revisor de texto com Pós-Graduação pela PUC-MG.   E nesta edição, o tema é: PREFIRO TRUMP   Você pode deixar um comentário ou uma pergunta na transmissão, no Facebook ou no YouTube.Também estamos ao vivo no Twitter   Assista aqui

INSEJEC São José Dos Campos
Eu Prefiro Crer!

INSEJEC São José Dos Campos

Play Episode Listen Later Aug 24, 2023 40:46


Palavra ministrada no dia 20/08/2023 pelo Pr. Silosmar sobre o tema: "Eu Prefiro Crer!" --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/insejec-sjc/message

O Antagonista
“Minha ordem de divergência política com o MST, eu prefiro dizer que elevarei para o cemitério”, diz José Rainha, líder da Frente Nacional de Lutas, na CPI do MST.

O Antagonista

Play Episode Listen Later Aug 3, 2023 1:00


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DEUS AMA EM VOCÊ!
Agir em Nome do Senhor!

DEUS AMA EM VOCÊ!

Play Episode Listen Later Aug 3, 2023 2:55


Primeira Leitura: Êxodo 40,16-21.34-38 Leitura do livro do Êxodo – Naqueles dias, 16Moisés fez tudo o que o Senhor lhe havia ordenado. 17No primeiro mês do segundo ano, no primeiro dia do mês, o santuário foi levantado. 18Moisés levantou o santuário, colocou as bases e as tábuas, assentou as vigas e ergueu as colunas. 19Estendeu a tenda sobre o santuário, pondo em cima a cobertura da tenda, como o Senhor lhe havia mandado. 20Depois, tomando o documento da Aliança, depositou-o dentro da arca e colocou sobre ela o propiciatório. 21E, introduzindo a arca no santuário, pendurou diante dela o véu de proteção, como o Senhor tinha prescrito a Moisés. 34Então a nuvem cobriu a tenda da reunião e a glória do Senhor encheu o santuário. 35Moisés não podia entrar na tenda da reunião, porque a nuvem permanecia sobre ela e a glória do Senhor tomava todo o santuário. 36Em todas as etapas da viagem, sempre que a nuvem se elevava de cima do santuário, os filhos de Israel punham-se a caminho; 37e nunca partiam antes que a nuvem se levantasse. 38Pois, de dia, a nuvem do Senhor repousava sobre o santuário e, de noite, aparecia sobre ela um fogo que todos os filhos de Israel viam, em todas as suas etapas. – Palavra do Senhor. Salmo Responsorial: 83(84) Quão amável, ó Senhor, é vossa casa! 1. Minha alma desfalece de saudades / e anseia pelos átrios do Senhor! / Meu coração e minha carne rejubilam / e exultam de alegria no Deus vivo! – R. 2. Mesmo o pardal encontra abrigo em vossa casa, † e a andorinha ali prepara o seu ninho / para nele seus filhotes colocar; / vossos altares, ó Senhor Deus do universo! / Vossos altares, ó meu rei e meu Senhor! – R. 3. Felizes os que habitam vossa casa; / para sempre haverão de vos louvar! / Felizes os que em vós têm sua força, / caminharão com um ardor sempre crescente. – R. 4. Na verdade, um só dia em vosso templo / vale mais do que milhares fora dele! / Prefiro estar no limiar de vossa casa / a hospedar-me na mansão dos pecadores! – R. Evangelho: Mateus 13,47-53 Aleluia, aleluia, aleluia. Abre-nos, ó Senhor, o coração, / para ouvirmos a palavra de Jesus! (At 16,14) – R. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 47“O Reino dos Céus é ainda como uma rede lançada ao mar e que apanha peixes de todo tipo. 48Quando está cheia, os pescadores puxam a rede para a praia, sentam-se e recolhem os peixes bons em cestos e jogam fora os que não prestam. 49Assim acontecerá no fim dos tempos: os anjos virão para separar os homens maus dos que são justos 50e lançarão os maus na fornalha de fogo. E aí haverá choro e ranger de dentes. 51Compreendestes tudo isso?” Eles responderam: “Sim”. 52Então Jesus acrescentou: “Assim, pois, todo mestre da Lei que se torna discípulo do Reino dos Céus é como um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas”. 53Quando Jesus terminou de contar essas parábolas, partiu dali. – Palavra da salvação.

Dia a dia com a Palavra
Eu tenho um plano, mas prefiro ficar com o plano de Deus | Ester 4:16‭-‬17 NAA | 02/08/2023

Dia a dia com a Palavra

Play Episode Listen Later Aug 2, 2023 2:46


Igreja Presbiteriana de Thomaz Coelho --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/dia-a-dia-com-a-palavra/message

… em 40 minutos
Mário Augusto: "Prefiro ser um fósforo do que fogo de artifício"

… em 40 minutos

Play Episode Listen Later Jul 23, 2023 53:31


Dos primórdios do Cinanima às entrevistas com as mais famosas estrelas de Hollywood, o jornalista atribui o sucesso à "sorte, talento e trabalho". "Na indústria do cinema ou matas ou morres"See omnystudio.com/listener for privacy information.

Portuguese For Listening With Eli And Friends
Episode 230: The Seventh-Year Crisis

Portuguese For Listening With Eli And Friends

Play Episode Listen Later Jul 19, 2023 40:18


If you’d like to join us in the conversation club, please visit: https://portuguesewitheli.com/cah for more information. And here is the monologue for your benefit. Minha esposa sempre adorou umas DRs, mas eu fugia disso como o diabo foge da cruz. Sei que a gente tem que discutir a relação de vez em quando para colocar os pingos nos “i”s e passar tudo a limpo, mas eu nunca fui muito de filosofar. Prefiro vivenciar: depois, se eu tiver algo a dizer, digo. Mas minha esposa, não. Com ela, tudo tem que ser minuciosamente analisado. E agora que a gente está dobrando a esquina dos sete anos, ela deu para ficar muito mais ressabiada. Acontece uma coisinha de nada e ela já quer se sentar à mesa, colocar nossas questões em pratos limpos e, se eu dou um passo em falso, ela vai logo ameaçando terminar o relacionamento. Bom, nunca fui o cara mais romântico, mas tentei dar um jeito nisso. Comecei a mandar flores para minha esposa. Comprei o chocolate predileto dela. Até fui deixar o café na bandeja para ela na cama. Ela ficou logo de orelha em pé. “Tá tendo caso?” foi a pergunta dela. “Porque homem para agir assim só quando tem outra.” Eu fiquei pensando: nossa, ela achava que eu podia ser infiel, mas ela era quem tinha fama de namoradeira. Além do mais, sempre fui da opinião de que se for para ter adultério num casamento, melhor é se separar logo. Não vale a pena o desgaste. Depois daquele balde de água fria, pensei que podia fazer algo para reacender a paixão de nossa relação. Quando conheci minha esposa, ela era fogosa e eu não ficava atrás. E uma coisa que a gente tinha era a espontaneidade. Daí, resolvi ser espontâneo e dei um presente para ela em junho, para comemorar o Dia dos Namorados. Sabe o que ela me disse? “Está vendo? Você nunca ligou mesmo para nossa vida conjugal. Nosso aniversário de casamento é só mês que vem!” Não adiantou eu tentar explicar que era presente de Dia dos Namorados. Ela me deixou falando com as paredes. Viu só? Eu tentando aqui fazer média com a patroa e a desgraçada ainda vem com desconfiança para cima de mim. Quer saber de uma coisa? Acho que essa tal crise dos sete anos é verdade mesmo. Antes a gente não estava em crise, mas agora a gente está. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/portuguesewitheli/message

Super Feed
Área de Trabalho - 056: Eu Prefiro Ver Barbie

Super Feed

Play Episode Listen Later Jul 19, 2023 60:53


A Bia faz uma confissão triste, mas ensina um novo hábito para te deixar mais feliz.

Malhete Podcast
Asas da Liberdade – A Vida e a Morte de Santos Dumont

Malhete Podcast

Play Episode Listen Later Jul 18, 2023 17:01


Seja um apoiador do Malhete Podcast - Faça uma doação. Clique aqui pra doar: bit.ly/46VxiHs Asas da Liberdade – A Vida e a Morte de Santos Dumont Por Luiz Guedes Jr Há 150 anos, nascia Santos Dumont, um dos maiores inventores do Brasil, Aos 117 anos de seu mais célebre feito, voo no Campo de Bagatelle em 23 de outubro de 1906, Alberto Santos Dumont continua a ser para a maioria dos brasileiros o maior herói científico que o país já teve. Muitos conhecem a sua saga, contada e recontada nos livros escolares. Mas pouca gente sabe realmente quem foi o personagem que se aventurou a desbravar os céus. Que tipo de homem se escondia atrás dos longos bigodes, das vestes impecáveis e do inseparável chapéu panamá? As polêmicas que cercam a vida do inventor, comumente omitidas do grande público, são reveladas nas biografias disponíveis em diversas línguas. Consideram, principalmente, sobre a sexualidade, a fama de mau perdedor e a doença que o levou ao suicídio. Mas esses são apenas pequenos tópicos de uma vida tão rica em detalhes quanto a trajetória que levou o homem a construir máquinas voadoras. Santos Dumont voou muito além do que contam os livros de colégio. Na virada dos séculos 19 e 20, a sociedade mudava radicalmente com inovações como a luz elétrica, o automóvel e o telefone. Em meio ao turbilhão de novidades, um intrépido brasileiro agitava a sociedade parisiense com recepções nada comuns: ao serem levados pelo mordomo á sala de jantar, os convidados deparavam com mesas e cadeiras de mais de 2 metros de altura. Entre os presentes estavam a princesa Isabel, filha de d. Pedro II, último imperador brasileiro, o Joalheiro Louis Cartier, o arquiteto Gustave Eiffel, projetista da torre que leva seu nome, alguns representantes da família Rothschild, a imperatriz Eugênia, viúva reclusa de Napoleão III, alguns duques, barões e outros membros da alta sociedade europeia. Todos achavam divertido subir numa escada portátil para participar de mais um dos famosos jantares aéreos, como ficaram conhecidos os eventos promovidos por Santos Dumont em seu apartamento na Champs-Elysées. Questionado sobre o motivo desses jantares, anfitrião sempre respondia: "É para que todos imaginem como seria a vida numa máquina voadora". Alguns convidados riam. Afinal, em 1890, as máquinas voadoras ainda não existiam. Santos Dumont, em tom mais sério, retrucava que em pouco tempo elas dominariam os céus. “Estarão em todas as partes”, dizia o futuro aviador. As declarações do brasileiro soavam devaneios de um desajustado, mas tinham uma explicação: sua infância fora cercada por obras de Júlio Verne, nas quais se destacava a imagem de um céu povoado de máquinas voadoras. Em 1901, quando realizou a ousada circum-navegação da Torre Eiffel, recebeu diversos telegramas de congratulações e medalhas de louvor e coragem enviadas por diferentes chefes de Estado. Duas delas emocionaram-no em especial: a primeira foi a carta do próprio Júlio Verne; a outra, enviada por Pedro, amigo da época de criança: "Você lembra, meu caro Alberto, do tempo em que brincávamos de perguntar 'passarinho voa?", 'urubu voa?", "homem voa?", e você sempre levantava o dedo afirmando que o homem voava? A recordação dessa época me veio ao espirito no dia em que chegou ao Rio de Janeiro a notícia do seu triunfo. O homem voa, meu caro! Você tinha razão em levantar o dedo. E não tinha mesmo que pagar a prenda". A brincadeira à qual se referia o colega de infância era uma das preferidas de Santos Dumont e dos irmãos na fazenda onde nasceu, em 20 de julho de 1873, em Minas Gerais. Os pais do inventor, Henrique Dumont e Francisca de Paula Santos, foram os primeiros brasileiros a viver no distrito de João Aires, na minúscula cidade de Cabangu hoje rebatizada como Santos Dumont. Aos 6 anos, Alberto mudou-se com a família para as terras férteis de São Paulo, onde seu pai, apelidado de rei do café pela imprensa, comprou uma propriedade tão extensa que foi possível construir nela uma estrada de ferro com 96 quilômetros de extensão. Nessa época, além de mergulhar nos livros de ficção, Santos Dumont tinha como passatempo predileto dirigir as enormes locomotivas e também consertar todo o maquinário usado na produção do café. Henrique apreciava a fascinação do sexto de seus oito filhos e o caçula entre os três homens, mas não compreendia por que o menino não se interessava por outras atividades comuns entre meninos, como caçar ou até mesmo brigar com os irmãos. A vida em Paris O mundo de Santos Dumont ganhou novas dimensões quando ele tinha 18 anos. Seu pai sofrera uma queda de cavalo e acabou hemiplégico aos 60 anos. Sem chances de cura no Brasil, vendeu os negócios da família por 6 milhões de dólares (uma fortuna hoje, e ainda maior naquele tempo) e partiu para a Europa com a esposa e o jovem Alberto. A esperança de cura estava em Paris, onde Louis Pasteur revolucionava a medicina com suas vacinas. As descobertas na capital francesa encantaram o jovem brasileiro, em especial os motores de combustão interna, que ele jamais havia visto. Em visita à fábrica da Peugeot, comprou um dos dois únicos automóveis produzidos pela marca naquele ano de 1891. Poucos meses depois, após seu pai perceber que a medicina europeia não lhe restauraria a saúde, voltou com a família para o Brasil, trazendo a bordo do navio o estranho veículo de apenas 3,5 cv (capaz de atingir 16 quilómetros por hora). Ao dirigir a novidade nas ruas de São Paulo, Santos Dumont não só espantou os pedestres, mas também ficou conhecido como a primeira pessoa a circular de automóvel em toda a América do Sul. Sem esperanças de cura, Henrique teve uma longa conversa com o filho. Disse-lhe que não precisaria se preocupar em ganhar dinheiro e adiantou-lhe a herança de meio milhão de dólares. Depois, instruiu-o a voltar a Paris, onde parecia ter se adaptado muito bem. Santos Dumont seguiu o conselho. Chegou à Cidade Luz no verão de 1892, e seu pai morreu em agosto. Tímido para frequentar qualquer universidade, recorreu a um professor particular, que desenvolveu um intenso programa de estudos englobando física, química, engenharia mecânica e elétrica. Ocasionalmente, visitava os primos na Inglaterra, onde aproveitava para assistir às aulas na Universidade de Bristol. Como era aluno ouvinte, não corria o risco de ser interrogado em público. O Estilo Dumont Somente após cinco anos como cidadão francês, o brasileiro iniciou suas experiências com balões. Naquela época, a aeronáutica funcionava como um clube de cavalheiros, e Santos Dumont foi imediatamente aceito por sua origem abastada. Em pouco tempo, seus inventos ganharam espaço na imprensa local e internacional, e o brasileiro tornou-se coqueluche na alta sociedade europeia. Foi talvez um dos homens mais prestigiados e noticiados em todo o mundo no início do século 20. Não raro, sua imagem elegante estampava caixas de charutos, fósforos e até de aparelhos de jantares. Estilistas prosperaram com réplicas de seu chapéu e dos colarinhos altos e duros, que ele mesmo desenhara de modo a alongar seu pescoço e disfarçar a baixa estatura (cerca de 1,60 metro). Outros artifícios com essa finalidade eram os ternos sempre escuros com listras verticais, os sapatos com saltos e o tradicional chapéu-panamá. Apesar dos recursos para parecer mais alto, os jornais lhe deram o apelido carinhoso de petit Santos, o que muito o incomodava, embora continuasse a ditar moda: fabricantes de brinquedos produziam réplicas em miniatura de seus balões, que também inspiravam os bolos feitos pelos confeiteiros, sempre em forma de charuto e com as cores da bandeira brasileira. Em outra ocasião, reclamou com o amigo Louis Cartier, cujo avô fundara a Maison Cartier havia meio século, que era muito perigoso tirar as mãos dos comandos em pleno voo e levá-las ao relógio de bolso. Cartier criou para Santos Dumont um dos primeiros relógios de pulso de uso civil, que imediatamente tornou-se acessório indispensável para parisienses mais sofisticados. Além do estilo seguido por homens e mulheres, o aviador invariavelmente ganhava as manchetes devido ao seu temperamento difícil. Meteu-se em inúmeras brigas com o Aeroclube de Paris, quase sempre por não concordar com as regras dos concursos. Santos Dumont não enxergava a aviação como atividade cientifica. Para ele, voar era um esporte, um desafio entre homens aventureiros para ver quem vencia. E, como demonstrava, seu espírito excessivamente competitivo não lhe permitia sair derrotado. "Não me importo com o dinheiro das competições", dizia ele, que doava às pessoas em situações vulneráveis os valores conquistados em campeonatos. "Mas o prêmio atrai um número maior de rivais para que eu possa mostrar minha coragem. Essa é a importância da competição." Mesmo diante dessas habilidades, as publicações da época sobre Dumont muitas vezes insistiam em priorizar outro tema: a sua sexualidade. Reportagens do passado mostram que o estilo e o comportamento do aviador eram um prato cheio para os editoriais (repletos de julgamentos). Isso porque, além dos dedos cheios de anéis e o cabelo repartido ao meio hábitos especialmente das mulheres naqueles tempos, Santos Dumont circulava por Paris sobre uma bicicleta de modelo feminino e já achava natural tricotar e bordar em seu apartamento no Elysées Palace Hotel. Ocasionalmente, os tabloides publicavam notas sobre o suposto noivado de Santos Dumont com alguma jovem, mas ele rapidamente negava, enviando respostas irritadas à imprensa. Dizia preferir que as pessoas pensassem ser ele viúvo a estar noivo. Em sua escrivaninha, o aviador mantinha a fotografia da bela cubana Aida de Acosta, a quem ensinou a comandar um de seus balões aos 19 anos, ela tornou-se a primeira mulher do mundo a voar. Algumas biografias sugerem um caso amoroso entre os dois. Porém, após a morte do brasileiro, Aida confidenciou que ele era muito tímido para entabular uma conversa. Segundo ela, suas únicas palavras foram as instruções para ela pilotar o balão e, mesmo essas, ele dissera de modo acanhado. Um legado para o mundo Depois do histórico voo com o 14-Bis, em 1906, Santos Dumont entrou num período de depressão. O sucesso com os aeroplanos parecia não mais animá-lo. Ele acusava os amigos de o terem abandonado, lamuriava-se de seu corpo pequeno - fato que o ajudou na aeronáutica- e dizia a todos que estava sem dinheiro. Ninguém acreditava, mas, na tentativa de agrada-lo, aconselhavam-no a patentear seus inventos. Proposta imediatamente recusada. Eram seus presentes para a humanidade, dizia. "Prefiro terminar num asilo pobre a cobrar o privilégio de copiar meus experimentos aéreos." Em 4 de janeiro de 1910, sofreu um acidente sério com o Demoiselle, seu avião de uso pessoal. Foi a última vez que pilotou uma aeronave. Sua saúde piorou. Passou a ter visão dupla e fortes crises de vertigem. Alguns médicos diagnosticaram que Santos Dumont, aos 36 anos, sofria de esclerose múltipla. Outros atribuíram os sintomas a problemas psíquicos. Em 1914, quando a Alemanha declarou guerra à França, o brasileiro decidiu colocar-se a serviço de seu país adotivo. Mas os militares franceses chegaram até ele primeiro. Os vizinhos o haviam denunciado, pois pensavam que o tímido estrangeiro que observava o mar com um telescópio de fabricação alemã era um espião do kaiser. A polícia revirou sua casa e, após verificar o equívoco, pediu desculpas. Mas Santos Dumont não perdoou a suspeita de ser um traidor. Numa explosão de raiva, jogou todos seus documentos aeronáuticos, os desenhos e as cartas de congratulações no fogo. O aviador passou a maior parte dos anos da guerra no Brasil. Projetou em Petrópolis, no Rio de Janeiro, uma casa de arquitetura bastante avançada para a época, chamada de Encantada. Porém Santos Dumont nunca parou por muito tempo num só lugar. Revezava-se entre Petrópolis e clinicas de repouso na França e na Suíça. Num de seus retornos ao Brasil, em 1928, um hidroavião batizado com seu nome explodiu enquanto voava para saudar a sua chegada na Baia de Guanabara, na capital fluminense. As 12 pessoas a bordo morreram no acidente, visto de perto por Santos Dumont, que observava tudo de pé no convés. O episódio só agravou a saúde mental do aviador. Depressão e Morte Em 1931, um sobrinho chamado Jorge retirou-o de uma casa de repouso na Europa e trouxe-o de volta ao Brasil. No ano seguinte, irrompeu a Revolução Constitucionalista, que colocou paulistas e as tropas federais em campos opostos. Os médicos sugeriram que Santos Dumont deixasse a cidade de São Paulo e fosse morar num lugar mais tranquilo. Jorge o levou para um hotel no Guarujá. Todas as manhãs, acordava mais cedo e escondia os jornais na tentativa de ocultar do tio doente as notícias do conflito. No dia 23 de julho de 1932, os dois estavam no saguão quando escutaram um avião bombardear um alvo próximo. O aviador mandou o sobrinho levar um recado e tomou o elevador de volta ao quarto. Testemunhas dizem que ainda o ouviram falar: "Nunca pensei que minha invenção fosse causar derramamento de sangue entre irmãos". Jorge, que sempre temia deixar o tio sozinho, voltou para o quarto e o encontrou sem vida, enforcado, aos 59 anos de idade. O suicídio de Santos Dumont foi ocultado do conhecimento público durante décadas – afinal, o ato de tirar a própria vida (que segue sendo tabu em diversos lugares do mundo) não caía bem para um herói nacional. Agindo sob ordens do governo, o médico legista forjou o atestado de óbito, declarando que o aviador havia morrido devido a uma parada cardíaca. O corpo do inventor foi embalsamado para que pudesse ser levado em segurança de São Paulo para o funeral no Rio de Janeiro - o que demorou seis meses, até que acabassem os conflitos entre paulistas e as tropas federais. O médico responsável por embalsamar o cadáver, Walther Haberfield, removeu e preservou o coração de Santos Dumont sem que ninguém soubesse. Doze anos mais tarde, entrou em contato com a família do aviador e ofereceu o órgão. Eles não o quiseram e o médico acabou doando o coração para o governo, com a condição de que fosse colocado num local público. O órgão foi preservado dentro de uma esfera banhada a ouro, exposto no pequeno Museu da Força Aérea no Campo dos Afonsos, nos arredores do Rio de Janeiro. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/malhete-podcast/message

O Antagonista
Deltan responde Gilmar: “Prefiro fundar igreja do que clube de proteção aos corruptos”

O Antagonista

Play Episode Listen Later Jul 17, 2023 1:22


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Expresso - A Beleza das Pequenas Coisas
Rafael Morais: “Quero ser um ator e uma pessoa em vertigem. Quero explorar os limites, correr riscos. Prefiro falhar seguindo o instinto”

Expresso - A Beleza das Pequenas Coisas

Play Episode Listen Later Feb 3, 2023 84:51


No grande ecrã ele dá vida ao pintor modernista Amadeo de Souza-Cardoso, no filme biográfico “Amadeo”, realizado por Vicente Alves do Ó. Mas Rafael já provou ser camaleão. E se é convincente no corpo de Amadeo, foi igualmente brilhante a interpretar ‘Joca', um pequeno traficante cadastrado, em “Sangue do Meu Sangue”, de João Canijo, ou enquanto irmão apaixonado pela irmã no filme “Como Desenhar Um Círculo Perfeito”, de Marco Martins - que lhe valeram nomeações para os Globos de Ouro. Na Netflix deu que falar nas séries “White Lines” e “Glória”, entra agora em “Rabo de Peixe”, e poderá ser visto nos filmes de João Canijo “Mal Viver” e “Viver Mal”, no filme “Pátria”, de Bruno Gascon; e no filme “A Cup of Coffee and New Shoes On”, de Gentian Koçi, escolhido como candidato oficial da Albânia para os Óscares. O futuro é dele. “Gosto do cinema que vira o espelho, que incomoda, provoca e abana.”See omnystudio.com/listener for privacy information.

Portuguese For Listening With Eli And Friends
Episode 206: If I Won the Lottery

Portuguese For Listening With Eli And Friends

Play Episode Listen Later Jan 13, 2023 48:31


To grab a free learning guide, please visit: https://portuguesewitheli.com/school-invitation And here is the monologue for your benefit. Todo fim de ano é de lei: antes do dia 31, vou para a lotérica fazer minha fezinhana Mega da Virada. Compro um bilhete, só um para mim mesmo. Prefiro apostar sozinho que participar do bolão lá da firma. Imagina só, levar uma bolada de trocentosmilhões de reais sozinho, o que eu não faria com esse rio de dinheiro? Eu não aposto no bolão da empresa por dois motivos. Primeiro, não gosto de nenhum dos energúmenos que trabalham comigo. Naquela empresa, é cobra comendo cobra. Meu chefe é um tirano assumido – já disse que manda quem pode, obedece quem tem juízo. E no caso, ele manda, porque está por cima. Eu com dinheiro mandava logo o dono da empresa ir pastar. O segundo motivo é que, quanto menos gente ficar sabendo, melhor. O difícil ia ser esconder a coisa toda dos parentes e aderentes. Tem o Ferreirinha, que vive dando facada em mim. Tem a Miriam, que não ia caber em si se descobrisse que o irmão tirou a sorte grande. E ainda tem o Fernando, que vive chorando de barriga cheia. Assim que a notícia lhe chegasse aos ouvidos ele ia vir para cima de mim com aquela cantilenasobre a penca de filhos que tinha de sustentar e tal... Eu ia renegar todos eles. Ah, se eu ganhasse na loteria... ia estar feito na vida. Ia ser sopa no mel, eu ia poder me aposentar agorinha, ia sumir do mapa, ia mudar de nome e fazer tanta coisa que deixei de fazer... sei que não sou tão sortudoassim, porque nem prêmio de rifa de escola cheguei a ganhar, e nas raspadinhas sempre ficava na mesma – ou melhor, ainda perdia o dinheiro da cartela. O máximo de sorte que tive foi quando ganhei dois bombons de chocolate na empresa, mas aquilo foi brindepara quem participou do treinamento... bom, quem sabe eu não dou uma cagada e levo o grande prêmio? --- Send in a voice message: https://anchor.fm/portuguesewitheli/message

umdois Testando
Prefiro ficar sozinho com as minhas brisas EP#190

umdois Testando

Play Episode Listen Later Nov 16, 2022 77:06


| PARTICIPAÇÕES | Jessica Alves @jessiconha Miguel Horta @hermanitohorta Will Sassano @willmuitonerd Ygor Amendoim @ygoramendoim Nossa loja www.lojaumdois.com.br Nosso Site www.canalumdois.com.br Seja um apoiador! www.apoia.se/umdois Segue a gente também em todas as midias sociais em @canalumdois

WGospel.com
Preciso ter paciência, Pai!

WGospel.com

Play Episode Listen Later Aug 31, 2022 1:41


]Senhor, sei que, se tiver paciência, serei mais completo. Sei que a ira destrói minha vida. Prefiro ter paciência em todas as coisas para que consiga […]

Tribo Forte Podcast: Saúde. Boa Forma. Estilo De Vida!
TF Extra #358 - Caminhar vs Correr p/ EMAGRECER (5 Razões Pq Eu Prefiro Caminhar)

Tribo Forte Podcast: Saúde. Boa Forma. Estilo De Vida!

Play Episode Listen Later May 30, 2022 7:31


Enquanto cada vez mais gente começa a correr para emagrecer, neste vídeo vou te contar 5 razões pelas quais eu prefiro caminhar e porque esta é a escolha mais inteligente (e prazerosa) para queimar gordura. Emagrecimento vem primordialmente como resultado da sua alimentação, porém, o tipo correto de exercícios pode te ajudar a acelerar tudo. Vou comparar correr com caminhar em termos de estresse, metabolismo e ajuda para queimar gordura. Correr pode ser divertido pra muita gente que faz como esporte, porém, pode ser um problema para quem busca emagrecer com saúde e manter a boa forma depois. Se você quer saber qual atividade é mais proveitosa para queimar gordura e emagrecer naturalmente, sejam os benefícios de caminhar ou malefícios de correr, veja as 5 razões listadas neste vídeo! Forte abraço, Rodrigo Referência: https://bjsm.bmj.com/content/49/15/967 Vídeos recomendados: -Como o Estresse Engorda e Causa Resistência à Insulina https://www.youtube.com/watch?v=1XOw9... - 11 Dicas PORRETAS para Turbinar a Saúde (SEM DIETA!) https://www.youtube.com/watch?v=k38Z6... Quer emagrecer de vez com a ajuda do Rodrigo? Responda a 5 perguntas e saiba qual o programa mais recomendado pra você. Faça isso aqui: https://emagrecerdevez.com/meajude/   ✅ Meu programa de emagrecimento CÓDIGO EMAGRECER DE VEZ: Veja gratuitamente a apresentação dele aqui: http://codigoemagrecerdevez.com.br

Católico PodCast
Santo do Dia - São Felipe Neri, eu prefiro o paraíso (26/05) - Pe. Luiz Carlos

Católico PodCast

Play Episode Listen Later May 25, 2022 13:36


Santo do Dia - São Felipe Neri, eu prefiro o paraíso (26/05) - Pe. Luiz Carlos --- Send in a voice message: https://anchor.fm/jlio4/message

Expresso - A Beleza das Pequenas Coisas
Manuel Aires Mateus: “Lisboa já não é uma cidade inclusiva e isso é um desastre. Mata a cidade”

Expresso - A Beleza das Pequenas Coisas

Play Episode Listen Later Mar 18, 2022 107:53


Para Aires Mateus “a arquitetura é sempre percebida através do vazio”. E o que constrói “é o limite do vazio.” “A arquitetura só acaba quando a vida se desenrola sobre ela.” Apesar da excelência, relevância e prestígio da sua obra, o arquiteto afirma neste episódio que tem gosto em assinar projetos de habitação para clientes da classe média, com orçamentos reduzidos, desde que haja paixão e entusiasmo por parte de quem lhe encomenda a obra. “Prefiro desenhar na escassez do dinheiro do que na abundância. A arquitetura faz-se desses limites e racionalidade.”   See omnystudio.com/listener for privacy information.

Portuguese For Listening With Eli And Friends
Episode 162: Speaking of Fast and Slow

Portuguese For Listening With Eli And Friends

Play Episode Listen Later Mar 9, 2022 34:54


Grab one free learning guide + free report to improve your vocabulary retention: https://portuguesewitheli.com/school >>> Shall we meet? Follow this link: https://social.portuguesewitheli.com/meetngreet >>> Hey, wise person! Not everybody wants to read the whole description up to this point. And since you have, I've got a small gift for you to show my appreciation. It's a special report that will help you get rid of all frustrations you might have related to the Portuguese verb tenses. To grab it today, follow this link: https://social.portuguesewitheli.com/confianca But do it soon. One day without that is one day you'll still get angry at yourself because you don't know how to use the verb tenses in Portuguese. And here is the monologue for your benefit. O que começou com um simples “Vambora, amor, porque a gente já vai se atrasar” terminou feio. Trabalho sobextrema pressão – nós temos que cumprir prazos apertadíssimosna nossa empresa. Se o produto não sai no dia porque algum empregado lerdodemorou demais ou alguma lesma da administração não se lembrou de emitir a nota fiscal na hora, milhares de clientes ficam na mão. E o pior: a responsabilidade desse atraso recai em mim! Imagine eu, sempre tão caxias, levar a culpa pela vagarezados outros! E minha vida sempre andou num ritmo mais acelerado que a dos outros. No trânsito, gosto de dirigir a uma velocidade vertiginosa. Claro que não piso fundo quando estou numa rua cheia de gente, mas, de vez em quando, é gostoso sentir aquela injeção de adrenalinaquando a gente sai em disparada avenida abaixo. Quando vou ao shopping com minha esposa, sempre preciso pedir que ela apresse o passo. Ela nunca faz o que peço. Anda sem pressa, se demora na frente de uma loja ou outra... naquele passo de boia gente não chega a lugar nenhum nunca! Fico me perguntando se tenho tempo para jogar fora, para ficar vadiandopor aí. Claro que nunca digo isso alto e bom som, porque não quero botar tudo a perder. Prefiro me atrasar um pouquinho passeandocom minha esposa que andar desembestado pelo shopping e divorciado. No fim, não foi meu hábito de estar sempre esbaforido nem o de avançar o sinal vermelho que foram a gota d'água. Foi eu querer apressá-la, porque não queria me atrasar, e ela ficou assim. Antes que eu dissesse mais alguma coisa para irritá-la, chispei dali. E não volto tão cedo. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/portuguesewitheli/message